Diário do Comércio - dezembro 2002

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Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 2/12/2002 (23:13) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.261 – R$ 0,60

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1e 2 de dezembro de 2002

•Sobe a rentabilidade das exportações brasileiras

Página 6

O CLIMA SERÁ TENSO NESTA TERÇA-FEIRA NO CONGRESSO, COM A VOTAÇÃO DA MP 66 A proposta de acabar com a cumulatividade do PIS, contida na Medida Provisória 66, vai aumentar em 150% a carga tributária das empresas de ser-

OPINIÃO

Agricultura evitou o pior

viços. A alíquota da contribuição deixa de incidir em cascata mas, em compensação, será elevada de 0,65% para 1,65%. Esta é uma das razões para o atraso na votação da matéria e que promete esquentar o clima no Congresso Nacional nesta terça-feira, quando a medida provisória volta ao plenário. Tributaristas ouvidos pelo

Para outros, a nova sistemática de cobrança da contribuição vai aumentar o custo das empresas, com impactos negativos sobre o preço final dos produtos. "É um risco para um País que pretende ter uma inflação com apenas dois dígitos", diz o diretor do IBPT, em São Paulo, o tributarista Sidney Stahl. .Página14

Diário do Comércio def endem a retirada do dispositivo que prevê o fim da cumulatividade e discussão mais ampla de uma verdadeira reforma tributária. "O termo minirreforma que vem sendo utilizado é completamente inadequado", diz o tributarista e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Raul Haidar.

Associação Comercial inaugura novo Centro de Atendimento A partir do dia 9 de dezembro, a Associação Comercial de São Paulo passará a atender o consumidor em um novo endereço. O Centro de Atendimento ao Consumidor Alencar Burti, que vai substituir o atual local de atendimento (na ladeira General Carneiro, nº

79), vai funcionar na rua Boa Vista, nº 62. No novo centro, o consumidor inadimplente poderá obter de graça todas as informações necessárias sobre a sua situação no cadastro do Serviço Central de Proteção ao Crédito, SCPC, e do UseCheque. Po-

Mercados financeiros ficam de olho na inflação e na política

Com juro alto, produtos baratos garantem o Natal

Os mercados financeiros iniciam a semana com várias expectativas: a conclusão hoje da rolagem da dívida cambial, da divulgação dos índices de inflação e das especulações em torno dos nomes que vão compor o futuro governo. O ajuste das taxas futuras para cima indica que o mercado já espera uma nova alta da Selic. .Página 9

Os produtos mais baratos, como roupas e calçados, devem garantir as vendas deste Natal. Com o aumento dos juros, o desempenho do crediário ainda é uma incógnita, diz o economista Emilio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. De maneira geral, os comerciantes esperam um Natal morno, parecido com o de

2001, que já foi fraco. O crescimento deve ficar em 2,5%. A contratação de temporários nos shopping centers no País, por exemplo, ficou no mesmo nível do ano passado. Um setor que projeta recuperação é o de alimentos. Os empresários apostam nas vendas de mercadorias nacionais, para driblar a .Página 5 alta do dólar.

Festa de fim de ano muda de cara

PT e PSDB medem forças para comandar Assembléia em 2003

A economia brasileira termina 2002 com uma taxa de crescimento do PIB próxima de 1%, uma performance medíocre para os padrões brasileiros. Nesses últimos dois anos de governança tucana estivemos muito próximos de uma recessão, o que só não aconteceu devido à reação da agricultura, que ampliou a produção e as exportações depois da liberação do câmbio e mais recentemente beneficiouse dos aumentos dos preços no mercado internacional. A agricultura brasileira vem se recuperando da espoliação, quando lhe cortaram o crédito e a garantia de preços mínimos.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Delfim Netto escreve na página 2

derá também quitar sua dívida se a empresa para a qual deve for usuária do Serviço de Recuperação ao Crédito, SRC, da entidade. "A idéia é oferecer às pessoas um atendimento ágil e de qualidade", explica Alencar Burti, presidente da Associa.Página 15 ção Comercial.

Cristina Pumputis, da Flytour: empresa criou comitê para decidir o que fazer para os funcionários

As festas de fim de ano das empresas estão de cara nova. A brincadeira de amigo secreto deu lugar a prática de esportes radicais e gincanas entre funcionários. "É uma mistura de diversão e treinamento", afir-

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ma Sandro Ari Pinto, diretor da Cia. de Incentivos, de São Paulo. No ano passado, Pinto levou a equipe de 30 funcionários para fazer rafting em Brotas, no interior do Estado. Ouvir o que os funcionários

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Comércio Exterior................................... 6 Finanças .......................................... 7, 8 e 9 Empresas ........................................10 e 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.............................5, 12, 13, 14 e 15 Classificados ...........................................12

querem também é a estratégia das empresas. Na operadora de viagens Flytour, foi criado um comitê para avaliar as propostas do grupo e levar para a diretoria. Este ano, eles preferiram dinheiro à festa. .Página 13

Pela primeira como a maior bancada na Assembléia, o PT disputa com o PSDB, segunda maior bancada, a presidência da Casa. Os tucanos alegam maioria, se for levado em conta os aliados. O resultado da briga não deverá ser diferente do que já ocorre entre os partidos: a negociação dos cargos. .Página 3

Mais de 1,5 milhão de pessoas decidiram ter uma aposentadoria melhor do que a oferecida pelo governo e ingressaram em algum plano de previdência privada. O crescimento do número de participantes vai elevar a receita do sistema para R$ 10 bilhões até dezembro, com as reservas

atingindo R$ 30 bilhões. As estrelas do sistema são o Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) e o Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL), sendo que este foi lançado recentemente e já se tornou u sucesso de vendas. Hoje já é possível adquirir um plano por .Página 7 R$ 30,00 por mês.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Prestadores de serviços perdem com minirreforma

Dobram as vendas de previdência complementar

Cinemark é líder do setor no País com 264 salas em seis estados

CINEMA GANHA ESPAÇO NO BRASIL EM 2002 E 2003 O negócio é reforçar o saco de pipoca. E ficar na fila da entrada. A expansão das salas de cinema no País vem acompanhada da retomada definitiva do cinema nacional.

As grandes redes, como Cinemark e Severiano Ribeiro, também estão interessadas na abertura de cinemas de rua, que conquistariam um público com menor poder aquisitivo e carente de opções de lazer. A estimativa é de que toda a cadeia em torno do cinema gire R$ 400 milhões por ano no país. .Página 10

Pequena fábrica de sopa ajuda a combater a fome

Associação Comercial de São Paulo

O Instituto de Solidariedade a Família é um dos exemplos das pequenas iniciativas que estão ajudando a minimizar o drama da fome em São Paulo. A entidade é responsável pela fabricação da Nutrisopa, alimento rico em nutrientes e valor energético, produzido com legumes, verduras e tubérculos doados pelos permissionários da Ceagesp - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo.

Cerimônia de entrega do “Prêmio Antônio Proost Rodovalho” ao empresário

A pequena produção de 120 latas por dia é destinada a 250 entidades assistenciais que atendem, principalmente, a crianças e idosos. A meta agora é aumentar a fabricação para 240 latas/dia, com a ajuda do Clube da Sopa e convênios com prefeituras. A Ceagesp mantém ainda o projeto Alimento Solidário, que ajudou a reduzir o desperdício de alimentos excedentes dos boxes .Última página do entreposto.

REUNIÃO PLENÁRIA SOLENE

HORACIO LAFER PIV A PIVA Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Fiesp

DIA E HORÁRIO 2 de dezembro - 17h30 LOCAL Buffet Torres, Avenida dos Imarés, 182 - Ibirapuera Indispensável apresentação do convite

1e2 Esta edição foi fechada às 23h05


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 2/12/2002 (18:55) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

Iraquianos discutem governo pós-Saddam Seis partidos de oposição iraquianos estão unindo esforços para desenhar uma estratégia capaz de instituir um governo democrático no Iraque Grupos iraquianos de oposição deverão se reunir em Londres neste mês de dezembro para discutir sua participação num eventual governo pósSaddam Hussein. Cerca de 300 participantes de grupos de oposição no exílio, representantes de Estados árabes e europeus e dos membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, ONU, foram convidados para o encontro, previsto para ocorrer entre os dias 13 e 15 de dezembro. Os iraquianos que se opõem a Saddam vêem a reunião – auspiciada pelos Estados Unidos – como um passo vital para o estabelecimento de um governo plural e democrático caso o líder da nação árabe seja deposto pelas

forças norte-americanas. Hamed al-Bayati, um representante da Conselho Supremo pela Revolução Islâmica, disse em Londres que mais de 50 organizações e grupos de oposição ao regime de Saddam foram convidados para participar da conferência. Unidos apenas pelo desejo de derrubar Saddam Hussein, os seis partidos-chave de oposição iraquianos estão unindo esforços para desenhar uma estratégia capaz de criar um governo democrático Iraque pós-Saddam. Enquanto os grupos iraquianos – divididos por questões étnicas tribais, religiosas e políticas – tendem em conciliar princípios democráticos, lutas internas sobre quem deveria assumir o poder no caso

de uma mudança de regime es- seria realizada no final de notão ameaçando o plano. vembro em Bruxelas, Bélgica. A falta de um acordo entre os Só que o encontro de Bruxegrupos nessa questão maior las não saiu do lugar, parcialpoderia deixar aberta a possi- mente porque o governo belga bilidade de um perigoso vazio resistiu em abrigar um enconde poder dentro do Iraque na tro dedicado à derrubada de eventualidade da queda de Saddam enquanto o Conselho Saddam. de Segurança EUA – Frus- Os grupos tentam da ONU se trados pela fal- garantir a realização de compr ometeu ta de acordo, uma conferência para com o desarq u a t r o a l t o s debater o assunto entre mamento do fu nc io ná ri os os dias 13 e 15 deste Iraque através para questões mês, em Londres de inspeções. iraquianas do Mas principalDepartamento de Estado, Pen- mente, a conferência foi postágono e Conselho de Segu- tergada pela terceira vez desde rança Nacional dos Estados o começo de setembro porque Unidos escreveram um me- os grupos oposicionistas iramorando aos grupos de oposi- quianos não conseguem conção apresentando uma posição cordar com uma agenda nem uniforme para uma conferên- com o número de delegados. cia que Washington esperava Os grupos estão tentando

agora garantir a realização da conferência em 13 de dezembro em Londres. De acordo com o memorando, a conferência deveria ser "um grande evento público para sublinhar o desejo dos iraquianos de liberdade e contra o regime do Partido Baath (de Saddam)". Os quatro oficiais dos EUA voaram para Londres em meados de novembro a fim de pressionar os líderes oposicionistas a agirem, disseram pessoas envolvidas nas conversações. Brigas – A falta de acordo entre os seis partidos iraquianos pode colocar em risco um intenso trabalho de mais de seis meses para unir a oposição num objetivo comum às vésperas do que poderia se tornar um Iraque muito diferente.

Essas questões devem ser resolvidas na própria conferência, onde os EUA esperam que o leque de propostas – conhecido como documento dos "princípios democráticos" – seja apresentado como a peça central de seus esforços. O documento contempla uma comissão de reconciliação, uma investigação dos crimes de guerra de Saddam, a eliminação de todos os tribunais militares e a criação de um Exército de voluntários. O sucesso do plano exigiria uma ocupação militar estrangeira inicial de três a quatro meses. Uma vez que houvesse estabilidade no país, um governo de transição seria instalado e dentro de dois anos os iraquianos teriam sua primeira eleição livre em mais de 50 anos. (AE)

inflação pode ser UE critica leis corporativas dos EUA Argentina: menor que prevista por FMI A Comissão Européia identificou diversas preocupações importantes relacionadas com a recente reforma das leis corporativas norte-americanas e usará reuniões bilaterais que começam nesta semana para pressionar por soluções, disse um importante funcionário do órgão executivo do bloco de países europeus. Em reação à uma onda de escândalos corporativos que prejudicaram a confiança dos consumidores, a começar pelo colapso da Enron no final do ano passado, os Estados Uni-

dos aprovaram, em julho, a lei Sarbanes-Oxley, uma reforma das normas contábeis e da governança corporativa. Empresas e autoridades regulatórias da União Européia criticaram a nova lei norteamericana, dizendo que ela foi redigida de maneira apressada e sem considerar as dimensões internacionais. Alegam que ainda que a legislação poderia representar uma segunda custosa regulamentação para as companhias da UE. "A nova lei norte-americana, adotada em um procedi-

Japão quer colocar em prática projeto para diminuir gastos

Cai confiança na economia alemã

O gabinete do primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, afirmou que o país colocará em prática um projeto para manter os níveis de gasto no próximo ano fiscal abaixo dos de 2002 e restringir a emissão de bônus. Apenas uma semana depois de Koizumi anunciar um Orçamento extra para o atual ano fiscal, que se encerra em março, o governo prometeu mudanças na política de gastos. No esboço do Orçamento para o próximo ano, o governo disse que, dadas as fracas perspectivas para a arrecadação tributária, concentrará os gastos nas áreas mais importantes e buscará fontes de receita além dos impostos. O comunicado informou ainda que o gasto com obras públicas será cortado em 3% e o número de funcionários reduzido em 25% nos próximos 10 anos. Até março, os bancos devem transformar ainda as ações preferenciais do governo – emitidas 1998 e 1999 em troca de recursos públicos – em ações comuns, o que pode resultar na nacionalização dos bancos. (Reuters)

O índice sobre a confiança dos empresários e executivos alemães caiu pelo sexto mês consecutivo em novembro, indicando que a economia da maior potência européia deverá seguir enfraquecida. O índice do instituto econômico Ifo recuou de 87,7% em outubro para 87,3% em novembro, mas o declínio foi inferior às estimativas dos analistas, que projetavam queda para 87%. A pesquisa refletiu o ambiente após o governo liderado

mento rápido, resultou em diversas dificuldades sérias", disse Alexander Schaub, diretor de regulamentação financeira no Diretório Interno de Mercado da Comissão Européia. "Durante um prolongado processo de consultas com os países membros da União Européia, identificamos uma lista de sete dificuldades principais. No mesmo processo, desenvolvemos propostas sobre como resolvê-las", acrescentou. Fritz Bolkestein, comissário de Mercado Interno da União Européia e principal autorida-

pelo Partido Social Democrata ter anunciado corte nos gastos e aumento dos impostos para cobrir o buraco no déficit no orçamento federal de 2003. Segundo analistas, as medidas devem ter contribuído na deterioração das expectativas. O declínio do índice refletiu, basicamente, a piora do sentimento em relação às condições futuras. O subíndice das expectativas cedeu de 97,9% em outubro para 95,8% em novembro. O subíndice relativo às condi-

NOTAS INFLAÇÃO MENOR AUMENTA CHANCES DE CORTE DE JUROS

QUATRO HOMENS SÃO ABSOLVIDOS DE CRIMES NO TIMOR

A inflação na zona do euro desacelerou de 2,3% em outubro para 2,2% este mês, um dado que aumenta as expectativas de corte de juros na reunião da próxima semana do Banco Central Europeu. Novembro foi o 4º mês consecutivo em que a inflação ultrapassou o teto de 2%, mas a taxa ficou abaixo das previsões de 2,3%. (Reuters)

Um tribunal absolveu quatro homens das acusações de crimes contra a humanidade, elevando a 10 o número de militares, policiais e civis inocentados de envolvimento na violência que devastou o Timor Leste em sua sangrenta luta pela independência, em 1999. Apenas 2 pessoas, ambas timorenses, foram condenadas até o momento. (AE)

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de regulatória da união, usará sua visita a Washington para renovar os pedidos de que os Estados Unidos permitam que as bolsas européias instalem telas de operações para negociar diretamente com os investidores norte-americanos. Na visita, agendada para os 6 e 12 deste mês, Bolkestein também ouvirá os pedidos norteamericanos para modificar um projeto de lei sobre conglomerados financeiros, que os EUA encaram como uma maneira de a UE interferir na sua regulamentação. (Reuters)

ções atuais melhorou de 77,9% em outubro para 79,1% em novembro, o que pode ser atribuído à situação mais promissora do setor manufatureiro. O índice Ifo é elaborado com base em consultas a 7 mil executivos de empresas localizadas, principalmente, na parte ocidental da Alemanha. A degeneração do ambiente de confiança na Alemanha ocorre ao mesmo tempo em que crescem o número de insolvências e de demissões no país. (AE)

O governo argentino poderá se surpreender com a divulgação de um novo índice positivo. O Índice de Preços ao Consumidor seria inferior a 0,2%, em novembro, segundo fontes do Ministério de Economia. O indicador estaria sendo beneficiado com a redução do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) de 21% para 19%, anunciado há duas semanas.

Também especula-se que a inflação poderia até mesmo chegar a ser neutra, repetindo o fenônemo que ocorria somente durante o período da conversibilidade. Se as projeções do governo forem corretas, 2002 poderia terminar com uma inflação de 41%, distante das projeções pessimistas do FMI de uma acumulado de 60%. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 2/12/2002 (20:39) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

PIB cresce 2,38% no terceiro trimestre A economia brasileira cresceu 2,38% no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, impulsionada pelo setor agropecuário e pela recuperação da indústria. O desempenho, que também teve forte influência da base de comparação deprimida do ano passado, provocou um salto no Produto Interno Bruto (PIB) acumulado neste ano, que até junho registrava um crescimento de apenas 0,21% e subiu, em setembro, para 0,94%. O desempenho trimestral foi o melhor na comparação com igual período do ano anterior desde o primeiro trimestre do ano passado (3,9%), antes dos problemas conjunturais que marcaram o País desde então, como alta do dólar e dos juros. A divulgação dos resultados na sexta-feira, dia 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deixou para trás as

apostas na estagnação da economia no ano e engrossou a perspectiva de um crescimento de cerca de 1,5% no PIB brasileiro em 2002. A expectativa é que o quarto trimestre apresente desempenho melhor do que o anterior, já que a base de comparação estará ainda mais deprimida, a agropecuária prossegue na trajetória ascendente e a indústria emite sinais mais intensos de reação. Segundo a metodologia do IBGE, uma expansão de 3% nos últimos três meses do ano será suficiente para assegurar um aumento do PIB de 1,5%. O gerente do PIB Trimestral do IBGE, Roberto Olinto, disse que a expansão do terceiro trimestre significa "mais recuperação do que crescimento" da economia do País. Ele sublinhou que o resultado sofreu "forte influência" da deprimi-

da base de comparação do ter- que só registrou sinais de reação ceiro trimestre do ano passa- no início deste quarto trimestre. do, quando o nível de atividade Olinto destacou também que a desacelerou em conseqüência agropecuária mantém a influêndo racionamento energético. cia positiva sobre o PIB, com A recuperação foi puxada es- crescimento de 7,2% no terceiro pecialmente pela reação da in- trimestre ante igual período do dústria, que apresentou cresci- ano anterior, após registrar aumento de 3% no trimestre sobre mentos também no segundo triigual período mestre (6,6%) e do ano anterior, Mas a expansão é no primeiro após uma ex- atribuída à fraca base (5,5%), além de pansão de ape- de comparação, com aumento de nas 0,2% nessa 2001. No acumulado 10,5% no quarbase de compa- deste ano, a taxa to trimestre de ração no segun- é de 0,94% 2001. Os servido trimestre. O ços mantiveram setor vinha de resultados negati- o crescimento, com expansão de vos no primeiro trimestre deste 1,8% no terceiro trimestre. ano (4%) e no quarto trimestre O gerente do IBGE avaliou do ano passado (5,1%). que a "recuperação pequena" da Segundo Olinto, a recupera- economia ocorreu porque no ção da indústria foi "bastante ge- terceiro trimestre a taxa básica de neralizada" entre os setores no juros ainda estava em 18%, a criterceiro trimestre exceto no caso se argentina estava "estabilizado segmento automobilístico, da", houve um amortecimento

Alemanha poderá se tornar o país que mais investe no Brasil INGRESSO DE RECURSOS DEVE SUPERAR O TOTAL DOS NORTE-AMERICANOS E DOS ESPANHÓIS A Alemanha caminha para ser o país com mais investimentos diretos no Brasil, superando os Estados Unidos e a Espanha, que, nos últimos sete anos, passou todos os seus concorrentes com um programa agressivo de aplicação de recursos nos setores de energia, telecomunicações e financeiro. As estimativas de investimentos de US$ 7,7 bilhões nos próximos cinco anos das dez maiores multinacionais alemãs instaladas no Brasil e de US$ 10 bilhões em infra-estrutura, também nos próximos cinco anos, podem somar-se ao estoque de US$ 19 bilhões de capital alemão já existente no País. Com isso, os recursos alemães no Brasil somariam US$ 36,7 bilhões, metade do Produto Interno Bruto chileno. Segundo o presidente do Conselho Integrado das Câmaras de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, Ingo Plöger, a Alemanha despertou agora o seu interesse pelo Brasil porque a unificação alemã, que coincidiu com o período das privatizações no Brasil, consumiu muitos recursos. Mais de 100 empresas – Nos próximos cinco anos, informou o executivo, mais de 100 empresas alemãs pretendem se instalar no Brasil. Atualmente, existem cerca de 1,2 mil empresas de capital alemão no Brasil, entre pequenos, médios e de grande porte, empregando cerca de 250 mil pessoas e com um faturamento aproximado US$ 33 bilhões. Na semana passada, uma delegação de empresários brasileiros, executivos de multinacionais alemãs e representantes do governo estiveram na sede do Kreditanstalt für Wiederaufbau (Sociedade de

Crédito para a Reconstrução da Alemanha), em Frankfurt, participando do 1.º Seminário Brasil-Alemanha sobre Investimentos em Infra-estrutura e Energia no Brasil". A idéia, disse Plöger, é atrair pelo menos US$ 10 bilhões até o final do governo Luiz Inácio Lula da Silva para 68 projetos em energia e transportes. "Uma lista de projetos distribuída pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para mais de 600 investidores potenciais alemães mostra que são necessários pelo menos US$ 18 bilhões para ser concretizar projetos em energia e outros US$ 10 bilhões em infra-estrutura e logística", disse Plöger à Agência Estado, durante um encontro com jornalistas promovido pela Câmara Brasil Alemanha no último final de semana. Esses projetos foram apresentados de forma detalhada no seminário em Frankfurt para cerca de 120 empresários alemães e para o ministro dos Transportes da Alemanha, Manfred Stolpe. Plöger explicou ainda que, no primeiro trimestre do próximo ano, uma delegação de empresários alemães virá ao Brasil para discutir os projetos selecionados já com o novo governo. No contexto da política externa alemã, o Mercosul e o Brasil também são importantes, comentou o cônsul geral da Alemanha em São Paulo, Dieter Zeisler. "O Mercosul foi, é e será o parceiro estratégico da União Européia na América latina", afirmou. O cônsul disse que os primeiros contatos com o governo eleito já foram iniciados e devem intensificar-se ainda mais. De acordo com Zeisler, Lula foi convidado para a reunião de cúpula da União Européia em Copenhague, nos próximos dias 13 e 14 de dezembro, quando a Dinamarca deixará a presidência do bloco europeu

COMUNICADOS COMUNICADO Indústria Mecano Científica S.A., devidamente inscrita no CNPJ nº 61.152.203/0004-30, Inscr. Estadual nº 108.296.521.110 e estabelecida à Av. Jornalista Paulo Zingg, 493 - Jaraguá, comunica conforme Portaria CAT 39/00 art. 2º o extravio em nosso estabelecimento de todas as vias da nota fiscal nº 17887 emitida em 11/11/2002 correspondente ao formulário nº 18269. (30/11 e 03, 04/12)

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e a transferirá para a Grécia. Crise – Embora a prioridade do governo alemão reeleito recentemente seja a revitalização da economia, que exige a criação de milhões de empregos, a Alemanha é um dos países que mais lutaram pela ampliação da União Européia, que passará a contar com 25 países até o final desta década. O desemprego no país atinge 3,93 milhões de pessoas, ou 9,4% da população economicamente ativa (PEA). Neste ano, a economia alemã deve crescer magros 0,5% apenas, com estimativas de se expandir 1,2% em 2003. (AE)

da crise cambial, a economia norte-americana apresentou sinais mais fortes de crescimento e houve melhoria nos números das exportações. Ou seja, apesar da manutenção de problemas conjunturais, a situação do País era melhor no período do que no segundo trimestre, quando o PIB registrou expansão bem menor (1,1%) ante igual trimestre do ano anterior. Segundo os dados do IBGE, o PIB do terceiro trimestre cresceu também na comparação com o segundo trimestre (0,93%) e no acumulado dos quatro últimos trimestres (0,52%). Revisão – O IBGE também divulgou algumas revisões de dados do PIB de 2001 e 2002. O crescimento do primeiro semestre deste ano ante igual período do ano passado, por exemplo, foi revisado dos 0,14% divulgados anterior-

mente para 0 21%. A queda registrada no segundo trimestre deste ano no confronto com igual período do ano passado foi reduzida, de -0 73% anteriores para -0,62%. O resultado fechado do PIB de 2001 também sofreu uma pequena revisão, de 1,51% divulgados anteriormente para 1,42%. Olinto disse que as revisões "não são dignas de nota" e foram provocadas por uma tradicional compilação de dados mais detalhada dos resultados das contas anuais. Desse modo, os dados deste ano foram recalculados sobre uma nova base de 2001, que por sua vez, foi revisado sobre as contas anuais fechadas de 2000. Segundo o gerente, a principal novidade foram novos dados recebidos pelo IBGE do setor de Correios, mais conclusivos que os anteriores. (AE)

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Cidade

Natureza da Despesa

080290000012002OC00074 080290000012002OC00072 080290000012002OC00073 080290000012002OC00071 080294000012002OC00079 080294000012002OC00080 080298000012002OC00040 090136000012002OC00119 080306000012002OC00055 180204000012002OC00034 380140000012002OC00028 130032000012002OC00384 080312000012002OC00086 080317000012002OC00023 090147000012002OC00166 080320000012002OC00055 350125000012002OC00021 200131000012002OC00019 080284000012002OC00037 200131000012002OC00020 200131000012002OC00021 200131000012002OC00018 180267000012002OC00096 080330000012002OC00055 090122000012002OC00251 350124000012002OC00002 380185000012002OC00037 180254000012002OC00045 080331000012002OC00109 080331000012002OC00108 080331000012002OC00106 080331000012002OC00107 130168000012002OC00026 090126000012002OC00264 380191000012002OC00040 380191000012002OC00039 080333000012002OC00069 080338000012002OC00068 350122000012002OC00027 180123000012002OC00130 090148000012002OC00252 120111000012002OC00001 180122000012002OC00079 080265000012002OC00093 381101380452002OC00057 180322000012002OC00007 080265000012002OC00090 090110000012002OC00005 130218000012002OC00029 100107000012002OC00057 100107000012002OC00055 100107000012002OC00056 090162000012002OC00218 090032000012002OC00580 090032000012002OC00581 090032000012002OC00579 080344000012002OC00040 080344000012002OC00042 080345000012002OC00086 380188000012002OC00101 380188000012002OC00100

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AMERIC ANA AMERIC ANA AMERIC ANA AMERIC ANA AR AR AQUAR A/SP. AR AR AQUAR A/SP. BIRIGUI/SP BOTUC ATU FERNANDOPOLIS G UA RU L H O S HORTOLANDIA - SP IBITINGA - SP ITU JOSE BONIFACIO LINS LINS MARILIA/SP O S A S CO O S A S CO O S A S CO O S A S CO O S A S CO PRAIA GRANDE/SP PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE-SP PRESIDENTE VENCESLAU - SP PRESIDENTE VENCESLAU-SP REGISTR O REGISTR O REGISTR O REGISTR O RIBEIRAO PRETO RIBEIRÃO PRETO RIBEIRÃO PRETO-SP RIBEIRÃO PRETO-SP SANTO ANASTACIO SAO JOSE DO RIO PRETO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO- SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO-SP SOROC ABA SOROC ABA SOROC ABA SUMARE - SP SUMARE - SP. TAQ UA R I T I N G A TAU BAT é TAU BAT é

GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OLEO DIESEL SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MOBILIARIO EM GERAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 2/12/2002 (20:45) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

ESPECIAL Final de ano será morno, na opinião da maioria dos lojistas. Previsão é de que crescimento fique em 2,5%, em média, puxado pelas compras a vista.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Produtos mais baratos devem garantir as vendas neste Natal Estela Cangerana Um Natal parecido com o do ano passado, mas diferente para cada segmento de mercado. Essa parece ser a definição mais próxima do que deve ocorrer com o varejo neste final de ano. De acordo com representantes de diversos setores de atuação ouvidos pelo Diário do Comércio,o crescimento virá, mas será pequeno (de maneira geral, girará em torno de 2,5%) na comparação com o ano passado. Já o desempenho dos produtos será bem diferente. Os bens não duráveis, como roupas, calçados e brinquedos, e os itens mais baratos terão maiores de chances de sair das prateleiras. Os produtos de valor elevado e os bens duráveis, como eletrodomésticos, encontrarão mais dificuldades para serem vendidos. As formas de pagamento devem se concentrar no "a vista" ou em cheques pré-datados. O crediário ficará para segundo plano, o que justifica o desempenho pior dos produtos mais caros, que geralmente são pagos em parcelas. A comprovação do aumento das compras pagas a vista e a redução do crediário está expressa nos números de consultas aos serviços de proteção ao

crédito da Associação Comercial de São Paulo. No geral, a quantidade de chamadas cresceu em média 1,5% na comparação entre os meses de novembro de 2002 e de 2001. Mas o desempenho de cada uma delas é bem diferente. Do dia 1º até o dia 24 deste mês, as consultas do UseCheque, serviço da Associação Comercial que reflete os pagamentos a vista, registraram uma expansão de aproximadamente 7% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a outubro, a expansão é de 6,1% em média. Em contrapartida, as chamadas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que mostram as intenções de compra a prazo dos consumidores, apresentaram queda de 4,1% em igual intervalo. Considerando o mês todo, o indicador poderá fechar com diminuição de 5% a 6%. Na comparação dos meses de outubro de 2001 e 2002, já havia sido registrada redução de 1,6%, contra a alta de 12,8% alcançada em setembro (sobre o mesmo mês do ano anterior). No acumulado de janeiro a outubro, a média de consultas ao SCPC mostra um quase empate (alta de 0,3%) em relação ao apurado nos dez

CONTRATAÇÃO DE 35 MIL TEMPORÁRIOS As contratações de empregados temporários para as vendas do final deste ano refletiram a expectativa geral para a época. A quantidade de temporários contratados empatou com a do ano passado. De acordo com as estatísticas da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings, Alshop, em todo o Brasil foram abertas 35 mil novas vagas nos centros de compras. O estado de São Paulo respondeu por 15 mil delas, e a capital paulista abrigou 7 mil novos

empregados para o final deste ano. Além dos shoppings, muitas empresas de outros segmentos também contrataram o mesmo número de temporários que em 2001. A doceira Ofner, por exemplo, incluiu 50 funcionários ao seu quadro fixo de 300 pessoas, entre fábrica e loja. Os temporários da fábrica, porém, foram chamados a partir de julho, para o incremento na produção, com a fabricação de panetones.

primeiros meses de 2001. I n c er t e z a – Para o economista Emílio Alfieri, do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo, a grande queda nos dados sobre crediário foi causada pelas duas recentes elevações da taxa básica de juro, a Selic – que subiu de 18% para 21% e, depois, de 21% para 22% – e pelo aumento dos compulsórios bancários. De acordo com Alfieri, devido às alterações na taxa de juros, a perspectiva de venda de bens duráveis (que dependem

do crediário) ainda é incerta para este Natal. "Precisamos esperar o resultado da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), que acontecerá no meio de dezembro, para saber o impacto que os juros terão nessas vendas", afirmou. O economista ainda lembra a grande importância do resultado do encontro. Ele acontecerá nas vésperas do pico de vendas de final de ano, geralmente registrado no dia 20 de dezembro.

Shoppings investem até R$ 1 milhão Para incrementar as vendas de final de ano e melhorar a quantidade de visitantes, os shopping centers de São Paulo investiram em diversas promoções, decorações sofisticadas e programações com inúmeros eventos até o final deste ano. Com tudo isso, de uma maneira geral, os centros de compras deverão conseguir arrebanhar aproximadamente 15% a mais de pessoas, segundo estatística da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings, Alshop. Uma pesquisa feita pela consultoria Toledo & Associados

estima que o paulistano gastará R$ 1,7 bilhão nos shoppings da cidade de São Paulo neste mês de dezembro. Difer enças – Os investimentos de cada shopping variaram bastante. Alguns ultrapassaram R$ 1 milhão. O Metrô Tatuapé (na zona leste da capital), por exemplo, gastou R$ 1,5 milhão na campanha de Natal e em uma decoração que inclui até apresentação inédita da versão eletrônica dos bonecos da Turma da Mônica, tema das atividades do período no shopping. De acordo com o gerente de

marketing do empreendimento, a expectativa é de expansão de 12% nas vendas e acréscimo de 20% no público. O mesmo aumento de público é a estimativa do Central Plaza Shopping, também na zona leste. Lá, os investimentos para o Natal atingiram a casa de R$ 1 milhão, incluindo decoração e campanha. As vendas devem crescer 15% na comparação com dezembro do ano passado. Para o superintendente do shopping, João Carlos Alves Feitosa, esse número será alcançado com a ampliação do mix de lojas e a

Indústria de alimentos prevê recuperação com nacionais O setor de alimentos industrializados espera um crescimento de 3% no faturamento e de 2,5% em volume de vendas em dezembro, em comparação com o mesmo mês de 2001. No ano, o segmento movimenta R$ 125 bilhões e as vendas de dezembro respondem por um percentual entre 15% a 20% desse número. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, Abia. "Em 2001 tivemos resultados muito ruins, agora estamos registrando uma pequena recuperação nas vendas da indústria neste final de ano", afirma Amílcar Lacerda de Almeida, gerente do departamento de Economia, Estatística e Pla-

.NACIONAL.- 5

nejamento da Abia. Segundo ele, houve um movimento no setor, com uma ligeira expansão no mercado interno devido às vendas de produtos genuinamente nacionais, retração de produtos importados e aumento nas exportações. O Natal, portanto, deve ser marcado pela diminuição ou substituição de itens tradicionalmente importados, como frutas secas e bebidas, por produtos nacionais. Panetones – Outro produto característico do Natal, o panetone deve ter a mesma saída de 2001. Apesar dos lançamentos, como os panetones Floresta Negra (da Village) e o light (da Ofner), a quantidade de to-

neladas vendidas do produto deve empatar. A expectativa de vendas da fabricante Village deve atingir os 5 milhões de unidades, sendo 10% delas com a versão Floresta Negra. A empresa investiu R$ 300 mil em ações de ponto de venda, embalagens e desenvolvimento de novos produtos. Já a doceira Ofner aposta que venderá 60 toneladas de panetones, também o mesmo número obtido no último Natal. Apesar disso, seu faturamento deve ter um acréscimo de 10%. Segundo o diretor comercial da empresa, o custo para a produção subiu 83% no ano, mas o preço final do produto subiu apenas 25%.

conquista da fidelidade do público da região, aliados à "importância da data e um forte investimento em mídia". Espírito natalino –Ap ostando nos apelos da família e no espírito do Natal, o Continental e o Shopping Metrô Santa Cruz aguardam, respectivamente, incremento 20% e 22,5% no público com relação ao do ano passado. Apesar de parecidos na expectativa de público, os dois divergem bastante no quanto devem crescer em vendas. O Continental aguarda expansão entre 6% e 8%, em troca dos R$ 500 mil investidos em decoração e campanha. Já o Metrô Santa Cruz aposta em uma elevação de 25% em suas vendas. "Trata-se de uma estimativa diferente do mercado, mas estamos levando em consideração o fato de que nosso shopping foi inaugurado em 2001, praticamente às vésperas do Natal. Hoje temos 100% das lojas ocupadas e atingimos a maturação antes do previsto", afirma o superintendente do empreendimento, Felipe Horta. Modestos – Já os shoppings Interlagos e Tamboré mostram expectativas bem mais modestas, apesar de investimentos similares. O primeiro investiu R$ 1,2 milhão e aguarda 12% a mais em vendas e apenas 7% de aumento no público. O segundo gastou R$ 600 mil e prevê expansão de 7% nas vendas e de 10% em visitantes.

Associação Comercial de São Paulo

Associação Comercial de São Paulo

DIRETORIA PLENA CONVOCAÇÃO Ficam convocados os senhores membros da Diretoria Plena para a reunião plenária a realizar-se no dia 9 de dezembro de 2002, às 16h30, na sede social da entidade, à rua Boa Vista, nº 51, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do dia: I. Apreciação e votação da proposta do orçamento referente ao exercício de 2003, elaborada pela Diretoria Executiva (art. 19, § 3º, alínea “a”), para cumprimento no disposto no art. 26, alínea “e”, do Estatuto Social. São Paulo, 29 de novembro de 2002 Alencar Burti Presidente

CONSELHO DELIBERATIVO CONVOCAÇÃO Ficam convocados os senhores membros do Conselho Deliberativo para a reunião a realizar-se no dia 9 de dezembro de 2002, às 17 horas, na sede social da entidade, à rua Boa Vista, nº 51, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do dia: I. Apreciação e votação da proposta do orçamento referente ao exercício de 2003, aprovada e encaminhada pela Diretoria Plena (art. 26, alínea “e”), para o cumprimento no disposto no art. 30, alínea “e”, do Estatuto Social. São Paulo, 29 de novembro de 2002 Alencar Burti Presidente

Expansão modesta – Mas, independentemente do tipo de pagamento, as expectativas de crescimento das vendas para este Natal são modestas de maneira geral. O presidente do Sindicato dos Lojistas de São Paulo, Ruy Pedro de Moraes Nazarian, acredita em uma expansão entre 7% nas vendas deste Natal. Para ele, essa pequena melhora é causada pelo otimismo no novo governo e na estabilidade econômica. No acumulado do ano todo, Nazarian aposta em um percentual de crescimento entre 6% e 7% no varejo. No segmento de shoppings centers, as expectativas com relação ao volume de vendas são ainda menores. O presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Alshop, Nabil Sayhon, prevê um incremento de 2% no faturamento de dezembro, comparado ao mesmo mês do ano passado. "Mesmo em épocas de crise, o Natal sempre se mostrou forte para o comércio no Brasil", disse ele. No ano todo, a expansão do setor deve ficar em 4%, sendo que metade desse valor será motivada pela entrada de novos empreendimentos. Dezembro é responsável por cerca de 30% do faturamento do segmento.

Otimista, Estrela projeta aumento de 15% no ano NOVOS PRODUTOS E A ALTA DO DÓLAR, QUE ENCARECE OS IMPORTADOS, EXPLICAM O RESULTADO Os negócios da indústria de brinquedos, que têm seu ápice no Dia da Criança e no Natal, prometem corresponder às expectativas mais otimistas. A fabricante Estrela mantém a previsão de alcançar a meta de crescimento de 15% estipulada no início deste ano. A empresa está fechando 2002 com um mix de 350 novos produtos em sua linha, e um faturamento também 15% maior. Os números positivos são resultado da alavancada con-

seguida pelos novos produtos e pela demanda menor por itens importados, devido à alta da taxa de câmbio do dólar. A estratégia da fabricante também incluiu a antecipação do lançamento de seus produtos ao longo do ano. "Nos primeiros seis meses do ano, colocamos no mercado itens que pudessem ser lembrados em datas como a Páscoa e o Dia dos Namorados. Com isso, conseguimos ampliar as vendas nestes períodos e fugir da sazonalidade que privilegia o Natal e Dia da Criança, que responderão por 60% das vendas neste ano", explica o diretor de marketing da Estrela, Aires Fernandes.

DECLARAÇÃO DECLARAÇÃO À PRAÇA A Asplan Assessoria e Planejamento em Sistemas Ltda, CNPJ 53.757.795/0001-43, IM. 4-26.629-8, declara à Praça em geral que foram roubadas as 1ª e 2ª vias das Notas Fiscais nºs 5910, 5911, 6148, 6288, 6806, 7457, 7626, 7627, 7628 conforme B.O. nº 3551 de 19/08/02, B.O. complementar nº 4076 de 20/09/ 02 e B.O. complementar nº 4425 de 10/10/02 da 97ª Delegacia de Polícia Civil do Estado de São Paulo. (28, 29 30/11/02)

COMUNICADO Anúncio de Encerramento de Distribuição Pública de Ações Ordinárias Nominativas da Emissora

INSTITUIÇÃO LÍDER

Comunica o Encerramento da Distribuição Pública de Ações Ordinárias de Emissão de:

EPILIFE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A Avenida Paulista, 467/475 – 7º Andar São Paulo-SP – CEP 01311-000 CNPJ nº 03.701.830/0001-34

AUTORIZAÇÃO E REGISTRO A presente emissão foi aprovada pela Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 01/07/2002, complementada pela Assembléia Geral extraordinária de 04/07/02 e retiratificada pelas Assembléias Gerais Extraordinária de 02/09/02 e 17/10/02, respectivamente registradas na JUCESP sob nºs 136.156/02-2, 145.472/02-4 , 198.332/02-6 e 238.605/02-4, e publicadas respectivamente nos Diário Oficial do Estado de São Paulo em 19/07/02, 19/09/02 e 29/10/02, e registrada na CVM – Comissão de Valores Mobiliário sob nº CVM/SER/REM/ 2002/004 em 22/11/2002.

Objeto Social da Emitente A Sociedade tem por finalidade a participação como acionista na Taípe Trancoso Empreendimentos S/A, sociedade de propósito específico que tem por objeto o desenvolvimento, construção e administração de empreendimento hoteleiro (Resort) em imóvel localizado no município de Porto Seguro - BA. 1.1. Emissão: de 2.000.000 (dois milhões) de ações ordinárias ao preço unitário de R$ 3,17285 (três reais, dezessete centavos e duzentos e oitenta e cinco milésimos de reais), perfazendo o montante global de R$ 6.345.700,00 (seis milhões, trezentos e quarenta e cinco mil e setecentos reais). 1.2. Forma: Ações nominativas e sem a emissão física de certificados. 1.3. Valor nominal unitário: Sem valor nominal 1.4. Preço da subscrição: R$ 3,17285 (três reais, dezessete centavos e duzentos e oitenta e cinco milésimos de reais) 1.5. Endereço da Instituição Líder: SOCOPA – Sociedade Corretora Paulista, na Rua Funchal, 129 – 5º e 6º andar, CEP 04551-060 – Vila Olímpia – São Paulo - SP – Telefone / Fax (11) 3849.6000. 1.6. Departamento de Acionistas: Os acionistas devem dirigir-se à Av. Paulista, nº 467 / 475 – 7º andar – São Paulo - SP, CEP 01311-000 – Telefone/Fax: (11) 287.2522

1.7. “Este anúncio tem caráter exclusivamente informativo, não se tratando da oferta de venda de ações”


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 2/12/2002 (19:18) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

Em discussão, a autonomia do BC O ENTENDIMENTO É QUE HAJA UMA SINTONIA DA POLÍTICA MONETÁRIA COM A GESTÃO DE LIQUIDEZ É um tema que deve ganhar destaque na medida em que avance o processo para a autonomia operacional do Banco Central (BC): que tipo de atribuições ficarão sob o controle de um BC autônomo? Consultados pela Ag ê n ci a Estado, três ex-presidentes da instituição, Affonso Celso Pastore, Carlos Geraldo Langoni e Gustavo Loyola, defendem que a autoridade monetária mantenha em princípio as atribuições que possui hoje nas áreas monetária, cambial, de operacionalização da gestão da dívida interna e externa e de fiscalização do setor financeiro. Sintonia – O principal argumento nesse sentido é o da necessidade de uma sintonia fina entre essas diferentes áreas – que em alguns países têm suas gestões separadas –, dado o modelo de gestão econômica no Brasil. "É fundamental que exista essa sintonia da política monetária com a gestão de liquidez interna e externa. Com uma concentração excessiva de nossa economia no curto prazo,

não é possível fazer neste momento uma separação entre os instrumentos de gestão monetária de curto prazo e de gestão da dívida, como há nos Estados Unidos", avalia Langoni. Exemplo do Fed – No mercado americano, o Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos) utiliza os Fed Funds como instrumento de gestão monetária de curto prazo, enquanto o Tesouro cuida da gestão da dívida pública no médio e longo prazo com os Treasuries. "Em princípio, o ideal é que essa gestão da dívida pública fique separada do BC, mas essa migração teria de ser feita de maneira muito gradual e num ambiente de menor volatilidade", acredita Loyola. Política cambial – O mesmo princípio vale para a política cambial, embora sempre cause algum temor a lembrança de que um BC autônomo há alguns anos no Brasil poderia ter dado sobrevida a um regime de câmbio fixo que se mostrava insustentável. "O regime de inflação atual pressupõe um regime de câmbio sobre o qual há o controle da autoridade monetária", diz Loyola, lembrando ainda da grande influência do câmbio na gestão da dívida pública.

Fiscalização – Já a fiscalização do setor financeiro divide opiniões. Há quem acredite não ser essencial que permaneça sob a guarda do BC – no modelo inglês, que aparentemente inspira o PT, a fiscalização é separada. E há quem defenda, como Loyola, a necessidade de um acompanhamento mais próximo da autoridade monetária sobre os bancos que representem a possibilidade de ris-

co sistêmico. Competência – Para Pastore, que sempre defendeu que a fiscalização ficasse dentro do BC, o que importa realmente não é sob que esfera de governo esteja esta ou aquela atribuição fiscalizatória ou de gestão de dívida, mas sim que existam equipes competentes e preparadas para fazê-lo. "Não importa se quem está gerindo a dívida está sentado no BC ou na Secretaria do Tesouro, im-

Itaú, finalmente, admite negociações com banco Fiat O muitas vezes desmentido negócio de compra do banco Fiat pelo Itaú – mas sempre lembrado no mercado como eminente – finalmente foi confirmado pelo segundo maior banco privado do País. O Itaú afirmou que está em negociação para adquirir a unidade brasileira do Banco Fiat. Em comunicado divulgado à Imprensa, o Itaú frisou que o negócio ainda não está concluído, mas reafirmou que "está sempre aberto a estudar aquisições ou parcerias que acresçam sinergia e incrementem o valor de mercado para seus acionistas."

Leasing também – Um porta-voz do Itaú esclareceu que as conversas envolvem também as operações de leasing do banco Fiat. Neste caso a instituição da montadora ficaria com as operações de atacado envolvendo suas revendas. No início de novembro, o Itaú comprou o banco BBA em uma operação equivalente a R$ 3,3 bilhões, o que abriu espaço para a criação do maior banco de atacado do País. No terceiro trimestre, o Itaú teve lucro líquido de R$ 639 milhões. No ano, a instituição tem um lucro de R$ 1,6 bilhão. (Agências)

porta é que faça bem esse serviço", diz. Para Langoni, o melhor modelo para o BC não é o de autonomia operacional, em que persegue metas estabelecidas pelo Executivo mas, sim, o de independência, no qual a autoridade monetária tem liberdade para definir suas próprias metas de inflação, políticas de câmbio e qual a melhor maneira de alcançá-las – com o devido respaldo do Congresso.

"É muito mais confortável para o presidente da República não ter de se envolver na política monetária e cambial. O Banco Central independente é uma instituição para a qual a sociedade delega o direito de dizer ’não’, por exemplo, nas decisões sobre juros", diz Langoni. "Politicamente, isso é muito mais complicado para um governo, já não bastasse a enorme pressão em outras áreas."(AE)

BANCO DO MARANHÃO: VENDA É ADIADA O Banco Central (BC) comunicou um novo cronograma de venda do Banco do Estado do Maranhão (BEM). O leilão de privatização, que já esteve marcado para 31 de outubro e 3 de dezembro, sofreu novo adiamento. Desta vez, a data prevista é 4 de fevereiro de 2003. De acordo com o BC, em 20 de janeiro próximo será convocada assembléia geral extraordinária (AGE) da instituição financeira para eleição dos novos administradores. Em 31 de janeiro haverá o depósito de garantias na Companhia

Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) para a habilitação ao leilão. A divulgação dos habilitados será feita em 3 fevereiro. A liquidação financeira do leilão e a assinatura do contrato de compra e venda de ações ocorrerá em 7 de fevereiro.Em 14 de fevereiro termina o prazo para habilitação pelos empregados e, no dia 20 de fevereiro, ocorre a divulgação da tabela de lotes e começa o prazo para a reserva de ações pelos funcionários. Pelo cronograma, o processo será encerrado em 31 de julho de 2003. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 2/12/2002 (20:47) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

Cláudia Marques As festas de final de ano estão ganhando cara nova. As empresas estão aproveitando a época de confraternização para tirar os funcionários da rotina incentivando a prática de esportes radicais. Rafting (descer corredeiras de rios), rapel (prática parecida com a escalada) estão entre as atividades mais procuradas pelas companhias e mais aprovadas pelos profissionais. Quem já foi pede bis. "As pessoas já começaram a perguntar para onde vamos este ano", conta Sandro Ari Pinto, da empresa de marketing de incentivo Cia. de Incentivos, de São Paulo. No ano passado, Pinto levou o grupo de 30 funcionários para fazer rafting em Brotas, interior do Estado (ver texto abaixo). Para escolher o que promover no fim de ano, a dica dos especialistas é fazer uma pesquisa interna para descobrir o que as pessoas gostariam de fazer. "Em geral, tudo o que tira elas do dia a dia é bem aceito", con-

ta Pinto. Ele já levou os funcionários num karaoquê, já fez um jogo parecido com o Show do Milhão, apresentado por Silvio Santos, no SBT. Pinto diz que o ideal é fazer tudo em segredo e surpreender as pessoas. "Isso vai tornar a atividade ainda mais emocionante", diz Pinto. A consultora de recursos humanos Denise Castrogiovanni, da Sodexho Pass, engrossa o coro dos que apostam na substituição das tradicionais festas de fim de ano das empresas, como amigo secreto, pela prática de esportes radicais. Este ano, a companhia contratou os serviços da Alaya Expedições para a preparação de uma convenção entre os funcionários. O preço dos eventos varia de acordo com o número de pessoas e o tipo de atividade. Quanto mais gente, mais barato fica, mas há um limite de participantes. Na Alaya, para atividades como o rafting, 60 pessoas é o ideal. Para levar um grupo de 30 funcionários para fazer rafting

Democracia: Cristina e a equipe do comitê da Flytour, criado para resolver, entre outras coisas, as festas na empresa

Paulo Pampolin/Digna Imagem

As empresas estão apostando em esportes radicais para as festas de final de ano das companhias. Os funcionários aprovam.

Esporte invade festas de fim de ano Paulo Pampolin/Digna Imagem

ESPECIAL

.CONSULTORIA.- 13

e verticália (andar num caminho que passa pela copa das árvores) durante um dia, a Alaya cobra R$ 230 por pessoa. Nesse valor, está incluso o traslado interno, do hotel onde os participantes estiverem hospedados para o local das atividades e um lanche no meio do dia com frutas e sucos naturais (como vai se praticar rafting, a recomendação é não almoçar comida muito pesada). Comitê – Na operadora de viagens Flytour, de São Paulo, a decisão de que festa fazer no final do ano é bem democráti-

ca. Foi criado um comitê para resolver o assunto. A psicóloga Cristina Pumputis lidera o grupo de 20 pessoas. "Ouvimos as propostas dos funcionários e levamos até a diretoria", diz ela. Cristina conta que, este ano, a empresa não deve fazer uma grande festa, reunindo os familiares das pessoas, como já fez em anos anteriores. O motivo é que os funcionários acharam melhor dividir, entre eles, o dinheiro que seria gasto na festa. "Todo mundo está precisando de um pouco grana, então,

achamos melhor fazer uma festinha simples e dividir o resto entre os colaboradores", afirma Cristina. Na ACSP (Associação Comercial de São Paulo), os funcionários vão receber um valor para usar na festa de fim de ano. "Cada área decide como aplicar o dinheiro. As pessoas de um departamento podem sair juntas para um almoço, comprar produtos e fazer uma festa no setor", diz Fernando Moya, superintendente de recursos humanos da ACSP. Cláudia Marques

Confraternização com gincana e treinamento Sandro Pinto, da Cia. de Incentivos: equipe espera a surpresa deste ano

Empresa levou funcionários para rafting Na festa de confraternização do ano passado, a Cia. de Incentivos deu um banho de água fria nos seus funcionários. A empresa levou o grupo para Brotas, no interior do Estado, para fazer rafting na cidade. "A idéia era surpreender as pessoas e motivá-las para o ano seguinte", afirma Sandro Ari Pinto, diretor de criação da companhia. A festa foi surpresa. Pinto conta que só os organizadores do evento sabiam da viagem. Uma semana antes da partida foram deixadas algumas pistas para os funcionários. Todos

ganharam um chaveiro náutico. "Queríamos que eles entrassem no clima", conta Pinto. Um dia antes da festa foi informado aos profissionais para comparecerem na empresa num determinado horário com roupas de banho. "O efeito surpresa deixou as pessoas curiosas. Elas sabiam que ia acontecer alguma coisa legal", afirma o executivo. O grupo entrou no ônibus desconfiado de que iria para um parque aquático em São Paulo e, só no meio do caminho, ficou sabendo que a viagem era mais longa, para Bro-

tas, que fica cerca de 242 quilômetros da capital. "Eles ficaram boquiabertos, principalmente as pessoas mais simples, que quase nunca viajam", diz Pinto. Animação garantida – No ônibus, para manter a viagem animada, foi colocado um microfone, que nunca ficava sem som. Tinha sempre um contador de piada de plantão, pronto para alegrar os viajantes. A empresa também sorteou prêmios para os funcionários, entre eles cartões de crédito com um determinado valor depositado para ser gasto em qual-

quer loja e walkman. Em Brotas, para participar do rafting, foram formadas equipes menores. Muitos nunca tinham praticado o esporte, mas todos fizeram questão de tentar. "O resultado foi ótimo, pois tiramos as pessoas da rotina, apresentamos a elas uma novidade", afirma Pinto. Para este ano, a Cia. de Incentivos está preparando mais uma surpresa para os funcionários. "Motivar as pessoas nessa época é garantia de ter um maior comprometimento delas para o ano seguinte", diz Pinto. (CM)

EDITAIS 19ª Vara Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação das executadas KATIA RIOGI, RG. nº 19.148.224-9 e CPF nº 163.096.908-76, bem como de seu marido, se casada for e MARIA FÁTIMA GIANOTTO, RG. nº 10.428.621-SSP/SP e CPF nº 023.264.298-26, bem como de seu marido, se casada for, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por THAIS HELENA AMARO Proc. nº 000.99.942311-8. A Dra. Adriana Sachsida Garcia, Juíza de Direito da 19ª Vara Cível da Capital, na forma da Lei, etc. FAZ SABER que no dia 19 de fevereiro de 2.003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 11 de março de 2.003, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; ficam as executadas, bem como os maridos das executadas, se casadas forem, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Um terreno situado na atual Rua Elias Nagem Haidamus, antiga passagem sem designação, consistente no lote O da 2ª Gleba, no Jardim Amirabile, em São João Clímaco, no 18º Subdistrito Ipiranga, medindo 6,00m de frente para a atual Rua Elias Nagem Haidamus, antiga passagem sem designação, por 23,50m da frente aos fundos em ambos os lados, tendo nos fundos a mesma largura da frente, encerrando a área de 141,00m², confrontando atualmente pelo lado direito com o prédio nº 28-A, da Rua Elias Nagem Haidamus, pelo lado esquerdo com a Rua João Limas, com a qual faz esquina e nos fundos com o prédio nº 429 da Rua Anny, onde foi construído um prédio que recebeu o nº 208 da atual Rua Elias Nagem Haidamus, com área de 72,00m²; adquirido pela executada Maria Fátima Gianotto, conforme R.08/matr.nº 100.522 do 6º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 74.093,00 (setembro/02), cujo valor deverá ser atualizado para a data da praça. ÔNUS: Conforme R.09/matr. nº 100.522, consta a penhora exequenda; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25/11/2002.

1ª Vara Cível do VIII Foro Regional Tatuapé Edital de 1ª e 2ª Praça de Metade Ideal (50%) de bem imóvel e p/ intimação do executado JOSÉ ALMIR COLITO, bem como de sua mulher, se casado for, da co-proprietária do imóvel Mônica Aparecida Virissimo de Arruda e de seu marido, se casada for, expedido nos autos da ação de rito Sumário, ora em fase de execução, requerida por CONDOMÍNIO EDIFÍCIO QUARTIERI D ITÁLIA Proc. nº 2259/98. O Dr. José Carlos de Lucca, MM. Juiz de Direito da 1ª Vª. Cível do VIII Foro Reg. Tatuapé, da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER que no dia 04/02/03, às 14:30 hs, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum Cível Local, sito à Rua Santa Maria, 257, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, a Metade Ideal (50%) do imóvel abaixo descrito, entregandoo a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que, não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 19/02/03, às 14:30 hs, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com a Metade Ideal (50%) do imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; fica o executado, bem como sua mulher, se casado for, a co-proprietária do imóvel Mônica Aparecida Virissimo de Arruda e seu marido, se casada for, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Metade Ideal (50%) pertencente ao executado José Almir Colito do apartamento 104, localizado no 10º andar do Edifício Torino, Bloco A, do Conjunto Quartieri D Itália I, situado à Rua Joaquim Felício, 146, no 27º Subdistrito Tatuapé, contendo a área real privativa de 50,000m², área real comum de 26,696m², área real total de 76,696m² e a fração ideal no terreno e coisas de uso comum de 0,7881%; adquirido conforme R.01/matr. nº 136.080 do 9º CRI da Capital. AVALIAÇÃO TOTAL DO IMÓVEL: R$ 49.750,00 (março/01), tendo a Metade Ideal (50%) o valor correspondente a R$ 24.875,00, que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: Conforme R.02/matr. nº 136.080, consta hipoteca em favor da Caixa Econômica Federal CEF; Conforme R.03/matr. nº 136.080, consta a penhora exequenda; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento sobre o imóvel a ser arrematado. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel, correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 18 de novembro de 2.002.

18ª VARA CÍVEL - 18º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. 98.618284-9 (ANTIGO 634/98). O Dr. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a SOLANGE MARIA PATRÍCIO e a Mário da Silva Patrício que UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A. lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO, para cobrança de R$ 8.458,72, dívida esta oriunda do Termo de Renegociação de Operações de Crédito nº 13502514711. Estando os executados em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre o aptº 102, no 10º andar do Edifício Dona Angelina, à Rua João Ramalho nº 717, Perdizes, cabendo-lhe o direito ao estacionamento de um veículo de passeio, em vagas indeterminadas, matrícula nº 28.219 do 2º CRI desta Capital), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Outrossim, fica Léia Nishimura Patrício (esposa do executado Mário da Silva Patrício), intimada da referida constrição. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 25 de novembro de 2002.

por último, uma competição de bote, na qual as pessoas tinham de ir de uma praia a outra remando. Depois da chegada, as equipes tiveram o dia livre para se divertir no hotel. No dia seguinte, foi feito um debate com os observadores dos grupos. Para mediar a conversa, a empresa convidou o jornalista da rede Globo Zeca Camargo, que apresentou o programa No limite e Hipertensão da emissora, similiar a gincana da Sodexho Pass. "Os observadores apontaram os motivos que levaram os profissionais da equipe vencedora a ganhar a competição e também o que os grupos erraram e podiam ter feito melhor", afirma Denise. Retorno rápido – Para a empresa, o retorno de atividades como essa é rápido. "As pessoas ficam empolgadas, conversam sobre o assunto durante dias. Isso é muito produtivo para a companhia e para as pessoas que participam. É muito melhor do que uma festa de fim de ano, em uma casa noturna ou num restaurante. Esses encontros a gente esquece no dia seguinte, os jogos não", afirma Denise. (CM)

cursos e seminários Dia 3

ATA BANCO J. SAFRA S.A. CNPJ Nº 03.017.677/0001-20

A Sodexho Pass, multinacional francesa especializada na gestão de benefícios como cheques e cartões de serviço, optou por levar os funcionários do setor de vendas para Cabo do Santo Agostinho, em Pernambuco, para a festa de confraternização da companhia. O evento, que aconteceu no início do mês passado, mesclou diversão e treinamento. "O objetivo era comemorar a superação das nossas metas, então, fizemos uma espécie de gincana que, além de deixar as pessoas descontraídas, treinaas para vencer os desafios do ano seguinte", afirma Denise Castrogiovanni, consultora da empresa. Os profissionais foram divididos em quatro grandes grupos: equipe verde, amarela, vermelha e laranja. Cada uma delas com cerca de 70 participantes, entre eles um observador, que captava os erros e acertos do grupo. Três provas fizeram parte da gincana: uma mini-corrida, de 13 quilômetros, na qual os competidores precisavam se orientar com mapa e bússola, uma travessia a nado de uma ilha para a outra, um rapel de oito metros e,

NIRE 35300170733 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 18 DE OUTUBRO DE 2002 Aos 18 (dezoito) dias do mês de outubro de 2002 (Dois mil e dois), às 10:00 (dez) horas, na sede social do Banco J. Safra S.A., na Avenida Paulista nº 1842 - 1º andar, conjunto 15, no município de São Paulo - SP. AVISO DE CONVOCAÇÃO: Dispensado, nos termos do Artigo 124, § 4º da Lei nº 6.404/76. COMPARECIMENTO DOS ACIONISTAS: Compareceram acionistas representando a totalidade do Capital Social conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença. COMPOSIÇÃO DA MESA: Presidente - Joseph Yacoub Safra; Secretário - Wagner Braz - Diretor da sociedade. ORDEM DO DIA: a) apreciar pedido de renúncia formulado pela diretora Sra. Luciane Ribeiro; b) eleição de novo membro para o cargo de diretor; c) Outros assuntos de interesse da sociedade. DELIBERAÇÕES: a) O Sr. Presidente leu aos presentes, correspondência datada de 17 de outubro de 2002, formulada pela Sra. Luciane Ribeiro, que por motivos de natureza estritamente particular, pedia renúncia do cargo de diretora que exercia na sociedade. Os Srs. acionistas, por unanimidade após debaterem a matéria, resolveram aceitar a renúncia do cargo de diretora exercido pela Sra. Luciane Ribeiro; e b) Aprovado pela unanimidade dos presentes para compor o quadro da Diretoria, dentro do estabelecido no art. 6º do Estatuto Social o Sr. ROBERTO RUHMAN, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade RG nº 6.951.743 SSP/SP inscrito no CPF/MF sob nº 003.424.218-08, residente e domiciliado nesta Cidade de São Paulo, com escritório na Avenida Paulista, 2.100. O eleito para o cargo de diretor sem designação especifica terá mandato coincidente com o vencimento dos demais diretores da sociedade ou seja até a Assembléia Geral a realizar-se no ano de 2004, cuja posse fica condicionada a homologação de seu nome pelo Banco Central do Brasil. O eleito, perceberá remuneração de conformidade com o aprovado na Assembléia Geral Ordinária realizada em 18 de abril de 2002. O Diretor eleito declara, para os fins do disposto na Portaria DNRC nº 04/80, não estar incurso nos crimes previstos em Lei que o impeça de exercer atividades mercantis. A sociedade declara que o diretor eleito preenche as condições previstas na Resolução nº 2645 de 22 de setembro de 1999. ENCERRAMENTO: Colocada à palavra à disposição dos presentes que dela desejassem fazer uso, não tendo ninguém se manifestado determinou o Sr. Presidente o encerramento da Assembléia, após a lavratura desta Ata, que foi lida a achada em tudo conforme, sendo, após, assinada pela mesa e por todos os presentes. São Paulo, 18 de outubro de 2002. (a.a.) Joseph Yacoub Safra - Presidente; Wagner Braz - Secretário; J. SAFRA HOLDING LTDA. - Joseph Yacoub Safra - Sócio Gerente; JOSEPH YACOUB SAFRA; VICKY SAFRA. SECRETARIA DA JUSTIÇA E DEFESA DA CIDADANIA - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico que este documento foi registrado sob nº 261.694/02-9 em 25.11.02 Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Planejando a abertura de sua empresa – O curso é direcionado a empreendedores que querem fazer um planejamento estratégico antes de abrir a empresa. Duração: duas horas, das 14h às 16h. A palestra acontece na terça-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Dia55 Dia Seminário para quem quer exportar – O evento vai apresentar os incentivos do governo norte-americano para as empresas se estabelecerem nos Estados Unidos e ensina o caminho das pedras para iniciar e sedimentar atividades na zona livre do parque industrial de Youngstown, em Ohio. A palestra dos convidados estrangeiros será traduzida para a língua portuguesa. O evento está sendo promovido pela Intelecto Desenvolvimento Empresarial, braço de eventos da empresa Marcondes Advogados Associados. A duração é de quatro horas, das 8h às 12h. A palestra acontece na quinta-feira. Local: Intelecto, avenida Paulista, 949, 9 º andar, em São Paulo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800-112042 ou também pelo e-mail eventos@intelectoweb.com.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Comércio exterior - 2/12/2002 (20:18) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.COMÉRCIO EXTERIOR.

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

Sistema eletrônico de informações no porto de Santos começa neste mês Projeto, feito pela USP e apoiado pela Associação Comercial e pela Facesp, prevê que troca de dados entre a cadeia logística seja feita via Internet O trânsito das informações net. "Isso é inédito no mundo", comerciais no porto de Santos afirmou Dias, durante a reunião será totalmente eletrônico a par- da Câmara Intersetorial de Opetir da próxima semana. No dia rações Internacionais (Cioi), 12 de dezembro, entra em ope- que aconteceu na última quartaração a última etapa do projeto feira, dia 27, e foi coordenada peSupervia Eletrônica de Dados. O lo vice-presidente Renato Abuprojeto começou a ser desenvol- cham. "Visitamos os principais vido há mais de três anos, por portos do mundo, como o de uma equipe de professores da Gênova, na Itália, e o de BarceUniversidade de São Paulo, lona, na Espanha. Existem ouUSP, com o apoio da Associação tros sistemas eletrônicos de inComercial de São Paulo e da Fe- formações, mas são feitos por rederação das Associações Co- de local. O brasileiro é o primeiro merciais do Estado de São Paulo, a usar a Internet". Facesp. "Quando a implementaTransparência– Isso significa ção estiver completa, neste mês, que, a partir de 12 de dezembro, será possível a troca de informa- os exportadores e importadores ções entre toda do País poderão a cadeia logísti- A idéia é levar o consultar, na c a " , a f i r m a programa também para Web, as princiEduardo Mario os portos de Vitória e pais informaDias, coordena- do Rio de Janeiro entre ções sobre as dor do projeto e este mês e o próximo, mercadorias professor da Es- afirma professor embarcadas, cola Politécnica como localizada USP. ção, prazos de entrega etc. "Isso A idéia é começar a levar a tec- dá transparência ao processo", nologia também para os portos afirma Dias. "O importador e o de Vitória e Rio de Janeiro ainda exportador, especialmente os neste ano. "O projeto poderá ter pequenos, são os maiores beneabrangência nacional", diz José ficiados, porque hoje o processo Cândido Senna, diretor do pro- é nebuloso". Hoje, todo esse trágrama "Dobrando as vendas ex- fego de dados é feito por meio de ternas com as comerciais expor- documentos impressos, o que, tadoras – como conseguir US$ segundo o professor, além de 100 bilhões em exportações", da burocratizar o processo, abre espaço para casos de fraudes. Facesp. O diretor conselheiro da AsO sistema eletrônico de comunicação desenvolvido pela sociação Comercial Farid MuUSP prevê que toda a documen- rad, que é presidente da Maytação relativa ao embarque e de- nard Comércio Internacional, sembarque de mercadorias no concorda. Para ele, essas inforporto – atracação, manifesto, mações são fundamentais para pesagem etc. – seja feita via Inter- o empresário que atua no co-

mércio internacional. Segundo Dias, o projeto também será útil no combate a fraudes, falsificações e ao crime organizado. "Ter informações mais precisas e transparentes facilita a fiscalização. São ferramentas desse porte que permitem o combate ao crime organizado", diz o professor. Além disso, as folhas de pagamentos dos funcionários também serão controladas via Internet.

Renato Abucham lembra que Santos foi escolhido para abrigar o projeto por ser o maior porto do País. A previsão é de que o porto movimente o nível recorde de 53 milhões de toneladas neste ano. Segundo Dias, o sistema deve começar a ser implantado em Vitória ainda em dezembro e, no Rio, no próximo mês. Segurança 99,9% – O professor da Politécnica da USP Levi Salvi, também responsável pelo

projeto, explica que a Internet foi escolhida por ser "o meio de comunicação mais barato e democrático disponível". Ele lembra que, por ser um "meio público", a Web está sujeita a "interceptações", como os ataques de hackers. "Por isso, tomamos todo o cuidado com a segurança, para criarmos uma rede privativa de informações". Eduardo Dias acrescenta que "todo site é alvo de hackers, ainda mais um do governo e que

contém dados de comércio". Os dois professores garantiram, porém, que o site é 99,9% a prova de ataques. "Nenhuma página é totalmente segura, mas adotamos diversos procedimentos para impedir invasões". O site poderá ser acessado, também, por meio da página www. logisti caintern acional.com.br, do Comitê de Usuários dos Portos, Comus, da Associação Comercial. Giuliana Napolitano

Sobe rentabilidade da exportação A rentabilidade das exportações alcançou no mês passado o seu nível mais elevado desde janeiro de 1991, de acordo com a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). A desvalorização do real e a estabilidade dos preços de exportação fizeram com que o ganho no índice de rentabilidade das exportações, calculado pela Funcex, em outubro atingisse 6,8% em relação a setembro e 30,4% no acumulado desde dezembro do ano passado. Em outubro, a cotação média do dólar foi de R$ 3,81, o que representou um aumento de 13,9% em relação a setembro e 61% desde o fim do ano passado. Isso "levou a taxa de câmbio real ao nível mais elevado dos últimos 15 anos, acumulando desde o final de 2001 um aumento de 35%", segundo o Boletim de Comércio Ex-

terior da Funcex deste mês, divulgado na última sexta-feira. De acordo com o texto, o volume de exportações deve crescer 10% este ano, pouco acima do aumento médio anual de 9,2% registrada de 1999 a 2001e bem acima da média de 5,2% dos 20 anos anteriores. A estimativa da Funcex é feita a partir da aceleração das vendas externas ocorridas a partir do mês de julho. Em outubro, por exemplo, o crescimento das quantidades exportadas foi de 29,6% sobre o mesmo mês de 2001. Com este desempenho, o valor das exportações totais no acumulado do ano alcançou "o que parecia impossível até há algum tempo atrás: uma variação positiva em relação ao ano passado, de 1,3%, mesmo em um cenário de queda de preços de exportação e estagnação do comércio

mundial", destaca o Boletim. Embora os produtos básicos tenham puxado o crescimento das exportações, com as vendas deste ano 8,1% superiores em valor que nos primeiros dez meses do ano passado, a Funcex considera mais importante o aumento da quantidade de produtos manufaturados exportados. "Pela primeira vez no ano, eles (os manufaturados) acumulam variação positiva do quantum em relação ao mesmo período, de 1,8%. Isto mesmo na ausência de qualquer recuperação das vendas para a Argentina, que continuam com queda na casa dos 60%." O Boletim registra ainda que não se nota nenhum indício de reversão da trajetória de queda iniciada no ano passado e não só para as importações totais mas também em todas as cate-

gorias de uso. A análise é de que a causa desse comportamento é a combinação de baixo crescimento interno com moeda desvalorizada. No entanto, diz a Funcex, a retomada, ainda que suave, do crescimento interno e a revalorização do câmbio não deverão trazer um aumento imediato das importações. "A recuperação poderá (...) ser adiada pelas restrições de curto prazo à retomada do crescimento, em virtude da reduzida margem de manobra nas políticas fiscal e monetária", informa o Boletim da Fundação. Outro fator apontado é que o câmbio atua com defasagem de cerca de seis meses nas importações. Assim, de acordo com a Funcex, a atual queda das compras no Exterior ainda não tem o efeito da forte desvalorização do real ocorrida este ano. (AE)

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

reunião do Tailândia sedia 2 grandes São Paulo recebe nova missão Última ano de comerciais exportadoras será feiras no próximo mês comercial de Taiwan no dia 9 sobre Hong Kong Vinte e duas empresas compõe a missão comercial de Taiwan que estará em São Paulo na próxima segunda-feira, dia 9, para realizar encontros e apresentar seus produtos aos importadores nacionais. A Cetra, escritório Comercial de Taiwan em São Paulo está coordenando o agendamento das reuniões que acontecem no Hotel Intercontinental (al. Santos, 1123), das 9 horas às 18 horas. Os setores que participarão da missão são bastante diversificados. São eles: G Equipamentos e mesas para musculação, barras, pesos, bicicleta ergométrica, esteira elétrica, equipamento para abdominal e para aeróbica, prancha aquática, esteira para ioga, sacos para box; G Válvulas de PVC compacta/dupla/união, flanges de união/compressão, válvulas verticais/cilíndricas/pés, conectores e válvulas para caixas de água, tubos e conexões de PVC e CPVC; G Tecidos de náilon e polies-

ter, couro sintético de PU/PVC para indústria de mochilas e calçados; G Esponjas de PVA e de aço, toalhas de PVA, esponja mágica para limpeza em geral; G Tesouras profissionais para cabeleireiro, máquina para corte cabelo, kit de tesouras; G Óculos de sol e de leitura, óculos de proteção; G Luvas de trabalho de borracha/plástico, luvas de polietileno (LDPE), máquinas para fabricar luvas de plástico/borracha, preservativos, mangueiras de borracha; G Bandeja espelhada, prateada e dourada, saladeiras/fruteiras e doceiras, porta tempero, jogo de café de porcelana, decorações em cristais, jogo de mesa de melamina e de acrílico, utensílios em geral para casa, estante e mesa rack em alumínio; G Faqueiros e talheres sortidos, tábuas de carne, raladores, tesouras, pastas de plástico, clips, fitas adesivas, grampeadores, canetas coloridas, cadernos, pastas executivas; G Ferramentas pneumáticas

FEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS EM JANEIRO International Fancy Foods & Confection Show 19 a 21 de janeiro Moscone Convention Center San Francisco – Califórnia Produtos de gastronomia International Poultry Exposition 22 a 24 de janeiro Georgia World Congress Center Atlanta – Georgia

Feira da indústria de aves e ovos, incluindo ração e técnicas de corte, postura, processamento, embalagem e comercialização Vegetable & Flower Seed Conference 25 a 28 de janeiro Hyatt Regency Albuquerque – Novo México Feira de sementes de hortaliças e flores

e de impacto, lixadores elétricos, furadeiras, ferramenta de alta pressão de spray, acessórios para ferramentas; G Torneiras e acessórios em geral, motor de popa e peças para lanchas; G Cadeiras de escritório e peças, mesas de computador, ferragens para armários, rodízios, tubos/braços/encosto/pés e mecanismos de cadeiras; G Parafusos, porcas e arruelas para múltiplos usos, máquinas para fabricar parafusos/porcas/arruelas/pregos; G Produtos de telecomunicações: painéis modulares, cabos e adaptadores, caixa de dados, Lan-tester, tomadas USB, Balun para Sistema de segurança CCTV, modular jack/plug/boot, cordas/conectores e adaptadores de fibra ótica; G Moldes para escova dental, equipamentos completos para instalação de planta fabril de escova de dente; G Tecido rendado, bordado, apliques, fitas rendadas; G Linha de costura de poliester, linha de bordar, fita de cetim, velcro, miçangas, lantejoulas, pérolas, strass, apliques de lantejoulas, aplicadores de cola quente; G UPS, inversores/carregadores, teclados e mouses; G Kit de maquiagem, escovas, pincéis, esmaltes, batons, estojos para cosméticos; G Zíper, colchetes de metal, botões, fitas, linhas de costura, forros; G Fivelas para cintos, bijuterias: pulseiras, colares, prendedores de cabelo; Para agendamento e informações, contatar a Cetra pelo tel.: (11) 283-1811 ou e-mail: brazil@cetra.org.tw

A Comissão das Comerciais Exportadoras e Importadoras da Associação Comercial de São Paulo, coordenada pelo diretor Carlos Alberto Nicolini, realizará na quarta-feira, dia 11, a partir das 17 horas, na sede central da entidade, a última reunião do ano, que terá a participação da diretora em São Paulo, do Hong Kong Trade Development Council, Marina Barros. Hong Kong pertenceu à Grã-Bretanha até 1997. A partir de então, passou a fazer a fazer parte da China, embora o governo chinês mantenha intocáveis as políticas de negócios e comércio do território. Prova disso é que Hong Kong foi eleito pelo instituto norte-americano Cato como a economia mais livre do mundo. Os pontos fortes que o território oferece para negócios são: o marketing, a logística, a estrutura empresarial, econômica e fiscal, os sistemas bancário e financeiro, transparência na regulamentação de direitos de proteção intelectual e de propriedade e isenção de taxações nas importações. A participação é franqueada aos interessados, que deverão confirmar presença, antecipadamente, no Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial, pelos tel.: (11) 3244-3500 e 3986. Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

PARA ATRAIR VISITANTES ÀS MOSTRAS DE COURO E MODA, GOVERNO DO PAÍS OFERECE FACILIDADES

Duas importantes feiras de negócios acontecem em Bangcoc, na Tailândia, entre os dias 15 e 19 de janeiro. São elas: a Bangkok International Fashion Fair – Feira Internacional de Moda: Tecidos, Acessórios e Confecções; e a Bangkok International Leather Fair – Feira Internacional de Artigos de Couro: Bolsas, Artigos Desportivos, Calçados, Confecções em Couro, Acessórios, Matéria Prima e Maquinários. Com o objetivo de atrair vi-

sitantes de outros países para esses eventos o governo tailandês está oferecendo algumas facilidades, tais como: G Traslados gratuitos, dos hotéis às feiras e vice-versa; G Descontos nos hotéis recomendados, de onde partirão os ônibus fretados; G Desenvolvimento de contatos prévios com empresas tailandesas, conforme o interesse do participante, afim de agendar reuniões, otimizando o tempo e os resultados da viagem. O Escritório Comercial da Tailândia em São Paulo poderá fornecer todas as informações sobre as feiras e, inclusive, sugerir pacotes de viagem, pelo tel.: (11) 3031-8447, com Rodrigo.

PAÍSES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL TURQUIA 508 - Frutas secas de todos os tipos 509 - Chocolates e bolachas tipo wafers ISRAEL 510 - Cosméticos do Mar Morto 511 - Artigos religiosos judaicos e cristãos e presentes de metal ESPANHA 512 - Material elétrico de alta e

baixa tensão, transformadores de potência e medida, equipamentos de medição elétrica 513 - Automatismos de portas e cancelas 514 - Sistema de detecção contínua de fuga de gás e vapor em válvulas PAQUISTÃO 515 - Fios de algodão; tecidos de algodão; roupas de algodão; sobras de fios e tecidos de algodão

PAISES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL VENEZUELA 516 - Papel químico, próprio para fabricação de papel carbono 517 - Máquina para preparação de óleo ou gorduras vegetais fixos ou de óleos ou gordura animal BANGLADESH

518 - Algodão cru; frutas frescas (maçã, laranja e uva); metais (lingotes de chumbo e de zinco), cimento clinker SRI-LANKA 519 - Material de construção, produtos abrasivos, máquinas agrícolas e peças, ferramentas pneumáticas


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 2/12/2002 (20:16) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

Minirreforma afeta setor de serviços Tributaristas defendem a manutenção da alíquota atual do PIS. O ideal é discutir o fim da cumulatividade de forma neutra, sem prejudicar um só setor A proposta do governo de acabar com a cumulatividade do PIS, contida na Medida Provisória 66, é boa para a indústria e o comércio, mas desastrosa para o setor de serviços. A alíquota do PIS deixa de incidir em cascata mas, em compensação, será elevada de 0,65% para 1,65%. Com isso, as prestadoras de serviços terão de arcar com um aumento de mais de 150% no recolhimento do PIS. Esta é uma das razões para o atraso na votação da matéria e que promete esquentar o clima no Congresso Nacional nesta terça-feira, quando a medida provisória volta ao Plenário. A aprovação ainda é uma incógnita. De um lado, está o partido do governo eleito, que não quer abrir mão da manutenção da alíquota de 27,5% do Imposto de Renda, sob o risco

de perder uma receita de R$ 2,2 bilhões. Do outro, ainda há muitas resistências quanto à aprovação do dispositivo que prevê o fim da cumulatividade do PIS/Pasep. Se na política não há consenso sobre a alteração do PIS, o mesmo não acontece no meio jurídico. Tributaristas ouvidos pelo Diário do Comércio acham que diante do atual impasse o melhor caminho seria mesmo retirar o dispositivo do texto e discutir o fim da cumulatividade depois, de forma mais ampla. Se o texto for votado com a mudanças na contribuição, uma prestadora de serviços com faturamento mensal de R$ 100 mil, que hoje recolhe R$ 650,00 por mês de PIS, vai passar a recolher cerca de R$ 1.650,00. O motivo é simples. Como o setor não trabalha com longas cadeias de produ-

FATO RELEVANTE

ção e, portanto, não terá direito a abatimentos, a nova alíquota de 1,65% vai pesar bastante sobre o faturamento mensal. Críticas - "O termo minirreforma é completamente inadequado", diz o tributarista e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Raul Haidar. Para ele, o único projeto que mereceria o termo é a Proposta de Emenda Constitucional 175, que foi discutida mas não saiu do papel por falta de consenso no Congresso. Outro motivo foi a falta de vontade política do atual governo em levar o projeto adiante. "Melhor que aprovar essa medida, seria voltar a discutir novamente essa proposta", diz Haidar. Outra alternativa seria resgatar a estrutura do sistema tributário que vigorava na dé-

cada de 60. Haidar afirma que a reforma tributária de 1967 foi única e a melhor que o País já teve. Depois de vários remendos ao longo dos anos, a maioria deles para equilibrar o caixa do governo, o modelo acabou virando uma "salada". A receita do tributarista para restaurar esse modelo é extinguir todas as contribuições e tributos que foram criados a partir de 1967. E eles são muitos. Na lista negra estão PIS, Cofins, CPMF, IPVA e ICMS. Em parte, esses impostos contribuíram para que a carga tributária brasileira alcançasse patamares de países desenvolvidos. "Para o País retomar o seu crescimento, é preciso que a carga volte a corresponder a 25% do PIB", diz. PIS - Já a tributarista Fabiana Del Padre Tomé, do escritório Barros Carvalho, está con-

fiante na retirada do dispositivo que prevê mudanças no recolhimento do PIS. "Ainda haverá muita discussão e acho que o novo governo não vai querer arriscar uma mudança e abrir mão de receitas", diz. Ela também concorda que a MP 66 é mais um remendo de tantos outros que já foram feitos no sistema tributário. Além de utilizar um instrumento inadequado, ou seja, uma medida provisória, para tentar promover o que chama de minirreforma tributária, o governo, ao editar a MP, feriu o princípio da isonomia ao tributar mais um setor que os outros. "O fim da cumulatividade vai beneficiar muito a indústria, que tem cadeia produtiva mais longa. Para o setor de serviços, haverá uma única incidência, mas de uma alíquota bem mais elevada que a atual", explica.

A tributarista diz que o melhor caminho é manter por enquanto a cumulatividade do PIS e retomar as discussões de uma reforma mais ampla e neutra, nem que demande mais tempo para concluí-la. Há quem acredite que a mudança não traz vantagem nenhuma. Estudo preparado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostra que alteração no PIS significa aumento de tributos. Atualmente, o impacto do PIS no preço final dos produtos é de 1,94%, em média, em vários setores. Com a alteração, a contribuição passa a representar 2,27% do preço final. "Para um País que quer uma inflação abaixo de dois dígitos, o aumento faz diferença", diz o diretor do IBPT, em São Paulo, o tributarista Sidney Stahl. Sílvia Pimentel

Mudança vai atingir 250 mil empresas

Itautec Philco S.A. - Grupo Itautec Philco CNPJ. 54.526.082/0001-31

Companhia Aberta

FATO RELEVANTE PAGAMENTO DE JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO Comunicamos que o Conselho de Administração deliberou pagar, “ad referendum” da Assembléia Geral, aos Senhores Acionistas titulares de ações ordinárias em 29.11.2002, juros sobre o capital próprio no valor de R$ 0,035 por ação. O pagamento será efetuado em 28.2.2003, pelo valor líquido de R$ 0,02975 por ação, já deduzido o imposto de renda na fonte de 15% (quinze por cento), exceto para acionistas pessoas jurídicas que comprovarem, até a data de início do pagamento, a sua condição de imune ou não tributada (Lei nº 9.532/97). A importância correspondente ao pagamento dos juros acima será imputada no cálculo do dividendo obrigatório do exercício de 2002, em conformidade com a Lei nº 9.249/95. Locais de Atendimento: - Rua XV de Novembro, 318 - Térreo - São Paulo-SP; - Rua Sete de Setembro, 99 - Subsolo - Rio de Janeiro-RJ; - Av. João Pinheiro, 195 - Mezanino - Belo Horizonte-MG; - Rua Sete de Setembro, 746 - Térreo - Porto Alegre-RS; - Rua João Negrão, 65 - Curitiba-PR; - Av. Estados Unidos, 50 - 2º andar - Salvador-BA; - SCS Quadra 3 - Edifício D. Ângela - Sobreloja - Brasília-DF. Manaus-AM, 28 de novembro de 2002. ITAUTEC PHILCO S.A - GRUPO ITAUTEC PHILCO Ricardo Egydio Setubal Diretor de Relações com Investidores

De acordo com o texto da MP 66, as mudanças no PIS vão atingir apenas as empresas tributadas pelo lucro real. Segundo a receita, são 250 mil empresas. O fato de atingir universo restrito de empresas também vem sendo criticado. Na prática, o PIS deixa de incidir sobre o faturamento das empresas, em toda a cadeia produtiva. Em contrapartida, a alíquota sobe de 0,65% para 1,65% e será aplicada sobre o valor agregado ao produto. "O cálculo será muito mais trabalhoso, pois as empresas serão obrigadas a apurar todos os ítens dedutíveis ", critica o tributarista Raul Haidar. Comércio - Sem considerar o aumento da burocracia na apuração, para as empresas comerciais em geral, a mudança parece ser vantajosa. Hoje, a

empresa que compra um produto da indústria por R$ 200,00 e vende por R$ 250,00, recolhe R$ 1,63 de contribuição. Pela nova sistemática, a nova alíquota (1,65%) será aplicada sobre o valor agregado ao produto, ou seja, nesse exemplo, sobre R$ 50,00. Dessa forma, a empresa vai recolher R$ 0,83 de contribuição. As empresas também poderão descontar da base de cálculo despesas com matérias-primas, energia elétrica, combustíveis, aluguéis pagos à pessoa jurídica, aluguel de máquinas e equipamentos, despesas financeiras, entre outras. Serviços - No caso do setor de serviços, com exceção da energia elétrica e, em alguns casos, do aluguel, as empresas não terão muito o que abater, daí o aumento da carga tribu-

tária. A consultoria Confirp fez os cálculos, comparando o recolhimento atual do PIS e como vai ficar caso o dispositivo seja aprovado. O exemplo é de uma empresa de serviço com faturamento de R$ 200 mil, que paga R$ 5 mil entre aluguel e condomínio e mais R$ 700,00 de energia elétrica. A alíquota de 1,65% será aplicada sobre R$ 194.300,00 (R$ 200 mil - R$ 5.700). O valor da contribuição recolhida no mês será de R$ 3.205,95. Tributada pelo sistema atual, a mesma empresa recolheria R$ 1.300,00 de PIS, já que a alíquota de 0,65% seria aplicada sobre o faturamento de R$ 200 mil. Encargos - Para o consultor da Confirp, Richard Domingos, uma das alternativas para livrar o setor do aumento na carga tributária seria permitir

o abatimento de gastos com a folha de salário, que chegam a representar até 80% dos custos totais. "É uma forma até de incentivar a contratação de mãode-obra formal", diz. Essa possibilidade, no entanto, não foi cogitada oficialmente. Críticas - Outro crítica à iniciativa do governo de acabar com a cobrança cumulativa, em final de mandato, é que das contribuições que incidem em cascata que mais pesam no bolso das empresas, a da Cofins é a mais contestada: a sua alíquota é de 3%, enquanto a do PIS, hoje, é de 0,65%. Se o governo pretendia realmente promover uma minirreforma para, principalmente, beneficiar a indústria e tornar o produto nacional mais competitivo no mercado externo, por que não mexeu na Cofins? (SP)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 28 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: La Formosa Comércio de Fios Ltda. – Requerida: Tewa Malhas LtdaME – Rua Capitão Rangel, 250 – 37ª Vara Cível Requerente: Tinturaria e Estamparia Salete Ltda. – Requerido: Laboratório Intimo Ltda. – Rua Felipe José de Figueiredo, 85A – 32ª Vara Cível Requerente: Epson do Brasil Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Officemax do Brasil Ltda. – Rua Amazonas da Silva, 22 – 10ª Vara Cível Requerente: Epson Paulista Ltda. – Requerida: Officemax Brasil Ltda. – Rua Amazonas da Silva, 22 – 10ª Vara Cível Requerente: Indústria de Calça-

dos Bokalino Ltda. – Requerida: Via Lessa Comercial Ltda. – Rua Gaivota, 1210 – 12ª Vara Cível Requerente: Karibe Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Malharia Ponto Tecido Ltda. – Rua Jaceru, 118 – 25ª Vara Cível Requerente: Calçados Talita By Sandra Ltda. – Requerida: Via Lessa Comercial Ltda. – Rua Gaivota, 1210 – 12ª Vara Cível Requerente: Calçados Talita By Sandra Ltda. – Requerido: Big Win Shoes Comercial Ltda. – Rua Gaivota, 1210 – 07ª Vara Cível Requerente: Aços Groth Ltda. – Requerido: Indústria Metalúrgica André Fodor Ltda. – Rua Ferreira Viana,

425 – 08ª Vara Cível Requerente: Inbraplast Industrial Ltda-ME – Requerido: Albaplast Plásticos Industriais Ltda. – Rua Alba, 263 – 38ª Vara Cível Requerente: Multiaços Indústria e Com. de Produtos Técnicos Ltda. – Requerida: Icpel Ind. e Com. Produto Eletromec Ltda. – Rua Júlio de Castilhos, 84 – 33ª Vara Cível Requerente: Tech Data Brasil Ltda. – Requerida: Hibiscus Importação e Exportação Ltda. – Rua República do Iraque, 908 – 06ª Vara Cível Requerente: Paramount Lansul S/A – Requerida: Malharia Ponto Tecido Ltda. – Rua Jaceru, 118 – 25ª Vara Cível

Requerente: Companhia Brasileira de Estireno – Requerido: Plasticora Indústria e Com. de Plásticos Ltda. – Av. Mário Lopes Leão, 436 – 40ª Vara Cível Requerente: Residence Cucine Ltda. – Requerida: Madeiragem Madeiras e Ferragens Ltda. – Rua Paes Leme, 303 – 01ª Vara Cível Requerente: Magenta Criação Confecção e Desenvolvimento de Moda Ltda. – Requerida: Martha Viana de Souza-ME – Rua da Consolação, 3726 - apto.112 – 06ª Vara Cível Requerente: Sasse Companhia Nacional de Seguros Gerais – Requerida: Art Divani Ind. e Comércio de Estofados

Ltda. – Rua Dr. Silvio Dante Bertacchi, 740 – 23ª Vara Cível Requerente: Magenta Criação Confecção e Desenvolvimento de Moda Ltda. – Requerida: Produtiva Com. de Roupas e Acessórios Ltda. – End: N/C – 21ª Vara Cível Requerente: Frontall Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Reicred Modas e Confecções Ltda. – Rua Siqueira Bueno, 670 – 27ª Vara Cível Requerente: Padilla Indústrias Gráficas S/A – Requerida: Difusão Contexto do Brasil Ltda. – Rua Getúlio Augusto de Paiva, 62 – 11ª Vara Cível Requerente: Ebara Indústrias

Mecânicas e Comércio Ltda. – Requerido: Geopesquisadora Brasileira Ltda. – Rua Macaubal, 119 – 28ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A – Requerida: Fanaupe S/A Fábrica Nacional de Autopeças – Rua Presidente Batista Pereira, 86/92 – 01ª Vara Cível Requerente: Kodak Brasileira Comércio e Indústria Ltda. – Requerido: Qualex Laboratório e Comércio de Artigos Fotográficos Ltda. – Av. Brig. Luiz Antônio, 469 – 36ª Vara Cível Requerente: Kodak da Amazônia Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Qualex Laboratório e Com. de Artigos Fotográficos Ltda. – Av.

Brig. Luiz Antônio, 469 – 36ª Vara Cível Requerente: Lutha Uniformes Profissionais Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Ortemax Conveniências Ltda. – Av. Luiz Dumont Villares, 2245 Loja 01 – 29ª Vara Cível Requerente: Comércio de Tecidos Silva Santos Ltda. – Requerida: Okeef Confecções Ltda. – Rua Xavantes, 824 – 39ª Vara Cível Requerente: Jopasa Importação e Comércio Ltda. – Requerida: Clicherie Wejarte Ltda. – Rua Tonelero, 33/35 – 15ª Vara Cível Requerente: Clarisse Lopes – Requerido: Fretin S/A Operadora de Negócios. – Rua Sete de Abril, 118 - conj. 706 – 39ª Vara Cível

AGENDA TRIBUTÁRIA

Dezembro/1ª semana DIA 02 OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE - O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/2001) – devida pelos transportadores revendedores retalhistas (TRR). IPI –FABRICANTES DE PRODUTOS DO CAPÍTULO 33 DA TIPI – Prestação de informações, pelos fabricantes de produtos do Capítulo 33 da TIPI (produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria) com receita bruta no anocalendário anterior igual ou superior a R$100 milhões, constantes do Anexo Único à Instrução Normativa SRF nº 47/2000, relativas

ao bimestre setebro/outubro/2002 à Unidade da Secretaria da Receita Federal com jurisdição sobre o domicílio da matriz. PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) - Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas à competência Novembro / 2002, devidas pelas empresas, inclusive da retida sobre cessão de mão-de-obra (11%). Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento. Produção Rural - Recolhimento - Veja arts. 22A, 22B, 25, 25A e 30, incisos III, IV e X, todos da Lei no. 8.212/91, na redação das Leis nºs 9.528/97 e 10.256/2001. DIA 04 OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE - O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos

constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/2001) – devido pelas distribuidoras de combustíveis. ICMS/SP - Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Novembro / 2002. CNAE’S 15237, 15911 a 15954, 21105 a 21490, 23108 a 23302, 24112 a 24996, 25216 a 25291, 26204, 27111 a 27413, 27499 a 27529, 28118 a 28991, 29114 a 29890, 30112 a 30228, 31119 a 31410, 31518, 31917 a 31992, 32107 a 32301, 33103 a 33502, 34100, 34207, 34509, 35114 a 35211, 35238, 35327 a 35912, 36927 a 36951, 36978 e 36994; 40100, 40207 e 40304; 51217 a 51926; 60267 a 60305, 61115 a 61239, 62103 a 62308, 64114 e 64122; 92215, 92223 e 92401. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – álcool anidro, demais combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo, cimento, refrigerante, cerveja, chope e água – último dia para o recolhimento do

ICMS retido apurado no mês de Novembro/ 2002. IPI (exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 3º decêndio de Novembro / 2002, incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00. IRRF - Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 24 a 30.11.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País. DIA 06 SALÁRIO NOVEMBRO/ 2002 - O pagamento mensal dos salários efetua-se até o 5º dia útil do mês subseqüente ao vencido. Na contagem dos dias incluir o sábado e excluir domingos e feriados, inclusive municipais. CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS - Enviar ao Ministério do Trabalho e Emprego a relação de admis-

sões e desligamentos ocorridos em Novembro/ 2002. FGTS - Efetuar os depósitos relativos à remuneração de Novembro / 2002. Não sendo dia útil, antecipar o recolhimento. DIA 09 ISS/TAXAS - MUNICÍPIO DE SÃO PAULO – Recolhimento do imposto sobre as prestações de novembro/2002 e do retido na fonte no referido mês (art. 73 do RISS, com redação dada pelo Decreto nº 28.503/90). As diversas instruções para cálculo e recolhimento do ISS foram fixadas por meio da Portaria SF nº 83/95, modificada pelas Portarias SF nºs. 51/96, 55/97, 37/98, 37/ 99, 24/2000 e 37/2001. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE - O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos

constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/2001) – devido pelos importadores e formuladores de combustíveis. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - fumo e seus sucedâneos manufaturados, pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha, tintas, vernizes e outros produtos químicos, veículo novo, veículo novo de duas rodas motorizado, e outros contribuintes enquadrados em código de CNAE-Fiscal que não identifique a mercadoria a que se refere a sujeição passiva por substituição – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Novembro/ 2002. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – energia elétrica – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Novembro / 2002.

Fonte


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 2/12/2002 (22:13) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

Divulgação

Distrital Vila Maria doa bandeira nacional a escola

Superintendente José Bueno de Souza durante solenidade na escola

A Distrital Vila Maria da Associação Comercial de São Paulo doou uma bandeira nacional para a Escola Estadual Afrânio Peixoto para a comemorar o Dia da Bandeira. Alunos de quinta a oitava séries, autoridades da região, representantes da 1ª e 2ª Companhias do 5º Batalhão da Polícia

Militar/Metropolitano, o subprefeito Carlos Valdir Ayudarte, da Vila Maria/Vila Guilherme e conselheiros da distrital da Associação participaram da comemoração. Os alunos fizeram trabalhos alusivos à data que foram expostos durante os festejos do Dia da Bandeira.

NOTAS CET INICIA HOJE OPERAÇÃO NATAL EM RUAS DA CIDADE

CONTRU ENCERRA FISCALIZAÇÃO EM PONTOS COMERCIAIS

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) inicia hoje Operação Natal 2002. O objetivo é garantir a segurança dos pedestres e a mobilidade no trânsito para os motoristas. Este é o segundo ano co que a CET realiza parcerias com empreendimentos comerciais, 31 shoppings e Lojistas da 25 de Março, que estão custeando os uniformes e faixas com a logomarca CET.

O Contru encerrou a Operação Natal iniciada em 15 de outubro. Foram vistoriados 58 hipermercados e 30 shoppings centers. Todos foram intimados a resolver pequenas irregularidades de manutenção do sistema de segurança. Os técnicos do Contru verificaram instalações elétricas, sistema de iluminação de emergência e alarme e sistema de pára-raios .

ACONTECE NAS DISTRITAIS Terça Santo Amaro – A diretoria da Distrital Santo Amaro da Associação realiza reunião com palestra do advogado Leslie Amendolara sobre o tema As alterações das sociedades limitadas no novo Código Civil. Às 19h30.

Quarta Centro – A diretoria da Dis-

trital Centro realiza a entrega do prêmio Empreendedor 2002. Às 19h30.

Quinta Lapa – A diretoria da Distrital Lapa realiza reunião extraordinária com a presença do titular da Delegacia Regional Tributária da Capital, Antonio Carlos de Moura Campos. Às 19h30.

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

ACSP inaugura novo local de atendimento no centro A Associação Comercial de São Paulo vai inaugurar no dia 9 de dezembro o "Centro de Atendimento ao Consumidor Alencar Burti", que substituirá o atual local de atendimento ao público da ladeira General Carneiro, nº 79. O novo endereço será na rua Boa Vista, nº 62, em frente à sede central da entidade. "A idéia é oferecer às pessoas um atendimento ágil e de qualidade, com maior conforto para facilitar a vida dos consumidores que querem consultar os cadastros da entidade", diz o presidente da ACSP, Alencar Burti. No local, o consumidor inadimplente poderá obter de graça todas as informações necessárias sobre sua situação no cadastro do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) e do UseCheque e poderá também quitar ou negociar sua dívida caso a empresa da qual for devedor seja usuária do Serviço de Recuperação ao Crédito (SRC) da entidade. Se-

gundo Burti, a intenção é edu- zanino, a gerência da Unidade car o consumidor mostrando a de Negócios Pessoa Física melhor forma para a regulari- (UNPF) e o departamento de zação dos seus débitos. vendas da ACSP. "É uma con"Consideramos que o con- quista do próprio público, sumidor brasileiro é, no geral, que procura informações seum bom pagador. Muitos se guras e orientações completas tornam inadimplentes nor- para a regularização de seus malmente por débitos", diz a fatores impre- A iniciativa tem gerente da vistos", diz o objetivo de educar o UNPF, Roseli presidente da consumidor mostrando Garcia. SegunACSP, esclare- a melhor forma para a do ela, o novo c e n d o q u e o regularização espaço permic o n s u m i d o r dos seus débitos. tirá a redução não precisa das filas, já que gastar nada por isso e nem contará com um aumento efemesmo recorrer a empresas di- tivo de 50% para o atendimentas "especializadas" nesse tipo to direto. de trabalho, que irão cobrar A nova instalação reafirma o pelo serviço. sentido da criação pela entidaA nova instalação ocupará de do Movimento de Apoio ao quatro andares do prédio na Consumidor (MAC), que visa seguinte disposição: no pri- prestar serviços gratuitos de meiro subsolo ficará o setor de utilidade pública e promover a operações do SCPC; no piso cooperação mútua entre os citérreo, o espaço nobre para dadãos e as empresas. atendimento ao público; no No mês de novembro foram primeiro andar os setores de atendidas 32 mil pessoas no digitação, manutenção e ban- posto do Centro, o que repreco de dados e, na área do me- senta uma média de 1.500

atendimentos por dia. Por conta dessa demanda o novo local de atendimento contará com espaço maior, onde será dada atenção especial aos portadores de deficiência física, idosos e gestantes. No período que antecede o Natal a procura aumenta em torno de 20% e por conta disso, deste dia 2 até o dia 23 de dezembro, o horário de atendimento também será ampliado e será feito de segunda à sexta-feira, das 8h às 19 horas e aos sábados, das 8h às 13 horas. O consumidor precisa ir pessoalmente levando a carteira de identidade e o CPF original.

honra em comemoração ao aniversário do Imperador do Japão, promovido pelo cônsul-geral do Japão e senhora Kiyotaka Akasaka. Às 12h - rua Marcelo Mistrorigo, 50, Morumbi. E mpreendedor – O vicepresidente da Associação, Valmir Madázio, participa da entrega do prêmio Empreendedor 2002, promovido pela distrital Centro da Associação. Às 19h30, na sede da entidade, rua Galvão Bueno, 83, Liberdade.

tendente da distrital Centro, Roberto Mateus Ordine, participa da apresentação do Programa das Comissões Civis Comunitárias, promovida pela Secretaria de Segurança Urbana do Município e Subprefeitura da Sé. Às 19h, no Sesc do Carmo, rua do Carmo, 147. Confraternização – O vicepresidente da Associação, Francisco Giannoccaro, participa do jantar promovido pela Abcfarma e Sincofarma São Paulo. Às 21h, no Sheraton Mofarrej, alameda Santos, 1437.

Liane Lossano

SERVIÇO A inauguração oficial do Centro de Atendimento ao Consumidor "Alencar Burti" acontece no dia 9, às 15h30, com coletiva à imprensa, na rua Boa Vista, nº 62 - Centro. Favor confirmar presença pelo telefone 3244-3220 ou pelo email llossano@acsp.com.br

AGENDA Hoje Missa – A vice-diretora superintendente de contatos com entidades do Conselho da Mulher Empresária (CME), Massai Yshikawa Salusse, participa de missa pelos 40 anos de fundação da União Cívica Feminina - São Paulo. Às 12h, na igreja Nossa Senhora do Brasil, avenida Brasil, Jardim América. Plenária – Reunião plenária solene da Associação Comercial de São Paulo com entrega do Prêmio Antônio Proost Rodovalho ao empresário e presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Horácio Lafer Piva. Às 17h30, no Buffet Torres, avenida dos Imarés, 182.

Terça Posse – O superintendente jurídico da Associação, Carlos Orcesi da Costa, participa da posse do novo diretor executivo do Procon, Gusta-

vo José Marrone de Castro Sampaio. Às 14h, na Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, no Espaço da Cidadania André Franco Montoro, Pátio do Colégio, 184. Empresa – O vice-presidente da Associação, Francisco Giannoccaro, participa da reunião do Instituto Superior da Empresa (ISE). Às 19h, na sede da entidade, rua Maestro Cardim, 370. Metrô – O diretor-superintendente da distrital Ipiranga da Associação, Reinaldo Bittar, participa da reunião da subcomissão permanente de estudos da Câmara Municipal para implantação de novas linhas de Metrô na Cidade de São Paulo. Às 19h30, no salão social do Clube Atlético Ypiranga, rua do Manifesto, 475, Ipiranga.

Quarta Japão – O conselheiro da Associação, Teruo Yatabe, participa de um vinho de

Quinta Wo rk s h op – O depar tamento de Comércio Exterior da Associação realiza o workshop Câmbio e financiamento das exportações e impor tações, com palestra do diretor-executivo do Forex Brasileiro, Alberto Henrique Amorim. Às 9h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar. Urbana – O diretor-superin-

Sexta Trabalhadores – O diretorsuperintendente da distrital Centro, Roberto Mateus Ordine, participa da comemoração dos 70 anos do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Paulo. Às 19h, no auditório do Palácio do Trabalhador, rua Galvão Bueno, 782, Liberdade.

EDITAIS 7ª Vara da Família e Sucessões 7º Ofício. Edital para conhecimento de terceiros. Processo nº 000.02.0542712. O Dr. Elcio Trujillo, Juiz de Direito da 7ª Vara da Família e Sucessões da Capital, na forma da Lei,etc... Faz Saber a todos quantos o presente virem ou dele conhecimento tiverem, que por r. sentença de fls. 54/55, proferida em 08/10/2002, foi declarada a Interdição de José Nassi, brasileiro, viúvo, RG nº 701.474-0, CPF/MF nº 053.544.048-00, nascido aos 01/09/1913, em São Paulo-Capital, filho de David Nassi e Rachel Nassi, por ser absolutamente incapaz de praticar atos da vida civil, nomeado curador Roberto Nassi, RG nº 4.563.657-SSP/ SP., CPF/MF nº 763.159.758-87. Estando em termos, expediu-se o presente edital, nos termos do art. 1184 do C.P.C., o qual será, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de Novembro de 2002. 2ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTO AMARO - 2º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação e intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 3068/96. O Dr. Marcos Cosme Porto, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional de Santo Amaro, Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Luiz Moscon Neto (RG 4.734.059-9; CPF 679.548.398-34), que The First National Bank of Boston lhe move uma Execução, na qual figura como co-executado Luiz Moscon Filho, objetivando a cobrança da quantia de R$40.691,83 (apurada até 17.10.1996), a ser atualizada e acrescida das cominações legais e contratuais, dívida esta decorrente do descumprimento das obrigações previstas no contrato de empréstimo firmado entre as partes em 11.10.1995. Estando o executado Luiz Moscon Neto em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 24 hs., a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atual, sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para solução da dívida, presumindose verdadeiros os fatos alegados. Outrossim, fica também intimado da penhora procedida em bem de propriedade do co-executado, que incidiu sobre 50% do imóvel consistente de uma casa e respectivo terreno situados à Rua Dom Otávio de Miranda, nº 219 (atual 225) esquina da R. Cel. Tobias Coelho, lote 16 da quadra 30, do Parque Jabaquara, 30º Subdistrito - Ibirapuera, Capital, localizados na quadra completada pela Av. Pedro Bueno e Rua Dr. Mário Mourão, medindo 17,99m mais 13,85m de frente em curva, aproximadamente para a R. Dom Otávio de Miranda, 6,24m na extensão da R. Cel. Tobias Coelho, 34,44m na linha dos fundos, onde confina com o lote 15, da mesma quadra e 13,52m do outro lado, onde confronta com parte do lote 17 da mesma quadra, sendo ambos os lotes de propriedade de Nagib Maria Jafet ou sucessores desses confrontantes (transcrição nº 81.956 do 15º CRI da Capital), devendo o executado Luiz Moscon Neto, no prazo de 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, oferecer Embargos à Execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 13 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Marcos Cosme Porto - Juiz de Direito.

2ª Vara Cível do Foro Regional do Ipiranga Edital de 1ª e 2ª Praças de bens imóveis e de intimação dos executados EDUARDO ROMAZINE PEREIRA e EDSON ROMAZINE PEREIRA, bem como de Maria Del Rosário Afonso Pereira, esposa do executado Eduardo Romazine Pereira, expedido nos autos da ação de Execução Contra Devedor Solvente, requerida por UNIBANCO UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A Processo nº 1284/96. O Dr. Lino Manoel Duarte Batista Ribeiro, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional do Ipiranga, Comarca da Capital do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 13 de março de 2.003, às 14h30, no local destinado às hastas públicas do Foro Regional do Ipiranga, sito na Rua Agostinho Gomes, nº 1455, Capital/SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em 1ª Praça, os imóveis abaixo descritos, entregando-os a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que, não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 25 de março de 2.003, às 14h30, no mesmo local, para a realização de pública 2ª Praça, com os imóveis desta vez entregues a quem mais der, não sendo aceito lance vil; ficam os executados, bem como Maria Del Rosário Afonso Pereira, mulher do executado Eduardo Romazine Pereira, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEIS: a) uma gleba de terras situada à Via Anchieta, Estrada do Vergueiro ou Caminho do Mar, Estrada de Servidão, Km 13, gleba J, com metragem aproximada de 6.000,00m², que assim se descreve e caracteriza: principia no ângulo formado por uma Estrada de Servidão e a cerca de arame da Via Anchieta, segue pela referida cerca, na direção de Santos, na distância de mais ou menos 62,00m; daí, deflete à esquerda, segue confrontando com quem de direito até a Estrada do Vergueiro ou Caminho do Mar, na extensão de 95,00m, deste ponto deflete novamente à esquerda, segue confrontando com esta estrada na distância de 62,00m, aproximadamente, deste ponto finalmente defletindo ainda à esquerda, segue confrontando com a Estrada de Servidão na distância de aproximadamente 93,00m, até o ponto onde tem início, onde foi construído um prédio, transcrição nº 78.620 do 14º CRI da Capital/SP. (R$ 838.531,97) e b) garagem nº 62, localizada no 6º vão da garagem coletiva, no 1º subsolo do Edifício Alabastro , integrante do Condomínio Parque Aclimação , situado à Rua Castro Alves, nº 654, no 37º Subdistrito - Aclimação, correspondente a uma fração ideal de terreno igual à 5.5740/14.263,36 avos, e na qual fica corporizada com a área construída de 15,00m², área comum de 2,88m², correspondendo-lhe a percentagem de 0,353% nas coisas de utilidade comum dos condomínios do edifício, e 0,0392% nas coisas de utilidade comum do Parque; adquirido conforme R.01/matr. nº 82.244 do 16º CRI da Capital-SP. (R$ 36.000,00). AVALIAÇÃO TOTAL DOS IMÓVEIS: R$ 935.707,23 (julho/2.002), que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: Não consta; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre os imóveis, correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22 de novembro de 2.002.

FORO REGIONAL DE SÃO MIGUEL PAULISTA - 1ª VARA CÍVEL - 1º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 00.022804-9 (CONTR. 94). O Dr. Adalberto Montes, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional de São Miguel Paulista, FAZ SABER a Sandra Regina de Souza Leite, RG 19.868.172 e CPF 174.593.578-98, que BRADESCO LEASING S/A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL lhe ajuizou ação de Reintegração de Posse, relativamente ao veículo imp/Asia Topic, ano 1997/1997, cor branca, chassi KN2FAD2A1TC068991, placa CBS 6174, o qual, por contrato de nº 208.830-4, de 02/06/00, foi dado pela reqte. à reqda. em Arrendamento Mercantil, tendo a reqda. deixado de efetuar o pagamento das contraprestações. Encontrando-se a reqda. em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 06 de novembro de 2002.

Citação - Prazo: 20 dias - proc. 000.98.626052-9. A Dra. Helena Izumi Takeda, Juíza de Direito da 3ª V. Cível da Capital/SP. Faz Saber a Tilt Brasil Confecções Ltda, na pessoa de seu repres. legal e José Rodrigues da Silva e Wolfgang Josef Michael Gstrein, que Banco Bandeirantes S/A, lhes ajuizou ação de Execução, p/ a cobrança de R$ 1.275.021,85 (14/04/98), e demais encargos. Encontrandose os executados em lugar ignorado, citados ficam p/ que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito ou nomeiem bens, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para a garantia da dívida, presumindo-se como verdadeiros os fatos.Será o edital, afixado e publicado na forma da lei.

FORO REGIONAL DA LAPA - 2ª VARA CÍVEL - 2º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo 20 dias. Proc. 2981/98. O Dr. Carlos Bortoletto Schmitt Corrêa, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional da Lapa, FAZ SABER a Eduardo Tadeu Terlizzi, CPF/MF 664.141.808-15 e a Beatriz dos Santos Dias Terlizzi, CPF/MF 033.443.998-19, que Banco Bradesco S/A. lhes ajuizou ação de Execução de Título Extrajudicial, para cobrança de R$ 184.551,65, dívida esta oriunda da Escritura Pública de Repasse de Recursos Captados no Exterior, com Obrigações, Outorga de Garantias e Outros Pactos, datada de 01/ 07/96. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre o imóvel dado em garantia hipotecária, à saber: aptº 181 cobertura, no 18º andar do Edifício Príncipe, à Rua Mário Ribeiro, 38, com o direito de uso de duas vagas na garagem do edifício, em lugar indeterminado, matriculado sob nº 49.942 no CRI da Comarca de Guarujá/SP.), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 25 de outubro de 2002. 34ª VARA CÍVEL - 34º OFÍCIO CÍVEL Citação.Prazo 03 dias.PROC.01.096357-0. O Dr.Ricardo Pessoa de Mello Belli, Juiz de Direito da 34ª Vara Cível, FAZ SABER a ROMEU SORDILI E CIA LTDA., que IMPOL ALUMINUM BRASIL IND. E COM. LTDA.,ajuizou PED.FALÊNCIA,por ser credora de R$34.679,51.Deferido edital,p/que em 24h a fluir após os 03 dias supra apresente defesa ou pague conf.súm.29 do STJ,sob pena de quebra.SP,22/11/2002. 4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL Citação.Prazo 03 dias.PROC.01.114066-6. A Dra.Berenice Marcondes Cesar,Juíza de Direito da 4ª Vara Cível, FAZ SABER a ALVO LIMPEZA CONSERVAÇÃO E COMÉRCIO LTDA.,que JAFER TRANSPORTES LTDA.,ajuizou PED.FALÊNCIA, por ser credora de R$3.776,62. Deferido edital,para que em 24hs a fluir após os 03 dias supra apresente defesa ou pague conf.súm.29 do STJ,sob pena de quebra.São Paulo, 14/11/2002.

38ªVara Cível - Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados Teresa Zina Grinberg, Jackeline Milly Grinberg, Izi Carlo Grinberg e Fabio Eduardo Grinberg, bem como de s/cônjuges, se casado forem, expedido nos autos da ação de Cobrança, no Proc. Sumário, ora em fase de Execução, requerida por Condomínio Conjunto Residencial Pop. Proc. nº000.98.725994-9. O Dr. Adherbal dos Santos Acquati, Juiz de Direito da 38ªVara Cível, Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber que no dia 06/02/2003, às 14:00hs, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, no local destinado às Hastas Públicas, nesta Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a 1ªPraça o bem imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já, designado o dia 20/02/2003, às 14:00hs, para a realização da 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª,ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art.692 do CPC), ficando os executados, bem como s/cônjuges, se casados forem, intimados das designações, se não intimados pessoalmente. Bem: Apto 21, localizado no 2ºand. ou 4º pavimento, do Edif. Picadilly Circus, Integrante Conj. Res. Pop, sito à R. da Consolação, nº3.638, Capital, no 34ºSubdistrito-Cerqueira César, c/ área útil de 68,08m² e mais a área de uso comum de 11,92m², ou seja, a área total de 80,00m², correspondendolhe a fração ideal de 0,4837% do terreno. Referido imóvel acha-se matriculado sob n.º 5115,do 13ºC.R.I./SP, conf.R.12 - Penhora de 1/4 ou 25% do Imóvel Pertencente à Izi Carlo Grinberg, perante a 74º Junta de Conciliação e Julgamento de São Paulo, do Trib. Regional - 2ºRegião - Justiça do Trabalho, proc.3060/95, promovida por Maria Das Graças de Souza Amorim, conf.R.13 - Penhora da parte ideal do Imóvel Pertencente à Izi Carlo Grinberg, perante a 2ºVara Cível do Foro Regional de Santo Amaro, execução, proc.2456/95, promovida por Cond. Morumbi Open Center e, conf. R.14 - Penhora de 2/4 ou 50% do Imóvel Pertencentes à Izi Carlo Grinberg e Fabio Eduardo Grinberg, perante a 18º Vara do Trabalho de São Paulo, da Justiça do Trabalho - 2ºRegião, proc.146/99, promovida por Severino de Jesus. Avaliação Total do Imóvel: R$73.079,80(ago/01), parte ideal de 25% ou 1/4 para cada réu, avaliado em R$18.269,95 que será atualizada à época da alienação. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. SP, 12/11/2002.

4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL CONCORDATA PREVENTIVA de HIGITEC SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕES LTDA. - Desistência - Prazo 10 dias - PROC. 000.87.8071859. A Dra. Berenice Marcondes Cesar, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível da Comarca da Capital. FAZ SABER que por parte de Higitec Serviços e Representações Ltda., ora em regime de Concordata Preventiva, foi requerida a desistência do favor legal, por dele não mais necessitar. Nestas condições, expediu-se o presente edital com o prazo de 10 dias, para reclamação dos interessados, o qual será afixado e publicado. São Paulo, 26 de novembro de 2002.

29ª VARA CÍVEL - 29º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 98.827337-9 (ANTIGO Nº 2729/98). O Dr. Nuncio Theophilo Neto, Juiz de Direito da 29ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Carlos Eduardo da Cunha Anselmo Rodrigues, Katia Adriana Martins Haddad, Idalina da Cunha Anselmo Rodrigues e a Carlos Roberto Cunha Anselmo Rodrigues, que TEXACO BRASIL S/A. PRODUTOS DE PETRÓLEO lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO, na qual figuram como co-executados POSTO DE SERVIÇOS KASSA LTDA. e Carlos Alberto Cunha Anselmo Rodrigues, para cobrança de R$ 582.834,60, dívida esta oriunda do Contrato Particular de Concessão Comercial, Mútuo e Outras Avenças com Garantia Fidejussória, celebrado em 25/06/97. Ajuizada a ação e, encontrando-se os executados Carlos Eduardo da Cunha Anselmo Rodrigues, Katia Adriana Martins Haddad, Idalina da Cunha Anselmo Rodrigues e Carlos Roberto Cunha Anselmo Rodrigues em lugar ignorado, foi deferido o arresto dos bens imóveis abaixo mencionados, e, procedido ao arresto, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre: 1) aptº 1701, do Tipo C, no 20º pavimento do Edifício Jardim das Azaléias, à Rua Pedro Pomponazzi nº 555, Vila Mariana, com direito a duas vagas na garagem, matrícula nº 68.160 do 1º CRI desta Capital; 2) aptº 91, 9º andar do Edifício Cortina D’ Ampezzo, à Rua Caconde, nº 365, Jardim Paulista, com quatro vagas na garagem (nºs 35 e 36 no 1º subsolo e 29 e 30 no 2º subsolo) e o depósito nº 10, no 1º subsolo, com a área total de 602,853m², matrícula nº 103.887 do 4º CRI desta Capital; 3) imóvel à Rua Jorge Tibiriçá, 528 e 530-fundos, Saúde, consistente em 03 casas e respectivo terreno, sendo que uma casa faz frente para a Rua Jorge Tibiriçá nº 528 e as outras duas se acham localizadas nos fundos do terreno, tendo uma entrada pelo nº 530 da citada rua, encerrando a área de 300,00m², matrícula nº 95.720 do 14º CRI desta Capital; 4) aptº 29, no 3º pavimento, ou seja, no 2º andar do Edifício Paulista, à Avenida Antonio Rodrigues, 66, matrícula nº 11.409 do CRI da Comarca de São Vicente/SP; 5) 5 lotes de terreno, todos na quadra B do loteamento denominado Recanto Paraíso, tendo o lote nº 09, a área de 1.000,00m², o lote nº 10, a área de 1.000,00m², o lote nº 11, a área de 1.000,00m², o lote nº 12, a área de 1.213,30m² e o lote nº 13, a área de 1.184,50m², matriculados, respectivamente, sob nºs 14.311, 14.312, 14.313, 14.314 e 14.315 no CRI da Comarca de Ibiúna/SP.), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias, para oferecimento de embargos à execução. Ficam ainda pelo presente edital, os executados Posto de Serviços Kassa Ltda. e Carlos Alberto Cunha Anselmo Rodrigues, intimados das mencionadas constrições, podendo também, em igual prazo, oferecerem embargos à execução. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de novembro de 2002.

FORO REGIONAL DE SANTANA - 3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL - Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados PEDRO CARLOS BARCELLA ROTTA e Anna Silvia Bugni Perez Rotta, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA, que lhes requer BANCO BRADESCO S/A. - Lei 5.741/71 Prazo 10 dias - PROCESSO Nº 2782/98. O Dr. Carlos Ortiz Gomes, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Santana, FAZ SABER que no dia 12 de dezembro de 2002, às 13:30 hs, no local destinado às Hastas Públicas do Forum Regional de Santana, à Avenida Engenheiro Caetano Álvares, nº 707, será levado à Praça Única, o bem abaixo descrito, sendo entregue por preço não inferior ao saldo devedor, ora de R$ 370.487,45, o qual deverá ser atualizado até a data da Praça, ficando os executados, pelo presente, intimados da designação, se não intimados pessoalmente. BEM: aptº 61, 6º andar do Edifício Jardim das Amoreiras, à Rua Capitão Alberto Mendes Junior nº 204, Tucuruvi, contendo a área útil de 158,71m², área de garagem (duas vagas indeterminadas) de 44,08m², área comum de 103,19m², área total de 305,98m², correspondendolhe a fração ideal de terreno de 3,7952%. Imóvel matriculado sob nº 137.943 no 15º CRI desta Capital, constando conforme Av.01 a hipoteca exequente e conforme Av.4 a penhora procedida nestes autos. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente, nos termos do art. 7º da Lei 5741/71. Dos autos consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 25 de setembro de 2002.

18ª VARA CÍVEL - 18º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 03 dias. PROC. 01.067746-1. O Dr. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível, FAZ SABER a MOOCA SACOS PLÁSTICOS LTDA., que CESTA NOBRE DE ALIMENTOS LTDA., ajuizou PED.FALÊNCIA, por ser credora de R$ 3.333,63. Deferido edital, para que em 24hs a fluir após os 03 dias supra apresente defesa ou pague conf. súm.29 do STJ, sob pena de quebra. São Paulo, 26/11/2002.

30ª VARA CÍVEL - 30º OFÍCIO CÍVEL - Edital de citação. Prazo: 03 dias. PROC. 000.01.008381-2. O Dr. Dimas Borelli Thomaz Júnior, Juiz de Direito da 30ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a BRASMEC - INDÚSTRIA E COMÉRCIO E USINAGEM DE METAIS LTDA., CNPJ 57.922.403/0001-05, na pessoa de seus representantes legais Celso Abrahão, CPF 102.972.658-22, RG/RNE 129.732.71 e Alexandre Abrahão, CPF 100.349.558-36, que UDINESE METAIS LTDA. ajuizou PEDIDO DE FALÊNCIA, por ser credor de R$ 77.851,73, representado por docs. anexos aos autos. Estando a mesma em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas a partir dos 03 dias supra, a fluir a partir da publicação deste, apresente sua defesa podendo, dentro do mesmo prazo, elidir o pedido, depositando a quantia reclamada na inicial acrescida de juros, correção monetária e honorários advocatícios, arbitrados em 10% sobre o valor do débito, nos termos da Súmula 29 do STJ, sob pena de quebra. Será o edital afixado e publicado. São Paulo, 30 de outubro de 2002. 37ª VARA CÍVEL - 37º OFÍCIO CÍVEL Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. 00.509973-0 (CONTR. 195). O Dr. Durval Augusto Rezende Filho, Juiz de Direito da 37ª Vara Cível, FAZ SABER a CAIO RODRIGUES ALVES e a Luiza Bellido Tallon que MÁRIO MUSAQUATRO FILHO lhes ajuizou, bem como a Jacob Cohen, ação de EXECUÇÃO, para cobrança de R$ 6.904,62, dívida esta oriunda de alugueres e encargos do imóvel à Rua Bela Cintra, 2108, sobreloja, Jardim América. Estando os executados Caio Rodrigues Alves e Luiza Bellido Tallon em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre o terreno à Rua Serra dos Dois Irmãos, constante do lote nº 91, da quadra nº 4, do Jardim Amália, Santo Amaro, matrícula nº 144.115 do 11º CRI desta Capital), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 25 de novembro de 2002.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 2/12/2002 (18:53) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

Fábrica de sopa no combate à fome Dora Carvalho

A Ceagesp reduziu o desperdício graças a projetos que ajudam a minimizar o drama da fome. Toneladas de alimentos deixam de ir para o lixo e viram comida em entidades assistenciais.

Alexandre Meneghini

A meta agora é que sejam produzidas pelo menos cinco mil latas de sopa por mês

Pequenas iniciativas de combate à fome surgem de várias partes do País e começam a vir à tona agora com o anúncio do presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva, de implantar o projeto Fome Zero. Uma delas é a produção de 120 latas por dia de uma sopa feita com legumes excedentes da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) que ajuda a minimizar o drama da fome de famílias e moradores de instituições que atendem crianças e idosos carentes. É a Nutrisopa, produzida pelo Instituto de Solidariedade à Família, instalado dentro da Ceagesp. O alimento vem beneficiando perto de 250 entidades assistenciais e é rico em carboidratos, proteínas e outros nutrientes. A fabricação da sopa começou em março de 1996 e, de lá para cá, já foram distribuídos

seis milhões de pratos, nesses quase seis anos de trabalho, segundo Miriam Chaim Pinto de Lima, diretora executiva do Instituto de Solidariedade a Família. A produção das sopas já foi muito maior, quando a entidade contava com grandes empresas e do Instituto Ayrton Senna. Mas o término do apoio da instituição e de empresas, como a Credicard, fez com que a fabricação ficasse parada por quase seis meses. Espera – Os empregados da fábrica ficaram em casa esperando a retomada da produção. Cláudio Ambrósio, idealizador da fabrica de sopas e presidente do Sindicato dos Permissionários da Ceagesp, pagou do próprio bolso os salários dos funcionários, enquanto não entrava recursos, conta Miriam. À frente do projeto há quase três meses, Miriam está tentando tocar a produção, com a ajuda de apenas

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA SOLENE Cerimônia de entrega do “Prêmio Antônio Pr oost Rodovalho” Proost ao empresário HORACIO LAFER PIV A PIVA

quatro funcionários. O objetivo é produzir 240 latas/dia. Quanto menor é o número de latas de sopa produzida, maior é o custo da produção, que chega a R$ 12,45 por lata. A meta é de que sejam produzidas por mês pelo menos cinco mil latas, para que o custo seja reduzido para o valor de R$ 6,50. Mas a dificuldade para isso é o reduzido número de funcionários, que dificulta o aumento da produção. A pequena fábrica depende de uma injeção de investimentos, que aos poucos vem sendo obtida, por meio de convênios com prefeituras e o apoio de outras entidades, como o Rotary Club. Clube – A instituição acaba de criar também o Clube da Sopa, como forma de arrecadar fundos. Quem quiser ajudar o projeto pode "adotar" um número de latas, custeando a sua produção. Esses alimentos serão revertidos para as entidades indicados pela doador. A outra forma encontrada para arrecadar recursos para a produção da sopa são os convênios com prefeituras. Dessa forma, os governos municipais interessados na sopa doam dinheiro para o Instituto da Solidariedade que devolve em latas de sopa. "O convênio estabelece que a parceria não é de venda e nem de subsídio da produção. Queremos evitar qualquer tipo de vínculo político", disse a diretora-executiva do Instituto de Solidariedade a Família, que é engenheira agrônoma e química. Ela cuida pessoalmente da escolha dos ingredientes da sopa e encara a fabricação como um novo desafio. A maior preocupação, segunda ela, é de

Voluntários recolhem toneladas de alimentos O projeto Alimento Solidário é outra iniciativa que funciona na Ceagesp e que doa alimentos excedentes. Em vez de jogar no lixo, os permissionários doam frutas, legumes, tubérculos para várias entidades, previamente cadastradas, que vão até o local em das sobras. Todos esses alimentos são consumidos por famílias carentes, crianças e idosos, atendidos por entidades assistenciais. Cada representante de entidade é obrigado a usar um crachá com a foto. Somente cinco pessoas de cada instituição têem permissão de entrar e recolher os alimentos. Miriam Chaim Pinto Lima, também faz a coordenação do

projeto Alimento Solidário, com a ajuda do funcionário José Aparecido Almeida. O programa de doações atende, por exemplo, ao Mesa São Paulo, projeto do Sesc. Cerca de 88% do que é doado pelos permissionários da Ceagesp são destinados a empresas cadastradas no programa. Em 1999, foram doadas 536 toneladas de alimentos. Segundo Miriam Chaim, os projetos sociais desenvolvidos na entidade reduziram drasticamente o desperdício de alimentos no entreposto. "São doados alimentos frescos, que ficam no máximo 24 horas em nossos galpões", destaca Miriam Chaim.

Alexandre Meneghini

ESPECIAL

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

Os legumes são selecionados e depois lavados em água corrente

que o alimento seja saboroso, sem perder suas características nutritivas. Os ingredientes são trocados freqüentemente para sempre agradar o paladar. Sem contar, que não leva nenhum tipo de conservante e tem uma durabilidade garantida de um ano. "Algumas latas fabricadas

Ingredientes são doados pelos donos dos boxes A reportagem do Diário do Comércio acompanhou o processo de fabricação da Nutrisopa. Em menos de duas horas, vários quilos do alimento são produzidos e enlatados, seguindo padrões rígidos de limpeza. Para entrar na pequena fábrica é preciso vestir roupas especiais e máscara. Logo cedo, os funcionários cuidam de lavar toda a área de produção, bem como os equipamentos, que são limpos a cada rodada de fabricação. A primeira etapa começa com os funcionários descascando os legumes e tubérculos. São os mais variados tipos, como abobrinha, batata, beterraba, cará, mandioquinha, inhame, vagem, cenoura e cebola. Além disso, para aumentar o valor energético, é adicionada farinha de soja e condimentos. A carne é a fraldinha porque é a que menos perde água durante o cozimento. São apenas 2% enquanto que outras perdem

Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Fiesp

CONVITE DIA E HORÁRIO 2 de dezembro - 17h30 LOCAL Buffet Torres, Avenida dos Imarés, 182 - Ibirapuera

O Presidente da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, Alencar Burti, convida Vossa Senhoria para a sessão Plenária Solene a realizar-se no dia 09 de dezembro de 2002, às 17 horas, na Rua Boa Vista, 51, 11º andar, em comemoração aos

108 anos de fundação da ACSP. Às 18 horas haverá Ato Ecumênico na Igreja Beato José de Anchieta, Pateo do Collégio

Indispensável apresentação do convite

há três anos foram analisadas e ainda mantêm suas características nutritivas e de qualidade intactas", finaliza. Quem quiser entrar em contato com a Nutrisopa pode ligar para 3835-3926. O endereço é av. Gastão Vidigal, 1946, pavilhão AMJ-A, Ceagesp.

cerca de 10% do rendimento. Depois de descascados e picados, os legumes vão para um tanque de cerca de 500 litros para serem lavados com água corrente e passar por um processo de desinfecção com cloro, durante 15 minutos. São passados pelo liqüidificador e depois cozidos por 40 minutos com a carne, arroz e condimentos, explicou Sílvio Aparecido Ramos, encarregado da produção das sopas. Latas – A sopa é então enlatada para, em seguida, as latas serem acondicionadas em um tanque com temperatura de até 140 graus. Isso garante a total esterilização, ajudando a manter a sua durabilidade, já que não leva conservantes. Cada lata tem 3 quilos e fornece 25 pratos. Os ingredientes são doados pelos permissionários do Ceagesp. São legumes excedentes, considerados não vendáveis no atacado, por apresentarem pequenos defeitos na casca, por exemplo. "Não é lixo, ao contrário do que se pensa", destaca Miriam Chaim Pinto Lima. Entre os nutrientes que fazem parte da composição da sopa estão carboidratos (46%), proteínas (28%), fibras (12%), sais minerais (8%) e acidos graxos (6%). Cada 100 gramas da sopa fornece cerca de 200 calorias. A fabrica também faz uma versão com frango. A canja leva batata, arroz, cenoura, chuchu, tomate, caldo de galinha, cebola, condimentos e frango.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 2/12/2002 (22:39) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

ESPECIAL

A baixa aposentadoria oficial, de no máximo 8 salários mínimos, estimulou o crescimento das vendas de planos complementares de renda. As reservas técnicas estão próximas de atingir R$ 30 bilhões

.FINANÇAS.- 7

Previdência privada deve atingir R$ 10 bi em receitas Roseli Lopes Nos últimos três anos, 1,5 milhão de pessoas decidiram ter uma aposentadoria maior do que a oferecida pelo governo. O número acima corresponde ao total de novos participantes do mercado de previdência complementar aberta, que ingressaram nesse sistema a partir de 1999. Com esse acréscimo de segurados, as receitas do segmento de previdência aberta, que no ano 2000 eram de R$ 5,3 bilhões, deverão chegar ao final deste ano a R$ 10 bilhões. A estimativa é de Osvaldo do Nascimento, vice-presidente da Associação Nacional de Previdência Privada (Anapp).

Novos planos – As reservas do sistema também devem ser muito maiores em 2002. Há dois anos, eram de R$ 13 bilhões. Em 2002, a previsão é de R$ 30 bilhões. A explosão desse mercado em tão pouco tempo tem nome: Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) e Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL). Ambos são planos de previdência que funcionam como um investimento de médio e longo prazos. Mais vantagens – A diferença é que tanto o PGBL quanto o VGBL têm mais vantagens do que muitos fundos de investimento e em relação aos planos de previdência privada tradicionais. A principal é parte a tributária (ver quadro abaixo). Depois do lançamento do PGBL, o crescimento médio do mercado tem sido de 40% ao ano, desde 1994. "Nem o mercado de seguros conseguiu crescer tanto em tão pouco tempo", diz Uriel Magalhães, coordenador do Centro de Desenvolvimento de Seguros e Previdência (CDSP) da Fundação Getúlio Vargas, no Rio. Déficit da Previdência – O crescimento desse segmento também tem origem no déficit da Previdência oficial, hoje acumulado em R$ 70 bilhões.

A tendência de um benefício pago pelo governo cada vez menor ajuda esse mercado a se expandir numa velocidade maior. No passado, o benefício chegou a representar 20 salários mínimos. Em 2001 representava menos de oito. "As pessoas estão descobrindo que, se quiserem manter um padrão de vida melhor na aposentadoria têm de comprar uma previdência complementar", diz Magalhães. E quem ganha é o mercado. Entre os meses de janeiro e setembro deste ano, as receitas apenas do PGBL somaram R$ 1,9 bilhão. Segundo a Anapp, dos R$ 10 bilhões de receita estimados para este ano, R$ 3,3 bilhões deverão vir da venda dos planos PGBL. Outro R$ 1 bilhão, do VGBL. Sucesso – O VGBL, que começou a ser vendido em abril deste ano, já dá sinais de que poderá repetir o sucesso do PGBL. Em agosto, apenas quatro meses depois de chegar ao mercado, tinha receitas no valor de R$ 1,13 bilhão e 4% de participação do mercado de previdência privada complementar aberta. Como o volume maior de vendas se concentra nos meses de outubro, novembro e dezembro, a estima-

tiva do mercado é de que esses números cresçam. E muito. "A melhor época para as vendas é nos meses de outubro, novembro e dezembro, em parte por causa do 13º salário e em parte por causa da possibilidade de usar o desconto de 12% no Imposto de Renda", diz Luis Peregrino, diretor da Superikntendência de Seguros Privados (Susep) para a área de Previdência e Seguro de Vida. Nesses meses, as vendas costumam ser de R$ 1 bilhão por mês, dis Osvaldo Nascimento, da Anapp. Ganhos adicionais – O Plano Gerador de Benefícios Li-

vres (PGBL), aprovado pela Susep em 1998 e vendido a partir de 1999, é a modalidade mais procurada hoje na previdência complementar. Além de poder receber, no futuro, um valor maior de aposentadoria, outro atrativo desses planos está nos valores de contribuição. Hoje, é possível comprar um PGBL ou um VGBL pagando uma contribuição mensal de R$ 30,00. Outro atrativo deses planos é que, se o participante não gostar da administradora, poderá migrar para outra levando consigo todas as contribuiições depositadas.

Icatu faz campanha e reduz contribuição pela metade A Icatu Hartford está empenhada em ampliar as vendas de Planos Geradores de Benefícios Livres (PGBL) para este final de ano. Lançou a campanha Ação Final de Ano, cujo objetivo é ajudar o interessado em previdência privada a entender o funcionamento desse sistema e suas vantagens. A iniciativa pretende mostrar ao consumidor o benefício fiscal do PGBL, que garante ao investidor uma dedução de até 12% da renda bruta no Imposto de Renda, nas aplicações feitas até o próximo dia 30. Além do benefício fiscal, a Icatu pretende informar ao consumidor sobre como aplicar o 13º salário em planos de previdência, como o Invicta PGBL, o PGBL.net (pela Web) e o PGBL Júnior. Promoção – A ação da Icatu também visa o 13º salário, cuja primeira parcela começou a ser paga na última sexta-feira. A empresa quer, com essa campanha, aproveitar para in-

centivar o consumidor a investir parte desse dinheiro extra num plano de previdência complementar. Até o dia 30 deste mês, quem contratar um fundo PGBL.net e um PGBL.net Plus da Icatu, poderá fazê-lo com as aplicações mínimas reduzidas à metade. No PGBL.net, a contribuição mensal de R$ 100,00 passa para R$ 50,00 e a contribuição única, que é de R$ 1.000,00 passará, neste mês, para R$ 500,00. Pela metade – No PGBL.net Plus, a contribuição mensal de R$ 500,00 passará a ser de R$ 250,00 até o dia 30 deste mês. E a contribuição única, de R$ 10.000,00 será de R$ 5.000,00. Na promoção, o consumidor poderá, ainda, transferir reservas de outras seguradoras. Ambos os planos podem ser contratados pela Internet. Basta acessar o site do InvesShop (www. inve sthsop.com.br). Com mais de dez anos no

mercado de previdência complementar, a Icatu Hartford figura hoje como a primeira no ranking de empresas de previdência privada, seguros de vida e capitalização não ligadas a conglomerados financeiros. É, ainda, a quinta maior empresa em receitas de prêmios e contribuições nos segmentos de seguros de vida, previdência e capitalização. No Brasil, a Icatu Hartford é representante exclusiva da Swiss Life, a segunda maior rede internacional de seguradoras de vida. A Icatu nasceu da junção dos grupos Icatu e Hartford. O grupo é um dos maiores do sistema financeiro norte-americano. Nos Estados Unidos, o grupo lidera as vendas de planos individuais de previdência e é o segundo em vendas de seguros de vida. É, ainda o quarto maior grupo de seguros de vida em termos de ativos, com US$ 181,2 bilhões, e quinto maior em venda de seguros.

PGBL da Real Seguros vai sortear R$ 500 mil em janeiro Depois dos seguros e dos títulos de capitalização, é a vez da previdência privada usar os prêmios para ampliar as vendas. Numa estratégia agressiva e inédita no mercado de previdência aberta, a Real Seguros inicia hoje uma campanha para seu Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). A partir de hoje e até o próximo dia 27, quem investir ou fizer aportes de R$ 200 nos planos PGBL da Real Seguros vai concorrer, em janeiro, a 10 sorteios de R$ 50 mil cada. Para Julio Bierrenbach, presidente da Real Seguros, a idéia da campanha é lembrar as pessoas de que o mês de dezembro não é apenas um mês para se gastar. "Pode ser também um mês para se pensar em poupar", diz. Sorteios – Na campanha, a Real Seguros investiu R$ 3 milhões. A cada R$ 200 investidos

na compra de um PGBL ou na forma de aporte, o participante recebe dois números. Com eles, poderá concorrer aos sorteios, que serão realizados com base no resultado da Loteria Federal. Ao todo, serão distribuídos R$ 500 mil. Os R$ 50 mil pagos são líquidos do Imposto de Renda. Com a campanha, a Real Seguros prevê vendas de R$ 275 milhões em 2002. Uma expansão de 24% sobre o resultado do ano passado, de R$ 222 milhões. Bem acima do resultado previsto inicialmente para este ano, de 10%. Oportuno – "Achamos oportuno fazer a campanha agora por causa da possibilidade de o participante poder descontar até 12% dos valores investidos do Imposto de Renda", diz Bierrenbach. O público-alvo é o consumidor do

PGBL, que faz sua declaração de Imposto de Renda no modelo completo. Segundo Bierrenbach, "desde o início queríamos oferecer um atrativo especial para o PGBL". Com a campanha, a Real Seguros pretende faturar R$ 120 milhões apenas no mês de dezembro. Tradicionalmente, este é o mês em que as vendas da empresa representam 40% do total de negócios realizados durante o ano. A premiação não é novidade Real Seguros. Em agosto deste ano, a empresa saiu na frente e lançou no mercado o título de capitalização premiado. O RealCap distribui um carro por dia no valor de R$ 20 mil. A estratégia foi bem-sucedida. Em apenas um mês, a Real Seguros conseguiu vender toda a séria prevista para ser vendida em cinco meses.

Itaú coloca no mercado o primeiro VGBL para empresas Segundo maior banco privaado do País, o Itaú foi o primeior a vender no mercado o Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) para empresas. Oproduto foi aprovado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) em agosto deste ano. Em 2002, entre os meses de janeiro e outubro, a Itaú Vida e Previdência registrou uma captação, entre todos os seus planos de previdência privada, de mais de R$ 1 bilhão. O volume representa um crescimento de mais de 65% em relação ao ano passado, em igual período. Novo conceito – SegundoOsvaldo do Nascimento, diretor-executivo do Banco Itaú, o VGBL tem sido comercializado no mercado sob um conceito novo. "Estamos oferecendo o produto para empresas que queiram dar a seus funcionários e sócios uma alternativa para a aposentadoria oficial." A idéia do programa previdenciário do Itaú é "criar uma solução que adeque o produto

ao perfil de cada pessoa dentro da empresa". No mês de setembro, a Itaú vendeu mais de 1,2 mil planos de previdência empresariais, os VGBL. Principalmente para as microempresas e médias empresas. Diversificação – Segundo o executivo, antes as pessoas pegavam parte da poupança que tinham, e colocavam num plano de previdência. O VGBL, segundo ele, acabou com esse problema. "As pessoas hoje querem diversificar e fazer uma poupança de longo prazo com garantia de uma aposentaria melhor", diz Nascimento. Essas pessoas, na sua opinião, também estariam enxergando nos produtos de previdência complementar, uma vantagem adicional. "Nesses produtos o participante pode designar beneficiários, sem a necessidade de inventário", diz o diretor do Itaú. Mais velhos – Os planos PGBL e VGBL estariam também atraindo pessoas com idade entre 50 e 65 anos, dois grupos, segundo Osvaldo Nascimento,

prejudicados pelo sistema de previdência oficial. "O PGBL e o VGBL vieram para atender dois grupos: o das pessoas com baixa renda e as que deixaram de aderir a uma previdência privada e agora têm idade mais avançada." Para ele, o sucesso desses dois planos é resultado do tratamento fiscal e tributário dado pela Receita Federal a esses dois produtos. "Hoje, percebemos que mais pessoas estão aplicando em fundos de previdência do que propriamente em fundos de investimento tradicionais", diz. Maior captação – Junto com o Bradesco e segundo maior banco privado do País, o Itaú detém hoja a maior captação no mercado de previdência complementar aberta. Os dois bancos têm uma participação de 90%. Até setembro último, 88% do mercado de VGBL estavam com os dois bancos. O Itaú mantém a liderança em termos de participação em VGBL. Já o Bradesco é líder em reservas técnicas.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

Paula Cunha Os amantes do cinema já podem comemorar. As grandes redes exibidoras têm planos para a inauguração de diversos conjuntos do tipo multiplex (várias salas no mesmo espaço) até o ano que vem. Até o final de 2002, a previsão é de que 80 novas salas de exibição somem-se às atuais 1,6 mil para acompanhar o crescimento do público no setor. Ao todo, serão 90 milhões de ingressos comercializados em todo o País, contra os 74 milhões adquiridos no ano passado. Os negócios em torno do cinema movimentam R$ 400 milhões no Brasil. E com todo o potencial para crescer ainda mais. Na média, existe apenas uma sala para cada 100 mil habitantes. Estes números, divulgados pela consultoria espePaulo Pampolin/Digna Imagem

Número de salas ainda é pequeno diante da quantidade de habitantes, o que é um estímulo à abertura de novos espaços pelas grandes redes de exibição. Cinemas de rua estarão de volta, oferecendo ingressos mais baratos para ganhar público.

Sala cheia para o próximo filme

Salas no formato multiplex são tendência no setor em todo o Brasil

cializada em cinema Filme B, ainda são considerados muitos pequenos se for levada em conta a população total, de 170 milhões de brasileiros. A distorção está ligada aos preços dos ingressos e à queda do poder aquisitivo dos salários. As entradas são consideradas caras se comparadas com o atual salário mínimo, de R$ 200,00. Ingressos - Nos grandes centros urbanos do CentroSul do País, como São Paulo, um ingresso no final de semana pode oscilar entre R$ 9 e R$ 12, o que é mais de 5% da remuneração mínima vigente em todo o território nacional. De olho no quesito renda, algumas redes estão elaborando projetos especiais para revitalizar áreas do centro de São Paulo, com o objetivo de recuperar espaço para novas salas, com entradas mais baratas. No caso da Cinemark, maior rede de salas multiplex do Brasil, já estão programados dois projetos de grande porte. O diretor comercial do grupo, Marcelo Bertini, informa que os empreendimentos serão em São Paulo e na capital paranaense, Curitiba, totalizando 20 novas salas. O investimento nestes novos complexos soma a cifra de R$ 20 milhões. Até o começo de 2004, mais três conjuntos serão inaugurados, um em São Paulo, um no Rio de Janeiro e outro em Curitiba. "A expansão em 2004

Paulo Pampolin/Digna Imagem

ESPECIAL

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

Cinemark é maior rede do País com 264 salas e estimativa de faturamento de R4 200 milhões em 2002

dependerá do que acontecer após a posse do novo governo no próximo ano", explica Bertini. Hoje, a rede atua em seis Estados do País, com 264 salas em funcionamento. Metas - Neste ano, a cidade paulista de Campinas recebeu seis salas do grupo, num investimento de R$ 8 milhões. A expectativa de faturamento da Cinemark em 2002 é de R$ 200 milhões. Com os investimentos nos novos complexos citados, a previsão é de crescimento de 20% até o final de 2003. Segundo Bertini, a rede, que existe desde 1997, está avaliando projetos de expansão para conquistar um público ainda

maior. No ano passado, a Cinemark vendeu 20 milhões de ingressos para as suas salas e espera terminar 2002 com 23 milhões, o que indica crescimento de 15% no período. O grupo não pretende abrir complexos com menos de seis salas, mas está estudando uma alternativa para criar modelos de multiplex apropriados para as cidades menores. Promoções e público – Para fidelizar e conquistar novos freqüentadores, a Cinemark faz promoções especiais diferenciadas da tradicional venda de meia entrada às quartas-feiras. Em praças específicas, existe a "Segunda-feira Imper-

dível", com ingressos vendidos por R$ 2,5 em todas as sessões. Neste ano, esta promoção já foi utilizada durante três meses e deve ser utilizada novamente para conquistar novos freqüentadores. Com estas medidas, a rede pretende fidelizar e atrair o principal público das salas da Cinemark em todo o País, cuja faixa etária oscila entre os 15 e os 25 anos de idade. Centro - Quanto à expansão na região central da cidade de São Paulo e no interior, a Cinemark está analisando modelos diferenciados, de acordo com a localização e o total de habitantes em cada município avaliado.

estimula Grupo quer retomar cinemas de rua Crescimento produções nacionais Brasília, Curitiba e Porto Alegre, além da capital fluminense. Deste total, 14 são cinemas de rua e 171 estão localizados em shopping centers. Francisco Pinto diz que estes números são eloqüentes no que diz respeito às tendências do modelo de expansão das exibidoras no Brasil. Apesar desta concentração nos grandes centros de compras, o executivo aposta na conquista do público de bairros mais afastados dos centros das grandes cidades. Shoppings - Segundo Pinto, a opção pelos shoppings centers é um fenômeno das décadas de 80 e 90, quando algumas cadeias de grandes magazines deixaram os shoppings e outros empreendimentos foram colocados nas áreas. A decisão de levar adiante o projeto de salas populares, na opinião de Francisco Pinto, está incluída nos planos de expansão da rede Severiano Ri-

beiro. No início do ano, o grupo inaugura um complexo de seis salas na capital paulista. O empreendimento será instalado no Brascan Century Plaza, uma espécie de centro comercial a ser construído no bairro do Itaim Bibi. Serão investidos R$ 6 milhões no empreendimento. Outro projeto do grupo é a abertura de um novo

multiplex com 12 salas também em São Paulo, com investimentos de R$ 12 milhões. O grupo pretende ainda restaurar seus cinemas mais antigos, como aqueles instalados nas ruas. O pacote inclui salas muito conhecidas em suas praças, como o Cine São Luiz, no Centro do Recife, capital de Pernambuco.

Divulgação

O grupo cearense Severiano Ribeiro vai investir pesado na abertura de cinemas de rua em 2003. A rede está negociando uma linha de crédito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção de cinemas populares em áreas onde os grandes exibidores deixaram de construir há muito tempo. O diretor de expansão de rede, Francisco Pinto, informa que o objetivo é reconquistar o público de menor poder aquisitivo, que reside em áreas menos favorecidas e carentes de opções de lazer. O grupo, que é o mais antigo exibidor do País e detém 20% do mercado nacional, conta com 185 salas em 13 cidades. No Rio de Janeiro, o Severiano Ribeiro é líder com 50% do mercado. Entre as principais praças, estão cidades como Manaus, Belém, Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Vitória,

Grupo Severiano Ribeiro é responsável por 20% do mercado nacional

Cineclubes trazem ciclos especiais ESPAÇOS RECEBEM ESTUDANTES, IDOSOS E COMUNIDADES ESTRANGEIRAS Os cineclubes são mais um elo na cadeia de exibição cinematográfica do País. Com público e programação diferenciados, eles cumprem o papel de difusão da produção nacional e de organização de ciclos especiais, com filmes de diversos países. Hoje, a maioria está ligada às secretarias de cultura e universidades. Nos últimos anos, instituições financeiras como o Banco do Brasil e o Unibanco também investiram nesta modalidade de sala, com espaços específicos do tipo. De acordo com levantamento da consultoria Filme B elaborado no ano passado, existem 117 salas de arte no País. Elas são definidas dessa forma pela sua programação, com filmes alternativos. Deste total, 39 estão no Estado de São Paulo e 29 no Rio de Janeiro.

São Paulo - Um dos exemplos de sala vinculada à Secretaria Municipal de Cultura é a do Centro Cultural São Paulo. Inaugurada há 18 anos, ela especializou-se na exibição de ciclos especiais em homenagem a cineastas e períodos específicos da produção cinematográfica brasileira e mundial. O coordenador do Núcleo de Cinema do Centro, Plácido de Campos Júnior, informa que inicialmente a sala funcionava apenas durante poucos dias da semana. Durante a gestão da prefeita Luiza Erundina (1989-1992), a área foi reformada e equipada com projetores de 16 mm e 35 mm, passando a funcionar de terça a domingo. Além disso, o Centro Cultural passou a enfatizar as ações de apoio à produção cinematográfica no estado. Hoje, os ciclos especiais dão destaque à produção nacional e às mostras organizadas em parceria com consulados. Há ainda eventos fixos, como o festival de documentários É

Tudo Verdade, a Semana de Audiovisual Paulista, a Mostra de Cinema Italiano, a Mostra BR e o Mix Brasil. A diretoria do Centro destina verbas para estes eventos, mas grande parte das atividades têm custo zero, especialmente as que contam com a participação de consulados e embaixadas. Projetos - Na atual gestão da Prefeitura, a Secretaria Muni-

cipal de Cultura está selecionando 156 projetos para a produção de curtas, médias e longas-metragens. O público do local é formado por estudantes e pessoas interessadas em ciclos específicos, como a colônia japonesa que comparece aos ciclos de filmes especiais e o grupo da terceira idade. Todas as sessões são gratuitas.

A expansão das salas de cinema no País favorece a indústria cinematográfica brasileira. Hoje, há espaço tanto para a exibição de filmes comerciais ancorados na participação de artistas de televisão quanto para as produção mais alternativas. Para Paulo Morelli, sócio da produtora O2, responsável por sucessos como Domésticas e Cidade de Deus, existem hoje dois principais perfis de exibidores: um mais voltado para o desenvolvimento de um trabalho cultural e outro que exibe filmes brasileiros com apelo mais popular para cativar o grande público frequentador. Para Morelli, existe por parte de algumas produtoras um certo exagero na busca por um tipo de cinema mais comercial, mas há um lado positivo nesta opção: o de impulsionar a indústria cinematográfica nacional como um todo. Perspectivas - O cineasta acredita que as perspectivas são otimistas para os produtores brasileiros, sobretudo com as recentes associações com produtoras internacionais do porte da Columbia e da Fox. "Os filmes brasileiros têm que ser pensados também como negócios nesse contexo", diz. Morelli informa que a O2 existe há 11 anos, mas passou a produzir longas-metragens há apenas três. A partir do próximo mês, a empresa iniciará o processo de captação de recursos para um novo longa, bati-

zado de Viva Voz. O elenco conta com a participação de Viviane Pasmanter, Beth Goffman e Paulo Gorgulho. Números – Na semana passada, a Secretaria do Audiovisual, do Ministério da Cultura, divulgou que as leis de incentivo à produção cultural geraram uma verba de R$ 646 milhões em investimentos no cinema brasileiro nos últimos oito anos. Deste total, R$ 75 milhões saíram diretamente dos cofres do governo e o restante foi obtido através do sistema de renúncia fiscal, mecanismo baseado em duas leis, a Rouanet e a do Audiovisual. De acordo com os números oficiais, foram produzidos 190 longas-metragens, 669 curtas metragens e 340 documentários neste período. Em comparação, o início do governo Collor, em 1990, registrou o lançamento de apenas sete filmes nacionais. Três anos depois, em 1993, este total caiu para três produções exibidas comercialmente. A Filme B, consultoria de cinema, informa que foram produzidos, de janeiro a outubro deste ano, 28 fitas brasileiras, contra 30 em 2001 e 24 em 2000. De acordo com o levantamento oficial, o número de salas de cinema passou de 1, 4 mil em 1990 para 1,6 mil em 2002. A chegada do modelo multiplex ao País nos últimos anos foi a principal alavanca desse processo no Brasil.


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Perto de ser vendida, Adams do Brasil segue investindo em lançamentos Sem se importar com os ru- produtos são exatamente os mos que irá tomar em 2003, mesmos em todo o mundo, diante da iminente venda ou havia um intercâmbio na profusão que deve ocorrer em três dução. Mas a estratégia mumeses, a Adams continua to- dou", diz Sacco. Há dois anos, a cando seus projetos para fazer companhia vem trabalhando da unidade brasileira a princi- nesse sentido mas o único propal plataforma de exportação duto desenvolvido pela filial para o Mercosul e Chile. Go- brasileira e exportado até enmas de mascar que antes eram tão era o Ping Pong Ploc. importadas de fábricas da emPerfil-A Adams é líder absopresa em outros países passam luta em drops, candies e balas a ter produção 100% nacional. no mundo e está presente em É o caso do Trident, Freshen 45 países. Há dois anos, a comup e Clorets. As mudanças es- panhia passou para as mãos da tão exigindo verbas de US$ farmacêutica Pfizer, que ad20,3 milhões na fábrica de Bau- quiriu sua proprietária, a Warru, em São Paulo. ner-Lambert, por US$ 115 biCom esses investimentos, lhões, levando de quebra, a que devem ser concluídos no Adams no negócio. final do ano que vem, cerca de Como o foco da Pfizer é a di20% da produção brasileira se- visão farmacêutica, a Adams rá destinada ao mercado exter- fica em situação marginal, se no. O restante será absorvido comparadas as receitas anuais pelo mercado interno, já que o entre as duas. A empresa de Brasil é o seconfeitos fatugundo maior Estratégia é fazer do r a U S $ 2 b iconsumidor de Brasil a principal base lhões. Só a farc h i c l e t e s d o de exportação para o macêutica faplaneta, atrás Mercosul. País é o brica oito reapenas dos Es- segundo maior médios que tados Unidos. consumidor do mundo. geram, cada "Apesar de não um, mais de sabermos qual será o futuro da US$ 1 bilhão por ano. Entre companhia, estamos traba- eles, o Viagra, medicamento lhando normalmente. Todos usado contra a impotência os projetos estão em andamen- masculina e o Lipitor, para to", afirma o diretor de marke- combater o colesterol. As cifras ting da Adams, Marcel Sacco. são recordes no setor. Produção-Anteriormente, À venda-O mercado espeexplica o executivo, a filial bra- cula que a venda da Adams pela sileira importava produtos, ca- Pfizer esteja prestes a se conso do drops Vita-C trazido da cretizar. Empresas como NesColômbia. Outros itens eram t l é , C a d b u r y , W r i g l e y , fabricados tanto no Brasil Hershey´s Food e KraftFood quanto no Exterior, nas unida- estão no páreo e já demonstrades de Guarulhos (SP), Co- ram interesse em pagar até US$ lômbia ou na matriz, que fica 5 bilhões para se tornar a maior nos Estados Unidos. "Como os empresa de confeitos do mun-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Empresa é líder mundial no segmento de chicletes e aplicou recursos de US$ 20,3 milhões na fábrica instalada em Bauru, no interior de São Paulo

Tsuli Narimatsu

Desafio é falar linguagem do público e lançar novos produtos A renovação da marca é con- cional. O Clorets acaba com o dição básica. Ainda mais quan- mau-hálito, o Halls põe fim à do se é líder e se tem concor- sensação de com a garganta serentes de peso como a Perfetti e ca e o Trident não contém açúa Arcor. "O mecanismo de ra- car. Pode ser que no próximo ciocínio das novas gerações é o ano, o produto seja lançado zapping da TV. Se não tiver no- numa versão extra com branvidade, elas mudam", afirma o queador e protetor para o esd i r e t o r d e m a r k e t i n g d a malte dos dentes, como já exisAdams, Marcel Sacco. É por is- te em outros países do mundo so que a Adams tem produtos onde a empresa atua. sazonais, caso dos sabores difeA tendência de agregar algo renciados de Bubbaloo. A no- mais aos produtos é mundial e vidade do momento é a versão está presente em segmentos mousse de licomo biscoimão. Já os sa- Público alvo da marca tos, iogurtes, bores que dão vai dos jovens aos sucos e alimensaudade e en- adultos até os 35 anos tos em geral. topem a cen- de idade. Marca foi Linguagemtral de atendi- pioneira no lançamento Outra estratémento da em- de alguns produtos. gia importante presa com pepara chamar a didos são melancia e banana. atenção e criar identificação Funcional- O executivo ex- com os consumidores é se plica que o público-alvo da apresentar falando a mesma empresa é o consumidor jo- linguagem do público. Neste vem com até 35 anos de idade. ano, a Adams promoveu o "Se não inovarmos, a marca Halls Festival, concurso de morre", diz Sacco. Portanto, bandas de garagem que contou além de qualidade é preciso com 120 bandas inscritas e foi oferecer novidades e agregar divulgado pela MTV. valor ao produto, caso do drop Para o fim do ano, a filial braVita-C que ajuda a suprir a sileira está promovendo uma quantidade de vitamina C que ação solidária que vai preseno organismo necessita por dia. tear 10 instituições de assistênPraticamente todos os produ- cia social, à escolha dos consutos da Adams para adultos já midores, com ceias de Natal e oferecem algum benefício fun- cestas de produtos Adams. Em

Marcel Sacco: meta é vender a companhia mantendo a vanguarda nos novos projetos no Brasil e no mundo

do. No entanto, há boatos de que a Adams esteja pedindo US$ 7 bilhões pelo controle. Portfólio- Líder absoluta de mercado, a Adams é pioneira em diversos segmentos. Foi a primeira empresa do País a lançar uma goma líquida (Bubbaloo), sucesso entre jovens e crianças. Também saiu na frente no lançamento de uma goma de mascar com propriedades específicas para neutralizar o mal hálito (Clorets) e um drops que alivia a sensação de garganta seca ou arranhada (Halls).

outra vertente, a marca está promovendo, na periferia da cidade de São Paulo, uma ação junto às escolas para ensinar as crianças da rede pública a escovar os dentes e prevenir cáries. A iniciativa teve início no último dia 12 de outubro em 100 escolas da capital paulista. No ano que vem, o projeto será estendido para todo o País. A previsão é atingir 3 mil escolas em 2003 com o trabalho social. (TN)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 9

Inflação e política balizam o mercado Os investidores vão ficar atentos ao IPCda Fipe, que sai na quarta-feira, e às especulações em torno da definição de nomes para o novo governo Os mercados financeiros iniciam a semana sob a expectativa da conclusão da rolagem da dívida cambial de US$ 2,3 bilhões, que vence hoje, da divulgação de novos índices de inflação e, no campo político, do início da reta final na definição dos nomes do primeiro escalão do governo Lula. O Banco Central (BC) conseguiu rolar só parcialmente a dívida (71%), até a última sexta-feira, o que ajudou a pressionar as cotações, fazendo com que a moeda americana emplacasse uma alta de 1,39%, encerrando os negócios em R$ 3,660 na ponta de venda do segmento comercial. O último dia de negócios de novembro foi de ajustes para o

dólar, juros futuros e ações. Intervenção – A novidade na sexta-feira foram as intervenções do BC diretamente no mercado para impedir que o dólar rompesse a barreira dos R$ 2,70, para onde caminhava em um dia de poucos negócios e alta volatilidade. O BC entrou vendendo moeda pela manhã e novamente à tarde, quando a cotação máxima da moeda americana bateu nos R$ 3,684, com elevação superior a 2%. O movimento levou a moeda americana a acumular ganhos de 0,83% frente ao real em novembro. No ano, o dólar registra alta de 58,10%. Entre os destaques para a escalada da sexta-feira esteve a

AGENDA DA SEMANA Principais indicadores 2ª feira: O Ministério do Desenvolvimento divulga o resultado da balança comercial de 25 a 30 e o resultado fechado de novembro. O Banco Central realiza, das 11h às 11h30, leilão de recompra de até 210 mil Letras Financeiras do Tesouro, com vencimento em 15/10/2003. O resultado do leilão será divulgado a partir das 12h30. 3ª feira: O Tesouro Nacio-

nal faz leilão de títulos públicos. 4ª feira: A Fipe divulga o Índice de Preços ao Consumidor, IPC, referente à quarta quadrissemana de novembro. 6ª feira: A FGV divulga o IPC do Rio de Janeiro. Saem também os índices IPCA e INPC, a serem divulgados pelo IBGE, referentes a novembro.

"briga" pela formação da cota- veram suas taxas estáveis (caso ção média, a Ptax, que serve de do DI de abril de 2003) ou até parâmetro para o resgate da dí- mostraram recuo nos juros vida cambial hoje e para o ven- (caso do DI de janeiro de 2004, cimento dos contratos na Bol- que encerrou a 31,45% ao ano, sa de Mercadorias & Futuros ante 32,20% da véspera). Consenso de alta – Há con(BM&F). Volatilidade – "O dia foi senso no mercado de que a Sebastante volátil, mas com li- lic deve subir em dezembro; a quidez muito baixa. O que se- discussão agora é quanto. As gurou o dólar em alta foi a apostas tendem a se concentrar pressão por uma Ptax maior já no mesmo nível de elevação da que sobraram alguns swaps do reunião anterior (um ponto vencimento de segunda-feira porcentual), mas há quem fale no mercado", resumiu Marco em até dois pontos. Um dado Antônio Azeimportante vedo, gerente O mercado de juros fez lembrado por de Câmbio do outra correção nos operadores é B a n c o B r a s- contratos de curtíssimo que, antes da can. prazo, na direção da próxima reuO mercado possibilidade de alta da n i ã o d o C ode juros fez ou- Selic em dezembro pom, muito tra pequena correção nos preços dos con- provavelmente o presidente tratos de curtíssimo prazo, na eleito, Luiz Inácio Lula da Sildireção da possibilidade de alta va, já terá indicado o nome do da taxa Selic, na próxima reu- futuro presidente do Banco nião do Comitê de Política Central e do ministro da FaMonetária (Copom), dias 17 e zenda. Estes dados – e principalmente a reação do mercado 18 de dezembro. Contrato de janeiro – O a eles – poderão pesar na decicontrato de DI futuro que mais são do Copom sobre juros. Dispersão – As expectativas espelhou isso foi o que vence em 1º de janeiro de 2003 – o do mercado sobre a inflação primeiro a vencer após a reu- apenas poderão ser revertidas nião do Copom. O juro deste com o aumento da Selic em contrato subiu de 22,89% para dois ou três pontos porcen23,13%, embutindo a perspec- tuais. A opinião é do coordetiva de que a Selic suba de 22% nador de Análises Econômicas para 23% ao ano e mais um pe- da Fundação Getúlio Vargas queno prêmio. Já os contratos (FGV), Salomão Quadros. "A de prazos mais longos manti- alta de um ponto teria pouco

efeito, pois se está lidando com incertezas. Há uma grande dispersão nas avaliações sobre inflação no ano que vem." Ele discorda da necessidade de haver uma reunião extraordinária do Copom por conta dos altos índices divulgados nos últimos dias, como apontam algumas análises no mercado. "Isso só geraria mais apreensão. Quanto mais se sai da normalidade, maior a volatilidade das expectativas", disse. Bovespa sobe – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, encerrou o último pregão de novembro com alta superior a 2%, garantindo pequeno ganho no mês. O mercado aproveitou o dia para ajustar carteiras, motivado pela expectativa sobre os nomes da equipe econômica do futuro governo. "A alta foi influenciada com o final do mês. Na semana que

vem devem aparecer os nomes da equipe econômica, sobretudo do novo presidente do Banco Central... Espera-se um nome pró-mercado", afirmou o diretor de Renda Variável do HSBC Brain, Lúcio Graccho. O Ibovespa conseguiu fechar novembro acima dos 10 mil pontos (10.508), e ganho de 2,63% no último pregão do mês, voltando a patamares de meados de julho. No mês, a alta acumulada é de 3,3%, o que reduz as perdas no ano para 22,6%. O volume financeiro, como aconteceu a semana toda, foi baixo: R$ 413 milhões. Também deu gás às compras a decisão da Petrobrás de reajustar os combustíveis, o que é sempre um alívio para as receitas da estatal petrolífera. Petrobrás PN subiu 3,37% e Petrobrás ON valorizou 3,65%. Marcos Menichetti/Agências


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 2/12/2002 (20:16) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

ESPECIAL

O PT tem a maior bancada, o PSDB alega ter maioria por ter outros partidos como aliados. Como as siglas mais representativas da Assembléia, o caminho mais provável é a negociação dos cargos da Casa.

Débora Rubin O PT e o PSDB continuarão sendo os partidos com maior representatividade na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Juntos, somam 41 deputados dos 94 que assumirão seus cargos no dia 15 de março. O ineditismo da "nova" Assembléia é o fato de agora o PT ter a maior bancada, com 23 parlamentares. Com a coligação feita com o PFL já nas eleições, o PSDB tem seus 18 parlamentares somados aos seis do Partido da Frente Liberal. Com 24 representantes da "situação", ou seja, do governo Geraldo Alckmin, o PSDB já iniciou, antes mesmo da nova legislatura assumir, uma batalha pela presi-

tentaram se reeleger, 47 conseguiram. A bancada que finaliza o ano de 2002 é bem diferente da que foi eleita em 1998. Isso porque muitos deputados mudaram de partido. É o caso do PMDB, que elegeu oito e hoje tem apenas dois, e do Prona, que elegeu três e terminou sem nenhum.

dência da Casa, sob a alegação de que tem maioria. Em declarações feitas nas últimas semanas, o presidente do PSDB de São Paulo e deputado reeleito Edson Aparecido, chegou a dizer que não são apenas os 24 parlamentares que farão a base governista, mas 65. E com essa representação, o "natural" é que o PSDB assuma a presidência. Aparecido é, inclusive, um dos mais cotados do partido para presidir a Casa. Segundo o líder do Partido dos Trabalhadores na Assembléia, Carlinhos Almeida, o PT vai lutar para que seja mantida a regra da proporcionalidade, que garante não só a presidência da Casa à maior bancada como distribui os cargos da Mesa Diretora e das comissões de forma proporcional. "O próprio Alckmin disse, durante sua campanha, que é saudável ter o governador de um partido e o presidente da Assembléia de outro. E é o que nós (PT) achamos", disse Carlinhos, que foi reeleito. Segundo o líder do PT, existem três correntes definidas de antemão: a da situação (PSDB e PFL), a da oposição de centro-esquerda (PT e PCdoB) e a da oposição de direita (PPBPL-PGT) – cujo foco de campanha, tanto de Paulo Maluf quanto dos candidatos de seu

partido, foi de criticar o governo Alckmin. A partir dessa perspectiva, há 59 deputados (a soma das três correntes) com uma linha definida. Para Carlinhos, os 35 restantes, pertencentes a 10 partidos diferentes, ainda não mostraram claramente como atuarão, por mais que alguns deles tenham apoiado Alckmin no segundo turno. O mais provável é que PT e PSDB negociem os cargos da Mesa, como já acontece atualmente – o atual presidente é Walter Feldman, do PSDB, e o 1º secretário da Mesa, Hamilton Pereira, é do PT. A negociação dos cargos, porém, não implica em alinhamento ideológico. Cada partido, ou corrente, manterá seus interesses. E como os dois principais par-

A causa ecológica ganha espaço O PARTIDO VERDE FAZ 15 ANOS E COMEMORA O CRESCIMENTO DA BANCADA EM SÃO PAULO Criado em 1986 por intelectuais, ecologistas e artistas, o Partido Verde vem ganhando, aos poucos, espaço por todo o Brasil. Na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, o PV quintuplicou sua bancada: de um deputado, Luis Carlos Gondim, eleito em 98, vai para cinco em 2003. Como o Prona, o PV conseguiu aumentar sua bancada de forma expressiva e terá no próximo ano a mesma proporção de partidos como o PSB (que elegeu cinco), o PPS (também cinco), PDT (quatro) e até mesmo como o tradicional PMDB (quatro). O Prona elegeu quatro. As semelhanças entre PV e Prona param por aí. O primeiro não teve um nome forte que puxou os demais, como aconteceu com a Hanavir Nimtz (e com Enéas na Câmara dos Deputados). E, curiosamente, enquanto o Prona é conhecido por defender o projeto de bomba atômica, o PV foi criado para combater, entre outras coisas, o armamento nuclear.

O crescimento da bancada do Partido Verde em São Paulo foi considerado um feito pelo partido. Segundo Marco Antonio Mroz, um dos dirigentes do PV paulista e um dos criadores do partido, os "partidos conservadores" não acreditavam que o partido conseguiria sequer reeleger Gondim sem fazer coligação. "Ao contrário do Prona, nós acreditamos na força do coletivo: em vez de nos apoiarmos num só nome, investimos no ’vote 43’", explica Marco Antonio. Deu certo, foi 1,1 milhão de votos na legenda estadual, o que possibilitou a eleição dos cinco deputados. "Acreditamos na nossa ideologia", diz o dirigente. O aumento da bancada vai possibilitar que o partido acompanhe melhor os trabalhos das comissões temáticas da Assembléia. Segundo o deputado Gondim, era impossível acompanhar muitos temas paralelamente, de forma que sua atuação foi mais forte na área do meio ambiente e da saúde, por ser médico. Alckmin –Apesar de não ter feito coligação com outro partido, o PV anunciou seu apoio a Geraldo Alckmin durante as eleições. Agora, diz Marco An-

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.POLÍTICA.- 3

PT e PSDB medem forças para comandar Assembléia em 2003

MAIS DE 50% DOS DEPUTADOS SE REELEGEM Foram 79 deputados que tentaram a reeleição. Desses, 52 ficarão mais quatro anos no Palácio 9 de Julho. Ou seja, o índice de reeleição passa de 55% em relação ao número total de cadeiras, 94. Em comparação com as eleições de 1998, o número de reeleitos aumentou. Há quatro anos, dos 80 que

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tonio, o partido quer participar de forma efetiva do governo tucano. "Nós não queremos empregos, só para dizer que tem alguém do PV num determinado cargo, mas queremos formulas políticas públicas, e verdes, para São Paulo. Prona –Ainda não dá para saber qual vai ser a linha que o Partido da Reedificação da Ordem Nacional deve seguir na

Assembléia por seus quatro representantes. A Dra. Havanir não está falando com a imprensa desde que surgiram as denúncias de que é necessário pagar até R$ 15 mil para sair candidato pelo partido. Pressionada, ela entregou o cargo de presidente do PronaSP e alegou que as denúncias visam tirar as cadeiras conquistadas pelo partido.

tidos não somam nem 50% dos parlamentares eleitos, os líderes do PT e do PSDB já começaram a conversar com os partidos que ainda não definiram uma posição. PMDB –Um dos partidos que sempre tiveram uma bancada grande na Assembléia e perdeu poder nas últimas eleições é o PMDB. Segundo o líder do partido, Jorge Caruso, que também foi reeleito, essa eleição foi a pior de toda a história do partido. "Chegamos ao fundo do poço", diz. A explicação de Caruso para a eleição de apenas quatro parlamentares é a de que o PMDB está vivendo um processo de desgaste natural. Na Assembléia, os quatro representantes do partido vão manter a base de sustentação

ao governo Alckmin. "Nós somos parceiros do PSDB, mas discordamos quando precisa. E eles nos ouvem, eles respeitam a opinião do PMDB", afirma Caruso. Os pequenos – Dos chamados "partidos pequenos", pode-se dizer que três aumentaram consideravelmente a bancada: o PDT, que passou de um para quatro; o PV, que também tem apenas um atualmente e terá cinco no ano que vem (leia matéria abaixo); e o Prona, que não tem nenhum representante na legislatura atual e elegeu quatro, entre eles a Dra. Havanir Nimtz. Há ainda três partidos de um representante só: o PGT, o PTN e o PRP, que reelegeu seu único representante, Zuza Abdul Massih.

Aula de filosofia política dentro dos gabinetes Os funcionários da Assembléia voltarão para a sala de aula. Pelo menos essa é a idéia do curso de extensão universitária em filosofia, que será oferecido pela Universidade de São Paulo, USP. O curso será ministrado em colaboração com o Instituto do Legislativo Paulista e a ênfase será em filosofia política. Ainda não se sabe se os

deputados também frequentarão as aulas O curso faz parte de um projeto maior de colaboração entre a USP e a Assembléia, que firmaram um convênio de cooperação técnica no fim de novembro. A idéia é utilizar os conhecimentos acadêmicos nos trabalhos das comissões temáticas.


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 2/12/2002 (20:59) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Sindicalismo em questão Este é um assunto que se arrasta há cinqüenta anos, como, de resto, todos os assuntos importantes no Brasil, de nossos dias e de uma parte de nossa história para cá. Vamos aos fatos e às lacunas: na Constituição de 1946 foi incluído um dispositivo por meio do qual o Congresso Nacional faria uma lei orgânica do sindicalismo brasileiro, para pôr fim ao peleguismo do período Getulio Vargas. O estatismo nos sindicatos desapareceria. No Instituto de Direito Social, presidido pelo falecido professor Cesarino Júnior, foi constituída uma comissão, presidida por mim, com a finalidade de elaborar um anteprojeto de lei orgânica, a fim de ser enviado ao presidente da comissão do Congresso, comissão presidida pelo senador Atílio Vivacqua. O projeto foi cuidadosamente estudado e quando ficou pronto, enviamô-lo ao senador, que, dias depois, nô-lo agradeceu, elogiando o nosso civismo, dedicando-nos a esse trabalho. Palavras, palavras, palavras. Durante toda a Constituição de 1946 passaram pelo Congresso numerosos depu-

tados e senadores vinculados a partidos que se reclamavam da questão social, dentre elas a do sindicalismo, para pôr termo ao peleguismo de Vargas e ao infame imposto sindical criado pelo ditador para manter os preguiçosos aproveitadores do Estado, a fim de nada fazerem de bom para a nação e impedirem os homens de boa vontade fazerem o bem. Agora está sendo focalizado, com insistência, pelo presidente eleito, o caso do sindicalismo, ele que foi líder sindical, que se aproveitou dos sindicatos getulistas para fazer a sua carreira de sindicalista-mor. É o caso dos que querem que tudo fique na mesma, como está, e que haja mudança, estas em muito menor número. Somos capazes de apostar que nada vai mudar no sindicalismo brasileiro, pois surgirão as forças que terão mais força do que o presidente, porque será o Congresso o poder decisório essa mudança. E o congresso quererá mudar? João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Brasilidade Arnaldo Niskier

A

minha relação com a brasilidade é de efetivo encantamento. Filho de pais imigrantes poloneses, fugidos das primeiras ameaças que desaguaram na trágica II Guerra Mundial, de mais de 20 milhões de mortos, senti verdadeiramente o quanto amava o meu País ao ser homenageado em Ouro Preto, com a conquista da Medalha da Inconfidência. Era muito para um pobre menino nascido no bairro suburbano de Pilares, no Rio de Janeiro. Ainda emocionado, ao lado do acadêmico e jurista Oscar Dias Correa, não acreditei, a partir de um certo momento, naquilo que meus olhos viam e os meus ouvidos registravam: havia a manifestação de protesto contra o governo mineiro, reivindicações por certo não atendidas, e o grupo de cerca de 5 mil pessoas, em uníssono, assim que a Banda da Polícia Militar começou a tocar os primeiros acordes do Hino Nacional, prorrompeu numa estrepitosa vaia, como jamais presenciei outra. Olhando para o local da concentração, numa bonita praça bem ao estilo de Ouro Preto, entre perplexo e revoltado, pensei naqueles homens, na jugular saltada dos seus pescoços, enquanto vaiavam o que talvez seja o maior dos nossos símbolos. Não era possível concordar com a forma da manifestação, por mais justas que fossem as pretensões da massa. Vaiar o Hino Nacional? Com que direito? Que culpa tem o Brasil das injustiças sociais de que são pródigas as suas elites? Nada justifica a quebra do espírito da nossa brasilidade. Outro aspecto do tema, tão rico na obra de grandes escri-

tores, como Gilberto Freyre (Casa Grande e Senzala), é o amor que praticamente toda a nação devota aos esportes, em especial ao futebol, de tantas e tão auspiciosas vitórias. No tempo do glorioso JK, que devolveu com juros e correção monetária a nossa autoestima, depois esmaecida, tivemos vários e importantes mitos. Vencendo várias vezes o Torneio de Wimbledon, Maria Esther Bueno tornou-se um deles. Da mesma forma ocorreu com Ademar Ferreira da Silva, o tricampeão olímpico de salto tríplice, a partir da enorme surpresa da Olimpíada de Helsinki, quando se tornou o grande e admirado campeão de atletismo. Depois, nessa mesma linha de empolgação popular, levantamos a Copa do Mundo de 58, na Suécia, mostrando que o nosso futebol era mesmo o número 1. E ali surgiu o maior atleta do século passado, que foi o rei Pelé. Será que isso tudo é coincidência ou fruto de uma vontade política que alimenta a auto-estima? Ainda no capítulo esporte, louve-se a recente atuação da equipe brasileira de voleibol masculino. No Estádio Luna Park, na Argentina, tornou-se campeã mundial, derrotando a fortíssima equipe da Rússia. Quem, assistindo aos jogos, e sentindo a garra dos nossos atletas, pode ficar indiferente à conquista desse título? É a prática da brasilidade, atingindo o seu clímax. Quando os jogadores e o técnico Bernardinho, em fila indiana, cantaram o Hino Nacional, após a última vitória, uma lágrima patriótica teimou em descer dos meus olhos. Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2002

Qualidade de ensino-3 Volto ao assunto por sua relevância. Há temas de atualidade permanente. Que pode interessar mais ao futuro do País, da nação e do povo, do que a qualidade do seu "capital humano" formado pela educação escolar? Aqui dou testemunho de experiência vivida. Meus pais e minha única irmã foram professores primários e eu mesmo me formei como professor primário, lecionando no interior durante um ano, antes de vir cursar a USP, onde lecionei diferentes matérias em diferentes ocasiões. Meu pai, durante muito tempo, foi diretor do que era então chamado grupo escolar e, posteriormente, veio a ser inspetor escolar. O que conheci so-

bre educação primária foi, assim vivido dentro de casa. Mais de uma vez acompanhei-o nos exames em escolas rurais isoladas a que presidia e dos quais participava como examinador, formulando de metade das questões. Naqueles tempos havia um programa universal mínimo para as escolas primárias para todas as matérias, de cujo volume de capa cinzenta me lembro visualmente. As questões de exame eram formuladas segundo seus itens. Lembrome, igualmente, que tanto minha mãe quanto minha irmã, jamais deixaram de alfabetizar sequer um aluno de suas classes. E que isso contava pontos em sua carreira. Tudo isso era possível porque havia um programa,

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maior surpresa, ao entrar na USP me dei conta que com o francês aprendido em modesto ginásio do interior podia acompanhar as aulas dadas pelos mestres nessa língua. E o que eu não lera durante a adolescência e a mocidade?! E o que isso não me serviu a vida inteira! Tanto quanto toda minha educação escolar. Assisti a tudo isso descer ladeira abaixo na avalanche ideológica marxista do após-guerra. Vi os programas, os métodos, os exames de aferição dos resultados escolares, a obrigação de lecionar dos professores, rodarem montanha abaixo até o pântano em que hoje se situam. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Salvação da lavoura Antonio Delfim Netto

A

economia brasileira termina 2002 com uma taxa de crescimento do PIB próxima de 1%, uma performance medíocre para os padrões brasileiros. Nesses últimos dois anos de governança tucana estivemos muito próximos de uma recessão, o que só não aconteceu devido à reação da agricultura, que ampliou a produção e as exportações depois da liberação do câmbio e mais recentemente beneficiou-se dos aumentos dos preços das commodities no mercado internacional. A agricultura brasileira vem se recuperando da espoliação que sofreu no primeiro mandato de FHC, quando lhe cortaram o crédito e a garantia de preços mínimos. Com uma política de câmbio que desestimulou as exportações e facilitou a invasão de produtos importados a baixo preço, os agricultores ainda foram submetidos a um processo de descapitalização brutal, com a cobrança das maiores taxas de juro do mundo e a penhora de seus bens, inclusive pelo Banco do Brasil. São esses mesmos agricultores, chamados de "caloteiros" pela mídia servil ao governo, que evitaram nesses últimos dois anos que a economia brasileira resvalasse para a recessão. E mais ainda: foi o setor do agronegócio o responsável pelos saldos de comércio exterior que tornaram menos dramática a situação de vulnerabilidade externa do país. A agroindústria brasileira, considerando o valor da produção, transporte, comercialização e exportações, representa cerca de 1/3 do PIB. Ela vem se recuperando apenas há dois anos e meio, depois que o Congresso Nacional obteve do governo a regulariza-

ção das dívidas dos produtores e o Ministério da Agricultura venceu a queda de braço com a "equipe econômica", forçando a liberação de crédito para custeio da produção e financiamento para a renovação de equipamentos. Essa recuperação ganhou fôlego com as exportações crescendo graças à modificação da política cambial em janeiro de 1999 e, mais recentemente, ajudada pela ligeira alta nos preços externos da soja, do açúcar, do álcool e do algodão principalmente. Esses aumentos são internalizados e obviamente criam algumas dificuldades para a manutenção da estabilidade dos preços, mas por outro lado ajudam não apenas a melhorar os saldos comerciais de que dependemos vitalmente, como a restabelecer um pouco a paridade do poder de compra da agricultura. Não se trata de um ganho muito significativo porque uma boa parte dos insumos agrícolas são importados e portanto sofrem o efeito do câmbio, mas deve haver um resultado favorável aos agricultores. O setor agro-industrial deve se preparar para enfrentar a má propaganda que começa a difundir a idéia que a inflação está de volta por causa da elevação dos preços dos alimentos. É preciso deixar claro que o maior problema que hoje existe com a meta da inflação é responsabilidade do governo, que não soube prevenir o choque de oferta produzido pela barbeiragem no setor energético, obrigou-se a conceder escandalosos aumentos de tarifas para uma energia que sequer foi consumida e tem tido uma leniente política monetária desde o início de 2001. Antonio Delfim Netto é deputado federal

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uma disciplina e métodos de ensino – um sistema, em suma, que objetivava alfabetizar e aferia os resultados mediante exames ao fim de cada ano. Recordo-me, igualmente, que meus pais acompanhavam as discussões sobre métodos de ensino, a didática, então dividida entre os que preferiam o "método analítico" ou o "método sintético". Discussões que se estendiam a todo o professorado sob a influência da grande safra de educadores que foram, entre outros, Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Fernando de Azevedo. Fui capaz de passar nos vestibulares para entrar no curso secundário tendo cursado apenas três anos do primário. Para

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Condomínio Brasil Nas diversas palestras que tenho feito Brasil afora, como presidente voluntário do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Cidadania (Instituto da Cidadania), procuro mostrar aos que se interessam pelo tema da cidadania e da educação que estes representam a única saída capaz de dar um caminho seguro para a construção do país mais justo e equilibrado que todos desejamos. É o caminho mais longo, mais árduo, difícil mesmo de ser trilhado em seu início de necessidades de priorização, investimentos e adesão maciça da sociedade como um todo, mas o único capaz de se manter sustentado e oferecer um salto de qualidade no pensamento e na ação do país em busca da melhoria desejada. Identificar interesses A falta de "educação" da grande massa da população brasileira, entendida essa educação, aqui, como o conjunto de informações e conhecimentos necessários à mente humana para melhor pensar, discernir, participar, é uma âncora no atraso do desenvolvimento do país. Representa uma situação de marginalização de grande contingente populacional que se expressa na representatividade democrática mecanicamente ou por interesses não identificados com as grandes soluções que o Brasil pede. Favorece a prevalência da demagogia e dos entendimentos, percepções, equivocados da realidade. Por isso comparo o Brasil à um condomínio. O país é um grande condomínio, mal comparando. Os que não participam, não estão presentes, não comparecem, são sempre os que mais reclamam de tudo e de to-

PAULO SAAB

dos, muitas vezes sem saber até porque o fazem. Suspeição Normalmente quem quer ser o síndico é objeto da desconfiança alheia. Parte-se do pressuposto de que está mal intencionado. Não é assim com os grandes cargos públicos? Ninguém quer discutir a origem dos problemas e dos custos do condomínio, mas também não quer pagar o rateio. Quando chega o boleto é só reclamação. Com os impostos e taxas, isso não ocorre? Ir à reunião, então, é um desatino. Deus nos livre. Quem gosta de participar de reunião (seja de condomínio de associação ou de partido político)? Quem não vai não sabe das coisas direito e fala depois de orelhada. Faz confusão e dissemina a desinformação. Em resumo, o cidadão não se interessa pela vida política e administrativa do país, diz que tem nojo de tudo, se omite, se afasta (sempre por falta de "educação") e depois reclama de tudo e de todos. Não conhecemos esse tipo de comportamento no nosso condomínio? Imprescindível A educação no sentido de alfabetizar e aprimorar os estudos e a educação no seu sentido mais amplo, de dar condições às pessoas de participar, é imprescindível para o Brasil melhorar, repito. Quem tem informação, conhecimento, participa. Quem participa sabe dos problemas, deixa de reclamar e se torna pró-ativo buscando soluções e não choramingando. Para quem serve Serve para o condomínio, serve para o Brasil. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 3/12/2002 (20:33) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONSULTORIA.

Os diversos nomes do marketing de relacionamento por mais tempo. Marcas e pessoas – Tudo que é marketing de rela- começa quando a gente encionamento? A capaci- tende que relacionamento é dade que os profissionais de algo que se estabelece entre marketing têm de inventar marcas e pessoas. Não por palavras novas para descre- acaso, quando alguém exver antigos conceitos é im- pressa seu sentimento com pressionante. A prova está na relação a uma empresa diz seção de livros de negócios coisas como: eu amo esta encontrada em qualquer marca ou eu não conheço esta grande livraria. Tem lá: mar- marca ou ainda esta marca é keting one-to-one, marke- perfeita para mim. Uma vez ting de relacionamento, que se saiba, de um lado, qual loyalty marketing, aftermar- é a identidade da marca e de keting, CRM, frequency mar- outro, o perfil do consumidor keting, friendship marketing. – bem como suas crenças e Se você é profissional do ra- valores – cabe ao marketing mo, sabe que é tudo a mesma de relacionamento garantir a coisa e que tantas terminolo- conexão entre ambos num gias são só motivos para ven- processo contínuo de ação e der mais palestras e livros. Po- reação. Quanto mais o cliente perrém, se você está começando no assunto, certamente deve cebe que a empresa sabe reconhecer suas necessidades ficar meio perdido. Sem confusão – O objetivo e entregar produtos e servideste artigo é limpar esta ços compatíveis com as suas confusão e apresentar os características, mais o cliente conceitos que realmente in- dá informações ao seu respeiteressam. Para isto, vou usar to. Quanto mais informações a empresa tem, as definições que a maior a capacidade Datamidia, FCBi Marketing de de reconhecer e criou ao longo dos relacionamento privilegiar os clienseus 15 anos de his- é um conjunto tes lucrativos. Num tória e mais de 30 de estratégias mundo marcado programas de rela- que aproxima c i o n a m e n t o d e- uma empresa de pelo excesso de siseus clientes milaridade entre senvolvidos. empresas e produMarketing de relacionamento é um conjunto tos, a grande vantagem do de estratégias que visam o marketing de relacionamenentendimento e a gestão do to é a capacidade de ser algo a relacionamento entre uma mais onde todo o resto é empresa e seus clientes, igual. De trazer para o consuatuais e potenciais, com o ob- midor um motivo concreto jetivo de aumentar a percep- para escolher a sua marca em ção de valor da marca e a ren- detrimento das outras. Tudo tabilidade da empresa ao lon- isso com a vantagem de se poder monitorar o resultado go do tempo. Quando falo em gestão do financeiro do esforço feito. Em suma, independente relacionamento, isto significa ter a capacidade de acompa- do nome que receba, fazer nhar e influenciar o compor- marketing de relacionamentamento de clientes e pros- to é saber que o poder está pects ao longo do tempo, em nas mãos do consumidor e qualquer canal de contato, perceber que ou a gente rerespeitando o histórico de conhece esta força e dá para transações estabelecido com ele o que ele quer, ou temos a empresa. Trata-se de trans- poucas chances de vencer os formar não cliente em cliente, desafios impostos pelo merde aumentar ticket médio, de cado no novo milênio. aumentar freqüência de Patrícia Marinho compra, de reduzir cancelamento, enfim, de fazer mais é vice-presidente de planejamento da Datamidia,FCBi. cliente serem mais rentáveis Patrícia Marinho

O

Comprar empresa que já existe pede uma pesquisa detalhada Especialista explica que a transação deve ser avaliada como se fosse a aquisição de uma casa própria Ter um negócio próprio, bem sucedido, é o sonho de grande parte dos brasileiros. Mas, antes de decidir se compra uma empresa que já existe ou começa do zero, o empreendedor tem de estar atento a alguns pontos. Segundo o consultor Júlio Cesar Durante, do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), de São Paulo, o futuro empresário tem tratar o assunto como se fosse a compra da casa própria. Decidir o melhor momento para comprar a loja, fazer uma pesquisa detalhada e estabelecer um plano para negociar bem a compra estão entre os pontos importantes. Se preferir comprar um negócio em ascensão, terá com certeza, um valor muito maior se comparado com a aquisição de uma empresa em declínio, mas aqui existem alguns fatores que devem ser levados em consideração pelo empreendedor. Primeiro, o negócio es-

tá em queda por uma má admi- ção das suas mercadorias e sernistração ou porque o merca- viços, mas, dificilmente, apredo não comporta mais aquela sentam a mesma habilidade na atividade? "A má administra- negociação de suas empresas, ção pode ser resolvida mais fa- portanto a elaboração de um cilmente, com a mudança de plano de viabilidade elaborado comando da empresa, o pro- por meio de pesquisas e análiblema com o mercado, não", ses é muito importante. Ele afirma Durante. Para identifi- oferece instrumentos para a car esse imbróglio, o empreen- negociação e deixa o empresádedor precisa fazer rio bem próximo u m a p e s q u i s a . A Para adquirir daquilo que ele pomelhor forma é visi- loja com de e quer pagar. problemas é tar os concorrentes, Quanto a aquisia n a l i s a r o m o v i- preciso saber se ção das instalações, o motivo foi má mento deles, com- administração Durante explica que parar com o seu, ou crise no setor é preciso analisar se identificar o perfil os equipamentos do consumidor, a qualidade não estão obsoletos e por isso do produto e a satisfação dos estão sendo oferecidos. É posclientes. Em segundo lugar, o sível encontrar boas ofertas em empresário precisa se pergun- equipamentos usados no mertar se tem o perfil adequado pa- cado, caso o empreendedor ra administrar uma empresa ache que o maquinário não esem crise e se tem os recursos tá em boas condições. Essa necessários para investir na re- questão deve ser analisada quanto aos aspectos econômicuperação do negócio. Negociar a compra – A cos e a disponibilidade finanmaioria dos empresários é ex- ceira, desde que os equipatremamente hábil na negocia- mentos possam ser usados sem

A regularidade da sede da loja é fundamental para fechar o negócio Os aspectos burocráticos também não devem ser esquecidos. O consultor Júlio Cesar Durante explica que o empreendedor tem de ver a regularidade da sede da empresa. Isso pode ser feito por meio da checagem do recolhimento dos tributos municipais, como o IPTU. Também é preciso ver se o empreendimento possui alvará de funcionamento e verificar o contrato de locação do imóvel, o de constituição da sociedade, o cartão do CNPJ, o cartão de Inscrição Estadual, o cartão do cadastro de contribuinte mobiliário, as cinco últimas declarações de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. "Com essas informações já é possível comprovar a regularidade da loja", diz Durante.

Outro ponto importante é checar as dívidas com os fornecedores, bancos, fisco, previdência e pendências trabalhistas. Para o levantamento de débitos com parceiros, o empreendedor tem de ir a um cartório de protesto e solicitar uma certidão negativa. As dívidas junto a bancos poderão ser levantadas na Serasa. Em relação aos tributos federais, deverá ser solicitada junto a Receita Federal, uma certidão de tributos federais. Para os tributos estaduais, o documento também é uma certidão negativa. Quanto aos débitos com o município, o empresário tem de procurar o Departamento de Rendas Mobiliárias da prefeitura. No que se refere às questões previdenciárias, a

Embalagens vão combater micróbios Uma pesquisa em desenvolvimento há quatro anos, realizada na UFV (Universidade Federal de Viçosa), em Minas Gerais, poderá levar para as gôndolas do supermercado uma novidade que mudará muito o conceito de embalagens no País. Sob a coordenação da professora Nilda de Fátima Ferreira Soares, do Departamento de Tecnologia de Alimentos, pesquisadores desenvolveram filmes plásticos antimicrobianos para uso em produtos alimentícios, ou seja, eles criaram as embalagens ativas, aquelas onde a substância conservante não é mais incorporada ao alimento, mas a sua embalagem. A pesquisa recebeu, este ano, o IV Prêmio de Inovação Tecnológica Sebrae Minas, na categoria Instituição Tecnológica. As embalagens ativas, que interagem com os alimentos, explica Nilda Ferreira, podem ser utilizadas em uma série de produtos, mas por enquanto a pesquisa só foi feita em embalagens de pães de forma, salsichas, queijos e massas de pastel. Isso porque, para cada tipo de alimento, é necessário incorporar à embalagem substâncias antimicrobinas diferentes, responsáveis pela inibição do crescimento de microorganismos. O maior benefício direto para o consumidor das emba-

lagens ativas está na possibilidade de produção de alimentos mais naturais, já que o alimento estará em contato com uma quantidade menor de conservantes do que se estivesse sendo colocado na massa. "Os aditivos químicos na embalagem não atingem a quantidade máxima permitida pelo Ministério da Saúde quando estas são incorporadas ao alimento", garante Nilda. De acordo com a professora, esse tipo de embalagem, além de utilizar uma quantidade menor de susbstâncias antimicrobianas, aumenta o tempo útil de vida dos produtos nas prateleiras. O pão de forma, por exemplo, que tem a validade de sete dias passaria para 12 dias. Segundo Nilda, visualmente, essas embalagens não mudam muito, porque o que os pesquisadores chamam de filme microbiano é o plástico que, normalmente, envolve esses produtos. Esse processo, chamado também de embalagens inteligentes, é totalmente novo no Brasil. No exterior, as primeiras patentes na área foram feitas nos Estados Unidos e Japão, na década de 80, mas as embalagens ativas não são, segundo a professora, muito utilizadas na indústria. A idéia foi aplicada inicialmente na indústria farmacêutica, com a produção de adesivos que libe-

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

ram medicamentos aos poucos quando colocados na pele (como no caso de tratamento de reposição hormonal em mulheres). Mais embalagens – A professora destaca que a pesquisa continua buscando embalagens para outros tipos de produtos. Ela iniciou a série de pesquisa envolvendo embalagens ativas em 1993, quando fazia doutorado em Ciência dos Alimentos, na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Lá, Nilda desenvolveu o filme que, revestindo o interior da embalagem, contém uma enzima capaz de retirar o amargo dos sucos, como o de laranja. "Estão sendo trabalhados também inibido-

res de amadurecimento de frutas", afirma a professora. A UFV irá patentear a pesquisa que está em desenvolvimento há quatro anos. Os testes, até o momento, foram feitos no laboratório de embalagens da universidade, sendo os filmes produzidos neste local. "A novidade não foi medida ainda em termos de custos", avisa a professora. Segundo ela, para isso, é necessário analisar as diferenças de gastos ao se colocar os aditivos na embalagem e no alimento. A pesquisa foi desenvolvida com o apoio dos departamentos de Microbiologia, Fisiologia Vegetal e Química da universidade. (ASN)

certidão negativa de débitos precisa ser pedida no posto de atendimento da Previdência, ao qual a empresa esta subordinada. A checagem do recolhimento do FGTS tem de ser feita em qualquer agência da Caixa Econômica Federal. Lá o empreendedor deve pedir a Certidão de Regularidade. Todas essas certidões levam em média 15 dias para ficarem prontas. (CM)

Seminário para quem quer exportar – O evento vai apresentar os incentivos do governo norte-americano para as empresas se estabelecerem nos Estados Unidos e ensina o caminho das pedras para iniciar e sedimentar atividades na zona livre do parque industrial de Youngstown, em Ohio. A palestra dos convidados estrangeiros será traduzida para a língua portuguesa. O evento está sendo promovido pela Intelecto Desenvolvimento Empresarial, braço de eventos da empresa Marcondes Advogados Associados. A duração é de quatro horas, das 8h às 12h. A palestra acontece na quinta-feira. Local: Intelecto, avenida Paulista, 949, 9 º andar, em São Paulo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800-112042 ou também pelo e-mail eventos@intelec toweb.com.br.

Cláudia Marques

Sem certificado, produto nacional fica fora dos EUA O designer brasileiro Guto Índio da Costa, premiado em uma feira internacional em Hannover, na Alemanha, pelo projeto do ventilador Spirit, disse ontem que a indústria brasileira deixa de exportar para Estados Unidos e Europa por seu despreparo, em várias fases do processo, em atender as exigências de certificação do produto. Costa foi o primeiro palestrante do painel Cara Brasileira: Pluralidade que Dá Certo, no primeiro dia do Seminário Internacional de Design – Brasil Design Diversidade Negócios, em São Paulo. O ventilador com duas pás, projetado por Índio da Costa, tornou-se uma referência no mundo do design desde que foi lançado. Ganhou, entre outros, o IF Design Award, em Hannover. A pequena indústria que contratou o trabalho dele, que antes produzia fitas

cassetes, passou a vender tanto que despertou o interesse de distribuidores estrangeiros. Uma pesquisa em lojas especializadas mostrou que o ventilador Spirit, vendido no Brasil a R$ 180, não poderia ser vendido no mercado americano por menos de US$ 180. “Com todas essas oportunidades, ainda não conseguimos vender o produto. Sempre há algo que não tem a certificação técnica exigida”, diz Índio. Por um fio – A falta de certificação pode estar em um item aparentemente periférico do produto. "No caso europeu, o fator que impediu a venda foi um simples fio, que não era tratado conforme as exigências da Comunidade Européia”, conta o designer. O seminário em São Paulo discute hoje as possibilidades de negócios com a aposta no design brasileiro. (ASN)

REFINANCIAMENTO E FINANCIAMENTO DE VEÍCULO

“Crédito Vinculado”

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 5

dificuldades. Preço justo – Para a definição do valor de uma empresa devem ser levados em consideração os seus ativos tangíveis, como imóveis, equipamentos, estoques, contas a receber, contas a pagar, empréstimos etc. Os ativos intangíveis, tais como a marca, clientela, a tecnologia em uso, a equipe formada, a cultura organizacional da empresa, o bom nome na praça, as relações bancárias, a capacidade administrativa, o tempo que ela está no mercado também têm de ser levados em conta na hora da análise. Os ativos tangíveis são fáceis de serem determinados, basta fazer um levantamento nos controles contábeis, quanto aos ativos intangíveis, são mais difíceis de serem determinados, mas esse valor poderá ser apurado por meio da avaliação do potencial que empresa possui de gerar lucro. Pois todos os fatores que compõem o ativos intangíveis, influenciam diretamente o resultado da empresa, em função deles um empreendimento oferece lucros ou prejuízos. Segundo o consultor, a famosa conta de multiplicar aplicada sobre o faturamento mensal é totalmente inadequada. Ele explica que existem empresas que faturam por exemplo R$ 100 mil por mês, mas gastam R$ 95 mil, para conseguir esse resultado. Assim, teriam um lucro de R$ 5 mil, enquanto outras faturam R$ 15 mil e gastam R$ 5 mil, portanto contabilizam um lucro de R$ 10 mil e acabam sendo os melhores negócios.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 3/12/2002 (19:50) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

Saldo comercial já está em US$ 11,3 bi SUPERÁVIT CAIU PARA US$ 1,26 BI EM NOVEMBRO, MAS GARANTIU VOLUME; MANUFATURAS EM ALTA A balança comercial de novembro fechou com superávit de US$ 1,264 bilhão. O volume é inferior aos US$ 2,204 bilhões registrados em outubro, mas, ainda assim, contribuiu para o saldo positivo no ano de US$ 11,320 bilhões. Favorecido pela alta de 13,9% das exportações, frente a novembro de 2001, e pela queda de 8,3% nas im-

portações, o resultado do mês confirmou a tendência de recuperação dos embarques de manufaturas, mas com alteração na lista de itens vendidos. Os líderes nos anos anteriores – aviões e eletroeletrônicos – deram lugar aos laminados planos, à gasolina, à madeira compensada e aos motores. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações de novembro somaram US$ 5,127 bilhões e bateram o recorde de registros nesse mês. Também foi a primeira vez na história que as vendas externas

ultrapassaram a marca de US$ 5 bilhões nesse mês. As importações totalizaram US$ 3,863 bilhões, com forte recuo nas compras de bens de capital (de 26,7%) e de bens de consumo (de 6,9%) – um sinal de que o mercado brasileiro tenderá novamente a dar preferência aos produtos nacionais neste Natal. De forma geral, os números da Secex indicaram que a redução das importações tenderá a tornar-se mais leve mês a mês. "O primeiro semestre foi muito fraco para comércio. Neste segun-

do semestre, houve reversão do quadro geral com melhor expansão das vendas de manufaturas e com diminuição do ritmo de queda das importações", resumiu a secretária de Comércio Exterior, Lytha Spíndola. No caso das exportações, o resultado de novembro indicou aumento nas três categorias de produtos. Em relação a igual mês de 2001, os embarques de produtos básicos apresentaram expansão de 27,8%, com destaque para minério de ferro, farelo de soja, petróleo, soja e café em

Brasil e China assinam acordo Brasil e China assinaram ontem, em Pequim, um Memorando de Entendimento, que tem por objetivo estreitar a cooperação industrial entre os dois países. O documento foi assinado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, e o ministro chinês de Comércio Exterior e Cooperação Econômica, Shi Guansheng. Em entrevista por telefone, Amaral disse que o acordo prevê o desenvolvimento conjunto de tecnologia para a produção de medicamentos genéricos e a transferência de tecnologia no âmbito do Programa Brasileiro do Álcool (Proálcool). A China tem planos de montar uma segunda usina de álcool e está interessada em utilizar a tecnologia brasileira. Atualmente, os chineses utilizam tecnologia norte-americana na produção do álcool. O acordo também prevê entendimentos em vários setores como o de siderurgia e o de software. "Estamos montando uma rede de relações não só de comércio mas de investimen-

tos", disse o ministro, preven- nho" para o próximo governo do que deve haver um aumen- negociar um acordo de prefeto significativo dos investi- rências tarifárias com o govermentos mútuos. no chinês. Crédito do BNDES – O miEmbraer – A Embraer tamnistro disse que a ampliação dos bém assinou ontem, na China, recursos do BNDES para linhas um contrato para formação de de financiamento às exporta- uma joint venture com duas ções, aprovada na semana pas- subsidiárias da empresa chinesada pela Câmara de Comércio sa Avic 2. A empresa brasileira Exterior (Camex), foi realizada terá 51% do capital social que já prevendo atingir o mercado será de US$ 25 milhões. chinês. "Achamos que a China é Sérgio Amaral acredita que a o modelo de reassociação perla ci on am en to Acerto prevê parceria mitirá um auque deve ser se- na produção de mento das exguido com paí- remédios genéricos e portações brases de desen- transferência de sileiras, já que v o l v i m e n t o tecnologia do Proálcool cerca de 50% médio", afir- ao parceiro asiático d o s c o m p omou. nentes dos A minuta do Memorando de aviões serão brasileiros. SegunEntendimento foi apresentada do o ministro, a parceria reflete ao governo chinês no início de o objetivo do governo de aunovembro, quando uma mis- mentar as exportações de valor são governamental daquele agregado. “O acordo fecha um país esteve no Brasil. O minis- conjunto de esforços do Ministro disse que nos últimos oito tério para melhorar as exportameses cinco missões brasilei- ções”, disse. Ele informou ainras estiveram na China e outras da que a fábrica de aviões será cinco chinesas estiveram no instalada na cidade de Harbin, Brasil. Amaral acredita que o no norte da China. “Esse é o acordo "pavimenta o cami- maior contrato da história da

Embraer”, afirmou o ministro. O ministro acredita que a parceria com a chinesa consolida mundialmente o nome da Embraer como fabricante de aviões regionais. Amaral informou que a canadense Bombardier e uma empresa alemã, cujo nome ele não se lembra, também estavam negociando com a fabricante chinesa. “Foi uma concorrência muito difícil mas que colocará a Embraer em uma posição privilegiada no mercado chinês”, contou. Pelo acordo assinado entre as duas empresas, serão produzidos aviões dos modelos ERJ 135/140/145 para o mercado chinês, cuja demanda nos próximos anos deve ser de 300 aeronaves com até 50 lugares, atingindo 500 aviões se forem incluídos os aviões com até 70 lugares. O início da comercialização está prevista para 2004. O ministro destacou que esta é segunda grande parceria do Brasil com a China na área de tecnologia avançada. Os dois países já atuam juntos na área de satélites. (AE)

grãos e carnes suína e de frango. As vendas de semimanufaturados, em especial de alumínio, de óleo de soja e de celulose, cresceram 22,5%. As exportações de manufaturas aumentaram 6,8%, depois de dois meses de expansões mais polpudas. Entretanto, contribuíram com 55,18% do total dos embarques brasileiros do mês e tenderão a manter o ritmo de expansão, favorecidos pela cotação do real em relação ao dólar. Seguindo essa comparação, as vendas de laminados planos

cresceram 227,1% e somaram US$ 128 milhões. Também aumentam os embarques de gasolina (41,6), de madeira compensada (30,9%), de automóveis (26,2%), de motores para veículos (16,3%) e de móveis (14,6), entre outros. Mas continuaram em queda os dois itens que, nos últimos anos, encabeçaram as listas de exportações brasileiras, ao lado da soja. As vendas de aviões, em novembro, despencaram 14%. No acumulado do ano, a queda foi ainda pior, de 22,2%. (AE)

Mercosul pode ter índice de inflação unificado Os trabalhos estatísticos para a produção de um índice de preços ao consumidor comum aos quatro países do Mercosul estão avançados, informou o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sérgio Besserman. Um índice de inflação comum é uma pré-condição para a criação de uma moeda única no Mercosul. O trabalho tem o apoio da União Européia, cujo embaixador no Brasil, Rolf Timans, pediu ontem a criação do instituto de estatísticas do Mercosul para produzir indicadores comuns aos países participantes do bloco. Timans fez o pedido na abertura do seminário "Cooperação Estatística – União Européia, Mercosul e Chile", promovido pelo IBGE. Caso seja criado, o instituto de estatísticas do Mercosul, que já está sendo chamado de Mercoestat, terá um corpo pequeno, já que trabalharia em conjunto com os órgãos nacionais de produção de indicadores, como o IBGE. No entanto, a continuidade do trabalho e a efetiva criação do

instituto e do índice de inflação dependem de decisão política dos governos dos países envolvidos, inclusive da Europa em renovar um convênio para a harmonização de metodologias e produção de indicadores do Mercosul, que prevê também indicadores sociais e outros, como o do cálculo do PIB. "Me parece que este convênio está totalmente de acordo com as prioridades do novo governo" disse Besserman. "Eu não sei se a UE tem interesse em renovar estes recursos, mas eu rezo todo dia para que tenha." A UE já investiu 5 milhões de euros a fundo perdido no trabalho e promove também a troca de informações sobre como foi esse processo entre os seus países membros. Timans disse que a integração do Cone Sul é muito importante para a UE. Segundo uma fonte presente ao encontro, os europeus têm interesse em melhorar a produção de indicadores do Mercosul porque essas informações precisam ser confiáveis para serem usadas na tomada de decisões de investimentos na região. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 3/12/2002 (20:19) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

Sancionada e publicada lei que amplia o Simples O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), sancionou na sexta-feira a lei que amplia de R$ 120 mil para R$ 150 mil a faixa de isenção do ICMS. A lei foi publicada no sábado no Diário Oficial do Estado. Agora, microempresas enquadradas no Simples Paulista com faturamento anual até R$ 150 estão isentas do imposto estadual. A aplicação gradual das alíquotas para as empresas que atingirem a faixa de isenção é outra novidade novidade do Simples. Antes, quando o limite para a isenção era de R$ 120 mil, se a empresa faturasse R$ 121 mil, ela perdia todo o benefício. Com as mudanças, a empresa que faturar R$ 200 mil por ano terá isenção até R$ 150 mil e recolherá alíquota de 2,1% sobre a diferença, ou seja, R$ 50 mil. São Paulo tem 558 mil micro e pequenos empresários que serão beneficiados com a medida. O governador lembrou

Taxa: prazo para questionar cobrança vence em dezembro

um estudo realizado pelo BNDES que revelou que entre os anos de 1995 e 2000, 96% dos novos empregos foram gerados por empresas com até 99 empregados, o que mostra a importância da medida. Cálculos - Pelos cálculos da consultoria IOB Thomson, uma empresa com faturamento mensal de R$ 80 mil (empresa de pequeno porte) recolhia 3,1008% sobre esse valor, ou seja, R$ 2.460,64. Com o novo Simples, o valor cai para R$ 1.605,64. A redução acontece por dois motivos. As empresas enquadradas nessa categoria (classe B) poderão deduzir 1% do faturamento, até o limite de R$ 600,00, e mais R$ 275,00, cujo valor é fixo. Já as empresas com faturamento entre R$ 150.000,01 e R$ 720 mil/ano poderão deduzir por mês R$ 275,00. Quem fatura R$ 50 mil, por exemplo, vai recolher R$ 826,30, em vez de R$ 1.076,30. Sílvia Pimentel /AE

Para reaver valores pagos em 1998 à Prefeitura, contribuinte deve ingressar com ação até o final do ano Proprietários de imóveis interessados em questionar no Judiciário a cobrança, pela Prefeitura de São Paulo, da Taxa de Conservação e Limpeza, referente ao ano de 1998, têm até o final deste ano para ingressar com ação, sob o risco de prescrição do prazo. O alerta é do advogado Sebastião Fernando Araújo de Castro Rangel, do escritório S.F. Araújo Rangel Advogados. Segundo o advogado, já existe entendimento definitivo do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a inconstitucionalidade da cobrança da taxa. O seu valor está embutido no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). A Prefeitura deixou de cobrá-la em 1998. Ilegal - "A taxa foi instituída em razão da prestação de serviços de varrição de vias públicas

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e, portanto, não poderia estar não ingressar com ação judiembutida no valor do imposto cial. O advogado explica que predial, cuja cobrança tem fi- no caso de moradores de aparnalidade completamente dife- tamentos, por exemplo, existe rente", explica o advogado. a possibilidade de o condomíO valor da taxa de limpeza e nio ser o autor da ação. Dessa conservação é calculado de forma, os gastos são rateados acordo com o tamanho do entre os moradores. No caso de imóvel e da valores menoárea construí- STF julgou res pagos de da. No caso de inconstitucional a forma indiviu m i m ó v e l cobrança da taxa dual, outra opcom 500 me- de limpeza e ção é a formatros de terreno conservação, no carnê ção de uma ese quatro mil de do IPTU, diz advogado pécie de conárea construís ó r c i o , da, a restituição do valor pago reunindo vários proprietários indevidamente, segundo cál- ingressando com uma ação culos feitos pelo advogado, po- apenas. Os custos também são de chegar a R$ 45 mil. divididos. Carnê - Quem tiver interesse Comércio - Outra taxa que no ressarcimento deve, em pri- vem sendo cobrada de forma meiro lugar, verificar no pró- indevida, neste caso dos estaprio carnê do IPTU o valor co- belecimentos comerciais e inbrado e avaliar se vale a pena ou dustriais, é a de Localização,

Fiscalização e Funcionamento (TLIF). Segundo Rangel, por lei a taxa deve ser cobrada uma única vez, no ano em que o estabelecimento foi aberto. A Prefeitura, no entanto, em muitos casos vem emitindo carnê de renovação para o comércio e a indústria. "Já existe uma súmula (157) no STF, interpretando o pagamento pela renovação como indevido", informa o advogado. Nesse caso, os interessados em travar uma batalha judicial com o intuito de reaver os valores pagos em 1998 têm até o mês de dezembro para dar entrada na ação. Já aqueles que receberam o carnê referente à renovação também podem ingressar na Justiça pleiteando o direito de não pagar no próximo ano. Sílvia Pimentel

Ministros criticam quebra de sigilo O decreto que autoriza a Receita Federal a monitorar as movimentações bancárias mensais de pessoas físicas acima de R$ 5 mil e de empresas superiores a R$ 10 mil deverá ser questionado no Supremo Tribunal Federal (STF). Publicada pouco mais de um mês antes do término do atual governo, a norma está sendo analisada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Dois ministros do STF afir-

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.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

maram ontem que o decreto extrapola os limites de atuação da Receita Federal porque permite o acesso ao sigilo bancário sem a prévia autorização da Justiça. Segundo eles, a regra é que apenas os juízes e as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) podem determinar a quebra dos dados sigilosos. Desde a promulgação da Constituição, o Supremo admitiu apenas uma exceção. Em 1995, a maioria dos integrantes do STF reconheceu o direito de o Ministério Público ter

acesso a informações sigilosas no caso de existir uma investigação sobre o desvio de verbas públicas. Para um dos ministros do STF, o decreto coloca em risco a garantia dos cidadãos brasileiros ao sigilo bancário. "É a espada de Dâmocles sobre a cabeça de todos", reagiu um dos integrantes do STF. De acordo com a lenda, Dâmocles trocou de lugar com o rei Dionysius, mas percebeu que tendo toda a riqueza e fartura sempre teria uma espada so-

bre a sua cabeça segura apenas por um fio de cabelo. Além das reclamações que deverão ser encaminhadas ao tribunal contra o decreto, os ministros do Supremo poderão julgar no início do próximo ano cinco ações diretas de inconstitucionalidade, questionando duas leis e um decreto. Um deles autoriza o Fisco a cruzar dados das declarações de renda com os da movimentação financeira obtidos por meio do recolhimento da CPMF. (AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 29 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Renner Sayerlack S/A – Requerida: Armig Com. e Ind. de Móveis Ltda. – Rua Cidade de Santos, 91 – 30ª Vara Civel Requerente: Aerotecnic KDJ Vulcano Motores Manutenção Ltda. – Requerida: VentFor Ventiladores e Fornos Industriais Ltda. – Rua Secondino, 83 – 32ª Vara Cível Requerente: Jango Com. de Pneus e Recauchutagem Ltda. - EPP – Requerido: Transportadora NSH Ltda. – Rua Dr. Jorge Veiga, 50 – 36ª Vara Cível Requerente: Indústria de Embalagens Tocantins Ltda. – Requerido: Mid Bass Distribuidora Ltda. – Rua Mogi Mirim, 113 – 02ª Vara Cível Requerente: DTS São Paulo S/A Industrial de Aço – Requerido: Araújo Júnior Engenha-

ria Ltda. – Rua Arisugawa, 109 – 06ª Vara Cível Requerente: Carla Cristina Domingues – Requerida:GEF Comercial e Construtora Ltda.– Rua Serra do Japi, 145 - 3ª and. – 2ª Vara Cível Requerente: Concreteste Tecnologia em Materiais – Requerida: Embracil Incorporação e Construção Ltda. – Av. Vereador José Diniz, – 3.300 – Sala 1107 – 01ª Vara Cível Requerente: Euclides Marques Filho – Requerida: Auto Posto Rosemary Ltda. – Estrada M’Boi Mirim, 992 – 14ª Vara Cível Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/ A – Requerido: Mascote Distribuidora de Prods. Alimentícios Limpeza Ltda. – Av. Jurema, 767 – 35ª Vara Cível Requerente: Rionil Compostos

Vinílicos Ltda. – Requerido: Euroflex Ind. e Comércio Ltda. – Rua João Mayer, 065 – 12ª Vara Cível Requerente: Marcia Denise Ortega Dias - EPP – Requerido: Prêmio Comercial Ltda. – Av. Miruna, 1233 – 38ª Vara Cível Requerente: De Castro Loureiro Engenharia Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Impafer Ind. e Com. de Produtos Siderúrgicos Ltda. – Rua Santo Antônio, 436 – Conj. 108 – 16ª Vara Cível Requerente: Moinho Pacífico Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Mercearia Novo Ponto Certo Ltda. - ME – Rua José Greff Borba, 1.151 – 20ª Vara Cível Requerente: Moinho Pacifico Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: João Luís Vilela da Silva - ME – Av. Itaquera,

3000 – 09ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Daniel Roberto do Carmo - Drogaria - ME – Av. Amador Bueno da Veiga, 4.424/7 – 24ª Vara Cível Requerente: Adress Logística e Serviços Ltda. – Requerida: Unimed de São Paulo Cooperativa de Trabalhos Médicos – Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, 109 – 18ª Vara Cível Requerente: Laboratórios Wyeth-Whitehall Ltda. – Requerida: Vacipex Distribuidora de Medicamentos Ltda. – Rua Muriaé, 40 – 22ª Vara Cível Requerente: RP Cussigh - LAS – Requerido: Bariloche Confecções Ltda. – Rua Henrique Dias, 276 – 17ª Vara Cível Requerente: La Formosa Comér-

cio de Fios Ltda. – Requerido: Malharia Tricossoni Ltda. – Al. Afonso Boschiglieri, 369 – 19ª – Vara Cível Requerente: Femag Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Carrefour Comércio e Ind. Ltda. – Rua George Eastman, 213 – 19ª Vara Cível Requerente: Antonio Césio de Pádua Lima e outro – Requerente: Flora Leme Ferreira de Pádua Lima – Requerida: Forte Com. Importação, Export. e Administração Ltda. – Av. Eng. Luís Carlos Berrine, 1178 – Conj.112 – 31ª Vara Cível Requerente: Sidi Racing Comercial Ltda. – Requerido: Roberto Rodrigues Rocha Pinturas - ME – Av. Vila Ema, 130 – 27ª Vara Cível Requerente: Sidi Racing Adesivos Especiais Ltda. – Requerido: João Bernardino dos

Santos - ME – Av. Parada Pinto, 1321 – 40ª Vara Cível Requerente: Sidi Racing Comercial Ltda. – Requerido: Lummy Print Impressos Especiais Ltda. – Rua Moxey, 302 – 34ª Vara Cível Requerente: Retentores Vedabras Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Marprint Editora Fotolito e Gráfica S/A – Rua Eugênio Fox, 474 – 37ª Vara Cível Requerente: Via Farma Importadora Ltda. – Requerida: Klone Comercial Ltda. ME – Rua Olímpio Guilherme, 360/363 – 33ª Vara Cível Requerente: Manoel Crispun Materiais de Construção S/ A – Requerido: Hold Serviços Especiais de Engenharia Ltda. – Rua Canário, 1369 – 32ª Vara Cível Requerente: Megatrafo Sistemas Elétricos Industriais

Ltda. – Requerida: Vinocur e Matuoca Ltda. – Rua Latif Fakhouri, 61 – 23ª Vara Cível Requerente: Souza Lima Serviços Gerais S/C Ltda. – Requerido: Onze e Onze Distribuidora de Prods. P/ Comunicação Ltda. – Av. Ministro Laudo Ferreira de Camargo, 42 – 20ª Vara Cível Requerente: Posto de Serviços Universitário Ltda. – Requerido: Transportes Viculubi Ltda. – Rua São Romão, 166 – 26ª Vara Cível Requerente: Posto de Serviços Universitário Ltda. – Requerido: Teleper Informática e Telecomunicações Ltda. – Rua Eng. Vitor Freire, 322 – 36ª Vara Cível Requerente: Elgin S/A – Requerido: TAC Ar-Condicionado Ltda. – Rua Coelho Lisboa, 442 – Conj. 34 – 37ª Vara Cível

IOB RESPONDE 1) A empresa pode incluir na contagem dos dias de férias coletivas os dias 24 e 31 de dezembro (Véspera de Natal e Ano Novo)? A legislação trabalhista determina que as férias são concedidas em dias corridos. Assim, se os dias 24 e 31 de dezembro se encontrarem dentro do período de coletivas, estes serão considerados normalmente na contagem. Não obstante o acima exposto, alguns sindicatos de categorias profissionais, visando beneficiar os seus representados, por meio dos documentos coletivos de trabalho (acordo, convenção ou sentença normativa) determinam que tais dias devem ser excluídos da contagem das férias coletivas. Havendo tal previsão no documento coletivo de trabalho da categoria profissional respectiva, a empresa estará obrigada a acatá-la, situação em que os dias 24 e 31 de dezembro não serão considerados na contagem das coletivas. (Art. 130 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT) 2) Empregado transferido provisoriamente para outro estabelecimento da empresa vai gozar férias coletivas e receber o 13º salário durante a transferência. Nesse caso, o adicional correspondente integrará o salário que servirá de base de cálculo para o pagamento de tais verbas? Se ocorrer transferência provisória do empregado para outro estabelecimento da empresa, observadas as condições do § 3º do art. 469 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ficará a empresa obrigada a pagar ao trabalhador o adicional de transferência correspondente a, no mínimo, 25% do seu salário enquanto durar a transferência. Esse adicional, enquanto estiver sendo pago, integra a remu-

neração do trabalhador para todos os efeitos legais. Assim, havendo concessão das férias ou pagamento de parcelas do 13º salário durante o período de transferência, tais verbas serão calculadas com base no salário acrescido do citado adicional. O pagamento do adicional deve ser discriminado na folha de pagamento e no recibo de salário ou férias e 13º salário de forma que fique bem caracterizado o seu pagamento e não surja a figura do salário complessivo (pagamento englobado), o que é vedado pelo direito do trabalho. (Arts. 142 e 469 da CLT; Lei nº 4.090/62, art. 1º, § 1º; Lei nº 4.749/65, arts. 1º e 2º, caput; e Enunciado do TST nº 91) 3) As faltas injustificadas do empregado ao trabalho acarretam algum prejuízo no cálculo do seu 13º salário? A gratificação natalina (13º salário), devida a todos os empregados urbanos, rurais e domésticos, corresponde a 1/12 da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço do ano correspondente, considerando-se mês integral a fração igual ou superior a 15 dias trabalhados no mês civil. Para efeito de cálculo e pagamento do seu valor, apuram-se as faltas injustificadas mês a mês, com a finalidade de verificar se houve trabalho por parte do empregado durante, pelo menos, 15 dias, do início ao final de cada período. Assim, para cada mês, restando um saldo de, no mínimo, 15 dias trabalhados após o desconto das faltas injustificadas nos respectivos meses, assegura-se ao empregado o recebimento de 1/12 de 13º salário. As faltas legais e justificadas ao serviço não são computadas para esse efeito. (Lei nº 605/49; Decreto nº 27.048/49; Leis nºs 4.090/62 e 4.749/65; e Decreto nº 57.155/65)

4) O adicional de periculosidade deverá ser considerado no cálculo do 13º salário? São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. Tais atividades constam dos anexos à Norma Regulamentadora 16, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/78, observadas as alterações posteriores. O exercício do trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30%, incidente sobre o seu salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa. O adicional de periculosidade integra a remuneração do empregado para todos os efeitos legais, inclusive para o cálculo do 13º salário. Assim, ao calcular o valor do 13º salário, a empresa deverá aplicar o adicional de periculosidade sobre o salário contratual do empregado, obtendo desta forma a sua remuneração integral, base de cálculo da gratificação natalina. (Art. 193, caput e § 1º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); art. 1º da Lei nº 4.090/62; art. 1º do Decreto nº 57.155/65; e Enunciado TST nº 191)

Assinaturas: 0800 707 22 44

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 3/12/2002 (18:8) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

ORIENTAÇÃO LEGAL LEGISLAÇÃO • DOUTRINA • JURISPRUDÊNCIA INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

COORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESI DA COSTA

Agenda Tributária Paulista – Dezembro/2002 COMUNICADO CAT-68, DE 26-11-2002 O coordenador da Administração Tributária declara que as datas fixadas para cumprimento das OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS E ACESSÓRIAS, do mês de dezembro de 2002, são as constantes da Agenda Tributária Paulista anexa. AGENDA TRIBUTÁRIA PAULISTA Nº 160 MÊS: DEZEMBRO DE 2002 DATAS PARA RECOLHIMENTO DO ICMS E OUTRAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Classificação de Atividade Econômica

Código de Prazo de Recolhimento

CNAE

CPR

15237, 15911 a 15954, 21105 a 21490, 23108 a 23302, 24112 a 24996, 25216 a 25291, 26204, 27111 a 27413, 27499 a 27529, 28118 a 28991, 29114 a 29890, 30112 a 30228, 31119 a 31410, 31518, 31917 a 31992, 32107 a 32301, 33103 a 33502, 34100, 34207, 34509, 35114 a 35211, 35238, 35327 a 35912, 36927 a 36951, 36978, 36994, 40100, 40207, 40304, 51217 a 51926, 60267 a 60305, 61115 a 61239, 62103 a 62308, 64114, 64122, 92215, 92223 e 92401. 01112 a 01627, 02119 a 02135, 05118, 05126, 10006, 11100, 11207, 13102 a 13293, 14109 a 14290, 16004, 26913, 26921, 45110 a 45608, 50105, 50202, 50504, 51110 a 51195, 55115 a 55190, 55247, 63118 a 63401, 65102 a 65994, 72109 a 72907, 74110 a 74993, 85111 a 85324. 64203 15431, 41009, 50300 a 50423, 52116 a 52795, 55212 a 55239, 55298, 60100 a 60224, 66117 a 66303, 67113 a 67202, 70106 a 70408, 71102 a 71404, 73105, 73202, 75116 a 75302, 80110 a 80950, 90000, 91111 a 91995, 92118 a 92134, 92312 a 92398, 92517 a 92622, 93017 a 93092, 95001 e 99007. 15113 a 15229, 15318 a 15423, 15512 a 15890, 17116, 17191, 19100 a 19291, 20109 a 20290, 22110 a 22349, 23400, 25119 a 25194, 26115 a 26190, 26301, 26492, 26999, 27421, 31429, 31526, 31607, 34312 a 34495, 35220, 35920, 35998, 36110 a 36919, 37109, 37206, 60232 a 60259. 17213 a 17795, 18112 a 18228, 19313 a 19399, 26417, 26425, 35319 e 36960. Industriais ou Atacadistas de Pequeno Porte (art. 11 das Disposições Transitórias do RICMS/2000) OBSERVAÇÕES: O Decreto 45.490, de 30/11/ 2000 - D.O. de 1°/12/2000, que aprovou o novo RICMS, estabeleceu em seu Anexo IV prazos do recolhimento do imposto em relação às Classificações de Atividade Econômica ali indicadas. O não recolhimento do imposto até o dia indicado sujeitará o contribuinte ao seu pagamento com juros estabelecidos pela Lei n° 10.175, de 30/12/98 D.O. de 31/12/98, e demais acréscimos legais. INFORMAÇÕES ADICIONAIS: DO IMPOSTO RETIDO ANTECIPADAMENTE POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: Os contribuintes, em rela-

Regime Periódico de Apuração Recolhimento do ICMS FATO GERADOR 11/2002 10/2002 DIA DIA

1031

4

-

1100 1150

10 16

-

1200

20

-

1250

26

-

2100

-

10

2102

-

10

ção ao imposto retido antecipadamente por substituição tributária, estão classificados nos códigos de prazo de recolhimento abaixo indicados e deverão efetuar o recolhimento no mês de dezembro de 2002, nas seguintes datas (Anexo IV, art. 3°, § 1° do RICMS aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/00, D.O. de 1°/ 12/00, com alteração do Decreto 45.644, de 26/1/01): Dia 4 - cimento - 1031; refrigerante, cerveja, chope e água - 1031; álcool anidro, demais combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo - 1031; Dia 9 - veículo novo - 1090; veículo novo motorizado classificado na posição 8711 da

NBM/SH - 1090; pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha - 1090; fumo e seus sucedâneos manufaturados - 1090; tintas e vernizes e outros produtos químicos - 1090; energia elétrica - 1090; Dia 16 - sorvete, acessório, como cobertura, xarope, casquinha, copo, copinho, taça e pazinha - 1150. OBSERVAÇÕES EM RELAÇÃO AO ICMS DEVIDO POR ST a) O contribuinte enquadrado em código de CNAE que não identifique a mercadoria a que se refere a sujeição passiva por substituição, observado o disposto no artigo 566, deverá recolher o im-

posto retido antecipadamente por sujeição passiva por substituição até o dia 9 do mês subseqüente ao da retenção, correspondente ao CPR 1090 (Anexo IV, art. 3°, § 2° do RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/ 11/00, D.O. de 1°/12/00; com alteração do Decreto 45.295, de 23/ 11/01, D. O. de 24/11/01). b) Em relação ao estabelecimento refinador de petróleo e suas bases, observar-se-á o que segue: 1) no que se refere ao imposto retido, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, 80% (oitenta por cento) do seu montante será recolhido até o 3º dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador CPR 1031 e o restante, até o dia 10 (dez) do correspondente mês CPR 1100; 2) no que se refere ao imposto decorrente das operações próprias, 95% (noventa e cinco por cento) será recolhido até o 3º dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador - CPR 1031 e o restante, até o dia 10 (dez) do correspondente mês - CPR 1100; 3) no que se refere ao imposto repassado a este Estado por estabelecimento localizado em outra unidade federada, o recolhimento deverá ser efetuado até o dia 20 de cada mês subseqüente ao dia da ocorrência do fato gerador - CPR 1100 (Anexo IV, art 3º, § 5º do RICMS, acrescentado pelo Decreto n° 47.278, de 29/10/02). EMPRESA DE PEQUENO PORTE E MICROEMPRESA - CPR 1210 Dia 23 - Os contribuintes sujeitos a esse regime deverão efetuar o recolhimento do imposto apurado no mês de novembro/2002 até essa data (art. 11 do Anexo XX e art. 3°, inciso VII do Anexo IV do RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/00, D.O. de 1°/12/00; Comunicado CAT 3, de 22/1/01 - D.O. de 24/1/01). O não recolhimento do imposto até o dia indicado sujeitará o contribuinte ao seu pagamento com juros estabelecidos pela Lei n° 10.175, de 30/12/98 D.O. de 31/12/98, e demais acréscimos legais. OUTRAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 1) Guia de Informação e Apuração do ICMS - GIA A GIA, mediante transmissão eletrônica, deverá ser apresentada até os dias a seguir indicados de acordo com o último dígito do número de inscrição estadual do estabelecimento. (art. 254 do RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/00 - D.O. de 1°/ 12/00 - Portaria CAT 92, de 23/ 12/98, Anexo IV, artigo 20, com

alteração da Portaria CAT 49, de 26/6/01 - D.O. de 27/6/01). Final 0 e 1 - Dia 16; Final 2, 3 e 4 - Dia 17; Final 5, 6 e 7 - Dia 18; Final 8 e 9 - Dia 19. Caso o dia do vencimento para apresentação indicado recair em dia não útil, a transmissão poderá ser efetuada nesse mesmo dia por meio da Internet no endereço http://www.fazenda.sp.gov.br ou http://pfe.fazenda.sp.gov.br 2) Operações Interestaduais com combustíveis derivados de petróleo e com álcool etílico anidro carburante O contribuinte deverá apresentar as informações relativas às operações interestaduais por meio de demonstrativos, cujos modelos constam nos Anexos I a VII do Convênio ICMS-121/02, de 20-09-2002, nos prazos estabelecidos do Convênio ICMS54/02, de 28 de junho de 2002, quais sejam (artigo 20 das Disposições Transitórias do RICMS, na redação dada pelo Decreto 47.278, de 29/10/02): a) até o dia 3 de cada mês: - em se tratando de contribuinte que tiver recebido combustível derivado de petróleo de outro contribuinte substituído; - Anexos I, II e III; - em se tratando de distribuidora que receber álcool etílico anidro carburante de outra unidade da federação, em relação à gasolina “A” adquirida de outro contribuinte substituído; - Anexos IV e V; b) até o dia 5 de cada mês: - em se tratando de contribuinte que tiver recebido combustível derivado de petróleo diretamente do sujeito passivo por substituição; Anexos I, II e III; - em se tratando de distribuidora que receber álcool etílico anidro carburante de outra unidade da federação, em relação à gasolina “A” adquirida diretamente do sujeito passivo por substituição; - Anexos IV e V; - em se tratando de importador, em relação à operação interestadual que realizar; - Anexos I, II e III; c) em se tratando de refinaria de petróleo ou suas bases: - até o dia 15 de cada mês em relação ao relatório demonstrativo do recolhimento de ICMS por substituição tributária - Anexo VI; - até o dia 25 de cada mês, em relação ao relatório demonstrativo do recolhimento de ICMS por substituição tributária - Anexo VII. OBSERVAÇÕES: - Se o dia indicado acima recair em dia não útil, o relatório deverá ser apresentado no dia útil imediatamente anterior. - O relatório a que se refere o

modelo constante no Anexo I deverá ser entregue mensalmente, ainda que não tenham ocorrido operações interestaduais no mês anterior. 3) Dia 10 - Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS - Substituição Tributária: O contribuinte de outra unidade federada obrigado à entrega das informações na GIA-ST, em relação ao imposto apurado no mês de novembro/2002, deverá apresentá-la até essa data, na forma prevista no Anexo V da Portaria CAT 92, de 23/12/98 acrescentado pela Portaria CAT 89, de 22/11/00, D.O. de 23/11/00 (art. 254, parágrafo único do RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/00, D.O. de 1°/12/00). 4) Dia 16 - Demonstrativos do Crédito Acumulado: o contribuinte deverá entregar até essa data, no Posto Fiscal do seu domicílio, os respectivos demonstrativos referentes aos fatos geradores do mês de novembro/2002 (art. 72 do RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/00, D.O. de 1°/ 12/00 e art. 1º, inciso IV da Portaria CAT 53/96, de 12/8/96 - D.O. de 27/8/96 - Retificada em 31/8/96, na redação dada pelas Portarias CAT 68/96, 15/97, 38/97, 71/97, 71/98; 37/2000 e 94/2001). 5) Dia16 - Relação das Entradas e Saídas de mercadorias em estabelecimento de produtor: produtor não equiparado a comerciante ou a industrial que se utilizar do crédito do ICMS deverá entregar até essa data, no Posto Fiscal a que estiver vinculado, a respectiva relação referente ao mês de novembro/2002 (art. 70 do RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/00, D.O. de 1°/ 12/00, Portarias CAT 28/91; 80/ 92 e 76/96). NOTAS GERAIS: 1. Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - UFESP Por meio de comunicado, a Diretoria de Arrecadação divulgou o valor da UFESP que, para o período de 1°/1 a 31/12/2002, será de R$ 10,52 (Comunicado DA 27, de 26/12/01 - D.O. 28/12/01). 2. Nota Fiscal de Venda a Consumidor: À vista do disposto no art. 134 do RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/00, D.O. de 1°/ 12/00, será facultada a emissão da nota fiscal, desde que não exigida pelo consumidor, quando o valor da operação for inferior a R$ 5,00, no período de 1°/1 a 31/12/2002 (Comunicado DA 29, de 26/12/ 01 - D.O. 28/12/01). 3. Esta Agenda Tributária foi elaborada com base na legislação vigente em 25/11/2002. DOE 27/11/2002

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 3/12/2002 (19:48) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Lula quer a consolidação do Mercosul Após se encontrar com o presidente argentino Eduardo Duhalde, ontem, Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso no qual ressaltou a urgência de se consolidar o Mercosul. "Temos que retomar os ideais dos anos 80, que nos impeliram a buscar uma aproximação de

países da América do Sul, superando rivalidades artificialmente criadas no passado". Nos jardins da residência oficial da Quinta de Olivos, Lula deixou claro: "Para nós, o Mercosul deve transformar-se não só em uma efetiva união aduaneira, mas em um espaço

PRESIDENTES FALAM SOBRE MOEDA ÚNICA Duas equipes conjuntas do governo eleito do Brasil e do governo argentino se reunirão no próximo dia 14 de janeiro no Brasil, em local a ser definido, para dar início às discussões sobre a reconstrução do Mercosul. A informação foi dada pelo senador eleito Aloizio Mercadante (PT-SP), que acompanhou Luiz Inácio Lula da Silva na viagem à Argentina. Ele admitiu que a idéia de criação da moeda verde foi abordada no encontro. Segundo Mercadante, foi definido que essas equipes vão trabalhar com mecanismos de políticas

macroeconômicas para o aprofundamento da integracão regional. Mercadante afirmou que a decisão é de manter negociações internacionais tanto em nível de Organização Mundial do Comércio (OMC), da União Européia e da Alca, como também no âmbito do Mercosul. Para ele, a reunião serviu para deixar claro a disposição de construir esses mecanismos de políticas macroeconômicas, que em sua opinião "podem ser um passo muito importante para construir uma zona de estabilidade". (AE)

de convergência de políticas industriais e agrícolas ativas. Buscamos uma verdadeira integração, a exemplo do que ocorreu com a União Européia, respeitadas as nossas particularidades". Lula destacou que convém avançar ainda mais na direção de uma cidadania do Mercosul, o que implica alcançar a livre circulação das pessoas entre os países. Ele afirmou que durante meio século, entre 1930 e 1980, o Brasil cresceu de modo acelerado, embora não tenha conseguido simultaneamente distribuir renda. "Nas duas últimas décadas o Brasil estagnou", afirmou. Lula disse acreditar que o País está em condições de iniciar um novo ciclo de crescimento, estimulado por um processo de distribuição de renda e democratização profunda da sociedade e do Estado". O presidente eleito também afirmou que recebeu do povo brasileiro a incumbência de conduzir essa nova fase de desenvolvimento em estreita associação com os "demais irmãos da América do Sul e, em especial, os do Mercosul, hoje

paralisado". Ainda em seu discurso, Lula destacou que está disposto a "enfrentar o desafio de achar um crescimento comum, um desejo compartilhado por toda a região". Temas políticos –Para Lula, na agenda do Mercosul devem figurar temas políticos. "Necessitamos de instituições mais consistentes. É necessário dar mais solidez e eficácia à nossa Secretaria Administrativa. Temos também que avançar nos mecanismos de solução de controvérsias", afirmou, tocando em um tema sempre reclamado pela Argentina. Lula revelou que alimenta o sonho de que o Mercosul possa ter seu próprio Parlamento, eleito pelo voto popular, o que comprometerá mais as sociedades de cada país com o processo de integração. Para ele, o Mercosul tem que ser ampliado. "Sabemos que a participação plena do Chile e da Bolívia esbarra em alguns problemas. É preciso ter criatividade para superar as diferenças, buscando soluções que compensem as dificuldades atuais", afirmou. O líder petista mencionou que o próximo acordo a ser ce-

Reuters/Enrique Marcarian

Após encontro com o presidente argentino, Eduardo Duhalde, Lula se disse solidário ao país vizinho e discursou em prol de uma "integração verdadeira"

Lula e Duhalde após o encontro na residência oficial da Quinta de Olivos

lebrado entre o Mercosul e a Comunidade Andina pode ser um passo importante para uma política de integração latino-americana. O presidente eleito concluiu o seu primeiro discurso no país vizinho dizendo estar convencido de que as relações entre a Argentina e o Brasil devem ser assumidas como relações estratégicas.

Solidariedade –Lula afirmou que sua presença na Argentina "expressa a irrestrita solidariedade a este extraordinário país vizinho e irmão". "A nação argentina, assim como o Brasil, enfrenta dificuldades, mas ao mesmo tempo tem revelado coragem e determinação para superá-las", afirmou. (AE)

deve receber os RS também pede repasse de verba Senado nomes do BC até quinta Em meio às tentativas de negociação do governador de Minas Gerais, Itamar Franco, para obter repasse de verba da União, o governador eleito do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto declarou que se sair o dinheiro para Minas, o RS também vai querer a sua parte. Ontem Itamar e o governador eleito e Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), se reuniram com o presidente Fernando Henrique Cardoso no intuito de resolver as contas de MG com a União. O Estado de Minas Gerais reivindica créditos de R$ 1,2 bilhão referentes a obras feitas nos últimos anos em estradas federais e cobra do governo federal a edição de uma medida provisória que autorize a transferência de recursos. Em difícil situação financeira, a administração estadual necessita de pelo menos R$ 550 milhões para honrar o pagamento do 13º salário do funciona-

lismo estadual. Na sexta-feira, Itamar ficou irritado com a notícia de que o coordenador da equipe de transição, Antônio Palocci, teria vetado a edição da MP, reclamou que estava sendo tratado como adversário pelo PT e prometeu entrar esta semana com ações no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar garantir os recursos pleiteados. No sábado, no entanto, em outra nota oficial, Itamar amenizou o discurso e disse que "o momento exige conciliação face aos interesses nacionais". Rigotto – "Estou escutando que a União poderá reconhecer parte da dívida do governo de Minas e não acho justo que dê para um e não dê para os outros", declarou Rigotto. O governo gaúcho cobra o montante de R$ 920 milhões, que teriam sido utilizados em obras de recuperação e construção de rodovias federais, não somente no governo Du-

Pool de emissoras de TV transmitirá posse de Lula O secretário de Organização do PT, Sílvio Pereira, informou que foi fechado ontem um acordo para que as emissoras de TV de sinal aberto trabalhem em pool para transmissão da solenidade de posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro. Pereira, que é um dos responsáveis pela comissão da equipe de transição incumbida de or-

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ganizar a festa de posse, disse que já foram enviados convites para cerca de 170 chefes de Estado no exterior. Na próxima semana, a comissão da posse da equipe de transição deverá ter mais um encontro para fechar o orçamento da solenidade. Segundo Pereira, a orientação do presidente eleito é que todos os eventos de posse sejam realizados dia 1º. (AE)

tra, mas em gestões anteriores. A comissão para avaliação dos projetos apresentados pelo Rio Grande do Sul foi formada há poucos dias e é a segunda, depois da comissão criada, em outubro, para analisar a cobrança de Minas. "Pelo que tenho de informação do governo Dutra, os projetos que justificam os gastos no RS estão muito bem fundamentados e não há porquê o governo federal recusar o ressarcimento de obras que deveriam ter sido feitas pela União", diz Rigotto. O RS tem uma dívida consolidada de R$ 17 bilhões e mais de R$ 4 bilhões em dívidas de

curto prazo. Junto com Minas Gerais, encabeça a lista dos Estados campeões em déficits. FHC –O presidente Fernando Henrique Cardoso disse que está tentando atender à reivindicação de alguns Estados, referentes ao repasse de recursos aplicados em rodovias federais, "dentro do que é justo e de direito", mas que há restrições financeiras e dificuldades jurídicas. Segundo o porta-voz de FHC, Alexandre Parola, a edição da medida provisória que trata da questão está sendo estudada. O presidente ressaltou que vários governos estaduais manifestaram interesse no tema. (AE)

O presidente Fernando Henrique Cardoso deverá enviar até quinta-feira os sete nomes que irão compor a diretoria do Banco Central no governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse ontem o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Ele estimou que o presidente eleito poderá divulgar também, no mesmo dia, o nome de seu Ministro da Fazenda, "já que a direção do Banco Central será formada por homens deste ministro". "Esses nomes deverão ser lidos na sessão do Senado de quinta-feira ou sexta-feira, para que possam ser encaminha-

dos ao presidente da Comissão de Assuntos Econômicos e passar por sabatina já na terça-feira, dia 10", disse Suplicy. Segundo ele, é provável que a sabatina seja prorrogada até quarta-feira, dia 11, pois serão sete nomes e ele acredita que não haverá tempo suficiente em um único dia para o Senado ouvir todos os indicados. "Esses nomes ainda serão votados na comissão e, se aprovados, pelo plenário do Senado. Como os trabalhos do Legislativo se encerram dia o 15, acredito que temos condições de já ter aprovada a nova diretoria do BC até o dia 12 de dezembro".(AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 3/12/2002 (20:5) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

.CONJUNTURA.- 7

Dólar vai voltar ao normal, diz ministro PARA GUILHERME DIAS, A DISPARADA DA INFLAÇÃO SE DEVE À PRESSÃO DA TAXA DE CÂMBIO O ministro do Planejamento, Guilherme Dias considera que os índices de inflação subiram devido a uma pressão da taxa de câmbio e avalia que, agora, o valor do dólar está em trajetória de "voltar ao patamar dos fundamentos da economia". Ele afirmou que há uma transmissão do câmbio para a inflação, mas acrescen-

tou que "a gente tem trabalhado para exercitar os instrumentos de política econômica convencionais". Dias lembrou ainda que o Banco Central elevou a taxa de juros nas duas últimas reuniões do Copom e recordou que, em 99, houve repique inflacionário devido ao câmbio e este foi controlado. De acordo com Dias, como em 99, "há instrumentos de política econômica que tornam possível reverter o repique da inflação". O ministro afirmou que o controle da inflação requer a con-

Cesta básica tem novo reajuste e vai a R$ 202,17 A cesta básica na cidade de São Paulo subiu 0,97% ontem. O preço médio passou de R$ 200,22 para R$ 202,17, o maior desde o início do Plano Real, mostra pesquisa da Fundação Procon feita em parceria com o Dieese. Na semana passada, os institutos divulgaram que a cesta havia registrado reajuste de 8,33%, aumentando de R$ 184,83, no final de outubro, para R$ 200,22 no último dia 29. O valor supera o salário mínimo, que está em R$ 200. Nos últimos 30 dias, a cesta acumula variação de 9,38% e, no ano, de 27,79%. A variação no Plano Real é de 90,01%. Essa cesta básica é calculada com base nos preços de 31 produtos de alimentação, limpeza e higiene pessoal, vendidos apenas em supermercados paulistanos. País – Ainda ontem, o Dieese divulgou também o valor da cesta em 16 capitais do País. Para calcular esta cesta, o instituto leva em conta somente os produtos alimentícios, mas os preços são pesquisados em todos os tipos de estabelecimentos, não apenas supermercados. Em novembro, o valor médio da cesta básica subiu em todas as 16 capitais. Foi uma alta generalizada, segundo os técnicos da entidade. As maiores variações foram apuradas no Rio de Janeiro (9,89%), Curitiba (9,29%), São Paulo (8,88%) e Belo Horizonte (8,28%). A menor variação, de 3,82%, foi registrada em João Pessoa.

Segundo o Dieese, a elevação da cesta básica em novembro resultou do comportamento de seis produtos que tiveram seus preços reajustados em todo o País – carne, arroz, pão, açúcar, óleo de soja e farinha de trigo e de mandioca. Porto Alegre foi mais uma vez a cidade com o maior valor. Para conseguir comprar a cesta, o trabalhador da capital gaúcha desembolsou no mês passado R$ 161,58 em média, uma alta de 6,85% sobre o preço apurado em outubro. Na seqüência aparecem São Paulo (R$ 154,74), Curitiba (R$ 150,65), Rio de Janeiro (R$ 148,05) e Florianópolis (R$ 147,77). Os preços menores foram verificados na Região Nordeste, com destaques para o Recife (R$ 116,25), João Pessoa (R$ 116,71) e Salvador (R$ 117,25). Salário Mínimo – Tomando como base o preço da cesta básica de Porto Alegre, a mais cara entre as principais capitais brasileiras, o Dieese estimou que o salário mínimo no País deveria ser de R$ 1.357,43. Este valor é 6,8 vezes superior ao piso atualmente em vigor, de R$ 200. O Dieese calcula sua estimativa com base no preceito constitucional, que determina que o salário mínimo deveria ser suficiente para a manutenção de uma família, suprindo seus gastos com alimentação, moradia, educação, saúde, transporte, vestuário, higiene, lazer e previdência. (GN/AE)

CONVOCAÇÃO Vila Paulicéia Express Participações S/A – Em Liquidação CNPJ/MF nº 03.384.587/0001-78 – NIRE nº 35300173261 CONVOCAÇÃO Ficam convocados os Srs. Acionistas da Vila Paulicéia Express Participações S/A – Em Liquidação, para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária no dia 11 de dezembro de 2002, às 11:00 horas na Av. Brig. Faria Lima, 1713, 4º andar, conj. 42 para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) exame, discussão e votação do relatório da diretoria e das demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2001; b) alteração do endereço da sede social e do foro da companhia; c) convalidação do encerramento do funcionamento do Conselho Fiscal; d) extinção do Conselho de Administração e análise das contas dos respectivos conselheiros; e) Aprovação parcial das contas do Liquidante da Companhia até o dia 30.09.2002. São Paulo, 02 de dezembro de 2002. Sérgio Antônio Cordeiro de Oliveira – Liquidante. (03, 04 e 05/12/2002)

EDITAL DE CITAÇÃO FORO REGIONAL DO JABAQUARA - 1ª VARA CÍVEL - 1º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação e intimação de ROBERTO TRINDADE ROJÃO, por si e como representante legal de AUTO POSTO APARECIDA SOROCABA LTDA. e das demais executadas abaixo relacionadas, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer REPSOL YPF DISTRIBUIDORA S/A. - Prazo de 20 dias - PROCESSO Nº 003.02.016782-5. O Dr. Fábio Henrique Podestá, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional do Jabaquara, FAZ SABER a Roberto Trindade Rojão, brasileiro, comerciante, solteiro, portador da cédula de identidade RG 00.363.709 e CPF 029.719.228-04, por si e como representante legal de Auto Posto Aparecida Sorocaba Ltda., com sede na Avenida Ipanema, 842, Vila Angélica, Sorocaba/SP, CNPJ 71.849.251/0001-93; Auto Posto Itavuru Ltda., com sede na Rua Hollingworth, s/n, Vila Eden, Sorocaba/SP, CNPJ 61.261.251/0001-14; Auto Posto Mombassa Ltda., com sede na Rua da Mooca, 2884, São Paulo/SP, CNPJ 35.204.228.017; Auto Posto Nossa Senhora das Mercês Ltda., com sede na Avenida Nossa Senhora das Mercês, 1176, Vila das Mercês, São Paulo/SP, CNPJ 61.392.411/0001-64; Centro Automotivo do Rudge Ltda., com sede na Rua Afonsina, 22, São Bernardo do Campo/SP, CNPJ 02.339.987/0001-07; Posto e Garagem Andrade Ltda., com sede na Avenida João Ribeiro, 321, Pilares, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 33.235.961/0001-34; Centro Automotivo Secular Ltda., com sede na Avenida Automóvel Clube, 5985, Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 02.996.236/0001-55; Posto de Gasolina São José da Ilha Ltda., com sede na Avenida Paranapuã, 988, Ilha do Governador, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 42.427.831/0001-94; Auto Center Jomar Ltda., com sede na Estrada Velha da Pavuna, 3812, Inhaúma, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 02.996.209/0001-82; Posto de Serviços e Garagem Dois de Maio Ltda., com sede na Dois de Maio, 671, Jacaré, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 34.125.500/0001-71; Posto de Gasolina Carol do Rio Ltda., com sede na Rua Visconde de Figueiredo, 96, Tijuca, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 03.180.748/0001-01; Centro Automotivo Timão Ltda., com sede na Estrada do Galeão, 2540, Ilha do Governador, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 03.301.612/ 0001-02; Auto Posto Wall Street Ltda., com sede na Rua Constança Barbosa, 27, Meier, Rio de Janeiro/ RJ, CNPJ 00.965.843/0001-22; Gelal Comércio de Combustíveis Ltda., com sede na Rua Itabira, 855, Cordovil, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 02.776.006/0001-80; Posto Elda Ltda., com sede na Avenida Automóvel Clube, 850, São João do Meriti, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 02.257.032/0001-00; Posto Três Estrelas Ltda., com sede na Rua São Luiz Gonzaga, 774, São Cristóvão, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 33.588.864/0001-25; Auto Posto Lorencar Ltda., com sede na Rua Castro Alves, 220, Vila Zélia, Lorena/SP, CNPJ 59.374.942/ 0001-82; Centro Automotivo Jet Gás Ltda., com sede na Rua Conde Vicente de Azevedo, 34, Ipiranga, São Paulo/SP, CNPJ 01.692.471/0001-70; Posto de Serviços Ancaval Ltda., com sede na Rua da Coroa, 1360, Vila Guilherme, São Paulo/SP, CNPJ 61.340.279/0001-47; Auto Posto Gasocenter Ltda., com sede na Rua João Teodoro, 565, Luz, São Paulo/SP, CNPJ 00.170.259/0001-80; Centro Automotivo Bruninho Ltda., com sede na Rua Armando Back, 26, São Bernardo do Campo/SP, CNPJ 68.449.925/0001-58; Centro Automotivo Danny Ltda., com sede na Rua Joaquim Nabuco, 89, São Bernardo do Campo/SP, CNPJ 73.182.297/000127; Centro Automotivo Prolinia Ltda., com sede na Avenida Brasília, 550, Santa Cecília, Paulínia/SP, CNPJ 04.090.011/0001-60; Centro Automotivo Pro-Limeira Ltda., com sede na Avenida Marechal Arthur Costa e Silva, 230, Jardim da Glória, Limeira/SP, CNPJ 03.646.136/0001-61; Centro de Serviços Petroleste Ltda., com sede na Rua Serra da Bragança, 381, São Paulo/SP, CNPJ 61.304.556/0001-66; Milênio Auto Serviços Ltda., com sede na Rua Florentina, 312, Cascadura, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 02.996.209/0001-82; Comercial Mercury Ltda., com sede na Avenida Pereira Barreto, 2170, Santo André/SP, CNPJ 04.204.480/000163; Auto Posto Colônia do Guarujá Ltda., com sede na Avenida Caiçara, 1743, Guarujá/SP, CNPJ 01.196.163/ 0001-54; Posto de Gasolina Santo Agostinho Ltda., com sede na Rua Álvaro de Miranda, 841, Inhaúma/RJ, CNPJ 33.506.262/0001-81, que por parte de Repsol YPF Distribuidora S/A. lhes foi ajuizada ação de Execução, para cobrança da quantia de R$ 2.189.832,04, dívida esta oriunda de duplicatas mercantis, cujos valores, vencimentos, correção e valor atual, encontram-se devidamente descritos na petição inicial e demais documentos anexos aos autos. Ajuizada a ação e, encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi deferido o arresto dos bens imóveis abaixo mencionados, e, procedido ao arresto, foi determinada a citação e intimação por edital, para que no prazo de 24 horas, a fluir após o decurso do prazo de 20 dias supra, paguem o débito atualizado, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de ser convertido automaticamente em penhora, o arresto procedido (sobre um prédio construído para Posto de Serviço denominado Posto de Serviço Boa Viagem e seu terreno sito na Avenida Nazareth nº 186, esquina com a Rua Monumento, Ipiranga, medindo 23,00m de frente para a Avenida Nazareth, por 43,40m da frente aos fundos pela Rua Monumento, confinando de um lado com propriedade de Antonio Eugenio dos Santos, por outro lado com a mencionada Rua Monumento, com a qual faz esquina e pelos fundos com propriedade de José Vicente de Azevedo, matriculado sob nº 89.955 no 6º CRI desta Capital e sobre o aptº tipo B nº 82, no 8º andar do Edifício Daytona, Bloco B, integrante do Condomínio Residencial Coral Gables, à Rua Capitão Rosendo nº 100, Saúde, com a área útil de 79,576m², área comum de 88,8747m², mais 17,80m² relativa a 02 vagas, área total de 186,25072m², fração ideal de 1,015993% no terreno e demais coisas de uso e propriedade comuns, matriculado sob nº 141.097 no 14º CRI desta Capital), passando a fluir, independentemente de qualquer outra intimação ou formalidade, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de novembro de 2002.

jugação de instrumentos ficais, monetários e de comércio exterior ao longo dos próximos meses. "Inflação não é algo que se baixe por decreto", disse. Ele afirmou ainda que a inflação não é remédio para o orçamento, mas sim veneno. De acordo com Dias, a inflação aumenta as receitas, mas também as despesas orçamentárias e dificulta o planejamento. O ministro não quis comentar se há necessidade de aumento do superávit primário em função da alta dos juros. "Isso é opinião de consultor.

Ministro não tem esse tipo de opinião e não fala sobre isso. Ministro faz quando tem que fazer", afirma. Dias participa de um seminário sobre convergência de metodologias estatísticas no Mercosul e na União Européia. Expectativa de alta – Pesquisa divulgada ontem pelo BC mostra que o mercado financeiro elevou , o mercado elevou de 10% para 11% a expectativa para este ano do IPCA, índice de inflação usado pelo governo para avaliar o cumprimento das metas com o FMI. O levan-

tamento, feito junto a 100 instituições financeiras e empresas de consultoria, revela ainda que a previsão para 2003 também foi ampliada, de 9,96% para 10,68% por cento. Ao mesmo tempo, as instituições consultadas mantiveram as projeções de câmbio a R$ 3,50 reais neste ano e R$ 3,60 no primeiro ano do novo governo. A escalada do dólar, que acumula avanço de mais de 50% neste ano frente ao real, está por trás da aceleração da inflação. Nos primeiros dez meses de 2002, o IPCA registra alta de

Construção registra alta recorde Os materiais de construção sofreram aumento recorde no Estado de São Paulo em novembro: 4,95%. Trata-se do maior reajuste de preços em um único mês, em oito anos de Plano Real, conforme o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-SP). "Alguns materiais subiram até 15%", afirmou a gerente de Economia da entidade, Ana Maria Castelo. Ana Maria observa que, desde agosto, o preço dos materiais estão se acelerando, com reajustes acima de 1%. Em outubro, por exemplo, a cesta básica de materiais – composta por 30 itens, de um total de 70 insumos pesquisados – subiu 2,80%, caracteri-

zando-se como a maior alta desde maio de 1995. Em julho, os materiais acumulavam alta de 2,97% no ano. A porcentagem passou para 6,10% em setembro, 9,07% em outubro e chega agora a 14,47% em novembro. Entre os insumos que mais preocupam o setor estão o cimento, aço e vidro. "Em conjunto, eles representam 25% dos custos de materiais de uma obra", explicou Ana Maria. No mês passado, o cimento aumentou 9,97%, o aço, 11,57%, e o vidro, 14 67%. Sem diálogo – Segundo a economista, o momento é de inflação generalizada e os fornecedores de materiais também estão

pressionados, precisando repassar parte dos custos. "Não se pode negar isso, mas, em outros segmentos econômicos, fornecedores e clientes estão negociando os reajustes", disse. "Na construção civil, não está havendo essa negociação." Para ela, o mais preocupante é que os reajustes chegam em um momento de fragilidade dos construtores, com queda da produção e perspectivas desanimadoras. Com as altas, o Custo Unitário Básico (CUB) residencial fechou novembro em alta de 2,21%, acumulando 11,26% no ano e 11,68% em 12 meses. Em valores, o CUB abre dezembro em R$ 705,45 por metro quadrado. (AE)

6,98% e já se mostra acima do teto da meta prevista para este ano, de 5,5%. Para 2003, o compromisso é de 4%, com intervalo de tolerância de 2,5 pontos percentuais, mas o próprio BC já reconheceu perseguir uma inflação além do centro da meta. De acordo com projeções divulgadas na semana passada, com a ata da última reunião do Copom, a autoridade monetária estimou inflação de 2003 acima de 6% – pela expectativa de aumento maior nos preços livres. (Agências)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 3/12/2002 (20:42) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

Corralito chega ao fim na Argentina No dia em que o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou a Argentina para se encontrar com Eduardo Duhalde, presidente argentino, um outro assunto dominou a atenção do país: o fim do corralito. Desde ontem, os correntistas puderam dispor, novamente, dos 21 bilhões de pesos (US$ 5,75 bilhões) que estavam retidos dentro do semicongelamento de depósitos bancários. Em diversos bancos do cen-

tro de Buenos Aires centenas de correntistas chegaram horas antes da abertura das entidades financeiras para poder retirar o dinheiro que ficou preso durante um ano. As filas na frente das casas de câmbio foram normais. De manhã, o ministro da Economia, Roberto Lavagna, havia afirmado que o dia seria "totalmente normal". No entanto, apesar das declarações otimistas, existia tensão no governo pelo temor de que esta segunda-feira se transformasse em uma jornada de especulações, como na quinta e sextafeira passada, quando a cotação do dólar aumentou 0,20 pesos. Mas, as profecias mais

negativas acabaram não se concretizando. O dólar permaneceu tranqüilo, e terminou o dia sendo cotado a 3,63 pesos. Na sexta-feira, a cotação havia sido de 3,69 pesos. Corralón –Segundo fontes do mercado, o Banco Central esteve presente desde o início da manhã, realizando intervenções. No entanto, a liberação do "corralito" não deixou os correntistas argentinos totalmente felizes, já que ainda persiste o "corralón", como é chamado o congelamento dos depósitos a prazo fixo, que permanecerão retidos. Esses fundos serão devolvidos na forma de bônus a partir do ano que vem. No total, ficam ainda

dentro do "corralón" 16 bilhões de pesos, pertencentes a 400 mil clientes bancários. Na cidade de Mar del Plata, centenas de correntistas protestaram na frente dos bancos vestidos de luto. A vestimenta não era uma ironia. Era uma homenagem aos correntistas que faleceram ao longo deste ano por problemas causados pelo confisco de dinheiro. Segundo os porta-vozes dos manifestantes, "o confisco não está terminando, já que permanece o ’corralón’. E esse é o dinheiro que precisamos porque estamos em um país sem trabalho". A criação deste confisco também colaborou no apro-

Dossiê diz que Saddam é diabólico O governo da Grã-Bretanha divulgou ontem um relatório sobre supostos abusos contra os direitos humanos cometidos pelo governo do Iraque, incluindo tortura e estupros. O ministro do Exterior britânico, Jack Straw, afirmou que o documento é essencial para que "as pessoas compreendam o quanto Saddam Hussein é diabólico". O relatório afirma que o Iraque é "um lugar apavorante para se viver", com a população "amedrontada pela maneira como Saddam se mantém no poder". Organizações de defesa dos direitos humanos criticaram o momento escolhido para a publicação do documento, afirmando que os ministros britânicos estão se aproveitando das questões abordadas para justificar seus objetivos. Cruel –O relatório contém gráficos com informações fornecidas por vítimas que as autoridades britânicas dizem ter encontrado, além de material enviado por serviços de inteligência e organizações de ajuda humanitária no Iraque. O documento dá detalhes dos supostos métodos de tortura que seriam aplicados no Iraque, como olhos arrancados, mãos perfuradas e banhos com ácido.

BUSH SE MOSTRA CÉTICO COM INSPEÇÕES Em um discurso no Pentágono, durante a apresentação do próximo orçamento do setor de defesa, o presidente americano, George W. Bush, advertiu o líder iraquiano, Saddam Hussein, de que só tem até domingo para apresentar uma relação das armas de destruição em massa em poder do Iraque e "evitar uma guerra". A Resolução 1.441, aprovada no início de novembro pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU, determina que o país tem

apresentar um relatório sobre seu arsenal de armas de extermínio até o dia 8. Bush demonstrou ceticismo em relação aos primeiros cinco dias de inspeções da ONU no Iraque. "Os indícios não são encorajadores", declarou, repetindo ainda uma alusão feita há dias pelo primeiroministro britânico, Tony Blair. "Os inspetores da ONU não estão no Iraque para brincar de esconde-esconde com o senhor Saddam Hussein", advertiu o presidente americano (AE)

O presidente iraquiano, Saddam Hussein, é acusado de aplicar penas severas como mandar cortar as orelhas e a língua daqueles que falarem mal dele. Segundo o relatório britânico, as mulheres seriam estupradas, torturadas e sumariamente executadas. Prisioneiros de cadeias iraquianas teriam dito que são mantidos em caixas de aço com direito a apenas uma hora por dia de ar e luz. O relatório conclui que o líder iraquiano é cruel e diz: "A

marca registrada de seu regime é um desrespeito duro e brutal à vida humana". Prazo –A divulgação do documento ocorre seis dias antes do prazo dado ao governo iraquiano para apresentar uma declaração completa sobre suas armas químicas, biológicas e nucleares, sob pena de enfrentar "sérias conseqüências" impostas pela resolução do Conselho de Segurança da ONU. Jack Straw afirmou que "é

preciso reforçar" que os abusos dos direitos humanos no Iraque aconteceram no passado e "continuam acontecendo hoje em dia". "Saddam Hussein possui armas de destruição em massa – armas químicas, biológicas e, provavelmente, nucleares – que ele usou no passado contra seu próprio povo e seus vizinhos, e que pode usar novamente no futuro", afirmou Straw. "Além disso, há um terror sistemático perpetrado por Saddam diariamente contra seu povo, e que sustenta esse sistema político ultrajante de se concentrar tudo nas mãos de uma só pessoa", disse o ministro britânico. "A única pessoa com que se deve negociar é Saddam, porque todo o resto – inclusive seu gabinete – está em pânico", concluiu. Segundo o analista da BBC para assuntos diplomáticos James Robbins, a divulgação do dossiê é um passo do governo britânico para ganhar apoio da opinião pública para uma possível guerra contra o Iraque. Mas o porta-voz do governo britânico, Mark Sedwill, para o Iraque negou a afirmação. "A Grã-Bretanha quer uma saída pacífica para esta situação", afirmou. (AE)

EUA propõem à OMC fim de tarifas A idéia é eliminar as tarifas industriais até 2015 para dar impulso ao desenvolvimento de países pobres

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Os Estados Unidos apresentaram ontem à Organização Mundial do Comércio (OMC) uma proposta de eliminar todas as tarifas industriais até 2015. Apesar da tentativa dos EUA em demonstrar que a idéia pode dar impulso ao desenvolvimento dos países mais pobres, vários governos, entre eles o Brasil, alertam que a proposta não resolve o problema de acesso a mercados enfrentados pelas economias em desenvolvimento. O governo norte-americano argumenta que o projeto inclui

a abertura de tarifas para o se- tos exportados pelo País tetor têxtil e de calçados, expor- nham acesso aos mercados das tações que poderiam benefi- economias ricas não são as taciar o Brasil. Além disso, os rifas de importação, mas as EUA garantem barreiras como que a idéia tira- Para o Itamaraty, os sa lva gua rda s, ria cerca de 300 maiores obstáculos não cotas, exigênm i l h õ e s d e são as tarifas, mas as cias técnicas e pessoas da po- barreiras como medidas antibreza em todo salvaguardas, cotas e dumping (preo m u n d o . A exigências técnicas ços menores do eliminação de que o custo do tarifas ainda traria ganhos de produto). US$ 500 bilhões às economias Os norte-americanos já coem desenvolvimento. bram tarifas relativamente Para o Itamaraty, os maiores baixas para produtos indusobstáculos para que os produ- triais e reduzir um pouco mais

as taxas não representaria um grande esforço para o país. "Resta saber o que farão para eliminar os outros obstáculos ao comércio", afirma um diplomata brasileiro. Segundo a proposta, os países teriam até 2010 para eliminar todas as tarifas de até 5%. Em um segundo momento, os governos teriam até 2015 para eliminar o restante das tarifas, inclusive os picos tarifários. No caso do Brasil, a média tarifária, que hoje é de 13%, seria reduzida para 4% em 2010, e eliminada em 2015. (AE)

fundamento da recessão argentina, que já acumula quatro anos e meio de existência, a maior da História de qualquer país da América do Sul. O corralito foi criado há um ano pelo ex-ministro da Economia Domingo Cavallo, com a intenção de conter a fuga de depósitos. Acabou sendo o motivo da maior parte dos protestos populares que assolaram a Argentina ao longo dos últimos meses. Injeção de Vigor – Segundo o chefe do gabinete de ministros, Alfredo Atanasof, a expectativa do governo é que a liberação dos fundos que estavam congelados proporcionem uma "ferramenta" que

colabore na reativação da economia. "Temos a esperança de que esta medida seja uma injeção de vigor", disse. No entanto, os analistas afirmam que o governo ainda não pode mostrar-se otimista sobre a tranqüilidade da moeda norte-americana. Eles argumentam que os próximos dias serão turbulentos, já que pela frente, além das brigas da campanha eleitoral presidencial, ainda falta a decisão da Corte Suprema sobre a "redolarização" dos depósitos. Esta medida implicaria em passar de pesos para dólares os depósitos que foram "pesificados" pelo governo Duhalde no início do ano. (AE)

Reuters/Chico Sanchez

APESAR DAS FILAS DE CORRENTISTAS NOS BANCOS DE BUENOS AIRES, O DIA FOI TRANQUILO

Grevistas pressionam comerciante que não quis fechar sua loja

Nova greve contra Chávez divide os venezuelanos A oposição venezuelana, que pressiona o presidente Hugo Chávez a convocar um referendo sobre sua permanência no poder, assegurou ontem que sua greve geral foi um sucesso, mas o governo disse que ela foi um fracasso, já que indústrias estratégicas continuaram trabalhando normalmente. Na capital, Caracas, as ruas estavam livres do usual trânsito caótico na região leste, reduto da oposição, onde muitas casas comerciais fecharam suas portas. Mas o centro da cidade e a região oeste continuavam agitados, com vendedores ambulantes nas ruas e muitas lojas abertas. "Essa greve é uma simples manobra política. Os outros que façam greve que eu continuarei trabalhando", disse o ambulante Jairo Benevides. Milhares de trabalhadores de empresas petrolíferas, empresários e consumidores ignoraram a greve geral convocada pela oposição. Os aeroportos também funcionaram normalmente. O governo e a oposição apresentaram ontem números totalmente opostos sobre a greve. Funcionários do governo disseram que 80% dos trabalhadores rejeitaram a greve, enquanto que seus organizadores disseram ter conseguido paralisar 80% dos trabalhadores do país. Esta é a quarta greve geral or-

ganizada pela oposição contra Chávez em menos de um ano, desde que ele assumiu a presidência em 1999. Não foram registrados incidentes e as imagens de TV mostraram um número reduzido de veículos nas principais vias de Caracas. A oposição ameaçou manter a greve geral por um prazo indefinido e convocar manifestações de rua. Carlos Ortega, presidente da poderosa Confederação de Trabalhadores da Venezuela (CTV), que tem mais de 1 milhão de filiados, denunciou que líderes opositores foram ameaçados e cinco foram detidos "arbitrariamente". (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 3/12/2002 (20:37) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

Nelson Gonçalves Castilho,

Agostinho Sacramento, gerente da unidade de negócios Pessoa Jurídica, acha que a festa do Conselho é justa, "pois 2002 foi um bom ano para nós". Ele recorda as evoluções alcançadas pela rede, os investimentos em tecnologia e serviços para facilitar a concessão de crédito. Os resultados estão aí: o PIB deverá crescer cerca de 1,5% no máximo, "enquanto nós fecharemos o anocom 27% a mais".

Roseli Garcia, gerente da unidade de negócios de Pessoa Física da Associação l, comemorou uma rede de informações e uma parceria com os clientes consolidada, por meio de produtos modernos e de sucesso. "Esta comemoração do Conselho Consultivo reflete a enorme colaboração de todos, levando em conta que nossos clientes são nossos maiores parceiros, que nos ajudam a criar os serviços que eles precisam", afirmou. "Nossos clientes estão de parabéns."

Alexandre Meneghini

Cláudio Prestes, gerente de tesouraria da Casas Bahia, disse que a rede de informações da Associação trouxe benefícios para empresas que concedem crédito e para o consumidor. "Pois acaba beneficiando o bom pagador que terá acesso maior e mais rápido ao crédito, sem burocracia e revertendo em melhores resultados para a empresa."

Odacir Packer, supervisor da Lojas Cem, disse que as informações do SCPC são muito importante para os seus associados. Acrescentou: "Com essas informações disponíveis conceder crédito hoje garante mais segurança ao empresário em suas operações, influenciando positivamente na avaliação da taxa de risco."

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação, enfatizou o lado humano da confraternização. "Mostra que há pessoas por trás desse trabalho eficiente e, sobretudo, de equipe", salientou. Ele acrescentou que essa integração é fundamental para o bom desempenho do SCPC. "Pois gera uma cumplicidade entre entre a Associação e seus clientes e usuários".

Ney G. De Carvalho Ferreira, diretor executivo da Máxima Promotora de Vendas, enfatizou que é imprescindível para qualquer empresa ter à sua disposição um banco de dados como o SCPC. A facilidade que ele pode gerar na concessão de crédito acaba, segundo Ferreira, favorecendo diretamente o consumidor final. No entanto, ele acredita que é preciso se parar para o próximo passo, que é o cadastro positivo.

Adalberto Savioli, diretor de Crédito e Risco do Banco Panamericano, destacou a importância da evolução dos serviços do SCPC até a era do RIPC. "O novo sistema integrou todo o Brasil num só sistema de informação, o que foi um salto importantíssimo para aprimorar a concessão de crédito no varejo."

Alexandre Meneghini

Alexandre Meneghini

Associação Comercial, lembrou que assistiu pessoalmente às últimas 12 comemorações de final de ano do Conselho do SCPC. "O atual nível de sofisticação espelha os nossos avanços tecnológicos de qualidade e de confiabilidade dos nossos serviços", disse. Para ele, a luta para manter os serviços na linha de ponta resultaram em produtos tão bons ou melhores do que os ofertados hoje nos EUA ou Europa. "Devemos isso também ao nosso avanço na área de informática e à criatividade cada vez maior de nossas equipes de trabalho".

operacional da Credial Empreendimentos e Serviços, acredita que a qualidade das informações prestadas pelo SCPC dão confiança e agilidade para as empresas concederem crédito. "Com isso é possível eliminar a venda ruim, separar o joio do trigo, de forma a prestigiar o bom cliente, que passa a obter vantagens na agilidade e custos na hora de buscar um crédito", enfatizou.

Marcel Solimeo, diretor do

Alexandre Meneghini

Márcio Aranha, superintendente-geral da

Celso Menncillo, diretor

Alexandre Meneghini

superintendente de Informática da Associação, lembrou que sua equipe precisa sempre estar um passo à frente da modernização para não perder mercado. Por isso, foram feitos investimentos para garantir o pronto atendimento ao cliente. "Todo dia para nós é o pico de dezembro", disse. Castilho explicou que 93% das consultas têm resposta média de, no máximo, um segundo, durante 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Alencar Burti, Norma Burti e Celso Amâncio, no Leopolldo, no jantar do Conselho Consultivo do SCPC

Alexandre Meneghini

Sergio Leopoldo Rodrigues

Alexandre Meneghini

superintendente de Planejamento de Crédito e MIS, da Losango Promotora de Vendas, elogiou a excelência dos serviços prestados pela Associação Comercial. "Sobretudo na sua capacidade de atender rapidamente a evolução das demandas do mercado, criando sempre um novo produto para facilitar e melhorar a qualidade da concessão de crédito no País".

rente de crédito da Casas Bahia) disse: "Hoje nós podemos dizer que a RIPC (Rede de Informações e Proteção ao Crédito)está consolidada porque abrange 90% dos municípios do País." Isso representa, afirmou, a garantia de qualidade nos serviços, segurança no momento da concessão e da recuperação do crédito e custos menores de operação. Tudo isso resulta em vantagens para o consumidor final, garantiu Celso Amâncio: "Crédito melhor e mais ágil vai resultar em melhor atendimento". Ele também agradeceu ao "árduo trabalho desenvolvido pelo Conselho do SCPC ao longo de 2002, que ajudou a fortalecer ainda mais essa parceria estratégica." Dona Norma Burti, diretora superintendente do Conselho da Mulher Empresária (CME), da Associação, parabenizou a todos os presentes no evento.

Alexandre Meneghini

Rogério Bimbi,

Alexandre Meneghini

Alexandre Meneghini

Mais do que uma prova de entendimento, o jantar de encerramento do ano dos trabalhos do Conselho Consultivo do SCPC, na noite de sexta-feira, no elegante restaurante Leopolldo, foi a demonstração de uma parceria cada vez maior e melhor entre uma entidade prestadora de serviços de informação e seus clientes. "Este encontro é a consagração dos objetivos dessa parceria, fundamental no mundo moderno onde o próprio cliente passa a ajudar a criar os produtos que precisa", disse Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo. Burti lembrou que essa é a

nova forma de obter total qualidade no produto para atender 100% os desejos do cliente. Ele destacou que as atuais exigências do mercado vão além da qualidade. "O grande diferencial hoje é saber antever e definir quais serão as próximas necessidades do cliente", explicou. Essa passou a ser, segundo Alencar Burti, a mais eficiente forma de fidelização. "Mesmo um cliente fiel não permite à empresa de serviços, comercial ou industrial se acomode; é preciso pensar e tratar esse cliente como se ele fosse o mais novo", disse. Num discurso rápido, o presidente da Associação agradeceu o empenho do Conselho do SCPC e sua capacidade de antever as mudanças e de se reposicionar rapidamente para atender as vontades de um consumidor cada vez mais exigente. Conselho – O superintendente do Conselho do SCPC, Celso Amâncio (também é ge-

Alexandre Meneghini

BURTI RESSALTOU A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PARA ATENDER 100% DOS DESEJOS DOS CLIENTES

Alexandre Meneghini

Parceria: o segredo do sucesso do SCPC

CONVITE Roberto Haidar, superintendente de Serviços da Associação Comercial, disse que a festa do Conselho Consultivo do SCPC é uma justa homenagem a um enorme trabalho desenvolvido durante o ano, numa parceria da Associação com grandes usuários. "Por isso, aproveitamos a ocasião também para comemorar os bons resultados obtidos por meio desse esforço conjunto", disse Haidar.

O Presidente da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, Alencar Burti, convida Vossa Senhoria para a sessão Plenária Solene a realizar-se no dia 09 de dezembro de 2002, às 17 horas, na Rua Boa Vista, 51, 11º andar, em comemoração aos

108 anos de fundação da ACSP. Às 18 horas haverá Ato Ecumênico na Igreja Beato José de Anchieta, Pateo do Collégio


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 3/12/2002 (18:17) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

Gestão pela Internet amplia negócios Logocenter cresce 20% em 2002 oferecendo soluções de gestão para as micro e pequenas empresas. Estratégia é investir em sistemas integrados. A Logocenter, empresa paulista especializada em softwares de gestão empresarial, pretende crescer no próximo ano oferecendo seus produtos e serviços a micro e pequenas empresas de diversos setores. O grupo termina 2002 com expectativa de alcançar faturamento de R$ 42 milhões, resultado 20% superior aos R$ 35 milhões obtidos em 2001. O presidente da filial da Lo-

gocenter em Santa Catarina, Orlando Watzko, informa que entre os softwares oferecidos pela empresa, o maior destaque deste ano é o Logix Web, com soluções para a indústria e comércio. O programa tem como diferencial o fato de estar totalmente integrado à Web, atendendo a toda a cadeia de gestão: da fábrica ao cliente. Watzko explica que o software acompanha todas as

etapas de produção ou de en- número de pessoas que o utilitrada e saída de mercadorias zarem nas empresas, variando via rede mundial. entre R$ 1,5 mil e R$ No caso específico Logix Web é o 2 mil ao mês por do varejo, o sistema principal funcionário. conta com uma fer- programa da Como exemplo ramenta específica, empresa, com de uso do software, aplicações para a d e e - p r o c u r e- o comércio e a Watzko cita o caso ment, que controla indústria. de um executivo que todas as compras, viaja para os Estados cotações de preços para aquisi- Unidos e pode entrar no Logix ções e licitações. O preço do Web de sua empresa via Interproduto varia de acordo com o net para fechar um negócio em

tempo real, economizando tempo e dinheiro com ligações telefônicas internacionais. Estratégia – A Logocenter pretende obter o mesmo índice de crescimento em 2003 direcionando estratégias de vendas e de marketing específicas para micro e pequenos empreendimentos. Segundo Watzko, a empresa está terminando 2002 com mais de 700 clientes e com cerca de 42 mil licenças

Divulgação

Brastemp simula comerciais na Web META É FIXAR A MARCA ENTRE OS USUÁRIOS DA WEB E VENDER PRODUTOS COM DESCONTOS De olho nas vendas eletrônicas nesse final de ano, a Brastemp lançou uma campanha específica para os internautas n o s i t e w w w . n a t a l b r a stemp.com.br . O objetivo é fixar a marca e oferecer os produtos com desconto através desse canal. O serviço oferece a simulação dos comerciais da empresa, com texto e produção a cargo dos usuários. O gerente de e-business da Multibrás, holding que congrega a Brastemp, Consul e Semer desde 1994, Dácio Sampaio, informa que a campanha é resultado de um longo processo de evolução do site da Brastemp. Segundo o executivo, a ação foi incrementada com a simulação de cenários e personagens que já integraram a campanha na televisão. A montagem do comercial é explicada passo a passo, com o auxílio de um ícone de ajuda

Site oferece um concurso de criação de filmes de propaganda entre internautas para aumentar vendas

que permanece na tela durante a elaboração do programa. Votos - Além disso, os participantes poderão enviar emails aos seus familiares e amigos pedindo que votem em seu comercial. Ao votarem, estas pessoas terão que justificar sua escolha com uma frase. As cinco propostas mais

criativas do concurso também ganharão prêmios. Todos os vencedores serão conhecidos no dia 23 de dezembro no site oficial da Brastemp, o www.brastemp.com.br. A campanha começou oficialmente no dia 20 de novembro e, até esta semana, já foram elaborados 1,9 mil filmes.

Estratégia – A nova campanha é o ponto alto de uma série de medidas que a Brastemp está adotando desde maio do ano passado, data do lançamento do site da empresa. O objetivo do novo canal é fixar a marca entre os internautas e divulgar os últimos lançamentos com criatividade. (PC)

do sistema de gestão Logix ERP. Além do Logix, a empresa oferece outros softwares de gestão empresarial tanto industrial quanto comercial. Finaciamento - A expansão entre os micro e pequenos empreendedores depende das facilidades de concessão de crédito a esses clientes. A Logocenter pretende investir no segmento no ano que vem. Paula Cunha

Mercado mundial de games movimenta US$ 31 bilhões O mercado de jogos eletrônicos deve movimentar US$ 31 bilhões em todo o mundo em 2002. A difusão dos programas é tão grande que não existem medidas oficiais quanto ao número de títulos, CDs ou fitas em circulação. Entretanto, há um dado muito conhecido do setor e que preocupa as produtoras de games: a pirataria. De acordo com dados da Interactive Digital Software Association (IDSA), cujas associadas respondem por 85% das vendas de software de entretenimento nos Estados Unidos, o país deixou de arrecadar US$ 8,3 bilhões por conta da comercialização de programas piratas, dos quais U S$ 3 bilhões referentes a programas de entretenimento. O mesmo estudo da IDSA aponta que, em 2001, o índice de pirataria de software de entretenimento no Brasil foi de 99% - o maior do mundo, alcançado também pelas Filipinas. "Muitas produtoras de games não querem se instalar no País por causa da pirataria no

segmento", afirma o gerente da Divisão de Consumo da Microsoft Milton Beck. Fábrica de games - Em outubro, Bill Gates resolveu atuar na região e investiu US$ 500 mil na instalação da primeira fábrica de games da companhia na América Latina. Disposta a bater de frente com os piratas, a Microsoft anunciou ainda investimentos de R$ 500 mil na divulgação de dois novos títulos até o fim do ano: Age of Mithology e Combat Flight Simulator 3. Alguns jogos da marca tentam barrar a participação de piratas com a utilização do Passport (o e-mail do MSN) do usuário para compartilhamento via internet. Se o CD do software for pirata, a conta de e-mail é imediatamente bloqueada, travando o acesso. De acordo com dados da companhia, o mercado de games em que os jogadores se reúnem via internet, o chamado MMPRPG Online, deve registrar crescimento de 73% até o final do ano. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 3/12/2002 (20:34) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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terça-feira, 3 de dezembro de 2002

.INFORMÁTICA.- 11

Uso do computador por crianças é motivo de dúvida entre educadores As crianças da era virtual amadurecem mais depressa e apresentam QI (quociente de inteligência) até 25 pontos maior do que a geração anterior. É por isso que, para não ficar atrás, a maior parte das escolas de São Paulo, como Porto Seguro e Morumbi, inseriram aulas de informática na

Tecnologia é suporte das aulas nas escolas do estado Paulo Pampolin/Digna Imagem

Raciocínio lógico é estimulado, mas uso precoce da Informática pode atrapalhar o desenvolvimento da coordenação motora e de habilidades lingüísticas e emocionais das crianças. Contato com as máquinas começa aos 3 anos.

grade curricular a partir dos três anos de idade. Especialistas da área de educação concordam que as novas tecnologias são totalmente dispensáveis no aprendizado infantil. Mas ainda assim insistem na aplicação em sala de aula. A coordenadora de informática do Colégio Porto Seguro, Ivone Nonato Sotelo, defende a utilização da informática como ferramenta de trabalho. "O perfil das crianças mudou. Sentimos a necessidade de usar o computador para contribuir de forma criativa na formação e os resultados são surpreendentes", diz Ivone. Nova geração- A educadora se refere a uma geração inteira de crianças, expostas diretamente à televisão, videogame, computador e Internet por horas a fio. São jovens que estão desenvolvendo precocemente habilidades de adulto, como os

pensamentos lógico, matemá- mente matemático do tipo tico e abstrato, detectados nos "sim " ou "não", impróprio patestes de QI. Por outro lado, es- ra quem está em formação", tas mesmas crianças não de- afirma o professor. A Orientadora educacional senvolvem outros tipos de inteligência (como a linguística e da Escola Morumbi, Sonia a emocional, entre outras) e Campelo, concorda que o proapresentam deficiências de cesso de formação da criança concentração, falta de persis- não prevê a utilização dessa linguagem nutência e falta de mérica nos privisão espacial Computador muda a meiros anos de (capacidade de forma como as crianças vida. Mas afiravaliar e calcu- assimilam ma que não é lar distâncias). determinados possível ficar Resistência- conceitos, como a aquém da reaO engenheiro própria alfabetização lidade. "O eletrônico Valdemar Setzer, professor titular computador já faz parte do de Ciência da Computação do dia-a-dia das crianças ", diz. Instituto de Matemática de Es- A educadora diz que está tatística da USP, é um árduo ocorrendo uma verdadeira crítico da utilização de compu- revolução no aprendizado. tador por crianças até os 15 "Antigamente, durante a alanos. "O tipo de pensamento fabetização, não trabalhávaque você tem que usar para fi- mos as letras separadas e sim car dando ordens ao computa- as sílabas e famílias. Hoje por dor é um pensamento estrita- causa do teclado do compu-

tador, isso mudou", afirma. Pesquisa-Um estudo realizado na Universidade de Cornell, em Nova York (EUA), comprova esse amadurecimento mental precoce. As crianças habituadas às novas tecnologias apresentam um QI até 25 pontos maior do que a geração anterior, que não usava computador. O QI é um indicador da precocidade ou retardamento de uma pessoa, tendo como base uma comparação entre a idade cronológica e a idade mental. Se uma criança de 10 anos de idade cronológica apresentar uma idade mental de 12 anos, seu QI é 120. Já se um adolescente de 16 anos de idade cronológica apresentar uma idade mental de 12 anos, seu QI será de 75. Sendo normal um QI de 100, qualquer valor acima indica precocidade. Tsuli Narimatsu

Raciocínio intuitivo pode ser prejudicado O computador, e no seu rastro a Internet, aproximou o mundo e facilitou a vida de milhões de pessoas. Mas quando nos referimos à crianças em idade de formação, é preciso ter cuidado. Ao invés de ajudar, as novas tecnologias podem prejudicar significativamente o desenvolvimento físico, motor e intelectual dos pequenos usuários. O engenheiro eletrônico da USP, Valdemar Setzer, explica que o computador força um pensamento lógico-simbólico e algorítmico que é impróprio para crianças antes dos 15 e 16 anos. "O usuário de computa-

Escola Morumbi compensa impactos da informática com aulas de movimento A utilização de novas tecnologias está desenvolvendo o raciocínio lógico das crianças pequenas, mas por outro lado compromete outros tipos de aprendizado, como concentração, persistência, paciência para esperar e capacidade de calcular distâncias. A escola Monteiro Lobato, de São José dos Campos (SP), resolveu incorporar a informática em sua grade curricular para estimular os pequenos a brincar com os cubos e materiais pedagógicos montessorianos. Segundo a direção da escola, as crianças a partir dos 3 anos já não tinham o mesmo estímulo para as brincadeiras de criança tradicionais. "Elas chegam com uma nova demanda", afirma o diretor da empresa de softwares Mentor, Marcelo Fernandes. Foi ele quem desenvolveu os softwares pedagógicos sob medida para a escola do interior de São Paulo. Dificuldades- A orientadora pedagógica da Escola Morumbi, Sonia Campelo, afirma que a nova geração que vive na frente da TV ou do computador apresenta dificuldades de concentração nas atividades manuais. "Elas se cansam e desistem logo de tudo. Então temos que trabalhar esse outro

lado. Reforçar a motivação", diz. Campelo não é contra a utilização das tecnologias em sala de aula, ao contrário, crê ser este um incentivo a mais para despertar a atenção das crianças e fazer com que os outros conteúdos sejam ministrados com mais eficiência durante as aulas de informática. Inteligência espacial- A educadora faz outra observação . Essa nova geração não têm uma noção espacial defi-

nida, uma vez que fica horas na frente da TV. " Já percebeu que as crianças no shopping vivem esbarrando na gente?", lembra. "É a falta de orientação espacial", diz. Para vencer a dificuldade imposta pelas tecnologias, a Escola Morumbi criou uma aula de educação do movimento, para fortalecer essa capacidade de calcular distâncias. Dessa forma, a escola tenta compensar alguns impactos do uso do computador. (TN)

Valor do Crédito 30.000,00 40.000,00 50.000,00 60.000,00 70.000,00 80.000,00 90.000,00 100.000,00 110.000,00 130.000,00 140.000,00 150.000,00

Parcelas 1ª à 3ª 4ª à 144ª 354,65 254,65 472,86 339,53 591,08 424,41 709,29 509,29 827,51 594,17 945,72 679,06 1.063,94 763,94 1.182,15 848,82 1.300,37 933,70 1.536,80 1.103,47 1.655,02 1.188,35 1.773,23 1.273,23

dor utiliza sem saber uma sequência lógica restrita, matematicamente definida que deve ser desenvolvida apenas na fase adulta", diz. "Estamos acabando com a infância das nossas crianças", diz o professor. Infância- Setzer afirma que quando a criança é bem pequena, é preciso que haja completa integração com o ambiente ao seu redor, estimulando a imaginação e a fantasia. Assim, por exemplo, sempre que ouve uma história, a criança cria imagens interiores daquilo que está sendo contado. Ao manusear uma boneca de pano, pode criar movimentos,

imaginar várias situações e consequentemente desenvolver a criatividade, capacidade de expressão, imaginação e concentração. O computador, no entanto, traz a imagem e os comandos prontos, semelhantes à televisão e seus efeitos. Pressa- O especialista também aponta outro impacto prejudicial: a aceleração desenfreada do tempo. "No computador você pode fazer várias coisas no mesmo instante. Tem tudo pronto e rápido. Você não aprende a esperar, nem a enfrentar dificuldades e raciocinar em cima de soluções", explica o professor.

Raciocínio - O raciocínio, segundo ele, é sempre mais lento do que as respostas do computador. As idéias intuitivas vêm depois de calma e reflexão, o que a geração educada no computador pode não estar desenvolvendo direito. "Por que elas precisam de computador? Para adquiri informações na Internet? Educação não é aquisição de informação", diz. Além desses conceitos, o uso do computador deveria ser equilibrado, sem exageros na utilização da tecnologia entre crianças muito pequenas. O acesso à informática começa aos três anos nas escolas. (TN)

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO WHISKY WHISKY RED RED LABEL LABEL SÓ SÓ R$ R$ 49,90 49,90 Champagne Francês Veuve Clicquot Whisky Black Label Vinho Lambrusco Dell’ Emilia Amabile Vinho Chileno Cabernet Sauvignon Vinho Espanhol Tempranillo Crianza D.O.C. Vinho Espanhol Cabernet Sauvignon D.O.C. Vinho Italiano Branco Paolo Luiggidoc D.O.C. Vinho do Porto Justino Ilha da Madeira Vinho Italiano Chianti D.O.C.G. Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Argentino Malbec Classic Prosecco Italiano

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Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 3/12/2002 (20:46) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.262 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 3 de dezembro de 2002

•Conselho Consultivo do SCPC promove confraternização

Última página

Os materiais de construção tiveram reajuste de 4,95% em novembro. Esse é o maior aumento de preços do setor registrado num único mês desde o início do Plano Real. .Página 7

VIOLÊNCIA REDUZ EXPECTATIVA DE VIDA DOS HOMENS A expectativa de vida das mulheres no Brasil era de 72,9 anos em 2001, quase oito anos superior à média dos homens, de 65,1 anos. Segundo o IBGE, a diferença se deve a fatores externos, principalmente violência e acidentes de trânsito. .Página 5

Vendas a prazo voltam a cair, mas negócios a vista crescem PESQUISA DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL MOSTRA AINDA QUE, COM O 13º SALÁRIO, A INADIMPLÊNCIA DIMINUIU O movimento do comércio desacelerou na segunda quinzena de novembro, principal-

mente depois da elevação da taxa básica de juro de 21% para 22%. O maior reflexo aconteceu nas vendas a prazo, mostra pesquisa divulgada ontem pela Associação Comercial de São Paulo. As consultas ao SCPC, que indicam as intenções de compra no crediário, caíram

4,4% no mês passado, frente à novembro de 2001. Os negócios a vista, porém, cresceram: as consultas ao UseCheque aumentaram 4,9%. Outro fator positivo foi a queda da inadimplência no mês, motivada pelo pagamento da primeira parce.Página 5 la do 13º salário.

Dólar baixa 0,8% e Bovespa sobe 1,5% em dia otimista

Alexandre Meneghini/N-Imagens

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO TÊM ALTA RECORDE

Taxa ilegal paga em 1998 pode ser contestada até dezembro Proprietários de imóveis interessados em questionar a cobrança da Taxa de Conservação e Limpeza, cobrada indevidamente até 1998 pela Prefeitura de São Paulo, têm até o final deste ano para ingressar com ação. O alerta é do advogado Sebastião Fernando Araújo de Castro Rangel, do escritório S.F. Araújo Rangel Advogados. Segundo ele, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou pela inconstitucionalidade da cobrança da taxa, cujo valor vem discriminado no carnê do Imposto Predial Ter.Página 13 ritorial Urbano.

O homenageado Horácio Piva; Alencar Burti, presidente da Facesp e da ACSP; e o secretário Ruy Altenfelder, representante do governador

HORÁCIO LAFER PIVA RECEBE O PRÊMIO PROOST RODOVALHO O empresário Horácio Lafer Piva, presidente da Fiesp, recebeu na noite de ontem o Prêmio Antônio Proost Rodovalho, versão 2002,

concedido pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Piva agradeceu a escolha do seu nome: "Em primeiro por ter sido escolhido por outra entidade empresarial do porte da Associação Comercial e seu

Conselho Superior, formado por empresários com uma enorme experiência acumulada e com uma visão clara da nossa economia e sociedade".O governador Geraldo Alckmin foi representado pelo secretário de Desenvolvimento, Ruy Altenfelder. Alencar Burti,

presidente da Facesp e da ACSP, e Alfried Plöger, da Companhia Melhoramentos de São Paulo e do Conselho Superior da ACSP saudaram o homenageado, destacando sua atuação na defesa dos ideais da livre iniciativa. Cobertura completa do evento na edição de amanhã

A segunda-feira foi tranquila nos mercados financeiros brasileiros, que iniciaram a semana sob a expectativa de que até quinta-feira sejam anunciados os integrantes da diretoria do Banco Central, BC, no futuro governo. O dólar comercial encerrou cotado a R$ 3,62 para compra e a R$ 3,63 para venda, com recuo de 0,82% frente ao real. O fim da pressão dos vencimentos de contratos de dólar futuro na BM&F, e de US$ 2,3 bilhões em papéis cambiais também contribuíram para a queda da moeda americana. A taxa de risco brasileira recuou mais de 4%, enquanto o C-Bond, principal título da dívida externa do País, subia 2,85% no encerramento dos negócios no Brasil, cotado a 63,25% do valor de face. Os investidores mostraram otimismo também na Bovespa, que terminou o dia com valoriza.Página 9 ção de 1,56%.

da Cesta básica volta a subir Tecnologia pode prejudicar crianças Rendimento caderneta perde e vai a R$ 202 na Capital Elas parecem mais inteligen- com direito a tropeções acima opiniões de educadores. A in- para a inflação tes, espertas e muito familiarizadas com as novas tecnologias. Mas podem ter sua coordenação motora prejudicada,

OPINIÃO Está na hora de aproveitar a euforia popular e iniciar uma campanha em favor da verdade, da honestidade e da moral. Não há como reduzir ou mesmo acabar com as diferenças sociais sem a colaboração do povo e se não forem impedidas as falcatruas, que beneficiam poucos e prejudicam muitos. Mário Amato escreve na página 2

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formática está presente nas escolas, mas pode estar desenvolvendo precocemente o raciocínio das crianças. .Página 11

Reuters/Enrique Marcarian

O preço da cesta básica voltou a subiu ontem na cidade de São Paulo, para R$ 202,17. Durante novembro, a cesta acumulou alta de 8,33% e fechou o mês em R$ 200,22, segundo pesquisa feita pela Fundação Procon e pelo Dieese. O valor já supera o salário mínimo, .Página 7 que é de R$ 200,00.

da média na hora de passear com os pais. O uso do computador por crianças com menos de sete anos de idade divide

Rio Grande do Sul também quer repasse de recursos da União A tentativa de negociação do governador mineiro Itamar Franco (sem partido) com o governo federal para obter repasse de recursos está chamando a atenção de outros governadores. Ontem, Germano Rigotto, eleito pelo PSDB no Rio Grande do Sul, disse que se a União reconhecer parte da dívida de Minas, terá de reconhecer a do Rio Grande do Sul .Página 3 também.

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Informática ....................................10 e 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ...........13 e 14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais....................................................5 e 7 Classificados............................................. 8

A poupança acumulou um ganho bruto, de janeiro a outubro, de 7,38% e ficou bem longe dos 14,82% da inflação (IGP-M), no mesmo período, uma perda de rentabilidade da ordem de 6,48%. Até o dia 26 de novembro, o sistema de poupança registrou uma captação líquida negativa de .Página 8 R$ 482 milhões.

Saldo comercial cai, porém total no ano chega a US$ 11,3 bi

RUMO AO MERCOSUL – Em discurso feito após encontro com o presidente argentino Eduardo Duhalde, Luiz Inácio Lula da Silva disse que seu objetivo é lutar pela consolidação do Mercosul .Página 3

O superávit da balança comercial do País caiu de US$ 2,204 bilhões em outubro para US$ 1,264 bilhão em novembro. Apesar da redução, o saldo no ano já está em US$ 11,3 bilhões, acima da previsão do governo. Além disso, houve crescimento de 13,9% das exportações frente ao mesmo período de 2001, com destaque para os .Página 6 manufaturados.

3e4 Esta edição foi fechada às 20h47


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terça-feira, 3 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Movimento no crediário diminui, mas vendas a vista crescem em São Paulo O movimento do comércio na segunda quinzena de novembro desacelerou, especialmente após a elevação da taxa básica de juros (Selic) de 21% para 22% pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). A confirmação do desaquecimento do varejo se refletiu nos indicadores da Associação Comercial de São Paulo, divulgados ontem. As compras a prazo, detectadas pelas consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), mostraram queda tanto na comparação entre os meses de novembro de 2002 e 2001 (-4,4%), quanto na relação novembro e outubro deste ano (-0,7%). Já as compras pa-

gas a vista, sinalizadas pelo índice de consultas ao UseCheque, tiveram, respectivamente, aumento de 4,9% e queda de 2,6% no período. Nas reduções dos comparativos com o mês de outubro, porém, devese considerar que novembro teve dois dias úteis a menos. Na média diária, o movimento registrado foi maior, tanto para o SCPC (7,6%) quanto para o UseCheque (5,5%). Para o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, as expectativas positivas para o merca-

do, esperadas por conta das posições anunciadas pela equipe do futuro governo, foram revertidas em função da decisão anunciada pelo Copom de elevar a taxa de juros. "Isso afetou muito o movimento do crediário nos dias subseqüentes", diz. Final de semana – Burti observa, no entanto, que houve alguma reação no movimento do último final de semana. O motivo seria o impulso dado pelo pagamento da primeira parcela do 13º salário. "Esperamos para dezembro um resultado pelo menos igual ao do ano anterior, desde que não ocorra nova elevação dos juros", afirmou o presidente.

No último final de semana, os shoppings registraram aumentos nas vendas entre 5% e 10% com relação ao mesmo período da semana anterior. Na comparação com o ano passado, porém, os números empataram, de acordo com as estatísticas da Associação Brasileira dos Lojistas de Shoppings (Alshop). Em alguns centros de compras, o fluxo de público também cresceu. Na comparação com o final de semana anterior, por exemplo, os shoppings Raposo, Metrópole e Penha registraram expansão no número de visitantes em 18%, 11,5% e 14%, respectivamen-

te. Já na relação com o mesmo período do ano passado, o acréscimo de público foi de 5% e de 23% nos shoppings Interlagos e ABC. Inadimplência – Apesar do desaquecimento causado pela elevação dos juros, os índices de inadimplência ficaram do patamar observado no ano passado. Em novembro, tanto os registros recebidos pelo SCPC como os cancelados apresentaram queda em relação ao mesmo período de 2001. De acordo com Alencar Burti, esse fator poderá impulsionar as vendas a prazo. "O aumento da renegociação dos débitos nos últimos meses de-

ve contribuir para o desempenho das vendas, uma vez que grande parte das pessoas que "limpam o nome" costuma realizar novas compras a prazo", explica Alencar Burti. O presidente da Associação Comercial paulista ainda ressalta a importância de que o Copom não promova uma nova elevação da Selic, apesar das pressões inflacionárias. Isso porque as vendas de dezembro não são relevantes apenas para o varejo, mas também para a indústria e o comércio, já que, sem vendas, não haverá reposição dos estoques no começo do ano. Estela Cangerana

Violência encurta vida dos homens As mulheres estão vivendo quase oito anos a mais que os homens no Brasil, principalmente devido a fatores externos, como violência e acidentes de trânsito, que andam roubando anos de vida dos homens, segundo estudo divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De maneira geral, a expectativa de vida do brasileiro subiu três meses de 2000 para 2001, chegando aos 68,9 anos, uma taxa ainda distante dos campeões da longevidade global, como o Japão, com 81,5 anos, e a Suécia, com 80,1 anos. Segundo o IBGE sobre a expectativa de vida do brasileiro, em média, as mulheres estão vivendo até os 72,9 anos, enquanto os homens não passam dos 65,1 anos, uma diferença de 7,8 anos. No Rio de Janeiro e em São Pau-

lo, os centros urbanos mais violentos do País, os dados são ainda mais alarmantes. Em São Paulo, as mulheres vivem mais 9,4 anos do que os homens e, no Rio, mais 11,5 anos. "Isso exemplifica bem essa onda de violência verificada nos últimos anos, onde o tráfico de drogas e a marginalidade ganharam destaque", disse a jornalistas o técnico do departamento de população e indicadores sociais Juarez de Castro Oliveira, um dos responsáveis pela elaboração da Tábua da Vida, como o trabalho do IBGE é conhecido. Oliveira ressaltou que a explicação para a diferença entre a expectativa de vida entre os sexos é reflexo do aumento da violência conjugado com o aumento da população. Cobrou também providências das autoridades

para estancar esse fenômeno. "Precisamos da implementação de um plano de segurança pública eficiente, principalmente nos centros urbanos, para que as pessoas se sintam mais seguras", declarou. Mortalidade – O IBGE aponta que nos últimos anos as taxas de mortalidade masculinas na faixa dos 20 a 29 anos foram mais de três vezes superiores às das mulheres. Se fossem descontadas as mortes por causas externas, os homens ganhariam 2,5 anos de vida. As causas externas foram responsáveis pela morte de 1,913 milhão de pessoas entre 1980 e 2001 – 11 por hora –, sendo 1,5 milhão homens. Apesar do aumento da violência, a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 6,2 anos nos últimos 21 anos.

O Brasil ocupa a 108ª posição da lista sobre expectativa de vida dentre os 187 países pesquisados pela Organização das Nações Unidas (ONU). As piores taxas ficaram com Botswana, com 36,1 anos, e Moçambique, com 38. Mesmo países vizinhos, também sujeitos a crises econômicas que geram violência, ultrapassam o Brasil no quesito expectativa de vida. Segundo o IBGE, as pessoas na Argentina vivem em média 73,8 anos; no Uruguai, 75 anos e no Chile, 75,6 anos. "São países menores, mais fáceis de serem administrados, porém essa diferença da esperança de vida reflete a desigualdade social que no Brasil é muito maior do que nesses países", disse o chefe do departamento de indicadores sociais, Luiz Antonio Oliveira. (Reuters)

EDITAIS FORO REGIONAL DA LAPA - 2ª VARA CÍVEL - 2º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo 20 dias. Proc. 2981/98. O Dr. Carlos Bortoletto Schmitt Corrêa, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional da Lapa, FAZ SABER a Eduardo Tadeu Terlizzi, CPF/MF 664.141.808-15 e a Beatriz dos Santos Dias Terlizzi, CPF/MF 033.443.998-19, que Banco Bradesco S/A. lhes ajuizou ação de Execução de Título Extrajudicial, para cobrança de R$ 184.551,65, dívida esta oriunda da Escritura Pública de Repasse de Recursos Captados no Exterior, com Obrigações, Outorga de Garantias e Outros Pactos, datada de 01/ 07/96. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre o imóvel dado em garantia hipotecária, à saber: aptº 181 cobertura, no 18º andar do Edifício Príncipe, à Rua Mário Ribeiro, 38, com o direito de uso de duas vagas na garagem do edifício, em lugar indeterminado, matriculado sob nº 49.942 no CRI da Comarca de Guarujá/SP.), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 25 de outubro de 2002.

2ª VARA CÍVEL REGIONAL DO IPIRANGA - 2º OFÍCIO CÍVEL - Edital de 1ª e 2ª PRAÇA de bem imóvel e para intimação da executada APARECIDA MARTINEZ BACANELLI BACANELLI, expedido nos autos da EXECUÇÃO CONTRA DEVEDOR SOLVENTE que lhe requer EMILIO AURICCHIO - Proc. nº 010.98.378632-9 (antigo 615/98) - O Dr. LINO MANOEL DUARTE BATISTA RIBEIRO RIBEIRO, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional do Ipiranga, Comarca da Capital do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 06 de fevereiro de 2003, às 14:00 horas horas, no Fórum Regional do Ipiranga, sito à R. Agostinho Gomes, nº 1455, São Paulo/SP, no local destinado às hastas públicas, será levado a 1ª PRAÇA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 19 de fevereiro de 2003, às 14:00 horas horas, para a 2ª PRAÇA PRAÇA, caso não haja licitantes na praça, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 dso CPC), sendo que, pelo presente edital, fica a executada intimada das designações supra, caso não seja localizada para a intimação pessoal. BEM BEM: Imóvel situado na R. Guapiara, nº 184, sendo o terreno constituído pelo lote 10 da quadra H, do Jardim Alzira Franco, perímetro urbano do Segundo Subdistrito e município e Comarca de Santo André/SP, medindo 11,15m de frente para a Rua Guapiara; do lado direito, confinando com parte do lote 9 - prédio nº 170, mede 25,00m, do lado esquerdo, confinando com parte do lote 11 - prédio nº 188, mede 25,00m, e nos fundos confinando com parte do lote 15 - prédio 117 e 113, mede 10,00m, perfazendo a área de 264,00m². Sobre o terreno acha-se edificada uma residência. AVALIAÇÃO: R$65.841,23 (maio/2001), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 2º C.R.I. de Santo André/SP, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 7.641, constando da mesma conforme R.3, a penhora procedida nos autos da Execução nº 31/95, movida por Gonzalo Otero Fernandes, em trâmite na 1ª Vara Cível Regional do Jabaquara, Comarca desta Capital; conforme R.4, a penhora procedida nos autos da Execução nº 711/97, movida por Alberto Abdallah, em trâmite na 1ª Vara Cível deste Foro Regional; e conforme R.5, a penhora procedida nos autos supra mencionados, gravando o imóvel. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22 de novembro de 2002. Eu, a) Ailson Moreira de Jesus, Escrevente, digitei. Eu,a) Orlando Gomes Sanches, Escrivão Diretor, subscrevi. a) Lino Manoel Duarte Batista Ribeiro - Juiz de Direito.

CONVOCAÇÃO 37ª VARA CÍVEL - 37º OFÍCIO CÍVEL Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. 00.509973-0 (CONTR. 195). O Dr. Durval Augusto Rezende Filho, Juiz de Direito da 37ª Vara Cível, FAZ SABER a CAIO RODRIGUES ALVES e a Luiza Bellido Tallon que MÁRIO MUSAQUATRO FILHO lhes ajuizou, bem como a Jacob Cohen, ação de EXECUÇÃO, para cobrança de R$ 6.904,62, dívida esta oriunda de alugueres e encargos do imóvel à Rua Bela Cintra, 2108, sobreloja, Jardim América. Estando os executados Caio Rodrigues Alves e Luiza Bellido Tallon em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre o terreno à Rua Serra dos Dois Irmãos, constante do lote nº 91, da quadra nº 4, do Jardim Amália, Santo Amaro, matrícula nº 144.115 do 11º CRI desta Capital), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 25 de novembro de 2002.

4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL Citação.Prazo 03 dias.PROC.01.114066-6. A Dra.Berenice Marcondes Cesar,Juíza de Direito da 4ª Vara Cível, FAZ SABER a ALVO LIMPEZA CONSERVAÇÃO E COMÉRCIO LTDA.,que JAFER TRANSPORTES LTDA.,ajuizou PED.FALÊNCIA, por ser credora de R$3.776,62. Deferido edital,para que em 24hs a fluir após os 03 dias supra apresente defesa ou pague conf.súm.29 do STJ,sob pena de quebra.São Paulo, 14/11/2002.

4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL CONCORDATA PREVENTIVA de HIGITEC SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕES LTDA. - Desistência - Prazo 10 dias - PROC. 000.87.8071859. A Dra. Berenice Marcondes Cesar, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível da Comarca da Capital. FAZ SABER que por parte de Higitec Serviços e Representações Ltda., ora em regime de Concordata Preventiva, foi requerida a desistência do favor legal, por dele não mais necessitar. Nestas condições, expediu-se o presente edital com o prazo de 10 dias, para reclamação dos interessados, o qual será afixado e publicado. São Paulo, 26 de novembro de 2002.

Intimação - Prazo 10 dias. Proc. 01.301059-0. A Dra. Fernanda Gomes Camacho, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Leila de Campos, RG 14.637.445 e CPF 095.020.608-30, que nos autos da ação Execução Hipotecária, requerida por Banco Sudameris Brasil S/A, procedeu-se a penhora do apto. nº 09 do Ed. New York Plaza, sito à Al. dos Nhambiquaras, 843, Indianópolis, 24º Subdistrito, com área privativa de 38,29m2, área comum de 42,74m2, área total de 81,03m2, cabendo-lhe o direito ao uso de 01 vaga indeterminada na garagem coberta ou descoberta, matrícula nº 119.855 do 14º CRI da Capital. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, para em 10 dias, a fluir após os 10 dias supra, Embargue, sob pena de prosseguir a ação até final adjudicação do bem penhorado. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06/11/2002. (03-04/12/2002)

FORO REGIONAL DE SÃO MIGUEL PAULISTA - 1ª VARA CÍVEL - 1º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 00.022804-9 (CONTR. 94). O Dr. Adalberto Montes, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional de São Miguel Paulista, FAZ SABER a Sandra Regina de Souza Leite, RG 19.868.172 e CPF 174.593.578-98, que BRADESCO LEASING S/A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL lhe ajuizou ação de Reintegração de Posse, relativamente ao veículo imp/Asia Topic, ano 1997/1997, cor branca, chassi KN2FAD2A1TC068991, placa CBS 6174, o qual, por contrato de nº 208.830-4, de 02/06/00, foi dado pela reqte. à reqda. em Arrendamento Mercantil, tendo a reqda. deixado de efetuar o pagamento das contraprestações. Encontrando-se a reqda. em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 06 de novembro de 2002.

2ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTO AMARO - 2º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação e intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 3068/96. O Dr. Marcos Cosme Porto, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional de Santo Amaro, Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Luiz Moscon Neto (RG 4.734.059-9; CPF 679.548.398-34), que The First National Bank of Boston lhe move uma Execução, na qual figura como co-executado Luiz Moscon Filho, objetivando a cobrança da quantia de R$40.691,83 (apurada até 17.10.1996), a ser atualizada e acrescida das cominações legais e contratuais, dívida esta decorrente do descumprimento das obrigações previstas no contrato de empréstimo firmado entre as partes em 11.10.1995. Estando o executado Luiz Moscon Neto em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 24 hs., a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atual, sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para solução da dívida, presumindose verdadeiros os fatos alegados. Outrossim, fica também intimado da penhora procedida em bem de propriedade do co-executado, que incidiu sobre 50% do imóvel consistente de uma casa e respectivo terreno situados à Rua Dom Otávio de Miranda, nº 219 (atual 225) esquina da R. Cel. Tobias Coelho, lote 16 da quadra 30, do Parque Jabaquara, 30º Subdistrito - Ibirapuera, Capital, localizados na quadra completada pela Av. Pedro Bueno e Rua Dr. Mário Mourão, medindo 17,99m mais 13,85m de frente em curva, aproximadamente para a R. Dom Otávio de Miranda, 6,24m na extensão da R. Cel. Tobias Coelho, 34,44m na linha dos fundos, onde confina com o lote 15, da mesma quadra e 13,52m do outro lado, onde confronta com parte do lote 17 da mesma quadra, sendo ambos os lotes de propriedade de Nagib Maria Jafet ou sucessores desses confrontantes (transcrição nº 81.956 do 15º CRI da Capital), devendo o executado Luiz Moscon Neto, no prazo de 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, oferecer Embargos à Execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 13 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Marcos Cosme Porto - Juiz de Direito.

6ª Vara Cível do Foro Regional II Santo Amaro Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA e sua mulher SONIA MARIA CAVALCANTE DE OLIVEIRA, expedido nos autos da ação de rito Sumário, ora em fase de execução, requerida por CONDOMÍNIO EDIFÍCIO MARCO I Proc. nº 2595/98. O Dr. Aben Athar de Paiva Coutinho, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível do Foro Regional II Santo Amaro, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 20 de março de 2.003, às 15:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Foro Cível Local, sito à Rua Alexandre Dumas, nº 206, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 02 de abril de 2.003, às 15:15 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; ficam os executados, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Apartamento nº 43, localizado no 4º andar ou 7º pavimento do Edifício Marco I, situado à Rua Batista Crespo, nº 256, Campo Limpo, no 29º Subdistrito Santo Amaro, contendo a área privativa real de 54,00m², área comum real de 38,13m², inclusive garagem, totalizando a área de 92,13m², cabendo-lhe no terreno a fração ideal de 3,186%; adquirido conforme R.02/matr. nº 200.840 do 11º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 33.500,00 (maio/02), que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: Conforme R.05/matr. nº 200.840, consta o arresto exequendo; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante . Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 07 de novembro de 2.002.

38a Vara Cível do Foro Central Edital de 1ª e 2ª Praça de bens imóveis e para a intimação dos executados Cayo Mário Alejandro Betanzos; Lysis Appezatto de Betanzos; Renata Alejandra Betanzos; Tito Livio Alejandro Betanzos e Magiclik Eletrodomésticos Ltda, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por Banco De La Nacion Argentina. Proc. nº 000.98.036245-8. O Dr. Marcelo Sérgio, Juiz de Direito da 38ª Vara Cível da Capital/SP, etc. Faz Saber que no dia 12/03/03, as 14:00 hs<fn>, no Foro Central, sito na Praça João Mendes, s/n, Capital, no local destinado às hastas públicas, c/ acesso pelo Largo 7 de Setembro, o Porteiro dos Auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará à 1ª Praça, os imóveis abaixo descritos, entregando-os à quem mais der acima da avaliação e, caso não haja licitantes fica desde já designado o dia 26/03/03, às 14:00 hs, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que referidos bens serão entregues a quem mais der, não sendo aceito lance de valor vil, ficando os executados intimados pelo presente, das designações supra, caso não sejam localizados pessoalmente. BENS: 1) terreno situado no bairro Apura, 29º Subdistrito-Santo Amaro, c/ área de 1.600,00m2 mais ou menos, que assim se descreve: começa na divisa com terras de Esmé do Amaral Bradfield no ponto que esta divisa é interceptada pela curva de nivel do mar, referida ao R.N. da Estrada Politécnica de São Paulo daí segue essa divisa em direção aproximadamente Nordeste, na extensão de 55m, mais ou menos, até um ponto onde deflete 90º à esquerda e segue em direção aproximadamente Nordeste, na distância de 30m, confrontando com o terreno do Espólio de Franz Roosen Runge, aí, deflete 1a esquerda e Seguem em direção aproximadamente Sudoeste, paralelamente à primeira divisa, na distância de 52m, confrontando com terreno de Richards, até encontrar a curva de cota 747 fá referida, e por esta até o ponto de partida... 2) terreno situado na Rua Paulistas, bairro Apura, 29º Subdistrito-Santo Amaro, medindo 7,41m onde confina com Nila Hjalmar Sabey e outros, da frente aos fundos de ambos os lados, mede 54m confinando do lado direito de quem do imóvel olha para a rua Paulistas com propriedade do Espólio de Franz Roosen Runge, do lado esquerdo confina com propriedade de Nils Hjalmar Saber e outros e do Espólio de Franz Roosen Runge, perfazendo uma área de 400,00m2, matr. 81.115; 3) Prédio situado à Praça São Paulo, bairro Apura, 29º Subdistrito-Santo Amaro, e seu terreno medindo 15m de frente, por 30m da frente aos fundos de ambos os lados, tendo nos fundos a mesma largura da frente, perfazendo a área total de 450,000m2, confinando pelo lado direito de quem da Praça olha para o terreno, com Light & Fower, pelo lado esquerdo com Karen Ingeberg Getrud Christiane Sabey e s/ marido, e pelos fundos com Esmé Bradfield, matr. 81.116, todas as matrículas do 11º CRI/SP, constando as margens das mesma hipoteca em favor de banco De La Nacion Argentina. Avaliação Total - R$ 117.799,27 (fls. 261 em 13/05/02). Não consta dos autos recurso pendentes. Eventuais taxas e/ou impostos correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. SP. 22/11/02.

36ª Vara Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados EDUARDO FURINI EBLING e sua mulher MARIA ALICIA TRINCADO TRONCOSO, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária Lei nº 5.741/71, requerida por BANCO ITAÚ S/A Proc. nº 000.99.086242-9. A Dra. Daise Fajardo Nogueira Jacot, Juíza de Direito da 36ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 06 de março de 2.003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que, não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 20 de março de 2.003, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; ficam os executados INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Um prédio à Rua Capivari-Mirim, nº 28 e seu respectivo terreno constituído pelo lote 11, no 13º Subdistrito - Butantã, medindo 3,40m de frente, igual largura nos fundos, por 20,92m da frente aos fundos do lado direito, visto da rua, 21,40m do lado esquerdo, encerrando a área de 72,13m², confrontando do lado direito com o lote 12, do lado esquerdo com o lote 10 e nos fundos com o lote 08 da Rua Domingos Machado; adquirido conforme R.01/matr. nº 99.505 do 18º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 60.000,00 (setembro/ 02), que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: Conforme R.2 e Av. 03/matr. nº 99.505, consta hipoteca em favor de Itaú S/A Crédito Imobiliário, tendo o saldo devedor o valor correspondente de R$ 71.629,56 (16.07.99); não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21 de novembro de 2.002.

SIDERÚRGICA BARRA MANSA S.A. CNPJ.MF. n.º 60.892.403/0001-14 CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convidados os Srs. Acionistas da Siderúrgica Barra Mansa S.A., a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, na sede social, na Praça Ramos de Azevedo, 254 - 1º andar, sala A, Capital de São Paulo, no dia 12 de dezembro de 2002, às 9:00 h., para deliberarem sobre os assuntos constantes da seguinte Ordem do Dia: a) antecipação de Juros Remuneratórios sobre Capital Próprio (Art. 9º da Lei 9.249/95), relativo ao exercício 2002; b) outros assuntos de interesse da sociedade. São Paulo, 03 de dezembro de 2002. ANTONIO ERMÍRIO DE MORAES - Diretor Presidente (03-04-05/12/2002)

CERTIDÃO TALENT COMUNICAÇÃO S/A CNPJ nº 43.499.672/0001-04 - NIRE nº 35.300.138.210 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA E ORDINÁRIA REALIZADA EM 30.04.2002 CERTIDÃO Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certificamos que a Ata em epígrafe foi registrada nesta Junta Comercial no dia 28/11/2002 sob o nº 264.690/02-3. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

DECLARAÇÃO DECLARAÇÃO À PRAÇA Playcenter S/A, CNPJ nº 00.643.535/0033-68, Inscrição Estadual nº 113.437.741.116, sito à Av. Aricanduva, 5555 - Arco S - Vila Carrão - SP, declara o extravio dos talões de notas fiscais modelo 1 de nºs 000001 a 000100, 000426 a 000450 e 000651 a 000700. (03-04/12/2002)

COMUNICADO COMUNICADO Indústria Mecano Científica S.A., devidamente inscrita no CNPJ nº 61.152.203/0004-30, Inscr. Estadual nº 108.296.521.110 e estabelecida à Av. Jornalista Paulo Zingg, 493 - Jaraguá, comunica conforme Portaria CAT 39/00 art. 2º o extravio em nosso estabelecimento de todas as vias da nota fiscal nº 17887 emitida em 11/11/2002 correspondente ao formulário nº 18269. (30/11 e 03, 04/12)

ATA Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo S.A. CNPJ nº 62.002.886/0001-60 - NIRE nº 35300015967 Ata de Reunião de Diretoria Executiva Data, Hora e Local: Realizada em 29 de outubro de 2002, às 11:00 horas, na sede social da Companhia, na Av. Olavo Fontoura nº 1.209, Parque Anhembi, Capital do Estado de São Paulo. Presenças: Sr. Eduardo Sanovicz - Presidente; Sr. Demétrio Hossne Vice-Presidente, Sr. Antonio Augusto do Poço Pereira - Diretor Administrativo, Financeiro e de Relação com Investidores, Sr. Maurício de Araujo - Diretor de Eventos, Sr. Sergio Hermes Martello Bacci - Diretor Comercial, Sr. Rafael Augusto de Moura Campos - Diretor Técnico, Sra. Denise Battistini - Diretora de Turismo e Sr. Rubens Boffino - Chefe de Gabinete. Ordem do Dia: Encerramento da Filial localizada na Cidade do Rio de Janeiro. Deliberações: Após os debates, à unanimidade, os Srs. Diretores presentes aprovaram o encerramento do estabelecimento localizado na cidade do Rio de Janeiro-RJ, na Av. Rio Branco nº 151 - conj. 1803, CEP 20040-006, CNPJ nº 62.002.886/0002-60, bem como as providências necessárias junto às Repartições Públicas, para a devida baixa das inscrições fiscais. Cumpre salientar que referida filial teve sua criação no dia 02/07/1969, com arquivamento da Ata de Reunião de Diretoria na Junta Comercial do Estado de São Paulo em 31/07/1969 sob o nº 407.803, como também alterações em sua denominação social, conforme segue: Em Assembléia Geral Extraordinária datada de 22/02/1972, com arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo no dia 27/04/1972 sob o nº 480.385, a Sociedade passou a denominar-se Anhembi S.A. Centro de Feiras e Salões; em Assembléia Geral Extraordinária datada de 11/07/1977, com arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo no dia 19/07/1977 sob o nº 685.567/77 a Sociedade passou a denominar-se “Paulistur S.A.”; em Assembléia Geral Extraordinária datada de 06/08/1979, com arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo no dia 06/09/1979 sob o nº 751.302/79, a Sociedade passou a denominar-se “Paulistur S.A. - Empresa Paulista de Turismo”; em Assembléia Geral Extraordinária datada de 30/01/1986, com arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo no dia 04/04/1986 sob o nº 202.535/86, a Sociedade passou a denominar-se “Anhembi Centro de Feiras e Congressos S.A.” e, em Assembléia Geral Extraordinária datada de 11/07/1989, com arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo no dia 09/08/1989, sob o nº 789.671, a Sociedade passou a denominar-se “Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo S.A.”. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a reunião, e eu Rubens Boffino, lavrei a presente Ata, que lida e achada conforme, foi assinada por todos os Diretores presentes. São Paulo, 29 de outubro de 2002. Eduardo Sanovicz, Diretor-Presidente. aa) Demétrio Hossne, Diretor Vice-Presidente; Antonio Augusto do Poço Pereira, Diretor Administrativo, Financeiro e de Relação com Investidores; Sergio Hermes Martello Bacci, Diretor Comercial; Rafael Augusto de Moura Campos, Diretor-Técnico; Maurício de Araujo, Diretor de Eventos; Denise Battistini, Diretora de Turismo. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 257.723/02-0 em 19/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral. Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro. Certifico o registro sob nome, nº e data abaixo: Anhembi S.A. - Centro de Feiras e Salões nº 00001287646 em 26/11/2002. Maria Cristina V. Contreiras - Secretária Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 3/12/2002 (19:31) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Comércio inicia temporada de Natal Lojas e shoppings contrataram funcionários extras para assegurar tranquilidade nas vendas. A CET monta esquema especial para o trânsito na cidade. O Shopping Santa Cruz já aumentou seu efetivo de segurança em cerca de 70%. Foram contratados 30% a mais de funcionários para a limpeza. Segundo Felipe Horta, superintendente do centro de compras, a expectativa é de que 85 mil pessoas circulem todos os dias pelo shopping até o Natal ou um aumento de cerca da 12% em relação a 2001. No Raposo Shopping, na zona Oeste da cidade, a estimativa é de que o horário de funcionamento até à meia-noite deve ajudar o público a gastar mais. Henrique Carvalho, superintendente do centro de compras, disse que, no último final de semana, já foi registrado um aumento de 14% no número de freqüentadores.

No Centro Comercial Leste Aricanduva, onde ficam os shoppings Arincanduva e Interlar, a expectativa é de que 5 milhões de pessoas procurem o local para as compras. O movimento poderá ser 15% maior, se comparado com o mês de outubro. Temporários – A CET, em parceria com 22 shopping centers da Capital, está implantando a Operação Natal 2002. De acordo com Eduardo Macadelli, superintendente de engenharia de tráfego da CET, cada um dos shopping centers se encarregou de contratar temporários para orientar a população. Todos investiram na compra de banners, faixas e camisetas com a logomarca da Operação Natal, desenvolvida

Portal de Negócios é apresentado no Tatuapé

NOTAS AVENIDA IPIRANGA TERÁ 5 CABINES DA POLÍCIA MILITAR

SEM-TETO FAZEM PROTESTO NO PALÁCIO DO GOVERNO

Cinco cabines móveis da Polícia Militar começaram a funcionar ontem nos principais cruzamentos com a avenida Ipiranga. Dois policiais vão trabalhar em dois turnos, de segunda a domingo, das 7h às 21h, com o objetivo de prevenir o crime. As cabines serão instaladas nos cruzamentos da Ipiranga com as avenidas São João, 24 de Maio, Barão de Itapetininga, 7 de Abril e São Luiz, no Centro.

Integrantes do movimento sem-teto realizaram ontem uma manifestação em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado. Os sem-teto protestam contra uma possível reintegração de posse, quinta-feira, em um terreno particular em Osasco, onde vivem 3.500 famílias. Uma comissão foi recebida por volta das 16h, mas até o início da noite não havia sido divulgado nenhuma acordo.

PROJETO PAPAI NOEL DOS CORREIOS SELECIONA CARTAS

CIRURGIÃO PLÁSTICO É ASSASSINADO NO RIO DE JANEIRO

O projeto "Papai Noel dos Correios" começou a selecionar as cartas enviadas por crianças de todo o país. Voluntários contam com doações para atender aos pedidos contidos nas cartas que as crianças. Neste ano, a expectativa é receber de 7.000 a 8.000 cartas até o dia 18. Os telefones para quem quiser participar do projeto como voluntário são (61) 327-5916 e (61)327-5920.

O cirurgião plástico Ox Bismarchi foi assassinado ontem, na estrada do Joá, na Barra da Tijuca, no Rio. Ele teria sido morto em tentativa de assalto. Cinco homens armados teriam invadido a casa do cirurgião por volta das 9h. O médico teria reagido. Bismarchi era casado com a modelo Angela Bismarchi. Ox foi responsável por realizar uma série de cirurgias plásticas na sua mulher.

fidelizar a clientela. Dentre as dicas do consultor estão a importância da leitura, a observação do desempenho de outros profissionais de vendas e a realização de cursos de aprimoramento. O evento foi coordenado pelo diretor-superintendente da entidade José Bueno de Souza e teve as presenças de Aparecido Enio Cardoso Gomes, conselheiro da casa e presidente do Escome, José Correia, diretor 1º vice-superintendente da entidade e do professor Rodolfo Muller Filho, professor da Escola Estadual Casimiro de Abreu.

O professor Miguel Bijjeni (2º da esq. p/dir.) é consultor do Ipeb

Divulgação

A reunião foi coordenada pelo diretor-superintendente daDistrital Tatuapé, Ricardo Pereira Thomaz, e teve a participação de Affonso Emílio Ferraro, diretor segundo vice-superintendente.

O professor e consultor Miguel Bijjeni, do Instituto Profissionalizante Eduardo Botelho (Ipeb), realizou a palestra Gerando Dinheiro para sua empresa e seus clientes, na Distrital Vila Maria da Associação Comercial de São Paulo. O palestrante resssaltou a regulamentação da profissão de vendedor e deu dicas para melhorar o desempenho de vendas no dia-a-dia. Para ele, justificativas como alta de preços, crises econômicas ou sazonalidade de mercadorias não podem desestimular o profissional, que deve aprimorar cada vez mais suas estratégias para

Dia da Bandeira comemorado em escola estadual O diretor-superintendente da Distrital Tatuapé da Associação Comercial, Ricardo Pereira Thomaz, promoveu a cerimônia de comemoração do Dia da Bandeira na Escola Estadual Professor João Borges. A escola recebeu uma nova bandeira e os alunos cantaram o Hino Nacional e o Hino da Bandeira. O evento teve a participação do vice-diretor da escola Rafael Marcos Paravati; do diretor segundo vice-superintendente Affonso Emílio Ferraro e do conselheiro Gerson Soares Silva.

Ricardo Thomaz entrega bandeira no colégio Professor João Borges

Alunos participam de solenidade A Distrital Jabaquara da Associação Comercial de São Paulo reuniu mais de 150 estudantes e professores para a cerimônia de comemoração do Dia da Bandeira na Escola Estadual professor Reducino de Oliveira Lara. O evento contou com a apresentação da banda do Colégio Marquês de Monte Alegre. Estudantes da 1ª a 4ª séries cantaram os hinos Nacional e da Bandeira. A cerimônia teve a presença da diretora-superintentendente da Distrital Jabaquara, Victoria Ayroza Saracchi, e do comandante da 1ª Cia do 3º Batalhão da PM, tenente José Marcos Hosapfel.

Divulgação

O diretor de tecnologia da Bizavista, Mário Firmino, apresentou para empresários e entidades ligadas à Distrital Tatuapé o Portal de Negócios da Associação Comercial de São Paulo.

Dora Carvalho

Consultor dá dicas para vender mais Divulgação

Mário Firmino, Ricardo Pereira Tomaz e Affonso Emílio Ferraro

pela CET, que também realizou o treinamento dos contratados. No total, a CET implantou esquemas especiais em 31 pólos comerciais da cidade. Dentre eles estão o Shopping Pátio Higienópolis e os centros comerciais do Brás, Bom Retiro, Itaim, Largo 13 de maio, em Santo Amaro, São Mateus e rua 25 de março. Na região central, serão colocadas faixas e distribuídos folhetos para orientar os consumidores. A CET orienta a população a escolher a parte da manhã para fazer as compras. Guardas de trânsito irão reforçar a fiscalização e multar motoristas que desrespeitarem os sinais de trânsito.

Divulgação

O comércio da Capital começa esta semana a se preparar para a temporada de compras de final de ano. Shopping centers e lojas de rua iniciaram esquemas especiais para receber o público. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também está implantando a Operação Natal 2002 para evitar os tradicionais congestionamentos das vias comerciais. Os shopping centers montaram nova grade de horário de funcionamento. Na semana que antecede o Natal, os lojistas que quiserem poderão funcionar até à meia-noite. Neste início de dezembro, alguns centros de compras já esticaram em uma hora o período de atendimentos das lojas. Todos irão funcionar até as 23 horas.

A banda do Colégio Marquês de Monte Alegre se apresentou no evento

Semana começa com queda de árvores e falta de energia A Eletropaulo informou ontem que, por volta das 14h, a energia nos bairros atingidos pelo temporal de domingo já havia sido restabelecida. Pela manhã, parte dos paulistanos sofria ainda as conseqüências da forte chuva da noite de domingo. Também por causa do temporal, só entre 7h e 10h30m de ontem, o Corpo de Bombeiros foi chamado por causa da queda de árvores em diversos pontos da cidade. Por volta das 12h de ontem, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), pelo menos 34 das 40 árvores que caíram por causa da chuva na cidade ainda não haviam sido removidas. Segundo a empresa, três delas continuavam obstruindo totalmente o tráfego - uma na rua Emanuel Guedes, no Butantã, zona Oeste; a outra interrompia completamente a avenida Quarto Centenário, no Ibi rapuera, região Sul, e o terceiro arbusto impedia a passagem dos carros na rua Jurupitá, em Campo Limpo, zona Sul. De acordo com a CET, as outras 31 árvores não chegam a causar o fechamento de ruas. As subprefeituras iriam providenciar a remoção Segundo a Climatempo, chega hoje uma frente fria à região, deixando o céu encoberto em toda a Grande São Paulo, com chuva o dia todo.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 3/12/2002 (20:7) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

Agência Moody’s rebaixa nota de risco da Telefónica

Inflação alta rouba ganhos da caderneta de poupança Aplicação simples, a caderneta de poupança teve um ganho, nos primeiros dez meses de 2002, de 7,38% nominais, isto é, sem o desconto da inflação. Tirando os 14,82% da inflação (IGP-M) registrados no mesmo período, resta para o investimento uma rentabilidade negativa de 6,48%, segundo levantamento feito pela EFC Engenheiros e Consultores. Assim, quem, entre janeiro e outubro, tinha R$ 1 mil na poupança, teve uma perda de quase R$ 70. O que deverá deixar a caderneta distante das aplicações mais rentáveis em 2002. Com o perfil de investimento seguro, a poupança perde a atratividade, segundo analistas, devido a seus resultados. Redutor – Ao contrário dos fundos de investimento DI, que ganham na proporção direta da alta da taxa básica de juros, nem sempre as cadernetas têm vantagens com a subida da Selic, por um motivo simples: a poupança é remunerada, além de juros, pela Taxa Referencial (TR). A TR é calculada com base nas médias dos CDBs de 30 dias e taxas prefixadas utilizadas pelos bancos. Sobre essa média, o Banco Central (BC) aplica um redutor. Quanto maior o redutor, menor o rendimento da poupança. Sem mudanças – Como no cálculo do redutor o BC leva em conta a Selic, a equação é simples: Selic mais alta, redutor maior e rentabilidade da poupança menor. Carlos Co-

radi, da EFC, lembra que a TR é o indexador de contratos financeiros de habitação. Para 2003, o investidor não deve esperar grandes mudanças no cálculo do ganho dessa aplicação. Segundo Bruno José da Silva, diretor de produtos da BMG Asset Management, taxas de juros menores vão depender da política econômica do próximo governo, ainda sem definição. Para Carlos Coradi, em 2003, a caderneta deverá continuar dando uma rentabilidade entre 0,7 e 0,8% ao mês, podendo chegar a 9% ao ano, sem o desconto da inflação. Dois movimentos – Para o diretor da BMG Asset Management, 2002 foi um ano atípico para a poupança. "Existiram dois momentos para essas aplicações neste ano: antes e depois da crise dos fundos de investimento com a marcação a mercado." No primeiro, o comportamento da poupança foi o mesmo de outros anos. Poucos recursos foram captados. No segundo, a captação apresentou um explosão, devido à migração de investidores para a poupança após as perdas nos fundos de investimento. "Mais recentemente, os índices inflacionários podem estar aparentemente estimulando alguns poupadores a desviar recursos da caderneta para os fundos de investimento ou para o consumo." Levantamento do Banco

A RECLASSIFICAÇÃO É REFLEXO DO AUMENTO DOS RISCOS DA EXPOSIÇÃO NO BRASIL E NA ARGENTINA

Central mostra que, em novembro, a captação líquida (depósitos menos retiradas mais rendimentos creditados), até o dia 26 do mês ficou negativa em 482,371 milhões. Em outubro, a captação líquida havia sido de R$ 766 milhões, positiva. Fora do padrão –Ao longo de 2002, a poupança apresentou um comportamento diferente do padrão, justifica Stevão Scripillid, economista da área de Estudos Econômicos do BBV Banco. "As cadernetas se beneficiaram muito com a crise nos fundos provocada pela marcação a mercado", repete Scripillid. Vantagem que a aplicação teve até o mês de outubro, segundo o economista da instituição. Scripillid calcula que, em 2003, a poupança apresente um crescimento, em termos de captação, bem menor do que neste ano: entre 10% e 12%. Em 2002, o volume de depósitos chegou a apresentar alta de

20% sobre o ano passado, em alguns meses. A procura pela poupança não deve se repetir em 2003 por dois motivos, na sua avaliação. Primeiro, porque não há mais o fator crise dos fundos. E segundo, porque os fundos voltaram a mostrar boa rentabilidade. Vantagens – Sem grandes atrativos, a grande vantagem da caderneta de poupança deverá continuar sendo o baixo risco associado à alta liquidez. Além de não ser tributada pelo Imposto de Renda. Também é a única aplicação do mercado financeiro coberta pelo Fundo Garantidor de Crédito. Criado em 1995 com recursos de bancos e instituições de empréstimo, o Fundo garante o pagamento aos investidores em poupança de até R$ 20 mil em cado de quebra do banco. Na Caixa Econômica Federal (CEF), a garantia é de 100% do valor que está aplicado. Roseli Lopes

Reservas líquidas de até US$ 16 bi O Brasil deve fechar o ano com reservas líquidas ajustadas (sem contabilizar os recursos do Fundo Monetário Internacional, FMI) deverão fechar o ano entre US$ 15 bilhões e US$ 16 bilhões. "A estimativa de mercado era de que iríamos fechar o ano com reservas líquidas entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões e até menor em alguns momentos", disse ontem o diretor de Política Monetária do Banco Central, BC, Luiz Fernando Figueiredo. Ele explicou as diferenças entre sua projeção de reservas internacionais líquidas e a divulgada pelo Departamento Econômico. "A projeção de reservas líquidas de US$ 13,8 bilhões feita pelo Departamento Econômico levava em conta uma intervenção de US$ 1,2 bilhão em dezembro e eu não estou considerando a hipótese de realização de intervenção no mercado à vista", disse Figueiredo. "Se não houver rolagem dos leilões de linhas interbancárias que estarão vencendo em dezembro, este número tenderá a

ficar mais próximo dos US$ 16 ção das reservas nós já podebilhões", acrescentou, ao res- mos chegar as US$ 9 bilhões", saltar que as projeções não po- disse Figueiredo. Desse total de dem ser interpretadas como US$ 7 bilhões, cerca de US$ um indicativo de que o BC vai 350 milhões poderão ingressar atuar ou não no mercado de no Brasil ainda neste ano de câmbio. 2002. 2003: cenário – Ele também Piso negociável – Figueireenfatizou que o cenário para o do também ressaltou que o pifinanciamento dos compro- so de reservas de US$ 5 bilhões missos exter"não é imóvel". n o s d o s e t o r Para o Banco Central, o Esse piso pode p ú b l i c o e m cenário para o ser negociado 2003 está tran- financiamento dos com o Fundo q ü i l o . " O s compromissos externos para ser menor compromissos do setor público em ainda. Ele do setor públi- 2003 está tranquilo acrescentou co serão de que neste moUS$ 9,1 bilhões, em 2003, sem mento o BC tem um volume de levar em conta as recompras de reservas maior e que com isso títulos da dívida externa que aumentou sua "musculatura" e nós fizemos, mas que não pos- ampliou sua capacidade de inso revelar o valor. Com essas tervenção no mercado de câmrecompras, o valor de US$ 9,1 bio a vista. bilhões reduz-se sensivelmenO BC voltará a fazer leilões te", disse Figueiredo. de linha externa para ajudar o Além dos recursos do FMI o mercado a atravessar este final Brasil receberá no ano que vem de ano, disse Figueiredo. Secerca de US$ 7 bilhões do Ban- gundo ele a redução da oferta co Mundial e do Banco Intera- de linhas interbancárias, que mericano de Desenvolvimen- sempre ocorre aos finais de to. "Com esses US$ 7 bilhões, ano, deverá ser menor neste mais um pouco de remunera- fim de 2002.

Oferta de linhas – "Acreditamos que a redução da oferta de linhas será menor neste final de ano porque já houve uma redução considerável da oferta ao longo do ano", explicou. Independentemente disso, afirmou que o BC está disposto a fazer nesta virada de ano leilões de linha interbancária para facilitar a passagem do ano. Figueiredo disse ainda que o BC tem feito intervenções no mercado, em valores muito baixos. "Em novembro, as nossas intervenções foram de US$ 185 milhões (sem incluir a da sexta-feira). Ainda tivemos, no mês de novembro, um retorno de US$ 90 milhões de leilões de linhas interbancárias. Com isso fechamos o mês com o valor líquido de intervenções de apenas US$ 95 milhões", explicou. O BC tem interesse de fazer a rolagem integral dos vencimentos de títulos e contratos cambiais que vencerão nos próximos dias 12 e 18 de dezembro e 2 de janeiro de 2003, "mas não a qualquer preço", disse Figueiredo. (AE)

CLASSIFICADOS DIREITO TRIBUTÁRIO DIREITO COMERCIAL DIREITO SOCIETÁRIO INFORMA RESTRIÇÕES: Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, roubados, contas encerradas, consultando as Bases de Dados através do CPF ou CNPJ. Sustador contumaz e n.º de consultas do dia.

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O aumento da crise na América Latina, especialmente no Brasil e na Argentina, levou a agência de classificação de risco Moody´s a rebaixar ontem as classificações de longo prazo da Telefónica, de "A2" para "A3", e de curto prazo, de prime-1 para prime-2. A Moody´s também rebaixou as notas de risco das subsidiárias garantidas pela Telefónica S/A. Segundo comunicado divulgado pela agência, o rebaixamento reflete a mudança na perspectiva percebida para o risco de negócios na operadora espanhola. "O corte reflete a mudança na percepção da perspectiva sobre o risco de atividade comercial da Telefónica, resultado do aumento da volatilidade da América Latina, especialmente no Brasil e na Argentina", disse a Moody’s em um comunicado. Perspectiva estável – A perspectiva da nota é estável e já embute a expectativa da Moody´s de que a diretoria da Telefónica irá reduzir novos investimentos na América Latina e continuará a fortalecer o fluxo de caixa do grupo. De acordo com a agência, as novas notas refletem melhor a perspectiva de equilíbrio entre os riscos financeiros e de negócios da Telefónica com a crise no Brasil (cujo rating soberano é "B2") e na Argentina (rating "Ca") – embora seja esperado o fortalecimento o fluxo de caixa livre da Telefónica. Exposição – A Moody´s diz que a Telefónica continuará sendo exposta à América Latina, região que se espera seja responsável por 30% do fluxo de caixa no futuro. A agência

espera que no curto e médio prazos a direção da Telefónica continuará a seguir uma estratégia financeira conservadora de "desalavancagem" através do uso de recursos internos livres, e pelo financiamento das operações da América Latina com passivos em moeda local. Embora a exposição ao risco na América Latina continue sendo parcialmente compensada por mecanismos de proteção e também pelo histórico do gerenciamento da empresa, a Moody´s acredita que esse risco seja adequado, com o rating "A3", especialmente quando comparado com a expectativa do fluxo de caixa livre e da dívida do grupo. Impacto no caixa – A Moody´s afirma que, embora os fundamentos operacionais das subsidiárias da Telefónica no Brasil estejam sólidos e a empresa já tenha desembolsado significativa quantidade de dinheiro este ano, o rebaixamento da classificação reflete o potencial de impacto sobre o fluxo de caixa livre futuro da Telefónica da alta desvalorização do real. Brasil – A Telefónica já investiu cerca de R$ 24 bilhões no Brasil desde 1998, dos quais R$ 16,5 bilhões foram direcionados para aquisições, e o restante para investimento interno financiado pelo fluxo de caixa local. As operações do Brasil contribuem com aproximadamente 22% das receitas e fluxo de caixa livre da Telefónica S/A. "A Moody´s reconhece que a diretoria da Telefónica tem um histórico de longo prazo em administrar negócios em países com risco soberano de alta volatilidade. E que já colocou em prática mecanismos de proteção no Brasil para diminuir o impacto da depreciação cambial." (AE)

EDITAIS 14ª Vara Cível. 14º Ofício Cível. Citação e Intimação. Prazo: 20 dias. Proc. 98.934133-9. A Dra. Cláudia de Lima Menge, Juiza de Direito da 14ª Vara Cível, Faz Saber a Granja Panamericana Ltda (CGC/MF 00.429.540/ 0001-95), Danton Guttemberg de Andrade Filho (CPF/MF 055.327.608-53) e Marisaura Luz Mafra de Andrade (CPF/MF 173. 269.258-01), que os autos da ação Monitória ajuizada por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A, encontra-se em fase de Execução da quantia de R$ 32.253,30 (maio/98). Encontramdo-se os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, p/ que em 24 hs, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado e acrescido das cominações legais ou nomeiem bens à penhora, sob pena de converter-se em penhora, o arresto procedido sobre: Uma Gleba de Terras, situada na Comarca de Mococa, com a área de 08,39,47 hectares, ou seja 3,470 alqueires, desmembrada do imóvel rural denominado Fazenda Retiro, matriculado sob nº 12.863 no CRI de Mococa; e Uma Gleba de Terras desmembrada do imóvel rural denominado Fazenda Retiro, Comarca de Mococa, com a área de 29,04,00 hectares, ou seja 12,000 alqueires, matriculado sob nº11.788 no CRI de Mococa. Convertido o arresto em penhora, terão os executados, independentemente de qualquer outra formalidade ou intimação, o prazo de 10 dias para oferecerem embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 06/11/02. 14ª Vara Cível da Capital Edital de 1º e 2º Leilão de bem móvel e para intimação da executada NETBRÁS NACIONAL TELECOMUNICAÇÕES DE ENGENHARIA LTDA., na pessoa de seu representante legal, expedido nos autos da ação de rito Ordinário, ora em fase de execução, requerida por CIA. TÉCNICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA S.A. Proc. nº 000.00.520143-8. A Dra. Claudia de Lima Menge, Juíza de Direito da 14ª Vara Cível da Capital-SP., na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 12 de fevereiro de 2.003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRO LEILÃO o bem abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 26 de fevereiro de 2.003, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de público SEGUNDO LEILÃO, com o bem desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; fica a executada, INTIMADA das designações supra, caso não seja localizada para a intimação pessoal. BEM: Uma camioneta, marca Ford, modelo F 1000, ano de fabricação/modelo 91/91, cor branca, chassi nº 9BFET7133MDB54630, placa BFE 2961. Referido bem poderá ser visto à Rua do Rócio, nº 430, 3º andar, Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 15.000,00 (julho/00), conforme petição apresentada às fls. 214 dos autos, que deverá ser atualizada para a data do leilão. ÔNUS: Não consta dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento sobre o bem a ser arrematado. Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14.11.2002. 10ª VARA CÍVEL - 10º OFÍCIO CÍVEL Citação. Prazo 03 dias. PROC. 02.028353-9. O Dr. Ademir Modesto de Souza, Juiz de Direito da 10ª Vara Cível, FAZ SABER a SULJIPOR INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA., que GERDAU S/A., ajuizou PEDIDO DE FALÊNCIA, por ser credora de R$ 12.388,72. Deferido edital, para que em 24h a fluir após os 03 dias supra apresente defesa ou pague conf. súmula 29 do STJ, sob pena de quebra. São Paulo, 26/11/2002.

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18ª VARA CÍVEL - 18º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. 98.618284-9 (ANTIGO 634/98). O Dr. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a SOLANGE MARIA PATRÍCIO e a Mário da Silva Patrício que UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A. lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO, para cobrança de R$ 8.458,72, dívida esta oriunda do Termo de Renegociação de Operações de Crédito nº 13502514711. Estando os executados em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre o aptº 102, no 10º andar do Edifício Dona Angelina, à Rua João Ramalho nº 717, Perdizes, cabendo-lhe o direito ao estacionamento de um veículo de passeio, em vagas indeterminadas, matrícula nº 28.219 do 2º CRI desta Capital), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Outrossim, fica Léia Nishimura Patrício (esposa do executado Mário da Silva Patrício), intimada da referida constrição. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 25 de novembro de 2002. 2ª VARA CÍVEL REGIONAL DE VILA PRUDENTE - 2º OFÍCIO CÍVEL - Edital de 1ª e 2ª PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação dos executados THIAGO DE MELLO E FARO CONCEIÇÃO PAIVA e MÁRCIA PAIVA, expedido nos autos do PROC. SUMÁRIO (em fase de FOSSA DE MELLO E FARO CONCEIÇÃO PAIVA Execução) que lhes requer EDIFÍCIO VILLA RÉGGIO - Proc. nº 3801/98 - O Dr. MÁRCIO BONETTI, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional de Vila Prudente, Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 12/ 02/2003, às 14:30 hs., no Fórum Regional de Vila Prudente, sito à Av. Sapopemba, nº 3748, nesta Capital, no local destinado às hastas públicas, será levado a PRIMEIRA PRAÇA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 27/02/2003, às 14:30 hs hs., para a SEGUNDA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a que mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, ficam os executados intimados das designações supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessoal. BEM BEM: Apartamento tipo nº 32, localizado no 3º andar do Edifício Villa Reggio, situado à R. Ibitirama, nº 1717, no 26º Subdistrito - Vila Prudente, c/ a área útil de 58,58m², a área comum (inclusive uma vaga na garagem) de 56,33m², a área total de 114,91m² e correspondendo-lhe a fração ideal do terreno de 0,02272727. O terreno onde se acha construído o edifício mede 27,00m de frente para a Rua Ibitirama, e dista aos fundos de um lado 42,00m de outro 33,00m e nos fundos 27,00m. O apartamento contém acomodações devidamente descritas no laudo avaliatório. AVALIAÇÃO: R$61.325,00 (AGO/01), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 6º Registro de Imóveis desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 128.927, contando da mesma conforme R.3, a aquisição pelos executados, por instrumento particular de 07.10.1996, com força de escritura pública; e conforme R.4, uma hipoteca em favor do Banco do Estado de São Paulo S.A., gravando o imóvel. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem correrão por conta do arrematante. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 11 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Márcio Bonetti - Juiz de Direito.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 3/12/2002 (20:32) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

.FINANÇAS.- 9

Semana começa bem nos mercados; nomes para o BC geram expectativa Na expectativa da divulgação de nomes que vão compor a equipe econômica do novo governo, o mercado financeiro brasileiro iniciou o mês de dezembro sem grandes oscilações. Os principais ativos negociados mantiveram a tendência registrada no fim da semana passada. O dólar caiu, a bolsa subiu e os indicadores de risco melhoraram. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,62 para compra e a R$ 3,63 para venda, com desvalorização de 0,82% em relação ao fechamento de sextafeira. O volume de negócios continuou reduzido, mas a baixa liquidez não chegou a provocar volatilidade. Sem pressão – O fim da pressão dos vencimentos de contratos de dólar futuro na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, e de US$ 2,3 bilhões em papéis cambiais do Banco Central, BC, permitiu que a moeda americana tivesse queda ontem. Também contribuiu para o recuo do dólar mais um bom resultado da balança comercial. Em novembro, o superávit ficou em US$ 1,264 bilhão, número que leva as projeções para o ano à casa dos US$ 12 bi-

lhões. Resultados favoráveis da balança favorecerem a valorização do real porque garantem maior quantidade de dólares em circulação no mercado. . Expectativa – Além da tradicional cautela de fim de ano, período em que bancos e outros agentes financeiros dedicam-se a ajustes de carteira, inibe o volume de negócios com dólar a expectativa em torno da divulgação de nomes para a equipe do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Embora o ambiente esteja favorável, poucos investidores parecem dispostos a mudar de posição no mercado antes de conhecer o perfil dos integrantes da equipe do presidente eleito. Lula afirmou no fim da se-

mana passada que anunciaria nomes nos próximos dias, informação confirmada ontem pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Segundo ele, o presidente Fernando Henrique Cardoso deve enviar até quinta-feira ao Senado para avaliação os nomes dos indicados por Lula para integrar a diretoria do BC. Eles devem ser sabatinados pelos senadores na próxima semana. Existe, ainda, a possibilidade de Lula anunciar logo quem escolheu para o cargo de Pedro Malan no Ministério da Fazenda. Repercussão – O trabalho dos representantes do PT na equipe de transição tem deixado os investidores mais tran-

OPINIÃO

qüilos em relação às pretensões do partido no governo. Por isso, o mercado opera sem sobressaltos, apesar de a expectativa ser grande. Se os nomes forem bem recebidos pelo mercado os indicadores de risco devem melhorar. Por outro lado, no entanto, uma eventual decepção dos investidores pode ter repercussão bastante negativa no mercado. Risco mantém queda – Por enquanto, os indicadores de risco continuam corrigindo os exageros pré-eleitorais – tiveram nova rodada de melhora ontem. A taxa de risco brasileira calculada pelo banco americano JP Morgan Chase tinha queda de 4,22% às 18 h de ontem, para 1.519 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa do País, subiam 2,85% no horário, negociados a 63,25% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa em alta – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, manteve a tendência de alta no primeiro pregão de dezembro, influenciada pelo bom desempenho dos indicadores de risco e do real ontem. A bolsa paulista terminou o dia com valorização de 1,56%,

Ibovespa em 10.673 pontos e volume financeiro de R$ 569,2 milhões, giro fraco em relação à média registrada em novembro. Com este resultado, a Bovespa reduz para 21,3% as perdas acumuladas no ano. Nos Estados Unidos, as bolsas de valores operaram sem tendência definida no primeiro dia "cheio" de negócios depois do feriado de Ação de Graças. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York caiu 0,38% e a bolsa eletrônica Nasdaq teve alta de 0,40%. Na Bovespa, os destaques em volume de negócios foram Telemar PN (2,64%), Petrobrás PN (0,78%) e Itaubanco PN (2,86%). A maior alta do Ibovespa foi Braskem PNA (6,1%) e a maior baixa Copel

PNB (-3,5%). Nova carteira – A Bovespa divulgou ontem a primeira prévia do Ibovespa, seu principal indicador, para o período de janeiro a abril. De acordo com essa prévia, o número de ações do índice deve cair de 56 para 55, com a saída de AES Eletropaulo PN e Inepar PN, substituídas apenas por Vale do Rio Doce ON. A ação de maior peso continua sendo Telemar PN (13,28% de participação), seguida por Petrobrás PN (8,95%) e Bradesco PN (5,80%). A Bovespa revisa o índice a cada quatro meses, mexendo na participação das ações de acordo com seus volumes de negócios. Rejane Aguiar

JUROS FUTUROS SOFREM NOVO AJUSTE Os juros futuros subiram mais ontem, mas o volume de negócios foi reduzido. Assim, o juro do contrato futuro de DI para 1º de abril, o mais negociado da temporada, fechou em 26,40%. As taxas tendem a se calibrar esta semana ao sabor de dois fatores principais:

primeiro, o anúncio, prometido para até quinta-feira dos nomes do Banco Central; segundo, os próximos índices de inflação (amanhã sai o IPC-Fipe de novembro e na sexta o IPCA e o INPC, do IBGE). Para a Fazenda, continua sendo muito cotado o nome de Palocci. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 3/12/2002 (20:4) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Aviação necessária

Em bom lugar O presidente eleito Lula da Silva está com a baraka, isto é, com sorte. Pesquisa do Ibope revela que o recémeleito presidente da República conta com alto índice de esperança no sucesso de seu governo. Lula, que é de esquerda, que vai fazer um governo composto somente de membros da esquerda, não suscita o menor temor nos entrevistados do Ibope. Com exceção de pequeno número de entrevistados, que sempre os há, Lula fará um bom governo. Bom governo quer dizer segurança das instituições democráticas, calma no campo, com o reconhecimento do MST que o governo está imbuído de boa vontade e com a propósito de acertar, classes empresariais confiantes na serenidade do presidente, no propósito de trabalho fecundo de seu governo e o interesse de um Brasil Grande acima de tudo, sobretudo na América que ensaia os primeiros passos da formação da Alca, depois das experiências dos organismos regionais. Releva notar, porém, que o bom governo não depende somente do presidente e de sua autoridade sobre os seus

colaboradores. Depende, sobretudo, da eficiência dos que colaboram com o chefe de Estado e que lhe assegurem bom governo, desempenhando a contento as suas funções ou as funções para as quais foram escolhidos e assumiram os cargos para os quais foram nomeados. Parece que não é muito, mas é tudo. É preciso que todos os departamentos do governo funcionem em sincronia, amparando o presidente. Lembramos estes pormenores, porque faz pouco o ex-ministro Delfim Netto afirmou, em artigo para um dos órgãos de imprensa nacional, que nada é mais difícil do que fazer certos papéis importantes circular do ministro aos órgãos inferiores ou ao próprio presidente da República. Enfim, a burocracia tem seus imensos defeitos e com ela é preciso precatar-se, a fim de que o governo funcione, como é preciso, e como o povo o deseja, em seu benefício, que para isso os órgãos de administração existem. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Salários e inflação Nivaldo Cordeiro

O

s jornais informam que o presidente eleito cogita em elevar semestralmente o salário-mínimo. É uma boa idéia? Resolve o problema da perda do poder de compras dos assalariados? Penso que não, como vou tentar argumentar abaixo. O ponto é que a inflação voltou com muita força e rapidez, penalizando especialmente aqueles que sobrevivem mediante o recebimento de salários. O impacto é ainda mais forte nas camadas inferiores de renda, pois quem tem puxado os índices de preços tem sido o custo de serviços básicos e dos alimentos. Na raiz do impulso inflacionário, todos sabemos, está a desvalorização cambial, que praticamente saiu do controle nos últimos meses. Nunca podemos esquecer que a desvalorização cambial tem como causa última o desequilíbrio do setor público, que precisa da inflação para poder ajustar as suas contas. A inflação pode ser entendida como um imposto adicional que o governo cobra de todos, mas que é especialmente incidente sobre os mais pobres. É um imposto espúrio, altamente regressivo e revestido de completa imoralidade, que passa ao largo da decisão do Parlamento. É produto da irresponsabilidade fiscal do governo. Não resta outra alternativa aos trabalhadores e aos sindicatos que não correr atrás do

prejuízo, em busca reajustes nominais, a fim de tentar repor as perdas. O problema é que ficará restabelecida a conhecida espiral preços/salários, cuja conseqüência é provocar perdas ainda maiores dos salários, em virtude da aceleração da inflação. Se Lula estabelecer a semestralidade do salário mínimo será o sinal para que todas as categorias também busquem o falso benefício. A explosão inflacionária acontecerá inexoravelmente. Todos aqueles que não dependem do Estado e que na verdade é que pagam a conta dos impostos, como é o caso dos trabalhadores assalariados, só têm um meio de manter o valor real dos seus rendimentos e mesmo aumentálos, com o tempo: reduzindo o tamanho do Estado. O dilema é que foi eleito um partido que se diz dos trabalhadores e que aposta no gigantismo estatal. Na prática, ele não é dos trabalhadores, é dos sócios do Estado, daqueles que se locupletam com os impostos. Mas como convencer as pessoas disso? Será penoso ver como evoluirão essas contradições das novas forças no poder. O sofrimento dos muitos será inevitável, seja pela perda de renda real, seja pela perda de empregos. As propostas do novo governo são irracionais e destrutivas. Quem viver, chorará.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

Vamos acentuar um lugar comum: o Brasil, por sua extensão territorial, por não contar com uma malha ferroviária, digamos, boa, mas, ao menos, sofrível, não ter boas estradas de rodagem, pois todas estão em petição de miséria, esse Brasil necessita, mais do que todos os demais países da América, de uma aviação civil bem estruturada. Temô-la, mas todas as empresas estão se debatendo em dificuldades, inclusive uma recente, que já registra prejuízo. Um suma, aviação comercial é empresa de altíssimo risco, tanto ou mais do que jornal e televisão. Como me disse cer-

ta vez o saudoso Sebastião Ca- ma fortuna e tinha empresa margo, enquanto esperávamos que já se expandia para o exteum avião que se atrasara dema- rior. Se não tivesse morrido, siado no aeroporto, por moti- teria se imposto como uma das vos técnicos, ele havia exami- maiores empresas do ramo no nado o caso Vasp, para com- mundo. Pois esse caipira civiprar a empresa, lizado, que samas, diante dos O Brasil necessita bia beber bons obstáculos que mais do que todos v i n h o s e c oos demais países da vinham do gonhecia as meverno, da im- América, de uma l h o r e s c i n z iaviação civil portação de nhas dos granbem estruturada co mb us tí ve l, des países de do pessoal com tradição gaslimitação obrigatória de horas tronômica, não quis entrar no de trabalho, e outras depen- ramo de aviação comercial, dências, desistira. por ser praticamente impossíEra um perfeito caipira civi- vel administrar, como queria lizado o saudoso Sebastião Ca- um empresário de seu porte, a margo. Acumulara enormíssi- empresa que é sua.

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

Vemos, agora, que Sebastião Camargo tinha razão de sobra. Estão aí as empresas em situação para confirmar o que ele afirmou. Se até nos Estados Unidos as empresas estão em crise, salvo uma ou outra, que não se dirá aqui, onde dependemos demasiado do exterior para termos uma aviação comercial decente e eficaz. É onde nos encontramos. Não há empresa que não tenha problemas sérios de caixa, de tesouro empresarial e de administração do pessoal e do comércio. Como consertar isso, não sabemos. João de Scantimburgo

Perscrutar Mário Amato

A

o relembrarmos o que foi falado em passado remoto ou recente, chegase à conclusão de que a cada momento o que foi dito era válido ou irrelevante, dependendo das circunstâncias. Apreciamos muito o que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse aos sindicalistas, convidando-os a criar o sindicato cidadão: "É preciso acabar com essa história de o movimento sindical só funcionar em época de data-base, faz uma pauta de reivindicação e depois fica um ano sem ter o que fazer. Quando eu falo em sindicato cidadão é o movimento sindical começar a perceber que discutir política tributária é mais importante do que reivindicar 10% na época da data-base, que fazer reforma da previdência é importante não para uma categoria, mas para um país". Muitas vezes a Fiesp, pelos seus diretores, procurou acalmar e conciliar o movimento sindical, em momento de reivindicação salarial, de horas extras e outras reivindicações, com a realidade econômica do país. Quando assim agiam os empresários eram considerados desumanos e insensíveis. Parabéns, pois, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que compreende que o diálogo e a razão (e não a paixão) deverão ser os grandes orientadores da sua presidência, uma vez que sempre consideramos que a aliança entre o capital e o trabalho conduz à paz social e ao desenvolvimento, gerador de empregos e de riquezas para a nação. Não se deve ficar preso ao passado, sabendo-se que o que vale é o presente e o futuro. Pelo dedo se conhece o gigante, diz o velho ditado, indicando que há necessidade de todos deixarmos de ser céticos e apoiarmos as boas medidas, alavancá-las para que surtam os efeitos desejados. Vale aceitar co-

mo bom ou mesmo ótimo o que o presidente eleito disse aos sindicalistas, o que pode levá-los à indispensável união entre o capital e o trabalho, para a realização das reformas necessárias. Essas boas idéias, no entanto, não prosperam se forem envolvidas pela burocracia e pela corrupção. Está na hora de aproveitar a euforia popular com a eleição de um sindicalista para a Presidência da República e iniciar uma campanha em favor da verdade, da honestidade, da moral e da ética. Até o presente o presidente eleito caminha bem e nesse caso não será preciso aderir ao seu governo, mas ajudá-lo o Brasil. A alegria que o povo manifesta nas ruas, com a esperança de que haja uma mudança em profundidade, dando seguimento ao que de bom fez o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, deve ser aproveitada para que tenhamos o Brasil dos nossos sonhos. A auto-estima nos levará aos resultados que tanto desejamos. A confiança, aliada à esperança, será um dos fatores para que haja patriotismo e facilitará a mobilização do povo contra o crime, os procedimentos desonestos, a sonegação de impostos, a malversação dos recursos, a esperteza de querer levar vantagem em tudo e em detrimento dos menos favorecidos. Não há como reduzir ou mesmo acabar com as diferenças sociais se não houver a ajuda e a colaboração do povo, e se não forem impedidas as falcatruas, que beneficiam poucos prejudicam muitos. Temos exemplos de que boas ações, quando poucos se locupletam, convertemse em desprestigio para o governo e para o país, especialmente quando os culpados não são punidos. Mário Amato é presidente emérito da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Posições internacionais Fernando Henrique Cardoso, na presidência da República, pediu que esquecessem o que escreveu anteriormente (como sociólogo de esquerda). O ex-ministro e hoje deputado federal Delfim Neto um dia disse que o Estado era aético. Comparo essas duas declarações com o dilema que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva tem pela frente: vai pedir para esquecerem tudo o que ele e o PT disseram antes, na oposição, e dará ao Estado um comportamento aético ou vai seguir o rumo anterior do petismo oposicionista? Nem falo em relação aos problemas internos do país, referindo-me, neste momento, apenas, às questões externas. Argentina e Chile Ao escolher a Argentina, o quase falido parceiro brasileiro do Mercosul, e o Chile, espécie de sócio visitante do mesmo mercado, Lula faz uma opção de declaração prática de importância dada ao Cone Sul e se coloca numa rota de atuação onde os antigos chavões de oposição, contra as exportações e parcerias internacionais, vão para as gavetas da história. Da mesma forma, este tipo de opção deixa claro que o presidente eleito vai buscar assumir, desde o primeiro instante de seu governo, uma posição de liderança na América do Sul, ao menos, para se sentir fortalecido em negociações com a Alca e a União Européia, por exemplo. É lícito considerar que o Brasil não tem sido propriamente brilhante até aqui nas negociações em bloco (nem nas bilaterais). O que leva à conclusão de que o Lulinha paz e amor da campanha vai ser o presidente Lula pragmático de 2003 em diante, onde o de

PAULO SAAB

antes será esquecido e o Estado brasileiro vai ser mais funcional e pragmático do que ético na busca dos interesses maiores do país. É uma suposição. Início interessante O fato de Lula ter aceito a oferta (certamente foi pedido e negociado) da Embraer de viajar num Legacy da empresa brasileira, para promover o novo tipo de avião, é promissor para o futuro das ações comerciais internacionais do país. O leitor sabe o quanto tenho defendido que o principal vendedor brasileiro seja seu presidente e o Itamaraty, deixando de lado a pose meramente protocolar e até pedante de nossas ações nas relações externas. O que significa, mais uma vez, uma mudança de atitude do presidente eleito em relação ao oposicionista de antes que pregava contra as exportações e as negociações internacionais. Ministério anunciado Muita gente deverá fazer cara feia, notadamente os interessados que ficarem de fora, com a divulgação prometida para esta semana da lista de ministros de Lula. Há quem garanta que a bronca de Itamar Franco, na semana passada, já foi por conta de defesa de posições futuras e não para garantir recursos para Minas Gerais. Como há muito mais alianças do que cargos e expectativas do que promessas, é esperar o que vem pela frente. Uma coisa é certa, o poder vai ficar mesmo nas mãos de Lula (alguns assessores), Dirceu, Palocci e Mercadante. Eduardo Suplicy, depois que disputou a prévia com Lula e perdeu, é figura hoje apagada no petismo. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 4/12/2002 (19:28) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Distrital Centro Advogado de 27 anos é o novo entregará hoje o prêmio empreendedor diretor executivo do Procon

NOTAS NAMORADOS CULPAM UM AO OUTRO POR MORTE DE CASAL

ROMPIMENTO DE ADUTORA DEIXA 10 MIL SEM ÁGUA

Daniel Cravinhos atribuiu à namorada, Suzane Louise Von Richthofen, , a responsabilidade pelo planejamento da morte dos pais dela, o casal Marísia e Manfred Von Richthofen. Os dois e Christian Cravinhos presaram depoimento ontem. Já Suzane, que depôs primeiro, acusou o namorado de ser o mentor do crime e culpou Daniel por viciá-la em maconha.

O ro m p i m e n to d e u m a adutora de 300 milímetros de diâmento da Sabesp deixou cerca de 10 mil pessoas sem o abastecimento de água ontem na zona Norte. A tubulação se rompeu por volta das 4h30 na rua Campo Comprido, 229, no Mandaqui e provocou o afundamento da pista. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou e sinalizou o local.

A posse, que contou com a presença de Alencar Burti, aconteceu na sede da Secretaria da Justiça A Fundação Procon-SP já tem novo diretor executivo para os próximos dois anos: o advogado Gustavo José Marrone de Castro Sampaio, de 27 anos, substituiu Maria Inês Fornazaro, que teve seu mandato de quase 8 anos expirado em outubro. A posse ocorreu ontem durante uma concorrida solenidade na sede da Secretaria de Justiça, no Pátio do Colégio, região central da cidade. O jovem José Morrone destacou a importância da atuação do órgão como forma de ampliar a cidadania em São Paulo e no Brasil. Agradeceu a escolha de seu nome feita pelo secretário de Justiça, Alexandre de Moraes, e pelo governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSDB), "que acreditaram no meu trabalho e a quem prometo agradecer com muito trabalho." O novo diretor executivo da Fundação Procon, formado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP), elogiou o trabalho desenvolvido à frente do órgão pela sua antecessora, Maria Inês Fornazaro. "Ela consolidou o Procon-SP que tem hoje uma enorme credibilidade junto á população paulista", disse Castro Sampaio. Ele aproveitou a posse para relatar as prioridades de sua gestão: aprimorar o modelo já desenvolvido por Fornazaro, dinamizar a tutela e fiscalização dos direitos do consumidor e buscar inserir conhecimentos básicos do assunto nos currículos escolares do Estado, por meio de convênio firmado pelo Procon e secretarias de Justiça e Educação. Trajetória – Maria Inês Fornazaro lembrou que sua vida profissional está ligada ao Procon. "Foram tantas luta e conquistas que envolvem tempo, pessoas e inúmeras entidades", afirmou. Para ela, a trajetória de afirmação do Procon "foi marcada por um árduo trabalho, mas proveitoso porque está solidificado e conta com a confiança da população." O secretário de Justiça, Alexandre de Moraes, enfatizou que o direito do consumidor é

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

A Distrital Centro da Asso- Octávio de Mesquita Sampaio ciação Comercial de São Paulo será um dos homenageados. realiza hoje a entrega do PrêA União dos Lojistas da rua mio Empreendedor 2002. Neste 25 de Março e Adjacências, a ano, foram escolhidos sete fi- Univinco, se destacou em 2002 nalistas que desempenharam como Empreendedor Pólo fortes ações para a revitaliza- Comercial. Todas as suas reição da região central. vindicações e atividades realiA cerimônia de homenagens zadas para o desenvolvimento às empresas e instituições da região foram levadas em acontece na sede da Distrital, a conta no processo de escolha partir das 19h. A escolha dos fi- para a premiação. À frente da nalistas começou em maio, entidade está Mariana Laskaquando a entidade enviou car- ni, que receberá o prêmio. tas a outras associações que Já a Livraria Saraiva recebe o atuam no Centro. São elas que Prêmio Empreendedor Coindicam os nomes mercial. A abertura para que o conselho Foram de mega stores e a da distrital selecio- escolhidas restauração e prene e vote nos desta- instituições que servação do antigo ques e empreende- contribuíram prédio da Praça para a dores do ano, se- revitalização do João Mendes garangundo Roberto Ma- Centro tiram a escolha e a teus Ordine, homenagem à Jorge superintendente da distrital. Eduardo Saraiva. Finalistas – Este ano, a CateO programas de apoio às midral da Sé foi escolhida na ca- cro e pequenas empresas detegoria Marco Turístico e Reli- senvolvidos pela Caixa Econôgioso. Erguida há quase 50 mica Federal também será preanos, a Catedral da Sé passou miado pela Distrital Centro por um extenso e minucioso com o Prêmio Empreendedor processo de restauração que Econômico. Augusto Bandeitrouxe de volta suas caracterís- ra Vargas receberá a prêmio. ticas originais. Receberá a hoO Complexo Jurídico Dam e n a g e m D o m C l á u d i o másio de Jesus será premiado Hummes Arcebispo da Arqui- como Empreendedor Educadiocese de São Paulo. dional. "A instituição de ensiA Santa Casa de Misericór- no atua há 32 anos na região dia também foi escolhida no central da cidade e se destaca quesito Empreendedor Social. pela qualidade do ensino e inA entidade foi fundada em vestimentos realizados em 1562 e é a única em todo o Bra- prol da Educação", finalizou sil a manter suas finanças em Roberto Mateus Ordine. dia. O provedor da entidade Dora Carvalho

Alexandre de Moraes, Gustavo José Marrone da Costa Sampaio, Alencar Burti e Sérgio Nigro Conceição

um tema caro ao governador Alckmin, relator do Código de Defesa do Consumidor. "Por isso é uma prioridade de seu governo", disse. Ele parabenizou o desempenho "apaixonado" da ex-diretora do Procon e acrescentou: "Hoje o Procon de São Paulo não é apenas um órgão de credibilidade, mas também um exemplo para os outros Procons do País." Alexandre de Moraes enfatizou que a "administração pública é uma corrida de revezamento como forma de seguir adianta nas realizações já obtidas". Ele também agradeceu o apoio que a Secretaria e o Procon têm recebido dos seus parceiros na sociedade civil, citando Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial, pelo seu trabalho

no aprimoramento da cidadania no Brasil. Qualidade – Alencar Burti retribuiu a homenagem. "O aperfeiçoamento do Procon faz parte da luta dos empresários que buscam qualidade no atendimento e sempre um relacionamento melhor com clientes e consumidores", disse Burti. Ele acrescentou que a trajetória do Procon-SP, trabalhando junto com a sociedade civil, vai aumentar ainda mais a percepção do setor privado para os novos valores impostos pela sociedade moderna e globalizada. Burti concluiu parabenizando o trabalho desenvolvido por Maria Inês Fornazaro e desejando uma boa gestão a Castro Sampaio. O superintendente jurídico da Associação Comercial, Carlos Celso Orcesi da Costa, disse que é impor-

tante para a Associação ampliar seus laços com o Procon, pois suas atividades estão intimamente ligadas aos direitos do consumidor. "Por isso Burti tem defendido a posição de estreitar nossos laços de cooperação", resumiu Orcesi. Participaram da posse o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), Sérgio Augusto Nigro Conceição, os desembargadores Valim Beloque, 4º vice-presidente do TJ, Mário Alvares Lobo do 1º Tribunal de Alçada Civil, João Carlos Saletti, do 2º Tribunal de Alçada Civil, Alceu Penteado Navarro, presidente do Tribunal de Alçada Criminal, Dimas Barelli Machado, o advogado Nelson Miyahara, da OA B e também Mariangela Sarrubbo, subprocuradora-geral do Estado. Sergio Leopoldo Rodrigues

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 4/12/2002 (20:29) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DORA KRAMER

A falta que o grito não faz O governador Itamar Franco recuou do tom impertinente que usou para reclamar verbas devidas a Minas Gerais. Mas, pela reação dos governadores de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul – aos quais juntar-se-ão outros, é evidente –, o estrago está feito. O recurso à velha tática do desaforo fez com que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, desautorizasse Antônio Palocci na decisão de não conceder socorros financeiros – ainda que legalmente justos – aos Estados antes de tomar tenência do cenário real que os espera a partir de 1º de janeiro. Ao que consta, a medida provisória concedendo ressarcimento de dinheiro a Minas será assinada. Embora a verba seja a metade daquela pleiteada, já se cedeu o suficiente para que outros governadores recorram ao princípio da isonomia. Se Minas tem, querem também. E, com isso, rompido está o princípio da tolerância zero no que tange aos gastos públicos. Uma vez, em 1999, Itamar já conseguiu, com a moratória mineira (da qual também recuou depois), apressar uma crise, ao deflagrar uma onda de desconfiança. Daquela vez, a suspeita de que o Brasil reincluiria em seu dicionário o calote atingiu o câmbio. Desta, o governador pôs um pé à frente na direção de um caminho amplamente conhecido e indesejado. Numa hora delicada, em que a subida da inflação põe a todos em alerta, a abertura dos cofres da União para atender a pressões políticas realmente não é um bom sinal. No mínimo, revigora uma memória malsã. Isso é o que temos de objetivo no caso. De subjetivo, fica a lição a respeito de entes públicos que recorrem ao grito para serem atendidos. Itamar de certa forma o foi, do ponto de vista administrativo. No que diz respeito ao pessoal, tudo indica que o será também, com a embaixada em Roma, para si e o chamado grupo de Juiz de Fora. O presidente eleito fala tanto em pressões, tão cioso mostra-se de sua prerrogativa de decidir sem influências, que dele se esperava pelo menos uma indicação – indireta que fosse – de que, pela normas já antecipadas de seu governo, o bom cabrito é aquele que não berra. Ou pelo menos que não afronta a autoridade de quem acaba de conquistá-la nas urnas. Talvez nossos dois presidentes em cena não tenham notado como perdem com os sucessivos prêmios concedidos a Itamar Franco. A pretexto de lhe calar o berreiro e tirá-lo de perto, mostram-se incapazes de gerir um só temperamento e acabam conferindo grandiloqüência ao que, na verdade, é apenas um mau exemplo.

Calendário Tem uma razão partidária a decisão de Lula de anunciar os ministros do PT hoje ou, no máximo, até amanhã, deixando os outros para uma segunda etapa. É que sexta-feira começam as reuniões preparativas para o encontro do diretório nacional petista, sábado e domingo, em São Paulo. Nas prévias, exclusivas da cúpula, serão decididos os nomes dos novos comandantes do partido para serem referendados no fim de semana pelo plenário. Como petistas que estarão no governo não poderão, pela boa norma agora adotada no PT, ter tarefas no partido, o grupo dos "governamentais" precisa estar definido para que, por exclusão, sejam escolhidos os "partidários".

Novos rumos O primeiro discurso em solo estrangeiro feito pelo presidente eleito contraria a impressão de que, pelo menos no primeiro ano de governo, não se faria nada muito diferente no País do que o que já vinha sendo feito. Impressão esta baseada nas palavras de Lula, José Dirceu Antônio Palocci e Aloizio Mercadante, para citar apenas os mais freqüentes. Agora, ao criticar as "opções políticas e econômicas equivocadas" tomadas nos últimos anos, Lula praticamente comprometeu-se a iniciar seu governo sob a égide do anúncio das soluções "criativas" e "nacionais" por ele referidas, para que se quebre a lógica da fragilidade externa do País. Para quem estava preocupado com expectativas inexeqüíveis, foram palavras ousadas.

Reserva especial Discretamente, ainda a boca pequeníssima, já existem petistas dizendo a dirigentes do PMDB que alguns cargos de primeiro escalão serão ocupados só para constar. Os nomeados de agora estariam apenas guardando lugar para, mais à frente, ceder as cadeiras aos pemedebistas. A sereia, por enquanto, canta no vazio. A idéia da direção do partido é não capitular e marcar a diferença da ala que apoiou Lula na eleição. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Futuro governo será austero com os Estados, diz Palocci PARA ELE, A DECISÃO SOBRE O RESSARCIMENTO DOS ESTADOS DEVE SER TÉCNICA E NÃO POLÍTICA O coordenador da equipe de transição do novo governo, Antônio Palocci, disse ontem que a decisão de ressarcimento aos Estados por obras feitas por eles em rodovias da União tem que ser uma decisão técnica, e não política. "Temos que avaliar tecnicamente os pleitos. Não pode ser uma decisão política", afirmou o coordenador, após se encontrar com o ministro da Fazenda, Pedro Malan, com quem conversou sobre assuntos da transição, orçamento e sobre a medida provisória que irá permitir ressarcimentos aos Estados. Ao deixar o Ministério da Fazenda, Palocci disse que os jornais estão "redondamente enganados" ao afirmar que ele estaria trabalhando para que a medida provisória beneficie apenas Minas Gerais. O coordenador insistiu na posição do PT de que onde houver obrigação líquida e certa da União o pleito deve ser atendido sem precisar comunicar à equipe de transição. "O que deve, se paga. O que se concluiu que não é líquido e certo, não se paga", observou. Ele insistiu que a análise dos documentos tem que ser feita por técnicos e juristas. Sobre a edição da MP para o ressarcimento, Palocci respondeu: "É um direito do atual governo editar medida provisória sobre qualquer obrigação".

Aécio afirma que minirreforma será votada ainda hoje O presidente da Câmara, deputado Aécio Neves (PSDBMG), confirmou ontem que a votação da MP 66 (minirreforma tributária), será realizada hoje. Em uma novela que parece não ter fim, Aécio disse que está buscando um acordo mais amplo na Casa para votar outras matérias e encerrar o ano legislativo na Câmara no dia 15 de dezembro próximo. Ainda ontem, os oito partidos que apóiam o governo eleito firmaram acordo em torno da MP 66 para excluir o setor de telecomunicações do fim da cumulatividade do PIS/Pasep e aumentar a isenção dos profissionais liberais, escolas e hospitais na compensação do Imposto de Renda pelo lucro presumido. O líder do PL, Waldemar da Costa Neto, afirmou que está sendo estudada ainda a possibilidade de excluir os serviços de transporte do alcance da nova regra, que seria estabelecida com o fim da cumulatividade na cobrança do PIS/Pasep. (AE)

O coordenador ressaltou, apenas, que a equipe de transição gostaria de ser informada sobre qualquer medida que o atual governo esteja tomando que represente despesas a partir de 2003. E, se o governo adotar medidas provisórias ou outras ações que gerem despesas futuras, a equipe de transição gostaria que as receitas também já fossem indicadas. Questionado sobre a impaciência do governador de Minas, Itamar Franco, diante da demora na edição da MP, Palocci foi taxativo: "Minha função aqui não é acalmar governador, mas lidar com assuntos que afetam o futuro governo". Valores –Palocci disse que não conhece nenhuma proposta objetiva sobre os valores que deveriam ser pagos pela União aos Estados que recla-

mam terem gasto recursos próprios em obras de responsabilidade federal. Ao ser questionado se o pagamento custaria aos cofres da União cerca de R$ 9 bilhões, Palocci disse apenas que o debate "não se dá perto desse volume". "Nós não estamos propondo a MP", voltou a ressaltar. O coordenador disse também que não sabe se a medida provisória que poderá beneficiar os Estados será editada nos próximos dias, alegando que essa é uma decisão do presidente Fernando Henrique Cardoso. Palocci afirmou que o futuro governo está disposto a discutir com os governadores uma forma de prorrogar o fundo de compensação da Lei Kandir. Segundo ele, será necessária a prorrogação do fundo porque, quando a Lei Kandir foi sancio-

nada, acreditava-se que, ao final de 2002, haveria uma nova legislação tributária no País, o que permitiria o fim do fundo. Rio Grande do Sul –E nquanto os Estados acompanham a negociação do governador mineiro Itamar Franco com a União, o governo do Rio Grande do Sul acredita que vai receber até o final do ano o ressarcimento pelas obras executadas em rodovias federais. A convicção nasceu de um telefonema do presidente Fernando Henrique Cardoso ao governador Olívio Dutra na noite de ontem. Segundo a assessoria do governador, o presidente disse que o Estado será incluído na medida provisória que vai autorizar o repasse dos recursos e que será editada nos próximos dias. (AE)

Coordenador admite a possibilidade de elevar a meta de inflação O coordenador da equipe de transição, Antonio Palocci, admitiu ontem a possibilidade de se discutir a elevação da meta de inflação. "Essa é uma discussão que pode ser feita no momento adequado", afirmou. Segundo ele, o governo deve trabalhar com metas possíveis de inflação. "Se ela está adequada ou não, isso precisa ser medido com serenidade e muita propriedade", disse. Segundo ele, essa discussão pode acontecer no final do ano ou no início do próximo ano.

Ele acrescentou, no entanto, que o objetivo do governo será sempre mirar em uma meta menor de inflação. Ele ressaltou ainda que nada comprova que haja elementos importantes de repique inflacionário, além da subida do dólar, que ocorreu no final de outubro. Ele assegurou mais uma vez que o governo do PT não vai trabalhar com congelamento de preços e medidas heterodoxas de controle de inflação. "O mercado e a economia devem se regular", disse. Por isso, ob-

servou ele, a população tem um papel importante, além do governo, no controle de preços, e deve escolher o que comprar para combater a inflação. Ele disse ainda que, no passado, esses mecanismos de congelamento de preços e outras medidas heterodoxas se mostraram ineficazes. Ao ser questionado se o novo presidente do Banco Central será alguém com coragem para elevar os juros, ele respondeu que "será alguém com coragem para fazer o que tiver que ser feito". (AE)

Em visita ao Chile, Lula busca integração do país ao Mercosul O primeiro compromisso do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva na visita de um dia ao Chile ontem foi se reunir para uma longa conversa com o presidente Ricardo Lagos no palácio La Moneda. Após o encontro reservado, Lula e Lagos chamaram as equipes do executivo chileno e do futuro governo brasileiro para discutir temas de interesse bilateral. Enquanto o presidente eleito defende o ingresso definitivo do Chile no Mercosul, Lagos tem urgência em firmar um acordo de comércio bilateral com os Estados Unidos. O Brasil exporta para o Chile cerca de 1,5 bilhão de dólares ao ano e compra aproximadamente 840 milhões de dólares em produtos chilenos. Combate à pobreza –No pronunciamento que fez após a reunião, Lula reiterou o compromisso de dar prioridade ao combate a pobreza e disse que a desigualdade é uma ameaça à democracia. "Não há demo-

Reuters/Claudia Daut

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

O presidente chileno Ricardo Lagos após encontro com Lula

cracia política que resista a tão dramáticas diferenças sociais. O agravamento das desigualdades é um convite às soluções de força", discursou Lula. Pouco antes, o presidente lembrou, como fez na Argentina, que o Brasil não pode continuar a ser uma das dez maiores economias do mundo e conviver com "dezenas de milhões de brasileiros passando fome".

Lagos, em seu discurso, afirmou que "o mundo tem responsabilidade de confiar no Brasil, porque o Brasil deu confiança ao mundo com uma transição exemplar". O presidente chileno lembrou que conheceu Lula há onze anos e que o futuro presidente brasileiro terá pela frente "o desafio de articular crescimento e mais justiça social". (Agências)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 4/12/2002 (19:19) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

O empresário Horácio Lafer Piva, presidente da Fiesp, recebeu, na noite de segunda-feira, o prêmio Antônio Proost Rodovalho na sua versão 2002. A premiação é entregue todos os anos pela Facesp, Associação Comercial e Cia. Melhoramentos.

Alencar Burti, Alfredo Weiszflog, presidente do Conselho de Administração da Melhoramentos, Horácio Piva e Luiza Helena, ganhadora da versão 2001 do prêmio

Mais do que uma homenagem, uma reafirmação da unidade empresarial em torno dos princípios da livre iniciativa, uma demonstração de confiança na coragem e na capacidade do empreendedor brasileiro em vencer desafios. Essa foi a marca dos pronunciamentos na entrega do Prêmio Antônio Proost Rodovalho, na noite de segunda-feira, ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Horácio Lafer Piva. Para as mais de 500 personalidades presentes no evento, na sua maioria líderes empresariais, políticos e representantes de várias entidades da sociedade civil, o homenageado com a versão 2002 do Prêmio Proost Rodovalho reafirmou a confiança dos empresários no futuro do Brasil. "Um País melhor, mais justo socialmente e mais solidário", disse Piva. Ele agradeceu a escolha feita pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo, creditando ao seu presidente, Alencar Burti, a capacidade de

Fotos: Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Rodovalho: um prêmio à livre iniciativa Alencar Burti, Norma Burti e Horácio Lafer Piva durante a solenidade realizada na segunda-feira no Buffet Torres. Evento contou com a presença de mais de 500 empresários, políticos e personalidades

partilhar a visão de que é possível haver uma relação de cooperação entre as entidades empresariais na luta pela defesa dos princípios que regem a livre iniciativa. Horácio Piva destacou o avanço da responsabilidade social do empresário no Brasil, "que se mostra também como o exercício da ética e da formu-

lação de propostas concretas para ajudar o Brasil a ocupar seu espaço de potência mundial." Para Piva o novo momento político aberto com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é muito rico de possibilidades, sobretudo se o empresário se dispuser a dialogar, sem esquecer sua capacidade de pressionar. Burti – O presidente da Facesp e Associação Comercial, Alencar Burti, fez um discurso emocionado, elogiando a força de Piva como jovem líder empresarial e firme representante da indústria. "Este prêmio serve para incentivar sonhos com a certeza de que serão realizados", enfatizou. Burti, lembrou que o Prêmio Antônio Proost Rodovalho é uma maneira de estimular os homens que assumem risco, para gerar riquezas. Burti agradeceu ao ex-presidente da Associação Comercial, Lincoln da Cunha Pereira, por ter criado em sua gestão, juntamente com Alfried Karl Plöger, do Conselho de Administração da Cia. Melhoramentos de São Paulo, o Prêmio

Um estímulo para novas lideranças A festa de entrega do Prêmio Antônio Proost Rodovalho reuniu, na noite de segundafeira, as mais expressivas lideranças empresariais de São Paulo e do Brasil. O presidente

da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), Raymundo Magliano, disse ao presidente da Facesp e Associação Comercial, Alencar Burti, que a iniciativa é um incentivo para

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA SOLENE O Presidente da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, Alencar Burti, convida Vossa Senhoria para a sessão Plenária Solene em comemoração aos 108 anos de fundação da ACSP DIA E HORÁRIO 9 de dezembro - 17 horas LOCAL Rua Boa Vista, 51 - 11º andar Às 18 horas haverá Ato Ecumênico na Igreja Beato José de Anchieta, Pateo do Collégio

as novas lideranças empresariais que se formam no País. Estavam presentes, entre outros políticos, o prefeito de Ribeirão Preto, Gilberto Magiore, os deputados Federal e Estadual do PFL, respectivamente, Gilberto Kassab e Rodrigo Garcia, além da vereadora Myryan Athiê e do senador Romeu Tuma. Destacaram-se ainda o presidente emérito da Associação, Daniel Campos Machado, e o ex-presidente da Fiesp, Mário Amato. O presidente da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais e Filantrópicas (Rebraf), Rogério Amato, lembrou que o Prêmio estimula também o empreendedor social no País. "Pois hoje o empreendedor sabe que a inclusão social é uma forma de reduzir não apenas diferenças sociais, mas também de enfrentar o avanço da violência no País", disse Rogério Amato. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), Carlos Eduardo Uchoa Fagundes, parabenizou Burti pela escolha de Piva. Carlos Monteiro, vice-presidente da Associação Comercial, salientou que o Prêmio Rodovalho já se tornou uma tradição dentro e fora da Facesp e Associação Comercial. "Pois se destaca pela qualidade O secretário de Desenvolvimento Ruy Altenfelder, Guilherme Afif Domingos, Uchôa Fagundes e Mário Amato, na cerimônia de entrega do Prêmio Proost Rodovalho, versão 2002

empresarial e ética de seus homenageados", disse Monteiro. O vice-presidente da Facesp, Marco Aurélio Bertagnoli, destacou a importância do Prêmio para divulgar os trabalhos das entidades associativas. Praticamente todos os diretores-superintendentes das sedes distritais da Associação Comercial, marcaram presença no evento, entre eles, Roberto Mateus Ordine (Centro), José Carlos Pomarico (Butantã), Enrico Francesco Cirillo (Pinheiros), Moacir Roberto Boscolo (Lapa), Ivan Lorena Vitale (Penha) e Bortolo Calovini (Pirituba). O vice-presidente coordenador institucional das sedes distritais, Valmir Madázio, ressaltou a importância do Prêmio Proost Rodovalho como uma forma de incentivar também a vida associativa no Brasil. "Essa homenagem ao presidente da Fiesp mostra que o presidente Alencar Burti está incentivando na

– em sua décima edição este ano – que assumiu a importância dos seus ganhadores, entre eles, os empresários José Mindlin (92), Horácio Cherkassky (93), Waldemar de Oliveira Verdi (98) e Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues (2001), estes dois últimos presentes no evento deste ano. Alencar Burti disse ainda que Horácio Piva reforçará essa lista dos premiados, "reafirmando uma tradição de valorizar cada vez mais os representantes do setor privado da nossa economia." Para Burti, cresce "a responsabilidade dos empreendedores em buscar uma sociedade com menores assimetrias sociais, mais ética e mais humana para o Brasil." Alfried Plöger destacou que o Prêmio também busca mostrar à sociedade a importância do papel dos empreendedores de sucesso, "especialmente aqueles que enfrentam e vencem desafios." Alfredo Weisflog, presidente do Conselho de Administração da Melhoramentos, mostrou que a vida do coronel Rodovalho é um exemplo de coragem e de valores que serviram para várias gerações de líderes empresariais. O secretário de Desenvolvimento, Ruy Altenfelder, repre-

sentou no evento o governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB). Ele destacou o espírito moderno de Horácio Piva, lembrando uma posição assumida durante o início de sua primeira gestão à frente da Fiesp: "Ele dizia que a entidade seria um órgão de pressão e não de adesão." Também destacou o lado humano e assistencialista de Piva, "ao dar no Sesi-Senai prioridade para a educação para o trabalho." Sorte – A ganhadora do Prêmio Antônio Proost Rodovalho na versão 2001, Luiza Helena – acompanhada de sua filha Ana Luiza – brincou com Piva. "Só tenho uma coisa a dizer: esse prêmio dá sorte!" No entanto, foi além: "Esse prêmio é um grande incentivo ao empreendedor brasileiro que deseja, acima de tudo, ver um País melhor." Dona Norma Burti, diretora superintendente do Conselho da Mulher Empresária (CME), da Associação Comercial, cumprimentou Piva pela homenagem. O presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), Guilherme Afif Domingos, lembrou a tradição de empreendedorismo da família Piva na indústria paulista. "Por isso trata-se de uma homenagem de raiz", disse. Para Afif Domingos, o Prêmio também ajuda a estimular e reconhecer os méritos dos empreendedores econômicos e sociais do Brasil. "Os empreendedores são aqueles que correm risco para gerar riquezas, empregos e promover avanços na qualidade de vida da sociedade", concluiu Guilherme Afif. Sergio Leopoldo Rodrigues

Raymundo Magliano Filho, presidente da Bovespa, e Alencar Burti

prática a unidade das entidades empresariais", disse Valmir Madázio. Estavam presentes ainda na entrega do Prêmio, os empresários Nabil Sayhoun, presidente da Alshop, Ivone Capuano, da Fiesp, João Gulherme Ometto, presidente das usinas Iracema e São Martin, Renato Ticoulat, ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira, Rena-

to Abucham, da Facesp, o diretor da Associação Comercial, Álvaro Mortari e esposa, Miguel Ignatios, ex-presidente da ADVB, o superintendente geral da Associação Comercial, Márcio Aranha, o superintendente de Serviços, Roberto Haidar e o diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação, economista Marcel Solimeo. (SLR)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

EUA buscam saída para crise na Venezuela Os Estados Unidos disseram ontem que apoiarão qualquer saída na Venezuela que conte com a participação da Organização dos Estados Americanos, OEA, e pediram à oposição que volte à mesa de diálogo e que a voz do povo seja ouvida através do voto. As declarações foram feitas no momento em que o governo do presidente Hugo Chávez enfrentava o segundo dia de uma greve geral, convocada por seus opositores para pressionar eleições antecipadas. Ao contrário do que foi visto no primeiro dia de greve, ontem uma quantidade maior de veículos circularam pelas ruas e avenidas de Caracas e de outras cidades do país. EUA – As declarações vindas dos EUA tiveram início na se-

gunda-feira através de dois porta-vozes do Departamento de Estado quando se iniciava na Venezuela, sem maiores incidentes de violência, uma greve nacional. Em um alerta aos cidadãos americanos sobre os riscos de visitar a Venezuela estes dias, o porta-voz norte-americano Phil Reeker disse que era necessário que todas as partes apóiem o secretário-geral da OEA, César Gaviria, e que retornem ao diálogo o mais rápido possível e "busquem meios para que a voz soberana do povo venezuelano possa ser ouvida através do voto". Uma declaração escrita por Reeker na sexta-feira disse que os EUA "reiteram seu total apoio aos esforços" de Gaviria para "buscar uma solução pa-

cífica, democrática, constitucional e eleitoral para a crise na Venezuela". Ao mesmo tempo, o principal porta-voz do Departamento de Estado, Richard Boucher, destacou na segunda-feira que na Venezuela existia uma situação política e de segurança "cada vez mais volátil", e que os esforços de Gaviria "oferecem uma oportunidade para o diálogo entre as diversas partes envolvidas e suas facções". "Esperamos que todos atuem com moderação em termos da greve e da reação a ela", acrescentou. "A capacidade da OEA chegar a uma saída é realmente a melhor oportunidade de se chegar a uma solução, e nesses esforços a OEA tem todo o nosso apoio", concluiu Boucher. (AE)

Chico Sanchez/Reuters

Governo norte-americano reforça o apoio ao país e pede que a oposição retorne à mesa de diálogo para que a voz do povo possa ser ouvida

Opositores de Chavez voltam às ruas de Caracas e discutem com lojistas no segundo dia de greve no país

do sul: preocupação ONU faz 1ª visita a palácio de Saddam Coréia com o antiamericanismo Inspetores de armas da Organização das Nações Unidas, ONU, vasculharam ontem um dos palácios usados pelo presidente Saddam Hussein em Bagdá, no que foi até agora o maior teste da disposição iraquiana em colaborar com a inspeção. Ainda ontem, o Iraque confirmou que entregará o relatório sobre eventuais programas de armas de destruição em massa à ONU no dia 7. A visita dos inspetores da ONU a um dos palácios de Saddam foi de surpresa e deixou os guardas do local visivelmente constrangidos. Jornalistas não puderam acompanhá-la nem receberam informações dos inspetores após a tarefa, que durou uma hora e 45 minutos.

Foi o primeiro dos oito palá- inspeção dos palácios porque cios presidenciais iraquianos a segue uma resolução da ONU ser inspecionado pela ONU na que dá uma "última chance" ao sua missão atual, iniciada na desarmamento do país, do semana passada após quatro contrário, os Estados Unidos anos de interrupção. Os inspe- estão dispostos a iniciar uma tores haviam deixado o Iraque guerra. em 1998, acuEm um dissando Saddam O Iraque confirmou que curso no Pentáde não colabo- entregará o relatório gono, na segunrar e o veto à sobre eventuais da-feira, o preinspeção nos programas de armas de sidente nortepalácios foi um destruição em massa à americano, dos estopins ONU no dia 7 George W. daquela crise. Bush, fez uma Segundo os inspetores, os nova ameaça ao Iraque, lemterrenos presidenciais contêm brando que a resolução da Ormais de mil edifícios, entre os ganização das Nações Unidas dá palácios propriamente ditos e ao país até domingo para entrecasas de hóspedes, garagens e gar uma lista "confiável e comdepósitos. pleta" sobre seus programas de Desta vez, o Iraque permite a armas químicas e nucleares.

Ano VI

nº 343

Rua Tabapuã, 540 - S.Paulo/SP CEP 04533-001- Sede Própria PABX (11) 3040-9800/ FAX (11) 3040-9955

"Qualquer atraso, engano ou desafio provará que Saddam Hussein não adotou o caminho da obediência e rejeitou o caminho da paz", disse Bush. "Até agora, os passos não são animadores", afirmou, em referência às queixosas cartas do Iraque à ONU e aos disparos contra aviões britânicos e norte-americanos no norte e no sul do país. Na segunda-feira, os inspetores disseram que notaram a falta de equipamentos e câmeras instaladas pela ONU para vigiar uma fábrica de mísseis. Até agora, porém, não há evidências da fabricação de armas químicas, biológicas ou nucleares no Iraque. (Reuters)

Informativo Semanal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE (Entidade filantrópica e mantida pelo empresariado) Presidente do Conselho de Adm.: Antônio J. C. Palma - Presidente Executivo: Luiz Gonzaga Bertelli

PARCERIA PARA MAIS ESTÁGIOS O CIEE firmou parceria com a Rede Paula Souza, para a operacionalização de programas de estágio. A instituição mantém 102 escolas técnicas e 14 faculdades de tecnologia no Estado de São Paulo. O acordo permite ao CIEE o cadastro e o encaminhamento às empresas de todos os estudantes da rede estadual de ensino do Grupo mencionado. Participaram da solenidade de assinatura da parceria, realizada no CIEE/SP, o presidente executivo da entidade, Luiz Gonzaga Bertelli, o diretor superintendente da Marcos Antônio Monteiro (à esq.), dir. superint. Rede, profº Marcos Antônio Monteiro e represen- da Rede Paula Souza e Luiz Gonzaga Bertelli, presidente executivo do CIEE. tantes do CIEE e da instituição.

ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS No dia 12 de dezembro, quinta-feira, a partir das 18 horas, será realizada a solenidade de formatura da 13ª Turma de Al-

fabetização de Adultos do CIEE, nos auditórios do CIEE/SP. O Programa CIEE de Alfabetização teve início em 1997. Hoje, por meio de parcerias com empresas privadas, com a Igreja Católica e com o Comunidade Solidária, mais Alunos do Programa CIEE de Alfabetização de 15 mil adulGratuita de Adultos.

tos já se formaram. Os 80 formandos da 13ª turma fazem parte dos núcleos mantidos pela Secretaria Estadual de Educação, Cúria Diocesana de Santo Amaro e empresas parceiras. Atualmente, 350 núcleos funcionam, em todo o Brasil. O programa, ainda, oferece oportunidades de estágio e concessão de bolsas-auxílio a estudantes de Pedagogia, Letras, Psicologia e História, que atuam como estagiários alfabetizadores, coordenados por uma equipe pedagógica de profissionais.

AGENDA OPÇÕES PROFISSIONAIS O diretor de redação da Revista Superinteressante, Adriano Silva, fala sobre: Indicações de como escolher uma profissão , no dia 12 de dezembro,

quinta-feira, às 8h30min, após um café da manhã. O livro: E agora, o que é que eu faço?! , de autoria do palestrante, será distribuído gratuitamente.

Inscrições gratuitas e obrigatórias pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 e pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Serão fornecidos certificados de participação.

ram a realizar manifestações, algumas delas violentas. Alguns chegaram a invadir instalações militares dos Estados Unidos e lançar bombas de gasolina. Apesar disso, não houve feridos. "Críticas contra as políticas dos Estados Unidos são aceitas, mas o antiamericanismo indiscriminado não ajuda nosso interesse nacional", disse. Kim ordenou a seu gabinete que "desenvolva medidas para melhorar o acordo que regula a presença dos soldados norteamericanos e evitar a reincidência de casos como este", afirmou. (AE)

Arrecadação de impostos Turquia aprova o uso de é recorde na Argentina bases pelos EUA em confronto contra Iraque

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O presidente da Coréia do Sul, Kim Dae-jung manifestou ontem preocupação pelo crescimento do antiamericanismo em seu país e ordenou seu gabinete a revisar as regras do acordo que regula a presença de cerca de 37.000 soldados dos Estados Unidos, EUA, em seu território. Muitos sul-coreanos estão revoltados pelo fato de uma corte marcial norte-americana ter absolvido em novembro dois soldados envolvidos na morte de duas meninas sul-coreanas num acidente de trânsito ocorrido em junho. Desde então, ativistas passa-

O subsecretário de Defesa dos EUA Paul Wolfowitz pediu ontem o apoio a uma cética Turquia para uma eventual guerra contra Bagdá e discutiu possível ajuda financeira americana que protegeria a economia turca no caso de ações armadas no vizinho Iraque. No final da tarde, a Turquia aprovou o uso de suas bases por parte dos Estados Unidos no caso de uma guerra contra o Iraque, desde que o conflito conte com a aprovação da Organização das Nações Unidas. A Turquia já abriga cerca de 50 aviões de combate dos EUA que patrulham uma zona de exclusão aérea no norte do Iraque e suas bases seriam necessárias se Washington decidir abrir uma frente no norte contra Bagdá. Mas a majoritarimente muçulmana Turquia teme que uma guerra no Iraque desestabilize a região, prejudicando seu frágil programa de recuperação econômica e enconraja nacionalistas curdos em sua região fronteiriça que lutam por um Estado há 15 anos. "Uma coisa que conversamos foi sobre a profunda preocupação da Turquia com a condição da economia turca", disse Wolfowitz a repórteres após se reunir com o primeiroministro turco, Abdullah Gul. "Estamos determinados a apoiar a Turquia, não importa o que aconteça. Se houver uma crise na região, sabemos que a Turquia será um dos países mais afetados". Wolfowitz não entrou em detalhes, mas disse que Washington está trabalhando com o Fundo Monetário Internacional que concedeu empréstimos de US$ 16 bilhões à Turquia para ajudar em sua recuperação econômica. (AE)

O governo do presidente Eduardo Duhalde comemorou o anúncio de que a arrecadação tributária aumentou 44,8% em novembro em comparação com o mesmo mês do ano passado. Esta arrecadação marca um recorde, já que com ela, a AFIP, a receita federal, obteve 5,02 bilhões de pesos. A marca anterior havia sido estabelecida em julho do ano passado, quando a Receita Federal conseguiu arrecadar 4,98 bilhões de pesos. Segundo os analistas, o bom desempenho da arrecadação não é um sinal de que a economia argentina estaria se recuperando de forma ostensiva. Eles consideram que a arrecadação aumentou em parte por causa de uma calmaria momentânea na crise econômica, mas também por causa

da inflação, além do temor por parte dos comerciantes em sonegar os tributos. Para o economista Aldo Abram, a arrecadação até agora havia caído em termos reais, compensada por um impostaço que começou com as retenções sobre as exportações, o imposto sobre operações financeiras, além do imposto inflacionário". Segundo ele, agora existe na Argentina uma "certa tranqüilidade que deu uma parada na queda do nível de atividade econômica, somado às boas expectativas de que irá ocorrer uma mudança de governo". O imposto sobre operações financeiras aumentou 18,5%. Além disso, a Receita Federal obteve 768 milhões de pesos com as retenções sobre as exportações. (AE)

Soldados de Israel matam palestina de 95 anos Soldados israelenses abriram fogo ontem contra um táxi que viajava por uma estrada da Cisjordânia proibida para palestinos e mataram uma mulher de 95 anos, denunciaram fontes hospitalares. A idosa é a vítima de idade mais avançada da qual se tem notícia nos mais de dois anos e dois meses do atual conflito no Oriente Médio. Em Hebron, soldados israelenses bateram de porta em porta ordenando aos palestinos que deixassem suas casas ao longo de uma estrada onde militares israelenses foram mortos numa emboscada no mês passado. As casas serão destruídas ou confiscadas pelo Exército. Autoridades palestinas denunciaram a medida como um passo na direção das expansão

dos assentamentos judaicos em territórios palestinos autônomos na Cisjordânia. Ainda ontem, a Frente Democrática pela Libertação da Palestina informou que sete de seus membros foram detidos na Faixa de Gaza pelo serviço secreto palestino. Se confirmadas, as detenções serão as primeiras em meses protagonizadas pelas combalidas forças palestinas de segurança. A morte de ontem ocorreu quando Fátima Mohammed Hassan, de 95 anos, e outra mulher, Kifaya Ra’fat, de 41, estavam sentadas no banco traseiro de um táxi quando o veículo se aproximou de um posto de checagem do Exército de Israel, na periferia de Ramallah. E foi nesse momento que soldados abriram fogo contra o veículo. (AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 5

É preciso convicção para conter preços AVALIAÇÃO FOI FEITA PELO EX-PRESIDENTE DO BC, GUSTAVO LOYOLA. PARA ELE, INFLAÇÃO FICA EM 9%. O maior risco para o novo governo vencer o desafio de domar as pressões inflacionárias poderá ser o da falta de convicção sobre a rota adotada. Isso porque não haverá resultados imediatos, o que pode colocar em dúvida a eficácia do modelo econômico. A opinião foi dada pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, durante evento promovido pelo International Business Communications (IBC), ontem em São Paulo. Para ele, a inflação atual, que é conseqüência da desvalorização do real, deverá ser de 9% este ano. Em 2003, ela ficaria em 9,8%. "Estou confiante que a inflação não vá aos dois dígitos",

afirmou. O ex-presidente do BC acredita que, se houver uma queda da taxa de câmbio, a situação poderá se normalizar em um espaço de tempo mais curto. "Hoje temos uma inflação crescente, mas se houver estabilização ou queda do câmbio e uma melhora nas expectativas, o processo inflacionário poderá ser revertido." Com relação à taxa de juros, Loyola prevê um aumento de um ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). "Mais do que isso seria excessivo e é necessário ter cautela neste momento". Mas, independentemente do que ocorra até a posse do novo governo, o presidente eleito terá de administrar várias dificuldades em sua gestão. Expectativas – A primeira

delas diz respeito às expectativas exageradas e opostas da sociedade e do mercado, geradas no período eleitoral. "A sociedade extrapolou no otimismo, acreditando na solução rápida dos problemas. O mercado teve visões extremamente negativas", explicou. Loyola disse que chegou a se surpreender com o excesso de pessimismo de alguns analistas de mercado. Para ele, a administração dessas posições extremadas é elemento essencial para a boa condução do novo governo. O caminho do desenvolvimento passaria ainda pelo controle das atuações dos políticos radicais do Partido dos Trabalhadores e do bom relacionamento com o Congresso Nacional. "É fundamental assegurar a governabilidade no Congresso. A coalizão atual não garante a maioria necessária para aprovar as reformas."

IGP-M dispara e FGV já avalia mudar metodologia de cálculo REVISÃO SERIA FEITA PARA EVITAR "DISTORÇÕES", MAS SEM AFETAR A CREDIBILIDADE DO ÍNDICE A Fundação Getúlio Vargas (FGV) está avaliando a possibilidade de rever a metodologia de cálculo do Índice Geral de Preços para o Mercado (IGP-M). Esse índice é calculado pela FGV por encomenda da Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (Andima) e é utilizado como indexador de alguns títulos públicos e também como referencial para diversas atividades econômicas, inclusive a revisão de tarifas de preços públicos, como energia elétrica e telecomunicações, além de outros serviços, como os aluguéis residenciais e comerciais. Na semana passada, o diretor do Ibre/FGV, Antônio Carlos Porto Gonçalves, manteve encontro com o diretor da Andima, Reinaldo Rios, para avaliar a metodologia de cálculo do indicador, para aferir se há alguma "distorção" que possa

ser corrigida, sem colocar em risco a credibilidade do indicador. Nos últimos meses, o IGP-M "descolou" dos outros índices de preços. No acumulado do ano até novembro, a alta já passava dos 20%, o dobro da variação dos indicadores que aferem a evolução dos preços para o consumidor, como o IPCA ou o IPC, da Fipe. A maior "velocidade" de ajustes estaria influenciando as expectativas inflacionárias para os próximos meses, causando desconforto às autoridades econômicas. Quando se toma os últimos quatro anos, a diferença entre a variação do IGP-M e dos preços ao consumidor é ainda mais expressiva. Nos últimos quatro anos, no período do segundo mandato do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, o IGP-M registrou variação próxima a 85%, enquanto o IPCA, utilizado como referencial para a definição de meta de inflação do governo, registrou variação de menos da metade, ao redor de 39%. Só que o dólar

EDITAIS 14ª Vara Cível. 14º Ofício Cível. Citação e Intimação. Prazo: 20 dias. Proc. 98.934133-9. A Dra. Cláudia de Lima Menge, Juiza de Direito da 14ª Vara Cível, Faz Saber a Granja Panamericana Ltda (CGC/MF 00.429.540/ 0001-95), Danton Guttemberg de Andrade Filho (CPF/MF 055.327.608-53) e Marisaura Luz Mafra de Andrade (CPF/MF 173. 269.258-01), que os autos da ação Monitória ajuizada por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A, encontra-se em fase de Execução da quantia de R$ 32.253,30 (maio/98). Encontramdo-se os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, p/ que em 24 hs, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado e acrescido das cominações legais ou nomeiem bens à penhora, sob pena de converter-se em penhora, o arresto procedido sobre: Uma Gleba de Terras, situada na Comarca de Mococa, com a área de 08,39,47 hectares, ou seja 3,470 alqueires, desmembrada do imóvel rural denominado Fazenda Retiro, matriculado sob nº 12.863 no CRI de Mococa; e Uma Gleba de Terras desmembrada do imóvel rural denominado Fazenda Retiro, Comarca de Mococa, com a área de 29,04,00 hectares, ou seja 12,000 alqueires, matriculado sob nº11.788 no CRI de Mococa. Convertido o arresto em penhora, terão os executados, independentemente de qualquer outra formalidade ou intimação, o prazo de 10 dias para oferecerem embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 06/11/02.

3ª Vara Cível Central. 3º Ofício. Edital de Praça Única de bem imóvel e para Intimação dos Executados José Roberto Maranim e Geraldo Maranim Filho, bem como suas mulheres, se casados forem, expedido nos autos da Execução Hipotecária requerida por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/ A. Proc nº 000.01.011751-2. Prazo de 10 dias. A Drª. Helena Izumi Takeda, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível Central da Capital, na forma da Lei, etc... Faz Saber que no dia 17.12.2002, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a Praça Única o imóvel abaixo descrito, entregando-o por preço não inferior ao saldo devedor que era de R$ 36.932,28, e que deverá ser atualizado até a data da Praça nos termos da Lei 5741 de 1º de dezembro de 1971, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados da designação supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal. Imóvel a ser praceado: 01 prédio assobradado residencial, o qual recebeu o nº 132 da Rua Santos e seu respectivo terreno, correspondente a parte dos lotes nºs 897, 898, 899, 900 e 901, quadra 40, Vila Santa Luzia, com área de 63,60m², São Bernardo do Campo, matrícula nº 46.576 do 1º CRI de São Bernardo do Campo, constando no R-3 da citada matrícual hipoteca em favor do autor. Não consta nos autos, Recursos pendentes de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de novembro de 2002.

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NIRE 35300160266 EXTRATO DA ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 30.9.2002 Instalação: 30.9.2002, às 16:00 horas, na sede, com presença total. Mesa: Presidente: Roberto Massaru Nishikawa; Secretário: Rodolfo Henrique Fischer. Deliberações: a) manter a atual composição da Diretoria, à exceção do Diretor Vice-Presidente José Cláudio Arouca, que deixou de exercer suas funções; b) eleger para o cargo de Diretora Vice-Presidente MARTA ALVES, RG-SSP/SP 8.386.819-7, CPF 041.550.438-40; c) em atendimento às disposições regulamentares do Banco Central do Brasil, designar a Diretora eleita responsável pelas Contas de Depósitos, Operações de “SWAP”, Operações de Carteira Própria e pela Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro. “Quorum” das Deliberações: unanimidade. São Paulo-SP, 30.9.2002. (aa) Roberto Massaru Nishikawa - Presidente; Rodolfo Henrique Fischer - Secretário. Formalidades Legais: ata lavrada no livro próprio e arquivada conforme seguinte “CERTIDÃO: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo: certifico o registro sob o nº 264.112/02-7, em 28.11.2002. (a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral”.

norte-americano registrou aumento de quase 200% em quatro anos e a sua cotação é utilizada como referência nos cálculos do IGP-M. Preços inflados – Um técnico que conhece a fórmula de cálculo do IGP-M considera "inevitável" esse impacto, já que o IGP-M toma como referência os preços praticados pela indústria no relacionamento com os atacadistas. Para isso utiliza-se basicamente de "tabelas de preços", sem aferir o preço efetivo, como ocorre com os preços captados no varejo. Muitos setores industriais, porém, têm como rotina "inflar" as suas tabelas artificialmente, trabalhando com a política de "desconto" para os seus clientes. O nível dos "descontos" só é identificado, efetivamente, pelas partes, o que acaba gerando distorções. (AE)

O PT tem uma base com 35% dos parlamentares. Com a adesão do PMDB e aumento da bancada com o PL, o governo poderia atingir o apoio de 55% do Congresso. O percentual seria o suficiente para a aprovação de medidas corriqueiras da administração federal, mas não a de projetos mais polêmicos, como as reformas estruturais. Compromissos –Mes mo que consiga administrar esses desafios iniciais, Lula ainda deve encontrar grandes dificuldades para cumprir as promessas de campanha. "Há uma absoluta disparidade entre os objetivos, descritos no programa do PT, e os meios que o presidente efetivamente terá para trabalhar", comentou. Entre os empecilhos, Loyola destacou o orçamento rígido da União e a carga tributária excessiva, que impedem o re-

Fraga participa de reunião do G-30 no Fed, em Nova York Começou ontem a reunião do G-30, da qual participará o presidente do Banco Central, Armínio Fraga. A reunião, composta por seminários ontem e hoje, será realizada na sede do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York. Segundo informou a assessoria de imprensa do Fed, a programação prevê a participação de Fraga apenas nesta quarta-feira. Entre os representantes do G-30, tanto do setor privado quanto do público, que falarão nos seminários, estão, além de Fraga, o presidente do Banco Central do México, Guillermo Ortiz, a vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger, e o vice-presidente do Citigroup, Stanley Fischer, que também é o antecessor de Anne Krueger, além de ex-presidentes de bancos centrais, banqueiros e economistas. (AE)

direcionamento das despesas públicas. Há ainda as dificuldades em utilizar os bancos oficiais como instrumentos de políticas públicas (como desejava o PT); as pressões inflacionárias que impedem a baixa dos juros; e a escassez de recursos, com a baixa taxa de poupança doméstica e crédito externo parado. Mesmo assim, segundo o expresidente do BC, Lula tem se saído bem nos testes que já teve que enfrentar. "A manutenção do acordo com o FMI mostra uma mudança em relação à visão tradicional do PT, além disso, Lula ainda deixou claro que honrará o superavit primário e reiterou os compromissos com os empresários sobre contratos e direitos de propriedade." Os discursos de José Dirceu e Antônio Palloci também seriam bons indicadores de que o novo governo caminhará na direção de políticas macroeconômicas responsáveis.

INFLAÇÃO PODE BATER 12%, DIZ RIZZIERI, DA FIPE A inflação para 2003 deve alcançar os dois dígitos, tendendo para 12%, disse ontem o professor do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador da Fipe, Juarez Rizzieri. Segundo ele, existe uma expectativa de euforia com maior gasto público e privado no próximo ano. Se houver a volta da indexação dos salários, ele acredita que o índice de inflação ficará bem a cima dos 10%. O professor disse que a idéia de que o Estado tudo pode continua falsa. Para ele, os dois principais problemas que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, enfrentará em 2003 serão as reformas previdenciária e tributária.(AE)

Estela Cangerana

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 4/12/2002 (21:44) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

.EMPRESAS.- 13

NSA Brasil usa suporte do FBI para crescer se que os acionistas perderam cerca de US$ 1,2 bilhão. O estilista não contava com qualquer tipo de segurança pessoal no momento em que foi atacado e morto dentro de casa. Prioridade - É por esses e outros exemplos que o investimento em segurança deve ser encarado como prioridade nas empresas, independente do porte. “Muitas vezes no esquecemos de que o bem maior de uma empresa não são os seus ativos fixos, mas sim a capacidade intelectual dos principais gestores”, afirma Tisaka. Outro caso famoso foi a torta na cara que o presidente da Microsoft, Bill Gates, levou de manifestantes. No dia, as ações da empresa foram abaladas por um incidente que poderia ter sido evitado por um esquema de segurança mais eficaz. O diretor ressalta ainda que a perda de um profissional acarreta na imediata paralisação dos negócios em andamento, sem contar com os reflexos psi-

Votorantim anuncia compra de cimenteira americana Depois de adquirir a canadense St. Marys Cement, em 2001, o Grupo Votorantim dá mais um passo rumo à internacionalização da área de cimento: está praticamente certa a compra da Suwannee, cimenteira em construção no estado norte-americano da Flórida. "Estamos em vias de assinar o contrato", definiu o presidente da Votorantim Industrial, José Roberto Ermírio de Moraes. O negócio está avaliado em US$ 100 milhões (cerca de R$ 350 milhões). A Suwannee deve iniciar as operações em janeiro, com capacidade para produzir 800 mil toneladas por ano. O projeto foi iniciativa de um empresário norte-americano que atua nos ramos de construção civil e centrais de concreto pré-dosado. "Mas nosso parceiro percebeu que precisava de um sócio com experiência no ramo e a

oportunidade foi aberta", afirmou o presidente do Conselho Executivo do grupo, Carlos Ermírio de Moraes. A parceria será 50% a 50%, cabendo à Votorantim o gerenciamento da produção. O dinheiro pago pela Votorantim amortizará parte dos investimentos que o sócio realizou na construção da planta. A cimenteira atenderá toda o mercado da Flórida e parte de Estados vizinhos, como o Alabama e a Geórgia. Quinze meses depois da adoção de um novo modelo de governança corporativa, o Grupo Votorantim está satisfeito com os resultados. Dados preliminares da Votorantim Participações indicam que o grupo alcançará faturamento líquido de R$ 9,380 bilhões neste ano, contra os R$ 7,692 bilhões de 2001. Entre 1999 e 2002, a taxa média de crescimento foi de 22%. (AE)

Vale do Rio Doce cresce 23% com transporte - A receita bruta gerada pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) com transporte ferroviário no terceiro trimestre de 2002 cresceu 23% sobre o mesmo período do ano passado, totalizando R$ 240 milhões. Na comparação com o segundo trimestre de 2002 houve crescimento de 17,6%. O transporte de carga de terceiros beneficiou os resultados da área de transportes da mineradora no terceiro trimestre de 2002. De julho a setembro, a empresa transportou 3,8 bilhões de toneladas de carga geral por quilômetro útil (tku), volume 16,5% maior que o registrado no mesmo período do ano passado e 6,4% maior que o transportado no segundo trimestre do ano. Além da carga geral, a Estrada de Ferro Vitória-Minas

(EFVM) transportou 1,5 milhão de toneladas de minério de ferro para terceiros, contra 1,401 milhão de toneladas transportadas de abril a junho. O sistema de logística da CVRD, além da EFVM, com 898 quilômetros de extensão, inclui os portos de Tubarão e Praia Mole, no sistema Sul. No sistema Norte, a empresa possui a Estrada de Ferro de Carajás, com 892 quilômetros de extensão, e o terminal marítimo de Ponta da Madeira. Nos últimos cinco anos, a mineradora adquiriu ações de três ferrovias privatizadas, incluindo a Ferrovia CentroAtlântica, que faz interligação com a Estrada de Ferro Vitória-Minas. A principal carga transportada é o minério de ferro próprio e de outras empresas clientes. (AE)

CSN decide reajustar preço do aço em 10% Os aços vendidos pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ficaram 10% mais caros desde segundafeira. Esse é o quarto reajuste anunciado pela empresa no ano. "Nossa política de preços visa tentar equilibrar a defasagem entre os preços interno e externo", afirma o diretorexecutivo comercial da em-

presa, Vasco Dias Júnior. Segundo o executivo, historicamente os preços internos sempre foram mais altos que os preços externos, mas neste ano, por causa da desvalorização do real, a diferença entre os duas cotações alcançou em novembro uma margem entre 15% e 20%, dependendo do produto oferecido. (AE)

cológicos na equipe e no restante da empresa. Além disso, a substituição por outro profissional não ocorre de maneira imediata. Na prática, outros funcionários acabam acumulando tarefas e a média de produtividade da empresa cai. Proposta- A idéia de trazer ao País os mais gabaritados especialistas do mundo para treinar profissionais de segurança, empresários, artistas, funcionários e atendentes, tenta evitar danos maiores. Além do treinamento, a NSA Brasil presta serviços de consultoria na aquisição de equipamentos de segurança e faz o gerenciamento de crises como seqüestro, tentativa de extorsão e invasão de propriedade privada. A NSA, National Security Academy pretende crescer em áreas pouco exploradas pela indústria da segurança, como o treinamento para jornalistas que fazem reportagens em áreas de conflito.

NSA conta com experiência da segurança da família real britânica

Tsuli Narimatsu

Regras simples podem fazer a diferença Atitudes simples incorporadas ao dia-a-dia podem evitar contratempos da vida nas grandes metrópoles brasileiras. Estatísticas da Polícia Militar de São Paulo indicam que 80% dos furtos, seqüestros e crimes contra o patrimônio estão relacionados às pessoas próximas às vítimas, como empregados e ex-funcionários das empresas. A dica, nesse caso, é dar o menor número possível de informações pessoais. Fotos de parentes no ambiente de trabalho, dados sobre a vida de cada um, como o que fazem e onde trabalham, podem ser informações valiosas se usadas de má-fé por criminosos. O diretor da NSA Brasil Hugo Tisaka, dá um exemplo real que ilustra bem a

dimensão do risco cotidiano. “Uma família de classe média avisou a empregada que ia ficar fora por uns dias e a dispensou do trabalho. Resultado: ladrões levaram tudo o que havia na casa. A empregada estava envolvida? Não. Mas passou a informação? Sim, de forma inocente. Chegou no bairro onde mora toda feliz comentando que ia tirar uns dias de folga porque os padrões iam viajar. Foi o suficiente”, conta o diretor da empresa. Simpáticos demais - Outro exemplo comum, que deve ser motivo de atenção, são os atendentes desavisados que informam todos os passos do patrão numa breve e simpática conversa por telefone. O mesmo pode ocorrer em casa, quando

alguém diz que é amigo e os pais ou a empregada informam para onde a pessoa foi e a que horas vai estar de volta. Em caso de seqüestro, o diretor da NSA Brasil diz que o seqüestrado não deve tentar fazer amizade com o criminoso, “afinal, ele não está lá para isso”. Outra dica que pode salvar a vida é nunca olhar o rosto dos bandidos. “Se o criminoso pensar que o seqüestrado o viu, a vítima morre na hora”, diz. Tisaka afirma que estas recomendações são importantes num País com os índices de criminalidade do Brasil, sem perspectivas de equilíbrio dos níveis de desigualdade a curto prazo. Nas grandes cidades, o item segurança é uma das principais preocupações de cida-

dãos de todas as idades. Em locais como o Recife, capital de Pernambuco, assaltantes e sequestradores afirmam usar informações publicadas nas colunas sociais como referência para a elaboração de seus crimes. Livros reunindo personalidades da elite local também são muito utilizados. Semáforo - Ainda na capital pernambucana, atitudes como não parar no semáforo de madrugada já se incorporaram ao cotidiano das pessoas. A Fundação Getúlio Vargas divulgou, nos últimos dias, estudo sobre a expectativa dos brasileiros diante da violência no País. Capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Vitória obtiveram os mais altos índices de medo. (TN)

Net diz que vai Ivan Zurita recebe prêmio priorizar manutenção Personalidade de Vendas 2002 das operações "Não adianta um belo plano de vendas e marketing se o seu executor não tiver algumas virtudes, tais como integridade, liderança, senso de estratégia e de planejamento", disse ontem o secretário de Desenvolvimento, Ruy Altenfelder, representando o governador Geraldo Alckimin (PSDB), na entrega do Prêmio Personalidade de Vendas 2002, da ADVB, ao diretor presidente da Nestlé Brasil, Ivan Zurita. "E o homenageado de hoje (ontem) da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil reúne todos esses atributos", disse Altenfelder. O secretário afirmou ainda que foi essa conjunção de talentos que levou Zurita a ser conhecido por suas idéias inovadoras e uma personalidade conhecida pela sua capacidade administrativa no meio empresarial nacional. Ivan Zurita agradeceu a homenagem da ADVB, lembrando que recebeu o Prêmio Personalidade de Vendas 2002 como um reconhecimento pelos desafios enfrentados e como um estímulo para prosseguir na luta por um País melhor. Zurita, que entrou para a

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

A aliança firmada entre duas das maiores empresas de segurança do mundo, a européia Balmoral Consultants e a americana NWTC, está permitindo à brasileira NSA ampliar seus negócios no País com o suporte de instrutores do FBI, SWAT, US Marines e até mesmo do Royal Protection Officers (responsáveis por zelar pela família real britânica). A estratégia é aproveitar o aumento da preocupação com o assunto no mundo para ampliar o conceito de segurança. O diretor da NSA Brasil, Hugo Tisaka, lembra do caso do estilista Gianni Versace, morto na porta de sua residência, em julho de 1997. O Grupo Versace, com negócios em mais de 60 países, estava prestes a fazer o lançamento de suas ações no mercado internacional. Com o incidente, a oferta de ações foi suspensa, uma vez que havia o temor de que a empresa não sobrevivesse após a morte de seu ícone. Na época, estimou-

Divulgação

Empresa quer ampliar conceito de segurança no País. Além da integridade material, imagem das instituições pode ficar abalada pela violência.

Presidente da Nestlé Brasil é cumprimentado por Carlos Monteiro

Nestlé em 1973, como gerente de Produtos e Vendas, é a 41ª personalidade a ser homenageado pela Associação. Carlos Monteiro, vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), representando o presidente Alencar Burti, enfatizou a qualificação profissional do brasileiro Zurita, "que chegou ao mais alto posto de uma multinacional da importância da Nestlé." Segundo Monteiro, teve uma longa trajetória dentro da empresa onde pode demonstrar sua capacidade de antever as necessidades do mercado e enfrentar tempos de

crise com respostas criativas. Para Carlos Monteiro o Prêmio da ADVB concedido a Ivan Zurita é "mais do que justo, pois serve também para incentivar a carreira dos futuros líderes da iniciativa privada." Participaram do evento muitas personalidades do mundo empresarial, como o vice-presidente da Associação Comercial, Renato Abucham, o presidente da ADVB, José Zetune, o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, o ex-presidente da Varig e Embraer, Osíris Silva e o ex-presidente da ADVB, Miguel Ignatios. Sérgio Leopoldo Rodrigues

Siemens supera metas de vendas - A Siemens Mobile, divisão de telefonia móvel do conglomerado industrial alemão Siemens, vai fechar o seu primeiro ano de vendas de celulares no Brasil como líder do mercado de tecnologia GSM e a marca

de 1,2 milhão de aparelhos vendidos para as operadoras Oi e TIM, um volume bem acima das previsões iniciais. As vendas no Brasil, assim como em outros países da América Latina, como Vene-

zuela e Jamaica, trouxeram a Siemens Mobile da quinta para a terceira posição no ranking mundial de fornecedores de redes móveis em 2002, segundo informações da direção da empresa. (AE)

O diretor financeiro da Net, Leonardo Pereira, afirmou, ontem, que a empresa vai priorizar os pagamentos necessários para manter as operações. Isso inclui programação, funcionários e impostos. Ontem, a companhia deixou de pagar juros das debêntures conversíveis e não conversíveis em ações, nos valores de R$ 4,5 milhões e R$ 19 milhões, respectivamente. Segundo Pereira, os pagamentos de programação não estão totalmente em dia. "Mas estamos nos esforçando para fazer os pagamentos que não atrapalhem a negociação com os programadores", disse, sem detalhar valores. A operadora de TV a cabo das Organizações Globo vem negociando com programadores contratos mais favoráveis, já que esse é um custo atrelado ao dólar. O executivo disse que o fluxo de caixa da companhia será analisado diariamente, com o objetivo de decidir quais pagamentos serão feitos. "Não é do nosso interesse não pagar as dívidas", disse. Segundo o diretor, a Net está dialogando com os credores para tentar reestruturar o perfil do endividamento. "Já mostramos nosso plano aos credores e aguardamos uma resposta", afirmou. "Queremos concluir o processo na segunda quinzena de janeiro, já que teremos os feriados de final do ano." Em comunicado, a Standard & Poor´s afirmou que a companhia não deverá solucionar a situação a curto prazo. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 4/12/2002 (20:10) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

JP Morgan reduz a indicação Economistas já defendem elevação de compra dos títulos do País do juro básico Instituição alega que o novo governo não vai conseguir manter atmosfera positiva atual até 2003 O banco de investimentos americano JP Morgan Chase anunciou ontem que reduziu a avaliação da instituição sobre a dívida do Brasil de neutral para underweight, mencionando o receio de que o novo governo não consiga manter a atual atmosfera positiva dos mercados. A instituição cita vários fatores para justificar a mudança. Segundo o banco, será difícil ao novo governo sustentar a recente retórica, pelo menos no hiato legislativo que se seguirá à aprovação do Orça-

mento de 2003. "Recomendamos redução na exposição para obtenção de vantagem sobre os últimos cinco meses de alta nos preços dos ativos", dizem seus analistas. Desempenho – O desempenho dos títulos da dívida brasileira ultrapassa o de outros países emergentes desde meados de outubro, quando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva começou a fazer comentários mais amistosos em relação aos mercados. "O PT continuou conside-

"SINAIS SÃO POSITIVOS E NÃO NEGATIVOS" Antônio Palocci, coordenador da equipe de transição do governo, criticou ontem a decisão do banco de investimentos JP Morgan, que, anunciou o rebaixamento da recomendação dos títulos brasileiros, devido a "incertezas políticas" quanto à condução do novo governo. "Não vejo motivo para isso (rebaixamento). Não há motivo nenhum para que se considere razoável qualquer elemento maior de risco Brasil. Os sinais, neste final de ano, são positivos e não negativos", disse Palocci a jornalistas, depois de se reunir com o ministro da Fazenda, Pedro Malan, para tratar de assuntos

econômicos da transição. Segundo Palocci, o Brasil está se mostrando um país economicamente forte, com melhora constante nas exportações, na produção industrial e no superávit da balança comercial. "Temos dificuldades sim no plano macroeconômico. Mas elas estão sendo superadas." Ele descartou também qualquer iniciativa de renegociação da dívida externa, ou a criação de um organismo no âmbito da América Latina para esse fim, como o proposto pelo secretário-geral da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), José Antonio Ocampo. (Agências)

rando publicamente iniciativas políticas que agradam aos mercados, como a reforma da previdência e do mercado de trabalho", considera o JP Morgan. "Mas vemos pouco espaço para a continuidade de uma boa performance sem um progresso legislativo concreto que fortifique as contas fiscais e discuta limites estruturais mais amplos." Reforma lenta – O banco também disse que a demora no anúncio dos ministros do próximo governo dão a impressão de que a reforma econômica será menos acelerada do que o PT sugere. "A evidência inicial da atividade legislativa mais recente e o tom das discussões sobre o Orçamento de 2003 são, na melhor das hipóteses, mistos e fornecem poucas indicações de que o novo governo está alerta à gravidade dos desafios inerentes à restauração das contas do setor público." A instituição disse não prever uma moratória brasileira, mas que os prêmios ou spreads – juros que o país paga acima das taxas pagas pelos títulos do Tesouro americano, considerados pela comunidade internacional os papéis mais seguros do mundo e, por isso, com risco de calote praticamente zero – não se sustentam nos níveis atuais. "Nós acreditamos que eles possam voltar aos 20 pontos porcentuais ou mais no médio prazo, à medida que enfraque-

Net não paga juros e é rebaixada A Standard & Poor’s rebaixou ontem seu rating de crédito corporativo atribuído à empresa de televisão paga, Net Serviços de Comunicação S/A (Net), de ’CC’ para ’D’ na sua Escala Global. Os ratings na Escala Nacional Brasil também foram rebaixados de ’brCC’ para’brD’. A dívida total da empresa era de US$ 354 milhões, em setembro de 2002. O rebaixamento do rating acontece após a Net ter anunciado que vai "reavaliar suas dívidas, enquanto busca uma estrutura de capital mais adequada", disse a diretora de Ratings Industriais e InfraEstrutura, Milena Zaniboni. Reavaliação – "Para preservar a liquidez e manter as obrigações operacionais em dia, considerando a falta de disponibilidade de recursos no mer-

cado para financiar suas necessidades de capital de giro, o Conselho de Administração decidiu em reunião realizada na data de hoje (segunda-feira) que a Net Serviços deve reavaliar o seu fluxo de caixa enquanto busca uma estrutura de capital adequada", afirmou a companhia em um comunicado distribuído ontem. Fragilidade – As ações da empresa, negociadas na Bovespa, despencaram. Jacqueline Lison, analista da corretora Fator Doria Atherino, disse que a Net já deixou de pagar um vencimento de juros sobre debêntures na segunda-feira e as ações já estão refletindo as notícias ruins. "É outro fator que demonstra a fragilidade da companhia dado o estado do mercado", disse. (Leia mais sobre o assunto na página 9)

Debêntures – A Net não honrou os pagamentos dos juros de suas debêntures conversíveis e não- conversíveis que venceram no último dia 1º (R$ 4,5 milhões e R$ 19 milhões, respectivamente). A Standard & Poor’s acredita que a empresa suspenderá o pagamento de outros vencimentos. Alguns pagamentos de dívida de mercado da Net que ocorrem no curto prazo incluem o pagamento de juros de aproximadamente US$ 6 milhões em 13 de dezembro de 2002 referentes ao programa de US$ 185 milhões de notas preferenciais garantidas. E, ainda, os juros de cerca de US$ 3 milhões devidos em janeiro de 2003 sobre o programa de notas à taxa flutuante emitidas pela Net Sul. (Reuters)

cem as perspectivas de progresso legislativo no Brasil", acrescentou o JP Morgan. Volatilidade – Outro ponto apontado na justificativa diz respeito ao retorno oferecido pelo índice Embig Brazil, desde que sua recomendação foi alterada para marketweight, em 22 de julho. O índice, desde essa data, projetou retorno de 8,4%, diz o Morgan, acima do retorno de 7,6% para o índice composto. "Mas o período foi marcado por extrema volatilidade e por forte alta desde o começo de outubro. Não vemos espaço para que os ganhos continuem sem progresso concreto na desafiadora agenda de reformas." A instituição diz ainda que sob o ponto de vista técnico o momento oferece menor perspectiva de sustentação. Os C-Bonds – que são os principais títulos da dívida externa do País – encontram-se acima do ponto máximo da margem de 49 centavos por dólar/62 centavos por dólar desde meados de julho. (Agências) GLOSSARIO Underweight: quando agências de classificação, consultorias financeiras e de investimentos "rebaixam" a indicação de determinada ação, setor de ações ou dívidas, dando um peso inferior ao da média do mercado. Marketweight: peso de acordo com a média do mercado.

Itaú fecha a compra do banco Fiat por R$ 897 milhões O Itaú, segundo maior banco privado brasileiro, anunciou ontem, após o fechamento dos mercados, a compra do banco Fiat por cerca de R$ 897 milhões, menos de uma semana após ter confirmado as negociações com o grupo italiano. Pelo contrato firmado, o Itaú adquire 99,9% do capital total do banco Fiat e terá no Brasil exclusividade por dez anos em alguns negócios envolvendo leasing e consórcio da marca de automóveis Fiat. Em comunicado, o Itaú frisou que a aquisição significa "fortalecimento de sua posição no mercado de financiamento de automóveis", além de impulso na atividade de consórcio iniciada em setembro deste ano. (Reuters)

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A corrente de analistas do do Banco Itaú, Tomás Málaga, mercado financeiro que defen- para quem o aumento da taxa de um aumento do juro básico básica de juros na próxima da economia (Selic) agora em reunião também é certo. "Vai dezembro, durante a última aumentar e não vai ser pouco", reunião do Comitê de Política afirmou. Antes da última reuMonetária do Banco Central, nião, o economista já esperava nos dias 17 e 18, está ganhando um aumento de dois pontos cada vez mais adeptos. As taxas percentuais, mas o Copom elefuturas também vêm subindo vou a Selic em um ponto. e sofrendo ajustes diante dessa Choque sinalizador – O expectativa, e de que a inflação economista Carlos da Costa, atinja os dois dígitos em 2003. professor do Ibmec EducacioSegundo economistas, além nal, acredita que o Copom dedessa receita clássica, a nova verá aumentar significativaequipe econômica deve se em- mente a Selic na próxima reupenhar para manter as metas nião. Costa diz que somente de inflação – mesmo que não um choque nos juros poderá consiga cumprí-las – como um sinalizar que "as metas inflarecado ao mercado. cionárias estão sob controle." Sem abandonar meta – Segundo ele, a Selic deveria "Abandonar a meta dá a sensa- saltar de 22% para 27% ao ano, ção de frouxidão, de que você mas é mais provável que o Coresolveu abandonar o regime, mitê opte por deixar a taxa em comprar uma roupa maior", 25%. "A taxa real de juros está defendeu o ex-presidente do negativa e isso é extremamente BC e consultor da Tendências, perigoso. Esse aumento já deGustavo Loyola, em veria ter ocorrido na um seminário em Costa : "A taxa reunião anterior", real de juros São Paulo. justificou. Somente mais a está negativa e "Ninguém desfrente, segundo ele, isso é perigoso. carta uma inflação Esse aumento já depois que o gover- deveria ter acima de 20% em no tiver iniciado o ocorrido" 2003, mas o que se ataque a problemas espera é que fique estruturais, como o déficit da entre 10 % e 15% (ao ano)", Previdência, talvez seja possí- afirmou. O economista acredivel dilatar os limites esperados ta, no entanto, que uma inflapara a alta dos preços ao con- ção de menos de dois dígitos sumidor. Loyola acredita que ainda poderia ser possível. "A na próxima reunião do Co- primeira impressão (da nova pom virá um aumento dos ju- equipe econômica do governo ros de mais um ponto porcen- Lula) vai ser determinante patual. "Mais do que isso há o ris- ra formar expectativas do merco de dar uma dose excessiva." cado sobre inflação nos meses Mas nem assim o BC terá a ga- subsequentes", disse. rantia de que a inflação ficará Anúncio imediato – Costa dentro do teto da meta, de 6,5% acredita que o presidente eleiem 2003, acreditam economis- to, Luiz Inácio Lula da Silva, tas. Para o pesquisador da Fun- deve anunciar imediatamente dação Instituto de Pesquisas o nome do novo presidente do Econômicas (Fipe) Juarez Riz- Banco Central. "É preciso que zieri, a taxa alcançará segura- o novo governo sinalize, o mente uma cifra de dois dígitos. quanto antes, a importância Humores do mercado – O do controle de preços." cuidado com os humores do Para o economista, o substimercado, ao manter a sinaliza- tuto de Fraga deverá ser alção de que pretende domar a guém com boa reputação no inflação, também é recomen- mercado, alinhado com a polídado pelo economista-chefe tica antiinflacionária.(AE)

Mercado espera forte alta; futuros sobem Os juros futuros dispararam de novo ontem e a tendência é de mais alta, a julgar pelo clima nas mesas de operação das instituições financeiras. Não só o mercado entrou em consenso quanto à previsão de nova alta da taxa Selic (atualmente em 22% ao ano) na próxima reunião do Copom, como também passou a achar que a dose agora será maior: de segunda-feira para ontem, a previsão de alta de 2 pontos porcentuais deixou de ser teto das expectativas para ser considerada uma aposta média ou até piso. Muitos acham que o novo aumento poderá ser de 3 pontos, para 25%. Escalada – Em apenas dois dias úteis (do fechamento de sexta-feira passada para o de ontem), o juro do contrato de DI futuro para abril de 2003 (o mais negociado na BM&F) subiu quase um ponto porcentual, uma enormidade. Fechou o dia de ontem em 26,78% (na sexta estava em 26,05%) e chegar a 27,5% é "coisa fácil", dizem operadores. A justificativa básica para a disparada ainda é a mesma: a inflação em alta e se fazendo presente em praticamente todos os setores da economia. O mercado passou a considerar que, ante a constatação de que as últimas altas da taxa Selic não conseguiram frear os repasses de preços, é preciso algo

mais perto de um choque de juros. Seguindo este raciocínio, as instituições financeiras se anteciparam e correram para a BM&F, corrigindo posições à luz da expectativa de alta maior da taxa. Indicação – Mesmo a eventual indicação de um nome conservador para o BC, como o do banqueiro Pedro Bodin, do Icatu, acaba entrando no rol das justificativas de alta de juros – a "leitura" é de que alguém com este perfil partirá para o choque de juros para conter a inércia inflacionária. Nessa altura do campeonato, admitem operadores, mesmo um nome para o BC da lista que poderia ser aprovada pelo mercado surtiria pouco efeito em termos de queda do dólar e dos juros. Contratos – Na BM&F, o contrato de DI futuro para 1º de abril de 2003, o mais procurado, teve ontem 52.735 negócios. A taxa deste contrato fechou o dia a 26,78% ao ano, ante 26,45% da véspera. O juro do DI futuro para 1º de janeiro de 2003 (o segundo em liquidez, com 23.720 contratos negociados) subiu para 23,44%, ante 23,22% de segunda-feira. E o DI futuro para 1º de fevereiro em terceiro lugar (10.630 contratos negociados), fechou com juro de 24,86%, ante 24,57% do último fechamento. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 4/12/2002 (20:43) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

Captação via bolsa ainda terá cenário adverso em 2003 Apesar do interesse do novo captar recursos nos mercados governo pelo fortalecimento interno e externo por causa de do mercado de capitais brasi- juros e dólar elevados, as comleiro, a Associação Brasileira panhias brasileiras ainda pred a s C o m p a n h i a s A b e r t a s ferem se afastar do mercado de (Abrasca), prevê mais um pe- ações. ríodo complicado para as emCancelamentos – De janeipresas captarem recursos em ro a outubro, 33 empresas pebolsa de valores em 2003. Se- diram cancelamento de seus gundo Alfried Plöger, presi- registros de companhia aberta dente da Associação, as empre- e Plöger estima que os pedidos sas ainda devem encontrar um cheguem a 50 até o fim do ano, cenário adverso para obter fi- número semelhante ao regisnanciamento no trado nos anos antemercado de ações. riores. Apenas oito Impostos e taxas empresas "E se não fosse tão – "Enquanto os in- solicitaram o difícil fechar o capivestidores tiverem registro de tal, certamente mais companhia de pagar tantos im- aberta, até o empresas decidipostos e taxas para mês de outubro riam sair do mercaaplicar em ações, do", disse. Em contendo a opção de ganhar mais trapartida, apenas oito emprecom os juros altos, a situação sas solicitaram registro de comdeve continuar ruim na bol- panhia aberta até outubro. sa", afirmou Plöger, que é Desafio – Para Plöger, o membro dos conselhos Supe- maior desafio do governo de rior e Deliberativo da Associa- Luiz Inácio Lula da Silva será ção Comercial de São Paulo equilibrar estabilidade, cresci(ACSP). mento e redução do desempreEle reconheceu que em 2002 go. houve grandes avanços, como O presidente da Abrasca disa elaboração de um plano dire- se que é provável que a inflação tor para o mercado de capitais, fique em dois dígitos no ano mas disse que serão insuficien- que vem. A Associação trabates para garantir a recuperação lha com a estimativa de crescida bolsa se o custo de aplicação mento do Produto Interno no Brasil não cair. Bruto (PIB) em torno de 2% e Fechamento de capital – de cotação de R$ 3,80 para o Mesmo com dificuldades para dólar no fim de 2003. (RA)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 9

Rebaixamento faz mercado inverter tendência positiva O rebaixamento dos títulos da dívida brasileira pelo banco americano JP Morgan Chase inverteu a tendência dos principais ativos do mercado financeiro ontem. O dólar voltou a subir e os indicadores de risco pioraram. Apenas a Bovespa resistiu e fechou com leve queda. Depois de operar em alta durante todo o dia, o dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,68 para compra e a R$ 3,69 para venda, com valorização de 1,65%. É a maior cotação desde o último dia 30 de outubro, quando a moeda fechou valendo R$ 3,715. Demanda maior – Além do rebaixamento, que teve reflexo direto sobre os indicadores de risco, contribuiu para a alta das cotações o aumento da procura de empresas por dólares. Muitas companhias têm compromissos a pagar em moeda estrangeira até o fim do ano, em montante estimado em US$ 3 bilhões. Tentam aproveitar o recuo das cotações para comprar mais barato, o que acaba aumentando a procura e pressionando o dólar no segmento comercial. O JP Morgan Chase alterou de "neutra" para "abaixo da média de rentabilidade do mercado" os papéis da dívida brasileira. Para decidir pelo rebaixamento da classificação, o

banco americano afirmou estar preocupado com as ações do novo governo. O mercado convive também com a expectativa em relação à divulgação dos primeiros nomes da equipe econômica do novo governo, prevista para amanhã. Além disso, há a preocupação com os rumos da inflação, o que pressiona as taxas futuras de juros negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F. "O mercado já aposta em nova elevação de juros em dezembro, entre um e três pontos porcentuais. O rebaixamento dos títulos da dívida e a espera pelos primeiros nomes de integrantes do governo também pressionam os juros futuros", afirma o gerente de Renda Fixa da corretora Liquidez, Alexandre Guidorzi. Risco sobe – Depois de alguns dias de trégua, os indicadores de risco brasileiros voltaram a piorar. A taxa de risco calculada pelo JP Morgan Chase tinha alta de 2,96% às 18 h, para 1.564 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Apesar do avanço, a taxa de risco ainda opera em patamares de cinco meses atrás. Os C-Bonds tinham queda de 0,99% no horário, negociados a 62,62% no valor de face, também de acordo com a Enfoque Sistemas.

Bolsa resiste – O rebaixamento dos papéis do governo brasileiro não chegou a causar grandes estragos na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. O mercado de ações resistiu à má notícia e fechou com leve baixa de 0,10%, depois de ter recuado 0,92% no pior momento do dia. O Ibovespa ficou em 10.662 pontos e o giro somou R$ 421,4 milhões. A discreta queda interrompeu uma seqüência de quatro pregões de valorização. Com o resultado de ontem, a Bovespa passa a acumular alta de 1,4% no mês e queda de 21,4% no ano. Nova York – A Bovespa fechou quase estável apesar do desempenho negativo das bolsas de valores nos Estados Unidos. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou com queda de 1,35% e a bolsa eletrônica Nasdaq recuou 2,41%. Entre as ações mais negociadas na Bovespa, destacaram-se ontem Telemar PN (-0,39%), Brasil Telecom PN (estável) e Petrobrás PN (0,64%). A maior alta do Ibovespa foi Embratel Participações PN (8,7%) e a maior baixa, Net PN (-7,8%). Net despenca – As ações da Net tiveram mais um dia de forte baixa por dois motivos principais: a empresa decidiu

rever os termos de renegociação de sua dívida e a agência de classificação de riscos Standard & Poor´s reduziu as notas da companhia. A Net já tem desempenho negativo no mercado há vários meses, principalmente por causa de seu alto endividamento em dólar e da conseqüente dificuldade de honrar pagamentos. No ano, as ações da empresa amargam queda de 67,29%, segundo dados da Enfoque Sistemas. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 4/12/2002 (20:31) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

Um terço do País vive com meio mínimo DESIGUALDADE ESTÁ CRISTALIZADA NO BRASIL, DIZ PESQUISA DIVULGADA ONTEM PELO IBGE Quase um terço da população brasileira, ou cerca de 49 milhões de pessoas, vive com até meio salário mínimo per capita. Essa é uma das conclusões do Relatório de População, divulgado ontem pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, caso seja somado a esse cálculo o valor referente ao grupo dos sem rendimento, chega-se a uma

estimativa de 54 milhões de "pobres". "O fenômeno da desigualdade está cristalizado na sociedade brasileira, marcando intensamente seu perfil econômico", diz o estudo. O relatório é produzido pela Organização das Nações Unidas, ONU, e a apresentação do quadro do Brasil é elaborada pelo IBGE. Há também significativas diferenças regionais: enquanto a proporção de pessoas que vivem com até meio salário mínimo de rendimento familiar no Nordeste é de 51%, no Sudeste, não chega a 18%. No mundo, a pesquisa mostra

que as disparidades de renda e de acesso a recursos têm se acentuado. A diferença entre o rendimento per capita dos 20% mais ricos e dos 20% mais pobres aumentou de 30 para 1, em 1960, para 78 para 1, em 1994. Saneamento e educação – Ainda de acordo com o estudo, apenas um terço da população mais pobre no Brasil consegue ter acesso a saneamento básico e bem menos que isso é capaz de concluir o ensino médio. Entre os que têm 18 anos, somente 34,8% atingem os 11 anos de estudo e, desse contingente, apenas 11,9% pertencem a famílias

Acordo de cooperação com a UE Brasil e União Européia assinaram ontem, em Bruxelas, o acordo de cooperação em ciência e tecnologia, representando o encerramento das negociações, iniciadas há 3 anos. O Tratado criará um comitê conjunto, que poderá ser formado por representantes de universidades, centros de excelência e autoridades ministeriais dos órgãos competentes para facilitar a definição de áreas de pesquisas prioritárias a serem desenvolvidas pelos governos de ambas as partes com orçamentos específicos.

Na prática, a existência desse comitê tem a função de para harmonizar e organizar as demandas de pesquisa em desenvolvimento tecnológico. Hoje cada universidade no Brasil ou centro de excelência faz a solicitação diretamente a outro centro europeu. Outro benefício é que cientistas e pesquisadores terão garantias de isenção tributária, referente aos equipamentos necessários para as pesquisas em desenvolvimento. Pela UE, assinou o documento o diretor de política em coo-

com rendimento de até meio salário mínimo per capita. As desigualdades ficam mais evidentes regionalmente. No caso do saneamento, o percentual de pessoas que vivem com meio salário mínimo per capita e têm acesso a saneamento eleva-se para 55,8% no Sudeste. No Nordeste, mesmo em famílias de maior renda, 23% ainda não possuem domicílios com condições adequadas de saneamento. Quanto à escolaridade, 17,8% dos jovens de 18 anos do Nordeste completam o curso médio, contra 45,9% no Sudeste. Embora reconhecendo os

avanços na escolarização de crianças de 7 a 14 anos, com o acesso à escola tendo sido praticamente sido universalizado em 2001, o IBGE revela que o desenvolvimento educacional desse segmento ainda apresenta graves problemas de atraso no fluxo escolar – situação que é pior para os mais pobres. O índice de defasagem idade/série escolar para aqueles que vivem com até meio salário mínimo de renda familiar per capita chega a 18,7% na faixa de 7 anos. Para os que têm mais de dois salários mínimos de renda familiar, esse número cai para 9,3%.

Cidades maiores – A taxa de urbanização do Brasil passou de 75,59% em 1991 para 81,25% em 2000. Os municípios de mais de 100 mil habitantes, que contavam, em 1991, com 70,8 milhões de pessoas, passaram para 86,5 milhões. Além disso, os municípios com mais de 500 mil habitantes, que tinham 38,8 milhões de habitantes no início da década de 90, alcançavam 46,9 milhões há dois anos. "Tal crescimento reflete um importante aspecto da tendência de concentração populacional em cidades médias e grandes", diz a pesquisa. (GN/Agências)

Desemprego no ABC cai para 19%

peração científica internacional da comissão européia, Louis Bellemin, e pelo Brasil, o embaixador José Alfredo Graça Lima. Mas, para entrar em vigor, ainda é necessária a ratificação dos 15 ministros de ciência e tecnologia dos países membros, além da assinatura do ministro brasileiro, o que só deve ocorrer em março. O Brasil passa a integrar o grupo de terceiros países, ao lado dos Estados Unidos, Canadá, Índia, China, Austrália, entre outros, que têm acordos assinados nessa área com Bruxelas. (AE)

O número de desempregados na região do Grande ABC Paulista apresentou uma queda de 1,6% em outubro. Com isso, a taxa de desemprego caiu de 19,3% da População Economicamente Ativa (PEA) da região em setembro para 19%. Na comparação com outubro do ano passado, a taxa de desemprego na região cresceu 7,3%, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese. O número de desempregados na região foi estimado em 246 mil pessoas, mantendo-se inal-

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terado em relação ao mês anterior. Isso ocorreu porque o número de ocupações geradas, um total de 18 mil, foi idêntico ao de pessoas que entraram na PEA, que subiu de 1,276 milhão, em setembro, para 1,294 milhão em outubro. Ou seja, aumentou o número de pessoas que passaram a procurar empregos no período. Esse já é uma ocorrência comum nesta época do ano, quando as pessoas, estimuladas pela criação de empregos temporários de final de ano, saem às ruas em busca de trabalho.

O crescimento da ocupação deveu-se à criação de 32 mil ocupações no setor de serviços. O comércio demitiu 6 mil pessoas, a indústria, 7 mil, e mais 1 mil em outros setores, que envolvem os empregos domésticos. O total de ocupados na região foi estimado em 1,048 milhão de pessoas. A pesquisa detectou ainda que o rendimento médio dos ocupados e assalariados recuou 1,1% e 2,5%, respectivamente. Com estas quedas, a renda dos ocupados caiu para R$ 831,00 e a dos assalariados, para R$ 894,00. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 4/12/2002 (21:13) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.CONSULTORIA.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

B A T E P A P O

Cláudia Marques

LAÉRCIO COSENTINO, PRESIDENTE DA MICROSIGA, COMEÇOU A CARREIRA JOVEM, AOS 18 ANOS. ELE ENXERGOU UMA OPORTUNIDADE, APOSTOU NELA E CONSTRUIU A MAIOR EMPRESA DE SOFTWARE HOUSE DA AMÉRICA LATINA Cosentino é um dos principais líderes empresariais do setor brasileiro de tecnologia da informação. Visionário, ele implantou na companhia idéias inovadoras que foram fundamentais para o crescimento da empresa. Uma delas foi focar o negócio num único mercado, o de pequenas e médias empresas. A outra foi desenvolver um sistema de franquias de software. "Em 1991, quando formatamos o programa, franquia no Brasil só dava certo se fosse de fast food ou de perfume. Estávamos na contramão", conta ele. A idéia de Cosentino era que a Microsiga estivesse em boa parte do território brasileiro e pudesse atender todos os pequenos e médios empresários do País. "Para atender esse público é preciso estar perto dele", diz o empresário. Hoje, ele colhe os resultados das suas iniciativas. A empresa atende mais de 60% do mercado de micro e pequena empresa e 13% das médias empresas da América Latina – a Microsiga está presente na Argentina, no Paraguai, Uruguai, Chile, México e em Porto Rico. Veja o que ele diz sobre o Brasil, a companhia e a receita para ser bem sucedido no País. Um País de risco e de oportunidade Eu brinco sempre com essa história do risco do País, que sobe e desce conforme as avaliações internacionais. Digo

que o Brasil não é risco, é oportunidade, mas isso é sério. Acho que só depende de nós, brasileiros, fazer acontecer, melhorar o País. Se distribuir um pouco mais a renda, a gente já vai ver resultados positivos. Os brasileiros têm de agir como os americanos fizeram na década de 80. Eles diziam em campanhas publicitárias: compre um carro produzido nos EUA, você está gerando emprego no nosso país. Muita gente fala que esse discurso é antigo, mas eu penso que não. O único jeito para um país sair do ponto que está é crescer, e o Brasil só vai crescer se tiver consumo, se tiver investimento. Só vai ter uma distribuição de renda melhor se tiver emprego. É um ciclo. Valorizar a marca Brasil Não defendo o fechamento do mercado, mas acho que é preciso valorizar os produtos brasileiros, desenvolvidos por brasileiros. Os consumidores precisam se conscientizar disso. Se o produto nacional tem preço, qualidade e tecnologia porque não privilegiar ele a uma mercadoria estrangeira? No setor de tecnologia da informação, por exemplo, nós sabemos que 75% das prefeituras e 70% dos estados precisam de melhorar seus sistemas. Se tem empresa aqui, brasileira, que faz isso direito, porque não usar o serviço dela?

Sobre gerar empregos e criar vagas Quando o governo brasileiro fala em gerar emprego, não acho que é só criar vagas. Temos de gerar empregos para que possamos ser competitivos lá na frente. Por exemplo, entre gerar 100 vagas para digitadores e 50 de gente que vai criar software, deve-se privilegiar quem está desenvolvendo coisas, isso tem um alto valor agregado. Sobre o desafio de atender o pequeno empresário O grande desafio é atender os pequenos. Eles estão espalhados por todo o País. Essa é a maior dificuldade para ser eficiente. Uma empresa que quer atender esse público tem de estar em todo lugar, tem que ter abrangência territorial. Hoje, nós temos 54 franquias na América Latina. A idéia é que, onde tenha uma pequena empresa no Brasil, tenha uma Microsiga por perto. E essa operação é como uma ação de guerra. Nós temos seis mil clientes no Brasil, então são seis mil notas fiscais, seis mil contatos. Quando sai uma nova versão dos programas, por exemplo, é uma loucura. A gente tem de falar com esses seis mil clientes. Quem trabalha com grandes empresas não tem esse problema. Fala, no máximo, com 500 clientes quando tem um lançamento de um novo produto. Outra coisa importante é que, para a pequena e média empresa, a gente tem de vender estratégia e idéias e não apenas o sistema. Na grande, a estratégia e a idéia já foram pensadas, repensadas, analisadas por todos os departamentos compe-

Divulgação

Brasil não é risco, é oportunidade

Laércio Cosentino: defender a marca Brasil para fazer o País crescer

tentes da companhia. Rede de franquia A empresa foi pioneira no desenvolvimento de franquia de software no País. Em 1991, quando começamos com o sistema, só existia franquia de fast food e de loja de perfume. As pessoas não acreditavam que software pudesse virar franquia, mas nós pensávamos que para vender no Ceará, era melhor um cearense, para vender em Porto Alegre, um gaúcho. Regionalismo versus globalização Eu penso que a globalização

vai prosperar, mas o regionalismo vai falar mais alto. Afinal, é muito fácil concordar com a globalização quando o desemprego gerado por ela não é no país da gente, quando isso acontece, ninguém gosta do sistema. Instituto Microsiga No campo social, não adianta ajudar por ajudar. O empresário tem de verificar aquilo que ele pode e que sabe fazer e com isso gerar uma oportunidade de emprego. Acho que dar dinheiro, sem saber direito para que, é um erro de muitas pessoas. Na Microsiga, cria-

mos o Instituto Microsiga (que vai mudar de nome em 2003) que ajuda na informatização de menores carentes. Atualmente, são 1.800 crianças formadas por ano em várias regiões do Brasil, como Mato Grosso e Minas Gerais. As aulas são dadas em escolas e instituições selecionadas pelo instituto quanto ao alcance na sociedade, a idoneidade e a continuidade do programa. Outro projeto importante é um programa para interagir os jovens deficientes físicos com a informática, que está em fase de desenvolvimento. O instituto também tem o PDLA (Programa de Desenvolvimento Latino Americano). Esse programa apoia jovens empresários que querem desenvolver sistemas, mas não têm os recursos necessários para isso para constituir uma empresa. Nesse caso, a gente fornece nossa tecnologia, metodologia, como programa de qualidade, e acompanhamos todo o projeto. Se dá certo, comercializamos o produto. O objetivo é criar novas oportunidades, principalmente, para quem está começando. Sobre ser empresário no País Hoje, para ser empresário é preciso ter um grau de empreendedorismo muito grande. Um líder só tem seguidores se conseguir fazer com que as pessoas acreditem naquilo que ele faz e fala. Ter capacidade para colocar em prática tudo o que se acredita com uma fortedose de governança corporativa e estar sempre presente em toda a operação. É preciso observar cada passo do negócio e investir em pessoas.


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 4/12/2002 (19:59) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

.CONJUNTURA.- 7

Associação faz parceria em tecnologia ACORDO ASSINADO ONTEM COM A EMPRESA BRISA PREVÊ VANTAGENS AOS ASSOCIADOS As empresas associadas à Associação Comercial de São Paulo acabaram de ganhar novos serviços, desta vez na área de tecnologia. O presidente da entidade, Alencar Burti, e o superintendente de Serviços, Roberto Haidar, assinaram ontem uma parceria com a Brisa, uma entidade dedicada a fornecer informações que melhoram o uso das novas tecnologias pela sociedade. O convênio trará benefícios, como vantagens financeiras, para as empresas associadas. Durante a assinatura do acordo, Alencar Burti destacou que a parceria entre as ins-

tituições acontece em um momento em que é essencial acompanhar a rapidez do avanço tecnológico. Para o empresário, é fundamental a união das forças em prol do desenvolvimento. "A Associação entrará com a experiência de seus 108 anos de existência e a Brisa com a agilidade e força na área de tecnologia", disse. Burti ainda lembrou a importância da informática em todos os segmentos de atuação da sociedade. Valor agregado – A união das duas entidades com objetivos afins, dentro do espírito de associativismo, faz parte dos esforços da Associação Comercial de São Paulo de aprimorar cada vez mais as opções de serviços oferecidos às empresas paulistas. "Estamos colocando mais um valor agrega-

do na gama de serviços que prestamos aos associados, que obterão, inclusive, vantagens financeiras", disse o superintendente de Serviços, Roberto Haidar. "Temos de nos preparar para o futuro." Haidar explicou que as empresas ligadas à Associação terão benefícios nos serviços oferecidos pela Brisa. Em contrapartida, as companhias que participam da Brisa também terão acesso aos serviços da Associação Comercial. "Através da vontade de cooperar efetivamente estaremos promovendo um fortalecimento recíproco", comentou o presidente da Brisa, Paulo Francisco de Vilhena Toledo. Para ele, a formação de alianças corretas é o segredo para o crescimento. "Conseguimos ver com antecipação o que de-

ve acontecer com a tecnologia. Nossa intenção é compartilhar esse conhecimento", salientou Toledo. Benefícios – "Com a parceria, aproximadamente 2.000 empresas associadas poderão se beneficiar no curto prazo", explicou o diretor de Desenvolvimento Institucional da Brisa, Henrique César de Conti. As vantagens incluem descontos de até 50% nos serviços oferecidos pela entidade. Entre eles, os institucionais, com o fornecimento de informações em seminários abertos para discutir a aplicação da tecnologia para os negócios, publicações técnicas, de opinião e tendências do setor, além de formação de grupos de influências em regulamentações governamentais. A Brisa ainda dá treinamen-

Venda de veículos despenca 14,7% Os recentes aumentos de preços fixados pelas montadoras e a alta dos juros para financiamento derrubaram as vendas de automóveis e comerciais leves em novembro. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o volume comercializado no varejo (das concessionárias para os consumidores) caiu 14,7% em relação a outubro, para 111.561 unidades. Na comparação com novembro de 2001, a queda foi de 7,1%. Já no acumulado dos primeiros 11 meses do ano, as vendas alcançaram 1,271 milhão de automóveis e comerciais leves, volume 8,4% menor que o obtido no mesmo período de 2001. A redução de novembro ocorreu na segunda metade do mês, uma vez que, nos primeiros quinze dias as vendas haviam registrado crescimento – 14,7% em relação ao mesmo período de outubro. A elevação da taxa básica de juros, a Selic, para 22%, no dia 20 de novembro, pode ter afugentado o consumidor na segunda metade do mês. A Fenabrave acredita também num possível adiamento das compras, já que algumas pessoas aguardam a entrada do 13º salário e as promoções de fim de ano para comprar. Outro fator apontado pela entidade para justificar a queda nas vendas em novembro foi o fim do estoque de veículos com preços antigos. Na maioria das marcas, os novos carros ficaram cerca de 3% mais caros depois de 20 de novembro.

MAIORIA DOS SEGMENTOS TEM QUEDA A redução nas vendas de veículos de novembro não foi exclusiva do segmento de automóveis e comerciais leves. Outros nichos do mercado automotivo, como os de caminhões, motos e máquinas agrícolas, também apresentaram retração. O único segmento com alta nas vendas foi o de ônibus, com crescimento de 1,8% em relação a outubro, para 1.367 unidades, segundo a Fenabrave. As vendas de caminhões ficaram 5,6% menores em relação a outubro, totalizando 5.350 unidades. A queda no

segmento de máquinas agrícolas no período foi de 35,6%, para 2,9 mil unidades. Já o volume comercializado de motos passou para 60,9 mil unidades, uma diminuição de 11,5%. Apesar das retrações em novembro, as vendas de máquinas agrícolas e de motos, no acumulado até novembro, já superaram os volumes de todo o ano 2001, com 36,9 mil e 701,8 mil unidades, respectivamente. Já as vendas de ônibus e de caminhões, no acumulado até novembro, somaram 15,3 mil (2,9%) e 53,7 mil unidades (7,5%), respectivamente. (AE)

Regiões – A retração nas vendas no mês passado ocorreu, basicamente, nas regiões Sul e Sudeste. De acordo com a Fenabrave, em outros Estados a queda foi em menor proporção. A região Sudeste, entretanto, é a maior consumidora do País, com participação de 54,7% nas vendas de automóveis e de 51,5% nas de veículos comerciais leves. Já os Estados do Sul compram 20,7% dos automóveis e 20,3% dos comercias leves vendidos no Brasil. Populares em queda – Depois de manter a participação nas vendas até setembro, os veículos populares novamente apresentaram redução em sua fatia no mercado em novembro, na comparação com o mês anterior. O volume de auto-

móveis com motor 1.0 comercializado no varejo alcançou 60.331 unidades no mês passado, o equivalente a uma participação de 63,7% no mercado,

COMUNICADO COMUNICADO Indústria Mecano Científica S.A., devidamente inscrita no CNPJ nº 61.152.203/0004-30, Inscr. Estadual nº 108.296.521.110 e estabelecida à Av. Jornalista Paulo Zingg, 493 - Jaraguá, comunica conforme Portaria CAT 39/00 art. 2º o extravio em nosso estabelecimento de todas as vias da nota fiscal nº 17887 emitida em 11/11/2002 correspondente ao formulário nº 18269. (30/11 e 03, 04/12)

CONVOCAÇÕES SIDERÚRGICA BARRA MANSA S.A. CNPJ.MF. n.º 60.892.403/0001-14 CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convidados os Srs. Acionistas da Siderúrgica Barra Mansa S.A., a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, na sede social, na Praça Ramos de Azevedo, 254 - 1º andar, sala A, Capital de São Paulo, no dia 12 de dezembro de 2002, às 9:00 h., para deliberarem sobre os assuntos constantes da seguinte Ordem do Dia: a) antecipação de Juros Remuneratórios sobre Capital Próprio (Art. 9º da Lei 9.249/95), relativo ao exercício 2002; b) outros assuntos de interesse da sociedade. São Paulo, 03 de dezembro de 2002. ANTONIO ERMÍRIO DE MORAES - Diretor Presidente (03-04-05/12/2002)

Vila Paulicéia Express Participações S/A – Em Liquidação CNPJ/MF nº 03.384.587/0001-78 – NIRE nº 35300173261 CONVOCAÇÃO Ficam convocados os Srs. Acionistas da Vila Paulicéia Express Participações S/A – Em Liquidação, para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária no dia 11 de dezembro de 2002, às 11:00 horas na Av. Brig. Faria Lima, 1713, 4º andar, conj. 42 para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) exame, discussão e votação do relatório da diretoria e das demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2001; b) alteração do endereço da sede social e do foro da companhia; c) convalidação do encerramento do funcionamento do Conselho Fiscal; d) extinção do Conselho de Administração e análise das contas dos respectivos conselheiros; e) Aprovação parcial das contas do Liquidante da Companhia até o dia 30.09.2002. São Paulo, 02 de dezembro de 2002. Sérgio Antônio Cordeiro de Oliveira – Liquidante. (03, 04 e 05/12/2002)

TEKNO S.A. CONSTRUÇÕES, INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta – CNPJ/MF n.º 33.467.572/0001-34 – NIRE 35.300.007.514 EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA ESPECIAL DOS ACIONISTAS PORTADORES DE AÇÕES PREFERENCIAIS Convidamos os Senhores Acionistas, portadores de ações preferenciais desta Sociedade a se reunirem em Assembléia Especial, a ser realizada no dia 19 de dezembro de 2002, às 14:00 horas, na sede social à Rua Alfredo Mário Pizzotti, 51 – Vila Guilherme em São Paulo – SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: Ratificação da alteração do artigo 8° do Estatuto Social da empresa, aprovada na AGE de 03/12/2002, que passaria a ter a seguinte redação: ART. 8°: As ações preferenciais não darão direito a voto e gozarão das seguintes vantagens: a. Prioridade na percepção de um dividendo anual, não cumulativo, de 3% (três por cento), do valor do patrimônio líquido da ação, recebendo, entretanto, dividendo igual ao das ações ordinárias quando o dividendo a estas atribuído exceder a 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido da ação; b. Prioridade no reembolso do capital, no todo ou em parte, em caso de amortização de ações ou de liquidação da companhia; c. Participação, em igualdade de condições, com ações ordinárias, depois de assegurados a estas, dividendo igual àquele estipulado no item a deste Artigo, nas distribuições de lucros e nos aumentos de capital decorrentes da capitalização de lucros ou reservas; d. Direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle, nas condições previstas no artigo 254-A da Lei 6.404/76. São Paulo, 03 de dezembro de 2002. José Lyra David de Madeira - Presidente do Conselho de Administração. (4-5-6/12/2002)

ante 68,3% em setembro e 65% em outubro. Os demais modelos, em contrapartida, tiveram sua fatia aumentada de 31,7% em setembro para 35% em outubro e 36,3% em novembro. A mudança no mercado é resultado das alterações no mix de produção das montadoras, incentivadas pela redução em agosto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mais significativa no segmento dos automóveis com motorização acima de 1.0 litro e abaixo de 2.0 litros. Ranki ng – No acumulado dos primeiros 11 meses do ano, a Fiat liderou as vendas de automóveis e comerciais leves, com 25 7%; seguida pela Volkswagen, com de 24,9%. A General Motors ficou com uma fatia de 23,8%, seguida pela Ford, com 9,1%. A Renault obteve a quinta colocação, com 4,4%, seguida pela Peugeot, com 3,2%. (AE)

to em tecnologia, dentro do programa de qualificação profissional, e disponibiliza projetos, consultorias e orientações técnicas para as empresas usarem as tecnologias com qualidade. Os projetos englobam automação comercial, contatos automatizados, comércio eletrônico, certificação digital (documentos eletrônicos) e segurança de transações eletrônicas, entre outros. Todas essas opções de serviços já estão à disposição das associadas. Além disso, deverão ocorrer seminários gratuitos periódicos a partir do mês de fevereiro de 2003. Relacionamento– A aproximação entre a Associação Comercial de São Paulo e a Brisa começou em junho de 1999, com a associação mútua, realizada com o objetivo de trocar

informações. "Esse relacionamento identificou necessidades que poderiam ser supridas por uma parceira", disse o diretor de Desenvolvimento, Henrique Conti. Visando a disseminação e o desenvolvimento da tecnologia, a Brisa foi fundada por três empresas há 15 anos. A instituição, que se mantém através dos serviços que presta foi reconhecida pelo governo federal com o título de entidade de utilidade pública. Atualmente, a instituição possui alcance internacional, tem 150 empresas associadas, três escritórios (São Paulo, Brasília e Porto Alegre) e atende estabelecimentos de todos os portes e setores de atuação. Cerca de 80% de seus clientes são empresas consumidoras de tecnologia. Estela Cangerana

EDITAIS KUNIKO HAMANO - EPP Torna público que recebeu da Cetesb, a Licença de Funcionamento nº 33001067 para a atividade de Metalúrgica, localizada à Rua Francisco de Figueiredo, nº 93. Jardim Casa Branca. Município de São Paulo. Mercantil Industrial Aflon Artefatos Plásticos e Metálicos Ltda Torna público que requereu à Cetesb, a Licença de Instalação para Ampliação e Novos Equipamentos para fabricação de peças de teflon para uso industrial, sito à Via Anchieta, nº 554. Sacomã. Município de São Paulo.

CONVOCAÇÃO EPILIFE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. Companhia Aberta - C.N.P.J. nº 03.701.830/0001-34 - N.I.R.E. 35300190106 Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária Ficam convocados os Srs. Acionistas da Epilife Empreendimentos e Participações S/A para, em primeira convocação, comparecerem na sede da Companhia, localizada na Cidade de São PauloSP, na Av. Paulista, nº 467/475, 7º andar, no dia 19/12/2002 às 10:00 hs,. com o objetivo de reuniremse em Assembléia Geral Extraordinária, ocasião em que deliberarão a respeito da seguinte ordem do dia: (i) ratificação do aumento de capital social deliberado em Assembléia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 01/07/2002; (ii) eleição de um membro para o Conselho de Administração; e (iii) outras matérias de interesse da Companhia, se houver. São Paulo, 04 de dezembro de 2002. Michel Rumpf - Presidente do Conselho de Administração. (04, 05 e 06/12/2002)

ATA JACQUES & JEANINE ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ Nº 02.665.943/0001-69 Ata da Assembléia Geral Ordinária Realizada em 25 de Abril de 2002 Aos 25/04/2002, às 17:00 horas, reuniu-se na sede da empresa Jacques & Jeanine Administração e Participações S/A, sita à Avenida Araguaia nº 901 - Alphaville - Barueri (SP), inscrita no CNPJ sob nº 02.665.943/0001-69, os Senhores acionistas, representando a totalidade do capital social da empresa, conforme assinaturas no Livro de Presença de Acionistas, previamente convocados, para participação da Assembléia Geral Ordinária a ser realizada nesta data, com a Ordem do Dia - Aprovação das Contas do Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2001. Por aclamação assumiu a presidência da mesa o Sr. Jacques Edouard Goossens, brasileiro, casado, cabeleireiro, residente na Cidade de São Paulo, na Rua Barão de Monte Mor, nº 269 - apto. 82 - Bairro do Morumbi, portador da cédula de identidade RG nº 1.712.613 SSP/SP e do CPF nº 005.971.128-00, e convidou a Sra. Antoniette Jeanine Merlino Goossens, francesa, casada, esteticista, residente na Cidade de São Paulo, na Rua Barão de Monte Mor, nº 269 - apto. 82 - Bairro do Morumbi, portadora da cédula de identidade de estrangeiro RNE nº W524469-W, e do CPF nº 045.577.008-53, para secretária da mesa. Com a palavra o Senhor Presidente promoveu a abertura da Assembléia, solicitando a atenção dos Senhores Acionistas para a aprovação das contas do Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2001. Após ponderações de praxes, os Senhores Acionistas aprovaram por unanimidade as contas da ordem do dia. O Sr. Presidente ponderou da necessidade da integralização do Capital Social restante, para reforçar o capital de giro de empresa, solicitando esforço pessoal dos acionistas, nesse objetivo. O Senhor Presidente ofereceu a palavra a quem quisesse fazer uso, como não houve manifestação, deu por encerrada a Assembléia, que após lida, aprovada e assinada pelos presentes. Jacques Edouard Goossens - Presidente da Mesa. Antoniette J. M. Goossens - Secretária da Mesa. Acionistas: Jacques Edouard Goossens. Antoniette Jeanine Merlino Goossens. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 253.692/02-7 em 12/11/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

80318000012002OC00083 180318000012002OC00082 180318000012002OC00081 180318000012002OC00084 200153000012002OC00043 200153000012002OC00046 080300000012002OC00057 180302000012002OC00109 180282000012002OC00024 380186000012002OC00062 080279000012002OC00135 080279000012002OC00133 080279000012002OC00132 080279000012002OC00134 130151000012002OC00036 080309000012002OC00045 180269000012002OC00062 200162000012002OC00061 090147000012002OC00167 180236000012002OC00033 200160000012002OC00172 080327000012002OC00081 080329000012002OC00064 080329000012002OC00063 180306000012002OC00078 180137000012002OC00119 130168000012002OC00027 090127000012002OC00119 080338000012002OC00070 080339000012002OC00068 090181000012002OC00062 160101000012002OC00057 180116000012002OC00107 180134000012002OC00094 410102000012002OC00253 080264000012002OC00146 090157000012002OC00033 230101000012002OC00040 160101000012002OC00054 050101000012002OC00001 380181000012002OC00025 400104000012002OC00030 291201290482002OC00009 090104000012002OC00150 280102000012002OC00089 130030000012002OC00132 180106000012002OC00143 180106000012002OC00144 080346000012002OC00019 080346000012002OC00018 080346000012002OC00020 180307000012002OC00087

05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002 05/12/2002

AVARE - CEP 18707-190 AVARE - CEP 18707-190 AVARE - CEP 18707-190 AVARE CEP 18707-190 BAU RU BAU RU BRAGANCA PAULISTA DR ACENA/SP GUAR ATINGUETA/SP GUARULHOS - SP ITAPECERICA DA SERRA ITAPECERICA DA SERRA ITAPECERICA DA SERRA ITAPECERICA DA SERRA I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A JUNDIAI LINS MOGI GUAÇU/SP OSASCO S.P. PIR ACICABA PIR ASSUNUNGA PIR ASSUNUNGA PRESIDENTE VENCESLAU- SP. REGISTR O/SP. RIBEIRÃO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DOS CAMPOS SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO/SP SOROC ABA SOROC ABA TAU BAT E TAU BAT E TAU BAT E T U PA

OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS MATERIAL DE CONSTRUCAO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 4/12/2002 (20:11) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

"Apesar das falhas, Código Governo do Estado quer pressa na Civil tem de entrar em vigor" votação de projetos Foi o que defendeu o desembargador Newton De Lucca, do TRF, durante seminário, ontem, na ACSP O novo Código Civil tem muitas falhas. Mas não compartilho com a idéia de prorrogar o prazo da sua vigência, sob o risco de ter o mesmo destino do Código Penal, que nunca entrou em vigor. O nosso desafio no próximo ano será tentar equacionar os problemas e dúvidas que certamente surgirão com a lei". Assim, o desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3a Região e professor de Direito Comercial da USP, Newton De Lucca abriu, ontem, o seminário Estudos sobre o Novo Código Civil Brasileiro, realizado na Associação Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O recado é dirigido principalmente aos empresários das chamadas sociedades limitadas, que passarão a conviver com regras completamente novas a partir de 2003. Quem ainda não se preocupou com

assunto, já é hora de começar a acionar advogados e contabilistas para estudar as necessárias adaptações nos contratos sociais, exigidas pelo Código. Promovido pelo Instituto Jurídico da ACSP, o seminário teve como objetivo reunir advogados e especialistas para debater parte dos mais de dois mil artigos do novo Código Civil brasileiro, que vai entrar em vigor no dia 10 de janeiro de 2003. A partir desta data, as empresas terão um ano para se adaptar às novas normas Inovações - Na opinião do desembargador Newton De Lucca, embora a legislação começa a vigorar em meio a muitas dúvidas, não é justo negar que traz inovações importantes, principalmente na parte do Direito Civil. Durante a sua palestra, o professor destacou o artigo 421, que trata da função social dos contratos e da

boa fé objetiva, princípios típicos do Código de Defesa do Consumidor. Na parte do Direito Comercial, o desembargador destacou a adoção da teoria da empresa, em substituição ao conceito superado "dos atos do comércio". A falta de clareza em alguns dispositivos é uma das críticas mais comuns ao Código desde que foi sancionado, em janeiro, pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso. Na opinião do desembargador, no entanto, o fato de a legislação transferir aos juízes maiores poderes no julgamento de processos nos tribunais deve ser visto como inovação importante "A lei não pode ficar estática no tempo, principalmente na área do Direito Comercial, pois a realidade empresarial é dinâmica. Portanto, caberá ao Juiz ajustar a norma à realidade contemporânea", disse.

Evolução - O coordenador do seminário e superintendente do Instituto Jurídico da ACSP, Carlos Celso Orcesi da Costa disse que a disciplina do Direito da Empresa, inspirada no Código Italiano, de 1942, representa uma evolução no atual sistema jurídico brasileiro e esse detalhe não pode ser esquecido. "O Código tem mais qualidades que defeitos e sua entrada em vigor será, sem dúvida, um marco importante para o Direito Brasileiro", disse. Participou do seminário o subsecretário da Justiça, Gianpaolo Poggio Smanio, que apontou como inovação o fato de o Código Civil acolher princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor. Entre eles, estão a função social dos contratos, a boa fé objetiva e a equivalência material nas relações contratuais. Sílvia Pimentel

Acre ganha Juizado da microempresa A partir de agora as microempresas acreanas vão dispor de um local exclusivo para apresentarem suas reclamações nos Juizados Especiais Cíveis da capital Rio Branco. O Tribunal de Justiça do Estado inaugurou o Juizado da Microempresa. A iniciativa é resultado de uma parceria firmada entre o Sebrae, no Acre, (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a Associação Comercial e o Governo do Estado. “Não era justo deixar as nossas microempresas sem uma unidade do Poder Judiciário para dar assistência", disse, ontem, o governador do Acre Jorge Viana, durante a solenidade de instalação do Juizado. Idéia - De acordo com o de-

sembargador Arquilau Melo, presente à inauguração, a idéia de criar um Juizado Especial Cível para cuidar especificamente das causas das microempresas nasceu depois que se constatou que o 1º Juizado Cível, no bairro do Aviário, não tinha mais condições estruturais para receber as reclamações das microempresas. O Juizado encontra-se congestionado e conta, atualmente, com mais de 6.551 processos em andamento. “Assim, decidimos, o Judiciário, o Sebrae e a Associação Comercial, instalar um Juizado Cível exclusivamente para atender as microempresas. O principal objetivo é o de prestar um serviço mais célere aos microempresários”, disse Ar-

quilau Melo. O novo juizado vai permitir que as pessoas jurídicas acionem diretamente a Justiça, sem necessidade de assistência advocatícia, em casos que não ultrapassem os 40 salários mínimos. Prejuízos - Há muitos anos as microempresas do Acre vêm apresentando prejuízos financeiros e não têm a quem recorrer quando precisam resolver alguma questão no Judiciário. Pagar advogado, nem pensar, pois os custos judiciais acabam sendo, na maioria das vezes, bem superiores aos prejuízos de um cheque sem fundo ou uma promissória não quitada. “A instalação do Juizado Especial da Microempresa é uma grande conquista para os co-

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merciantes e demais empresários de pequeno porte do Estado, que enfrentam muitos problemas para continuar exercendo suas atividades. Muitos acabam sendo desestimulados a tocar seus negócios porque não têm acesso facilitado aos meios judiciais “, afirmou Elisabeth Monteiro, superintendente em exercício do Sebrae do Acre. Lei - A instalação desse novo Juizado especial em Rio Branco, no Acre, estava prevista na lei que estabeleceu, em 5 de outubro de 1999, o Estatuto da Microempresa. Essa legislação, por sua vez, se baseou em outra lei, de 1995, que criou os Juizados Especiais para reivindicar um juizado especial para o setor. (ANS)

A menos de um mês do fim ultrapassem R$ 12 mil. A medo ano, a bancada do governo dida poderá beneficiar cerca de na Assembléia Legislativa se 100 mil servidores. Também esforça para acelerar a aprova- deverá ser submetido ao pleção de um pacote de projetos nário, em regime de urgência, considerados prioritários pelo o Projeto de Lei 277/2002, no Executivo. Alguns deles, es- qual o Executivo propõe a criação da Agência de Desenvolvibarram na resistência do PT. Entre as prioridades dos tu- mento do Turismo do Estado canos está a fixação da taxa de de São Paulo. De acordo com o cobrança pelo uso da água no projeto, a agência terá o objeEstado. Caso se confirmem as tivo de fomentar as atividades expectativas do líder do PSDB turísticas mediante a concesna Casa, Sidney Beraldo, esse são de empréstimos e financiaprojeto não deverá encontrar mentos a organizações e entigrandes dificuldades para ser dades públicas e privadas. Os parlamentares que dão aprovado, uma vez que já conta com o consentimento de boa sustentação ao governo na Asparte dos parlamentares da sembléia pretendem aprovar, oposição. A proposta está tra- ainda, dois projetos autorizanmitando há do o Executivo m a i s d e d o i s A fixação de taxa de a contrair fianos e foi colo- cobrança pelo uso da nanci amento c a d a c o m o água no Estado é uma no Banco Inteitem primeiro das prioridades do ramericano de da ordem do Governo, na lista de D e s e n v o l v idia das sessões projetos em votação mento (BID), ordinárias. com valor preICMS - A oposição dispen- visto de US$ 20 milhões cada. sará outro tipo de tratamento Um desses empréstimos será ao projeto que reduz de 25% destinado à modernização da para 12% a alíquota do Impos- Secretaria da Fazenda, ento Sobre a Circulação de Mer- quanto o outro deverá custear cadorias e Serviços (ICMS) in- várias iniciativas na área cultucidente sobre o álcool combus- ral. Orçamento - Até o fim do tível. O governo espera que a aprovação estimule o desen- ano, o Legislativo deverá votar volvimento do setor sucroal- o Orçamento para 2003 e o discooleiro em todo o Estado. Os positivo legal que determina a petistas, no entanto, querem destinação de 1% do ICMS padebater melhor o assunto. Na ra a área habitacional popular. opinião do deputado Carli- O repasse de verbas para a nhos Almeida, líder do PT, os Companhia de Desenvolviprodutores de álcool ainda mento Habitacional e Urbano precisam explicar porque re- (CDHU) perdeu a vinculação solveram elevar em 25% o pre- constitucional e deve ser reguço do combustível, apesar dos lamentado anualmente pela muitos benefícios fiscais já re- Assembléia. Quanto à matéria sobre o orcebidos pelo setor. Precatórios Outro projeto çamento, os deputados são de lei a ser votado é o que au- obrigados a votá-la antes do retoriza o governo a alterar a or- cesso parlamentar. Sidney Bedem de precedência no paga- raldo espera contar com o mento de precatórios e priori- apoio das lideranças partidázar a liquidação de precatórios rias para a maior parte desses alimentares cujos valores não projetos. (Agências)

Abinee pede ao novo governo redução da carga de impostos A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) entregou ao governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva um estudo pedindo a redução de tributos e encargos que incidem sobre o setor de telecomunicação. A informação é do presidente da entidade, Carlos de Paiva Lopes, que disse ser "um absurdo" um setor tão importante para a economia sofrer com uma carga tributária superior a 40%. Segundo Lopes, um imposto menor daria condições ao setor de crescer mais. "Poderíamos ter um novo momento de desenvolvimento no País, com um imposto menor sobre os serviços de telecomunicações. Esta seria uma maneira de se

gerar mais investimentos e empregos em uma área tão vital para a economia". Carga - No estudo desenvolvido pela Abinee, a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) chega a 25% diretamente e alcança a 33% indiretamente. Somando a incidência do PIS/Pasep e da Cofins, a carga tributária é elevada para 40,6%. "É muito imposto e que afasta o consumidor de nossos serviços que poderiam ser mais baratos. Com um universo maior de atendimento, e com um imposto menor, a arrecadação acabaria crescendo, sem dúvida alguma", disse. Distorção - O presidente da Abinee disse que é preciso aca-

bar com as distorções do sistema tributário para permitir o crescimento de outros setores da economia. "O Brasil precisa deste crescimento na área de telecomunicações. Com impostos mais justos sobre seus serviços, haverá esta possibilidade. Entregamos o estudo ao presidente eleito e esperamos ter uma resposta", explicou. O presidente da Abinee disse ainda que o setor experimentou este ano, com as dificuldades geradas pela desvalorização do real, um processo de substituição de importações, ainda que pequeno. Com a desaceleração da economia, as necessidades do mercado também se reduziram, lembrou o empresário. (AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 02 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Rompilig Com. e Serviços de Ar Comprimido Ltda. - ME – Requerido: Demolitec Demolições Técnicas Ltda. – Rua Albino Boldasso Gabriel, 77 – 01ª Vara Cível Requerente: Maria Carla Biancardi Ferreira – Requerida: Elza Tavares Malavazi ME – Rua Antonio de Barros, 1405 – 15ª Vara Cível Requerente: Comercial Importadora Moreto Ltda. – Requerida: Premier Auto Posto Ltda. – Rua Santo Antonio, 885 – 05ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Iara Aparecida Matias Neves - ME – Rua Paulino Pacheco de Melo, 346 – 02ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Drogaria Central Parque São Rafael Ltda. - ME – Av. Baronesa

de Muritiba, 1017 – 28ª Vara Cível Requerente: Mais e Mais Comércio de Tecidos Ltda. – Requerido: Confecções Camelo S/A – Rua Guaranésia, 1418 – 36ª Vara Cível Requerente: GEM Alimentos e Bebidas Ltda. – Requerido: Francisco Constâncio Gomes - ME – Rua Sepetiba, 523 – 35ª Vara Cível Requerente: Jobel Metais Ltda. – Requerida: Sotubos Comercial Ltda. – Rua Joaquim Floriano, 1036 – 30ª Vara Cível Requerente: GEM Alimentos e Bebidas Ltda. – Requerida: Souza Louzada Restaurante Ltda. – Rua Clodomiro Amazonas, 330 – 29ª Vara Cível Requerente: Lorigraf Leste Tintas Especiais Ltda. – Requerida: Danhessi Artes Gráficas

Ltda. – Av. Gabriela Mistral, 635 – 13ª Vara Cível Requerente: GEM Alimentos e Bebidas Ltda. – Requerido: Restaurante da Bella Ltda. – Rua Guarará, 212 – 08ª Vara Cível Requerente: APR Alimentos Ltda. – Requerido: Super Mercado Signos Ltda. ME – Av. Rio das Pedras, 1176/88 – 26ª Vara Cível Requerente: C. Scheel Cobranças Comerciais S/C Ltda. – Requerida: Cleusa Mara Seregatte Costa ME – Estrada da Baronesa, 30-A/ 606N – 09ª Vara Cível Requerente: Bardella S/A Indústrias Mecânicas – Requerido: Aram Metalúrgica Ltda. – Rua Itapeti, 515 – 38ª Vara Cível Requerente: Miro Comércio de Tintas Ltda. – Requerido: Vat Engenharia e Com. Ltda. –

Rua Conselheiro Antonio Prado, 43 Quadra 10 – 24ª Vara Cível Requerente: Thay-Mar Comércio de Materiais para Construção Ltda. – Requerido: Consórcio Sarti Mendonça / Embracil – Rua Dr. Renato Paes de Barros, 714 – Conj. 23 – 2ª and. – 18ª Vara Cível Requerente: Recuperadora de Peças para Autos Real Ltda. – Requerido: Expresso Parelheiros Ltda. – Estrada do Alvarenga, 4000 – 29ª Vara Cível Requerente: Recuperadora de Peças para Autos Real Ltda. – Requerida: Auto Viação Parelheiros Ltda. – Rua Leandro de Servilha, 95 – 38ª Vara Cível Requerente: Recuperadora de Peças para Autos Real Ltda. – Requerida: Auto Viação

Santa Bárbara Ltda. – Estrada do Alvarenga, 4000 – 17ª Vara Cível Requerente: Recuperadora de Peças para Autos Real Ltda. – Requerida: Auto Viação Santo Expedito Ltda. – Estrada do Alvarenga, 4000 – 29ª Vara Cível Requerente: Recuperadora de Peças para Autos Real Ltda. – Requerido: Transporte Coletivo São Judas Ltda. – Estrada do Alvarenga, 4000 – 28ª Vara Cível Requerente: Recuperadora de Peças para Autos Real Ltda. – Requerido: Expresso São Judas Ltda. – Estrada do Alvarenga, 4000 – 10ª Vara Cível Requerente: Recuperadora de Peças para Autos Real Ltda. – Requerida: Viação Esmeralda Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 3003 – 34ª Vara Cível

Requerente: Recuperadora de Peças para Autos Real Ltda. – Requerido: Expresso Urbano São Judas Tadeu Ltda. – Rua Leandro de Sevilha, 95 – 03ª Vara Cível Requerente: Rexam do Brasil Embalagens Ltda. – Requerida: CBO Companhia Brasileira de Óculos Ltda. – Av. João Dias, 966 – 16ª Vara Cível Requerente: Moinho Pacífico Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Panificadora Piraporinha Ltda. – Estrada do M’Boi Mirim, 1049 – 04ª Vara Cível Requerente: Sodexho Pass do Brasil Serviços e Comércio Ltda. – Requerido: Expresso Urbano São Judas Tadeu Ltda. – Av. Ragueb Chohfi, 6300 – 03ª Vara Cível Requerente: Libercoop Coop.

Trab. Prof. Adm. Prom. Eventos Sociais e Esportivos Ltda. – Requerido: Santa Cruz Administração de Eventos Ltda. – Av. Domingos de Moraes, 2253 – 14ª Vara Cível Requerente: Ad’oro Alimentícia e Comercial Ltda. – Requerida: Ciro Atacadista Distribuidora de Alimentos Ltda. – Rua Alves Guimarães, 462 – 30ª Vara Cível Requerente: Componente Eletrônica Ltda. – Requerida: JLC Comércio de Materiais para Construção Ltda. – Rua Santo Adriano, 366 – 31ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Laticínios e Mercearia Dona Wilma Ltda. – Requerida: Laticínios e Mercearia Dona Wilma Ltda. – Rua Maria Cândida, 373 – 35ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 4/12/2002 (21:38) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

DÍVIDAS CHEGAM A R$ 1 BILHÃO. PODER DE CASSAR CONCESSÃO É DO MINISTÉRIO DA DEFESA. Há 12 meses sem operar, completados ontem, a Transbrasil diz que quer retomar suas atividades. A companhia demitiu 1,1 mil funcionários desde o dia 3 de dezembro de 2001. Na época, 60 mil bilhetes haviam sido vendidos pela empresa para roteiros em todo o País. A companhia diz que, do total, dois terços dos passageiros trocaram suas passagens por tíquetes de outras empresas. O restante continua aguardando notícias da Transbrasil ou entrou com ação na Justiça para reaver o dinheiro. A empresa tem dívidas em torno de R$ 1 bilhão no País. A estimativa é de que 100 pessoas estejam de alguma forma envolvidas com as atividades da Transbrasil, incluindo os escritórios e bases aéreas. A empresa possui nove aeronaves paradas no hangar da companhia em Brasília e no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista. A frota é composta por três Boeings 767200, dois Boeings 237-300 e quatro aviões modelo Brasília. "Estamos trabalhando devagar, mas planejando todos os detalhes da retomada das operações da empresa a curto prazo", informou o porta-voz da Transbrasil Carlos Badra. DAC - Segundo informações do Departamento de Aviação Civil (DAC), a companhia está impedida de ope-

rar por ter tido o seu Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (CHETA) cassado em janeiro de 2002. O órgão diz ainda que a atribuição de cassar a concessão da empresa é do Ministério da Defesa. O DAC é o responsável pelo controle das normas de segurança e condições de vôo das aeronaves no País. A legislação diz que uma companhia aérea pode perder sua concessão de vôo se deixar de operar por um prazo de seis meses, dependendo da intenção do Governo Federal. O DAC está elaborando um documento com informações que sugerem o fim da concessão da Transbrasil para ser entregue ao Ministério da Defesa. O estudo vem sendo feito desde o dia 18 de novembro. Contato - O último contato da Transbrasil com o DAC foi feito no dia 28 de outubro, quando o presidente da empresa, Antônio Celso Cipriani, visitou o órgão acompanhado de um advogado. De acordo com o DAC, a companhia teria que comprovar todas as condições técnicas de vôo apresentadas no início de suas atividades, como se estivesse começando do zero. Seria necessária ainda a elaboração de um plano de manutenção continuada, com oficina e profissionais habilitados de acordo com as normas da aviação nacional. A empresa não precisaria pagar nenhuma multa ou encargo pelo ano em que deixou seus nove aviões no chão. Infraero - A Transbrasil tem uma dívida de R$ 139 milhões

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Transbrasil diz que vai voltar a operar

Companhia completou um ano sem realizar vôos ontem. No período, mais de mil funcionários foram demitidos dos quadros da empresa.

com a Infraero, que já tentou reivindicar, na Justiça, a desocupação das áreas a cargo da empresa nos aeroportos. A Transbrasil obteve uma liminar para permanecer sob o comando dos espaços. Do total da dívida da empresa com a Infraero, R$ 4 milhões são referentes à locação comercial. Outras companhias nacionais já afirmaram ter interesse nas áreas. Desde que parou suas atividades, a Transbrasil

vem levantando suspeitas no mercado, sobretudo depois da escolha de dois executivos desconhecidos do setor para assumir a presidência no período: Dilson Prado da Fonseca e Michel Tumaness. As especulações são de que os dois seriam um trunfo para ganhar tempo na transferência dos bens em nome dos controladores da empresa, protegendo o patrimônio em caso de falência. Isabela Barros

Governo pode estar cansado de Empresas aéreas reajustam tentar socorrer a Varig da crise preços durante a alta estação A paciência do governo federal com a Varig chegou ao fim. O recado é do secretárioexecutivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Benjamin Sicsú, que participou, ontem, do seminário "Defesa Nacional e Política Industrial", em São Paulo. "De todas as ajudas que a Varig recebeu, quem mais contribuiu foi o governo federal por meio do Banco do Brasil, Infraero e BR Distribuidora. Temos dado suporte a empresa, mas os limites já foram atingidos", afirmou. Segundo o secretário , há sete meses a direção da Varig apresentou um projeto de reestruturação da companhia ao

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), projeto suspenso pela mudança de direção da empresa. "Vamos voltar a conversar, mas tendo em vista a mudança na companhia. O governo está disposto a continuar ajudando", reiterou. Novo presidente - Na semana passada, a Varig apresentou ao mercado o nome de seu novo presidente: o executivo Manuel Eduardo Guedes, diretor de Relações com Investidores e de Controladoria da empresa. Nos últimos meses, Guedes foi o terceiro nome a assumir a Varig. Depois da saída de Ozires Silva, a companhia passou para o comando de Arnin Lo-

re, que pediu demissão depois de várias desavenças com a Fundação Rubem Berta, controladora da empresa. Dívidas - A Varig tem dívidas de US$ 900 milhões e ocupa uma das mais difíceis situações do setor no País. O plano de negócios apresentado pela companhia para a obtenção de uma linha de crédito junto ao BNDES foi rejeitado pelo banco e pelo mercado nacional. Credores de peso, como a Boeing, já afirmaram que não têm interesse na conversão das dívidas da empresa em ações. A companhia vinha enxugando gastos, o que inclui a junção das atividades da Rio Sul e da Nordeste. (AE)

GOL CONFIRMA AUMENTO DE 4,8% NAS TARIFAS, MESMO COM QUEDA NO PREÇO DO QUEROSENE A Petrobrás anunciou a diminuição do preço do querosene de aviação em 14,4% a partir deste mês. O dólar também está oscilando menos, mas nem por isso as companhias aéreas se mostram dispostas a baixar as tarifas na alta temporada. Pelo contrário, a Gol confirmou, ontem, aumento de 4,8% nas tarifas, implantado no último sábado. O reajuste não inclui a ponte aérea Rio-São Paulo. Em comunicado, a empresa

informou que o reajuste já leva em conta a baixa no querosene. Assim como a Gol, outras empresas aéreas devem aproveitar este momento para compensar a elevação de despesas nos últimos meses, causada, principalmente, pela variação do dólar, que incide sobre 40% dos custos do setor. A TAM informou, por meio de sua assessoria, que os aumentos que ocorreram não foram suficientes para recuperar a alta de custos nos últimos dois anos. Segundo a TAM, a companhia não pôde repassar todo o aumento de despesas para o consumidor, que não teria condições de absorvê-los. Agora, a empresa não pensa

em reduzir o preço das passagens. A Vasp informou que alterações nas tarifas estão descartadas por enquanto. As empresas aéreas reagiram aos aumentos do querosene e fizeram a Petrobrás rever a decisão. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) calcula que o querosene de aviação tenha subido 137% de janeiro a novembro deste ano. Com a queda de 14,4% em dezembro, o reajuste acumulado do produto ficou em 122%. Em novembro, o Snea entrou com uma representação na Secretaria de Direito Econômico (SDE) contra a Petrobrás por aumento abusivo do querosene. (AE)

EDITAIS Citação - Prazo 20 dias. Proc. 01.001112-9. A Dra. Adriana Faccini Rodrigues, Juíza de Direito da 22ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a José Ailton de Almeida (CPF 163.423.928-89) que BV Financeira S/A - CFI, ajuizou uma ação de Busca e Apreensão, relativo ao veículo marca VW, modelo Saveiro CL, ano/mod. 1991, gasolina, cor branca, placa BFE 0991, chassi 9BWZZZ30ZMP226852, alienado fiduciariamente. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo do edital, purgue a mora (se já pagou 40% do preço) ou conteste a ação, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06/11/2002.

Citação - Prazo 20 dias. Proc. 000.99.873994-4. O Dr. Mauro Conti Machado, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Fusae Mizushima (CPF 268.351.008-00) que Banco Itaú S/A lhe ajuizou uma ação de Depósito, relativo ao veículo marca VW Quantum GLS, ano 1990, movido à gasolina, placa BNA 0699 e chassis 9BWZZZ33ZLP008238, vendido ao réu c/ alienação fiduciária, sendo que o mesmo deixou de pagar as prestações avençadas e, ajuizada a ação de Busca e Apreensão, não foi o bem localizado, sendo a mesma convertida em ação de Depósito. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 05 dias, a fluir após os 20 dias supra, entregue o bem, deposite-o em Juízo, ou consigne o seu equivalente em dinheiro, podendo ainda no mesmo prazo ser oferecida contestação, sob pena de prisão, presumindo-se como verdadeiros os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/11/2002.

17ª VARA DA 1ª SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - Edital para conhecimento de terceiros interessados, com prazo de 10 (dez) dias. A Doutora Andrea Basso, Juíza Federal Substituta da 17ª Vara da 1ª Subseção Judiciária do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente edital vierem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa que, perante este Juízo e respectiva Secretária se processa uma ação de DESAPROPRIAÇÃO movida por ELEKTRO - ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/A contra EUCLIDES BETTINI E OUTROS (PROCESSO N° 00.0667191-8), objetivando a constituição de servidão administrativa para a construção da linha de transmissão Tietê-Itapetininga II Derivação Pirelli, em uma faixa de terras de área de 0,3891 ha, localizada no Município de Cerquilho, Comarca de Tietê, Estado de São Paulo, com os seguintes limites e confrontações: começa no ponto 1, Km 3,39212, distante 784,18m, no rumo 83°41’SE do V2, Km 2,60794; segue com o rumo de 55°54’NW, por uma distância de 32,51m, confrontando com José Henrique Scudeler e outros até o ponto 2; segue com rumo de 83°41’SE, por uma distância de 48,87m, confrontando com Euclides Bettini e outros até o ponto 3; segue com o rumo de 07°35’SE, por uma distância de 7,50m, confrontando com Euclides Bettini e outros, até o ponto 4; segue com o rumo 55°54’SE, por uma distância de 226,28m, confrontando com Euclides Bettini e outros até o ponto 5; segue com o rumo de 26°48’SE, por uma distância de 30,84m confrontando com Euclides Bettini e outros, até o ponto 6; segue com o rumo de 55°54’NW, por uma distância de 235,35m, confrontando com Pirelli S/A Cia Industrial Brasileira até o ponto 7; segue com o rumo de 55°54’NW, por uma distância de 32,51m, confrontando com José Henrique Scudeler e outros, até o ponto 1, onde iniciou esta descrição, conforme planta e laudo de avaliação existente nos autos. E, para que os expropriados possam levantar a quantia relativa a indenização, com acréscimos legais, e para que ninguém possa alegar ignorância, é expedido o presente edital para conhecimento de terceiros interessados, com prazo de 10 (dez) dias, nos termos e para os fins previstos no artigo 34 do Decreto-Lei n° 3365/41, que será fixado no lugar de costume e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta Capital do Estado de São Paulo, aos 24 dias do mês de junho de dois mil e dois.

2ª Vara Cível Regional do Tatuapé Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel para intimação do executado expedido nos autos da ação de Procedimento Sumário, movida por CONDOMÍNIO EDIFÍCIO QUARTIERI D ITÁLIA contra MARLENE BATISTA ROCHA RODRIGUES Processo nº 008.00.011129-2. O Doutor José Poltronieri de Andrade, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional do Tatuapé, Comarca da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 18 de fevereiro de 2003, às 14:00 horas, no Fórum Regional do Tatuapé, sito à Rua Santa Maria, 257, nesta Capital, no local destinado às hastas públicas, será levado em 1ª Praça, o bem imóvel abaixo descrito (Metade Ideal), sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 11 de março de 2003, às 14:00 horas, para a realização da 2ª Praça, não havendo licitantes na primeira, quando o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (artigo 692 do CPC), ficando o executado, pelo presente edital, intimado das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. BEM: Metade Ideal do apartamento 53, localizado no 5º andar do Edifício Torino , bloco A, do Conjunto Quartieri D Itália I, situado na Rua Joaquim Felício, 146, no 27º Subdistrito Tatuapé, contendo a área real privativa de 50,000m², área real comum de 26,696m², área real total de 76,696m², e a fração ideal no terreno e coisas de uso comum de 0,7881%, imóvel registrado sob a matrícula nº 135.403 do 9º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo. TOTAL DA AVALIAÇÃO DE 50% é de R$ 22.050,00 (novembro/2001), que será atualizada até a data da praça. Dos autos não consta recurso ou causa pendente de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado na forma da lei. São Paulo, 19 de novembro de 2002.

Intimação - Prazo 10 dias. Proc. 01.301059-0. A Dra. Fernanda Gomes Camacho, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Leila de Campos, RG 14.637.445 e CPF 095.020.608-30, que nos autos da ação Execução Hipotecária, requerida por Banco Sudameris Brasil S/A, procedeu-se a penhora do apto. nº 09 do Ed. New York Plaza, sito à Al. dos Nhambiquaras, 843, Indianópolis, 24º Subdistrito, com área privativa de 38,29m2, área comum de 42,74m2, área total de 81,03m2, cabendo-lhe o direito ao uso de 01 vaga indeterminada na garagem coberta ou descoberta, matrícula nº 119.855 do 14º CRI da Capital. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, para em 10 dias, a fluir após os 10 dias supra, Embargue, sob pena de prosseguir a ação até final adjudicação do bem penhorado. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06/11/2002. (03-04/12/2002)

FORO REGIONAL DO JABAQUARA - 1ª VARA CÍVEL - 1º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação e intimação de ROBERTO TRINDADE ROJÃO, por si e como representante legal de AUTO POSTO APARECIDA SOROCABA LTDA. e das demais executadas abaixo relacionadas, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer REPSOL YPF DISTRIBUIDORA S/A. - Prazo de 20 dias - PROCESSO Nº 003.02.016782-5. O Dr. Fábio Henrique Podestá, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional do Jabaquara, FAZ SABER a Roberto Trindade Rojão, brasileiro, comerciante, solteiro, portador da cédula de identidade RG 00.363.709 e CPF 029.719.228-04, por si e como representante legal de Auto Posto Aparecida Sorocaba Ltda., com sede na Avenida Ipanema, 842, Vila Angélica, Sorocaba/SP, CNPJ 71.849.251/0001-93; Auto Posto Itavuru Ltda., com sede na Rua Hollingworth, s/n, Vila Eden, Sorocaba/SP, CNPJ 61.261.251/0001-14; Auto Posto Mombassa Ltda., com sede na Rua da Mooca, 2884, São Paulo/SP, CNPJ 35.204.228.017; Auto Posto Nossa Senhora das Mercês Ltda., com sede na Avenida Nossa Senhora das Mercês, 1176, Vila das Mercês, São Paulo/SP, CNPJ 61.392.411/0001-64; Centro Automotivo do Rudge Ltda., com sede na Rua Afonsina, 22, São Bernardo do Campo/SP, CNPJ 02.339.987/0001-07; Posto e Garagem Andrade Ltda., com sede na Avenida João Ribeiro, 321, Pilares, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 33.235.961/0001-34; Centro Automotivo Secular Ltda., com sede na Avenida Automóvel Clube, 5985, Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 02.996.236/0001-55; Posto de Gasolina São José da Ilha Ltda., com sede na Avenida Paranapuã, 988, Ilha do Governador, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 42.427.831/0001-94; Auto Center Jomar Ltda., com sede na Estrada Velha da Pavuna, 3812, Inhaúma, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 02.996.209/0001-82; Posto de Serviços e Garagem Dois de Maio Ltda., com sede na Dois de Maio, 671, Jacaré, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 34.125.500/0001-71; Posto de Gasolina Carol do Rio Ltda., com sede na Rua Visconde de Figueiredo, 96, Tijuca, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 03.180.748/0001-01; Centro Automotivo Timão Ltda., com sede na Estrada do Galeão, 2540, Ilha do Governador, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 03.301.612/ 0001-02; Auto Posto Wall Street Ltda., com sede na Rua Constança Barbosa, 27, Meier, Rio de Janeiro/ RJ, CNPJ 00.965.843/0001-22; Gelal Comércio de Combustíveis Ltda., com sede na Rua Itabira, 855, Cordovil, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 02.776.006/0001-80; Posto Elda Ltda., com sede na Avenida Automóvel Clube, 850, São João do Meriti, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 02.257.032/0001-00; Posto Três Estrelas Ltda., com sede na Rua São Luiz Gonzaga, 774, São Cristóvão, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 33.588.864/0001-25; Auto Posto Lorencar Ltda., com sede na Rua Castro Alves, 220, Vila Zélia, Lorena/SP, CNPJ 59.374.942/ 0001-82; Centro Automotivo Jet Gás Ltda., com sede na Rua Conde Vicente de Azevedo, 34, Ipiranga, São Paulo/SP, CNPJ 01.692.471/0001-70; Posto de Serviços Ancaval Ltda., com sede na Rua da Coroa, 1360, Vila Guilherme, São Paulo/SP, CNPJ 61.340.279/0001-47; Auto Posto Gasocenter Ltda., com sede na Rua João Teodoro, 565, Luz, São Paulo/SP, CNPJ 00.170.259/0001-80; Centro Automotivo Bruninho Ltda., com sede na Rua Armando Back, 26, São Bernardo do Campo/SP, CNPJ 68.449.925/0001-58; Centro Automotivo Danny Ltda., com sede na Rua Joaquim Nabuco, 89, São Bernardo do Campo/SP, CNPJ 73.182.297/000127; Centro Automotivo Prolinia Ltda., com sede na Avenida Brasília, 550, Santa Cecília, Paulínia/SP, CNPJ 04.090.011/0001-60; Centro Automotivo Pro-Limeira Ltda., com sede na Avenida Marechal Arthur Costa e Silva, 230, Jardim da Glória, Limeira/SP, CNPJ 03.646.136/0001-61; Centro de Serviços Petroleste Ltda., com sede na Rua Serra da Bragança, 381, São Paulo/SP, CNPJ 61.304.556/0001-66; Milênio Auto Serviços Ltda., com sede na Rua Florentina, 312, Cascadura, Rio de Janeiro/RJ, CNPJ 02.996.209/0001-82; Comercial Mercury Ltda., com sede na Avenida Pereira Barreto, 2170, Santo André/SP, CNPJ 04.204.480/000163; Auto Posto Colônia do Guarujá Ltda., com sede na Avenida Caiçara, 1743, Guarujá/SP, CNPJ 01.196.163/ 0001-54; Posto de Gasolina Santo Agostinho Ltda., com sede na Rua Álvaro de Miranda, 841, Inhaúma/RJ, CNPJ 33.506.262/0001-81, que por parte de Repsol YPF Distribuidora S/A. lhes foi ajuizada ação de Execução, para cobrança da quantia de R$ 2.189.832,04, dívida esta oriunda de duplicatas mercantis, cujos valores, vencimentos, correção e valor atual, encontram-se devidamente descritos na petição inicial e demais documentos anexos aos autos. Ajuizada a ação e, encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi deferido o arresto dos bens imóveis abaixo mencionados, e, procedido ao arresto, foi determinada a citação e intimação por edital, para que no prazo de 24 horas, a fluir após o decurso do prazo de 20 dias supra, paguem o débito atualizado, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de ser convertido automaticamente em penhora, o arresto procedido (sobre um prédio construído para Posto de Serviço denominado Posto de Serviço Boa Viagem e seu terreno sito na Avenida Nazareth nº 186, esquina com a Rua Monumento, Ipiranga, medindo 23,00m de frente para a Avenida Nazareth, por 43,40m da frente aos fundos pela Rua Monumento, confinando de um lado com propriedade de Antonio Eugenio dos Santos, por outro lado com a mencionada Rua Monumento, com a qual faz esquina e pelos fundos com propriedade de José Vicente de Azevedo, matriculado sob nº 89.955 no 6º CRI desta Capital e sobre o aptº tipo B nº 82, no 8º andar do Edifício Daytona, Bloco B, integrante do Condomínio Residencial Coral Gables, à Rua Capitão Rosendo nº 100, Saúde, com a área útil de 79,576m², área comum de 88,8747m², mais 17,80m² relativa a 02 vagas, área total de 186,25072m², fração ideal de 1,015993% no terreno e demais coisas de uso e propriedade comuns, matriculado sob nº 141.097 no 14º CRI desta Capital), passando a fluir, independentemente de qualquer outra intimação ou formalidade, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de novembro de 2002.

Citação - Prazo 20 dias. Proc. 4759-8/00. O Dr. João Carlos Calmon Ribeiro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros/SP. Faz Saber a Maria Marcia Ferreira Verginelli, RG 7.724.233 e CPF 102.475.318-20, que Banco América do Sul S/A, ajuizou uma Execução Hipotecária, relativo ao Instrumento Particular de Venda e Compra com Financiamento, Pacto Adjeto de Hipoteca e outras Avenças, do apto. nº 113, 11º andar, do Edifício Nice, Bloco C, integrante do Conjunto Residencial Riviera Morumbi, sito à Rua Osiris Magalhães de Almeida, 652, 13º Subdistrito-Butantã, com área privativa de 71,00m2, área comum de 75,376m2 (já incluída a área de 02 vagas na garagem do condomínio) e área total de 146,3760m2. Ocorre que a executada deixou de pagar as prestações, acarretando o vencimento antecipado da dívida e seus encargos. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, a fluir após os 20 dias supra, pague o saldo devedor no valor de R$ 84.555,78 (29/03/00), ou purgue a mora no importe de R$ 6.988,26 (29/03/00), atualizado até a data do efetivo pagto., sob pena de penhora do imóvel hipotecado, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 26/11/2002. (4-5/12/2002)

10ª VARA CÍVEL - 10º OFÍCIO CÍVEL Citação. Prazo 03 dias. PROC. 02.028353-9. O Dr. Ademir Modesto de Souza, Juiz de Direito da 10ª Vara Cível, FAZ SABER a SULJIPOR INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA., que GERDAU S/A., ajuizou PEDIDO DE FALÊNCIA, por ser credora de R$ 12.388,72. Deferido edital, para que em 24h a fluir após os 03 dias supra apresente defesa ou pague conf. súmula 29 do STJ, sob pena de quebra. São Paulo, 26/11/2002.

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Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados Claudio Herman Rendo e s.m. Joana Maria Chagas, expedido nos autos da ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, requerida pelo Condomínio Edifício Flavia - Proc. 98.024938-4.O Dr. Teodozio de Souza Lopes, Juiz de Direito da 17ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 11/03/2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, será levado em 1ª Praça o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 25/03/2003, às 14 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente intimados os executados das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Bem: Apartamento nº 5-A, localizado no 5º andar do Edifício Flavia, sito à Rua Augusta, 580, Consolação, nesta Capital, de propriedade de Joana Maria Chagas e Claudio Herman Rendo, com área útil de 56,20m2, área comum de 14,76m2 e área total de 70,96m2, correspondendo a fração ideal de terreno e coisas comuns de 4,19% conforme consta da matrícula nº 28.032, ficha 01, Livro 02, R.07/28032 do 5º CRI/ SP. Constando conforme R.06, de 06/10/97, penhora em favor de Jandira Franzin Tomaidis, nos autos do proc. nº 1525/94, da 18ª Vara Cível da Capital, valor R$ 1.494,69; R.07, de 03/06/98, penhora em favor do Cond. Edifício Flavia, proc. nº 2522/96, em trâmite pela 1ª Vara Cível da Capital, valor R$ 1.221,54 e R.08, de 24/ 04/01, consta a penhora exequenda. Avaliação: R$ 38.000,00 (05/2001), que será atualizada à época da alienação. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/11/2002.

37ª Vara Cível. 37º Ofício Cível. Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados Norte América Comercial Importadora Ltda; e Antonio de Jesus Cardoso, bem como de s/mulher, se casado fôr, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A. Proc. 96.905563-9. O Dr. Durval Augusto Rezende Filho, Juiz de Direito da 37ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber que no dia 05/03/03, às 14:00 hs, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital, no local destinado às Hastas Públicas, o Porteiro dos Auditórios levará em 1ª Praça, o bem abaixo, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já, designado o dia 19/03/03, às 14:00 hs, p/ a 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), ficando os executados, bem como a mulher do segundo, se casado fôr, intimados das designações, se não intimados pessoalmente. Bem: Metade Ideal sobre o apto 11, no 1º pavimento ou andar do Edifício Franco Grillo, à Rua Sassaki, 170, no 29º Subd. Santo Amaro, c/ a área útil exclusiva de 69,68m², área comum de 23,18m², encerrando a área total de 92,86m², correspondendo-lhe a fração ideal de 1,874% ou 28,110m² no terreno. Referido imóvel acha-se matriculado sob nº 196.776, no 11º CRI/SP. Avaliação Total do Imóvel: R$ 80.000,00 (junho/02), que será atualizado a época da alienação. Dos autos não consta recurso pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 21/11/2002.


Jornal Diário do Comércio - CAD Gastronomia - 4/12/2002 (19:59) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

.GASTRONOMIA.- 11

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Prazeres da carne com mais qualidade Beth Andalaft Já que o churrasco é um dos pratos preferidos do brasileiro, a carne passou a receber mais atenção por parte de pecuaristas, frigoríficos e varejo especializado. Luís Fernando Cabrino, sócio do grupo Montana Grill, diz que há um trabalho de aprimoramento da carne, a partir do pecuarista. No caso do grupo, foi montado um sistema de integração, nos moldes do feito com frangos, de parcerias com o pecuarista. Ele cria o gado seguindo a orientação, para fornecer o bovino jovem, que rende carne melhor. Cabrino diz que o pecuarista recebe um plus pelo fornecimento adequado. O processamento da carne é semelhante ao feito para a exportação e o produto tem certificação de órgãos governamentais. O resultado é uma carne mais sabo-

rosa e tenra, com custo ligeiramente superior ao do produto comum no mercado. As carnes comercializadas pelo Montana Premium Beef são encontradas nas lojas dos supermercados Pão de Açúcar e Extra e parte delas também fornecida às churrascaria do grupo (Montana Grill e Montana Grill Express). Linhas – São duas linhas de produtos: a resfriada, para uso

Embora a carne bovina seja a preferida para churrrasco, o cordeiro vem conquistando espaço, diz Jorge Calfat, sócioproprietário da Carneiro & Cia. Segundo ele, carne bastante popular nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, vem ganhando espaço em São Paulo nos últimos quatro anos. Calfat explica que a carne é de primeira, mais leve que a bovina, de digestão mais fácil e menos gordurosa. Portanto, indicada para aqueles que fazem regime e para os que controlam colesterol, pois possui menor quantidade de gordura. O animal abatido é o cordeiro, jovem, que possui menos gordura que os carneiros, que têm mais de um ano e meio de idade. Calfat detalha que os cortes usados para churrasco são o pernil, carré, costela e lingüiça. A paleta, que do boi não serve para churrasco, do cordeiro é boa. Já o lombo e o filé mignon são mais usados em

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Cordeiro é alternativa à bovina

Vários cortes de cordeiro se prestam ao churrasco no lugar da bovina

assados ou bifes, feitos no forno ou frigideira. O preparo do churrasco é semelhante ao da carne bovina, temperando-se apenas com sal. Pode-se acrescentar ervas como tomilho, sálvia e hortelã. A mais indicada, na opinião de Calfat, é o alecrim. Preços e opções – A Carneiro & Cia fornece carnes principalmente para restaurantes e hotéis e para as redes Sé e Pão

Facilidade nas churrascarias Se a idéia for apenas saborear um bom churrasco, sem o trabalho de preparar, pode-se optar por um dos restaurantes da cidade. A Montana Churrascaria, que tem como sóciosproprietários a dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó e os empresários Olavo Piton e Luís Fernando Cabrino, oferece as carnes comercializadas pelo Montana Premium Beef. Piton diz que a clientela é formada por executivos e famílias. O custo varia de R$ 18,90 a R$ 22,90. A rede também inclui o Montana Express, ao ritmo de fast food e de custo menor, de R$ 3,50 a R$ 12 o prato. São 12 lojas em shopping centers de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Piton também é proprietário da rede Novilho de Prata. Argentino – Se o desejo for experimentar um legítimo churrasco argentino, a sugestão é o Rincón de Buenos Aires, um dos poucos restaurantes com culinária daquele país. O proprietário Miguel Angel D’Agostino diz que há diferenças em relação ao churrasco brasileiro. Ele usa carne de bo-

vino da raça inglesa angus, importada da Argentina. Os cortes também são diferenciados, entre eles o ojo de bife (miolo de entrecorte), o assado de tira e a parrilada (feita com miúdos, lingüiça e misto de carnes). O preço varia de R$ 35 (almoço) a R$ 40 (jantar) por pessoa. (BA)

de Açúcar de supermercados, e os empórios Santa Maria e Varanda. O preço da carne de cordeiro é ligeiramente superior ao da bovina, diz Calfat, exemplificando com o custo do pernil, que fica em torno de R$ 24 o quilo no varejo. Aproximase do preço da picanha, o corte mais consumido de bovino. A empresa oferece ainda as opções de carnes de javali, pato e baby pork. Este último é um porquinho de 21 dias de vida, que inteiro pesa quase quatro quilos e possui carne macia, pouco colesterol, para ser preparado na grelha ou no forno. No varejo, custa R$ 23,76 o quilo, vendido em peça inteira. Do pato, diz Calfat, o peito resulta em excelente churrasco, semelhante à picanha. De preparo mais rápido, deve ser consumido ao ponto, senão fica seco. (BA)

Valor do Crédito 30.000,00 40.000,00 50.000,00 60.000,00 70.000,00 80.000,00 90.000,00 100.000,00 110.000,00 130.000,00 140.000,00 150.000,00

Parcelas 1ª à 3ª 4ª à 144ª 354,65 254,65 472,86 339,53 591,08 424,41 709,29 509,29 827,51 594,17 945,72 679,06 1.063,94 763,94 1.182,15 848,82 1.300,37 933,70 1.536,80 1.103,47 1.655,02 1.188,35 1.773,23 1.273,23

diário; e a congelada, porcionada e limpa. Nessa linha, detalha Cabrino, há opções como moída, alcatra, t-bone, contrafilé com osso, rabada e os cortes tradicionais para churrasco (maminha, picanha etc). O Galeto’s in Natura também trabalha com carnes especiais, da Sadia, comercializando-as limpa, sem excesso de gordura, próprias para churrasco ou outro preparo. Entre os cortes

No verão, massa de pizza ganha cor rosada e sabores diferenciados Mais leve e colorida, para combinar com o verão. É a novidade da Massa Fina Pizza e Gril para a temporada de verão. Java é a pizza que usa cream cheese, ingrediente pouco usado no preparo desse prato, shitake, rúcula sobre uma massa fina crocante e rosada. Sim, a casa inova e junta beterraba cozida à massa, mais alguns ingredientes naturais que são segredo, para dar uma cara nova à redonda. Aproveitando o calor e o gosto por pizza doce, a casa também lança a Taiti, com o mesmo tipo de massa, mas coberta com bananas caramela-

Carne mais tenra e saborosa para o churrasco do fim de semana

disponíveis estão o galeto tradicional, picanha, filé mignon, lombo. Inclui ainda cordeiro, peito de peru e peixes, como pintado, salmão, bacalhau e truta. É possível adquirir também temperos prontos e guarnições, como polenta frita, farofa, batatinha em conserva e be-

rinjela com nozes. Os produtos do Galeto’s in Natura pode ser adquirida nas lojas da rede (cinco restaurantes ficam em shoppings), em supermercados e em boutiques de carnes. Pedidos acima de R$ 50 têm entrega em domicílio. Outra forma de acesso é por meio do site www.galetos.com.br.

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Da mesma forma que a cadeia produtora do frango, a da carne segue padrões de qualidade a partir do pecuarista, para um resultado final melhor

Beterraba na massa, cream cheese e rúcula dão novo sabor ao recheio

das polvilhadas com canela e terminando com uma bola de sorvete de creme ou de chocolate. A Java na versão broto custa R$ 13 e R$ 26, na versão grande. A Taiti, R$ 9,50 e R$ 26, respectivamente. Outras opções são a Campeone (fun-

do de alcachofra, mussarela de búfala, tomate seco e azeitonas, a R$ 23) e a Beiruth (rosbife, presunto, mussarela, rodelas de tomate e azeitonas, a R$ 19). A Massa Fina Pizza e Grill fica na Granja Julieta (fone 5641-9799). (BA)

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO WHISKY WHISKY RED RED LABEL LABEL SÓ SÓ R$ R$ 49,90 49,90 Champagne Francês Veuve Clicquot Whisky Black Label Vinho Lambrusco Dell’ Emilia Amabile Vinho Chileno Cabernet Sauvignon Vinho Espanhol Tempranillo Crianza D.O.C. Vinho Espanhol Cabernet Sauvignon D.O.C. Vinho Italiano Branco Paolo Luiggidoc D.O.C. Vinho do Porto Justino Ilha da Madeira Vinho Italiano Chianti D.O.C.G. Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Argentino Malbec Classic Prosecco Italiano

R$ 99,00 R$ 89,90 R$ 11,50 R$ 11,90 R$ 15,50 R$ 15,50 R$ 15,50 R$ 29,90 R$ 27,50 R$ 19,90 R$ 11,90 R$ 25,50

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 4/12/2002 (20:43) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Rodízio e trânsito

Sindicalismo Escrevi há dias sobre o tema do sindicalismo. Lembrei que na Constituição de 1946, há mais de 40 anos, portanto, foi incluído um dispositivo, segundo o qual a legislação ordinária elaboraria uma lei orgânica do sindicalismo brasileiro, para substituir o sistema da CLT ou o peleguismo, como ficou conhecido, de Getúlio Vargas, ditador, segundo o artigo 180 da Constituição. Foram encaminhados ao Congresso inúmeros trabalhos e, evidentemente, engavetados, como é costume no Brasil. Getúlio Vargas, que conhecia, senão profundamente mas rudimentarmente, a psicologia humana, tinha, no entanto, profundo conhecimento dos homens, como eles são, como se comportam, como sabem bajular e como sabem trair. Por esse motivo teve os da classe trabalhadora subjugada a ele, com o imposto sindical para os sustentar, ainda que injustamente subtraindo do ordenado dos obreiros, um dia de trabalho por ano, dinheiro que sustentava os pelegos. Agora, vamos, provavelmente, ter uma reforma sindical, pois que Lula da Silva vem de um sindicato, onde começou a usar a sua notória

capacidade de líder. Vai ele mexer nos sindicatos? Vai por fim ao horroroso imposto, eufemiscamente, denominado contribuição sindical? Por enquanto é de se duvidar, mas como o antigo torneiro mecânico, o antigo arengador das massas trabalhadoras, quer cumprir a palavra empenhada, fará o possível para dotar o país de novo sindicalismo? É uma tarefa herculea, essa, pois na década de 30, quando foi elaborada a CLT, o Brasil era ainda um país agrário, como elevada população no campo, portanto não sindicalizável, para o chefe do governo. Hoje, são 30% os trabalhadores no campo, a maioria vivendo, mesmo, na cidade, são, portanto, rurbans, os chamados "bóias frias". Querem eles um sindicato digno da área trabalhista, não como veio a ficar depois da Constituição de 1988, mais de 11.000, o que é um absurdo. Veremos o que Lula da Silva vai fazer, quem o conduzirá nesses meandros, onde os conflitos de interesse são numerosos. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

A alma do negócio José Zetune

O

conflito entre os profissionais de vendas e de marketing é muito conhecido, por serem de culturas completamente diferentes. O profissional de marketing tem uma formação teórica, que se concretiza quando põe em prática o que aprendeu. Precisa ter consciência mercadológica, trabalhar com informações de pesquisa, planejamento, organização e controle, ferramentas básicas para um comando de sucesso. Já a formação do vendedor é diferente, tem características próprias de personalidade, postura e argumentação. É ambicioso, motivado e emocionalmente equilibrado. São características peculiares, que não se aprendem em escolas. Devido às origens distintas acredito que as duas áreas não devem estar ligadas entre si, como acontece em grande parte das empresas. Mas sintonizadas, já que uma não vive sem a outra. O marketing é a mola propulsora de uma empresa, que torna possível, através de pesquisas e de uma visão sistêmica de mercado, estabelecer planos alternativos de penetração e desenvolvimento de produtos e de mercados. A área de vendas é fundamental e se sustenta em um grande sistema, que dá suporte para o setor enfrentar seus desafios. Mas o mercado atual vive um momento de carência desse profissional. No passado, vendas era uma alternativa de se ganhar dinheiro. Hoje, o marketing é uma alternativa de carreira. Temos discutido essa diferença nos cursos promovidos pela ADVB. E o apoio da alta administração das empresas é fundamental na condução desses conflitos. Mas se o comando é

feito por profissionais de áreas financeiras, que adotam teorias americanas ou européias, as quais nem sempre correspondem à realidade do mercado brasileiro, incorrem em grandes erros administrativos, por desconhecimento de sua estrutura. São empresas que promovem demissões, com base em receitas e despesas, sem levar em conta as oportunidades geradas pelos negócios de vendas. Apesar da falta de bons profissionais, as pesquisas revelam uma evolução no nível de formação, motivada pelas exigências das empresas, conscientes da importância do investimento nessas áreas para realizar suas metas. E a base está no conhecimento. Saber ensinar, conhecer e lidar com pessoas com otimismo e motivação é o segredo da preparação do líder de vendas. Hoje, o conhecimento está associado à tecnologia de informação, com a introdução de novos processos de trabalho, de reestruturação de conceitos de vendas e marketing, na velocidade das redes mundiais de conexão. Marketing e vendas devem estar juntos, porque marketing não tem a sensibilidade de avaliar o diaa-dia do vendedor e vendas não tem capacidade de avaliar até onde o marketing pode chegar. Quando a busca de resultados na empresa depende da habilidade da administração, do diretor Comercial, de Marketing, de Operações ou de Recursos Humanos é preciso trabalhar com visão de metas e objetivos. Acompanhar os processos é fundamental. José Zetune é presidente da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Seria preciso dar um balanço técnico, rigoroso, com os devidos comprovantes na contagem dos veículos, no rodízio, se, de fato, ele traz benefícios, se priva pessoas que necessitam de veículo para trabalhar e só possuem um, esse, mesmo, comprado de segunda mão. Ou se concorre para melhorar o meio ambiente, observação que já estamos fazendo nos dias em que não circulamos, e não percebemos nada de melhoria, mas, ao contrário, temos problemas de laringe por causa da poluição, que subsiste. Cremos que há solução para o trânsito em São Paulo.

Todos os dias entram novos que a Prefeitura deve enfrenveículos em circulação. Nas tar, já que estamos na era fanmesmas ruas dos velhos tem- tasista da reconstrução, ainpos, por assim dizer, colo- da não iniciada, como é fácil niais da cidade. Quando a rua verificar, esse problema é o Líbero Badaro se chamava do trânsito na capital. É inimaginável que Rua de São Joo trânsito fis é e o u t r a s É inimaginável que o que mais de ruas tinham trânsito fique mais de cem quilômediferentes no- cem quilômetros engarrafado, basta que tros engarrames, que seria fado, basta longo arrolar. caia uma garoa mais forte que caia uma O trânsito augaroa mais menta. Basta descer a avenida Europa para forte. E se vem a chuva torse ter a medida do número de rencial, então chegamos a carros oferecidos aos interes- duzentos quilômetros de ensados. São milhares. Isto, sem garrafamento, que constitui falar da produção das fábri- um absurdo, para o cidadão que tem de voltar para casa cas nacionais. Se há, pois, um problema ou tem compromissos ina-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

diáveis fora de casa. A era da reconstrução supõe que o trânsito entraria em primeiro lugar, por ser o que mais atormenta o paulistano. São milhões de carros nas ruas, acrescidos dos carros do interior que vêm diariamente a capital, para compras, lazer, restaurantes, teatros e outros amenidades. Estamos à espera que no terceiro ano de mandato comece, efetivamente, a reconstrução, prometida na campanha e nos ônibus, para quem quiser ver e, efetivamente, acreditar. Esperemos. João de Scantimburgo

Migração e racismo Paulo Tavares

N

esta semana comemorou-se o Dia Mundial de Imigrantes e Refugiados. O Brasil é um país de migrantes, externos e internos, e agora aflora o fato de que irá ter um presidente da República também migrante, cuja família fugiu da seca e da fome em Pernambuco em busca da sobrevivência em São Paulo. O mundo nunca teve tanta gente morando fora do país de origem. A Organização das Nações Unidas avalia que existem atualmente 160 milhões de migrantes, pessoas vivendo fora do seu país pelas mais variadas razões – da mudança temporária por exigência do trabalho à tentativa de uma vida melhor no exterior fugindo de guerras. Esse movimento só é comparável à grande onda migratória do início do século 20. Os especialistas calculam que naquela época cerca de 50 milhões de pessoas, a grande maioria europeus, deixaram o continente em direção ao novo mundo, como eram chamados na época as Américas e a Oceania. Essa primeira grande onda migratória da história levou milhões de britânicos e irlandeses aos Estados Unidos e Canadá. Brasil e a Argentina receberam milhões de italianos, espanhóis e portugueses. Países como o Brasil só desenvolveram sua indústria a partir da imigração européia do início do século 20. Os migrantes de hoje, todavia, enfrentam mais resistências. Nos Estados U n i d o s, o a u m e n to d a mão-de-obra sem qualificações baixou os salários dos trabalhadores locais em alguns segmentos e na Europa provocou o aumento do desemprego. Em um país como o Brasil, com desenvolvimento

irregular nas diversas regiões, o Sul e o Sudeste constituem espaços do progresso e da riqueza, onde se instalam as indústrias, a pecuária e a agricultura moderna. Por motivos histórico-sociais, outras amplas regiões, como o Norte e o Nordeste, permanecem empobrecidas. No caso do Nordeste, o fato se agrava, pois o sertão é periodicamente assolado pela seca e pela fome, o que obriga seus habitantes à contingência da migração para o Sul, na esperança de vida melhor. Desenraizados de sua cultura, desadaptados nos grandes centros urbanos, esses migrantes mal conseguem sobreviver em funções subalternas, enfrentando o desemprego e as dificuldades de moradia. Em contraposição, nas regiões de destino aproveita-se essa mão-de-obra barata, não qualificada e, ainda, discrimina-se esses que são chamados genérica e pejorativamente de paus-de-arara. Ao lado da zombaria a que muitas vezes são submetidos, também vê-se com temor o aparecimento de grupos racistas que pretendem intimidar os migrantes pela violência. Esse fenômeno não se restringe ao Brasil. Presenciase na Europa o renascimento de grupos neonazistas desejosos de expulsar os imigrantes que saem de seus países pobres em busca de melhores empregos nas regiões mais opulentas. Também nos Estados Unidos tem ocorrido fenômeno desse tipo. A questão da migração merece uma reflexão mais profunda, sobretudo para evitar o exacerbamento do racismo. Paulo Tavares é Editor Sênior do Diário do Comércio

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Dificuldades de pessoal Há uma efervescência nos escaninhos e bastidores da formação do governo Lula. Duas situações são bastante visíveis e até normais em épocas de formação de equipes de governo. Ainda mais quando é a oposição chegando ao poder após décadas de pão seco: a grande quantidade na busca por cargos e a pouca qualidade na oferta em excesso. Fonte crível A fonte é do mais alto escalão do PT. Está havendo dificuldades no encontro de nomes capazes de enfrentar os desafios que o exercício do poder traz. Em relação, especialmente, às equipes que vão tratar de assuntos internacionais, o clima é quase de pânico pela falta de quantidade e qualidade de gente identificada com o partido. Sem inglês A mesma fonte argumenta, lamentando essa dificuldade: o melhor homem econômico do PT, Luís Mercadante, eleito senador por São Paulo, não fala inglês. Não sei se é verdade. Se o senador dominar a língua de Shakeaspeare, desde já peço desculpas, pois faltou condição de checar a informação da fonte. Linguagem O PT, não se sabe recomendado por quem, não quer ficar nas mãos dos integrantes do Itamaraty na condução das negociações internacionais, de suma importância para o futuro do país. Querem os diplomatas fazendo diplomacia, mas pessoas de confiança que conheçam os mecanismos internacionais tomando decisões e entendendo as conversações. Melindres Há mais melindres no ar do que os desmentidos. Boris Casoy, no Jornal da Record,

PAULO SAAB

por exemplo, na noite da ultima segunda-feira, mencionou que entre os magoados está a prefeita Marta Suplicy, que não teria conseguido emplacar o namorado argentino Luís Favre na equipe de transição do PT. Em compensação, dizem no Palácio das Industrias, na prefeitura da terceira maior cidade do mundo, manda barbaridade. Caos na cidade Quem manda de fato na cidade poderia mudar um pouco a situação de caos de todo período de chuva. É de uma incrível mesmice. Seja Erundina, seja Maluf, seja Pitta, seja Marta, para citar só os últimos quatro, o que se vê é problema de inundação, de camelôs, de corrupção de fiscais, de crise nos transportes e greve de ônibus e falta de mínima segurança e conforto para a população. Tempo de viagem Uma viagem de ônibus urbano entre o Shopping Ibirapuera e o bairro do Grajaú demora cerca de duas horas no fim do expediente. Pela manhã, o trajeto do Grajaú para o mesmo Shopping leva "só" uma hora. Enquanto isso já houve quatro remanejamentos de verba orçamentária da prefeitura, na gestão atual, de outros destinos para a publicidade e propaganda da prefeita. Plus ça change, plus c´est la memme chose... De volta aos cargos De tanta pressão e procura o presidente do PT, deputado federal José Dirceu, tido como futuro chefe da Casa Civil de Lula, nos fins de semana tem se escondido em sítios e quetais de amigos. No mato. Para fugir do assédio e ter um pouco de paz. Palocci, por sua vez, viaja tanto que ninguém o acha mais. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 4/12/2002 (21:46) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.263 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

•Fundação Getúlio Vargas

pode mudar cálculo do IGP-M

Palocci garante que futuro governo será austero com Estados O coordenador da equipe de transição do novo governo, Antonio Palocci, disse ontem que a decisão do ressarcimento dos Estados – exigido princi-

Meio salário-mínimo sustenta 49 milhões de pessoas no País Um terço da população brasileira, ou cerca de 49 milhões de pessoas, vive com até meio salário-mínimo per capita. Esta é uma das conclusões do Relatório de População divulgado ontem pelo IBGE. O estudo é feito em parceria com a ONU. "A desigualdade está cristalizada na sociedade brasileira", diz a pesquisa. Segundo o levantamento, 54 milhões .Página 6 são pobres no País.

palmente por Minas Gerais e pelo Rio Grande do Sul – tem que ser técnica e não política. Para Palocci, a Medida Provisória que está sendo elaborada pelo atual governo é um direito que ele tem. O coordenador ressaltou apenas que a equipe de transição gostaria de ser informada sobre qualquer medida que esteja sendo toma-

da que represente despesas a partir de 2003. Palocci admitiu a possibilidade de se discutir a elevação da meta de inflação. O governo, disse ele, terá que trabalhar com metas possíveis de inflação. "Se ela está adequada ou não, isso precisa ser medido com serenidade e muita propriedade". .Página 3

PT deve manter convicção para conter preços, afirma Loyola

Palocci: "A decisão de ressarcimento deve ser técnica e não política"

vigência de novo Código

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No Chile, Lula diz que a desigualdade social ameaça a democracia "Não há democracia política que resista a tão dramáticas diferenças sociais", disse ontem o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em seu discurso no Chile. Lula se encontrou com o presidente chileno Ricardo Lagos, com o qual tratou de assuntos de interesse bilateral. O futuro presidente brasileiro defende o ingresso definitivo do Chile no .Página 3 Mercosul.

OPINIÃO Desenraizados de sua cultura, desadaptados nos grandes centros urbanos, os migrantes mal conseguem sobreviver em funções subalternas, enfrentando o desemprego e as dificuldades de moradia. Ao lado da zombaria a que muitas vezes são submetidos, também vê-se com temor o aparecimento de grupos racistas que pretendem intimidá-los pela violência. Esse fenômeno não se restringe ao Brasil. Presencia-se na Europa o renascimento de grupos neonazistas desejosos de expulsá-los. Paulo Tavares escreve na página 2

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Para conter as pressões inflacionárias, o novo governo deverá manter sua convicção sobre a rota adotada. Isso porque não haverá resultados imediatos, o que pode colocar em dúvida a eficácia do modelo econômico. A avaliação foi feita ontem pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola. Ele acredita, porém, que a inflação ficará abaixo de dois dígitos, tanto neste ano como em 2003. Para Loyola, a disparada dos preços é fruto da desvalorização do real. .Página 5

ACSP faz convênio tecnológico Desembargador defende Ricardo Lui/Pool7

O COORDENADOR DA TRANSIÇÃO DISSE TAMBÉM QUE A META DE INFLAÇÃO PODERÁ SER ELEVADA

Antônio Cruz/ABr

Página 5

Burti, no centro, com Henrique de Conti (primeiro à dir.) e Toledo (ao lado dele), da Brisa: cooperação

A Associação Comercial de São Paulo, ACSP, firmou ontem uma parceria com a Brisa, entidade que fornece informações para melhorar o uso de tecnologia pela sociedade. O convênio trará vantagens aos associados, como descontos de 50% nos serviços da empresa Brisa. "A

Associação entrará com seus 108 anos de experiência e a Brisa, com agilidade e força na área de tecnologia", afirmou o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti. Além de publicar relatórios técnicos e de avaliação do setor, a Brisa dá treinamento em tecnologia, dentro de um programa de

qualificação profissional, e oferece consultoria tecnológica a empresas. Além disso, a partir de fevereiro, devem ocorrer seminários gratuitos. "Cooperando efetivamente, vamos promover um fortaleci-mento recíproco", disse o presidente da Brisa, Paulo Francisco de Vilhena Toledo. .Página 7

Empresário aposta nos pequenos para crescer

Motoristas desistem e metroviários ameaçam fazer greve geral

O empresário Laércio Cosentino, presidente da Microsiga, apostou no mercado das pequenas e médias empresas para crescer. Hoje, a companhia é a maior software house do Brasil, atende 60% das micro e pequenas empresas da

Os motoristas de ônibus daCapital desistiram da greve geral marcada para hoje. Já os metroviários de São Paulo podem cruzar os braços a partir de hoje. Eles realizavam assembléia ontem à noite após reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), entre representantes do sindicato e da direção do Metrô. A categoria reivindica os benefícios acertados na última campanha salarial, em abril deste ano. Entre eles, a redução da jornada de 40 horas para 36 horas e um plano de carreiras. De acordo com o sindicato dos metroviários, a empresa também não se dispôs a negociar a participação nos .Página 15 resultados.

América Latina. Para promover esse crescimento, Cosentinho montou o primeiro sistema de franquia de software do País, a empresa está nos principais estados. Para o empresário, o Brasil não é um risco, é uma oportunidade. .Página 10

Carnes especiais para um saboroso churrasco Um dos pratos preferidos dos brasileiros, o churrasco pode ser preparado com mais qualidade. Isso porque do pecuarista ao varejista, há uma maior preocupação com a carne oferecida. O consumidor

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Consultoria .............................................10 Gastronomia ..........................................11 Empresas ........................................12 e 13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.............................................5, 7 e 12 Classificados ...........................................15

encontra-a em vários cortes, adequados ao preparo, macias e saborosas. Há também outras opções no mercado, como a carne de cordeiro, para quem pretende variar ou prefere algo .Página 11 mais leve.

O desembargador do Tribunal Federal da 3a Região, Newton de Lucca defendeu ontem a manutenção do prazo de vigência do novo Código Civil brasileiro, previsto para começar a vigorar a partir de 10 de janeiro de 2003. Em palestra realizada na Associação Co-

mercial de São Paulo, o juiz admitiu a existência de falhas e pontos obscuros na legislação, mas disse que é melhor não mexer no prazo, sob o risco de nunca mais entrar em vigor, a exemplo do que aconteceu com o Código Penal, que acabou sendo arquivado. .Página 14

Distrital Centro entrega Prêmio Empreendedor 2002

Argentina registra arrecadação recorde de impostos

A Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo realiza hoje a solenidade de entrega do Prêmio Empreendedor 2002, na sede da entidade, às 19 horas. Este ano, serão homenageadas as empresas e instituições que contribuíram para a revitalização do Centro. Dentre elas estão a Catedral da Sé, a Caixa Econômica Federal e a Livraria Saraiva. .Página 15

O governo argentino comemorou o resultado da arrecadação tributária, que foi recorde no mês de novembro. No período foi registrada uma arrecadação de 5 bilhões de pesos, um aumento de 44,8% sobre igual período do ano anterior. O aumento é atribuído principalmente à criação do imposto sobre operações fi.Página 4 nanceiras.

Mercado reage mal a decisão do JP Morgan

O mercado financeiro brasileiros reagiu negativamente ao rebaixamento de indicação de compra dos títulos da dívida externa do País, anunciado ontem pelo banco americano JP Morgan. A alegação da instituição é de que existe o receio de que o novo governo não consiga manter a atual atmosfera positiva dos mercados. A taxa de risco do País calculada pelo próprio banco subia 2,96%, para 1.564 pontos-ba-

se, no encerramento dos negócios, enquanto o C-Bond operava em queda de 0,99%, negociado a 62,62% no valor de face. O dólar comercial subiu 1,65%, para R$ 3,69 para venda, e a Bovespa recuou 0,10%. O coordenador da equipe de transição do governo, Antônio Palocci, criticou a decisão do JP Morgan: "Não vejo motivo para isso. Os sinais, neste final de ano, são positivos e não ne.Páginas 8 e 9 gativos."

5e6 Esta edição foi fechada às 21h47


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 5/12/2002 (19:44) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

10 -.EMPRESAS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

Confecção argentina cresce no Brasil A grife de moda infantil ar- gentino há 35 anos. Segundo gentina Mimo & Co acaba de Célia, a classe média daquele inaugurar a sua primeira loja país está voltando a comprar própria no Brasil, apostando roupas. Os turistas que visitam na expansão da rede na Améri- a terra do tango foram consuca Latina. A nova unidade, no midores importantes no auge Shopping Ibirapuera, em São da crise. A empresa ajustou sua Paulo, vem juntar-se à fran- produção ao colapso econôquia que já opera em Curitiba mico cortando custos para se há um ano. "O objetivo é tor- tornar competitiva. nar a marca famosa no mais Produção – A unidade braimportante estado brasileiro", sileira da Mimo & Co já está explica sua proprietária Célia confeccionando parte de suas Erejomovick. As vendas das coleções voltadas para o públicoleções da marca já registra- co infantil, de bebês a crianças ram crescimento de 450% des- de 10 anos. A estimativa é de de a chegada ao Brasil. que 10% das vendas já sejam Célia afirma que a vinda para produção local. A meta é fabrio Brasil não é uma estratégia car 40% da coleção outono-inespecífica para fugir da crise verno, que será vendida em em seu próprio país, mas faz território nacional no início do parte de um próximo ano. p l a n o d e e x- Classe média está "A idéia é fabripansão já ela- voltando a consumir car no Brasil borado ante- aos poucos. No auge da para vender no riormente. crise, os turistas foram a mercado brasiMesmo ten- salvação dos negócios leiro", diz a do sido plane- na terra do tango. proprietária da jada antes, a grife. ampliação dos negócios fora A mimo tem como principal da Argentina foi a principal ba- característica a oferta de peças se de manutenção das vendas e conjuntos apropriados para da empresa no último ano. Se- diversas atividades e ocasiões. gundo Célia, as dificuldades As cores principais da atual coenfrentadas pela economia ar- leção são branco, vermelho, gentina nos últimos dois anos azul turquesa e melancia. Os contribuíram para acelerar a acessórios, como cintos de execução dos projetos de aber- crochê, elásticos listrados, boltura de unidades no Exterior. sas, lenços, colares e pulseiras Maceió - A expansão da artesanais foram elaborados marca no Brasil inclui a inau- para combinar com todas as guração de mais uma franquia coleções vendidas. em Maceió no início do próxiQuanto à divulgação da nomo ano, além do trabalho com va loja brasileira, a empresa esclientes multimarcas em todo tá inserindo anúncios na reviso País. Segundo Célia, a grife ta Caras e apresentando as cotrabalha com todos os forma- leções em comerciais no SBT. tos de lojas na Argentina: franAlém das unidades indusquia, loja própria e venda em triais no país de origem e no pontos multimarcas. Brasil, a grife conta com uma A Mimo está no mercado ar- fábrica no Oriente Médio, res-

ponsável pela produção que é vendida em suas franquias localizadas em países como os Estados Unidos, Itália, África do Sul, China e em quase todos os países da América Latina. Classe Média - A derrocada da economia argentina afetou diretamente o cotidiano da classe média escolarizada dos conterrâneos de Gardel. Hábitos cotidianos como a compra de roupas novas para os filhos todos os meses ou as sessões de análise com os melhores psicólogos de Buenos Aires foram abolidos assim que o governo decretou o corralito, limitando os saques de dinheiro nos bancos. Fazem parte da relação de cortes ainda produtos como os iogurtes do café da manhã e a carne bovina servida todos os dias. Paula Cunha

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Agravamento da crise econômica da Argentina acelerou os planos de expansão da grife Mimo. Marca está presente nos EUA, Europa e América Latina.

Estratégia da rede é oferecer peças infantis para as famílias de classe média e alta no mercado brasileiro

CSN vende termelétrica para se concentrar em aço

Sonegação atrapalha redes de farmácia em SP

O Conselho de Administração da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) aprovou a venda da usina termelétrica que garante sua auto-sufiência em energia há três anos. Segundo comunicado da CSN, a decisão está em linha com a opção da empresa em focar suas atividades em siderurgia. A Central Termelétrica (CTE), localizada em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, abastece a usina de produção de aço da CSN desde dezembro de 1999. A unidade produz, em média , 230 megawatts, o suficiente para abastecer oito cidades com 300 mil habitantes. Na época da sua construção, a

Quatro das maiores redes de drogarias de São Paulo - Drogasil, Droga Raia, Drogaria São Paulo e Farmax - fecharam cerca de 40 unidades nos últimos 18 meses em todo o Estado em razão da concorrência. Os representantes das empresas alegam que não conseguem competir com as farmácias menores, que praticam preços abaixo da média do mercado. O foco da acusação são as farmácias abertas com razões sociais diferentes, mas que pertencem a um único dono. Como microempresas, elas se beneficiam do Simples paulista no recolhimento de impostos. Ainda assim, boa parte de-

CSN, uma das maiores consumidoras de energia do País, alegou que teria economia de US$ 30 milhões por ano. Acionistas - O investimento para a construção da unidade na época foi de US$ 275 milhões, praticamente o mesmo saldo devedor que a empresa comunicou ontem que deixará para um eventual comprador, de US$ 250 milhões. A Planconsult Planejamento e Consultoria foi contratada para avaliar o ativo, cuja alienação ainda depende de aprovação em assembléia de acionistas marcada para o dia 19. A CSN vem enfrentando dificuldades com a alta do dólar. (Reuters)

las acabaria sonegando o ICMS, deixando de emitir o cupom fiscal no momento da compra. A queixa é da Associação Brasileira de Defesa do Mercado (Abradem), formada em agosto pelas quatro grandes drogarias do estado. De acordo com o presidente executivo da entidade, Oswaldo Luiz Baptista, o máximo de descontos que a estrutura de custos de uma farmácia permite é de 12%. Algumas redes estariam oferecendo até 30%. Recentemente, a Abradem conseguiu invadir o escritório central e levar documentos de uma dessas "redes disfarçadas" do interior paulista. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 5/12/2002 (20:5) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONSULTORIA.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

Em campanha de Empresário ganha agência, cliente Serviço da ACSP vai a entidade prêmio por aprender escolhe que vai receber cesta informar se cheque foi a economizar energia

sustado por desacordo USECHEQUE TEM MAIS UM ITEM PARA CONSULTA. OBJETIVO É DAR MAIOR SEGURANÇA AO LOJISTA Quem usa o serviço UseCheque, da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), vai poder saber se o cheque foi sustado pela pessoa que o emitiu alegando desacordo comercial (motivo 21). A novidade não tem custo nenhum para os comerciantes que usam o sistema. Com o serviço, os lojistas têm uma garantia a mais na hora da venda. O sistema foi lançado esta semana, depois que profissionais da ACSP identificaram que muitos comerciantes estavam tendo problemas com clientes que sustavam cheques informando ao banco desacordo comercial. O motivo é que muita gente age de má fé, faz as compras, susta os cheques e diz que foi pelo motivo 21. Como

o banco não tem como checar a informação, o documento é sustado e o lojista deixa de receber. O novo serviço vai funcionar da seguinte forma: se uma pessoa sustou três ou mais cheques, num período de seis meses, o sistema vai mostrar isso para o lojista. O motivo da escolha desse intervalo mínimo de tempo foi uma constatação dos profissionais da ACSP de que clientes bem intencionados quase nunca sustam cheques alegando desacordo comercial com a loja. De posse dessa informação, o comerciante toma as medidas que achar necessário para garantir o recebimento correto da venda. O serviço não é desabonador, ele serve para alertar os comerciantes, que podem trocar o cheque por boleto bancário ou cartão de crédito, por exemplo. Para fazer a consulta, o comerciante tem de informar o

CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) ou CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas), o banco, a agência, a conta-corrente e o número do cheque. Todas as informações de cheques sustados pelo motivo 21 vão ficar no banco de dados da ACSP. UseCheque – O UseCheque é o maior banco de dados de cheques do País. Pelo serviço, o comerciante consegue saber se o nome do cliente consta no cadastro de emitentes de cheques sem fundos, se há cheques devolvidos informados por outros comerciantes que usam o sistema, se o cheque consultado consta como sustado, roubado ou extraviado. Também é possível confirmar o endereço do cliente, a partir do fornecimento do número de telefone. O UseCheque dá mais garantia para o comerciante, na hora de receber o pagamento em cheque. Cláudia Marques

Uma simples troca de telhas, uma redução de quase 80% no consumo de energia e o primeiro lugar no Prêmio Economia de Energia, na Bahia. Foi essa a trajetória da Marreco Peças Automotivas, vencedora do prêmio Energia Brasil na Bahia. “Esse prêmio é um incentivo para continuar buscando medidas de redução não só de energia, mas de qualquer despesa”, diz Adolfo José Souza Gomes, dono da empresa. Assim que recebeu o aviso da concessionária de energia com a cota de consumo definida, Gomes fez uma reunião para avaliar qual era o maior consumidor de energia da empresa. “Nosso depósito era todo coberto com telhas de barro e ficava com a luz ligada o dia inteiro”, diz. A solução encontrada pela empresa foi intercalar as telhas de plástico com as de barro para aproveitar a luz solar. “Foi uma fórmula simples que deu certo”, destaca o proprietário. O custo para a instalação não chegou nem a R$

100. No primeiro semestre, antes do racionamento, a auto peças tinha um consumo médio de 1.355 kwh/mês. Com a implantação da medida, o número caiu para 355 kwh/mês. Depois que acabou o período do racionamento, a economia continuou a ser uma meta da empresa. Atualmente, ela consome 550 kwh/mês. “O verão chegou e agora estamos usando o ar-condicionado”, explica Gomes. O prêmio oferecido pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) foi uma surpresa para o empresário. “Não imaginei que fosse ganhar”, diz. A melhor parte, diz ele, foi ter conseguido diminuir o consumo sem prejudicar o faturamento da empresa ou o conforto do cliente. Depois de concorrer com outras empresas do estado a empresa foi selecionada pelo Sebrae, através do Programa Energia Brasil, como uma unidade de demonstração no uso eficiente de energia. (ASN)

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 7 A arte de influenciar e persuadir – O curso é direcionado a profissionais da área de marketing e micro e pequenos empreendedores que lideram equipes e participam de negociações importantes para a companhia. O evento é conduzido pelo palestrante e consultor internacional Glauber Robson, formado em International Business e Master Business Communication pela Jones International University, em Denver, Colorado, Estados Unidos e practitioner em PNL (Programação NeuroLingüística). Duração: oito horas, das 9h às 18h. O curso acontece no sábado. Local: Pontes Miranda, alameda Santos, 2.400. Preço: R$ 350. As inscrições devem ser fei-

tas até amanhã pelo telefone (11) 3644-4327.

Dia 12 Ouvidoria e parcerias internas: como melhorar a qualidade no atendimento – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários e a profissionais do departamento de marketing da empresa. Duração: quatro horas, das 14h às 18h30. O curso acontece na quinta-feira (12). Local: Auditório da Comgás, rua Augusta, 1.600, Centro. A palestra é gratuita e tem o apoio do grupo Tejofran, da Comgás e da Sabesp. As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3388-8590.

Indicações de como escolher uma profissão – A palestra é direcionada a pessoas que ainda não escolheram uma profissão. O palestrante é o diretor de redação da Revista Superinteressante e autor do livro E agora, o que é que eu faço?! Adriano Silva. Duração: duas horas, a partir das 8h30. O evento acontece na quinta-feira (12). Local: CIEE (Centro de Integração Empresa Escola), rua Tabapuã, 540, Itaim Bibi. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3040-9945 ou pelo e-mail: relpublicas@ciee.org.br. Ao final do encontro será distribuído gratuitamente para os participantes o livro do palestrante.

O publicitário Agnelo Pacheco, da Agnelo Pacheco Comunicação, inovou mais uma vez em suas campanhas. Engajado no programa Fome Zero, do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, Agnelo vai distribuir cestas básicas para três entidades que ajudam crianças carentes. A novidade vem na forma como ele vai fazer a campanha. Agnelo substituiu os brindes de fim de ano para os clientes por uma cesta básica simbólica para cada um deles. No pacote, a pessoa encontra uma mensagem com um número de telefone informando que deve ligar para um determinado número, escolher uma das três entidades para que a Agnelo doe os alimentos. O objetivo da campanha é fazer as pessoas participarem de ações sociais. "Elas não precisam doar nada, basta ligar, informar para que instituição quer doar e nós faremos a doação", diz Pacheco. "Devemos distribuir cerca de mil cestas básicas", conta Pacheco. As entidades escolhidas foram a Pastoral da Criança, a Fundação Casa do Pequeno Trabalhador e a Santa Terezinha, mantida pelas irmãs carmelitas. As cestas simbólicas para os clientes começarão a ser enviadas a partir de hoje. A distribuição para as entidades vai ser no dia 23 de dezembro. Cada cesta tem mais de 20 itens e custa entre R$ 38 e R$ 40. Junto com elas, também serão distribuídos brinquedos. Quem quiser colaborar com a doação de brinquedos, pode entregar na sede da Agnelo. O cartão do doador vai ficar pendurado na árvore de Natal da empresa. (CM)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 5/12/2002 (19:26) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

Cresce eficiência de empresa estatal MAS A PARTICIPAÇÃO NA ECONOMIA DIMINUIU ENTRE 1995 E 2000, DE ACORDO COM O IBGE A participação das empresas públicas na economia diminuiu no ano 2000 mas, por outro lado, houve aumento da eficiência desses negócios no período. Pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a contribuição das empresas públicas no total de investimentos na economia do País caiu de 10,7% em 1995 para 5,86% no ano 2000. Os investimentos no Brasil ficaram praticamente estáveis em torno de 19% do Produto

Interno Bruto (PIB) no período, ou seja, como resultado do processo de privatizações, houve transferência dos aportes das empresas públicas para as privadas. No período pesquisado pelo IBGE foram privatizadas 134 empresas, sendo 82 não financeiras e 52 financeiras. "A performance das empresas estatais melhorou no período e, no ano 2000, elas tiveram uma contribuição positiva para que o governo atingisse o superávit primário", disse o economista do departamento de Contas Nacionais do IBGE, Carlos César Sobral. Para ele, "o que caracteriza as empresas públicas em 2000 é a perda de importância na economia em função do processo de privati-

zação". Um dos exemplos da melhoria de desempenho destacada por Sobral é o aumento do indicador de resultado operacional. Esse indicador, que representa a relação porcentual entre o resultado operacional e a receita operacional das empresas, no caso das estatais federais passou de 7,2% para 18,08% no período. Financeiro e Petrobrás– Outra característica importante das estatais revelada pela pesquisa é a preponderante participação do setor financeiro no total das receitas e, ainda, o destaque da Petrobrás entre os negócios públicos. As instituições financeiras representavam em 2000 apenas 56 das 320 empresas públicas do País, mas

contribuíram com 47,34% da receita total dessas empresas em âmbito federal e com 51,26% das receitas dos negócios públicos estaduais e municipais. Apesar da significativa participação dessas instituições em 2000, houve queda nessa fatia no caso dos bancos federais ante 1999, quando representavam 74,17% das receitas das empresas. Sobral disse que a queda ocorreu devido às privatizações ocorridas no período no setor, já que 1999 foi o ano em que mais ocorreram vendas de bancos públicos, somando 24 instituições, ante 16 em 1997, 8 em 1998 e 4 em 2000, incluído aí o Banespa. Do lado da indústria de transformação, a Petrobrás é

Brasil questiona Europa na OMC O Brasil questiona hoje na Organização Mundial do Comércio (OMC) as práticas protecionistas da União Européia em relação às exportações do frango nacional. Os diplomatas brasileiros alegarão que as medidas protecionistas adotadas por Bruxelas violam as regras internacionais do comércio. "Vamos pedir esclarecimentos sobre os motivos legais que levaram Bruxelas a tomar a decisão que afeta as exportações desde outubro",

disse o conselheiro Roberto Azevedo, chefe da divisão de contenciosos do Itamaraty. Os europeus acusam os exportadores de frango do Brasil de estarem se aproveitando de uma brecha na lei da UE para vender mais para a Europa. De acordo com a norma da UE, a tarifa para carnes congeladas é de cerca de 70%. Já a tarifa para carnes salgadas, isto é, cujo processo de conserva é o sal e não o congelamento, é de apenas 15,4%.

O resultado, segundo os europeus, foi de que as exportações brasileiras de frango cresceram de forma significativa e, somente neste ano, já teriam gerado US$ 350 milhões para o País. A UE ainda verificou que, supostamente por causa do aumento da entrada do produto brasileiro, os preços europeus do frango sofreram uma forte queda. O que os brasileiros questionam, porém, é que diante dos problemas, Bruxelas decidiu ele-

EDITAIS Citação - Prazo 20 dias. Proc. 01.001112-9. A Dra. Adriana Faccini Rodrigues, Juíza de Direito da 22ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a José Ailton de Almeida (CPF 163.423.928-89) que BV Financeira S/A - CFI, ajuizou uma ação de Busca e Apreensão, relativo ao veículo marca VW, modelo Saveiro CL, ano/mod. 1991, gasolina, cor branca, placa BFE 0991, chassi 9BWZZZ30ZMP226852, alienado fiduciariamente. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo do edital, purgue a mora (se já pagou 40% do preço) ou conteste a ação, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06/11/2002.

Citação - Prazo 20 dias. Proc. 000.99.873994-4. O Dr. Mauro Conti Machado, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Fusae Mizushima (CPF 268.351.008-00) que Banco Itaú S/A lhe ajuizou uma ação de Depósito, relativo ao veículo marca VW Quantum GLS, ano 1990, movido à gasolina, placa BNA 0699 e chassis 9BWZZZ33ZLP008238, vendido ao réu c/ alienação fiduciária, sendo que o mesmo deixou de pagar as prestações avençadas e, ajuizada a ação de Busca e Apreensão, não foi o bem localizado, sendo a mesma convertida em ação de Depósito. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 05 dias, a fluir após os 20 dias supra, entregue o bem, deposite-o em Juízo, ou consigne o seu equivalente em dinheiro, podendo ainda no mesmo prazo ser oferecida contestação, sob pena de prisão, presumindo-se como verdadeiros os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/11/2002.

Citação - Prazo 20 dias. Proc. 4759-8/00. O Dr. João Carlos Calmon Ribeiro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros/SP. Faz Saber a Maria Marcia Ferreira Verginelli, RG 7.724.233 e CPF 102.475.318-20, que Banco América do Sul S/A, ajuizou uma Execução Hipotecária, relativo ao Instrumento Particular de Venda e Compra com Financiamento, Pacto Adjeto de Hipoteca e outras Avenças, do apto. nº 113, 11º andar, do Edifício Nice, Bloco C, integrante do Conjunto Residencial Riviera Morumbi, sito à Rua Osiris Magalhães de Almeida, 652, 13º Subdistrito-Butantã, com área privativa de 71,00m2, área comum de 75,376m2 (já incluída a área de 02 vagas na garagem do condomínio) e área total de 146,3760m2. Ocorre que a executada deixou de pagar as prestações, acarretando o vencimento antecipado da dívida e seus encargos. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, a fluir após os 20 dias supra, pague o saldo devedor no valor de R$ 84.555,78 (29/03/00), ou purgue a mora no importe de R$ 6.988,26 (29/03/00), atualizado até a data do efetivo pagto., sob pena de penhora do imóvel hipotecado, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 26/11/2002. (4-5/12/2002)

17ª VARA DA 1ª SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - Edital para conhecimento de terceiros interessados, com prazo de 10 (dez) dias. A Doutora Andrea Basso, Juíza Federal Substituta da 17ª Vara da 1ª Subseção Judiciária do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente edital vierem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa que, perante este Juízo e respectiva Secretária se processa uma ação de DESAPROPRIAÇÃO movida por ELEKTRO - ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/A contra EUCLIDES BETTINI E OUTROS (PROCESSO N° 00.0667191-8), objetivando a constituição de servidão administrativa para a construção da linha de transmissão Tietê-Itapetininga II Derivação Pirelli, em uma faixa de terras de área de 0,3891 ha, localizada no Município de Cerquilho, Comarca de Tietê, Estado de São Paulo, com os seguintes limites e confrontações: começa no ponto 1, Km 3,39212, distante 784,18m, no rumo 83°41’SE do V2, Km 2,60794; segue com o rumo de 55°54’NW, por uma distância de 32,51m, confrontando com José Henrique Scudeler e outros até o ponto 2; segue com rumo de 83°41’SE, por uma distância de 48,87m, confrontando com Euclides Bettini e outros até o ponto 3; segue com o rumo de 07°35’SE, por uma distância de 7,50m, confrontando com Euclides Bettini e outros, até o ponto 4; segue com o rumo 55°54’SE, por uma distância de 226,28m, confrontando com Euclides Bettini e outros até o ponto 5; segue com o rumo de 26°48’SE, por uma distância de 30,84m confrontando com Euclides Bettini e outros, até o ponto 6; segue com o rumo de 55°54’NW, por uma distância de 235,35m, confrontando com Pirelli S/A Cia Industrial Brasileira até o ponto 7; segue com o rumo de 55°54’NW, por uma distância de 32,51m, confrontando com José Henrique Scudeler e outros, até o ponto 1, onde iniciou esta descrição, conforme planta e laudo de avaliação existente nos autos. E, para que os expropriados possam levantar a quantia relativa a indenização, com acréscimos legais, e para que ninguém possa alegar ignorância, é expedido o presente edital para conhecimento de terceiros interessados, com prazo de 10 (dez) dias, nos termos e para os fins previstos no artigo 34 do Decreto-Lei n° 3365/41, que será fixado no lugar de costume e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta Capital do Estado de São Paulo, aos 24 dias do mês de junho de dois mil e dois.

3ª Vara Cível Central. 3º Ofício. Edital de Praça Única de bem imóvel e para Intimação dos Executados José Roberto Maranim e Geraldo Maranim Filho, bem como suas mulheres, se casados forem, expedido nos autos da Execução Hipotecária requerida por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/ A. Proc nº 000.01.011751-2. Prazo de 10 dias. A Drª. Helena Izumi Takeda, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível Central da Capital, na forma da Lei, etc... Faz Saber que no dia 17.12.2002, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a Praça Única o imóvel abaixo descrito, entregando-o por preço não inferior ao saldo devedor que era de R$ 36.932,28, e que deverá ser atualizado até a data da Praça nos termos da Lei 5741 de 1º de dezembro de 1971, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados da designação supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal. Imóvel a ser praceado: 01 prédio assobradado residencial, o qual recebeu o nº 132 da Rua Santos e seu respectivo terreno, correspondente a parte dos lotes nºs 897, 898, 899, 900 e 901, quadra 40, Vila Santa Luzia, com área de 63,60m², São Bernardo do Campo, matrícula nº 46.576 do 1º CRI de São Bernardo do Campo, constando no R-3 da citada matrícual hipoteca em favor do autor. Não consta nos autos, Recursos pendentes de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de novembro de 2002. 37ª Vara Cível da Capital Edital de Citação e Intimação. Prazo de 20 dias. Processo nº 000.02.058966-2. O Doutor Durval Augusto Rezende Filho, MM. Juiz de Direito da 37ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Fenan Engenharia Ltda., na pessoa de seu representante legal; Antonio Evaristo Francesconi, Luciano Francesconi, Teresinha Francesconi e Compasso Empreendimentos e Participações Ltda., na pessoa de seu representante legal que, Banco Itaú S/A. lhes ajuizou uma ação de Execução, para cobrança da quantia de R$ 1.552.867,25 (20/03/02), referente ao Instrumento Particular de Abertura de Crédito para Construção de Empreendimento Imobiliário, Financiamento com Garantia Hipotecária e Outras Avenças nº CE-011/93, celebrado em 22.07.93, e aditamentos, dos quais tornaram-se os executados inadimplentes às obrigações contratuais. Arrestado para garantia da dívida: a) Um prédio de quatro pavimentos e subsolo, contendo uma loja, dois salões e quatro apartamentos denominado Edifício Guaíra, situado na Rua das Palmeiras nºs 104 e 108, matr. nº 18.855 do 2º CRI da Capital/SP; b) Apartamento duplex de cobertura nº 171 e 3 vagas de garagem do tipo G.S.G., nºs 43, 51 e 52 do Edifício Piazza Navona, situado na Rua Pedro Doll nº 205, matr. nºs 86.879, 86.880, 86.881 e 86.882 do 3º CRI da Capital/SP; c) Apartamentos nºs 12, 13, 23, 24, 31, 54, 71, 72, 73, 82, 83, 94, 101, 102, 112, 121 e 123, todos localizados no Edifício Panorama - Bloco B, integrante do Condomínio Colinas do Sumaré, à Rua Antonio Gonçalves da Cruz, nº 60, matriculados sob os nºs 85.425, 85.426, 85.430, 85.431, 85.432, 85.443, 85.448, 85.449, 85.450, 85.453, 85.454, 85.459, 85.460, 85.461, 85.465, 85.468 e 85.470, todas do 2º CRI da Capital/SP, respectivamente; d) Apartamentos nºs 11, 21, 24, 32, 34, 43, 52, 54, 82, 83, 91, 92, 101, 102, 104 e 121, todos localizados no Edifício Mirante - Bloco A, integrante do Condomínio Colinas do Sumaré, à Rua Antonio Gonçalves da Cruz, nº 60, matriculados sob os nºs 85.376, 85.380, 85.383, 85.385, 85.387, 85.390, 85.393, 85.395, 85.405, 85.406, 85.408, 85.409, 85.412, 85.413, 85.415 e 85.420, todas do 2º CRI da Capital/SP, respectivamente; e) Vagas de Garagem nºs 01, 02, 03, 07, 08, 10, 11, 14, 18, 19, 20, 24, 25, 27, 28, 31, 40, 42, 45, 46, 47, 52, 54, 55, 56, 62, 63, 64, 71, 72, 73, 77, 79, 81, 86, 87, 91, 93, 95, 104, 107, 114, 118, 120, 121, 128, 133, 137, 139, 140, 141, 144, 147, 152, 153, 154, 157, 160, 165, 168, 173, 174, 177, 178, 179, 187 e 192, localizadas nos Edifícios Mirante e Panorama, integrantes do Condomínio Colinas do Sumaré, à Rua Antonio Gonçalves da Cruz nº 60, matriculadas sob os nºs 85.248, 85.249, 85.250, 85.254, 85.255, 85.257, 85.258, 85.261, 85.265, 85.266, 85.267, 85.271, 85.272, 85.274, 85.275, 85.278, 85.287, 85.289, 85.292, 85.293, 85.294, 85.299, 85.301, 85.302, 85.303, 85.309, 85.310, 85.311, 85.318, 85.319, 85.320, 85.324, 85.326, 85.328, 85.333, 85.334, 85.338, 85.340, 85.342, 85.351, 85.354, 85.361, 85.365, 85.367, 85.368, 85.375, 85.188, 85.192, 85.194, 85.195, 85.196, 85.199, 85.202, 85.207, 85.208, 85.209, 85.212, 85.215, 85.220, 85.223, 85.228, 85.229, 85.232, 85.233, 85.234, 85.242 e 85.247. Estando os executados em local ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24hs., a fluir após o prazo de 20 dias supra, paguem o quantum reclamado, acrescido das cominações legais ou nomeiem bens à penhora, sob pena de não o fazendo, operar-se-á automaticamente a conversão do arresto em penhora, passando a fluir independentemente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias, para oferecerem Embargos à Execução, na ausência dos quais, prosseguirá a execução até final arrematação ou adjudicação. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 28/11/2002.

var a exigência de teor de sal no frango de 1,2% para 1,9% para que a tarifa aplicada seja a de apenas 15,4%. Desta forma, evitariam que o produto brasileiro tivesse a mesma facilidade para entrar no mercado europeu. "O que o Brasil questiona na OMC, portanto, é se uma mudança na especificação técnica de um produto pode ser usada para restringir o comércio, como estão fazendo os europeus", explicou um diplomata brasileiro. (AE)

praticamente a única responsável pela participação de 29,7% do setor no total da receita das estatais federais em 2000. Segundo Sobral, a empresa mantém investimentos e eficiência desde 1995, contribuindo fortemente para o bom desempenho das empresas públicas como um todo. Outro segmento com participação importante no total das receitas das estatais federais é o de energia (8,48%), seguido do comércio (8,3%, incluídas aí as empresas de distribuição da Petrobras). Adm inistr ação – O IBGE também divulgou pesquisa sobre a administração pública no País, com dados de 1991 a 1999. O estudo concluiu que o Programa de Estabilização Fiscal possibilitou ao governo federal aumentar a sua receita tributária, que passou de R$ 115,7 bilhões em 1998 para R$ 138 bilhões em 1999. Apesar desse aumento, a técnica do IBGE, Andrea Guimarães, disse que o superávit primário obtido em 99 (0,35% do PIB), ante um resultado negativo de 0,75% no ano anterior, foi viabilizado "muito mais por contenção de despesas que crescimento de arrecadação". As despesas de investimento do governo foram reduzidas em 24,3% de um ano para o outro, segundo ela destacou. "É mais fácil cortar investi-

mentos do que gastos com pessoal", explicou. O estudo lembra que a instabilidade financeira enfrentada pela economia brasileira, no segundo semestre de 1998 impôs "grandes desafios para o setor público" em 1999. Os resultados obtidos foram positivos e a administração pública como um todo passou de um déficit primário de R$ 3,7 bilhões, em 1998, para um superávit de R$ 18,5 bilhões em 1999. No entanto, quase todo o superávit foi consumido com o pagamento de R$ 16,4 bilhões de juros. (AE)

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Natureza da Despesa

080289000012002OC00067 080289000012002OC00068 180300000012002OC00095 180300000012002OC00093 180300000012002OC00094 080290000012002OC00078 080290000012002OC00079 080291000012002OC00027 180295000012002OC00109 080303000012002OC00102 080303000012002OC00100 180271000012002OC00031 380152000012002OC00070 380152000012002OC00072 180310000012002OC00110 180310000012002OC00111 180310000012002OC00109 080346000012002OC00021 090125000012002OC00135 090125000012002OC00137 380187000012002OC00067 200159000012002OC00036 200159000012002OC00035 080281000012002OC00076 080281000012002OC00075 180316000012002OC00026 080316000012002OC00054 200157000012002OC00107 200157000012002OC00108 200157000012002OC00106 090184000012002OC00067 090175000012002OC00208 180236000012002OC00034 200160000012002OC00174 080329000012002OC00071 080329000012002OC00072 090122000012002OC00255 180249000012002OC00020 380185000012002OC00045 380185000012002OC00046 180294000012002OC00076 080333000012002OC00070 080334000012002OC00086 080334000012002OC00087 080338000012002OC00075 080338000012002OC00074 080338000012002OC00076 180167000012002OC00156 180129000012002OC00063 080272000012002OC00049 090183000012002OC00080 080272000012002OC00047 080258000012002OC00016 380103000012002OC00076 080108000012002OC00019 180153000012002OC00408 080272000012002OC00048 392101390552002OC00151 090109000012002OC00064 180200000012002OC00028 080258000012002OC00019 180153000012002OC00412 080265000012002OC00102 230101000012002OC00043 260109000012002OC00058 090155000012002OC00064 090155000012002OC00065 102401100632002OC00123 090106000012002OC00027 180135000012002OC00121 080344000012002OC00043 102401100632002OC00122

06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002 06/12/2002

ADAMANTINA - S.P. ADAMANTINA - S.P. ADAMANTINA/SP ADAMANTINA/SP ADAMANTINA/SP AMERIC ANA AMERIC ANA ANDR ADINA BEBEDOURO - SP C APIVARI C APIVARI CAR APICUIBA CASA BRANCA - SAO PAULO CASA BRANCA - SAO PAULO C ATANDUVA C ATANDUVA C ATANDUVA CIDADE FRANCA SP FRANCA SP G UA RU L H O S G UA RU L H O S G UA RU L H O S I TAQ UAQ U E C E T U BA I TAQ UAQ U E C E T U BA JACUPIR ANGA/SP J AU MARILIA/SP MARILIA/SP MARILIA/SP MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES SP MOGI GUAÇU/SP OSASCO SP PIR ASSUNUNGA PIR ASSUNUNGA PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE/SP PRESIDENTE VENCESLAU PRESIDENTE VENCESLAU RIBEIRAO PRETO SANTO ANASTACIO S A N TO S S A N TO S SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO S P. SUAMRE - SP TAQ UA R I T I N G A

OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES GENEROS ALIMENTICIOS MOBILIARIO EM GERAL OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MATERIAL DE CONSTRUCAO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MATERIAL DE CONSTRUCAO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 5/12/2002 (20:9) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Minirreforma: votação é adiada de novo Além da falta de consenso para aprovar o fim da cobrança cumulativa do PIS, partidos querem incluir propostas no texto, como o aumento da Cide A divergência entre os partidos impediu, mais uma vez, a votação, ontem, da Medida Provisória 66, a chamada minirreforma tributária. O fim da cobrança cumulativa do PIS/Pasep, cuja alíquota passará de 0,65% para 1,65%, é o foco das divergências no Congresso. Isso porque a alteração na sistemática de recolhimento vai aumentar a carga tributária das empresas prestadoras de serviços. Para acirrar ainda mais as discussões em torno da matéria, decidiu-se incluir no texto da MP a proposta de alterar o teto de tributação da Cide sobre os combustíveis. Gasolina - De acordo com o texto, o teto da tributação sobre a gasolina será elevado de

R$ 0,5011, por litro, para cerca de R$ 0,85 e não R$ 0,80 como se previa. A proposta já foi submetida ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e contemplará tanto as reivindicações do setor de transporte para a utilização dos recursos da Cide, quanto para o seu uso como imposto regulatório de modo a evitar uma flutuação muito forte dos preços dos combustíveis no mercado. Isso evitaria o impacto sobre a inflação. O articulador do projeto é o deputado Luciano Zica (PTSP), que já discutiu o texto no Palácio do Planalto e com o relator da MP 66, Benito Gama (PMDB-BA). "O novo teto dá margem para atender às duas

Advogado lança hoje, pela Forense, obra inédita na literatura

Tribunal esclarece início da contagem do prazo de prescrição

Será lançada hoje, pela Editora Forense, a obra jurídica "O Princípio do Contraditório no Processo". O autor é o advogado especialista em Direito Comercial Rogério Ives Braghittoni, do escritório Severo Batista, Miklos Vogell, Zanini e Ives. O livro, de 176 páginas, tem por objetivo analisar em profundidade o princípio do contraditório e seus desdobramentos processuais, dando respostas concretas para alguns dos mais difíceis questionamentos em Teoria Geral do Processo. Carência - Dirigido a advogados, juristas e estudantes de Direito, a obra explica, por exemplo, como realizar a ponte entre uma garantia constitucional tão abstrata quanto este princípio fundamental e a realidade prática das leis e dos processos. Como saber, de fato, se o contraditório foi ou não respeitado? Esta é uma das indagações contidas na obra e que o autor se propõe a responder. O tema, segundo Braghittoni, foi escolhido pela carência de obras sobre o assunto no Brasil.

Em decisão unânime, a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho fixou o término do contrato como o momento em que tem início o prazo para empregado eleito diretor de sociedade anônima ingressar com ação na Justiça Trabalhista. A regra da prescrição para este tipo de circunstância jurídica é comum a todos que têm seu contrato de trabalho suspenso. A norma foi examinada durante julgamento e concessão de um recurso de revista proposto por um diretor aposentado do Banco Bamerindus, incorporado ao grupo HSBC Bank Brasil S/A em março de 1997. A controvérsia teve origem na Justiça do Trabalho paulista, cujas duas instâncias indeferiram o pedido de reconhecimento de vínculo empregatício entre o aposentado e a instituição financeira. A aposentadoria teve início em setembro de 1996 e o processo foi ajuizado em agosto de 1998. Durante o exame da reclamação, os órgãos regionais sequer exami-

demandas, mas o uso regulató- no por meio da Cide", argurio do imposto vai depender menta o parlamentar. muito mais do presidente da Uso - O deputado Marcos República", disse o deputado. Cintra (PFL-SP) concorda Petrobras - Zica defende a com o uso da Cide como imredefinição do teto da Cide co- posto regulatório, mas defenmo forma de evitar o uso da Pe- de a destinação dos recursos trobras como para o setor de reguladora dos Líder do PFL, Inocêncio transporte. Ele preços do mer- Oliveira disse que o condenou a decado. "É um er- partido pediu a retirada cisão de incluir ro que está sen- da MP 66 da pauta para a alteração na MP 66. "É mais do cometido tomar conhecimento um penduricapelo atual go- sobre o novo texto lho", afirmou, verno e que pode quebrar a concorrência, res- referindo-se ao fato de a meditabelecendo uma forma de da provisória ter diversos asmonopólio", afirma o deputa- suntos. O parlamentar defendeu a do. "Para assegurar o modelo que deu fim ao monopólio, é inclusão tanto da alteração da necessário que a regulação do Cide, como a ampliação do crimercado seja feita pelo gover- tério para empresas poderem

naram o mérito da questão, uma vez que declararam a prescrição do direito do exdirigente acionar o Judiciário do Trabalho. O reconhecimento da prescrição foi expresso diante da verificação da época em que o então empregado do banco foi eleito como diretor adjunto da sociedade anônima: abril de 1984. Após a escolha, o empregado teve seu contrato de trabalho suspenso uma vez que, em sua nova condição, sua pessoa passou a se confundir com o próprio banco. De acordo com a Justiça do Trabalho paulista, com a mudança na situação profissional, teve início o prazo de dois anos para o então diretor propor a reclamação trabalhista. Modificação - Esse posicionamento foi modificado pelo TST. De acordo com o voto do juiz Vieira de Mello Filho, a interpretação regional aplicada ao caso foi equivocada. O relator da questão na SDI-1 acrescentou que “a suspensão contratual não constitui modalidade de extinção do vínculo empregatício, não

podendo assim ser considerado como termo inicial para o ajuizamento de ação que se fundamenta, inclusive, no reconhecimento da real condição de empregado do autor no período em que justamente houve a preconizada suspensão contratual”. Posição - Vieira de Mello Filho fez uma analogia do caso a fim de demonstrar que a suspensão do contrato de trabalho não acarreta o término da relação de emprego. “Esta Corte tem se posicionado reiteradamente que na hipótese de suspensão do contrato para efeito de licença médica ou para assumir o empregado cargo de direção de sindicato, a prescrição tem como marco inicial o fim da suspensão do contrato de trabalho”. O TST decidiu pelo afastamento da decisão que declarou a prescrição da questão e o retorno dos autos ao TRT paulista, a quem caberá decidir se o aposentado faz jus às verbas requeridas, inclusive as correspondentes ao período em que exerceu o cargo de diretor no banco.(TST)

optar pelo Simples (uma forma reduzida de pagamentos de impostos federais para pequenas empresas) e a reabertura do parcelamento de débitos federais pelo Refis na medida provisória 75, que está na pauta da Câmara Federal, e não na Medida Provisória 66. Adiamento - O presidente da Câmara, deputado Aécio Neves, disse que, dada a exigüidade do tempo, não vê como a votação da MP possa avançar sem que a negociação englobe outras questões, como a proposta da Taxa de Iluminação Pública (TIP) e a prorrogação da Lei Kandir. O presidente da Câmara lembrou que prefeitos têm pressionado parlamentares

pela aprovação da TIP e os governadores que assumem no ano que vem também estão empenhados na prorrogação da Lei Kandir. "Existe só uma negociação. Acho difícil que, sem isso, seja possível votar, devido ao tempo", admite. Assuntos - O líder do PFL, Inocêncio Oliveira (PFL-PE), disse que o partido pediu a retirada da MP da pauta, por 24 horas, para tomar conhecimento do texto, que tornou-se complexo. "São mais de dez assuntos diferentes, e a atitude do PFL é fazer uma oposição construtiva e preservar a Casa de fazer uma lei de má qualidade que possa ser questionada no Supremo Tribunal Federal". (Agências)

Trânsito: imposição de multa só com notificação Imposição de multa de trânsito só é permitida após notificação e direito de defesa ao infrator. A questão foi debatida pela Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) durante o julgamento do recurso interposto pela União contra o administrador João Carlos Schultz Gomes. Ao dirigir-se ao Detran para pagar as taxas e marcar os exames médicos para renovar sua Carteira Nacional de Habilitação, o administrador foi informado de que não estava autorizado para adquirir a nova CNH, em decorrência de multas, no valor de R$ 2 mil. O administrador entrou em juízo com um mandado de segurança no juiz Federal da 2ª Vara Federal da Comarca de Porto Alegre (RS) contra o superintendente da 9ª Superintendência da Polícia Rodoviária Federal, sob a alegação de que nunca foi notificado das multas e que existiam irregularidades nas autuações. O juiz de primeira instância negou a liminar. Ambas as partes apelaram para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região. João Carlos argumentou que

deveria ter sido encaminhada ao condutor não abordado uma via do auto de infração, para que ficasse ciente do ocorrido. Em contrapartida, a União alegou que a motivação da imposição das multas pode ser simples, já que as penalidades são tarifadas. O TRF negou a apelação do motorista e concedeu parcialmente o recurso da União dando autorização para a cobrança de uma das multas. "O impetrante foi notificado da autuação e deixou de apresentar defesa prévia no prazo legal. A notificação para pagamento da multa não pode ser expedida na mesma data da autuação, já que a autoridade que flagrou a infração não é a mesma que a homologa e aplica a multa”. No STJ, a União interpôs recurso alegando violação do Código de Trânsito Brasileiro. Mas o ministro Luiz Fux o negou: "se o Código concede o direito de defesa naquelas situações em que o procedimento não tem por objeto impor multa, não transpõe os lindes da razoabilidade entender que a garantia de defesa não se aplique aos demais casos”. (STJ)

LIVROS Representação Comercial

Comentários ao Novo Código Civil

Autor: Ricardo Nacim Saad Editora: Saraiva O autor é formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, é Mestre em Direito do Trabalho pela mesma universidade e trabalhou durante 35 anos na Associação Comercial de São Paulo. A obra é fruto de sua vivência profissional com questões relacionadas ao exercício da representação comercial autônoma. O assunto é polêmico e atual pois, não raro, estas questões são levadas, equivocadamente, à Justiça do Trabalho. O livro já está em sua terceira edição e foi escrito de acordo com o novo Código Civil. É dirigido a advogados e magistrados, empresários e representantes comerciais autônomos.

Autor: Attila de Souza Leão Andrade Jr. Editora: Forense 337 páginas É o tipo de livro que interessa a todos que buscam soluções práticas a respeito do Direito das Obrigações no Brasil. No exame da parte do Direito das Obrigações do novo Código Civil, o autor, baseado na sua experiência profissional e erudição jurídica, introduz soluções geniais a problemas do dia-a-dia do prático do Direito. A obra é dirigida a todos os profissionais do Direito, desde estudantes até juristas e é leitura não somente recomendável, mas obrigatória, aqueles que pretendem adquirir conhecimentos sólidos e adequados sobre o estudo jurídico das Obrigações em nosso País.

Garantias Processuais nos Recursos Criminais Autor: Rogério Schietti Machado Cruz Editora: Atlas, 200 páginas O autor é membro do Ministério Público do Distrito Federal e mestre em Direito Processual Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. A obra trata das garantias relacionadas à atuação das partes no processamento dos recursos criminais, de modo a facilitar a formação de um provimento jurisdicional mais participativo, racional e humano. O livro preenche uma lacuna na literatura jurídica ao enfocar de forma crítica e à luz do direito comparado questões relativas ao modo ser da relação processual no segundo grau.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 3 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Rhodia Poliamida e Especialidades Ltda. – Requerida: Italina S/A Ind. e Comércio – Rua Coronel Mário Azevedo, 156 – 31ª Vara Cível Requerente: Açúcar Guarani S/A – Requerido: Mini Mercado Miro Ltda. - ME – Rua do Farol, 300 – 06ª Vara Cível Requerente: Usimon Engenharia Ltda. – Requerida: Construdec Materiais de Construção Ltda. – Rua Curuçá, 374 – 40ª Vara Cível Requerente: JMC Comercial Elétrica Ltda. – Requerido: SRC Comercial Ltda. - ME – Rua Jumana, 355 – 38ª Vara Cível

Requerente: Lider’s Comércio de Fitas de Aço Ltda. – Requerido: Indústria Metalúrgica André Fodor Ltda. – Rua André de Leão, 552 – 08ª Vara Cível Requerente: Dominium Assessoria e Consultoria Empresarial S/C Ltda. – Requerida: Multipint Pinturas Técnicas Industrial Ltda. – Av. do Rio Bonito, 440 – 33ª Vara Cível Requerente: Indústria de Etiquetas Gabor Ltda. – Requerida: Holifay Confecções Ltda. – Rua Prof. Cesare Lombroso, 62 – 01ª Vara Cível Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: New Dog’s Distribui-

dora de Bebidas e Prods. Alimentícios Ltda. – Rua Silva Telles, 989 – 25ª Vara Cível Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Panificadora Flor de Vila Maria Ltda. – Rua Dr. Edson de Melo, 80 – 07ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Rodrigo Mineo de Souza - ME – Estrada de Mogi Das Cruzes, 2676 – 27ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Drogaria Confiança do Brás Ltda. – Av. Rangel Pestana, 1300 – 23ª Vara Cível Requerente: Allium Importadora Ltda. – Requerido:

Novo Alho Ind. e Com. de Alhos Produtos Alimentícios Ltda. – Av. do Estado, 6769 – 24ª Vara Cível Requerente: Ameno Serviço Operacional de Saúde S/ C Ltda. – Requerido: Euroflex Ind. e Comércio Ltda. – Rua João Mayer, 065 – 12ª Vara Cível Requerente: Química Amparo Ltda. – Requerido: Mercadinho Irmãos Furukawa Ltda. – ME – Rua Diogo Martins, 154 – 25ª Vara Cível Requerente: Santa Rita Distribuidora de Produtos Farmacêuticos Ltda. – Requerido: Farmácia Jardim Mirna Ltda. - ME – Estrada da Cocaia, 117 – 11ª Vara Cível Requerente: Carinsistem Siste-

mas de Impressão e AutoEntintados Ltda. – Requerida: Foto Gráficos Indústria e Comércio Ltda. – Rua Nossa Senhora da Saúde, 937 – 35ª Vara Cível Requerente: Mundipar Distribuidora de Parafusos Ltda. EPP – Requerido: Aero Mecânica Drama Ltda. – Rua Domingos Jorge, 92 – 08ª Vara Cível Requerente: Pacorel Com. e Representações Ltda. – Requerido: Piracicaba Conservação Ltda. – Rua Virgínia Zaia, 134 – 22ª Vara Cível Requerente: Allegro Propaganda Ltda. – Requerida: Nutriall Com. Participações Exportação e Importação

Ltda. – Rua José Maria Lisboa, 541 – 13ª Vara Cível Requerente: IT Suprimentos Ltda. – Requerida: Lla Indústria e Comércio Ltda. – Rua Independência, 341 – 19ª Vara Cível Requerente: Calçados Ramarim Ltda. – Requerido: Fábio Schubert Gutierrez Baptista Calçados - ME – Rua Teodoro Sampaio, 2257/ 2261 – Conj. 01 – 06ª Vara Cível Requerente: Calçados Ramarim Ltda. – Requerida: Comercial Schubert Gutierrez Ltda. - ME – Av. de Pinedo, 164 – 15ª Vara Cível Requerente: Relplast Comércio Ltda. - ME – Requerida:

Keipro Idéias e Bolsas Promocionais Ltda. – Rua Tenente Coronel Antonio Braga, 71 – 39ª Vara Cível Requerente: Master Autolocadora S/C Ltda. – Requerida: Tomokite Representação e Comércio Ltda. – Alameda Barão de Limeira, 977 – 02ª Vara Cível Requerente: Jorge Paulo da Silva – Requerida: Semper Engenharia Ltda. – Rua Germaine Burchard, 617 – 16ª Vara Cível Requerente: Equipe Hidráulicos e Acessórios Industriais Ltda. – Requerido: Geo Geotécnia Engenharia e Obras Ltda. – Av. Indianópolis, 3435 - 1º andar – 38ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 5/12/2002 (19:7) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

ORIENTAÇÃO LEGAL LEGISLAÇÃO • DOUTRINA • JURISPRUDÊNCIA INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

COORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESI DA COSTA

Agenda Tributária Federal – Dezembro/2002 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL COORDENAÇÃO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 117, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2002 DIVULGA A AGENDA TRIBUTÁRIA DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2002

Art. 3º O Imposto de Renda Retido na Fonte, incidente sobre os rendimentos de residentes ou domiciliados no Exterior, recolhido sob os códigos de receita 0422, 0481, 0473, 5192, 9453, 9466, 9478, 9412 e 9427 deve ser pago na data de ocorrência do fato gerador. Art. 4º A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide - Combustíveis), de que trata a Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, deve ser paga na data do registro da Declaração de Importação, sob o código de receita 9438. Art. 5º As referências a “Entidades financeiras e equiparadas”, contidas nas discriminações das contribuições para o PIS/Pasep e Cofins, dizem respeito às pessoas jurídicas de que trata o § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

O coordenador-geral de Administração Tributária, no uso de suas atribuições, declara: Art. 1º As datas fixadas para pagamento de tributos e contribuições federais no mês de dezembro de 2002 são as constantes da Agenda Tributária, anexa. Art. 2º O Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI devido pelas microempresas – ME e pelas empresas de pequeno porte – EPP não optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições – Simples, relativamente aos fatos geradores ocorridos no mês de novembro de 2002, deve ser recolhido até 30 de dezembro de 2002, não se lhes aplicando os vencimentos constantes da agenda anexa, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.493, de 10 de setembro de 1997. ANEXO AGENDA TRIBUTÁRIA – MÊS DE DEZEMBRO DE 2002 DATA DE VENCIMENTO: DATA EM QUE SE ESGOTA O PRAZO LEGAL PARA PAGAMENTO DOS TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS DATA DE TRIBUTO S/CONTRIBUIÇÕES VENCIMENTO Diária Imposto de Renda Retido na Fonte Pagamento a beneficiário não identificado

CÓDIGO DARF

PERÍODO DO FATO GERADOR

5217

Tributação exclusiva sobre remun. indireta Imposto sobre a Exportação

2063 0107

FG ocorrido no mesmo dia “ Exportação, cujo registro da declaração p/despacho aduaneiro tenha se verificado 15 dias antes

Diária

04

04

04

04

10

10

11

Imposto sobre Produtos Industrializados IPI - Cigarros dos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 1020 IPI - Bebidas 0668 Imposto de Renda Retido na Fonte Rendimentos de Capital Títulos de renda fixa - Pessoa Física 8053 Títulos de renda fixa - Pessoa Jurídica 3426 Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 Fundo de Investimento em Ações 6813 Operações de swap 5273 Day-Trade – Operações em Bolsas 8468 Juros s/remun. de capital próprio (art. 9º, Lei nº 9.249/95) 5706 Aluguéis e royalties pagos a pessoa física 3208 Rend. partes beneficiárias ou de fundador 3277 Demais rendimentos de capital 0924 Rendimentos do trabalho Trabalho assalariado 0561 Trabalho sem vínculo empregatício 0588 Resgate previdência privada 3223 Rend. pagos adm. direta, fund. e autarquias federais 4371 Rendimentos de residentes no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonificações/ Dividendos 0490 Juros de Empréstimos Externos 5299 Outros rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 Prêmios obtidos em bingos 8673 Remuneração de serv. prest. por pessoa jurídica 1708 Pagamento P.J. a cooperativa de trabalho 3280 Juros e indenizações de lucros cessantes 5204 Multas e vantagens 9385 Demais rendimentos 8045 Imposto sobre Operações Financeiras IOF - Operações de crédito - Pessoa Jurídica 1150 IOF - Operações de crédito - Pessoa Física 7893 IOF - Operações de câmbio - Entrada de moeda 4290 IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda 5220 IOF - Aplicações Financeiras 6854 IOF - Factoring (art. 58 da Lei 9.532/97) 6895 IOF - Aquisição de títulos e valores mobiliários 7905 IOF - Seguros 3467 IOF - Ouro, Ativo Financeiro 4028 Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF CPMF - Operações de lançamento a débito em conta 5869 CPMF - Operações de liquidação ou pagamento sem crédito em conta 5871 CPMF - Devida pela instituição financeira, na condição de contribuinte 5884 Imposto sobre Produtos Industrializados IPI - Automóveis 0676 IPI - Todos os produtos, com exceção de automóveis, bebidas e cigarros dos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 1097 Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empre- DARF sas de Pequeno Porte - Simples Simples Imposto de Renda Retido na Fonte Rendimentos de Capital Títulos de renda fixa - Pessoa Física Títulos de renda fixa - Pessoa Jurídica Fundo de Investimento - Renda Fixa Fundo de Investimento em Ações Operações de swap Day-Trade – Operações em Bolsas Juros s/remun. de capital próprio (art. 9º, Lei nº 9.249/95) Aluguéis e royalties pagos a pessoa física Rend. partes beneficiárias ou de fundador Demais rendimentos de capital Rendimentos do trabalho Trabalho assalariado Trabalho sem vínculo empregatício

DATA DE VENCIMENTO 11

21 a 30/Nov/2002 “ 24 a 30/Nov/2002 “ “ “ “ “

11

“ “ “ “ “ “ “

11

“ “ 13 “ “ 13 “ “ “ “ “ “ “ 24 a 30/Nov/2002 “ “ “ “ “ “ “ “

13

13

13

21 a 27/Nov/2002 “ “ 21 a 30/Nov/2002 “ Novembro/2002

8053 3426 6800 6813 5273 8468

01 a 07/Dez/2002 “ “ “ “ “

5706 3208 3277 0924

“ “ “ “

0561 0588

“ “

18

TRIBUTO S/CONTRIBUIÇÕES Resgate previdência privada Rend. pagos adm. direta, fund. e autarquias federais Rendimentos de residentes no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonificações/ Dividendos Juros de Empréstimos Externos Outros rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios Prêmios obtidos em bingos Remuneração de serv. prest. por pessoa jurídica Pagamento P.J. a cooperativa de trabalho Juros e indenizações de lucros cessantes Multas e vantagens Demais rendimentos Imposto sobre Operações Financeiras IOF - Operações de crédito - Pessoa Jurídica IOF - Operações de crédito - Pessoa Física IOF - Operações de câmbio - Entrada de moeda IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda IOF - Aplicações Financeiras IOF - Factoring (art. 58 da Lei 9.532/97) IOF - Aquisição de títulos e valores mobiliários IOF - Seguros IOF - Ouro, Ativo Financeiro Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF CPMF - Operações de lançamento a débito em conta CPMF - Operações de liquidação ou pagamento sem crédito em conta CPMF - Devida pela instituição financeira, na condição de contribuinte Imposto sobre Produtos Industrializados IPI - Cigarros dos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 IPI - Bebidas Contribuição para o PIS/Pasep PIS/Pasep - Faturamento PIS/Pasep - Folha de salários PIS/Pasep - Pessoa jurídica de direito público PIS/Pasep - Entid. financeiras e equiparadas PIS - Fabricantes/Importadores de Veículos em substituição tributária Contribuição p/Financiamento da Seguridade Social - Cofins Cofins - Entidades financeiras e equiparadas Cofins - Demais entidades Cofins - Fabricantes/Importadores de Veículos em substituição tributária Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita e seus derivados, álcool etílico combustível (Cide-Combustíveis) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a remessa de importâncias ao Exterior nas hipóteses tratadas no art. 2º da Lei nº 10.168/2000, com a alteração introduzida pelo art. 6º da Lei nº 10.332/2001 (Cide - Remessas ao Exterior) Imposto de Renda Retido na Fonte Rendimentos de Capital Títulos de renda fixa - Pessoa Física Títulos de renda fixa - Pessoa Jurídica Fundo de Investimento - Renda Fixa Fundo de Investimento em Ações Operações de swap Day-Trade – Operações em Bolsas Juros s/remun. de capital próprio (art. 9º, Lei nº 9.249/95) Aluguéis e royalties pagos a pessoa física Rend. partes beneficiárias ou de fundador Demais rendimentos de capital Rendimentos do trabalho Trabalho assalariado Trabalho sem vínculo empregatício Resgate previdência privada Rend. pagos adm. direta, fund. e autarquias federais Rendimentos de residentes no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonificações/ Dividendos Juros de Empréstimos Externos Outros rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios

Michiaki Hashimura

CÓDIGO DARF 3223

PERÍODO DO FATO GERADOR 01 a 07/Dez/2002

4371

5286

0490 5299

“ “

0916 8673

“ “

1708 3280 5204 9385 8045

“ “ “ “ “

1150 7893 4290 5220 6854 6895 7905 3467 4028

01 a 07/Dez/2002 “ “ “ “ “ “ “ “

5869

28/Nov a 04/Dez/2002

5871

5884

1020 0668

01 a 10/Dez/2002 “

8109 8301 3703 4574

Novembro/2002 “ “ “

8496

7987 2172

Novembro/2002 “

8645

9331

Novembro/2002

8741

Novembro/2002

8053 3426 6800 6813 5273 8468

08 a 14/Dez/2002 “ “ “ “ “

5706 3208 3277 0924

“ “ “ “

0561 0588 3223

“ “ “

4371

5286

0490 5299

“ “

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(Continua na página seguinte)


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 5/12/2002 (19:49) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

DORA KRAMER

Sem trégua no Parlamento Ao que indica o ensaio geral, a escola não será risonha nem franca no Congresso para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. As postergações da votação da medida provisória que garante importantes receitas para o ano que vem indicam que as relações entre governo e oposição serão, desde o início, bastante duras. Muito mais do que se poderia supor ante o colossal apoio popular que leva Lula das urnas para a Presidência. A tradição no Parlamento é a da concessão de uma trégua implícita ao eleito de, pelo menos, seis meses. Sendo assim, a expectativa era a de que as propostas de interesse do PT fossem recebidas com um obediente "amém" até pelos derrotados. Entretanto, não é isso que estamos assistindo nos embates parlamentares antes da posse. Na semana passada, adiou-se a votação da MP 66 sob a alegação de que eram necessários alguns ajustes solicitados pelo Ministério da Fazenda. Esta foi a razão técnica apresentada. O pretexto político, foram as declarações dos deputados petistas João Paulo Cunha e Walter Pinheiro sobre a herança de problemas administrativos deixados por Fernando Henrique. Ontem, o líder do PFL, Inocêncio Oliveira, disse que precisava analisar a MP por mais 24 horas. Pela rotina do Parlamento, isso quer dizer uma semana. E, pelo calendário legislativo, cujos trabalhos se encerram oficialmente no dia 15, significa a imposição ao PT de uma desconfortável premência de tempo. Quem tem pressa numa negociação cede mais. Não que os partidos hoje governistas tenham grande coisa a exigir dos adversários que também não seja do interesse deles. À exceção de uma ou outra pendência importante para FH, fundamental mesmo para o PSDB, o PFL e o PMDB é marcar posição. Como quem exibe ao PT um retrato sem retoques da necessidade que o Poder Executivo têm das forças a ele não alinhadas, quando inexiste maioria numérica acachapante. A situação pode mudar quando da posse dos novos deputados? Um pouco. O PT passará a ter a maior bancada, mas, de todo modo, não terá hegemonia, apenas maioria, o que é bom, mas insuficiente. Logo atrás da bancada petista, com 91 deputados, vêm, em ordem decrescente, justamente PFL, PMDB e PSDB. Por isso mesmo, aliados do PT, como o PL, alertam José Dirceu – homem forte da articulação política – sobre a necessidade de esvaziar as representações daqueles partidos. Por sua conta a risco, o PL já está se dedicando à cooptação e pretende iniciar a legislatura em fevereiro com 50 deputados, no mínimo. Praticamente o dobro dos 26 atuais. Ficaria, assim, em quinto lugar. Mas, como ambiciona fazer um bloco com o PTB, tem chance de subir para o segundo lugar, com mais de 80 deputados. Isso, porém, tem um custo político. Qual seja, o aumento da animosidade dos adversários cujos partidos forem alvos do assédio individual. De mais a mais, o PT já avisou que não pretende recorrer a esse expediente e que manterá com todos um relacionamento institucional. Uma vez iniciado o governo e dimensionado o tamanho do problema, é possível que haja uma adaptação mais realista ao cotidiano das relações entre Executivo e Legislativo. Se não houver, alguma solução inovadora o PT terá de dar. Porque, ou joga, como os antecessores, na regra das forças tradicionais, mostrando o peso do governo no Congresso, ou tudo indica que as dificuldades presentes antecipam tempos de aflições permanentes.

Tudo pelo pessoal A título de contestação às críticas pela maneira intempestiva que escolheu para cobrar recursos devidos a Minas Gerais, o governador Itamar Franco envia a seguinte mensagem: "Procure conhecer honestamente os fatos daquilo que Minas tem direito a receber da União e que há nove meses vem pleiteando. Não despeje, pela sua pena, toda a idiossincrasia que tem contra a minha pessoa, quando o que faço é pedir apenas o cumprimento das promessas e defender os interesses do Estado de Minas Gerais." "Não o faço por ter sido um dos primeiros a apoiar o candidato Lula numa hora difícil da campanha e, sim, pelo respeito, repito, que Minas merece das autoridades constituídas. Entendo, também, que se outros Estados devem receber, que recorram como nós." O governador Itamar Franco, ao falar em "idiossincrasia", mais uma vez personaliza as questões. O texto a que se refere ressalta a deselegância da forma, mas ressalva a possível justeza da reivindicação. Em momento algum insinua tratar-se de uma cobrança eleitoral. Quem afirmou isso foi o próprio governador, em nota oficial: "O mais constrangedor, pelo empenho que fizemos pela candidatura Lula, é o PT nos tratar como adversário." Um lapso que não chega a ser constrangedor. Só injusto e estranho. Muito estranho. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Lula deve divulgar os nomes apenas na próxima semana O PRESIDENTE ELEITO DIZ QUE NÃO VAI DIVULGAR NADA ANTES DE SUA VIAGEM AOS EUA, NO DIA 09 No último compromisso da viagem de dois dias à Argentina e ao Chile, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva esfriou as enormes expectativas em torno do anúncio dos integrantes do primeiro escalão. "Já tenho quase todos os nomes. Mas não tenho pressa", afirmou Lula, em uma conversa com jornalistas, durante o coquetel oferecido na embaixada brasileira em Santiago. Lula disse que, escolhidos ministros e presidentes de estatais, pretende valorizar funcionários de carreira e levá-los para postos importantes. O petista falou dos riscos das escolhas meramente políticas e achou curioso que só se falem em ministérios e na presidência do Banco Central, deixando de lado as empresas públicas e bancos, por exemplo. "Quantos ministérios vale uma Petrobrás, um BNDES?", comentou. Ao criticar as indicações políticas, o petista contou que era presidente do PT quando enviou pedido de um cartão de crédito para o partido ao então presidente do Banco do Brasil Lafayette Coutinho. Segundo Lula, depois de muito tempo, Coutinho respondeu que "por motivos políticos" o cartão não

APRENDENDO A SER CHEFE DE ESTADO Falando em português e recorrendo, de vez em quando, a palavras em espanhol para se fazer entender melhor, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, foi um espelho de si mesmo na primeira visita ao exterior que serviu como ensaio dos protocolos que deve seguir um chefe de Estado. Ele manteve o gosto pelo assédio popular e a disposição de falar muito com diferentes interlocutores. Depois de duas viagensrelâmpago à Argentina e ao Chile, Lula terá pela frente, na próxima semana, o desafio

maior de encontrar-se com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Em seguida, Luiz Inácio seguirá para o México, para conversar com o presidente Vicente Fox. Lula já tem uma pauta de discussões com os EUA, que ele não revela, mas observa que tudo pode ser diferente nas relações bilaterais, passada a era FHC. Lula conquistou a simpatia de cidadãos argentinos e chilenos, demonstrando em mais de uma oportunidade que gosta do contato com a população. (Reuters)

poderia ser autorizado. "Pedi então ao Lázaro Brandão, do Bradesco, e em dez dias estava lá o cartão, com R$ 400 mil de crédito", disse Lula. Ele também citou as frustrações de funcionários que não são valorizados nas empresas onde trabalham, lembrando que quando era metalúrgico havia um torno considerado o mais importante e, certa vez, quando se aproximava sua oportunidade de manejar o equipamento, a empresa onde trabalhava contratou um operário de fora. "É uma decepção danada", disse. EUA –O presidente eleito afirmou que não considera im-

prescindível que os principais nomes de seu ministério sejam anunciados antes da viagem aos Estados Unidos, para a reunião com o presidente George Bush, marcada para a próxima terça-feira, dia 10. Sobre o encontro com Bush, Lula disse que seu governo tem interesse em manter e até aumentar o comércio com os americanos, mas com novas formas de negociação. "Você acha que eu pareço com o Fernando Henrique? Então. Vai ser diferente", disse. Na porta da embaixada, um pequeno grupo de manifestantes estendeu uma faixa contra a Área de Livre Comércio das

Américas (Alca) e pró-Lula. "Sí a la vida, no al Alca, Fuerza Lula", dizia a inscrição, assinada por uma Assembléia Popular Nacional Pró-Fórum Social. Na sala principal do palácio que abriga a embaixada brasileira, onde ficou hospedado, Lula garantiu que não vai alterar 17 indicações de embaixadores feitas pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. "Não vou mexer nas indicações. Não vou mandar voltar depois de um mês, quando a pessoa já se mudou, levou a família", afirmou. Emoção –Lula contou que ficou emocionado ao visitar o Palácio La Moneda, sede do governo do Chile, onde foi assassinado o presidente Salvador Allende, no golpe que deu origem à ditadura chilena. Elogiou a beleza de Buenos Aires, onde esteve na véspera, e riu do comentário de que os argentinos estão procurando um Lula para votar em abril. Não quis, porém, indicar o candidato de sua preferência na disputa presidencial argentina. Provocado a falar sobre futebol, o presidente eleito, corintiano, disse ter certeza de que o Corinthians venceria o jogo e tiraria o Fluminense do campeonato (jogo realizado na noite de ontem). "O Corinthians não perde dois jogos no mesmo mês", brincou Lula, apostando numa final paulista, entre Santos e Corinthians. (AE)

Alckmin evita entrar na "Está tendo distribuição briga pelo ressarcimento de renda sim", afirma FHC O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) reafirmou ontem que considera legítimo o pleito do colega mineiro Itamar Franco (sem partido) relativo ao ressarcimento de investimentos realizados pelo governo de Minas em obras rodoviárias federais. Alckmin disse que não pretende entrar nessa briga, para cobrar recursos gastos pelos Estados, até que seja definido pelo governo federal qual será o critério para fazer as indenizações. Ontem, Itamar deu um prazo ao presidente Fernando Henrique Cardoso para que edite até amanhã a MP que permitirá o repasse de R$ 1,2 bilhão para Minas. Ele ameaçou ir a Justiça para conseguir a liberação do dinheiro e ainda revelar "bastidores" da negociação com a União, da qual teria participado o presidente eleito e então candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Mais mineiro do que Itamar, Alckmin procura não tomar partido e, se possível, evita respostas diretas sobre o tema, o que implicaria em colocar o peso político de São Paulo – a favor de um lado ou de outro -

– no caso. "Essa é uma questão que se iniciou sem a minha participação, eu não estava nessas conversas que teriam ocorrido anteriormente, em Minas", disse Alckmin. "Mas não tenho nada contra, que num momento de dificuldade, o governo federal dê uma ajuda aos Estados." Alckmin acredita que a questão de Minas, apesar do ultimato dado por Itamar, deve receber um tratamento técnico e não político. Nesse caso, São Paulo, assim como outros estados, também estão na fila das indenizações. "Indenizar os Estados, pagando por investimentos feitos em áreas que são de responsabilidade federal, é um critério de justiça", avalia. "E o critério utilizado para ressarcir o gasto de um estado, certamente será utilizado para os demais", completou Alckmin. De acordo com levantamento de arquivo, não confirmado pelo governador Alckmin, o gasto de São Paulo em obras que são de responsabilidade do governo federal chega a cerca de R$ 1 bilhão. "Estamos avaliando o valor", disse. (AE)

O PRESIDENTE REBATE CRÍTICAS E DIZ QUE A ESTABILIDADE NÃO SE FEZ ÀS CUSTAS DOS POBRES A estabilização econômica do Plano Real não se fez às custas dos mais pobres e também não afetou as políticas sociais, disse ontem o presidente Fernando Henrique Cardoso, na reunião sobre os Programas da Rede de Proteção Social. "Está havendo distribuição de renda, sim. Mas não se vai reduzir a pobreza só com isso, precisa crescimento econômico e estabilidade", afirmou FHC. Fernando Henrique mostrou que este ano o PIB deverá crescer entre 1,7% a 1,8%. "Não é um número dos melhores, mas é o que foi possível". Segundo o presidente, o dinheiro do Imposto de Renda, que as pessoas dizem não saber onde é aplicado, é "transferido diretamente aos mais pobres". Na avaliação de Fernando Henrique, o atual nível de desemprego, entre 7% a 7,5%, ainda é alto, mas citou que na Espanha o índice desemprego é de 9%. Ele comentou tam-

bém que o programa da merenda escolar é o maior programa de combate à fome que existe. O programa, disse, já tinha sido adotado por governos anteriores, mas em sua administração o período de fornecimento da merenda foi ampliado de 180 para 360 dias. Ao comentar estudo do IBGE, que mostra que ainda existem 54 milhões pessoas vivendo com meio salário mínimo no País, Fernando Henrique comentou que é preciso verificar que a qualidade de vida das pessoas melhorou. Ele observou que existem vários índices, e que alguns deles não refletem o que de fato acontece. "Ou vamos avaliar a qualidade de vida, ou vamos nos enganar com números". FHC fez um balanço sobre os ganhos obtidos em seus oito anos de governo na área social. Segundo o presidente, essas ações mereceram elogios da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele aproveitou a reunião para dar um recado ao futuro governo: "É preciso fazer mais na mesma direção porque a direção está dando certo. A ONU diz isso". (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 5/12/2002 (19:9) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

Bush diz que Al-Qaeda pode ser Argentinos fazem protesto em Buenos culpada por ataques no Quênia Aires por alimentos O presidente George W. Bush disse ontem acreditar que a rede Al-Qaeda está por trás dos ataques na semana passada no Quênia e que terroristas bloquearam o processo de paz israelense-palestino. Bush, respondendo a repórteres numa cerimônia na Casa Branca, evitou criticar o governo israelense, cujas tropas mataram esta semana num táxi uma bisavó palestina de 95 anos num posto de checagem na Cisjordânia. "Estou preocupado que terroristas bloquearam a capacidade de pessoas amantes da paz de fazer seguir adiante o processo (de paz)," disse. Ele acrescentou estar preocupado "com a difícil situação do povo palestino, preocupado com o sofrimento que os tomou como resultado das atividades dos terroristas". "O produto final do terrorismo é não apenas fazer parar o processo de paz, mas causar sofrimento entre todos os povos da região, e é por isso que nossa guerra contra o terroris-

mo deve continuar imperturbável e forte em qualquer lugar que exista o terror", afirmou. Ele não respondeu diretamente aos jornalistas quando perguntado se ele acredita que terroristas na Cisjordânia estão ligados à rede Al-Qaeda, de Osama bin Laden. Mas ele responsabilizou a rede de Bin Laden pelos ataques coordenados da semana passada no Quênia – explosões num hotel e disparos de mísseis contra um avião de Israel. "Estou preocupado com a Al-Qaeda em todos os lugares. Acredito que a Al-Qaeda esteve envolvida nas explosões africanas no Quênia. Acredito que a Al-Qaeda odeia a liberdade. Acredito que a Al-Qaeda vai atacar em todos lugares que possa a fim de bloquear a sociedade civil e é por isso que estamos à caça (da rede)", disse. Perguntado sobre a opinião mundial, Bush avaliou que os Estados Unidos são injustamente acusados de estarem travando uma guerra contra o Islã porque "as máquinas de

Mike Theiler/Reuters

O presidente dos EUA declarou que o processo de paz israelense-palestino foi bloqueado por terroristas

Bush: "Acredito que a Al-Qaeda vai atacar em todos os lugares"

propaganda que estão alimentando a comunidade internacional pintam nosso país em luzes escuras". Ele destacou que os EUA tiveram grandes conquistas no Afeganistão, como o fato de as meninas poderam agora ir à escola no país.

"O mundo islâmico irá eventualmente perceber – se não percebe agora – que acreditamos na liberdade e respeitamos todos os indivíduos. E ao contrário dos assassinos, valorizamos cada vida na América", afirmou. (AE)

Israel mata 1 palestino e deixa 5 feridos Helicópteros militares israelenses dispararam vários mísseis ontem contra um edifício da Autoridade Nacional Palestina na Cidade de Gaza. De acordo com testemunhas, um guarda de segurança foi morto e 5 pessoas ficaram feridas. Na aldeia de Tufah, nos arredores de Hebron, no território palestino ocupado da Cisjordânia, soldados israelenses mataram num tiroteio dois suspeitos de pertencerem ao grupo Jihad Islâmica. No ataque aéreo foram usados dois helicópteros, que dis-

pararam de três a quatro mísseis contra uma guarita de segurança no prédio onde funciona o Ministério de Assuntos Locais da ANP. A explosão causou a morte do segurança Mustafa Sabah, de 35 anos, disseram testemunhas. O Exército do Estado judeu divulgou em seguida um comunicado no qual acusa Sabah de ter participado de três ataques contra tanques de guerra israelenses que deixaram um total de sete soldados mortos. Ainda ontem, Israel informou ter detido um médico

norte-americano durante duas semanas no mês passado por suspeitas de que ele tivesse ligações com a rede extremista Al-Qaeda. O doutor Khaled Nazem Diab foi libertado na semana passada e deportado para a Jordânia sem nenhuma acusação pendente. O porta-voz da Embaixada dos Estados Unidos em Tel Aviv, Paul Patin, informou que Diab trabalha para a Cruz Vermelha. "Ele é um médico qualificado e entrava e saía dos territórios palestinos realizando tra-

Inspetores da ONU vistoriam indústria química no Iraque Os inspetores de armamentos da Organização das Nações Unidas, ONU, no Iraque visitaram ontem uma indústria química desativada e um complexo que pertenceu à indústria nuclear iraquiana. Em Al-Muthanna, 70 quilômetros a noroeste de Bagdá, os inspetores passaram cerca de cinco horas no desativado Estabelecimento Estatal Iraquiano para Produção de Pesticidas, uma instalação que já foi usada para produzir armas químicas como gás de mostarda, tabun, sarin e VX, mas nada de suspeito foi encontradado pelos inspetores. A instalação foi demolida

por equipes da Organização das Nações Unidas no fim dos anos 90, depois de outras equipes de inspetores da ONU verificarem que ela se destinava à produção de armas químicas e, possivelmente, biológicas. Os inspetores deixaram o local sem fazer declarações. O oficial de ligação iraquiano Raad Manhal disse aos jornalistas que os inspetores procuraram por sinais de qualquer mudança que tivesse ocorrido no local desde as últimas verificações, em 1998. "Eles estiveram em busca de mudanças e não encontraram nenhuma", garantiu Manhal. A segunda equipe de inspe-

tores esteve no complexo nuclear de Al-Tuwaitha, 25 quilômetros a sudeste de Bagdá. Nesse local, o Iraque tentou, desde o fim dos anos 1970, construir uma usina nuclear. A instalação foi destruída num ataque da Força Aérea de Israel em 1981 e bombardeada novamente em 1991 pela coalizão liderada pelos Estados Unidos. Segundo Melissa Fleming, porta-voz da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada à Organização das Nações Unidas, os inspetores verificaram novas construções feitas no complexo desde as inspeções de 1998. (AE)

balhos humanitários junto às crianças." Enquanto isso, dois escritórios de ligação que eram usados para a coordenação de atividades de segurança entre a Autoridade Palestina e o governo de Israel foram fechados por tropas israelenses nas cidades de Ramallah e Jenin. Um porta-voz de Israel disse que o escritório de Ramallah foi fechado porque já não existe nenhuma coordenação entre as forças policiais das duas partes e porque qualquer palestino armado representa uma ameaça. (AE)

Produtividade nos EUA é revista para 5,1% no 3º trimestre A produtividade da indústria norte-americana foi revisada em forte alta no terceiro trimestre para expansão de 5,1%, segundo cálculos sazonalmente ajustados, informou o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. Anteriormente, estimou-se ganho de 4% na produtividade do período. No segundo trimestre, o Departamento informou alta de 1 7% na produtividade. A revisão do terceiro trimestre ficou levemente acima da projeção de alta de 5% dos economistas. Já era esperada uma variação forte do índice, diante da revisão positiva do PIB do terceiro trimestre. (AE)

CLASSIFICADOS DIREITO TRIBUTÁRIO DIREITO COMERCIAL DIREITO SOCIETÁRIO INFORMA RESTRIÇÕES: Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, roubados, contas encerradas, consultando as Bases de Dados através do CPF ou CNPJ. Sustador contumaz e n.º de consultas do dia.

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O presidente argentino, Eduardo Duhalde, disse ontem que ainda neste mês de dezembro a Argentina terminará o longo período de recessão que país atravessa atualmente. A declaração aconteceu ao mesmo tempo em que milhares de desempregados marchavam pelas ruas de Buenos Aires, capital argentina. Os manifestantes pediam alimentos a supermercados, em um momento em que os argentinos estão sensibilizados pela morte de várias crianças por desnutrição no interior do país. Declarações – Segundo o presidente da Argentina, "este é o terceiro trimestre consecutivo em que haverá aumento do Produto Interno Bruto na Argentina e, pelos critérios internacionais, um país sai do processo recessivo quando tem um incremento de seu PIB por três trimestres", explicou Duhalde, durante uma visita a uma fábrica na região metropolitana de Buenos Aires.

Eduardo Duhalde afirmou que "o modelo econômico está dando frutos". "Estou convencido de que este mês o índice de desemprego terá se reduzido." Protesto – Um ano atrás registraram-se em Buenos Aires e no cinturão urbano vários saques a supermercados que desencadearam violentos protestos e forçaram a renúncia do ex-presidente de la Rúa. Os manifestantes saíram pela manhã do bairro popular de Liniers, entregando a diferentes supermercados no caminho pedidos de alimentos. A marcha contou com a participação de cerca de 15 mil pessoas. Protestos de desempregados tornaram-se uma constante na Argentina nos últimos anos, quando a crise econômica piorou muito, deixando mais da metade de seus 36 milhões de habitantes na pobreza e uma em cada cinco pessoas em idade para trabalhar sem emprego. (Agências)

Duas bombas são achadas nas lojas IKEA na Holanda Dois especialistas do esquadrão antibombas da polícia holandesa ficaram feridos quando desarmavam uma de duas bombas encontradas lojas de utensílios domésticos da rede IKEA na Holanda, informaram policiais. O artefato encontrado numa loja da IKEA próxima ao Porto de Roterdã explodiu numa delegacia de polícia onde deveria ser desativado. Um oficial foi rapidamente atendido no hospital por ferimentos leves. O outro especialista sofreu um ferimento no olho. "É horrível que isto esteja acontecendo", disse a portavoz Helen van Trearum. "Decidimos com a polícia que, por motivos de segurança, as lojas da companhia na Holanda ficariam fechadas hoje." A outra bomba foi encontra-

da numa loja de Amsterdã e desativada com sucesso. A companhia sueca IKEA informou que as bombas foram descobertas um dia após o recebimento de uma carta com ameaças enviada à sede da empresa em Estocolmo. Há relatos de que exigia-se dinheiro nas cartas. Por meio de um comunicado, a companhia informou que fechou as 10 lojas que possui na Holanda para proteger a integridade dos funcionários. "Há fortes indícios de que podem haver mais explosivos". Lojas de toda a Europa foram informadas de que a ameaça era séria. A polícia destruiu um terceiro pacote encontrado em Utrecht. As autoridades acreditavam se tratar de uma bomba, mas a suspeita foi infundada. (AE)

Timor Leste declara toque de recolher após confronto Forças de segurança no Timor Leste declararam toque de recolher noturno depois de a polícia ter atirado contra manifestantes estudantis, matando duas pessoas e dando início a uma onda de saques e incêndios criminosos que deixaram em cinzas a casa do primeiroministro. Os distúrbios são os mais graves desde que o país afetado pela pobreza tornou-se independente em maio. Os incidentes aconteceram no segundo dia de protestos de cerca de 500 estudantes, que ontem reuniram-se em frente ao quartel-general da polícia, em Dili, para pedir a libertação de

um colega preso em meio à violência das gangues locais. Alguns estudantes começaram a atirar pedras contra policiais e membros das tropas internacionais de manutenção de paz. Os policiais reagiram com tiros e mataram duas pessoas, inclusive um garoto de 16 anos, disseram testemunhas. Peter Miller, chefe da polícia da Organização das Nações Unidas, ONU, confirmou a morte de uma pessoa. Fontes hospitalares diziam estar tratando pelo menos de 24 feridos, alguns em estado grave. A polícia tomou o controle das ruas ao cair da noite e impôs um toque de recolher. (AE)

Papa pede paz na Venezuela em seu terceiro dia de greve O papa João Paulo II lançou ontem uma exortação à calma na Venezuela, expressando sua preocupação com um aumento da violência durante uma greve nacional de entidades empresariais e sindicais que atingiu ontem o seu terceiro dia de duração. Em comentários em espanhol durante sua audiência pública semanal, o chefe supremo da Igreja Católica disse que a Venezuela "enfrenta um difícil momento de sua histó-

ria política e econômica". O pontífice rezou pela paz, pela harmonia social e por "uma justiça autêntica, baseada na solidariedade". A greve geral na Venezuela foi convocada pela oposição e ontem completou o seu terceiro dia. Ela tem por objetivo tentar forçar o presidente, Hugo Chávez, a aceitar uma saída para a atual crise política. Hoje Chávez se encontra com o presidente eleito no Brasil, Luís Inácio Lula da Silva.(AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 5/12/2002 (19:5) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

ORIENTAÇÃO LEGAL LEGISLAÇÃO • DOUTRINA • JURISPRUDÊNCIA INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

COORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESI DA COSTA

(Continuação da página anterior)

AGENDA TRIBUTÁRIA – MÊS DE DEZEMBRO DE 2002 DATA DE VENCIMENTO: DATA EM QUE SE ESGOTA O PRAZO LEGAL PARA PAGAMENTO DOS TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS DATA DE VENCIMENTO 18

18

18

20

26

26

26

TRIBUTO S/CONTRIBUIÇÕES

CÓDIGO DARF 8673

Prêmios obtidos em bingos Remuneração de serv. prest. por pessoa jurídica 1708 Pagamento P.J. a cooperativa de trabalho 3280 Juros e indenizações de lucros cessantes 5204 Multas e vantagens 9385 Demais rendimentos 8045 Imposto sobre Operações Financeiras IOF - Operações de crédito - Pessoa Jurídica 1150 IOF - Operações de crédito - Pessoa Física 7893 IOF - Operações de câmbio - Entrada de moeda 4290 IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda 5220 IOF - Aplicações Financeiras 6854 IOF - Factoring (art. 58 da Lei 9.532/97) 6895 IOF - Aquisição de títulos e valores mobiliários 7905 IOF - Seguros 3467 IOF - Ouro, Ativo Financeiro 4028 Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF CPMF - Operações de lançamento a débito em conta 5869 CPMF - Operações de liquidação ou pagamento sem crédito em conta 5871 CPMF - Devida pela instituição financeira, na 5884 condição de contribuinte Imposto sobre Produtos Industrializados IPI - Automóveis 0676 IPI - Todos os produtos, com exceção de automóveis, bebidas e cigarros dos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 1097 Imposto sobre Produtos Industrializados IPI - Cigarros dos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 1020 IPI - Bebidas 0668 Imposto de Renda Retido na Fonte Rendimentos de Capital Títulos de renda fixa - Pessoa Física 8053 Títulos de renda fixa - Pessoa Jurídica 3426 Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 Fundo de Investimento em Ações 6813 Operações de swap 5273 Day-Trade – Operações em Bolsas 8468 Juros s/remun. de capital próprio (art. 9º, Lei nº 9.249/95) 5706 Aluguéis e royalties pagos a pessoa física 3208 Rend. partes beneficiárias ou de fundador 3277 Demais rendimentos de capital 0924 Rendimentos do trabalho Trabalho assalariado 0561 Trabalho sem vínculo empregatício 0588 Resgate previdência privada 3223 Rend. pagos adm. direta, fund. e autarquias federais 4371 Rendimentos de residentes no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonificações/ Dividendos 0490 Juros de Empréstimos Externos 5299 Outros rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 Prêmios obtidos em bingos 8673 Remuneração de serv. prest. por pessoa jurídica 1708 Pagamento P.J. a cooperativa de trabalho 3280 Juros e indenizações de lucros cessantes 5204 Multas e vantagens 9385 Demais rendimentos 8045 Imposto sobre Operações Financeiras IOF - Operações de crédito - Pessoa Jurídica 1150 IOF - Operações de crédito - Pessoa Física 7893 IOF - Operações de câmbio - Entrada de moeda 4290 IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda 5220 IOF - Aplicações Financeiras 6854 IOF - Factoring (art. 58 da Lei 9.532/97) 6895 IOF - Aquisição de títulos e valores mobiliários 7905

PERÍODO DO FATO GERADOR 08 a 14/Dez/2002

DATA DE VENCIMENTO 26

“ “ “ “ “

26

08 a 14/Dez/2002 “ “ “ “ “ “ “ “

30

30 30

05 a 11/Dez/2002 “ “ 30 01 a 10/Dez/2002 30 “ 11 a 20/Dez/2002 “ 15 a 21/Dez/2002 “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “

30

“ “ “ “ “ “ “ 30 15 a 21/Dez/2002 “ “ “ “ “ “

TRIBUTO S/CONTRIBUIÇÕES IOF - Seguros IOF - Ouro, Ativo Financeiro Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF CPMF - Operações de lançamento a débito em conta CPMF - Operações de liquidação ou pagamento sem crédito em conta CPMF - Devida pela instituição financeira, na condição de contribuinte Imposto sobre Produtos Industrializados IPI - Automóveis IPI - Todos os produtos, com exceção de automóveis, bebidas e cigarros dos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 Imposto de Renda Retido na Fonte Rendimentos de Capital Fundos de Investimento Imobiliário Imposto de Renda das Pessoas Físicas Recolhimento mensal (Carnê Leão) Ganhos de capital na alienação de bens e direitos Ganhos de capital na alienação de bens e direitos e nas liquidações e resgates de aplicações financeiras adquiridos em moeda estrangeira Ganhos líquidos em operações em bolsa Imposto Territorial Rural - ITR ITR do exercício de 2002 (4ª quota) Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas PJ obrigadas à apuração com base no lucro real Entidades financeiras Balanço trimestral (3ª quota) Estimativa mensal Demais entidades Balanço trimestral (1ª quota) Estimativa mensal PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real Optantes pela apuração com base no lucro real Balanço trimestral (3ª quota) Estimativa mensal Lucro presumido (3ª quota) Lucro arbitrado (3ª quota) IRPJ - Lucro Inflacionário IRPJ - Renda Variável IRPJ - Finor/Balanço Trimestral - Opção art. 9º Lei 8.167/91 (3ª quota) IRPJ - Finor/Estimativa - Opção art. 9º Lei 8.167/91 IRPJ - Finam/Balanço Trimestral - Opção art. 9º Lei 8.167/91 (3ª quota) IRPJ - Finam/Estimativa - Opção art. 9º Lei 8.167/91 IRPJ - Funres/Balanço Trimestral - Opção art. 9º Lei 8.167/91 (3ª quota) IRPJ - Funres/Estimativa - Opção art. 9º Lei 8.167/91 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido PJ que apuram o IRPJ c/base no lucro real Entidades financeiras Balanço trimestral (3ª quota) Estimativa mensal Demais entidades Balanço trimestral (3ª quota) Estimativa mensal PJ que apuram o IRPJ c/base no lucro presumido ou arbitrado (3ª quota) Programa de Recuperação Fiscal - Refis Refis - Parcelamento vinculado à receita bruta Refis - Parcelamento alternativo Refis - ITR/Exercícios até 1996 Refis - ITR/Exercícios a partir de 1997

CÓDIGO DARF 3467 4028

PERÍODO DO FATO GERADOR 15 a 21/Dez/2002 “

5869

12 a 18/Dez/2002

5871

5884

0676

11 a 20/Dez/2002

1097

5232

Novembro/2002

0190 4600

Novembro/2002 Novembro/2002

8523 6015

“ “

1070

01/Jan/2002

1599 2319

Jul a Set/2002 Novembro/2002

0220 2362

Jul a Set/2002 Setembro/2002

3373 5993 2089 5625

Jul a Set/2002 Novembro/2002 Jul a Set/2002 Jul a Set/2002

3320 3317

Novembro/2002 Novembro/2002

9004

Jul a Set/2002

9017

Novembro/2002

9020

Jul a Set/2002

9032

Novembro/2002

9045

Jul a Set/2002

9058

Novembro/2002

2030 2469

Jul a Set/2002 Novembro/2002

6012 2484

Jul a Set/2002 Novembro/2002

2372

Jul a Set/2002

9100 9222 9113 9126

Diversos “ “ “

(Of. El. no 131)

DOU - 22/11/2002

O SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE DE NOSSOS SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES TÊM A

CERTIFICAÇÃO ISO 9001 Versão 2000

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 5/12/2002 (18:56) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Reunião da Facesp aprova orçamento e apresenta Portal PRESIDENTES DAS ASSOCIAÇÕES FIZERAM UM BALANÇO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO ANO A Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a Facesp, encerrou as atividades deste ano com a aprovação do orçamento para 2003 e apresentação pela Bizavista do projeto Rede Nacional de Portais de Negócios. A previsão orçamentária para 2003 foi apresentada por Natanael dos Anjos, secretário executivo da Facesp, e aprovada por unanimidade pelos pre-

sidentes da associações comerciais filiadas à entidade. Mário Firmino, diretor de tecnologia da Bizavista apresentou o projeto do portal de negócios que está sendo desenvolvido pela empresa em parceria com a Associação Comercial e a Facesp. O objetivo é formar a maior comunidade de negócios do País, englobando todas as associações comerciais do Estado. O portal está em fase de implantação em Osasco e Guarulhos que estabeleceram parcerias. Balanço – A última reunião do ano contou com um balanço de cada um dos presidentes

Nova pista da Imigrantes deixa pedágio mais caro tema Anchieta-Imigrantes, compensado por reduções nas rodovias litorâneas, como Padre Manoel da Nóbrega (acesso ao litoral sul) e PiaçagueraGuarujá (acesso ao Guarujá e litoral norte). "No cômputo geral, haverá acréscimo. O que não está definido é como será cobrado. Estamos estudando para ver se há possibilidade de distribuir isso de uma forma melhor, dividindo o ônus", afirmou. E q u il í b r i o – O secretário disse que o objetivo é estipular o aumento e as reduções de tarifa de maneira a manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato firmado com a concessionária e não penalizar excessivamente o usuário que se deslocar em direção às cidades que não estejam na rota do pedágio reduzido, como Santos e Cubatão. Os estudos sobre os critérios que nortearão a fixação dos novos preços foram feitos pela Artesp, a agência reguladora das concessões estaduais. David afirmou que a secretaria já possui os estudos, mas que só os divulgará depois de apresentá-los ao governador, que dará a palavra final. (SM/AE)

Divulgação

O governador Geraldo Alckmin e o secretário estadual dos Transportes, Luiz Carlos David, confirmaram que haverá aumento no valor do pedágio do sistema Anchieta-Imigrantes, que liga São Paulo à Baixada Santista, depois da inauguração segunda pista da rodovia dos Imigrantes, prevista para o dia 17. Eles participaram da abertura do seminário I m igrantes: Nova Pista de Oportunidades, no Mendes Convention Center, em Santos (SP). "Tem pedágio que aumenta e pedágio que diminui. Na Imigrantes, deve ter aumento, e, nas outras, diminuição", declarou Alckmin. De acordo com Luiz Carlos David, o sistema Anchieta-Imigrantes é o único, entre todos os trechos rodoviários estaduais privatizados, onde não está implantada a tarifa quilométrica _que prevê valores diferenciados conforme o trajeto. Tarifa – Segundo o secretário, no contrato com a Ecovias, a implantação da tarifa quilométrica estava condicionada à conclusão da segunda pista. David afirmou que, com o novo regime tarifário, haverá aumento no valor cobrado no sis-

Camisetas foram entregues por Ricardo Pereira Thomaz

COLÉGIO SÃO BORGES RECEBE 300 CAMISETAS A Distrital Tatuapé da Associação Comercial entregou 300 camisetas com o símbolo do Marco da Paz para

o Colégio João Borges e a realização do Projeto Saúde. A entrega foi feita pelo superintendente da distrital, Ricardo Pereira Thomaz. As camisetas foram doadas com o apoio de Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das sedes distritais.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

Ricardo Lui/Pool 7

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

participantes, que falaram sobre o fortalecimento da representatividade das associações em seus municípios. A Associação Comercial e Empresarial de Guariba, criada a menos de um ano, é um dos exemplos das mudanças implantadas na entidade, que é presidida por Neila Greco. Em seu depoimento, a presidente da entidade ressaltou a importância da criação de lideranças empresariais para ajudar no desenvolvimento econômico dos municípios. Também participaram da reunião representantes de cidades como Cabreúva, Pradópolis, Joa-

Natanael dos Anjos, Ivan Cassani e Sérgio Lopes na reunião de encerramento das atividades da Facesp

nópolis, Cerquilho, Taquaritinga, Araçariguama, Ourinhos, Mirassol, dentre outras. O presidente da Associação Comercial de Marília e vice-da Facesp, Sérgio Lopes Sobrinho, disse que o próximo se-

minário do SCPC deverá ser em setembro ou outubro. Ivan Cassani, presidente da Associação Comercial de São Caetano e vice da Facesp, ressaltou a participação de público no congresso realizado este

ano no Guarujá, que atingiu a marca de 1,2 mil pessoas. "Esperamos o mesmo engajamento de todas as associações e sucesso no evento de Marília", finalizou ele. Dora Carvalho

Ensino religioso provoca polêmica O ensino da disciplina de religião vem causando polêmica no estado. O deputado estadual Milton Vieira (PFL), que também é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, diz que as escolas estaduais vêm favorecendo o ensino do catolicismo nas aulas de religião. "Já vieram em meu gabinete pais de crianças dizendo que seus filhos eram obrigados a assistir aulas da religião católica", afirma Vieira. A Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria Estadual de Educação, porém, afirma que não tem recebido queixas e que nas aulas são abordados valores comuns sem caráter confessional. "En-

sinamos história das religiões, ética e princípios de solidariedade", diz a coordenadora do órgão, Arlete Scotto. O deputado Vieira chegou a aprovar, na metade de novembro, na Assembléia Legislativa, um projeto de lei determinando punição às escolas que obrigarem alunos a participar das aulas de religião. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), porém, vetou o projeto pois já existe uma lei estadual que determina o livre arbítrio na participação das aulas de religião. A presença facultativa nas aulas de religião também consta na Constituição Federal. Nenhum estudante pode ser obrigado a participar das aulas ou

Assassinos de casal podem pegar 20 anos de cadeia O promotor Roberto TarDurante o depoimento, Sudelli afirmou ontem que os zane se mostrou arrependida. acusados pelo assassinato do "Ela está arrependida porque casal Marísia e Manfred Von está presa e solitária", comenRichthofen, denunciados por tou o promotor. O promotor duplo homicídio triplamente reafirmou que Andreas, irmão qualificado, podem ser conde- de Suzane, será preservado e nados a 20 anos de prisão. Na não deverá ser chamado para hipótese de condenação, a pe- depor sobre o caso. na pode variar de 12 a 30 anos Namoro – O amor que Suzade prisão para cada homicídio ne sentia pelo namorado Dacometido. niel terminou após o assassinaA filha das vítimas, Suzane to dos pais da estudante. A afirLouise Von Richmação é da advogathofen, de 19 anos, o Suzane, da de Suzane, namorado dela, Da- segundo sua Cláudia Bernasconiel Cravinhos, e o advogada, ni, advogada da gairmão dele, Cris- não sente mais rota. Segundo a adamor pelo tian, prestaram de- namorado vogada, "o arrepenpoimento terça-fei- Daniel dimento já supera o ra ao juiz Alberto amor". Suzane diz, Anderson Filho, presidente do de acordo com Cláudia, que 1º Tribunal do Júri. No depoi- sente falta dos pais. mento, Suzane disse ao juiz foi Suzane disse que o namorao namorado quem teve a idéia do tinha se transformado em de praticar o crime. Daniel, no "obsessão" e que queria ficar do entanto, rebateu as acusações e lado dele todo o tempo. A proidisse que o plano partiu dela. bição do namoro teria motiva"Eles já admitiram a autoria do o crime. A garota acusou o e como atuaram no dia do cri- namorado de planejar o crime me.De alguma forma ela quis e afirmou que foi iludidapor passar que a idéia foi do namo- ele, que prometia "um mundo rado. Mas o fato é que a idéia encantado". A advogada disse foi amparada por todos", de- que ficou satisfeita com o declarou o promotor. Para Tar- poimento de Suzane porque delli, o importante é que os três foi a primeira vez que pôde detiveram a intenção de matar e monstrar arrependimento peparticiparam do crime. rante a Justiça. (Agências)

ser reprovado por causa da disciplina. No estado de São Paulo, as classes de religião ocorrem uma vez por semana na 8ª série do ensino fundamental. Arlete diz que os professores da disciplina têm formação em História, Filosofia ou Ciências Sociais. "Há casos em que os pais temem que a aula seja confessional, mas por desinformação", diz Arlete. O deputado Vieira, porém, acredita que pelo fato de a maioria dos professores ser católica, há tendência de ensinar os preceitos da Igreja Católica. Apesar de ser facultativa a participação nas aulas de religião, as escolas são obrigadas a oferecer a disciplina.

De acordo com Arlete, as instituições de ensino podem fazer trabalhos confessionais, mas fora do horário de aula e com o consentimento, por escrito, dos pais dos estudantes. O deputado Vieira vai se encontrar hoje com o governador Alckmin para discutir o assunto. Outros quatro deputados da bancada evangélica participarão da reunião. Existem hoje 35 milhões de evangélicos no Brasil. O termo é usado para definir fiéis de igrejas como Assembléia de Deus, Igreja Batista e Igreja Universal do Reino de Deus. Não estão incluídos na definição os católicos, luteranos e espíritas. Isaura Daniel

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA SOLENE O Presidente da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, Alencar Burti, convida Vossa Senhoria para a sessão Plenária Solene em comemoração aos 108 anos de fundação da ACSP DIA E HORÁRIO 9 de dezembro - 17 horas LOCAL Rua Boa Vista, 51 - 11º andar Às 18 horas haverá Ato Ecumênico na Igreja Beato José de Anchieta, Pateo do Collégio

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 5/12/2002 (20:9) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

.FINANÇAS.- 9

Dólar sobe e vai a R$ 3,70 em dia de poucos negócios O baixo volume de negócios, a expectativa em relação à divulgação de nomes da equipe econômica do novo governo e inflação em alta fizeram o mercado financeiro brasileiro ter mais um dia negativo ontem. O dólar comercial subiu, os indicadores de risco pioraram e a Bovespa teve leve queda. Com a alta de 0,81% registrada ontem, o dólar comercial voltou à casa dos R$ 3,70, patamar em que não operava desde o fim de outubro. A moeda americana encerrou os negócios cotada a R$ 3,715 para compra e a R$ 3,720 para venda. Ação do BC – O aumento da procura de dólares por empresas que têm compromissos em moeda estrangeira continua pressionando as cotações, ainda mais em um ambiente de pouco volume de negócios. Na tentativa de aumentar a liquidez do mercado de câmbio, o Banco Central, BC, voltou a atuar. Desta vez, o BC repassou aos investidores pouco menos de US$ 300 milhões por meio de leilões de linha externa, em que vende dólares com compromisso de recompra em determinado período. O BC deve voltar a fazer operações semelhantes nos próximos dias. A idéia é garantir li-

quidez para os tradicionais ajustes de fim de ano dos bancos e investidores, evitando que elevem a demanda por dólares no mercado à vista. Risco sobe – Os indicadores de risco tiveram mais um dia ruim ontem. A taxa de risco calculada pelo banco JP Morgan Chase subia 3,68% às 18 h, para 1.604 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, caíam 2,59% no horário, negociados a 61% do valor de face. Bolsa cai – Com preços ainda depreciados, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, fechou mais uma vez com queda apenas discreta. A bolsa paulista fechou com baixa de 0,21%, Ibovespa em 10.640 pontos e volume financeiro de R$ 498,7 milhões. Com este resultado, passa a acumular alta de 1,2% no mês e queda de 21,6% no ano. Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,06% e a Nasdaq, 1,30%. A Bovespa divulgou ontem o balanço de investimentos estrangeiros de novembro. No mês passado, o saldo ficou positivo em R$ 88,9 milhões. Foi o segundo mês consecutivo de entrada de recursos de estrangeiros na Bovespa. (RA)

Bolsa lança novo índice de ações A NOVIDADE DO IBX-50 É A PONDERAÇÃO DOS PAPÉIS PELO VALOR DE MERCADO DAS EMPRESAS A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, lançou ontem o IBX-50, novo índice de ações que entra em vigor no próximo dia 2 de janeiro. O índice será formado pelas 50 ações mais negociadas, ponderadas pelo valor de mercado das empresas. A intenção da bolsa é oferecer aos agentes do mercado mais um instrumento para as operações do dia-a-dia. As bolsas de valores normalmente criam índices (cestas de ações) que funcionam como termômetros do desempenho do mercado acionário. Esses índices seguem metodologias próprias e são alterados periodicamente. Além do novo IBX50, a Bovespa tem o Ibovespa (o índice mais utilizado), o IEE (composto por ações de em-

presas de energia elétrica), o Itel (Índice de Telecomunicações), o IVBX (Índice Bovespa Valor de ações de segunda linha) e o IGC (que reúne empresas que adotaram práticas de governança corporativa). Demanda – De acordo com Ricardo Pinto Nogueira, superintendente de operações da Bovespa, o IBX-50 foi criado para atender à demanda de corretoras, gestores e investidores que precisavam de um índice de valor de mercado das empresas para montar suas carteiras. A Bovespa já conta com o IBX-100, que tem metodologia semelhante à do IBX50, mas o grande número de ações do índice dificulta muitas operações. A expectativa é de que parte dos fundos de ações que tentam acompanhar o IBX-100 sigam agora o IBX-50, mas a cesta de 100 ações não vai deixar de existir. "O importante é a Bovespa oferecer opções para

os diferentes perfis de investidores", diz Nogueira. Estabilidade – O IBX-50 é indicado para investidores com planos de longo prazo, pois tem menor volatilidade que o Ibovespa. Por ponderar os pesos das ações pelo volume de negócios e também pelo tamanho de cada empresa no mercado, o IBX-50 reproduz melhor do que o Ibovespa o desempenho da economia brasileira. Baseado na liquidez das ações, o Ibovespa reflete mais um determinado momento de mercado. Isso significa que o investidor interessado em escapar da forte volatilidade do mercado de ações em momentos de crise tem a opção de montar carteira como a do IBX-50, mais estável. Equilíbrio – No IBX-50, os diversos setores da economia estão mais equilibrados do que no Ibovespa. O setor de telecomunicações, que tem peso de 40,54% no Ibovespa, responde

por apenas 17,32% do IBX-50. No novo índice, a maior participação é das ações da Petrobrás, de 24,37%. Revisões – O novo índice de ações será divulgado diariamente em tempo real. Assim como os demais indicadores da bolsa, o IBX-50 será revisado a cada quatro meses, para que sua composição continue fiel à metodologia. A primeira carteira, que deve ser anunciada no fim do mês, vai vigorar de janeiro até abril. Uma ação pode ser retirada do índice se, por exemplo, a empresa entrar em concordata preventiva ou falência ou se quiser tirar parte dos papéis do mercado por meio de oferta pública. A Bovespa pretende, ainda, lançar contratos de opções de IBX-50 e outros produtos lastreados no índice, que também pode servir de base para criação de derivativos. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Estilo - 5/12/2002 (20:30) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

.ESTILO.- 11

Executivos são mimados pelas suas governantas especializadas em serviços domésticos. Empresas especializadas oferecem seus serviços cobrando taxas fixas ou por hora de trabalho. As compras de supermercados são pagas por fora, com cotação de preço e adequação aos hábitos dos clientes.

Cuidar da casa requer tempo e técnica. Não é a toa que muitos homens e mulheres eficientes no trabalho acabam deixando de lado a organização do próprio lar. A saída pode ser a contratação de empresas de home management, especializadas na execução e organização doméstica que se responsabilizam pela limpeza da casa, arrumação de armários e malas de viagem para executivos. Em São Paulo, as empresas Egger & Tranjan e Time Savers estão dando status difereciado aos serviços domésticos, antes tidos como secundários. "Em todo o mundo há uma clara tendência de valorização do lar. Hoje, com o aumento da violência e ampliação da carga de trabalho em todas as áreas, os domicílios têm que agregar as palavras conforto, organização e praticidade", afirma a consultora especializada , Patricia Egger. Empresários do ramo de home management (gestão da rotina do lar), explicam que o morador é quem determina o espírito da casa. E a empresa tem a obrigação de acompanhar as preferências, valores, costumes e manias dos clientes. "Realizamos um trabalho personalizado de acordo com o perfil e a necessidade de cada dono, gostos e culturas ", explica Simone Barreto, consultora

Divulgação

Babás modernas organizam dia a dia Profissionais são orientadas a arrumar malas, estantes de CDs, geladeira, agenda e cozinha dos clientes sem tempo para cuidar das tarefas domésticas no dia a dia em São Paulo

e sócia da Time Savers. Dia-a-dia-O trabalho dessas empresas começa com uma entrevista com o cliente para identificar preferências e manias. E a organização da casa é priorizada de acordo com as necessidades do morador. O publicitário Marcelo Moraes contratou uma empresa do tipo há 8 meses e se diz plenamente satisfeito. Para ele, a segurança é o mais importante. "Dei ordens à empresa para

mexer em tudo o que fosse necessário. Papéis, armários, estantes e gavetas. É uma relação de confiança", diz Moraes. Home management- E mpresas como essas são comuns em países de primeiro mundo. No Brasil, estão conquistando

não apenas altos executivos, geralmente solteiros sem muito jogo de cintura para a rotina doméstica, como também recém -casados de classe média alta. Na Time Savers, os jovens casais são maioria e integram o grupo de pessoas que terceirizaram a preocupação com a arrumação da casa. Egger & Tranjan-A criação da empresa nasceu da experiência pessoal vivida pelas sócias. Executivas de um banco de investimentos em São Paulo, Patrícia Egger e Renata Tranjan eram obrigadas a enfrentar uma jornada dupla todos os dias. Trabalhavam fora e ao chegar em casa ainda tinham que cozinhar, supervisionar o trabalho da empregada, fazer compras de supermercado e cuidar dos reparos domésticos. Amigos e conhecidos viviam

comentando a dificuldade de administrar, no pouco tempo livre, as atividades domésticas. Foi então que em novembro de 2001 elas resolveram profissionalizar a atividade e iniciaram o negócio. Hoje as consultoras do lar atendem pessoas solteiras, casais e estrangeiros O serviço executado por elas é uma espécie de consultoria para a organização da rotina doméstica que inclui a seleção de correspondência, organização geral da casa, dos armários, da mala e da limpeza. A garantia de bem-estar do animal de estimação, a vivacidade das plantas, o abastecimento da casa e o pagamento de contas também podem ser colocados nas mãos destas profissionais, que podem fazer ainda o acompanhamento de obras de construção, reformas e a contratação de encanadores e pedreiros. O serviço pode ter valores fixos, como o pagamento mensal de uma quantia de R$ 500 ou a cobrança de uma taxa pelo preço médio de R$ 35 a hora de trabalho das consultoras especializadas. Tsuli Narimatsu

Treinamento especializado para orientar os empregados domésticos

Uma das últimas áreas que as ço direitinho". Mas a maior te o treinamento padrão, como Seleção de empresas de treinamento ain- parte do público que procura o noções gerais de limpeza dopessoal deve da não descobriram está sendo treinamento é formado por ca- méstica e o personalizado, de desbravada pelas empresárias sais cujas mulheres não chega- acordo com as deficiências de seguir o mesmo Simone Barreto e Elizete Pau- ram a aprender os afazeres do- cada empregada. Cada um rigor das empresas lo, da Time Savers: ensinar o mésticos com suas mães. custa em torno de R$180,00.

Encontrar os discos dos Beatles virou tarefa fácil O publicitário Marcelo Moraes, sócio da Radioação, agência de publicidade especializada em mídia e promoções em rádio, optou por não ter que se preocupar com as obrigações do lar. Como passa a maior parte tempo fora de casa, em viagens a trabalho, o empresário contratou os serviços de uam empresa de home management, a Egger & Tranjan. Assim que volta de viagem, após semanas e até mesmo meses de trabalho fora da cidade, o publicitário encontra a casa limpa, arejada, com plantas vivas e a correspondência toda em ordem. A geladeira já está abastecida com os produtos de sua preferência e o cardápio de restaurantes do bairro que fazem entrega em domicílio está todo atualizado. Moraes começou a usar os serviços da empresa de home management em março deste ano e se diz muito satisfeito. "Elas fizeram a organização de tudo. Até os meus CDs foram devidamente numerados e catalogados", diz. Assim, quando quer ouvir os Beatles, por exemplo, o empresário olha a lista, seleciona os títulos e pode colocar todos os discos juntos no aparelho de som. "Antes eu demorava horas procurando onde estavam", diz. Para Moraes, esse tipo de arrumação é fundamental para facilitar a vida de quem tem uma coleção de 2 mil CDs na estante. Compras- A empresa também se encarrega do pagamento de contas de água, luz telefone e lavanderia, além de fazer as compras do supermercado. "As sócias fazem a cotação de

serviços e produtos, compram tudo e depois eu transfiro o dinheiro", conta Moraes. Por mês, Moraes desembolsa R$ 500 pelo trabalho de suas babás modernas, sem contar com o pagamento das diaristas que se encarregam da faxina. O empresário afirma nunca ter tido qualquer tipo de problemas em casa, nem mesmo com as empregadas recomendadas pela empresa. E aconselha os profissionais sem tempo e paciência para a arrumação da casa a contratar uma empresa especializada. Os mimos incluem detalhes como a arrumação das malas antes das viagens, um pesadelo para a maioria dos executivos solteiros. A manutenção da geladeira cheia é outro alívio para quem costumar esquecer até de comprar água. (TN)

Medidas simples aplicadas frequentemente nos escritórios, como a rigidez na contratação de pessoal especializado e a organização da agenda de telefones, são deixadas em segundo plano quando o assuntro é cuidar da própria residência, ressaltam os consultores. A consultora do lar Patricia Egger, lembra que os empresários gastam milhões em Recursos Humanos para contratar bons profissionais. Mas não têm a mesma atenção ao escolher o profissional que vai trabalhar na sua própria casa. Em geral, preocupam-se apenas em saber se têm ficha limpa na polícia e obter referências de outros empregos. Quesitos fundamentais, como inteligência, comportamento, discrição e eficiência no serviços domésticos quase sempre ficam para segundo plano. A organização da agenda é outro ponto deixado de lado nas casas. Mesmo sendo prioridade nas empresas. A organização de panfletos recebidos pelos Correios pode ser o ponto de partida para deixar a casa com menos papéis e correspondências desnecessárias, diz Egger. "Dá para economizar muito tempo com todos os telefones colocados num lugar só", afirma. (TN)

Valor do Crédito 30.000,00 40.000,00 50.000,00 60.000,00 70.000,00 80.000,00 90.000,00 100.000,00 110.000,00 130.000,00 140.000,00 150.000,00

Parcelas 1ª à 3ª 4ª à 144ª 354,65 254,65 472,86 339,53 591,08 424,41 709,29 509,29 827,51 594,17 945,72 679,06 1.063,94 763,94 1.182,15 848,82 1.300,37 933,70 1.536,80 1.103,47 1.655,02 1.188,35 1.773,23 1.273,23

serviço doméstico às empregaTécnica-O trabalho domésdas. Noções de comportamen- tico pode parecer simples, mas to, higiene na na realidade cozinha, arma- Cursos ensinam a não é, afirmam zenamento de equilibrar a quantidade as especialistas alimentos, téc- de gordura nos em home manicas para lavar alimentos e a nagement. e passar rou- desenvolver melhor a Existe técnica pas, são alguns limpeza da casa para a limpeza dos tópicos dos vidros, varministrados em cursos com rição e até para uma simples duração mínima de 6 horas. passada de flanela nos móveis. Simone Barreto, sócia da Ti- Sem contar com o cuidado me Savers, diz que o curso foi com as roupas. Muitas pessoas criado para quem não tem que gastam rios de dinheiro tempo de orientar seus funcio- com grifes não podem se dar ao nários. "Todos sabemos como luxo de arriscar as peças na é difícil arranjar uma boa em- mão de qualquer funcionário, pregada que saiba fazer o servi- lembra Barreto. Para isso exis-

Há ainda um curso especial de culinária diet e light para ajudar as profissionais do lar no preparo de refeições mais equilibradas. "É preciso aprender a controlar a quantidade de sal, óleo e azeite", afirma Barreto. " Cada hora custa R$ 35. Empresa- A Time Savers foi aberta há três anos. Anteriormente, as sócias trabalhavam organizando a vida de executivos estrangeiros que se mudavam para o Brasil, oferecendo serviços como a escolha e o aluguel de casas e apartamentos, a realização da matrícula das crianças na escola e todo o processo de mudança. (TN)

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO WHISKY WHISKY RED RED LABEL LABEL SÓ SÓ R$ R$ 49,90 49,90 Champagne Francês Veuve Clicquot Whisky Black Label Vinho Lambrusco Dell’ Emilia Amabile Vinho Chileno Cabernet Sauvignon Vinho Espanhol Tempranillo Crianza D.O.C. Vinho Espanhol Cabernet Sauvignon D.O.C. Vinho Italiano Branco Paolo Luiggidoc D.O.C. Vinho do Porto Justino Ilha da Madeira Vinho Italiano Chianti D.O.C.G. Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Argentino Malbec Classic Prosecco Italiano

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 5/12/2002 (20:28) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Os riscos da volta da inflação A elevação quase generalizada dos preços nos últimos dois meses vem provocando grandes preocupações em todos segmentos da sociedade, gerando o temor de que possa ocorrer a volta do processo inflacionário. Por décadas a inflação assolou a economia brasileira e levou à adoção de diversos "choques econômicos" até a edição do Plano Real, que logrou a estabilização. Embora a desvalorização cambial responda pela maior parte da variação dos preços, seja por seu efeito direto sobre os produtos importados ou exportáveis, e por seu impacto indireto na correção das tarifas públicas, observa-se, também, aumentos no tocante a alimentos, alguns dos quais decorrem de "choque de oferta", enquanto outros se explicam por crescimentos dos custos, especialmente dos serviços públicos. Os indicadores de consumo não parecem justificar a existência de pressão de demanda que possa provocar essa alta dos preços, pois as

vendas do varejo vêm se mantendo, no geral, em níveis próximos, ou até abaixo, dos observados em igual período do ano passado. É possível que algumas empresas estejam procurando recompor margens, mesmo sacrificando o volume de vendas ou, até, buscando se prevenir com relação à possibilidade, bastante improvável, de que o novo governo possa adotar medidas de controle de preços, muito usuais no período que antecedeu ao Plano Real. O maior risco que se corre com a aceleração da inflação é o de que muitos segmentos busquem não apenas recuperar suas perdas, como automatizar a correção das mesmas, restabelecendo-se o processo de indexação da economia, atualmente limitado a poucos setores, como as tarifas públicas. Outro risco bastante preocupante é o de que o Banco Central procure neutralizar os aumentos de preços com a elevação das taxas de juros,

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

aumentando os custos das empresas e levando à recessão, sem que essa medida tenha qualquer efeito sobre os preços administrados ou dos produtos comercializáveis com o exterior (importados ou exportáveis), fazendo com que o custo do ajuste te-

de gasolina teríamos. Não haveria um só utensílio eletrodoméstico, a indústria automobilística se existisse seria uma borra sem expressão. Enfim, para onde nos voltemos, temos os Estados Unidos com a sua tecnologia a ajudar os povos e seu dinheiro concorrendo para elevar o padrão de vida dos emergentes e subdesenvolvidos. O autor, Jean Fraçois Revel, é desses jornalistas e escritores que se fartam de citar as fontes onde se abasteceram. No caso dos Estados Unidos, que ele defende com razão, contra os imbecis do mundo inteiro, que vêem na potência americana uma grande inimiga dos demais povos, ele prova e comprova que, ao contrário de tudo quanto se diz e escreve, os Estados Unidos já salvaram a Europa duas vezes, em guerras, e continuam a ser a fonte tecnológica do bem-estar dos povos. Isto, fora o dinheiro que vai e não volta para os povos desfavorecidos.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Gisela Kelly Ferreira

C

om o advento da utilização da inteligência emocional, o profissional atualmente consegue expôr suas competências sem precisar adular o chefe. Com isso, o puxa-saco tornou-se uma raridade dentro das empresas. Esta figura tende a ser substituído por um outro, tão ou até mais estimado que ele. Este novo profissional conquista os superiores com uma tática bem mais interessante para ele e para a empresa – a comprovação da sua própria eficiência. Esta nova tática de valorização pode originar-se de diversas formas, mas principalmente pela obtenção de resultados. Não só a avidez em atingir metas, mas o interesse em participar do desenvolvimento corporativo, informar-se dos dados gerais, levar pesquisas impactantes aos rumos da organização, são diferenciais para se construir uma imagem positiva do profissional. A empresa passa a sentir a necessidade de mantê-lo, ele faz-se necessário. Conseguir ser essencial também exige habilidades políticas. Um profissional motivado, que sempre bate metas e colabora com idéias não é visto com bons olhos por todos. Sempre haverá a parcela de colegas que o tachará de puxa-saco e terá in-

veja do reconhecimento. Inveja e competição no ambiente de trabalho são naturais. Quem se destaca tem que saber lidar com isso e a empresa também. Ela deve dar oportunidades iguais a todos para mostrarem diferenciais e resultados. Mas não de modo paternalista, deve norteá-los a buscar novos paradigmas. Incentivar a reciclagem é um bom caminho para desenvolver criatividade. Cada funcionário, conhecendo seus potenciais, adquire poder para decidir qual a melhor forma de demonstrar suas contribuições para a empresa. Depois de conquistar a confiança na empresa, o profissional eficiente e empregador podem realizar estratégias de incentivo aos colegas. Devem desenvolver neles a admiração pela obtenção de resultados. Com isso eles trocam a inveja pela motivação. Um conselho é ressaltar que o colega bem sucedido tem as mesmas condições de trabalho que eles e o que o eleva é a paixão pelas próprias realizações. É importante frisar o trabalho em equipe. Assim, todos vão focar resultados não para si próprios, mas para a empresa como um todo. Gisela Kelly Ferreira é especialista em treinamento e seleção

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

mente pela política de juros elevados: com a queda de suas vendas e maiores dificuldades de acesso ao crédito. É normal que ocorra mudanças de preços relativos em função da desvalorização cambial, o que estimula a realização de investimentos na produção de produtos comercializáveis com o exterior. Não se justifica, porém, que um setor da economia tenha seus preços superindexados, com correção garantida pelo IGP, sem qualquer relação com seus custos ou produtividade, pressionando ainda mais os preços flexíveis, entre os quais os salários, cujo ajuste acaba se fazendo via emprego. É de se esperar que, com a definição dos principais membros da equipe do novo governo, possa ocorrer uma valorização do real, já sinalizada pelo mercado, permitindo a reversão das expectativas inflacionárias e, mesmo, a queda de alguns preços, fazendo a taxa de inflação refluir. Seria importante, no entanto,

que o futuro governo promovesse um "choque de credibilidade", anunciando um esforço fiscal maior do que o da meta fixada no acordo com o FMI, a ser perseguido por controle de despesas e não novo aumento de impostos. Com isso se poderia manter os juros no momento e reduzi-lo na medida que a execução do orçamento fosse demonstrando a austeridade fiscal. Essa política precisaria ser complementada com o encaminhamento das reformas, com o que se sinalizaria positivamente ao mercado com relação ao futuro das contas públicas. Estamos certos de que a nova equipe econômica não cogita em adotar medidas de controles de preços, o que já foi afirmado pelo coordenador da equipe de transição, mas é preciso demonstrar quais os instrumentos serão utilizados para conter as pressões inflacionárias e, nesse sentido, a política fiscal se afigura como aquela que pode permitir o controle da inflação com o menor custo social.

Eficiência e motivação

Livro oportuno Li no último fim de semana o mais recente livro de Jean François Revel, jornalista, escritor, filósofo e membro da Academia Francesa. Escrito no estilo jornalístico, isto é, com a maior clareza, para atingir grande número de leitores, o trabalho de Revel, que defende os Estados Unidos das campanhas contra a grande potência desencadeadas. É irrefutável, mesmo pelos mercenários das letras, pagos para arranjar argumentos contra o que se quer escrito. O livro contem trezentas páginas. É, portanto, fácil de ser lido num dia inteiro, como eu fiz, concordando, página por página, com os argumentos do temível jornalista, que detém uma audiência das maiores da França e de outros países, sobretudo pela sua coragem em explorar os temas mais polêmicos, como esse da obsessão anti-americana, que floresce em todos os países, do Brasil para os demais 189 que existem no mundo. Os Estados Unidos são responsáveis pelo conforto que gozamos em nossos dias. Não fosse a potência americana e nem postos

nha que ser suportado por um pequeno número de setores, cujos preços são flexíveis, os quais, inclusive, correram sempre abaixo da inflação. As micros e pequenas empresas encontram-se, no geral, nos segmentos de preços flexíveis e são afetadas dupla-

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Mudança de time Saem FHC, Malan, Parente, Fraga e outros e entram Lula, Palocci, Dirceu, Mercadante e outros. Nem é preciso pedir ao leitor que vá se acostumando com esse nomes. Como os que saem estiveram em evidência anos a fio, os que entram estarão com presença diária garantida na mídia brasileira a partir de 1º de janeiro próximo. Verdade seja dita, já estão desde a vitória do PT na eleição presidencial e correm até o risco de super exposição e desgaste antes mesmo do início de sua fase de poder. Recomendações Setores petistas já recomendam menos exposição dos nomes mais importantes, argumentando, inclusive, que os famosos seis meses de crédito que todo novo governo tem antes de começar a ser cobrado, no período de Lula, será de apenas quatro meses, já que estes meses de novembro e dezembro, pós-eleição, têm servido para gerar expectativas e queimar uma fase mais amena de lua de mel do novo governo com as cobranças populares. Expectativa dobrada É justo admitir que seja assim. Afinal, não é todo dia que se vê chegar à Presidência da República um candidato

PAULO SAAB

de oposição quase sempre radical, após três outras disputas onde foi derrotado e carregando em suas atitudes e palavras um tom de resgate dos problemas nacionais que sua eleição avaliza como factível, na teoria. Na prática, como sempre diz Joelmir Betting, a teoria é outra. Novos nomes Com a chegada à luz pública dos demais nomes que comporão o primeiro escalão do governo Lula, as expectativas crescerão ainda mais. A vivência mostra que cada declaração de futuro ministro ou autoridade de cargo importante do governo, antes da posse, será cotejada com o governo que sai e projetada como promessa a ser cumprida ou cobrada no futuro próximo. Depois da posse, já serão ações que determinarão (ou não) a credibilidade do novo governo. Caminho a escolher Os tucanos recordam que o governo de Franco Montoro, em São Paulo, perdeu seu rumo de saída quando passou os primeiros seis meses olhando para trás, tentando condenar o ex-governador Paulo Maluf. Sem conseguir o intento e sem a força do capital eleitoral dos primeiros seis meses, nunca mais alçou o vôo que poderia ter tido.


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 5/12/2002 (20:31) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.264 – R$ 0,60

São Paulo, quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

•Facesp aprova o

orçamento para 2003

Última página

Consumidor paulistano É preciso impedir a volta da escalada inflacionária está otimista para 2003

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

A elevação quase generalizada dos preços nos últimos dois meses vem provocando grandes preocupações em todos segmentos da sociedade, gerando o temor de que possa ocorrer a volta do processo inflacionário. É de se esperar que, com a definição dos principais membros da equipe do novo governo, possa ocorrer uma valorização do real, já sinalizada pelo mercado, permitindo a reversão das expectativas inflacionárias e, mesmo, a queda de alguns preços, fazendo a taxa de inflação refluir. Seria importante, no entanto, que o futuro governo

promovesse um "choque de credibilidade", anunciando um esforço fiscal maior do que o da meta fixada no acordo com o FMI, a ser perseguido por controle de despesas e não novo aumento de impostos. Com isso se poderia manter os juros no momento e reduzi-lo na medida que a execução do orçamento fosse demonstrando a austeridade fiscal. Essa política precisaria ser complementada com o encaminhamento das reformas, com o que se sinalizaria positivamente ao mercado com relação ao futuro das contas públicas. . Página 2

PESQUISA MOSTRA QUE A MAIORIA ESPERA MELHORA PARA O PAÍS E PARA AS PRÓPRIAS FINANÇAS Os consumidores estão otimistas em relação a 2003. É o que mostra uma pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo junto a inadimplentes que procuraram a entidade no início deste mês. Entre os entrevistados, 69% disseram que a conjuntura econômica do País será mais favorável no próximo ano e

Inflação tem nova alta, mas Fipe aposta em recuo em 2003 vez – a estimativa anual, para 9%. Apesar do crescimento, o economista da entidade, Heron do Carmo, disse não acreditar numa inflação de dois dígitos, nem para este ano, nem para o próximo. Para ele, as taxas começarão a recuar já em dezembro, e o IPCA deverá fechar 2003 em 6,5%. .Página 5

PAÍS QUESTIONA NA OMC BARREIRA DA UE AO FRANGO

Outro dia ruim nos mercados: dólar sobe 0,8% e Bovespa recua

O País questiona hoje na Organização Mundial do Comércio, OMC, as práticas protecionistas que a União Européia adotou contra as exportações de frango do Brasil. Os diplomatas brasileiros devem alegar que as medidas ferem as regras internacionais de comércio. "Vamos pedir esclarecimentos sobre os motivos legais que levaram Bruxelas a tomar a decisão", disse Roberto Azevedo, chefe da divisão de contenciosos do Itamaraty. .Página 6

Com um baixo volume de negócios e sob a expectativa da divulgação dos nomes para o futuro governo, o dólar comercial subiu e a Bovespa registrou perda, pelo segundo dia consecutivo, com recuo de 0,21%. A moeda americana teve alta de 0,81% e retornou à casa dos R4 3,72, mesmo após leilões realizados pelo Banco Central. A taxa de risco teve elevação de 3,68% e foi a 1.604 pontos, enquanto o C-Bond perdeu 2,59%, negociado a 61% do va.Página 9 lor de face.

FIESP CONVOCA CONSELHO PARA DISCUTIR PREÇOS A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, vai convocar uma reunião extraordinária de seu Conselho Superior de Economia para discutir as recentes altas de preços. Normalmente, a entidade não realizaria um encontro do tipo – que reunirá economistas, industriais e comerciantes – para analisar a situação da economia. "Mas agora não temos alternativa", afirmou o presidente do Conselho, Boris Tabacof. .Página 5

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inadimplentes nos surpreendeu um pouco, mas isso indica que elas estão confiantes, que têm uma perspectiva de me.Página 7 lhora", completou.

Serviço vai dizer motivo de sustação de cheque

Bush acusa Al-Qaeda de comandar ataques terroristas no Quênia

O serviço UseCheque, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), vai informar se o cheque foi sustado por desacordo comercial. O objetivo é dar mais segurança nas vendas, evitando clientes que agem de má fé: compram e depois sustam os cheques alegando discordar da negociação. O serviço começou a funcio-

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que a rede terrorista Al-Qaeda pode estar por trás dos ataques coordenados da semana passada no Quênia e que foram os terroristas que impediram um processo de paz entre israelenses e palestinos. Bush disse ainda estar preocupado que a AlQaeda volte a atacar. .Página 4

nar esta semana e não tem custo nenhum para o associado que já usa o UseCheque. Quem tem três ou mais cheques sustados num período de seis meses vai aparecer com restrição. A partir daí, o lojista toma a medida necessária, que pode ser mudar a forma de recebimento, de cheque para boleto .Página 12 bancário.

"Já tenho quase todos os nomes, mas não tenho pressa", diz Lula

Com fome, milhares de manifestantes ocuparam as ruas pedindo alimentos aos supermercados

Curto Prazo ganha espaço próprio no mercado de fundos

FAMINTOS PEDEM COMIDA NAS RUAS DE BUENOS AIRES

Os fundos de curto prazo, em cujas carteiras estão papéis com vencimento entre 30 e 90 dias, vieram para ficar. Entre os meses de junho – quando começaram a chegar ao mercado com mais força – , e outubro, tais aplicações mantiveram um volume de captação constante e rentabilidade muito próxima ao Certificado de Depósito Bancário. E se tornaram, ao lado dos fundos de prazo maior, uma opção melhor que a poupança para o investidor conservador. .Página 8

Cerca de 15 mil pessoas sem emprego na Argentina marcharam ontem pelas ruas

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Empresas .................................................10 Estilo.......................................................... 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ....13, 14 e 15 Cidades & Entidades............................16 Classificados............................................. 4 Legais............................................... 5, 6 e 8

agora, o encanto gerado pelo presidente eleito (Luiz Inácio Lula da Silva) não foi quebrado", disse. "Tamanho otimismo entre pessoas que estão

Enrique Marcarian/Reuters

A inflação voltou a subir na cidade de São Paulo e chegou a 2,65% em novembro, a maior taxa desde julho de 1995, segundo a Fipe. Os preços dos alimentos aumentaram 6,27% e os do grupo transportes, 3,77%, depois dos reajustes dos combustíveis. Com isso, a entidade elevou – pela sexta

87% acreditam que a própria situação financeira deve melhorar. "É positivo que a população demonstre confiança em relação ao novo governo e à economia, pois as expectativas desempenham papel importante nas decisões de compra e de comprometimento do orçamento em aquisições de médio e longo prazo", afirmou o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti. Para o economista Marcel Solimeo, também da Associação, esse otimismo reflete o resultado das eleições. "Até

de Buenos Aires em protesto. Elas levavam faixas contra a pobreza, o desemprego e a falta de moradias. Os manifestantes saíram às ruas para pedir alimentos aos supermercados, no momento em que o país registra a morte

de várias crianças por desnutrição. O presidente Eduardo Duhalde, em visita a uma fábrica na região metropolitana de Buenos Aires, declarou que a recessão no país terminará ainda este mês. .Página 4

Babás para cuidar de executivos Elas são treinadas para organizar a casa e o dia a dia de executivos muito atarefados. Na prática, são verdadeiras babás modernas, que mimam seus patrões acima dos 30 anos com cuidados como a arrumação da mala, a organização da

agenda e até a colocação dos CDs em ordem. Outras atividades do dia a dia dos executivos como as compras no supermercado ou o conserto de eletrodomésticos também entram na lista de tarefas. O serviço pode sair por até

R$ 500 por mês em algumas empresas. Para quem prefere coordenar o trabalho dos próprios funcionários de perto, existem, ainda, opções de cursos sobre limpeza, culinária saudável e organização da .Página 11 agenda.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva frustrou as expectativas de que os nomes do ministério e do Banco Central seriam anunciados ainda nesta semana. Para Lula, não há pressa em anunciar os nomes antes de sua viagem para os Estados Unidos, na segunda-feira – o encontro com o presidente americano, George W, Bush, será na terça-feira. Lula adiantou que a escolha dos nomes não será meramente política e que pretende valorizar os funcionários de carreira nos .Página 3 orgãos públicos.

Para FHC, está havendo distribuição de renda no Brasil A estabilização econômica do Plano Real não se fez às custas dos mais pobres e também não afetou as políticas sociais, afirmou ontem o presidente Fernando Henrique Cardoso. Em reunião sobre os Programas da Rede de Proteção Social, Fernando Henrique disse que está havendo distribuição de renda no Brasil, mas que só isso não resolve o problema da pobreza. "Precisa também de crescimento econômico e estabilidade", acrescentou o .Página 3 presidente.

7e8 Esta edição foi fechada às 20h32


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 5/12/2002 (19:46) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

.CONJUNTURA.- 7

Consumidor mantém otimismo para 2003, revela pesquisa LEVANTAMENTO FOI FEITO PELA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL JUNTO A INADIMPLENTES Pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo junto a consumidores inadimplentes revela que existe otimismo entre a população, tanto em relação à própria situação financeira quanto ao futuro do País. Dentre os pesquisados, apesar de inadimplentes, 69% acreditam que a conjuntura econômica será mais favorável em 2003 e 87% disseram que sua própria posição financeira deverá melhorar. O levantamento foi feito pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial, com 453 pessoas que procuraram o Centro de Atendimento ao Consumidor da entidade no início deste mês. "É positivo que a população demonstre confiança em relação ao novo governo e à economia manifestando a esperança de progresso em sua situação pessoal, pois as expectativas desempenham papel importante nas decisões de compra e de comprometimento do orçamento em aquisições de médio e longo prazo por parte dos consumidores", afirmou o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti. Para o economista Marcel

Solimeo, também da Associação, esse otimismo reflete o resultado das eleições. "Até agora, o encanto gerado pelo presidente eleito (Luiz Inácio Lula da Silva) não foi quebrado. Lula teve uma grande massa de votos, e essas pessoas estão confiando no futuro governo". Ele admitiu que "tamanho otimismo entre pessoas que estão inadimplentes nos surpreendeu um pouco, mas isso indica que elas têm uma perspectiva de melhora". Desemprego – A pesquisa também levantou as causas da inadimplência. A conclusão é que o desemprego continua sendo o maior responsável pelo atraso dos pagamentos: 45% dos entrevistados responderam que deixaram de pagar porque haviam perdido o emprego. O segundo motivo alegado foi "ter emprestado o nome" a terceiros, que teve 13% das respostas, seguido por "ter sido fiador ou avalista", com 6%, e desemprego de algum familiar, com 4%. Entre os inadimplentes, 64% afirmaram que pretendem quitar ou renegociar seus débitos em atraso, dos quais 54% esperam fazê-lo antes do Natal. Quanto à origem dos recursos a ser utilizados para pagar as dívidas, o salário será o meio de 47% dos entrevistados, enqquanto 21% usarão o 13º salário.

Co mp ras – A maioria dos pesquisados (62%) também afirmou que pretende fazer compras de Natal. Marcel Solimeo lembra que nem todos devem comprar presentes. "As pessoas aproveitam essa época, em que recebem o 13º, para fazer reposição de equipamentos domésticos e mesmo de vestuário. Pode até vir como presente, mas é uma necessidade". Dentre os que pretendem fazer compras para o Natal, 47% manifestaram a intenção de usar os recursos do salário e 26% do 13º salário. Apenas 4% disseram que pretendem fazer compras pelo crediário. Um dos motivos para a baixa intenção de compras a prazo podem ser os recentes aumentos das taxas de juros. Alencar Burti disse que a pesquisa do Instituto de Economia da Associação reflete o sentimento de um consumidor que enfrentou ou ainda enfrenta dificuldades financeiras, o que torna mais relevante o otimismo por eles demonstrado com relação a 2003. "Esperamos que as expectativas positivas com relação ao novo governo venham a ser efetivamente concretizadas e que a economia brasileira possa ter a trajetória de crescimento retomada permitindo a expansão do emprego e da renda", conclui o presidente da entidade. (GN)

Pequena empresa vê recuperação Os micro e pequenos empresários do estado de São Paulo também estão confiantes no próximo ano. Estudo feito pelo Sebare-SP com 1,3 milhão de empresários revela que 38% acreditam que o nível de produção da economia irá aumentar em 2003. Outros 12% disseram que a atividade vai diminuir. Os entrevistados também não apostam no crescimento do desemprego: para 57%, a taxa de desocupação não vai crescer. A maioria dos empresários também não espera uma elevação da taxa básica de juros, a Selic: 30% acreditam que a taxa

ficará no mesmo patamar e 27% disseram que vai cair. Apenas 16% responderam que a Selic deverá aumentar. Sobre a inflação, no entanto, as perspectivas são pessimistas: 47% acreditam que a taxa vai subir ainda mais em 2003. Faturamento – O Sebrae divulgou ainda sua pesquisa mensal sobre o faturamento das micro e pequenas empresas paulistas. O levantamento mostra que outubro foi o melhor mês do ano para o setor. As receitas nominais cresceram 7,8% frente a setembro. De acordo com a entidade, três fatores – sazonais e temporá-

VALDNER PAPA

A U T O M Ó V E I S

Aumento de preço: custo ou gordura? A inflação volta ao cenário da discussão. O monstro adormecido retorna mais perigoso e assustador do que nunca. Os últimos meses revelaram uma série de aumentos e remarcações de preços. Quando questionadas as razões, as justificativas são quase unânimes: o aumento do dólar gerou um reajuste generalizado nas matérias-primas e insumos, dando espaço a ajustes necessários. Será verdade? Já assistimos este filme antes. A memória ainda está clara e presente, inclusive é muito fácil lembrar que as elevações nos momentos de especulação inflacionária ocorrem por conta do boato. Não

estamos desprezando os aumentos reais dos componentes que formam o custo dos produtos, estamos apenas lembrando que é pratica usual colocar um percentual a mais no aumento por conta de possíveis ajustes que devam ser feitos se o mercado não aceitar o reajuste. Cria-se assim uma armadilha muito perigosa: se o mercado aceita no primeiro momento o preço ajustado e mantém o volume de compra, o excesso, ou a gordura colocada, passa a fazer parte verdadeira do aumento criando claramente um processo inflacionário. Se, por outro lado, o mercado reage não comprando

rios – explicam a evolução. Um deles é o Dia da Criança; outro, o fato de que outubro teve dois dias úteis a mais do que setembro; além disso, sazonalmente, éem outubro começam as encomendas do comércio para o final de ano, o que contribuiu para elevar a produção. A pesquisa mostra que a recuperação foi generalizada: na indústria, o crescimento foi de 8,9%; no comércio, de 7,8%; e no setor de serviços, de 6%. No acumulado do ano, entretanto, o desempenho ainda é negativo, em 15,7%. A razão são os fracos resultados do primeiro semestre. (GN)

as mesmas quantidades, a gordura vira desconto, bônus ou incentivo e diminui o impacto real do aumento. Ao mesmo tempo, o Brasil precisa fazer a economia andar, crescer e encontrar caminhos de criação de empregos. Assim, estamos diante da velha situação conhecida “ se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Como a palavra pacto está na moda, o novo governo deveria começar por um pacto de manutenção de preços e busca de aumento de produtividade, pois existe gordura clara para isso. O que falta, na realidade, é um pouco de responsabilidade pela cidadania.

Os impostos recolhidos na fonte O segmento automotivo foi pioneiro com o recolhimento na fonte do ICMS e agora com o PIS e Cofins. A decisão que teve início em novembro veio nivelar as condições comerciais nas mesmas bases a todos os distribuidores, que visam as indústrias das liminares e acabavam por criar condições diferentes entre distribuidores que vendiam os mesmos produtos. Outro ponto relevante é o da imagem do segmento da

distribuição, sempre marginalizado e condenado por dúvidas de arrecadação, passam hoje a ter uma atuação transparente e equânime, permitindo inclusive uma total transparência nas operações. O segmento dos distribuidores buscava há anos este nivelamento por cima, criando condições de demonstrar ao governo e à sociedade a verdadeira importância do segmento da distribuição em termos de

arrecadação e de empregos gerados. Estamos a um passo do imposto único, que seria realmente a solução definitiva e que desoneraria a cadeia produtiva, reduzindo custos, e conseqüentemente preços, criando principalmente uma condição de operação ainda mais simples, reduzindo o esforço hercúleo de controles administrativos contábeis, hoje de grande impacto para gerir um sistema arcaico e custoso.

A vantagem do frete único O novo balizamento de recolhimento na fonte trouxe consigo a mudança também no IPI sobre frete, permitindo, assim, que a contratação de transporte possa ser feita à parte do preço de venda. Só esta iniciativa representa a possibilidade da

criação de um frete único, cuja decisão já foi tomada pela General Motors e deverá em breve ser seguida pelas demais montadoras. Esta medida traz também mais transparência ao processo de venda ao consumidor,

eliminando as distorções sobre os diferentes preços de frete praticados no Brasil. É claro que serão mais onerados os centros perto das unidades produtoras, mas “é impossível fazer um omelete sem quebrar os ovos” .

NOTAS

Finame: ainda uma das melhores opções Quanto maior a instabilidade cambial, bem como quanto maior a especulação sobre a taxa referencial de juros, melhor fica a linha do Finame do BNDES para o financiamento de caminhões, ônibus e máquinas e equipamentos. Os planos que são disponibilizados possuem a característica de serem de longo prazo, com períodos de carência e, principalmente, com taxas de juros reduzidas e atrativas. Vale a pena consultar seu agente financeiro na hora da compra.

Concessionárias norte-americanas no financiamento Os créditos de clientes mais difíceis que são desprezados pelos bancos têm sido objeto de uma operação direta dos concessionários, que se utilizam do conhecimento pessoal para avaliar melhor as condições de concessão de crédito de seus clientes. Em zonas onde a população é de menor poder aquisitivo, com renda informal, só o conhecimento gerado pelo contato pessoal pode ser determinante na análise de crédito. O risco ainda não está quantificado.

Aumenta a briga pela participação no mercado Este final de ano será uma época de briga acirradíssima pela penetração de mercado em um mês considerado curto, uma vez que, segundo os dirigentes das montadoras, ele costuma acabar depois do dia 20 de dezembro. Isto significa que as iniciativas de varejo estarão concentradas neste período de início do mês, o que implica em as-

sistir um elenco de promoções, feirões e outras tantas iniciativas que estimulem o consumidor a comprar o automóvel como presente de Papai Noel. É uma iniciativa de resultados difíceis, como demonstra o histórico do mês de dezembro. Porém, vale a pena esperar pelas promoções. No mínimo poderá existir uma boa oportunidade.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com

O produto certo com o preço certo O novo modelo do Toyota Corolla vem atingindo venda recorde. A montadora japonesa foi levada a fazer novas contratações para superar a marca de 2.500 unidades por mês. A liderança do Corolla em seu segmento de-

monstra claramente que um novo produto com design moderno e de bom gosto, principalmente com uma relação positiva entre preço e produto, indica ao consumidor um excelente retorno de benefício. O sucesso é total.

Renault acredita no equilíbrio A montadora francesa instalada no Brasil acredita que sua operação no País entrará em equilíbrio até 2004. Os ajustes vem sendo feitos em todas as áreas possíveis, desde os turnos de produção, a reformulação de fornecedo-

res, corte de custos e principalmente no planejamento de novos produtos. O grande desafio é diminuir a ociosidade de seu parque industrial e para isso só existe um caminho: aumentar a participação no mercado.


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 5/12/2002 (19:33) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Inflação supera estimativa e vai a 2,65% A inflação ao consumidor na cidade de São Paulo atingiu em novembro o maior patamar em mais de sete anos, saltando para 2,65%, ainda bastante pressionada pelo aumento dos alimentos. O Índice de Preços ao Consumidor, IPC, divulgado pela Fipe ontem é o mais alto desde julho de 1995 e superou a última perspectiva da própria entidade, que era de 2,5% – depois de ter sido elevada duas ve-

zes ao longo do mês, em razão dos preços dos alimentos. O grupo alimentação teve um salto de preços de 6,27% em novembro, ante avanço de 2,86%

em outubro. Outro grupo que apresentou aumento significativo foi transportes (3,77%), após os reajustes anunciados pela Petrobrás.

Economistas divergem sobre expectativas para o próximo ano A inflação de 2003 está provocando divergências dentro da Fipe. O economista Heron do Carmo discordou ontem do colega, Juarez Rizzieri, de que a inflação no ano que vem fechará em dois dígitos, tendendo para 12% – como havia afirmado Rizzieri. "Se for mantido o que prevalece hoje, com o governo endurecendo na área dos salários, não repondo a inflação integral para os salários dos servidores públicos, a inflação em 2003 ficará bem abaixo da taxa que será registrada este ano", disse Heron. Para Rizzieri, a expectativa de uma inflação de dois dígitos no

ano que vem está relacionada à euforia com o maior gasto público e privado no próximo ano. Já para Heron, "uma disparada da inflação no ano que vem se dará apenas por obra e graça do próximo governo". Ele aproveitou para ironizar o colega. "Professores e economistas falam em cima de bases teóricas. Apesar de ser economista e professor, eu falo com base na experiência de quem acompanha preços há mais de 20 anos", disse Heron. Dentro da meta – Para Heron, o IPCA, índice usado pelo governo para as metas de inflação, deve fechar o próximo em

EDITAIS 4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo de 30 dias. PROC. 98.626763-9. O Dr. Guilherme Santini Teodoro, Juiz de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a ANNA MARIA DO AMARAL FIGUEIREDO, CPF/MF 089.200.978-01 e a Luiz de Caldas Figueiredo, CPF/MF 019.295.85853, que BANCO BRADESCO S/A. lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO, para cobrança de R$ 38.654,49, dívida esta oriunda do Termo de Renegociação de Operação de Crédito nº 321/027.712-6. Encontrandose os executados em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre o lote nº 02 da quadra C, do Loteamento Park Lane II, situado na Cidade, Município e Comarca de Guarujá, medindo 19,00m de frente de quem da Rua 02, olha para o terreno; mede 39,08m do lado direito, confrontando com os lotes 03 e 16; mede 30,33m do lado esquerdo, confrontando com o lote 01 e mede 19,00m nos fundos, na divisa com a Rua 01, perfazendo a área total de 714,83m², sendo os lotes confrontantes, todos da mesma quadra, matrícula nº 61.179 do CRI da Comarca de Guarujá/SP.), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 26 de novembro de 2002.

15ª VARA CÍVEL - 15º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 03 dias. PROC.02.112240-7. O Dr.Mário Chiuvite Júnior, Juiz de Direito da 15ª Vara Cível, FAZ SABER a PHD COM. DE METAIS LTDA., que GERDAU S/A., ajuizou PED. FALÊNCIA, por ser credora de R$19.419,66 (03/07/2002). Deferido edital, para que em 24h, a fluir após os 03 dias supra, apresente defesa ou pague conf. súmula 29 do STJ, sob pena de quebra. São Paulo, 29/11/2002.

12ª VARA CÍVEL - 12º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 03 dias. PROC.02.013763-0. O Dr. José Wagner de Oliveira Mellato Peixoto,Juiz de Direito da 12ª Vara Cível, FAZ SABER a Z.OLIVEIRA INDÚSTRIA E COMÉRCIO TÊXTIL LTDA., que MALHARIA E TINTURARIA PAULISTANA LTDA.,ajuizou PED.FALÊNCIA, por ser credora de R$8.222,73.Deferido edital, para que em 03 dias supra apresente defesa ou pague conf.súm.29 do STJ, sob pena de quebra.São Paulo,26/11/2002.

FORO REGIONAL DE SANTANA 2ª VARA CÍVEL - 2º OFÍCIO CÍVEL Citação. Prazo 30 dias. PROC. 2727/98. O Dr. Plinio Novaes de Andrade Júnior, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional de Santana, FAZ SABER a TELE VÍDEO MULTIMÍDIA LTDA., CGC 00.861.734/0001-65, que BRADESCO LEASING S/A., ARRENDAMENTO MERCANTIL, lhe ajuizou ação de REINTEGRAÇÃO DE POSSE, relativamente ao veículo Imp/Subaru Legacy 2.0 GL, vermelho, ano fabr. 96, ano mod. 97, gasolina, chassi JF1BD4LR9TG026064, placa CHT-0856, arrendado à ré por contrato de nº 128.250-6, visto que a mesma deixou de cumprir com o pactuado, estando a dever as contraprestações vencidas desde 21/ 07/98. Reintegrada a autora na posse do bem e, encontrando-se o representante legal da ré em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo de 30 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 11 de novembro de 2002.

3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL - Citação de PENHA COMÉRCIO DE AVES E VÍSCERAS LTDA., expedido nos autos da ação MONITÓRIA que lhe requer BANCO DO BRASIL S/A. Prazo 20 dias. PROC. Nº 98.041199-8. O Dr. Airton Pinheiro de Castro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Penha Comércio de Aves e Vísceras Ltda., CGC/MF 69.320.604/0001-11, que Banco do Brasil S/A. lhe ajuizou ação Monitória para cobrança de R$ 214.508,90, dívida esta oriunda do Borderô de desconto de nota promissória à ordem do banco, emitido em 19/01/1995. Não tendo a ré honrado o compromisso no vencimento, foi ajuizada a presente ação e, encontrando-se a ré em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, pague o débito livre de custas e honorários, ou ofereça embargos, sob pena de, não o fazendo, constituir-se de pleno direito o título executivo judicial, presumindose aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de novembro de 2002.

8ª VARA CÍVEL - 8º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 97.6157719. A Dra. Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a ALVORADA SEGURANÇA BANCÁRIA E PATRIMONIAL LTDA., que BANDEIRANTES S/A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL, lhe ajuizou ação ORDINÁRIA, objetivando seja rescindido o contrato de arrendamento mercantil celebrado entre as partes, visto que foi pleiteada pelo autor a Reintegração de Posse de seis veículos em virtude da ré não ter cumprido o pactuado, deixando de pagar as prestações avençadas. Ocorre que, um dos veículos não foi apreendido, e, nestas condições foi deferida a conversão da ação de Reintegração de Posse em ação de Rescisão Contratual, e, encontrando-se a ré em lugar incerto e não sabido, foi determinada a citação por edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de ser julgada procedente a ação, sendo declarado rescindido o referido contrato, com a condenação da ré na devolução do bem pendente e nas demais cominações pedidas, tornando-se definitiva a reintegração dos veículos efetuada, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 29 de novembro de 2002.

torno de 6,5%. O compromisso acertado com o FMI é de 4%, com margem de tolerância de 2,5 pontos porcentuais. Segundo Heron, longe de distorções como as ocorridas este ano, a tendência é de os indicadores se convergirem no decorrer do ano. De acordo com o economista da Fipe, não dá para extrapolar o cenário atual da inflação para frente. "Até porque as projeções de inflação das instituições econômicas estão significativamente contaminadas pelo momento atual", disse, acrescentando que o mais sensato seria o mercado se manter em compasso de espera antes de afirmar que a inflação vai superar os dois dígitos em 2003. "Dos 2,65% de inflação registrados em novembro, 1,94 ponto porcentual foi explicado por alimentação, gás de cozinha, gasolina e álcool combustível. É uma pressão basicamente de câmbio e preços administrados restrita a um conjunto de itens", pondera. "É bom que se explique isso porque tem muita especulação com relação à existência de altas nos preços do setor de serviços", afirma. Segundo Heron, o que ocorreu entre a terceira quadrissemana de outubro e a segunda de novembro foi um ponto fora da curva, que dificilmente se repetirá. "Meu feeling me diz que já estamos no ponto de virada da inflação", diz. Dificuldade – Segundo o economista, janeiro e fevereiro ainda serão meses difíceis para as famílias de menor renda porque os preços subiram muito, os salários não terão reajustes suficientes para sobrepor a estes aumentos e as escolas começam a enviar as listas de materiais escolares. "Por isso, acho que nem será necessário aumento de juros no começo do próximo governo. Nos primeiros dois meses do ano chegam também os impostos e isso já faz com que as pessoas consumam menos". (AE)

Para o economista Juarez Rizzieri, da Fipe, além dos combustíveis e dos alimentos, bastante pressionados pelo câmbio, a expectativa com a troca de governo contribuiu para pressionar a inflação. Ele afirma que os produtores já começam a aumentar os preços antes da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro. O coordenador da pesquisa da Fipe, Heron do Carmo, discorda e acredita que a maior parte da taxa é explicada pelo câmbio (leia texto abaixo). Com o resultado, a Fipe elevou – pela sexta vez no ano – a previsão de inflação para 2002. A estimativa subiu de 8,5% para 9% – em janeiro, estava em apenas 4%. Perspectiva de queda – O coordenador da pesquisa da Fipe, Heron do Carmo, disse que a inflação em dezembro recuará para uma taxa entre 1% e 1,28%, ficando próxima do nível de outubro, de 1,28%. Segundo Heron, os sinais de que a inflação em dezembro será menor, já deverão ser sentidos na primeira quadrissemana de dezembro. O produto

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MAS O ECONOMISTA HERON DO CARMO ESPERA RECUO EM DEZEMBRO E NÃO CRÊ EM TAXA DE DOIS DÍGITOS

A inflação alta está preocupando os empresários paulistas e uma reunião extraordinária do Conselho Superior de Economia (Consec) da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp) foi marcada para a próxima semana, na terça-feira para analisar a situação. A informação é do presidente do Consec, Boris Tabacof. Para ele , é preciso analisar as dificuldades que as empresas estão encontrando no atual

momento, com o desabastecimento de algumas matérias-primas e nas negociações de preços existentes entre o comércio e a indústria. Normalmente, a Fiesp não realizaria uma reunião do Conselho Superior de Economia, formado por industriais, representantes do comércio e economistas, para analisar a situação econômica. "Mas, agora não temos alternativa", afirmou Boris Tabacof. (AE)

importante na composição do índice e que deverá contribuir para o recuo será a carne bovina, que já passou o período mais agudo da entressafra. Por causa disto, Heron descarta a possibilidade do IPC Fipe fechar o ano em dois dígitos. "A pressão dos combustíveis começa e termina e os preços dos alimentos são flexíveis. Com a mesma velocidade que os alimentos sobem, eles

caem", diz Heron do Carmo. No acumulado do ano até novembro, o IPC registra alta de 7,93%. Nos últimos 12 meses, o indicador está em 8,20%. No ano passado a inflação medida pela Fipe fechou em 7,13%. O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos. (Agências)

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CONVOCAÇÕES

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

SIDERÚRGICA BARRA MANSA S.A. CNPJ.MF. n.º 60.892.403/0001-14 CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convidados os Srs. Acionistas da Siderúrgica Barra Mansa S.A., a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, na sede social, na Praça Ramos de Azevedo, 254 - 1º andar, sala A, Capital de São Paulo, no dia 12 de dezembro de 2002, às 9:00 h., para deliberarem sobre os assuntos constantes da seguinte Ordem do Dia: a) antecipação de Juros Remuneratórios sobre Capital Próprio (Art. 9º da Lei 9.249/95), relativo ao exercício 2002; b) outros assuntos de interesse da sociedade. São Paulo, 03 de dezembro de 2002. ANTONIO ERMÍRIO DE MORAES - Diretor Presidente (03-04-05/12/2002)

EPILIFE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. Companhia Aberta - C.N.P.J. nº 03.701.830/0001-34 - N.I.R.E. 35300190106 Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária Ficam convocados os Srs. Acionistas da Epilife Empreendimentos e Participações S/A para, em primeira convocação, comparecerem na sede da Companhia, localizada na Cidade de São PauloSP, na Av. Paulista, nº 467/475, 7º andar, no dia 19/12/2002 às 10:00 hs,. com o objetivo de reuniremse em Assembléia Geral Extraordinária, ocasião em que deliberarão a respeito da seguinte ordem do dia: (i) ratificação do aumento de capital social deliberado em Assembléia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 01/07/2002; (ii) eleição de um membro para o Conselho de Administração; e (iii) outras matérias de interesse da Companhia, se houver. São Paulo, 04 de dezembro de 2002. Michel Rumpf - Presidente do Conselho de Administração. (04, 05 e 06/12/2002)

Associação dos Proprietários Oficiais e Profissionais de Farmácia do Estado de São Paulo Edital de Convocação Assembléia Geral para Previsão Orçamentária para o 1º Semestre de 2003 A Associação dos Proprietários, Oficiais e Profissionais de Farmácia do Estado de São Paulo APROFAR, convoca os Srs.(as) Diretores e Associados, para a Assembléia Geral a realizar-se em nossa sede à Rua Maria Paula, 122 - 4º Andar - Cjs. 402/406 - Bela Vista - São Paulo no dia 17 de Dezembro de 2002, com primeira chamada às 14:00 horas e a segunda às 15:00 horas, com qualquer número de presentes, para discutir a seguinte Ordem do Dia: A) Previsão Orçamentária para o 1º Semestre de 2003. B) Outros assuntos de interesse da classe farmacista. São Paulo, 27 de Novembro de 2002. Idivan Natal Sabadin - Presidente.

CNPJ/MF nº 03.384.587/0001-78 – NIRE nº 35300173261 CONVOCAÇÃO Ficam convocados os Srs. Acionistas da Vila Paulicéia Express Participações S/A – Em Liquidação, para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária no dia 11 de dezembro de 2002, às 11:00 horas na Av. Brig. Faria Lima, 1713, 4º andar, conj. 42 para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) exame, discussão e votação do relatório da diretoria e das demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2001; b) alteração do endereço da sede social e do foro da companhia; c) convalidação do encerramento do funcionamento do Conselho Fiscal; d) extinção do Conselho de Administração e análise das contas dos respectivos conselheiros; e) Aprovação parcial das contas do Liquidante da Companhia até o dia 30.09.2002. São Paulo, 02 de dezembro de 2002. Sérgio Antônio Cordeiro de Oliveira – Liquidante. (03, 04 e 05/12/2002)

TEKNO S.A. CONSTRUÇÕES, INDÚSTRIA E COMÉRCIO União Química Farmacêutica Nacional S/A., torna público que requereu na CETESB a Licença de Instalação de novos equipamentos, para a atividade de Indústria de Produtos Farmacêuticos, com empreendimento sito à Rua Coronel Luiz Tenório de Brito, n° 90 na cidade de Embu Guaçu.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3799

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO TAKEAKI MISUMI, portador do passaporte japonês número TZ0141313, emitido em 11 de fevereiro de 2000, DECLARA sua intenção de exercer o cargo de Direção no BANCO SUMITOMO MITSUI BRASILEIRO S.A. para o qual foi indicado, e que preenche as condições estabelecidas no artigo 2º da Resolução nº 2.645, de 22 de setembro de 1999, do Conselho Monetário Nacional. ESCLARECE que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração deverão ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da data da publicação desta, por meio de documento em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante poderá, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL. DEORF – DEPARTAMENTO DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO Gerência Técnica em São Paulo. Av. Paulista, nº 1804 – 5º andar. CEP 01310-922 - São Paulo - SP. (05-06/12/2002)

Vila Paulicéia Express Participações S/A – Em Liquidação

DECLARAÇÃO

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CONSELHO DA FIESP DISCUTIRÁ PREÇOS

Companhia Aberta – CNPJ/MF n.º 33.467.572/0001-34 – NIRE 35.300.007.514 EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA ESPECIAL DOS ACIONISTAS PORTADORES DE AÇÕES PREFERENCIAIS Convidamos os Senhores Acionistas, portadores de ações preferenciais desta Sociedade a se reunirem em Assembléia Especial, a ser realizada no dia 19 de dezembro de 2002, às 14:00 horas, na sede social à Rua Alfredo Mário Pizzotti, 51 – Vila Guilherme em São Paulo – SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: Ratificação da alteração do artigo 8° do Estatuto Social da empresa, aprovada na AGE de 03/12/2002, que passaria a ter a seguinte redação: ART. 8°: As ações preferenciais não darão direito a voto e gozarão das seguintes vantagens: a. Prioridade na percepção de um dividendo anual, não cumulativo, de 3% (três por cento), do valor do patrimônio líquido da ação, recebendo, entretanto, dividendo igual ao das ações ordinárias quando o dividendo a estas atribuído exceder a 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido da ação; b. Prioridade no reembolso do capital, no todo ou em parte, em caso de amortização de ações ou de liquidação da companhia; c. Participação, em igualdade de condições, com ações ordinárias, depois de assegurados a estas, dividendo igual àquele estipulado no item a deste Artigo, nas distribuições de lucros e nos aumentos de capital decorrentes da capitalização de lucros ou reservas; d. Direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle, nas condições previstas no artigo 254-A da Lei 6.404/76. São Paulo, 03 de dezembro de 2002. José Lyra David de Madeira - Presidente do Conselho de Administração. (4-5-6/12/2002)

ATA


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 5/12/2002 (20:7) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

Aplicações de curto prazo ganham espaço no mercado FUNDOS DE ATÉ 90 DIAS, LANÇADOS APÓS A CRISE DE MAIO, MANTÊM UMA BOA CAPTAÇÃO Os fundos de curto prazo, aqueles cujas carteiras estão aplicadas em papéis com vencimento menor, ganharam espaço no mercado, em 2002. Menos voláteis, esses fundos surgiram com mais força a partir da marcação a mercado, determinada pelo Banco Central (BC) em maio, e que provocou aumento da oscilação e das perdas no mercado de fundos. Voltados para investidores que buscam uma aplicação mais conservadora, que precisam resgatar o dinheiro num espaço de tempo menor e, ainda, que não gostam de ver as cotas variando muito, os fundos de curto prazo têm apre-

sentado um ganho menor que os fundos com papéis com vencimento mais longo. Ainda assim essas aplicações têm conseguido acompanhar muito de perto a variação do CDI, seu índice de referência de desempenho desses fundos. Captação estável – A captação, hoje, é menor em relação ao período da marcação a mercado, época em que muito investidor procurou essas aplicações como refúgio. Mas têm se mantido num volume constante. Por um motivo: há um consumidor específico para esse produto, descoberto pelo mercado, na opinião de Edson Nascimento de Oliveira, vice-presidente da área de ativos para terceiros da Caixa Econômica Federal. Na Caixa, o Caixa FIF DI, lançado em julho, teve um rendimento nominal, em outubro, 1,47%. Em novembro foi

de 1,40%. A rentabilidade acumulada do fundo está em 90% do CDI no período. "O aumento da Selic beneficiou esses fundos", diz Oliveira. Nos primeiros três meses a partir de seu lançamento o fundo teve uma captação mensal média de R$ 50 milhões. Em novembro, o volume captado ficou negativo em R$ 1 milhão. Em novembro, o patrimônio líquido do Caixa FIF estava em R$ 176 milhões. Longo prazo – Segundo Renato Ramos, diretor de Renda Fixa do HSBC, um dos motivos para a redução do patrimônio desses fundos em novembro é que os fundos DI tradicionais, com títulos mais longos na carteira, voltaram a apresentar uma rentabilidade melhor, levando parte dos aplicadores de volta para o longo prazo. Mas a atrativida-

de dessas aplicações, segundo Ramos, se manteve. No HSBC, o patrimônio de seu fundo de curto prazo soma R$ 800 milhões. A rentabilidade tem ficado entre 95% e 100% do CDI, segundo Ramos. "O patrimônio do fundo está mais estável em relação a quando foi lançado, mas ainda há público para os dois tipos de fundos", diz Ramos. Mais atrativo – Para Irvando Hoff, gerente-executivo da diretoria de produtos do Banco do Brasil, os fundos de curto prazo ganharam espaço ao lado de outros fundos porque são um produto mais atrativo que a poupança com risco menor em relação aos fundos tradicional. O banco tem dois fundos com essas características, o BBFix Curto Prazo Singular, para os clientes pessoa física, e o BBFIX Curto Prazo Empresarial, para clientes pessoa jurídica. O patrimônio dos fundos está em R$ 250 milhões e rentabilidade média de 1,40%. MaxBlue – Com um patrimônio de R$ 75 milhões, o Exclusive DI MaxBlue FSQFI, do Maxblue, registrou um ganho de 103% do CDI em novembro e de 98,39% em dezembro, até a última segunda-feira, dia 3. O valor mínimo para aplicação inicial é de R$ 5 mil. "O objetivo do fundo é ser conservador, com baixa oscilação, mas sem perder a gestão ativa, diz Marcelo Paixão, diretor de produtos da Maxblue. Roseli Lopes

BNDES tem lucro de R$ 625 milhões em nove meses O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encerrou os nove primeiros meses do ano com lucro de R$ 625 milhões, com aumento de 12,41% em relação a igual período do ano passado. Os dados mostram que o banco estatal, uma das poucas instituições que emprestam a longo prazo no País (acima de 12 meses), está ganhando dinheiro em operações de participações acionária, Tesouraria e no mercado financeiro, e perdendo dinheiro em operações de empréstimos. Perdas – Nos primeiros nove meses do ano, o banco estatal registrou perdas de R$ 520 milhões em operações de intermediação financeira, mas ganhou R$ 399 milhões com instrumentos financeiros derivativos. As participações acionárias, por sua vez, trouxeram resultados positivos de R$ 829 milhões, com aumento de 206% sobre igual período do ano passado, impedindo que o BNDES contabilizasse prejuízo no período. Apesar do lucro relativa-

mente modesto, correspondendo a menos da metade do registrado pelos três maiores bancos de varejo (Banco do Brasil lucrou R$ 1,43 bilhão, o Bradesco R$ 1,32 bilhão e o Itaú R$ 1,56 bilhão), os números do BNDES são impressionantes. Receitas – Em nove meses, o banco contabilizou receitas de R$ 26,5 bilhões em juros nas operações de crédito, o que é mais do que o dobro (107,8%) em relação ao contabilizado em igual período de 2001. O ativo total do banco em setembro somava R$ 147 bilhões, o que representava pouco mais de US$ 50,3 bilhões ao câmbio do final de setembro (R$ 2,92). Os ativos do banco só eram inferiores aos dos R$ 209 bilhões do Banco do Brasil. No mesmo período os ativos do Bradesco somavam R$ 120 bilhões, da Caixa Econômica Federal 115 bilhões e do Itaú R$ 94 bilhões. Aumento de provisões – O BNDES está mais cauteloso com as suas operações de crédito e aumentou de forma substancial as provisões para

eventuais perdas em suas operações. O banco mais do que dobrou as chamadas "provisões para devedores duvidosos", que totalizavam R$ 2,5 bilhões em setembro de 2002. Doze meses antes essas provisões somavam R$ 1,067 bilhão. Os balancetes da instituição mostram que a posição de caixa da instituição era mais confortável no ano passado, quando o banco estatal tinha R$ 10,9 bilhões em títulos e valores mobiliários. Repasses – No final do trimestre passado essas disponibilidades caíram para R$ 6,7 bilhões, com queda de 38,5% em 12 meses. O banco tem preferido ampliar as suas operações por meio de repasses através de outras instituições financeiras. No final de setembro, o volume de operações interfinanceiras totalizavam R$ 80,2 bilhões, com aumento de 40,78% em relação ao registrado em setembro de 2001. Os empréstimos diretos do banco totalizavam R$ 47 bilhões, com aumento de 38,9% em 12 meses. (AE)

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Itaú quer aprovação rápida da compra do banco Fiat O Itaú tem pressa em agregar mais negócios e espera que a compra do Banco Fiat seja aprovada em dois ou três meses. A operação, anunciada na noite de terça-feira, irá garantir ao segundo maior banco privado do País presença nas concessionárias do grupo italiano e possibilidade de negócios em outras áreas. Com a aquisição e após a compra do BBA, o Itaú soma ativos da ordem de R$ 123,036 bilhões. "Estaremos presentes em todas as concessionárias Fiat diariamente... o que nos abre oportunidade de conversas (com os clientes) sobre negócios em outras áreas", afirmou ontem o presidente do Itaú, Roberto Setubal. O executivo frisou as chances de avançar nas chamadas vendas cruzadas – como a de seguros conjugada com o próprio financiamento de automóveis. Pelo contrato firmado, o Itaú adquiriu 99,99% do capital total do Banco Fiat S/A, com exclusividade no Brasil por dez anos em financiamentos e leasing de veículos novos em todas as promoções da montadora e no fornecimento de outros serviços. (Agências)

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BankBoston reforça ação em segmento de renda elevada Mesmo com o aumento glo- tórios sobre o grupo de que a bal da aversão ao risco, o Bank- exposição no País não era algo Boston encerrará o ano com tão terrível como afirmavam. seus ativos em dólar no Brasil Nevoeiro – "Quando há praticamente iguais aos de muito nevoeiro, o melhor a fa2001, apresentando uma ligei- zer é não tentar enxergar muira redução. E manterá a cautela to, até porque você pode ene a concentração de esforços xergar coisas que não existem", em áreas prioritárias para o disse Carbone para ilustrar os banco e, entre elas, a de pessoas planos estratégicos do banco físicas de alta renda. para 2003: diante de um horiDe acordo com o presidente zonte pouco claro sobre o que da filial brasileirado banco, acontecerá com a economia, Geraldo Carbone, a manuten- BankBoston terá cautela em ção da exposição em moeda seus negócios no País, reforamericana no Brasil se deve a çando os segmentos em que o uma característica peculiar da banco concentrou esforços em instituição: para cada dólar 2002. próprio investido no País, o Reforço – O reforço, segunbanco traz outros dois dólares do Carbone, se dará sobre três de terceiros, como outros ban- áreas específicas: 1) a de procos, seguradoras, dutos financeiros exportadoras e imvoltados à pessoa fíportadoras de ou- Diante de um sica de alta renda, horizonte pouco segmento no qual o tros países. D e t e r c e i r o s – claro sobre a BankBoston, na Carbone disse que é economia, o contramão da conbanco terá sobre essa parcela de cautela em seus corrência, investiu funding (captação) negócios pesado na década de que ocorreu uma redução bru- 90; 2) o foco nas pessoas jurítal de oferta para o Brasil. "A dicas com perfil exportador, exposição própria do banco que ele acredita será o segmencaiu muito pouco. O nosso ba- to de crescimento mais expreslanço fechará o ano com ativos sivo em 2003 e 3) um cresciem dólares ligeiramente infe- mento no mercado de reais, riores aos do ano passado. O através da Boston Business, fovolume de cross-boarder (capi- cado no segmento de empresas tal externo trazido para inves- com faturamento entre R$ 5 timento local) menor neste milhões e R$ 20 milhões. ano não acontecerá por causa Nos três setores, há espaço da matriz, mas sim por causa para ganhos de clientela atrados terceiros que emprestam vés de uma melhor qualidade para nós", afirmou. na prestação dos serviços - o O executivo disse ainda que banco não pretende abrir noo grande desafio da filial brasi- vas agências ou plataformas de leira ao longo das turbulências pessoa jurídica no ano que vividas em 2002 não foi o de vem. Carbone acredita que diconvencer a matriz do banco, o ficilmente haverá um cresciFleetBoston, a manter o nível mento significativo do setor fide seus negócios no Brasil, mas nanceiro em 2003, seja pelo insim convencer os analistas de dicador de depósitos/PIB ou Wall Street que escrevem rela- de empréstimos/PIB. (AE)

Analistas europeus divergem do JP Morgan Analistas de fundos e bancos de investimentos europeus discordam da decisão do banco americano JP Morgan, de recomendar a seus clientes que reduzam a posição de títulos da dívida brasileira. Segundo eles, o comportamento dos preços dos títulos do País será determinado principalmente pelos próximos passos do futuro governo e a escolha da nova equipe econômica. Como a expectativa geral para esses eventos é positiva, os papéis da dívida têm condições de valorização no curto prazo. Posição mantida – O chefe para Mercados Emergentes do fundo de investimento alemão Commerz Asset Management, Harald Eggerstedt, decidiu manter a exposição ao Brasil em slightly overweight ( levemente acima da média). "Nos mantemos confiantes que com a divulgação dos no-

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mes e a continuidade dos sinais de ortodoxia manifestados até o momento pelo PT, os papéis brasileiros poderão ganhar mais algum terreno até o final do ano", disse Eggerstedt. Perspectiva positiva – O chefe de Pesquisa do fundo de investimentos britânico Ashmore Investment Management, Jerome Booth, disse que mantém o seu otimismo em relação às perspectivas de recuperação dos preços da dívida brasileira."Acredito que após o anúncio da nova equipe econômica e o maior detalhamento da postura do novo governo para a economia, os C-Bonds poderão ganhar cerca de 5% e seguir numa trajetória de recuperação sustentável", disse Booth. O diretor do banco de investimentos português Finantia, Miguel Guiomar, é um pouco mais cauteloso, mas também aposta numa tendência de recuperação dos títulos no curto prazo."É óbvio que os papéis vão reagir de acordo com os atos e declarações do futuro governo, mas acredito que eles serão positivos e os spreads irão cair." Rebaixamento – Na segunda-feira, o JP Morgan reduziu a recomendação para os papéis da dívida brasileira de neutral para und erwei ght(peso inferior ao da média do mercado), alegando receio de que o novo governo não consiga manter a atual atmosfera política. Com isso, o C-Bond, principal papel da dívida do País, fechou em queda na última terça-feira. E, o n t e m , c o n t i n u a v a p r e ssionado e sofrendo nova desvalorização. (Leia mais na página 9) (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Imóveis - 6/12/2002 (19:57) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

O BAIRRO E SEUS VIZINHOS TIVERAM O MAIOR NÚMERO DE LANÇAMENTOS DE IMÓVEIS DE LUXO NO ANO A qualidade de vida que reina no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, pode ser sentida num passeio pelas suas ruas arborizadas. A região, incluída na lista das mais nobres e caras da Cidade, se consolidou como um dos locais preferidos do mercado imobiliário para o lançamento de empreendimentos de luxo. Junto com Alto de Pinheiros, Vila Madalena e Alto da Lapa, a região concentra o maior número de lançamentos de três e quatro dormitórios. Em 2002, das 728 unidades lançadas na região, cerca de 500 são de três e quatro dormitórios, na sua quase maioria apartamentos. As casas de alto padrão quase escondidas no meio do verde da região, estão sendo, cada vez mais, cercadas por edifícios não menos luxuosos. São prédios de apartamentos com preço variando de R$ 400 mil a R$ 1,1 milhão. Vista para o verde – O mais recente lançamento dentro desse movimento de verticalização do bairro foi anunciado em novembro. É o Ville Belle Époque, que será erguido no Alto de Pinheiros, vizinho ao City Boaçava. Atrás do empreendimento estão duas empre-

sas de peso: a Construtora Líder e a Itaúsa, do grupo Itaú. Serão 110 apartamentos com metragens variando de 190 a 266 metros quadrados, distribuídos por três torres com dez pavimentos cada. No projeto estão previstos 14 apartamentos com jardim interno, oito coberturas duplex e seis triplex. Carona no luxo – Esse movimento do mercado imobiliário para a região tem valorizado os bairros vizinhos, como a Vila Hamburguesa, o Alto da Lapa ou a Vila Madalena. Pegando carona na riqueza e charme de Pinheiros, esses bairros transformaram a zona oeste no novo boom do mercado imobiliário, segundo Sergio Luiz dos Santos Vieira, vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi). "Pinheiros é um bairro rico que hoje empresta o nome para os bairros vizinhos", diz Vieira, que também é vice-presidente da Coelho da Fonseca, uma das responsáveis pela venda das unidades do Ville Belle Époque, junto com a Abyara Planejamento. Valorização – A procura pelo bairro de Pinheiros começou timidamente há dez anos. Mas ganhou corpo mais recentemente, com a proposta de revitalização da Avenida Brigadeiro Faria Lima, que chega até a região. Um dos fatores que encareceram o metro quadra-

do do bairro de Pinheiros, que hoje só perde para os bairros Jardim Europa e da Vila Nova Conceição. Outro foi a revitalização de um de seus vizinhos, o bairro da Vila Madalena. No local de antigas funilarias e galpões surgiram áreas residenciais, de padrão elevado. O Rodoanel, que está expulsando o trânsito da Marginal do Pinheiros, também aumentou a procura pelos imóveis da região, que passou a ter menos trânsito e mais atratividade. Novo apelo – "A saída do Ceasa da região deverá impulsionar ainda mais as vendas", diz Fábio Filho, da Itaplan Imóveis. Mas a construção de dois loteamentos na região pela Cia. City deu um charme ao bairro e seus vizinhos semelhante ao dos Jardins. "O mercado procura bairros hoje com novo apelo, que tenham nome ou vizinhos importantes, como é o caso de Pinheiros e região", diz Fábio Filho, da Itaplan. Há cinco anos, o preço médio de um apartamento de três dormitórios na região podia ser comprado por R$ 106,4 mil. Hoje, custa R$ 235,5 mil, segundo a empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). O preço médio do metro quadrado, que no ano de 1997 era de R$ 1.518, passou, em 2002, para R$ 2.623. Roseli Lopes

Paulo Pampolim/Digna Imagem

Pinheiros concentra lançamentos

O mercado procura bairros com novo apelo, que tenham vizinhos importantes, como é o caso de Pinheiros

Falta de bons terrenos em áreas nobres dificulta a expansão A verticalização do bairro de Pinheiros apresentou, nos últimos anos, uma aceleração, acompanhada de um aumento da procura por imóveis na região. A verticalização também tem crescido por conta da falta de espaço para novos empreendimentos horizontais. Neste ano, até outubro, foram lançados em Pinheiros, no Alto de Pinheiros, no Alto da Lapa e em Vila Madalena, 15 empreendimentos, num total de 728 unidades. Comparado aos lançamentos de 1997, o número hoje é menor. Há cinco anos, entre janeiro e outubro, foram lançados 17 empreendimentos, num total de 1.852 unidades. "Os terrenos vazios nas região, especialmente nas áreas mais nobres, são poucos", segundo Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) Em 2002, os apartamentos com um dormitório foram 62 ao todo, com uma área útil média de 40,68 metros quadrados, área total de 84,5 metros

quadrados e preço médio de Diferencial – "Um diferenR$ 138,8 mil cial do bairro de Pinheiros em Os apartamentos de dois relação a outras regiões de clasdormitórios totalizaram 167 se média alta é que, normallançamentos, com área útil mente, estes últimos costumédia de 54 metros quadra- mam ter um número maior de dos, área total de 93 metros lançamentos de três dormitóquadrados e preço médio de rios. Em Pinheiros, predomiR$ 131,7 mil. Segundo Pom- nam os de quatro dormitórios. péia, os apartamentos de um "Mostra que o bairro tem perfil dormitório na região custam para apartamentos de padrão mais que os de 2 por serem do mais elevado", diz Pompéia. tipo flat. Em 1997, o Três dormi- As unidades de quatro número de t ó r i o s – N o dormitórios dominaram a p a r t am e n t o s mesmo perío- os lançamentos mais com um dordo, o mercado recentes do mercado mitório lançai m o b i l i á r i o imobiliário. Foram 296 dos entre janeilançou na re- novas apartamentos ro e outubro, gião 203 unifoi de 320 unidades de apartamentos de três dades. De dois dormitórios sodormitórios, com área útil de maram 339 unidades, de três 98 metros quadrados e área to- dormitórios, 1.147 unidades e tal de 168 metros quadrados. O de quatro dormitórios somapreço médio de R$ 235 mil. ram 1.852 unidades lançadas. As unidades de quatro dorHoje, o preço mais caro da mitórios dominaram os lança- região está na Rua Morás. Um mentos. Foram 296 novas uni- apartamento de quatro dormidades, com área útil média de tórios, com 386 metros de área 196 metros quadrados e área útil e 848 de área total custa total de 360 metros quadrados R$ 2,075 milhões. Com um deao preço médio de R$ 510 mil. talhe: não é cobertura. (RL)

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As vendas acumuladas de imóveis em 2002, até o mês de outubro, ultrapassaram o resultado de 2001, em igual período. É o que mostra pesquisa feita pelo Sindicato da Habitação (Secovi) sobre o mercado imobiliário. Entre os meses de janeiro e outubro, foram vendidas 12.196 unidades. No ano passado, foram 12.062. Um aumento de 11%. No mês de outubro, o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) – quantidade de imóveis comercializados comparado com o total disponível para venda – ficou em 9,6%. Em se-

tembro, foi de 10%, mostrando uma ligeira queda. Outubro melhor – Nos primeiros dez meses do ano, o IVV médio foi de 8,3%. Em 2001, foi de 7,8%. No período, o total de unidades vendidas foi de 12.196. No ano passado, também até outubro, foram vendidas 12.062 unidades. Os apartamentos de três dormitórios tiveram o melhor desempenho no mês de outubro, com um índice de vendas de 12,2%. Foram seguidos pelos imóveis de quatro dormitórios, com um índice de vendas de 10,7%. (RL)

Valor do Crédito 30.000,00 40.000,00 50.000,00 60.000,00 70.000,00 80.000,00 90.000,00 100.000,00 110.000,00 130.000,00 140.000,00 150.000,00

Parcelas 1ª à 3ª 4ª à 144ª 354,65 254,65 472,86 339,53 591,08 424,41 709,29 509,29 827,51 594,17 945,72 679,06 1.063,94 763,94 1.182,15 848,82 1.300,37 933,70 1.536,80 1.103,47 1.655,02 1.188,35 1.773,23 1.273,23


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 6/12/2002 (19:29) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

.LAZER.- 11

FIM DE ANO É A ÉPOCA EM QUE OS FILMES INFANTIS PASSAM A INTEGRAR A PROGRAMAÇÃO DE CINEMA A grande largada dos filmes infanto-juvenis foi dada com a estréia de Harry Potter e a Câmara Secreta e prossegue neste fim de semana, quando chega às telas Stuart Little 2 (Stuart Little 2), as aventuras com o simpático ratinho. Mas as estréias reservam boas produções para vários públicos, entre elas o premiado documentário nacional Ônibus 174, o filme de ação Carga Explosiva (The Transporter) e a comédia romântica Escrito nas Estrelas (Serendipity). Em sua segunda aventura, o ratinho que foi adotado por uma família de humanos, os Littles, começa a perceber que há diferenças entre as pessoas. Ele se sente solitário, já que o irmão George (Jonathan Lipnicki) não o convida para as brincadeiras. Com mais ação, o filme mostra o valor da amizade, da preocupação com o próximo e, principalmente, que as pessoas devem ser aceitas, por mais que sejam diferentes umas das outras. Stuart ganha uma amiguinha nesse episódio. Uma passarinha graciosa, Margalo, pela qual ele se apaixona e enfrenta desafios para defender. O gato Snowbell está menos esnobe, tornando-se também companheiro do ratinho. Na versão dublada, Rodrigo Santoro volta a ser a voz de Stuart. Além da perfeição dos seres virtuais, como Stuart e Margalo, a produção também está ótima nos efeitos especiais,

Fotos: Divulgação

Stuart Little volta em nova aventura

Margalo, a companheira que Stuart Little ganha na segunda história

com corridas, vôos e perseguições, como um videogame. Tragédia – Considerado o melhor documentário no Festival do Rio BR 2002, pela Associação Internacional de Críticos de Cinema e na 26ª Mostra BR de Cinema, Ônibus 174 é um excelente trabalho do diretor José Padilha, produtor de Os Carvoeiros. Aqui é relatada a tragédia do assalto ao ônibus que dá título ao filme, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, em 12 de junho de 2000. O ex-menino de rua Sandro do Nascimento manteve, por cinco horas, passageiros reféns dentro do veículo. Tudo foi transmitido ao vivo pela TV. Com essas cenas e outras inéditas, de Sandro criança e adolescente, e depoimentos das vítimas, parentes do rapaz, policiais e pessoas que trabalham com menores carentes, tem-se um trágico retrato da realidade violenta que assola o país. Mesmo sabendo tudo que ocorreu, o espectador vai se envolver, porque Padilha desenvolve a narrativa no ritmo dos filmes de suspense. Na próxima terça-feira, cinco po-

Kate Beckinsale e John Cusack, protagonizam "Escrito nas Estrelas"

Uma das cenas fortes do documentário nacional "Ônibus 174"

Jason Statham em "Carga Explosiva", um novo fortão do cinema

liciais acusados de matar Sandro, serão julgados. Pura diversão – Para quem curte filmes de ação e sente-se órfão dos brutamontes como Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone, Carga Explosiv a é uma tremenda opção. Tendo Jason Statham (papel de bandido nos filmes de Guy Ritchie, como Snatch) como

protagonista, a produção narra as aventuras vividas por Frank, ex-soldado do exército americano que vive na França. Tem um trabalho obscuro de transportador e como regra básica não saber mais do que precisa. Porém, um dia quebra suas próprias leis e se envolve numa encrenca. A partir daí, o filme é recheado de mui-

tas lutas, vôos de moto e piroctenia para encher os olhos do espectador. Água com açúcar – Uma história bobinha, que abusa das coincidências. Assim é Escrito nas Estrelas, comédia romântica protagonizada por John Cusack (Os Queridinhos da América e Alta Fidelidade) e Kate Beckinsale (Pearl Harbor). Eles se conhecem numa loja de departamentos, no Natal de 1990. Passam a tarde juntos e se apaixonam. Mas ela prefere deixar ao destino a missão de uni-los, não aceitando trocar telefones. Passam-se sete anos, eles estão prestes a se casar, com outros parceiros, quando percebem que se amam de verdade. Começa uma verdadeira corrida contra o tempo para que eles se reencontrem. Detalhe, o noivo desprezado é John Cobert, o galã de Casamento Grego.

DVD/VÍDEO

BETH ANDALAFT

COLEÇÃO JAMES BOND

O mais famoso dos agentes secretos, o 007, completa 40 anos. Em comemoração, foi lançada uma coleção com nove DVDs recheados de extras, todos legendados. Eles podem ser adquiridos individualmente ou num box especial. Bond foi interpretado pelos atores Sean Connery, George Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton e Pierce Brosnan. Os títulos são: 007 contra o Satânico Dr. No; Moscou Contra 007; 007 Contra Goldfinger; 007 contra a Chantagem Atômica; Com 007 Viva e Deixe Morrer; 007 Somente para seus olhos; 007 Permissão para Matar; 007 contra Goldeneye e 007 O Mundo não é o Bastante. Cada DVD custa R$ 34,90; a caixa com a coleção, R$ 329,90. Fox. 0

OS REIS DO IÉ-IÉ-IÉ

Beth Andalaft

Doces Bárbaros, 26 anos depois, retornam ao palco Um programão neste sábado, 7, para quem gosta de música. Simplesmente Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia e Gilberto Gil cantam na Praça da Paz, no Ibirapuera, fechando a série Pão Music deste ano, que está completando 10 anos. O quarteto de baianos se reúne para reviver, 26 anos depois, Os Doces Bárbaros, espetáculo que marcou época e virou filme. O show de agora deverá gerar um DVD e um disco, a serem lançados no

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início do ano que vem. No repertório do show, que será apresentado a partir das 18 h, é provável que haja canções inéditas de Caetano e Gil, que serão interpretadas por Gal e Bethânia. Além de cantarem juntos, eles terão momentos solo, duo e trio. Enquanto isso, o Grupo Pão de Açúcar está vendendo uma coletânea da Universal, com três músicas de sucesso de cada artista, totalizando 12 faixas. São 150 mil CDs, comercializados no transcorrer deste mês, ao custo de R$ 7, para compras a partir de R$ 10. C on ce r to s – Continua a temporada de concertos natalinos. Fechando a programação da Fundação Maria Luísa e Oscar Americano, a Banda

Sinfônica do Exército, sob a regência de Benito Juarez apresenta-se neste domingo, 8, às 11h30. No programa, Vivaldi, Tschaikowsky e suíte de canções natalinas, entre outras. Os ingressos custam R$ 5. Detalhes pelo fone 3742-0077. Um Auto de Natal interativo, com 1.100 pessoas entre figurantes e coral de 500 vozes, será apresentado neste sábado, 7, às 19h30, no Colégio Humboldt (av. Engenheiro Alberto Kuhlmann, 525 – Interlagos), com entrada franca. O Central Plaza Shopping (Vila Prudente) também oferece concertos natalinos até o dia 22 deste mês. Sempre de quinta a domingo, a partir das 18 h, com corais de escolas e empresas. (BA)

Em preto e branco, a produção de 1964 conta um pouco do estrondoso sucesso daquele quarteto de Liverpool – The Beatles. São apenas 88 minutos de duração de filme e 236 de extras em dois DVDs, nos quais estão entrevistas, bastidores, trailers e galeria de fotos. Dirigida por Richard Lester, a comédia em estilo documentário mostra um dia na vida dos rapazes. O corre-corre das fãs, os ensaios, as brincadeiras e todas aquelas incríveis músicas. Imperdível para quem é fã e, principalmente, para as novas gerações conhecerem o fenômeno. No VHS, há um bônus com cenas de Ringo Star. O DVD custa R$ 43. Imagem (nas locadoras) 0

UM AGENTE EM APUROS

"Os Sertões" comentado entre os lançamentos OBRA DE EUCLIDES DA CUNHA GANHA EDIÇÃO COMEMORATIVA DE SEU CENTENÁRIO Uma das mais importantes obras da literatura brasileira, Os Sertões, de Euclides da Cunha, completou 100 anos no último dia 2. Em comemoração à data, a Publifolha lança o volume 51 da série Folha Explica, dedicado à obra. Escrito pelo professor Roberto Ventura, que faleceu em agosto último, o livro explica como foi feita a distribuição da obra, a recepção da crítica e comenta o trabalho de Euclides da Cunha. O livro, com 96 páginas, custa R$ 9,90 e pode ser adquirido nas livrarias. Suspense – Dívida de Sangue, o livro que gerou o filme homônimo, ainda em cartaz nos cinemas brasileiros e com Clint Eastwood como protagonista, está sendo relançado pela Editora Best Seller. Tratase de um suspense, que mostra

o ex-agente do FBI, Terry McCaleb, tendo que voltar à ativa. Aposentado após sofrer um transplante de coração, ele se sente obrigado a investigar o assassinato de uma jovem, ao saber que ela foi a doadora de seu novo coração. O jornalista Michael Connelly, autor do livro, ganhou o Grand Prix da França com essa história, como melhor literatura de suspense. Aos 42 anos de idade, ele já publicou 12 romances. No Brasil, já foram lançados quatro deles: O Último Coiote, O Poeta, O Último Blefe e A Loira de Concreto. Dívida de Sangue tem 390 páginas e custa R$ 33,50. Poesia – Quem gosta de poesia, pode optar por Artigo oitavo, primeiro livro da poetisa paranaense Etel Frota. Edição independente, com o aval do poeta Thiago de Mello, o livro vem acompanhado de um CD, no qual os poemas são recitados/cantados por Mônica Salmaso, Thiago de Mello e Etel. O livro custa R$ 40. (BA)

Comédia inglesa que diverte pela sátira que faz aos filmes policiais. Simon, um agente da condicional se vê às voltas com uma acusação de assassinato. Uma fita de vídeo prova sua inocência, porém ela está trancada num cofre de banco. Simon reúne então um grupo de ex-detentos e planeja assaltar o banco. À semelhança dos policiais, eles armam um plano rocambolesco, cheio de parafernálias eletrônicas, códigos e muito perigo. Com Steve Coogan (também roteirista), Lena Headey e uma engraçada participação de Omar Shariff, o eterno Dr. Jivago. Direção: John Duigan. Duração: 93 minutos. VHS. Universal (nas locadoras) 0


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 6/12/2002 (19:33) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

População cresce mais no interior EXPANSÃO DEMOGRÁFICA NESSAS CIDADES FOI MAIOR DO QUE NAS CAPITAIS, MOSTRA IBGE O crescimento demográfico foi maior nas cidades do interior do País do que nas capitais entre 1991 e 2000, mostrou um estudo feito com base no último Censo Demográfico, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população no interior aumentou

1,66% na década passada, enquanto o crescimento nas capitais ficou em 1,60%. A expansão da população no interior ocorreu principalmente na região Sudeste, com uma taxa de 1,89%. Segundo o IBGE, embora as capitais da região ainda concentrem quase a metade da população das capitais brasileiras, sua participação vem declinando ao longo do tempo. "Tradicionalmente, capitais como Rio de Janeiro e São Paulo, conhecidas como áreas migrató-

rias, vêm reduzindo a sua participação dentro dos estados, indicativo de um processo de saturação dos grandes centros urbanos", diz o estudo. O medo da violência nas grandes cidades e as dificuldades do mercado de trabalho podem explicar a migração da população para o interior. Em São Paulo, a participação relativa dos moradores no interior, que em 1991 correspondia a 69,46%, aumentou para 85,52% em 2000. O crescimento da população no

interior paulista foi de 2,18% na década, enquanto na capital a taxa foi de apenas 0,88%. Já no Rio de Janeiro, a população residente no interior passou a ter uma participação relativa de 76,18% em 2000, contra 57,21% em 1991. A expansão da população no período foi de 1,72% no interior, contra um crescimento de 0,75% nas capital. Apesar da diminuição, a análise mostra que, em 2000, as regiões metropolitanas brasileiras e o Distrito Federal reuniam, em

Economia é a maior preocupação Dois terços dos brasileiros acham que os problemas econômicos são sua principal preocupação pessoal, 85% dizem que a economia nacional vai mal e 88% afirmam-se insatisfeitos com o País. Mas dois em cada três consideram sua vida pessoal satisfatória e a maioria acha que o futuro é promissor: 58% confiam que as coisas vão melhorar e 73% se dizem otimistas em relação aos próximos cinco anos. Os pessimistas não passam de 8%. Esses são alguns resultados do primeiro levantamento global de atitudes conduzido pelo Pew Reesearch Center for the People & the Press. Foram entrevistadas 38 mil pessoas em 44 países – mil delas no Brasil. No País, a maioria – 85% – mostra-se satisfeita com sua vida familiar e 65% estão contentes com o trabalho. Mas o número desaba para 37% quando a pergunta é sobre a renda familiar. Mais de quatro em cada dez brasileiros dizem que tiveram proble-

mas comprar comida, roupa ou medicamentos no último ano. Esses dados sublinham algumas das razões da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva e da esperança que sua administração alimenta. Mas o levantamento contêm também uma mensagem de cautela, ao confirmar a percepção fortemente negativa que os brasileiros têm do governo. Nada menos do que 60% acham que o governo nacional exerce uma influência negativa na vida do País; apenas 34% que têm uma visão positiva. Os problemas nacionais que mais preocupam os brasileiros são, pela freqüência com que foram citados na pesquisa, o crime (82%), aids (72%), a corrupção (71%), a má qualidade das escolas (62%), o terrorismo (56%), o declínio moral (50%), a má qualidade da água (33%), a emigração (17%) e a imigração (16%). Ao responder uma parte que pedia respostas espontâneas, eles identificaram o desemprego co-

EDITAL 3ª Vara Cível Central. 3º Ofício. Edital de Praça Única de bem imóvel e para Intimação dos Executados José Roberto Maranim e Geraldo Maranim Filho, bem como suas mulheres, se casados forem, expedido nos autos da Execução Hipotecária requerida por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/ A. Proc nº 000.01.011751-2. Prazo de 10 dias. A Drª. Helena Izumi Takeda, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível Central da Capital, na forma da Lei, etc... Faz Saber que no dia 17.12.2002, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a Praça Única o imóvel abaixo descrito, entregando-o por preço não inferior ao saldo devedor que era de R$ 36.932,28, e que deverá ser atualizado até a data da Praça nos termos da Lei 5741 de 1º de dezembro de 1971, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados da designação supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal. Imóvel a ser praceado: 01 prédio assobradado residencial, o qual recebeu o nº 132 da Rua Santos e seu respectivo terreno, correspondente a parte dos lotes nºs 897, 898, 899, 900 e 901, quadra 40, Vila Santa Luzia, com área de 63,60m², São Bernardo do Campo, matrícula nº 46.576 do 1º CRI de São Bernardo do Campo, constando no R-3 da citada matrícual hipoteca em favor do autor. Não consta nos autos, Recursos pendentes de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de novembro de 2002.

ATA UIP PATRIMONIAL LTDA. - CNPJ/MF nº 00.840.873/0001-02 - NIRE nº 35.2132058-90 EXTRATO DA ATA DE ASSEMBLÉIA DE TRANSFORMAÇÃO DE UIP PATRIMONIAL LTDA. EM SOCIEDADE ANÔNIMA, DENOMINADA UIP PATRIMONIAL S.A. - Data, Horário e Local: 19/08/2002, 10 hs., Sede Social. Presenças: Quotistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Presidente, David Uip; Secretária, Maria Sylvia de Toledo Ridolfo. Ordem do Dia: (a) Transformação de sociedade de responsabilidade Ltda. em S.A. com a denominação de “UIP Patrimonial S.A.”; (b) Leitura do boletim de subscrição; (c) Discussão e votação do projeto do Estatuto Social; (d) Eleição dos Diretores e fixação de sua remuneração. Deliberações: O Sr. Presidente esclareceu que o capital social de R$ 2.679.079,00 permaneceria o mesmo, sendo certo que os atuais sócios, futuros acionistas, passariam a possuir, para cada quota, uma ação ordinária nominativa, sem valor nominal. (1) Aprovado por unanimidade, constituída a sociedade por ações regida pelo Estatuto Social infra transcrito na sua íntegra. (2) A administração da Companhia ficará a cargo de todos os acionistas, os quais serão designados simplesmente Diretores, a saber: David Uip, RG 3.999.888 SSP/SP, CPF/MF 020.567.638-34; Natália Atti Uip, RG 972.687 SSP/SP, CPF/MF 115.590.868-66; David Everson Uip, RG 4.509.000 SSP/SP, CPF/MF 791.037.668-53; Edna Regina Uip Pinheiro Pedro, RG 9.400.380 SSP/SP, CPF/MF 040.450.118-46 e, Eduardo César Uip, RG 5.290.807 SSP/SP, CPF/MF 004.212.048-93, todos residentes e domiciliados em SP/SP. (3) Fixada a remuneração global anual da Diretoria até o limite máximo permitido pela legislação do IR, a ser distribuída nos termos convencionados pela Diretoria. (4) As publicações previstas em lei serão feitas no DOESP e no Diário do Comércio. (5) Os Diretores declaram não estar incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeça de exercer a atividade mercantil. Cumpridas as formalidades legais declarou definitivamente concretizada a transformação, autorizados os Diretores a tomar todas as providências perante as repartições públicas e terceiros em geral. Nada mais a tratar, houve a lavratura da presente ata, que lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes. David Uip - Presidente, Maria Sylvia de Toledo Ridolfo Secretária. Acionistas: David Uip, David Everson Uip, Eduardo César Uip, Natália Atti Uip, Edna Regina Uip Pinheiro Pedro. Visto da advogada: Maria Sylvia de Toledo Ridolfo - OAB/SP 122.380. JUCESP 211.400/02-6 em 20/09/2002. Roberto Muneratti Filho - Secr. Geral. Estatuto Social de UIP Patrimonial S.A. - Art. 1º - A UIP Patrimonial S.A. é uma Cia. fechada, com sede na Rua Joel Jorge de Melo, 609, V. Mariana, CEP 04128-081, São Paulo/SP, onde desenvolve apenas atividades administrativas e filial na Fazenda Vargem Grande, localizada na Av. Tiradentes, s/nº, no município de Barroso, Minas Gerais. § Único - A Cia. poderá abrir filiais, sucursais e escritórios em qualquer parte do território nacional. Art. 2º - A Cia. tem por objeto atividades agropastoris, inclusive reflorestamento, e a administração de bens próprios, podendo também participar do capital de outras sociedades na qualidade de acionista ou quotista. Art. 3º - O prazo de duração da Cia. é indeterminado. Art. 4º - O capital social da Cia. é de R$ 2.679.079,00 dividido em 2.679.079 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal sendo 957.740 ações ordinárias nominativas da classe “A” e 1.721.339 ações ordinárias nominativas da classe “B”. § 1º - As ações ordinárias nominativas da classe “A” serão detidas obrigatoriamente por pessoas naturais ou pessoas jurídicas de nacionalidade brasileira. § 2º - A cada ação ordinária nominativa corresponderá um voto nas Assembléias Gerais. § 3º - Os acionistas terão o direito de preferência para subscrever as ações correspondentes aos aumentos de capital social que forem deliberados, na mesma proporção da quantidade de ações por eles possuídas. § 4º - Se qualquer dos acionistas não exercer, total ou parcialmente, o direito de preferência previsto no § anterior, as ações não subscritas poderão sê-lo pelos demais acionistas, sempre na mesma proporção da quantidade de ações por eles possuídas e integralizadas dentro do prazo de 15 dias contados do encerramento do prazo originalmente marcado para isso. § 5º - Não serão emitidos certificados de ações. Art. 5º - A Cia. é administrada por uma Diretoria composta de 5 membros, sem designação específica, todos acionistas, com mandato de 3 anos, admitida a reeleição. Os Diretores exercerão as atribuições previstas neste Estatuto e perceberão os honorários que forem fixados pela Assembléia Geral. § 1º - Ressalvado o disposto no Artigo 7º adiante, qualquer dos Diretores, agindo isoladamente, representa e obriga a Cia. § 2º - Pode também a Cia. ser representada por procuradores nos limites estabelecidos pelos instrumentos de procuração. À exceção dos mandatos judiciais, as procurações terão prazo de validade determinado, presumindo-se válidas por 1 ano, as procurações omissas a esse respeito. § 3º - Os Diretores serão eleitos pelo prazo de 3 anos e permanecerão em exercício até a posse de seus substitutos, podendo ser reeleitos. A substituição dos Diretores, no caso de ausência prolongada ou impedimento, far-se-á por indicação da Assembléia Geral. § 4º - No caso de vacância definitiva de cargos da Diretoria, será convocada AGE para preencher o cargo vago. Art. 6º - É defeso aos Diretores e procuradores garantir, em nome da Cia., obrigações de terceiros não diretamente relacionadas com as atividades ordinárias da Cia. Art. 7º Salvo autorização específica da Assembléia Geral aprovada por acionistas representando a totalidade das ações com direito de voto, a alienação ou oneração de bens do ativo permanente, a promessa de alienação ou oneração de bens do ativo permanente, a assunção de obrigações civis, mercantis ou trabalhistas, a renúncia de direitos que resultem em perda econômica ou financeira somente serão válidas quando assinadas por todos os diretores da Cia. conjuntamente. Art. 8º - É necessária a aprovação de acionistas que representem 51% ao menos das ações com direito de voto para deliberação sobre qualquer das matérias previstas no Artigo 136 da Lei 6.404, e para a alteração do Estatuto Social. Art. 9º - O exercício social encerrar-se-á em 31 de dezembro de cada ano, quando serão levantadas as demonstrações financeiras da sociedade e apurado o respectivo resultado do exercício. Referido resultado será distribuído entre os acionistas, de acordo com suas participações, na forma em que deliberado pela maioria do capital, que pode inclusive determinar a retenção de todo o lucro. § 1º - A título de dividendo obrigatório, a Cia. distribuirá 25% do lucro líquido ajustado na forma do Artigo 202 da Lei Federal 6.404/76, com as modificações da Lei Federal 9.457/97. O saldo, por proposta da Diretoria, terá a destinação que for determinada pela Assembléia Geral, ouvido o Conselho Fiscal, se em funcionamento. § 2º - Pode também a Diretoria declarar dividendos intermediários à conta de lucros acumulados ou reservas de lucros existentes no último balanço anual aprovado. Art. 10º - A Cia. se dissolverá nos casos previstos em lei. § 1º - A Cia. não se dissolve em razão do falecimento de um dos acionistas. Os haveres do acionista falecido serão apurados com base em balanço levantado na data do falecimento e pagos aos herdeiros, em 24 parcelas mensais sucessivas, vencendo-se a primeira 90 dias após a data do falecimento, acrescidas de juros de 6% ao ano e de correção monetária na forma da legislação vigente. § 2º - A incapacidade, a renúncia, a exclusão, a falência ou a concordata de um acionista não implicará na dissolução da Cia., que continuará com os demais acionistas. § 3º - Nos casos de incapacidade, renúncia, exclusão de um acionista, ou ainda de falência e concordata, o valor dos direitos correspondentes a 1 acionista será calculado com base em balanço especialmente levantado na ocasião e pago, a quem de direito, em 12 parcelas mensais, iguais e consecutivas. Art.11º - É vedada a cessão total ou parcial das ações de qualquer dos acionistas a terceiros, sem prévia autorização por escrito de todos os demais acionistas. Em caso de alienação onerosa, os demais acionistas terão direito a preferência para a aquisição das ações, na proporção de suas ações, devendo manifestar por escrito a sua intenção, dentro de 30 dias da data em que for dada ciência do negócio pelo acionista alienante, por carta aos demais, contendo as condições e preços do negócio. § 1º - Se mais de um acionista desejar adquirir as ações à venda, os acionistas interessados, exercerão o direito de preferência na mesma proporção das ações por eles possuídas em relação ao total das ações existentes, excluídas as ações que estejam à venda. § 2º - Se algum acionista não exercer, total ou parcialmente, o seu direito, a parte não exercida poderá sê-lo pelos demais acionistas. § 3º - Se, decorridos todos os prazos previstos, nenhum acionista exercer o direito de preferência, o acionista alienante poderá alienar as suas ações a terceiro interessado, respeitados a quantidade, o preço e as condições constantes da carta mencionada no “caput” deste Artigo. § 4º - As cessões e transferências que vierem a ser feitas com inobservância das normas deste Artigo não produzirão efeitos perante a Cia. Art. 12º - A AGO reunir-se-á, anualmente, nos 4 primeiros meses, após o encerramento do exercício social e a Extraordinária sempre que os interesses sociais o exigirem. Art. 13º - As Assembléias Gerais serão presididas por um Diretor da Cia. Ao Presidente da assembléia cabe a escolha do Secretário. Art. 14º - A Cia. terá um Conselho Fiscal composto de 3 membros efetivos e 3 suplentes, e funcionará apenas nos exercícios sociais em que for instalado pela Assembléia Geral a pedido de acionistas. Art. 15º No caso de liquidação da Cia. à Assembléia, por maioria absoluta, compete a nomeação dos liquidantes, bem como o estabelecimento do modo de liquidação do patrimônio social, e a eleição dos membros do Conselho Fiscal, se for o caso.

mo maior preocupação. Visão dos EUA – A maioria dos brasileiros, ou 52%, dizem ter uma opinião favorável sobre os Estados Unidos. Menos de um terço, ou 32%, manifestam a atitude oposta. Uma proporção de 57% mostra simpatia em relação à guerra contra o terrorismo conduzida por Washington. Apesar disso, mais da metade dos brasileiros, ou 55%, acham que a política externa americana

não leva em consideração os interesses de outros países. A intrusão cultural dos EUA, por meio da difusão das “idéias e dos costumes”, também é rejeitada: 60% a consideram negativa, enquanto que apenas 30% fazem uma avaliação positiva da “americanização”. Paradoxalmente, porém, os brasileiros estão entre os povos que mais apreciam da cultura popular americana, 69%. (AE)

conjunto, mais de 68 milhões de habitantes, o que representa 40,06% da população total do País. O estudo do IBGE nota, no entanto, que o crescimento da população fora das capitais não representa um aumento da população rural, que mostrou uma taxa negativa de 1,31% entre 1991 e 2000. 10 vezes mais – A pesquisa também revela que a população brasileira cresceu quase dez vezes ao longo do século 20. Somavam-se 17,4 milhões de brasileiros em 1900. Em 2000, o País contava com cerca de 170 milhões de pessoas, aumento mais intenso na segunda metade do século, com taxa de crescimento de 2,39% ao ano no período. De 1900 a 1950, o ritmo de crescimento foi de 2,23% ao ano. A parcela da população considerada potencialmente ativa, formada por pessoas entre 15 e 65 anos, aumentou expressivamente em relação ao número de crianças e idosos no País, indica a análise. A proporção de crianças e idosos para cada 100 pessoas potencialmente ativas era de 79,49 para cada 100 pessoas ati-

vas em 1950. Em 2000, a relação era de 54,93 crianças/idosos para cada 100 pessoas ativas. A análise também verifica que os maiores índices de envelhecimento da população se encontram nos municípios brasileiros com até 5 mil habitantes e naqueles com mais de 500 mil. Equilíbrio entre os sexos – A população brasileira entre 15 a 24 anos atingiu equilíbrio demográfico entre os sexos, diz o estudo. Hoje são 100,31 homens para cada 100 mulheres. Apesar de o censo ter registrado predominância feminina na população brasileira total, com 96,93 homens para cada 100 mulheres, este grupo demográfico revelouse uma exceção. Segundo o IBGE, a diferença entre homens e mulheres neste grupo vem diminuindo desde 1980 o que não ocorre com o grupo de idosos de 65 anos ou mais, que sempre apresentou um excedente de mulheres. Na faixa de idade de 0 a 14 anos, há predominância masculina; em 2000 a relação neste grupo era de 103,02 homens para cada 100 mulheres. (Agências)

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AMERIC ANA ANDR ADINA APIAI AR ACATUBA AR AR AQUAR A/SP. AR AR AQUAR A/SP. AR AR AQUAR A/SP. AR AR AQUAR A/SP. BAU RU / S P BIRIGUI/SP BIRIGUI/SP CAMPINAS - SP CAMPINAS - SP CRUZEIR O/SP DR ACENA/SP FR ANCA FR ANCA FRANCA - SP FRANCO DA ROCHA IBITINGA - SP ITAPEVA - SP I TAQ UAQ U E C E T U BA JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL J AU LIMEIR A LIMEIR A MARILIA - SP M O N G AG UA M O N G AG UA OSASCO S.P. OSASCO SP OURINHOS SP PIR ACICABA PIR ACICABA PIR AJU POTIM - CEP 12.525-000 PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE VENCESLAU-SP RIBEIRÃO PRETO/SP SANTO ANASTACIO SAO CARLOS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP SãO JOSé DO RRIO PRETO - SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SERRA AZUL/SP. SOROC ABA SOROC ABA TAQ UA R I T I N G A TAU BAT E TAU BAT E T U PA

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 6/12/2002 (20:31) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CONSULTORIA.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

Presidentes de empresas debatem formas de gestão Na opinião de consultores, CEOs são pessoas que vivem isoladas e precisam trocar experiências com iguais Olhar mais para a empresa, para a equipe de colaboradores, para as soluções internas do que para o mercado, para as bolsas. Essa foi a receita que o empresário José Ermíro Neto, do grupo Votorantin, deu ao grupo de empresários que participou ontem, em São Paulo, do Fórum de Presidentes. No encontro estavam os CEOs, dos maiores grupos empresariais do País, entre eles, Olavo e Roberto Setubal, do banco Itaú, Homero Corrêa de Arruda, da Copersucar, Sérgio Haberfeld, da Dixie Toga e Luiza Trajano, do Magazine Luiza. Eles discutiram temas como: ética nos negócios, estratégia e papel do presidente da empresa, governabilidade e governança corporativa. O fórum foi realizado pela Eaesp-FGV (Escola de Administração e Economia do Estado de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas) e pela consultoria Insight Solutions, de São Paulo. Segundo Moisés Sznifer, um dos organizadores do

encontro, o objetivo foi promover uma troca de informações entre os participantes. A idéia partiu dos consultores que têm contato direto com os empresários. "O presidente da empresa é muito sozinho. É como uma pessoa que fica num lugar frio, isolado, com o ar rarefeito. Há algumas decisões que ele não pode consultar os seus diretores, tem de resolver sozinho e só pode debater com uma pessoa que ocupa o mesmo cargo que ele", diz. Para Homero Arruda, a troca de experiência entre os empresários é muito rica. "Muitas vezes não dá para conversar sobre esses assuntos com eles por falta de tempo na agenda", disse. O empresário também comentou sobre o aumento no preço do açúcar e a retaliação de algumas redes de supermercado, que informaram aos consumidores, por meio de cartazes nas lojas, que o aumento do produtor era abusivo. "Essa estratégia só fez bem para gente. E o preço dos pro-

dutos subiu por causa da inflação projetada para o ano que vem", afirmou Arruda. As empresas estão trabalhando com inflação na casa de 10%. Olavo Setubal, presidente do banco Itaú, também falou sobre a volta da inflação no Brasil. Para Setubal, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva tem de dar prioridade ao controle da inflação e não a segurança, como o presidente FHC vem pregando em seus discursos. Setubal foi um dos homenageados no fórum. Ele recebeu uma premiação do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnologócias), onde iniciou a carreira empreendedora, em 1943, como estagiário em engenharia. Setubal falou da importância dos investimentos em tecnologia para o País continuar crescendo. E, segundo ele, esse fomento deve partir de empresas de todos os portes e setores. O empresário comentou ainda sobre a chegada do PT ao poder. Para ele, um presidente

que vem de partido popular indica que mudanças muito profundas vão acontecer no País. "Não tenho dúvidas de que a transição será tranqüila, de que haverá crescimento econômico", afirmou Setubal. Governo– Outro assunto abordado no fórum foi a forma administrativa das empresas brasileiras que são muito eficientes e inteligentes, ao contrário do governo, que ainda tem muitos problemas administrativos. A morosidade de algumas instituições, como o poder judiciário, foram citados por professores da GV, como exemplos ruins que deviam seguir os das companhias brasileiras para funcionar corretamente. Para o ano que vem, a Insight deve lançar um livro com o conteúdo do que foi debatido no fórum. Segundo Sznifer, a intenção é que o evento aconteça anualmente, em data ainda a ser definida pelos organizadores. Cláudia Marques

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 7 A arte de influenciar e persuadir – O curso é direcionado a profissionais da área de marketing e micro e pequenos empreendedores que lideram equipes e participam de negociações importantes para a companhia. O evento é conduzido pelo palestrante e consultor internacional Glauber Robson, formado em International Business e Master Business Communication pela Jones International University, em Denver, Colorado, Estados Unidos e practitioner em PNL (Programação NeuroLingüística). Duração: oito horas, das 9h às 18h. O curso acontece no sábado. Local: Pontes Miranda, alameda Santos, 2.400. Preço: R$ 350. As inscrições devem ser feitas até amanhã pelo telefone (11) 3644-4327.

Dia 99 Como fortalecer a marca a partir do foco do cliente – O curso é direcionado a micro e e pequenos empresários e a profissionais da área de marketing. Duração: 16 horas, das 9h às 18h. O evento acontece na segunda e na sexta-feira. O treinamento será ministrado pelo consultor em marketing Luiz Fernando Lucas, sócio da Meglio Consultoria & Design e ex-diretor da Peppers and Rogers Group. Local: Meliá Confort Jardins, alameda Campinas, 1.435. Preço: R$ 1.995. As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 5505.1003 ou pelo site www.iir.com.br.

Duração: 16 horas, das 8h30 às 18h. O evento acontece na segunda e na sexta-feira. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184. Preço: R$ 390 (assinantes IOB) e R$ 450 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755.

Dia1212 Dia Ouvidoria e parcerias internas: como melhorar a qualidade no atendimento – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários e a profissionais do departamento de marketing da empresa. Duração: quatro horas, das 14h às 18h30. O curso acontece na quintafeira (12). Local: Auditório da Comgás, rua Augusta, 1.600, Centro. A palestra é gratuita e tem o apoio do grupo Tejofran, da Comgás e da Sabesp. As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3388-8590.

Prático de conciliação e análise contábil – O curso é direcionado a micro e e pequenos empresários e a profissionais da área contábil.

Indicações de como escolher uma profissão – A palestra é direcionada a pessoas que ainda não escolheram uma profissão. O palestrante é o diretor de redação da Revista Superinteressante e autor do livro E agora, o que é que eu faço?! Adriano Silva. Duração: duas horas, a partir das 8h30. O evento acontece na quinta-feira (12). Local: CIEE (Centro de Integração Empresa Escola), rua Tabapuã, 540, Itaim Bibi. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3040-9945 ou pelo e-mail: relpublicas@ciee.org.br. Ao final do encontro será distribuído gratuitamente o livro do palestrante aos participantes.

CONVOCAÇÃO

ATAS

Centro de Apoio ao Aprendizado Profissional do Ipiranga - CAAP´I Ipiranga CNPJ 45.219.623/0001-98 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Os sócios do Centro de Apoio ao Aprendizado Profissional do Ipiranga - CAAP´I, são convocados para a Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 12 de dezembro de 2002, para os fins previstos no artigo 40º, capítulo X do Estatuto Social da Entidade, no caso para reforma do mesmo, sendo às 19h00 em primeira convocação e às 19h30 em segunda convocação, na sede social à Rua Professor Vilalva Júnior, 339 - Moinho Velho - Ipiranga - SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Composição da Mesa de Assembléia; b) Apreciação do anteprojeto de reforma estatutária da Comissão nomeada pelo Conselho Deliberativo e aprovada pela Diretoria Administrativa; c) Outros assuntos de interesse da entidade. São Paulo,03 de Dezembro de 2002. WALDEMAR MURANO - Presidente Diretoria Administrativa 2001/2003. GUILHERME TEODORO MENDES - Presidente Conselho Deliberativo 2001/2003.

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO TAKEAKI MISUMI, portador do passaporte japonês número TZ0141313, emitido em 11 de fevereiro de 2000, DECLARA sua intenção de exercer o cargo de Direção no BANCO SUMITOMO MITSUI BRASILEIRO S.A. para o qual foi indicado, e que preenche as condições estabelecidas no artigo 2º da Resolução nº 2.645, de 22 de setembro de 1999, do Conselho Monetário Nacional. ESCLARECE que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração deverão ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da data da publicação desta, por meio de documento em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante poderá, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL. DEORF – DEPARTAMENTO DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO Gerência Técnica em São Paulo. Av. Paulista, nº 1804 – 5º andar. CEP 01310-922 - São Paulo - SP. (05-06/12/2002)

EDITAL 8ª VARA CÍVEL - 8º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 97.6157719. A Dra. Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a ALVORADA SEGURANÇA BANCÁRIA E PATRIMONIAL LTDA., que BANDEIRANTES S/A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL, lhe ajuizou ação ORDINÁRIA, objetivando seja rescindido o contrato de arrendamento mercantil celebrado entre as partes, visto que foi pleiteada pelo autor a Reintegração de Posse de seis veículos em virtude da ré não ter cumprido o pactuado, deixando de pagar as prestações avençadas. Ocorre que, um dos veículos não foi apreendido, e, nestas condições foi deferida a conversão da ação de Reintegração de Posse em ação de Rescisão Contratual, e, encontrando-se a ré em lugar incerto e não sabido, foi determinada a citação por edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de ser julgada procedente a ação, sendo declarado rescindido o referido contrato, com a condenação da ré na devolução do bem pendente e nas demais cominações pedidas, tornando-se definitiva a reintegração dos veículos efetuada, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 29 de novembro de 2002.

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Ao desenvolver um sistema de proteção para a redes de distribuição de energia elétrica, que funciona como alternativa a produto semelhante importado e de alto custo, uma pequena empresa de Juiz de Fora, Minas Gerais, a Lupa Tecnologia e Sistema Ltda, conquistou, como cliente, a Cemig (Companhia de Energia Elétrica de Minas Gerais). A iniciativa abriu as portas para comercialização também com outras empresas do ramo. Batizado de APCI (Acessório de Proteção contra Correntes de Inrush), o dispositivo eletrônico atua na redução do impacto entre os consumidores no caso de falhas na rede elétrica e oferece ao sistema maior eficiência. O APCI foi desenvolvido durante seis meses, conta João Paulo de Souza Rocha, um dos três engenheiros sócios da Lupa. O dispositivo nasceu de uma demanda da própria Cemig, que acumulava problemas quando a rede sofria alguma falha. Como o sistema de

distribuição de energia é baseado em ramais, na prática, explica Rocha, o APCI impede que consumidores que não precisariam tecnicamente ficar sem energia durante algum problema na rede sofram as mesmas conseqüências que aqueles que, por causa da intensidade da falha, teriam mesmo a energia cortada. A invenção, que conquistou o IV Prêmio de Inovação Tecnológica Sebrae Minas, na categoria Empresa Inovadora, é um cartão eletrônico colocado em equipamentos (religadores e seccionalizadores) responsáveis pelo controle do processamento da energia durante um momento de falha na rede como, por exemplo, a queda de um galho de árvore nos fios. Atualmente, a Cemig e outras companhias de energia elétrica utilizam este mesmo tipo de cartão, vendido como acessório dos equipamentos. Segundo Rocha, o custo do cartão em uso no mercado é muito maior do desenvolvido pela Lupa. (ASN)

Estudantes estão na última etapa de Desafio Sebrae No jogo Desafio Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) a equipe do Tocantins composta por cinco universitários do curso de Economia da Unitins (Universidade do Tocantins Unitins), conseguiu chegar a final que acontecerá em Brasília no próximo dia 14, e integrar o rol das oito melhores equipes do país. “Só acreditamos que poderíamos ganhar quando começamos a pontuar, aí sim percebemos que o jogo não era uma brincadeira” diz Denyo Rodrigues membro da equipe vencedora Os estudantes do Tocantins participaram em Belém do Pará nos dias 28 e 29 de novembro, da etapa semi-final onde conseguiram vencer todos os estados da região norte e centro oeste, chegando assim a fi-

nal e trazendo para casa um computador como prêmio pela vitória na semi-final. No Tocantins, o jogo envolveu 200 estudantes de todas as universidades, divididos em 40 equipes. E em todo o País o desafio conseguiu atrair 50 mil universitários. Nesse jogo virtual voltado para universitários, os participantes atuam como empresários à frente de seus negócios. Onde o jogo representa uma simulação do dia a dia de uma empresa, formatada em CDrom criado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. O estudante Gilberto Negreiros diz que o jogo é um incentivo para abrir um negócio próprio, pois o mercado de trabalho não tem espaço para todos os profissionais que saem das universidades (ASN)

HOLCIM (BRASIL) S.A.

OURINHOS ENERGIA S/A

CNPJ/MF nº 60.869.336/0001-17 - NIRE nº 35300044924 ATA DA REUNIÃO DA DIRETORIA REALIZADA EM 23 DE NOVEMBRO DE 2002 DATA: 23.11.2002. HORA: 14:00 horas. LOCAL: Sede Social - Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, nº 387 - 15º andar, em São Paulo - SP. PRESENTES: Todos os Diretores. MESA: Presidente - Karl Franz Bühler, que também assina Carlos F. Bühler; Secretário - Pedro S. C. Zanotta. DELIBERAÇÃO APROVADA POR UNANIMIDADE: Encerramento das seguintes filiais, criadas através da Ata da Reunião do Conselho de Administração de 03.03.1997, a qual encontra-se registrada na JUCESP sob o nº 44.481/97-4, em sessão de 01.04.97: 1) Depósito São José dos Campos, situado na Av. Eng. Sebastião Gualberto nº 641 - páteo - Est. Ferro Jardim Bela Vista em São José dos Campos - SP - CEP 12209-320, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 60.869.335/0076-34 e cadastrado na JUCESP sob o NIRE nº 35.901.959.889; 2) Depósito Cruzeiro, situado na Rua Eng. Antonio Penido nº 530 - Centro, em Cruzeiro - SP - CEP 12700000, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0071-20 e cadastrado na JUCESP sob o NIRE nº 35.901.959.897. Esta deliberação foi aprovada pelos membros da Diretoria, ora reunidos, tendo em vista a atribuição privativa que lhes confere o Art. 21, letra “e” do Estatuto Social da Companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata que, lida e achada conforme, vai por todos assinada. aa) Karl Franz Bühler - Diretor Presidente, Jorge Antonio Kattar - Diretor Vice-Presidente Executivo, Carlos Eduardo Garrocho de Almeida e Piero Abbondi - Diretores. Pedro S. C. Zanotta - Secretário. Confere com o original lavrado em Livro próprio. PEDRO S. C. ZANOTTA - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 265.399/02-6 em 29/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CNPJ (MF) 03.704.898/0001-77 - NIRE nº 35.300.176.839 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 01 DE JULHO DE 2002 Data e Hora: 1/7/2002, às 10:00 horas; Local: sede da empresa na Capital do Estado de São Paulo. Convocação: Dispensada a convocação, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, conforme assinaturas lavradas em livro próprio; Presença: presentes acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Joaquim Augusto Sanches Pereira - Presidente e Synval Delano Motta Runha - Secretário. Ordem do Dia: a) Deliberar sobre a renúncia do Diretor indicado pela acionista Guascor Geratec Ltda. b) Admissão e posse do novo Diretor indicado pela Acionista Guascor Geratec Ltda. (c) Aumento do Capital Social e Alteração do Art. 5º, Capítulo II do Estatuto Social. d) Deliberar sobre a Reforma Geral do Estatuto Social. Deliberações Tomadas por Unanimidade: a) Foi aprovada a renúncia do Sr. Paulo Roberto Duarte de Toledo, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG 9.302.667/SSP-SP e CPF 099.950.098-89, residente e domiciliado em São Paulo/SP, qualificado como Diretor, indicado pela acionista Guascor Geratec Ltda. b) foi aprovada a indicação de novo Diretor indicado pela acionista Guascor Geratec Ltda o Sr. Synval Delano Motta Runha, brasileiro, separado, economista, RG 12.350.441/SSP-SP e CPF 198.914.158-72, residente e domiciliado no Estado de São Paulo que ficará em seu cargo, juntamente com o Diretor remanescente o Sr. Joaquim Augusto Sanches Pereira, por um período de 3 anos em concordância com o Capítulo III do Estatuto Social. c) Foi aprovada a Proposta da Diretoria para o aumento do Capital Social de R$ 1.335.004,00 para R$ 4.099.131,00, usando para tal o seguinte recurso: R$ 2.764.127,00 proveniente da Conta de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital - AFAC, constante no Balanço Patrimonial encerrado em 30/04/2002. O aumento de Capital foi aprovado para ser realizado mediante a emissão de 4.099.131 ações, divididas em 1.366.377 ações ordinárias e 2.732.754 ações preferenciais, todas nominativas sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional. Como decorrência desse aumento de Capital foi aprovada alteração do Art. 5º, capítulo II do Estatuto Social, que passou a vigorar com a seguinte redação: Art. 5º: O Capital da sociedade é de R$ 4.099.131,00 divididos em 1.366.377 ações ordinárias e 2.732.754 ações preferenciais, todas nominativas sem valor nominal e totalmente integralizado. § 1º: Cada ação ordinária dará direito a um voto nas Assembléias Gerais da Companhia. § 2º - As preferenciais ou vantagens das ações preferenciais consistem no direito a dividendos 10% maiores do que os atribuídos às ações ordinárias e em prioridade no reembolso do capital, sem prêmio. d) Foi aprovada a Consolidação do Estatuto Social da Companhia, conforme transcrito abaixo: Estatuto Social - Ourinhos Energia S/A - Capítulo I - Denominação, Sede, Objeto e Duração: Art. 1º: Sob a denominação de Ourinhos Energia S/A, a companhia se regerá pelo disposto neste Estatuto e pelas normas legais que lhe forem aplicáveis. Art. 2º: A companhia tem sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. § Único: A Diretoria poderá determinar a Alteração da Sede Social e a abertura e o encerramento de filiais, agências, escritórios administrativos, representações, sucursais, estações e depósitos. Art. 3º: A companhia tem por objeto único e específico a exploração do aproveitamento hidrelétrico Ourinhos, sob o regime de concessão administrativa, nos termos do contrato celebrado com a Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel e da licitação pública, na modalidade de leilão, realizada por esta autarquia, podendo explorar o potencial de energia elétrica do Rio Paranapanema, em Ourinhos, no Estado de São Paulo, e em Jacarezinho, no Estado do Paraná, as respectivas instalações de transmissão de interesse restrito de aproveitamento hidrelétrico, que compreendem os transformadores elevadores da usina, suas conexões e seus serviços complementares, bem como a linha de transmissão de aproximadamente nove quilômetros, que conectará Salto Grande a Chavantes; e atuar como produtora independente de energia elétrica destinada ao comércio, por sua conta e risco. Art. 4º: O prazo de duração da sociedade é indeterminado. Capítulo II - Capital e Ações - Art. 5º: O Capital da sociedade é de R$ 4.099.131,00 divididos em 1.366.377 ações ordinárias e 2.732.754 ações preferenciais, todas nominativas sem valor nominal e totalmente integralizado. § 1º - Cada ação ordinária dará direito a um voto nas Assembléias Gerais da Companhia. § 2º - As preferenciais ou vantagens das ações preferenciais consistem no direito a dividendos 10% maiores do que os atribuídos às ações ordinárias e em prioridade no reembolso do capital, sem prêmio. Capítulo III - Administração - Art. 6º: A sociedade será administrada pela Diretoria. Art. 7º: A Diretoria será composta por 2 membros, com prazo de gestão de 3 anos, sem designação especial, que terão atribuições e poderes idênticos. § 1º - Em caso de ausência ou impedimento temporário de um dos Diretores, o outro o substituirá. Na hipótese de vacância do cargo ou de impedimento permanente de seu ocupante, no diretor será eleito para completar o mandato do substituto. § 2º - Todas as Deliberações serão tomadas em conjunto pelos seus membros. § 3º - A sociedade poderá nomear procuradores que a represente. Estará ela obrigada, quando representada da maneira que for determinada no instrumento do mandato. Todos os mandatos serão outorgados por prazo determinado, com exceção daqueles para fins judiciais, que poderão ter prazo indeterminado. § 4º - É vedada, sob as penas de inviabilidade e ineficácia, a concessão, pela sociedade, em favor de seus acionistas e administradores, bem com de pessoas direta ou indiretamente a eles ligadas, de empréstimos, avais, fianças e negócios de favor em geral, exceto no caso de mútuo de dinheiro, se aprovado por todos os diretores. Fica o mútuo, porém, a que a sociedade, na data de sua concessão, não possua em seu passivo qualquer quantia decorrente de empréstimos tomados para a implantação de aproveitamento hidrelétrico. Capítulo IV - Assembléias Gerais - Art. 8º: Compete a qualquer membro da Diretoria convocar as Assembléias Gerais. § Único: As Assembléias, sempre que possível, serão presididas por um membro da Diretoria. Capítulo V - Conselho Fiscal - Art. 9º - O Conselho Fiscal funcionará nos exercícios sociais em que for instalado a pedido dos acionistas. Art. 10º: O Conselho Fiscal será composto de 3 membros e suplentes em igual número. Capítulo VI - Exercício Social e Dividendo Obrigatório - Art. 11º: O exercício social coincidirá com o Ano Civil. Art. 12º: Os Acionistas têm o direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, 25% do lucro líquido dele, ajustado nos termos do Art. 202 da Lei 6404/76. Art. 13º: A sociedade poderá levantar Balanços a qualquer momento e declarar dividendos intermediários. Capítulo VII - Liquidação e Dissolução - Art. 14º: A liquidação será processada nos termos dos arts. 208 e seguintes da Lei 6404/76. Art. 15º: A companhia será dissolvida de pleno direito nos casos legais e se o Contrato celebrado com a Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, para a concessão de uso de bem público para a exploração do aproveitamento hidrelétrico Ourinhos, sob o regime de concessão, for, por qualquer motivo, resolvido. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à Lavratura da presente Ata, no livro próprio, a qual, tendo sido lida e aprovada, vai por todos assinada. SP, 1/7/02. (aa.) Joaquim Augusto Sanches Pereira: Presidente. Synval Delano Motta Runha: Secretário. Certidão Jucesp nº 216.264/02-9 em 26/setembro/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

HOLCIM (BRASIL) S.A. CNPJ/MF nº 60.869.336/0001-17 - NIRE nº 35300044924 ATA DA REUNIÃO DA DIRETORIA REALIZADA EM 28 DE NOVEMBRO DE 2002 DATA: 28.11.2002. HORA: 10:00 horas. LOCAL: Sede social - Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, nº 387 - 15º andar, em São Paulo - SP. PRESENTES: Todos os Diretores. MESA: Presidente - Karl Franz Bühler; Secretária - Simone Galante Alves. DELIBERAÇÃO APROVADA POR UNANIMIDADE: Abertura de filial, para exercício da atividade de prestação de serviços e concretagem, a ser instalada na Praça São Norberto, 02 - Distrito de Leliveldia, Município de Berilo - Estado de Minas Gerais, CEP 39643-000, ficando destacado para esta filial o capital de R$ 1.000,00 (um mil reais). Esta deliberação foi aprovada pelos membros da Diretoria, ora reunidos, tendo em vista a atribuição privativa que lhes confere o Art. 21, letra “e” do Estatuto Social da Companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata que, lida e achada conforme, vai por todos assinada. aa) Karl Franz Bühler, que também assina Carlos F. Bühler - Diretor Presidente, Jorge Antonio Kattar - Diretor Vice-Presidente Executivo, Carlos Eduardo Garrocho de Almeida e Piero Abbondi - Diretores. Simone Galante Alves - Secretária. Confere com o original lavrado em Livro próprio. SIMONE GALANTE ALVES - Secretária. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 266.908/02-0 em 03/ 12/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CONVOCAÇÕES COMUNICADO Pelos poderes a mim conferidos na qualidade de PRESIDENTE (em exercício) desta COOPERATIVA, como dispõe o ESTATUTO DA COOPERATIVA HABITACIONAL INTER - COOP, viemos por meio desta comunicar que, apesar de inúmeras tentativas de contatos através de cartas, telegramas e notificações extrajudiciais via cartório com os Cooperados abaixo relacionados, não foi possível localizálos. “Outrossim” notificamos sua exclusão do quadro de COOPERADOS conforme dispõe o ARTIGO 22º, ITEM “C” do ESTATUTO que rege esta COOPERATIVA. ALESSANDRO DOS SANTOS BARBOSA, PATRÍCIA ANDREIA JORGE, ELAINE SANTOS DE JESUS, JANE RAFAELA DA SILVA, CORDÉLIA FERREIRA SOUZA, ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA, JOSÉ CARLOS ALVES. SÃO PAULO, 05 DE DEZEMBRO DE 2002. OUVIDAIR POMINA GAUBEUR.

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Edital de Convocação A Arca do Brasil convoca seus sócios para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 16/12 de 2002, às 20h em 1º convocação e às 20h30, em 2ª convocação na Sede da Instituição, à Rua Manoel Aquilino dos Santos, 163, Jd. Eliza Maria, com a seguinte ordem do dia: 1ª Eleição da Nova Diretoria; 2ª Eleição do Novo Conselho Fiscal; 3º Oficialização de 2 unidades da Instituição. São Paulo, 05 de dezembro de 2002. A Diretoria. 6-7-10/12/2002


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 6/12/2002 (20:4) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Escolha acertada do regime Minirreforma será votada na terça, de tributação gera economia sem divergências EMPRESAS DEVEM AVALIAR VANTAGENS ANTES DE FAZER A OPÇÃO, JÁ QUE A LEI NÃO PERMITE TROCA. As empresas já devem começar a se preparar para definir seu sistema de tributação para 2003. Como a legislação não permite a troca de regime no mesmo exercício, a escolha deve ser feita com bastante critério e na ponta do lápis. Errar na escolha da modalidade significa pagar mais impostos. O alerta é do consultor tributário e sócio da Macro Auditoria e Consultoria, José Santiago da Luz. "O ideal é os empresários, já no mês de janeiro, conversarem com seus contadores e consultores tributários sobre o assunto", diz. O consultor explica que a apuração do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) pode ser feita de três formas: lucro real anual, lucro real trimestral ou lucro presumido. Há ainda o sistema tributário das microempresas e das empresas de pequeno porte, o Simples (Estadual e Federal). Lucros - Na modalidade lucro real anual por estimativa, a empresa recolhe seus tributos mensalmente. Os impostos são calculados com base no faturamento, de acordo com um percentual de lucro estipulado pelo governo. Sobre esse resultado, aplica-se a alíquota do IR e da CSL. A diferença entre o sistema de lucro presumido é que, no final do ano, a empresa

levanta o balanço anual e apura o lucro real no exercício, ajustando o valor do imposto ao seu resultado real. Nesta modalidade, uma das vantagens é que a empresa poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido em cada mês, desde que demonstre, através de balanços ou balancetes mensais, que o valor acumulado já pago excede o valor do imposto, inclusive adicional, calculado com base no lucro real do período em curso. Trimestral - Já no lucro real trimestral, o IR e a CSL são calculados com base no balanço da empresa. Cada trimestre corresponde a um período-base. Nesta modalidade, no entanto, o lucro do trimestre anterior não pode ser compensado com o prejuízo fiscal de trimestres seguintes, ainda que dentro do mesmo ano-calendário. "Essa pode ser uma boa opção para empresas com lucros lineares, ou seja, para as empresas com picos de faturamento, durante o exercício", explica o consultor. Presumido - A terceira opção é o regime do lucro presumido, que também é pago trimestralmente. O primeiro pagamento deve ser feito em abril. Neste regime, uma das diferenças é que o IR incide sobre as receitas com base em percentual de presunção definido em lei, variando de acordo com a atividade. Há alguns tipos de receitas que entram direto no resultado tributá-

vel, como ganhos de capital. "Como nem todas as companhias podem optar pelo lucro presumido, é necessário verificar o objeto social da empresa e o faturamento", diz o consultor. É o caso de empresas com receita bruta superior a R$ 24 milhões/ano. A modalidade pode ser vantajosa para

empresas com lucratividade bem superior daquela definida pelo governo. Segundo a Receita Federal, 250 mil empresas são tributadas pelo lucro real e há 650 mil optantes pelo lucro presumido. Já o Simples Federal possui 2 milhões de empresas. Sílvia Pimentel

Empresa incluída no Simples deve avaliar vantagens O Simples (Federal e Estadual) é outro regime utilizado pelas microempresas e empresas de pequeno porte com faturamento anual até R$ 1,200 milhão. A principal vantagem do sistema é a unificação do pagamento de vários impostos e contribuições federais (Simples Federal), numa única guia de recolhimento. A opção pelo regime, no entanto, também deve ser analisada com cuidado, se possível através de simulações. Nem todas as micro e pequenas empresas terão diminuição da carga tributária pelo fato de estarem no Simples. Número de empregados, faturamento mensal, folha de salário, atividade da empresa, por exemplo, são algumas das variáveis que devem ser levadas em conta para saber se a opção é vantajosa ou não. O consultor tributário do Sebrae, Júlio Durante, dá um exemplo. Uma empresa com faturamento mensal de R$ 90 mil e cinco empregados, enquadrada no

Simples Federal, vai recolher sobre o faturamento uma alíquota de 8,6%, sendo 4,3% o percentual da contribuição previdenciária. Com o Simples, a empresa vai recolher R$ 3.870,00 ao INSS. Utilizando outro regime de tributação, a mesma empresa recolheria à Previdência R$ 700,00, caso tivesse cinco funcionários, com salário de R$ 500,00 cada um. Para chegar a esse valor, foi aplicado 28% (INSS) sobre a folha de pagamento. "De modo geral, o Simples é bom para quem possui muitos funcionários", diz Durante. Paulista - Vale lembrar que há novidades na Lei 10.086, que criou o Simples Paulista. O limite de isenção do imposto estadual para as microempresas foi ampliado de R$ 120 mil para R$ 150 mil. Outra novidade é a aplicação gradual de alíquotas. Pelo novo sistema de tributação, as empresas vão recolher o tributo sobre o valor que exceder o limite de faturamento. (SP)

STJ livra empresa de recolher Cofins A isenção da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), concedida pela Lei Complementar 70/91 à exportação de mercadorias, também é aplicável às operações relativas à Zona Franca de Manaus. A decisão é da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e favorece a Frigobras Companhia Brasileira de Frigoríficos. A empresa tem como atividade principal o abate de animais, preparação de carnes e subprodutos. As mercadorias são vendidas para o exterior e mercado interno, incluindo a Zona Franca de Manaus e Amazônia Ocidental. Em relação ao resultado das vendas no Brasil, a empresa contribui com a Cofins, instituída pela Lei Complementar 70/91. Na

ação movida contra a Fazenda Nacional, a Frigobras pediu a isenção quanto às operações realizadas com a Zona Franca de Manaus. Mas o Tribunal Regional Federal 4ª Região, com sede em Porto Alegre, entendeu que as vendas para as empresas estabelecidas na Zona Franca foram excluídas da isenção da Cofins pela Lei Complementar 70/91, regulamentada pelo Decreto 1.030/93. Diante disso, a Frigobras recorreu, com sucesso, ao STJ. Segundo a defesa da empresa, a lei e o decreto que instituíram a Cofins realmente explicitaram a isenção do imposto apenas para a venda de mercadorias ou serviços destinados ao exterior, sendo omissa quanto ao regime de incenti-

vos fiscais sobre vendas para a Zona Franca de Manaus. A Frigobras alega que havendo incentivo fiscal para exportações destinadas ao exterior, tais incentivos alcançariam as exportações para a Zona Franca, conforme previsão legal do Decreto-Lei 288/67, recepcionado pela Constituição Federal, nos termos do ADCT/88. Ao analisar o processo, o relator no STJ, ministro Paulo Medina, esclareceu que qualquer benefício fiscal instituído para incentivar a exportação de produtos nacionais, será automaticamente aplicado às mercadorias destinadas à Zona Franca de Manaus. Para o relator, “a jurisprudência e a doutrina se assentaram no sentido de que o objetivo do artigo 4º, do Decreto-Lei 288/67, foi

o de atribuir às operações com a Zona Franca de Manaus as mesmas regras jurídicas relativas aos tributos que atingem as exportações”. O ministro Paulo Medina destacou a intenção do legislador. “Se a intenção não era a de estender os benefícios fiscais atribuídos aos produtos estrangeiros, a característica de área de livre comércio se tornaria inócua”. Assim, o relator concluiu que o conteúdo do artigo 4º, do Decreto-Lei 288/67 atribui às operações da Zona Franca de Manaus, quanto a todos os tributos que direta ou indiretamente atingem exportações de mercadorias nacionais para essa região, regime igual ao que se aplica nos casos de exportações brasileiras para o exterior. (STJ)

A votação da minirreforma reforma tributária estrutural tributária foi marcada para a no Brasil". As empresas de telecomunipróxima terça-feira. O deputado Benito Gama (PMDB-BA) cações e as de comunicação sodisse ontem que não há mais cial não estarão submetidas à impasse no Congresso Nacio- nova regra que extingue a cunal para a votação da Medida mulatividade do PIS/Pasep paProvisória 66. "A polêmica ra alguns setores da economia. agora é política: entre o atual e Esses setores continuarão a pao futuro governo", disse o par- gar a contribuição pelas atuais lamentar, que é relator da MP, regras em vigor, ou seja 0,65% ao ler seu relatório no Plenário. sobre o faturamento. "Se for não votada na terça-feiSimples - O relatório de Bera, será trancada a pauta na Câ- nito Gama inclui mais sete camara e nada mais pode ser vo- tegorias no Simples, entre elas, tado", avisou o parlamentar. as corretoras de seguro, autoEficácia - A MP perde sua escolas, escolas de contabilidaeficácia em 15 de dezembro, de, franquias de correios, lotéquando termina a prorrogação ricas e agências de viagens e de do período de turismo e que 60 dias de tra- O aumento do teto da prorroga o pramitação na Câ- Cide foi retirado do zo de adesão ao mara a partir texto da MP 66, Refis até 30 de da data de sua que agora prevê setembro de edição. Caso a ampliação do Simples 2003. medida provi- e reabertura do Refis Refis -Se o sória não seja projeto de convotada, o Congresso Nacional versão da medida provisória terá de disciplinar as relações 66 for aprovado sem alterajurídicas dela decorrentes por ções, os empresários inadimmeio de decreto legislativo. plentes com o fisco poderão Cide - Benito Gama disse aderir ao Refis - o programa de que não incluiu a Contribui- parcelamento das dívidas com ção de Intervenção do Domí- o fisco e a Previdência - para nio Econômico (Cide) em seu quitar suas dívidas num prazo relatório. A Cide era defendida de 180 meses. O prazo de oppelo PT dentro da MP 66. Se- ção para as empresas será de gundo Gama, o consenso entre 120 dias a partir da vigência da as lideranças é de que a matéria nova regra e cobrirá débitos seja discutida em forma de vencidos até 30 de setembro projeto de lei. Ele informou deste ano. que um líder partidário poderá Exigências - Pelas novas reapresentar esse projeto e pedir gras contidas no projeto de tramitação urgente urgentíssi- conversão apresentado ontem ma, que pode ocorrer na pró- na Câmara, não serão mais exixima semana também. gidas as garantias reais, com O deputado colocou em seu arrolamento dos bens dos emrelatório a prorrogação das alí- presários. Essa exigência é quotas de 27,5% do Imposto apontada como uma das prinde Renda e de 9% da Contri- cipais causas da não adesão dos buição Social sobre o Lucro Lí- empresários ao programa de quido das Empresas (CSLL) financiamento das dívidas. por mais um ano e o fim da cu- Poderão aderir até os empresámulatividade do PIS/PASEP, rios citados judicialmente e, que classifica como "uma das além disso, a autoridade fiscal mais importantes decisões tri- será obrigada a notificar prebutárias nos últimos 35 anos viamente a empresa em caso de no País e que abre o desafio da exclusão. (Agências)

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FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 4 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Indeca - Indústria e Com. de Cacau Ltda. – Requerido: Indústria e Com. de Produtos Alimentícios MC Ltda. – Rua Emílio Goeldi, 111/201 – 38ª Vara Cível Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. – Requerido: JMA Planejamento e Construções Ltda. – Rua Joaquim dos Reis, 51 – Cj.03 – 26ª Vara Cível Requerente: Ashland Resinas Ltda. – Requerida: Faixa Branca Com. de Lubrificarnes Ltda. – Rua Afonso Vergueiro, 577 – 34ª Vara Cível Requerente: Indústria e Com. de Condutores Elétricos Realfil Ltda. – Requerida: Rocar Com. de Peças e Retifíca de Motores Ltda. – Av. Imperador, 3821 – 18ª Vara Cível Requerente: Lisy Industrial e Coml. Ltda. – Requerido: Mônaco Produtos Siderúrgicos Ltda. – Av. Rio das Pedras, 1058 – 5ª Vara Cível Requerente: Hartfitas Ind. e Comércio de Laminados Ltda. – Requerido: Tetis Indústria e Comércio Ltda. – Rua Savério Mercadente, 55 – 09ª Vara Cível Requerente: Hartfitas Ind. e Comércio de Laminados Ltda. – Requerido: Indústria Metalúrgica André Fodor

Ltda. – Rua Ferreira Viana, 425 – 08ª Vara Cível Requerente: Hartfitas Ind. e Comércio de Laminados Ltda. – Requerida: Portaço Ind. Com. de Portas de Aço Ltda. – Rua Dr. Eduardo Magalhães de Noronha, 348 – 19ª Vara Cível Requerente: Brasilink Ltda. – Requerida: Viasoft Brasil Informática Ltda. – Rua Mergenthaler, 232 - 4ª and. – Conj. 42 – 20ª Vara Cível Requerente: Brasilink Ltda. – Requerido: Teclan Tecnologia em Redes de Comunicação Ltda. – Rua Cunha Gago, 821 – 17ª Vara Cível Requerente: Elite Eletricidade Técnica Ltda. – Requerida: Construtora Patriota Ltda. – Rua João Cachoeira, 342 – Conj. 42 – 23ª Vara Cível Requerente: Comércio de Frutas Gonsalez Ltda. – Requerido: Paulo Cesar Bolognani - ME – Rua José Ingenieros, 20 – 31ª Vara Cível Requerente: Mariha Bauru Eventos e Publicidade Ltda. – Requerido: Gleane Teixeira Martins Confecções - ME – Rua Leite de Morais, 67 – Sala 07 – 28ª Vara Cível Requerente: Mariha Bauru Eventos e Publicidade Ltda. – Requerido: Gleuciana Teixeira Martins Confec-

ções - ME – Rua Leite de Morais, 67 – Loja 07 – 37ª Vara Cível Requerente: Teleran Localização e Controle Ltda. – Requerido: Tema Transportes Internacionais Ltda. – Rua Franklin Magalhães, 883 – 33ª Vara Cível Requerente: Teleran Localização e Controle Ltda. – Requerido: TM Comércio de Peças e Serviços Ltda. – Rua dos Gusmões, 704/8 – 40ª Vara Cível Requerente: Adatex S/A Industrial e Comercial – Requerida: Astra Sales and Mark. Com. Imp. Exps. Ltda. – Rua Itapeti, 890 – Sala – 01/02 – 01ª Vara Cível Requerente: Laticínios Catupiry Ltda. – Requerida: Jussara Paraná do Brasil Rocha ME – Av. Nova Cantareira, 3230 – 34ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Fabinho Ltda. – Requerido: Soaço Armações em Construção Civil Ltda. – Rua Antonio João Fiori, 72 – 27ª Vara Cível Requerente: Stert - Sociedade Técnica de Redes Telefônicas Ltda. – Requerida: TWS do Brasil Ltda. – Av. Guido Caloi Filho, 1000 - 3ª and. Bloco 2 – 22ª Vara Cível Requerente: Dieselparts Auto Peças Ltda. – Requerido:

Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada Santo Inácio, 74 – 15ª Vara Cível Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. – Requerida: Penque Equipamentos Contra Incêndio Ltda. – Rua Ouro Verde de Minas, 260 – 05ª Vara Cível Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. – Requerido: Elf Comércio e Serviços Ltda. – Rua Serra de Jaire, 444 – 35ª Vara Cível Requerente: Matre Factoring Fomento Mercantil Assessoria e Negócios Ltda. – Requerido: Centro Automotivo MC Ltda. - ME – Av. Afonso Sampaio e Sousa, 2950 – 30ª Vara Cível Requerente: Vendepeças Com. e Representações Ltda. – Requerida: Caldeiraria Univácuo Ind. e Comércio Ltda. – Estrada dos Botuquaras, 80 – 39ª Vara Cível Requerente: Wilson Miguel Carnevalli – Requerido: Centro Automotivo Galanthe Ltda. – Av. Hermano Marchetti, 1040 – 13ª Vara Cível Requerente: Casablanca Ind. e Comércio de Embalagens Ltda. – Requerida: Queiroz e Almeida Ind. e Comércio de Produtos de Limpeza Ltda. – Rua Amadeu, 625 – 12ª Vara Cível

Requerente: Cooperativa Agropecuária Cascavel Ltda. Coopavel – Requerida: Liderança Importação e Exportação de Alimentos – Rua Dr. Avelino Cloves, 82 – 36ª Vara Cível Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Mercearia Congo Ltda. ME – Rua Ibiapaba, 540 – 10ª Vara Cível Requerente: FGTVN Brasil Ltda. – Requerida: Fersali Com. de Ferragens Ltda. – Rua Paes Leme, 303 – 09ª Vara Cível Requerente: Editora Moderna Ltda. – Requerida: Gomes e Cassinelli Editora Ltda. – Av. Nova Cantareira, 4565 – 02ª Vara Cível Requerente: T-Line Veículos Ltda. – Requerida: Global Bussiness Comercial Representação e Serviços Ltda. – Rua Mateus Mendes Pereira, 307 – 11ª Vara Cível Requerente: Hidráulica Vitória Comercial Ltda. – Requerida: Hold Serviços Especializados de Engenharia Ltda. – Rua Canário, 1369 – 32ª Vara Cível Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Lelis Comercial Ltda. – Rua Arica Mirim, 46 – 20ª Vara Cível

Requerente: Guazzelli Messe Frankfurt Ltda. – Requerida: Compusol Informática Ltda. – Rua Dr. Martinico Prado, 26 – Cj. 191/192 – 24ª Vara Cível Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Araújo Júnior Engenharia Ltda. – Rua Arisugawa, 109 – 06ª Vara Cível Requerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerido: Comércio e Indústria Champion Ltda. – Rua Freire da Silva, 17 – 17ª Vara Cível Requerente: Plásticos Novacor Ltda. – Requerido: Indústria Metalúrgica André Fodor Ltda. – Rua Ferreira Viana, 425 – 08ª Vara Cível Requerente: TL Diretórios Industriais Ltda. – Requerido: Indústria e Comércio de Molas Moldan Ltda. – Av. Flor da Vila Formosa, 213 – 16ª Vara Cível Requerente: Saraiva S/A Livreiros Editores – Requerida: Livraria Dom Quixote Ltda. ME – Rua Curt Nimuendaju, 59 – 14ª Vara Cível Requerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerido: Sanidro Tratamento de Água Ltda. – Rua Charles Darwin, 256 – 39ª Vara Cível

Requerente: Eduardo de Castro Prado Nogueira – Requerido: Projeto Oásis Ltda. – Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – 23ª Vara Cível Requerente: A Casa das Soldas Ltda. – Requerida: Rita de Cássia Beltrami - ME – Av. Cangaíba, 2858 – 37ª Vara Cível Requerente: Solange de Souza – Requerido: Viação América do Sul Ltda. – Av. Ragueb Chohfi, 6300 – 31ª Vara Cível Requerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerida: GKD Comércio e Indústria de Serviços Ltda. – Rua Manilha, 367 – 27ª Vara Cível Requerente: Multigrain Vitória Importação e Exportação Ltda. – Requerida: Auria Modas Ltda. – Rua Anhaia, 900 – 05ª Vara Cível Requerente: Random Graf Desenvolvimento e Produção de Embalagens Ltda. – Requerido: Indústria e Comércio Peixoto Ltda. – Rua General Sócrates, 216 – 31ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Mercadinho Sanmory Ltda. – Requerido: Mercadinho Sanmory Ltda. – Av. Jardim Japão, 1398/1420 – 35ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 6/12/2002 (22:14) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DORA KRAMER

Noivo inábil, noiva irritada Impressionante como andam fluidas as relações políticas desde que a elas se passou a atribuir conotação amorosa, com direito a lua-de-mel, amuos e rompantes dantes nunca vistos na República. Não bastasse a contrariedade dos aliados pela centralização de decisões e dureza de posições do núcleo de comando do PT, agora é o PMDB quem põe o pé no freio da tentativa de aproximação, e por que não dizer, sedução, por parte do novo governo. Teve péssima repercussão na direção do partido a declaração do presidente eleito, segundo a qual o problema dos pemedebistas se resume a uma disputa interna a respeito de quem ocupará cargos de primeiro escalão no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Lula disse no Chile que tem interesse na participação do PMDB e deu a José Dirceu prazo para resolver as querelas entre dirigentes e dissidentes. Discutido o assunto ontem de manhã, a cúpula pemedebista nomeou o líder na Câmara, Geddel Vieira Lima, porta-voz da reação: "Se o presidente eleito quer o PMDB, é a posição dele, legítima. A nossa, porém, é outra. Achamos que, antes de se imiscuir na economia interna do partido, ele deveria cuidar das divisões do PT, cada vez mais agudas." Segundo Geddel, a posição do PMDB continua a mesma. "Não queremos ser agentes frustradores de expectativas nacionais. Por isso, mantemos a decisão de dar apoio ao governo no Congresso sem, no entanto, participar fisicamente da administração." Na conversa institucional que Dirceu teve com o presidente do PMDB, Michel Temer, foi esse o combinado. A reabertura do assunto pelo viés da ocupação de cargos irritou profundamente a direção: "Se o presidente eleito assumiu compromissos de campanha, incentivando a dissidência, que pague por eles. Acerte suas contas, mas não nos trate como um ajuntamento de fisiológicos, porque o PMDB não se prestará ao papel de isca." O líder na Câmara afirma que o partido vai continuar aberto ao diálogo, "que prosseguirá, sempre institucionalmente, quando for apresentada uma agenda mínima de propostas de governo não uma lista de empregos". Pontuando o fato de que aqueles a quem Lula se refere como "a turma do Temer" saíram derrotados da eleição, pois apoiaram José Serra, Geddel Vieira Lima lembra que, por isso mesmo, a eles não interessa "entrar na briga de quem ganhou". Refere-se, evidentemente, às ansiedades dos partidos aliados a Lula. "Nós ficaremos de fora. Sem atrapalhar, mas sem participar." Os pemedebistas que se aliaram ao PT na eleição devem, de acordo com o deputado, tomar o rumo que acharem melhor. Ainda que decidam isso não no âmbito do partido, mas em conjunto com o PT. "Se o caminho é o da cooptação individual e se o presidente eleito tem faturas eleitorais a pagar, que pague. Mas aí já não estará mais falando com o PMDB."

Descortesia É descortês, para dizer o mínimo, o tratamento que está sendo dispensado ao presidente do Banco Central, Armínio Fraga. A insistência com que se desmente a permanência dele à frente do cargo sugere que Armínio estaria ávido por permanecer, não ficando apenas porque o PT não quer. É inválido o argumento de que os desmentidos surgiriam apenas por causa de uma pressão da imprensa - que a todo momento especula sobre sua permanência -, porque a hipótese de Armínio ficar é disseminada por integrantes do próprio comando petista. Disciplinado, e principalmente responsável, o presidente do BC não dá uma palavra a respeito. Já poderia ter vindo a público manifestar seu desinteresse em ficar. Mas, ao contrário de alguns afoitos neófitos, tem suficiente experiência e consciência da importância do cargo que ocupa para saber que questões de Estado não autorizam certas ligeirezas.

Dois pesos O presidente eleito alega que não cederá a pressões do mercado para indicar o presidente do Banco Central. Este é um aspecto da questão. O outro não depende unicamente da vontade presidencial. Guarda relação com a aprovação dos nomes no Senado, processo para o qual o PT sempre reivindicou a necessidade de detalhadas discussões. Agora terá de defender o contrário, porque precisará que tudo aconteça a toque de caixa. Caso os nomes do presidente e dos diretores sejam escolhidos daqui até segunda-feira, o presidente Fernando Henrique poderá enviá-los ao Congresso terça-feira. O Senado terá de cinco a dez dias para sabatiná-los e aprová-los antes do recesso. Se os senadores reivindicarem direito a acurado exame e ampla discussão, a coisa pode se complicar. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

PSDB critica Fome Zero como ultrapassado e paternalista PAPEL DE OPOSIÇÃO DOS TUCANOS SERÁ DE FISCALIZAÇÃO DOS ATOS DO NOVO GOVERNO Parlamentares, governadores e dirigentes regionais do PSDB reuniram-se ontem em Brasília e deram a primeira demonstração prática de como pretendem exercer o papel de oposição durante o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Comissão Executiva Nacional do PSDB divulgou um documento com críticas ao projeto Fome Zero, apontado por Lula como o principal programa social a ser implementado em seu governo. No documento, o PSDB concorda com o mérito da proposta de erradicação da fome no Brasil, mas avalia que, sob o ponto de vista técnico, o programa desenvolvido pelo PT contém "aspectos ultrapassados, paternalistas e autoritários, como a distribuição de cupons de alimentação". A troca de cupons por comida, avaliam os tucanos, abre brechas para desvios e distorções de preços no mercado. Os tucanos alegam que durante os oito anos de governo do presidente Fernando Hen-

Roberto Castro/AE

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

O governador eleito de MG, Aécio Neves: fiscalização do governo Lula

rique Cardoso foram implantados 12 programas sociais, que envolvem custos de 30 bilhões de reais ao ano. Os principais programas foram, segundo eles, a Bolsa-Escola e a Bolsa-Alimentação, que beneficiam 10 milhões de crianças. O PSDB critica o fato de o PT estimar serem necessários 20 bilhões de reais apenas para a distribuição dos cuponsalimentação no Fome Zero. Além disso, o PSDB alega que o PT é "evasivo" na definição de onde viriam os recursos para implantação do Fome Zero. O coordenador do Fome Zero, José Graziano, declarou recentemente que estimativas

orçamentárias do programa podem ser revistas. Burocracia –A idéia de distribuir cupons-alimentação, dizem os políticos do PSDB, foi baseada no projeto Food Stamp, do governo norte-americano, alvo de duras críticas devido à burocracia e desvio de recursos. "Sua efetividade e custos de manutenção e fiscalização também apresentam problemas", diz trecho do documento elaborado pelo PSDB. Os tucanos também consideram o Fome Zero um projeto centralizador do Estado, que retira das famílias carentes a autonomia para utilizar da forma que lhe convier os re-

cursos distribuídos. Governo paralelo –Para exercer o papel de oposição ao governo do PT, o PSDB vai criar comissões temáticas (sobre segurança pública, reforma previdenciária, reforma tributária, equilíbrio fiscal e política urbana, por exemplo) com o objetivo de fiscalizar as ações e propostas do governo Lula. "Vamos acompanhar a agenda do PT e desenvolver nossa própria agenda, fiscalizando todos os atos do governo. Esse aspecto técnico não exclui o político, pois os parlamentares do PSDB farão parte dessas comissões", disse o presidente nacional do PSDB, deputado José Aníbal. O deputado e governador eleito de Minas Gerais, Aécio Neves, afirmou, durante a reunião, que apesar de o PT ter chegado ao poder, a perspectiva de poder no futuro é do PSDB, uma vez que os tucanos apostam num governo malsucedido de Lula, o que os colocaria como alternativa preferencial em 2006. A expectativa do partido é que Aécio desponte como uma das principais lideranças do PSDB nos próximos anos e se credencie para disputar a sucessão presidencial em 2006. (Reuters)

leva mais o Lula deve interceder em favor "Ninguém Itamar a sério", diz de acordo entre Argentina e FMI Arnaldo Madeira A ARGENTINA PRETENDE OBTER UM EMPRÉSTIMO DE US$ 15 BILHÕES PARA ROLAGEM DA DÍVIDA O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, deverá interceder em favor da conclusão do acordo da Argentina com o Fundo Monetário Internacional (FMI), durante os encontros que terá com o diretor-gerente do Fundo, Horst Koehler, amanhã, e com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, no próximo dia 10, em Washington. O pedido de intermediação foi apresentado na segundafeira a Lula, em Buenos Aires, pelo próprio presidente argentino, Eduardo Duhalde, em um momento de forte impasse do país vizinho com o FMI por conta das garantias exigidas. Fontes da área econômica argentinas informaram que Lula concordou com a missão. Ontem, Lula esteve reunido com um representante da Cooperação Andina de Fomento (CAF) e, depois, com os presidentes do Paraguai, Luiz Macchi; do Uruguai, Jorge Batlle e da Bolívia, Gonzalo Sanchez de Lozada. Pela noite, participou de um jantar oferecido pelo presidente Fernando Henri-

FALTAM POUCOS NOMES PARA MINISTÉRIO O ministério de Luiz Inácio Lula da Silva está praticamente fechado restando, apenas, algumas negociações específicas para acomodar os partidos aliados no governo eleito. A idéia inicial era anunciar o ministério amanhã, antes da viagem de Lula aos Estados Unidos. Este calendário, no entanto, pode sofrer nova modificação. O presidente eleito, segundo fontes do partido, não deseja dar uma conotação partidária ao anúncio do ministério. Lula também quer anunciar toda a diretoria do Banco Central. Mantém, no entanto, uma postura "de

tranquilidade" para, se necessário, indicar apenas o nome do novo presidente do Banco e principais diretorias. O presidente eleito negociou com o governo e com o presidente do Senado, Ramez Tebet, o encaminhamento dos nomes da diretoria e presidência do BC. Caso o presidente eleito anuncie primeiro os nomes para o BC, a mensagem de indicação deverá ser encaminhada ao Senado na próxima segunda. Sendo assim, os novos diretores seriam sabatinados entre terça e quarta e submetidos à aprovação pelo plenário do Senado na quinta. (AE)

que Cardoso a chefes de Estado que participaram, em Brasília, da Reunião de Cúpula do Mercosul Ampliado e da Comunidade Andina. Empréstimo –A Argentina pleiteia um empréstimo de cerca de US$ 15 bilhões para a rolagem de sua dívida externa. Ainda há a possibilidade de que o governo Duhalde também peça a mediação do presidente Fernando Henrique,

que se reunirá com Koehler na tarde de hoje. De qualquer forma, a atuação de FHC deverá ser mais uma vez requerida na inclusão de uma possível declaração de apoio à Argentina no documento final da Reunião de Cúpula do Mercosul, Chile e Bolívia. O impasse entre a Argentina e o FMI já tem 11 meses de negociações. (Leia mais sobre a conversa de Lula com o FMI na página 6).(AE)

FHC passa comando do Mercosul para paraguaio Abalado pelas crises econômicas que atingem todos os quatro sócios, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) enfrenta agora incertezas também na área política. Hoje, o presidente Fernando Henrique Cardoso passará o comando do bloco econômico nos próximos seis meses para o presidente do Paraguai, Luiz González Macchi, o mesmo que se tornou alvo de um processo de cassação em tramitação no Congresso do país. O cenário político paraguaio é preocupante. Mais que um processo de impeachment do

atual presidente, o país vive ainda uma tumultuada transição para a democracia e o sempre presente risco de ruptura da ordem institucional. Em 1996, depois de o Paraguai sofrer uma séria ameaça de um golpe de Estado, o Mercosul decidiu criar a chamada cláusula democrática – princípio que prevê a exclusão do país que romper com a democracia do bloco. Três anos depois, uma crise política no país levou os vizinhos a se valer da cláusula. Agora, podem se ver obrigados a novamente recorrer a esse instrumento. (AE)

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"Ninguém leva mais o Itamar a sério". Essa foi a resposta do líder do governo na Câmara, deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP), para a ameaça do governador de Minas Gerais, Itamar Franco (sem partido), de que revelará os bastidores das negociações em torno da edição da medida provisória que prevê a liberação de recursos do governo federal a Minas. "É inacreditável que um homem público, que diz ter algo a revelar sobre uma negociação de governo, não revele. Se tem algo a dizer, que o diga", desafiou Madeira. De acordo com Madeira, os textos e valores que envolvem o ressarcimento dos Estados por investimentos em infraestrutura federal estão em análise pelas áreas técnicas do governo federal e "ninguém sabe qual é o conteúdo". Ele garantiu, porém, que não haverá por parte da União nenhuma iniciativa de favorecimento apenas para Minas Gerais. "Qualquer que seja a decisão, será baseada em caráter federativo, em benefício de todos os estados, e tendo como base a Lei de Responsabilidade Fiscal", disse. "Portanto, a liberação dos recursos dependerá da designação das fontes", explicou o líder do governo. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 6/12/2002 (19:46) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

Venezuela: sem petróleo no 5º dia de greve No quinto dia de greve nacional na Venezuela, as atividades de três unidades que produzem gás importante para o processo de refino de petróleo foram interrompidas, como parte das manifestações contra o presidente Hugo Chávez, que acusou os líderes da greve de terem o respaldo da imprensa local. No final da tarde, a Venezuela declarou-se temporariamente incapaz de cumprir contratos de entrega de produtos de petróleo, alegando "força maior" (cláusula comum em contratos, que permite suspensões de embarques por causa de "um ato de Deus" ou de "circunstâncias além do controle"). Apesar de o governo seguir

afirmando o contrário, o bloqueio afetou seriamente as atividades de refino, de acordo com uma fonte que pediu para não ser identificada. Essa fonte declarou que o trabalho de manutenção da refinaria de Cardon não estava sendo realizado por completo e que a unidade estava com suas aiparada. Segundo a fonte, o complexo de Amuay estava em situação de "recirculação", explicando que a unidade não estava fechada, mas também não estava produzindo. Além da interrupção do processo de refino, outros fatos evidenciavam o recrudescimento das tensões na Venezuela. O presidente Hugo Chávez ordenou que a Marinha

atracasse navios cargueiros que estavam na costa da Venezuela para serem carregados, mas os capitães das embarcações negaram-se a atender ao pedido da Marinha, afirmando que a ação invalidaria os seguros dos barcos. A notícia é mais um indício de que os barões do petróleo, em apoio ao grupo opositor ao presidente Chávez, estariam sendo bem sucedidos nos esforços de paralisar a importante indústria petrolífera do país para pressionar o governo a aceitar um referendo para definir sobre a continuidade ou não da atual administração. O referendo foi marcado para o dia 2 de fevereiro. Chávez afirmou que não é obrigado a aceitar o resultado. (AE)

Kimberly White/Reuters

Atividades de 3 unidades que produzem gás para o processo de refino de petróleo foram interrompidas, como parte das manifestações contra Chávez

Exército tenta conter a população, que voltou às ruas para exigir a saída do presidente Hugo Chávez

deteve ontem 80 Explosões matam dois na Indonésia Polícia pessoas no Timor Leste interior de um centro comercial, onde duas pessoas morreram e três ficaram feridas, informou o porta-voz. A segunda explosão ocorreu cerca de uma hora depois, em frente a uma concessionária de veículos. Quatro carros foram danificados, mas não houve vítimas, disse ele.

Acidente – Hidayat não sabia dizer se a explosão no McDonald’s, que aparentemente ocorreu na cozinha, foi causada por uma bomba ou se foi acidental. Ele também recusou-se a especular sobre a explosão na concessionária, de propriedade de Jusuf Kalla, ministro de Bem Estar da Indonésia. (AE)

Duas explosões destruíram uma lanchonete da rede McDonald’s e uma concessionária de veículos no leste da Indonésia, deixando dois mortos e três feridos, disse a polícia. As detonações ocorreram com uma hora de diferença em Makassar, capital da província de Sulawesi do Sul, a cerca de 1,6 mil quilômetros de Jacarta,

disse Hidayat, porta-voz da polícia. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelas explosões. "De acordo com as informações que recebemos de lá, há duas pessoas mortas e três feridas", disse.. A primeira explosão ocorreu dentro de uma lanchonete da rede McDonald’s situada no

BC europeu corta juros básicos em 0,5 ponto percentual

Saddam pede aos iraquianos que cooperem com inspetores da ONU

O Banco Central Europeu, BCE, deu ontem um presente de Natal à frágil economia da zona do euro, cortando a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual para o menor patamar em mais de três anos. O BCE informou ter reduzido a taxa mínima dos leilões de refinanciamento de 3,25% para 2,75%, após mantê-la por mais de um ano. O corte foi antecipado pelas autoridades do banco. O presidente, Wim Duisenberg, disse na terça-feira que os riscos inflacionários diminuíram desde a última reunião, enquanto a recuperação econômica manteve-se como uma preocupação. Também ontem, o Banco da Inglaterra (Banco Central britânico) optou por manter sua taxa de recompra inalterada em 4%, após dois dias de reunião de seu comitê de política monetária. A manutenção era prevista pelos economistas. Também o Banco Nacional da Suíça manteve a sua meta de taxa de juro para a Libor de três meses no meio da faixa entre 0,25% e 1,25%. Um porta-voz do BC suíço afirmou que os fatos que levaram à decisão serão abordados no relatório trimestral, a ser divulgado no dia 13 de dezembro. (Agências)

O presidente Saddam Hussein pediu ontem ao povo iraquiano para apoiar as novas inspeções de armas da ONU por serem uma oportunidade de provar que são mentirosas alegações dos Estados Unidos de que seu governo ainda possui armas de destruição em massa. Ontem os inspetores de armas das Nações Unidas suspenderam seus trabalhos no Iraque em respeito à festa que marca o fim do mês sagrado do Ramadã, conhecida como Eid el-Fitar. A Casa Branca rechaçou rapidamente a declaração, insistindo que elas carecem de credibilidade. O presidente George W. Bush, perguntado se os EUA rumavam para uma guerra, replicou: "Essa é uma pergunta que vocês deveriam fazer a Saddam Hussein". Numa saudação a líderes iraquianos na festa muçulmana de Eid el Fitar, Saddam disse que concordou com as inspeções, inclusive em seus palácios, "para proteger nosso povo" das ameaças dos EUA. As declarações de Saddam constrataram com as feitas na quarta-feira pelo seu vice-presidente. Taha Yassin Ramadan havia acusado inspetores da ONU de serem espiões americanos e israelenses e de

SITES ISLÂMICOS PROMETEM ATACAR EUA Atentados ocorridos no Paquistão e na Indonésia e de autoria atribuída ao grupo extremista Al-Qaeda preocupam o serviço secreto norte-americano, já que na Internet alguns sites abastecidos por supostos fundamentalistas islâmicos prometem aos Estados Unidos um "presente de Natal". Essas páginas da rede mundial de computadores publicam supostos materiais ligados à rede liderada pelo milionário saudita Osama bin Laden. Recentemente, veio à

tona uma mensagem que promete atentados no fim do Ramadã, o mês sagrado de jejum para os muçulmanos. "Povo norte-americano: vocês são vítimas de seus líderes, mas são um aliado a mais nessa guerra contra nós. O presente de Natal está a caminho", diz o texto. Ontem, em ocasião do fim do Ramadã, o mulá Mohammed Omar, líder do Taleban, num fax, prometeu aos Estados Unidos "hostilidade, caos e destruição" no caso de um ataque contra o Iraque. (AE)

terem promovido busca num palácio de Saddam como provocação. Saddam falou numa reunião da liderança de seu Partido Baath e de militares iraquianos na primeira manhã do feriado muçulmano de três dias do Eid el Fitar. Ele denunciou a "injusta, arrogante, corrompida tirania americana". Então, voltandose para alegações dos EUA de que o Iraque mantém armas químicas e biológicas, ele disse que os iraquianos querem pro-

var as acusações são falsas. "Alguns podem afirmar que não demos a eles uma chance apropriada para resistir, com evidências reais, as alegações americanas", considerou. "Temos de oferecer a eles tal chance", disse, referindo-se à rodada de inspeções da ONU que teve início na semana passada. Washington ameaça ir à guerra contra o Iraque se, na visão dos EUA, o país não cooperar com o esforço de desarmamento. (AE)

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A polícia deteve cerca de 80 pessoas em meio aos distúrbios que abalam a capital do Timor Leste e o governo local prometeu punir os responsáveis pela violência que deixou pelo menos dois mortos e dezenas de casas e prédios em ruínas, entre elas a residência do primeiro-ministro. Os distúrbios em Dili são os piores no Timor Leste desde maio, quando a ex-província indonésia tornou-se um país independente, e refletem o crescente descontentamento com o governo local. A maioria dos 800 mil habi-

tantes desta pequena nação é gravemente afetada pela pobreza e tiveram poucos benefícios após a independência. Líderes timorenses disseram ter formado uma comissão independente para investigar os choques desta semana. Policiais dispararam tiros para o alto para dispersar cerca de 20 pessoas que saqueavam uma loja. Ninguém ficou ferido. "As investigações durarão pouco tempo e todos os culpados enfrentarão a Justiça", disse o primeiro-ministro Mari Alkatiri. Todas as 80 pessoas detidas hoje eram civis. (AE)

Sharon volta a dizer que é a favor de estado palestino O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, manifestou ontem seu mais forte apoio até o momento a uma proposta de paz dos Estados Unidos que contempla a criação de um Estado palestino e prometeu apoiar sua aprovação se for reeleito em 28 de janeiro. No entanto, o primeiro-ministro conservador rejeita um importante elemento do plano: um cronograma detalhado para o plano de paz. Durante discurso numa pa-

lestra sobre segurança nacional, ele voltou a insistir na idéia de que Yasser Arafat deve ser removido do poder. "Não se pode mais esperar de Israel que faça concessões políticas até que haja calma e o governo palestino seja reformado", disse Sharon. Sharon disse ainda que membros da rede Al-Qaeda teriam entrado na Faixa de Gaza e no Líbano e estariam trabalhando ao lado do grupo guerrilheiro Hezbollah. (AE)

Sérvios retornam às urnas para escolher presidente Os sérvios estão convocados a votar no domingo para eleger seu presidente, após as eleições que fracassaram em outubro passado devido ao alto índice de abstencionismo. Os três candidatos são o atual presidente, Vojislav Kostunica, de 58 anos, o líder ultranacionalista de extrema direita Vojislav Seselj, de 48, e o

herdeiro do falecido comandante militar Zeljko "Arkan" Raznatovic, Borislav Pelevic. Se as eleições forem declaradas válidas, a Sérvia terá seu terceiro presidente desde a introdução do multipartidarismo na Iugoslávia, em 1990. A Sérvia é uma das duas repúblicas que compõem a Iugoslávia. (AE)

PRESIDENTE DO PARAGUAI PODE IR A JULGAMENTO

JAPÃO PODE TER 6º CASO DA DOENÇA DA VACA LOUCA

ENCOMENDAS À INDÚSTRIA ALEMÃ CRESCERAM 1,1%

A Câmara de Deputados paraguaia conseguiu ontem a maioria dos votos para submeter a julgamento o presidente Luis González Macchi o que pode resultar em sua destituição por "mau desempenho das funções". O pedido de julgamento foi apresentado pelo deputado Blas Llano (PLRA). Ele argumentou na Câmara, entre outras coisas, o uso indevido dos "gastos reservados" com que o orçamento nacional dota a Presidência da República. (AE)

O Japão pode confirmar seu sexto caso de vaca louca no país, seguindo os testes preliminares que mostraram ontem que uma vaca com sinais da doença. O Japão começou a estudar a doença em todos os animais para consumo humano em outubro de 2001, um mês depois de se tornar o primeiro país a registrar a doença fora da Europa. Outras duas vacas testaram positivo para a doença em novembro de 2001, seguidas de um 4º caso em maio e um 5º em agosto. (AE)

As encomendas à indústria na Alemanha cresceram mais do que o esperado em outubro, em conseqüência de aumento na demanda estrangeira e doméstica, particularmente entre bens de consumo, duráveis e bens de capital. Segundo relatório preliminar do governo, as encomendas subiram 1,1% em outubro, em termos sazonalmente ajustados, depois de queda de 1% em setembro. Em relação a outubro do ano p a s s a d o, a s e n c o m e n d a s avançaram 4,4%. (AE)

NOTAS


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 6/12/2002 (21:37) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

.EMPRESAS.- 13

ESTRATÉGIA É APROVEITAR A BOA RECEPTIVIDADE DA MODA BRASILEIRA NO EXTERIOR PARA CRESCER A grife Feranda, fabricante carioca de moda jovem feminina, vai inaugurar uma master franquia para a abertura de lojas nos Estados Unidos em 2003. A estratégia é aproveitar a boa receptividade da moda brasileira no Exterior para tornar a marca conhecida entre os americanos. A Feranda espera terminar o ano de 2002 com crescimento de 30% em relação ao ano passado. O proprietário da empresa, Fernando Varanda, afirma que

os planos da marca são bem mais otimistas que em 2001, sobretudo pelas expectativas em torno do projeto de comercialização das peças nos EUA. Hoje, o conglomerado é formado por duas fábricas, seis lojas próprias, 33 franquias e 300 funcionários. A expectativa para o próximo ano é de atingir o total de 50 unidades franqueadas. Ainda em 2002, serão inaugurados mais dois pontos-de-venda dentro destes moldes nas cidades de Ribeirão Preto, em São Paulo, e em Curitiba, capital do Paraná. A rede ainda não chegou à capital paulista, o que deve acontecer no curto prazo. Com esse enfoque, a próxima

Divulgação

Feranda vende moda nacional nos EUA

NOVO RESERVATÓRIO TEM 300 MILHÕES DE BARRIS E É CONSIDERADO UMA PROMESSA DO SETOR Uma nova descoberta de petróleo na Bacia de Campos criou a quarta maior reserva do País, no bloco BC-60, no litoral do Espírito Santo. A jazida, com cerca de 900 milhões de barris de petróleo, é menor apenas do que os megacampos de Marlim, Marlim Sul e Roncador, na mesma região. A Petrobras está antecipando o desenvolvimento da produção no local, um complexo que já abrigava o campo de Jubarte, com 600 milhões de barris, descoberto este ano. O novo reservatório foi confirmado ontem, com mais

Pão de Açúcar muda nome das lojas Sé para as suas marcas

Varig renegocia dívida, mas parcela salários

O Grupo Pão de Açúcar anunciou, ontem, que obteve aprovação para mudar o nome das lojas Sé para as suas marcas. A rede foi adquirida pelo grupo em julho de 2002. O Pão de Açúcar assinou em agosto um acordo com o Cade, órgão governamental que protege a livre concorrência, suspendendo a integração das 60 lojas da cadeia Sé até que o órgão desse o sinal verde, numa decisão que, acreditavam analistas do setor de varejo, poderia adiar por meses os benefícios da compra das unidades. A grupo já fechou quatro lojas do Sé e converteu o nome de uma para Extra, informou a empresa em comunicado. Das lojas restantes do Sé, 36 serão convertidas para Pão de Açúcar e outras 19 para Comprebem Barateiro. (Reuters)

VALOR NEGOCIADO COM A INFRAERO É DE R$ 161 MILHÕES. SALÁRIOS DE NOVEMBRO SÃO DIVIDIDOS.

Rede é forte sobretudo no Rio de Janeiro e nos estados do Nordeste

coleção outono/inverno terá modelos mais apropriados para o clima destes municípios. A Feranda se tornou conhe-

Petrobrás descobre nova reserva de petróleo na Bacia da Campos 300 milhões de barris. O diretor-gerente de exploração e produção corporativa da empresa, Carlos Alberto Oliveira, disse que ainda não há uma previsão de investimentos e início da operação comercial dos campos, mas estudos internos indicam que só em Jubarte poderão ser gastos cerca de US$ 1,5 bilhão. Os recursos seriam destinados à construção de uma plataforma e da infra-estrutura de escoamento do petróleo e gás produzidos. Via de regra, o prazo para campos como este entrarem em produção comercial varia entre três e cinco anos. O BC-60 já produz 17 mil barris de petróleo por dia, em fase de testes, em Jubarte. "O poço produtor em Jubarte pode chegar a 25 mil barris

cida no segmento de confecção sobretudo pelas peças em jeans que produz, voltadas para mulheres entre os 13 e os 30 anos.

A rede não pretende, a curto e médio prazo, investir em outros segmentos, como o infantil, por exemplo. O projeto é trabalhar as características mais arrojadas da linha de jeans na produção de blusas, vestidos e acessórios diversos. Moda - No Brasil, o principal público consumidor é formado por mulheres da classe B à procura de peças as preços acessíveis e conceito de moda. A rede é forte no Rio de Janeiro e em todos os estados do Nordeste, com clima semelhante ao da capital carioca. A entrada nos Estados Unidos e em São Paulo vem num momento de grande valorização da moda nacional nos

por dia, mas o equipamento instalado no campo não suporta a carga ", disse o executivo. Segundo Oliveira, outros poços serão perfurados no campo, elevando o potencial de produção do bloco para 200 mil barris de petróleo por dia. Nos próximos dias, a estatal apresentará à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a declaração de comercialidade do campo. Depois, terá início o desenvolvimento da produção, com a perfuração dos poços e a montagem das instalações. O novo campo ainda não tem nome, mas já é considerado comercial e não precisará passar pela fase de testes para verificação de potencialidade. A descoberta é a mais animadora do setor desde 1999. (AE)

A Varig fechou um acordo de renegociação da dívida que tinha pendente com a Infraero, no valor de R$ 161 milhões. Do total, R$ 125,5 milhões serão pagos com emissão de debêntures não conversíveis em ações. O resto será parcelado. Além da renegociação com a Infraero, a companhia aérea decidiu parcelar o pagamento dos salários de seus funcionários no mês de novembro. Na prática, além da emissão das debêntures, a Varig vai aumentar o valor do pagamento diário de R$ 1,5 milhão que vem fazendo à Infraero para R$ 2 milhões, para amortizar

mercados interno e externo. Nunca tantas grifes nacionais estiveram tão em alta na Europa e nos Estados Unidos, como a paulista Rosa Chá, de moda praia, por exemplo. A ascensão da modelo Gisele Bündchen nos desfiles dos grandes estilistas é outra alavanca do padrão brasileiro de fabricação de roupas. A Feranda segue um modelo de administração familiar. As principais auxiliares do proprietário da empresa, Varanda, são suas filhas. A elas cabe toda a coordenação de marketing e moda da marca, o que inclui o desafio de chamar a atenção dos americanos em 2003. Paula Cunha

as parcelas atrasadas. A dívida total da empresa com a estatal soma R$ 340 milhões, mas quase 60% do total já havia sido renegociado antes. No que diz respeito aos salários, em julho deste ano a empresa já havia adotado estratégia de parcelamento. O objetivo da medida é gerar um alívio no fluxo de caixa da Varig. Na prática, no próximo dia 9 serão pagos integralmente os salários com valor líquido até R$ 1,2 mil. A empresa tem 70% de seus quadros nessa categoria. Aqueles que ganham até R$ 2 mil receberão 85% do valor. Quem recebe de R$ 2 mil até R$ 5 mil terá direito a 74% e, acima de R$ 5 mil, 68%. O complemento dos salários dos aeronautas será liberado ainda em dezembro, sem data definida. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 6/12/2002 (19:56) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

.CONJUNTURA.- 7

Capacidade industrial tem uso recorde Utilização da capacidade instalada das indústrias chegou a 82,6% em outubro, o maior nível desde 1992, ano em que a CNI iniciou a pesquisa As exportações e o aquecimento da demanda interna elevaram a atividade da indústria, que bateu recorde de utilização da capacidade instalada em outubro. O nível de utilização atingiu 82,6% no mês e foi o maior dos últimos dez anos, desde o início da pesquisa de indicadores da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em janeiro de 1992. As vendas reais, embora não tenham batido recorde, também cresceram em todas as bases de comparação: 11,53% em relação a outubro do ano passado; 7,92% ante setembro e 3,03% no índice dessazonalizado, ou seja, sem as características específicas do período pesquisado.

O coordenador da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, disse que a utilização sem precedentes da capacidade é um sinal de recuperação de demanda doméstica e aumento das exportações, mas também resultado de um período de estagnação de investimentos no setor. Ele explicou que, desde a crise energética no segundo trimestre do ano passado, as indústrias não fizeram investimentos significativos em aumento da capacidade e, em outubro, com a demanda por reposição de estoques, o nível de utilização cresceu naturalmente. O economista destacou que o

Aéreas amargam recuo do mercado doméstico Dados preliminares do Departamento de Aviação Civil (DAC) confirmam que o setor aéreo vive neste segundo semestre, normalmente o melhor período para a indústria, uma retração que em nada ajuda na recuperação das combalidas empresas aéreas brasileiras. O mercado doméstico como um todo caiu 4,5% em novembro em relação ao mesmo mês do ano passado, depois de já ter registrado sucessivas quedas desde agosto, informou o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea). A última alta, de 1,9%, ocorreu em julho na comparação com o mesmo mês de 2001, devido as férias escolares. A pior queda foi registrada pela Vasp, de 25,2% em núme-

ro de passageiros transportados, redução que vem sendo observada praticamente ao longo de todo o ano, embora em menor nível. A TAM manteve a segunda colocação em participação de mercado em novembro, mas teve redução de 6,9% no número de passageiros transportados. A Varig, líder do mercado, teve a menor perda de passageiros, de 4,4%. A Gol foi a única a registrar crescimento em novembro em relação ao ano passado, com uma expansão de 131%, creditada no entanto ao aumento de oferta de um ano para outro. Em novembro de 2001, a companhia operava com 10 aviões e, no mês passado, contabilizava 19 aeronaves. (Reuters)

COMUNICADO OMNISYS ENGENHARIA LTDA. torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Funcionamento nº 16001822 para produtos Elétricos e Eletrônicos localizada à Rua Lourdes, 560, São Caetano do Sul - S.P.

CONVOCAÇÕES EPILIFE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. Companhia Aberta - C.N.P.J. nº 03.701.830/0001-34 - N.I.R.E. 35300190106 Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária Ficam convocados os Srs. Acionistas da Epilife Empreendimentos e Participações S/A para, em primeira convocação, comparecerem na sede da Companhia, localizada na Cidade de São PauloSP, na Av. Paulista, nº 467/475, 7º andar, no dia 19/12/2002 às 10:00 hs,. com o objetivo de reuniremse em Assembléia Geral Extraordinária, ocasião em que deliberarão a respeito da seguinte ordem do dia: (i) ratificação do aumento de capital social deliberado em Assembléia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 01/07/2002; (ii) eleição de um membro para o Conselho de Administração; e (iii) outras matérias de interesse da Companhia, se houver. São Paulo, 04 de dezembro de 2002. Michel Rumpf - Presidente do Conselho de Administração. (04, 05 e 06/12/2002)

TEKNO S.A. CONSTRUÇÕES, INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta – CNPJ/MF n.º 33.467.572/0001-34 – NIRE 35.300.007.514 EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA ESPECIAL DOS ACIONISTAS PORTADORES DE AÇÕES PREFERENCIAIS Convidamos os Senhores Acionistas, portadores de ações preferenciais desta Sociedade a se reunirem em Assembléia Especial, a ser realizada no dia 19 de dezembro de 2002, às 14:00 horas, na sede social à Rua Alfredo Mário Pizzotti, 51 – Vila Guilherme em São Paulo – SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: Ratificação da alteração do artigo 8° do Estatuto Social da empresa, aprovada na AGE de 03/12/2002, que passaria a ter a seguinte redação: ART. 8°: As ações preferenciais não darão direito a voto e gozarão das seguintes vantagens: a. Prioridade na percepção de um dividendo anual, não cumulativo, de 3% (três por cento), do valor do patrimônio líquido da ação, recebendo, entretanto, dividendo igual ao das ações ordinárias quando o dividendo a estas atribuído exceder a 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido da ação; b. Prioridade no reembolso do capital, no todo ou em parte, em caso de amortização de ações ou de liquidação da companhia; c. Participação, em igualdade de condições, com ações ordinárias, depois de assegurados a estas, dividendo igual àquele estipulado no item a deste Artigo, nas distribuições de lucros e nos aumentos de capital decorrentes da capitalização de lucros ou reservas; d. Direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle, nas condições previstas no artigo 254-A da Lei 6.404/76. São Paulo, 03 de dezembro de 2002. José Lyra David de Madeira - Presidente do Conselho de Administração. (4-5-6/12/2002)

aumento do nível de atividade em outubro traz outro importante sinal, que é o da potencial retomada de investimentos do setor. "Se o nível de uso da capacidade está alto, é um sinal de que há espaço para investimentos, mas é preciso um ambiente propício para isso no País", avalia. Juro e inflação – O ritmo da atividade industrial nos próximos meses dependerá basicamente do comportamento dos juros e da inflação, avalia Castelo Branco. O argumento é de que esses dois fatores serão cruciais para a continuidade do processo de aquecimento da demanda. Para o economista, de qual-

30ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 30º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação e intimação intimação. Prazo do edital: 20 dias. O(A) Doutor(a) Márcio Antonio Boscaro Boscaro, Juiz de Direito Titular da 30ª Vara Cível do Fórum Central. Faz Saber a Paula Ryser Serra Serra, sucessora processual de Eduardo Roberto Lima Serra Serra, que Lúcia Helena Viegas lhe ajuizou uma ação de Procedimento Ordinário (em geral), processo nº 000.89.418927-9 000.89.418927-9, em fase de Execução, para cobrança de R$131.994,37 R$131.994,37. Estando a executada em local ignorado, foi horas, a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atualizado ou ofereça bens deferida a citação por edital para que em 24 horas à penhora, sob pena de ser convertido em penhora, independentemente de qualquer outra intimação, o arresto que recaiu sobre a penhora efetuada no rosto dos autos de Inventário nº 927/87, em trâmite na 7ª Vara da Família e Sucesões no que tange aos direitos hereditários à sucessão aberta que porventura venha a ser reconhecida a co-executada Paula Ryser Serra; passando a partir de então, a fluir, o prazo de 10 (dez) dias para oferecimento de embargos e, para os quais intimada fica e, na ausência dos mesmos, prosseguirá a execução. Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04 de dezembro de 2002. Eu, a) Helena Aparecida Pascoa Camargo, Escrevente, digitei. Eu, a) Flávia Júlia da Cruz, Escrivã Diretora, subscrevi. a) Mácio Antonio Boscaro - Juiz de Direito.

4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo de 30 dias. PROC. 98.626763-9. O Dr. Guilherme Santini Teodoro, Juiz de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a ANNA MARIA DO AMARAL FIGUEIREDO, CPF/MF 089.200.978-01 e a Luiz de Caldas Figueiredo, CPF/MF 019.295.85853, que BANCO BRADESCO S/A. lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO, para cobrança de R$ 38.654,49, dívida esta oriunda do Termo de Renegociação de Operação de Crédito nº 321/027.712-6. Encontrandose os executados em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre o lote nº 02 da quadra C, do Loteamento Park Lane II, situado na Cidade, Município e Comarca de Guarujá, medindo 19,00m de frente de quem da Rua 02, olha para o terreno; mede 39,08m do lado direito, confrontando com os lotes 03 e 16; mede 30,33m do lado esquerdo, confrontando com o lote 01 e mede 19,00m nos fundos, na divisa com a Rua 01, perfazendo a área total de 714,83m², sendo os lotes confrontantes, todos da mesma quadra, matrícula nº 61.179 do CRI da Comarca de Guarujá/SP.), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 26 de novembro de 2002.

4ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL- 4º OFÍCIO CÍVEL - Edital de PRIMEIRA e SEGUNDA PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação dos executados RODOLFO SCHNEIDER e IVAN PADOVAN NETO e sua mulher MARIA DALVA DE OLIVEIRA PADOVAN PADOVAN, expedido nos autos da EXECUÇÃO que lhe requerem ODELTA MIGUEL BALSAS e MARILDA GOMES BALSAS DE OLIVEIRA BARRETO - Proc. nº 98.926725-9 (787/98) - A Dra. BERENICE MARCONDES CESAR CESAR, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 18/02/2003, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Junior, no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, nesta Capital, será levado a público pregão de venda e arrematação em PRIMEIRA PRAÇA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 28/02/2003, às 14:00 horas, para a realização da SEGUNDA PRAÇA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, ficam os executados intimados das designações supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessoal. BEM BEM: Imóvel situado na Rua do Fico, nº 97, no Ipiranga, 18º Subdistrito, medindo o terreno 8,50m de frente para a referida rua; 16,20m da frente aos fundos, do lado direito de quem da rua olha o imóvel; 16,00m da frente aos fundos, do lado esquerdo, sendo certo que estas duas linhas se encontram nos fundos onde não há dimensão, pois o terreno tem a forma de um triângulo, encerrando uma área de mais ou menos 55,46m², e as medidas são todas mais ou menos, confrontando pelo lado direito com a casa de nº 105 da mesma rua e pelo lado esquerdo com a casa de nº 83, também da mesma rua. Sobre o terreno acha-se edificada uma residência contendo acomodações devidamente descritas no laudo avaliatório. Contribuinte: 035.077.0073 - AVALIAÇÃO: R$73.000,00 (MAIO/2002) (MAIO/2002), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 6º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 8.805, constando da mesma conforme R.4, a aquisição pelos executados Ivan Padovan Neto e sua mulher, por escritura de 17.12.1982, do 7º Cartório de Notas desta Capital (livro 4040, fls. 53); e conforme R.5, a penhora procedida nos presentes autos, gravando o imóvel. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem correrão por conta do arrematante. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 28/11/2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Berenice Marcondes Cesar - Juíza de Direito.

como o fator preponderante para expansão do faturamento e manutenção de utilização da capacidade industrial. Exportação – Em relação ao faturamento do setor, Castelo Branco disse que o "desempenho favorável" das vendas reais está "muito associado" ao crescimento das exportações e à mudança de preços relativos, em conseqüência da alta do dólar. Ele afirmou que os aumentos de preços, que beneficiaram especialmente segmentos exportadores, como combustíveis, indústria química e processamento de commodities agrícolas, são "a principal razão" para o cresci-

mento do faturamento no mês. Segundo o economista, os dados das vendas, especialmente na comparação com o ano passado, foram influenciados por bases de comparação deprimidas, mas o crescimento dessazonalizado de 3,03% foi o quinto consecutivo e confirma um processo de recuperação. Apesar da melhoria nos indicadores de vendas e nível de atividade, o mercado de trabalho industrial permaneceu estagnado em outubro. O pessoal empregado no setor cresceu 1,02% ante igual mês do ano passado, 0,16% frente a setembro e 0,29% no índice dessazonalizado. (AE)

Vendas de veículos caem com juro alto e reajuste de preços MAS A PRODUÇÃO CRESCEU, DEVIDO AO NATAL E AO AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES As vendas de veículos caíram em novembro pela primeira vez em três meses, na comparação com o mesmo mês de 2001, em decorrência do aumento nos custos da indústria automotiva, puxado pelo preço do aço, e da elevação na taxa de juros do País. A produção, no entanto, cresceu na mesma comparação, por um avanço nas exportações e pela preparação de estoques para o período de fim de ano e férias coletivas. As vendas no mercado doméstico no mês passado recuaram 4,5%, totalizando 124.003 unidades comercializadas, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). De acordo com o presidente da entidade, Ricardo Carvalho, a alta no preço do aço, matériaprima essencial para a indústria automotiva, vem obrigando algumas empresas a realizar "correções de custos", reajustando os preços dos automóveis. Na comparação com outubro, a queda na quantidade de veículos vendidos foi ainda mais acentuada, de 16,8%, o que também poderia ser explicado pelo menor número de dias úteis, acrescentou. "O menor número de dias em novembro, apenas 20 dias úteis, três a menos do que o mês passado, parece pouco, mas

EDITAIS 2ª VARA CÍVEL REGIONAL DA LAPA - 2º OFÍCIO CÍVEL - Edital de intimação intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 004.98.237419-9 (1814/98) (1814/98). O Dr. Edison da Silva Martins Pinto Pinto, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional da Lapa, Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Luis Eduardo de Oliveira Simioni (CIC 297.948.119-04), que nos autos do Proc. Sumário (em fase de Execução Execução) movido pelo Condomínio Edifício Villa Di Carla contra Maria Nadia Soares Simioni Simioni, procedeu-se penhora da metade que cabe a executada no apto. nº 12, do 1º andar do Edif. Villa Di Carla, sito à Rua Tito, nº 86, no 14º Subd. Lapa, Capital, c/ a área real privativa de 138,19m², área real comum de divisão proporcional de 50,385m² e área real total de 188,575m², cabendo-lhe a fração ideal de 2,2577% (matr. 71.720 do 10º CRI da Capital). No terreno descrito na matr. 55.232, deste Cartório, na qual sob o nº 7 foi registrada a especificação de condomínio do referido edifício (contrib: 023.068.0212-2) referente ao terreno. Estando o marido da executada em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital, para que, no prazo de 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, ofereça Embargos, sob pena de prosseguimento do feito. Será o presente, afixado e publicado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25/11/2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrevente Chefe, conferi. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Edison da Silva Martins Pinto - Juiz de Direito.

quer maneira é inevitável que ocorra um arrefecimento do crescimento nos próximos meses. Ele lembrou que os dados de outubro não sofreram os possíveis impactos do aumento de quatro pontos porcentuais nas taxas de juros nos últimos dois meses. "Não temos idéia sobre o impacto desse aumento na demanda, inclusive no varejo". Além disso, Castelo Branco avalia que "não há muito espaço para crescimento da demanda interna porque a inflação já está reduzindo o poder de compra dos consumidores". Para ele, as exportações deverão se manter pelo menos até o fim deste ano

12ª VARA CÍVEL - 12º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 03 dias. PROC.02.013763-0. O Dr. José Wagner de Oliveira Mellato Peixoto,Juiz de Direito da 12ª Vara Cível, FAZ SABER a Z.OLIVEIRA INDÚSTRIA E COMÉRCIO TÊXTIL LTDA., que MALHARIA E TINTURARIA PAULISTANA LTDA.,ajuizou PED.FALÊNCIA, por ser credora de R$8.222,73.Deferido edital, para que em 03 dias supra apresente defesa ou pague conf.súm.29 do STJ, sob pena de quebra.São Paulo,26/11/2002.

15ª VARA CÍVEL - 15º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 03 dias. PROC.02.112240-7. O Dr.Mário Chiuvite Júnior, Juiz de Direito da 15ª Vara Cível, FAZ SABER a PHD COM. DE METAIS LTDA., que GERDAU S/A., ajuizou PED. FALÊNCIA, por ser credora de R$19.419,66 (03/07/2002). Deferido edital, para que em 24h, a fluir após os 03 dias supra, apresente defesa ou pague conf. súmula 29 do STJ, sob pena de quebra. São Paulo, 29/11/2002.

FORO REGIONAL DE SANTANA 2ª VARA CÍVEL - 2º OFÍCIO CÍVEL Citação. Prazo 30 dias. PROC. 2727/98. O Dr. Plinio Novaes de Andrade Júnior, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional de Santana, FAZ SABER a TELE VÍDEO MULTIMÍDIA LTDA., CGC 00.861.734/0001-65, que BRADESCO LEASING S/A., ARRENDAMENTO MERCANTIL, lhe ajuizou ação de REINTEGRAÇÃO DE POSSE, relativamente ao veículo Imp/Subaru Legacy 2.0 GL, vermelho, ano fabr. 96, ano mod. 97, gasolina, chassi JF1BD4LR9TG026064, placa CHT-0856, arrendado à ré por contrato de nº 128.250-6, visto que a mesma deixou de cumprir com o pactuado, estando a dever as contraprestações vencidas desde 21/ 07/98. Reintegrada a autora na posse do bem e, encontrando-se o representante legal da ré em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo de 30 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 11 de novembro de 2002.

3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL - Citação de PENHA COMÉRCIO DE AVES E VÍSCERAS LTDA., expedido nos autos da ação MONITÓRIA que lhe requer BANCO DO BRASIL S/A. Prazo 20 dias. PROC. Nº 98.041199-8. O Dr. Airton Pinheiro de Castro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Penha Comércio de Aves e Vísceras Ltda., CGC/MF 69.320.604/0001-11, que Banco do Brasil S/A. lhe ajuizou ação Monitória para cobrança de R$ 214.508,90, dívida esta oriunda do Borderô de desconto de nota promissória à ordem do banco, emitido em 19/01/1995. Não tendo a ré honrado o compromisso no vencimento, foi ajuizada a presente ação e, encontrando-se a ré em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, pague o débito livre de custas e honorários, ou ofereça embargos, sob pena de, não o fazendo, constituir-se de pleno direito o título executivo judicial, presumindose aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de novembro de 2002.

representa menos 15%." Em 2002, até novembro, as vendas atingiram 1,361 milhão de unidades, com redução de 7,7% sobre igual período de 2001. Na contramão das vendas, o crescimento da produção de veículos em novembro foi de 15,8%, para 158.045 unidades, frente a igual período de 2001. As exportações ante outubro saltaram 22,9%, alcançando US$ 386,9 milhões, incluindo máquinas agrícolas. Carvalho acrescentou que outro fator que explica o incremento na produção é a construção de estoques para o fim de ano. "As empresas estão criando condições para o Natal, quando há o período de festas e de férias coletivas." HI SERVICE CAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

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Na comparação com outubro, a produção recuou 7,6%. No acumulado de janeiro a novembro, foram produzidos 1,634 milhão de veículos, queda de 4% frente a igual período de 2001. Os números incluem carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, tanto nacionais quanto importados. Para o ano, a Anfavea manteve a expectativa anunciada em setembro, de queda de 6% nas vendas e de estabilidade na produção, quanto comparase os números com 2001. 2003 melhor – De acordo com a entidade, o ano que vem deverá ser melhor que 2002, mas "sem muita euforia". Apesar de ainda não ter delineado as suas expectativas para o ano que vem,

a Anfavea já adianta que as exportações deverão ser o fator que patrocinará essa melhora. "As exportações terão uma maior cor em 2003. Será a saída mais rápida que nós teremos", afirmou Carvalho. Os acordos automotivos fechados no mês passado com México e Chile deverão começar a ter impacto na indústria já no início de 2003, na previsão da Anfavea. Esses acordos juntam-se ao pacto firmado recentemente com a Argentina. Já existem negociações em curso para futuros acordos com a China e o presidente da entidade acredita que "o Mercosul terá uma retomada no governo Lula". (Reuters)

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GOL NA CHINA Nada de Polo ou Golf. O carro que deverá ter participação crescente nas exportações da Volkswagen do Brasil a partir de 2003 é o Gol. O modelo, hoje com forte presença na América do Sul e México, estará circulando pelas ruas chinesas já

a partir do fim do primeiro trimestre. A Volkswagen acertou o embarque de 30 mil unidades anuais com motor 1.6 em regime de CKD, ou seja, desmontadas, para montagem em joint venture com empresa chinesa – mesma estratégia já adota-

da para o Santana. A expectativa, contudo, é de que, no futuro, o volume possa crescer para até 80 mil veículos anuais. O Gol, entendem os executivos da montadora, é o produto certo para países ainda de economia emergentes. No mercado interno a

expectativa é de crescimento de vendas da versão Power, 1.6, já em janeiro. Apesar da chegada de novos concorrentes em 2002, a Volkswagen pretende aumentar sua produção substan c i a l m e n t e . Hoje, diz a montadora, há falta do produto.

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META

ciou sua aposentaria em junho, em sua última reunião anual de acionistas como chairman da companhia.

pretende vender 600 unidades do novo médio.

arrecadar parte da verba necessária para a construção de sua sede, no Jardim Irene, periferia de São Paulo.

Uma das cinco grandes montadoras de automóveis garante que não estará preocupada com lucro nos próximos dois anos, mas com aumento de sua participação no mercado interno. WAGONER 1

As expectativas foram confirmadas. O sucessor do atual chairman da General Motors Corporation, Jack Smith, será mesmo o presidente e CEO da companhia, Rick Wagoner. WAGONER 2

Smith, que dirige a General Motors desde janeiro de 1996, anun-

WAGONER 3

Wagoner já presidiu a General Motors do Brasil – antes de voltar aos Estados Unidos em 1992 como o vice-presidente executivo e o CFO. O executivo assume o novo cargo em maio de 2003.

LEILÃO 1

O leilão solidário dos cinco automóveis “Fiat do Penta”, veículos especiais autografados pelos jogadores da Seleção Brasileira pentacampeã mundial de futebol e pintados por Sid Mosca já receberam lances recordes que superam em mais de três vezes o valor de mercado dos modelos.

MÉDIO

Com o lançamento do caminhão 1318 a DaimlerChrysler espera aumento de sua participação no segmento dos atuais 32% para 36% em 2003, quando a marca

&

LEILÃO 3

Dos cinco carros doados, três deles – um Doblò, uma Palio Weekend e um Palio Fire – já estão em leilão pelo site Arremate.com. Os outros dois, um Siena e um Palio Fire, só entrarão a partir desta segunda semana de dezembro.

LEILÃO 2

A iniciativa do leilão é da Fiat Automóveis, que doou, em julho, cinco carros à Fundação Cafu. Por meio deste leilão, a fundação espera

LEILA 4

O Doblò está cotado a R$ 75,9 mil, enquanto o Palio Weekend já chegou na casa dos R$ 70,1 mil.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 6/12/2002 (19:5) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

Divulgação

Associação Comercial Programa Conexão ACSP tem edição especial sobre a Facesp lança hoje o concurso Natal Iluminado 2002 A Associação Comercial de São Paulo inicia hoje o concurso Natal Iluminado. O objetivo é motivar comerciantes e a população a enfeitar suas casas e estabelecimentos comerciais, além de criar um clima mais festivo e alegre em toda a cidade de São Paulo. Cada uma das distritais da Associação serão envolvidas no concurso Natal Iluminado deste ano. Elas é que irão escolher as três melhores decorações natalinas nas categorias residência, estabelecimento comercial e rua mais enfeitada e criativa. Este é o quarto ano que a Associação Comercial promove o concurso. Desta vez, será realizado em parceria com a Prefeitura e apoio da Secretaria

Municipal de Cultura e deverá contar com a participação de clubes de serviços, associações de bairros e instituições. No ano passado, o risco do apagão motivou a Associação Comercial a realizar a Campanha Natal Criativo. Mesmo sem luzes, os participantes do concurso de 2001 aproveitaram para soltar a criatividade e fazer decorações natalinas sem a necessidade de utilização de lâmpadas. Quem utilizou luzes tomou o cuidado de utilizar geradores próprios. Para o Natal Iluminado 2002, as 15 distritais da Associação irão formar um júri para a escolha dos vencedores. As premiações deverão acontecer até o final do mês de janeiro do próximo ano e o processo de escolha será realizado até o dia 31 de dezembro. O período de luzes e cores tradicionais do Natal na rua Boa Vista começa segunda-feira com a inauguração oficial da

decoração natalina da Associação Comercial. O prédio da entidade, da Secretaria Estadual de Justiça e da Defesa da Cidadania e a igreja Beato José de Anchieta no Pátio do Colégio serão iluminados com aproximadamente 150 mil lâmpadas embutidas em mangueiras. Isso equivale a quase 20 quilômetros de luzes, caso elas fossem estendidas em linha reta. Serão instaladas 1,5 mil luzes estroboscópicas (pisca-pisca). Efeitos de canhões de luzes irão chamar a atenção para essa região do Centro da Capital. Um computador irá monitorar o canhão de luz, composto por 23 cores, que serão trocadas constantemente e darão um colorido especial à cidade. Para participar do concurso Natal Iluminado, basta fazer inscrição nas distritais da Associação Comercial. Podem se inscrever empresas, condomínios, casas e decoração de rua. Dora Carvalho

O escritor e consultor Max Gehringer ao lado de Arnédio de Oliveira

O programa Conexão ACSP terá esta semana uma edição especial dedicada à Facesp e mostra os principais momentos do 3º Congresso da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e o 31º Seminário dos SCPCs. Os palestrantes convidados para o evento são os destaques. O programa tem ainda uma entrevista especial com o escritor e consultor Max Gehringer. Durante o Congresso, Gehringer fez uma divertida palestra sobre os diversos as-

pectos que envolvem as mudanças no ambiente empresarial. Ele também esteve no estúdio do Conexão ACSP, montado no Guarujá – cidade sede do evento – e concedeu uma entrevista exclusiva. A liderança de São Paulo na defesa das micros, pequenas e médias empresas em todo o País e a importância do associativismo foram os temas de destaque no Congresso da Facesp. Vinicius Lummertz, diretor do Sebrae Nacional, comentou esses temas. Para ele, o

Jantar da Febraban reúne empresários

Alexandre Meneghini

SERÃO PREMIADAS AS DECORAÇÕES NATALINAS DE CASAS, PRÉDIOS, RUAS E COMÉRCIO DA CIDADE

Líderes empresariais pesos pesados da economia, encontraram-se na noite de quarta-feira com o ministro da Economia Pedro Malan, dirigentes do Banco Central (BC) e com o coordenador da transição, Antônio Palocci, num jantar de final e ano promovido pela Febraban. Alencar Burti, presidente Facesp e Associação Comercial, disse, ao deixar o jantar, que tanto Malan, como Palocci mostram equilíbrio em suas falas.Para Burti é importante agora que a equipe do presidente eleito continue agindo com serenidade e competência. (SLR)

AGENDA

associativismo é fundamental para o desenvolvimento de um novo modelo de empresa e de sociedade. Geraldo Gardenalli, presidente do Banco Nossa Caixa, falou sobre a parceria entre a Facesp e o Banco Nossa Caixa, que já rendeu dois produtos: o projeto Correspondente Bancário e o Programa de Crédito Empresarial. Os outros convidados do programa serão Natanael Miranda dos Anjos, secretário executivo da Facesp, e Joseval Reis Batista, vice-presidente para assuntos institucionais e políticos da Facesp. No painel da RIPC – Rede de Informações e Proteção ao Crédito, Roberto Haidar, Nelson Castilho, Celso Amancio, Roseli Garcia, Agostinho Sacramento e João Martinez comentam a evolução dos produtos pela Associação Comercial. O Conexão ACSP vai ao ar, amanhã, a partir das 11h, no Canal Comunitário (14 da NET e TVA). Reprise às quintas-feiras às 22h30.

Burti participou de encontro na quarta-feira

Associação Comercial de São Paulo

Hoje Penha – O vice-presidente da Associação, Valmir Madázio, participa da confraternização de final de ano da diretoria executiva e conselho diretor da Distrital Penha. Às 20h, no salão social da entidade, av. Gabriela Mistral, 199. Saúde – O médico do trabalho da Associação, Antonio Célio Carmargo Moreno, participa da reunião do Comitê Estadual de Mobilização contra a dengue da Secretaria de Estado da Saúde. Às 10h, na av. Dr. Enéas de Car valho Aguiar, 188/6ºa./sala 600. Normas – O superintendente Institucional da Associação, Marcel Solimeo, participa da reunião do Conselho Deliberativo do Instituto de Normas Mercantis (INM). Às 10h, na sede da entidade, rua Joaquim Floriano, 820/1ºa. Orquestra – A gerente de apoio comercial da Associação, Sonia Toledo, participa de apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado, sob a regência do maestro John Neschling, com promoção do Banco Nossa Caixa. Às 20h, na Sala São Paulo, praça Júlio Prestes, s/n, Luz.

REUNIÃO PLENÁRIA SOLENE O Presidente da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, Alencar Burti, convida Vossa Senhoria para a sessão Plenária Solene em comemoração aos 108 anos de fundação da ACSP DIA E HORÁRIO 9 de dezembro - 17 horas LOCAL Rua Boa Vista, 51 - 11º andar Às 18 horas haverá Ato Ecumênico na Igreja Beato José de Anchieta, Pateo do Collégio

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 6/12/2002 (19:19) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 5

FMI diz que não fará exigências a Lula HORST KOHLER, DIRETOR DO FUNDO, OUVIRÁ MAIS DO QUE FALARÁ NA REUNIÃO, RELATA PORTA-VOZ O porta-voz do Fundo Monetário Internacional, FMI, Thomas Dawson, disse ontem que o diretor gerente da instituição, Horst Kohler, não fará demandas ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, no encontro que terão neste sábado. Segundo ele, Kohler ouvirá mais do que falará durante a reunião, que não será uma sessão de negociação. Dawson disse que o FMI buscará

reafirmações do governo eleito em relação ao acordo feito com a instituição. Dawson afirmou ainda que, na avaliação do Fundo, o programa econômico do Brasil continua "nos trilhos". De acordo com ele, o FMI espera aprovar a liberação de uma parcela de US$ 3 bilhões ao Brasil, a segunda de um acordo de crédito de US$ 30 bilhões, na reunião da diretoria marcada para o próximo dia 19. O diretor disse que a instituição está atenta ao repique da inflação, mas continua esperançosa sobre as perspectivas

de uma saída positiva para o Brasil, lembrando que o risco País caiu nas últimas semanas. "É verdade que as indicações da inflação têm sido menos positivas mas estamos adotando uma abordagem mais contextualizada", disse Dawson. Ele acrescentou, porém, que o programa econômico do Brasil continua "no caminho certo". Dawson informou também que Koehler usaria a visita ao Brasil para oferecer o apoio da instituição a Lula. Agenda – Kohler, que embarcou ontem para o Brasil, terá contatos oficiais amanhã com o

presidente Fernando Henrique e o ministro da Fazenda, Pedro Malan, em Brasília. No sábado, além da reunião com Lula em São Paulo, terá outros dois encontros, com empresários e representantes do setor financeiro e da sociedade civil. Depois do Brasil, o diretor gerente do FMI irá para a Colômbia e Chile. Financial Times – O jornal britânico Financial Times ressaltou, em sua edição de ontem, a importância do encontro entre Lula e Köhler. Segundo o diário financeiro, Lula qualificou o FMI, durante a

Custo de vida sobe 3,2% na Capital O custo de vida das famílias na cidade de São Paulo aumentou 3,2% em novembro, segundo apurou o Índice do Custo de Vida (IVC), calculado pelo Dieese. Essa é a terceira maior taxa desde o início do Plano Real – foi superada apenas pelos níveis de julho de 1994 (4,52%), primeiro mês de vigência do real, e pelo indicador de março de 1995 (3,24%). Em relação à taxa de outubro, de 1,13%, a alta é de 2,07 pontos porcentuais. Os responsáveis pela escalada

do ICV no mês passado foram os grupos alimentação e transportes. Segundo a pesquisa, os preços dos produtos alimentícios subiram 6,56% em novembro. As despesas com transportes tiveram alta de 6,54%, depois dos reajustes autorizados pela Petrobrás. Mais pobres – Os seguidos aumentos registrados nos preços dos produtos alimentícios afetaram mais as famílias pobres. Segundo o Dieese, entre as famílias com renda mensal média de R$ 377,49, o custo de vida

subiu, na média, 3,56%, impondo ao orçamento destas famílias uma defasagem de 2,27 pontos porcentuais frente a inflação de 1,29% em outubro. Para as famílias do nível intermediário, com renda mensal de R$ 934,17, o ICV mostrou uma alta de 3,46%. Já para os mais ricos, cuja renda familiar média chega a R$ 2.792,90, o aumento no custo de vida foi de 2,98%. Segundo a coordenadora do ICV, Cornélia Nogueira Porto, o maior impacto nas despesas

das famílias mais pobres se explica pelo fato de o grupo alimentação responder por 34% de seus orçamentos. Apesar da alta, a previsão do Dieese para 2003 é positiva. "Se o câmbio se mantiver no patamar atual e se os preços administrados não forem fortemente reajustados em 2003, é possível esperar queda nas taxas mensais e, para o próximo ano, uma inflação inferior à observada em 2002", diz o documento distribuído ontem. (GN/AE)

campanha, "mais como um vilão do que como o anjo da guarda" do Brasil. "Agora, a menos que queira escolher a opção nuclear de moratória da dívida, Lula está diante da dificuldade de cumprir com as apertadas metas fiscais acertadas por seus antecessores e, ao mesmo tempo, não abrir mão de sua posição doméstica". Segundo o jornal, Köhler também corre um sério risco. "Como ele apostou US$ 30 bilhões do dinheiro do FMI na habilidade do Brasil administrar sua pesada carga da dívida, sua credibilidade irá sofrer se

isso fracassar", disse o diário. Segundo o jornal, embora a situação da economia brasileira não seja sustentável, principalmente com a inflação subindo, ela está estável nesse momento. "Não tem havido notícias negativas ou grandes tropeços no Brasil desde a eleição", disse ao FT Michael Musa, ex-economista-chefe do FMI e atualmente no Institute os International Economics de Washington. "Não vai levar um ano para essa história se esclarecer, mas isso também não ocorrerá nas próximas semanas." (Agências)

INFLAÇÃO PREOCUPA EMPRESAS DOS EUA O presidente da Câmara Americana de Comércio (Amcham), Álvaro de Souza, disse ontem que a retomada da inflação é uma das maiores preocupações da maioria dos associados da entidade. Segundo o executivo, o temor é que se instale novamente no País o mecanismo conhecido como gatilho salarial, ou seja, a reposição automática da inflação. "Se tivermos novamente esse mecanismo, o risco maior é a inflação crescer

e se perpetuar", disse. Essa mesma opinião é compartilhada pelo principal colaborador de Lula e provável ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Segundo ele, o momento é muito delicado e o grande desafio é evitar que a alta da inflação seja repassada aos preços e salários. Apesar dos temores, Souza acredita que, se não houver "nenhum desastre nos próximos meses", a inflação começará a cair a partir de fevereiro. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 6/12/2002 (20:49) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

.FINANÇAS.- 9

Falta de nomes frusta os mercados A COTAÇÃO DO DÓLAR SUBIU 1,48%, ENQUANTO A BOVESPA TEVE FORTE QUEDA DE 2,13% A demora na divulgação de nomes para a equipe econômica do novo governo causou mais turbulência no mercado financeiro brasileiro ontem. Os principais ativos negociados tiveram desempenho negativo pelo terceiro dia consecutivo. O dólar subiu, a bolsa de valores caiu e os indicadores de risco pioraram. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,765 para compra e a R$ 3,775 para venda, com valorização de 1,48% sobre o fechamento de

quarta-feira. Com a recente seqüência de altas, a moeda americana já devolve a queda registrada desde o segundo turno da eleição presidencial. As cotações de fechamento de ontem são as mais elevadas desde 29 de outubro, quando o dólar fechou a R$ 3,820 para venda. Frustração – A frustração da expectativa de divulgação, prevista para ontem, de nomes para a equipe econômica do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deu margem para especulações no mercado. Segundo a mais forte delas, Lula estaria demorando para fazer o anúncio porque os profissionais contatados não teriam aceitado o convite para fazer parte do governo.

O fato é que, enquanto houver indefinição no PT sobre a equipe de governo, o volume de negócios no mercado de câmbio vai continuar bastante reduzido. Desta forma, pequenas operações de compra da moeda americana já são suficientes para pressionar as cotações. Quem tem dólares evita vender, pois espera conhecer o perfil dos integrantes do novo governo antes de fazer opções de investimento. Leilão – O Banco Central (BC), mais uma vez tentou garantir liquidez ao mercado de câmbio por meio de leilão de linha externa (venda de dólares com compromisso de recompra em prazo determinado). Foram repassados ao mercado US$ 150

Temor de guerra derruba bolsas As bolsas de valores da Europa reverteram os ganhos exibidos mais cedo e encerraram os negócios ontem em queda, mesmo com a redução na taxa de juros anunciada pelo Banco Central Europeu (BCE). Temores renovados de uma guerra no Iraque e pregões em queda nos Estados Unidos pressionaram os índices. Logo depois do anúncio do BCE, que cortou os juros em 0,5 ponto porcentual, trazendo as taxas para o menor nível em três anos, as bolsas do velho continente ampliaram os ga-

nhos. Depois que Wall Street passou a operar em queda, no entanto, as praças européias não conseguiram manter o ritmo. Londres – A Bolsa de Londres registrou perda de 0,40%. "Os sinais de recuperação econômica na Europa ainda são pequenos e os investidores estão à espera de evidências mais claras de recuperação, antes de comprometer-se", comentou um operador. Entre os destaques do pregão estavam as ações do setor de mídia, depois de a Reed Elsevier reafirmar

suas metas de lucro para o ano (Reed: +0,93%, e Granada: +2,02%). Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em queda de 1,31%. O mercado francês subiu em reação ao relaxamento da política monetária do BCE, mas caiu no final do pregão devido à realização de lucros. As ações da France Telecom subiram 16,52%, em reação à liberação de 9 bilhões para a empresa pelo governo francês. As da EADS, do setor de tecnologia aeronáutica, caíram 6,68%. (Agências)

milhões, volume insuficiente para aumentar a liquidez. Inflação – A nova escalada do dólar é particularmente perigosa neste momento pois pode pressionar ainda mais o custo de vida. Será um problema a mais para o novo governo administrar logo no início do mandato e isso é bastante negativo para o mercado. Ontem, mais um índice de inflação bateu recorde: o Índice de Custo de Vida (ICV), calculado pelo Dieese na região metropolitana de São Paulo, ficou em 3,20% em novembro, a terceira taxa mais alta desde o início do Plano Real. Nesta sexta-feira sai o IPCA (índice que serve de base para o sistema de metas de inflação) de novembro. A expectativa do mercado é de uma taxa em torno de 2,7%. A constante alta da inflação tem outro efeito sobre os mercados, de acordo com o analista Fábio Cardoso, da Adinvest Consultoria. "Com os preços em elevação, sobram poucas alternativas de investimento. Fundos de renda fixa e poupança perdem para a inflação e, por isso, muitos investidores preferem ficar com ações e dólar", afirma. Isso explica, segundo ele, porque o mercado acionário resistiu e fechou quase estável em dois dias da semana. Risco sobe – Com o cenário político indefinido, os indica-

dores de risco tiveram nova rodada de piora ontem. A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan Chase subia 5,42% às 18 h, para 1.692 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, tinham queda de 4,10% no horário, cotados a 58,50% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa: forte queda – Depois de dois dias de quedas apenas discretas, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, fechou com forte baixa ontem. A bolsa paulista terminou o pregão com desvalorização de 2,13%, Ibovespa em 10.413 pontos e volume financeiro de R$ 456,7 milhões. Com este resultado, a Bovespa passa a acumular quedas de 0,9% no mês e de 23,3% no ano. Nos Estados Unidos, o dia também foi de perdas. O índice

Dow Jones caiu 1,31% e a bolsa Nasdaq teve baixa de 1,37%. Volume – A Bovespa divulgou ontem o balanço das operações de novembro. A média diária de volume de negócios teve queda de 11,04%, passando de R$ 543,7 milhões em outubro para R$ 483,6 milhões em novembro. No total, a Bovespa movimentou R$ 9,6 bilhões no mês passado, 23% a menos do que os R$ 12,5 bilhões negociados em outubro. As instituições financeiras responderam pela maior parte dos negócios fechados na Bovespa em novembro (30,8%), seguidas por pessoas físicas (24,4%), investidores estrangeiros (21,7%), investidores institucionais (20%), empresas (3%) e outros (0,1%). No mês passado, 22,12% dos negócios foram feitos no pregão viva-voz e 77,88% no sistema eletrônico de negociação. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Agronegócio - 6/12/2002 (21:39) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Projeto visa fortalecer cultura cafeeira em São Paulo em 2003

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

Paulo Liebert/AE

12 -.AGRONEGÓCIO.

ESTADO JÁ FOI O PRINCIPAL PRODUTOR NACIONAL E HOJE PERDE DISPUTA PARA MINAS GERAIS A estratégia é trazer o café de volta ao topo da produção agrícola de São Paulo. O governo do estado está elaborando um projeto para apoiar os cafeicultores locais em 2003. A estratégia é incentivar sobretudo os produtores focados nas variedades com maior valor agregado, como os cafés do tipo gourmet, mais voltados para a exportação do que para o mercado interno. De acordo com o técnico da Secretaria de Agricultura de São Paulo, Nélson Staudt, o estado já foi o primeiro produtor brasileiro de café e ocupa agora a terceira posição no ranking, atrás de Minas Gerais e do Espírito Santo, nessa ordem.

Produtores estão interessados nas variedades mais sofisticadas do café, conhecidos como goumerts

Conforme Staudt, a produção local nunca mais foi a mesma desde o declínio dos barões do café, na década de 30. Hoje, a principal fonte de recursos dos cafeicultores locais está no Fundo de Expansão da Agricultura e Pesca ou Banco do Agronegócio, coordenado pela Secretaria de Agricultura. O fundo também financia outras lavouras no estado. O principal incentivo gover-

namental ao café paulista está na criação de prêmios de qualidade para os dois elos da cadeia: a produção e a indústria. Através da Lei 10.481, de 29 de dezembro de 1999, foi instituído o sistema de qualidade de produtos agrícolas, pecuários e agroindustriais no estado. Mercado – Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Café do Estado de São Paulo, Nathan Herszkowicz, o

Brasil continua sendo o maior produtor mundial do insumo e o recordista de exportações em 2002. Herszkowicz explica que, apesar das 27 milhões de sacas exportadas em 2002, as cifras obtidas com a cultura devem totalizar apenas US$ 1,2 bilhão em conseqüência dos preços baixos praticados no mercado internacional. Preços - "Ainda assim, o café brasileiro representa 30% de todas as vendas mundiais", diz Herszkowicz. Nos últimos meses, os preços se recuperaram um pouco, sobretudo diante da expectativa de redução da

produção mundial de café em 2003. No mercado interno, a saca de 60 quilos do café fino está sendo negociada a R$ 215, valor 104% superior ao preço de R$ 105, praticado no último mês de agosto. Para os produtores brasileiros, a expectativa é de que o consumo dos cafés tradicionais cresça 3% no próximo ano. Já os cafés mais sofisticados, tipo goumert, devem ter alta de 30% nas vendas totais. P r e s sã o De acordo com o pesquisador do setor de café do Instituto de Economia Agrícola (IEA), Celso Vegro, a possi-

Tendência já se reflete na produção, que teve sua área reduzida ao longo do ano no estado de São Paulo

para 4,5 mil unidades. Em relação ao mesmo mês de 2001, houve crescimento de 14,3% e, no acumulado do ano, de 18,1%. De janeiro a novembro, as empresas fabricaram 48,8 mil unidades. Exportações - O volume exportado pelo segmento teve redução de 15,6% de outubro para novembro, totalizando 692 máquinas. Em relação ao mesmo mês de 2001, as vendas externas de novembro aumentaram 26,7%. No acumulado do ano, as empresas comercializaram 9,4 mil máquinas no exterior, total 21,8% maior do que nos mesmos meses do ano passado. O total também supera as exportações totais de 2001, de 8,2 mil máquinas vendidas. (AE)

AGROPECUARISTAS TENTAM DRIBLAR FALTA DE MILHO

MANDIOCA PODE SER USADA COMO ALIMENTO DE SUÍNOS

NOVO GOVERNO GAÚCHO COMPRARÁ VACINAS PARA AFTOSA

Os criadores brasileiros de aves e suínos estão trabalhando com produtos alternativos para driblar a falta de milho no mercado nacional. O produto vem atingindo preços elevados em função da escassez. Há estimativas de que a lavoura de milho caia de 9,7 milhões de hectares para 9,2 milhões na próxima safra. Os produtores estão optando pela soja, que vem conseguindo bons preços internacionais.

A mandioca é um dos produtos que vem sendo testado como alimento para os suínos. O Instituto de Zootecnia (IZ) está levando adiante um projeto de utilização da mandioca na alimentação animal. Edison Valvasori, coordenador do projeto, diz que a mandioca é 50% raízes e 50% parte aérea e pode ser usada em forma de raspas ou de silagem das ramas, picadas ou trituradas, depois de fermentar por 30 dias.

A equipe de transição do governo eleito no Rio Grande do Sul (PMDB) anunciou ontem as primeiras medidas que vai adotar no setor agrícola. Uma delas é a compra de 5 milhões de doses de vacinas contra febre aftosa, que serão disponibilizadas aos produtores. Aqueles pecuaristas que fazem parte do Pronaf receberão as vacinas sem custo. O investimento atingirá um total de R$ 3, 5 milhões.

VALE DO ALHO, NA BAHIA, RETOMA A PRODUÇÃO

CRIADOURO PRESERVA ESPÉCIES EM EXTINÇÃO

PESQUISA QUER DESCOBRIR O CUSTO DA ARROBA

O município de Novo Horizonte, no centro da Bahia, conhecido como Vale do Alho, está retomando a produção do produto. A cidade enfrentou a concorrência do produto chinês, na década de 90, mas investiu em novas sementes e uso de irrigação. Agora, a região deve entrar novamente no mercado como uma grande produtora. A safra já garante 9 mil empregos. A região é responsável por 50% do abastecimento na Bahia.

O Criadouro Conservacionista Rancho das Hortênsias, localizado em Tapiraí, São Paulo, vem realizando um trabalho de preservação de animais em perigo de extinção. A propriedade abriga cerca de 400 animais silvestres entre aves, mamíferos e répteis. Os animais ficam instalados em recintos dispostos no meio da Mata Atlântica ou lagos. São animais como tucanos, gaviões, mutuns, corujas, papagaios, urumutuns e antas.

As fazendas paulistas Água Milagrosa e Córrego de Santa Cecília estão trabalhando com o apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu para descobrir quanto custa produzir uma arroba de carne bovina. Consideram-se gastos com pastagens, manutenção de máquinas, mão-de-obra e despesas administrativas, entre outros. A conclusão da pesquisa está prevista para o mês de julho do próximo ano e será como fonte para pecuaristas.

AE

Apesar da queda de 33,6% nas vendas de máquinas agrícolas no atacado de outubro para novembro, quando foram foram comercializadas 3,1 mil unidades, o total vendido nos 11 primeiros meses do ano já ultrapassa o resultado total de 2001. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas acumuladas até o mês passado somaram 39,9 mil máquinas, total 21 ,4% maior do que mesmo período de 2001. O volume comercializado em novembro também é 2,3% superior ao resultado do mesmo mês do ano passado. A produção registrou queda de outubro para novembro. O volume fabricado caiu 17,1%,

O Paraná é hoje o principal produtor de feijão do Brasil. Alimento é substituído pelos congelados

PAIOL

explica. Em outubro, as estatísticas indicavam manutenção da área destinada ao produto nesta região, estimada em 423,8 mil hectares. A produção, no entanto, deve passar de 194,9 mil toneladas no período 2001/2002 para 254,3 mil toneladas na safra 2002/2003. Hoje, o Paraná é o principal produtor nacional de feijão.

De acordo com o professor da Universidade Federal do Paraná, Eugênio Stefanello, o consumo de feijão poderia ser ampliado com o investimento da indústria em novas modalidades do produto. "As opções são muito limitadas no que se refere ao feijão pré-preparado para o consumo", explica o professor. (PC)

Feira mostra caprinocultura no PI O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Piauí promove a divulgação da ovinocaprinocultura local durante a 52ª Exposição Feira Agropecuária do estado. O evento acontece até o próximo dia 08 de dezembro. A criação dos bodes, ovelhas e cabras será divulgada no chamado Espaço Aprisco, com a realização de palestras e exposições. Serão realizadas ainda rodadas de negócios e festival com

Paula Cunha

Aumentam vendas de máquinas agrícolas

Consumo de feijão cai no Brasil Os brasileiros estão comendo menos feijão. Para se ter uma idéia, o consumo anual per capita passou de 26 quilos por habitante na década de 70 para os atuais 16 quilos por cidadão/ano. A diminuição do consumo está ligada ao aumento do poder aquisitivo da população, que prefere encher o carrinho do supermercado com produtos de maior agregado a qualquer aumento da renda no final do mês. A estimativa é de que a safra 2002/2003 de feijão seja de 3,1 milhões de toneladas, um pequeno aumento diante das 3 milhões de toneladas obtidas no período 2001/2002. De acordo com a avaliação do técnico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) João das Ruas, houve uma queda de 8% na área destinada ao produto no estado de São Paulo. Das Ruas explica que o plantio está atrasado em todo o País. O clima seco e a temperatura alta nas principais regiões produtoras são os dois principais agravantes. Em razão destes fatores, os preços estão registrando alta nas últimas semanas e a saca de 60 quilos já está cotada a R$ 115 no atacado paulista. A expectativa é de queda em dezembro, diante do baixo consumo do produto durante as festas de Natal. Segundo João das Ruas, as atenções do setor estão voltadas para a safra da região produtora de Irecê, na Bahia. "Quando os resultados deste estado são positivos, os níveis de abastecimento melhoram",

bilidade de escassez está mais ligada a outros países produtores, como o Vietnã, que ao Brasil. Para Vegro, a solução para os mercados paulista e nacional está no incentivo à produção de cafés finos. As variedades mais sofisticadas são vendidas com maior facilidade tanto no Brasil quanto no Exterior. Hoje, todas as grandes indústrias do setor estão investindo no lançamento de novas linhas de café gourmet. Tudo com direito a embalagens exclusivas e campanhas de marketing fora do País.

comidas à base das carnes desses animais. O Espaço Aprisco foi aberto na última terça-feira, no Parque de Exposição Dirceu Arcoverde, localizado na BR- 343, em Teresina. O Piauí possui o segundo maior rebanho de ovinos e caprinos do país, com cerca de 2,8 milhões de cabeças. De olho no potencial da região, o Sebrae local lançou o Projeto de Apoio a Programas Regionais Integrados e Sustentáveis

da Cadeia da Ovinocaprinocultura. A idéia é aproveitar a mobilização e a presença dos vários agentes da cadeia produtiva em torno da feira, a fim de que seja criado um ambiente de incentivo ao intercâmbio de experiências. A estratégia é disseminar o conhecimento de novas técnicas de produção sobretudo para os produtores de pequeno e médio porte do estado do Piauí. (Agência Sebrae)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Aumentam os preços

Estróinas da noite Ontem elogiei o livro de Jean François Revel, grande jornalista e escritor francês, membro da Academia Francesa. Sobre os Estados Unidos, esse verdadeiro armazém de pancadas de quase o mundo inteiro, apenas por serem poderosos e ricos, muito ricos. Mas os Estados Unidos são os campeões de influência sobre o mundo todo. O jean, o rock, o cinema, praticamente monopolizado pelos americanos, os automóveis, os costumes, em geral, em suma, influência ampla e irrestrita. Hoje venho lamentar uma influência americana, que pegou, lá já não tem mais seguidores, e aqui ainda estão uns atrasados a praticá-la, como se fosse novidade e, o que é pior, sem nenhuma originalidade. Trata-se do maldito grafite. Foram os americanos que o inventaram. Vi em Nova York trens de subúrbio inteiros grafitados. Mas a última vez que lá estive, já não notei grafites. Desapareceram, porque como tudo tem moda, também essa moda evaporou-se como por encanto. Mas, como aqui tudo chega atrasado, como que vindo a nado não em jato do último tipo, ainda temos grafiteiros,

que gastam estupidamente dinheiro que poderia ser melhor empregado. Em seu suelto na Folha de S. Paulo, faz algum tempo, o grande industrial Antônio Ermirio de Moraes fez a conta de quanto gastam esses estróinas da noite, são milhares de reais. E, o que é muito pior, danificando propriedades públicas e particulares. O Palácio da Justiça, exatamente o Palácio da Justiça, um dos ornamentos arquitetônicos de São Paulo, está todo emporcalhado, com rabiscos, pois os grafiteiros não têm espírito, e os desembargadores parecem que não prestam mais atenção na feiura que é para a sede suprema do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Seria preciso o poder público tomar uma providência, para acabar com essas sujidades, numa cidade já tão feia quanto é São Paulo. Os grafiteiros que se unam a Lula da Silva e dêem dinheiro para combate à fome. Será muito mais bem empregado. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Consciência nacional Evandro Mesquita

V

ez em quando pipocam acusações por racismo e as razões apresentadas pelas partes são desconcertantes. Afinal o que é racismo e qual a ação capaz de caracterizá-lo? O ex-governador Garotinho falou em "desinfetar" o Palácio Guanabara. Não explicou porque o faria. A frase guarda um leque de interpretações: os ocupantes, governadora à frente, não seriam evangélicos como ele? Haveria solta corrupção? O pessoal não cultivaria o hábito diário do banho? Nada disso, reagem auto-denominados representantes da consciência negra: por ser negra a governadora, Garotinho praticou o racismo! Mas Jânio Quadros, quanto tomou posse na Prefeitura de São Paulo, não só disse, como também não desinfetou, fisicamente, a cadeira utilizada com inadvertência pelo então candidato Fernando Henrique Cardoso? Terá Jânio praticado racismo? Convenhamos que não é todo impossível racismo de branco contra branco. Será que quando aplicamos o verbo desinfetar relativamente a um não negro praticamos apenas injúria e quando nos referimos a um negro cometemos racismo? Indo nessa toada precisaremos logo ter um édito regulamentar para as questões seguintes. * Um não negro que chame um negro de "negro" pratica racismo? * Um negro que chame um negro de "negro" pratica racismo? * Um não negro que chame um branco ou loiro de branco ou loiro pratica racismo? * Um mulato que chame al-

guém de negro, mulato ou branco, pratica racismo em que hipótese? E, a propósito, poderá alguém que, todo o tempo, nos documentos que firmou, na Cédula de Identidade que obteve, declarou-se mulato, integrar quota de ingresso em Universidade sob a alegação e ser negro? Ou, então, em quaisquer outras quotas que se anunciam? Ante tantas dúvidas, acho oportuno que se lembre um pouco dos ensinamentos de nosso maior sociólogo, Gilberto Freyre, para quem são raros os casos de raça pura no Brasil. Via de regra, somos cruzados de algumas ou muitas raças, o que nos torna a todos mestiços, mulatos, morenos, ora puxando para negro. Correspondemos aos "crioulos" das colônias espanholas na América. Infelizmente por trás dessa discussão e dos inocentes úteis de sempre – não é difícil divisar – está a recorrente tentativa, com outra roupagem, e dividir o Brasil no que temos de mais valioso, que é a nossa identidade psíquica presente em toda a imensidão dos 4.320 km de norte a sul e 4.328 km de lesteoeste, contidos no majestoso perímetro de 15.719 km de limites terrestres e 7.408 km de frente oceânica, agricultável, sem desertos, terras baixas, à altitude média de 500 metros acima do mar, no entro compacto de placa tectônica, distante das bordas convulsionadas. A verdade é que, acima de qualquer consciência, precisamos de que paire e prevaleça todo os dias e sempre a consciência nacional.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Evandro Mesquita é diretor da Fundação Ulysses Guimarães de São Paulo

Ela é sutil, não raro quase imperceptível, mas quando a dona de casa compara um mês com outro, fica espantada como os preços subiram. É nossa velha conhecida, a inflação. Conhecemos a sua face horrenda, que não faz plástica por nada deste mundo. É sempre a mesma, com seu manto sombrio, seu trejeito de quem faz que vai mas não vai, e acaba indo para a frente. Sabemos como lidar com ela, pois já a tivemos a 3.000% ao ano, faz poucos anos, isto é, pouco tempo na História. O Plano Real veio para acabar com a inflação e estabilizar a moeda. Mante-

ve-se firme no primeiro curso terrível, mas nos iluquadriênio, para o qual foi dimos. No mundo inteiro e l e i t o , c o m j u r a m e n t o ela havia caído a quase nada, constitucional, o sr. Fer- ao suportável, inclusive nos nando Henrique Cardoso. países mal governados coMas, no segundo mandato, mo os da América Central, arranjado com exceção com os parla- A inflação é nossa velha da Costa Rica. m e n t a r e s , conhecida. Bastou um Qual nada. que se deixa- pouco de afrouxamento Esse mal vai ram envolver nos controles em época estar ligado a p e l a s s e d u- recente e lá se foi o nós durante equilíbrio da moeda. ções do chefe anos e não hado governo, o verá quem o Plano começou a fazer liquide, ainda que disponha água, e o que temos, hoje, é a de todas as forças do munvelha inflação, com seu pe- do. A prova está feita. Basso sobre os orçamentos do- tou um pouco de afrouxamésticos. mento nos controles, e lá se Supunhamos que a infla- foi o equilíbrio da moeda. ção tivesse terminado seu Vem, agora, o governo do

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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sr. Lula da Silva. Será um governo austero? Terá forças o bravo antigo torneiro mecânico, o antigo pau de arara, que vai chegar ao Palácio do Planalto de Rolls Royce, um dia de glória para ele, e com justiça, pois nessa longa viagem dentro da noite ele deve exclusivamente as suas qualidades de líder, que sempre foi, desde o início de suas atividades obreiras? Lula da Silva entra com um pesado dever a resolver, sem demora, é esse, o da inflação, que penaliza os menos favorecidos, isto é, a maioria. João de Scantimburgo

Produzindo e crescendo Odelir Battistella

T

alvez por desinformação ou pelas características polêmicas do assunto, nada foi falado antes e depois da campanha presidencial sobre o setor de base florestal. Porém, é difícil não considerá-lo, quando lembramos que se tratam de 479 milhões de hectares. Envolvendo áreas produtivas e áreas preservadas, em pequena parte desse espaço, a exportação florestal gera receitas superiores a US$ 27,8 bilhões, cerca de 4,5% do PIB. Esse volume de negócios contribui US$ 4,6 bilhões em tributos, envolvendo, direta e indiretamente, 6,75 milhões de pessoas. Números nada desprezíveis. Todavia, há mais um dado que expressa o tamanho desse setor externamente. A exploração florestal é atualmente o segundo melhor resultado líquido no balanço de pagamentos, representando quase US$ 4,5 bilhões. Exporta-se sem importar praticamente nada. Para muitos, a exploração florestal pode significar devastação. Engano. Na conjugação dos interesses ambientais e produtivos, o setor poderia, aplicando técnicas de manejo florestal em sistema de regimento sustentado, ampliar sua atuação na geração de bens e benefícios, crescendo rapidamente mais de 50%, projetando 7% do PIB com uma receita anual de US$ 43 bilhões. Em países como Estados Unidos, Canadá, Finlândia e Suécia, cujas áreas florestais individuais não ultrapassam metade da nossa, as exportações variam de US$ 11 bilhões a US$ 29 bilhões por ano. A expectativa do setor madereiro é o estabelecimento de uma política produtiva, capaz de proporcionar tranqüilidade e perspectiva a longo prazo. Por isso, a necessidade da sua vinculação a um Ministério da Produção, sem desconsiderar

as raízes com o do Meio Ambiente. As oportunidades estão à mão e as decisões podem ser pensadas. 1 - O mercado de produtos florestais cresce à média de 2% ao ano. No total internacional, de US$ 290 bilhões em 2000, o Brasil participou com apenas 1,5%. Em 2001, o mercado mundial consumiu pouco mais de US$ 800 bilhões só em madeira industrial. 2 - A contribuição da complementação da renda rural e para a subsistência das famílias que estão no campo, bem como de sua fixação, ultrapassam 40% da receita bruta nas pequenas e médias propriedades. Contamos hoje com ciência e tecnologia mais avançadas no mundo, que nos permite continuar produzindo e atuando como grande prestador de serviço ambiental, mantendo e conservando significativas áreas de preservação, seja permanente, seja de reserva legal. As possíveis e esperadas mudanças passam pela adequação da legislação, pela estruturação de uma política de longo prazo e pela criação de um modelo institucional para exploração florestal, que, somadas, viabilizariam mais e melhores resultados. Aliadas à estrutura administrativa de um Ministério da Produção e baseado nas regulamentações ambientais de órgãos como o Ibama e as Oemas, o segmento madeiro poderia, portanto ampliar seus horizontes, cumprindo inclusive seu papel junto à outros elos da cadeia produtiva – indústria de celulose e papel, indústria moveleira, siderurgia a carvão vegetal e indústria de madeira sólida – tanto no mercado interno como nas exportações. Odelir Battistella é presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Incoerência histórica É inacreditável que o mesmo governo Fernando Henrique Cardoso, que patrocinou um pleito onde foi fragorosamente derrotado de maneira totalmente livre e insuspeita, que está possibilitando uma transição da oposição ferrenha ao seu governo para o poder com uma cristalina colaboração, seja o mesmo governo que esteja patrocinando uma lei conhecida como a "Lei da Mordaça" que significa um profundo retrocesso no aperfeiçoamento da democracia brasileira. A que serviço? Custa crer que um homem da habilidade de FHC, que transformou essa derrota em vitória pessoal a serviço da democratização plena do país, concorde com uma lei que suas próprias lideranças forçam para ser aprovada ainda este ano, onde se criam privilégios absurdos e se abrem brechas para a corrupção ganhar espaços atemorizantes. Por que? A serviço de que interesses está uma lei que proíbe a divulgação de processos contra autoridades públicas mas mantém a liberdade de divulgação dos processos contra o populacho? Contra-senso A lei da mordaça, como seu próprio nome já diz, é um contra-senso. No Brasil de hoje, livre, soberano, transparente, uma lei desse tipo é um desserviço que somente revela a existência, ainda, nos meios políticos e burocráticos, de resistências à liberdade pública, de imprensa, de opinião, partidária e até de pensamento. Logo vão querer proibir reuniões. Tudo isto não combina com o governo Fernando Henrique Cardoso. Não combina nem com o PT e com o Lula, hoje eleito presidente da República. No velho PT socialista poderia encontrar algum abrigo. É o

PAULO SAAB

tipo de iniciativa que perdeu o trem da história, mas insiste em fazer o Brasil de sus estação. Obrigação O Congresso Nacional tem a obrigação de não aprovar essa lei. Os deputados e senadores comprometidos com o Brasil e não com um grupo de gestores públicos (apavorados?) que, ao patrocinar lei como esta, mostram estar comprometidos em seus atos e não querem ser julgados aos olhos da opinião pública. Onde estão Está ameaçada a liberdade, a democracia brasileira. Cadê a OAB? Cadê a ABI? Cadê Dom Paulo ? Cadê as Ongs tão atuantes em defesa das liberdades e dos direitos das minorias? A maioria, agora, a grande massa pobre da população, vai sofrer processo público e a elite processo sigiloso... Não vão dizer nada? E a grande imprensa? E os partidos políticos? Estranho ver a falta de barulho em torno de algo tão ameaçador. Privilégios A sociedade brasileira paga caro os privilégios e diferenciações que foram construídos ao longo do tempo. Nossas diferenças sociais e os abismos entre a opulência e a miséria foram se fortalecendo na discriminação econômica e social. Agora ela chega à questão legal. Estão sendo criados categorias de cidadania. É inconcebível. Sem calar Não fique calado leitor. Essa lei é uma ofensa, uma agressão à qualquer brasileiro comum que não tem o privilégio de fazer parte da máquina administrativa do governo. Mas paga todas as suas contas. E desacertos. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 6/12/2002 (21:42) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.265 – R$ 0,60

São Paulo, sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

•Executiva nacional do PSDB critica projeto Fome Zero

Página 3

Os investidores reagem mal à indefinição de Lula

Venda de veículo recua depois de três meses, mas produção cresce As vendas de veículos caíram em novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, pela primeira vez em três meses. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, o recuo foi de 4,5%, para 124 mil unidades. As causas, explicou a entidade, foram a elevação da taxa básica de juros e também os reajustes de preços promovidos pelas montadoras. A Anfavea ressalta, porém, que os aumentos foram motivados pela elevação dos custos de matérias-primas, principalmente, do aço. A produção, porém, cresceu 15,8%, em razão do aumento das exportações e também da preparação dos estoques para .Página 7 o final do ano.

PRODUÇÃO DE CAFÉ SERÁ RETOMADA EM SP A estratégia é fazer com que o estado volte a produzir café. São Paulo, líder no cultivo do produto até a década de 30, perdeu o título para Minas Gerais e Espírito Santo, nessa ordem. O governo do estado promete beneficiar a cultura já a partir de 2003. Em todo o País, o grande destaque da produção está nos chamados cafés sofisticados ou cafés gourmets. .Página 12

TEM MENOS FEIJÃO NA MESA DO BRASILEIRO O consumo de feijão caiu muito no País nas últimas décadas. Há 20 anos, a média per capita era de 26 quilos por ano. Hoje, são 16 quilos do produto na mesa de cada brasileiro. A tendência está ligada ao aumento do consumo de alimento de maior valor agregado, como os congelados. .Página12

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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O custo de vida das famílias na cidade de São Paulo subiu 3,2% em novembro, mostrou pesquisa divulgada ontem pelo Dieese. Essa e a terceira maior taxa do Real – só perdeu para os índices de 1994 e 1995, logo no início do Plano. Os maiores aumentos foram registrados nos grupos alimenta-

ção e transportes. Por isso, a inflação continua afetando mais os pobres. Entre as famílias com renda mensal média de R$ 377,49, o custo de vida cresceu 3,56% no mês passado. De acordo com o Dieese, as despesas com alimentos correspondem a 34% do orçamento dessas famílias. .Página 5

População cresce mais no Indústria registra nível recorde interior do que na capital de uso da capacidade instalada O crescimento demográfico no País foi maior nas cidades do interior do que nas capitais. Segundo estudo feito pelo IBGE com base nos dados do último censo demográfico, a população do interior aumentou 1,66% entre 1991 e 2000, enquanto o crescimento na capital ficou em 1,60%. Em grandes cidades, como São Paulo e

Rio, a diferença foi mais acentuada. Para o IBGE, o resultado indica "um processo de saturação dos grandes centros urbanos". A pesquisa também mostra que a população brasileira aumentou quase dez vezes ao longo so século 20: passou de 17,4 milhões de pessoas em 1900 para cerca de 170 mi.Página 6 lhões há dois anos.

Pinheiros atrai número maior de lançamentos de luxo

O aumento das exportações e o relativo aquecimento da demanda interna beneficiaram a atividade industrial em outubro. No mês, o setor atingiu o nível recorde de 82,6% de capacidade instalada, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, CNI. As vendas reais também

O bairro de Pinheiros, mais os seus vizinhos Alto da Lapa, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, concentraram em 2002, até o mês de outubro, o maior número de lançamentos de imóveis voltados para as classes média alta e alta. Situado na zona oeste de São Paulo, a região se transformou no boom do mercado imobiliário, segundo Sergio Luiz Santos Vieira, vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi). Pinheiros está incluído na lista dos bairros mais nobres e caros da cidade, perdendo apenas para o Jardim Europa e para a Vila Nova Conceição. Em novembro foi anunciado o lançamento de mais um empreendimento de luxo: o Ville Belle Époque, que será erguido no Alto de Pinheiros. .Página 10

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Imóveis .....................................................10 Lazer.......................................................... 11 Agronegócio ..........................................12 Empresas .................................................13 Consultoria .............................................14 Leis, Tribunais e Tributos ....................15 Cidades & Entidades............................16 Classificados............................................. 4 Legais.............................................6, 7 e 14

Margalo, a passarinha, é a companheira do simpático Stuart Little

Flávio Castelo Branco, os números mostram um processo de recuperação. Ele disse também que o ritmo da atividade industrial nos próximos meses dependerá basicamente do comportamento dos juros e da inflação. Para o economista, esses dois fatores têm influência crucial sobre a demanda. .Página 7

Diretor do FMI diz que não fará exigências a Lula

VENEZUELA – O país não pode cumprir prazos de entrega de petróleo. O motivo é a adesão de operários da estatal PDVSA à greve geral. A empresa acha-se protegida pela Guarda Nacional. .Página 4

Stuart Little ganha companhia O simpático ratinho Stuart Little volta a ocupar as telas do cinema. Em sua segunda aventura, ele está mais crescidinho. E embora tenha muito amor de sua família adotiva, os Little, sente falta de alguém semelhante. Surge, então, a passarinha Margalo, que vai envolvêlo em situações perigosas em Stuart Little 2. As estréias trazem também o documentário nacional Ônibus 174, que narra o seqüestro ocorrido no Rio de Janeiro, em 2000; o filme de ação Carga Explosiva e a comédia romântica Escrito nas Estrelas. .Página 11

cresceram, apesar de não terem batido recorde: frente a outubro do ano passado, o aumento foi de 11,5%; em relação a setembro, houve alta de 7,92% e, descontadas as influências sazonais, o avanço foi de 3,30% no período. Segundo o coordenador de política econômica da entidade,

kimberly White/Reuters

Os investidores estão a cada dia mais ansiosos e aumenta a expectativa quanto aos nomes que irão compor a equipe eco-

nômica do governo Lula. A indefinição causou mais turbulência no mercado ontem. O dólar comercial fechou cotado a R$ 3,775 para venda, em alta de 1,48%. A taxa de risco do País subiu 5,42%, para 1.692 pontos-base, enquanto o CBond teve perda de 4,10%. A Bovespa caiu 2,13%. .Página 9

Divulgação

DEMORA NA DEFINIÇÃO DE NOVA EQUIPE ECONÔMICA TRAZ TURBULÊNCIAS AO MERCADO FINANCEIRO

Custo de vida atinge terceira maior alta após o Plano Real

O diretor gerente do Fundo Monetário Internacional, Horst Kohler, não fará nenhuma exigência ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no encontro que terão amanhã. Segundo o porta-voz do FMI, Thomas Dawson, Kohler vem mais para ouvir que para falar. Dawson afirmou que o FMI buscará reafirmações do novo presidente em relação ao acordo já feito com a instituição. Lula deve aproveitar a ocasião para interceder entre a Argentina e o FMI. O país vizinho pleiteia um empréstimo de cerca de US$ 15 bilhões para a rolagem da dívida externa. O pedido de intermediação foi feito pelo presidente argentino Eduardo Duhalde durante a visita que Lula fez ao país, na .Páginas 3 e 6 segunda-feira.

Associação Comercial Escolha certa do regime tributário gera abre inscrição para o economia à empresa Natal Iluminado 2002 Já é hora de começar a pensar na escolha do regime de tributação para o ano de 2003. O governo oferece várias alternativas para as empresas recolherem o Imposto de Renda. Todas elas devem ser analisadas com cuidado para gerar economia no pagamento de impostos. Feita a opção no início do ano, a legislação não permite voltar atrás no mesmo exercício. Mesmo as empresas incluídas no regime do Simples devem comparar as vantagens .Página 15 tributárias.

A Associação Comercial de São Paulo inicia hoje o concurso Natal Iluminado 2002. Serão premiadas casas, prédios, estabelecimentos comerciais e ruas com decoração natalina mais criativa e original. As inscrições poderão ser feitas nas 15 distritais da entidade. A escolha e a premiação dos vencedores do concurso irão acontecer no final de janeiro de 2003. Este ano, a decoração de Natal da Associação Comercial vai contar com 150 .Última Página mil lâmpadas.

9e0 Esta edição foi fechada às 21h43


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 6/12/2002 (21:23) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

Diante das incertezas, BC deveria subir pouco o juro O que mais afeta o mercado neste momento é o ambiente de incertezas a respeito da futura equipe econômica. Esta é a opinião do economista-chefe do BankBoston, José Antonio Pena. Diante desse cenário, ele defende que o Comitê de Política Monetária (Copom) não tome nenhuma atitude radical na reunião da próxima semana. Mas apenas faça um ajuste na taxa básica de juros, elevando-a para 23% ou, no máximo, 24% ao ano. "A piora das expectativas está relacionada à reputação do novo governo, e isso não se resolve subindo o juro em dezembro, porque a atual equipe econômica não poderá transferir sua reputação para aquela que virá", afirma. Reunião de janeiro – Pena acredita que a reunião do Copom de janeiro, a primeira do próximo governo, será muito mais importante do que a de dezembro para controlar as expectativas e que, dessa maneira, não haverá grande prejuízo em esperar até lá para tomar as atitudes consideradas necessárias. "A simbologia da reunião de janeiro é enorme; é nessa reunião que a futura equipe econômica poderá conquistar o respeito do mercado", afirma. Ele lembra que, quando Fraga assumiu, em 1999, a economia também se deparava com uma ameaça de escalada inflacionária. Fraga elevou o juro básico para 45% ao ano e, dessa maneira, comprovou sua disposição em conter a pressão sobre os índices. "Não estou dizendo que seja preciso, desta vez, promover um choque de juros, mas sim tomar alguma medida que conquiste a confiança do mercado no seu compromisso em

conter a inflação", afirma. em perda de market share. Werlang: 25% – O diretor Ainda assim, Carbone observa do Banco Itaú e ex-diretor de que, além do fato de dezembro Política Econômica do Banco ser um período atípico de forCentral (BC) Sérgio Werlang mação de preços, a transição disse ontem que, "tecnicamen- de governo pode impor preste, é preciso aumentar o juro sões adicionais sobre a inflação (básico da economia) p ara e as expectativas e, por isso, po25%" em razão da alta inflacio- deria ser precipitado promonária. A Selic, a taxa de juros ver um choque de juros. básica, está em 22% ao ano. Ele "Nesse período, muita coisa também acha necessário elevar pode acontecer e, por isso, seo superávit primário para a fai- ria melhor não fazer muita maxa entre 4,5% e 5% do Produto rola. A economia perde pouco Interno Bruto (PIB). em esperar 45 dias, até que o Segundo Werlang, a análise próximo governo assuma; todos componentes do IPCA-15 mar uma atitude atropelada de novembro (que ficou em pode ser pior", defende. 2,08%) mostra que a inflação Presidente do BC – Para o está se generalizando e não está ex-diretor do BC, o que está faconcentrada em produtos liga- zendo as expectativas inflaciodos ao comércio exnárias para 2003 suterior. "O aumento O aumento birem é basicamengeneralizado tem a generalizado de te a falta de definiver com as expecta- preços teria ção de quem será o tivas para o ano que mais a ver com próximo presidente as expectativas vem – as pessoas es- para o ano do Banco Central e tão mais predispos- que vem d o c o m p r o m e t itas a aceitar reajusmento do novo BC tes de preços, as empresas mais com uma forte política de conpredispostas a repassar custos, tenção da inflação. e os empregados mais predis"É isto que está fazendo as postos a pedir aumento sala- expectativa de inflação subirial", disse. rem, o fato de não se saber qual Maior risco – O presidente vai ser o presidente (do BC) e a do BankBoston, Geraldo Car- meta; as expectativas estão debone, defende que o Copom sancoradas", observou o econão eleve de forma intensa a nomista. Selic na próxima reunião, emPara ele, são estes fatos que bora admita que a economia explicam que a expectativa de está vivendo o maior risco in- inflação para 2003 tenha subiflacionário dos últimos seis do de 5,30% para 10,50% em anos. "A situação hoje é dife- menos de três meses. "Tudo isrente da vivida em 1999, perío- to é expectativa de desconhedo em que havia um interesse cer qual é a política monetágeneralizado entre empresas ria", disse Werlang. internacionais de investir no Inércia – Ele acha que o fato Brasil, o que impunha uma de a inflação de 2002 ter subido concorrência importante para muito além do que inicialmeno mercado", diz. te se supunha não explica por Hoje, diz ele, o desenho que as expectativas para 2003 competitivo é diferente, há também tenham disparado. maior disposição em repassar "O coeficiente de inércia está custos, ainda que isso implique muito baixo, e esta alta da ex-

pectativa de inflação do ano que vem não tem nada a ver com a inflação deste ano", afir mou. Quanto à possível mudança da meta de inflação para 2003 (a atual é de 4%, com margem de erro de 2,5 pontos porcentu ai s) , Werlang disse que "é muito importante existir uma meta com clareza. Se acharem que não dá para cumprir (a existente), tem-se de colocar outra." Recessão – Para Werlang, "é claramente possível cumprir a atual meta, mas isto jogaria o País numa recessão". Para limitar a inflação ao teto da meta em 2003, de 6,5%, ele acha que a Selic tem de subir para 27% e o superávit primário tem de ir para algo entre 5,5% e 6% do PIB. "Talvez o PT queira fazer uma coisa menos dura, e, neste caso, faz sentido anunciar uma meta menos restritiva", afirmou. Estimando que a inflação medida pelo IPCA (o índice que serve de meta para o BC) deste ano deve fechar em 11,5%, Werlang acha que seria razoável uma nova meta de 8,5% para 2003, com margem de erro de 2,5 pontos porcentuais. "Mas aí é para mirar o centro da meta, e não a parte de cima", a lertou. Werlang acha que a manutenção de Armínio Fraga como presidente do Banco Central (BC), hipótese descartada por Luiz Inácio Lula da Silva, teria uma forte vantagem, mesmo no caso da escolha de um novo nome de muita competência: "O Armínio não precisa adquirir credibilidade e o novo presidente, por melhor que seja, vai ter de mostrar que está disposto a controlar a inflação", afirmou. (Agências)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

Poupança recupera depósitos e capta R$ 783,9 milhões PAGAMENTO DO 13º AJUDA E INVESTIDORES APLICAM MAIS DE R$ 4 BILHÕES EM NOVEMBRO A poupança, com a ajuda do 13º, de depósitos superiores a R$ 4 bilhões no último dia 29 e crédito de ganhos acima de R$ 1 bilhão, se recuperou e fechou novembro com uma captação líquida – depósitos menos retiradas, mais rendimentos creditados – superior à de outubro. O que mostra que, mesmo proporcionando baixa rentabilidade – de 6% ao ano mais TR – que perde da inflação e de outros investimentos do mercado, a caderneta continua mantendo seu público fiel. Foram captados R$ 783,982 milhões em novembro, R$ 17,982 milhões acima do mês anterior (R$ 766 milhões), revertendo a situação que havia até o dia 26, quando a captação líquida estava negativa em R$ 482,371 milhões. Volume – Com isso, o volume total do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) subiu para R$ 138,943 bilhões, ou seja, R$ 784 milhões a mais do que o resultado de outubro (R$ 138,159 bilhões). Se contabilizada também a poupança vinculada, o saldo total do sistema sobe pa-

ra R$ 139,719 bilhões. No ano, o volume total do sistema de poupança já cresceu em R$ 19,459 bilhões – em janeiro, o saldo era de R$ 118,7 bilhões. Um resultado significativo, pois de janeiro a novembro de 2001 o acréscimo ao sistema foi de apenas R$ 5,615 bilhões. Desde março de 2001 a caderneta vem apresentando aumento constante do volume total. Depósitos – Novembro, segundo os dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC), a caderneta registrou depósitos totais de R$ 43,798 bilhões e retiradas de R$ 44,025 bilhões, com rendimentos creditados de R$ 1,011 bilhão. Desde junho – quando houve a crise dos fundos com a exigência do Banco Central de atualização diária do valor dos títulos públicos em carteira – os depósitos vêm se mantendo acima dos R$ 40 milhões mensais. O dia 29 foi o melhor do último mês: foram depositados R$ 4,149 bilhões pelos investidores. O segundo maior volume de depósitos na poupança ocorreu no dia 18 (R$ 2,394 bilhões). Em relação às retiradas, o pior dia também foi 29 de novembro, com saques da ordem de R$ 2,986 bilhões. Marcos Menichetti

Projeções de taxas mantêm alta

Indefinições alimentam Paciência nunca foi o forte o de julho, a dos 29%. ras esperam um número entre o mais negociado, teve ontem do mercado financeiro brasiDifculdades do PT – Com os 2,50% e 2,92%, ante a taxa de 86.625 negócios, pouco mais nervosismo na Europa leiro, que parece não se acostumar com o ritmo de tomada de decisões do governo eleito – mesmo que este governo nem tenha tomado posse ainda. Dez entre dez operadores citaram a demora na definição do nome do futuro presidente do BC como um dos principais motivos (ou seria principalmente pretexto?) para o nervosismo do mercado hoje, quando a alta do dólar só encontrou algum freio na intervenção do BC e os juros futuros voltaram a disparar na BM&F. Mais motivos – Os juros, que já tinham seu próprio motivo para subir – a alta da inflação e a perspectiva de elevação da Selic, em pelo menos dois pontos porcentuais, na próxima reunião do Copom –, "colaram" também no dólar, que foi pressionado por especulação, remessas e proximidade de mais um vencimento de títulos cambiais, num dia particularmente vulnerável a manobras especulativas, graças à baixa liquidez dos negócios. Na BM&F, foram rompidas as principais resistências de taxas: o DI/fevereiro rompeu a barreira dos 25% ao ano; o de março, a dos 26%; o de abril (o mais negociado), a dos 27%; e

últimos desencontros de informações a respeito de quando o presidente eleito anunciaria os nomes do BC, o mercado já começou a especular que deve estar havendo dificuldade de consenso no PT em torno do indicado à presidência do banco - se é que este nome já foi escolhido, ressalvam analistas. Daí para os comentários de que talvez os eventuais convidados estejam declinando dos convites foi um pulo. Já foi demonstrado, em circunstâncias recentes, que o benefício da dúvida concedido pelo mercado a Lula, logo após as eleições, é frágil. O mercado quer tudo ao seu ritmo e cobra seu preço pelo que lhe parece dissonante. Adiamento – No final da tarde de ontem, já depois de alguns segmentos (dólar e juros) terem encerrado seus negócios, foi divulgada a notícia de que foi adiada a reunião entre Lula da Silva e Executiva Nacional do PT. Eventual reação negativa a mais este revés de expectativas fica para ser conferida hoje. E hoje haverá também outro índice de inflação a mexer com as emoções no mercado de juros, o IPCA de novembro, para o qual dez instituições financei-

1,31% apurada em outubro. Repasse – O salto esperado pelos analistas para a inflação em novembro seria causado pelo repasse da desvalorização cambial para os preços dos alimentos. O INPC de novembro também será divulgado hoje. Na BM&F, o contrato de DI futuro para 1º de abril de 2003,

de 20 mil acima da véspera. A taxa deste contrato fechou o dia a 27,02% ao ano, ante 26,58% de quarta-feira. O juro do DI futuro para 1º de janeiro de 2003 (o segundo em liquidez, com 32.312 contratos negociados) ficou em 23,58%, ante 23,45%, da véspera. (Agências)

Permanência de Fraga à frente do BC é criticada Manter o presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, interinamente por alguns meses, no próximo governo, pode atrasar ainda mais a conquista da confiança do governo Luiz Inácio Lula da Silva e na firmeza de sua política monetária. Essa é a opinião do economista-chefe do BankBoston, José Antonio Pena. Para ele, o clima de incertezas, que provoca inclusive a elevação das previsões de inflação para 2003, deve-se às dúvidas em relação à maneira como o próximo governo administrará a política monetária. Dúvidas – E essas dúvidas não podem ser dissipadas por

atitudes do atual governo, e sim dos que virão para coordenar a economia ao longo dos próximos anos. "Manter o atual presidente do BC por um período só adiaria a conquista da confiança do mercado pela nova equipe", afirma. Além disso, Pena observa que o fato de o presidente eleito ter descartado tantas vezes o nome de Fraga pode levar o mercado a entender uma eventual permanência temporária à frente do BC como "falta de opção". "É claro que todos têm o direito de mudar de opinião, mas certamente o mercado vai querer buscar as razões que poderiam explicar essa mudança", diz Pena. (Agências)

As incertezas em relação aos nomes que irão compor o ministério do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, começam a elevar o grau de nervosismo entre os investidores europeus. A maioria ainda acredita que a nova equipe de governo, principalmente os integrantes da área econômica, serão bem recebidos pelo mercado, mas os sinais contraditórios emitidos por lideranças petistas nos últimos dias tiveram o efeito de aumentar os temores sobre as dissidências internas no partido. Dresdner – O economista para o Brasil do banco de investimentos Dresdner Kleinwort Wasserstein, Nuno Camara, afirmou que a incerteza sobre os nomes do ministério e, principalmente, sobre o novo presidente do Banco Central deverá "aumentar a frustração" do mercado. "Além disso, parece haver alguma oposição dentro do PT a indicação do nome de Pedro Bodin ou, na verdade, a qualquer candidato pró-mercado, com os radicais do partido expressando sua oposição a qualquer nome que tenha uma liga-

ção próxima com a atual administração do BC ou que represente uma continuidade das atuais políticas", disse Camara. Pró-mercado – "Embora esperemos que o PT acabe escolhendo no final uma pessoa pró-mercado, o crescente barulho em torno da nomeação para o BC poderá novamente colocar pressão sobre os preços dos ativos hoje." O que de fato, acabou ocorrendo no mercado brasileiro. (Leia mais sobre os mercados na página 9) Confusão – O diretor de um banco espanhol com presença no Brasil também aposta que o próximo presidente do BC será um nome bem acolhido pelos mercados. Mas salienta que a "confusão dos últimos dias serviu para neutralizar uma escalada do otimismo entre os investidores que predominava desde o início de novembro". Segundo ele, a escolha da equipe econômica será o primeiro ato concreto do futuro governo e por isso, "sinais de confusão, com desmentidos e farpas entre lideranças petistas poderão ser interpretadas como um prefácio da futura administração." (AE) Texto

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 9/12/2002 (19:57) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

Aplicações atreladas ao euro se mostraram boa opção em 2002 FUNDOS QUE ACOMPANHAM A VARIAÇÃO DA MOEDA MOSTRAM EXCELENTE DESEMPENHO O investidor que, no início do ano, colocou seu dinheiro num fundo cambial atrelado ao euro conseguiu chegar no final de novembro com uma das melhores rentabilidades oferecidas pelo mercado financeiro. Entre os meses de janeiro e novembro (até o dia 29), esses fundos proporcionaram um ganho de 75,52%, segundo levantamento feito pela Thomson Financial Brasil para o Diário do Comércio. As aplicações que acompanham a variação do euro ficaram mais atraentes por dois motivos: em parte por causa da forte valorização do dólar sobre o real durante 2002 – igual a 60,36% no acumulado do ano, até o dia 4 de novembro. A outra parte do ganho veio do fortalecimento do próprio euro sobre o dólar. Neste ano, até o último dia 4, essa valori-

zação foi de 11,2%. Expectativas – Para se ter uma idéia do ganho desses fundos, basta dar uma olhada nos resultados de outros investimentos. No acumulado do ano, o ouro registrou uma variação real (descontada a inflação) de 42,10%. Os fundos cambiais, de 36,63% e os fundos de ações perderam 12,24%, conforme estudo da EFC Engenheiros Financeiros & Consultores. O resultado foi bom, mas antes de correr para essas aplicações é bom o investidor saber o que dizem os especialistas sobre as perspectivas futuras de rentabilidade dessas aplicações. "O ganho maior dessas aplicações já aconteceu", diz Luís Miranda, gestor da Pactual Asset Management. Reflexo – Para Pedro Forato, do BNP Paribas, as altas do dólar continuam sendo apenas um reflexo da expectativa do mercado em relação à divulgação pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva dos nomes do seu ministério. Na divulga-

ção dos nomes do governo, essa pressão do mercado tenderia a cair. O que se refletiria no ganho desses fundos. Cenários – Já os fundos Fiex – fundos de investimentos no Exterior, que aplicam os recursos em títulos da dívida externa brasileira –, tenderiam a ganhar com uma maior estabilidade. A possibilidade de uma normalização do risco-país beneficiaria os papéis da dívida brasileira e os Fiex. Para Luís Miranda, da Pactual, o cenário ruim para a dívida já foi superado. "Se o risco Brasil cair poderíamos ter uma forte valorização dos títulos", diz. O pior já teria ficado para trás, contabiliza o analista. No mercado, são poucos os bancos que dispõem dessas aplicações. Além do Pactual, o BNP Paribas, o Bradesco, e o Itaú oferecem este tipo de investimento. No Pactual, o Fiex rendeu em 2002, até agora, 123%. No BNP Paribas, 79,96%, no Bradesco, 83,45% e no Itaú, 79,54%.

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Roseli Lopes

Bradesco tem planos para crescer também organicamente O presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, disse, na última sexta-feira, que o objetivo do banco é crescer organicamente. “Queremos o crescimento orgânico”. Segundo ele, é por esse caminho que a instituição tem conseguido expandir sua presença de mercado a cada exercício. Entre 1997 e 1999, o banco ampliou sua carteira de clientes de 5,8 milhões para 10,8 milhões. “Temos hoje 13,2 milhões. E uma das explicações para o êxito é a força e a disposição do nosso quadro de funcionários, uma equipe com características bem definidas, que tem um índice de dedicação acima da média, que nos orgulha muito", afirmou Cypriano. Aquisições – Mas a instituição não descarta novas aquisições. “Crescer é importante, desde que respeitando conceitos de racionalidade e sangue frio. Os movimentos de expansão, orgânica ou por aquisição, devem ainda ter, para nós, foco na melhora do índice de eficiência operacional, que já foi de 63%, em 1997, e hoje está em 56%. Como é sabido, quanto menor esse índice, melhor a eficiência.” (AE)

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

Previdência: fundos de pensão passam a disputar mercado A disputa pelo mercado promete. A partir da mudança da legislação, os fundos de pensão, antes excluvos de empresas (a maioria estatais) e funcionários, passam a disputar um mercado superior a cinco milhões de trabalhadores brasileiros, da iniciativa privada e do setor público, com renda suficiente para ter uma aposentadoria complementar numa entidade aberta ou fechada de previdência. "São pessoas cuja renda não está protegida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pois ganham acima do teto de R$ 1.561,00", disse o ministro da Previdência Social, José Cechin. Renda – De acordo com ele os fundos de pensão hoje possuem apenas 1,7 milhão de contribuintes. Só que no setor privado outros 4,7 milhões de pessoas possuem renda acima do teto do INSS, mas não têm previdência complementar. A parcela de rendimento desse pessoal, superior aos R$ 1.561,00, chega a R$ 77 bilhões mensalmente. Serão mais R$ 900 milhões todo mês se contar com os 730 mil servi-

dores públicos que ganham acima do teto do INSS e, no futuro, poderão participar de fundos de pensão. Acesso e transparência – O ministro está convencido que de as novas leis que regulamentam o setor darão mais oportunidades para o acesso à previdência privada, ao mesmo tempo que garantem mais transparência e segurança. Na sua avaliação ficou num passado distante a má imagem gerada pela falência dos montepios ou os benefícios irrisórios que resultavam dos antigos planos de previdência oferecidos pela rede bancária que, na época da inflação elevada, não contemplavam o dispositivo da correção monetária. De acordo com o ministro, o crescimento dos fundos de pensão vai se dar via a figura do instituidor. É ela que permitirá que sindicatos e organizações de classe, entre outras, possam criar fundos de pensão para oferecer melhor rendimento a seus associados na velhice. "A previdência pública não tem o objetivo de garantir renda, mas de evitar a pobreza na velhice", disse Cechin. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 9/12/2002 (20:38) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

Sucessão começa a preocupar franquias Sílvia Pimentel

Especificar no contrato de franquia quem vai assumir o negócio na ausência do sóciooperador é importante para a sobrevivência da loja e evitar atritos com os franqueadores.

As franquias no Brasil estão envelhecendo. Redes como Mc Donald’s, Amor aos Pedaços, O Boticário e Casa do Pão de Queijo, por exemplo, já atuam no mercado há mais de quinze anos. Com isso, a questão da sucessão nos casos de ausência do operador, seja por morte ou incapacidade, começa a ganhar importância. Para evitar que o negócio caia nas mãos de pessoas despreparadas, colocando em risco a atividade, ou problemas com o detentor da marca, é importante especificar no contrato quem vai assumir a franquia. A consultora Melitha Novoa Prado, da Novoa Prado, explica como proceder em algumas situações. Em geral, principalmente nas franquias maiores, o contrato é feito entre diversos sócios. Até aqui, não há muitos problemas, já que na ausência do sócio-operador, outro sócio poderá assumir a operação. A situação começa a se complicar no caso de firmas individuais. "A lei de franquias não versa sobre o conteúdo do contrato, mas o Código Civil diz que em caso de morte ou incapacidade de uma pessoa, os seus direitos são transmitidos aos herdeiros ou sucessores", explica. Se os herdeiros forem crianças, será nomeado um tutor para ser o responsável pelo negócio até que os filhos atinjam a maioridade. "O tutor deverá ser submetido aos mesmos requisitos estipulados pela franqueadora ao contratar com um novo franqueado, sob o risco

de o contrato ser rescindido", diz a consultora. A mesma regra vale nos casos de herdeiros ou sucessores adultos. Quando o operador morre e não há o interesse da família em continuar o negócio, o contrato também pode ser anulado. Incapacidade - Em Direito, entende-se por incapacidade a inaptidão da pessoa em exercer direitos determinados por lei. A determinação da incapacidade leva em conta a idade, o estado, a saúde física ou mental das pessoas. Nos casos em que se constata a incapacidade mental depois da assinatura do contrato, a franqueadora deverá notificar os sucessores do franqueado para que manifestem o interesse ou não na operação de franquia. Se quiserem continuar com o negócio, eles devem ser treinados e aprova-

dos pela franqueadora. Suporte - I n d e p e nd e n t emente dos motivos que levaram à ausência do franqueado, a consultora diz que cabe à franqueadora oferecer apoio como forma de preservar a marca no mercado. Entendese como apoio destacar profissionais para prestar assessoria ao futuro empreendedor. "Tudo deve ser negociado para manter a loja em funcionamento, preservar a marca, que é muito importante, e respeitar o momento do franqueado", diz. Para que a franquia sobreviva em situações adversas como estas, vale até negociar a isenção provisória das taxas de royalties até que a pessoa escolhida para substituir o operador ausente tenha condições para assumir o empreendimento sem riscos.

BRASIL, O 3ª NO RANKING MUNDIAL O Brasil é hoje o 3º maior país franqueador do mundo, atrás somente dos EUA e Japão, segundo a Associação Brasileira de Franchising. Atualmente, o País conta com cerca de 600 empresas franqueadoras e 55 mil pontos de vendas em diversos segmentos. O faturamento anual do setor, que emprega 500 mil pessoas, é de R$ 25 bilhões. Há quem diga que o sistema de franquia surgiu após a Segunda Guerra Mundial. Mas, no século XIX, nos Estados Unidos, a Singer Sewing Machine Company já concedia o direito de comercialização de seus

produtos a comerciantes independentes. Depois, já no século XX, a General Motors e a Coca-Cola passaram a adotar o sistema. A finalidade da primeira era expandir sua rede de distribuidores e, da segunda, o engarrafamento de seus produtos. A explosão das franquias aconteceu a partir dos anos 50, quando milhares de ex-combatentes que voltaram para os Estados Unidos realizaram o sonho de abrir seus próprios negócios. O fato histórico considerado responsável pelo crescimento do sistema foi o surgimento, em 1954, do McDonalds, hoje o maior franqueador do mundo.

Lei é boa, mas pode ser aperfeiçoada As franquias, no Brasil, são regulamentadas desde de 1994, através da Lei 8.955. Na opinião dos especialistas, a legislação até que é adequada para disciplinar o mercado. Mas há projetos de lei e propostas em tramitação no Congresso visando aperfeiçoá-la. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) é autora de um anteprojeto que autoriza o franqueador a ceder o direito de uso da marca somente depois de dois anos de atuação no mercado. "É um período adequado para o franqueador adquirir conhecimento específico", diz a diretora jurídica da ABF, Luciana Morse A propos-

ta já foi discutida por diversos setores envolvidos com a atividade mas encontra-se parada no Congresso. Se sair do papel, a expectativa é de redução das demandas judiciais. Arbitragem - Enquanto isso não acontece, os conflitos entre franqueados e franqueadores podem ser ser resolvidos por meio da mediação ou arbitragem. São as duas alternativas que vêm sendo utilizadas principalmente por aqueles têm pressa em solucionar suas pendências. A ABF está firmando um convênio com o Conselho Arbitral do Estado de São Paulo (Caesp), para onde estão sendo encaminhados

os atritos, quando há interesse das partes. "Estamos tentando convencer franqueadores e franqueados a colocarem em seus contratos cláusulas prevendo a arbitragem como alternativa judicial", diz a advogada. Ela diz que muitas das brigas já vêm sendo solucionadas com a ajuda de mediadores, cujo papel principal é tentar fazer com que as partes cheguem a um consenso. Quanto à arbitragem, até o momento não houve nenhuma sentença. Uma das vantagens de utilizar o sistema é o prazo de 180 dias para que a questão seja resolvida por árbitros indicados. Ponto - O fato de o fran-

queado achar que não está recebendo o devido apoio do franqueador é um dos principais pontos de divergências. Contratos claros e objetivos, que determinem o papel e as obrigações de cada um, evitam desgastes na relação e, consequentemente, que as brigas cheguem aos tribunais. "Para que o negócio prospere, cabe ao franqueador não assumir uma posição belicosa. Caso contrário, dificilmente ele vai conseguir manter uma rede", diz a advogada. Para o franqueado, a dica é obter o maior número informações com antigos compradores antes de fechar o negócio. (SP)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 5 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Distribuidora de Aços e Metais Tubometal Ltda. – Requerido: Aletubos Com. de Produtos Siderúrgicos Ltda. – Rua Ricardo Pimpão, 51 – 17ª Vara Cível Requerente: Muriaço Ferro e Aço Ltda. – Requerida: Metalfor Ind. Metalúrgica Ltda. – Rua Aida, 56 – 32ª Vara Cível Requerente: Odeino Coelho de Almeida – Requerido: Pro Gold Comércio e Representações Ltda. – Rua Cô-

nego Eugênio Leite, 1173 – 7º and. – 12ª Vara Cível Requerente: C Scheel Cobranças Comerciais S/C Ltda. – Requerida: Ausbras Engenharia Ltda. – Av. Indianópolis, 3435 - 2ª andar – 25ª Vara Cível Requerente: Indústria de Calçados Liara Ltda. – Requerida: Noria Gasparian Calçados - FI - ME – Rua Natingui, 1220 – 16ª Vara Cível Requerente: Megatrust Banco Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Indústria Me-

talúrgica Andre Fodor Ltda. – Rua Ferreira Viana, 811 – 08ª Vara Cível Requerente: Ronda Prestadora de Serviços Gerais S/C Ltda. – Requerido: Consórcio Sarti Mendonça Embracil – Rua Dr. Renato Paes de Barros, 714 – Conj. 23 - 2ª and. – 18ª Vara Cível Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A – Requerido: Pães e Doces Jardim Sul Ltda. – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2481 – 29ª Vara Cível

Requerente: Hospital Ribeirão Pires Ltda. – Requerida: MB Assistência Médica S/C Ltda. – Rua Fernandes Pinheiro, 409 – 27ª Vara Cível Requerente: Sergon Codimel Materiais Elétricos Ltda. – Requerida: Elétrica e Hidráulica Casrodri Ltda. – Rua Cachoeira do Sul, 206 – 07ª Vara Cível Requerente: Artesana Divisórias e Forros Ltda. – Requerida: Brunard Empreendimentos Imobiliários S/C Ltda. – Rua Cardoso de

Almeida, 788 - 7ªand - Cj.71 – 34ª Vara Cível Requerente: Cimento Tupi S/A – Requerida: Construtora Patriota Ltda. – Rua João Cachoeira, 342 – Conj. 42 – 23ª Vara Cível Requerente: Malhasil Têxtil Ltda. – Requerido: Confecções Ralletex Ltda. – Av. Adolfo Coelho, 634 – 37ª Vara Cível Requerente: Dois Poderes Ltda. – Requerido:Consiga Construtora Ltda. – Av. Ibirapuera, 820 – 34ª Vara Cível

Requerente: Barra Mansa Comércio de Carnes e Derivados Ltda. – Requerida: Vahia Casa de Carnes Ltda. ME – Rua Adeli Zarzur, 436 – 40ª Vara Cível Requerente: José Antonio Abufares – Requerida: Esmaq Esquadrias e Máquinas Ltda. – Rua Aldo Moro, 86 – 33ª Vara Cível Requerente: Kilo Certo - Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Supermercado Okuhama Ltda. – Rua Serra do Navio, 355 – 33ª Vara Cível

Requerente: Armando Pereira de Matos – Requerido: Jobeli Comercial e Distribuidora Ltda. – Rua Augusto Tolle, 831 – 40ª Vara Cível Requerente: Novafer Santos Comércio Naval e Indústria Ltda. – Requerido: Neptunia Cia. de Navegação – Av. Brasil, 1823 – 01ª Vara Cível Requerente: José Roberto Ribeiro Barbosa – Requerida: Indústria Inter Têxtil Brasileira Ltda. - ITB – Rua Itajaí, 125 – 19ª Vara Cível

AGENDA TRIBUTÁRIA

Dezembro / 2a Semana DIA 09 ISS/TAXAS – MUNICÍPIO DE SÃO PAULO – Recolhimento do imposto sobre as prestações de novembro/2002 e do retido na fonte no referido mês (art. 73 do RISS, com redação dada pelo Decreto nº 28.503/90). As diversas instruções para cálculo e recolhimento do ISS foram fixadas por meio da Portaria SF nº 83/95, modificada pelas Portarias SF nºs. 51/96, 55/97, 37/98, 37/99, 24/2000 e 37/2001. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE – O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/ SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/ 2001) – devido pelos importadores e formuladores de combustíveis. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – fumo e seus sucedâneos manufaturados, pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha, tintas, vernizes e outros produtos químicos, veículo novo, veículo novo de duas rodas motorizado, e outros contribuintes enquadrados em código de CNAEFiscal que não identifique a merca-

doria a que se refere a sujeição passiva por substituição – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Novembro/ 2002. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – energia elétrica – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Novembro / 2002. DIA 10 ICMS/SP – CNAE’S: 17213 a 17795, 18112 a 18228, 19313 a 19399, 26417, 26425, 35319 e 36960 – último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Outubro / 2002. ICMS/SP – Fabricantes de telefone celular, de latas de chapa de alumínio ou de painéis de madeira MDF – último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Outubro / 2002. ICMS/SP – Industriais ou Atacadistas de Pequeno Porte (art. 11 das Disposições Transitórias (DDTT) do RICMS/2000) – último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Outubro / 2002. ICMS/SP – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Novembro / 2002.CNAE´S – 01112 a 01627, 02119 a 02135; 05118 e 05126; 10006, 11100, 11207, 13102 a 13293, 14109 a 14290; 16004, 26913 e 26921; 45110 a 45608; 50105, 50202, 50504, 51110 a 51195; 55115 a 55190 e 55247; 63118 a 63401; 65102 a

65994; 72109 a 72907, 74110 a 74993; 85111 a 85324. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE – O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/ SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/ 2001) – devido pelas refinarias de petróleo ou suas bases, na hipótese de o imposto ter sido por elas retido. INSS – GPS – ENVIO AO SINDICATO – Encaminhar cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência Novembro / 2002 ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 3º. decêndio de Novembro / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”. IPI (DIPI – BEBIDAS) – Entrega, à unidade da Secretaria da Receita Federal com jurisdição sobre o estabelecimento, da DIPI-Be-

bidas com informações relativas às operações praticadas no mês de Novembro / 2002. SIMPLES – Pagamento, pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições (SIMPLES), do valor devido sobre a receita bruta do mês de Novembro/ 2002. COMPROVANTE DE JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO – (PJ) – Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de Novembro/ 2002. DIA 11 IRRF – Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1º a 07.12.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País. DIA 13 IPI (exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 1º decêndio de Dezembro / 2002, incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00. PIS/ PASEP – Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de Novembro / 2002.

COFINS – Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de Novembro / 2002. CIDE – Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico; Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas em novembro/2002 a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes; Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide – Combustíveis). DIA 16 ICMS/SP – GIA ELETRÔNICA – último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Novembro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp. gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 0 e 1. ICMS – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Novembro / 2002.CNAE – 64203. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – sorvetes e acessórios – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Novembro / 2002.

ICMS/SP – DEMONSTRATIVO DE CRÉDITO ACUMULADO (DCA) – último dia para o estabelecimento que apropriar, receber em devolução, lançar excesso de reserva ou utilizar, por transferência, reincorporação ou compensação, crédito acumulado de ICMS, apresentar à repartição fiscal da respectiva jurisdição o Demonstrativo do Crédito Acumulado (DCA). ICMS/SP – PRODUTOR – RELAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE MERCADORIAS EM ESTABELECIMENTO DE PRODUTOR – último dia para o produtor apresentar a Relação das Entradas e Saídas de Mercadorias, relativa ao mês de Novembro / 2002, para fins de utilização de créditos do ICMS, na repartição fiscal a que estiver subordinado. PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) – Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas à competência Novembro / 2002, devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual, bem como o empregador doméstico (contribuição do empregado e do empregador). Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento

Fonte


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 9/12/2002 (19:54) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

São Paulo perde participação no PIB; Amazonas tem o maior crescimento PESQUISA DO IBGE MOSTRA, PORÉM, QUE NÃO HOUVE GRANDE MUDANÇA NO QUADRO PRODUTIVO Maior economia do País, o estado de São Paulo perdeu, ao longo de 15 anos, 2,5 pontos porcentuais da fatia que abocanhava do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Esta perda foi de R$ 27,75 bilhões somente em 2000, ano da pesquisa mais recente feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cifra é expressiva, mas não chega a abalar a liderança do estado na produção de riquezas: São Paulo foi responsável por R$ 370,819 bilhões do R$ 1,101 trilhão criado no País naquele ano (valores a preços correntes), ou seja, 33,7% do que todos os 27 estados produziram. As estatísticas, divulgadas na sexta-feira na pesquisa Contas Regionais do Brasil, de 1985 a 2000, mostram que não houve variações significativas no

quadro produtivo, embora haja sinais de um lento processo de desconcentração. Os sete estados mais ricos mantiveram-se nos mesmos postos no ranking durante todo o período pesquisado. Pela ordem: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Santa Catarina. Juntos, eles representavam em 2000 77,8% do PIB. Em 1985, a participação era ainda mais alta: 80,9%. As quatro unidades mais pobres da Federação (Tocantins, Amapá, Acre e Roraima) revezaram-se nas posições, mas permaneceram na rabeira da lista. Acima da média – Mudanças de fato ocorreram nas colocações intermediárias. Alguns estados tiveram em 2000 crescimento bem acima da média nacional de 4,3% (a terceira mais alta deste 1990). Foi o caso do Amazonas, que impulsionado pela renovação da Zona Franca de Manaus cresceu 8,7%; do Mato Grosso, que lidera a pro-

Comerciários paulistas obtêm reajuste de 11% Os comerciários da cidade de São Paulo obtiveram reajuste de 11% a partir de 1– de dezembro na negociação entre o Sindicato dos Empregados no Comércio de São Paulo e os sindicatos patronais de todos os segmentos do setor. A categoria é composta por 420 mil trabalhadores. Com o acordo, o piso da categoria passou de R$ 387,00 para R$ 429,57. O piso do comissionista foi de R$ 465,00 para R$ 516,15. As cláusulas sociais foram mantidas. Os trabalhadores consegui-

ram também uma gratificação equivalente a dois dias de salário a mais no mês de outubro, em homenagem ao Dia do Comerciário. Além disso, asseguraram que as mães terão faltas remuneradas quando se ausentarem do trabalho em razão de doença dos filhos menores de 14 anos, inválidos ou incapacitados. E às grávidas está assegurada a estabilidade de 75 dias após o término da licençamaternidade. As informações são do sindicato dos comerciários. (AE)

Faturamento da indústria química deve cair 2,1% A RECEITA EM REAIS, PORÉM, PODE AUMENTAR 22% NESTE ANO, SEGUNDO ENTIDADE DO SETOR O faturamento líquido da indústria química brasileira deverá fechar o ano em US$ 37,5 bilhões, 2,1% a menos do que o resultado de US$ 38,3 bilhões registrado em 2001. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Carlos Mariani Bittencourt, a receita em moeda nacional deverá ser de R$ 109,6 bilhões, uma alta nominal de 22% na comparação com o desempenho do ano passado. Mariani ressaltou que este índice, deflacionado pelos preços de atacado, indica que, neste ano, a indústria química teve um faturamento praticamente estável em relação a 2001. Ou seja, em 2002, os dados preliminares da Abiquim apontam que a indústria não teve incremento. Do faturamento total em

dólares, os produtos químicos de uso industrial representaram cerca de 50% do resultado. Este segmento do setor obterá desempenho de US$ 19 bilhões este ano. A segunda maior fatia ficará com o setor farmacêutico, que responderá por US$ 5,5 bilhões, seguida por adubos e fertilizantes, com resultado de US$ 3,1 bilhões. O segmento de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos deverá faturar US$ 2,9 bilhões, enquanto o de sabões e detergentes poderá chegar a US$ 2,6 bilhões. A área de defensivos agrícolas indica resultado de US$ 1,9 bilhão, enquanto a de tintas, esmaltes e vernizes aponta US$ 1,1 bilhão. Outros produtos químicos não discriminados pelo relatório da Abiquim somarão vendas de US$ 1,4 bilhão. Os dados preliminares sobre o desempenho da indústria química foram divulgados na última sexta-feira, durante o 7º Encontro Anual da Indústria Química, realizado pela Abiquim em São Paulo. (AE)

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dução agrícola e elevou em 7,8% seu PIB; da Paraíba e Espírito Santo, ambos com índice de 7,3%, devido aos bons resultados na agropecuária. O crescimento de 300% na produção de feijão explica a ascensão da economia paraibana e o volume de colheita de café 63% maior, a da capixaba. "Alguns estados com participação menor cresceram bastante, mas não a ponto de ameaçar a participação dos quatro gigantes do País", explicou Eduardo Pereira Nunes, que coordena o Departamento

de Contas Nacionais do IBGE. Ele avalia que, de 1985 a 2000, os dois maiores destaques na economia nacional foram o Mato Grosso, que se consolidou na produção de grãos e tem potencial de crescer com atividades de agronegócio, e o Amazonas, depois que a Zona Franca, que com mais de 30 anos de existência, patinava na produção industrial, se adaptou às novas técnicas fabris. De lá passaram a sair grande parte dos aparelhos celulares, DVDs e motocicletas vendidos no restante do País.

A defasagem de dois anos entre o ano de referência dos dados e a divulgação da pesquisa devese, segundo Nunes, ao fato de que os números são fornecidos ao IBGE diretamente pelas administrações públicas, depois de os dados terem sido aprovados pelos tribunais de Contas. "Obrigações fiscais e legais acabam por atrasar um pouco o resultado porque não trabalhamos com versões preliminares", diz o técnico. Per capita – Em 2000 o PIB per capita mais alto foi registrado no Distrito Federal, com

R$ 14.405. Este é um resultado distorcido, já que se deve ao orçamento da administração federal e ao resultado financeiro de estatais como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, sediados em Brasília. O segundo maior PIB per capita é o de São Paulo, com economia muito mais diversificada, que registrou, em 2000, R$ 9.995. Esta é a conta que indica quanto cada habitante do Estado teria à disposição se o dinheiro movimentado fosse dividido igualmente entre a população. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 9/12/2002 (18:51) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

Cientista político vê como certo Bush agora quer exportar valores ataque americano ao Iraque familiares dos EUA "O ataque dos Estados Unidos ao Iraque só não acontecerá se Saddam Hussein morrer ou for derrubado do poder por um golpe de Estado". Essa é a opinião do cientista político Antoine Basbous, presidente do Observatório dos Países Árabes em Paris, para quem "o vice-primeiro ministro iraquiano Tarek Aziz, certamente por descartar as duas hipóteses afirmou que será um milagre se a guerra não ocorrer". Basbous explica que a iminente intervenção militar americana no Iraque se inscreve no programa geoestratégico fixado por Washington para erradicar dos países do Golfo, sobretudo da Arábia Saudita, a matriz geradora do islamismo, a economia do petróleo e lançar o mundo numa crise sem precedentes. O cientista diz que Saddam Hussein fornecerá a lista de seus armamentos, principalmente daquilo que já se sabe, dirá que não possui armas de

destruição em massa e acres- do Congresso para intervir e centará algumas informações está concluindo os preparatiainda mantidas sob sigilo para vos militares nesse sentido. parecer confiável. "Mas os Depois de concentrar troamericanos vão sem dúvida pas, milhares de homens, porcontestar a lista e encontrar a ta-aviões e o mais sofisticado falha para justificar o ataque equipamento militar em torno militar", explica. do Iraque, Washington não vai O pretexto para tanto pode- voltar atrás, desativar o plano rá ser a o uso das baterias an- de ataque, pois isto seria um sitiaéreas contra os bombar- nal de fraqueza em relação ao deios americaregime de Sadnos e britâni- "Os americanos devem dam Hussein, cos nas zonas contestar a lista de acrescenta. de exclusão em armas oferecida por Ataque – Paterritório ira- Saddam e encontrar ra o cientista político, não se quiano. falhas para justificar o pode descartar M a s p a r a ataque militar" de todo a possiconseguir o apoio da maioria dos países bilidade de os Estados Unidos membros do Conselho ao ata- atacarem nos próximos dias, a que, será preciso que o pretex- fim de que a questão seja liqüito invocado pelos americanos dada até 27 de dezembro, quando começam as romarias seja convincente. Na opinião de Basbous, o à Meca, que se estendem até o Conselho ficará dividido, mas final de janeiro. Neste período, isso não constituirá empecilho Washington seguramente não aos desígnios dos Estados Uni- agirá. Do contrário, levantaria dos, uma vez que o presidente contra si todo o mundo árabe. Mas, o mais provável, em Bush já dispõe da autorização

sua opinião, é que a intervenção ocorra entre o final de janeiro e o começo de fevereiro, para que tudo termine antes de março, quando se inicia a estação seca, impraticável para operações militares. "É claro que Washington tem interesse em agir rapidamente para evitar que o regime de Saddam ganhe uma ano de sobrevida. Nisso, tem-se de ver também o calendário político do presidente Bush, que precisa se desembaraçar logo do dossiê iraquiano para acertar em seguida as contas com a Arábia Saudita", explica. Com a escala militar no Iraque, o cientista diz que Washington libera, primeiro, a segunda maior reserva de petróleo do mundo de uma ditadura imprevísivel nos seus propósitos destruidores para, depois, erradicar o islamismo violento ali dominante, que é a maior fonte geradora dos movimentos terroristas em todo o mundo. (AE)

na Venezuela Alemanha: indecisa sobre apoio aos EUA Crise deve ser tema de Reconduzido ao cargo no fim de setembro, graças, em larga medida, à sua promessa de não envolver a Alemanha numa eventual guerra contra o Iraque, o chanceler Gerhard Schroeder está sendo agora "fiscalizado" nos seus menores gestos e palavras em relação ao assunto. Impiedosa, a mídia alemã se pergunta quem vai ser, enfim, enganado na história: se os eleitores ou os EUA. A questão tornou-se crucial depois que Washington começou a solicitar a ajuda de Berlim para a eventualidade do conflito, apelo que já formulara antes a cerca de 50 países. Como observam os especialistas, toda a arte de Schroeder estará em assegurar a reconciliação com a administração Bush – que ainda não "digeriu" de todo a posição antibelicista do governo alemão.

Depois de consultar as diferentes bancadas no Parlamento, o social-democrata Schroeder tornou pública a decisão que tomou, com seus aliados ecologistas e pacifistas radicais, a propósito das primeiras demandas norte-americanas. Berlim concordou em liberar a utilização das bases dos Estados Unidos em território alemão para o trânsito de tropas com destino ao Oriente Médio, assim como garantiu a Washington a permissão de usar seu espaço aéreo neste gênero de operação. Em compensação, Berlim recusou-se a fornecer contingentes militares. Foi igualmente rejeitado o pedido para o fornecimento de sistemas de defesa área de médio alcance e de defesa contra as armas atômicas, biológicas e químicas. O chanceler precisou em se-

guida que os tanques Fuchs, especializados na descontaminação das armas químicas, pertencentes ao Exército alemão e estacionados no Kuwait, não serão utilizados pelos norte-americanos e seus aliados. Todavia, durante a campanha eleitoral, os sociais-democratas asseguraram que tais veículos seriam evacuados do Kuwait. Num outro desdobramento do dossiê, Berlim concordou em fornecer a Israel duas baterias antimísseis e um número não especificado de tanques, destinados à proteção da população israelense. Berlim esclarece que, ante a responsabilidade que os alemães assumem em relação a Israel, a cessão desses armamentos não contradiz a oposição da Alemanha ser contrária a uma intervenção dos Estados Unidos no Iraque. (AE)

discussão na OEA Os chanceleres dos países da Organização dos Estados Americanos, OEA, poderão se reunir em breve para tratar da situação crítica da Venezuela, cujo governo denuncia a existência de um plano para depôlo, disseram fontes diplomáticas. "Trabalha-se para convocar com urgência uma reunião dos chanceleres da OEA", disse um diplomata argentino, que preferiu não ser identificado. A fonte afirmou que há negociações para a convocação de um encontro dos ministros das Relações Exteriores de todo o continente. Os presidentes do Mercosul também analisam a situação do governo do presidente Hugo Chávez, já que a Venezuela é o quinto maior exportador de petróleo do mundo. (Reuters)

Os Estados Unidos deram ao mundo o McDonalds e a Levis, cultura pop e alimentos geneticamente modificados. Exporta democracia e mercado livre e organizou um movimento mundial contra o terror. Mas o trabalho não terminou. O presidente George W. Bush quer apoio mundial para uma nova causa: a globalização dos valores familiares americanos. Ou pelo menos os valores familiares de Bush. Como candidato, ele se declarou contra o aborto. Como presidente, ele deixou claro desde o início que seria um líder moral, não só para os americanos como também para o mundo. O que surpreende agora é o próximo item de sua agenda: virgindade. Como fez com o aborto, Bush parece estar preparado para usar a potência e o dinheiro americanos para exportar abstinência no estilo "diga não ao sexo fora do casamento". Para a maior parte do mundo, é estarrecedor (se não assustador) que os Estados Unidos possam pensar em exportar uma agenda de inspiração

religiosa. "Esse movimento em direção aos valores familiares representam uma concepção muito estreita de parte da direita evangélica cristã do que são os valores cristãos, e eles não têm um monopólio dos comportamentos ético e moral", diz Francisco Sagasti, presidente do Foro Nacional/Internacional e diretor do programa Agenda Peru, em Lima. Clifford Longley, escritor britânico especialista em religião, chama isso simplesmente de "imperialismo cultural". Uma coisa é exportar capitalismo e Hollywood, dizem os críticos. Mas e valores familiares? Isso é outra conversa, especialmente no momento em que os Estados Unidos se esforçam em condenar o modo como os talebans tratam as mulheres ou a maneira como os Estados islâmicos atropelam a democracia. Enquanto Washington procura controlar quando e como as pessoas fazem sexo, o resto do mundo pode ter uma chance de experimentar o alcance do poder dos Estados Unidos, para o bem e para o mal. (AE)

Victor Fraile/Reuters

A intervenção no Iraque faz parte do programa dos EUA para erradicar o islamismo dos países do Golfo

ESPANHA – Pessoas observam as manchas provocadas pelo vazamento de óleo do navio Prestige, na praia de El Sardinero. As manchas já percorreram 500 km de distância do local do acidente.

CLASSIFICADOS

NOTAS

Ponto final para o cheque devolvido

COMISSÃO EUROPÉIA PAGA PRODUTOR QUE NÃO PLANTAR TABACO

TORCEDORES SÃO CONDENADOS A 12 MESES DE PRISÃO

DESEMPREGO SOBE PARA 6% NO MÊS DE NOVEMBRO NOS EUA

A Comissão Européia decidiu na sexta-feira dar até 300 mil dólares a cada plantador de tabaco que decidir cultivar outro produto. A União Européia (UE) afirmou que deseja desencorajar o plantio do tabaco, pois doenças relacionadas ao fumo matam mais de 500 mil europeus anualmente. A comissão vai pagar entre 75% e 100% do custo dos novos projetos aos agricultores que desejarem mudar de profissão, até um máximo de US$ 300 mil. (Reuters)

A corte de Justiça da Inglaterra decidiu aplicar dois tipos de pena a um grupo de oito hooligans – como são chamados os torcedores violentos na Europa. A corte condenou o grupo a 12 meses de prisão em regime fechado e, depois de cumprida a sentença, esse torcedores serão proibidos de assistir a jogos de futebol da liga profissional por seis anos. Eles foram considerados culpados por incidentes na partida entre o Manchester City e o Coventry City, na temporada passada. (AE)

A taxa de desemprego nos Estados Unidos subiu para 6% em novembro e os empregadores cortaram postos de trabalho no ritmo mais forte desde fevereiro. Economistas previam um aumento menor, para 5,8%. Os dados reforçam as preocupações sobre a recuperação econômica do país. A divulgação dos números foi seguida pelo anúncio da renúncia do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Paul O’Neill, e do assessor econômico da Casa Branca, Lawrence Lindsey. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 9/12/2002 (20:4) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

ESPECIAL

Dora Carvalho

A entidade promoverá sessão plenária solene para comemorar a data e um culto ecumênico na Igreja Beato José de Anchieta, no Pátio do Colégio. Os festejos serão marcados pela inauguração oficial do novo posto de serviços da Associação, da decoração natalina, com 150 mil minilâmpadas e 1,5 mil pisca-piscas, além do lançamento do concurso Natal Iluminado 2002.

A Associação Comercial de São Paulo comemora hoje o aniversário de 108 anos de fundação da entidade. A festa será marcada pela inauguração da decoração natalina e do lançamento do Concurso Natal Iluminado 2002. A igreja Beato José de Anchieta, a Secretaria Estadual de Justiça e da Defesa da Cidadania e o Marco da Paz, que fica na praça do Pátio do Colégio, serão iluminados com 150 mil minilâmpadas, 1,5 mil piscapiscas e um canhão de luz, controlado por computador, que irá alternar efeitos especiais de luzes em 23 cores diferentes. Cerimônia – As comemorações de aniversário da Associação começam às 17 horas, com uma plenária solene na sede da entidade. A partir das 18 horas, será celebrado um culto ecumênico na Igreja Beato José de Anchieta. A cerimônia contará com as presenças do bispo Dom Fernando Antonio Figueiredo, do rabino Henry Isaac Sobel e do reverendo Jair alves, da Igreja Metodista na 3ª região eclesiástica. O culto ecumênico terá a apresentação do coral Da Boca Pra Fora do Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, da cidade de Tatuí. No final da cerimônia, o maestro e violonista Robson Miguel

fará uma apresentação especial. Já confirmaram presença no evento autoridades do poder público municipal e estadual e empresários. A inauguração oficial da decoração de Natal acontece às 20 horas. Este ano, a Associação Comercial realiza a quarta edição do concurso Natal Iluminado. Poderão participar moradores de casas e edifícios, lojistas e empresas. As 15 distritais da Associação Comercial de Comercial de São Paulo irão escolher as três melhores decorações de casas, prédios e estabelecimentos comerciais. Será levado em consideração na hora da escolha, a criatividade e originalidade dos participantes. Inscrições – Para participar, é preciso apenas se inscrever em uma das distritais da Associação Comercial. A escolha dos finalistas vai acontecer até o dia 31 de dezembro. As distritais formarão um júri para a escolha dos vencedores. Já a premiação está prevista para acontecer no final do mês de janeiro, quando serão anunciadas as decorações vencedoras. As melhores serão premiadas com um troféu. Aniversário – A trajetória da Associação Comercial de São Paulo nesses 108 anos se confunde com a própria história da cidade de São Paulo. A entidade foi fundada em 1894 e seu primeiro presidente foi Antonio Proost Rodovalho, que idealizava a união da classe empresarial do Estado de São Paulo naquele período, além de defender o crescimento econômico do País. A primeira

Reprodução

Associação Comercial festeja hoje aniversário de 108 anos

A pedra fundamental do sede da rua Boa Vista, 51, foi lançada no início dos anos 40. Hoje, a Associação Comercial se mantém n o mesmo endereço, num prédio totalmente restaurado.

grande vitória da entidade foi a criação de uma alfândega seca na cidade. Era um posto destinado para a liberação de documentos para os comerciantes. Em 1917, a entidade passou a ser chamada de Associação Comercial de São Paulo e Centro do Comércio e Indústria de

A primeira revista da Associação Comercial, com assuntos de interesse dos associados, foi publicada em 1921

Membros da diretoria que tomou posse em 1932, ano em que a instituição mostrou sua força na cidade, participando ativamente do Movimento Constitucionalista

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São Paulo. Nessa época, já era considerada uma das maiores lideranças empresariais da cidade de São Paulo. Mas foi em 1932 que a entidade mostrou sua força na Capital Paulista, liderando as ações de apoio ao Movimento Constitucionalista de 1932. O então presidente da Associação, Carlos de Souza Nazareth, passou a orientar a indústria e comércio a evitar uma alta de preços, controlar estoques, além de garantir empregos e salários dos trabalhadores. A Associação foi responsável pela campanha do Ouro para o Bem de São Paulo, que visava garantir suprimentos para as tropas revolucionárias, como roupas e alimentos. A luta da Associação Comercial de São

Paulo era para garantir uma nova Constituição para o País e restaurar o regime democrático. A vitóriados paulistas só aconteceu em 1934, quando o Brasil finalmente voltou a ter uma constituição. No ano de 1937, a entidade recebeu a escritura de doação do terreno da rua Boa Vista. Inaugurado em 1944, o atual prédio foi chamado de Palácio do Comércio. Em 2001, a sede da Associação foi restaurada e o edifício voltou a ter todas as características originais da época da construção. Hoje, a entidade inaugura mais um posto de atendimento à população, na rua Boa Vista, 62, que prestará serviços à população com ainda mais comodidade.

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA SOLENE A assembléia de fundação, em 1894, foi na rua da Quitanda A Associação Comercial foi fundada no dia 7 de dezembro de 1894, em assembléia geral realizada na sede do Banco Construtor e Agrícola, no número 10 da rua da Quitanda. Em 1904, a entidade saiu da rua do Comércio para se instalar no número 35 da rua 15 de novembro. No mesmo ano, foi inaugurada a primeira ligação telefônica entre a cidade de São Paulo e a de Santos. Só em 1918, é que foi festejada a primeira ligação entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O ano de 1943 foi marcado por uma série de renovações na entidade, que passou a agregar mais serviços a seus associados. Dentre eles, estava a publicação da revista Digesto Econômico, que passou a ser leitura obrigatória dos empresários da época. Em julho de 1949, o Diário do Comércio assumiu o formato de jornal e passou a dar ênfase ao panorama econômico do País.

O Presidente da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, Alencar Burti, convida Vossa Senhoria para a sessão Plenária Solene em comemoração aos 108 anos de fundação da ACSP DIA E HORÁRIO 9 de dezembro - 17 horas LOCAL Rua Boa Vista, 51 - 11º andar Às 18 horas haverá Ato Ecumênico na Igreja Beato José de Anchieta, Pateo do Collégio


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 9/12/2002 (21:11) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

U.Dettmar/Digna Imagem

Tsuli Narimatsu Promover experiências divertidas durante o atendimento ou processo de venda de serviços e produtos é a chave para se diferenciar da concorrência. Mais do que preço, tecnologia e qualidade, o importante é captar a atenção do cliente e envolvê-lo numa atmosfera de prazer além do que proporciona o ato de compra. Num momento em que o consumidor está cada vez mais arredio pela queda da renda e pelo orçamento comprometido pela inflação, o encantamento é ainda mais determinante. A consultora de varejo da Gouvêa de Souza & MD, Beth Furtado, explica que há uma tendência mundial cada vez mais forte de aliar entretenimento aos processos de compra. "A estratégia hoje em dia é o espetáculo. Nesse cenário, o desafio do varejo é a competição pelo tempo de lazer do consumidor. Capturar seu tempo na loja significa capturar dinheiro e market share". Consultores de varejo ouvidos pelo Diário do Comércio sã o unânimes em afirmar que a diversão é sim uma ferramenta de marketing promocional que alavanca as vendas. A t ra ç ã o - Não adianta ter uma loja bem montada se ela estiver vazia, lembra o consultor de varejo Mário Gomes D´Almeida, da Self Service Store & Suppliers. "A compra é consequência de como você traz alguém para sua loja", afir-

Salão Piazito: carrinhos no lugar de cadeiras prendem a atenção das crianças e tranquilizam os pais

ma. Para ele, a chave do sucesso do comércio está em atrair e manter a clientela ativa. Serviço-Em São Paulo, a rede de cabeleireiros Piazito se mantém há mais de 20 anos na Zona Oeste da cidade com três filiais graças a uma estratégia de marketing simples focada no público infantil. Todo o estabelecimento é decorado e adaptado aos pequenos, desde as cadeiras, espelhos e até os banheiros. Há televisores, video games, brinquedos, doces e câmeras para cativar crianças e, consequentemente, os pais. "Procuramos criar um ambiente divertido. É comum ver crianças chorando por não ter Paulo Pampolin/Digna Imagem

Varejo nacional vem cada vez mais descobrindo o poder do entretenimento como trunfo para aumentar a freqüência de consumidores nas lojas. No vale tudo da diversão, existem experiências tão diferentes e inusitadas como oferecer almoços grátis todos os dias para os fregueses ou montar um spa para cheirar oxigênio dentro de um shopping.

A diversão é a alma do negócio

Carrinhos no lugar de cadeiras e video game para atrair crianças

Clientes do Shopping Paulista respiram oxigênio puro no spa montado

Alta tecnologia apela para os cinco sentidos do consumidor A tecnologia pode ampliar a permanência do consumidor na loja. Canhões de luz, laser, computadores de última geração, video wall, música e ambientes aromatizados são as novas armas do varejo para envolver os clientes. O encantamento se dá por um conjunto de sensações proporcionadas pelo ambiente físico e o bom atendimento nas lojas. As estratégias mais bem sucedidas, ou seja, que melhor marcam a memória do consumidor, são aquelas onde os 5 sentidos ( audição, tato, olfato, visão e paladar), ou pelo menos dois deles, são aguçados ao mesmo tempo, segundo a consultora de varejo da Gouvêa de Souza & MD, Beth Furtado, que também é psicóloga. Nos Estados Unidos já estão sendo usados equipamentos para exibir os produtos que aguçam todos os sentidos do corpo. Case- No Brasil, o caso mais contemporâneao é a promoção de Natal do Shopping Paulista, exemplo de marketing que envolve olfato, audição,

tato e visão. Nas compras acima de R$ 30 os consumidores ganham o direito de usufruir de 5 minutos no Spa Oxigênio, montado dentro do shopping. O oxigênio puro é moda em bares de todo o mundo. O cliente fica deitado numa poltrona confortável ouvindo som New Age e cheirando o oxigênio com os olhos vendados. "Não estamos oferecendo um prêmio material, mas sim algo que mexe com o emocional", explica a superintendente do shopping, Márcia Assad. "A estratégia é uma ferramenta de marketing poderosa que gera um vínculo afetivo do consumidor com o shopping". Movimento- Se o shopping conseguiu ir tão longe, imagine o esforço que cada loja precisa fazer para atrair a clientela. A consultora Beth Furtado afirma que cada vez mais as lojas irão incorporar estratégias de interação e experimentação de produtos tendo como base o entretenimento."A grande diversidade de produtos e informações no varejo cria a ne-

cessidade de simplificar o processo de decisão de compra. A diversão é uma arma importante para atrair e convencer os consumidores", afirma. Ferramentas-Nos Estados Unidos e Europa, o varejo está utilizando alguns tipos de atrativo, como os land of senses, displays que apelam para os 5 sentidos num único equipamento. No interior da máquina há um projetor multimídia que passa a campanha publicitária no vídeo (visão/audição), ao mesmo tempo em que exibe o próprio produto no sistema de auto-serviço (tato). Quando acionado, o equipamento é capaz de borrifar fragrâncias e aromas no ar (olfato). Dependendo da natureza do produto, a máquina oferece também degustação (paladar). Há outras novidades, como o window shopping, totem multimídia colocado fora da loja que projeta imagens numa tela de cristal líquido na vitrine. O consumidor munido de uma pistola a laser pode consultar preços e identificar nomes.

das pelo ambiente físico. Apesar do centro de compras ser fechado, o empreendimento explora entradas de luz natural e abusa de árvores verdadeiras na decoração, formando tapetes verdes que têm cachoeiras, pedras e esculturas. O toque final fica por conta da sonorização de alguns ambientes, onde é possível ouvir o som de cachoeiras, do vento e do canto de pássaros. Diversão- "O entretenimento tornou-se indispensável para manter a frequência dos consumidores. É uma tendência mundial que estamos trazendo ao Brasil", afirma Wagner Geraldes, superinten-

vaga no video game. A hora de ir embora é mais difícil do que a hora de entrar", conta a proprietária, Bernardete Nastali da Rosa Passos. Novo conceito- Numa estratégia mais ousada, o Grupo português Sonae, inaugurou, em março deste ano, um shopping de R$ 200 milhões inteiramente temático e ancorado no entretenimento. O shopping Parque D.Pedro , em Campinas (SP), se propõe a promover uma experiência única aos visitantes. A proposta é fazer com que eles se sintam num parque de verdade. E o encantamento se dá por um conjunto de sensações proporciona-

Agradar os filhos pode ser uma boa opção de chamar a atenção dos pais e garantir a casa cheia. A rede de cabeleireiros Piazito, no mercado há 23 anos, já descobriu seu segredo de sucesso. Ao invés de cadeiras normais para acomodar as crianças durante o corte de cabelo, o salão adaptou carrinhos de brincar. Há três anos, colocou televisões no lugar dos espelhos que ficam na frente dos pequenos e video game para os maiores. Assim eles se divertem enquanto os cabeleireiros fazem o serviço. Pode parecer simples, mas a atenção dada pelo estabelecimento às crianças, e consequentemente aos pais que ficam mais tranquilos e aproveitam o tempo para se cuidar, é o grande chamariz do salão. "Temos um público que vinha na época da abertura da casa e hoje traz os filhos", conta a proprietária do Piazito, Bernardete Nastali da Rosa Passos. Cuidados especiais-Todos os profissionais do salão sabem lidar com o público infantil, muitas vezes um tanto resistente quando a ordem é mudar o visual. Cortar o cabelo de crianças não é nada fácil. Muitas têm medo de tesoura e não querem ver ninguém mexendo nelas. Foi por isso que o Piazito aboliu os espelhos. Cada corte demora, no máximo, 20 minutos, para não cansar. No final, as crianças podem ser ver no vídeo, pois há uma câmera de TV bem na frente delas. Renovação-Há 20 anos, o salão era novidade na cidade. Atualmente já existem centenas que seguiram a mesma estratégia . É por isso que a rede, que conta com 3 unidades na capital, está sempre inovando. Há cerca de um ano, foram colocadas as câmeras em frente aos televisores que permitem gravar os cortes de cabelo dos pequenos. Por um taxa de R$ 6,00 os pais podem levar para casa o registro do primeiro corte dos filhos.

dente do shopping Parque D.Pedro. Além das salas de cinema e praça de alimentação, há uma ampla pista de skate indoor para os praticantes do esporte. "Não temos dúvidas de que o aumento de circulação de pessoas no shopping atraídos pela diversão eleva as vendas", diz o superintendente. A estratégia vem dando certo. De março até hoje, 12 milhões de pessoas já passaram pelo local. O tempo médio de permanência delas é de 3 horas e meia, acima do tempo de permanência nos shoppings concorrentes, cuja média é de 2 horas e meia. Te ndên cia-O especialista em varejo, José Carlos de Souza Filho, técnico do Programa de Administração de Varejo da USP (Provar), diz que o aumento da concorrência exige que o comércio e os shoppings criem alternativas de atração. "O entretenimenmo tende a crescer. A decoração das lojas deve ficar cada dia mais chamativa, com manequins vivos ou móveis, jogos de luz, laser, aromas e novas tecnologias", diz o professor. Os especialistas americanos em varejo, Thomas H. Daven port e John C.Beck autores do best seller "A Economia da Atenção", editado no Brasil pela editora Campus, destacam no livro que para alcançar sucesso no atual contexto econômico é preciso ser mesmo muito bom em atrair atenção dos consumidores, o que envolve agrados de todos os tipos.

U.Dettmar/Digna Imagem

ESPECIAL

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

Rede investe R$ 5 mil por mês nos almoços que oferece aos fregueses

Segredo é oferecer almoços grátis para reunir clientela Vale tudo para chamar a atenção dos clientes. Uma casa de pesca na capital está investindo R$ 5 mil por mês numa estratégia inusitada: oferece diariamente almoços gratuitos. E não é preciso ser do ramo para se sentar à mesa. A ação de marketing vale para todos. A loja aposta na propaganda boca-a- boca, mesmo para quem não sabe nada de pescaria. Durante a maior feira de pesca do País, o Brazil Fishing Show, que aconteceu em novembro último no Transamérica Expo Center Norte, a loja Pesca Pinheiros foi o ponto de encontro dos visitantes de outras cidades que vieram para o evento. "Não participamos da feira como expositores. Não precisamos. Todos os visitantes deram uma passada por aqui e acabaram levando alguma coisa pois queriam conhecer a nossa loja e comer a nossa comida", afirma o dono, Edison Gonçalves de Oliveira. Confraternização- O conceito que existe por trás da promoção dos almoços é justamente a integração entre aqueles que praticam a pesca como hobby. "Nós da pesca somos como uma família", afirma

Oliveira. É comum ver funcionários da loja, fregueses e amigos do bairro almoçando juntos na mesa montada no andar de cima da loja. "Quero que eles se sintam numa casa caipira". Por dia, almoçam cerca de 50 pessoas na unidade. Aos sábados é servido almoço e sanduíche de pernil. Uma vez por ano é servida uma paella para os amigos, evento que já reuniu mil pessoas num único dia na loja de pesca. Amizade-O grau de intimidade do proprietário da loja com os clientes é tanto que não é difícil vê-lo no aeroporto para buscar fregueses de longe, sem qualquer compromisso comercial. "A venda é uma consequência", diz Oliveira. Ele garante que a loja troca todos os equipamentos danificados e faz a devolução do dinheiro de quem levou itens acima do necessário para uma determinada pescaria. Peixe-À primeira vista pode parecer que a loja oferece peixe no almoço. Ao contrário, a carne branca só integra o cardápio às sextas-feiras. A maior parte dos amantes da pesca não gosta de comer peixe e prefere carne vermelha nas refeições.


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 9/12/2002 (21:28) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.266 – R$ 0,60

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

•Facesp organiza nova visita técnica ao porto de Santos

Página 5

Inflação se alastra, porém os técnicos não vêem descontrole A alta de preços deixou de se concentrar apenas nos produtos mais influenciados pela desvalorização cambial – como os alimentos – e já atinge a economia de forma generalizada. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, de novembro, revelou um universo de 85,6% de itens com si-

nais de alta, o maior nível desde agosto de 1994. A influência indireta da desvalorização do real chegou, no mês passado, ao grupo de serviços, por exemplo, que vinha contendo o avanço dos preços. "Segmentos que estavam segurando a inflação chegaram no limite e começaram a repassar custos",

avalia o economista sênior do Citibank, Robério Costa. Apesar disso, economistas ouvidos pelo Diário do Comércio não acreditam que o País esteja no início de um processo de descontrole inflacionário. Boa parte dos analistas afirma que os preços deverão começar a recuar em 2003. A

avaliação unânime, no entanto, é a de que essa queda depende, em grande parte do próximo governo. "O ritmo de aumentos deverá diminui na medida em que crescer a confiança na nova equipe econômica", diz o economista Marcel Solimeo, da Associação Comercial de São Paulo. .Página 6

A inauguração do Centro de Atendimento ao Consumidor Alencar Burti, a plenária solene e um ato ecumênico no Pátio do Colégio marcam nesta segunda-feira as comemorações dos 108 anos de fundação da Associação Comercial de São Paulo. O ato religioso será seguido da inaguração da iluminação de Natal do prédio da Associação, da Secretaria da Justiça e da Igreja Beato José de Anchieta. A Associação Comercial, que usou 150 mil minilâmpadas e 1,5 mil pisca-piscas na decoração de sua sede, lancará também o concurso Natal Iluminado. A entidade foi fundada no ano de 1894 e teve Antonio Proost Rodovalho como o seu primeiro pre.Última página sidente.

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Associação comemora 108 anos

Em um ano e meio, jovens universitários conseguiram arrecadar mais de 52 mil toneladas de alimentos para serem doadas para entidades que beneficiam crianças, idosos e moradores de rua. Eles fazem parte da Associação Prato Cheio, criada em abril do ano passado. Todos os sábados, às 7h30 da manhã, eles se reúnem para recolher sobras de frutas, verduras e legumes, que seriam jogados no lixo, caso não fossem recolhidas. Os alimen-

O Centro de Atendimento Comercial Alencar Burti oferecerá serviço mais ágil e de qualidade

melhor o benefício. Em primeiro lugar, quitar dívidas, principalmente aquelas relacionadas com cartão de crédito e cheque especial, que têm juros altos. Se este não for o caso, o ideal é aplicar parte do 13º e, assim, formar uma reserva para casos de emergência. O dinheiro

OPINIÃO

Leader Magazine abre unidades fora do Rio de Janeiro

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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A rede carioca de magazines Leader começa a sua expansão nacional em 2003. O grupo promete abrir duas unidades no Espírito Santo como primeiro passo do projeto. Num segundo momento, a Leader pretende inaugurar suas lojas nos estados da Região Nordeste. Já estão sendo avaliadas praças como o Ceará, Pernambuco e Bahia. O grupo também está estudando a ampliação dos setores de venda de seus magazines. O objetivo é atrair os clientes que antes freqüentavam as lojas da Mesbla. Utilidades domésticas .Página11 serão destacadas.

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Comércio Exterior................................... 5 Nacional..................................................... 6 Finanças .......................................... 7, 8 e 9 Empresas ........................................10 e 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Classificados............................................. 4 Legais...............................................13 e 15

também pode servir para pagar despesas e impostos comuns do início do ano, caso do IPTU e IPVA. Gastar com prudência é outra recomendação dos especialistas que consideram ser o melhor, mesmo, aprender a economizar e destinar pelo menos 10% da renda para um investimento. .Página 7

Fundos atrelados ao euro mostraram bom desempenho no ano O investidor que apostou nas aplicações que acompanham a variação do euro conseguiu um dos melhores ganhos do mercado financeiro. Em 2002, até o final de novembro, os fundos cambiais em euro renderam 75,52%. .Página 8

A estrutura das micro, pequenas e médias empresas italianas pode ser exemplo para o desenvolvimento desse setor do País. Diferente do Brasil, onde entre 20 e 25 firmas são responsáveis por 80% das exportações, na Itália as pequenas e médias respondem por cerca de 70% das vendas externas. Segundo o presidente da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria, Edoardo Pollastri, a explicação para esse cenário é a união entre os em-

presários. A maioria se organiza em consórcios e cooperativas para colocar seus produtos fora do país. Mas outro pilar desse crescimento é a atuação do próprio governo, que tratou de desburocratizar processos, especialmente o tributário, além de oferecer financiamento a juros mais baixos do que os praticados para as grandes companhias. No Brasil, Pollastri defende a criação de um BNDES exclusivo para as pequenas empresas. .Página 5

Segredo é conquistar os clientes com muita criatividade

Helvio Romero/AE

Com o pagamento da segunda parcela do 13º salário, até o próximo dia 20, completa-se a injeção na economia de cerca de R$ 30,5 bilhões. Quem ainda não decidiu o que fazer com o dinheiro extra, analistas e consultores ouvidos pelo Diário do Comércio dão algumas orientações para aproveitar

Delfim Netto escreve na página 2

tos arrecadados ajudam a matar a fome de aproximadamente mil pessoas toda a semana, com a coleta de uma tonelada de doações feitas por 80 lojistas do Mercado Municipal de São Paulo. Nutricionistas da entidade promovem cursos de culinária, conservação e manuseio de alimentos estocados, além do combate ao desperdício. Estudantes voluntários realizam o acompanhamento de crianças desnutridas. .Página 15

Modelo italiano pode ajudar pequena empresa

Como usar melhor o 13º salário

O retorno do dragão da inflação está nos noticiários. Esse desarranjo perturba o funcionamento da economia e vai tornar o combate à escalada dos preços muito mais complicado se o processo não for contido desde agora. Levará a maiores restrições ao crescimento. O novo governo terá que reconstruir a confiança interna e externa. Deve fixar uma meta de inflação factível, realista, negociar com o FMI e assumir o compromisso que vai sustentá-la.

Jovens universitários se unem no combate à fome

A DAMA DE VERMELHO – Marisa Letícia Lula da Silva começou a trabalhar quando tinha nove anos. Como futura primeira-dama, a mulher de Luiz Inácio Lula da Silva quer trabalhar pelos jovens. .Página 3

A estratégia é divertir o consumidor para ampliar as vendas. O varejo nacional vem descobrindo, cada vez mais, a importância do lazer como trunfo para fidelizar a clientela. No vale tudo desse jogo comercial, as armas vão desde a oferta de almoços grátis para os clientes todos os dias até o apelo aos cinco sentidos dos consumidores paulistanos. A tecnologia é uma arma muito poderosa nesse sentido, com equipamentos modernos capazes de unir audição, paladar, olfato, visão e tato numa única máquina, acessível aos .Página 10 clientes.

1e2 Esta edição foi fechada às 21h28


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 9/12/2002 (20:53) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

E os camelôs?

Os partidos políticos Temos ou não temos partidos políticos dignos desse nome e adaptáveis a uma nomenclatura conhecida de todos os cientistas políticos do mundo? Pelo que sabemos de partidos políticos, ainda nos falta muito para os termos aqui, como os têm os ingleses, os americanos e a Argentina, o famoso Partido Radical, um dos mais antigos da América, embora não tenha conquistado o poder, como deseja sempre, e com razão, pois para isso existem essas agremiações. Os partidos políticos são recentes na História. Facções sempre houve, mas partidos, organizados como temos, embora mancando, como no Brasil, esses nos faltam. As facções atuaram muito na História. Em Roma. O que foi a facção que matou César, inclusive com a participação de Brutus, tão querido do ditador? Quem colocou no poder Juan Domingo Perón e sua mulher, a astuta Eva Duarte de Perón? Facções articuladas para atender ao golpista, que afundou a Argentina. Durante o Império tivemos dois partidos sólidos, o Conservador e o Liberal, embora, como se dizia, muito se

parecessem. Na primeira República tivermos os partidos republicanos estaduais, destacando-se, dentre eles, o Partido Republicano Paulista, fora do qual não havia salvação, como então se dizia. Efetivamente, para fazer carreira política era preciso pertencer ao PRP. Do contrário era inútil tentar. Um dos maiores erros cometidos por um chefe de Estado exemplar, o marechal Castelo Branco, foi o de extinguir os partidos políticos, pois a UDN, o PSD e o PTB, até a cisão, estavam institucionalizados. Um ou outro ainda se institucionalizaria e teríamos partidos que prestariam excelente serviço à democracia. Destruídos, pois até mesmo o arquivo geral da UDN foi parar no Instituto Histórico Brasileiro, não mais tivemos partidos dignos desse nome. Nem mesmo o PT é um partido sólido, como ficou demonstrado. Pensem nessa lacuna na estrutura política os lideres políticos com força. O partido é necessário. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Enfrentar o dragão Antonio Delfim Netto

O

regime de metas inflacionarias sofreu um forte abalo nos últimos meses. Antes e durante o processo eleitoral, o governo permitiu que se ampliasse a liquidez da economia, obviamente para beneficiar o candidato oficial à presidência e hoje estamos colhendo os frutos dessa transigência. Duas vezes a meta foi alterada, produzindo um certo desarranjo nas expectativas da inflação. Até junho de 2000, a sociedade trabalhava com uma expectativa de inflação anual da ordem de 4% ou 5% e hoje as pessoas já esperam uma taxa de 10 % até o final de 2002 e projetam algo como 12% e até 14% para o primeiro trimestre do ano que vem. É uma taxa muito alta, mesmo para os padrões brasileiros, e é quatro ou cinco vezes superior à inflação mundial. É visível que a variabilidade dos aumentos de preços em torno da média é hoje bem maior do que foi no passado recente. A alteração de expectativas tem sido alimentada com a repetição de manchetes fortes nas edições de jornais e revistas das últimas semanas e nos noticiários da TV. O retorno do dragão da inflação está em todas as capas. Esse desarranjo perturba o funcionamento da economia e vai tornar o combate à inflação muito mais complicado se o processo não for contido

desde agora. Levará a maiores restrições ao crescimento econômico pelo mecanismo de elevação dos juros, o que acaba piorando a relação Dívida/PIB e dificultando ainda mais a recuperação da credibilidade externa. O novo governo terá que reconstruir a confiança interna e externa. Em primeiro lugar deve fixar uma meta de inflação factível, realista, negociar com o FMI e assumir claramente o compromisso que vai sustentá-la. Não pode ser, certamente, a mesma meta de 4%, mas um novo objetivo cujo número central seja algo como 6.5% para 2003 e uns 5% para 2004. Em segundo lugar, terá que dar autonomia ao Banco Central para fazer tudo o que for necessário para atingir essas metas. Será preciso aumentar mesmo a taxa de juros e, como a expectativa de inflação cresceu muito, vai ter que fazer um aumento um pouco maior do que tem sido feito. O Banco Central dispõe dos instrumentos e de toda a informação necessária para conduzir esse processo de forma equilibrada. A despeito das críticas que se fazem à condução da política, o Banco tem um Departamento Econômico bastante eficiente que pode indicar os meios de alcançar o objetivo de controlar a inflação com o menor custo social possível.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Antonio Delfim Netto é deputado federal

A prefeita, quando em campanha, criticou acerbamente Maluf e Pitta por não tirarem os camelôs do centro da cidade, do velho centro, que um grupo de pessoas de boa vontade quer reformar, para atrair o turismo que, nem por ser de negócios, deixa de ter tempo para algum prazer que faça os turistas conhecerem a cidade. Os camelôs são a imagem mais desastrosas, mais indigna que a cidade oferece, pois retrata comerciantes improvisados, que não pagam impostos e pagam propinas, como está provado. A rua general Carneiro, uma parte do parque Pedro

II, a rua 25 de março, com Mas não faz nada. Não moseus milhares de vendedores veu uma só palha para retiambulantes, a ladeira Porto rar do centro os camelôs e Geral, com tanta gente que o colocá-los em locais onde trânsito de automóveis de não perturbem o plano de uma via importante de es- reformulação da cidade e de coamento se torna impossí- sua estética, que está necesvel. Todas essitando repasas ruas e ouros há muito Os camelôs são a tras e outras, tempo. Nada no Brás, em imagem mais foi emitido Santo Amaro, desastrosa que a cidade até agora do oferece, que não n a r u a B o a pagam impostos e Palácio das Vista, estão pagam propinas Indústrias e, a tr a v an c a da s ainda, a pred e c o m e rfeita, vez ou ciantes improvisados, que outra, refere-se aos camelôs, vendem de tudo, na maioria sem, no entanto, tomar proquinquilharias, compradas vidências que os levem para por idiotas. longe, bem longe do centro. A prefeita sabe de tudo. Mas, deixemos aqui regis-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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trado que não cremos na era da reconstrução, tendo os camelôs as regalias de que são portadores, nas barracas onde se vendem mercadorias de carregação, muitas delas contrabandeadas e outras de origens obscuras. Estamos na era da desinformação sobre problemas a enfrentar e sem coragem para fazê-lo. Essa a realidade, no que diz respeito aos camelôs, à estética do centro da cidade e à revalorização dos imóveis, desvalorizados como os da rua Vieira de Carvalho, por causa dos gays que ali fazem ponto. João de Scantimburgo

Otto na visão de Sabino Arnaldo Niskier

E

screver sobre Otto Lara Resende é recordar uma amizade que começou nos idos de 1955, quando ele dirigia a revista Manchete. Jovem repórter esportivo, comecei a trabalhar na Manchete Esportiva, compondo a equipe dos três Rodrigues: Augusto, Paulo e Nelson. Desses, Augusto felizmente ainda está vivo, para testemunhar o que isso representou para o nosso jornalismo. Otto jovem, inquieto, competente, vez por outra cobrava algum artigo dos especialistas no esporte para a sua grande revista. Era a glória. Assim amigos, depois o destino nos separou. Eu fiquei, ele foi em busca de outras aventuras, passando pelo Jornal do Brasil, Última Hora, O Globo e TV Glob o, onde trabalhou diretamente com o acadêmico Roberto Marinho e depois a Folha de S. Paulo. Figura querida, só nos reencontramos, para um convívio mais de perto na Academia Brasileira de Letras, onde entrei em 1984. Dele sempre tive o carinho de uma palavra amiga, em geral sobre o programa de televisão que eu dirigi e apresentei por 10 anos (Debate em Manchete). Era uma pessoa singular, que sentava bem longe, na sala de sessões da ABL, em dias de eleição, para que não vissem o seu voto. Detestava atender telefone, mas quando alguém o pegava era papo para mais de meia hora. Temia exatamente isso. Otto chamou para a Manchete, onde já encontrara Henrique Pongetti, cronistas de primeira ordem que eram os seus grandes amigos de Minas Gerais: Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos. Completou o time com Rubem Braga, de Cachoeiro de Itapemirim, escolhido, segundo ele, por sua forte dosagem de mineiridade. Otto, Fernando, Paulo e Hélio Pellegrino foram amigos inseparáveis, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro. Irmanados pelos mesmos interesses literários e por uma amizade sem fim. Quando o encontro no banco da capital mineira só acontecia com três deles, o prazer aumentava: passavam horas falando mal do ausente.

Procurei traçar o perfil do acadêmico Otto Lara Resende, personagem do título de uma peça de Nelson Rodrigues ("Otto Lara Resende" ou "Bonitinha, mas ordinária"), buscando uma fórmula original. Utilizarei os olhos e o coração do escritor Fernando Sabino para recordar o grande causeur. Sabino acaba de lançar o seu Cartas na mesa (editora Record), dedicado na capa aos três parceiros, meus amigos para sempre. Vamos projetar um pouco mais de luz sobre um deles, Otto Lara Resende, na visão do único sobrevivente do grupo que marcou, em cores fortes, uma época de relevo da literatura brasileira. Pelo livro de Sabino pode-se inferir que Otto era um pouco demorado no envio das cartas. Sabino, o mais aflito, dele sempre esperava respostas, sobretudo porque Otto era a sua grande referência, precisava das suas correções e dos seus conselhos. Quando a resposta demorava, era um Deus nos acuda. Isso se percebe agudamente no livro das correspondências trocadas entre eles. A correspondência era freqüente, embora sempre houvesse reclamação da demora nas respostas. E a saudade se manifestava de todas as formas, nas relações interpessoais dos quatro amigos. Na carta de 3 de setembro de 1944, Sabino já se encontra no Rio, declara-se deslocado, e solta o verbo: Otto, meu velho, Otto de cara-de-amendoim, Otto da tristeza sem fim, Otto cético, Otto asmático, Otto carismático, você menino, você chorando, você escutando, você bebendo, você sozinho, você tristonho tudo tão triste! O autor de Encontro Marcado e O grande mentecapto só poderia mesmo estar escrevendo isso tudo no que ele chamava de domingo semvergonha, quando a vontade de rever os amigos aguçava a sua sensibilidade. Ele passeava a saudade ao rabiscar o papel, ressalvando que utilizava a palavra amigo sempre com A maiúsculo. Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Buscando caminhos Embora tenhamos avançado muito nos últimos anos na visão do que se convencionou chamar de Terceiro Setor, onde se incluem as chamadas organizações da sociedade civil (o primeiro setor seria o governo e o segundo a iniciativa privada, mais ou menos isso), ainda falta muito para que os integrantes do governo e das empresas entendam a profundidade e a importância que deveriam dar às entidades, sejam assistencialistas ou educativas, que atuam no Brasil. Todas estão voltadas (refiro-me, claro às sérias) à busca de caminhos que melhorem a qualidade de vida da população, seja em segmentos mais restritos e especiais, ou na maneira geral de alcançar todos os brasileiros. Lacuna Em uma visão bem larga observa-se que há um crescente número de organizações não governamentais atuando no país, na forma de associações, institutos, fundações, que de algum modo surgem para suprir lacunas que não deveriam existir no encaminhamento das relações da sociedade com o poder público e as forças produtivas e consumidoras da população. Surgem, claro, algumas oportunistas e de fins duvidosos, mas rapidamente são identificadas pela falta de seriedade em seus propósitos e ações. Ainda é pouco Considerando-se, todavia, a distância que há entre a necessidade e a realidade da vida dos brasileiros, o resultado da ação destas instituições ainda é pequeno. O Estado e a iniciativa privada, que num primeiro momento começaram a prestar atenção nesse movimento da sociedade, agiram mais por descargo de consciência ou busca de uma ferramenta de mercado do que por

PAULO SAAB

acreditar que aí está um caminho de melhor organização da própria sociedade, capaz de dar respostas que na organização tradicional da estrutura do país não se encontram. Acordando Estão acordando agora (o primeiro e o segundo) para a efetiva capacidade de mobilização que as bases da sociedade possuem através de seus organismos de Terceiro Setor e acreditando que a participação e investimento é mais importante para a estruturação (ou restruturação) do Brasil do que se poderia imaginar. Hora de sinergia Está mais do que na hora, assim, de que essas forças que já convergem no setor assistencialista, por exemplo, que atuam no setor educativo, social, se encontrem, se organizem a ajam de modo a se beneficiar e a beneficiar o país pela sinergia de suas ações. Faça parte Como presidente voluntário do Instituto da Cidadania estou propondo e já o fiz formalmente ao Instituto Brasil Voluntário (Faça Parte), que organizemos um fórum, um encontro, um congresso, de todas as entidades civis sem fins lucrativos que estão atuando no setor educativo no Brasil, para melhor conhecimento e organização que, em síntese, é uma auto-organização de importante segmento da própria sociedade. Prestar serviço As instituições que prestam serviços voluntários estão se profissionalizando e dando enorme contribuição ao país. É preciso cuidado com intervenção da burocracia para impor regulamentações e regras que amordacem a espontaneidade do voluntariado. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 9/12/2002 (19:7) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Estudantes universitários se reúnem todos os sábados para recolher uma tonelada de alimentos no Mercado Municipal de São Paulo. A comida ajuda a diminuir a fome de mil moradores de rua, crianças e idosos beneficiados por entidades da Capital

Em abril do ano passado, três estudantes da Fundação Getúlio Vargas decidiram se unir para recolher sobras de alimentos no Mercado Municipal de São Paulo. Nascia então a Associação Prato Cheio, cujo objetivo principal é diminuir o desperdício de alimentos e, por conseqüência, ajudar a minimizar a fome de moradores de rua e de instituições carentes da cidade. Todos os sábados de manhã, pelo menos seis jovens se reúnem para arrecadar frutas, verduras e legumes no Mercado Municipal de São Paulo. Ao todo são quinze participantes da Associação Prato Cheio, que se revezam todos os finais de semana na busca por mais doações de alimentos. A equipe formada por um motorista de uma Kombi, um ajudante, uma nutricionista, voluntários e um "capitão" para comandar os trabalhos começa às 7h30 da manhã a coleta de alimentos. "São verduras e legumes que iriam para o lixo, caso não fossem doados. São alimentos frescos e em boas condições de uso", diz Rodrigo Reif, presidente da Associação Prato Cheio. Rodrigo tem 22 anos é formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas e já tem sua própria

empresa de eventos. Mesmo assim, divide seu dia-a-dia entre a responsabilidade de sua empresa e suas atribuições na Associação Prato Cheio. Todos os dias, ele e os voluntários da entidade procuram patrocinadores para os programas de doações. Eles são estudantes da Fundação Getúlio Vargas, da PUC e da São Francisco. Semanalmente, são recolhidos em torno de uma tonelada de alimentos. Em um ano e seis meses de trabalho, eles conseguiram arrecadar mais de 52 mil quilos. Toda a arrecadação foi entregue para a Associação Minha Rua Minha Casa, Casa Pia São Vicente de Paulo e Clubes de Mães do Brasil. Cerca de mil pessoas são beneficiadas em cada coleta de alimentos, dentre elas, crianças, idosos e moradores de rua pertencentes a essas entidades. Acompanh amento - Segundo Rodrigo Reif, as instituições assistenciais recebem visitas freqüentes de nutricionistas que fazem a avaliação do manuseio dos alimentos doados. Para receber as doações, a Associação Prato Cheio exige que a entidade mantenha um refeitório, cozinha e geladeira. Periodicamente, são ministrados cursos e palestras de como aproveitar melhor os alimen-

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Jovens entram na luta contra a fome

Rodrigo, formado em Administração de Empresas, é presidente da Associação Prato Cheio

tos, evitando o desperdício, cursos de culinária e de conservação do que for estocado. A meta agora é fazer com que a entidade tenha recursos próprios para se manter. No próximo ano, o modelo de atuação da Associação Prato Cheio poderá ser estendido para outras cidades. Uma delas é Campos do Jordão, que apresenta um grande número de crianças com problemas de desnutrição e desenvolvimento. A Associação Prato Cheio

pretende promover o contato entre doadores e entidades beneficentes para eliminar de vez o desperdício e encaminhar os alimentos aos locais onde pessoas passam fome. Até agora, a Associação Prato Cheio tem cerca de 80 doadores. Vários deles são do Mercado Municipal de São Paulo, além de empresas privadas como a Unilever. O Empório Chiappetta é um dos doadores. "É uma forma de evitar perdas e vem nos motivando a plane-

Hoje

Terça Comus - Reunião do Comitê de Usuários de Portos e Aeroportos do Estado(Comus) da Associação, coor-

Dora Carvalho

ACONTECE NAS DISTRITAIS

AGENDA Subprefeitura – O superintendente da distrital Centro, Roberto Mateus Ordine, e o coordenador executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, recebem a visita do subprefeito da Sé, Sérgio Torrecillas. Às 12h, rua Boa Vista, 51/10ºa. Atendimento – Inauguração oficial do Centro de Atendimento ao Consumidor Alencar Burti. Às 15h30, rua Boa Vista, 62, térreo. Plenária – Reunião plenária solene em comemoração aos 108 anos de fundação da Associação Comercial. Às 17h, rua Boa Vista, 51/10º andar. Ecumênico – Ato ecumênico em comemoração aos 108 anos da Associação, seguido da inauguração da decoração de Natal do prédio da entidade, da Secretaria da Justiça e da igreja Beato José de Anchieta. Às 18h, no Pátio do Colégio. ADVB – O membro do conselho superior, Miguel Ignátios, participa da assembléia-geral ordinária do conselho deliberativo da ADVB. Às 18h, rua Treze de Maio, 1.413. Minas Gerais – O coordenador do Fórum dos Jovens Empresários (FJE) e diretor da Associação, Marcus Abdo Hadade, participa da posse da diretoria e do conselho fiscal da Associação Comercial de Minas (biênio 2003-04). Às 20h, no Palácio das Artes, av. Afonso Pena, 1.537, Belo Horizonte.

jar melhor nossas compras", disse Leonardo Chiappetta, proprietário do empório que vende massas e conservas. São doados produtos que estão próximos à data de vencimento, mas em bom estado de conservação e que serão utilizados em curto prazo. Quem quiser saber mais sobre a Associação Prato Cheio ou doar alimentos pode ligar para o telefone 5506-6351 ou 3813-3990.

denada pelo diretor José Cândido Senna, com participação do engenheiro e assessor da presidência da Codesp, Arnaldo Barreto e do professor e coordenadorl do projeto Supervias da USP, Eduardo M. Dias. Às 17h, rua Boa Vista, 51/9º. Brás – O superintendente da distrital Centro, Roberto Mateus Ordine, participa do jantar para comemorar o 13º aniversário do Jornal do Brás e da entrega do troféu Jornal do Brás 13 anos aos empresários que se destacaram em 2002. Às 19h, no Clube Silva Teles, rua Major Marcelino, 112.

Quarta Tradings – Reunião da Comissão das Comerciais Importadoras e Exportadoras, coordenada pelo diretor Carlos A. Nicolini, com palestra da diretora do Hong Kong Trade Development Council de São Paulo, Marina Barros, sobre: Hong Kong: plataforma de negócios com a China". Às 17h, rua Boa Vista, 51/11ºa. Advo gados – O superintendente do Instituto Jurídico da Associação, Carlos Celso Orcesi, participa de sessão solene do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp). Às 18h, rua Líbero Badaró, 377, 26º andar.

Quinta Cívico – Almoço de confraternização do Conselho Cívico e Cultural da Associação, coordenado pelo vicepresidente Francisco Giannoccaro. Às 12h30, rua Boa Vista, 51/12º andar. Funcionários – Cerimônia de homenagem aos funcionários que completam 10, 20, 25, 30, 40 e 50 anos de

dedicação à Associação. Às 16h, rua Boa Vista 51/11ºa. Universitários – E entrega do certificado de participação no programa de benefício e incentivo ao estudo da Associação, aos funcionários universitários que trabalham na entidade e estão se formando neste ano. Às 16h, rua Boa Vista, 51/11ºa.

Sexta-feira

Sudeste – O coordenadorgeral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa de apresentação de concerto de Natal com o coral da Caasp a inauguração de árvore de Natal de quatro metros promovida pela distrital Sudeste, Instituto Biológico e OAB/Jabaquara-Saúde. Às 19h, no Instituto Biológico, av. Cons.

Rodrigues Alves, 1.252.

Sábado

Quarta

Workshop - O diretor da Associação, José Cândido Senna, coordena o workshop Regimes Aduaneiros Especiais e Atípicos, com palestra da auditora fiscal da Receita Federal, Maria Regina Godinho. Das 9h às 17h, no Meliá Confort Higienópolis, rua Maranhão, 371.

Jabaquara – Reunião na distrital sobre o Projeto Degrau. Às 19h30.

Quinta Ce nt ro – Vernissage na distrital das produções artísticas em óleo sobre tela da artista plástica Tereza de Barros Fonseca. Às 18h.

EDITAIS Juízo de Direito da Segunda Vara da Família e Sucessões do Foro Regional de Santo Amaro e Ibirapuera, Cartório do Segundo Ofício da Família e Sucessões do Foro Regional de Santo Amaro e IbirAPUERA. Edital de publicação de Sentença Declaratória para Interdição de Sergio Massayuki Tanaka. A Doutora Silvana Malandrino Mollo, MMª Juíza de Direito da Segunda Vara da Família e Sucessões do Foro Regional de Santo Amaro e Ibirapuera, Comarca da Capital do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. FAZ SABER, aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, expedido nos autos Nº 002.01.050669-3, de INTERDIÇÃO de SERGIO MASSAYUKI TANAKA, requerida por MASSACO TANAKA, que se processam perante este Juízo e Cartório respectivo que, atendendo às provas constantes dos autos, por sentença proferida aos 10/10/2002, em seguida transcrita, declarou a interdição de Sergio Massayuki Tanaka, sentença (em breve relato): “Ante o exposto, decreto a interdição do requerido, declarando-o absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 454, parágrafo 1º do Código Civil, nomeio-lhe curador o requerente, para que a referida sentença produza os seus devidos e legais efeitos, chegue ao conhecimento dos interessados e ninguém possa alegar ignorância, manda expedir o presente edital, que será afixado no local de costume e, por cópia publicada pela imprensa local e pelo órgão oficial por três vezes, com intervalo de dez dias na forma da lei”. (a) Silvana Malandrino Mollo, Juíza de Direito. Nada mais. São Paulo, 27 de novembro de 2002.

29ª VARA CÍVEL - 29º OFÍCIO CÍVEL Intimação de SMK ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. e Maurício Kus (ou Kuss), expedido nos autos da ação MONITÓRIA que lhes requer BANCO BRADESCO S/A. Prazo de 20 dias. PROC. Nº 99.054682-9 (CONTR. 1359/99). O Dr. Nuncio Theophilo Neto, Juiz de Direito da 29ª Vara Cível da Comarca da Capital, FAZ SABER a SMK Assessoria Empresarial Ltda., CGC 58.727.330/0001-63 e a Maurício Kus (ou Kuss), RG 1.060.890 e CPF 038.664.328-87, que nos autos da ação Monitória que lhes requer Banco Bradesco S/A., procedeu-se a penhora sobre o aptº nº 308, no 2º andar do Edifício Bolinha, à Rua Argentina nº 225, com a área útil de uso exclusivo de 75,44m², mais 36,47m² de área comum, totalizando 111,91m², de área construída, cabendo-lhe a fração ideal de 2,9125% ou sejam, 70,69m², do terreno, matriculado sob nº 26.242 no CRI da Comarca de Guarujá/SP. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi determinada a intimação da penhora por edital, a fim de que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo de 20 dias supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Outrossim, pelo presente, fica Sarah Chaits Kus (esposa do executado), intimada da referida constrição. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 27 de novembro de 2002.

CONVOCAÇÕES Edital de Convocação A Arca do Brasil convoca seus sócios para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 16/12 de 2002, às 20h em 1º convocação e às 20h30, em 2ª convocação na Sede da Instituição, à Rua Manoel Aquilino dos Santos, 163, Jd. Eliza Maria, com a seguinte ordem do dia: 1ª Eleição da Nova Diretoria; 2ª Eleição do Novo Conselho Fiscal; 3º Oficialização de 2 unidades da Instituição. São Paulo, 05 de dezembro de 2002. A Diretoria. 6-7-10/12/2002

Centro de Apoio ao Aprendizado Profissional do Ipiranga - CAAP´I Ipiranga CNPJ 45.219.623/0001-98 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Os sócios do Centro de Apoio ao Aprendizado Profissional do Ipiranga - CAAP´I, são convocados para a Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 12 de dezembro de 2002, para os fins previstos no artigo 40º, capítulo X do Estatuto Social da Entidade, no caso para reforma do mesmo, sendo às 19h00 em primeira convocação e às 19h30 em segunda convocação, na sede social à Rua Professor Vilalva Júnior, 339 - Moinho Velho - Ipiranga - SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Composição da Mesa de Assembléia; b) Apreciação do anteprojeto de reforma estatutária da Comissão nomeada pelo Conselho Deliberativo e aprovada pela Diretoria Administrativa; c) Outros assuntos de interesse da entidade. São Paulo,03 de Dezembro de 2002. WALDEMAR MURANO - Presidente Diretoria Administrativa 2001/2003. GUILHERME TEODORO MENDES - Presidente Conselho Deliberativo 2001/2003.

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A Empresa Auto Posto Três Marias Ltda torna público que requereu junto à Cetesb, Ag. Ambiental de Santo André, as Licenças Prévia e de Instalação para sistema de Comercialização de Combustível Liquido para a Av. Senador Vergueiro, nº 1.230. São Bernardo do Campo/SP. A Empresa Auto Posto Ante Ltda, torna público que requereu junto à Cetesb Ag. Ambiental do Ipiranga, as Licenças Prévia e de Instalação para Sistema de Comercialização de Combustível Líquido e G.N.V. para à Rua Almirante Brasil, 685. Moóca. São Paulo. 2ª VARA CÍVEL REGIONAL DA LAPA - 2º OFÍCIO CÍVEL - Edital de intimação intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 004.98.237419-9 (1814/98) (1814/98). O Dr. Edison da Silva Martins Pinto Pinto, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional da Lapa, Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Luis Eduardo de Oliveira Simioni (CIC 297.948.119-04), que nos autos do Proc. Sumário (em fase de Execução Execução) movido pelo Condomínio Edifício Villa Di Carla contra Maria Nadia Soares Simioni Simioni, procedeu-se penhora da metade que cabe a executada no apto. nº 12, do 1º andar do Edif. Villa Di Carla, sito à Rua Tito, nº 86, no 14º Subd. Lapa, Capital, c/ a área real privativa de 138,19m², área real comum de divisão proporcional de 50,385m² e área real total de 188,575m², cabendo-lhe a fração ideal de 2,2577% (matr. 71.720 do 10º CRI da Capital). No terreno descrito na matr. 55.232, deste Cartório, na qual sob o nº 7 foi registrada a especificação de condomínio do referido edifício (contrib: 023.068.0212-2) referente ao terreno. Estando o marido da executada em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital, para que, no prazo de 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, ofereça Embargos, sob pena de prosseguimento do feito. Será o presente, afixado e publicado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25/11/2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrevente Chefe, conferi. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Edison da Silva Martins Pinto - Juiz de Direito. 19ª VARA CÍVEL - 19º OFÍCIO - Edital de 1ª e 2ª PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação da executada ADRIANA ADAM e seu marido, se casada for, expedido nos autos da ação de COBRANÇA (Proc. Sumário em fase de Execução que lhe requer CONDOMÍNIO EDIFÍCIO ANGÉLICA - Proc. nº 000.98.035095-6 - A Dra. ADRIANA SACHSIDA GARCIA GARCIA, Juíza de Direito da 19ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 21/02/2003, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Junior, no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, nesta Capital, será levado a PRIMEIRA PRAÇA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 13/03/2003, às 14:00 horas horas, para a realização da SEGUNDA PRAÇA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, ficam a executada e seu marido, se casada for, intimados das designações supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessoal. BEM BEM: Apartamento "P" - tipo duplex, localizado nos andares 8 e 9 do Edifício Angélica, situado na Av. Angélica, nº 580, no 11º Subdistrito - Santa Cecília, c/ a área útil de 452,89m², área comum de 36,01m² e área total de 488,91m², correspondendolhe uma parte ideal de 8,726% no terreno e nas demais coisas comuns, incluídos a garagem e o quarto de chaufer, cujos dois cômodos com a mesm a designação "P" estão localizados no andar térreo e nos fundos do edifício. O apartamento contém acomodações devidamente descritas no laudo avaliatório. Contribuinte: 020.080.0294-2 - AVALIAÇÃO: R$360.000,00 (JUL/02), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 2º CRI da Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 54.944, constando da mesma conforme R.4, a penhora efetuada nos autos da Ação Ordinária nº 35/94, movida por Pietro Maria Bardi, em trâmite na 4ª Vara Cível Reg. de Pinheiros; conforme R.5, a penhora efetuada nos presentes autos; e conforme R.7, a penhora efetuada nos autos da ação Trabalhista nº 2379/ 96, movida por Milton Pessoa Alves, em trâmite na 38ª Vara do Trabalho de São Paulo, 2ª Região, gravando o imóvel. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem correrão por conta do arrematante. Dos autos não conta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Adriana Sachsida Garcia - Juíza de Direito.

8ª Vara Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados MIKHAEL ANDRIA, bem como de sua mulher Terezinha Fernandes de Queiroz Andria, expedido nos autos da Carta de Sentença, extraida dos autos da ação de Execução, requerida por DAMON CURNUTT FRANCO Proc. nº 000.99.871417-8. A Dra. Fernanda Gomes Camacho, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Capital, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 14 de abril de 2.003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 28 de abril de 2.003, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; fica o executado, bem como sua mulher Terezinha Fernandes de Queiroz Andria, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Apartamento nº 509, localizado no 5º andar ou 8º pavimento do Edifício Paramount, na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, nº 478 (entrada principal), no 17º Subdistrito Bela Vista, contem a área útil de 26,74m², área construída de 35,64m², e quota parte ideal no terreno de 0,8767%; adquirido conforme R.02/ matr. nº 23.028 do 4º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 26.000,00 (agosto/02), que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: Conforme R.04/matr. nº 23.028, consta a penhora exequenda; Consta dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante . Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04 de dezembro de 2.002.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 9/12/2002 (20:12) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

A mulher do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva começou a trabalhar com nove anos. Como primeira-dama, além de continuar opinando no trabalho do marido, quer fazer um trabalho social voltado para os jovens brasileiros.

Ex-babá e operária, Marisa quer trabalhar pelos jovens do País Isaura Daniel A partir de 01 de janeiro, a antropóloga Ruth Cardoso deixa o posto de primeira-dama do Brasil. No seu lugar, entra uma mulher sem trânsito no mundo acadêmico, como Ruth, ou nas grandes boutiques do País, como Rosane Collor. Marisa Letícia Lula da Silva nasceu em São Bernardo do Campo, tem 52 anos e, assim como o marido, não cursou nenhuma faculdade. Possui apenas o antigo ginásio, o ensino fundamental. Desde que Lula foi eleito presidente do Brasil, Marisa tem estado ocupada com viagens e solenidades. Não tem tempo de conversar com a imprensa. Mas já deu seu recado: durante o governo do marido, quer trabalhar com os jovens. Marisa não deve ocupar nenhum cargo oficial no próximo governo. A ação social, sina histórica das primeiras-damas e prioridade no governo Lula, será levada adiante pelos próprios ministérios. Mas a nova primeira-dama está disposta a opinar, e muito. Quem a conhece de perto diz que ela não vai abandonar uma antiga mania: questionar o trabalho de Lula. "Marisa sempre participou da vida política do Lula. Ela é muito ativa e participativa e continuará com esse mesmo perfil no governo", diz uma assessora.

Hillary pretende sentar na cadeira que foi do marido Capa da Revista Vogue, aclamada entre os astros de Hollywood, temida pelos republicanos. Hillary Clinton, esposa do ex-presidente americano Bill Clinton, foi uma das primeiras-damas que quase ofuscaram o brilho do marido. Hillary nada lembra a doce e colorida Nancy, esposa de Ronald Reagan, ou a discreta Rosalynn, de Jimmy Carter. A mulher de Clinton não se resignou ao papel de primeiradama: enquanto ele despachava na Casa Branca, no final do ano de 2000, Hillary foi brigar pela candidatura de senadora em Nova York. A vitória de Hillary sobre o candidato do Partido Republicano, Rick Lazio, a transformou em manchete nos jornais do país no dia seguinte. Sempre de cabeça erguida, a democrata Hillary se tornou referência em defesa dos direitos femininos nos Estados Unidos, uma herança da época em que subia e descia escadas dos tribunais americanos como uma das cem advogadas mais bem pagas do país. Hillary só não compra briga quando o assunto é Mônica

Lewinsky. Prefere o silêncio. Mesmo assim, não deixou que o caso da estagiária abalasse o seu casamento. Esperou que os americanos esquecessem o fato. E eles esqueceram. Fizeram da primeira-dama traída a mulher número um do país. Na pesquisa do ano de 2000, Hillary foi apontada por 19% dos entrevistados como a americana mais admirada. Deixou para trás o próprio marido, que só conseguiu 6% da preferência dos americanos. Os fofoqueiros de plantão dizem que o trabalho no Senado está acabando com a beleza da Clinton. Unhas descascadas e cabelos sem volume são as grandes acusações. Hillary, porém, parece não ter a visita ao cabeleireiro como prioridade. A mulher que fez campanha para Bill durante os chás da tarde de esposas de congressistas em 1992, agora vai tentar transformar o marido no primeiro-cavalheiro dos Estados Unidos. Ela nega, mas os jornais americanos já afirmaram que Hillary será a candidata do Partido Democrata à presidência dos EUA em 2004.

A nova primeira-dama já foi apresentada ao Palácio da Alvorada por Ruth Cardoso. A antropóloga fez questão de mostrar-lhe pessoalmente a horta que cultivou nos últimos meses. As duas se entenderam. Marisa, porém, não tem muito mais em comum com Ruth do que a cordialidade e o uso de terninhos e tailleurs. Enquanto a esposa de Fernando Henrique Cardoso conheceu a pobreza em discussões teóricas da faculdade, Marisa tem uma história muito parecida com a de muitos brasileiros. Aos nove anos de idade, a mulher de Lula, então com o sobrenome Casa, já trabalhava como babá numa residência. Saiu de lá aos 13 anos para ser operária da fábrica de chocolates Dulcora. Infância

Monica Zarattini/AE

ESPECIAL

.POLÍTICA.- 3

Companheira: Marisa levou as mulheres para dentro dos sindicatos

sem televisão e o primeiro marido assassinado fazem parte do álbum da primeira-dama. As dificuldades, porém, não fizeram dela uma pessoa retraída. Ao contrário. Foi Marisa quem organizou uma das

maiores passeatas do País, em 1980, quando líderes metalúrgicos – entre eles Lula – estavam presos. Foi ela também quem incentivou a participação das mulheres no sindicalismo e costurou a primeira ban-

deira do PT. "Eu tinha um tecido vermelho, italiano, um recorte guardado há muito tempo. Costurei a estrela branca no fundo vermelho. Ficou lindo", conta Marisa em entrevista publicada no site de campanha do PT. Nos primeiros anos do partido, a casa de Marisa e Lula era praticamente um comitê. Durante o início da vida política de Lula, Marisa recebia os colegas do marido para almoçar em casa. Hoje, Marisa tenta filtrar as conversas sobre política na casa da família Lula, em São Bernardo do Campo. E como muitos brasileiros, têm medo da violência. Marisa acredita que o marido vai mudar o Brasil. "O Lula quando quer uma coisa, consegue. E ele vai conseguir melhorar esse País".

Conheça a história da primeira-dama Família –Marisa é filha de agricultores e passou a infância em São Bernardo do Campo, cidade em que mora até hoje. A família era numerosa e vivia em condições humildes. Os pais de Marisa, Regina Rocco e Antonio João Casa, tinham plantações e criações de consumo doméstico, como batatas, milho, galinhas e gado. Profissão –Desde que Lula ganhou notoriedade sindical e política no País, Marisa passou a acompanhá-lo. Ela chegou a trabalhar como babá dos nove aos 13 anos, e depois embalando bombons na fábrica Dulcora, no ABC Paulista, até os 21 anos. Marisa também trabalhou numa escola. Nos últimos anos, porém, vem se dedicando ao marido e aos filhos. Educação - Marisa teve uma educação bastante rígida. A maior parte da infância ela passou no sítio da família, de onde só saia para ir à capela. A ida para a cidade ocorreu depois que os seus irmãos e irmãs, mais velhos, passaram a procurar emprego na área urbana. Lula –Marisa conheceu Lula no sindicato onde ele trabalhava, quando foi até lá para receber sua pensão de viúva, no início da década de 70. Foi Lula, também viúvo, que se aproximou de Marisa. Depois de muita insistência por parte de Lula, o namoro começou. Lula, que visitava a namorada com uma TL azul turquesa, conquistou rapidamente a mãe de Marisa. Depois de sete meses, eles se casaram. Sonho –Marisa queria dar aulas, mas como o pai acreditava que mulher precisava saber lavar, cozinhar e costurar, ela acabou fazendo apenas cursos como o de corte e costura e culinária. Quando adolescente, Marisa gostava de trabalhar fora para fazer as suas próprias

economias. Trabalhar fora, aliás, era um dos seus sonhos. Filhos –Marisa tem quatro filhos, um dos primeiro casamento e três com Lula, com quem se casou em 1974. O primeiro marido, motorista de táxi, morreu assassinado, num assalto. O primeiro filho de Marisa Letícia, Marcos, chama Lula de pai até hoje.

Prisão –No ano de 1980, Lula foi preso em função da sua atuação sindical e de esquerda. Marisa explicou aos filhos o que havia acontecido e os levou para ver o pai no DOPs. Mas a família foi recebida na sala da chefia. Um dos filhos, Fábio, ficou surpreso com o local. "Pai, você não tá preso, você tá num hotel", disse.

Política –Marisa sempre acompanhou Lula na atuação política e sindical, coordenando projetos sociais e das mulheres. Além de ajudar na organização das greves, inaugurou o hábito da participação feminina na vida sindical do ABC. As mulheres entraram para a liderança, na área, após o incentivo de Marisa.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 9/12/2002 (20:54) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

ESPECIAL

Economistas ouvidos pelo Diário do Comércio afirmam que há grandes chances de os preços recuarem em 2003. Boa parte dessa queda dependerá do próximo governo.

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

Inflação atinge mais produtos, mas não está fora de controle Estela Cangerana e Giuliana Napolitano A inflação já atinge os produtos de forma generalizada. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, de novembro, divulgado na última sexta-feira, revelou um universo de 85,6% de produtos com sinais de alta, o maior índice desde agosto de 1994. Isso mostra que o aumento dos preços – que é motivado, quase exclusivamente, pelo câmbio – já atinge outros itens, além daqueles mais diretamente afetados pela valorização do dólar, como os alimentos. No IPCA de novembro, a influência indireta do câmbio chegou ao grupo de serviços, que vinha contendo a pressão inflacionária nos últimos meses. Os preços de manicures e pedicures, por exemplo, subiram 1,7%; os de costureiras, 1,24% e até mesmo os valores cobrados pelos consertos aumentaram, mais de 3%. "Segmentos que estavam segurando a inflação chegaram no limite e começaram a repassar custos", diz o economista sênior do Citibank, Robério Costa. Apesar disso, os economistas ouvidos pelo Diário do Comércio não acreditam que o País esteja no início de um processo de descontrole inflacionário. Na verdade, boa parte dos analistas afirmam que os preços deverão recuar em 2003. "Os preços estão subindo de forma generalizada, mas isso não significa que tudo está subindo. Só os produtos exportáveis, junto com os importados e os de preço administrado já somam cerca de dois terços de toda a alta do IPCA", afirma o economista da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo. Os outros segmentos estariam apenas tentando repassar os aumentos de custos. "Muitas empresas vinham trabalhando com grandes defasagens de preços em seus itens. Agora, algumas delas estão tentando diminuir essa perda de margem, mesmo sabendo que isso poderá implicar em queda de demanda". A analista econômica Marcela

Prada, da Tendências Consultoria, faz a mesma avaliação. Para ela, "a pressão mais forte ainda ocorre nos grupos que sofrem maior influência do câmbio". No IPCA de novembro, apenas os grupos de alimentos e combustíveis responderam por mais de 70% do índice geral (leia quadro ao lado). Ela pondera, no entanto, que "os serviços são afetados de alguma forma pelo câmbio, devido ao repasse de custos". "De toda forma, não podemos dizer que há descontrole. É um choque inflacionário, mas a tendência é que haja estabilização". Isso porque o impacto do câmbio é, para os economistas, o principal desencadeador dos aumentos. Dessa forma, uma queda na cotação da moeda americana poderia levar, a médio prazo, também à redução da inflação. "Temos uma inflação monetária. O dólar subiu, mas grande parte do ajuste que deveria ser feito no câmbio já ocorreu neste ano", afirma o economista-chefe do Banco Itaú, Tomás Málaga. Ele acredita que a taxa de câmbio deva cair ainda mais nos próximos meses. "Não vejo um câmbio mais valorizado do que R$ 3,20". Nas mãos do governo – Os

IPCA TEM SEGUNDA MAIOR ALTA DO REAL A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, disparou em novembro para 3,02%, a maior taxa desde os 6,84% registrado em julho de 1994, primeiro mês de vigência do Plano Real. A divulgação do indicador foi feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, na sexta-feira. O número – mais do que o dobro do apurado em outubro, de 1,31% – superou as estimativas mais pessimistas do mercado, que apontavam uma variação máxima de 2,9%. Com o resultado de novembro, o IPCA, meta

oficial de inflação do governo, já superou os dois dígitos no acumulado no ano de janeiro a novembro: está em 10,22%. O Brasil não registrava uma inflação anual acima de 10% desde 1995, quando a variação foi de 22,41%. A gerente do Departamento de Índice de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, disse que considera a inflação de novembro a maior do Real, apesar dos 6,84% de julho de 1994. "Na nossa opinião, essa taxa de julho deve ser desconsiderada como a mais alta porque foi registrada no início do plano e, por isso, trazia resquícios de inflação passada" disse. (AE)

economistas também descartam a idéia de que estejam havendo remarcações preventivas de forma generalizada. "Isso pode estar acontecendo em alguns setores, mais não é uma prática difundida", diz Robério Costa. Para Marcel Solimeo, há remarcações preventivas em alguns setores que buscam garantir um preço maior de seus pro-

dutos antevendo uma eventual política de controle. "Esse ritmo de aumentos deverá diminuir à medida em que cresça a confiança na nova equipe econômica". Isso, aliás, parece ser consenso entre os economistas: o posicionamento do futuro governo em relação à inflação é o que vai definir a trajetória dos preços. "Se não houver uso indevido da po-

lítica monetária essa alta não vai continuar", afirma Costa. E a maioria dos analistas confia em que haverá mais acertos do que erros nesse campo. "Acreditamos que o governo vá conseguir conter a pressão inflacionária", avalia Marcela Prada. "O novo governo tem todos os instrumentos para fazer isso nas mãos", conclui Málaga, do Itaú. Outra discussão – delicada, na opinião dos economistas – é sobre a manutenção das metas de inflação. "Uma alteração na meta poderia ser encarada pelo mercado como um sinal de fraqueza da nova equipe econômica", diz Málaga. Ao mesmo tempo, porém, a manutenção de compromissos que não possam ser cumpridos abala a credibilidade do governo. Mas, na avaliação do ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, os danos causados pela mudança logo no início do governo seriam maiores do que sua manutenção. "Se a taxa de câmbio cair, tudo poderá se acertar muito rápido. Mesmo que seja necessário mudar a meta, se isso ocorrer em julho, por exemplo, os danos serão bem menores", diz. "As chances da inflação se manter dentro da meta para o quarto trimestre de 2003 são muito baixas, mas o BC precisa trabalhar nisso."

Cresce expectativa de aumento de juros Depois da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor, IPCA, de novembro, na última sexta-feira, cresceram as expectativas de que o Comitê de Política Monetária, Copom, irá voltar a elevar a taxa básica de juros, a Selic, na próxima reunião, marcada para os dias 17 e 18 de dezembro. "O meu palpite é de que o Banco Central suba bastante a Selic para quebrar a alta generalizada de preços, que não está mais restrita aos bens comercializáveis", diz o economistachefe do Banco Itaú, Tomás Málaga. Ele defende que os juros elevados são essenciais para atrair investimentos. Já para o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, a Selic deve ser aumentada em um ponto percentual pelo Copom na próxima reunião, em dezembro. "Mais do que isso seria excessivo e o momento é de cautela", afirma. Além dos economistas, já há integrantes da equipe econômica que admitem a necessidade de um novo aperto monetário. Segundo um econo-

mista do governo, a dúvida agora seria sobre o percentual do aumento, que poderia ser entre dois e três pontos. Retração – A taxa básica de juros do Brasil, porém, já está entre as mais altas do mundo e um novo aumento acarretaria ainda mais retração da economia. Isso porque a taxa é um dos instrumentos do governo para conter o mercado. Os financiamentos ficam mais caros e as compras a prazo, restritas. Ao mesmo tempo, o crescimento do Produto Interno Bruto, PIB, continua baixo. No acumulado do ano até setembro, a expansão havia sido de apenas 0,94%. A Selic vem tendo aumentos consecutivos desde outubro, subindo de 18% para 21% e depois 22% ao ano. Os juros altos também colaboram para o aumento da inadimplência. Um aumento da taxa às vésperas do pico do Natal poderia comprometer os resultados do comércio neste final de ano e, em uma reação em cadeia, o desempenho da indústria no início de 2003.

Mercado – A alta da taxa é vista, por alguns, como um remédio amargo, mas que precisa ser tomado. "São as leis de mercado que movimentam a taxa de juros. Temos um histórico de pagamento irregular da dívida externa, o que aumenta o risco do Brasil. Por isso os juros precisam ser altos", explica Tomás Málaga. Ele lembra que o juro também é determinado no mercado pelos fluxos novos de poupança, além da demanda de investimentos. Caminho de volta – Apesar da necessidade atual de juros altos apontada pelos econo-

mistas, eles concordam que o ideal é que as taxas pudessem ser menores. "Mas baixar rapidamente os juros é o caminho mais próximo para um desastre no mercado econômico", avalia Gustavo Loyola. Para o economista-chefe do Citibank, Robério Costa, o momento certo de baixar a Selic será quando a inflação começar a cair. "O governo deve continuar com o aperto monetário agora. Quando a inflação recuar, aí sim os juros poderão ser abaixados. Mas um erro poderá complicar ainda mais a situação."

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 9/12/2002 (18:58) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

O pagamento de dívidas, mesmo as que ainda não estão em atraso, deve ser priorizado, já que antecipar prestações de empréstimos pode garantir desconto nos juros

Analistas apontam alternativas para gastar bem o 13º salário Adriana Gavaça Até o próximo dia 20, cerca de R$ 30,5 bilhões, provenientes do pagamento do 13º salário pelas empresas, devem ser injetados na economia. No ano passado, o 13º salário foi responsável pela injeção de R$ 28 bilhões na economia. Para quem ainda não decidiu o que fazer com o dinheiro extra vale a dica de consultores ligados à área financeira, ouvidos pelo Diário do Comércio: o pagamento de dívidas, mesmo as que ainda não estão em atraso, deve ser priorizado. É que antecipar prestações de empréstimos feitos junto aos bancos e financeiras a vencer pode garantir desconto nos juros praticados, dizem os consultores, por isso é uma boa alternativa de uso para o benefício. Cartão e especial – O consultor de finanças pessoais da Integrada-Trust, Carlos Fagundes, que é professor do Ibmec Educacional, orienta os consumidores a primeiro liquidarem saques feitos no cartão de crédito, seguido do cheque especial e por último empréstimos pessoais. "Os juros praticados nessas modalidades de crédito são muito altos. Vale a pena liquidar essas dívidas em aberto do que investir em uma aplicação, cujo retorno mensal será menor", explica.

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

ESPECIAL

.FINANÇAS.- 7

"O melhor é economizar agora do que correr o risco de ficar inadimplente depois", diz o professor Rocha

Sem dívidas – Se a pessoa não estiver endividada, melhor. Mesmo assim, a orientação não é para gastar todo o benefício durante as festas de final de ano e férias. Os consultores alertam que é uma boa hora de pensar em destinar parte do benefício para uma aplicação financeira e assim garantir uma reserva para o caso uma emergência, como ter que arcar com um reajuste maior do aluguel no próximo ano, por exemplo. O dinheiro também pode servir para pagar despesas comuns no início do ano, como a cobrança do IPVA, IPTU, matrí-

culas e material escolar. Planejamento – Comprar a vista é a dica para quem pretende aproveitar o 13º salário já, como para cobrir os gastos com os presentes de Natal. "Se a pessoa puder comprar a vista é sempre melhor. Mas não que o crediário esteja descartado. Ele pode ser uma alternativa, desde que a pessoa faça um planejamento do orçamento em 2003 e verifique se as prestações cabem em seu salário", diz o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. Segundo Alfieri, é muito comum as pessoas utilizarem a

primeira parcela do benefício para cobrir despesas ou saldar dívidas e a outra para as compras de final de ano. Ele diz que este ano os trabalhadores ainda puderam contar com o pagamento das diferenças do FGTS, o que fez com que muita gente antecipasse o pagamento de dívidas. O movimento registrado na Associação Comercial de São Paulo é crescente desde julho. (Veja matéria) Prudência – O consultor de finanças pessoais e professor do Laboratório de Finanças da USP, Ricardo Humberto Rocha, diz que as pessoas podem gastar o 13º, mas com prudên-

cia. Ele diz que o ideal (e aí a dica é válida também para o recebimento do salário mensal) é aprender a economizar e destinar para uma aplicação financeira pelo menos 10% de tudo aquilo que se ganha. "É uma maneira de se precaver contra despesas extras ou uma emergência financeiras, sem precisar recorrer ao cheque especial, em que os juros ultrapassam muitas vezes 10% ao mês", explica. Poupar – Alfieri, da Associação Comercial, também indica o destino de uma parte, mesmo que pequena do 13º salário, para uma aplicação financeira. "Se a pessoa ainda não está certa de como irá ficar a situação econômica do País no próximo ano, ou mesmo a sua, deve iniciar uma poupança", orienta. Quem não fez uma reserva financeira para cobrir os gastos comuns no início do ano também não deve pensar duas vezes. É hora de usar o 13º. "Eu mesmo já recebi o IPVA do ano que vem. O melhor é economizar agora do que correr o risco de ficar inadimplente depois", diz o professor Rocha. Quem foi prudente o ano todo e guardou o necessário para saldar essas despesas, Rocha diz que este pode ser um bom momento para as compras, especialmente aquelas realizadas a vista, já que o consumidor pode negociar descontos.

Cautela na hora de investir o benefício Se o prazo para o resgate for inferior a seis meses, os analistas aconselham aplicações mais conservadoras, como os fundos DI, onde o risco de perdas é menor

Quem fez as contas do que tem a pagar, separou uma quantia para as compras de Natal e percebeu que é possível guardar parte do 13º salário, tem pela frente um novo desafio: em que investimento aplicar os recursos extras? O primeiro passo, ensinam analistas da área financeira, é definir o tempo em que se pretende deixar o dinheiro aplicado. Se o prazo para o resgate for inferior a seis meses, os analistas aconselham aplicações mais conservadoras, onde o risco de perdas é menor. É o caso dos fundos DI, que acompanham a variação da taxa básica de juros, a Selic, e também dos fundos atrelados a um índice de inflação. "Como a inflação vem apresentando alta, esse tipo de investimento pode ser uma alternativa para proteger o dinhei-

Plano de aposentadoria é opção de investimento Os planos de aposentadoria do tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) permitem que o investidor abata até o limite de 12% de sua renda bruta a ser declarada no Imposto de Renda, tudo aquilo que foi destinado ao plano. Além disso, os rendimentos, ao contrário de outras aplicações financeiras, não são tributados mensalmente, mas apenas por ocasião do resgate. São essas vantagens que fazem desse tipo de plano de previdência uma boa opção de investimento para o 13º salário. Em tempo – A opinião é de André Lappone, gerente de Produtos da Sul América Previdência e Investimentos. Ele lembra que ainda dá tempo de fazer um plano no valor correspondente a 12% da renda bruta do interessado e assim conseguir um ganho acima do que teria em um investi-

mento convencional. Ele cita o exemplo de uma pessoa com renda anual de R$ 100 mil, que pode fazer um plano de até R$ 12 mil. "Essa pessoa terá a base de cálculo de seu imposto de renda reduzida para R$ 88 mil", explica. Pelos cálculos de Lappone, usando a tabela progressiva do Imposto de Renda, ele diz que essa mesma pessoa pagaria R$ 27.068 de IR, sobre a renda bruta de R$ 100 mil, e R$ 23.768, sobre R$ 88 mil. "Ela terá condições de economizar R$ 3.300." Longo prazo – Só que a orientação é válida apenas para quem tem visão no longo prazo e que deseja fazer uma poupança. "Não adianta nada a pessoa fazer o plano agora e sacar dali um ano. É preciso ter visão de longo prazo e entender que essa é uma aplicação voltada para a aposentadoria", diz.

ro contra perdas geradas pela alta dos preços", explica Pedro Forato, gerente de Investimentos do banco BNL. Ele diz que na média os fundos IGP-M (Índice Geral de Preços ao Mercado) registraram ganho bruto de 5% em novembro, ou seja, praticamente a mesma variação da inflação. Portanto, foi um dos poucos investimentos que não apresentou perdas significativas em novembro. O analista, no entanto, diz que é preciso cautela antes de correr para os fundos atrelados a índices de inflação. Apesar das previsões pessimistas para a inflação no ano que vem, Forato acredita que ela tende a recuar no médio prazo. "É preciso ficar atento que essa pode ser uma aplicação de moda, passageira", diz. DI – Justamente por não saber se a inflação de hoje é o reflexo da bolha especulativa que tomou conta do mercado financeiro no período préeleitoral, o consultor de Finanças Pessoais e professor do Laboratório de Finanças da USP, Ricardo Humberto Rocha, diz que o melhor para

quem pretende sacar logo o dinheiro é ficar nos fundos DI. "Se houver outro processo de pressão inflacionária os juros tendem a subir. E quem estiver nesse tipo de aplicação estará protegido." Os prefixados – papéis cuja remuneração é conhecida na hora da contratação pelo investidor –, não são aconselhados, até que a política econômica do próximo governo esteja clara, diz Rocha. Mesmo assim, ele diz que quem já está aplicado em prefixados não deve migrar, já que corre o risco de a troca causar mais prejuízos do que lucro, devido à cobrança da CPMF. Cambiais – Fundos atrelados à variação cambial, euro ou mesmo contratos de ouro não são indicados nesse momento, apesar de as aplicações estarem entre as mais rentáveis de 2002. A aplicação em ouro, por exemplo, rendeu nada menos do que 42,10% até o mês de novembro, já descontada a inflação do período. O IGP-M registrou variação de 20,78% ao ano em igual período. (Veja tabela)

Os fundos cambiais também não deixaram a desejar: de janeiro a novembro renderam 36,63%, já descontada a inflação. "Essa valorização extraordinária tornam agora essas aplicações pouco atrativas, já que o preço desses ativos pode estar supervalorizado", explica Forato, do BNL. Bolsa – Na lanterninha dos rendimentos, o Ibovespa (índice que reúne os papéis mais negociados na Bolsa de Valores de São Paulo) registrou perdas de 35,92%, desconta-

Ouro Ibovespa Fundo de Renda Fixa FIF Referenciado Cambial CDB FIF Referenciado DI Dólar Paralelo Poupança Dólar Comercial Fundo de Ações Fundos de Previdência (PGBL)

da a inflação. O desempenho ruim do índice torna, na opinião de analistas, a compra de ações uma boa alternativa, porque muitos papéis estão desvalorizados. Mas alertam: o investidor não pode ter pressa para resgatar o dinheiro. "O melhor é que ele tenha uma aplicação em renda fixa, como um fundo DI, e aplique o restante em ações. Isso garante que se ele precisar do dinheiro, não precisará vender as ações em um mau momento", diz Rocha.

em novembro (nominal*) 4,83 3,35 2,14 1,80 1,74 1,54 1,41 0,77 0,69 0,22 1,56

(real**) -0,34 -1,75 -2,90 -3,22 -3,28 -3,47 -3,59 -4,21 -4,28 -4,73 -3,63

no ano (real**) 42,10 -35,92 -4,65 36,63 -2,87 -4,35 14,64 -10,41 30,42 -12,24 -7,49

FGTS antecipou pagamento de contas Muitas pessoas não deixaram para o final do ano para limpar o nome. O início do pagamento das diferenças dos planos Verão e Collor do FGTS, que devem chegar a R$ 42,4 bilhões, já proporcionou uma renda extra a muitos trabalhadores, que decidiram antecipar o pagamento das dívidas em atraso no meio do ano, em vez de usar o 13º salário. "Esse ano foi atípico. Muita gente conseguiu um dinheiro extra, antes do final do ano, para liquidar pagamentos em atraso", explica o economista Emílio Alfieri, da Associação

Comercial de São Paulo. Recorde – No mês de julho, de acordo com dados da Associação Comercial, houve um registro recorde de carnês cancelados (pagamento de compras parceladas que encontravam-se em atraso). Foram 263.445 cancelamentos, o que representou um número 37,9% maior em relação ao volume cancelado em igual mês do ano passado. O número já é o maior do ano registrado até agora. Velocidade – O aumento de cancelamentos continuou acentuado nos meses seguintes. Em setembro, o volume de

cancelamentos foi 60,1% maior do que em 2001. A preocupação com a liquidação de dívidas já favoreceu a diminuição da inadimplência (novos recebimentos, menos o número de carnês cancelados, dividido pelo número de consultas de três meses atrás). Em novembro ela foi de 5,7%, contra 8,4% de igual mês em 2001. Dezembro – Mesmo com o volume maior de carnês cancelados, nenhum mês de 2002 já bateu o recorde de dezembro de 2001, quando 276.890 carnês foram cancelados. "Ainda não temos dados de

quantas pessoas passaram pelo serviço de atendimento da Associação nesse mês", explica Alfieri. O serviço de atendimento está funcionando em novo prédio, na rua Boa Vista, 62, Centro. Pesquisa – Pesquisa realizada pela Associação Comercial, na semana passada, com 453 pessoas, mostrou que entre os inadimplentes 64% pretendem ainda quitar ou renegociar seus débitos em atraso, sendo que 54% pretendem fazer isso antes do Natal. Dentre eles, 21% pretende usar o 13º para quitar as dívidas e 47%, o salário do mês.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

.EMPRESAS.- 11

Rede Leader inicia expansão nacional A Leader Magazine, rede de lojas de departamentos com sede no Rio de Janeiro, pretende começar sua expansão nacional em 2003. O plano inicial envolve a inauguração de duas lojas no Espírito Santo: uma na capital, Vitória, e a outra no município de Vila Velha. O segundo passo é levar a marca para os estados da Região Nordeste. O investimento estimado para as unidades capixabas é de R$ 1 milhão e será implementado no início de 2004. A estratégia deve garantir um crescimento de 15% nas vendas da empresa. Em 2001, o crescimento foi de 25% sobre o desempenho do ano anterior. No Nordeste, estão na mira da empresa estados como Pernambuco, Bahia e Ceará. Ranking - Segundo o ran-

Divulgação

Grupo carioca está reformulando suas lojas para ganhar a simpatia dos consumidores da classe B. Plano é abrir unidades no Espírito Santo e no NE.

Correa: rede está esperançosa quanto às ações do Governo Lula

king Valor 1000, editado pelo jornal paulista Valor Econômico, a rede ocupava a 726ª posição na relação das mil maiores empresas do País no final do ano passado.

Hoje, a Leader Magazine conta com 26 lojas no estado do Rio de Janeiro. Todas as unidades são próprias e a modalidade de franquias não está nos planos da rede. Ao todo,

são 2,8 mil funcionários. A abertura dos dois novos magazines no Espírito Santo deverá gerar cerca de 500 postos de trabalho, de acordo com a avaliação de seus representantes. O diretor superintendente da Leader Magazine, Carlos Alberto Machado Correa, informa que estes planos de conquista de novos mercados não incluem São Paulo. No plano interno, a Leader vem estudando a abertura de novas seções nas lojas. Os novos departamentos têm a missão de conquistar consumidores que freqüentavam as unidades da Ultralar e da Mesbla, redes com uma variedade grande de espaços de vendas. Utilidades domésticasOs novos espaços devem privilegiar, sobretudo, produtos co-

Escola Projeto reforça vantagens da Fábrica estimula indústria de produção sem resíduos no País confecção no Paraná A descoberta é que produzir de forma mais limpa, com o menor descarte de resíduos, pode trazer um bom retorno econômico. A tendência foi comprovada num projeto-piloto realizado com 12 empresas dos setores da construção civil, têxteis, químico e metalmecânico, que participaram da implantação do Núcleo de Produção Mais Limpa (NPML) de Minas Gerais (NPLMG), vinculado à Gerência de Meio Ambiente do Sistema Fiemg. Entre as empresas participantes, oito eram de porte médio e pequeno. O mesmo aconteceu com outro projeto realizado com 12

empresas do setor de curtume, donas de uma produção de 3,5 mil peles/dia (7% da produção do Estado), dentro do convênio Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Minas Gerais. Localizadas em Divinópolis, há 110 km de Belo Horizonte, todas são de pequeno e médio porte: 83% possuem até 40 funcionários. Áreas - Dando continuidade ao trabalho iniciado com os curtumes, o NPMLG, também dentro do convênio CNI/Sebrae, deu início, em agosto, a novo projeto-piloto com 15 empresas do setor calçadista de

Nova Serrana, região Oeste de Minas. Além disso, desenvolve, desde julho, consultoria para adequação ambiental de cerâmicas – 20 já foram atendidas –, está elaborando um manual de orientação para laticínios, e vai trabalhar com o setor moveleiro de Ubá, na Zona da Mata mineira. Todos os programas contam com recursos do Patme-Sebrae. Em Nova Serrana, há 150 km de Belo Horizonte, o programa vai demandar recursos da ordem de R$ 125 mil, dos quais R$ 25 mil estão a cargo das empresas, R$ 50 mil da Fiemg, e R$ 50 mil do Sebrae. (Agência Sebrae)

Foi inaugurada esta semana, em Jandaia do Sul, a primeira Fábrica Escola para a Industria da Confecção no Paraná. O projeto é uma ampliação da Escola Modelo inaugurada há um ano na cidade para a capacitação de mão-de-obra para o setor. A iniciativa já formou 110 pessoas na região. Jandaia do Sul tem cerca de 20 mil habitantes e, segundo dados do censo municipal, 75 indústrias do vestuário, empregando 25% da mão-deobra industrial da cidade. Em novas instalações e contando com uma área de 500 m2, a Fábrica Escola irá funcionar também como uma prestadora de serviços para as indústrias de Jandaia e região, além de continuar a formar mão-de-obra especializada. O objetivo com a Fábrica é a absorção da mão-de-obra formada e a auto sustentação do projeto no longo prazo. A iniciativa da Fábrica Escola, que conta hoje com 59 máquinas em funcionamento, surgiu da discussão de lideranças do município participantes do Fórum de Desenvolvimento Local, com apoio do Sebrae/PR. (Agência Sebrae)

mo os utensílios domésticos e de decoração. A empresa não pretende iniciar a comercialização de eletrodomésticos por enquanto. Oito unidades terão seus espaços ampliados entre 300 e 1 mil metros quadrados para abrigar as novas áreas. Segundo Machado Correa, o principal objetivo desta ampliação é atender melhor o público da rede e conquistar consumidores da classe B, criando um diferencial em relação aos concorrentes locais. Atualmente, 65% dos compradores da rede pertencem à classe C e 32% à D. Apenas 8% dos freqüentadores pertencem ao grupo B de consumidores. Perspectivas e história– A rede está otimista em relação ao desempenho do próximo ano. Carlos Alberto Correa avalia que os três primeiros meses de 2003 serão mais difíceis em função da grande ex-

pectativa em relação aos planos do novo governo. Para o executivo do grupo, os planos da nova administração federal devem privilegiar medidas de ampliação do poder de compra dos brasileiros. A rede, que se consolidou no Rio de Janeiro, nasceu no município mineiro de Palma há 50 anos. No início, eram comercializadas apenas roupas e utilidades domésticas nos moldes de um empreendimento familiar. A Leader faz parte de uma nova geração de magazines que vem se consolidando ao longo dos anos no Brasil. Com a derrocada de redes tradicionais, como a Mesbla e o Mapping, houve espaço para o crescimento de grupos como o Magazine Luiza, do interior paulista, da própria rede européia C&A e da rede Extra, do Grupo Pão de Açúcar. Paula Cunha

Valor do Crédito 30.000,00 40.000,00 50.000,00 60.000,00 70.000,00 80.000,00 90.000,00 100.000,00 110.000,00 130.000,00 140.000,00 150.000,00

Parcelas 1ª à 3ª 4ª à 144ª 354,65 254,65 472,86 339,53 591,08 424,41 709,29 509,29 827,51 594,17 945,72 679,06 1.063,94 763,94 1.182,15 848,82 1.300,37 933,70 1.536,80 1.103,47 1.655,02 1.188,35 1.773,23 1.273,23


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ESPECIAL Além do apoio do governo, o crescimento das firmas de pequeno e médio porte na Itália foi motivado pela forma de organização do setor, em cooperativas e consórcios. Hoje, essas empresas respondem por cerca de 70% das exportações locais.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.COMÉRCIO EXTERIOR.- 5

Modelo italiano pode ser saída para as pequenas empresas Isaura Daniel Diferente do Brasil, onde entre 20 e 25 empresas são responsáveis por 80% das exportações, na Itália são as pequenas e médias companhias que levam o comércio exterior adiante. Hoje, cerca de 70% das vendas externas italianas são feitas pelas empresas de pequeno e médio porte. O que faz com que as menores empresas do país tenham um peso tão grande na balança comercial? O presidente da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria, Edoardo Pollastri, afirma que é a união. "Elas trabalham em consórcios e cooperativas", explica Pollastri. A maioria das pequenas empresas italianas forma grupos para vender seus produtos fora do país. E a atuação coletiva não se restringe ao mercado externo. Elas também correm juntas atrás de atualização e poder tecnológico. Unidas, conseguem fazer investimentos em qualidade de produção, marketing e tecnologia. "Sozinhas, essas empresas não teriam capacidade financeira para adquirir tecnologia", afirma Pollastri. O presidente da Câmara Ítalo-Brasileira explica que, no caso das exportações, são os departamentos formados pelos consórcios os responsáveis por desbravar mercados mundiais. Um dos pilares do crescimento das empresas é o próprio governo italiano, que tra-

tou de desburocratizar os processos, como pagamento de tributos, e oferecer financiamento a taxas baixas, bem menores do que as praticadas junto às grandes empresas. Exemplo – O cooperativismo é antigo na Itália. A concentração de empresas de um mesmo setor em regiões ou ruas acabou favorecendo as parcerias. De acordo com Pollastri, o modelo italiano poderia ser uma boa opção também para as empresas brasileiras. Já existem algumas iniciativas de exportação conjunta no País, mas, segundo o presidente da Câmara Ítalo-Brasileira, o espírito de corporativismo ainda encontra dificuldades de se desenvolver no Brasil. A Câmara Ítalo-Brasileira vem fazendo esforços para transferir o know-how italiano por meio de seminários e encontros. De acordo Pollastri, as médias e pequenas empresas têm um papel importante no desenvolvimento do País. Ele acredita que essas companhias

serão a melhor opção de emprego, no futuro, para os brasileiros. O italiano diz ainda que as indústrias de porte maior e o setor público estão deixando de ser os grandes empregado-

res. "A grande indústria investe cada vez mais em tecnologia e vem reduzindo o pessoal. Os governos também estão reduzindo os seus aparatos", explica. O emprego, de acordo com Pollastri, deve vir justamente

SETOR TÊXTIL TEM CHANCE DE EXPANSÃO A balança comercial entre o Brasil e a Itália é favorável aos italianos. O Brasil exportou no ano passado US$ 1,8 bilhão para a Itália e importou US$ 2,1 bilhões. De acordo com o presidente da Câmara ÍtaloBrasileira de Comércio e Indústria, Edoardo Pollastri, porém, as indústrias brasileiras têm potencial para ampliar as exportações para a Itália. Um dos setores a ser explorado, segundo Pollastri, é o têxtil. "Os produtos brasileiros são mais baratos e as empresas do setor estão capacitadas". A Itália ocupa hoje o sétimo lugar entre os

parceiros comerciais do Brasil e o décimo lugar no ranking dos investidores. O fluxo comercial entre os dois países vem aumentando. Em 2001, os italianos estavam em sexto lugar. Enquanto o País envia para a Itália principalmente produtos como borracha, alimentos, couro, peças e equipamentos dos setores metalúrgico e aeronáutico, a Itália vende manufaturas. Os investimentos italianos no Brasil vêm crescendo. Passaram de US$ 253 milhões em 1997 para US$ 910 milhões em 2001.

do setor de turismo, da prestação de serviço e das pequenas e médias empresas. "Elas podem se especializar na produção e entrar em nichos específicos de mercado", diz. BNDES para pequenos – Hoje, um dos grandes problemas das empresas brasileiras é a alta taxa de mortalidade. Pollastri acredita que, além da falta de capacidade administrativa, a excessiva burocratização e o alto custo do dinheiro são a causa da baixa sobrevivência das companhias. O presidente da Câmara Ítalo-Brasileira sugere a criação de um banco no Brasil, ao estilo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com financiamento exclusivo para pequenas e médias empresas. "Deveria haver um BNDES com financiamento barato apenas para essas empresas", diz. Pollastri acredita ainda que o próximo governo terá uma preocupação especial com as pequenas empresas.

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Seminário irá tratar de regime aduaneiro especial Avaliar, com base na legisla· Depósito alfandegado cerção básica e nos procedimentos tificado e as exportações DUB aduaneiros, as isenções ou re- – Delivered Under Customs duções condicionadas dos im- Bond: intervenientes, condipostos incidentes nas exporta- ções e operacionalidade; ções e importações, com a uti· Exportação Temporária lização dos regimes aduaneiros (com ou sem aperfeiçoamento especiais e atípicos, são os obje- passivo): beneficiários e contivos do workshop que aconte- dições; ce no próximo sábado, dia 14. · Outros regimes: Recof – O programa do evento é o se- Entreposto Aduaneiro de guinte: Controle Informatizado; Re· Trânsito Aduaneiro: as com – Regime Especial de Imoperações que abrange, os be- portadores de Insumos e Reneficiários, as cautelas fiscais e dex – Recinto Especial para a responsabilidade tributária; Despacho Aduaneiro de Exaspectos da IN portação; 248/2002; O seminário O objetivo do workshop · Admissão é ensinar a avaliar as que faz parte Temporária: os isenções ou reduções do Projeto bens a que se de impostos que "Dobrando as aplica e as con- incidem em atividades Vendas Exterdições, bem co- de comércio exterior nas com as Como as hipótem e r c i a i s E xses de não-pagamento dos im- portadoras", da Associação postos; Comercial de São Paulo, terá · Drawback: as suas diferen- como palestrante a Auditora tes modalidades, os bens a que Fiscal da Receita Federal e prose aplica e a sujeição a órgãos da fessora universitária, com laradministração pública; ga experiência na área adua· Entreposto aduaneiro na neira, Maria Regina Godinho. exportação e importação: be- O local de realização será no neficiários, condições, opera- Meliá Confort Higienópolis (r. cionalidade, plataforma in- Maranhão, 371), das 9 horas às dustrial nos portos, aeroportos 17h30. e nas EADIs (portos secos); asInformações e inscrições pepectos da IN 241/2002; los tels.: (11) 3244-3454, 3500 e · Depósito especial alfande- 3986, no Departamento de gado: condições e destinação Comércio Exterior da Associadas mercadorias; ção Comercial.

Atendimento continua no Natal O Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial de São Paulo continuará recebendo e providenciando Certificados de Origem para atender aos exportadores brasileiros neste final de ano, mas obedecerá ao seguinte calendário: G Semana do Natal: atendi-

mento apenas nos dias 26 e 27 de dezembro G Semana do Ano Novo: atendimento apenas nos dias 2 e 3 de janeiro O horário para apresentação e retirada dos documentos continuará sendo o habitual: pela manhã das 8h30 às 11h30 e, à tarde, das 13h30 às 17h00.

Visita técnica ao porto de Santos FACESP ORGANIZA NOVA EXCURSÃO À CIDADE NOS PRÓXIMOS DIAS 12 E 13 DE DEZEMBRO Numa iniciativa da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Facesp, por meio do Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo, Comus, a Associação Comercial de São Paulo e a Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo, Acisbec, estão formando um novo grupo de interessados para Visita

Técnica ao porto de Santos, nos dias 12 e 13 deste mês. O programa da visita é o seguinte: dia 12 – quinta-feira 15h: Saída em ônibus fretado, da sede da Associação Comercial de São Paulo 17h30: Chegada a Santos e reunião com Diva Alves Kodama e Dimas Monteiro de Barros, reséctivamente, inspetora e inspetor substituto da Alfândega do porto de Santos. Apresentação da modernização do despacho aduaneiro no Porto de Santos e das recentes nor-

Receita de exportadores de café diminuiu em 2001 O International Trade Centre, ITC, órgão da Unctad, United Nations Conference on Trade and Development, que tem como secretário-geral o embaixador brasileiro Rubens Ricúpero, elaborou um extenso, aprofundado e atual relatório sobre a produção, consumo e exportação de café no mundo. A Associação Comercial de São Paulo dispõe de um exemplar da publicação, com 310 páginas, em inglês, que tem o título de "Coffee: An Exporter’s Guide". Interessados em ter acesso ao documento, poderão consultá-lo ou solicitar cópia. O estudo mostra, por exemplo, que a receita total dos países exportadores de café, na safra 1995/96, atingiu US$ 10,1 bilhões (com recorde de US$ 12,4 bilhões, na safra 1996/97). O volume total embarcado foi de 70,2 milhões de sacas. A situação se inverteu no último ano analisado: na safra 2000/01, a receita declinou para US$ 5,6 bilhões, ao passo que os

embarques atingiram 88,9 milhões de sacas. O custo pago, em cents por libra peso, reduziu-se de 126 (1996) para 48 (2001). O relatório informa também que, no período analisado (19962000), o café significou 79% do total das exportações do Burundi e 5% no caso brasileiro. Desenvolvido em 12 capítulos, "Coffee: An exporter’s guide" analisa: 1) O comércio mundial (consolidado), 2) O mercado corrente (por países e regiões), 3) Nichos de mercado e aspectos sociais e de meio ambiente, 4) Contratos, 5) Seguro e logística, 6) E-commerce e canais de fornecedores, 7) Arbitragem e solução de controvérsias, 8) Mercados futuros, 9) Hedging e outras operações, 10) Riscos e crédito comercial, 11) Qualidade de café e 12) Sistemas de marketing e perfis dos países produtores. O trabalho é completado com uma extensiva lista de websites mundiais envolvidos com o mercado cafeeiro.

mas para o Trânsito Aduaneiro, definidas pela Instrução Normativa nº 248, de 25/11/02. 19h45: Jantar no restaurante Tertúlia 22h30: Acomodação em hotel na cidade de Santos dia 13 – sexta-feira 8h30: Visita ao Terminal 37 (de contêineres), da Libra Terminais 10h30: Visita às instalações do Porto, de escuna, pelo estuário santista 11h: Visita às instalações de contêineres da Santos Brasil 13h: Almoço no restaurante Tertúlia 14h45: Chegada à Companhia de Docas do Estado de São

Paulo, Codesp, e apresentação do Porto de Santos, pela Diretoria Comercial – Gerência de Mercados 15h45: Visita às instalações portuárias da Hipercon Terminais, de carga geral 17h15: Retorno Maiores informações no Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial de São Paulo, tels.: (11) 3244-3500, 3986 e 3454. Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

PAISES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL ISRAEL 520 - Fechaduras, cadeados e portas de segurança 521 - Instrumentos para medição e controle do volume de água nos processos de irrigação 522 - Sabonetes, sabonetes líquidos para o corpo e cabelos, condicionadores, cremes, cosméticos elaborados com extratos naturais do Mar Morto, sais de banho, lama. Todos os produtos são feitos óleos

herbais naturais, sem química ou gordura animal. ESPANHA 523 - Bombas de injeção diesel, injetores diesel e gasolina, tubos, elementos e válvulas, ferramentas para equipamentos de injeção diesel e gasolina, filtros e parte elétrica, turbocompressores 524 - Tubos de alumínio extrudado e acessórios para irrigação por aspersão, perfis de alumínio

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL CHINA 525 - Madeira CORÉIA 526 - Óleo refinado de soja BANGLADESH 527 - Geradores a gás TOGO 528 - Computadores, impressoras, roupas de cama, con-

fecções masculina e feminina, antibióticos, roupa intima feminina, VCD e DVD, telefones celulares e têxteis ESPANHA 529 - Material de soldagem, fio, eletrodos, máquinas para solda, itens de proteção pessoal 530 - Materiais para barcos


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 9/12/2002 (20:37) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

.CONSULTORIA.- 13

Como saber se o cliente está satisfeito Consultores contam que é possível checar a satisfação dos consumidores adotando receitas caseiras, que custam pouco e têm um resultado eficiente Que a satisfação do cliente produz recompensas reais para a companhia, todo mundo sabe. Há estudos que mostram que as lojas em que os consumidores se sentem bem podem cobrar até 10% mais que seus concorrentes. O que muitos empreendedores ainda não descobriram é como saber se os serviços estão, realmente, agradando aos clientes. Para a consultora Márcia Oller, da MK5 do Brasil, de São Paulo, existem alternativas que custam pouco e medem, com eficiência, a satisfação do cliente. O consumidor oculto é uma das opções apresentadas pela consultora como boa ferramenta para saber se a loja agrada o cliente. O mecanismo é simples. Uma pessoa, com um perfil pré-determinado pelo dono do estabelecimento, faz uma primeira vista e compra um produto ou usa um serviço. Esse consumidor disfarçado visita o local, olha banheiros, sempre anotando todas as impressões que tem. Depois, ele faz uma segunda visita, desta vez para trocar ou devolver algum item comprado. "Essa parte é muito importante, pois

vai medir como os atendentes reagem quando são colocados em cheque", afirma Márcia. Na última etapa, é feito um registro mensurando as carências e o que pode ser mudado. Se o cliente oculto for montando por uma consultoria, eles fazem uma recomendação dizendo o que é preciso fazer para melhorar o atendimento da loja. Na MK5, o pacote cliente oculta custa cerca de R$ 100. Segundo Márcia, o ideal é que a checagem por meio desse mecanismo seja feita a cada três meses. Outra solução é aplicar um questionário pessoal, com 10 ou 15 perguntas, depois que o consumidor tiver feito a compra. As questões devem ser formuladas de acordo com a percepção do empreendedor. "Se ele acha que é o atendimento que está com problemas deve questionar sobre isso", diz Márcia. Nesse caso, as perguntas devem ser sobre tempo de atendimento tais como: você demorou para ser atendido? Quanto? Um minuto? Cinco minutos? Mais de cinco minutos? Márcia diz que os empresá-

rios devem evitar questões longas, que façam o cliente refletir. Segundo ela, isso pode fazêlo perder a impressão inicial. "O ideal é que as respostas sejam sim ou não", diz a consultora. Ela sugere também o uso de ferramentas optativas (o cliente responde se quiser, ninguém o estimula) como fichas coloridas – verde para dizer que gostou, amarela para mais ou menos e vermelha, para dizer que não gostou. Esses cartões devem ser colocados em um lugar que o cliente note. No fim do dia, um funcionário contabiliza as fichas e vê os resultados. Esse sistema é muito usado por restaurantes. Cuidados – O consultor Sérgio Almeida, autor do livro Ah! Eu não acredito, que fala sobre como encantar clientes, diz que o empreendedor tem de tomar alguns cuidados com relação a satisfação dos consumidores. Primeiro, diz ele, as pessoas têm de lembrar que a satisfação do cliente é relativa. "É como gosto, não se discute, se acata e pronto", afirma Almeida. O segundo ponto que o consultor lembra é que o empresá-

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 10 Motivação e melhoramento contínuo – O curso é direcionado a micro e e pequenos empresários. A palestra integra o lançamento do Pro grama Convivência e Aprendizado no Trabalho, que faz parte do Movimento Degrau, iniciativa conjunta da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), da ACSP ( Associação Comercial de São Paulo) e da Rebraf (Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas). Duração: duas horas, a partir das 19h. O evento acontece na terça-feira. Local: Sescon (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo), avenida Tiradentes, 960. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3328-4929 e 3328-4906.

Dia 12 12 Dia Folha de pagamento e encargos sociais – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários e profissionais da área contábil. Duração: 16 horas, das 9h às 17h30. O evento acontece na quinta (12) e na sexta-feira (13). Local: Sescon (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo), avenida Tiradentes, 960. Preço: R$ 70 (associados Sescon) e R$ 140 (não associados). As ins-

crições devem ser feitas até amanhã pelo telefone (11) 3328-4900. Ouvidoria e parcerias internas: como melhorar a qualidade no atendimento – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários e a profissionais do departamento de marketing da empresa. Duração: quatro horas, das 14h às 18h30. O curso acontece na quinta-feira (12). Local: Auditório da Comgás, rua Augusta, 1.600, Centro. A palestra é gratuita e tem o apoio do grupo Tejofran, da Comgás e da Sabesp. As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3388-8590. Indicações de como escolher uma profissão – A palestra é direcionada a pessoas que ainda não escolheram uma profissão. O palestrante é o diretor de redação da Revista Superinteressante e autor do livro E agora, o que é que eu faço?! Adriano Silva. Duração: duas horas, a partir das 8h30. O evento acontece na quinta-feira (12). Local: CIEE (Centro de Integração Empresa Escola), rua Tabapuã, 540, Itaim Bibi. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3040-9945 ou pelo e-mail: relpublicas@ciee.org.br. Ao final do encontro será distribuído gratuitamente o livro do palestrante.

EDITAIS Citação - Prazo 20 dias - Proc. 98.006402-3(195/98). A Dra. Ana Luiza Villa Nova, Juíza de Direito da 2ª Vara de Registros Públicos, etc... Faz Saber ao Espólio de Rita Barbosa ou Rita Bernardo Barbosa, na pessoa de seu inventariante, Paulo Pereira Pinto e s/m Neide de Oliveira Pereira Pinto, Elvira Pereira Pinto, Mariana Ribeiro de Andrade, Etelvina Alves da Silva ou Etelvina Bernardo da Silva e Francisca de Andrade Paes de Barros, bem como seus maridos, se casadas forem, herdeiros e/ou sucessores, réus ausentes, incertos e desconhecidos e ainda de eventuais interessados, que Manoel Duarte Pereira Cabral ou Manuel Duarte Pereira Cabral e Maria Alice de Almeida Carvalho, ajuizaram uma Ação de Usucapião, objetivando o imóvel sito à R. Zanzibar, 975, antigo 963,com área de 524,00m², matrícula 7.878 do 8º CRI da Capital, confrontando com quem de direito. Estando em termos, expediu-se o edital para citação dos supra mencionados. Fica V.Sa., advertido que não apresentada a contestação em 15 dias subseqüentes ao decurso do prazo do edital publicado, serão aceitos como verdadeiros os fatos articulados. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 30.08.2002.

38ª Vara Cível - 38º Ofício Cível - Foro Central de São Paulo - SP - Proc. nº 000.02.077251-3 - Edital de intimação nos autos da notificação judicial AUTO POSTO MARGO LTDA. Prazo trinta (30) dias. Dr. Adevanir Carlos Moreira da Silveira, Juiz de Direito da 38ª Vara Cível do Foro Central da Capital - SP, na forma da lei, Faz saber AUTO POSTO MARGO LTDA., com sede na cidade de São Paulo, à Rua Brigadeiro Galvão, 772, Barra Funda, CNPJ/MF nº 60.873.585/0001-86, na pessoa de seu representante legal, atualmente em lugar ignorado, que por este Juízo e Cartório do 38º Ofício Cível de Justiça se processam os autos da NOTIFICAÇÃO JUDICIAL, nº 000.02.077251-3, requerida por ASTER PETRÓLEO LTDA., em face de AUTO POSTO MARGO LTDA. Assim, fica a requerida supra qualificada, NOTIFICADA por este edital, para efetuar a desinstalação e devolução dos equipamentos cedidos em comodato, conforme “ Contrato de Comodato”, firmado em 20/08/98, registrado sob o nº 568272 em 14/ 10/98 no 35º Cartório de Registro de Títulos e Documentos, subdistrito Barra Funda, e, também para cessar o uso da marca ASTER, no prazo de 30 dias, contados do vencimento deste edital, sob pena de, não o fazendo, ficar constituída em mora para os fins de direito. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de setembro de 2002. (7-10/12/2002)

18ª VARA CÍVEL - 18º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 02.050504-3. O Dr. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a Ceni Tereza Numa Abrahão, RG 4.314.602-SSP/SP, CPF/MF 157.457.098-63, por si e como inventariante do Espólio de Jorge Kurban Abrahão, RG 4.279.675-SSP/SP, CPF/MF 006.812.378-72, Jorge Luiz Numa Abrahão, RG 6.569.024-SSP/SP, CPF/MF 032.643.158-66, Itana Stiubiener, RG 9.335.565-SSP/SP, CPF/ MF 076.012.568-63, Herom Numa Abrahão, RG 9.434.392-SSP/SP, CPF/MF 064.335.018-77 e a Maria Rita Abrahão, RG 6.640.696-SSP/SP, CPF/MF 022.571.188-55, que BANCO BRADESCO S/A. lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO, na qual figura como co-executada BASIC ENGENHARIA LTDA., para cobrança de R$ 1.889.089,13, dívida esta oriunda do Instrumento Particular de Abertura de Crédito, com Garantia Hipotecária e outras Avenças, nº 436.373-6, firmado em 18/09/1995. Ajuizada a presente ação e, encontrando-se os executados Ceni Tereza Numa Abrahão (também representante legal do Espólio de Jorge Kurban Abrahão), Jorge Luiz Numa Abrahão, Itana Stiubiener, Herom Numa Abrahão e Maria Rita Abrahão em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que, no prazo de 24 horas, a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito atualizado, sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para garantia da execução. Outrossim, pelo presente edital, ficam todos os executados intimados da penhora efetuada sobre a fração ideal correspondente a 8,277% do Edifício Porto Angra, Bloco 5, integrante do Condomínio Residencial Porto Seguro, à Avenida Professora Ida Kolb, nº 225, Casa Verde, equivalente às unidades nºs: 1) aptº nº 11, no 1º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 21, no 2º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 22, no 2º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m²; aptº nº 31, no 3º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 51, no 5º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 63, no 6º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m²; aptº nº 72, no 7º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m²; aptº nº 81, no 8º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 101, no 10º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 102, no 10º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m²; aptº nº 103, no 10º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m²; aptº nº 104, no 10º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 114, no 11º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 141, no 14º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 161, no 16º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 171, no 17º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 181, no 18º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 182, no 18º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m²; aptº nº 191, no 19º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 192, no 19º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m² e as vagas de garagem nºs G.02, G.07, P.17, G.19, G.23, G.28, P.29, G.33, P.35, G.42, P.52, G.54, G.55, G.56, P.59, G.65, G.66, G.69, G.70 e G.73, todas localizadas no subsolo do referido edifício, podendo no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo de 20 dias supra, oferecer embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 03 de dezembro de 2002.

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rio deve evitar levantar as expectativas do cliente além das reais possibilidades da empresa. "Se faz uma pesquisa para saber quais os problemas, tem de estar pronto para promover mudanças na companhia. Se ele não fizer isso, vai frustrar o consumidor, que respondeu perguntas e ficou esperando melhorias na casa", afirma Almeida. Márcia conta que esse feed-

back também é bom para os funcionários. "Os estudos têm de ser feitos de forma sistemática, as informações compiladas e o empresário tem de dar um retorno para o pessoal de linha de frente", afirma. Se isso não for feito, Márcia diz que os funcionários ficam desconfiados e, no caso das ferramentas optativas, desestimulam os clientes a responderem. Cláudia Marques

ATA TUPI MASSA LTDA. C.N.P.J. nº 03.580.641/0001-50 Ata da Reunião de Quotistas de Transformação do Tipo Jurídico da Sociedade sob a nova denominação de Tupi Massa S.A. realizada em 21 de fevereiro de 2001 Aos 21 dias do mês de fevereiro de 2001, às 14:00 horas, na sede da sociedade, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Billings, nº 2.350, reuniram-se: (a) Cimento Tupi S.A., sociedade por ações, com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Praia de Botafogo, nº 300, 10º andar, inscrita no C.N.P.J. sob nº 33.039.223/0001-11, com seu Estatuto Social devidamente arquivado na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro sob N.I.R.E. 33300164502, em sessão de 25.04.1949, neste ato representada por seus diretores, Srs. Carlos Alberto Valente Neves, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua Marquesa de Santos, nº 42, apto. 1104, portador da Cédula de Identidade R.G. nº 2.173.060 - IFP/RJ e inscrito no C.P.F. sob nº 091.117.437-00 e André Adrien Theodore Bucsan, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Praia de Botafogo, nº 300, apto. 10, portador da Cédula de Identidade R.G. nº M33254 e inscrito no C.P.F. sob nº 221.075.846-72; (b) André Adrien Theodore Bucsan, anteriormente qualificado; (c) Carlos Alberto Valente Neves, anteriormente qualificado; (d) Demétrio José Costa Martins Simões, brasileiro, casado, engenheiro metalúrgico, residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua Timóteo da Costa, nº297, apto. 1206, portador da Cédula de Identidade R.G. nº 29.145.766 IFP/RJ e inscrito no C.P.F. sob nº 425.194.897-15; e (e) Pedro Carlos Leal do Lago, brasileiro, casado, engenheiro metalúrgico, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo na Avenida Portugal, nº 412, apto. 92, portador da Cédula de Identidade R.G. nº M-5.242.862 SSP/MG e inscrito no C.P.F. sob nº 255.523.256-72, na qualidade de quotistas representando a totalidade do capital social da TUPI MASSA LTDA., sociedade comercial por quotas de responsabilidade limitada, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Billings, nº 2.350, inscrita no C.N.P.J. sob nº 03.580.641/0001-50 e com seu Contrato Social devidamente arquivado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob N.I.R.E. 35216084139, em sessão de 28.12.1999, com o objetivo de deliberar a respeito das seguintes matérias: (i) transformação do tipo jurídico da sociedade, de sociedade por quotas de responsabilidade limitada para sociedade por ações; (ii) aprovação da redação do Estatuto Social; e (iii) eleição dos membros componentes da Diretoria. DELIBERAÇÕES TOMADAS: Colocadas as matérias em discussão e posterior votação, resultaram as mesmas unanimemente aprovadas por todos os presentes nos seguintes termos: (i) tendo em vista melhor atender aos interesses sociais, foi aprovada a transformação do tipo jurídico da sociedade, de sociedade por quotas de responsabilidade limitada para sociedade por ações; (ii) a sociedade permanecerá tendo como acionistas os atuais quotistas, permanecendo inalterado o valor do capital social, totalmente subscrito, de R$ 11.800.000,00 (onze milhões e oitocentos mil Reais) que será totalmente integralizado pela acionista Cimento Tupi S.A. em moeda corrente nacional, créditos ou bens em até 12 (doze) meses a contar desta data; (iii) as 11.800.000 (onze milhões e oitocentas mil) quotas representativas do capital social atualmente existentes são, neste ato, substituídas 11.800.000 (onze milhões e oitocentas mil) ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal, ficando o capital social, totalmente subscrito de R$ 11.800.000,00 (onze milhões e oitocentos mil Reais), dividido em 11.800.000 (onze milhões e oitocentas mil) ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal, assim distribuídas entre os acionistas: (a) Cimento Tupi S.A. é titular de 11.799.996 (onze milhões, setecentas e noventa e nove mil, novecentas e noventa e seis) ações ordinárias; (b) André Adrien Theodore Bucsan é titular de 1 (uma) ação ordinária; (c) Carlos Alberto Valente Neves é titular de 1 (uma) ação ordinária; (d) Demétrio José Costa Martins Simões é titular de 1 (uma) ação ordinária; e (e) Pedro Carlos Leal do Lago é titular de 1 (uma) ação ordinária; (iv) a sociedade permanecerá com o mesmo objeto social, continuando a operar com o mesmo ativo e passivo, atendidas as exigências legais de natureza fiscal e contábil, não sofrendo qualquer solução de continuidade na totalidade de seus negócios; (v) a sociedade passará a ter a denominação de TUPI MASSA S.A.; (vi) em decorrência da transformação do tipo jurídico da Sociedade, foi aprovado o Estatuto Social com a seguinte redação: CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, OBJETO SOCIAL E PRAZO DE DURAÇÃO - Artigo 1º - A Sociedade denomina-se Tupi Massa S.A., e reger-se-á pelo presente Estatuto Social e pelas disposições aplicáveis. Artigo 2º - A Sociedade tem sede e foro na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Billings, nº 2.350, Jaguaré. Parágrafo Único - Mediante deliberação da Diretoria, a Sociedade poderá abrir, mudar ou fechar filiais ou representações, no país ou no exterior, observadas as formalidades legais. Artigo 3º - A Sociedade tem por objeto: (a) a industrialização e comercialização de colas e argamassas de todos os tipos para aplicação na construção civil; (b) a exploração de jazidas minerais; (c) a prestação de serviços relacionados à construção civil por conta própria ou de terceiros; (d) a comercialização de agregados para construção civil; e (e) a participação em outras Sociedades, comerciais ou civis, como sócia, acionista ou quotista. Artigo 4º - A Sociedade tem prazo indeterminado de duração. CAPÍTULO II - DO CAPITAL E DAS AÇÕES - Artigo 5º - O Capital Social é de R$ 11.800.000,00 (onze milhões e oitocentos mil Reais), dividido em 11.800.000 (onze milhões e oitocentas mil) de ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Parágrafo Único - Cada ação ordinária confere a seu titular direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. CAPÍTULO III - DA ADMINISTRAÇÃO - Artigo 6º - A Sociedade será administrada por uma Diretoria, composta de 5 (cinco) membros, residentes no país, sendo um Diretor Presidente e 4 (quatro) Diretores sem designação específica todos eleitos pela Assembléia Geral para mandato de 3 (três) anos, podendo ser reeleitos e a qualquer tempo destituídos. Os diretores permanecerão em seus cargos até que os novos diretores eleitos tomem posse. Artigo 7º - Caberá à Diretoria a prática de todos os atos relacionados aos interesses sociais, observados os termos e limitações deste Estatuto Social e da lei. Parágrafo Único - As deliberações da Diretoria serão tomadas por maioria de votos dos presentes. Artigo 8º - A Diretoria reunir-se-á: I) ordinariamente, a cada 6 (seis) meses; e II) extraordinariamente sempre que o interesse social o exigir. Parágrafo 1º - As deliberações da Diretoria serão tomadas mediante aprovação de todos os seus membros. Parágrafo 2º - Dos trabalhos será lavrada ata em livro próprio. Artigo 9º - Na hipótese de vacância ou ausência temporária de qualquer Diretor, seu substituto será indicado pela Assembléia Geral. Artigo 10 - Observado o disposto no Artigo 8º acima, a Sociedade obrigar-se-á: a) pela assinatura conjunta de dois diretores; b) pela assinatura conjunta de um diretor e um procurador, legalmente constituído em nome da Sociedade, quando assim for designado no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão de poderes que ali contiverem; ou c) pela assinatura individual de qualquer Diretor ou de um procurador, desde que assim estabelecido no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão dos específicos poderes que nele se contiverem, ficando ressalvado, entretanto, que a representação individual da companhia, nessas condições, se restringirá à prática de atos de rotina perante repartições públicas federais, estaduais e municipais. Os procuradores “ad juditia” também poderão representar a

Sociedade individualmente. Parágrafo 1º - Com exceção das procurações outorgadas para advogados com poderes de representação da Sociedade em quaisquer processos judiciais ou administrativos, todas as procurações outorgadas pela Sociedade, terão prazo de validade determinado, não superior a um ano, vedado o substabelecimento, sob pena de nulidade. Todas as demais procurações deverão ser assinadas por dois diretores. Parágrafo 2º - São expressamente proibidos e serão nulos de pleno direito quaisquer atos praticados por administradores, procuradores ou empregados da Sociedade, que sejam estranhos ao objeto social, ou aos negócios da Sociedade, tais como avais, endossos e outras garantias de favor. Artigo 11 - Os membros da Diretoria e seus substitutos, serão investidos em seus cargos, mediante assinatura de termo de posse lavrado no livro de Registro de atas das Reuniões da Diretoria. Parágrafo Único - Se o termo não for assinado nos 30 (trinta) dias seguintes à nomeação, ficará esta sem efeito, salvo em caso de justificação apresentada pelo membro eleito e aceita pela Diretoria. Artigo 12 - O exercício do cargo de Diretor independe da prestação de caução. CAPÍTULO IV - DA ASSEMBLÉIA GERAL - Artigo 13 A Assembléia Geral, convocada e instalada de acordo com a lei e este Estatuto Social, será presidida pelo Diretor Presidente e, na sua ausência, os acionistas escolherão um dentre eles para presidir a Assembléia Geral. Parágrafo 1º - O Presidente da Assembléia Geral convidará um dos presentes para compor a mesa e secretariar os trabalhos. Artigo 14 Ressalvadas as exceções previstas em lei, as deliberações da Assembléia Geral serão tomadas por maioria absoluta de votos. Artigo 15 - A Assembléia Geral reunir-se-á: a) ordinariamente, 1 (uma) vez por ano, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social, para deliberar matéria que lhe é atribuída por lei; e b) extraordinariamente, sempre que os interesses e os dispositivos da Lei e do Estatuto Social o exigirem. Parágrafo Único - Dos trabalhos e deliberações da Assembléia Geral será lavrada ata em livro próprio, assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes. CAPÍTULO V - CONSELHO FISCAL - Artigo 16 - O Conselho Fiscal compor-se-á de 3 (três) membros efetivos, brasileiros residentes no país, acionistas ou não, com as qualificações exigidas pela lei. Artigo 17 - O Conselho Fiscal não terá funcionamento permanente e somente será instalado por deliberação da Assembléia Geral, a pedido de acionistas, feito na forma da lei, ocasião em que serão eleitos seus membros para o período compreendido entre a sua instalação e a primeira Assembléia Geral que se realizar, observando-se, na sua constituição, as prescrições legais relativas aos direitos dos titulares de ações preferenciais e ordinárias. Artigo 18 - Os membros do Conselho Fiscal, quando no exercício de suas funções, perceberão a remuneração que lhes for fixada pela Assembléia Geral que os eleger, a qual não poderá ser inferior a 10% (dez por cento) da remuneração média dos Diretores. CAPÍTULO VI - DO EXERCÍCIO SOCIAL, DO BALANÇO DOS LUCROS E DE SUA DESTINAÇÃO - Artigo 19 - O exercício social coincide com o ano civil, abrangendo o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano, findo o qual será elaborado o balanço patrimonial e as demais demonstrações financeiras previstas em lei. Artigo 20 - Do resultado do exercício serão deduzidos antes de qualquer participação, (i) os prejuízos acumulados em exercícios anteriores; e (ii) a provisão para pagamento do imposto de renda. Artigo 21 - Os titulares de todas as ações terão direito ao dividendo obrigatório de 25% (vinte e cinco por cento), calculado sobre o lucro líquido ajustado, nos termos do artigo 202, da Lei 6.404/76. Artigo 22 - O lucro líquido, após as deduções indicadas no artigo anterior, terá a seguinte destinação: (i) 5% (cinco por cento) para a constituição da Reserva Legal, até alcançar 20% (vinte por cento) do Capital Social; (ii) importância suficiente para que seja distribuído aos acionistas, o dividendo obrigatório, (iii) importância equivalente a até 70% (setenta por cento) para a formação da conta “reserva para efetivação de novos investimentos”, que tem por finalidade e objetivo reforçar o capital fixo de giro da Sociedade e cujo saldo, somado aos saldos das demais Reservas de Lucros, excetuados a Reserva para Contingência e a Reserva de Lucros a Realizar, não poderá ultrapassar nos termos do Artigo 199 da Lei das Sociedades por Ações, sobre o excesso, devendo aplicá-lo no aumento do capital social, ou na distribuição de dividendos. Parágrafo 1º - O valor dos juros pagos ou creditados aos acionistas no exercício, a título de remuneração do capital próprio, nos termos do artigo 9º da Lei nº 9.249/95, será diminuído do montante dos dividendos, inclusive do obrigatório, a serem pagos, capital social. Uma vez atingido esse limite máximo, a Assembléia deliberará, nos termos deste artigo. Parágrafo 2º - Os dividendos deverão ser pagos, salvo deliberação em contrário da Assembléia Geral, no prazo de 60 (sessenta) dias da data em que forem declarados, porém sempre dentro do exercício social. Parágrafo 3º - O dividendo obrigatório somente poderá deixar de ser distribuído nas hipóteses previstas na lei, obedecidas as condições e providências nela estabelecidas. Parágrafo 4º - Reverterão, em favor da Sociedade, os dividendos prescritos na forma da lei. Artigo 23 - A Diretoria poderá levantar balanço semestral ou relativo a períodos menores, para o fim de declarar dividendos à conta do lucro apurado nesse balanço patrimonial, observados os requisitos legais. Parágrafo Único - A Diretoria poderá, ainda, declarar dividendos intermediários à conta de Lucros Acumulados ou de Reserva de Lucros Existentes no último balanço patrimonial, anual ou semestral; CAPÍTULO VII - DA LIQUIDAÇÃO - Artigo 24 - A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos na legislação em vigor, competindo à Assembléia Geral estabelecer o modo de liquidação, nomear o liqüidante e eleger o Conselho Fiscal que funcionará nesse período. CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS - Artigo 25 - A Administração da Sociedade arquivará na sede social os acordos de acionistas, obrigando-se a cumpri-los integralmente. Artigo 26 - O presente Estatuto Social rege-se pelas disposições da Lei 6404, de 15 de dezembro de 1976, alterada pela Lei nº 9.457 de 5.5.1997; (vii) foram eleitos os membros para compor a Diretoria, sendo: para ocupar o cargo de Diretor Presidente, o Sr. Carlos Alberto Palhano Martins Ribeiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado na Cidade de Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo, Estrada do Taboão, Km 1,3 - 344, portador da cédula de identidade nº 5.620.650 SSP/SP e inscrito no CPF sob o nº 286.928.518-33; para os cargos de Diretores sem designação específica os Srs. Demétrio José Costa Martins Simões, Carlos Alberto Valente Neves, Pedro Carlos Leal do Lago e André Adrien Theodore Bucsan, todos acima qualificados, os quais, estando presentes, aceitaram a nomeação, tomaram posse imediata de seus respectivos cargos mediante assinatura de termo lavrado no Livro de Registro de Atas das Reuniões da Diretoria e declararam não estarem incursos em nenhum crime que os impeça de exercer atividades mercantis. Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como se ninguém se manifestasse, foram encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, após reaberta a sessão, foi lida, achada conforme, aprovada e por todos os presentes assinada. São Paulo, 22 de fevereiro de 2001. CIMENTO TUPI S.A., p. Carlos Alberto Valente Neves, p. André Adrien Theodore Bucsan, ANDRÉ ADRIEN THEODORE BUCSAN, DEMÉTRIO JOSÉ COSTA MARTINS SIMÕES, CARLOS ALBERTO VALENTE NEVES, PEDRO CARLOS LEAL DO LAGO, Visto do Advogado: Rubens Bezerra Filho - OAB/SP nº 139.498. Testemunhas: Paula Nogueira A. Cunha, RG 8360079 - SSP/MG, Johann Niemeyer, RG 25317425-9 - SSP/SP. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Certifico o Registro sob o número 49.511/01-4 em 21/03/01. Arlete S. Faria Lima - Secretária Geral.

BALANÇO TUPI MASSA S.A. CNPJ Nº 03.580.641/0001-50 RELATÓRIO DA DIRETORIA Srs. Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultado, e as Mutações do Patrimônio Líquido devidamente acompanhadas das Notas Explicativas relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2001. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos julgados necessários. SP, 05/12/2002. A Diretoria. BALANÇO PATRIMONIAL REALIZADO EM 31/12/2001 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DE 01/01/2001 A 31/12/2001 ATIVO PASSIVO RECEITAS OPERACIONAIS CIRCULANTE CIRCULANTE Vendas Produtos 5.351.823,42 Fornecedores 1.162.870,34 Caixa e bancos 114.580,49 Impostos s/Vendas (1.046.017,08) Salários e Encargos Sociais 275.176,06 Clientes 1.316.478,80 Receita operacional líquida 4.305.806,34 Impostos a Recolher 251.384,38 Estoques 2.119.495,16 (5.729.005,71) Demais Contas a Pagar 29.577,51 1.719.008,29 CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS Impostos a recuperar 612.459,49 LUCRO BRUTO (1.423.199,37) EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Demais Contas a Receber 45.290,25 4.208.304,19 DESPESAS OPERACIONAIS Empréstimos e Financiamentos PERMANENTE Com vendas (1.254.983,82) PATRIMÔNIO LÍQUIDO Imobilizado 7.976.823,89 Administrativas/Gerais (575.419,84) Capital Social 15.220.000,00 Diferido 1.453.365,17 9.430.189,06 Financeiras (41.621,76) Lucro/Prejuízo Acumulados (3.300.515,04) 11.919.484,96 Receitas Financeiras 798,73 (1.871.226,69) TOTAL DO ATIVO 13.638.493,25 TOTAL DO PASSIVO 13.638.493,25 LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL (3.294.426,06) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 Receitas(despesas) operac. Capital Realizado Prejuízo Acumulado Total e não operacionais (6.088,98) Saldos em 31/12/2000 6.946.806,95 – 6.946.806,95 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (3.300.515,04) AUMENTOS DE CAPITAL: NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Nota Com bens 1.441.273,23 – 1.441.273,23 1 - Principais Práticas Contábeis: a) As demonstrações financeiras estão elaboradas de acordo com a Lei 6.404/76, das Sociedades por Ações; Estoques 1.696.563,54 – 1.696.563,54 b) É adotado o regime de competência para registro das operações; Saldo de mútuo 5.135.356,28 – 5.135.356,28 PREJUÍZO DO EXERCÍCIO – (3.300.515,04) (3.300.515,04) c) Os Ativos e Passivos realizáveis no prazo de um ano estão demonstrados no circulante; d) Os estoques estão avaliados a custo médio de Saldos em 31/12/2001 15.220.000,00 (3.300.515,04) 11.919.484,96 aquisição, o qual não excede o valor de mercado. Nota 2 - Capital Social: A Diretoria O valor do Capital Social é de R$ 17.220.000,00 e está representado por Contador: Osvaldo Bonani - CRC-SP 1SP 143.620/O-2 17.220.000 ações ordinárias nominativas.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 9/12/2002 (19:58) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 7, 8 e 9 de dezembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 9

Nova equipe econômica e inflação, as principais expectativas da semana As atenções dos investidores esta semana devem estar igualmente divididas entre uma possível divulgação de nomes para a equipe econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva e novos números da inflação. A exemplo do que aconteceu na semana passada, se houver frustração de expectativas e dados ruins do custo de vida, os ativos negociados no mercado financeiro tendem a manter a trajetória negativa. Também já preocupam as dificuldades que o PT tem enfrentado no Congresso Nacional e a pressão dos governadores para fazer acertos com o governo federal, mesmo antes de Lula ter assumido o governo.

Aval do mercado – O PT, no entanto, ainda tem chances de reverter a situação. Se os investidores receberem bem o nome indicado para a presidência do Banco Central (BC), é possível que o ambiente melhore. Nesse caso, os agentes do mercado sentiriam-se mais à vontade para repensar seus investimentos. Os analistas consideram pouco provável que o PT indique para o BC um profissional que não tenha o aval do mercado, pois o partido sabe que o custo de uma escolha equivocada poderia ser muito alto neste momento. Na sexta-feira, havia a expectativa de que Lula anuncia-

AGENDA DA SEMANA Principais indicadores 2ª feira: A FGV divulga a primeira prévia do IGP-M de dezembro. Sai pesquisa do IBGE sobre produção física da indústria nacional de outubro. O Ministério do Desenvolvimento divulga o resultado da balança comercial na primeira semana de dezembro. 3ª feira: A FGV divulga o IGP-DI de novembro. O Te-

souro faz leilão de títulos públicos. Reunião do Federal Reserve, banco central americano. 4ª feira: A Fipe divulga o IPC referente à primeira quadrissemana do mês. 6ª feira: O IBGE divulga pesquisa mensal de comércio referente ao mês de outubro. Nos Estados Unidos, sai o índice de preços ao produtor (PPI).

ria no fim de semana o nome do economista Pedro Bodin, do banco Icatu, como novo presidente do BC. A julgar pela queda do dólar depois que a expectativa tomou conta do mercado, Bodin, se confirmado no cargo, deve ser bem recebido pelo mercado. Expectativa – O que deixa o mercado inquieto, porém, é a expectativa. A divulgação de nomes para a equipe econômica na última quinta-feira era dada como certa, mas Lula frustrou o mercado e disse que não tem pressa para anunciar sua equipe. A declaração deu margem a especulações. Comentava-se no mercado nos últimos dias que o PT estaria encontrando dificuldades para convencer os profissionais sondados a aceitar os cargos oferecidos. "Qualquer nome do mercado deve ter uma série de condições para aceitar ocupar a presidência do BC em um governo do PT, especialmente em relação à formação de sua equipe e à autonomia para tomar decisões", afirma a economista Maristella Ansanelli, da Tendências Consultoria Integrada. Escolhido o presidente do BC, o mercado pode novamente ficar ansioso para co-

nhecer os demais nomes da equipe econômica, além dos novos diretores do BC. Inflação — Além de tentar administrar a impaciência do mercado em relação à formação da equipe econômica, o PT também precisa pensar em maneiras de controlar a inflação, que voltou a disparar às vésperas da posse de Lula. O mercado já há algumas semanas se assusta com a escalada dos preços, fruto da manutenção do dólar na casa dos R$ 3 por meses. Praticamente todos os índices de inflação divulgados recentemente, sejam de preços ao consumidor ou no atacado, têm atingido as taxas mais altas do Plano Real. Bola de neve – O problema é que antes a alta do dólar atingia especialmente os preços no atacado (cobrados do comércio pela indústria) e agora espalharam-se entre os indicadores que medem a variação de preços para os consumidores. Essa situação gera discussões que há tempos tinham sido abandonadas, como remarcações preventivas de preços, aumento de margens do varejo, repasse para salários e até controle de preços. O fato de o PT encontrar logo no início do governo um

problema que não existia quando Lula foi eleito deixa o mercado mais apreensivo, diminuindo as chances de melhora dos ativos negociados em curto prazo. As dúvidas em relação à capacidade do novo presidente de controlar a inflação sem atitudes intempestivas também servem de combustível para novas altas do dólar. E novas altas da moeda americana significam mais pressão sobre os preços, mais inflação. Na visão dos analistas de mercado, o PT precisa acabar com essa bola de neve antes que ganhe corpo. Indicadores – Esta será mais uma semana recheada de indicadores de inflação. Hoje a Fundação Getúlio Vargas, FGV, divulga a primeira prévia de dezembro do IGP-M. Amanhã sai o IGP-DI de novembro e na quarta-feira, o resultado do IPC-Fipe da primeira quadrissemana de dezembro. O IGP-M e o IPC-Fipe são os dois

índices mais relevantes da semana, pois já vão mostrar se a inflação continua subindo no mesmo ritmo em dezembro. Na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, existe espaço para recuperação de preços. Embora seja ruim para a economia, a alta da inflação pode evitar que os investidores abandonem as aplicações em ações. Isso porque têm poucas alternativas de investimento que garantam pelo menos rentabilidade maior que a inflação. Destaque – As ações da Net continuam destacando-se na Bovespa. As dificuldades que a empresa enfrenta para pagar dívidas provocam fortes oscilações dos papéis. Depois de muito sobe-e-desce, Net PN encerrou a semana estável. Na semana passada, a companhia anunciou nova reestruturação de dívida e teve suas notas rebaixadas pela agência de classificação Standard & Poor´s. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 10/12/2002 (20:55) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

12 -.CONSULTORIA.

Tratar melhor o consumidor custa menos do que se pensa acesso rápido e conveniência são fundamentais. As pesequação desenvolvi- soas têm cada vez menos mento e apuração de tempo, menos dinheiro e bons resultados na área de mais opções. É fundamental atendimento ao cliente re- atender seu cliente no tempo presentam despesas para sua que ele exige, dentro de suas empresa? necessidades e onde ele quer. Preste atenção na informa- Pergunte exatamente ao ção que segue. Estatísticas cliente onde ele quer, à que estimam que, se uma empre- horas e como? sa gasta de 2% a 5% de sua fo3 – Facilidade. Torne tudo lha de pagamento anual com muito simples e fácil ao seu treinamento de funcionários, cliente. Eles já possuem ouela terá cerca de 10% de au- tros tipos de preocupações. mento no lucro bruto. Além Não se torne mais uma preodisso, empresas com alto ní- cupação para seu cliente. Se vel de serviço a clientes e uma você causou algum inconvebase de clientes leais podem niente, assuma a responsabicobrar até 10% mais que seus lidade, peça desculpas e seja concorrentes. Numa soma sincero. Mas acima de tudo, simples, se você treinar seus solucione seu problema no funcionários para fornecer prazo mais curto possível, melhor atendimento aos sem tomar seu tempo. clientes, seu lucro bruto pode 4 – Excelência. Todos na aumentar em 20%. empresa, sem exceção, deEntão basta treinar meus vem retribuir com excelência funcionários para a excelên- a escolha de seus clientes. Tocia no atendimento que pos- dos nós queremos trabalhar so gerar mais lucros para mi- com excelentes pessoas e exnha empresa? celentes empresas. Supere. A resposta é não! E é exata- Se as pessoas de sua empresa mente isso que analisaremos são boas, não é o suficiente. neste artigo. O desafio é jus- Se elas são ótimas, não é o sutamente esse: sempre tornar ficiente. Motive a superação. o cliente o foco das estraté- Sempre. gias de sua empresa. A reco5 – Antecipação. Ação e não mendação é ser uma empre- reação. Não espere que seu sa orientada ao cliente. cliente peça. Ofereça dentro Na dinâmica da economia de suas necessidades e perfil. atual, empresas em todos os Não espere que ele reclame. ramos de atividades buscam Pergunte antes. Faça uma caminhos para aumentar a pesquisa de satisfação e antesatisfação dos clientes. cipe. Chegue antes para surVender visando preender seus atender as expec- O empresário clientes e a aceitat a t i v a s d e s e u s tem de ção será mais fácil. aprender com clientes deve ser o Esses cinco valonorte da bússola as reclamações res e características dos clientes e de sua empresa. Es- encará-las como envolvem o esforço se conceito já foi oportunidades de recursos que sua muito explorado e empresa já possui – se não é praticado por sua o humano. empresa, tenha certeza de Monitorar a reação dos que sua empresa está ultra- consumidores – O próximo passada. A ordem agora é ex- passo é estabelecer um canal ceder as expectativas dos para monitorar a reação dos clientes. seus clientes e transformar Po r t a n to, a q u e s t ã o é : sua empresa em uma emprequem é o meu cliente, quais sa orientada ao cliente e casão as suas necessidades, de- paz de avaliar o nível de satissejos e expectativas? fação de seus clientes. Seja qual for o porte de sua Antes, torne clara, de prefeempresa, criar um banco de rência por escrito, a política dados de seus clientes e man- de atendimento da empresa, tê-lo atualizado é a primeira para que não haja enganos providência. ou desentendimentos. O segundo passo é estabePara manter um canal aberlecer um relacionamento, ou to de comunicação com os seja, cuidar de seus clientes. clientes você deverá avaliar Como em qualquer relacio- as características de seus namento, se você cuidar de- clientes e dentro de seu perfil les, o resultado será a lealda- oferecer as ferramentas de de e fidelidade. E qual empre- aferição que podem ser feitas sa não deseja manter clientes por e-mail, telefone ou visitas leais e fiéis? pessoais. Mas para isso a empresa Determine em cada área da deve estar totalmente envol- empresa, quem será o resvida (desde o proprietário, ponsável pelo atendimento, gerentes e demais funcioná- ou seja, delegue. E aplique os rios - seja qual for o organo- cinco conceitos de valores grama de sua empresa) em acima descritos. atividades e valores que não Esteja pronto para aprenenvolvem custo algum, pois, der com as reclamações. Ensão desenvolvidas por pes- care-as como oportunidades soas. Esses valores são: de conhecer melhor as neces1 – Credibilidade. Ou Con- sidades dos clientes. fiança. Ou Reputação. No Todas essas recomendamundo dos negócios e em ções não envolvem custo. Esqualquer relação, credibilida- tão ao alcance da pequena e de é tudo. Se você promete, micro empresa. tem de entregar. Se você proWlamir Bello mete que seus serviços ou é consultor de marketing produtos atendem as expecda Unidade de Orientação tativas de seus clientes, então Empresarial do Sebrae-SP (Serviço cumpra a promessa. Brasileiro de Apoio às Micro e 2 – Conveniência. No munPequenas Empresas) de São Paulo. do atual, disponibilidade de Wlamir Bello

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

Associação abre novo local para atender clientes do SCPC As novas instalações vão permitir que se atenda 2.500 pessoas por dia – mil a mais que no antigo prédio Quem quiser tirar o nome da lista do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) antes de fazer as compras de Natal vai poder usar o Centro de Atendimento ao Consumidor Alencar Burti. O centro foi inaugurado ontem e tem capacidade para atender 2.500 pessoas por dia – mil a mais que o antigo local de atendimento, que ficava na ladeira General Carneiro. Para Alencar Burti, presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), a abertura do centro vai garantir às pessoas mais agilidade e conforto na hora de conseguir as informações. No local, o cliente inadimplente vai poder obter, de graça, todos os dados sobre a sua situação no cadastro do SCPC e do UseCheque. Ele ainda vai poder quitar ou negociar sua dívida, caso a empresa da qual ele for devedor use o SRC (Ser-

Interior vai receber orientação para implantar o DLIS Na próxima quinta-feira, 12, o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de São Paulo e 21 prefeitos de cidades da região de Votuporanga e Araçatuba, no interior do Estado, assinam um termo de compromisso para implementação DLIS (Programa Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável) em seus municípios. O DLIS é a estratégia do programa Sebrae de Desenvolvimento Local que privilegia o processo participativo, a partir do planejamento territorial e da mobilização efetiva dos governantes locais, sociedade civil e comunidade empresarial. O objetivo é fazer com que o grupo estabeleça, com comprometimento, um plano de trabalho com distintos horizontes de tempo. Para esta etapa de trabalho do DLIS, foi escolhido um conjunto de 52 cidades de baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Em um primeiro momento, a partir da assinatura do convênio, uma equipe de consultores fica nas cidades levando capacitação e auxiliando na implementação da estratégia do programa. Durante quatro meses, serão trabalhadas a mobilização das lideranças, um diagnóstico participativo e um plano de desenvolvimento. Depois, a comunidade define um conjunto de ações prioritárias. Neste momento, o Sebrae disponibiliza um conjunto de produtos e serviços destinados ao fortalecimento e ao fomento da atividade empreendedora. (ASN)

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viço de Recuperação ao Crédito) da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Outra novidade é que o cliente também pode quitar contas de água, luz, gás e telefone. A dona de casa Maria Leni da Silva, de Itaquaquecetuba, saiu do centro de atendimento muito satisfeita com a explicação das atendentes. Maria estava devendo para um banco e fez um acordo para pagar o dívida em três parcelas. Segundo ela, depois do pagamento da primeira conta, o banco iria tirar o seu nome do protesto. Mas, depois de dois pagamentos, Maria notou que seu nome continuava constando na lista dos devedores. Hoje, ela decidiu procurar o serviço da ACSP para ver o que estava acontecendo. "A atendente me disse para trazer as cópias das duplicatas pagas que ela vai averiguar com o banco o que aconteceu", conta Maria. Segundo Roseli Maria Garcia, gerente da Unidade de Negócios Pessoa Física, da ACSP, no caso de Maria, as profissionais do centro de atendimento vão checar com o banco parceiro da Associação e ver qual foi o problema, o motivo do nome da dona de casa não ter sido excluído da lista de devedores. "Depois de checar esse dado, uma atendente vai ligar para Maria e informá-la", diz. O serviço não tem custo ne-

nhum para os consumidores. Agilidade – A rapidez é outro ponto forte do novo centro de atendimento. A intenção é que o tempo de atendimento seja de um minuto. Para que isso aconteça, foi formada uma equipe de 19 profissionais que, nas ocasiões de pico, vão receber um reforço de mais seis pessoas. "Nas vésperas de datas comemorativas, Dia da Criança, Natal, por exemplo, vamos ter mais gente atendendo. O objetivo é evitar as filas", afirma Roseli. A estratégia já deu resultado. O segurança Raudines Pereira da Costa, de São Paulo, foi ontem até o centro para saber se tinha alguma restrição no nome dele. "Antes de ir fazer as compras de fim de ano eu quis ver se estava tudo certo com o meu nome", diz ele. Costa demorou menos de dois minutos para ser atendido e saiu com a informação que pediu. "Eu espero que continue sempre sim", conta o segurança. Mas, quem tiver de esperar um pouco, vai aguardar com conforto. Foram colocados bancos para as pessoas descansarem enquanto esperam a solução de problemas mais complicados. Para Alencar Burti, as mudanças no atendimento mostram uma nova forma de tratar os consumidores. "Dever não é pecado. Quem fica desempregado, por exemplo,

pode perder renda e não ter como pagar uma dívida. Então, nosso papel é ajudar e tratar bem quem deve e tem interesse em recuperar o crédito explicando os motivos da sua inadimplência", afirma Burti. Para ele, o SCPC não deve ser visto como um agente funerário, que impossibilita as pessoas de se recompor. "O que o serviço oferece é informação para quem tem problema e como elas devem fazer para ter crédito novamente", diz. SCPC – Este mês, do dia primeiro ao dia oito, o SCPC registrou um aumento significativo nas consultas, 29,9% em relação ao ano passado. O principal motivo desse crescimento foi a abertura do serviço em outros estados, que antes não tinham o SCPC disponível. Este ano, a média diária das consultas em outras regiões foi de 217.926 contra 109.726 no ano passado. Na capital, no mesmo período – do dia 1º ao dia oito –, o crescimento foi de 2,1%, passou de 65.173, em 2001, para 66.512 este ano. Cláudia Marques

SERVIÇO Centro de Atendimento Alencar Burti Endereço: rua Boa Vista, 62 Horário: de segunda até sextafeira, das 8h30 às 17h30 e no sábado, das 8h30 às 12h30

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 12 Ouvidoria e parcerias internas: como melhorar a qualidade no atendimento – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários e a profissionais do departamento de marketing da empresa. Duração: quatro horas, das 14h às 18h30. O curso acontece na quinta-feira (12). Local: Auditório da Comgás, rua Augusta, 1.600, Centro. A palestra é gratuita e tem o apoio do grupo Tejofran, da Comgás e da Sabesp. As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3388-8590. Indicações de como escolher uma profissão –

A palestra é direcionada a pessoas que ainda não escolheram uma profissão. O palestrante é o diretor de redação da Revista Superinteressante e autor do livro E agora, o que é que eu faço?! Adriano Silva. Duração: duas horas, a partir das 8h30. O evento acontece na quinta-feira (12). Local: CIEE (Centro de Integração Empresa Escola), rua Tabapuã, 540, Itaim Bibi. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 30409945 ou pelo e-mail: relpublicas@ciee.org.br. Ao final do encontro será distribuído gratuitamente aos participantes um exemplar do livro do palestrante.


Jornal Diário do Comércio - CAD - 10/12/2002 (20:1) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -..

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

Você usa, ele compensa.

Vender fica mais fácil quando você aceita cheque. E receber fica muito mais fácil quando você consulta o UseCheque. O UseCheque é um serviço da Associação Comercial de São Paulo que utiliza o maior banco de dados de informações comerciais de pessoa física e jurídica da América Latina. Prático e rápido, você pode acessá-lo por Internet, String de Dados e Fax, entre outros meios. Com o UseCheque você tem a segurança da Associação Comercial de São Paulo, uma instituição que há 107 anos trabalha para facilitar a vida do comerciante. É por isso que só UseCheque compensa de verdade.

Informe-se: Central de Telemarketing - (11) 3244 3030 www.acsp.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 10/12/2002 (20:5) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Empresas livram-se da retenção do ISS Receita libera dia Pelo menos nove cidades do interior de São Paulo possuem leis prevendo a retenção do imposto municipal Empresas filiadas ao Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo (Sindicon) obtiveram duas vitórias nos tribunais que as livram de recolher o (ISS) no Município onde prestaram serviços. Na primeira delas, o juiz Sebastião Thiego de Siqueira, da 5a Câmara afastou a retenção do imposto municipal na fonte, como queria a Secretaria de Finanças da cidade de Santos. A decisão beneficia cerca de 70 empresas. O sindicato, que representa cerca de 2.500 empresas que prestam serviços de limpeza em shoppings e hospitais, impretrou mandado de segurança visando impedir o fisco municipal de reter 5% a título de ISS sobre o valor da nota de prestação de serviços, para empresas com sede em outra cidade. "Esta foi a primeira decisão em instância jurídica máxima em São Paulo, concedida pelo 1o Tribunal de Alçada Civil, diz o assessor jurídico do Sindicon, Ricardo Aro. Liminar - Na cidade de Americana, no interior de São Paulo, o Sindicon também ob-

teve recentemente decisão fa- entendimento do Superior vorável, proferida pelo juiz Tribunal de Justiça (STJ) de Eloi Estevão Troly, da 2a Vara que o ISS é devido no local onCivil de Americana. Neste ca- de os serviços foram prestados, so, as empresas conseguiram o que vale é a regra do decreto uma liminar de primeira ins- 406. Segundo o advogado, o tância para não se submeterem tribunal competente para afasà retenção do ISS. "Isso assegu- tar a exigência da retenção é o ra aos associados o direito de Supremo Tribunal Federal recolher no local da sede", diz o (STF), que ainda não se pronunciou sobre o assunto. advogado. Insegurança - O entendiAlém destas duas cidades, há mento do STJ, conações de mandado trariando os dispode segurança coleti- Sindicato das sitivos do decreto va em sete municí- empresas 406/68, vem compios: Campinas, Ri- argumenta que plicando a vida das beirão Preto, Suza- legislação municipal viola prestadoras de serno, Jandira, Itaqua- dispositivo do viços, que sempre quecetuba, Jales e decreto 406/68 recolheram o imSão Carlos. Argumento - Nas ações, o posto no município onde a sindicato contesta as leis mu- empresa está instalada. "Criou-se uma insegurança nicipais que prevêem a retenção de ISS, independentemen- jurídica pois, de um lado está o te se a sede da empresa forne- empresário que deseja fazer o cedora do serviço está ou não recolhimento onde tem a sede, instalada na cidade. Pelo de- local justamente atraído por creto lei 406/68, o ISS deve ser- uma alíquota mais baixa, mas recolhido pelo município on- fica sujeito a autuação onde de está estabelecida a empresa. presta o serviço. Na outra hi"São leis que violam um decre- pótese, se não recolher para o to e isso é inconstitucional", ar- município onde está instalado, corre o risco de ser autuado pegumenta o advogado. Ele diz que, embora exista lo fisco onde o serviço foi pres-

tado", explica o advogado. Guerra fiscal - O tributarista Gilberto Marques Bruno só vê um caminho para pôr fim a esta situação, a chamada guerra fiscal entre os municípios: a existência de uma lei complementar, promulgada com base no processo legislativo da Constituição Federal de 1988, para disciplinar questão do domicílio fiscal pra fins de cobrança do ISS. "A questão é que o decreto 406 - que diz que o recolhimento deve ser feito no município onde a empresa está sediada - é muito antigo e não foi expressamente incorporado ao sistema jurídico disciplinado pela Constituição de 1988", explica. Polêmica - A retenção do tributo pelas tomadoras de serviços é polêmica. Projeto de lei de autoria da Prefeitura de São Paulo enviado à Câmara no final de novembro prevê essa possibilidade, como forma de facilitar a fiscalização. O projeto também estabelece a redução da alíquota de 5% para 2% para cerca de dez categorias de serviços. Sílvia Pimentel

Dano moral: valor é isento de imposto A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou recurso da Fazenda Nacional contra decisão do TRF 4ª Região (Porto Alegre), segundo a qual não incide Imposto de Renda sobre indenização por dano moral. A Fazenda havia notificado a funcionária pública do Estado de Santa Catarina Jeanine Men-

donça Pinheiro May por falta de recolhimento do imposto relativo ao recebimento de indenização de mais de R$ 1,7 milhão. A funcionária propôs ação e conseguiu anular o débito de 715,94 Ufirs, correspondentes a R$ 1.902,42, (valores de julho de 1998). No recurso ao STJ, a Fazenda alegou que a incidência do

Imposto de Renda sobre quantia recebida por danos morais estaria justificada pelo acréscimo patrimonial. No entanto, o ministro-relator Luiz Fux afastou os argumentos. “A jurisprudência do STJ construiu sólida orientação no sentido de que verbas indenizatórias apenas recompõem o patrimônio do indenizado, podendo ser

este patrimônio físico ou moral, tornando-se infensa à incidência do imposto de renda”, afirmou. Segundo o ministro, o IR tem como fato gerador a aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica da renda (produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos) e de proventos de qualquer natureza. (STJ)

16 sétimo lote das restituições do IR A Receita Federal vai liberar no dia 16 restituições do Imposto de Renda para 713 mil contribuintes. As declarações referem-se ao 7º lote do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2001, ano-base. A consulta ao lote já está disponível na Internet (www.receita.fazenda.gov.br). Ao todo, foram processadas 8.070.705 declarações, das quais 713.406 com direito à restituição, no valor de 689.744.890,74. Outras 153.977 terão imposto a pagar, no valor de R$ 132.873.717,26. A Receita apurou ainda que 7.203.322 contribuintes tiveram saldo zero de imposto. O valor da restituição virá corrigido em 11,29%, referen-

tes a taxa Selic de maio a novembro e mais 1% deste mês. A Receita lembra que, após liberado para saque, o dinheiro não será mais corrigido, independente da data em que for retirado. Os extratos aos contribuintes incluídos neste lote começam a ser enviados pelo correio a partir do dia 12. O contribuinte que não solicitou crédito em conta deverá procurar uma agência do Banco do Brasil ou ligar para 0800785678 e transferir o dinheiro para o banco onde possui conta corrente. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deve procurar a unidade local da Receita. (Agências)

STJ: bem adquirido por herança não é partilhado Em regime de comunhão parcial, o bem adquirido pela mulher, após o casamento, com recursos advindos da sucessão de seu pai, não se comunica com o patrimônio do casal. Com este entendimento, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu provimento a recurso impetrado por O.R.P. contra decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que considerou que o imóvel adquirido por doação, sucessão ou transferência dos bens particulares deve ser arrolado entre os bens comuns do casal. Herança - Para o relator do

processo no STJ, ministro Ruy Rosado de Aguiar, o bem adquirido com dinheiro proveniente da venda de imóvel herdado passa a ser considerado parte da herança. Nos autos do processo, a mulher provou que o imóvel foi comprado com recursos provenientes da herança de seu pai sem a colaboração do marido no negócio. O ministro Ruy Rosado também considerou que se trata de imóvel que serve de residência para O.R.P. e a filha menor do casal. O entendimento foi acompanhando por unanimidade na Quarta Turma. (STJ)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 6 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Madeireira Florentino Ltda. – Requerido: BGMD Serviços Automotivos Ltda. – Av. Ibirapuera, 3253 – 07ª - Vara Cível Requerente: MIC Indústria e Comércio de Malhas Ltda. – Requerido: Cotton Life Malhas e Confecções Ltda. – Rua Javari, 146 – 15ª Vara Cível Requerente: Madeireira Florentino Ltda. – Requerida: Ricon Comercial e Construtora Ltda. – Rua Estela, 515 Bloco F - 4º and. – conj. 42 – 05ª Vara Cível Requerente: MAF Telecomunicações e Comércio Ltda. – Requerido: Mansay Adm. Part. Emp. S/C Ltda. – Rua Vicente Luiz de Brito, 74 – 25ª Vara Cível Requerente: MAF Telecomunicações e Comércio Ltda. –

Requerida: Ciatel Comércio e Manutenção de Telefonia e Eletroeletrônicos – Ltda. - ME – Rua do Acre, 715 – 13ª Vara Cível Requerente: Construtora Georgi Petroff Ltda. – Requerido: Santa Tereza S/A Construtora e Incorporadora – Requerido: Canã Construção Comércio e Indústria Ltda. e Outro – Av. Mal.Tito, 4367 – 15ª Vara Cível Requerente: Sunset Importação e Exportação Ltda. – Requerida: Gerbras Química Farmacêutica Ltda. – Rua Alexandre Dumas, 1268 – 8º andar - conj. 83 – 40ª Vara Cível Requerente: Amarilis Comércio de Tecidos Ltda. – Requerida: Sanpyter Modas Ltda. – Rua Ministro Firmino Whitaker, 145/147 –

13ª Vara Cível Requerente: Aliança Tubos e Conexões Ltda. – Requerido: Scava-Saneamento Constr. Aluguel Máquina Veículo Ltda. – Rua Carlos Steinen, 52 – 27ª Vara Cível Requerente: Sidi Racing Comunicação Visual Ltda. – Requerida: Sign’san Comércio e Comunicação Visual Ltda. – Av. Rio das Pedras, 212 – 28ª Vara Cível Requerente: Remaf Representações de Máquinas e Ferramentas Ltda. – Requerido: Horizonte Pisos e Azulejos Ltda. – Av. Marechal Tito, 7805 – 28ª Vara Cível Requerente: Marinho Ind. e Comércio de Papel Ltda. – Requerida: New Color Produções Gráficas Ltda. – Rua José Julio Burgain, 38 – 14ª Vara Cível

Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. – Requerido: Termo Tek Ind. e Com. Imp. Exp. Ltda. – Rua Curia, 273 – 17ª Vara Cível Requerente: MRS Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Dragão-RST Distribuidora de Auto Peças Ltda. – Rua Olímpio de Campos, 249-A – 32ª Vara Cível Requerente: Replas Comercial Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Artplas Com. de Prods. Descartáveis Ltda. – Rua Eng. Edgar Altran, 103 – 16ª Vara Cível Requerente: Replas Comercial Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Roniplast Indústria e Comércio – Av. Berna, 306 / 316 – 31ª Vara Cível Requerente: MIC Mercoimport

Com. Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Maison de La Esthetique Ltda. – Rua Bento de Andrade, 515 – 10ª Vara Cível Requerente: Nortorf Thormac Locação de Máquinas e Comércio Ltda. – Requerido: Teor Empreendimentos e Participações Ltda – Av. Mofarrej, 706 - 5º and. – 36ª Vara Cível Requerente: Replas Comércio de Plásticos Ltda. – Requerido: Edauplas Ind. Com. Termoplásticos Ltda. - ME – Rua Poá, 269 – 01ª Vara Cível Requerente: Aut Control Automação e Controles Ltda. – Requerida: Comercial GS Ltda. – Av. Elísio Teixeira Leite, 116-A – 25ª Vara Cível Requerente: Rodrifer Comércio de Ferro Ltda. – Requerida:

Ando Equipamentos Industriais para Ventilação Ltda. – Rua Alba, 1055 – 05ª Vara Cível Requerente: Edlene da Conceição Alves – Requerida: Vidija Ind. e Comércio de Confecções Ltda. – Rua Dr. Fábio Montenegro, 162 – 34ª Vara Cível Requerente: Centro Sul Pneus Ltda. – Requerido: Expresso Urbano São Judas Tadeu Ltda. – Av. Ragueb Chohfi, 6300 – 03ª Vara Cível Requerente: MJG - Comércio de Bebidas e Alimentos Ltda. – Requerida: Piranha Restaurante e Bar Ltda. EPP – Rua Turiassu, 928 – 19ª Vara Cível Requerente: Contiplan Artes Gráficas Ltda. - ME – Requerido: Irmãos Cesar Indústria e Comércio Ltda.

– Av. Nossa Senhora da Encarnação, 678 – 02ª Vara Cível Requerente: Contiplan Formulários Contínuos Ltda. – Requerido: RBT Transportes Ltda. – Rua Antonio Egas Muniz, 228 – 06ª Vara Cível Requerente: Centro Sul Pneus Ltda. – Requerida: Auto Viação Parelheiros Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 3007 – 38ª Vara Cível Requerente: Metalúrgica Rodrigues Ltda. – Requerida: Arquiteto Ferragens e Decorações Ltda. - ME – Rua Cunha Gago, 833 – 26ª Vara Cível Requerente: Santil Eletro Santa Efigênia Ltda. – Requerida: Qualita Engenharia e Construções Ltda. – Rua Santo Antônio, 598 – 32ª Vara Cível

IOB RESPONDE 1) É obrigatória a escrituração do Livro Registro de Duplicatas? No que diz respeito à legislação do Imposto de Renda, excetuados os casos em que esse livro sirva de base para escrituração resumida do Livro Diário, a manutenção do livro Registro de Duplicatas é facultativa (§ 1º do art. 258 do Regulamento do Imposto de Renda/99). Todavia, perante a legislação comercial (art. 19 da Lei nº 5.474/68), esse livro é de adoção obrigatória pelas empresas que adotam o regime de vendas ou prestação de serviços com pagamento postergado, isto é, operações a prazo, com emissão de duplicatas. 2) Como deve ser contabilizado o Resultado da Equivalência Patrimonial, nos casos em que o Patrimônio Líquido da investida encontra-se com valor negativo? No método da equivalência patrimonial, o valor do investimento, registrado no Ativo Permanente da empresa investidora, deve guardar estrita relação com o valor do Patrimônio Líquido da controlada ou coligada. Contudo, pode ocorrer que, em face de sucessivos prejuízos apurados pela coligada ou controlada, o valor de seu Patrimônio Líquido passe a ser negativo, ocasionando o fenômeno conhecido como “Passivo a Descoberto” (quando o balanço da empresa passa a apresentar valor do Passivo superior ao do Ativo). Nesse caso, o procedimento contábil mais adequado, na investidora, é registrar normalmente a equivalência patrimonial, diminuindo-se o valor do investimento, até que este esteja “zerado”, não se registrando, portanto, qualquer

parcela a título de investimento negativo. c) reembolsar, ao estabelecimento comercial credenciado, Há que observar, por oportuno, que, no que diz respeito à os valores dos documentos de legitimação, mediante depósito legislação do Imposto de Renda (art. 389 do Regulamento do na conta bancária em nome da empresa credenciada, expresImposto de Renda/99), a contrapartida do referido ajuste não samente indicada para esse fim; será computada na determinação do lucro real. d) cancelar o credenciamento dos estabelecimentos comerciais que não cumprirem as exigências sanitárias e 3) A que requisitos e obrigações estão sujeitas as empresas nutricionais e ainda concorrerem por ação ou omissão, para fornecedoras ou prestadoras de serviços de alimentação cole- o desvirtuamento do PAT, através do uso indevido dos docutiva que pretendam credenciar-se no PAT? mentos de legitimação ou outras práticas irregulares, tais As pessoas jurídicas que pretendam credenciar-se como como: fornecedoras ou prestadoras de serviços de alimentação d.1) a troca do documento por dinheiro em espécie ou por coletiva deverão requerer seu registro no PAT, o qual se mercadorias, serviços ou produtos não compreendidos na encontra na página eletrônica do Ministério do Trabalho e finalidade do PAT; Emprego na Internet, e que, após preenchido, deverá ser d.2) a exigência de qualquer tipo de ágio ou a imposição de encaminhado com a documentação nele especificada ao descontos sobre o valor do documento de legitimação; Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, da Secred.3) o uso dos documentos de legitimação que lhes taria de Inspeção do Trabalho, por intermédio da Delegacia forem apresentados para qualquer outro fim que não o de Regional do Trabalho local ou diretamente pela Internet (as reembolso direito na prestadora do serviço, emissora do prestadoras de serviços de alimentação coletiva deverão documento, vedada a utilização de quaisquer intermediáencaminhar o formulário e a documentação nele rios (Port. nº 3/2002, da Secretaria de Inspeção do Trabaespecificada exclusivamente por intermédio da Delegacia lho e do Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Regional do Trabalho local). Trabalho). Cabem às prestadoras de serviços de alimentação coletiva as seguintes obrigações: a) garantir que os restaurantes e outros estabelecimentos por elas credenciados se situem nas imediações do local de trabalho; b) garantir que os documentos de legitimação para a aquisição de refeições ou gêneros alimentícios sejam diferenciados e regularmente aceitos pelos estabelecimentos credenciados, de Assinaturas: 0800 707 22 44 www.iob.com.br acordo com a finalidade expressa no documento;


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 10/12/2002 (20:5) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Lula quer dobrar o comércio com os EUA NO PRIMEIRO ENCONTRO COM GEORGE W. BUSH, LULA DEVE FALAR SOBRE QUESTÕES COMERCIAIS Hoje, no primeiro encontro com o presidente americano George W. Bush, Luiz Inácio Lula da Silva deve falar sobre sua intenção de dobrar o comércio entre o Brasil e os Estados Unidos. É o que afirma o deputado federal e senador eleito Aloizio Mercadante (PT-SP), que integra a comitiva do presidente eleito na viagem aos Estados Unidos e ao México. Ele disse ainda que espera a retomada das linhas de crédito externas e criticou o atual modelo de implantação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). "A nossa expectativa é dobrar, em quatro anos, o volume de comércio para US$ 60

bilhões. E, em oito anos, nós devíamos ter como meta US$ 100 bilhões de comércio bilateral", disse Mercadante. "Brasil e Estados Unidos não podem ter um volume de apenas US$ 30 bilhões como é hoje", disse Mercadante. Ele não especificou, entretanto, se o aumento do comércio seria obtido com ou sem a Alca. "Vamos aguardar a evolução da Alca porque a proposta inicial apresentada pelos Estados Unidos não nos agrada", disse Mercadante. Ele destaca que o governo norte-americano elegeu como produtos sensíveis, que não podem ser negociados diretamente sem a autorização do Congresso, 512 itens que são exatamente os que interessam ao governo brasileiro negociar: toda a agricultura e setores afins. "Eles aumentaram o subsídio para a agricultura, o que

IRAQUE E VENEZUELA NÃO ESTÃO NA PAUTA Aloizio Mercadante disse que não está prevista a discussão das crises do Iraque e da Venezuela no encontro do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, com o presidente norteamericano, George W. Bush. Segundo Mercadante, o PT deve seguir a tradição do Brasil de apoiar as decisões dos organismos multilaterais e adotar a diplomacia como solução de conflitos. Sobre um eventual pedido de Bush para que Lula apóie a guerra contra o Iraque, Mercadante disse que se

houver algum fato novo nesse sentido ele será avaliado. "Por enquanto vamos aguardar a inspeção da ONU que está sendo feita. Estamos apoiando essa inspeção e vamos continuar lutando para que a diplomacia e a paz permaneçam em nível internacional", declarou o senador eleito. Mercadante disse ainda que o governo Lula apóia a decisão de erradicar todos os arsenais de destruição em massa, com o objetivo de preservar a paz mundial. (AE)

prejudica muito a nossa competitividade no setor em que somos mais eficientes", afirmou Mercadante. Ele lembra

ainda que até o momento não foi acertado o estabelecimento de nenhum mecanismo de compensação para os países

mais pobres que vierem a compor a Alca, a exemplo do que ocorreu na Europa, quando foi formada a União Européia. "Também não há nenhuma perspectiva de criação de organismos democráticos, como o parlamento europeu, que foram essenciais numa integração, movimento que foi generoso e muito além do interesse da principal potência européia", disse Mercadante. "É esse que tem que ser também o padrão de negociação na América", completou. Linhas de crédito – Mercadante ressalta que considera injustificado o fechamento de linhas de crédito para o Brasil, na medida em que o País está procedendo de forma correta. "Tivemos um corte muito brusco e profundo nas linhas de crédito. Isso atingiu toda a América Latina mas especialmente o Brasil, e a situação foi

agravada pela crise da Argentina", comentou. "Mas o País fez um superávit comercial bastante significativo este ano, mais de US$ 12 bilhões, reduzimos a necessidade de dinheiro novo de US$ 25 bilhões para algo em torno de US$ 10 bilhões a US$ 11 bilhões", acrescentou. Segundo Mercadante, esses números significam que o País vem honrando seus compromissos e melhorando suas contas externas. "O País fez um ajuste doloroso, está aí a pressão nas finanças públicas, uma certa tensão inflacionária e portanto nada justifica que os bancos internacionais não restabeleçam as linhas para o Brasil. Com o novo governo, que tem mais confiança, mais credibilidade, queremos restabelecer as linhas de crédito e abrir o comércio", disse. (AE)

poderá ser MST promete manter invasões; Congresso convocado para mais FHC dedica prêmio novo governo confia no diálogo seis dias de trabalho recebido pela ONU O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) promete manter as invasões de terra e outros tipos de forma de protesto após Luiz Inácio Lula da Silva assumir a Presidência. O objetivo dos integrantes do movimento é pressionar o novo governo a tomar as medidas que consideram necessárias para a reforma agrária no Brasil. A tática do MST foi reiterada ontem pela direção da entidade durante reunião com o coordenador político do governo de transição, deputado federal José Dirceu (PT-SP), e o novo presidente nacional do PT, deputado federal José Genoíno (SP), em São Paulo. "Temos várias táticas, a ocupação é uma. O MST vai estimular as marchas, os acampa-

mentos, as vigílias, todo tipo de pressão, de organização social para que o povo participe, seja sujeito da sua própria história fazendo seu assentamento acontecer", disse Gilmar Mauro, da direção nacional do movimento. "Não acreditamos que a reforma agrária venha só por canetaço, é preciso participação popular", completou. Apesar de considerar o governo Lula e o PT "aliados", o MST prevê que surgirá diferenças com ambos e quer preservar a sua independência. Mauro afirmou que acredita ser possível casar o projeto de combate à fome de Lula com a reforma agrária. Diálogo –Enquanto o MST mantém a postura de invasões, o presidente eleito confia no diálogo para acabar com elas,

afirmou Genoino. "Lula sempre afirmou na campanha que vai tratar a questão com negociação, com diálogo eficaz e permanente, que será estabelecido para evitar que a corda se quebre", disse Genoino, após uma reunião com a direção nacional do MST. "Há questões que podem ser tratadas com nível de agilidade maior, como as dívidas, a situação social dos acampamentos, a desburocratização do processo de reforma agrária. Vamos examinar com cuidado para não deixar que a água do copo entorne", disse Genoíno. O novo presidente nacional do PT garantiu que haverá uma relação de negociação e de respeito, não pautada pela criminalização do movimento. (AE)

Dos 23 ministérios planejados, doze devem ficar com o PT

Apesar de todo o esforço para abrigar em seu ministério todos os partidos que o apoiaram no segundo turno da eleição, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, terá em sua equipe de auxiliares maioria esmagadora de petistas. De acordo com levantamento feito pelo PT e pelos aliados, dos 23 ministérios planejados por Lula, 12 serão entregues ao PT. Das seis secretarias com status de ministério, quatro também serão dirigidas por petistas. Conforme as negociações feitas até agora, depois do PT, o

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partido que terá o maior número de ministérios será o PMDB, provavelmente dois postos na Esplanada. O PL, que se aliou ao PT antes mesmo do início da campanha, e cedeu o vice José Alencar, também quer dois ministérios, mas não há garantias de que será atendido. Dos que se coligaram com o PT desde o primeiro turno, o PC do B também terá um ministério. Não sabe ainda qual será. Dificilmente o partido será contemplado com o Ministério da Defesa, como deseja. Os partidos que ajudaram a eleger Lula no segundo turno também terão o mesmo quinhão: um ministério. O PSB deverá ficar com o Ministério da Ciência e Tecnologia, para o

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qual o partido indicou o seu vice-presidente, Roberto Amaral; o PPS é o favorito para o Ministério da Integração Nacional, com Ciro Gomes; o PTB é que ainda não tem idéia de qual pasta levará. Ao PDT foi oferecido o Ministério das Comunicações, mas o partido o recusou. Dos aliados petistas de primeira hora, PMN e PCB não ganharão ministério. O deputado José Dirceu, que deverá ser o ministro-chefe da Casa Civil de Lula, e o novo presidente do PT, José Genoíno conversaram durante o final de semana com os presidentes dos partidos aliados. Falaram que eles não precisam se preocupar, porque todos terão a sua parte no ministério. (AE)

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O PMDB PODERÁ TER DOIS E OS DEMAIS PARTIDOS ALIADOS TERÃO UM MINISTÉRIO CADA

O presidente Fernando Henrique Cardoso poderá convocar extraordinariamente as duas Casas do Congresso Nacional para seis dias a mais de trabalho, a partir de 15 de dezembro. Não há, no entanto, até agora, nenhum movimento concreto dos congressistas ou dos aliados do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de obter a convocação e assegurar a votação do Orçamento Geral da União para 2003 e um prazo maior para a tramitação no Senado da nomeação do novo presidente do Banco Central. Segundo uma fonte do Palácio do Planalto, o presidente só fará a convocação se isso for solicitado pelo governo eleito. O presidente da Câmara, Aécio Neves (PMDB-MG), considera, porém, que a convocação até 21 deste mês está praticamente resolvida, conforme informou sua assessoria. Janeiro – As dúvidas existentes se referem à eventual convocação extraordinária para que o Congresso trabalhe também em janeiro, ainda composto por parlamentares da legislatura que será substituída em fevereiro. Entre os líderes partidários, é praticamente consensual que a convocação em janeiro poderia ser útil para que o novo Governo ganhe tempo no encaminhamento das suas propostas de reformas. Mas todos são unânimes, também, quanto a inconveniência da convocação para as articulações visando a eleição dos novos dirigentes das mesas da Câmara e do Senado. Eles alegam que o assunto é posto em foco pela imprensa e faz aflorar conflitos que acabam atrapalhando os acordos interpartidários. (AE)

aos "mais pobres" O PRÊMIO FOI DADO PELO ÊXITO NA IMPLEMENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO DO BRASIL O presidente Fernando Henrique Cardoso almoçou ontem, em Nova York, com o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan. No encontro, ele ouviu os detalhes sobre o convite que recebeu para ser conselheiro especial de Annan quando entregar o governo ao futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela noite, ele recebeu o Prêmio Mahbub ul Haq, que está sendo concedido pela primeira vez pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e destina-se ao chefe de Estado que tenha conseguido maior êxito na implementação do desenvolvimento humano na agenda po-

lítica de seu país. O presidente dedicou o prêmio às crianças e aos brasileiros mais pobres. FHC falou também sobre os anos em que esteve ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva na luta pela defesa da democracia e afirmou sua confiança no seu sucessor. "Sob sua nova liderança, aposto, o Brasil continuará a avançar", disse o presidente. Fernando Henrique dividiu o prêmio com o ministro da Educação, Paulo Renato, e com o senador José Serra (PSDB-SP), por sua atuação no Ministério da Saúde. Para receber a homenagem, o presidente estava acompanhado por cerca de 30 pessoas, entre familiares, assessores e políticos, a maioria do seu partido, o PSDB, que viajaram com ele como convidados. Também faz parte da comitiva a atriz Regina Duarte. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Lapa promove jantar de confraternização e faz homenagem a Burti colo. Ele também agradeceu a todos os seus colaboradores, destacando alguns nomes, entre eles o de Paulo Rabaneda e Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das sedes distritais. Agradeceu ainda a presença dos diretores das sedes distritais do Centro e de Santana, respectivamente, Roberto Mateus Ordine e sua esposa Dinah Maluf Ordine, e Carlos de Lena e sua esposa Rosely Perutti. Importância – Alencar Burti, acompanhado de Norma Burti, diretora-superintente do Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação Comercial, lembrou a importância das distritais no desenvolvimento social e econômico nas suas regiões de atuação na cidade de São Paulo. "Sobretudo na sua luta para pre-

A IMPORTÂNCIA DAS DISTRITAIS NO ÂMBITO SOCIAL FOI DESTACADA NO EVENTO DA LAPA "Um presidente que faz o que é preciso fazer", disse Moacir Roberto Boscolo, diretorsuperintendente da Sede Distrital Lapa, na última sexta-feira, ao homenagear o empresário Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo, durante jantar de confraternização oferecido os 35conselheiros da distrital naquela noite. Moacir Boscolo destacou o apoio recebido de Burti ao longo de sua gestão. "Por isso é um homem de sucesso", disse. ao lado de sua esposa, Suzete Bos-

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Alexandre Meneghini/N-Imagens

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

servar os valores éticos e morais tão importantes para o exercício da cidadania", disse. Alencar Burti acrescentou que o encontro da Distrital Lapa mostra a "verdadeira família" que é a Associação Comercial de São Paulo. Roberto Mateus Ordine e Carlos de Lena agradeceram a Boscolo a troca de experiência e de informações que ajudaram no trabalho diário das três distritais. Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executiva das sedes distritais disse que o encontro mostrava a integração entre as dDistritais e ofereceu a todos uma mensagem de natal: "Que a luz desta Natal ilumine a todos os homens e a paz seja o ideal de todos os povos." A Distrital Lapa também homenageou dona Norma Burti.

Norma e Alencar Burti com Moacir e Suzete Boscolo (acima) no encontro, que contou também com a presença de Carlos de Lena e Rosely Perutti

Sergio Leopoldo Rodrigues

As fortes chuvas que atingiram Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, na madrugada e manhã de ontem, provocaram desabamentos e mortes. Até as 16h30 de ontem, 36 corpos já haviam sido levados para o IML (Instituto Médico Legal) da cidade. Cinco corpos eram de crianças. O número de vítimas fatais supera assim as previsões iniciais, que apontavam para 30 falecimentos. O temporal começou na noite de domingo. Desde o início dos temporais já choveu o equivalente a oito meses. As buscas continuavam sendo feitas para tentar localizar possíveis vítimas soterradas. Outras 50 pessoas estariam desaparecidas, segundo informações ex-oficiais. Segundo a prefeitura, aproximadamente 1.500 pessoas ficaram desabrigadas e foram removidas para oito abrigos. Calamidade – O prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão (PSB), decretou estado de calamidade pública no município. A área mais atingida foi a região do bairro Grande Japuíba. A prefeitura também pediu doações de sangue. Para atender os pacientes que necessitam de transfusões ontem se-

Marcelo Bruno/Reprodução/AE

Chuva mata mais de 30 em Angra

Bando invade prédio do Incor para roubar e faz 12 reféns

Equipes do COE acham jovens que estavam perdidos na Serra

A polícia prendeu quatro assaltantes (três homens e uma mulher) que invadiram ontem o Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas, na avenida Doutor Enéas de Carvalho Aguiar, em Pinheiros. O prédi foi cercado pela Polícia que recebeu o comunicado do assalto por volta fas 11h50. O bando armado tentou tentaram assaltar o posto de pagamento de benefícios do hospital, de onde pretendiam levar tíquetes. Os assaltantes acabaram fazendo 12 pessoas reféns. A polícia cercou o prédio e fechou a rua que dá acesso ao hospital. Os assaltantes se renderam, libertaram os reféns e foram presos.

Equipes do COE (Comando de Operações Especiais) da PM encontraram ontem, por volta das 17h, os 12 jovens que estavam perdidos na Serra do Mar, em São Bernardo do Campo. De acordo com o COE, eles estavam muito assustados, mas passavam bem após 14 horas de busca. O grupo, com jovens de 15 a 22 anos, foi levado para um hospital da região para uma avaliação médica. O grupo foi resgatado na trilha da Casa de Pedra, antiga estrada de Santos. O local é próximo da onde eles se perderam, a trilha das Torres. Os 12 se perderam do grupo, que fazia trilhas ecológicas pela Serra do Mar desde a manhã.

Subprefeito da Sé reforça riam necessários pelo menos Acesso – As principais vias ainda não foi calculado. 40 doadores. O prefeito do de acesso, como a estrada RioA frente fria que chegou do- parceria para revitalização

Os estragos causados pela chuva, na madrugada e manhã de ontem, deixaram 1.500 desabrigados

município afirmou que "nunca ocorreu uma chuva tão forte no município como a da madrugada de ontem ". A prefeitura encaminhará um relatório sobre a situação no município aos governos estadual e federal. O objetivo é solicitar auxílio para as vítimas das enchentes.

Santos, foram bloqueadas. A prefeitura solicitou ajuda ao governo estadual para auxiliar nos trabalhos de resgate, já que há suspeita de que existam mais moradores soterrados. Outras prefeituras da região, como Mangaratiba,trabalham na liberação da Rio-Santos.O prejuízo causado pela chuva

mingo à noite a São Paulo e Rio de Janeiro deve continuar até a quarta-feira, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).Para o Rio, a previsão ainda é de céu encoberto com pancadas de chuva e trovões no Estado, inclusive na região de Angra dos Reis, litoral Sul do estado. (Agências)

A inauguração do Centro de Atendimento ao Consumidor Alencar Burti contou com a presença do subprefeito da Sé, Sérgio Marasco Torrecilhas. Durante a visita, ele reforçou a parceria com a Associação Comercial de São Paulo para o apoio de ações que visam a revitalização do Centro da Capital paulista. Torrecilhas foi recebido por Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Co-

Dora Carvalho

Ricardo Lui/Pool 7

O ASSOCIADO É NOSSO PRINCIPAL PARCEIRO!

merciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo. Estiveram presentes do encontro Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das sedes distritais, além de Roberto Mateus Ordine, diretor-superintendente da Distrital Centro da Associação Comercial e Roseli Garcia, gerente da Unidade de Negócios de Pessoa Física.

REGISTRE E CONSULTE O SCPC-E. Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.

CENTRAL DE TELEMARKETING

3244-3030

Luigi, Torrecilhas, Roseli Garcia e Ordine durante a inauguração

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 10/12/2002 (19:28) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

Banqueiros cruzam os braços no 8º dia de greve na Venezuela

Kevin Lamarque/Reuters

4 -.INTERNACIONAL.

Primeiro foi a falta de combustível, agora venezuelanos só têm caixas eletrônicos para sacar dinheiro. A greve geral nacional na Venezuela entrou ontem em seu oitavo dia, marcado pela adesão da federação de bancos do país e com a generalização da paralisação da maior estatal venezuelana, a Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA). Com a decisão dos banqueiros, além da escassez de combustível e de alimentos – causada pela corrida da população aos mercados por temor ao desabastecimento –, os venezuelanos terão apenas os caixas eletrônicos como alternativa para sacar dinheiro. Segundo seus principais organizadores, a principal federação de empresários (a Fedecámaras) e a maior central de trabalhadores

do país, a greve prosseguirá por tempo indeterminado até que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, renuncie ou convoque um referendo para 2 de fevereiro. No domingo, um dirigente do sindicato dos petroleiros, Horacio Medina, assinalou que a produção petrolífera do país caiu em 70% nos últimos dias – o que significa a redução da produção diária de 2,8 milhões de barris para 900 mil barris. Outro sindicalista Diego de Espinoza, afirmou que pelo menos 90% dos trabalhadores do setor aderiram à greve. Em conseqüência, a cotação do preço do barril no mercado internacional subiu on-

tem em Londres de US$ 25,46 para US$ 25,63, depois de atingir um pico de US$ 25,85. Espinoza acrescentou que 13 dos 21 navios petroleiros da PDV-Marina, uma subsidiária da PDVSA, estão paralisados. E afirmou que a greve na empresa só não é total porque em algumas refinarias os funcionários vêm sofrendo intimidação por parte do governo para que trabalhem. "Recebi informações de que militares da Guarda Nacional estão buscando funcionários da PDVSA em suas casas e forçando-os a manter algumas refinarias em funcionamento", disse. Em seus últimos pronunciamentos, Chávez tem denun-

Colômbia pode ficar sem gasolina A crise venezuelana começou a se refletir na Colômbia, com o corte do fornecimento de gasolina barata na fronteira e queda das exportações. "A crise qualquer país vizinho nos afeta radicalmente. A Venezuela é o nosso segundo sócio comercial e, este ano, as vendas dos nossos produtos para esse país tiveram uma

queda importante. Ninguém quer ter um vizinho em dificuldades", afirmou o Ministro das Minas e Energia, Luis Ernesto Mejía. Desde o último domingo, acabou a gasolina nas zonas venezuelanas da fronteira que abastece com cerca de 20 mil barris diários o consumo das áreas fronteiriças com a Co-

lômbia, especialmente em Cúcuta, la Guajira e Arauca. Fronteira – Cerca de 35 mil pessoas vivem na zona fronteiriça da venda de gasolina venezuelana trazida de contrabando para a Colômbia. Em Cúcuta, a principal cidade da fronteira entre a Colômbia e a Venezuela, o preço subiu 90%. (AE)

Desemprego de 9,2% é o maior em 22 anos na América Latina O desemprego na América Latina atingiu seu maior patamar em 22 anos, nos primeiros nove meses de 2002. A taxa chegou a 9,2% da população economicamente ativa, ou 17 milhões de pessoas, disse¨ontem a Organização Internacional do Trabalho. "Uma desaceleração econômica geral e fortes recessões em alguns países foram responsáveis por indicadores de emprego mais fracos, em especial, alto desemprego e menores rendas", disse a agência da Organização das Nações Unidas, ONU, em comunicado.

"(As taxas de desemprego nas cidades) foram maiores que em outros períodos recessivos, como a crise de dívida estrangeira (da América Latina), a desvalorização no México e a crise econômica asiática", acrescentou. A taxa de desemprego nas cidades da região nos primeiros nove meses de 2001 foi de 8,1%, disse a OIT. Em 2001, foi 8,3%. "Houve grandes mudanças. (O Produto Interno Bruto regional) avançou no ano passado 0,5%, mas a estimativa para este ano é de contração (em

torno de) 0,8%. Isso significa que existe menos demanda por parte dos consumidores e menos empregos formais", disse Ricardo Infante, diretor do escritório da OIT no Chile e responsável pelo relatório. A OIT também prevê que a taxa de desemprego para todo o ano fique em 9,3%, mas disse que as tendências pessimistas para as taxas de desemprego podem ser revertidas no ano que vem para 8,6%. A taxa de desemprego também subiu na maior economia da região, o Brasil, para 7,3%, e na Venezuela, para 15,5%. (Reuters)

ciado a greve geral como uma tentativa golpista de retirá-lo do poder. O presidente tenta evitar o colapso total da produção de petróleo com a intervenção das forças militares. Ontem ele deu sinais de que está pronto para usar o Exército para encerrar a greve geral da oposição A maior parte dos oficiais das Forças Armadas ainda apóia Chávez, mas um grupo de aproximadamente 100 militares - de diversas patentes em rebeldia se concentra numa praça em Caracas para exigir a renúncia do presidente. Na sexta-feira, um tiroteio deixou o saldo de três morto em uma manifestação. (Agências)

Ex-funcionários da Fiat bloqueiam duas estradas na Itália Funcionários da Fiat demitidos ontem bloquearam duas importantes estradas na Itália, enquanto os colegas que não perderam o emprego entraram em greve, paralisando a linha de montagem de uma das fábricas da empresa. Na semana passada, a Fiat dispensou a primeira leva de cerca de 5.600 funcionários, parte de uma reestruturação para levar a montadora de volta ao azul. Resistindo à pressões dos sindicatos, o governo da Itália concordou na quinta-feira com a demissão de 8.100 funcionários, alguns deles temporariamente, para compensar o impacto de uma forte queda nas vendas de automóveis. Na Sicília, onde todos os 1.800 funcionários da fábrica de Termini Imerese foram demitidos, um grupo de cerca de 200 trabalhadores bloquearam uma estrada na duas principais cidades da ilha, Palermo e Catania. Outras 700 pessoas, que trabalhavam em uma montadora em Milão, fecharam uma estrada no norte da capital da Itália por uma hora. (Reuters)

Controladora da United Americanos também irão Airlines pede concordata analisar relatório de armas A UAL, controladora da United Airlines, formalizou ontem o pedido de concordata, em conseqüência dos pesados prejuízos acumulados ao longo dos últimos dois anos que levaram a empresa a ser incapaz de pagar uma dívida de quase US$ 1 bilhão que venceria nesta semana. A UAL acionou o capítulo 11 na Corte de Concordatas de Chicago tornando-se o maior caso de concordata da indús-

tria da aviação norte-americana e um dos maiores da história do país. A companhia, com sede na região metropolitana de Chicago, acumulou uma perda de US$ 4 bilhões nos últimos dois anos, afetada pelo enfraquecimento da economia norte-americana. A situação da empresa agravou-se após os ataques terroristas de 11 de setembro quando, observou uma forte queda no total de passageiros. (AE)

Funcionários americanos começaram a analisar ontem os cerca de 12 mil páginas de documentos e vários CDRoms que constituem a declaração do Iraque sobre seu suposto arsenal de armas químicas, biológicas e nucleares, encaminhada no sábado pelo governo iraquiano ao Conselho de Segurança da ONU. Segundo autoridades iraquianas, seu conteúdo apenas demonstra que o país não possui mais ar-

mas de destruição em massa. No fim de semana, ficou acertado que os cinco membros permanentes do CS (EUA, China, Grã-Bretanha, França e Rússia) teriam acesso à íntegra do material. Os EUA sustentam ter provas de que o Iraque mantém um programa de armas de extermínio, mas alega não poder revelá-las à ONU porque isso poria em perigo seus informantes no Iraque. (AE)

CLASSIFICADOS DIREITO TRIBUTÁRIO DIREITO COMERCIAL DIREITO SOCIETÁRIO INFORMA RESTRIÇÕES: Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, roubados, contas encerradas, consultando as Bases de Dados através do CPF ou CNPJ. Sustador contumaz e n.º de consultas do dia.

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EUA: ex-presidente de ferrovia é nomeado secretário do Tesouro O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, confirmou ontem a escolha de John W. Snow, presidente da CSX, uma das maiores empresas ferroviárias dos EUA para suceder Paul O’Neill no cargo de secretário do Tesouro. Simultaneamente à confirmação da escolha de Snow, Bush prometeu divulgar em breve um novo programa para estimular a economia. "John Snow é um líder empresarial e tem se destacado como um expert em política econômica, como acadêmico e servidor aos interesses públicos", disse Bush. Snow é PhD em Economia e também graduou-se em Direito. O nome de Snow ainda tem de ser aprovado pelo Senado. Bush afirmou ainda que Snow será seu conselheiro econômico "sênior", mostrando que não se repetirão as confusões

do passado, quando nunca estava claro quem era o portavoz dos assuntos econômicos da Casa Branca: O’Neill ou o conselheiro econômico da Casa Branca, Lawrence Lindsey. Em um breve comentário sobre a indicação de Snow, Bush não apresentou detalhes sobre a sua proposta para estimular a economia dos EUA, mas ofereceu algumas dicas. "Vou propor algumas medidas específicas para estimular a recuperação econômica", afirmou. Bush declarou que vários americanos ficam com pouco dinheiro após pagarem seus impostos e que esses recursos não seriam suficientes para formar uma poupança para aposentadoria. Ele disse ainda que a vitalidade da economia depende dos pequenos negócios e que é preciso dar condições desses empreendimentos vinguarem. (AE)

CONVOCAÇÕES Edital de Convocação A Arca do Brasil convoca seus sócios para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 16/12 de 2002, às 20h em 1º convocação e às 20h30, em 2ª convocação na Sede da Instituição, à Rua Manoel Aquilino dos Santos, 163, Jd. Eliza Maria, com a seguinte ordem do dia: 1ª Eleição da Nova Diretoria; 2ª Eleição do Novo Conselho Fiscal; 3º Oficialização de 2 unidades da Instituição. São Paulo, 05 de 6-7-10/12/2002 dezembro de 2002. A Diretoria.

Centro de Apoio ao Aprendizado Profissional do Ipiranga - CAAP´I Ipiranga CNPJ 45.219.623/0001-98 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Os sócios do Centro de Apoio ao Aprendizado Profissional do Ipiranga - CAAP´I, são convocados para a Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 12 de dezembro de 2002, para os fins previstos no artigo 40º, capítulo X do Estatuto Social da Entidade, no caso para reforma do mesmo, sendo às 19h00 em primeira convocação e às 19h30 em segunda convocação, na sede social à Rua Professor Vilalva Júnior, 339 - Moinho Velho - Ipiranga - SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Composição da Mesa de Assembléia; b) Apreciação do anteprojeto de reforma estatutária da Comissão nomeada pelo Conselho Deliberativo e aprovada pela Diretoria Administrativa; c) Outros assuntos de interesse da entidade. São Paulo,03 de Dezembro de 2002. WALDEMAR MURANO - Presidente Diretoria Administrativa 2001/2003. GUILHERME TEODORO MENDES - Presidente Conselho Deliberativo 2001/2003.

ILHA MORENA PRAIA E PESCA Convocação Assembléia Geral O Clube Ilha Morena Praia e Pesca convoca seus associados com direito a voto e de acordo com os artigos 46, 51 e 52 dos Estatutos Sociais, para a Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 17 de Dezembro de 2002, na sede social em Caraguatatuba, às 15 horas em primeira convocação, ou 60 minutos após, em segunda convocação, com qualquer número, para votar a seguinte ordem do dia: 1) Ratificação da dação em pagamento, ocorrida em 08 de maio de 1996; outros assuntos de interesse social. São Paulo, 10 de Dezembro de 2002. ILHA MORENA PRAIA E PESCA.

ATAS Fazenda Sete Lagoas Agrícola S/A CNPJ 52.746.419/0001-90 - NIRE 35300026683 Ata da Reunião do Conselho de Administração de 17/10/02 - Extrato Aos 17.10.2002 reuniram-se as senhoras acionistas que compõem o Conselho de Administração da Fazenda Sete Lagoas Agrícola S/A., quando então, por unanimidade de votos, e nos exatos termos do que estabelece o parágrafo quarto, artigo 15 dos Estatutos Sociais, foi autorizada a diretoria executiva da sociedade a alienar os seguintes imóveis: a) terreno composto pelo lote nº 15 e parte dos lotes, 12, 13 e 14 da quadra 17, Rua Baianinha, município de Limeira; b) conjunto de salas 1.701 a 1.711 do Condomínio Edifício Bolsa de Cereais, na Avenida Senador Queiroz nº 605, São Paulo, Capital; c) quatro vagas de garagem compostas pelos boxes 303, 304, 711 e 712 do Condomínio Edifício Garage da Bolsa, São Paulo, Capital; d) barracão composto pelas áreas localizadas na Av. José Ometto nº 110, Araras, São Paulo; e) Fazenda Cabuçu, Comarca de Santos. A presente ata encontra-se registrada na Jucesp sob nº 261.707/02-4 em 25/11/2002.

KEY TV COMUNICAÇÕES S/A CNPJ (MF) nº 56.045.198/0001-84 - NIRE nº 35.300.153.081 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 22 DE NOVEMBRO DE 2001. Data, Hora e Local: 22/11/2001, às 15:00 horas, na sede social da companhia, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Quorum de Instalação: Presente a totalidade dos membros do Conselho de Administração, a saber: Presidente Rômulo Villar Furtado, Vice-Presidente Flávio Della Nina, Conselheiros: Márcio Machado Rabello e Cláudio Vilar Furtado. Composição da Mesa dos Trabalhos: Rômulo Villar Furtado, Presidente da Reunião e Flávio Della Nina, Secretário da Reunião. Convocação: Os Srs. Conselheiros foram convocados pelo Presidente do Conselho de Administração, Rômulo Villar Furtado. Ordem do dia: A) Eleição da Diretoria; B) Fixação de honorários; C) Declaração de Desimpedimento e Posse; D) Assuntos implícitos ou decorrentes. Deliberações: (Item A) Reeleitos, com mandato de 2 (dois) anos, os seguintes membros da Diretoria: Para Diretor Superintendente o acionista Márcio Machado Rabello, brasileiro, casado, engenheiro CREA nº 15.989-D/RJ, portador da cédula de identidade RG. nº 1.619.147 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 011.407.957-97, residente e domiciliado em São Paulo/SP. Para Diretor Operacional o acionista José Luiz Costa Brega, brasileiro, casado, químico, portador da cédula de identidade RG nº 5.755.079 SSP/SP, e inscrito no CPF/MF sob o nº 003.595.978-90, residente e domiciliado em São Paulo/SP. Permanecem 2 (dois) cargos vagos: Diretor de Relação com o Mercado e Diretor sem Designação Específica, ambos a serem futuramente preenchidos, ou não, de acordo com as necessidades da companhia. (Item B) Aprovada a fixação dos honorários da Diretoria, de acordo com a conveniência da sociedade. (Item C) Declaração de Desimpedimento e Posse: Os Diretores declaram expressamente, que não estão incursos em quaisquer dos crimes previstos em legislação vigente ou nas restrições legais que possam impedi-los de exercer a atividade mercantil. Ato contínuo assinaram o termo de posse lavrado no Livro de Atas de Reunião da Diretoria. (Item D) Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso para assuntos implícitos ou decorrentes, não houve nenhuma manifestação. Observações finais: 1) Ata lavrada pelo sumário dos fatos ocorridos e das decisões tomadas. 2) Deliberações aprovadas por unanimidade de votos. 3) Ficam arquivados na sede da companhia os documentos citados. Encerramento: Ata lavrada, lida, aprovada e assinada para o devido arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo, e posterior publicação na forma da lei. São Paulo, 22 de novembro de 2001. (aa) Rômulo Villar Furtado: Presidente da Reunião; Flávio Della Nina: Secretário da Reunião. Conselheiros Presentes: (01) Rômulo Villar Furtado; (02) Flávio Della Nina; (03) Márcio Machado Rabello; (04) Cláudio Vilar Furtado. Cópia fiel da ata lavrada em livro próprio em poder da sociedade. (a) Flávio Della Nina: Secretário da Reunião. Certidão: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 256.846/02-9 em sessão de 18 de novembro de 2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

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CNPJ 05.359.660/0001-87 Extrato da Ata da Assembléia Geral Extraordinária - AGE - Realizada em 11 de novembro de 2002 Aos onze dias do mês de novembro do ano de dois mil e dois, às 10:00 horas, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, à Rua Nestor de Barros, 289, Tatuapé, CEP 03325-050, reuniram a totalidade dos acionistas da SÃOPAULOTRANS - TRANSPORTES URBANOS S.A., abaixo assinados, a saber: JOSÉ HUMBERTO DE OLIVEIRA, WAGNER DE ALMEIRA VIEIRA, e FELIPE VALDIR FERNANDES, representando 100% do capital votante da Companhia, em atendimento à Convocação via Fax, devidamente registrada, emitida pelo Presidente com o seguinte conteúdo: SÃOPAULOTRANS Transportes Urbanos S.A - Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária - AGE - 11 de novembro de 2002 - Na forma dos Estatutos da Companhia, a Presidência convoca aos Senhores Acionistas para uma Assembléia Geral Extraordinária nos termos abaixo: Pauta 1 - Alteração do Quadro de Ações. 2 Outros assuntos de Interesse da Companhia. Data da Assembléia: 01 de novembro de 2002. Local: sede social da Companhia - Rua Nestor de Barros, 289 - CEP 03325-050 - São Paulo - SP. Em 1ª Convocação - 10:00 horas. Em 2ª Convocação - 11:00 horas. Esta Convocação será realizada via fax, com a respectiva confirmação de recebimento, tendo em vista a urgência da AGE. São Paulo, novembro, 06, 2002. Felipe Valdir Fernandes - Diretor Presidente. Iniciando os trabalhos assumiu a presidência da reunião o Sr. Felippe Valdir Fernandes, que convidou a mim, José Humberto de Oliveira, para servir como Secretário, ficando assim constituída a mesa. Ato contínuo, o Sr. Presidente declarou instalada esta Assembléia Geral Extraordinária, passando a discutir a pauta. Pauta 1: os presentes foram comunicados pelo acionista WAGNER DE ALMEIRA VIEIRA, sr. OMAR DE ALMEIDA VIEIRA, dentro das normas dos Estatutos Sociais. Ato contínuo, o Sr. OMAR DE ALMEIDA VIEIRA ocupou a posição do Sr. WAGNER DE ALMEIDA VIEIRA na Diretoria da Companhia, tendo em vista a renúncia a este cargo por parte do acionista retirante. Passando para o 2º. Item da pauta. Franqueada a palavra aos presentes e nada mais tendo a declarar, deu-se esta AGE por encerrada, solicitando a mim secretário que lavrasse esta Ata, que lida e achada conforme por todos, aprovou-se por unanimidade, e transcrita no Livro de Atas da Sociedade e seu registro na JUCESP. São Paulo, novembro, 11, 2002. PRESIDENTE DA MESA: Felipe Valdir Fernandes. SECRETÁRIO: José Humberto de Oliveira. ACIONISTAS: Felipe Valdir Fernandes. José Humberto de Oliveira. Wagner de Almeida Vieira. Omar de Almeida Vieira. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 257.719/02-7, em 19/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 10/12/2002 (20:46) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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16 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

108 anos em defesa da livre iniciativa mento da Associação com as áreas preocupadas com o consumidor. "Isso mostra uma mentalidade moderna da Associação preocupada em auxiliar o consumidor para que ele possa exercer seu papel." Elogiou também a "troca de bastão" entre Burti e Afif, como uma contribuição necessárias para o desenvolvimento tanto das entidades públicas como privadas e assistenciais. Entusiasmo – Dom Fernando Figueiredo, bispo da Diocese de Santo Amaro,elogiou a pessoa humana que é Alencar Burti e tomou de Afif as palaAlencar Burti fez um discurso emocionado durante a reunião plenária realizada ontem na Associação vras sobre entusiasmo, para dizer: "Aquele que tem entusiasmo, tem o ardor de Deus no coração." O conselheiro e poeta da Associação Comercial, João Fernandes Almeida, leu um poema entitulado "Cenário de Natal" , em homenagem a todos os presentes. Marcaram presença ainda nas comemorações pelos O auditório ficou lotado de empresários, políticos e autoridades Afif Domingos assume a presidência em março 108 anos da Associação Comercial, o muito nesta escola de civismo, a autenticidade de sua repre- raldo Alckmin, destacou a ex-presidente Lincoln da Cuonde vencemos juntos grandes sentação nesses 108 anos de vi- grande legitimidade da repre- nha Pereira, os vice-presidentes desafios", disse. Elogiou o pro- da", ressaltou. Para ele, "nossa sentação exercida pela Asso- Francisco Giannoccaro e Lugresso da Associação durante missão é também preparar ciação, "que sobrevive da ciano Werthein, o superintenos quatro anos da gestão de uma nova geração para manter união e participação de seus as- dente geral Marcio Aranha . TeBurti, e a importância dessa viva e acesa a chama dos prin- sociados, o que dá também au- rezinha Penteado da Distrital "troca de bastão que estimula o cípios que nortearam a Asso- tonomia e independência à sua Lapa, homenageou dona Norespírito de equipe e prepara os ciação por mais de 100 anos." atuação." Para o secretário, es- ma Burti, diretora-superintenjovens para o futuro." Para isso, enfatizou, "é preciso sa participação é fundamental dente do Conselho da Mulher Afif enfatizou a indepen- manter o entusiasmo que rece- nas modernas democracias. Empresária (CME), "por sua dência da Associação Comer- bemos dos antecessores." Alexandre de Moraes para- atuação competente e brilhante cial, que vive fora da estrutura O secretário de Justiça do Es- benizou Alencar Burti por sua e por unir todas as mulheres de de contribuições obrigatórias. tado, Alexandre de Moraes, re- gestão que privilegiou parce- todas as Distritais." Sergio Leopoldo Rodrigues "Por isso a entidade comprova presentando o governador Ge- rias e estreitou o relacionaRicardo Lui/Pool 7

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Representante autêntica, in- veitou a ocasião para agradecer dependente e fiel depositária o apoio recebido ao longo dos dos ideais da livre iniciativa e seus quatro anos de mandato dos empresários. Esse foi ape- de seus colaboradores, vicenas uma das definições – além presidentes da Associação e de elogios – conferidas à Asso- Facesp, superintendentes das ciação Comercial de São Pau- 15 distritais e presidentes das lo, que ontem comemorou 108 quase 400 Associações Comeranos ininterruptos de vida, ciais Empresariais (ACEs) que sem auxílio financeiro do go- integram a Federação. verno, sobrevivendo e se imEmocionado, Burti destapondo apenas a partir de suas cou os avanços tecnológicos e próprias forças e do esforço de as parcerias, entre elas com a dirigentes e colaboradores. Secretaria de Justiça e com o Alencar Burti, presidente da Procon, na defesa dos justos Associação Comercial e da Fe- interesses do consumidor. "É deração das Associações Co- um dia importante para nós a merciais do Estado de São Pau- inauguração hoje (ontem) do lo (Facesp), novo centro de p r e s t o u s u a Em seu discurso, Burti se at end imen to h o m e n a g e m emocionou e agradeceu do SCPC, que é resumiu: "Tra- a colaboração de todos uma resposta a ta-se de uma nos quatro anos em essa nossa grande entida- que esteve à frente da preoc upação Associação de que sobreviem valorizar o veu ao tempo c o n s u mi d o r " , porque manteve sua longa tra- afirmou (ver página 12). Para dição de não transigir nos seus e l e , o S C P C , S P C e R I P C princípios que são, além da de- "se transformaram na materfesa dos ideais da livre iniciati- nidade para ajudar o consumiva, a luta por valores funda- dor a renascer." mentais para a sociedade como Alencar Burti também aproética, família e patriotismo". veitou a oportunidade para Burti acrescentou que a As- anunciar o presidente emérito sociação tem os pés fincados da Confederação das Associano passado e olhos no futuro. ções Comerciais do Brasil "Quando propomos construir (CACB), Guilherme Afif Doum País melhor estamos falan- mingos, como o escolhido pedo também em fraternidade e las bases das duas entidades na necessária hierarquia de va- para sucedê-lo no comando lores éticos e morais que são a das entidades em março. Burti base de nossas vidas", enfati- concluiu elogiando "o que Afif zou. Para o presidente da Asso- já fez por esta Casa" e garantinciação, os 108 anos de vida da do que "a força de seus princíentidade demonstram ainda pios garantirá outros 100 anos uma visão empresarial "que de vida para a Associação." Eq ui pe – Afif Domingos tem espírito de família." Definições – Os 108 anos da destacou sua crença no espíriAssociação Comercial foram to de equipe e lembrou seus 25 comemorados durante a 81ª anos de atuação dentro da AsReunião Plenária. Burti apro- sociação e Facesp. "Aprendi

Ricardo Lui/Pool 7

Sessão plenária reuniu centenas de empresários, políticos e autoridades para comemorar aniversário da Associação Comercial de São Paulo


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 10/12/2002 (20:7) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 5

IGP-M vai a 2,6% na 1ª prévia deste mês Mas os preços no atacado, que são mais sensíveis à variação cambial, já começam a recuar, o que pode indicar tendência de queda da inflação , segundo a FGV

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas, mediu inflação de 2,61% na primeira prévia de dezembro. Em novembro, a alta na primeira prévia havia sido de 2,31%. Apesar do avanço – que ficou no teto das expectativas do mercado –, o economista da FGV, Salomão Quadros, avalia que a inflação já começa a dar sinais de desaceleração. Ele destacou que o Índice de Preços por Atacado (IPA) – indicador que tem maior peso, de 60%, na formação da taxa – apresentou o primeiro recuo

dos últimos seis meses. A queda foi de 2,94%, na primeira prévia de novembro, para 2,7% neste mês. Quadros admite que a redução não chega a ser significativa. Ele ressalta, porém, que a baixa ocorreu devido principalmente à redução de preços em matérias-primas (brutas ou semielaboradas) e alimentação, que foram justamente os itens que iniciaram há alguns meses o processo inflacionário. O recuo, segundo Quadros, ainda não chegou ao varejo de uma maneira geral, embora

também haja alguns poucos sinais, por isso a taxa de dezembro pode inclusive ser um pouco mais alta que a de novembro, sem que isso signifique uma tendência da inflação. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), outro indicador que compõe o IGP-M e tem peso de 30% na taxa final, apurou elevação de 2,60% na primeira prévia de dezembro, o nível mais alto desde janeiro de 1999, quando houve a primeira maxidesvalorização do real. Na primeira prévia de novembro, o IPC estava em 1,22%. Tendência de baixa – A con-

tinuidade na queda da inflação deve ocorrer de maneira gradual ao longo dos próximos meses, mesmo que ainda ocorra registro de casos isolados de aumentos de preços, de acordo com Quadros. O economista atribuiu a desaceleração no período de coleta (21 a 30 de novembro) à mudança na curva cambial e também à redução das incertezas em relação à política econômica. Salomão Quadros chamou atenção também para o peso da alta dos combustíveis na primeira prévia, com forte impacto no atacado (destaque

para o óleo diesel) e no varejo (destaque para gasolina, álcool combustível e gás de botijão). A redução do impacto dos combustíveis no restante do período de coleta para o IGPM fechado do mês poderá contribuir também para a desaceleração da taxa. No acumulado do ano, o IGPM registra variação de 23,93%. Além do IPA e do IPC, faz parte do cálculo do IGP-M o Índice Nacional de Construção Civil (INCC), que registrou inflação de 2,01% em dezembro, ante a alta de 1,03% apresentada no mês passado. (AE)

Cai receita de pequenos mercados Com fraca base de A alta dos preços dos alimentos, sobretudo os básicos, refletiu-se sobre o faturamento dos pequenos e médios supermercados em outubro, mês que concentrou o maior número de reajustes. As vendas reais caíram 5% em relação ao mesmo mês do ano passado. No ano, a perda acumulada

atinge 5,2%. Em relação a setembro, o recuo foi de 0,45%. O setor, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincovaga), está sofrendo com o encolhimento do poder de compra de seus clientes, que pertencem na maioria a famílias

de menor poder aquisitivo e que consomem majoritariamente bens essenciais – justamente os que mais subiram, como carnes, açúcar e derivados de farinha de trigo. Reajustes – Em outubro, a cesta dos produtos mais comercializados nestes estabelecimentos subiu 6,35%, em ra-

Custo da construção civil sobe 1,86%, para R$ 388,98, no País MAIORES AUMENTOS FORAM REGISTRADOS NO SUDESTE E NO NORDESTE, INFORMOU O IBGE O custo nacional da construção civil aumentou 1,86% em novembro, para R$ 388,98 por metro quadrado, de acordo com o índice calculado pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística, IBGE, e divul-

gado ontem. Em outubro, a variação foi de 0,86% e, em novembro do ano passado, foi menor ainda, de apenas 0,49%. No ano, o valor do metro quadrado já subiu 10,22%. Segundo o IBGE, em novembro, o que mais subiu foram os preços dos materiais de construção, 2,95%. Os custos de mãode-obra cresceram 0,43%. Por regiões, os maiores aumentos no custo da constru-

ção foram registrados no Sudeste (2,0%) e no Nordeste (1,96%). As demais tiveram os seguintes índices: Sul (1,77%); Centro-Oeste (1,56%); e Norte (1,30%). O Sudeste continua com o maior preço por metro quadrado, de R$ 413,09. Mas o custo mais alto do País é o do Roraima, de R$ 483,04. São Paulo vem em segundo, com R$ 442,10. (GN)

zão principalmente da alta do dólar, embora tenha sido observado um movimento de correção de preços mesmo em segmentos não influenciados pela moeda. Sem recursos para comprar os mesmos produtos, estes consumidores reduziram sua lista de despesas. Além disso, muitos buscaram supermercados maiores, onde há mais ofertas e promoções. Na avaliação da entidade, este cenário não deve mudar no curto prazo. Com os preços em alta, as negociações com o fornecedor não devem se tornar mais fáceis e, pelo lado do consumidor, as vendas tendem a cair por causa da renda ainda deprimida. No caso dos produtos natalinos, os pequenos e médios podem nem entrar na briga neste ano, justamente em razão do pouco poder de barganha. A expectativa é de que em dezembro, mês de melhores resultados para o comércio, o faturamento registre crescimento de 12% sobre novembro. (AE)

comparação, PIB pode chegar a 1,5% Um especialista em contas ção favorecerá um crescimenpúblicas disse que "está mole o to do PIB no período. As afirProduto Interno Bruto, PIB, mações foram feitas antes da chegar a 1,5% este ano". Ele ex- fonte saber o resultado da pesplicou que para isso é necessário quisa de produção industrial apenas que o PIB do quarto tri- do IBGE divulgada ontem pela mestre mostre um aumento de manhã que mostrou um cres3% sobre o cimento de mesmo período Segundo especialista 8,9% em outudo ano passado. em contas públicas, bro sobre o Segundo a fon- expansão precisa ser de mesmo mês de te, isso é espera- 3% no 4º trimestre, o 2001 e de 1,7% do principal- que é esperado devido na comparação mente porque à retração de 2001 com setembro no quatro trideste ano. mestre de 2001 a atividade ecoOntem, o Banco Central dinômica não estava muito aque- vulgou pesquisa feita com 100 cida, ao contrário, sofria os efei- instituições financeiras e empretos do racionamento de energia sas de consultoria em que moselétrica, das expectativas após os tra que a expectativas média de atentados terroristas de 11 de se- mercado para o crescimento do tembro daquele ano, dos juros PIB elevou-se de 1,26% para altos e da crise argentina. 1,28% para 2002 e de 1,95% para Por isso, a base de compara- 1,99% para 2003. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 10/12/2002 (20:23) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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terça-feira, 10 de dezembro de 2002

.INFORMÁTICA.- 11

Diário aberto para milhões na Internet A nova mania da Internet é uma reinvenção do antigo diário de confidências. A diferença agora é que o conteúdo não é mais segredo, não está escrito em papel e não se limita ao uso feminino. São os blogs, sites pessoais onde é possível descrever o cotidiano e expor desabafos pessoais. Estima-se que existam atualmente mais de 200 mil blogs feitos por brasileiros na web. No Brasil, os blogs ficaram conhecidos depois que um desses diários virtuais foi responsável pela descoberta de que o discurso de renúncia do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, em 2001, continha trechos plagiados das palavras de outro político, Afonso Arinos, em 1954. O caso impulsionou outros internautas a escrever o que pensam na web (ver matéria ao lado). A moda dos blogs cresceu de tal forma que grandes provedores de acesso como Globo.com e IG abriram espaço gratuito para os internautas interessados em abrir uma página pessoal de confidências. Antes os blogueiros (nome dado aos autores) só tinham espaço em sites estrangeiros. Significado- Blog é o diminutivo de weblog, expressão em inglês que pode ser traduzida como "arquivos na rede".

Paulo Pampolin/Digna Imagem

lSegundo pesquisadora, blogs são uma das formas mais modernas de expressar sentimentos. Intimidade exposta não gera medo e atrai curiosos. Grupo de amigos criou blog para relatar experiências pessoais e vividas na escola. Da esquerda para a direita, Arthur, Dandara, Rafael e Bruno contam estórias em comum na rede mundial.

São coletâneas de relatos pessoais ou informações redigidas on line que integram um canal específico na web onde anônimos têm a liberdade para escrever o que quiser. Comportamento-A pesquisadora Kamille Viola (UFRJ), autora do trabalho de mestra-

do "Os blogs e a mudança nos conceitos público e privado", diz que o exibicionismo da intimidade nos diários virtuais é um sinal dos tempos modernos. "É uma forma de anônimos ganharem projeção ou de dizerem publicamente o que pensam". O mais interessante

dessa nova mania, segundo ela, é que os blogueiros têm o costume de passar horas à frente do computador lendo o relato

dos outros. "O fato torna a Internet mais humana", afirma. Adolescentes-Em São Paulo, um grupo de adolescentes

da zona Oeste da cidade, formado essencialmente por meninos dos 16 aos 18 anos, têm um blog em comum onde relatam histórias da turma e do colégio onde estudam (www.blogueiros.blogspot.com). Cada um deles tem o seu próprio diário virtual para registrar o que fizeram durante o dia. "Os blogs são uma forma da gente se manifestar. Eu não me importo em colocar minha intimidade no ar. Não sei quem está lendo mesmo", diz Arthur Idalino, 16 anos. "O objetivo é mesmo socializar as experiências. Não é sala de fofoca. Escrevemos críticas, reproduzimos informações, fazemos reflexões", diz Bruno Botter, integrante da turma. Seu blog é o (www.botterman.blogspot.com). Tsuli Narimatsu

Blogueiro ficou famoso por denunciar plágio em discurso de ACM no Senado

A descoberta de que o ex-se- (www.palindromo.org.br) e nunciamentos dos parlamende voz será Anatel define regras para Comando nador Antonio Carlos Maga- acabou sendo descoberta por tares.O assunto se manteve em utilizado em carros lhães plagiou parte de seu dis- Marcelo Tas, apresentador do pauta por semanas até a imda GM no Brasil expansão da telefonia curso de renúncia teria passa- programa Vitrine, da TV Cul- prensa descobrir que outras doras, a Anatel espera agora que todas elas "migrem" para o SMP, o que trará uma padronização nos serviços de telefonia móvel no país. As empresas que lançaram serviços baseados na tecnologia européia GSM (Global System for Mobile Communications) já operam de acordo com as novas regras estabelecidas. Para a Portugal Telecom e a Telefônica Celular, por exemplo, adotar as regras do SMP é condição para estabelecer a Brasilcel, nova empresa que será controlada meio a meio pelos dois grupos. Elas também pretendem obter uma parte da frequência da banda C para poderem oferecer o serviço de GSM. A Anatel fez um chamamento público dos interessados na banda C, depois de ter fracassado em tentativas de leiloar a frequência. Todas as operadoras do País se interessaram. Agora, elas terão até 30 dias para formalizar esse interesse, mas antes serão obrigadas a aceitar as regras do SMP. "Haverá um aumento na cobertura e no número de clientes", disse o superintendente de serviços privados da Anatel, Jarbas Valente. (Reuters)

Uma parceria entre PI Componentes, FEI e Instituto Genius viabiliza sistema de comando de voz em um modelo Vectra, automóvel da GM. A estratégia é permitir comandos como a abertura de portas e o acender de faróis usando apenas a fala. Tudo começou no primeiro semestre deste ano, a partir da iniciativa de um grupo de alunos e professores da Faculdade de Engenharia Industrial - FEI, que se uniu ao Instituto Tecnológico Genius, da Gradiente, com a proposta de desenvolver uma aplicação para a tecnologia de comandos de voz em português desenvolvida e disponibilizada pelo instituto. "No mundo já existia essa solução, porém, em outros idiomas. Considerando-se o avanço nas pesquisas brasileiras e o nosso nível de conhecimento industrial, chegamos a conclusão de que deveríamos desenvolver uma aplicação. E que a utilização em um carro seria a mais adequada", explica Renato Giacomini professor da FEI e mentor do projeto. A iniciativa tem todo o aval da GM para ser implementada no curto prazo no País.

REDE DE LOJAS FIRMA PARCERIA SOBRE CARTUCHOS

JUNDIAÍ USA INTERNET PARA GERAR NEGÓCIOS NA REGIÃO

EXPOSIÇÕES GERAM NOVOS CONTRATOS NO INTERIOR DE SP

A rede de lojas de produtos de informática PlugUse está realizando uma campanha promocional de Natal "Ação PlugUse - Maxprint Day" para os clientes que visitarem suas lojas nos dias 14 e 21 de dezembro próximos. Nos dias da promoção, a PlugUse oferece 5% de desconto nos cartuchos Maxprint e ainda, na compra de um par de cartuchos premia o cliente com uma camiseta da marca. A campanha é válida nas lojas do Shopping Market Place, Shopping Ibirapuera, Shopping Eldorado, Shopping Metrópole, Shopping West Plaza, entre outros.

O município de Jundiaí, hoje a oitava economia do estado de São Paulo, acaba de ser escolhida a região administrativa que reunirá os interesses de outros 27 municípios na sua área de influência. Esta associação quer unir as forças comerciais de toda a região para prospectar negócios e promover alianças. O projeto começa com duas grandes exposições virtuais na WEB: a Virtual Expo da Câmara Empresarial de Jundiaí e a Virtual Expo do Jundiaí e Região Convention Bureau. O portal www-CEvents.com é o fornecedor de tecnologia do projeto.

As exposições virtuais de Jundiaí constituem-se numa plataforma de negócios onde empresas poderão se promover comercialmente e abrir novos mercados para seus produtos e serviços. As duas Virtual Expo promovidas na Internet com feiras espelho do setor de segurança local receberam mais de 36 mil clics em 45 dias, resultando efetivamente em 15 mil acessos e 723 e-mails de usuários que entraram em contato com os expositores para consultas sobre os 1,3 mil produtos expostos. A expectativa é de ampliar as vendas na próxima edição.

PRINCIPAIS OPERADORAS PRECISAM SE ADAPTAR ÀS NOVAS REGRAS PARA DIVERSIFICAR SERVIÇOS Os grupos Portugal Telecom, Telefônica Celular e Telecom Italia Mobile assinarão, hoje, na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) novos termos para a prestação do serviço de telefonia móvel, o que trará mudanças algumas para os usuários. Os três grandes grupos, que controlam 19 operadoras brasileiras, terão que alterar as formas de tarifação das chamadas interurbanas a partir do celular. O usuário terá direito de escolher a operadora de longa distância e uma parte das ligações interurbanas passará a ser local. As operadoras terão até maio de 2003 para implementar essas novidades. As novas regras da telefonia celular foram batizadas de Serviço Móvel Pessoal (SMP), substituindo o antigo Serviço Móvel Celular (SMC) criado antes da privatização da Telebrás, em julho de 1998. Regras - Depois de dois anos de negociações com as opera-

NOTAS

do despercebida caso o blogueiro Sérgio Faria não tivesse denunciado a "coincidência" em seu site pessoal (www.catarro.blogspot.com). Colecionador de arquivos de som, os MP3, e fanático por discursos políticos, Faria resolveu pesquisar a semelhança das citações rebuscadas e das palavras proferidas por ACM com o discurso do deputado federal Afonso Arinos, em 1954. E descobriu que as palavras eram exatamente iguais, só que estavam sem os devidos créditos. Denúncia - Faria fez a denúncia em seu diário pessoal virtual até que a discussão foi parar num fórum de debates

tura. Tas aproveitou para discutir o assunto no programa que vai ao ar todas as noites. Resultado: o caso acabou se espalhando e gerando discussão por todo o País em jornais, revistas e emissoras de televisão. A descoberta transformou Faria em ídolo dos blogueiros virtuais. A mídia recuperou o discurso de Arinos e descobriu que o texto na íntegra podia ser lido no livro " Os Grandes Momentos do Parlamento Brasileiro", editado pelo Senado, quando ACM era presidente da Casa. O próprio ex-senador baiano assinou o texto de abertura da publicação, saudando a originalidade e força dos pro-

partes do discurso de ACM também haviam sido plageadas, sendo retiradas de textos de Joaquim Nabuco. História- No célebre discurso, o deputado federal mineiro Afonso Arinos protestava contra o atentado da Rua Toneleros, em que foi assassinado o major da Aeronáutica Rubens Florentino Vaz, que acompanhava o jornalista Carlos Lacerda ( que se feriu mas conseguiu fugir) e pedia a renúncia do presidente Getúlio Vargas. O caso agitou as Forças Armadas depois que descobriu-se que o autor do crime era integrante da guarda pessoal do presidente. (TN)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 10/12/2002 (19:48) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

Varejo de São Paulo vende 6% a mais Aumento foi registrado no começo de dezembro, em relação a 2001; as maiores altas ficaram com os bens semi-duráveis, como roupas e calçados O comércio da região metropolitana de São Paulo iniciou o mês de dezembro vendendo mais na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com pesquisa feita pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), o aumento chega a 6,21%. O melhor desempenho fi-

cou com os estabelecimentos que vendem calçados, roupas e tecidos (semiduráveis), cujo faturamento cresceu 7,77%. As vendas de eletroeletrônicos, móveis e eletrodomésticos (duráveis) subiram 6,94%. Já o comércio de supermercados e farmácias (não-duráveis) vendeu na primeira semana do mês 5,33% mais; o comércio

Importação sobe, mas superávit se mantém SALDO COMERCIAL FOI DE US$ 296 MILHÕES NA 1ª SEMANA DE DEZEMBRO; NO ANO, CHEGA A US$ 11,6 BI A balança comercial registrou superávit de US$ 296 milhões na primeira semana de dezembro, resultado de exportações de US$ 1,260 bilhão e importações de US$ 964 milhões. Ao contrário do que vinha acontecendo sistematicamente nos últimos meses, a média diária das importações apresentou crescimento pela primeira vez em muitas semanas. Ficou 10,4% acima da média de dezembro do ano passado, que havia sido de US$ 174,6 milhões. Isso não afetou, no entanto, a seqüência de boas notícias na área de comércio exterior, já que as exportações mantiveram a tendência de crescimento – e em índice superior ao das importações. A média diária das vendas externas na primeira semana do mês ficou em US$ 252 milhões,

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16% superior a média de dezembro de 2001. No ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 11,616 bilhões com exportações de US$ 56,379 bilhões e importações de US$ 44 763 bilhões. Considerando os resultados acumulados, as exportações registram crescimento de 2,7% na comparação com 2001, enquanto as importações estão 15,7% menores. Na primeira semana do mês houve expansão nas vendas externas de todas as categorias de produtos, segundo o boletim de comércio exterior divulgado ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A média diária das exportações de produtos básicos subiu 33,2% em relação a de dezembro de 2001. Os produtos que apresentaram maior incremento foram soja em grão, petróleo em bruto, carne bovina e suína, café em grão, minério de ferro e farelo de soja. A média diária das vendas de semimanufaturados cresceu 21%, puxada pelas exportações de açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, couros e peles e madeira serrada. As exportações de manufaturados, cuja média diária foi 6,3% superior a de dezembro de 2001, aumentaram graças ao desempenho das vendas de suco de laranja, laminados planos de ferro e aço, gasolina, açúcar refinado, madeira compensada, bombas e compressores, motores para veículos, autopeças e automóveis. Do lado das importações, os maiores índices de aumento, na primeira semana de dezembro, ficaram com combustíveis e lubrificantes (124,3%), adubos e fertilizantes (29,6%), plásticos e obras (24,5%) borracha e obras (17,7%), cereais e produtos de moagem (16,9%). (AE)

EDITAIS Citação-Prazo 20 dias-Proc. 00.592239-9 (344/00). A Dra. Fátima Vilas Boas Cruz, Juíza de Direito da 2ª Vara de Registros Públicos da Capital. Faz Saber a União Mútua Cia. Construtora e de Crédito Popular S/ A, na pessoa de seu repres. legal, e a Ercole Petrella e s/m Maria Bonifácio Petrella, Augusto Alvim, Willy Otto Jordan, Maria Thereza Bauer, bem como seus cônjuges, se casados forem, herdeiros e/ou sucessores, réus ausentes, incertos e desconhecidos e ainda de eventuais interessados, que Companhia Moffarej de Empreendimentos, ajuizou uma ação de Usucapião, objetivando os lotes 13,15,19 e 22,quadra I, Lot. Paraisópolis, sitos à R. Antônio Júlio dos Santos, esquina com a R. das Goiabeiras, Morumbi, com área de 2.000,00m², confrontando com quem de direito. Estando em termos, expediu-se o presente edital de citação. Fica V.Sa., advertido que não apresentada a contestação em 15 dias subseqüentes ao decurso do prazo do edital publicado,serão aceitos os fatos. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. SP, 11.11.2002.

Citação - Prazo 20 dias - Proc. 98.006402-3(195/98). A Dra. Ana Luiza Villa Nova, Juíza de Direito da 2ª Vara de Registros Públicos, etc... Faz Saber ao Espólio de Rita Barbosa ou Rita Bernardo Barbosa, na pessoa de seu inventariante, Paulo Pereira Pinto e s/m Neide de Oliveira Pereira Pinto, Elvira Pereira Pinto, Mariana Ribeiro de Andrade, Etelvina Alves da Silva ou Etelvina Bernardo da Silva e Francisca de Andrade Paes de Barros, bem como seus maridos, se casadas forem, herdeiros e/ou sucessores, réus ausentes, incertos e desconhecidos e ainda de eventuais interessados, que Manoel Duarte Pereira Cabral ou Manuel Duarte Pereira Cabral e Maria Alice de Almeida Carvalho, ajuizaram uma Ação de Usucapião, objetivando o imóvel sito à R. Zanzibar, 975, antigo 963,com área de 524,00m², matrícula 7.878 do 8º CRI da Capital, confrontando com quem de direito. Estando em termos, expediu-se o edital para citação dos supra mencionados. Fica V.Sa., advertido que não apresentada a contestação em 15 dias subseqüentes ao decurso do prazo do edital publicado, serão aceitos como verdadeiros os fatos articulados. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 30.08.2002.

30ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 30º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação e intimação intimação. Prazo do edital: 20 dias. O(A) Doutor(a) Márcio Antonio Boscaro Boscaro, Juiz de Direito Titular da 30ª Vara Cível do Fórum Central. Faz Saber a Paula Ryser Serra Serra, sucessora processual de Eduardo Roberto Lima Serra Serra, que Lúcia Helena Viegas lhe ajuizou uma ação de Procedimento Ordinário (em geral), processo nº 000.89.418927-9 000.89.418927-9, em fase de Execução, para cobrança de R$131.994,37 R$131.994,37. Estando a executada em local ignorado, foi deferida a citação por edital para que em 24 horas horas, a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atualizado ou ofereça bens à penhora, sob pena de ser convertido em penhora, independentemente de qualquer outra intimação, o arresto que recaiu sobre a penhora efetuada no rosto dos autos de Inventário nº 927/87, em trâmite na 7ª Vara da Família e Sucesões no que tange aos direitos hereditários à sucessão aberta que porventura venha a ser reconhecida a co-executada Paula Ryser Serra; passando a partir de então, a fluir, o prazo de 10 (dez) dias para oferecimento de embargos e, para os quais intimada fica e, na ausência dos mesmos, prosseguirá a execução. Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04 de dezembro de 2002. Eu, a) Helena Aparecida Pascoa Camargo, Escrevente, digitei. Eu, a) Flávia Júlia da Cruz, Escrivã Diretora, subscrevi. a) Mácio Antonio Boscaro - Juiz de Direito.

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8ª VARA CÍVEL - 8º OFÍCIO CÍVEL Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. 96.510679-9 (900/96). A Dra. Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a VIVA AGROINDUSTRIAL LTDA., CGC/MF 40.803.520/0001-57 e a Fernando Augusto Rehder Quintella, CPF/MF 030.249.01833, que Banco Bradesco S/A. lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO, para cobrança de R$ 194.882,15, dívida esta oriunda dos Contratos de Câmbio (Exportação) nºs 94/021871 e 94/022624. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre o lote de terreno nº 10, da quadra nº 47, do loteamento Vila Indaiá, medindo 11,00m de frente, por 32,40m da frente aos fundos, com área de 356,40m², matriculado sob nº 3.921 no 1º CRI da Comarca de Rio Claro/SP), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Outrossim, pelo presente edital, fica Genoveva Whitaker Souza D. Quintella (esposa do executado) intimada da referida constrição. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 09 de dezembro de 2002.

automotivo, 5,67%; e as lojas de material de construção, 5,11%. Cartão de crédito – O cartão de crédito tem sido o meio de pagamento preferido pelos consumidores, respondendo por 40,43% das transações, seguido por outros sistemas, como o de carnês. Perto de 20,21% das compras foram pagas à vista (cartão de débito, cheque ou dinheiro). O cheque pré-datado foi o meio menos utilizado, com 14,89%, o que mostra a cautela do consumidor em assumir dívidas, disse o departamento econômico da entidade. A predominância do cartão se deu, sobretudo, na compra

de bens semiduráveis e mateShoppings – Nos shopping riais de construção. Já no co- centers do País, as vendas neste mércio de não-duráveis, os pa- último final de semana augamentos à vista responderam mentaram 10% em relação ao por 50% das transações. As final de semana anterior, de compras de automóveis foram acordo com sondagem feita feitas, na maior pela Associaparte, por meio Cerca de 85% das lojas ção dos Lojisde carnês. Com da região t a s d e S h o prelação às ope- metropolitana estão pings, Alshop. rações de bens fazendo promoções O aquecimend u r á v e i s , o s para o Natal, segundo a to está associacarnês e o car- Fecomércio-SP d o a o p a g atão de crédito mento do 13.º dividiram a preferência. salário. Segundo a entidade, as proA entidade considerou que moções já começaram para esti- as compras de Natal propriamular as vendas de Natal. Em mente ditas ainda não começamédia, 85,11% dos estabeleci- ram, pois se registrou um forte mentos estão utilizando o recur- consumo de produtos para uso so. Em novembro, eram 40%. próprio, dando indicações de

que as pessoas podem deixar as compras para a última hora. As chuvas do domingo e a realização do primeiro jogo da final do Campeonato Brasileiro, para a Alshop, atrapalharam o movimento. Algumas lojas pesquisadas pela entidade informaram um desempenho individual melhor, mas isto se deve ao investimento em mídia e ações promocionais no ponto-de-venda. A expectativa é de que neste Natal haja um crescimento de 2% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. No segundo fim de semana de dezembro, o faturamento ficou 1% abaixo do mesmo período de 2001. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

080290000012002OC00087 080291000012002OC00029 080293000012002OC00093 080293000012002OC00091 080293000012002OC00092 180318000012002OC00109 180318000012002OC00111 080297000012002OC00088 080297000012002OC00085 080297000012002OC00084 080297000012002OC00086 080297000012002OC00087 080297000012002OC00083 080300000012002OC00060 080302000012002OC00034 080301000012002OC00074 080301000012002OC00055 400114000012002OC00018 200151000012002OC00201 080303000012002OC00109 180302000012002OC00125 080306000012002OC00061 080307000012002OC00073 180282000012002OC00026 180204000012002OC00036 380186000012002OC00070 130151000012002OC00044 380136000012002OC00013 130153000012002OC00111 200162000012002OC00064 380125000012002OC00042 080282000012002OC00024 080282000012002OC00025 080282000012002OC00026 080282000012002OC00027 080283000012002OC00051 080284000012002OC00044 090132000012002OC00077 380184000012002OC00013 180112000012002OC00137 090117000012002OC00172 200156000012002OC00087 200156000012002OC00088 200156000012002OC00089 080331000012002OC00129 080331000012002OC00130 180137000012002OC00129 380191000012002OC00046 080340000012002OC00057 080333000012002OC00076 080333000012002OC00077 380175000012002OC00054 180277000012002OC00022 080335000012002OC00017 180155000012002OC00173 180102000012002OC00301 400032000012002OC00019 130035000012002OC00077 410102000012002OC00258 090110000012002OC00009 090110000012002OC00008 180102000012002OC00302 400032000012002OC00018 152101150552002OC00063 230101000012002OC00047 410101000012002OC00018 130035000012002OC00076 260107000012002OC00055 180174000012002OC00109 080102000012002OC00081 180116000012002OC00112 170102000012002OC00055 180101000012002OC00041 400032000012002OC00020 410030000012002OC00046 102401100632002OC00129 260105000012002OC00057 100107000012002OC00062 170104000012002OC00052 102401100632002OC00135 260105000012002OC00051 152101150552002OC00064 170104000012002OC00051 180113000012002OC00063 130101000012002OC00168 130101000012002OC00167 080341000012002OC00029 080342000012002OC00099 180106000012002OC00155 080344000012002OC00051 080344000012002OC00052 080345000012002OC00100 102401100632002OC00134 380107000012002OC00106 200149000012002OC00121 180307000012002OC00092

11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002 11/12/2002

AMERIC ANA ANDR ADINA AR ACATUBA AR ACATUBA AR ACATUBA AVARé -SP AVA R E BAU RU BAU RU BAU RU BAU RU BAU RU BAU RU BRAGANCA PAULISTA C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS CAMPINAS / SP C APIVARI DR ACENA/SP FERNANDOPOLIS FR ANCA-SP GUAR ATINGUETA/SP G UA RU L H O S GUARULHOS - SP I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A JABOTIC ABAL JUNDIAI MARILIA M AUA M AUA M AUA M AUA MOGI DAS CRUZES O S A S CO PIR ACICABA PIR AJUI-SP PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE (SP) PRESIDENTE PRUDENTE (SP) PRESIDENTE PRUDENTE (SP) REGISTR O REGISTR O REGISTR O/SP. RIBEIRÃO PRETO-SP S.R OQUE SANTO ANASTACIO SANTO ANASTACIO SANTO ANDRE SANTO ANDRE SAO CARLOS SAO JOSE DOS CAMPOS/SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO - SP SAO PAULO. SAO PAULO/SP SAO PAULO/SP SAO VICENTE SER TAOZINHO/SP SOROC ABA SUMARÉ - SP. SUNARÉ - SP. TAQ UA R I T I N G A TAQ UA R I T I N G A TAU BAT E TAU BAT E T U PA

OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MATERIAL DE CONSTRUCAO MOBILIARIO EM GERAL PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MOBILIARIO EM GERAL OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 10/12/2002 (19:33) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

.CONJUNTURA.- 7

Indústria mantém expansão discreta PRODUÇÃO CRESCEU PELO 5º MÊS CONSECUTIVO EM OUTUBRO; FRENTE A 2001, ALTA É DE 8,9%, DIZ O IBGE A produção industrial do País cresceu 8,9% em outubro sobre o mesmo mês de 2001 e 1,7% na comparação com setembro, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Esta foi a quinta expansão consecutiva na comparação do indicador com o mês anterior. Segundo o chefe do departamento de indústria do IBGE, Silvio Sales, os números revelaram "um conjunto de sinais amplamente positivos" e confirmam uma tendência de recuperação do setor, que "vem se esboçando" há quatro meses. Ele ponderou, no entanto, que o crescimento ainda é "suave". No ano, a expansão é

de 1,9% . Nos últimos 12 meses, de 0,89%. Sales disse ainda que a produção da indústria cresceu 4,6% de maio a outubro, sendo que desse total 2,8%, ou 60%, ocorreram apenas no período de setembro a outubro. De acordo ele, a expansão de 8,9% no mês é a maior desde janeiro do ano passado e foi influenciada pela base de comparação deprimida de outubro de 2001. No entanto, ele sublinhou que "não é somente a base de comparação" que explica o resultado, já que haveria crescimento de 5,6% mesmo que a produção tivesse sido estável em outubro do ano passado (houve queda de 3,1% naquele mês). Melhora na demanda – Silvio Sales destacou que há sinais de "algum aquecimento" da demanda interna nos resultados da pesquisa de produção

Venda de carro importado diminui 68% em novembro CÂMBIO E ALÍQUOTA DE IMPORTAÇÃO SEGUEM PREJUDICANDO O SETOR, AFIRMOU A ABEIVA A alta do dólar voltou a influenciar negativamente as vendas de carros importados das filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). Em novembro, o volume comercializado caiu pelo quarto mês consecutivo. As vendas somaram 327 unidades, total 29,68% inferior ao mês de outubro. Na comparação com novembro de 2001, a queda é ainda maior: são 327 unidades contra 1.026, o equivalente a uma redução de 68,13%. No acumulado de janeiro a novembro, as vendas caíram

39,35%, para 8.148 unidades. "Embora as nossas associadas estejam se esforçando ao máximo em equilibrar suas vendas, não teremos condições de chegar à meta de 9 mil unidades este ano", afirmou o presidente da Abeiva, André Müller Carioba. Ele também aponta a alíquota de importação de 35% pelo baixo volume de vendas. Com isso, o resultado de 2002 deverá ser o menor da história das importadoras. No ranking da Abeiva, em novembro, a Kia Motors foi a marca mais vendida, com 160 unidades; seguida por BMW, com 96 veículos, e pela Suzuki, com 51 automóveis. Por modelo, a Kia Sportage liderou o ranking, com 75 unidades, seguida pela Kia Besta, com 56 veículos, e pelo Suzuki Grand Vitara, com 49 carros. (AE)

Infra-estrutura deve ter mais recursos externos Uma série de projetos de investimentos diretos estrangeiros no Brasil deverá sair da gaveta no ano que vem depois de consolidados o novo ministério e os programas de governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A avaliação é do presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais (Sobeet), professor Antonio Corrêa de Lacerda. Segundo ele, muitos investidores estão a espera de decisões regulatórias, que devem ser tomadas pelo próximo governo, principalmente nos setores de energia e infra-estrutura. A Sobeet prevê para 2003 uma entrada de US$ 15 bilhões em IDE, valor abaixo da estimativa deste ano, de US$ 16 bilhões. Os novos projetos na área de infra-estrutura devem com-

pensar, pelo menos em parte, a queda geral nos investimentos privados, que recuam desde o ano passado por conta do cenário internacional. No ano passado, o fluxo mundial de investimentos diretos caiu 50%. Neste ano, já chega a 27%. Segundo Lacerda, as incertezas do período eleitoral não afetaram o fluxo de investimentos diretos para o Brasil. "Não notamos diminuição de recursos porque a maioria dos investimentos é vinculada a projetos de maior prazo. O que está claro é que a queda sobre o nível de investimentos de 2001 foi resultado do cenário de retração internacional", explicou. Em 2001, o Brasil recebeu US$ 22,5 bilhões em investimentos diretos. (AE)

industrial de outubro, ainda que as exportações, principalmente do segmento de agroindústria, e a produção de petróleo permaneçam como fatores preponderantes para a recuperação do setor. "A reação ainda é ligada a esses segmentos, mas ficou mais espalhada em outu-

bro", disse Sales. Para o técnico, a reação da demanda interna pode ser exemplificada especialmente pelo crescimento da produção da indústria automobilística, que registrou expansão de 35% ante outubro do ano passado. Mas citou também outros si-

nais, como o aumento da produção de insumos típicos para construção civil, vinculados a reformas e novos lançamentos de imóveis. Sales atribui o aquecimento do mercado interno à maior circulação de recursos em conseqüência do pagamentos dos expurgos do FGTS e ao período eleitoral, que gera trabalho temporário. "As exportações continuam sendo o fator mais importante para o crescimento da produção industrial, mas a demanda interna começa a influenciar também", disse. Para os indicadores industriais de novembro a dezembro, Sales não fez previsões mas destacou que a atividade deverá sofrer impacto da alta dos juros e da inflação. Por outro lado, ele lembrou que as indústrias não estão com estoques acumulados e as exporta-

ções continuam crescendo, o que deverá evitar uma reversão da trajetória de recuperação. Inflação – O resultado de outubro em relação a setembro ficou acima da expectativa de alguns economistas e reforçou a preocupação com o maior pesadelo do mercado no momento, a inflação, que este ano já ultrapassou os 10%. Eles esperam que os juros, atualmente em 22% ao ano, tenham que subir ainda mais para conter as pressões inflacionárias. "Se o nível de atividade estivesse mais deprimido iria ajudar a conter a inflação, o que não está ocorrendo", disse o economista-chefe do Citibank, Carlos Kawall. Por outro lado, ressaltou Kawall, os números da produção de outubro mostram que o país não caminha para uma recessão, "o que é positivo, apesar de jogar lenha na inflação". (Agências)

Setor de motos cresce exportando A indústria brasileira de motocicletas não pára de crescer. Em novembro, as exportações voltaram a registrar recorde e as vendas internas alcançaram o segundo melhor desempenho da história do setor. O volume comercializado no País totalizou 73.976 unidades, o equivalente a um aumento de 1,5% em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2001, houve crescimento de 34,8%, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletas (Abraciclo ). No acumulado do ano os números também são anima-

dores. As vendas totalizaram 735.433 unidades, resultado 15,5% maior que o obtido no mesmo período de 2001. Além disso, o volume já supera as vendas totais do ano passado, de 692,1 mil unidades. Exportações em alta – Ampliando a tendência de recuperação iniciada em fevereiro, as exportações de motos alcançaram novo recorde em novembro, com o volume de 12.359 unidades comercializadas no mercado externo. O resultado é 24,6% maior que o de outubro e 273,3% superior ao d e novembro do ano passado. No acumulado dos onze primei-

ros meses do ano, o volume exportado somou 60.281 mil unidades, total 6,9 % maior que o de 2001. As vendas para novos mercados compensaram a retração de parceiros tradicionais, como a Argentina. Os resultados no mercado interno e externo em novembro levaram os fabricantes a registrar o segundo melhor desempenho de produção da história: 83.535 unidades. O volume só é menor que o apurado em outubro deste ano, de 84.783 motos. Com isso, o president e da Abraciclo, Roberto Iquejeri, manteve as expectativas de obter produção de 860

unidades e vendas internas de 780 mil motos este ano. As previsões correspondem a aumentos de 14% e 12,7%, respectivamente, em relação ao ano passado. Ranking – A Honda continua a liderar o mercado, com significativa diferença em relação aos concorrentes. A empresa respondeu por 86,3% das vendas internas de janeiro a novembro. A Yamaha ficou em segundo lugar, com 12,3% do mercado interno, enquanto a Kasinski (Co fave) apresentou market share de 1%. A Sundown ficou com 0,4% do mercado. (AE)

Cosmética: lançamentos continuam Alta do dólar em torno de 60%, aumento das tarifas públicas e taxa básica de juros acima dos 20% são os princípios ativos de uma fórmula à qual a indústria de cosméticos e produtos de higiene e beleza pessoal não estava mais habituada. O baque da inflação foi sentido desde a centenária e tradicional Casa Granado até a balzaquiana O Boticário. No entanto, nenhuma das duas, a exemplo das grandes e médias do segmento, pretende adiar investimentos naquilo que move essa indústria de bens de consumo: os lançamentos. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), João Carlos Basilio da Silva, aproveita o momento de transição para fazer um apelo. "Nos anos 80, o nível das vendas em volume ficou igual ao dos 70. O crescimento real só aconteceu após 1994, com o controle da inflação", lembra o executivo. A estabilidade é a chave para planejar novos investimentos,

pontua. está nas mãos dos grandes suPara O Boticário, o negócio permercados, as negociações do momento é garantir o de- são mais difíceis. "Temos que sempenho de médio e longo provar como, por que e em prazo com lançamentos e pes- quanto os custos de produção quisa e desenvolvimento de aumentaram, aí eles aceitam", produtos. A cada ano, a com- conta o diretor-presidente da panhia renova 25% do portfó- Casa Granado, Christopher lio. "Inovação operacional, Freeman. Em 1º de outubro a adequação administrativa e re- indústria cedeu à pressão e reanovação da frota, que não afe- justou seus preços em 10%. tam diretamente o negócio na Outro aumento de 10% deverá ponta como a ser realizado busca de parti- Mesmo com a alta do até o final do c i p a ç ã o n o dólar e o baque da ano. Freeman mercado, terão inflação, empresas observa que o que aguardar", como O Boticário e Casa dólar em alta considera a di- Granado decidem favoreceu as retora de Infra- manter as inovações exportações de estrutura e Fiseus fornecenanças de O Boticário, Maria dores, e piorou muito a marCarolina Zani. gem de negociação interna. Repasse – O impacto da alta Açúcar, álcool, petroquímido dólar sobre os insumos im- cos, celulose e papel, óleo de portados não foi repassado to- palma e outros itens produzitalmente e, além disso, o ônus dos no Brasil tiveram aumenda perda de margem foi dividi- tos de até 100%. "No passado, do com a rede de franqueadas e podíamos negociar. Dessa vez, com as lojas próprias, conta a a pressão das exportações não executiva. deixou", critica Freeman. O rePara a Casa Granado, cuja sultado foi o corte no lado mais revenda ao consumidor final fraco. A empresa demitiu em

29ª VARA CÍVEL - 29º OFÍCIO CÍVEL Intimação de SMK ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. e Maurício Kus (ou Kuss), expedido nos autos da ação MONITÓRIA que lhes requer BANCO BRADESCO S/A. Prazo de 20 dias. PROC. Nº 99.054682-9 (CONTR. 1359/99). O Dr. Nuncio Theophilo Neto, Juiz de Direito da 29ª Vara Cível da Comarca da Capital, FAZ SABER a SMK Assessoria Empresarial Ltda., CGC 58.727.330/0001-63 e a Maurício Kus (ou Kuss), RG 1.060.890 e CPF 038.664.328-87, que nos autos da ação Monitória que lhes requer Banco Bradesco S/A., procedeu-se a penhora sobre o aptº nº 308, no 2º andar do Edifício Bolinha, à Rua Argentina nº 225, com a área útil de uso exclusivo de 75,44m², mais 36,47m² de área comum, totalizando 111,91m², de área construída, cabendo-lhe a fração ideal de 2,9125% ou sejam, 70,69m², do terreno, matriculado sob nº 26.242 no CRI da Comarca de Guarujá/SP. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi determinada a intimação da penhora por edital, a fim de que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo de 20 dias supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Outrossim, pelo presente, fica Sarah Chaits Kus (esposa do executado), intimada da referida constrição. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 27 de novembro de 2002.

5ª VARA CÍVEL - 5º OFÍCIO CÍVEL Intimação de CANTINA DO CHICO LTDA. e Luiz Carlos Cunha, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer BANCO BRADESCO S/A. Prazo 20 dias. PROC. Nº 98.048766-8. O Dr. Paulo Furtado de Oliveira Filho, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Cantina do Chico Ltda., CGC 60.427.150/0001-08 e a Luiz Carlos Cunha, RG 3.413.918 e CPF 411.033.868-91, que nos autos da ação de Execução que lhes requer Banco Bradesco S/A., procedeu-se a penhora sobre 50% pertencente ao executado Luiz Carlos Cunha do lote nº 525, da quadra 21, do loteamento denominado Residencial e Comercial Cidade Vista Alegre, com frente para a Avenida Um, para onde mede 10,00m, por 25,00m da frente aos fundos de ambos os lados, medindo nos fundos a mesma largura da frente, encerrando a área de 250,00m², divide de um lado com o lote nº 524, de outro lado com o lote nº 526 e nos fundos com o lote nº 492, matriculado sob nº 10.847 no CRI da Comarca de Pindamonhangaba/SP. Encontrando-se os executados, bem como Maria Helena Bianchi Cunha (esposa do executado), em lugar ignorado, foi determinada a intimação do reforço da penhora por edital, em virtude do que expediu-se o presente, por extrato, com prazo de 20 dias, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04 de dezembro de 2002.

outubro (sem revelar quanto) e em novembro teve de desembolsar o reajuste anual dos salários, da ordem de 10%. "Agora estabilizou, não haverá mais redução da folha", diz o diretor-presidente. Uma vez aparadas as arestas, 2003 deverá entrar com lançamentos e a expectativa de que a inflação não ultrapasse 10% no ano. "Para isso, tanto o dólar quanto as tarifas públicas terão de recuar. Ninguém cresce com inflação", assinala o executivo principal da Casa Granado. "Não há sinais de que a instabilidade econômica continue em 2003, até porque não há explicação para isso", antevê o presidente da Abihpec. Para ele, tudo continuará como sempre foi de 1994 para cá, porque o dólar já começou a recuar e os preços deverão retroagir em 2003. "Agora, é só o governo não abusar", alerta, referindo-se às tarifas públicas, a seu ver maior ameaça de despertar novamente o dragão. (AE)

EDITAIS 8ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional de Santana Edital de citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 1455/99. A Dra. Maria Cecília Monteiro Frazão, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível do Foro Regional de Santana, na forma da lei. Faz Saber a Waldemar Paschoal (RG 2.542.423 e CPF 468.811.668-34) que Banco do Brasil S/A lhe ajuizou uma ação de Proc. Ordinário, ora em fase Execução, para cobrança de R$ 34.546,57 (03/ 01). Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após o prazo do edital, pague o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereça bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre: a) o lote de terreno sob nº 14 da quadra 15, do Jardim das Palmeiras I, situado no Município de Itanhaém, com a área de 269,60m2 (matrícula nº 32.003 do CRI da Comarca de Itanhaém/SP); b) o lote de terreno sob nº 15 da quadra 15, do Jardim das Palmeiras I, situado no Município de Itanhaém, com a área de 269,60m2 (matrícula nº 32.004 do CRI da Comarca de Itanhaém/SP); c) um lote de terreno, dividido, sem benfeitorias, sob nº 22 da quadra 84, do plano de loteamento e arruamento denominado Jardim Imperial, no perímetro urbano da comarca de Atibaia, com a área superficial total de 251,00m2 (matrícula nº 11.617 do CRI da Comarca de Atibaia/SP), passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos, e para os quais igualmente fica intimada a esposa do executado e co-proprietária dos imóveis, Sra. Valderes Leoto Paschoal (ou Valderez Leonoto Paschoal) e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21 de novembro de 2002. Eu, escrevente, digitei. Eu, Escrivão(ã) Diretor(a), subscrevi. Maria Cecília Monteiro Frazão - Juíza de Direito. (10-17/12/2002)

7ª Vara da Família e Sucessões 7º Ofício. Edital para conhecimento de terceiros. Processo nº 000.02.0542712. O Dr. Elcio Trujillo, Juiz de Direito da 7ª Vara da Família e Sucessões da Capital, na forma da Lei,etc... Faz Saber a todos quantos o presente virem ou dele conhecimento tiverem, que por r. sentença de fls. 54/55, proferida em 08/10/2002, foi declarada a Interdição de José Nassi, brasileiro, viúvo, RG nº 701.474-0, CPF/MF nº 053.544.048-00, nascido aos 01/09/1913, em São Paulo-Capital, filho de David Nassi e Rachel Nassi, por ser absolutamente incapaz de praticar atos da vida civil, nomeado curador Roberto Nassi, RG nº 4.563.657-SSP/ SP., CPF/MF nº 763.159.758-87. Estando em termos, expediu-se o presente edital, nos termos do art. 1184 do C.P.C., o qual será, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de Novembro de 2002.

38ª Vara Cível - 38º Ofício Cível - Foro Central de São Paulo - SP - Proc. nº 000.02.077251-3 - Edital de intimação nos autos da notificação judicial AUTO POSTO MARGO LTDA. Prazo trinta (30) dias. Dr. Adevanir Carlos Moreira da Silveira, Juiz de Direito da 38ª Vara Cível do Foro Central da Capital - SP, na forma da lei, Faz saber AUTO POSTO MARGO LTDA., com sede na cidade de São Paulo, à Rua Brigadeiro Galvão, 772, Barra Funda, CNPJ/MF nº 60.873.585/0001-86, na pessoa de seu representante legal, atualmente em lugar ignorado, que por este Juízo e Cartório do 38º Ofício Cível de Justiça se processam os autos da NOTIFICAÇÃO JUDICIAL, nº 000.02.077251-3, requerida por ASTER PETRÓLEO LTDA., em face de AUTO POSTO MARGO LTDA. Assim, fica a requerida supra qualificada, NOTIFICADA por este edital, para efetuar a desinstalação e devolução dos equipamentos cedidos em comodato, conforme “ Contrato de Comodato”, firmado em 20/08/98, registrado sob o nº 568272 em 14/ 10/98 no 35º Cartório de Registro de Títulos e Documentos, subdistrito Barra Funda, e, também para cessar o uso da marca ASTER, no prazo de 30 dias, contados do vencimento deste edital, sob pena de, não o fazendo, ficar constituída em mora para os fins de direito. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de setembro de 2002. (7-10/12/2002)

18ª Vara Cível da Capital Edital de 1º e 2º Leilão de bens móveis e para intimação da executada AXEL EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA., na pessoa de seu representante legal, expedido nos autos da ação de rito Ordinário, ora em fase de execução, requerida por TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP - Proc. nº 000.97.733521-9. O Dr. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Capital-SP., na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 04 de fevereiro de 2.003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRO LEILÃO os bens abaixo descritos, entregando-os a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 18 de fevereiro de 2.003, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de público SEGUNDO LEILÃO, com os bens desta vez entregues a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; fica a executada, na pessoa de seu representante legal, INTIMADA das designações supra, caso não seja localizada para a intimação pessoal. BENS: 03 lotes de Pedras Preciosas - Esmeraldas Brutas, pesando 500g., cada lote, com lacres nºs 1513186, 1513024 e 1513013, avaliados em R$ 23.250,00, cada lote. Referidos bens poderão ser vistos à Rua Maria Domitila, nº 376, Capital-SP. AVALIAÇÃO TOTAL DOS LOTES: R$ 69.750,00 (fevereiro/00), tendo cada lote o valor de R$ 23.500,00, que deverá ser atualizada para a data do leilão. ÔNUS: Não consta dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento sobre o bem a ser arrematado. Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 03 de dezembro de 2.002.


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 10/12/2002 (20:58) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Mão dupla

Escolha de ministro Quando presidente da França, Giscard d’Estaing escolheu para ministro da Economia um desconhecido garagista de uma pequena cidade. Foi uma estupefação geral. Nunca ninguém na mídia nem na classe política havia ouvido falar do nome do ministro, nem de sua capacidade. Giscard manteve-se firme. Havia convidado o novo ministro, que aceitara o convite, iria tomar posse e entrar em atividade dentro de poucos dias. O novo ministro tomou posse. A mídia impressa e eletrônica acorreu ao ministério para saber qual o programa do novo ministro e recebeu os esclarecimentos que se faziam necessários. O novo ministro era, simplesmente, um garagista, que reparava carros, num atelier de sua propriedade, com bons resultados, tanto que estava rico, para até poder aposentar-se. Não se espantassem, que ele iria cumprir o seu dever à frente do ministério e não decepcionaria o presidente. Começou o trabalho e, dentro de poucos dias, começaram os resultados, todos positivos. O bravo garagista apenas fizera a mais elementar

das administrações, gastava menos do que ganhava, despendia menos do que recebia e foi eliminando os déficits do ministério, isto é, da economia francesa, a ameaça que pesava sobre a sua moeda, e pode apresentar resultados altamente positivos para Giscard d’Estaing que, pelo visto, acertara. Não foi preciso ir buscar numa das Universidades o grande nome, nem mesmo um prêmio Nobel de economia. O garagista dera conta do recado. Isto vem a calhar sobre o caso Palocci. Médico sanitarista, antigo prefeito de Ribeirão Preto, vai fazer como o francês, embora não conheça a história dele. Vai gastar menos do que receber e deixará o Tesouro com folga, para espantar para bem longe a carantonha de feiticeira da inflação, que já se aproxima da porta do Ministério da Fazenda e dos orçamentos domésticos. Espere-se, pois, o resultado da ação do médico, que ele vai acertar, por querê-lo com disposição. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Devedor arrogante Nivaldo Cordeiro

S

e o senador Aluízio Mercadante fizesse jus ao sobrenome que carrega e, na sua vida, tivesse mercadejado alguma coisa, não teria feito as infelizes declarações dos últimos dias. A impressão que passa é que está tomado pela arrogância da ilusão do poder que ainda não assumiu, como se esse futuro poder fosse capaz de, por ato de vontade do governante, suplantar politicamente as dificuldades da vida. Primeiro, ele declarou que o futuro governo vai "jogar duro" com os EUA, como se o governo atual já não o fizesse. Uma evidente indelicadeza com o governo FHC que, se tem uma marca registrada, é ter, durante seus oito anos de governo, não apenas hostilizado aquele país, como também ter procurado ativamente contrariar seus interesse, apoiando o caricato Mercosul, tentando aprofundar relações com a Europa, criticando a guerra contra o terrorismo, apoiando os palestinos contra Israel, colocando-se sempre em pólo oposto aos EUA em praticamente todos os fóruns. Isso é jogar duro, embora errado e contrariando os verdadeiros interesses do Brasil. Diante de Kenneth Dam, subsecretário do Tesouro norte-americano, durante a Cúpula de Negócios da América Latina, vinculada ao Fórum Econômico Mundial, bradou pateticamente: "Crédito, crédito, crédito". E, de uma forma notavelmente ingênua, afirmou: Basta o Fed (Federal Reserve Bank) pegar o telefone e se restabelece a confiança no Brasil. É claro que se ele tivesse um mínimo de vivência de comércio, se tivesse sido alguma vez um simples lojista e tivesse

trabalhado em algum departamento de crédito de um banco privado, não teria propalado uma asneira dessas. Governo nenhum manda nos bancos privados, como é a hipótese implícita na sua fala. Os critério para a concessão de crédito estão definidos há séculos e são precisos. Como se conquista crédito? Construindo uma relação de confiança, que começa pela demonstração de que o devedor, ou futuro devedor, tem seriedade e disposição de honrar contrato (não é um caloteiro, não está sujo na praça e nem declara moratórias unilaterais), tem capacidade de pagamento (pratica uma política econômica racional e consistente) e fará bom uso dos recursos disponibilizados. Certamente esse não tem sido o comportamento do PT e de seus principais dirigentes, como está registrado nos documentos internos do Partido, que sempre propôs o calote na dívida pública, incentivou plebiscito contra a dívida externa e atribuiu ao FMI e aos banqueiros todo tipo de anátema, responsabilizando-os pelas desgraças econômicas da Nação. Como os credores poderão confiar em alguém assim? O brado "crédito, crédito, crédito", além de patético, pode ter revelado um ato falho: jogar duro com o EUA, para ele, deve ser traduzido apenas em gritos mais forte dos apelos dos pedintes. Quem pede está em situação de suprema desvantagem, nada pode impor, apenas pode se valer da caridade e da boa vontade de quem, de fato tem poder. Patético!

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

A globalização que aí já está é uma via de mão dupla. Isso é o mínimo de conhecimento e percepção histórica que se pode exigir de quantos tenham responsabilidades macro quanto ao desenvolvimento mundial e a paz política. Podemos pensar separadamente as duas coisas, mas na realidade da vida elas estão juntas, ligadas uma a outra. Assim é evidência de um total despreparo que políticos, como o ex-secretário americano O’Neill, atirem (como fez) contra a credibilidade do Brasil. Incidem na mesma incompetência os banqueiros que de suas centrais fecham o crédito para financiar exportações brasileiras a suas filiais em nosso País. Situados no topo do mun-

do, ao brandirem seus porretões (o big stick de Th. Roosevelt), a despeito de terem a águia no brazão de seu país, sua visão é inferior à dos tico-ticos: não enxergam que estão malhando as próprias canelas. Ainda que há pouco pensassem que a capital do Brasil era Buenos Aires, não têm o direito de ignorar que somos um país continental, com a quinta população do mundo. Bastaria olhar para um mapa. Mas se ignoram geografia não podem profissionalmente ignorar que somos uma das maiores economias mundiais. Ainda que ignorem tudo isto, conhecendo um pouco de sua própria história deveriam ter aprendido alguma coisa com o desastre glo-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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bal dos anos 1929-37. Pois uma das causas da Grande Depressão foi os líderes da época não enxergarem que a euforia de Wall Street era incompatível com o contraste que ia pelo resto do mundo. Já naquela época a Terra e a Humanidade – e também sua Economia – eram uma só. E o que era bom para a General Motors podia ser ruim para o mundo e para os EUA. Os tempos atuais exacerbaram essa realidade. As numerosas crises financeiras, monetárias e cambiais que varreram o mundo de 1970 para cá são testemunhos da globalidade e da comunidade do mercado mundial. É bom não esquecer que as primeiras crises financeiras mundiais derivam da hegemo-

nia do dólar decretada unilateralmente por Nixon, que os EUA foram sua primeira vítima, que por mais de uma década ele foi internado para socorros urgentes na UTI financeira, necessitando transfusões dos bancos centrais e de entidades internacionais. A hegemonia americana imposta ao mundo desde então pode ter exportado para os países emergentes o foco dos distúrbios. Mas o centro das soluções continua a depender dos hegemônicos. A Economia e a Humanidade continuam a ser globais. A Terra é uma só. Para todos. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Projeto Fome Zero e o comércio varejista Vagner de Carvalho Bessa

L

ançado como prioritário para o novo governo, o Projeto Fome Zero tem sido alvo de inúmeras controvérsias. Os pontos centrais da discussão concentram-se, principalmente, nos meios a serem utilizados para a distribuição dos benefícios (uso de cupons, cartões magnéticos ou a simples distribuição de renda) e no vínculo entre os recursos disponibilizados para as famílias e gasto obrigatório com alimentos. Mas a simples discussão sobre as alternativas de distribuição dos benefícios não deveriam esgotar a agenda de debates para o aperfeiçoamento do programa. Outro aspecto de fundamental importância no Projeto Fome Zero diz respeito aos nexos entre o combate à fome e o fortalecimento do tecido econômico das cadeias de abastecimento varejistas pelo país. O pequeno varejo é um dos elementos fundamentais do processo de coesão social e dispõe de mecanismos de integração com a população de baixa renda baseados em relações interpessoais de confiança, muitos das quais intransferíveis para as grandes redes. Esses mecanismos compreendem tanto a postergação de pagamentos para compras, como a aceitação de "moedas" não monetárias para famílias que não dispõem de renda imediata para o consumo – entre elas, trocas de serviços, vales-transporte e tickets alimentação.. No Brasil, a importância dessas atividades não é pequena: segundo dados da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), do IBGE, no ano de 2000, havia 309.193 estabelecimentos cuja atividade era a venda a varejo de alimentos (pequenos mercados até 300 m2, mercearias, açougues, armazéns, empórios etc.) e que empregavam 774. 080 pessoas, quase 20% de todo o pessoal ocupado no varejo

brasileiro. Entretanto, os dados mostram redução da participação deste segmento no faturamento varejista, passando de 15%, em 1990, para 8,5%, em 2000. O Projeto Fome Zero reconhece o papel do pequeno varejo e introduz ótimas oportunidades para o fortalecimento desse universo de empresas, mas que exigiriam um esforço no sentido de integrar os programas desenvolvidos no plano federal às agenda das instâncias de representação regionais, pois os problemas com os quais o comércio defronta-se no plano nacional assumem características distintas em diferentes localidades. É possível o desenvolvimento de programas de inserção do varejo em redes de proteção estruturais de forma combinada com municípios e as Associações Comerciais, Industriais e Agrícolas. Estes programas poderiam incluir: a) fornecimento de crédito por meio de programas populares baseados no Banco do Povo ou Cooperativas de Crédito; b) promoção de associações em cooperativas para compras conjuntas e obtenção de recursos; d) incentivo para a criação de cooperativas de venda articuladas com centrais de abastecimento; e) formação de cadastros; f ) treinamento, assistência técnica, financeira, jurídica e tecnológica. Frente a isso, é fundamental perceber as possibilidades latentes que podem ser viabilizadas pelo Projeto Fome Zero. Em um país que carece de políticas focadas para o comércio, uma ação estratégica voltada para esse varejo, que concebe conceitos de integração entre as políticas públicas descentralizadas de combate à fome com desenvolvimento econômico, seria um enorme desafio para seus gestores, mas também uma inovação fundamental para o país. Vagner de Carvalho Bessa é analista da Fundação Seade

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Lei da mordaça "Prezado Paulo Saab: Nem preciso dizer que sou leitor assíduo de sua coluna, além de acompanhar seu trabalho junto a temas como cidadania e ter sido diretor de uma editora que teve a honra de publicar uma de suas obras literárias. Penso ser justa sua indignação sobre o silêncio da sociedade nesta tal de "Lei da Mordaça" que só pelo nome já assusta. Só uma pergunta que talvez justifique esse silêncio: o que é isto? de que se trata? Considero-me pessoa razoavelmente bem informada e instruída – sou pós graduado em Economia e formado pela PUC (1981). No Diário do Comércio (que leio diariamente) jamais tomei conhecimento sobre este assunto. Desculpe-me se estiver sendo injusto, talvez seja desatenção, afinal leio apenas as notícias mais evidenciadas, além de sua coluna que sou fã. Talvez o colunista pudesse esclarecer de que se trata, pois estaria ajudando a OAB, a ABI, D. Paulo e a mim a manifestarmo-nos. Um abraço. AMDCN. São Paulo". Mais um "Parabéns pela coluna sobre a "lei da mordaça", que está muito correta e esclarecedora. Mãos à obra enquanto é tempo. Eu que achava a maioria dos colunistas do Diário do Comércio conservadora e saudosista, tive que me quedar ao seus comentários de hoje (06.12.02), irrepreensíveis. Muito obrigado. HSO. Osasco". A tal lei Caros leitores, a chamada lei da mordaça visa tornar crime de abuso de autoridade a divulgação por magistrado, membro do Ministério Público, integrante de Tribunal de Contas, de autoridade policial ou administrativa, de informações de que tenham

PAULO SAAB

conhecimento pelo exercício da profissão. Visa, ainda, criar foro especial para autoridades pelos atos de improbidade. Pelo projeto as autoridades não poderão mais ser investigadas por promotores nem julgadas por juizes de 1ª instância. Apenas os 30 procuradores-gerais do país, sendo 26 procuradores-gerais de Justiça nos Estados, mais os quatro da União, terão a atribuição de propor ação de improbidade. E, ainda, cria a possibilidade de apresentação de recurso por parte do investigado pelo Ministério Público, em inquérito civil suspendendo a ação enquanto o recurso não for julgado. Uma vergonha Em suma, a tal proposta que está andando no Congresso Nacional, da autoria do Executivo, é uma vergonha. Uma ofensa ao país, à liberdade, aos cidadãos comuns e cria castas dentro da estrutura social brasileira. Protesto Escreva, telegrafe, mande e-mail, telefone, leitor ao deputado federal e aos senadores em quem você votou e impeça-os, em seu nome, de aprovar esse atentado contra a liberdade de expressão e jurídica no Brasil. Se a lei for aprovada, veja os nomes dos senadores e deputados que votarão a favor e nunca mais vote neles. É um absurdo, uma indignidade. Sem reação Repito o que tenho escrito: estou pasmo com as organizações tradicionais de defesa de direitos e, mesmo, com a mídia, pelo silêncio em torno de uma proposta que envergonha até países totalitários. Quanto mais uma democracia. (?). E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 10/12/2002 (20:57) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.267 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 10 de dezembro de 2002

•Aumenta a expectativa de crescimento do PIB no ano

Página 5

O Banco de Compensações Internacionais (BIS) informou ontem que o Brasil foi o país emergente que mais sofreu com a queda de empréstimos por parte dos bancos estrangeiros. No segundo trimestre do ano, em razão da incerteza gerada com a eleição presidencial, o corte de crédito para o País chegou a US$ 2,4 bilhões. No período, US$ 3,8 bilhões foram repatriados por bancos e empresas estrangeiras. .Página 8

COTAÇÃO DO DÓLAR SOBE 0,91% E BOLSA CAI 2,1% A cotação do dólar comercial iniciou a semana pressionada por uma dívida cambial de US$ 1,8 bilhão, que vence na quinta-feira, e da qual o Banco Central só conseguiu rolar uma parte (44,7%) ontem. A moeda americana subiu 0,91%, fechando a R$ 3,784 na ponta de venda. A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, recuou 2,17% e baixo volume de negócios. Os investidores estão ainda mais cautelosos, em razão da indefinição da equipe econômica do novo governo. A expectativa maior é em relação ao futuro presidente do Banco Central. .Página 9

Mercado já espera mais uma alta de juros pelo BC por causa da inflação Os índices de inflação estão mais altos do que o esperado e, com isso, cresce a expectativa de um novo aperto monetário na próxima reunião do Copom. A alta do juro é o único instrumento de que o governo dispõe, hoje, para conter as taxas, dizem alguns analistas. Mas a medida não deve ter um efeito imediato, alerta o economista Emílio Alfieri. .Página 8

Magnata do setor ferroviário é o novo secretário do Tesouro dos EUA O advogado, economista e magnata do setor ferroviário John Snow, de 63 anos, foi nomeado pelo presidente Bush para assumir a Secretaria do Tesouro dos EUA, após a renúncia de Paul O’ Neill. O exchairman do Goldman Sachs, Stephen Friedman, deve ser o novo conselheiro econômico da Casa Branca, com a queda de Lawrence Lindsey. .Página 4

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Produção industrial cresce pelo quinto mês consecutivo Aumento foi de 1,7% em outubro em relação a setembro e de 8,9% sobre o mesmo período do ano passado Dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que está ocorrendo uma discreta expansão na indústria nacional. Em outubro houve crescimento de 1,7% na comparação com o mês anterior e de 8,9% se considerado o mesmo período do ano passado. Mesmo classificada como "suave", a recuperação é vista como um sinal bastante positivo, uma vez que se trata do quinto mês consecutivo de melhoria, de acordo com o chefe do Departamento de Indústria do IBGE, Sílvio Sales. É verdade que esse resultado

Em nova instalação, SCPC pode atender 2.500 pessoas por dia Foi inaugurado ontem o Centro de Atendimento ao Consumidor Alencar Burti, com capacidade para atender até 2.500 pessoas por dia, o que representa mil pessoas mais do que o antigo local de atendimento. Nas novas instalações, na rua Boa Vista, 62, os clientes poderão contar com mais agilidade e conforto na hora de conseguir as informações ou de retirar o nome da lista do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), ressaltou

típicos para a construção civil. O aquecimento interno, na avaliação de Sílvio Sales, seria resultante da maior circulação de recursos devido ao pagamento dos expurgos do FGTS e ao período eleitoral, que gera mais trabalho temporário. No

é menos um reflexo de demanda interna e mais do aumento das exportações, mas o técnico diz que houve uma reação interna, especialmente pelo crescimento da produção da indústria automobilística e a maior produção de insumos

Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, à qual pertence o serviço. A rapidez é um dos pontos fortes do centro e, para isso, foi formada uma equipe de 19 profissionais. De acordo com Roseli Maria Garcia, gerente da Unidade de Negócios Pessoa Física, da Associação Comercial, nas ocasiões de pico (como vésperas do Dia da Criança ou Natal) haverá um reforço de mais seis pessoas, de modo a evitar filas. .Página 12

do e alcançaram US$ 964 milhões. Mas o saldo da semana foi garantido pelas exportações. As vendas para o Exterior confirmaram a tendência de alta e aumentaram 16%, para US$ 1,260 bilhão. Com esse resultado, o superávit comercial já soma US$ 11,616 bilhões no acumulado deste ano. .Página 6

Paralisação de bancos marca o oitavo dia de greve na Venezuela Os banqueiros decidiram cruzar os braços no oitavo dia de greve geral na Venezuela. Agora, além da falta de combustível e de alimentos, a população só pode sacar dinheiro através dos caixas eletrônicos. Ontem, em consequência da

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Informática ....................................10 e 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ....................13 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais........................................... 4, 6, 7 e 8 Classificados............................................. 4

paralisação de funcionários da principal estatal de petróleo do país, a PDVSA, a cotação do preço do barril de petróleo no mercado internacional subiu de US$ 25,46 para US$ 25,63, depois de atingir um pico de US$ 25,85. De acordo com

Números divulgados no final da tarde de ontem informavam que 36 corpos já haviam dado entrada no IML de Angra dos Reis, resultado das fortes chuvas que atingiram a cidade na madrugada e manhã de ontem. O temporal, que equivale a um período de chuva de oito meses, provocou desabamentos, destruição e até a interdição da rodovia RioSantos. As buscas prosseguirão hoje para tentar localizar possíveis vítimas soterradas. Segundo a prefeitura, cerca de 1.500 pessoas ficaram desabrigadas e foram removidas para abrigos da cidade. O prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão (PSB), decretou estado de calamidade públi.Página 15 ca no município.

Alencar Burti, Roseli Garcia, Norma Burti e Roberto Haidar, na inaguração do novo centro de atendimento

Importações aumentam, mas País mantém saldo comercial As importações cresceram, mas ainda assim a balança comercial registrou superávit de US$ 296 milhões na primeira semana de dezembro. Ao contrário do que vinha acontecendo em boa parte do ano, as compras externas subiram 10,4% neste mês frente ao mesmo período do ano passa-

caso das exportações, o segmento de agroindústria e a produção do petróleo são os que apresentaram resultados mais significativos. Para os dois últimos meses do ano, no entanto, o técnico do IBGE não quis fazer previsões, embora reconheça que a atividade industrial deverá sobrer o impacto da alta dos juros e das taxas de inflação. O economista-chefe do Citibank, Carlos Kawall, entende, porém, que os números de outubro mostram que o País não caminha para uma recessão, o que é positivo, mesmo pressionando a inflação. .Página 7

Chuvas fortes já mataram 36 pessoas em Angra dos Reis

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

BRASIL PERDE US$ 2,4 BI EM EMPRÉSTIMOS

o Sindicato dos petroleiros, a greve já diminuiu em 70% a produção de petróleo no país. O governo colombiano manifestou preocupação com a greve na Venezuela, que pode gerar corte no fornecimento de gasolina na Colômbia. .Página 4

Médias empresas têm acesso a softwares de RH diferenciados

Associação Comercial: 108 anos em defesa da livre iniciativa

As empresas de médio porte já contam com softwares de Recursos Humanos do mesmo nível daqueles utilizados pelas grandes corporações. A LG Informática está de olho no segmento e acaba de lançar o seu Suíte RH, com opções para as empresas com até 500 funcionários. A estratégia é interligar .Página 10 serviços diversos.

Uma sessão plenária solene, realizada ontem, marcou as comemorações pelos 108 anos da Associação Comercial de São Paulo. Emocionado, o presidente Alencar Burti agradeceu a colaboração de todos nos quatro anos de seu mandato e disse que a "Associação mantém os pés no passado, mas os olhos no futuro. .Última página

Lula quer discutir comércio no encontro com Bush No primeiro encontro do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, com o presidente americano George Bush, hoje, o tema deve ser a intenção do Brasil em dobrar, em quatro anos, o comércio com os Estados Unidos, segundo informou o senador eleito Aloizio

Mercadante. A expectativa é que, no período, o volume de comércio chegue a US$ 60 bilhões. Questões relativas à Alca também deverão ser abordadas no encontro, uma vez que a proposta inicial apresentada pelos EUA não agradou .Página 3 ao governo petista.

3e4 Esta edição foi fechada às 21h00


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 10/12/2002 (20:23) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

Irmãs Paulinas colocam católicos para rezar em Capela na Internet Editora lança novo serviço na Internet com sua Capela Virtual. Visitantes poderão ouvir orações e receber mensagens religiosas no espaço. O grupo lança o projeto no próximo dia 18.

A fé está chegando à Internet. Depois de divulgar seus lançamentos via rede mundial, a editora Paulinas, especializada em publicações de cunho religioso, está lançando a sua Capela Virtual. No espaço, o visitante pode ter acesso a textos bíblicos com música de fundo, conhecer os santos do dia e acessar orações especiais. Algumas delas são lidas por um locutor e ilustradas por imagens que, segundo seus criadores, estimulam a reflexão. O serviço será lançado no próximo dia 18 para aproveitar o clima de celebração pela data. O portal Paulinas online, cujo endereço é www.paulinas.org.br, nasceu da constatação de que diversas pessoas acessavam o site da editora não apenas para adquirir suas publicações, mas também para escrever e desabafar sobre seus problemas, a maioria financeiros e de saúde. Algumas chegavam a pedir orações para enfrentar dificuldades. Segundo a diretora geral da Paulinas,

Èlide Pulita, o portal foi idealizado para atender a essas necessidades específicas. A empresa S2 Digital foi a responsável pela criação do site da editora em 1997 e também está no comando da Capela Virtual. O diretor da S2,

Rubens Meyer, explica que a editora já vinha reformulando o seu site para incrementar as vendas de livros pela web. Segundo Meyer, este é um desenvolvimento natural da utilização da Internet por parte da Paulinas, que tem como obje-

tivo utilizar todos os meios de comunicação na sua tarefa de evangelização. Atualização e desempenho – A atualização dos produtos do site são de responsabilidade da S2 Digital, mas algumas das irmãs da ordem já estão aju-

dando com a tarefa. Tanto o site quanto o portal contam com ferramentas para atualização fáceis de serem acessadas, de acordo com Meyer. O site da editora contém todos os títulos publicados até hoje, com ferramentas de busca para facilitar a consulta dos livros mais antigos. O serviço pode ser acessado durante o horário comercial. Segundo a S2 Digital, as visitas mensais ao site são de 200 mil page views e mais de mil visitantes únicos. Atualmente, as vendas virtuais representam apenas 2% das vendas totais das 25 lojas da editora Paulinas espalhadas em todo o País. Este percentual, apesar de baixo, registrou crescimento de 122% neste ano sobre o desempenho de 2001. As vendas nas unidades físicas registraram aumento de 7% ao mês durante todo este ano em relação ao ano passado. A expectativa é de que a implantação da Capela Virtual amplie as vendas dos livros. Paula Cunha

Software de RH para as médias empresas A LG Informática está lançando um sistema de gerenciamento completo de Recursos Humanos para conquistar as médias empresas com cerca de 500 funcionários. Denominado Suíte RH, o conjunto é composto de oito módulos e visa agilizar diversas etapas das atividades do segmento. De acordo com Eduardo Virgílio da Cunha, diretor de Tecnologia da empresa, a maioria das soluções desenvolvidas até então eram destinadas a corporações de grande porte. A meta é criar uma ferramenta mais completa para o

setor, com opções que vão além da organização da folha de pagamento. O produto que está sendo apresentado abrange também cargos e salários, recrutamento e seleção, treinamento, medicina e segurança do trabalho. Também entram no serviço benefícios, custo do trabalho e orçamento, portal de RH e contencioso trabalhista. Segundo o diretor de tecnologia da empresa, o produto foi desenvolvido através de uma ferramenta denominada Visual Basic 6.0. Ela é totalmente integrada a outra ferramenta

criada pela LG para folha de pagamento, o FPw, que executa esta tarefa para empresas de médio e grande porte. Funções – Cada módulo da Suíte RH tem uma função específica para facilitar a administração de uma empresa e reduzir seus custos. O de cargos e salários, por exemplo, permite a definição de cargos, delimita as exigências e qualificações exigidas para o preenchimento de uma vaga, além de elaborar tabelas com faixas salariais e montar organogramas. No caso dos campos de recrutamento e seleção, o

Submarino inaugura hoje quatro lojas físicas no País

USP faz acordo com escola francesa de engenharia

O Submarino, maior loja virtual do País, inicia hoje o ciclo de inauguração das primeiras quatro lojas físicas do grupo. Com investimento total de R$ 50 mil, o shopping online abre as portas de pontos-devenda assistida em Patos de Minas (MG), Uberaba (MG), Pirassununga (SP) e Caldas (MG). Se o retorno das unidades físicas for satisfatório, outros 30 pontos com a marca poderão ser inaugurados a partir do ano que vem. O objetivo do Submarino é ampliar a exposição da marca e levar a municípios estratégicos produtos que não são encontrados em lojas locais. Além de marcar um novo modelo de

A Escola Politécnica da USP (Poli) assinará, amanhã, um convênio de cooperação com a mais antiga escola de engenharia do mundo, a francesa École Nationale des Ponts et Chaussées, fundada em 1747. A iniciativa faz parte do Programa de Duplo Diploma da Poli, que prevê o intercâmbio de alunos da unidade com diversas instituições do exterior. Estudantes de engenharia brasileiros e franceses recebem das duas instituições diplomas de graduação reconhecidos em ambos os países. "Essa parceria significa uma ampliação das possibilidades de intercâmbio para nossos alunos", afirma Adnei Melges

publicidade, a abertura de lojas físicas pode levar o Submarino a uma nova modalidade de negócios: a comercialização de franquias no mercado. A loja de Caldas, por exemplo, será inaugurada na sextafeira como a primeira franquia do Submarino. De acordo com o diretor-geral da loja virtual, Murillo Tavares, as próximas unidades poderão ser abertas nesse sistema. "Ter a loja na cidade torna o negócio mais seguro para os consumidores, principalmente para aqueles que não têm computador", explica o executivo. As unidades terão até 60 metros quadrados e terão dois PCs para auxiliar as vendas. (AE)

de Andrade, presidente da Comissão de Cooperação Internacional da Poli e diretor do Departamento de Recursos Humanos da USP (DRH). O Programa existe há dois anos e já estabeleceu parcerias com mais seis escolas: Écoles Centrales de Paris, Lille, Nantes e Lyon, École Nationale Supérieure de Chimie de Paris e École Polytechnique - essa última através de um convênio que inclui outras unidades da USP. As divisões da universidade envolvidas são os Institutos de Física (IF), Química (IQ) e de Matemática e Estatística (IME), em São Paulo, além de outras bases no interior do estado. (Agência USP)

software permite a criação de um banco de currículos e a pesquisa de candidatos. Além disso, controla a requisição de pessoal, administra processos de seleção e efetua a admissão automática de um candidato, utilizando as informações do núcleo de folha de pagamento, aproveitando os dados armazenados anteriormente. Treinamento - Para o treinamento, o software gerencia a realização de cursos, armazena dados das notas e das freqüências, calcula os custos por participante e atualiza automaticamente os currículos.

Preços - Os custos de implantação destes aplicativos variam de acordo com o número de funcionários e o porte de cada empresa. Deve-se levar em conta, também, o número de módulos que serão adquiridos. Uma empresa pode optar por instalar apenas um ou dois módulos e, aos poucos, comprar todo o restante. Uma companhia com cerca de 300 funcionários pagaria entre R$ 10 mil e R$ 20 mil por um pacote completo do tipo. A oferta de serviços para as pequenas e médias empresas é uma tendência nacional. (PC)

China Foto/Reuters

Novo programa oferece recursos que vão além da tradicional organização da folha de pagamento dos funcionários das empresas.

Novo armamento apresentado pela polícia chinesa

Um policial chinês exibe o mais novo modelo de arma utilizado pela polícia daquele país, a chamada Net Gun. A

arma foi apresentada na cidade de Guangzhou, na província de Guandong. O equipamento tem o formato de um baton e contém ar pressurizado para para projetar as balas num raio de até 10 metros com boa artilharia. (Reuters)

NET GUN É LANÇAMENTO NA CHINA

NOTAS

Valor do Parcelas Crédito 1ª à 3ª 4ª à 144ª 30.000,00 354,65 254,65 40.000,00 472,86 339,53 50.000,00 591,08 424,41 60.000,00 709,29 509,29 70.000,00 827,51 594,17 80.000,00 945,72 679,06 90.000,00 1.063,94 763,94 100.000,00 1.182,15 848,82 110.000,00 1.300,37 933,70 130.000,00 1.536,80 1.103,47 140.000,00 1.655,02 1.188,35 150.000,00 1.773,23 1.273,23

BBV E TERRA FIRMAM PARCERIA PARA ACESSO À INTERNET

NOVA REVISTA FOCA NEGÓCIOS E TECNOLOGIA NO PAÍS

SUBMARINO OFERECE CUPONS DE DESCONTO ATÉ DIA 31

MICROSOFT ANUNCIA PARCERIA PARA A EDUCAÇÃO

O banco BBV e o portal Terra (do qual o Grupo BBVA é acionista) firmaram uma parceria. A instituição criou pacotes especiais que permitem, além de acesso à Internet, acesso ilimitado às transações bancárias efetuadas através do BBV Net (Internet Banking do banco). Para clientes interessados no acesso simples ao Terra, a instituição oferece os três primeiros meses de acesso gratuito e, após este período, três opções de contratação.

A Editora Abril anuncia o lançamento de INFO Corporate, publicação de tecnologia com enfoque em negócios e soluções para o mercado corporativo. A primeira edição começa a circular na primeira quinzena de dezembro e deve manter uma periodicidade bimestral. O público alvo da nova revista são os executivos mais influentes das empresas de Tecnologia da Informação. Os primeiros oito mil exemplares serão distribuídos.

A mais nova promoção da loja virtual Submarino para o Natal promete oferecer, entre os dias 9 e 31 de dezembro, cupons de até 7% de desconto e vale-presentes para os consumidores que acumularem saldos em compras. Os benefícios são cumulativos, ou seja, quem atingir a faixa mais alta de premiação receberá quatro cupons de desconto e um vale-presente de R$ 50,00 para gastar nas próximas compras no site.

O Canal Futura, o Instituto Ayrton Senna e a Microsoft anunciam, quinta-feira, dia 12 de novembro, uma parceria para a área educacional que permitirá a disseminação do uso criativo da tecnologia em todas as regiões do Brasil. Estarão presentes no evento Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna; José Roberto Marinho, diretor-geral da Fundação Roberto Marinho e todos os principais executivos da Microsoft no Brasil.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 10/12/2002 (20:1) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

Mercado pode ter aperto monetário com alta da Selic Números da inflação divulgados surpreenderam economistas, que já apostam em uma taxa de juros maior Um novo aperto monetário pode chegar ao mercado na próxima semana. É o que indicam os números da economia recém-divulgados. O mercado reconhece, surpreso, que tais números estão mais altos do que se esperava. O Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) – índice oficial da inflação – , por exemplo, divulgado na última sexta-feira, apresentou alta de 3,02% em novembro. A maior dos últimos oito anos. Todos os demais índices que acompanham a variação de preços também ficaram maiores no mês passado. O que poderia, na opinião de muitos economistas, levar o Comitê de Política Monetária (Copom) a, novamente, elevar a Selic na próxima reunião, entre os dias 17 e 18 deste mês. A última sob o comando da atual equipe do Banco Central. Conter a inflação – "O único instrumento de que o governo dispõe neste momento para conter a inflação é a taxa de juros", diz o economista Keyller Carvalho, do Instituto

Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) em São Paulo. A inflação está num patamar bem mais elevado do que a projeção feita pelo governo para 2002 e também para 2003. Uma alta dos juros serviria para reduzir o efeito inflacionário decorrente dos aumentos de preços. Esses aumentos resultam mais da pressão do câmbio sobre o atacado, que se refletiu no varejo, e menos da demanda. Entre os dias 1 e 8 de dezembro, o número de consultas no Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) da Associação Comercial de São Paulo subiu apenas 2,1%. No UseCheque, 2,4% sobre igual período do ano passado. Isso mostra que não está havendo corrida do consumidor às compras, segundo o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial. Oferta menor – " H ou ve , sim, uma melhora no saldo comercial nos últimos meses, com as exportações subindo 3,5%, os produtos básicos (alimentos), 10,8%, e os manufa-

turados, 11,1%, diz Alfieri. Não houve aumento da demanda. A oferta é que ficou menor, fazendo com que os preços aumentassem. Basta olhar para o que aconteceu com o açúcar, que ficou 49% mais caro no mês de novembro. Tudo porque as exportações do produto aumentaram, reduzindo a oferta no mercado interno. Seguindo a lei da oferta e da procura, o preço do produto acabou subindo para o consumidor.

Juro futuro continua subindo Numa segunda-feira de liquidez bem estreita, quando os operadores costumam dizer que "não houve mercado", os juros subiram mais uma vez nos contratos de DI futuro para os vencimentos a partir de fevereiro, e se mantiveram estáveis no caso de janeiro. O mercado somou, às taxas do fechamento da sexta-feira passada, um pequeno prêmio de risco pela frustração de não ter ainda conhecimento do nome do próximo presidente do Banco Central. Mais cedo, porém, outro da-

do deu gás às expectativas de aumento da taxa Selic, entre um e três pontos porcentuais, na próxima reunião do Copom (dias 17 e 18). A produção industrial do País cresceu em outubro 8,9%, ante o mesmo mês de 2001 e 1,7% na comparação com setembro, segundo o IGBE. A produção acumula crescimento de 1,9% de janeiro até outubro e de 0,89% em 12 meses até outubro. Reforço – É pouca coisa. Mas reforça, portanto, a idéia de aumento dos juros para, não só inibir repasses cam-

biais, como para conter eventual aumento de demanda. As previsões de mercado para a taxa Selic no fim de 2002 subiram de 22% para 23% na mesma pesquisa. As estimativas para a taxa no fim de 2003 também subiram, para 19%. Na BM&F, o contrato de DI futuro para 1º de abril de 2003, o mais negociado, teve apenas 45.873 negócios, menos da metade de sexta-feira passada (105.959). A taxa deste contrato fechou o dia a 27,05% ao ano, ante 26,73% de sexta. (AE)

Pouco efeito – Para o economista Emílio Alfieri, o cenário mais provável é mesmo de uma alta da Selic. Mas ainda que o Banco Central eleve os juros na próxima semana, a medida terá pouco efeito sobre a pressão que os índices de inflação estão mostrando. "O juro é um instrumento que serve para quando se tem uma inflação de demanda, o que não é o caso neste momento", repete Alfieri. Com o que concorda o economista do Ibef-SP. "A taxa de juros, mesmo elevada, não reduzirá instantaneamente os índices inflacionários", diz Keyller. Câmbio na mira – O dólar ainda deverá ser o principal detonador de altas, na opinião dos economistas. A continuidade da pressão da moeda norte-americana sobre os preços vai depender, dentre outros fatores, do nome do novo presidente do Banco Central. "Se as indicações do nome da direção do Banco Central forem bem-aceitas pelo mercado, as chances de a pressão do dólar sobre o mercado diminuir mais rapidamente são maiores", diz Keyller. Roseli Lopes

EDITAIS FORO REGIONAL DE SANTO AMARO - 6ª VARA CÍVEL - 6º OFÍCIO CÍVEL - Intimação. Prazo 10 dias. PROC. 01.012184-8. O Dr. Aben-Athar de Paiva Coutinho, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível Regional de Santo Amaro, na forma da lei, etc. FAZ SABER a GIAMPIERO ANDRÉ FABIANO e Maria Helena Liete Fabiano - RG nºs 7.335.733 e 206.504 SSP/AL, e CPF/MF nºs 997.425.438-87 e 208.217.434-49, respectivamente, que nos autos da ação de EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA que lhes requer BANCO BRADESCO S/A., procedeu-se a penhora sobre o aptº duplex nº 172, localizado no 17º andar e na cobertura do Edifício San Lorenzo, à Rua José de Oliveira Coelho, 165, Av. Dr. Guilherme Dumont Vilares, Rua Carapoanã e Viela 81, Vila Andrade, Santo Amaro, cabendo-lhe o direito a duas vagas simples nºs 11 e 13, a vaga dupla nº 12/34 e ao depósito nº 17, matriculado sob nº 247.772 no 11º CRI desta Capital. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi determinada a intimação da penhora por edital, a fim de que no prazo de 10 dias, a fluir após o decurso do prazo de 20 dias supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de novembro de 2002.

20ª Vara Cível da Capital Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados RUBENS DAL MEDICO JUNIOR e sua mulher SILVIA MARIA DAL MEDICO. Prazo 10 dias, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária Lei nº 5.741/71, requerida por BANCO ITAÚ S/A Proc. nº 000.99.086239-9. O Dr. Clávio Kenji Adati, Juiz de Direito da 20ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 10 de março de 2.003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, CapitalSP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRAÇA ÚNICA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima do saldo devedor que, em 16.07.99, perfazia a quantia de R$ 111.477,63, que será atualizada para a data da praça; ficam os executados INTIMADOS da designação supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Unidade Autônoma nº 24, localizada no 2º andar do Edifício Dona Adélia, na Rua Manoel da Nóbrega, nº 577, no 9º Subdistrito Vila Mariana, contendo uma área útil de 77,400m², área comum de 24,167m², perfazendo uma área total de 101,567m², correspondendolhe uma fração ideal de 11,060m² ou 2,188% no terreno e coisas comuns do edifício e Uma vaga individual e indeterminada, situada na garagem do 2º subsolo ou na do 1º subsolo do Edifício Dona Adélia, possuindo uma área útil e total de 27,389m² e uma fração ideal no terreno do edifício de 0,590% ou 2,982m²; adquiridos conforme R.06/ matr. nº 10.690 e R.04/matr. nº 30.516 do 1º CRI da Capital-SP, respectivamente. ÔNUS: Conforme AV.08/matr. nº 10.690 e AV.06/matr. nº 30.516, consta hipoteca em favor de Itaú S/A Crédito Imobiliário; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29 de novembro de 2.002.

18ª VARA CÍVEL - 18º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 02.050504-3. O Dr. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a Ceni Tereza Numa Abrahão, RG 4.314.602-SSP/SP, CPF/MF 157.457.098-63, por si e como inventariante do Espólio de Jorge Kurban Abrahão, RG 4.279.675-SSP/SP, CPF/MF 006.812.378-72, Jorge Luiz Numa Abrahão, RG 6.569.024-SSP/SP, CPF/MF 032.643.158-66, Itana Stiubiener, RG 9.335.565-SSP/SP, CPF/ MF 076.012.568-63, Herom Numa Abrahão, RG 9.434.392-SSP/SP, CPF/MF 064.335.018-77 e a Maria Rita Abrahão, RG 6.640.696-SSP/SP, CPF/MF 022.571.188-55, que BANCO BRADESCO S/A. lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO, na qual figura como co-executada BASIC ENGENHARIA LTDA., para cobrança de R$ 1.889.089,13, dívida esta oriunda do Instrumento Particular de Abertura de Crédito, com Garantia Hipotecária e outras Avenças, nº 436.373-6, firmado em 18/09/1995. Ajuizada a presente ação e, encontrando-se os executados Ceni Tereza Numa Abrahão (também representante legal do Espólio de Jorge Kurban Abrahão), Jorge Luiz Numa Abrahão, Itana Stiubiener, Herom Numa Abrahão e Maria Rita Abrahão em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que, no prazo de 24 horas, a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito atualizado, sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para garantia da execução. Outrossim, pelo presente edital, ficam todos os executados intimados da penhora efetuada sobre a fração ideal correspondente a 8,277% do Edifício Porto Angra, Bloco 5, integrante do Condomínio Residencial Porto Seguro, à Avenida Professora Ida Kolb, nº 225, Casa Verde, equivalente às unidades nºs: 1) aptº nº 11, no 1º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 21, no 2º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 22, no 2º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m²; aptº nº 31, no 3º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 51, no 5º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 63, no 6º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m²; aptº nº 72, no 7º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m²; aptº nº 81, no 8º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 101, no 10º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 102, no 10º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m²; aptº nº 103, no 10º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m²; aptº nº 104, no 10º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 114, no 11º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 141, no 14º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 161, no 16º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 171, no 17º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 181, no 18º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 182, no 18º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m²; aptº nº 191, no 19º andar, com a fração ideal no terreno 0,1018; área total 161,61m²; área privativa 94,77m²; área comum 66,84m²; aptº nº 192, no 19º andar, com a fração ideal no terreno 0,1034; área total 164,23m²; área privativa 96,32m²; área comum 67,91m² e as vagas de garagem nºs G.02, G.07, P.17, G.19, G.23, G.28, P.29, G.33, P.35, G.42, P.52, G.54, G.55, G.56, P.59, G.65, G.66, G.69, G.70 e G.73, todas localizadas no subsolo do referido edifício, podendo no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo de 20 dias supra, oferecer embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 03 de dezembro de 2002.

27ª Vara Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bens imóveis e para intimação dos executados ALFREDO EDUARDO ABIBI, que também assina, ALFREDO ABIBI e sua mulher MADALENA CIAMPOLINI ABIBI, expedido nos autos da ação de rito Sumário, ora em fase de Execução, requerida por CONDOMÍNIO EDIFÍCIO ADAGA Proc. nº 000.98.611934-9 (243/98). O Dr. Paulo Baccarat Filho, Juiz de Direito da 27ª Vara Cível da Capital, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 11 de março de 2.003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, os imóveis abaixo descritos, entregando-os a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 25 de março de 2.003, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com os imóveis desta vez entregues a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; ficam os executados, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEIS: a) Apartamento nº 11, localizado no 1º andar ou 2º pavimento do Edifício Adaga, sito à Rua Major Sertório, nºs 764/768 e 770, no 7º Subdistrito Consolação, com a área construída de 39,35m² e área comum de 9,13m², cabendolhe a fração ideal de 6,38m² no terreno (R$ 33.000,00); b) Apartamento nº 21, localizado no 2º andar ou 3º pavimento do Edifício Adaga, sito à Rua Major Sertório, nºs 764/768 e 770, no 7º Subdistrito Consolação, com a área construída de 39,35m² e área comum de 9,13m², cabendolhe a fração ideal de 6,38m² no terreno (R$ 33.000,00); c) Apartamento nº 33, localizado no 3º andar ou 4º pavimento do Edifício Adaga, sito à Rua Major Sertório, nºs 764/768 e 770, no 7º Subdistrito Consolação, com a área construída de 39,35m² e área comum de 9,13m², cabendolhe a fração ideal de 6,38m² no terreno (R$ 33.000,00); d) Apartamento nº 63, localizado no 6º andar ou 7º pavimento do Edifício Adaga, sito à Rua Major Sertório, nºs 764/768 e 770, no 7º Subdistrito Consolação, com a área construída de 39,35m² e área comum de 9,13m², cabendolhe a fração ideal de 6,38m² no terreno (R$ 33.000,00); e) Apartamento nº 64, localizado no 6º andar ou 7º pavimento do Edifício Adaga, sito à Rua Major Sertório, nºs 764/768 e 770, no 7º Subdistrito Consolação, com a área construída de 38,41m² e área comum de 8,91m², cabendolhe a fração ideal de 6,22m² no terreno (R$ 32.000,00); f) Apartamento nº 71, localizado no 7º andar ou 8º pavimento do Edifício Adaga, sito à Rua Major Sertório, nºs 764/768 e 770, no 7º Subdistrito Consolação, com a área construída de 39,35m² e área comum de 9,13m², cabendolhe a fração ideal de 6,38m² no terreno (R$ 33.000,00); g) Apartamento nº 81, localizado no 8º andar ou 9º pavimento do Edifício Adaga, sito à Rua Major Sertório, nºs 764/768 e 770, no 7º Subdistrito Consolação, o qual tem a área real de construção de 60,43m², área comum de 11,19m², correspondendo-lhe a fração ideal de 7,87m² no terreno todo (R$ 50.000,00); matrículas nºs 3.823, 3.824, 3.825, 3.827, 3.828, 3.829 e 3.830 do 5º CRI da Capital-SP, respectivamente. AVALIAÇÃO TOTAL DOS IMÓVEIS: R$ 247.000,00 (abril/02), cujo valor deverá ser atualizado para a data da praça. ÔNUS: Conforme R.1/matrs. nºs 3.823, 3.824, 3.825, 3.827, 3.828, 3.829 e 3.830, consta hipoteca em favor de Caixa Econômica Federal; Conforme R.3/matr. nº 3.825, consta arresto do referido imóvel perante o Juízo de Direito das Execuções Fiscais Municipais, Seção de Processamento Impar, nos autos da Execução Fiscal, ajuizada pela Municipalidade de São Paulo; Conforme R.2/matr. nº 3.827, consta arresto do referido imóvel perante a 13ª Vara Cível da Capital, proc. nº 000.91.816973-9; Conforme fls. 598/599 dos autos, consta que perante a 18ª Vara Cível, os autos da ação de rito Sumário, proc. nº 000.91.816292-9 (1945/91), encontram-se em fase de execução do débito no valor de R$ 26.644,09, atualizado em 28.10.02; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre os imóveis correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de novembro de 2.002.

37ª Vara Cível da Capital Edital de Citação e Intimação. Prazo de 20 dias. Processo nº 000.02.058966-2. O Doutor Durval Augusto Rezende Filho, MM. Juiz de Direito da 37ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Fenan Engenharia Ltda., na pessoa de seu representante legal; Antonio Evaristo Francesconi, Luciano Francesconi, Teresinha Francesconi e Compasso Empreendimentos e Participações Ltda., na pessoa de seu representante legal que, Banco Itaú S/A. lhes ajuizou uma ação de Execução, para cobrança da quantia de R$ 1.552.867,25 (20/03/02), referente ao Instrumento Particular de Abertura de Crédito para Construção de Empreendimento Imobiliário, Financiamento com Garantia Hipotecária e Outras Avenças nº CE-011/93, celebrado em 22.07.93, e aditamentos, dos quais tornaram-se os executados inadimplentes às obrigações contratuais. Arrestado para garantia da dívida: a) Um prédio de quatro pavimentos e subsolo, contendo uma loja, dois salões e quatro apartamentos denominado Edifício Guaíra, situado na Rua das Palmeiras nºs 104 e 108, matr. nº 18.855 do 2º CRI da Capital/SP; b) Apartamento duplex de cobertura nº 171 e 3 vagas de garagem do tipo G.S.G., nºs 43, 51 e 52 do Edifício Piazza Navona, situado na Rua Pedro Doll nº 205, matr. nºs 86.879, 86.880, 86.881 e 86.882 do 3º CRI da Capital/SP; c) Apartamentos nºs 12, 13, 23, 24, 31, 54, 71, 72, 73, 82, 83, 94, 101, 102, 112, 121 e 123, todos localizados no Edifício Panorama - Bloco B, integrante do Condomínio Colinas do Sumaré, à Rua Antonio Gonçalves da Cruz, nº 60, matriculados sob os nºs 85.425, 85.426, 85.430, 85.431, 85.432, 85.443, 85.448, 85.449, 85.450, 85.453, 85.454, 85.459, 85.460, 85.461, 85.465, 85.468 e 85.470, todas do 2º CRI da Capital/SP, respectivamente; d) Apartamentos nºs 11, 21, 24, 32, 34, 43, 52, 54, 82, 83, 91, 92, 101, 102, 104 e 121, todos localizados no Edifício Mirante - Bloco A, integrante do Condomínio Colinas do Sumaré, à Rua Antonio Gonçalves da Cruz, nº 60, matriculados sob os nºs 85.376, 85.380, 85.383, 85.385, 85.387, 85.390, 85.393, 85.395, 85.405, 85.406, 85.408, 85.409, 85.412, 85.413, 85.415 e 85.420, todas do 2º CRI da Capital/SP, respectivamente; e) Vagas de Garagem nºs 01, 02, 03, 07, 08, 10, 11, 14, 18, 19, 20, 24, 25, 27, 28, 31, 40, 42, 45, 46, 47, 52, 54, 55, 56, 62, 63, 64, 71, 72, 73, 77, 79, 81, 86, 87, 91, 93, 95, 104, 107, 114, 118, 120, 121, 128, 133, 137, 139, 140, 141, 144, 147, 152, 153, 154, 157, 160, 165, 168, 173, 174, 177, 178, 179, 187 e 192, localizadas nos Edifícios Mirante e Panorama, integrantes do Condomínio Colinas do Sumaré, à Rua Antonio Gonçalves da Cruz nº 60, matriculadas sob os nºs 85.248, 85.249, 85.250, 85.254, 85.255, 85.257, 85.258, 85.261, 85.265, 85.266, 85.267, 85.271, 85.272, 85.274, 85.275, 85.278, 85.287, 85.289, 85.292, 85.293, 85.294, 85.299, 85.301, 85.302, 85.303, 85.309, 85.310, 85.311, 85.318, 85.319, 85.320, 85.324, 85.326, 85.328, 85.333, 85.334, 85.338, 85.340, 85.342, 85.351, 85.354, 85.361, 85.365, 85.367, 85.368, 85.375, 85.188, 85.192, 85.194, 85.195, 85.196, 85.199, 85.202, 85.207, 85.208, 85.209, 85.212, 85.215, 85.220, 85.223, 85.228, 85.229, 85.232, 85.233, 85.234, 85.242 e 85.247. Estando os executados em local ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24hs., a fluir após o prazo de 20 dias supra, paguem o quantum reclamado, acrescido das cominações legais ou nomeiem bens à penhora, sob pena de não o fazendo, operar-se-á automaticamente a conversão do arresto em penhora, passando a fluir independentemente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias, para oferecerem Embargos à Execução, na ausência dos quais, prosseguirá a execução até final arrematação ou adjudicação. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 28/11/2002.

Crédito: bancos estrangeiros cortam US$ 2,4 bi O Brasil foi o país emergente O BIS salientou, no entanto, que sofreu o maior corte da ex- que as suas estatísticas consoposição dos bancos estrangei- lidadas oferecem uma melhor ros no segundo trimestre deste referência para o risco da expoano, divulgou ontem o Banco sição dos bancos estrangeiros. de Compensações Internacio- Conforme esses cálculos, a exnais (BIS, sigla em inglês). Mes- posição das instituições bancámo com os residentes no País rias estrangeiras no Brasil, intendo um acesso razoável ao cluindo créditos concedidos mercado externo de emprésti- através de suas filiais no País, mos sindicalizados durante es- totalizavam US$ 122,60 bise período, captando US$ 1,7 lhões no final de junho. De bilhão, a exposição das institui- acordo com essas estatísticas ções bancárias estrangeiras no consolidadas, o Brasil é apenas Brasil caiu US$ 2,4 bilhões. superado pelo México como a Segundo o BIS, que é o ban- maior exposição bancária em co central dos bancos centrais e países emergentes. está sediado na Basiléia, o corte Empréstimos despencam na exposição dos bancos em – Os empréstimos sindicaliempresas sediadas no Brasil foi zados obtidos por corporaresponsável pela totalidade ções brasileiras despencaram dessa queda, sendo que os cré- no terceiro trimestre deste ditos para os bancos domésti- ano, somando apenas US$ cos e estrangeiros presentes no 300 milhões, a menor quantia País ficaram estáveis. desde 1996. Em toda a AmériRepatriação – Diante desse ca Latina, essa modalidade de aperto no crédito externo, empréstimo também foi bem empresas e bancos presentes inferior aos níveis dos anos no Brasil foram obrigados a anteriores, somando US$ 2,7 repatriar cerca de US$ 3,8 bi- bilhões. O México, no entanlhões de seus investimentos, to, teve um bom desemperevertendo a tendência do pri- nho, obtendo US$ 1,3 bilhão meiro trimestre deste ano, em empréstimos sindicalizaquando US$ 1,4 bidos. lhão foram remeti- Os empréstimos O fluxos de capid o s p a r a f o r a d o obtidos por tais dos bancos esPaís. As empresas corporações trangeiros para os brasileiras foram brasileiras países emergentes despencaram: responsáveis por apenas US$ 300 continuaram sendo quase a metade des- milhões positivos no segunse volume repatriado trimestre, totalido. No final do junho, o total zando US$ 8 bilhões, ante os de ativos mantidos pelos bra- US$ 6 bilhões dos primeiros sileiros no Exterior era de US$ três meses de 2002. 47,5 bilhões. AL: fraqueza – Mais uma De acordo com o BIS, a in- vez, boa parte desses fluxos certeza relacionada à eleição foi causada pela repatriação presidencial no Brasil foi o te- de depósitos por residentes ma que mais atraiu a atenção em economias emergentes. A dos investidores em emergen- exposição dos bancos estrantes nos últimos meses. geiros nos emergentes cresRecuperação limitada – O c e u l i g e i r a m e n t e , m a s a banco ressaltou que em outu- América Latina foi a região bro, após o presidente eleito que teve o desempenho mais Luiz Inácio Lula da Silva ter fei- fraco. to "repetidas promessas de seu O ritmo da queda na expocomprometimento com polí- sição bancária estrangeira na ticas pró-mercado", os spreads Argentina declinou no segunda dívida soberana declina- d o t r i m e s t r e , s o m a n d o ram, mas a recuperação do real US$ 800 milhões. Nos três trifoi mais limitada. "Mesmo mestres anteriores, a média com spreads menores, a sus- de redução de crédito bancátentabilidade da carga da dívi- rio para o país tinha sido de da do País não era inquestioná- US$ 2 bilhões. Em contraparvel", comentou o BIS. "Ainda tida, a exposição bancária esserá preciso ver se evidências trangeira no México aumenmais concretas de boas políti- tou US$ 1,8 bilhão entre abril cas irão melhorar o sentimen- e junho passados. (AE) to dos investidores ao ponto de colocar a economia brasileira GLOSSÁRIO Empréstimos sindicalizados: num nível claro de sustentabiquando duas ou mais lidade." instituições financeiras formam Apesar da acentuada queda uma espécie de associação, ou de empréstimos destinados ao "sindicato", com o objetivo de Brasil, o estoque da exposição dos bancos estrangeiros no reunir recursos que os bancos, País ainda é o maior entre os individualmente, não têm emergentes, totalizando condições de emprestar ou US$ 95,6 bilhões no final de jugarantir. nho.

BNDES fecha o ano com liberação de R$ 35,7 bi O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechará o ano com desembolsos totais recordes de R$ 35,7 bilhões. A informação é do presidente do banco, Eleazar de Carvalho Filho. Ele pondera que o acordo geral do setor elétrico e as linhas de crédito adicionais para as exportações ajudaram a elevar o número que já significaria um recorde em relação a 2001, quando os desembolsos somaram R$ 26,25 bilhões em dados atualizados pelo IGP até junho deste ano. Energia: R$ 5,8 bi – "O programa de energia significou R$ 5,8 bilhões extras nos desembolsos deste ano", disse Carvalho. Ele lembrou tam-

bém que o depósito especial do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) trouxe R$ 2 bilhões em linhas adicionais para financiamentos de curto prazo para as exportações. O banco também deve fechar o ano com R$ 3 bilhões em provisões. Inadimplência – Carvalho disse que a inadimplência do Banco é em média de 0,5% dos créditos concedidos. Este número passou para 0,9% a partir do segundo trimestre deste ano, o que levou o banco a dobrar as provisões que somavam R$ 1,5 bilhão em 2001. A diretoria do BNDES deve despachar hoje em Ribeirão Preto, onde a instituição receberá homenagens do empresariado pelo seu cinquentenário. (AE)


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terça-feira, 10 de dezembro de 2002

.FINANÇAS.- 9

Dívida pressiona e dólar sobe 0,91% VENCIMENTO CAMBIAL E ANSIEDADE COM NOMES DO NOVO GOVERNO PREOCUPAM INVESTIDOR A ansiedade dos investidores em relação à divulgação de nomes para a equipe econômica do novo governo, combinada ao vencimento de papéis cambiais na quinta-feira, manteve a tendência negativa do mercado financeiro brasileiro ontem. O dólar voltou a subir e a bolsa de valores caiu. Apenas os indicadores de risco recuperaram-se. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,779 para compra e a R$ 3,784 para venda, com valorização de 0,91% em relação ao fechamento de sexta-feira. Na máxima cotação do dia, chegou a R$ 3,826 na ponta de venda. Considerando o movimento de ontem, o dólar já acumula valorização de 3,52% em dezembro. Cautela – A moeda americana iniciou o mês sem grandes oscilações, na casa dos R$ 3,60. Porém, a indefinição da equipe econômica de Luiz Inácio Lula da Silva deixou os investidores mais cautelosos, aumentando a procura pelo dólar – o ativo mais cobiçado em momentos de instabilidade como o atual. Esta semana há um fator adicional de pressão sobre o dólar. Na próxima quinta-feira ven-

cem US$ 1,8 bilhão em papéis cambiais do Banco Central, BC. Em leilão realizado ontem, o BC conseguiu trocar 44,7% dos papéis por outros de vencimento mais longo, o que reduziu a pressão sobre o dólar no período da tarde. Novas operações – A expectativa é de que o Banco Central faça outras operações do gênero nos próximos dias na tentativa de rolar o máximo possível de papéis cambiais. Mas a tarefa pode ser difícil, pois em períodos de cautela os investidores normalmente pedem juros muito altos para trocar os títulos. Se não conseguir rolar o vencimento, o BC terá que resgatar os títulos corrigidos pela Ptax (média ponderada de cotações) de quarta-feira. Os investidores podem tentar pressionar a Ptax para obter ganhos mais expressivos no venci-

mento. Liquidez reduzida – O baixo volume de negócios, fruto da expectativa dos investidores em relação à nova equipe econômica, também contribuiu para a alta do dólar ontem. Pequenas operações de compra de dólares foram suficientes para elevar as cotações. Analistas acreditam que enquanto Lula não anunciar pelo menos o nome do presidente do BC o mercado de câmbio vai continuar operando em ritmo lento. A expectativa é que pelo menos parte da equipe seja conhecida quando Lula retornar da viagem aos Estados Unidos e ao México. Risco – Depois de terem piorado nos primeiros dias da semana passada, os indicadores de risco brasileiros recuperaram-se ontem, a exemplo do que aconteceu na sexta-feira. A taxa de risco do Brasil calcula-

da pelo banco americano JP Morgan Chase tinha queda de 1,31% às 18 horas ontem, para 1.655 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, operavam com valorização de 1,04% no horário, negociados a 60,50% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa volta a cair – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, ensaiou recuperação na sexta-feira, mas não conseguiu manter a tendência de alta ontem. A bolsa paulista encerrou o pregão com queda de 2,17%, Ibovespa em 10.338 pontos e volume financeiro de R$ 334,8 milhões, giro bastante inferior

à média das últimas semanas. Com este resultado, a Bovespa agora acumula quedas de 1,6% no mês e de 23,8% no ano. Nova York – O mau desempenho das bolsas de valores nos Estados Unidos também prejudicou a Bovespa ontem. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou com baixa de 1,99% e a bolsa eletrônica Nasdaq teve perda de 3,89%. O mercado acionário americano foi afetado pelo pedido de concordata da United Airlines, que já não consegue equilibrar dívida e caixa. A indicação de John Snow para a secretaria do Tesouro dos EUA já era esperada pelos investidores. A maior alta do Ibovespa on-

tem foi Embratel Participações PN (2,6%), por causa da expectativa de reestruturação da empresa. A maior baixa foi AES Eletropaulo ON (-7,7%), que ontem sofreu rebaixamento. (Veja matéria) Governança corporativa – A Klabin, empresa do setor de papel e celulose, faz hoje sua adesão ao nível 1 de governança corporativa da Bovespa. A companhia, que passa a integrar o Índice de Governança Corporativa, compromete-se espontaneamente a adotar práticas mais transparentes no relacionamento com seus acionistas. Além da Klabin, o nível 1 de governança corporativa conta com ações de 26 empresas. Rejane Aguiar

Merrill Lynch rebaixa Eletropaulo O banco de investimentos Merrill Lynch cortou ontem a recomendação para as ações da Eletropaulo Metropolitana de neutra para venda. Segundo o comunicado do banco, o cenário financeiro da empresa parece cada vez mais difícil. A empresa pode conseguir refinanciar os US$ 100 milhões em commercial papers que venciam ontem, diz a nota, mas os encargos da dívida vão continuar pressionando suas ações. No curto prazo, a capacidade de refinanciar a rolagem dos papéis será fundamental,

acrescenta. Renegociação – Eletropaulo está tentando conseguir junto os detentores dos papéis um waiver (dispensa) da cláusula de default cruzado no caso de não-pagamento dos commercial papers. Embora a necessidade de financiamento futuro deva ficar significativamente abaixo dos quase US$ 665 milhões estimado para este ano, diz a nota, a Eletropaulo está perdendo espaço de manobra. Segundo o Merrill Lynch, os lucros da empresa continuarão sob pressão.

Resultado pior – A recente decisão da empresa de reduzir o hedge (proteção) sobre sua dívida denominada em dólares vai contribuir para reduzir os resultados futuros. Como consequência, o Merrill está reduzindo suas projeções para os resultados da empresa em 2002 e 2003. O banco está agora prevendo prejuízo de R$ 502,7 milhões em 2002, da estimativa anterior de perda de R$ 16,9 milhões. Para 2003, a estimativa foi rebaixada para prejuízo de R$ 121,5 milhões (AE)


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10 -.CONSULTORIA.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

B A T E P A P O

Cláudia Marques

O DIRETOR DO BANCO RURAL, JOSÉ ROBERTO SALGADO, TEM MUITO PARA ENSINAR AOS MÉDIOS E PEQUENOS EMPRESÁRIOS. ELE É UM DOS RESPONSÁVEIS PELA SOBREVIVÊNCIA DO RURAL NO MERCADO BRASILEIRO. O banco Rural é um dos únicos de médio porte do País que atende somente pequenas e médias empresas. Nos últimos anos, a entidade passou pelas diversas crises econômicas do País – 1999, 2001 e 2002 – e se portou como gente grande: manteve um crescimento anual de, em média, 30% na carteira de crédito. Na mira de bancos de varejo, como o Bradesco, que já manifestou interesse pelo Rural, os donos da entidade continuam investindo sem olhar ao redor. No ano passado, houve um aumento de 30% no número de agências. Veja o que Salgado conta sobre o Rural e suas estratégias. Como um banco de médio porte pode sobreviver no País Acredito que três tipos de entidades vão sobreviver no mercado financeiro brasileiro: os grandes bancos de varejo, bancos de investimentos e bancos de nicho. Nós somos um banco de nicho, focado no segmento de crédito para pequenas e médias empresas. Oferecemos dinheiro com prazo médio de 60 dias antecipando o fluxo de caixa dos nossos clientes descontando os seus recebíveis. Em comércio exterior, trabalhamos da mesma forma. A gente antecipa o fluxo de caixa descontando as notas de exportação do empresário. Fazemos isso há 20 anos. Posso dizer que somos a entidade com

maior expertize no setor que atuamos. E o mais importante: não queremos mudar de foco e competir com os grandes bancos de varejo. Sobre as fusões dos grandes Com as fusões e aquisições no mercado, abriu-se um segmento muito interessante para bancos como o nosso. Empresas que antes eram clientes de dois, três bancos, se viram – da noite para o dia – como cliente de uma única entidade, com um limite menor, que nunca era a soma – 1+1, 1+2 ou 1+1+1 – do que ele tinha nos bancos em que possuía conta. Normalmente, esse limite de crédito vai ser 1.2 ou 1.3, mas não a somatória. Acontece que esse cliente continua com a necessidade de capital para produzir. Então, esses consumidores procuram bancos como o Rural para abrir contas, entidades mais focadas na atividade produtiva. Abertura de agências Antes de abrir uma agência, a gente analisa várias cidades e escolhe, no raio de 100 quilômetros, um único município. Só que, ao invés de termos três, quatro gerentes nessa unidade, a gente contrata profissionais que residem nas outras cidades dentro do pólo de 100 quilômetros. Então, diariamente, esses colaboradores vão visitar os clientes nas suas cidades de origem. Por exemplo, em Bauru

(interior de São Paulo) temos uma agência. Lá, há gerentes que moram em Marília, São Carlos, Rancharia. Eles vão ao banco uma vez por semana apenas. Nos outros dias, eles estão com os clientes em Marília, São Carlos etc. Eles não ficam fisicamente no banco.

Nélio Rodrigues

Um sobrevivente na terra de gigantes Quando o doutor Sabino (Rabello) comprou o Rural na década de 60, a entidade se chamava Manoel de Carvalho, era um banco português que tinha agência no Brasil. E ele pensou: como eu vou manter o banco com esse nome? Aí, existem várias histórias. A primeira é que, nessa época, o Brasil era um País agrícola, então o nome mais adequado seria Rural. A outra história é que o doutor Sabino gostava muito de carro e tinha uma Rural, que era como se fosse a Ferrari de hoje, e, como ele queria passar para os clientes a idéia de que o banco era moderno, arrojado, decidiu chamar a entidade de Rural.

Critérios de crédito O balanço de uma pequena e média empresa nem sempre é o melhor instrumento para a gente dar crédito. É preciso conhecer muito bem nosso cliente. Para isso, os gerentes são orientados a viver o dia a dia do empresário. Eles precisam conhecer a empresa desse cliente, quem compra dele, quem são os fornecedores desse cliente. Os desafios do novo governo A expectativa nossa com relação ao próximo governo é muito positiva. Nós entendemos que todas as políticas anteriormente definidas, os contratos e alguns ganhos que nós tivemos enquanto cidadãos – a responsabilidade fiscal – com certeza, vão ser mantidas. A tendência é que a nova equipe econômica seja voltada para o desenvolvimento. Mas ela vai fazer isso sem descuidar das metas inflacionárias, dos acordos com o FMI (Fundo Monetário Internacional). Acredito que, dificilmente, no primeiro semestre vamos ter medidas drásticas, como a redução da taxa básica de juro (hoje em 22%). Um dos motivos é que passamos a ter um agregado complicado que são as expectativas de inflação. Atualmente, temos setores aumentando preços antecipando suas prováveis perdas. Para reduzir

Salgado: gerentes não ficam nas agências, eles passam o dia com clientes

essas expectativas, será preciso manter as taxas de juros em patamares mais elevados. Na nossa concepção, só no segundo semestre será possível baixar para 18% a taxa básica Crédito para o setor produtivo Este ano a participação do setor financeiro no PIB (Produto Interno Bruto) foi novamente reduzida. Isso tem a ver com a inadimplência e com o aumento da taxa básica. Com certeza, o Brasil precisa de uma participação maior do sistema financeiro privado no setor produtivo. Mas isso só vai ser possível quando as taxas de juros estiverem mais baixas. Enquanto elas estiverem elevadíssimas, o governo é o pólo mais atrativo. Internacionalização Em 1995, nós traçamos uma meta de internacionalização do banco. O primeiro passo foi a abertura de uma unidade externa no Uruguai, para atender o Mercosul, e uma corretora de valores nos Estados Unidos, em Miami. Depois abrimos uma

unidade em Portugal, pois consideramos o país uma porta de entrada para a União Européia. Na época, foi o maior investimento que fizemos, foram cerca de US$ 20 milhões só de capital. Isso foi importante para a gente aprender a trabalhar em outros países. Para obter a licença de funcionamento do banco nós ficamos, durante dois anos, sobre uma auditoria pesadíssima do Banco Central da Europa e do de Portugal. Hoje, podemos abrir agências em qualquer país europeu. Receita para diminuir riscos A última agência aberta no exterior foi em Londres, na Inglaterra. Com essa unidade, conseguimos captar recursos, principalmente em abril e maio deste ano, quando as linhas de crédito para o Brasil foram reduzidas. A gente consegue vender lá as notas de exportação dos clientes brasileiros. Os estrangeiros compram, pois estão adquirindo o risco de empresas estrangeiras, que é menor que o das brasileiras. O carro que virou banco

Responsabilidade social Este ano, nós criamos o Instituto Junia Rabello. A entidade nasce com um projeto diferente. Não vamos começar do zero, vamos ajudar programas que já estão em andamento. A verba inicial será do banco. Todos os anos, vamos doar 1% do lucro líqüido anual para a entidade. Em janeiro, o pessoal vai fazer um seminário para apresentar o instituto e receber as propostas das entidades. Uma equipe vai analisar, ver se os projetos são de pessoas idôneas. Depois da doação, os profissionais fazem um acompanhamento para checar se o dinheiro está sendo bem aplicado.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 11/12/2002 (19:36) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

BNDES para pequenos, diz empresariado PARA OS PRESIDENTES DA COTEMINAS E DA EMBRAER, BANCO DEVE SE VOLTAR ÀS PEQUENAS EMPRESAS O presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, filho do vice-presidente eleito José de Alencar, defendeu ontem que os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sejam direcionados pelo próximo governo às micro, pequenas e médias em-

presas e às companhias de origem brasileira. "Os recursos são limitados e por isso devem ser priorizados para duas frentes: maior poder de alavancagem de micro, pequenas e médias empresas, que geram maior quantidade de mão-de-obra por capital utilizado; e para as empresas nacionais, pois as estrangeiras têm facilidade de acesso aos recursos no mercado internacional". Esta posição já havia sido manifestada publicamente na semana passada por José Alencar.

Na avaliação do presidente da Coteminas, as linhas de financiamento à exportação do BNDES (BNDES Exim) devem ser ampliadas no próximo governo, já que, segundo ele, a expansão das exportações será fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Brasil nos próximos anos. Também presente ao evento, o presidente da Embraer, Maurício Botelho, recomendou ao governo eleito maior apoio do BNDES para as empresas expor-

tadoras. "Se entendermos que as exportações reduzem a vulnerabilidade do País, são tão importantes quanto o comércio interno, ajudam a criar bem-estar social para todos, inclusive com a geração de empregos, temos que aceitar que os programas de apoio aos exportadores devem ser no mínimo, mantidos e, se possível, expandidos." Segundo Botelho, a Embraer poderia ter comercializado mais aviões nos últimos anos se houvesse maior disponibilidade de crédito para

Protecionismo "de origem" na UE A Comissão Européia, a pedido dos países membros da União Européia, está registrando cerca de dez produtos por mês sob as regras comunitárias de denominação de origem (produtos produzidos, transformados e preparados em uma determinada região de acordo um método reconhecido) e indicação geográfica (a região deve ser importante ao menos em uma fase da produção, transformação ou preparação). Esse procedimento está sendo visto com desconfiança pelos países em desenvolvimento, porque fazer uso desse recurso – previsto na Organização Mundial do Co-

mércio (OMC) – é uma forma guir uma proteção melhorada estratégica de protecionismo, para nossos produtos". analisa o negociador e embaixaGraça Lima diz que nada pode dor brasileiro, José Alfredo Gra- ser feito, contanto que os produça Lima. tos realmente estejam respaldaProvocado, Gredos pelas regras de gor Kreuzhuber, Registros de denominação de oriporta-voz do comis- origem podem gem, cabendo aos sário europeu de ser forma de países parceiros cheAgricultura, Franz barrar car a movimentação produtos, diz o Fischler, reforça que embaixador do mercado global para que o uso dessas o link desses regis- Graça Lima regras não se caractetros, "um procedimento claro", com a proposta de rize em práticas inapropriadas e liberalização agrícola que a UE desleais. "Nós entendemos que deve encaminhar nos próximos essa prática não é discriminatódias à OMC como parte da roda- ria, mas uma proteção para alda de Doha, "faz realmente parte guns de nossos produtos", afirda estratégia européia de conse- ma Kreuzhuber.

Atualmente, 570 produtos como queijos, carnes, frutas, legumes, entre outros, têm seus nomes registrados seja pela denominação de origem, seja pela indicação geográfica, ou ainda pela especialidade tradicional (não coloca em questão a referência da região de origem, mas qualquer característica tradicional, seja na composição ou no modo de produção). Conhaque – O Brasil ganhou recentemente uma disputa de denominação de origem, aberta pela União Européia por sua marca cognac. No final, o Brasil ficou com o direito de produzir "conhaque". (AE)

as exportações. "Na aviação comercial, não há hoje dificuldade para demanda, mas como ter financiamento para essa demanda. Com certeza, se tivéssemos capacidade maior de financiamento, teríamos mais vendas". Na avaliação de Botelho, o presidente Fernando Henrique Cardoso avançou substancialmente na forma de expandir o comércio internacional. E esse modelo deverá ser seguido pelo novo presidente. "A relação externa brasileira passou a ser baseada em maior profundidade no comércio. O novo governo deve manter estas práticas ou aperfeiçoá-las", analisou. Alca – Botelho considerou ainda como importante a viagem de Luiz Inácio Lula da Silva aos Estados Unidos, para reunirse com o presidente norte-americano George W. Bush e destacou a necessidade de prosseguir as negociações em torno da Alca. "A Alca é um processo que está longe de estar definido e que pode ser bom ou ruim para o Brasil, dependendo da negociação. Temos de acreditar na boa fé de governos e empresários para formar um comércio totalmente li-

vre, o que será positivo a todos". Especificamente no mercado de aeronaves, o presidente da Embraer avaliou que não haverá dificuldades para negociar a Alca porque já se tratam de "indústrias globais e de insumos provenientes de todas as partes do mundo". E complementou: "Acredito que a Alca é inevitável." Ele disse ter "aprendido muito nos últimos anos" com a experiência de passar por embates na Organização Mundial de Comércio (OMC) contra a canadense Bombardier. O executivo ressaltou que na Europa e nos EUA é natural o comportamento dos governos de apoiar suas indústrias aeroespaciais, como também em outras áreas de interesse, caso da agricultura, e que o Brasil deve seguir esse modelo com apoio explícito de suas agências de crédito de exportação, além de ampliar a interação com organismos multilaterais de negociação. "A Embraer é resultado de um bem sucedido projeto estratégico do Estado Brasileiro". Os empresários participaram de seminário promovido pelo jornal Gazeta Mercantil. (AE)

DECLARAÇÃO Declaro, a quem possa interessar, que a partir de 01 de outubro de 2002 não faço mais parte da Administração da empresa distribuidora de Pisos Tiger Imp. Exp. Ltda. CNPJ 04.469.510/0001-63. Mario Luis Gambini - RG 8400634.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 11/12/2002 (20:19) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

Minirreforma: atraso gera prejuízos Como as mudanças no recolhimento do PIS valem desde o dia 1º de dezembro, as empresas estão com o trabalho redobrado para apurar o imposto O presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o tributarista Gilberto Luiz do Amaral, disse ontem que o atraso na votação da Medida Provisória 66, a chamada minirreforma tributária, já está gerando custos adicionais para as empresas, que vêm sendo obrigadas a fazer dois tipos de controles para apurar o valor do PIS. Depois de quase quatro semanas de negociações, a matéria seria apreciada ontem na Câmara dos Deputados. Mas até o fechamento desta edição, os deputados não haviam chegado a um acordo para aprová-la. As empresas já estão arcando com custos adicionais porque a Receita Federal já baixou Instrução Normativa regulamentando a não cumulatividade do PIS, que está em vigor desde dia 1º de dezembro. "As obrigações acessórias geram um custo médio de 1% sobre o

faturamento das empresas e este controle paralelo tem um custo, pois a nova sistemática de recolhimento é complexa, gerando gastos adicionais de pessoal, equipamentos e sistemas", disse o tributarista, durante coletiva de imprensa realizada pela Internet. O tributarista esclareceu que o atraso na votação da matéria não afetará as micro e pequenas empresas, já que não estão incluídas na nova sistemática de cobrança do PIS. Um dos pontos da medida provisória, talvez o mais polêmico, é o fim da cobrança do PIS em toda a cadeia produtiva. Em compensação, a sua alíquota é elevada de 0,65% para 1,65%. As mudanças, no entanto, valem somente para as empresas tributadas pelo lucro real, que somam 250 mil, segundo a Receita Federal. Para as pequenas empresas, uma das desvantagens do atraso na aprovação da

MP é a não prorrogação do Re- 66: são 63 artigos que tratam de fis, prevista no texto, e a não diversos assuntos. Indexando ampliação do Simples Federal todas as matérias tratadas pela para algumas categorias. MP, existem 55 páginas imReforma - O tributarista pressas. Após as 55 emendas, já disse que o principal receio da são 117 páginas. aprovação do fim da cobrança Carga Tributária - Estudos cumulativa do PIS é que o no- preliminares do Instituto Bravo governo se acomode e adie sileiro de Planejamento Tribuas discussões de uma reforma tário (IBPT) mostram que a tributária mais carga tributáa m p l a . " A Tributarista do IBPT ria deverá atinp r o r r o g a ç ã o diz que atraso na gir 36% do PIB da alíquota de votação da Medida até o final deste 27,5% do Im- Provisória 66 é ano. Até outuposto de Renda provocado pela bro, a Receita e da alíquota de ânsia de arrecadar mais Federal arreca9% da Contridou R$ 199 bibuição Social são fatores a mais lhões, ou seja, R$ 3 bilhões a para retardar a reforma tribu- mais que em todo o ano de tária", prevê. 2001. A receita dos Estados deConfusão - Na opinião do ve crescer 16%. Já a arrecadatributarista, as divergências ção dos Municípios deverá redos partidos e a demora em gistrar aumento de 18%, por aprovar a matéria são explica- conta da instituição do IPTU das pela "ânsia de arrecadar progressivo. mais". Só para dar uma idéia do Veja quais são os principais conteúdo normativo da MP pontos da Medida Provisória

de sigilo é Proposta que reduz ISS pode Quebra inconstitucional, ser estendida a outros setores dizem juristas Se a redução do ISS para dez setores da economia paulistana – entre eles, o de conservação e higiene, vigilância e segurança, contratação de mão de obra e leasing –, prevista no Projeto de Lei enviado à Câmara, resultar no fim da guerra fiscal entre municípios e ampliar a arrecadação, a medida poderá ser considerada para outros setores. A previsão foi feita ontem pelo secretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico do Município, João Sayad. Ele acrescenta que não se trata de entrar na guerra fiscal. Na verdade, argumenta Sayad, a iniciativa foi tomada para acabar com a sonegação. "Muitas empresas trabalham em São Paulo, tem seus clientes aqui, mas mantém artificialmente uma placa numa cidade-paraíso-fiscal", explicou. O pedido para ampliar os setores beneficiados com a redução do ISS foi levado pelo pre-

sidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, e pelo diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP, o economista Marcel Solimeo ao chefe de gabinete do Secretário, Fernando Haddad, na semana passada. Encontro – Segundo Alencar Burti, o encontro com Haddad foi proveitoso. "Ele ficou de levar nosso pedido ao secretário", disse. Marcel Solimeo acrescentou que as micro e pequenas empresas seriam beneficiadas pela medida e o Município de São Paulo acabaria aumentando sua receita com a ampliação da base de arrecadação. Em entrevista exclusiva, ontem, ao Diário do Comércio Sayad lembrou que existe um projeto tramitando na Câmara Municipal que visa ordenar o

ISS que, junto com o IPTU e a parcela devida aos Municípios do ICMS, são fundamentais para as Capitais – as que mais sofrem com a guerra fiscal. Tanto que o problema já vem sendo atacado em duas frentes: pela Emenda Constitucional 37 que fixa, a partir de 2003, uma alíquota mínima de 2% para todos os Municípios do País. A outra frente é a Lei Complementar 66, que dá nova regulamentação ao ISS e conta com apoio do Banco Central, Polícia Federal e entidades nacionais que representam os Municípios. "São iniciativas importantes no âmbito da reforma tributária para consolidação do ISS no País", disse o secretário. O projeto de lei enviado à Camara Municipal prevê ainda mecanismos que aumentam a eficiência da fiscalização tributária. Sergio Leopoldo Rodrigues

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Os juristas Miguel Reale e Ives Gandra Martins encaminharam ontem à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção de São Paulo, parecer contrário a quebra do sigilo bancário de contribuintes pela Receita Federal. O decreto 4.489/02 permite a Receita ter acesso indiscriminado a informações bancárias de contribuintes que movimentam valores acima de R$ 5 mil. De acordo com o parecer dos juristas, é inconstitucional a "transferência da guarda do sigilo bancário para a Receita Federal, passando (esta) a dispor de informações que, apenas em caso de suspeita de práticas ilícitas contra contribuinte e mediante autorização do Poder Judiciário, poderia obter". O decreto estaria ferindo os Artigos 5, incisos X e XII, e 59 da Constituição Federal, uma vez que seu espectro de ação é apenas regulamentar, constituindo ato normativo autônomo, "eivado de inconstitucionalidade direta e não apenas reflexa". Segundo os juristas, a medida "viola de forma manifesta e totalitária, direitos fundamentais do cidadão. É inegável que o decreto outorga à Receita Federal poderes de possível utilização arbitrária. A Receita Federal, repetidas vezes, adota postura arbitrária. As ações que tem perdido em juízo são prova da ilegalidade das teses que vem sustentando, motivo pelo qual, no curso destes anos, não poucas vezes os ’futuros guardiões do sigilo fiscal’ violaram a lei tributária e a Constituição ’exigindo’, o que não poderiam exigir". O presidente da OAB SP, Carlos Miguel Aidar, encaminhou ontem o parecer ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil . (AE)

66, que precisa ser votada até o dia 15 deste mês: G Imposto de Renda - O relator corrige a redação da Lei 10451/02 para estender para o próximo ano a correção dos valores da tabela progressiva do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Mantém-se a alíquota máxima do Imposto de Renda de 27,5% para 2003. G PIS/PASEP - Acaba a cobrança cumulativa das duas contribuições, em toda a cadeia produtiva. Mas a alíquota é aumentada de 0,65% para 1,65%, como forma de manter a arrecadação. Ficam isentas do novo regime de tributação as receitas decorrentes da prestação de serviços de telecomunicações, dos serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de imagens. G Parcelamento - O projeto prevê o parcelamento dos débitos de estados, municípios e Distrito Federal com o Pasep.

A medida estava prevista na MP 38/02, cuja vigência expirou sem ter sido apreciada a tempo pelo Congresso. G Simples - A possibilidade de adesão ao Simples Federal é estendida às agências de viagem e turismo, agências lotéricas, auto-escolas, seguradoras, franquias dos Correios e escritórios de contabilidade G CSLL - O projeto mantém a alíquota de 9% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das empresas para 2003, e prevê deduções de incentivo à pesquisa. G Refis - Fica prorrogado até 120 dias, a contar da publicação da lei, o prazo para adesão de empresas ao Programa de Refinanciamento de Dívidas Tributárias (Refis), beneficiando inclusive as que foram excluídas anteriormente. Fica criada a opção de parcelamento em até 180 vezes. Sílvia Pimentel

Lei Kandir: prorrogação pode ocorrer nesta semana O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) disse ontem que espera para essa semana a votação do projeto de lei complementar que prorroga por mais um ano o fundo de compensação pelas perdas provocadas pela Lei Kandir. A Lei isenta de ICMS as exportações. Alckmin disse que o presidente Fernando Henrique Cardoso já encaminhou para votação o projeto de lei na última sextafeira, e determinou um valor até R$ 3,9 bilhões para o fundo orçamentário. "É necessário que a manutenção desse fundo seja votada esta semana, e não é só para beneficiar os Estados, e sim o Brasil, porque o que acontece é que muitos Estados acabam não respeitando a lei, não devolvem o crédito tributário, prejudicando o exportador que se credita e depois não recebe", disse. Segundo o governador, há Estados pequenos com até R$ 500 milhões de estoque e crédito tributário. Receita - Alckmin voltou a afirmar que os Estados, assim como o governo federal, não querem perder a receita que já existe. "Não queremos nada a mais. Me parece justo seguir o critério estabelecido para o governo federal, que é não tirar receita que o presidente Fernando Henrique Cardoso teve", disse Alckmin citando a manutenção da alíquota de 27,5% do Imposto de Renda para pessoa física e a contribui-

ção sobre o lucro líqüido, dois itens da Medida Provisória 66. De acordo com o governador, ainda que se repita este ano os R$ 3 9 bilhões do fundo orçamentário para 2003, haverá perda de receita. "Isso porque R$ 700 milhões são para pagar resíduos de 1999, portanto o valor já será menor do que o deste ano. Então, a rigor, em 2003 o fundo terá R$ 3,2 bilhões". Mordaça - O governador fez críticas à possibilidade de aprovação da chamada Lei da Mordaça. A legislação impede procuradores, juízes e a imprensa de noticiar processos antes da sua conclusão. Para Alckmin, mesmo que sejam cometidos excessos ou injustiças, com a divulgação de informações inverídicas, não deve se limitar o controle da sociedade sobre o governo. "Esse é o grande avanço da democracia. Além disso, se houver alguma injustiça, algum excesso, há o poder judiciário para corrigi-los", disse Alckmin. A Lei da Mordaça está para ser votada no Senado, mas Alckmin evitou mandar um recado aos parlamentares, principalmente para os três senadores de São Paulo. "Não vou recomendar voto, eles são maduros e têm representatividade popular para decidirem de acordo com sua consciência", disse Alckmin. (AE)

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FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 09 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Justino José dos Santos – Requerida: Fanaupe S/A Fábrica Nacional de Auto Peças – Rua Presidente Batista Pereira, 86/92 – 01ª Vara Cível Requerente: Renato Gomes Moreira – Requerida: Casa de Carnes Confiança Oliveira - ME – Rua João Amos Comenius, 429 – 12ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerido: Drogaria Drogadec Ltda. - ME – Av. Nove de Julho, 3606 – 07ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerido: Drogaria Rebelo Ltda. - ME – Rua Francisco Rebelo, 964 – 28ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: A. M. An-

tonio - ME – Rua Francisco Ferrari, 28-A – 10ª Vara Cível Requerente: PPS – Tintas Especiais Ltda. – Requerida: Paterni’s Comunicação Visual Ltda. – Estrada da Barreira Grande, 1855 – 33ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerido: Drogaria Rio Preto Ltda. - ME – Av. Cristo Rei, 194 – 22ª Vara Cível Requerente: New Service Recursos Ltda. – Requerido: Brava Indústria e Com. Ferragens Especiais Ltda. - ME – Rua Obrages, 25B – 35ª Vara Cível Requerente: Tecelagem Guelfi Ltda. – Requerido: T. H. Indústria e Comércio Ltda. – Rua Mendes Júnior, 586 – 23ª Vara Cível

Requerente: Malhas Fiandeira Ltda. – Requerida: Izolina Abbadia da Silva - ME – Rua Jorge Valim, 622 – 01ª Vara Cível equerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerido: D’louvison Com. Representação Ltda. – Rua Pires da Mota, 44 – conj. 330 – 37ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A – Requerida: Rauber Stanfer Ind. e Comércio Ltda. – Rua Behring, 299 – 25ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A – Requerida: Rauber Stanfer Ind. e Comércio Ltda. – Rua Behring, 303 – 25ª Vara Cível Requerente: Emaco Comercial Varejista Ltda. - EPP – Requerida: Mencasa S/A – Rua Borges Lagoa, 1080 – conj. 407 – 23ª Vara Cível

Requerente: Fazyp Ind. e Com. de Fechos Ltda. – Requerido: Paces Couros Ltda. – Rua Italina, 245 – 30ª Vara Cível Requerente: Fazyp Ind. e Com. de Fechos Ltda. – Requerida: Gabrilly Comércio de Bolsas Ltda. – Rua Olímpio de Campos, 551 – 22ª Vara Cível Requerente: Lucim Com. e Representações Ltda. – Requerida: P. Alves Minassidis Materiais - ME – Rua Pedro Escobar, 588 – 13ª Vara Cível Requerente: Lepapie Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Willian Comércio de Bolsas Ltda. – Av. Conselheiro Carrão, 2803A – 35ª Vara Cível Requerente: Lepapie Factoring Fomento Comercial Ltda. –

Requerido: Inerent Indústria e Com. de Bolsas Ltda. – Av. Itaquera, 2003 – 29ª Vara Cível Requerente: Mercantil Combrazem Ltda. – Requerida: Simone Alves da Silva EPP – Rua Amambai, 1424 – 18ª Vara Cível Requerente: Officer Distribuidora de Produtos de Informática S/A – Requerida: Ashraf Michel El Sinetti - ME – Rua Tabapuã, 694 – 14ª Vara Cível Requerente: Comercial de Veículos Divena Ltda. – Requerido: AG Transportes Rodoviários Ltda. – Rua Itaoca, 131 – 39ª Vara Cível Requerente: Festpan Produtos para Panificação Ltda. – Requerido: Panificadora Favo de Mel Ltda. – Rua

Bartolomeu dos Santos, 303 – 29ª Vara Cível Requerente: Festpan Produtos para Panificação Ltda. – Requerido: Panif. Conf. Império das Nações Ltda. – Av. General Penha Brasil, 1385 – 03ª Vara Cível Requerente: Festpan Produtos para Panificação Ltda. – Requerida: Le Marchant Distribuidora de Alimentos Ltda. – Rua Polignano Amare, 76 – 14ª Vara Cível Requerente: Donald Reis – Requerida: Agnus Informática Ltda. – Rua Vergueiro, 2618 – Sobreloja – 30ª Vara Cível Requerente: Histec Comercial Ltda. – Requerida: MGC Comércio Materiais Elétricos Ltda. – Rua João Correa de Brito, 88 – 15ª Vara Cível

Requerente: Art Copy Atelier Técnico e Artístico de Cópias S/C Ltda. – Requerido: JSF Tecnologia Gráfica S/C Ltda. – Rua Dr. Cesário Mota Júnior, 526 – conj. 304 – 35ª Vara Cível Requerente: PSN Comercial Ltda. – Requerido: Márcio Santa Rosa de Almeida – ME – Rua Dr. Paulino Augusto, 122 – 26ª Vara Cível Requerente: Coveb-Comércio de Vidros e Espelhos Borduchi Ltda. – Requerido: VT Facciolla Móveis - EPP – Av. Celso Garcia, 5716 – 03ª Vara Cível Requerente: Coveb-Comércio de Vidros e Espelhos Borduchi Ltda. – Requerido: Zeppeline Cia. Ltda. - ME – Rua Dos Guaianazes, 19 – 09ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 11/12/2002 (20:10) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DORA KRAMER

Governabilidade remunerada Que o PMDB aceite o pró-labore oferecido pelo PT em troca dos serviços prestados no Congresso, compreende-se. Se o estilo faz o homem, faz também os partidos. Que o PT pague o preço imposto – não apenas pelos pemedebistas, mas também por aqueles que apoiaram Luiz Inácio Lula da Silva alegadamente em nome da "esperança de mudança" – entende-se. Afinal, maus hábitos não se rompem apenas com boas vontades. Agora, fora de cogitação está a possibilidade de que os senhores e senhoras ora ajoelhados no altar das relações distorcidas entre Executivo e Legislativo esperem que sejam aceitos pela opinião pública como bastiões da garantia da governabilidade. Em nome dela, há muito transformou-se o Congresso Nacional num braço avançado do Diário Oficial. Isso apenas para não usar a já gastíssima, não obstante apropriadíssima, expressão balcão de negócios. Então, se continuaremos a assistir às mesmas cenas de sempre, se é para não reinventar uma das únicas rodas ainda passíveis de reinvenção na República, por favor, que não nos agridam o discernimento. Dê-se à negociação para a partilha de cargos de primeiro e segundo escalões no futuro governo o apelido que se queira dar mas que nos permitam tratá-la pelo nome de batismo: é fisiologia pura. É possível que o presidente eleito e sua equipe mais próxima tenham razões fortes para ceder à velha prática. Aliás, é possível também – embora pouco provável – que o PT tenha um plano B e, no fim, nos mostre que apenas manipula os apetites enquanto arquiteta uma conformação administrativa imune a pressões e na conformidade daquilo que pregou antes e durante a campanha eleitoral. Será uma grata surpresa ver, no momento do anúncio do ministério, que não havia motivo para duvidar da capacidade de Lula de contrapor a força de seus votos à avidez dos partidos nem supor que poderá chegar ao Planalto menor do que saiu das urnas. Enquanto isso não acontece, porém, não há como ignorar a evidência de que inexistem nos espíritos e nas cabeças dos protagonistas da cena política em curso quaisquer preocupações com o destino da nação. Com licença da vulgaridade da expressão, todos querem mesmo é se arrumar da maneira que consideram mais conveniente. Senão vejamos as repetidas e públicas recusas aos postos oferecidos. Ministérios onde o pressuposto é o da indisponibilidade de instrumentos para fazer política eleitoral são explicitamente rejeitados. De primeira classe, consideram-se aquelas estruturas donas de grandes verbas para obras aparentes. De segunda – o que faz da oferta quase uma ofensa – são pastas como Esporte, Cultura, Turismo, Ciência e Tecnologia, assuntos de inequívoca importância caso o viés da participação fosse a vontade de executar políticas públicas com competência e vontade de acertar na melhoria do bem-estar social. A desfaçatez das exigências é tanta que chega a fugir à compreensão humana tão explícita ausência de constrangimento. Antes, a praxe era aguardar que o governo se enfraquecesse um pouco junto à sociedade, para só então apresentar a fatura do apoio. E, ainda assim, se fazia isso com alguma etiqueta e discrição. Seguiam-se regras. Por exemplo: nunca divulgar a recusa de um convite para não desmoralizar o autor da oferta. Mais: ao presidente da República não se impunham critérios muito menos nomes. É uma afronta à autoridade. O que estamos vendo, no entanto, é espantoso. Políticos entram na sala de negociações e dela saem divulgando qual foi a oferta, as razões da recusa e a nova exigência a ser feita. Dão-se à ousadia dos reclamos como se fossem donos da vitória e dos anseios populares nela contidos. Até em setores altamente disciplinados vemos inadequações de toda ordem. Oficiais militares foram ao presidente dizer que o critério para a escolha dos comandantes das três Forças é o da antiguidade. Na condição constitucional de comandante-emchefe das Forças Armadas, cabe ao presidente da República considerar critérios. Ao ouvi-los de outrem, se obedecê-los, estará sendo submisso, se recusá-los, abre espaço para crises. Ante o que anda exposto em praça pública, não há duas conclusões possíveis: ou o PT sabe perfeitamente o que está fazendo e dará ao País em breve uma grata surpresa ou não tem noção do que sejam regras básicas do exercício do poder. Se os fatos não são o que parecem, se, como disse ontem à tarde o presidente do PT, não está havendo ofertas de cargos, mas simples apresentação de propostas de aliança, que não se faça vista grossa. Aguarda-se, então, que vozes abalizadas desautorizem com veemência esses candidatos a parceiros da governabilidade remunerada. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Lula pede ajuda a Bush para retomar as linhas de crédito No primeiro encontro entre os dois, o presidente americano propôs uma agenda comum entre os dois países O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu ontem, durante o encontro com o presidente norte-americano, George W. Bush, um esforço dos Estados Unidos para a retomada das linhas comerciais, que foram cortadas pelos bancos internacionais ao Brasil. "Eu disse ao presidente Bush que embora seja um problema do sistema financeiro, acredito que o governo norte-americano pode ajudar no sentido de que as linhas de crédito não se fechem ao Brasil", afirmou Lula, após a reunião com Bush. Lula disse a Bush que o governo brasileiro tem interesse em aprofundar a sua relação não apenas com os Estados Unidos mas com toda a América do Sul. "O Brasil pode contribuir não só para o desenvolvimento da América do Sul, para manutenção da paz, para ajudar no combate ao narcotráfico, mas sobretudo para diminuir a miséria no nosso continente", afirmou. Boa vontade –Perguntado sobre qual foi sua impressão sobre o presidente Bush, Lula afirmou que "foi a melhor possível". "Vi Bush com muita disposição e muita boa vontade com o Brasil e com o esforço para que o governo norte-

Reuters/Kevin Lamarque

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

Boa vontade: Lula disse que percebeu em Bush uma vontade muito grande em cooperar com o Brasil

americano se relacione de forma mais aprofundada com o Brasil e, como nós brasileiros temos interesse em aprofundar essa relação, nós vamos tratar isso com muito carinho", garantiu. "Vamos fazer com que essa relação possa melhorar porque o Brasil precisa ter ousadia nas suas relações internacionais". Fome Zero –Perguntado se conversou sobre o programa de combate à fome com o presidente Bush, o presidente elei-

to respondeu: "Não só conversei, como esse tema tem recebido solidariedade de todas as pessoas com quem tenho conversado", afirmou. Lula contou que Bush propôs uma agenda comum entre os dois países e os dois governos. "Já a partir de janeiro, poderíamos fazer uma reunião de cúpula para discutir os problemas que nos interessam", afirmou o presidente eleito. Lula disse estar convencido de que "as relações brasileiras

com o mundo têm que ser mais ousadas". "Não apenas do ponto de vista comercial, que nos interessa muito, mas também do ponto de vista cultural e político". Lula afirmou também que os dois países são muito importantes e não podem deixar de fazer a política correta nas relações bilaterais. Lula estava acompanhado por Antônio Palocci, Aloizio Mercadante, Marta Suplicy, e pelo embaixador brasileiro nos EUA, Rubens Barbosa. (AE)

Relações Brasil-EUA não serão as mesmas O líder político que o presidente George W. Bush recebeu ontem na Casa Branca é, provavelmente, um caso único na história das relações EUA-Brasil. Talvez, mesmo, um caso único na crônica acidentada das relações entre os Estados Unidos e a América Latina. O presidente eleito do Brasil é de um partido de esquerda, um partido poderoso e prático, bem diferente daquela esquerda de intelectuais típica dos anos 60. Luiz Inácio Lula da Silva chega a Washington com um enorme capital político – são mais de 52 milhões de votos recebidos em uma eleição tecnicamente perfeita.

E chega com a idéia de concentrar o seu mandato na solução de problemas sociais. É uma postura que, anos atrás, seria considerada subversiva do ponto de vista de Washington. Agora é diferente. Nem mesmo anunciou seu programa contra a fome e todos correram apoiá-lo. Entre eles, alguns totens do capitalismo, como o FMI e o Banco Mundial. Em Washington, Lula falará português, pois não fala inglês, mas um português claro. As outras diferenças entre Lula e seus antecessores está na sua origem e na sua personalidade. O novo presidente veio de um dos estratos mais pobres

da sociedade brasileira. Para o Brasil, que sempre foi governado por bacharéis ou generais, esse é um caso único. Talvez seja único também na história política da América Latina, onde mesmo governos revolucionários sempre foram comandados por elites econômicas ou militares. Basta lembrar que Fidel Castro era advogado antes de botar farda, e Ernesto Guevara era médico antes de botar boina. A outra questão, a da personalidade, também é especial no caso de Lula. O último presidente carismático foi Juscelino Kubitschek, que de esquerda não tinha nada. O carisma de

Lula se distribui por todo o espectro social brasileiro, do operário ao engenheiro, passando por um grupo crescente de empresários e militares. Pelo que se viu do primeiro giro de Lula pela Argentina e pelo Chile esse carisma pode se tornar numa liderança latino-americana. Em vários sentidos, o encontro de Lula e Bush é simbólico. Pode-se discordar das idéias do presidente eleito do Brasil, pode-se até desdenhá-lo pela sua origem humilde. Mas não se pode ignorá-lo. Quanto às novas relações Brasil-EUA, ainda é cedo para antecipar muita coisa. O certo é que elas não serão as mesmas. (DR)

Palocci é confirmado para Fazenda Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso feito no National Press Club, ontem nos Estados Unidos, confirmou a senadora Marina Silva (PT-AC) como ministra do Meio Ambiente e o coordenador da Equipe de Transição, Antonio Palocci, para a Fazenda. "Como o Brasil está na UTI coloquei um médico na Fazenda", afirmou Lula, referindo-se a Palocci. A confirmação dos dois nomes acabou contrariando a promessa repetida diversas ve-

zes pelo presidente eleito, de que ele anunciaria os nomes do ministério em bloco, e não aos poucos. Mesmo depois de confirmar, na prática, as indicações de Palocci e Marina Silva, Lula voltou a ressaltar que continua disposto a anunciar o ministério de uma só vez. "Se eu ceder as pressões (...) vou passar o governo inteiro cedendo a pressões. O ministério virá na hora certa, que será em breve, já que tomo posse no dia 1º", disse.

Os nomes anunciados não trazem surpresas. Desde a vitória eleitoral, era crescente a possibilidade de o médico sanitarista e ex-prefeito de Ribeirão Preto assumir a Fazenda. Suas declarações sobre economia, em geral bem aceitas pelo mercado, eram um fator a mais a seu favor. Nos últimos dias, algumas manifestações de caciques do PT deixavam clara a opção de Lula por Palocci na Fazenda. Uma delas foi feita na semana

passada, quando o então presidente do PT, e cotado para ministro da Casa Civil, José Dirceu, disse a jornalistas que quem falaria sobre nomes para o Banco Central era Palocci. Amazônia –Lula disse que a escolha de Marina Silva é uma forma de mostrar que o tratamento da Amazônia será diferenciado em seu governo. Lula lembrou do passado pobre da senadora, que foi seringueira e só se alfabetizou aos 16 anos. (Agências)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 11/12/2002 (19:31) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

.CONJUNTURA.- 7

Varejo: maioria está otimista para 2003 PESQUISA FEITA COM EMPRESÁRIOS DO SETOR MOSTRA QUE 76,5% TÊM PERSPECTIVAS POSITIVAS Nem a volatilidade do câmbio, nem a pressão inflacionário conseguiram derrubar as esperanças dos empresários do setor de varejo quanto ao futuro. Apesar de todos os problemas políticos e econômicos, a maioria (76,5%) tem expectativas positivas para 2003, conforme pesquisa realizada pela consultoria Gouvêa de Souza & MD. Dos

234 empresários entrevistados, 21,9% estão pessimistas e 1,6% mostraram-se indiferentes. O setor com maior índice de otimismo é o de material de construção (86,5%), seguido de calçados e vestuário (76,6%), móveis e eletroeletrônicos (75,3%), automotivo (72,9%) e alimentos (70,8%). O estudo, divulgado ontem, foi realizado entre os dias 25 e 30 de novembro com varejistas das regiões Sul, Sudeste e Nordeste. O varejo é mais um segmento da economia que revelou perspectivas otimistas para o próxi-

mo ano. Na semana passada, pesquisa da Associação Comercial de São Paulo revelou que 69% dos consumidores paulistanos acreditavam na melhora da situação econômica do País em 2003. Além disso, segundo um levantamento feito pelo Sebrae-SP, 38% dos micro e pequenos empresários esperam que a produção aumente. Instabilidade – O ponto mais curioso da pesquisa revela que, ao mesmo tempo em que há uma enorme expectativa positiva, os empresários também revelaram ter muito receio de que

o novo governo não consiga manter a economia estável. "Essa instabilidade toda dos últimos tempos, sem dúvida, mexeu com o varejo. Há muita esperança misturada com incertezas a respeito de como a nova equipe lidará com políticas de preços, câmbio e fomento das reformas estruturais", explica a consultora Sonia Bittar, uma das organizadoras da pesquisa. Inflação – Segundo Sonia, os empresários estão prontos e abertos para o amplo pacto social proposto pelo presidente eleito, mas muitos foram obri-

gados a aumentar os preços dos produtos por "necessidade de preservar sua empresa". "A remarcação preventiva pode ter ocorrido para manter as margens de rentabilidade de alguns empreendimentos". Quase a metade dos entrevistados (46,6%) prevê que ainda haverá mais reajustes de preços. Os motivos para isso seriam a volatilidade do câmbio, elevação de tarifas públicas e repasse dos fornecedores. "O perfil de renda estanque e o crédito difícil prejudicam o consumo. Os que sofrem mais são os itens não es-

senciais. Bens duráveis não se vendem sem crédito", explica. A pesquisa divulgada ontem ainda revelou um crescimento médio de 10,5% em reais no desempenho das vendas na comparação entre 2001 e 2002. Para o próximo ano, a projeção é que essa expansão seja de 17,8% em reais. Já as vendas de final de ano devem ser iguais às de 2001 para 41,9% dos empresários. Outros 30,3% apostam na melhora do seu desempenho neste mês de dezembro e 26,9% acreditam que suas vendas irão diminuir. Estela Cangerana

de funcionários da Construção deve ter queda de 3,2% Greve Light completa 1 semana O produto da indústria da empregos no setor de construconstrução civil brasileira deve ção civil foi de 2,23% entre jaencerrar o ano com retração de neiro e setembro. Também os 3,2%. A previsão foi divulgada segmentos de obras de edificaontem pelo Sindicato da In- cões e de infra-estrutura foram dústria da Construção Civil do os mais sacrificados, com reEstado de São Paulo (Sindus- cuo de 3% e 6%, respectivacon-SP), com base em estudos mente. O aquecimento do mercado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "Nos de alto padrão, que animou os últimos quatro anos, o produ- incorporadores neste ano, é to do setor acumulou queda de encarado com ceticismo pelos 7%", criticou o presidente do construtores, já que não conSinduscon, Artur Quaresma tribuiu para uma melhora sigFilho. Segundo ele, em 1999, o nificativa do setor como um setor encolheu 3,8%; em 2000, todo. "Este mercado é apenas a ponta da pirâhouve crescimide e não foi m e n t o d e Nos últimos quatro 2,6%, que foi anos, o produto da suficiente para anulado pela indústria já registra alavancar o ser e t r a ç ã o d e retração de 7%, tor", disse Zai2,6% em 2001. segundo levantamento dan. "Saímos do se- do Sinduscon Mat eria is – gundo mandaO desaquecito de FHC pior do que entra- mento na construção também mos", concluiu o vice-presi- se expressou na queda da prodente de Economia da entida- dução brasileira de materiais. de, Eduardo Zaidan. Entre janeiro e outubro, houve Desde 98, foram eliminados uma redução média de 4,18% 71 mil empregos na constru- sobre igual período de 2001. O ção civil brasileira. Só no Esta- maior destaque ficou com o do de São Paulo, de janeiro até segmento de fios, cabos e conoutubro deste ano, 7.500 vagas dutores, com baixa de 25,13%; foram fechadas, indicando re- seguido pelo de tintas e solvencuo de 3,69% sobre igual pe- tes, com queda de 12,58%. A ríodo de 2001. Os segmentos produção acumulada de cimais afetados foram o de obras mento ficou 1,21% menor e a de edificações, cujos empregos de vidros planos, 3,25% infediminuíram 1,5%, e de obras rior. de infra-estrutura, com queda Quaresma Filho criticou de 12%. No País, a queda de ainda o forte reajuste de preços

Safra 2002/03 pode subir para 106 mi de toneladas PREVISÃO LEVA EM CONTA, SEGUNDO PRATINI DE MORAES, AUMENTO DE ÁREA E DE PRODUTIVIDADE O Brasil deverá produzir 106,08 milhões de toneladas de grãos na safra 2002/03, um número recorde. A estimativa foi divulgada ontem pelo ministro da Agricultura, Pratini de Moraes. O número representa um aumento de 9,7% sobre a produção de 2001/02, de 96,702 milhões de toneladas. Pratini destacou que a safra vai crescer em razão do aumento da produtividade e da expansão da área plantada. Em 2002/03, a área cultivada deve atingir 41,889 milhões de hectares, um aumento de 4,3%. "Parece pouco, mas isso representa 1,712 milhão de hectares, mais do que a maioria dos países europeus utiliza". A soja manteve-se no topo das estatísticas de produção, respondendo por 47,59 milhões de toneladas, um crescimento de 13,6%. Nos últimos quatro anos, a produção brasileira cres-

ceu 50%. O novo salto foi provocado, segundo Pratini, por dois fatores: a alta dos preços internacionais e a desvalorização do real. O governo também aposta em crescimento da produtividade do algodão. Apesar de a área plantada ter caído 4,3%, para 715,4 mil hectares, a safra de algodão em pluma deve chegar a 791,3 mil toneladas, 3,3% a mais. "Se a área caiu, o principal motivo foi o enorme volume de subsídios dados pelos EUA a seus produtores de algodão". Milho – Pratini disse que o plantio de grãos sofreu atraso neste segundo semestre devido ao fenômeno climático El Niño, que provocou aumento de chuvas no Sul e em São Paulo e estiagem no Nordeste e no Brasil Central. Mas, segundo ele, a situação já se normalizou e não preocupa, no caso da soja. Mesmo assim, o governo decidiu manter uma estimativa conservadora para a segunda safra de milho, que é plantada no início de cada ano em áreas onde se cultivou soja no segundo semestre do ano anterior. (AE)

DECLARAÇÃO Declaro, a quem possa interessar, que a partir de 01 de outubro de 2002 não faço mais parte da Administração da empresa Masofi Intermediação e Participações Ltda. CNPJ 03.690.794/0001-50. Mario Luis Gambini - RG 8400634

dos materiais. Nos últimos 12 meses, o custo unitário básico (CUB) residencial, em São Paulo, subiu 11,7%, mas os insumos básicos, como cimento, aço e vidro, aumentaram mais: 28%, 29,8% e 47,1%, respectivamente, até novembro. Devido a isso, o Sinduscon-SP está recomendando aos seus associados a revisão de contratos com clientes públicos e privados, a fim de restabelecer o seu

equilíbrio econômicos e financeiro. Para tanto, a entidade ampara-se no Artigo 37 da Constituição Federal, inciso XXI, que determina que os contratos públicos e privados tenham asseguradas condições econômicas mínimas para o cumprimento. O Sinduscon realizou entrevista coletiva, ontem, em sua sede na cidade de São Paulo. (AE)

A reunião realizada na última segunda-feira entre representantes da Light, distribuidora de energia do Rio de Janeiro, e do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia), terminou sem que se chegasse a um acordo sobre o repasse salarial na database da categoria. Os funcionários da empresa estão em

greve desde o último dia 4. Os trabalhadores reivindicam um reajuste salarial de 10%, mas a companhia prevê uma recomposição de 5%, com possibilidade de novo reajuste em julho de 2003, caso o resultado financeiro da empresa seja superior ao planejado. Segundo o sindicato, a greve deve permanecer por tempo indeterminado. (AE)

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ADAMANTINA/SP ADAMANTINA/SP ANDRADINA ANDR ADINA ANDRADINA ANDRADINA ANDRADINA ANDRADINA AR AC ATUBA ASSIS ASSIS/SP BAU RU BAU RU / S P B OT U C ATU B OT U C ATU CAMPINAS - SP C AMPINAS/SP CAMPINAS/SP C A P I VA R I C A P I VA R I C A R A P I C U I B A - S P. CASA BRANCA C A S A B R A N C A - S AO PAU LO FERNANDOPOLIS G UA RU L H O S G UA R U L H O S G UA RU L H O S G UA RU L H O S / S P G UA RU L H O S / S P I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A ITU ITU I T U - S P. J AC A R E I J AC A R E I J AC U P I R A N G A / S P JACUPIR ANGA/SP LIMEIRA LIMEIRA LIMEIRA LINS - SP MARILIA MARILIA/SP M AUA M I R A N T E D O PAR A N A PA N E M A M I R A N T E D O PAR A N A PA N E M A MOGI DAS CRUZES MOGI GUAÇU M O G I G UA Ç U / S P M O G I G UA Ç U / S P M O G I G UA Ç U / S P M O N G AG UA / S P O S A S CO OURINHOS OURINHOS SP PIR AJU PIR AJUI-SP PRESIDENTE BERNARDES - S.P. PRESIDENTE BERNARDES-SP P R E S I D E N T E V E N C E S L AU REGISTRO REGISTR O REGISTRO R I B E I R AO P R E TO - S P R I B E I R AO P R E TO - S P. S.ROQUE S A N TO A N A S TAC I O S A N TO A N A S TAC I O S A N TO A N A S TAC I O S A N TO S S AO C A R LO S / S P S AO C A R LO S / S P SAO JOAO DA BOA VISTA-SP S AO J O S E D O S C A M P O S S AO J O S E D O S C A M P O S S AO PAU LO S AO PAU LO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO SAO PAULO S AO PAU LO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S ã O PAU LO S ã O PAU LO S AO PAU LO - S P SOROCABA SOROCABA SOROCABA SOROCABA TAU B AT E - S P VOTUPOR ANGA

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 11/12/2002 (19:45) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

Imprensa é atacada em 9º dia de greve pressões recebidas por parte do governo. O governo, entretanto, disse estar pronto para discutir "um itinerário" eleitoral para resolver a crise, disse o secretário da Organização dos Estados Americanos, César Gaviria. Protestos – O canal de notícias Globovisión e outros meios de comunicação foram alvo de protestos na segundafeira à noite, que incluíram a destruição de instalações de uma filial dessa televisão em Maracaibo, a cerca de 650 km a oeste da capital. Trabalhadores da área de comunicação atribuíram o violento ataque a partidários de Chávez. O mandatário acusa a imprensa de apoiar uma greve geral que busca sua derrubada. Os protestos ocorreram depois

Fed decide manter taxa de juros em 1,25% ao ano O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) manteve as taxas de juro de curto prazo estáveis e indicou que é improvável um novo corte no futuro próximo. O Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc) votou de forma unânime em deixar a taxa dos Fed Funds em 1,25%, a taxa mais baixa em 41 anos. O Fomc também disse que o risco de uma nova recessão econômica continua "equilibrado" com o risco de inflação, sugerindo que não há necessidade adicional para um corte adicional no juro. A diretoria do Fed também decidiu em deixar a simbólica taxa de redesconto inalterada

em 0,75%. "O Comitê continua a acreditar que essa posição acomodativa de política monetária, combinada com o ainda robusto crescimento adjacente na produtividade, está proporcionando um importante suporte para a atividade econômica", diz a nota divulgada pelo Fomc ontem. "O número limitado de indicadores econômicos que saíram desde a reunião de novembro, em seu conjunto, não é inconsistente com o fato de a economia estar se esforçando para sair do atual momento de fragilidade", disse o Fomc. A decisão do Fed de manter as taxas de juros já era aguardada por economistas. (AE)

que a televisão e emissoras de rádio estatais convocaram os partidários de Chávez a "defender a democracia" nas ruas e diante dos principais meios de comunicação. "Que sejam fechados", gritavam os manifestantes diante da filial da rede Globovisión na segunda-feira. Por seu lado, ontem ativistas da oposição marcharam ao redor de uma base aérea militar da capital gritando slogans contra o presidente Hugo Chávez, exigindo sua saída do poder e prometendo realizar "cercos" em outros quartéis do país, caso ele não renuncie. Gaviria expressou sua " profunda preocupação" com os protestos e exigiu ação imediata das autoridades para pôr fim às agressões. (AE)

Com a adesão do sistema financeiro à greve geral, população enfrenta longas filas em caixas eletrônicos

Presidente do BC argentino é o 5º em menos de 2 anos

Bjoern Sigurdson/Reuters

Os meios de comunicação da Venezuela protestaram ontem contra a intimidação governamental sobre o setor depois que centenas de partidários do presidente Hugo Chávez rodearam várias sedes de jornais e emissoras e saquearam uma estação de televisão regional, aumentando ainda mais a tensão no país, que viveu o 9º dia de greve geral. A greve já afeta o setor produtivo de petróleo e alimentos, além de ter paralisado o sistema financeiro. Quem precisou retirar dinheiro dos caixas eletrônicos ontem, teve de enfrentar longas filas. Ainda ontem, os juízes do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela decidiram suspender parcialmente suas atividades em protesto contra as

Enrique Marcarian/Reuters

Venezuela vive mais um dia de tensão. Além da falta de alimentos e petróleo, população agora tem que enfrentar longas filas nos caixas eletrônicos.

NOBEL – Ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, recebeu o prêmio Nobel da Paz. O democrata esteve no governo entre 1977 e 1981

Portugal vive um dia difícil com greve geral dos transportes Uma greve geral contra reformas na lei trabalhista provocou a paralisação dos transportes e de outros serviços ontem em Portugal. Um representante da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, que reúne 800 mil filiados, disse que os números iniciais apontam para grande adesão à greve de um dia, que começou à meia-noite, tanto no setor público quanto na iniciativa privada. A greve é mais um sinal de descontentamento contra a política de ajustes promovida pelo governo de centro-direita, eleito neste ano, e contra as propostas de reforma do código trabalhista, que facilitaria demissões. O governo diz que essa reforma é importante para reativar o crescimento econômico. (Reuters)

Estoques caíram 0,3% no mês de outubro nos Estados Unidos Os estoques dos atacadistas norte-americanos recuaram em outubro pela primeira vez em seis meses, informou o governo dos Estados Unidos ontem, num relatório que sugeriu que os manufatureiros terão que aumentar a produção para satisfazer a demanda. Os estoques no atacado registraram uma queda de 0,3% em outubro, após terem avançado 0,4% em setembro, segundo o Departamento de Comércio dos Estados Unidos. O resultado contrariou as expectativas dos analistas que previam uma alta de 0,1%. As vendas registraram um declínio menor que os estoques, recuando 0,1%, devido às vendas fracas de bens duráveis, como carros. (Reuters)

O presidente da Argentina, Eduardo Duhalde, designou na segunda-feira o ex-economista do banco de investimentos J.P. Morgan Alfonso Prat Gay como novo presidente do Banco Central, anunciou ontem o chefe de gabinete, Alfredo Atanasof. Ele substitui Aldo Pignanelli no comando da autoridade monetária. "Apesar de ser jovem, (Prat Gay) tem uma grande capacidade e experiência. Sua nomeação é uma decisão de Duhalde para fortalecer o papel da autoridade monetária", disse Atanasof. Prat Gay, de 37 anos, formou-se em economia na Universidade Católica Argentina em 1988, com medalha de ouro, e é professor na universidade local Torcuato Di Tella. O novo presidente do BC ar-

gentino, que trabalhou até 2001 no J.P. Morgan em Londres, é o quinto a assumir o comando da autoridade monetária desde março de 2001, o que simboliza a tensa situação financeira que sofre o país. Pignanelli renunciou ao cargo na semana passada, pressionado pelo conflito com o ministro da Economia, Roberto Lavagna, sobre como devolver aos correntistas os depósitos bancários congelados desde janeiro para evitar uma fuga de fundos dos bancos. Eles também discordavam sobre a estratégia de negociar junto ao FMI um pacote de ajuda financeira que dê fôlego à economia argentina. O maior êxito de Pignanelli foi estabilizar o peso, que havia perdido 70% de seu valor em relação ao dólar. (Reuters)

Iraque critica entrega de relatório de armas aos EUA O Iraque denunciou que os Estados Unidos empreenderam uma "extorsão sem precedentes" ao se apossarem da única cópia da declaração de armas encaminhada por Bagdá ao Conselho de Segurança da ONU, e expressou seu temor de que Washington possa alterar o relatório para justificar um ataque militar. Os EUA receberam na segunda-feira a única cópia do documento em mãos da ONU para imprimi-la em Washington e distribuí-la para os outros quatro membros permanentes da ONU (China, Rússia, Grã-Bretanha e França). "Isto é uma extorsão sem precedentes na história das Nações Unidas, na qual (os EUA) forçaram o presidente do CS a lhe dar a cópia original da declaração iraquiana... em contradição com o acordo de 6 de dezembro por parte de todos os membros do CS", indicou a Chancelaria iraquiana em um comunicado.

Também ontem, o presidente iraquiano, Saddam Hussein, liderou um encontro a que compareceram vários altos funcionários, incluindo dois de seus filhos, Udai e Kusai, assim como o ministro da Defesa, tenente-general Sultan Hashim Ahmed; o ministro da Industrialização Militar, Abdel Tawab Mulá Huweish e o comandante da Força Aérea, major-general Muzahim Saab al-Hasan, informou a INA, a agência oficial do Iraque. Durante o encontro, Hussein disse que "a guerra não é agradável, mas seus significados são compreendidos pelos que têm uma causa. Implica em sacrifícios, mas o mais importante é o ser humano". Os países concordaram em permitir que os EUA entreguem o documento de 12.000 páginas porque a Colômbia, que ocupa a presidência do Conselho de Segurança, não pôde copiá-lo com rapidez em um lugar seguro. (AE)

Atores pedem paz em carta Mais de 100 celebridades, incluindo estrelas de Hollywood como Kim Basinger, Matt Damon, Ethan Hawke, Samuel L. Jackson e Jessica Lange, pediram ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em uma carta, que evite uma guerra contra o Iraque. A carta, também assinada por um almirante aposentado e um ex-enviado dos EUA ao Iraque, foi divulgada pelo exator de "MASH" Mike Farrell, que é co-fundador de um novo grupo chamado "Artists United To Win Without War".

Bush tem ameaçado atacar o Iraque, acusando o país de possuir armas de destruição em massa que poderiam ser usadas contra os Estados Unidos ou seus aliados. Inspetores da Organização das Nações Unidas, ONU, estão no Iraque à procura de provas que indiquem a existência destas armas no país. Além dos artistas, o almirante aposentado Eugene Carroll Jr. e o ex-embaixador dos Estados Unidos no país investigado, o Iraque, Edward Peck assinaram a carta. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 11/12/2002 (19:16) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Eleitor ficará de olho em vereadores Através de um posto eletrônico, na avenida Paulista, a população poderá saber o que acontece na Câmara e fazer perguntas aos parlamentares Com o objetivo de levar ao eleitor os fatos que acontecem dentro da câmara dos vereadores de São Paulo, o Instituto Ágora em Defesa do Eleitor e da Democracia – uma instituição suprapartidária que tem objetivo fomentar o debate político no Brasil – está lançando o posto eletrônico permanente para a Ouvidoria do Eleitor no Conjunto Nacional, na avenida Paulista. Por esse local circulam diariamente cerca de 25 mil pessoas. O lançamento oficial acontece hoje, às 19h. O posto permanente no Conjunto Nacional inclui a instalação de dois totens que conterão informações atualizadas quinzenalmente. Os eleitores poderão ainda interagir e deixar questões ou dar opiniões. Segundo Gilberto de Palma, diretor do Ágora, a ave-

nida Paulista foi escolhida por sas, que hora eles chegam na ser uma das regiões mais mo- câmara, que hora saem, o que estão fazendo quando não esvimentadas da cidade. Além deste posto a institui- tão na Câmara. Enfim, quereção já está negociando outros mos que cada eleitor saiba que pontos que serão inaugurados ele é o responsável pelo polítidurante o ano de 2003. Nas pri- co ocupar aquele cargo e que meiras semanas de funciona- ele deve acompanhar as suas mento, moniatividades para tores do Ágora Um dos itens trará um tirá-lo dali caso irão orientar a resumo das sessões não esteja senpopulação na e outros eventos, do competenhora de utilizar como protestos te", reforça. as informações populares e também as Conteúdo – audiências públicas dos totens. Nas telas dos A meta deste totens constatrabalho, segundo o diretor da rão seis ícones para o acesso instituição, é fazer com que o dos interessados. O primeiro, eleitor sinta-se representado Quem são os 55 vereadores, pelos políticos e saiba que pode traz as fichas e fotos dos parlafiscalizar o trabalho de cada mentares, dados biográficos um deles. "Queremos mostrar dos políticos, além de sua proà população o que os vereado- dução mês a mês, desde maio res fazem, o que podem fazer, de 2002. quais são suas falsas promesNotícias da Câmara é o se-

NOTAS

Distrital Tatuapé festeja Prejuízo causado GREVE DE MOTORISTA aniversário de 11 anos DEIXA ZONA NORTE pela chuva em Angra COM MENOS ÔNIBUS é de R$ 40 milhões

Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas ontem em um acidente com uma perua de lotação na zona Oeste. O acidente aconteceu na Marginal Pinheiros, sentido Jaguaré-Santo Amaro, nas proximidades da ponte Transamérica. As vítimas foram levadas para hospitais da região por unidades de resgate do Corpo de Bombeiros. O trânsito não foi prejudicado na região.

Os funcionários da viação Nova Paulista, que atende 15 linhas da zona Norte, entraram em greve ontem contra o atraso no pagamento dos salários. Segundo a SPTrans, os ônibus começaram a ser recolhidos por volta das 7h30. Com a paralisação 51.500 passageiros ficaram prejudicados. Foi acionado o plano de emergência e cobre com 84 ônibus os 160 da empresa.

AFUNDAMENTOS ATRAPALHAM NA MARGINAL TIETÊ

TELECENTRO PODERÁ ATENDER PORTADOR DE DEFICIÊNCIA

A CET registrou ontem dois afundamentos de pista na marginal Tietê. Um deles prejudicou o trânsito na pista expressa, sentido Ayrton Senna, 250 metros depois da ponte Freguesia do Ó, na zona Norte. O outro está localizado nas proximidades da ponte Cruzeiro do Sul, no sentido Castelo Branco, também na zona Norte da cidade.

O Governo Eletrônico da Prefeitura e o Instituto Efort inauguram hoje pela manhã o 1° Telecentro com Acessibilidade Total do Brasil. É a primeira unidade com capacidade de atender pessoas portadoras de deficiências auditiva, física, visual, mental ou múltiplas. O telecentro funcionará na sede do Instituto, rua Bento de Andrade, 58, Ibirapuera.

o eleitor escolhe um candidato que quer acompanhar mais de perto. Instituto – O Instituto Ágora foi criado em 1998 e atua com o objetivo de fomentar no Brasil o debate político de forma a incentivar a participação da população e consolidar a democracia. Atualmente o Instituto Ágora é formado por profissionais liberais, empresários, educadores e também estudantes universitários e secundaristas. (SM) SERVIÇO Lançamento oficial do Posto Eletrônico Permanente da Ouvidoria do Eleitor acontece hoje, às 19h, no Conjunto Nacional, na avenida Paulista, 2073. Informações pelo telefone (11) 3097-9233.

Divulgação

ACIDENTE COM LOTAÇÃO DEIXA 10 PESSOAS FERIDAS

Em outro ícone, intitulado Participe - Dê sua opinião, a Ouvidoria do Eleitor deixará uma pergunta objetiva para o eleitor responder. Os assuntos abordados terão relação com a Câmara e os resultados, publicados posteriormente nos totens, no boletim E-Leitor Cidadão e no site do Ágora em Defesa do Eleitor e da Democracia, servirão para nortear futuras ações da instituição. No ícone Ágora - Atividades e Eventos, o visitante poderá conhecer um pouco sobre os outros projetos do Ágora em Defesa do Eleitor e da Democracia. Finalmente, em Cadastre-se, o eleitor poderá deixar os dados pessoais para receber os boletins E-Leitor Cidadão, seja por e-mail, seja por correio convencional.No momento do seu cadastramento,

gundo ícone. Nele, os eleitores poderão acessar textos selecionados do Boletim E-Leitor Cidadão, que traz os últimos destaques da produção dos vereadores. Além disso, dentro de Notícias da Câmara haverá a seção Câmara dia-a-dia, onde estarão resumos das sessões e outros eventos como protestos populares e audiências públicas. No ícone O Vereador responde, estarão vídeos com perguntas de populares feitas aos vereadores e as respectivas respostas. Os eleitores que acessarem essa parte também poderão deixar suas dúvidas registradas. Periodicamente, a equipe da Ouvidoria do Eleitor vai recolher as perguntas, levar até a Câmara para colher as respostas e torná-las disponíveis no totem.

A prefeitura de Angra dos Reis informou ontem à tarde que, ao contrário do que havia sido divulgado, o número de mortos em conseqüência das chuvas, até aquela hora, era de 34. Duas crianças desaparecidas no bairro de Belém foram dadas como mortas no bairro de Areal. O prefeito do município, Fernando Jordão, calcula em R$ 40 milhões o prejuízo causado pelo temporal. A governadora do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, e Fernando Jordão, fizeram pela manhã uma ronda de carro pela cidade para avaliar os estragos provocados pelas chuvas. As buscas foram retomadas pela manhã, por volta das 8h. Até o final da tarde, três pessoas ainda estavam desaparecidas no bairro de Areal e duas crianças, no bairro de Belém. Segundo o coordenador da Defesa Civil estadual, coronel Jorge Lopes, ainda há risco de novos desmoronamentos de encostas porque continua

chovendo muito na região. São Paulo – As cidades de Cubatão e Santos, no litoral de São Paulo, entrarm em estado de atenção ontem por causa das chuvas. Deslizamentos de terra foram registrados em Cubatão. Segundo a prefeitura, três deslizamentos ocorreram deixando oito famílias desabrigadas. Não havia feridos. Em Santos, equipes da Defesa Civil vistoriaram os canais de drenagem para detectar possíveis entupimentos. De acordo com o coronel Nilauril Pereira Silva, coordenador da Defesa Civil do município, não foram registrados desabamentos ou deslizamentos de terra nos 17 morros da cidade. Por precaução, porém, um esquema de atendimento já foi planejado. Desabrigados serão encaminhados para oito escolas. Há também colchonetes e alimentos reservados para casos de emergência. Segundo Silva, 2.200 casas ( 11 mil pessoas) estão em áreas de risco.

Luis Carlos, Marcos Antônio, Ricardo Thomaz, Hernando e Humberto

A Distrital Tatuapé da Associação Comercial de São Paulo comemorou o aniversário de 11 anos da entidade na agência Sílvio Romero do Banco do Brasil. O evento foi promovido pelo diretor-superintendente da casa Ricardo Pereira Thomaz. Os festejos contaram com a presença de conselheiros da entidade, gerentes de várias agências do Banco do Brasil e representantes de lideranças do bairro. Entre os participantes destaque para Luis Carlos dos San-

tos, gerente da agência Antonio de Barros, Marcos Antônio Rampazo Morales, superintendente regional do Banco do Brasil, Hernando Carvalho Leite, gerente da agência Sílvio Romero e Humberto Castelo dos Santos, gerente da administração também da agência Sílvio Romero. A festa da Disatrital Tatuapé teve ainda a participação de Juarez Neves, coordenador do Conselho Local do Projeto Convivência e Aprendizagem no Trabalho do Movimento Degrau.

Caro Capitão Everardo, Mauro Friedhofer

C

apitão Everardo, hoje Major com muito orgulho e, para saudades da comunidade, na Reserva da PM. Sinto-me triste ao lhe escrever. Em respeito à postura que deve suplantar outras menores e acolher o legitimamente eleito, Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abstenho-me de citar outros nomes que não o de ambos, para não personificar a crítica. Poucas horas atrás, no Dia da Bandeira Brasileira que poucos lembram de reverenciar, desci no Metro Sé, à caminho da Associação Comercial, reunião da Câmara Superior de Política Urbana. Que decepção, caro Capi-

tão! Tomada a Praça da Sé!! Pela camelância. Nem parece que a chefia do executivo municipal lá esteve há pouco, para assistir a reinaguração da Catedral. Nem parece que lá estão sendo aplicados recursos orçamentários, fruto do sacrifício dos munícipes –inclusive dos desempregados ou excluídos. Cada metro de calçamento refeito está, dia-a-dia, sendo retomado pelos camelôs. Fiquei desolado ao ver isso, Capitão. Tenha a certeza de que não lhe falto ao respeito por chamar-lhe ainda – Capitão - pois foi com esta patente que lhe vi fazer as vezes de Titular de Gabinetes do Executivo, conseguindo soldar os anseios da comunidade e

transformar em ação. Não faria melhor, um Secretário da Segurança Urbana, quando, devolvido o passeio público aos seus legítimos usuários, o senhor reestabeleceu a ordem pública. Exemplo para qualquer Secretário da Indústria e Comércio, o senhor saneou o ciclo produzir/vender, ao eliminar daquele logradouro a concorrência predatória dos distribuidores de mercadoria irregular, pirateada e roubada. Haveria de ser uma grande gestão da Assistência Social aquela que, como o senhor, imantasse em torno do mesmo endereço, as entidades que distribuíam alimentos na rua, com os que deles necessitavam, porém dali por

diante, em local digno e com asseio. Se na área da Educação não lhe pode ser atribuída a criação de vagas, patrono é por ter tornado possíveis as visitas de alunos à Sé e ao Páteo do Colégio, antes –impossíveis. Pela Saúde, menos cachorrosquente ou churrasquinhosde-gato, para corroer os estômagos dos fregueses. Justiça, Cidadania? Alguns que aqui moram, nesta Babilônia Paulista, e que nem conheciam direito a Praça da Sé e seu Monumento à fé cristã ou seus arredores, hoje dali se orgulham. Capitão Everardo, é triste ver que, por ora, o resultado de tal iniciativa está indo para o escuro, para o sinistro.

Sei, porque participamos –muitos de nós o sabem- que seu trabalho não foi solitário, embora às vezes alguns lhe deixassem assim. Sabemos que houve, além do apoio e colaboração da comunidade, a parceria firme da Administração Municipal. E não precisou de Quadriláteros. Agora, até parece que quadrilátero é um polígono de quatro anos. Seria tão cômodo, Capitão, se pudéssemos atribuir culpas a alguém – mas não seria responsável faze-lo. Não me atrevo a disparar contra a Subprefeitura local pois, a mesma inteligência que tem para diagnosticar o problema, tem para acatar ordens superiores, ainda que não cla-

ramente formuladas. Retomo, Capitão, o terceiro parágrafo desta carta, onde trouxe para o seu bojo a lembrança do nome do Presidente eleito. Quem sabe – e torço por isso - seu desempenho no cargo possa injetar doses de bom senso nas eminências das agremiações políticas, no poder ou nele ingressando, apegadas ainda aos princípios, estratégias e modelos já superados pela história que o Brasil e seu povo escrevem cotidianamente. Mauro Friedhofer é Conselheiro da Distrital Centro e participa da subcomissão de Implantação do Policiamento Comunitário da Prefeitura

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 11/12/2002 (20:9) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

Taxas futuras interrompem alta Os juros futuros interromperam, ontem, a trajetória de alta e fecharam praticamente estáveis na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). A ausência de notícias relevantes do ponto de vista do mercado, e o dólar mantido sob pressão, praticamente "travaram" os negócios. Mesmo assim, as projeções continuam embutindo prêmios de risco consideráveis,

com as instituições financeiras mantendo a aposta de alta da taxa Selic, o juro básico da economia, de um a três pontos porcentuais, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 17 e 18. A Selic está em 22% ao ano. Presidente do BC – O nome do futuro presidente do Banco Central (BC) continua sendo uma incógnita e alvo de todo tipo de especulação. Quando Lula anunciou o nome de Antônio Palocci, apenas os negócios da Bolsa de valores de São Paulo (Bovespa) estavam em aberto. (Leia mais sobre o mercado na página 9) Segundo ele, já que o País estava na UTI, estava indicando um médico como ministro da Fazenda (Palocci, ex-prefeito de Ribeirão Preto, é médico sanistarista). A indicação de Palocci para a Fazenda não é surpresa nenhuma e seu nome é bem-visto pelo mercado. O filé-mignon, do ponto de vista do mercado, é mesmo a Presidência do BC e esta continua sendo um segredo bem guardado. A expectativa é de que o anúncio seja feito até o final da semana. Também a inflação de novembro mostrada pelo IGP-DI

soou como "notícia velha". Explica-se: este foi o último índice de preços a ser divulgado ainda tendo novembro como referência e, como os demais que o precederam, mostrou alta recorde desde 1994. Sinais positivos – Contudo, indicou também sinais positivos: o núcleo de inflação do IPC-DI de novembro (1,46%), descolou-se do IPC-DI, que registrou variação bem maior (3,14%). Segundo o economista da FGV, Salomão Quadros, o distanciamento entre as duas taxas mostra que o salto da inflação no mês não é generalizado e que os 3,14% do IPC-DI são um pico. Para Quadros, o IPC-DI deverá desacelerar a alta já a partir de dezembro. Sinais do mesmo tipo começam a aparecer em outros índices, caso da primeira prévia de dezembro do IGP-M (em 2,61%, ante 5,19% do IGP-M fechado de novembro), divulgada ontem. A confirmar – E é exatamente isso que o mercado quer confirmar nos próximos índices a serem divulgados, já tendo dezembro como referência. Antes da decisão do Copom de elevar ou não a Selic (dia 18), há três outros índices na agen-

da: hoje, é o IPC-Fipe da primeira quadrissemana de dezembro, para qual o mercado estima alta entre 2,45% e 2,70%; dia 16, será a vez da segunda prévia do IGP-M de dezembro; e dia 17 sai o IGP-10 de dezembro. Na BM&F, a liquidez dos negócios melhorou em relação à véspera, mas continua sendo considerada fraca. O contrato de DI futuro para 1º de abril de 2003, o mais negociado, teve 84.575 negócios. A taxa deste contrato fechou o dia a 27,12% ao ano, até o vencimento, ante 27,05% de segunda-feira. DI janeiro – O juro do DI futuro para 1º de janeiro de 2003 (o segundo em liquidez, com 20.625 contratos negociados) ficou em 23,37%, ante 23,45% da véspera. E o DI futuro para 1º de fevereiro, em terceiro lugar (8.316 contratos negociados), encerrou com juro de 25,08%, ante 25,05% do último fechamento. O Banco Central recomprou ontem 10.160 Letras Financeiras do Tesouro (LTFs) com vencimento em 10/09/2003. O deságio da operação ficou em 1,22% e o valor financeiro da recompra foi de R$ 14,9 milhões. (AE)

FATOS RELEVANTES

Recadastramento de contas termina no próximo dia 30 O Tesouro Nacional contabiliza 1,405 milhão de contas bancárias não recadastradas pelos seus titulares. Esse total soma um volume de recursos de R$ 348,3 milhões. O prazo final para o recadastramento dessas contas termina no próximo dia 30, segundo o Banco Central (BC). A partir dessa data, os saldos das contas que não forem recadastradas irá para o Programa Nacional de Reforma Agrária, para fundos sociais do governo e para o Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade. Pela Internet – Deve fazer o recadastramento quem, até 31 de dezembro de 1994, era titular de uma conta corrente em banco e não atualizou seus dados na instituição financeira. Esta será a última chance para fazer o recadastramento. A boa notícia é que os valores que estão nessas contas não recadastradas poderão ser sacados pelos seus titulares após a atualização dos dados no banco. Para saber se existe alguma conta que precisa ser recadas-

trada, o correntista pode fazer uma pesquisa no site do próprio BC (www.bbc.gov.br), informando qual agência e o número da conta corrente. Na agência – Não é possível fazer a pesquisa com base no número do CPF ou por nome do correntista. É preciso ir até a agência onde se tinha a conta e apresentar o CPF, a carteira de identidade e comprovante de residência. As empresas têm de apresentar o cartão de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), além de documentos que identifiquem a razão social, a atividade principal, a forma e a data em que foi constituída. Se a agência na qual tinha conta tiver fechado, basta procurar outra e informar em qual endereço ela funcionava. O mesmo vale para os bancos que foram adquiridos por outras instituições. Neste caso, basta procurar o novo banco e fornecer as mesmas informações para localizar a conta. Roseli Lopes

ATAS

FATO RELEVANTE

FATO RELEVANTE

O BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A., vem informar, conforme dispõe a Instrução CVM 358/02, que a Assembléia Geral Extraordinária, hoje realizada, estabeleceu que as ações preferenciais terão direito ao recebimento de dividendo, pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o que for atribuído às ações ordinárias, dando assim cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 10 de dezembro de 2002. BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. José Antônio Rigobello Diretor de Relações com Investidores

A ALFA HOLDINGS S.A., vem informar, conforme dispõe a Instrução CVM 358/02, que a Assembléia Geral Extraordinária, hoje realizada, estabeleceu que as ações preferenciais terão direito ao recebimento de dividendo, pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o que for atribuído às ações ordinárias, dando assim cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 10 de dezembro de 2002. ALFA HOLDINGS S.A. Flávio Márcio Passos Barreto Diretor de Relações com Investidores

EDITAIS

FATO RELEVANTE

FORO REGIONAL DE SANTO AMARO - 6ª VARA CÍVEL - 6º OFÍCIO CÍVEL - Intimação. Prazo 10 dias. PROC. 01.012184-8. O Dr. Aben-Athar de Paiva Coutinho, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível Regional de Santo Amaro, na forma da lei, etc. FAZ SABER a GIAMPIERO ANDRÉ FABIANO e Maria Helena Liete Fabiano - RG nºs 7.335.733 e 206.504 SSP/AL, e CPF/MF nºs 997.425.438-87 e 208.217.434-49, respectivamente, que nos autos da ação de EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA que lhes requer BANCO BRADESCO S/A., procedeu-se a penhora sobre o aptº duplex nº 172, localizado no 17º andar e na cobertura do Edifício San Lorenzo, à Rua José de Oliveira Coelho, 165, Av. Dr. Guilherme Dumont Vilares, Rua Carapoanã e Viela 81, Vila Andrade, Santo Amaro, cabendo-lhe o direito a duas vagas simples nºs 11 e 13, a vaga dupla nº 12/34 e ao depósito nº 17, matriculado sob nº 247.772 no 11º CRI desta Capital. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi determinada a intimação da penhora por edital, a fim de que no prazo de 10 dias, a fluir após o decurso do prazo de 20 dias supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de novembro de 2002.

Citação-Prazo 20 dias-Proc. 00.592239-9 (344/00). A Dra. Fátima Vilas Boas Cruz, Juíza de Direito da 2ª Vara de Registros Públicos da Capital. Faz Saber a União Mútua Cia. Construtora e de Crédito Popular S/ A, na pessoa de seu repres. legal, e a Ercole Petrella e s/m Maria Bonifácio Petrella, Augusto Alvim, Willy Otto Jordan, Maria Thereza Bauer, bem como seus cônjuges, se casados forem, herdeiros e/ou sucessores, réus ausentes, incertos e desconhecidos e ainda de eventuais interessados, que Companhia Moffarej de Empreendimentos, ajuizou uma ação de Usucapião, objetivando os lotes 13,15,19 e 22,quadra I, Lot. Paraisópolis, sitos à R. Antônio Júlio dos Santos, esquina com a R. das Goiabeiras, Morumbi, com área de 2.000,00m², confrontando com quem de direito. Estando em termos, expediu-se o presente edital de citação. Fica V.Sa., advertido que não apresentada a contestação em 15 dias subseqüentes ao decurso do prazo do edital publicado,serão aceitos os fatos. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. SP, 11.11.2002. Citação e Intimação-Prazo 20 dias-Proc.98.918371-9.O Dr. Nuncio Theophilo Neto, Juiz de Direito da 29ª Vara Cível.Faz Saber a Retificadora Motolux Ltda, na pessoa de seu repres. legal e José Luiz Santo Mauro e Antônio Fernando Santo Mauro, que Banco Rural S/A, ajuizou uma Execução, tendo como co-réu João Álvaro Santo Mauro, para cobrança de R$ 146.670,31. Estando os réus em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24h, a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito atualizado ou ofereçam bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre a metade de 1/3 do apto. nº 131, Ed. Primavera, sito à R. Dr. Cesário Motta Júnior, 69, mat. 26.805 do 5º CRI/SP, passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para oferecer embargos e, para os quais igualmente intimado fica o co-réu João Álvaro Santo Mauro, e, na ausência dos mesmos, prosseguirá a execução. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 08.10.2002. 8ª VARA CÍVEL - 8º OFÍCIO CÍVEL Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. 96.510679-9 (900/96). A Dra. Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a VIVA AGROINDUSTRIAL LTDA., CGC/MF 40.803.520/0001-57 e a Fernando Augusto Rehder Quintella, CPF/MF 030.249.01833, que Banco Bradesco S/A. lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO, para cobrança de R$ 194.882,15, dívida esta oriunda dos Contratos de Câmbio (Exportação) nºs 94/021871 e 94/022624. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre o lote de terreno nº 10, da quadra nº 47, do loteamento Vila Indaiá, medindo 11,00m de frente, por 32,40m da frente aos fundos, com área de 356,40m², matriculado sob nº 3.921 no 1º CRI da Comarca de Rio Claro/SP), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Outrossim, pelo presente edital, fica Genoveva Whitaker Souza D. Quintella (esposa do executado) intimada da referida constrição. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 09 de dezembro de 2002.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

5ª VARA CÍVEL - 5º OFÍCIO CÍVEL Intimação de CANTINA DO CHICO LTDA. e Luiz Carlos Cunha, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer BANCO BRADESCO S/A. Prazo 20 dias. PROC. Nº 98.048766-8. O Dr. Paulo Furtado de Oliveira Filho, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Cantina do Chico Ltda., CGC 60.427.150/0001-08 e a Luiz Carlos Cunha, RG 3.413.918 e CPF 411.033.868-91, que nos autos da ação de Execução que lhes requer Banco Bradesco S/A., procedeu-se a penhora sobre 50% pertencente ao executado Luiz Carlos Cunha do lote nº 525, da quadra 21, do loteamento denominado Residencial e Comercial Cidade Vista Alegre, com frente para a Avenida Um, para onde mede 10,00m, por 25,00m da frente aos fundos de ambos os lados, medindo nos fundos a mesma largura da frente, encerrando a área de 250,00m², divide de um lado com o lote nº 524, de outro lado com o lote nº 526 e nos fundos com o lote nº 492, matriculado sob nº 10.847 no CRI da Comarca de Pindamonhangaba/SP. Encontrando-se os executados, bem como Maria Helena Bianchi Cunha (esposa do executado), em lugar ignorado, foi determinada a intimação do reforço da penhora por edital, em virtude do que expediu-se o presente, por extrato, com prazo de 20 dias, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04 de dezembro de 2002.

36ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 36º OFÍCIO CÍVEL Edital para conhecimento de terceiros. Proc. nº 02.202486-7 02.202486-7. O Dr. Antonio Carlos Santoro Filho, Juiz de Direito da 36ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber que M.A. Valente e Cia. S.C. Ltda Ltda. ajuizou um Protesto contra Alienação de Bens contra Chang Chin Hong e s.m. Yao Ying Li (RGs 9.977.253 e 8.696.045 SP; CPF 919.855.018-72), relativamente ao apto. nº 71, do Ed. Catuaí, sito à R. Homem de Melo, 221, Perdizes (matr. nº 64.413 no 2º CRI da Capital), alegando em resumo que cedeu em locação comercial à BW Casas Noturnas Ltda. ME, o imóvel sito à R. da Consolação, 3114, Jardins, da qual os reqdos. são fiadores solidários; que sem licença de funcionamento, a locatária foi autuada pela Municipalidade, culminando com o fechamento do local; que o lacre efetuado por força policial foi rompido e a casa noturna permanece em atividade; que o titular da reqte. vem recebendo multas condominiais, face às infrações da Convenção e Regimento Interno; que o Ministério Público ingressou com Ação Civil Pública perante a 40ª Vara Cível da Capital contra a reqte., sendo concedida liminar compelindo-a a impedir o uso do imóvel pela casa noturna, sob pena de arcar com a multa diária de R$10.000,00, bem como a execução de música audível nos apartamentos da vizinhança, sob pena de aplicação da multa de igual valor, em caso de transgressão; que alertados sobre a gravidade da situação, não obteve resultado perante a locatária e seus fiadores, ajuizando-lhes a ação de Despejo c/c Cobrança de alugéis em atraso (21ª Vara Cível - proc. nº 02.163769-5); e que caso seja obrigada a arcar com as pesadas multas impostas e não venha a receber os aluguéis em atraso, a reqte. será levada à ruína. Assim, ajuizou o presente, sendo determinada a expedição de edital para conhecimento de terceiros interessados, os quais, no futuro, não poderão alegar ignorância. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de dezembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Antonio Carlos Santoro Filho - Juiz de Direito.

20ª Vara Cível da Capital Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados RUBENS DAL MEDICO JUNIOR e sua mulher SILVIA MARIA DAL MEDICO. Prazo 10 dias, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária Lei nº 5.741/71, requerida por BANCO ITAÚ S/A Proc. nº 000.99.086239-9. O Dr. Clávio Kenji Adati, Juiz de Direito da 20ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 10 de março de 2.003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, CapitalSP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRAÇA ÚNICA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima do saldo devedor que, em 16.07.99, perfazia a quantia de R$ 111.477,63, que será atualizada para a data da praça; ficam os executados INTIMADOS da designação supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Unidade Autônoma nº 24, localizada no 2º andar do Edifício Dona Adélia, na Rua Manoel da Nóbrega, nº 577, no 9º Subdistrito Vila Mariana, contendo uma área útil de 77,400m², área comum de 24,167m², perfazendo uma área total de 101,567m², correspondendolhe uma fração ideal de 11,060m² ou 2,188% no terreno e coisas comuns do edifício e Uma vaga individual e indeterminada, situada na garagem do 2º subsolo ou na do 1º subsolo do Edifício Dona Adélia, possuindo uma área útil e total de 27,389m² e uma fração ideal no terreno do edifício de 0,590% ou 2,982m²; adquiridos conforme R.06/ matr. nº 10.690 e R.04/matr. nº 30.516 do 1º CRI da Capital-SP, respectivamente. ÔNUS: Conforme AV.08/matr. nº 10.690 e AV.06/matr. nº 30.516, consta hipoteca em favor de Itaú S/A Crédito Imobiliário; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29 de novembro de 2.002.

O CONSÓRCIO ALFA DE ADMINISTRAÇÃO S.A., vem informar, conforme dispõe a Instrução CVM 358/02, que a Assembléia Geral Extraordinária, hoje realizada, estabeleceu que as ações preferenciais terão direito ao recebimento de dividendo, pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o que for atribuído às ações ordinárias, dando assim cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 10 de dezembro de 2002. CONSÓRCIO ALFA DE ADMINISTRAÇÃO S.A. Flávio Márcio Passos Barreto Diretor de Relações com Investidores

FATO RELEVANTE A FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS, vem informar, conforme dispõe a Instrução CVM 358/02, que a Assembléia Geral Extraordinária, hoje realizada, estabeleceu que as ações preferenciais terão direito ao recebimento de dividendo, pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o que for atribuído às ações ordinárias, dando assim cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 10 de dezembro de 2002. FINANCEIRA ALFA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS José Antônio Rigobello Diretor de Relações com InvestidoresDiretor de Relações com Investidores

DECLARAÇÃO Declaro, a quem possa interessar, que a partir de 01 de outubro de 2002 não faço mais parte da Administração da empresa Novit Indústria Brasileira de Tapetes e Carpetes Ltda. CNPJ 03.068.254/0001-30. Mario Luis Gambini - RG 8400634.

CERTIDÃO Banco Bradesco S.A. CNPJ no 60.746.948/0001-12 Companhia Aberta Ata da Reunião Extraordinária no 881, do Conselho de Administração, realizada em 26.11.2002. Certidão - Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob no 267.240/02-8, em 3.12.2002. a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

COMUNICADOS CLASSIC AMENITIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Funcionamento nº 33000966 para a atividade de Indústria de Plásticos e Cosméticos, localizada à Rua Domingos Jorge, nº395. Capela do Socorro. Município de São Paulo. A Empresa Ponte Vedra Auto Center Ltda, torna público que requereu junto à CETESB Agência Ambiental de Pinheiros, as Licenças Prévia e de Instalação para Sistema de Comercialização de Combustível Liquido para à Av. Giovanni Gronchi, 3.000. Morumbi. São Paulo. Posto de Serviços Bolla Branca Ltda. torna público que recebeu da CETESB, a LICENÇA DE INSTALAÇÃO Nº 03001033 para a atividade de comércio de produtos derivados de petróleo, sito à Av. João Batista de Souza Soares, 255 - Pq. Industrial - São José dos Campos - SP.

CONVOCAÇÕES CONVOCAÇÃO Ficam convocados os sócios e demais interessados, para a Assembléia Geral Extraordinária que o Centro Nacional de Defesa do Consumidor - CEDECON, realizará no dia 29 de dezembro de 2002, às 20:00 horas, na Rua Carlos de Souza Nazareth, nº 645, São Paulo, para a seguinte ordem do dia: 1. Dissolução da entidade; 2. Outros assuntos de interesse. São Paulo, 09 de dezembro de 2002. JOÃO ANTÔNIO WENZEL - Pres. Conselho Diretor.

Liberty Paulista Seguros S.A. CNPJ nº 61.550.141/0001-72 - NIRE 353.000.19687 Edital de Convocação Ficam os senhores acionistas da Liberty Paulista Seguros S.A. convocados para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, que se realizará no dia 19 de dezembro de 2002, às 08:00 horas, em sua sede social, localizada na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, 110, São Paulo/SP, para apreciar e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) aumento de capital em espécie e conseqüente reforma do artigo 5º do Estatuto Social; b) consolidação do Estatuto Social; e c) outros assuntos de interesse social relacionados aos itens acima. São Paulo, 10 de dezembro de 2002. Luciano Suzuki - Presidente (11,12,13)

Cooperativa dos Produtores Agrários de São Paulo – CNPJ nº 60.761.574/0001-04. Edital de Convocação para Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária. Convocamos os Senhores Associados desta Sociedade Cooperativa a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, em seu novo endereço na Av. Anace, 155 – CEP 05755-090, Jd. Umarizal – Campo Limpo – São Paulo, no próximo dia 21 de dezembro de 2002, em 1ª Convocação às 8H00; 2ª Convocação às 09H00 e em 3ª Convocação às 10H00, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: Assembléia Geral Extraordinária: 1. Eleição de novos Membros da Diretoria, 2. Eleição dos Membros do Conselho Fiscal. Assembléia Geral Ordinária: 1. Prestação de Contas da DiretoriaPresidente Interina (Período 27/09/02 à 20/12/2002) e Assuntos Gerais. Comunicamos que atualmente estão inscritos 21 (vinte e um) Associados, em situação regular para poderem votar. Lembramos, que as Assembléias se instalam e funcionam regularmente com: 2/3 (dois terços) dos Associados inscritos, em primeira Convocação, 1/2 (metade) dos Associados mais um em segunda Convocação e no mínimo com 10 (dez) Associados em terceira e última Convocação. São Paulo, 10 de dezembro de 2002. (a) Orlando Pazini Garcia, Enide Mª do Nascimento, Armando Rocha, Márcio Rosa da Cruz, Heraldo Silveira Barbuy

LION EMPREENDIMENTOS S.A. CNPJ nº 61.076.956/0001-61 - NIRE Nº 35 3 0005802 2 EXTRATO DA ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA EM 25 DE OUTUBRO DE 2002 LOCAL E HORA: Na sede social, na Rua Pedroso Alvarenga, 900 - 9º andar - Cj. 91, nesta Capital, às 14 horas. MESA: Presidente - Plinio Antonio Lion Salles Souto - Secretário - Antonio Santovito Neto. QUORUM: Acionistas representando mais de dois terços do capital social. CONVOCAÇÃO: Editais de comunicado-convocação publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio dos dias 21, 24 e 25 de setembro de 2002. DELIBERAÇÕES: a) Foram lidos e aprovados pela unanimidade dos acionistas presentes, sem qualquer reserva, o Relatório da Diretoria, o Balanço Patrimonial e Demonstrações de Resultado do Exercício, de origem e de aplicações dos recursos e de mutações do patrimônio líquido, e respectivas notas explicativas, relativas ao exercício encerrado em 30 de junho de 2002, os quais deixaram de ser publicados conforme o disposto no artigo 294, da Lei nº 6.404/76; b) foi deliberada a transferência do valor do resultado do exercício para a conta de Lucros Acumulados; c) foi deliberado que, na atual investidura, os membros da Diretoria exercerão os seus mandatos independentemente da percepção de honorários. CERTIDÃO - Certifico que o presente é extrato de ata da Assembléia Geral Ordinária da Lion Empreendimentos S.A., realizada no dia 25 de outubro de 2002 e lavrada no livro competente, da qual uma via de inteiro teor foi arquivada na JUCESP. (a) Antonio Santovito Neto Secretário. Certidão - JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - Certifico o registro sob nº 255.205/02-8, em sessão de 13/11/02. (a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

LARK S/A MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Companhia Aberta CNPJ/MF n° 60.631.090/0001-40 - NIRE n° 35.300.039.416 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 01 DE NOVEMBRO DE 2002. Ao primeiro dia do mês de Novembro de 2002, às dez horas, reuniram-se a totalidade dos membros do Conselho de Administração da Lark S/A Máquinas e Equipamentos, a saber: Presidente do Conselho: Marseau Bleuler Franco, Conselheiros: Marseau Franco e Carmem S. G. Cabral Franco, na sede social, na capital do Estado de São Paulo, na Avenida Guarapiranga, nº 881, sendo dispensada a convocação prévia. Assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Marseau Bleuler Franco, Presidente do Conselho de Administração, que convidou a mim, Carmem Silvia Gouveia Cabral Franco, para secretariá-lo. Como já era do conhecimento de todos, o Sr. Presidente esclareceu que a presente reunião tinha como ordem do dia as seguintes deliberações: A) Apreciação do pedido de renúncia do Sr. Lincoln Machado de Sousa do cargo de Diretor Administrativo-Financeiro e Relações com Investidores da Companhia. B) Eleição e posse dos novos cargos de Diretores, deliberados e aprovados em Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 04 de Outubro de 2002, registrada na JUCESP em sessão de 11/10/2002, sob nº 228.137/02-0; C) Cancelamento da alteração de endereço da filial de Campinas, deliberada e aprovada na Ata do Conselho de Administração, realizada em 18 de Setembro de 2002, registrada na JUCESP em sessão de 11/10/2002, sob o n° 228.136/02- 7. D) Abertura de filial em Curitiba-PR, na Rua Panamá, 407 - Loja 06 - Bacacheri -CEP: 82510-130. E) Alteração do jornal no qual são efetuadas as publicações da sociedade, do jornal "Diário do Comércio" para o jornal "Diário do Comércio e Indústria". F) Inclusão das atividades de locação de bens móveis e fornecimento de mão de obra especializada, às funções já estabelecidas na filial da companhia em Poá-SP, situada à Rua Coronel Benedito de Almeida, n° 01 -Sala 02- Centro, CEP: 08550-000, conforme Ata do Conselho de Administração do dia 22 de Janeiro de 1998, registrada na JUCESP sob nº 17510/98-3 em sessão realizada no dia 04/02/1998. Após análise do item A, o Conselho de Administração, por unanimidade de votos, aceitou o pedido de renúncia do Sr. Lincoln Machado de Sousa ao cargo de Diretor AdministrativoFinanceiro e Relações com Investidores, conforme carta de renúncia apresentada à Companhia em 04.10.2002. Em razão da renúncia, o Diretor Presidente da companhia acumulará provisioriamente as funções do cargo renunciante. Quanto ao item B, o Conselho de Administração, por unanimidade de votos, elegeu para o cargo de Diretor de Suporte ao Produto, para mandato a encerrar-se em 31.12.2003, o Sr. Erasmo de Carvalho Junior, brasileiro, casado, Administrador de Empresas, portador da Cédula de Identidade n° 5.883.259/SP, inscrito no CPF/MF sob n° 440.542.038-68, residente e domiciliado na Av. Antonio Duarte da Conceição. s/ n, Condomínio Residencial Gallery, Casa 27, Bairro Anhumas, Campinas-SP. O Conselho de Administração elegeu, para o cargo de Diretor de Qualidade e Operações, com mandato a encerrar-se em 31.12.2003, o Sr. Norberto Marim, brasileiro, casado, Administrador de Empresas, portador da Cédula de Identidade n° 6.319.913, inscrito no CPF/MF sob n° 599.770.278-20, residente e domiciliado na Rua Ezequiel Magalhães, 197- Jardim das Paineiras -Campinas -SP. Em vista das eleições supra realizadas, a Diretoria da sociedade passará a ser composta da seguinte forma: sr. Marseau Bleuler Franco - Diretor Presidente, Administrativo-Financeiro e Relações com Investidores; sr. Gilberto Pacheco da Costa - Diretor Comercial; sr. Erasmo de Carvalho Junior - Diretor de Suporte ao Produto, sr. Norberto Marim - Diretor de Qualidade e Operações. Os Diretores eleitos declaram não estarem incursos em qualquer crime que os impeça de exercer atividade mercantil. Quanto ao item C, o Conselho de Administração por unanimidade de votos, decidiu cancelar a alteração do logradouro da filial de Campinas-SP, estabelecido em Ata do Conselho de Administração do dia 18/09/2002, mantendo-se o endereço da Rua José Felipe Alaite, 145 - Jd. Santa Cândida, CEP: 13087 -580 - Campinas-SP. Em relação ao item D, o Conselho de Administração por unanimidade de votos, decidiu abrir uma filial da companhia em Curitiba, Estado do Paraná, com sede à Rua Panamá, 407 -Loja 06- Bacacheri -CEP: 82510-130, com o objeto social de locação de equipamentos na área de movimentação de cargas e veículos. O Conselho de Administração analisando o item E da ordem do dia, por unanimidade de votos, decidiu aprovar a alteração do Jornal no qual são efetuadas as publicações da Companhia, do jornal "Diário do Comércio" para o jornal "Diário do Comércio e Indústria - DCI". Finalizando a Reunião, o Conselho de Administração por unanimidade de votos, decidiu aprovar a deliberação do item F, com a inclusão das atividades de locação de bens móveis e fornecimento de mão-de-obra especializada, às funções já estabelecidas na filial da companhia situada em Poá-SP, à Rua Coronel Benedito de Almeida, 01 - Sala 02 - Centro - CEP: 08550-000. Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente Ata, que lida e achada conforme, foi por todos os presentes assinada. A presente é cópia fiel da lavrada em livro próprio. São Paulo, 1º de Novembro de 2002. Marseau Bleuler Franco -Presidente da Mesa. Carmem Silvia Gouveia Cabral Franco- Secretária. Conselheiros: Marseau Franco, Marseau Bleuler Franco, Carmen Silvia Gouveia Cabral Franco. Diretores eleitos: Norberto Marim, Erasmo de Carvalho Junior. Marseau Bleuler Franco - Presidente da Mesa, Carmem Silvia Gouveia Cabral Franco - Secretária. Jucesp nº 268.204/02-0 em 04/12/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

BRASILIT S.A. CNPJ: 61.064.838/0001-33 NIRE: 35.300.033.876

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 28 DE NOVEMBRO DE 2002 Horário: 09:00 horas. LOCAL: Av. Santa Marina, 482 – 1º andar – Água Branca – São Paulo-SP. Presença: Acionistas representando mais de 2/3 do capital social, conforme assinaturas constantes no livro de presenças. Mesa: Joubert José Gomes – Presidente e Carlos William de Macedo Ferreira – Secretário. Edital de Convocação: Publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, no Diário do Comércio nos dias 14, 15 e 19 de novembro de 2002 e na Gazeta Mercantil, nos dias 14, 18 e 19 de novembro de 2002. Ordem do Dia: a)- Aprovação da proposta de resgate de ações ordinárias e preferenciais, em circulação, emitidas pela Companhia, nos termos do § 5º do artigo 4º da Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 10.303/2001, sem redução do capital social, e; b)- Alteração do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia. Deliberações: a)- Nos termos da proposta elaborada pela Diretoria e apresentada pelo Conselho de Administração e, em conformidade com o disposto no § 5º do artigo 4º da Lei das S.A., os acionistas aprovaram, por maioria de votos, o resgate, mediante utilização de retenção de lucros, da totalidade das 383.824 (trezentas e oitenta e três mil, oitocentas e vinte e quatro) ações ordinárias e 33.800 (trinta e três mil e oitocentas) ações preferenciais, em circulação, emitidas pela Companhia, de titularidade dos acionistas que permaneceram na Companhia, após a realização da Oferta Pública de Fechamento de Capital, representativas de 0,2744% do total das ações emitidas pela Companhia, sem redução do capital social e com o conseqüente cancelamento dessas ações. Os acionistas receberão pelas ações resgatadas o correspondente ao valor do preço de tais ações na Oferta Pública de Compra de Ações, realizada em 29/03/2001, ou seja, R$ 3,61 (três reais e sessenta e um centavos) por ação, a ser atualizado pela Taxa Referencial – TR, desde o dia 18/12/2000, data da Assembléia Geral Extraordinária que aprovou a Oferta Pública, até a data do depósito, em instituição financeira, do valor do resgate. Referido depósito será efetuado no Banco Itaú, em 05/12/2002, devendo essa informação ser divulgada por meio de Aviso de Acionistas, a ser publicado nos jornais utilizados pela Companhia; e, b)- Face à deliberação anterior, os acionistas aprovaram, por maioria de votos, a alteração do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, passando o mesmo a vigorar com a seguinte redação: "Artigo 5º – O Capital Social é de R$ 243.200.000,00 (duzentos e quarenta e três milhões e duzentos mil reais), totalmente integralizado e dividido em 149.616.176 (cento e quarenta e nove milhões, seiscentas e dezesseis mil, cento e setenta e seis) de ações ordinárias e 2.143.700 (dois milhões, cento e quarenta e três mil e setecentas) ações preferenciais, todas sem valor nominal e nominativas". Encerramento: Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando fazer uso da palavra, foram suspensos os trabalhos para a lavratura da presente ata, que, após lida e aprovada, foi por todos assinada. aa)Joubert José Gomes – Presidente, Carlos William de Macedo Ferreira – Secretário, SaintGobain Promotion et Participations Internationales – S.G.P.P.I., pp. Jean-Claude Guy Breffort; Jean-Claude Guy Breffort; São Lourenço Administradora Ltda., pp. Carlos William de Macedo Ferreira; Daniel Rolland e Norio Suzaki. Confere com o original. aa)- Carlos William de Macedo Ferreira – Secretário.Visto: Silvia Ferreira da Rocha – OAB/SP: 192.509. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 270.598/02-9 em 06/12/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 11/12/2002 (20:5) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

.FINANÇAS.- 9

Cotação do dólar rompe os R$ 3,80 BAIXO NÍVEL DE ROLAGEM DE DÍVIDA CAMBIAL E MAIOR PROCURA FAZEM A MOEDA SUBIR 0,55% A frustração dos investidores com a rolagem parcial de papéis cambiais e o aumento da procura por dólares fizeram a moeda americana voltar à casa dos R$ 3,80 ontem. O mercado de câmbio destoou dos demais, que ensaiaram recuperação ontem. A principal notícia do dia – a confirmação do coordenador da equipe de transição de governo, Antônio Palocci, como ministro da Fazenda do próximo governo – não chegou a influenciar significativamente os negócios, por ter sido divulgada depois do fechamento do mercado de câmbio e no fim do pregão no mercado acionário. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o nome de Palocci nos Estados ERRATA Por motivos técnicos e falha no sistema, alheios à nossa vontade, alguns índices de inflação, da seção Indicadores, saíram incorretamente no mês de novembro. O problema já foi sanado. Pedimos desculpas aos nossos leitores e informamos que os índices de inflação já constam corretamente na seção Indicadores.

Unidos, onde se encontrou ontem com o presidente do país, George W. Bush. Importadores – A moeda americana encerrou os negócios cotada a R$ 3,80 para compra e a R$ 3,805 para venda, com valorização de 0,55% sobre o fechamento de segunda-feira. Na abertura das operações ontem, o dólar comercial estava em baixa, mas logo a tendência foi invertida. Empresas com compromissos a pagar no exterior e importadores aproveitaram a breve baixa das cotações para comprar dólares a preços melhores. Esse movimento acabou pressionando o dólar, que iniciou a tarde em alta e manteve a tendência até o fechamento dos negócios. Contratos cambiais – Também influenciou a virada da moeda americana o fato de o Banco Central (BC), só ter conseguido postergar o vencimento de 66% dos US$ 1,8 bilhão em papéis cambiais que vencem amanhã. Em leilão realizado ontem, o BC vendeu pouco mais de US$ 380 milhões em contratos cambiais para substituir os que vencem amanhã. O BC repassou aos investidores contratos que vencem em fevereiro, abril e julho do ano que vem e em outubro e dezembro de 2004. Os compradores concentraram-se nos papéis mais curtos, o que reflete a cautela em rela-

ção ao início do governo Lula. Repercussão – A indicação de Palocci para o Ministério da Fazenda pode abrir caminho para a breve divulgação de outros nomes da equipe econômica de Lula, como o aguardado indicado para a presidência do BC. O mercado financeiro deve repercutir hoje a escolha de Palocci para a Fazenda, pesando os prós e os contras da decisão de Lula. Inflação – Outra notícia negativa ontem foi a forte alta de mais um índice de inflação. No fim da tarde, a Fundação Getúlio Vargas, FGV, divulgou IGP-DI de 5,84% em novembro, taxa que eleva o índice acumulado no ano para 23,09%. A inflação do mês passado superou as estimativas dos analistas, que ficavam em torno de 5,5%. A escalada dos preços reforça cada vez mais a expectativa de que os juros básicos da economia terão nova alta na reunião da semana que vem do Comitê de Política Monetária, Copom. Risco – Os indicadores de risco operaram sem tendência definida ontem, mas pelo menos não tiveram piora significativa. A taxa de risco calculada pelo banco americano JP Morgan Chase estava em 1.631 pontos-base às 18 horas, com queda de 1,09%, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira,

eram negociados a 60,25% do valor de face no horário, com queda de 0,62%, também segundo a Enfoque Sistemas. O comportamento dos indicadores de risco hoje vai mostrar como os investidores internacionais vão receber a indicação do novo ministro da Fazenda brasileiro. Bolsa cai – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), acompanhou de perto ontem

as oscilações do dólar. Depois de operar em alta durante boa parte do dia, a bolsa paulista encerrou o pregão com leve queda de 0,07%, Ibovespa em 10.331 pontos e volume financeiro bastante fraco, de R$ 384 milhões. Com este resultado, a Bovespa passa a acumular quedas de 1,6% no mês e de 23,9% no ano. Sem força – Afetada pelas altas do dólar e do IGP-DI, a Bo-

vespa não teve forças para acompanhar o desempenho positivo das bolsas de valores nos Estados Unidos. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York subiu 1,19% e a bolsa eletrônica Nasdaq fechou com ganhos de 1,71%. Os baixos preços das ações depois das fortes quedas de segundafeira atraíram os investidores no s Estados Unidos. Rejane Aguiar

Flamengo pretende criar um clube de investimentos em ações O lançamento de um clube de investimentos é a nova estratégia do Flamengo para angariar recursos financeiros junto a seus 35 milhões de torcedores espalhados pelo Brasil. O lançamento deve ocorrer no dia 17, quando acontecerão no Flamengo palestras do presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho, e do professor da Universidade Federal do Paraná, Mauro Halfeld. O tema a ser discorrido é "O Mercado de Ações ao Alcance de Todos". Por não ser uma empresa de capital aberto (S/A), o Flamengo está impedido de lançar ações no mercado. Com isso, o objetivo do presidente do clube, Hélio Ferraz, é o de reunir o maior número de torcedores

dispostos a participar da atividade financeira. A iniciativa está sendo realizada em parceria com a Bovespa. "Vou aplicar, como pessoa física, R$ 100 mil para que o valor mínimo de investimentos seja o menor possível. O ideal era o de que com R$ 10 o torcedor pudesse participar desse clube", disse o presidente do Flamengo. A Bovespa possui grupos de investimentos com cerca de 80 pessoas pagando uma taxa mínima de R$ 29. "Os jogadores e outros dirigentes também vão participar." Sem estimativa – O presidente do Flamengo classificou de promissora e animadora a intenção, mas revelou não ter uma estimativa de quanto o clube irá faturar. No entanto,

explicou que a taxa de administração do grupo será dividida em três partes: uma para o Rubro-Negro, outra para alguma obra social e o administrador do clube (corretora). Se o Flamengo, por exemplo, conseguir formar um capital com R$ 100 milhões, faturaria R$ 1 milhão. A aproximação entre o Flamengo e a Bovespa foi feita por corretores cariocas, torcedores do clube. A parceira teve início no dia 7 de dezembro quando a instituição montou na sede do clube, na Gávea, dois estandes com o objetivo de explicar aos sócios como participar e as vantagens deste tipo de investimento. A intenção da instituição é a de "popularizar" o investimento em ações. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Gastronomia - 11/12/2002 (19:33) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

.GASTRONOMIA.- 11

O POPULAR JABÁ COM JERIMUM É PRATO DE BOTECOS A SOFISTICADOS RESTAURANTES Carne-seca, carne-de-sol, carne de vento, carne-do-sertão, charque, jabá ou qualquer outro nome que tenha, a carne salgada e seca ao sol é um produto tipicamente brasileiro. Surgiu como técnica de conservação da carne numa época em que não existia congelamento ou refrigeração. Prato tipicamente brasileiro e popular, acompanhado de quibebe (purê de abóbora), farofa e arroz, passou a freqüentar mesas mais requintadas. Da mesma forma que a feijoada, criada pelos escravos, conquistou espaço junto aos patrões. Hoje integra o cardápio de restaurantes considerados classe A, como o Antiquarius e o Bistrô Charlô; descontraídos, entre eles Aria, Dressing, Ecco, Charlô Jockey Club; bares, como o Legittimo e bote-

Fotos: Divulgação

Carne-seca ocupa todas as mesas

Charlô serve o tradicional prato em seus dois restaurantes

cos, como a Mercearia ZN. E por que essa comida tão popular chegou a esses locais? Charlô Whately, que o inclui no cardápio dos dois restaurantes que levam seu nome, diz que em suas casas costuma colocar pratos representativos de várias culinárias típicas e este é um dos mais brasileiros. Também aponta outro motivo: com a vida atribulada, por estar no mercado de trabalho, a mulher deixou de preparar receitas como essas em casa, passando a procurá-las em res-

taurantes. Charlô, além do prato tradicional (carne seca desfiada, refogada com cebola e acompanhada por arroz, farofa, banana fresca e quibebe), oferece também uma tortinha de carne seca e purê de abóbora. Francisco Chagas, do restaurante Ecco, diz que o prato é imprescindível em qualquer cardápio. Ele a oferece com arroz, salada, farofa de banana e pastel. Todos gostam – Douglas Mattos Siqueira, sócio do Boteco Mercearia ZN, atribui ao

contraste entre sal e doce, da combinação carne seca com purê de mandioquinha, o fator preponderante para seu sucesso no cardápio da casa. É um dos pratos de maior saída, ao lado da picanha, explica. Charlô, Chagas e Douglas são unânimes: todos gostam, não há distinção de classes sociais no consumo desse prato. Mas há diferença de preços, ele pode custar de R$ 11 (com farofa de banana) no ZN a R$ 42 (com caldo de feijão preto, farofa e abóbora) no Antiquarius. Na média fica entre R$ 30 e R$ 35 nos demais restaurantes. Além do preparo tradicional, a carne-seca é encontrada também em pratos diferenciados. No Aria surge em forma de risoto (arroz arbório, carne seca desfiada, abóbora, alecrim e noz-moscada) ao custo de R$ 25. No Bar Legittimo ganha a forma de pastel com queijo brie, a R$ 10 a porção; e de bolinho de mandioca, a R$ 11 a porção.

RECEITAS PARA FAZER O PRATO EM CASA CARNE SECA COM ABÓBORA INGREDIENTES: 1 kg de carne seca, 100g de toucinho defumado, magro, cortado em pedacinhos, 4 colheres (sopa) de óleo, 1 cebola grande picada, 1 dente de alho amassado, 1 pimentão verde cortado em tirinhas, 4 tomates grandes, sem pele e sementes, picados, 1 pimenta malagueta picada, 1 folha de louro, 1 xícara (chá) de água quente. PREPARO: Coloque a carne-seca de molho na véspera, trocando a água por duas vezes. Escorra e afervente por 10 minutos. Escorra novamente, reservando 1 xícara da água do cozimento. Pique a carne bem miudinho. Frite o toucinho no óleo. Junte a cebola e o alho e deixe dourar. Acrescente o

pimentão e a carne seca. Refogue até a carne começar a fritar. Acrescente os tomates, a pimenta malagueta, a folha de louro, a água do cozimento reservada e a água quente. Mexa e cozinhe em fogo brando, até que a carne esteja macia e o molho bem grosso. QUIBEBE (purê de abóbora): 1 kg de abóbora, 2 colheres (sopa) de margarina, 1 pitada de açúcar, 1 pitada de sal. Corte a abóbora em cubos e cozinhe em fogo médio, com água suficiente para cobrir os pedaços. Deixe cozinhar até desmanchar, adicionando então a margarina e mexendo bem, para virar um creme. Junte o açúcar, o sal e sirva quente. Há quem prefira cozinhar a abóbora com seu próprio suco, juntando pouca água.

Beth Andalaft

Principal refeição dos exploradores

Desfiada e acompanhada de purê de mandioquinha na Mercearia ZN

Chocolate também quer marcar presença nas festas natalinas Natal com gosto de chocolate. Essa é a idéia da Arcor para fortalecer sua presença no mercado. Para isso, lança tradicionais produtos com um aspecto natalino. É o caso da Butter Toffees Collection Natal, primeira apresentação sortida da linha, em caixinha especial de 250 g, com as balas de leite, chocolate e coco. O Bombom Amor de Natal é acondicionado em caixinha temática com 14 unidades e a Tortuguita Mix Natal são as famosas tortuguitas em caixinha especial de 165 g, nos sabores morango, branca e brigadeiro. Com as embalagens especiais, os produtos servem também para presentear. (BA)

Embalagens trazem receitas natalinas como sugestão O espírito natalino ganha os mais variados espaços, não só em decoração. Ocupa também as embalagens de produtos. Além de estampas relativas à data, os produtos alimentícios trazem receitas para a ocasião. É o caso do óleo de soja Liza que, em suas embalagens pet e lata, traz sugestões para as ceias de Natal e reveillon. A Bauducco, tradicional fabricante de panetones, também sugere receitas que transformam o produto em sobremesa, acrescentando sorvete, creme ou frutas. A empresa lança ainda o Chocottone Mousse, com recheio e calda (em sachê) sabor mousse. Em seu site (www.bauducco.com.br), a empresa sugere várias preparações que transformam o panetone. É uma maneira de agregar valor ao produto e inovar a mesa de Natal. Mas o panetone também pode servir a outras ocasiões, com as receitas ali sugeridas, como pudins, rabanada, charlotte e strudel. (BA)

Foram os indígenas os primeiros a criar a carne-seca, relata Caloca Fernandes, em seu livro Viagem Gastronômica através do Brasil, lançado pela Editora Senac. Eles cozinhavam a carne da caça, cortada em pedaços, num fogo baixo, revirando-a a cada 15 minutos, para que ficasse bem cozida. Os bandeirantes, em suas expedições, também usavam muito essa carne, combinan-

Puxadores são o diferencial da cozinha do gourmet

do-a com farinha de mandioca ou de milho. Foram os portugueses que introduziram a salga, que conservava mais a carne. Essa carne salgada e seca ao relento era o prato principal no dia-a-dia dos exploradores. A forma de preparo deu origem ao nome: carne-seca ou carne de sol. No Nordeste, a produção da carne sofria queda em razão das secas que dominavam a região. Foi a

família do cearense José Pinto Martins responsável pela introdução da carne-seca no cardápio dos gaúchos. O charque, denominação que o produto ganhou naquela região, passou a ser produzido por uma indústria ali montada em 1780. Para durar mais, a carne recebe mais sal e é mais seca. Atualmente, ela tanto pode ser seca ao sol e ao vento ou em estufas apropriadas. (BA)

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO TACADO WHISKY RED LABEL SÓ R$ 55,00

Toque diferenciado nos armários com puxador em formato de talher

À medida que a cozinha foi se tornando o local preferido da família, com maior interesse por culinária e gastronomia, houve um desenvolvimento de produtos voltados para esse segmento. A cozinha do gourmet, fez até mesmo os fabricantes de ferragens inovar para conquistar o consumidor. É o caso da Open, loja especializada em puxadores, maçanetas, rodízios, alças para portas e mãos francesas. Para aqueles que desejam

uma cozinha diferenciada, os divertidos puxadores em formato de talheres são o detalhe que faltava, dando o toque diferenciado. Medindo 12,8 cm de comprimento, eles servem aos mais variados tipos de armários. O preço sugerido de cada peça é de R$ 9. A Open (fones 3043-9234 e 38981809) trabalha com peças nacionais, importadas da Itália, Espanha e Índia e também de design próprio, oferecendo mais de mil itens. (BA)

Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002 Prosecco Italiano Vinho Lambrusco Dell’ Emilia Amabile Vinho Chileno Cabernet Sauvignon Vinho Português Quinta do Cachão Vinho Italiano Montepulciano D’Abruzzo Vinho Italiano Branco Paolo Luiggidoc D.O.C. Vinho Italiano Frascati D.O.C. Superiore Vinho Italiano Chianti D.O.C.G. Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Argentino Malbec Classic Estojo Kit c/ Champagne Marcus James e 2 Taças

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Tradicional Cantina Italiana no Centro de São Paulo Nossas massas são preparadas artesanalmente e servidas com deliciosos molhos, como ao sugo, 4 queijos, bolonhesa, etc. Às 2ª-feiras a sobremesa é por nossa conta Aberto de Segunda a Sexta das 11h30 até 16h Rua Roberto Simonsen, 98 - Tel: 3104-7564 (próximo da Praça da Sé - Centro)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 11/12/2002 (20:46) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Elites e democracia

O soçobro da aviação O Brasil teve uma companhia de aviação muito popular, a Panair do Brasil. Tendo passado de umas mãos para outras, acabou sendo desorganizada. Até mesmo desvio de vôos foram autorizados, para transportar mercadorias, ou cavalos ou valores do novo proprietário, um antigo banqueiro, cujos filhos abusavam do dinheiro do pai, como este mesmo o fazia. Pois a Panair do Brasil acabou proibida de voar e cancelados seus vôos pelo governo dos marechais. Ainda existe uma parcela de seu ativo, mas esse mesmo se desvaloriza. Enfim, uma empresa de porte soçobrou. A Vasp-Viação Aérea São Paulo, por obra do sr. Orestes Quércia, que fez de seu governo um bem patrimonial, que pintou e bordou em seu interesse, por decisão desse então governador, acabou nas mãos de um canhestro transportador de mercadorias em terra, que se converteu em explorador de rotas aéreas. Adquirida por meio de empréstimos e créditos abertos e não pagos, chegou ao estado prefalimentar em que se encontra, sem poder competir com outras empresas e sem inspirar confiança. Tanto a Vasp decaiu que uma empresa nova, a Gol, de um jovem audacioso nos negócios, acabou vencendo-a no número de assentos vendidos e seu futuro é dos mais in-

certos. A TAM, dos saudoso Rolim, o falante e simpático Rolim, a própria TAM, que detinha e ainda detém linhas do interior, da ponte aérea e do exterior, está com sua contabilidade em vermelho e não se sabe como vai ela sair dessa cor maldita, ao menos para as empresas, pois na política é maldita ao quadrado. Temos, pois, aí, três empresas uma fechada pelo governo e outras na disputa do mercado. Finalmente, a maior empresa do Brasil, a Varig, herdeira da Syndikat Kondor, funcionou bem com os descendentes de alemães, ou por outro motivo qualquer que eu desconheço. Mas a bandeira do Brasil, nos aparelhos da empresa, esteve presente nos maiores aeroportos do mundo e foi aos cinco continentes, se não para vôos definitivos, ao menos para vôos fretados, como um de Paulo Maluf, quando governador. Pois a Varig está em péssima situação, tudo envidando seus dirigentes, para que não quebre, para que se sustente, para que seja a grande empresa que sempre foi. Mas a situação é extremamente difícil. Como acabará é difícil de pressupor. Fica aqui o desejo que se salve ou que o governo a salve. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Propaganda enganosa Reynaldo Farah

C

omeço citando o velho chavão, que em matéria de dinheiro ninguém faz milagres. Em época de turbulência do mercado, inflação incipiente, reajustes de preços por emulação ou exploração mesmo, desculpas esfarrapadas para justificá-los e com o argumento de jogar a culpa na alta do dólar, vemos fatos absurdos de produtos primários produzidos na periferia da Capital, serem cotados nesta moeda. Nas vendas a prazo do comércio varejista, é comum os anúncios de pagamentos em X parcelas "sem juros"; mas se o cliente pagar a vista, tem X de desconto, mesmo não tendo sido solicitado, que é, na realidade, o preço a vista. Não é esta uma propaganda enganosa? A sorte dos empresários do comércio é a desinformação do consumidor final, que não está preocupado em pesquisar preços, calcular e controlar os seus gastos, desde que a prestação seja de acordo com o seu poder aquisitivo. Os jornais publicam regularmente o parecer dos economistas, sobre a inconveniência de efetuar compras a longo prazo, pelo absurdo dos juros cobrados que acabam encarecendo o produto em mais de 100% em certos casos. Porém, existem exceções, raras aliás, de liquidações a preços baixos por razão de encolhe de mercadoria, mudança de estações, lançamentos de novas, novos modelos etc. Ou então, desespero à beira de

uma concordata ou falência. Pitigrilli disse que "uma pequena inflação não tem a mínima importância ou a mínima conseqüência. É como uma pequena gravidez". Neste período de "pequena" inflação, voltamos ao perigoso clima de reajustes de preços sem justificativas em muitos casos, porque o vizinho também reajustou ou o concorrente aumentou, com o perigo de a gravidez inflacionaria acabar gerando gêmeos, trigêmeos ou uma prole com mortos e feridos. Toda a população brasileira já viu este dramático filme em capítulos que duraram anos, gerando grandes fortunas dos exploradores, agiotas, monopólios e muitos outros espertinhos de plantão. O melhor remédio para provocar o aborto, enquanto não houver medidas firmes dos governos, é o boicote por parte do consumidor, isto é, economizar o máximo, adiar compras do não essencial, pesquisar preços etc. Bastam alguns dias de drástica queda das vendas, para levar o comércio a tomar medidas em benefício dos consumidores. Se para um cidadão comum, a parte mais sensível do corpo é o bolso, imagine a do comerciante com todos os seus compromissos financeiros e demais responsabilidades. Se você fizer a sua parte, ficaremos livres da desastrosa inflação do governo Sarney.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Reynaldo Farah é conselheiro da ACSP

Uma deficiência fatal do ideologismo democrático é seu empenho em desqualificar a excelência, taxando-a de elitismo, e de exaltar a mediocridade como se fosse a suprema virtude humana. Isto é uma decorrência do postulado igualitarista básico formulado por Rousseau, que contra toda a evidência dos fatos confundia a igualdade de direitos com a igualdade dos indivíduos. Ora, se alguma coisa caracteriza a individualidade é precisamente sua diferença e não há exemplo de cultura humana que não distinga os homens pelo seu valor. Também inexiste exemplo de sociedade que dispense elites e seja capaz de funcionar sem uma organização hierárquica qualquer. O problema capital

das sociedades reside, justamente, na sua capacidade de selecionar os indivíduos desiguais de tal forma que sejam hierarquizados de acordo com seu valor. O democratismo tende a eliminar esse princípio fundamental da organização social humana, e essa é a explicação fundamental de sua tendência a rebaixar o nível de desempenho dos indivíduos, não só na política, mas em todas as atividades humanas, inclusive nas mais excelsas, como a literatura e as artes em geral. É o fenômeno a que se deu o nome de massificação. Por abstratas que sejam, (justamente por serem abstratas, isto é, sintéticas e gerais) estas considerações se aplicam a todas as sociedades democráticas

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

atuais e explicam fatos os mais corriqueiros, como recorrer à choradeira como recurso eleitoral, e ostentar a ignorância como virtude, para provar que um candidato não é melhor do que ninguém, mas "é gente" como outra qualquer. O mesmo critério eleva mediocridades literárias a acadêmicos e ao ranking mundial de best-sellers e conduz um Bush à presidência do EUA. Tudo isto fora antevisto por Alexis de Tocqueville ao analisar a democracia americana em A democracia na América (1830). Mas o pensamento político, por conveniência ou covardia, não foi capaz de assimilar até aos dias de hoje as diferenças existentes entre a experiência e os princípios que

distinguem o liberalismo, de tradição inglesa, do democratismo de proveniência francesa. E essa rendição das elites ao democratismo populista explica que se creditem à democracia algumas das principais conquistas humanistas, como as cartas de direito do homem e do cidadão, que não passam de extensão ao homem comum de conquistas históricas liberais. No bojo dessa ressaca, a massificação niveladora da democracia se priva do o que lhe faz maior falta: a seleção dos melhores para dirigí-la. A eleição de "cacarecos" não passa de uma retranca da escolha de ignorantes. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Otimismo e realidade Paulo Tavares

P

ara o filósofo alemão Gottfried-Wilhelm Leibniz, no tratado Teodicéia, este mundo é o melhor e o mais feliz dos mundos possíveis. Voltaire, em Cândido, sua mais expressiva obra, crendo criticar Leibniz, rejeita a tese segundo a qual tudo é essencialmente bom. São pontos de vista e questões entre filósofos sobre a metafísica do otimismo, sentimento este que parece dominar a cena brasileira do momento. Diante dos atuais quadros de crise mundial e nacional, uma dose de otimismo se faz oportuna. Não o otimismo cândido, ironizado por Voltaire, mas um otimismo realista, viável, possível. É difícil injetar otimismo em tempos de recessão, desemprego, déficits, dívidas crescentes e juros altos. Em que pese essas constatações, neste final de ano os paulistanos voltaram a ficar otimistas, acreditando tanto no futuro do país quanto na vida pessoal. Nesta mesma época do ano passado apenas 34% dos paulistanos acreditavam que o País estaria melhor no ano seguinte. Hoje, 61% estão otimistas em relação ao futuro da nação, conforme publicou o Diário do Comércio. Uma justificativa é que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, está conseguindo um fato inédito, qual seja, o de gerar um sentimento de inclusão e de coletividade. Não é a primeira vez que surge uma onda de otimismo no Brasil, país dos déficits múltiplos – de emprego, renda, recursos públicos, recursos externos, saúde, educação, segurança, moralidade, cidadania etc. Esta explosão de otimismo está ligada à esperança de uma reativação

econômica. Estamos diante de mais um miniciclo de otimismo. Esse sentimento tem, sem dúvida, um forte componente de subjetividade. Essa ânsia resulta, certamente, da necessidade social e do imperativo político. O otimismo entra na agenda social como um mecanismo de defesa da sociedade. A reativação econômica surge como resultado de um imperativo político. Na campanha eleitoral, dirigindo-se aos eleitores, em tom emotivo, Lula dizia que era necessário ser otimista em relação ao futuro do país. "Dessa vez será diferente", garantia, ao convocar os eleitores às urnas. "É muito importante que você vote para poder contar para seus filhos e seus netos que você ajudou a mudar o país", ponderava o presidente eleito. Passadas as eleições, o setor privado, a quem cabe o desenvolvimento e a geração de empregos, deixou patente que confia no país, quer mais produção e crescimento econômico, detesta juros absurdos, impostos em excessos e odeia crises. Todavia, relatórios de bancos e operadores de instituições financeiras ainda esperam, entre outras coisas, os nomes da equipe ministerial de Lula e as decisões dos parlamentares petistas sobre as contas públicas. Sobre este último ponto, há expectativa especial de como o governo eleito vai conter as pressões por melhorias sociais que possam comprometer o esforço fiscal. Todos estão otimistas, mas o empresariado, sempre cauteloso, não quer perder a percepção da realidade. Paulo Tavares é Editor Sênior do Diário do Comércio

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. "Lula cooptado" É grande a preocupação nos setores mais esquerdistas do PT e seus coligados com o que chamam de "cooptação" de Lula por parte das forças conservadoras do país, sejam elas políticas ou empresariais que o estão tornando um "neo-liberal" nos moldes em que o próprio presidente eleito sempre criticou. Argumentam que a justificativa do abrandamento das posições de Lula e do PT seriam justiticadas, segundo a equipe em formação, pela necessidade de se criar condições legislativas de governabilidade. O envolvimento, todavia, do presidente eleito, nos tentáculos da elite tradicional, tornaria irreversível sua possibilidade de mudanças do modelo econômico brasileiro, quando se sentisse em condições de agir. Necessidade Ser de esquerda, ainda mais radical, no mundo contemporâneo, é estar tão por fora quanto ser de direita, ainda mais também radical. O mundo exige hoje posições ideológicas pragmáticas e voltadas para o desenvolvimento do ser humano em condições de igualdade, onde o bom senso e a negociação pacífica sejam elementos condutores e não mais a ação violenta. Assim, os críticos de Lula pela sua necessidade de ouvir, conversar, negociar e compor com matizes ideológicos diferentes, têm alguma razão quando querem mantê-lo sob o grilhão marxista e por constatar que a margem de manobra para mudanças radicais no mundo de hoje é mínima. De outra parte, de não fosse assim, o exercício do poder se tornaria uma barreira difícil de ser transposta pelas resistências parlamentares e mesmo ideológicas que a bagagem do PT carregava até a vitória deste ano.

PAULO SAAB

Quais seriam Fico me perguntando quais seriam as mudanças que os radicais esperavam, esperam ou propõem. Seria o rompimento com a comunidade financeira internacional tipo "fora FMI", ou o não pagamento da dívida externa? Seria a tentativa de derrubada do regime democrático e imposição de uma ditadura do proletariado, agora que os companheiros estão chegando ao poder? Sua risada sarcástica, leitor, já põe abaixo qualquer seriedade em argumentos fora de época como estes. Bom começo Se há uma receptividade geral positiva a Lula, no país e no Exterior, é justamente porque ele dá sinais constantes de que entendeu a nova ordem mundial e quer fazer um governo mais preocupado com as questões sociais sem tornar-se o inimigo das instituições mundiais. O isolamento hoje seria a morte do país. Não entregar-se mas também não tornar-se rebelde é o segredo desse equilíbrio. Conseguirá após a posse, ainda mais com os radicais sendo insuflados a não dar sossego ao futuro presidente? Amainando O presidente eleito está aos poucos, de forma inteligente, amainando as desconfianças dos que nele não votaram. Fica sempre a dúvida se ele mudou mesmo ou está disfarçando até tomar posse, quando traria de volta o antigo sapo barbudo, tirando de cena o Lula paz e amor . No dia 2 de janeiro o país saberá. Seria, entretanto, uma insensatez e um ato contra si próprio que tem pouco espaço para florescer. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 11/12/2002 (21:54) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.268 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

•Com posto eletrônico, população poderá fiscalizar os vereadores

Página 15

RECADASTRAMENTO DE CONTAS TERMINA DIA 30 O Tesouro Nacional contabiliza 1,405 milhão de contas bancárias não recadastradas pelos seus titulares. Esse total soma um volume de recursos de R$ 348,3 milhões. O prazo final para o recadastramento dessas contas termina no próximo dia 30. A partir dessa data, os saldos das contas que não forem recadastradas irá para programas do governo federal. .Página 8

FLAMENGO QUER CRIAR CLUBE DE INVESTIMENTOS Para angariar recursos financeiros junto a seus 35 milhões de torcedores no Brasil, o Flamengo lançará um clube de investimentos em ações. O lançamento está previsto para o próximo dia 17. O presidente do Flamengo, porém, disse não ter estimativa de quanto o clube vai faturar. . Página 9

Reunião durou mais de uma hora e foi vista como positiva. Mais tarde, Lula confirmou Palocci para o Minsitério da Fazenda. No primeiro encontro com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva pediu um esforço dos EUA para que sejam retomadas as linhas de crédito ao Brasil. Lula disse a Bush que, apesar das linhas comerciais serem um problema do sistema financeiro, o governo americano pode ajudar para que o crédito não se feche ao Brasil. O encontro durou cerca de meia hora mais que o previsto (deveria ser de 40 minutos) e ambos se despediram com a promessa de uma reunião de cúpula bilateral em janeiro. "A reunião com o presidente Bush foi até acima da expectativa, porque não só ele foi muito cordial, como propôs uma agenda comum para os dois países e disse que já, a partir de janeiro, deveríamos fazer uma

reunião de cúpula entre os dois governos para discutir os problemas que nos interessam", disse Lula a jornalistas nos jardins da Casa Branca. Lula também afirmou acreditar que o Brasil deve ter uma posição mais ativa nas relações internacionais, além do front comercial. "Estou convencido que as relações brasileiras com o mundo têm que ser mais ousadas, não apenas do ponto de vista comercial, que nos interessa muito, como do ponto de vista cultural e político." Mais tarde, ao falar para cerca de 400 pessoas numa cerimônia em sua homenagem, no Clube Nacional de Imprensa, em Washington, Lula confirmou que Antônio Palocci será o ministro da Fazenda e a senadora Marina Silva (PTAC) irá para o Ministério do Meio Ambiente. .Página 3

Cotação do dólar tem elevação de 0,55% e ultrapassa os R$ 3,80

IGP-DI tem nível recorde no real, mas deve recuar

Bob’s abre unidade em Angola em 2003 e segue com expansão

O dólar comercial rompeu ontem a casa dos R$ 3,80, subindo 0,55% e fechando em R$ 3,805 para venda. O principal motivo da alta foi a frustação dos investidores com a rolalgem, novamente parcial, de uma dívida cambial de US$ 1,8 bilhão que vence amanhã. Os demais mercados ensaiaram uma recuperação. A Bovespa fechou próxima da estabilidade, com pequena queda de 0,07%. O risco-país recuava 1,09%, no encerramento dos .Página 9 negócios no Brasil.

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGPDI) registrou crescimento de 5,84% em novembro, na maior alta do Plano Real, segundo a Fundação Getúlio Vargas. Apesar disso, o economista Salomão Quadros, da FGV, reafirmou que a tendência é de desaceleração. O argumento é que vários produtos alimentícios diretamente ligados à variação cambial, como trigo e soja, saíram do topo da lista de pressões do Índice de Preços no Atacado (IPA), que

A rede de lanchonetes de fast food Bob’s abrirá uma franquia na cidade de Luanda, capital da Angola, em 2003. A estratégia é consolidar a marca entre os ativistas estrangeiros residentes no país. O grupo já possui unidades abertas em Portugal e pretende dar continuidade à sua expansão no Exterior. O franqueado da Angola já manifestou interesse em ampliar o número de restaurantes no país caso o negócio dê certo .Página 13 no curto prazo.

Varejo mostra otimismo para 2003, diz pesquisa A maioria dos empresários do setor varejista está otimista em relação a 2003. Segundo pesquisa realizada pela consultoria Gouvêa de Souza & MD, 76,5% têm expectativas positivas para o próximo ano. Mas os empresários têm dúvidas quanto à manutenção da esta-

bilidade da economia no futuro governo. Além disso, para 46,6%, ainda haverá reajustes de preços. "Há muita esperança misturada com incertezas a respeito de como a equipe econômica lidará com esses fatores", explicou a consultora So.Página 7 nia Bittar.

Blockbuster decide abrir franquias no Brasil A Blockbuster pretende recuperar seu espaço no mercado brasileiro a partir da abertura de lojas no formato de franquias. Outra estratégia é investir nas unidades exclusivas para a locação de DVDs. Em

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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todo o mundo, a rede tem apenas duas lojas nesse formato, sendo uma instalada em São Paulo, no bairro de Moema.A primeira franquia da marca será aberta em 2003, em Fortaleza, capital do Ceará. .Página 12

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Consultoria .............................................10 Gastronomia ..........................................11 Empresas ........................................12 e 13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais............................................... 6, 7 e 8 Classificados ...........................................14

O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente dos EUA, George Bush, na Casa Branca

compõe o IGP-DI. Em contrapartida, os preços ao consumidor tiveram alta recorde no mês passado, de 3,14%. No ano, o índice já soma 23,09%. .Página 5

Nélio Rodrigues

Em declarações feitas ontem, em Bruxelas, a vicediretora-gerente do FMI, Anne Krueger, disse que o real vai se fortalecer frente ao dólar e que isso ajudará a reduzir a proporção entre a dívida e o PIB do Brasil. "A moeda brasileira já se valorizou e é razoável esperar algo mais", disse Anne Krueger. Segundo ela, essa valorização ajudaria a conter a inflação e descartou os temores de que esta possa inviabilizar o plano político-econômico do novo governo. .Página 5

Lula pede ajuda a Bush para que o crédito retorne ao País Kevin Lamarque/Reuters

REAL VAI SE FORTALECER, DIZ DIRETORA DO FMI

O BANCO QUE APOSTA NO CRESCIMENTO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS O executivo José Roberto Salgado, diretor do Banco Rural, é um dos responsáveis pela sobrevivência da instituição num mercado dominado por grandes companhias, como Bradesco e Itaú. A receita, diz, é ser um banco de nicho. "Para crescer, é preciso trabalhar e se fortalecer atendendo a um público determinado", avalia, Há 20 anos, o Rural trabalha apenas com pequenos e médios empresários, cujo número Salgado entende que vai aumentar no novo governo. Em 2001, o número de agências cresceu 30% e o Rural ficou na mira de grandes, como o Bradesco. .Página 10

Salgado: empresa familiar de médio porte cresce entre os grandes

OPINIÃO Diante dos atuais quadros de crise mundial e nacional, uma dose de otimismo é oportuna. Não o otimismo cândido, ironizado por Voltaire, mas um otimismo realista, viável, possível. Estamos hoje diante de mais um miniciclo de otimismo, que resulta da necessidade social e do imperativo político. A reativação econômica surge como resultado de um imperativo político. Paulo Tavares escreve na página 2

Zona Oeste tem a maior renda média familiar da Capital Uma pesquisa da Toledo & Associados, denominada My Shopping, identificou a renda média mensal das famílias nas cinco regiões da Capital. O estudo revela que a zona Oeste da cidade lidera o ranking, com um rendimento médio familiar de R$ 2.080,00 mensais. Só na classe A, a renda pode chegar a R$ 5.040,00. Já a zona Leste tem a menor renda, de R$ 1.330,00 mensais. O trabalho mostra ainda as preferências dos consumidores paulistanos na hora de gastar. Boa parte dos entrevistados prefere fazer compras em shoppings centers perto de casa. As lojas de rua também foram eleitas como uma boa opção para comprar. .Última página

5e6 Esta edição foi fechada às 21h56


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 11/12/2002 (20:8) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 5

IGP-DI tem maior inflação do Plano Real MAS, NOVAMENTE, A FGV ACREDITA QUE, JÁ NESTE MÊS, A TENDÊNCIA É DE DESACELERAÇÃO A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) bateu novo recorde em novembro e subiu 5,84%, a maior variação do Plano Real. O indicador da Fundação Getúlio Vargas já acumula no ano alta de 23,09%. Para o economista Salomão Quadros, que coordena o cálculo do índice, a alta representou o ápice da escalada dos IGPs, iniciada em julho, e agora a tendência é de desaceleração das taxas, ainda que a redução do ritmo de reajustes venha a ser "moderada". A taxa de novembro sofreu forte impacto da alta do dólar, mas a influência da moeda norte-americana já começa a ser residual. "A trajetória atual do dólar não está trazendo novos im-

pactos ao IGP. A inflação, na verdade, está refletindo o movimento passado do dólar", disse Quadros, referindo-se à intensa desvalorização do real entre junho e setembro. O argumento é de que vários produtos alimentícios diretamente vinculados ao câmbio, como trigo e soja, saíram do topo da lista de pressões do Índice de Preços do Atacado (IPA). Quadros ressaltou, porém, que "não é possível que a inflação despenque porque ainda há muita pressão". Para o economista, o IGP-DI é recorde do Plano Real, apesar da alta de 27,41% registrada em julho de 94. "Nesse caso, ainda havia influência muito forte do período de inflação alta, antes do Real". A elevação do IGP-DI em novembro ante outubro (que registrou 4,21%) foi provocada por um salto em todos os indicadores que compõem a taxa, com destaque para o Índice de

Valor do Parcelas Crédito 1ª à 3ª 4ª à 144ª 30.000,00 354,65 254,65 40.000,00 472,86 339,53 50.000,00 591,08 424,41 60.000,00 709,29 509,29 70.000,00 827,51 594,17 80.000,00 945,72 679,06 90.000,00 1.063,94 763,94 100.000,00 1.182,15 848,82 110.000,00 1.300,37 933,70 130.000,00 1.536,80 1.103,47 140.000,00 1.655,02 1.188,35 150.000,00 1.773,23 1.273,23

DÓLAR VAI CAIR E CONTER PREÇOS, DIZ FMI A vice-diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Anne Krueger, disse ontem que a moeda brasileira poderá se valorizar ainda mais, o que ajudaria a frear a alta nos preços do país. "Como a taxa de câmbio está se valorizando em termos nominais, um pouco da inflação pode ser revertida". Krueger afirmou também

que a inflação ao consumidor, que alcançou em novembro a maior alta dos últimos oito anos, não deve ameaçar o novo programa econômico do País. Krueger ainda disse que não está preocupada com o nível de endividamento do Brasil e que acha que o novo programa econômico será sustentável. (Reuters)

Preços ao Consumidor (IPC), que passou de 1,14% para 3,14%. O resultado mostra que as altas do atacado chegaram com força ao varejo. Os princi-

pais impactos para a alta dos preços ao consumidor foram dados pela gasolina (11,39%), álcool combustível (25,86%), pão francês (8,03%), gás de botijão

(15,31%), eletricidade residencial (3,61%) e açúcar (43,88%). Apesar das pressões mais intensas, também nesse caso Quadros acredita que há indícios de desaceleração. O argumento são os resultados do núcleo da inflação do IPC-DI no mês. O núcleo, que elimina os 20% maiores e menores reajustes para afastar as variações que são pontuais e focar as que estão incorporadas a um novo nível de preços, registrou variação de 1,46% em novembro, a maior da série de núcleo da inflação da FGV, iniciada em janeiro de 1999. Quadros avalia que o núcleo do mês traz um dado positivo que é o descolamento do IPC-DI, que registrou variação bem maior, de

3,14%. "O distanciamento entre as duas taxas mostra que o salto da inflação no mês não é generalizado". Para ele, o núcleo revela também que "3,14% não é sustentável, é um pico", e o IPC deverá desacelerar a alta já a partir do próximo mês. Em outubro, o núcleo (0,97%) havia ficado próximo do IPC (1,14%). O IPA acelerou a alta de outubro (6,02%) para novembro (7,45%), sob pressão especialmente do óleo diesel (18,39%) e bovinos (10,39%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também ampliou a alta de outubro (1,13%) para novembro (2,45%), com impacto do cimento (9,03%) e do aço (7,45%). (AE)

Com Natal, indústria demite menos O nível de emprego da indústria paulista manteve em novembro a tendência de queda iniciada em maio, mas declinou em um ritmo bem menor devido a fatores temporários, como o Natal. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou nesta ontem que o emprego industrial caiu 0,05% em novembro, um fechamento de 818 postos . "Tivemos uma perda de empregos significativamente menor do que estávamos tendo", afirmou Clarice Messer, diretora da entidade. Em outubro, o índice havia caído 0,58%. "Mas boa parte do que está por trás dessa melhora é de caráter temporário", acrescentou. O único fator permanente é as exportações, que vêm mostrando melhora há alguns meses. Segundo Clarice, a quase estabilidade do índice de emprego

deveria ter ocorrido em agosto, mês habitualmente bom para a indústria, mas a cautela pré-eleitoral resultou em uma fraca performance do setor e, consequentemente, do emprego. A turbulência eleitoral levou o varejo a adiar suas encomendas à indústria, esperando um cenário econômico melhor. Agora as encomendas voltam a ser feitas para as vendas de final de ano. Com o dado de novembro, o nível de emprego acumula no ano baixa de 3,94%, um fechamento de 61.468 vagas. Atualmente, a indústria do Estado de São Paulo emprega 1,525 milhão de pessoas, segundo a Fiesp. As vendas de Natal são um alívio temporário para o emprego e portanto Clarice não prevê uma tendência de recuperação, já que o dólar voltou a subir e a inflação está apresentando altas significativas. Se-

gundo ela, uma melhora consistente ocorrerá se o próximo governo administrar bem as políticas fiscal e monetária. "Estamos vivendo um momento de transição. Ao mesmo tempo em que o governo que está lá está com as mãos na massa, as pessoas estão olhando para o futuro e o futuro não

é de quem está com as mãos na massa agora", afirmou, referindo-se à importância de se conhecer a política da gestão de Luiz Inácio Lula para conter as incertezas. "Não é nem uma questão de saber os nomes da equipe (do próximo governo), é uma questão de saber qual será a política dela." (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 11/12/2002 (19:22) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

Estudo mostra perfil salarial da cidade AS FAMÍLIAS COM MAIOR RENDA MENSAL SÃO AS DA ZONA OESTE DA CIDADE, COM R$ 2.080,00 Pesquisa da Toledo & Associados aponta o rendimento médio mensal das famílias paulistanas que vivem nas zonas Leste, Sul, Oeste, Centro e Norte da Capital. O estudo mostra os hábitos e o poder de compra desses consumidores. O trabalho intitulado de My Shopping, realizado a pedido de shopping centers da Capital, revela ainda que a zona Leste tem o o menor rendimento familiar da cidade: R$ 1.330,00. A zona Oeste ocupa o topo do ranking: os moradores daquela região recebem em torno de R$ 2.080,00 por mês. A pesquisa My Shopping indica o perfil dos consumidores potenciais dos shoppings centers espalhados pela Capital. De acordo com Francisco José Toledo, diretor-geral da Toledo & Associados, o estudo aponta que a preferência é pelos shopping centers próximos à casa do consumidores. Mais do que hábitos de con-

sumo, as entrevistas realizadas com 2,8 mil pessoas no mês de novembro indicam o perfil familiar dos consumidores paulistas, que tipo de transporte é mais utilizado, além do grau de interesse por leitura, televisão, rádio e outros tipos de entretenimento, como o cinema. Leste - Apesar de os moradores da zona Leste terem a menor renda da Capital, o rendimento médio das famílias dessa região da cidade aumentou em R$ 100,00 em relação ao ano passado. A pesquisa aponta que 37% dos entrevistados possuem carro próprio. Boa parte desses consumidores preferem fazer compras em supermercados

(77%). O comércio de rua também está entre as preferências dos entrevistados. As ruas mais procuradas são a Maria Marcolina e Oriente, no Brás, a avenida Penha de França, na Penha, e a rua 25 de março, no Centro da cidade. O rendimento mensal pessoal dentre os moradores da zona Leste gira em torno de R$ 600,00. A região foi a que mais sentiu os reflexos das crises econômicas entre 2001 e 2002. A pesquisa mostra que aumentou de 1% para 3% o montante da população que deixou de comprar produtos de uso pessoal. Já o número de moradores por domicílio é de aproximadamente 4,2 pessoas.

Norte - A renda média das famílias que vivem na zona Norte é de R$ 1.720,00 mensais. Já a renda pessoal média é de R$ 760,00. O estudo apontou que o potencial estimado de gastos por pessoa nas compras de Natal é de R$ 280,00 e o montante de gastos por domicílio é de R$ 504,00. Nessa região, as famílias são compostas por até quatro pessoas. Os jovens com idades entre 18 e 19 anos ganham R$ 260,00 mensais. Já para quem tem entre 30 e 39 anos, os rendimentos alcançam a cifra de R$ 960,00. Sul - As famílias da zona Sul da cidade ganham, em média, R$ 1.590,00. No ano passado, o rendimento era de R$ 1.430,00 mensais. Nos bairros dessa região, além das compras em shopping centers, a lojas de rua de Santo Amaro, do Largo 13 de maio e estabelecimentos do Brás e da rua 25 de Março foram eleitos como os principais pontos de compra. A região tem um número médio de quatro pessoas por domicílio, bem próximo ao levantamento apresentado em 2000 pelo IBGE (Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística). Centro - No Centro da Capital o rendimento familiar é de aproximadamente R$ 1.840,00 mensais. A região apresentou um aumento de R$ 70,00 na renda familiar em comparação ao ano passado. É a região com o menor número de moradores por domicílio, ou seja, com cerca de 3,5 pessoas por residência. Já a rendimento médio pessoal gira em torno de R$ 890,00 por mês. As ruas mais procuradas para as compras são a Maria Marcolina e Oriente, no Brás, José Paulino, no Bom Retiro, além das ruas Direita, 25

de Março, 24 de Maio e Barão de Itapetininga, no Centro. Oeste - O maior rendimento médio mensal da cidade é o da zona Oeste. Lá, as famílias ganham por mês um valor médio de 2.080,00. A região também é a que apresenta maior alta na renda familiar em comparação ao ano passado: aumentou R$ 490,00. A concentração de bairros considerados "ricos" é uma das justificativas para a concentração de renda da região. A maioria das compras são feitas em shopping centers, ou seja, 72%. Já as ruas mais procuradas são a Teodoro Sampaio, em Pinheiros, 12 de Outubro, na Lapa, Antônio Agú, em Osasco, além da 25 de Março, no Centro, e José Paulino, no Bom Retiro. A média de moradores por domicílio na região Oeste é de 3,8 pessoas. Uma das principais diferenças entre a zona Oeste e as demais são as características profissionais dos moradores da região. Cerca de 32% das mulheres são donasde-casa. A zona Oeste concentra 11% dos desempregados da Capital Paulista. Dora Carvalho

Mapa para áreas de risco da cidade Distrital Santo Amaro festeja zenas de ações de reintegração de posse que está movendo há anos contra a municipalidade. "O problema das áreas de risco em São Paulo é recente, tem no máximo 20 anos, e é fruto da ocupação desordenada das periferias. É diferente do que acontece no Rio de Janeiro, Santos ou Angra dos Reis, onde há população vivendo em morros", explica Fernando

Nogueira, geólogo da Secretaria de Governo que coordena as ações para o cumprimento do acordo com o MP. Nogueira analisa a iniciativa como “uma chance histórica que poderá intervir nessa questão delicada, promovendo a remoção de alguns moradores e proporcionando a inclusão social da população excluída que habita essas áreas".

Dia Mundial de Ação de Graças O Dia Mundial de Ação de Graças foi comemorado pela Distrital Santo Amaro da Associação Comercial de São Paulo em um evento promovido na sede da entidade em parceria com a Associação de Administradores de Pessoal de Santo Amaro (AAPSA). O evento foi comandado pelo diretor-superintendente da entidade, Alfredo Bruno Júnior. Entre os convidados da festa estavam João Monteiro de Barros Filho, presidente da Televisão Independente de São José do Rio Preto – Rede Vida, e Daniel, executivo de recursos humanos da Sachs Automotive. Da Aapsa compareceram: Antônio Geraldo Wolff, presidente do Conselho Deliberativo, e Evando Freitas de Souza,

Divulgação

A Prefeitura firmou um acordo com o Ministério Público para mapear as áreas de riscos da cidade. O acordo visa a realização de um planejamento para as áreas da Capital, com apresentação prevista para até o dia 20 de fevereiro. As intervenções deverão acontecer até o maio de 2003. O Ministério Público se comprometeu a suspender de-

O superintendente Alfredo Bruno Júnior coordenou as festividades

presidente da entidade. Andréa de Souza, presidente da Associação das Mulheres em Sol Maior e da subprefeitura de Santo Amaro também marcaram presença nas come-

morações. Os festejos pelo Dia de Ação de Graças contaram ainda com a apresentação musical e animação do grupo Duart´s Family. (DC)


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 11/12/2002 (20:3) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

DVDS JÁ REPRESENTAM 60% DAS LOCAÇÕES TOTAIS DA EMPRESA NO MERCADO NACIONAL O DVD e a abertura do sistema de franchising são as duas grandes apostas da Blockbuster para enfrentar os sucessivos prejuízos que a rede norteamericana vem amargando desde 99 no Brasil. A concorrência das TVs por assinatura refletiu diretamente no desempenho da empresa nos últimos anos. Mas a mudança de hábitos do consumidor por conta da queda da renda promete reverter esse quadro. A diretora de marketing da Blockbuster, Andrea Bedricovetchi, afirma que o entretenimento doméstico é uma tendência que está aumentando no País. "É uma forma mais barata de se divertir e reunir os amigos em casa", afirma. Mercado-No Brasil, a Blockbuster atinge um público de poder aquisitivo relativamente elevado, em comparação com os outros 26 países onde opera atualmente. Por isso a chegada da TV por assinatura sacudiu o mercado de locação, desviando os sócios da Blockbuster Brasil para suas casas, ao oferecer lançamentos e eventos esportivos com a comodidade do toque no controle remoto. A Internet foi outra novidade que também contribuiu para diminuir a gama de frequentadores nas videolocadoras. DVD-Se por um lado a empresa sofreu o baque da concorrência com outras formas de entretenimento, por outro, o DVD, vedete do Natal 2001, se estabeleceu como a grande

tábua de salvação para a empresa. Na Blockbuster Brasil, os DVD´s são responsáveis por 60% da receita total com locações. Nos Estados Unidos as locações não chegam a 40%. "A penetração do DVD no Brasil foi bem mais rápida do que lá fora. Para se ter uma idéia, em janeiro do ano passado, as locações não chegavam a 3%. Hoje representam 60%", afirma a diretora de marketing da Blockbuster. Loja específica-A força do DVD nas unidades brasileiras da Blockbuster é tão grande que a rede inaugurou no mês passado a primeira loja dedicada exclusivamente ao DVD, na avenida Indianópolis, em Moema. São Paulo e Londres foram as cidades escolhidas no mundo para abrigar o projeto piloto, que ainda não existe em outras localidades. Bedricovetchi não descarta a possibilidade da rede abrir outras lojas do gênero no País , inclusive sob o formato de franquias. Franquia-Sete anos depois de consolidar sua marca no Brasil, a Blockbuster decidiu implantar o sistema de franquias. O primeiro contrato foi fechado este ano para a abertura de uma unidade em Fortale-

Agência Estado

Blockbuster abre sistema de franquia

Rede pretende crescer a partir das franquias. Primeira unidade do tipo será aberta em Fortaleza em 2003.

za. A loja será a aberta em janeiro de 2003. E o objetivo é dobrar o número de lojas até 2006, segundo Bedricovetchi. Taxas-O investimento necessário para cada loja varia de R$ 550 a R$ 650 mil, já incluindo a taxa de franquia de aproximadamente R$ 70 mil, com um prazo de retorno estimado em 46 meses. A taxa de royalties mensal é de 6% do faturamento bruto, além de 4% equi-

truíra a BWU Video S/A com o propósito exclusivo de desenvolver a Blockbuster Brasil. Segundo fontes de mercado, quando o processo de abertura de franquias viesse a acontecer, como de fato está acontecendo, o executivo, que é irmão dos cineastas João Moreira Salles e Walter Salles, abriria o capital. Mas segundo a diretora

Tsuli Narimatsu

Pão de Açúcar troca marca Sé nas lojas do interior paulista

Ano VI nº 344

Rua Tabapuã, 540 - S.Paulo/SP CEP 04533-001- Sede Própria PABX (11) 3040-9800/ FAX (11) 3040-9955 Telemarketing 0800-11-2929

www.ciee.org.br Informativo Semanal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE (Entidade filantrópica e mantida pelo empresariado) Presidente do Conselho de Adm.: Antônio J. C. Palma - Presidente Executivo: Luiz Gonzaga Bertelli

ENTREGA DO PRÊMIO CIEE/CADE O ministro interino da Justiça, Celso Fernandes Campilongo, presidiu, no dia 28 de novembro, em Brasília/DF, juntamente com o prof. João Grandino Rodas, presidente do CADE, a solenidade de entrega dos prêmios CIEE/CADE (2ª versão). Os contemplados foram os universitários: 1º lugar Hermes Cardoso Oliveira (Centro Universitário de Brasília CEUB); 2º lugar - João Reale da Cruz (Universidade Estadual de Santa Cruz/BA) e 3º lugar

valente ao fundo promocional, a ser investido no próprio negócio para marketing e promoções. Estratégia-O investimento em franquias era uma velha promessa do empresário Pedro Moreira Salles, por trás da Warrant, holding do grupo Moreira Salles ( ao qual pertence o Unibanco), que cons-

de marketing, essa possibilidade está descartada. Balanço- O ano de 1999 foi um dos mais atribulados. Ao todo, entraram R$ 62 milhões no caixa da empresa, acompanhado de um prejuízo de R$ 6 milhões. Os anos subsequentes também não foram animadores. Em 2000, o faturamento foi de R$ 68 milhões, com prejuízo de R$ 14 milhões. Em 2001 o faturamento foi de R$ 88 milhões, mas a rede não revelou o montante das operações no vermelho. Empre sa- A Blockbuster, empresa do Grupo Viacom, é uma das maiores fontes de renda da indústria do cinema, operando em 26 países, com mais de 8.200 lojas e mais de 70 milhões de associados. No Brasil desde 1995, a Blockbuster é representada pela BWU Vídeo Ltda., fruto de um acordo de franquia entre o Grupo Moreira Salles e a Blockbuster Entertainment Corporation. A rede é a maior do País no segmento e inviabilizou as operações de muitas locadoras de bairro depois de sua entrada no Brasil.

- Paolo Zupo Mazzucato (Universidade Federal de Minas Gerais).

O ministro interino da Justiça, Celso Fernandes Campilongo.

AMPLIAÇÃO DA PARCERIA COM A PREFEITURA DE SP No dia 2 de dezembro, o prof. Márcio Pochmann, secretário municipal do Trabalho e a profa. Dulce Helena Cazzuni, coordenadora do Programa Bolsa-Trabalho, estiveram reunidos na sede do CIEE, com o prof. Paulo Nathanael Pereira de Souza (conselheiro da entidade), Luiz Gonzaga Bertelli (presidente executivo) e Afonso Lamounier de Moura (superintendente de estágios). Por ocasião do encontro, foi discutida a possibilidade de ampliação da parceria Prefeitura Municipal de São Paulo / CIEE, visando o encaminhamento de jovens carentes, para estágios e preparação para o trabalho nas empresas da capital paulista e na administração municipal.

Márcio Pochmann, secretário municipal do Trabalho e Dulce Helena Cazzuni, coord. do Programa Bolsa-Trabalho.

Na ocasião, foi realizado o Seminário: “O direito da concorrência em uma economia globalizada”, com os pronunciamentos dos especialistas internacionais: prof. William Blumenthal e prof. Juan Antônio Riviere Martin. O CIEE e o CADE já escolheram o tema do Prêmio, a ser concedido em 2003: “O direito da concorrência nas Américas”. Demais informações podem ser obtidas no site www.ciee.org.br.

AGENDA BALANÇO SOCIAL DAS EMPRESAS No dia 13 de dezembro, sexta-feira, a partir das 8h30min., após um café de confraternização, o CIEE realiza o último evento dos Encontros do 3º Setor deste ano. Os convidados são a superintendente de Responsabilidade Social Corporativa do Grupo Santander Banespa, Vanda Pita e o diretor presidente da Palavra Mágica e secretário municipal de Cultura de Ribeirão Preto, Galeno Amorim. O encontro será realizado nos auditórios do CIEE/SP. As inscrições podem ser efetuadas pelos fones (11) 3040-9945/9947/ 9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Serão fornecidos certificados de participação.

O Grupo Pão de Açúcar inaugurou, ontem, seis lojas em Bauru, interior de São Paulo. As unidades foram adquiridas em julho do grupo português Jerônimo Martins e antes operavam sob a bandeira Sé Supermercados. Para colocálas no seu padrão de serviço, o novo controlador investiu R$ 5 milhões na reforma e atualização dos prédios. Outros R$ 300 mil foram aplicados no treinamento dos 600 empregados das lojas. As unidades hoje pertencentes ao Pão de Açúcar compuseram, durante mais de 30 anos, a Rede Santo Antônio de Supermercados, pertencente à família Svizzero, da própria cidade, que dividiu sua rede local. Um ramo do grupo vendeu o negócio para os portugueses. Ao todo eram nove endereços,

mas o empresário Abílio Diniz, ao concluir o negócio, visitou a cidade e decidiu fechar três supermercados por entender que eram pontos muito aquém do padrão de trabalho de sua empresa. As lojas restantes, agora remodeladas, estão localizadas nos bairros da Bela vista, Vila Souto, Altos da Cidade, Cruzeiro do Sul, Rodoviária e Jardim Estoril, esta última preparada para funcionamento 24 horas todo os dias da semana. Paulo Gualtieri, diretor do grupo para a área, disse que o objetivo do Pão de Açúcar é triplicar ou até quadruplicar o faturamento que a rede Sé Supermercados obtinha em Bauru, onde a marca existiu durante quatro anos. Interior - Ao apresentar as lojas, o executivo lembrou que

o grupo também está preparando a inauguração de suas lojas em Marília, Botucatu e Ourinhos. Gualtieri adiantou que as 123 unidades do Pão de Açúcar em território paulista deverão fechar o exercício de 2002 com faturamento da ordem de R$ 2,1 bilhões. O grupo chega a Bauru prometendo atuação nas áreas de cultura, esportes, educação, meio-ambiente e cidadania. Central - A estratégia é montar na cidade uma central de compras para absorver diferentes produtos da região. Na capital paulista, algumas das lojas da bandeira Sé também serão trocadas pela marca Barateiro, a mais popular do grupo supermercadista. O Pão de Açúcar é o maior grupo do setor em todo o Brasil. (AE)

de TVs via HP aposta em produtos com Fusão satélite é cancelada nos Estados Unidos imagem digital em 2003 A Hewlett-Packard, segun- de US$ 813 milhões, contra o da maior fabricante de compu- trimestre anterior. tadores do mundo, disse, onJoshi disse que a região do tem, que espera que suas recei- Pacífico asiático deve obter tatas globais com imagem digital xas de crescimento maiores do e impressoras cresçam 10% que outras regiões, em parte anualmente, média estimada devido à baixa penetração dos para os próximos três anos. computadores pessoais na re"Nós esperamos um sólido gião. Todavia, Joshi se recusou crescimento de dois digitos no a falar sobre o desempenho fiano fiscal de 2003", disse a re- nanceiro previsto para a região pórteres Vyomesh Joshi, vice- nos próximos anos. presidente do Imaging and Brasil - A HP Brasil complePrinting Group, tou 35 anos de atuaárea da HP. Empresa se uniu ção no País em 2002. "Se a economia se à Compaq em A empresa teve a sua maio. Marca é recuperar e as pesatuação reforçada soas começarem a dona de mais da no mercado naciometade do comprar novamen- mercado de nal depois de se unir te, nós faremos ain- impressoras. à Compaq, no últida melhor", disse. mo mês de maio. O segmento de imagens diHoje, a HP é líder local em gitais e impressão da HP é o alguns segmentos, como o de mais lucrativo da companhia servidores Unix, com 48% de e, no trimestre, encerrado em participação no acumulado do 31 de outubro, registrou um terceiro trimestre do ano. crescimento de 12% nas venNo caso das impressoras a das, se comparado com o mes- laser e a jato de tinta, a HP é domo período do ano passado. na de mais da metade das venLucro - O lucro operacional das em território nacional. da unidade quase dobrou, alA estimativa é de que o setor cançando os US$ 926 milhões, financeiro da HP tenha movicontra o mesmo desempenho mentado US$ 105,5 milhões do ano anterior. no Brasil. A marca fechou o Estes números seguiram o ano com o lançamento de nocrescimento de 10% nas recei- vos handhelds e dispositivos tas, que totalizaram US$ 4,7 bi- diversos de imagem e impreslhões e um lucro operacional são, como os scanners. (AE)

A EchoStar Communications cancelou sua proposta de aquisição da rival Hughes Electronics , o maior serviço de televisão via satélite dos Estados Unidos. O negócio de US$ 18 bilhões foi cancelado devido à oposição das autoridades regulatórias, conforme anunciaram as empresas ontem. Sob um acordo que cancela o pacto de fusão, a EchoStar pagou US$ 600 milhões à Hughes, anunciaram as companhias. A Hughes manterá sua participação de 81% na PanAmSat, também nos EUA. As autoridades regulatórias temiam que a fusão Hughes e a EchoStar --segundo maior serviço de TV via satélite dos Estados Unidos-- resultasse em uma empresa com domínio esmagador sobre esse mercado, que atravessa rápido crescimento em todo o mundo. As empresas anunciaram em comunicado conjunto que haviam concordado em cancelar o acordo "porque ele não poderia ser completado no prazo previsto em contrato de fusão". A EchoStar contabilizará prejuízos da ordem de US$ 700 milhões no quarto trimestre, relacionados ao custo do cancelamento da fusão e despesas conexas. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 11/12/2002 (19:39) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

.EMPRESAS.- 13

Bob’s abrirá loja na Angola em 2003 Estratégia é divulgar marca entre ativistas estrangeiros que residem no país. Grupo já possui três restaurantes funcionando em Portugal. A rede de lanchonetes Bob’s acaba de fechar um contrato para a abertura de uma franquia em Luanda, capital da Angola. A inauguração está prevista para junho de 2003 e marca a entrada da primeira rede de fast-food no país após o término da guerra civil que perdurou por 27 anos e terminou em março de 2002. Álvaro Daval, procurador do franqueado angolano Valdomiro Minoru Dondo, diz que há previsão para a abertura de outras duas unidades em 2004, uma no centro da cidade e outra em um shopping center. "O senhor Dondo vai aguardar o andamento dos negócios, mas pretende investir em mais lojas", diz Daval. Escolha-A idéia de levar a rede brasileira para um país africano, segundo Daval, sur-

giu da identificação cultural com o País. "Em Angola existe muita gente vendendo cachorro-quente e hambúrger. Além disso, muitos angolanos que vão ao Brasil já conhecem o cardápio do Bob´s, o que facilitará o sucesso da loja", diz. Mercado-A pergunta que fica é como uma país que luta para se reerguer após 27 anos de uma guerra civil que matou mais de 500 mil pessoas e levou mais de 4 milhões de angolanos a deixar as suas casas, tem mercado para sanduíches com valores semelhantes aos comercializados em Portugal. A resposta está na origem do conflito. A ex-colônia portuguesa tem uma das maiores jazidas de diamantes do planeta além de petróleo. Muitas empresas estrangeiras estão instaladas no país com atividades

United quer financiar concordata para seguir operando

Fiat italiana fica mais uma vez sem presidente executivo

Volks cresce 25% com caminhões e vai investir US$ 400 milhões A fábrica da Volkswagen Caminhões e Ônibus em Resende (RJ) terminou o ano com recordes de vendas e participação de mercado. Nem mesmo a instabilidade do setor de veículos em 2002 e a volatilidade da economia nos últimos meses estragaram os planos da montadora. Com aumento de 25% no faturamento bruto, para R$ 1,5 bilhão, a Volks Caminhões e Ônibus confirmou investimentos de 400 milhões de euros (US$ 404, 2 milhões) para os próximos anos. A receita para tantos resultados positivos foi a estratégia adotada pela empresa de crescer "pelas pontas" do mercado, passando a atuar mais agressivamente em segmentos extremos - leves e extrapesados. O conceito de produção tailor made (sob encomenda) da fábrica brasileira também conquistou empresas, que ampliaram suas frotas com veículos da marca, como a Schincariol e a Rodonaves. (AE)

A Fiat deverá contratar seu terceiro presidente-executivo em seis meses depois que Gabriele Galateri entregou seu pedido de demissão, ontem. No entanto, o grupo italiano reiterou sua confiança no criticado chairman, Paolo Fresco. Esperava-se a renúncia dos dois executivos na reunião da diretoria da companhia, ontem. A agência de classificação de risco Standard & Poor’s afirmou que a saída de Galateri e as milhares de demissões anunciadas na segunda-feira "não teriam efeito" sobre a nota de sua dívida pois os termos gerais da reestruturação da

essencialmente exploratórias. Sem contar o exército de voluntários estrangeiros pertencentes a organizações não governamentais que moram temporariamente no local e são renumerados em dólar. Mudanças- Sob nova administração, a rede brasileira de

empresa já eram conhecidos há várias semanas. A Fiat disse que Galateri continuará no cargo até que seu substituto assuma. O novo presidente-executivo será escolhido em "uma nova reunião da diretoria que será convocada o mais breve possível". O ministro da Indústria da Itália, Antonio Marzano, afirmou que a reunião deve ocorrer na próxima quinta-feira. Enrico Bondi, um administrador com vínculos com o Mediobanca , é o mais cotado para o cargo, o que potencialmente aumentaria a influência do banco de Milão

fast-food acaba de completar 50 anos e iniciou um agressivo projeto de expansão por meio de franquias. A meta é chegar a 500 pontos-de-venda em 2005. Hoje são 285 lojas no total, sendo 65 próprias. A marca Bob´s também está em busca de participação no

sobre a Fiat. O Mediobanca, que adquiriu uma parcela da Ferrari, da Fiat, em junho, defende a separação da unidade Alfa Romeo da Fiat Auto, criando uma divisão de carros de luxo. Essa operação, no entanto, acabaria com os planos da Fiat de vender a Fiat Auto para a General Motors em 2004. Os maiores credores da Fiat, quatro grandes bancos italianos, disseram que algumas mudanças administrativas e estruturais da companhia poderão ir de encontro aos planos de redução de custos anunciados pela empresa. (AE)

Eriko Sugita/Reuters

Um dia após ter pedido concordata, a companhia aérea norte-americana United Airlines enviou uma equipe de executivos a Boston para uma reunião com os consultores de seus sindicatos. O porta-voz da operadora, Joe Hopkins, disse que os encontros têm como objetivo lançar os estágios para negociações mais amplas com os sindicatos sobre planos de administração sob concordata anunciada. A empresa também garantiu aos clientes que vai continuar operando. Separadamente, a United publicou um comunicado em que afirma que a aprovação de um financiamento sob concordata por parte do tribunal de falências vai possibilitar a continuação das operações como prometido. O juiz Eugene Wedoff aprovou o acesso pela United a US$ 800 milhões de um pacote de US$ 1,5 bilhão. Estudo - O governo deve deixar de ser paternalista com o setor aéreo e buscar uma solução mais estrutural para a aviação brasileira. O alerta é do economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Bolívar Pêgo Filho, que realizou um estudo sobre o transporte aéreo brasileiro. Na sua avaliação, os sinais emitidos pela equipe de transição apontam que o futuro governo deverá atacar o problema do ponto de vista estrutural, sem soluções paliativas. (AE)

Rede mantém decoração original no RJ calda de chocolate e a vaca preta (sorvete de creme com Coca-Cola) podem ser encontrados na unidade. Ao todo foram investidos R$ 200 mil no projeto Bob´s Original, que conta também com uma loja de souvenirs para quem quiser levar uma lembracinha para casa.(TN)

mercado externo e já conta com 4 lojas no Exterior, sendo três em Portugal e a última em Angola, ex-colônia. Co ntro le- Em maio deste ano, o grupo carioca Bigburger tornou-se o principal acionista do Bob´s ao fazer um aporte de capital de R$ 8 milhões na rede.

Antes disso, em março de 96, a rede havia sido vendida à Brazil Fast Food Corporation, uma empresa de capital aberto com sede em Nova York. O Bob’s foi a primeira empresa no País a investir na abertura de uma rede de fast food. Tsuli Narimatsu

Fiat e Volkswagen podem estar perto de um acordo A Fiat está conversando com a Volkswagen sobre uma possível parceria no segmento de carros de luxo, um movimento que poderia afetar a opção do Grupo Fiat em vender sua divisão de automóveis para a General Motors Corp. , afirmaram fontes ontem. "As negociações estão acontecendo", afirmaram fontes políticas e financeiras à Reuters. "A companhia alemã pode trazer alguns ativos (para o acordo)." Como parte da proposta de acordo, a Fiat deve separar a unidade Alfa Romeo do braço deficitário Fiat Auto e agrupá-la em uma nova divisão de luxo que reúne marcas como Ferrari e Maserati, afirmaram as fontes ouvidas. A Fiat estava "próxima de um acordo" com a Volkswagen para torná-la uma parceira na

divisão de luxo e há negociações menos avançadas sobre uma possível cooperação em operações automotivas menores da Fiat Auto, afirmaram as fontes do setor. Porta-vozes da Fiat e da Volkswagen não quiseram comentar o assunto. A proposta foi acertada entre membros da família Agnelli, que controla a Fiat, e o presidente-executivo do banco de investimentos Mediobanca , Vicenzo Maranghi, disseram as fontes. No início do dia de ontem, o presidente-executivo do grupo Fiat, Gabriele Galateri, pediu demissão. É o terceiro presidente num período de seis meses. A Audi, uma parte da Volkswagen, e a Maserati, afirmaram que estavam negociando, na verdade, uma "cooperação técnica". (AE)

Anatel nega divisão ou plano de venda da Embratel

CELULAR COM IMAGEM ENVIADA POR E-MAIL – Expositoras divulgam a terceira geração de celulares da marca FOMA, em que é possível anexar imagens junto aos e-mails enviados dos aparelhos. Os recursos também podem ser usados para a exibição de imagens em conferências.

Vale do Rio Doce pode chegar a 166 milhões de toneladas de ferro A produção de minério de ferro e pelotas da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) deve alcançar o volume recorde de 166 milhões de toneladas em 2002. Se confirmada, a estimativa, representaria um crescimento de 18,5% em comparação aos 140 milhões de toneladas de ferro e pelotas produzidos no ano passado. De acordo com o diretor-financeiro da mineradora, Fábio de Oliveira Barbosa, a expectativa é de que a produção continue crescendo no próximo ano, em linha com o crescimento do mercado internacional de minério de ferro, em torno de 4%. A previsão da empresa é de que a economia mundial tenha crescimento moderado em 2003, com a economia dos Es-

O Bob´s resolveu dar de presente aos clientes uma recordação inesquecível. Reformou a primeira lanchonete da rede, em Copacabana, no Rio, seguindo a decoração e o cardápio originais. Itens históricos como o sanduíche de pernil, as panquecas com

tados Unidos se fortalecendo só no terceiro trimestre do ano. O executivo citou ainda números do Fundo Monetário Internacional (FMI), que reduziu suas previsões sobre o crescimento da zona do Euro de 2,3% para 2% em 2003. A expectativa é de que não haja nenhum crescimento na economia japonesa no próximo ano. "A expansão ficará novamente por conta da China, que está se tornando um importante player do mercado mundial de minérios e metais, impulsionando a demanda por aço, minério de ferro, alumina e cobre", destacou. Para o Brasil, a expectativa da empresa é de que a economia alcance crescimento entre 2% e 2,5%. "O aumento da produção agrícola, das expor-

tações e da demanda reprimida por serviços de logística continuarão a fomentar a expansão de serviços ferroviários e portuários da CVRD", afirmou Barbosa. O executivo participou ontem de apresentação na Associação Brasileira de Analistas do Mercado de Capitais (Abamec-SP). Cadam - A Vale do Rio Doce desmentiu ontem qualquer interesse na compra da Caulim da Amazônia (Cadam). A empresa, a maior produtora e exportadora de caulim para revestimento de papéis do País, é controlada pela Caemi, que, por sua vez, é controlada pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) - com 50% do total das ações ordinárias da empresa. (AE)

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Luiz Guilherme Schymura, criticou, ontem, em entrevista coletiva, as análises pessimistas que vêm sendo divulgadas sobre a Embratel e disse que a agência não aceitaria a divisão da empresa nem a sua venda para as operadoras fixas - uma hipótese que vem sendo levantada no mercado. "A Embratel não está apresentando essa situação apavorante que tem sido escrita. Eu não consigo enxergar esse tal colapso’", afirmou. O executivo disse que a empresa, segundo as informações obtidas pela Anatel, está realizando todos os investimentos previstos e estaria com a estrutura operacional "intacta". O

presidente da Anatel disse ainda que o problema da Embratel é o seu endividamento, prática comum a diversas empresas do setor, e lembrou que esse endividamento está sendo negociado. "Muitas empresas têm dívida e eu não ouço dizer que elas estejam em dificuldades por causa disso", disse Schymura. Segundo o executivo, as operações de venda da Embratel em estudo pelo mercado não podem prosperar devido às restrições legais existentes, que só permitem a venda da empresa a partir de junho de 2003. As especulações em torno da Embratel começaram com a descoberta de fraudes contábeis em sua controladora, a WorldCom. (AE)

Telemar descarta fusão no setor de telefonia fixa O presidente da Telemar , José Fernandes Pauletti, acredita que é improvável que as operadoras de telefonia fixa local-- Telefónica, Brasil Telecom , além da Telemar-- fechem o negócio que prevê a compra do controle da Embratel, maior operadora de telefonia de longa distância do País. As três grandes operadoras locais articulam a constituição de um fundo de investimentos no Exterior que assumiria a Embratel Participações e passaria a gerir as operações da empresa no Brasil. A Embratel é controlada hoje pela WorldCom, protagonista da maior falência da história norte-

americana. "Acho difícil fechar um negócio até o final do ano", declarou Pauletti nesta terça-feira a jornalistas, depois de ter participado do lançamento do livro "O Novo Brasil", organizado pelo diretor-presidente da Gazeta Mercantil, Luiz Fernando Levy. "Há muitas dificuldades pela frente e, antes disso, é difícil falar em data", afirmou o presidente da Telemar. "Essa é uma idéia que ainda está sendo analisada, afirmou". Um dos obstáculos é a legislação do setor de telecomunicações, que veta a fusão da Embratel com outras operadoras locais. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 12/12/2002 (19:47) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

Confiança do consumidor bate recorde Índice da CNI que mede as expectativas da população atingiu o melhor nível em cinco anos; a perspectiva de melhora é generalizada, diz a entidade

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O Índice Nacional de Expec- da CNI, Armando Monteiro tativa do Consumidor (Inec), Neto (PMDB-PE), avalia que o calculado com base em pesqui- avanço expressivo da confiança sa encomendada pela Confe- do consumidor está diretamente deração Nacional da Indústria ligado mais às expectativas (CNI) ao Ibope, registrou re- quanto ao novo governo do que corde no último trimestre des- com a evolução efetiva do quate ano – desde quando come- dro econômico. Segundo ele, os çou a ser calculado, há cinco dados mostram que a população anos. O Inec do último trimes- espera alguma retomada econôtre deste ano avançou 7,9% so- mica, mas também demonsbre o terceiro trimestre e tram preocupações sobre a infla11,2% sobre o quarto trimestre ção e a necessidade de controle. de 2001, para 105 pontos. Para Monteiro Neto, o deNo ano passado, o ponto mais semprego ainda é o maior probaixo do Inec foi no segundo tri- blema da população, mas o peso mestre, quando bateu em 91 relativo da preocupação com a pontos. Nos dois trimestres se- inflação aumentou. "Esse goverguintes de 2001 ficou no pata- no tem um capital político exmar de 94 pontos e nos três pri- traordinário e tudo vai depender meiros trimestres deste ano em de como, nos primeiros meses, torno de 97 pontos. vai ser capaz de gerenciar a conSegundo a coordenadora-ad- dução da política macroeconôjunta de política econômica da mica e as expectativas". CNI, Simone A pesquisa Saisse, o resulta- Mas há pessimismo mostra também do está ligado a sobre a inflação: apenas que seis em cada uma expressiva 20% acreditam que as dez brasileiros melhoria das taxas irão cair no esperam que a sie x p e c t a t i v a s próximo ano, mostra tuação do País o levantamento dos consumiesteja melhor do dores para os que a atual no próximos seis meses quanto à primeiro ano do governo Luiz inflação, desemprego, renda ge- Inácio Lula da Silva. A situação esral e à própria renda. Os indica- tará "um pouco melhor" para 43% dores da pesquisa, feita junto a dos entrevistados; muito melhor duas mil pessoas entre 29 de no- para 18%; "muito melhor ou vembro e 3 de dezembro, regis- igual" para 25%; "um pouco pior" traram "melhora generalizada". para 8%; "muito pior" para 2 %; e Em comparação ao último tri- 4% não opinaram. mestre de 2001, as expectativas A pesquisa mostra que as pesatuais para os próximos seis me- soas mais otimistas são as que reses melhoraram 35,8% no que cebem até um salário mínimo diz respeito ao desemprego, (69% acreditam em situação mui21% em relação à renda geral, to ou um pouco melhor); os jo16,9% no quesito inflação, e vens de 16 a 24 anos (67%) e os que 12% sobre a própria renda. cursaram até a quarta-série (64%). No entanto, uma outra pes- As expectativas relativamente quisa feita a pedido da CNI pelo mais pessimistas estão entre os Ibope a partir dos dados da ex- grupos de maior renda e maior espectativa do consumidor mos- colaridade. A taxa dos que acreditrou que 80% dos entrevistados tam em quadro muito pior ou acham que a inflação vai man- pouco pior fica em torno de 15%, ter-se no atual patamar elevado comparado à média total da pesou subir nos próximos seis me- quisa que é de 10%. Ainda assim, ses. Apenas 20% dos entrevista- segundo Simone Saisse, prevalece dos acham que ela vai cair. nestes dois últimos grupos uma Novo governo – O presidente maioria otimista. (Agências)

FATO RELEVANTE IVEN S.A. Companhia Aberta CNPJ 97.395.172/0001-43

CALIBRE PARTICIPAÇÕES S.A. Companhia Aberta 02.992.453/0001-77

FATO RELEVANTE A Iven S.A. e a Calibre Participações S.A., vêm pelo presente informar que a EDP Electricidade de Portugal, S.A., controladora indireta das mesmas, comunicou ao público que foi atingido o número de consentimentos exigidos, nos termos da oferta de compra e solicitação de consentimento anunciado anteriormente, relativa a todas e quaisquer Notas Seniores com juros de 10% a.a. e vencimento em 2007 (as “Notas”) de emissão da Espírito Santo Centrais Elétricas, S.A. - Escelsa (“ESCELSA”). A solicitação de consentimento expirou no dia 05 de dezembro de 2002, às 17h00, horário da Cidade de Nova Iorque (“Data de Consentimento”). A oferta pública expirará às 23h59, horário da Cidade de Nova Iorque, quinta-feira, 19 de dezembro de 2002 (“Data de Término”), a menos que seja estendida ou previamente encerrada. Detentores de 198.737.000, ou aproximadamente 71%, do montante principal das Notas, ofereceram suas Notas e entregaram os consentimentos a elas relativos. Se a EDP aceitar o oferecimento das Notas em troca do pagamento, a quitação da oferta pública e da solicitação de consentimento acontecerá durante, ou assim que possível, depois, da Data de Término. Por último, ressaltam que ao final da Oferta Pública de Compra pela EDP - Electricidade de Portugal, S.A., ou mediante o advento de quaisquer outros atos ou fatos dignos de nota, voltarão a informar o mercado através da publicação de novo fato relevante. São Paulo, 09 de Dezembro de 2002 Antônio José Sellare Diretor de Relações com Investidores

IVEN S.A. Armando Fernandes Bernardo Diretor de Relações com Investidores

CALIBRE PARTICIPAÇÕES S.A.

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

080289000012002OC00075 080291000012002OC00038 080291000012002OC00043 080291000012002OC00045 080291000012002OC00041 080291000012002OC00042 080292000012002OC00047 080294000012002OC00126 080294000012002OC00127 080294000012002OC00115 080294000012002OC00114 080294000012002OC00113 380131000012002OC00011 380133000012002OC00039 090182000012002OC00172 080298000012002OC00051 090136000012002OC00149 080301000012002OC00078 080301000012002OC00079 080302000012002OC00036 080301000012002OC00076 380147000012002OC00051 080303000012002OC00108 080304000012002OC00045 180271000012002OC00033 380152000012002OC00083 380152000012002OC00084 180310000012002OC00125 180310000012002OC00126 080104000012002OC00039 180281000012002OC00124 180272000012002OC00062 180272000012002OC00061 180272000012002OC00060 180272000012002OC00064 180272000012002OC00063 180272000012002OC00059 090125000012002OC00141 090125000012002OC00142 350135000012002OC00061 350135000012002OC00062 350135000012002OC00060 380120000012002OC00094 180201000012002OC00056 090171000012002OC00113 130151000012002OC00046 080309000012002OC00052 080313000012002OC00109 080313000012002OC00108 080313000012002OC00107 080315000012002OC00081 200162000012002OC00065 180130000012002OC00012 200162000012002OC00067 200162000012002OC00066 380125000012002OC00044 380125000012002OC00043 080283000012002OC00053 090175000012002OC00215 080324000012002OC00066 130161000012002OC00019 392101390552002OC00154 080284000012002OC00047 080284000012002OC00046 080284000012002OC00045 180305000012002OC00117 180232000012002OC00102 080329000012002OC00080 080329000012002OC00081 180267000012002OC00099 380109000012002OC00086 080333000012002OC00085 080333000012002OC00086 080334000012002OC00116 080334000012002OC00117 080336000012002OC00077 080337000012002OC00035 080337000012002OC00033 080337000012002OC00034 092401090582002OC00047 200130000012002OC00013 080102000012002OC00089 092401090582002OC00045 080262000012002OC00096 180189000012002OC00080 180200000012002OC00032 200147000012002OC00105 200147000012002OC00106 410103000012002OC00159 080262000012002OC00095 080270000012002OC00031 090154000012002OC00056 180189000012002OC00081 180176000012002OC00059 280106000012002OC00197 092401090582002OC00048 090183000012002OC00090 171201170472002OC00034 171201170472002OC00035 090154000012002OC00057 092401090582002OC00046 080273000012002OC00012 080264000012002OC00152 090173000012002OC00072 180134000012002OC00096 090173000012002OC00073 200147000012002OC00108 200147000012002OC00104 090173000012002OC00075 380132000012002OC00028 102401100632002OC00136 090173000012002OC00074 080340000012002OC00063 080340000012002OC00062 090032000012002OC00635 090032000012002OC00633 080344000012002OC00054 080344000012002OC00055 080287000012002OC00091 080345000012002OC00103

13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002 13/12/2002

A D A M A N T I N A- S P ANDR ADINA ANDR ADINA ANDR ADINA ANDR ADINA ANDR ADINA APIAí AR AR AQUAR A/SP. AR AR AQUAR A/SP. AR AR AQUAR A/SP. AR AR AQUAR A/SP. AR AR AQUAR A/SP. ASSIS - SP BAU RU BAU RU / S P BIRIGUI/SP BOTUC ATU C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS/SP C APIVARI CAR AGUATATUBA CAR APICUIBA CASA BRANCA - SAO PAULO CASA BRANCA - SAO PAULO C ATANDUVA C ATANDUVA CENTRO A/C VANI CRUZEIR O/SP DIADEMA DIADEMA DIADEMA DIADEMA DIADEMA DIADEMA FRANCA SP FRANCA SP FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA G UA RU J Á G UA RU L H O S I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL J A L E S - S P. JUNDIAI JUNDIAI JUNDIAI JUNDIAI MARILIA MARILIA MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES MOGI MIRIM ORLÂNDIA - SP O S A S CO O S A S CO O S A S CO O S A S CO OURINHOS SP PIR ACICABA/SP. PIR ASSUNUNGA PIR ASSUNUNGA PRAIA GRANDE - SP PRESIDENTE VENCESLAU-SP SANTO ANASTACIO SANTO ANASTACIO S A N TO S S A N TO S SAO JOAO DA BOA VISTA SAO JOAQUIM DA BARRA SAO JOAQUIM DA BARRA SAO JOAQUIM DA BARRA SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SAO ROQUE SAO ROQUE SOROC ABA SOROC ABA SUMARé - SP. SUMARé - SP. SUZANO TAQ UA R I T I N G A

OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL MOBILIARIO EM GERAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MOBILIARIO EM GERAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS MATERIAL DE CONSTRUCAO A LCO O L MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MATERIAL DE CONSTRUCAO OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS MOBILIARIO EM GERAL EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MATERIAL DE CONSTRUCAO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 12/12/2002 (20:48) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

.CONSULTORIA.- 13

Universidades vão Gol lança cartão de crédito ensinar a empreender no próximo ano letivo para fidelizar consumidores A partir do próximo semestre letivo, as universidades brasileiras vão acrescentar ao currículo um programa que tem o objetivo de ensinar os estudantes serem empresários. Representantes do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e do CRUB (Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras) reuniram cerca de 80 reitores na manhã de ontem, em Brasília, para discutir a introdução do ensino de empreendedorismo na universidade. O educador e colunista da Revista Veja, Cláudio de Moura Castro, e o escritor Fernando Dolabella, participam do encontro. A mesa também será composta por dirigentes de incubadoras de empresas, como o presidente da Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas), Luiz Afonso Ber-

mudez, e o diretor do Instituto Gênesis, da PUC do Rio de Janeiro, José Alberto Aranha. Esse encontro é fruto de convênio firmado no dia 24 de setembro entre as duas instituições para viabilizar a inserção desse assunto de forma mais intensiva nos bancos acadêmicos. O programa para ensinar alunos universitários a ser empresários se insere em uma nova estratégia de ação do Sebrae, que passa a ter como alvo os milhões de brasileiros que são empreendedores em potencial. Para atingir a casa dos milhões, o Sebrae articula uma extensa rede de parcerias com instituições e organizações da sociedade civil. Convênios semelhantes já foram firmados pelo Sebrae com o Ministério da Educação para o ensino do empreendedorismo nas escolas técnicas federais e com secretarias estaduais de Educação. (ASN)

O produto foi feito em parceria com o Bradesco, a Visa e a Smart Club. O objetivo é, em 2003, emitir 50 mil cartões A Gol Transportes Aéreos lançou ontem, em São Paulo, em parceria com o Bradesco Cartões, a Smart Club e a Visa, o seu cartão de multifidelidade. A expectativa é de emitir, no primeiro ano, 50 mil cartões. Segundo o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, o produto não é um cartão de milhagem como os que existem no País. "O cliente não precisa esperar acumular pontos suficientes para fazer uma viagem. Antes disso, se ele preferir, pode trocar os pontos por descontos em passagens da Gol ou por produtos, nos estabelecimentos conveniados a Smart Club", afirma ele. Os pontos poderão ser acumulados de várias formas: no pagamento da anuidade do cartão, na sua utilização em compras na rede Visa no Brasil e no exterior e na aquisição de passagens aéreas da Gol. Quem

adquire o cartão Internacional Visa acumula, de cara, 1.700 pontos. Se pedir o adicional, ganha mais 800 pontos. A soma dos dois – 2.500 – é suficientes para se comprar uma passagem da Gol – ida ou volta – para qualquer cidade brasileira distante até 500 quilômetros do local de embarque. Os clientes que optarem pelo Gold Visa recebem 3.300 pontos na aquisição do cartão e mais 1.700 no adicional. Esse número – 5 mil pontos – é suficiente para trocar por uma passagem de ida e volta para cidades distantes também até 500 quilômetros ou duas passagens de ida ou volta. A anuidade do Internacional é R$ 90 e a do Gold R$ 180. Os valores podem ser parcelados em até quatro vezes. Os adicionais custam metade desses valores. As despesas pagas com o cartão nos estabelecimentos da

rede Visa, no Brasil e em outros países, também vão virar pontos. Luiz Antônio de Almeida, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Visa do Brasil, explica que cada R$ 10 quitados na fatura valem um ponto no programa. A terceira forma para se conseguir os pontos é a compra de passagens da Gol com o cartão. Nesse caso, o cliente ganha pontos duas vezes: a Gol dá um ponto a cada R$ 5 e o Bradesco mais um a cada R$ 10 sobre o valor pago na fatura. Flexibilidade – Para Fredmo Tavares, diretor do Bradesco Cartões, o ponto forte do produto é a flexibilidade. "Não se fica amarrado só na troca de passagens, os pontos também podem ser convertidos em descontos na compra de passagem aérea da companhia. Cada mil pontos equivalem a R$ 50 de desconto", afirma.

Os clientes também podem usar os pontos para dois fins diferentes. Se ele tiver dois mil pontos, pode trocar mil em um desconto na passagem e o restante trocar por produtos do catálogo Smart Club. Os prêmios variam de ingresso de cinema até as passagens aéreas. Os pontos terão validade de quatro anos, considerando o ano da adesão. Desta forma os cartões adquiridos este ano, independentemente do mês, serão válidos até o dia 31 de dezembro de 2006. Todos os cartões terão o chip de segurança (para comprar, mesmo no cartão de crédito, é preciso ter uma senha). Segundo Tavares, o cartão da Gol é o primeiro a usar a tecnologia de um único chip para duas funções: funciona como cartão de crédito e possibilita a acumulação de pontos em compras.

Lojistas renovam varejo de Salvador

EMPRESÁRIOS RECURSOS HUMANOS

Lojistas e comerciários que participam do projeto Varejo Vivo esperam um aumento significativo das vendas neste Natal em relação ao mesmo período do ano anterior. Desde o lançamento do programa, em outubro deste ano, foram realizadas várias ações entre diagnósticos, pesquisas, cursos e caminhadas, além de ser lançada uma cartilha do lojista cidadão. A presidente da Albasa (Associação dos Lojistas da Baixa

dos Sapateiros) e empresária da área, Zenaide Sales Batista, participou de palestras e da caminhada de mobilização realizada pelo projeto na Baixa dos Sapateiros, em Salvador. Ela diz já perceber uma melhoria nas vendas deste ano e acredita que o Varejo Vivo gerou um otimismo entre os vendedores e lojistas, o que resulta na atração do consumidor às lojas. "O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) foi de grande im-

portância para a conscientização de lojistas e vendedores e com isso passamos a oferecer um atendimento vip a nossos clientes", ressalta a empresária Zenaide. Algumas lojas com maior disponibilidade de capital de giro apostam nas premiações para atrair o cliente. É o caso da Canal Jeans, situada no centro da cidade, em Salvador, que está sorteando dois carros para os consumidores. O proprietário, Gilson Pereira Júnior, pre-

sença atuante nas ações promovidas pelo Sebrae para o setor varejista, aposta no retorno imediato do investimento com as vendas do final de ano. Associativismo – Além de incentivar o associativismo, o Varejo Vivo procura também facilitar o acesso dos lojistas ao crédito, buscar novas linhas de financiamento para reforma de fachadas e mobiliário e para a compra de equipamentos visando a modernização dos estabelecimentos.

Comerciantes lavam fachadas e calçadas Arregaçar as mangas e pegar no pesado. Foi isso que fizeram funcionários da prefeitura e proprietários das empresas da avenida Porto Seguro, a principal do comércio do município de Eunápolis, no interior da Bahia, no final de novembro. Eles realizaram um mutirão de limpeza. Cada empresa promoveu seu descarte, arrumação e lavagem da loja, fachada e calçada. As lojas de tintas do município reduziram o preço do material durante a realização do mutirão e ofereceram descontos especiais às empresas participantes do projeto Varejo Vivo. Além disso, para incremen-

tar as vendas no Natal, está sendo realizada a campanha O Natal é Mágico que inclui premiação para a clientela. Em Santo Antônio de Jesus, comerciantes, empresários, entidades diversas e a comunidade realizaram ato público, no mês de outubro, para marcar o início do projeto Varejo Vivo, que visa a unir os comerciantes e a comunidade para revitalização e humanização da área central da cidade. O objetivo é cuidar do meio ambiente e oferecer instrumentos para aperfeiçoar a qualidade na administração empresarial e atendimento, proporcionando o fortalecimento

do comércio local. Além de um abraço simbólico na praça Padre Matheus, a principal de Santo Antônio, o Varejo Vivo vai promover inúmeras ações em curto, médio e longo prazos por comerciantes e empresários locais, como seminários e workshops. Em Guanambi, foi promovida a palestra Como aumentar suas vendas sem novos investimentos. O evento contou com um público de aproximadamente 350 pessoas e foi mais uma ação implementada pelo Varejo Vivo. O objetivo do evento foi passar aos comerciantes do município de Guanambi dicas de vendas e aten-

dimento diferenciado. Após proferir palestra em Salvador, com o tema Preparando as lojas para o Natal, o especialista em comércio varejista, Edmour Saiani, seguiu para os municípios de Santo Antônio de Jesus, Itapetinga, Itabuna, Barreiras e Juazeiro, com o objetivo de fornecer ferramentas práticas para aumentar as vendas dos lojistas no Natal. Em Salvador, foram realizadas caminhadas na Baixada dos Sapateiros, Liberdade e avenida Sete de Setembro para mobilizar os lojistas, além de cursos, treinamentos e palestras de capacitação. (ASN)

Segundo Carlos Onofre Prates Correia, empresário dono de uma papelaria no Comércio, em Salvador, e participante ativo das reuniões do Varejo Vivo, o crédito é o maior entrave para o desenvolvimento do comércio varejista. "Ainda há uma dificuldade muito grande para realizar a modernização das lojas, já que o acesso ao crédito é muito difícil por causa da documentação pedida pelos bancos. Por isso a participação do Sebrae na intermediação entre proprietários de microempresas e o banco, é tão importante", explica o empresário. (ASN)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 12/12/2002 (19:56) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

Minirreforma amplia o Simples e atende o setor de serviços

Arrecadação de impostos federais atinge R$ 21 bilhões

Empresas de serviços contábeis, agências de turismo, corretoras de seguros, casas lotéricas, auto-escolas, escolas de primeiro e segundo graus, de idiomas e profissionalizantes e empresas de software poderão optar pelo regime do Simples Federal. A permissão para o enquadramento, até então restrita às empresas comerciais e industriais com faturamento anual até R$ 1,2 milhão, está prevista na Medida Provisória 66, aprovada no Congresso, depois de quatro semanas de negociações políticas. A ampliação do Simples era uma reivindicação antiga do setor contábil. O presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de São Paulo (Sescon), Carlos José de Lima Castro comemorou a extensão do regime. "Vamos fechar o ano com chave de ouro. Com a medida, ganha o setor e governo, pois vai diminuir a informalidade e aumentar a arrecadação de impostos", disse. Existem no Brasil 63, 5 mil empresas de serviços contá-

A Receita Federal arrecadou no mês de novembro R$ 21,027 bilhões com impostos e contribuições federais. O resultado é recorde para o meses de novembro. De acordo com dados divulgados ontem pelo secretário adjunto da Receita Federal, Ricardo Pinheiro, a arrecadação de novembro apresentou um crescimento real (com correção da inflação pelo IGP-DI) de 5,42% e nominal (a preços correntes) de 29,99% sobre novembro do ano passado. Expectativas - De acordo com Ricardo Pinheiro, a arrecadação de novembro ficou cerca de R$ 1,5 bilhão acima das expectativas da Receita Federal. Contribuiu para este resultado a arrecadação extra de R$ 1,295 bilhão referente a recursos obtidos com a Medida Provisória 75, que está em fase de votação na Câmara dos Deputados. A medida provisória prorrogou o benefício de pagamento de débitos em atraso pelas empresas, sem a cobrança de juros e multa, em uma

beis. Só no Estado de São Paulo são cerca de 16,4 mil escritórios de contabilidade. Destes, Carlos Castro estima que 90% faturam no ano até R$ 1,2 milhão e, portanto, poderão optar pelo Simples. Para o presidente da Federação das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon), Pedro Coelho Neto, muitos contabilistas que atualmente trabalham como autônomos deverão se organizar como empresas, gerando empregos e aumentando a arrecadação da Previdência Social. "Pesquisa da Fenacon mostra um incremento de quase 30% no nível de contratações de empregados, caso o Simples fosse estendido ao setor", disse. O regime permite às empresas pagaram, numa mesma guia, os seguintes impostos e contribuições: Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP); Contribuição

Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e as contribuições para a Seguridade Social. A grande vantagem do regime, segundo Castro, não é a redução da carga tributária, que até pode ocorrer para algumas empresas, mas a simplificação no recolhimento de impostos. "O recolhimento é feito numa única guia, numa mesma data, de acordo com o faturamento e, portanto, as empresas têm mais condições para se programar", explica. A ampliação do Simples para estas categorias não estava prevista na proposta original da medida provisória, que tem como ponto principal o fim da cobrança cumulativa do PIS. A possibilidade de optar pelo regime foi inserida no texto recentemente pelo relator Benito Gama, numa tentativa de ver a medida provisória aprovada no Congresso. Sílvia Pimentel

O PAGAMENTO DE TRIBUTOS ATRASADOS CONTRIBUIU PARA O RESULTADO ATUAL

Hospital tem de contribuir com o Sesc As empresas prestadoras de serviços médicos e hospitalares são obrigadas a recolher a contribuição para o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A decisão é da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao entender que tais empresas se enquadram no plano sindical da Confederação Nacional do Comércio.

A questão foi decidida no julgamento de um recurso especial do Hospital São Francisco de Assis, de Santa Catarina, contra decisão do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (SC) que considerou que empresas prestadoras de serviço, dentre as quais se incluem as de serviços médico-hospitalares, estão inseridas no conceito de estabelecimento comercial.

O entendimento do ministro Luiz Fux, acompanhado pelos demais ministros que compõem a Seção, é o de que as duas entidades têm com escopo contribuir para o bem-estar social do empregado e a melhoria do seu padrão de vida e de sua família, assim como implementar o aprimoramento moral e cívico da sociedade, beneficiando todos os seus associados. “Exonerar os empre-

gados dessa contribuição compulsória e recepcionada constitucionalmente em benefício dos empregados, encerra arbítrio patronal mercê de gerar privilégio abominável aos empregadores, que, através da via judicial, pretendem dispor daquilo que pertence aos empregados”, conclui. Assim, indeferiu o pedido do hospital por considerá-lo ilegal, mantendo a decisão do TRF. (STJ)

única parcela, para para o último dia útil de novembro. Com este resultado, de janeiro a novembro a arrecadação de impostos e contribuições federais administrados pela Receita está acumulada em R$ 220,483 bilhões. Tratase de um crescimento real de 10,10% e nominal de 23,57% em relação ao mesmo período do ano passado. Queda - Na comparação com o mês de outubro, no entanto, a arrecadação de novembro registrou uma queda real de 16,7% e nominal de 12,11%. O recuo foi atribuído pela Receita Federal "a fatores de sazonalidade". Entre eles, Ricardo Pinheiro

citou o pagamento da primeira cota ou cota única do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no mês de outubro, fato que não ocorreu em novembro. Outros motivos apresentados por Ricardo Pinheiro foram o fato de outubro ter cinco semanas de fato gerador, contra quatro em novembro, e a arrecadação elevada naquele mês de receitas obtidas com operações de Swap e fundos de renda fixa, decorrentes da oscilação da taxa cambial. Em outubro, a arrecadação com estas operações foi de R$ 1,792 bilhão ante R$ 950 milhões em novembro. (AE)

Receita ameaça cancelar 12,4 milhões de CPFs A Receita Federal deve cancelar, a partir de janeiro do ano que vem, 12,4 milhões de CPFs (Cadastro de Pessoa Física) de contribuintes que deixaram de entregar a declaração de isento em 2001 e 2002. O prazo de entrega este ano terminou no dia em 29 de novembro. A regularização do CPF ameaçado de cancelamento pode ser feita no Banco do Brasil, Caixa Econômica e Correios, ao custo de R$ 4,50. Desde 1998, a Receita já cancelou 34,5 milhões de CPFs. No cadastro do CPF, atualmente, existem 135,4 milhões de inscrições. Declarações - Em 2002, a Receita recebeu 64 milhões de declarações, volume 12% superior ao registrado no ano passado, quando foram entregues 57 milhões de documentos. Do total recebido este ano, 47,3 milhões referem-se a declaração de isento e 16,6 milhões a de ajuste anual. A Receita atribui o cresci-

mento na entrega da declaração de isento à importância do CPF na vida do contribuinte. De acordo com o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, o CPF tornou-se documento necessário às atividades diárias das pessoas, a exemplo do que acontece com a carteira de identidade. Com a inscrição irregular no cadastro, o contribuinte fica impedido de realizar várias operações no mercado. Não pode, por exemplo, abrir conta bancária, solicitar financiamento, fazer compras a prazo, requerer passaporte, participar de concurso público, entre outras transações. Segundo Adir, além do crescimento normal da base de declarantes de um ano para o outro, parte do incremento na entrega da declaração do IR se deve às novas ferramentas de fiscalização utilizadas pela Receita Federal, as quais vêm inibindo à sonegação de impostos. (Agências)

LIVROS Imposto sobre a Renda

Código Civil Comentado

Nova Teoria Geral do Direito do Trabalho

Autor: Luis Cesar Souza de Queiroz Editora: Forense 371 páginas. O livro trata de um dos temas mais complexos do direito tributário brasileiro: o imposto sobre a renda. Aborda os conceitos de Direito Positivo, norma positiva, processo de produção do Direito, validade, vigência, eficácia e fato jurídico. Também analisa diferentes concepções teóricas, nacionais e internacionais, sobre a renda produzidas ao longo de mais de 200 anos. Uma vez elucidados esses pontos, a obra procurar oferecer respostas seguras as questões relativas ao tributo, que está completando 80 anos no Brasil. O autor é professor de Direito Financeiro e Tributária na Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. .

Autor: Renan Lotufo Editora: Saraiva 616 páginas Trata-se da primeira obra de uma coleção jurídica de sete volumes que a editora Saraiva acaba de lançar. O livro, o primeiro da série, cuida da parte geral do novo Código Civil, abrangendo os artigos 1º a 232. A intenção é fazer uma interpretação sistêmica do novo Código Civil brasileiro que sintetize a prática da vida judiciária e comum com a ciência do Direito e os valores da Justiça. O livro traz indicações bibliográficas precedentes aos comentários dos artigos, que indicam monografias para aprofundamento do tema. O autor é Mestre e Doutor pela Faculdade de Direito da PUS-SP, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, advogado e consultor jurídico.

Autor: Otávio Augusto Reis de Sousa Editora: LTr, 117 páginas O autor é mestre em Direito do Trabalho pela PUCSP e juiz do Trabalho da 20ª Região. A obra é fruto de suas reflexões acerca das nervuras que sustentam o direito do trabalho e tem como objetivo analisar a origem do trabalho humano e sua massificação, experimentada de forma sem precedentes a partir da 1ª Revolução Industrial. O livro trata da concepção original do Direito do Trabalho, os traços de sua autonomia e, com especial cuidado, dos princípios que lhe são peculiares. Por fim, analisa os novos institutos, a crise de conceitos tradicionais, as alterações e revitalizações de seus princípios, sua regulamentação e a revisão de sua relação com o Direito Civil.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 10 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Adeir Francisco de Barros – Requerida: LL Comércio e Pinturas Ltda. – Rua Simão Leitão, 225 – 27ª Vara Cível Requerente: White Martins Gases Industriais S/A – Requerida: Engegas Gases e Acessórios Ltda. – Av. Miguel Stefano, 2664 – 12ª Vara Cível Requerente: SP Segurança e Vigilância S/C Ltda. – Requerida: SCAC Fundações e Estruturas Ltda. – Av. Eng. Billings, 2403 – 04ª Vara Cível Requerente: SP Service S/C Ltda. – Requerida: SCAC Fundações e Estruturas Ltda. – Av. Engenheiro Billings, 2300 – 04ª Vara Cível Requerente: Rolworld Com. e Importação de Rolamentos Ltda. – Requerido: Roldmek Rolamentos Com. e Importação Ltda. – Rua Bom Pastor, 2901 – 02ª Vara Cível Requerente: Inoxplasma Com.

de Metais Ltda. – Requerido: Leomar Aços e Metais Ltda. – Rua Santo Amaro de Osela, 893 – 09ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerida: Panificadora Cris Ltda. – Rua Vieira Portuense, 778 – 02ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerida: Panificadora e Confeitaria Ceará Ltda. – Rua Heitor Penteado, 1840 – 16ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Comercial Balaika Ltda. – Av. Yevante Kissajikian, 2941 – 36ª Vara Cível Requerente: Roltpress Formulários e Gráfica Ltda. – Requerido: Gota Vital Comércio de Bebidas Ltda. – Rua Miguel Mentem, 58 – 11ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerida: Lavandisca Panifica-

dora Ltda. – Rua Lavandisca, 656 – 11ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Center Pão e Doces Ltda. – Estrada da Cocaia, 342 – 36ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerida: Panificadora Eliana Center Ltda. – Rua Clarissa, 253 – 24ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Antonio Ferreira Duarte Pães - ME – Rua Dr. Deodoro de Campos, 92 – 10ª Vara Cível Requerente: Grancarga Ltda. – Requerida: Proin-Manutenção e Montagens Industriais Ltda. – Av. Guilherme Mankel, 447/451– 08ª Vara Cível Requerente: Ademco Alarm Shop Ltda. – Requerida:Central Alarmes System Ltda. – Rua 25 de Março, 197-A – Conj. 43 – 38ª Vara Cível

Requerente: Ademco Alarm Shop Ltda. – Requerida: Gufo Segurança Eletrônica Ltda. – Rua Coronel Oscar Cintra Gordinho, 46 – 26ª Vara Cível Requerente: Ademco Alarm Shop Ltda. – Requerida: Panastar Tecnologia em Segurança e Automação Ltda. – Rua Joaquim Floriano, 733 - 6º and. - Conj. B – 22ª Vara Cível Requerente: Pires do Rio Citep Com. e Indústria de Ferro e Aço Ltda. – Requerida: Nadifer Comércio de Ferro e Aço Ltda. – Rua Brumado de Minas, 366 – 09ª Vara Cível Requerente: Elias Michel Feghali – Requerida: Peduti Emp. Marcas e Patentes S/C – Rua Estados Unidos, 367 – 08ª Vara Cível Requerente: Elias Michel Feghali – Requerido: Peduti e Heynen Consultoria Empresarial S/C Ltda. – Rua Estados Unidos, 367 – 24ª

Vara Cível Requerente: Cerealfoods Com. e Indústria Ltda. – Requerido: Pães Doces Salgado Maturanas Ltda. – Rua Maturanas, 225 – 24ª Vara Cível Requerente: Cia. Hering – Requerida: Mônica Santana dos Santos - ME – Rua Coelho Lisboa, 354 – Loja 67 – 21ª Vara Cível Requerente: Almeida Indústria e Comércio de Metais Ltda. – Requerida: Metalúrgica Adriática Ltda. – Rua Pirassununga, 145/165 – 20ª Vara Cível Requerente: Alka Tecnologia Diagnósticos Com. Imp. Expor tação Prod. Ltda. – Requerida: Analin Laboratório de Análises Clínicas Ltda. – Rua Tavares Bastos, 715 – 20ª Vara Cível Requerente: Effectus Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Polato Materiais para Construção Ltda. – Av. Nova

Cantareira, 2079 – 20ª Vara Cível Requerente: Laticínios Catupiry Ltda. – Requerida: Little Nero’s Pizzaria Ltda. - ME – Rua Moisés Marx, 860 – 18ª Vara Cível Requerente: Uassyr Ferreira – Requerida: Labor Optical Neri Ltda. - ME – Rua Moliterno, 261 – 17ª Vara Cível Requerente: Comercial Papelyna de Embalagens Ltda. – Requerido: Bar do Vico Ltda. – Av. Queiróz Filho, 850 – 31ª Vara Cível Requerente: Exitus Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Dinsa Distribuidora Nossa Senhora Achiropita Ltda. – Av. do Oratório, 4210 e 4216 – 07ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerida: Maria das Dores Ribeiro Barroso - ME – Rua Sagrado Coração de Jesus, 19 – 40ª Vara Cível Requerente: Salgueiro Ind. e

Comércio de Aço Ltda. – Requerida: Zadra Ind. Mecânica Ltda. – Rua Antonio Gomes, 626 – 37ª Vara Cível Requerente: JMS Comércio de Peças para Carrocerias de Ônibus Ltda. – Requerida: Viação Ibirapuera Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 07ª Vara Cível Requerente: JMS Comércio de Peças para Carrocerias de Ônibus Ltda. – Requerido: Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada Santo Inácio, 74 – 15ª Vara Cível Requerente: G. Paniz Indústria de Equipamentos para Alimentação Ltda. – Requerido: Remasp Refrigeração e Máquinas Ltda. - ME – Rua João de Siqueira Ferrão, 41 – 34ª Vara Cível Requerente: G. Paniz Indústria de Equipamentos para Alimentação Ltda. – Requerida: Nova Cozinha Comercial Ltda. – Rua Paula Souza, 113/115 – 33ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 12/12/2002 (19:48) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

Energia não terá reajuste total do IGP-M A inflação anual medida por esse indicador, que já passa dos 20%, não será totalmente repassada para as tarifas de 17 concessionárias em 2003 A variação do Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM), que em novembro já acumulava uma alta de 21,05% em 12 meses, não será totalmente repassada em 2003 para as tarifas de energia elétrica de 17 concessionárias que representam cerca de 60% do mercado brasileiro. Estão na relação a Cemig, de Minas Gerais, Cerj e Light, do Rio de Janeiro, Eletropaulo, Bandeirante, Elektro e CPFL, de São Paulo. Como metade do cálculo do reajuste das tarifas depende da variação do IGP-M, será possível, portanto, que a inflação recorde desse ano tenha um impacto menor nas tarifas de energia. O valor real da conta, porém, ainda dependerá de outros fatores, como os chamados "custos não gerenciáveis" pelas empresas, que incluem a variação

do dólar e de outras taxas governamentais. O repasse do IGP-M para as tarifas é uma das preocupações da equipe econômica pois pode levar um efeito de realimentação da inflação, já que as tarifas mais caras também têm impacto na variação do mesmo índice. Revisão de contratos – Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), José Mário Abdo, de acordo com os contratos, no próximo ano estão previstas as revisões das tarifas, que obedecem a um critério diferente dos utilizados nos reajustes anuais. Essas revisões ocorrem a cada cinco anos e a primeira já foi praticada na Escelsa, do Espírito Santo, que significou na época redução das tarifas. "A revisão analisa os contratos de

concessão para checarmos se rias seus custos reais." Ele adele está equilibrado", disse Ab- verte que ainda não é possível do. "O IGP-M não é usado nes- dizer se o aumento das tarifas se processo." será menor que a variação do Nas revisões de 2003, de IGP-M, pois ainda será preciso acordo com as regras, no lugar verificar, por exemplo, como do índice da ficou a variaFundação Ge- Segundo a Aneel, ção do dólar no túlio Vargas, isso é possível porque período e qual serão analisa- está prevista a revisão foi o impacto dos pela Aneel de contratos da inflação nos outros fatores, e outros critérios custos de pescomo a remu- serão avaliados soal, material e neração sobre na remunerao capital das empresas, o custo ção da empresas. "É difícil dicom pessoal e material. "É de se zer que quebraremos esse ciclo esperar que as empresas te- vicioso do IGP-M", disse. nham aproveitado a oportuni- "Mas, se ocorresse em 2003 o dade dos últimos anos e redu- reajuste anual comum, toda a zido seus custos", disse o asses- variação do IGP-M incidiria sor da superintendência de Re- sobre o cálculo das tarifas", exgulação Econômica da Aneel, plicou Romano. Ricardo Romano. No processo de revisão tari"O órgão regulador poderá fária, a Aneel não vai permitir discutir com as concessioná- que as concessionárias do setor

Montadoras devem subir os preços ESTRATÉGIA É AUMENTAR EM CONTA-GOTAS PARA REPASSAR CUSTOS, DIZ O PRESIDENTE DA FORD A indústria automobilística iniciará 2003 com nova onda de reajustes. Em janeiro, os carros terão outro aumento de até 5%, índice já aplicado em novembro e dezembro. O presidente da Ford, Antonio Maciel Neto, disse que promover aumentos em conta-gotas é uma alternativa que as empresas estão adotando para repassar parte dos custos acumulados nos últimos meses.

Nos últimos meses, os preços de atacado (tabela) dos automóveis subiram em média 10% mas, no varejo, o aumento ficou entre 5% e 7% por conta de descontos que fábricas e lojas oferecem. "Os repasses só não são maiores porque ainda apostamos na queda do dólar no primeiro trimestre", disse Maciel, que participou ontem da entrega da 7ª Edição do Prêmio Ford Motor Company de Conservação Ambiental. O mercado de veículos está em queda, mas a indústria afirma não ter como absorver todo o aumento de custo da produção. A previsão dos fabricantes é de

encerrar o ano com vendas de 1,5 milhão de unidades, uma queda de 6% ante 2001. A previsão para 2003 é de estagnação. A Ford, entretanto, registra crescimento de 15% nas vendas. A participação no mercado aumentou de 7,4% para 9,2% e, para 2003, a expectativa é ganhar novos pontos, disse o presidente da Ford América do Sul, Richard Canny. "Teremos um novo produto, o EcoSport e vamos crescer." Segundo ele, a montadora, que passa por uma reestruturação, está progredindo, mas ainda terá prejuízos neste ano. "Em 2003 alcançaremos o equilíbrio." Nacionalização – A Ford vai

adotar medidas como a ampliação do índice de nacionalização de componentes para diminuir o impacto cambial em suas operações. No primeiro trimestre a empresa realizará, na Bahia, uma exposição de itens hoje importados e incentivará empresas locais a produzirem esses componentes. A montadora também pretende iniciar janeiro com quadro de pessoal mais enxuto na fábrica do ABC, onde emprega 4 mil funcionários. Na semana passada anunciou um programa de demissões voluntárias previsto para ser encerrado ontem. (AE)

tenham uma remuneração acima de 12% sobre o capital. "Se as empresas tiverem uma remuneração acima de 11% a 12% haverá uma queda, para que esse ganho seja repartido com os consumidores", disse Abdo. Esse porcentual, considerado justo pela agência, foi usado na época em que as concessionárias de energia eram todas estatais. Com base nesse porcentual de remuneração, será calculado parte do valor da revisão das tarifas de 2003. Segundo Abdo, depois de definido o porcentual de remuneração, de acordo com as regras do setor, será

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A ciranda da inflação: preços, salários e juros no”, isto é “não posso cuidar, pois já não é mais meu” e quem deve cuidar agora ainda não possui autoridade para fazê-lo. Em outras palavras, estamos entregues ao “buraco negro”. O dólar continua subindo, a taxa de juros também e os preços mesmo com este cenário recessivo não param de crescer. Será que os agentes, empresários e sindicatos acreditam que o mercado aceitará pacificamente o novo patamar de preços e continuará a comprar? Embora a palavra tabelamento seja muito perigosa, ela deveria ser utilizada para impulsionar a economia através do estabelecimento de “spread” máximos praticados no siste-

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Começou tudo de novo. A inflação ressurge através de um aumento de preços, na maioria das vezes superior à real elevação de custos, gerando desconforto aos agentes econômicos. De outro lado, começam a surgir as pressões salariais de ajustes e a preocupante palavra “gatilho”, principal responsável pela espiral inflacionária do passado. Precisamos de empresários e sindicatos responsáveis, com noção clara de cidadania e de urgência na adoção de posturas de proteção da economia contra o inimigo maior que é a inflação. Estamos cansados de assistir o mesmo filme e tristemente tudo parece, de fato, “fim de gover-

calculado o chamado Fator X, que irá medir o grau de produtividade da empresa. "Com ele serão compartilhados com os consumidores os ganhos de produtividade das empresas", explicou Abdo. Com isso, a partir de 2004, durante o processo de reajuste tarifário anual, nas datas de aniversários dos contratos, será aplicado um redutor sobre a variação do IGP-M, que deverá amenizar ainda mais o impacto do índice nas contas de luz. Esse porcentual de redução das tarifas será alterado na segunda revisão tarifária, cinco anos depois. (AE)

ma financeiro. Vivemos a ironia dos juros, isto é, o governo baliza a taxa referencial em 22% e os bancos praticam 30%, 40%,50% ou mais de 100% dependendo da operação de crédito efetuada. Embora a taxa seja, em sua essência, uma conseqüência do risco ela deveria ter limites suportáveis para o tomador, de forma a permitir que sua atividade, ou seu trabalho, pudesse pagar a dívida contratada. Fica aqui o alerta aos empresários e sindicatos de sua responsabilidade em não permitir o reinício da ciranda inflacionária e ao governo o ajuste das taxas de juros a patamares construtivos para o desenvolvimento econômico.

Mercado de motos bate todas as metas O segmento de duas rodas fechará o ano representando quase que metade do mercado de automóveis, chegando perto das 800 mil unidades vendidas. A exportação vem também impulsionando o ramo de motocicletas, porém é o mercado interno o real responsável pelo período mais aquecido nos últimos dez anos. O processo de crescimento teve início com a produção nacional e o barateamento do produto, mas o grande aliado do crescimento foi o

consórcio que hoje representa mais de 80% das vendas das principais marcas. Outro fator igualmente importante foi o surgimento do serviço de entrega de documentos e encomendas nos grandes centros, evitando os atrasos gerados pelo transito caótico das grandes cidades. Hoje, o fator mais discutido é a segurança ao usuário de duas rodas, questão que até o momento não registrou grandes progressos. É interessante

notar que começam a surgir novos produtores para explorar este segmento, trazendo inclusive o conceitos de modelos voltados para o serviço de entrega, no perfil de comerciais leves, porém com menor poder de carga e com maior versatilidade de movimentação. O mercado de motocicletas ganha potencial num cenário de ganho de poder aquisitivo aos de baixa renda, pois representa um meio de locomoção, como primeira motorização.

Mês de novembro preocupa os fabricantes Os números do mês de novembro indicaram uma queda de 17% em relação ao mês anterior, retração típica de um momento de aumento de preços, deixando claro que o consumidor reage e analisa com cautela a cada alteração do valor do

bem que deseja adquirir. Os aumentos foram realmente muito significativos e representaram um declínio importante no volume.As montadoras deverão decidir entre diminuir seus números de produção, ajustando seus custos, ou criar

incentivos e promoções de forma a compensar os aumentos de preço. Esta será uma fase de acomodação para descobrir o custo real deste ajuste, pois o consumidor quer pagar menos ao comprar e a montadora quer fazer valer o aumento.

NOTAS

Carro a álcool volta a crescer

Mercado argentino sinaliza melhora

Como já adiantamos há meses em nossa coluna, a procura por carro a álcool cresceu 180% , mesmo com o aumento do combustível diminuindo a diferença com a gasolina. A razão é simples: o produto é bom, a tecnologia está aprovada e estão usando para transformar em gás como opção. Precisamos da certeza de que não vai faltar abastecimento, pois a preferência dos produtores pelo açúcar sempre prevalece em detrimento do álcool.

Embora este ano tenha sido o pior em volume de veículos vendidos na Argentina, chegando ao número de 75.256 unidades até novembro, que significa quase que metade da venda de um mês do mercado brasileiro, o mês passado registrou um aumento de 19,4% em relação a novembro do ano anterior. As exportações são o único componente que vem salvando um pouco o resultado do setor. Vamos esperar dias melhores, pois o reflexo será positivo para o Brasil.

Fiat italiana demite mais de cinco mil Finalmente o governo italiano aceitou a demissão de mais de cinco mil empregados da montadora da Itália. Porém, a unidade produtiva do Sul do país continua aberta. O sacrifício de ajuste que vem sendo administrado pelos executivos da empresa ainda não atingiu os números necessários. Estima-se que a Fiat apresentará preju-

Ford é a última a aumentar A Ford aumentará seus preços em torno de 3% esta semana, após a maioria das demais marcas já terem alterado seus preços. Esta estratégia vem permitindo à montadora ganhar mercado, pois com seus novos modelos, principalmente o

novo Fiesta, tem recebido grande aprovação do consumidor. Vamos acompanhar como será o comportamento de cada marca no ajuste de mercado lidando de um lado com os novos preços de outro com as promoções.

ízos de US$ 606 milhões este ano, porém com uma redução da dívida de mais de US$ 2 bilhões. Momentos ainda difíceis estão no cenário da Fiat: a venda para a General Motors continua sendo especulada a todo o momento. A pressão dos bancos e dos creA montadora alemã merece site da VW funciona como dores é significativa e a necesrealmente os parabéns pela ini- apoio a todas as informações nesidade de ajustes na estrutura ciativa de implantar em sua rede cessárias. de custos continua presente. uma campanha de revisão grátis É o www.volkswagen.com.

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br. Vamos prestigiar quem merece. Esperamos que outras montadoras tenham a mesma criatividade.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 12/12/2002 (20:39) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

DORA KRAMER

Reunião de negócios Se o presidente eleito realmente anunciar o restante do ministério até o fim desta semana, terá de deixar vagos os cargos que pretende sejam ocupados pelo PMDB. É que o partido, se for para o governo, deixará essa decisão para daqui a alguns dias. As coisas por lá andam difíceis. Ao mesmo tempo em que uma ala substanciosa considera imperdível a oportunidade de ocupar as pastas do Planejamento e dos Transportes e ainda por cima manter os cargos federais nos Estados, há um grupo - a direção - que acha alto o preço. Afinal, o PT sai com o apoio e o PMDB fica com a fama de fisiológico. A fim de facilitar as coisas, o articulador político do novo governo, deputado José Dirceu, ofereceu ao presidente do partido, Michel Temer, a possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva fazer um apelo público aos pemedebistas para que integrem sua equipe. Aliás, o PT está fazendo qualquer negócio para ter o PMDB, cujo dote soma 74 deputados e 20 senadores, junto de si. Pelo menos foi com essa impressão que Michel Temer saiu da reunião de domingo em São Paulo, quando Dirceu e José Genoino fizeram a oferta dos ministérios. "O PT começou a nos assediar logo depois das eleições. Na ocasião, dissemos que daríamos apoio, mas não participaríamos do governo", diz Temer, que na sextafeira passada recebeu um telefonema de José Dirceu, combinando o encontro de domingo. "Ali, eu repeti o que tinha dito e ainda me dispus a dar, em nome do partido, um crédito de confiança de um ano ao governo", conta o presidente do PMDB que, no ato, ouviu de Dirceu a contraproposta: apoio apenas não atendia às expectativas do PT, era preciso compromisso de participação na equipe a fim de tornar o acordo mais seguro. "Acho que eles não acreditaram quando dissemos que votaríamos com o governo, mesmo sem cargos", avalia Temer. Em seguida, o articulador petista fez um dramático relato das preocupações do novo governo com o ano de 2003, manifestando especial receio com relação à estabilidade econômica. Disse que Lula precisará da aliança com um grande partido até para se fortalecer em caso de crise internacional. Citou especificamente a hipótese de uma guerra dos Estados Unidos com o Iraque que, na análise feita por Dirceu a Temer, teria grandes, e provavelmente maléficas, repercussões internas no Brasil. A certa altura da reunião, José Dirceu fez as contas sobre o tamanho da bancada governista no Congresso concluindo - e exibindo a prova numérica - que o PMDB seria indispensável. "Ambos foram muito insistentes", lembra Michel Temer que, no entanto, ressalvou na conversa a preocupação dos pemedebistas com a pecha de fisiológicos que ficariam. Foi aí que Dirceu falou da possibilidade de Lula fazer um apelo público deixando claro que a iniciativa era do PT e não do PMDB. Antes de encerrar o encontro, combinaram que falariam à imprensa sobre a oferta de duas pastas, mas que não revelariam quais eram. No dia seguinte, porém, em função das consultas internas no PMDB, circulou a informação de que os convites eram para Transportes e Planejamento. "É preciso deixar muito claro que da parte deles há insistência e, da nossa, resistência." O presidente do PMDB, porém, não se arrisca a apostar que tal resistência seja firme como rocha. Ontem haveria uma reunião da direção com as bancadas do partido na Câmara e no Senado para discutir o assunto e hoje, provavelmente, será decidida a convocação do Conselho Político do partido que só deverá acontecer na próxima semana. Isso cria a seguinte situação: ou Lula adia o anúncio do ministério, ou o faz sem as pastas a serem ocupadas por pemedebistas, ou desiste da aliança. A última hipótese, Michel Temer afirma que não o preocupa - "se quiserem desistir, paciência" -, entre outros motivos porque diz que internamente defenderá a recusa dos cargos. Ainda que o PMDB venha a aceitar - o que parece mais provável -, a explicitação das negociações rendem um inequívoco desgaste político ao futuro governo. Afinal de contas, se recusas não fazem bem à majestade do cargo - e por isso presidentes só fazem convites que sabem previamente aceitos -, quem dirá a exposição do contraditório em instâncias públicas de consultas partidárias, como é o Conselho Político do PMDB.

Fim de linha O elegantíssimo presidente do PL, deputado Valdemar da Costa Neto, avisa que não vai "rastejar atrás de cargos". Mas, por via das dúvidas, e sempre com muita classe, informa quais as empresas estatais que o PL desejaria presidir: "Todas. Se nos perguntarem, queremos todas as estatais." E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Presidente do Banco Central será anunciado ainda hoje O NOVO MINISTRO DA FAZENDA, PALOCCI, DISSE QUE A ESCOLHA FOI FEITA NOS ÚLTIMOS DIAS O futuro ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse ontem que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, deve anunciar hoje o nome do novo presidente do Banco Central. Palocci afirmou que o nome escolhido terá um perfil adequado para o Banco Central e será uma pessoa com profundo conhecimento da área. A informação foi dada por Palocci na chegada à sede do Federal Reserve, em Nova York, para almoço com o presidente da instituição, Willian Macdonald, e banqueiros, entre eles, o chairman do Citigroup, Willian Rhodes. O futuro ministro não quis falar em nomes e quando perguntado se seria o vice-presidente do JP Morgan, Jair Ribeiro, que mora em Nova York, Palocci se recusou a comentar. Responsabilidade – Sobre se o nome para o BC vai agradar o mercado, Palocci respondeu que "será uma pessoa capacitada para aquilo que é preciso fazer em um ano de restrições, em um ano de necessidade de profundo equilí-

brio e de grande responsabilidade fiscal", disse. "E acho que a equipe toda vai dar conta de toda essa responsabilidade". Palocci disse que a escolha do nome do novo presidente do Banco Central foi feita nos últimos dias. O novo ministro da Fazenda disse que seu relacionamento com o novo presidente do Banco Central será de trabalho. "Mas cada um vai exercer a sua função. O presidente do Banco Central vai presidir a sua equipe, tomar suas decisões e delegar sempre com toda a equipe econômica".

Questionado se isso significaria um Banco Central independente, Palocci disse que não. "Nós não acreditamos que o BC deva ser independente, mas acreditamos que um nível de autonomia operacional é possível consolidar. Isso tem se mostrado importante no Brasil e para que o BC possa realizar a sua política monetária, precisa ter um nível de autonomia. Esse nível de autonomia que será dado ao Banco Central é que será ajustado entre o Executivo e o Congresso Nacional", afirmou. Palocci disse que o combate

à inflação "terá prioridade total do Ministério da Fazenda". Indagado por jornalistas se, em função disso, ele aumentaria os juros no Brasil, Palocci respondeu: "Não sou quem aumenta os juros, mas o Comitê de Política Monetária (Copom) e o Banco Central devem fazer sempre aquilo que precisa ser feito para ter uma política monetária adequada." afirmou. "Nós queremos inflação baixa. E para ter inflação baixa é preciso fazer tudo o que for necessário fazer. E tudo é tudo". (Leia mais sobre o assunto na página 9) (AE)

Para Burti, escolha do ministro da Fazenda mostra sensibilidade de Lula O nome de Antonio Palocci para o ministério da Fazenda – que já era esperado – foi bem recebido pelo setor financeiro, por empresários, e acalmou os mercados ontem. Para o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, a escolha de Antonio Palocci Filho para o Ministério da Fazenda demonstra a inteligên-

cia e sensibilidade do presidente eleito. "Lula está fazendo com que o empresariado dê um voto de confiança ao novo governo", disse. Para Burti, Palocci foi uma boa escolha, tendo em vista não só a capacidade que ele já demonstrou na administração da prefeitura de Ribeirão Preto, mas também por sua conduta e pelas declarações que vem fazendo como coordenador da transição. "Os pronunciamentos trazem certa tran-

qüilidade ao mercado, já que reiteram o compromisso assumido em manter a austeridade fiscal", disse Burti. Banco Central –Burti espera também que a escolha do novo presidente do Banco Central seja a melhor possível, tendo em vista as limitações que o quadro político e o mercado determinam. "Acredito na escolha de Palocci, que é um homem sério. Ele não promete o que não pode, mas cumpre o que promete", concluiu.

Ex-seringueira lutará pela Amazônia Defender a Amazônia é apenas um dos objetivos da próxima ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A senadora do PT, eleita pelo Acre, quer aliar preservação com crescimento econômico. "É preciso promover o crescimento econômico preservando os recursos naturais para as gerações futuras", disse Marina em sua primeira entrevista, para a TV Globo, após a indicação feita por Luiz Inácio Lula da Silva. A defesa da causa ambiental

no Senado já rendeu prêmios internacionais para Marina. Entre eles, o Prêmio Goldmann de Meio Ambiente, recebido em 1996 nos Estados Unidos. Sua luta pela Amazônia começou antes mesmo de iniciar a carreira política. Ao lado de Chico Mendes, Marina brigou pelos direitos da população amazônica e pela preservação da floresta. Quando criança, foi seringueira para ajudar o pai a saldar uma dívida com o patrão.

A pedido de Bush, Lula oferece ajuda a Chávez O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, telefonou na noite de terça-feira, de Washington, para o presidente Hugo Chávez, para lhe pedir que tente encontrar uma saída negociada para a crise na Venezuela, oferecer-lhe ajuda e convidá-lo a ir a sua posse, no dia 1º em Brasília, para conversarem sobre a situação. Lula havia recebido um pedido nesse sentido do presidente George W. Bush. O relato da conversa com Chávez foi feito pelo próprio Lula aos jornalistas, ao sair da residência do embaixador Rubens Barbosa, ontem às 8h15 (11h15 em Brasília), rumo à base aérea de Andrews, para embarcar para a Cidade do México. Fernando Henrique Cardoso também falou com Chávez, na segunda-feira. Na conversa da noite de terça, Lula pediu a Chávez que telefonasse ontem novamente a Fernando Henrique. O presidente americano pediu a Lula na terça-feira, durante a reunião que tiveram na Casa Branca, que interviesse a favor de uma solução negociada do conflito na Venezuela. Lula e Chávez são amigos. Saída política –"Eu disse a Chávez que era importante começar a pensar numa saída política", contou Lula, antes de sair no comboio para a base aérea, sob uma chuva fina e um frio de 2 graus negativos. "O Brasil pode ajudar a Venezuela

a encontrar uma saída democrática", continuou Lula. "Acho que o próprio presidente Fernando Henrique Cardoso ainda tem uns dias no governo e pode ajudar e nós vamos fazer de tudo para que a Venezuela tenha uma saída pacífica. Não pode continuar essa pressão, porque o resultado pode ser ruim para todo mundo." México –Lula disse também que, no México, daria "continuidade" ao "bom relacionamento" iniciado por Fernando Henrique com o presidente mexicano, Vicente Fox. "Ele (Fox) tinha total interesse de estreitar a relação com o Brasil e com a América do Sul, e eu penso que isso é possível", disse Lula, amigo do prefeito da Cidade do México, Cuauhtémoc Cárdenas, com quem também se encontrou, e que disputou a eleição com Fox. "Tenho dito que vou transformar o Brasil num país mais ousado na política internacional", disse Lula, repetindo a expressão usada na saída do encontro com Bush. "Vamos querer abrir novas relações, novos mercados, porque tudo o que o Brasil precisa neste momento é de crescer, e para crescer temos que exportar mais e ao mesmo tempo fortalecer nosso mercado interno. Acho que o México pode ser um parceiro importante.", conclui o novo presidente brasileiro. (AE)

Aos 16 anos ela saiu de um lugarejo chamado Seringal bagaço e foi à capital do Acre, Rio Branco, para curar uma hepatite. Resolveu ficar. Trabalhou como empregada doméstica, e começou a estudar pois queria aprender a ler. Das aulas do Mobral, Marina foi compensando a falta de estudo na infância nos supletivos da cidade até parar na Universidade. Formada em história, a senadora do PT deu aula em escolas e também na Universidade Federal do Acre. Paralelamente, ela desenvolveu a atividade política. Marina e Chico Mendes fizeram uma dobradinha em 1986, ele candidato a deputado estadual, e ela para federal. Foi bem votada, mas o PT não conseguiu uma

votação mínima e ela não foi eleita. Seu primeiro cargo político foi de vereadora. Foi também deputada estadual e, em 1994, se candidatou ao Senado. Durante sua campanha ao Senado, ela descobriu que sofria de uma doença proveniente de contaminação por metais pesados – provavelmente contraída durante os tratamentos contra malária, doença que teve quando criança. Fez um tratamento e diz que já melhorou "uns 80%"; mas continua se tratando e evita, entre outras coisas, alimentos enlatados. Sobre sua atuação no ministério, ela avisou que vai aceitar a colaboração de outros países na preservação da Amazônia, mas "desde que resguardada a autonomia do Brasil". (DR)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 12/12/2002 (20:12) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

EDITAIS

CLASSIFICADOS

DECLARAÇÃO À PRAÇA Pela presente, para prevenir responsabilidades e alertar terceiros, AMÉLIA GARRIDO MACHADO COTTA, portadora da CI/RG sob nº 1.066.930 e do CPF/MF sob nº 006.321.448-23, DECLARA que foi vítima de estelionato e teve seus documentos pessoais subtraídos, cartões e talões de cheques da Nossa Caixa Nosso Banco, Agência 0431-6 e contas correntes nºs 19.700164-1 e 01.002925-3, na data de 22.11.2002, tendo sido lavrado BO na 6ª Delegacia de Polícia da Capital, sob nº 5244/2002. São Paulo, 12 de dezembro de 2002. 35ª VARA CÍVEL - Processo nº 000.01.305458-9, SUMÁRIO, movido por Ana Maria Mendes Marinheiro em face de Okey Internacional Comércio Importação e Exportação Ltda. PRAZO DO EDITAL 20 (vinte). O(A) Doutor(a) Nilson Wilfred Ivanhoé Pinheiro, Juiz(a) de Direito Auxiliar. FAZ SABER à Okey Internacional Comércio Importação e Exportação Ltda. que pelo presente edital, expedido nos autos de Adjudicação Compulsória que lhe requer Ana Maria Mendes Marinheiro, citado fica para os termos da presente ação de Adjudicação Compulsória, processo nº 000.01.305458-9, objetivando a adjudicação compulsória constando da inicial a aquisição do apartamento nº 04 - 1º andar, Bloco I do Condomínio Salvador, à Rua Sargento Osmar Cortes Claro, nº 75, Maranduba, Ubatuba, Estado de São Paulo, por instrumento particular de venda e compra, quitado desde 1998 e não conseguindo obter a escritura definitiva de venda e compra por faltar documentação/ certidões negativas da vendedora, que foi notificada extrajudicialmente e constituída em mora, pleiteia a adjudicação compulsória do imóvel e danos morais pelos prejuízos causados. E não tendo sido localizada a ré vendedora, foi diferida a citação edital, tudo conforme descrito na petição inicial de fls. 02/14. Fica o(a) requerido(a) supra mencionado(a) também INTIMADO(A) para audiência designada para o dia 13 (treze) de fevereiro de 2003, às 13:30 (treze e trinta) horas. Naquela oportunidade, deverá comparecer acompanhado(a) de advogado(s) para a tentativa de conciliação, e, caso esta não se concretize, para a oferta de defesa oral ou escrita, sob pena de reputarem-se verdadeiros os fatos contra si alegados pelo(a) autor(a), em caso de não comparecimento, nos termos dos artigos 277, § 2º e 278 e seus parágrafos, ambos do CPC, com a nova redação dada pela Lei nº 9.245/95. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 07 de novembro de 2002. Nilson Wilfred Ivanhoé Pinheiro - Juiz de Direito. (12 e 30/12/2002)

Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e p/ a intimação de Maria Dinorah Diani Silveir, expedido nos autos da ação Declaratória (Proc. Ordinário), em fase de execução, que a mesma promoveu contra José Daltro do Nascimento, Érica do Nascimento e Márcia Roberta do Nascimento. Proc. 99.057477-6A Dra. Mônica Salles Penna Machado, Juiza de Direito da 18ª Vara Cível/SP, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 04/02/03, as 14:00 hs, no Foro Central, sito na Praça João Mendes s/n, Centro/SP, no local destinado às hastas públicas, o Porteiro dos Auditórios, levará à 1ª Praça, o imóvel abaixo descrito, entregando-o à quem mais der acima da avaliação e, caso não haja licitantes fica desde já designado o dia 18/02/03, às 14:00 hs, p/ a 2ª Praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil, ficando a executada intimada pelo presente, das designações supra, caso não seja localizada pessoalmente. BEM:- Apto. 112 do 11º pav. do Cond. Edif. Port Grimaud, à R. Florida, 76, 30º Subdistrito-Ibirapuera, c/ área total de 182,135m2, correspondendo-lhe a fração ideal de 1,7221% no terreno, matr. 120.078 do 15º CRI/SP. Avaliação - R$ 200.000,00 - (05/02). Eventuais taxas e/ou impostos correrão por conta do arrematante. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. SP. 04/12/02. Edital de intimação - Prazo 20 dias. Proc. 01.086290-0. O Dr. Maury Angelo Bottesini, Juiz de Direito da 31ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Rosegleyde de Souza Rocha (CPF 100.526.408-25) e s.m. José Lui (CPF 043.956.208-25), que nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida pelo Banco Itaú S/A, procedeu-se a penhora sobre o apartamento nº 15, localizado no 1º andar do Edif. Trianon, situado à Al. Itú, 395, esquina com a Av. 9 de Julho, e uma vaga de garagem indeterminada nos 1º e 2º subsolos e no estacionamento térreo do referido edifício (matrícula nº 93.535 do 4º CRI/SP). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo do edital, ofereçam Embargos, sob pena de prosseguir a ação até final arrematação. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 28/11/2002. Edital de intimação - Prazo 20 dias. Proc. 00.544370-9. O Dr. Maury Angelo Bottesini, Juiz de Direito da 31ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Antonio Cesar Ferraz de Campos (CPF 028.016.85860) e s.m. Ana Maria Pupin de Campos (CPF 021.699.708-94), que nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida pelo Banco Itaú S/A, procedeu-se a penhora sobre o imóvel constituído de prédio residencial situado na Av. Trinta e Cinco, nº 413, e seu respectivo terreno constituído do lote 07 da quadra 06 do loteamento denominado Cidade Jardim, no município e Comarca de Rio Claro/SP (matrícula nº 31.398 do CRI de Rio Claro/SP). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo do edital, ofereçam Embargos, sob pena de prosseguir a ação até final arrematação. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27/11/2002.

Citação e Intimação-Prazo 20 dias-Proc.98.918371-9.O Dr. Nuncio Theophilo Neto, Juiz de Direito da 29ª Vara Cível.Faz Saber a Retificadora Motolux Ltda, na pessoa de seu repres. legal e José Luiz Santo Mauro e Antônio Fernando Santo Mauro, que Banco Rural S/A, ajuizou uma Execução, tendo como co-réu João Álvaro Santo Mauro, para cobrança de R$ 146.670,31. Estando os réus em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24h, a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito atualizado ou ofereçam bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre a metade de 1/3 do apto. nº 131, Ed. Primavera, sito à R. Dr. Cesário Motta Júnior, 69, mat. 26.805 do 5º CRI/SP, passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para oferecer embargos e, para os quais igualmente intimado fica o co-réu João Álvaro Santo Mauro, e, na ausência dos mesmos, prosseguirá a execução. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 08.10.2002.

Citação-Prazo 03 dias-Proc.01.095686-7. O Dr. Henrique Rodriguero Clavisio, Juiz de Direito da 25ª Vara Cível.Faz Saber a Proengil Projetos Engenharia e Instalações Ltda., que Uniserv União de Serviços Ltda, ajuizou Pedido de Falência, por ser credora de R$ 20.804,10. Deferido edital, para que em 24h, fluindo após os 03 dias pague,conf. súm. 29 do STJ, ou apresente defesa, sob pena de quebra. SP,04.12.02.

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1ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTANA - Edital de 1ª e 2ª PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação dos IDRISS, expedido nos autos executados AHMAD MAHMOUD ALI AHMAD ABDALLAH e SAMAR DAOUD IDRISS da EXECUÇÃO que lhes requer NOVA GASOMETRO S.A S.A. - Proc. nº 2309/99 - O Dr. LEONEL CARLOS DA SILVA, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional de Santana, Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 17/02/2003, às 14:30 horas, no Fórum Regional de Santana, sito à Av. Engenho Caetano Álvares, 707, nesta Capital, no local destinado às hastas públicas, será levado a PRIMEIRA PRAÇA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 28/02/2003, às 14:30 horas horas, para a SEGUNDA PRAÇA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, ficam os executados intimados das designações supra, não BEM: Imóvel situado na Rua Aparecida, nº 206, no 25º Subdistrito - Pari, sendo localizados para a intimação pessoal. BEM Capital, c/ frente para a R. Aparecida, depois de 7,50m mais ou menos, do prédio nº 50 daquela rua, atual nº 188, do lado direito de quem da R. Sacramento vai à Av. Bom Jardim, medindo 7,50m de frente p/ a R. Aparecida, por 25,00m da frente aos fundos, de ambos os lados, tendo nos fundos a mesma largura de que tem na frente, confrontando pelo lado esquerdo de quem da rua olha para o imóvel e nos fundos com Maria Dias ou sucessores e do lado direito com Juan Martinez Plaza e sua mulher ou sucessores desses confinantes; confrontando atualmente do lado direito de quem da rua olha para o imóvel com o prédio nº 202, do lado esquerdo com o prédio nº 238, ambos com frente para a R. Aparecida e nos fundos com Maria Dias. Sobre o terreno existem benfeitorias devidamente descritas e caracterizadas no laudo avaliatório. AVALIAÇÃO: R$154.000,00 (JUN/02) (JUN/02), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 5º CRI desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 57.974, constando da mesma conforme R.4, uma hipoteca em favor do Banco Bradesco S.A.; e conforme R.05, a penhora procedida nos autos da Execução nº 98.038622-5, movida por Cia. Jauense Industrital, em trâmite na 17ª Vara Cível desta Capital, gravando o imóvel. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem correrão por conta do arrematante. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02/12/2002. Eu, a) Liliane A.A. de Souza, Escrevente, datilografei. Eu, a) Julio A.S. Neto, Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Leonel Carlos da Silva - Juiz de Direito.

36ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 36º OFÍCIO CÍVEL 02.202486-7. O Dr. Antonio Carlos Santoro Filho, Juiz de Direito da Edital para conhecimento de terceiros. Proc. nº 02.202486-7 36ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber que M.A. Valente e Cia. S.C. Ltda Ltda. ajuizou um Protesto contra Alienação de Bens contra Chang Chin Hong e s.m. Yao Ying Li (RGs 9.977.253 e 8.696.045 SP; CPF 919.855.018-72), relativamente ao apto. nº 71, do Ed. Catuaí, sito à R. Homem de Melo, 221, Perdizes (matr. nº 64.413 no 2º CRI da Capital), alegando em resumo que cedeu em locação comercial à BW Casas Noturnas Ltda. ME, o imóvel sito à R. da Consolação, 3114, Jardins, da qual os reqdos. são fiadores solidários; que sem licença de funcionamento, a locatária foi autuada pela Municipalidade, culminando com o fechamento do local; que o lacre efetuado por força policial foi rompido e a casa noturna permanece em atividade; que o titular da reqte. vem recebendo multas condominiais, face às infrações da Convenção e Regimento Interno; que o Ministério Público ingressou com Ação Civil Pública perante a 40ª Vara Cível da Capital contra a reqte., sendo concedida liminar compelindo-a a impedir o uso do imóvel pela casa noturna, sob pena de arcar com a multa diária de R$10.000,00, bem como a execução de música audível nos apartamentos da vizinhança, sob pena de aplicação da multa de igual valor, em caso de transgressão; que alertados sobre a gravidade da situação, não obteve resultado perante a locatária e seus fiadores, ajuizando-lhes a ação de Despejo c/c Cobrança de alugéis em atraso (21ª Vara Cível - proc. nº 02.163769-5); e que caso seja obrigada a arcar com as pesadas multas impostas e não venha a receber os aluguéis em atraso, a reqte. será levada à ruína. Assim, ajuizou o presente, sendo determinada a expedição de edital para conhecimento de terceiros interessados, os quais, no futuro, não poderão alegar ignorância. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de dezembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Antonio Carlos Santoro Filho - Juiz de Direito.

20ª Vara Cível da Capital Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados RUBENS DAL MEDICO JUNIOR e sua mulher SILVIA MARIA DAL MEDICO. Prazo 10 dias, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária Lei nº 5.741/71, requerida por BANCO ITAÚ S/A Proc. nº 000.99.086239-9. O Dr. Clávio Kenji Adati, Juiz de Direito da 20ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 10 de março de 2.003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, CapitalSP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRAÇA ÚNICA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima do saldo devedor que, em 16.07.99, perfazia a quantia de R$ 111.477,63, que será atualizada para a data da praça; ficam os executados INTIMADOS da designação supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Unidade Autônoma nº 24, localizada no 2º andar do Edifício Dona Adélia, na Rua Manoel da Nóbrega, nº 577, no 9º Subdistrito Vila Mariana, contendo uma área útil de 77,400m², área comum de 24,167m², perfazendo uma área total de 101,567m², correspondendolhe uma fração ideal de 11,060m² ou 2,188% no terreno e coisas comuns do edifício e Uma vaga individual e indeterminada, situada na garagem do 2º subsolo ou na do 1º subsolo do Edifício Dona Adélia, possuindo uma área útil e total de 27,389m² e uma fração ideal no terreno do edifício de 0,590% ou 2,982m²; adquiridos conforme R.06/ matr. nº 10.690 e R.04/matr. nº 30.516 do 1º CRI da Capital-SP, respectivamente. ÔNUS: Conforme AV.08/matr. nº 10.690 e AV.06/matr. nº 30.516, consta hipoteca em favor de Itaú S/A Crédito Imobiliário; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29 de novembro de 2.002. 30ª VARA CÍVEL - 30º OFÍCIO CÍVEL Edital de LEILÃO / PRAÇA - Edital para 1º e 2º LEILÃO de BEM MÓVEL. Processo nº 00.539816-9 - Ação MONITÓRIA - O(A) Doutor(a) MÁRCIO ANTONIO BOSCARO, Juiz de Direito Auxiliar da 30ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER que o presente é expedido nos autos de ação MONITÓRIA requerida por CELSO ANTONIO PIEDADE contra EDSON VITORELLO, processo nº 000.00.539816-9, serão realizado(as) o(a) 1º e 2º LEILÃO de bem, no Foro Central Cível, o Leiloeiro Oficial a ser indicado ou quem legalmente as suas vezes fizer, levará a 1º LEILÃO, no dia 24.02.03, às 14:00 horas, o bem abaixo descrito, não podendo neste caso o preço da arrematação ser inferior ao da avaliação, a saber: Um automóvel da marca Fiat - Alfa Romeo 2300, cor cinza, modelo 1985, fabricação 1985, combustível à gasolina, placa BGG 3601, chassi 1440013537, Renavam 384516637, de propriedade do executado Sr. EDSON VITORELLO, RG 001.424.371, CPF 1.009.274.988-7, avaliado em R$5.000,00 em abril/02, que será atualizada até a data do leilão, ficando desde já designado o dia 10.03.03, às 14:00 horas, para a realização do(a) 2º LEILÃO, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil. Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante. Pelo presente edital fica o executado intimado das designações supra, caso não seja intimado pessoalmente. O bem a ser leiloado encontra-se localizado à Rua Cerro Corá, 495, Alto da Lapa. Será o presente edital, por extrato, afixado. São Paulo, 03 de dezembro de 2002. Eu, ) Corina dos Santos G. da Silva, Escrevente, digitei. Eu, a) Flávia Júlia da Cruz, Escrivã Diretora Substituta, subscrevi. a) Márcio Antonio Boscaro - Juiz de Direito Auxiliar.

CORREDATO AGROFLORA EQUIPAMENTOS LTDA - ME Torna público que recebeu da Cetesb/Osasco, a Licença de Funcionamento nº 32001164 para a atividade de Indústria de Máquinas, situada à Estrada da Cachoeira, nº 3850. Cachoeira. Município de Cotia. SP. CLAUDEMIR ESCANDOLERIE - ME torna público que requereu junto à CETESB, a Licença de Instalação para a atividade de Fabricação de Artefatos Diversos de Madeira: Caixas de Madeira Armadas, situada à Rua Nova Brasília, nº 764. Sapopemba. Município de São Paulo. QUALITY ETIQUETAS ADESIVAS LTDA - EPP torna público que rece-beu da Cetesb, a Licença de Instalação nº 29001346 e requereu a Licença de Funcionamento para impressão gráfica de etiquetas adesivas, à Rua Coronel Meira de Castro, nº 111. Jd. Cachoeira. Município de São Paulo. SINCKRO POWER INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA Torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Funcionamento nº 29001187 para a atividade de Fabricação de Polias Sincronizadas, localizada à Rua Kobe, nº 209. Jardim Japão. Município de São Paulo.

DIREITO TRIBUTÁRIO DIREITO COMERCIAL DIREITO SOCIETÁRIO INFORMA RESTRIÇÕES: Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, roubados, contas encerradas, consultando as Bases de Dados através do CPF ou CNPJ. Sustador contumaz e n.º de consultas do dia.

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VOTORANTIM FINANÇAS S.A. COMPANHIA DE CAPITAL ABERTO CNPJ/MF Nº 01.386.256/0001-41 – NIRE Nº 35300180542 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 02 DE DEZEMBRO DE 2002 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 02 de dezembro de 2002, às 10:00 horas, na sede social, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.954, 10º andar, conjunto 104, na Capital do Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE - José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. DELIBERAÇÃO – Foi aprovado aumentar o Capital Social de R$ 421.383.000,00 (quatrocentos e vinte e um milhões, trezentos e oitenta e três mil reais) para R$ 494.927.100,00 (quatrocentos e noventa e quatro milhões, novecentos e vinte e sete mil e cem reais), mediante a emissão de 21.012.600 (vinte e um milhões, doze mil e seiscentas) novas ações ordinárias, pelo valor total de R$ 73.544.100,00 (setenta e três milhões, quinhentos e quarenta e quatro mil e cem reais), totalmente subscritas e integralizadas pelos acionistas, no ato, em dinheiro, na proporção das ações de que são titulares. Conseqüentemente, fica alterado o “caput” do Artigo 5º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte nova redação: Artigo 5º - O Capital Social, inteiramente realizado, é de R$ 494.927.100,00 (quatrocentos e noventa e quatro milhões, novecentos e vinte e sete mil e cem reais), dividido em 230.236.562 (duzentas e trinta milhões, duzentas e trinta e seis mil e quinhentas e sessenta e duas) ações ordinárias, sem valor nominal, obrigatoriamente nominativas. 6. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes. (aa) José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário; Votorantim Participações S.A., Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Nelson Koichi Shimada, José Ermírio de Moraes Neto, Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Wilson Masao Kuzuhara. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 02 de dezembro de 2002. Marcus Olyntho de Camargo Arruda - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob nº 270.375/028, em 06/12/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

TEKNO S.A. - CONSTRUÇÕES, INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta C.N.P.J. 33.467.572/0001-34 - NIRE Nº 35.300.007.514 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 03/12/ 2002 Local e data: Aos 03/12/2002, às 14:00 horas, na sede social da Empresa, localizada na Rua Alfredo Mario Pizzotti, 51, em São Paulo, no Estado de São Paulo. Presença: Compareceram acionistas, representando mais de 2/3 (dois terços) do Capital com direito a voto e o Sr. Valter Takeo Sassaki, Diretor de Relações com os Investidores. Mesa Diretora da Assembléia: Presidente: José Lyra David de Madeira. Secretário: Toshio Nishioka. Convocação: O Edital de Convocação foi publicado nos dias 15, 19 e 20 de novembro de 2002, no Diário Oficial do Estado (págs. 08, 10 e 07) e no Diário do Comércio, de São Paulo (págs. 06, 15 e 07). Ordem do Dia: A pedido do Sr. Presidente foi lido o Edital de Convocação e a pauta da Assembléia Geral Extraordinária. Com abstenção dos legalmente impedidos, foram aprovadas, por maioria de votos, as seguintes propostas: 1. Visando adaptar o Estatuto Social da empresa ao disposto no artigo 6º da Lei 10.303/01, e, considerando o disposto no artigo 8º da mesma lei, foi aprovada a alteração do artigo 8º do Estatuto Social que passa a ter a seguinte redação: Art. 8º - As ações preferenciais não darão direito a voto e gozarão das seguintes vantagens: a. Prioridade na percepção de um dividendo anual, não cumulativo, de 3% (três por cento), do valor do patrimônio líquido da ação, recebendo, entretanto, dividendo igual ao das ações ordinárias quando o dividendo a estas atribuído exceder a 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido da ação; b. Prioridade no reembolso do capital, no todo ou em parte, em caso de amortização de ações ou de liquidação da companhia. c. Participação, em igualdade de condições, com ações ordinárias, depois de assegurados a estas, dividendo igual aquele estipulado no item a deste Artigo, nas distribuições de lucros e nos aumentos de capital decorrentes da capitalização de lucros ou reservas. d. Direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle, nas condições previstas no artigo 254-A da Lei 6.404/76. Conforme disposto no parágrafo 1º do artigo 136 da Lei 6.404/76, esta alteração deverá ser ratificada por uma Assembléia Especial de Preferencialistas. 2. Publicação da Ata desta Assembléia com omissão das assinaturas dos acionistas, nos termos o Parágrafo 2º do Art. 130 da Lei nº 6.404/76. 3. Lavratura da ata desta Assembléia em conformidade com o Parágrafo 1º do Art. 130 da Lei nº 6.404/76, estando os documentos que a compõe, numerados de 01 a 20, devidamente rubricados pela Mesa e arquivados na sede da Companhia. Presidente: José Lyra David de Madeira. Secretário: Toshio Nishioka. A presente é cópia fiel da Ata lavrada em Livro Próprio. Presidente: José Lyra David de Madeira. CERTIDÃO - JUCESP registrado sob o nº 271.315/02-7 em 09/12/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

FISCHER S.A. - COMÉRCIO, INDÚSTRIA E AGRICULTURA CNPJ/MF nº 33.010.786/0001-87 - NIRE nº 35.300.040.724 Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada em 19 de novembro de 2002 Local e Hora: Na sede social na Rua Major Joaquim Gabriel de Carvalho nº 966, na Cidade de Matão, Estado de São Paulo, às 17:30 horas. Presença: A totalidade dos membros deste Conselho de Administração. Mesa: Maria do Rosário Fischer - Presidenta e Sérgio Adriano Gomes Machado Secretário. Deliberações Tomadas, por unanimidade dos votos dos Conselheiros e sem reservas: (i) Consignar que foi apresentado, a este Conselho de Administração, o “Agreement for the Purchase and Sale of Shares”, juntamente com todos os seus anexos, assinado em 22 de agosto de 2002 (doravante referido simplesmente como “Contrato”), em que são partes Fischer S.A. - Comércio, Indústria e Agricultura, com sede na Rua Major Joaquim Gabriel de Carvalho nº 966, Matão, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 33.010.786/0001-87, como vendedora, Allied Orient Holdings Limited, com sede em IFS Chambers, Road Town, Tortola, Ilhas Virgens Britânicas, como compradora, Companhia Brasileira de Offshore, com sede na Avenida Pasteur nº 110, 9º andar, Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 13.534.284/0001-48, como garantidora, e, como partes intervenientes, Atlântico Terminais S.A., com sede na Rua Carlos Salazar nº 262, Recife, Estado de Pernambuco, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 04.538.449/0001-69, e Empresa de Navegação Aliança S.A., com sede na Avenida Pasteur nº 110, Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 33.055.732/0001-38; (ii) ratificar, sem ressalvas, a celebração do Contrato, pela Companhia, ficando igualmente ratificados todos os atos praticados pelos diretores da Companhia em relação ao Contrato; e (iii) autorizar os diretores da Companhia a tomar todas as providências necessárias para a efetivação das operações contempladas no Contrato, inclusive a prestação das declarações e garantias necessárias, bem como praticar todos os atos que lhe sejam conseqüentes ou correlatos. Encerramento: Nada mais foi tratado nesta reunião, da qual foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme vai assinada pelos presentes. aa) Maria do Rosário Fischer - Presidenta; Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário; Maria do Rosário Fischer - Conselheira; Bianca Helena Fischer de Moraes - Conselheira; Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz - Conselheira; Alessandra Fischer de Souza Santos - Conselheira. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. Matão - SP, 19 de novembro de 2002. Maria do Rosário Fischer - Presidenta - CPF Nº 023.417.617-20. Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário - CPF Nº 150.845.818-96. Certidão - JUCESP - Certifico o registro sob o nº 265.405/02-6 em 29/11/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

FATO RELEVANTE

CNPJ nº 02.679.185/0001-38 - NIRE: 35.300.156.625 Extrato da Ata da Reunião do Cons. de Adm. em 18/11/2002 às 10 hs. Local: Sede social. Presenças: Totalidade. Mesa: Pres.: Felipe Ezquerra Plasencia; Secr.: Antonio Isaac Issa. Deliberações unânimes: (1) Aprovada a outorga de procuração: Procuração Particular: Outorgante: Autovias S.A., representada pelos seus Diretores José Carlos Ferreira de Oliveira Filho, e Francisco Leonardo Moura da Costa; Outorgados: Eduardo Isaias Gurevich; Ricardo Lacaz Martins; Luiz Fernando Amaral Halembeck; Miguel Pereira Neto; Luís Eduardo Schoueri; Cristiano Diogo Faria; Carlos Frederico Hackerott; Vanessa Tafla; Mariana Campos de Souza; Caroline Botsman Brandt; Maria Beatriz Capocchi Penetta; Roseli Leme Freitas; Carolina Mosseri (qualificados no original), com a cláusula “Ad-judicia Et Extra”, para representar a Outorgante na esfera judicial, em qualquer instância, sendo especialmente para propor Ação Cautelar Inominada com pedido liminar e Ação pelo Rito Ordinário em face da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo - ARTESP. Nada mais. Ribeirão Preto-SP, 18/11/2002. Felipe Ezquerra Plasencia - Pres.. JUCESP nº 266.191/02-2 em 02/12/2002. Roberto M. Filho-Secr. Geral.

FISCHER S.A. - COMÉRCIO, INDÚSTRIA E AGRICULTURA CNPJ/MF nº 33.010.786/0001-87 - NIRE nº 35.300.040.724 Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada em 18 de novembro de 2002 Local e Hora: Na sede social na Rua Major Joaquim Gabriel de Carvalho nº 966, na Cidade de Matão, Estado de São Paulo, às 09:00 horas. Presença: A totalidade dos membros deste Conselho de Administração. Mesa: Maria do Rosário Fischer - Presidenta e Sérgio Adriano Gomes Machado Secretário. Deliberações Tomadas, por unanimidade dos votos dos Conselheiros e sem reservas: 1) Autorizar a subscrição, pela Companhia, da totalidade das ações da Atlântico Terminais S.A. a serem emitidas em decorrência do aumento de seu capital a ser deliberado em Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 19 de novembro de 2002, às 10:00 horas, na sede social da Atlântico Terminais S.A., bem como a integralização das ações subscritas pela Companhia mediante a conferência, a valor contábil, ao capital da Atlântico Terminais S.A., a título de propriedade, dos bens e direitos a seguir relacionados: 1 empilhadeira Yale 2.5t, ano 1976; 1 empilhadeira Yale 2.5t, ano 1991; 1 empilhadeira Hyster 7t, ano 1986; 1 empilhadeira Hyster 7t, ano 1991; 1 empilhadeira Hyster 7t, ano 1992; 1 empilhadeira Hyster 10t, ano 1985; 1 empilhadeira Milan asa delta, ano 1988; 1 Top loader Milan 37t, ano 1987; 1 Top loader Milan 37t, ano 1990; 1 Top loader Milan 37t, ano 1991; 1 Top loader Milan 37t, ano 1992; 2 Staker Ferrari 41t, ano 1997; 3 Spreaders de 20 pés, ano 1992; 1 Spreaders de 20 pés, ano 1993; 2 Spreaders de 40 pés, ano 1997 e melhorias em propriedade de terceiros (em Suape-PE). 2) Autorizar, ainda, os diretores da Companhia, Srs. Norberto Farina e Tales Lemos Cubero, a representarem a Companhia na Assembléia Geral Extraordinária da Atlântico Terminais S.A. a ser realizada no dia 19 de novembro de 2002, às 10:00 horas, na sede social da Atlântico Terminais S.A., a fim de deliberar sobre o aumento de capital social mencionado na deliberação 1 acima. Encerramento: Nada mais foi tratado nesta reunião, da qual foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme vai assinada pelos presentes. aa) Maria do Rosário Fischer - Presidenta; Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário; Maria do Rosário Fischer - Conselheira; Bianca Helena Fischer de Moraes - Conselheira; Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz - Conselheira; Alessandra Fischer de Souza Santos - Conselheira. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. Matão - SP, 18 de novembro de 2002. Maria do Rosário Fischer - Presidenta - CPF Nº 023.417.617-20. Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário - CPF Nº 150.845.818-96. Certidão - JUCESP - Certifico o registro sob o nº 265.404/02-2 em 29/11/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

FISCHER S.A. - COMÉRCIO, INDÚSTRIA E AGRICULTURA CNPJ nº 33.010.786/0001-87 - NIRE 35300040724 Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada em 12 de novembro de 2002 Local e Hora: Na sede social na Rua Major Joaquim Gabriel de Carvalho, nº 966, na Cidade de Matão - SP, às 09:00 horas. Presença: A totalidade dos membros deste Conselho de Administração. Mesa: Maria do Rosário Fischer - Presidenta e Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário. Deliberações tomadas, por unanimidade dos votos dos Conselheiros e sem reservas: 1 - Consignar que foi apresentado, a este Conselho de Administração, o “Instrumento Particular de Opção de Compra de Ações” (o “Contrato”), assinado em 10 de setembro de 2002, em que são partes, como outorgada, a Companhia e, como outorgante, HSAC Logística Ltda., sociedade com sede na Cidade e Estado de São Paulo, na Avenida República do Líbano, nº 2.057, inscrita no CNPJ (MF) sob o nº 60.867.520/0001-28 e, como interveniente anuente, Caravel Serviços de Containers S.A., sociedade com sede na Cidade de Santos, Estado de São Paulo, na Praça da República, nº 62, 11º andar, salas 111-113, inscrita no CNPJ (MF) sob o nº 61.508.404/0001-85; 1.1 - Ratificar, sem ressalvas, a celebração do Contrato pela Companhia, ficando igualmente ratificados todos os atos praticados pelos diretores da Companhia em relação ao Contrato, e autorizar os diretores de Companhia a tomar todas as providências necessárias para a efetivação das operações ali contempladas, bem como praticar todos os atos que lhe sejam conseqüentes ou correlatos - 2 - Ratificar os atos praticados pela diretoria da Companhia em relação à aquisição, em 03 de julho de 2002, das 97 (noventa e sete) ações ordinárias de emissão da Sociedade 2118 Participações Ltda., atualmente denominada Atlântico Terminais S.A., de propriedade de Gesellschaft Participações Ltda., nos termos do Livro de Registro de Transferência de Ações, termo nº 4, folha 2, de 03 de julho de 2002 firmado entre as partes. 3 - Autorizar a aquisição, pela Companhia, das 02 (duas) ações, sendo 1 (uma) de cada acionista, emitidas pela Caravel Serviços de Containers S.A. de propriedade das Sras. Maria do Rosário Fischer e Bianca Helena Fischer de Moraes, ficando a diretoria autorizada a praticar todos e quaisquer atos necessários à efetivação desta deliberação. 4 - Aprovar a venda, nesta data, de 300 (trezentas) ações ordinárias de emissão da Caravel Serviços de Containers S.A., de propriedade da Companhia, para a Fischer Sucos Indústria e Comércio Ltda, ficando a diretoria autorizada a firmar o Termo do “Livro de Registro de Transferência de Ações” da Caravel Serviços de Containers S.A. e, a praticar todos e quaisquer atos necessários à efetivação desta deliberação. 5 Autorizar os diretores Norberto Farina e Tales Lemos Cubero a representarem a Companhia na Assembléia Geral Extraordinária da sociedade Caravel Serviços de Containers S.A. a ser realizada no dia 13 de novembro de 2002, às 11:00h, na sede da Caravel Serviços de Containers S.A., a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Exame, discussão e votação dos Relatórios da Diretoria, dos Balanços Patrimoniais e das Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2000 e 31 de dezembro de 2001, publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Jornal DCI - Diário do Comércio & Indústria nos dias 15 e 16 de agosto de 2002, nas páginas 25, 35, B-5 e D-8, respectivamente, bem como a destinação do prejuízo apurado no exercício de 31 de dezembro de 2000 e do lucro líquido apurado no exercício findo em 31 de dezembro de 2001; b) Transformação do tipo societário da companhia, de sociedade por ações para sociedade por quotas de responsabilidade limitada; e c) outros assuntos de interesse social. Encerramento: Nada mais foi tratado nesta reunião, da qual foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme vai assinada pelos presentes. aa) Maria do Rosário Fischer - Presidenta; Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário; Maria do Rosário Fischer - Conselheira; Bianca Helena Fischer de Moraes - Conselheira; Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz - Conselheira; Alessandra Fischer de Souza Santos - Conselheira. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. Matão - SP, 12 de novembro de 2002. Maria do Rosário Fischer - Presidenta - CPF Nº 023.417.617-20. Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário - CPF Nº 150.845.818-96. Certidão - JUCESP - Certifico o registro sob o número 265.403/02-9 em 29/11/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CERTIDÃO

Promoauto Participações S.A. CNPJ/MF 01.394.549/0001-70 – CVM: 01597-0 Fato Relevante Levamos ao conhecimento do público e do mercado em geral que em operação de leilão, realizada em 11/12/2002 na Bolsa de Valores de São Paulo, a acionista Promoauto Desarrolho Automoción S.A. adquiriu a totalidade das ações possuídas pela acionista Fundação Banco Central Previdência PrivadaCentrus, de emissão desta companhia. Taubaté, 12 de dezembro de 2002. Promoauto Participações S.A. Cláudio Fontanella - Dir. Rel. com Investidores.

CONVOCAÇÃO Liberty Paulista Seguros S.A. CNPJ nº 61.550.141/0001-72 - NIRE 353.000.19687 Edital de Convocação Ficam os senhores acionistas da Liberty Paulista Seguros S.A. convocados para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, que se realizará no dia 19 de dezembro de 2002, às 08:00 horas, em sua sede social, localizada na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, 110, São Paulo/SP, para apreciar e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) aumento de capital em espécie e conseqüente reforma do artigo 5º do Estatuto Social; b) consolidação do Estatuto Social; e c) outros assuntos de interesse social relacionados aos itens acima. São Paulo, 10 de dezembro de 2002. Luciano Suzuki - Presidente (11,12,13)

COMUNICADO “Companhia Nitro Química Brasileira torna público que recebeu da CETESB a Licença e Funcionamento nº 30001994 para a fabricação de Produtos Químicos e Orgânicos em seu endereço na Av. Dr. José Artur Nova, nº 951 - São Miguel Paulista - SP/SP.”

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 12/12/2002 (19:29) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

Governo da Venezuela perde Bird já espera pior retração em 20 anos US$ 50 mi por dia com greve para América Latina A GREVE GERAL, CONVOCADA POR OPOSITORES DE CHÁVEZ, ATINGIU ONTEM O 10º DIA

navio grevista carregado com gás combustível e prenderam o capitão da embarcação. O grupo de militares que assumiu o controle do navio Yavire, na cidade portuária de Puerto la Cruz, no entanto, teve o mesmo problema que o enfrentado no fim de semana por soldados que assumiram o controle de um outro naviotanque, mas que não conseguiram movimentá-lo porque a tripulação não quis cooperar. Susto – "Eles subiram por cordas e apontaram suas armas contra os marinheiros presentes na ponte de comando", afirmou o engenheiro-

chefe do Yavire, Cesar Franco, a uma rádio local por telefone. Os militares mais tarde se desculparam por terem assustado a tripulação, mas detiveram o capitão. Adesão – A greve geral ganhou mais adesão do Judiciário. Ontem, um grupo de juízes do Supremo Tribunal de Justiça suspendeu parcialmente suas atividades. A população venezuelana prosseguiu ontem em enormes filas nos bancos para sacar dinheiro ou fazendo compras frenéticas em postos de gasolina e supermercados, temendo desabastecimento. (Agências) Jawa Pos Daily/Reuters

A Venezuela perde US$ 50 milhões por dia em virtude do fechamento das refinarias e portos ligados à estatal PDVSA, que produz petróleo, conforme afirmaram autoridades do governo. Como o país é responsável pelo suprimento de um sétimo das importações norte-americanas de petróleo a paralisação na produção abalou o mercado mundial, já tenso por causa

da possibilidade de uma guerra contra o Iraque. A greve geral convocada por opositores do presidente Hugo Chávez atingiu ontem o 10º dia. Chávez recusa-se a atender às exigências da oposição, e as negociações entre os dois lados não tiveram nenhum resultado até agora. O presidente foi eleito em 1998 e seu mandato terminaria em 2007. A oposição acusa Chávez, que já sobreviveu a uma tentativa de golpe, de tentar impor no país uma ditadura ao estilo de Cuba. Invasão – Ontem, soldados da Venezuela entraram em um

A América Latina registrou neste ano a pior contração econômica em 20 anos, segundo o Banco Mundial, Bird. A instituição afirmou ontem que as crises financeiras na Argentina e em outros países frearam o crescimento e atemorizaram investidores. Em sua avaliação anual das perspectivas para a economia mundial, a entidade calculou que a economia da América Latina vai se contrair 1,1% neste ano, frente à expansão de 1,6% que havia previsto anteriormente para a região. Apesar disso, o Banco Mundial projeta que a economia da região crescerá 1,8% em 2003. Maior – O número previsto para esse ano supera as projeções do Fundo Monetário Internacional, FMI, que aguarda uma contração de 0,6% na economia da América Latina em 2002. As economias pertencentes à América Latina teve o pior

desempenho no mundo este ano e é a única região que, segundo prognósticos do Banco, vai registrar contração. Em média, os países mais desenvolvidos crescerão 1,5% em 2002 e os países em desenvolvimento apresentaram uma taxa de 2,8%. Ano difícil – "Este tem sido um ano muito difícil para a região, mas esta não é uma crise que afeta toda a América Latina", disse Guillermo Perry, principal economista para América Latina e Caribe do Banco Mundial, em comunicado divulgado ontem. "Mesmo que a crise argentina tenha afetado profundamente alguns de seus vizinhos, as economias de Chile, Colômbia, México, Peru e vários países do Caribe mostraram uma resistência admirável diante da queda de preços das matérias-primas e do aumento dos prêmios de risco", afirmou Perry. (Reuters)

Policiais da Indonésia fazem o resgate de mortos e feridos em um resort em Java, atingido por avalanche.

Chuvas provocam avalanche na Indonésia; mortos chegam a 22 Uma avalanche de lama formada por vários dias de fortes chuvas varreu ontem a área de um resort cheio de veranistas na província de Java do Leste, na Indonésia, matando pelo menos 22 pessoas e ferindo quatro, disseram autoridades. A grande onda de lama e água desceu de uma montanha perto do vilarejo de Pacet, a 630 quilômetros ao leste da ca-

pital, Jacarta, afirmou o sargento da polícia Suwarno. Endang Sri Wulan, um médico em Pacet contactado por telefone, disse que já havia 22 mortos e que este número deveria subir. Cerca de 50 pessoas estavam tomando banho nas três piscinas do resort quando ocorreu o acidente, disse o tenente-coronel da polícia Sobri Effendi.

"Testemunhas disseram ter ouvido um barulho de trovão antes que a lama, misturada com pedras e madeira, entrasse nas piscinas", afirmou. Segundo a agência estatal de notícias Antara, o número de mortos é maior, chega a 30 pessoas, e muitos dos mortos são mulheres e crianças. Ainda não havia notícias de estrangeiros entre os mortos. (AE)

DISTRITAL LAPA

Que o renascer do ano de 2003, traga a esperança, a paz, e o amor revitalizado em nossos corações. Feliz Natal e um próspero Ano Novo Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente Distrital Lapa

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O Natal só tem sentido com Cristo, que fez parte da raça humana. O passo primeiro por Ele foi dado. O segundo é nosso: o de entendermos sua mensagem de amor.


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 12/12/2002 (19:50) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Sindicatos rejeitam Inflação em São Paulo recua a volta do "gatilho" para elevar salários e Fipe espera mais retração A POSIÇÃO É CONSENSUAL ENTRE CUT, CGT E FORÇA; CENTRAIS DEVEM ENVIAR PROPOSTAS AO GOVERNO Representantes das principais centrais sindicais decidiram que não vão propor ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a volta da indexação salarial. Houve consenso sobre o assunto em reunião ontem na sede da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT). Os sindicalistas decidiram ainda que, em fevereiro, deverão enviar propostas de reformas ao futuro presidente. No encontro de ontem, os dirigentes sindicais decidiram realizar nos dias 16 e 17 de janeiro um seminário em São Paulo, no qual vão formar grupos de trabalhos sobre diferentes temas. "A partir desses grupos é que serão elaboradas as propostas para em fevereiro enviarmos ao Lula", afirmou o secretário sindical do PT, Heguiberto Navarro, o Guiba. Entre os temas que provavelmente serão discutidos, estão as questões das reformas sindical e trabalhista, previdenciária e tributária, além de propostas para

geração de emprego e renda e organização do Estado. O PT pediu aos sindicalistas união em torno de temas comuns. "O momento é de colaboração. É preciso deixar as vaidades ideológicas de lado", disse Guiba. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse ser contrário ao gatilho e a favor da livre negociação. "Se a inflação passar de dois dígitos, nós vamos lutar para repor as perdas. É preciso manter o poder de compra dos trabalhadores", disse Paulinho. O presidente da CGT, Antônio Carlos dos Reis, o Salim, também disse estar preocupado com a volta da inflação. "Nenhuma central sindical quer gatilho." O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício, disse que a volta da inflação é ruim para toda a sociedade e que a adoção de gatilho seria arriscada. Em relação à reposição salarial, o presidente da CUT disse que prefere discutir o assunto "à luz dos fatos dados". "Se a inflação voltar é que nós vamos discutir qual a melhor forma de reajuste, mas não queremos trabalhar com indexação nem com gatilho." (AE)

IPC caiu de 2,65% para 2,60%, na 1ª prévia de dezembro. Reajuste de alimentos e combustíveis foi menor. A inflação no município de São Paulo, expressa pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, registrou alta de 2,60% na primeira prévia de dezembro, porcentual um pouco inferior ao registrado no fechamento de novembro, quando o IPC foi de 2,65%. Foi a primeira vez em que a trajetória de alta do IPC, iniciada na terceira quadrissemana de setembro, foi interrompida. Segundo o coordenador da Pesquisa de Preços da Fipe, Heron do Carmo, o ligeiro recuo de 0,05 ponto porcentual reforçou a percepção de que a variação anual dos preços sofreram maior influência no período entre outubro e novembro. Essa pequena desaceleração foi provocada basicamente pelos grupos Alimentação e Transportes, justamente os itens que mais subiram entre o final de outubro e início de novembro, quando se verificou o pico da desvalorização cambial. O item Alimentação subiu 5,87%, variação inferior aos 6,27% do fechamento do mês passado. Transportes, apesar

de manter a posição de segunda maior alta (3,32%), também teve variação menor em relação à pesquisa divulgada na semana passada (3,77%). De acordo com Heron, este comportamento dos preços, na ponta do consumidor, deve se acentuar no decorrer de dezembro, com a segunda quadrissemana já podendo apresentar uma taxa em torno de 2,20%, o que projeta para o mês um IPC entre 1% e 1,28% – patamar de outubro. Na avaliação do economista, o índice poderá atingir no máximo 1,5%, que é quase a metade da taxa verificada em novembro. Itens sensíveis – O economista disse ainda que uma boa indicação de que a inflação deverá perder fôlego é a variação ponta-a-ponta registrada por alguns produtos, em especial os mais sensíveis à variação cambial. O açúcar, por exemplo, que na segunda semana de novembro, com relação a mesma semana de outubro, havia subido 57,0%, registrou alta de 13,1% na primeira semana de dezembro, ante a igual período

de novembro. Heron afirma que a primeira quadrissemana de dezembro, ainda sofre influência do impacto dos preços no final do mês passado, o que evidencia ainda mais a possibilidade de desaceleração dos preços. A variação da primeira quadrissemana de dezembro – período de 30 dias encerrado no último dia 7 – ficou dentro do intervalo previsto pelos analistas, que calcularam um aumento entre 2,45% e 2,70%. A

percepção dos analistas também é de que a tendência de alta dos alimentos começaria a se reverter foi comprovada pela pesquisa divulgada ontem. Nos demais grupos que compõem o IPC, as altas registradas foram as seguintes: Educação (0,32%, ante 0,38% em novembro);Habitação (+1,12% ante +1,04%); Despesas Pessoais (+1,70% ante +1,45%); Saúde (+1,34% ante +0 71%) e Vestuário (+1,33% ante +1,07%). (AE)

PREÇO DA CESTA BÁSICA VAI A R$ 205,95 O preço da cesta básica na cidade de São Paulo registrou ontem alta de 0,69%, batendo mais uma vez o recorde do Plano Real. De acordo com a pesquisa diária da Fundação ProconSP, o preço médio, que era de R$ 204,54, passou para R$ 205,95. O grupo Alimentação apresentou variação de 0 57%; Limpeza, 0,10%, e Higiene Pessoal, 2,43%. Dos 68 itens pesquisados,

42 tiveram alta, 9 baixaram de preço e 17 permaneceram estáveis. O custo mínimo encontrado pela pesquisa para a cesta foi de R$ 140,58 e o máximo, R$ 277,03, revelando diferença de 97%. No mês, a cesta apresenta alta de 2,86% e nos últimos 30 dias, de 8,59%. No ano, a cesta subiu até agora 30,18%. A variação acumulada desde o lançamento do Plano Real é de 93 56%. (AE)

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“Que este Natal e Ano Novo sejam mais do que confraternizações, porque todos os momentos, em especial deste novo milênio, deverão ser iluminados, abençoados e que os 365 dias, sejam vividos na sua totalidade. São os votos mais sinceros a todo o Conselho Diretor, Conselheiros Natos, Amigos, Associados e Colaboradores da Associação Comercial de São Paulo Distrital Ipiranga.” Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

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Que o espírito natalino encha os nossos corações. Boas Festas e Feliz Ano Novo. São os mais sinceros votos de todos os funcionários.” R: Bom Pastor nº 499 - Ipiranga Tel./Fax: (11) 6163-4581 (11) 215-5898 E-mail:18srcpn@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 12/12/2002 (19:23) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

Morre, em Goiânia, conselheiro da Associação Comercial

Comércio reclama de ação policial De metralhadoras e pistolas em punho, delegados e investigadores do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (DEIC), saíram com muito alarde atrás de charutos cubanos falsificados. Resultado: oito pontos comerciais da capital visitados e apreensão de charutos e caixas vazias, na sexta-feira passada. A ação policial foi considerada arbitrária e descabida pelos comerciantes. Beto Ranieri, dono de uma das mais tradicionais e conhecidas charutarias de São Paulo, a Ranieri pipes, localizada nos Jardins, criticou: "Foi uma ação violenta e abusiva, porque trabalhamos com os melhores produtos importados e temos todos os documentos e notas aqui disponíveis para verificação." Ranieri relatou que vende charutos cubanos comprados da empresa importadora Cubalce, sediada na Pompéia. "Ela não importa direto de Cuba, mas de outros países onde a estatal cubana Habanos mantém representantes comerciais", esclareceu, ressaltando que a legislação não impede esse tipo de operação de compra e venda. O delegado Paulo Sérgio Pa-

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Apreensão de charutos em lojas da Capital paulista revolta comerciantes que contestam a validade do mandado de busca Beto Ranieri, da charutaria Ranieri pipes, que fica nos Jardins: "A ação da polícia foi violenta e abusiva. Temos todos os documentos e notas fiscais disponíveis para a verificação. Elas nem sequer foram olhadas", disse

ranhos Fleury, da Delegacia de Propriedade e Material, comandou a operação para apurar denúncia de fraude comercial, com mandato de busca da juíza Ivana David Boriero. O pedido foi feito pela Puro Cigar de Habana, representante exclusiva da empresa, a Corporación Habanos e a importadora Semi, da Ilha Belise. Os fatosSegundo Beto Ranieri sua empresa sempre comprou os charutos cubanos das representantes da estatal cubana em São Paulo, até a criação da Puro Cigar: "Nós nunca nos entendemos comercialmente". Disse que tem documentos que provam que a Puro Cigar

se negou a vender os charutos cubanos, "mesmo quando oferecemos pagar a vista." A partir daí a Ranieri pipes começou a comprar os charutos da Cubalce "que importa seus produtos absolutamente dentro da lei de outros países, como Espanha e México". Descontente, a Puro Cigar conseguiu uma liminar para apreensão dos estoques e impedir a venda dos charutos pela Ranieri. Essa liminar foi suspensa por decisão do desembargador Olavo Silveira, do Tribunal de Justiça. "Mesmo com a justiça do meu lado a polícia invadiu meu estabelecimento", conta,

com um calhamaço de notas fiscais nas mãos "que sequer foram olhadas." Ranieri acrescentou: "Isso é um absurdo, pois não há nada legal que nos impeça de comprar de outros fornecedores em outros países." Para ele, as notas dizem tudo: "Provam que nossos produtos são legítimos e que jamais poderiam ser contrabandeados ou falsificados." Ao contrário, Ranieri acha estranho que a Puro Cigar tenha como sócios a Dole Holdings Ltd, registrada nas Ilhas Virgens, com endereço numa caixa postal, e Jorge Luiz Sauma, com apenas R$1,00 (0,0000028%) do ca-

pital integral da Dole. A polícia também esteve com Arnaldo Ramos Júnior, dono da Cubalce. Ele conta que apresentou todos os documentos que mostram a regularidade de suas importações, desde a Declaração de Importação até os impostos recolhidos. Indignado, Júnior deverá entrar na Justiça ainda esta semana para mostrar que a Puro Cigar agiu de má fé, com o objetivo de eliminar a concorrência e instalar no Brasil um monopólio ilegal para o seu setor. Além disso, o dono da Cubalce afirma que o mandado de apreensão foi emitido dia 13 de novembro, com 5 dias de validade, para a polícia efetuar as diligências, feitas apenas no dia 6 de dezembro, portanto, quando o mandado já não tinha mais validade. Júnior lembra que as irregularidades não param por aí. O mandado determinava que, constatada alguma irregularidade, os proprietários deveriam ser os fieis depositários da mercadoria, o que não ocorreu. "Quem disse que agora os charutos apreendidos não podem ser substituídos por outros ?", questionou.

Morreu, aos 81 anos, Gilberto Andrade Lacé Brandão, conselheiro da Associação Comercial, que ingressou na entidade em 1962 e foi diretor e vice-presidente da casa. Era sócio-diretor da Scirocco Comércio, Importação e Exportação de Cosméticos, trabalhou 50 anos na Revlon/Bozzano e ajudou a fundar a Associação Brasileira de Cosméticos e a ADVB.

AGENDA Hoje Vernissage – O conselheiro da ACSP José Silva participa da vernissage da mostra das produções artísticas em óleo sobre tela da artista plástica Tereza de Barros da Fonseca. Às 18 hs, no Espaço Cultural do Comércio & Imprensa, rua Galvão Bueno, 83 Centro - O diretor-superintendente da Distrital Centro, Roberto Mateus Ordine, participa do coquetel da Associação Viva o Centro. Às 18h30, no Hotel Othon Classic, salão The Four Seasons, na Praça do Patriarca.

Sérgio Leopoldo Rodrigues

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Estilo - 12/12/2002 (19:27) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

.ESTILO.- 11

Você já sabe como vai decorar a sua casa no próximo Natal? E o que vai servir na ceia? Para os apaixonados pela data, tudo tem que estar decidido o mais cedo possível, de preferência no final de novembro. Em muitos casos nem é preciso decidir: basta seguir as tradições da família e repetir o cardápio inventado pela avó ou pela tia há alguns natais. São pequenos rituais que permanecem firmes de geração para geração, sempre nas festas de final de ano. No caso da dentista Marisa Fahham, alguns detalhes são religiosamente observados, como a colocação do filho de Deus no presépio somente no dia 24 de dezembro. A mesa da ceia tem sempre cinco lugares arrumados: o da dona da casa, o do esposo e o do Menino Jesus . "Fazemos questão de comemorar a data num ritual íntimo. Sempre fazemos orações e lembramos a verdadeira origem da festa", diz Marisa. Árvore - A árvore da casa tem quase dois metros de altura e recebe novos enfeites a cada ano. "Uso laços com deta-

lhes que lembram cristais, além das luzes e bolas", diz. Em dezembro, até os sapos que a dentista coleciona em casa são usados como enfeite natalino. "Tenho um sapo de Natal que coloco perto da árvore", afirma a dentista. Na lista de presentes, as encomendas do próximo dia 24 já foram feitas: livros para o filho Lucas, de 19 anos e um skate para a filha Maria Pia, de 11 anos. "Na verdade a minha paixão é a festa de Natal, não enfatizamos os presentes", diz. Cartões para os amigos - A professora Patrícia Santos abre as comemorações de final de ano em sua casa com a montagem da árvore na sala, sempre no dia 30 de novembro. O ritual envolve o marido e os dois filhos, Lucas e Beatriz, não importa o dia da semana em que caia da data. "Sempre arrumamos um horário para a árvore, nem que seja à noite, depois do trabalho", diz Patrícia. Os cartões dos amigos são feitos à mão pela professora, que usa tinta dissolvida na água para criar um efeito rabiscado no papel. "Também não abro mão de organizar uma festa com as quatro melhores

A professora Patrícia Santos faz questão de montar sua árvore de Natal na companhia do marido Oswaldo e dos filhos Lucas e Beatriz. O ritual se repete sempre nos dias 30 de novembro. A ornamentação inclui bolas, laços e até os brinquedos prediletos das duas crianças. Patrícia é responsável pela confecção dos cartões que distribui aos amigos no final do ano.

A apresentadora Zeila Volpon Marasco tem dois papais noéis pendurados na sacada dos quartos de sua casa. Um deles descansa confortável numa cadeira, enquanto o outro tenta escalar a parede. "Também capricho na iluminação do meu jardim", conta Zeila. A árvore de Natal da família é branca e já está cheia de bolas azuis e douradas.

Poucos conhecem origem das tradições Mesmo mantendo os rituais de Natal, nem todo mundo sabe o real significado de cada uma das tradições do período. As festividades católicas terminaram incorporando componentes pagãos, com o objetivo de converter os não-cristãos para a religião. A árvore de Natal é de longe um dos símbolos mais conhecidos. Sua origem vem do costume dos povos europeus de enfeitar suas casas com folhagens e árvores ainda verdes durante o inverno para alimentar a expectativa de que a primavera se aproximaria em breve. O

significado religioso está contido em seu aspecto visual, onde o verde é sinal de vida. No caso dos enfeites que são pendurados nas árvores, as bolas representam os frutos oferecidos por Jesus à humanidade e as boas ações praticadas durante o ano. Já os arranjos secos simbolizam a humanidade que necessita da figura de Cristo para repensar a vida. Presépio – O primeiro presépio de que se tem notícia foi montado por São Francisco de Assis, em 1224. O local escolhido foi uma gruta em um bosque italiano para descrever a

cena do nascimento de Jesus de acordo com o relato do evangelho. No Brasil, a tradição foi iniciada pelo frade franciscano Gaspar de Santo Agostinho, pouco depois do descobrimento do País. Varejo - Hoje, os festejos do Natal representam um dos maiores movimentos do varejo nacional em todo o ano. Os artigos vendidos vão desde árvores com mais de dois metros até exemplares de papai noel tamanho gigante. As vendas dos presentes completam a festa do comércio. Paula Cunha

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amigas da época do colegial perto do dia 24", afirma. Os encontros com as amigas têm sempre torta de sardinha e champagne vermelha no cardápio. "São os quitutes que a gente preparava quando era adolescente, sempre pouco antes do Natal", explica. Auto de Natal - A véspera do Natal é passada na casa da avó. Esse ano, a principal mudança no ritual da festa é a encenação de um auto de Natal pelas crianças da família. A apresentadora de televisão Zeila Volpon Marasco, que comanda o programa De A a Zeila na Rede Mulher, colocou papais noéis na sacada de dois dos quatro quartos de sua casa. "Um deles é mais alto do que eu e fica sentado de perna cruzada na varanda", explica Zeila. Todos os coqueiros do jardim da apresentadora são devidamente iluminados. "O importante é o clima do Natal, nunca fomos de comprar presentes caros no período". A festa do dia 24 é comemorada no interior de São Paulo. O item mais pedido da ceia em família costuma ser o famoso pudim de nozes feito pela mãe da apresentadora todos os anos.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Isabela Barros

Célio Jr.

Da montagem da árvore com os filhos até a escolha do cardápio da ceia, cada família tem as suas tradições natalinas. Tudo bem pensado para fechar o ano na companhia de quem realmente importa, já na expectativa de que o Natal de 2004 chegue logo. E seja melhor ainda.

Milton Michida/Digna Imagem

O charme dos rituais de Natal em família

A dentista Marisa Fahham comemora o dia 24 de dezembro na companhia do marido e dos dois filhos: Lucas e Maria Pia. A mesa da família, no entanto, fica com cinco lugares arrumados, um dos quais dedicado ao aniversário de Jesus Cristo.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 12/12/2002 (19:46) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 7

Bancos crescem, mas consumo diminui ESTUDO DO IBGE REVELA AINDA QUE, EM 2001, O ENDIVIDAMENTO DA POPULAÇÃO AUMENTOU A crise enfrentada pelo País no ano passado e a conseqüente alta dos juros melhoraram o resultado das instituições financeiras e inibiu o consumo das famílias. Detalhamento dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) do País de 1999 a 2001, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que os brasileiros chegaram endividados ao final do ano passado, enquanto o setor financeiro aumentava sua capacidade de financiamento. O chefe do Departamento de Contas Nacionais do IBGE, Eduardo Nunes, admitiu que 2001 foi "o ano dos bancos". A elevação dos juros (a taxa Selic iniciou o ano em 15% e fechou em 19%) e o aumento de quatro pontos porcentuais no "spread" médio (ganho entre custos de captação e taxas de financiamento, que passou de 35% para 39%) levaram o setor financeiro – bancos, fundos de pensão e seguradoras – a terminar o ano com R$ 26,1 bilhões em capacidade de financiamento, número bem superior aos R$ 6,9 bilhões atingidos no ano anterior.

Por outro lado, as famílias braileiras fecharam o ano passado com necessidade de financiamento (dívidas) num total de R$ 15,88 bilhões. O endividamento da administração pública atingiu R$ 44,24 bilhões e o das empresas não-financeiras chegou a R$ 20,47 bilhões. Nunes explicou que o resultado do setor financeiro pode ser explicado pela conjunção entre crescimento dos juros e da inflação no ano passado. "Esses dois fatores, juntos, diminuem o consumo das famílias e fazem com que elas necessitem mais de financiamento, recorrendo ao setor financeiro", explicou. O governo e as demais empresas também aumentam a necessidade de recorrer às instituições financeiras, melhorando os resultados dos bancos. As instituições financeiras aumentaram também sua participação no PIB de 2000 (5,18%) para 2001 (6,23%). O consumo das famílias cresceu apenas 0,7% no ano passado e, com uma contribuição de 60,6% no cálculo do PIB, empurrou a economia do País para baixo, com expansão total de apenas 1,42%. O estudo do IBGE revelou também uma melhoria nas contas do governo, que reduziu a necessidade de financiamento de R$ 47 81 bilhões em

2000 para R$ 44,24 bilhões. A redução foi provocada especialmente pelo aumento da arrecadação. A participação da arrecadação de tributos no PIB do País bateu recorde histórico, alcançando a maior marca desde 1947, destacou Nunes. A carga tributária atingiu 33,4% do PIB em 2001, ante 31 6% em 2000. (AE)

Adolescentes: 1 mi de analfabetos O Brasil tem cidades onde metade da população de adolescentes é incapaz de ler e escrever até mesmo um bilhete simples, mostrou o documento Situação dos Adolescentes Brasileiros, divulgado ontem pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). "Os números são muitas vezes assustadores", avaliou a representante do Fundo no Brasil, Reiko Niimi, durante o lançamento do relatório. Segundo o estudo, existem hoje no País mais de 1,1 milhão de adolescentes analfabetos e cerca de 8 milhões com baixa escolaridade. Além disso, cerca de 70% dos 10 milhões de adolescentes com idade para estar cursando o ensino médio (15 a 17 anos), antigo colegial, ou estão

fora da escola ou repetiram de pode-se levar até três dias para ano e ainda estão matriculados chegar à escola mais próxima. Santa Catarina, no outro exno ensino fundamental (que vai até a 8ª série e normalmente é tremo do país, é o estado que tem o melhor índice: apenas 1,3% concluído com 14 anos). O estado com o pior índice de dos 635,5 mil adolescentes não alfabetização do país é Alagoas, são alfabetizados, indicou o estudo, cujos dados foonde 18% dos 403 ram coletados pelo mil adolescentes com Segundo Instituto Brasileiro idades entre 12 e 17 estudo do de Geografia e Estaanos são analfabetos. Unicef, 70% ou tística (IBGE). Para o No ranking das cida- estão fora da escola, ou Unicef, o número de des brasileiras com os repetiram e adolescentes com piores índices tam- estão atrasados atraso do currículo bém estão as da região Norte. Em Itamarati, no escolar é um dado ainda mais Amazonas, quase metade dos preocupante. Reiko acredita que adolescentes (49,4%) não sabe uma criança analfabeta ou que ler e escrever. "O problema na fica atrasada sofre preconceitos e Amazônia é diferente, é mais pe- carrega um estigma que reforça lo acesso difícil", explicou Reiko. sua exclusão social. A representante do fundo Segundo ela, em alguns lugares,

chama atenção para o fato de que, apesar de o país ter 91,7% de adolescentes de 12 a 17 matriculados na escola, apenas 33,3% dos adolescentes de 15 a 17 anos cursam o Ensino Médio (que deve ser cursado até os 17 ou 18 anos). "Isso significa que temos 70% de adolescentes fora da escola ou matriculados ainda no ensino fundamental", disse. De acordo com os dados do Unicef, somente 11,2% dos adolescentes de 14 e 15 anos concluíram o ensino fundamental. "O governo atual tem muito do que se orgulhar por ter quase universalizado o acesso à matrícula. O desafio do próximo governo será dar continuidade ao processo e melhorar o rendimento escolar", disse Reiko. (Reuters)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 12/12/2002 (20:1) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Respeito ao cidadão A Associação Comercial de São Paulo-ACSP inaugurou no dia 9 último, como parte das comemorações de seus 108 anos de atividades, as novas instalações do SCPC-Serviço Central de Proteção ao Crédito, no qual funcionará o Centro de Atendimento ao Consumidor "Alencar Burti", destinado a informar e orientar os consumidores que buscam conhecer sua situação nos cadastros desse Serviço e do Usecheque. As novas instalações do SCPC irão propiciar melhores condições de trabalho aos funcionários que atendem o público e mais conforto para os consumidores que demandam o Centro de Atendimento, dentro da política da entidade voltada à valorização de seus recursos humanos e de respeito aos cidadãos que se utilizam de seus serviços. A filosofia que norteou a criação do novo Centro está voltada mais para as pessoas, em sua dimensão humana, do que em sua qualidade de funcionários ou consumidores. O atendimento de mais de 1.500 pessoas diariamente é inteiramente gratuito, sendo-lhes fornecidas as informações constantes do cadastro e orientação

sobre como proceder para pagar ou renegociar seu débito. Esse Centro soma-se a outro serviço de utilidade pública oferecido pela Associação como parte do Movimento de Apoio ao Consumidor, que permite a quem tenha cheques ou documentos roubados ou extraviados colocar a informação nos cadastros da entidade em qualquer dia e hora, sem nenhum ônus, protegendo-se, assim, da utilização indevida do mesmo por parte de elementos mal-intencionados. Para atender às necessidades de seus clientes, e para oferecer melhores serviços aos consumidores, a ACSP investe permanentemente em equipamentos, programas e, sobretudo, em recursos humanos, o que lhe permite manter-se sempre atualizada em termos tecnológicos, combinando a modernidade de seus serviços, com a tradição de sua história na defesa dos princípios. A criação do SCPC-Serviço Central de Proteção ao Crédito em 1956 e do Usecheque em 1985 foi resposta da entidade às necessidades de seus clientes, para que eles pudessem oferecer

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Como é difícil Com toda a sua autoridade sobre o PT e seus integrantes do primeiro e segundo escalões, o presidente eleito Lula da Silva está em palpos de aranha para formar o ministério. São muitos os candidatos a um posto de ministro, que é sempre agradável, que o presidente teria de organizar o primeiro ministério e só com sobressalentes, o segundo, para acomodar os postulantes, que não se conformam em ficar de fora, no momento em que podem ficar dentro, por terem trabalhado para a vitória. O problema é do presidencialismo, ao menos o brasileiro, que já se esgotou, e ninguém cogita de reformá-lo ou de partir para uma substituição de sistema político, com o parlamentarismo, por exemplo, com dois partidos ou mesmo três, que a tanto ficaria reduzido o quadro partidário deste imenso país desconjuntado e sem organização partidária. O presidencialismo, já afirmei e repeti um sem número de vezes, baseado em autoridades em ciência política e experiência partidária, deveria ser exclusivamente americano. O mal foi a cópia, desde a primeira Constituição, a obra de Rui Barbosa, segun-

do o próprio o afirmou, e as sucessivas mudanças de governo, pelas revoluções, pela ditadura civil, primeiro, e pelas militares, em seguida, pela extinção de partidos já institucionalizados, quando era mais fácil expurgá-los, se fosse o caso. Agora, o presidencialismo dá as suas amostras na organização de um ministério, onde o presidente Lula da Silva deve colocar seus companheiros de jornada e de vitória. Não tenho esperança de que o presidencialismo seja reformado, sobretudo com a Constituição de 1988, que levou os constituintes a introduzirem em seu texto organização quase parlamentar, cujas repercussões no próprio presidencialismo, como o praticam os americanos, estão sendo desastrosas. O presidente vai se haver, ainda, em dificuldade, pois desgostará não poucos de seus amigos e companheiros. Mas acabará arranjando a maneira de os contentar com cargos, que isso há em quantidade. É o que consola, é o que vai salvá-lo, logo no início de seu governo, aprovado por milhões de votos.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

aos consumidores o acesso ao crédito de forma rápida e desburocratizada, contribuindo para melhorar o padrão de vida das camadas de menor renda. A existência de um ágil e eficiente sistema de informações permitiu o crescimento do crédito ao consumidor, seja por intermé-

dio do crediário ou do cheque pré datado, promovendo a expansão da produção de bens de consumo e a geração de emprego e renda. Ao contrário do que querem alguns fazer crer o SCPC não é contra o consumidor, mas sim um importante instrumento a

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

desenvolvimento do mercado secundário de crédito. Infelizmente essas iniciativas de aperfeiçoamento dos mecanismos de informação, assim como, muitas vezes, o sistema em funcionamento, sofrem restrições por parte de pessoas, no geral bem-intencionadas, mas que desconhecem os serviços e sua importância para a economia e para os cidadãos. Com o intuito de defender o consumidor, elas acabam, muitas vezes, criando obstáculos ou dificuldades para o funcionamento dos sistemas de informação, favorecendo a ação dos fraudadores ou dos inadimplentes contumazes, com prejuízo não apenas para o comércio e a indústria, cuja atividade se reduz, mas também para os consumidores, pelo aumento das taxas de juros e menor oferta de emprego. A inauguração das novas instalações do SCPC e do Centro de Atendimento ao Consumidor constituem motivo de orgulho para todos que colaboraram para sua realização e representam a orientação da atual gestão da Associação Comercial de São Paulo-ACSP de valorizar seu funcionário, bem atender o consumidor e respeitar o cidadão.

Ansiedade justificada Paulo Eduardo Bazanelli Guido

O

mercado ainda está na expectativa da divulgação de nomes que irão compor o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, principalmente do responsável pelo comando do Banco Central. A ansiedade dos agentes do mercado é grande e o silêncio de Lula a respeito de seus futuros ministros ajuda alimentar ainda mais a especulação e a boataria sobre o assunto. Apesar de toda a agitação em torno da composição do ministério, por enquanto há apenas três definições. O coordenador da equipe de transição, Antônio Palocci, assumirá a pasta da Fazenda; o presidente do PT, José Dirceu ocupará a Casa Civil; e a senadora Marina Silva será nomeada ministra do Meio Ambiente. Embora as definições sejam poucas, já é possível traçar o perfil do futuro Ministério de Lula. Os petistas deverão ter sob o seu comando seis ou sete pastas, cinco ou seis ministérios serão ocupados por representantes da sociedade civil, isto é, pessoas sem filiação partidária; e as demais vagas da Esplanada dos Ministérios serão distribuídas entre os partidos aliados, os de primeira hora (PL e PC do B), os que ficaram ao lado de Lula a partir do segundo turno das eleições (PDT, PTB, PPS e PSB), e até mesmo o PMDB, que apoiou a candidatura do tucano José Serra poderá ocupar cargos do primeiro escalão dependendo do resultado das negociações entre

peemedebistas e petistas. Quanto ao novo comandante do Banco Central (BC), a cúpula petista quer para substituto de Armínio Fraga um nome que seja "auto-explicável", ou seja, dispense apresentações, e tenha perfil de "operador", em outras palavras, esteja preparado para tomar as decisões rápidas que o cargo exige. O mercado defende a tese de que o presidente eleito deveria manter Armínio Fraga à frente do BC por pelo menos seis meses, para facilitar a transição de governo. No entanto, se a manutenção de Fraga poderá ser positiva num primeiro momento, por outro lado poderá criar uma "armadilha" para o PT. À medida que fosse se aproximando o prazo para a saída de Fraga do BC, o mercado poderia fazer uma enorme pressão, com reflexos na economia, com o intuito de evitar sua substituição. Além da questão da presidência do Banco Central, o presidente eleito corre o risco de "engessar" o seu ministério se forem escolhidos para sua equipe nomes que uma vez na posição de ministros não poderão ser substituídos sem antes causar uma crise no governo. Toda essa ansiedade vivida hoje pelo mercado e pela imprensa em relação ao ministério tem data para acabar: nos próximos dias o presidente eleito deverá anunciar o restante de sua equipe de trabalho. Paulo Eduardo Bazanelli Guido é economista e analista de mercado

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

seu favor, pois ao reduzir o risco da inadimplência contribui para a diminuição das taxas de juros do crediário e aumenta a oferta de crédito. A criação da RIPC-Rede de Informações e Proteção ao Crédito, dando abrangência nacional às informações, possibilita ao consumidor obter crédito mesmo fora do seu local de residência, facilitando a compra pelo crediário ou com cheque pré-datado em todo território brasileiro. A ACSP, junto com as demais bases operadoras da RIPC, desenvolve mecanismos de informações mais completos que, quando implementados, permitirão que se estabeleçam taxas de juros diferenciadas para os consumidores em função de seu histórico, fazendo com que os bons pagadores deixem de pagar uma parcela do custo do crediário decorrente da falta de pagamento de outros. Além disso, com informações mais completas, a inadimplência deverá diminuir, propiciando redução das taxas de juros em geral, ingresso de novos financiadores e o

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Governo e oposição Sempre se disse no meio político de que não há nada mais parecido com governo do que oposição quando vira governo. Mesmo que o governo Lula só comece em janeiro, esta constatação me vem à cabeça numa simples comparação referencial entre as posições do então oposicionista Lula e o presidente eleito do Brasil, nas declarações e intenções de sua visita ao presidente dos Estados Unidos, ocorrida esta semana. Ovos e tomates Para desespero, talvez, daqueles mais radicais que esperavam do ex-metalúrgico grevista atitudes como atirar ovos e tomates nos imperialistas de Tio Sam, palavras de ordem do tipo "yankees go home" , "fora FMI" , "diga não à Alca", o que se viu foi, como deveria ser, claro, um presidente eleito da segunda maior democracia das Américas se encontrando com o presidente da primeira de maneira absolutamente civilizada e cordial, a despeito de eventuais diferenças que possam existir entre os dois países.

PAULO SAAB

Interessante Não deixa de ser estranho ver Lula, elegantemente vestido, sentado no sofá do Salão Oval da Casa Branca, cumprimentando o presidente norte-americano de maneira afável. Se é estranho aos olhos do passado, é interessante e promissor aos olhos do futuro. Brasil e Estados Unidos precisam, sempre, estar mais aliados e menos divergentes. Lula foi feliz ao lembrar que ambos os países são formados por gerações de imigrantes que constituíram uma nova pátria onde impera a liberdade. Estrela vermelha Aos leitores que me criticaram quando falei da estrela do PT no paletó de Lula em vez da bandeira brasileira, aí está a foto do presidente eleito apertando a mão de Bush com a estrela do PT afixada na lapela. Ostensivamente. Provocação? O fato de ainda não estar empossado? Razões existem para Lula ter colocado o símbolo do seu partido no nariz do presidente dos Estados Unidos. Seja qual for, ali caberia bem melhor a bandeira verde-amarelo. Na lapela de Bush, aliás, estava fixada a de seu país.


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 12/12/2002 (21:2) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.269 – R$ 0,60

São Paulo, quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

•Energia: repasse do IGP-M não será integral em 2003

Página 12

Palocci diz que presidente Modernização para a defesa dos interesses do consumidor do BC será anunciado hoje POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

A Associação Comercial de São Paulo inaugurou no dia 9 último, como parte das comemorações de seus 108 anos de atividades, as novas instalações do SCPC-Serviço Central de Proteção ao Crédito, no qual funcionará o Centro de Atendimento ao Consumidor "Alencar Burti". Ao contrário do que querem alguns fazer crer, o SCPC não é contra os interesses do consumidor, mas pelo contrário, um importante instrumento a seu favor, uma vez

q ue ao reduzir o risco da inadimplência, contribui para a diminuição das taxas de juros do crediário e aumenta a oferta de crédito para as pessoas físicas. A criação da RIPC-Rede de Informações e Proteção ao Crédito, dando abrangência nacional às informações, possibilita ao consumidor obter crédito mesmo fora do seu local de residência, facilitando a compra pelo crediário ou com cheque pré-datado em todo território brasileiro .Página 2

MERCADOS FICAM OTIMISTAS E O DÓLAR CAI 0,92%

Minirreforma vai beneficiar Inflação mostra leve as empresas de contabilidade recuo e deve cair

BRADESCO CAPTA US$ 175 MILHÕES EM EUROBÔNUS O Bradesco concluiu ontem uma emissão de bônus de seis meses, no valor de US$ 175 milhões. A boa receptvidade dos investidores estrangeiros faz com que o banco já pense em prazos mais longos para as próximas captações, previstas para 2003, com prazos acima de um ano. De acordo com José Guilheme Lembi de Faria, diretor do Bradesco, isso aponta para uma melhoria da percepção de risco do País no Exterior e para um cenário melhor em 2003. .Página 8

A possibilidade de as empresas de contabilidade aderirem ao Simples Federal vai diminuir a informalidade, aumentar a contratação de mão-deobra e a arrecadação de impostos, avaliam dirigentes de associações e sindicatos do setor contábil. Também vai incentivar a constituição de novas empresas por contabilistas que atualmente trabalham como

O futuro ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse ontem que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, deve anunciar hoje o nome do novo presidente do Banco Central. Palocci afirmou que o escolhido terá um perfil adequado para o cargo e que se trata de uma pessoa com "profundo conhecimento da área."

autônomos. Só no Estado de São Paulo, 90% dos 16,4 mil escritórios de contabilidade deverão optar pelo regime especial de tributação. A permissão para o enquadramento de algumas categorias no Simples foi incluída no texto da MP 66, a chamada minirreforma tributária, votada na de terça-feira na Câmara dos Deputados. Poderão

Palocci, que deu a informação após manter um encontro, ontem, com Willian Macdonald, presidente do Federal Reserve ( o banco central americano), disse ainda que o escolhido é uma pessoa capacitada "para aquilo que é preciso fazer em um ano de restrições, em um ano de necessidade de profundo equilíbrio e de gran-

também ingressar no sistema as agências de turismo, corretoras de seguros, casas lotéricas, escolas de primeiro e segundo grau, de idiomas e profissinalizantes e firmas de software com faturamento anual de até R$ 1,2 milhão. Ainda ontem, foram votados destaques da minirreforma, e mantida a alíquota de 27,5% .Página 14 para o IR. Paulo Pampolin/Digna Imagem

O mercado financeiro reagiu positivamente ao anúncio que deve ser feito hoje do futuro presidente do Banco Central. O possível fim do suspense animou os investidores: a cotação do dólar comercial recuou 0,92%, caindo para R$ 3,770 na ponta de venda e a Bovespa subiu 2,73%, com um giro financeiro superior a R$ 713 milhões. Os indicadores externos também melhoraram, com o risco do Brasil fechando em baixa de 1,33%. Os CBonds, principais títulos da dívida brasileira, tinham alta de 2,30%, no encerramento dos negócios. .Página 9

Futuro ministro da Fazenda diz que nome está resolvido e que é pessoa com grande conhecimento da área

FAMÍLIAS MANTÊM TRADIÇÕES PARA COMEMORAR O NATAL Faltam pouco mais de 10 dias para a comemoração do Natal. Entre as famílias que mais valorizam a data, já está tudo pronto para a festa. E há muito tempo. No caso da dentista Marisa Fahham, a noite do dia 24 de dezembro é dividida com o marido e os dois filhos. Na mesa da família, cinco pratos são arrumados para o evento, um dos quais é reservado em homenagem ao nascimento de Jesus Cristo. A decoração da residência inclui uma árvore de Natal de quase dois metros de altura, com direito até a colocação de um sapo natalino, um dos itens da coleção particular de bichos da dentista. Em outras residências, os rituais tradicionais envolvem a montagem da árvore por toda a família no final de novembro. .Página 11

Marisa capricha na árvore e coloca um prato a mais na hora da ceia

Abílio Diniz vai deixar a Arrecadação de impostos presidência do Pão de Açúcar federais chega a R$ 21 bi A partir de março de 2003 o empresário Abílio Diniz deixa a presidencia do Pão de Açúcar, em razão de uma reformulação na estrutura administrativa da Companhia Brasileira de Distribuição. Ele passará a ser o presidente do Conselho

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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de Administração da companhia e a direção vai ser ocupada pelo atual vice-presidente administrativo financeiro, Augusto Marques da Cruz Filho. Entre as mudanças está a extinção dos cargos de diretores vi.Página 10 ce-presidentes.

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional.......................................... 5, 6 e 7 Finanças ...............................................8 e 9 Empresas .................................................10 Estilo.......................................................... 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades............................16 Classificados e Legais ..........................15

No mês de novembro a Receita Federal arrecadou R$ 21 bilhões em impstos e contribuições federais. Houve um crescimento de 29,99% em comparação ao mesmo perído do ano passado, de acordo com o secretário-adjunto da Recei-

ta, Ricasrdo Pinheiro. Em relação a outubro, porém, registrou-se uma queda real de 16,7%, o que segundo Pinheiro deveu-se a questões de sazonalidade. A arrecadação de novembro ficou R$ 1,5 bilhão acima do esperado. .Página 14

de responsabilidade fiscal". Be m- rec eb ido – O presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, entende que a escolha de Palocci para a Fazenda demonstra a inteligência e sensibilidade do presidente eleito. "Lula está fa-

zendo com que o empresariado dê um voto de confiança ao novo governo", afirmou. Ele disse esperar ainda que a escolha do presidente do BC seja a melhor possível, tendo em vista as atuais limitações do cenário. "Confio na escolha de Palocci" , avalia. "Ele não promete o que não pode, mas cumpre .Página 3 o que promete".

mais, avalia a Fipe A inflação em São Paulo teve a primeira queda desde setembro, quando começou a disparada dos preços. Na primeira quadrissemana de dezembro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fipe, foi de 2,60%, ante os 2,65% registrados no fechamento de novembro. Os preços dos alimentos e do grupo transportes ainda subiram, mas com menor intensidade: as altas foram de, respectivamente, 5,87% (contra 6,27% do mês passado) e 3,32% (ante 3,77%). Para a Fipe, o resulta-

do reforça a percepção de que o pico de reajustes ocorreu em outubro e novembro e de que a inflação deve recuar até o fim do ano. Para este mês, a previsão é de 1% a 1,28%. .Página 5

Brasil tem 1 milhão de adolescentes analfabetos, diz estudo do Unicef

Consumo das famílias no País teve aumento só de 0,7% em 2001

O Brasil tem cidades onde metade dos adolescentes mal sabe ler e escrever um bilhete simples. Segundo relatório do Unicef, existem hoje no País 1,1 milhão de adolescentes analfabetos e cerca de 8 milhões com baixa escolaridade. Além disso, cerca de 70% dos 10 milhões que deveriam estar cursando o ensino médio ou estão fora da escola ou repetiram e estão atrasados. .Página 7

A crise por que passou o País em 2001 e a conseqüente alta dos juros melhoraram o resultado das instituições financeiras, mas inibiram o consumo das famílias. Segundo pesquisa do IBGE, o consumo familiar cresceu apenas 0,7% no ano passado, enquanto a participação de bancos, fundos de pensão e seguradoras no PIB aumentou de 5,18% em 2000 para 6,23% em 2001. .Página 7

Comerciantes de lojas de charutos da cidade contestam ação de policiais

Montadoras devem aumentar de novo os preços dos carros em janeiro

A ação de policiais do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (DEIC) revoltou os comerciantes de lojas especializadas em charutos da Capital. Oito pontos comerciais tiveram suas mercadorias apreendidas. Os lojistas contestam a validade do mandado de busca, que é do início de novembro e vale por apenas 5 dias. .Última página

A indústria automobilística vai começar 2003 promovendo novos reajustes. Em janeiro, os carros devem ter um aumento de 5%, mesmo índice praticado em novembro e dezembro. Segundo o presidente da Ford, Antonio Maciel Neto, elevar os preços a conta-gotas é uma alternativa que as empresas vêm adotando para repassar parte dos custos. .Página 12

7e8 Esta edição foi fechada às 21h00


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 12/12/2002 (20:31) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

Procura faz Bradesco elevar Andima defende alta dos juros em emissão para US$ 175 milhões dezembro e janeiro Percepção de risco no Exterior melhorou e banco refez oferta inicial, de apenas US$ 50 milhões O Bradesco, maior banco privado do País, conseguiu ampliar sua emissão de bônus de seis meses, concluída ontem, para US$ 175 milhões, em eurobônus, com prazo de seis anos, mais do que triplicando sua oferta inicial, que era de apenas US$ 50 milhões. A receptividade dos investidores estrangeiros foi considerada boa, sendo que o banco ainda teve que fazer um corte na demanda. Novas colocações – Com a procura maior e uma melhora na percepção de risco do País por parte dos investidores, o banco já estima novas colocações em 2003, com prazos mais longos. "Com o resultado dessa colocação já dá para pensar em prazos acima de um ano no próximo ano", afirmou o diretor do Bradesco, José Guilher-

me Lembi de Faria. Volatilidade menor – O cenário político brasileiro, explicou Faria, está menos volátil neste momento, o que diminui a percepção de risco por parte dos investidores e possibilitou a ampliação da oferta. "Ainda tivemos de fazer um corte de 10% na demanda... Só não aceitamos mais porque o prazo para conclusão da operação (dia 17) é curto. Isso não acontecia há muito tempo", acrescentou o diretor. Capital de giro – Segundo Faria, os recursos entrarão no País na próxima semana e serão usados em operações de capital de giro para clientes, indexadas ao dólar, conhecidas antigamente como Resolução 63. A operação, cujo líder foi o banco BNP Paribas de Londres, teve cupom (juro pago

em dólar) de 6,75% ao ano. O diretor contou que, inicialmente, o Bradesco estava oferecendo entre 6,75% e 7% ao ano. Os papéis saíram a 99,97% do valor de face, resultando em um rendimento para os investidores de 6,81% anuais. Limite – Faria afirmou que em razão da grande procura, o banco foi elevando o valor da operação, até chegar a um limite imposto pelo prazo para a preparação da documentação obrigatória. "Pensávamos em dobrar o valor. A demanda mais do que triplicar foi realmente uma surpresa agradável." José Guilherme Lembi de Faria disse que, se a demanda por papéis brasileiros continuar aquecida, a instituição pode voltar a captar no exterior em janeiro de 2003. "Pode-

mos voltar ao mercado, se o cenário continuar favorável", afirmou. Segundo ele, não há no momento uma idéia do montante que seria captado no próximo ano. Ano ruim – Apesar da melhora recente, 2002 foi um ano bastante difícil para captações de instituições brasileiras, e também para o Bradesco. Segundo Faria, foram realizadas apenas três operações, já incluída esta última, que somaram US$ 425 milhões, menos da metade do montante captado em 2001, no mercado externo, que ficou em US$ 825 milhões. Os eurobônus são títulos privados ou públicos, com valor expresso em uma determinada moeda (em geral dólares americanos) e vendidos em outro país que não o da moeda utilizada. (MM/Agências)

Expediente na véspera de Natal Os bancos na Capital vão funcionar apenas por duas horas, das 9 às 11 horas, na véspera de Natal, dia 24, comunicou ontem a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Os horários nas outras cidades podem ser diferentes. (Confira na tabela) Como tradicionalmente acontece, no dia 31 de dezembro as instituições bancárias não vão abrir para atendimento ao público, fechadas para balanço. A Federação orienta para que os pagamentos de tri-

butos, com vencimentos em 31 de dezembro, seja feito até o dias anterior, na segunda-feira. Contas e títulos com vencimentos previstos para o dia 31, de acordo com a Febraban, podem ser pagos em 2 janeiro de 2003, sem encargos. Os caixas automáticos funcionarão das 6h às 22h00. Apenas os equipamentos instalados em hospitais, aeroportos e estações rodoviárias, ferroviárias e rodoferroviárias poderão funcionar em tempo integral. (MM)

Governo pode cancelar venda de ações do Banco do Brasil O governo está considerando a possibilidade de não realizar a venda de ações do Banco do Brasil (BB) que permitirá à instituição ter 25% do seu capital circulando no mercado e, assim, ser aceita no Novo Mercado da Bovespa. Segundo uma fonte consultada pela Agência Estado, a operação será suspensa caso o preço de venda dos papéis não atinja o valor considerado adequado pelo Tesouro e a demanda não seja suficiente para atingir os 25% (o chamado free float). "Se o preço não for considerado bom e se não atingirmos o porcentual necessário para ingressarmos no Novo Mercado as ações não serão vendidas", assegurou a fonte. Decisão – A decisão final sobre a operação será tomada na próxima semana, e dependerá de uma discussão entre o secretário do Tesouro, Eduardo Guardia, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o presidente Fernando Henrique Cardoso. O preço da ação considerado "adequado" não é revelado pelo governo. "Este valor só o Tesouro sabe", disse a mesma fonte. Na operação, o Tesouro colocará em oferta ações de sua propriedade, respeitando um limite que não coloque em risco o controle acionário do BB. No total, o Tesouro pode ven-

der 132 bilhões de ações, correspondendo a 17,8% do capital do banco. Procura – O prazo para que os investidores fizessem a reserva dos papéis foi encerrado na terça-feira em todos os bancos que participam da operação. Informações preliminares indicam que houve uma procura muito boa nas agências do próprio Banco do Brasil, o que é considerado natural diante da ampla rede de correntistas da instituição. No entanto, segundo as mesmas fontes, o governo está apreensivo em relação à procura observada nas instituições privadas e por parte de investidores institucionais, como os fundos de pensão. Somente na próxima segunda-feira é que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que está gerenciando a operação, processará os relatórios que os bancos privados devem encaminhar até sexta-feira à instituição. O BNDES fará uma avaliação técnica sobre a oportunidade de mercado de ofertar agora as ações do Banco do Brasil. Essa avaliação será entregue à Secretaria do Tesouro no dia 17, quando o assunto deve ser discutido com Pedro Malan e o presidente Fernando Henrique.

Perda financeira – A cautela e apreensão do governo se justificam, segundo assessores, porque a venda não deve ser concluída caso possa gerar algum tipo de dúvida sobre uma eventual perda financeira do Tesouro no negócio. Caso a operação não se concretize, fontes do governo já consideram que, mesmo assim, o processo terá sido bemsucedido porque já trouxe à discussão e análise do mercado a percepção de que o Banco do Brasil, depois de oito anos de reestruturação, é hoje uma instituição com condições para ingressar no Novo Mercado, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Mais transparência – A vantagem de fazer parte desse mercado é que, como ele exige que as empresas tenham regras contábeis mais transparentes e seguras, do ponto de vista do investidor as ações nele negociadas têm valorização maior. Além disso, segundo a fonte ouvida pela Agência Estado, o debate também já permitiu que importantes segmentos da sociedade tenham percebido que a oferta pública garante uma "blindagem" do banco contra futuras iniciativas para privatizar a instituição, devido à valorização esperada das ações dos minoritários. (AE)

Bank of America compra 25% do SCH no México O Bank of America vai adquirir uma participação de US$ 1,6 bilhão na unidade mexicana do Santander Central Hispano (SCH), com o objetivo de conquistar clientes entre a crescente comunidade de língua espanhola nos Estados Unidos. Em nota conjunta, as duas instituições afirmaram que o Bank of America vai comprar 24,9% do Grupo Financiero SantanderSerfin, filial mexicana do Santander. "Este é um acordo estratégico pelo qual nós vamos conjuntamente desenvolver o mercado hispânico nos EUA", disse uma fonte do Santander à Agência Reuters. "O SCH vai manter o controle do Serfin". A venda deve dar ao Santander um ganho de capital de US$ 700 milhões. O Santander afirmou que o valor contábil de seus investimentos no México, antes do acordo, era de US$ 2,2 bilhões. "Vemos (o acordo) como uma magnífica oportunidade para atender melhor nossos clientes no México", afirmou Emilio Botín, presidente do Santander. (Reuters)

NOVO GOVERNO DEVE SINALIZAR QUE MANTERÁ UMA POLÍTICA ECONÔMICA QUE INSPIRE CONFIANÇA Está cada vez mais forte a convicção, nos meios financeiros, de que não haverá outra alternativa para o governo a não ser elevar a taxa básica de juros (Selic) em dezembro. E, também, em janeiro. Ontem foi a vez do presidente da Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (Andima), Edgar da Silva Ramos, defender esse posicionamento. O presidente da Associação está prevendo a elevação da Selic em dois pontos porcentuais ainda em dezembro. Ele considera importante também que o novo governo, que assumirá em janeiro, eleve a taxa novamente em mais dois pontos porcentuais em janeiro, saindo do patamar atual de 22% ao ano para 26% em janeiro. Ramos considera que o nível de 23% "é o adequado" para dar confiança aos agentes financeiros. Se o atual governo elevasse a taxa Selic em quatro pontos porcentuais agora em dezembro haveria um grande "mal-estar". Por isso, ele prevê que ajuste será gradual, em duas etapas: em dezembro e em janeiro. Para o presidente da Associação, o governo que assumir em janeiro também deveria sinalizar, com um novo aumento de juros, a indicação de que manterá uma política econômica que inspire confiança no mercado. A Comissão de Acompanhamento Macroeconômico da Andima, composta por 18 instituições financeiras, prevê que a Selic encerrará este ano em torno de 23,1% anuais. A média de opiniões indica uma

taxa básica de juros de 19,9% ao ano, em dezembro de 2003. Em relação ao câmbio, os economistas dos bancos estão prevendo que o dólar oficial (Ptax, média apurada pelo Banco Central diariamente) encerrará dezembro cotado a R$ 3,50, e em dezembro de 2003 chegará a R$ 3,90. O dólar médio em 2002 ficará em R$ 2,90 e R$ 3,70 na média de 2003. A inflação medida pelo IPCA, usada na meta inflacionário do governo, atingirá 11,7% em 2003 conforme previsão da Comissão da Andima. A instituição está prevendo que o IPCA encerrará este ano em 11,2%. O IGP-M deverá subir 15,3% em 2003, bem abaixo dos estimados 24,4% de 2002. Em relação à balança comercial, a previsão é de superávit US$ 16 bilhões para 2003, ante os US$ 12,4 bilhões de 2002. Este resultado será alcançado com exportações de US$ 64,4 bilhões e importações de US$ 48,4 bilhões em 2003. Ramos elogiou a indicação de Antônio Palocci para o Ministério da Fazenda, considerando-a ótima. "A impressão que eu tenho é que este é um governo extremamente sensível e que sabe que precisará de uma pessoa muito cautelosa - disse o executivo, em uma menção também à escolha do presidente do Banco Central. Segundo Ramos, Palocci tem "uma posição própria e credibilidade nos meios (financeiros)". A Andima defende que a reforma da Previdência seja a primeira do próximo governo. Com o déficit no setor equacionado, o superávit primário (receitas menos despesas, excluindo o pagamento de juros da dívida) subiria de 3,75% para 9,5% ao ano. (Agências)

Melhora o humor do mercado de juros futuros O humor do mercado mudou, para melhor, com a queda do dólar e o fortalecimento das expectativas de que Pedro Bodin seria o futuro presidente do Banco Central. A reação no mercado de juros futuros foi maior no contrato de DI para abril, o mais líquido (143.210 contratos negociados), cuja taxa caiu de 27,12% ao ano (fechamento de ontem) para 26,70% no encerramento dos negócios ontem. Estabilidade – Já no caso dos vencimentos anteriores (janeiro, fevereiro e março), os juros futuros ficaram praticamente estáveis, porque o mercado, apesar do humor melhor desta quarta-feira, não abandonou sua aposta de que a taxa Selic (hoje em 22% ao ano) seja elevada, no dia 18, de um a três pontos porcentuais, por causa da inflação. O resultado da primeira prévia do IPC-Fipe de dezembro (2,60%), divulgado hoje cedo, ficou dentro das previsões dos analistas (entre 2,45% e 2,70%) e confirmou uma pe-

quena desaceleração de 0,05 ponto porcentual em relação resultado de novembro. Veio, assim, na mesma linha dos últimos índices, que mostraram indícios de que o pico dos repasses já passou, mas não entusiasmaram o mercado a ponto de neutralizar a posição de cautela com a inflação. É consenso hoje, entre as instituições financeiras, que a Selic precisa ser elevada. DI fevereiro – Na BM&F, o contrato de DI futuro para 1º de fevereiro melhorou sensivelmente o seu volume, passando para segundo lugar em liquidez, com 28.286 contratos negociados, ante 8.316 da véspera. Encerrou o dia com juro de 25,06%, estável ante os 25,08% de terça-feira. O juro do DI futuro para 1º de janeiro de 2003 (o terceiro contrato em liquidez, com 24.720 contratos negociados) ficou em 23,45%, ante 23,37% da véspera. No mercado à vista, o Banco Central tomou R$ 56,733 bilhões no overnight a 21,90% e doou a 22%, integral. (AE)

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10 -.EMPRESAS.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

CDB CONFIRMA FATO RELEVANTE PARA A ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA DO GRUPO VAREJISTA A Companhia Brasileira de Distribuição (CBD) anunciou, ontem, reformulação na sua estrutura administrativa. A mudança tem como meta propiciar maior atendimento aos princípios de governança corporativa, além de dar continuidade ao processo de profissionalização da companhia. Com a alteração estatutária, a partir de março de 2003, o empresário Abílio Diniz passará a ser o presidente do Conselho de Administração da companhia, deixando o cargo de diretor presidente para Augusto Marques da Cruz Filho,

atual diretor vice-presidente administrativo financeiro. Os atuais acionistas controladores da companhia deixarão de compor a diretoria executiva para participarem do Conselho de Administração. Entre as mudanças, está a extinção dos cargos de diretores vice-presidentes no grupo. Com o objetivo de obter maior interação entre o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva, serão formados no Conselho de Administração os Comitês Executivo, Financeiro e de Desenvolvimento e Marketing, que terão a participação de Abílio Diniz e Ana Maria Diniz, entre outros membros. O fundador do grupo, Valentim dos Santos Diniz, ocupará o cargo de presidente honorá-

rio do Conselho de Administração. A receita líquida da companhia nos últimos seis anos passou de R$ 2,3 milhões em 1995 para R$ 8 milhões em 2001. Até setembro de 2002, a vendas líquidas do Grupo Pão de Açúcar somaram R$ 6,5 milhões, um incremento de R$ 27,4%

em relação ao mesmo período de 2001. Nos primeiros nove meses de 2002, a CDB investiu R$ 467,1 milhões principalmente em reforma de lojas, tecnologia, aquisição de terrenos e distribuição. No mesmo período de 2001, foram aplicados R$ 369,3 milhões. Em agosto de 1999, a companhia anunciou a admissão do Grupo Casino, rede francesa com faturamento de US$ 19,4 bilhões no ano passado, como sócio e parceiro estratégico. A associação ocorreu por meio de uma emissão de debêntures conversíveis em ações preferenciais, seguida de subscrição privada de ações. Pelo acordo, o Grupo Casino poderá atingir participação de até 35,5% do capital total previsto até 2004.

O Grupo Pão de Açúcar, que faturou R$ 9,9 bilhões em 2001, nasceu do projeto de um imigrante português de construir uma empresa sólida. Em 1948, Valentim dos Santos Diniz fundou a Doceira Pão de Açúcar na capital paulista. Após 11 anos, era inaugurado o primeiro supermercado. Em 1968, a rede da família Diniz,

composta por 64 lojas, instalou-se na Europa e África. Em outubro de 1995, para obter fundos para investimento, foi organizada a oferta pública inicial, com US$ 112,1 milhões na primeira emissão de ações preferenciais de uma companhia varejista de alimentos na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A oferta,

BR avalia se aceita proposta da Varig para quitar dívidas

Telecom Américas entra com telefonia celular em SP em 2003

A BR Distribuidora vai decidir, nos próximos dias, se aceita a proposta de reescalonamento de dívida apresentada pela Varig. Segundo o presidente da distribuidora, Júlio Bueno, a direção da empresa está avaliando a viabilidade econômica da proposta, que prevê o pagamento, pela companhia aérea, de R$ 1,5 milhão por dia relativo à dívida pela compra de combustível. Esse pagamento seria feito, segundo Bueno, junto com o desembolso diário de R$ 5,6 milhões que a Varig já vem efetuando para comprar combustíveis e manter seus aviões no ar. A dívida da companhia aérea com a BR chega a R$ 140 milhões e a distribuidora já executou recebíveis de créditos antigos. A BR é um dos principais credores da Varig, junto com a Infraero. Esta, porém, já fez acordo de renegociação da dívida com a companhia aérea, após o recuo da Fundação Ruben Berta em assinar o memorando de entendimento com os credores que iniciaria o processo de recapitalização da empresa. A proposta de renegociação apresentada pela Varig começou a ser discutida na terça-feira, em reunião de diretoria, mas sem definição. (AE)

A Telecom Américas deve começar a operar na Grande São Paulo no fim do primeiro semestre ou durante o segundo semestre de 2003. A informação foi dada ontem pelo presidente do grupo, Carlos Henrique Moreira. A empresa ainda está estudando uma nova marca para operar na Grande São Paulo e nas outras áreas das licenças compradas em novembro - Paraná, Santa Catarina, Bahia e Sergipe.

A nova operadora deve procurar um público mais amplo, oferecendo opções de preços mais baixos aos usuários. A estratégia é desenvolver produtos para nichos específicos. Moreira observou que, em São Paulo, só 23% da população tem celular. É bem menos que os 31% de penetração dos celulares no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, área onde opera a ATL, empresa da Telecom Americas no Brasil.

de lojas, o que fez o grupo superar as metas de crescimento estabelecidas para o ano, atingindo R$ 7,6 milhões. Hoje, a CBD opera 500 lojas no País sob 4 formatos: Pão de Açúcar, Extra, Eletro e Barateiro. As unidades da rede Sé adquiridas pelo grupo terão suas marcas trocadas por alguma das bandeiras da rede. (AD)

Na média nacional, só 18% da população tem celular, o que é pouco em relação aos 25% do México, com estrutura social parecida com a do País. "A tendência da nossa indústria é crescer. Acho que o Brasil terá uma penetração de celulares de 50% em cinco anos", afirmou. O executivo prevê que 2003 será um ano melhor que 2002, quando o grupo aumentou em 20% sua base nacional de clientes. (AE)

transfere Perdigão diz que vai investir Siemens produção de PABX dos EUA para o País R$ 100 milhões em 2003 A Perdigão, segunda maior processadora de alimentos do País, vai fechar o ano com faturamento de mais de R$ 3,3 bilhões e planeja investir R$ 100 milhões para expandir a sua produção em 2003. O faturamento de 2002 superou em 18% o do ano passado, impulsionado pelo crescimento das exportações, que atingiram R$ 1,2 bilhão este ano, 20% a mais do que em 2001, informou a empresa em um comunicado à Bovespa ontem. As exportações representam 41% do faturamento líquido da empresa.

A Perdigão é uma das primeiras empresas a divulgar projeções para 2003. A empresa prevê a criação de mais 1,6 mil empregos no próximo ano, que vão se somar aos atuais 23,5 mil empregados das suas unidades espalhadas por Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. Para 2003, a Perdigão levou em conta um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de 1%, inflação de 15% pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), e uma desvalorização do real da ordem de 10%. (Reuters)

ROBÔ CUMPRE ORDENS POR GESTOS – O robô humanóide Asimo, versão aprimorada dos similares utilizados pela Honda na fabricação de carros, é capaz de cumprimentar pessoas e responder a gestos humanos. As ordens precisam ser repassadas pela postura para serem entendidas pelo novo robô.

Adriana David

Grupo faturou R$ 9,9 bi em 2001 com lojas em maio de 1997, obteve US$ 172,5 milhões, resultando nas primeiras ADRS (American Depositary Receipts) listadas na Bolsa de Nova York (Dow Jones) por um varejista brasileiro em todos os tempos. Os principais investimentos em 2000 foram direcionados para aquisições, reformas, conversões e abertura de novas

Reuters

Abílio Diniz sairá da presidência do Pão de Açúcar em março

A Siemens decidiu transferir da Flórida, nos Estados Unidos, para Curitiba (PR) toda a produção de centrais telefônicas destinadas ao mercado corporativo, mais conhecidas como PABX. A unidade brasileira, que até então atendia apenas a América Latina, passará a responder também pela produção internacional. A mudança terá investimentos de R$ 5 milhões na base do Paraná. A unidade de Curitiba produz 70 mil placas por ano, das quais 15% são exportadas. As placas são o cérebro de uma central telefônica. (AE)

Gradiente lança novo computador com celular A Gradiente apresentou, ontem, o Gradiente Partner, primeiro computador de mão da marca que integra funções de celular GSM. No desenvolvimento do aparelho, que levou dois anos, foram investidos US$ 6 milhões. A expectativa é de que sejam comercializados 20 mil equipamentos até o final do ano que vem, número que equivale a 30% da projeção de vendas para o segmento de transmissão de dados sem fio no mesmo período. De acordo com o vice-presidente de novos negócios da Gradiente, Moris Arditti, a empresa destinou US$ 4 milhões para adaptar as linhas de produção, cuja capacidade será de aproximadamente 30 mil unidades por ano, e para capital de giro. Os outros US$ 2 milhões se destinarão à pu-

blicidade dos lançamentos. "Em 2004 vamos levar o Gradiente Partner para os países da América Latina que também operem com rede GSM." No mercado brasileiro, as primeiras unidades serão comercializadas entre janeiro e março do ano que vem. A Gradiente aceitará reservas dos itens via Internet por meio do site (www.gradiente.com). "Outro importante canal de vendas será constituído pelas operadoras GSM no País", referindo-se à TIM, que já firmou parceria com a Gradiente, e a Oi, da Telemar, com quem a fabricante já está negociando. O preço sugerido é de R$ 4,5 mil pelo aparelho. O equipamento foi desenvolvido com sistema operacional Pocket PC Phone Edition, da Microsoft. (AE)

Compra da Garoto pela Nestlé causa danos, diz SDE A Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, concluiu que a aquisição da Garoto pela Nestlé, em fevereiro, causará danos aos consumidores. A secretaria considera que o negócio gera elevadas concentrações no mercado de chocolates para consumo imediato (bombons avulsos e tabletes pequenos), de caixas de bombons e de ovos de páscoa, entre outros itens. A SDE também identifica um monopólio no mercado de coberturas de chocolate líquidas. "A SDE entende que a concretização da operação na forma apresentada poderá impor graves prejuízos aos consumidores, por meio de elevação de preços, e aos compradores de coberturas de chocolates, que perderiam poder de barganha

na aquisição de insumo básico para a sua atividade", informa a nota técnica da secretária de Direito Econômico, Elisa Oliveira, divulgada ontem. O processo agora será julgado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O parecer da SDE chegou hoje ao Cade com a recomendação de que seja alterada a estrutura do negócio para evitar que a Nestlé exerça poder de mercado. O documento sugere, inclusive, que uma eventual determinação pelo Cade para que a Nestlé venda os ativos da Garoto pode produzir efeitos positivos no mercado. A SDE ressalta que outras empresas de grande porte participaram do processo de aquisição da Garoto no mesmo período. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 12/12/2002 (20:16) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 9

Otimismo com novo presidente do BC Investidores ficaram animados com o anúncio do futuro titular do Banco Central hoje; dólar cai 0,92%, risco do País recua 1,33% e Bovespa sobe 2,73% A expectativa de que o novo ram as mais baixas do dia. presidente do Banco Central, BC atua – Além da expecta(BC), seja conhecido nesta tiva em relação ao futuro prequinta-feira animou os inves- sidente do Banco Central e da tidores ontem e o mercado fi- aprovação, pelo mercado, da nanceiro recuperou-se. O dó- indicação de Palocci para o lar fechou em baixa, os indica- Ministério da Fazenda, contridores de risco melhoraram e a buiu para a queda do dólar onbolsa de valores teve forte alta. tem uma atuação do BC. O O anúncio do nome do novo banco repassou ao mercado de presidente do Banco Central câmbio US$ 200 milhões por deve ser feito hoje, segundo o meio de um leilão de linha exfuturo ministro da Fazenda e terna, modalidade de interatual coordenador da equipe venção em que o BC vende dóde transição de governo, Antô- lares com o compromisso de nio Palocci. Ele e o presidente recomprá-los em um determieleito Luiz Inácio Lula da Silva nado período. retornam ao Brasil A intenção do depois de viagem O giro na bolsa Banco Central com aos Estados Unidos paulista atingiu intervenções desse e ao México. Palocci R$ 713 milhões, tipo é garantir a lidisse ontem que o volume bem quidez do mercado superior à novo chefe do BC média dos num período em será um profissional últimos dias q u e t r a d i c i o n a lcapacitado. mente os agentes Fim do suspense – A possi- reduzem as operações com a bilidade de o suspense em tor- proximidade do fim do ano. no da equipe econômica ter- Quando o volume de negóminar logo teve reflexos sobre cios diminui, a volatilidade as cotações do dólar, determi- tende a aumentar, pois penando o recuo da moeda ame- quenas operações de compra ricana ontem depois de dois ou venda de dólares mexem dias consecutivos de alta. A ex- com as cotações. pectativa levava os investidoInflação – Também favoreres a refugiarem-se no dólar, o ceu a melhora do ambiente no que pressionava as cotações. mercado ontem o fato de a Fipe O dólar comercial encerrou ter identificado desaceleração os negócios cotado a R$ 3,765 do ritmo de alta de preços. para compra e a R$ 3,770 para Com base na queda de 0,05 venda, com queda de 0,92% ponto porcentual no IPC-Fipe em relação a terça-feira. As entre a primeira prévia de decotações de fechamento fo- zembro (2,60%) e a taxa do fe-

chamento de novembro (2,65%), os coordenadores do índice estimam uma inflação em torno de 1,5% em dezembro, quase a metade da taxa de novembro. Risco – A julgar pelo comportamento dos indicadores de risco brasileiros, os investidores internacionais receberam bem a escolha de Palocci para substituir Pedro Malan no Ministério da Fazenda. A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan Chase tinha queda de 1,33% às 18 horas, para 1.627 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os CBonds, principais títulos da dívida externa brasileira, tinham alta de 2,30% no horário, negociados a 61,25% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa – A exemplo do que

tem acontecido nas últimas semanas, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) aproveitou a melhora do cenário para recuperar mais uma fatia das

perdas acumuladas no ano. A bolsa paulista terminou o pregão de ontem com valorização de 2,73%, Ibovespa em 10.613 pontos e volume financeiro de R$ 713,1 milhões, giro superior à média dos últimos dias. Com este resultado, a Bovespa agora acumula alta de 0,9% no mês e queda de 21,8% desde janeiro. Espaço para subir – "A bolsa de valores se recuperou bem, com bom volume de negócios. Se não houver surpresas desagradáveis nas próximas semanas, é possível que a bolsa aproveite até o fim do mês o espaço que tem para subir", afirmou Fábio Cardoso, analista da Adinvest Consultoria.

Entre as ações mais negociadas ontem na Bovespa, destacaram-se Telemar PN (2,39%0, Bradesco PN (5,86%) e Petrobrás PN (1,84%). A maior alta do Ibovespa foi Tractebel ON (8,5%) e a maior baixa, Embratel Participações ON (3,1%). Apenas quatro das 55 ações do Ibovespa caíram ontem. Nova York – Se não ajudaram, as bolsas de valores americanas também não prejudicaram a Bovespa. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou com leve alta de 0,17% e a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,41%. Rejane Aguiar

Fundos venderam US$ 320 milhões em ações brasileiras em 3 meses Os fundos de investimentos em mercados acionários venderam US$ 320 milhões em ações de grupos brasileiros nos últimos três meses, informou a consultoria EmergingPortfolio.com Fund Research (EPFR). Mesmo assim, o Brasil teve uma bom desempenho no primeiro semestre. Continua sendo o destino favorito neste ano entre os 750 fundos acionários globais dedicados a países

emergentes, monitorados pela consultoria, e que possuem um total de ativos estimados em US$ 170 bilhões. A EPRF observou que, embora os gerentes dos fundos acionários tenham diminuído as posições nos mercados emergentes nos últimos meses, eles têm comprado agressivamente papéis chineses. Os investidores voltaram também a comprar ações da Indonésia, apesar dos temores de que as

atividades terroristas no país poderiam afetar todo o sudeste asiático. A consultoria constatou também um forte movimento de venda de estoques mexicanos, com os fundos acionários perdendo o interesse no país diante da diminuição das estimativas de crescimento econômico, que está sofrendo com a queda das exportações para os Estados Unidos. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 13/12/2002 (21:2) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

6 -.NACIONAL.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Maioria dos empresários aprova Lula Em pesquisa feita pela Fiesp, 77% dos entrevistados responderam esperar que o governo do PT seja ótimo ou bom e 59% se disseram muito tranquilos Os industriais paulistas esO temor de ocorrer uma estão otimistas e tranqüilos so- calada da inflação no próximo bre o futuro do País no coman- ano foi manifestado no levando do presidente eleito, Luiz tamento. No total, 46% dos Inácio Lula da Silva. É o que empresários manifestaram semostra pesquisa da Federação rem altas as chances de haver das Indústrias do Estado de um descontrole da inflação, São Paulo (Fiesp). Pelo levan- enquanto que 40% considetamento, 77% dos empresá- ram essa possibilidade baixa. rios paulistas estimam que o As chances de o governo Lula governo petista será ótimo ou aprovar seus projetos no Conbom. No universo dos 420 en- gresso foram consideradas altrevistados pela Fundação Ge- tas por 49% dos entrevistados e túlio Vargas (FGV) para a rea- baixas para 41%. lização da pesquisa, 59% avaSobre a possibilidade de a inliam ter muita dexação voltar, t r a n q ü il i d a d e A inflação, porém, 47% avaliaram pelo fato de o continua preocupando: ser baixa e País ser dirigi- para 46%, existem 33%, ser alta. A do por um no- grandes de haver deflagração de vo partido; ou- descontrole dos preços uma nova crise tros 10% disse- no próximo ano de energia eléram estar trantrica foi consiqüilos; 27% inquietos; e 4% derada baixa por 53% dos enmuito inquietos. trevistados e de alta por 29%. O estudo indicou também A análise indica ainda que que 36% dos empresários acre- 57% dos empresários acham ditam que as relações entre a ser baixas as chances de o deindústria e o futuro governo semprego aumentar, contra serão um pouco melhores; pa- 28% que acreditam o contrára 32% seguirão iguais; para rio. Por fim, 24% estimaram 18% vão piorar um pouco; e serem altas as chances de ocoroutros 11% acreditam que se- rer uma grande incidência de rão muito melhores. "Existe greve de trabalhadores e 57% um generalizado sentimento baixa. de otimismo moderado", afirReviravolta - Piva afirmou mou o presidente da Fiesp, que não espera "nada menos Horácio Lafer Piva. do que uma reviravolta" na

forma com que o governo Lula vai tratar o setor industrial em relação ao governo Fernando Henrique Cardoso. "Esperamos o fim da fase de ostracismo da indústria e o fim da ênfase no mercado financeiro. Queremos ênfase no trabalho, suor, desenvolvimento. Ênfase na vida real" afirmou, cobrando, em seguida, um foco do novo governo no crescimento industrial. "Não queremos subsídios ou barreiras, mas apenas sermos parceiros", complementou. Segundo ele, o Brasil ainda enfrentará um período de dificuldades internas e externas em 2003, "mas será também

um ano de muitas oportunidades." Ele disse que o empresariado industrial está até mais otimista do que a população em geral. O que preocupa a ele como presidente da Fiesp, é que a pesquisa mostrou que 37% dos entrevistados ainda não avaliaram o impacto da entrada do Brasil na Área de Livre Comércio das Américas (Alca). "O que reforça nosso trabalho em divulgar e avaliar o tema", disse ele. Finalmente, Horácio Piva disse esperar que o futuro governo Lula reabra rapidamente a discussão sobre política industrial, adiantando que não

espera nenhuma volta ao passado, com subsídios e proteção setorial. "Queremos apenas fazer escolhas estratégicas para decidir onde é preciso investir mais, quais os nichos a serem ocupados no mercado interno e internacional e como fazer a substituição de importações", resumiu. Ele defendeu ainda a continuidade pelo próximo governo do programa de privatizações. "Temos convicção de que o Estado deve restringir sua atuação na esfera política e regulatória", sustentou. Contra juro alto – Piva também aproveitou o encontro com a imprensa para solicitar

ao atual presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, que não eleve os juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, marcada para o dia 17 de dezembro. "Estamos convencidos de que o presidente Armínio Fraga não deve aumentar os juros porque, na administração dele, o aumento de juros não tem efeito sobre o câmbio; não atua em relação a credibilidade; e não vai segurar a inflação enfraquecendo ainda mais a demanda", argumentou. "A inflação pode ser diluída ao longo dos próximos meses", adicionou. (SLR/AE)

Inflação da classe média sobe 3,5% ÍNDICE É FEITO PELA ORDEM DOS ECONOMISTAS NA CAPITAL E MOSTRA QUE TRANSPORTE SUBIU MAIS O custo de vida da classe média paulistana subiu 3,48% em novembro, segundo apurou a Ordem dos Economistas de São Paulo por meio do Índice do Custo de Vida da Classe Média (ICVM).

O grupo Transportes liderou as altas, com elevação de 7,65%, refletindo os reajustes no preço do álcool combustível (31,49%), da gasolina (12,89%), dos produtos para veículos (7,40%) e do óleo lubrificante (4,04%). A segunda maior alta nominal dentro do índice veio do grupo Alimentação, 6,84%. As maiores pressões vieram do açúcar (49,63%), arroz

(16,90%), farinha de trigo (16,49%), óleo de milho (15,70%), frango (15,47%), ovos (16,08%), pão francês (11,46%), óleo de soja (10,78%) e carne bovina (7,77%). Embora com taxas menores, todos os demais grupos de produtos que compõem o ICVM apresentaram altas no mês passado. O grupo Despesas Pessoais variou 1,71%, Habi-

tação (1,13%), Vestuário (0,97%), Saúde (0,68%) e Educação (0,32%). Com estes movimentos, o ICVM passou a acumular no ano elevação de 8,37% e no período de 12 meses encerrado em novembro, alta de 8,78%. O ICVM resulta da pesquisa de preços com base no orçamento das famílias com renda mensal entre 10 e 40 salários mínimos. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 13/12/2002 (20:46) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

BC alerta para golpe de clonagem de cheques

Febraban considera boa a indicação de Henrique Meirelles

10 -.FINANÇAS.

AS QUADRILHAS ESPECIALIZADAS ESTÃO FALSIFICANDO TALÕES E ASSINATURAS Todo o cuidado é pouco no uso de cheques. Depois da clonagem do cartão de crédito e débito, os clientes bancários passaram a ser vítimas da duplicação de cheques por quadrilhas especializadas, exatamente iguais ao original. Para que o cheque seja clonado não é preciso nem que o talão tenha sido furtado ou extraviado. O Banco Central (BC) já começou a receber denúncias de que esse novo tipo de crime pode atingir de surpresa o cliente que está de posse do seu talonário. Nominal – "Os clientes só devem emitir cheques nominativos mesmo que o pagamento a fazer seja de pequeno valor", aconselha a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi. De acordo com a diretora, as compras pequenas devem ser feitas em dinheiro. Sempre que puder, o cliente deve dar preferência para o pagamento em cartão de crédito ou débito nas lojas, supermer-

cados e demais estabelecimentos. Risco – O Banco Central reconhece que entregar um cheque hoje para um desconhecido é um grande risco. Isso porque esse cheque pode ir passando de mão em mão e cair nas garras de um criminoso. Com o cheque em mãos, a quadrilha pode clonar um talonário inteiro, colocando nos cheques falsos a mesma seqüência de numeração do verdadeiro, treinar a assinatura do cliente e sair por aí dando cheques no comércio ou mesmo tentar sacar o dinheiro diretamente no caixa do banco. Quando o cliente descobrir pode ser tarde. Se o banco não desconfiar e não ligar para confirmar a emissão e o valor do cheque, ele só vai descobrir na hora que tirar um extrato para controle e verificação do saldo. Dor-de-cabeça – Aí a dorde-cabeça será grande. O cliente terá que entrar em contato com o banco, explicar o que aconteceu, sustar todos os documentos, denunciar o crime à polícia e ao Banco Central e aguardar, pacientemente, que a situação seja resolvida.

E os aborrecimentos não param por aí. O banco geralmente demora para ressarcir o cliente e ele pode ficar com a conta à descoberto devido aos cheques falsos ou, no mínimo, pagando o cheque especial enquanto o estorno não é feito. Ressarcimento – A Central de Atendimento do Banco Central informou que é obrigação do banco ressarcir o cliente, inclusive devolvendo também a parcela de juros que foi cobrada no cheque especial por conta do débito do cheque falso em conta corrente. Enquanto enfrenta toda essa

confusão, o cliente que sofreu o golpe não está livre de receber telefonemas de cobrança da praça onde o falsário passou aplicando o golpe. Lavagem – Outro risco é o do cheque ser usado num esquema de lavagem de dinheiro. O cliente dá um cheque sem discriminar para quem em São Paulo e depois pode ser surpreendido com o uso indevido desse documento em qualquer região do País. Até explicar o que de fato aconteceu o cliente inocente pode virar um suspeito até mesmo para a polícia. (AE)

Humor muda e projeções sobem O mercado de juros virou ontem de uma reação positiva, pela manhã, a partir dos rumores da indicação de Henrique Meirelles para o Banco Central (BC), para uma reação de cautela, com alta das projeções na BM&F. Isso porque as instituições financeiras não conseguem enxergar, até o momento, uma linha do que poderia ser a política econômica e monetária do novo governo, a partir dos nomes confirmados até agora. O mercado aguarda ainda a definição do corpo técnico que

cercará Meirelles, a partir do qual poderá dimensionar que grau de confiança merecerá a nova autoridade monetária. Tendência – Com tantas dúvidas, a tendência é a manutenção da cautela. Na BM&F, os juros futuros fecharam o dia em alta em relação à véspera. O juro do contrato de DI futuro para abril de 2003, o mais negociado na bolsa (68.756 contratos negociados), encerrou os negócios a 26,78% ao ano, ante 26,70% da véspera. O juro do DI futuro para 1º de janeiro de 2003 (o contrato

voltou hoje a ser o segundo mais negociado, com 15.351 negócios) ficou em 23,64%, ante 23,45% de quarta-feira. Rigidez – Mas um indicativo das idéias defendidas pelo futuro presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, já existe. Ele defende uma política monetária rígida, mas não recomenda, neste momento, uma elevação das taxas de juros como medida para conter o aumento da inflação. Meirelles manifestou suas opiniões sobre política econômica em entrevista a JL Rodrigues, Carlos

Átila & Consultores Associados, divulgada ontem. "Não acho que seria necessária a elevação dos juros. Temos que aguardar um pouco, em primeiro lugar, para ver onde se estabiliza a inflação com essa taxa de juros", afirma o futuro presidente do BC. Meirelles defende, ainda, como medidas capazes de gerar "um grande choque de credibilidade" a aprovação de uma reforma tributária que garanta a sustentabilidade do superávit primário pelos próximos anos. (AE)

ARTESANATO MALIBU

ARIGATÔ VEÍCULOS

ALFA

O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Gabriel Jorge Ferreira, disse ontem que Henrique Meirelles, indicado para presidir o Banco Central (BC) no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, é "um homem que tem amor ao País", com grande capacidade de trabalho e deve contribuir para que o Brasil tenha um crescimento sustentável. Questionado se haverá uma mudança expressiva em relação ao que vinha sendo feito pelo atual presidente do BC, Armínio Fraga, Ferreira disse que são pessoas com estilos diferentes mas que têm objetivo comum de buscar a estabilidade econômica do País. Para o presidente da Febraban, o principal desafio de Meirelles no início do governo será debelar os focos inflacionários. Ele disse que o mercado financeiro já tem dado sinais de tranqüilização, e que a confiança vai se estabelecer. Juros – Quanto a meta do presidente eleito de reduzir os juros, Ferreira disse que não sabe se vai ser possível no curto prazo, mas que as taxas vão ser monitoradas com a necessidade de controle da inflação.

Ele afirma também que para que o País reduza a inflação e tenha um crescimento sustentável, é preciso realizar um ajuste fiscal. Experiência compensa – A larga experiência que o expresidente do BankBoston Henrique Meirelles conseguiu reunir na sua carreira compensará a falta de tecnicidade que tanto tem sido criticada por algumas pessoas do mercado. É o que prevê o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos das Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet) e professor de Economia da PUC-SP, Antônio Corrêa de Lacerda. "Vejo o Meirelles como um homem que tem livre trânsito junto ao mercado internacional e competente a ponto de ter sido o primeiro brasileiro a chegar a ser o CEO de um dos primeiros bancos dos EUA. Tudo isso o credencia como um homem de boa comunicação tanto no Exterior como internamente", diz Lacerda. De acordo com Lacerda, existe no Brasil um exagero muito grande em relação ao papel a ser desemepnhado pelo presidente do BC. (AE)

EUROPA: DEFINIÇÃO É UMA BOA NOTÍCIA A indicação de Henrique Meirelles para a presidência do Banco Central (BC), pelo menos foi capaz de trazer tranquilidade para os investidores e analistas europeus. "Finalmente temos uma definição e isso, por si só, é uma boa notícia", disse Peter West, estrategista do fundo de investimentos Poalim Asset Management. Mas os analistas não escondem uma certa decepção. "Meirelles é um excelente gerente de banco, um executivo competente,

mas quem trabalhou com ele sabe quem ele não é um técnico", disse o diretor de um banco espanhol com forte presença no Brasil. "Por isso, será fundamental que a equipe de diretores do BC seja muito forte", observou West. "A lua-de-mel do novo governo está acabando e agora são precisos atos concretos", alertou David Anthony, diretor do departamento de risco da consultoria britânica Economist Intelligence Unit. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Agronegócio - 13/12/2002 (20:54) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

.AGRONEGÓCIO.- 15

Sorgo em alta devido ao preço do milho A estratégia é investir no sorgo. O Ministério da Agricultura analisa o uso do insumo como alternativa ao milho para diminuir o custo de produção no mercado interno de pecuária leiteira, suinocultura e avicultura. A gramínea usada na alimentação animal possui alto valor nutritivo e um custo de produção bem menor do que o milho. Além disso, é mais resistente às adversidades climáticas. A substituição integral ao milho, à exemplo do que ocorre na Argentina, vai exigir a adaptação das rações. Ontem, produtores de milho e sorgo estiveram reunidos com o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, para discutir o assunto. No mercado interno, o País sofre ameaça de desabastecimento de milho e consequente reajuste de preços em diversos itens de alimentação, como carne e fran-

Insumo é alternativa ao uso do milho na alimentação de aves e suínos. Ministério da Agricultura analisa o estímulo à produção do sorgo no mercado nacional. Estimativa é de que a área plantada cresça na safra 2001/2002, chegando a 1,4 milhão de hectares.

Agrale cresce 10% em 2002 com novos modelos O fechamento de contratos de fornecimento de novos produtos no mercado brasileiro ampliou em 10% o faturamento da Agrale em 2002. A empresa de Caxias do Sul (RS), líder nacional na produção de microônibus e fabricante de máquinas agrícolas, motocicletas e motores, deve obter receitas superiores a R$ 230 milhões este ano, ante R$ 209 milhões em 2001. O ano de 2002 foi marcado pela entrada da montadora em novos segmentos. Na metade do ano, a Agrale iniciou as vendas do Furgovan, primeiro furgão produzido pela companhia. O veículo tem como principal público-alvo as transportadoras de carga fracionada, já que pode ser configurado de acordo com as necessidades específicas de cada cliente da empresa. A Agrale também iniciou em 2002 a comercialização da linha de grupos geradores sem som e comemorou datas como os 20 anos da fabricação de seu

primeiro caminhão. Chassis e tratores - No segmento de chassis leves de ônibus, em que a empresa lidera pelo quinto ano consecutivo, com mais de 50% de participação, a Agrale lançou o chassi MA 8.5 Super, o mais potente do segmento de microônibus, além de outros modelos de chassis com câmbio automático de série. As novidades no segmento de tratores foram os modelos 5075.4 e 5085.4, da linha de equipamentos de médio porte, com motorização nacional da MWM Motores Diesel. A empresa lançou também o modelo 4230SV (Special Version), com motor de 30 cavalos, destinado a pequenas e médias propriedades rurais, especialmente ao cultivo de hortifrutigranjeiros. Com participação de mercado superior a 60%, a Agrale lidera o segmento de tratores de pequeno porte, com até 49 cavalos de potência, há mais de 30 anos. (AE)

Ministério libera trânsito de animais em todo o RS O Ministério da Agricultura divulgou, na última quartafeira, a Instrução de Serviço número 29, que revoga as restrições ao trânsito de animais suscetíveis à febre aftosa e produtos de origem animal do Rio Grande do Sul. A medida disciplina as regras de passagem dos produtos por Santa Catarina, já que o Estado mantém a classificação interna de área livre de aftosa sem vacinação, ao contrário do Rio Grande do Sul que faz a imunização contra a doença. A liberação do trânsito é conseqüência do reconhecimento do Circuito Pecuário Sul (RS e SC) como área livre de aftosa, com vacinação pelo

Escritório Internacional de Epizootias (OIE). A certificação tinha sido suspensa pelos episódios de aftosa registrados no Rio Grande do Sul em 2000 e 2001. A instrução determina a utilização de quatro corredores sanitários para a circulação dos animais e produtos dentro do território catarinense, onde deverão passar em caminhões lacrados pelo serviço veterinário oficial dos Estados de origem. Foi autorizado ainda o ingresso para abate imediato em Santa Catarina de suínos, ovinos e caprinos não vacinados contra a aftosa oriundos dos demais estados que formam a zona livre da doença. (AE)

go, uma vez que o grão é usado na ração desses animais e o preço está cada dia mais elevado. O pesquisador e agrônomo Paulo Ribas, da Embrapa Milho e Sorgo, diz que, para substituir o milho na alimentação animal, é preciso adequar a formulação das rações, uma vez que a digestibilidade do sorgo é mais difícil. "E o valor biológico é ligeiramente inferior, entre 5% e 10% comparado ao do milho", afirma. Saída- Ainda assim, o sorgo é apontado como saída emergencial para diminuir o impacto da escassez de milho nos custos de produção. Há pouco mais de 15 dias, a Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) encaminhou uma série de sugestões ao Ministério da Agricultura para conter o problema de desabas-

tecimento do milho em 2003. Entre as sugestões, está o financiamento integral para plantação do sorgo no País. Aumento da produção-O presidente da comissão, Macel Félix Caixeta, acredita que a produção de sorgo deve au-

mentar na próxima safra. "A falta de chuva no Centro-Oeste atrasou a safra de soja. Como a cultura do milho vem depois da soja, é provável que os produtores pulem direto para o sorgo, que é mais resistente e vem sendo muito procurado

no mercado", diz Caixeta. Entre as vantagens do sorgo, estão a maior tolerância à seca e a menor exigência de água para completar o ciclo de desenvolvimento. Na safra 2000/2001, a colheita de sorgo chegou a 2,2 milhões de toneladas, com área total plantada de 1,2 mil hectares, dos quais 965 mil hectares foram ocupados com sorgo granífero e 280 mil hectares com sorgo forrageiro. Os números da safra 2001/2002 ainda não foram fechados mas a estimativa do Pró-Sorgo, grupo formado por pesquisadores da iniciativa pública e privada, é de que a área plantada chegue a 1,4 milhão de hectares, com 1,1 milhão de hectares para o sorgo granífero e 342 mil hectares, para o forrageiro, confirmando a alta do sorgo no Brasil. Tsuli Narimatsu

Queijo de búfala atrai classe A A estratégia é explorar nichos específicos do mercado. A distribuidora paulista de queijos Yema e sua unidade industrial Laticínio Santo Antônio investiram R$ 1 milhão na reforma e ampliação de suas fábricas, nos municípios de Miguel Arcanjo e Guareí para iniciar a produção de mussarela de búfala pura em 2003. O objetivo é oferecer o produto a restaurantes, supermercados, mercearias e empórios freqüentados pelo público da classe A, que pode pagar pelo preço duas vezes superior ao da mussarela produzida com leite de vaca. O produto é mais caro porque existem menos criadores de búfalas no País e esses animais costumam pro-

duzir apenas um terço do leite que é produzido pela vaca. Público - O diretor comercial da Yema, Gino Ruopolo, informa que a empresa já fabrica a mussarela de búfala mista. O objetivo agora é conquistar um público diferenciado com o produto puro. Atualmente, os carros-chefes da empresa são as muzzarelas de búfala Bocconcino e Cerejas de Leite. As duas variedades são responsáveis pelo processamento de mais de dois mil quilos diariamente. O novo maquinário da empresa é responsável pela produção deste e dos demais itens da unidade. O equipamento inclui um sistema totalmente automatizado de embalagens, que reduz

Projeto estimula o uso do coco na indústria de AL META É PRODUZIR ACESSÓRIOS À BASE DA FRUTA PARA A VENDA NO PAÍS E EXTERIOR A beleza do litoral alagoano é uma das principais fontes de recursos do estado. Na cidade de Feliz Deserto, a 156 km da capital Maceió, a população está aprendendo a utilizar o atrativo natural da região como fonte de renda. Cerca de 100 donas de casa e desempregados estão transformando a palha do coqueiro em bolsas, bonés e produtos utilitários. Feliz Deserto foi fundada há pouco mais de 40 anos e tem cerca de 4 mil habitantes. A geografia local aponta tendências para desenvolvimento do agronegócio e do turismo, potencialidades que ainda precisam ser estimuladas. A oficina de artesanato de coco foi uma alternativa encontrada pelo Fórum de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS) da ci-

dade. O projeto do Fórum é instalar o “Pólo do Coco” no local, com a criação de um centro profissionalizante e de uma unidade produtiva. A oficina está sendo realizada com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), obtidos por meio do Instituto Vila Flor e com o apoio do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no Estado e da prefeitura municipal. Nas aulas, os moradores aprendem a beneficiar a palha que envolve os brotos do coqueiro. O aprendizado vai desde a técnica para retirada da matéria-prima, que deve ser feita com cuidado para não prejudicar a árvore, até a confecção do artesanato. A produção está voltada para a fabricação de bolsas, bonés e portaagenda. A escolha pelas peças foi feita a partir de uma pesquisa de mercado, afirma o designer e instrutor da oficina, Fernando Perdigão. A produção já tem compradores no País e Exterior. (Agência Sebrae)

praticamente à metade o tempo de duração da etapa final de produção dos queijos. Outro equipamento recémadquirido opera em duas fases (líquida e sólida) para acondicionar as muzzarelas Bocconcino e Cerejas de Leite, com capacidade estimada de acondicionar 1,2 mil kg/hora. Layout – Além de ampliar a produção de novas variedades de mussarela, a Yema investiu na renovação das embalagens para valorizar os produtos comercializados e atrair consumidores mais exigentes, já que pesquisas publicitárias indicam que 70% das compras são decididas em frente à gôndola do supermercado. Outra estratégia é conquis-

tar o público consumidor preocupado em ingerir alimentos mais saudáveis com o lançamento das variedades de mussarela light. A empresa pretende aumentar em 20% a produção dessa linha no próximo ano. A Yema pretende divulgar o novo produto na mídia especializada do setor, como revistas de agropecuária e publicações de culinária. Além disso, a empresa marcará presença em feiras e eventos para tornar a mussarela de búfula pura mais conhecida entre os consumidores. O mercado nacional de queijos deve fechar o ano com um aumento de 4,9% sobre a produção de 2001. Paula Cunha

NOTAS SAFRA MUNDIAL DE MILHO SERÁ MAIOR QUE O PREVISTO

BRASIL, ARGENTINA E AUSTRÁLIA TERÃO MENOS TRIGO

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos projetou para cima a próxima safra mundial de milho. Ao invés de 589 milhões de toneladas, o país acredita que serão colhidas 591 milhões de toneladas na safra 2002/03. Mesmo assim, o volume é inferior à safra anterior (2201/02), de 596 milhões de toneladas.

A produção mundial de trigo no período 2002/03 deve alcançar 568 milhões de toneladas , de acordo com relatório dos americanos em dezembro. A previsão anterior era de 568 milhões de toneladas. O volume projetado diminuiu em função de queda nas estimativas de safra do Brasil, Argentina e Austrália.

PRESIDENTE DA ABAG PODE SER MINISTRO DA AGRICULTURA

BANCO DE DADOS ON LINE SOBRE SEMENTES

O presidente da Associação Brasileira de Agribussiness (Abag), Roberto Rodrigues, está cotado para ocupar o Ministério da Agricultura do governo Lula. Há alguns meses, a Abag concluiu um estudo com as projeções do agronegócio brasileiro para os próximos 10 anos.

O Ministério da Agricultura lançou, essa semana, um banco de dados on line com informações sobre o volume de sementes no mercado nacional e seus pontos de venda . A ferramenta, denominada E-Bis, pode ser acessada no próprio site do Ministério pelos produtores rurais brasileiros.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 13/12/2002 (21:28) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

.FINANÇAS.- 11

Os investidores reagem com cautela INDICAÇÃO DE MEIRELLES FOI MELHOR RECEBIDA NO EXTERIOR; DÓLAR SOBE 0,53% E BOLSA CAI 0,25% O mercado financeiro brasileiro reagiu sem euforia à escolha do ex-presidente mundial do BankBoston, Henrique Meirelles, para a presidência do Banco Central (BC). O dólar fechou em leve alta e a bolsa de valores teve discreta queda. Os indicadores de risco melhoraram, mostrando que os investidores internacionais receberam bem a indicação. O fim do suspense em torno da escolha do novo titular do BC não deixou o mercado completamente satisfeito. Logo que a assessoria de Meirelles confirmou a nomeação, agentes do mercado já especulavam sobre qual seria a composição da nova diretoria do BC. Dólar: procura – O dólar comercial encerrou os negócios ontem cotado a R$ 3,78 para compra e a R$ 3,79 para venda, com valorização de 0,53% sobre o fechamento de quartafeira. Na máxima do dia, o dólar chegou a ser negociado a R$ 3,807 na ponta de venda. A moeda americana iniciou o dia em baixa, mas logo a pressão compradora de empresas que têm dívidas a pagar no exterior inverteu a tendência. As companhias têm aparecido

mais no mercado de câmbio nos últimos dias, pois precisam fechar suas operações antes das festas de fim de ano. A procura maior eleva as cotações. Prós e contras – Como já era esperado, o anúncio do novo presidente do BC gerou diversas avaliações no mercado financeiro. Analistas e operadores citaram pontos positivos de Meirelles, como bom trânsito no mercado financeiro mundial, e negativos, como o perfil mais político do novo presidente do BC, eleito em outubro deputado federal pelo PSDB de Goiás. "Muitas vezes, o mercado gosta de volatilidade. Qualquer que fosse o nome escolhido para o BC haveria divergências no mercado", afirmou Luiz Antônio Vaz das Neves, diretor da Planner Corretora de Valores. Para ele, Meirelles é o melhor profissional que o Brasil poderia ter para presidir o BC no novo governo. "Como o que o País mais precisa é recuperar as linhas de crédito dos bancos no exterior, nada melhor do que ter um presidente do BC bem conhe-

cido por banqueiros internacionais. Meirelles é um ótimo nome", acrescentou Neves. O presidente do banco Real ABN Amro, Fábio Barbosa, também recebeu bem a escolha de Lula para o BC. "Considero a indicação uma excelente escolha. Meirelles tem profundo conhecimento do mercado financeiro, é bastante respeitado no exterior e se mostrou um grande administrador", avaliou. Diretoria do BC – Comentava-se ontem que Meirelles não teria experiência como operador para lidar com o vaivém do mercado, ao contrário do atual presidente do BC, Armínio Fraga. Com isso, ganhou força a expectativa em relação ao indicado para a diretoria de Política Monetária do BC, que ficaria com as funções do dia-a-dia de mercado no governo Lula. Por outro lado, o fato de o PT ter optado por um integrante do PSDB para cargo tão importante mostra que Luiz Inácio Lula da Silva pretende manter um bom relacionamento com os tucanos, o que

pode favorecer a governabilidade. Esse é outro aspecto positivo da decisão de Lula identificado pelo mercado. Risco – No Brasil os investidores foram mais reticentes do que se imaginava, mas no exterior o nome de Meirelles foi bem recebido, como ficou comprovado pelo comportamento dos indicadores de risco brasileiros ontem. A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan Chase tinha queda de 3,01% às 18 horas, para 1.578 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-

Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, operavam no horário com valorização de 1,22%, negociados a 62% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa cai – Depois da alta de quase 3% registrada na quartafeira, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tinha espaço para realização de lucros. Os investidores aproveitaram o fim da expectativa da escolha do novo presidente do BC para vender e a bolsa paulista fechou com queda de 0,25%, Ibovespa em 10.586 pontos e volume financeiro de R$ 564,1 milhões.

Com este resultado, a Bovespa agora acumula alta de 0,7% no mês e queda de 22% no ano. Entre as ações mais negociadas na Bovespa ontem destacaram-se Telemar PN (-0,49%), Petrobrás PN (2,26%) e Itaubanco PN (-0,62%). A maior alta do Ibovespa foi Copel PNB (5,1%) e a maior baixa, Souza Cruz ON (-7,5%). Nova York – As bolsas americanas encerraram o pregão sem tendência definida. O índice Dow Jones caiu 0,60% e a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,19%. Rejane Aguiar

Más notícias derrubam bolsas As bolsas de valores da Europa fecharam no vermelho ontem, prejudicadas pelas ações das grandes montadoras, como a francesa Peugeot , a alemã BMW e a italiana Fiat. Papéis da britânica BAE Systems também contribuíram para o fraco desempenho. A associação das montadoras européias anunciou que o mês de novembro foi um dos mais fracos no quesito vendas. Esse número, para o investidor, representa uma preocupação em relação à saúde da economia européia. "Más notícias sobre a Fiat já chacoalharam as ações do setor nesta semana e a divulgação

do número das vendas de automóveis prejudicou mais ainda, além de colocar a economia européia em observação", disse David Thwaites, estrategista do BNP Paribas. A BAE Systems , maior empresa britânica de defesa, estava também entre as maiores baixas no velho continente. A empresa anunciou que atrasará a entrega de dois grandes contratos. Londres – O índice FT-100, da Bolsa de Londres, fechou em queda de 1%. O destaque negativo do pregão foi BAE Systems, do setor de tecnologia aeroespacial e militar, com queda de 20,61%, depois de

um alerta de queda nos lucros e da explosão de um foguete Ariane 5. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em queda de 1,65%. O mercado francês também reagiu ao noticiário negativo sobre algumas empresas locais. As ações da Alcatel caíram 15,57%, depois de a empresa anunciar que espera uma deterioração contínua de seus principais mercados no último trimestre do ano. Os papéis da companhia EADS, do setor aeroespacial e militar, recuaram 0,44%, em reação ao noticiário sobre a explosão do foguete Ariane 5. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 13/12/2002 (20:47) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 7

Portaria prejudica comércio exterior Decisão da Receita Federal, publicada em outubro, descredenciou todos os despachantes aduaneiros e vem impedindo a liberação das mercadorias Desde o dia 25 de outubro, uma portaria da Receita Federal tem prejudicado as transações de comércio exterior no Brasil. Uma instrução normativa estabeleceu um novo regime aduaneiro e descredenciou todos os despachantes autorizados. A medida, que visa detectar empresas fantasmas e saber se a importadora tem capacidade fi-

nanceira e legal para trazer as mercadorias, acabou emperrando os negócios de muitas companhias. "Quem não estocou mercadorias em outubro não conseguirá obtê-las até o Natal", diz Carlos Nicolini, diretor da Associação Comercial de São Paulo e coordenador da Comissão das Comerciais Importadoras e Exportadoras.

"A empresa responsável pela importação não pode retirar seus produtos diretamente, sem a intermediação de um despachante. E agora todos foram descredenciados", explica. Para poder voltar a trabalhar, os despachantes precisam se recadastrar. Esse processo leva, no mínimo, 20 dias para ser concluído. CPF – "Nesse meio tempo, a

Entre emergentes, País tem 4º maior nível de recurso externo O Brasil está na quarta colocação no ranking dos países em desenvolvimento com maior estoque de Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) no resto do mundo. A conclusão é de levantamento da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet). O País é superado, pela ordem, por Hong Kong, Cingapura e Taiwan mas lidera na região da América Latina, com uma fatia quatro vezes maior do que a do México. Do total do estoque de IDE mantido pelos países emergentes no exterior, o Brasil respondeu por 6,3%. Dentre os países do continente, a Argentina tem o segundo maior peso (3,8%), o Chile (2,8%) e o México (1,5%). Apesar da crise econômica, o crescimento do estoque de investimentos argentinos no exterior aumentou 187,4% entre 1995 e 2001, acima da média da região (159,6%). No Chile, o avanço chegou a 686,2%.

"Estar no quarto lugar dentre os países em desenvolvimento não é desprezível", disse o economista da Sobeet, Fernando Ribeiro. Os dados da pesquisa levam em conta o montante em 2001. Do estoque total de investimentos diretos de US$ 6,5 trilhões, 90% eram de países desenvolvidos e os 10% restantes, originados nos países em desenvolvimento. Na comparação entre os estoques de investimentos no exterior entre 1995 e 2001, o dos países desenvolvidos cresceu 123,2% e dos países em desenvolvimento, 188,5%, nos mesmos seis anos. No período, o estoque dos emergentes evoluiu de para US$ 800 bilhões. Já o montante dos desenvolvidos foi a US$ 5,751 trilhões. Por região, a Ásia teve 75,3% de todo o IDE dos emergentes no resto do mundo, num total de US$ 602,4 bilhões. Isoladamente, Hong Kong lidera a lista, com investimento no estrangeiro de US$ 374,9 bilhões. Segundo Ri-

EDITAIS AÇO MINAS GERAIS S.A - AÇOMINAS torna público que requereu junto à CETESB, a Licença de Instalação para Ampliação para exercer a atividade de Fabricação de Dormentes Metálicos, localizada à Rua Alexandre Aliperti, nº 340. Àgua Funda. Município de São Paulo. Millipore Indústria e Comércio Ltda torna público que recebeu da Cetesb, a Licença de Instalação p/Novos Equips. nº33001187 e requereu Licença de Funcionamento p/ fabr. de filtros e equips. p/filtração de água p/laboratórios, Rua Profº Campos de Oliveira,430. Stº Amaro. São Paulo. NATURAL CORPORATION DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA torna público que requereu junto à Cetesb, a Licença de Instalação para indústria de produtos farmacéuticos e alimentícios, situada à Rua Domingos Jorge, nº 322/326. Capela do Socorro. Município de São Paulo.

ATAS GEOSONDA S.A. CNPJ 60.681.749/0001-73 - NIRE 35.300.036.964 69ª Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 18/11/2002 Local e Hora: Sede social, às 10 hs. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social com direito a voto, conforme assinaturas lançadas no livro de “Presença dos Acionistas”. Convocação: Dispensada conforme faculta o § 4º do art. 124 da Lei 6.404/76. Composição da Mesa: Presidente: Clóvis Salioni; Secretário: Antonio da Silva. Deliberações Tomadas na AGE: a) A Sra. Lúcia Machado Ferla, que ocupa o cargo de Diretora, sem designação específica, solicitou o seu desligamento do quadro de administradores da sociedade, conforme carta de demissão apresentada aos demais membros da Diretoria, o que foi aceito por unanimidade. b) Em decorrência do exposto acima, o Sr. Clóvis Salioni Júnior, que ocupa o cargo de Diretor Superintendente, passa a ser acionista, com direito a 15% do total de ações, sendo que tudo foi decidido de comum acordo entre as partes. c) Em função dessas alterações, o art. 8º do Estatuto Social fica alterado, passando a ter a seguinte redação: Art. 8º “A sociedade será administrada por uma diretoria composta de 2 membros acionistas, residentes no país e com as seguintes denominações específicas: Diretor Presidente e 1 Diretor Superintendente; ambos com mandato de 3 anos, facultada a reeleição”. Esgotada a ordem do dia, o Sr. Presidente suspendeu os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata no livro próprio, a qual, tendo sido lida e aprovada, vai por todos os presentes assinada. São Paulo, 18/11/02. Acionistas: Clóvis Salioni e Clóvis Salioni Júnior. (a.a.) Clóvis Salioni - Presidente; Antonio da Silva; Secretário. Jucesp, registro nº 269.885/02-0 em 5/12/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral. MITSUI BRASILEIRA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S.A. CNPJ nº 61.139.697/0001-70 - NIRE. 35.300.172.108 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 1. Data e Horário: 02 de dezembro de 2002, às 10,00 horas. - Local: Sede Social à Av. Paulista, 1842 - 23º andar - Cetenco Plaza Torre Norte, em São Paulo, SP. 2. Convocação e Quórum: Presentes acionistas representando a totalidade do capital social conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas, dispensada, dessa forma, a publicação de editais de convocação nos termos da faculdade outorgada pelo parágrafo 4º, do artigo 124, da Lei 6.404/76. 3. Mesa Diretora: Presidente Takao Omae; Secretário Atsuo Fujishita. 4. Ordem do Dia: a) Discussão e deliberação sobre a alteração do artigo 8º do estatuto social, com a inclusão de um novo parágrafo e a conseqüente alteração do Parágrafo 2º; b) Eleição para preenchimento de cargo de Diretor; c) Aprovação do pedido de exoneração de Diretor; d) Outros assuntos de interesse social. 5. Deliberações: Foram aprovados por unanimidade com a abstenção dos legalmente impedidos: 5.1. Quanto ao item “a” da ordem do dia, referente à alteração do estatuto social, decidiram os senhores acionistas pela inclusão do Parágrafo 3º no artigo 8º para constar que somente as Procurações outorgadas pela companhia aos despachantes aduaneiros para os fins de desembaraço de importação e exportação terão a validade de 1 (um) ano a contar da data de emissão dos referidos instrumentos, circunstância esta que constará dos instrumentos de nomeação. Conseqüentemente o Parágrafo 2º do artigo 8º será alterado para fazer constar a citada ressalva. Por conseguinte, o artigo 8º passa a ter a seguinte redação: “Artigo 8º - A representação ativa e passiva da sociedade, em Juízo ou fora dele, nos atos de gestão ordinária dos negócios sociais, compete ao Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente Executivo, Diretor Vice-Presidente Sênior, Diretor Vice-Presidente, Diretor Regional, Diretor de Divisão, Diretor de Departamento, Diretor Supervisor, individualmente, ou a procurador, com assinatura isolada, e cujos poderes devem ser especificados no instrumento de mandato, inclusive nos atos a seguir relacionados: a) perante as repartições públicas federais, estaduais, municipais, autárquicas e órgãos paraestatais, bem como junto às sociedades das quais venha a ser sócia ou acionista; b) em todos os atos que impliquem assunção de responsabilidade cambiária, isto é, na emissão, saque, aceite ou endosso de letras de câmbio, notas promissórias e demais títulos de crédito em geral; Parágrafo 1º - Nos atos que importem em aquisição, ou alienação ou imposição de ônus reais sobre bens sociais, móveis ou imóveis, a prestação de garantia, pessoais ou reais, a sociedade será representada isoladamente pela assinatura de seu Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente Executivo, Diretor Vice-Presidente Sênior, Diretor Vice-Presidente e pelo Diretor Regional, ou de um Procurador com poderes expressamente declarados no instrumento de mandato, nomeado na forma do disposto no § 2º. Parágrafo 2º - A sociedade pode constituir procuradores cujos poderes, com exceção dos da cláusula “ad judicia” , e o ressalvado no Parágrafo 3º, se expiram, automaticamente, no dia 31 de dezembro do ano para o qual tenham sido outorgados, razão pela qual essa circunstância constará dos instrumentos de nomeação. Parágrafo 3º - As Procurações outorgadas a despachantes aduaneiros para os fins de desembaraço de importação e exportação expirar-se-ão automaticamente no prazo de 1 (um) ano contados da data de emissão dos instrumentos de mandato, circunstância esta que constará dos referidos instrumentos. Parágrafo 4º - A sociedade será representada pela assinatura isolada do Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente Executivo, Diretor Vice-Presidente Sênior, Diretor Vice-Presidente, Diretor Regional, Diretor de Divisão e Diretor de Departamento ou de um procurador bastante com poderes expressamente declarados no instrumento de mandato, nomeado na forma do disposto no § 2º, perante os estabelecimentos bancários dos quais venha a ser correntista, inclusive o Banco do Brasil S.A. para a movimentação de contas correntes, com a correspondente emissão de cheques e ordens de pagamento e, ainda, na emissão de duplicatas contra terceiros e no aceite das que contra ela forem sacadas.” 5.2. Quanto ao item “b” da ordem do dia, procedida a eleição para o preenchimento de cargo, apurou-se ter sido eleito para ocupar o cargo de Diretor Supervisor, o Sr. Masanao Matsuo, japonês, casado, do comércio, portador da Carteira de Identidade de Estrangeiro RNE nº V354749-U e do CPF/MF nº 229.364.958/06, domiciliado e residente na cidade de São Paulo SP, na Alameda Jaú, 358 - apto. 255. O Diretor Supervisor eleito nesta sessão, o Sr. Masanao Matsuo, cujo mandato terá a duração igual ao dos demais membros da Diretoria eleita em 31.03.2001, declarou sob as penas da lei não estar incurso em quaisquer impedimentos previstos no artigo 38, III, da Lei nº 4.726/65 e no artigo 147 da Lei 6.404/76. A posse no respectivo cargo, neste ato reconhecida, será formalizada com a assinatura do termo de investidura no livro próprio. 5.3. Quanto ao item “c” da ordem do dia, foi aprovada por deliberação unânime a homologação do pedido de exoneração do Diretor de Departamento, o Sr. Fumiyaki Miyamoto que regressou ao Japão. 5.4. Quanto ao item “d” da ordem do dia, nada foi apresentado para discussão e deliberação. Cumprida, assim, a ordem do dia e nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente declarou suspensa a sessão pelo tempo necessário à lavratura da presente que, lida e aprovada, vai assinada por todos os presentes. São Paulo, 02 de dezembro de 2002. aa) Mitsui & Co., Ltd., pp. Takao Omae; Takao Omae; Atsuo Fujishita; Kuniyoshi Okada; Takafumi Nori; Isao Yasozumi, pp. Atsuo Fujishita; Masao Suzuki; Yuki Kodera, pp. Atsuo Fujishita; Yasushi Nakano; Hitoshi Ueda; Yasutaka Kinoshita, pp. Atsuo Fujishita; Izumi Takeno, pp. Atsuo Fujishita; Yasushi Hata; Mitsunobu Takagi, pp. Atsuo Fujishita; Toshiya Asahi, pp. Atsuo Fujishita; Yasunari Kume, pp. Atsuo Fujishita; Masanao Matsuo. Mesa: Takao Omae, Presidente e Atsuo Fujishita, Secretário. Esta é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 02 de dezembro de 2002. Takao Omae - Presidente da Mesa. Atsuo Fujishita - Secretário. Visto da Advogada: Mônica Missaka - OAB/SP - 131.912. CERTIDÃO: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 271.539/02-1, em 09/12/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

beiro, parte significativa dos valores de Hong Kong podem representar investimentos na própria China, numa espécie de etapa intermediária. (AE)

mercadoria fica parada no porto ou aeroporto e o empresário vai pagando armazenagem", diz Nicolini. Segundo ele, a tentativa de evitar fraudes é válida, mas a maneira como o processo vem sendo conduzido é prejudicial ao comércio exterior. Para o diretor, um bom exemplo de como deveria ser esse processo é o caso do recadastramento dos Cadastro de Pessoas Físicas, CPFs, feito recentemente. "Para descobrir quem tinha CPF fantasma, a Receita deu um prazo para que as pessoas regularizassem sua situação, só depois os CPFs foram cancelados". A portaria número 229, publicada no Diário Oficial da União em 25 de outubro, que descadastra os despachantes aduaneiros, foi o tema inicial da última reu-

nião deste ano da Comissão das Comerciais Importadoras e Exportadoras. Durante o encontro, que aconteceu na quarta-feira, a Comissão também discutiu a demora e a burocratização nas exportações e importações brasileiras. "O Brasil perde até 30% das exportações para os Estados Unidos em função da demora do processo", lembra Nicolini. Os empresários, porém, estão otimistas com o novo governo. "Temos muita esperança de que os entraves e os problemas possam diminuir nos próximos anos com o novo governo". Hong Kong – A reunião da Comissão contou ainda com a apresentação da diretora do Hong Kong Trade Development Council, Marina Barros. Ela mostrou porque Hong Kong

é a melhor opção como porta de entrada para o comércio com a China. Após a adesão à Organização Mundial do Comércio, OMC, o país consolidou um processo de abertura econômica de seu enorme mercado. A China é a sétima maior economia mundial, com um Produto Interno Bruto, PIB, de US$ 1 trilhão e aproximadamente 460 milhões de consumidores. Marina Barros mostrou por que a Região Administrativa Especial de Hong Kong, reincorporada à China em 1997, pode intermediar esse comércio. O território, ao mesmo tempo em que pertence e conhece o país, também está habituado aos negócios do mundo ocidental. Estela Cangerana

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: .

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16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002 16/12/2002

ADAMANTINA/SP A R AC AT U B A A R AC AT U B A AR AC ATUBA AR AC ATUBA A R A R AQUA R A / S P. A R A R AQUA R A / S P. A R A R AQUA R A / S P. A R A R AQUA R A / S P. A R A R AQUA R A / S P. A R A R AQUA R A / S P. A R A R AQUA R A / S P. AVA R E - C E P 1 8 7 0 7 - 1 9 0 AVA R E - C E P 1 8 7 0 7 - 1 9 0 AVA R É - C E P 1 8 7 0 7 - 1 9 0 AVA R E - S P. BAU RU BAU RU / S P BEBEDOURO - SP BEBEDOURO - SP BEBEDOURO - SP BIRIGUI/SP BIRIGUI/SP CAIEIRAS CAIEIRAS C AMPINAS CAMPINAS SP CAMPINAS SP CAMPINAS/SP C A M P I N A S / S P - C E P. 1 3 0 7 0 - 9 1 0 C A M P I N A S / S P - C E P. 1 3 0 7 0 - 9 0 1 C A M P I N A S / S P - C E P. 1 3 0 7 0 - 9 0 1 C AMPINAS/SP-CEP.13070-901 C A S A B R A N C A - S AO PAU LO D R AC E N A FERNANDOPOLIS FERNANDOPOLIS F R A N CO D A R O C H A S ã O PAU LO F R A N CO D A R O C H A F R A N CO D A R O C H A - S P G UA RU L H O S G UA RU L H O S G UA RU L H O S GUARULHOS - SP GUARULHOS - SP I TA P E C I R I C A D A S E R R A I TA P E C I R I C A D A S E R R A I TA P E T I N I N G A / S P JUNQUEIRÓPOLIS LIMEIRA LINS M AUA M AUA MIRANDOPOLIS M I R A N T E D O PAR A N A PA N E M A M I R A N T E D O PAR A N A PA N E M A M I R A N T E D O PAR A N A PA N E M A MOGI MIRIM MOGI MIRIM O S A S CO O S A S CO O S A S CO OURINHOS P I N D A M O N H A N G A B A - S P. PINDAMONHANGABA - SP. P I R AC I C A B A P I R AC I C A B A PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE R I B E I R AO P R E TO RIBEIRÃO PRETO S A N TO A N A S TAC I O S A N TO A N A S TAC I O S A N TO A N A S TAC I O S A N TO S S AO A P U LO S AO B E R N A R D O S AO C A R LO S - S P S AO C A R LO S / S P S AO J O S E D O R I O P R E TO - S P SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO SAO PAULO SAO PAULO S AO PAU LO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S ã O PAU LO S ã O PAU LO S ã O PAU LO SÃO PAULO SAO PAULO - SP S AO PAU LO - S P S AO PAU LO - S P S AO PAU LO - S P SAO PAULO/SP SAO PAULO/SP SAO PAULO/SP SAO PAULO/SP TAQ UA R I T I N G A TAU B AT E TAU BAT E TAU BAT E TREMEMBE-SP T U PA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT E R I A L D E CO N S T R U C AO P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MATERIAL DE CONSTRUCAO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S GENEROS ALIMENTICIOS S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MOBILIARIO EM GERAL MOBILIARIO EM GERAL OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MOBILIARIO EM GERAL MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MOBILIARIO EM GERAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S MAT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L OUTRAS DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A GENEROS ALIMENTICIOS S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MATERIAL DE CONSTRUCAO GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 13/12/2002 (21:11) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

.CONSULTORIA.- 17

Instituto Ayrton Senna vai ampliar programa para melhorar escolas do País Entidade, que tem o apoio da Microsoft e da TCO Celular, firmou parceria com o Canal Futura. Para 2003, os investimentos vão ser de cerca de R$ 6 milhões O Instituto Ayrton Senna, a Microsoft e o Canal Futura anunciaram ontem, em São Paulo, uma parceria para ampliar o programa Sua Escola a 2000 por hora. A entrada do Canal Futura vai permitir que se use a televisão para informar alunos e professores de escolas de todo o País sobre o Sua Escola. Em alguns estados, o programa também tem o apoio regional da TCO Celular. O investimento inicial dos parceiros foi de R$ 3,5 milhões. O Sua Escola funciona desde 1999 no Brasil. Atualmente, o programa atende 28 mil alunos, de quinta a oitava série do Ensino Fundamental e do Médio. Esses estudantes estão divididos em 54 escolas, espalhadas por 44 municípios de nove estados brasileiros mais o Dis-

trito Federal. Cerca de 560 educadores estão envolvidos no Sua Escola. Com a entrada do Futura, a expectativa é de atender, em 2003, mil escolas em todo o País. O projeto vai funcionar da seguinte forma: o Futura vai produzir e veicular 13 programas de TV enfocando a experiência de escolas, alunos e comunidade com o Sua Escola. "Vamos mostrar como a tecnologia é utilizada pelas escolas parceiras", afirma José Roberto Marinho, da Fundação Roberto Marinho. A série vai ao ar em fevereiro de 2003. A data foi escolhida de propósito: trata-se do início do ano letivo. Além disso, o Canal Futura vai capacitar agentes mobilizadores. Programas – Os programas

de TV terão duração de 30 minutos de duração. O formato mistura jornalismo e ficção mostrando que passos a escola tem de dar para implantar o Sua Escola. "Vamos apresentar as dificuldades e as soluções encontradas pelas pessoas para resolvê-las", afirma Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna. Entre os temas tratados estão o Sua Escola visto por seus participantes, a aprendizagem por projetos, o computador e a escola e o desenvolvimento dos projetos da escola. Segundo Viviane, o programa incentiva os alunos e professores a implementar projetos interativos elaborados conforme as necessidades de cada escola. As aplicações podem ser as mais variadas e incluir

atividades como pesquisas, interação virtual por meio de chats, troca de e-mails e fóruns de discussão. "O objetivo é promover o encontro entre as escolas parceira. Na escola Odete Maria Freitas, de Embu, em São Paulo, está sendo produzido um jornal virtual interativo para debater temas da atualidade. Os alunos produzem textos sobre assuntos como esporte, ecologia, educação, diversão e até política. Também há uma troca com alunos de outras instituições atendidas pelo Sua Escola. Outro exemplo é o trabalho de alunos de Miracema do Norte, em Tocantins. Lá os alunos atuam como monitores em um projeto de integração das escolas da região por meio da troca de conhecimentos em

tecnologia e da formação de jovens da comunidade. "A intenção é que eles possam capacitar outras pessoas e atuar como monitores das escolas vizinhas", diz Viviane. Para a coordenadora pedagógica da escola estadual Sapopemba, em São Paulo, Beth Macedo, o Sua Escola é um reforço para se conquistar os alunos. Segundo ela, os métodos antigos (apagador, lousa e giz) não são suficientes para manter o aluno interessado. "Hoje, precisamos usar todas as mídias disponíveis para ensinar o estudante, fazê-lo aprender a aprender. Temos que fazer o aluno gostar da escola, ter prazer em estudar, ler e aprender", afirma Beth. Viviane complementa. Ela diz que cabe a escola, hoje, en-

sinar o aluno a ser, a fazer e a aprender. Viviane citou um caso do Senac para ilustrar sua tese. Ela contou que os profissionais da entidade treinavam as pessoas para produzirem e só. Quando esses alunos chegavam para uma entrevista de emprego, nunca eram contratados. No lugar deles, conseguiam emprego pessoas, muitas vezes, menos capacitadas. O Senac foi saber o motivo e descobriu que os estudantes não sabiam se comportar na entrevista, eram tímidos, não falavam, por isso não conseguiam emprego. "Depois da constatação, a escola começou a preparar as pessoas culturalmente, ensinando-as a ser, a ter uma postura", conta Viviane. Cláudia Marques

Peugeot testa sistema que atende cliente pela Internet

Centro de moda vai capacitar profissionais e empresários

Com o objetivo de oferecer economia de tempo e total exatidão das informações, a Peugeot Brasil está testando um sistema on-line para acompanhamento total dos serviços realizados pelas concessionárias, durante todo o período em que o veículo permanecer na loja ou na oficina. Graças a um projeto firmado entre a montadora e a Plug In Soluções Integradas, empresa associada ao Cietec (Centro Incubador de Empresas Tecnológicas) da Universidade de São Paulo, que desenvolveu o sistema Concessionárias on-line. O sistema presta um atendimento completo aos clientes de concessionárias pela Internet. O programa disponibiliza, na hora, todos os procedimentos feitos da maneira tradicional – por telefone ou pessoalmente – como, por exemplo: agendamento de horário para a entrega do veículo, acompanhamento dos serviços em andamento, disponibilizando fotos digitais inclusive, aprovação de orçamento, datas prevista e real da entrega do veículo, vendas de novos ou semi-novos, entre outros. Para o gerente de organização de projetos e informática, Jean Sylvain Boudoy, as duas grandes vantagens para o cliente são a total agilidade no relacionamento com as concessionárias e a transparência das informações. "O sistema da Plug In oferece

A ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil) e o Masp (Museu de Arte de São Paulo) vão criar o Instituto de Moda. Serão investidos R$ 6 milhões no projeto. O primeiro passo será a reforma do local, a galeria Prestes Maia, na região central de São Paulo. A intenção é que a entidade seja inaugurada no segundo semestre de 2003. Segundo Paulo Skaf, presidente da ABIT, o instituto é criado no momento em que a moda brasileira entra para o calendário internacional, principalmente devido a iniciativas como o São Paulo Fashion Week, onde os estilistas brasileiros apresentam suas coleções. A principal função do instituto vai ser atender às necessidades de profissionais que trabalham com moda no País. "No Brasil não se tem uma cultura de moda estabelecida e com a entidade vamos difun-

ao cliente final um ambiente totalmente seguro e disponível 24 horas por dia para consultar as informações referentes ao atendimento da concessionária. Proporciona um relacionamento direto, personalizado, sem custo e em tempo real", afirma ele. O funcionamento do sistema é bem simples. Por exemplo, quando o cliente deixa o carro numa concessionária para arrumar uma porta amassada, o funcionário da loja registra a entrada do veículo. A partir daí, o sistema emite automaticamente e-mails para o cliente informando cada alteração realizada durante o andamento do serviço no veículo. Ao abrir a mensagem eletrônica, a pessoa digita sua senha confidencial para ter acesso às informações. Neste caso, provavelmente o primeiro e-mail será relativo ao orçamento do serviço e o prazo de entrega e os demais serão referentes ao demais etapas do serviço. O cliente poderá também obter informações através do site da montadora w w w . a u t o c l i c k . p e ugeot.com.br . Além das vantagens apontadas para o consumidor final, o sistema traz inúmeros benefícios para a concessionária e a montadora. "É uma ferramenta de marketing de relacionamento que ajuda a concessionária e a montadora a conhecer o perfil e os hábitos de con-

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 14 Comunicação e relacionamento – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores que querem melhorar a comunicação da empresa. Duração: oito horas, das 8h30 às 18h. O seminário acontece no sábado (14). Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184. Preço: R$ 250 (assinantes IOB) e R$ 290 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755. Administração legal de impostos – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores e profissionais do departamento jurídico da empresa. Duração: cinco horas, das 8h30 às 13h30. O seminário acontece no sábado (14). Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184. Preço: R$ 305 (assinantes IOB) e R$ 350 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800782755. Dia Dia 18 16 Como cobrar clientes inadimplentes – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores e profissionais do departamento de cobrança da empresa. Duração: oito horas, das 8h30 às 18h. O evento acontece na quarta-feira (18). Local: Hotel Blue Tree Towers, 5.190, Batel, Curitiba. Preço: R$ 359. As inscrições podem ser feitas pelo site www.vendamais.com.br/eventos/cobranca ou pelo telefone (41) 3024-4454.

sumo de seus. Ele também permite à concessionária prestar um melhor serviço, fidelizar e conquistar clientes, aprimorar o planejamento e controle, aumentar a produtividade e reduzir custos", esclarece o diretor executivo da Plug In, Eduardo Bassi. Apoio científico – A Plug In foi desenvolvida pelo empresário Eduardo Bassi, autor dos livros Globalização de Negócios e Empresas Locais e Globalização. Desde 2001, a empresa está instalada no Cietec, do qual recebe apoio científico para manter sua atualização tecnológica por meio de contato com especialistas de instituições como o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e USP (Universidade de São Paulo). Para Bassi, seria impossível criar a empresa sem a ajuda do centro. "Eles estimulam e dão suporte ao desenvolvimento de soluções tecnológicas", afirma o empreendedor. (ASN)

Sebrae faz curso para mostrar Argentina aos empresários do Brasil Cerca de 300 empresários argentinos conheceram ontem as ofertas de franquias brasileiras durante o seminário Mercosul: novas oportunidades de negócios. O evento foi promovido pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas), pela Fundação Export-AR, com o apoio geral da Olamp (Organiçação Latinoamericana da Micro e Pequena Empresa) e a Sepyme-DR (Secretaría da Pequena e Meia Empresa e Desarrollo da Região). Este ano somente as empresas brasileiras Petrobras e Ambev concretizaram negócios na Argentina. Agora, outros setores estão interessados no País. Na lista, figuram redes como a Casa do Pão de Queijo e a Água de Cheiro, de cosméticos. "No Brasil, já contamos com mais de 700 filiais e, para seguir crescendo, a melhor alternativa é ingressar no mercado argentino”, diz Alberto Carneiro Neto, presidente de Casa do Pão de Queijo. A empresa planeja abrir suas primeiras lojas em Buenos Aires no ano 2003. O executivo visitou ontem Buenos Aires, capital argentina, como parte de uma delegação de empresas brasileiras que participou de um seminário sobre franquias organizado pelo Sebrae. (ASN)

dir conhecimento para quem meiro Museu de Moda brasinão tem", diz Carlos Ferreiri- leiro. Parte do acervo será doanha, coordenador do projeto. da pelo Masp, que tem cerca de Segundo ele, há carência até de 100 peças. Uma biblioteca profissionais mais técnicos, também vai integrar o complecomo costureiras. "Muitos não xo com cerca de mil títulos que tem um treinamento adequa- o Masp já possui. A editora do por falta de cursos", afirma Abril também será uma das Ferreirinha. doadoras de revistas e livros Além de treinamento para para o acervo. capacitar proNo local, fissionais, o também vai instituto ainda A sede do instituto será haver espaço v a i o f e r e c e r na galeria Prestes Maia, para a realizano centro de São Paulo. cursos de pósção de confeO objetivo é contribuir graduação e rências interpara a revitalização da extensão uni- região central nacionais e fóversitária. "Há runs para dispoucas univerc u t i r a s sidades no País que têm esses tendências da moda mundial. cursos para os alunos. E essa Prédio – Com a escolha da etapa é importante, afinal pre- galeria para abrigar o instituto, cisamos formar criadores para ABIT e Masp pretendem contermos ainda mais respeito no tribuir para a revitalização do mercado internacional de mo- centro da cidade. A idéia é proda", diz Ferreirinha. mover eventos de divulgação O prédio do instituto, que da moda brasileira em áreas vai ser restaurado a partir de ja- como o Vale do Anhangabaú. neiro de 2003, abrigará o pri- (CM)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 13/12/2002 (21:3) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.NACIONAL.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Morre o indigenista Orlando Villas Bôas Orlando e seus irmãos, Álvaro, Cláudio e Leonardo, lideraram a Roncador-Xingu, a primeira expedição oficial de penetração na região central do País Morreu ontem, aos 88 anos, Orlando Villas Bôas, o maior indigenista brasileiro. A morte aconteceu às 14h27, em consequência de falência múltipla dos órgãos, informou a nota do hospital Albert Einstein, em São Paulo. O indigenista estava internado no hospital desde o dia 14 de novembro. Nascido numa fazenda de café no interior de São Paulo em 12 de janeiro de 1914, Orlando teve de deixar os estudos, forçado pe-

la morte dos pais, para ajudar a cuidar dos oito irmãos. Já no início dos anos 1940, decidiu abandonar o emprego numa multinacional de petróleo inglesa para se aventurar pelas matas e sertões ainda intocados pela civilização. Ao lado dos irmãos Álvaro, Cláudio e Leonardo, entrou na linha de frente e liderou a expedição Roncador-Xingu, a primeira expedição oficial de penetração na região central do Bra-

sil, iniciando uma saga de histórias fascinantes nas matas que vão do rio Xingu ao Tapajós, onde acabou morando por mais de 30 anos. A expedição durou de 1943 a 1960 e foi o marco de transformação da vida do sertanista e de seus irmãos Claudio (morto em 1998) e Leonardo (morto em 1961). Orlando, Cláudio, Leonardo e Álvaro cuidadosamente mapearam seus encontros com as 14 tribos indígenas com quem esta-

beleceram contato, obtendo sempre sua permissão tácita para instalar as bases da Fundação Brasil Central. Cientes da fragilidade das comunidades – tanto do ponto de vista da falta de imunidade às doenças da civilização ocidental, quanto do preparo militar – com as quais se deparavam, os Villas Bôas impediram que a política militarista se instalasse entre pessoas armadas apenas com flechas e os fuzis de um Brasil cada vez mais ansioso para

encontrar novas frentes para a expansão econômica. Orlando e Cláudio foram indicados para o prêmio Nobel da Paz em 1976, pelo resgate das tribos xinguanas. Villas Bôas é também responsável pelo primeiro contato com os caiapós, em meados dos anos 50. Direito à diferença – Nos contatos com tribos indígenas isoladas, seguia o princípio humanista estabelecido pelo marechal Cândido Rondon, de quem

recebia orientação, do direito à diferença – indo em sentido diverso da colonização européia, que deparou com um Brasil com 5 milhões de índios e baixou o número para apenas 150 mil nos períodos mais críticos. O objetivo imediato da Roncador-Xingu era fixar núcleos de povoamento na região central do Brasil e seguir até Manaus. O lema de Rondon, "Morrer, se necessário for, matar nunca", era seguido à risca. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 13/12/2002 (21:4) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Minirreforma: votação rende R$ 3,4 bi A alíquota do Imposto de Renda cairia para 25% em 2003, mas o PT insistiu nos atuais 27,5% para garantir aumento do salário mínimo no ano que vem A Câmara Federal concluiu, latividade do PIS/Pasep, aprona madrugada de ontem, a vo- vado com o texto principal na tação do projeto de lei de con- terça-feira, foi inspirado na versão da Medida Provisória Comissão Especial criada pela 66/02, conhecida como mi- Câmara no primeiro semesnirreforma tributária. O PT tre, cujo projeto final foi negoganhou a queda de braço com ciado com todas lideranças e o o PFL e conseguiu aprovar, secretário da Receita Federal, por 265 votos a favor, 127 con- Everardo Maciel. A alíquota trários e 4 abstenções, a pror- da contribuição federal foi elerogação da alíquota de 27,5% vada de 0,65% para 1,65%, do Imposto de Renda de Pes- mas será aplicada sobre o valor soa Física até 2003 para os adicionado aos produtos e contribuintes que ganham serviços das empresas tributamais de R$ 2.115,00. O PT in- das pelo regime com base no sistiu na manutenção da alí- lucro real. Foram excluídas da quota e a atrelou ao aumento sistemática as empresas de tedo valor do salário mínimo. lecomunicações. Contrário ao auOs deputados mento da carga tri- A votação da aprovaram também butária, o PFL apre- medida vai a manutenção da sentou destaque pa- gerar receita alíquota de 9% para ra votação em sepa- adicional de a Contribuição Sor a d o c o n t r a a R$ 3,4 bilhões cial Sobre o Lucro no primeiro ano manutenção da alí- do governo Lula Líquido, que incide quota, mas foi dersobre o faturamento rotado. das empresas. Com a manuEm defesa da alíquota, o lí- tenção da alíquota, será gerada der do PT, deputado João Pau- receita de R$ 1,1 milhão para lo (SP), lembrou a necessidade os cofres da União. Também de se manter o nível de arreca- foi aprovada a Medida Providação do Governo Federal e de sória 74/02, que inclui os trase alterar o sistema de tributa- balhadores resgatados da conção com a criação de novas alí- dição de trabalho análoga à de quotas. "A estrutura de co- escravo como beneficiários do brança do Imposto de Renda é seguro-desemprego por um injusta e iníqua e precisa de prazo de três meses, direciomais faixas de contribuição", nando-os à qualificação proressaltou. fissional. Receita - A aprovação dos Cide - Os deputados aprovadestaques encerraram a vota- ram ainda o projeto de lei comção da medida provisória e vão plementar que compensa as garantir uma receita adicional perdas dos estados com a Lei de R$ 3,4 bilhões no primeiro Kandir (PLP 349/02). O projeano do governo de Luís Inácio to que prorroga o fundo de Lula da Silva. O fim da cumu- compensação aos Estados pela

desoneração do ICMS sobre as exportações até 2006 vai agora para votação no Senado. Acordo fechado com governadores eleitos para assegurar recursos para os Estados deverá manter, também no Senado. Outro Projeto de Lei aprovado foi o 6770/02, que regulamenta a aplicação de recursos da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), taxa aplicada sobre os combustíveis para a conservação das estradas e infra-estrutura de transportes. O teto da cobrança passou de 0,50 para 0,80 centavos por cada litro de gasolina, o que representa um

aumento de arrecadação de R$ 7 bilhões. Refis - O único destaque aprovado, de autoria do PPB, retirou do texto o artigo 56,

que permitia ao Comitê Gestor do Refis delegar competência às autoridades administrativas da Secretaria da Receita Federal, da Procuradoria-Geral da

Mais um projeto para a reforma tributária Se o novo governo quiser retomar as discussões de uma ampla reforma tributária vai poder contar com um projeto a mais para analisar. Foi aprovada por uma Comissão Especial da Câmara a proposta de criação do Imposto Único Federal (IUF). A proposta de emenda constitucional já está na lista de projetos a serem discutidos em plenário e prevê a substituição de nove impostos federais por um único tributo. "É difícil prever quando será discutida, pois vai depender de uma decisão política dos presidentes da Câmara e da República", disse o deputado Marcos Cintra (PFL-SP). Pelo parecer aprovado na comissão serão extintos os se-

guintes impostos e contribuições: IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física), IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o PIS/Pasep, a Cofins e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), o salário-educação e as contribuições para o Sistema S (Sesi, Sesc, Senac e Senai). São preservados os impostos de Importação, de Exportação e as contribuições para a Previdência. Pela proposta apresentada, o IUF terá alíquota de 1,7% , cobrada sobre movimentações financeiras. Críticas - O deputado Marcos Cintra disse ontem que não

vê qualquer risco de o governo eleito adiar os debates sobre a reforma tributária, principalmente depois da aprovação da retirada do efeito em cascata do PIS. Ao contrário, Cintra acredita que a aprovação da medida provisória 66 (a da minirreforma tributária) é um fator adicional para estimular ainda mais a discussão sobre a matéria. "A MP 66 introduziu tantas distorções ao sistema tributário que vai estimular mais setores a exigirem a reforma tributária", prevê. A principal crítica diz respeito ao que ele chama de "deslocamento da carga tributária da indústria para o setor de serviços". Com a mudança na sistemática de reco-

Tabela de contribuição à TST tem proposta para elevar juros sobre dívidas trabalhistas Previdência é alterada O Tribunal Superior do Trabalho está elaborando anteprojeto de lei propondo elevação dos juros de mora incidentes sobre dívidas trabalhistas, a ser encaminhado ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em seus primeiros dias de governo. A informação é do vice-presidente no exercício da Presidência do TST, ministro Vantuil Abdala. A idéia central é de que o aumento dos juros de mora, hoje de 1% ao mês, funcione como desestímulo à protelação na quitação de débitos sentenciados pela Justiça do Trabalho. Segundo o presidente em exercício do TST, a Justiça do Trabalho está preocupada com o acúmulo de processos em execução que não são liquidados e o fato de o novo Código Civil, que entra em vigor no início de 2003, estabelecer em seu artigo 406 que os juros de mora nas relações civis serão fixados segundo a taxa Selic. "A nova taxa de juros de mora do processo civil, em níveis muito

superiores aos vigentes para a mora na Justiça do Trabalho, constituirá mais um estímulo para atrasos na quitação das dívidas trabalhistas, indicando necessidade urgente de uma revisão na taxa hoje em vigor", disse o ministro. Atualmente, os juros de mora no Código Civil em vigor estão fixados em 6% ao ano, ou 0,5% ao mês. Com a elevação dessa taxa, que passará a ser baseada na Selic a partir de janeiro, o TST acredita que haverá espaço e receptividade à proposta por parte do novo governo e do Congresso Nacional a quem ela deve ser enviada pelo Executivo, na forma de projeto de lei. Os juros atuais, de 15% ao mês, são apontados por magistrados da Justiça do Trabalho como fator de estímulo decisivo para que as partes condenadas por débitos trabalhistas adiem indefinidamente a sua liquidação. "Agora, com o aumento dos juros de mora para a taxa Selic, nas dívidas civis, se o devedor

Fazenda Nacional e do INSS para excluírem do programa a pessoa jurídica optante pelo Refis, depois de ela renunciar a todas as ações contra a União e reconhecer seus débitos. Iluminação - A proposta de emenda constitucional que institui a contribuição de custeio da iluminação pública entrou na ordem do dia, mas não houve quórum suficiente para sua votação. Na avaliação do deputado Walter Pinheiro, a tramitação do novo tributo deverá ser prejudicada. Isso porque a emenda exige duas votações na Câmara e duas no Senado. (Agências)

tiver, por exemplo, um débito civil e outro trabalhista, é claro que ele vai procurar pagar primeiro ao credor civil por causa dos juros elevados. Mais uma vez o crédito trabalhista fica para trás", afirma o ministro Vantuil Abdala. Para ele, o anteprojeto será elaborado com o propósito de inibir o adiamento dos débitos trabalhistas, visando ainda à redução do número de processos em execução que não são pagos, chegando hoje a um total de 1,5 bilhão em todo o País. Selic - O ministro disse que o anteprojeto não estipula a taxa para os juros de mora. Mas, na sua avaliação, ela poderá ser algo em torno da taxa Selic que foi definida para os conflitos civis pelo novo Código Civil. No caso de execuções trabalhistas, quando o processo está transitado em julgado (não cabe mais qualquer recurso) e o devedor não quita sua dívida, o ministro entende que poderá ser proposta inclusive taxa de juros superior à Selic. (TST)

NÃO HÁ MUDANÇAS PARA OS INSCRITOS NO INSS A PARTIR DO FINAL DE NOVEMBRO DE 1999. A partir deste mês, a tabela de contribuição para quem se inscreveu no INSS até 28 de novembro de 1999 passa a ter apenas três classes. A nova escala unifica as classes de 1 a 8 e reduz de 24 para 12 meses o tempo de permanência na classe 9. Não houve alteração para quem está na classe 10. A medida vale para os contribuintes individuais (autônomos e empresários) e os facultativos (donas de casa e estudantes). Mas, apesar de entrar em vigor este mês, os contribuintes só devem utilizar a nova tabela em janeiro de 2003, para o recolhimento da contribuição referente a dezembro. A alteração permite aos contribuintes que estavam nas classes de 1 a 6, aumentar o valor de suas contribuições, se assim desejarem. Atualmente essas pessoas pagam à Previdên-

cia Social valores entre R$ 40,00 e R$ 187,39. Com a extinção de mais duas classes, esses contribuintes podem pagar até R$ 249,85 mensais, valor relativo a 20% do salário de contribuição da classe oito, que é de R$1.249,26. Assim, quem contribui entre as classes um e oito, pode escolher com quanto contribuir, obedecendo os limites mínimo e máximo de R$40,00 e 249,85, respectivamente. Remuneração - Não há mudanças para os inscritos no INSS a partir de 29/11/99, data da Lei 9.876/99, que extingue gradualmente a escala. Essas pessoas pagam à Previdência Social de acordo com a sua remuneração, respeitando os limites mínimo de R$ 40,00 e o máximo de R$ 312,31, referente ao salário de contribuição de R$ 1.561,56. No final do próximo ano, todas as classes serão extintas e os contribuintes, independentemente da data de inscrição no INSS, contribuirão dessa forma. (Ag. Brasil)

lhimento do PIS, as empresas de serviços terão aumento de mais de 150% na carga tributária, principalmente porque não trabalham com cadeias longas de produção. Além da alteração na sistemática de cobrança do PIS, Marcos Cintra criticou a aprovação dos destaques da medida provisória, como a manutenção das alíquota do Imposto de Renda em 27,5% e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), em 9%. "A carga tributária está sendo irresponsavelmente aumentada, o que vai levar ao aumento da sonegação e, consequentemente, queda na arrecadação de impostos", disse. Sílvia Pimentel

Comissão debate questão do déficit na Previdência Social O déficit da Previdência Social é um mito criado pelo governo para legitimar a transferência e desvios de recursos para outros fins. Essa foi a opinião dos participantes da audiência pública promovida ontem pela Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados, para debater a situação da Previdência no País. A diretora de Defesa da Seguridade Social da Federação Nacional dos Auditores-Fiscais da Previdência, Maria de Lourdes Nunes Carvalho, defendeu uma auditoria nas contas da Previdência Social. Ela disse que o problema existente hoje é consequência do passado, com o remanejamento de recursos para outros fins, como Transamazônica e Ponte Rio-Niterói. Agora, garantiu, o problema está na renúncia contributiva, referindo-se à ampliação da base do Simples, aprovada na última quinta-feira pelo Plenário da Câmara e, principalmente, no desvio de recursos (Ag. Câmara)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 11 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: IBF Indústria Brasileira de Filmes Ltda. — Requerida: Cyber Graph Editorial Ltda. — Rua Joaquim Antunes, 470 Sala 01— 35ª Vara Cível Requerente: IBF Indústria Brasileira de Filmes Ltda. — Requerido: Novo Studio Fotolito e Representações Ltda. — Rua dos Sitiantes, 982 — Conj. 01 e 02 — 13ª Vara Cível Requerente: IBF Indústria Brasileira de Filmes Ltda. — Requerida: Visão Empreendimentos, Adm. e Participação Ltda. — Rua Braulio Gomes, 36 - 3º and. — 25ª Vara Cível Requerente: IBF Indústria Brasileira de Filmes Ltda. — Requerido: Color Card Marketing Promocional Ltda. — Rua Tito, 1390 – 16ª Vara Cível Requerente: BG Serviços e Transportes Ltda. — Requerido: Master Packs Center

Logística de Distribuição Ltda. — Rua Gama Lobo, 2149 — 28ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Fabinho Ltda. — Requerido: Aero Transportes Express Ltda. - ME — Rua Nova Jerusalém, 339 — 39ª Vara Cível Requerente: Produtora de Charque Alvorada Ltda. — Requerido: José Joelton Santana Ltda. — Rua Arthur de Azevedo, 1076 – 06ª Vara Cível Requerente: Total Cabos Ind. e Comércio Ltda. — Requerida: Unifios Produtos Eletro Eletrônicos Ltda. — Av. Rubens Fraga de Toledo Arruda, 686 — 03ª Vara Cível Requerente: Shock Metais Não Ferrosos Ltda. — Requerido: Mikrometal Ind. e Comércio de Vidros e Ferragens Ltda. — Av. Ragueb Chohfi, 1037 – 02ª Vara Cível Requerente: Produtora de Charque Alvorada Ltda. —

Requerido: Minotauro’s Boutique de Carnes Ltda. - ME — Rua Serra de Bragança, 804 — 29ª Vara Cível Requerente: Total Cabos Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: Rafa Shaddai Eletrônica Ltda. - ME — Rua Mafalda, 1073 – 30ª Vara Cível Requerente: Produtora de Charque Alvorada Ltda. — Requerido: Supermercado Abundante Ltda. - ME — Rua Amazonas, 64 – 36ª Vara Cível Requerente: Olga Maria Cardoso Sebastião e Outro — Requerente: Marcos Aurélio Cardoso Sebastião — Requerida: Solemar Hotéis Camping Club — Av. Paulista, 2073 - 12º and. – 05ª Vara Cível Requerente: Produtora de Charque Alvorada Ltda. — Requerido: Mercadinho Nanu Ltda. — Rua José

Antonio Bentes, 37 – 04ª Vara Cível Requerente: Produtora de Charque Alvorada Ltda. — Requerido: FM Francisco Mercearia Ltda. — Rua Joaquim Neves Monteiro, 254 — 09ª Vara Cível Requerente: Produtora de Charque Alvorada Ltda. — Requerida: CM Comércio de Doces e Salgados Ltda. - ME — Rua Izabel Schmidt, 199 — 32ª Vara Cível Requerente: Produtora de Charque Alvorada Ltda. — Requerido: Flash Distribuidora de Alimentos Ltda. — Rua Castello Rafaele Izzo, 214 — 10ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A — Requerida: Mult do Brasil Ltda. — Rua do Oratório, 253 — 11ª Vara Cível Requerente: Julio Suzanna e Outro — Requerente: Luis Antonio Camargo — Requerida: Indústrias Madeirit S/A — Rua Xavier

de Toledo, 264 - 12º and. Sala 125- - 33ª Vara Cível Requerente: Gráfica Spadari Ltda. — Requerida: Stand Express Montagem Ltda. — Rua Dr. Teolindo Castiglione, 191/211 – 11ª Vara Cível Requerente: LVMH Parfums Et Cosmetiques do Brasil Ltda. — Requerida: Annlu Perfumes e Cosméticos Ltda. — Av. Leão Machado, 100 — Loja P21 — 21ª Vara Cível Requerente: Frascomar Ind. e Com. de Plásticos Ltda. — Requerido: Susanbel Química e Cosméticos Ltda. — Rua Freire da Silva, 434 1º and. — 31ª Vara Cível Requerente: Mat-Incêndio S/A — Requerido: Marciano e Zeni Comércio e Serviços Ltda. — Av. Francisco Falconi, 1454 – 20ª Vara Cível Requerente: Ramalho Comercial Ltda. — Requerido: Hold Serviços Especiais de

Engenharia Ltda. — Rua Canário, 1369 — 32ª Vara Cível Requerente: Dedetizadora Tufa S/C Ltda. — Requerido: Lambertucci e Franciosi Comércio de Alimentos Ltda. — Rua Vergueiro, 8849 — 23ª Vara Cível Requerente: SER Serviços e Representações Ltda. — Requerente: Tub-O Limpo S/C Ltda. e Outro — Requerido: Manhattan Produtos Alimentares Ltda. — Av. Brig. Luís Antonio, 406 - 08ª Vara Cível Requerente: Química Amparo Ltda. — Requerida: Ciro Distribuidora de Alimentos Ltda. – Rua Alves Guimarães, 462 - 9º and - Conj. 91 - 30ª Vara Cível Requerente: Condvolt Indústria e Com. de Condutores Elétricos Ltda. – Requerida: Pro-Cabos Comercial Ltda. – Rua Mogieiro, 240 – 24ª Vara Cível

Requerente: Linarte Artes Gráficas Ltda. — Requerido: SPEO São Paulo Empreendimentos e Obras Ltda. – Rua Antonio Bicudo, 74 37ª Vara Cível Requerente: Fiação e Tecelagem Nortista S/A – Requerido: Florianópolis Lonas e Luvas Ltda. – Rua Manaus, 202 – 38ª Vara Cível Requerente: Gold Kapital Factoring Fomento Ltda. Requerido: MEA Indústria e Com. Aparelhos Eletrônicos Ltda. – Rua João Tavares, 48 – 18ª Vara Cível Requerente: Cooperativa Agropecuária Itapagipe Ltda. – Requerida: C. Pires de Moraes Miudezas - ME – Rua Rola Cabloca, 458 – 35ª Vara Cível Requerente: Banco Lavra S/A - Auto Falência Requerido: Banco Lavra S/A - Auto Falência – Rua Haddock Lobo, 595 – 40ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Imóveis - 13/12/2002 (20:16) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Adriana Gavaça

A COMERCIALIZAÇÃO DE IMÓVEIS DEVE FECHAR 2002 COM VENDAS ACIMA DE 10%, COMPARATIVAMENTE A 2001.O SETOR ESPERA QUE O NOVO GOVERNO AUMENTE O VOLUME DE CRÉDITO. E BAIXE OS JUROS. O mercado imobiliário deve fechar o ano com um resultado invejável perto do que deve crescer a economia, que nas previsões mais otimistas chega a 1,5% sobre 2001. As vendas do setor imobiliário devem fechar o ano com crescimento de 10% em relação ao ano passado. Os números fechados serão divulgados pelo Sindicato da Habitação, Secovi-SP, na próxima terça-feira, durante reunião de final de ano. A troca de governo e o temor de mudanças na condução da economia foram os motivos que levaram as pessoas a tirar o dinheiro do banco e literalmente imobilizar o patrimônio em 2002. Esse fenômeno ficou mais evidente na alta renda, que não depende de financiamento e portanto teve mais facilidades em adquirir imóveis. Até novembro, as vendas de imóveis de valor acima de R$ 400 mil haviam crescido 14% em relação ao ano passado. De acordo com Cláudio Bernardes, conselheiro do SecoviSP e pró-reitor da Universidade Secovi, as previsões também são otimistas para 2003. Em entrevista exclusiva para o Diário do Comércio, Bernardes disse que o medo inicial do governo Lula passou, com o mercado financeiro e as pessoas mostrando mais confiança no novo governo. E que, a partir de janeiro, o retorno do dinheiro aplicado no Fundo de Compensação e Variações Salariais (FCVS), e a esperança de que o novo governo cumpra com as promessas que fez em aumentar o volume de crédito, devem ajudar o mercado imobiliário a pelo menos repetir o desempenho de 2002. "Mas para isso precisamos ter taxas de juros mais baixas, que tornem atraente o investimento em imóvel", explica. Bernardes está confiante em um aumento de vendas mais

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acentuado na Capital paulista, em virtude do retorno dos paulistanos que abandonaram a cidade para morar em bairros distantes e cidades satélites, em busca de mais segurança. "Hoje, o trânsito caótico tem levado essas pessoas a pesarem as vantagens e desvantagens de viverem longe das capitais. O resultado é o retorno e o aquecimento das vendas nas grandes capitais, como São Paulo", diz. O conselheiro do Secovi fez ainda um balanço do que foi o ano de 2002 para o setor e o que ainda é preciso fazer para que o mercado ganhe maior importância como alternativa de investimento no Brasil. O medo ajudou Esse ano teve o medo de confisco pelo novo governo e as vendas de imóveis refletiram esse medo. Existia cada vez mais a idéia de que a dívida interna era impagável, que era preciso um alongamento do perfil da dívida, e esse alongamento era entendido por receber o seu dinheiro dali 10, 15 anos. Por isso houve uma corrida principalmente para imóveis de alto padrão, que é um padrão de quem tinha dinheiro e queria proteger esse dinheiro. As vendas para essa faixa de renda (de imóveis acima de R$ 400 mil) cresceram 14%. Alternativa rentável Ver o imóvel como investimento é uma coisa que as pessoas fazem, principalmente em economias estáveis. Esse ano, além de investimento, o imóvel foi visto como uma alternativa a um eventual confisco. Mas para que o imóvel vire uma boa opção de investimento ainda é preciso que tenhamos uma inflação de primeiro mundo e que os juros recuem. Hoje os investimentos, sejam eles quais forem, competem com uma taxa de juros irreal. No Japão, por exemplo, as taxas de juros são próximas de zero. Nos Estados Unidos estão em 1,25% ao ano. Com os juros em 1,25% ao ano eu te pergunto se não é interessante investir em imóveis. Se você imaginar que é possível alugar o imóvel a 0,8% ao mês, significará uma renda de 6% ao ano, enquanto na renda fixa estariam pagando 1,25% ao ano. Por isso, vemos o mercado imobiliário explodir nos Estados Unidos. Eu estive lá agora e vi que os corretores estão colocando anúncios nos jornais dizendo: você está aí sentado fazendo o quê que ainda não comprou um imóvel? Sem contar que nos Estados Unidos é possível comprar imóvel com taxa fixa de juros de 5% ao ano por pelo menos 30 anos.

Aluguel ainda é comum Apesar das facilidades de taxas de juros mais baixas e prazos para o pagamento da dívida maiores, em todo o mundo, cerca de 30% a 40% dos imóveis residenciais ainda são alugados, daí o potencial de investimento no mercado imobiliário. Porque imóvel lá não é tão barato assim. Veja o exemplo da Europa, aonde as pessoas pensam assim: vou trabalhar, me formar e depois juntar dinheiro para comprar um imóvel. É importante ressaltar que até juntar esse dinheiro essa pessoa vai morar de aluguel. Em Londres os imóveis são caríssimos. E eu li um artigo no Financial Times que diz que os preços vão dobrar nos próximos 10 anos, porque vai ter uma escassez de imóveis à venda. Porque lá falta espaço para construir novos imóveis e isso gera a alta dos preços. Tendências no mundo O subúrbio em outras partes do mundo, diferentemente do Brasil, é povoado por pessoas com dinheiro. Isso porque o processo de desenvolvimento urbano foi diferente no Brasil que em outros lugares. Nos EUA principalmente, em que o modelo de "subúrbios" para pessoas com renda maior é muito utilizado, foram as estradas largas e rápidas, como são conhecidas (construídas como parte de uma decisão estratégia no caso de uma guerra nuclear, para que as cidades pudessem ser evacuadas rapidamente), que favoreceram o povoamento. Toda cidade americana tem uma estrada que dá acesso aos chamados "subúrbios" de forma rápida. No Brasil, nós temos alguns exemplos parecidos com o que aconteceu nos Estados Unidos, como Alphaville/Tamboré, que oferece acesso rápido à cidade através da Castelo (Branco). Outro exemplo é a Raposo Tavares, em cuja extensão foram construídos diversos condomínios residenciais. O problema é que no Brasil essas estradas são tão pequenas e a demanda aqui tão violenta que saturou os próprios eixos. Resultado: muita gente está voltando a procurar imóveis dentro da cidade. Na Castelo tiveram inclusive que fazer uma Marginal pedagiada para tentar resolver o problema. Tudo para permitir que as pessoas continuem morando longe da cidade mas com acesso muito rápido. Nos EUA isso funcionou só que aqui não. Nossa deficiência nos transportes acabou por fazer com que quem mora no centro da Cidade são aquelas pessoas que têm mais dinheiro. Porque não vale a pena pegar tanto trânsito e ter tanta dificuldade de acesso à cidade. Nos EUA as pessoas também estão começando a voltar para a cidade, mas por um motivo diferente. As estradas lá foram

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Vendas superam expectativas "Vemos os governos dizendo que é preciso investir no setor, mas nunca vemos ações concretas. E isso não pode mais acontecer", diz Cláudio Bernardes, conselheiro do Secovi

tão superpovoadas que gerou um problema de segurança, ainda mais que o desenho das casas lá são, em geral, sem muros, completamente abertas: um alvo fácil para ladrões. O que atrapalha a compra O que ainda impede um crescimento maior do mercado imobiliário no Brasil são os critérios de avaliação de comprometimento de renda ou capacidade de pagamento adotados pelos bancos. Hoje se fala muito em renda, mas esse não é o ponto que deve ser colocado em questão. Nós temos que levar em consideração que nós temos hoje uma renda informal, que é uma realidade. São pessoas que não têm como comprovar uma renda mais tem condições de pagar. É para isso que olham as empresas incorporadoras que fazem o financiamento direto de imóveis. Claro que o ideal é que elas não fizessem esse financiamento, porque as incorporadoras não são bancos, o negócio delas é produzir imóvel e vender e quem tem que financiar é o banco. Mas como o mercado não tinha recursos, elas tiveram que entrar nessa área para tentar viabilizar os negócios. Isso causou um problema, porque acabaram se descapitalizando, ficando sem dinheiro para financiar por 10, 15 anos. O que fazer... Simplificar um pouco os mecanismos de concessão de financiamentos do cliente já ajudava a melhorar essa situação. E melhorar a questão da segurança do financiamento para o financiador. De uma certa maneira já existe um arcabouço jurídico legal, porque quando alguém empresta dinheiro para outra pessoa ela quer ter certeza que vai receber aquele dinheiro de volta. Já temos mecanismos importantes como a alienação fiduciária que foi introduzida na Lei 9.514, que já melhorou a segurança. E essa melhoria foi fruto de um seminário internacional do Secovi em Colorado (nos Estados Unidos), onde os investidores disseram que tinham muito interesse em aplicar no mercado imobiliário brasileiro, mas que precisavam de instrumentos de segurança.

Inadimplência preocupa Hoje em dia, se o camarada ficar inadimplente, leva 6, 7 anos até você conseguir algum resultado. Com a alienação fiduciária não. Muita gente pode dizer: há mas é um problema porque o camarada pode perder o emprego. Uma vez nós fizemos um evento junto com o pessoal de Supremo Tribunal Federal justamente para discutir a alienação fiduciária. Eu me lembro de uma frase do ministro Moreira Alves que me marcou, "que no Brasil devemos começar a privilegiar o sistema de crédito e não de inadimplentes". A gente faz leis para proteger inadimplentes que representam uma minoria, cerca de 7% da população e prejudicamos os outros 93% que pagam em dia. Então temos que encarar de frente essa questão e estabelecer sim alguns mecanismos de defesa como a pessoa que perder o emprego ter carência de alguns meses para jogar aquelas prestações para o futuro. Nós não podemos estabelecer mecanismos que prejudiquem o bom pagador que passa por dificuldades financeiras, mas não podemos estabelecer mecanismos para que o devedor seja beneficiado. Problema para o setor A inadimplência não é o principal problema do setor imobiliário, mas não deixa de ser um problema. Em geral, os bancos têm mais dificuldades em lidar com a inadimplência do que incorporadoras, que fazem financiamento direto. Porque os bancos são um pouco mais duros. Eles adotam um tratamento impessoal, porque tem muitos clientes e sempre seguem a uma regra, não são acostumados com excessões. Uma empresa privada é diferente. A pessoa vem, conversa um pouco, tem um pouco mais de jogo de cintura e consegue resolver a situação casoa-caso. Por isso, hoje as incorporadoras são responsáveis por cerca de 60% de todo o financiamento e os bancos pelos 30% restantes. Juros altos Juro alto atrapalha em qualquer lugar. Atrapalha venda, atrapalha a produção, atrapalha o país, atrapalha tudo. Os juros são formados por diversas parcelas, entre ela a da ina-

dimplência e do risco-país. Primeiro teve o medo internacional do Lula, todo mundo ficou nervoso. Depois de eleito está havendo um momento diferente, com um certa euforia. Mas ainda persiste aquela dúvida do que vai acontecer. E é isso que ainda impede uma queda dos juros e por consequência atrapalha as vendas de imóveis, já que nenhum investimento é mais rentável do que os juros. Inflação passageira Com a inflação eu penso que é passageiro, que só reflete a disparada do dólar. Eu costumo dizer que nós estamos sofrendo da síndrome préplano real, em que nós vivemos exatamente isso: ninguém sabia se ia haver congelamento de preços, então eu acho que está tendo um realinhamento de preços. Por ocasião da URV, o pessoal fez aquele realinhamento preventivo, colocou os preços em patamar irreal e teve que retormar depois, porque os salários não acompanharam. Dinheiro extra A boa notícia para o setor é que a partir de janeiro começa a retornar ao sistema o dinheiro do Fundo de Compensação e Variações Salariais, o FCVS, que deve somar R$ 20 bilhões no total. Esse foi um dinheiro usado no passado para cobrir um rombo do governo com contratos imobiliários e vai retornar em 10 anos para o sistema imobiliário. Mas a gente tem batido numa tecla que é a seguinte: não adianta você ter recursos para financiar você precisa ter acessibilidade ao financiamento. Tem que ter um rol de formatação e parâmetros que permitam o brasileiro necessitado contrair o empréstimo e ter condições de pagar. Desafios O grande desafio para esse governo será justamente concretizar um sistema de crédito viável, que traga facilidades para todos. Vemos muitos governos dizendo que é preciso investir no setor, porque ele gera emprego, renda e tem o lado social de criar moradias, mas não vemos ações concretas. Todo plano até hoje esqueceu o mercado imobiliário. E isso não pode mais acontecer.

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Jornal Diário do Comércio - CAD - 13/12/2002 (21:19) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 13/12/2002 (21:15) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Mistérios da economia

Tendência dos partidos Durante o Império, embora os partidos se parecessem, quem pertencia a um não passava para o outro, exceto alguns casos raros. Na primeira República predominou o Partido Republicano com sua denominação estadual, até a revolução de 30, quando os gaúchos foram a batalha das urnas e, perdendo-a, partiram para a batalha das armas, como acentuou o tribuno João Neves da Fontoura, num arroubo oratório muito de seu feitio. Mas, na realidade, durante os quarenta anos do regime, mandou o PRP em São Paulo e os PRs em outros Estados. Revogada a Constituição de 34, pela de 37, e elevado Getúlio Vargas a ditador, com base no artigo 180 da Constituição de cunho positivista outorgada, os partidos ficaram em recesso. Deposto Getúlio, foram para a cena política o PSD e a UDN, que praticamente dominaram o Brasil, um no apoio ao governo, outro na oposição. A UDN acabou se valendo das fraquezas de Getúlio e do escândalo dos guardas de corpo para levá-lo ao suicídio. Mas os partidos continuaram mandando, cada qual a seu modo, sendo a UDN a mais ardorosa. Os militares não quiseram manter os partidos da "velha ordem" e o presidente Castelo Branco, num ato institucional de outubro de 1967, acabou

com todos eles e criou dois monstrengos sem base institucional. Foi a desgraça política do Brasil, praticada, sem dúvida, por um homem de boa vontade e reconhecido civismo. Vieram depois os partidos em quantidade, mais legendas do que partidos, criados para a barganha eleitoral, como esse Prona, que nada vale, e teve mais de um milhão de votos, com que se elegeu seu ridículo chefe, o Enéas. O único partido forte hoje é o PT, forte porque teve coesão desde o início de sua fundação e forte por ter o presidente Lula da Silva, seu fundador, na presidência da República. Partido inspirado no socialismo, não me constando que tenha mudado o programa. Vai procurar fazer aqui o que fez o PRI no México, abarcar todos os cargos para os seus correligionários, deixando de fora os prováveis aderentes, que sempre os há, sobretudo no Brasil, onde o adesismo é marca de fábrica. Mas não se tenham dúvidas que o PT vai procurar se perpetuar no poder, com oito anos de Lula, provavelmente, e com outros correligionários que se prepararão para o cargo máximo do governo. É a aspiração dos partidos no Brasil. É a sua tendência. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Epopéia de humanistas Paulo Tavares

A

saga dos irmãos Vilas Bôas ocupa um lugar especial na história do Brasil do Século XX, tanto pela tarefa de pacificação e defesa de populações indígenas, quanto pelo aspecto antropológico, de descobertas de comunidades primitivas, cuja existência era desconhecida pelos cientistas. A morte no dia de ontem de Orlando Vilas Bôas encerra o ciclo de uma família vocacionada para o humanismo. Os irmãos Vilas Bôas – Leonardo, Cláudio, Orlando e Álvaro –, discípulos do marechal Rondon, foram responsáveis por duas instituições a que muito se deve não terem os índios brasileiros sido exterminados completamente: o Parque Nacional do Xingu e a Funai. Conhecedores da enorme complexidade do problema, sabiam que a luta contra a ganância econômica dá pouquíssimas chances de vitória aos sobreviventes indígenas, progressivamente acuados pelo garimpo e pela abertura de novas fronteiras agrícolas, trazendo consigo o desmatamento e as estradas por onde circulam os ditos civilizados, com suas máquinas, produtos químicos e armas de fogo. Ressalte-se que os irmãos Vilas Bôas foram contratados pelo governo para, também, marcar a presença do Estado brasileiro na imensidão amazônica e o fizeram sem máquinas, sem desvastações, sem violência e, sobretudo, com o respeito à figura humana. Quando Leonardo, Cláudio e Orlando anteciparam-se, na década dos 40, aos novos conquistadores que iam ao encon-

tro das tribos até então sem contato com o homem branco, tinham a intenção de evitar que ali chegassem primeiro os grilheiros e capangas dos poderosos. Eles se prontificaram a constituir uma espécie de ponte entre diferentes visões do mundo, tornando menos traumática para o índio o inevitável contato com os homens da cidade grande. Admitiam, no seu íntimo – algumas vezes isso foi revelado –, que preferiam ver esses povos longe da chamada civilização, de que não precisavam porque não a conheciam, integrados que estavam à sua cultura, mantendo seus deuses primitivos, vivendo em equilíbrio com a natureza. Mas, sabiam os três indigenistas ser isso impossível, daí terem se dedicado à missão escolhida. Os irmãos obtiveram sucessos muitas vezes, mas em outras reuniram motivos para tristezas e decepções. Uma das lembranças tristes é a referente aos contatos com os índios Kren-a-karore, que não queriam aproximação com os brancos. Depois de dois anos de tentativas, foram "pacificados". Mas, já então, metade da sua população havia sido contaminada por doenças para eles desconhecidas, levadas pelos brancos que receberam em suas malocas. Foi uma mortandade jamais vista antes naquele trecho de floresta. Orlando Vilas-Boas amava "os primeiros brasileiros da nossa História", como disse o presidente e sociólogo Fernando Henrique Cardoso, em recente homenagem a ele prestada.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Paulo Tavares é Editor Sênior do Diário do Comércio

Se bem me lembro, a Economia Política que se ensinava nas escolas pelo manual de Gide se dividia entre Produção, Circulação e Consumo(?). Destes, o setor menos conhecido se referia à circulação. Em 1936, ao introduzir em sua obra magna, Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda as questões relativas às propensões a entesourar e a consumir, como dependentes da distribuição da renda, Keynes complicou ainda mais o problema. Aparentemente, a concentração de renda induz a um aumento da poupança pelos abastados e a uma redução global do consumo, resultando em um encolhimento do mercado. Não há dúvida de que as instituições financeiras que guar-

dam a poupança a devolvem ao mercado na forma de financiamentos. Mas passa-se, neste caso, de uma circulação mais rápida, promovida pela compra dos consumidores, para uma circulação mais lenta, feita pelos empresários investidores, ou pelas compras e programas de gastos governamentais. E isto resulta, em última análise, em redução do movimento econômico, isto é, da circulação em particular e do mercado em geral. Confesso-me incompetente para formular uma conclusão. Mas velho empresário me assegurava que nenhuma empresa pode sobreviver se além do sócio compulsório que absorve mais de 1/3 do seu faturamento (o governo), incluir como seu

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

parceiro financiador os bancos. Pois os juros hoje cobrados pelas instituições financeiras que gerem a poupança nacional são superiores à taxa de rendimento que qualquer atividade empresarial é capaz de produzir. A despeito das falhas teóricas que certamente existem nesta maneira de colocar o problema, parece inegável que a má distribuição da renda e o custo do governo e dos juros são fatores determinantes na dificuldade de desenvolvimento da economia brasileira. Pois inibem tanto os investimentos empresariais como a ampliação do mercado pelos consumidores. Vêm tais considerações a propósito de pesquisa da Associação Nacional de Executivos de

Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) informando que cerca de 30% dos gastos das famílias paulistanas são absorvidos pelo pagamento de juros de diferentes formas de financiamento. Se assim é, grosseiramente falando, cerca de 1/3 do mercado consumidor da cidade de São Paulo já se encontra subordinada aos dois sócios que o velho empresário dizia conduzirem à insolvência: o governo comendo 34% e os bancos mais 30%. Grosseiras que sejam, essas considerações apontam para uma realidade que explica muito os macro-problemas econômicos nacionais Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Saber e fazer Luiz Gonzaga Bertelli

A

empresa é a unidade da produção de bens e serviços. Por outro lado, a universidade é a unidade da produção do capital humano e, como tal, exerce um papel extremamente rele vante no processo do desenvolvimento sustentável de um país. Até recentemente, a universidade brasileira e as nossas organizações empresariais seguiam rotas paralelas, sem o esforço maior de sinergismo. Atualmente, graças aos programas do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), das iniciativas das escolas superiores e outras instituições, milhares de empresas, em todo o território pátrio, estão abrindo as suas portas, visando a uma conjugação de esforços com os educadores, na interação da juventude estudantil no mercado de trabalho e na sociedade brasileira. No plano prático, a integração do mundo do saber (as universidades) com o universo do fazer (as empresas) ocorre por intermédio do estágio e do treinamento dos estudantes do ensino médio e superior nos mencionados estabelecimentos e na atividade pública. Constituem praxes, que permitem o estabelecimento de um efetivo elo entre o ensino teórico e o prático, complementando-se, operacionalmente, assim, a formação e a experiência profissional do estudante. Desde sua fundação, há quase quatro décadas, o CIEE já concedeu mais de três milhões de estágios, com o pagamento de bolsas-auxílio aos estudantes de ensino médio e superior, por intermédio das suas 200 unidades espalhadas pelo país É inquestionável, em decorrência, o entendimento que o esforço de integração da escola com a empresa situa-se na raiz do processo do desenvolvimento sustentável nacional, a partir da

premissa maior de que o desenvolvimento dos povos não acontece como um acidente, fortuitamente ou como subproduto dos recursos naturais. Felizmente, o ensino superior brasileiro experimenta um período de expansão acelerado, com um aumento de 43% no número de matrículas entre 1994 e 2000. Caso mantenha essa expressiva taxa de crescimento, haverá mais de 3 milhões de alunos matriculados nos cursos superiores. Contudo, nos dias atuais, apenas 17% dos brasileiros, de 18 a 24 anos, encontramse nas escolas superiores. No final do ano de 2002, as instituições superiores particulares respondem por mais de 70% do total das matrículas contra 30% das universidades públicas, que deixaram de crescer nos últimos anos. A grande maioria dos universitários brasileiros é de família de renda e grau de instrução modestos. O fortalecimento do sistema de ensino, em todos os níveis é condição sine qua non, a fim de que possamos pensar num desenvolvimento auto sustentado, concedendo ao Brasil efetivas condições para apresentar produtos atraentes e de melhor qualidade no disputado, competitivo e cada vez mais exigente mercado internacional. Precisamos, ainda, melhorar a condição salarial dos nossos professores, pois em uma amostragem de 38 países – Peru e Indonésia constituem os únicos países, que pagam salários mais baixos do que o Brasil. Nessas nações, os salários anuais médios são, respectivamente, US$ 4.752 e US$ 1.624 e, entre nós, o valor chega a US$ 4.818, conforme a matéria publicada na revista Educação do mês de novembro. Luiz Gonzaga Bertelli é presidente-executivo do Centro de Integração EmpresaEscola

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Novo Parlamento Sempre se dá mais importância ao Executivo do que aos demais poderes. É cultural, mas devagar, na medida em que o país melhor se educa, as atenções vão se distribuindo sobre o Legislativo, também, e um dia o Judiciário deixará de ser uma caixa preta. Portanto, enquanto se fala em ministros e quetais, vale dar uma olhada em como ficou o Congresso Nacional, no trabalho da consultoria Patri. Senado Federal Na eleição deste ano 54 vagas foram disputadas no Senado. Destas, 40 foram preenchidas por novos eleitos e apenas 14 conseguiram a reeleição (entre eles o senador paulista Romeu Tuma). O PMDB vai de 24 para 19 senadores. O PFL sobe de 17 para 19. O PT de 8 para 14. O PSDB de 14 cai para 11.O PDT fica com os mesmos 5. O PSB vai de 3 para 4 , o PTB de 5 para 3, o PL de 1 para 3, o PPS de 2 para 1 e o PSD ganha 1. Câmara dos Deputados Estiveram em disputa as 513 cadeiras da Câmara. O PFL caiu de 98 para 84 cadeiras. O PSDB de 94 para 71. O PMDB de 87 para 74. O PT subiu de 58 para 91 cadeiras. O PPB caiu de 53 para 49. O PTB de 33 para 26. O PL subiu de 22 para 26. O PSB de 16 para 22. O PDT de 16 para 21.O PPS de 12 para 15, o PC do B de 10 para 12 e outras legendas de 14 para 22. Congresso Nacional Assim, o Congresso Nacional fica com maioria do PT, que subiu de 62 para 105 cadeiras na somatória das duas Casas. A segunda maior bancada é a do PFL, com 103 congressistas, quando tinha 114. A seguir vem o PMDB, que caiu de 111 para 93 cadeiras, o PSDB de 108 para 82. O PPB de 56 para 50 , o PTB de 38 para 29 , o PL de 23 para 29 , o

PAULO SAAB

PDT de 21 para 26, o PSB de 19 para 26, o PPS de 14 para 16 e outros de 28 para 35. Engenharia política Como esses dados na mão é possível entender a necessidade de o presidente eleito estabelecer uma canal de diálogo, conversação e entendimento com o Congresso Nacional que vai além das vontades próprias do PT. É questão de governabilidade, a despeito de que, por tradição, essa composição deva se alterar em seguida à posse de todos, fazendo crescer o apoio ao partido no governo, e outras defecções. Estados O PSDB elegeu 7 governadores. O PMDB 5. O PFL 4. O PSB 4. O PT 3. O PPS 2. O PDT 1 e o PSL 1. Nas Assembléias Legislativas de todo o país a maioria ficou com o PT. Na ordem, em seguida, aparecem como maiores bancadas (somados os Estados) as do PSDB, PMDB, PFL, PPB, PTB, PDT, PL, PSB, PPS, PC do B, PSC e outros. Ordem política Esta é a ordem político-partidária que governará o país a partir de 1º de janeiro de 2003. O governador de Estado mais votado, até pelo tamanho do colégio eleitoral, foi Geraldo Alckmin, de São Paulo, com 12 milhões de votos e o eleito com menor densidade eleitoral, pela proporção, foi Marcelo Miranda, do Tocantins, com pouco mais 330 mil votos. Na eleição legislativa, onde o voto é proporcional, as distorções são enormes, tanto em apurações pelo quociente eleitoral quanto na relação entre população votante e cadeiras disponíveis. Uma reforma política é urgente e necessária para o país. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 13/12/2002 (20:45) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DORA KRAMER

Aécio renegocia pleito de Itamar O governador eleito de Minas Gerais, Aécio Neves, renegociou com o presidente Fernando Henrique Cardoso os termos da medida provisória que garante ao Estado os recursos inicialmente reivindicados pelo atual governador, Itamar Franco. Aécio percebeu que o texto, tal como estava, assegurava a Itamar o ressarcimento de gastos feitos em estradas federais, mas acabaria por transferir para a gestão dele despesas de manutenção impossíveis de serem absorvidas por um caixa cujo déficit soma R$ 2 bilhões por ano. Com isso, a medida provisória que seria editada na última segunda-feira foi temporariamente suspensa. Aécio Neves pediu que o socorro federal fosse além do mero ressarcimento, e incluísse dinheiro para a manutenção futura das rodovias. O que significa, na prática, despesas para o próximo governo federal. A pressão de Aécio pode até ter dado resultado, mas rendeu-lhe também desgastes. No Poder Executivo, o mínimo que se pode dizer é que suas reivindicações não foram exatamente bem recebidas pelo ministério da Fazenda. Presente ou futuro. No meio político, até entre companheiros de PSDB, a avaliação é a de que Aécio não poderia, agora, criar embaraços para o presidente Fernando Henrique, pedindo liberação de recursos no fim de um governo cujo discurso sempre foi draconiano no que tange às relações entre o cofre da União e os caixas dos Estados. No Poder Legislativo, a reação também não é positiva. Aliás, não era desde que a questão resumia-se ao pleito de Itamar Franco. O presidente da Comissão de Orçamento, deputado José Carlos Aleluia, é enfático ao dizer que não há a menor hipótese de incluírem-se novas despesas na previsão de gastos para 2003. "Esse tipo de reivindicação abre espaço para que todos os Estados que se julguem credores peçam também recursos, o que equivaleria a um descontrole total nas contas públicas." Aleluia considera "impensável" o socorro aos Estados e acha particularmente inadequado o pedido de ressarcimento. "Seria como se todos os locatários de imóveis resolvessem reivindicar a devolução por benfeitorias feitas por eles. De mais a mais, há um impedimento intransponível: não existe dinheiro." Na última segunda-feira, a informação da secretaria-geral da Presidência da República era a de que a medida provisória estava pronta para ser assinada abrindo a possibilidade de devolução de recursos não apenas para Minas, mas para todos os Estados. Se Fernando Henrique demorou para assinar, é porque viu-se reticente ante o dilema de atender a um aliado político e descumprir uma norma de governo. Sem contar o problema que transfere ao sucessor.

Idas e vindas A carreira política do próximo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi curta, porém agitadíssima. Quando decidiu mudar de vida e viver de votos, Meirelles pensou em ser candidato à Presidência da República. Natural de Goiás, chegou a negociar a filiação ao PMDB local, mas preferiu, por interferência de Fernando Henrique, assinar a ficha do PSDB. Cogitou concorrer ao governo do Estado ou ao Senado, mas as circunstâncias da política regional levaram-no a se eleger deputado federal. Eleito, pensou em se transferir para o PL. Agora, além de renunciar ao mandato terá de abrir mão também da filiação partidária que, pela lógica, deve tê-lo levado a votar em José Serra, adversário daquele a quem será subordinado. É possível que tantas idas e vindas guardem relação com a pouca familiaridade de Henrique Meirelles com o mundo político. Frente ao Banco Central certamente será mais linear.

Ato nada falho Evidentemente não foi um "ato falho" que levou o presidente eleito a anunciar, em Washington, os nomes de Antônio Palocci e Marina Silva para os ministérios da Fazenda e Meio Ambiente, respectivamente. Naquele dia, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva era recebido por George Bush, no Brasil as negociações com os partidos pela composição do ministério adquiriam uma desconfortável e pública feição de barganha. Tanto que o presidente do partido, José Genoino, a certa altura da tarde viu-se obrigado a dar entrevistas negando que estivesse havendo ofertas de cargos. Quando Lula anunciou os nomes de Marina e Palocci, petistas de boa figura e excelente reputação, de imediato dissipou-se o clima que se avizinhava cada vez mais conturbado. Ambos assumiram o centro da cena até então ocupada pelas exigências e recusas de políticos. E assim, a quase-crise foi administrada de caso devidamente pensado. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Lula confirma Dirceu para a Casa Civil e Meirelles no BC Henrique Meirelles, eleito deputado federal pelo PSDB, disse que se sentirá à vontade no governo do PT O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva confirmou ontem, na Granja do Torto, o nome do coordenador político da transição, deputado José Dirceu para a Casa Civil e o nome do ex-presidente mundial do BankBoston, Henrique Meirelles, para o comando do Banco Central. Deputado federal eleito pelo PSDB, Meirelles participou do jantar com banqueiros norte-americanos ao lado de futuro ministro da Fazenda, Antonio Palocci, na noite de quarta-feira. O futuro presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, aderiu ao compromisso de expansão econômica da campanha do PT. Logo após ser indicado por Lula, afirmou que irá trabalhar para garantir o crescimento do país. "Vou nesse momento dar o melhor de mim para que nós possamos de fato fazer o Brasil crescer. Porque a finalidade principal de qualquer política econômica é o crescimento em última análise e o resto são os meios para se chegar lá", disse Meirelles em entrevista coletiva após sua indicação. Ele res-

BURTI: ESCOLHA TRANQUILIZA MERCADO O presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, disse que ficou tranqüilo com a escolha de Henrique Meirelles para assumir a presidência do Banco Central. "Acreditamos que sua indicação irá ter repercussão positiva tanto no Brasil quanto no exterior, com reflexos positivos para economia", avalia. Sobre a possível

nomeação de Luiz Fernando Furlan para o Ministério do Desenvolvimento (leia matéria abaixo), Burti acredita que ele une a competência com a ética e representa um sinal positivo de que o novo governo deverá buscar a retomada do crescimento. "Furlan possui uma capacidade de liderança muito acima da média, com a experiência em administrar uma grande empresa familiar com habilidade, além de ter se destacado nas atividades de entidades de classe".

saltou, no entanto, que o Banco Central, como "guardião da moeda", tem a responsabilidade de manter a inflação baixa. Meirelles evitou falar sobre quais serão suas primeiras ações como presidente do BC porque ainda vai ser sabatinado pelo Senado nos próximos dias. Sobre as oscilações do mercado durante o dia em que foi anunciado, Meirelles decla-

rou que os movimentos são normais.(Leia sobre os mercados nas páginas 10 e 11). Fraga –O atual presidente do Banco Central, Armínio Fraga, divulgou uma nota em que parabeniza Lula pela escolha de Palocci para a Fazenda e de Henrique Meirelles para o Banco Central. "São pessoas qualificadas, que trazem o peso de suas experiências bem-

sucedidas para a área econômica do governo que começa em 1º de janeiro". O ministro da Fazenda, Pedro Malan, também elogiou a escolha de Meirelles. "É uma pessoa serena e ponderada, com condições de formar uma equipe competente e coesa na diretoria do Banco Central", disse. Para o presidente da Fiesp, Horacio Lafer Piva, Meirelles deve facilitar o diálogo com os credores internacionais. PSDB –Meirelles foi eleito deputado federal pelo PSDB com 183 mil votos, a maior votação que alguém já teve em seu Estado, Goiás. O anúncio de seu nome para o BC foi recebido com um certo constrangimento pelo partido, que será oposição no próximo ano. O tucanos pediram a desfiliação de Meirelles do partido. O novo presidente do Banco Central já avisou que o fará. "Respeito muito o PSDB e eles me ajudaram bastante na campanha", disse. "Mas também tenho afinidades com o PT e me sinto à vontade para fazer parte do novo governo". (Agências)

Executivo queria se tornar político O GOIANO MEIRELLES LARGOU O BANKBOSTON APÓS MAIS DE 20 ANOS PARA SER DEPUTADO Natural de Anápolis (GO), 56 anos, o indicado para o comando do Banco Central do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Henrique de Campos Meirelles, é engenheiro formado pela Politécnica da USP. Fez pós-graduação na mesma área na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde depois cursou mestrado em Administração de Empresas. Meirelles cursou ainda o Programa Avançado de Administração da Harvard Business School e participou de um programa desenvolvido pela International Banking Summer School em Hamburgo, Alemanha, específico para a área bancária. Segundo colegas próximos, é um desses executivos que tem predileção por desafios. Entrou no BankBoston em 1974 para trabalhar na área de Leasing, assumindo a vice-presidência do banco quatro anos depois. Foi transferido para à presidência da filial brasileira em 1984, cargo que deixou após 12 anos para assumir a

Reuters/AE

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Meirelles: primeiro estrangeiro a ocupar a presidência do BankBoston

presidência mundial do conglomerado financeiro, acumulando a função mesmo depois da fusão com o Fleet que deu origem ao FleetBoston Global Bank. Meirelles foi o primeiro brasileiro a ocupar a presidência de um banco estrangeiro no

Brasil e o primeiro estrangeiro a chegar a um cargo tão elevado no sistema bancário norteamericano, mesmo tendo aprendido a falar inglês somente quando adulto. Por vontade própria, após seis anos deixou o almejado cargo, em que ganhava um sa-

Público Se convidado, Furlan diz Ministério pede quebra de sigilo que vai aceitar ministério bancário de Enéas Dado como nome certo para ocupar a pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente de conselho de administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, disse por meio de sua assessoria de imprensa que, se for convidado para o cargo, aceitará. No entanto, ele disse não ter recebido nenhum convite oficial. Em 1999, ele foi chamado para substituir Clóvis Carvalho e não aceitou. Quando Fernando Henrique Cardoso anunciou a criação da pasta no final de 1998, ele defendeu que um ministério para a área deveria ser de primeira linha. Furlan tem posição semelhante à dos integrantes do PT sobre a Alca: ele é favorável à inserção do País numa área de livre comércio desde que se re-

tirem subsídios dos países desenvolvidos, especialmente os agrícolas, e que se analisem todos os impactos negativos nos setores menos competitivos. Neste ano, ele chegou a afirmar que, nas condições atuais, a abertura comercial nas Américas colocaria frente à frente o elefante (os Estados Unidos) e a formiga (o Brasil). Furlan também é um defensor da Agência de Promoção das Exportações (Apex), sempre fazendo comparações com a defesa e o marketing que os Estados Unidos fazem de seus produtos no exterior. O executivo de 56 anos é engenheiro químico formado pela Faculdade de Engenharia Industrial, administrador formado pela Universidade Sant´anna, e com pós-graduação pela Getúlio Vargas.(AE)

O Ministério Público pediu a quebra do sigilo bancário do deputado federal eleito pelo Prona, Enéas Carneiro. Ele e a vereadora Havanir Nimtz (Prona), eleita deputada estadual em São Paulo, são acusados de vender candidaturas do partido. Além do MP, a Justiça e a Câmara Municipal de São Paulo também vão investigar Enéas, Havanir e o Prona. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) abriu inquérito para apurar a eventual venda de vagas para candidatos. O juiz já requisitou informações sobre a editora de Enéas Carneiro. O deputado eleito afirmou ontem que o partido é alvo de um complô. Ele voltou a dizer que todo o dinheiro da venda de cartilhas doutrinárias do partido vai para a editora dele. (AE)

lário anual avaliado em US$ 1,5 milhão, para disputar uma vaga de deputado federal pelo PSDB de Goiás, aparentemente convidado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi eleito com uma votação recorde de 183 mil votos. Disse que depois de ter alcançado um dos postos mais cobiçados na área financeira, queria dedicar-se à vida pública. Chegou a enfatizar que não participaria do governo Lula, o que fez com que perdessem força os boatos sobre sua indicação para a Presidência do BC ou mesmo para a pasta da Fazenda, conforme se cogitava na época. Representante da ala mais liberal do tucanato, Meirelles mantém boas relações com alguns dos caciques do PT, especialmente o futuro chefe da Casa Civil de Lula, José Dirceu, e o senador eleito Aloizio Mercadante. Perfil "otimista" –De perfil "moderadamente otimista", como se auto-define, sempre enfatizou em palestras e entrevistas a necessidade da redução do risco Brasil e a manutenção dos avanços feitos por este governo nas áreas fiscal e monetária. No final de 2001, considerava a forte depreciação cambial pelo qual passava o País como "ruim, mas não desastrosa", no sentido que funcionava como um amortecedor e não gerava assim as crises de liquidez ocorridos no passado.(AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 13/12/2002 (20:12) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

.LAZER.- 13

Xuxa insiste no papel de duende Duendes, fadas, elfos e bruxas invadem as telas do cinema neste fim de semana em duas seqüências: Xuxa e os Duendes 2 – No Caminho das Fadas e Meu Papai é Noel 2 (The Santa Clause 2). Para o público adulto, as estréias trazem O Terno de 2 Bilhões de Dólares (The Tuxedo), Meu Primeiro Homem (My First Mister) e o documentário nacional A Vida em Cana, vencedor de 14 prêmios em festivais de diversos países. Tão ruim quanto o primeiro, Xuxa e os Duendes 2 traz a rainha dos baixinhos novamente como a duende da luz Kira. Agora, ele enfrenta as bruxas, interpretadas por Cristina Pereira, Betty Lago, Vicky Militello, Karen Acciolly e Suzana Vieira, que querem acabar com o amor. Nessa empreitada, Kira vai contar com a ajuda de Rafael (Luciano Szafir), tio de Nanda. Claro, que "pinta um clima" entre os dois e Xuxa concretiza na tela o que não faz na vida real: casa-se com o galã. O final dá margem à continuação, abrindo espaço inclusive para a filha do casal na vida real, Sasha, ingressar na trama. O filme consegue dirigir-se para os dois públicos de Xuxa – as crianças se interessam pelo lado de magia e os adolescentes, pela troca de beijos com Szafir. É preciso lembrar que até pouco tempo, a apresentadora era recorde de bilheteria. Foi derrubada pelo excelente desempenho de Cidade de Deus. Xuxa e os Duendes 2 consegue um feito: faz Vera Fisher ficar feia. Com uma pesada maquilagem, que deixa sua pele escura, ela assusta de peruca branca, olhos vítreos e orelhas pontudas. Espírito de Natal – Meu Papai é Noel 2, dá continuidade ao filme de 1994, retomando a história de Scott Calvin (Tim Allen, de Superpai), que trabalha como Papai Noel no pólo Norte. A trama aqui se prende ao problema de muitas famílias hoje em dia: pais separados, dividem-se entre trabalho e filhos. Estes, se ressentem da fal-

Xuxa, Luciana Szafir e Vera Fisher no elenco de "Xuxa e os Duendes 2"

Jennifer Love Hewitt e Jackie Chan em O Terno de 2 bilhões de dólares

ta de atenção e tornam-se problemáticos. É o caso de Charlie (Eric Lloyd), filho de Scott, que arranja encrencas na escola. Calvin deixa um substituto em seu lugar e volta para casa. Há ainda outro problema, em seu contrato de trabalho há uma cláusula determinando que ele se case até a véspera de Natal. A produção gira em torno dessas situações e das trapalhadas que o substituto faz. É uma história fraca, com alguns furos no roteiro. Nesta produção também há merchandising explícito, mas ao contrário dos filmes nacionais, eles são bem feitos. Por exemplo, uma multinacional de biscoitos e chocolates surge aqui por meio da rena, que come muitos tabletes e passa mal. No filme de Xuxa, a mesma empresa divulga os biscoitos, mas soa falso, porque as crianças declamam um texto enaltecendo o produto. A força do terno – A comédia de ação O Terno de 2 Bilhões de Dólares satiriza os filmes de agentes secretos, em especial James Bond. Protagonizada por Jackie Chan (Bater ou Correr) não é uma grande produção, mas diverte. Chan é um

Albert Brooks e Leelee Sobieski protagonizam "Meu Primeiro Homem"

Tim Allen e os elfos preparam o Natal em "Meu Papai é Noel 2"

Uma das trabalhadoras do premiado documentário "A Vida em Cana"

motorista que assume o lugar do patrão Clark Devlin (Jason Isaacs, O Patriota). É o elegante terno de Devlin que lhe dá poderes. A graça vem dos movimentos involuntários que James Tong (sim, esse é o nome do personagem) passa a fazer. A "tong girl" é interpreta por Jennifer Love Hewitt (U ma Família Quase Pefeita) que, apesar de gracinha, não segura como "escada" para Chan. Dura realidade – A Vida em Cana, documentário de Jorge Wolney Atalla, mostra a difícil vida dos cortadores de canade-açúcar. Rodado durante os meses da colheita, de maio a

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novembro, dá chance aos trabalhadores de relatar as suas dificuldades. O diretor passou metade do ano na lavoura, vivenciando um outro país, que os moradores das grandes metrópolis desconhecem. São mais de 1,3 milhão de pessoas envolvidas diretamente na agroindústria, das quais 800 mil são cortadores de cana. Eles estão ameaçados por uma lei ambiental que determina a mecanização da colheita até 2015 e lhes tirará o emprego. Aprendendo a viver – Não se deixe enganar pelo infeliz título em português, Meu Primeiro Homem (o originial refe-

re-se a primeiro mestre) é uma comédia dramática que surpreende. Voltada para o público adolescente, tem um bom roteiro e uma história envolvente. A jovem Jennifer (Leelee Sobieski, A Casa de Vidro) assusta com sua aparência gótico-punk, com o rosto cheio de piercings e suas roupas pretas. Revoltada como toda jovem, ela não aceita a família. A mãe mune-se de uma falsa alegria, para fugir à realidade e o pai, está sempre chapado. Randall (Albert Brooks, Dr. Dolittle) é homem de 49 anos, solitário, gerente de uma loja de roupas masculinas, que dá uma chance a Jennifer, empregando-a. Apesar de todas as diferenças, os dois desenvolvem uma bonita relação. Porém, na vida nem tudo são flores e os problemas vão surgir. É um interessante retrato de problemas que afligem jovens e adultos. Há uma leve derrapada, numa situação de apelo sentimental, mas que não chega a prejudicar o todo. Primeiro trabalho de direção em longa metragem da atriz Christine Lahti. Beth Andalaft

Obras de arte estampam calendários para 2003 O CALENDÁRIO DE PAPEL CONTINUA SENDO OBJETO DO DESEJO DAS PESSOAS AO FIM DE CADA ANO Objeto do desejo em fim de ano, o tradicional calendário continua com espaço garantido. Este ano, a Gráfica Pancrom ingressa no segmento com o Calendário Pancrom 2003, ação que faz parte do investimento de US$ 7 milhões nos últimos de dois anos feitos pela empresa para seu reposi cionamento no mercado. O calendário foi criado por 12 diretores de arte das principais agências de propaganda do país. Por sorteio defi-

niu-se o mês de cada um deles, que teve liberdade total para criar a imagem. O resultado é um mosaico de cenas da cultura e do cotidiano brasileiros. No formato 94 cm por 61 cm, foram impressos quatro mil calendários, distribuídos entre clientes e parceiros da gráfica. Reproduzindo obras de seus principais artistas plásticos, o Escritório de Arte Vera Simões lançou o seu site e o Calendário de Arte 2003 no último dia 11, no TBC (r. Major Diogo, 315). As 13 obras mistas dos artistas plásticos ficarão expostas ali até o próximo 23. A mostra pode ser visitada de terça a domingo, das 15 h às 23 h. (BA)

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LUCÍA E O SEXO

Fotos: Divulgação

SERES MÁGICOS ESTÃO NOS INFANTIS DA SEMANA. ESTRÉIAS TRAZEM AINDA COMÉDIAS E DRAMAS

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Belíssimo drama, indicado para maiores de 18 anos, que começa com a história da garçonete Lucía. Ao ler um romance, ela se apaixona pelo escritor, vai atrás dele, se declara e vivem um intenso amor. Até o dia em que ele desaparece. Lucía pensa que ele está morto e se isola em uma ilha. Ali ela começa a desvendar mistérios que envolviam o rapaz. Recorrendo a flashbacks, o diretor Julio Medem vai puxando o fio da meada que enrosca todos os personagens da trama e surpreende. Com Paz Vega, Tristán Ulloa, Najwa Nimri e Javier Câmara. Duração: 123 minutos. DVD/VHS. Warner (nas locadoras) 0

A LENTE INDISCRETA

É mais um daqueles filmes de rito de passagem dos garotos, quando eles começam a se interessar por sexo. Lenny tem 14 anos e mora no Bronx, em Nova York. Vai passar as férias de verão no Queens, na casa de uma tia, casada com um italiano. Ali junta-se a um garoto e algumas meninas, numa espécie de clubinho, para discutir descobertas sexuais. Conhece a enfermeira Hedy e por ela se apaixona. Aquele verão vai marcar sua vida para sempre. Com Ryan Merriman e Gretchen Mol. Direção: Jason Alexander. Duração: 101 minutos. DVD/VHS. Europa (nas locadoras) 0

NÃO É MAIS UM BESTEIROL AMERICANO

Apesar da negação no título, é mais um daqueles filmes tolos para adolescentes. A intenção é realmente fazer uma paródia sobre esse tipo de produção. Porém, o filme acaba escorregando no próprio estilo e cometendo as mesmas bobagens. Baseando-se principalmente em Ela é Demais, o enredo centra-se na aposta do bonitão da escola em transformar a feiosa numa garota desejável. Entre eles circulam os tipos de sempre, como a mais bonita e burra; o rapaz que se julga o máximo; o complexado e rejeitado. As piadas também são as costumeiras, incluindo as grosserias e baixarias de sempre. Com isso, a produção que se pretendia uma sátira, torna-se apenas mais uma comédia. Com Jaime Pressly e Mia Kirshner. Direção: Joel Gallen. Duração: 89 minutos. DVD/VHS. Co lu mb ia (nas locadoras) 0

Uma das criações de diretores de arte para o calendário Pancrom


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 13/12/2002 (21:34) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.270 – R$ 0,60

São Paulo, sexta-feria, 13 de dezembro de 2002

•Votação da minirreforma vai render R$ 3,4 bi para Lula

Página 18

CHEQUE: BC ALERTA PARA O PERIGO DA CLONAGEM O Banco Central está alertando os clientes bancários para a ação de quadrilhas especializadas em clonagem de cheques. Um dos cuidados a serem tomados é a emissão de cheques nominativos mesmo para pagamentos de pequeno valor. A diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi,explica as possíveis ações dos golpistas e destaca que é melhor usar dinheiro para pequenas compras..Página 10

JÁ O EMPRESARIADO NACIONAL E O MERCADO EXTERNO RECEBEM A INDICAÇÃO COM OTIMISMO A indicação do ex-presidente do BankBoston e deputado eleito pelo PSDB de Goiás, Henrique Meirelles, feita ontem por Luiz Inácio Lula da Silva, empolgou mais os mercados externos do que o interno. Enquanto parte do mercado financeiro nacional acha positivo o perfil de "administrador" do economista, outros entendem que seria melhor alguém mais "técnico". Depois do anúncio do nome de Meirelles, o dólar subiu no País, enquanto o risco-Brasil caía no Exterior e o C-Bond, principal título da dívida externa, subia.

Pesquisas da Fiesp mostra que os industriais paulistas estão otimistas sobre o futuro do País no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, embora continuem preocupados com a disparada da inflação. No levan-

O mercado de imóveis está otimista com as vendas e com 2003

O Instituto Ayrton Senna, em parceria com a Microsoft e o Canal Futura, anunciaram ontem, em São Paulo, uma parceria para ampliar o programa Sua Escola a 2000 por hora. O objetivo é atender mais mil escolas em 2003. O projeto trata da inclusão digital de alunos e professores da rede pública. O Sua Escola foi lançado em 1999 e atualmente atende cerca de 28 mil alunos em 44 municípios de nove estados brasileiros e do .Página 17 Distrito Federal.

O mercado de imóveis pode fechar o ano com um desempenhor melhor do que o esperado. As vendas devem crescer 10%, comparativamente a 2001, de acordo com o Sindicato da Habitação, Secovi-SP, sendo que os imóveis de luxo puxaram o mercado, com vendas 14% maiores, até novembro. E as previsões são otimistas também para 2003, segundo Cláudio Bernardes, conselheiro do Secovi-SP, em entrevista exclusiva à repórter .Página 12 Adriana Gavaça.

Duendes e fadas estão de volta no novo filme de Xuxa

Coréia do Norte anuncia decisão de reativar usina nuclear

As estréias do cinema para o público infantil são Xuxa e os Duendes 2- No Caminho das Fadas, com Xuxa no papel principal, é claro, e Meu Pai é Noel 2, com Tim Allen, duas sequências. Para os adultos, o destaque é um documentário nacional, A Vida em Cana, que mostra a dura vida dos cortadores de cana. .Página 13

A Coréia do Norte anunciou ontem que vai reativar imediatamente uma antiga usina nuclear e retomar a construção de outras instalações a fim de suprir graves carências de energia. O governo dos Estados Unidos classificou a decisão de "lamentável". O programa nuclear da Coréia do Norte havia sido suspenso em 94. .Página 4

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Luiz Inácio Lula da Silva e Meirelles apertam as mãos. Ao centro, Antonio Palocci, confirmado na Fazenda

PT será ótimo ou bom para 77% Novembro registra dos empresários de São Paulo volume recorde de

Instituto Ayrton Senna e Microsoft vão ampliar projeto de inclusão digital

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Pelo lado institucional, a indicação de Meirelles foi bemrecebida. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) disse que o futuro presidente do BC é "um homem que tem amor ao País". E a larga experiência do ex-presidente do BankBoston é considerada um trunfo pelo presidente da Sociedade Brasileira de Estudos das Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet), Antônio Corrêa de Lacerda. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, disse que ficou tranqüilo com a escolha de Meirelles para assumir o BC. "Acreditamos que sua indicação irá ter repercussão positiva tanto no Brasil quanto no exterior, com reflexos positivos para a economia", avalia. .Páginas 10 e 11

Reuters/Jamil Bittar

As especulações sobre qual será a nova composição da diretoria do BC no próximo governo serviu de estímulo, ontem para a elevação do dólar comercial, que fechou o dia cotado a R$ 3,79 para venda, com aumento de 0,53% sobre o fechamento da véspera. E a Bovespa, que começou em alta, acabou realizando lucros (após subir 3% na véspera) e encerrou o dia em queda de 0,25%. No Exterior, as bolsas de valores européias tiveram um dia de queda, por causa das ações de grandes montadoras. Em Nova York, o Dow Jones caiu 0,60%. .Página 11

Henrique Meirelles para o BC é visto com cautela no mercado

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional.......................................... 6, 7 e 8 Finanças ..........................................10 e 11 Imóveis .....................................................12 Lazer.......................................................... 13 Empresas .................................................14 Agronegócio ..........................................15 Conjuntura.............................................. 16 Consultoria .............................................17 Leis, Tribunais e Tributos ....................18 Cidades & Entidades............................20 Legais............................................... 5, 7 e 9 Classificados ...........................................16

tamento, 77% dos entrevistados disseram que a gestão do PT deve ser ótima ou boa. Mas, para 46%, existem grandes chances de haver descontrole da inflação no próximo ano. Outro estudo, feito pela

consultoria Deloitte Touche Tohmatsu, revela que os empresários brasileiros avaliam que o governo Lula será bem sucedido no incentivo à agricultura, à produção industrial, saúde e educação. .Páginas 6 e 14

Orlando Villas Bôas 1914-2002 Sérgio Barzaghi/AE

DÓLAR FECHA EM ALTA DE 0,53% E A BOLSA CAI 0,25%

consultas ao SCPC O Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), bateu um recorde de consultas no mês de novembro, com 1,1 milhão de consultas realizadas num único dia. Ao longo do ano, já foram registradas 111 milhões de consultas no serviço, para 88,8 milhões de consultas no decorrer de 2001. Para se ter uma idéia da evolução do serviço, foram 48,2 milhões de consultas feitas durante todo o ano de 2000. O resultado foi obtido através do processamento de toda a base operadora de São Paulo, que atua em âmbito nacional. A base funciona como centralizadora das informações emi-

OPINIÃO

O Brasil perdeu ontem seu maior indigenista, Orlando Villas Bôas (em foto de abril de 2000) que no início dos anos 40 liderou, ao lado dos irmãos Cláudio e Álvaro, a expedição oficial de penetração na região central do País, chamada Roncador-Xingu. .Página 8

A morte de Orlando Vilas Bôas encerra o ciclo de uma família vocacionada para o humanismo. Discípulos de Rondon, os irmãos Vilas Bôas foram responsáveis por duas instituições a que muito se deve não terem os índios brasileiros sido exterminados completamente: o Parque Nacional do Xingu e a Funai. Foram uma espécie de ponte entre diferentes visões do mundo, tornando menos traumático para o índio o contato com o civilizado. Paulo Tavares escreve na página 2

tidas a respeito das principais empresas, bancos e financeiras que atuam em território nacional. Trata-se de pontos interligados com os estados do Rio de Janeiro, Paraná e com o sistema SPC Brasil. .14

Decisão da Receita Federal prejudica o comércio exterior Uma decisão da Receita Federal vem prejudicando o comércio exteriro do País. A portaria, publicada em outubro, descredenciou todos os despachantes aduaneiros, que são responsáveis pela liberação de mercadorias em portos e aeroportos. "Quem não estocou mercadorias em outubro não conseguirá obtê-las até o Natal", diz Carlos Nicolini, coordenador da Comissão das Comerciais Exportadoras e Importadoras, da Associação Comercial de São Paulo. .Página 7

9e0 Esta edição foi fechada às 21h30


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 13/12/2002 (20:40) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

.LEGAIS.- 9

GL S.A. PARTICIPAÇÕES CNPJ/MF 53.728.895/0001-41 - NIRE 35300099664 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 15 de outubro de 2002 Acionistas Ordinárias Preferenciais Total Data e Horário: 15/12/2002, às 10:00 hs. Local: sede social em SP/SP, na R. Formosa, 367 - 5º a. - s. H. Graziela Lafer Galvão 9.969.170 19.938.336 29.907.506 Presenças: presentes os acionistas Graziela Lafer Galvão, brasileira, viúva, empresária, residente em SP/SP, Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho 4 8 12 na R. Luxemburgo, nº 104, port. do R.G. nº 2.294.270-SSP/SP e do C.P.F. sob o nº 012.072.688-28; Paulo Sérgio Maria Eugênia Lafer Galvão 4 8 12 Coutinho Galvão Filho, brasileiro, casado, industrial, port. do RG nº 6.598.563-SSP/SP e do C.P.F. sob o nº Totais 9.969.178 19.938.352 29.907.530 040.443.368-57, residente em SP/SP, com endereço comercial na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 1.800, 5º a., e Maria Eugênia Lafer Galvão, brasileira, solteira, industrial, port. do RG nº 6.598.564-SSP/SP e do C.P.F. sob o nº 1.2. - A Cindida capitalizará parte do saldo da conta Lucros Acumulados, sem emissão de novas ações. Assim, seu 076.308.458-12, residente em SP/SP, com endereço comercial na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 1.800, 5º a., capital social passará a ser de R$ 52.374.393,96, com a mesma composição de ações descrita em 1.1 acima. 1.3 detentores da totalidade das ações representativas do capital social. Mesa: Presidente - Sra. Graziela Lafer - Tantra tem capital social de R$ 100,00, dividido em 100 quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, sendo Galvão. Secretário - Sr. Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho. Convocação: dispensada a comprovação da que 98 são detidas por Graziela Lafer Galvão, 1 quota é detida por Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho, e 1 quota convocação prévia pela imprensa, face ao que faculta o § 4º do art. 124 da Lei nº 6.404/76. Ordem do Dia: (i) é detida por Maria Eugênia Lafer Galvão. 1.4 - A presente proposta de cisão parcial da Cindida visa o deliberar a respeito do Protocolo de Cisão Parcial e Justificação (“Protocolo”), firmado entre os administradores desmembramento de atividades e negócios atualmente conduzidos pela empresa, fazendo com que haja a desta sociedade e os administradores da Tantra Participações Ltda. (“Tantra”), nesta data, contendo proposta separação das atividades da Cindida, por constituir medida que atende principalmente aos interesses sociais e dos de cisão parcial da sociedade, mediante versão de parcela de seu patrimônio à “Tantra”; (ii) deliberar sobre o sócios. Assim, para a consecução dos fins retro mencionados, a administração da Cindida e da Tantra entendem aumento de capital da sociedade mediante capitalização de parte do saldo da conta Lucros Acumulados; (iii) que o instituto adequado para esse fim é o da cisão parcial, de conformidade com os preceitos legais em vigor, ratificar a indicação da Lorenzo & Associados S/C Ltda. para proceder à avaliação do patrimônio desta sociedade especialmente o § 3º do art. 229 da Lei nº 6.404/76, através de versão de parcela do patrimônio da Cindida para a ser vertido e a elaboração do competente laudo; e (iv) nomear representante desta sociedade para comparecer a Tantra. 1.5. - A cisão da Cindida atingirá todos os seus atuais sócios proporcionalmente às suas participações à Reunião de Quotistas da “Tantra”, convocada para deliberar a respeito do referido Protocolo e outros atos no capital desta. II. - Princípios Gerais e critérios a serem adotados no Processo de Cisão - 2.1. - O critério pertinentes à cisão parcial. Deliberações Tomadas Por Unanimidade: (i) prestados os esclarecimentos a ser utilizado para a avaliação do patrimônio da Cindida para fins de cisão parcial e conseqüente versão de parcela necessários, foi aprovado, na sua íntegra, o Protocolo, que rubricado pela mesa, passa a integrar a presente ata de tal patrimônio à Tantra será o valor contábil apurado com base no balanço patrimonial da Cindida levantado em para todos os fins de direito como Doc. 1; (ii) aprovado aumento do capital social da sociedade no valor de R$ 30/09/2002. O valor da parcela do patrimônio, assim apurado, determinará o valor da redução do capital social da 22.545.911,31, sem emissão de novas ações, mediante capitalização de parte do saldo da conta de Lucros Cindida. As variações patrimoniais ocorridas entre a data-base de 30/09/2002 e a data da efetiva deliberação da Acumulados. Referido valor refere-se a lucros formados até 31/12/1988 e sua capitalização está regida pelos cisão parcial serão absorvidas por Tantra em relação à parcela do patrimônio que lhe for vertida. 2.2. - Estima-se artigos 375 a 381 do RIR/80 e pela IN SRF 08/79. Assim, o capital social passa de R$ 29.828.482,65 para R$ que os bens e direitos que compõem a parcela do patrimônio a ser vertido tenham o valor de R$ 34.583.921,00. 52.374.393,96 e o “caput” do art. 5º do estatuto social passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º - O capital Por outro lado, se aprovada a cisão parcial, o capital social da Cindida, após aumento por capitalização de parte subscrito e integralizado da sociedade é de R$ 52.374.393,96, dividido em 29.907.530 ações, sendo 9.969.178 da conta Lucros Acumulados, estará sujeito a uma redução estimada no mesmo valor. O valor exato de tal redução ações ordinárias e 19.938.352 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal.” (iii) foi aceita a deverá ser apurado e determinado no competente Laudo de Avaliação dos bens e direitos que integram o patrimônio indicação da Lorenzo & Associados S/C Ltda. para proceder à avaliação do patrimônio líquido a ser vertido e da Cindida, devidamente avaliado por empresa especializada. 2.3. - O aumento de capital mediante capitalização elaboração do laudo competente; (iv) foi aprovada a nomeação dos Diretores, Sra. Graziela Lafer Galvão e Sr. de parte da conta de lucros acumulados, referentes a lucros originados de períodos até 1988, será de R$ Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho, para representarem esta sociedade na Reunião de Quotistas da “Tantra”, 22.545.911,31, passando o capital da Cindida de R$ 29.828.482,65 para R$ 52.374.393,96, sem emissão de novas convocada para deliberar a respeito da cisão parcial desta sociedade e do Laudo de Avaliação do patrimônio desta ações. Assim, o capital social de R$ 52.374.393,96 será dividido em 29.907.530 ações, sendo 9.969.178 ações sociedade a ser cindido, e demais atos relativos à cisão parcial. Os referidos representantes poderão aprovar, em ordinárias e 19.938.352 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. 2.4 - A redução de capital da nome da sociedade, o valor de avaliação da parcela do patrimônio desta sociedade a ser transferida à “Tantra”. Cindida é estimada em R$ 34.583.921,00, com a extinção de 17.205.930 ações, sendo 5.735.310 ações ordinárias Suspensão dos Trabalhos: Em vista das deliberações tomadas e da aprovação da proposta de cisão parcial, o e 11.470.620 ações preferenciais. As ações serão extintas na proporção da participação de cada acionista no Sr. Presidente propôs fossem suspensos os trabalhos desta Assembléia, de modo a permitir o desenvolvimento capital social da Cindida. Portanto, estima-se que serão extintas 5.735.306 ações ordinárias e 11.470.610 ações dos demais atos relativos à cisão parcial. Aprovada a proposta ficaram os Srs. Acionistas desde logo convocados preferenciais pertencentes à acionista Graziela Lafer Galvão, 2 ações ordinárias e 5 ações preferenciais a se reunir novamente às 11:00 hs. do dia 22/10/2002, para, em decorrência da cisão parcial desta sociedade, pertencentes ao acionista Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho e 2 ações ordinárias e 5 ações preferenciais deliberar sobre a conseqüente redução do seu capital social. São Paulo, 15/10/2002. (aa) Graziela Lafer Galvão, pertencentes à acionista Maria Eugênia Lafer Galvão. Assim, o capital social da Cindida, após a cisão, é estimado Presidente; Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho, Secretário; Acionistas, Graziela Lafer Galvão, Paulo Sérgio em R$ 17.790.472,96, dividido em 12.701.600 ações, sendo 4.233.868 ações ordinárias e 8.467.732 ações Coutinho Galvão Filho e Maria Eugênia Lafer Galvão. Retomada dos Trabalhos: às 11:00 hs. do dia 22/10/2002, preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. 2.5. - Em contrapartida, o capital social da Tantra, será na sede social, foram reiniciados os trabalhos da Assembléia Geral Extraordinária, iniciada em 15/10/2002, com elevado mediante a conferência da parcela do patrimônio da Cindida vertida para a Tantra, no valor estimado de a mesma mesa dirigente e presença dos mesmos acionistas, e também do representante da Lorenzo & R$ 34.583.921,00, representado por 34.583.921 quotas no valor de R$ 1,00 cada uma, as quais serão atribuídas Associados S/C Ltda., Sra. Izilda Lorenzo - CRC1SP127441/O-0. Ordem do Dia: (i) aprovação e homologação proporcionalmente a cada sócio, em substituição às ações extintas que possuíam da Cindida. Assim, cada ação da cisão parcial da sociedade, mediante versão a “Tantra” da parcela do patrimônio representado pelos elementos extinta da Cindida corresponderá a 2,01 quotas novas a serem emitidas por Tantra. A relação de substituição foi do ativo; e (ii) deliberação sobre a conseqüente redução do capital social da sociedade. Deliberações Tomadas estimada tomando-se por base o valor patrimonial da ação da Cindida em 30/9/2002. III. - Elementos Ativos que por Unanimidade: (i) tendo em vista a aprovação, pela “Tantra” e pelos representantes nomeados por esta formarão a parcela do Patrimônio da Cindida a ser desmembrada. 3.1. - Como resultado da cisão parcial da sociedade, em Reunião de Quotistas da “Tantra”, desta data, foi homologada a cisão parcial desta sociedade, Cindida, será vertida para a Tantra a parcela do patrimônio da Cindida descrita no Anexo “A” desta proposta, livre mediante versão a “Tantra” da parcela do patrimônio desta sociedade representado pelos elementos do ativo, nos e desembaraçada de quaisquer ônus ou gravames, conforme faculta o § único do art. 233 da Lei nº 6.404/76. IV. termos e de conformidade com o Protocolo e conforme discriminados no Laudo de Avaliação de 21/10/2002 Valores dos Capitais Sociais das Sociedades em virtude da Cisão - 4.1. - Se efetivada a cisão parcial da (“Laudo”) que, aprovado e em poder da sociedade. Os Administradores da companhia ficam desde já autorizados Cindida, e sujeito à confirmação do Laudo de Avaliação, o valor do capital e respectivas ações e quotas das a tomar as providências complementares à operação, em especial, à efetiva versão dos ativos objeto da presente sociedades envolvidas terão o seguinte tratamento: (a) estima-se que o capital da Cindida, uma vez reduzido, será cisão parcial, podendo, para tanto, praticar todos os atos e assinar todos os documentos que se fizerem necessários de R$ 17.790.472,96, dividido em 12.701.600 ações, sendo 4.233.868 ações ordinárias e 8.467.732 ações à complementação e implementação da cisão parcial deliberada, nos termos e condições constantes do Protocolo; preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal, assim distribuídas entre os acionistas: Acionistas Ordinárias Preferenciais Total (ii) em decorrência da aprovação da cisão parcial dessa sociedade, foi deliberada a redução do capital desta Graziela Lafer Galvão 4.233.864 8.467.726 12.701.590 sociedade no montante de R$ 34.583.921,00, correspondente à parcela do patrimônio cindido, conforme Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho 2 3 5 evidenciado no referido Laudo, e a conseqüente extinção de 17.205.930 ações, sendo 5.735.310 ações ordinárias Maria Eugênia Lafer Galvão 2 3 5 e 11.470.620 ações preferenciais. As ações serão extintas na proporção da participação de cada acionista no Totais 4.233.868 8.467.732 12.701.600 capital social da sociedade. Portanto, são extintas 5.735.306 ações ordinárias e 11.470.610 ações preferenciais pertencentes à acionista Graziela Lafer Galvão, 2 ações ordinárias e 5 ações preferenciais pertencentes ao (b) estima-se que, por sua vez, o capital social da Tantra, uma vez elevado, passará de R$ 100,00 para R$ acionista Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho e 2 ações ordinárias e 5 ações preferenciais pertencentes à acionista 34.584.021,00, dividido em 34.584.021 quotas, do valor de R$ 1,00 cada uma, assim distribuído entre os sócios: Maria Eugênia Lafer Galvão. Dessa forma, o capital social passa de R$ 52.374.393,96, para R$ 17.790.472,96. Em Graziela Lafer Galvão possuirá 34.583.991 quotas, no valor total de R$ 34.583.991,00; Paulo Sérgio Coutinho decorrência, foi aprovada a alteração do “caput” do Art. 5º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte Galvão Filho possuirá 15 quotas, no valor total de R$ 15,00; Maria Eugênia Lafer Galvão possuirá 15 quotas, no nova redação: “Art. 5º - O capital subscrito e integralizado da sociedade é de R$ 17.790.472,96, dividido em valor total de R$ 15,00. V. Alteração do Estatuto Social da Cindida e do Contrato Social da Tantra - 5.1 - Caso 12.701.600 ações, sendo 4.233.868 ações ordinárias e 8.467.732 ações preferenciais, todas nominativas e sem seja aprovada a presente proposta de cisão parcial da Cindida, a cláusula 5ª do Contrato Social da Tantra será valor nominal.” Por fim, foi deliberada a consolidação do Estatuto Social, já adequado às deliberações ora tomadas, alterada para refletir o aumento de capital daí resultante. 5.2. - Da mesma forma, o art. 5º do Estatuto Social da passando o mesmo a vigorar com a redação ora aprovada e consolidada, devendo uma via permanecer arquivada Cindida será alterado de modo a refletir o aumento de capital decorrente da capitalização de saldo da conta Lucros na sede social, juntamente com a presente ata como Doc. 3, e as demais vias serem levadas a registro na Jucesp. Acumulados, e a subseqüente redução do seu capital social em virtude de sua cisão parcial, nos termos ora Lavratura e Leitura da Ata: oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Ninguém se manifestando, foram propostos. VI. Condições Gerais a que está sujeita a Operação de Cisão Parcial - 6.1. - Todos os impostos, encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata no livro próprio. Reaberta taxas, emolumentos e contribuições federais, estaduais ou municipais, ou quaisquer outras despesas desta a sessão, foi a presente ata lida, achada conforme, aprovada e por todos os presentes assinada. Data: São Paulo, natureza, devidas e decorrentes da completa e legal formalização da presente cisão, serão suportadas pela Tantra 22/10/2002. Mesa: Presidente da Mesa: Sra. Graziela Lafer Galvão, Secretário da Mesa: Sr. Paulo Sérgio Coutinho e pela Cindida naquilo que lhes couber, conforme legislação aplicável. 6.3. - A Tantra receberá a parcela do Galvão Filho. Acionistas Presentes: (aa) Graziela Lafer Galvão, Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho e Maria patrimônio da Cindida mencionada no Anexo “A” cujo valor exato será oportunamente avaliado de conformidade Eugênia Lafer Galvão. Peritos: P. Lorenzo & Associados S/C Ltda., Sra. Izilda Lorenzo - CRC1SP127441/O-0. com o aqui exposto, permanecendo na Cindida todos os demais itens do ativo e passivo, quaisquer que sejam, não Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho - Secretário. especificamente vertidos para a Tantra, nos termos desta proposta de cisão. 6.4. - A transferência da parcela do Protocolo de Cisão Parcial e Justificação - O presente protocolo, elaborado pela administração da GL S.A. patrimônio a ser vertida para a Tantra considerar-se-á efetivada na data da deliberação que aprovar e homologar Participações, com sede social em SP-SP, na R. Formosa, nº 367 - 5º a., s. H, inscrita na JUCESP sob N.I.R.E. a cisão parcial, comprometendo-se a Cindida, através de seus administradores, a tomar todas as providências 35300099664 e no CNPJ sob o nº 53.728.895/0001-41, representada por sua Diretora Graziela Lafer Galvão, necessárias, visando efetivar e regularizar a transferência desses bens e direitos de acordo com o disposto neste brasileira, viúva, industrial, residente na R. Luxemburgo, 104, SP/SP, port. do RG. nº 2.294.270 SSP/SP e do CPF/ protocolo. 6.5. - De conformidade com a autorização dos sócios aos administradores da Cindida e da Tantra, foi MF sob nº 012.072.688-28, doravante designada simplesmente “Cindida”, e da Tantra Participações Ltda., com contratada a empresa Lorenzo & Associados S/C Ltda., com sede à Rua Pedro de Toledo nº 80, conj. 102, em sede social em SP/SP, na Av. Faria Lima nº 1800, 5º andar, representada por sua Sócia Gerente Graziela Lafer SP/SP, empresa devidamente registrada no CRC-SP sob nº 2SP021256/O-0 e inscrita no CNPJ/MF sob nº Galvão, acima qualificada, doravante denominada simplesmente “Tantra”, estabelece os termos e as condições 03.607.716/0001-40, representada por sua sócia Izilda Lorenzo, brasileira, contadora, registrada no CRC-SP sob que deverão reger a Cisão Parcial da GL S.A. Participações, mediante versão de parcela de seu patrimônio para nº 1SP127441/O-0 e inscrita no CPF/MF sob nº 896.187.858-15, para a elaboração do Laudo da Avaliação da a Tantra, observadas, subsidiariamente, as disposições contidas nos artigos 224, 225, 229, 230 e § único do art. parcela do patrimônio da Cindida a ser vertida, tendo em vista já estarem os mesmos familiarizados com a 233, da Lei nº 6.404 de 15.12.1976. I. - Motivos da Operação e Interesse dos Sócios - 1.1. a Cindida tem capital sistemática contábil da Cindida, trabalhos estes já iniciados e em fase de conclusão nos próximos dias. São Paulo, social atualmente de R$ 29.828.482,65, dividido em 29.907.530 ações, sendo 9.969.178 ações ordinárias e 15/10/ 2002 - GL S.A. Participações. P. Graziela Lafer Galvão. Tantra Participações Ltda. P. Graziela Lafer Galvão. JUCESP. Certifico sob o nº 261.244/02-4 em 22/11/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral. 19.938.352 ações preferenciais, assim distribuídas aos acionistas.

BALANÇOS SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE FORJARIA - SINDIFORJA CNPJ (MF) Nº 62.470.695/0001-22 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO DE 2003 Aprovado em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 29 de Novembro de 2002. RECEITAS Renda Tributária ............................................................................................................ R$ 55.000,00 Renda Social ................................................................................................................. R$ 45.780,00 Renda Extraordinária ..................................................................................................... R$ 2.000,00 Total das Receitas ......................................................................................................... R$ 102.780,00 DESPESAS Administração Geral ...................................................................................................... R$ 74.800,00 Contribuição Regulamentares ....................................................................................... R$ 15.345,00 Assistência Social .......................................................................................................... R$ 12.635,00 Total do Custeio ............................................................................................................. R$ 102.780,00 ARNALDO FREDERICO MESCHNARK ÉZIO A. L. D’ ANCONA Presidente Tesoureiro JOSÉ CELSO CAPUTO - CRC 1 SP 079945/0-1

ATAS HOLCIM (BRASIL) S.A. CNPJ/MF Nº 60.869.336/0001-17 - NIRE Nº 35300044924 Ata da Reunião da Diretoria realizada em 05 de dezembro de 2002 DATA: 05.12.2002. HORA: 12:00 horas. LOCAL: Sede social - Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, nº 387 -15º andar, em São Paulo - SP. PRESENTES: Todos os Diretores. MESA: Presidente - Karl Franz Bühler; Secretária - Simone Galante Alves. DELIBERAÇÃO APROVADA POR UNANIMIDADE: Abertura de filial, para o exercício da atividade de prestação de serviços de concretagem, a ser instalada no Canteiro de Obras da Usina Hidrelétrica de Irapé, Zona Rural, s/nº - Município de Berilo - Estado de Minas Gerais, CEP 39640-000, ficando destacado para esta filial o capital de R$ 1.000,00 (um mil reais). Esta deliberação foi aprovada pelos membros da Diretoria, ora reunidos, tendo em vista a atribuição privativa que lhes confere o Art. 21, letra “e” do Estatuto Social da Companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata que, lida e achada conforme, vai por todos assinada. aa) Karl Franz Bühler, que também assina Carlos F. Bühler - Diretor Presidente, Jorge Antonio Kattar - Diretor Vice-Presidente Executivo, Carlos Eduardo Garrocho de Almeida e Piero Abbondi - Diretores. Simone Galante Alves - Secretária. Confere com o original lavrado em Livro próprio. SIMONE GALANTE ALVES - Secretária. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 272.471/02-1, em 10/12/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

TUPI MASSA S.A. CNPJ n° 03.580.641/0001-50 - NIRE n° 35300184793 ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA EM 09 DE DEZEMBRO DE 2002 I - LOCAL E DATA DA ASSEMBLÉIA: Na sede social, na Av. Engenheiro Billings, 2.350, Jaguaré, São Paulo, SP, às 08:00h do dia 09 de dezembro de 2002. II - MESA: Presidente - Carlos Alberto Palhano Martins Ribeiro; Secretário - André Adrien Theodore Bucsan. III - CONVOCAÇÃO - Dispensada em razão da presença da totalidade dos acionistas. IV - ANÚNCIOS REFERENTES AO ARTIGO 133 DA LEI 6.404, dispensados em razão do § 4º, do mesmo dispositivo. V - PUBLICAÇÕES: Balanço social publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio, no dia 07 de dezembro de 2002. VI - QUORUM DE INSTALAÇÃO: Com a presença da totalidade dos acionistas, conforme assinaturas constantes do Livro de Presenças. VII - DELIBERAÇÕES: A matéria da Ordem do Dia foi posta em discussão e votação, tendo os acionistas presentes tomado por unanimidade de votos as seguintes deliberações: 1- Aprovar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e o Balanço Social relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2001; VIII - DOCUMENTOS: Ficam arquivados na sede da sociedade, autenticados e numerados pela Mesa, todos os documentos relacionados com esta Assembléia. IX - TÉRMINO: Não tendo sido tratados outros assuntos, às 09:00h foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata sumária na forma do parágrafo 1° do artigo 130 da Lei 6.404/76 que, depois de lida e aprovada, foi assinada pelo Presidente, Secretário, e por todos os presentes. São Paulo, 09 de dezembro de 2002. Certifico que a presente é cópia fiel da ata transcrita em Livro apropriado. André Adrien Theodore Bucsan - Secretário. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Certifico o registro sob o número 273.970/02-1 e data de 12 de dezembro de 2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

TUPI MASSA S.A. CNPJ n° 03.580.641/0001-50 - NIRE n° 35300184793 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 DATA, LOCAL E HORÁRIO: Aos 31 dias do mês de dezembro de 2001, na sede social da sociedade na Cidade de São Paulo, SP, na Av. Engenheiro Billings, 2.350, Jaguaré, às 10:00horas. CONVOCAÇÃO: Dispensada pelo comparecimento da totalidade dos acionistas conforme lista de presenças. MESA: Presidente - Carlos Alberto Palhano Martins Ribeiro; e Secretário - André Adrien Theodore Bucsan. ORDEM DO DIA: Aumento de capital da sociedade, de R$ 11.800.000,00 (onze milhões e oitocentos mil reais) para R$ 17.220.000,00 (dezessete milhões, duzentos e vinte mil reais), ou seja, um aumento de R$ 5.420.000,00 (cinco milhões, quatrocentos e vinte mil reais), sendo R$ 3.420.000,00 (três milhões quatrocentos e vinte mil reais), pela capitalização de parte do saldo decorrente do mútuo existente entre a Cimento Tupi S.A. e R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) a serem integralizados no prazo de 12 meses contados da presente data. DELIBERAÇÕES: Discutida a matéria objeto da Ordem do Dia, os acionistas, por unanimidade de votos, deliberaram o seguinte: a. pela lavratura da presente Ata na forma sumária; b. pela aprovação do aumento de capital na forma da proposta, mediante a emissão de 5.420.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, todas subscritas pela Cimento Tupi S.A.; c. Em face desta deliberação, o artigo 5° do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5° - O Capital Social é de R$ 17.220.000,00 (dezessete milhões duzentos e vinte mil reais), divididos em 17.220.000 (dezessete milhões, duzentas e vinte mil) ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Parágrafo Único - Cada ação ordinária confere ao seu titular direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral.” ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar foi a Assembléia suspensa para a lavratura da presente ata que, lida e achada conforme, foi aprovada por unanimidade e assinada por todos os presentes. Certifico que esta Ata é cópia fiel daquela que consta no livro próprio. São Paulo, 31 de dezembro de 2001. André Adrien Theodore Bucsan - Secretário. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Certifico o registro sob o número 273.971/02-5 e data de 12 de dezembro de 2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

AÇÃO MULTIMÍDIA S/A C.N.P.J. 03.639.180/0001-44 Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2001 e 2000 - R$ Mil PASSIVO 2001 2000 ATIVO 2001 2000 CIRCULANTE 240 830 CIRCULANTE 250 622 Fornecedores 81 193 Caixa e Bancos 74 614 Salarios e Encargos Sociais 62 321 Clientes 176 8 Impostos a Recolher – 70 REALIZÁVEL A CURTO PRAZO 72 40 Provisões Trabalhistas 97 226 Impostos a Recuperar 55 21 Empréstimo Banco BMG – 20 Despesas Antecipadas – 11 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO – 11 Outras Contas a Receber 17 8 Empréstimo Banco BMG – 11 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.159 3.605 PERMANENTE 3.077 3.784 Imobilizado 3.978 3.853 Capital Social 4.618 3.723 Capital a Integralizar – (4.000) Depreciação e Amortização (1.188) (445) Diferido 287 376 Reservas de Capital 17.037 13.488 Despesas Pré Operacionais 442 442 Lucros (Prejuízos) Acumulados (9.606) – Amortização Despesas Pré Operacionais (155) (66) Lucro (Prezuízo ) do Exercício (8.890) (9.606) TOTAL DO ATIVO 3.399 4.446 TOTAL DO PASSIVO 3.399 4.446 Mutações do Patrimônio Liquido - em milhares de reais Capital Social Reservas de Capital Lucros/Prej. PatriSubs- A InteÁgio na A InteAcumumônio Movimentações crito gralizar Subscrição gralizar lados Liquido Capital Inicial 600 – – – – 600 Aumento do Capital por Subscrição e Integralização de Novas Ações 3.123 (806) 13.488 (3.194) – 12.611 Lucro/Prejuízo do Exercício – – – – (9.606) (9.606) Saldo em 31 de dezembro de 2000 3.723 (806) 13.488 (3.194) (9.606) 3.605 Integraliz. Capital, conf. AGE de 28/12/2000 em 05 e 11/01/2001 – 806 – 3.194 – 4.000 Aum. Capital por Subscrição e Integraliz. de Novas Ações, conf. AGE de 01/03/2001 680 – 2.698 – – 3.378 Aum. Capital por Subscrição e Integraliz. de Novas Ações, conf. AGE de 11/10/2001 163 – 643 – – 806 Aum. Capital por Subscrição e Integraliz. de Novas Ações, conf. AGE de 01/11/2001 5 – 21 – – 26 Aum. Capital por Subscrição e Integraliz. de Novas Ações, conf. AGE de 18/12/2001 47 – 187 – – 234 Lucro/Prejuízo do Exercício – – – – (8.890) (8.890) Saldo em 31 de dezembro de 2001 4.618 – 17.037 – (18.496) 3.159 Notas Explicativas da Administração às Demonstrações 3. Imobilizado Deprec. Tx. anuais acumude deprec./ Financeiras em 31 de dezembro de 2001 - R$ mil Bens tangíveis Custo lada Líquido amortiz. 1. Principais práticas contábeis - As práticas contábeis adotadas para o Instalações 22 3 19 10% registro das operações e para a elaboração das demonstrações financeiComputadores e periféricos 580 172 408 20% ras estão previstas na legislação societária brasileira. 1.1. Ativo circulante: Softwares 178 49 129 20% São apresentados ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os Custos c/desenvolvim. “site” (*) 3.014 907 2.107 20% rendimentos e as variações monetárias auferidos. 1.2. Permanente: DeMáquinas e equipamentos 16 3 13 10% monstrado ao custo, combinado com os seguintes aspectos: - Depreciação Móveis e utensílios 19 3 16 10% de bens do imobilizado reconhecida pelo método linear a partir do início da Marcas e Patente/Domínio 7 – 7 fase operacional, às taxas anuais mencionadas na Nota 4, que levam em Equipamentos de comunicação 67 8 59 10% consideração o tempo de vida útil-econômica dos bens. Os custos internos Benfeit. em imóveis de terceiro 74 43 31 33% incorridos com o desenvolvimento de “sites” e softwares para uso interno 3.977 1.188 2.789 são capitalizados e depreciados de forma linear considerando o prazo esti- (*) Custos com desenvolvimento de “site” representam os custos incorridos mado de sua utilização; - Amortização do diferido, pelo prazo de cinco anos, no desenvolvimento do “site” Tecto.com.br, de propriedade da companhia, a partir da entrada do “site” em operação comercial. 1.3. Passivos circulante e são amortizados pelo prazo que a administração entende que este será e exigível a longo prazo: São apresentados a valores conhecidos ou cal- efetivamente utilizado, até sua substituição. culáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e 4. Diferido Amortiz. Tx. anual variações monetárias incorridos. Custo acumul. Líquido amortiz. 2. Disponibilidades:Caixa 1 Despesas pré-operacionais 442 155 287 20% Bancos - conta-movimento 73 442 155 287 74 O ativo diferido é composto por gastos pré-operacionais e com a estruturação e organização das atividades da companhia até a sua entrada em operaRonaldo Gomes Ferreira Filho - Diretor Presidente ção. A amortização está sendo reconhecida em cinco anos, a partir de 01/ Pedro Paulino de Barros Filho - Contabilista - TC CRC 1 SP 078.136/0-4 04/2000, data do lançamento do “site” na Internet. 5. Fornecedores - Refe-

Demonstração do Resultado - R$ mil 2001 RECEITA BRUTA: Venda de Servicos 482 DEDUCOES DE VENDAS: Impostos Sobre Vendas (42) LUCRO BRUTO 440 DESPESAS OPERACIONAIS (9.388) Despesas Comerciais (1.364) Despesas Gerais e Administrativas (7.161) Despesas com Depreciacao e Amortização (862) RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS 82 Despesas Financeiras (109) Receitas Financeiras 190 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS 2 RECEITAS (DESPESAS) NÃO OPERACIONAIS (26) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (8.890) Prej. p/Ação do Cap. Soc. no fim do Exerc. - em reais (2,81) Origens e Aplicações de Recursos - R$ mil 1. ORIGENS 1.1. Dos proprietários: Aumento de capital 1.2. De terceiros: Aumento de PELP 2. ( – ) APLICAÇÕES Prejuízo do Exercício Despesas de depreciação do período Valor Residual baixa de ativo imobilizado Compra de bens de ativo imobilizado Composição de Diferido Diminuição do PELP 3. AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DO CCL 2 – 4

2000 17 (1) 16 (9.591) (3.327) (5.749) (515) (31) (136) 105 – – (9.606) (2,06)

2001 2000 8.443 13.222 8.443 13.211 – 11 8.195 13.389 8.890 9.606 (862) (512) (145) – 301 3.853 – 442 11 – 248

(167)

4. Demonstração das Variações do CCL 2001 Variações 2000 Ativo Circulante 322 (341) 663 ( – ) Passivo Circulante 241 (589) 830 ( = ) Capital Circulante Líquido 81 248 (167) rem-se substancialmente a aquisição de bens, desenvolvimento de softwares, serviços profissionais, contas a pagar de aluguel, condomínio e telefone. 6. Patrimônio líquido - 6.1 Capital social: O capital social de R$ 4.618 está dividido em 4.309.148 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, assim distribuídas: Tecto Ltd.: 4.309.147; Ronaldo Gomes Ferreira Filho: 1. 6.2 Reserva de capital: Refere-se a ágio na emissão de ações, tendo em vista a perspectiva de rentabilidade da companhia. 7. Despesas comerciais - As despesas comerciais incluem gastos com divulgação do “site”, no montante de R$ 1.317, decorrentes de despesas de Marketing, Propaganda e Publicidade, Reportagem e Anúncios, do “site”, objetivando a consolidação de sua carteira. 8. Instrumentos financeiros Em 31/12/2001, a companhia não mantinha operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. Nessa mesma data, o valor contábil dos instrumentos financeiros ativos e passivos equivale, aproximadamente, ao seu valor de mercado. 9. Créditos fiscais - A Companhia possui prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social passíveis de compensação com lucros tributáveis futuros nas condições estabelecidas pela legislação vigente, sem prazo de prescrição, nos montantes de R$ 18.368 e R$ 18.372, respectivamente, sobre os quais não foram reconhecidos créditos fiscais diferidos, por não atenderem aos termos estabelecidos nas Normas e Procedimentos de Contabilidade - NPC nº. 25, emitido pelo Instituto Brasileiro de Contadores - IBRACON. 10. Seguros - A companhia mantém cobertura de seguro em montante considerado suficiente pela administração para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades.

EDITAIS 32ª Vara Cível. 32º Ofício Cível. Citação e Intimação. Prazo: 10 dias. Proc. 02.102350-6. O Dr. Rogério Murillo Pereira Cimino, Juiz de Direito da 32ªVara Cível, Faz Saber a Maria Lucia de Carvalho (CPF. 112.384.488-79), que Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A lhe ajuizou ação de Execução Hipotecária, representada pelo Instrumento Particular de V/Compra, Confissão de Dívida, Pacto Adjeto de Hipoteca e outras avenças, através do qual a executada adquiriu o Apto 62 - 6º andar do Edif. Marlene, à R. Jenner, 53, Liberdade, com 01 vaga indeterminada na garagem, objeto da matrícula 60.106 do 1º CRI / SP. Encontrando-se a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, p/ que em 24hs, a fluir após os 10 dias, purgue a mora (R$ 122.890,35, abr / 02), sob pena de converter-se em penhora, o arresto procedido sobre o ímóvel acima descrito. Convertido, terá a executada 10 dias, independente de nova intimação, p/embargar à ação, sob pena de prosseguimento pelo saldo devedor total de R$ 180.730, 37. Será o presente, afixado e publicado. SP, 26/11/02.

Citação: Prazo 03 dias - Proc. 000.01.030181-0, O Doutor Luiz Sergio de Mello Pinto, MM. Juiz de Direito da 11ª Vara Cível da Capital, etc... Faz Saber a Praxedes e Oliveira Materiais para Construção Ltda. - ME que Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A, ajuizou um Pedido de Falência, por ser credora de R$ 6.678,18 (até março de 2001). Estando o representante legal da ré em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, o qual fluirá após os 03 dias supra, pague o débito corrigido, conforme Súmula 29 do STJ, ou apresente defesa, sob pena de quebra. Será o Edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 03 de dezembro de 2002.

Citação-Prazo 03 dias-Proc.01.095686-7. O Dr. Henrique Rodriguero Clavisio, Juiz de Direito da 25ª Vara Cível.Faz Saber a Proengil Projetos Engenharia e Instalações Ltda., que Uniserv União de Serviços Ltda, ajuizou Pedido de Falência, por ser credora de R$ 20.804,10. Deferido edital, para que em 24h, fluindo após os 03 dias pague,conf. súm. 29 do STJ, ou apresente defesa, sob pena de quebra. SP,04.12.02.

CONVOCAÇÃO Liberty Paulista Seguros S.A. CNPJ nº 61.550.141/0001-72 - NIRE 353.000.19687 Edital de Convocação Ficam os senhores acionistas da Liberty Paulista Seguros S.A. convocados para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, que se realizará no dia 19 de dezembro de 2002, às 08:00 horas, em sua sede social, localizada na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, 110, São Paulo/SP, para apreciar e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) aumento de capital em espécie e conseqüente reforma do artigo 5º do Estatuto Social; b) consolidação do Estatuto Social; e c) outros assuntos de interesse social relacionados aos itens acima. São Paulo, 10 de dezembro de 2002. Luciano Suzuki - Presidente (11,12,13)

1ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP - Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação da executada Vilca Geralda Dias Pascini, bem como s/m. se casada for, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por Antonieta Locheta Massoni. Proc. nº002.00.060943-0. O Dr. Aloisio Sérgio Rezende Silveira, Juiz de Direito da 1ªVara Cível do Foro Reg. de Santo Amaro, na forma da lei, etc…Faz Saber que no dia 11/ 02/2003, às 14:30hs, no Foro Reg. Santo Amaro, sito à R. Alexandre Dumas, nº206, no local destinado às Hastas Públicas, nesta Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a 1ª Praça o bem imóvel abaixo descrito, entregandoo a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já, designado o dia 25/02/2003, às 14:30hs, para a realização da 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), ficando a executada, bem como s/m. se casa for, intimada das designações, se não intimada pessoalmente. Bem: Parte cabente à executada do terreno, situado à R. Américo Brasiliense, metade do lote 77, da quadra B, da planta nº01 de Americanópolis, no 29ºSubdistrito-Santo Amaro, medindo 5,00m. de frente, 50,00m. da frente aos fundos do lado direito, dividindo com o remanescente do referido lote 77,50m. da frente aos fundos, do lado esquerdo dividindo com o lote 76, tendo nos fundos 5,00m. dividindo com o lote 105, encerrando uma área de 250,00m², dista 150,00m. da Av. Dr. Washington Luiz, situado ao lado esquerdo de quem desta se dirige para a planta parcial de Americanópolis. Referido imóvel acha-se matriculado sob nº76.912, do 11ºC.R.I. desta Capital. Conf. R.4 - penhora em favor de Maria de Fátima dos Santos Roldão, perante a 3ª Vara Cível do Foro Reg. do Ipiranga, Execução, proc. nº 010.99.378899-9(c.662/99); Conf. R.5 Penhora em favor de Mário Mônaco, perante a 2ª Vara Civel do Foro Reg. de Santo Amaro, Execução, 002.00.012230-2(c.673) e; Conf.R.6 - penhora exequenda. Avaliação: R$76.497,00(maio/02), que será atualizada àépoca da alienação. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. SP, 02/12/2002.

1ª VARA CÍVEL REGIONAL DO JABAQUARA Edital de 1ª e 2ª PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação dos executados JOSÉ MARCOS DA SILVA, RG 2.821.354 e MARIA CÍCERA FERREIRA DA SILVA SILVA, CPF comum 128.461.128-00, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL requerida por GONÇALO APARECIDO FARIAS. Processo nº 003.97.214758-9. O Dr. MARCOS PIMENTEL TAMASSIA, MM Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Fórum Regional III Jabaquara, na forma da lei. FAZ SABER que no dia 20 de fevereiro de 2003, às 14:00 horas horas, no local destinado às hastas públicas do Fórum Regional do Jabaquara, sito à Rua Joel Jorge de Melo, 424, 5º andar, o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que, não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 06 de março de 2003, às 14:00 horas horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil. Ficam os executados INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para a a intimação pessoal. IMÓVEL IMÓVEL: Uma casa e respectivo terreno, distante 146,80m da esquina da Rua Particular e Rua Brigadeiro Amilcar Veloso Pederneiras, medindo 5,20m de frente, da frente aos fundos em ambos os lados mede 25,00m, tendo nos fundos a mesma largura da frente, encerrando a área de 130,00m², confrontando de um lado com propriedade de Raimundo Ferreira da Silva, de outro lado e fundos com propriedade de Waldemar Grossmann e s.m. Natalina Grossmann. Matrícula 151.788, ficha 01, do 14º Cartório de Registro de Imóveis de S.P. AVALIAÇÃO DO IMÓVEL: R$69.000,00 (fevereiro/2000). VALOR DA DÍVIDA: R$22.706,19 (setembro/ 2002), valores que deverão ser atualizados para a data da praça. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14 de novembro de 2002. Eu, a) Márcia Maria Napo, Escrevente, digitei. Eu, a) Isaura T. Tanaka, Escrivã Diretora Substituta, subscrevi. a) Marcos Pimentel Tamassia - Juiz de Direito.


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 13/12/2002 (20:24) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Coréia do Norte vai reativar BC europeu aguarda crescimento menor usina nuclear e criar novas esse ano e em 2003 O país irá usar velho reator e retomar a construção de mais instalações a fim de suprir carência de energia A Coréia do Norte anunciou ontem que vai reativar imediatamente uma usina nuclear que foi o centro de uma crise na península coreana em 1994. Os Estados Unidos consideraram o anúncio lamentável e uma desalentada Coréia do Sul pediu a seu vizinho para reverter a decisão. Com um duro inverno pela frente, um porta-voz do Ministério do Exterior da Coréia do Norte disse que seu país iria reativar o velho reator fabricado pelos soviéticos e retomar a construção de outras instala-

ções nucleares a fim de suprir graves carências de energia. Uma autoridade do governo sul-coreano, que pediu para não ser identificada, disse que levará dois meses para a Coréia do Norte reativar sua antiga usina nuclear. Oficiais dos EUA acreditam que ela era usada para o desenvolvimento de armas nucleares. O anúncio da Coréia do Norte seguiu-se à apreensão e posterior liberação esta semana de um navio carregando mísseis Scud norte-coreanos para o Iêmen. Entre outros

compradores de mísseis nortecoreanos estão a Líbia, Irã, Síria, Paquistão e Egito. O programa nuclear da Coréia do Norte foi suspenso por um acordo de 1994 com Washington, evitando uma possível guerra na península coreana. Especialistas avaliam que a Coréia do Norte pode extrair rapidamente quantidade suficiente de plutônio de suas antigas usinas para fazer várias bombas nucleares. A Coréia do Norte muitas vezes usou ameaças de confrontação como meio de ga-

nhar vantagens em futuras negociações, apesar de não ter ficado imediatamente claro se seu último anúncio faz parte de tal estratégia. A isolada Coréia do Norte, que depende de ajuda alimentar do exterior para alimentar seu povo, tem tentado um processo de reconciliação com a Coréia do Sul, assim como laços diplomáticos com outros países. Mas ela tem repetidamente entrado em atrito com a administração do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. (AE)

Greve na Venezuela ainda sem solução A greve geral convocada por grupos de oposição ao presidente Hugo Chávez vai entrar nesta sexta-feira no 12º dia consecutivo e não há sinais de solução, pelo menos a curto prazo. O presidente da Confederação de Trabalhadores de Venezuela, Carlos Ortega, declarou que a resistência da oposição "será total", até conseguir o objetivo de tirar Chá-

vez da presidência ou até a convocação de eleições para o primeiro trimestre de 2003. Por sua vez, o governo venezuelano, por meio do embaixador junto à Organização dos Estados Americanos, OEA, Jorge Valero, anunciou que Venezuela solicitará a convocação de uma reunião extraordinária do Conselho Permanente da OEA, onde pretende

apresentar a posição do governo frente à crise no país e a pressão de alguns setores para desrespeitar a Constituição. Na tarde de ontem, assim como vinha ocorrendo nos últimos dez dias, milhares de pessoas saíram às ruas de Caracas invocando palavras de ordem e pedindo a renúncia do presidente Chávez. Assim como em Buenos Ai-

res, exatamente um ano atrás, os venezuelanos imitaram os panelaços dos argentinos que tiraram o então presidente Fernando de la Ruá da presidência da Argentina. A paralisação concentrouse, no entanto, na região leste, a mais rica da cidade, que se transformou em uma espécie de reduto da oposição, ao contrário da região central. (AE)

O Banco Central Europeu, BCE, reviu ontem para baixo as expectativas de crescimento para a zona do euro este ano e em 2003. Ele afirmou ainda que a fraca demanda está mantendo a inflação da zona do euro sob controle, enquanto o nível de incertezas econômicas ainda ameaça o crescimento. "Aumentaram as evidências de que as pressões inflacionárias estão desacelerando, mas os riscos para o crescimento econômico ainda não desapareceram", disse o banco. O BCE reduziu sua previsão

para o Produto Interno Bruto, PIB, deste ano de uma faixa de 0,9% a 1,5%, há seis meses, para uma taxa entre 0,6% e 1,0%. Para 2003, a projeção foi reduzida em relação à estimativa inicial, feita em junho, de 2,1% a 3,1% para 1,1% a 2,1%. O crescimento deve acelerar em 2004, para 1,9% a 2,9%. Na semana passada, o BCE reduziu a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 2,75 por cento, em uma tentativa de alavancar o crescimento. (Reuters)

Ataque a assentamento deixa 5 palestinos mortos Soldados israelenses atiraram e mataram cinco palestinos que aparentemente tentavam subir a alta cerca de arame farpado entre a Faixa de Gaza e Israel, na noite de quarta-feira, afirmou ontem autoridades do Exército de Israel. Em outras regiões da Faixa de Gaza, soldados israelenses mataram outro palestino armado que tentava atacar um

assentamento judaico. Uma facção radical da Frente pela Libertação da Palestina reivindicou a responsabilidade pela tentativa frustada. Ainda ontem, um tribunal de Israel determinou que tem o direito de julgar Marwan Barghouti, líder da revolta palestina e a mais alta autoridade palestina a permanecer sob custódia de Israel. (AE)

Explosão de bomba mata Iraque cancela contrato quatro pessoas na Argélia de petróleo com russos

Vendas do varejo subiram 0,4% em novembro nos EUA

Uma bomba explodiu ontem num mercado no oeste da Argélia, matando quatro pessoas e ferindo 16, informou a agência oficial do país. A explosão na feira, que se realiza ao ar livre semanalmente, aconteceu às 8 horas da manhã (horário local) na cidade de Boukadir, a cerca de 220 quilômetros a oeste de Argel. O mercado estava cheio, segundo a agência de notícias APS. A cidade de Boukadir, na região Chlef, é uma área considerada fortaleza do Grupo Islâmico Radica. Assim como outros grupos

As vendas do varejo subiram em novembro nos Estados Unidos, com os consumidores ampliando as compras de móveis, eletrônicos e produtos de lojas de informática e de construção. O Departamento do Comércio disse que as vendas do varejo aumentaram 0,4% em novembro, após terem crescido 0,1% em outubro. O crescimento das vendas confirmou a estimativa consensual dos 21 analistas consultados pela Dow Jones. Excluindo o movimento das concessionárias de veículos, as vendas do varejo cresceram 0

rebeldes rivais, o GIA quer a instalação de um governo islâmico na Argélia. Eles rejeitaram o plano de reconciliação nacional do presidente argelino, Abedelaziz Bouteflika, que visa a por fim à guerra civil. A insurgência islâmica na Argélia já dura mais de uma década em que a vida de mais de 120 mil pessoas no país. Os confrontos eclodiram em 1992, depois que o Exército anulou as eleições legislativas que deveriam ser vencidas por um partido fundamentalista islâmico. (AE)

O Iraque cancelou um grande contrato assinado com a empresa russa Lukoil para a construção de um campo de petróleo, segundo um folheto informativo divulgado pelo setor ontem. A medida significa um golpe duro que afeta as relações entre os dois países. O folheto Energy Intelligence Briefing afirmou que, em uma carta enviada pelo Ministério do Petróleo do Iraque ao presidente da Lukoil, Vagit Alekperov, notificava-se o cancelamento do acordo sobre o campo de Qurna Ocidental a partir de 9 de dezembro.

O futuro das reservas de petróleo do Iraque, as segundas maiores do mundo depois das da Arábia Saudita, são o centro de uma disputa acirrada entre países esperançosos em apropriar-se de uma fatia dessas riquezas uma vez que as sanções da Organização das Nações Unidas sejam suspensas. Empresas de petróleo da Rússia estavam preocupadas com a possibilidade de perder o direito sobre Qurna Ocidental para grandes empresas norte-americanas caso os EUA derrubem o presidente Saddam Hussein. (Reuters)

5%, bem acima da alta de 0,2% estimada pelos analistas. As vendas de automóveis recuaram 0,1% em novembro, após uma queda de 2,1% em outubro e de 5,6% em setembro. Em julho e agosto, as concessionárias tinham registrado crescimento das vendas de automóveis, sustentado pelos programas de taxas de juros zero para financiamento. As vendas de lojas de vestuário e acessórios diminuíram 1,3%, enquanto as das redes de departamentos recuaram 1,4%. As vendas de lojas de produtos gerais, aumentaram 0 3%. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 13/12/2002 (20:21) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CONJUNTURA.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Petrobrás quer importar menos diesel ESTATAL PRETENDE PASSAR PARA AS DISTRIBUIDORAS A RESPONSABILIDADE DE COMPRAR O PRODUTO A Petrobrás quer passar para as distribuidoras de combustíveis a responsabilidade de importar diesel, como já fez com as centrais petroquímicas no caso da nafta e negocia com as distribuidoras de gás liqüefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha. Segundo o Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), o Brasil importa 25% dos 30 bilhões de litros de

diesel que consome anualmente e a estatal já anunciou às empresas que pretende reduzir sua participação nas importações. A estatal não comentou as negociações, mas disse que "é favorável e busca estimular a presença de outros agentes nas importações de produtos para o mercado brasileiro". Nos últimos meses, a Petrobrás teve prejuízo com as importações do produto, pois não pôde repassar a alta do dólar e do preço internacional para o preço interno durante o período pré-eleitoral. Pelo mesmo motivo, a empresa já deixou de importar nafta – as próprias centrais pe-

Aluno de escola pública é único a ter 100% no Provão O primeiro colocado no Exame Nacional de Cursos, o Provão, fez ensino médio em escola pública, estuda em casa uma vez por semana e diz que seu melhor meio de informação é a internet. Guilherme Penello Temporão, bolsista do curso de Engenharia Elétrica da PUC-RJ, foi o único dos 370 mil estudantes que realizaram a avaliação deste ano a tirar 100, a nota máxima. Temporão vai ganhar do MEC bolsa para mestrado ou doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O Ministro da Educação, Paulo Renato Souza, marcou para hoje uma entrevista coletiva para falar sobre o Provão. A divulgação das notas deste ano está proibida pela Justiça por causa de liminar obtida pela Associação das Faculdades e Institutos Superiores. A entidade acredita que a divulgação isolada das notas – sem a Avaliação das Condições de Ensino das instituições – pode prejudicar as próprias instituições. Nem as faculdades e universidades puderam receber seus resultados. (AE)

troquímicas o fazem – e quer deixar de importar GLP. Mas, assim como as distribuidoras de GLP, as empresas filiadas ao Sindicom, donas de 76% do mercado, não vêem com bons olhos as importações de diesel. "Não se pode ter diferença de preços entre o mercado interno e o externo. Se tiver, não dá para importar", disse o portavoz da entidade, Alísio Vaz. Na prática, as empresas não querem assumir os riscos da indefinição na política de preços dos combustíveis. A questão dos preços dos combustíveis foi apresentada pelo Sindicom como o principal entrave

à abertura do setor, iniciada em janeiro. "Abriu mas não abriu", reclamou o presidente da entidade, João Pedro Gouvêa Vieira. De fato, apenas 0,66% do consumo nacional foi vendido por novas empresas, que foram comprar gasolina e diesel no exterior. C id e – Para solucionar o problema, a entidade apóia a idéia de usar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), o imposto federal sobre os combustíveis, para amortecer as variações cambiais e da cotação do petróleo nos preços internos. A Câmara dos Deputados apro-

vou ontem o aumento da alíquota da Cide, hoje em R$ 0,5011, incluindo PIS/Cofins, para R$ 0,860 por litro. O ideal, disse Vaz, seria criar um colchão para evitar repasses excessivos, como ocorreu este ano. Apesar da alta dos preços, o mercado de combustíveis registrou um leve crescimento, de 1,6%, nos primeiros 10 meses de 2002. A alta foi puxada, principalmente, pelas vendas de álcool, que cresceram 4,8%. O consumo de diesel cresceu 1,7% e o de gasolina, 0,9%. Segundo o Sindicom, o volume de álcool cresceu pelo aumento das vendas de carros a

álcool e também pelo maior uso do combustível misturado irregularmente à gasolina – o chamado rabo-de-galo. As grandes distribuidoras recuperaram mercado em 2002, atingindo 76% das vendas de combustíveis automotivos. No caso da gasolina, produto mais suscetível a adulteração e liminares, as empresas tiveram, até outubro, uma média de 74% do mercado, contra 71% no mesmo período do ano anterior e 68% em 1998. "O crescimento é resultado de uma ação contra as liminares, que impede a atuação de empresas desonestas", avaliou Vaz. (AE)

Anatel deixa decisões para 2003 A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) irá transferir para a regulamentação futura alguns detalhes que poderiam constar dos novos contratos de concessão das empresas de telefonia privatizadas em julho de 1998. O presidente da agência, Luiz Guilherme Schymura, disse ontem que a forma como se dará a revisão contratual e o relacionamento das empresas com os clientes, por exemplo, serão definidos depois da divulgação dos textos dos novos contratos, o que está previsto para ocorrer até o dia 31 de dezembro, quando

entrará em consulta pública. Nessa consulta ocorrerá a discussão das condições que serão exigidas das empresas (Telefônica, Brasil Telecom, Telemar e Embratel) para terem suas concessões renovadas no período de 2006 a 2025. "Vamos colocar nos contratos as diretrizes gerais, que são mais importantes, e alguns pontos serão detalhados na regulamentação". Segundo Schymura, como os contratos só entram em vigor em janeiro de 2006, seria mais prudente determinar alguns itens da relação entre as concessionárias, os clientes e o órgão regulador mais próximo do início da vigência do texto legal. "Até 2005 o mercado vai sofrer muitas mudanças". Tarifas – Alguns pontos, porém, deverão ficar já definidos até o fim do mês, como a política tarifária a ser praticada até 2025, o que incluirá o índice a ser usaHI SERVICE CAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

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do como parâmetro para revisão das contas de telefone. "A tarifa é ponto importante do contrato e vai ser definida agora", afirmou Schymura. Segundo ele, os conselheiros da agência ainda discutem se o Índice Geral de PreçosDisponibilidade Interna (IGPDI), que é utilizado atualmente, será mantido. "Nada está fechado, mas ninguém apresentou-se contrário a nenhum índice", disse o presidente da agência. Dentre os pontos que ficarão para a regulamentação está a revisão periódica dos contratos, como ocorre a cada cinco anos no setor de energia elétrica. Alguns conselheiros da agência consideram que essa reavaliação periódica é necessária para evitar o engessamento do setor, já que os contratos terão uma duração muito longa. A reavaliação não seria por meio de uma revisão de

tarifas, mas de uma avaliação do contrato como um todo. Outro item seria a obrigação de as concessionárias oferecerem o serviço de telefonia fixa pré-paga, como já existe na telefonia móvel. A Anatel quer também deixar mais para frente a possibilidade da portabilidade, ou seja, o usuário ter um número telefônico próprio, que ele poderá transferir para qualquer empresa do setor, caso decida mudar de operadora. Além disso, a regulamentação deverá tratar do relacionamento das empresas com os clientes. "Deixaremos mais para frente a discussão de quando a linha deve ser desligada em caso de inadimplência, quando ele só poderá receber chamadas, quando o nome deve ser enviado para os cadastros de inadimplentes", explicou ele. (AE)

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FORD

zado no setor automotivo, Nottoli ingressou na Fiat Automóveis há oito anos para, inicialmente, coordenar as áreas de comunicação e publicidade da montadora.

investimentos de 11,4 bilhões de euros nos próximos cinco anos. Cerca de 70% do total destinados a novos modelos e versões .

transporte rodoviário de passageiros, apresentou os primeiros dos 107 veículos que comprou da Mercedes-Benz encarroçados pela Marcopolo. Até ser adquirida pelo Grupo 1001 a Cometa foi fiel frotista da Scania, que ainda compõe a maioria da sua frota.

A recuperação da Ford no País não se resume apenas ao mercado interno. Em novembro a montadora bateu novo recorde de exportação com o embarque de 9 mil veículos, volume 95% superior a outubro e 33% acima do recorde anterior, registrado em setembro.

CASA NOVA

Nivaldo Nottoli deixou o cargo de diretor da Alfa Romeo no Brasil.

Nottoli agora se dedicará a projeto profissional próprio. As vendas de veículos da clássica marca de Milão ficará, daqui para frente, sob a tutela do diretor comercial da Fiat, Lélio Ramos.

O Sindipeças, Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores, completará cinqüenta anos, em 2003, já em nova casa: na avenida Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo, para onde seguirá no início do ano.

NOTTOLI 2

DINHEIRO

MUDANÇA 1

Jornalista especiali-

A Audi AG confirma

A Viação Cometa, de

NOTTOLI 1

NOTTOLI 3

&

MUDANÇA 2

É o primeiro passo do programa de renovação da frota da empresa, que hoje conta com setecentos.

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O atual diretor-superintendente da Volkswagen Caminhões e Ônibus – operações América do Sul, Roberto Cortes, é agora vicepresidente da Volkswagen Veículos Comerciais e CEO da Operação Resende. Apesar de o comando da VW Veículos Comerciais estar localizado em Hannover, Alemanha, Cortes continuará sediado no Brasil.

E a divisão de veículos comerciais da Volkswagen prepara expansão internacional. Em fevereiro começará a funcionar o primeiro escritório para vendas de caminhões e ônibus no Oriente Médio, com a presença de um executivo brasileiro sediado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Em junho será aberto uma segunda representação comercial em

país africano, ainda em escolha. O presidente mundial da divisão, Bernd Wiedman, no Brasil para comemoração dos 100 mil veículos produzidos na planta de Resende, RJ, confirmou os planos da empresa de ampliar a linha de produtos tanto no segmento mais leve como no de pesados. A estratégia incluirá até lançamento de furgão de carga e pas-

sageiros totalmente nacionalizado para os próximos dois anos e também nova cabina, estilo mundial, para a linha de caminhões. Nos planos da VWC estão excluídos os mercados da Europa e Estados Unidos. O foco será, basicamente, mercados emergentes, como os da América Latina, África e Ásia.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 13/12/2002 (20:4) - página 20 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Empreendedores que trabalham pelo Centro recebem prêmios FORAM HOMENAGEADAS SETE PERSONALIDADES E INSTITUIÇÕES QUE MAIS SE DESTACARAM O Prêmio Empreendedor 2002 promovido pela Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo homenageou sete personalidades que mais se destacaram em seus segmentos de atuação. Foram premiadas empresas, entidades, instituições religiosas e estabelecimentos de ensino. A cerimônia de premiação aconteceu na sede da Distrital

Centro. De acordo com Roberto Mateus Ordine, diretorsuperintendente, o objetivo do prêmio é incentivar e ressaltar as ações que promovem melhorias e ajudam a revitalizar a região central da cidade. Confira os vencedores deste ano: Empreendedor Ecônomico 2002 – A Caixa Econômica Federal foi a premiada do ano. Quem recebeu a homenagem foi o diretor do banco Augusto Bandeira Vargas. Empreendedor Social – Nessa categoria a premiação ressaltou os trabalhos sociais da Santa Casa de Misericórdia.

O provedor da entidade, Octávio de Mesquita Sampaio, recebeu a homenagem. Empreendedor Marco Histórico – O prêmio foi para o Pátio do Colégio e a homenagem foi entregue para o padre José Maria Fernandes. Empreendedor Marco Histórico, Turístico e Religioso – A Catedral da Sé foi a escolhida nessa categoria pelas obras de restauração da igreja. O homenageado da noite foi Dom Frei Cláudio Hummes, arcebispo da Arquidiocese de São Paulo, que foi representado pelo padre José Rodolpho Perazzolo.

A premiação deste ano aconteceu na Distrital Centro e destacou o trabalho de revitalização da área

Empreendedor Educacional – O Complexo Jurídico Damásio de Jesus e o professor Damásio Evangelista de Jesus receberam o prêmio nessa categoria pelos investimentos realizados na instituição de ensino, na região central.

Ademar Gardimam/Pool 7

Alencar Burti acrescentou que o final de ano remete também os pensamentos para um balanço sobre o trabalho e os sonhos realizados. "E estas pessoas são responsáveis pela construção dos 108 anos desta Associação Comercial", frisou. Estavam presentes, praticamente, todos os superintendentes da entidade: Marcel Solimeo; do Instituto Gastão Vidigal, Nelson Castilho, novas tecnologias; Carlos Celso Orcesi, Jurídico e Roberto Haidar, Serviços, Fernando Moya, de Recursos Humanos, além de Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das Sedes Distritais. Márcio Aranha, superintendente geral da Associação, lembrou que já é uma tradição da Entidade homenagear seus colaboradores como uma forma de reafirmar o trabalho em equipe. "Por isso não tenho receio em afirmar que foi essa união que conduziu ao sucesso

Com o apoio da Associação Comercial de São Paulo e da Associação Viva o Centro, o Grupo Musical Meninos do

Sergio Leopoldo Rodrigues

Hoje

O grupo musical estava promovento o lançamento do CD

MENINOS DO MORUMBI TRAZEM MÚSICA AO CENTRO

operacional que tivemos", afirmou. Segundo ele, "é por essa e outras razões que a Associação está incluída entre as 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, em pesquisa da Revista Exame." Fernando Moya, superintendente de Recursos Humanos, lembrou que essa homenagem mostra o trabalho de integração da entidade. Para Moya, visa reconhecer a dedicação dos colaboradores da Associação. "São pessoas que vestiram a nossa camisa e contribuíram para nossos bons resultados", disse. Entre os 26 homenageados deste ano há um com 50 anos de casa: Alcidez Braz, do Instituto de Economia. Os terceirizados também foram homenageados na figura do segurança Higino Clemente Filho e foi escolhido o gerente do ano Plinio Mota, da área de desenvolvimento em sistemas.

AGENDA

Crédito de foto

"Esta é uma homenagem ao trabalho do ser humano, uma justa homenagem para quem decide dedicar uma parte da sua vida a uma empresa, a construir esta entidade de 108 anos", disse ontem Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), durante tradicional cerimônia da Associação Comercial, que homenageia seus funcionários com 10, 20, 30, 40 e até 50 anos de serviços prestados à entidade. A cerimôniateve a presença do coral de crianças da LBV que cantou o Hino Nacional. Burti ressaltou a importância das crianças como representantes das futuras gerações que participarão da construção do Brasil e de outras empresas. "Vocês assistem aqui a uma justa homenagem a essas pessoas que abrem oportunidades para o futuro", destacou.

Morumbi se apresentou ontem, na hora do almoço, no Pátio do Colégio, na região Central da cidade. Os meninos e meninas, que estavam promovendo o lançamento do primeiro CD do grupo, chamaram a atenção de quem passava pelo local.

Ur bana – O vice-presidente Francisco Giannoccaro participa do jantar de confraternização da Câmara de Política Urbana (CPU) da entidade. Às 20h30, no Via Castelli, rua Martinico Prado, 341. Coral – A Distrital Sudeste promove, em parceria com o Instituto Biológico e a OAB Jabaquara/Saúde, o Concerto Natalino. Às 19h, na av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252.

Domingo Plano – A Distrital Lapa participa da plenária sobre Plano Diretor Regional, às 9h30 no Tendal da Lapa, rua Guaicurus, 1000, Lapa.

Empreendedor Pólo Comercial – A Univinco - União dos Lojistas da 25 de março foi a premiada da noite. A presidente Mariana Laskani recebeu a homenagem. Empreendedor Comercial – A Livraria e Papelaria Saraiva

foi destaque deste ano pelo trabalho de conservação do prédio da praça João Mendes e pela abertura de mega stores. O homenageado foi Jorge Eduardo Saraiva, que foi representado por Sílvia Zucherelli. Dora Carvalho

Conexão entrevista empresário

Associação Comercial faz homenagem a colaboradores

Os funcionários parciparam de cerimônia pelos anos de trabalho na sede da Associação Comercial

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

20 -.CIDADES & ENTIDADES.

O Conexão ACSP desta semana terá uma entrevista especial com Alexandre Baumgart, diretor-técnico e comercial da Otto Baumgart S/A. A empresa é líder absoluta no País na produção e venda de produtos como insumos para construção. Alexandre fala sobre a colaboração que a nova geração da família pode dar para a empresa. O 15º Salão de Arte da Distrital Pinheiros também será destaque. O evento ofereceu a oportunidade de novos artistas mostrarem seu talento, além de incentivar o envolvimento de empresários com a cultura nacional. O diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da

Associação, Marcel Solimeo, comenta os índices de inflação divulgados pela Fipe e o temor da volta da inflação. O programa apresenta a premiação dos vencedores do concurso de redação 9 de Julho sobre a Revolução Constitucionalista de 1932. O concurso contou com a participação de um grande número de estudantes de escolas públicas e particulares de São Paulo. Outro destaque é a entrevista com o economista Eduardo Gianetti que, em seu novo livro, analisa o esforço do homem em busca da felicidade. Seu livro mais recente, Felicidade, um trabalho que transita entre o discurso econômico e a reflexão filosófica, discute os

caminhos do homem em meio às evoluções científicas e ao progresso tecnológico. O programa conta ainda com as participações de Horácio Lafer Piva, presidente da Fiesp, e Eduardo Capobianco, do Disque- Denúncia. O Conexão ACSP mostra também a inauguração da nova sede da Distrital Vila Maria. A inauguração demonstra a forte presença da entidade na região norte da Capital, onde participa ativamente de todos os movimentos dos empresários e da comunidade do bairro. O Conexão ACSP vai ao ar, a partir das 11h, no Canal Comunitário (14 da NET e TVA). Reprise às quintas-feiras, às 22h30.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 13/12/2002 (20:32) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

.LEGAIS.- 5

Anúncio de Início de Distribuição Pública da 2ª Emissão de Debêntures

DURATEX Companhia Aberta de Capital Autorizado CNPJ/MF n° 61.194.080/0001-58 Avenida Paulista, n° 1.938 - 5º andar - São Paulo - SP

ISIN n° BRDURADBS011 O BANCO ITAÚ S.A. (“Coordenador Líder”), comunica o início da distribuição pública de 20.000 (vinte mil) debêntures da forma nominativa, escriturais, não conversíveis em ações, da espécie sem garantias nem preferências (as “Debêntures”), com valor nominal unitário de R$ 10.000,00 (dez mil reais), na data de emissão, qual seja, 1º de dezembro de 2002, da 2ª emissão (a “Emissão”) da DURATEX S.A., perfazendo o total de

R$ 200.000.000,00 Classificação de Risco Fitch: “A(bra)” INFORMAÇÕES SOBRE A DISTRIBUIÇÃO 1 - REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO QUE DELIBEROU SOBRE A 2ª EMISSÃO A Emissão foi aprovada conforme deliberação na Reunião do Conselho de Administração da Emissora, realizada em 06 de novembro de 2002 (a “RCA”), registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o nº 253.688/02-4, em sessão de 12 de novembro de 2002, cuja ata foi publicada no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e no “Diário do Comércio” em 08 de novembro de 2002. 2 - CARACTERÍSTICAS DAS DEBÊNTURES 2.1. Número de Séries: A 2ª Emissão será realizada em série única. 2.2. Data de Emissão: Para todos os efeitos legais, a data de emissão das Debêntures é 1º de dezembro de 2002 (a “Data de Emissão”). 2.3. Valor Nominal Unitário: As Debêntures terão valor nominal unitário de R$ 10.000,00 (dez mil reais), na Data de Emissão (o “Valor Nominal Unitário”). 2.4. Quantidade de Títulos: Serão emitidas 20.000 (vinte mil) Debêntures. 2.5. Prazo e Forma de Subscrição e Integralização 2.5.1. A subscrição das Debêntures será efetuada com observância dos procedimentos do Sistema de Distribuição de Títulos - SDT, disponibilizado pela CETIP e/ou pelo sistema BOVESPA FIX, administrado pela Bolsa de Valores de São Paulo. As Debêntures serão subscritas em até 6 (seis) meses contados do deferimento do pedido de registro da Emissão de Debêntures pela CVM pelo seu Valor Nominal Unitário, acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis, desde a Data de Emissão até a data da efetiva integralização. 2.5.2. As Debêntures serão integralizadas à vista, no ato da subscrição, em moeda corrente nacional. 2.6. Forma e Classe 2.6.1. As Debêntures serão da forma escritural, não conversíveis em ações de emissão da Emissora. 2.6.2. A titularidade das Debêntures será comprovada pelo extrato emitido pelo Banco Mandatário e Agente Escriturador. Adicionalmente, será expedido pelo SND o “Relatório de Posição de Ativos” acompanhado de extrato em nome do Debenturista, emitido pela instituição financeira responsável pela custódia desses títulos quando depositados no SND. Para as Debêntures depositadas na CBLC, será emitido, pela CBLC, extrato de custódia em nome do Debenturista. Não serão emitidos certificados representativos das Debêntures pela Companhia. 2.7. Espécie 2.7.1. As Debêntures serão da espécie sem garantias e não gozarão de preferências. 2.8. Juros Remuneratórios 2.8.1. Para o primeiro Período de Vigência da Remuneração (definido no item 2.8.5. abaixo), as Debêntures farão jus a uma remuneração que contemplará juros remuneratórios, a partir da Data de Emissão, incidentes sobre seu Valor Nominal Unitário, e estabelecidos com base na taxa média dos Depósitos Interfinanceiros DI de um dia, “over extra grupo”, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias, calculada e divulgada pela CETIP, no Informativo Diário, disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br) e no jornal “Gazeta Mercantil”, edição nacional, ou, na falta deste, em outro jornal de grande circulação (a “Taxa DI”), acrescida de spread de 1,30% (um inteiro e trinta centésimos por cento) ao ano, base 252 dias (o “Acréscimo sobre a Taxa DI”, sendo a Taxa DI e o Acréscimo sobre a Taxa DI, em conjunto, referidos como a “Remuneração”), sendo calculada de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por dias úteis decorridos, incidentes sobre o valor nominal unitário das Debêntures desde a Data de Emissão, ou da data de vencimento do último Período de Capitalização (definido no item 2.8.3. abaixo), conforme o caso, até a data do seu efetivo pagamento, de acordo com a fórmula abaixo:

{ [ ( )] ( ) } i=f

J = VN x

FIi

x S

–1

, onde:

i=1

J VN i=f i=1

f FIi

= valor unitário da Remuneração devida no fim de cada Período de Capitalização, calculado com 6 (seis) casas decimais sem arredondamento, conforme definido no item 2.8.3. abaixo; = Valor Nominal, no início do Período de Capitalização, informado com 6 (seis) casas decimais, sem arredondamento; = produtório dos i termos FI referentes a cada dia útil contido entre o início e o fim de cada Período de Capitalização; com i variando de 1 até f, calculado com 8 (oito) casas decimais, com arredondamento; = número de dias úteis contidos entre o início e o fim de cada Período de Capitalização; = fatores de remuneração, verificados nos f dias úteis entre a data de início do Período de Capitalização, considerado com 9 (nove) casas decimais com arredondamento, e a data final do Período de Capitalização, e obtidos a partir da seguinte fórmula:

FI =

[(

) ] dj

CDI CETIP + 1 252 100

, onde:

CDI CETIP = Taxa DI em cada dia útil contido entre o início e o fim de cada Período de Capitalização, expressa em percentual ao ano; dj = número de dia(s) útil(eis) correspondentes ao prazo de validade da Taxa DI; S = fator de spread com 9 (nove) casas decimais, com arredondamento, calculado conforme fórmula abaixo:

S=

[(

s +1 100

) ] du 252

, onde:

s = Acréscimo sobre a Taxa DI, na forma percentual ao ano, informado com 4 (quatro) casas decimais; du = número de dias úteis do Período de Capitalização; 2.8.1.1. A Taxa DI compreenderá o número de casas decimais divulgado pela CETIP. 2.8.2. A Remuneração será devida semestralmente, a partir da Data de Emissão, nas datas definidas no item 2.8.6. abaixo (cada data de pagamento da Remuneração, uma “Data de Pagamento de Remuneração”). 2.8.3. O período de capitalização da Remuneração (o “Período de Capitalização”) é, para o primeiro Período de Capitalização, o intervalo de tempo que se inicia na Data de Emissão, inclusive, no caso do primeiro Período de Capitalização e termina no dia imediatamente anterior à primeira Data de Pagamento de Remuneração e, para os demais Períodos de Capitalização, o intervalo de tempo que se inicia em uma Data de Pagamento de Remuneração, inclusive, e termina no dia imediatamente anterior à Data de Pagamento de Remuneração subseqüente. 2.8.4. Cada Período de Capitalização sucede o anterior sem solução de continuidade, até a Data de Vencimento. 2.8.5. “Período de Vigência da Remuneração” significa o período durante o qual as condições de Remuneração das Debêntures permanecerão vigentes ficando desde já estabelecido que o primeiro Período de Vigência da Remuneração das Debêntures terá início na Data de Emissão, encerrando-se em 1º de dezembro de 2004. 2.8.6. Durante o primeiro Período de Vigência da Remuneração, o pagamento da Remuneração será realizado nos dias 1º de junho de 2003, 1º de dezembro de 2003, 1º de junho de 2004 e 1º de dezembro de 2004. 2.8.7. Se na data de vencimento de quaisquer obrigações pecuniárias da Emissora não houver divulgação da Taxa DI pela CETIP, será aplicada a última Taxa DI divulgada, não sendo devidas quaisquer compensações entre a Emissora e os Debenturistas quando da divulgação posterior da Taxa DI que seria aplicável. Se a não divulgação da Taxa DI for superior ao prazo de 10 (dez) dias consecutivos, aplicar-se-á o disposto nos itens abaixo quanto à definição do novo parâmetro de Remuneração das Debêntures. 2.8.8. No caso de extinção, ausência de apuração e/ou divulgação por mais de 10 (dez) dias consecutivos após a data esperada para sua apuração e/ou divulgação, ou impossibilidade de aplicação da Taxa DI às Debêntures, por previsão legal ou determinação judicial, o Agente Fiduciário deverá, no prazo máximo de 20 (vinte) dias contados do primeiro dia em que a Taxa DI não tenha sido divulgada pelo prazo superior a 10 (dez) dias consecutivos, convocar a Assembléia Geral de Debenturistas (no modo e prazos estipulados no artigo 124 da Lei das Sociedades por Ações), para a deliberação, de comum acordo com a Emissora, observada a Decisão Conjunta BACEN/CVM n° 07/99 e demais regulamentações aplicáveis, do novo parâmetro de Remuneração das Debêntures a ser proposto pela Emissora. 2.8.9. Caso não haja acordo sobre a nova Remuneração entre a Emissora e Debenturistas representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do total das Debêntures em circulação, a Emissora optará, a seu exclusivo critério, por uma das alternativas a seguir estabelecidas, obrigando-se a Emissora a comunicar por escrito ao Agente Fiduciário, no prazo de 10 (dez) dias contados a partir da data da realização da respectiva Assembléia Geral de Debenturistas, qual a alternativa escolhida: a) A Emissora deverá resgatar a totalidade das Debêntures em circulação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da realização da respectiva Assembléia Geral de Debenturistas, pelo seu Valor Nominal Unitário acrescido da Remuneração devida até a data do efetivo resgate, calculada pro rata temporis, a partir da Data de Emissão ou da última Data de Pagamento da Remuneração, conforme o caso. Nesta alternativa, para cálculo da Remuneração aplicável às Debêntures a serem resgatadas, será utilizada a última Taxa DI divulgada oficialmente; ou b) A Emissora deverá resgatar a totalidade das Debêntures em circulação, em cronograma a ser estipulado pela Emissora, o qual não excederá o prazo de vencimento das Debêntures ou a data em que ocorrer a próxima repactuação das condições das Debêntures. Nesta alternativa, durante o prazo de resgate das Debêntures pela Emissora, a periodicidade do pagamento da Remuneração continuará sendo aquela estabelecida no item 2.8.6., observado que, até o resgate integral das Debêntures, será utilizada a taxa de Remuneração definida pelos Debenturistas e apresentada à Emissora na referida Assembléia Geral de Debenturistas. Caso a respectiva taxa de Remuneração seja referenciada em prazo diferente de 252 dias, essa taxa deverá ser ajustada de modo a refletir a base de 252 dias. 2.9. Amortização 2.9.1. Não haverá amortização das Debêntures, sendo o seu Valor Nominal Unitário devido integralmente na Data de Vencimento.

2.13.2.1. As Debêntures que vierem a ser resgatadas antecipadamente deverão ser obrigatoriamente canceladas, comprometendo-se a Emissora a providenciar, no prazo de 30 (trinta) dias, o aditamento à Escritura e respectivo arquivamento na forma da legislação em vigor. 2.14. Local de Pagamento: Os pagamentos a que fizerem jus as Debêntures serão efetuados utilizando-se, conforme o caso: (i) os procedimentos adotados pela CBLC, para as Debêntures registradas no BOVESPA FIX; ou (ii) os procedimentos adotados pela CETIP, para as Debêntures registradas no SND; ou (iii) por meio do Banco Mandatário da presente Emissão, para os titulares de Debêntures da Emissão que não estejam vinculados a esses sistemas. 2.15. Prorrogação dos Prazos: Considerar-se-ão prorrogados os prazos referentes ao pagamento de qualquer obrigação relativa às Debêntures, até o primeiro dia útil subseqüente, se o vencimento coincidir com dia em que não haja expediente comercial ou bancário na Cidade de São Paulo, sem nenhum acréscimo aos valores a serem pagos, ressalvados os casos cujos pagamentos devam ser realizados pela CETIP, hipótese em que somente haverá prorrogação quando a data de pagamento coincidir com feriado nacional, sábado ou domingo. 2.16. Publicidade: Todos os atos e decisões a serem tomados decorrentes desta emissão que, de qualquer forma vierem a envolver interesses dos Debenturistas, deverão ser obrigatoriamente comunicados na forma de “Aviso aos Debenturistas”, nos jornais utilizados pela Emissora para a realização de suas publicações, “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”. 2.17. Vencimento Antecipado 2.17.1. São considerados eventos de vencimento antecipado, sujeitos à declaração, pelo Agente Fiduciário, do vencimento antecipado da 2ª Emissão e da imediata exigibilidade do pagamento, pela Emissora, do Valor Nominal Unitário das Debêntures, acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis, a partir da Data de Emissão ou da última Data de Pagamento da Remuneração, independentemente de qualquer aviso, interpelação ou notificação judicial ou extrajudicial à Emissora, qualquer das seguintes ocorrências: a) não pagamento pela Emissora do principal ou da Remuneração ou de quaisquer outros valores devidos em razão das Debêntures nas respectivas datas de pagamento e/ou vencimento, não sanado no prazo de 3 (três) dias úteis; b) protesto legítimo e reiterado de títulos contra a Emissora, cujo valor global não pago ultrapasse R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), salvo se o protesto tiver sido efetuado por erro ou má-fé de terceiros, desde que validamente comprovado pela Emissora, ou se for cancelado, em qualquer hipótese, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis de sua ocorrência; c) falta de cumprimento pela Emissora de qualquer obrigação decorrente da Escritura de Emissão, excluídas as obrigações de natureza pecuniária, não sanada no prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento de aviso escrito enviado pelo Agente Fiduciário, sendo certo que o prazo de 30 (trinta) dias para a regularização do descumprimento de qualquer obrigação da Escritura de Emissão não será aplicável às demais hipóteses de vencimento antecipado previstas neste item 2.17.; d) pedido de concordata preventiva formulado pela Emissora; e) pedido de falência da Emissora; f) liquidação, dissolução, extinção ou decretação de falência da Emissora; g) vencimento antecipado ou inadimplência no pagamento de qualquer dívida da Emissora, em montante igual ou superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); h) não manutenção pela Emissora dos Índices e Limites estabelecidos no item 2.18. abaixo; e i) alteração estatutária da Emissora que implique redução de seu capital social, ou direito de recesso de seus acionistas, bem como reorganização societária (incluindo, sem limitação, a realização de fusão, cisão ou incorporação) envolvendo a Emissora, seus respectivos ativos, quando tais, a critério do Agente Fiduciário, atos acarretem impacto na capacidade da Emissora honrar o cumprimento de suas obrigações na Escritura de Emissão. 2.17.2. Quando da ocorrência dos eventos previstos nas letras (b), (c), (g), (h) e (i) indicadas no item 2.17.1. acima, a Emissora deverá convocar, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, Assembléia Especial de Debenturistas para solicitar a renúncia dos Debenturistas ao direito de declarar o vencimento antecipado das Debêntures. A Assembléia de Debenturistas prevista neste item poderá também ser convocada pelo Agente Fiduciário. 2.17.3. Na Assembléia de Debenturistas mencionada no item anterior, que será instalada observado o quorum previsto na Cláusula Sétima da Escritura de Emissão, mediante a aprovação de Debenturistas que representem no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em circulação, os Debenturistas poderão optar por não declarar antecipadamente vencidas as Debêntures. 2.17.4. Na hipótese (i) de não instalação da Assembléia de Debenturistas mencionada no item 2.17.3. acima, por falta de quorum, ou (ii) de não ser aprovado o exercício da faculdade prevista no item 2.17.3. acima por Debenturistas que representem no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em circulação, o Agente Fiduciário deverá declarar o vencimento antecipado das Debêntures, nos termos do item 2.17.1. acima. 2.17.5. Na ocorrência do vencimento antecipado conforme item 2.17.1. acima, a Emissora obriga-se a efetuar o pagamento do Valor Nominal, acrescido da Remuneração calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão ou da última Data de Pagamento da Remuneração até a data do seu efetivo pagamento e de quaisquer outros valores eventualmente devidos pela Emissora nos termos da Escritura da Emissão, em até 5 (cinco) dias úteis contados de comunicação neste sentido, a ser enviada pelo Agente Fiduciário à Emissora através de carta protocolada no endereço da Emissora, sob pena de, em não o fazendo, ficar obrigada, ainda, ao pagamento dos encargos moratórios previstos no item 2.11. acima, que, na hipótese prevista do item (a) do item 2.17.1. acima, serão calculados desde a data em que tais pagamentos deveriam ter sido efetuados. 2.18. Obrigações Adicionais da Emissora 2.18.1. Sem prejuízo das demais obrigações assumidas pela Emissora, esta compromete-se a manter, durante o prazo de vigência das Debêntures e desde que haja Debêntures em circulação, os seguintes Índices e Limites: a) Dívida Líquida Consolidada não superior ao Patrimônio Líquido; e b) relação entre Dívida Líquida Consolidada e EBITDA Consolidado menor ou igual a 4. 2.18.2. Para fins do item 2.18.1. acima, entende-se por: a) Dívida Líquida Consolidada, a dívida total da Emissora (empréstimos e financiamentos de curto e de longo prazo, incluindo debêntures e notas promissórias-commercial paper), subtraída do valor das disponibilidades do caixa e do valor dos créditos a receber; e b) EBITDA Consolidado, o lucro bruto deduzido de despesas com vendas e das despesas gerais e administrativas, acrescido de depreciação e amortizações, ao longo dos últimos 4 (quatro) trimestres cobertos pelas mais recentes demonstrações financeiras consolidadas disponíveis pela Emissora, elaboradas segundo os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil. 2.18.3. Os Índices e Limites serão apurados trimestralmente, com base nas demonstrações financeiras completas consolidadas da Emissora, devidamente auditadas, publicadas e encaminhadas à CVM. 2.19. Prazo e Vencimento 2.19.1. As Debêntures terão prazo de 60 meses, contados da Data de Emissão, vencendo-se em 1º de dezembro de 2007. 2.19.2. Na Data de Vencimento, a Emissora obriga-se a proceder à liquidação das Debêntures que ainda se encontrarem em circulação pelo saldo de seu Valor Nominal Unitário atualizado, acrescido da remuneração devida, calculada pro rata temporis, a partir da última data de pagamento da referida remuneração. 2.20. Repactuação 2.20.1. A primeira repactuação das Debêntures ocorrerá em 1º de dezembro de 2004 (a “Data de Repactuação”). 2.20.2. O Conselho de Administração da Emissora deverá deliberar e comunicar aos Debenturistas com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da Data de Repactuação, as condições aplicáveis ao Período de Vigência da Remuneração subseqüente (o “Novo Período de Vigência da Remuneração”), incluindo: a) prazo do Novo Período de Vigência da Remuneração; b) tipo e o percentual de Remuneração a vigorar durante o Novo Período de Vigência da Remuneração; e c) a periodicidade de pagamento da Remuneração durante o Novo Período de Vigência da Remuneração. 2.20.3. As condições fixadas pelo Conselho de Administração da Emissora de acordo com o disposto no item 2.20.2. acima serão comunicadas aos Debenturistas até o 15º (décimo quinto) dia útil anterior à Data de Repactuação. Caso os Debenturistas não concordem com as condições fixadas pelo Conselho de Administração da Emissora para o Novo Período de Vigência da Remuneração, ou caso tais condições não sejam publicadas pela Emissora, os Debenturistas poderão, entre o 2º (segundo) e o 10º (décimo) dia útil anterior à Data de Repactuação, manifestar, por meio da CETIP e/ou do BOVESPA FIX, conforme o caso, ou, tratando-se de Debenturistas não vinculados ao sistema CETIP e/ou BOVESPA FIX, por correspondência dirigida à Emissora, nos termos da Cláusula Nona da Escritura de Emissão, sua opção de exercer o direito de venda das Debêntures, sem prejuízo da possibilidade de ser requerido o vencimento antecipado das Debêntures na hipótese de não publicação das condições aplicáveis às Debêntures durante o Novo Período de Vigência da Remuneração. 2.20.4. A Emissora obriga-se a adquirir as Debêntures dos Debenturistas que se manifestaram de acordo com o disposto no item 2.20.3. acima, pelo Valor Nominal Unitário acrescido da Remuneração devida até a data da efetiva aquisição, que deverá ocorrer na data de encerramento do respectivo Período de Vigência da Remuneração. A aquisição a que se refere este item 2.20.4. não será acrescida de prêmio de qualquer natureza. 3 - PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DAS DEBÊNTURES As Debêntures serão objeto de distribuição pública, sob regime de melhores esforços, com intermediação do Coordenador Líder, para colocação em balcão organizado e/ou bolsa de valores conforme previsto no item 2.5. Acima, utilizando-se o procedimento diferenciado de distribuição previsto no artigo 33 da Instrução CVM nº 13, de 30 de setembro de 1980, não existindo reservas antecipadas, nem fixação de lotes mínimos ou máximos, sendo atendidos, preferencialmente, os clientes do Coordenador Líder da distribuição que desejarem efetuar investimento nas Debêntures, em ordem cronológica. Caso haja duas ou mais solicitações para aquisição das Debêntures em posição equivalente na ordem cronológica, serão observados, na ordem em que estão elencados, os seguintes critérios de preferência: (i) solicitações de administradores de recursos de terceiros; (ii) solicitações de entidades abertas e fechadas de previdência complementar; (iii) solicitações de instituições financeiras; e (iv) demais solicitações. Somente serão atendidas as solicitações referidas na alínea (ii) caso, após o atendimento de todas as solicitações a que se refere a alínea (i) acima, existam Debêntures disponíveis. A mesma regra será aplicada ao atendimento das solicitações referidas na alíneas (iii) e (iv) acima. 4 - INFORMAÇÕES SOBRE A EMISSORA A Companhia tem por objeto social: I) a indústria, importação, exportação e comércio: a) de produtos derivados da madeira, em todas as suas formas e para todos os fins; b) de artigos de metais, materiais cerâmicos e plásticos naturais e sintéticos, e outros destinados à construção em geral; c) de máquinas e matérias-primas; d) de trigo, cereais e alimentos destinados ao consumo humano e animal, inclusive moagem, manipulação e benefício; e) de outros produtos e subprodutos que sejam considerados correlatos ou afins daqueles referidos nos objetivos principais e que não dependam de autorização especial dos poderes públicos; II) a silvicultura e outras explorações agrícolas relacionadas com as atividades industriais da empresa; III) serviços técnicos ligados ao objeto social; IV) participar de outras sociedades. 5 - ENDEREÇO DO COORDENADOR LÍDER Os interessados em adquirir Debêntures poderão contatar o Coordenador Líder no endereço abaixo indicado:

2.10. Negociação: As Debêntures serão registradas para negociação no mercado secundário por meio do SND, administrado pela ANDIMA e operacionalizado pela CETIP e por meio do BOVESPA FIX, administrado pela BOVESPA e custodiado na CBLC. 2.11. Multas e Juros Moratórios: Ocorrendo impontualidade no pagamento pela Emissora de qualquer quantia devida aos debenturistas, os débitos em atraso vencidos e não pagos pela Emissora, ficarão, desde a data da inadimplência até a data do efetivo pagamento, sujeitos a multa convencional, irredutível e não compensatória, de 2% (dois por cento), além da Remuneração, caso devida, nos termos da Escritura de Emissão calculada exponencialmente pro rata temporis e juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, calculados pro rata temporis, desde a data em que o pagamento era devido até a data do efetivo pagamento pela Emissora, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial. 2.12. Atraso na Apresentação das Debêntures para Pagamento: Exceto em hipóteses de caso fortuito ou força maior, o não comparecimento do titular das Debêntures para receber o valor correspondente a quaisquer obrigações pecuniárias da Emissora, nas datas previstas no Instrumento Particular de Escritura da 2ª Emissão de Debêntures Não Conversíveis em Ações da Duratex S.A. (a “Escritura de Emissão”), no local para pagamento definido abaixo, ou em comunicado publicado pela Emissora em conformidade com o disposto abaixo, não lhe dará direito ao recebimento de juros moratórios previstos no item 2.11. acima, no período relativo ao atraso no recebimento, sendo-lhe, todavia, assegurados os direitos adquiridos até a data do respectivo vencimento, bem como os Juros Remuneratórios incidentes sobre as Debêntures no período de capitalização subseqüente, caso haja. 2.13. Aquisição Facultativa e Resgate Antecipado 2.13.1. A Emissora poderá, a qualquer tempo, adquirir Debêntures em circulação, por preço não superior a seu Valor Nominal Unitário, acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis, a partir da Data de Emissão ou da última Data de Pagamento da Remuneração até a data da efetiva aquisição, observado o disposto no § 2º do artigo 55, da Lei das Sociedades por Ações. Nesta hipótese, as Debêntures que eventualmente vierem a ser adquiridas pela Emissora poderão ser canceladas, permanecer em tesouraria da Emissora ou ser novamente colocadas no mercado. 2.13.2. A Emissora reserva-se o direito de, a qualquer tempo, observado o prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias a contar da Data de Emissão, mediante publicação de aviso prévio de 15 (quinze) dias aos Debenturistas nos termos do item 2.16. abaixo, promover o resgate antecipado das Debêntures em circulação, mediante o pagamento do seu Valor Nominal Unitário até a data do efetivo resgate, acrescido até a referida data da Remuneração, calculada, pro rata temporis, a partir da Data de Emissão ou da última Data de Pagamento da Remuneração. O resgate será realizado com observância do disposto no § 1º do artigo 55, da Lei das Sociedades por Ações e demais normas aplicáveis, podendo ser total ou parcial. Se parcial, o resgate deverá ser realizado por meio de sorteio e será coordenado pelo Agente Fiduciário, devendo permanecer em circulação, no mínimo 20% das Debêntures originalmente subscritas e colocadas, caso contrário o resgate deverá ser total.

BANCO ITAÚ S.A. - Coordenador Líder Rua Boa Vista, 176 - 1º andar - Corpo V, São Paulo, SP - CNPJ/MF nº 60.701.190/0001-04 6 - BANCO MANDATÁRIO E AGENTE ESCRITURADOR DAS DEBÊNTURES BANCO ITAÚ S.A. Rua Boa Vista, 176 - 4º andar - Corpo V, São Paulo, SP - CNPJ/MF nº 60.701.190/0001-04 7 - AGENTE FIDUCIÁRIO THECA CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. Rua Boa Vista, nº 186 - 7º andar, São Paulo, SP - CNPJ/MF nº 73.004.715/0001-96 8 - OUTRAS INFORMAÇÕES A presente Emissão foi previamente submetida à CVM e registrada sob o nº CVM/SRE/DEB/2002/041, em 10 de dezembro de 2002. Data do Início da Distribuição: A partir da data da publicação deste anúncio de início de distribuição, qual seja, 13 dezembro de 2002. “O registro da presente distribuição não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da Emissora, bem como sobre as debêntures a serem distribuídas.” Para maiores esclarecimentos a respeito da 2ª Emissão das Debêntures, bem como para obtenção do exemplar do prospecto, os interessados deverão dirigir-se à CVM, localizada na Rua Sete de Setembro, nº 111, 5º andar, na Capital do Estado do Rio de Janeiro ou na Rua Formosa, nº 367, 20º andar, na Capital do Estado de São Paulo, na sede da Emissora ou no endereço do Coordenador Líder da 2ª Emissão, conforme item 5 acima.

Coordenador Líder

“A presente oferta pública foi elaborada de acordo com as disposições do Código de Auto-Regulação da ANBID para as Ofertas Públicas de Títulos e Valores Mobiliários registrado no 5º Ofício de Títulos e Documentos do Estado do Rio de Janeiro sob o nº 497585, atendendo aos padrões mínimos de informação contidos no mesmo, não cabendo à ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informações, pela qualidade do emissor/ofertante, das instituições participantes e dos títulos e valores mobiliários objeto da oferta.”


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 13/12/2002 (20:48) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.EMPRESAS.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Empresas confiantes no governo Lula Empresários acreditam que o novo presidente será bem sucedido no incentivo agrícola e industrial, mas temem incapacidade de atrair investimentos. Pesquisa realizada pela empresa de auditoria e consultoria Deloitte Touche Tohmatsu, entre novembro e dezembro deste ano, mostra que executivos brasileiros das maiores empresas instaladas no País crêem que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, será bem sucedido no incentivo à produção agrícola, produção industrial, saúde e educação, propiciando situações adequadas para o crescimento destas áreas. Em relação à questão financeira, os empresários mostram certa insegurança de como será o próximo governo. Os executivos estão preocupados com a capacidade do novo governo de atrair investimentos estrangeiros. "A situação não é crítica e pode ser melhorada com a definição da nova equipe", afirma Edgar Jabbour, sócio de Corporate Finance, da Deloitte Touche Tohmatsu. Para os empresários, o governo Lula teria que ter como prioridade a realização da reforma tributária (88%), o incentivo ao crescimento econômico (65%), a aceleração da reforma previdenciária(62%), o controle da inflação (53%), o incentivo a investimentos

(51%) e o estímulo às exporta- a investir." afirma Jabbour. ções (50%). Segundo a pesquisa, a Alca é Problemas - Entre os pro- o bloco econômico que mais blemas que mais preocupam pode trazer benefícios ao Brasil os empresários brasileiros es- com 39% das preferências, setão a alta carga tributária guida da Comunidade Euro(73%), a taxa de juros (66%), o péia (36%) e do Mercosul desemprego (48%) e a má dis- (16%), fato que vai de encontribuição de renda (46%). A tro às convicções do governo instabilidade cambial preocu- Lula sobre o assunto. pa 42% dos entrevistados, a díExportações - A previsão de vida interna outros 40% e a fal- 80% dos empresários é de que ta de segurança 37% dos exe- as exportações cresçam em recutivos. lação a 2002. Os empresá- Reforma tributária, Cerca de 60% rios projetam previdenciária e das empresas taxa média de crescimento econômico registraram inflação anual devem estar entre as avanço nas d e 1 1 % p a r a prioridades do novo vendas exter2003. Entre os governo brasileiro. nas em compae nt r ev i s ta d os , ração a 2001. 49% acreditam que haverá re- Em relação às importações, dução das taxas de juros, en- 53% dos entrevistados tem a quanto 37% prevêm a manu- expectativa de que elas se mantenção delas. tenham como em 2002. Os empresários estão otiA maioria dos executivos mistas em relação ao cresci- (68%) não crê que haverá redumento da economia brasileira. ção da carga tributária. O mesPara 75% deles, a expectativa é mo percentual dos entrevistade que o Produto Interno Bru- dos projeta desvalorização do to (PIB) aumente 2,3% em Real em relação ao dólar norte2003, principalmente pelo americano em percentuais avanço das exportações. "A iguais ou superiores à inflação. tendência é de que as vendas As contas externas atingirão suexternas puxem o crescimento perávit, na opinião de 50% dos da economia. A reforma tribu- empresários. Adriana David tária já motiva os empresários

Executivos mantêm investimentos

SCPC apresentou recorde de consultas no mês de novembro SERVIÇO JÁ COMPLETOU 111 MILHÕES DE CONSULTAS ESSE ANO. EM 2001, FORAM 88,8 MILHÕES.

anteriores, o total foi de 48,2 milhões de consultas. Segundo Castilho, o resultado foi obtido através do processamento de toda a base operadora de São Paulo, que atua em nível nacional. A rede de atuação do SCPC abrange o estado e as bases operadoras de todo o País. O executivo explica que a base funciona como uma centralizadora das informações emitidas a respeito das principais empresas, bancos e financeiras que operam em território nacional. São pontos interligados com os Estados do Rio de Janeiro, Paraná e também com o SPC Brasil, que é um órgão do Clube dos Diretores Lojistas. Este último abrange 1,8 mil municípios. Como funciona – O funcionamento do sistema é baseado

nas informações fornecidas pelo usuário. O comerciante que necessita fazer uma consulta, por exemplo, fornece os dados do cliente, que pode ser seu número de CPF ou outro documento de identificação. A rede de atendimento informa se o possível cliente possui alguma pendência (atraso ou falta de pagamento de alguma dívida contraída) na própria praça onde a consulta está sendo efetuada e, ao mesmo tempo, já são acessadas todas as bases integradas da rede, que informam se há algum registro em outros pontos. O Centro de Processamento de Dados da ACSP começou a ser elaborado em dezembro de 1982. Os principais serviços começaram a funcionar em março de 1983.

O volume de investimentos no País deverão ser mantidos em 2003 por 81% das nossas maiores empresas. Nos próximos três ou cinco anos, 65% delas pretendem elevar seus investimentos. A tendência é de que o capital próprio represente 68% do montante a ser aplicado. A longo prazo, 56% dos recursos investidos sairão do caixa das empresas. Em 2003, as aplicações deverão ser utilizadas para modernização (55%), diversificação e expansão das operações (52%). Em 2002, 41% das empresas aumentaram suas aplicações, principalmente em modernização de instalações (49%), diversificação e expansão de operações (37%). Cerca de

25% das empresas investiram para manter a situação atual, sendo que o capital próprio foi a principal fonte de recursos para investimentos (79%). Com o novo governo, a expectativa é de elevação de financiamento local e pelos bancos oficiais, principalmente BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social). A pesquisa mostra ainda que 66% das empresas multinacionais pretendem continuar investindo no País. De acordo com o sócio de Corporate Finance da Deloitte Touche Tohmatsu, Edgar Jabbour, os principais investimentos deverão ser realizados nos setores de alimentos e commodities não-alimentícias. "Esses setores vão buscar

Vésper e Telecom Americas atuarão em SMP a partir de 2003

Wal Mart quer se expandir fora Aracruz tem perdas com dos Estados Unidos com lojas créditos do Espírito Santo

Os grupos Vésper e Telecom Americas assinaram, ontem, os Termos de Autorização para prestar o Serviço Móvel Pessoal (SMP), o sucessor tecnológico do atual Serviço Móvel Celular (SMC). O anúncio veio pouco mais de 20 dias depois da licitação que arrecadou R$ 920 milhões em licenças para o novo segmento. Para o presidente da Anatel, Luiz Guilherme Schymura, a entrada das duas empresas no mercado fará com que o setor fique "cada vez mais competitivo". A Vésper pagou R$ 299,8 milhões para operar no interior de São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. A empresa já atua em telefonia fixa em São Paulo e em outros 16 estados, do Rio de Janeiro a Roraima. A Telecom Américas, cujas subsidiárias ATL, Telet, Americel e Tess são prestadoras do SMC no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre e interior de São Paulo, pagou R$ 429,2 milhões para atuar na região metropolitana de São Paulo, Bahia, Sergipe, Paraná (exceto os municípios de Londrina e Tamarana) e Santa Catarina. (AE)

A Wal-Mart Stores está cada vez mais voltando-se para o Exterior. A estratégia é manter o rápido ritmo de expansão que conduz seu crescimento de vendas sem concorrência em todo o mundo. A maior cadeia de varejo dos Estados Unidos, que ampliou na quinta-feira sua participação na cadeia japonesa de supermercados Seiyu para 34%, já tem presença importante no México, Canadá, Reino Unido e Alemanha, bem como postos avançados na China, Coréia do Sul, Brasil e Argentina. "Todos os grandes grupos de

maior estruturação de produção", diz Jabbour. Apesar da incerteza de 2002, os resultados das empresas foram considerados positivos. O faturamento das maiores empresas do País foi superior em relação ao resultado de 2001 (71%) e a previsão é de que 82% das companhias registrem alta em 2003. O lucro dessas empresas aumentou 49% em 2002 e a expectativa é de que haja elevação de 74% no próximo ano. A pesquisa mostra também que a produtividade das empresas cresceu 70%. A utilização da capacidade produtiva também foi projetada e deverá manter-se acima de 80%, segundo 60% dos entrevistados, no estudo. (AD)

varejo chegam a um ponto em que percebem que até mesmo os Estados Unidos estão ficando pequenos", disse Thom McKay, consultor de varejo no grupo de Arquitetura e Consultoria RTKL. Shari Eberts, analista de varejo no J. P. Morgan, estima que os Supercenters da WalMart estão de sete a nove anos de distância da saturação nos Estados Unidos. A rede vem experimentando modelos com formatos diferenciados, como lojas menores, de bairro, vendendo apenas alimentos, c o n h e c i d a s c o m o N e i g h-

O serviço de consultas do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou, no final de novembro, 1,1 milhão de consultas em um único dia. O resultado nunca foi computado desde o início do funcionamento do serviço, em 1983. O superintendente de Informática da ACSP, Nelson Castilho, informa que, durante este ano, até o mês de novembro, o serviço registrou 111 milhões de consultas, número muito superior aos 88,8 milhões computados em todo o exercício de 2001. Nos doze meses

borhood Markets. A nova modalidade de negócios poderia reforçar os planos de expansão da rede americana em todo o mundo. Em outubro, a Wal-Mart disse que esperava aumentar em 8% sua área de varejo nos Estados Unidos, em 2003, para cerca de cinco milhões de metros quadrados. Os planos incluem a criação de até 210 novos Supercenters. Em 30 de novembro, a Wal-Mart tinha 1,5 mil lojas de descontos, 1,2 mil Supercenters e 522 lojas da rede Sam’s Club nos Estados Unidos. (Reuters)

A Aracruz Celulose informou, ontem, que terá um impacto negativo de R$ 160 milhões no seu balanço do quarto trimestre de 2002, devido ao aumento de provisão sobre perdas relativas ao recebimento de créditos junto ao estado do Espírito Santo, onde funciona a sua fábrica. A provisão não provocará impacto no caixa da companhia, informou a Aracruz em comunicado. A empresa pretende divulgar seus resultados auditados de 2002 no próximo dia 13 de janeiro de 2003. Segundo a nota, o aumento de provisão foi necessário por

Paula Cunha

causa das dificuldades financeiras atuais do Estado do Espírito Santo, que chegou a deixar de quitar em dezembro obrigações junto à União por falta de dinheiro. Por ser eminentemente exportadora, a empresa tem créditos junto ao Estado acumulados desde 1996, referentes ao ICMS recolhido. "Tendo em vista as dificuldades financeiras do Estado, a empresa não vislumbra a possibilidade de uma solução rápida para a utilização do crédito", informou a nota. A provisão de perdas já era feita no balanço. (Reuters)

Venda do Burguer King está próxima Pão de Açúcar investirá A britânica Diageo planeja vender sua subsidiária Burger King, operadora de restaurantes de fast food, ao consórcio Texas Pacific hoje, disseram ontem fontes próximas aos grupos. O negócio está sendo avaliado em US$ 1,5 bilhão. A maior fabricante mundial de bebidas pode anunciar um acordo com um preço menor no final desta semana, cinco meses depois da conclusão do pacto inicial com o consórcio comprador, dizem as fontes. Os detalhes da transação continuam sendo finalizados, o que deixa a Diageo próxima

de fechar a tentativa de venda da segunda maior cadeia de fast food do mundo. A venda da Burguer King vem sendo tocada há 30 meses. A Diageo acertou um preço de venda de US$ 2,26 bilhões em julho, junto com o grupo privado de capital de investimento Texas Pacific, em um acordo condicionado pelo desempenho do Burger King antes de divulgar dados negativos sobre seu desempenho. Por volta de outubro, a Diageo advertiu os investidores que as guerras de preços nos Estados Unidos haviam preju-

dicado os negócios da cadeia de restaurantes. No mês passado, o Texas Pacific reduziu para US$ 1,5 bilhão o preço que estava disposto a pagar, em meio a dificuldades na obtenção de financiamento para a nova aquisição. Um porta-voz da Diageo recusou-se a comentar o progresso da venda. O consórcio comprador inclui o Texas Pacific Group, Goldman Sachs e o grupo de capital privado Bain Capital. Paul Walsh, o presidente-executivo da Diageo, está ansioso por concluir a transação. (Reuters)

R$ 540 milhões em 2003 A Companhia Brasileira de Distribuição (CBD) , que controla a rede de supermercados Pão de Açúcar, anunciou, ontem, investimentos no valor de R$ 540 milhões para 2003. O anúncio surgiu um dia depois da companhia ter reformulado toda a sua diretoria administrativa, o que inclui a saída do empresário Abílio Diniz da presidência do grupo. A CBD informou que do total a ser gasto no próximo ano, R$ 240 milhões serão destinados à abertura de novas lojas e

aquisição de terrenos estratégicos. Outros R$ 200 milhões serão dispendidos para reformas de lojas e os restantes. Os R$ 100 milhões restantes vão ser usados em tecnologia, logística e outros investimentos. Este ano a CBD investiu um total de R$ 467,1 milhões, segundo informou a assessoria de imprensa da empresa. A companhia planeja abrir quatro novas lojas Extra. Na área de supermercados, serão cinco lojas Pão de Açúcar e 10 lojas Barateiro. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 16/12/2002 (20:50) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

ESPECIAL Pesquisa do Ipea mostra que, em 2001, 50% da força de trabalho do País era informal. Setor vem deixando de ser o último recurso do trabalhador para virar opção

Informalidade não é mais "bico" Giuliana Napolitano Uma das grandes marcas dos anos 90 no País foi o aumento da informalidade no mercado de trabalho. Não existem dados precisos, mas um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, mostra que o porcentual de trabalhadores informais passou de 40,9%, em 1991, para 50,0%, no ano passado. Isso significa que metade dos trabalhadores do País ou é assalariada mas não tem carteira assinada, ou trabalha por conta própria e não paga imposto. Além de ter crescido, o setor informal também acabou se transformando numa verdadeira economia paralela, afirma a economista Lucília Valadão, do Departamento de Emprego e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Há 30 ou 40 anos, por exemplo, a informa-

Existem poucas pesquisas e os dados não são precisos Existem poucos dados sobre a economia informal no País. O Instituto Nacional de Geografia e Estatística, IBGE, fez uma única pesquisa sobre o tema, que foi divulgada em 1997. Segundo a economista Lucília Valadão, da entidade, a idéia era repetir o levantamento a cada cinco anos. Mas, por falta de verbas, a edição que sairia neste ano foi adiada e deve ser concluída apenas em 2004. No mês passado, o pesquisador Lauro Ramos, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, publicou um outro estudo, mas feito com base em informações do IBGE. Ainda assim, mesmo nos levantamentos existes, os números não são precisos. O Ipea analisou os dados de empregados sem carteira assinada e também de trabalhadores por conta própria, coletados pelo IBGE. O problema é que, entre esses últimos, existem trabalhadores legais, isto é, que pagam impostos e contribuições

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em dia. Somando os números de empregados sem carteira assinada e por conta própria, a entidade chegou ao porcentual de 50% de informalidade em 2001. "Na classificação sobre carteira de trabalho, é mais claro dizer quem é informal e quem não é", diz o técnico Sergei Soares, do Ipea. "Entre os trabalhadores por conta própria, a separação é mais difícil, mas é o recurso que temos". Na pesquisa do IBGE, acontece o mesmo. A entidade considera que qualquer empresa com menos de cinco funcionários pertence ao setor informal. "Sabemos que existem microempresas legalmente constituídas, mas também sabemos que grande parte dessas firmas está na informalidade, não tem licença, nem imposto de renda, nem nada", explica Lucília. "Por isso, e também pela impossibilidade técnica de fazermos algo mais abrangente, optamos por essa classificação", acrescenta.

CONVOCAÇÃO COMPANHIA TRANSAMÉRICA DE HOTÉIS - SÃO PAULO C.N.P.J. nº 43.212.943/0001-90 - NIRE 35 3 0000648 8 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 26 de dezembro corrente, às 10:00 horas, na sede social, na Avenida das Nações Unidas, 18.591, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria para acrescentar-se ao estatuto social mais um artigo, sob nº 10, renumerando-se os artigos seguintes; e alterar-se o § 3º do art. 23, anteriormente art. 22, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 13 de dezembro de 2002 COMPANHIA TRANSAMÉRICA DE HOTÉIS - SÃO PAULO

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EDITAIS 36ª VARA CÍVEL - 36º OFÍCIO CÍVEL Citação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 000.99.870415-6. A Dra. Daise Fajardo Nogueira Jacot, Juíza de Direito da 36ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a SONIA BITTENCOURT PIMENTEL que BANCO PANAMERICANO S/A. lhe ajuizou ação de BUSCA E APREENSÃO, referente ao veículo Ford, Escort GL/GLI1, ano/mod.1998, placa CPP 3835, cinza, chassi 8AFZZZEFFWJ017862, vendido à reqda. com Alienação Fiduciária, a qual se encontra em mora. Encontrando-se a reqda. em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 03 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito ou purgue a mora, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. São Paulo, 05 de dezembro de 2002.

32ª Vara Cível. 32º Ofício Cível. Citação e Intimação. Prazo: 10 dias. Proc. 02.102350-6. O Dr. Rogério Murillo Pereira Cimino, Juiz de Direito da 32ªVara Cível, Faz Saber a Maria Lucia de Carvalho (CPF. 112.384.488-79), que Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A lhe ajuizou ação de Execução Hipotecária, representada pelo Instrumento Particular de V/Compra, Confissão de Dívida, Pacto Adjeto de Hipoteca e outras avenças, através do qual a executada adquiriu o Apto 62 - 6º andar do Edif. Marlene, à R. Jenner, 53, Liberdade, com 01 vaga indeterminada na garagem, objeto da matrícula 60.106 do 1º CRI / SP. Encontrando-se a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, p/ que em 24hs, a fluir após os 10 dias, purgue a mora (R$ 122.890,35, abr / 02), sob pena de converter-se em penhora, o arresto procedido sobre o ímóvel acima descrito. Convertido, terá a executada 10 dias, independente de nova intimação, p/embargar à ação, sob pena de prosseguimento pelo saldo devedor total de R$ 180.730, 37. Será o presente, afixado e publicado. SP, 26/11/02.

Citação e Intimação - Prazo 20 dias - Proc. 000.01.100419-3. O Dr. Airton Pinheiro de Castro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Central da Capital, etc... Faz Saber a PCM - Comércio e Artefatos de Borracha e Equipamentos de Segurança Ltda, na pessoa de seu repres. legal, que Zircônia Participações Ltda, ajuizou uma Ação de Cancelamento de Protesto, com rito Sumário, objetivando cancelar o protesto da duplicata mercantil nº 3.108, no valor de R$ 800,00, na Comarca de Ouro Preto do Oeste-RO, condenando a ré nas custas, honorários e demais despesas que der causa no curso da lide. Estando a reqda. em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, sendo designado o dia 24.03.2003, ás 13:40 horas, para a audiência de conciliação, ficando a supda., intimada a comparecer, oferecendo defesa e produzindo provas, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06.12.2002.

3ª VARA CÍVEL REGIONAL DE VILA PRUDENTE - 3º OFÍCIO Edital de 1ª e 2ª PRAÇAS de BEM IMÓVEL e para intimação dos executados JOÃO ROBERTO PRIZON e MIRTES APARECIDA NASCIMENTO PRIZON PRIZON, expedido na ação de EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL requerida por AMAURY PINTO DE BARROS BARROS, proc. nº 00.009882-3 - O Dr. JAYME MARTINS DE OLIVEIRA NETO NETO, MM Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Reg. IX Vila Prudente, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 04.02.03, às 15:00 horas, no local destinado às hastas públicas desta 3ª Vara Cível do Foro Reg. IX V.Prudente, sito na Av. Sapopemba, 3740, V.Diva S.Paulo, SP, o leiloeiro oficial ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a 1ª PRAÇA PRAÇA, o bem abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 26.02.03, às 15:00 horas horas, para a realização da 2ª PRAÇA PRAÇA, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados das designações supra, caso não sejam localizados para intimação pessoal, a saber: Os imóveis situados à Rua Marquez da Praia Grande nºs 161, 167 (estes outrora nºs 18-B, 18-A e 18-fundos) e 169, antiga Rua Boemer, no 26º Subdistrito Vila Prudente, compondo-se a construção de uma casa residencial e um prédio (galpão) e outra pequena casa nos fundos, medindo o terreno em sua integridade que é constituído pelo lote nº 15 da quadra nº 32, 10,00m de frente para a mencionada rua, por 60,00m da frente aos fundos, de ambos os lados, encerrando uma área total de 600,00m², confinando no lado direito, de quem do imóvel olha para a rua, com o prédio nº 159, da citada rua; do lado esquerdo, seguindo a mesma orientação visual, parte com o prédio nº 175 da Rua Marquez da Praia Grande, parte com os prédios nºs 307 e 317, da Rua Dante Alighieri e ainda, parte com a casa nº 2, da vila que tem entrada pelo nº 343, da Rua Dante Alighieri e nos fundos com a casa de nº 03 da referida vila. O imóvel supra encontra-se matriculado sob nº 57.417, ficha 01, livro 02, de 19.05.82, no 6º Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de São Paulo. Na Av. 1/M.57.417, 19.05.82, consta que os imóveis supra de nºs 161, VALIAÇÃO: R$271.290,00 167 e 169 têm atualmente o nº 167 da R. Marquez da Praia Grande. AVALIAÇÃO: (30.01.2002), que deverão ser atualizados na data da praça. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado nos termos da lei. S.P. 08.11.02. Eu, a) Nercí Maria Bettine Varella, Escrev., digitei. Eu, a) Teresinha Rodrigues Santos Jacomini, Escrevente Chefe, conferi. E eu,a) Ingrid Margareth Cantero Pohling, Diretora de Divisão, subscrevi. a) Jayme Martins de Oliveira Neto - Juiz de Direito.

lidade era a última opção da maioria dos trabalhadores. "Quem não encontrava espaço no mercado formal ia para a informalidade", diz. Ou seja, fazia bicos até arrumar outro emprego. "Hoje não é mais assim". Segundo Lucília, a informalidade virou opção para muitas pessoas. O setor informal não é mais só um "bico", diz ela, é a única alternativa. Ele acompanha a economia, funciona como um acessório, paralelamente". Ganhar mais – Uma das razões que podem levar os trabalhadores ao mercado informal é a falta de especialização. Lucília afirma que boa parte dos postos de trabalho informais exige pouca – ou nenhuma – qualificação. "São serviços pessoais, como manicures, massagens, organização de festas etc.", exemplifica. O rendimento dos trabalhadores informais é, na média, inferior ao do setor formal. Segundo a única pesquisa feita pelo IBGE sobre o tema, de 1997, naquele ano, a renda média dos informais em seis regiões metropolitanas do País estava em R$ 587,3. No segmento formal, era de R$ 672,5. "Mas se essas pessoas, que muitas vezes não são especializadas em nada, fossem tentar uma vaga no setor formal, provavelmente ganhariam muito menos. Isso se conseguissem um emprego. Então, preferem ficar na informalidade". Sem imposto e sem garantia – Para o governo, o problema dos trabalhadores informais é que eles próprios, ou as empresas que os contratam, não pagam impostos. Também não há registros precisos sobre esse setor, o que compromete as estatísticas oficiais de crescimento econômico, desemprego, população etc. Para os próprios informais, a grande questão é a falta de garantias: eles não estão incluídos nos sistemas públicos de saúde, nem de previdência, e também não têm acesso a seguro desemprego, nem a FGTS. "Esses trabalhadores estão completamente à margem

da sociedade", diz Lucília. "Pensando na falta de aposentadoria: quando essas pessoas pararem de trabalhar, gerarão um enorme problema social". Os economistas defendem que o governo crie formas de contribuição tributária diferenciadas para o setor informal. A Itália teve uma experiência do tipo na década de 70 (leia texto abaixo). A professora Ana Maria Bianchi, da Faculdade de Economia e Administração, FEA, da USP, porém, discorda. Para ela, resolver o problema de informalidade é "praticamente impossível". "Existem formas de contornar o problema". Além da contribuição diferenciada, ela defende a criação de camelódromos, "para garantir um mínimo de registro e também tentar evitar que essas pessoas morram à míngua". "De toda forma, são soluções paliativas, formas de apenas contornar o problema", diz. Analistas apontam diversas razões para explicar a elevação da informalidade: a excessiva regulamentação do mercado de trabalho, a abertura comercial, que ampliou as exigências de competitividade e acabou contribuindo para a terceirização da mão-de-obra, o crescimento do desemprego, o fortalecimento do setor de serviços, em detrimento da indústria e do funcionalismo público, entre outros. "Na verdade, acaba sendo uma combinação de todos esses fatores", avalia o técnico Sergei Souza, do Ipea. "Essa é uma grande questão social, talvez um dos maiores problemas do País hoje", afirma Lucília. "É um segmento que, apesar de, comparativamente, não gerar muito dinheiro, engloba muitas pessoas". Nas estimativas da economista, o setor movimenta cerca de 8% do Produto Interno Bruto, PIB. Por enquanto, no entanto, não medidas em andamento para solucionar a questão. "Apesar do setor informal ser extremamente importante, não há projetos para esse segmento", afirma Lucília, do IBGE.

Na Itália, informal virou empresário TRABALHADORES CRIARAM PEQUENAS EMPRESAS COM INCENTIVOS DO GOVERNO; CASO É PARTICULAR Quando se fala em informalidade – e, especialmente, em alternativas para diminuir sua incidência na economia –, um dos casos mais discutidos é o italiano. Há 30 anos, a informalidade atingia cerca de 25% da força de trabalho na Itália, nas estimativas de Andrea Ambra, diretor superintendente para o Brasil do Instituto Italiano para o Comércio Exterior, ICE, do Consulado Geral da Itália. Hoje, segundo ele, ainda não há números atualizados, mas acredita-se que esteja em torno de 10%. Ambra explica que a redução da economia informal no país aconteceu graças à combinação de dois fatores: fortalecimento das micro e pequenas empresas e apoio governamental. Na década de 60, a Itália passou por um processo de terceirização semelhante ao que aconteceu no Brasil mais recentemente: funcionários de grandes companhias saíam dos empregos e montavam pequenas empresas para fornecer às indústrias – muitas vezes, às mesma indústrias em que trabalhavam. "Mas, como a carga de impostos era muito alta, essas pequenas firmas nasceram e se desenvolveram fora da lei.

E cresceram sonegando impostos", diz Ambra. "Muito provavelmente, se tivessem pago tudo, não conseguiriam ser tão competitivas com eram". Segundo ele, as firmas tinham produção essencialmente caseira, e se concentravam, pelo menos no início, nos setores de vestuário, calçados, jóias e outros que não exigiam grandes investimentos iniciais. Foram essas empresas que deram origem aos distritos industriais da Itália. Distrito industrial é uma forma espacial de organizar a produção, concentrando empresas de um mesmo segmento – ou de segmentos complementares – num mesmo local. "Isso era vantajoso para as empresas compradoras, que conseguiam encontrar

tudo o que precisavam num só local, e a preços competitivos. Essa organização também contribuiu para o crescimento das pequenas empresas", afirma. Depois de alguns anos, já na década de 70, a maioria das empresas começou a expandir a produção. "Com isso, algumas firmas, que eram essencialmente familiares, tinham que começar a contratar funcionários etc. Precisavam se legalizar", conta o diretor. Nessa época, o governo italiano criou leis de incentivo às micro, pequenas e médias empresas, para que essas empresas se legalizassem. As leis estabeleciam impostos menores para o setor e também mais facilidade para contratar e demitir funcioná-

DESAFIO AGORA SÃO OS IMIGRANTES Depois das micro e pequenas empresas, o desafio do governo italiano hoje são os imigrantes ilegais. Neste ano, foram editados decretos para legalizar a situação desses imigrantes que trabalham em empresas no País. Segundo Andrea Ambra, do Instituto Italiano para o Comércio Exterior, ICE, só em novembro, foram encaminhados 700 mil pedido de legalização. "É um número gigantesco. A força de trabalho total na Itália compreende de 25 milhões a

30 milhões de pessoas". Ambra explica que o governo não está exigindo o pagamento de impostos atrasados aos imigrantes que se legalizam, nem às empresas que contratam esses trabalhadores. "Há apenas uma pequena multa e, a partir daí, as empresas passam a funcionar de forma legal". Além de aumentar a arrecadação, outra vantagem desse tipo de processo, diz o diretor, é ampliar as estatísticas disponíveis.

rios. "Para as grandes companhias, a legislação trabalhista é mais rígida. Para as pequenas, nem tanto, porque entende-se que a característica central dessas empresas é a capacidade de mudar, de inovar mais rapidamente. Esse é o grande diferencial das pequenas, elas precisam de flexibilidade para sobreviver e progredir". Hoje, a Itália têm uma das maiores taxas de participação das micro e pequenas empresas na economia. Dados do ICE mostram que, em 2001, essas firmas foram responsáveis por 31% das exportações do país. No Brasil, a fatia é de cerca de 12%. "Utopia" – Andrea Ambra ressalta, porém, que é complicado comparar a situação italiana à brasileira. "O que aconteceu na Itália se deu num momento histórico diferente, foi um fenômeno muito particular. É utopia achar que podemos simplesmente transferir esse modelo para o País", afirma. "O que pode ser feito, e já está sendo feito, é uma troca de experiências". Segundo ele, há parcerias entre pequenas e médias empresas italianas e brasileiras, para desenvolver, em certas regiões, distritos industriais. "Em Uberlândia, por exemplo, está sendo montado um distrito de móveis. Isso também já aconteceu no Sul do País, com calçados, máquinas e equipamentos; no Nordeste, com a indústria têxtil; e, em São Paulo, com cerâmica".


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

ESPECIAL

Iniciativas como o plano diretor para o mercado de capitais, melhora no relacionamento entre empresas e acionistas e medidas para popularização podem dar início a uma reação do mercado acionário no ano que vem.

.FINANÇAS.- 7

Analistas têm perspectivas positivas para a Bovespa Rejane Aguiar Em termos de volume de negócios e de valorização, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) chega ao fim do ano sem ter muito o que comemorar – de acordo com cálculos preliminares de analistas, o giro de negócios deve ter queda em torno de 10% este ano. As inéditas iniciativas para o fortalecimento do mercado de capitais brasileiro que monopolizaram as atenções ao longo do ano, no entanto, tornam positivas as perspectivas para a bolsa de valores em 2003. Exatamente em um ano de eleições presidenciais, ganharam corpo discussões como a criação de um plano diretor para o desenvolvimento do mercado de capitais, a elaboração de estratégia para popularizar o investimento em ações, a adoção de práticas mais transparentes no relacionamento entre empresas e acionistas e a ampliação do uso do FGTS para a compra de ações. Reação – A percepção dos analistas é de que esse movimento fará o mercado acionário reagir nos próximos anos.

"Estamos otimistas em relação a 2003. As iniciativas e discussões deste ano devem começar a dar resultado no próximo ano, embora por enquanto não sejam suficientes para apagar os prejuízos que o mercado de ações teve nos últimos quatro anos", avalia Eduardo Lobo Fonseca, diretor-gerente da corretora Souza Barros. De fato, compensar as perdas que a bolsa de valores teve com a cobrança da CPMF, a transferência de ações para o mercado americano e a privatização em bloco de estatais, só para citar três fatores de enfraquecimento do mercado desde 1997, demanda mais tempo. Pequenos investidores – Diante da cautela dos grandes investidores, que têm reestruturado suas operações para minimizar os riscos, a atenção dos analistas no Brasil volta-se para os pequenos aplicadores. Em 2002, o aumento do interesse de pessoas físicas pelas ações começou mesmo antes de a Bovespa fazer propaganda do investimento em renda va-

riável. Em janeiro, as pessoas físicas respondiam por 17,7% do total negociado na Bovespa, porcentagem que passou para 24,4% em novembro. A expectativa é de que, mantido o crescimento da participação desses agentes no mercado, os pequenos patrocinem a recuperação do mercado de ações brasileiro nos próximos anos, já a partir de 2003. Boas relações – São boas notícias nesse sentido a atenção do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva à autorização para o uso de recursos do FGTS na compra de ações e o interesse de cada vez mais empresas pelo bom relaciona-

mento com acionistas. "Houve, ao longo de 2002, amadurecimento das relações entre os investidores e as companhias abertas. Esse avanço reforça o papel fundamental do pequeno investidor na estabilidade da estrutura de capital das empresas", observa o consultor Mauro Giorgi. Não é à toa, segundo ele, que empresas que melhoraram a relação com os acionistas destacaram-se entre as melhores opções da Bolsa em 2002 – caso da Companhia Vale do Rio Doce, por exemplo. Diversificação – Para Fonseca, da Souza Barros, as iniciativas deste ano foram válidas e

já representam um grande avanço, mas só terão efeito se o objetivo primordial for a diversificação de investidores no mercado. "Nosso mercado precisaria ter pelo menos um milhão de investidores, muito mais que os 100 mil atuais", afirma. "Hoje, operam na bolsa investidores com interesses parecidos, o que os leva a adotar comportamentos semelhantes em momentos de crise. Seria fundamental para o crescimento desse mercado que houvesse investidores com outras motivações. Isso tornaria mais improvável a instabilidade que vemos hoje", destaca. Reserva – Para ele, a depressão do mercado nos últimos anos também foi fruto da saída de grandes investidores, que devem ser compensados pelos pequenos aplicadores. Fonseca considera a troca difícil, mas saudável para o mercado de ações brasileiro. "Uma bolsa de valores precisa contar com os recursos administrados por especialistas, mas também com dinheiro de quem quer apenas ter reservas para os filhos e netos", completa.

Segurança é principal recomendação Analistas recomendam para pequenos investidores priorizar segurança das empresas no lugar de potencial de ganhos das ações, pois a mudança de governo pode causar turbulências

A expectativa em relação ao novo governo por enquanto é positiva, mas nada garante que o mercado financeiro não passará por turbulências depois que Luiz Inácio Lula da Silva assumir a Presidência. Para evitar perdas dos investidores em caso de piora no cenário, analistas de renda variável já elaboraram sua lista de recomendações para 2003. Em geral, os analistas de ações aconselham pequenos e médios investidores a optar no ano que vem por segurança no lugar de possível rentabilidade alta. Em ano de prováveis mudanças na economia brasileira, mais vale investir em papéis de empresas com melhor situação operacional e de caixa, mesmo que tenham menor volume de negócios no mercado financeiro.

Bomdesempenho – Essa é a linha de análise de Alexandre Carneiro, da Adinvest Consultoria, do Rio de Janeiro. O especialista diz que as empresas que sugere podem ter bom desempenho seja qual for o ritmo da economia ou o grau de desconfiança dos investidores em relação ao País. "São empresas sólidas, com administração confiável. Sobretudo, deverão pagar bons dividendos para os acionistas." Uma das empresas indicadas por Carneiro é a Ambev, terceira maior companhia de bebidas do mundo. Nesse caso, o ponto positivo é o esforço que a empresa vem fazendo para se expandir no Exterior. Depois da compra de participação de uma empresa de bebidas na Argentina, a expectativa é de que os próximos passos sejam a América Central e o México. Além disso, Carneiro observa que o setor de atuação da Ambev é pouco afetado por crises econômicas como a atual, o que também protege o investidor de perdas muito expressivas na bolsa de valores em caso de piora no cenário.

Empresas mais transparentes, para conquistar novos investidores Depois de uma chegada tímida ao mercado brasileiro, os conceitos de governança corporativa têm chamado a atenção na bolsa de valores e conquistado cada vez mais adeptos. De olho nos recursos de pequenos e médios investidores que começam a operar no mercado de ações no Brasil, muitas empresas dispõem-se a aprimorar as relações com seus acionistas. Gradualmente, as companhias abertas têm demonstrado interesse na transparência de divulgação de informações e na melhora das condições para os acionistas minoritários. Trata-se de grande avanço se for levado em consideração o fato de que até pouco tempo era comum empresas levarem minoritários a procurar a Justiça para resolver pendências.

Selo – Para levar o selo de boa governança corporativa, uma empresa precisa aderir a um dos níveis criados pela Bovespa, diferenciados pelo número de garantias oferecidas aos acionistas. Assume, por contrato, compromissos mínimos, dependendo do nível em que entrou. Esses compromissos vão desde a divulgação regular e detalhada de dados financeiros à garantia de circulação de pelo menos 25% do capital da companhia no mercado, por exemplo. Contando com a Cia. Hering, que aderiu na sexta-feira, o nível 1 de governança corporativa conta com 28 empresas, cujas ações compõem o Índice de Governança Corporativa (IGC). Nesse nível, as exigências são menores do que no nível 2 e no Novo Mercado.

Novo Mercado – No nível 2 de governança estão listadas apenas três empresas: Celesc, Marcopolo e Net. No Novo Mercado, ambiente em que só são negociadas ações ordinárias (com direito a voto) há Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) e a estatal de saneamento básico paulista Sabesp. Os acionistas dessas empresas contam com o grau mais elevado de garantias do mercado brasileiro. As regras de boa governança corporativa têm sido usadas como estratégia pelas empresas para melhorarem sua imagem no mercado e atraírem mais investidores. Ao aplicar, o investidor pode preferir uma companhia que lhe ofereça mais vantagens e é nisso que as empresas apostam ao adotar práticas mais transparentes.

Para o analista, a Ambev demonstrou grande capacidade para lidar com situações econômicas adversas, como ficou comprovado, a seu ver, com o recente corte de R$ 100 milhões em despesas gerais. Carneiro diz que a Ambev também tem boa política de distribuição de dividendos. Gerdau – A segunda recomendação do analista da Adinvest é Gerdau PN, ação também escolhida por outros especialistas e gestores de fundos de ações. Carneiro observa que, a exemplo da Ambev, a Gerdau tem planos de internacionalização. A atenção que o governo Lula deve dispensar ao segmento de construção civil (grande gerador de empregos) tende a levar a Gerdau a uma mudança de patamar de resultados nos próximos anos. Além disso, lembra Carneiro, a Gerdau tem uma competente gestão familiar e tradição no pagamento de dividendos para os acionistas. O analista Ricardo Tadeu Martins, da corretora Souza Barros, destaca que a expectativa de crescimento do setor agrícola no Brasil deve manter a trajetória de evolução das vendas de aço do grupo Gerdau no mercado interno. Essa evolução, estima Martins, deve ficar próxima ou superar a variação do PIB do ano que vem. A Souza Barros trabalha com um preço-alvo de R$ 45 por lote de mil ações da Gerdau, o que representa uma valorização de cerca de 37% em relação ao preço médio atual. Petrobrás – Embora as ações da Petrobrás estejam entre as mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), sofrendo com o vaivém do mercado, Martins recomenda o investimento nos papéis da estatal. Pesam a favor da Petrobrás, na visão do analista, o amplo conhecimento da empresa na exploração de petróleo e a estratégia de expandir os negócios para o Exterior, que devem trazer benefícios para os acionistas. Há, ainda, a proteção da empresa contra oscilações do dólar, pois boa parte das receitas estão atreladas ao câmbio.

A ressalva em relação à Petrobrás, como sempre, é a possibilidade de interferência política na gestão da empresa, reforçada pela mudança de governo. A Souza Barros fixou o preço-alvo de R$ 70 por ação da Petrobrás – potencial valorização em torno de 55%. Embraer – O analista Gregório Mancebo Rodriguez, da Sociedade Corretora Paulista (Socopa) recomenda como boa opção em 2003 Embraer PN. O acordo recentemente fechado com estatal chinesa para a produção de aeronaves no país a partir do fim do ano que vem consolida o projeto de expansão da companhia no mercado internacional, o que o analista considera positivo para os acionistas.

A entrega de aeronaves deve crescer 14% no ano que vem, passando de 130 unidades este ano para 148 em 2003. A estimativa de Rodriguez é de demanda por 300 aeronaves da Embraer nos próximos anos. A Embraer também tem a vantagem de contar com 97% das receitas provenientes de exportações, o que a protege contra o sobe-e-desce da taxa de câmbio. Há também a expectativa de que a companhia vença a concorrência para renovação da frota da Força Aérea Brasileira, dada a preferência já manifestada por Lula pela compra das aeronaves de empresa nacional. Para Rodriguez, Embraer PN tem potencial de ganhos de 50% (preçoalvo de R$ 20,70).

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 16/12/2002 (20:31) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Brinquedos geram receita 6% superior Os fabricantes de brinquedos terminarão o ano felizes. O faturamento do setor vai atingir R$ 970 milhões, com aumento de 6% sobre o resultado de 2001. O crescimento ficou concentrado nos brinquedos tradicionais com preços até R$ 30, de acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). O presidente da entidade, Sinésyo Batista da Costa, afirma que o volume produzido e vendido também registrou elevação em 2002 em comparação com o ano anterior. As indústrias alcançaram 200 milhões de brinquedos fabricados, um volume 17,6% superior aos 170 milhões no ano passado. De acordo com Sinésyo, aproximadamente 75% dos brinquedos vendidos neste ano têm preços equivalentes ou inferiores a R$ 30. A preferência continua pelas bonecas e carrinhos. Estes itens fazem parte do grupo de produtos para crianças até três anos de idade e geralmente são escolhidos pelas mães das crianças. Os jogos tradicionais como damas, dominó, xadrez, trilha, pega-varetas também continuam com público cativo. A fabricante paulista Gulliver, líder no mercado de bonecos articulados de ação e brinquedos para jogos de futebol, aumentou de 20% para 28% a expectativa de alta no faturamento deste ano. A elevação ocorreu graças à estratégia de colocar constantemente novos produtos no mercado desde o mês de janeiro. Em 2002, fo-

ram mais de 120 brinquedos lançados, o que exigiu um investimento de R$ 1,2 milhão em marketing e desenvolvimento de coleções. De acordo com Paulo Benzatti, gerente nacional de vendas da Gulliver, os brinquedos feitos a partir de personagens populares como Homem Aranha, Scooby Doo e bonecas Bratz tiveram demanda significativa com o lançamento simultâneo dos respectivos filmes. As bonecas Bratz formam a coleção fashion dolls para meninas mais velhas. Ao mesmo tempo que aproveita o nascimento de personagens infantis nos desenhos e filmes, a empresa não deixou de fabricar os brinquedos tradicionais. Seu mais conhecido produto, o Forte Apache, continua sendo produzido e aperfeiçoado ano a ano. Atualmente, ele conta com bonecos articulados. As vendas alcançam 25 mil unidades por ano. A Gulliver conta, ainda, com uma linha de brinquedos préescolares composta de jogos de encaixe, que estimulam a percepção de formas e cores, caminhões com componentes para montagem e desmontagem, mesa de atividades, cozinha, bancada de ferramentas, cata-vento e o recém-lançado miniposto de gasolina. Divulgação – Além de aproveitar o lançamento dos filmes com os personagens internacionais, a Gulliver elaborou uma campanha especial com um comercial que está sendo veiculado pelo SBT para pro-

.EMPRESAS.- 11

Milton Michida/Digna Imagem

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

mover as bonecas Bratz. A empresa investe, também, no merchandising nos pontosde-venda e, por enquanto, está descartando a utilização de mídias em salas de cinemas, por considerá-las muito caras. Os filmes de lançamento de produtos renderam dois prêmios para a Gulliver este ano concedidos pela Revista "Mundo Infantil" na categoria destaque do ano (empresa) e também melhor produto (Homem Aranha). Para o próximo ano, a Gulliver tem expectativas positivas. Ela pretende continuar com a estratégia de criação e lançamento de brinquedos para diversas faixas de idade. Paula Cunha

Benzatti, gerente nacional de vendas da Gulliver: bonecas Bratz são voltadas para as pré-adolescentes

Dólar estimula produção da Estrela no Brasil A Brinquedos Estrela, maior fabricante do País, também tem boas expectativas para o próximo ano. A empresa já teve um bom desempenho durante este ano, com elevação de 15% no faturamento sobre 2001, sustentada pela alta do dólar e pela conseqüente inibição das importações. O diretor de marketing da empresa, Aires José Leal Fernandes, informa que a queda nas importações de brinquedos abriu uma boa perspectiva para o produto nacional. A Estrela lançou neste ano 350 produtos, um total 40% superior aos 250 novos itens comercializados em 2001.

Além da produção dos brinquedos com a sua marca, a empresa iniciou a distribuição da bandeira Lego, que também contribuiu para o resultado. Neste final de ano, a perspectiva é de vender produtos com valor de até R$ 50, o que indica evolução quanto ao comportamento dos pais no Dia das Crianças, quando estes adqui-

riram brinquedos de preço máximo de R$ 30. "Esta opção indica que os consumidores estão mais esperançosos", explica Fernandes. Perspectivas – Para o próximo ano, a Estrela deve ter faturamento 10% maior que o de 2002. O diretor de marketing acredita que a moeda norteamericana deverá continuar

situada em R$ 3,50, fato que continuará a inibir as importações e, conseqüentemente, estimular a indústria nacional. Quanto ao novo governo, que toma posse em janeiro, Fernandes espera que a nova equipe econômica dê prioridade às empresas nacionais para colocar em prática seus planos de geração de emprego. (PC)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 16/12/2002 (19:28) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

Operações de financiamento BNDES lança mais três fundos para devem crescer em 2003 capitais de risco Pesquisa junto a bancos indica um aumento médio de quase 13% no volume de crédito para o próximo ano O ano de 2003 pode ser me- promovido pela Ordem dos lhor para o crédito. Segundo Economistas de São Paulo. pesquisa da Federação Brasi- "Queremos mais pulverização leira de Bancos (Febraban) do crédito no País", disse Darrealizada na primeira quinze- cy, para quem a criação dessas na de dezembro com 65 insti- cooperativas ampliaria as postuições financeiras, as opera- sibilidades de concessão de ções de crédito da carteira total crédito. "O pequeno empresád o s b a n c o s d e v e c r e s c e r rio poderá formar sua própria 12,91% no próximo ano, em cooperativa ou pedir emprésrelação a este. Em timo no banco", 2002, os bancos pre- Pesquisa da completa ele. v ê e m u m c r e s c i- Partner Na mira dos banregistrou um mento de 11,7% socos – Segundo o diaumento de bre 2001. retor de Normas do R$ 1,6 bilhão no O u t r o s i n a l d e volume de BC, o pequeno emque poderá haver crédito no País presário já vem remais crédito em cebendo maior 2003 veio do próprio Banco atenção dos bancos. Ele diz Central (BC). Na reunião desta que o maior controle do risco semana do Conselho Monetá- pelo sistema financeiro, com a rio Nacional (CMN), o BC vai implantação do novo Sistema colocar em discussão a pro- de Pagamentos Brasileiro posta da criação de cooperati- (SPB), tem permitido um auvas de crédito para pequenos e mento no volume de crédito no País, via entrada de mais microempresários. Pulverização do crédito – bancos no setor. Pesquisa da Partner Consul"O objetivo é tornar mais flexível a adesão desse segmento às toria registrou, no mês de nocooperativas e também permi- v e m b r o , u m a u m e n t o d e tir que micro e pequenos em- R$ 1,6 bilhão no volume de presários formem uma cadeia crédito no País, comparado a de fornecimento de recursos outubro. No mês passado, as entre eles". Quem afirma é Ser- instituições financeiras emgio Darcy, diretor de Normas e prestaram R$ 24,6 bilhões, de Organização (Denor) do Ban- acordo com dados do BC. co Central. Para 2003, a Partner tamNa última sexta-feira, o di- bém prevê aumento do voluretor de Normas do BC fez um me de crédito liberado. Sebalanço do sistema financeiro gundo informação divulgada nacional durante encontro pela consultoria, o índice de

crescimento da concessão de crédito deve recuar no mês de janeiro, mas recuperar-se a partir de fevereiro, na opinião do diretor da Partner, Boanerges Ramos Freire, alcançando quase R$ 25 bilhões em março de 2003. Cheque + cartão – De acordo com a pesquisa da Partner,

o R$ 1,6 bilhão de aumento no volume de crédito concedido em novembro veio das operações com cheque especial e cartão de crédito. Em outubro, 36,2% de todo o consumo foi pago na forma de crédito. Já no mês passado, essa relação subiu para 40,7%. Roseli Lopes

BC: BANCOS ESTÃO MAIS PREPARADOS O sistema financeiro brasileiro não está apenas entre os mais sólidos do mundo. As instituições financeiras estão mais focadas no seu mercado e, portanto, também mais especializadas e preparadas para atender seus clientes. Essa foi parte da análise feita na última sexta-feira pelo diretor de Normas do Banco Central, Sergio Darcy, durante palestra promovida pela Ordem dos Economistas de São Paulo. Parte desse bom resultado é conseqüência da atuação do BC no sistema. O Banco Central tem procurado levar mais qualidade às instituições financeiras nas áreas de atendimento qualificando os gerentes dos bancos, por exemplo, segundo Darcy, "A idéia é que

tenhamos, cada vez mais, conglomerados financeiros preocupados com sua atividade", completa o diretor do BC. Solidez – Parte da solidez conquistada pelo sistema financeiro nacional está na entrada do capital estrangeiro no setor. "Os grandes bancos nacionais cresceram com a chegada da concorrência", diz Darcy. Na sua avaliação, os bancos também têm, hoje, todas as condições para aumentar o volume de crédito para o setor de habitação. Um dos mais procurados dentro do segmento de crédito. "Já estamos praticamente prontos", diz. "Faltam apenas estabilidade econômica, redução da captação do governo e redução da taxa de juros, que deverá vir com uma políticas sólidas." (RL)

Caixa pode abrir 20% do capital Falta pouco para que a Caixa Econômica Federal possa deixar de ter como único acionista o Tesouro Nacional. O atual presidente da instituição, Valdery Albuquerque, defende que o próximo governo transforme a Caixa num formulador de políticas públicas, a exemplo do que é hoje o Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES) e também coloque no mercado 20% do seu capital. Solidez – "Com o capital pulverizado, a Caixa sairá de uma linha tênue de transparência para algo mais sólido em termos de satisfação e retorno para a sociedade", argumentou. Ele sugere que na venda das ações o novo governo

opte por um caminho semelhante a um Fundo Mútuo de Privatização (FMP), como já foi feito para a venda das ações da Petrobrás e da Vale. Preparada – Albuquerque afirma que deixa a instituição preparada para ser o grande agente das políticas sociais do governo, tanto na área de habitação e saneamento básico co-

mo no programa de distribuição de renda. A Caixa, segundo seu presidente, é a única instituição presente em todos os municípios do País. "Ser banco público não significa ser ineficiente. Banco público tem que dar lucro para o acionista, ter custos adequados e ser competitivo", afirmou. (AE)

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BANCO VAI ENTRAR COM R$ 50 MILHÕES EM CADA FUNDO, VOLTADOS PARA EDUCAÇÃO E SAÚDE O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está lançando um programa de investimentos em fundos voltados para saúde e educação. O comprometimento inicial será de até R$ 50 milhões em cada um. O objetivo é estruturar até três Fundos de Private Equity. Nesses fundos, o banco participará como estruturador e investidor âncora, com 25% do comprometimento total, cabendo o restante a outros investidores institucionais nacionais e estrangeiros. O objetivo do programa é obter mais recursos para investimentos de longo prazo nestes setores e fomentar a indústria de fundos de capital de risco. Ampliação – Segundo informações do banco, a proposta faz parte da política de atuação do BNDES para ampliar investimentos em fundos de private equity de forma a destinar recursos para setores estratégicos. O banco participa de 17 fundos para capitalização de empresas em diferentes regiões do País. A decisão de estruturar e apoiar a constituição dos fundos voltados para saúde e educação, por parte do BNDES, "foi o reconhecimento de que há necessidade de investimentos para essas áreas, que não podem ser totalmente atendidas pelo setor público devido

aos limites orçamentários e às exigências crescentes de novos serviços", diz nota oficial do banco. Para o BNDES, a demanda nestes dois setores cria oportunidades de novos negócios na área de educação como a implantação de escolas profissionalizantes e diversificação de cursos nas universidades. No caso da área de saúde, o BNDES está interessado em incrementar a implantação de serviços especializados. Energia – O banco desembolsou mais R$ 1,4 bilhão para o setor de energia no mês passado, elevando o acumulado no ano para R$ 7,64 bilhões para esse segmento. Isso representa aumento de 747% em relação aos onze primeiros meses de 2001 e foi o principal fator para elevar os desembolsos do banco estatal este ano. Até novembro o banco injetou R$ 32,837 bilhões na economia, sendo R$ 3,3 bilhões apenas em novembro, com aumento de 49% em relação aos primeiros onze meses de 2001. R$ 4 bi lhões a mais – Os desembolsos até novembro já superam em mais de R$ 4 bilhões o orçamento original para 2002 (R$ 28 bilhões). A nova previsão da instituição é de que até o final deste ano o banco liberará cerca de R$ 36 bilhões, estabelecendo novo recorde na história do banco. Essa "montanha" de dinheiro equivale a quase duas vezes o orçamento anual do governo do Estado do RJ, de R$ 18,5 bilhões. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Comércio exterior - 16/12/2002 (19:36) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.COMÉRCIO EXTERIOR.

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

Novo crédito dá fôlego à exportação Alternativa para a obtenção de financiamento pelas pequenas empresas pode estar na rolagem dos contratos de adiantamento de cambiais

Estela Cangerana Tanto o governo quanto a iniciativa privada concordam que a participação das pequenas e médias empresas nas exportações precisa ser mais efetiva. O problema é como criar mecanismos que possibilitem essa participação. Uma solução para viabilizar as exportações de empresas menores pode estar no crédito rotativo com mecanismos de garantia. A alternativa facilita a obtenção e manutenção de adiantamentos de contratos de câmbio para empresários que possuem os recursos iniciais para o primeiro lote de exportação. Essa solução foi levantada durante workshop ocorrido recentemente na Associação Comercial de São Paulo. O evento "Câmbio e Financiamento das Exportações e Importações" foi promovido pela Federação das Associações Comerciais e

Empresariais do Estado de São Paulo, em parceira com a Associação Comercial paulistana, dentro do projeto Dobrando as Vendas Externas com as Comerciais Exportadoras. Na ocasião, o especialista em comércio exterior, diretor executivo do Forex Brasileiro e professor da Fundação Getúlio Vargas, FGV, Alberto Henrique Amorim apresentou e discutiu com os participantes as opções de linhas de crédito para as transações internacionais. Apesar de todas as possibilidades de financiamentos disponíveis para as empresas menores (veja quadro), a queixa dos empresários é a falta de acesso a esses mecanismos. "Para adquirir as garantias bancárias para transações comerciais internacionais, as companhias precisam cumprir uma série de exigências e, muitas vezes, comprovar exportações anteriores", afirmou

Amorim. Isso dificulta o acesso dos empreendimentos menores, que ainda não tiveram oportunidade de participar do comércio internacional. Discurso de platéia – Muitas empresas que procuraram obter essas linhas, como o Fundo de Aval, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, foram mal sucedidas no processo. "Os bancos oficiais ainda mantêm um discurso de platéia, ou seja, têm que incentivar as empresas a fazerem propostas de financiamentos, mesmo sabendo que elas não serão aprovadas", explicou o professor da FGV. Isso porque "as empresas precisam comprovar sua capacidade, na avaliação de risco, com garantias". Para ele, oficialmente tudo é feito para ampliar as exportações brasileiras mas a falta de financiamentos acaba derrubando os empreendimentos. Daí a importância de alternativas como o crédito rotativo com mecanismos de garantia. Crédito alternativo – A idéia é alavancar a concessão permanente de financiamentos através de um primeiro contrato de adiantamento. "A única exigência inicial é que o empresário possua os recursos necessários para uma primeira produção, como, por exemplo, uma quantia entre US$ 10 mil e US$ 15 mil", disse o diretor do projeto Dobrando as Vendas Externas com as Comerciais Exportadoras, José Cândido Senna. Os recursos, que devem ser suficientes para um embarque, seriam usados como garantia para a aquisição de uma linha de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio, ACC. Os cambiais obtidos com o pri-

Chilena busca fechar joint venture com empresa brasileira

Base aérea de San Antonio quer incubar empresas estrangeiras

AÇÕES DO GOVERNO PARA AS PEQUENAS Para o professor da FGV Alberto Henrique Amorim, o governo tem adotado algumas medidas para facilitar o acesso ao crédito para as pequenas e médias empresas. Entre elas: G Aperfeiçoamento do Fundo de Aval do BNDES e do Sebrae; G Aprimoramento das regras do Proex, com novos prazos e inclusão de itens; G Criação da Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação, SBCE, e da Agência de Promoção de Exportações, Apex; G Estabelecimento do Registro de Exportação Simplificado, Simples, para

pagamento de exportações via cartão de crédito; G Redução das exigências na emissão do Certificado de Origem para facilitar o acesso aos Sistemas Gerais de Preferências; G Descentralização da análise de Atos Concessórios e uso do Simples; G Ampliação da gama de produtos que podem ser exportados em consignação; G Elevação para US$ 10 mil o limite por operação para uso do Simples; G Impulso para a exportação de produtos com maior valor agregado através do Programa Novos Pólos de Exportação, da Secex.

meiro embarque seriam usados como garantia para a operação subsequente, e assim sucessivamente. "O empresário, porém, precisa manter um perfeito gerenciamento de seu ciclo de produção", observou Senna. O ciclo se encerra com a entrega das mercadorias para o agente transitário ou empresa aérea, que emite o documento comprobatório de embarque. Ele é necessário para afirmar a transferência de propriedade dos produtos do vendedor para o comprador. "A consolidação desse esquema traria uma maior alavancagem à medida que o exportador comprovasse a liquidez de suas cambiais, ou seja, mostraria que está vendendo para quem paga", admitiu o professor da FGV, Alberto Henrique Amorim. Seguros – Outra forma de

facilitar o acesso ao crédito, na opinião do professor, seria a abertura do mercado de seguro de crédito à exportação para as seguradoras privadas nacionais ou internacionais. Hoje, isso é exclusividade da Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação, SBCE, um órgão oficial que, segundo os empresários, tem privilegiado os empreendimentos maiores, já que eles oferecem menos riscos. "Essa medida despertaria enorme interesse por parte das seguradoras que prefeririam correr riscos dessa natureza ao invés de se arriscar cobrindo veículos nas cidades de São Paulo ou Rio de Janeiro", brincou Amorim. Para ele, a abertura do mercado possibilitaria que o SBCE pudesse se especializar no seguro das exportações de longo prazo. "Essas sim exigem uma presença mais forte do Estado", concluiu.

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Comitê de Portos fará última reunião do ano COMUS SE REUNIRÁ NESTA SEMANA E TRATARÁ DO SISTEMA ELETRÔNICO DE DADOS EM SANTOS Acontece, na próxima quinta-feira, dia 19, a última reunião do ano do Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo, Comus, da Associação Comercial de São Paulo, coordenado pelo diretor José Cândido Senna. A reunião acontece na sede central da Associação (r. Boa Vista, 51 – 9º andar), a partir das 17 horas. O tema principal será o Projeto Supervia de informações no Porto de Santos, apresenta-

do pelo coordenador-geral do projeto, pela Universidade de São Paulo, professor Eduardo Mário Dias. Os temas a serem abordados são: avaliação dos módulos "manifesto de carga" e "boletim de carga e descarga", recentemente implantados e uma análise da evolução do projeto com a implantação de novos módulos de interesse de exportadores, importadores e seus prepostos. A participação é isenta de taxa, mas os interessados devem confirmar presença no Departamento de Comércio Exterior da Associação, pelos tels.: (11) 3244-3500 e 3986 ou e-mail: tneuma@acsp.com.br.

Brasil e Cuba prorrogam acordo de comércio Foi concluída na última quarta-feira, dia 11, a rodada negociadora de três dias entre representantes do governo do Brasil e de Cuba. Segundo nota oficial divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, os dois países mantém um acordo de preferências tarifárias fixas, firmado no âmbito da Associação Latino Americana de Integração (Aladi), em 1999, e cuja vigência iria até 31 de dezembro. Na reunião, além de prorDepartamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

rogarem o acordo por prazo indefinido, até que entre em vigor um acordo MercosulCuba, os dois países aumentaram preferências tarifária para produtos negociados anteriormente e incorporaram novos produtos ao documento. Cuba concedeu ao Brasil preferências tarifárias para 244 novos produtos, dentre os quais destacam-se carne suína, soja, álcool etílico, produtos químicos, máquinas e automóveis de carga. O Brasil concedeu a Cuba preferências para 194 produtos novos, dentre os quais carne de aves, peixes, frutos do mar, álcool etílico, produtos químicos, máquinas, minérios, artigos para cozinha, produtos têxteis, embarcações e móveis.

O Setor de Promoção Comercial, Secom, da Embaixada do Brasil em Santiago, Chile, foi procurado pela empresa Procesadora Insuban, da mesma cidade, que deseja fazer uma joint venture com companhia brasileira para elaboração no Brasil de insumos para embutidos de carne suína (tripas) para exportação, Espanha e eventualmente, mercado europeu. A Insuban, que é associada do Grupo Agrimares de Barcelona, conta com 100 empregados e exporta anualmente mais de US$ 1 milhão. Como a operação no Brasil seria destinada ao mercado externo, o sócio brasileiro deveria, preferencialmente, estar localizado em local que possua frigoríficos com instalações de abate de suínos para o fornecimento dos insumos, especialmente tripas e facilidades logísticas de exportação. Dados para contato: Tel.: (00-562) 683-3880 Fax: (00-562) 683-3781 Pessoa de contato: Manuel Céspedes Abad

Líderes dos mais variados setores da cidade de San Antonio, no Texas (EUA), vêm trabalhando para tornar a cidade um centro de comércio internacional, visando a distribuição de produtos para o mercado norte-americano e mexicano. Esse é o objetivo do Free Trade Alliance San Antonio International Center. Aproveitando as instalações p arcialmente desativadas da Base Kelly (militar), no aeroporto de San Antonio, as empresas estrangeiras são instaladas em regime de incubadora, por um período de 12 meses, renovável por igual período, utilizando-se espaço de armazenagem para seus produtos e de toda infra-estrutura administrativa para operar o negócio. De acordo com os idealizadores do projeto, San Antonio deve transformar-se em um "hub" para todo Estados Unidos e também o México, por oferecer vantagens comparativas em relação a Miami, por exemplo, como melhor situação logística e custos inferiores

PAÍSES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL PERU 531 - Artigos finos de decoração, em madeira e prata genuinamente peruanas PAQUISTÃO 532 - Tapetes de lã em diversas medidas, lisos e com desenhos 533 - Frutas e vegetais "in natura", carne resfriada e arroz 534 - Roupas para trabalho (industrial, médico-hospitalar,

laboratór ios), jaquetas e aventais (curtos e longos), calças, camisas e aventais de cambraias TURQUIA 535 - Artigos de couro: pastas executivas, carteiras, chaveiros, porta-cheques, malas de viagem, necessaires, portajóias, cigarreira, capas para celulares, óculos e agendas, cintos e bolsas femininas

do espaço, além de excelente niões e de treinamento; G Escritório virtual: um enqualidade de vida. As qualificações exigidas pa- dereço físico nos EUA, coleta e ra as empresa candidatas são: distribuição de correio e linha a) estar estabelecida fora dos telefônica individual, com seEstados Unidos; b) fabricar ou cretária eletrônica; G Treinamento e consultodistribuir um produto (não se aplica a serviços); c) possuir ria: programa especializado de um produto pronto para ex- treinamento e consultoria inportação; e d) demonstrar boa dividualizada sobre prática de negócios nos Estados Unidos. saúde financeira. O registro da candidatura se Além de estudo, análise e pesfaz através do envio do formu- quisa de mercado será oferecilário de inscrição no programa da assistência na identificação à Free Trade Alliance San Anto- dos potenciais compradon i o ( d i s p o n í v e l n o s i t e : res/distribuidores; G Suporte profissional: conw w w . f r e e t r a d e al l i a n c e . o r g ) , sultoria nas seacompanhado guintes áreas: de um plano ou Líderes de diversos contabilidade e resumo comer- setores trabalham para tributos, conscial para entra- transformar a cidade tituição da emda no mercado americana num pólo presa, vistos e americano, do- para o comércio imigração, recumentos ou internacional cursos humadescrições do produto e perfil financeiro da nos e planejamento financeiro empresa. Todas as empresas se- e orçamentos; G Desenvolvimento do negórão entrevistadas e evidentemente, o número de vagas é li- cio: inscrição na Câmara de Comércio Hispânica de San Antomitado. São 3 opções de programa nio; acesso a programas de estáoferecidas à empresa partici- gio e recrutamento; suporte na seleção de clientes; promoção pante: 1. Treinamento, consulto- pela internet; rede de eventos e ria, suporte profissional e ser- serviços de realocação de resiviços de desenvolvimento do dência, escritório e/ou galpões negócio, ao custo de US$ 3.500 nos Estados Unidos. Para maiores informações, por ano; 2. Mesmas características da contatar o Free Trade Alliance opção 1. acrescido do escritó- San Antonio International Cenrio virtual: US$ 4.000 por ano; ter, pelo tel.: (210) 229-9036, fax: 3. Opção 1. mais centro ope- (210) 229-9724 ou e-mail: ftasa@freetradealliance.org. racional: US$ 4.500 por ano Existe um entendimento As empresas incubadas tecom os responsáveis pelo prorão os seguintes benefícios: G Centro operacional: espagrama para que, no próximo ço físico para escritório de 5 ano, a Associação Comercial de m², com mobiliário e acessos a São Paulo ofereça um semináfax, copiadora, sala de reu- rio para divulgação do mesmo.


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 16/12/2002 (21:11) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

ESPECIAL

Vale tudo para mostrar ao cliente que a empresa é especial. Até dar travesseiro para ele testar durante dias e ver se a peça é adequada.

Para conquistar cliente é preciso estratégia de venda diferenciada Cláudia Marques Uma empresa que deixa o cliente testar o travesseiro por tempo indeterminado antes dele comprar o produto. Outra que dá, de graça, a diária de hotel para os consumidores que não gostaram do atendimento ou do serviço oferecido. Essas e outras estratégias de marketing criativas são as armas das empresas para aumentar as vendas e fidelizar os consumidores. "Com o surgimento das novas tecnologias e o acirramento da concorrência, os empresários que apresentarem novidades para os seus clientes vão sair na frente dos que estiverem estagnados", afirma o consultor Raul Candeloro, autor, entre outros, do livro Correndo pro Abraço. O diretor da empresa Interglobal, do Rio de Janeiro, Rodrigo Borobia, está entre os profissionais que arregaçou as mangas e apresentou uma solução para aumentar as vendas de travesseiros, um dos produtos fabricados pela companhia. O programa saiu do forno há cinco meses e, segundo, Borobia, está dando um ótimo retorno. A estratégia da Interglobal foi dar travesseiros para

os clientes testarem antes de comprar. "Funciona como um teste drive de carros", afirma Borobia. Segundo o executivo, o projeto, chamado de Teste Pilow (travesseiro), nasceu depois que a empresa identificou que os clientes têm muitas dúvidas na hora de comprar um travesseiro. "O tamanho da peça, o modelo e a textura deixam os consumidores indecisos, principalmente porque todo mundo quer conforto e comodidade durante o descanso", diz Borobia. Na Interglobal, existem 30 modelos diferentes de travesseiros, nos perfis: alto, médio e baixo. Para levar o produto para testar, o cliente faz o pedido na loja. O comerciante preenche um formulário com nome, telefone e data do empréstimo. "Em geral, depois de três, quatro dias, as pessoas vêm devolver o travesseiro de teste e comprar o que querem levar para a casa. "Nossa mercadoria não é tão barata (cada peça custa entre R$ 50 e R$ 150), então, se o cliente fica inseguro, desiste da compra. A única forma de garantir que ele leve o travesseiro com segurança é deixando ele testar", afirma Borobia

Telemig Celular faz pedágio nas ruas para distribuir prêmios Para fidelizar clientes e fixar a marca, a Telemig Celular, de Minas Gerais, decidiu ir para as ruas. Desde setembro deste ano, a operadora criou um programa de pedágios nas principais cidades de Minas Gerais, em Belém, no Pará, e Manaus, na Amazonas. Não, o cliente não paga nada, ele ganha. O projeto é feito em parceria com a rádio Jovem Pan e distribui, por mês, cerca de 300 prêmios – ingressos de cinema e shows – e cinco aparelhos celular.

Segundo Elisa Leite, gerente de promoções e eventos da Telemig, os pedágios foram inspirados nos programas que as rádios fazem para conquistar ouvintes. O pedágio funciona da seguinte forma: na primeira etapa, colaboradores da Telemig vão para as ruas e distribuem adesivos para carros. Durante a semana a rádio faz convocações informando onde está o pedágio e dizendo que, quem tem o adesivo no carro e passar por aquele local, vai ganhar um prêmio.

Ninguém passa pelo pedágio sem ganhar nenhum prêmio. "Sempre damos alguma coisa que é para incentivar o uso do adesivo no carro e, conseqüentemente, a fixação da marca na cabeça das pessoas", diz Elisa. Outra empresa mineira que investe em parcerias com as rádios para fixar a marca é a fábrica de laticínios Cotochés. No caso da indústria, um carro da Jovem Pan sai com os produtos da Cotochés percorrendo regiões importantes de Belo Horizonte. (CM)

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 18 Como cobrar clientes inadimplentes – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores e profissionais do departamento de cobrança da empresa. Duração: oito horas, das 8h30 às 18h. O evento acontece na quarta-feira

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O executivo diz que o motivo das vendas aumentarem com o programa é que, depois de testar, o consumidor leva, em geral, dois travesseiros para casa. "Quando não tínhamos o teste, ele comprava primeiro um, depois de dormir algumas noites, voltava ou não para buscar o segundo", conta. Lojistas – Cerca de 500 lojas do País têm o Teste Pilow para oferecer aos seus consumidores. Os comerciantes não pagam nada para ter os produtos de testes nas lojas. Ficam de fora do projeto, supermercados e

lojas de departamento. No hotel Quality Afonso Pena, de Belo Horizonte, Minas Gerais, os hóspedes que não estiverem satisfeitos com as acomodações e com o serviço não pagam a diária. Segundo Jacira Galvão, gerente geral do hotel, a campanha foi lançada junto com a inauguração do hotel, em julho deste ano. No início, alguns consumidores saíram sem pagar a conta. A empresa teve um problema com o ar condicionado, os clientes reclamaram, o hotel não conseguiu resolver o imbróglio e não

cobrou as diárias. Jacira conta que a estratégia atraiu mais clientes para o hotel. "Quem não pagou ficou satisfeito do mesmo jeito, pois se sentiu respeitado", diz ela. A intenção é que a campanha não termine. "Queremos que as pessoas confiem no nosso trabalho", afirma Jacira. Para ela, o programa 100% Satisfação garantida também motiva os funcionários a atender bem os hóspedes. "Ninguém quer ser o responsável pelo cliente não pagar a conta", diz a profissional.

Empresa de telecomunicação aposta nas vendas in company A W@Y TV OPTOU POR VENDER SEUS PRODUTOS DENTRO DE OUTRAS COMPANHIAS A W@y TV, empresa de TV a cabo, de Belo Horizonte, Minas Gerais decidiu investir nas vendas dentro de outras companhias, as chamadas vendas in company. Para o diretor de marketing da W@y, Carlos Barreiros, a estratégia permitiu que a empresa entrasse no mercado mineiro. "Fomos o quarto grupo a entrar em Minas Gerais e eu sabia que não

teríamos novos clientes, tínhamos de fazer as pessoas mudarem de marca", diz ele. A venda in company é uma nova versão para a venda porta-a-porta, que leva a empresa até o cliente. No caso da W@y, é feita uma escolha de empresas onde existe um público com o perfil de possuidor de TV a cabo. A preferência é por firmas com mais de 500 funcionários. Depois, os profissionais checam qual é o melhor local para colocar o material (hall de entrada, perto do restaurante), o vídeo de apresentação etc. A

regra básica é não forçar a barra com o consumidor. "Os nossos funcionários não abordam as pessoas, eles expõem o serviço. Se o cliente quiser, vai até ele e pede informações", afirma Barreiros. O tempo de estada na empresa também tem de ser cuidadosamente planejado. "Não se pode cansar as pessoas que passam pelo local com o excesso de exposição do serviço", afirma Barreiros. Para ele, o ideal é 15 dias e, para expor novamente, deve-se dar um intervalo de, pelo menos, seis meses. (CM)

Dono de restaurante monta quiosques em eventos e festas Os quiosques em eventos são outra forma de atrair clientes e aumentar as vendas. A técnica não é nova, mas ainda faz sucesso com os consumidores, principalmente os que gostam de ver a marca que eles consomem em eventos importantes. Botequins de Belo Horizonte como o Krug Bier e o Maria de Lourdes apostam neles para consolidar a marca das casas. Segundo empresário Théo

Dimitriou, dono da Krug Bier, montar quiosques alternando as casas também é uma alternativa para estimular o crescimento dos negócios. A cada mês, o grupo está presente com quiosques em, pelo menos, oito eventos em Minas Gerais. O último grande evento que o grupo participou com a marca Krug Bier foi o seminário para debater demografia, que aconteceu em Ouro Preto, em

outubro deste ano. Para Dimitriou, essa estratégia é importante porque os clientes têm a oportunidade de continuar freqüentando as casas em locais alternativos e se apresenta a qualidade do atendimento e produtos para conquistar outras pessoas. O empresário aproveita os quiosques para divulgar os chopes produzidos pela microcervejaria Krug Bier. (CM)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 16/12/2002 (20:26) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

Campanhas esclarecem como e para quem doar para deduzir do Imposto de Renda Quem pretende fazer doações para projetos voltados à criança e ao adolescentes e aproveitar os incentivos fiscais na declaração do Imposto de Renda a ser entregue no ano que vem deve fazer as contribuições até o dia 31 de dezembro. As pessoas físicas podem doar até 1% do IR devido aos Fundos Municipais, Estaduais ou Federais da Criança e do Adolescente, responsáveis pelo repasse de recursos a organizações cadastradas. Já as empresas podem contribuir até o limite de 6% do IR devido. Na prática, quem faz a doação para os fundos está simplesmente direcionando parte

A Fundação Abrinq e o Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo querem incrementar volume de contribuições a projetos sociais

do Imposto de Renda que pagaria ao governo, que muito pouco tem feito pelo social, para projetos tocados pelo chamado Terceiro Setor. Desconhecimento - Muitas pessoas, no entanto, desconhecem essa possibilidade, prevista em lei, por causa principalmente da complexidade da nossa legislação. Para orientar aqueles que querem contribuir mas não sabem como fazer, a Fundação Abrinq desenvolveu uma cartilha que ensina como fazer e aproveitar os incentivos fiscais da legislação do Imposto Renda. A cartilha é distribuída gratuitamente e os interessados

podem solicitá-la pelo site www.fundabrinq.org.br/peac. Fundos - Os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente são contas bancárias que podem receber recursos de várias fontes, dentre elas pessoas físicas e jurídicas. Eles são controlados por Conselhos, compostos por representantes da sociedade civil e do poder público. Sua função é formular políticas públicas, definir a forma de utilização dos recursos dos fundos, aprovar programas e projetos, fiscalizar e monitorar os órgãos governamentais e não-governamentais que prestam serviços públicos na área da infância.

Cartilha traz legislação atualizada O Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP), com o apoio da Federação da Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Fecesp) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), também lançou a campanha "Um Ação que Vale um Milhão". A campanha consiste na distribuição de cartilhas que detalham os procedimentos para pessoas físicas e jurídicas doarem e como as contribuições devem ser lançadas na declaração do Imposto de Renda. Há também todas as leis de incentivo fiscal existentes no Brasil. A íntegra da publicação e da campanha pode

ser conhecida através do site do Adolescente para tocar seus www.crcsp.org.br. projetos sociais é preciso manVoluntário - Além da distri- ter uma estrutura profissional buição das cartilhas explicati- de prestação de contas. "E os vas a empresários e contabilis- contadores são peça-chave patas, a campanha do CRC tem ra a realização desse trabalho", como objetivo diz Fabri. i n c e n t i v a r Campanha do CRC Lei - O prazo p r o fi s s i o na i s quer incentivar estipulado pada da área con- trabalho voluntário ra que as doatábil a traba- de contador nas ções sejam feilharem como organizações do tas também v o l u n t á r i o s Terceiro Setor tem impedido para organizao d i r e c i o n ações do Terceiro Setor. mento de mais recursos do ImO presidente do CRC-SP, posto de Renda aos fundos da Pedro Ernesto Fabri explica criança e do adolescente. Para que para que estas organiza- que as contribuições tenham ções possam receber os recur- efeito na declaração do IR do sos provenientes dos Conse- ano que vem, por exemplo, lhos Municipais da Criança e elas devem ser efetuadas até o

último dia útil de dezembro. O problema é que os contribuintes só ficam sabendo do imposto que vão pagar na hora de fechar a declaração, nesse caso, no mês de abril. Mas já há projetos de leis em tramitação na Câmara dos Deputados propondo alteração na data como forma de aumentar o volume das doações. Um deles é o Projeto de Lei 1300, da deputada Ângela Guadagnin (PT-SP), aprovado em novembro pela Comissão de Seguridade Social e Família. Pela proposta, as pessoas físicas poderão fazer as doações após concluir a declaração e, desta forma, saber o quanto devem de imposto. (SP)

SERVIÇO

Doações - Os interessados em contribuir devem, em primeiro lugar, escolher um dos fundos. O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que cada município deve ter o seu. Segundo o IBGE, já existem, no Brasil, 3.949 deles, cadastrados para receber as doações e repassá-las aos projetos aprovados.

Mais informações sobre como contribuir, usar os benefícios fiscais previstos em lei e fazer simulações para descobrir o valor a ser doado podem ser obtidas através dos seguintes sites: www.abrinq.org.br www.crcps.org.br www.unafisco.org.br

Sílvia Pimentel

FUNDO CAPTOU R$ 3,8 MILHÕES EM DOIS ANOS Para contribuir com o Fundo Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fumcad) de São Paulo, o contribuinte deve procurar o Banco do Brasil e solicitar o formulário especial para o depósito. É preciso preencher o nome, endereço, CPF ou CNPJ, e o valor da contribuição. O assistente técnico para captação de recursos do Fumcad, Anderson Calles explica que as doações somente terão reflexos na declaração do IR se forem feitas por meio deste comprovante especial de depósito. Em dois anos de existência, o Fumcad conseguiu arrecadar R$ 3,8 milhões, incluindo doações em dinheiro e bens. "O volume é irrisório", diz Calles. Para ele, além da falta de conhecimento, principalmente das pessoas físicas, a situação do País

atrapalha. "Ninguém tem dinheiro e muitos que poderiam contribuir não sabem exatamente o valor que podem doar", diz. Para aqueles que quiserem contribuir, ele dá uma dica valiosa: reunir os holerites recebidos durante o ano e fazer uma simulação no formulário completo do Imposto de Renda, incluindo outras despesas que podem ser abatidas na declaração (médicas, instrução). Calculado o valor do imposto devido, é só aplicar 6%, que é o limite permitido por lei para fazer a doação e aproveitá-la no Imposto de Renda. No caso das pessoas jurídicas, o limite é de 1%. "As empresas contribuem muito mais que as pessoas físicas, porque apuram o imposto no mês ou no trimestre, o que permite conhecer antes o valor que pode ser direcionado por lei", explica.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 12 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: EFE - Semitrans Equipamentos Elétricos S/A – Requerido: CRX Ind. e Com. Equip. Méd. Hospital Ltda. – Rua Lino Guedes, 97 – 17ª Vara Cível Requerente: J E A Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Hideletric Elétrica Hidráulica Comercial Ltda. – Rua Monte Serrat, 407 – 36ª Vara Cível Requerente: J E A Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Clarus Eletricidade e Iluminação Ltda. – Rua Gastão da Cunha, 125 – 14ª Vara Cível Requerente: Panex S/A - Indústria e Comércio – Requerido: Bussines Comércio

Exportação e Representações Ltda. – Rua Brigadeiro Tobias, 577 - 3º and. – Conj. 304 – 27ª Vara Cível Requerente: Adriana de Castro Silva Vesantera - ME – Requerida: Amafi Tecnologia e Construções Ltda. – Rua Joaquim Távora, 9 – 18ª Vara Cível Requerente: Usistamp Tornearia Usinagem e Estamparia Ltda. – Requerida: Maria Cecília da Silva - ME – Rua Lincoln Junqueira, 142 – 34ª Vara Cível Requerente: Lavanderia Industrial Tupã Ltda. - ME – Requerido: Enter Confecções Importação e Exportação Ltda. – Rua Maria José Ba-

rone Fernandes, 528 – 06ª Vara Cível Requerente: Echapora Distribuidora de Produtos Farmacêuticos Ltda. – Requerida: Maria Anunciada Bizarra de Lima Drogaria Ltda. – Av. Pedro Escobar, 258 – 23ª Vara Cível Requerente: Echapora Distribuidora de Produtos Farmacêuticos Ltda. – Requerida: Drogaria Farmariel Ltda. – Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 4490 – 03ª Vara Cível Requerente: Sirtel Centrotel Distribuidora Ltda. – Requerida: Solid Networking Serv. e Comércio Ltda. – Rua Emílio Cavalieri, 70 – Sala 1 – 19ª Vara Cível

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A – Requerida: Indústria Panificadora Delícia da Aurora Ltda. – Av. Mendonça Drumond, 400-B – 26ª Vara Cível Requerente: Escritec Assessores Contábeis S/C Ltda. – Requerido: Bar Restaurante e Pizzaria Araújo e Albuquerque Ltda. – Av. Guilherme Cotching, 1613 – 29ª Vara Cível Requerente: Blukit Metalúrgica Ltda. – Requerida: Rosangela Maria Granzotto - ME – Rua Monte Verde, 26 – 12ª Vara Cível Requerente: Lipel - Comércio Distribuidora de Papel Ltda.

– Requerida: Hupar Empreendimentos e Participações Ltda. – Rua Madre Teodora, 18 – 13ª Vara Cível Requerente: Megareia Comércio de Materiais para Construção Ltda. EPP – Requerido: Hold Serviços Especiais de Engenharia Ltda. – Rua Canário, 1369 – 32ª Vara Cível Requerente: Francisco dos Santos Barbosa – Requerido: Transportes Urbanos Cidade Tiradentes Ltda. – Rua Arroio Sarandi, 74 – 33ª Vara Cível Requerente: Polimix Concreto Ltda. – Requerido: SPEO São Paulo Engenharia e Obras Ltda. – Rua Antonio

Bicudo, 74 – 37ª Vara Cível Requerente: Pirelli Energia Cabos e Sistemas do Brasil S/A – Requerido: Torres Com. Importação e Exportação Ltda. – Rua Ibiapaba, 188 – 09ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Combustíveis Auto Posto Lindt Ltda. – Requerido:Transant’ana Transportes Rodoviários Ltda. – Rua Bernardo Wrona, 104 – 40ª Vara Cível Requerente: Banco Sofisa S/A – Requerida: LPE Lighting Power Energy Coml. Indl. – Rua Antonio de Barros, 2452 – 05ª Vara Cível Requerente: Astra Assessoria Segurança e Medicina do Tra-

balho S/C Ltda. – Requerida: Ipiranga Freios e Ficção Ltda. – Via Anchieta, 1489 – 15ª Vara Cível Requerente: World Sul Comercial Ltda. – Requerido: Jerônimo Martins Distribuição Brasil Ltda. – Estrada de Campo Limpo, 407– 06ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Faitron Eletrônica Ltda. - EPP – Requerida: Faitron Eletrônica Ltda. EPP – Rua Joaquim Lapas Veigas, 597/607 – 06ª Vara Cível Requerente: Osato Alimentos S/A – Requerido: Osato Alimentos S/A – Via Anchieta, 1545 – 28ª Vara Cível

AGENDA TRIBUTÁRIA

Dezembro/3ª semana DIA 16 ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - Último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Novembro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 0 e 1. ICMS - CNAE - 64203 Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Novembro / 2002. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – sorvetes e acessórios – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Novembro / 2002. ICMS/SP - DEMONSTRATIVO DE CRÉDITO ACUMULADO (DCA) - último dia para o estabelecimento que apropriar, receber em devolução, lançar excesso de reserva ou utilizar, por transferência, reincorporação ou compensação, crédito acumulado de ICMS, apresentar à repartição fiscal da respecti-

va jurisdição o Demonstrativo do Crédito Acumulado (DCA). ICMS/SP - PRODUTOR RELAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE MERCADORIAS EM ESTABELECIMENTO DE PRODUTOR - último dia para o produtor apresentar a Relação das Entradas e Saídas de Mercadorias, relativa ao mês de Novembro / 2002, para fins de utilização de créditos do ICMS, na repartição fiscal a que estiver subordinado. PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) – Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas à competência Novembro / 2002, devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual, bem como o empregador doméstico (contribuição do empregado e do empregador). Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento.

DIA 17 ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - Último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Novembro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 2, 3 e 4. DIA 18 ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - Último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Novembro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 5, 6 e 7. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE - O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais

com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/ 2001) – devido pelas refinarias de petróleo ou suas bases, nas demais hipóteses. IRRF - Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 08 a 14.12.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários, residentes ou domiciliados no País. DIA 19 ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - Último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Novembro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 8 e 9.

DIA 20 ICMS/SP - 15431; 41009; 50300 a 50423, 52116 a 52795; 55212 a 55239, 55298; 60100 a 60224; 66117 a 66303, 67113 a 67202; 70106 a 70408, 71102 a 71404, 73105, 73202; 75116 a 75302; 80110 a 80950; 90000, 91111 a 91995, 92118 a 92134, 92312 a 92398, 92517 a 92622, 93017 a 93092; 95001; 99007 último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Novembro / 2002. 13º SALÁRIO – Pagamento da 2ª parcela PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) SOBRE O 13º SALÁRIO – Recolhimento em GPS separada, da contribuição devida por empresa ou equiparada, ou pelo empregador doméstico, ainda que optante pela forma trimestral, incidente sobre o 13º salário (1ª + 2ª parcela – Regulamento da Previdência Social (RPS), arts. 214, parágrafos 6º e 7º, e 216, parágrafo 1º, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99. Nota não havendo expediente bancário, antecipar o recolhimento. No caso de res-

cisão de contrato de trabalho, as contribuições devidas são recolhidas no dia 02, do mês subsequente à rescisão, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não houver expediente bancário no dia 02, computando-se em separado a parcela referente ao 13º salário (RPS, art. 216, parágrafo 3º, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99) IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 1º. decêndio de Dezembro / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”. DIA 23 ICMS/SP - SIMPLES PAULISTA – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Novembro / 2002 pelos contribuintes enquadrados no Simples Paulista, na condição de Empresas de Pequeno Porte – EPP’s.

Fonte


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 16/12/2002 (20:33) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 9

Mercado mantém atenção no Copom Analistas aguardam um aumento da taxa básica de juros, a Selic, que pode chegar a três pontos porcentuais, na última reunião do ano do Comitê O mercado financeiro deve permanecer em compasso de espera esta semana, pelo menos até quarta-feira, quando será divulgado o resultado da reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária, Copom. Grande parte dos analistas do mercado aguarda um novo aumento, que pode chegar a 3 pontos porcentuais, da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 22% ao ano, motivado pela inflação que deve ultrapassar dois dígitos. O que torna essa reunião diferente é que ela não será apenas a última do ano, como também a última sob o comando do atual presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Com o anúncio na semana

passada de Henrique Meirelles para a presidência do Banco Central no próximo ano, o mercado acredita que a decisão adotada pelo Copom, durante essa reunião, não deve tranqüilizar ou trazer nervosismo para outros indicadores econômicos, como o câmbio. Visão diferente – "De nada adianta o Fraga aumentar agora a taxa Selic, porque a próxima gestão do Banco Central

pode ter uma visão diferente da atual política de juros, que usa desse mecanismo como instrumento para conter a inflação", diz o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. "Como o Meirelles disse que terá como prioridade em sua gestão o controle da inflação, associado ao crescimento econômico, dá a entender que os juros no mínimo não subirão mais."

AGENDA DA SEMANA Principais indicadores 2ª feira: A FGV divulga a segunda prévia do IGP-M de dezembro. O Ministério do Desenvolvimento divulga o resultado da balança comercial da segunda semana do mês. 3ª feira: A Associação Comercial de São Paulo divulga os números de consultas na primeira quinzena de dezembro do Serviço Central de Proteção ao Crédito, SCPC, e do Usecheque. Na ocasião, a Associação irá fa-

zer um balanço das vendas de 2002 e previsões para 2003. Tem início a reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária, Copom. A Fipe divulga a segunda quadrissemana do IPC de dezembro. 4ª feira: O Banco Central divulga nota de mercado aberto de novembro. Chega ao fim a reunião do Copom, com a definição da taxa básica de juros, a Selic. O IBGE divulga pesquisa industrial mensal de emprego

e salário de outubro. 5ª feira: Banco Central divulga o resultado das contas externas de novembro. O IBGE publica pesquisa mensal de emprego de novembro e divulga o índice IPCA-15 de dezembro. 6ª feira: Banco Central divulga os agregados monetários de novembro e nota para a Imprensa sobre os juros e spread bancários. O IBGE publica os indicadores de volume e valores corrente do PIB.

Segundo o relatório da Fator Doria Atherino, divulgado na sexta-feira, a posição contrária de Meirelles a uma elevação dos juros deve promover um ajuste para baixo das taxas futuras de contratos com vencimento já a partir de janeiro. Crescimento econômico – Alfieri diz ainda que o melhor agora é não se preocupar com um aumento de juros e já trabalhar com uma expectativa mais positiva para o próximo ano. "Me parece que o Meirelles pretende usar os juros como instrumento para incentivar o crescimento da economia. Mesmo que a inflação continue pressionada, ele pode começar a utilizar outros mecanismos, que não os juros, para controlar os preços, como rever a forma de cálculo dos preços administrados", diz. A equipe econômica do BBV Banco também acredita que haverá um "afrouxamento da política monetária" e por isso irão rever a expectativa para a inflação em 2003. "Nossa previsão era de uma inflação de 9,5% no próximo ano. Ainda não temos o novo número, mas possivelmente oscilará entre 11% e 12%", diz o BBV Banco. Poucos negócios – Mesmo com a indefinição sobre a nova política econômica que será adotada pelo novo governo, a próxima semana deve ser ain-

da de poucos negócios e oscilações no mercado de câmbio. O Banco Central conseguiu rolar 93% da dívida em títulos cambiais, de US$ 1,8 bilhão, na última sexta-feira, que vence no dia 18. A rolagem garantiu que o dólar recuasse 1,32% na sexta-feira. Na semana, o dólar comercial, de acordo com a Enfoque Sistemas, fechou em queda de 0,40%. Bolsa – A expectativa para o

mercado acionário, segundo a Fator Doria Atherino, é operar sem uma tendência definida, até que surjam fatos novos, como a indicação de outros nomes para o governo. O Ibovespa, índice que reúne os papéis das principais empresas listadas no pregão, terminou a semana estável, com queda de 0,04%. Já o risco-país recuou 6,29%. Adriana Gavaça

BOVESPA: SALDO POSITIVO EM DEZEMBRO Os investidores estrangeiros mantiveram o movimento de entrada de recursos na Bovespa, no início de dezembro. O saldo entre compra e venda de ações, nos primeiros 10 dias do mês, ficou positivo em R$ 88,464 milhões. É praticamente a mesma cifra que a Bolsa detectou em novembro, com superávit de capital externo de R$ 88,946 milhões. Em outubro, os investidores estrangeiros mostraram mais apetite e encerraram o mês com fluxo positivo de R$ 165,464 milhões. Apesar da indicação mais positiva nos últimos meses, o saldo acumulado no ano todo ainda é amplamente negativo, de R$ 1,82 bilhão.

Em dezembro, segundo a Bovespa, o saldo positivo foi resultado de R$ 684,7 milhões em compras de ações e R$ 596,3 milhões em vendas. Nesse período, os investidores têm mostrado bastante cautela, com pequeno volume financeiro. Durante esses dias, já afetados pela aproximação das festas de fim de ano, operadores relataram que os pregões foram mais angustiantes que o habitual, devido à expectativa sobre quem seria o presidente do Banco Central. A curiosidade foi saciada na quinta-feira da semana passada, com a indicação de Henrique Meirelles, deputado eleito e ex-presidente mundial do BankBoston. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 16/12/2002 (22:21) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.271 – R$ 0,60

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

•Ong quer revitalizar o bairro do Bixiga, na região central

Última página

NOVA SAÍDA PARA PEQUENA OBTER FINANCIAMENTO Para diminuir as dificuldades das pequenas empresas de obtenção de financiamentos para a exportação, uma saída pode ser o crédito rotativo com mecanismos de garantia. A alternativa permite que firmas que possuam recursos próprios para a primeira produção possam obter um contrato de adiantamento de cambiais, renovado a cada novo embarque. .Página 6

PMDB, PSDB e PFL têm 59,6% das prefeituras nacionais Se o Partido dos Trabalhadores teve um crescimento expressivo com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, grande parte das prefeituras brasileiras continua nas mãos dos tradicionais PMDB, PSDB e PFL. É o que mostra a Pesquisa de Informações Básicas Mu.Página 3 nicipais do IBGE.

Empresas criam estratégias diferentes para ganhar clientes Empresas de diversos setores estão apostando em estratégias de vendas diferenciadas para conquistar os clientes. Uma delas, a Interglobal, que fabrica travesseiros, permite que o consumidor leve uma peça para casa e a teste. Se o travesseiro for confortável, ele volta à loja e compra. .Página 13

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Setor, que absorve 50% da força de trabalho, segundo o Ipea, deixa de ser último recurso do trabalhador A informalidade vem deixando de ser a última alternativa do trabalhador brasileiro para virar opção. Segundo a economista Lucília Valadão, do IBGE, é isso que caracteriza o mercado de trabalho no País. "Na década de 70, só quem não encontrava espaço no mercado formal ia para a informalidade. Hoje não é mais assim", explica. O setor informal dei-

xou de ser apenas um "bico" para quem está desempregado e se transformou em uma verdadeira economia paralela. Pesquisa do Ipea mostra que o porcentual de trabalhadores informais subiu de 40,9%, em 1991, para 50,0%, no ano passado. Uma das razões que pode levar ao mercado informal é a falta de especialização. Isso porque boa parte dos postos

exige pouca ou nenhuma qualificação. Na média, o rendimento é inferior ao do mercado formal. Se essas pessoas fossem tentar uma vaga no setor formal, porém, ganhariam muito menos, diz a analista. Para o governo, o grande problema da informalidade é que o setor não paga impostos. Para os informais, a questão é a total falta de garantias. .Página 5

Mercado fala em aumento de até 3% do juro na reunião do Copom O mercado financeiro deve permanecer em compasso de espera até quarta-feira, quando será divulgada a nova taxa básica de juro da economia, atualmente em 22% ao ano. Boa parte dos analistas aguarda um novo aumento, que pode chegar a 3 pontos porcentuais, devido à alta da inflação. A reunião desta semana do Comitê de Política Monetária, Copom, será a última presidida por Armínio Fraga, atual .Página 9 presidente do BC.

Alencar Burti eleito para presidir Analistas apontam Conselho Deliberativo do Sebrae ações promissoras O presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de São Paulo e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, foi eleito sexta-feira, por unanimidade, para a presidência do Coselho Deliberativo do Sebrae-SP. O mandato de Burti começa em 1º de janeiro de 20023 e vai até 31 de dezembro de 2004. Burti afirmou, após a decisão, que o grande vencedor da eleição foi a união empresarial. "A demonstração da união da classe empresarial paulista servirá para continuar e ampliar o trabalho de apoio às micro e pequenas empresas de todos os setores da economia, sobretudo porque o Sebrae-SP tem uma equipe técnica qualificada e competente, que apoiará as metas do Conselho Deliberativo da entidade", disse Burti. O Sebrae atinge os 645 mu.Página 3 nicípios do Estado.

Arquivo DC

O ano de 2003 pode ser melhor para o crédito. De acordo com pesquisa divulgada pela Federação Brasileira de Bancos, realizada no início do mês com 65 instituições financeiras, as operações de crédito da carteira total dos bancos deve crescer 12,91% no próximo ano. Em 2002, os bancos prevêem um crescimento de 11,7% sobre 2001.Outro sinal de que poderá haver mais crédito em 2003 veio do próprio Banco Central. Na reunião desta semana do CMN, o BC vai colocar em discussão a proposta da criação de cooperativas de crédito para pequenos e microempresários. A iniciativa permitiria maior pulverização do crédito, além de o segmento poder formar uma cadeia de fornecimento de recursos entre os empresários, ampliando o acesso a novos recursos. .Página 8

Informalidade já se consolidou no Brasil, mostra pesquisa

para o próximo ano O mercado de ações brasileiro deve fechar o ano com volume inferior ao registrado em 2001, mas as recentes iniciativas para o fortalecimento do mercado de capitais garantem perspectivas positivas para as ações em 2003. A criação de um plano diretor para o mercado e o aumento do número de empresas interessadas em melhorar o relacionamento com os acionistas podem, na visão dos analistas consultados, significar o início da reação do mercado acionário.

Alencar Burti: uma vitória da união do empresariado paulista

Desenhista investirá em filmes para cinema e em lançamentos para jovens no próximo ano

EM 2003, MAIS FILMES E GIBIS DE MAURÍCIO DE SOUSA Os negócios com a assinatura do desenhista Maurício de Sousa devem dar um salto em 2003. As

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Comércio Exterior................................... 6 Finanças .......................................... 7, 8 e 9 Empresas ........................................10 e 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais................................................. 5 e 12 Classificados ...........................................12

Pensando no possível desenvolvimento da bolsa com a chegada de pequenos investidores e nas mudanças econômicas que possam ocorrer, especialistas já escolheram os papéis mais promissores do próximo ano. Eles aconselham os pequenos investidores a dar prioridade à segurança das empresas no lugar do potencial de valorização. Encaixamse nesse perfil ações de companhias como Gerdau e Ambev. Ver matéria de Rejane Aguiar na página 7

Fabricantes de brinquedos vão fechar 2002 no azul

Paulo Pampolin/Digna Imagem

BANCOS ESPERAM EXPANSÃO DO CRÉDITO EM 2003

principais inovações são o lançamento de filmes para cinema a cada seis meses e de novos desenhos animados para a televisão. Está programado ainda o desenvolvimento de revistas e produtos específicos para o público adolescentes. Outra

meta é a popularização dos gibis no mercado nacional. A Turma da Mônica é a marca mais licenciada do País, com 3 mil itens de diferentes tipos. Ao todo, são 150 contratos que garantem 80% do faturamento da Maurício de Sousa Produções. .Página 10

Este ano vai terminar bem para os fabricantes de brinquedos, sobretudo para aqueles que investiram na produção de itens que custam até R$ 30. A estimativa é de um crescimento de 6% na receita do setor sobre o desempenho de 2001. Em volume de produção, o fechamento também terá alta, só que de 17,6%, totalizando 200 milhões de unidades de brinquedos fabricadas.

As bonecas e os carrinhos continuam os campeões de venda do setor no País. A Gulliver, de São Paulo, empresa líder no mercado de bonecos articulados de ação e itens para jogos de futebol, já elevou de 20% para 28% a expectativa de aumento no resultado do ano. A grande novidade da temporada da Gulliver foram as bonecas Bratz, voltadas para as pré-adolescentes. .Página 11

Conservatório musical é restaurado por adolescentes carentes

OPINIÃO

O Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, na avenida São João, será reaberto hoje. Referência para músicos e intelectuais dos anos 20, o prédio foi restaurada por jovens moradores de rua a um custo de R$ 150 mil. Foram quatro meses de reforma, tempo em que os adolescentes fizeram um curso técnico de restaurador. Os trabalhos foram coordenados por Júlio Barros, responsável pela recuperação .Última página do Pelourinho.

O comportamento do presidente eleito e a escolha de seus primeiros auxiliares permite alimentar novas esperanças de que o Brasil vai resolver os seus problemas e reencontrar o rumo do crescimento. E Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou sensibilidade e competência ao dar prioridade ao combate à fome. A idéia do programa "Fome Zero" já fez a agenda de 2003, não só em termos de Brasil mas em escala mundial. Delfim Netto escreve na página 2

1e2 Esta edição foi fechada às 22h25


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 16/12/2002 (21:0) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

A presidência do BC O saudoso Roberto Campos, quando ministro de parceria com Otávio Gouvea de Bulhões, defendeu a inamovibilidade do presidente do Banco Central. Sabia, perfeitamente, o que estava fazendo: queria o controlador da moeda e do crédito alheio à política partidária, superior aos interesses subalternos e, não raro, imprevisíveis, dos detentores do poder supremo, a fim de que a moeda e o crédito não sofressem interferências. Enfim, queira que fosse adotado o modelo americano. Que deu certo nos Estados Unidos. Submetida a idéia ao presidente Arthur da Costa e Silva, que era um excelente militar, com currículo invejável, mas jejuno completamente em economia e finanças, Roberto Campos recebeu um não peremptório e teve de engavetar o seu projeto, pois o presidente não era de voltar atrás. O presidente do Banco Central foi, portanto, escolhido politicamente pelo presidente da República, a partir do primeiro, quando o Banco Central foi criado e organizado pela Lei nº 4.728. Tivemos, desde então, um número elevado de presidentes, uns bons, outros sofríveis e alguns que não mereciam nem mesmo ser lembrados para o alto cargo que tem a responsabilidade complexíssima de

controlar a moeda e o crédito, num país em que o credito é escasso e a moeda tem oscilado, com a exceção do governo FHC, mas a duras penas, ao preço do aumento das dividas interna e externa, quando jovens presidentes queimaram dólares para não deixar tombar o real, a moeda que sustentava o presidente da República. Portanto, manobra política, como outras vezes se deu. A procura de um presidente para o Banco Central pelo presidente Lula da Silva deu a medida do acerto de Roberto Campos-Bulhões, o desacerto de Costa e Silva, como ficou provado nessas décadas da transição do governo dos militares para o dos civis, que, de resto, não se saíram muito bem; algumas vezes, mesmo, muito mal. A escolha do sr. Meirelles merece aplauso do mundo econômico-financeiro, pelo menos do financeiro. É um técnico de excelente currículo. Mas deu trabalho para encontrá-lo pela aceitação da troca de uma eleição segura para um cargo transitório. Enfim, essa é a situação. Devemos nos conformar e fazer votos que o presidente acerte. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Há esperança Antonio Delfim Netto

A

transição vem sendo conduzida de forma razoavelmente civilizada nos planos administrativo e político, destoando apenas em dois aspectos: na pressão exercida na mídia pelos "agentes do mercado", exigindo "nomeações já" para os setores mais sensíveis da área econômica; e na insistência com que líderes tucanos colocam dúvidas sobre a "competência" de seus sucessores para enfrentar os problemas que vão herdar do governo atual . Não são problemas nada triviais, como reconheceu o atual presidente, advertindo que o próximo governo vai ter que demonstrar "muita competência" para não se deixar abater. Na verdade, o governo do sr. Luiz Inácio Lula da Silva vai herdar uma economia em situação bastante delicada, com a dívida interna líquida alcançando 60% do PIB, a dívida externa correspondendo a 4 anos de nossas exportações, crescimento per capita próximo de zero, níveis recordes de desemprego e uma taxa anual de inflação 4 vezes superior à média da inflação mundial. Não se pode considerar virtuosa (ou competente) uma política econômica que deixa um grave problema de crédito externo para o outro resolver e que foi obrigada a buscar 86 bilhões de dólares em empréstimos do FMI no curto espaço de 48 meses para poder fechar as contas do último ano de administração. E é no mínimo curioso proclamar-se competente um governo que, depois de abandonar o planejamento do setor energético, confessou-se "surpreso" com o apa-

gão de 2001 que levou ao racionamento de energia e custou ao país o crescimento de 2% do seu PIB anual . Na história recente do Brasil, não se conhece demonstração de imprevidência e incompetência igual a esta que liquidou as esperanças de desenvolvimento em 2001 e 2002, agravando o quadro de insegurança social que transfere aos novos governantes. O comportamento do presidente eleito e a escolha de seus primeiros auxiliares (principalmente a do ministro da Fazenda, administrador competente e que inspira confiança) permite alimentar novas esperanças de que o Brasil vai resolver os seus problemas e reencontrar o rumo do crescimento, com mais justiça, menos desemprego e portanto mais equilíbrio social. Esse na verdade é o ideário que está expresso na vontade do povo que o elegeu . E o futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou sensibilidade e competência ao dar prioridade ao combate à fome. A idéia do programa "Fome Zero" já fez a agenda de 2003, não apenas em termos de Brasil mas em escala mundial, pois imediatamente empolgou organismos como o Banco Mundial, a FAO, O BID e até mesmo a alta direção do FMI. É muito significativo que o lançamento desse programa no Brasil coincide com uma tomada de consciência da sociedade mundial de que a fome é o mais grave problema da humanidade. Isso mostra a importância que terá essa política na condução dos problemas nacionais.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Antonio Delfim Netto é deputado federal

Minorias e governabilidade Embora inexista uma ciência da política equivalente a que já se possui sobre o mundo físico, como qualquer outra atividade a política obedece a leis inexoráveis ditadas pela experiência e pela História. Uma dessas leis pétreas é que qualquer governo tem que ser feito tendo em vista a sociedade como um todo. Mesmo nos Estados democráticos o governo não pode ser feito tendo em vista apenas a escassa maioria obtida eleitoralmente, pois todo governo alcança a nação e o povo em sua totalidade. Este é supinamente o caso dos governos de origem ou inspiração ideológica e revolucionária, que suscitam esperanças de mudanças radicais.

Pois, ao contrário do que é geralmente pensado, os governos revolucionários não se tornam vencedores para eliminar Estados despóticos ou "injustos", mas para restaurar a autoridade e obter melhor desempenho da máquina política que amoleceu ou deixou de funcionar a contento geral do povo e da nação. O que sucede com a vitória de movimentos de mudanças com expectativas radicais é que – como disse Mussolini – no dia seguinte da vitória dos mudancistas, para a qual a militância que exerceu papel fundamental, os radicais são levados, pelo triunfalismo, a esperar que o governo promova de bloco e urgentemente seus ob-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

jetivos. Mas esses objetivos são sempre minoritários no que se refere à população em geral. E se nem as ditaduras conseguem governar para minorias, muito menos isso é viável em uma democracia. Daí que o principal estorvo à governabilidade seja apresentado pelos militantes que se crêm vitoriosos. Daí o fato de que o primeiro problema de mudancistas seja conter seus militantes, principalmente os extremistas radicais. Como radicais e extremistas são por natureza indomáveis, todas as revoluções têm adotado a medida prática de exterminá-los. Vamos ver o que Lula fará com o MST e a CUT, cujos líderes já manifestaram sua dis-

posição de prosseguir nas reivindicações e métodos que vinham adotando enquanto oposição e que, antes mesmo da posse do novo governo, o desafiam, declarando que continuarão a lutar sem tréguas por seus objetivos – e, certamente – com os mesmos métodos. É preciso esperar a prática para ver se Lula terá também a disposição recomendada por um de seus gurus ideológicos para limitar a liberdade de pensamento – se isto for necessário para realizar a "justiça social". Se bem que aqui a questão não é apenas de disposição, mas de poder para tanto. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Escrevendo o futuro Arnaldo Niskier

D

evemos combater a fome, reduzir a pobreza em nosso país e diminuir o número de analfabetos. São propósitos louváveis do novo governo. Em nosso espírito está muito clara a idéia de que a iniciativa privada deve participar ativamente desses objetivos, com projetos que sirvam também para aperfeiçoar a qualidade da nossa educação. É o caso do "Escrevendo o futuro", promovido pela Fundação Social Itaú e destinado a alunos de quarta e quinta série das escolas brasileiras. O tema, bem escolhido, foi "O lugar onde vivo". Incrível a repercussão, pois mais de 4 mil escolas participaram do evento, que provocou o interesse de quase 200 mil alunos de todo o país. Responsável maior pelo destino da língua portuguesa, como reza o seu Estatuto, a Academia Brasileira de Letras colaborou na divulgação do concurso e esteve presente na escolha dos vencedores. Pela diversidade geográfica de alunos e professores premiados pode-se inferir que houve intensa capilaridade, a demonstrar que se não estamos mais adiantados em termos de índice de leitura ou mesmo capacidade de redação a culpa não cabe a alunos e professores, mas a todo o descaso oficial por p rov i d ê n c i a s q u e a mpliem a possibilidade de acesso a bibliotecas escolares, por exemplo. Com professores e especialistas devidamente treinados, a fim de motivar de forma adequada os alunos ávidos pela conquista de um quinhão cultural que é seu direito. Foi muito bonita a cerimônia de entrega dos prêmios. A escritora e acadêmica Lygia Fagundes Tel-

les leu o trabalho do vencedor, Ronilson Procópio, aluno de uma escola pública de Benjamin Constant, cidade amazonense que fica próxima à fronteira com o Peru. Ele foi muito feliz no texto. Ama a sua cidade, quer vê-la sempre mais desenvolvida, clama por empregos e mais educação e não concorda, definitivamente, que seres humanos sejam obrigados a viver em precárias palafitas: "Quando algum benefício é feito à cidade, logo surgem os aproveitadores, para dizer que foram eles os autores. Não se pode aceitar isso." Vejam a consciência de um menino do interior, expressando-se num português admirável. Pontos também para a sua professora, que foi a São Paulo para se emocionar com o resultado. Perguntei pela mãe do vencedor: "Morreu há quatro meses. Não pôde acompanhar a glória do filho." Outros vencedores: Jéssica Segantin, de Piracicaba (SP), na categoria Reportagem; Thaís Andrade Costa, de Mossoró (RN), na categoria Texto de Opinião e Thiago Araújo, de Fortaleza (CE), na categoria Poesia. Ronilson Procópio foi o grande vencedor, escolhido por um grupo de acadêmicos de que fizemos parte, ao lado de Lygia Fagundes Telles, Nélida Piñon, Carlos Heitor Cony e Antônio Olinto (relator). É importante que uma promoção desse vulto, oportuníssima, tenha a continuidade prometida por seus organizadores. Assim estaremos trabalhando, de forma patriótica, pelo aperfeiçoamento da língua por tuguesa, nosso instrumento maior de comunicação. Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Luís Furlan É auspiciosa a indicação – a ser confirmada pelo presidente eleito - de Luís Fernando Furlan, presidente do grupo Sadia, para o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no próximo governo. Para entender o porque desse otimismo meu é preciso conhecer um pouco da história desse importante ministério e como ele ficou subjugado no governo Fernando Henrique Cardoso à pasta da Fazenda. Competência Antes de mais nada vale destacar a probabilidade de um nome de peso, como o de Furlan, conseguir imprimir uma visão mais de desenvolvimento da produção e incremento das exportações com sentido empresarial. A experiência do virtual futuro ministro nessas áreas e seu trânsito, inclusive, em esferas associativas e de apoio a projetos educativos são credenciais mais do que suficiente para o cargo. A questão, então, é que ministério ele vai encontrar. Subjugado O Ministério, criado na segunda gestão de FHC para ser da produção, acabou se transformando numa pasta de desavenças entre os interesses do desenvolvimento propriamente dito e a prioridade do governo através da linha de Pedro Malan, de gestão do déficit e do caixa do governo federal. Com isto todas as iniciativas dos ministros que por lá passaram acabaram se transformando em figura de retórica, na medida em que a política econômica sempre foi, nesse governo, de juros elevados, contenção de consumo, portanto, desestímulo à produção, sem falar na variedade e agudeza da carga tributária. Tanto é verdade que Alcides Tápias não conseguiu ficar e ao seu lugar foi trazido

PAULO SAAB

um homem do time de Malan, o ainda ministro Sérgio Amaral, indicado, certamente, para o MDIC não destoar. Exportação Outro ponto importante desse ministério é a questão da exportação. O foco, todavia, foi muito mais de controlar o déficit da balança comercial do que de estimular o acesso a novos mercados, a facilitação das exportações pela redução dos entraves burocráticos, legais, estruturais do país. Os discursos a favor das exportações foram mais intensos do que as ações. Herança Especula-se que o BNDES e a área de comércio exterior sairiam do MDIC na próxima gestão. Se isso acontecer será mais um esvaziamento da pasta. A estrutura atual, onde mecanismos de governo importantes para a indústria e a exportação ali se encontram, com um ministro da qualidade de Furlan e sem a Fazenda determinar os seus atos, pode devolver ao setor produtivo nacional o governo como um parceiro, um aliado e não como tem sido ao longo do governo FHC, quase um desafeto. Lembrança O ex-deputado federal constituinte e presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais do Brasil, Guilherme Afif Domingos, sempre disse que quem tem o caixa manda. A Fazenda é o caixa do país. E não é a toa que Lula está pondo lá seu coordenador de programa de governo, na campanha e coordenador da transição, Antônio Palocci, alguém de sua total confiança. Vai mandar. Que mande apoiando e não subjugando os demais ministérios. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 16/12/2002 (19:38) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

Vendas do comércio crescem 0,64%, mas resultado não anima As vendas do comércio vareSu per mer cad os – Outro jista cresceram 0,64% em ou- impacto positivo foi dado petubro ante outubro de 2001, los supermercados, hipermerapós uma queda de 1,39% em cados, produtos alimentícios, setembro nesta base de com- bebidas e fumo, que apesar da paração, informou o Instituto redução de 0,50% nas vendas Brasileiro de Geografia e Esta- em outubro ante igual mês de tística (IBGE). Apesar do 2001 desacelerou a queda em acréscimo no mês, o resultado relação à que foi apresentada acumulado das vendas do ano em setembro (5,99%). permaneceu negativo, com ta"A desaceleração da queda xa de -0,15% até outubro. A es- nesse segmento, que tem peso timativa do técnico do depar- de 40% na pesquisa, foi o printamento de comércio do insti- cipal fator responsável para retuto, Nilo Lopes, é de que as verter o resultado negativo do vendas do varejo fiquem estag- varejo em setembro para o ponadas neste ano. sitivo de outubro", afirma o Lopes avalia que a estabili- técnico. dade prevista para o comércio A queda nas vendas não eviem 2002 será um "desempe- tou um novo crescimento da nho ruim" porque a base de receita nominal (sem desconcomparação do ano passado é tar a inflação) do comércio. bastante deprimida, já que o Houve expansão em todas as setor fechou 2001 com varia- bases de comparação: 9,49% ção acumulada de -1,59% nas ante outubro do ano passado, vendas. "É praticamente repe- 6,43% no acumulado do ano e tir um ano 5,95% nos últiruim", disse. mos 12 meses. Os melhores O t é c n i c o desempenhos vieram Lopes ressala c r e d i t a q u e dos setores de tou que os da"não há como combustíveis, d o s c o n f i ralcançar" re- supermercados e mam os reajussultados posi- produtos alimentícios tes de preços tivos consecuque vêm sendo tivos no comércio porque o registrados pelos índices inflaconsumidor acaba tendo um cionários. comportamento instável em São Paulo – O comércio de meio a um cenário de "indefi- São Paulo representou, junto nição econômica, elevação da com o Rio Grande do Sul, o inflação, altas taxas de desem- principal impacto negativo prego e juros e renda em que- nas vendas do varejo do País da". em outubro. O comércio alternou, no deO Estado reduziu as vendas correr de todo este ano até ou- em 0 48% ante igual mês do tubro, desempenhos mensais ano passado, refletindo os depositivos e negativos. sempenhos negativos no mês Em outubro, a estabilidade de demais artigos de uso pesde preços dos combustíveis e soal e doméstico (farmácia, lilubrificantes elevou as vendas vrarias, papelarias, lojas de disd e s s e s e g m e n t o n o m ê s co e brinquedos, com queda de (9,06%) na comparação com 3,85%) e de tecidos, vestuário e igual mês do ano passado, re- calçados (-1,21%). presentando o maior impacto Por outro lado, houve depositivo para as vendas do co- sempenho positivo nos segmércio no período. mentos de combustíveis e luLopes disse que os preços es- brificantes (6,55%) e hipertáveis estimularam a utilização mercados, supermercados, dos automóveis e elevaram o produtos alimentícios, bebiconsumo. Outro fator aponta- das e fumo (0,65%) e móveis e do por ele foi a realização das eletrodomésticos (0,56%). Loeleições, que aumenta a frota pes disse que São Paulo repreem circulação no País. senta um peso de cerca de 40%

EDITAIS 38ªVara Cível-Citação.Prazo 30dias.Proc.nº000.00.549293-9.O Dr.Adevanir Carlos Moreira da Silveira, Juiz de Direito da 38ªVara Cível/SP. Faz Saber a Maria de Lourdes Esteves de Souza, que Cond. Ed. Caracú, lhe ajuizou uma ação de Cobrança, Proc. Sumário, em fase de Execução, p/o recebimento de R$2.563,89(ago/02), conf. r. Sentença de fls.179/ 180, de 21/06/02. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, p/ que em 24hs, após o prazo supra, pague o débito atualizado e acrescido das cominações legais, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de serem penhorados tantos bens quantos bastem para solução do débito, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. SP, 28/11/02. 3ª VARA CÍVEL CENTRAL - 3º OFÍCIO Edital de 1º e 2º Leilão de bem móvel e para intimação da executada GUACYRA DE ALVARENGA FREIRE, expedido nos autos da CARTA DE SENTENÇA, extraída da ação de Execução, requerida por BRB - CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A. - PROCESSO Nº 000.98.027382-0. O Dr. Airton Pinheiro de Castro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Central da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 05/ 02/2003, às 14:00 horas, no Forum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital, o leiloeiro oficial a ser indicado ou quem legalmente as suas vezes fizer, levará a 1º Leilão o bem móvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, não havendo licitantes no 1º fica, desde já designado para eventual 2º Leilão o dia 17/ 02/2003, às 14:00 horas, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil, sendo que pelo presente edital fica a executada intimada das designações supra, caso não seja localizada para a intimação pessoal. Bem a ser leiloado: direitos detidos pela executada, em relação ao veículo alienado fiduciariamente ao Banco General Motors - agência 0487, Praça Dr. João Mendes, 48, qual seja: veículo marca General Motors, modelo Kadett, ano/mod. 97/97, cor prata, placas CIM-2038, chassi 9BGKZ08BVVB423252, que se encontra à Rua Joinvile, 508. Avaliação: R$ 5.692,17 (11/2002), que será atualizada até a data do leilão. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Consta nos autos, recursos pendentes de julgamento. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 26 de novembro de 2002.

Citação: Prazo 03 dias - Proc. 000.01.030181-0, O Doutor Luiz Sergio de Mello Pinto, MM. Juiz de Direito da 11ª Vara Cível da Capital, etc... Faz Saber a Praxedes e Oliveira Materiais para Construção Ltda. - ME que Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A, ajuizou um Pedido de Falência, por ser credora de R$ 6.678,18 (até março de 2001). Estando o representante legal da ré em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, o qual fluirá após os 03 dias supra, pague o débito corrigido, conforme Súmula 29 do STJ, ou apresente defesa, sob pena de quebra. Será o Edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 03 de dezembro de 2002.

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24ª Vara Cível - Citação e Intimação. Prazo 20 dias. Proc.nº 000.02.062378-0. O Dr. Marcio Teixeira Laranjo, Juiz de Direito da 24ªVara Cível, Capital. Faz Saber a Albano Ferreira Costa e s/m Maria Luiza Costa, que Maria Magalhães de Paiva Meira Lourenço e s/m João Carlos Lourenço, lhes ajuizaram uma ação Cominatória, rito Sumário, objetivando o cancelamento da hipoteca relativa ao Apto.nº102,10ºandar,Ed. Sandra, à R. Melo Alves, nº731, matrícula nº16.417, do 13ºC.R.I./SP, adquirido através de Escritura de Venda e Compra com Pacto Adjeto de Hipoteca, de 02/01/1978, devidamente quitado. Estando os mesmos em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, designandose o dia 18/02/2003, às 13:45hs, para audiência de conciliação, ficando intimados a nela comparecerem acompanhados de advogado, oferecendo defesa oral ou escrita, produzindo provas, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02/11/02.

MONTANARI & MELIANI CONFECÇÕES LTDA - ME torna público que requereu junto à CETESB, a Licença de Instalação para a atividade de Fabricação de Travesseiros (anti-alérgicos/ortopédicos), situada à Rua Benjamim Pereira, nº 549. Jaçanã. Município de São Paulo. Eurofarma Laboratórios Ltda torna público que recebeu da Cetesb, a Licença de Operação p/Ampliação e Novos Equipamentos nº33001096 c/validade em 12/12/2004 p/fabr. de produtos farmacêuticos e embalagens de plásticos/vidros, Av. das Nações Unidas,22532.Jurubatuba. São Paulo KOMAFI RECUPERAÇÃO DE COMPONENTES PARA TRATORES LTDA Torna público que requereu à Cetesb, a Licença de Instalação para recuperação de peças, motores, componentes para tratores de material ferroso, sito à Av. Mendes da Rocha, nº 719. Vila Medeiros. São Paulo. Alcatel Telecomunicações S/A torna público que requereu à Cetesb, a Licença de Instalação p/ampliação de área construída e instalação de novos equipamentos, p/ fabricação e comercialização de equipamentos de telecomunicações, sito à Av. Marginal Direita Anchieta,400. São Paulo/SP.

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

CLASSIFICADOS

Ponto final para o cheque devolvido Pertochek, impressora de cheque com consulta ao banco de dados do USECHEQUE • Lê dados do CMC7 (tarja magnética do cheque); • Rejeita na hora cheques com restrições, falsos ou fotocopiados; • Confirma os dados do emitente (nome, data de nascimento e endereço); • Impressão a jato de tinta e retém o cheque até o final da impressão; • Gera relatórios de cheques impressos e consultados.

na pesquisa mensal de comércio, que investiga todos os Estados da Federação. Apesar do desempenho negativo, o comércio paulista desacelerou a queda em outubro ante setembro, quando havia registrado redução de 2,69%. O Rio Grande do Sul registrou queda de 4,73% em outubro. No mês de setembro a redução no Estado havia sido de 5,77%. (AE)

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17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002 17/12/2002

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 16/12/2002 (21:5) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

PMDB, PSDB e PFL têm juntos 59,6% das prefeituras

.POLÍTICA.- 3

Burti vai presidir o Conselho Deliberativo do Sebrae-SP Eleito por unanimidade pelos 13 conselheiros da entidade, Burti assume a presidência no dia 1º de janeiro

Se o futuro do País está nas mãos do PT, o dos municípios brasileiros continua nas mãos dos tradicionais partidos PMDB, PSDB e PFL. Juntos, eles controlam 59,6% das atuais prefeituras. É o que revela a pesquisa de Informações Básicas Municipais, elaborada pelo IBGE durante 2001 e divulgada na última sexta-feira. Trata-se da pesquisa mais detalhada já feita pelo instituto sobre a realidade dos municípios. Segundo os dados do IBGE, que podem ter variado durante este ano por conta de troca de partidos, o PMDB governa 1.218 municípios, o PSDB, 1.055 e o PFL, 1009. O PT, hoje, tem 182 prefeituras. Os 5.561 municípios brasileiros receberam um formulário com perguntas sobre administração, estrutura das cidades e perfil dos prefeitos. Na média, o prefeito brasileiro é homem, tem entre 41 e 50 anos, e possui curso superior completo. Do total de prefeitos, apenas 346 são mulheres, sendo que uma delas, Marta Suplicy, comanda a cidade mais populosa do País. Curiosamente, a menos populosa também tem uma mulher como prefeita: Marli da Silva Candeia, de Quixabá, Paraíba, que tem 1.269 habitantes. Segundo a responsável pela pesquisa, Lilibeth Cardoso Roballo Ferreira, as prefeituras chefiadas por mulheres se concentram no Norte e Nordeste, em estados como o Pará, Tocantins e Amapá. Sobre o grau de instrução dos prefeitos, 40% têm o supe-

rior completo e 25%, o ensino médio completo. Os que não terminaram o ensino fundamental somam 12,7% e 0,4% não tem instrução alguma. O prefeito mais novo, que acabou de completar 24 anos (portanto foi eleito quando tinha 22), é de Tocantínia, Tocantins. E o mais velho, de 86, de Pacajus, Ceará. Habitação –Apenas 22,9% das prefeituras brasileiras admitiram ter favelas ou moradias precárias, como palafitas, em seus territórios. E somente 12, 8% admitiram fazer levantamentos sobre esse tipo de ocupação. Do total, apenas 31,5% das prefeituras disseram ter um orgão específico de política habitacional. Guarda municipal é uma raridade nas cidades brasileiras: apenas 18,9% possuem uma. Conselho de Defesa do Consumidor também não é uma prioridade: 11,4% das cidades têm. Apesar de a violência contra a mulher ser uma realidade no País, apenas 7,2% dos municípios têm um núcleo de defesa ou uma Delegacia da Mulher. Programas de incentivo às atividades econômicas foram registrados em 56,3% das cidades e de geração de empregos estão sendo desenvolvidos por 60,9% das atuais gestões. Mais da metade das cidades não possui um Plano de Governo. Informatização –Quase todas as prefeituras (94,1%) têm a contabilidade feita por computador. Mas somente 22,7% das cidades têm provedor de internet. Débora Rubin

Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP) foi eleito por unanimidade para presidente do Conselho Deliberativo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sabrae-SP), com o voto dos seus 13 Conselheiros, na noite da última sexta feira, para o biênio 2003-2004. O mandato de Burti, começa em 1º de janeiro de 2003 e vai até 31 de dezembro de 2004. Segundo Alencar Burti, a sua eleição mostrou que só houve um vencedor: a união empresarial. "Só posso homenagear os 13 integrantes do Conselho e ex-presidentes que viveram dias difíceis à frente do SebraeSP em usar essa experiência para chegar a um consenso que só beneficia a Entidade e ao futuro dos micro e pequenos empresários deste Estado", disse. Burti elogiou a postura do atual presidente do Conselho, Fábio Meirelles – presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – de evitar

disputas e confrontos desnecessários. Também agradeceu a atuação dos ex-presidentes e Conselheiros Horácio Lafer Piva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Abran Szajman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, e Sylvio Goulart Rosa Júnior, presidente da Fundação ParqTec, além dos demais integrantes do Conselho (veja relação abaixo). Para Alencar Burti, presidente eleito do Sebrae-SP, essa inequívoca demonstração da união da classe empresarial paulista vai servir para continuar e ampliar o trabalho de apoio às micro e pequenas empresas de todos os setores da economia. "Sobretudo porque o Sebrae-SP tem hoje uma equipe técnica qualificada e competente que apoiará todas as metas do Conselho Deliberativo da Entidade", enfatizou. O Sebrae-SP atinge todos os 645 Municípios do Estado de São Paulo. Segundo a entidade, existem 1,3 milhão de micro e pequenas empresas no

Senado vai sabatinar Henrique Meirelles amanhã à tarde

Veja quem são os conselheiros

O ex-presidente mundial do BankBoston, Henrique Meirelles, escolhido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para ocupar a Presidência do Banco Central, será sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos, CAE, amanhã à tarde, em reunião extraordinária a ser realizada depois da ordem do dia. A indicação será votada pelos membros da CAE e depois submetida à votação no Plenário do Senado. Pela manhã, a partir das 10h, os senadores da CAE ouvem o ministro da Fazenda, Pedro Malan, sobre o último acordo fechado entre o governo brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI). (AS)

De 1998 a 2000, o presidente do conselho Deliberativo do Sebrae-SP foi Horácio Lafer Piva, atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp. Desde 2000 o presidente é Fábio Meirelles, que também preside a Federação da Agricultura do Estado de São Paulo. O atual superintendente do Conselho Deliberativo é o dr. José Luiz Ricca. As treze entidades que pertencem ao Conselho Deliberativo do Sebrae-SP são: G Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP), presidida por Fábio de Salles Meirelles. G Associação Comercial de

EXPERIÊNCIA EM COMANDAR ENTIDADES O atual presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e presidente eleito do Sebrae-SP, empresário Alencar Burti, tem uma longa história pessoal no comando de entidades empresariais. Foi fundador e primeiro presidente da Associação Brasileira de Revendedores Chrysler (hoje ACAV), vice presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Veículos Automotores (hoje Fenabrave), além de fundador da Abradif (Associação Brasileira dos Distribuidores Ford) e do Sindicato dos Concessionários e

Distribuidores de Veículos no Estado de São Paulo. Burti também fundou e presidiu entidades como a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio e do Fornecimento de Bens (Abrad), Fenacovid, Alada; foi eleito três anos como líder empresarialNacional, pelo Fórum de Líderes da Gazeta Mercantil além de líder setorial, pelo mesmo Fórum, do setor de veículos automotores. O paulistano Alencar Burti integra várias outras entidades empresariais e assistenciais do País. Entre elas, a ADVB, a Associação Viva o Centro, a Fundação Zerbini, e também a Fenabrave. (SLR)

Estado, responsáveis por 70% da mão de obra e 30% do Produto Interno Bruto (PIB) de São Paulo. O Sebrae-SP tem 38 escritórios regionais, mas a capilaridade é bem maior, por-

que o Sebrae-SP faz parcerias com inúmeras entidades empresariais, como Associações Comerciais e Empresariais, Sindicatos, entre outras.

São Paulo (ACSP), presidida por Alencar Burti. G Associação Nacional de Pd&E das Empresas Inovadoras (ANPEI), Celso Antonio Barbosa. G BANESPA, Pedro Coutinho. G Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, (FIESP), presidida por Horácio Lafer Piva. G Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FECOMÉRCIO-SP), presidida por Abram Abe Szajman. G Fundação ParqTec, Sylvio Goulart Rosa Júnior. G Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Guilherme Ary Plonski.

Sergio Leopoldo Rodrigues

G SEBRAE Nacional, Edjair de Siqueira Alves. G Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda, Antonio Carlos Figueiredo. G Sindicato dos Bancos do Estado de São Paulo (SINDIBANCOS), Antônio Carlos Castrucci. G Superintendência da Caixa Econômica Federal (CAIXA), Augusto Bandeira Vargas. G Superintendência do Banco do Brasil, Luiz Carlos Felipe. Diretoria –Diretor Superintendente: José Luiz Ricca. Diretor Administrativo Financeiro: João Yo Isai. Diretor Técnico: Sérgio Perrone Ribeiro. (SLR)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 16/12/2002 (19:29) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Ipiranga encerra ano com realização de ato ecumênico Uma ato ecumênico marcou as comemorações de encerramento das atividades da Sede Distrital do Ipiranga, na noite da quinta-feira. Acompanhado de sua esposa, Meire Davanço Bittar, o diretor-superintendente da distrital, Reinaldo Bittar, fez um balanço das principais atividades da Entidade no decorrer de 2003. Bittar destacou a participa-

ção ativa da coordenadora do Conselho da Mulher Empresária (CME) do Ipiranga, Elisabeth Fortuna Abdalla, pela realização da Feira da Saúde no bairro, durante as comemorações de 50 anos da Sede Distrital do Ipiranga. Ela agradeceu ao apoio recebido de suas colaboradoras, entregando a cada uma delas um ramalhete de flores. Tam-

bém homenageou a atuação marcante do ex-superintendente Laerte Toporcovi, dos conselheiros Antônio Jorge Mansur e Gerson Abdalla. O diretor-superintedente Reinaldo Bittar lembrou que a Sede Distrital colaborou, ao longo do ano, em vários projetos que visam melhorar as condições de vida da população do Ipiranga. "Estamos sempre

empenhados em ajudar no desenvolvimento econômico e social da nossa região", disse Bittar. Durante as comemorações, Regina Maria Mansur cantou tradicionais cantigas de natal e o culto ecumênico foi realizado com a participação do padre Antônio Glukoski e do pastor da Igreja Metodista Willian de Mello.

Reinaldo e Meire Bittar ao lado de Elisabeth Fortuna Abdalla durante as festividades na Distrital Ipiranga da Associação Comercial de São Paulo

Sergio Leopoldo Rodrigues

DISTRITAL PIRITUBA

É tempo de festa, Natal, início de uma nova etapa, acompanhada de muita esperança e muitos sonhos a serem realizados. Brindamos à paz, ao amor e uma oração a Cristo, para que todos tenham um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de grandes realizações.

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Que a paz e a luz destas datas estejam sempre presentes em nossos corações.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 16/12/2002 (19:26) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Argentina: Oberá é o mais novo cenário da miséria

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002 Victor Fraile/Reuters

4 -.INTERNACIONAL.

A substituição dos operários por máquinas e a crise econômica levaram à miséria milhares de pessoas em Oberá Como outras cidades e povoados da Argentina, Oberá viveu durante anos da colheita da erva-mate, do chá e do trabalho nas serrarias. Mas a substituição dos operários por máquinas agrícolas, as cada vez mais escassas margens de lucro e a crise econômica levaram à miséria os milhares de homens, mulheres e crianças do bairro de San Miguel, na periferia de Oberá. Com a aproximação do meio-dia começa o movimento. Crianças, mulheres e homens caminham em direção ao refeitório onde recebem co-

lheradas de um cozido aguado cada mil quilos, por isso às vezes troco trabalho por comique devoram ansiosamente. Entre eles estão os filhos de da", explica. Por isso admite com espanRosa Fernández, de 36 anos. S e u m a r i d o m o r r e u e m tosa naturalidade que deixa sua filha Sonia 2001, apunhaMéndez, de lado após um Três em cada dez bebês apenas 12 anos, jogo de bara- nascem com aids e de p r o st i t u i r- s e lho. Desde en- cada vinte mulheres tão, ela cria so- que engravidam apenas em troca de algumas migazinha seus qua- duas conseguem lhas no centro tro filhos co- chegar até o parto de Oberá. lhendo ervaA prostituição infantil é tão mate. "Quando há trabalho, vou comum quanto a desnutrição, trabalhar. Mas isso só acontece a violência familiar e as doendurante três meses ao ano, e ças venéreas. Três em cada dez pagam 22 pesos (US$ 6) por bebês nascem com aids e de ca-

da 20 mulheres que engravidam apenas duas chegam até o parto; as demais abortam através de métodos caseiros. A tarde começa a cair. Pelos sinuosos caminhos de terra vermelha rodeados de impenetrável floresta caminha o menino Marcelo Hernández, de 10 anos, carregando uma cesta. Só lhe sobraram três bananas da venda do dia, que fez toda a pé. Ele conta que vive junto com seus pais e dez irmãos. "Às vezes há comida, às vezes não", diz o menino, uma frase que está se tornando comum na Argentina. (AE) Voluntários fazem trabalho de limpeza nas praias atingidas pelo óleo

Itália inicia campanha de ajuda ao país Acidente com navio

O partido italiano dos Democratas de Esquerda iniciou na última sexta-feira uma campanha para recolher fundos para as crianças argentinas, especialmente para refeitórios públicos infantis no país sul-americano. Os parlamentares deste partido de oposição doaram de

imediato US$ 13.800 para a campanha que não propôs prazo final para a coleta, nem estipulou o volume de dinheiro que pretende juntar. Os máximos dirigentes do principal partido da esquerda italiana explicaram em uma entrevista à imprensa que o dinheiro reunido será de imedia-

to enviado diretamente aos refeitórios infantis que foram criados no país para aliviar os efeitos da crise econômica. O presidente do DS, Piero Fassino, afirmou que a cada dia na Argentina morrem três crianças de fome e que 200 mil menores vivem em famílias de miseráveis.

Estoques nos EUA cresceram para o maior nível em 1 ano

com o Turquia pode fazer parte Escândalos clero fazem arcebispo de bloco europeu em 2004 de Boston renunciar

Os estoques nas empresas norte-americanas avançaram em outubro para o maior nível em um ano, impulsionados pelos estoques nas prateleiras dos varejistas. As vendas, por sua vez, subiram no ritmo mais rápido desde julho. Os estoques de varejistas, fábricas e atacadistas cresceram 0,2% em outubro, para US$ 1,134 trilhão, o maior nível desde o mesmo mês do ano passado. O resultado ficou acima das expectativas dos analistas, que previam uma alta de 0,1%. Em setembro, os estoques subiram 0,6%. (Reuters)

A União Européia admitiu que pode rever a adesão da Turquia ao bloco europeu em 2004. Vários líderes da UE que participam de uma cúpula do grupo na Dinamarca disseram que a pressão dos Estados Unidos não contribuiu em nada à causa turca. No documento final da reunião deve constar a promessa de rever a candidatura turca em dezembro de 2004 e abrir negociações. O texto do documento divulgado na semana passada pela União Européia, elogia o programa de reformas da Turquia e oferece uma ajuda signi-

ficativa ao país, mas não chega a prometer negociações concretas em 2003, como queriam as autoridades turcas. "A União reconhece a determinação do novo governo turco em dar novos passos no caminho das reformas", disse o texto, apesar de fazer críticas "não só no que diz respeito à legislação, mas também em particular a sua implementação". A Turquia é o 1º país muçulmano a iniciar negociações de adesão à UE. Mas sua adesão causa preocupação justamente por ser um país majoritariamente muçulmano. (Reuters)

Na opinião do líder do partido, Massimo D’Alema, a Europa tem grande responsabilidade sobre o que acontece na Argentina. Ele convocou os europeus a reduzirem seu atual protecionismo, abrindose para as exportações argentinas – uma das condições para reativar a economia do país.

O cardeal Bernard Law renunciou na última sexta-feira como arcebispo de Boston, após vários meses de indignação pública com a falta de proteção dada às crianças contra os abusos sexuais de parte do clero. Law é a mais alta autoridade eclesiástica a renunciar devido aos escândalos de abusos sexuais que afetaram ultimamente a Igreja Católica. O papa João Paulo II aceitou a renúncia do arcebispo. O pontífice nomeou o bispo auxiliar de Boston, Richard Lennon, como máxima autoridade da arquidiocese. (AE)

DISTRITAL SÃO MIGUEL

“São nos pequenos gestos e atitudes do nosso dia-a-dia que devemos proporcionar o mínimo de alegria e compreensão a todos os que nos cercam. Que o espírito do menino Jesus encha os nossos corações neste NATAL e todos os dias do novo ano. BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO.” Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente da Distrital São Miguel

Mirna Rodrigues Daniele Vanessa Paula de Almeida Araújo Causa Cíveis, Trabalhistas e Criminais Rua da Glória, 22 - cj. 52 Liberdade - São Paulo, SP CEP: 01510-001 Telefax: (11) 3105-1000

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na Espanha pode gerar crise política O naufrágio do petroleiro Prestige na costa da Galícia foi a gota d’ água que poderá inverter a imagem de sucesso do governo conservador da Espanha, dirigido pelo primeiroministro José María Aznar, do Partido Popular. A ineficácia administrativa, ausência de coordenação, absoluta falta de sensibilidade de Aznar e outros dirigentes espanhóis contribuíram para aumentar o fosso que já separava a sociedade civil e o governo, poluindo a paisagem política espanhola. Esse governo que servia de exemplo a outros grupos conservadores da Europa atualmente no poder, incluindo a França de Jacques Chirac, cujo novo partido, a União para a Maioria Presidencial, UMP, se inspirou no PP espanhol, atravessa hoje a fase mais crítica desde que assumiu o poder, substituindo há seis anos o socialista Felipe González. "Prefiro que José María Aznar não venha visitar a Galícia, pois poderá enfrentar graves problemas", advertiu o porta-voz do Bloco Nacionalista da Galícia, Xosé Manuel Beiras, depois de o chefe do governo ter confirmado sua

intenção de visitar a região. Desde o início dos acontecimentos, Aznar não havia se preocupado em visitar as regiões de Vigo, La Coruña e Santiago de Compostela, até agora um grande viveiro eleitoral dos conservadores espanhóis. O governo regional é presidido por Manuel Fraga, ex-ministro franquista e incondicional aliado de Aznar. Fraga foi ainda mais imprudente. Ele, que tem sido fortemente criticado por sua arrogância, chocou os espanhóis já no primeiro fim de semana da maré negra, quando decidiu ir caçar ao invés de manifestar sua solidariedade às principais vítimas da poluição, a população das praias galegas, que vive exclusivamente da pesca. Mesmo no interior do PP, alguns dirigentes não escondem o mal-estar. Eles se preocupam com as imagens de pescadores lutando contra a poluição de suas praias, o que poderá ter um resultado ruim nas próximas eleições. O episódio está servindo ainda para relançar o debate sobre a sociedade do papel do Estado na garantia dos serviços de base para a proteção do cidadão. (AE)

NOTAS IRÃ DIZ QUE NÃO ESTÁ CONSTRUINDO USINA NUCLEAR

FMI ADIA EMPRÉSTIMO DE US$ 380 MILHÕES AO URUGUAI

O Irã disse que não são verdadeiras as acusações dos Estados Unidos de que esteja desenvolvendo um programa nuclear clandestino e afirmou que todas suas usinas nucleares estão abertas à inspeção internacional. Autoridades dos EUA acusaram um grupo oposicionista armado iraniano de estarem construindo duas usinas nucleares na região central do Irã. (AE)

O FMI confirmou os informes de que adiou o desembolso de US$ 380 milhões - referente a duas parcelas - ao Uruguai porque o país ainda não conseguiu resolver seus problemas bancários. O Uruguai recorreu ao FMI para reconstruir sua economia e sistema bancário, devastados pelo colapso econômico e financeiro da vizinha Argentina. (AE)

BUSH É A FIGURA MAIS REJEITADA ENTRE JOVENS NO CHILE

ÍNDICE DE PREÇOS AMERICANO CAIU 0,4% EM NOVEMBRO

O ex-ditador Augusto Pinochet é o personagem nacional, mais rejeitado pelos jovens chilenos, segundo pesquisa do Centro de Estudos Sociais e de Opinião Pública da Universidade Central. Na esfera internacional, Bush é ainda mais repudiado. A sondagem foi realizada entre estudantes do último ano do ensino médio no Chile, com 17 e 18 anos. (AE)

Os preços no nível do atacado norte-americano recuaram no mês passado, indicando que a inflação segue domada e não configura uma preocupação para a economia dos EUA. O Departamento do Comércio informou que o índice de preços ao produtor recuou 0,4% em novembro, o que correspondeu à maior queda desde maio. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 16/12/2002 (18:56) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

Jovens dão nova vida a conservatório Jovens restauradores de 16 a 21 anos irão participar hoje da entrega da nova fachada do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. É que eles são responsáveis pela restauração do antigo imóvel, que já foi referência para músicos e intelectuais da década de 20. A partir de uma iniciativa da Secretaria Estadual de Cultura e de entidades assistenciais, além do apoio do arquiteto Júlio Barros, 20 adolescentes moradores de rua participaram do processo de restauração do prédio. Foram quatro meses de reforma em que os jovens puderam realizar um curso técnico de restaurador oferecido pelo Senai de Minas Gerais. Nesta segunda-feira, às 13h, eles receberão do governador Geraldo Alckmin e do secretário estadual de Cultura Marcos Mendonça o diploma de restaurador. O conservatório é mais um edifício antigo a ganhar suas características originais, como parte dos planos para a revitalização daquela região do Centro. Júlio Barros, que coordenou os trabalhos, também foi responsável pela recuperação do Pelourinho, em Salvador (BA). Foi no local que o arquiteto reuniu pela primeira vez jovens carentes para participar

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Referência para músicos e intelectuais na década de 20 , o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo está completamente restaurado

O antigo prédio, completamente destruído pelo abandono e pelo vandalismo, foi recuperado por jovens carentes com investimentos da ordem de R$ 150 mil. A inauguração acontece na tarde de hoje.

dos trabalhos de restauração das antigas casas, edifícios e igrejas locais. O projeto chamado de Oficina Escola também ajudou a restaurar imóveis da cidade de Santana do Parnaíba, no Interior Paulista.

Investimentos - O secretário de Cultura Marcos Mendonça disse que foram investidos R$ 150 mil na recuperação da fachada do prédio. Os recursos foram obtidos por meio dos incentivos fiscais previstos

na Lei Medonça que motivou o patrocínio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). "Ainda é preciso novos recursos para a restauração das áreas internas do prédio".

Mendonça acredita que o grande número de imóveisque poderão ser restaurados na Capital indicam um mercado mercado promissor para os jovens restauradores. Segundo ele, os adolescentes poderão

ONG sonha com a recuperação do Bixiga O tradicional bairro do Bixiga terá uma série de atividades a partir de 2003 para promover a revitalização da região. Os projetos de incentivo à recuperação dos imóveis, bares, teatros, restaurantes e cantinas estão sendo coordenados pela organização não-governamental Saracura do Bixiga. De acordo com o presidente da ONG, Jack Strauss, a abertura da nova sede da entidade deverá marcar o início das atividades de revitalização do

bairro. O novo escritório vai funcionar 24 horas, será instalada na na rua 13 de Maio, promoverá várias de ações de marketing para chamar a atenção dos turistas para a o bairro. Segundo ele, o objetivo é tornar o bairro um complemento das atividades realizadas em São Paulo, como feiras e congressos, e transforma-lo em mais uma opção de lazer, gastronomia e cultura para quem visita a cidade. No total, o Bixiga tem 11 mil lugares em ca-

sas de espetáculos e quase 90 restaurantes e cantinas. Está previsto para o dia 26 de janeiro de 2003 a assinatura de uma carta de intenções entre a Prefeitura e estabelecimentos do bairro para a revitalização da região. O objetivo é obter incentivos fiscais para que os empresários sejam motivados a recuperar as fachadas dos seus emprendimentos. Dentre as ações culturais previstas estão a criação da Calçada da Fama. Lá, serão ho-

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menageados músicos, artistas e poetas que de alguma forma destacaram a importância do bairro para a cidade. Já a Escadaria do Bixiga, próxima à praça Dom Orione, deverá ser restaurada para ser palco de concertos musicais. O projeto Escada Viva vai oeferecer, no final de 2003, apresentações de corais natalinos. Ao longo do ano, serão realizadas apresentações de orquestras sinfônicas e de música popular. A ONG Saracura do Bixiga

vai distribuir o Guia do Bixiga em 11 postos da Anhembi Turismo. O livro terá um mapa, endereços de restaurantes, teatros e padarias. Também já está sendo organizado o Fórum de Gastronomia e da Comida Italiana, previsto para dezembro de 2003 ou início de 2004, com chefes de cozinha brasileiros e estrangeiros. Os projetos propostos para a região pela ONG Saracura do Bixiga deverão ser apresentados dentro de 90 dias. (DC)

Marco da Paz recebe elogios do governador Geraldo Alckmin

AGENDA Hoje

O governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), enviou uma carta a Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das Sedes Distritais, da Associação Comercial de São Paulo, elogiando a criação do símbolo do Marco da Paz. "Ao idealizar o Marco da Paz, construído no Pátio do Colégio, além de nos revelar um momento marcante de sua vida, você nos reforça a necessidade e importância do ideal da paz, da fraternidade e da solidariedade", diz o governador. Geraldo Alckmin destaca em sua mensagem o significado da mensagem do Marco, a importância de sua inauguração e acrescenta a Brancati: "Entendo que um governante deve proceder dessa mesma forma. Você sabe, o meu objetivo é fazer todo o esforço possível para melhorar cada vez mais a vida das pessoas."

Profissional – O superintendente de serviços da Associação, Roberto Haidar, irá à entrega do XVIII Prêmio Profissional do Ano 2002, da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Às 20h, no La Luna, rua Pirajussara, 222. Butantã – O coordenadorgeral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa das festividades de aniversário do Butantã, promovidas pela Distrital do bairro e a Revista Túnel do Tempo. Às 20h15, no Espaço Alvarenga, rua Alvarenga, 1.685.

Terça Coletiva – Reunião-almoço com a imprensa para divulgar o balanço de final de ano da entidade sobre inadimplência, falências, vendas e concordatas. Às 11h, rua Boa Vista, 51/12º a.

Quarta Solidária – A conselheira

até ser aproveitados nas obras de restauro da Estação da Luz, já que estão capacitados para o trabalho. A região da avenida São João, Vale do Anhangabaú e Praça do Patriarca tem uma série de prédios que, futuramente, serão alvos de investimentos em restauro e deverão oferecer uma série de oportunidades de trabalho. Os antigos cinemas da avenida São João, hoje abandonados, serão transformados em casas de espetáculos musicais. Um deles é o Cine Olido, que vai abrigar a Secretaria Municipal de Cultura e uma sala de concertos. O prédio dos Correios também abrigará o Centro Cultural Sérgio Mota e está sendo recuperado com recursos federais. Oportunidade - Os jovens participantes do projeto de restauração do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo foram recrutados pela Ação Local Paissandu, da Associação Viva o Centro, pela Pastoral da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, CDHU e pela Escola de Rua. Coordenados por Júlio Barros, os adolescentes foram responsáveis pela limpeza e tratamento das ferragens da estrutura. Todos os elementos decorativos da parte externa foram revestidos com argamassa, estuque e gesso. Os gradis foram recuperados e receberam nova pintura. O piso de mármore do hall principal de entrada também foi recuperado. No curso, os jovens restauradores aprenderam técnicas de recuperação de caixilharia, madeiras e ferragens, pisos de mármore e pintura. Mas o que mais chama a atenção na fachada do prédio é a estátua de Eutherpe, deusa da Música. A escultura fica no alto e no frontão do edifício. O Conservatório Dramático e Musical fica na avenida São João, 269, Centro. Dora Carvalho

Ina Ouang par ticipa da apresentação dos trabalhos realizados pela oficina de jovens de São Paulo 2002, do Programa Capacitação Solidária. Às 10h30, no parque da Água Branca, avenida Francisco Matarazzo, 455, Perdizes. Comus – Reunião do Comitê de Usuários de Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus) , coordenada pelo diretor José Cândido Senna, com palestra de Eduardo Mario Dias, sobre Supervia de informações do Porto de Santos. Às 17h, rua Boa Vista, 51/9º a. Hotéis – O diretor superintendente da Distrital Centro da Associação, Roberto Mateus Ordine, participa da homenagem ao deputado estadual Campos Machado como patrono dos hotéis econômicos do Estado de São Paulo e patrono dos restaurantes da capital. Às 19h, na rua Estados Unidos, 2.259, Jardins.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 16/12/2002 (20:21) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

Os negócios da Maurício de Sousa Produções vão ganhar fôlego em 2003 com o lançamento de filmes para o cinema e de desenhos animados para a TV. Desenhista quer popularizar consumo dos gibis no Brasil e exportar seus produtos para mais países.

O império do pai da Mônica Isabela Barros Ele só precisava ter inventado a Mônica. Seria suficiente para ser reconhecido como o principal desenhista de quadrinhos do Brasil. A questão é que Maurício de Sousa sempre foi um afiado homem de negócios. E está cada vez mais preocupado com o andamento dos novos projetos da Turma da Mônica. Para 2003, já estão no forno o lançamento de um longa para a exibição nos cinemas, a conclusão de desenhos animados para TV e o amadurecimento de um plano de popularização dos gibis no País. Os jovens também estão na mira do desenhista, que pretende lançar novos títulos e produtos licenciados para os leitores da Turma da Mônica que já passaram dos 12 anos de idade. Hoje, 70% das vendas nacionais de gibis são de publicações com a marca Maurício de Sousa Produções (MSP). Ao todo, são 2,5 milhões de revistinhas por mês. "É preciso criar produtos mais acessíveis, com custo de produção mais baixo, o que pode ser feito a partir do papel utilizado, por exemplo", afirma Maurício de Sousa. O desenhista diz que a estratégia foi bem sucedida na Indonésia, onde as revistas da Turma da Mônica também são comercializadas. "Começamos a produzir os títulos com um papel mais barato no auge da crise econômica do país. Os gibis acabaram se transformando no principal brinquedo das crianças da Indonésia e as vendas cresceram muito", afirma Maurício. No Brasil, o preço dos gibis varia entre R$ 1,5 e R$ 2, em média. "A idéia é fazer com que

as crianças cheguem na banca e saiam com três ou quatro revistinhas com esse dinheiro". O plano de popularização dos títulos será negociado com a Editora Globo, responsável pela edição dos gibis da MSP. Se o projeto não vingar a curto prazo, está prevista a hipótese de o desenhista abrir a própria editora para tocar o plano. "Os quadrinhos podiam ser melhor aproveitados no País. Se for o caso, entramos no negócio", afirma Maurício. Marcas - A Turma da Mônica é a marca mais licenciada no Brasil hoje, com 3 mil produtos. Segundo o desenhista, 80% do faturamento da MSP vem desses itens. Ao todo, são 150 diferentes contratos com produtos que vão desde frutas até brinquedos. Diante das oscilações da indústria ao longo do ano, Maurício está disposto a negociar com os fabricantes a redução das taxas de royalties cobradas pelos itens, entre 3% e 10%. "A indústria será chamada para conversar sobre o assunto", diz. "Vamos correr com a internacionalização da turma da Mônica. Temos condições de exportar nossos produtos para mais de 20 países a curto prazo", explica o desenhista. Os personagens de Maurício de Sousa estão presentes em mais de 10 países. A atuação já foi mais ampla, chegando a 26 mercados, mas houve perda de espaço pela falta de lançamentos de desenhos animados junto com as revistas. O projeto dos desenhos animados da Turma da Mônica foi atrasado por divergências entre o desenhista e a equipe da Rede Globo. Foi quando Maurício de Sousa decidiu que pro-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

ESPECIAL

sábado, domingo e segunda-feira, 14, 15 e 16 de dezembro de 2002

Maurício de Sousa vai lançar revistas e produtos para os jovens em 2003. A Turma da Mônica já é a marca mais licenciada no Brasil, com 3 mil itens e 150 contratos com diferentes fabricantes. duziria os filmes de animação por conta própria. Projeto - A idéia agora é lançar um Projeto Educacional de desenhos animados para crianças em idade pré-escolar. A exibição seria, preferencialmente, em algum canal de TV aberta. "Existem 12 milhões de crianças sem acesso à pré-escola no Brasil. A proposta é oferecer conteúdos didáticos disfarçados nos desenhos". diz. Cinema - Os planos do desenhista são ainda mais ambiciosos. A distribuidora Warner, por exemplo, já afirmou que vê muitas chances para o dinossauro Horácio no Exterior. Em 2003, será lançado um longa pela MSP. "Menos de um ano depois, lançaremos um longa do Horácio. A idéia é lançar um filme por semestre", diz.

Os longas terão orçamentos médios entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões, valores considerados altos para o padrão brasileiro. Cada filme terá investidores específicos, como se fosse uma empresa isolada. O pacote incluirá a exibição e os produtos com a marca dos personagens envolvidos. "Os resultados iriam para um fundo de recursos para os próximos filmes", explica o desenhista. A lista de investidores em negociação sobre o projeto inclui empresas como a BR, Volkswagen, Embratel e Itapemirim. "Os filmes serão os nossos principais produtos para a exportação", explica. Parques - Outra frente de negócios a ser reforçada em 2003 é a criação de novos parques temáticos. Hoje, existem

dois parques da Mônica funcionando no País: um no Rio de Janeiro e o outro em São Paulo. "Vamos abrir parques locais menores, possivelmente em cidades como Brasília e Salvador", explica Maurício. Em São Paulo, também está sendo analisada a abertura de um parque do Cebolinha. As figuras dos personagens também já começam a ser usadas em eventos específicos, como no caso da decoração de Natal do Shopping Metrô Tatuapé, na capital paulista. Todo o centro de compras foi decorado com bonecos e peças da turma. "Nunca tínhamos feito nada parecido", diz Maurício. Outro projeto a ser concretizado logo é a abertura de um museu com todas as peças da Turma da Mônica em São Paulo.

Histórias recebem aprovação do chefe

Desenhista já apontou filha Marina como sucessora

O Chico Bento é o predileto dos alemães e dos chineses. O Horácio é o personagem favorito no Japão. Já o Cebolinha é o campeão de audiência nos países nórdicos. No Brasil, a mais popular da turma é, de longe, a Mônica. "Nem eu sei explicar porque. São personagens muito brasileiros, mas que conseguem falar com públicos do mundo todo", explica Maurício de Sousa. No caso do Chico Bento, em que a fala típica do interior do País é a principal marca do personagem, a tradução das estórias envolve o cuidado de reproduzir a fala dos povos do interior de cada local.

Aprovação - O roteirista Robson Barreto de Lacerda é um dos sete profissionais responsáveis pelos textos das histórias da Turma da Mônica, incluindo o próprio criador do grupo. Todos os roteiros passam pela avaliação do chefe desenhista. "O Maurício aprova ou não os textos com as siglas VB, de bom, VO, de ótimo, VR, de regular ou X, quando o roteiro é reprovado. Também pode sair um VM, de maravilhoso, quando a idéia agrada muito", conta Robson. Ao todo, o roteirista já tem 22 anos de trabalho na Maurício de Sousa Produções. "Os meus irmãos já trabalhavam

aqui e eu entrei aos 17 anos". Robson escreve histórias para todos os personagens, mas confessa que tem uma certa predileção pelo Astronauta. "Eu aprendi a ler com os quadrinhos do Maurício", diz. Todos os roteiros são entregues com as devidas sugestões de desenhos, incluindo os balõezinhos com as expressões de alegria ou raiva dos personagens da Turma da Mônica. Além das histórias para os gibis, os roteiristas são responsáveis pela produção dos projetos especiais, encomendados pelas empresas. Hoje, Robson trabalha no Dicionário Aurélio versão Turma da Mônica.

Robson é uma das sete pessoas que escrevem as histórias da turma, incluindo o próprio Maurício de Sousa

Família de negros entrará na turma Todas as páginas dos gibis da Turma da Mônica são desenhadas e pintadas à mão antes de serem impressas. A exigência é feita pelo próprio Maurício de Sousa, para manter a qualidade do traço. A tarefa é cumprida por 130 desenhistas da Maurício de Sousa Produções. A equipe é composta por profissionais abaixo dos 20 anos ou acima dos 40 anos. No item criação para quadrinhos, a principal novidade do desenhista para 2003 está no lançamento de publicações e produtos para os leitores adolescentes. "As crianças estão ficando adolescentes muito cedo e é preciso acompanhar esse público", afirma Maurício de Sousa. O projeto está previsto para o segundo semestre do ano que vem. Além das revistas, serão idealizados novos produtos para chamar a atenção dos consumidores acima dos 12 anos. A Turma da Mônica já está na terceira geração de lei-

tores e conta com a simpatia também dos jovens acima dos 20 anos. Há poucos dias, o desenhista deu um autógrafo a um leitor dessa faixa etária. O rapaz entregou o papel para a assinatura indicando o lado exato onde Maurício de Sousa devia escrever. "No verso já havia um autógrafo meu, dado há 10 anos e guardado na carteira até hoje", afirma. A Turma da Mônica já tem um grupo de personagens ado-

lescentes, que deve ser reforçada pela entrada de duas novas figuras, possivelmente meninas em torno dos 14 anos. Família de negros - Outra inovação nos quadrinhos é a inclusão de uma família de negros nas histórias. O objetivo é quebrar estereótipos. "O pai será um expert em computação e um dos filhos será apaixonado por música clássica. Será uma família vinda da Bahia para morar no bairro do Li-

moeiro", afirma Maurício. O desenhista já está observando crianças negras para compor os novos personagens. Hoje, os dos principais negros das histórias são o Jeremias e o Pelezinho, que deixou temporariamente de frequentar os quadrinhos por iniciativa de seu inspirador, Pelé, devendo voltar logo para o time. "Existem boas possibilidades para o Pelezinho fora do País e o Pelé está interessado", diz.

Histórias são desenhadas e pintadas a mão antes de serem impressas. Meta é garantir a qualidade do traço na composição dos personagens.

Maurício de Sousa já fez muita coisa na vida antes de se tornar o pai da Mônica. De duas Mônicas, aliás, a dos quadrinhos e a filha biológica, diretora comercial da Maurício de Sousa Produções. Uma das primeiras atividades pré-gibis foi a apresentação de números de dança, junto com a irmã, no coreto de Mogi das Cruzes, cidade do interior de São Paulo onde viveu. "Ficávamos dançando e as pessoas jogavam moedas no coreto. Tudo ia muito bem até que a minha madrinha descobriu e contou para a minha mãe, estragando a festa", diz. Depois dos espetáculos de dança no coreto, o desenhista chegou a trabalhar no rádio e a ser repórter policial no jornal Folha da Manhã. A primeira série de tiras em quadrinhos foi a do Bidu e Franjinha, dupla formada por um cãozinho de estimação e seu dono. Hoje, Maurício está preocupado em conduzir seus negócios aprendendo a delegar funções. "Não posso concentrar tudo, é impossível", afirma. Para 2003, a meta é fazer com que dois terços dos profissionais da empresa trabalhem em casa. "Estamos conversando sobre o assunto e estudando a possibilidade até de financiar a montagem de mini estúdios na casa das pessoas", explica. A sucessora do império da Mônica já está definida. "A minha filha Marina, de 17 anos, é a minha sucessora virtual. Ela já avalia todas as histórias comigo e é incrível observar como as nossas opiniões coincidem. Além de tudo, Marina é uma ótima desenhista", diz. Dos 10 filhos de Maurício de Sousa, três já trabalham na empresa: Mônica, Valéria e Vanda.


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 17/12/2002 (20:27) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

.INFORMÁTICA.- 11

Portal oferece suporte de contabilidade O objetivo é agilizar a prestação de serviços de contabilidade com o suporte da Internet. Será lançado, em janeiro, o Portal Contador 24 Horas ( w w w . c o n t a d o r 2 4 h oras.com.br), o primeiro site para serviços contábeis do Brasil. O sistema poderá ser instalado nos computadores de pequenas e micro empresas e de profissionais liberais. O Conselho Regional de Contabilidade está consultando seus membros sobre o uso do serviço, na tentativa de avaliar se, de alguma forma, o site fere as práticas contábeis. O serviço permite que o contador da empresa reduza custos de logística e mão-de-obra, podendo trabalhar para outros clientes no mesmo sistema. Os

Divulgação

Serviço promete agilizar o envio de informações dos contadores para as empresas cadastradas ao novo sistema. O site vai entrar no ar em 2003.

Serviços oferecidos têm custo entre R$ 99 e R$ 1 mil para empresas

contabilistas registrados no portal fornecem o treinamento necessário e atendimento personalizado. "Além do serviço de contador, o profissional poderá exercer o papel de consultor", afirma Reinaldo Domingos, diretor executivo do Portal Contador 24 Horas.

Vendas de equipamentos para chips têm queda As vendas de equipamentos para fabricação de chips caíram 13% em outubro, chegando a um patamar inferior de US$ 2 bilhões de dólares em relação ao desempenho do mês anterior. Apesar da queda em relação a setembro, as vendas em outubro subiram 34,1 % se comparadas com o mesmo mês do ano passado. A informação é da Semiconductor Equipment and Materials International (SEMI). Em setembro, as vendas de equipamentos para fabricação e testes de microchips foram as maiores registradas em um ano e meio. O resultado poderia refletir uma recuperação no setor de semicondutores, se não fosse a divulgação de vendas futuras de equipamentos, que apontam para uma renovada desaceleração

da indústria há vários meses. Os números sobre os pedidos na América do Norte, lançados no mês passado, mostram uma queda de 8% em relação a setembro, enquanto no mercado japonês a queda estimada foi de 21,2%. Os números divulgados ontem indicam a continuidade da forte demanda nos países emergentes asiáticos, especialmente Taiwan, que registrou um aumento nas vendas na ordem de 33,5%, enquanto as vendas na Coréia do Sul caíram 2,9%, para US$ 153,5 milhões. O Japão teve uma queda de 28,2%. Uma das poucas empresas japonesas que se destacam é a Toshiba, que anunciou planos de construir duas fábricas nos próximos quatro anos, com desembolso de quase US$ 3 bilhões. (Reuters)

As empresas podem indicar seus contadores de confiança para participar do portal. Metas - Inicialmente, o Contador 24 Horas estará disponível apenas para o estado de São Paulo e, no segundo semestre de 2003, para os outros estados. A previsão é de que,

em janeiro, o serviço esteja sendo utilizado por aproximadamente 300 contabilistas no estado e, em três anos, por 1,5 mil profissionais do setor. Até agora, cerca de 20 contabilistas pilotos disponibilizaram o serviço para seus clientes. O empresário vai pagar entre R$ 99 e R$ 1 mil para o contador responsável pela sua empresa no sistema. O projeto teve um custo de R$ 1 milhão e foi desenvolvido pela Confirp Consultoria Contábil. O sistema deverá ser finalizado em 2004 quando, segundo o diretor do portal, haverá o retorno do investimento. A empresa de consultoria transferiu todo o know how para a Veritá Investmentes Inc. , um investidor norte-

Serviço permite controle contábil da empresa A nova ferramenta à disposição na Internet traz uma série de possibilidades para os empresários. A partir de agora, será possível realizar, por contar própria, procedimentos administrativos e financeiros como o controle do faturamento, entre outros. Também será possível

controlar detalhes como as contas a pagar e a receber, a agenda financeira da empresa e a escrituração fiscal. Outro recurso previsto é a apuração de impostos federais, estaduais, municipais e previdenciários. O serviço é acessível aos empresários e contadores cadastrados. (AD)

americano e detentor de todos os direitos relativos ao portal. A partir de novembro de 2003, o Contador 24 Horas estará disponível para folha de pagamento. O primeiro setor a usar essa ferramenta es-

pecífica será o varejo. A estimativa é de que 30% das empresas do Brasil utilizarão alguma solução de Internet para recursos de contabilidade até 2007.

Toledo apresenta balança para o uso adaptado às redes internas A Toledo do Brasil, empresa especializada no setor de pesagem, está lançando um modelo de balança que pode ser conectado à rede interna de computadores de cadeias de supermercados, padarias, mercearias e açougues. O diferencial, nesse caso, é a ausência de uma rede separada para controlar estes aparelhos. O gerente de vendas da Toledo, Mário Pandolfo, explica que o produto, batizado de Prix 4 Web, pode trazer muitas vantagens para as cadeias de supermercados que já contam com uma rede padrão de gerenciamento e operação do negócio. As novas balanças podem ser integradas a este sistema estruturado e unificar o

NOTAS PORTAL INTER.NET REFORMULA CONTEÚDOS NO PAÍS

SÃO BERNARDO TEM PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL

HP PROMETE ENXUGAR GASTOS DE US$ 3 BILHÕES EM 2003

Com mais de 15 milhões de visitantes por mês, a Inter.Net (www.br.inter.net) acaba de lançar o seu novo portal no Brasil. A idéia é oferecer conteúdos de entretenimento e comércio eletrônico. "O objetivo da Inter.Net é ampliar seus acessos em mais de 50% no próximo ano”, explica David Salama, vice-presidente da empresa. A nova formatação dos conteúdos está dividida em 13 links com informações específicas no site reformulado.

A Prefeitura de São Bernardo vai formalizar, amanhã, a parceria com o Senac São Paulo para implementar o programa de inclusão digital On-Line Cidadão. O projeto consiste na instalação de quiosques conectados à Internet em locais de fácil acesso ao público, para que as pessoas possam consultar gratuitamente todo tipo de informações e serviços. O projeto-piloto do On-Line Cidadão terá dois quiosques instalados no saguão da Prefeitura, no Paço Municipal.

A HP, líder nacional no setor de impressoras a laser e a jato de tinta, prevê para o ano fiscal de 2003 uma economia de custos de US$ 3 bilhões. O enxugamento seria decorrente do processo de integração com a Compaq. A empresa está reorganizando sua equipe de executivos para fortalecer suas operações e aumentar a cooperação entre todas as unidades de negócios. A HP espera acelerar o cumprimento de suas metas de integração com a Compaq.

EMPRESAS DA AL PREOCUPADAS COM O USO DA TECNOLOGIA

SHOPTIME ENTRA NA VENDA DE PERFUMES IMPORTADOS

UNIVERSIDADE OFERECE CURSOS DE INFORMÁTICA

Para as empresas da América Latina, o uso de tecnologias de Internet, como a instalação de serviços de Voz sobre IP (VoIP) e redes sem fio de área local (WLAN), gera aumento de produtividade e redução de custos, segundo os resultados de um estudo realizado pelo IDC. O levantamento foi elaborado no segundo semestre deste ano com 60 companhias instaladas nos seis principais mercados da região.

O Shoptime.com, site de ecommerce, ganha mais uma loja virtual. Quem acessar o e n d e r e ç o w w w . s h o p t ime.com poderá comprar 11 marcas de perfumes e produtos de cada linha (a princípio serão 72 itens diferentes disponíveis). Marcas como Calvin Klein, Gabriela Sabatini, Hugo Boss, Escada, Ghost e Azarro e Nautica estão sendo vendidas em até 10 vezes no cartão de crédito.

No mês de janeiro, a Universidade São Marcos realizará nove cursos de extensão na área de informática: Construção de Web Systems; Introdução ao ambiente Linux; Linux Administração Básica; Linux Administração Avançada; Liguagem C; Programação VB; Programação C (Avançado); Lógica de Programação e Programação Java. Os treinamentos são voltados para profissionais e estudantes da área.

controle de dados de todos os produtos vendidos. O novo equipamento faz operações de pesagem, cálculo de preço e impressão de etiquetas. Sua capacidade é de 30 kg, com memória para cadastrar até 3 mil itens. Outra vantagem do novo produto é a unificação de informações que o software acoplado à balança promove. Além de armazenar informações, o comando pode configurar etiquetas, inserir mensagens promocionais em todas as balanças e exibir informações referentes às características nutricionais obrigatórias de cada alimento pesado. Implantação Não há limitação para o número de balanças

conectadas ao sistema, anteriormente reduzido a, no máximo, 30 unidades. Esta ampliação reduzirá os custos com a implantação do software e das balanças a médio e longo prazo, já que os gastos de manutenção do serviço serão menores. O software Módulo Gerenciador de Vendas da Toledo, denominado MGV 5, pode operar em computadores padrão do tipo IBM-PC e Windows das gerações 95, 98, 2000, NT, ME e XP. O sistema está preparado para atualizar automaticamente as balanças todas as vezes que o PDV acrescentar um novo produto de peso variável. As máquinas podem ser alteradas diretamente sem que o ser-

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vidor na matriz tenha que ser notificado. As informações são repassadas automaticamente para todas as unidades de uma rede de supermercados ou mercearias, por exemplo, o que diminui os custos de transmissão de dados. Preços e custos – Os preços do novo produto e seus custos de instalação variam de acordo com as dimensões do estabelecimento comercial onde serão instalados. Conforme Mário Pandolfo, a nova balança tem preço estimado entre R$ 2,9 mil e R$ 3 mil. Para um pequeno estabelecimento que pretende instalar duas balanças, o gasto pode chegar a R$ 8 mil incluindo todo o pacote. Paula Cunha

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 17/12/2002 (20:43) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

BNDES apóia brasileiros na Argentina BANCO DEVE FINANCIAR EMPRESAS INSTALADAS NO PAÍS VIZINHO, DISSE O PRESIDENTE DA INSTITUIÇÃO O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá apoiar as empresas brasileiras com negócios na Argentina a partir de 2003 para que possam incrementar o fluxo de investimentos no país. A informação foi dada pelo presidente da insti-

tuição, Eleazar de Carvalho Filho, aos empresários do Grupo Brasil, entidade que reúne as quase 200 maiores empresas brasileiras na Argentina, durante encontro no final da semana passada. Ainda não se sabe o montante da linha de crédito que o Banco está disposto a oferecer às empresas que desejem iniciar ou ampliar seus negócios no país vizinho. O Banco pretende destinar uma parte do dinheiro para análise de mer-

cado, principalmente no que se refere à oportunidade de negócios nos setors de têxtil, auto-peças, indústria, energia, infra-estrutura, logística e transporte. Nos últimos seis anos, a entidade financiou cerca de US$ 600 milhões de dólares destinados à operações de comércio exterior entre Brasil e Argentina. De acordo com dados do presidente do Grupo Brasil, Elói de Almeida, nos últimos 10 anos, o setor privado brasi-

leiro investiu cerca de US$ 10 bilhões na Argentina, gerando mais de 12 mil empregos. Em uma entrevista de Eleazar de Carvalho Filho ao jornal econômico argentino Infobae, ele afirmou que "a visão parte de financiar a internacionalização das empresas brasileiras, outorgando créditos para a aquisição de empresas ou a realização de joint ventures". Para ter acesso aos créditos, as empresas necessitam cumprir uma série de requisitos,

dentre os quais: ter um perfil exportador, ser controlada por brasileiros ou formar parte de uma joint venture, com uma participação mínima de 50% de capital brasileiro. "Queremos estimular a inserção e o fortalecimento das empresas brasileiras no mercado argentino e em outros países através do apoio a investimentos a realizar-se no exterior, incrementando assim as exportações de nosso país", afirmou Eleazar de Carvalho Filho. (AE)

IMPORTAÇÃO CAI E SALDO COMERCIAL VAI A US$ 662 MI A balança teve superávit de US$ 366 milhões na segunda semana de dezembro. As exportações ficaram em US$ 1.253 bilhão e as importações caíram para US$ 887 milhões. No mês, o saldo está em US$ 662 milhões e, no ano, em US$ 11,982 bilhões.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 17/12/2002 (20:28) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

A questão das eras

O parlamentarismo Tive um amigo, muito querido, José Maria dos Santos, negro, elegantíssimo no trajar, excelente escritor, historiador de primeira, autor de livros clássicos sobre história, que era parlamentarista intransigente. Para ele, o grande mal de que veio sofrer a República foi adotar o presidencialismo, essa bète noir de Rui Barbosa, responsável pela introdução do presidencialismo num país onde o parlamentarismo já funcionava desde 1847, com o presidente do Conselho de Ministros e os dois partidos. Como, no entanto, Rui Barbosa, além de orgulhoso, era impositivo, adotado foi o presidencialismo e, desde então, fomos brindados, ao longo da história, com estados de sítio, revoltas, revoluções, fraudes eleitorais e outras amenidades do regime, um regime que, segundo o autor Harold Laski, nunca deveria ser copiado dos Estados Unidos, para os quais ele foi especialmente elaborado pelos país fundadores da grande nação americana. Ao ser preparada a Constituição inoportuna de 1988, pretendeu-se introduzir o parlamentarismo, mas, seja por medo, seja por falta de convicção dos próceres, seja pelo fantasma de Rui ou seja lá por

quer for, pois eu não estava no Congresso, ao qual nunca pertenci, o parlamentarismo entrou apenas com uma parcela, e essa parcela tem comprometido o presidencialismo, que já vinha e vem comprometido desde a proclamação da República e a Constituição de 1891, obra principalmente de Rui Barbosa. O resultado é que o regime não funciona, como deveria funcionar. No plebiscito, o eleitorado optou pelo presidencialismo, mas ignorando tudo da história do presidencialismo e do parlamentarismo, sobretudo este que floresceu no Império, tendo como supremo arbitro o Poder Moderador, exercido pelo monarca com o apoio do Conselho de Estado, porquanto D. Pedro II governou colegiadamente, não isoladamente como no presidencialismo. Foi um erro o cometido no plebiscito. Mas esse erro não incomoda políticos, que pensam neles mesmos e nas urnas da reeleição ou de outra eleição. Daí a crise em que nos encontramos e não sabemos como vai ser resolvida pelo sr. Lula da Silva. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O ministério de Lula Nivaldo Cordeiro

U

ma olhada nos nomes que integram o ministério anunciado do presidente eleito, ainda que não esteja totalmente completo, remetenos a duas hipóteses alternativas: ou Lula mentiu para as chamadas "bases" do partido e para o eleitorado e resolveu caminhar mesmo para o centro político, traindo seus compromissos históricos de lutar pelo socialismo, ou está adotando a clássica postura leninista de "acumulação de forças", para só então, passados alguns meses no exercício do poder, realmente colocar em prática uma política contra "tudo isso que aí está". É preciso não esquecer que o novo governo está tomando de assalto a burocracia estatal como se fosse possível governar o Brasil sem, de fato, partilhar o poder com outras forças políticas, como se o Estado passasse a ser propriedade do grupo que ganhou as eleições. Além disso, até agora Lula não conseguiu construir uma maioria no Parlamento, o que garante uma fonte permanente de atritos e de imobilismo na máquina administrativa. Tomar decisões na República ficará muito difícil a partir de primeiro de janeiro. Tendo a achar que Lula e seu grupo mais íntimo, como José Dirceu e Antonio Palocci (além de José Genoíno no comando do PT) estão pondo em prática a segunda opção. O objetivo é acalmar o quanto possível o chamado "mercado", enquanto seus integrantes não chegam aos centros de decisão e ocupam, de fato, o Poder Executivo. A relação com o Legis-

lativo fica inicialmente em segundo plano, a ser enfrentada em momento posterior. Parece óbvio que nomes como o de Henrique Meirelles não chegaram para ficar muito tempo no cargo. Esse deverá ser o primeiro fusível a ser trocado em uma eventual agudização da crise econômica. O mesmo pode ser dito dos demais nomes que são estranhos no ninho, ou seja, não são petistas ou foram adversários do PT até há pouco tempo. Vê-se claramente que a composição do ministério tem tido como principal preocupação tranqüilizar as forças de mercado e apenas secundariamente compor a condição de governabilidade com o Parlamento. É algo puramente tático e até perigoso do ponto de vista da relação entre os poderes. A Constituição brasileira estabeleceu uma espécie de parlamentarismo sem primeiro ministro. Nenhuma decisão importante pode ser tomada sem apoio parlamentar expressivo e esse só acontece se o poder for loteado entre as forças políticas que o compõem. É ingenuidade pensar o contrário. Como pano de fundo, temos o agravamento da crise econômica, que exigirá do novo governo decisões as mais duras desde o início. A coisa não será brincadeira. No primeiro erro de comunicação e no primeiro vacilo do novo governo, o câmbio pode explodir e a inflação sair do controle. Será o preço a pagar pela ambigüidade e pela hesitação, que fatalmente acontecerão.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administrção de Empresas

Um dos capítulos da História dos povos é o que se concentra nas eras. Na França, a mais brilhante das eras foi a de Luís XIV, vindo, depois, a de um aventureiro genial, Napoleão Bonaparte. O corso extraordinário, desses que nascem uma vez em vários séculos, quis criar um Império e o criou, fazendo príncipes para diversas funções e premiar adesões entusiastas. Fora daí, a República francesa teve um único monumento, o general De Gaulle, que reergueu a França, abatida pela 4a. República. Mas, ainda estão sendo elaboradas as histórias desses períodos e de outros. São nu-

merosos os estudos a respei- ço em um período de goverto. Sobre Napoleão saiu há no, o segundo, mais longo, poucos anos uma obra volu- depois de Getúlio Vargas, mosa, de autoria do escritor que governou de 1930 a 1945, Max Gallo. É tão complexo sendo deposto pelas Forças quanto possível, com a docu- Armadas, que, naquele temmentação de que dispõe o po, atuavam politicamente. Mas Vargas Centro de Escaiu porque a tudos Napo- É cedo para balanço de guerra havia leônicos. De governo, pois os h i s to ri a d o re s chegado ao Luís XIV já foi f i m e i m p ud i t o t u d o , trabalham quando o pó dos acontecimentos nha-se, por m a s , p r o v ase assenta f o r ç a d a i nvelmente, ainda aparecerá um escritor que fluência americana, criar os o ponha em destaque, como partidos políticos. Foi quanacaba de ser feito, mas como do nasceram o PSD, a UDN, o PTB, este depois fragmentaficção romanesca. O Globo publicou domin- do e enfraquecido e outros. Insistimos que é muito cego último a Era FHC. Mas é muito cedo para se dar balan- do para dar balanço em eras

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

de governo, pois essa é função de historiadores e estes trabalham depois que a poeira dos acontecimentos assentou, e fica-se sabendo o que foi, o que fez, o que merece o detentor do poder objeto de história, sobre o seu período de governo. Vamos, pois, deixar passar o tempo, que revela muitos mistérios e abate muitos triunfos. Então ver-se-á que a Era FHC foi proveitosíssima para ele, que viajou quanto quis e até obteve um convite da ONU. Sem perspectiva de tempo, o certo é que sua estrela brilha em seu favor. João de Scantimburgo

Novo Caminho do Mar Evandro Mesquita

O

Caminho do Mar, buscando o planalto e conjugando-se ao Anhembi, que corre para o sertão, constituiu a via mestre para o desenvolvimento e conquista do teritório. O percurso terrestre somado ao líquido compuseram um aríete que foi empurrando para bem longe, em direção aos Andes, a linha das Tordesilhas. Por esse eixo, o pioneirismo valente dos bandeirantes, descendo para o Tape, ou subindo e bordejando o limiar dos Andes, foi plantando marcos formais ou sinais de sua passagem que, depois, plotados em mapas e plantas, embassaram a argumentação dos diplomatas portugueses e brasileiros, frente aos espanhóis, nas instâncias do Vaticano, fazendo prevalecer o princípio do uti possidetis e a nós legando a inigualável imensidão do território brasileiro. Por primeiro foi preciso vencer a serra. A primitiva trilha indígena do rio Mogi era utilizada por Martin Afonso de Souza para galgar o altiplano. Depois veio a trilha do rio Perequê e, a seguir, a trilha do Padre José, mandada construir pelo governador geral Mem de Sá, por onde subiram Anchieta para a cataquese e Manoel da Nóbrega, indo fundar São Paulo de Piratininga. Em 1970 foi implantada a Calçada do Lorena, com largura média de 4 metros, construída por ordem do governador da Capitania, capitão Bernardo José de Lorena, caracterizando-se como primeira via pavimentada das Américas. Em 1844, aproveitando apenas trechos da Calçada do Lorena, foi inaugurada a Estrada da Maioridade, perfeitamente carroçável, assim chamada em homenagem à recente chegada de D. Pedro II ao trono brasileiro. Sua construção havia sido dterminada pelo governador da Província, brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar. Melhroada em 1913 pelo emrpesário Rudge Ramos, foi inteiramente reformada por Washington Luiz, quando presidente da Provín-

cia, recebendo pavimentação de concreto em todo o trecho da serra e de asfalto em todo o restante, passando a chamarse Caminho do Mar, com monumentos e belvederes construídos pelo arquiteto francês Victor Dubrugas, revestidos com azulejos especiais de Wasth Rodrigues. Viria a seguir a Via Anchieta, com construção autorizada pelo interventor Armando de Sales Oliveira e iniciada por Adhemar de Barros, em 1939. Em 1947 o interventor Macedo Soares entregou ao tráfego a pista ascendente e em 1953 o governador Lucas Garcez a pista descendente. Não passou muito tempo e a obra considerada faraônica, vinte anos antes, já não mais suportava o pesado tráfego de veículos pesados entre o porto de Santos e o Planalto. E veio a "obra do século", como ficou conhecida a Rodovia dos Imigrantes, quando da inauguração do trecho do planalto por Laudo Natel e da pista ascendente por Paulo Egídio, com viadutos monumentais e pilares de 100 metros de altura, esbeltos e seguros.Hoje é entregue ao tráfego a pista descendente: 8,23 km de túneis; 5,19 km de viadutos; tecnologia de ponta, ao mesmo tempo e magicamente portentosa, esbelta e leve – parace que uma mão divina a recostou suavemnte aos contrafortes da serra, permanecendo intacta a natureza original. O governador Geraldo Alckmin passa a integrar a galeria dos governadores estradeiros que melhor vocalizaram o espírito dos paulistas. Mais uma vez se reafirma a divisa do brasão de São Paulo: non ducor, duco.Permita, pois, amigo Geraldo, que o coração vibre com a intensidade do mais forte sentimento. A emoção justa, lastreada no benefício para todos, constitui a mais sublime afirmação da elevação humana e a mais cabal comprovação de que estamos, mais uma vez, vencendo a pequenez e caminhando para a grandeza do Brasil. Evandro Mesquita é diretor da Fundação Ulysses Guimarães de São Paulo

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Sem Câmara A cidade de São Paulo não tem uma Câmara Municipal. Ao menos uma que esteja à altura de sua grandeza enquanto metrópole e importância na vida do país. Os episódios envolvendo a eleição da nova Mesa Diretora da Casa, onde houve de tudo, inclusive, ameaças de morte e agressões físicas entre grupos de candidatos e a forma como foi eleito o novo presidente, Arselino Tatto, do PT, denigrem o Poder Legislativo Municipal. Refletem a situação de pequenez política a que está entregue o Palácio Anchieta e revela que nas questões de relação entre o Executivo e o Legislativo municipal, a presença do PT à frente dos dois poderes em nada mudou comparado aos governos anteriores de outros partidos. Uma vergonha total. Negociatas É impossível entender que negociações de cargos em sub-prefeituras e outros postos da municipalidade transformem o legislativo do município mais importante do hemisfério em balcão de negócios. E a prefeitura também. A sociedade paulistana, extorquida pelos aumentos de impostos que as sucessivas administrações impõem complementadas com esmero pela atual gestão - não pode aceitar que a situação persista e se torne corriqueira, como se fosse parte da vida normal ter uma Câmara Municipal transformada em camelódromo e a prefeitura em fonte permanente de acusações de corrupção e desmandos administrativos. Nada mudou A atual gestão foi eleita e tomou posse sob a égide da moralidade pública. As manchetes diárias dos jornais, nas áreas dos transportes urba-

PAULO SAAB

nos, da coleta de lixo, das licitações, das fiscalizações corruptas, das trocas com a Câmara Municipal, indicam que muito pouco mudou. Se é que algo mudou. O poder político da cidade de São Paulo é do mais baixo nível possível, onde as exceções de praxe não encontram espaço para vicejar. Desvio de objetivos Os vereadores paulistanos, está aí a dona Havanir para não me deixar falando sozinho, são bons de grito, mas não representam nem de longe os anseios da população da cidade. mesmo os que se destacaram e se elegeram por trabalhos comunitários. Ao tomar posse na Câmara, ou se transformam, ou são cooptados pelo corporativismo, ou ainda, ficam subjugados pela pressão dos interesses menos nobres predominantes. Os dignos mal conseguem sobreviver. Está devendo A prefeitura paulistana do PT está devendo muito, ainda, diante das promessas de campanha. Hoje o poder municipal, seja ele executivo ou legislativo, pouco difere dos anteriores, por mais que a verborragia e os gritos (espero que menos histéricos do que os dados dentro do gabinete) da chefe do poder executivo tentem intimidar no sentido contrário. Distancia lunar É quilométrica a distância entre a prefeita que acompanhou o presidente eleito aos Estados Unidos, como dama da delegação, e a exercente do poder dentro das paredes do Palácio das Indústrias. Pessoas distintas, diz quem priva do convívio obrigatório. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 17/12/2002 (20:30) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

O PRESIDENTE DO PARTIDO, JOSÉ GENOINO, PEDIU AO SENADORES PETISTAS QUE MANTENHAM A UNIDADE O presidente nacional do PT, José Genoíno, reuniu-se ontem com a bancada do partido no Senado Federal, em Brasília, para evitar atritos na sabatina que será feita hoje com o novo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Isso porque assim que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o nome de Meirelles para o BC, alguns petistas, entre eles a senadora alagoana Heloisa Helena, se pronunciaram contra. No encontro, Genoino pediu, uma vez mais, unidade partidária. "Defendo a unidade do partido, o debate interno é

necessário e sempre vai existir, mas a unidade de ação é fundamental e eu vou trabalhar sempre por isso", garantiu. Da ala radical Democracia Socialista, Heloísa Helena já anunciou que vai votar contra a indicação de Meirelles. Apesar da crise que suas declarações vêm causando no partido, Genoino não diz se ela poderá sofrer alguma sanção do partido. "Primeiro quero conversar com a Heloísa Helena", desconversou. Um dos argumentos que ele utilizou na conversa com a bancada é de que o partido sempre votou unido e, portanto, isso deverá ser mantido. Ainda ontem, Genoíno participou de uma reunião extraordinária da Executiva Nacional do PT. Segundo ele, a pauta foi a política dos crité-

Ed Ferreira/AE

Sabatina de Meirelles gera tensão no PT

Em visita ao Senado, ontem, Meirelles encontrou Heloísa Helena, que é contra o nome do executivo para o BC

rios que estão sendo adotados na montagem da equipe de governo de Lula, principalmente

os critérios de montagem da equipe econômica. Saia-justa –O presidente in-

Alckmin anuncia três secretários Arnaldo Madeira, Andrea Calabi e João Carlos Meirelles são os novos nomes do governo Alckmin O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), divulgou ontem os três primeiros nomes do novo secretariado, que tomará posse dia 1º. Para a Secretaria de Economia e Planejamento, em substituição ao secretário Jacques Marcovich, foi indicado o economista e ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Andrea Calabi. Alckmin informou que a Secretaria de Governo será fundida com a da Casa Civil, mudança que ainda deverá ser aprovada pela Assembléia Legislativa. Com isso, o secretário de Governo, Dalmo Ribeiro, deixa o cargo. O novo secretário da Casa Civil passa a ser o

deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB-SP), substituindo o secretário Rubens Lara. A terceira indicação é a do ex-secretário de Agricultura e Abastecimento João Carlos Meirelles – que foi o coordenador da campanha de reeleição do governador de São Paulo – para a pasta de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, no lugar do secretário Ruy Althenfelder. "Foi uma escolha pela competência e para ter pessoas certas nos locais certos", afirmou Alckmin. "Todos os indicados têm estatura para estar num ministério e trabalharão para a população paulista". Aposta – Amigo dos futuros ministros da Agricultura, Ro-

berto Rodrigues, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, o governador Geraldo Alckmin aposta na parceira com o governo federal para a retomada do crescimento do Estado. "Podemos e devemos fazer parcerias e, no caso da Agricultura e do Desenvolvimento, o trabalho será importante porque essas são as áreas que ajudarão o Brasil a ter superávit da balança comercial, é o setor do agronegócio", disse. Alckmin voltou a elogiar os auxiliares indicados pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, entre eles, os futuros ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, e presidente do

Governador critica lei que prevê auxílio-moradia para deputados A última Lei aprovada no ano pela Assembléia Legislativa, que prevê um auxílio-moradia de R$ 2.250 para os deputados estaduais, deve ser sancionada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ainda nesta semana. Aprovada por unanimidade, por 64 dos 94 deputados estaduais, em sessão extraordinária realizada no domingo, a lei prevê o pagamento mensal bruto de R$ 2.250,00 (R$

1.600,00 líquidos) a cada um dos 94 parlamentares, a partir deste mês. O salário de um deputado estadual é de R$ 6.210. "Eu ponderei bastante sobre a inoportunidade do projeto mas esse é um assunto interno da Assembléia, que é um outro poder, tem vida própria", disse. "Nós vamos avaliar, exclusivamente, o aspecto jurídico do projeto. Se não tiver nenhum problema jurídico, essa é uma decisão da Assembléia,

que, aliás, já foi tomada por unanimidade", disse. Ele admitiu que o pagamento do auxílio-moradia não está previsto no orçamento. "Este ano não porque está acabado, praticamente. Mas vai onerar o orçamento de 2003", afirmou. Além do auxílio-moradia, o parlamentar tem incorporado ao salário uma verba de 200 reais para contas telefônicas e R$ 13 mil relativos ao auxíliogabinete. (AE)

O governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, começou a definir o peso das embaixadas brasileiras em função da estratégia internacional que deverá adotar, pelo menos no início da gestão. Buenos Aires deverá tornar-se o principal

posto do Brasil no exterior, com grau de relevância até mesmo um pouco maior que a representação em Washington, nos Estados Unidos. Conforme esse desenho, as embaixadas do País nos vizinhos da América Latina deve-

rão adquirir maior peso e passarão a ser tratadas como prioritárias. Da mesma forma, Paris deixará de ser um postoprêmio para embaixadores que se destacaram na carreira e que estão a um passo da aposentadoria. (AE)

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Lula começa definir embaixadas

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Aníbal diz que PT não fará maioria sem apoio tucano Sem o apoio do PSDB, o Partido dos Trabalhadores não conseguirá formar maioria no Congresso para garantir a governabilidade. A afirmação foi feita ontem pelo presidente nacional do PSDB, José Aníbal. Segundo ele, para formar maioria constitucional, o PT terá de contar, ainda, com o apoio de setores das legendas que ajudaram a formar a base de sustentação do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, como por exemplo o PMDB e o PFL. "Eles (PT) só formarão maioria constitucional se nós (tucanos) estivermos com eles", reiterou Aníbal. Para o presidente do PSDB, os tucanos irão atuar sempre no sentido de contribuir para a aprovação das reformas necessárias ao desenvolvimento do País. "O novo governo irá contar conosco, desde que decida sentar e conversar a respeito de como essas reformas serão implementadas. Aliás, uma postura muito diferente da que eles (petistas) tiveram conosco durante o governo FHC". A respeito da reforma da Previdên-

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cia, ele destacou que um dos pontos considerados cruciais para o PSDB é o estancamento da sangria do setor público. Ao comentar as dificuldades que os petistas estão tendo em compor aliança com o PMDB, José Aníbal alfinetou novamente: "O PT está legitimamente procurando maioria parlamentar, mas fez a coisa errada ao imaginar que apoio se resolve apenas na base da aritmética, na base da contagem do número de parlamentares", disse. E completou: "Só se obtém apoio atuando de maneira política. É atuando politicamente que se chega à maioria." Estaca zero –O presidente nacional do PT, José Genoino, confirmou que as negociações objetivando uma composição com o PMDB voltaram à estaca zero. "Temos de começar tudo de novo", disse, numa referência às conversações que os petistas vêm mantendo com os peemedebistas. Ao falar a respeito de uma eventual aliança com os tucanos, Genoino descartou a possibilidade: "Eles já se colocaram na oposição". (AE)

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Banco Central (BC), deputado eleito Henrique Meirelles (PSDB-GO). O governador de São Paulo confessou que cogitou o nome de Rodrigues para a Secretaria da Agricultura do Estado, mas não o convidou. "Eu até tinha pensado nele para secretário, o dr. Roberto era um dos nomes que eu vinha cogitando, mas o Brasil tem prioridade", disse. "São todos pessoas muito qualificadas", disse. A importância dos nomes, avalia, é maior ainda para São Paulo. Empregos – Alckmin lembra que a prioridade do próximo mandato é o desenvolvimento, geração de emprego e renda. "Vamos criar a assessoria de comércio exterior, trabalhar junto com o governo federal e o setor privado nessa área. A exportação é extremamente relevante porque gera emprego aqui dentro, as empresas tem mais escala na venda, isso reduz custo, melhora a qualidade e ainda tem superávit; o País fica menos dependente de dólares". (AE)

dicado do Banco Central, Henrique Meirelles fez um visita ao Senado ontem, um dia

antes de ser sabatinado na Casa. Ao lado do líder do PT no Senado, Eduardo Suplicy, teve um encontro inesperado com a senadora Heloísa Helena na sala de café do plenário do Senado. Suplicy aproveitou a ocasião e tentou convencer Heloísa Helena da conveniência da aprovação do nome de Meirelles. O presidente indicado do BC, por sua vez, falou de seu relacionamento com o PT desde 1994, quando conheceu o deputado Ricardo Berzoini (PTSP), durante discussão de projetos sociais financiados pelo BankBoston do Brasil, e da amizade com o deputado e senador eleito Aloizio Mercadante (PT-SP) desde 1995. A senadora não demonstrou intenção de mudar de opinião. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 17/12/2002 (20:44) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

Semana começa com default Bloqueio de ruas no 15º dia de greve e manifestações na Argentina geral na Venezuela No domingo, o governo não pagou US$ 690,3 milhões. Ontem, ele deixou de pagar US$ 252,4 milhões. Teve início ontem, em diversos pontos da Argentina, uma seqüência de protestos contra a política econômica do governo de Eduardo Duhalde, que marcam o primeiro aniversário da queda do governo do ex-presidente do país, Fernando De la Rúa. Os protestos foram seguidos ainda de uma justificativa do presidente argentino para os calotes com organismos financeiros internacionais, de domingo e de ontem. "Não gostamos nem um pouco disto, pois é a prova do

fracasso do país". Segundo Duhalde, "pagar, neste momento, seria muito mais grave, já que colocaríamos em risco o equilíbrio econômico". O governo argentino, ao longo do último mês, deu o calote ao Banco Mundial, Bird, e ao Banco Inter-americano de Desenvolvimento, BID. O governo somente pagou os juros, argumentando que não pode recorrer às magras reservas do Banco Central. No domingo, o governo argentino não pagou US$ 690,3 milhões de um vencimento

que possuía com o BID. Ontem, a Argentina também deixou de pagar US$ 252,4 milhões referentes ao Bird. Tendo o calote como cenário, chegou ontem em Buenos Aires uma missão do FMI, que deve permanecer no país até amanha. No entanto, o governo não possui esperança de que a visita possa significar um avanço nas negociações com o FMI. Manifestações – Ao longo desta semana, dezenas de organizações sociais, principalmente os "piqueteiros" (de-

sempregados que fazem piquetes nas estradas para pedir comida e trabalho), devem prosseguir marchando em direção à capital do país. Os piqueteiros programaram manifestações nas principais cidades argentinas. Na sexta-feira, dia 20, os manifestantes pretendem concentrar-se entre a Praça do Congresso e da Praça de Mayo, na frente da Casa Rosada, a sede do governo, cenário dos protestos de dezembro passado, quando foram mortas 33 pessoas pela polícia. (AE)

Pacto é saída para guerra, diz Coréia A Coréia do Norte afirmou ontem que a única forma de evitar uma guerra na península Coreana é com a assinatura de uma pacto de não-agressão com os Estados Unidos. Entretanto, Washington tem descartado conversações com Pyongyang a menos que o país comunista abandone suas ambições nucleares. A Coréia do Norte anunciou

na semana passada que irá reativar instalações nucleares que produzem plutônio usado em armas, alegando que os EUA haviam renegado um acordo que oferecia ao país fontes de energia. "Agora, a situação na península Coreana está à beira da guerra", escreveu o jornal oficial norte-coreano, Rondong Sinmun.

O presidente sul-coreano, Kim Dae-jung, cuja política de engajamento da Coréia do Norte está sob pressão devido a questão nuclear, apelou por uma solução pacífica através do diálogo. "Nos opomos à posse por parte da Coréia do Norte de armas nucleares, mas a questão não deveria ser resolvida com uma guerra nem pelo fortaleci-

mento de um sistema de Guerra Fria", disse Kim durante almoço com militares. As declarações de ontem da Coréia do Norte ocorreram em meio a uma campanha diplomática liderada por Washington para pressionar o país comunista a abandonar o revelado programa de armas nucleares usando urânio enriquecido. (AE)

Bloqueio em ruas, avenidas e autopistas em Caracas deixou mais tenso o 15º dia da greve geral decretada pela oposição ao governo do presidente da Venezuela Hugo Chávez. A greve ontem provocou ainda o fechamento da siderúrgica venezuelana Siderúrgica del Orinoco CA, ou Sidor. A direção da empresa disse que as operações foram paralisadas porque não estão recebendo o gás natural necessário para dar continuidade à produção. "O fornecimento de gás à usina caiu para menos de três milhões de pés cúbicos por dia, cerca de 1,5% do consumo normal", afirmou a empresa. "Para salvaguardar os ativos da companhia, a Sidor começou a paralisar suas operações", acrescentou. Há ainda o risco iminente do fechamento da Petróleos de Venezuela SA (PdVSA), cujos funcionários também aderiram à greve. Menor – O 15º dia de greve geral na Venezuela, porém, começou a se esvaziar e ficar cada vez mais evidente que o apoio que a Central de Trabalhadores de Venezuela e Fedecâma-

ras (empresários) vem recebendo se restringe apenas a setores mais ricos e favorecidos do país, além dos meios de comunicação privados. Na primeira tentativa da oposição de bloquear o transporte e o trânsito de veículos, durante o dia de ontem, não houve incidentes graves entre piqueteiros e a polícia. Apenas na autopista Prados del Este, que liga o centro da cidade à região Leste de Caracas, a Polícia Metropolitana, sob intervenção do governo, disparou algumas bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestante, poucos minutos depois do fim do período de bloqueio determinado pela oposição, entre as 6h e 13h (8h e 15h de Brasília). Na Praça da Candelária, onde as últimas duas noites foram registrados incidentes entre manifestantes favoráveis a Chávez e contra o presidente, todo o comércio funcionou desde as primeiras horas da manhã. "Somos comerciantes, nem chavistas, nem esquálidos", diziam cartazes pendurados no pescoço dos camelôs. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 17/12/2002 (19:53) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Reajustes perdem força em dezembro IGP-M registrou inflação de 3,26% na segunda prévia deste mês; atacado foi o responsável pela queda, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas A inflação medida pelo ÍndiOs produtos alimentícios ce Geral de Preços do Mercado continuam exercendo influên(IGP-M) subiu 3,26% na se- cia crucial sobre o IGP-M, seja gunda prévia de dezembro, va- para a redução da intensidade da riação inferior aos 3,86% re- alta dos preços no atacado ou pagistrada no mesmo período de ra a maior pressão no varejo. O novembro. A queda foi conse- Índice de Preços ao Consumidor qüência especialmente da re- (IPC) registrou variação de dução do ritmo de reajustes no 2,54% na segunda prévia – cuja atacado, ainda coleta ocorreu que permane- Mas os preços ao d e 2 1 d e n oç a m a s p r e s- consumidor continuam vembro ao últis õ e s p a r a o pressionados: as mo dia 10 –, consumidor. maiores altas vieram do maior do que os Para o econo- pão francês (3,84%) e 2 , 0 7 % d a s emista da Fun- do açúcar (21,06%) gunda prévia de dação Getúlio novembro. Vargas (FGV) responsável peA alimentação no IPC passou lo índice, Salomão Quadros, os de 3,7% em novembro para resultados divulgados hoje 4,08% em dezembro. "Essa alta mostram que "os sinais de de- não é surpresa pois os alimentos saceleração da inflação foram vinham exercendo forte pressão ampliados". Para ele, "tudo le- no atacado e os aumentos estão va a crer que a inflação medida chegando ao varejo", disse Quapelo índice em dezembro será dros. As altas de maior peso menor do que a registrada em ocorreram no pão francês (3,84%) e no açúcar (21,06%). novembro, de 5,19%".

Mas apesar da pressão dos alimentícios, Quadros destacou que os aumentos de maior peso no IPC ocorreram em conseqüência da alta dos combustíveis, como gasolina (6,28%), gás de botijão (12,25%) e álcool combustível (15,07%). Apesar da maior alta do IPC em dezembro, o economista considera que a desaceleração no atacado "é um ótimo sinal para o o varejo daqui para a

frente". Segundo ele, também é um bom sinal que os preços ao consumidor "não estejam explodindo como se poderia imaginar, pela pressão que vinham recebendo do atacado". No caso do Índice de Preços do Atacado (IPA) – com maior impacto (60%) no IGP-M, ante influência de 30% do IPC – a variação de preços caiu de 4,97% em dezembro para 3,69% em novembro, sempre levando-se

em conta a segunda prévia. Essa queda de um mês para o outro foi provocada especialmente pela desaceleração da alta da alimentação, que na segunda prévia de novembro havia chegado a 10,28% e agora atingiu 4,85%. Além disso, segundo Quadros, dos 462 itens pesquisados no IPA, 351 itens haviam registrado aumento na segunda prévia de novembro e, em dezembro, foram 312 itens com reajus-

te. "Essa desaceleração poderia ter sido mais intensa se não tivesse ocorrido o aumento dos combustíveis. A inflação está desacelerando, mas de patamares muito altos. Há um longo caminho pela frente", disse. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta para 2,26% na segunda prévia deste mês, ante 1,36% em novembro, pressionado por materiais e serviços (2,22%). (AE)

Comerciário volta a debater reajuste O Sindicato dos Comerciários de São Paulo voltou para a mesa de negociações com os sindicatos patronais para discutir o reajuste da categoria, que tem database em 1º de dezembro. O acordo já tinha sido fechado em 11% há cerca de duas semanas, mas o sindicato voltou atrás no dia da

assinatura do acerto diante da divulgação do índice de inflação de novembro, que totalizou 12,55% pelo INPC. Os acordos feitos separadamente com algumas grandes empresas, como Pão de Açúcar (12,55%), Carrefour (13%) e Wal-Mart (12,55%) foram

mantidos. O impasse continua nos demais ramos porque as empresas se recusaram a reabrir negociações. Na semana passada, a questão acabou sendo encaminhada para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Segundo o vice-presidente do sindicato, Ricardo Patah, a

maior parte das empresas está fazendo os pagamentos com base no porcentual de 11% e deve efetuar uma eventual correção posteriormente, quando as negociações forem encerradas. Cerca de 300 mil trabalhadores, de um total de 420 mil, ainda estão sem acordo. (AE)

1º Anúncio de Início de Distribuição Pública de Debêntures da

TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S.A. Coordenador e Líder da Distribuição

UNITAS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.

CNPJ/MF nº 03.014.553/0001-91 Av. Nove de Julho nº 4.877, Torre B, 7º andar São Paulo, Estado de São Paulo

perfazendo o total de

R$ 60.000.000,00 ISIN nº BRTRFPDBS016

Classificação de Rating da Emissão: AUSTIN RATING AINFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA E O LANÇAMENTO

1. CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO A presente emissão de 60.000 (sessenta mil) debêntures, de emissão Triunfo Participações e Investimentos S.A. (a “Companhia”). A presente emissão e distribuição pública foi autorizada pelas deliberações tomadas nas Assembléias Gerais Extraordinárias da Companhia (“AGE´s”) de 29 de maio de 2002, arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o nº 124.506/02-1, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo – SP em 19 de junho de 2002 e no Diário do Comércio – SP em 19 de junho de 2002, e de 30 de setembro de 2002, arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o nº 233.113/02-2, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo – SP em 18 de outubro de 2002 e no Diário do Comércio – SP em 18 de outubro de 2002. 2. PROCEDIMENTO DA DISTRIBUIÇÃO Fica estabelecido que a presente distribuição pública das debêntures será efetuada sob o Regime de Procedimento Diferenciado, nos termos do previsto no artigo 33 da Instrução CVM nº 13/80, não sendo utilizada a sistemática de reservas e nem o estabelecimento de quantidade mínima por subscritor. O coordenador da presente distribuição fará a colocação das debêntures em regime de melhores esforços, tendo como público alvo investidores institucionais e também os seus clientes, pessoas físicas e/ou jurídicas. A colocação das debêntures caberá exclusivamente ao Coordenador acima indicado, não havendo a participação de outras instituições, inclusive sob a forma de consórcio. A distribuição das Debêntures será pública, com a intermediação do Coordenador, para colocação no mercado de balcão não organizado, adotando-se o procedimento diferenciado de que trata o artigo 33 da Instrução CVM nº 13/80. 3. CARACTERÍSTICAS DAS DEBÊNTURES 3.1. Forma e Espécie As debêntures serão escriturais, não conversíveis em ações e subordinadas. 3.2. Séries A emissão das debêntures será realizada em uma série única. 3.3. Data da Emissão, Vencimento e Amortização A data de emissão das debêntures será 1º de janeiro de 2002, com vencimento no 5º dia útil de janeiro de 2013. A EMISSORA promoverá a amortização integral das Debêntures da presente Emissão, em 5 (cinco) parcelas anuais e sucessivas, sendo a primeira no 84º (octogésimo quarto) mês, contado a partir da data da emissão, cujos pagamentos ocorrerão nas datas abaixo, fazendo-se coincidir as datas de liquidação das amortizações com as datas dos pagamentos da remuneração de que trata o item 4.9 da Escritura de Emissão: Percentual de Amortização em Data Parcela Relação ao Total da Emissão 5º dia útil de janeiro de 2009 1ª 20,00% 5º dia útil de janeiro de 2010 2ª 20,00% 5º dia útil de janeiro de 2011 3ª 20,00% 5º dia útil de janeiro de 2012 4ª 20,00% 5º dia útil de janeiro de 2013 5ª 20,00% O valor de cada uma das parcelas de amortização corresponderá à aplicação do respectivo percentual, conforme definido acima, sobre 100% (cem por cento) do valor nominal atualizado de cada debênture, de acordo com o item 4.3.1 da Escritura de Emissão. 3.4. Remuneração 3.4.1. As Debêntures desta emissão farão jus a uma remuneração, a ser paga mensalmente a partir do próprio mês da subscrição e integralização, equivalente a 1,00% (um por cento) sobre o saldo do valor nominal unitário das Debêntures em circulação, não amortizado, atualizado de acordo com o item 4.3.1 da Escritura de Emissão. 3.4.2. A remuneração será devida até a data de vencimento da última parcela de amortização (5º dia útil do mês de janeiro de 2013). 3.5. Condições de Subscrição, Integralização e Negociação Todas as debêntures desta Emissão serão subscritas por 100% (cem por cento) do seu valor nominal e integralizadas em dinheiro no ato da subscrição, observado o disposto no item 3.5.1 e 3.5.2 a seguir.

3.5.1. Exclusivamente para efeitos de subscrição e integralização, cada uma das debêntures desta Emissão terá o seu valor nominal corrigido pela variação acumulada do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado – Número Índice), verificada entre a Data da Emissão e o 1º dia do mês em que ocorrer a subscrição e integralização efetiva da debênture. 3.5.2. Para as debêntures subscritas e integralizadas a partir do segundo dia de cada mês, sem prejuízo do disposto no item 3.5.1 acima, o valor da integralização será atualizado mediante a aplicação da variação do Índice Geral de Preços do Mercado – Número Índice (IGP-M) relativo ao mês anterior, calculado de forma “pro rata temporis”, desde o primeiro dia do mês até a data da subscrição e integralização efetiva, acrescendo-se ainda, ao valor nominal atualizado, a remuneração e o prêmio definidos no item 4.9 da Escritura de Emissão, calculados exponencialmente pro rata dia por dias, desde o primeiro dia do mês até o dia da integralização efetiva. A emissão está: [i] registrada na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, na forma das Leis nº 6.385, de 7/12/76 e nº 6.404, de 15/12/76; e demais disposições legais e regulamentares que se fizerem pertinentes, na forma do estabelecido no artigo 33 da Instrução CVM nº 13/80, e, [ii] admitida para negociação no mercado secundário no sistema BOVESPA FIX da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, sendo os negócios liquidados e as debêntures custodiadas na CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. 3.6. Preferência As debêntures da presente emissão, por serem subordinadas aos credores quirografários, preferirão apenas aos acionistas, nos termos do disposto no parágrafo 4º do artigo 58 da Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 9.457/97. 3.7. Publicidade Todos os atos e decisões relevantes decorrentes desta emissão, que de qualquer forma vierem a envolver direta ou indiretamente os interesses dos debenturistas, deverão ser publicados sob a forma de “Aviso aos Debenturistas” nos mesmos jornais onde regularmente a EMISSORA veicula as informações aos seus acionistas, mais precisamente no Jornal Diário do Comércio – SP. 3.8. Agente Fiduciário Planner Corretora de Valores S.A., inscrita no C.N.P.J. sob o nº 00.806.535/0001-54, com sede na Avenida Paulista, 2.439 – 11º andar – São Paulo – SP. 3.9. Instituição Depositária Banco Itaú S.A., inscrito no C.N.P.J. sob o nº 60.701.190/0001-04, com sede na Rua Boa Vista, 176 – São Paulo – SP. 4. OUTRAS INFORMAÇÕES A presente emissão e distribuição pública foi previamente submetida à CVM e registrada sob o nº CVM/SRE/DEB/2002/039 em 5/12/2002. Data do Início da distribuição: 19/12/2002. “O registro na CVM – Comissão de Valores Mobiliários, significa que se encontram em poder da Comissão e também da Instituição Coordenadora da distribuição, os documentos e informações necessários à avaliação, pelo investidor, do investimento”. “O registro na CVM – Comissão de Valores Mobiliários não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade da Companhia, bem como sobre as debêntures a serem distribuídas”. Para maiores esclarecimentos a respeito da referida emissão e distribuição pública, bem como para obtenção do exemplar do prospecto, deverão os interessados dirigir-se à instituição Coordenadora acima citada ou à CVM. 5. ATENDIMENTO AOS DEBÊNTURISTAS Instituição Depositária das Debêntures – Banco Itaú S.A., inscrito no C.N.P.J. sob o nº 60.701.190/0001-04, com sede na Rua Boa Vista, 176 – São Paulo – SP. 6. COORDENADOR E LÍDER DA DISTRIBUIÇÃO Unitas Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Rua Padre João Manoel, 923 – 12º andar – Cerqueira César – 01411-901 – São Paulo – SP 7. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM Rio de Janeiro – RJ – Rua Sete de Setembro, 111 – 5º andar São Paulo – SP – Rua Formosa, 367 – 20º andar

Coordenador e Líder da Distribuição

underwriting.com.br

Comunicam o Início da Distribuição Pública de 60.000 (sessenta mil) debêntures, da série única da 1ª emissão, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00 (um mil reais) da:


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 17/12/2002 (19:52) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Condomínio: multa pelo atraso será de 2% Esta é uma das novidades do novo Código Civil na área de condomínios. A redução do valor va aumentar a inadimplência, prevêem especialistas A partir do próximo ano, quem atrasar o pagamento da taxa de condomínio vai arcar com uma multa de apenas 2%. Hoje, o percentual é de 20%. A redução do valor da multa é uma das principais novidades na área de condomínios trazidas pelo novo código Civil, que entra em vigor no dia 10 de janeiro de 2003. Segundo os especialistas, a mudança vai levar ao aumento da inadimplência. Outra alteração, nesse setor, contida em um dos seus 2.046 artigos, é o fim da restrição para a venda ou locação de garagens para terceiros. Hoje, a garagem somente pode ser vendida ou alugada para os mora-

dores do condomínio. As alterações vão afetar cerca de 10% da população brasileira. Calcula-se em 16 milhões de pessoas o número de moradores em cerca de quatro milhões de apartamentos. E ainda há os condomínios horizontais, uma modalidade mais recente mas que está se popularizando rapidamente. Somente no Estado de São Paulo, existem 40 mil condomínios. Há especialistas apontando que a redução do valor da multa vai aumentar a inadimplência e, com isso, inviabilizar a receita do condomínio. Na prática, significa que, para cobrir o déficit causado pelos

inadimplentes, haverá aumento no valor da taxa, afetando aqueles que pagam em dia Há quem defenda que esse valor deveria ser decidido em assembléia e não especificado no texto do novo Código. "Numa situação de aperto financeiro, por exemplo, as pessoas vão optar pelo pagamento em dia do cartão de crédito do que a taxa do condomínio, estimuladas justamente pelo baixo valor da multa", diz o vice-presidente de condomínios e relações trabalhistas do Sindicato da Habitação (Secovi), Cássio Thut. Ele prevê disparada nos índices de inadimplência no setor, que atualmente é

de cerca de 15%. O Secovi está enviando cominicado aos síndicos e administradores sobre as alterações no valor da multa, previstas no artigo 1.336. O novo percentual começa a vigorar no dia 11 de janeiro. Já o advogado Milton Zlonitik, do escritório Zlotinik, de São Paulo, acha que o crescimento da inadimplência pode ocorrer caso haja aumento da inflação. "Como há o compromisso do novo governo de conter a inflação, não vejo motivos para o aumento da inadimplência", diz. Anti-social - Outra alteração importante e polêmica é a possibilidade de se aplicar

multa de até 10 vezes o valor do condomínio ao morador que tiver comportamento "antisocial". A questão é que a legislação não define com clareza o que é comportamento anti-social. "O mercado terá de esperar os conflitos aparecerem e o posicionamento do Judiciário a respeito", diz Cássio Thut, do Secovi. Em algumas situações, no entanto, o vice-presidente de condomínios do Secovi acredita que não haverá dúvidas para o enquadramento. É o caso, por exemplo, da utilização do espaço para fins ilícitos. Garagens - O fim da restrição à venda ou locação de ga-

ragens nos prédios é outra novidade que vai alterar a rotina dos moradores e administradores de condomínios. O receio é de que a permissão para vender ou alugar o espaço para pessoas estranhas ao edifício comprometa a segurança nos prédios. Atualmente, as convenções de condomínios só permitem a venda ou locação para os moradores. "O mercado deverá seguir a seguinte linha de interpretação: a garagem poderá ser vendida a pessoas estranhas ao condomínio somente nos casos em que há escritura", explica Cássio Thut. Sílvia Pimentel

Ampliação do Simples Federal Isenção do IR por doença exige deve gerar 300 mil empregos laudo com prazo de validade A ampliação do Simples, prevista na medida provisória 66 (minirreforma tributária), deve gerar 300 mil empregos. A previsão foi feita pelo coordenador da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas, deputado Augusto Nardes (PPB-RS). Ele também acredita que a proposta vai diminuir a informalidade. Segundo o parlamentar, o número de empregos com carteira assinada vai aumentar de 4,2 milhões para pelo menos 4,5 milhões nas categorias contempladas pelo Simples. "Os efeitos do aumento do número de setores beneficiados pelo sistema de tributação serão o

aumento da arrecadação da União, a redução da informalidade e maior dignidade para o cidadão, que vai ter carteira assinada", afirma Nardes. O deputado destaca também a importância da reabertura do Refis para débitos contraídos até 30 de setembro deste ano, pelo prazo de 120 dias. Reforma - O presidente do Movimento Nacional das Micro e Pequenas Empresas (Monampe), Ercílio Santinoni, acrescenta que a MP 66 é uma reforma tributária para as micro e pequenas empresas. "Tivemos um grande avanço no Simples e conseguimos reabrir o Refis para os excluídos do

programa anterior, o que reduz a evasão fiscal", avalia. Santinoni também enfatiza a importância da ampliação do número de categorias no Simples para a geração de empregos formais, especialmente na área de educação. "No setor de escolas, que é grande empregador, vai ser possível regularizar a situação de muitas pessoas", afirma. Ele lembra também o ganho que os micro e pequenos empresários exportadores tiveram com o dispositivo que exclui a receita obtida com produtos exportados da base sobre a qual é calculado o Simples, o que diminui o valor final do imposto. (Ag. Câmara)

A isenção de imposto de renda para portador de doença reversível só pode ser concedida com a apresentação de laudo pericial com prazo de validade. A conclusão é da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, que acolheu o recurso da Fazenda Nacional contra o aposentado Francisco Xavier Aragão para não reconhecer a isenção de imposto de renda. O aposentado solicitou a isenção com base em exame sem prazo de validade comprovando que ele sofre de neoplasia maligna. Apelação - O Juízo de primeiro grau acolheu o pedido declarando a isenção. A Fazen-

da Nacional apelou em seguida, mas o Tribunal Regional Federal da Quinta Região manteve a sentença. O TRF entendeu ser desnecessária a apresentação de novo laudo pericial, sendo suficiente o laudo médico do Instituto de Previdência do Estado do Ceará. A Fazenda Nacional recorreu, desta vez, ao STJ. Segundo a Fazenda, o TRF teria contrariado o parágrafo 1º do artigo 30 da Lei 9.250/95, pois sendo reversível a moléstia do aposentado, deveria constar do laudo médico pericial uma data de validade. Requisitos - O ministro Francisco Falcão, relator do

processo, acolheu o pedido da Fazenda Nacional. “Em se tratando de isenção deve o requerente cumprir todos os requisitos legais de enquadramento. Na hipótese presente, a comprovação da moléstia foi efetivamente realizada, no entanto, observa-se que o laudo pericial não trouxe indicado seu prazo de validade, remanescendo em desconformidade com a legislação de regência”, destacou. Em seu voto, Francisco Falcão afirmou que “tratando-se de doença de quadro reversível o requisito constante no parágrafo 1º do artigo 30 da Lei 9.250/95 tem toda a pertinência. (STJ)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 13 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Copeli Comercial Ltda. – Requerido: Petercon Engenharia Construção Ltda. – Al. Barão de Limeira, 89 – 2º and. – Conj. 206/207 – 39ª Vara Cível Requerente: Rádio Cidade de Campinas Ltda. – Requerido: Westcott Com. e Representações Ltda. – Av. Ipiranga, 103 – Apto. 12 – 28ª Vara Cível Requerente: Rádio Laser Ltda. – Requerido: Westcott Comércio e Representações Ltda. – Av. Ipiranga, 1103 – Conj. 12 – 28ª Vara Cível Requerente: Triaço Industrial Ltda. – Requerido: Indústria e Comércio Peixoto Ltda. – Rua General Sócrates, 216 – 31ª Vara Cível Requerente: Thermoid S/A Materiais de Fricção – Requerido: Well On Coml. Imp. Exp. e Repres. Ltda. – Rua Álvaro Nunes, 182 – 39ª Vara Cível Requerente: Dom Comércio Serviços Ltda. – Requerido:

Worl Desing Assessoria e Montagens Ltda. – Rua Winifred, 59 – 08ª Vara Cível Requerente: Concrebras S/A – Requerido: Basic Engenharia Ltda. – Rua Lopes Amaral, 112 – 04ª Vara Cível Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: KR Tornearia Mecânica e Usinagem Ltda. – Av. Alberto Ramos, 1088 – 10ª Vara Cível Requerente: M. Bragion e Cia Ltda. – Requerido: Metalserv Estruturas Metálicas Ltda. – Rua Alcides Godoi, 191 – 38ª Vara Cível Requerente: M. Bragion e Cia. Ltda. – Requerido: Indústria de Máquinas Santa Terezinha Ltda. – Rua Cons. Moreira de Barros, 1555 – 02ª Vara Cível Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Elastic S/A Ind. de Artefatos de Borracha – Rua da Consolação, 331 - Conj. 210 – 13ª Vara Cível

Requerente: Cetramag Equipamentos e Serviços Ltda. – Requerido: Walter Portella de Biaso - ME – Sem. Sisgismundo Gonçalves, 98 – 24ª Vara Cível Requerente: Tema Locação de Equipamentos Ltda. – EPP – Requerida: Eflex Espumas Flexíveis Ltda. – Rua Ururai, 70 – 08ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: Milene de Castro Batista Cont. – ME – Av. José Maria Fernandes, 903 – 21ª Vara Cível Requerente: Dohler S/A – Requerido: Tucano - Tex Confecções Ltda. – EPP – Rua Oriente, 39 – 20ª Vara Cível Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. – Requerido: Praxis Telecomunicações Ltda. – Rua Cristais, 181 – 17ª Vara Cível Requerente: Muriaço Ferro e Aço Ltda. – Requerido: Arqlu Ind. e Comércio Ltda. – ME – Av. Engenho Novo, 188 – 14ª Vara Cível

Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: SM Comércio de Ferro e Aço Ltda. – Av. Tenente Amaro Felicíssimo da Silva, 558 – 17ª Vara Cível Requerente: Plasthouse Comércio de Resinas Plásticas Ltda. – Requerido: Fevan Com. e Distribuição Ltda. – Av. Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira, 646 - 16ª Vara Cível Requerente: Itema Ind. de Tecidos de Malhas Ltda. – Requerido: Indústria e Comércio de Confecções de Matil Ltda. – Rua Cel. Mário Azevedo, 239 – 16ª Vara Cível Requerente: Delta Cobra S/C Ltda. – ME – Requerida: IMC Bebe Com. Móveis e Dec. Inf. Juv. Ltda. – Av. Aricanduva, 5555 - Loja 103/ 104/105 – 14ª Vara Cível Requerente: Schwarz Store Confecções e Comércio Ltda. – Requerida: IMC Bebe Com. Móveis e Dec. Inf. Juv. Ltda. – Av. Aricanduva, 5555 - Loja 103/104/105 –

14ª Vara Cível Requerente: Eduardo Moraes Possacos e outro – Requerente: Maria Joaquina Marques Possacos - Requerida: Lachonete Azaléia Ltda ME – Rua Maria Antonia, 231 – 01ª Vara Cível Requerente: Selfran Reformas de Imóveis Ltda. – Requerida: Velocitel do Brasil Ltda. – Alameda Santos, 880 – 33ª Vara Cível Requerente: Comtech Indústria Eletrônica Ltda. – Requerido: Engefone Comercial Ltda. – Av. Fagundes Filho, 361 5º and. – 21ª Vara Cível Requerente: Aster Factoring Ltda. – Requerido: MA Comércio de Materiais Plásticos Ltda. – Rua Conceição dos Ouros, 41 – 01ª Vara Cível Requerente: H. Fusco Pneus Ltda. – Requerida: Auto Viação Santa Bárbara Ltda. – Estrada do Alvarenga, 4000 – 17ª Vara Cível Requerente: H. Fusco Pneus

Ltda. – Requerida: Auto Viação Parelheiros Ltda. – Estrada de Parelheiros, 3000 – 38ª Vara Cível Requerente: H. Fusco Pneus Ltda. – Requerida: Viação Esmeralda Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 3003 – 34ª Vara Cível Requerente: Cred Leste Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Linkpar Comércio de Parafusos Ltda. – Rua Mamengas, 64 – 31ª Vara Cível Requerente: H. Fusco Pneus Ltda. – Requerida: Viação Vila Rica Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 3007 – 33ª Vara Cível Requerente: Cia Hering – Requerido: Vianna Cariobá e Cia. Ltda. – Rua Tedoro Sampaio, 2057 – 32ª Vara Cível Requerente: Cia Hering – Requerida: Cariobá, Henring e Cia. Ltda. – Rua João Cachoeira, 382 – 01ª Vara Cível

Requerente: Moinho Pacífico Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Antonio Olímpio Gonçalves - ME – Rua Jesuíno Antonio Batista, 401 – 31ª Vara Cível Requerente: TV SBT Canal 4 de São Paulo – Requerida: Resilar Habitacional e Empreendimentos Ltda. - EPP – Rua Vergueiro, 427 - 4º and. – 16ª Vara Cível Requerente: Texaco Brasil S/A Produtos de Petróleo – Requerida: Cliba Ltda. – Rua Adriano Bertozzi, 1072 – 02ª Vara Cível Requerente: Allegro Produção Sonora S/C Ltda. – Requerido: Espiral Filmes Ltda. – Rua Maria Figueiredo, 374 – 03ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Comercial Valente Produtos Alimentícios Ltda. – Requerido: Comercial Valente Produtos Alimentícios Ltda. – Rua Latif Fakhouri, 295 – 22ª Vara Cível

IOB RESPONDE 1) De que forma é efetuado o cálculo da 1ª parcela do 13º salário do empregado que recebe parte da sua remuneração a título de salário-habitação? A 1ª parcela do 13º salário, a ser paga até 30 de novembro, corresponde à metade da remuneração correspondente ao mês anterior ao pagamento, observada a proporcionalidade de 1/12 por mês de serviço prevista em lei. O valor da habitação suportado pelo empregador e caracterizado como parcela in natura, será acrescido ao salário contratual, obtendo assim a remuneração total sobre a qual será calculado o 13º salário. Exemplificando 1ª parcela do 13º salário a ser paga em novembro - salário contratual em outubro: R$ 900,00 - salário-habitação: R$ 200,00 - Total: R$ 1.100,00 1ª parcela: R$ 1.100,00 ¸¸ 2 = R$ 550,00 Observe-se que, o valor correspondente à parcela in natura (habitação) entra no cálculo do 13º salário e permanece, ou seja, não é debitado em folha de pagamento, isto porque não há um período de fruição do benefício relativamente a esta verba. (Art. 458 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, art. 2º, caput, da Lei nº 4.749/65 e arts. 3º, caput, e 5º do Decreto nº 57.155/ 65) 2) Como deve proceder a empresa cujo empregado afastado por auxílio-doença obteve alta médica no curso das férias coletivas? O empregado que, no curso das férias coletivas, se encontre afastado provisoriamente da atividade, cujo contrato de trabalho foi suspenso ou interrompido, não gozará as coletivas com os demais empregados. Nesse aspecto, o empregado afastado por motivo de auxílio-

doença continua normalmente a usufruir do benefício. Caso o empregado obtenha alta médica previdenciária no curso das férias coletivas e, havendo a possibilidade deste retornar ao trabalho (por exemplo, as férias coletivas abrangerem apenas alguns setores da empresa), o retorno às atividades ocorrerá normalmente no dia seguinte a alta médica. Caso contrário, ou seja, se as férias coletivas paralisarem totalmente as atividades empresariais, ou o próprio departamento ou setor de trabalho respectivo, o empregado em questão será considerado em licença remunerada, até o término das férias coletivas. (Art. 139 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT) 3) O empregado pode solicitar a conversão de 1/3 das férias coletivas a que tem direito em abono pecuniário? Não. A faculdade que o empregado tem de solicitar a conversão de 1/3 do período de férias a que tem direito em abono pecuniário, aplica-se apenas no caso de férias individuais. Tratando-se de férias coletivas, a conversão de parte destas em abono pecuniário dependerá de acordo coletivo firmado entre empregador e sindicato representativo da categoria profissional respectiva, não dependendo, portanto, da vontade do empregado. (Art. 143, § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT) 4) O valor correspondente ao adicional de insalubridade integra o salário do trabalhador para efeito do cálculo de horas extraordinárias? A remuneração que serve de base para o cálculo das horas extras é composta do valor da hora normal acrescido das parcelas de natureza salarial. Assim, para efeito de apuração do valor-hora do salário do empregado, para cálculo do adicional de hora extra, será considerado o valor do salário contratual acrescido do adicional de insalubridade, uma vez que este possui natureza salarial.

Lembramos que o adicional mínimo por serviço extraordinário corresponde a 50% sobre o valor da hora normal. Entretanto, alguns sindicatos, através dos documentos coletivos de trabalho respectivos, asseguram aos trabalhadores por eles abrangidos adicionais superiores ao legalmente previsto. (Art. 7º, inciso XVI, da Constituição Federal de 1988 e Enunciado TST nº 264) 5) A mulher maior de 18 anos pode fazer hora extra da mesma forma que os homens ou há alguma restrição legal? Os arts. 5º, inciso I, e 7º, inciso XXX, da Constituição Federal, promulgada em 05.10.88, determinam que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações e proíbem, entre outros, qualquer diferença de exercício de funções por motivo de sexo. A Consolidação das Leis do Trabalho, embora não proíba o trabalho extraordinário da mulher maior de 18 anos, impõe, em seu art. 384, que o empregador conceda um intervalo de 15 minutos para a empregada antes do início da prorrogação da jornada. Muitos doutrinadores sustentam que essa determinação da CLT, embora não tenha sido expressamente revogada, se encontra derrogada por estar em desacordo com a igualdade determinada pela Constituição, razão pela qual não mais deverá ser observada.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 17/12/2002 (20:15) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

Consórcio: três milhões de participantes O setor de consórcios tem valor do crédito. O consórcio tudo para alcançar, em 2002, a pode ser comprado em qualmeta de 3 milhões de partici- quer uma das duas mil agênpantes prevista no início do cias do banco. Veículos – Outro impulso ano. O número de pessoas que optaram pelo sistema de finan- do setor em 2003 deverá vir ciamento, entre janeiro e outu- também do segmento de veíbro deste ano, chegou a 2,96 culos, na avaliação da Associamilhões. Um aumento de 3% ção. O número de participansobre o total de consorciados tes desse segmento tem crescido ano passado, no mesmo pe- do de forma mais lenta, quando comparado, por exemplo, ríodo, igual a 2,87 milhões. O interesse maior é pelo seg- ao de imóveis. Mas com a enmento de imóveis. Apenas nes- trada de grandes bancos como te ano, também entre os meses o Itaú e o Bradesco na área de de janeiro e outubro, o núme- veículos, a expectativa é de ro de cotistas cresceu 117% em uma expansão significativa no relação a igual período de mercado. A expectativa é de um crescimento de 2001. Dos 2,96 milhões de participan- Cerca de 200 mil 4% a 5% para 2003 no sistema como tes ativos (que con- consorciados detêm cotas de um todo, estima a tinuam pagando em dia as prestações), imóveis. No ano Abac. passado, esse El et ro el et rô ni199,4 mil detêm co- número era de cos – O segmento de tas de imóveis. No 91,7 mil eletroeletrônicos foi ano passado, esse número era de 91,7 mil. Entre um dos poucos que registrou os anos de 1995 e 2001, o seg- número menor de participanmento de consórcio de imóveis tes comparado a 2001. Até ouregistrou uma alta de 200% no tubro, o total de consorciados ativos somava 261,5 mil. No número de participantes. Otimismo para 2003 – A en- ano passado, também até outrada no mercado de consórcio tubro, era de 317,7 mil. ou de imóveis da Caixa Econômi- 17,6% mais. De acordo com a Abac, o deca Federal (CEF) no mercado de consórcio imobiliário, em créscimo veio por conta da Conovembro, e do Bradesco, au- pa do Mundo. Enquanto em menta o otimismo do setor pa- anos anteriores as pessoas cosra 2003. Segundo a Associação tumavam entrar num consórBrasileira das Administrado- cio para a aquisição de um teras de Consórcio (Abac), a pre- levisor, em ano de Copa do visão é de um crescimento su- Mundo muita gente optou por perior ao de 2002 no segmen- comprar o aparelho a ter de esperar pelo sorteio. to. Em 2001, foram vendidas O consórcio de imóveis da Caixa, administrado pela Cai- 285,7 mil cotas para a aquisixa Consórcios, negocia cartas ção de eletroeletrônicos. Nos de crédito de R$ 15 mil, R$ 30 primeiros dois trimestres do mil, R$ 50 mil, R$ 60 mil, R$ 80 ano o sistema vendeu 17 mil mil, R$ 100 mil, de R$ 120 mil e novas cotas, mantendo-se de R$ 150 mil, com prazos de num patamar considerado espagamento variando de 60 a tável pela Abac.. 120 meses, determinado pelo Roseli Lopes

Taxa média do empréstimo pessoal sobe para 5,93% A elevação é a terceira alta consecutiva, de acordo com a pesquisa da Fundação Procon-SP A elevação da taxa básica da economia, de 21% para 22% ao ano, em novembro, foi acompanhada pelos bancos, que reajustaram seus juros para o consumidor. E se o Comitê de Política Monetária, Copom, que estará reunido hoje e amanhã, decidir sancionar a expectativa do mercado e aumentar a taxa básica da economia (Selic), os consumidores e as empresas podem se preparar para novas altas no sistema financeiro. A taxa média cobrada em empréstimos pessoais subiu, no início do mês, para 5,93%, uma alta de 0,06 pontos porcentuais, comparativamente a novembro, conforme pesquisa divulgada ontem pela Fundação Procon-SP. A taxa equivalente ao ano foi de 99,72%. É a terceira alta consecutiva da taxa. Em setembro ela estava em 5,63%, passando para 5,68% em outubro e 5,87% em novembro.

lianz AG, com 10% do Crédit Lyonnais, o Commerzbank AG, com 3,9%, o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), com 3,6% e o IntesaBCI com 3,7% concordaram com a oferta do Agricole de 56 euros por ação. Isso aumentará a participação do Agricole para 39%. Outro acionista no Lyonnais, o Axa SA, não quis comentar se venderá sua fatia de 5,3% no Lyonnais. O Société Generale, que possui menos de 4% no Credit Lyonnais, também não quis comentar a respeito até ter a chance de estudar a oferta do Credit Agricole. Economia – A previsão é de que haja uma economia anual de custos antes de impostos de 760 milhões de euros com a fusão, disse o executivo financeiro do Lyonnais, Yves Perier. Ele acrescentou que as sinergias anuais no segmento de investimentos e de clientes corporativos devem somar 490 milhões de euros. O BBVA divulgou que aprova a oferta. Um porta-voz do banco espanhol disse que o BBVA terá um ganho de capital de cerca de 300 milhões de euros, com o preço anunciado, de aproximadamente 56 euros por ação. Intesa – O banco italiano IntesaBCI SpA comunicou que vai vender sua participação de 3,7% no Credit Lyonnais para o Credit Agricole por 695 milhões de euros (US$ 710,4 milhões). O IntesaBCI vai assim registrar um ganho de capital de 300 milhões de euros (US$ 306,7 milhões) no quarto trimestre. (Agências)

Nossa Caixa – A Nossa Cai- 5,70% para 5,99% ao mês. O xa continua liderando o ran- terceiro banco a modificar a king das menores taxas no em- sua taxa foi o HSBC: o empréspréstimo pessoal. De acordo timo pessoal saiu de 5,70% pacom a pesquisa do Procon, o ra 5,90% mensais, uma elevabanco cobrava 3,95% mensais ção de 0,20 pontos porcennesta modalidade de crédito. tuais. O Itaú, por sua vez, tinha o níEspecial – Ainda segundo o vel mais alto: 6,95%. mesmo levantamento feito peTrês das instituições que fa- lo Procon, o juro médio cobrazem parte da pesdo pelos principais bancos de varejo no quisa aumentaram A média do a taxa do emprésti- cheque especial cheque especial teve uma leve queda, de m o n o i n í c i o d o ficou em 8,85% 0,01 ponto porcenmês. O BBV Banco ao mês, o que representa um foi o que mais au- custo anual de tual, passando de 8,86% em novemmentou o emprésti- de 176,66% bro para 8,85%. mo pessoal: 0,40 É a primeira queda registrapontos porcentuais, passando de 4,80% para 5,20% mensais. da no semestre já que, de julho Caixa Federal – Um acrésci- a outubro a taxa ficou estável mo menor, mas mesmo assim em 8,76%. Mesmo assim, nessignificativo, foi o praticado se nível, usar o limite do chepela Caixa Econômica Federal, que especial significa um custo segundo a pesquisa do Procon, altíssimo, de 176,66% anuais. O pequeno recuo do juro que elevou a taxa nesta modalidade de crédito em 0,29 pon- do cheque especial deve-se, tos porcentuais, subindo de em parte, pela redução do

custo cobrado nesta modalidade de empréstimo pelo BBV. O banco reduziu a taxa mensal cobrada de seus clientes de 7,99% para 7,40%, tornando-se a mais baixa das 13 instituições financeiras pesquisadas pelo Procon. Por outro lado, o custo mais alto praticado no cheque especial foi encontrado no BCN (9,80% mensais). A Caixa Econômica Federal, além de aumentar o empréstimo pessoal elevou o cheque especial, de 8,70% para 9% ao mês. No HSBC a taxa passou de 8,6% para 8,8% mensais, agora em dezembro. Os 13 bancos que fizeram parte da coleta, entre os dias 5 e 6, foram: BBV Banco, Banco do Brasil, Banespa, BCN, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Mercantil de São Paulo, Nossa Caixa, Real, Santander e Unibanco. Marcos Menichetti/Agências

EUA: alta do juro é tida como certa A maioria dos analistas do mercado financeiro dos Estados Unidos espera uma elevação da taxa de juros do Brasil, atualmente em 22% ao ano, na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC). O economista-chefe para América Latina do banco BNP Paribas, Rafael De La Fuente, aposta numa alta de 2 pontos porcentuais da Selic. Para ele, o repasse da desvalorização do real para a inflação tem sido bastante forte. Choque secundário – "O Banco Central tem dito há algum tempo que não se concentrará nos choques primários sobre a inflação, mas sim nos

Agricole faz oferta de defende um US$ 19,9 bi pelo Lyonnais Ipea aperto maior na O banco francês Crédit Agricole lançou uma oferta oficial de 56 euros por ação para adquirir 100% do Crédit Lyonnais, segundo o Conseil des Marches Financiers (CMF), órgão regulador do mercado acionário da França. A intenção é criar um gigante do setor para concorrer com o BNP Paribas pela liderança na zona do euro. Valor – A oferta, subdividida em uma principal e duas secundárias, soma 19,53 bilhões de euros (US$ 19,93 bilhões) ao Crédit Lyonnais e incluirá um aumento de capital do Crédit Agricole. A oferta principal do Crédit Agricole pelo Lyonnais inclui a troca de cinco novas ações do Crédit Agricole e 148,24 euros em dinheiro para cada quatro ações do Lyonnais. Essa oferta principal é complementada por uma oferta secundária de 56 euros em dinheiro para cada ação do Lyonnais. Novas ações – O Agricole está realizando também uma segunda oferta secundária que oferecerá aos acionistas do Lyonnais 37 novas ações do Agricole para cada 10 ações do Lyonnais. O acordo está sujeito à condição de o Crédit Agricole assegurar 50,01% das ações do Crédit Lyonnais, disse o CMF. Enquanto o Agricole já detém 17,8% do Lyonnais, os quatro acionistas principais do Crédit Lyonnais já concordaram em vender suas participações ao Agricole. Participações – O Assurances Generales de France (AGF), braço francês do Al-

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

política monetária O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) pede "um aperto na política monetária" em nota divulgada esta tarde em seu site (www.ipea.gov.br). "É fundamental reverter expectativas inflacionárias através de um aperto na política monetária para impedir que movimentos defensivos se cristalizem numa taxa mais elevada", diz a nota elaborada pelo Grupo de Acompanhamento de Conjuntura (GAC) do Instituto. A análise do Ipea é de que, aparentemente, as expectativas de aceleração da inflação vêm fazendo com que os formadores de preços promovam aumentos em seus produtos. "Isso aparece mais claramente no IPA (Índice de Preços por Atacado, da Fundação Getúlio Vargas), que tem crescido não apenas pelo efeito do aumento de preços agrícolas – cuja taxa de variação em novembro foi de 8,4%, semelhante à de outubro, mas também por uma aceleração dos preços industriais", cuja taxa de variação passou de 5% em outubro para 7% agora em novembro. Em dezembro, a maior pressão deve vir dos produtos industriais devido a reajustes ao longo das cadeias produtivas e "pode-se esperar alguma acomodação dos preços dos produtos agrícolas diante da relativa estabilidade da taxa de câmbio" , de acordo com o Ipea. Nos preços aos consumidor, o Ipea também espera "alguma acomodação nos preços dos alimentos."(AE)

choques secundários, especialmente num possível aumento da demanda doméstica", afirmou De La Fuente à Agência Estado. "Mas o que estamos vendo são choques nos preços devido à desvalorização. Se o Banco Central quiser manter alguma credibilidade, terá de elevar a taxa Selic". Ele não acredita que essa elevação da taxa Selic, se confirmada amanhã, no encerramento da reunião do Comitê, será a última do atual ciclo de aperto monetário. "Não diria taxativamente que esse será o último aumento de juros na fase atual, mas tudo vai depender da direção de política monetária que teremos do novo presidente do Banco Central e também a direção geral de política econômica do novo governo", afirmou De La Fuente. Resposta à inflação – Para os analistas do banco HSBC, em nota distribuída a clientes ontem, a elevação dos juros deverá ficar entre 2 e 3 pontos porcentuais como resposta à "surpreedente subida da inflação". Os analistas do HSBC ob-

servaram que o IPCA de novembro atingiu os dois dígitos (10,93% em 12 meses), e as expectativas inflacionárias continuam subindo. "O mercado, que está atual-

mente precificando um aumento de 100 a 150 pontos-base, poderá começar a mudar as expectativas em direção a um aperto maior monetário", diz a nota do HSBC. (AE)

MERCADO ESPERA SELIC DE 24% AO ANO O mercado financeiro acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) elevará os juros, em sua reunião, de 22% para 24% ao ano. A estimativa está contida na mediana das respostas de 100 instituições financeiras e empresas de consultoria ao questionário semanal (Relatório Focus) feito pelo Banco Central (BC), com perguntas sobre vários indicadores econômicos. O novo porcentual, divulgado ontem, aponta para uma taxa de juros real na economia da ordem de 13 pontos porcentuais, se for levada em conta uma projeção de inflação para 2003 de 11%.

Uma taxa de juros elevada ajuda o País a atrair capitais estrangeiros e, com isso, combater a alta do dólar no mercado doméstico. A projeções de Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2002 mantiveram a trajetória de alta, e subiram de 11,63% para 12,12%. Alguns economistas têm explicado que a elevação das expectativas de inflação pode estar sendo provocada, em parte, por um certo descontrole da oferta de moeda na economia em razão, entre outros motivos, do pagamento da correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.(AE)

CONVOCAÇÃO

COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL CNPJ/MF nº. 28.196.889/0001-43

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convidados os senhores acionistas da companhia a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, que deverá ser realizada no dia 27 de dezembro de 2002, às 11:00 horas, na sede social da companhia, situada na Rua Manoel da Nóbrega nº 1.280, 8º e 9º andares, São Paulo, SP, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Proposta apresentada pela acionista Companhia de Participações Aliança da Bahia sobre a imediata comercialização do produto denominado “Vida Gerador de Benefícios Livre – VGBL”; e b) Análise da cláusula 2.2 da Consolidação do Acordo de Acionistas – Administração assinada em 18.08.98, arquivada na sede da Companhia. A companhia informa que, em atendimento ao disposto no §3º do art. 135, da Lei 6.404, de 17.12.1976, os documentos pertinentes à ordem do dia encontram-se à disposição dos acionistas na sede da companhia. São Paulo 16 de dezembro de 2002.

PAULO SÉRGIO FREIRE DE CARVALHO GONÇALVES TOURINHO Presidente do Conselho de Administração da Companhia de Seguros Aliança do Brasil e Diretor Presidente da Companhia de Participações Aliança da Bahia.

CLASSIFICADOS

INFORMA RESTRIÇÕES: Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, roubados, contas encerradas, consultando as Bases de Dados através do CPF ou CNPJ. Sustador contumaz e n.º de consultas do dia. Consulta e Preenche*

INFORMAÇÕES PESSOAIS Nome do emitente, endereço, data de nascimento, nome da mãe. N.º título de eleitor.

* Só Preenche

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 17/12/2002 (18:58) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

ORIENTAÇÃO LEGAL LEGISLAÇÃO • DOUTRINA • JURISPRUDÊNCIA INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

COORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESI DA COSTA

Micro e Pequenas Empresas – regime do simples aumento da receita bruta – aplicação em dezembro Carlos Celso Orcesi da Costa É bom constatar quando promessas de campanha se tornam realidade. Merece elogio a recente Lei nº 11.270 de 29 de novembro de 2002, que altera o regime tributário simplificado para a microempresa e a empresa de pequeno porte em São Paulo. Microempresa doravante é o contribuinte que “auferir, durante o ano, receita bruta igual ou inferior a R$ 150.000,00”, quando o limite anterior era R$ 83.700,00. Empresa de pequeno porte será o contribuinte que “auferir, durante o ano, receita bruta superior a R$150.000,00 e igual ou inferior a R$ 1.200.000,00”, quando o limite da Lei 10.086/98 era de R$ 720.000,00. Esclarece também a nova lei que “não perde a condição de microempresa ou de empresa de pequeno porte o estabelecimento que realizar operações ou prestações com contribuinte também beneficiário de regime tributário simplificado previsto na lei”, o que significa estender os benefícios para além da realização “exclusiva de operações a consumidor ou prestações a usuário final”. O art. 3º dispõe sobre os efeitos da lei no tempo, válida para “fatos geradores ocorridos a partir do primeiro dia do mês subseqüente à data da publicação” (DOE – 30.11.2002). Embora a intenção do legislador, provavelmente, tenha sido que a lei vigorasse a partir de janeiro de 2003, como a publicação aconteceu no dia 30 de novembro, a nova lei se aplica já neste mês de dezembro de 2002. Quer dizer, a microempresa já poderá ficar isenta do recolhimento se o duodécimo de seu faturamento atingir o limite de R$ 150.000,00. Do mesmo modo as empresas de pequeno porte da “classe A” terão aplicado o percentual de 2,1526% entre 150 mil e R$ 720.000,00; bem assim as da “classe B” poderão aplicar o percentual de

3,1008%, em se tratando de receita bruta anual entre 720 mil e R$ 1.200.000,00, desde logo para o período base de dezembro. A seguir a íntegra da Lei 11.270, publicada no DOE – 30.11.02 Lei nº 11.270, de 29-112002: Altera a Lei nº 10.086, de 19-11-1998, que dispõe sobre o regime tributário simplificado da microempresa e da empresa de pequeno porte em SP. Fonte: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo 02/12/02 O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei: Artigo 1º – Passam a vigorar com a seguinte redação os dispositivos adiante indicados da Lei nº 10.086, de 19 de novembro de 1998: I – a alínea “b” do inciso I do artigo 1º: “b) auferir, durante o ano, receita bruta igual ou inferior a R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);” (NR); II – a alínea “b” do inciso II do artigo 1º: “b) auferir, durante o ano, receita bruta superior a R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais).” (NR); III – o § 4º do artigo 1º: “§ 4º – Não perde a condição de microempresa ou de empresa de pequeno porte: 1 – o estabelecimento que realizar operações ou prestações com contribuinte também beneficiário de regime tributário simplificado previsto nesta lei; (NR); 2 – nos termos de disciplina estabelecida pelo Poder Executivo, o produtor rural que produzir, industrializar sob a forma artesanal e comercializar com contribuintes produtos comestíveis de origem animal ou vegetal, observado o seguinte: a) tratando-se de produto comestível de origem animal, entende-se como produção

artesanal o disposto na Lei nº 10.507, de 1º de março de 2000; (NR); b) tratando-se de produto comestível de origem vegetal, a atividade de produção artesanal deverá estar definida e disciplinada em ato normativo próprio, baixado pelo órgão competente do Estado. (NR)”; IV – o item 1 do § 1º do artigo 3º: “1 – R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais), em se tratando de microempresa;” (NR); V – o “caput” do artigo 5º: “Artigo 5º – Nas hipóteses previstas nos incisos I, III e V do artigo anterior, o contribuinte deverá comunicar a perda de sua condição de microempresa ou de empresa de pequeno porte à repartição a que estiver vinculado, no prazo fixado em regulamento.” (NR); VI – o artigo 12: “Artigo 12 – O regime especial de apuração aludido no artigo 8º consiste no pagamento mensal de imposto, calculado da seguinte forma: I – sobre o valor da operação ou prestação relativo a cada aquisição de mercadoria ou serviço, ainda que destinados ao ativo imobilizado ou ao uso e consumo, aplicar a tributação, base de cálculo e alíquota previstos na Lei nº 6374, de 1º de março de 1989, para a correspondente mercadoria ou serviço, observado o disposto no § 1º e no item 1 do § 2º; (NR); II – do valor obtido na forma do inciso anterior, deduzir o valor do imposto destacado no documento fiscal relativo à correspondente aquisição da mercadoria ou do serviço tomado no período; (NR); III – sobre o valor das operações ou prestações realizadas no período pelo estabelecimento adiante indicado, será aplicado um dos seguintes percentuais: a) 2,1526% (dois inteiros e mil quinhentos e vinte e seis décimos de milésimos por cento), em se tratando de empresa de pequeno porte classe “A”, com receita bruta anual de R$

150.000,01 (cento e cinqüenta mil reais e um centavo) a R$ 720.000,00 (setecentos e vinte mil reais); (NR); b) 3,1008% (três inteiros e mil e oito décimos de milésimos por cento), em se tratando de empresa de pequeno porte classe “B”, com receita bruta anual de R$ 720.000,01 (setecentos e vinte mil reais e um centavo) a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais); (NR); IV – o valor do imposto devido corresponderá à soma da importância obtida na forma do inciso II e do valor resultante da aplicação de um dos percentuais previstos no inciso III, deduzido dessa soma o montante a seguir indicado, limitado ao valor do imposto apurado em cada período: a) R$ 275,00 (duzentos e setenta e cinco reais), em se tratando de contribuinte de pequeno porte classe “A”; (NR); b) 1% (um por cento) do valor total das saídas de mercadorias ou serviços, limitado a R$ 600,00 (seiscentos reais), mais R$ 275,00 (duzentos e setenta e cinco reais), em se tratando de contribuinte de pequeno porte classe “B”. (NR). § 1º – O regime especial de apuração do imposto previsto neste artigo não abrange as situações a seguir indicadas, hipótese em que o imposto quando devido deverá ser pago na conformidade da legislação própria: 1 – o valor do imposto devido no desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior; (NR); 2 – as mercadorias ou serviços submetidos ao regime jurídico-tributário da sujeição passiva por substituição com retenção do imposto; (NR); 3 – o imposto que deva ser recolhido na qualidade de responsável; (NR); 4 – o produtor não equiparado a comerciante ou industrial e o transportador autônomo. (NR). § 2º – Para fins de apuração do valor do imposto, serão excluídos os valores referentes a: 1 – relativamente aos

incisos I e II: a) hipóteses abrangidas pelo parágrafo anterior; (NR); b) mercadoria ou serviço cuja operação ou prestação seja não tributada ou isenta do ICMS; (NR); c) retorno da mercadoria, quando da sua remessa para venda fora do estabelecimento, inclusive por meio de veículo; (NR); d) saída de mercadorias a título de devolução; (NR); e) mercadoria adquirida ou serviço tomado de contribuinte também beneficiário de regime tributário simplificado previsto nesta lei; (NR); 2 – relativamente ao inciso III, entrada de mercadorias a título de devolução. (NR). § 3º – O valor da operação ou da prestação –base de cálculo do imposto por dentro – será determinado pela aplicação do multiplicador 1,022 (um inteiro e vinte e dois milésimos) para os contribuintes de pequeno porte classe “A”, ou 1,032 (um inteiro e trinta e dois milésimos) para os contribuintes de pequeno porte classe “B”, ao valor da transação antes da incorporação do imposto. (NR). § 4º – No documento fiscal deverá constar, além dos demais requisitos: 1 – o valor da operação ou da prestação, consistente no resultado obtido na forma do parágrafo anterior; (NR); 2 – a indicação em separado do valor do imposto incidente, contido no valor do item anterior. (NR). § 5º – A microempresa cuja receita bruta, no decorrer do ano de fruição da isenção, ultrapassar R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais), terá suspensa a isenção prevista no inciso II do artigo 10 e recolherá o imposto a partir do primeiro dia do mês subseqüente, aplicando, conforme o caso, um dos percentuais fixados no inciso III. (NR). § 6º – A empresa de pequeno porte ao verificar que sua receita bruta superou, durante o ano de fruição do benefício, o limite fixado para sua classe, poderá ser enquadrada, se preencher as condições, con-

forme o caso, como empresa de pequeno porte classe “B”, a partir desse evento, e deverá calcular o imposto relativo às operações ou prestações realizadas, a partir do primeiro dia do mês subseqüente, nos termos da alínea “b” do inciso III. (NR). § 7º – O contribuinte que verificar que sua receita bruta ultrapassou, durante o ano de fruição do benefício, o limite superior fixado na alínea “b” do inciso II do artigo 1º, será desenquadrado do regime tributário simplificado previsto nesta lei, a partir da data da constatação do fato, ficando sujeito à legislação geral do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços – ICMS, a partir do primeiro dia do mês subseqüente. (NR)”. Artigo 2° – Ficam acrescentados, com a redação que se segue, os dispositivos adiante indicados à Lei nº 10.086, de 19 de novembro de 1998: I – ao artigo 1º, o § 5º: “§ 5º – Não se aplica ao contribuinte de que trata o item 2 do parágrafo anterior a condição prevista na alínea “a” do inciso I ou na alínea “a” do inciso II.” (NR); II – ao artigo 4º, o inciso V: “V – tiver cancelado o seu registro de produtor artesanal, conforme previsto na legislação pertinente, na hipótese de que trata o item 2 do § 4º do artigo 1º.”(NR); Artigo 3° – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos em relação aos fatos geradores ocorridos a partir do primeiro dia do mês subseqüente à data da publicação. Palácio dos Bandeirantes, 29 de novembro de 2002 Geraldo Alckmin Fernando Dall’ Acqua Secretário da Fazenda Rubens Lara Secretário-Chefe da Casa Civil Dalmo Nogueira Filho Secretário do Governo e Gestão Estratégica Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 29 de novembro de 2002.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 17/12/2002 (20:21) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

.FINANÇAS.- 9

Mercado abre a semana otimista O dólar despencou 3,61% com oferta maior da moeda, enquanto a taxa de risco recuou; bolsa paulista registrou ganho de 1,95% A combinação de vários fatores positivos fez o mercado brasileiro iniciar a semana otimista. O dólar teve forte queda, a bolsa de valores subiu e os indicadores de risco melhoraram. A taxa de risco brasileira fechou abaixo de 1.500 pontos-base pela primeira vez desde o último mês de junho. A reação positiva dos investidores à formação da equipe de Luiz Inácio Lula da Silva, o fluxo positivo de recursos no mercado de câmbio, a rolagem de uma dívida cambial do Banco Central (BC) que vence amanhã, além do bom desempenho dos mercados internacionais, foram os responsáveis pela recuperação dos ativos no Brasil ontem.

Dólar despenca – O dólar de atuação do BC, determinou comercial encerrou os negó- a forte queda da moeda americios cotado a R$ 3,595 para cana ontem. Por causa desse compra e a R$ 3,600 para ven- fluxo positivo, o dólar operou da, com desvalorização de em baixa durante todo o dia. 3,61% em relação ao fechaDe acordo com operadores, mento de sexta-feira. Na míni- já começam a entrar no mercama do dia, a moeda do de câmbio brasiamericana chegou a Os C-Bonds leiro dólares refes e r n e g o c i a d a a operavam em rentes a captações alta de 2,59% R$ 3,593 na ponta no mercado interde venda. O dólar no fechamento nacional fechadas dos negócios no não tinha queda tão mercado por bancos na semaexpressiva desde 11 doméstico na passada. Esses rede outubro passado, cursos podem, em quando caiu 4,26% por causa parte, abastecer as empresas de pacote de medidas que o que procuram dólares para Banco Central anunciou para quitar passivos no exterior. Linhas externas – O Banco conter as cotações. Oferta maior – O aumento Central também tem atuado da oferta de dólares, fruto de regularmente no mercado de entrada de recursos externos e câmbio para evitar que a liqui-

Londres e Paris fecham em forte alta As principais bolsas de valores da Europa fecharam em forte alta ontem, em decorrência do bom desempenho das ações do setor financeiro, que era agitado pela oferta de compra feita pelo Credit Agricole ao Credit Lyonnais. A greve na Venezuela, que elevou os preços do petróleo, ajudou os papéis das companhias petrolíferas. Londres – O índice FT-100, da Bolsa de Valores de Londres, fechou em alta de 2,73%. Operadores disseram que o

pregão teve participação limitada por causa da persistente preocupação com a possibilidade de uma guerra dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha contra o Iraque. No setor de petróleo, as ações da BP Amoco subiram 3,78% e as da Shell avançaram 2,60%. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 3,19%. O destaque do pregão foram as ações dos bancos, depois de o Crédit Agricole fazer uma oferta de 19,9 bilhões de euros pelo rival Crédit

Lyonnais. As ações do Crédit Agricole caíram 1,91% e as do Crédit Lyonnais subiram 2,37%. As do BNP Paribas, que também tem interesse em comprar o Crédit Lyonnais, avançaram 7,48%, refletindo o alívio com o fato de o preço da oferta do Crédit Agricole ser maior do que o que o BNP pagou por uma participação de 16% no Crédit Lyonnais. No setor de petróleo, as ações da TotalFinaElf subiram 2,48%. (Agências)

dez diminua. Ontem, fez um leilão de US$ 200 milhões em linhas externas. Em operações desse tipo, o Banco Central vende dólares aos investidores com o compromisso de recomprá-los em determinado período. A idéia é oferecer dólares aos investidores que precisam honrar compromissos para evitar que procurem a moeda no mercado. Rolagem – Também aliviou o mercado de câmbio o fato de o BC ter conseguido rolar quase integralmente o vencimento de US$ 1,8 bilhão em papéis cambiais desta quarta-feira. Por ter trocado os papéis por outros de vencimento mais longo, o BC impede que os investidores especulem no mercado a fim de obter ganhos maiores no resgate dos títulos. Risco – A melhor surpresa ontem foi o recuo da taxa de risco, reflexo da queda do dólar e da repercussão positiva da indicação do ex-presidente mundial do BankBoston, Henrique Meirelles, para a presidência do BC. A taxa de risco do País calculada pelo banco americano JP Morgan Chase despencava 4,43% às 18 horas ontem, para 1.488 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Tratase da taxa mais baixa desde 20 de junho, quando estava em 1.537 pontos-base no fechamento dos negócios.

Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, operavam em alta de 2,59% no horário, negociados a 64,25% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Assim como a taxa de risco, os CBonds servem de termômetro da confiança dos investidores internacionais no Brasil. Depois de uma reação inicial discreta, o mercado financeiro já aceita com mais otimismo o nome de Meirelles para o BC, o que favorece a recuperação dos ativos. Ele será sabatinado hoje no Senado e, com isso, a expectativa é de que já comece a formar sua equipe de diretores. Bolsa sobe – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) aproveitou a melhora do cenário e fechou com forte alta ontem. A bolsa paulista terminou o pregão com ganhos de 1,95%, Ibovespa em 10.771

pontos e volume financeiro de R$ 1,2 bilhão, giro superior ao habitual por causa do vencimento de contratos de opções. Com o resultado de ontem, a bolsa paulista passa a acumular alta de 2,4% no mês e queda de 20,6% no ano. Opções – O exercício dos contratos de opções foi responsável por R$ 583,8 milhões do volume total da bolsa ontem. Nesse mercado, os investidores compram ou vendem o direito de comprar ou vender uma ação em um determinado período. Há vencimentos todos os meses. Entre as ações mais negociadas ontem, destacaram-se Telemar PN (7,6%) e Embratel Participações PN (7,1%). A maior alta do Ibovespa foi Net PN (7,6%) e a maior baixa Bradespar PN (3,6%). Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 17/12/2002 (20:58) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.272 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 17 de dezembro de 2002

•A Distrital Santo Amaro

faz a sua festa de 49 anos

Última página

Brasileiros casam menos, mas Segunda prévia do IGP-M, de 3,26%, fica os casamentos duram mais abaixo do esperado Os brasileiros estão se casando menos e mais tarde, mas os casamentos têm durado mais. É o que indica uma pesquisa do IBGE com base nas informações de registros civis da década de 90. O número de uniões legais caiu de 7,5 por mil habitantes em 1991 para 5,7 no ano

BNDES APOIARÁ QUEM INVESTIR NA ARGENTINA O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, deve apoiar a partir de 2003 as companhias brasileiras que tenham negócios na Argentina. De acordo com o presidente da instituição, Eleazar de Carvalho, a intenção do organismo é "financiar a internacionalização das empresas do País". Ainda não foi definido o montante da linha de crédito que o banco está disposto a oferecer às empresas que querem iniciar ou ampliar negócios com o país vizinho. .Página 6

ARGENTINOS INICIAM SEMANA DE PROTESTOS Uma sequência de protestos contra a política econômica do presidente Eduardo Duhalde começou ontem em vários pontos da Argentina. Sexta-feira deve haver uma grande manifestação diante da Casa Rosada, cenário dos protestos de dezembro do ano passado, quando 23 pessoas morreram e levaram à queda de Fernando de La Rúa. Domingo, o governo não pagou US$ 690 milhões devidos a organismos internacionais. .Página 4

IMPORTAÇÃO CAI E SUPERÁVIT VAI A US$ 11,98 BILHÕES A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 366 milhões na segunda semana de dezembro. As expor tações permaneceram estáveis, mas as importações caíram. O saldo está em US$ 11,9 bilhões no ano. .Página 6

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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passado. A idade média dos cônjuges cresceu: no caso das mulheres, passou de 23,5 anos para 25,7 anos entre 1990 e 2000e entre os homens, subiu de 26,9 anos para 29,3 anos. Para o IBGE, as dificuldades econômicas e a opção de esperar a conclusão do ensino superior e a inserção no mercado de trabalho podem levar à decisão de adiar o casamento. A duração média das uniões legais cresceu de 9,5 anos, no início dos anos 90, para 10,5 anos

em 2000. Já o volume de divórcios ficou estável. O levantamento demonstrou ainda que cresceram os casamentos na terceira idade. Ainda pela pes-

quisa, subiu o número de mães com até 20 anos. Em 1991, elas respondiam por 16,0% nos nascimentos e em 2002, a taxa atingiu 21,2%. .Página 7

A taxa de inflação medida pelo IGP-M na segunda prévia de dezembro subiu menos do que o esperado. Segundo os dados da Fundação Getúlio Vargas, o índice subiu 3,26%, contra a alta de 3,86% no mesmo período do mês passado. O Índice de Preços por Atacado (IPA), mais diretamente afetado pela variação do dólar, registrou elevação de 3,69% no período, abaixo da segunda prévia de novembro, quando

cresceu 4,97%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve aumento de 2,54%, contra os 2,07% no mês passado. Desde julho de 1995 uma segunda prévia não subia tanto. Finalmente, o terceiro componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), sofreu variação de 2,26%, acima da segunda prévia de novembro, de 1,36%. No acumulado do ano, a inflação atinge 24,72%. .Página 5

Neste ano, as Consórcios devem Mercado tem dia de otimismo; vendas de DVDs atingir 3 milhões superar as de participantes dólar cai 3,61% e bolsa sobe 1,95% vão de vídeo cassetes até o final do ano Foi um dia positivo no mercado financeiro nacional: o dólar registrou a queda mais expressiva desde 11 de outubro último, fechando a R$3,60 para venda(em baixa de 3,61% sobre a sexta-feira) e a Bovespa subiu 1,95%. Também os indicadores externos tiveram bom desempenho, com o riscoBrasil fechando abaixo de 1500 pontos pela primeira vez desde junho e o C-Bond, no horário de fechamento do mercado brasileiro, mostrando valorização de 2,59%. O sucesso na rolagem de uma dívida cambial do Banco Central, que vence amanhã, e a reação posi-

tiva dos investidores à formação da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva estão entre os fatores que ajudaram a manter o bom humor do mercado. De acordo com operadores de mesa, já começam a entrar no mercado de câmbio brasileiro dólares referentes a captações internacionais fechadas por alguns

bancos na semana passada, e que poderão abastecer, em parte, as empresas que procuram a moeda americana para honrar seus compromissos no Exterior. Além do mais, os mercados internacionais também tiveram um bom comportamento ontem, o que ajudou a incentivar o otimismo do mercado interno. .Página 9

As vendas de DVDs vão superar o desempenho dos vídeo cassetes no mercado nacional em 2002. A estimativa é de que sejam comercializados 1,6 milhões de DVDs, para 750 mil unidades dos antigos sistemas de exibição em VHS. No ano passado, os números quase empataram, com uma pequena vantagem dos vídeo cassetes sobre os seus rivais mais modernos. O Brasil já é considerado o oitavo melhor mercado para o DVD no mundo. De acordo com especialistas, ainda resta um período de mais cinco anos de vendas do vídeo cassete no País. .Página 10

Puxado pelo segmento de imóveis, o setor de consórcios deve encerrar 2002 com 3 milhões de participantes, cerca de 3% acima do ano passado, quando os consorciados alcançaram 2,87 milhões. De janeiro a outubro, os cotistas interessados em adquirir casa própria tiveram aumento de 117% em comparação a 2001. A entrada da Caixa Econômica Federal e do Bradesco nesse mercado influenciou no desempenho desse ano e aumenta o otimismo do setor para 2003. O segmento de veículos também foi bem, mas o de eletroeletrônicos caiu. .Página 8

Verão chega sábado com calor acima da média

Juan Barreto/Reuters

PESQUISA DO IBGE MOSTRA AINDA QUE CRESCERAM AS UNIÕES ENTRE PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS

Policial se protege de uma das bombas de gás lacrimogêneo usadas para conter os manifestantes

MAIS UM DIA DE CHOQUES NAS RUAS DA VENEZUELA Bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha foram usadas ontem pela polícia metropolitana para deter manifestantes que tentavam bloquear o trânsito nas principais ruas de

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Informática ....................................10 e 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ...........13 e 14 Cidades & Entidades............................16 Legais.......................................... 7, 12 e 15 Classificados............................................. 7

Caracas, no 15º dia de greve geral, convocada pela oposição na Venezuela. Ainda ontem, a siderúrgica venezuelana Del Orinoco anunciou a paralisação de suas atividades. A direção da empresa culpou a falta de fornecimento de gás natural, usado na produção, pelo fechamento da siderúrgica. "O fornecimento de gás caiu para

menos de três milhões de pés cúbicos por dia, cerca de 1,5% do consumo normal", disse a direção da empresa em comunicado. No 15º dia de greve o movimento parece ter começado a se esvaziar. O apoio aos opositores de Chavez revelou-se restrito aos setores mais favorecidos do país, além dos meios de comunicação privados..Página 4

O verão, que começa sábado, promete ser muito quente este ano. Segundo previsão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, o fenômeno conhecido com El Ninõ deverá elevar a temperatura em 1,5 grau, na região Sudeste do País, com máximas chegando a 32 graus. Já o final da primavera promete continuar

chuvoso e quente. O mês de novembro e o início de dezembro foram marcados pela incidência de fortes chuvas, que ficaram 50mm acima da média histórica do Estado. Nos próximos dias, a previsão é de céu nublado, com períodos de sol e pancadas de chuva. O forte calor deverá permanecer .Última página até sexta-feira

Multa para acertar condomínio será reduzida para 2%

Sabatina de Meirelles pelo Senado provoca tensão no PT

A partir de janeiro de 2003, quem atrasar o pagamento do condomínio vai pagar multa de apenas 2%. Hoje, o valor da multa está fixado em 20%. Essa redução é a principal novidade do novo Código Civil na área de condomínios e também uma das mais polêmicas. Especialistas no assunto prevêem crescimento da inadimplência e, consequentemente, aumento do valor da taxa do condomínio, o que prejudicará os moradores que costumam pagar em dia. .Página 13

O presidente indicado para o Banco Central, Henrique Meirelles, será sabatinado hoje pelo Senado. O PT está apreensivo com a atitude da senadora alagoana Heloísa Helena, da ala radical do partido, que já anunciou que dará voto contrário à indicação de Meirelles para o BC. O presidente do PT, José Genoino, esteve reunido ontem com os senadores do partido, quando pediu que eles se mantenham unidos. Também ontem, Meirelles visitou o Senado ..Página 3

3e4 Esta edição foi fechada às 21h00


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 17/12/2002 (20:46) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONSULTORIA.

Como aumentar os preços sem assustar o mercado fixo, custo da mercadoria vendida, lucro líquido, ponto mercado consumidor e de equilíbrio etc. o fornecedor convivem Nos últimos meses de em uma eterna competição. 2002, o mercado brasileiro viO campo de batalha é o seu veu uma verdadeira onda de negócio e por ali passam os ajustes e adequações de preprodutos e os serviços que ços, alguns necessários e ousão as armas utilizadas para a tros especulativos. Todas as sobrevivência de todos no últimas notícias lembram mercado global. uma era inflacionária que já Para oferecer as condições passamos e não mais querenecessárias para todos os en- mos nem passar nem sentir. volvidos, a empresa necessita De qualquer forma, as altede controles administrativos rações de preços e custos e financeiros eficientes, am- aconteceram e as empresas biente de negócio favorável, precisam repassar isso para qualidade no atendimento e, os seus consumidores, pois principalmente, ter forças pa- qualquer tipo de absorção ra acompanhar a evolução pode levar o negócio ao peridas necessidades mercado- go do prejuízo e da inadimlógicas. Só assim será possí- plência generalizada, comvel para ela deixar de ser um prometendo a reposição de simples campo de negócios e estoque e até mesmo o cumsim uma área de oportunida- primento das obrigações fides e de relacionamentos co- nanceiras já assumidas. merciais rentáveis. Ajuste sem susto – Mas coA força de evolução das mo fazer estes ajustes sem asempresas está na sua capaci- sustar o consumidor ? Como dade de criar, desenvolver e fazer o preço de venda adeaplicar diferenciais competi- quado ao mercado e à emtivos que coloquem o seu ne- presa? gócio na situação de evidênPara fazer os ajustes, é precia em relação aos seus con- ciso seguir alguns passos: correntes. 1– O empresário tem de saEstes diferenciais podem ber qual é o custo fixo do seu ser classificados como opor- negócio e sua relação pertunidades fabricacentual com o fatudas de negócios. O importante é ramento. Nesse caso, o papel manter uma 2 – É preciso core l a ç ã o do empresário é o nhecer os encargos saudável com de envolver os seus clientes, sobre as vendas. c o n s u m i d o r e s fornecedores Impostos, taxas, atuais e os preten- e mercado fretes e comissões didos para obter estão entre eles. resultados atraentes nas di3 – O empreendedor tem versas operações comerciais. de estabelecer a margem de Um exemplo de uma fabri- lucro do produto ou serviço, cação de oportunidades, ou obser vando o compor tadiferencial competitivo, está mento do mercado e a necesem uma loja do interior pau- sidade real da companhia. lista. O comerciante decidiu 4 – O empresário precisa soagradar os seus consumido- mar todos os parâmetros, subres. Na compra de uma calça, trair de 100 e dividir por 100. os clientes da loja têm o ser5 – O resultado será o índice viço de ajuste da barra reali- que será usado como um dizado em até 15 minutos e o visor do custo. melhor: de graça, sem custo Exemplo: custo = R$ 12. para as pessoas. Preço = 12 / índice. Nesta ação além de uma Todos os exemplos citados necessidade que acompanha vão fazer da sua empresa um a venda do produto, o serviço negócio com grandes chané um grande diferencial com- ces de sucesso em relação aos petitivo, como também um seus concorrentes, porém, hospedeiro comercial. O este é o primeiro passo de cliente sempre vai se lembrar, muitos a serem realizados no quando usar o produto ad- caminho da evolução consquirido, que é melhor com- tante. prar a calça naquela determiOutra coisa que o empresánada loja em função do ajuste rio não deve esquecer que o rápido da barra, evitando di- mais importante é manter a versos transtornos, do que relação saudável com o meradquirir a peça num concor- cado, com o consumidor e rente. Ele pode demorar uma com o fornecedor. Mas isso semana para fazer o ajuste. deve ser feito de forma evoluFinanças – Outro exemplo tiva, atraindo o cliente em pode estar nos controles fi- função de diferenciais comnanceiros. Eles podem ofere- petitivos e preços atraentes cer ao gestor do negócio in- para todas as partes envolviformações sobre os resulta- das na cadeia comercial. dos obtidos em um determiJorge L. da Rocha Pereira nado período, como por é consultor especialista do Sebrae exemplo demonstrativo de resultado integrado, infor- (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de São Paulo mando o faturamento, custo Jorge L. da Rocha Pereira

O

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Parceria com fornecedores garante preço bom ao cliente Dizem que a propaganda é alma do negócio. Muito bem. Mas podemos dizer que um bom relacionamento com os fornecedores também é muito importante para o sucesso da empresa. "Ser parceiro da companhia fornecedora é garantia de bons preços, condições de pagamento adequadas e entrega dentro do prazo", afirma o consultor Jorge L. da Rocha Pereira, do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de São Paulo. Para conseguir ter uma relação ideal com os fornecedores, o empresário tem de estar atento a alguns fatores. Segundo Pereira, o primeiro ponto é checar se ele é um empreendedor preocupado com o desenvolvimento do produto. É preciso saber se a empresa faz pesquisas, ouve o consumidor e faz mercadorias atualizadas, de acordo com as necessidades do cliente. Outro aspecto que deve ser motivo de atenção é o histórico da empresa. Antes de fechar um contrato com o fornecedor, o empresário deve saber se a companhia é financeiramente saudável, sólida, tem tradição de desempenho e qual a sua real capacidade de fornecimento. "Nada pior do que contratar um fornecedor que não tem condições de entregar a

mercadoria", afirma Pereira. O empresário e chef Sergio Arno, dono de vários restaurantes em São Paulo, entre eles o La Vecchia Cucina e o La Pasta Gialla, conta que comprava sempre mozarela de búfala de um fornecedor. Ia tudo muito bem, até que ele teve de pedir um pouco mais que o normal. Como a pessoa não tinha capacidade para fazer o queijo com o leite de búfala, misturou com o de vaca. Conclusão: a mozarela ficou ruim e os clientes de Arno reclamaram. "Parei de comprar do fornecedor no mesmo dia. Disse a ele que só voltaria a comprar seus produtos, se ele recuperasse a qualidade da mercadoria", afirma o empresário. "Para oferecer qualidade aos meus clientes, tenho de ser

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muito duro com meus fornecedores. Procuro fazê-los entender que se me entregarem um produto ruim, todos nós vamos perder: meu cliente não volta no restaurante e, conseqüentemente, eu vou comprar menos dele", conclui Arno. O consultor Pereira diz que a integração entre fornecedores e compradores também é importante para o negócio dar certo. Para ele, o empresário tem de dar liberdade para o fornecedor opinar sobre melhorias nos produtos e serviços. "A situação ideal é aquela em que o empreendedor e o parceiro estudam juntos as soluções para atender melhor às necessidades dos clientes", afirma Pereira. Para o consultor, situações como a recente briga entre a re-

de Pão de Açúcar e a Copersucar, dona da marca União (depois de tentar negociar o preço do açúcar que teve a maior alta entre os produtos alimentícios, o Pão de Açúcar colocou os produtos nas prateleiras informando que o aumento era abusivo), por exemplo, só trazem perdas para os clientes. "O ideal era que se conseguisse um valor acessível para o consumidor. Se isso não foi possível, o melhor é trocar de marca, encontrar uma mais barata e apresentar às pessoas. Do jeito que foi feito, o cliente só perdeu, pois a rede pagou o preço que a Copersucar queria e não deu alternativa para quem queria uma marca mais barata" conta ele. Segundo Pereira, o empresário não pode ter preguiça de procurar uma marca alternativa, com preço mais barato. Como o pequeno empreendedor tem pouco poder de barganha na negociação, uma saída é procurar outros empresários do mesmo porte e fazer compras conjuntas. Essa estrutura permite que os comerciantes consigam melhores preços. As condições de pagamentos oferecidas pelos fornecedores também merecem atenção dos empresários. "Ele nunca deve se render às empresas que colocam leis draconianas como: só vendemos se você comprar um determinado número de peças ou acima de um valor definido", afirma Pereira.

Mostra de design brasileira é EMPRESÁRIOS exposta na França e em Portugal RECURSOS HUMANOS

Cláudia Marques

Com o sucesso da mostra Brasil Faz Design em Milão, na Itália, e nas principais cidades brasileiras este ano, a curadora Marili Brandão decidiu viajar para Portugal e França levando na bagagem uma versão da mostra. Nela estão priorizados os projetos de ecodesign. Os parisienses já podem ver as peças no Salon Parisien Marjolaine. Em seguida, a miniexposição seguirá para o Salon Design Saint Etienne. Na cidade do Porto, a curadora vai dar palestra dia 25, na Escola Superior de Artes e Design, onde o Brasil será visto em dezembro. Marili e outros profissionais presentes na mostra es-

tarão falando da participação brasileira no importante evento de Milão. A quinta edição da mostra Brasil Faz Design, que aconteceu em abril em Milão, no Ibrit Instituto Brasile-Italia, expôs objetos criados por 80 designers brasileiros selecionados por meio de um concurso. A criação brasileira que desembarcou na Itália incluiu móveis, luminárias, produtos industriais, acessórios pessoais, gráfica e web design. Segundo Marili, que idealizou a mostra, a idéia é incentivar a parceria entre design e indústria, como já acontece há muito tempo na Itália.

Este ano a mostra homenageou os designers José Carlos Bornancini e Nelson Ivan Petzold, que desde 1958 vêm desenvolvendo design para talheres, fogões e implementos agrícolas. Em 1973, a dupla entrou para a coleção do Museu de Arte de Nova York com o talher de camping criado para a marca Zivi Hércules. O ventilador desenhado pelo designer Guto Índio da Costa, premiado este ano na Feira Industrial de Hannover, na Alemanha também foi está na mostra. Outro destaque é para o Treetap ou couro vegetal da Amazônia e que levou o prêmio Brasil Faz Design. (ASN)

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CONVOCAÇÕES Elo Participações S.A. CNPJ no 02.863.655/0001-19 Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada no próximo dia 27 de dezembro de 2002, às 14h, na sede social, na Cidade de Deus, Prédio Novo, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, a fim de examinar proposta do Conselho de Administração para aumentar o Capital Social no valor de R$80.000.000,00, elevando-o de R$99.722.879,66 para R$179.722.879,66, mediante a emissão de 38.095.238 novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 20.036.211 ordinárias e 18.059.027 preferenciais, ao preço de R$2,10 por ação, com a integralização à vista, no ato da subscrição. Cidade de Deus, Osasco, SP, 16 de dezembro de 2002. Lázaro de Mello Brandão - Presidente do Conselho de 17, 18 e 19.12.2002 Administração.

COMPANHIA TRANSAMÉRICA DE HOTÉIS - SÃO PAULO C.N.P.J. nº 43.212.943/0001-90 - NIRE 35 3 0000648 8 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 26 de dezembro corrente, às 10:00 horas, na sede social, na Avenida das Nações Unidas, 18.591, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria para acrescentar-se ao estatuto social mais um artigo, sob nº 10, renumerando-se os artigos seguintes; e alterar-se o § 3º do art. 23, anteriormente art. 22, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 13 de dezembro de 2002 COMPANHIA TRANSAMÉRICA DE HOTÉIS - SÃO PAULO

(14-17-18)

EDITAIS 38ªVara Cível-Citação.Prazo 30dias.Proc.nº000.00.549293-9.O Dr.Adevanir Carlos Moreira da Silveira, Juiz de Direito da 38ªVara Cível/SP. Faz Saber a Maria de Lourdes Esteves de Souza, que Cond. Ed. Caracú, lhe ajuizou uma ação de Cobrança, Proc. Sumário, em fase de Execução, p/o recebimento de R$2.563,89(ago/02), conf. r. Sentença de fls.179/ 180, de 21/06/02. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, p/ que em 24hs, após o prazo supra, pague o débito atualizado e acrescido das cominações legais, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de serem penhorados tantos bens quantos bastem para solução do débito, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. SP, 28/11/02. 36ª VARA CÍVEL - 36º OFÍCIO CÍVEL Citação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 000.99.870415-6. A Dra. Daise Fajardo Nogueira Jacot, Juíza de Direito da 36ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a SONIA BITTENCOURT PIMENTEL que BANCO PANAMERICANO S/A. lhe ajuizou ação de BUSCA E APREENSÃO, referente ao veículo Ford, Escort GL/GLI1, ano/mod.1998, placa CPP 3835, cinza, chassi 8AFZZZEFFWJ017862, vendido à reqda. com Alienação Fiduciária, a qual se encontra em mora. Encontrando-se a reqda. em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 03 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito ou purgue a mora, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. São Paulo, 05 de dezembro de 2002.

Citação - Prazo 20 dias - Proc. 00.515181-3. O Dr. Durval Augusto Rezende Filho - Juiz de Direito Auxiliar da 37ª Vara Cível Central da Capital de São Paulo. Faz Saber a Kátia Diniz Januário, que por parte do Consórcio Borba Gato S/C Ltda, lhe foi ajuizada uma ação de Depósito, referente ao veículo marca Suzuki (motocicleta), modelo Katana 125, ano 1998, cor Preta, placa CDT-9289, chassi 9CDNF41BJWM010634, vendido à suplicada com alienação fiduciária, sendo que a mesma deixou de efetuar o pagamento das prestações combinadas. Ajuizada a ação de Busca e Apreensão, não localizado o bem, foi a mesma convertida em depósito e, encontrando-se a requerida em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que no prazo de 05 dias, a fluir após os 20 dias supra, entregue o bem objeto da ação, deposite-o em Juízo ou consigne seu equivalente em dinheiro, podendo ainda, no mesmo prazo, contestar o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o edital afixado e publicado. São Paulo, 18 de novembro de 2002.

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terça-feira, 17 de dezembro de 2002

Citação e Intimação - Prazo 20 dias - Proc. 000.01.100419-3. O Dr. Airton Pinheiro de Castro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Central da Capital, etc... Faz Saber a PCM - Comércio e Artefatos de Borracha e Equipamentos de Segurança Ltda, na pessoa de seu repres. legal, que Zircônia Participações Ltda, ajuizou uma Ação de Cancelamento de Protesto, com rito Sumário, objetivando cancelar o protesto da duplicata mercantil nº 3.108, no valor de R$ 800,00, na Comarca de Ouro Preto do Oeste-RO, condenando a ré nas custas, honorários e demais despesas que der causa no curso da lide. Estando a reqda. em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, sendo designado o dia 24.03.2003, ás 13:40 horas, para a audiência de conciliação, ficando a supda., intimada a comparecer, oferecendo defesa e produzindo provas, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06.12.2002.

24ª Vara Cível - Citação e Intimação. Prazo 20 dias. Proc.nº 000.02.062378-0. O Dr. Marcio Teixeira Laranjo, Juiz de Direito da 24ªVara Cível, Capital. Faz Saber a Albano Ferreira Costa e s/m Maria Luiza Costa, que Maria Magalhães de Paiva Meira Lourenço e s/m João Carlos Lourenço, lhes ajuizaram uma ação Cominatória, rito Sumário, objetivando o cancelamento da hipoteca relativa ao Apto.nº102,10ºandar,Ed. Sandra, à R. Melo Alves, nº731, matrícula nº16.417, do 13ºC.R.I./SP, adquirido através de Escritura de Venda e Compra com Pacto Adjeto de Hipoteca, de 02/01/1978, devidamente quitado. Estando os mesmos em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, designandose o dia 18/02/2003, às 13:45hs, para audiência de conciliação, ficando intimados a nela comparecerem acompanhados de advogado, oferecendo defesa oral ou escrita, produzindo provas, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02/11/02.

1ª Vara Cível do Foro Regional do Ipiranga/SP - Citação e Intimação. Prazo 20 dias. Proc. nº010.02.003076-2.O Dr.José Manoel Ribeiro de Paula, Juiz de Direito da 1ªVara Cível do Foro Reg. Ipiranga/SP. Faz Saber a Nereide Nunes Macedo e Valdenice Aparecida Francisco, que Condomínio Residencial Parque Imperial, lhes ajuizou uma ação de Cobrança, no Proc.Sumário, objetivando a quantia de R$11.744,79(mai/ 02),acrescida de custas, honorários e demais cominações, ref.ao débito das cotas de despesas condominiais do apto. nº111, Bl.07,do Condomínio-Autor, à Estrada das Lágrimas, 3621, Capital. Nestas condições, ajuizada a ação e, estando as mesmas em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, designando-se o dia 04/02/2003, às 15:00 hs, para audiência de conciliação, com as advertências de praxe, ficando intimadas a nela comparecerem acompanhadas de advogado,oferecendo defesa oral ou escrita, produzindo provas, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma de lei. SP, 03/12/2002.

FORO REGIONAL DO TATUAPÉ - 3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL Citação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 2296/95. O Dr. Luis Fernando Nardelli, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional do Tatuapé, na forma da lei, etc. FAZ SABER a AURORA GONZALES BARBA GODINHO, RG 3.422.135/SSP-SP. e CIC/MF 007.213.828-94, que BANCO DO BRASIL S/A. lhe ajuizou ação de EXECUÇÃO, na qual figuram como co-executados Sipen Máquinas e Equipamentos Indústria e Comércio Ltda. e Carlos Alberto Godinho, para cobrança da quantia de R$ 82.890,42 (atualizada até 15/05/02), dívida esta oriunda da Cédula de Crédito Industrial nº 95/00087-9, emitida em 22/03/95. Encontrando-se a executada Aurora Gonzales Barba Godinho em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 24 horas, a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atualizado ou nomeie bens à penhora, sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para garantia da execução. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de dezembro de 2002.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 17/12/2002 (19:50) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

Brasileiro se casa menos, mas união dura mais, diz IBGE Os brasileiros estão casando feminino, a taxa subiu de 0,4 por cada vez menos e mais tarde, cada 1.000 mulheres nessa faixa mas a duração dos casamentos de idade para 0,7 em 2000. Esse assim como a união na terceira movimento pode ser explicado idade está aumentando. É o pela decisão de formalização de que mostram as estatísticas de uniões consensuais que já exisregistro civil na década de 90, tiam e a maior expectativa de vidivulgadas ontem pelo Institu- da da população. to Brasileiro de Geografia e EsAnalisando os dados por retatística, IBGE. gião, o instituto constatou que a O número de casamentos le- tendência de queda nos casagais no Brasil, que em 1990 era de mentos ao longo dos últimos 10 oito por mil habitantes acima de anos foi mais acentuada no Sul e 15 anos, caiu para seis por mil em Sudeste, áreas economicamente 2000. A taxa no ano passado foi mais desenvolvidas. Contudo, as ainda menor, de 5,7 casamentos. regiões Norte e Nordeste têm o A queda gradativa das uniões le- índice mais baixo de matrimôgais só foi interrompida em nios legais, registrando 5 e 5,3 ca1999, quando houve uma série samentos por 1.000 habitantes, de cerimônias coletivas incenti- respectivamente, em 2000. vadas pelo governo, principalA maioria dos casamentos mente nas regiões Nordeste e ocorre entre pessoas solteiras, Centro-Oeste, o que levou ao mas a união legal de divorciados maior número absoluto de casa- e viúvos mais do que dobrou de mentos da década, de 788 mil. 1990 para 2000. A participação Os dados do Registro Civil no total de casamentos saiu de também indicam que tanto ho- 1,0% no início da década para mens quanto mulheres estão ca- 2,4% em 2000. sando cada vez mais tarde. A idaO IBGE também revelou que de média dos os brasileiros homens ao ca- Pesquisa mostra ainda preferem casarsar aumentou que a população vem se se em dezemde 26,9 anos em casando mais tarde e bro, deixando 1990 para 29,3 que estão crescendo maio, conhecianos em 2000, os casamentos depois do como mês enquanto a das dos 60 anos das noivas, para mulheres subiu trás. Abril e de 23,5 anos em 1990 para 25,7 agosto são os menos escolhidos. anos em 2000. Divórcio – A duração média Segundo técnicos do IBGE, as das uniões legais aumentou na dificuldades econômicas e a op- última década. Em 1991, os cação por esperar a conclusão dos samentos que resultavam em estudos e a inserção no mercado dissoluções duravam 9,5 anos. de trabalho podem explicar a de- Em 2000, a média passou a ser de cisão de adiar o casamento. 10,5 anos. Por sua vez, o número Também há o fato de muitos de divórcios e separações estabibrasileiros viverem em união lizou-se nos últimos anos da déconsensual e não legalizarem a cada passada. Mudanças na lesituação. "A legalização dos casa- gislação facilitando o divórcio a mentos acontece mais tarde. Isso partir da Constituição de 1988 não necessariamente reflete a explicam o aumento no número idéia mais ampla de casamento, de divórcios desde o início da décom as uniões consensuais", dis- cada, quando a proporção era de se Elisa Caillaux, técnica do De- 0,9 por cada mil habitantes. No partamento de População. entanto, essa taxa se manteve Um dado curioso sobre o per- inalterada nos anos que encerrafil das uniões legalizadas durante ram o período. a década de 1990 foi o aumento Em sua maioria consensuais, as de casamentos entre pessoas de separações judiciais estacionaram mais de 60 anos. Em 2000, 2,3 em 0,9 por mil habitantes, enem cada 1.000 homens nessa fai- quanto o número de divórcios fixa etária se casaram, contra 1,3 cou em 1,2 por mil habitantes em em 1990. Considerando o sexo 1999, 2000 e 2001. (Reuters)

Cresce o número de mães com menos de 20 anos A pesquisa do IBGE divulgada nesta segunda-feira confirma o preocupante crescimento da participação das mães na faixa etária de até 20 anos. Em 1991, elas eram responsáveis por 16% dos nascimentos, mas passaram para 21,2% em 2001. Norte e Centro-Oeste são as regiões que concentram o problema, onde a gravidez na adolescência é responsável por um quarto das crianças que nascem. Em todas as faixas etárias, a

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fecundidade da mulher brasileira teve queda na década de 90, mas entre as adolescentes ela se manteve estável. "Esse é um problema persistente que mais uma vez aparece na pesquisa do Registro Civil. O que esses dados mostram é que os programas de combate à gravidez na adolescência não estão conseguindo reverter a situação", afirma Antonio Tadeu de Oliveira, gerente do Departamento de Estatísticas Vitais do IBGE. Mas, se proporcionalmente o problema é maior no Norte e Centro-Oeste, são os grandes centros urbanos que têm os maiores números de mães adolescentes. Em 2000, nasceram no Brasil 539 mil bebês filhos de mulheres com idades entre 15 anos e 19 anos. Desses, 119 mil ocorreram no Estado de São Paulo e a metade deles estava concentrada na região metropolitana paulista. Um dado ainda mais preocupante é o que indica que o País ainda tem um grande número de crianças engravidando e tendo filhos. Em 2000, foram registrados 18 mil bebês filhos de mulheres com menos de 15 anos. De novo, São Paulo teve o maior contingente dessas meninas-mães: 3.605 do total. Rio e Minas Gerais vêm em seguida. (AE)

.CONJUNTURA.- 7

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: .Dispensa de Licitação Inicio Cidade Natureza da Despesa 090185000012002OC00056 080291000012002OC00081 080291000012002OC00076 080291000012002OC00082 080291000012002OC00080 080291000012002OC00079 080291000012002OC00085 080292000012002OC00048 080293000012002OC00114 380151000012002OC00046 380151000012002OC00047 080297000012002OC00096 080298000012002OC00061 080298000012002OC00058 080298000012002OC00062 090136000012002OC00154 090136000012002OC00155 080301000012002OC00093 180157000012002OC00142 090131000012002OC00094 130032000012002OC00397 130032000012002OC00398 130032000012002OC00396 180231000012002OC00102 200151000012002OC00219 200151000012002OC00218 200151000012002OC00220 080303000012002OC00121 080275000012002OC00033 080275000012002OC00030 080275000012002OC00031 080275000012002OC00032 090146000012002OC00065 080305000012002OC00055 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18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002 18/12/2002

2 CNPJ 46374500/0146-59 ANDRADINA ANDRADINA ANDRADINA ANDRADINA ANDRADINA ANDRADINA APIAI A R A C AT U B A AVA R E - S P. AVA R E - S P. B AU R U BIRIGUI BIRIGUI/SP BIRIGUI/SP B OT U C AT U B OT U C AT U CAMPINAS CAMPINAS C A M P I N A S - S . PAU LO CAMPINAS - SP CAMPINAS - SP CAMPINAS - SP CAMPINAS-SP CAMPINAS/SP CAMPINAS/SP CAMPINAS/SP C A P I VA R I C A R A P I C U I B A - S A O PAU LO C A R A P I C U I B A - S A O PAU LO C A R A P I C U I B A - S A O PAU LO C A R A P I C U I B A - S A O PAU LO CASA BRANCA C ATA N D U VA FRANCA F R A N CO D A R O C H A / S P F R A N CO D A R O C H A / S P G UA R U L H O S G UA R U L H O S G UA R U L H O S G UA R U L H O S / S P I TA P E T I N I N G A I TA P E VA I TA P E VA I TA P E VA I TA P E VA I TA P E VA I TA Q UA Q U E C E T U B A I TA Q UA Q U E C E T U B A ITIRAPINA/SP I T U - S P. I T U - S P. JACAREI JACAREI JACAREI JACAREI JACAREI JACAREI JACAREI JACUPIRANGA/SP JACUPIRANGA/SP JUNDIAI/SP LIMEIRA LIMEIRA LINS-SP MARILIA MARILIA/SP MARILIA/SP MARILIA/SP M AUA M AUA M I R A C AT U M I R A C AT U M I R A C AT U M I R A C AT U M I R A C AT U O S A S CO O S A S CO O S A S CO OURINHOS SP OURINHOS/SP P I N D A M O N H A N G A B A - S P. P I N D A M O N H A N G A B A - S P. P I N D A M O N H A N G A B A - S P. P I N D A M O N H A N G A B A - S P. P I N D A M O N H A N G A B A - S P. P I N D A M O N H A N G A B A - S P. PIRACICABA PIRAJUI-SP PIRAJUI_- SP PIRASSUNUNGA PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE P R E S I D E N T E V E N C E S L AU - S P PROMISSAO REGISTRO REGISTRO REGISTRO REGISTRO R I B E I R A O P R E TO R I B E I R ã O P R E TO / S P R I B E I R Ã O P R E TO / S P R I B E I R Ã O P R E TO / S P R I B E I R Ã O P R E TO / S P R I B E I R Ã O P R E TO / S P R I B E I R Ã O P R E TO / S P R I B E I R A O P R E TO Q S A N TO A N A S TA C I O S A N TO A N D R E S A N TO A N D R E S A N TO A N D R E S A N TO A N D R E S A N TO A N D R E S A O C A R LO S S A O C A R LO S / S P S A O C A R LO S / S P S A O J O A O D A B O A V I S TA - S P S A O J O S E D O R I O P R E TO S A O J O S E D O R I O P R E TO S A O J O S E D O R I O P R E TO S Ã O J O S E D O R I O P R E TO S A O J O S E D O R I O P R E TO SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS/SP S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S A O PAU LO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO S ã O PAU LO S Ã O PAU LO S ã O PAU LO S ã O PAU LO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO S ã O PAU LO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO S ã O PAU LO S A O PAU LO - S P S A O PAU LO / S P SAO VICENTE SÃO VICENTE S E R TA O Z I N H O S E R TA O Z I N H O S E R TA O Z I N H O S E R TA O Z I N H O / S P S E R TA O Z I N H O / S P S E R TA O Z I N H O / S P SOROCABA SOROCABA SOROCABA SOROCABA SOROCABA SOROCABA SOROCABA SOROCABA SP TA Q UA R I T I N G A TAU B AT E TAU B AT E TAU B AT E TAU B AT E TAU B AT é T U PA T U PA T U PA T U PA T U PA T U PA V OTO R A N T I M V OTO R A N T I M V OTO R A N T I M V OTO R A N T I M V OT U P O R A N G A V OT U P O R A N G A V OT U P O R A N G A V OT U P O R A N G A V OT U P O R A N G A

I n f o r m a ç õ e s n o s p o r t a i s d a I n t e r n e t : w w w. b e c. s p. g ov. b r o u w w w. b e c s p. co m . b r.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O M AT. D E E S C R I T. 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PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O MOBILIARIO EM GERAL S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A GENEROS ALIMENTICIOS S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O P E C A S E A C E S S O R . 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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 17/12/2002 (20:44) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.LEGAIS.- 15

ATAS INDÚSTRIA MECANO CIENTÍFICA S.A

INDÚSTRIA MECANO CIENTÍFICA S.A.

CNPJ/MF 61.152.203/0001-98 ATA DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA Data, Horário e Local: 16/09/2002, às 10 hs., na sede social à Av. Brig. Faria Lima, 1234, 15º and., cj. 154, SP/SP. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social, estando a acionista Hode Empreend. e Particip. Ltda., representada pela Sra. Edda Aida Marchetti Moraes, e a acionista Marbe Particip. e Negócios S/C. Ltda., representada pela Sra. Eneida Antônia Marchetti Berna. Convocação: dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, conforme art. 124, § 4º, da Lei 6404/76. Mesa: Sr. Fábio Ozi, presidente e Sr. Pierre Moreau, secretário. Forma da Ata: Sumária por deliberação da totalidade dos acionistas, a ser publicada com omissão das assinaturas dos acionistas, conf. o disposto no art. 130, § 1º e 2º, da Lei 6404/76. Ordem do Dia: (A) AGO: (i) examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2001, publicadas nos jornais DOE-SP e Diário de Notícias-SP ambos em 03/ 07/2002; (ii) eleger os membros da Diretoria, fixando-lhes o mandato e a respectiva remuneração. (B) AGE: (i) aprovar a alteração do art. 7º, do Estatuto Social, que regula a representação das ações; (ii) aprovar a mudança de endereço da filial de Santana de Parnaíba-SP, inscrita no CNPJ/ MF sob nº 61.152.203/0002-79, da Rua Espírito Santo nº 5, sala 05, Fazendinha, para a Calçada Antares nº 249, sala 22, Centro de Apoio II, Santana de Parnaíba-SP. Deliberações: AGO: (i) foram examinadas, discutidas e aprovadas por unanimidade, integralmente e sem ressalvas, as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2001, a saber: Balanço Patrimonial, Demonstrações dos Resultados do Exercício e Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos acompanhados de Notas Explicativas, documentos postos a disposição dos acionistas, conforme publicações feitas nos jornais DOE-SP e Diário de Notícias-SP ambos em 03/07/ 2002; (ii) para compor a Diretoria foram eleitas as Sras.: Eneida Antônia Marchetti Berna, brasileira, separada judicialmente, industrial, portadora do RG nº 1.588.831 e do CPF/MF nº 466.932.468-34, residente e domiciliada à Rua Ubiracica nº 475, SP/SP e Edda Aida Marchetti Moraes, brasileira, casada, industrial, portadora do RG nº 2.210.164 e do CPF/MF nº 393.570.158-68, residente e domiciliada à Rua Marcos Melega, nº 150 – apto. 8-C, SP/SP. As Diretoras ora eleitas declaram não possuir qualquer impedimento para o exercício de seus mandatos, que durarão, excepcionalmente, 1 ano e não 3 como previsto no § 1º, do Art. 10º do Estatuto Social. Fica, também, deliberado fixar a remuneração mensal dos membros da Diretoria em até R$ 20.000,00. AGE: (i) aprovada a presunção de propriedade de ações mediante a inscrição do nome do acionista no Livro de Registro de Ações Nominativas, extinguindo-se os certificados já emitidos pela Sociedade, com a conseqüente alteração do art. 7º do Estatuto Social, que possuía a seguinte redação: Art. 7º - As ações serão representadas por certificados que conterão a assinatura de dois Diretores, observadas as prescrições legais, podendo ser emitidos certificados múltiplos de ações. O referido artigo passa a vigorar com a seguinte nova redação: Art. 7º - As ações não serão representadas por certificados, presumindo-se a respectiva propriedade pela inscrição do nome do acionista no Livro de Registro de Ações Nominativas. (ii) aprovada, por unanimidade, a mudança de endereço da filial de Santana de Parnaíba-SP, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 61.152.203/0002-79, da Rua Espírito Santo nº 5, sala 05, Fazendinha, para a Calçada Antares nº 249, sala 22, Centro de Apoio II – Santana de ParnaíbaSP. Encerramento: Foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso; ninguém se manifestando, foram suspensos os trabalhos por tempo hábil à lavratura desta ata, que depois de lida e aprovada, é assinada pelos presentes. Mesa: Sr. Fábio Ozi, Presidente; Sr. Pierre Moreau, Secretário; Acionistas: Hode Empreend. e Particip. Ltda. (por sua sócia-gerente Sra. Edda Aida Marchetti Moraes); e Marbe Particip. e Negócios S/C Ltda. (por sua sócia-gerente Sra. Eneida Antônia Marchetti Berna). Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada em Livro Próprio. São Paulo, 16/09/2002. Fábio Ozi – Presidente da mesa. Pierre Moreau – Secretário. Acionistas presentes: Hode Empreend. e Particip. Ltda. Marbe Particip. e Negócios S/C Ltda. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob nº 236.990/02-0 em 22/10/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

CNPJ/MF 61.152.203/0001-98 Ata das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária Data, horário e local: 19/12/2001, às 10 hs., na sede social, à Av. Brigadeiro Faria Lima, 1234, 15º and., cj. 154, SP/SP. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social, estando a acionista Hode Empreend. e Particip. Ltda., representada por sua procuradora, a Sra. Edda Aida Marchetti Moraes, e a acionista Marbe Particip. e Negócios S/C. Ltda., representada por seu procurador, o Sr. Pierre Moreau. Convocação: dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, conforme art. 124, § 4º da Lei 6404/76. Mesa: Sr. Fabio Ozi, presidente e Sr. Pierre Moreau, secretário Ordem do Dia: (A) AGO: (i) examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2000, publicadas nos jornais DOE-SP e no Diário de Notícias-SP ambos em 19/07/2001; (ii) eleger os membros da Diretoria, fixando-lhes o mandato e respectiva remuneração. (B) AGE: (i) reformulação do Estatuto Social da Cia., sendo incorporadas todas as deliberações tomadas em Assembléia. Deliberações: AGO: (i) foram examinadas, discutidas e aprovadas por unanimidade, integralmente e sem ressalvas, as demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 2000, a saber: Balanço Patrimonial, Demonstr. dos Resultados do Exercício e Demonstr. das Origens e Aplicações de Recursos acompanhados das Notas Explicativas, documentos postos a disposição dos acionistas conforme publicações feitas nos jornais DOE-SP e no Diário de Notícias-SP ambos em 19/07/2001; (ii) para compor a Diretoria foram eleitas as Sras.: Eneida Antônia Marchetti Berna, brasileira, separada judicialmente, industrial, portadora do RG nº 1.588.831, e do CPF/MF nº 466.932.468-34, residente e domiciliada na Rua Ubiracica nº 475, SP/SP e Edda Aida Marchetti Moraes, brasileira, casada, industrial, portadora do RG nº 2.210.164, e do CPF/MF nº 393.570.158-68, residente e domiciliada na Rua Marcos Melega, nº 150, apto. 8-C, SP/SP. As Diretoras ora eleitas declaram não possuir qualquer impedimento para o exercício de seus mandatos, que durarão, excepcionalmente, 1 ano e não 3 como previsto no § 1º, do Art. 10º do Estatuto Social. Fica também deliberado fixar a remuneração mensal dos membros da Diretoria em até R$ 20.000,00. AGE: (i) aprovada pela unanimidade dos acionistas presentes a reformulação do Estatuto Social da Cia., para que seja alterada a composição da Diretoria, sendo reduzido para 2 o número de Diretores e, ainda serem realizadas todas as alterações necessárias para uma modernização e melhor adequação do Estatuto Social à atual situação da Cia. Ante as alterações acima pactuadas foi dada nova redação ao Estatuto Social da Cia., que segue anexado à presente ata, lido e aprovado por unanimidade dos acionistas presentes. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, suspenderam-se as Assembléias pelo tempo necessário à lavratura desta ata no livro próprio, a qual depois de lida e aprovada é assinada por todos os presentes. Mesa: Fabio Ozi, Presidente; Pierre Moreau, Secretário. Acionistas: Hode Empreend. e Particip. Ltda. (p.p. Sra. Edda Aida Marchetti Moraes); e Marbe Particip. e Negócios S/C Ltda. (p.p. Sr. Pierre Moreau). Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada em Livro Próprio. SP., 19/12/2001. Presidente: Fábio Ozi. Secretário: Pierre Moreau. Visto: Daniel Cortes Siqueira – OAB/SP 172.326. Acionistas presentes: Hode Empreend. e Particip. Ltda., Marbe Particip. e Negócios S/C Ltda. ANEXO I – Estatuto Social de Indústria Mecano Científica S/A. Cap. I – Denominação, Sede Objeto e Duração – Art. 1º – A sociedade denomina-se “Indústria Mecano Científica S/A.” e rege-se por este Estatuto, pelas disposições da Lei 6.404/76, bem como demais legislação pertinente. Art. 2º – A Sociedade tem sede e foro em São Paulo (SP), à Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.234 – 15º andar – conjunto 154, onde se encontra seu corpo diretivo, podendo ser transferida para qualquer outro ponto do território nacional, conforme decisão de Assembléia Geral. A matriz exerce a atividade de Escritório Administrativo. § 1º – A Sociedade mantém uma filial industrial em São Paulo (SP), à Av. Jornalista Paulo Zingg, 493 – Jaraguá, destinada às atividades de fabricação, comercialização (compreendidos faturamento, cobrança e vendas) e assistência técnica, uma filial em Santana do Parnaíba (SP), à Rua Espírito Santo, 05 – sala 05 - Fazendinha, prestadora de serviços de Assistência Técnica, e uma filial no Rio de Janeiro (RJ), à Rua Visconde de Niterói, 516 - Mangueira, com atividade de escritório de vendas. § 2º – A Sociedade poderá criar ou encerrar filiais, escritórios, agências e/ou sucursais no País ou no Exterior, por deliberação da Diretoria, observadas as exigências legais de suas atividades. Art. 3º – Constitui objeto da sociedade: a) a exploração da indústria e do comércio de equipamentos hospitalares, máquinas em geral, móveis de aço e instrumentos cirúrgicos, assistência eletro mecânica aos estabelecimentos hospitalares; b) a importação e/ ou exportação de tais produtos; e c) participação em outras sociedades mercantis ou civis, como quotista ou acionista, quaisquer que sejam seus objetivos sociais. Art. 4º – O prazo de duração da sociedade é indeterminado. Cap. II – Do Capital Social e das Ações – Art. 5º – O capital social totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional é de R$3.867.703,00 (três milhões, oitocentos e sessenta e sete mil, setecentos e três reais), dividido em 65.900 (sessenta e cinco mil e novecentas) ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Art. 6º – As ações são indivisíveis perante a sociedade e a cada uma corresponderá um voto nas deliberações das Assembléias Gerais. Art. 7º – As ações serão representadas por certificados que conterão a assinatura de dois Diretores, observadas as prescrições legais, podendo ser emitidos certificados múltiplos de ações. Art. 8º – Nos casos de aumento de capital, os acionistas terão direito a subscrevê-lo na proporção das ações que possuírem, devendo exercer este direito nos prazos e pela forma fixados pela Assembléia Geral que o aprovar. § Único – O valor não integralizado das ações no ato de sua subscrição será pago de acordo com as chamadas da Diretoria, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data do pagamento. Art. 9º – O acionista que desejar ceder ou transferir, total ou parcialmente, suas ações, deverá comunicar, por escrito, sua intenção aos demais acionistas que, em igualdade de condições, terão direito de adquiri-las, direito este exercível na proporção de sua participação no capital social e no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento do comunicado. § 1º – O comunicado a que se refere o “caput” deste artigo deverá conter o nome do adquirente, preço por ação, prazo e condições de pagamento. § 2º – O direito de preferência não exercido por um acionista, reverter-se-á em benefício dos demais que, avisados por escrito pelo alienante da existência de sobras, disporão de prazo suplementar de 10 (dez) dias para a aquisição, na proporção de suas participações no Capital Social. § 3º – Decorridos os prazos a que se refere o “caput” deste artigo, o ofertante deverá realizar a venda das ações que remanescerem nos 90 (noventa) dias subsequentes, nas exatas condições da oferta. Após esse prazo, se não se efetivar a cessão, e o acionista notificante ainda desejar alienar suas ações ou direitos, deverá renovar o procedimento estabelecido neste artigo. § 4º – Não se aplica o disposto neste artigo às conferências de

ações ou direitos para integralização do capital de outras sociedades, desde que o controle de tais sociedades seja do mesmo acionista que procedeu à conferência. No entanto, caso haja a transferência de controle, direta ou indireta, de tais sociedades “holdings” nas quais existam ações da sociedade, tal direito de preferência de aquisição das ações desta Cia. prevalecerá, devendo ser tomadas as providências necessárias para a oferta aos demais acionistas de aquisição exclusivamente dessas ações. § 5º – O direito de preferência previsto neste artigo deverá ser averbado no Livro de Registro de Ações Nominativas da sociedade. As ações não poderão ser alienadas, a qualquer título, sem o prévio e expresso consentimento de acionistas representando a maioria do capital social. Cap. III – Da Administração – Art. 10º – A Sociedade será administrada por uma Diretoria composta de 2 (dois) Diretores sem designação específica, acionistas ou não, residentes no país, eleitos pela Assembléia Geral, podendo ser reeleitos. § 1º – Os Diretores têm as atribuições que a Lei e o presente estatuto lhes outorgam, e exercerão seus mandatos por 3 (três) anos, ou até serem regularmente substituídos pela Assembléia Geral. § 2º – A investidura dos Diretores nos seus respectivos cargos far-se-á mediante termo por eles assinado, lavrado no livro de “Atas de Reuniões da Diretoria“, estando os mesmos dispensados da prestação de caução. § 3º – No caso de vacância de cargo de qualquer Diretor, deverá ser convocada imediatamente Assembléia Geral para designar o substituto. § 4º – As decisões da Diretoria, sempre que esta se reunir, serão tomadas por maioria de votos. Art. 11º – A remuneração da Diretoria será fixada pela Assembléia Geral que a eleger e, se não for atribuída individualmente, será repartida entre seus membros como assim acordarem. Art. 12º – A Diretoria tem os poderes necessários para a prática de todos e quaisquer atos de gestão ordinária da Sociedade, inclusive comprar e vender bens móveis, títulos, ações ou direitos, abrir e movimentar contas bancárias e junto a instituições financeiras, transigir, desistir, renunciar, representar a Sociedade em juízo ou fora dele, podendo fazer tudo quanto a Lei e o presente Estatuto não atribuam à competência da Assembléia de Acionistas. § único – Os atos e operações que exorbitem a administração ordinária da Sociedade, inclusive a compra ou venda de imóveis e sua oneração, bem como a contratação de empréstimos, prestação de avais, fianças e outras garantias em benefício da Sociedade ou de terceiros, deverão ser previamente aprovados por Assembléia Geral da Cia.. Art. 13º – Qualquer dos Diretores poderá convocar as reuniões da Diretoria, convocar e instalar as Assembléias Gerais, cumprir e fazer cumprir estes Estatutos, as determinações da Diretoria e as deliberações das Assembléias Gerais. § único – As Assembléias Gerais serão presididas pelo Diretor que as houver convocado. Art. 14º – A representação ativa e passiva da Sociedade compete a dois Diretores em conjunto, ou a um deles em conjunto com um procurador, ou ainda a dois procuradores em conjunto, nos exatos termos e limites dos respectivos instrumento de mandato. § único – As procurações a serem outorgadas deverão ser sempre com poderes específicos e por prazo determinado, salvo aquele que outorgar poderes da cláusula “ad judicia”, que poderão ser por prazo indeterminado. Cap. IV – Do Conselho Fiscal – Art. 15º – O Conselho Fiscal, de funcionamento não permanente, compor-se-á de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e respectivos suplentes, acionistas ou não, residentes no País, e somente será instalado se assim decidir a Assembléia Geral, observadas as determinações legais. § 1º – O Conselho Fiscal terá a competência, os deveres e as responsabilidades que lhe confere a Lei. § 2º – A assembléia Geral que deliberar sobre a instalação do Conselho Fiscal, elegerá seus membros e fixará sua remuneração. § 3º – O Conselho Fiscal, quando instalado, encerrará seu mandato na primeira Assembléia Geral Ordinária que se realizar após sua instalação. Cap. V – Das Assembléias Gerais – Art. 16º – A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, nos 4 (quatro) primeiros meses que se seguirem ao término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais exigirem a manifestação dos acionistas. § 1º – As Assembléias Gerais serão convocadas e realizadas na forma e prazos estabelecidos pela Lei. § 2º – Só poderão votar nas Assembléias Gerais os acionistas que tiverem suas ações inscritas em seu nome no livro competente, até 3 (três) dias antes da data fixada para sua realização. § 3º – Se a Lei não dispuser, expressamente, de modo diferente, as decisões das Assembléias Gerais serão tomadas por maioria absoluta de votos dos acionistas presentes, não computados os votos em branco. Cap. VI – Do Exercício Social e da Destinação dos Resultados – Art. 17º – O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano, quando se procederá ao levantamento do Balanço Geral e demais demonstrações financeiras para verificação dos resultados, observados os dispositivos legais vigentes. Art. 18º – Do lucro líquido apurado, após a dedução das amortizações e depreciações cabíveis, mediante proposta da Diretoria e parecer do Conselho Fiscal, se instalado, proceder-se-á a seguinte distribuição, sujeita à aprovação da Assembléia Geral: I) 5% (cinco por cento) para a constituição de um fundo legal de reserva, destinado a assegurar a integridade do capital social, que cessará quando tiver atingido 20% (vinte por cento ) desse mesmo capital; II) 6% (seis por cento), como dividendo mínimo obrigatório aos acionistas; III) O saldo restante poderá ser destinado à constituição de reservas e provisões admitidas pela legislação vigente ou permanecer em Lucros em Suspenso, se outra destinação não lhe der a Assembléia Geral; § 1º – O dividendo de que trata este artigo poderá ser fixado em valor inferior ao previsto no item II ou mesmo não ser fixado se, no exercício social a que o mesmo se referir, a Diretoria informar à Assembléia Geral ser ele incompatível com a situação da Sociedade e desde que não haja oposição por parte de qualquer acionista presente à reunião. § 2º – Os dividendos deverão ser pagos dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contados da data da Assembléia que aprovar sua distribuição. Art. 19º – Os Diretores somente poderão participar dos lucros do exercício social se destes mesmos lucros for antes atribuído aos acionistas o dividendo previsto no artigo anterior, no montante indicado no seu item II. Art. 20º – A Sociedade poderá, a critério da Diretoria, levantar balanços semestrais, e sobre os resultados apurados distribuir dividendos, respeitadas as reservas legais, “ad-referendum” da Assembléia Geral que vier a se realizar subseqüentemente. Art. 21º – Os dividendos não reclamados dentro do prazo de 3 (três) anos contados da data em que tenham sido postos à disposição dos Acionistas, reverterão em favor da Sociedade. Cap. VII – Da Liquidação – Art. 22º – A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em Lei. § Único – Ressalvada a hipótese de liquidação judicial, competirá à Assembléia Geral estabelecer o modo de liquidação, eleger os liquidantes e o conselho Fiscal que funcionará durante a liquidação, fixando-lhes as respectivas remunerações. Cap. VIII – Das Disposições Gerais – Art. 23º – Os acionistas não respondem individual ou subsidiariamente, pelas obrigações da Sociedade. Art. 24º – Aos casos omissos ou não previstos neste Estatuto, aplicar-se-á a legislação que couber. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob nº 14.021/02-0 em 21/01/2002. José Darkiman Trigo, Secretário Geral.

VOE CANHEDO S/A

OURO FÉRTIL FIBRAS NATURAIS S.A.

Companhia Fechada - CNPJ/MF nº 64.667.124/0001-08 - NIRC nº 35.300.129.598 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Data, horário e local: 28 de maio de 2002, às 11:00 horas, na sede social, situada à Praça Comandante Lineu Gomes, s/nº, Edifício VASP, Aeroporto de Congonhas, na Cidade de São Paulo. Publicações: Documentos mencionados no artigo 133, da Lei nº 6.404, de 15/12/76, foram publicados no “DOE - Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”, no dia 25 de abril de 2002. Convocação: Anúncios entregues a todos acionistas na forma do parágrafo segundo do artigo 294 da Lei 6.404, de 15/12/76, com as alterações da Lei 9.457, de 05/05/97. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social e votante, o Diretor Presidente Sr. Wagner Canhedo Azevedo e o Diretor Sr. Ivan D’Apremont Lima. Mesa: Presidente: Wagner Canhedo Azevedo; Secretário: Gilmar Gomes Silva. Deliberações: a) aprovação, sem reservas e com abstenção dos legalmente impedidos, das contas dos administradores e das demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2001 e b) fixação da remuneração da diretoria no montante mensal, global, correspondente a 30 (trinta) salários mínimos, a ser distribuído entre os diretores, de acordo com o que os mesmos dispuserem a respeito.Quorum: Todas as deliberações foram tomadas por unanimidade de votos, com abstenção dos legalmente impedidos. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a reunião suspensa pelo tempo necessário à lavratura da presente ata no livro próprio, por mim secretário. Reaberta a sessão, foi a ata lida, achada conforme e assinada por todos os presentes. Assinaturas: Mesa: (aa) Wagner Canhedo Azevedo - Presidente. Acionistas: (aa) Expresso Brasília Ltda. - Wagner Canhedo Azevedo - Sócio-Gerente; (aa) Transportadora Wadel Ltda. - Wagner Canhedo Azevedo - Sócio-Gerente; (aa) Viplan Viação Planalto Ltda. - Wagner Canhedo Azevedo - Sócio-Gerente; (aa) Agropecuária Vale do Araguaia Ltda. - Wagner Canhedo Azevedo Sócio-Gerente; (aa) VOE S/A - Jorge Gabriel Isaac Filho - Presidente; Gilmar Gomes Silva - Diretor. Certificamos que a presente é cópia fiel lavrada no livro próprio. São Paulo, 29 de outubro de 2002. Gilmar Gomes Silva - Secretário. JUCESP 03/12/02. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob o nº 267.184/02-05 - Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CNPJ/MF sob nº 00.835.889/0001-27 Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 11 de dezembro de 2002 Data, Hora e Local: 11 de dezembro de 2002, às 18:00 horas, na sede da sociedade, na Estrada de Vargem Grande, nº 700, no Bairro de Mato Dentro, na cidade de Franco da Rocha, Estado de São Paulo. Presenças: Scandar Abbud Neto, Presidente do Conselho de Administração, Maria Luiza Puzzi Abbud, Vice-Presidente do Conselho de Administração, e Vitor Cesário Domingues Frade Conselheiro. Mesa: Presidente – Scandar Abbud Neto, Secretária – Maria Luiza Puzzi Abbud. Deliberação: Eleger, por unanimidade, com mandato de 1 (um) ano, o Sr. Scandar Abbud Neto, brasileiro, casado, médico, portador da cédula de identidade RG nº 3.687.505 – SSP/SP e inscrito no C.P.F. do M.F. sob nº 304.589.358-91, residente e domiciliado na cidade de Mairiporã, neste Estado, na Alameda Quaresmeiras, nº 365, para o cargo de Diretor Presidente e o Sr. Adriano Jaco Marino de Jonge, brasileiro, separado judicialmente, profissional de marketing, portador da cédula de identidade RG nº 2.115.529 – SSP/SP e inscrito no C.P.F. do M.F. sob nº 033.789.608-92, residente e domiciliado na cidade de São Paulo, neste Estado, na Alameda Lorena, nº 559, aptº 2101, para o cargo de Diretor, cabendo a cada um dos diretores a remuneração de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente ata, que vai assinada por todos presentes. Scandar Abbud Neto, Presidente do Conselho de Administração, Maria Luiza Puzzi Abbud, Vice-Presidente do Conselho de Administração, e Vitor Cesário Domingues Frade Conselheiro. Esta ata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. (ass.) Maria Luiza Puzzi Abbud, Secretária. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 276.179/02-0 em sessão de 16/12/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

OUROFÉRTIL AGROPECUÁRIA LTDA. CNPJ nº 00.835.889/0001-27 EXTRATO DA ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL PARA TRANSFORMAÇÃO DO TIPO JURÍDICO DA SOCIEDADE POR QUOTAS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA, OURO FÉRTIL AGROPECUÁRIA LTDA., EM SOCIEDADE ANÔNIMA SOB A DENOMINAÇÃO DE OURO FÉRTIL FIBRAS NATURAIS S.A. E APROVAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL E DE EMISSÃO DE DEBÊNTURES, REALIZADA EM 11 DE DEZEMBRO DE 2002 Data, Hora e Local – 11 de dezembro de 2002, às 18:00 horas, na sede da sociedade, na Estrada de Vargem Grande, nº 700, no Bairro de Mato Dentro, na cidade de Franco da Rocha, Estado de São Paulo. Presenças – Sócios representando a totalidade do capital social da OURO FÉRTIL AGROPECUÁRIA LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob nº 00.835.889/0001-27, com seu contrato social registrado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob NIRE 35213251361, em sessão de 8/ 8/1995 e posteriores alterações também ali registradas, a saber: Maria Luiza Puzzi Abbud, Scandar Abbud Neto, Angela Cristina Massi e Adriano Jaco Marino de Jonge, devidamente qualificados. Composição da Mesa: Presidente Scandar Abbud Neto e Secretário Adriano Jaco Marino de Jonge. Ordem do Dia - a) transformação do tipo jurídico da sociedade por quotas de responsabilidade limitada em sociedade anônima, com a respectiva alteração da denominação social sem solução de continuidade dos negócios sociais, nem alteração da personalidade jurídica da sociedade, mantido o mesmo objeto social e o mesmo patrimônio, sendo atribuído a cada sócio 1,4308 ações por cada quota detida na sociedade; b) aprovação do estatuto social e c) deliberar sobre a aprovação da 1ª emissão privada de 600.924 (seiscentas mil, novecentas e vinte e quatro) debêntures, em 04 (quatro) séries, sendo a 1ª série de 109.875 (cento e nove mil, oitocentas e setenta e cinco) debêntures, a 2ª série de 139.307 (cento e trinta e nove mil, trezentas e sete) debêntures, a 3ª série de 185.787 (cento e oitenta e cinco mil, setecentas e oitenta e sete) debêntures e a 4ª série de 165.955 (cento e sessenta e cinco mil, novecentas e cinqüenta e cinco) debêntures, todas conversíveis em ações preferenciais de classe “B”, da espécie subordinada, contando com a fiança dos Acionistas da Sociedade, nos termos e condições da minuta de Escritura Particular da 1ª Emissão de Debêntures.” Deliberações – Aprovadas por unanimidade as matérias previstas nas letras “a” e “b”, da ordem do dia, procedeu-se, de conformidade com o estatuto recém-aprovado, à eleição do Conselho de Administração, tendo sido eleitos, por unanimidade, para os cargos de membros do Conselho de Administração, com mandato de 1 (um) ano, como Presidente, o Sr. Scandar Abbud Neto, brasileiro, casado, médico, portador da cédula de identidade RG nº 3.687.505 – SSP/SP e inscrito no C.P.F. do M.F. sob nº 304.589.358-91, residente e domiciliado na cidade de Mairiporã, neste Estado, na Alameda Quaresmeiras, nº 365, como Vice-Presidente, a Sra. Maria Luiza Puzzi Abbud, brasileira, casada, jornalista, portadora da cédula de identidade RG nº 5.470.958 – SSP/SP e inscrita no C.P.F. do M.F. sob nº 814.494.028-87, residente e domiciliada na cidade de Mairiporã, neste Estado, na Alameda Quaresmeiras, nº 365, e o Sr. Vitor Cesário Domingues Frade, português, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade RG n.º W6293003 e inscrito no CPF do MF sob n.º 217.623.768-49, residente e domiciliado na Rua do Horto, n.º 740, Horto Florestal, na Capital do Estado de São Paulo. Deliberaram, ainda, os presentes, por unanimidade, estabelecer a remuneração global por reunião do Conselho de Administração em R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais) e a remuneração global mensal da Diretoria em R$ 10.000,00 (dez mil reais), remunerações essas a serem divididas entre os membros de cada órgão na forma a ser determinada pelo Conselho de Administração, conforme dispõe o Art. 22 do Estatuto recém aprovado. A seguir foi aprovada por unanimidade a matéria objeto da letra “c” da ordem do dia, estando à disposição dos interessados, na sede da sociedade, uma via dos estatutos e da minuta da escritura de emissão dos debêntures. Encerramento – Ata aprovada por unanimidade foi assinada pela Mesa e pelos quotistas, representando a totalidade do capital social, presentes à reunião. Ata publicada sob a forma de extrato conforme permite o § 3º, do art. 130, da Lei 6.404/1976. São Paulo, 11 de dezembro de 2002. Presenças: Maria Luiza Puzzi Abbud, Scandar Abbud Neto, Angela Cristina Massi, Adriano Jaco Marino de Jonge e Vitor Cesário Domingues Frade. Confere com o original. (ass.) Adriano Jaco Marino de Jonge, Secretário. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 276.180/02-1 e NIRE 35300193776, em 16/12/2002. Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

CONVOCAÇÃO Henri Matarasso Decorações S. A. CNPJ(MF) – nº 61.215.463/0001-65 Assembléia Geral Extraordinária - Edital de Convocação Ficam convidados os srs.acion.a se reunirem na sede social sito à r.Dr. Costa Valente,144-4º/s-41,BrásSP,às 9:30h do dia 16/01/03,p/AGE,deliberarem s/ a ordem do dia:A)leitura, discussão,aprov.das contas do rel.da Dir.e das Dem.Fin.,relativo ao ex.social findo em 31/12/01,já à dispos.dos acion.p/verific.B)eleição da dir.e do cons.fiscal.C)outro assunto:acha-se à dispos.dos srs.acion.na sede social os doctos a que se ref. o Art.133 da Lei 6404/76,refer.ao exerc.enc. em 31/12/01.SP,16/12/02.Jayme Bork-Dir. Pres. (17-18-19/12/02)

EDITAIS FORO REGIONAL DE SANTO AMARO - 6ª VARA CÍVEL - 6º OFÍCIO CÍVEL - Intimação de REQUINTE COMÉRCIO DE SOM LTDA. e Sebastião Pereira Neto, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer e a outra, BANCO BRADESCO S/A. Prazo de 20 dias. PROC. Nº 00.024594-3. O Dr. Aben-Athar de Paiva Coutinho, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Requinte Comércio de Som Ltda., CNPJ 58.076.167/0001-16 e a Sebastião Pereira Neto, RG 4.749.720 e CPF 198.771.378-87, que nos autos da ação de Execução que lhes requer Banco Bradesco S/A., na qual figura como co-executada Maria da Glória Carvalho Ferreira, procedeu-se a penhora sobre a parte ideal do imóvel de propriedade da co-executada consistente no prédio situado na Estrada do Cupecê, também conhecida por Avenida Cupecê, nº 1.429, antigo nº 1.125, esquina com a Rua Quatro, no lugar denominado Jardim Santo Antoninho, no Bairro Campininha, Santo Amaro, localizado no lado ímpar da Estrada do Cupecê, no quarteirão completado pelas Ruas Três e Dois, medindo 7,50m de frente para a referida estrada, 3,50m formando canto chanfrado com a Rua Quatro, e da frente aos fundos do lado direito de quem olha da avenida para o terreno, mede 27,50m onde confina com a Rua Quatro, do lado esquerdo, 30,00m, e pelos fundos 10,00m, encerrando a área de 297,50m², medidas essas todas aproximadas, confinando do lado esquerdo e pelos fundos com André Serzano e sua mulher, matriculado sob nº 289.921, no 11º CRI desta Capital. Encontrando-se os executados Requinte Comércio de Som Ltda. e Sebastião Pereira Neto em lugar ignorado, foi determinada a intimação da penhora por edital, a fim de que no prazo de 10 dias, a fluir após o decurso do prazo de 20 dias supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Outrossim, pelo presente edital, fica Manoel Ferreira Netto (esposo da executada) intimado da referida constrição. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 09 de dezembro de 2002.

4ª Vara Cível do Foro Regional XI - Pinheiros/SP - Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados Armando Gonçalves Menoita e Marcia Florido, bem como s/cônjuges se casados forem, expedido nos autos da ação de Cobrança, no Proc. Sumário, ora em fase de Execução, requerida por Condomínio Edifício Residencial Manhattan. Proc. nº707/99.O Dr. Pedro Paulo Maillet Preuss, Juiz de Direito da 4ªVara Cível do Foro Reg. de Pinheiros, na forma da lei, etc…Faz Saber que no dia 12/02/2003, às 15:00 hs, no Foro Reg.Pinheiros, sito à R. Filinto de Almeida, nº69, no local destinado às Hastas Públicas, nesta Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a 1ª Praça o bem imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já, designado o dia 26/02/2003, às 15:00 hs, para a realização da 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), ficando os executados,bem como s/cônjuges se casados forem, intimados das designações, se não intimados pessoalmente. Bem: Apartamento nº32, localizado no 3ºandar do Edifício Quinta Avenida, Bloco 5, integrante do Empreendimento Imobiliário denominado Residencial Manhattan, situado àAv. Dr. Guilherme Dumont Villares, nºs 1370 e 1366, esquina com a R. Marechal Hastimphilo de Moura, nº899, no 13º Subdistrito-Butantã, contendo a área real privativa de 71,61m²., a área real comum de 46,441m²., mais a área real comum de estacionamento de 9,90m²., encerrando a área real total de 127,951m²., correspondendo-lhe a fração ideal de 0,23516% nas partes comuns de uso geral, inclusive terreno condominial, e, uma fração ideal de 1,80% nas partes comuns de uso especial do edificio, cabendo-lhe ainda o direito de uso, indeterminadamente, de uma vaga destinada à guarda e estacionamento de um carro de passeio. Referido imóvel acha-se matriculado sob nº78.103, do 18ºC.R.I. desta Capital; Conf. R.09 - Primeira, Única e Especial Hipoteca em favor de Banco Itaú S/A; Conf. R.10 - Penhora exequenda. Avaliação: R$64.600,00(setembro/02), que será atualizada à época da alienação. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. SP, 29/11/2002.

8ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional de Santana Edital de citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 1455/99. A Dra. Maria Cecília Monteiro Frazão, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível do Foro Regional de Santana, na forma da lei. Faz Saber a Waldemar Paschoal (RG 2.542.423 e CPF 468.811.668-34) que Banco do Brasil S/A lhe ajuizou uma ação de Proc. Ordinário, ora em fase Execução, para cobrança de R$ 34.546,57 (03/ 01). Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após o prazo do edital, pague o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereça bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre: a) o lote de terreno sob nº 14 da quadra 15, do Jardim das Palmeiras I, situado no Município de Itanhaém, com a área de 269,60m2 (matrícula nº 32.003 do CRI da Comarca de Itanhaém/SP); b) o lote de terreno sob nº 15 da quadra 15, do Jardim das Palmeiras I, situado no Município de Itanhaém, com a área de 269,60m2 (matrícula nº 32.004 do CRI da Comarca de Itanhaém/SP); c) um lote de terreno, dividido, sem benfeitorias, sob nº 22 da quadra 84, do plano de loteamento e arruamento denominado Jardim Imperial, no perímetro urbano da comarca de Atibaia, com a área superficial total de 251,00m2 (matrícula nº 11.617 do CRI da Comarca de Atibaia/SP), passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos, e para os quais igualmente fica intimada a esposa do executado e co-proprietária dos imóveis, Sra. Valderes Leoto Paschoal (ou Valderez Leonoto Paschoal) e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21 de novembro de 2002. Eu, escrevente, digitei. Eu, Escrivão(ã) Diretor(a), subscrevi. Maria Cecília Monteiro Frazão - Juíza de Direito. (10-17/12/2002)

VOE S/A Companhia Fechada - CNPJ/MF nº 38.875.571/0001-42 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Data, horário e local: dia 04 de junho de 2002, às 10:00 horas, à Praça Comandante Lineu Gomes, s/nº, Prédio 16, na Cidade de São Paulo.Convocação: Documentos previstos no artigo 133, parágrafo 3º da Lei nº 6.404/76, publicados no Diário Oficial do Estado e no jornal Diário do Comércio, edições do dia 25 de abril de 2002 e Edital de Convocação publicado no Diário Oficial do Estado e no jornal Diário do Comércio, edições dos dias 21, 22 e 23 de maio de 2002. Presenças: Acionistas representando o “quorum” legal e os Diretores da Sociedade, senhores Jorge Gabriel Isaac Filho e Gilmar Gomes Silva. Mesa: Eglair Tadeu Juliani - Presidente; Giuseppe Marchese - Secretário. Ordem do Dia: a) exame discussão e votação do Relatório da Administração, Balanço e demais demonstrações financeiras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2001; b) eleição dos membros do Conselho de Administração da Sociedade; c) outros assuntos de interesse da sociedade. Deliberações: a) aprovação das contas dos administradores e das demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2001; b) eleição dos membros para compor o Conselho de Administração da Sociedade, pelo prazo de 03 (três) anos, senhores Eglair Tadeu Juliani, brasileiro, casado, contador, portador da cédula de identidade RG 3.856.797 e do CPF nº 671.335.418-15, residente e domiciliado à Rua Luiz Flaquer, 45, Carandiru, São Paulo; Elena Maria de Atayde Andrade Freire, brasileira, casada, advogada, portadora da cédula de identidade RG 5.493.338 e do CPF nº 577.988.508-72, residente e domiciliada à Rua Teixeira da Silva, 610, aptº 12, Paraíso, São Paulo; Nelson Nicolini Junior, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador do RG 79.904.454 e do CPF nº 483.478.884-20, residente e domiciliado à Rua Benjamin Costa, 197, Jardim Aeroporto, nesta Capital do Estado de São Paulo; Maria Clara Alvim de Camargo Penteado Ribeiro, brasileira, casada, aeroviária, portadora da cédula de identidade RG 6.535.536 e do CPF nº 769.406.678-49, residente e domiciliada à Rua João Antônio Fabiano, 135, Ourives, Salto de Pirapora, Estado de São Paulo; Lígia Maria Russo Brugioni Carrera, brasileira, casada, advogada, portadora da cédula de identidade RG 4.146.575 e do CPF nº 012.554.788-96, residente à Rua Bandeira Paulista, 292, aptº 111, nesta Capital e Gilmar Gomes Silva, brasileiro, divorciado, contador, portador da cédula de identidade RG 8.037.786 e do CPF nº 641.012.318-34, residente e domiciliado à Av. Mascote, 1241, aptº 34, Vila Mascote, nesta Capital; c) não houve matéria a ser tratada neste item. Observações Finais: a) em todas as deliberações, abstiveram-se de votar os legalmente impedidos; b) todos os documentos mencionados na presente ata, ficam arquivados com a mesma; c) foi autorizada a publicação da ata, que foi lavrada na forma permitida pelo § 1º do artigo 130 da Lei 6.404/76, com omissão das assinaturas dos acionistas. Eglair Tadeu Juliani - Presidente;Transportadora Wadel Ltda., pp. Maria Clara de Camargo Penteado Ribeiro; Lígia Maria Russo Brugioni Carrera. Certificamos que a presente é cópia fiel da lavrada em livro próprio. Eglair Tadeu Juliani - Presidente; Giuseppe Marchese - Secretário. JUCESP 03/12/02. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 267.185/012-9 - Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

VISTAZUL S/A. EMPREENDIMENTOS RURAIS CNPJ (MF) Nº 61.605.663/0001-24 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 11 DE ABRIL DE 2002 Data, Hora, Local: 11/04/2002, 17:00 horas, na Cidade de São Paulo - SP. Quorum: Presentes acionistas detentores da totalidade das ações representativas do capital social conforme assinaturas no Livro de Presença. Mesa dos Trabalhos: Fausto Penna Moreira, Presidente da Assembléia e Cristiane dos Santos, Secretária da Assembléia. Edital de Convocação: Publicados no Diário do Comércio e Diário Oficial do Estado de São Paulo nos dias 26, 27 e 28 de março de 2002. Deliberações: Item A) Aprovada a explanação feita referente ao Empreendimento “Loteamento Vistazul”, bem como a sua continuidade através da empresa contratada Naves Silva Engenharia e Arquitetura Ltda., cujo objetivo é providenciar o cancelamento do loteamento já aprovado e executar um novo projeto e encaminhá-lo para registro na Prefeitura Municipal de Jacareí, no Estado de São Paulo, aproveitando as aprovações existentes no Grapohab (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais). Item B) Aprovado o aumento do capital social, passando de R$ 1.228.000,00 (hum milhão, duzentos e vinte e oito mil reais) para R$ 1.328.459,80 (hum milhão, trezentos e vinte e oito mil, quatrocentos e cinqüenta e nove reais e oitenta centavos), emitindo-se 17.085 (dezessete mil e oitenta e cinco) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao peço de emissão de R$ 5,88 (cinco reais e oitenta e oito centavos) cada uma. Elevação de R$ 100.459,80 (cem mil, quatrocentos e cinqüenta e nove reais e oitenta centavos) mediante subscrição de novas ações, a serem integralizadas em moeda corrente nacional, da seguinte forma: R$ 25.000,00 até o dia 06/05/02; R$ 15.459,80 até o dia 06/06/02; R$ 10.000,00 até o dia 06/07/02; R$ 10.000,00 até o dia 06/08/02; R$ 10.000,00 até o dia 06/09/02; R$ 10.000,00 até o dia 06/10/02; R$ 10.000,00 até o dia 06/11/02 e R$ 10.000,00 até o dia 06/12/02, pelos seguintes acionistas: Alfio Guilherme Penna Moreira, Alvaro José Resende de Assumpção, Eliana Penna Moreira, Fausto Penna Moreira, Fausto Penna Moreira Filho, Guilherme Nunes de Magalhães, Carmine Lebani, Cristiane Lebani, Lourenço Carlos Antonelli Arantes, R. N. Comercial e Construtora Ltda: representada pelos sócios-gerentes Roberto Noto e Paulo Sérgio Noto, Robson Nunes de Magalhães, Steffen Oliver Ilg e William Crunfli. Os demais acionistas, a saber: Antonio Carlos Lopes Alvares, Gilda Maria Fogagnoli Gouvêa, Omar Penna Moreira e Plinio Tavares de Carvalho, abriram mão de seus direitos de preferência, através de desistências formais, em favor dos subscritores, na forma, proporções e valores constantes do Boletim de Subscrição lavrado na Assembléia, cuja cópia faz parte integrante da presente ata como anexo. Deliberou-se, ainda, pela dispensa do prazo não inferior a 30 dias para o exercício do direito de preferência na subscrição, tendo em vista a presença de acionistas representando a totalidade do capital social. Item C) Aprovada a nova redação estatutária do Artigo 5º: O capital social é de R$ 1.328.459,80 (hum milhão, trezentos e vinte e oito mil, quatrocentos e cinqüenta e nove reais e oitenta centavos) representado por 227.085 (duzentas e vinte e sete mil e oitenta e cinco) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Parágrafo Único: A sociedade poderá emitir cautelas provisórias ou certificados representativos das ações, que deverão ser assinados por 2 diretores, ou por 1 diretor conjuntamente com 1 procurador, ou por 2 procuradores em conjunto, observadas as exigências legais quanto à outorga dos mandatos. Item D) Aprovada a contratação de advogado para defender-nos junto à Prefeitura Municipal de Jacareí-SP, pelo IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) cobrado no período de 1995 a 2001, que consideramos indevido. Item E) Aprovada a venda de 20.000,00 m² fora da área do Loteamento Vistazul, mantida uma servidão de passagem até a área do referido loteamento. Item F) Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, para outros assuntos de interesse da sociedade, não houve nenhuma manifestação. Conselho Fiscal: Dispensada sua instalação conforme facultam a lei e o estatuto social. Observações Finais: 1) Ata lavrada pelo sumário dos fatos ocorridos e das decisões tomadas. 2) Deliberações aprovadas por unanimidade dos votos dos acionistas presentes. 3) Ficam arquivados na sede da companhia os documentos citados. Encerramento: Ata lavrada, lida, aprovada e assinada para o devido arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo e posterior publicação na forma da lei. São Paulo, 11 de abril de 2002. (aa) Fausto Penna Moreira: Presidente da Assembléia. Cristiane dos Santos: Secretária da Assembléia. Acionistas: 01 - Alvaro José Resende de Assumpção; 02 - Alfio Guilherme Penna Moreira; 03 - Antonio Carlos Lopes Alvares; 04 - Carmine Lebani; 05 - Cristiane Lebani; 06 - Eliana Penna Moreira; 07 - Fausto Penna Moreira; 08 - Fausto Penna Moreira Filho; 09 - Gilda Maria Fogagnoli Gouvêa; 10 - Guilherme Nunes de Magalhães; 11 - Lourenço Carlos Antonelli Arantes; 12 - Omar Penna Moreira; 13 - Plinio Tavares de Carvalho; 14 - R. N. Comercial e Construtora Ltda. (a.a) representada pelos sócios-gerentes Roberto Noto e Paulo Sérgio Noto; 15 Robson Nunes de Magalhães; 16 - Steffen Oliver Ilg; 17 - William Crunfli. Cópia fiel da ata lavrada em livro próprio em poder da sociedade. Cristiane dos Santos: Secretária. Certidão: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 266.244/02-6, em sessão de 02 de dezembro de 2002. (a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

HOLCIM (BRASIL) S.A. CNPJ/MF nº 60.869.336/0001-17 - NIRE nº 35300044924 Ata da Reunião da Diretoria realizada em 29 de novembro de 2002 DATA: 29.11.2002. HORA: 11:00 horas. LOCAL: Sede social - Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, nº 387 - 15º andar, em São Paulo - SP. PRESENTES: Todos os Diretores. MESA: Presidente - Karl Franz Bühler, que também assina Carlos F. Bühler; Secretária - Simone Galante Alves. DELIBERAÇÃO APROVADA POR UNANIMIDADE: Encerramento da filial situada na Rua Eurico Viana nº 4, Conjunto Habitacional Vitalino Ferreira Fonseca, na cidade de Matozinhos, em Minas Gerais - CEP 35720-000, filial essa criada através da Ata da Reunião do Conselho de Administração de 12.01.1996 e inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/006824. Esta deliberação foi aprovada pelos membros da Diretoria, ora reunidos, tendo em vista a atribuição privativa que lhes confere o Art. 21, letra “e” do Estatuto Social da Companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata que, lida e achada conforme, vai por todos assinada. aa) Karl Franz Bühler - Diretor Presidente, Jorge Antonio Kattar - Diretor Vice-Presidente Executivo, Carlos Eduardo Garrocho de Almeida e Piero Abbondi - Diretores. Confere com o original lavrado em Livro próprio. SIMONE GALANTE ALVES - Secretária. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 274.776/02-9 em 12/12/ 2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 17/12/2002 (19:54) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

Verão chega com calor de 32 graus O final da primavera promete ser chuvoso e quente, com temperaturas máximas que deverão atingir os 30 graus. O mês de novembro e início de dezembro foi marcado pela incidência de fortes chuvas na região sudeste, que ficaram acima de 50 mm da média histórica registrada para o Estado de São Paulo. De acordo com informações do Centro de Pesquisas Tecnológicas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no verão de 2003,que começa no sábado, as temperaturas minímas irão variar entre 18º e 24º. Já as máximas irão ter uma

variação entre 24º e 32º e a previsão é de que sejam um pouco acima da média. O El Niño deve continuar a influenciar o clima na região Sul do País. O fenômeno meteorológico deverá contribuir no aumento de 1,5º das temperaturas. Os meteorologias do CPTEC acreditam que o El Ni-

ño deverá ter influências no clima até o fim do primeiro semestre de 2003. Nos próximos dias, o clima terá céu nublado, com períodos de sol. O forte calor, com máximas entre 27 graus a 30 graus permenece até sexta-feira e contribuirá para pancadas de chuvas no final da tarde.

Imigrantes: nova pista será aberta hoje e terá o maior túnel do País Será inaugurada hoje, às 10h, pelo governador Geraldo Alckmin, a nova pista da rodovia dos Imigrantes. A capacid a d e d o S i s t e m a A n c h i eta/Imigrantes foi ampliada em 70%, o que corresponde a 14 mil veículos por hora. Atualmente, esse número é de 8.500/hora. A inauguração acontece na região de São Bernardo, no ABSC. A estrada têm 21 quilôme-

tros de extensão, sendo 5 deles no trecho de planalto, 11,5 na Serra do Mar e 4,5 quilômetros na Baixada Santista. Os três túneis projetados totalizam 8,23 quilômetros. O primeiro deles, chamado TD 1, tem 3.146 metros de comprimento e é o maior túnel rodoviário do Brasil. Foram construídos dois terços do trajeto na área da Serra do Mar e apenas um terço em

viadutos, aprofundando a nova pista no maciço da serra, visando garantir mais segurança e a redução do impacto ambiental. Com isso, foi possível reduzir a apenas sete pontos a interferência com a floresta nativa (as três entradas e saídas dos túneis e uma “janela” utilizada para agilizar a construção do TD 1, que servirá como saída operacional, em caso de emergência). (SM)

A Distrital Santo Amaro da Associação Comercial comemorou seu 49º aniversário. Os festejos promovidos por Alfredo Bruno Júnior, diretor-superintendente da Distrital Santo Amaro, contou ainda com a homenagem da empresa Alsco Toalheiro Brasil, como a empresa do ano de 2002. O jornal Tribuna de Santo Amaro recebeu menção honrosa pelos seus 72 anos de tradição no bairro. Também foi homenageado o conselheiro da entidade Luiz Carlos de Andrade.

Divulgação

Distrital festeja 49º aniversário

A festa contou com a presença de mais de 200 pessoas e teve até bolo

BLOQUEADOR VIA SA TÉLITE SATÉLITE ATENÇÃO!!! Valor do Parcelas Crédito 1ª à 3ª 4ª à 144ª 30.000,00 354,65 254,65 40.000,00 472,86 339,53 50.000,00 591,08 424,41 60.000,00 709,29 509,29 70.000,00 827,51 594,17 80.000,00 945,72 679,06 90.000,00 1.063,94 763,94 100.000,00 1.182,15 848,82 110.000,00 1.300,37 933,70 130.000,00 1.536,80 1.103,47 140.000,00 1.655,02 1.188,35 150.000,00 1.773,23 1.273,23

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Deslizamentos - Com o verão e as fortes chuvas típicas dessa época do ano, aumentam também os riscos de deslizamentos de terra. A Defesa Civil prevê chuvas fortes na divisa entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde ficam os municípios serranos de abragência das regiões de Campinas, Serra da Mantiqueira, Vale do Paraíba e Ubatuba. O acúmulo de água das chuvas que saturam o solo é que provocam os deslizamentos de encostas de morros e estradas. A Defesa Civil chama a atenção para árvores, paredes, muros ou postes inclinados, que podem ser sinais de possíveis deslizamentos. Trincas ou "barrigas" no chão e nas paredes indicam problemas na estrutura e são riscos iminentes de queda.

O lixo depositado em encostas e canos de água com vazamentos também contribuem para a ocorrência de desmoronamentos. É preciso evitar ain-

da o plantio de bananeiras em morros porque elas também costumam provocar deslizamentos das encostas. Dora Carvalho

Estradas federais já têm operação especial A Polícia Rodoviária já implantou a Operação Férias de Verão nas estradas federais do País. Pelo menos 7,6 mil policiais foram distribuídos ao longo dos 60 mil quilômetros de rodovias federais. O objetivo da operação e evitar acidentes no período, quando é registrado um forte aumento do fluxo de veículos de passeio nas BRs, segundo a Polícia Rodoviária. Serão realizadas ações

educativas direcionadas para os motoristas, além da fiscalização nas entradas. Os carros serão monitorados pelo sistema de comunicação de dados por satélite, o Info Estrada. Com ele, serão realizadas consultas, em tempo real, sobre dados dos veículos, motoristas, fichas criminais e ainda a troca de mensagens e e-mails. A Operação Verão acontece até a meia-noite de quarta-feira, dia 4 de janeiro.

Helvio Romero/AE

EL NIÑO AUMENTA EM 1,5 GRAUS A TEMPERATURA. FINAL DA PRIMAVERA TAMBÉM SERÁ QUENTE.

FORA DA PISTA – Um ônibus subiu na plataforma de passageiros ontem, na avenida Marquês de São Vicente, esquina com a praça Dr. Iris Meimberg, na Barra Funda, zona Oeste da Capital.

Conselho de preservação da cidade tomba bairro do Bixiga O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) decidiu determinar o tombamento de uma extensa área do bairro da Bela Vista, o Bixiga. A medida visa preservar imóveis isolados e conjuntos arquitetônicos muitos deles remanescentes da ocupação do bairro, iniciada no final do século 20.

Para o tombamento foram considerados, entre outros fatores, a importância histórica e urbanística do bairro; a existência de elementos estruturadores do ambiente urbano, como ruas, praças, escadarias, largos, etc, com interesse de preservação seja pelo valor cultural, ambiental, afetivo e/ou turístico; a vocação do bairro e o seu grande potencial turístico de âmbito nacional, a popu-

lação residente na Bela Vista, cuja permanência e ampliação é fundamental para manutenção da identidade do bairro. Fazem parte da área tombada imóveis da Vila Itororó, praça Amadeu Amaral, praça Dom Orione, escadaria das ruas 13 de Maio e dos Ingleses, encostas e muros de arrimo da rua almirante Marques de Leão, arcos da rua Jandaia, além de dezenas outras ruas .

VINTE JOVENS RESTAURADORES RECEBEM DIPLOMA

PACIENTES MIRINS DO HC RECEBEM A VISITA DE PAPAI NOEL

MARGINAL FICARÁ FECHADA POR 30 MINUTOS À NOITE

A entrega do diploma aos jovens restauradores do projeto Oficina Escola teve a presença de Roberto Mateus Ordine, diretor-superintendente da Distrital Centro. Foram diplomados 20 jovens que participaram da restauração do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. O trabalho é resultado de projeto do arquiteto Júlio Barros e de uma parceria entre a Secretaria de Cultura, Senai Minas Gerais e entidades assistenciais.

Crianças e adolescentes internados no Hospital das Clínicas ganham brinquedos de presente de Natal. A entrega será hoje e amanhã, quando o Papai Noel levará presentes e alegria aos pacientes-mirins da Unidade de Infectologia. Na entrega haverá animação e recreação com show de dança, apresentação do Palhaço Fubeca, maquiagem artística, escultura de balões. A festa contará ainda com guloseimas e a participação de voluntários

O trânsito nos dois sentidos da marginal Tietê, entre as pontes do Piqueri e Freguesia do Ó, será interditado por 30 minutos, entre hoje e sábado. A medida, que vai ocorrer entre 0h45 e 1h15, será para detonações de rochas que formam parte do leito do rio. A obra faz parte da etapa prevista no projeto de ampliação da calha do rio e do programa de combate às enchentes estadual. A operação será coordenada pela CET.

NOTAS

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 17/12/2002 (20:30) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

DVD já supera VHS no varejo nacional O DVD vai superar o video cassete no varejo nacional em 2002. O equipamento, lançado no mundo há apenas 6 anos, deve bater recorde de vendas no País: 1,6 milhão de aparelhos comercializados, contra 750 mil unidades do VHS. No ano passado, a margem de diferença entre os dois foi pequena. Foram vendidos 976 mil videos, contra 900 mil DVDs. A estimativa é de que, até 2007, a tendência esteja consolidada no mercado. "A tendência é de que os fabricantes optem por encerrar a produção de VHS", afirma o gerente de marketing da Philips, Walter Duran. Em dezembro de 2001, a Philips saiu na frente e substituiu totalmente sua produção de video cassetes para DVDs. Vantagens-O DVD oferece uma seleção maior de recursos, impossíveis de serem concebidos nos sistemas de gravação tradicionais. O usuário pode, por exemplo, ter acesso às cenas gravadas em diferentes ângulos, com áudio e legendas em diversos idiomas. Tudo facilmente acessado no menu que aparece na tela da TV. Ao contrário do VHS, não é preci-

Agência Estado

Estimativa é de que sejam comercializadas 1,6 milhão de unidades de DVDs no Brasil em 2001, para 750 mil unidades dos video cassetes tradicionais

Novos aparelhos foram a grande novidade do Natal de 2001 e prometem repetir o bom desempenho nas festas de final de ano em 2002

so perder tempo dando fast forward para achar a cena que se quer assistir. O disco pode conter até 8 horas de sons e imagens, entre documentários, making-offs, jogos interativos, trailers, filmografias, bibliografias de atores, entrevistas , apresentações dos efeitos especiais e trilha sonora com qualidade digital e nitidez superior a do VHS. Subs tituiçã o-Paulo Saab,

presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), diz que, apesar da supremacia tecnológica do DVD , a substituição definitiva de um aparelho por outro vai depender do consumidor. É possível que as duas tecnologias convivam por anos. " A TV em preto e branco levou 30 anos para ser desativada. Os grandes fabricantes só pararam de produzir em 97 e ainda hoje há pequenos fabricando",diz. Resistências- Apesar da febre dos DVDs, alguns fabricantes estão lançando equipamentos para dar sobrevida ao video cassete. A LG Eletronic lançou, este ano, nos Estados Unidos, um aparelho integrado, misturando as duas tecnologias, o que permite gravar em fitas de vídeo o conteúdo do disco digital usado no DVD. Futuro-Já a JVC anunciou um novo formato digital para a

fita cassete, o D-VHS. O produto não foi concebido para competitr com o DVD, pois pretende atender os usuários de home theather de última ge-

ração, equipados com televisores de alta definição. Um video cassete D-VHS tem capacidade de gravar e reproduzir quatro horas de televisão de alta

definição ou mais de 50 horas de definição normal. O aparelho é chamado comercialmente de D-Theather e já é visto como uma possível ameaça ao DVD tradicional. Produtoras de cinema como Fox, Universal Pictures e Dreamworks já declararam que vão lançar seus filmes também no formato. É esperar para ver. Tsuli Narimatsu

Brasil é o oitavo melhor mercado do mundo para a venda dos aparelhos O DVD já pode ser considerado um ícone de consumo. A fabricação do aparelho teve início em 1996, numa iniciativa da Semp Toshiba, que criou e expôs os primeiros aparelhos no Japão. A explosão de consumo só se deu no ano seguinte, nos Estados Unidos, depois que a Panasonic lançou o aparelho e, com ele, 10 filmes de sucesso da Warner. No Brasil, a Gradiente foi a pioneira ao lançar o DVD-500 em agosto de 97, seis meses depois de o aparelho surgir nos

Estados Unidos. Em julho de 98, com o anúncio dos primeiros títulos da Columbia Pictures e a entrada da Videolar produzindo DVD nacional em sua fábrica de Barueri, o mercado brasileiro começou a dar os primeiros passos até se tornar o presente do Natal de 2001. Mercado-O Brasil é hoje o oitavo mercado de DVD do mundo , atrás dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Inglaterra, Japão , Austrália e México. Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de

Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), a previsão é de vender 1,6 milhão de aparelhos até o fim do ano. Blockbuster- Na rede de videolocadoras Blockbuster, com 94 lojas no País, os DVDs já respondem por 60% do total de locações, superando o VHS. A diretora de marketing da empresa, Andrea Bedricovetchi, diz que a penetração do DVD no Brasil foi mais rápida do que nos Estados Unidos. A rede abriu uma loja exclusiva para DVDs no País. (TN)


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 18/12/2002 (22:5) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

O direito à coerência O deputado e futuro ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, sabe o que diz quando considera "feliz" a circunstância de não ser mais ele o responsável por administrar as crises no PT. De fato, nas mãos do deputado José Genoino – ele próprio um discordante empedernido por longo tempo –, o episódio Heloísa Helena tem mais chance de um desenrolar menos traumático. Para ambas as partes, o partido e a senadora. "Felizmente" também para o presidente eleito – que precisa de tudo menos de um mártir petista antes do soar do apito inicial –, que um certo esgar de virulência faça-se ausente nas tratativas. Casos anteriores de confusão entre disciplina política e humilhação partidária – como na série de intervenções no Rio que levaram a alianças desastrosas com Anthony Garotinho e Leonel Brizola –, mostram que mão forte nem sempre corresponde a senso firme. Se justo é que a cúpula do PT se contraponha à posição da senadora contrária à indicação de Henrique Meirelles para a presidência do Banco Central, injusto é que reserve a ela tratamento de desequilibrada ou traidora. Afinal, Heloísa Helena está apenas onde sempre esteve. Foi vice-prefeita de Maceió, deputada estadual por Alagoas, concorreu à prefeitura da capital, elegeuse senadora, recusou-se à aliança com o PL na última eleição, tudo com o mesmo discurso radical de hoje. Quando viu-se obrigada a desistir da candidatura ao governo alagoano por impossibilidade de dividir palanque com o grupo de Fernando Collor, Heloísa Helena avisou que a partir daquele momento estaria em dissonância com o pensamento predominante no partido. Nada que as mais variadas tendências abrigadas no PT já não tenham feito, em movimentos até há pouco saudados como manifestações de vitalidade da democracia interna. Se há a compreensível necessidade de adaptação à nova realidade, que se faça isso sem prejuízo da antes tão louvada pluralidade. Agora na ante-sala do poder, José Dirceu praticamente dispensa a companhia da senadora, argumentando que Heloísa Helena não fez campanha para Lula. Fragiliza-se o argumento à medida que se conhecem os integrantes da equipe de governo mais próxima ao futuro presidente. Se o critério de convivência fossem mesmo as posições eleitorais, e se a regra valesse igualmente para todos, então seria Heloísa Helena – em sua crítica à nomeação de um deputado do PSDB e, na visão dela, representante da velha ordem, para o Banco Central – quem estaria dona da razão partidária. No episódio em questão, todos têm seus motivos: o PT, ao cobrar unidade e fidelidade de voto, e a senadora, ao defender uma posição política sem abster-se da consciência de que a ela poderá corresponder uma sanção partidária. Isso é uma coisa. A outra bem diferente e incoerente com um governo que se pretende amplo e um partido que se quer independente, é a prática da desmoralização como justificativa ao expurgo moral por crime de opinião.

Difícil união O encaminhamento das negociações entre PT e PMDB sofre sérios percalços e, ainda que se concretize, a aliança entre os dois partidos avizinha-se problemática. Em qualquer hipótese, os pemedebistas não serão parceiros integrais do próximo governo. A posição dos defensores da tese da não adesão ganhou força, diante da suspeita de que o PT quer o PMDB apenas como fornecedor de votos no Congresso, um mero instrumento de obtenção de maioria parlamentar. Tanto que se José Dirceu, na conversa em princípio marcada para hoje, impuser a condição da decisão imediata, estava resolvido que o presidente do partido, deputado Michel Temer, diria que o PMDB fica de fora. Neste caso, a direção pemedebista arcaria com o risco de ter suas bancadas na Câmara e no Senado reduzidas, perderia a oportunidade de manter os cargos federais nos Estados e ainda poderia ficar sem a presidência do Senado. Em contrapartida, faria uma aposta num projeto a longo prazo para a recuperação da imagem do partido – hoje reconhecidamente marcada pelo fisiologismo – e deixaria o ônus da negociação de cargos para o PT e os dissidentes. Seria, na avaliação dos dirigentes, um alto preço a ser pago de imediato. Mas seria também, por essa análise, a única chance de sobrevivência do PMDB, já que na aliança com o PT teria o papel de parceiro de segunda classe. Ainda que ocupasse ministérios importantes, receberia sempre o tratamento de quem foi cooptado por um punhado de cargos. Com a desvantagem de não poder reclamar, já que a oferta foi feita às claras e em condições explícitas. De mais a mais, se assédio há ao PMDB é porque disponível a negócios a legenda sempre está. E-mail: dkramer@terra.com.br

Regime de metas de inflação será mantido, diz Meirelles Em sabatina realizada pelo Senado, Henrique Meirelles falou sobre o que pretende fazer no Banco Central O presidente indicado do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou ontem, durante a sabatina realizada pelo Senado, sua intenção de combater a inflação e, para isso, se comprometeu a manter o regime de metas de inflação atual. Meirelles ressaltou que a estabilidade de preços é condição necessária para o desenvolvimento econômico. E o BC, como "guardião da moeda", deve estar em sintonia com ministério da Fazenda, que será comandado por Antonio Palocci, para que o crescimento aconteça de fato. Autonomia do BC –O expresidente do BankBoston afirmou em sua explanação inicial perante a Comissão de Assuntos Econômicos, CAE, que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e Palocci têm o compromisso de dar autonomia operacional para o BC, com um mandato fixo para os seus diretores. Segundo Meirelles, as suas ações serão técnicas e não haverá medidas "de pretensa criatividade" nas decisões da autoridade monetária.

Reuters/Jamil Bittar

DORA KRAMER

.POLÍTICA.- 3

Meirelles durante sabatina no Senado: "combate implacável à inflação"

Taxa de juros – M e ir e l le s afirmou que a taxa dos juros devem ser reduzidas, mas que "reduzí-las não é um ato de vontade do Banco Central". Afirmou ainda que a política de câmbio flutuante é adequada e o câmbio deve ter flutuação livre de intervenções, que só devem ocorrer em casos de falta de liquidez ou de especulação na formação dos preços. Regime de metas –Além de manter as metas de inflação,

Meirelles também reafirmou seu compromisso junto ao governo eleito com o superávit primário que for necessário para estabilizar a relação dívida/PIB. "Estou convencido de que é necessária uma ação social e o desenvolvimento econômico, porém com combate implacável à inflação", afirmou Meirelles. "Este governo honrará contratos e faremos o que for necessário para fortalecer o sistema de metas", disse.

Ele elogiou a eficácia da gestão atual do Banco Central. Ataques –Durante a sabatina, Meirelles se defendeu dos ataques do senador Antero de Barros (PSDB-MT), de que ao presidir o BankBoston teria sido conivente com irregularidades na remessa de recursos da instituição financeira no Brasil para a matriz nos Estados Unidos. Meirelles afirmou que ele não era responsável pelo BankBoston Brasil na época em que as operações foram feitas. Meirelles acrescentou que o relatório divulgado pelo senador era preliminar. Ele afirmou aos senadores que o BC decidiu ao final das investigações não aplicar nenhuma penalidade ao BankBoston. Outro ponto que foi questionado por alguns senadores foi o fato de Meirelles ter sido eleito deputado federal pelo PSDB e aceito um convite do governo do PT. "Foi meu grande problema na hora de aceitar o convite de Lula, mas o momento histórico que vivemos falou mais alto", alegou. (Débora Rubin/AE)

Gil aceita convite para ministério O cantor e compositor baiano Gilberto Gil, 60 anos, confirmou ontem que aceita ocupar o ministério da Cultura no governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Um dia antes, Gil havia dito que não aceitaria porque o salário de ministro, R$ 8 mil, era insuficiente para que ele mantivesse os profissionais que trabalham para ele. Segundo Gil, após conversar com colegas do Partido Verde, PV, ele resolveu reavaliar e ten-

tar conciliar a carreira artística e o cargo de ministro. "Posso trabalhar de segunda a sextafeira e fazer shows no sábado e no domingo", disse. Sobre a opinião dos colegas, Gil disse: "Caetano (Veloso) acha a mesma coisa que Chico (Buarque): que é uma pedreira, mas o coração é que diz", disse o compositor. Experiência política –Gilberto Gil, ao contrário do sucesso profissional, teve uma mal sucedida experiência co-

mo político. Famoso por se ausentar da Câmara Municipal para cumprir a sempre extensa agenda de shows, Gil causou decepção nos seus 11.111 eleitores que lhe garantiram o primeiro lugar entre os candidatos a vereador para o período de 1989 a 1993. A falta de projetos em contraste com o excesso de pedidos de licença para apresentações no Brasil e no exterior marcou tanto a trajetória dele como político que a notícia da

confirmação como ministro da Cultura foi recebida com ressalvas em Salvador. Antes de ser eleito vereador, Gil teve uma experiência como secretário da Cultura da prefeitura de Salvador entre 1987 e 1988, na gestão de Mário Kertész. Apesar de ter aceito o convite, Gil aguarda ainda a confirmação de Lula. "Estou aceitando oficialmente o convite. Quem tem que me fazer ministro é o presidente", disse. (Agências)

Teixeira será o ministro das Comunicações

Palocci confirma que País sacará dinheiro do FMI

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) será mesmo o ministro das Comunicações do futuro governo, como quer o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. A resistência do ex-governador Leonel Brizola à escolha de Miro foi quebrada e Brizola poderá ser indicado para a embaixada do Brasil em Montevideu, no Uruguai. As negociações sobre a composição do ministério do governo Lula avançaram também com o PTB, com a escolha do deputado Walfrido Mares Guia (MG) para o Ministério dos Esportes e Turismo. O dia começou na segunda com a notícia de que Lula anunciaria ontem uma nova turma de ministros. Entre eles, os da Educação, Cristovam Buarque, e da Justiça, Márcio

O futuro ministro da Fazenda, Antonio Palocci, afirmou que o governo eleito não vai dispensar os US$ 24 bilhões a que tem direito no acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo ele, é natural que sejam feitos todos os saques trimestrais. "Os recursos do FMI foram programados dentro de uma necessidade do País", disse ele, ao justificar a necessidade dos saques. "Vamos sacar tudo o que temos direito." Palocci considerou natural a decisão do atual governo de sacar os US$ 3 bilhões da parcela que será liberada com a aprovação da primeira revisão do novo acordo, prevista para esta semana. Ele reiterou que os saques estão previstos no acordo

Thomaz Bastos. Mas as divergências surgiram, como sempre ocorre no PT, no decorrer do dia. José Dirceu, futuro ministro da Casa Civil, afirmou que o anúncio de novos nomes ocorrerá somente hoje. Dirceu disse até que não vai dar para fechar todo o Ministério nesta semana. O problema que persiste para o PT é o acordo com o PMDB. A composição com o PDT surgiu ontem durante encontro de José Dirceu com Leonel Brizola. "Brizola já aceita o Ministério das Comunicações e a escolha de Miro. Quer agora discutir com Lula algumas atribuições da pasta que não estão muito claras", disse ontem o deputado Vivaldo Barbosa (PDTRJ), logo depois de trocar um telefonema com Brizola. (AE)

com o Fundo. O futuro ministro prometeu que manterá controle rigoroso sobre os gastos do governo. "Vou trabalhar com o pé na porta, sempre", anunciou. Ele ressalvou que, até onde está informado, os parlamentares vêm elaborando uma peça orçamentária realista. No entanto, afirmou, a Fazenda não hesitará em bloquear despesas que não tenham receita garantida. "O que não for possível realizar, não será gasto", disse. "Vamos acompanhar o que se confirma e o que não se confirma (em receitas) e, através dos mecanismos que a Fazenda, o Planejamento e o presidente têm, vamos evitar o gasto daquele recurso que não se realizar de fato". (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 18/12/2002 (20:11) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

O PRESIDENTE AMERICANO GEORGE W. BUSH DISSE QUE ATÉ 2006 OS EUA ESTARÃO PROTEGIDOS O presidente George W. Bush disse que iniciará a instalação de um sistema, ainda limitado, para proteger os EUA de ataques com mísseis balísticos. Os primeiros componentes do sistema deverão estar funcionando em 2004. Como candidato, Bush havia prometido construir um escudo antimíssil, e no início deste ano retirou os EUA de um acordo internacional para poder cumprir a promessa. Bush citou hoje os ataques terroristas de 11 de setembro

de 2001 como evidência de que o país encara "ameaças sem precedentes", e precisa da proteção antimíssil. O plano anunciado hoje exige dez bases interceptoras de mísseis em Fort Greeley, no Alasca, até 2004 e dez outros interceptores entre 2005 e 2006, informa uma autoridade do setor de Defesa, em condição de anonimidade. Bush disse ainda que a "capacitação inicial" incluirá interceptores e sensores em terra, mar e no espaço. O jornal "Washington Times" foi o primeiro a divulgar o plano, em sua edição de ontem. Os EUA pediram permissão para integrar ao sistema um complexo de radar no nor-

Kevin Lamarque/Reuters

EUA terão escudo antimíssil em 2004

O presidente americano Bush durante discurso sobre escudo antimíssil

te da Inglaterra, informa o governo do Reino Unido. Autoridades americanas pediram à Dinamarca, país-membro da Otan, permissão para aperfei-

Países da OEA pedem saída democrática para Venezuela O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), César Gaviria, disse que a Venezuela tem uma única saída para resolver a crise política: o acordo entre as duas partes, a oposição e o governo do presidente Hugo Chávez. "Não há ações isoladas, de uma ou da outra parte, que possam conduzir a uma solução da crise que vive o país. Apenas com um acordo que permita uma saída eleitoral será possível sair desta situação", alertou Gaviria no início da madrugada de ontem, depois de ter conduzido mais uma reunião entre representantes do governo e da oposição em um hotel de Caracas. "Se cada um (lado) espera vencer, ganhar, e impor seus

pontos de vista, será difícil a Venezuela sair desta situação", insistiu Gaviria, pouco depois de o Conselho Permanente da OEA ter anunciado, em Washington, seu apoio à democracia do país e rejeitar "qualquer tentativa de golpe de Estado" ou alteração da ordem constitucional. A resolução da OEA, que tem 34 países, foi emitida no momento que a greve está entrando no 16º dia consecutivo. Petróleo –Apesar dos esforços de Chávez para acabar com a greve geral em seu país que já está em seu 16º dia, os carregamentos de petróleo do quinto maior exportador do mundo continuavam praticamente paralisados ontem. "A situação é mesma esta

manhã", disse um funcionário do porto, acrescentando que mais de 40 navios-tanque ainda estão ancorados fora dos portos venezuelanos sem instruções para carregamento de petróleo. A interrupação reduziu a produção da Venezuela a menos de um quarto dos 3,1 milhões de barris por dia (bpd) produzidos em novembro e cortou mais de 13%da importação diária dos Estados Unidos, seu maior cliente. Chávez tem tentado substituir funcionários, incluindo oficiais militares, para retomar as atividades da indústria de petróleo da Venezuela, mas apenas três navios-tanque foram carregados em mais de uma semana. (Agências)

çoar uma estação de radar em uma base da Força Aérea dos EUA na Groenlândia. O anúncio de Bush vem seis dias depois do fracasso do mais

recente teste do sistema de interceptação de mísseis, quando um foguete não conseguiu separar seus estágios e falhou em destruir o míssil alvo. Três dos oito testes do sistema com base em solo, realizados desde 1999, foram considerados bem-sucedidos pelos militares americanos. Iraque –O Pentágono iniciou na semana passada sua guerra psicológica contra o Iraque, com o lançamento de milhares de panfletos para convidar os iraquianos a sintonizarem em seus aparelhos de rádio a propaganda anti-Saddam Hussein, transmitida à noite, durante cinco horas consecutivas. É a primeira vez desde a

Guerra do Golfo, em 1991, que o Pentágono organiza transmissões de rádio tendo o governo iraquiano como alvo, informaram ontem fontes ligadas à casa Branca. As transmissões trazem música árabe e mensagens contra o governo de Saddam, coincidindo com o encerramento, ontem, no Catar, dos exercícios denominados "Visão Interna", considerados um teste geral de um possível ataque contra o Iraque. As mensagens acusam Saddam Hussein de gastar em um dia o mesmo que uma família iraquiana média gasta em um ano e qualificam os soldados como "marionetes nas mãos de um ditador". (Agências)

Economia global deve crescer 3% durante 2003

Bomba explode em caixa automático na Argentina

A economia global, especialmente a dos Estados Unidos, caminha para uma expansão moderada do crescimento em 2003, depois de ter caído a zero no último ano, segundo o economista-chefe do banco JP Morgan, John Lipsky. "Há um ano, eu teria antecipado que a economia global estaria de volta ao patamar de crescimento de 3% no final deste ano. Hoje, vejo que esse crescimento somente será atingido no final do ano que vem. Estamos com um ano de atraso", afirmou Lipsky. Ele disse que a recuperação será desigual nas regiões do mundo sendo o crescimento liderado pela economia dos Estados Unidos, que Lipsky prevê um aumento de 3,5% no PIB em 2003.

Um explosivo de baixa potência foi detonado durante a madrugada de ontem no caixa automático de um banco em Buenos Aires, provocando danos materiais, mas não vítimas. O episódio ocorreu em meio a um clima de intranqüilidade devido a rumores de possíveis distúrbios, ao completar-se o primeiro aniversário da queda do governo de Fernando de la Rúa, no dia 20. Organizações de piqueteiros – como são chamados na Argentina os desempregados que bloqueiam estradas e pontes para exigir alimentação e trabalho – iniciaram ontem marchas a partir de várias províncias em direção a Buenos Aires, aonde chegarão no dia 20, sob o lema "Vão embora todos (os dirigentes políticos)". (AE)

Para a Europa, Lipsky projeta um crescimento do PIB de 2,25% a 2,5% anualizados por volta do segundo semestre do ano que vem. Essa diferença de taxas de crescimento entre Estados Unidos, Europa e Japão deve-se à ação diferenciada das autoridades de cada região em termos de estímulos monetários e até fiscais. "Nos Estados Unidos, o estímulo fiscal dado pelo presidente George W. Bush nos últimos 18 meses foi de 2% do PIB, sem precedentes da história econômica moderna do país. Já na Europa, praticamente não houve estímulo monetário algum, enquanto no Japão tais estímulos não chegaram perto do que aconteceu nos Estados Unidos", afirmou. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Gastronomia - 18/12/2002 (20:9) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

.GASTRONOMIA.- 11

RESTAURANTES CRIARAM CARDÁPIOS ESPECIAIS PARA CEIA E ALMOÇO NATALINOS E REVEILLON Falta apenas uma semana para o Natal e há ainda quem não tenha decidido as ceias para ocasião. Preparar em casa? Encomendar tudo pronto? Ir a um restaurante? O consumidor tem por hábito deixar tudo para a última hora, mas conta com a organização de profissionais que preparam tudo para atendê-lo. Restaurantes, hotéis, bufês, docerias oferecem cardápios completos para ceia e almoço de Natal e para o reveillon. O Terraço Itália (fone 32576566) preparou um cardápio degustativo para a ceia do dia 24, que inclui saladinha com lascas de parmesão e shitake como entrada, filé de linguado e tortelloni de verdura, filé de cordeiro e medalhão de filé mignon em crosta de gergelim

como pratos principais. A sobremesa inclui mini-panetone recheado, bavaresi de pistache e torta de nata. O custo é de R$ 140 por pessoa na sala nobre e R$ 160 na sala panorama. É aconselhável fazer reserva. Para o almoço de Natal, o Terraço Itália preparou um bufê especial com pratos da culinária italiana, ao custo de R$ 50 por pessoa. Sofisticado – Com cardápios elaborados por Giancarlo Bolla e o chefe francês Daniel Olivier Valay, O Leopolldo (fone 3816-1363) oferece alta gastronomia para o Natal e reveillon. Ao custo de R$ 110 por pessoa, a ceia natalina inclui fundo de alcachofra fresco com medalhões de lagosta, mezzaluna ao recheio de brie e tâmaras, perdiz recheada e foie gras com gateau de risoto ao açafrão e mini baba ao rum como sobremesa. Para o reveillon, com um variado cardápio, o custo é de R$ 400 por pessoa.

Fotos: Divulgação

Natal e Ano Novo longe das panelas

Filé de cordeiro e medalhão de filé mignon, sugestões do Terraço Itália

O Restaurante Antiquarius (fone 3082-3015) inclui bacalhau e outros frutos do mar em seus cardápios de Natal e Ano Novo. Mas há também opção em carnes, como peru recheado com purê de castanhas portuguesas e arroz de pato. O custo é de R$ 300 por pessoa, mais taxa de serviço e bebidas. No Bistrô Charlô (fone 30886790), a entrada inclui carpac-

cio de vieiras com mousseline de robalo, trouxinhas de pato e raviolonni de foie gras. Entre as opções de prato principal está pernil de javali assado e entre as sobremesas, suflê de castanha com marrom glacê. O custo é de R$ 130 por pessoa, mais serviços e bebidas. Variedade – O recém-inaugurado Restaurante e Bar Vila Vitória (fone 5044-4918) tem

saladas e pratos quentes como medalhão ao risoto de funghi e camarão ao molho de manga. Entre as sobremesas, frutas flambadas, petit gateau e creme brulé. Uma garrafa de champanhe espanhola a cada quatro pessoas é o diferencial na ceia de Natal do Restaurante Dinho’s Place (fone 30165333). Ao custo de R$ 90 por pessoa, mais bebidas e serviço, o bufê de jantar do dia 24 inclui saladas, salmão, tender, peru, risotos e farofas. Para atender àquelas pessoas que querem fugir ao tradicional da época, o Vila Conte Caffé 24 hore (fone 5054-0166) preparou um cardápio com pratos leves, com 14 tipos de saladas, incluindo a Caprese, com mussarela de búfala, tomate e manjericão, uma massa fresca, um peixe e uma carne vermelha, a R$ 17,90 por pessoa. Com a animação de um trio tocando músicas típicas italianas, a Lellis Trattoria (fone 3064-2727) e o ristorante

Sta. Felicidade (fone 30837159) oferecem um cardápio que inclui antipastos, massas, carnes e sobremesa. A cada duas pessoas é oferecido uma garrafa de M. Chandon nacional. O custo é de R$ 80 por pessoa. Pizza – Para aqueles que não resistem às redondas nem mesmo em festas tradicionais, a Pizza Hut realiza a campanha Natal Gourmet, com produtos tipicamente natalinos. A principal novidade é a Pizza Tender, elaborada em parceria com a Perdigão. No ano passado, a rede lançou a Pizza Chester e, em dois meses, comercializou mais de 300 mil unidades. Além das duas pizzas, a Hut também inclui no cardápio, pelo segundo ano consecutivo, o Hut Tone, panetone com frutas cristalizadas fabricado pela Brunella. As pizzas, em tamanho grande, custam R$ 26,90 cada e o panetone, em embalagem de 100 g, R$ 2,90. Beth Andalaft

Sobremesas completam as festas Quem não resiste a doces, tem nessas festas natalinas as mais variadas opções de sobremesas. A rede Doce Mania (fone 3079-6813) além dos tradicionais panetones, oferece o Pavê de Natal, combinação de biscoitos, creme de panetone, coberto com doce de leite condensado, frutas secas e frutas cristalizadas (R$ 34 o quilo, sujeito a alteração) e o Bolo de Nozes, massa de nozes, recheio de

doce de leite condensado, doce de ameixas ou doce de ovos, cobertura de marshmallow ou chantilly, nozes e cerejas (R$ 39 o quilo, sujeito a alteração). Com mais de 10 opções em bolos, tortas e panetones, a Doceira Holandesa (fone 2216727) oferece do tradicional bolo de nozes à exótica torta preparada com vinho e café. Há ainda sobremesas mais leves, como o Bolo Mousse

Amarena, fina camada de pãode-ló com mousse de limão e de amarena (cerejas silvestres), coberto com geléia da mesma fruta e parfait de café. O Empório Santa Maria também inova e lança o panetone com recheio de sorvete de creme. Vendido congelado, tem preço unitário de R$ 39,90. Centenários – A Confeitaria Christina (fone 5561-2354) prepara doces como o tradi-

Ceias e almoço em casa, mas com tudo encomendado pronto Outra alternativa são os bufês que aceitam encomendas para ceia de Natal e reveillon, oferecendo uma grande variedade de pratos. É preciso, apenas, decidir-se rapidamente, pois as encomendas devem ser feitas até o fim desta semana. O Tera’s Buffet (fone 3621-2210) oferece dos pratos típicos, como peru à Califórnia (R$ 23 o quilo) e bacalhoada (R$ 52 o quilo) a doces diet, como torta mousse de morango, maracujá ou limão (R$ 28). Encomendas são aceitas até o dia 19. Pela primeira vez, o Le Chef Rouge (fone 3081-7539) cria um cardápio exclusivo para encomenda. São receitas especiais da cozinha francesa, com pratos criados pela chefe Renata Braune, como vol-au-vent de bacalhau seco ao molho de camarão (R$ 23,50 a porção individual). A casa também oferece a opção de tortas salgadas, de massa folhada, ao custo de R$ 45 cada. As doces têm nove opções e preços variados (R$ 42,50 a R$ 58). Encomendas até 20/12. Oriental – Que tal sabores orientais nas festas? Pode ser sírio-libanês com os pratos do restaurante Arabesco (fone 3872-8164), que incluem kafta, charutinhos com folhas de uva e arroz sírio com filé de frango, ao custo de R$ 17 por pessoa. Já o Agadir (fone 30970147) trabalha com a culinária marroquina e a ceia inclui cuscuz, vitelo com ameixas e amêndoas e lentilhas vermelhas ao molho de laranja. A apimentada comida indiana é a opção oferecida pelo Tandoor (fone 3885-9470). Cordeiro ao curry e frango e cordeiro com arroz estão entre as opções, ao custo de R$ 40 por pessoa. Pedidos até o dia 23. Também é possível encomendar um pacote fechado. No bufê Arroz de Festa (fone 4702-6029) a ceia serve até 12

cional stollen, bolo típico de Natal, recheado com frutas e nozes (R$ 33 o quilo/R$ 18, meio quilo) e pão de mel da Alemanha, enfeitado com amendôas (R$ 37,40 o quilo). Lindinha Sayon, do Dolce Villa (fone 3167-0007) sugere torta de pêra, amêndoas e aguardante (R$ 60, com cerca de 1,7 quilo); e torre sciliana, camadas de pão-de-ló e zabaione (R$ 55, dois quilos). (BA)

Delícia de Nozes, uma das opções oferecidas pela Doceira Holandesa

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO TACADO WHISKY RED LABEL SÓ R$ 55,00

Dos pratos típicos da data, como peru e bacalhoada, a doces diet, para aqueles que não esquecem a dieta nem mesmo nas festas, o Tera’s Buffet aceita encomendas.

pessoas e custa R$ 750, incluindo entrada, pratos principais e sobremesas. A banqueteira Neka Menna Barreto (fone 3816-1039) elaborou um cardápio que inclui cuscuz de bacalhau, peru assado, rosbife e sobremesas variadas. Os preços, de porções para 15 pessoas, variam de R$ 150 a R$ 360. A Rotisserie Alimentari Di Sergio Arno (fone 31675667) trabalha com carnes, massas e molhos, como lasanha de frutos do mar (R$ 39) e

pernil de javali aromático (R$ 68). Brasileiro – Que tal um Natal bem brasileiro, com cuscuz, vatapá, carambola, carne seca e bolo de rolo? Essa é a sugestão do bufê Petit Comité (fone 5584-9879), que oferece dois tipos de ceia sem serviço: o primeiro custa R$ 800 e inclui 2 entradas, 3 carnes, 2 acompanhamentos e 2 sobremesas. O outro custa R$ 530 para 1 entrada, 2 carnes, 2 acompanhamentos e 1 sobremesa. (BA)

Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002 Prosecco Italiano Vinho Lambrusco Dell’ Emilia Amabile Vinho Chileno Cabernet Sauvignon Vinho Português Quinta do Cachão Vinho Italiano Montepulciano D’Abruzzo Vinho Italiano Branco Paolo Luiggidoc D.O.C. Vinho Italiano Frascati D.O.C. Superiore Vinho Italiano Chianti D.O.C.G. Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Argentino Malbec Classic Estojo Kit c/ Champagne Marcus James e 2 Taças

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 18/12/2002 (20:12) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 5

IGP-10 sobe para Inflação desacelera em São 4,87%, o maior nível desde agosto de 94 Paulo, mostra prévia da Fipe ALTA FOI RECORDE EM RAZÃO DO PERÍODO DA PESQUISA. MAS ATACADO JÁ COMEÇA A RECUAR O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de dezembro subiu para 4,87% em dezembro, ante a taxa de 4,73% registrada em novembro. O nível é o maior desde agosto de 1994, quando o indicador ficou em 12,57%, ainda influenciado pela inflação anterior ao Plano Real. No acumulado do ano, o IGP-10 ficou em 24,6%, informou ontem a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Uma das explicações para a alta – enquanto outros índices já mostram declínio da inflação – é o período de pesquisa

do IGP-10. O índice foi calculado entre 11 de novembro e 10 de dezembro e refletiu a escalada de preços do mês passado, quando, além da pressão dos alimentos, houve o aumento dos combustíveis. Apesar da alta, os reajustes no atacado começaram a perder força no IGP-10 de dezembro. O Índice de Preços por Atacado (IPA), que responde por 60% do indicador, foi de 5,91%, ante os 6,40% de novembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), porém, subiu para 2,98%. No mês anterior, o IPC, que tem peso de 30%, estava em 1,86%. E o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), com peso de 10%, ficou em 2,75%, ante 1,36%. (GN/AE)

IPC CAIU PARA 2,40% NA 2ª QUADRISSEMANA DESTE MÊS. ENTIDADE NÃO VÊ DESCONTROLE EM 2003 O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fipe em São Paulo, registrou inflação de 2,40% na segunda quadrissemana de dezembro. O número confirma a desaceleração dos reajustes de preços: na primeira prévia do mês, o indicador estava em 2,60%, ante a taxa de 2,65% de novembro. O coordenador do IPC, Heron do Carmo, manteve a projeção de fechamento do índice em dezembro em 1,5%. "Deveremos ter alívio no grupo de Transportes, com ênfase nos combustíveis, e no grupo Alimentação", comentou. Apesar disso, Heron revisou – pela séti-

ma vez desde janeiro – sua estimativa para o fechamento do ano. A previsão foi elevada de 9% para 9,5%. Segundo ele, já havia uma avaliação de que o índice fecharia acima de 9% mas, ao considerar o IPC de 2,40% na segunda quadrissemana de dezembro, ficou mais claro de que a inflação se posicionará em 9,5%. "Os levantamentos indicam que há uma estabilização de preços, com alguns produtos em queda, inclusive", informou. Sem descontrole – O economista descartou a possibilidade de uma escalada inflacionária em 2003, principalmente nos três primeiros meses do ano. Ele estima que a inflação na cidade de São Paulo, em janeiro, ficará em torno de 1% e, no ano, em 7%. Mais uma vez, o economista confronta suas opiniões com as de boa parte dos analistas. "Não

sou otimista, sou realista", garantiu. "Podemos afirmar que, de uma forma quase natural, a inflação vai voltar a um nível estável, como encontramos em outros anos, e certamente ficará abaixo da verificada este ano. O ritmo de alta, neste momento, não está mais aquele absurdo dos meses anteriores." Segundo Heron, há projeções de uma ótima safra agrícola em 2003, o que poderá resultar inclusive em deflação no mês de março. Ele afirmou ainda que a formação de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está garantindo a redução do risco País, com repercussão no desempenho do câmbio, o que, em sua avaliação, poderá provocar reduções de preços dos combustíveis. "A alta da inflação deste ano foi um problema político, por conta da eleição. Os

mercados não tinham informações sobre o que seria uma administração de oposição no Brasil e aumentaram o risco País, pressionando o câmbio. Agora que acompanham a formação do governo, e as sinalizações de que haverá responsabilidade fiscal, voltam a reduzir o risco País". Para demonstrar como é "plausível" que se atinja uma inflação na faixa de 7% em 2002, "com margem", Heron lembrou que os repiques inflacionários de outubro e novembro, somados à expectativa de um IPC de 1,5% em dezembro, provocaram uma inflação no último trimestre de 5,5%. "Isso é um absurdo ter ocorrido num período tão curto. Apenas para comparar em 2001, mesmo com os problemas de câmbio após os atentados terroristas de 11 de setembro, a inflação nos últimos três meses ficou em 1,61%". (AE)

2º Anúncio de Início de Distribuição Pública de Debêntures da

TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S.A. Coordenador e Líder da Distribuição

UNITAS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.

CNPJ/MF nº 03.014.553/0001-91 Av. Nove de Julho nº 4.877, Torre B, 7º andar São Paulo, Estado de São Paulo

perfazendo o total de

R$ 60.000.000,00 ISIN nº BRTRFPDBS016

Classificação de Rating da Emissão: AUSTIN RATING AINFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA E O LANÇAMENTO

1. CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO A presente emissão de 60.000 (sessenta mil) debêntures, de emissão Triunfo Participações e Investimentos S.A. (a “Companhia”). A presente emissão e distribuição pública foi autorizada pelas deliberações tomadas nas Assembléias Gerais Extraordinárias da Companhia (“AGE´s”) de 29 de maio de 2002, arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o nº 124.506/02-1, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo – SP em 19 de junho de 2002 e no Diário do Comércio – SP em 19 de junho de 2002, e de 30 de setembro de 2002, arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o nº 233.113/02-2, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo – SP em 18 de outubro de 2002 e no Diário do Comércio – SP em 18 de outubro de 2002. 2. PROCEDIMENTO DA DISTRIBUIÇÃO Fica estabelecido que a presente distribuição pública das debêntures será efetuada sob o Regime de Procedimento Diferenciado, nos termos do previsto no artigo 33 da Instrução CVM nº 13/80, não sendo utilizada a sistemática de reservas e nem o estabelecimento de quantidade mínima por subscritor. O coordenador da presente distribuição fará a colocação das debêntures em regime de melhores esforços, tendo como público alvo investidores institucionais e também os seus clientes, pessoas físicas e/ou jurídicas. A colocação das debêntures caberá exclusivamente ao Coordenador acima indicado, não havendo a participação de outras instituições, inclusive sob a forma de consórcio. A distribuição das Debêntures será pública, com a intermediação do Coordenador, para colocação no mercado de balcão não organizado, adotando-se o procedimento diferenciado de que trata o artigo 33 da Instrução CVM nº 13/80. 3. CARACTERÍSTICAS DAS DEBÊNTURES 3.1. Forma e Espécie As debêntures serão escriturais, não conversíveis em ações e subordinadas. 3.2. Séries A emissão das debêntures será realizada em uma série única. 3.3. Data da Emissão, Vencimento e Amortização A data de emissão das debêntures será 1º de janeiro de 2002, com vencimento no 5º dia útil de janeiro de 2013. A EMISSORA promoverá a amortização integral das Debêntures da presente Emissão, em 5 (cinco) parcelas anuais e sucessivas, sendo a primeira no 84º (octogésimo quarto) mês, contado a partir da data da emissão, cujos pagamentos ocorrerão nas datas abaixo, fazendo-se coincidir as datas de liquidação das amortizações com as datas dos pagamentos da remuneração de que trata o item 4.9 da Escritura de Emissão: Percentual de Amortização em Data Parcela Relação ao Total da Emissão 5º dia útil de janeiro de 2009 1ª 20,00% 5º dia útil de janeiro de 2010 2ª 20,00% 5º dia útil de janeiro de 2011 3ª 20,00% 5º dia útil de janeiro de 2012 4ª 20,00% 5º dia útil de janeiro de 2013 5ª 20,00% O valor de cada uma das parcelas de amortização corresponderá à aplicação do respectivo percentual, conforme definido acima, sobre 100% (cem por cento) do valor nominal atualizado de cada debênture, de acordo com o item 4.3.1 da Escritura de Emissão. 3.4. Remuneração 3.4.1. As Debêntures desta emissão farão jus a uma remuneração, a ser paga mensalmente a partir do próprio mês da subscrição e integralização, equivalente a 1,00% (um por cento) sobre o saldo do valor nominal unitário das Debêntures em circulação, não amortizado, atualizado de acordo com o item 4.3.1 da Escritura de Emissão. 3.4.2. A remuneração será devida até a data de vencimento da última parcela de amortização (5º dia útil do mês de janeiro de 2013). 3.5. Condições de Subscrição, Integralização e Negociação Todas as debêntures desta Emissão serão subscritas por 100% (cem por cento) do seu valor nominal e integralizadas em dinheiro no ato da subscrição, observado o disposto no item 3.5.1 e 3.5.2 a seguir.

3.5.1. Exclusivamente para efeitos de subscrição e integralização, cada uma das debêntures desta Emissão terá o seu valor nominal corrigido pela variação acumulada do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado – Número Índice), verificada entre a Data da Emissão e o 1º dia do mês em que ocorrer a subscrição e integralização efetiva da debênture. 3.5.2. Para as debêntures subscritas e integralizadas a partir do segundo dia de cada mês, sem prejuízo do disposto no item 3.5.1 acima, o valor da integralização será atualizado mediante a aplicação da variação do Índice Geral de Preços do Mercado – Número Índice (IGP-M) relativo ao mês anterior, calculado de forma “pro rata temporis”, desde o primeiro dia do mês até a data da subscrição e integralização efetiva, acrescendo-se ainda, ao valor nominal atualizado, a remuneração e o prêmio definidos no item 4.9 da Escritura de Emissão, calculados exponencialmente pro rata dia por dias, desde o primeiro dia do mês até o dia da integralização efetiva. A emissão está: [i] registrada na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, na forma das Leis nº 6.385, de 7/12/76 e nº 6.404, de 15/12/76; e demais disposições legais e regulamentares que se fizerem pertinentes, na forma do estabelecido no artigo 33 da Instrução CVM nº 13/80, e, [ii] admitida para negociação no mercado secundário no sistema BOVESPA FIX da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, sendo os negócios liquidados e as debêntures custodiadas na CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. 3.6. Preferência As debêntures da presente emissão, por serem subordinadas aos credores quirografários, preferirão apenas aos acionistas, nos termos do disposto no parágrafo 4º do artigo 58 da Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 9.457/97. 3.7. Publicidade Todos os atos e decisões relevantes decorrentes desta emissão, que de qualquer forma vierem a envolver direta ou indiretamente os interesses dos debenturistas, deverão ser publicados sob a forma de “Aviso aos Debenturistas” nos mesmos jornais onde regularmente a EMISSORA veicula as informações aos seus acionistas, mais precisamente no Jornal Diário do Comércio – SP. 3.8. Agente Fiduciário Planner Corretora de Valores S.A., inscrita no C.N.P.J. sob o nº 00.806.535/0001-54, com sede na Avenida Paulista, 2.439 – 11º andar – São Paulo – SP. 3.9. Instituição Depositária Banco Itaú S.A., inscrito no C.N.P.J. sob o nº 60.701.190/0001-04, com sede na Rua Boa Vista, 176 – São Paulo – SP. 4. OUTRAS INFORMAÇÕES A presente emissão e distribuição pública foi previamente submetida à CVM e registrada sob o nº CVM/SRE/DEB/2002/039 em 5/12/2002. Data do Início da distribuição: 19/12/2002. “O registro na CVM – Comissão de Valores Mobiliários, significa que se encontram em poder da Comissão e também da Instituição Coordenadora da distribuição, os documentos e informações necessários à avaliação, pelo investidor, do investimento”. “O registro na CVM – Comissão de Valores Mobiliários não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade da Companhia, bem como sobre as debêntures a serem distribuídas”. Para maiores esclarecimentos a respeito da referida emissão e distribuição pública, bem como para obtenção do exemplar do prospecto, deverão os interessados dirigir-se à instituição Coordenadora acima citada ou à CVM. 5. ATENDIMENTO AOS DEBÊNTURISTAS Instituição Depositária das Debêntures – Banco Itaú S.A., inscrito no C.N.P.J. sob o nº 60.701.190/0001-04, com sede na Rua Boa Vista, 176 – São Paulo – SP. 6. COORDENADOR E LÍDER DA DISTRIBUIÇÃO Unitas Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Rua Padre João Manoel, 923 – 12º andar – Cerqueira César – 01411-901 – São Paulo – SP 7. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM Rio de Janeiro – RJ – Rua Sete de Setembro, 111 – 5º andar São Paulo – SP – Rua Formosa, 367 – 20º andar

Coordenador e Líder da Distribuição

underwriting.com.br

Comunicam o Início da Distribuição Pública de 60.000 (sessenta mil) debêntures, da série única da 1ª emissão, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00 (um mil reais) da:


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 17

investe Chuva deixa cidade Governo US$ 1,02 milhão Distrital Santana faz proteção de em estado de atenção em mananciais festa para encerrar e causa alagamentos com a rua Mário Vicente,ficou alagada. O Túnel do Vale do Anhangabaú, no Centro, foi fechado preventivamente pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) no início da tarde. Houve alagamento das duas pistas sob o túnel, mas nenhum veículo ficou retido. A CET registrou 71 quilômetros de congestionamento às 14h30 (a média é de 56 quilômetros). Na Rua Esperantinópolis, na Vila Nhocuné, na zona Leste, parte de uma casa desabou e sete crianças ficaram presas. Bombeiros foram até o local e resgataram todos.

DISTRITAL PENHA

“Feliz Natal e um Ano Novo repleto de grandes realizações e o desejo de um Brasil melhor, um Brasil de esperança, um Brasil com a nossa cara!” Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente Distrital Penha

Rodízio municipal de veículos será suspenso na segunda-feira

as atividades do ano

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) colocou as regiões central, Leste e Sul da Capital, além da marginal Tietê, em estado de atenção ontem, por causa da chuva. Segundo o CGE, choveu nos bairros Carrão, Vila Formosa, Vila Matilde e Aricanduva, na zona Leste. A chuva foi moderada na região central. A chuva provocou o transbordamento de córregos, o desabamento parcial de uma casa e pontos de alagamento em vários. Os córregos Ipiranga, na zona Sul, e Aricanduva, na zona Leste, saíram do leito. A pista da avenida Ricardo Jafet

O governo do Estado vai investir US$ 1,02 milhão em programas de proteção e recuperação de mananciais da Região Metropolitana. Os recursos virão de um acordo com o Bird que será assinado hoje . O Estado receberá US$ 860 mil do Japan Policy and Human Development Fund. Os US$ 160 mil restantes serão a parte da administração paulista. Os recursos serão irão para a preparação e detalhamento do Programa de Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê, que terá ações nas áreas de saneamento básico, habitação, proteção, recuperação ambiental e medidas para conter a ocupação.

Carlos de Lena, Rosely Perutti, Norma e Alencar Burti durante a festa realizada no Terraço Itália

O rodízio municipal de veículos será suspenso segunda. A CET informou que a operação horário de pico voltará em 20 de janeiro de 2003. Com o período de férias escolares, o número de veículos na cidade diminui, permitindo a suspensão. De acordo com a CET, a medida se deve ao aumento significativo da frota de veículos. Pela companhia, cerca de 200 mil veículos novos chegam por ano à cidade. O rodízio, instituído em 97, restringe a circulação de veículos no mini-anel viário da cidade das 7h às 10h e das 17h às 20h.

Com uma apresentação do grupo teatral Cia de Comédia Os Melhores do Mundo e uma festa, no Terraço Itália, a Distrital Santana encerrou seus trabalhos, na noite desta segunda-feira. O diretor superintendente Carlos De Lena, acompanhado de Rosely Perutti e suas três filhas, Ana, Flávia e Renata, agradeceu o apoio "aos nossos sonhos", dado por Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo. "Você acreditou e deu força aos nossos sonhos para que pudéssemos fazer um grande trabalho na Distrital Santana", disse. Ele também homenageou o trabalho das mulheres

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da Associação, na pessoa de dona Norma Burti, diretora Superintendente do Conselho da Mulher Empresária (CME) e Rosely Perutti, pelo seu incansável trabalho na Distrital Santana. Alencar Burti agradeceu as homenagens. Falou da Associação como uma família cada vez mais unida. "Foi um trabalho de quatro anos que valeu a pena e vocês são a parte mais importante desta luta", respondeu ele. Burti também fez uma homenagem pessoal a Norma, pelo carinho e amor dedicado ao longo dos anos. Carlos De Lena agradeceu a todos seus colaboradores e informou que Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da Confederação das Associa-

ção Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) enviou mensagem lamentando não poder ter comparecido ao evento. Prestigiaram a festa de Santana, Francisco Giannoccaro, vice-presidente da Associação; o sub-prefeito de Vila Guilherme, Carlos Valdir Ayudart; Carlos Alberto Baumgarten, diretor do Center Norte; e os superintendentes das distritais Lapa e Sudeste, respectivamente, Moacir Ribeiro Boscolo e José Frederico Athia. Presentes ainda, o deputado-federal Arlindo Chinaglia (PT), o sub-prefeito de Santana/Tucuruvi, Élvio Nicolau Moisés e a vice-coordenadora do Fórum de Jovens Empresários, Alessandra Ferreira Selhorst, e seu marido Fabio. (SLR)

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Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

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Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 18/12/2002 (20:5) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Oferta pública de ações do Banco do Brasil é cancelada GRANDES INVESTIDORES NÃO MOSTRARAM INTERESSE, AO CONTRÁRIO DOS PEQUENOS A falta de interesse de grandes investidores levou o Conselho Monetário Nacional (CMN) a cancelar a oferta pública de venda de ações ordinárias do Banco do Brasil (BB). De acordo com comunicado divulgado ontem pelo BNDES, coordenador da operação, a baixa demanda de investidores institucionais impediu a formação de um preço adequado para a venda das ações. Segundo o BNDES, a oferta deveria atingir R$ 1,32 bilhão. Como a oferta de varejo somou R$ 757,3 milhões, a institucional deveria ter totalizado R$ 563 milhões, o que não aconteceu. O banco não divulgou o montante reservado pelos investidores institucionais. Novo Mercado – A venda de pelo menos R$ 1,32 bilhão em ações do BB, o equivalente a 17,8% do capital total e votante do banco, era condição essencial para a entrada da instituição no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Nesse ambiente diferenciado de negociação da bolsa, as empresas precisam ter pelo menos 25% das ações em circulação no mercado, exigência que o BB atenderia se a oferta não tivesse fracassado. Atualmente, só 7,2% das ações do Banco do Brasil estão no mercado. Varejo foi bem – Se dependesse apenas do interesse das pessoas físicas, no entanto, a operação teria sido concretizada. As reservas de ações do BB no varejo chegaram a R$ 1,239 bilhão, com a participação de 220 mil investidores. O interesse não foi tão grande quanto no caso da Vale do Rio Doce no início do ano, mas "atendeu plenamente às expectativas", segundo a nota do BNDES. As reservas feitas com recur-

sos do FGTS totalizaram R$ 981,7 milhões. Cerca de 190 mil investidores fizeram essa opção. Caso a operação tivesse sido concluída, esses investidores ficariam com menos ações do que desejavam, pois as reservas nessa modalidade atingiram quase o dobro do limite permitido, de R$ 500 milhões. Os R$ 257,3 milhões restantes foram reservados por meio de compra direta, fundos de migração de aplicações de fundos FGTS-Vale do Rio Doce e FGTS-Petrobrás, fundos de investimento em valores mobiliários (FITVM) e clubes de investimento, por 29 mil investidores. Orientação – O BNDES comunicou que vai divulgar hoje e m s e u s i t e ( w w w . b ndes.gov.br) e nos jornais Gazeta Mercantil, Valor Econômico e Jornal do Commercio (do Rio de Janeiro) comunicado para orientar os investidores sobre a devolução dos recursos usados nas reservas de ações do BB.

Na nota de ontem, o BNDES antecipou algumas orientações para os investidores da oferta de varejo (veja quadro). Devolução ou resgate – A maioria dos investidores da oferta de varejo, os que pretendiam utilizar recursos do FGTS, não precisa procurar o banco em que fizeram a reserva das ações. Basta aguardar uma notificação da instituição informando que o valor reservado não será debitado da conta do FGTS – todas as reservas serão automaticamente canceladas. Para as demais modalidades de aplicação há outras regras específicas. Quem optou pela compra direta de ações (com ou sem desconto) terá cinco dias úteis a contar de ontem para procurar o banco responsável pela reserva e solicitar a devolução do dinheiro. Os aplicadores que escolheram fundos ou clubes de investimento também devem procurar o banco para pedir o resgate da aplicação, mas não têm prazo limite.

Os investidores que já tinham cotas de fundos FGTSPetrobrás e FGTS-Vale e decidiram entrar em fundos de migração para participar da oferta de ações do BB precisam manter a aplicação por no mínimo 180 dias, respeitados o regulamento e o estatuto do fundo. Nesse caso, é recomendável que o investidor procure o banco responsável pelo fundo de migração para saber o que dizem as regras. Rejane Aguiar

PALOCCI: NOVO GOVERNO PODE RETOMAR VENDA O futuro ministro da Fazenda, Antônio Palocci, afirmou que o próximo governo poderá retomar a operação de venda das ações do Banco do Brasil, cancelada ontem por falta de interesse dos grandes investidores, se o processo de mostrar adequado para o banco. Ele considerou uma boa notícia a grande adesão de pequenos investidores à operação, "o que mostra que o Brasil tem mercado para pulverização de ações", completou. Mais cedo, o atual ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse que havia conversado com Palocci e que o incentivou a realizar a operação. "Estimulei o futuro governo a considerar seriamente a possibilidade de fazer uma nova tentativa em algum momento, quando as condições de mercado estiverem mais favoráveis", disse Malan. Segundo Malan, o que justificou a decisão foi que a demanda institucional pelas ações ficou aquém das expectativas tanto em valor como em preço. (Agências)

Risco de uso político pesou Unibanco faz empréstimo As incertezas que ainda cer- décadas como instrumento de de US$ 100 milhões cam o futuro governo afasta- política pública, principalO Unibanco fechou uma operação de empréstimo no valor de US$ 100 milhões para o financiamento de comércio exterior com o IFC, braço financeiro do Banco Mundial (Bird), com prazo de um ano. Segundo um dos diretores do banco, Carlos Catraio, os recursos ingressarão no País amanhã. A transação teve custo de 2,25% acima da Libor (taxa de juros cobradas entre os bancos britânicos) de um ano. Catraio disse que a captação seguiu os moldes da primeira do tipo fechada com o IFC no final de setembro passado, de US$ 175 milhões. "O IFC ficará

como o emprestador oficial, mantendo o status de credor privilegiado." Catraio afirmou estar otimista quanto às condições gerais para captações no Exterior, no início de 2003. "Os recursos que foram embora neste segundo semestre devem voltar no primeiro trimestre do próximo ano." O executivo acredita que algumas instituições internacionais já começam a demonstrar interesse em emprestar recursos com vencimento em 2003 e podem aproveitar o atual momento de taxas ainda elevadas para antecipar algumas operações. (AE)

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ram os grandes investidores da oferta pública de ações ordinárias do Banco do Brasil, devido ao risco de seu uso como instrumento de política pública. "O grande investidor toma decisões técnicas, não levadas pelos apelos do marketing do banco", avaliou o diretor da consultoria e administradora de investimentos Adinvest, Fábio Cardoso. Ele explicou que o investidor institucional vai esperar para ver como será a postura do novo governo, "se não haverá, por exemplo, uso do banco como instrumento social", disse. Setor agrícola – Usado por

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mente voltado para o setor agrícola, o Banco do Brasil continua hoje responsável por 70% dos financiamentos da agricultura, o que irá significar desembolso de R$ 15 bilhões para a próxima safra. Injeção de recursos – Em 1996, depois de um alto nível de inadimplência do setor, o governo injetou R$ 8 bilhões para evitar a quebra do banco. Depois, o governo limpou o balanço da instituição, transferindo o estoque de dívidas agrícolas para o Tesouro, em troca de títulos. O objetivo era tornar o banco competitivo e fazê-lo voltar a dar lucro, o que foi conseguido. (Reuters)

Previdência cresce 40%; patrimônio vai a R$ 30 bilhões As empresas de previdência privada aberta comemoram. A crise na economia interna, que desacelerou as vendas em vários setores, passou ao largo desse mercado. A previdência complementar aberta deve fechar 2002 com um patrimônio de cerca de R$ 30 bilhões. Um aumento de quase 40% sobre o ano passado e uma média de crescimento neste ano de R$ 1 bilhão por mês. As receitas também surpreenderam. Ficaram acima do que se esperava. Entre os meses de janeiro e novembro, o mercado vendeu R$ 7,9 bilhões em planos de previdência aberta. Número que deve chegar a R$ 9 bilhões até o final deste mês. É o que prevê a Associação Nacional da Previdência Privada (Anapp). Diferença – As receitas deste ano (até novembro) são 32% maiores do que as de 2001. No ano passado, o segmento conseguiu um volume de vendas de R$ 5,97 bilhões. Os planos Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) fizeram a diferença. Basta lembrar que, há cinco anos, quando o PGBL chegou ao mercado, as receitas eram praticamente a metade. Só de PGBL o mercado conseguiu vender R$ 2,5 bilhões neste ano, até o mês passado. De VGBL foi R$ 1,8 bilhão em novos planos. "É um crescimento fantástico, se compararmos com o crescimento da própria economia em 2002", diz Fuad Noman, presidente da Associação. Sucesso – Segundo Noman, o mercado conseguiu, em cinco anos, transformar um produto até então desconhecido

num sucesso de vendas. Por isso, são nessas duas modalidades em que o segmento aposta para continuar crescendo em 2003. A reforma da Previdência Social prevista para o próximo governodeve levar cada vez mais gente a aderir a um plano complementar, afirma Osvaldo do Nascimento, diretor-executivo da Itaú Vida e Previdência. Expansão – Segundo ele, a Itaú Vida e Previdência deverá ter um dos maiores crescimentos do mercado em 2002. No primeiro semestre do ano, a expansão foi de 56% sobre o mesmo período de 2001. "Devemos captar neste mês mais de R$ 1 bilhão", diz Nascimento. Apenas na modalidade VGBL, a captação deverá ser de R$ 400 milhões. A empresa foi a primeira do mercado a lançar, no segundo semestre, o VGBL empresarial. A Bradesco Vida e Previdência deve fechar o ano com uma captação de R$ 4 bilhões, segundo Marco Antonio Rossi, diretor-presidente. "Vamos crescer 25% em 2001, em relação ao ano passado", diz o executivo. As vendas de VGBL neste mês devem somar R$ 1 bilhão, e as de PGBL, R$ 1,75 bilhão. Roseli Lopes

CONVOCAÇÃO Eternit S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF nº 61.092.037/0001-81 - NIRE 35.300.013.344 Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação - 2ª Convocação Ficam convocados os Senhores Acionistas da Eternit S.A. a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada, em segunda convocação, no dia 27 de dezembro de 2002, às 11:00 horas, na sede social, à Rua Dr. Fernandes Coelho, 85, 8º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de examinar, discutir e deliberar sobre a reforma do Estatuto Social da Companhia, a fim de, entre outras alterações, adaptá-lo às novas regras introduzidas pela Lei nº 10.303/01, a qual consiste nas seguintes alterações: 1 - Alteração do artigo 4º do Estatuto Social para estabelecer que o exercício social coincide com o ano calendário. 2 - Adequação do “caput” do artigo 5º e do parágrafo segundo do artigo 7º do Estatuto Social à Lei nº 10.303/01, para dispor que o número de ações preferenciais não excederá a 50% (cinqüenta por cento) do total das ações da Companhia. 3 - Adequação do parágrafo segundo do artigo 5º do Estatuto Social à Lei nº 10.303/01, a fim de estabelecer que às ações preferenciais também será assegurado o recebimento de dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias e passarão a fazer jus ao direito de venda conjunta (“tag-along”) no caso de oferta pública de alienação de controle. 4 - Exclusão da disposição transitória prevista no parágrafo terceiro do artigo 5º do Estatuto Social. 5 - Adequação do artigo 10 do Estatuto Social tendo em vista a atual redação do artigo 78 da Lei nº 6.404/76 que determina que os bônus de subscrição terão a forma nominativa. 6 - Alteração da redação do artigo 13 do Estatuto Social para adequação da redação à emissão de novas ações, dentro dos limites do capital autorizado. 7 - Adequação do artigo 18 do Estatuto Social ao artigo 146 da Lei nº 6.404/76 (cuja redação foi aprovada pela Lei nº 10.194 de 14/02/2002) que determina que os membros do Conselho de Administração não precisam ser residentes no país. 8 - Alteração da redação dos artigos 20, 22, 45 do Estatuto Social, para a extinção do cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração. 9 - Alteração da redação dos artigos 27, 30, 31, 33 e parágrafo único do artigo 38, para a extinção do cargo de Vice-Presidente da Diretoria. 10 - Adequação dos artigos 48 e 49 do Estatuto Social ao artigo 202 da Lei nº 6.404/76. 11 - Consolidação do Estatuto Social da Companhia. A minuta de Estatuto Social a ser debatida na Assembléia ora convocada encontra-se à disposição dos Srs. Acionistas na sede da Companhia. Os Srs. Acionistas deverão apresentar, na sede social, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, extrato atualizado da conta de depósito das ações escriturais fornecido e autenticado por instituição financeira depositária, nos termos do parágrafo único do artigo 43 do Estatuto Social. São Paulo, 17 de dezembro de 2002. Sergio Alexandre Melleiro - Presidente do Conselho de Administração (18, 19, 20)

AVISO AOS ACIONISTAS


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 18/12/2002 (19:37) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin inaugurou ontem, no final da manhã, a nova pista da rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo à Baixada Santista e será aberta aos motoristas hoje. Alckmin fez a primeira viagem e seguiu para o Litoral, acompanhado pelo ministro dos Transportes, João Henrique de Almeida. Com a nova pista, a capacidade do sistema será ampliada em 70%, o que corresponde a 14 mil veículos por hora, segundo o governo. Atualmente, a capacidade é de 8.500 veículos por hora. A estrada tem 21 quilômetros de extensão, sendo 5 deles no trecho de Planalto, 11,5 na

serra do Mar e 4,5 na Baixada Santista. Os três túneis projetados totalizam 8,23 quilômetros. Um deles, com 3.146 metros, é o maior túnel rodoviário do Brasil. Pedágio – A pista será liberada hoje já com o valor do pedágio reajustado. A tarifa passará de R$ 6,60 para R$ 9,60. Já a tarifa dos pedágios da Baixada – atualmente também de R$ 6,60 – sofrerá uma redução. Na rodovia Padre Manoel da Nóbrega, que liga a Imigrantes ao litoral sul, a taxa vai custar R$ 2,60. Na rodovia Cônego Domênico Rangoni (antiga Piaçaguera-Guarujá), que liga a Imigrantes ao litoral norte, a tarifa será de R$ 4,60.

Sem filas – Segundo o diretor-presidente da Ecovias, Irineu Meireles, a nova pista deve terminar com os congestionamentos de até oito horas, registrados na rodovia às vésperas de feriados prolongados. "Estamos acabando com aquele sofrimento, além de aumentar a segurança e a tecnologia no sistema", disse Meireles. Meireles anunciou que no final de semana será implantada a Operação 7 por 3 para o Natal. Esse esquema substitui o 5 por 2. No retorno, haverá a inversão, com a implantação do 2 por 8 (duas Imigrantes e uma Anchieta subindo; e uma Anchieta descendo). Concreto – Em substituição

A nova pista, inaugurada ontem,ampliará em 70% a capacidade do sistema Anchieta/Imigrantes

ao asfalto, a Ecovias optou por usar o concreto no pavimento da nova pista da Imigrantes. Com uma melhor relação custo/benefício do concreto, que dura cerca de cinco vezes mais que o asfalto o concreto também tem uma característica chamada de "ambientalmente amigável". Ele permite redu-

Projeto da linha 4 do Metrô será mostrado em Pinheiros Valor do Parcelas Crédito 1ª à 3ª 4ª à 144ª 30.000,00 354,65 254,65 40.000,00 472,86 339,53 50.000,00 591,08 424,41 60.000,00 709,29 509,29 70.000,00 827,51 594,17 80.000,00 945,72 679,06 90.000,00 1.063,94 763,94 100.000,00 1.182,15 848,82 110.000,00 1.300,37 933,70 130.000,00 1.536,80 1.103,47 140.000,00 1.655,02 1.188,35 150.000,00 1.773,23 1.273,23

A Distrital Pinheiros da Associação Comercial de São Paulo realiza hoje, a partir das 19 horas, a apresentação do projeto da linha 4 do metrô. A linha ligará o bairro da Luz à Vila Sônia, na zona Oeste, passando pela Consolação, avenida Paulista e Pinheiros. O projeto prevê que o trajeto terá 12,8 quilômetros de extensão e 11 estações. Mais conhecida como linha amarela, o novo trecho do metro será implantado em duas etapas. A primeira prevê a construção de cinco estações: Butantã, Pinheiros, Paulista, República e Luz, além

do pátio de estacionamento em Vila Sônia. As outras estações serão inauguradas na segunda fase: Morumbi, Três Poderes, Faria Lima, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis. Haverá integração com as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô nas estações Luz, Paulista e República, respectivamente. O diretor de planejamento de transportes metropolitanos Arnaldo Luis Santos Pereira explicará os detalhes no evento. A Distrital Pinheiros fica na rua Simão Álvares, 517.

ção na espessura das fundações e conseqüentemente, a quantidade de agregados naturais a serem extraídos. Isso significa menor agressão ao meio ambiente. No caso da Imigrantes, o impacto da pista sobre o terreno foi 40% menor se comparado ao da primeira. Além disso, o pavimento de

concreto mantém a temperatura ambiente agradável. Por ser mais claro, não retém o calor. Outras vantagens são redução da distância de freagem em até 40%, economia de cerca de 30% no gasto com energia elétrica na iluminação, e maior durabilidade. Sandra Manfredini/agências

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Imigrantes: nova pista será aberta hoje com pedágio mais caro

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Divulgação/Ecovias

18 -.CIDADES & ENTIDADES.

Teresa de Barros Fonseca ao lado de suas criações, na distrital

ARTISTA PLÁSTICA FAZ EXPOSIÇÃO DE QUADROS NO ECCO A Distrital Centro promoveu a vernissage de Teresa de Barros Fonseca. A exposição

dos quadros em óleo sobre tela fica aberta até sexta-feira, no Espaço Cultural do Comércio & Imprensa, o Ecco, na rua Galvão Bueno, 83, das 14h às 18h. A renda irá para o Conselho da Mulher Empresária da Distrital.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 18/12/2002 (20:21) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Mercado de juros devolve exagero e aguarda Copom O mercado de juros "devolveu" exageros de prêmios dos contratos futuros negociados ontem, ao ver mais dois índices de preços (segunda prévia de dezembro do IGP-M e do IPC-Fipe) confirmarem desaceleração da inflação. Em conseqüência, perderam força as apostas de choque de juros hoje, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Embora as previsões no mercado ainda variem de alta de um a três pontos porcentuais na taxa Selic (hoje em 22% ao ano), nitidamente a aposta majoritária firma-se em dois pontos porcentuais. O contrato de DI futuro para 1º de janeiro – o primeiro a vencer após a decisão do Comitê – foi negociado a 23,70%, indicando que o mercado aguarda uma Selic de 24%. Surtindo efeito – O mercado vê, na desaceleração da inflação mostrada pelos últimos índices, sinais de que as altas anteriores de juros, promovidas pelo Copom, começaram a surtir efeito sobre os repasses de preços, simultaneamente à

queda do dólar. Mas, como os números ainda são elevados, acha que uma nova dose do mesmo remédio seria recomendável, embora sem exagero. As instituições financeiras estão atentas a tudo o que puder ser um sinal da política monetária a ser adotada pelo governo Lula. Na BM&F, à exceção do juro do contrato de DI futuro para janeiro (por causa da previsão de alta da Selic), todas as demais taxas recuaram expressivamente. Em janeiro – A reunião do Copom em janeiro, já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, deverá ter ainda a diretoria atual do BC, mas já sob a presidência de Henrique Meirelles, disse ontem o diretor de Normas do Banco, Sérgio Darcy. De acordo com ele, nas reuniões do Copom, cada diretor e o presidente votam para decidir a taxa básica de juros, a Selic, buscando, através de muita argumentação, chegar a um consenso. "O presidente do BC nunca impôs a sua vontade", afirmou. (AE)

.FINANÇAS.- 9

Tranqüilidade predomina e dólar cai pela 3ª vez seguida MOEDA AMERICANA FECHOU ABAIXO DE R$ 3,60, COM FLUXO POSITIVO DE MOEDA; BOLSA SOBE 0,57% O mercado financeiro brasileiro teve ontem mais um dia de otimismo e tranqüilidade. O dólar caiu e a bolsa de valores subiu. Os indicadores de risco tiveram discreta piora, fruto de ajuste depois da significativa melhora de segunda-feira. O mercado manteve o desempenho positivo apesar da notícia de cancelamento da oferta de venda de ações ordinárias do Banco do Brasil. A expectativa em relação à sabatina do futuro presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, no Senado, não chegou a afetar os negócios. O esforço dos dirigentes do PT para controlar a ala radical do partido, que poderia causar transtornos para Meirelles na sabatina, deixou o mercado menos ansioso. Dólar cai – O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,570 para compra e a R$ 3,575 para venda, com desvalorização de 0,69%. Em três dias consecutivos de queda, a moeda americana perdeu 5,67% do valor frente ao real. O dólar não fechava abaixo de R$ 3,60 desde o último dia 27

de novembro, quando terminou os negócios valendo R$ 3,59 na ponta de venda. Além da melhora do cenário com a composição da equipe do novo governo, a queda do dólar reflete fatores técnicos do mercado de câmbio. A pressão compradora de empresas que procuravam dólares para pagar dívidas no Exterior ficou concentrada nas duas primeiras semanas do mês. A captação de dólares por bancos no mercado internacional coincidiu com o fim dessa pressão de compra, o que deixou o mercado com maior quantidade de moeda. Atuações do BC – O BC também tem feito sua parte para equilibrar a liquidez do mercado de câmbio. Ontem, fez mais um leilão de linha externa, de US$ 100 milhões. Nesse tipo de operação, o BC vende dólares aos investidores com o objetivo de recomprá-los em um determinado período. Há, ainda, a rolagem quase integral do vencimento de US$ 1,8 bilhão em papéis cambiais desta quarta-feira. Ajustes – Depois de uma rodada de melhora na segunda-feira, os indicadores de risco brasileiros sofreram pequenos ajustes. A taxa de risco do País calculada pelo banco americano JP Morgan Chase tinha leve

alta de 0,34% às 18 horas, para 1.491 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds eram negociados a 64% do valor de face no horário, com queda de 0,39%, também segundo a En fo qu e Sistemas. A estabilidade dos indicadores de risco mostra que os investidores internacionais recebem bem a formação da equipe econômica de Luiz Inácio Lula da Silva. Copom – A possibilidade de nova elevação da taxa básica de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que termina nesta quarta-feira também não prejudicou os negócios. Isso porque já há praticamente um consenso no mercado de que a Selic vai ter alta entre dois e três pontos porcentuais. Os números mais favoráveis de inflação divulgados ontem pela FGV e pela Fipe não foram suficientes para mudar as apostas do mercado. Bolsa mantém alta – Apesar das quedas das bolsas de valores nos Estados Unidos, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bo-

vespa) conseguiu manter a trajetória de alta. A bolsa paulista encerrou o pregão com valorização de 0,57%, Ibovespa em 10.832 pontos e volume financeiro de R$ 656,9 milhões. Com este resultado, a Bovespa agora acumula alta de 3% no mês e queda de 20,2% no ano. BB – O cancelamento da oferta de venda de ações do Banco do Brasil (BB) por falta de interesse dos investidores institucionais fez as ações do banco recuarem na Bovespa ontem. BB ON fechou com queda de 4,83%, cotada a R$ 9,45 por lote de mil. A forte queda não afetou o desempenho do Ibovespa porque a participação dos papéis na composição do índice é pequena. Entre as ações mais negociadas na Bovespa destacaram-se Telemar PN (0,87%), Petrobrás PN (0,13%), Itaubanco PN (0,63%) e Bradesco PN (1,55%). A maior alta do Ibovespa foi Braskem PNA (4,1%) e a maior baixa, Net PN (7,1%). Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 18/12/2002 (20:34) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.CONSULTORIA.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Consumidor brasileiro elege livro como presente de Natal e as livrarias lotam Na Fnac houve um aumento de 15% a 20% no movimento em relação ao ano passado. DVDs e CDs também são opções de presentes nas livrarias Claudio França, economista, era um dos consumidores que andava pelos corredores da Livraria Cultura em busca de lançamentos nesta semana. “Comprei a nova edição de Dom Quixote na semana passada e agora estou procurando a autobiografia de Gabriel García Márquez, Vivir para Contarla. "Estou escolhendo os livros para presentear neste Natal”, diz. Assim como França, muitos brasileiros migraram para as livrarias nos últimos dias em busca de um presente certeiro para amigos, namorados e parentes. "O universo de uma livraria é amplo e diversificado, quem procura sempre encontra algo que agrade, desde publicações infantis até os livros técnicos. Creio que as pessoas ainda não mergulharam nesse mundo, eu só o conheci depois que pas-

sei a trabalhar aqui, há 20 anos”, diz Cida Saldanha, subgerente da Livraria da Vila. Além dos livros, os CDs e os DVDs são os grandes presentes do Natal deste ano. "Apesar da falta de lançamentos com grande apelo de público, como ocorreu no ano passado com a série do pequeno feiticeiro Harry Potter, a diversidade marca a produção livreira. No entanto, o grande destaque fica por conta dos DVDs, uma tecnologia atrativa para o público, fora uma série de títulos interessantes”, diz a diretora da Fnac, Martine Birnbaum. “Observamos um crescimento muito grande nesse setor. Quanto aos CDs, a indústria fonográfica concentrou os lançamentos para este período”, completa. Entre os destaques em DVDs, de acordo com os rankings da Fnac, Saraiva e

Mogi-Guaçu recebe primeiro Posto do Empreendedor

Pequenas empresas da Paraíba se modernizam

Brasil perde US$ 1 bilhão por causa da qualidade do couro

Para ampliar e descentralizar a rede de atendimento aos proprietários de micro e pequena empresas de São Paulo, o Sebrae inaugurou ontem seu primeiro Posto de Atendimento ao Empreendedor Paulista em Mogi-Guaçu, no interior do Estado de São Paulo. O Posto integra o Programa Sebrae Mais Perto, de acordo com a nova política da entidade de um atendimento mais próximo da população. Mais dois postos, em Assis e Indaiatuba, deverão ser inaugurados no início do próximo ano. O Posto de Mogi-Guaçu está sendo inaugurado em parceria com a Associação Comercial e a prefeitura da cidade. Ele funcionará dentro do prédio da Associação Comercial onde já existia um balcão avançado do Sebrae. Os pequenos empresários terão acesso gratuito à Internet por um computador instalado no Posto. (AE)

A partir do mês de janeiro, o Sebrae na Paraíba estará capacitando empresas para a implementação de uma gestão de qualidade baseada em normas do ISO 9001: 2000. O curso tem início no dia 23 de janeiro e será conduzido pela empresa de consultoria Aprimor, que foi contratada pelo Sebrae para desenvolver o programa de apoio à implantação do ISO 9001 na pequena empresa. O trabalho acontecerá durante aproximadamente 24 semanas, quando serão realizados treinamento e consultoria em cada uma das empresas participantes. Também haverá treinamentos no Centro de Educação Empreendedora do Sebrae, em salas equipadas com recursos audiovisuais. Para participar, as empresas deverão indicar dois funcionários com perfil de liderança positiva e que considerem a implementação da norma ISO

O Brasil perde hoje aproximadamente US$ 1 bilhão por ano por causa da baixa qualidade do couro produzido no País. Para tentar reverter este quadro e, conseqüentemente, melhorar a matéria-prima do produto brasileiro, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sergio Amaral, lançará hoje, em Goiânia (GO), o Programa de Agregação de Valor ao Couro. Esse programa pretende tornar o Brasil um dos maiores fornecedores internacionais de couro acabado, de qualidade, uma vez que o rebanho brasileiro é de 165 milhões de cabeças de gado bovino. Espera-se o aumento das exportações de produtos acabados e a queda nas vendas de produtos primários. 85% do couro norte-americano é de alta qualidade, enquanto apenas 8% do couro brasileiro tem esse padrão. (Agência Sebrae)

Cultura, estão Homem Ara- vou A Arte da Felicidade, do nha, Monstros S.A., Star Wars Dalai-lama, para presentear 2 - A Guerra dos Clones, A Era sua amiga secreta. A estudante do Gelo e Tribalistas. No que- Thaís Balbino de Souza, a passito música, estão nas paradas seio na cidade, opta por EstaShaman, de Santana, e Acústi- ção Carandiru, de Drauzio Vaco MTV, do Kid Abelha. rella. “Sou de Ribeirão Preto, O público leitor opta pelos vim conhecer a livraria, não famosos e velhos itens que es- vou comprar presentes, estou tão nas listas sem grana”, diz dos mais ven- Os livros que estão nas a estudante. didos. Tanto listas de mais vendidos O jornalista q u e p u b l i c a- também são os mais Raul Bastos ções como a do procurados pelos costuma freHarry Potter brasileiros na hora de qüentar difeainda vendem presentear rentes livrarias. bem. "Hoje, eu “As instaladas só vim aqui para acompanhar em shoppings e aeroportos são minha mãe, mas já ganhei an- muito ruins”, diz. Leitor de tecipadamente os quatro volu- Scott Fitzgerald, Bastos optou mes da série Harry Potter. Li pelos livros na hora de presentodos os livros, só faltava tê- tear. “Estou à procura de Deselos”, comenta o menino de 12 nhando o Lado Direito do Céanos Marcos Borges Moura rebro, para o meu filho. TamCampos, ao lado de sua mãe, bém considero o Gaspari exDoriana. Já Karina Soares le- cepcional. Compro livros que

9001 um diferencial competitivo para a companhia. A expectativa é que o programa resulte na integração das empresas locais à rede nacional de qualidade, uma ampliação das oportunidades mercadológicas e a reorganização de gestão das empresas participantes, com foco nos clientes. Modernização – A capacitação deve fortalecer as empresas locais em modernização e também deixá-las aptas a receberem certificados que atestem a qualidade dos produtos e dos serviços oferecidos. O Sebrae vem trabalhando junto aos micro, pequenos e médios empresários do Brasil na implantação de processos de gestão mais profissionais. O objetivo é dar capacitação técnica para que os empresários ampliem os seus negócios no Brasil. Cursos e seminários são os meios usados para qualificar os empresários. (AE)

complementam minha formação e, aos 60 anos, cheguei ao ponto que devo reler as grandes obras”, afirma. A professora Maria Auxiliadora Albergaria decidiu presentear os filhos, professores de história, com Tempos Interessantes e algum livro sobre Canudos. “Opto pelos livros não gosto de dar CDs”, diz. De acordo com a subgerente da Livraria da Vila, Cida, livros de autores conhecidos têm boa aceitação por parte dos consumidores. “As pessoas ficam atentas àquilo que é publicado em jornais e revistas e sentem curiosidade de saber o que há na nova obra”, explica. Mercado - Os livreiros estão animados com as vendas deste Natal. De acordo com Martine, da Fnac, houve um aumento de 15% a 20%, comparado com o mesmo período do ano passado. “A atração está por conta dos mais vendidos. Observo que, neste fim de ano, as pessoas buscam produtos mais baratos. Aqueles mais caros (no geral, os importados) sofreram uma queda nas vendas por conta da alta do dólar. De qualquer maneira, houve um crescimento do número de

compradores nas lojas”, observa Pedro Herz, diretor da Livraria Cultura. Para Herz, o mercado cresce lentamente a cada ano. "Subimos degrau por degrau. Não posso apontar a origem desse crescimento, porém creio que seja salutar pensar que há um número maior de leitores, que conquistamos de maneira gradual.” Pelas expectativas das livrarias, 2003 será um ano bom. “A confiança da Fnac permanece e estamos otimistas. Pretendemos abrir duas lojas em grandes capitais do País até o final do ano”, diz Martine. A Livraria Cultura abrirá uma loja em Porto Alegre em março. A proposta é inaugurar uma livraria a cada ano, nos próximos cinco anos. “Temos boas propostas, do Nordeste ao Sul, mas estamos avaliando. De qualquer maneira, creio que esse é um bom momento para o livro, mesmo em tempos de crise. As pessoas saem menos, ficam em casa, estudam”, comenta Herz. Quem ficar em São Paulo do dia 26 até 31 poderá usufruir a liquidação anual da Livraria da Vila. Todos os produtos ganham desconto de 20%. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Marca ganhou espaço no País com ações mais focadas nas consumidoras. As promoções desenvolvidas destacaram objetos de consumo das mulheres, como o personal trainer e os vale-compras de roupas como prêmio.

O segredo é investir nas mulheres. Nessa linha, o adoçante de aspartame Finn, da indústria farmacêutica Boehringer Ingelheim, conseguiu ampliar sua participação no mercado para 63,2% no segmento. As informações são de pesquisa elaborada pela Nielsen. De acordo com a gerente de produtos sênior da empresa, Pauline Dappelo, o resultado é conseqüência dos investimentos realizados pela empresa em comunicação e marketing, sempre de olho no público feminino. No caso do Finn, a empresa destina 15% da sua receita para divulgação em mídia com o objetivo de atingir as mulheres das classes A e B com idades que variam dos 25 aos 55 anos. Ainda conforme a pesquisa da Nielsen, o número de homens que consome o produto está aumentando, mas a agência ainda não totalizou estes números. Consumo – Pauline Dappe-

Fernando Anthony/Digna Imagem

Finn investe nas mulheres para vender

Paulinne, da Boehringer Ingelheim: marca já é dona de 63,2% do mercado de adoçantes com aspartame

Para aumentar estes percentuais, a empresa investe em promoções específicas para conquistar a atenção do público. A principal ação deste ano foi batizada de "Fique Finn". Os prêmios oferecidos, sempre com foco nas mulheres, foram um ano de personal trainer, um ano de cabeleireiro ou um vale-compras grátis para adquirir roupas. Todos são itens de consumo valorizadospelas brasileiras, mas que costumam sair da lista de prioridades ao primeiro sinal de aperto no orçamento. A empresa diz que a promoção deste ano já registrou aumento de 35% no número de participantes em relação ao concurso de 2001. As vendas do adoçante costumam registrar elevação de 20% durante estes períodos. Para 2003, o desafio é desenvolver novos tipos de adoçante com a marca no Brasil.

todo o País. Por região, o consumo do produto está distribuído pelo Nordeste (17%), Minas Gerais e interior do Rio de Janeiro (19%), Grande Rio (10%), Grande São Paulo

(17%), interior de São Paulo (20%), Sul (13%) e CentroOeste (3%). A empresa está se concentrando, atualmente, em esforços de divulgação do produto na capital paulista.

Fiat afirma que 2003 será um ano de aperto para o grupo

Scania aumenta sua participação no mercado de caminhões no País

Seis executivos da WorldCom renunciam

O novo presidente-executivo da Fiat estabeleceu um quadro sombrio para 2003 ontem, afirmando que os sinais de recuperação podem surgir apenas no final do ano que vem. O executivo disse que o grupo industrial, que atravessa séria crise, manteria seu plano de recuperação. "Mesmo que o desempenho do mercado não seja brilhante", disse Alessandro Barberis em discurso aos executivos da Fiat alguns dias depois de ser nomeado presi-

A fabricante sueca de caminhões Scania aumentou sua participação no Brasil, seu mercado mais importante, no último trimestre em relação aos primeiros nove meses de 2002, disse o presidente-executivo da empresa, Leif Ostling, em entrevista ontem. "De setembro em diante nós registramos entre 25% e 30% de participação no mercado local", disse o executivo. "Mas ainda é um mercado difícil." Nos primeiros nove meses do ano, a Scania teve 17,4 % de participação, abaixo da fatia de 29,2% de mercado obtida em todo o exercício de 2001. Os concorrentes da Scania no Brasil acompanharam a alta nos preços promovidas pela montadora durante o ano. A empresa sueca, mais lucrativa fabricante de caminhões pesados do mundo, aumentou os preços no Brasil entre 40% e 45%, esperando fazer novos reajustes, entre 20% e 25%, no ano que vem, segundo Ostling. O executivo acrescentou que a Scania espera vender 3 mil veículos no Brasil em 2002, o que será suficiente para colocar os negócios da empresa no azul, após a montadora fechar o ano passado no prejuízo. "Com o nível de preço correto, nós estaremos aptos a chegar lá", disse Ostling. No ano passado, foram comercializados cerca de 5 mil veículos da Scania no Brasil, comparados com os quase 32 mil caminhões vendidos na Europa Ocidental. No Brasil, as vendas de caminhões têm acompanhado o desempenho do agronegócio nacional, o que justifica o otimismo da empresa. (Reuters)

Ano VI nº 345

presidente. Os bancos credores da Fiat protestaram fortemente contra a reestruturação da empresa. As instituições ofereceram à Fiat uma linha de crédito de 3 bilhões de euros em maio, além dos empréstimos já contraídos pelo grupo. Os bancos estão preocupados quanto à possibilidade de que uma mudança no comando da Fiat altere as promessas de redução de dívidas. As ações da Fiat voltaram a cair ontem. (Reuters)

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www.ciee.org.br Informativo Semanal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE (Entidade filantrópica e mantida pelo empresariado) Presidente do Conselho de Adm.: Antônio J. C. Palma - Presidente Executivo: Luiz Gonzaga Bertelli

SUGESTÕES PARA O MEIO AMBIENTE O CIEE e a Rede Globo/SPTV definiram os nomes do júri de notáveis que selecionará as propostas para o “Projeto Soluções”. São eles: Aldo Rebouças, integrante da área de Recursos Hídricos e Ambientais do Instituto de Estudos Avançados da USP; Alfred Szwarc, consultor da UNICA - União da Agroindústria Canavieira de SP; Carlos Bocuhy, coordenador da ONG “Billings - Eu te quero viva”; Francisco Bonafina, diretor Administrativo e Financeiro da Universidade da Água; Laura Letti, consultora do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável - CEBDS; Mário Mantovani, diretor de Relações Internacionais da SOS Mata Atlântica; Paulo Saldiva, pesquisador laboratorial da Faculda-

de de Medicina da USP; Roberto Saruê, urbanista do Movimento “Defenda São Paulo” e Stela Goldenstein, secretária municipal do Meio Ambiente. O Projeto Soluções visa, nesta sua segunda edição, a mobilização da comunidade universitária para propostas voltadas ao meio ambiente. É uma iniciativa da Rede Globo/SPTV e do CIEE e, em sua primeira versão, teve como tema o combate à violência na região metropolitana de São Paulo. As três melhores propostas escolhidas serão premiadas com as quantias de R$ 10 mil, R$ 6 mil e R$ 4 mil, respectivamente, além de diplomas e medalhas. No mês de fevereiro do ano vindouro, os prêmios serão entregues, em solenidade, pela prefeita de São Paulo e pelo governador do Estado.

ESTÁGIOS NO ENSINO MÉDIO EM BRASÍLIA O Conselho de Educação do Distrito Federal, presidido pelo padre Décio Batista Teixeira, aprovou o projeto de resolução, que dispõe sobre o estágio na educação profissional e no ensino médio, visando contribuir para o efetivo cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases - LDB. A medida tem amplo alcanPadre Décio Batista ce social e beneficiará, prioTeixeira. ritariamente, os jovens estudantes carentes do ensino médio da região do Distrito Federal, que terão a oportunidade de serem inseridos no mercado de trabalho por meio de programas de estágio e treinamento, promovidos por empresas privadas e públicas em parceria com o CIEE.

CLIPS ESCOLHA DAS PROFISSÕES O presidente executivo do Centro de Integração Empresa-EscolaCIEE, Luiz Gonzaga Bertelli, publicou o livro: Profissões: guia para ajudar os jovens estudantes na escolha da carreira , que se encontra à disposição dos educadores, executivos das empresas e estudantes interessados. A publicação é enviada gratuitamente, podendo ser solicitada pelo fax: (11) 3040-9955 ou pelo e-mail presidente@ciee.org.br, informando o nome e endereço completos para postagem.

DESAFIO DA COMPANHIA É RECONQUISTAR A CONFIANÇA DOS INVESTIDORES A companhia concordatária de telecomunicações WorldCom anunciou, ontem, a renúncia de seis membros de sua diretoria. Os executivos supervisionaram a empresa nos anos em que se registraram mais de US$ 9 bilhões em fraudes contábeis nas finanças do grupo. A diretoria da WorldCom ficou agora com apenas três diretores nomeados nos últimos meses e com o novo presidente do conselho e presidente-executivo, Michael Capellas, que quer ganhar a confiança dos investidores e empregados. "É apropriado que cada um de nós deixe a diretoria e dê à empresa a oportunidade de continuar o processo que iniciamos para colocar em prática as reformas necessárias", disseram os executivos em comunicado divulgado pela empresa. Diversos membros da dire-

Paula Cunha

toria tinham vínculos de negócios e pessoais com o ex-presidente-executivo Bernie Ebbers e foram criticados por garantirem a ele US$ 408 milhões em empréstimos, além de um lucrativo pacote de indenização. A WorldCom tenta recuperar a confiança de Wall Street e de seus empregados em meio aos escândalos contábeis e às investigações por parte do governo norte-americano. Capellas tem dito que atuará rapidamente para substituir os membros da diretoria e acrescentrar nomes à equipe financeira da empresa. A WorldCom contratou especialistas em reestruturação e tem cooperado com as investigações sobre os escândalos contábeis. Os diretores que deixaram a WorldCom são Carl Aycock, Max Bobbitt, Franceso Galesi, Gordon Macklin, Bert Roberts e John Sidgmore. Judith Areen renunciou na semana passada. Os profissionais que permanecem nos quadros da empresa continuam sendo observados pelo governo. (Reuters)

Issei Kato/Reuters

dente-executivo. Barberis, um veterano da Fiat que começou como operário, substitui Gabriele Galateri após sua renuncia na semana passada. Galateri renunciou em meio a sinais de cisão entre os membros da família Agnelli, que controla a Fiat, e seus principais executivos. "Planejamos respeitar os compromissos que assumimos com os bancos, mesmo que precisemos gerar mais caixa em nossa operação", disse o

lo informa que a empresa não divulga números de vendas e desempenho e que, ainda segundo a Nielsen, são comercializados anualmente 11 milhões de unidades do Finn em

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cidade de Tókio, no Japão. O acontecimento deve se repetir mais oito vezes até o próximo dia 25 de dezembro. No vale tudo das vendas de final de ano, não faltam personagens clássicos em versão renovada, como o próprio Papai Noel praticando esportes radicais. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 18/12/2002 (21:17) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

.LEGAIS.- 15

EDITAIS Citação - Prazo 20 dias. Proc. 01.092161-3. O Dr. Francisco Giaquinto, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Santo Amaro. Faz Saber a Alexandre Antonio Toth (CPF 618.758.218-72) que Banco Itaú S/A, ajuizou uma ação de Imissão de Posse, objetivando seja a mesma julgada procedente, imitindo o autor na posse do imóvel arrematado, onde tornou-se legítimo proprietário de um prédio residencial situado à Rua Trasibulo Pinheiro de Albuquerque, 651 (antiga Rua Um, 300) e seu terreno constante dos lotes 7 e 8, da quadra 56, Capela do Socorro, matrícula 12.847 do 11º CRI/SP, condenando-o nas custas e honorários advocaticios. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 48 horas, a fluir após o prazo supra, comprove que resgatou judicialmente o débito antes da realização do primeiro e segundo leilão promovido na execução extrajudicial, ou querendo, apresente defesa no prazo de 15 dias, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 09/12/2002. (18-19/12/2002) 30ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 30º OFÍCIO Edital de citação de Jawa Imóveis S.A. S.A., na pessoa de seus representantes legais. Prazo: vinte dias, expedido nos autos da ação de Pedido de Falência requerida por Basf S.A S.A. Proc. nº 98.026980-6 98.026980-6. O Dr. Dimas Borelli Thomaz Junior, Juiz de Direito da 30ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber que Basf S.A. ajuizou Pedido de Falência contra Jawa Imóveis S.A S.A., ora em fase de Execução. Estando o representante legal da requerida Jawa Imóveis, em lugar incerto e não sabido, foi determinada a citação por edital edital, para que no prazo de 24 horas, contados após 20 dias supra, paguem a quantia de R$51.915,44, cálculo até agosto/02, acrescida das cominações legais ou indiquem bens à penhora, sob pena de assim não o sendo feito, serem-lhe(s) penhorado(s) tantos bens quantos bastem para a garantia da execução. Será este edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10 de dezembro de 2002. Eu, a) Maria do Céu Nogueira Magalhães, Escrevente, o digitei e eu a) Flávia Júlia da Cruz, Oficial Maior, o subscrevi. a) Dimas Borelli Thomaz Junior - Juiz de Direito.

Edital de Praça Única de bens imóveis e para intimação dos executados ADILSON STURARO e s.m. CONSTANCIA MORENO STURARO, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/ 71), requerida pelo BANCO ITAÚ S/A - Proc. 99.084746-2 (Contr. 1943). O Dr. Carlos Henrique Miguel Trevisan, Juiz de Direito da 26ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 04 de março de 2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, o Porteiro dos Auditórios, ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única os imóveis abaixo descritos, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 16/07/99, importava em R$ 191.536,71, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 58.742,61, base 16/07/99, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente ficam os executados intimados da designação supra, se não localizadas para intimação pessoal. BENS: A) Apartamento nº 163, localizado no 16º andar ou 19º pavimento do Edifício Maison Gran Ville, situado à Rua Jorge Tibiriçá nº 199, na Saúde - 21º Subdistrito. Um apartamento com a área privativa de 87,03m2, a área comum de 31,448m2, com a área total real construída de 118,478m2, correspondente a 1,1729% do terreno ou seja, 17,30m2 (matrícula nº 113.293 do 14º CRI/SP); B) Vaga nº 17 (para efeito de identificação e disponibilidade), da garagem localizada no 1º subsolo do Edifício Maison Gran Ville, situado à Rua Jorge Tibiriçá nº 199, na Saúde - 21º Subdistrito. Uma vaga individual e indeterminada, com uso de manobrista, com a área total de 30,214m2, e a fração ideal de 0,1743%, sendo 10,00m2 de área privativa e 20,214m2 de área comum (matrícula nº 113.294 do 14º CRI/SP). Avaliação Total: R$ 183.246,65 (08/02). Não havendo licitantes na Praça, referidos imóveis serão adjudicados ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/11/2002. (18-19-20/12/2002)

30ª VARA CÍVEL - 30º OFÍCIO CÍVEL Edital de PRAÇA - Para intimação do executado ADILIO MARTINS DE LIMA, RG nº 9.820.942. Prazo do edital: 20 dias. O Doutor(a) DIMAS BORELLI THOMAZ JUNIOR, Juiz de Direito Titular da 30ª Vara Cível da Comarca de São Paulo. FAZ SABER que o presente é expedido nos autos de COBRANÇA (PROC. SUMÁRIO em fase de EXECUÇÃO) requerida por CONDOMÍNIO EDIFÍCIO MARCO AURÉLIO contra ADILIO MARTINS DE LIMA, processo nº 000.99.017828-5, serão realizadas a 1ª e 2ª PRAÇAS do bem penhorado, no Foro Central Cível, o Leiloeiro Oficial a ser indicado ou quem legalmente as suas vezes fizer, levará a 1ª PRAÇA, no dia 06.03.2003, às 14:00 horas, o bem abaixo descrito, não podendo neste caso o preço da arrematação ser inferior ao da avaliação, a saber: que será atualizada até a data do praceamento do bem, ficando desde já designado o dia 20.03.2003, às 14:00 horas, para a realização da 2ª PRAÇA, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil. Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante. BEM: Apartamento nº 1508, no 15º andar ou 16º pavimento do Edifício Marco Aurélio, na Rua Tenente Otávio Gomes, nº 330, no 2º Subdistrito Liberdade, contribuinte 033.034.0405-4, com a área útil de 27,80m², área comum de 6,05m², totalizando uma área construída de 33,85m², cabendo-lhe a cota parte ideal de 0,236% no solo e demais áreas de uso e destinação comuns do prédio, registrado sob matrícula nº 73.899, ficha 1, livro nº 2, Registro Geral do 1º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo. AVALIAÇÃO: R$23.012,00 (07/02). Laudo de fls. 152/166. Fica o executado intimado das praças acima mencionadas, acaso não ocorra a intimação pessoal. Dos autos não constam recursos pendentes de apreciação. Será o presente edital, por extrato, afixado. São Paulo, 10 de dezembro de 2002. Eu, a) Elisabete A. Ueda, Esc., digitei. Eu, a) Flávia Júlia da Cruz, Escrivã Diretora, subscrevi. a) Dimas Borelli Thomaz Junior - Juiz de Direito.

Citação - Prazo 20 dias - Proc. 00.515181-3. O Dr. Durval Augusto Rezende Filho - Juiz de Direito Auxiliar da 37ª Vara Cível Central da Capital de São Paulo. Faz Saber a Kátia Diniz Januário, que por parte do Consórcio Borba Gato S/C Ltda, lhe foi ajuizada uma ação de Depósito, referente ao veículo marca Suzuki (motocicleta), modelo Katana 125, ano 1998, cor Preta, placa CDT-9289, chassi 9CDNF41BJWM010634, vendido à suplicada com alienação fiduciária, sendo que a mesma deixou de efetuar o pagamento das prestações combinadas. Ajuizada a ação de Busca e Apreensão, não localizado o bem, foi a mesma convertida em depósito e, encontrando-se a requerida em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que no prazo de 05 dias, a fluir após os 20 dias supra, entregue o bem objeto da ação, deposite-o em Juízo ou consigne seu equivalente em dinheiro, podendo ainda, no mesmo prazo, contestar o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o edital afixado e publicado. São Paulo, 18 de novembro de 2002.

FORO REGIONAL DE SANTO AMARO 4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL Intimação. Prazo 30 dias. PROC. Nº 2922/97. A Dra. Hertha Helena Rollemberg Padilha Palermo, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível Regional de Santo Amaro, FAZ SABER a Joceli Aparecida Oliveira Marques de Santana que nos autos da ação de EXECUÇÃO que UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A. move contra GODOFREDO JOSÉ SANTANA e outra, procedeu-se a penhora sobre a parte ideal do executado Godofredo José Santana (50%) no terreno à Rua Balbina Maria Gomes, antiga Rua 26, lote 45 da quadra 10 do Parque Araribá, Bairro Capelinha, Santo Amaro, encerrando a área total de 250,40m², matriculado sob nº 133.847 no 11º CRI desta Capital. Estando Joceli Aparecida Oliveira Marques (esposa do executado), em lugar ignorado, foi determinada a intimação da penhora por edital, com prazo de 30 dias, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 13 de dezembro de 2002.

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FORO REGIONAL DO TATUAPÉ - 3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL Citação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 2296/95. O Dr. Luis Fernando Nardelli, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional do Tatuapé, na forma da lei, etc. FAZ SABER a AURORA GONZALES BARBA GODINHO, RG 3.422.135/SSP-SP. e CIC/MF 007.213.828-94, que BANCO DO BRASIL S/A. lhe ajuizou ação de EXECUÇÃO, na qual figuram como co-executados Sipen Máquinas e Equipamentos Indústria e Comércio Ltda. e Carlos Alberto Godinho, para cobrança da quantia de R$ 82.890,42 (atualizada até 15/05/02), dívida esta oriunda da Cédula de Crédito Industrial nº 95/00087-9, emitida em 22/03/95. Encontrando-se a executada Aurora Gonzales Barba Godinho em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 24 horas, a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atualizado ou nomeie bens à penhora, sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para garantia da execução. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de dezembro de 2002.

Citação - Prazo 03 dias - Proc. 02.011226-2. O Dr. Sang Duk Kim, Juiz de Direito da 33ª Vara Cível da Capital, etc... Faz Saber a Geni Laurentino Pinho - ME, na pessoa de seu repres. legal, que Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A, ajuizou um Pedido de Falência, constando que a reqte. é credora da reqda. de R$ 5.332,00, originado da triplicata 071312 e das duplicatas 070115 e 072122, vencidas e protestadas, em anexo aos autos. Estando a mesma em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que após o prazo dos 03 dias, ofereça defesa ou efetue o pagamento do débito, sob pena de lhe ser decretada a falência, sendo o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05.12.2002.

2ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL III JABAQUARA/SAÚDE - 2º OFÍCIO CÍVEL DO FORO REGIONAL III JABAQUARA/SAÚDE - Intimação. Prazo 10 dias. PROC. 1054/99. O Dr. Adilson de Andrade, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional III Jabaquara/Saúde, Comarca da Capital, na forma da lei, FAZ SABER a William Kairalla, que nos autos da ação de EXECUÇÃO Hipotecária, requerida por BANCO BRADESCO S/A. contra WILLIAM KAIRALLA e Adriana Carla Favero, procedeu-se a penhora do seguinte bem: “um apartamento nº 104, localizado no 10º andar do Edifício Lua de Setin, sito na Av. Damasceno Vieira, 800, esquina com a Rua Jovina, Vila Mascote, 42º SubdistritoJabaquara, matrícula nº 98.236 - 08º CRI, melhor descrito na Certidão de Registro de Imóveis juntada aos autos às fls. 20/21. Encontrando-se o executado em lugar ignorado, foi determinada a intimação da penhora por edital, para que o mesmo, no prazo de 10 dias, a fluir após o do prazo de 10 dias supra, ofereça embargos à execução, sob pena de prosseguir a ação até final arrematação do bem penhorado, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos constantes no presente processo. Será o presente edital por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de novembro de 2002.

1ª Vara Cível do Foro Regional do Ipiranga/SP - Citação e Intimação. Prazo 20 dias. Proc. nº010.02.003076-2.O Dr.José Manoel Ribeiro de Paula, Juiz de Direito da 1ªVara Cível do Foro Reg. Ipiranga/SP. Faz Saber a Nereide Nunes Macedo e Valdenice Aparecida Francisco, que Condomínio Residencial Parque Imperial, lhes ajuizou uma ação de Cobrança, no Proc.Sumário, objetivando a quantia de R$11.744,79(mai/ 02),acrescida de custas, honorários e demais cominações, ref.ao débito das cotas de despesas condominiais do apto. nº111, Bl.07,do Condomínio-Autor, à Estrada das Lágrimas, 3621, Capital. Nestas condições, ajuizada a ação e, estando as mesmas em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, designando-se o dia 04/02/2003, às 15:00 hs, para audiência de conciliação, com as advertências de praxe, ficando intimadas a nela comparecerem acompanhadas de advogado,oferecendo defesa oral ou escrita, produzindo provas, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma de lei. SP, 03/12/2002. FORO REGIONAL DE SANTO AMARO - 6ª VARA CÍVEL - 6º OFÍCIO CÍVEL - Intimação de REQUINTE COMÉRCIO DE SOM LTDA. e Sebastião Pereira Neto, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer e a outra, BANCO BRADESCO S/A. Prazo de 20 dias. PROC. Nº 00.024594-3. O Dr. Aben-Athar de Paiva Coutinho, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Requinte Comércio de Som Ltda., CNPJ 58.076.167/0001-16 e a Sebastião Pereira Neto, RG 4.749.720 e CPF 198.771.378-87, que nos autos da ação de Execução que lhes requer Banco Bradesco S/A., na qual figura como co-executada Maria da Glória Carvalho Ferreira, procedeu-se a penhora sobre a parte ideal do imóvel de propriedade da co-executada consistente no prédio situado na Estrada do Cupecê, também conhecida por Avenida Cupecê, nº 1.429, antigo nº 1.125, esquina com a Rua Quatro, no lugar denominado Jardim Santo Antoninho, no Bairro Campininha, Santo Amaro, localizado no lado ímpar da Estrada do Cupecê, no quarteirão completado pelas Ruas Três e Dois, medindo 7,50m de frente para a referida estrada, 3,50m formando canto chanfrado com a Rua Quatro, e da frente aos fundos do lado direito de quem olha da avenida para o terreno, mede 27,50m onde confina com a Rua Quatro, do lado esquerdo, 30,00m, e pelos fundos 10,00m, encerrando a área de 297,50m², medidas essas todas aproximadas, confinando do lado esquerdo e pelos fundos com André Serzano e sua mulher, matriculado sob nº 289.921, no 11º CRI desta Capital. Encontrando-se os executados Requinte Comércio de Som Ltda. e Sebastião Pereira Neto em lugar ignorado, foi determinada a intimação da penhora por edital, a fim de que no prazo de 10 dias, a fluir após o decurso do prazo de 20 dias supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Outrossim, pelo presente edital, fica Manoel Ferreira Netto (esposo da executada) intimado da referida constrição. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 09 de dezembro de 2002.

FORO REGIONAL DO JABAQUARA - 3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 10 dias. PROC. 003.01.015211-6. O Dr. Waldomiro da Silva, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional do Jabaquara, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Joely Angela de Oliveira Leitão Korber, RG 13.031.277 e CPF 033.464.45852, que BANCO BRADESCO S/A., lhe ajuizada, bem como a CLAUDIO ALEXANDRE KORBER, ação de EXECUÇÃO Hipotecária, alegando o exequente em sua inicial que em 05/10/90, os executados firmaram Instrumento Particular de Compra e Venda, Mútuo, Pacto Adjeto de Hipoteca e Outras Avenças nº 406.352-P e aditamentos, para aquisição do aptº 21, localizado no 2º andar do Edifício Morada dos Bandeirantes, à Av. Lino de Almeida Pires, 579, Vila Guarani, Jabaquara, com uma vaga indeterminada na garagem coletiva, adquirido pelos executados, mediante financiamento concedido pelo exequente estando a compra e venda registrada sob nº 1 e a hipoteca sob nº 2, na matrícula nº 100.105 do 8º CRI desta Capital. Ocorre que os executados deixaram de efetuar o pagamento das prestações vencidas a partir de 05/09/ 95, inclusive, razão pela qual foi ajuizada a presente ação e, encontrando-se a executada em local incerto e não sabido, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 24 horas, a fluir após os 10 dias supra efetue o pagamento do total do débito, que importa em R$ 411.759,74 (a ser atualizado), facultandose-lhe, em igual prazo, purgar a mora, no importe de R$ 345.720,53 (a ser atualizado), correspondente ao crédito das parcelas vencidas e acréscimos legais, sob pena de penhora do imóvel dado em garantia hipotecária. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 09 de dezembro de 2002.

FATO RELEVANTE PROMOAUTO PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF: 01.394.549/0001-70 – CVM 01597-0

FATO RELEVANTE Levamos ao conhecimento do público e do mercado em geral que a totalidade dos acionistas reunidos em assembléia geral extraordinária, realizada em 17.12.2002, considerando que: a - esta sociedade nunca captou recursos junto ao mercado de valores mobiliários, e nem está dentro de seus planos fazê-lo; b - o registro de companhia aberta implica na assunção de custos, que não se justificam quando a sociedade não tem a intenção de buscar recursos junto ao mercado de valores mobiliários, motivo pelo qual o “status” de companhia aberta não faz sentido, deliberaram à unanimidade aprovar o cancelamento do registro de companhia aberta. Foi aprovado também, considerando que não existem ações em circulação, não efetuar oferta pública de compra de ações em circulação no mercado. Diante do deliberado, foi autorizada à administração da sociedade a tomar todas as providências e a praticar, perante quaisquer entidades e órgãos, todos os atos necessários ao cancelamento do registro de companhia aberta. Taubaté, 17 de dezembro de 2002. Promoauto Participações S.A. Cláudio Fontanella – Diretor Relações com Investidores.

Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC

BALANÇOS SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS DE SÃO PAULO CNPJ (MF) Nº 60.745.932/0001-95 RESUMO DA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO DE 2003 Aprovada em “Assembléia Geral Ordinária” realizada em 27 de Novembro de 2002 DESPESA RECEITA Renda Tributária ........................... R$ 75.000,00 Administração Geral ..................... R$ 27.800,00 Renda Social ................................ R$ 1.000,00 Contribuições Regulamentares .... R$ 30.000,00 Renda Patrimonial ........................ R$ 1.000,00 Assistência Social ......................... R$ 30.000,00 Renda Extraordinária .................... R$ 37.000,00 Assistência Técnica ...................... R$ 25.000,00 Despesas Extraordinárias ............. R$ 1.200,00 Total da Receita .......................... R$ 114.000,00 Total da Despesa ........................ R$ 114.000,00 Total Geral ................................... R$ 114.000,00 Total Geral ................................... R$ 114.000,00 NAZARETH DANIELIAN RICARDO HAGOP BERTEZLIAN Presidente Tesoureiro JOB MARTINS KLEIN - Técnico Contábil - CRC-PR. 1PR005681/T-8

SINDICATO DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS CINEMATOGRÁFICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ (MF) Nº 53.054.193/0001-20 RESUMO DA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO DE 2003 Aprovada em “Assembléia Geral Ordinária” realizada em 27 de Novembro de 2002 RECEITA DESPESA Renda Tributária ........................... R$ 25.000,00 Administração Geral ..................... R$ 10.000,00 Renda Social ................................ R$ 1.000,00 Contribuições Regulamentares .... R$ 5.000,00 Renda Patrimonial ........................ R$ 1.300,00 Assistência Social ......................... R$ 20.000,00 Renda Extraordinária .................... R$ 16.700,00 Assistência Técnica ...................... R$ 7.000,00 Despesas Extraordinárias ............. R$ 2.000,00 Total da Receita .......................... R$ 44.000,00 Total da Despesa ........................ R$ 44.000,00 Total Geral ................................... R$ 44.000,00 Total Geral ................................... R$ 44.000,00

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE LIVROS DE SÃO PAULO CNPJ (MF) Nº 52.807.310/0001-16 RESUMO DA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO DE 2003 Aprovada em “Assembléia Geral Ordinária” realizada em 29 de Novembro de 2002 DESPESA RECEITA Renda Tributária ........................... R$ 80.000,00 Administração Geral ..................... R$ 26.700,00 Renda Extraordinária .................... R$ 62.000,00 Contribuições Regulamentares .... R$ 24.000,00 Assistência Social ......................... R$ 25.000,00 Assistência Técnica ...................... R$ 65.000,00 Despesas Extraordinárias ............. R$ 1.300,00 Total da Receita .......................... R$ 142.000,00 Total da Despesa ........................ R$ 142.000,00 Total Geral ................................... R$ 142.000,00 Total Geral ................................... R$ 142.000,00

SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE DROGAS E MEDICAMENTOS DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ (MF) Nº 52.806.460/0001-05 RESUMO DA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO DE 2003 Aprovada em “Assembléia Geral Ordinária” realizada em 28 de Novembro de 2002 DESPESA RECEITA Renda Tributária ........................... R$ 250.000,00 Administração Geral ..................... R$ 290.000,00 Renda Social ................................ R$ 400.000,00 Contribuições Regulamentares .... R$ 100.000,00 Renda Patrimonial ........................ R$ 6.000,00 Assistência Social ......................... R$ 20.000,00 Renda Extraordinária .................... R$ 26.000,00 Assistência Técnica ...................... R$ 260.000,00 Despesas Extraordinárias ............. R$ 2.000,00 Total da Receita .......................... R$ 682.000,00 Total da Despesa ........................ R$ 672.000,00 Aplicação de Capitais ................... R$ 10.000,00 Total Geral ................................... R$ 682.000,00 Total Geral ................................... R$ 682.000,00 JOÃO FRANCISCO DE GODOY FERNANDO SILVA ARAUJO Presidente Tesoureiro JOB MARTINS KLEIN - Técnico Contábil - CRC-PR. 1PR005681/T-8

UBIRAJARA CELSO AMARAL GUIMARÃES JAMIL BIZIN Presidente Tesoureiro JOB MARTINS KLEIN - Técnico Contábil - CRC-PR. 1PR005681/T-8

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE ESCRITÓRIO E PAPELARIA DE SÃO PAULO E REGIÃO CNPJ(MF) Nº 53.082.004/0001-22 RESUMO DA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO DE 2003 Aprovada em “Assembléia Geral Ordinária” realizada em 28 de Novembro de 2002 RECEITA DESPESA Renda Tributária ........................... R$ 80.000,00 Administração Geral ..................... R$ 78.000,00 Renda Social ................................ R$ 20.000,00 Contribuições Regulamentares ..... R$ 32.000,00 Renda Patrimonial ........................ R$ 2.000,00 Assistência Técnica ...................... R$ 12.000,00 Renda Extraordinária .................... R$ 61.000,00 Despesas Extraordinárias ............. R$ 2.000,00 Total da Receita .......................... R$ 163.000,00 Total da Despesa ........................ R$ 124.000,00 Aplicação de Capitais ................... R$ 39.000,00 Total Geral ................................... R$ 163.000,00 Total Geral ................................... R$ 163.000,00 ARLETTE CANGERO DE PAULA CAMPOS MIGUEL AKIRA HIRATA Presidente Tesoureiro JOB MARTINS KLEIN - Técnico Contábil - CRC-PR. 1PR005681/T-8

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL MÉDICO, HOSPITALAR E CIENTÍFICO DO ESTADO SÃO PAULO CNPJ (MF) Nº 62.803.069/0001-00 RESUMO DA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO DE 2003 Aprovada em “Assembléia Geral Ordinária” realizada em 28 de Novembro de 2002 RECEITA DESPESA Renda Tributária ........................... R$ 25.000,00 Administração Geral ..................... R$ 155.500,00 Renda Social ................................ R$ 40.000,00 Contribuições Regulamentares .... R$ 10.000,00 Renda Patrimonial ........................ R$ 41.000,00 Assistência Social ......................... R$ 5.000,00 Renda Extraordinária .................... R$ 74.500,00 Assistência Técnica ...................... R$ 7.000,00 Despesas Extraordinárias ............. R$ 1.000,00 Total da Receita .......................... R$ 180.500,00 Total da Despesa ........................ R$ 178.500,00 Aplicação de Capitais ................... R$ 2.000,00 Total Geral ................................... R$ 180.500,00 Total Geral ................................... R$ 180.500,00 LUIZ ANTONIO SILVA GERSON PEDRO PELEGRINI Presidente Tesoureiro JOB MARTINS KLEIN - Técnico Contábil - CRC-PR. 1PR005681/T-8

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SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE SACARIA EM GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ (MF) Nº 62.650.981/0001-70 RESUMO DA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO DE 2003 Aprovada em “Assembléia Geral Ordinária” realizada em 28 de Novembro de 2002 DESPESA RECEITA Renda Tributária ........................... R$ 6.000,00 Administração Geral ..................... R$ 4.400,00 Renda Social ................................ R$ 2.000,00 Contribuições Regulamentares .... R$ 2.400,00 Renda Patrimonial ........................ R$ 2.000,00 Assistência Social ......................... R$ 20.000,00 Renda Extraordinária .................... R$ 25.000,00 Assistência Técnica ...................... R$ 7.000,00 Despesas Extraordinárias ............. R$ 1.200,00 Total da Receita .......................... R$ 35.000,00 Total da Despesa ........................ R$ 35.000,00 Total Geral ................................... R$ 35.000,00 Total Geral ................................... R$ 35.000,00 NELSON TAVARES MIGUEL PEREZ NETO Presidente Tesoureiro JOB MARTINS KLEIN - Técnico Contábil - CRC-PR. 1PR005681/T-8

SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE COUROS E PELES DE SÃO PAULO CNPJ (MF) Nº 60.746.419/0001-19 RESUMO DA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO DE 2003 Aprovada em “Assembléia Geral Ordinária” realizada em 29 de Novembro de 2002 RECEITA DESPESA Renda Tributária ........................... R$ 20.000,00 Administração Geral ..................... R$ 7.100,00 Renda Social ................................ R$ 700,00 Contribuições Regulamentares .... R$ 8.000,00 Renda Patrimonial ........................ R$ 10.300,00 Assistência Social ......................... R$ 16.000,00 Renda Extraordinária .................... R$ 7.000,00 Assistência Técnica ...................... R$ 5.700,00 Despesas Extraordinárias ............. R$ 1.200,00 Total da Receita .......................... R$ 38.000,00 Total da Despesa ........................ R$ 38.000,00 Total Geral ................................... R$ 38.000,00 Total Geral ................................... R$ 38.000,00 LUDGERO MIGLIAVACCA WALTER COELHO DE RESENDE Presidente Tesoureiro JOB MARTINS KLEIN - Técnico Contábil - CRC-PR. 1PR005681/T-8

CONVOCAÇÕES Henri Matarasso Decorações S. A. CNPJ(MF) – nº 61.215.463/0001-65 Assembléia Geral Extraordinária - Edital de Convocação Ficam convidados os srs.acion.a se reunirem na sede social sito à r.Dr. Costa Valente,144-4º/s-41,BrásSP,às 9:30h do dia 16/01/03,p/AGE,deliberarem s/ a ordem do dia:A)leitura, discussão,aprov.das contas do rel.da Dir.e das Dem.Fin.,relativo ao ex.social findo em 31/12/01,já à dispos.dos acion.p/verific.B)eleição da dir.e do cons.fiscal.C)outro assunto:acha-se à dispos.dos srs.acion.na sede social os doctos a que se ref. o Art.133 da Lei 6404/76,refer.ao exerc.enc. em 31/12/01.SP,16/12/02.Jayme Bork-Dir. Pres. (17-18-19/12/02)

COMPANHIA TRANSAMÉRICA DE HOTÉIS - SÃO PAULO C.N.P.J. nº 43.212.943/0001-90 - NIRE 35 3 0000648 8 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 26 de dezembro corrente, às 10:00 horas, na sede social, na Avenida das Nações Unidas, 18.591, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria para acrescentar-se ao estatuto social mais um artigo, sob nº 10, renumerando-se os artigos seguintes; e alterar-se o § 3º do art. 23, anteriormente art. 22, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 13 de dezembro de 2002 COMPANHIA TRANSAMÉRICA DE HOTÉIS - SÃO PAULO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO – ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA A AESP - Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo, convoca as empresas associadas no gozo de seus direitos estatutários, para uma Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se na sede da Entidade, na Rua dos Pinheiros, 498 - 9º andar - conj. 92, São Paulo, Capital, no dia 07 de janeiro de 2003, às 10:00 horas em primeira convocação e, não havendo número legal, às 11:00 horas em segunda e última convocação. Ordem do dia. 1 -) para atender à exigência do inciso XXI do artigo 5º da Constituição Federal, aprovação de autorização para que a Associação represente os interesses de suas associadas, promovendo medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis contra o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição - ECAD, relativamente à cobrança de retribuição autoral. As empresas deverão ser representadas pelos seus diretores ou prepostos devidamente habilitados por procuração específica para participar da Assembléia e exercer o direito de voto. São Paulo, 17 de dezembro de 2003. J. I PIZANI - Presidente.

(14-17-18)

Elo Participações S.A.

ASSOCIAÇÃO DAS EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CNPJ no 02.863.655/0001-19 Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada no próximo dia 27 de dezembro de 2002, às 14h, na sede social, na Cidade de Deus, Prédio Novo, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, a fim de examinar proposta do Conselho de Administração para aumentar o Capital Social no valor de R$80.000.000,00, elevando-o de R$99.722.879,66 para R$179.722.879,66, mediante a emissão de 38.095.238 novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 20.036.211 ordinárias e 18.059.027 preferenciais, ao preço de R$2,10 por ação, com a integralização à vista, no ato da subscrição. Cidade de Deus, Osasco, SP, 16 de dezembro de 2002. Lázaro de Mello Brandão - Presidente do Conselho de 17, 18 e 19.12.2002 Administração.

COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL CNPJ/MF nº. 28.196.889/0001-43

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convidados os senhores acionistas da companhia a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, que deverá ser realizada no dia 27 de dezembro de 2002, às 11:00 horas, na sede social da companhia, situada na Rua Manoel da Nóbrega nº 1.280, 8º e 9º andares, São Paulo, SP, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Proposta apresentada pela acionista Companhia de Participações Aliança da Bahia sobre a imediata comercialização do produto denominado “Vida Gerador de Benefícios Livre – VGBL”; e b) Análise da cláusula 2.2 da Consolidação do Acordo de Acionistas – Administração assinada em 18.08.98, arquivada na sede da Companhia. A companhia informa que, em atendimento ao disposto no §3º do art. 135, da Lei 6.404, de 17.12.1976, os documentos pertinentes à ordem do dia encontram-se à disposição dos acionistas na sede da companhia. São Paulo 16 de dezembro de 2002.

PAULO SÉRGIO FREIRE DE CARVALHO GONÇALVES TOURINHO Presidente do Conselho de Administração da Companhia de Seguros Aliança do Brasil e Diretor Presidente da Companhia de Participações Aliança da Bahia.

Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC Apenas R$ 36,00 cm/coluna* Maior cobertura pelo menor preço *válido para publicidade comercial

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COMUNICADO

ATA

Apenas R$ 36,00 cm/coluna* Maior cobertura pelo menor preço

ALBERTO BITELLI RODRIGO SATURNINO BRAGA Presidente Tesoureiro JOB MARTINS KLEIN - Técnico Contábil - CRC-PR. 1PR005681/T-8

CLINICARD ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A. CNPJ nº 61.735.494/0001-47 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 31/10/2002 Data, hora e local: 31/10/2002, às 10:00 horas, na sede social, à Avenida Brigadeiro Luiz Antonio nº 4348, São Paulo, nesta Capital. Presenças: Acionistas representando a maioria do capital social da empresa, conforme assinaturas lançadas na Lista de Presença de Acionistas. Editais: Os editais convocatórios foram publicados no D.O.E. e Diário do Comércio, nos dias 17, 18 e 19/10/2002. Mesa Diretora: Presidente, Dr. José Francisco Maria João Baptista Vallone; Secretário, Dr. Anuar Hadad. Deliberações: 1) Foi examinada, discutida e aprovada, por unanimidade a cessão da carteira de clientes de medicina do trabalho à empresa WMS - Work Medical Service S/C Ltda., inscrita no CNPJ sob o nº 05.255.847/0001-30, por ser conveniente operacionalmente à sociedade, ficando a Diretoria autorizada à contratação dessa cessão e de um contrato de prestação de serviços com a mesma empresa, a critério dela Diretoria quanto às demais condições do negócio. 2) Ficou deliberada também fosse procedida a avaliação da marca CLINICARD, com a contratação, para tal avaliação, da empresa Guterman Projetos e Consultoria Empresarial S/C Ltda., com sede nesta Capital, na Rua Senador Feijó nº 176, conjunto 505/506. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi a presente lavrada, lida e achada conforme, autorizada sua publicação em forma de sumário. É cópia fiel. José Francisco Maria João Baptista Vallone - Presidente; Anuar

Hadad - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob nº 274.489/02-8, em 12/12/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

ARBOR COMÉRCIO DE FERRAGENS LTDA, torna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação nº 45001072 para comércio de ferragens para vidros temperados a ser desenvolvida à Rua Javaés nº 169/175 - Bom Retiro - São Paulo - Capital.

FATO RELEVANTE TEKNO S. A. – CONSTRUÇÕES INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMUNICAÇÃO DE FATO RELEVANTE Em cumprimento à Instrução da Comissão de Valores Mobiliários - CVM nº 358/2002, a TEKNO S. A. – CONSTRUÇÕES INDÚSTRIA E COMÉRCIO, CNPJ 33.467.572/0001-34, comunica que foi assinado a constituição de uma “joint-venture” com as empresas HAIRONVILLE DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA., que pertence ao GRUPO ARCELOR, e a GONVARRI DO BRASIL S.A., de controle espanhol, com os conseqüentes atos societários. A nova companhia terá como atividade principal projetar, fabricar, adquirir e instalar coberturas metálicas, atividades desenvolvidas pela Companhia, através da DIVISÃO PERKROM, bem como pela HAIRONVILLE, e representará sinergia tecnológica, de mão de obra e melhor gerenciamento e expansão dos negócios sociais. Maiores detalhes sobre esta operação, estarão disponíveis através do site da Companhia www.tekno.com.br São Paulo, 17 de dezembro de 2002 Valter Takeo Sassaki – Diretor de Relações com Investidores.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 18/12/2002 (21:59) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

.EMPRESAS.- 13

Rede vende itens politicamente corretos 81% se sentem motivados a comprar produtos ecologicamente corretos. Exportação- Ana Maria Diniz informou que a idéia do projeto teve início depois que o grupo retomou as atividades de sua trading e começou a pesquisar produtos brasileiros com forte apelo no Exterior. Por ter o grupo francês Casino como sócio, o Pão de Açúcar tem o trânsito facilitado para a exportação na Europa. "Artesanato, produtos orgânicos e ecologicamente corretos são muito bem aceitos lá fora. Vamos exportá-los", disse. "Percebemos que também há potencial para a venda desses produtos no mercado interno", afirmou o diretor executivo comercial da rede Hugo Bethlem. Proposta-O Pão de Açúcar se propõe a comercializar itens que contenham o aval de organizações não governamentais (ONGs) para garantir que não há trabalho escravo, infantil ou danos ao meio ambiente nas comunidades onde são produzidos. A empresa já firmou parcerias com o Institutos Akatu, Ethos, SOS Mata Atlântica e Sebrae e diz estar aberta à propostas comerciais das pequenas comunidades. A preocupação com o desenvolvimento sustentável é um fenômeno mundial. A Nike já teve sua imagem abalada por denúncias de uso de trabalho escravo. Tsuli Narimatsu

Cadbury Schweppes compra Adams, líder em chicletes A Cadbury Schweppes anunciou, ontem, que concordou em comprar a fabricante norte-americana de doces Adams por US$ 4,2 bilhões em dinheiro, o que a torna a maior fabricante mundial de pastilhas e a segunda no ramo de gomas de mascar. A empresa, sediada em Londres, afirmou que a aquisição, junto ao grupo farmacêutico Pfizer , seria financiada por dívidas, sem recurso a uma emissão de direitos de ações. Os benefícios de custo e receita gerados pela aquisição da Adams chegariam a US$ 185 milhões em 2006. A Cadbury, que administra marcas como o chocolate Dairy Milk, as balas Trebor e as gomas de mascar Hollywood, ganhará as gomas de mascar Trident, Dentyne e Bubblicious, da Adams, além do dropes Halls e das balas Certs

Bethlem: mercado interno também tem potencial para a comercialização dos produtos, conforme estudos realizados no País.

e Clorets, vendidas no País. O acordo fará da Cadbury a líder no mercado de confeitos funcionais, tais como gomas de mascar e dropes de hálito, nos quais o crescimento é o dobro do mercado geral de confeitos, atingindo escala ainda maior em novos mercados, como a América Latina. Os confeitos funcionais supostamente oferecem benefícios à saúde. "Trata-se de uma linha com preço razoável e forte apelo junto ao consumidor", disse o analista Michael Landymore, da Investec Securities. "O mercado está confortável com as economias de custos que a Cadbury pode obter". As ações da Cadbury tiveram desempenho 25% superior ao do índice FTSE 100 de ações de primeira linha no ano passado, mas têm acompanhado o índice europeu de bebidas e alimentos. (Reuters)

Mc Donald’s registra o primeiro prejuízo em toda a sua história O Mc Donald’s anunciou, ontem, que vai registrar o primeiro prejuízo da sua história no último trimestre deste ano. A maior cadeia de fast-food do mundo luta para recuperar os negócios nos Estados Unidos enquanto reduz operações em alguns mercados externos. Incluindo os custos de uma

recém-anunciada restruturação, em torno de US$ 390 milhões, a empresa espera ter um prejuízo entre US$ 0,05 e US$ 0,06 por ação no quarto trimestre. Sem esses itens extraordinários, a companhia espera lucrar US$ 0,25 ou US$ 0,26 centavos de dólar por ação negociada.

O mais preocupante, segundo analistas, é que as vendas no quarto trimestre estão caindo. O movimento nas unidades abertas há pelo menos um ano nos Estados Unidos caiu 1,3% no bimestre que terminou em 30 de novembro e 1,5 % nos primeiros 11 meses do ano. "Pensávamos que seria um Reuters

O objetivo é chamar a atenção dos consumidores com produtos politicamente corretos. Em março de 2003, a produção de pequenas cooperativas brasileiras caracterizadas pelo manejo sustentável estará disponível nas lojas do Grupo Pão de Açúcar. É a primeira vez que uma rede varejista se propõe a escoar itens elaborados por comunidades carentes. A iniciativa faz parte do projeto "Caras do Brasil" e foi anunciada ontem pela vicepresidente da rede, Ana Maria Diniz. "Vamos oferecer produtos com valor social agregado. De um lado vamos contribuir para a geração de riquezas nas comunidades produtoras, e, do outro, vamos oferecer aos nossos clientes itens exclusivos e politicamente corretos", afirmou a executiva. A estratégia é baseada em informações de mercado que confirmam a preferência dos consumidores pelos itens produzidos sob normas de fabricação socialmente responsáveis. A compra consciente, que se preocupa com as decisões de consumo e as consequências sobre a sociedade e a natureza, está crescendo. Calcula-se que, no Brasil, 20% dos consumidores já se enquadrem no perfil. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, 44% dos consumidores brasileiros preferem adquirir produtos em embalagens recicláveis, 36% preferem mercadorias que não agridam o meio ambiente e

Paulo Pampolim/Digna Imagem

Grupo vai comercializar produtos fabricados por pequenas comunidades do País no mercado interno e no Exterior. Procura pelos itens é grande.

Portugal Telecom cria marca para call center A Portugal Telecom decidiu apostar na expansão do mercado brasileiro de centrais de atendimento, criando uma nova empresa e uma nova marca para o setor. A Dedic vai assumir os ativos de "call center" hoje pertencentes à Mobitel, que passará a ser a controladora da empresa recém-criada e manterá os clientes do serviço de "pager". A Dedic prevê receita de R$ 95 milhões no próximo ano, um aumento de quase 50% em relação a este ano. A empresa estréia com uma receita fortemente concentrada em contratos com o próprio grupo -por exemplo, a Telesp Celular - mas a expectativa é que outros clientes passem a responder por metade do faturamento ao final de 2003. Outro projeto da Dedic é transformar o Brasil numa plataforma para prestação de ser-

viços a empresas instaladas em Portugal. Segundo o presidente da Dedic, Miguel Cui, o custo da mão-de-obra no Brasil é de apenas 20% dos gastos equivalentes em Portugal. Está sendo estudada ainda a viabilidade dos custos de telecomunicações. A projeção de investimentos da Dedic é de modestos R$ 6 milhões no próximo ano, após R$ 10 milhões investidos em 2002. O número de funcionários deve chegar 5,5 mil em 2003, concorrendo com empresas de grande porte, como a Atento, do grupo Telefônica, que encerra este ano com 26 mil funcionários. A Mobitel, criada em 1991 como primeiro investimento do grupo português no Brasil, ficará com os 25 mil clientes de "pager" que ainda resistem. Em 1997, a Mobitel chegou a ter 300 mil usuários. (Reuters)

Movimento foi fraco nas lojas da rede de fast food ontem, nos Estados Unidos. Vendas estão saturadas.

Varig adia pagamento de 13º de funcionários por falta de caixa A Varig anunciou aos funcionários, ontem, que adiou por tempo indeterminado o pagamento do 13º salário, por falta de dinheiro em caixa. A empresa alegou que desde novembro vem sendo obrigada a pagar à vista pelo combustível e pelos serviços aeroportuários, e que, por esta razão, não teria condições de efetuar o pagamento dos funcionários. A segunda parcela do salário de novembro, que foi dividido também por falta de caixa e cuja previsão era de pagamento no dia 20, será depositada normalmente, infor-

mou a assessoria da Varig. Diariamente, a Varig paga R$ 5,6 milhões à BR Distribuidora para abastecer suas aeronaves no Brasil e R$ 2 milhões à Infraero --sendo R$ 1,5 milhão por serviços e R$ 500 mil para amortizar a dívida que possui com o órgão do governo. "A exigência de alguns credores, com quem ainda não conseguimos chegar a um acordo, tem nos obrigado a fazer pagamentos diários (especialmente do abastecimento de combustível dos aviões) para manter as nossas operações normais, apertando ainda

mais o nosso fluxo de caixa", escreveu o presidente da companhia, Manuel Guedes, em um comunicado interno. O diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Fernando Galdino da Silva, entidade que congrega 70% da categoria, informou à Reuters que a medida pegou os empregados de surpresa, mas que foi convocada ontem uma reunião com o presidente da empresa. Na quinta-feira a questão será discutida em uma assembléia para decidir se os profissionais vão ou não entrar na Justiça. (Reuters)

mau resultado e de fato foi", disse o analista do Bear Stearns Joe Buckley. Após a notícia, as ações do McDonald’s despencaram 8,4%, sendo cotadas a US$ 15,92 dólares. Metas - Em novembro, a empresa anunciou uma reestruturação que inclui a dispensa de 600 funcionários ao redor do mundo, o fechamento de alguns restaurantes no Exterior e o encerramento das atividades em alguns países. A empresa também afirmou que as vendas em dezembro estão piores na comparação com o desempenho dos meses de outubro e novembro. "Está claro que o programa de desconto não está funcionando", disse o analista da Bear Stearns, referindo-se ao programa pelo qual o McDonald’s oferece um cardápio de baixo preço numa tentativa de aumentar as vendas. "Melhorar o serviço é a chave para a melhora no desempenho da rede a curto-prazo", disse. (Reuters)

Embraer vende avião Legacy para xeque saudita A Embraer entregou, ontem, um Legacy Executive ao xeque saudita Fahad Al Athel, o primeiro jato da companhia a operar no Oriente Médio. Segundo a empresa, a aeronave foi entregue cumprindo um acordo de distribuição com o Swift Aviation Group, baseado em Scottsdale (Arizona), nos Estados Unidos. O avião deverá entrar imediatamente em serviço a partir de sua base em Riad, na Arábia Saudita. O xeque Fahad al Athel tem um Boeing 727-100, por meio de seu FAL Group. A Embraer pretende reforçar suas ações no Exterior.


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 18/12/2002 (21:26) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

A alegria do povo

A morte de Evandro Uma queda estupida, na calçada, diante do aeroporto Santos Dumont, faz alguns dias, causou traumatismo craniano a Evandro Lins e Silva. Socorrido pelos melhores neurologistas do Rio de Janeiro, que o operaram logo, entrou em coma. Os médicos advertiam a família do enfermo e os acadêmicos que seu estado era gravíssimo, havendo mínimas probabilidades de salvá-lo. Mas não havia desanimo. A Academia compareceu com a maioria de seus membros ao hospital, durante todos os dias que vinham de sua queda à sua morte. Infelizmente para a Casa de Machado de Assis foi impossível salvar o grande jurista, o notável criminalista, o acadêmico admirável pela elegância de maneiras, pela amenidade no trato dos companheiros, pelas intervenções no plenário das sessões e por outras incumbências que recebia do presidente e delas dava conta, com rigor, como no caso do solar da baronesa. Morreu um dos mais queridos e mais representativos acadêmicos dos últimos tempos. Uma Casa, rica em membros de alta representatividade, teve em Evandro Cavalcanti de Lins e Silva um de seus expoentes, por todos os títulos que seja analisada sua personalidade de exceção. De minha parte, estou profundamente triste com a sua morte, com o

seu desaparecimento, da sala do chá, da sala das sessões, do salão nobre do Petit Trianon, das solenidades de ingresso de novos acadêmicos. Ainda não há muito, foi ele que recebeu, com notável discurso, o acadêmico Raymundo Faoro, por sua vez autor de outro notável discurso, duas peças que encantaram o plenário repleto de convidados. A Academia é marcada pelas mortes dos acadêmicos, que, de tempos em tempos, vão se despedindo dos confrades. Somos, por isso, habituados a conviver com a morte, pois ela vem de surpresa, como no caso de Evandro, ou esperada, acompanhando a moléstia que retém no leito o doente acadêmico durante muito tempo. Evandro leva de todos nós a melhor, a mais cara das impressões. É do mundo cultural brasileiro a imagem de um de seus grandes nomes, desses que ficam para sempre registrados na história de uma instituição dedicada à cultura, sobretudo na sua alta dimensão. Que Deus Nosso Senhor guarde a alma de Evandro, cuja vida foi uma seqüência de atos dignos de exemplo, de civismo, de espírito público, de solidariedade com quem dele tivesse necessidade. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Sob o manto da flexibilização Carla Lascala Lozano e Maria Cecília Milan Dau

O

s efeitos da grave crise econômica mundial são desastrosos. No Brasil, a crise vem sendo agravada por uma política econômica que trouxe à baila as desigualdades sociais, o alto índice de desemprego, o renascimento do trabalho informal e o arrocho salarial. A sociedade, em geral, sente na pele a atual "guerra fria" que se instalou no País. Valores, padrões de comportamento e leis estão sendo revistos. No âmbito das relações de trabalho, empregados e empregadores amargam o dilema de preservar o emprego e manter as portas abertas na corrida mundial. Neste contexto, surge a flexibilização das leis trabalhistas, que se traduz na necessidade dos indivíduos de renunciarem aos seus costumes e adaptaremse às novas circunstâncias do mercado de trabalho. Delimitada na própria Constituição Federal, a flexibilização tem por escopo principal a preservação do emprego do trabalhador, bem maior a ser assegurado nas épocas de crise econômica e de crescente informatização dos meios de produção. A antiga forma de proteção ao trabalhador, característica marcante do Direito do Trabalho, será repensada. Perdas de vantagens

econômicas poderão ser substituídas por benefícios menos onerosos para as empresas e mais benéficos ao trabalhador. Tudo isso traz à tona a necessidade de se pensar no interesse coletivo, e não somente nas "pseudo" garantias individuais, que na atual conjuntura econômica, oneram a folha de pagamento das empresas de forma tal que não lhes restam outra alternativa, senão as grandes demissões em massa. Sem emprego não há garantias. O ideal é negociar e ninguém melhor do que as próprias partes para definir as regras que irão reger as relações de trabalho. Evitar a exploração da classe trabalhadora, elaborar uma estrutura que crie condições para que a livre negociação se desenvolva no ambiente da boa fé e que sustente a ação sindical, são prioridades que devem reger a flexibilização. Com certeza, essa não é a cura para as tão doentes relações de trabalho, tão distantes do mundo real, mas se traduz em uma pequena brecha que, por sorte, irá despertar em todos a necessidade da criação de uma legislação trabalhista mais flexível e adequada à nova realidade.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Carla Lascala Lozano e Maria Cecília Milan Dau são advogadas especializadas em Direito do Trabalho

Tenho dito e repetido, como tantos o fizeram e fazem, que o nosso povo tem poucas opções de divertimentos ou lazer. Por ganhar pouco, quando chegam-lhe as férias, não pode gastar o que recebe, pois sempre tem contas a pagar, que levam o seu dinheiro para outros bolsos. Daí a única diversão verdadeiramente popular do Brasil ser o futebol, como viram os que assistiram ao final do Campeonato Brasileiro domingo último. Milhares de pessoas se movimentam, com as dificuldades inerentes a uma cidade caótica, mal administrada e sem o lazer que, em

qualquer parte do mundo, zer do povo, pois, com isso, está à disposição do povo. mantêm a paz social, que é Os romanos gostavam de fundamental para o bom dar pão e divertimento aos governo. Na França, na Inseus povos. Pene et circenses. glaterra, na Alemanha e em Pois aqui, temos circenses sin outros países europeus, nos pane. O futebol é, portanto, Estados Unidos e em alguns ao único dipaíses da v er t i me n to , A única diversão América Latis o b r e t u d o verdadeiramente na, os locais popular do Brasil é o quando, para para divertiuma parte da futebol, como viram os mento são m a s s a q u e que assistiram ao n um er os os , Campeonato Brasileiro comparece ao tendo o povo, estádio, ganha o seu clube portanto, alegria compenfavorito. sadora. Aqui ficamos excluEm qualquer cidade dos sivamente no futebol. Estados Unidos e da EuroQuando surge um jogo copa, e mesmo no Extremo mo o de domingo, leva ao esOriente, os governos se tádio do Morumbi dezenas preocupam muito com o la- de milhares de pessoas, que

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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se aglomeram para aplaudir seus craques prediletos, principalmente no caso do Santos, domingo passado, em que um dos jogadores promete ser um novo Garrincha, pois um novo Pelé é praticamente impossível. Ouvimos os gritos da torcida, a movimentação das classes populares em favor dos clubes pelos quais torce, e se divertiram, bebendo a sua cerveja, depois do jogo, e o comentando, que esse é seu único assunto durante a semana. Viva, pois, o futebol, que exerce uma função tranqüilizante. João de Scantimburgo

Hábitos e educação Mário Amato

O

uso do cachimbo deixa a boca torta, a sua repetição acaba firmando um hábito natural, para o bem ou para o mal. Para o bem quando proporciona ao usuário e à sociedade regras que ficam estabelecidas. A herança genética com qualidades física e mental alcança o indivíduo só parcialmente, sendo uma utopia esperar que a maioria seja alcançada. O que comanda o processo de aceitação ou não, do hábito, é a educação. Nesse caso, a quantidade dos educandos e a qualidade do ensino, beirando a perfeição, pode fazer a maioria prevalecer, porque induz aqueles que não herdaram ou não conviveram a se enquadrarem. No entanto, quando a sociedade está contaminada, a tendência é piorar a maioria e os contaminados passam a predominar, levando a sociedade à deterioração. A educação, o respeito às leis, a prática de esportes, as associações internacionais e voluntários, o exemplo de seres importantes repetido desde a primeira infância, a obediência aos princípios éticos e morais, que conduz ao respeito aos semelhantes, é resultante da educação geral, que leva ao conhecimento da técnica, da ciência, das artes em seus diversos seguimentos, da diversidade da literatura. Esse é o caminho inquestionável, que deve ser palmilhado pela maioria, que só funciona se o ser humano tiver capacidade de conviver nesse ambiente de civilização, no qual a Natureza é respeitada. Em tal ambiente o faminto não pode sobreviver, porque não o absorve, e a sua existência não se coaduna com o que a sociedade precisa para funcionar bem. Ele, o faminto, tem a saúde debilitada pela deficiência da saúde pública, tornando sub-humana a sua existência. Daí decorrem a violência, o desamor, o egoísmo e o re-

torno ao primitivismo. O choque se processa por razões diversas e leva à doença infantil do esquerdismo, que consente na escravidão, ou ao nacionalismo exacerbado, que resulta no capitalismo selvagem, irracional, pela falta de cultura, pelo exibicionismo, pela ambição e pela volúpia de poder. É uma verdadeira guerra civil não declarada ou subterrânea, com excessos que os cientistas políticos e os sociólogos detectam; dela surgem os falsos heróis, contra os quais se levanta o bom senso procurando atenuar as tensões sociais, que podem mudar de forma violenta ou pacificamente. Para que se acelere a luta contra os desajustes sociais é necessário assegurar a autoestima, valorizar as conquistas da nação nestes últimos anos. É preciso exaltar o que temos de bens naturais como a água abundante, uma terra em que nela se plantando tudo dá, um sol que é vida. Nossa agricultura bate recordes de produção, a indústria, apoiada em processos científicos e tecnológicos, tem mais e 80% de sua capacidade produtiva utilizada, o sistema financeiro é sólido e internacionalmente reconhecido, a economia como um todo inclui-se entre as dez maiores do mundo. Os homens e mulheres de bem precisam se organizar em clubes esportivos, em associações, em igrejas de todas as religiões e seitas, nas Forças Armadas, nas faculdades, nas escolas profissionalizantes, para conhecer os problemas nacionais e batalhar por uma solução patriótica para eles. A organização é necessária, pois é sabido que uma maratona começa com o primeiro passo. Os jovens que já ocupam cargos nos diversos poderes da nação têm demonstrado capacidade. Devem, portanto, prosseguir na sua caminhada pelo bem o Brasil. Mário Amato é presidente emérito da Fiesp

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Falando de futebol Tenho um sensor próprio que indica uma queda do nível de leitura por parte dos leitores toda vez que menciono o assunto futebol aqui na coluna. Não há explicação porque normalmente o leitor interessado em política, economia, causas sociais, educação, também é envolvido com esporte, especialmente, o futebol. Concluo, então, que é minha falta de qualificação para abordar o tema, ou porque sou tricolor confesso. O que, em minha opinião, é virtude, mas como sempre respeito a opinião dos leitores. Não poderia terminar o ano sem mencionar, uma vez mais, pretensiosamente, o que representou 2002 para o futebol brasileiro.

Copa do Mundo Conquistar o pentacampeonato mundial, ainda que intercaladamente, é feito histórico de inimaginável compreensão para nós, acostumados à glória do futebol. É de matar de inveja, ciúmes e despeito outros torcedores apaixonados e dirigentes de futebol de países europeus que se sentem acima de todos na arte futebolística. Basta ver que a Fifa só considera quem joga na Europa para eleger o melhor jogador do mundo. Pode ser qualquer um, desde que jogue no velho continente. E todos eles são obrigados a se curvar diante do desorganizado Brasil que por cinco vezes já foi lá e beliscou o que eles acham que deveria ser deles. Itália e Alemanha, ambos europeus, chegaram três vezes – só – cada. A Alemanha sediará a Copa de 2006, mas ainda contando com os Ronaldinhos e vendo nascer Kaka, Diego, Robinho, Gil e outros, o Brasil não vai dar moleza também na próxima edição.

PAULO SAAB

A bola aqui Uma geração inteira de talentos brasileiros joga hoje fora do País. E uma nova geração inteira de atletas de nível excepcional nasceu aqui e disputou o Campeonato Brasileiro, que foi um dos mais empolgantes de todos os tempos. Sem tirar o mérito do Santos, o São Paulo foi o melhor time do campeonato, mas morreu na praia por falta de ar depois atravessar o oceano. E o Peixe, que desclassificou o São Paulo, primeiro em tudo, não perderia para mais ninguém. Ganhou o título nas oitavas de final. Com todo respeito a o G r ê m i o e a o C o r i nthians. Ano de ouro Pena que o São Caetano ficou de fora da conquista da Libertadores – estava ganha a Taça – e da final da Copa Mundial em Tóquio. Com os prêmios que Ronaldo vem ganhando, o penta e a qualidade do campeonato brasileiro, o ouro teria fechado com chave de ouro. Vem aí, todavia, a Libertadores com o Santos nela novamente. É a perspectiva de retorno aos anos de ouro de Telê Santana, quando o São Paulo não deixava nada para ninguém. Falando de mundo inteiro, claro. Na década de 60, Pele, Santos & Cia. empolgaram o planeta. Vai se repetir a história? Volta por cima Assim como Telê deu a volta com o São Paulo, após não ter conseguido título com a seleção, Leão dá a volta com o Santos. Deixando de lado seu temperamento , folclore até do futebol, deu um banho de treinamento, como Felipão deu na Copa. Ambos são os melhores. Goste-se ou não deles.


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 18/12/2002 (20:6) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Brasil vai sacar US$ 3 bilhões do FMI O MINISTRO PEDRO MALAN AFIRMOU QUE O SAQUE "É UM DIREITO" E SERÁ FEITO ATÉ O FINAL DESTE ANO O Brasil irá sacar até o final do ano a segunda parcela de cerca de US$ 3 bilhões a que tem direito dentro do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A afirmação foi feita ontem pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan. "É um direito que nós temos, a revisão foi bem feita e deve ser discutida nesta semana pela diretoria executiva do Fundo, e nós vamos sim sacar mais US$ 3 bilhões neste ano", disse o ministro a jornalistas. Malan participou nesta terça-feira de audiência na Comissão de Assuntos Econômicos, CAE, do Senado, onde explicou os termos do acordo com o FMI, a pedido do senador Eduardo Suplicy (PT-SP). A diretoria do Fundo deve discutir no próximo dia 19 a primeira revisão do acordo com o Brasil, realizada em novembro. A expectativa é que a revisão seja aprovada, e a parcela liberada para o país. O Brasil acertou em agosto deste ano uma ajuda do FMI no valor de US$ 30 bilhões. A primeira parcela, de US$ 3 bi-

lhões, foi sacada pelo País em setembro. UTI – Malan disse também que "a economia brasileira não está mais na UTI". "Essa fase foi superada", afirmou ele. A referência de que o Brasil estava na UTI foi utilizada pelo presidente eleito , Luiz Inácio Lula da Silva, ao anunciar um médico – Antônio Palocci – como novo ministro da Fazenda. Segundo Malan, contribuiu para que o Brasil deixasse a UTI a resposta da economia, a ação do governo, a capacidade do País se situar no contexto internacional, e também a postura e comportamento dos políticos que disputaram as eleições e dos que venceram. O ministro disse que a frase de que o Brasil estaria na UTI foi cunhada pelo presidente do Banco Central, Armínio Fraga, quando o Brasil estava atravessando o seu pior momento. Nessa fase, o risco do País tinha saltado de 700 pontos para 2.500 pontos, a cotação do real frente ao dólar tinha passado de R$ 2,3 para quase R$ 4. Nesse momento, lembrou o ministro, havia dúvidas com relação às contas externas e sobre a dívida externa, e incertezas de naturezas políticas sobre o que faria o futuro governo. "Temos todas as condições de restabe-

lecer a normalidade a partir do primeiro ano do próximo governo se as políticas forem coerentes e consistentes, como tudo indica até agora podem vir a ser", disse ele. Racionalidade – Malan afirmou ainda que a escolha de Palocci e seu comportamento e as indicações dos ministros do Desenvolvimento, Agricultura e Relações Exteriores são uma demonstração de que o futuro governo será comprometido com a racionalidade política e econômica. Segundo Malan, esses sinais terão efeito positivo sobre a credibilidade do País

no cenário internacional. Pouco antes dessa afirmação, no entanto, Malan havia dito que uma das condições para esta credibilidade, além do respeito aos contratos e do compromisso com a estabilidade econômica, é o respeito à responsabilidade fiscal. "Inclusive com a renegociação (da dívida) dos estados", observou. Pedro Malan afirmou que os três regimes macroeconômicos do País (fiscal, de metas de inflação e de câmbio flutuante) "são um grande ativo que o País possui". Segundo ele, hoje

existe um grau de coerência e transparência na operação desses três regimes. "Tudo indica que os três regimes serão preservados pelo futuro governo, com aperfeiçoamentos que são sempre necessários em qualquer processo dessa natureza", observou. Sobre o regime fiscal brasileiro, ele disse que é reconhecido internacionalmente. Sobre o regime de metas de inflação, observou que é "o menos pior". "Pode-se criticar a todos. Como dizia Churchill, ele é o menos pior de todas as alternativas", citou. Sobre o regime de

taxas de câmbio flutuante, disse que as intervenções devem ser feitas quando forem apropriadas, mas devem ser exceção, não regra. "Quando se tem um regime de taxas de câmbio flutuante onde a intervenção é a regra e não a exceção, está-se perigosamente criando um regime com uma banda, ainda que secretamente guardada", afirmou. Livro – Malan informou que vai escrever um livro intitulado "Memórias do Futuro - Volume I", sobre o período em que esteve à frente do Ministério da Fazenda. (Agências)

Produção cresce na maioria do País Confirmando os sinais de recuperação, a produção industrial cresceu, em outubro frente ao mesmo mês de 2001, em 10 das 12 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Os destaques foram os estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais, que superaram a expansão média nacional no período. A indústria do Espírito Santo registrou expansão de 22,2%; Rio de Janeiro, 20,2%; Pernambuco, 12,9%; e Minas Gerais,

9%. O aumento foi resultado do desempenho de setores que focam o mercado externo, da indústria de petróleo, gás e derivados, além da agroindústria. A fraca base de comparação em 2001 – quando o Brasil sofria uma crise de energia elétrica e sentia os efeitos da turbulência na Argentina e da desaceleração econômica global – também ajudou a estimular os índices. Em outubro, a indústria brasileira em geral cresceu 8,9% em relação ao mesmo de 2001 e 1,7% na comparação com se-

tembro, apesar das altas taxas de juros. Foi o quinto mês consecutivo de crescimento. A taxa da indústria capixaba foi a maior desde outubro de 1994, quando houve uma expansão de 30,7%, enquanto Minas Gerais teve seu melhor resultado em 19 meses. No Rio, a indústria teve em outubro seu décimo mês seguido de aumento de produção, acumulando no ano expansão de 11,6%. São Paulo, centro financeiro e industrial do país, teve seu melhor resultado nos últimos 17

meses, com uma alta de 5,0% comparada com o mesmo mês de 2001. Grande parte da expansão pode ser atribuída, segundo o instituto, à performance da indústria de material de transporte, metalúrgica, produtos alimentares, mecânica e química. No entanto, as taxas acumuladas no ano e nos últimos 12 meses em São Paulo recuaram 2,1 por cento cada uma. Apresentaram queda da produção na comparação com 2001 Santa Catarina, de 4,7%, e Bahia, de 1,3%. (Reuters)

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O tempo tão rápido, sempre nos surpreende! Acontece como de repente; A magia das luzes e a troca de presentes! Lembranças, muita fé e amizade, num só instante. Sempre nos incentivando a seguir adiante.

Faz 50 anos que nossa mensagem se repete. Não importa onde você parou. Em que momento da vida você se deparou com dificuldades que pareciam intransponíveis. O que importa é que sempre é possível e necessário “recomeçar”. Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 18/12/2002 (20:23) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Brasil perde um de seus grandes juristas Apontado como o "Criminalista do Século", Evandro Lins e Silva atuou em processos de repercussão nacional, como na defesa de Doca Street Morreu ontem, aos 90 anos, o advogado e acadêmico Evandro Lins e Silva. Escolhido como "O Criminalista do Século" pela Associação dos Advogados Criminalistas de São Paulo, o jurista estava internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, com traumatismo craniano provocado pela queda na escada do aeroporto Santos Dumont, no último dia 12. Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) aposentado pela ditadura militar em 1969,

Lins e Silva ocupava a cadeira número um da Academia Brasileira de Letras (ABL) e voltava de Brasília quando se acidentou. Na capital federal, havia sido recebido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que o empossara conselheiro da República. O corpo do acadêmico foi velado ontem na Academia Brasileira de Letras. Um dos patrocinadores do processo de impeachment do presidente Fernando Collor,

em 1992, o acadêmico dividia o seu tempo entre o escritório de advocacia e as reuniões na Academia Brasileira de Letras (ABL). Essa rotina foi interrompida na noite do dia 12, quando um escorregão na frente do Aeroporto Santos Dumont deixou-o com um edema no cérebro. Ele foi submetido a duas cirurgias, mas não resistiu à forte pancada que sofreu na cabeça, em conseqüência da queda. Jornalismo - Lins e Silva

nasceu em 18 de janeiro de 1912, em Parnaíba, no Piauí. Estudou no Maranhão, em Pernambuco e por fim no Rio de Janeiro, onde foi aluno do Colégio Pedro II e se formou em Direito, em 1932, pela Faculdade Nacional de Direito. Mas foi como jornalista que começou a freqüentar o fórum. Era repórter do Diário de Notícias e cobriu os julgamentos de Idelfonso Simões Lopes, que matara o deputado Sousa Filho dentro da Câmara dos

"Contra Collor, era advogado do País" Em 1992, Lins e Silva acusou Fernando Collor no processo de impeachment, movido pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Contra Collor não era advogado de acusação. Era advogado do País”, disse. Entre os lances marcantes do processo, recordava a desistência do depoimento do caixa de campanha do ex-presidente, Paulo César Farias, que seria

testemunha e era apontado como operador do esquema de corrupção, tráfico de influência e chantagem montado dentro do governo. Código - Dois anos depois, Lins e Silva presidiu a comissão que elaborou o anteprojeto de lei da reforma do Código Penal. Defendeu, ao longo da vida, teses polêmicas, como a de que a prisão não reeduca o criminoso, e a legalização das drogas. Eleitor de Luiz Inácio

Lula da Silva, novamente filiado ao PSB, desde sua reconstrução nos anos 80, recentemente se comoveu ao receber uma “visita de agradecimento” do presidente eleito. “Foi um encontro amável, uma cortesia que comoveu: o presidente da República na minha casa”, disse. Costumava dizer que a “velhice chega pelas pernas” e, de fato, vinha usando bengala para se locomover. Mas a leve di-

ficuldade de andar nunca o impediu de assumir compromissos. Em 1998, pouco depois de ser eleito para a cadeira número 1 da ABL, defendeu e conseguiu a absolvição de Rainha Júnior, que havia sido condenado a 26 anos em primeira instância acusado pelas mortes de um fazendeiro e um PM. O advogado assumiu o caso por entender que aquele era mais um processo político. Como no início de sua carreira. (AE)

Deputados, e de Sílvia Serafim Thibau, que assassinara Roberto Rodrigues, irmão do dramaturgo Nelson Rodrigues, na redação do jornal A Crítica. Ainda repórter e estudante de direito, em 1931 foi convidado para atuar na defesa de um homem acusado de matar a amante. Perdeu. Foi a primeira de muitas causas de crime passional em que atuou, ao longo da carreira. Na mais rumorosa delas, o assassinato da socialite Angela Diniz, saiu vitorioso. Conseguiu a absolvição de Raul Fernando do Amaral Street, o Doca, que matou a namorada a tiros em 1979. Com a tese de legítima defesa da honra, Lins e Silva angariou a antipatia das feministas, até recentemente: seu nome como candidato a vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva, em 1989, foi vetado por grupos de mulheres petistas que não o perdoaram pela defesa. Num segundo julgamento, Doca Street foi condenado a 15 anos de prisão, mas não era mais defendido por Lins e Silva.

Desde o início de funcionamento do Tribunal de Segurança Nacional, em 1936, criado para julgar os envolvidos na tentativa de revolução comunista, Lins e Silva defendeu cerca 2.000 presos políticos. Aposentado pela ditadura Lins e Silva foi correspondente da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, para matéria penal e penitenciária, em 1947. Também foi chefe da Casa Civil, procurador-geral da República e ministro das Relações Exteriores do governo João Goulart. Em 1963 tomou posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi aposentado em janeiro de 1969 por força do Ato Institucional número 5, editado pela ditadura. A opção pelo socialismo rendeu perseguições. Durante a ditadura, chegou a perder clientes, que receberam a recomendação de se afastar do “homem de esquerda”. Nunca teve direito ao passaporte e chegou a viajar com documento que trazia a inscrição “viagem autorizada pelo Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça”. (AE)

Câmara discute taxa de iluminação CONTRIBUIÇÃO É UMA REIVINDICAÇÃO ANTIGA DAS PREFEITURAS, DEPOIS DA PRIVATIZAÇÃO Os deputados querem votar nesta semana a proposta que permite aos municípios cobrarem taxa pela iluminação pública, a PEC 559/02. Antes, porém, os parlamentares terão de votar três medidas provisórias que trancam a pauta do Plenário. Uma delas é a MP 75, que traz diversas alterações na legislação tributária referentes ao Simples, ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis) e ao PIS/Pasep. Iluminação - A permissão para os municípios taxarem a iluminação pública é uma reivindicação antiga dos prefeitos. A PEC é de autoria do senador Álvaro Dias (PDT-PR) e

já foi aprovada no Senado em junho. Mas, por ser uma proposta de emenda constitucional, precisa ser votada duas vezes, com o prazo de cinco sessões entre cada turno. Os líderes ainda vão decidir se esse prazo deve ser cumprido porque a matéria já foi aprovada em dois turnos pela Câmara e retornou depois de ser modificada pelo Senado. O deputado Luciano Zica (PT-SP) diz que já existe acordo entre os líderes partidários nesse sentido. A única preocupação é com o quórum de 3/5, ou seja, 308 votos favoráveis à emenda constitucional. O deputado disse que a aprovação da chamada TIP é em função da privatização do setor elétrico. "Depois da privatização do setor elétrico, as prefeituras não têm como garantir um serviço essencial para a segurança

pública sem a participação da sociedade. Para a população, o que virá de ruim é o pagamento das taxas a ser definido pelas Câmaras Municipais", disse. Essa será a segunda tentativa de votar a TIP. Na primeira vez os deputados aprovaram a emenda constitucional e enviaram o texto aos senadores, que não conseguiram o quórum necessário para aprovar a matéria. Inconstitucional -O advogado tributarista Sidney Stahl, do escritório Stahl Advogados, de São Paulo, critica a criação da taxa. "É uma inconstitucionalidade. Não é possível cobrar uma taxa que não seja oriunda de um serviço divisível. Além disso, não há nada mais absurdo do que incluir na Constituição Federal autorização para se cobrar uma taxa junto com a conta de luz", diz.

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Ponto final para o cheque devolvido Pertochek, impressora de cheque com consulta ao banco de dados do USECHEQUE • Lê dados do CMC7 (tarja magnética do cheque); • Rejeita na hora cheques com restrições, falsos ou fotocopiados; • Confirma os dados do emitente (nome, data de nascimento e endereço); • Impressão a jato de tinta e retém o cheque até o final da impressão; • Gera relatórios de cheques impressos e consultados.

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Tentativa - Várias prefeituras criaram taxas de iluminação pública – entre elas, a de São Paulo – que vêm sendo consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por não atenderem aos requisitos de especificidade e divisibilidade do serviço. Isso porque o consumo da iluminação pública não pode ser calculado individualmente. O relator, deputado Custódio Mattos (PSDB-MG) explica que o parágrafo 2º do artigo 145 da Constituição Federal proíbe atribuir base de cálculo própria de impostos e taxas, por isso, a opção por instituir uma contribuição não contra-

ria esse dispositivo. "A lógica e a boa técnica jurídica e constitucional, e até mesmo o precedente da recente Emenda Constitucional 33, sugerem inserir na Constituição um artigo 149-A, que também possibilite aos municípios e ao Distrito Federal instituírem, por lei própria, uma contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública", ressaltou. A Emenda 33 permitiu à União criar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), regulamentada recentemente e incidente sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível. (Agência Câmara)

MP 75 transformou-se numa "colcha de retalhos", diz relator A Medida Provisória 75, prevista para ser votada antes da criação da taxa de iluminação, trata de várias alterações tributárias: parcelamentos de dívidas de empresas do Simples, novas alíquotas para exportação de produtos industrializados e animais e a ampliação do Refis. O relator, deputado Osvaldo Biolchi (PMDB-RS) considera que o grande número de assuntos pode dificultar a aprovação da MP e admite que não vai escapar da crítica de que a medida é mais uma colcha de retalhos. Débitos - Em seu projeto de conversão, ele retira os artigos que tratam de exportação e perdoa os débitos com o Imposto de Renda das micro e pequenas empresas que estão há mais de dois anos inativas. São 3,7 milhões de empresas nessa

condição, segundo ele. Dívidas - O projeto também alonga as dívidas de 36 mil microempresas que devem R$ 230 bilhões e aumenta os limites para classificação das empresas como micro e médias de R$ 120 mil para R$156 mil e de R$ 1,2 milhão para R$ 1,560 milhão, respectivamente. O deputado também retirou artigos do texto que dispõem sobre exportação, porque tratam de diferentes alíquotas para diversos produtos, inclusive animais vivos. Além disso, em seu projeto de conversão, Biolchi abre o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) para todas as instituições de ensino, com o lançamento de títulos do programa para que os estabelecimentos possam abater as obrigações tributárias. (AC)

NOTAS CONCEDIDA LIMINAR CONTRA QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) obteve liminar que livra seus associados de enviarem dados bancários à Receita, a partir de janeiro de do próximo ano. A CDL ajuizou mandado de segurança contra o decreto e a Lei Complementar, aprovados em novembro, que permitem que a Receita tenha acesso indiscriminado a informações bancárias dos contribuintes que movimentam valores acima de R$ 5 mil. A liminar foi concedida pela juíza Gilda M. Carneiro Sigmaringa Seixas, da Segunda Vara da Justiça Federal em Minas Gerais. (AE)

TEXTOS DO DIÁRIO OFICIAL E DA JUSTIÇA JÁ ESTÃO NA WEB Estão disponíveis na Internet todos os textos do Diário Oficial da União e Diário de Justiça. Depois de impresso, o texto torna-se um documento com validade jurídica, autenticidade e legalidade. Os textos oficiais estão no site da Imprensa Nacional na internet (www.in.gov.br). A medida faz parte do Projeto Diários Oficiais Eletrônicos, iniciada há dois anos com o sistema de envio eletrônico de todas as matérias dos dois diários com identificação de origem, tipo de ato legal e a numeração, propiciando a automatização de parte do processo de editoração. (AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 16 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Rio Têxtil Confecções Ltda. – Requerido: Bavardage Confecções Ltda. – Rua Augusta, 2999 – Sobreloja – 13ª Vara Cível Requerente: Isoladores Santana S/A – Requerida: Aero Mecânica Darma Ltda. – Rua Domingos Jorge, 92 – 08ª Vara Cível Requerente: Saint - Gobain Abrasivos Ltda. – Requerido: Sercon Com. de Máquinas e Equipamentos Ltda. – Rua Dr.Augusto Galvão Vaz Cerquinho, 232 – 40ª Vara Cível Requerente: Geral de Concreto S/A – Requerida: Econ

Engenharia e Construção Ltda. – Rua dos Gusmoes, 353 - 7ª and – Cj. 75 – 25ª Vara Cível Requerente: Walcon Distribuidora de Peças para Veículos Ltda. – Requerida: Katia Regina Martim - ME – Av. Pde. Arlindo Vieira, 2292/ 2294 – 40ª Vara Cível Requerente: Posto Tic Tac Mg010 Ltda. – Requerido: Transant’ana Transportes Rodoviários Ltda. – Rua Bernardo Wrona, 104 – 40ª Vara Cível Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A – Requerido: Padaria e Con-

feitaria Baroneza Ltda. – Estrada do M’Boi Mirim, 4220 – 11ª Vara Cível Requerente: Indústria e Comércio de Plásticos Porsani Ltda. - ME – Requerida: Êxito Comercial Importadora e Exportadora Ltda. – Rua Cavalheiro, 17 – 03ª Vara Cível Requerente: Histec Comercial Ltda. – Requerida: Fujimax Instalações Técnicas Limitada – Rua Dr. Elísio de Castro, 369 – 34ª Vara Cível Requerente: Marici Aparecida Ribeiro – Requerida: Utensílio Modas Ltda. – Rua Comendador Gil Pinheiro, 329

– 12ª Vara Cível Requerente: Cibraço Com. e Ind. de Ferro e Aço Ltda. – Requerido: Leomar Aços e Metais Ltda. – Av. Rio Bonito, 2080 – 09ª Vara Cível Requerente: Stamplus Serviços de Estamparia Ltda. - ME – Requerida: TJ Confecções Ltda. – Rua Comendador Gil Pinheiro, 329 – 25ª Vara Cível Requerente: Cerealista Guaíra Ltda. – Requerido: Mercado 2M Ltda. – Av. do Rio Pequeno, 1097 – 08ª Vara Cível Requerente: B. Greca e Cia. Ltda. – Requerida: Terraplenagem Dias Pereira Ltda.

– Rua Bandeira do Sul, 474 – 06ª Vara Cível Requerente: Votorantim Celulose e Papel S/A – Requerida: Copimaq Comércio de Máquinas e Papéis Ltda. – Rua Coriolano, 2030 - 2ª and. Conj. 21 – 34ª Vara Cível Requerente: Alcoa Alumínio S/ A – Requerido: Werk Indústria e Com. de Conexões Ltda. – Rua Ibitirama, 216 – – 22ª Vara Cível Requerente: Indústria de Calçados Wirth Ltda. – Requerido: Empório Suad Calçados Ltda. – Av. Rangel Pestana, 2318 – 37ª Vara Cível Requerente: Espetinho Churra

Bom Ltda. – Requerida: Saída de Emergência Produções Artísticas S/C Ltda. – Rua Padre Estevão Pernet, 160 – Conj. 1003 – 06ª Vara Cível Requerente: Ipiranga Comercial Química S/A – Requerido: Algraf Comercial Ltda. – Rua Padre Ezequiel, 80 – 07ª Vara Cível Requerente: Kilo Certo - Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: João Duarte Santos Mercadinho ME – Rua Canori, 95 – 23ª Vara Cível Requerente: Ipiranga Asfalto S/ A – Requerido: Ricardo Pinto Marzola Júnior - ME

– Av. Augusto Barbosa Tavares 325 – Térreo – 23ª Vara Cível Requerente: Olga Madrugli – Requerida: Foundry Metais Ltda. – Travessa Mar Morto, 10 – 03ª Vara Cível Requerente: Aquarius Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Aços Sigma Produtos Siderúrgicos Ltda. – Rua Manuel de Ávila, 222– 19ª Vara Cível Requerente: Aquarius Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Embrapack Ind. de Papéis e Embalagens Ltda. – Rua Attílio Piffer, 33 – 19ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 18/12/2002 (22:17) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.273 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

•Distrital Santana realiza festa

de encerramento de atividades

Página 15

O dólar no segmento comercial recuou pela terceira vez consecutiva ontem, com queda de 0,69% e cotado a R$ 3,575 para venda, refletindo um fluxo maior da moeda e a tranqüilidade do mercado. A taxa de risco do País, no encerramento dos negócios, subia 0,34%, enquanto o C-Bond era negociado a 64% do valor de face. A bolsa paulista encerrou o pregão com valorização de 0,57% e giro de R$ 656 milhões. A expectativa de hoje é em relação à decisão do Copom, sobre a nova taxa básica da economia. .Página 9

GIL ACEITA SER O MINISTRO DA CULTURA O cantor e compositor Gilberto Gil anunciou ontem que aceitou o convite feito por Luiz Inácio Lula da Silva para ser ministro da Cultura. Gil havia dito que o salário de ministro, de R$ 8 mil, era muito baixo para manter os profissionais que trabalham para ele, mas voltou atrás após conversar com os colegas do Partido Verde, ao qual é filiado. Outro ministério que já está fechado é o das Comunicações. Miro Teixeira, deputado carioca do PDT, será o ministro desta pasta. Lula deve anunciar os demais nomes até sexta-feira. .Página 3

No último trimestre do ano, Mc Donald´s tem seu 1º prejuízo É a primeira vez em toda a sua história: a maior cadeia de fast food do mundo fechará o ultimo trimestre do ano com prejuízo. Não contabilizado ainda em dólares, estima-se que a perda deverá ser de US$ 0,05 ou de US$ 0,06 centavos de dólar por ação. E as vendas de dezembro estão piores em relação ao desempenho de outubro e novembro. .Página 13

Previdência privada eleva o patrimônio para R$ 30 bilhões As empresas de previdência privada aberta só têm o que comemorar. A crise na economia não afetou os negócios e o segmento deve fechar o ano com um patrimônio de R$ 30 bilhões, 40% superior a 2001 e com média de crescimento neste ano de R$ 1 bilhão por mês. As vendas de planos também surpreenderam: R$ 7,9 bilhões até novembro. .Página 8

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Vendas a prazo crescem Sem demanda, o governo cancela em dezembro, mas ano venda de ações do BB será fraco para o varejo SCPC REGISTROU ALTA DE 2,4% NA QUINZENA E USECHEQUE APONTOU UM AUMENTO DE 1,9% O movimento no crediário voltou a crescer em dezembro e chegou a superar os negócios a vista. Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo mostra que as consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que sinalizam a intenção de compras a prazo, subiram 2,4% no mês até o dia 16. Os telefonemas ao UseCheque, que indicam as vendas a vista, aumentaram 1,9%. O crescimento, porém, não será suficiente para reverter

as dificuldades que o comércio enfrentou durante todo o ano, avalia o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti. O aumento das falências na Capital comprovam a situação, diz ele. A previsão da entidade é que o total de falências requeridas e decretadas aumente, respectivamente, 26,6% e 31,7% neste ano, em relação a 2001. Além disso, o movimento no SCPC deve ficar no mesmo patamar de 2001, ano em que os negócios já ficaram prejudicados em razão da crise energética. O dado positivo continua sendo a queda da inadimplência. "A injeção de recursos referentes às diferenças do FGTS

A falta de interesse de grandes investidores levou o Conselho Monetário Nacional a cancelar a oferta pública de venda de ações ordinárias do Banco do Brasil (BB). De acordo com comunicado divulgado ontem pelo BNDES, a baixa demanda dos investidores institucionais impediu a formação de um preço adequa-

pela maioria das empresas propiciaram o aumento significativo dos consumidores em 2002", avaliou Burti. "Isso é positivo, já que esses novos consumidores voltaram a ter condições de efetuar compras a prazo", completou. .Página 14

MORRE LINS E SILVA, UM DOS MAIORES CRIMINALISTAS DO PAÍS Evandro Lins e Silva, jurista e imortal da Academia Brasileira de Letras, foi enterrado ontem, às 17h50, no mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. O advogado, de 90 anos, estava em coma desde quinta-feira, depois de cair em frente ao Aeroporto Santos Dumont, quando sofreu traumatismo craniano. Piauiense, Lins e Silva ocupava a cadeira número 1 da academia e era considerado um dos maiores criminalistas brasileiros deste século. O presidente eleito Luiz Inácio da Silva, a quem o jurista apoiou, esteve presente ao enterro. Lins e Silva foi chefe do Gabinete Civil e ministro das Relações Exteriores de João Goulart . Também foi ministro do STF na época do regime militar, tendo sido aposentado compulsoriamente pelo AI-5 em 1969. .Páginas 2 e 16

do.De acordo com o BNDES, a oferta deveria atingir R$ 1,32 bilhão. Como a venda no varejo ficou em R$ 757,3 milhões, a institucional deveria ter totalizado R$ 563 milhões, o que não aconteceu. O futuro ministro da Fazenda, Antônio Palocci, afirmou que o novo governo poderá retomar a venda de ações do BB. .Página 8

Inflação desacelera, mas Fipe assim como a política de faci- eleva previsão para 9,5% no ano litar as negociações adotadas

Arquivo AE

COM MAIS FLUXO DA MOEDA, DÓLAR CAI ABAIXO DE R$ 3,60

A inflação na cidade de São Paulo caiu para 2,4% na segunda quadrissemana de dezembro. O número confirma a tendência de desaceleração de preços, iniciada na semana passada, segundo a Fipe. Apesar da queda, a entidade ele-

vou, pela sétima vez desde janeiro, a expectativa anual de 9,0% para 9,5%. Mas o economista da Fipe, Heron do Carmo, não acredita em descontrole de preços em 2003.Para ele, a inflação deve ficará em 7% no próximo ano. .Página 5

Brasil vai sacar US$ 3 bilhões do FMI ainda neste ano, afirma Malan

OPINIÃO

O Brasil vai sacar, ainda neste ano, os US$ 3 bilhões a que tem direito no acordo firmado com o Fundo Monetário Internacional. A afirmação foi feita pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan. "É um direito que temos", disse. Em audiência pública no Senado, Malan afirmou que a economia brasileira não está mais na UTI. "Temos todas as condições para restabelecer a normalidade a partir do primeiro ano do próximo governo", avalia. .Página 6

Para acelerar a luta contra os desajustes sociais é preciso auto-estima, valorizar as conquistas da Nação. Devemos exaltar nossos bens naturais, como a água abundante e a terra em que se plantando tudo dá. A agricultura bate recordes de produção, a indústria usa mais de 80% de sua capacidade , o sistema financeiro é sólido e somos uma das dez maiores economias do mundo. Mário Amato escreve na página 2

Nova pista da Imigrantes abre com pedágio mais caro

Lins e Silva, em foto de dezembro de 2001: um grande criminalista

O governador Geraldo Alckmin inaugurou ontem a nova pista da rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo à Baixada Santista e que será aberta hoje aos motoristas. A capacidade do sistema será ampliada em 70%, o que corresponde a 14 mil veículos por hora,

segundo o governo. A capacidade atual é de 8.500 veículos por hora. A pista será liberada com o valor do pedágio já reajustado. A tarifa foi elevada de de R$ 6,60 para R$ 9,60. Mas a tarifa dos pedágios da Baixada, atualmente em R$ 6,60, vai ter uma redução. .Última página

são o Bush anuncia Pão de Açúcar terá nas prateleiras Mulheres alvo da Finn para implantação de as vendas escudo antimíssil produtos orgânicos e artesanato ampliar de adoçantes para proteger EUA O consumidor politicamente correto passará a encontrar , a partir de março, nas lojas do grupo Pão de Açúcar, itens produzidos sob normas de fabricação socialmente responsáveis. Entre os itens, constarão artesanato indígena, produtos orgênicos e ecologicamente corretos. A intenção é também exportá-los. .Página 13

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional.......................................... 5, 6 e 7 Finanças ...............................................8 e 9 Consultoria .............................................10 Gastronomia ..........................................11 Empresas ........................................12 e 13 Conjuntura.............................................. 14 Leis, Tribunais e Tributos ....................16 Cidades & Entidades...................17 e 18 Legais.............................................5, 8 e 15 Classificados ...........................................16

São elas que mais compram adoçantes. E aumentar o número de mulheres que consomem seus produtos é a meta da Finn, que já é dona de 63,2% do mercado de adoçantes com aspartame. Para conquistar as clientes, a empresa oferece diversos prêmios, como um ano de cabeleireiro até vale-com.Página 12 pras para roupas.

Em 2004, c omeçam a funcionar os primeiros componentes de um sistema de proteção dos Estados Unidos contra ataques com mísseis. Ele citou os ataques de 11 de setembro como evidência da ameaça aos EUA e disse que até 2006 o país estará protegido. O plano exigirá dez bases interceptoras no .Página 4 Alasca até 2004.

5e6 Esta edição foi fechada às 22h18


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 18/12/2002 (20:13) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 7

DISTRITAL SANTANA

Chegamos ao fim de mais um ano, de mais uma etapa de nossas vidas; momentos de felicidade e diversos obstáculos superados. Agora chegou o momento de confraternização e expectativa de grandes conquistas para o próximo ano. Agradecemos a preferência de todos os clientes e amigos.

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Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Nesta ocasião festejamos luzes de Natal e de Ano Novo, em todos os recantos do mundo. A tradição cristã nos leva a penhorar nossa esperança na fé que o Natal representa. Assim se descortina o futuro, sempre harmonioso, sempre melhor. Assim reconhecemos o empenho da Associação Comercial de São Paulo, renovando propostas de alegria, de paz e de agitação festiva. O “novo tempo” de nosso Brasil, entretanto, deverá ser um compromisso de renovação profunda. Há uma esteira de carências a preencher, há uma necessidade gigantesca de oferta de trabalho para os que irão buscar o “amanhã” melhor. Nós desejamos aos conterrâneos “sejam felizes”, mas o conceito “feliz” tem um núcl eo social de evidência palmar: “ser feliz” hoje, especialmente para nossa juventude universitária, significa antes de mais nada “trabalhar”, “estar empregado”. Aí está o desafio da Associação Comercial de São Paulo, cuja concretização passa pelo apoio irrestrito à micro, à pequena e à média empresas. Já se provou exaustivamente que a grande estatística de incorporação ao mercado de trabalho se obtém com o incentivo ao micro, ao pequeno e ao médio empresários. E em nosso País muito, muito mesmo, ainda há por fazer em benefício dessa causa multiplicadora de postos de trabalho. Se existe, pois, um voto de felicidade que possamos desejar a nossa querida e tradicional Associação Comercial de São Paulo, é este: O Natal seja tempo de nossa renovada esperança e o Ano Novo seja o tempo de nossa nova certeza: a de um Brasil do Trabalho, da realização individual, do sucesso dos ideais estatutários da Associação Comercial de São Paulo. Esse voto subscrevemos e com ele já vivemos. PROF.. LEONARDO PLACUCCI REITOR DA UNISANTANA

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 18/12/2002 (20:7) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CONJUNTURA.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Com Natal, venda a prazo volta a subir NO ANO, PORÉM, HOUVE EMPATE FRENTE A 2001, MOSTRA PESQUISA DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL As vendas no varejo em São Paulo deverão crescer 2% em dezembro e cerca de 3% neste ano, anunciou ontem Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo. "De agora até 25 de dezembro cada dia vale três dos normais para o comércio", disse. No mês, até o dia 16, as consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que sinaliza as vendas à prazo, aumentaram 2,4%. Os telefonemas feitos ao UseCheque, que mede as vendas a vista, subiram 1,9%, em relação ao mesmo período de 2001. O crescimento se deve, sobretu-

do, aos consumidores que se reabilitaram para o crediário pagando suas dívidas atrasadas com o dinheiro vindo dos resíduos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), dos Planos Verão e Collor. No entanto, os dados do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial, mostram que na primeira quinzena deste mês, terminada na sexta-feira passada, os números ainda estavam negativos tanto para o SCPC (3,6%), como para o UseCheque (-3,0), embora positivos, em comparação a novembro passado. Os mesmos indicadores projetados para 2002, em comparação a 2001, registram um crescimento de 0,1% para o SCPC e de 5,8% para o UseCheque. Segundo o diretor do Instituto, economista Marcel Solimeo, "o empate do SCPC deste ano com 2001" se explica pela

queda dos salários, desemprego, juros elevados, crise energética, e redução dos prazos do crediário. E o crescimento do UseCheque deve-se, em boa parte, à expansão do serviço de consulta e ao avanço do uso do pré-datado como forma de compensar a queda de renda do consumidor em 2002. Falências – Os juros altos e as restrições ao crédito também pressionaram o avanço das falências requeridas e de-

cretadas, em 26,6% e 31,7%, respectivamente, em 2002, comparado com 2001. Isso evidencia a maior dificuldade das empresas em cumprir seus compromissos financeiros. As concordatas requeridas fecham o ano em baixa (-2,3%) e as deferidas em alta de 82,6%. Solimeo explica que uma pesquisa do Instituto mostrou que as concordatas deferidas atingiram em grande número as médias empresas, com pas-

Otimismo realista para 2003, diz Burti Otimismo realista em relação à economia, às vendas e ao novo governo que se inicia em primeiro de janeiro de 2003. E uma crítica à possibilidade de uma nova elevação dos juros, antes do final deste ano. "Não acredito que elevar a Selic (taxa básica de juros) em 2 ou 3 pontos agora trará algum benefício no combate à inflação", disse ontem Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo. Alencar Burti prevê que juros mais altos neste momento poderão apenas ter um impacto psi-

cológico sobre as vendas de dezembro, pois o consumidor ficará ainda mais cauteloso. "Por outro lado, pesquisa da Associação mostra que o nosso consumidor está mais otimista em relação ao novo governo e acredita que a sua situação e a do País irá melhorar em 2003". Até porque, salientou, o mercado não está aceitando o repasse dos juros. Na avaliação de 2002, Burti afirmou: "Se os obstáculos ocorridos em 2002 tivessem ocorrido dez anos atrás os resultados seriam muito piores." Ele deixou claro que o quadro econômico atual não é dos melhores, com problemas, sobretudo com o

câmbio e inflação. No entanto, disse estar esperançoso com 2003. "A transição política foi tranqüila e a postura adotada até agora pelo presidente eleito ratifica as promessas do candidato." Isso, segundo Burti, faz com que o ambiente empresarial seja favorável para o futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. "Mais do que isso os empresários estão dando sua colaboração porque sabem que não haverá milagres para superar os problemas a serem enfrentados com medidas duras logo no início do ano", enfatizou Burti. "Mesmo assim acredito que 2003 será melhor do que 2002." Ele credita es-

sa melhora também ao consumidor, mais consciente de seus direitos e mais realista na hora de enfrentar obstáculos. "Uma prova disso é o avanço dos consumidores que quitaram seus débitos passados, porque estão cada vez mais atentos ao seu próprio orçamento", explicou. Pelo lado do novo governo, "ficou até agora a demonstração de que a equipe de transição está buscando um ministério competente e acima dos partidos, olhando o que é melhor para o Brasil." Burti elogiou a pessoa do presidente eleito, "que defende suas idéias e lidera homens muito bem preparados." (SLR)

sivos menores. Inadimplência em queda – Os registros recebidos (nomes que entraram para o SCPC) cresceram apenas 5,2% no ano, em comparação a 2001. Nesse caso, Solimeo disse que houve aumento nas consultas e a inadimplência não cresceu muito porque ocorreu um enorme avanço de 21,1% dos registros cancelados (nomes que saíram do SCPC). "Além do dinheiro do FGTS também as empresas

de crédito e financeira auxiliaram o consumidor a renegociar seus débitos", disse. O resultado dessa conjugação de fatores, salientou Solimeo, propiciou uma queda na inadimplência líquida – expressa na diferença entre os registros recebidos e os cancelados – de 7,7% em 2001, para 6,2% em 2002. Some-se a isso, que a pesquisa do Instituto mostrou que 90% dos cheques sem fundo são pré-datados, "o que mostra que o UseCheque também reflete vendas à prazo mais curtas e de menor valor." Marcel Solimeo acha difícil fazer perspectivas para 2003, mas acredita que se o Produto Interno Bruto (PIB) crescer entre 1,5% e 2%, as vendas no comércio poderão superar os 3%. "O primeiro semestre será mais lento e no segundo a economia deverá crescer um pouco mais". Sergio Leopoldo Rodrigues

Comércio de veículos cai 8,7% em dezembro As vendas de automóveis e veículos comerciais leves no varejo caíram 8,7% na primeira quinzena de dezembro, em relação ao mesmo período do mês passado. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o volume comercializado somou 57.582 unidades. Apesar da redução, a Fenabrave ainda acredita em um aumento de 9,6% no setor de distribuição no fechamento do mês em comparação a novembro. A expectativa leva em conta o fato de que as vendas na primeira quinzena de dezembro, embora inferiores às

dos primeiros 15 dias de novembro, subiram em relação à segunda metade do mês anterior. Os resultados iniciais deste mês indicaram também um aumento nos segmentos de ônibus (de 27,3%, para 737 unidades) e de motos (de 7,6%, para 33,2 mil unidades) em relação aos primeiros 15 dias de novembro. As vendas de caminhões, em contrapartida, recuaram 11,7%, para 2.455 veículos. A Fenabrave estima que as vendas de automóveis e comerciais leves encerrarão o ano com um volume 7,7% inferior ao do ano passado. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 19/12/2002 (20:14) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 5

FMI aprova desembolso de US$3,1 bi Após uma revisão positiva do desenvolvimento econômico brasileiro, o Fundo Monetário Internacional liberou parte dos US$ 30 bi previstos em acordo O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou ontem o desembolso de uma parcela de 3,1 bilhões de dólares do empréstimo ao Brasil, dentro do acordo fechado em setembro para uma ajuda de mais de 30 bilhões de dólares. A instituição disse em um breve comunicado que seu conselho executivo aprovou o desembolso após uma revisão positiva dos desenvolvimentos econômicos no país. Depois do saque desta parcela, ainda restarão cerca de 24,6 bilhões de dólares que estarão disponíveis em 2003, dependendo das próximas revisões. A próxima revisão do acordo com o FMI, a primeira do governo Lula, está prevista para fevereiro, quando deverá ser aumentada a meta de superávit primário, a economia que o governo faz para pagar juros. Ho-

je, a meta de superávit primário é de 3,88% do PIB. Para 2003, a meta fica em 3,75%, conforme o acordo de setembro. O ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse na terça-feira que o Brasil irá sacar a parcela aprovada pelo FMI. BID –Numa decisão inédita em um banco multilateral de desenvolvimento, a diretoria executiva do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) respondeu ontem à recente escassez de linhas de crédito comercial na América Latina aprovando a criação de uma linha de US$ 1 bilhão para apoiar operações de financiamento comercial do setor privado na região. Os recursos do Programa Internacional de Financiamento ao Comércio serão destinados a empréstimos de curto prazo sob duas formas prin-

cipais: créditos diretos do BID vantar recursos destinados ao e alavancagem de créditos de comércio internacional. bancos comerciais privados e O prazo de pagamento para de outros agentes financeiros o banco tomador dos recursos sob sua coordenação para fi- do BID será de cinco anos, com nanciar comércio internacio- os juros normais da instituinal; e garantias para confirma- ção, atualmente em 5,27%, ção de letras de crédito emiti- ajustáveis a cada seis meses de das por bancos comerciais, acordo com o custo de captaemp résti mos ção. Para o topara interme- A próxima revisão do mador final da diários finan- acordo com o FMI está linha de crédiceiros e emis- prevista para fevereiro, to, o prazo será de seis meses a são de instru- quando deverá ser um ano, o que mentos usados aumentada a meta de permitirá ao em financia- superávit primário banco empresmento de cotador girar várias vezes o mesmércio. Os bancos comerciais que mo dinheiro. Os países que não têm bantomarem os recursos poderão usá-los para financiar despesas cos comerciais privados opede pré-embarque, serviços ne- rando no comércio internacessários para exportar, garan- cional também terão acesso tias contra risco político e risco aos recursos por meio da reforde crédito; garantia para emis- mulação de créditos já existensão de bônus emitidos para le- tes ou a criação de novos ins-

trumentos, todos voltados ao financiamento de capital de giro para atividades de comércio internacional. Nestes casos, os empréstimos terão prazos de pagamento dilatados. Em contraste com os empréstimos regulares do BID, que são dados a entidades públicas com aval dos países prestatários, o novo tipo de financiamento não exigirá garantias governamentais quando os tomadores forem bancos privados. O programa terá vigência inicial de dois anos, ao final dos quais será avaliado. Os países industrializados acionistas do banco aprovaram o programa como algo emergencial. Brasil – O Brasil trabalhará para que o programa passe a ser parte da missão regular do BID. A nova jenela de crédito deve ser ativada no mês que vem, depois de o programa re-

ceber a autorização final do governos dos países membros da instituição. O governo brasileiro empenhou-se na aprovação da nova linha de crédito. Por ter uma rede bancária ativa no comércio internacional, o Brasil poderá ser um dos principais beneficiários dos novos recursos. O diretor-executivo do Brasil no BID, Martus Tavares, aplaudiu a entrada do banco no financiamento ao comércio. "Um dos aspectos mais importantes desse novo programa é que ele permite uma intervenção anti-cíclica e mantêm o acesso dos países a recursos para o financiamento de importação e exportações em momentos de baixa ou de dificuldades para a obtenção dessas linhas, operando, assim, a favor da integração comercial", disse. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 19/12/2002 (20:1) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

Copom eleva o juro básico para 25% O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC) decidiu ontem elevar em três pontos porcentuais o juro básico da economia, na última reunião do governo Fernando Henrique Cardoso. A decisão, tomada por unanimidade, tem o objetivo de segurar a inflação. Apesar de esperado, o aumento mereceu críticas de vários setores, inclusive o comércio e a indústria. Mais alta desde 99 – No período de pouco mais de dois meses, o BC elevou a taxa em 7 pontos porcentuais, dos 18% registrados em meados de outubro para os atuais 25% anuais, o mais alto patamar desde maio de 1999, quando a

taxa estava em 27% ao ano. "O aumento da inflação desde a última reunião, aliado ao nível ainda elevado da inflação esperada, levou o Copom a elevar a taxa Selic para 25%", sustentou o Comitê após a reunião em um curto comunicado divulgado à Imprensa. O aumento da taxa já era esperado por economistas e analistas de mercados. "Era importante dar esse sinal, que revela uma reação adequada (em relação) à deterioração das expectativas inflacionárias", disse Octavio de Barros, economista-chefe do BBV Banco. Recuperação prejudicada – O aumento dos juros, no entanto, irá tornar mais difícil a

tão esperara recuperação da economia brasileira, que este ano deve crescer cerca de 1,5%. "O crescimento já está prejudicado, a economia está fraca e vai piorar mais", comentou Fernando Pinto Ferreira, sócio da Consultoria Global Invest. Ele ainda vê prejuízo para a dívida pública, que já chega a quase 60% do Produto Interno Bruto (PIB). Falta coordenação – "Há falta de coordenação porque o

governo que aumenta a taxa de juro, turbinando a dívida, é o mesmo governo que mantém indexadores de contratos (que captam a alta do dólar e provocam impacto na inflação)", acrescentou Ferreira. A inflação disparou nos últimos meses, chegando aos dois dígitos pela primeira vez desde desde 1995, sob os reflexos da desvalorização da moeda brasileira. De janeiro a novembro, a inflação medida pelo Índice

DECLARAÇÃO À PRAÇA A empresa CABLE BAHIA LTDA, inscrita no CNPJ sob n°04.110.695/0001-15, DECLARA à praça em geral que foram furtados os seguintes documentos: Data 2/5/2001 2/5/2001 2/5/2001 2/5/2001 2/5/2001 2/5/2001 2/5/2001 2/5/2001 2/5/2001 2/5/2001 2/5/2001 2/5/2001 3/5/2001 3/5/2001 3/5/2001 3/5/2001 3/5/2001 3/5/2001 3/5/2001 3/5/2001 3/5/2001 3/5/2001 4/5/2001 4/5/2001 4/5/2001 4/5/2001 4/5/2001 4/5/2001 4/5/2001 4/5/2001 4/5/2001 4/5/2001 4/5/2001 4/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 8/5/2001 9/5/2001 9/5/2001 9/5/2001 9/5/2001 9/5/2001 9/5/2001 9/5/2001 9/5/2001 10/5/2001 10/5/2001 10/5/2001 10/5/2001 10/5/2001 10/5/2001 10/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 2/5/2001 2/5/2001 2/5/2001 3/5/2001 4/5/2001 4/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 7/5/2001 8/5/2001 8/5/2001 8/5/2001 9/5/2001 9/5/2001 9/5/2001 10/5/2001 10/5/2001 10/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 11/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 14/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001 15/5/2001

Cheque Carta Carta Carta Carta Carta Carta Carta Carta Carta Carta Carta Depósito Carta Carta Carta Carta 353 353 353 353 353 Depósito 354 354 354 354 354 354 355 356 358 359 Carta Depósito 365 365 365 365 365 365 365 365 365 365 365 365 365 365 365 365 366 368 Carta Depósito Carta 369 369 369 369 369 Carta Carta Carta 370 372 373 373 373 373 Carta 374 374 374 374 374 374 374 374 374 374 374 374 374 374 374 374 374 374 374 374 374 Carta Carta Carta Carta Depósito 375 376 376 376 376 376 376 378 378 378 378 378 378 378 378 378 378 378 378 378 Carta Carta Carta 379 379 380 380 380 380 380 380 380 380 380 380 381 381 381 381 381 381 381 381 381 381 381 381 381 381 381 382 382 382 382 Carta Depósito Carta Depósito Depósito Depósito Depósito Depósito Depósito Carta Depósito Depósito Depósito Depósito Carta Depósito Carta Depósito Depósito Depósito Depósito Depósito Carta Carta Depósito Depósito Carta Depósito Depósito Carta Depósito Depósito

Nº Doct. INSS INSS INSS INSS INSS INSS INSS INSS INSS INSS INSS ********** IRRF IRRF IRRF IRRF 32705 135553 139938 167177 5015 ********** 119066 150176 251 252 5026 5027 91519 45272 124718 7677 ********** ********** 262 26162 26277 26331 26344 26346 26347 26348 26349 26360 26361 26362 26367 26387 26432 26434 FGTS ********** ********** ********** ********** 126885 127388 146020 146021 226387 ********** ********** ********** 105 434 643546 643547 165793 5103 ********** 98060 113467 116818 132887 158263 180319 183001 183293 183733 184066 184397 184537 186450 230860 100282 5017 5019 5021 5040 5042 5105 ********** ********** ********** ********** ********** 2436 64715 65226 65227 65228 65397 105 244 247 248 867441 868171 869104 94960 15053 100 7407 5072 5081 5083 ********** ********** ********** ********** ********** 10515 12201 42201 150501 220401 778439 818610 824429 833000 3748 46814 46819 84327 124323 141316 152505 154798 158911 161013 161337 185862 202572 246510 57 115 26525 26555 26599 26600 ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** ********** **********

Valor 5.561,16 1.288,87 2.457,40 616,77 627,26 313,63 330,00 5.317,51 53,86 71,59 526,64 4.114,80 177,00 135,00 162,00 10,51 763,56 31,48 29,86 3.466,60 3.069,62 1.071,56 4.052,80 6,94 1.835,00 1.067,00 9.874,14 10.360,00 841,76 364,19 3.332,07 1.010,30 3.029,15 1.740,94 1.927,80 1.709,95 155,84 1.156,55 215,88 3.945,40 88,85 186,84 502,66 1.383,05 4.128,91 1.149,55 156,65 612,47 3.148,62 2.399,01 7.311,97 3.070,00 16.000,00 1.688,32 5.500,00 6,46 6,46 115,76 66,44 6,46 250,00 4.410,31 18.000,00 1.970,00 320,00 1.250,05 1.032,11 6,46 5.961,28 4.288,41 6,94 299,98 177,81 7,05 103,02 119,23 138,45 187,42 82,18 47,46 100,01 250,74 6,94 6,94 3.690,00 22.787,64 4.900,00 7.700,00 3.920,00 833,00 1.019,42 263,10 1.499,00 5.000,00 35.000,00 20.591,55 226,97 6,83 6,87 6,87 125,90 106,74 1.732,82 747,70 645,60 259,70 31,16 16,95 24,82 236,69 684,86 945,60 1.480,80 2.369,36 537,43 3.025,06 731,11 2.808,09 1.573,16 4.639,73 21.414,16 57,66 178,24 136,65 322,57 30,65 52,42 31,84 67,28 22,91 880,00 157,67 145,85 309,68 89,60 36,34 104,87 41,20 6,94 49,54 154,42 6,94 135,90 139,37 3.180,00 14.130,06 110,92 286,20 3.882,75 59,01 16.000,00 14.777,46 44.000,00 258,25 1.003,23 1.478,26 785,37 75,00 759,31 16.000,00 313,56 983,09 898,44 1.332,57 5.500,00 192,91 18.000,00 1.066,44 17.635,56 3.751,66 38.019,32 7.737,23 35.000,00 76.000,00 60.443,34 1.109,50 250.000,00 256.264,37 808,22 44.000,00 1.226,45 37.267,27

Fornecedor Guia GPS - NF 009 Tron Telecomunicações Guia GPS - NF 010 Tron Telecomunicações Guia GPS - NF 011 Tron Telecomunicações Guia GPS - NF 3159 Monkal Empreendimentos Guia GPS - NF 403 Bahia Comf. Serv. Vigilância Guia GPS - NF 404 Bahia Comf. Serv. Vigilância Guia GPS - NF 393 Antonio Rodrigues da Silva Guia GPS - NF 8971 Protec Telecomunicações Guia GPS - NF 306 Comfederal Mão de Obra Serv. Guia GPS - NF 11079 Consultre Recursos Humanos Guia GPS - Fopag Recebimento de Clientes Guia IRRF - NF 582 MPL Consultoria Rec. Humanos Guia IRRF - NF 163 Archi Arquit. Desenvolvimento Guia IRRF - NF 233 Call Service Sist. Comunicação Guia IRRF - NF 3223 Prosaud Ltda NF 798 Empresa de Transportes Atlas Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Mix Comunicação Integrada Ltda Recebimento de Clientes Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Elétrica Paz Ltda Elétrica Paz Ltda Mix Comunicação Integrada Ltda Mix Comunicação Integrada Ltda Thomaz Henriques Ferramentas Karam Diesel & Cia Ltda Cia Eletricidade - COELBA Abbud & Associados Comum. Suprimento Sacha Mamede Recebimento de Clientes Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Guia FGTS S/Folha Abril/01 Marcelo Aurélio dos Santos Transf. Entre Agências Recebimento de Clientes Transf. Entre Agências Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Pgto. Rescisão Recebimento de Clientes Transf. Entre Agências Itacont Consultoria Contábil Maxgraf Gráfica e Editora Ltda Telecomunicações Bahia S/A Telecomunicações Bahia S/A Cia Eletricidade - COELBA Mix Comunicação Integrada Ltda Pgto. Comissões Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA VR Vales Ltda Mix Comunicação Integrada Ltda Mix Comunicação Integrada Ltda Mix Comunicação Integrada Ltda Mix Comunicação Integrada Ltda Mix Comunicação Integrada Ltda Mix Comunicação Integrada Ltda Pgto. Comissões Adto. Sacha Mamede Adto. Sacha Mamede Transf. Entre Agências Recebimento de Clientes Prefeitura Municipal de Salvador Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Pronto Express Com. Distr. Mic Materiais P/Construção Mic Materiais P/Construção Mic Materiais P/Construção Telecomunicações Bahia S/A Telecomunicações Bahia S/A Telecomunicações Bahia S/A Cia Eletricidade - COELBA Printcopy Copiadora Ltda GA Assessoria Empresarial S/A Globo Ferramentas Ltda Mix Comunicação Integrada Ltda Mix Comunicação Integrada Ltda Mix Comunicação Integrada Ltda Suprimento Sandréa Suprimento Sacha Mamede Pgto. Comissões Pgto. Pis S/Faturamento Abril/2001 Pgto. Cofins S/Faturamento Abril/2001 Telebahia Celular Telebahia Celular Telebahia Celular Telebahia Celular Telebahia Celular Telebahia Celular Telebahia Celular Telebahia Celular Telebahia Celular Rádio Feira de Santana FM Ltda Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Cia Eletricidade - COELBA Rocha e Toledo Serviços S/C Ltda Rocha e Toledo Serviços S/C Ltda Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Rodo Giro Transportes de Cargas Mutuo TVC x Cable Recebimento de Clientes Transf. Entre Agências Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Transf. Entre Agências Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Transf. Entre Agências Recebimento de Clientes Transf. Entre Agências Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Transf. Entre Agências Mutuo TVC x Cable Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Mutuo TVC x Cable Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes Transf. Entre Agências Recebimento de Clientes Recebimento de Clientes

Para a indústria, choque de juros é ineficaz O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Horácio Lafer Piva, divulgou nota ontem na qual classifica como "ineficaz e desnecessário o choque de juros promovido hoje pelo Banco Central". Segundo Piva, o aumento dos juros não contribui para a função balizadora do regime de metas de inflação, além de não contribuir para a "construção da credibilidade do novo governo." " A d e c i s ã o d e h o j e ( o ntem)do Banco Central coloca o setor produtivo nacional entre uma violenta pressão de custos e uma demanda doméstica ainda excessivamente reprimida", diz a nota. O documento informa também que a demanda externa por alguns dos produtos brasileiros tem indicações de crescimento duradouro. "E sobre ela a decisão do Copom é inócua", ressalva. Governo Lula – A manifestação do presidente da Fiesp diz que as primeiras decisões do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva têm sido apropriadas para construir a credibilidade do novo governo. "Parcela importante da apreciação recente de nossa moeda se deve a isso. Este é o caminho que deve ser trilhado e não o do aperto monetário", defende. Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando

Monteiro Neto (PMDB-PE), a decisão do Copom de aumentar em três pontos porcentuais a taxa Selic foi uma medida dura e terá impacto recessivo na atividade produtiva. Ele, no entanto, disse entender a decisão, considerando a pressão inflacionária existente no momento. Desaceleração – S egundo ele, o primeiro trimestre de 2003 no setor produtivo será marcado por uma desaceleração do ritmo de atividade. Mesmo assim, Monteiro Neto disse apostar num crescimento da economia em torno de 2% em 2002. "Aposto num quadro melhor de recuperação no segundo semestre", disse. "Mas claro que está sujeito a uma trajetória que não é fácil." Para o coordenador do Departamento Econômico da CNI, Flávio Castelo Branco, o novo patamar da taxa Selic deve ser mantido por um período muito breve. Acerto com o PT – Castelo Branco acredita inclusive que a decisão de ontem do Copom já pode ter sido tomada em consenso com o próximo presidente do Banco Central (BC). Apesar de admitir que a decisão terá impacto no setor produtivo, ele avaliou que esse impacto poderá ser reduzido se houver recuo da taxa de câmbio e distribuição das perdas ao longo das cadeias produtivas. (AE)

Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 10,22%, superando o teto da meta de inflação de 5,5%. Meta 2003 – Para o próximo ano, a meta está fixada em 4%, com margem de 2,5 pontos porcentuais. O BC estima que a inflação poderá ficar

acima de 6% em 2003. O Copom segue sem viés para o juro, o instrumento que permitiria uma mudança antes da próxima reunião – agendada para os dias 21 e 22 de janeiro e já sob o comando da nova equipe econômica. (Reuters)

Tendência do varejo é manter taxas em dezembro A elevação da taxa básica de juros da economia – a Selic, de 22% para 25% ao ano – pelo Banco Central (BC) não chegará ao crediário das lojas este ano. Às vésperas do Natal e com dificuldades para escoar seus produtos, o varejo deve manter os juros já estabelecidos para as compras parceladas. "O comércio não está repassando os aumentos porque o mercado não aceita", diz o economista da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo. Prazo menor – Segundo Solimeo, nas últimas elevações da Selic pelo Copom, a reação de algumas redes de lojas foi a de encurtar prazos em vez de elevar as taxas de juros. Mas algumas já teriam até voltado atrás e ampliado novamente os prazos para atrair consumidores. De qualquer forma, segundo Solimeo, isto valeu para os financiamentos mais longos, que não são os mais freqüentes no comércio. Os prazos médios não teriam sido alterados. Marabraz – A Marabraz, rede de 85 lojas no Estado, divulgou que não pretende fazer alterações nos juros. O esforço, segundo a empresa, é para evitar qualquer repasse, a fim de

não causar impacto nos resultados, uma vez que 90% das vendas da rede são feitas a prazo. A Casas Bahia, maior varejista brasileira no setor de eletroeletrônicos, também não deve alterar as taxas. Nos aumentos anteriores da Selic, a rede não mudou as regras do crediário e não deve fazê-lo agora. A intenção é absorver mais esta variação. As taxas estão situadas em 3,5% ao mês para compras em sete vezes. Abaixo disto, a rede não cobra juros. Efeito negativo – Solimeo destacou que a decisão do Copom, embora não se reflita automaticamente nas taxas, costuma causar um efeito psicológico negativo, o que seria prejudicial nesta fase de maior aquecimento do consumo, afetando as decisões de compra a crédito em razão das incertezas sobre o futuro. Mas neste momento, acredita o economista, a reação pode ser atenuada pelo clima de otimismo vivido pelos consumidores com o novo governo que assume em janeiro. Diversas pesquisas do varejo estão indicando que as perspectivas positivas vêm contribuindo para aumentar a intenção de compra da população. (AE)

Santander concede US$ 100 mi à Embraer O banco Santander, por meio de sua filial no Brasil, acaba de fechar um empréstimo no valor de US$ 100 milhões à Embraer. A empresa vai utilizar o dinheiro na compra de asas para alguns de seus jatos, produzidas pela espanhola Gamesa Aeronáutica. O prazo acertado para o empréstimo será de cinco anos. "É hora de se diferenciar do mercado, especialmente numa situação de estresse e falta de financiamento como a atual", diz Luiz Cantídio Jr, diretor-executivo do banco. Retorno – Depois de perder 50% do volume de recursos captados em bancos, o Santander deverá fechar o mês de de-

zembro com 30% mais recursos para o financiamento externo, segundo Airton Vilafranca, diretor da Divisão internacional do Santander. Voltando a operar – Segundo Vilafranca, os bancos estrangeiros com base comercial no País, que reduziram as operações de financiamento, já se preparam para voltar a operar com o comércio exterior". O Santander está entre os primeiros, diz o executivo. Em dezembro, o Santander deve fechar com R$ 125 milhões em linhas de crédito para novas operações. Em novembro, esse volume foi de R$ 80 milhões e em outubro, de R$ 70 milhões. (RL)

Cartões esperam faturar R$ 68 bi O mercado brasileiro de cartões de crédito prevê terminar 2002 com um faturamento de R$ 68,6 bilhões. Um dos melhores resultados desde o início do Plano Real, e que equivale a um crescimento de 17,1% sobre o ano passado. Estima-se um faturamento de R$ 7,5 bilhões em dezembro, que, se confirmado, irá representar uma expansão de 20% em relação a dezembro de 2001 e 25% mais que o volume de vendas conseguido em novembro. A taxa de crescimento do mercado de cartões como um todo foi considerada "excepcional" pelo presidente da Credicard, Roberto Lima. O aumento é devido à inclusão maior do cartão de crédito como meio de pagamento. Consolidação – Para a Credicard, 2002 também foi bom. "Este ano foi fantástico porque consolidamos nossa estratégia

de crescimento iniciada em 1999", diz Roberto Lima. Segundo ele, neste mês, a Credicard deve crescer 36% em vendas. Os dados foram divulgados ontem pela Credicard, com base no estudo mensal feito pela empresa, "Indicadores do Mercado Brasileiro de Cartões de Crédito". O volume de transações de todo o mercado neste ano deve ficar em 937 milhões. O gasto médio por cartão aumentou em 2002 e deve fechar o ano em R$ 73. Essa média deve ser mantida no próximo ano, segundo o presidente da Credicard. Em 2001, foi de R$ 69. Base cresce – O número de cartões emitidos pelas administradoras neste ano subiu para 41,5 milhões, contra os 35,3 milhões do ano passado. "O cartão de crédito já representa 9% de todo o consumo privado brasileiro", diz Rober-

to Lima. O porcentual eleva o Brasil para a posição de maior usuário de cartão de crédito como meio eletrônico de pagamento nas compras privadas dentre os países da América Latina. Potencial – Essa participação do cartão nas compras no Brasil é o dobro da do México, mas ainda está distante dos 19% dos Estados Unidos. O que mostra, na opinião de Lima, o potencial de mercado no País. A expectativa do setor é de números maiores em 2003. Além dos R$ 80 bilhões de faturamento, o mercado já enxerga uma utilização maior do cartão por parte do consumidor. Estimativas apontam 46,5 milhões de cartões emitidos em 2003. Credicard – Maior administradora de cartões do País, a Credicard teve R$ 11,7 bilhões

em vendas. Para 2003, "queremos ganhar 1% do mercado brasileiro", diz Lima. Com 5,6 milhões administrados pela própria Credicard, a empresa tem um índice de ativação de 95% hoje. Ou seja, a cada 100 cartões emitidos pela Credicard, 95 são utilizados. Novidades – Em 2002, a empresa trouxe duas novidades para o mercado. A primeira foi a possibilidade de os portadores do cartão pagarem contas recebidas na forma de boleto via débito no cartão. Como contas de luz e água. Quem não tem tempo de ir ao banco pode autorizar, por telefone, o débito na fatura do cartão, a uma taxa de 1,99% ao mês. A segunda foram os títulos de capitalização para os portadores do cartão Credicard, com a possibilidade de débito das parcelas na fatura. Roseli Lopes


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quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

.FINANÇAS.- 9

Mercado recebe bem a alta da Selic A cotação do dólar reagiu de maneira positiva ao aumento da Selic para 25%, com recuo de 1,40%; Bovespa ignora decisão e sobe 1,40% A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar o juro básico da economia em três pontos porcentuais foi bem recebida pelos investidores e o mercado financeiro brasileiro teve mais um dia tranqüilo ontem. O dólar fechou novamente em queda, a bolsa de valores subiu e os indicadores de risco melhoraram. Embora nova alta de juros prejudique a atividade econômica, a repercussão da decisão do Copom no mercado ontem foi positiva porque os investidores consideraram adequada a preocupação com a inflação. Dólar cai – Na reunião que terminou ontem, o Copom determinou a elevação da Selic de 22% ao ano para 25% anuais sem tendência de alta ou de baixa. Isso significa que os juros só podem ser alterados novamente no próximo encontro (marcado para 21 e 22 de janeiro), já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião de ontem foi a última da gestão de Armínio Fraga no Banco Central (BC). O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,520 para compra e a R$ 3,525 para venda, com desvalorização de 1,40% em relação ao fechamento de terça-feira. Foi a quarta queda consecutiva da moeda americana, que não fechava com cotações tão bai-

xas desde o último dia 21 de novembro. Além da tranqüilidade dos investidores em relação à formação da equipe de governo de Lula, por enquanto sem surpresas, contribui para trajetória de baixa do dólar a boa oferta de moeda no mercado de câmbio. De acordo com operadores, o dólar ainda não caiu abaixo de R$ 3,50, como o cenário permitiria, porque empresas e importadores aproveitam os preços mais baixos para comprar a moeda e pagar compromissos no exterior. Esses investidores tentam antecipar as operações, pois os negócios devem diminuir bastante a partir da semana que vem, quando muitas empresas interrompem os trabalhos do ano. Risco retoma queda – Depois da discreta piora de terçafeira, os indicadores de risco brasileiros voltaram a melhorar ontem. A taxa de risco do país calculada pelo banco americano JP Morgan Chase tinha queda de 0,86% às 18 horas, para 1.494 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, operavam em alta de 0,98% no horário, negociados a 64,62% do valor de face, também segundo a En fo qu e

Sistemas. Os investidores estrangeiros têm recebido bem a composição do governo Lula e, por isso, mantêm as posições em ativos brasileiros. Bovespa mantém alta – A exemplo do que aconteceu anteontem, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiu apesar do desempenho negativo do mercado acionário americano. A bolsa paulista terminou o pregão com alta de 1,40%, Ibovespa em 10.984 pontos e volume financeiro de R$ 1,6 bilhão. O giro foi maior do que o habitual por causa do vencimento de contratos de Ibovespa futuro na BM&F. Com o resultado de ontem, a Bovespa passa a acumular alta de 4,5% no mês e queda de 19% no ano.

Desempenho melhor – A Bovespa tem resistido às quedas de Nova York porque muitos investidores, especialmente gestores de fundos de ações, tentam puxar para cima as cotações e fechar o ano com um desempenho melhor das carteiras. A recente melhora do cenário, fruto da aprovação do nome de Henrique Meirelles para a presidência do BC no governo Lula, favorece esse movimento. Firmeza – A alta dos juros, apesar de um pouco superior à média das estimativas de mercado, não chegou a prejudicar a Bovespa, ao contrário do que normalmente acontece. Juros mais altos podem provocar migração de recursos da renda

variável para a fixa, esvaziando a bolsa. Mas desta vez a visão do mercado é de que o Copom teve a firmeza esperada para barrar a escalada da inflação. Entre as ações mais negociadas na Bovespa, destacaram-se

Telemar PN (-1,12%), Petrobrás PN (0,02%) e Bradesco PN (2,95%). A maior alta do Ibovespa foi Net PN (7,6%) e a maior baixa, Vale do Rio Doce PNA (-2,8%). Rejane Aguiar

Europa: tecnologia derruba bolsas As bolsas de valores da Europa fecharam em queda ontem com o setor de tecnologia como principal "vilão" dos pregões após a fabricante de chips norte-americana Micron divulgar prejuízo acima do esperado. "Nós ainda vemos um pequeno sinal de compra nas valorizações, mas não é tão forte quanto era e é colocado em perspectiva com as atuais incertezas econômicas e geopo-

líticas", disse Alan Zlater, gerente para Europa da Credit Suisse Asset Management em Zurique. Londres – O índice FT-100, da Bolsa de Valores de Londres, fechou em queda de 1,88%. Operadores disseram que os temores em relação a uma guerra com o Iraque se intensificaram com as declarações de autoridades dos EUA criticando o relatório sobre armamentos apresentado pelo

regime de Saddam Hussein. No setor de tecnologia, as ações da Baltimore Technology caíram 7,06%. No setor de telecomunicações, as ações da Vodafone caíram 2,43%. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em que-

da de 1,95%. Entre as ações que mais caíram estavam as de tecnologia, em reação ao informe de resultados da Micron Technology (Alcatel: -4,85%, Cap Gemini: -6 48%, France Telecom: -3,05% e STMicroelectronics: -7,03%). (Agências)


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18 -.CIDADES & ENTIDADES.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

B A T E P A P O

Cláudia Marques e Isaura Daniel

ALENCAR BURTI, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E PRESIDENTE ELEITO DO CONSELHO DELIBERATIVO DO SEBRAE: É DO CHOQUE FEROZ DE IDÉIAS QUE SURGEM AS MELHORES SOLUÇÕES O presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e da Facesp (Federação das Associações Comerciais de São Paulo), Alencar Burti, começou a trabalhar cedo, aos 13 anos de idade. Aos 30 anos, já era dono de seu próprio negócio. Sem dinheiro, fez a empresa crescer por causa da credibilidade que tinha com os fornecedores. Foram eles que financiaram a primeira joalheria de Burti e seus dois sócios. "Para ter crédito, é preciso ter credibilidade", diz ele. Briguento, mas também conciliador, Burti já presidiu e fundou várias outras associações de classe, entre elas a Abradif (Associação Brasileira de Distribuidores Ford), nos anos 70. "Gosto de brigar pelos interesses de uma classe", afirma Burti. Agora, aos 72 anos, ele se prepara para uma nova empreitada. Eleito presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de São Paulo, Burti assume o cargo no próximo ano e promete buscar o consenso na entidade.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

O caçador de consensos pessoas que desconfiavam de mim. Durante os meus mandatos, foram feitos investimentos de R$ 15 milhões na modernização dos prédios, de equipamentos, treinamento. Empresário precisa gostar de desafios O desafio é o primeiro obstáculo do empresário. Empreendedor tem que gostar de desafios. Criatividade, ousadia e responsabilidade também não podem faltar ao homem que está no comando de um negócio. Além disso, é preciso ser ético e responsável. Outro ponto: as pessoas devem conseguir as coisas por competência, não por compaixão. Quem é competente, pode exigir seus direitos. O paternalismo é a forma mais fácil e usual de corrupção. As pessoas que dão algo nessas condições um dia vão querer cobrar e podem corromper o empresário, o funcionário.

Lula soube acompanhar as transformações Disse ao Lula: eu confio no Para ter crédito, o seu coração e na sua inteligênempreendedor tem cia para resolver os problemas de ter credibilidade do País. Se você unir os dois, Os empresários precisam ser pode ser que consiga fazer um chamados à responsabilidade, governo espetacular. Tenho eles têm de saber que o governo um profundo respeito por ele. e as entidades vão lhes oferecer Ele soube acompanhar as muoportunidades e não sustento. danças políticas e econômicas Crédito vai ter quem merece. do mundo, mas continua deNão existe mais o grande ir- fendendo suas convicções e mão. Para ter crédito, o empre- idéias. endedor precisa ter credibiliAcho que todo cidadão bradade. A atuação dele tem de sileiro deve dar ao Lula um crémerecer a cond i t o d e c o nfiança de quem "Pessoas competentes se fiança para que vai lhe dar os formam mais nas épocas ele possa inimeios para ele de crise, de dificuldades, ciar o processo exercer a sua do que nas situações que ele acredita atividade co- fáceis, que pouco que vai melhoexigem do ser humano". mercial. rar o País. TeO mundo é mos de deixar o sempre mais fácil ou mais difí- Lula governar. As pessoas, os cil, depende de quem está en- políticos e outros setores da sovolvido no processo. Quando ciedade têm de parar de dar sobravam clientes e faltavam palpites e esperar um pouco. carros – dez clientes para comprar um veículo – teve gente Não podemos estatizar O único ponto que me preoque se deu bem e gente que quebrou. Hoje, quando há dez cupa no Lula é que ele é fruto automóveis sendo oferecidos dos movimentos sindicais, que para cada consumidor, tam- são centralizadores, burocrátibém tem muita quebrando e cos, estatizantes. Eu tenho a outros tantos ganhando. O certeza de que não adianta esmundo sempre oferece crises e tatizar. A produção estatizada oportunidades. As crises for- não funciona. Temos o exemmam pessoas mais competen- plo da Rússia, antiga União Soviética, que fez isso e afundou. tes do que as facilidades. O motivo é que os soviéticos Liderança não vem da força não defendiam seu patrimôNa primeira reunião da Fa- nio, não sentiam que era ele cesp de que eu participei disse que estava em risco. Eles achapara as pessoas: não acreditem vam que isso era problema do em nada do que eu falo, apenas estado. confiram o que falo com o que eu faço. Ou eu vou merecer a Morro se não for confiança de vocês ou não. Li- independente Eu nunca quis entrar para a derança não vem da força, vem do valor, da credibilidade. Ho- vida política. Uma das qualije eu ganhei a confiança até das dades que eu me atribuo é a no-

O conciliador briguento: a primeira empresa foi montada com crédito dos fornecedores, sem papel assinado. "Empresário precisa transmitir confiança. Crédito tem quem merece" ção de incompetência para a política partidária. Tem gente que faz melhor do que eu e por isso eu não faço carreira política. Não faço questão de ser independente, mas morro se não for. Acho importante discutir com ferocidade A minha atuação no Sebrae deve seguir o rumo da minha própria eleição para a presidência do Conselho Deliberativo: o consenso. O fato de ter sido eleito com consenso foi uma primeira vitória. Sempre trabalhei discutindo as contradições. Acho que das divergências pode surgir uma decisão melhor. Acho importante discutir com ferocidade pontos de vista. Se me apresentam uma saída melhor do que a minha, eu mudo. É esse o rumo que vou dar ao meu trabalho no Sebrae.

Num estão os títulos e as propriedades. No outro, o intangível, as pessoas. Nesse segundo, não sei tudo o que eu tenho, mas sei que tenho mais do que eu mereço. Acho que as pessoas têm de ser respeitadas pelo que têm nesse segundo baú. Passei minha infância numa estufa Minha mãe morreu quando eu tinha dois anos. Na época, meu pai foi morar com a minha avó e me levou com ele. Depois ele se casou novamente e eu continuei com a minha avó. Ela era uma mulher extraordinária, enxergava de um olho só, era analfabeta e, mesmo assim, conseguiu dar educação para mim e para os seus doze filhos. Posso dizer que a minha infância foi numa estufa. Cresci antes da hora, por causa da convivência com pessoas mais velhas do que eu. Meu melhor amigo, quando eu era criança, por exemplo, era meu tio, que tinha onze anos mais do que eu.

A vitória só existe quando você a transforma numa lição Muitas vezes, os opositores não são tão ruins como se mostram numa disputa. O que Consegui um trabalho três em acontece é que todos estão an- um: vendia, datilografava siosos para participar da ges- e varria o chão da loja tão. Se abrir espaço, pode até Quando eu completei 13 ganhar aliados. Sempre parti anos, minha avó morreu e eu dessa máxima, desde a primei- fui trabalhar numa joalheria – ra eleição que disputei para a a La Royale – e morar numa presidência do pensão. Depois S a n t a P a u l a "Minha primeira cadeira de seis meses, (clube de São de dono de empresa foi resolvi procuPaulo). Nessa uma caixa de maçã, que rar outro emdisputa, tinha eu peguei num prego. Conseuma ala rica e restaurante que ficava gui um trabauma pobre, eu na mesma rua da loja". lho três em um: fazia parte da era datilógrafo, menos favorecida. Os ricos varredor e vendedor numa iam até armados para a eleição. empresa que vendia filtros paEu entrei, conversei, debati, ra a indústria – a Dinaco. Meu briguei e depois apaziguei tu- dia era abrir o escritório, varrer do. Ganhei a disputa sem fazer o chão, datilografar cartas e ir inimigos. para a rua vender. Fiquei quase dois anos na empresa. Tenho mais do que eu mereço Aos 16 anos, voltei a trabaDigo que eu tenho dois baús. lhar em joalheria, como ven-

Quem decide? Quem contrata? Quem compra? Nós sabemos.

dedor. Depois de 14 anos, eu e tar sempre informado. Tamdois gerentes da loja decidimos bém comecei a fazer cursos, montar uma joalheria para participar de palestras. Fiz até nós. Abrimos a empresa sem curso de hipnose. Digo que eu dinheiro, apenas com crédito sou como um índio, fui colonidos nossos fornecedores, co- zado, aprendi convivendo mo a Rolex e a Universal. Eles com as pessoas. acreditavam no nosso trabalho. Os empréstimos não fo- Quando se é muito pobre, ram nem documentados, era fica constrangido diante tudo na confiança, na palavra. de gente mais rica No início foi difícil. Minha priTenho um lado acanhado, meira cadeira de dono de em- que poucas pessoas conhecem. presa foi uma caixa de maça Vou contar uma história gozaque eu peguei de um restau- da para mostrar o quão tímido rante da rua. Mas a situação eu sou. Fiquei sócio do clube melhorou loPaulistano aos go. No primei- "Durante uma conversa 21 anos. Mas ro ano como com os meus filhos, em e u n ã o f r esócio da em- casa, eu convoquei uma qüentava, tipresa, eu ga- reunião. Sentei e disse a nha vergonha nhei mais di- eles: esta casa tem um de ir lá por caunheiro que du- gerente, que sou eu". sa da minha rante o período c o n d i ç ã o f ide 14 anos como empregado. nanceira. Na época, eu achava que era pobre demais para ficar Ouvi um cliente dizer no meio de tanta gente rica. O que preferia carro à jóia ambiente era hostil. Só fui freUm dia eu estava na joalhe- qüentar o Paulistano 15 anos ria, as vendas tinham caído um mais tarde. pouco, chegou um cliente e me disse: este ano não vou com- Norma é meu estabilizador Minha família é ótima. A prar jóias para minha esposa, vou presenteá-la com um car- Norma (esposa de Burti há 44 ro. Aquilo ficou na minha ca- anos) é uma pessoa maravilhobeça. Pensei: vender carros de- sa. Sempre digo que ela é o meu ve ser um bom negócio. Dois estabilizador. Ela é amiga, doanos mais tarde, desfiz a socie- ce, solidária. Esteve ao meu ladade na loja de jóias e abri a mi- do nos momentos difíceis e nos nha primeira revenda de car- alegres, compartilhou tudo ros usados. Hoje, trabalho com comigo. Com os meus filhos (ele tem automóveis e com tratores. quatro), eu sempre fui duro, Li muito, fiz até curso mas amigo. A primeira reude hipnose nião que fiz com eles, o mais Terminei o colegial e parei novo tinha cinco anos. Sentei e de estudar. Não sobrava tempo disse: esta casa tem um gerente, para a escola. Na joalheria, eu que sou eu. Eu mando. Quanera remunerado por comissão. do eu não estiver aqui, quem Então, se eu não ficasse ven- manda é mãe de vocês. Se eu dendo o dia todo, não tinha co- souber que vocês a desobedemo me sustentar. Mas tive uma ceram, a briga vai ser comigo. E escola muito boa: a vida e os vocês sabem que com ela é fámeus amigos mais velhos. Eles cil, mas comigo não. O resultame obrigavam a ler livros, jor- do disso: bati uma única vez nais, revistas. Eu precisava es- em cada filho.

64%

dos assinantes do

têm muita influência nas decisões de compra da empresa


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quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

.CONSULTORIA.- 11

Grandes redes do varejo abrem canal de comércio para pequenos produtores Casa & Construção começou a comercializar, neste mês de dezembro, 110 produtos fornecidos por 14 grupos de artesãos associados ao Sebrae-SP Em busca de um diferencial em relação à concorrência, grandes redes varejistas encontraram nos pequenos fornecedores de artesanato uma solução que atende à demanda de consumo de produtos com valor social agregado, além de criar oportunidades de pequenos produtores entrarem para o mercado. A rede de lojas Casa & Construção começou a comercializar, neste mês de dezembro, 110 produtos fornecidos por 14 grupos de artesãos associados ao grupo de artesanato do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de São Paulo. "O primeiro contato se deu numa exposição que houve no Museu da Casa Brasileira da capi-

tal, em julho deste ano. Lá, foram montados cinco ambientes diferentes com toda a produção dos 46 grupos de pequenos produtores associados. E, a presença de convidados arquitetos e lojistas foi fundamental para o sucesso do evento", conta Roberto Santos, coordenador do Programa Sebrae-SP de Artesanato. Fernanda Canal, gerente de compras e de novos produtos da C&C, disse que apesar do recente início dos negócios, a receptividade tem sido boa. "Os produtos estão expostos em um setor especial e de destaque nas duas principais lojas da C&C em São Paulo, inicialmente", afirma. Ela diz que o acordo de comercialização foi possível, em

função de acordos comerciais Brasil, que deve proporcionar diferenciados, que leva em um importante canal de venconta a pequena escala de pro- das para comunidades manudução e a capacidade de finan- fatureiras independentes, ciamento desses produtores. atreladas ao trabalho de ONGs Decoração – ou entidades A rede Tok gover namenStok, de mó- Na rede Tok Stok , é tais. veis e decora- possível encontrar De acordo esculturas feitas à mão ção, também com Hugo Bepor grupos de artesãos realiza uma thlem, diretor do Mato Grosso e do Rio parceria junto Grande do Sul. executivo coa artesãos assomercial do gruciados às instipo, mais de 100 tuições Sebrae de outros esta- pequenos produtores de alidos. É possível encontrar es- mentos e artesanato do País culturas feitas à mão por gru- enviaram 520 produtos cop o s d e a r t e s ã o s d o M a t o mercializáveis para a divulgaGrosso e do Rio Grande do Sul ção do projeto. "A meta é atennas prateleiras das lojas. der às dificuldades dos pequeSeguindo esta tendência, o nos produtores. Pretendemos Grupo Pão de Açúcar lançou dar maior agilidade no pagaesta semana o projeto Caras do mento das mercadorias por-

que reconhecemos que esses empreendedores não possuem capital de giro disponível". Bethlem explica que apesar do projeto visar o acesso de pequenos produtores à rede varejista, com espaço reservado dentro das lojas apenas para as manufaturas regionais, o grupo não vai financiar os custos de distribuição. "A contribuição da companhia será a aplicação de uma política de preços especial, com menor margem de lucro". A expectativa é de que a definição dos primeiros parceiros se dê em fevereiro e a implantação das seções especiais nas lojas pilotos, ainda não definidas, ocorra na segunda quinzena de março de 2003. Juliana de Moraes

Cia. Suzano entrega seis bibliotecas O Instituto Ecofuturo, ONG (Organização Não Governamental) criada pela Cia. Suzano de Papel e Celulose para promover o desenvolvimento sustentável no país, programou um dezembro diferente. O instituto deve inaugurar até sexta-feira seis bibliotecas comunitárias Ler é Preciso. Elas serão criadas em cinco estados: Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo. No projeto, foram investidos cerca de R$ 500 mil. Na sexta-feira, as cidade de Turmalina, Minas Gerais e Urbano Santos, Maranhão, recebem o presente. Dois outros municípios do Estado de São Paulo, São Miguel Arcanjo e São Luiz do Piratininga, já ganharam suas bibliotecas comunitárias no início deste mês, à exemplo da cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A iniciativa integra as ações do projeto Ler é Preciso, que busca incentivar o hábito de leitura e de escrita no País a partir de diversas ações que coloquem o livro no dia a dia das pessoas, em especial, de crianças de jovens.

Para Christine Fontelles, gerente de projetos sociais do Ecofuturo, o instituto investe na difusão de informação e na democratização do acesso ao livro como meio de promover a educação de qualidade e o exercício da cidadania. "As bibliotecas têm um papel fundamental na realização dessa tarefa, funcionando como pólos de valorização da cultura e do desenvolvimento local, com potencial de transformar a realidade das comunidades e do País", ressalta. Prova disso é o caso de Turmalina, cidade que fica no coração do Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais carentes do Brasil. Segundo Marcílo José Lemos, funcionário da Cia. Suzano que atuou como interlocutor e articulador local do projeto, a comunidade já estabeleceu uma forte relação com a biblioteca. "A diretora e a supervisora de uma das escolas nos escreveu falando da importância da nossa empresa para o município e do entusiasmo com a possibilidade de proporcionar aos seus alunos e à comunidade a leitura do mundo, a partir do livro",

afirma. Parceria – Para a implantação das bibliotecas, o Ecofuturo firmou parceria com a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. A instituição, criada há 34 anos, representa, no Brasil, o IBBY (International Board on Books for Young People), órgão consultivo da Unesco, e é pioneira em projetos na área de promoção da leitura no país. A opção de estabelecer parceria com a Fundação, segundo Christine, deve-se ao entendimento comum sobre como atender, de forma concreta e eficaz, essa urgente demanda nacional que é formar uma sociedade leitora. O público-alvo do projeto são crianças e jovens. Com a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil se consolidou a idéia de quais seriam as características e etapas necessárias

uma competição como essa fez aumentar o interesse e o desejo de montar o próprio negócio depois de terminar a faculdade. "É muita emoção ganhar uma disputa como essa tão importante para nós", confessou Lauro Bruno, da Poli. Enio Pinto, gerente da Unidade de Educação do Sebrae Nacional, lembra que há três anos, quando foi realizada a primeira versão do jogo, eram apenas oito mil estudantes. Agora foram 42 mil inscritos, de 1.400 cidades de todo o país e 1.020 centros universitários. "Essa iniciativa é a possibilidade de alguém ousar, que já é uma exigência do mercado de trabalho. E isso é o que tentamos passar com esse jogo. O empreendedor é um guerreiro amoroso, porque luta por aquilo que ama", afirma. Para Maurício Guedes, coordenador da Coope, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, um dos idealizadores do projeto, o jogo é adrenalina o tempo inteiro, pois os grupos se vêem em situações inusitadas e diferentes e têm de sair delas. "Eles têm que sair dessas enrascadas virtuais para manter suas empresas na disputa", explica Guedes. (ASN)

nhecimento como forma de conquista de autonomia do indivíduo e da comunidade, os pontos essenciais para o êxito do projeto de implantação de bibliotecas são: a articulação e o envolvimento dos atores locais, estímulo à organização da comunidade e o estabelecimento de responsabilidades e de um programa local , voltado para assegurar sustentabilidade da biblioteca. "As bibliotecas são informatizadas, resultado de uma parceria com a IBM, e contam com um acervo de mais de 3.200 livros – parte dos quais doados pelo Ministério da Cultura. Uma vez implantadas, as bibliotecas são cadastradas no clube Ler é Preciso: um meio de promover a inclusão digital, a troca de experiência e o acesso à Internet a partir do livro", afirma Christine.

G

Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas empresas) Para associar-se ao Programa de Artesanato, entrar em contato com a instituição do estado de São Paulo pelo 0800 78 02 02. - O grupo não pode conter mais de 30 artesãos. - 80% do trabalho deve ser realizado manualmente e representar uma cultura regional. G Grupo Pão de Açúcar O grupo disponibiliza o telefone 0800 10 9392 para os interessados em se cadastrar como fornecedor. - O site da companhia também receberá inscrições: www.grupopaodeacucar.com. br/carasdobrasil , a partir de 13 de janeiro de 2003. - Não há exigência de escala mínima de produção. No entanto é necessário que a comunidade ou pequeno produtor esteja contribuindo para a inclusão social dos envolvidos. (JM)

AVISO A seção Cursos e Seminários, publicada diariamente neste caderno, só voltará a ser publicada no dia seis de janeiro de 2003. O motivo é que, no período do Natal e das comemorações do Ano Novo, não acontecem nem cursos, nem seminários, nem palestras.

Cláudia Marques

Gestão de Crédito junto ao Sistema BNDES e através de Agentes Financeiros Credenciados.

Operadores Operadores especializados especializados em em capacitação capacitação de de empreendimentos empreendimentos para para obtenção obtenção de de crédito crédito de de longo longo prazo prazo

Equipe de jovens mineiros vence o Desafio Sebrae A equipe Prominas, do curso de Engenharia de Produção, da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte venceu ontem o Desafio Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). A equipe Gnomos da Floresta, da Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), ficou em segundo lugar. O terceiro lugar foi para a equipe Visionários de Santa Maria, do Rio Grande do Sul. Mayra Bittencourt, 19, aluna da Politécnica da USP, integrante da equipe Gnomos da Floresta, aprovou o clima entre os estudantes durante toda a competição. "Vivemos esses dias sob muita pressão por causa dos jogos que exigiam soluções estratégicas rápidas, mas mesmo assim fizemos amizades", afirma. A grande final do Desafio Sebrae 2002 contou com a participação de oito equipes formadas por um total de 38 alunos universitários. Na disputa, 48% dos alunos eram do curso de engenharia, 18% do curso de ciências econômicas, 16% de administração, 13% de computação e 5% de direito. Para os campeões e vicecampeões, ter participado de

para atingir este objetivo. "Não basta construir escolas, democratizar vagas se os educadores, professores e pais, não se apropriarem criticamente do saber pois, em geral, eles não são leitores”, diz Elizabeth Serra, secretária-geral da fundação. As etapas de implantação das bibliotecas, diz Elizabeth Serra, compreendem, primeiro, uma pesquisa de dados públicos referentes ao perfil socioeconômico e cultural da comunidade que irá receber a biblioteca. "Depois, esses dados dão suporte ao trabalho do pesquisador, que realiza um diagnóstico no local com objetivo de reunir informações necessárias à seleção do acervo e à formatação dos cursos para auxiliar de biblioteca e promotor de leitura”. Para o Ecofuturo, cuja missão é promover o acesso ao co-

Veja as entidades e empresas que podem ajudar

Sr. Empresário • O custo financeiro de sua empresa é maior que o resultado operacional de seus negócios? • Sua área financeira busca constantemente fontes de financiamento para capital de giro mais vantajosas? • Acumula débitos junto a Bancos e Fornecedores? • Tem planos de captação de recursos para projetos de investimentos? • Seus auxiliares técnicos e executivos precisam de incremento de habilidade para auxiliá-lo na gestão dos riscos de seus negócios? Se V.Sa. confirmou uma das questões temos muito a conversar.

Quem somos Somos uma equipe de profissionais de apoio ao empresário de pequeno e médio porte especializada no diagnóstico de riscos empresariais, na gestão de programas para capitalização de negócios e saneamento financeiro e na execução de programas de transferência de habilidades técnicas e operacionais nas grandes áreas de resultados das empresas - produção, vendas, compras, logística e gestão financeira e econômica.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

Ambev usa roupas e bonés da Skol para vender mais cerveja

Manoel Marques/Digna Imagem

14 -.EMPRESAS.

Empresa vende os itens da Skol pela Internet e durante todos os eventos com a marca da cerveja no País gunda posição do segmento é Spirits, em diferentes praias ocupada pela Brahma, tam- brasileiras. As coleções da grife bém da Ambev, com 20,8% de para o verão também já estão disponíveis. A empresa estuda participação. "A estratégia de Skol é ofere- o lançamento da coleção alto cer uma postura de vanguarda, verão. As peças foram criadas pelo estilista de inovações. O nosso públi- Participação da Skol no Beto Lago e alico é o adulto mercado nacional de nhadas aos vaj o v e m , q u e cerveja é de 32,3%. O lores Skol. busca joviali- segundo lugar pertence D e d e z e mdade e ousadia. à Brahma, com 20,8% bro de 2002 a Tudo o que é de penetração. fevereiro de comum é rejei2003, a Skol tado", afirma o gerente. montará tendas em praias de Em abril deste ano, a Skol Salvador, Porto de Galinhas e lançou uma coleção de roupas Florianópolis, onde, além de de inverno e acessórios com a tomar sol em chaise-longues e marca para serem vendidos beber cerveja ao som de perpela Web e em eventos de sua cussionastas e DJs das 12h às propriedade, como o Skol 20h, os freqüentadores podeBeats, em São Paulo, e o Skol rão adquirir peças da coleção.

As entregas dos produtos da grife Skol adquiridos pela Internet são realizadas pelo site de compras Submarino. A coleção 2002 é composta por bermudas, bolsas, bonés, calças, camisetas, canetas, chaveiros, cintos, coletes, jaquetas, regatas, óculos e porta-copos. Cerveja por telefone - Outra iniciativa da Skol para o mercado brasileiro é a venda de cerveja gelada direto ao consumidor e redes de alimentação, como Pizza Hut, Granville e Flying Sushi. A distribuição é feita pela Disk Cook num pedido mínimo de 12 latas ou 6 embalgens long neck. Os pedidos podem ser feitos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Adriana David

compra empresa Telefônica quer evitar Justiça para GE de equipamentos médicos resolver tarifa de interconexão O vice-presidente de Estratégia Corporativa e Regulatória do Grupo Telefônica, Eduardo Navarro, criticou o fato de as empresas de telefonia recorrerem à Justiça para resolver problemas de tarifas de interconexão. "Esta questão não deveria ser resolvida nos tribunais", disse. Para o executivo, já existe um conjunto de soluções no marco regulatório do setor de telecomunicações que pode tratar da interconexão. Navar-

ro explicou que a principal fonte de distorção financeira nas operadoras, devido à interconexão, é o tráfego gerado pela Internet. Segundo Navarro, as regras de tarifas que estão sendo usadas para resolver as questões de interconexão foram feitas há cerca de quatro anos, voltadas especificamente para tráfego de voz. "O que não se contava naquele época era que o tráfego de Internet crescesse tanto", disse.

As conexões de Internet normalmente são tratadas como se fossem pulsos únicos. Nos horários em que as tarifas são mais baratas, como após a meia-noite e nos finais de semana, algumas operadoras acabam tendo custo muito superior ao lucro que deveria ser obtido pelo serviço prestado. Para o executivo, já existem regras que podem tratar do tráfego de Internet de forma diferenciada do tráfego de voz, evitando problemas. (AE)

Embratel quer reduzir áreas locais O diretor de Regulação e Interconexão da Embratel, José Roberto Pinto, defendeu a redução do número de áreas locais no País. O executivo disse que são 6,4 mil áreas no Brasil. Com a ampliação do tamanho das áreas locais, as chamadas que hoje são consideradas de longa distância, por serem de áreas diferentes, poderão ser

classificadas de locais, o que impactaria positivamente no custo das operadoras. "São muitas áreas locais; com a redução, isso poderia diminuir o custo de transporte (tráfego) de longa distância", disse o executivo da Embratel. Para o vice-presidente de Estratégia Corporativa e Regulatória do Grupo Telefônica,

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Eduardo Navarro, a idéia é boa e poderia resolver em parte as disputas das operadoras no pagamento de tarifas de interconexão. "Creio que há muitas áreas; a médio prazo a tendência é de que haja redução", disse Navarro. Os executivos participaram de seminário no Rio de Janeiro ontem, quando falram sobre o assunto. (AE)

A General Electric Co está comprando a fabricante de equipamentos médicos finlandesa Instrumentarium em um acordo de dois bilhões de euros (US$ 2,06 bilhões), em dinheiro, para impulsionar seu braço médico. A informação foi dada pelas empresas ontem. A Instrumentarium disse que os conselhos de ambas as companhias concordaram com a oferta. O acordo deve ser fechado em 2003. O acerto precisa ainda da aprovação de 80% dos acionistas da empresa e do regulador de mercado. "Depois de finalizada a oferta, a GE pretende combinar as operações da Instrumentarium com a GE Medical Systems e Helsinki será a sede européia dos negócios de saúde da GE", segundo a Instrumentarium. A GE Medical Systems produz raio-X e outros aparelhamentos, devendo registrar neste ano uma receita de cerca de US$ 9 bilhões. A estimativa é de reforçar o setor. (AE)

IBM fecha acordo com “Crédito Vinculado” Deutsche Bank no Liberamos créditos de 30.000,00 a 600.000,00 p/ compra de: Imóveis, Caminhões e Máquinas Industriais 0 té 12 Em a / pagar sp mese

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Carlos e Andréa, da Ambev: público consumidor quer inovação

Celulares apresentam maior crescimento de todo o setor O Brasil encerrou novembro com 73, 4 milhões de telefones instalados, dos quais 38,8 milhões de linhas fixas em serviço, 1,3 milhão de telefones públicos e 33,2 milhões de terminais móveis. Os números foram divulgados ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Na comparação com outubro, os celulares apresentaram o maior índice de crescimento, apontando aumento de 22,5%. A expansão se deu graças à TIM e à Oi, responsáveis por 59% desse percentual. O serviço pré-pago, que em outubro representava 70,88% dos celulares em operação, em novembro passou a ter uma participação de 71,1%. Do total de terminais móveis, 32,1 milhões eram do Serviço Móvel Celular (SMC), dos quais 21,6 milhões na banda A (64,9%) e 10,5 milhões na banda B (31, 8%). O Serviço Móvel Pessoal (SMP), que em novembro era utilizado somente pela TIM e pela Oi, tinha 1 mi-

lhão de assinantes na época. Como a Oi anunciou que atingiu a marca de 1 milhão de assinantes em novembro, o número de celulares pelo SMP indica que a TIM vendeu algo em torno de 89 mil terminais entre o lançamento do serviço, em 17 de outubro, e o final do mês passado. A taxa média de penetração da telefonia móvel subiu de 18,9% em outubro para 19,3% no mês seguinte, de acordo com os números da Anatel. Em novembro, a tecnologia TDMA respondia pela maior parte dos acessos móveis, com 60,8% do total, enquanto a CDMA representava 33,2% do universo e a GSM, 3,27%. Um percentual de 2,6% ainda usava tecnologia analógica. Na telefonia fixa, o crescimento foi mais modesto, reflexo da antecipação das metas de universalização pela Telefônica e pela Telemar. O País registrou em novembro 49,4 milhões de linhas ou 0,5% a mais em relação a outubro. (AE)

próximo ano

Aeroviários da Varig param em Congonhas

A gigante norte-americana do setor de informática International Business Machines, mais conhecida como IBM , disse, ontem, que assinou um acordo de 10 anos com o Deutsche Bank no valor de 2,5 bilhões de euros. Um porta-voz da IBM disse que o Deutsche Bank espera economizar cerca de um bilhão de euros durante os 10 anos de acordo com a IBM. "O acordo inclui transferência de recursos, sistemas e a ida de 900 funcionários do banco para a IBM, tendo início em 2003", disse a IBM. (Reuters)

O Sindicato dos Aeroviários de São Paulo organizou uma paralisação de aeroviários (trabalhadores em terra) da Varig para hoje, das 7h às 8h30, no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista . De acordo com a Força Sindical, à qual o sindicato é filiado, cerca de mil trabalhadores vão se concentrar nas portarias 1, 2 e 3 do aeroporto. Eles protestarão contra o parcelamento do salário de novembro, em duas vezes, e a suspensão do pagamento do 13.º salário deste ano. A presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas,

Graziella Baggio, afirmou que a categoria (que reúne os trabalhadores que operam no ar) não têm intenção de parar as atividades amanhã. "Este não é o caminho, a saída é a negociação." Segundo ela, os aeronautas da Varig farão assembléia amanhã, às 17h, em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. O objetivo é discutir medidas para enfrentar a crise. O sindicato dos aeronautas é filiado à CUT. A Varig está tendo que pagar R$ 5,6 milhões diários para a BR Distribuidora relativos aos combustíveis. (AE)

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Além de ampliar a participação de mercado da sua Skol, a Ambev está preocupada com um outro detalhe: o reforço de suas marcas a partir da venda de produtos. São itens como roupas, acessórios e objetos diversos. A presença da Skol nas vendas nacionais de cerveja cresceu 0,7% de novembro de 2001 até novembro de 2002, somando 32,3% de penetração no setor, de acordo com dados do Instituto AC Nielsen. Segundo o gerente de marketing de Skol, Carlos Lisboa, o resultado é conseqüência do forte trabalho de marketing da marca. "Em dez anos, ganhamos 20 pontos no mercado", afirma Lisboa. A Skol é líder nas vendas nacionais de cerveja. A se-


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 19/12/2002 (20:49) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

Amcham elabora proposta para a reforma tributária A Câmara Americana de Comércio de São Paulo (Amcham) vai enviar ao futuro ministro da Fazenda, Antonio Palocci, projeto de reforma tributária, que sugere simplificação, estabilidade e clareza nas regras da cobrança de impostos. O presidente do Comitê de Legislação da Amcham, Roberto Pasqualin, disse ontem, em São Paulo, que novos investidores estrangeiros poderão ser atraídos após a reforma tributária, que se espera seja votada no Congresso ainda no primeiro semestre de 2003. Cesta básica - Entre as propostas estão a desoneração da cesta básica; federalização do ICMS com cobrança no destino, executada de forma gradual, preservando-se o controle de cada Estado sobre a arrecadação e fiscalização; e substituição e simplificação de impostos federais com redução do número tendendo à unificação. Pasqualin propõe um único imposto para cada tipo de base

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Câmara aprova cobrança de taxa de iluminação pública

econômica (renda, vendas e patrimônio) e também uma redução na burocracia nas empresas para apuração do imposto a pagar. Desoneração - Dentro dos princípios da reforma tributária proposta estão ainda a manutenção do atual nível de receita tributária da União; diminuição da carga tributária individual; fácil detecção das evasões (sonegação) pela Receita Federal; cobrança automática e máxima desoneração de impostos federais. Sobre a proposta do PT na campanha presidencial de instituir um imposto sobre grandes fortunas e heranças, Pasqualin diz que a arrecadação será pequena, pois haverá a tendência de envio de recursos para o exterior. Ele lembra que em países onde isso existe, como nos Estados Unidos, as pessoas mais ricas costumam fazer um planejamento tributário, evitando o pagamento do imposto por meio da criação de fundações. (AE)

NOTAS SISTEMA PENHORA ON LINE JÁ ATENDEU A 32.551 SOLICITAÇÕES

SEXTA TURMA DO STJ JULGA QUASE 8 MIL PROCESSOS EM 2002

O sistema Penhora On Line, resultado de convênio entre o Banco Central e o Tribunal Superior do Trabalho, atendeu entre julho e outubro deste ano 32.551 solicitações. Por meio do sistema, os juízes encaminham pedido de informações ao Banco Central, via correio eletrônico, sobre a existência do valor da condenação nas contas correntes e aplicações financeiras dos empregadores. (TST )

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou 7.822 processos em 59 sessões realizadas ao longo de 2002. Os cinco ministros que compõem o colegiado também apreciaram 14.102 autos, em decisões monocráticas. A Sexta Turma também enviou 5.727 processos ao Ministério Público Federal para parecer e vista. Dos autos que entraram na pauta, apenas 211 não foram julgados. (STJ )

A Câmara aprovou ontem, em primeiro turno, proposta de emenda constitucional que autoriza os municípios a instituir a contribuição sobre iluminação pública. A proposta foi aprovada por 326 votos a favor, 20 contrários e 5 abstenções. De acordo com a PEC, cada município terá de aprovar o projeto definindo o valor da contribuição de acordo com o porte de cada um. Atualmente, segundo o presidente da Confederação Nacinal dos Municípios, Paulo Ziulkoski, 2.800 municípios já cobram a taxa de iluminação pública, similar a esta contribuição. Segundo ele, o problema é que o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a cobrança, o que levou alguns municípios a deixarem de cobrar a contribuição. A instituição da taxa foi, de acordo com o presidente da Confederação, a maneira legal de regularizar a sua cobrança.

A proposta já foi aprovada pelo Senado o que significa que depois de aprovada em segundo turno a PEC poderá ser promulgada a tempo de os municípios poderem iniciar a cobrança da nova contribuição ainda este ano. ISS - A Câmara também aprovou projeto de lei complementar que amplia de 101 para 208 itens a pauta de serviços passíveis de incidência do Imposto sobre Serviços (ISS). Na nova lista serão incluídos itens de informática. Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, a medida permitirá a duplicação do volume de arrecadação do ISS, que em 2001 foi de R$ 7,5 bilhões. O projeto ainda será submetido ao Senado. Propostas - O Plenário também apreciou uma série de propostas que estavam pendentes na pauta de votação. Uma delas é a Medida Provisó-

ria 76/02, que dispõe sobre os cargos e as regras da equipe de transição do governo federal. A MP segue para o Senado. Também foi aprovado o Projeto de Lei de Conversão da Medida Provisória 77/02, que refinancia as dívidas rurais referentes aos Fundos Constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ao Procera (reforma agrária) e ao Pronaf (agricultura familiar). O projeto de conversão excluiu o artigo 5º, que permitiria a emissão de títulos para o refinanciamento. Também foi aprovado o Projeto de Decreto Legislativo 2660/02, que aumenta os subsídios parlamentares de R$ 8 mil para R$ 12.720, a partir da próxima legislatura. A proposta segue para exame do Senado Federal. Rejeição - Já a Medida Provisória 75, que traria benefícios para as micro e pequenas empresas, foi rejeitada, depois de acordo firmado entre os líde-

res dos partidos. A MP altera a legislação do Simples e trata da reabertura do Programa de Recuperação Fiscal (Refis). O principal benefício desta medida provisória para as micro e pequenas empresas é a ampliação do teto de faturamento para enquadramento no Simples, dos atuais R$ 1,2 milhão para R$ 1,560 milhão. O valor está congelado desde 1996 e é antiga a reivindicação para atualizá-lo. Durante a elaboração do projeto de conversão da MP 75, o deputado Osvaldo Biolchi incluiu as imobiliárias e as agências de publicidade como categorias de empresas com direito a ser optantes do Simples e a possibilidade das pessoas físicas aderirem ao Refis. Segundo o deputado Luís Carlos Hauly, que participa da Frente Parlamentar de Defesa das Micro e Pequenas Empresas, a medida volta à discussão no ano que vem. (Agências )

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O Negócio Jurídico e Sua Teoria Geral

Autor: R. Ives Braghittoni Editora: Forense Universitária, 176 páginas O autor é bacharel e mestre em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco e sócio do escritório Severo Batista, Micklos Vogel, Zanini e Ives Advogados Associados. A obra tem por objetivo analisar em profundidade o princípio do contraditório e seus desdobramentos processuais, com respostas concretas para alguns dos mais difíceis questionamentos em Teoria Geral do Processo. Especialmente neste momento de reformas, em que o legislador procura novos caminhos para dar ao processo a almejada efetividade, o livro é indispensável para quem pretende estudar em profundidade o tema, bem como para os que desejam elementos mais sólidos sobre o princípio do contraditório para sua atuação profissional.

Autor: Carla C. Marshall Editora: Forense 251 páginas A presente obra é fruto de estudos que culminaram na elaboração de tese de doutorado da autora, que é procuradora Federal. Nesta obra, ela introduz um estudo do direito societário, com enfoque na modalidade sociedade por quotas, passando por sua evolução histórica e estabelecendo uma comparação com o tratamento jurídico-legislativo dado a esse regime no Brasil e no exterior. É realizado um estudo, em nível de Mercosul, buscando-se o amparo nas legislações dos seus países-membros, quanto à possibilidade de preservação do ente societário, na ocorrência da unipessoalidade. O livro é destinado àqueles que pretendem aprofundar seus estudos nas questões ligadas ao fenômeno empresarial e em sua sintonia com o universo econômico do mercado.

Autor: José Abreu Filho Editora: Saraiva, 392 páginas O autor é desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia e titular da cadeira número dois da Academia de Letras Jurídicas da Bahia. A quinta edição da obra foi motivada pela entrada em vigor do novo Código Civil, em janeiro do próximo ano. O instituto da lesão, que já era tratado desde a primeira edição do livro, já esgotada, foi finalmente disciplinado pelo novo Código e continua merecendo especial atenção do autor, que o analisa sob o enfoque social da proteção ao consumidor, condenando com veemência as cláusulas abusivas nas relações contratuais. O livro é dirigido a estudantes, por tornar simples um tema complexo, e aos profissionais, operadores do Direito, pela excelente fonte de conhecimento da matéria que constitui.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 17 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Tech Data Brasil Ltda. – Requerido: Técnicas Brasil Com. e Serviços Ltda. ME – Rua Conde de Moreira Lima, 504 – 42ª Vara Cível Requerente: Tecelagem Jacyra Ltda. – Requerida: Auria Modas Ltda. – Rua Anhaia, 900 – 05ª Vara Cível Requerente: Marles Ind. Têxtil e Comércio Ltda. – Requerida: Nina Katinna Ind. de Confecções Ltda. – Rua Silva Telles, 428 – 35ª Vara Cível Requerente: Oleificio RMS. P.A.– Requerida: Rocas Comércio Importação e Exportação Ltda. – Av. Rouxinol, 10471 – Cj. 708 – 19ª Vara Cível Requerente: Sisa Sociedade Eletromecânica Ltda. – Requerida: TRV Transportadora Veloz Ltda. – Rua Padre Leonardo, 47 – 35ª Vara Cível

Requerente: Plastcitro Ind. e Comércio de Plásticos Ltda. – Requerido: Arca Comércio de Embalagens Ltda. – Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – 07ª Vara Cível Requerente: Sherwin Williams Brasil Ind. Comércio Ltda. – Divisão Lazzuril – Requerido: C. M. Comercial e Distribuidora de Tintas Ltda. – Estrada de Campo Limpo, 3508 – 12ª Vara Cível Requerente: Sérgio Luiz Figueroa – Requerida: Intermares Coml. Importadora e Exportadora Ltda. – Rua Bernardo Guimarães, 271 – 07ª Vara Cível Requerente: C. Scheel Cobranças Comerciais S/C Ltda. – Requerido: D. M. Distribuidora Comercial Ltda. – Rua Willian Speers, 1302 – 37ª Vara Cível Requerente: C. Scheel Cobranças Comerciais S/C Ltda. –

Requerida: Rohrs Service Ltda. ME – Rua Dr. Clemente Jobim, 137 – 39ª Vara Cível Requerente: Kryptis - Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Fama Retifíca de Motores Ltda. – Rua Independência, 1062 – 16ª Vara Cível Requerente: Harting Elektronik Ltda. – Requerido: Suevia Comercial Importadora Ltda. – Rua João Jacinto, 70 – 2ª And. – 21ª Vara Cível Requerente: Instaladora Moderna Com. de Materiais e Elétricos Ltda. – Requerido: Durannetti Poliuretano do Brasil Ltda. – Rua Dr. Tomás Alves, 26 – 26ª Vara Cível Requerente: Roma Comércio de Metais em Geral Ltda. – Requerida: Brasrack Ltda. – Rua Presidente Soares

Brandão, 178 – 28ª Vara Cível Requerente: Tecelagem Brasil Ltda. – Requerida: Alternativa Fashion Ind. e Com. de Confecções Ltda. – Rua Oratório, 1066/1074 – 01ª Vara Cível Requerente: Ronaldo da Costa Oliveira – Requerido: Joilmar Rosa de Almeida - ME – Rua 25 de Março, 1081 – Loja B 50A – 20ª Vara Cível Requerente: Bertolini S/A – Requerida: Leandra da Costa Silva Móveis - ME – Rua do Oratório, 2937 – 26ª Vara Cível Requerente: Lapapie Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Inerent Indústria e Com. de Bolsas Ltda. – Av. Itaquera, 2003 – 29ª Vara Cível Requerente: Comercial Tie Limitada – Requerida: Tradserv Comércio e Serviços Ltda.

– Rua Quintanduva, 184 – 27ª Vara Cível Requerente: Lepapie Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Willian Comércio de Bolsas Ltda. – Av. Cons. Carrão, 2803A – 35ª Vara Cível Requerente: Clior Cobranças Ltda. ME – Requerida: A Millenium Desentupidora Dedetizadora Ltda. – Rua Pedroso Camargo, 107 – Conj. 12 – 37ª Vara Cível Requerente: MSE - Jundiai Mecânica de Sistemas de Embalagens Ltda. – Requerido: Companhia Gráfica P. Sarcinelli – Rua Cesário Ramalho, 237 – 13ª Vara Cível Requerente: Comercial Tie Ltda. – Requerido: Flaju Com. Prod. Limp. e Jardinagem Ltda. – Rua Hussain Yousses Saab, 73 – 39ª Vara Cível Requerente: Ibraphel Gráfica e

Editora Ltda. – Requerida: Inteligência de Marketing Ltda. – Av. Miguel Estefano, 1002 – Conj. 02 – 15ª Vara Cível Requerente: Plásticos Ruttino Ltda. – Requerido: Roniplast Ind. e Comércio Ltda. – Av. Berna, 306/316 – 31ª Vara Cível Requerente: Comercial Tie Ltda. – Requerido: Água Planet Ltda. - ME – Rua Rubens Sverner, 31 – 27ª Vara Cível Requerente: Comercial Tie Limitada – Requerida: AMCF Comércio e Representações Ltda. – Rua Nova Aurora, 60 – 26ª Vara Cível Requerente: Comercial Tie Ltda. – Requerido: JPEL Embalagens em Geral Ltda. – Av. Gal. Ataliba Leonel, 111 – 30ª Vara Cível Requerente: Comercial Tie Ltda. – Requerida: Danlubri Com. Repres Ltda. ME –

Av. Jardim Japão, 769 – 36ª Vara Cível Requerente: Multifinance Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Alcamo Serviços Automotivos Ltda. – Rua Sérgio Tomás, 596 – 39ª Vara Cível Requerente: Supermix Concreto S/A – Requerido: Araújo Júnior Engenharia Ltda. – Rua Arisugawa, 109 – 06ª Vara Cível Requerente: Munir Mansur Haddad – Requerido: Roberto Jalete Abdul Latif – Rua Miller, 745 – 42ª Vara Cível Requerente: Esper Embalagens Ltda. – Requerida: Casa do Letrista Ltda. – Av. Imirim, 4397 A – 30ª Vara Cível Requerente: Esper Embalagens Ltda. – Requerida: Progelo Ind. e Com. de Produtos Frig Ltda. – Av. Eng. Eusébio Satevaux, 124 – 28ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Estilo - 19/12/2002 (20:12) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

.ESTILO.- 13

Você já ganhou de presente um quebra-cabeça faltando uma peça? E um par de sapatos três números abaixo do seu? Pois é, a criatividade humana parece não ter limites na hora de inventar micos para o amigo secreto do final do ano. No vale tudo da festa de confraternização, não faltam estórias de presentes inesquecíveis. Ainda que pela falta de bom senso com que foram escolhidos. O designer Thiago Ferreira Leite Matos tem um trauma de infância com amigo secreto. Aos 11 anos de idade, ganhou de presente um quebra-cabeça aberto e com uma peça faltando. "Devo ter feito uma carinha bem triste na hora, fiquei muito decepcionado", diz. O presente mico foi dado por uma menina da escola com quem Thiago não tinha muito contato. "Acho que o capricho

A secretária da Abit Julieta Pagliuca levou para a casa uma sandália com salto de 10 centímetros no amigo secreto do ano passado. Detalhe: a moça tem 1,8 metro de altura. Para completar, o sapato era menor que o tamanho 38 que usa.

é maior quando as pessoas são próximas", afirma. Agenda - No caso da auxiliar de Departamento Pessoal Karin Juliana Sandim Szabanin, a decepção ficou por conta de uma agenda do estudante, recebida no amigo oculto do trabalho no ano passado. "Era uma agenda pequena, muito simples, daquelas que custam menos de R$ 5. O pior é que a pessoa que me tirou ainda foi capaz de escrever um cartão com frases como "você é a luz do escritório" e outros exageros do tipo", afirma. Na ocasião, o valor combinado pelo grupo para a compra dos presentes era de R$ 50. "Fiquei muito frustrada. E ainda tive que aguentar a colega perguntando pela tal agenda nas semanas seguintes", diz. Para se prevenir de novas decepções, Karin escolheu um presente mais barato para o amigo secreto desse ano, indicando a loja exata onde o regalo pode ser comprado. "Pedi uma bolsa tipo mochila com valor abaixo do combinado". Um par de sandálias com salto de 10 centímetros definitivamente não é a melhor opção de presente para uma mulher de 1,8 metro de altura. Mas foi o que a secretária da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) Julieta Pagliuca ganhou no amigo secreto da associação em 2001. E com um detalhe: o sapato era número 35, padrão três vezes menor que o pé 38 da moça. "Expliquei a situação e pedi que o colega trocasse o sapato. Até hoje estou esperando. Os amigos chegaram a reivindicar o presente em tom de brincadeira durante o ano todo, mas não teve jeito", diz Julieta. As desculpas para o desaparecimento do sapato de Julieta foram as mais esfarradas possíveis, como os clássicos "puxa, esqueci" ou "é mesmo, vou te trazer outro presente". Rosa Choque - Que tal uma camisa de botão, rosa choque, para um rapaz de 16 anos? O episódio aconteceu há 22 anos, mas nunca foi esquecido pelo conferente Rui de Castro. "A decepção foi muito grande. Para piorar, a camisa era feita de um tecido grosso, bem feio.

Segredo é ter bom senso na escolha dos presentes e nunca improvisar A regra número um é ter bom senso. E nunca cair na tentação de que é possível improvisar ou se dar bem comprando um presente baratinho. Melhor esquecer. De acordo com o consultor de marketing pessoal e etiqueta empresarial Lívio Callado, alguns cuidados são básicos: "É desagradável comprar presentes de valor inferior àquele estabelecido pelo grupo", diz. O repasse dos presentes esquecidos no fundo do armário também deve ser evitado. "É muito deselegante. Ninguém deve expor a própria imagem diante dos colegas por tão pou-

co", explica Callado. Troca - Segundo o consultor, os participantes do amigo secreto devem estar sempre dispostos a realizar a troca dos presentes que, por qualquer motivo, não sirvam para os colegas presenteados. "Jamais entregue o cartão da loja com o nome do vendedor para a troca", diz. "Imagine se o amigo procura a peça na vitrine e descobre que o presente saiu do balcão de descontos", afirma. Outra dica importante: se não quiser correr o risco de tirar aquele colega insuportável com quem você cortou relações, é melhor ficar de fora da

brincadeira. "Não dá para tentar trocar de amigo com alguém. Melhor dizer que estará ocupado no dia da festa e simplesmente não participar". Os improvisos também devem ser evitados. "Nunca diga que não teve tempo de embrulhar", recomenda o consultor. Vale-presente - Os chamados vale-livros ou vale-CDs são uma boa opção para não errar na escolha dos regalos. "São ótimas opções, desde que as lojas escolhidas se localizem perto da casa ou do local de trabalho do colega presenteado", afirma Callado. O consultor diz que os CDs são boas opções para os amigos secretos que envolvem todos os funcionários das empresas. "Imagine se o office boy tira o diretor da seção no sorteio. Não vai ser fácil escolher o presente, o que muda se ficar estabelecido que todo mundo vai comprar um presente com preço acessível e que costuma agradar a todos", afirma. Na relação dos regalos a serem evitados, estão itens como peças íntimas, meias e sabonetes. "Por mais finos e caros que sejam, os sabonetes sempre passam um pouco a impressão de "vá tomar banho". Melhor evitar", diz Callado.

O presente foi inesquecível no pior sentido: um quebra-cabeça aberto e sem uma peça. O designer Thiago Ferreira Leite Matos ganhou o regalo quando tinha 11 anos, no amigo secreto da escola. "Foi um trauma, fiquei muito triste na época", afirma.

A gola passava do ombro, parecia uma asa de morcego". Durante esse tempo, Rui até já ganhou outras peças de roupa que não foram do seu agrado, mas nada que se compare à blusa de botão rosa choque. Maço de Cigarro - A grande decepção do paginador eletrônico Gilmar Felipelli com amigo secreto foi ter levado um maço de cigarros para a casa depois da festa de confraternização. "Dei uma camisa de presente e levei o maço em troca. Imagine se vou dar de presente uma coca-cola só porque sei que o meu amigo gosta do refrigerante?", protesta. Pior que ganhar várias caixas de cigarros de presente, só mesmo caprichar num cachimbo importado e acabar a noite com um boné padrão camelô de qualidade. "Fiquei muito revoltado. De lá para cá, nunca mais participei de nenhum amigo secreto", afirma o paginador eletrônico Pompeu Soares Sobrinho. Pérolas - E para quem ainda duvida da falta de bom senso nessas ocasiões, a vendedora Sueli Faria tem uma estória para contar: "ganhei uma blusa bege cheia de pérolas coladas como enfeite em 2001. A peça ainda tinha ombreiras", diz.

La Costa/Digna Imagem

Isabela Barros

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Não há limites para a falta de bom senso que acomete algumas pessoas na hora de escolher o presente do amigo secreto. De maços de cigarro a camisas rosa choque, os micos são diversos.

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Fuja do mico na hora do amigo secreto

A auxiliar de Departamento Pessoal Karin Juliana Sandim Szabanin não acreditou quando desembrulhou seu presente de amigo secreto no ano passado: era uma agenda do estudante, que custa em torno de R$ 5. "O valor combinado era de R$ 50".

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 19/12/2002 (20:41) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LEGAIS.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

ATAS Shopping Center Ibirapuera S.A. - CNPJ 58.579.467/0001-18 Ata de Reunião do Conselho de Administração Data, Hora e Local: 08 de novembro de 2002, às 11:00 horas, na sede social, sito à Av. Rouxinol nº 1.041 - 6º andar - Cj. 601, cidade de São Paulo, Capital. Presença: Todos os membros do Conselho de Administração, ou seja: Armando de Angelis Filho, Isaac Schafirovitch, Salim Haddad Netto, Máximo Félix Edelstein e Cláudio Winiawer Garini. Mesa Diretora: Presidente - Sr. Armando de Angelis Filho; Secretário - Sr. Salim Haddad Netto. Ordem do Dia: 1) Eleição do Presidente, do Vice-Presidente e do Secretário deste Conselho de Administração. 2) Eleição da Diretoria da sociedade, pelo período estatutário de 3 (três) anos. 3) Assuntos Diversos. Deliberações:Sob a forma de sumário, foram tomadas as seguintes deliberações, por unanimidade dos presentes conforme segue: I) Foram eleitos pelo período estatutário, o Sr. Armando de Angelis Filho como Presidente deste Conselho, e o Sr. Isaac Schafirovitch como seu substituto para eventuais hipóteses de vaga ou impedimento. II) Foram eleitos para comporem a Diretoria da Sociedade, pelo período estatutário de 3 (três) anos, os seguintes membros: Diretor Presidente: Salim Haddad Netto, brasileiro, casado, comerciante, portador da Cédula de Identidade RG nº 2.623.445, inscrito no CPF/MF sob nº 032.725.088-72, residente e domiciliado nesta Capital na Rua Inhambu nº 1.233 - apto.181 - Moema; Diretores: Roberto de Mingo Zimmermann, brasileiro, casado, comerciante, portador da Cédula de Identidade RG nº 6.587.070, inscrito no CPF/MF sob nº 003.899.498-41, residente e domiciliado nesta Capital, com escritório na Rua Helena nº 275 - 11º andar - Vila Olímpia; Marisa Mogadouro Chamas, brasileira, casada, comerciante, portadora da Cédula de Identidade RG nº 7.154.422, inscrita no CPF/MF sob nº 104.856.538-69, residente e domiciliada nesta Capital na Rua Professor Eduardo Monteiro nº 63 - Jardim Guedala; Daniel Kolanian, brasileiro, casado, comerciante, portador da Cédula de Identidade RG nº 3.639.900, inscrito no CPF/MF sob nº 529.474.168-72, residente e domiciliado nesta Capital, com escritório na Rua Augusta nº 912, e Vidal Ritvo Veicer, brasileiro, casado, comerciante, portador da Cédula de Identidade RG nº 2.286.009, inscrito no CPF/MF sob nº 001.606.848-91, residente e domiciliado nesta Capital na Rua Peixoto Gomide nº 1.519 - apto. 211 - Cerqueira César. III) Em assuntos diversos, o Conselho teve ocasião de apreciar considerações do Presidente, a respeito das suas atribuições e atividades, estando prevista a elaboração de projetos, de forma tal, que a diretoria possa executá-los, sendo enfatizado ainda pelo Presidente, o empenho dos conselheiros em trazer idéias para aprimorar cada vez mais os trabalhos que margeiam a boa administração da Cia., declarando-se empossados neste ato os referidos Diretores. Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a reunião, lavrando-se a presente ata. Encerramento: Leitura, aprovação e assinatura da presente ata. Armando de Angelis Filho - Presidente; Salim Haddad Netto - Secretário. Conselheiros Presentes: Armando de Angelis Filho; Isaac Schafirovitch; Salim Haddad Netto; Máximo Félix Edelstein; Cláudio Winiawer Garini. São Paulo, 08 de novembro de 2002. A presente é cópia fiel do original, lavrado no livro próprio. Armando de Angelis Filho-Presidente. Visto: Roberto José Bastos - Advogado - OAB/SP nº 15.761. JUCESP nº 276.109/02-8 em 16/12/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

COMUNICADOS Inplas Comercial Importação e Exportação de Plásticos Ltda., torna público que recebeu da CETESB a Licença de Funcionamento nº 31000638 para o comércio, importação e exportação de plásticos e serviços de moagem de sucatas plásticas em geral à R. da Primavera, 171, DiademaSP.

LINEA RICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE QUADROS LTDA - ME Torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Funcionamento nº45001044 para industrialização e comercialização de quadros e louzas em geral, sito à Rua Bonifácia de Andrada, nº 181. Vila Chalot. São Paulo. ESTRÊLA MÓVEIS LTDA - ME torna público que recebeu da Cetesb, a Licença de Instalação nº 31000863 e requereu a Licença de Operação para fabricação de artefatos diversos de madeira, inclusive móveis, localizada à Rua Dr. Malta Cardoso, nº 397. Cursino. Município de São Paulo. CHS Coolers and Heatrs Systems Ind. e Com. Ltda torna público que recebeu da Cetesb,Licença de Instalação p/Ampliação/Novos Equips. 31000808 e requereu Licença de Operação p/fabr. de trocadores de calor/tanques/reservatórios, Av. Dona Ruyce Ferraz Alvim,2365. Diadema. SP. DROXTER INDÚSTRIA, COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES LTDA torna público que recebeu da Cetesb, a Licença de Instalação nº 33001195 e requereu a Licença de Operação para fabricação de produtos farmacêuticos, sito à Rua Vigário Taques Bitencourt, nº258. Santo Amaro. São Paulo. A Empresa Cimal Comércio e Serviços S/A, torna público que requereu junto a CetesbAgência Ambiental de Pinheiros as Licenças Prévia e de Instalação para Sistema de Comercialização de combustível G.N.V. para Av. Rudge, 1.098. Barra Funda. São Paulo.

UNIÃO BRASILEIRA DE VIDROS S.A. CNPJ 61.079.398/0001-98 NIRE 35300054474 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EM 05/12/2002 Em reunião realizada em 05 de dezembro de 2002, o Conselho de Administração da União Brasileira de Vidros S.A., tendo em vista o disposto no Artigo 11 do Estatuto Social, deliberou, por unanimidade, reeleger os seguintes membros da Diretoria da Sociedade: Luis Roberto Souto Vidigal, RG 1.952.677-5-SSP/SP, CPF 006.573.958-20, Diretor Presidente; Paulo Francisco da Costa Aguiar Toschi, RG 2.303.307-SSP/SP, CPF 008.232.108-63, Diretor Vice-Presidente; Fabio Tobler Brant de Carvalho, RG 13.774.397-SSP/SP, CPF 154.975.328-29, Diretor e Roberto Alves de Araújo, RG 15.999.939-X-SSP/SP, CPF 129.542.148-80, Diretor, permanecendo os reeleitos empossados. O mandato dos Diretores estender-se-á até a reunião que o Conselho de Administração realizar, após a Assembléia Geral Ordinária de 2003, para nova eleição da Diretoria. Os reeleitos declaram que não se encontram incursos em nenhum dos crimes previstos em lei, que os impeçam de exercer a atividade mercantil. E como nada mais houvesse a tratar, encerrou-se a reunião, da qual foi lavrada esta ata, assinada pelos Conselheiros presentes. São Paulo, 05 de dezembro de 2002. aa) Luis Roberto Souto Vidigal, Alberto Villares da Nova Gomes e Antoine Arosti Nahas. A presente é cópia fiel do que consta da ata lavrada no livro próprio da Sociedade. São Paulo, 05 de dezembro de 2002. UNIÃO BRASILEIRA DE VIDROS S.A. aa) Luis Roberto Souto Vidigal - Diretor Presidente. Paulo Francisco da Costa Aguiar Toschi - Diretor VicePresidente. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 276.961/02-0 em 17/12/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CONVOCAÇÕES Elo Participações S.A. CNPJ no 02.863.655/0001-19 Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada no próximo dia 27 de dezembro de 2002, às 14h, na sede social, na Cidade de Deus, Prédio Novo, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, a fim de examinar proposta do Conselho de Administração para aumentar o Capital Social no valor de R$80.000.000,00, elevando-o de R$99.722.879,66 para R$179.722.879,66, mediante a emissão de 38.095.238 novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 20.036.211 ordinárias e 18.059.027 preferenciais, ao preço de R$2,10 por ação, com a integralização à vista, no ato da subscrição. Cidade de Deus, Osasco, SP, 16 de dezembro de 2002. Lázaro de Mello Brandão - Presidente do Conselho de 17, 18 e 19.12.2002 Administração.

TESS S.A. CNPJ/MF nº 02.093.211/0001-41 – NIRE nº 35.300.151046 Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada em 11 de dezembro de 2002 Local, Data e Hora: Realizada no dia 11 de dezembro de 2002, às 09:30 horas, na sede social da Companhia, na Rua Dr. Olavo Egídio nº 287, 5º andar, Santana, São Paulo, SP. Convocação e Presenças: Foram convocados todos os membros do Conselho de Administração da Companhia, tendo comparecido a maioria dos membros, conforme lista de presença refletida no Livro de Registro de Atas de Reunião do Conselho de Administração da Sociedade. Mesa: Assumiu a Presidência da Mesa o Sr. Renato Ferreira Junior, que convidou a Sra. Helena Margareta Backlund-Palm para atuar como Secretária. Ordem do Dia: (i) Autorizar a celebração, pela Companhia, dos Contratos de Assunção de Dívida, através dos quais serão assumidas pelas empresas Alecan Telecomunicações Ltda e Albra Telecomunicações Ltda. as dívidas contraídas pela Companhia com a Sercotel S.A. de C.V., no valor de até R$ 130.000.000,00 (cento e trinta milhões de reais); e (ii) outros assuntos de interesse da Companhia. Deliberações: Após examinadas e discutidas as matérias da ordem do dia, os Conselheiros presentes decidiram, por unanimidade: (i) Autorizar a celebração, pela Companhia, de Contrato de Assunção de Dívida com Alecan Telecomunicações Ltda., no valor de R$ 30.975.000,00 (trinta milhões e novecentos e setenta e cinco mil reais) e de Contrato de Assunção de Dívida com Albra Telecomunicações Ltda., no valor de R$ 67.032.000,00 (sessenta e sete milhões e trinta e dois mil reais). Ambos os Contratos a serem celebrados referem-se à assunção de dívidas da Companhia contraídas junto à Sercotel S.A. de C.V., com taxa anual equivalente a 3,42% e vencimento em 18 de fevereiro de 2003. (ii) Em outros assuntos do interesse da Companhia, nada houve a tatar. Encerramento: Como nada mais houvesse a ser tratado, após ter sido oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, ninguém se manifestando, os trabalhos foram suspensos pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, conferida, aprovada, e por todos assinada. Presidente da Mesa: Renato Ferreira Junior, Secretária: Helena Margareta Backlund-Palm. Conselheiro Presentes: Renato Ferreira Junior, Helena Margareta Backlund-Palm, Delson Fontes Siffert e Vera Lúcia de Orleans Pereira. Confere com a original, lavrada em livro próprio. São Paulo, 11 de dezembro de 2002. (aa) Helena Margareta Backlund-Palm – Secretária. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 276.803/024 em 17/12/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

DaimlerChrysler Leasing Arrendamento Mercantil S.A. CNPJ/MF nº 60.814.191/0001-57 Edital de Convocação Convidamos os senhores acionistas para participarem da Assembléia Geral Extraordinária desta Sociedade, a se realizar no dia 27/12/2002, às 09 horas, na sede da Sociedade à Av. Alfred Jurzykowski, 562, parte, São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (a) Apreciação do pedido de renúncia formulado pelo Diretor Presidente; e (b) Eleição de novo membro da Diretoria para ocupar a função de Diretor Presidente. São Bernardo do Campo, 17 de dezembro de 2002. DaimlerChrysler Leasing Arrendamento Mercantil S.A., Joachim Rauch - Xavier Pierre Claude Accarriés. (19, 20, 21)

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SIDERÚRGICA BARRA MANSA S.A. CNPJ.MF. N.º 60.892.403/0001-14 – NIRE N.º 35 3 0001139 2 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 11/09/2002 1. Data, Horário e Local - Dia 11/9/2002, às 09 h., na sede social, Praça Ramos de Azevedo nº 254, 1º andar, sala “A”, Capital de São Paulo. 2. Convocação - “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio” dias 30, 31/08 e 03/09/2002. 3. Presença - Acionistas totalizando número superior ao quorum legal e estatutário exigido, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente - Antonio Ermírio de Moraes, Presidente; Carlos Ermírio de Moraes, Secretário. 5. Deliberações - a) Foi eleito para o cargo de Diretor, com mandato até 31.05.2003, o Sr. Álvaro Luis Veloso, brasileiro, casado, economista, domiciliado nesta Capital na Praça Ramos de Azevedo nº 254, 6º andar, portador da cédula de identidade RG nº M.2.583.646-SSP/MG e do CPF.MF nº 456.921.636-34. 6. Observações Finais - a) Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não tendo havido, todavia, nenhuma manifestação; c) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais presentes. (aa) Antonio Ermírio de Moraes, Presidente; Carlos Ermírio de Moraes, Secretário; p. Votorantim Mineração e Metalurgia Ltda., Carlos Ermírio de Moraes e João Bosco Silva, Maria Helena Moraes Scripilliti, Acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 11 de setembro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Jucesp - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certidão - Certifico o Registro sob o n° 274.460/02-6 em 12/12/2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

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Shopping Center Ibirapuera S.A. - CNPJ 58.579.467/0001-18 Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 08 de Novembro de 2002, Lavrada na Forma de Sumário Data, Hora e Local: Aos 08 (oito) dias do mês de novembro do ano de 2002, às 09:00 (nove horas) em Primeira Convocação,no Cine Ibirapuera II, Piso Jurupis, do Shopping Center Ibirapuera, na Avenida Ibirapuera, 3.103, nesta Capital. Presença de Acionistas: Acionistas representando número legal suficiente, conforme assinaturas lançadas nos competentes “Listas de Presença de Acionistas”. Mesa Diretora: Presidente - Sr. Armando de Angelis Filho, no exercício da Presidência do Conselho de Administração; Secretário - Dr. Roberto José Bastos. Editais de Convocação: Publicados regularmente no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e no jornal “Diário do Comércio”, edições dos dias 26, 29 e 30 de outubro de 2002. Ordem do Dia: a) eleição dos membros do Conselho de Administração da companhia, para o período estatutário de 3 (três) anos; b) fixação de honorários dos componentes do Conselho de Administração e da Diretoria. Dada a palavra ao Dr. Oreste Nestor de Souza Laspro, procurador e representante de acionistas que firmaram acordo entre eles, os quais representavam 62,1364% do capital social votante, ou seja, bem mais do que este percentual, se calculado sobre o número de acionistas efetivamente presentes ao conclave, que foi de 78,0151% do capital social, o mesmo apresentou uma chapa única, com 5 (cinco) candidatos ao Conselho de Administração da companhia. Franqueada a palavra aos presentes, e como ninguém mais desejasse manifestar-se, a mesa declarou eleita a referida chapa única, pelo período estatutário de 3 (três) anos, considerando empossados neste mesmo ato, os seguintes componentes do Conselho de Administração da empresa, todos acionistas da sociedade, a saber: 1. Armando de Angelis Filho, brasileiro, casado, do comércio, portador da cédula de identidade RG nº 3.567.246-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 027.286.728-49, residente e domiciliado nesta Capital na Rua João de Souza Dias nº 881, 16º andar (Campo Belo); 2. Salim Haddad Netto, brasileiro, casado, do comércio, portador da cédula de identidade RG nº 2.623.447SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 032.725.088-72, residente e domiciliado nesta Capital na Rua Inhambú nº 1.233 - apto. 181; 3. Isaac Schafirovitch, brasileiro, casado, do comércio, portador da cédula de identidade RG nº 6.595.800-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 000.207.911/72, residente e domiciliado nesta Capital na Rua Moraes Barros nº 405 - apto. 91; 4. Cláudio Winiawer Garini, brasileiro, casado, comerciante, portador da cédula de identidade RG nº 4.009.022.627 e inscrito no CPF/MF sob nº 032.170.468-11, residente e domiciliado nesta Capital na Alameda dos Tupiniquins nº 753 - apto. 41; e, 5. Máximo Félix Edelstein, brasileiro, casado, comerciante, portador da cédula de identidade RG nº 3.495.419-SSP/SP, e inscrito no CPF/MF sob nº 026.073.985-87, residente e domiciliado nesta Capital na Rua Joaquim José Esteves nº 60 - Bloco E - apto. 51. Passando ao segundo item da pauta, ficou decidido, por unanimidade, que seriam mantidos, porém corrigidos monetariamente desde sua fixação, os atuais honorários mensais da Diretoria e do Conselho de Administração da sociedade. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lida e achada conforme, pelos presentes, encerrando-se assim os trabalhos. Presidente - Armando de Angelis Filho; Secretário - Roberto José Bastos. Acionistas Presentes: A Miniatura Comércio de Brinquedos Ltda., Abrão Kherlakian, Accessori Comércio de Calçados e Roupas Ltda., Adalberto Bedran, Agostinho Alves Bacelo, ALSCI - Associação dos Lojistas do S.C.I., Anna Pellegrini Bassi, Antônio Coutinho Novaes, Antônio Martins Barroso, Antônio Matos Duca, Ari Giron, Arlete Célia Bedran, Armando de Angelis Filho, Artur Danielian, ASD Administração de Bens Próprios S/C Ltda., Aspen Administração e Empreendimentos Ltda., Aurel Arsag Djanian, Banco ABN AMRO Real S.A., Bayard Administradora de Bens Ltda., Bodum Comércio e Participações Ltda., Bolsa de Shopping Center do Estado de São Paulo S/C Ltda., Bristol Comercial Ltda., Carlos Garabed Guelmalmazian, Casa das Cuecas Ltda., Casa Leipzig Presentes Ltda., Casio House Comércio e Importação Ltda., Centro Atacadista de Materiais para Escritório Ltda., Comercial MC Ltda., Daniel Kolanian, Delaine Giusti, Delmira Matos Duca Giovanelli, Dini’s Magazine Ltda., Edison Caccelli, Eduardo dos Santos Cordeiro, Eduardo Euksuzian, Élcio Caccelli, Elza Harmandian, Emerbrás Comércio e Exportação de Pedras Preciosas Ltda., Fábio Euksuzian, Farmácia e Laboratório Homeopático Almeida Prado Ltda., Fendi Jeans & Couros Ltda., Fernando Abílio Kherlakian, Franshop Alimentos e Bebidas Ltda., Gaivota Empreendimentos e Participações Ltda., Garabed Hakim, Girsz Aronson, Giuseppe Bertozzi, Grupo Internacional Cinematográfico Ltda., Hala Jean Kassis, Haratuim Euksuzian, Haruo Uchikawa, Hilário Galves Júnior, Humberto Aparecido Martins Francischini, Indústria e Comércio de Calçados Fascar Ltda., Isaac Schafirovitch, Isacco Hazan, Isidora Martinez Rodrigues Barroso, JB Santos & Cia. Ltda., JAM Administração e Participações S.A., Jorge Kassis, José Antônio Belusci, José Cezar Saban Júnior, Juan Gert Horn Heimann, Julia Pap Oswald, Júlio Okubo Jóias Ltda., Karnik Karabet Bogiatzian, Lojas Guiné Ltda., Luiz Getúlio Ching Fack Geh, Luiz Ko Wing Geh, Luiz Vitório Geh, Lusin Harmandian Cordeiro, Maibe Participações Intermediações de Negócios S/C Ltda., Malvino Rodrigues, Manoel Hakim, Marcelo Kherlakian, Marcelo Euksuzian, Marco Antônio Maron, Maria Áurea Matos Duca, Mário dos Santos Pereira, Mário Martins Barroso, Marisa Mogadouro Chammas, Máximo Félix Edelstein, Mercantil Super Couros Ltda., Michel Gora, Michael Klein, Modas Andorra Ltda., MTA Empreendimentos e Participações Ltda., Nazareth Danielian, Nelson Chammas Filho, Nilton Luiz Marzullo, Norberto Blumenfeld Lichtenstein, Orlando Martinez, Otávio Augusto Colombini, Pailcon S.A., Paramaz Guelmalmazian, Paulo César Morgado, Pedro Izao Ando, Pietro Spinelli Calçados Ltda., Rafik Jean Kassis, Rell Rui Zica, Roberto de Mingo Zimmermann, Roberto Redolfi Thiago, Romualdo Ulrico Antônio Russo Júnior, Rubens Dryzun, Said Daher, Salim Haddad Netto, Salumário Turismo Ltda., Sândi Cintra Foz Adamiu, Sarkis Sarafian, Shichiryo Taguchi, Shopping Center Ibirapuera S.A., Souvenir Brazil Presentes Ltda., Square Modas Ltda., Tânia Murgel Edelstein, Tobias Dryzun, Valddac Moda Ltda., Valter Nilton Félix, Vidal Ritvo Veicer, Viktor Ljubtschenko, Waldemar Caccelli, Wen Mao Lin, Won Youn Paek, Wota Administração e Participações S.A., Yagoub Jean Kassis, Yara Kupferminz, Yara Schafirovitch, Zen Perfumes Cosméticos e Presentes Ltda., Zimo Empreendimentos Imobiliários Ltda. A presente é cópia fiel do original, lavrado no livro próprio. Armando de Angelis Filho - Presidente. Visto: Roberto José Bastos - Advogado OAB/SP nº 15.761. JUCESP nº 276.110/02-0 em 16/12/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 19/12/2002 (20:22) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Expectativas e esperanças O final do ano de 2002 representa, também, o encerramento de um período da economia brasileira, marcado pela vigência do Plano de Estabilização lançado em julho de 1994 e completado durante os dois mandatos sucessivos do presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 2002, a atividade empresarial enfrentou mais um ano de dificuldades e os resultados da economia não foram satisfatórios, pois o PIB deve ter crescido menos de 2% e a taxa de inflação superou as metas, ameaçando a estabilidade tão duramente conquistada. Apenas a balança comercial apresentou desempenho positivo, com um saldo da ordem de US$ 12 bilhões, que contribuiu para reduzir as necessidades de recursos externos e a vulnerabilidade do País. Esses dados não devem, no entanto, ser considerados de forma isolada para se avaliar o período de governo que se finda. Uma análise mais completa exige que se considerem as mudanças institucionais, estruturais e sociais que ocorreram no Brasil nesses oito anos, além de um certo distanciamento no tempo, que ofereça

uma perspectiva mais ampla e isenta das impressões de curto prazo. Mesmo sem essa análise, deve-se registrar que a nação brasileira apresentou grandes avanços no governo de Fernando Henrique Cardoso, especialmente o fim da hiperinflação, com a restauração da confiança na moeda e a valorização da estabilidade monetária por parte da sociedade, após décadas de convivência com um processo inflacionário crônico e crescente. Merece registro, também, que o País enfrentou graves crises internacionais, forte impacto negativo sobre a economia, obrigando a ajustes contracionistas, em virtude da grande vulnerabilidade externa brasileira. De outro lado, deve-se destacar como aspectos negativos o excessivo aumento da carga tributária e da dívida pública e a não realização das reformas, que deveriam complementar o programa de estabilização. No plano político é de ressaltar o caráter democrático e conciliador do presidente Fernando Henrique, o que, certamente, contribuiu para o for-

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

talecimento da democracia brasileira e propiciou uma transição ordenada da passagem de governo. Voltam-se agora as atenções para o novo presidente, que assume dia 1º de janeiro sob a mais otimista das expectativas por parte da população brasi-

o primeiro quadriênio de FHC e só entrou em tarantela no segundo governo – o arranjado com o Congresso, para deixá-lo ficar oito anos, que o presidente queria para entrar em contato com governos e, finalmente, se arranjar bem alto, como de fato se arranjou, obtendo um lugar na ONU, onde já trabalham numerosos brasileiros. Se o governo FHC tivesse deixado flutuar o câmbio, como fez no segundo mandato, quando, como presidente, sai deixando uma herança dura de engolir por Lula da Silva, se tivesse agido nessa direção, não teria tido um primeiro turno tão calmo como o que lhe caracterizou o exercício da presidência. Somente depois, já no segundo mandato, forçou as exportações, que eram necessárias, como demonstrou altivamente o deputado Delfim Netto, que estava coberto de razão. Agora temos estabilizada a moeda, com câmbio em oscilação. É uma técnica.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Silvio Roberto Isola

O

s executivos brasileiros devem estar estabelecendo novos recordes no consumo de calmantes, monitoramento da pressão arterial e revisão quase obsessiva das planilhas de custos, fluxo de caixa, taxa de câmbio, previsões econômicas... Os acontecimentos e os efeitos paranóicos da globalização, aos quais não estão imunes empresas, empresários e trabalhadores de todo o mundo, somamse a velhos problemas conhecidos dos brasileiros, que somente costumam aparecer na pauta dos políticos em anos eleitorais: juros absurdos, falta de linhas de crédito em condições civilizadas, tributos de mais de 30% do PIB... Porém, não basta assumir a cômoda posição de crítico da política econômica e/ou lamentar os infortúnios da economia. É necessário que cada um faça sua parte no sentido de promover a retomada, de forma sustentada, do crescimento. A responsabilidade do governo no processo todos conhecem e cobram, de forma cada vez mais consciente e civilizada, por meio dos organismos da sociedade organizada e na decisão inexorável das urnas. Exercitar verdadeiramente a cidadania, contudo, é ir mais além, participando de forma efetiva da construção de um Brasil melhor. Nessa direção, é imprescindível o papel das entidades de classe. Estas organizações não podem mais ser meros símbolos da representatividade setorial, ou limitar-se a, esporadicamente, apresentar reivindica-

ções. Hoje a entidade de classe deve ser gerida com a mesma eficiência de uma empresa, buscar resultados palpáveis para o setor que representa, valorizando a categoria, trabalhar para o seu fomento agregando valor aos seus produtos, contribuir para o desenvolvimento tecnológico, para a concorrência ética no mercado, para relações harmoniosas com os trabalhadores, fornecedores e clientes e, sobretudo, prestar serviços de real interesse aos associados, fazendo jus às anuidades recolhidas. Ao adotarem esse novo modelo de gestão e uma postura de pró-atividade, as entidades de classe estarão, de fato, contribuindo para o fortalecimento dos setores que representam. E mais: ao agirem de forma eficiente, ganham muito mais autoridade para criticar, reivindicar e cobrar ações eficazes do poder público. Compartilhar responsabilidades na condução da história é um dever de todas as pessoas, empresas, organizações e entidades de classe. O conceito de responsabilidade com a nação não se esgota no exercício democrático do voto e na cobrança das autoridades constituídas; tem início na consciência de que contribuir para o fomento do nível de atividades e gerar empregos é o atalho mais curto e eficiente entre os problemas vividos atualmente pelo Brasil e um futuro de mais prosperidade e desenvolvimento. Silvio Roberto Isola é presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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ral e a escolha dos ministros, além das definições de política econômica, justificam a esperança demonstrada pela maioria dos brasileiros, aferida em várias pesquisas. Espera-se que o novo governo promova mudanças que possam melhorar as condições de vida das camadas mais desfavorecidas da população. Também os empresários têm manifestado não apenas suas expectativas positivas em relação a Lula e sua equipe, como se proposto a colaborar para que os programas e projetos governamentais possam ter sucesso. Não se pode, contudo, ignorar as dificuldades que o País enfrenta e os grandes desafios a vencer, pelo que é necessário que se procure moderar as reivindicações e refrear a impaciência natural daqueles que há muito esperam por mudanças. O importante é que se percebam avanços, pelo que é necessário que o novo governo procure agilizar ações que podem oferecer resultados nos prazos mais curtos e que sejam percebidas pela população como uma sinalização das

transformações que devem ocorrer. A sociedade brasileira tem revelado nos últimos anos uma grande capacidade de se ajustar às mudanças, reagindo de forma rápida e surpreendente a oportunidades que lhes são oferecidas pelas novas condições da economia. A criatividade e coragem de assumir riscos demonstradas pelos empresários e a agilidade daqueles que buscam no trabalho informal a sua sobrevivência mostram que com a remoção de obstáculos burocráticos e pequenos estímulos na área do crédito, o País está preparado para crescer, pois conta com o espírito empresarial e a mão capacitada necessários ao desenvolvimento econômico e social. A sociedade tem se mostrado disposta não apenas a cobrar medidas do governo, como a participar efetivamente na solução dos problemas nacionais, especialmente na área social, onde sua presença vem se tornando cada vez mais importante. Esperamos que, com a contribuição de todos, 2003 seja um ano de progresso para o Brasil e de felicidade para o povo brasileiro.

Responsabilidade

Discussão financeira Um dos dogmas – sim, dogma – da boa finança, é o da estabilidade da moeda. Pode-se trabalhar com moeda desvalorizada, por exemplo, o real em relação ao dólar. O que não se pode é trabalhar com moeda desvalorizada. Tivemos exemplos no cruzeiro, no cruzeiro novo, no cruzado, e, finalmente, no real, obra dos economistas, principalmente o sr. Bacha, que prepararam a URV, puseram-na em vigor, e obtiveram, de um golpe bem assestado, eliminar a inflação e estabilizar a moeda. Desde que escrevemos, e isto já vão anos e mais anos, defendemos a estabilidade da moeda. Damos o exemplo dos Estados Unidos, que a mantém estável, por mais longo período de tempo. A Suíça, com o franco, a moeda mais estável de todas quantas circulam no planeta que habitamos e no qual temos de negociar ou trabalhar para viver. Esse aspecto do governo FHC foi positivo, mas os historiadores do futuro vão encontrar defeitos no plano elaborado pelos economistas, pois o real esteve paralisado durante

leira, que demonstrou nas eleições o seu desejo de mudanças, mas com garantias de manutenção das conquistas recentes, entre as quais se destaca a estabilidade. A coerência demonstrada pelo presidente eleito entre seu discurso de campanha eleito-

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Brasileiros do ano A revista Isto É escolheu o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasileiro do Ano e o presidente Fernando Henrique Cardoso, o Brasileiro da Década. Foi a fórmula, imagino, que a revista encontrou para homenagear a ambos e, de alguma maneira, buscar dar a dimensão do que representam na atual fase da vida brasileira, em que a institucionalização democrática do País aparece como realidade consolidada. Do ano O presidente eleito aparece como Brasileiro do Ano pela resultado do processo eleitoral e, indo além, a mim me parece, pelo que está demonstrando de maturidade e bom senso – que assim seja – na montagem de sua equipe de governo. Pode-se imaginar o grau de pressão a que Lula está sendo submetido pelas alas mais radicais do partido e da esquerda em geral, por estar montando um governo voltado para atender – ou buscar atender – aos interesses maiores do Brasil, enquanto o desejo daqueles era de um governo de ruptura. Da década Por sua vez, o presidente

PAULO SAAB

Fernando Henrique Cardoso fica com o título de Brasileiro da Década pelo conjunto da obra. Está no poder há oito anos e tem sido o fiador de um processo eleitoral e de uma transição de seu governo para outro que lhe fez oposição até irracional, de forma mais do que amistosa, cavalheiresca. Presidencialismo No regime presidencialista, a figura do presidente da República é muito forte e acaba sustentando – e projetando – a República na pessoa do homem que ocupa o cargo. Este, se não estiver à altura da cadeira que vai ocupar , deixa o país numa situação vulnerável, externa e internamente. Este era um dos medos dos que não apoiavam a vitória de Lula. Até aqui, a crítica desapareceu pelas atitudes que vem tomando. Após a posse, a conferir, mas tudo indica que o caminho está traçado. Quanto a Fernando Henrique, seu objetivo pessoal, passar à história, está garantido, no mínimo, e sem entrar no mérito da gestão: como presidente reeleito em eleições diretas, livres e como fiador da passagem do Brasil, no campo político, do rol de países em desenvolvimento para país a dar exemplo ao primeiro mundo.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 19/12/2002 (20:22) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Deputados federais elevam Sábias lições do avesso seus salários para R$ 12.720 DORA KRAMER

Silentes e cientes Experiente como é, dificilmente a direção do PMDB deixou de perceber que já perdeu qualquer direito ao esperneio diante do tratamento - considerado injusto - que vem recebendo do PT. Se quisessem, como dizem, recusar mesmo a oferta de cargos feita pelo novo governo, os pemedebistas teriam de ter encerrado o assunto há pelo menos uma semana. Como continuam sentados à espera de um telefonema de José Dirceu, ocioso explicitar quem é que não se dá ao respeito na história. E-mail: dkramer@terra.com.br

prensa sobre o valor do salário, alguns parlamentares protestaram contra o projeto. Depois de aprovado o aumento de salário, parlamentares do PT, que estavam numa reunião de bancada e não acompanharam a votação no plenário, decidiram apresentar um destaque ao texto aprovado para garantir que fosse fixada a remuneração de 12.720 reais. "Eu assinei na Mesa uma coisa e fizeram outra", reclamava o deputado Paulo Rocha (PTPA) na tribuna, após a aprovação do projeto. Professor Luizinho (PT-SP) afirmou à imprensa que o texto foi redigido pela Mesa Diretora de forma maldosa. Já o professor Rosinha (PT-PR) classificou o projeto de "pouca vergonha". Da forma como foi redigido pela Mesa da Câmara dos De-

A Câmara dos Deputados aprovou ontem, a toque de caixa e quase no apagar das luzes dos trabalhos do ano, o projeto de decreto legislativo que eleva o salário dos parlamentares de 8.260 reais para 12.720 reais, o salário-base de ministros do Supremo Tribunal Federal. A votação acabou provocando muita polêmica na Casa, pois a Mesa Diretora redigiu um texto que fixava o salário em 17.172 reais, valor equivalente ao teto do salário dos ministros do Supremo, incluindo também os adicionais por tempo de serviço. O projeto não constava oficialmente na Ordem do Dia e foi incluído na pauta extra de votação. O texto foi aprovado em votação simbólica, por unanimidade, mas quando começaram a ser questionados pela im-

putados, o projeto estabelecia que os deputados e senadores receberiam a maior remuneração de um ministro do Supremo, "incluídas as vantagens pessoais". Essa expressão foi retirada do texto com a aprovação do destaque. O projeto ainda terá que ser votado pelo Senado Federal. Erro intencional –O presidente da Câmara, Efraim Morais (PFL-PB), afirmou durante a sessão que o erro de redação não foi da Mesa Diretora, mas de assessores da Secretaria Geral da Mesa. Fontes disseram, no entanto, que a redação com o teto de 17.172 foi intencional. "A Mesa anuncia, para que fique bem claro, que o salário da próxima legislatura será de 12.720 reais", disse Efraim Morais no plenário. O primeiro secretário Seve-

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, anuncia hoje o criminalista Márcio Thomaz Bastos como futuro ministro da Justiça. A informação, foi dada ontem pelo porta-voz do presidente eleito André Singer. Nascido em Cruzeiro, no interior de São Paulo, Márcio Thomaz Bastos, filho de um médico da cidade, tornou-se um dos mais importantes e bem pagos criminalistas do Brasil. Formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), em 1958, com especialização em processo penal pela PUC-SP, em 1971, ele atuou em mais de 700 júris e tem, entre seus clientes, figuras famosas e polêmicas, como Calmon de Sá, do extinto Banco Econômico, Wagner Canhedo, proprietário da Vasp, o bispo Edir Macedo e o ex-rei da soja Olacyr de Moraes. Também participou da acusação do jornalista Antônio Pimenta Neves, que matou a namorada Sandra Gomide, e dos assassinos do seringueiro Chico Mendes. Bastos, com 67 anos, é advogado pessoal do presidente

rino Cavalcanti (PPB-PE), que sempre defendeu um salário de 17 mil reais, disse à imprensa que houve um equívoco de redação devido à pressa de se votar o projeto. Ônus político –A votação ocorreu coincidentemente na última sessão ordinária da Câmara, com o plenário esvaziado, e um dia depois de Aécio Neves (PSDB-MG) ter renunciado à presidência da Casa para assumir o governo de Minas Gerais. Neves não desejava assinar o decreto de reajuste salarial e arcar com o ônus político. Enquanto legislavam em causa própria, os parlamentares da Câmara não conseguiram chegar a um acordo sobre a fixação do salário mínimo de 240 reais no relatório final do Orçamento Geral da União de 2003. (Reuters)

Lula envia especialista à Venezuela para ajudar a resolver crise

Márcio Thomaz Bastos será ministro da Justiça de Lula J.J. Leister/AE

Pelo que se viu terça-feira na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, não é exagero imaginar que, ainda nos primeiros momentos do próximo governo, se dê uma inversão de posições: a oposição defendendo a situação e esta fazendo oposição a si mesma. Uma prévia deste inusitado cenário foi exatamente o que aconteceu durante as cinco horas de sabatina de Henrique Meirelles, banqueiro aposentado, deputado eleito pelo PSDB e, daqui a 12 dias, presidente do Banco Central. É possível que seja justamente o que vai ocorrer já aos primeiros acordes da administração Luiz Inácio Lula da Silva. A menos que a esperança manifestada pelo senador Ademir Andrade (PSB-PA) venha a se concretizar e, depois da posse, Lula vire de cabeça para baixo "tudo isso que está aí". Andrade foi o único a insistir nos ataques ao atual comandante do BC, Armínio Fraga - "um incompetente" -, enquanto seus outros companheiros de oposição ao governo Fernando Henrique Cardoso mal disfarçavam o constrangimento provocado pelo encontro do presente com o passado. Vários, como Saturnino Braga (PT-RJ) e Pedro Simon (PMDB-RS), viram-se na obrigação de assumir as abordagens agressivas que fizeram a Armínio Fraga quando de sua sabatina, há quase quatro anos, cruelmente relembradas em todos os seus pontos e vírgulas por atuais integrantes da base governista. A gratuidade daqueles ataques ficou tão flagrante vis a vis aos fatos e ao apoio que a esquerda estava ali para emprestar à indicação, não de um funcionário de um grupo de finanças, mas de um ex-presidente de banco americano, que a saída encontrada por alguns foi a de consignar certa decepção com o depoimento de Henrique Meirelles. Afinal, pouco antes o indicado dera o aval e se comprometera com a política do "doutor Armínio": metas de inflação, taxas de juros na estratosfera se necessário for para impedir o descontrole dos preços, superávit primário "forte" e como grande destaque da noite, a defesa da independência do Banco Central. Proposta esta em tramitação no Congresso, com o apoio dos aliados de FH e a rejeição dos correligionários de Lula. Como se vê, plenamente justificável a perplexidade de alguns senadores que, na falta de justificativas à mão, declaravam voto em favor de Meirelles com a ressalva de que, na realidade, expressavam era confiança em Lula. Como sempre acontece nessas ocasiões, muitos nem sequer tinham noção das reais funções de um presidente de Banco Central. Pediam a Meirelles definições concernentes à política econômica - às quais rebatia com elegância, informando ser esta uma "decisão de governo" - e pediam a ele uma "opinião pessoal" a respeito disso ou daquilo. Como se entre as atribuições do executor da política monetária estivesse a de conselheiro de almas aflitas e penitentes. Meirelles resistiu fidalga e firmemente às investidas para que assumisse alguma posição que, ainda que longinquamente, representasse alterações na missão de proteção da moeda. Da mesma forma, não cedeu à tentação da cumplicidade com os senadores que saudavam a ocasião como uma desforra aos oito anos em que o governo Fernando Henrique foi qualificado como vendilhão da pátria por aplicar a receita na qual Meirelles apunha avio. Foi sóbrio, como convém a alguém escolhido para o posto que assumirá. O surpreendente ficou por conta das lições implícitas muito bem ressaltadas pelo senador José Fogaça (PPS-RS). Dirigindo-se a Henrique Meirelles, homem de objetividades por dever de profissão, Fogaça agradeceu, dizendo que ele com certeza não fazia idéia de como acabara de provocar a exposição de uma aula magna sobre conduta política. Nela, destacou o senador, a lição maior foi sobre a responsabilidade de ser oposição. De fato, ali se viu no mínimo que a leviandade não compensa e a desonestidade intelectual tem um preço: o recurso ao malabarismo verbal como instrumento de alívio aos efeitos do constrangimento moral.

sembléia Nacional Constituinte, Márcio Thomaz Bastos presidiu o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Ele também teve grande a influência na redação dos capítulos dos Direitos Humanos e dos Direitos Sociais, áreas a que tem se dedicado ao longo dos 44 anos de carreira. Bastos ajudou a fundar o Movimento Ação Pela Cidadania e o Instituto de Defesa do Direito de Defesa. O criminalista Bastos: advogado pessoal de Lula Além disso, advoeleito Luis Inácio Lula da Silva, ga gratuitamente para menicom quem almoça frequente- nos da Febem. mente para trocar idéias. Os Ministério –Ainda hoje Lula ideais de esquerda e os víncu- anuncia o nome dos ministros los com o PT nunca o impedi- da Saúde e da Educação. Amaram, no entanto, de atuar em nhã, o presidente fará anúncio várias frentes. "Não sou um pe- de mais ministros, como Tratista que advoga, sou um advo- balho e Defesa. O empecilho gado que vota no PT", diz para a definição final do minisconstantemente. tério é a falta de um acordo Durante os trabalhos da As- com o PMDB. (Agências)

João Paulo é indicado pelo PT para presidência da Câmara

O especialista em relações internacionais Marco Aurélio Garcia vai representar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em missão para ajudar na atual crise política da Venezuela. Marco Aurélio Garcia tinha viagem programada para ontem e voltará ao Brasil apenas no dia 23 de dezembro. Marco Aurélio Garcia deve ser um assessor especial do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no futuro governo. De acordo com o porta-voz de Lula, André Singer, ainda não está definido o nome formal do cargo de Garcia, que foi durante dez anos secretário de relações internacionais do PT. A ação na Venezuela dará início a uma mediação brasileira para a crise política local, o que foi pedido à Lula pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, quando ele esteve no país, ainda no início do mês. (Reuters)

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Depois de uma reunião realizada na tarde de ontem, a bancada do PT na Câmara formalizou a indicação do líder do partido, o deputado João Paulo Cunha (SP), para a presidência da Casa. O partido elegeu a maior bancada (91 deputados) o que, por tradição, lhe dá o direito de fazer o presidente da Câmara

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para os próximos dois anos. Também foi discutida a indicação do substituto de Cunha na liderança da bancada. O nome deve sair do chamado "campo minoritário", que reúne as correntes mais à esquerda do PT. Até agora, dois nomes estão na disputa: Nelson Pellegrino (BA) e Henrique Fontana (RS).

A reunião se transformou numa sessão de reclamações. Isso porquê a bancada do PT reagiu negativamente às declarações feitas pelo presidente indicado do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, enquanto era sabatinado pelo Senado, na terça-feira. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 19/12/2002 (21:3) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.274 – R$ 0,60

São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

•Emprego industrial teve leve recuperação em outubro

Página 10

Juro a 25% vai prejudicar Expectativas e esperanças para o novo ano a produção e o comércio

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

BRASIL JÁ TEM DIREITO A SACAR US$ 3 BI DO FMI Foi aprovada ontem pelo Fundo Monetário Internacional a revisão do acordo fechado com o Brasil em setembro, de US$ 30,1 bilhões. Isso significa que o País poderá sacar imediatamente uma parcela de US$ 3,1 bilhões. O ministro da Fazenda, Pedro Malan, já havia dito que o Brasil sacaria esses recursos. Os US$ 24,6 bilhões restantes serão liberados no próximo governo, em parcelas, se as metas com o FMI forem cumpridas .Página 5

MERCADO DE CARTÕES FATURA R$ 68,6 BI NO ANO O segmento de cartões de crédito vai fechar o ano com um dos melhores resultados desde a implantação do real. A estimativa é de um crescimento de 17,1% em relação ao ano passado, com um faturamento de R$ 66,6 bilhões. Só em dezembro, o mercado de cartões deverá faturar R$ 7,5 bilhões. A Credicard revelou que deve crescer 36% em neste mês. .Página 8

APROVADA A TAXA DE ILUMINAÇÃO EM PRIMEIRO TURNO Com a aprovação, ontem, em primeiro turno, da proposta de emenda constitucional que prevê a cobrança da contribuição para a iluminação pública, os prefeitos ficam autorizados a criar taxas de acordo com o tamanho do município. Com a regularização da cobrança, acaba o risco de os tribunais considerarem a taxação inconstitucional. .Página 15

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quais se destaca a estabilidade. A coerência demonstrada pelo presidente eleito entre seu discurso de campanha eleitoral e a escolha dos ministros, além das definições de política econômica, justificam a esperança demonstrada pela maioria dos brasileiros, aferida em várias pesquisas. Não se pode, contudo, ignorar as dificuldades que o País enfrenta e os grandes desafios a vencer, pelo que é necessário que se procure moderar as reivindicações e refrear a impaciência natural daqueles que há muito esperam por mudanças .Página 2

Preocupado com a inflação, o Copom decidiu elevar a taxa básica de juro do País em 3 pontos percentuais A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC) de elevar a taxa básica de juro, de 22% para 25% ao ano, não agradou a vários setores da economia, principalmente o comércio e a indústria. Em pouco mais de dois meses o BC elevou a taxa em 7 pontos porcentuais. Os 25% são o mais alto patamar desde maio de 1999, quando a taxa estava em 27% ao ano.

Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, a elevação do juro pelo BC foi uma medida dura, que terá feito psicológico negativo na ponta do comércio, especialmente na última semana antes do Natal, quando cada dia vale três. "Não acredito que vá haver uma queda no volume de vendas, mas certamente haverá reflexos no valor das compras, pois

A crônica de quase sessenta anos de luta empresarial Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de São Paulo e da Associação Comercial de São Paulo, foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP. Nessa entrevista ao DC Burti lembra dos seus 60 anos de trabalho, muitos à frente de associações de classe. Ele reflete sobre sua personalidade. "É importante discutir com ferocidade os pontos de vista. Das divergências é que surgem as melhores decisões". Também reflete sobre os empresários e sobre o momento político-econômico. "Os empresários têm de saber que o governo vai lhes dar oportunidades e não sustento". Sobre o momento político: "O mundo oferece crises e oportunidades. São as crises que formam as pessoas mais competentes". Em sua gestão foram investidos R$ 15 milhões na Associação .Última página Comercial.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

O final do ano de 2002 representa, também, o encerramento de um período da economia, marcado pela vigência do Plano de Estabilização lançado em julho de 1994 e completado durante os dois mandatos sucessivos do presidente Fernando Henrique Cardoso. Voltam-se agora as atenções para o novo presidente, que assume dia 1º de janeiro sob a mais otimista das expectativas por parte da população brasileira, que demonstrou nas eleições o seu desejo de mudanças, mas com garantias de manutenção das conquistas recentes, entre as

o consumidor deverá ficar mais precavido". Ele ressalta, ainda, o impacto no custo da dívida pública, pois parte dela é baseada na Selic. O tamanho desse impacto será tanto maior quanto mais tempo o juro ficar nesse patamar. Pelo lado da indústria, o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, classificou como "ineficaz e desnecessário o choque de juros promovido pelo Banco Central. .Página 9

Mercados: mais um dia de queda do dólar e de alta na Bolsa O bom humor continua sendo a tônica dos mercados financeiros brasileiros. A cotação do dólar manteve a tendência de queda pelo quarto dia consecutivo e recuou ontem 1,40%, para R$ 3,525, na ponta de venda do segmento comercial. Houve uma boa oferta de moeda para os investidores, que seguem tranqüilos em relação à composição do governo Lula. Ajudou, também, a alta da taxa básica de juros para 25%, com o mercado entendendo que o Banco

Central agiu com firmeza para brecar a alta da inflação. O mercado acionário, normalmente prejudicado quando o juro sobe, reagiu positivamente: a bolsa subiu 1,4%. .Página 9

Márcio Thomaz Bastos deve ser o ministro da Justiça Deve ser anunciado amanhã o nome do jurista Márcio Thomaz Bastos para o Ministério da Justiça. A indicação foi confirmada ontem pelo porta-voz do PT, André Singer. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da

Silva fará o anúncio no conselho federal da entidade. A assessoria de Lula garante para amanhã os nomes do restante do ministério. Foram anunciados até agora seis ministros e o presidente do BC. .Página 3

prepara Câmara aprova Roupas e acessórios para Prefeitura megafesta de aumento de 50% réveillon na para os senadores fortalecer a marca Skol A Ambev aposta na venda de produtos como roupas e bonés para fortalecer a marca Skol no País. Os itens já estão sendo vendidos no site da cerveja e durante os eventos da marca.

Alencar Burti: "É do choque de idéias que surgem as soluções"

De acordo com a Ambev, o público da cerveja é jovem e adora inovações. A Skol é líder no mercado nacional, com 32,3% de participação. A Brahma é a .Página 14 segunda colocada.

Como evitar os "micos" na hora do amigo secreto Camisa rosa choque, quebra-cabeça com uma peça faltando ou sapatos com o número trocado. Quando o assunto é amigo secreto, não faltam histórias de "micos" para con-

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................8 e 9 Conjuntura.............................................. 10 Consultoria ....................................11 e 12 Estilo.......................................................... 13 Empresas .................................................14 Leis, Tribunais e Tributos ....................15 Cidades & Entidades....................17e 18 Legais......................... 4, 5, 6, 7, 8, 16 e 17 Classificados ...........................................15

tar. Consultores recomendam uso de bom senso na hora de comprar os presentes e ressaltam que também é importante seguir a média de preço combinada para os mesmos. .Página 13

avenida Paulista

e deputados

Enviado de Lula vai à Venezuela para encontro com o presidente Chávez

A Prefeitura vai realizar, em parceria com o Banco do Brasil, a Playcorp e a Anhembi Turismo, uma megafesta de réveillon na avenida Paulista. Os festejos começarão às 20 horas do dia 31 e vão até o dia 1º, com a transmissão da posse, em oito telões, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O palco com 800 m², terá apresentações de artistas e o mestre de cerimônia será o padre Marcelo Rossi. A festa terá ainda a queima de 80 mil fogos de artifício. Serão gastos R$ 2 milhões no evento. .Página 17

A Câmara dos Deputados votou e aprovou ontem o destaque do decreto legislativo que corrige os salários dos parlamentares para a próxima legislatura. O salário de deputados e senadores, a partir de fevereiro próximo, passará de R$ 8.280 mil para R$ 12.720, ou seja, subirá pouco mais de 50%. A votação foi simbólica e o projeto aprovado em um minuto e 28 segundos. Como a decisão será tomada por meio de decreto legislativo, ela não poderá ser vetada pelo presi.Página 3 dente da República

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, enviou um emissário à Venezuela, onde se reunirá com o presidente Hugo Chávez e outras autoridades, em uma ação que pode dar início a uma mediação brasileira na crise política daquele país. O enviado é Marco Aurélio Garcia, especialista em assuntos internacionais e atual secretário da Cultura do Estado de São Paulo. A Venezuela, imersa em uma aguda crise política, enfrenta manifestações da oposição, que pede a renúncia de Chávez. .Página 3

7e8 Esta edição foi fechada às 21h05


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 19/12/2002 (19:9) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

EUA acusam Iraque de omissão, Produção de petróleo cai abaixo de 15% do mas descartam guerra agora normal na Venezuela Bush pretende formar uma forte condenação pública ao Iraque, começando com um discurso na 6ª feira A Casa Branca afirmou ontem existirem graves omissões e problemas na declaração de armas do Iraque, mas assessores do presidente George W. Bush não consideram que a acusação leve imediatamente a uma guerra. Na verdade, assessores acreditam que Bush trilhe um caminho um pouco mais paciente que jogaria a perspectiva de uma ação militar para o próximo ano. Ele pretende usar a declaração para formar uma forte condenação pública ao Iraque, começando com um dis-

curso que fará sexta-feira em "Nós já descobrimos muitas Washington. coisas na declaração, apesar de Em questão está uma decla- a revisão não ter sido concluíração de 12.000 páginas do Ira- da", afirmou o porta-voz da que sobres seus Casa Branca, a r m a m e n t o s Assessores acreditam Ari Fleischer, e x i g i d a p o r que Bush irá trilhar um enquanto Bush uma resolução caminho mais paciente, se reunia com do Conselho capaz de jogar uma assessores de de Segurança possível ação militar política exterda Organiza- para o próximo ano na a fim de disção das Nações cutir suas opUnidas, ONU, apoiada pelos ções para o caso. Estados Unidos, e a garantia do Apesar de não oferecer detapresidente Saddam Hussein de lhes dos planos de Bush, Fleisque não dispõe de armas de cher adiantou: "Os Estados destruição em massa. Unidos vão continuar com o

tratamento muito ponderado ao lidar com a questão e as potenciais conseqüências". No momento em que Fleischer falava, o secretário do Exterior britânico, Jack Straw, disse considerar a afirmação de que o Iraque não dispõe de armas nucleares uma "evidente falsidade". Entre as "omissões óbvias" citadas por Straw estaria o fato de Saddam não dar conta de armas de destruição em massa que foram listadas no relatório final dos inspetores que deixaram o país em 1998. (AE)

A produção de petróleo da Venezuela, quinto maior exportador de petróleo do mundo, caiu para menos de 15% de seu patamar normal, à medida que a greve geral convocada por oponentes do presidente Hugo Chavez mantém os carregamentos de petróleo para o exterior praticamente paralisados. A greve chegou ao 17º dia ontem. "Estamos produzindo menos de 400 mil barris por dia no país inteiro", disse a porta-voz da petrolífera estatal Petroleos de Venezuela. O país, que é membro da

OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), e responsável por mais de 13% das importações americanas de petróleo, produziu 3,1 milhões de barris em novembro. A interrupção da produção ajudou a pressionar o preço futuro do petróleo negociado em Nova York à sua maior alta em dois meses ontem, a US$ 31 por barril. O governo autorizou também ontem os militares a recrutarem navios privados, se necessário, para distribuir combustível e comida dentro da esfera nacional. (Reuters)

sobe para Seguradora americana Japão: economia deve crescer menos Inflação 2,2% em novembro O governo do Japão rebaixou a sua avaliação sobre o estado da economia pelo segundo mês consecutivo reconhecendo que a recuperação do país está se esvaecendo. "A recuperação da economia enfraqueceu-se e as condições estão ficando mais frágeis", afirmou o governo em seu relatório mensal. No documento de novembro, o governo havia declarado

que a economia deveria continuar melhorando, apesar de em um ritmo mais vagaroso. A avaliação mais fraca ocorre sete meses após o governo ter informado que a economia japonesa tinha atingido o fundo do poço da recente deterioração, que levou o país à sua terceira recessão em uma década e à pior crise desde a Segunda Guerra Mundial. O relatório soma-se às cres-

centes preocupações de que a economia japonesa volte à recessão no início do próximo ano. "O estado da economia está ficando severo", afirmou o diretor de análise econômica do Gabinete, Jun Saito. A avaliação do governo ficou em linha com a análise do Banco do Japão, que em seu relatório reiterou que a economia estabilizou-se, mas que ainda existia muita incerteza. (AE)

na zona do euro

decide pedir concordata

O índice de preços ao consumidor na zona do euro subiu 2,2% em novembro em relação ao ano passado, após registrar ganho de 2,3% em outubro. A variação menor deveuse à queda nos preços de energia e ao enfraquecimento na de manda por consumo, disse a agência de estatísticas da União Européia. (AE)

O grupo segurador e financeiro Conseco Inc. confirmou pedido de concordata após quatro meses de negociações com seus credores para reestruturar dívida de US$ 6,5 bilhões. É o terceiro maior pedido de concordata da história dos EUA, após os casos da Worldcom e da Enron. A Conseco é a sétima maior

provedora de seguros do país. A concordata cobre a holding Conseco Inc., a Conseco Finance Corp e as subsidiárias financeiras de consumo. A divisão financeira da empresa está insolvente desde o dia 4 de dezembro passado, quando deixou de cumprir com obrigações no valor de US$ 4,7 milhões. (AE)

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EU TENHO UM SONHO Eu tenho um sonho que, com fé, apressaremos a chegada do dia em que haverá paz na Terra e boa vontade para com todos os homens. Que neste Natal e no Ano Novo que está por vir, a fé seja redobrada e que juntos possamos levar a paz, a harmonia e o carinho para todas as nossas atividades e pessoas que nos rodeiam. Boas Festas! José Frederico Athia Diretor Superintendente Distrital Sudeste

Natal é tempo de P az! Paz! Festas são tempo de BONALIMENT! Desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano Novo pleno de realizações!

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 19/12/2002 (19:58) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.CONJUNTURA.

IBGE indica recuperação no nível de emprego industrial Um dos indicadores da recuperação é o número de horas pagas, que cresceu pela segunda vez no ano O emprego na indústria reduziu o ritmo de queda em outubro e diminuiu 0,1%, ante igual mês do ano passado. O mercado de trabalho do setor ficou praticamente estável também na comparação com setembro, com expansão de 0,4%. Apesar dos dados indicarem estagnação, a economista do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Isabela Nunes Pereira, afirmou que "todos os resultados do emprego industrial de outubro indicam ligeira melhora no mercado de trabalho, conseqüência da suave recuperação do setor". O aumento de 0,4% do emprego foi puxado pelo setor de máquinas e equipamentos – com 2,4% de crescimento –, produtos de metal – com 1,7% – e borracha e plástico – com 1,6%. Os dois primeiros setores também foram os principais responsáveis pelo cresci-

mento do emprego na indústria paulista, de 0,5%. Horas pagas –Segundo Isabela, ainda que os dados indiquem estabilidade, o aumento do emprego ante mês anterior é o segundo consecutivo e a queda em relação igual mês de 2001 foi a menor registrada neste ano. Ela explica que o "dado mais consistente" da recuperação é o número de horas pagas, que cresceu pela segunda vez na comparação com o mês anterior (1,9%) e apresentou o primeiro resultado positivo do ano na comparação com igual mês de 2001 (0,2%). Segundo a economista, as horas pagas refletem mais rapidamente as mudanças ocorridas no nível de atividade da indústria, pois permitem utilização maior ou menor da mão-de-obra, independente dos compromissos de contratação e demissões. "O emprego na indústria es-

tá inferior ao nível do ano passado, mas já saiu da estabilidade e está delineando neste mês uma trajetória de recuperação", disse. No ano, o número de postos na indústria registrou queda acumulada de 1,2% até outubro. Renda –A "ligeira" recuperação do emprego industrial em outubro não evitou a continuidade da trajetória de redução da renda dos trabalhadores do

setor. O total da folha de pagamento real da indústria do País apresentou em outubro queda de 0,5% ante igual mês do ano passado, na décima redução consecutiva nessa base de comparação. Houve, entretanto, expansão de 0,1% na comparação com o mês anterior, influenciada pelo maior número de dias úteis e pelo pagamento de algumas bonificações na indústria extrativa. (AE)

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

Competitividade brasileira é pequena, mostra estudo O Brasil ficou em sétimo lugar em um ranking de competitividade para o período de 2001 a 2015 composto de nove países. O ranking foi produzido pela consultoria americana DRI-Wefa, a pedido da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), e será entregue pelo presidente da entidade, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, no mês que vem a Luiz Inácio Lula da Silva, que então já terá tomado posse como presidente da República. O estudo conclui que o Brasil é "pouco competitivo". No ranking, o Brasil ficou acima da Espanha e da Argentina e atrás de Coréia, Chile, Taiwan, Estados Unidos, Alemanha e México. O estudo considerou vários fatores. O Brasil ficou em último lugar em infra-estrutura e educação. Em investimento em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, o País ficou em sexto lugar. Em relação aos

custos de financiamento, ficou em sétimo. Nas condições de câmbio e inflação, só ficou acima da Argentina. Em custos trabalhistas, o País ficou em quarto lugar, considerando, porém, o custo em dólar durante o período de 1995 a 1999, quando o real estava bem mais forte que atualmente e os salários eram mais altos. Além disso, foi considerado também o sistema tributário, o crescimento do valor agregado e a produtividade. Carga tributária –O estudo constatou que o Brasil tem a segunda maior carga tributária da lista, atrás apenas da Alemanha, país cuja renda per capita é muito mais alta e que oferece amplos serviços públicos e de qualidade à população. O diretor operacional corporativo da Firjan, Augusto Franco, observou que o Brasil foi "de longe", o que mais teve aumento de carga tributária nos últimos anos. (AE)

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Beneficiando-se do crescimento da produção e do cenário positivo para as exportações, o agronegócio deve fechar 2002 com um crescimento de 5,99%. O PIB do setor deve atingir US$ 365,53 bilhões em 2002, contra R$ 344,95 bilhões do ano anterior. A projeção foi divulgada ontem pela Confederação Nacio-

nal de Agricultura, que fez o levantamento em conjunto com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP (CEPEA). O PIB do agronegócio inclui os resultados da agricultura, da pecuária, agroindústria e dos serviços. Dentre estes segmentos, é a agricultura o que tem resultados mais positivos: deve fechar

o ano com um PIB de R$ 61,84 bilhões, alta de 13,38%. A pecuária também deve crescer, embora de forma mais modesta. A CNA estima que o PIB do segmento atingirá R$ 46,02 bilhões, com alta de 2,58%. Dados consolidados da CNA no período de janeiro a outubro também mostram que o crescimento de 2002 é

VALDNER PAPA

A U T O M Ó V E I S

O novo carro popular O governo que toma posse no dia 1º de janeiro já começa a discutir alternativas para a industria automobilística, através da fórmula que deu certo: o carro popular. Porém a questão é: qual a nova definição desta categoria de veículo? Para uns a motorização de mil cilindradas que caracterizou o popular de hoje está morrendo. Assim, o novo veículo deveria apresentar motor de maior potência. Para outros, a definição verdadeira estaria no acabamento espartano, sem opcionais, privilegiando um baixo preço de aquisição. Independentemente de forma, conteúdo e

preço, o importante é reconhecer a necessidade de uma nova oportunidade de crescimento para a indústria automobilística, partindo, sobretudo da diminuição de preço do produto, através de uma menor tributação. O passado mostrou que menor imposto significa maior arrecadação, basta ter o produto e preço certo para o mercado. A chamada renovação de frota que já foi utilizada por várias vezes em países europeus é um mecanismo que funciona, criando empregos e movimentando a economia. O projeto foi estudado há mais de um ano e engavetado pelo governo atual. Ele já ha-

mais robusto do que o do mesmo período do ano passado. Em 2002, o agronegócio cresceu 5,96% nos primeiros 10 meses do ano, contra 0,81% de 2001; a agricultura cresceu 13,38%, contra 4,08% de 2001; e a pecuária teve um aumento de PIB de 8,51%, contra 2,39% dos primeiros 10 meses de 2001.(AE)

via sido discutido e conta com um perfil operacional muito interessante, onde todos os veículos acima de dez anos teriam a possibilidade de troca mediante um bônus repartido entre governo, indústria, distribuição e trabalhadores, além de um incentivo de preço com redução de imposto. Na época, a estimativa era de 300 mil unidades por ano, que seriam adicionadas às vendas do varejo. Este número significa um crescimento real de 20% para o mercado. Vamos acompanhar e torcer para que o governo que entra realmente priorize o projeto do novo carro popular.

O importante incentivo à exportação A Secretaria da Receita Federal acaba de criar o Regime Aduaneiro Especial, segundo o qual as montadoras e a indústria de autopeças poderão importar ou adquirir no mercado interno componentes e insumos destinados à produção para exportação com suspensão do recolhimento do imposto de importação e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O novo sistema funcionará por adesão dos interessados e busca

desburocratizar ao máximo todo procedimento relacionado à exportação na indústria automobilística. Esta iniciativa oportuna mostra a importância do segmento automotivo na busca de uma balança comercial superavitária. O incentivo já havia sido implantado para o segmento de informática e o de aeronáutico, com excelentes resultados. As montadoras, com um volume de exportação atual de mais de US$ 7,5 bilhões por

ano, poderão trazer ainda mais divisas e diminuir a ociosidade existente na capacidade produtiva da indústria automobilística. Hoje, a exportação representa 18% do volume total de produção e a medida indica que será possível alcançar a marca dos 35%. A instrução normativa 254 da Receita Federal traz todos os detalhes desta iniciativa. Esperamos que em breve já possamos sentir os efeitos positivos da medida.

Mais uma cabeça rola na Fiat Spa A Fiat Spa anunciou a saída de seu segundo homem em poder e em responsabilidade pelo plano de ajuste da montadora italiana, o CEO Gabriel Galateri di Genola. Em seu lugar foi anunciado Alessandro Barberis, velho

executivo do grupo, que trabalhou nelepor mais de 32 anos e saiu por se desentender com Paolo Cantarella anterior homem forte do esquema Fiat. A luta interna fica cada dia mais complicada, pois a família Agnelli pretendia a saída de

Paolo Fresco, porém os bancos que possuem cada vez mais poder de decisão mantiveram este último à frente da operação de ajuste. Toda esta movimentação demonstra que o problema de equilibrar a perda ainda não foi equacionado.

NOTAS

Os estoques sobem nos distribuidores

A GM abre a quarta fabrica na China

O mês de novembro elevou os estoques das redes para mais de 25 dias em média, segunda a Federação Nacional de distribuição de veículos Automotores. O mês de dezembro vem demonstrando um resultado melhor que o de novembro, porém não podemos esquecer que o Natal cairá no meio da semana, implicando em menos dias úteis de venda. As promoções deverão ser intensificadas, até porque, as participações de mercado de cada montadora pesam na disputa do mercado.

A General Motors está mesmo disposta a aproveitar cada vez mais o crescente mercado chinês. A montadora norte-americana está comprando a quarta unidade industrial no País, pois a dimensão continental da China exige uma logística adequada de produção e distribuição. Os baixos custos de produção, já velhos conhecidos do mundo desenvolvido, impulsionam o crescimento e cristalizam a possibilidade de criação de um pólo supridor para toda Ásia.

A VW vende US$ 500 milhões para China A VW também está aproveitando o próspero mercado chinês para colocar seu carro Gol. Ela acaba de fechar um negócio de exportação de US$ 500 milhões, porém o importante é a contimuidade deste contrato com peças de reposição e principalmente futuras vendas. As montadoras

estão todas de olho nos chineses, pois sendo a maior população mundial é ainda o mercado menos explorado no segmento automotivo. O enorme potencial vem faxendo com que as montadoras criem estruturas totalmente dedicadas à conquista deste fantástico mercado.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com

A General Motors cozinha a Fiat Spa em “ banho-maria” O famoso “ banho-maria” vem sendo aplicado pela General Motors no caso da montadora italiana e os norte-americanos estão evitando a discussão da opção de compra que vence em 2004. Segundo o mercado, a tentativa é de obter a prorrogação do prazo e

ganhar tempo para analisar com mais cuidado o trabalho de equilíbrio que vem sendo feito pela Fiat. Os interesses econômicos e principalmente sociais são enormes e precisam ser digeridos pouco a pouco pelo seu volume e importância.

A venda da Alfa Romeo pode ser uma saída Uma saída que vem sendo discutida é a possível venda da Alfa Romeo ou uma eventual composição entre Maserati e o grupo Volkswagen na montagem de uma parceria no setor de carros de luxo. Todas as especulações que são levantadas

pelo mercado vêm sendo desmentidas pelas partes, porém um fato sem dúvida deve ser considerado: a Fiat precisa encontrar uma solução definitiva para seus problemas. A venda, a parceria ou outra qualquer forma será bem vinda.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 19/12/2002 (20:45) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.LEGAIS.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

BALANÇO ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL NOVE DE JULHO - Mantenedora do Centro Universitário Nove de Julho CNPJ(MF) Nº 43.374.768/0001-38 A Associação Educacional Nove de Julho, entidade mantenedora do Centro Universitário Nove de Julho, orientada, fundamentalmente, pelos seus Estatutos Sociais, tem a satisfação de submeter à Comunidade, o relatório anual da administração e as Demonstrações Contábeis da Entidade relativas ao exercício calendário encerrado em 31 de Dezembro de 2001, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes. Resultados: Comparado ao exercício de 2000, houve um aumento de 52,15 % nas Receitas de Serviços Educacionais prestados de graduação, pós graduação, extensão universitária, e cursos de reciclagem e especialização, incremento esse obtido com o aumento do número de alunos da Instituição. Investimentos: Em 2001 foram implementados a conclusão de projetos, notadamente no complexo educacional do Centro Universitário. Para o exercício de 2002 estão programados grandes investimentos em continuidade aos programas de modernização e melhoria da qualidade de ensino no Centro Universitário Nove de Julho. Serviços Comunitários e de Assistência Social: O Centro Universitário Nove de Julho, uma Instituição que presta serviços comunitários, durante o exercício de 2001 aplicou o equivalente a 9,54% de suas receitas na manutenção de programas comunitários e assistenciais, na região circunvizinha. Desenvolveu Projetos na Área

ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Caixa Bancos conta movimento Aplicações de Liq. Imediata Créditos a Curto Prazo Mensalidades a Receber (-) Prov. p/Devedores Duvidosos Cheques em Cobrança Adiantamentos Concedidos Adiantamentos a Fornecedores Impostos a Recuperar REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Depósitos Judiciais PERMANENTE Imobilizado Diferido

TOTAL DO ATIVO

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Social, Saúde e Educação: prestou durante esse exercício, serviços comunitários no Ambulatório de Fisioterapia e Campanhas de Vacinação; desenvolveu projeto “Feira da Saúde”; tendo como parceira a Secretaria Municipal de Educação do Estado de São Paulo, promoveu capacitação de professores da rede, com a realização de cursos e assessoria técnica-pedagógica; preocupada com a qualidade de vida dos idosos, promoveu curso específico “Universidade Aberta a Terceira Idade”; realizou projeto Telessalas 2000; estabeleceu em parceria com Abed o projeto “Educação à Distância”; promoveu o desenvolvimento do “Núcleo de Estágio e Empregos”; desenvolveu projeto “Universidade Solidária¨, onde alunos e professores, envolvidos no atendimento à comunidade, dedicados à difusão de informações e técnicas ajudando as populações locais a lidarem com os limites objetivos de suas condições de vida. Perspectivas: Com o credenciamento para Centro Universitário, em 1997, a autonomia acadêmica, didático-científica, administrativa e disciplinar permitirá a continuidade pela expansão institucional com mais cursos, proporcionando uma crescente oferta de vagas. Pessoal: O pessoal efetivo do Centro Universitário Nove de Julho no final de 2001 era de 479 funcionários administrativos e 951 professores dedicados e comprometidos com a visão e o futuro do nosso Centro Universitário,

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$ PASSIVO 2.001 2.001 2.000 CIRCULANTE 64.467.128,50 40.082.480,15 21.195.027,05 Obrigações 57.306.975,76 9.536.675,82 9.230.803,89 Fornecedores 9.118.919,34 82.447,18 22.164,33 Emprést. e Financiamentos 42.327.697,00 759.602,43 3.038.482,52 BNDES - Unibanco 1.199.334,82 8.694.626,21 6.170.157,04 FINAME - Unibanco 0 30.545.804,33 11.964.223,16 Juros s/ Financiam. a Pagar 180.106,86 25.072.472,58 9.645.199,12 Aluguéis e Condom. a Pagar 78.101,82 1.308.648,77 1.158.762,78 Matrículas Antecipadas 2.103.305,16 4.213.019,49 1.585.874,84 Programa de Crédito Educativo 0 (1.389.071,87) 1.875.730,97 Outros Débitos 2.299.510,76 1.177.886,65 16.181,01 Outras Obrigações 4.014.351,58 2.002,51 0 0 7.529,10 Obrigações Trabalhistas 3.910.176,41 0 7.529,10 Obrigações Tributárias 104.175,17 84.204.630,05 45.871.534,01 Provisões 3.145.801,16 83.667.346,94 45.211.712,67 Provisões e Encargos 3.145.801,16 537.283,11 659.821,34 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 18.930.432,18 Obrigações Operac. a L. Prazo 18.930.432,18 BNDES-Banco Santos 7.138.748,54 BNDES-Unibanco 5.397.006,64 Empréstimos e Financiamentos 3.424.388,88 INSS parcelado 2.870.201,90 REFIS-ISS/IPTU 100.086,22 PATRIMÔNIO LÍQUIDO SOCIAL 40.889.549,52 Patrimonio Social 21.704.803,40 Superávit do Exercício 19.184.746,12 TOTAL DO PASSIVO E 124.287.110,20 67.074.090,16 PATRIMÔNIO SOCIAL 124.287.110,20

PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Associação Educacional Nove de Julho, no exercício da competência que lhe é atribuída pelo artigo 21º e 22º do Estatuto Social e em cumprimento ao disposto no artigo 2, inciso “I” do Decreto nº 2.306, de 19/08/97, examinou as Demonstrações Contábeis da Entidade, relativas ao exercício calendário findo em 31 de dezembro de 2.001, compreendendo o Balanço Patrimonial, as Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos, complementadas por Notas Explicativas, bem como o Relatório da Administração sobre as atividades realizadas no período e deliberou pela sua aprovação em conformidade com o Parecer dos Auditores Independentes. S. Paulo, 31 de Julho de 2002. Conselho Fiscal-Sr. José Roberto Mendes; Sr. Marco Antonio Malva e Sr. Roberto José Machado.

DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$

2.000 39.229.615,25 34.540.803,14 3.426.972,42 23.848.866,08 1.318.795,38 222.726,98 31.534,50 23.771,59 5.269.347,53 226.657,63 172.131,03 2.335.294,93 2.083.884,01 251.410,92 2.353.517,18 2.353.517,18 6.204.896,53 6.204.896,53 0 6.182.276,59 0 22.619,94 0 21.639.578,38 9.364.925,46 12.274.652,92 67.074.090,16

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO SOCIAL EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$ Patrimônio Social Superávit Saldo em 31/12/1.999 3.306.873,71 6.058.051,75 Superávit do Exercício 2000 12.274.652,92 Saldo em 31/12/2.000 21.639.578,38 Ajuste exercícios anteriores 65.225,02 Superávit do Exercício 2001 19.184.746,12 Saldo em 31/12/2.001 40.889.549,52 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

aos quais queremos expressar nossos agradecimentos, assim como o apoio recebido dos nossos alunos, fornecedores e amigos. A REITORIA: Profª Lydia Patrício Storópoli - Chanceller; Profº Eduardo Storópoli - Reitor. Angelita Passo Henrique - Téc. Cont. CRC/SP1SP 187.015/O-0. São Paulo, 31 de Março de 2002.

Total 9.364.925,46 12.274.652,92 21.639.578,38 65.225,02 19.184.746,12 40.889.549,52

RECEITA OPERACIONAL BRUTA Cursos Outras Receitas Bolsas de Estudo (-) Deduções de Receitas RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO SERVIÇOS PRESTADOS (-) Pessoal Docente (-) Pessoal Téc. e Administrativas (-) Demais Custos Operacionais SUPERÁVIT BRUTO DESPESAS/RECEITAS OPERAC. (-) Serviços Públicos (-) Outras Despesas Tributárias (-) Aluguéis (-) Depreciação (-) Despesas Adm. (-) Valor Locativo (+) Receitas Financeiras (-) Despesas Financeiras SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO

2.001 138.124.461,33 120.968.701,16 15.212.133,87 1.943.626,30 (22.644.549,54) 115.479.911,79 (65.005.630,18) (36.708.078,94) (16.812.162,07) (11.485.389,17) 50.474.281,61 (31.289.535,49) (1.615.840,47) (1.977.221,46) (990.725,91) (1.311.204,81) (14.896.588,15) (828.738,61) 1.527.166,81 (11.196.382,89) 19.184.746,12

2.000 90.779.492,70 81.764.764,79 7.539.550,26 1.475.177,65 (21.721.281,41) 69.058.211,29 (35.136.869,54) (22.896.851,95) (4.496.112,05) (7.743.905,54) 33.921.341,75 (21.646.688,83) (1.008.046,42) (956.168,57) (632.768,47) (1.084.815,66) (12.736.756,48) (731.325,91) 702.125,09 (5.198.932,41) 12.274.652,92

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$ 2.001 2.000 ORIGENS DOS RECURSOS 33.288.696,70 16.819.584,44 Superávit do Exercício 19.184.746,12 12.274.652,92 Depreciação e Amortização 1.305.660,81 1.084.815,66 Redução no Realizável L. Prazo 7.529,10 0 Aumento do Exigível L. Prazo 12.725.535,65 3.460.115,86 Ajuste do Exercício Anterior 65.225,02 0 APLICAÇÕES DOS RECURSOS 39.638.756,85 29.951.101,30 Aquisições do Imobilizado 39.638.756,85 29.951.101,30 VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (6.350.060,15) (13.131.516,86) Ativo Circulante 18.887.453,10 16.733.829,06 (-) Passivo Circulante 25.237.513,25 29.865.345,92 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2.001 - EM R$

1. Contexto Operacional: A Associação Educacional Nove de Julho, uma associação sem finalidade lucrativa, e tem os seguintes objetos sociais: I. Contribuir, dentro de suas finalidades, para o desenvolvimento da cultura, pesquisa científica e do ensino no Brasil; II. Instalar e manter a escola e cursos de ensino em todos os seus graus, principalmente em nível superior; III. Promover cursos de aperfeiçoamento, especialização e extenção cultural, desenvolvendo atividades afins e outros em benefício da educação; IV. A associação manterá, dirigirá e administrará as várias unidades de ensino de sua responsabilidade. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis: I. As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com a lei das sociedades por ações nº. 6.404/76, consoante às práticas contábeis descritas. II. As contas do Ativo Permanente e Patrimônio Líquido foram atualizadas oficialmente pelos índices divulgados até 31/dez/1995. III. As demonstrações contábeis de 2000 as contas Seguros, Outros Débitos foram agrupadas e a Conta Contábil Bolsas de Estudo foi reclassificada para melhor comparabilidade. 3. Procedimentos Contábeis: Dentre os principais procedimentos contábeis, destacam-se: a) Aplicações de Liquidez Imediata: As receitas financeiras são reconhecidas pelo regime de competência dos exercícios até Dez/01. b) Provisão p/ Dev. Duvidosos: Foi constituída por montante suficiente para cobrir as perdas esperadas. c) Imobilizado: São avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos pela depreciação acumulada, calculada pelo método linear às seguintes taxas anuais: Veículos, Ferramentas, Moldes e Formas, Computadores e Periféricos - 20%; Imóveis - 4%; Instalações, Móveis e Utensílios, Máquinas e Equipamentos, Equips Esporte e Ginástica - 10%. d) Diferidos: Foram avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos da amortização acumulada, executada pelo método linear à taxa de 10% a.a. e) Provisão de Férias: Foi constituída pelos valores das férias vencidas e a vencer até dezembro de 2001, acrescida dos enc. sociais. 4. Imobilizado: A composição do Ativo Imobilizado é a que segue: Contas 31/12/2.001 31/12/2.000 Imóveis 24.065.933,58 15.898.303,28 Móveis e Utensílios 5.237.966,37 2.025.272,11 Terrenos 474.607,71 141.540,40 Computadores e Periféricos 4.133.253,69 1.360.239,99 Softwares 764.556,54 302.117,27 Leasing 3.374.439,60 1.435.488,72 Linhas Telefônicas 18.445,36 29.300,00 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Ilmos. Srs. DIRETORES, CONSELHEIROS E ASSOCIADOS DA ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL NOVE DE JULHO - São Paulo (SP) 1) Examinamos os Balanços Patrimoniais da ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL NOVE DE JULHO, levantados em 31 de dezembro de 2001 e 2000, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas

Biblioteca Veículos Ferramentas, moldes e formas Laboratório de: • Engenharia Mecânica • Cinema e TV • Fotografia • Rádio • Biologia • Informática • Idiomas • Arquitetura • Anatomia • Enfermagem • Fisioterapia • Química e Bioquímica • Nutrição • Solos • Automação e Robótica Instalações Importação em Andamento Máquinas e Equipamentos Equiptos. Esportivos Obras em Andamento: • Memorial • Record • Clínica Fisioterapia • Prédio L • Prédio Q • São Manuel Máqs e Equiptos - Memorial Comput. e Periféricos - Memorial Marcas e Patentes Totais ( - ) Depreciação acumulada Imobilizado Líquido

2.560.011,34 8.000,00 111.684,67

1.689.165,40 0 0

1.638,00 0 0 0 34.998,96 33.246,06 0 0 7.026,41 15.299,00 0 0 0 0 0 897.996,77 0 2.868.218,00 136.258,05

105.917,24 46.411,89 9.314,00 9.618,26 312.536,95 1.492.231,41 23.048,09 41.156,98 102.470,08 25.151,00 24.802,07 55.855,31 19.408,10 36.879,90 11.009,60 522.635,00 111.497,32 2.474.555,28 0

22.623.242,59 115.424,04 1.960.016,02 11.966.384,02 4.713.066,48 1.379.478,91 0 0 7.596,06 87.508.788,23 (3.841.441,29) 83.667.346,94

3.185.935,80 0 0 11.235.375,86 4.076.064,03 1.055.895,84 2.750,00 488,14 7.596,06 47.870.031,38 (2.658.318,71) 45.211.712,67

demonstrações contábeis. 2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3) Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo “1”, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a

COMUNICADO

5. Diferido: A composição do Ativo Diferido é a que segue: Gastos com projetos: 2001 • Fac. Ciências Agrárias 407.216,91 • Centro Universitário 231.580,17 • Aplicação Estrutural 303.804,80 Sub-total 942.601,88 ( - ) Amortização acumulada (405.318,77) Total 537.283,11

2.000 407.216,91 231.580,17 303.804,80 942.601,88 (282.780,54) 659.821,34

6. Obrigações Operacionais a Longo Prazo: a) Empréstimos e Financiamentos: Referem-se aos empréstimos junto ao BNDES para aquisição de Imobilizado com vencimentos previstos: Banco Bandeirantes/Unibanco até 15/09/ 2006 e Banco Santos até 15/02/2008; e aos empréstimos contraídos junto a bancos, cuja composição é a que segue: Citibank R$ 566.055,55 Unibanco R$ 525.000,01 B.C.N. R$ 2.333.333,32 TOTAL R$ 3.424.388,88 b) Parcelamentos de tributos: I.N.S.S. I.N.S.S. I.S.S. I.P.T.U. I.P.T.U TOTAL

Nº PARCELAS 60 09 06 05 31

VALOR R$ 2.747.127,60 R$ 123.074,30 R$ 11.171,58 R$ 66.008,21 R$ 22.906,43 R$ 2.970.288,12

7. Patrimônio Líquido Social: O Fundo Patrimonial da Associação Educacional Nove de Julho, integralizado pelos associados e atualizado, perfaz o total de R$ 21.704.803,40 (Vinte e um milhões, setecentos e quatro mil, oitocentos e três reais e quarenta centavos). 8. Ajuste de exercícios anteriores: O ajuste de exercícios anteriores corresponde a complementação da apropriação do FINAME - Unibanco.

posição patrimonial e financeira da entidade Associação Educacional Nove de Julho, em 31 de dezembro 2001 e 2000 os resultados de suas operações e as mutações de seu Patrimônio Líquido Social e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade emanados da Legislação Societária descritos na nota explicativa 3. São Paulo, 30 de Abril de 2.002. Oliveira & Associados Auditores Independentes S/C CRC nº 2SP 014925/O-1 CVM nº 5521/99. Prof. Bento M. Oliveira CRC nº 1SP 103484/O-2 - Contador.

CONVOCAÇÕES

COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL CNPJ/MF nº. 28.196.889/0001-43

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Informamos aos nossos anunciantes e às agências de publicidade nossos horários de fechamento para as festas de final de ano:

Ficam convidados os senhores acionistas da companhia a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, que deverá ser realizada no dia 27 de dezembro de 2002, às 11:00 horas, na sede social da companhia, situada na Rua Manoel da Nóbrega nº 1.280, 8º e 9º andares, São Paulo, SP, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Proposta apresentada pela acionista Companhia de Participações Aliança da Bahia sobre a imediata comercialização do produto denominado “Vida Gerador de Benefícios Livre – VGBL”; e b) Análise da cláusula 2.2 da Consolidação do Acordo de Acionistas – Administração assinada em 18.08.98, arquivada na sede da Companhia. A companhia informa que, em atendimento ao disposto no §3º do art. 135, da Lei 6.404, de 17.12.1976, os documentos pertinentes à ordem do dia encontram-se à disposição dos acionistas na sede da companhia. São Paulo 16 de dezembro de 2002.

PAULO SÉRGIO FREIRE DE CARVALHO GONÇALVES TOURINHO Presidente do Conselho de Administração da Companhia de Seguros Aliança do Brasil e Diretor Presidente da Companhia de Participações Aliança da Bahia. Henri Matarasso Decorações S. A.

Dia 24 – fechamento da edição que circulará com datas de 25 e 26 de dezembro de 2002. Dia 31 – fechamento da edição que circulará com datas de 01 e 02.01.03. - Reserva de espaço: até 11h00 - Envio de material: até 12h00

Maiores esclarecimentos favor contatar:

3244-3799/ 3643

CNPJ(MF) – nº 61.215.463/0001-65 Assembléia Geral Extraordinária - Edital de Convocação Ficam convidados os srs.acion.a se reunirem na sede social sito à r.Dr. Costa Valente,144-4º/s-41,BrásSP,às 9:30h do dia 16/01/03,p/AGE,deliberarem s/ a ordem do dia:A)leitura, discussão,aprov.das contas do rel.da Dir.e das Dem.Fin.,relativo ao ex.social findo em 31/12/01,já à dispos.dos acion.p/verific.B)eleição da dir.e do cons.fiscal.C)outro assunto:acha-se à dispos.dos srs.acion.na sede social os doctos a que se ref. o Art.133 da Lei 6404/76,refer.ao exerc.enc. em 31/12/01.SP,16/12/02.Jayme Bork-Dir. Pres. (17-18-19/12/02)

Eternit S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF nº 61.092.037/0001-81 - NIRE 35.300.013.344 Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação - 2ª Convocação Ficam convocados os Senhores Acionistas da Eternit S.A. a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada, em segunda convocação, no dia 27 de dezembro de 2002, às 11:00 horas, na sede social, à Rua Dr. Fernandes Coelho, 85, 8º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de examinar, discutir e deliberar sobre a reforma do Estatuto Social da Companhia, a fim de, entre outras alterações, adaptá-lo às novas regras introduzidas pela Lei nº 10.303/01, a qual consiste nas seguintes alterações: 1 - Alteração do artigo 4º do Estatuto Social para estabelecer que o exercício social coincide com o ano calendário. 2 - Adequação do “caput” do artigo 5º e do parágrafo segundo do artigo 7º do Estatuto Social à Lei nº 10.303/01, para dispor que o número de ações preferenciais não excederá a 50% (cinqüenta por cento) do total das ações da Companhia. 3 - Adequação do parágrafo segundo do artigo 5º do Estatuto Social à Lei nº 10.303/01, a fim de estabelecer que às ações preferenciais também será assegurado o recebimento de dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias e passarão a fazer jus ao direito de venda conjunta (“tag-along”) no caso de oferta pública de alienação de controle. 4 - Exclusão da disposição transitória prevista no parágrafo terceiro do artigo 5º do Estatuto Social. 5 - Adequação do artigo 10 do Estatuto Social tendo em vista a atual redação do artigo 78 da Lei nº 6.404/76 que determina que os bônus de subscrição terão a forma nominativa. 6 - Alteração da redação do artigo 13 do Estatuto Social para adequação da redação à emissão de novas ações, dentro dos limites do capital autorizado. 7 - Adequação do artigo 18 do Estatuto Social ao artigo 146 da Lei nº 6.404/76 (cuja redação foi aprovada pela Lei nº 10.194 de 14/02/2002) que determina que os membros do Conselho de Administração não precisam ser residentes no país. 8 - Alteração da redação dos artigos 20, 22, 45 do Estatuto Social, para a extinção do cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração. 9 - Alteração da redação dos artigos 27, 30, 31, 33 e parágrafo único do artigo 38, para a extinção do cargo de Vice-Presidente da Diretoria. 10 - Adequação dos artigos 48 e 49 do Estatuto Social ao artigo 202 da Lei nº 6.404/76. 11 - Consolidação do Estatuto Social da Companhia. A minuta de Estatuto Social a ser debatida na Assembléia ora convocada encontra-se à disposição dos Srs. Acionistas na sede da Companhia. Os Srs. Acionistas deverão apresentar, na sede social, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, extrato atualizado da conta de depósito das ações escriturais fornecido e autenticado por instituição financeira depositária, nos termos do parágrafo único do artigo 43 do Estatuto Social. São Paulo, 17 de dezembro de 2002. Sergio Alexandre Melleiro - Presidente do Conselho de Administração (18, 19, 20)

EDITAIS Citação - Prazo 03 dias - Proc. 02.011226-2. O Dr. Sang Duk Kim, Juiz de Direito da 33ª Vara Cível da Capital, etc... Faz Saber a Geni Laurentino Pinho - ME, na pessoa de seu repres. legal, que Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A, ajuizou um Pedido de Falência, constando que a reqte. é credora da reqda. de R$ 5.332,00, originado da triplicata 071312 e das duplicatas 070115 e 072122, vencidas e protestadas, em anexo aos autos. Estando a mesma em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que após o prazo dos 03 dias, ofereça defesa ou efetue o pagamento do débito, sob pena de lhe ser decretada a falência, sendo o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05.12.2002.

FORO REGIONAL DE SANTO AMARO 4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL Intimação. Prazo 30 dias. PROC. Nº 2922/97. A Dra. Hertha Helena Rollemberg Padilha Palermo, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível Regional de Santo Amaro, FAZ SABER a Joceli Aparecida Oliveira Marques de Santana que nos autos da ação de EXECUÇÃO que UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A. move contra GODOFREDO JOSÉ SANTANA e outra, procedeu-se a penhora sobre a parte ideal do executado Godofredo José Santana (50%) no terreno à Rua Balbina Maria Gomes, antiga Rua 26, lote 45 da quadra 10 do Parque Araribá, Bairro Capelinha, Santo Amaro, encerrando a área total de 250,40m², matriculado sob nº 133.847 no 11º CRI desta Capital. Estando Joceli Aparecida Oliveira Marques (esposa do executado), em lugar ignorado, foi determinada a intimação da penhora por edital, com prazo de 30 dias, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 13 de dezembro de 2002.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 19/12/2002 (20:57) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

.LEGAIS.- 7

BALANÇO Sociedade Civil de Ensino Superior de S. Roque-Mantenedora da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque CNPJ(MF) Nº 58.988.197/0001-07

A Sociedade Civil de Ensino Superior de São Roque, Entidade Mantenedora da Faculdade de Administração e Ciências de São Roque, orientada, fundamentalmente, pelos seus Estatutos Sociais, tem a satisfação de submeter à Comunidade, o relatório anual da administração e as Demonstrações Contábeis da Entidade, relativas ao exercício calendário encerrado em 31 de Dezembro de 2001, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes. RESULTADOS: Comparado ao Exercício de 2000, houve um aumento de 27,14% nas Receitas de Serviços Educacionais, prestados de graduação , justificado pela implantação dos cursos de Graduação de Turismo, Administração habilitação em Marketing, como também implantação dos programas de Pós Graduação Lato Sensu em Marketing Estratégico, Logística Empresarial, Controladoria e Informática, aplicada à Gestão de Processos Empresariais. INVESTIMENTOS: Em 2001, com a aquisição da Unidade 2, foram implementadas mais 6(seis) salas de aulas com capacidade para 300 alunos, com salas de professores e sala de atendimento ao público; e a viabilização da ampliação do acervo bibliográfico em atendimento aos currículos acadêmicos , e melhoria de nossas instalações físicas; implantação da nova rede lógica (Frame Relay) com substantivo aumento da capacidade e velocidade das informações nos laboratórios e administrativo. Para o exercício de 2002, iniciar-se-ão os Cursos de Pedagogia - Gestão Educacional, Direito e o Curso Seqüencial de Gestão de

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Importação e Exportação; estão também programados mais investimentos na continuidade dos programas de modernização e melhoria da qualidade de ensino. SERVIÇOS COMUNITÁRIOS E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: O Centro Universitário de São Roque, uma Instituição que presta serviços comunitários, durante o exercício de 2001 aplicou o equivalente a 5% de suas receitas na manutenção de programas comunitários e assistenciais, na região circunvizinha. Desenvolveu Projetos na Área Social - Projeto SIFE, comunidade acadêmica trabalhando diretamente com a comunidade carente da região, através de projetos: Coleta e distribuição de alimentos às entidades assistenciais, coleta e distribuição de brinquedos, coleta e distribuição de roupas no inverno, visita aos orfanatos da região. Implementou Projeto Faculdade Aberta à Comunidade - alunos da APAE visitam a faculdade integrando alunos e os portadores de necessidade especiais. PERSPECTIVAS: Tendo em vista que a Faculdade iniciou suas atividades em 1996, com cursos de Administração e Ciências Contábeis, consideramos uma evolução substancial no atendimento à demanda de vagas e vislumbramos para os exercícios seguintes, investimentos de forma a garantir a melhoria da qualidade do ensino, bem como de nossas instalações físicas. PESSOAL: O pessoal efetivo da Sociedade Civil de Ensino Superior de São Roque no final de 2001 era de 10 funcionários administrativos e 42 professores dedicados e comprometidos com a visão e o futuro do nosso

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$ PASSIVO ATIVO 2.001 2.000 CIRCULANTE 1.639.301,80 1.590.626,67 CIRCULANTE Disponibilidades 44.831,27 30.971,53 Caixa 16.374,15 1.621,66 Obrigações Bancos conta Movimento 28.457,12 29.349,87 Contas a Pagar Direitos Realizáveis a Curto Prazo 1.594.470,53 1.559.655,14 Mensalidades a Receber 1.320.147,53 1.542.574,16 Outras Obrigações (-) Provisão p/ Dev. Duvidosos (80.113,95) 0 Valores Juridicos 125.342,89 0 Obrigações Fiscais Valores Ajuizados 103.388,73 0 Obrigações Trabalhistas Valores a Receber 17.277,45 17.080,98 Fies-Crédito Educativo 42.497,40 0 Provisões Provisões e Encargos Adiantamentos 2.320,74 0 Valores Transitórios 63.609,74 0 PATRIMÔNIO LÍQUIDO SOCIAL PERMANENTE 299.046,29 155.575,18 Investimentos 34.895,69 1.961,58 Patrimônio Social Leasing 317,08 317,08 Superávit do Exercício Cessão de Uso Softwares 34.578,61 1.644,50 Imobilizado 198.960,16 151.096,86 Móveis e Utensilios 60.992,23 29.395,75 Computadores e Periféricos 133.264,36 121.766,70 Linhas Telefônicas 2.800,00 2.800,00 Biblioteca 73.869,39 73.869,39 Máquinas e Equipamentos 63.134,49 16.912,09 Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 10.651,66 10.651,66 Instalações 5.001,28 1.041,28 (-) Depreciação Acumulada (150.753,25) (105.340,01) DIFERIDO 65.190,44 2.516,74 Gastos Pré-Operacionais 65.693,72 2.768,38 (-) Amortização Acumulada (503,28) (251,64) TOTAL DO PASSIVO TOTAL DO ATIVO 1.938.348,09 1.746.201,85 E PATRIMÔNIO SOCIAL As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Sociedade Civil de Ensino Superior de São Roque, no exercício da competência que lhe é atribuída pelos artigos 17º e 18º do Estatuto Social e em cumprimento ao disposto no artigo 2, inciso “I” do Decreto nº 2.306, de 19/08/97, examinou as Demonstrações Contábeis da Entidade, relativas ao exercício calendário findo em 31 de dezembro de 2.001, compreendendo o Balanço Patrimonial, as Demonstrações do Resul-tado, das Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos, complementadas por Notas Explicativas, bem como o Relatório da Administração sobre as atividades realizadas no período e deliberou pela sua aprovação em conformidade com o Parecer dos Auditores Independentes. S. Paulo, 31 de Julho de 2002. Conselho Fiscal: Sr. Márcio Antonio Correa; Sr. José Juscelino Gonçalves; Sr. Aparecido Lucimar Munson. DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$

2.001

2.000

206.730,01

159.467,73

4.951,03 4.951,03

5.665,22 5.665,22

116.056,72 22.579,48 93.477,24

153.802,51 8.483,73 145.318,78

85.722,26 85.722,26

0 0

1.731.618,08 1.586.734,12 144.883,96

1.586.734,12 1.205.075,47 381.658,65

2.001 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 2.446.272,00 Cursos 2.299.259,23 Bolsas de Estudo 147.012,77 Outras Receitas de Serviços 0 (-) Deduções da Receita (379.399,41) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 2.066.872,59 (-) Custos dos Serviços Prestados (1.785.872,74) SUPERÁVIT BRUTO 280.999,85 DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS (500.711,63) (-) Outras Despesas Operacionais (2.389,90) (-) Serviços de Terceiros P. Física (8.187,20) (-) Serviços de Terceiros P. Jurídica (216.684,17) (-) Conserv. de Bens e Instalações (95.778,26) (-) Despesas com Veículos (6.692,36) (-) Despesas com Locações (6.423,20) (-) Taxas e Emolumentos (20.445,23) (-) Despesas Administrativas (126.796,30) (-) Despesas c/ Prop. e Publicidade 0 (-) Despesas Financeiras (17.315,03) (+) Receitas Financeiras 0,02 Receitas não Operacionais 364.595,74 Receitas Eventuais 364.595,74 SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 144.883,96

2.000 1.924.131,32 1.922.513,06 0 1.618,26 (170.637,26) 1.753.494,06 (959.090,86) 794.403,20 (412.944,55) (1.882,24) (10.571,81) (115.943,02) (72.597,85) (6.347,14) (2.851,81) (10.637,78) (176.613,84) (150,00) (15.349,06) 0 200,00 200,00 381.658,65

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$

1.938.348,09

1.746.201,85

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2.001 - EM R$ 1. Contexto Operacional: A Sociedade Civil de Ensino Superior de São Computadores e Periféricos - 20%; Instalações, Móveis e Utensílios, Roque é uma associação sem finalidade lucrativa, e tem os seguintes objetos Máquinas e Equipamentos - 10%. c) Diferido: Avaliado ao custo de aquisição sociais: I. Manter escolas de 1º, 2º e 3º graus, podendo manter cursos espe- e será amortizado em 10 anos. d) Provisão de Férias: Foi constituída pelos ciais; II. Promover e divulgar o ensino em todos os seus ciclos, visando o pro- valores das férias vencidas e a vencer até 31 de dezembro de 2.001, acrescigresso cultural e social de São Roque e regiões circunvizinhas bem como de do dos encargos sociais. todo o território nacional; III. Manter, provendo com todos os recursos 4. Imobilizado: A composição do Imobilizado é a que segue: necessários, de qualquer ordem, as Escolas ou Cursos e demais atividades Conta 31/12/2001 31/12/2000 que instale, administre ou dirija; IV. Assistir aos alunos das Escolas manti- Móveis e Utensílios 60.992,23 29.395,75 das,administradas ou dirigidas pela Instituição, principalmente os que sejam Instalações 5.001,28 1.041,28 reconhecidamente carentes, na forma de concessão de bolsas de estudo ou Computadores e Periféricos 133.264,36 121.766,70 de outras formas assistenciais aprovadas pela administração da Instituição. Biblioteca 73.869,39 73.869,39 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis: I. As demonstrações Máquinas e Equipamentos 63.134,49 16.912,09 contábeis foram elaboradas de acordo com a lei das sociedades por ações nº. Linhas Telefônicas 2.800,00 2.800,00 6.404/76, consoante às práticas contábeis descritas. II. As contas do Ativo Benfeitorias Imóveis de Terceiros 10.651,66 10.651,66 Permanente e Patrimônio Líquido foram atualizadas oficialmente pelos índices ( - ) Depreciação Acumulada (150.753,25) (105.340,01) divulgados até 31/dez/1995. 3. Procedimentos Contábeis: Dentre os princi- Totais 198.960,16 151.096,86 pais procedimentos contábeis, destacam-se: a) Provisão p/ Dev. Duvidosos: Foi constituída por montante suficiente para cobrir as perdas esperadas. 5. Patrimônio Líquido Social: O Patrimônio Líquido Social é representado por b) Imobilizado: São avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos pela depre- fundos de manutenção, constituídos e integralizados pelos sócios, bem como ciação acumulada, calculada pelo método linear às seguintes taxas anuais: pelos móveis e imóveis que já possuem e que vierem a possuir.

Ilmos. Srs. Diretores, Conselheiros e Associados da Sociedade Civil de Ensino Superior de São Roque - SP 1) Examinamos os Balanços Patrimoniais da Entidade Sociedade Civil de Ensino Superior de São Roque, levantados em 31 de Dezembro de 2.001 e de 2.000, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido social e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2) Nossos

Centro Universitário, os quais queremos expressar nossos agradecimentos, assim como o apoio recebido dos nossos alunos, fornecedores e amigos. DIRETORIA: Profª Lydia Patrício Storópoli - Diretora Presidente; Profº Eduardo Storópoli - Diretor Tesoureiro. Angelita Passo Henrique - Téc. Cont. - CRC /SP1SP 187.015/O-0. S. Paulo, 31/03/2002.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3) Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo “1”, representam adequada-

2.001 2.000 ORIGENS DOS RECURSOS 190.548,84 417.697,08 Superávit do Exercício 144.883,96 381.658,65 Depreciação e Amortização 45.664,88 36.038,43 APLICAÇÕES DOS RECURSOS 189.135,99 35.739,05 Aquisições do Imobilizado 93.276,54 35.739,05 Aumento Ativo Diferido 62.925,34 0 Acréscimo de Investimentos 32.934,11 0 Variação do Capital Circulante Líquido 1.412,85 381.958,03 Ativo Circulante 48.675,13 309.588,49 (-) Passivo Circulante 47.262,28 (72.369,54) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO SOCIAL EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$ Patrimônio Superávit Total Social Saldos em 31/12/1999 283.137,46 921.938,01 1.205.075,47 Superavit do Exercício-2000 381.658,65 381.658,65 Saldos em 31/12/2000 1.586.734,12 - 1.586.734,12 Superavit do Exercício-2001 144.883,96 144.883,96 Saldos em 31/12/2001 1.731.618,08 - 1.731.618,08

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. mente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Entidade Sociedade Civil de Ensino Superior de São Roque, em 31 de Dezembro de 2.001 e de 2.000 e o resultado de suas operações referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade emanados da Legislação Societária descritos na nota 3. S.Paulo, 30 de Abril de 2.002. Oliveira & Associados Auditores Independentes S/C CRC nº 2 SP 014925/O-1 - CVM nº 5521/99. Prof. Bento M. de Oliveira - CRC. Nº 1 SP 103484/O-2 - Contador

EDITAIS 2ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL III JABAQUARA/SAÚDE - 2º OFÍCIO CÍVEL DO FORO REGIONAL III JABAQUARA/SAÚDE - Intimação. Prazo 10 dias. PROC. 1054/99. O Dr. Adilson de Andrade, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional III Jabaquara/Saúde, Comarca da Capital, na forma da lei, FAZ SABER a William Kairalla, que nos autos da ação de EXECUÇÃO Hipotecária, requerida por BANCO BRADESCO S/A. contra WILLIAM KAIRALLA e Adriana Carla Favero, procedeu-se a penhora do seguinte bem: “um apartamento nº 104, localizado no 10º andar do Edifício Lua de Setin, sito na Av. Damasceno Vieira, 800, esquina com a Rua Jovina, Vila Mascote, 42º SubdistritoJabaquara, matrícula nº 98.236 - 08º CRI, melhor descrito na Certidão de Registro de Imóveis juntada aos autos às fls. 20/21. Encontrando-se o executado em lugar ignorado, foi determinada a intimação da penhora por edital, para que o mesmo, no prazo de 10 dias, a fluir após o do prazo de 10 dias supra, ofereça embargos à execução, sob pena de prosseguir a ação até final arrematação do bem penhorado, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos constantes no presente processo. Será o presente edital por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de novembro de 2002.

2ª VARA CÍVEL REGIONAL DE VILA PRUDENTE - 2º OFÍCIO - Edital de 1ª e 2ª PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação dos executados OSWALDO GANHO MARTINEZ e JURACI LOPES MARTINEZ MARTINEZ, expedido nos autos da EXECUÇÃO proposta por MANOEL ALVES VIEITO - Proc. nº 1299/97 - O Dr. MÁRCIO BONETTI BONETTI, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional de Vila Prudente, Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 11/02/2003, às 15:00 hs hs., no Fórum Regional de Vila Prudente, sito à Av. Sapopemba, nº 3740, nesta Capital, no local destinado às hastas públicas, será levado a PRIMEIRA PRAÇA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 24/02/2003, às 15:00 hs hs., para a SEGUNDA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, ficam os executados intimados das designações supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessol. BEM BEM: Apartamento nº 22 do 2º andar do Edifício situado à Rua General Feliciano Falcão, nº 96, no 26º Subdistrito - Vila Prudente, Capital, com a área útil de 79,200m², área de serviço de 8,255m², totalizando a área construída de 87,455m², contendo acomodações devidamente descritas no laudo avaliatório. AVALIAÇÃO: R$65.928,00 (JUL/98), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão do 6º CRI da Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 40.480, constando da mesma conforme R.7, a transmissão feita a Izaura Meliche, a qual foi declarada ineficaz em relação aos ora exequentes, por fraude à Execução. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem correrão por conta do arrematante. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04 de dezembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi.a) Márcio Bonetti - Juiz de Direito.

FORO REGIONAL DO JABAQUARA - 3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 10 dias. PROC. 003.01.015211-6. O Dr. Waldomiro da Silva, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional do Jabaquara, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Joely Angela de Oliveira Leitão Korber, RG 13.031.277 e CPF 033.464.45852, que BANCO BRADESCO S/A., lhe ajuizada, bem como a CLAUDIO ALEXANDRE KORBER, ação de EXECUÇÃO Hipotecária, alegando o exequente em sua inicial que em 05/10/90, os executados firmaram Instrumento Particular de Compra e Venda, Mútuo, Pacto Adjeto de Hipoteca e Outras Avenças nº 406.352-P e aditamentos, para aquisição do aptº 21, localizado no 2º andar do Edifício Morada dos Bandeirantes, à Av. Lino de Almeida Pires, 579, Vila Guarani, Jabaquara, com uma vaga indeterminada na garagem coletiva, adquirido pelos executados, mediante financiamento concedido pelo exequente estando a compra e venda registrada sob nº 1 e a hipoteca sob nº 2, na matrícula nº 100.105 do 8º CRI desta Capital. Ocorre que os executados deixaram de efetuar o pagamento das prestações vencidas a partir de 05/09/ 95, inclusive, razão pela qual foi ajuizada a presente ação e, encontrando-se a executada em local incerto e não sabido, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 24 horas, a fluir após os 10 dias supra efetue o pagamento do total do débito, que importa em R$ 411.759,74 (a ser atualizado), facultandose-lhe, em igual prazo, purgar a mora, no importe de R$ 345.720,53 (a ser atualizado), correspondente ao crédito das parcelas vencidas e acréscimos legais, sob pena de penhora do imóvel dado em garantia hipotecária. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 09 de dezembro de 2002.

6ª Vara Cível. 6º Ofício Cível. Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados Sérgio Luiz Thomaz (CPF/MF 897.635.998-49) e Mathias Thomaz (CPF/MF 853.495.348-15), bem como de s/ mulheres, se casados forem, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A. Proc. 000.96.509081-9. O Dr. Rodrigo Marzola Colombini, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber que no dia 14/03/2003, às 14:00 hs, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital, no local destinado às Hastas Públicas, o Porteiro dos Auditórios levará a 1ª Praça o bem abaixo, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando já, designado o dia 26/03/2003, às 14:00 hs, p/ a 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), ficando os executados, bem como s/mulheres, se casados forem, intimados das designações, se não intimados pessoalmente. Bem: Parte Ideal (50%) de Um Prédio e seu terreno à Rua Rio Mamanguape, 559, metade do lote 08 da quadra 86, Cidade Líder, Itaquera, medindo 5,00m de frente, por 27,30m da frente aos fundos de ambos os lados, tendo nos fundos a mesma largura da frente, encerrando a área de 136,50m², confrontando do lado direito de quem da rua olha para o imóvel com o lote nº 09, do lado esquerdo com a outra metade do lote 08, onde existe a casa nº 553, e nos fundos com parte do lote 18; objeto da matrícula nº 87.067 do 9º CRI/SP. Avaliação da Parte Ideal: R$ 26.000,00 (set/00), que será atualizada a época da alienação. Dos autos não consta recurso pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente, afixado e publicado. SP, 04/11/2002. Edital de Praça Única de bens imóveis e para intimação dos executados ADILSON STURARO e s.m. CONSTANCIA MORENO STURARO, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/ 71), requerida pelo BANCO ITAÚ S/A - Proc. 99.084746-2 (Contr. 1943). O Dr. Carlos Henrique Miguel Trevisan, Juiz de Direito da 26ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 04 de março de 2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, o Porteiro dos Auditórios, ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única os imóveis abaixo descritos, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 16/07/99, importava em R$ 191.536,71, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 58.742,61, base 16/07/99, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente ficam os executados intimados da designação supra, se não localizadas para intimação pessoal. BENS: A) Apartamento nº 163, localizado no 16º andar ou 19º pavimento do Edifício Maison Gran Ville, situado à Rua Jorge Tibiriçá nº 199, na Saúde - 21º Subdistrito. Um apartamento com a área privativa de 87,03m2, a área comum de 31,448m2, com a área total real construída de 118,478m2, correspondente a 1,1729% do terreno ou seja, 17,30m2 (matrícula nº 113.293 do 14º CRI/SP); B) Vaga nº 17 (para efeito de identificação e disponibilidade), da garagem localizada no 1º subsolo do Edifício Maison Gran Ville, situado à Rua Jorge Tibiriçá nº 199, na Saúde - 21º Subdistrito. Uma vaga individual e indeterminada, com uso de manobrista, com a área total de 30,214m2, e a fração ideal de 0,1743%, sendo 10,00m2 de área privativa e 20,214m2 de área comum (matrícula nº 113.294 do 14º CRI/SP). Avaliação Total: R$ 183.246,65 (08/02). Não havendo licitantes na Praça, referidos imóveis serão adjudicados ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/11/2002. (18-19-20/12/2002) 14ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 14º OFÍCIO CÍVEL Edital de PRAÇA ÚNICA, com o prazo de 10 (dez) dias, de BEM IMÓVEL e para intimação dos executados MANOEL OLIVEIRA DA SILVA e s.m. RITA DE CÁSSIA DE ALMEIDA GODOY, expedido nos autos da EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA (Lei nº 5741/71) que lhes requer o BANCO ITAÚ S.A. - Processo nº 000.00.604079-9 - O Dr. MARCUS VINICIUS RIOS GONÇALVES, Juiz de Direito da 14ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER quen o dia 26/03/2003, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Junior, no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, nesta Capital, será levado a público pregão de venda e arrematação em PRAÇA ÚNICA, o bem imóvel abaixo descrito, hipotecado ao exequente, penhorado nos autos da ação em epígrafe, sendo entregue a quem mais der acima do saldo devedor que em 21.08.2000 somava R$58.642,55, o qual deverá ser atualizado até a data da praça, sendo que, pelo presente edital, ficam os executados intimados da designação supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessoal. BEM: Apartamento nº 01, localizado no andar térreo do bloco C, integrante do Conjunto Residencial Saint Raphael Ville, situado à Rua José Fernandes, nºs 145 a 193, no 42º Subdistrito - Jabaquara, nesta Capital, contendo a área útil de 63,44m², a área exclusiva na garagem de 40,66m², relativa a uma vaga indeterminada coberta localizada no subsolo desse bloco, para estacionamento de um veículo de passeio, auxiliado por manobrista, e a área comum de 40,10m², perfazendo a área real construída de 144,20m² (com uma área equivalente de construção de 108,07m²), correspondendo-lhe uma fração ideal de 1,1400% no terreno e nas demais partes comuns. Conforme certidão fornecida pelo 8º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 95.348, constando da mesma conforme R.1, a aquisição pelos executados por instrumento particular de venda e compra de 24.05.1989; e conforme R.2 e Av.3, a hipoteca em favor do ora exequente, gravando o imóvel. Não havendo licitantes na praça pública, referido imóvel será adjudicado ao exequente na forma do artigo 7º da Lei nº 5741/ 71. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. MARCUS VINICIUS RIOS GONÇALVES - JUIZ DE DIREITO

ATA SIDERÚRGICA BARRA MANSA S.A. CNPJ.MF. N.º 60.892.403/0001-14 – NIRE N.º 35 3 0001139 2 Ata de Reunião de Diretoria, realizada em 21 de Novembro de 2002 1. Data, Horário e Local - Dia 21 de novembro de 2002, às 9:00 hs, na sede social, Praça Ramos de Azevedo, 254 - 1º andar, sala A, Capital de São Paulo. 2. Presença - Diretores em número suficiente para deliberações válidas, na forma do disposto no Parágrafo 2º do Artigo 17º do Estatuto Social. 3. Mesa Dirigente - Antonio Ermírio de Moraes, Presidente; João Bosco Silva, Secretário. 4. Deliberações - a) Foi aprovada a retificação da Ata de Reunião de Diretoria, realizada em 09 de junho de 1999, registrada sob nº 138.430/99-8, em 17.08.99, que por um equívoco encerrou a filial da sociedade de NIRE nº 35902051392, localizada na Av. Presidente Wilson, 4479, complemento 4529, CNPJ/MF sob nº 60.892.403/0064-06, Estado de São Paulo. Conseqüentemente, fica desta forma aprovada a convalidação da abertura da filial acima mencionada. b) Fica a Diretoria na forma do Estatuto Social, autorizada a assinar todos os documentos do acima deliberado na devida ocasião. 5. Observações Finais - Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais Diretores presentes. (aa) Antonio Ermírio de Moraes, Presidente; João Bosco Silva, Secretário. Antonio Ermírio de Moraes, Diretor Presidente; Raul Giesta Filho, Diretor Superintendente, João Bosco Silva, Diretor. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 21/11/2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Jucesp - Junta Comercial do Estado de São Paulo -Certidão - Certifico o Registro sob o nº 274.459/02-4 em 12/12/2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

Edital de intimação - Prazo 20 dias. Proc. 00.544370-9. O Dr. Maury Angelo Bottesini, Juiz de Direito da 31ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Antonio Cesar Ferraz de Campos (CPF 028.016.85860) e s.m. Ana Maria Pupin de Campos (CPF 021.699.708-94), que nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida pelo Banco Itaú S/A, procedeu-se a penhora sobre o imóvel constituído de prédio residencial situado na Av. Trinta e Cinco, nº 413, e seu respectivo terreno constituído do lote 07 da quadra 06 do loteamento denominado Cidade Jardim, no município e Comarca de Rio Claro/SP (matrícula nº 31.398 do CRI de Rio Claro/SP). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo do edital, ofereçam Embargos, sob pena de prosseguir a ação até final arrematação. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27/11/2002. Citação - Prazo 20 dias. Proc. 01.092161-3. O Dr. Francisco Giaquinto, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Santo Amaro. Faz Saber a Alexandre Antonio Toth (CPF 618.758.218-72) que Banco Itaú S/A, ajuizou uma ação de Imissão de Posse, objetivando seja a mesma julgada procedente, imitindo o autor na posse do imóvel arrematado, onde tornou-se legítimo proprietário de um prédio residencial situado à Rua Trasibulo Pinheiro de Albuquerque, 651 (antiga Rua Um, 300) e seu terreno constante dos lotes 7 e 8, da quadra 56, Capela do Socorro, matrícula 12.847 do 11º CRI/SP, condenando-o nas custas e honorários advocaticios. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 48 horas, a fluir após o prazo supra, comprove que resgatou judicialmente o débito antes da realização do primeiro e segundo leilão promovido na execução extrajudicial, ou querendo, apresente defesa no prazo de 15 dias, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 09/12/2002. (18-19/12/2002)

Edital de intimação - Prazo 20 dias. Proc. 01.086290-0. O Dr. Maury Angelo Bottesini, Juiz de Direito da 31ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Rosegleyde de Souza Rocha (CPF 100.526.408-25) e s.m. José Lui (CPF 043.956.208-25), que nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida pelo Banco Itaú S/A, procedeu-se a penhora sobre o apartamento nº 15, localizado no 1º andar do Edif. Trianon, situado à Al. Itú, 395, esquina com a Av. 9 de Julho, e uma vaga de garagem indeterminada nos 1º e 2º subsolos e no estacionamento térreo do referido edifício (matrícula nº 93.535 do 4º CRI/SP). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo do edital, ofereçam Embargos, sob pena de prosseguir a ação até final arrematação. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 28/11/2002. 30ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 30º OFÍCIO Edital de citação de Jawa Imóveis S.A. S.A., na pessoa de seus representantes legais. Prazo: vinte dias, expedido nos autos da ação de Pedido de Falência requerida por Basf S.A S.A. Proc. nº 98.026980-6 98.026980-6. O Dr. Dimas Borelli Thomaz Junior, Juiz de Direito da 30ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber que Basf S.A. ajuizou Pedido de Falência contra Jawa Imóveis S.A S.A., ora em fase de Execução. Estando o representante legal da requerida Jawa Imóveis, em lugar incerto e não sabido, foi determinada edital, para que no prazo de 24 horas, contados após 20 dias supra, paguem a quantia de a citação por edital R$51.915,44, cálculo até agosto/02, acrescida das cominações legais ou indiquem bens à penhora, sob pena de assim não o sendo feito, serem-lhe(s) penhorado(s) tantos bens quantos bastem para a garantia da execução. Será este edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10 de dezembro de 2002. Eu, a) Maria do Céu Nogueira Magalhães, Escrevente, o digitei e eu a) Flávia Júlia da Cruz, Oficial Maior, o subscrevi. a) Dimas Borelli Thomaz Junior - Juiz de Direito. 38ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 38º OFÍCIO CÍVEL Edital de 1ª e 2ª PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação do executado ANTONIO CARLOS PONTE EXECUÇÃO) que lhe requer o DESTEFANI, expedido nos autos do PROC. SUMÁRIO ((em fase de EXECUÇÃO CONDOMÍNIO EDIFÍCIO IUCATÃ - Proc. nº 004.00.016782-0. O Dr. ADEVANIR CARLOS MOREIRA DA SILVEIRA SILVEIRA, Juiz de Direito da 38ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 18 de março de 2003, às 14:00 horas horas, no Fórum João Mendes Júnior, no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, será levado a público pregão de venda e arrematação em PRIMEIRA PRAÇA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 01 de abril de 2003, às 14:00 horas horas, para a realização da SEGUNDA PRAÇA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que pelo presente edital, fica o executado intimado das designações supra, na hipótese de não serem localizados para intimação pessoal. BEM BEM: Apartamento nº 121 localizado no 12º andar ou 14º pavimento do "Edíficio Iucatã", na Rua Dr. Miranda de Azevedo nº 640, Vila Pompéia, no 19º Subdistrito - Perdizes, c/ a área útil de 78,81ms², área comum de 15,26m², área total construída de 94,07ms², correspondendo-lhe a fração ideal do terreno de 1,484% ou 14,84m². O apartamento contém acomodações devidamente descritas no laudo avaliatório. AVALIAÇÃO: R$103.000,00 (NOV/01), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 2º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 1395, constando da mesma conforme R.04 (de 21.10.1977), a aquisição pelo executado por instrumento de 08.03.1977. Dos autos não constam ônus sobre o bem ou recurso pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem correrão por conta do arrematante. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 09 de dezembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Adevanir Carlos Moreira da Silva - Juiz de Direito.

AVISO Eternit S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF nº 61.092.037/0001-81 NIRE 35.300.013.344 Aviso aos Acionistas Comunicamos aos Senhores Acionistas que, em reunião do Conselho de Administração realizada nesta data, foi deliberado o pagamento, a partir de 30 de dezembro de 2002, de juros sobre o capital próprio, apurado nos termos da legislação vigente, de janeiro a dezembro de 2002, no valor total de R$ 6.258.601,38 (seis milhões, duzentos e cinqüenta e oito mil, seiscentos e um reais e trinta e oito centavos), correspondentes a R$ 8,98 (oito reais e noventa e oito centavos) por grupo de 1.000 ações. O pagamento dos referidos juros será computado no cálculo do dividendo mínimo obrigatório do exercício social de 2002. Do valor a ser pago, será deduzido o Imposto de Renda na Fonte, conforme legislação em vigor, exceto para os Acionistas que sejam imunes ou isentos, cuja condição deverão fazer prova até a data de início do pagamento. Forma de Pagamento: Serão creditados automaticamente na conta corrente dos Acionistas, que tenham feito esta opção, junto ao Bradesco ou aos bancos conveniados. Os demais Acionistas receberão aviso para recebimento de proventos de ações escriturais devendo comparecer a qualquer agência Bradesco para recebimento, apresentando o referido aviso e documentos de identificação. Ações não Atualizadas: O crédito correspondente somente será efetuado após a conversão para escriturais. São Paulo, 17 de dezembro de 2002 Élio A. Martins Diretor de Relações com Investidores


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 19/12/2002 (19:55) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONSULTORIA.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

Hotéis de Foz servem refeições orgânicas A rede hoteleira está se unindo para oferecer um diferencial aos hóspedes. Três ou quatro hotéis vão aderir ao projeto já dentro de algumas semanas. A rede hoteleira de Foz do Iguaçu, no Paraná, começa a colocar em prática um projeto que deve criar um diferencial competitivo para os empresários locais do setor. A idéia é investir na gastronomia à base de alimentos orgânicos, ou seja, produzidos sem o uso de agrotóxicos. A expectativa é de que dentro de algumas semanas três ou quatro hotéis da região já comecem a servir alimentos naturais, dentro de uma fase piloto do projeto local. O esforço vem sendo articulado com as Associações de Produtores Orgânicos de toda a região oeste do estado do Paraná. A iniciativa é da Associação dos Gerentes de Alimentos e Bebidas da Costa Oeste (AGABCO) e envolve diversas entidades da área pública e privada da cidade e região. Durante a confraternização de final de ano, no início desta semana,

no Hotel Panorama, em Foz do cultura orgânica. Estes produIguaçu, a AGABCO reuniu os tores são todos ligados às assogerentes dos principais hotéis ciações de produtores orgânida cidade, entre nutricionistas cos dos municípios locais, que e convidados. O almoço servi- são resultado de um trabalho do teve como base os produtos realizado pelo Sebrae no Paraorgânicos e serviu como teste ná através do Instituto Maytede degustação dos produtos. nus de Desenvolvimento da O consumo dos alimentos Agricultura Familiar e parceria produzidos de com diversas forma natural, Os empreendimentos entidades, cosem o uso de a- hoteleiros devem mo, por exemgrotóxicos co- aproveitar o potencial p l o , a E m ameçou com a- agrícola da região ter/PR e as preperitivos de ca- Oeste do Paraná para feituras munichaça artesanal servir orgânicos cipais locais. orgânica da reU ni ão – No gião e terminou, após o almo- último mês o Sebrae firmou ço variado, com as sobremesas convênio com a Itaipu Binae até o cafezinho, também or- cional para ampliar o Progragânicos. Ainda antes do almo- ma de Agricultura Orgânica na ço, foi realizada uma mostra da Costa Oeste do Paraná. Com produção orgânica na região isso, mais dez dos dezesseis Oeste do Paraná, que envolve municípios do entorno do La20 municípios e mais de 430 go de Itaipu passam a integrar produtores já certificados ou o programa de produção de em fase de conversão para agri- orgânicos na região Oeste.

Brasil será base de vendas da Sara Lee para América do Sul A norte-americana Sara Lee apostou no mercado brasileiro de cosméticos R$ 34 milhões, aplicados em desenvolvimento de produtos e marketing para o lançamento da Sara Lee Cosméticos. Os resultados dos três primeiros meses de atividade, iniciados em julho, contudo, ficaram aquém das expectativas da matriz. Apesar disso, a unidade da empresa no Brasil começará a exportar para Uruguai e Argentina. "Somente agora conseguimos entrar em linha com as expectativas da corporação", afirma o presidente da Sara Lee Cosméticos, Paulo Volterrini. Embora tenha afirmado que as expectativas iniciais eram muito elevadas, o executivo admitiu problemas estratégicos. "Houve uma falha de planejamento", disse Volterrini. "Com isso, precisamos de mais tempo para acertar os ponteiros. Ao final das contas, a defasagem será de seis meses para se adaptar à meta, que é ocupar o

terceiro lugar no mercado brasileiro de cosméticos, ou perto disso, até junho de 2004, no encerramento do primeiro ano fiscal. "Queremos oferecer produtos de qualidade a preços inferiores ao da Natura e superiores ao da Avon", diz. Marketing – Também adepta do sistema de vendas diretas, a Sara Lee Cosméticos viu seus negócios engrenarem a partir de outubro, quando conseguiu dar maior visibilidade à marca e o notou o início do marketing espontâneo, através da propaganda boca-a-boca. "As vendas de fim de ano estão fantásticas, nem eu podia sonhar com isso", comemora Volterrini, sem dar detalhes. Para o trabalho de fortalecimento da marca junto ao consumidor, a Sara Lee Cosméticos firmou uma espécie de parceria com o braço têxtil da norte-americana, que no Brasil responde pelas marcas de cuecas Zorba e de meias Kendall. A idéia foi oferecê-las nos catálo-

gos junto com os cosméticos. Embora líderes de vendas nos segmentos aos quais pertencem, tanto a Zorba como a Kendall não respondem por mais de 2% da receita da operação de cosméticos. Exportação – O fato de a Sara Lee Cosméticos ter partido do zero, e não de aquisições prática adotada pela norteamericana para iniciar novos negócios em quase todos os países em que atua - garantiu um diferencial competitivo: produtos exclusivos. Por dois anos, executivos da companhia pesquisaram os hábitos do consumidor brasileiro, o que abriu uma nova oportunidade de negócios para a companhia: exportações. A idéia é que, a curto prazo, os produtos da Sara Lee Cosméticos cheguem aos mercados argentino e uruguaio, onde serão comercializados respectivamente pelas empresas House of Fuller e Nuvo, instaladas nos países. (AE)

"Agora estamos equalizando a produção regular com que podemos contar para definir quantos hotéis poderão ser plenamente atendidos com produtos orgânicos em nossa fase piloto do projeto de Qualidade Alimentar", explica o presidente da AGABCO, Renê Eduardo Sepúlveda, que atua como consultor especialista em "food & beverage". De acordo com Sepúlveda, vários hotéis locais já manifestaram interesse em oferecer alimentação orgânica em seus cardápios e alguns, inclusive, já mantém experiências próprias com hortas orgânicas Os hotéis de Foz oferecem 18 mil leitos e possuem uma taxa média anual de ocupação na casa dos 50%. "Isso nos dá algo em torno de 2,1 mil refeições diárias servidas somente na rede hoteleira de Foz, sem contar as redes de restaurantes, bares

e similares de Foz do Iguaçu", completa Sepúlveda, destacando a importância desta negociação para os produtores

orgânicos da região Oeste. Na região Sul do País há várias iniciativas de incentivo aos orgânicos. (Agência Sebrae)

Itatiba aposta no design como diferencial para móveis locais fra-estrutura já instalada, a Prefeitura Municipal de Itatiba decidiu ao longo deste ano desenvolver, incentivar e incrementar o potencial da cadeia produtiva, não somente na cidade mas em toda a região, por meio do Projeto Móvel Itatiba, no qual o Sebrae é um dos principais parceiros. A iniciativa consiste em revitalizar a cadeia produtiva e recolocar a região entre os principais pólos moveleiros do País, tendo como diferencial a produção de alta qualidade, com a incorporação dos novos padrões tecnológicos. Somente na cidade são 50 micro e pequenas empresas a serem beneficiadas pela iniciativa. Técnicas – Além de palestras de sensibilização, discussões com empresários do setor e oficinas de design ministradas por técnicos do Sebrae em São Paulo, o projeto inclui a implantação, a partir do início de 2003, do Centro Tecnológico da Madeira e Mobiliário de Ita-

tiba/Senai. Sua função será assessorar e assistir tecnologicamente as empresas do setor num raio de 150 quilômetros ao redor da cidade (atingindo 4 mil empresas), enfocando os novos processos de produção; desenvolvimento de novos produtos; aplicação de madeiras de remanejamento florestal; desenvolvimento de design; qualificação e requalificação profissional. "Queremos transformar a cidade e a região em um dos principais pólos produtores de móveis e de difusão de alta qualidade e tecnologia", explica Roberto Araújo, secretário de governo da Prefeitura de Itatiba, e coordenador do projeto. "Por meio do design, buscaremos também uma marca própria, um diferencial para os produtos de Itatiba." Já no mês de novembro foram realizadas duas oficinas SebraeTec entre empresários, com 30 vagas, depois ampliadas para 37. (Agência Sebrae)

TOLEDO RECEBE PRÊMIO POR SUAS BALANÇAS

FUNDAÇÃO BUNGE PRESERVA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA

NATURA QUER OBTER ISO 14001 ATÉ O FINAL DE 2003

A Toledo, fabricante de balanças, ganhou o prêmio Top Five 2002 como melhor fornecedor industrial de balanças eletrônicas e industriais, células de carga e sistemas de pesagem. O Top Five é oferecido pela Revista Nei. O prêmio se baseia numa pesquisa junto aos profissionais da indústria que indicam cinco marcas em cada uma das categorias contempladas no prêmio.

A Fundação Bunge mantém um centro de memória. O local preserva documentos, fotos, livros e objetos para resgate da história da indústria brasileira nos últimos 115 anos. Há espaço para mostras, auditório para divulgação de acervo audiovisual e sala para catalogar e tratar a documentos. São mais de 550 mil imagens, 2.700 peças audiovisuais e 30 mil metros lineares de documentos.

A Natura, empresa de cosméticos, quer conseguir o certificado ISO 14001 até o final de 2003. Para isso, a empresa está investindo num sistema de gestão ambiental, com a ajuda do grupo de consultoria Bureau Veritas. A empresa está investindo R$ 700 mil no projeto para reduzir o impacto pósconsumo, tendo como suporte a análise do ciclo de vida dos produtos que fabrica.

Localizada a 100 quilômetros de São Paulo, a cidade de Itatiba já foi um dos mais importantes pólos moveleiros do Estado, sendo conhecida até o início da década de 90 como a capital do móvel colonial brasileiro. Mas, após a abertura do mercado aos produtos internacionais, o setor passou por um período difícil, principalmente por não ter acompanhado os novos padrões exigidos pelo mercado. "Os novos padrões de moradia exigiram um móvel diferenciado e modular, mais arrojado e adaptável ao novo estilo de vida dos brasileiros", analisa Paulo Sérgio Franzosi, coordenador de Design do Sebrae em São Paulo. "O design passou então a ser o diferencial para os móveis, enquanto Itatiba continuou com o padrão do móvel clássico, de madeira maciça, que é confortável, mais não tão prático." Buscando revitalizar sua produção e aproveitando a in-

NOTAS

BLOQUEADOR VIA SA TÉLITE SATÉLITE ATENÇÃO!!! Valor do Parcelas Crédito 1ª à 3ª 4ª à 144ª 30.000,00 354,65 254,65 40.000,00 472,86 339,53 50.000,00 591,08 424,41 60.000,00 709,29 509,29 70.000,00 827,51 594,17 80.000,00 945,72 679,06 90.000,00 1.063,94 763,94 100.000,00 1.182,15 848,82 110.000,00 1.300,37 933,70 130.000,00 1.536,80 1.103,47 140.000,00 1.655,02 1.188,35 150.000,00 1.773,23 1.273,23

CARRO, MOTO E CAMINHÃO TEMOS O MAIS MODERNO BLOQUEADOR VIA SATÉLITE. EVITE O FURTO, ROUBO E SEQUESTRO COM A TECNOLOGIA DE PONTA MAIS AVANÇADA (11) 3242-0134

3107-1666 (estamos cadastrando representantes) ligue já e ganhe um brinde.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 19/12/2002 (19:55) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 17

Réveillon terá megafesta na Paulista Os festejos de fim de ano terão shows do Timbalada, L.S. Jack e Pato Fu, em um palco em forma de pirâmide de 800 m², além da queima de 80 mil fogos A Prefeitura está preparando uma mega festa de reveillon na avenida Paulista. O padre Marcelo Rossi foi convidado para ser o mestre de cerimônias dos festejos de Ano Novo. O evento está sendo preparado pela Prefeitura em parceria com o Grupo Playcorp e o Banco do Brasil e deverá ter um custo de R$ 2 milhões. A festa vai começar às 20 horas do dia 31 de dezembro e termina na tarde do primeiro dia do ano, com a transmissão, em oito telões, da posse do novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O Grupo Timbalada e as bandas Pato Fu, L.S. Jack, além do cantor Supla e os vencedo-

res do programa Fama, da Re- disso, o evento vai contar com de Globo, Vanessa Jackson e cinco ambulâncias e uma UTI Tony Francis, irão embalar a móvel da Secretaria Municipal festa. No dia 1º, o cantor Supla de Saúde. Cerca de 108 banheifará uma nova apresentação ros químicos serão dispostos para abrir os festejos de posse próximo ao palco para o uso dos participando presidente. tes da festa. O r g a n i z a- A festa começa às 20h O palco terá ção - Na noite do dia 31 e vai até a forma de uma do dia 31, os tarde do dia 1º, com a pirâmide roorganizadores transmissão da posse deada por uma vão mobilizar do novo presidente, esfera, que seum total de mil Luiz Inácio Lula da Silva gundo Fernanpr of is si on ai s, como operadores de som e lu- do Elimelek, presidente do zes. Serão 450 policiais milita- grupo Playcorp, foi desenhado res, 150 seguranças particula- com a ajuda de esotéricos para res, 85 viaturas da CET (Com- simbolizar paz e harmonia e a panhia de Engenharia de Trá- energização da cidade para a f e g o ) , f a r ã o p a r t e d a chegada do Ano Novo. A iluminação de um milhão organização do evento. Além

de watts e o som de 300 mil watts serão instalados em um palco de 800 metros quadrados. Em caso de falta de energia, dez geradores com capacidade para suprir uma cidade de 250 mil habitantes serão ligados. O palco principal irá atravessar os dois lados da avenida e será erguido por guindastes a uma altura de cinco metros do solo. Já a pirâmide terá 20 metros de altura, rodeada por uma anel. O palco vai ficar na altura no 1858 da avenida Paulista, próximo à alameda Ministro Rocha Azevedo. No mesmo local, haverá ainda a queima de 80 mil fogos de artifício e 700 morteiros à meia noite.

Aluna do Colégio São Judas ganha concurso de redação A estudante Mayara Vellardi, aluna do 3º ano do ensino médio do Colégio São Judas ficou em 1º lugar no concurso de redação 9 de Julho, promovido pelo Conselho Cívico Cultural da Associação Comercial de São Paulo. Para participar do concurso, Mayara contou com a orientação de Ariete Machado de Almeida. Confira ao lado o texto vencedor:

Acróstico Revolucionário Revolta, assim começam as histórias da História Evolução, este é o propósito da Revolução Votar, seria um direito ou um arranjo? O café é de "Sampa", o leite é Mineiro Ligação, café e leite – interesses múltiplos União antiga se desfaz Como um passe de mágica, ou não, Armação? Golpe? Ingenuidade? O pai dos pobres ataca um estado – poder de uma nação Descontentamento. Imposição. Dita – Bene – Dita, tá dura, Audaciosa, deu o seu anel para a Campanha do Ouro Ótima idéia para o bem de Nossa nação paulista Serenidade, ordem e disciplina, diz Euclides Figueiredo. Toledo renuncia ao cargo de Interventor. Por amor, ou por Terror? Unificados com a solidão, os Paulistas Inacreditavelmente marcham Contra o Governo Provisório Acrescida foi a esquadrilha dos pilotos desertores. O material bélico estava escasso, até demais Dráusio e Camargo (Degola Carioca) Estudantes

Legalistas marcham em protesto – morte, dor, medo. Nova República Ou Velha República desfigurada? Escreveu Euclides Figueiredo que "o povo delirava noite adentro na Capital Paulista" Enternecidas, sofridas, as mulheres supriam as Necessidades dos soldados e de suas famílias Tentativa vã de mudar a situação. Onde estão os outros Irmãos do Estado – Nação? Solidão. Economia em crise, exportações paralisadas Tanto café queimado... Rumores, especulações, negócios arruinados. Indústrias nascendo e morrendo em plena Crise Nossa Associação Comercial de São Paulo, lutava... Trabalho, desde sempre o nosso lema, a nossa bandeira Ânimo, a luta continua! Esgotamos nossas forças, Dois de Outubro. O pai dos pobres acaba com a hostilidade Invencível no seu orgulho, poder e tradição, pára o Estado – Nação Separação ou Hegemonia/ Eis a questão.

Miragaia e Martins (Mata Mineiro) Imaginariam o que iria acontecer?

Acidente com barco mata 7 no Pará. 50 estão desaparecidos. Até as 18h de ontem, sete corpos – sendo cinco de crianças – foram encontrados e 211 pessoas foram resgatadas depois do naufrágio, na noite de quarta-feira, de uma embarcação no rio Pará. O Corpo de Bombeiros, a Marinha e a Capitania dos Portos em Belém continuavam procurando por possíveis desaparecidos. O naufrágio ocorreu na região de Barcarena (90 km de Belém). A embarcação, chamada Dom Luiz XV-1, estava em processo de registro em Manaus e navegava apenas com uma licença.

A Capitania dos Portos acredita que o motivo do naufrágio tenha sido o excesso de peso. A capacidade do barco é para 140 pessoas. Cerca de 50 pessoas ainda estariam desaparecidas. A embarcação fazia o trajeto Manaus-Santarém-Belém. O barco saiu, na sexta-feira, com a capacidade total em Manaus e foi superlotando durante o percurso. Clandestinas – A capitania afirmou que, nesta época do ano, muitos proprietários de barcos daquela região, para ganhar algum dinheiro extra, fazem paradas clandestinas para

transportar passageiros além da capacidade permitida. O proprietário da embarcação foi identificado como Carlos Augusto da Silva e está sendo investigado. A capitania apura se ele estaria a bordo do barco naufragado. A embarcação também ainda não havia sido localizada. Um inquérito administrativo será instaurado para apurar se houve negligência por parte da fiscalização e também encaminhará o caso para o Ministério Público. A maioria das vítimas é moradora de Manaus e Belém.

Marido é o principal suspeito de morte de jornalista na Baixada O principal suspeito da morte da jornalista Sueli Jacinto, de 42 anos, é o seu marido, Claudionor Almeida de Souza, de 54 anos, com quem havia se casado na segunda-feira. Ela foi encontrada morta na manhã de terça, com mãos e pés amarrados para trás, na cozinha da casa onde estava passando a lua-de-mel, na Praia Grande. Foi ele quem encontrou o cadáver. Alguns policiais acreditam que Claudionor é o homicida ou, pelo menos, o mandante do crime. Eles afirmam que "ele é um cínico" e nega veementemente o homicídio.

Parceria - A realização da festa conta com a participação este do Banco do Brasil que vai investir R$ 1,4 milhão. A Playcorp vai investir R$ 600 mil. A Prefeitura vai participar por meio das secretarias de Comunicação e Cultura, além da Anhembi Turismo e Eventos e o Conselho Municipal de Turismo (Comtur). Nelson Baeta, da Associação Paulista Viva, que também apóia o evento, disse que a festa é uma forma de atrair turista para a cidade. Nessa época, o

setor hoteleira tem menos de 20% de ocupação. A Prefeitura assinou ontem um protocolo de intenções com a Playcorp, Banco do Brasil e a Anhembi Turismo para a realização da festa de reveillon de 2004, quando serão iniciadas as comemorações de aniversário dos 450 anos da cidade. A prefeita Marta Suplicy também anunciou ontem a candidatura da cidade de São Paulo para a realização das Olimpíadas de 2012. Dora Carvalho

DECLARAÇÃO À PRAÇA A empresa MMDS BAHIA LTDA, inscrita no CNPJ sob n°04.039.729/0001-22, DECLARA à praça em geral que foram roubados os seguintes documentos: Data Cheque Nº Doct. Valor Fornecedor 02/5/2001 470 14562 8.298,72 Bradesco Saúde S/A 02/5/2001 470 3623 1.900,00 NF 2360 Embraform Formulários Contínuos 02/5/2001 472 INSS 19.824,56 Guia GPS - Fopag 02/5/2001 472 19623 8.250,00 NF 7601 NT Indústria Eletrônica Ltda. 02/5/2001 476 7050 13.310,00 NF 2733 Proqualit Montagem e Comércio 02/5/2001 Carta INSS 297,00 Guia GPS - NF 142 Mustang-Remilson 02/5/2001 Carta INSS 79,36 Guia GPS - NF 087 Vieira Santana & Cia Ltda. 02/5/2001 Carta INSS 286,00 Guia GPS - NF 126 FMJA Const. Pré-Moldados 02/5/2001 Carta Férias 307,72 Pagto. Referente Compl. de Férias 03/5/2001 Carta IRRF 126,00 Guia IRRF - NF 230 Dilton José de Oliveira 03/5/2001 Carta IRRF 24,30 Guia IRRF - NF 036 Indiana Representações 03/5/2001 477 132653 2.717,60 Cia Eletricidade - COELBA 03/5/2001 477 10501 185,68 Intelig Telecomunicações Ltda. 03/5/2001 478 53007 681,79 NF 7335 Atlas Papelaria Ltda. 07/5/2001 479 1 250,00 NF 16600 Humberto Vieira da Cruz Filho 07/5/2001 480 ********** 2.500,00 Pagto. Condomínio Shopping Barra 07/5/2001 481 1840 270,00 NF 7692 Cybern Informática e Locação 07/5/2001 482 142 2.376,00 NF 142 Mustang-Remilson 07/5/2001 483 126 7.214,00 NF 126 FMJA Const. Pré-Moldados 07/5/2001 485 ********** 422,58 Pagto. Santa Mônica Tapete 07/5/2001 486 279 1.053,00 NF 279 Horizonte Publicidade Aérea 07/5/2001 487 316 85,60 NF 316 Condutec Juazeiro Com. Eletr. 07/5/2001 488 235 708,00 NF 235 Ajurimar Sales de Souza 07/5/2001 489 1814 2.160,00 NF 1814 Cybern Informática e Locação 07/5/2001 491 8097 22,28 NF 8097 Sitcom-Sist. Integr. de Telecom. 07/5/2001 491 53314 44,00 NF 53314 Atlas Papelaria Ltda. 07/5/2001 491 53315 27,99 NF 53315 Atlas Papelaria Ltda. 07/5/2001 491 201111 833,00 NF 201111 Kontak Viagens e Turismo Ltda. 07/5/2001 492 FGTS 4.490,69 Pagto. FGTS S/Folha Abril/2001 07/5/2001 493 450 4.152,27 NF 450 Consultel Ltda. 07/5/2001 494 216 6.055,00 NF 216 Veja Sat Sist. Coletivo de Antenas 07/5/2001 496 552 825,00 NF 552 Porto Mar Confecções Ltda. 07/5/2001 497 55 300,00 NF 055 Plassmil Com. e Representação 07/5/2001 498 11 1.485,00 NF 011 Cable Service Com. e Inst. Ltda. 07/5/2001 Carta ********** 653,11 Suprimento Adriana Petrolina 08/5/2001 499 ICMS 50.258,01 Pagto. ICMS Abril/2001 08/5/2001 500 133 1.169,37 NF 133 LCTC Serviços e Entregas Ltda. 08/5/2001 501 861 921,96 NF 861 Apdata-Aplicativos de Pessoal 09/5/2001 502 3097 273,67 NF 3097 Money-Assessoria Cobranças Ltda. 09/5/2001 503 2 360,00 NF 002 Mold Molduras Decorações Com. Ind. 09/5/2001 504 4521 434,52 NF 4521 GD Processamento de Dados Ltda. 09/5/2001 505 70501 1.448,00 NF 70501 JAC Processamento de Dados S/A 09/5/2001 506 10505 530,00 NF 10505 Diversos RPA - Antonio F. Avelino 09/5/2001 507 505 700,00 NF 505 Diversos RPA - Manoel Edson de Almeida 09/5/2001 508 705 95,00 NF 705 Visualnet Comércio e Serviços 09/5/2001 509 3079 4.501,56 CELPE 09/5/2001 510 34 1.290,35 NF 034 Gibas Com. Dist. Livros Ltda. 09/5/2001 511 444940 367,78 NF 444940 Dismel Dist. Mats. Elétricos Ltda. 09/5/2001 511 125397 1.069,95 NF 125397 Dismel Dist. Mats. Elétricos Ltda. 09/5/2001 511 125398 1.041,52 NF 125398 Dismel Dist. Mats. Elétricos Ltda. 09/5/2001 512 IRRF 2.812,92 Guia IRRF S/Folha Abril/2001 09/5/2001 514 ********** 130.000,00 Pagto. DR Empresa de Dist. Net Paraná 09/5/2001 Carta ********** 14.000,00 Transf. Entre Agências 09/5/2001 Carta ********** 120.000,00 Aporte TV Bahia 10/5/2001 Carta ********** 19.000,00 Transf. Entre Agências 10/5/2001 515 ********** 2.388,83 Pagto. Anatel 10/5/2001 516 181 580,00 NF 181 Turismo Exclusivo Ltda. 10/5/2001 517 14 2.066,00 NF 014 Cable Service Com. Inst. Ltda. 10/5/2001 518 1852 15.050,00 NF 1852 J&S Computer Com. Proj. e Serviços 10/5/2001 519 123 540,00 NF 123 Eletr. Viaduto da Se Com. Ant. 10/5/2001 520 203076 86,25 NF 203076 Kontak Viagens e Turismo Ltda. 10/5/2001 521 70909 143,75 NF 70909 Millenium Auto Peças Serviços 10/5/2001 521 70909 17,40 NF 70909 Millenium Auto Peças Serviços 10/5/2001 521 96765 62,03 NF 96765 Canteiro de Obras Indústria 10/5/2001 521 202509 3.647,00 NF 202509 Kontak Viagens e Turismo Ltda. 10/5/2001 521 202517 930,35 NF 202517 Kontak Viagens e Turismo Ltda. 10/5/2001 521 2616 88,72 NF 2616 RR Empreendimentos Turístico 10/5/2001 Carta ********** 1.498,96 Pgto. Comissões 11/5/2001 522 111 720,00 NF 111 Pró-5 Comercial e Distribuidora 11/5/2001 523 40 1.659,72 NF 040 Indiana Representações & Comércio 11/5/2001 524 1363 240,00 NF 1363 A S Faca-Faixas & Placas Ltda. 11/5/2001 525 19 14.517,30 NF 019 Visionbyte Telecomunicações 11/5/2001 526 193 66,60 NF 193 Transmex Serviços Ltda. 11/5/2001 527 626 161,00 NF 626 Construtelha Material de Construção 11/5/2001 528 15053 720,00 NF 15053 Jorge Renato Santos 11/5/2001 529 100286 2.025,00 NF 100286 VR Vales Ltda. 11/5/2001 529 203092 140,14 NF 203092 Kontak Viagens e Turismo Ltda. 11/5/2001 529 203556 258,75 NF 203556 Kontak Viagens e Turismo Ltda. 11/5/2001 Carta ********** 222,89 Pagto. Comissões 11/5/2001 Carta ********** 10.000,00 Transf. Entre Agências 14/5/2001 530 230 618,31 NF 230 Brilhosa, Limpeza, Conservação 14/5/2001 531 201 621,50 NF 201 Movelaine Ind. de Móveis 14/5/2001 532 26584 1.618,26 NF 26584 Rodo Giro Transportes de Cargas 14/5/2001 532 26554 3.241,96 NF 26554 Rodo Giro Transportes de Cargas 14/5/2001 532 26653 5.282,85 NF 26653 Rodo Giro Transportes de Cargas 14/5/2001 533 445762 44,48 NF 445762 Dismel Dist. Mats. Elétricos Ltda. 14/5/2001 533 445965 59,13 NF 445965 Dismel Dist. Mats. Elétricos Ltda. 14/5/2001 533 204137 596,36 NF 204137 Kontak Viagens e Turismo Ltda. 14/5/2001 534 49 6.890,00 NF 049 Consultel Ltda. 14/5/2001 535 799792 48,04 NF 799792 Telebahia Celular 14/5/2001 535 831997 27,96 NF 831997 Telebahia Celular 14/5/2001 535 832994 77,88 NF 832994 Telebahia Celular 14/5/2001 535 832996 54,47 NF 832996 Telebahia Celular 14/5/2001 535 832999 18,47 NF 832999 Telebahia Celular 14/5/2001 Depósito ********** 48,04 VLR. Reembolso Telefone ( Telebahia ) 14/5/2001 Carta ********** 70.000,00 Transf. Entre Agências 14/5/2001 Carta ********** 457,67 Pagto. Comissões 15/5/2001 536 PIS 1.798,19 Pagto. Pis S/Faturamento Abril/2001 15/5/2001 536 Cofins 8.299,35 Pagto. Cofins S/Faturamento Abril/2001 15/5/2001 537 203084 86,25 NF 203084 Kontak Viagens e Turismo Ltda. 15/5/2001 537 12931 700,00 NF 12931 Rádio e Televisão Grande Rio FM 15/5/2001 538 13995 1.500,00 NF 13995 Rádio Transamérica da Bahia 15/5/2001 539 5961 2.011,08 NF 5961 Net Brasil S/A 15/5/2001 539 5953 1.980,91 NF 5953 Net Brasil S/A 15/5/2001 540 298 156,60 NF 298 Centro Distr. Combust. Derivados 15/5/2001 541 1830 250,00 NF 1830 Cybern Informática e Locação 15/5/2001 542 223 7.014,04 NF 223 Veja Sat Sist. Coletivo de Antenas 15/5/2001 543 381 250,00 NF 13441 Antonio Reis Teixeira de Souza 15/5/2001 544 87 7.200,00 NF 087 Rabhiz Editora e Gráfica Ltda. 15/5/2001 545 30 48.387,88 NF 030 Visionbyte Telecomunicações 15/5/2001 546 1855 5.842,00 NF 1855 J&S Computer Com. Proj. e Serviços 15/5/2001 Carta ********** 28.000,00 Transf. Entre Agências 15/5/2001 Carta ********** 8.000,00 Transf. Entre Agências 02/5/2001 Depósito ********** 1.439,48 Recebimento de Clientes 03/5/2001 Depósito ********** 177,25 Recebimento de Clientes 03/5/2001 Depósito ********** 395,18 Recebimento de Clientes 04/5/2001 Depósito ********** 2.037,33 Recebimento de Clientes 08/5/2001 Depósito ********** 87,25 Recebimento de Clientes 09/5/2001 Depósito ********** 3.494,22 Recebimento de Clientes 10/5/2001 Depósito ********** 4.536,00 Recebimento de Clientes 11/5/2001 Depósito ********** 5.079,55 Recebimento de Clientes 11/5/2001 Depósito ********** 3.549,82 Recebimento de Clientes 14/5/2001 Depósito ********** 4.536,00 Recebimento de Clientes 15/5/2001 Carta ********** 28.000,00 Transf. Entre Agências 15/5/2001 Depósito ********** 3.087,83 Recebimento de Clientes 02/5/2001 Depósito ********** 226,55 Recebimento de Clientes 02/5/2001 Depósito ********** 399,38 Recebimento de Clientes 03/5/2001 Depósito ********** 63,79 Recebimento de Clientes 04/5/2001 Depósito ********** 173,92 Recebimento de Clientes 04/5/2001 Depósito ********** 438,90 Recebimento de Clientes 07/5/2001 Depósito ********** 111,00 Recebimento de Clientes 07/5/2001 Depósito ********** 323,84 Recebimento de Clientes 08/5/2001 Depósito ********** 797,56 Recebimento de Clientes 09/5/2001 Depósito ********** 10.826,27 Recebimento de Clientes 09/5/2001 Carta ********** 14.000,00 Transf. Entre Agências 09/5/2001 Depósito ********** 274,67 Recebimento de Clientes 10/5/2001 Depósito ********** 18.916,78 Recebimento de Clientes 10/5/2001 Carta ********** 19.000,00 Transf. 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Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 20/12/2002 (20:2) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

Bush dá ao Iraque prazo até janeiro para se desarmar

Argentina: desempregados lembram conflitos de 2001 Milhares de argentinos pobres e desempregados fizeram uma manifestação em Buenos Aires ontem para lembrar o aniversário dos conflitos que derrubaram o governo de Fernando de la Rúa e provocaram a morte de quase 30 pessoas. Um grupo de desempregados carregando bandeiras tomou uma das principais avenidas da cidade e marchou em direção ao palácio presidencial, que teve a segurança reforçada. Outros grupos bloquearam ruas ao redor da capital. Mas não houve sinal de semelhança com a violência que provocou o caos de 20 de dezembro de 2001, e que culminou com a queda do governo. O governo fez um apelo por calma e a polícia intensificou patrulhas, armou barricadas na frente de lojas e o palácio presidencial foi cercado. "Os únicos violentos são aqueles que causam fome", disse Luis D’Elia, líder de um grupo militante de desempregados. "A idéia da manifestação é lutar contra a concentração de riqueza e a corrupção política que tanto prejudicaram o país."

Daniel Garcia/AE

Manifestações realizadas nos dias 19 e 20 de dezembro do ano passado deixaram um saldo de 30 mortos

População leva bandeiras e faixas para as ruas para protestar contra a fome, o desemprego e o FMI

A exemplo do que ocorreu durante todo o ano, manifestantes jogaram tinta no prédio da Bolsa de Valores e queimaram efígies de políticos que culpam pela recessão de quatro anos na Argentina. A crise afundou metade da população na pobreza e um em cada cinco cidadãos está desempregado. Foram realizados protestos e

barricadas contra bancos, o governo e o Fundo Monetário Internacional quase todos os dias nos últimos meses. Foram instalados semáforos especiais na capital para advertir motoristas sobre bloqueios e manifestações nas ruas. O governo de Eduardo Duhalde, o quinto presidente da Argentina em um ano e que

conduzirá o país até as eleições antecipadas de abril, pediu calma. A televisão local transmitiu as cenas nos conflitos do ano passado que deixaram 27 mortos, e vários argentinos tomaram precauções. Muitos comerciantes compraram armas para se defender. Para hoje estão programadas mais manifestações. (Reuters)

Postos sem gasolina na Venezuela A Venezuela, quinto maior produtor do mundo e o país com a segunda maior estatal de petróleo do planeta, começa a enfrentar escassez de combustíveis, principalmente em alguns Estados, como Táchira, Valencia e Guayana. Em Caracas, as filas de veículos são cada vez maiores e o número de postos fechados. Taxistas, os que mais circulam pela cidade, afirmam que, de cada dez postos, oito não estão funcionando. Caminhoneiros que rodam o país, dizem que a escassez é grande e é cada vez

maior no interior do país. O presidente da PDVSA, Alí Rodríguez, ex-secretário geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), garantiu que o abastecimento de gasolina no país não será interrompido e, caso seja necessário, a Venezuela importará esse combustível. "Temos reservas suficientes", afirmou Rodríguez. Ele garantiu ainda que combustível de aviação também não vai faltar. Rodríguez disse que se o governo conseguir resolver o problema do petrolei-

ro Pilín León, que se encontra com 250 mil barris de gasolina parados no mar até uma solução para a crise na PDVSA (Petróleo de Venezuela). Dados da PDVSA indicam que a Venezuela precisa de pelo menos de 400 mil barris diários de gasolina e outros 40 mil barris de diesel. Mas a companhia não informou qual o volume que está sendo refinado para atender a demanda. Rodríguez reconhece que greve paralisou 1/3 da companhia, por isso fez um apelo dramático aos funcionários para que

voltem ao trabalho, independetemente da posição política que tomaram. Muitos postos começam a fechar no início da tarde por falta de combustível. Com isso, as filas em outras estações de serviço são grandes, mas nada que indique risco de desabastecimento. Nos últimos dias, panfletos distribuídos nas ruas indicavam que Juan Fernández, o principal líder dos grevistas da companhia e até antes da greve gerente da PDVSA, recebe um salário de quase US$ 28 mil por mês. (AE)

DISTRITAL SANTO AMARO

Natal, tempo de paz, de luz, de fé, de alegria e gratas recordações em nossos corações. Tempo em que relembramos nossas infâncias repletas de fantasias, expectativas impregnadas de amor e saudades. Tempo em que revivemos o carinho de nossos pais, o aconchego da família e todas as pessoas queridas que marcaram positivamente nossas vidas. FELIZ NATAL! Vivamos a alegria do Natal e manifestemos a todos a felicidade de nossa salvação em Cristo Jesus. Alfredo Bruno Júnior Diretor Superintendente Distrital Santo Amaro

Entender o verdadeiro Natal É não esperar que o mundo melhore sozinho, mas sim começar a construí-lo, atendendo à necessidade do próximo.

Boas F estas! Festas! J. Prado Adm. e Emp. S/C Ltda. TERUO YATABE Advogado Caros Amigos e Clientes,

A amizade, o trabalho, o profissionalismo e o respeito continuarão sendo a nossa principal meta para o Ano Novo. Acreditamos que esse é o caminho certo para um Ano de 2003 realmente feliz e de muito sucesso para todos.

Boas Festas!

Rotagraf

“SUA luz deve brilhar de dentro para fora. Procure manifestar a todos a luz interior que vibra em você, através de seus atos e de suas palavras de compreensão e otimismo. Seja você mesmo sua própria luz, iluminando a todos com suas palavras de conforto e incentivo, com seu sorriso de entusiasmo e de encorajamento, com seu exemplo de fé e otimismo.” Com esta singela mensagem e esperando com otimismo por um mundo melhor, desejamos um FELIZ NATAL e PRÓSPERO ANO NOVO

O governo do presidente George W. Bush estabeleceu a última semana de janeiro como prazo final para o Iraque. Ontem, o secretário de Estado americano, Colin Powell, afirmou que o Iraque está em "flagrante violação" da resolução 1441 do Conselho de Segurança da ONU porque sua declaração sobre desarmamento "não responde a muitas perguntas" e "não é nem preciso nem completo". A administração está confiante de que a data estabelecida para janeiro terá oferecido evidências suficientes ao Conselho de Segurança das Nações Unidas de que Bagdá violou a resolução da ONU, aprovada no mês passado, e, portanto, de que o uso da força poderá ser necessário. Segundo a edição de quintafeira do The Washington Post, as autoridades apontam a data para 27 de janeiro, quando o chefe dos inspetores de armas dos EUA, Hans Blix, deverá realizar sua primeira avaliação relevante sobre a declaração de armas do Iraque e sobre o grau de cooperação encontrado pelos inspetores. Mas ontem Blix

já adiantou que a declaração de armas do Iraque contém "inconsistências". Prazo final – Esse período, precisamente entre o fim de janeiro e início de fevereiro de 2003, é também considerado pela equipe de planejamento do exército como a melhor época para o início de uma operação militar no Iraque. As autoridades disseram também, segundo publicou ontem o Post, que aguardar até o fim de janeiro seria politicamente apropriado, por demonstrar o compromisso dos Estados Unidos em aproximarem-se da comunidade internacional para obrigar o Iraque a desfazer-se de seus programas de armas. O mês adicional, afirmam, será suficiente também para agregar provas contra Bagdá. Escudo – Ao mesmo tempo, ativistas árabes, reunidos na tarde de ontem no "comitê popular egípcio contra a agressão norte-americana ao Iraque", decidiram enviar "Escudos humanos" como voluntários a Bagdá no caso de um ataque dos Estados Unidos contra o Iraque. (AE)

Discurso contra EUA elege presidente na Coréia do Sul O candidato governista Roh Moo-hyun venceu ontem a eleição presidencial da Coréia do Sul, um resultado que pode afetar as relações com os Estados Unidos e com a comunista Coréia do Norte. Contados 94,5% dos votos, Roh tinha 49% deles, enquanto o líder oposicionista Lee Hoi-chang havia recebido 46,5%. A diferença era irreversível, segundo as tevês. "Obrigado meus caros compatriotas, vocês me elegeram como presidente", agradeceu Roh na sede de seu partido. Lee, que também havia perdido por estreita margem a eleição presidencial de 1997, reconheceu a derrota. "Dei o melhor de mim, mas faltou pouco", lamentou. Dos 35 milhões de eleitores, 70,2% compareceram às urnas, quase 11 pontos a menos do que na eleição presidencial de 1997. A Coréia do Sul tem 48 milhões de habitantes. A votação ocorreu em meio a um forte sentimento antia-

mericano, alimentado pela recente absolvição por uma corte marcial dos EUA de dois soldados americanos que atropelaram e mataram com seu veículo blindado duas adolescentes sul-coreanas em junho. Roh, 55 anos, quer uma relação mais "igual" com Washington, apóia a política "raio de sol" do presidente Kim Dae-jung de reconciliação com a Coréia do Norte, e acredita que a melhor forma de resolver preocupações sobre o programa de armas nucleares do vizinho comunista é através do diálogo. Mas Lee, 67 anos, denunciava que a política de Kim havia fracassado, e defendia um endurecimento da posição, mais em linha com o presidente americano, George W. Bush. Era esperado que Roh, que quer que a Coréia do Sul seja menos dependente dos EUA, se beneficiaria da crescente insatisfação com os 37 mil soldados americanos alocados em base militar no país. (AE)

Secretário americano para América Latina deixa cargo O lobista cubano-americano Otto Reich, que ocupou interinamente o posto de secretário de Estado adjunto para a América Latina até o mês passado, não deverá ser reconduzido ao cargo. O senador Richard Lugar, republicano moderado de Indiana que assumirá a presidência da Comissão de Relações Exteriores do Senado no mês que vem, pediu à Casa Branca que não reapresente o nome de Reich por ele não teria o apoio necessário nos dois partidos para ser confirmado. Reich foi nomeado pelo presidente George W. Bush durante o recesso parlamentar do Natal passado depois que o senador Christopher Dodd, democrata de Connecticut que presidia a subcomissão de América Latina recusou-se a submetê-lo à sabatina de confirmação. Dodd alegou que Reich violou ordens do Congresso para apoiar os "contras" da Nicarágua nos anos 80,

quando era chefe do escritório de Diplomacia Pública do Departamento de Estado, e não tinha a integridade necessária para comandar a diplomacia dos EUA para a AL. Com o fim da sessão legislativa, no mês passado, sua nomeação deixou de ter efeito e ele deixou o cargo. O secretário de Estado Colin Powell nomeou Reich enviado especial do Departamento de Estado para o hemisfério. Sob a orientação de Reich, Washington recusou-se a endossar a denúncia da tentativa de golpe feita pelos líderes da América Latina. A restauração de Chávez no Palácio de Miraflores, dois dias depois, desacreditou a administração norte-americana frente às partes em conflito na Venezuela e deixou Washington numa posição difícil. Powell, que estava no no Oriente Médio, deixou claro que não aprovara as ações tomadas por Reich. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 20/12/2002 (20:45) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Déficit em conta corrente cai no ano Volume acumulado em 12 meses fica abaixo de 2% do PIB pela primeira vez desde 1996. Investimento estrangeiro se mantém.

O déficit em conta corrente, acumulado em 12 meses, caiu em novembro para menos de 2% do Produto Interno Bruto, PIB. É a primeira vez que isso ocorre em mais de seis anos e o Banco Central prevê um déficit ainda menor em 2003. O País registrou um déficit em conta corrente de US$ 9,279 bilhões de dólares, ou 1,98% por cento do PIB, nos 12 meses encerrados em novembro, comparado a um saldo negativo de US$ 24,370 bilhões, ou 4,69% do PIB, nos 12 meses até novembro do ano passado, informou o BC. O saldo negativo tem caído principalmente por conta dos crescentes superávits comerciais. A previsão do BC é de que o déficit em conta corrente fechará o ano em US$ 8,355 bilhões – o melhor resultado desde 1994, quando o país teve um déficit

de US$ 1,8 bilhão. "É um ajuste significativo", afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. Ele afirmou que o ajuste que não está vinculado somente à taxa de câmbio mas também se deve ao processo de substituição de importações e conquista de novos mercados. Segundo ele, além da balança comercial, a queda do déficit se deve à melhoras nas contas de remessa de rendas e na conta de serviço, o que assegura um bom resultado para 2003. A última vez que a relação entre o déficit em conta corrente e o PIB ficou abaixo de 2% foi em junho de 1996, quando alcançou 1,9%. Para o próximo ano, o Banco Central reduziu a previsão de déficit de US$ 8,158 bilhões para US$ 6,557 bilhões. Juros – A previsão de um dé-

Saídas pelas contas CC5 despencam A saída de divisas pelas contas CC5 (conta de não-residentes) despencou em novembro, atingindo o menor volume desde agosto de 1995. Dados divulgados ontem pelo Banco Central mostram que a saída de dólares pela CC5 caiu de US$ 1,725 bilhão em outu-

bro para US$ 158 milhões em novembro. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, em dezembro até a última quarta-feira, a saída pela CC-5 estava em US$ 177 milhões. Para ele, a redução das saídas indica que a "volati-

lidade do mercado já passou". A definição das eleições presidenciais foi apontada por Lopes como uma das razões para a melhora do cenário e redução das incertezas. "As declarações (da equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva) vieram como se esperava", afirmou. (AE)

ficit menor em conta corrente no próximo ano se deve à redução da expectativa de gastos com juros, por conta da queda do estoque da dívida externa resultante, principalmente, da dificuldade das empresas brasileiras em rolar seus financiamentos. O BC está prevendo uma redução de US$ 1,6 bilhão nos gastos com juros no próximo ano em relação a projeções anteriores, disse Lopes. De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira, a dívida externa caiu US$ 6,2 bilhões em setembro em relação a junho, para US$ 212,9 bilhões. Em novembro, o déficit em conta corrente ficou em US$ 174 milhões – o melhor resultado para o mês desde novembro de 1993, quando foi registrado um superávit de US$ 252 milhões. Em novembro do ano passado, o déficit foi de US$ 1,552 bilhão, enquanto em outubro de 2002 o déficit ficou em US$ 34 milhões. O balanço de pagamentos foi deficitário em US$ 238 milhões em novembro. De acordo com o relatório do mês passado, o balanço de pagamentos em outubro registrou um déficit de US$ 2,982 bilhões. Nos primeiros 11 meses do ano, o balanço de pagamentos acumula um

déficit de US$ 1,112 bilhão. Investimentos – Os investimentos estrangeiros diretos líquidos no Brasil foram suficientes para cobrir o saldo negativo de novembro e somaram US$ 1,154 bilhão no mês passado. "O valor veio dentro do que tínhamos projetado", disse Lopes. No entanto, o volume ficou abaixo dos US$ 2,182 bilhões registrados no mesmo período de 2001. De janeiro a novembro, os investimentos diretos totalizaram US$ 15,064 bilhões, também inferiores aos US$ 18,798 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado, mas ainda suficientes para financiar o déficit em conta corrente do período. Altamir Lopes informou hoje, ao comentar os números

das contas externas em novembro, que a entrada de investimentos diretos no mês de dezembro até hoje soma US$ 626 milhões. Ele previu que no mês a entrada de investimentos diretos no País fechará em torno de US$ 1 bilhão. Segundo o executivo, com este resultado, será confirmada a previsão do Banco Central de um total de US$ 16 bilhões de investimentos estrangeiros diretos no ano, volume mais que suficiente para financiar todo o déficit em transações correntes, previsto em US$ 8,3 bilhões. Lopes ressaltou que o temor que havia, de redução dos fluxos de investimentos, não aconteceu. "Os investimentos continuam fluindo normalmente". (Agências)

Nível mundial de recursos diminui Estudo da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet) mostra que os investimentos diretos estrangeiros globais declinaram de US$ 1,492 trilhão em 2000 para US$ 735 bilhões em 2001 e US$ 534 bilhões em 2002. O Produto Interno Bruto (PIB) mundial cresceu 2% em 2001 e apenas 1,7% em 2002. Antônio Corrêa de Lacerda, presidente da Sobeet, acredita que a redução dos fluxos está chegando "ao fundo do poço" e estima um crescimento nos investimentos globais de 10% em

2003. Ele espera que o PIB mundial evolua entre 2% e 2,5% em 2003 e observa que os fluxos de investimento externo dependem da taxa de crescimento do produto mundial e da existência de fundos empresariais (lucros retidos, captação nos mercados de capitais) e da expectativa de rentabilidade dos projetos. A queda nas Bolsas, as notícias sobre fraudes nos balanços de empresas americanas e a retração na economia mundial produziram a redução nos investimentos estrangeiros nos últimos anos, diz Lacerda. No primeiro semestre de 2002

(US$ 15,6 bilhões), o fluxo de in- 48 bilhões dos Estados Unidos, vestimento estrangeiro para os segundo a Sobeet. Estados Unidos caiu 83,2% em O Brasil passou da quarta para relação ao mesmo período do a terceira colocação entre os paíano anterior (US$ 93,2 bilhões). ses em desenvolvimento que A retração da União mais receberam inEuropéia – maior in- Investimentos vestimentos estranvestidora nos EUA – externos geiros neste ano. O explica essa diminui- globais caíram ranking de 2001 dos pela metade ção, diz Lacerda. países em desenvolentre 2000 e Ranking – A Chi- 2001, mostra a vimento receptores na é o país que mais Sobeet de investimentos estem atraído investitrangeiros tinha o mentos estrangeiros, desban- Brasil em quarto lugar, antecedicando os EUA como maior re- do pela China, México e Hong ceptor mundial em 2002. Para Kong. Em 2001 o México havia 2003, a estimativa é que a China ultrapassado o Brasil no registro receba US$ 50 bilhões, ante US$ da entrada de recursos devido à

compra do grupo financeiro Banamex pelo norte-americano Citigroup, em uma operação de US$ 12,6 bilhões. Operações de fusões e aquisições diminuíram e não voltaram a ocorrer no México em 2002 e o Brasil retornou para a terceira colocação. Os investimentos estrangeiros no Brasil devem declinar de US$ 16 bilhões em 2002 para US$ 15 bilhões em 2003. Lacerda diz que o Brasil passará por um ano de "transição" e os ajustes a serem realizados em 2003 prepararão o País para o crescimento nos próximos anos. A Sobeet estima que o PIB cresça 1,5% em 2003. (AE)

DISTRITAL VILA MARIA Há 2000 anos, quando Jesus a Terra visitou, tudo se fez de novo, a humanidade aprendeu a importância do valor maior. A VIDA. Comemoramos o aniversário de Jesus na certeza de que o Filho de Deus nasceu e habitou entre nós. É mais um sinal de esperança, um renascer para a eternidade da humanidade que celebra a PAZ UNIVERSAL. Que os passos que Jesus deu nesta Terra Santa, não seja apenas simbologia, mas o começo de um novo modo de vida para todos nós. Parabéns para Jesus e para você que acredita e é um incansável guerreiro na construção de um novo mundo. Aos empresários, entidades e comunidade que sempre estiveram presentes, desejamos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

José Bueno de Souza Diretor Superintendente Distrital Vila Maria

Maria Aldana Bueno de Souza Coordenadora do CME Distrital Vila Maria

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 20/12/2002 (21:34) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

Sam’s Club quer atacado e varejo no País

Unidade de Osasco oferece itens em embalagens com maior quantidade para o uso familiar ou para a venda em supermercados tradicionais

produtos a granel ( principalmente vinhos, hortifruti, padaria e açougue). Sem contar com as embalagens um pouco menores que não chegam a ser de atacado nem do varejo. Instalações- Para ter preço mais baixo, o Wal-Mart economiza no luxo das instalações do Sam´s Club. Tudo é muito

Vendas nos supermercados obtiveram alta de 1% em 2002 O setor supermercadista brasileiro deverá registrar em 2002 uma elevação de faturamento de 1% em relação a 2001. O resultado, divulgado ontem pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), reflete a redução do poder aquisitivo dos consumidores neste ano. Em novembro, as vendas aumentaram 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado e 1,2% na comparação com outubro deste ano. De acordo com avaliação da Abras, os nú-

meros - considerados positivos diante do atual cenário econômico do País - foram obtidos principalmente por causa de ofertas e promoções. A maior diversificação de marcas e itens e o incremento de serviços também ajudaram a obter o crescimento. A associação destacou também que algumas redes, a fim de fugir dos aumentos de preços dos fornecedores brasileiros, recorreram à importação de produtos de países membros do Mercosul (Uruguai e

Argentina, principalmente). Os principais gêneros comprados no mercado externo foram arroz, óleo de soja, leite e queijo mussarela. Preços - A cesta de 35 produtos de largo consumo, cujos preços são acompanhados mensalmente pela Abras, registrou, em novembro, uma alta de 7,2% sobre outubro e 6,6% sobre novembro de 2001. O conjunto de produtos, que custava R$ 144,2 em novembro do ano passado, passou para R$ 170,5. (AE)

WorldCom atende defesa dos EUA A gigante norte-americana de telecomunicações WorldCom Inc., que no Brasil controla a Embratel, recebeu um contrato de 10 anos avaliado em até US$ 360 milhões do Departamento de Estado dos EUA para fornecer serviços avançados de comunicações. Por meio de um comunicado, a concordatária WorldCom informou que fornecerá serviços às instalações do governo, como parte do programa Spectrum, que entregará linhas privadas internacionais, satélites, protocolos de Inter-

net e protocolos ATM para todas as agências do Departamento de Estado. A WorldCom atuará como provedora preferencial para os programas de comunicações do Departamento de Estado. A empresa disse que o acordo Spectrum é o último de uma série de recentes contratos celebrados com o governo norteamericano. A porta-voz da WorldCom informou também que a empresa recebeu um contrato do Departamento de Veteranos, no qual a empresa fornecerá

serviços de telefonia aos hospitais do departamento nos EUA e em Porto Rico. O valor do contrato de três anos dependerá do número de telefones encomendados, diz a porta-voz. Além disso, a WorldCom prorrogou contrato com a General Services Administration (GSA) para oferecer serviço s de voz, dados e Internet para mais de 75 agências da GSA até 2004. A WorldCom registrou vendas de US$ 2,3 bilhões em setembro, último número mensal disponível. (AE)

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simples. Os pallets onde ficam dispostos os produtos saem diretamente dos caminhões das empresas ao local de venda. Não há gôndolas e muito menos funcionários para arrumar os produtos. O ambiente da loja se parece com um grande armazém, mas surpreende pela sofisticação de alguns itens co-

mo eletroletrônicos e vinhos. Clube-O conceito de clube de compra no supermercado já foi implantado no Brasil há sete anos, assim que foram construídas as primeiras unidades do Sam´s. Para fazer compras é preciso ser sócio, o que demanda o pagamento de uma taxa anual de R$ 35. As pessoas ju-

rídicas contam com um serviço exclusivo e gratuito de telemarketing. O sócio pode fazer a cotação de preços e até mesmo fechar a compra por telefone. No Sam´s, o sócio pessoa física pode pagar as compras com o Cartão Wal-Mart Brasil em até 40 dias sem juros. Tsuli Narimatsu

Dipak Kumar/Digna Imagem

O Sam´s Club é um super- Brasil, no entanto, a força de mercado que reúne simulta- atacados como o Makro ainda neamente os sistemas de ataca- ofusca a presença do Sam’s do e varejo. O estabelecimento Club, que trabalha com um é voltado sobretudo para os conceito inédito para os papequenos e médios empresá- drões brasileiros. "Nos outros rios e funciona como um clube países temos concorrentes dide compras, onde é preciso ser retos. Aqui não. Isso dificulta a sócio, ter cadastro e pagar para difusão da nossa proposta", entrar. Não há modelo similar afirma Caspary. Além disso, a no Brasil. Em São Paulo, há localização destes supermerunidades abertas em Osasco, cados ainda está bem distante Santo André e São Caetano. do público a qual se propõe. Nas outras praças nacionais, Por questões de logística, enestá presente em Curitiba contram-se sempre próximos (PR), Contagem (MG), Nite- aos hipermercados Wal-Mart. rói(RJ) e Rio (RJ). Produtos e embalagens O supermercado é uma divi- Produtos nacionais e importasão da rede Wal-Mart e foi es- dos, artigos de bazar, papelapecialmente concebido para ria, eletroeletrônicos e vinhos atender às necessidades da fa- são encontrados a preços commília dos pequenos varejistas e petitivos em embalagens exempresários. A clusivas para proposta é fa- Acesso às compras é garantir mais zer com que as feito num sistema de economia. O compras da fir- clube, com sócios e leite em pó da ma e da casa se- cadastro registrado. marca Ninho, jam feitas num Clientes vêm das da Nestlé, é classes A e B. só lugar. vendido numa O diretor do lata de 1kg. A Sam´s Club, Geraldo Caspary, garrafa de suco concentrado é explica que o foco do super- vendida em pacotes de três mercado é bastante abrangen- unidades pelo preço de duas. te. "Nosso alvo são as pessoas Preços- O diretor do Sam´s físicas e jurídicas das classes A e garante que os preços dos proB", define. É assim nos Estados dutos encontrados no superUnidos e nos outros países on- mercado são, em média, entre de o modelo foi implantado, 12% e 15% mais baratos do como China, México e Porto que na concorrência. A difeRico, entre outros. rença do Sam´s para os atacaMercado brasileiro-No dos em geral está na venda de

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Marca da rede americana Wal Mart quer se firmar como uma bandeira conhecida no atacado e no varejo entre os consumidores pessoa física e jurídica

PAPAI NOEL PARA INDIANO VER – Os cristãos representam menos de 3% de toda a população da Índia, estimada em 1 bilhão de pessoas. Ainda assim, o comércio local aposta nas vendas das máscaras do personagem natalino. A data é muito divulgada no País e vem sendo cada vez mais utilizada como recurso para o lançamento de novos produtos.

Funcionários da Alcatel protestam contra demissões

Embraer fornece aviões para governo da Venezuela

Centenas de funcionários da empresa francesa de equipamentos para telecomunicações Alcatel se dirigiram, ontem, para a sede da companhia, em Paris, com o objetivo de protestar contra o plano de demissões proposto pelo grupo. De acordo com um representante do sindicato dos funcionários, cerca de 650 trabalhadores participaram do protesto e a estimativa era de que mais 350 se integrariam ao grupo até o final do evento. O protesto começou às 8h no horário local e estava previsto para terminar às 10h30. O representante do sindicato Confédération Française Démocratique du Travail, Jean-Baptiste Triquet, disse que a medida dos funcionários visava pressionar a administração da companhia a oferecer condições para que os trabalhadores pudessem encontrar posições em outros departamentos dentro da companhia. Além disso, o sindicato solicita uma pensão para os funcionários demitidos. A Alcatel quer cortar 23 mil postos de trabalho. (AE)

A Embraer informou que iniciará em 2005 as entregas relativas ao contrato assinado ontem com a Força Aérea da Venezuela (Aviación Militar Venezolana - AMV) para o fornecimento de 12 aviões caçasbombardeiro AMX-T. Segundo a empresa, as aeronaves de treinamento avançado e apoio tático substituirão os treinadores T-2D Buckeye. Segundo comunicado da Embraer, a Venezuela disse ter selecionado o AMX-T em uma concorrência internacional, envolvendo sete participantes, por ser a aeronave multimissão

que apresenta o melhor desempenho em termos de treinamento e suporte tático. "Com este, que é o primeiro contrato de exportação do AMX-T, a Embraer consolida sua posição de destaque no mercado internacional de produtos de alta tecnologia para o competitivo segmento de defesa", disse a empresa. A Embraer também pretende consolidar sua atuação na China em 2003. Há poucos dias, a empresa comemorou a sua primeira venda de aviões para o Oriente Médio. Um xeque adquiriu a aeronave. (AE)

Bombardier fabrica vagões Uma joint-venture entre a Bombardier Transportation e a chinesa Changchun Car Co. recebeu uma encomenda para fornecer 60 vagões de metrô para a Shanghai Metro Operation Co. Em comunicado, a Bombardier informou que a encomenda está avaliada em 121 milhões de dólares canadenses (US$ 78,1 milhões), com a parte da Bombardier Transporta-

tion estimada em 78 milhões de dólares canadenses (US$ 50,3 milhões). A companhia afirmou que a joint venture Changchun Bombardier Railway Vehicles Co. produzirá os vagões em sua fábrica de Changchun, província de Jilin, na região nordeste da China. Os vagões serão utilizados na linha 1 do metrô de Xangai em junho de 2004. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 20/12/2002 (20:14) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

Meirelles manterá equipe de política monetária no BC FUTURO PRESIDENTE DO BC DIZ QUE O NOVO GOVERNO NÃO VAI FAZER MUDANÇAS IDEOLÓGICAS O futuro presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, garantiu ontem que a equipe que define a política monetária do País não sofrerá grandes mudanças durante o governo Lula. As decisões de política monetária, segundo ele, serão fundamentadas em razões técnicas e não em questões políticas. "Acreditamos na continuidade. Ao contrário do que muita gente esperava, esse governo não vai fazer mudanças bruscas ou ideológicas na formação dos quadros de direção de política monetária", afirmou Meirelles durante entrevista na qual reafirmou o compromisso do futuro governo com o combate "implacável" à inflação. Ele disse que deve assumir a chefia do BC em 2 de janeiro mantendo a atual diretoria e não previu nenhuma substituição imediata. "Esta é a nossa diretoria. É muito difícil prever quanto tempo cada um vai ficar, prin-

cipalmente porque agora vamos estar definindo, conversando com cada um. Não existe aqui nenhum tipo de previsão, de anúncio", afirmou. Autonomia – Ele reafirmou a intenção do governo Lula de garantir autonomia ao BC, com mandatos fixos para a diretoria e presidência da instituição. Mas alertou que o projeto que será encaminhado ao Congresso, alterando o artigo 192 da Constituição, ainda não está detalhado. O diretor de Normas do BC, Sérgio Darcy, disse que aceitaria o convite de Meirelles, extensivo a toda diretoria, para permanecer no posto. "Eu tenho desejo de ficar, gostei do que o ele (Meirelles) falou na sabatina. Ele destacou a área de normas, de micro crédito e aut o n o m i a d o B a n c o C e ntral...estarei aqui nos próximos meses." Sintonia – Meirelles admitiu que tem sintonia com o atual presidente do BC, Armínio Fraga, mas se recusou a dizer se segue a mesma corrente ideológica. "Nas conversas que tenho tido com ele, me parece que temos abordagens bastante similares."

Meirelles espera uma reversão nas expectativas de inflação alta no próximo ano, à medida que fica mais evidente para o mercado o compromisso do futuro governo com a estabilidade de preços. Falsa idéia – "Como muitos tinham a falsa idéia que o novo governo poderia ser tolerante com inflações mais elevadas, muitos agentes econômicos passsaram não só a prever uma inflação mais elevada como possivelmente alguns puderam até refletir com remarcação de preços", disse Meirelles. "Tenho convicção de que isso vai mudar." Meirelles recusou-se a comentar a decisão da véspera do Conselho de Política Monetária (Copom), que elevou em três pontos a taxa básica da economia para 25% ao ano. Ele insistiu na autonomia do Copom para tomar as medidas necessárias de controle da inflação. Mas admitiu rever a meta para o próximo ano, que tem como teto 6,5%. "Isso deverá ser discutido nas primeiras reuniões da equipe econômica que vai, aí sim, anunciar a meta, se mantém a meta ou não. E, anuncia-

do isso, (será divulgado) exatamente o critério e o horizonte previsível do tempo para se chegar a essa meta", afirmou. Câmbio: sem metas – O futuro presidente do BC descartou metas para a taxa de câmbio, reafirmando que as intervenções do BC no mercado de dólar serão apenas "pontuais", visando amortecer volatilidades específicas ou em casos de especulação. "Não existe a possibilidade de haver intervenções para estabelecer metas de taxa cambial", disse. Meirelles afirmou que vai utilizar todos os instrumentos à disposição para financiar a dívida pública. E que vai buscar a desindexação à moeda estrangeira. "Vamos compatibilizar as três metas – de prazo, de taxa e de desindexação – dependendo das condições do mercado." O ex-presidente mundial do BankBoston disse que pretende retomar contatos profissionais para reabrir linhas de crédito para o País. O reconhecimento de Meirelles no mercado internacional é um dos fatores apontados pelo PT para a escolha dele para o cargo. (Agências)

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Cooperativas de crédito: CMN facilita abertura O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem regras mais flexíveis para a criação e o funcionamento de cooperativas de crédito formadas por micro e pequenas empresas, com o objetivo de estimular sua formação. Sérgio Darcy, diretor de Normas do Banco Central (BC), já havia antecipado à reportagem do Diário do Comércio, na última sexta-feira, a intenção de promover as mudanças e facilitar o acesso ao crédito de micro e pequenos empresários. Só poderão se associar empresas que sejam legalmente constituídas como microem-

presas (faturamento anual até R$ 120 mil) ou pequena empresa (faturamento até R$ 1,2 milhão). A cooperativa tem que ser associada a uma central de cooperativas de crédito, com um capital mínimo entre R$ 40 mil e R$ 60 mil, valor ainda a ser definido. As cooperativas só podem captar recursos dos próprios associados. O rendimento das aplicações forma um fundo para a retirada de empréstimos pelos cooperados, a taxas menores que as do mercado. Segundo Darcy, hoje existem cerca de 1,4 mil cooperativas de crédito. (MM/Agências)

Conselho não define a TJLP Ao contrário do que normalmente ocorre, o Conselho Monetário Nacional (CMN) não definiu, na reunião de ontem, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para os próximos três meses. Segundo o diretor de Normas do Banco Central, Sérgio Darcy, a taxa para o primeiro trimestre do ano que vem não ficou pronta. "O ministro (da Fazenda, Pedro Malan) disse

que a discussão será feita até o dia 31 de dezembro." A taxa está em 10% ao ano e, sempre que o juro básico – a Selic –, é reajustado, a TJLP acompanha. Na última quarta-feira a Selic foi aumentada para 25% ao ano. De agosto até este mês, a Selic já subiu sete pontos porcentuais, enquanto a TJLP permaneceu no nível de 10% ao ano, no período. (MM/Agências)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Agronegócio - 20/12/2002 (21:13) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

GUACHO EXPORTA 575 TONELADAS DE LARANJA A Guacho Agropecuária, empresa do Grupo Nova América, realizou, no último mês, seu maior carregamento de laranja in natura. Ao todo, foram embarcados para a Inglaterra, em um único navio, 500 pallets, o que corresponde a 575 toneladas da fruta fresca. Além da Inglaterra, a Guacho está exportando frutas para a Bélgica e França.

ALIMENTOS ORGÂNICOS CRESCEM NO PAÍS As novas exigências do consumidor estão gerando um crescimento vigoroso do plantio e da industrialização de alimentos orgânicos no Brasil. Segundo o IBD (Instituto Biodinâmico), única entidade brasileira que concede a Certificação para produtos orgânicos, o mercado já movimenta R$ 250 milhões por ano no país, com 268 projetos certificados.

Ministro já tinha plano para agricultura Novo ministro da Agricultura havia participado de estudo com projeções e políticas para o agronegócio nacional O ministro da Agricultura e os Estados Unidos. escolhido por Luiz Inácio Lula Até o momento, sabe-se que da Silva já havia traçado um o presidente eleito pediu atenplano de negócios para o setor ção especial ao novo ministro antes mesmo de ter sido indi- para dois pontos: o combate à cado para o novo cargo. fome a partir do incremento No último mês de junho, a do agronegócio e o apoio aos Associação Brasileira de Agri- pequenos proprietários. bussiness, da qual Rodrigues Estudo - De acordo com o ainda é presidente, lançou um trabalho da Abag, o Valor da estudo chamado de "O Agri- P r o d u ç ã o A g r o p e c u á r i a business Brasileiro na Perspec- (VPA) será de US$ 53,9 bilhões tiva 2010", com em 2010, dos projeções do Trabalho apresenta quais US$ 23,2 setor para o pe- projeções para a bilhões na período. cuária e US$ agricultura até 2010, O trabalho destacando o 30,7 bilhões na foi entregue a crescimento dos agricultura. todos os presi- principais insumos A média de denciáveis em crescimento campanha e a proposta era vol- do setor para garantir esse retar a discutir o assunto com o sultado seria de 3,9% ao ano. presidente eleito. Até então, Já as exportações nacionais Rodrigues não tinha nenhum sairão do patamar de US$ 24,1 envolvimento com o Partido bilhões em 2001 para US$ 34,8 dos Trabalhadores (PT). bilhões quando 2010 chegar. Prioridades - O estudo desA soja será o produto com o taca, inclusive, alguns pontos maior crescimento do setor: que devem ser prioritários na em torno de 5% ao ano. A progestão do novo ministro, co- dução total de grãos no País semo o cooperativismo, o maior rá de 142 milhões de toneladas acesso ao crédito pelos produ- no período analisado. tores rurais e o endurecimento Já a produção de café atinginas negociações com a Europa rá 49 milhões de sacas. Nesse

CAFÉ É UM DOS ITENS MAIS CERTIFICADOS COMO ORGÂNICOS

Produção nacional de grãos deve crescer 3,3% em 2002

A área destinada à produção nacional de grãos em 2003 deve crescer 3,3% em relação a este ano, segundo prognóstico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento foi feito em novembro, com base em nove produtos e nas intenções de plantio. O estudo indica que a área deve passar de 33 milhões de hectares para 34,1 milhões de hectares. Se comparada à área plantada em 2002, de 32,7 milhões de hectares, há um acréscimo de 4,1%. O prognóstico é o segundo feito pelo IBGE sobre a safra de 2003. O primeiro havia sido divulgado em outu-

Roberto Rodrigues havia feito contato com todos os presidenciáveis durante as eleições de outubro

cenário, o Brasil será dono de 30% do comércio mundial. As carnes também terão destaque nas projeções da Abag. A estimativa é de que sejam produzidas 22,4 milhões de toneladas de aves, bovinos e suínos. A produção de carne de frango

se igualará a de boi. Renda Rural - O aumento de produtividade do agronegócio nacional também ajudará a aumentar a renda per capita no campo, que crescerá 5,7% ao ano nas contas da Abag.

No item financiamento, a entidade sugere a adoção de um sistema mais eficiente de seguro rural, com taxas de juros mais baixas para a aquisição de crédito pelos produtores. Isabela Barros

Roberto Rodrigues deve reforçar cooperativismo e diversificação

O café é um dos produtos com maior tradição de certificação orgânica, seja na fase de plantio ou de processamento (café solúvel, torrado e moído ou em sachê). Já existem cerca de 50 empresas e produtoras de café orgânico credenciadas no IBD. A empresa paulista FlowPack, dona da marca Brik, que produz café em sachê para restaurantes é uma delas.

IBGE ESTIMA QUE ÁREA PLANTADA PARA OS GRÃOS PODE CHEGAR A 34,1 MILHÕES DE HECTARES

Agência Estado

PAIOL

.AGRONEGÓCIO.- 13

bro e poucas modificações foram verificadas no período. A principal delas foi uma maior retração na área de plantio do algodão herbáceo, que caiu 2,2%. O arroz em casca também teve queda, de 2,3%. No levantamento, a soja foi o produto que apresentou o maior aumento de área plantada ou com intenção de plantio. O aumento foi de 8,06% com relação a 2002, passando de 16,2 milhões de hectares para 17,6 milhões de hectares. Também tiveram variação positiva, entre os nove produtos analisados, a cebola (0,09%) e o feijão em grão de 1.ª safra (2,35%). Os demais produtos devem ter redução em sua área plantada no próximo ano. A maior queda na área será da mandioca, de 9,07%, seguida da batata inglesa, de 4,77%.

Quedas - Também terão quedas expressivas a área do algodão herbáceo (3,1%) e do arroz em casca (2,4%). A canade-açúcar e o milho 1.ª safra devem ter variações negativas muito pequenas, respectivamente de 0,84% e 0 63%. O diretor de Departamento Agrícola do IBGE no Rio, Carlos Alberto Lauria, disse que a queda na área de plantio do algodão se concentrou mais neste segundo prognóstico, feito por causa dos dados do Mato Grosso, que foram contabilizados apenas neste levantamento e não no anterior, divulgado em outubro. O estado apresentou uma queda de 4,7% em relação à safra anterior. "A redução na área de algodão foi verificada nas regiões que não são de sequeiro e têm a estrutura montada para sua produção", disse. (AE)

Roberto Rodrigues é tido como um dos principais líderes agrícolas do País. A Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) é hoje uma das entidades que mais se manifestam sobre o aumento na produtividade do setor. O novo ministro já comandou algumas das principais entidades da agricultura nacional, como a Sociedade Rural Brasileira (SRB) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), além da própria Abag. As especulações em torno do nome de Rodrigues para o Ministério da Agricultura

vêm sendo feitas desde o governo de Itamar Franco. O novo ministro não tinha ligações com o Partido dos Trabalhadores até ser escolhido por Lula para o cargo. Secretário - Rodrigues também foi secretário de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo entre 1993 e 1994, durante o governo de Luiz Antônio Fleury Filho. De todas as experiências, a atuação à frente da OCB é a mais lembrada até hoje. O tema cooperativismo, aliás, é um dos prediletos de Rodrigues. O novo ministro participou,

inclusive, de uma das primeiras iniciativas do tipo no Brasil: a Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba (Coplana), nas proximidades de Ribeirão Preto. Rodrigues é paulista da cidade de Cordeirópolis e se formou engenheiro agrônomo na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP. Diversificação - O novo ministro também é um defensor da diversificação dos insumos exportados pelo Brasil. O recurso permitiria a venda para um maior número de mercados daqui por diante. (IB)

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EDITAIS 6ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTO AMARO - 6º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação citação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 02.025988-5. O Dr. Aben-Athar de Paiva Coutinho, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível Regional de Santo Amaro, Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Adilson Negro (RG 7.662.798; CPF 041.982.338-70), que o Banco do Brasil S.A S.A. lhe move uma ação Ordinária Ordinária, na qual figuram como co-rés Garra Computadores Comércio e Serviços Ltda. e Flávia Rosana Córdoba Negro Negro, objetivando a condenação no pagamento de R$21.167,56 (apurada até 11.04.2002) a ser atualizada e acrescida das cominações legais e contratuais, dívida esta decorrente do descumprimento das obrigações previstas no Contrato de Abertura de Crédito BB Giro Rápido nº 151.600.058, de 22.02.2000. Estando o réu em lugar incerto e não sabido, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 15 dias dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/12/2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Aben-Athar de Paiva Coutinho - Juiz de Direito.

1ª VARA CÍVEL REGIONAL DA LAPA - 1º OFÍCIO CÍVEL - Edital de citação e intimação intimação. Prazo: 30 dias. Proc. nº 004.01.021143-1. O Dr. Nemer Jorge Junior, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Faz Saber Gustavo Freire Regional da Lapa, Comarca da Capital, na forma da lei. a (RG 8.142.431-3; CPF 125.526.338-54), que Condomínio Edifício Novo Horizonte lhe move um Proc. Sumário visando a condenação no pagamento de R$2.988,11 a ser corrigida e acrescida de juros e verbas de sucumbência, referente a parcelas condominiais vencidas relativas ao apartamento 91-A do condominio sito à R. José Ataliba Ortiz, 999, Capital. Estando o reqdo. em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, designado o dia 23.04.2003, às 15:30 hs hs., para a audiência de conciliação conciliação, devendo comparecer, acompanhado de advogado, oferecendo defesa oral ou escrita, produzindo provas, sob pena de presumirem-se verdadeiros os ftos alegados, caso não haja conciliação. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 19 de dezembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Nemer Jorge Junior - Juiz de Direito.

Citação-prazo: 30 dias-proc. 1600/01. A DRª Graciella Salzman Horowicz, Juíza de Direito da 1ª V. Cível da Com. de Barueri/SP. FAZ Saber a ARAUCÁRIA SOCIEDADE COML. DE MADEIRA LTDA. CNPJ-61.360.400/0001-00, que Fábrica Nacional de Parafusos e Rebites Ltda, ajuizou Ped. de Falência, por ser credora de R$ 12.392,11, representado pelas Triplicatas anexas aos autos. Deferido edital, citada fica para em 24h, a fluir após o prazo supra, apresente defesa, ou pague o débito (súm. 29 STJ), sob pena de quebra. Barueri. 17/12/02

5ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL II DE SANTO AMARO - Citação - Prazo de dez (10) dias PROCESSO Nº 01/037.618-8 controle 1851 - Ação: EXECUÇÃO Hipotecária - Partes: BANCO BRADESCO S/A. x ANA PAULA TRABULSI. O Dr. Valdecir José do Nascimento, MM. Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Cível do Foro Regional II de Santo Amaro, etc. FAZ SABER a Ana Paula Trabulsi, brasileira, solteira, publicitária, RG nº 13.764.558 e CPF nº 102.599.548-10, que Banco Bradesco S/A., CNPJ nº 60.746.948/0001-12 lhe ajuizou ação de Execução Hipotecária, alegando na inicial que a executada firmou Instrumento Particular de Compra e Venda, Mútuo, Pacto Adjeto de Hipoteca e Outras Avenças, celebrado em 09/08/1993, sob o nº 425.067-2, para aquisição, mediante financiamento concedido pelo exequente, da propriedade dos imóveis situados na Av. Barão de Mont Mor nº 382, 30º Subdistrito Ibirapuera, constituídos pelo apartamento nº 122 localizado no 12º andar do Edifício London Park, c/ área útil de 124,12m², área comum de 105,39m², área total de 229,51m² e fração ideal no terreno 0,0323, e de três vagas indeterminadas de garagem localizadas no 1º e 2º subsolos do Edifício London Park, com área útil de 9,90m², área comum de 4,24m², e área total de 14,14m² e fração ideal no terreno 0,0013 cada uma delas, e 01 (hum) armário de nº 04, localizado no 1º subsolo do Edifício London Park, c/ área útil de 4,33m², área comum de 2,37m², e área total de 6,70m² e fração ideal no terreno 0,0007, devidamente matriculados sob os nºs 132.935, 132.936, 132.937, 132.938 e 132.939 todos perante o 15º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital. A executada obrigou-se a resgatar o valor do financiamento e demais acréscimos contratuais, em prestações mensais, consecutivas e reajustáveis, tudo na conformidade do estipulado no contrato. Para garantia do integral pagamento da dívida contraída e seus acessórios, a executada deu ao exequente, em primeira, única e especial hipoteca, sem concorrência de terceiros, os imóveis acima caracterizados. Ocorre que a executada não pagou as prestações vencidas a partir da 61ª prestação, inclusive, não obstante os avisos expedidos para tal, o que ensejou o vencimento antecipado de todo o contrato. Está a executada, em razão disto, a dever ao exequente, a importância de R$ 207.909,38. Ajuizada a presente e, encontrando-se Ana Paula Trabulsi em local incerto e não sabido, foi determinada a citação por edital para os atos e termos da ação proposta, e para que efetue o pagamento do débito, no prazo de 24 horas, correspondente ao crédito das parcelas vencidas reclamadas com atualização monetária até a data do efetivo pagamento, sob pena de penhora do imóvel hipotecado, advertindo-se de que, na hipótese de penhora, terá o prazo de dez (10) dias para apresentar embargos, contados da data da juntada do mandado de intimação da penhora aos autos. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei.

14ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 14º OFÍCIO CÍVEL Edital de PRAÇA ÚNICA, com o prazo de 10 (dez) dias, de BEM IMÓVEL e para intimação dos executados MANOEL OLIVEIRA DA SILVA e s.m. RITA DE CÁSSIA DE ALMEIDA GODOY, expedido nos autos da EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA (Lei nº 5741/71) que lhes requer o BANCO ITAÚ S.A. - Processo nº 000.00.604079-9 - O Dr. MARCUS VINICIUS RIOS GONÇALVES, Juiz de Direito da 14ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER quen o dia 26/03/2003, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Junior, no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, nesta Capital, será levado a público pregão de venda e arrematação em PRAÇA ÚNICA, o bem imóvel abaixo descrito, hipotecado ao exequente, penhorado nos autos da ação em epígrafe, sendo entregue a quem mais der acima do saldo devedor que em 21.08.2000 somava R$58.642,55, o qual deverá ser atualizado até a data da praça, sendo que, pelo presente edital, ficam os executados intimados da designação supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessoal. BEM: Apartamento nº 01, localizado no andar térreo do bloco C, integrante do Conjunto Residencial Saint Raphael Ville, situado à Rua José Fernandes, nºs 145 a 193, no 42º Subdistrito - Jabaquara, nesta Capital, contendo a área útil de 63,44m², a área exclusiva na garagem de 40,66m², relativa a uma vaga indeterminada coberta localizada no subsolo desse bloco, para estacionamento de um veículo de passeio, auxiliado por manobrista, e a área comum de 40,10m², perfazendo a área real construída de 144,20m² (com uma área equivalente de construção de 108,07m²), correspondendo-lhe uma fração ideal de 1,1400% no terreno e nas demais partes comuns. Conforme certidão fornecida pelo 8º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 95.348, constando da mesma conforme R.1, a aquisição pelos executados por instrumento particular de venda e compra de 24.05.1989; e conforme R.2 e Av.3, a hipoteca em favor do ora exequente, gravando o imóvel. Não havendo licitantes na praça pública, referido imóvel será adjudicado ao exequente na forma do artigo 7º da Lei nº 5741/ 71. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. MARCUS VINICIUS RIOS GONÇALVES - JUIZ DE DIREITO

7ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTANA - 7º OFÍCIO - Edital de PRIMEIRA e SEGUNDA PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação dos executados RUY FREY (RG 1.413.832 e CPF 200.625.248-87) e s.m. MARIA ODETE FREY (RG 1.953.325; CPF 521.366.718-04), expedido nos autos da EXECUÇÃO que lhes requer o ESPÓLIO de OSWALDO AUGUSTO DIAS - Proc. nº 2024/97 - O Dr. LUIZ GUILHERME DE ANDRADE VIEIRA LOUREIRO LOUREIRO, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível Regional de Santana, Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 10 de fevereiro de 2003, às 15:00 horas, no Fórum Regional de Santana, sito à Rua Darzan, 208, nesta Capital, no local destinado às hastas públicas, será levado a PRIMEIRA PRAÇA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo horas, entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 24 de fevereiro de 2003, às 15:00 horas para a SEGUNDA PRAÇA não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, ficam os executados intimados das designações supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessoal. BEM BEM: Imóvel situado à Rua Manuel Pereira Sampaio, nº 226, antiga Rua Madalena Sasso, nº 230, outrora Rua B, nº Z-1, lote 8 da quadra B, no bairro de Bortolândia, no 22º Subdistrito - Tucuruvi, medindo o terreno 10,00m de frente por 24,00m da frente aos fundos em ambos os lados, tendo nos fundos a mesma largura da frente, medidas essas todas mais ou menos, encerrando uma área de 240,00m², confrontando de um lado com a Rua D (atual Rua Antonia Rondon), com a qual faz esquina, de outro lado com o prédio nº 220 e nos fundos com Angelo Bortolo e sua mulher. Sobre o terreno acha-se edificada uma residência contendo acomodações devidamente descritas e caracterizadas no laudo avaliatório. Contribuinte: 198.115.0002-8. AVALIAÇÃO: R$95.000,00 (AGO/01) (AGO/01), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 15º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 19.423, constando da mesma conforme R.7, a aquisição pelos executados, por escritura de 28.03.1985, de notas do Tabelião por Lei do 22º Subdistrito Tucuruvi (livro 400, fls, 34/35); e conforme R.09, a penhora procedida nos presentes autos, gravando o imóvel. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10 de dezembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. LUIZ GUILHERME DE ANDRADE VIEIRA LOUREIRO - JUIZ DE DIREITO


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 20/12/2002 (21:10) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

Petrobrás decide cancelar emissão de debêntures A decisão do Banco Central mercado nacional. O cronograma inicial da (BC) de elevar o juro básico da economia de 22% para 25% ao operação previa para ontem a ano afetou em cheio os planos finalização do processo de defida Petrobrás para este fim de nição de preços pelo sistema de ano. A estatal anunciou ontem bookbuilding – mecanismo que que cancelou uma emissão de leva em conta a média das oferR$ 500 milhões em debêntures tas feita em uma operação. Em fato relevante divulgado programada para este mês, a terceira que seria feita no mer- ontem, a Petrobrás justificou cado interno em 2002. A com- que, com o "intuito de preserpanhia informou que a alta dos var o interesse dos investidojuros teria reflexo direto no res", a empresa e os coordenacusto de captação dos títulos dores da emissão decidiram da estatal, que são indexados adiar o lançamento, voltado para o investidor ao IGP-M. pessoa física. A notícia foi bem A empresa não Oportunidade – recebida pelo mer- teria Quando anunciou a cado financeiro, necessidade de captação, o diretor ficom os papéis pre- caixa agora e já possui recursos nanceiro da compaferenciais da estatal para seus nhia, João Nogueira encerrando o dia investimentos Batista, disse que a em alta. (Leia mais decisão foi tomada em razão da na matéria ao lado) Custo mais alto – A analistas oportunidade que se abriu no da BES Securities, Mônica mercado, com forte demanda Araújo, explica que a empresa para este tipo de papel emitido não tem necessidade de caixa pela estatal. "Há uma janela agora e já possui recursos para aberta no mercado e a procura seus investimentos. Dessa for- pelos papéis foi boa. Então decima, não seria interessante cap- dimos fazer de novo", disse Notar a um custo mais elevado gueira, há uma semana. No comunicado, a empresa neste fim de ano. A especialista acredita que o maior interesse diz que decidirá "oportunada estatal com a operação era mente sobre o prosseguimento reduzir o montante da dívida da emissão, tão logo as condiatrelada ao dólar e aumentar a ções de mercado tornem-se participação de reais, criando adequadas aos interesses de também uma curva de juros no captação." (AE)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 9

Dólar fecha em R$ 3,485, no menor nível em 3 meses ROLAGEM CAMBIAL AJUDA E MOEDA AMERICANA ENCERRA EM BAIXA, PELO QUINTO DIA CONSECUTIVO O dólar comercial fechou em forte queda ontem e, após quase três meses, rompeu a barreira psicológica dos R$ 3,50 com duas operações bem sucedidas do Banco Central (BC) para a rolagem do último vencimento cambial deste ano. De acordo com operadores, as declarações do futuro presidente do BC, Henrique Meirelles, pela manhã, sobre a manutenção da diretoria do banco num primeiro momento, também contribuíram para o recuo do dólar. Otimismo – A moeda americana, que desde a abertura operou em baixa, fechou cotada a R$ 3,485 para venda, com uma queda de 1,13% em relação à véspera. "O que acontece é que BC rolou uma boa parte da dívida cambial do dia 2 (de janeiro) com estes leilões e com isso o dólar acabou cedendo fortemente. O mercado está bastante otimista com o Meirelles também", avaliou Mario Battistel, diretor de Câmbio da Novação Corretora. Em duas operações ontem à tarde, o BC vendeu cerca de

US$ 1,7 bilhão em contratos cambiais e já garantiu a renovação de 65,5% dos cerca de US$ 2,6 bilhões, que vencem em 2 de janeiro próximo. Esta é a quinta sessão consecutiva de queda da moeda estrangeira, que somente nesta semana já acumula uma baixa de 6,69% frente ao real. No mês, a queda acumulada passou para 4,78% e no ano a alta diminuiu para 50,54%. Há uma semana, esta alta era de 63,5%. Linha externa – O BC também vendeu US$ 100 milhões em linhas externas – que funcionam como um empréstimo de dólares ao mercado –, com compromisso de recompra em 33 dias corridos a partir da data de liquidação da operação, no próximo dia 2. Amanhã o BC repete a operação e oferece mais US$ 100 milhões em linhas externas, mas com recompra para 63 dias corridos. "O C-Bond melhorou muito, a Bovespa vem alegrando os investidores a cada dia, o riscopaís caiu bastante e as projeções de juros indicam que, ao menos no segundo semestre de 2003, o BC poderá voltar com a política de redução do juro básico". C-Bond – O principal título da dívida externa brasileira, o C-Bond, subia 1,53% no encerramento dos negócios, segundo a Enfoque Sistemas, e era

negociado a 66,25% de seu valor de face, impulsionado pela expressiva melhora no prêmio de risco-país brasileiro, medido pelo JP Morgan. O indicador manteve a trajetória de queda, e cedia para os 1.414 pontos básicos às 18 horas, segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa sobe mais de 2% – A animação na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) garantiu o quarto dia seguido de alta e a retomada dos 11 mil pontos, depois de quase seis meses abaixo desse patamar. Novamente o discurso da futura equipe econômica, reforçando compromissos com a estabilidade, ajudaram a manter aquecidas as ordens de compra. Na esteira da melhora no cenário a Bovespa encerrou com uma alta de 2,03%, e entrada de "dinheiro novo" por investidores estrangeiros. Ao final, o Ibovespa marcava 11.207 pontos, patamar que não era alcançado desde junho. No mês, os ganhos já chegam a 6,66%. Estímulo – "Existe o estímulo para se buscar ativos reais (ações) neste momento", afirmou o diretor da área de Pesquisa da corretora Planner, Luiz Antônio Vaz das Neves. Com o cenário mais tranqüilo, os investidores com perfil mais de longo prazo come-

çaram, aos poucos, a voltar para a Bovespa. O volume movimentado foi de 971,455 milhões – praticamente o dobro da média diária de novembro (R$ 483,63 milhões). Operações diretas – O operador de uma grande corretora paulista ressaltou, no entanto, que ontem aconteceram algumas operações diretas – compra e venda de ações por meio de uma mesma corretora –, com giro de cerca de R$ 100 milhões, e que teriam reforçado o volume total. Os papéis da Petrobrás tiveram forte peso no desempenho do pregão, num ajuste porque nos últimos dias não acompanharam a alta dos preços internacionais do petróleo. "O impulso de hoje foi com a Petrobrás, com os preços sendo corrigidos agora", afirmou Neves, da Planner. As ações preferenciais da estatal encerraram o dia a R$ 47,20 cada, com ganho de 4,61%. Energia – As ações do setor de energia elétrica também foram destaque na ponta de alta, novamente beneficadas pela queda do dólar – já que boa parte dessas empresas tem dívidas em moeda americana. As ações preferenciais série B da Eletrobrás tiveram alta de 6,86%, a R$ 24 o lote de mil. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 20/12/2002 (20:28) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

.CONSULTORIA.- 15

Grupo de costureiras Consultoria júnior é solução planeja a abertura de um minishopping para quem quer economizar EMPREENDEDORAS PERSEGUEM O SONHO HÁ CERCA DE OITO MESES O grupo Girassol Modas, formado por 14 empresas de propriedade de 14 mulheres costureiras de Araguaína, está conseguindo tirar do papel o projeto de abertura de um minishopping. Há oito meses, essas empreendedoras passaram a perseguir o sonho. O grupo não tem medido esforços para comercializar seus produtos diretamente a população. O prédio onde funcionará a galeria Girassol Center Modas já está alugado e passa por uma pequena reforma para adaptar todas as empresas e produtos com o objetivo de atender bem o mercado consumidor de Araguaína. "Queremos que o cliente seja bem atendido, fique satisfeito", afirma a costureira e presidente do grupo, Valderez Costa Silva. Segundo ela, os produtos fabricados por elas já tem mercado garantido na cidade. “Já vendemos para varias lojas, mas percebemos a necessidade de vender diretamente para o consumidor e isso explica o nosso esforço em abrir este local”, acrescenta Valderez. Para a costureira Zuíla Brito,

proprietária da Digital Confecções, uma das empresas que compõem o grupo Girassol, o trabalho que estão desenvolvendo é um exemplo de que juntas podem conseguir muito mais. “Trabalhávamos isoladamente e não tínhamos tantas perspectivas. Agora, unimos forças para sermos reconhecidas e respeitadas profissionalmente. Está dando certo", afirma ela. Cada empresa do grupo Girassol gera em média de três a seis empregos informais. A costureira Helena Alves lembra que depois do apoio de instituições como Aciara, Fieto, sindicatos e do Sebrae através de consultoria e do Projeto empreender muita coisa mudou. “ Mudaram a forma de vender, a forma de atender os clientes e a organização da empresa”. Orgulho da cidade – A prefeita de Araguaina, Valderez Castelo Branco, afirma que o grupo das costureiras já é um caso de sucesso. "Elas estão mostrando o produto que vem desenvolvendo e isso é prova do que Araguaína pode produzir em termos de negócios", afirma a prefeita. A expectativa das costureiras empreendedoras é de comercializar seus produtos em outros estados. (ASN)

Programa ajuda setor moveleiro a se recuperar A cerca de 700 quilômetros atendimento à demanda, aude Florianópolis, na região de mento na lucratividade, maior Chapecó, está localizado um visão e conhecimento das emdos principais centros produ- presas, internamente e no tores de móveis de Santa Cata- mercado. rina. Grandes, pequenas e miPara o empresário Amauri cro empresas convivem numa Menegh, da Meneghetti Indas regiões mais desenvolvidas dústria e Comércio de Móveis, do estado. sediada no município Sul BraPor múltiplas razões, muitas sil, o Patme foi muito imporpequenas empresas fabrican- tante. "No início do programa tes de mobiliário enfrentavam tínhamos vários problemas, a ameaça da extinção. A partir principalmente na forma codo Patme (Programa Sebrae de mo a fábrica funcionava, no Competitividade e do Progra- sistema de produção", diz. ma de Apoio Tecnológico às "Em seis meses, que foi o Micro e Pequenas Empresas), tempo de duração do projeto, foi traçado um projeto para re- tudo melhorou bastante", afircuperar a competitividade de ma o proprietário da empresa, um grupo de treze empresas criada em 1994, e que comerfabricantes de cializa a maiomobiliário do Depois do diagnóstico ria da sua proo e s t e c a t a r i- do problema, os dução em Sannense. ta Catarina, no técnicos do Sebrae O diagnósti- criaram cursos Rio Grande do co então reali- específicos para Sul e no Paraatender o segmento zado evidenná. ciou baixa luOs números cratividade e altos custos de que revela são significativos. produção. A ameaça de extin- "No início do projeto, eu fabrição de segmentos importantes cava cerca de 1.500 cadeiras e do setor era real. Em articula- 200 mesas por mês. No final, ção com a Cooperativa Urbana passamos a produzir, em méde Trabalho e Renda foi possí- dia, 3.000 cadeiras e 400 mevel lançar o programa de recu- sas", diz. A duplicação da properação e de apoio tecnológi- dução é devida, fundamentalco. mente, à redução dos desperO projeto, além do diagnós- dícios e ao aperfeiçoamento na tico setorial administrativo e utilização das máquinas da fáde competitividade, incluiu brica. consultoria tecnológica, com Resultados que, qualitativaespecial incidência nas verten- mente, superam o valor dos intes de melhoria de processo e vestimentos feitos pelas emmelhoria de produto, cursos presas participantes e pelas de planejamento estratégico e instituições envolvidas no de custos e missões empresa- programa. riais a diversas regiões do país. Segundo dados do Sebrae Os resultados já alcançados catarinense, o investimento mostram a eficácia dos progra- total por empresa nesses projemas. As treze empresas envol- tos foi de R$ 3.480,00, dos vidas, sediadas nos municípios quais R$ 700,00 foi o investide Saudades, Modelo, Sul Bra- mento líquido feito por cada sil, Serra Alta, Palmitos, Ri- empresa, R$ 1.781,50 o aporte queza e Águas de Chapecó, financeiro custeado pelo Patapresentam sensíveis ganhos me e R$ 998,50 correspondem de produtividade. a aportes financeiros de outras As análises realizadas quan- instituições. (ASN) to ao desempenho das empresas participantes do Patme re- SERVIÇO Sebrae em Santa Catarina velam maior controle sobre os custos envolvidos no processo, Tel.: (48)-221-0800 contratação de pessoal para

Micro e pequenos empresários usam os serviços das universidades para melhorarem seus negócios O Movimento Empresa Júnior surgiu na França na década de 60 e chegou ao Brasil pela Câmara do Comércio e Indústria Franco Brasileira em 1988. De lá para cá, universidades criaram suas próprias unidades, permitindo que pequenos empresários de todos os setores tenham acesso a um serviço que, antes, era privilégio apenas de grandes companhias. Felipe Ramos Fioravante, diretor de marketing da FEA Júnior da USP (Empresa Júnior da Faculdade de Administração da Universidade de São Paulo), disse que o preço dos serviços prestados pelas consultorias de universidades chega ser um quinto do cobrado pelo mercado. "O valor equivale apenas ao custo de execução do projeto e uma pequena margem de lucro voltada para a auto-sustentação das empresas escolas", explica. Na FEA Júnior, o preço do serviço gira entre R$ 5 mil e R$ 10 mil e pode ser parcelado em até quatro vezes, período mé-

dio para a conclusão de um trabalho contratado. Paulo Ramires Sant’anna, coordenador de projetos de consultoria da faculdade, faz parte do grupo de 30 alunos que trabalham na empresa. "Cerca de 60% dos pedidos que recebemos partem de micro e pequenas empresas, nosso principal foco". Em geral, as solicitações estão voltadas às áreas de pesquisa de mercado, análise setorial, viabilidade econômica, desenvolvimento de plano de negócios, reestruturação administrativa, projeto de contabilidade, plano de marketing e planejamento estratégico. Para Cassiel Oliveira, que é analista de mercado da indústria de alumínio Alcoa, os resultados são visíveis. "Nas duas vezes que a companhia desenvolveu projetos com a FEA Júnior, os estudantes executaram análises para melhoria de processos. Embora o empenho do empresário ter de ser maior, a relação entre custo e benefí-

cio é vantajosa". Oliveira só não recomendaria as empresas juniores para situações em que o assunto é específico. "Apenas um consultor da área teria os conhecimentos necessários para executar bem o trabalho", diz. Alessandro Scalco Rodrigues Ananias, diretor presidente da Poli Júnior, da Escola Politécnica da USP, conta que em 2002 foram realizadas mais de 100 consultorias e cerca de 30 projetos foram executados pela unidade. "Não há custo para o empresário que solicita o serviço de estudo e diagnóstico. O orçamento só é apresentado quando uma equipe é contratada para a implementação", afirma ele. No caso da Empresa Júnior

da Universidade Presbiteriana Mackenzie (EJM), Carlos Eduardo Dariz, diretor da área de marketing, diz que é cobrada a hora do consultor e destaca que a especialidade do grupo é a área de qualidade. "No entanto, o maior número de consultas está voltado para pesquisa de mercado, ligado a marketing", diz. As Empresas Juniores da EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo) da FGV (Fundação Getúlio Vargas) também estão entre as boas opções de instituições que prestam serviços. A sugestão dos próprios alunos envolvidos com os programas é que se faça pesquisa de propostas antes da contratação de um grupo. Juliana de Moraes

SERVIÇO Poli Júnior Site: www.polijr.poli.usp.br Tel.: (11) 3091-5477 / 5797 FEA Júnior Site: www.feajr.fea.usp.br Tel.: (11) 3091–5904 / 5928

EMJ Site: www.jrmack.com.br Tel.: (11) 3271- 0206 EAESP-FGV Site: www.ejfgv.com.br Tel.: (11) 3281-7700

Projeto capacita fazendeiros de Minas A fazenda Girassol, no município de Perdizes, Minas Gerais, a 440 km de Belo Horizonte, está produzindo com 100% de sua capacidade. Esse resultado foi possível graças às melhorias implementadas na fazenda ao longo dos últimos seis anos, por meio do Projeto Educampo. “Estávamos no vermelho, mas o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) trouxe tecnologia e nos ensinou a gerenciar”, diz Dorinha Rios, proprietária da Girassol. A introdução de técnicas de manejo da pastagem e de inseminação artificial do rebanho contribuiu para o aumento da produtividade da fazenda, de 300 hectares. “Reduzimos o consumo de ração e melhoramos a genética do gado”, conta Dorinha. Com um rebanho de 270 cabeças, a propriedade saltou de uma produção diária de 450 litros para os atuais 1,3 mil litros de leite. A produtora comemora, ainda, a redução de 17 para 12 meses no intervalo entre partos. Para que a fazenda se tornasse lucrativa, os técnicos do Educampo, Dirson Fernando Jacó, Paulo Roberto de Fravet e William Maia de Souza priorizaram o planejamento das atividades. “Apesar da grande capacidade, a Girassol era ociosa. Hoje, além da venda do leite, a propriedade está preparada para gerar receita com a venda de matrizes”, destaca William. A fazenda Girassol é uma das 800 propriedades – produtoras de leite e café – associada à Capal (Cooperativa Agropecuária de Araxá), pioneira na implantação do Educampo, em 1996. Nesses seis anos saltou de 23 para 100 o número de fazendas ligadas à Capal. Levantamento recente, feito em 13 dessas fazendas, mostrou um aumento médio de produção da ordem de 98,91%. Além da Capal há outros 29 projetos do Educampo em todo o Estado, englobando as atividades de pecuária leiteira, cafeicultura e cultivo da canade-açúcar. A metodologia, desenvolvida por técnicos e consultores do Sebrae-MG, também está presente em Goiás, Bahia e no Espírito Santo. Ao todo são, aproximadamente, 800 produtores rurais no País atendidos pelo projeto. Negócio lucrativo – O Edu-

campo consiste em ações de capacitação técnica e gerencial voltadas para o produtor rural de pequeno porte. “Por meio da orientação dos técnicos do Educampo, o produtor se conscientiza de que a fazenda é uma empresa e passa a ter maior controle dos pontos fortes e fracos do negócio, tornando-o lucrativo”, afirma Priscilla Lins, técnica de Agronegócios do Sebrae em Minas. Na Capal, o sucesso do Educampo entre os produtores de leite impulsionou, há dois anos, a implantação do projeto em 40 propriedades de café. “Um dos pontos fortes do Educampo é a assistência técnica personalizada”, frisa Alberto Adhemar do Vale Júnior, presidente da Capal. Para ele, essa consultoria possibilita ao produtor maior controle da

produção. “A partir do gerenciamento dos custos e dos resultados o produtor pode concentrar esforços naquilo que dá lucro”, acrescenta. Essa postura empresarial foi adquirida nos últimos quatro anos por 25 produtores ligados à Cotochés, empresa do ramo de laticínios com sede no município de Rio Casca, na Zona da Mata. A segunda turma do projeto, formada por 23 produtores das cidades de Pequi e Pompéu, foi formada em agosto deste ano. “Registramos um crescimento de 87% na produção”, aponta Osmani Mendes Ferreira, gerente de Captação da empresa. Confiantes na expansão de mercado para os mais de 400 produtos da marca, os dirigentes da Cotochés buscam, por meio do Educampo, integrar

os fornecedores às metas de crescimento da empresa. “Aqueles que não conseguem atingir os objetivos estão fazendo adequações para que a fazenda se torne rentável”, informa o gerente. Melhorar a qualidade – Com um total de 2.200 fornecedores, dos quais 75% de pequeno porte, a Cotochés recebe atualmente 400 mil litros de leite por dia. Cerca de 70% desse volume é comprado diretamente dos produtores. No início da implantação do Educampo, a Cotochés subsidiava 60% dos custos do projeto. Hoje, a empresa cobre 20% das despesas com a assistência técnica. “O grande trunfo do Educampo é a certeza do diagnóstico correto do negócio e a melhoria da qualidade do leite”, pondera Osmani. (ASN)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

Nova pesquisa do IBGE indica São Paulo pode ter o 2º pior índice de desemprego de 10,9% no País emprego desde 85 Pelo antigo levantamento, a taxa seria de 7,1% em novembro. O estudo atual segue padrões internacionais. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, divulgou ontem uma nova pesquisa de desemprego, que segue uma metodologia diferente. Por essa pesquisa, a taxa de desemprego no País foi de 10,9% em novembro, ante um nível de 11,2% apurado em outubro. A nova metodologia considera como período de referência a procura por trabalho nos últimos 30 dias e não mais sete dias como na medida anterior. Outra mudança é que a população em idade ativa cai de 15 anos ou mais para 10 anos ou mais (leia outros detalhes no texto abaixo). Pela pesquisa antiga – também divulgada ontem pelo IBGE –, o desemprego caiu de 7,4%, em outubro, para 7,1%, em novembro. A partir de janeiro do ano

que vem, o IBGE divulgará so- nova pesquisa do IBGE mosmente a pesquisa com os novos trou aumento no rendimento critérios. O instituto decidiu médio do trabalhador brasileirevisar a pesquisa de emprego ro. A renda média real das pespara torná-la mais abrangente soas ocupadas ficou em R$ e compatível com padrões in- 857,10 em outubro, comparaternacionais, permitindo um do a um rendimento de R$ melhor monitoramento das 826,06 em outubro de 2001. mudanças no P e l a m e d im e r c a d o d e Com a mudança das ção antiga, esse trabalho. rendimento é regras de cálculo, subiu Regiões – Na a renda média dos de R$ 797,82 região metro- trabalhadores. No mês reais, uma quepolitana de São passado, o rendimento da de 3,9% em Paulo, a taxa fi- foi de R$ 857,10. relação a outucou em 11,9%. bro de 2001. A A maior taxa de desemprego renda vem caindo desde janeifoi registrada em Salvador ro de 2001 na comparação (13,7%) e a menor em Porto anual. Alegre (7,9%). De janeiro a outubro, por esNa pesquisa antiga, a taxa de se critério, a queda chega a São Paulo foi de 8,4%. Em Sal- 3,8% em relação ao mesmo pevador, o número foi de 6,3% e, ríodo do ano passado. em Porto Alegre, de 5,1%. Para calcular o novo rendiRenda cresceu – Apesar de mento médio em termos reais, indicar a alta do desemprego, a o IBGE passou a usar como de-

flator a média ponderada do índice de preços ao consumidor, referente às famílias que ganham entre um e oito salários mínimos, das seis regiões metropolitanas que são objeto da pesquisa e não mais o índice nacional, ou seja, o INPC. A mudança do deflator mais a modernização dos questionários para a coleta de dados da pesquisa de emprego explicam, segundo técnicos do instituto, a diferença nos números. O IBGE também passa a divulgar os números sempre atualizados. A preços de outubro, o rendimento de setembro foi de R$ 873,80 pela nova pesquisa. Os dados sobre rendimento sempre são divulgados com um mês de defasagem em relação aos referentes à taxa de desemprego. (Agências)

Nova metodologia traz dados inéditos A nova metodologia da pesquisa de emprego do IBGE segue as recomendações da Organização Internacional do Trabalho, OIT, e amplia o volume de informações disponíveis sobre o mercado de trabalho do País. Houve um conjunto de mudanças principais. A antiga pesquisa considerava um período de sete dias para procura de trabalho da população de 15 anos ou mais A nova pesquisa passou a ter como referência um período maior, de 30 dias, englobando população acima de 10 anos de idade. Outra mudança é que, apesar do universo pesquisado permanecer em seis regiões metropolitanas do País – São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador –, a nova pesquisa leva em conta um novo contorno geográfico dessas re-

giões. O levantamento antigo considerava as regiões tal como estavam definidas em 1991, mas durante os anos 90 houve uma ampliação do número de municípios em algumas delas. A área rural dessas regiões também passou a ser desconsiderada. Há ainda um novo critério, que é o da disponibilidade para assumir um novo trabalho. O antigo questionário não continha perguntas explícitas sobre se a pessoa que não trabalhava estava disponível para exercer uma atividade profissional. Caso esteja disposta a assumir uma vaga, a pessoa até então inativa (que não trabalha ou não procura trabalho) passa a ser considerada desocupada (procurando trabalho). A nova metodologia passou também a considerar como ocupados os trabalhadores não re-

munerados com jornada semanal inferior a 15 horas, desde que superior a uma hora por dia. Na pesquisa anterior, a ocupação só era considerada para jornada semanal superior a 15 horas. Alguns dados inéditos que constam do levantamento são o número de ocupados que estão procurando um outro trabalho, os subocupados, os marginalizados do mercado e os chamados desalentados, que deixaram de procurar emprego apontando dificuldades de encontrar uma vaga após busca persistente. Segundo a pesquisa, 4,2% do total de ocupados (18,2 milhões) procuravam uma outra ocupação em novembro. Os subocupados – que trabalharam menos de 40 horas na semana, mas desejavam trabalhar mais – representavam 3,6% do total. Já os de-

salentados representavam apenas 0,2% dos inativos. Os marginalizados (5,6% dos inativos) são aqueles que não trabalharam na semana da pesquisa ou não procuraram trabalho nos últimos 30 dias, mas foram economicamente ativos no último ano e gostariam de trabalhar. Seade – Em relação à pesquisa do Seade e do Dieese, permanecem algumas diferenças. O levantamento desses institutos também é feito em 30 dias, mas inclui os níveis de desemprego "oculto por desalento" e "oculto por trabalho precário". O primeiro abrange os trabalhadores que procuraram emprego no último ano, mas desistiram nos 30 dias de referência. O segundo dá informações sobre pessoas que fizeram "bicos", mas ainda não estão efetivamente empregadas. (Agências/GN)

O desemprego na região metropolitana de São Paulo ficou em 19% da População Economicamente Ativa (PEA) em novembro, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese. É a mesma taxa de outubro, mas a mais alta para um mês de novembro desde 1985, quando os institutos começaram a fazer o levantamento. O contingente de desocupados foi estimado em 1,8 milhão de pessoas. Técnicos das duas entidades estimam que o desemprego na região feche o ano próximo de 19%, o que seria o segundo pior desempenho desde 1985. A maior taxa foi verificada em 1999, de 19,3%. Como novembro foi o pior mês já verificado na história da pesquisa, o diretor-técnico do Dieese, Sérgio Mendonça acredita que o primeiro trimestre de 2003 também já esteja comprometido. "Temos de aguardar o comportamento do índice em dezembro, mas a expectativa é de que esse comportamento ruim se arraste para o início do próximo ano". Mendonça argumentou que algumas sinalizações já foram dadas para balizar a avaliação pessista. "A inflação ainda persiste, os juros seguem em alta e a renda da população foi muito reduzida nos últimos anos", disse. A paralisação econômica já pode ser observada na pesquisa feita pelas duas instituições em novembro. O comércio, que historicamente nesse mês

inicia suas contratações para o fim de ano, cortou 31 mil vagas. Embora as perspectivas sejam de um início de 2003 ruim, os técnicos da Seade e do Dieese acreditam que o ano poderá ser melhor do que 2002. "Em princípio, a taxa de desemprego deverá ficar próxima da de 2002, mas o segundo semestre tende a ter melhor desempenho", ponderou a gerente de Análise e Estudos Especiais da Fundação Seade, Paula Montagner.. "Há chances de as notícias do segundo semestre de 2003 serem melhores, mas isso também dependerá de que não ocorra nenhum tipo de choque externo". Para Mendonça, por exemplo, será fundamental, por exemplo, que não haja uma escalada de preços do petróleo no mercado internacional, o que acontecerá se os Estados Unidos entrarem em guerra com o Iraque ou se a Venezuela entrar em uma guerra civil. A pesquisa mostra ainda que os salários de outubro foram em média de R$ 875 para os ocupados, permanecendo estáveis após dois meses de elevação; e o dos assalariados correspondeu a R$ 897, em queda de 1,1%. ABC– Nos sete municípios que englobam o Grande ABC paulista, a taxa de desemprego subiu de 19%, em outubro, para 19,2%, em novembro. A pesquisa indica que o contingente de desempregados é de 246 mil pessoas. (AE)

EDITAIS 2ª VARA DE REGISTROS PÚBLICOS - 2º OFÍCIO - Citação Citação. Prazo: 20 dias dias. Processo nº 000.00.595622-6 (361/00) (361/00). Edital de citação de Antonio Pedro Barreto, Arlindo Lourenço de Souza, Josefina Maria da Conceição, Maciel Francisco da Silva, Maria Inês Rodrigues, Sebastião Francisco da Silva Silva, seus cônjuges, se casados, eventuais herdeiros ou sucessores; de Comercial e Construtora Almeida e Carvalho Ltda Ltda., na pessoa de seu representante legal; eventuais sucessores; e de réus ausentes, incertos, desconhecidos e interessados. A MMª Juíza de Direito da 2ª Vara de Registros Públicos da Capital, Dra. Ana Luiza Villa Nova, na forma da lei. Faz Saber que por parte de Olinda de Souza Ribeiro e outros foi ajuizada uma ação de Usucapião tendo por objeto o imóvel sito à Rua Thomaz Justino Rodrigues, nº 13, bairro de Santo Amaro, nesta Capital, medindo 14,50m de frente p/ a referida rua, formando esquina c/ a R. Ferreira Lima, onde mede de frente para essa rua 27,00m; da frente aos fundos dessa R. Belisário Ferreira Lima mede 30,00m; e da frente aos fundos da R. Thomaz Justino Rodrigues mede 15,50m, encerrando a área de 430,20m², sendo que do lado direito de quem da R. Thomaz Justino Rodrigues olha, o imóvel confina com o prédio nº 07 e do lado esquerdo de quem da R. Belisário Ferreira Lima olha, confina com o prédio nº 83. Alegam os reqtes. possuí-lo de forma mansa, pacífica, ininterrupta e sem oposição de quem quer que seja, há mais de 30 anos. Estando em termos, foi determinada a citação dos mencionados em epígrafe por edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de dezembro de 2002. Eu, a) Nicolas Madureira Barbosa, Escrevente, digitei. Eu, a) Elenice Mattos Avelino Gomes da Silva, Escrivã Diretora, subscrevi e assinei. a) Ana Luiza Villa Nova - Juíza de Direito.

FORO REGIONAL DE ITAQUERA - 2ª VARA CÍVEL - 2º OFÍCIO CÍVEL Intimação de VILMA TEIXEIRA ROSSATO BASTOS, expedido nos autos da ação de DEPÓSITO que lhe requer BIG S/A - BANCO IRMÃOS GUIMARÃES EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL - Prazo de 20 dias. PROC. Nº 2546/96. O Dr. Antonio Carlos Morais Pucci, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional de Itaquera, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Vilma Teixeira Rossato Bastos, que pelo presente edital, expedido nos autos da ação de Depósito que lhe requer Big S/A - Banco Irmãos Guimarães - em Liquidação Extrajudicial , fica intimada para no prazo de 24 hs, a fluir após o prazo supra proceder a entrega do seguinte bem: veículo marca/modelo Volkswagen Parati, ano de fabricação/modelo 1985/1985, cor branca, placa RQ 2501, chassi 9BWZZZ30ZFP021198, ou seu equivalente em dinheiro (a ser atualizado), sob pena de prisão, tudo nos termos da r. sentença de 29/04/2002. Nestas condições, estando a reqda. em lugar ignorado, foi determinada a intimação por edital com o prazo de 20 dias, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21 de novembro de 2002.

CONVOCAÇÃO Eternit S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF nº 61.092.037/0001-81 - NIRE 35.300.013.344 Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação - 2ª Convocação Ficam convocados os Senhores Acionistas da Eternit S.A. a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada, em segunda convocação, no dia 27 de dezembro de 2002, às 11:00 horas, na sede social, à Rua Dr. Fernandes Coelho, 85, 8º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de examinar, discutir e deliberar sobre a reforma do Estatuto Social da Companhia, a fim de, entre outras alterações, adaptá-lo às novas regras introduzidas pela Lei nº 10.303/01, a qual consiste nas seguintes alterações: 1 - Alteração do artigo 4º do Estatuto Social para estabelecer que o exercício social coincide com o ano calendário. 2 - Adequação do “caput” do artigo 5º e do parágrafo segundo do artigo 7º do Estatuto Social à Lei nº 10.303/01, para dispor que o número de ações preferenciais não excederá a 50% (cinqüenta por cento) do total das ações da Companhia. 3 - Adequação do parágrafo segundo do artigo 5º do Estatuto Social à Lei nº 10.303/01, a fim de estabelecer que às ações preferenciais também será assegurado o recebimento de dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias e passarão a fazer jus ao direito de venda conjunta (“tag-along”) no caso de oferta pública de alienação de controle. 4 - Exclusão da disposição transitória prevista no parágrafo terceiro do artigo 5º do Estatuto Social. 5 - Adequação do artigo 10 do Estatuto Social tendo em vista a atual redação do artigo 78 da Lei nº 6.404/76 que determina que os bônus de subscrição terão a forma nominativa. 6 - Alteração da redação do artigo 13 do Estatuto Social para adequação da redação à emissão de novas ações, dentro dos limites do capital autorizado. 7 - Adequação do artigo 18 do Estatuto Social ao artigo 146 da Lei nº 6.404/76 (cuja redação foi aprovada pela Lei nº 10.194 de 14/02/2002) que determina que os membros do Conselho de Administração não precisam ser residentes no país. 8 - Alteração da redação dos artigos 20, 22, 45 do Estatuto Social, para a extinção do cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração. 9 - Alteração da redação dos artigos 27, 30, 31, 33 e parágrafo único do artigo 38, para a extinção do cargo de Vice-Presidente da Diretoria. 10 - Adequação dos artigos 48 e 49 do Estatuto Social ao artigo 202 da Lei nº 6.404/76. 11 - Consolidação do Estatuto Social da Companhia. A minuta de Estatuto Social a ser debatida na Assembléia ora convocada encontra-se à disposição dos Srs. Acionistas na sede da Companhia. Os Srs. Acionistas deverão apresentar, na sede social, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, extrato atualizado da conta de depósito das ações escriturais fornecido e autenticado por instituição financeira depositária, nos termos do parágrafo único do artigo 43 do Estatuto Social. São Paulo, 17 de dezembro de 2002. Sergio Alexandre Melleiro - Presidente do Conselho de Administração (18, 19, 20)

18ª VARA CÍVEL CENTRAL - 18º OFÍCIO - Edital de PRIMEIRA e SEGUNDA PRAÇA de BEM MANZANO, bem como de sua ex-esposa JOSAINE IMÓVEL e para intimação do executado NIVALDO MANZANO VIVIAN MANZANO MANZANO, expedido nos autos do PROC. SUMÁRIO (em fase de EXECUÇÃO EXECUÇÃO) proposto pelo CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RESIDENCIAL PRAÇA DE POMPÉIA - Proc. nº 000.98.830980-9. O Dr. LUIZ BEETHOVEN GIFFONI FERREIRA FERREIRA, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. FAZ SABER que no dia 12 de fevereiro de 2003, às 14:00 hs., no Fórum João Mendes Junior, no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, nesta Capital, será levado a PRIMEIRA PRAÇA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 26 hs., para a SEGUNDA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em de fevereiro de 2003, às 14:00 hs que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, ficam o executado e sua ex-esposa intimados das designações supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessoal. BEM BEM: Apartamento nº 121 no 12º andar do bloco B do Edifício Residencial Praça de Pompéia, situado na R. Ministro Ferreira Alves, nº 1031 (entrada principal) e R. Desembargador do Vale nº 1044 (entrada secundária), no 19º Subdistrito Perdizes, com a área privativa de 111,15m², mais a área real comum de 52,576m², perfazendo uma área total de 163,726m², correspondendo no terreno a uma fração ideal de 0,5750%, (SET/2002), que será atualizada até a cabendo-lhe uma vaga dupla na garagem. AVALIAÇÃO: R$185.762,00 (SET/2002) data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 2º C.R.I. desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 58.557, constando da mesma conforme R.1, a aquisição pelo executado e sua ex-esposa, por instrumento particular de 13.06.1986; e conforme R.2, uma hipoteca em favor da Caixa Econômica Federal - CEF, gravando o imóvel. Dos autos consta Agravo de Instrumento pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 09 de dezembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Luiz Beethoven Giffoni Ferreira - Juiz de Direito.

AVISO AOS ACIONISTAS

Edital de Praça Única de bens imóveis e para intimação dos executados ADILSON STURARO e s.m. CONSTANCIA MORENO STURARO, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/ 71), requerida pelo BANCO ITAÚ S/A - Proc. 99.084746-2 (Contr. 1943). O Dr. Carlos Henrique Miguel Trevisan, Juiz de Direito da 26ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 04 de março de 2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, o Porteiro dos Auditórios, ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única os imóveis abaixo descritos, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 16/07/99, importava em R$ 191.536,71, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 58.742,61, base 16/07/99, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente ficam os executados intimados da designação supra, se não localizadas para intimação pessoal. BENS: A) Apartamento nº 163, localizado no 16º andar ou 19º pavimento do Edifício Maison Gran Ville, situado à Rua Jorge Tibiriçá nº 199, na Saúde - 21º Subdistrito. Um apartamento com a área privativa de 87,03m2, a área comum de 31,448m2, com a área total real construída de 118,478m2, correspondente a 1,1729% do terreno ou seja, 17,30m2 (matrícula nº 113.293 do 14º CRI/SP); B) Vaga nº 17 (para efeito de identificação e disponibilidade), da garagem localizada no 1º subsolo do Edifício Maison Gran Ville, situado à Rua Jorge Tibiriçá nº 199, na Saúde - 21º Subdistrito. Uma vaga individual e indeterminada, com uso de manobrista, com a área total de 30,214m2, e a fração ideal de 0,1743%, sendo 10,00m2 de área privativa e 20,214m2 de área comum (matrícula nº 113.294 do 14º CRI/SP). Avaliação Total: R$ 183.246,65 (08/02). Não havendo licitantes na Praça, referidos imóveis serão adjudicados ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/11/2002. (18-19-20/12/2002)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 20/12/2002 (19:26) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

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BALANÇOS ANGLO ALIMENTOS S.A. CNPJ 55.261.853/0001-79 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, cumprindo as determinações legais e estatutárias, a administração do Anglo Alimentos S/A submete à aprovação dos senhores acionistas as Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2001, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes. Agradecemos a todos que direta ou indiretamente colaboraram para o desempenho geral e em particular aos nossos funcionários, que não mediram esforços no sentido do engrandecimento da empresa. Barretos, 05 de Novembro de 2002. A Diretoria. BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - (em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - (em milhares de Reais) ATIVO 2001 2000 PASSIVO 2001 2000 2001 2000 CIRCULANTE CIRCULANTE Receita operacional bruta Caixa e bancos 110 103 Fornecedores 962 . Mercado interno 55 30.402 Duplicatas a receber 3.171 Instituições financeiras 1.319 1.319 . Mercado externo 152 50.310 Impostos a recuperar 22.172 22.759 Obrigações fiscais e sociais 268 2.644 207 80.712 Outros créditos 476 130 Outras obrigações 830 572 Estoques 55 5.497 2.417 Deduções da receita bruta 22.758 26.218 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO . Devoluções e descontos sobre vendas (27) (6.194) REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Instituições financeiras 2.950 2.950 (11) (1.420) . Impostos sobre faturamento Empréstimos compulsórios 775 775 Obrigações fiscais e sociais 9.620 8.709 (7.614) (38) Outros créditos 374 473 11.659 12.570 Receita líquida de venda 169 73.098 1.149 1.248 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Custo dos produtos vendidos (113) (65.722) PERMANENTE Capital social 121.788 121.788 Lucro bruto 56 7.376 Imobilizado 80.080 85.429 Reserva de capital 1 1 Receitas (despesas) operacionais 80.080 85.429 Reserva de reavaliação 10.262 14.148 . Comerciais (1.210) Prejuízos acumulados (43.051) (40.198) (1.277) (6.995) . Gerais e administrativas 89.000 95.739 . Financeiras líquidas (1.442) (2.916) 103.987 112.895 103.987 112.895 (4.221) (4.538) . Depreciações e amortizações As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 51 292 . Outros resultados operacionais (6.889) (15.367) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - (em milhares de Reais) Prejuízo operacional (6.833) (7.991) Capital Reserva Reserva de Prejuízos Resultado não operacional 94 (1.145) social de capital reavaliação acumulados Total Prejuízo do exercício (6.739) (9.136) Em 1o. de janeiro de 2000 112.236 1 17.236 (47.824) 81.649 Aumento de capital 9.552 9.552 Prejuízo por ação do capital social - em Reais (0,06) (0,08) Realização da reserva de reavaliação (3.088) 3.088 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Compensação de tributos federais sobre prejuízos fiscais com o REFIS 13.674 13.674 Prejuízo do exercício (9.136) (9.136) DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Em 31 de dezembro de 2000 121.788 1 14.148 (40.198) 95.739 EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - (em milhares de Reais) Realização da reserva de realização (3.886) 3.886 2001 2000 Prejuízo do exercício (6.739) (6.739) ORIGENS DOS RECURSOS Em 31 de dezembro de 2001 121.788 1 10.262 (43.051) 89.000 De terceiros As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Redução do realizável a longo prazo 161 131 Aumento do exigível a longo prazo 1.899 11.926 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E DE 2000 - (em milhares de Reais) Compensação de tributos federais sobre prejuízos 1 CONTEXTO OPERACIONAL - A Anglo Alimentos S.A. é uma sociedade anôni- 5 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS fiscais com o REFIS 13.674 ma de capital fechado e tem como atividade preponderante a exploração da indúsTaxa média mensal 2.060 25.731 tria, comércio, importação, exportação e armazenagem de produtos alimentícios, 2001 2000 de juros De acionistas podendo participar de outras sociedades como acionista ou quotista. A administraResolução 63 21 % a.a. 350 350 Integralização de capital 9.552 ção vem conseguindo reduzir o quadro desfavorável, que se apresentava nos exer- Hot money 5,40 a.m. 622 622 Total das origens de recursos 2.060 35.283 cícios anteriores, através de medidas implementadas para o incremento do capital Export note 17 % a.a. de giro e redução dos custos de produção. Neste sentido, reduziu consideravel- Pré-financiamento de exportação APLICAÇÕES DE RECURSOS mente o excesso de passivos sobre os ativos, mediante adesão ao Programa de Adiantamento sobre contrato de câmbio 1,14% a.m. acrescida Nas operações Recuperação Fiscal – REFIS no exercício anterior e renegociação dos passivos da variação cambial 3.297 3.297 Prejuízo do exercício 6.739 9.136 bancários, mediante acordos e parcelamentos de empréstimos e financiamentos 4.269 4.269 Itens que não afetam o capital circulante que se encontravam vencidos, e alongando o perfil de seu endividamento. A partir Curto prazo 1.319 1.319 Depreciações e amortizações (4.222) (3.952) . o de 1 . de setembro de 2000 a Companhia arrendou todo o complexo industrial pelo Longo prazo 2.950 2.950 . Valor residual do ativo permanente baixado (1.206) (763) prazo de 05 (cinco) anos e a findar em 31 de agosto de 2005 para a FRIBOI Ltda. Os contratos de financiamento de resolução 63 e Hot money estão garantidos por Prejuízo do exercício ajustado 1.311 4.421 como pagamento o valor mensal fixo de R$ 100 (cem mil reais) mensais, mais o notas promissórias avalizadas ou por penhor mercantil. Os adiantamentos sobre conNo ativo permanente 79 2.449 equivalente ao valor de todas as despesas com mão-de-obra (inclusive encargos, tratos de câmbio foram firmados em valor correspondente em moeda estrangeira e 988 9.621 provisões para férias e 13o etc), apurados mensalmente nas épocas próprias. Em comprometem a Companhia com a exportação de parte de sua produção, para liquida- Redução do exigível a longo prazo 62 410 1o. de dezembro de 2000, mediante anuência da arrendante, o complexo industrial ção da obrigação. A Companhia iniciou no exercício de 1999 renegociações com as Aumento do realizável a longo prazo Total das aplicações dos recursos 2.440 16.901 foi subarrendado à empresa BF Produtos Alimentícios Ltda., passando a instituições financeiras das quais é devedora, logrando êxito em diversos pleitos que subarrendatária a responder por todas as obrigações decorrentes do contrato fir- visaram reduzir e alongar o passivo bancário. Desta forma, as demonstrações contábeis (Redução) aumento do capital circulante líquido (380) 18.382 mado. Muitas das ações propostas e iniciadas nos exercícios anteriores já foram estão sendo apresentadas, contemplando os valores das dívidas de conformidade com DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO concluídas, tais como: renegociação de dívidas junto a instituições financeiras, re- os montantes dos contratos e prazos renegociados. Não ocorreram mudanças nas dução de custos financeiros, melhoria da performance de capital de giro e ajuste da 2001 2000 Ativo circulante negociações com os bancos no período compreendido entre o encerramento das deestrutura interna. Essas medidas acarretaram sensíveis alterações no quadro apre- monstrações contábeis, referente ao exercício de 2000, até a presente data, motivo . no início do exercício 26.218 51.103 sentado no exercício anterior, tais como, melhoria de índices de liquidez e incre- pelo qual, os saldos apresentados nas demonstrações contábeis para o exercício en- . no fim do exercício 22.758 26.218 mento do resultado operacional do exercício. cerrado em 31 de dezembro de 2001, permaneceram inalteradas quando comparadas (3.460) (24.885) 2 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS - As demonstrações com as demonstrações contábeis do exercício anterior. A composição dos financia- Passivo circulante contábeis foram elaboradas segundo as práticas contábeis emanadas pela Lei das mentos, por ano de vencimento, em função das renegociações efetuadas, passa a ser . no início do exercício 5.497 48.764 Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76). As principais práticas contábeis adotadas a seguinte: . no fim do exercício 2.417 5.497 para a elaboração destas demonstrações contábeis são as seguintes: 2.1 Apura- Vencimento 2001 2000 (3.080) (43.267) ção do resultado - O resultado é apurado pelo regime de competência de exercíci- 2002 780 (Redução) aumento do capital circulante líquido (380) 18.382 os e considera: os rendimentos, encargos e efeitos das variações monetárias, cal- 2003 1.140 1.920 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. culados a índices ou taxas oficiais, incidentes sobre os ativos e passivos da socie- 2004 780 780 dade; e os efeitos dos ajustes dos ativos para o valor de mercado ou de realização, 2005 250 250 7 PATRIMÔNIO LÍQUIDO - a) Capital social - Está representado por 121.788.000 (em quando aplicável. 2.2 Ativo e passivo circulantes e a longo prazo - Os ativos 2.950 2.950 31 de dezembro de 2000, idem) ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal. b) estão demonstrados pelos valores de realização e os passivos pelos valores co- A Companhia, assessorada por consultores jurídicos especialistas neste tipo de proReserva de reavaliação Reflete a reavaliação efetuada pela Companhia e é paulatinanhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, encargos e cesso, que entendem como boas suas possibilidades de sucesso, continua mantendo mente transferida para lucros acumulados na proporção em que os bens objeto de variações monetárias correspondentes. 2.3 Permanente - Demonstrados ao custo renegociações junto a determinadas instituições financeiras, também visando a redureavaliação forem sendo realizados por depreciação, alienação ou baixa. histórico para os bens adquiridos a partir de 1o de janeiro de 1996 e os anteriores, ção e alongamento do passivo bancário, tendo, inclusive, efetuada oferta para liquida8 INSTRUMENTOS FINANCEIROS A Companhia apresenta em seu balanço corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995. · Imobilizado - Inclui ção de valor junto a uma das instituições financeiras, estando próxima de um acordo patrimonial, ativos e passivos financeiros, os quais são caracterizados como instrureavaliação espontânea procedida em 30 de setembro de 1994, baseada em laudo entre as partes. Durante o exercício de 2001 não houve a amortização de nenhum mentos financeiros conforme descrito na Instrução CVM no 235/95. As práticas contábeis de peritos independentes. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas empréstimo em decorrência das negociações continuarem em andamento. Outra instiutilizadas para valorização dos ativos e passivos financeiros, que são reconhecidos a mencionadas na nota explicativa nº 4 e leva em consideração a vida útil-econômica tuição encontra-se em regime especial, devendo ser privatizada, ocasião em que serão valores que não diferem dos de mercado, estão comentados nota explicativa 2.2. dos bens. retomadas as negociações. 9 COBERTURA DE SEGUROS É política da Companhia manter cobertura de seguros 3 IMPOSTOS A RECUPERAR 6 OBRIGAÇÕES FISCAIS E SOCIAIS para os bens do ativo imobilizado e dos estoques sujeitos a risco, por montantes julga2001 2000 2001 2000 dos suficientes para cobrir eventuais sinistros, de acordo com a natureza das atividaPIS e COFINS sobre exportação 2.112 2.627 Curto prazo des e a orientação dos consultores de seguros. ICMS 10.211 10.209 REFIS – parcelamento 180 235 10 PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS FISCAIS E TRABALHISTAS A Companhia IPI 515 515 INSS 6 476 apresentou defesa em processos judiciais, principalmente nas esferas tributárias e traIPI – Crédito prêmio 6.534 6.534 Provisão para férias 62 645 balhistas, cujos desfechos não puderam ser determinados na data de elaboração desFinsocial 1.800 1.800 FGTS tas demonstrações. Segundo os assessores jurídicos, não são esperadas perdas Imposto de renda retido na fonte a restituir 41 44 PIS a pagar 2 229 significativas decorrentes dos julgamentos destes processos, os quais estão sendo Salário-educação 959 1.030 COFINS a pagar 8 1.055 provisionados pela média histórica as perdas. A Companhia não constituiu provisão no 22.172 22.759 Outros 10 4 montante de R$ 20.624, relativa ao auto de infração lavrado pela Fazenda do Estado A Companhia obteve ganho no trânsito em julgado da sentença proferida nos autos do 268 2.644 de São Paulo em 19 de junho de 1997, referente a compensação de créditos do ImposMandado de Segurança Preventivo no. 94.0309741-8, que reconheceu o direito da Com- Longo prazo to sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, por entender ser descabida tal panhia ao crédito-prêmio do IPI relativo às exportações ocorridas entre dezembro de REFIS – parcelamento 9.620 8.709 cobrança, em face ao valor transcrito de R$ 9.186. 1989 e setembro de 1990, com a correção monetária a partir da conversão do câmbio 9.620 8.709 11 PREJUÍZOS FISCAIS A Companhia possui prejuízos fiscais a compensar com luda época da exportação, conforme despacho publicado no Diário da Justiça de 30 de A Companhia, em seu esforço de alongamento do perfil de seu passivo tributário e regucros futuros e base de cálculo negativa de contribuição social nos montantes de R$ o abril de 2002 que negou seguimento ao agravo de instrumento n . 324117, onde figu- larização de suas obrigações fiscais, firmou, em 13 de dezembro de 2000 o Termo de 20.272 e R$ 10.931, em 31 de dezembro de 2000, R$ 78.683 e R$ 62.884, respectivaram como agravante a União e como agravada a Anglo Alimentos S/A, tendo transitado Opção pelo Programa de Recuperação Fiscal – REFIS, aprovado pela Lei nº. 9.964, de mente. Durante o exercício anterior foram compensados multas e juros sobre INSS em julgado em 20 de maio de 2002. 10 de abril de 2000, declarando seus débitos de tributos e contribuições sociais junto à incluídos no REFIS (conforme extrato emitido pela receita federal) nos valores de R$ 4 IMOBILIZADO Secretaria da Receita Federal – SRF. As condições vantajosas para amortização da 9.701 de prejuízos fiscais e R$ 3.973 de base de cálculo negativa de contribuição 2001 2000 dívida, dentre elas o alongamento do prazo e a mudança de indexador (SELIC – Taxa social. Taxas anuais Custo Referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia para TJLP – Taxa de Juros 12 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O imposto de renda e a contride corrigido e Depreciação a Longo Prazo), foram fatores determinantes para a adesão ao programa. Até 31 de buição social foram calculados considerando as atuais alíquotas, conforme legislação depreciação reavaliado acumulada Líquido Líquido dezembro de 2001 foi pago o montante de R$ 235, representando as parcelas de 1,2% em vigor. Os cálculos do imposto de renda e contribuição social, bem como suas resTerrenos 5.749 5.749 5.749 do faturamento. Os impostos declarados estão atualizados pela legislação vigente e o pectivas declarações, quando exigidas, estão sujeitas à revisão por parte das autoridaEdifícios 4% 33.203 12.738 20.465 21.826 montante declarado no Programa de Recuperação Fiscal – REFIS é formado por: des fiscais por períodos e prazos variáveis em relação à respectiva data do pagamento Máquinas e Descrição Valor ou entrega da declaração de rendimentos. equipamentos 7 a 10% 39.006 17.679 21.327 25.309 Contribuição ao Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS 33.016 13 EVENTOS SUBSEQUENTES - Empréstimos e financiamentos - A Companhia Móveis e utensílios 10% 2.054 1.766 288 273 Lançamento de dívida com a Secretaria da Receita Federal 1.539 iniciou no exercício de 1999 renegociações com as instituições financeiras das quais é Veículos 20 e 25% 76 61 15 36 Débito consolidado em 31 de dezembro de 2000 34.555 devedora, logrando êxito em diversos pleitos que visaram reduzir e alongar o passivo Marcas e patentes 32.236 32.236 32.236 Atualização – TJLP 1.658 bancário. Desta forma, as demonstrações contábeis estão sendo apresentadas, con112.324 32.244 80.080 85.429 (-) Débitos de INSS indevidos estornados pela Receita Federal em maio/2001 (8.311) templando os valores das dívidas de conformidade com os montantes dos contratos e (1.539) prazos renegociados. Por conta das renegociações, do total da dívida, o valor de R$ Em 23 de outubro de 1997 foi celebrado um contrato de empréstimos conversível (-) Estorno por parte da Receita Federal de dívida indevida (13.674) 2.950 foi alongado para vencimento até o ano de 2005. Assessorada por consultores entre a Holding, Empesca S.A. Construções Navais, Pesca e Exportação e (-) Crédito sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (3.745) jurídicos especialistas neste tipo de processo, que entendem como boas suas possibiInternational Finance Corporation - IFC, com objetivo de financiar projetos de in- (-) Redução sobre 40% nos termos do art.60 da Lei 8.383 de 30/12/1991 Saldo em 31 de dezembro de 2000 8.944 lidades de sucesso, continua mantendo renegociações junto a determinadas instituivestimentos dentre eles: construção civil, máquinas e equipamentos, modernizaAtualização – TJLP 1.091 ções financeiras, também visando a redução e alongamento do passivo bancário, tenção, capital de giro, marketing e reestruturação financeira. Nesta operação, a Anglo o (235) do, inclusive, efetuada oferta para liquidação de valor junto a uma das instituições fiAlimentos S.A. foi a garantidora, através da hipoteca em 1 grau do parque industri- (-) Pagamentos no exercício de 2001 9.800 nanceiras, estando próxima de um acordo entre as partes. Outra instituição encontraal localizado em Barretos, São Paulo, avaliado em US$ 50,553,107.00 por laudo de Saldo em 31 de dezembro de 2001 180 se em regime especial, devendo ser privatizada, ocasião em que serão retomadas as empresa especializada. Nos exercícios de 2000 e 2001 a situação permaneceu Curto prazo Longo prazo 9.620 negociações. inalterada. DIRETORIA: Carlos Marcelo Gomes de Carvalho - José Mário Gomes de Carvalho - James David Ramsay Cruden PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos administradores e acionistas Anglo Alimentos S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Anglo Alimentos S.A., levantados em 31 de dezembro de 2001 e de 2000, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria vigentes no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Anglo Alimentos S.A. em 31 de

SINDICATO DAS EMPRESAS DE COMPRA, VENDA, LOCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS DE SÃO PAULO CNPJ: 60.746.898/0001-73 Resumo da proposta orçamentária para o exercício de 2003 RECEITA Social R$ 1.440.000,00 Patrimonial R$ 2.166.000,00 Assistencial R$ 4.940.000,00 Confederativa R$ 3.500.000,00 Outras R$ 1.315.000,00 TOTAL DA RECEITA R$ 13.361.000,00 Mobilização de Capitais R$ 9.360.000,00 TOTAL GERAL R$ 22.721.000,00 DESPESA Administração Geral R$ 6.993.600,00 Contribuições Regulamentares R$ 385.000,00 Assistência Técnica R$ 4.680.000,00 Extraordinárias R$ 926.000,00 Outras R$ 335.600,00 TOTAL DO CUSTEIO R$ 13.320.200,00 Aplicação de Capitais R$ 9.400.800,00 TOTAL GERAL R$ 22.721.000,00 Aprovada em Assembléia Geral Ordinária realizada em 02 de dezembro de 2002 Romeu Chap Chap - Presidente Tesoureiro - Cássio Roberto Braz Thut - Vice-Presidente Financeiro Vinícius Bruno Arrivabene - Técnico em Contabilidade CRC nº 1 SP 057187/0-1 - DEC. Nº 46.705

CONVOCAÇÃO

Contador: Luis Roberto Firminio da Silva - CRC-RJ nº 52.724-T SP 2.276

dezembro de 2001, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis previstas na legislação societária brasileira. 4. Conforme mencionado na nota explicativa nº 10, a fiscalização lavrou em 19 de junho de 1997, auto de infração e imposição de multa, no valor de R$ 20.624 mil, referente a créditos do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, tomados pela Companhia. Apesar da opinião de seus assessores jurídicos indicar que a matéria tem boas chances de êxito judicial, entendemos que existem incertezas quanto à solução final do litígio. 5. A Companhia continua desenvolvendo esforços contínuos, no sentido de reduzir seu passivo e seus custos tributários e financeiros, cujo esforço já se fez sentir ao longo dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2000 e de 2001, tendo aderido ao Programa de Recuperação Fiscal – REFIS e obtido êxito nas renegociações junto a determinadas instituições financeiras, efetuando diversos acordos e parcelamentos de empréstimos e financiamentos que se encontravam vencidos, reduzindo, substancialmente, seu passivo bancário e alongando o perfil de seu endividamento. 6. Conforme comentado na nota explicativa no. 1. a Companhia, por ter arrendado seu parque industrial, não vem desenvolvendo as atividades operacionais

para as quais foi constituída e seu resultado provém, única e exclusivamente, da receita do contrato de arrendamento firmado. Desta forma, as demonstrações contábeis foram elaboradas, contemplando os saldos de ativos e passivos, pelos seus valores de realização e/ou liquidação. 7. As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2000, apresentadas para fins de comparabilidade, foram por nós auditadas e nosso parecer, datado de 28 de maio de 2002, (exceto quanto às notas explicativas no. 4 e 6 àquelas demonstrações contábeis, para a qual a data era de 11 de junho de 2002) enfatizou o mesmo assunto comentado no parágrafo 4 deste parecer e sobre a continuidade operacional da Companhia. Ribeirão Preto, 25 de outubro de 2002

TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES CRC/SP Nº 2SP 013.439/O-5 The Brazilian Member Firm of Grant Thornton International

ESTEFAN GEORGE HADDAD - CONTADOR CRC/DF nº 1DF 008.320/S-1

COMUNICADO Informamos aos nossos anunciantes e às agências de publicidade nossos horários de fechamento para as festas de final de ano: Dia 24 – fechamento da edição que circulará com datas de 25 e 26 de dezembro de 2002.

DaimlerChrysler Leasing Arrendamento Mercantil S.A. CNPJ/MF nº 60.814.191/0001-57 Edital de Convocação Convidamos os senhores acionistas para participarem da Assembléia Geral Extraordinária desta Sociedade, a se realizar no dia 27/12/2002, às 09 horas, na sede da Sociedade à Av. Alfred Jurzykowski, 562, parte, São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (a) Apreciação do pedido de renúncia formulado pelo Diretor Presidente; e (b) Eleição de novo membro da Diretoria para ocupar a função de Diretor Presidente. São Bernardo do Campo, 17 de dezembro de 2002. DaimlerChrysler Leasing Arrendamento Mercantil S.A., Joachim Rauch - Xavier Pierre Claude Accarriés. (19, 20, 21)

Dia 31 – fechamento da edição que circulará com datas de 01 e 02.01.03.

AVISO DROGASIL S.A. Companhia Aberta

CNPJ/MF Nº 61.585.865/0001-51 GEMEC-RCA 200-75/112 NIRE 35.300.035.844

AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Senhores Acionistas que em Reunião Extraordinária do Conselho de Administração realizada no dia 18/12/2002, deliberou-se pela distribuição de Juros sobre Capital Próprio que serão pagos a partir de data a ser fixada pela Administração da Companhia. O valor bruto a ser pago por ação é o correspondente a R$ 0,62, e não sofrerá nenhuma atualização monetária. Tal benefício aplica-se à posição acionária do dia 31/12/2002, desta forma haverá retenção de Imposto de Renda na Fonte, de acordo com o artigo 9 ° da Lei 9249/ 95 de 26/12/1995. Não sofrerão tal retenção os acionistas pessoas jurídicas que sejam comprovadamente imunes. Referida comprovação deverá ser feita mediante apresentação até o dia 06/01/2003 de documentação comprobatória dessa condição ou certidão judicial atualizada acompanhada de uma declaração junto a esta empresa na Av. Corifeu de Azevedo Marques, 3097 - São Paulo- SP, CEP n° 05339-900. São Paulo, 19 de dezembro de 2002. Drogasil S.A. Ricardo Castro de Azevedo - Diretor de Relações com Investidores

- Reserva de espaço: até 11h00 - Envio de material: até 12h00 Maiores esclarecimentos favor contatar:

3244-3799/ 3643


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 17

Cobrança indevida gera reclamações O envio indiscriminado de anuidade da Associação das boletos bancários é uma práti- Empresas do Comércio e Serca que está se tornando co- viço do Estado de São Paulo. mum no Estado de São Paulo. Na ficha de compensação, há Os proprietários de empresas um aviso de desconto de 10% são os que mais recebem estes para quem pagasse a quantia documentos. Em geral, eles são (cerca de R$ 220,00) até o dia emitidos por associações ou 12 de dezembro. O detalhe é que grande parte sindicatos de classe com os dos destinatários quais, na maioria não conhece a assodas vezes, o destina- Boleto de co b ra n ç a ciação. E o fato de o tário não possui documento ter sido qualquer vínculo. O refere-se à enviado por uma procedimento nem quitação de taxas de empresa de cobransempre é ilegal, em- anuidade bora seja considera- pendentes ça provocou um do antiético. Este grande número de mês, muitos empresários da ligações aos departamentos juárea comercial e de serviços fo- rídicos de entidades como a ram surpreendidos por uma Associação Comercial de São dessas cobranças. Paulo (ACSP), Sindicato das Desde o início do mês, pe- Empresas de Serviços Contáquenos empresários vêm re- beis (Sescon) e Associação Cocebendo por meio do correio mercial e Industrial de São boleto do Banco do Brasil, Bernardo do Campo. emitido pela empresa de coLigações - Só a ACSP está rebrança Centrosul, que possui cebendo cerca de vinte ligasede em Porto Alegre, no Rio ções por dia de associados, reGrande do Sul. A cobrança re- latando o recebimento e pefere-se ao acerto das taxas de dindo orientações sobre como

proceder. "O envio de boletos bancários está se proliferando e é preciso estar atento sobre o que se está pagando", diz o superintendente do Instituto Jurídico da Associação Comercial de São Paulo, Carlos Celso Orcesi da Costa. A orientação do departamento jurídico é a de devolver via correio os boletos às agências emitentes, ressaltando que o

destinatário não é filiado. Imoral - "Se a cobrança não é ilegal, é imoral, porque parte do pressuposto de que quem está recebendo é associado", diz o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Sescon), Carlos Castro. Segundo ele, o sindicato recebeu ligações de filiados reclamando sobre o cobrança na própria

residência. Devido ao grande número de reclamações recebidas no mês de dezembro, o Sescon está alertando os associados através do seu site. Intranquilidade - "O problema é grave e todo o segmento empresarial está intranquilo com essa cobrança. Além de cobrar algo indevido de pessoas que não possuem qualquer ligação com a entidade, o

Empresa de cobrança cancela contrato e promete devolver valor pago Procurado pela reportagem do Diário do Comércio, o advogado contratado para prestar serviços à Centrosul, a empresa de cobrança responsável pelo envio dos boletos, Paulo Geraldo Ferreira e Silva, informou que o contrato firmado com a Associação das Empresas do Comércio e Serviço do Estado de São

Paulo durou apenas dez dias foi rescindido no dia 13 de dezembro. No contrato estava previsto o envio dos boletos, com base em cadastro fornecido pela associação. O advogado também garantiu que a empresa de cobrança, segundo ele fundada em Porto Alegre há 24 anos, está identificando os empre-

mais grave é contratar uma empresa de cobrança para esta finalidade", diz o presidente da Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo, Valter Moura. Segundo ele, a entidade vem recebendo cartas e telefonemas de associados. "O pior é que estão agindo em todo o Estado de São Paulo", diz Sílvia Pimentel

Advogado diz que a emissão dos boletos foi interrompida no dia 13

sários que pagaram o boleto para providenciar a devolução do dinheiro. "Só depois das inúmeras reclamações, descobrimos que o cadastro enviado pela entidade não era idôneo, ou seja, não era composto por nomes de seus associados", explicou. O advogado não soube informar com precisão a quan-

tidade enviada. "Mas foi um número grande", diz. O envio foi interrompida no dia 13 de dezembro. Quando se contrata uma empresa de cobrança, em geral, a responsabilidade pelo cadastro é o cliente. "A entidade é legal, tem sede em São Paulo, mas não poderia cobrar de quem não é associado", diz. (SP)

Adição de vitamina na farinha Comissão, no Senado, aprova passa a ser obrigatória no País alteração na lei de incentivo fiscal Até junho de 2004, todas as farinhas de trigo e de milho fabricadas no país ou importadas deverão ser enriquecidas com ferro e ácido fólico. A determinação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por meio da Resolução nº 344, publicada ontem no Diário Oficial da União. A medida pretende aumentar a ingestão do ácido fólico pela população, especialmente as mulheres em idade fértil. A vitamina previne a má formação do tubo neural (estrutura precursora do cérebro e da medula espinhal) no feto. Quando não há o fechamento do tubo neural, o bebê apresenta de-

formações como anencefalia (ausência do cérebro), espinha bífida e meningocele (defeitos na coluna) que podem resultar em morte, paralisia dos membros inferiores, hidrocefalia e retardo mental, em alguns nos casos de maior gravidade. O regulamento prevê que os fabricantes serão obrigados a adicionar a cada 100g das farinhas, no mínimo, 150 microgramas (mcg) de ácido fólico. Nos rótulos dos produtos deverá constar a expressão: enriquecido, fortificado ou rico em ácido fólico e ferro. Além do ácido fólico, a resolução da torna obrigatória a adição de ferro à farinha com a finalida-

Vence hoje o INSS dos contribuintes domésticos Os contribuintes domésticos devem pagar hoje o INSS referente ao mês de novembro, sem multas ou juros. Normalmente, o pagamento é feito no 15 de cada mês, mas foi adiado para coincidir com a parcela correspondente ao 13º salário. O objetivo da prorrogação é evitar que os empregadores domésticos façam duas guias de contribuição, uma para o pagamento mensal e outra para o abono natalino. Para fazer o pagamento, em apenas uma Guia da Previdência Social (GPS), o empregador deve somar o valor da contribuição relativa ao 13º salário e o valor da competência de novembro, e anotar a contribuição de 11/2002 no campo 4 da guia. Depois de preencher a Guia, encontrada nas papela-

rias ou no site do Ministério da Previdência e Assistência Social (www.previdenciasocial.gov.br), basta ir a uma agência bancária ou casa lotérica. Se o contribuinte tiver acesso aos serviços da Internet pelo banco que mantém conta, o formulário impresso da GPS não é necessário. O pagamento também pode ser agendado para débito em conta-corrente, no link "Débito em conta corrente para contribuintes individuais e domésticos", no site da Previdência. Depois de preencher o Termo de Autorização e entregar no banco, a contribuição será debitada no mês seguinte. Os contribuintes domésticos contribuem com percentuais que variam de 7,65% a 11%, de acordo com seus salários. (Ag. Brasil)

de de prevenir a anemia ferropriva. A estimativa do Ministério da Saúde é de que cerca de 45% das crianças até cinco anos - aproximadamente 10 milhões de pessoas - tenham algum grau de anemia. O custo da fortificação das farinhas é muito baixo. Para 100 kg do alimento, são gastos, no máximo, R$ 0,05. Para cada quilo seriam gastos R$ 0,0005, valor irrelevante no custo final do produto. Os fabricantes que não atenderem aos requisitos da resolução dentro do prazo estipulado podem pagar multa que varia de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, conforme estabelece a Lei nº 6.437/77. (Ag. Brasil)

NOTA TAXA DE ILUMINAÇÃO VIRÁ NAS CONTAS DE ENERGIA ELÉTRICA O valor da taxa de iluminação pública será incluído na conta de energia. Cada município deverá decidir sobre tarifas sociais para famílias de baixa renda. O presidente do Congresso Nacional, senador Ramez Tebet (PMDBMS), promulgou ontem a Emenda Constitucional 39, que autoriza os municípios e o Distrito Federal a criarem lei para instituir a contribuição, que terá a finalidade de custear a iluminação pública. As leis, no entanto, deverão obedecer ao princípio da anterioridade, só entrando em vigor no exercício fiscal seguinte ao de sua aprovação. (AC)

O Senado Federal aprovou projeto de lei do senador Luiz Pastore (PMDB-ES) que altera as regras para a concessão de incentivos fiscais à cultura da Lei Rouanet, estimulando as doações e patrocínios por médias e pequenas empresas. O projeto foi aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e agora vai para a Câmara dos Deputados, para exame e votação. A proposta altera os tetos de dedução do Imposto de Renda devido, estabelecendo limites diferenciados. Para pessoas jurídicas com receita bruta inferior a R$ 500 milhões no ano, a dedução é aumentada até o limite de 10% do imposto devido. Se a empresa tiver receita bruta superior a esse valor, o limite de dedução é reduzido dos atuais 4% para 2% do imposto devido. Segundo informação do Ministério da Cultura, o valor investido pelas empresas via captação pela Lei Rouanet tem girado em torno de R$ 300 milhões nos últimos dois anos. O

senador Pastore considera que, da maneira atual, a lei é convidativa apenas para as grandes empresas, responsáveis por cerca de 30% dos recursos captados com base na Lei Rouanet. O projeto define ainda que pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real e que têm receita bruta anual menor que R$ 36 milhões poderão descontar 100% das doações e patrocínios; as que têm receita bruta anual entre R$ 36 milhões e R$ 240 milhões poderão descontar 80%; as que têm receita bruta anual entre R$ 240 milhões e R$ 480 milhões, 60%; e as que tiverem receita bruta anual acima de R$ 480 milhões, 40%. Segundo o senador, sua preocupação é envolver no esforço de produção cultural a enorme maioria de pequenas empresas, potencializando a renúncia fiscal já constante da lei, sem ampliá-la. "Não se está propondo aumento ou estabelecimento de nova renúncia fiscal. Amplia-se a margem de dedução para as pequenas em-

presas, porém, se reduz para as grandes, de tal maneira que não haverá acréscimo de perda de receita", explicou. O projeto foi desenvolvido em seu gabinete e não teve assessoria do Ministério da Cultura. Segundo ele, há grande chance de o projeto passar pela Câmara porque não é polêmico, não envolve uma grande mudança na lei. "Agora, quem tem de se mobilizar para conseguir a aprovação é a classe artística", disse ele. "Lulu Librandi, Raul Cortez, todo mundo vai ter de se mexer para pressionar, porque é assim que as coisas mudam no País." Nomeação - Observador do cenário da política cultural no País, Pastore comentou a provável nomeação do cantor Gilberto Gil para o Ministério da Cultura. "Foi um duplo erro: o do Lula em convidá-lo e o dele em aceitar", afirmou. "Nunca vi artista dar certo no lugar de burocrata. Ele que vá cantar e ajude a cultura como sempre ajudou, mas sem se meter no lugar errado." (AE)

TST vai implantar cobrança on line O Tribunal Superior do Trabalho e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) firmaram ontem convênio para a implantação do sistema eletrônico de execução de dívidas trabalhistas. O sistema vai permitir a cobrança on line, pela Justiça do Trabalho, das contribuições previdenciárias devidas por empregados e empregadores à Previdência Social. A expectativa é ampliar de

forma expressiva a arrecadação de débitos em contribuições previdenciárias pela Justiça do Trabalho, que atualmente está em torno de R$ 700 milhões anuais. O TST e a Previdência Social pretendem investir num sistema que disponibilize via Internet todas as alternativas relacionadas à cobrança das contribuições previdenciárias. Para os ministros Francisco

Fausto e Vantuil Abdala, as vantagens para a Previdência Social começam pelo aumento da arrecadação das contribuições, muitas das quais em dívida ativa. Estimativas dão conta de que, quando as bases do convênio estiverem operando plenamente, a arrecadação por meio das Varas da Justiça do Trabalho podem saltar de R$ 700 milhões atuais para até R$ 3 bilhões ao ano. (TST)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 18 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Embreagex Auto Peças Ltda. – Requerido: Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada Santo Inácio, 74 – 15ª Vara Cível Requerente: Embreagex Auto Peças Ltda. – Requerida: Viação Ibirapuera Ltda. – Av.Vila Ema, 4000 – 07ª Vara Cível Requerente: Embreagex Auto Peças Ltda. – Requerido: Viação Santo Amaro Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 12ª Vara Cível Requerente: Fiação e Tecelagem São José S/A – Requerido: Foxer Confecções Ltda. - EPP – Rua Miller, 738 – 16ª Vara Cível Requerente: Rodoviário Transbueno Ltda. – Requerido: Monsanto do Brasil Ltda. – Av. Das Nações Unidas, 12901 - 7º and. – 22ª Vara Cível Requerente: Laticínios Catupiry Ltda. – Requerido: Pizzaria

Papatutti Ltda. - ME – Estrada do Campo Limpo, 5612 – 11ª Vara Cível Requerente: Klabin S/A – Requerida: Solar Embalagens Ltda. –Av. Eng. Alber to Kuhlmann, 572 – Galpão 3 e 4 – 30ª Vara Cível Requerente: Delta Divisão Trid. Comércio Serviços Import. e Exportação Ltda. – Requerida: Engenharia de Marketing Ltda. – Rua Atlântica, 441 – 22ª Vara Cível Requerente: Pretti Papéis e Embalagens Ltda. – Requerido: Legumes e Frutas Nickei Ltda. – Rua Gastão Vidigal, 1946 - Pav. APD – Box 173 a 178 – Ceagesp – 29ª Vara Cível Requerente: Rádio e Televisão Record S/A – Requerida: Aster Bio Cosmética Avançada Ltda. – Rua Jesuíno Pascoal, 148 – 01ª Vara Cível Requerente: Frontall Fomento

Mercantil Ltda. – Requerida: Elastic S/A Ind. de Artefatos de Borracha – Rua da Consolação, 331 – Conj. 210 – 13ª Vara Cível Requerente: A. Aguamar Transportes Ltda. – Requerida: Viação Ambar Ltda. – Av. Imperatriz Leopoldina, 928 – 37ª Vara Cível Requerente: Eskelsen Artefatos de Cimento Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Agropecuária Cascata de Garça Ltda. – Rua Baronesa de Itú, 116 – 28ª Vara Cível Requerente: Empresa de Mineração A. M. Ltda. – Requerida: Viação Ambar Ltda. – Av. Imperatriz Leopoldina, 928 – 37ª Vara Cível Requerente: A. Aguamar Transportes Ltda. – Requerido: Viação Santo Amaro Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 12ª Vara Cível Requerente: A. Aguamar Transportes Ltda. – Requerida:

Viação Ibirapuera Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 07ª Vara Cível Requerente: KM Indústria e Comércio de Papel Ltda. – Requerido: Casaforte Gráfica Editora Ltda. – Rua Gregório Paes de Almeida, 840 – 11ª Vara Cível Requerente: WB Medicina Ocupacional S/C Ltda. – Requerida: Semper Engenharia Ltda. – Rua Dona Germaine Bourchard, 617 – 16ª Vara Cível Requerente: Supri Center Comercial Ltda. – Requerida: Bazar e Papelaria Mafreire Ltda. - ME – Rua José Antonio Coelho, 154 – 29ª Vara Cível Requerente: Felap Máquinas e Equipamentos Ltda. – Requerida: Link-Tools Comercial de Ferramentas Ltda. – Rua Major Baracca, 708 – 05ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Pági-

nas Amarelas Ltda. – Requerida: Imperial Portas Automáticas Ltda. – Travessa Jean Gabin, 113 – 36ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerida: Reunidas Com. e Revestimentos Ltda. – Rua Álvaro Machado Pedrosa, 72 – 03ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerido: Palhares e Mesquita Com. de Pedras Ltda. - ME – Av. Afonso Sampaio e Souza, 1230 – 36ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerida: Acel Telecomunicações Ltda. – Rua do Triunfo, 150 – Conj. 02 – 05ª Vara Cível Requerente: Shark Automotive Distribuidora de Peças Ltda. – Requerido: Lugran-Car Auto Peças Acessórios Ltda. – Rua Antemius de Tra-

les, 37 – 42ª Vara Cível Requerente: Embu S/A Engenharia e Comércio – Requerido: Âmbito Empreendimentos e Construções Ltda. – Rua Antonio Nagib Ibrahim, 321 – 15ª Vara Cível Requerente: US Finance Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Luiz do Vale Serralheria Ltda. – Rua Virgínia Casteglione, 391 – 08ª Vara Cível Requerente: Coop Industrial e Comercial Ltda. – Requerido: Comercial e Confecções Rosas de Verão Ltda. – Rua Hanna Abduch, 363/ 379 – 38ª Vara Cível Requerente: Alimentos Nobre Brasil Ltda. – Requerida: Florianópolis Equipamentos de Segurança Ltda. – Rua Florianópolis, 535 – 10ª Vara Cível Requerente: Orlando Zancope e Cia. Ltda. – Requerido: Mer-

cadinho El Chadai Ltda. – Rua Manuel Bueno da Fonseca, 320 – 10ª Vara Cível Requerente: Embu S/A Engenharia e Comércio – Requerido: S. Romero Construções e Serviços Ltda. – Av. Sapopemba, 872 – Conj. 06– 28ª Vara Cível Requerente: Souen e Nahas Construtora e Incorporadora Ltda. – Requerida: Terra Arquitetura e Engenharia Ltda. – Av. Brig. Faria Lima, 1912 - 5º and. – Conj. 5H – 11ª Vara Cível Requerente: Têxtil Internacional Ltda. – Requerida: Bavardage Confecções Ltda. – Rua Oscar Freire, 1107 – 13ª Vara Cível Requerente: Indústrias Alimentícias Liane Ltda. – Requerida: Ciro Distribuidora de Alimentos Ltda. – Rua Alves Guimarães, 462 – 9º and. – Conj. 91 – 30ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 20/12/2002 (21:56) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.275 – R$ 0,60

São Paulo, sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

•Conexão ACSP vai colocar a cidadania em destaque

Última página

O déficit em conta corrente acumulado nos últimos 12 meses caiu para menos de 2% do PIB em novembro. É a primeira vez que isso ocorre em mais de seis anos e para 2003 o Banco Central projeta um déficit ainda menor. Uma das razões dessa queda é a redução das expectativas de gastos com juros. Isso porque, graças à dificuldade das empresas brasileiras de rolar financiamentos, a dívida externa diminuiu US$ 6,2 bilhões em setembro com relação a julho. .Página 5

Estudo revela que investimento externo volta a cair neste ano O nível mundial de investimentos diretos estrangeiros caiu pela metade entre 2000 e 2001 e voltou a diminuir neste ano, dsegundo um estudo da Sobeet. Há dois anos, o fluxo de recursos somou US$ 1,492 trilhão. Em 2001, subiu para US$ 735 bilhões e deve fechar este ano em US$ 534 bilhões. Segundo a entidade, as notí cias sobre fraudes em balanços de empresas, a queda das bolsas de valores e a retração da economia mundial são as principais razões do recuo. .Página 5

Henrique Meirelles vai Taxa de desemprego é de 10,9%, mostra manter toda a equipe de nova pesquisa do IBGE política monetária do BC FUTURO PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL DESCARTA METAS PARA A TAXA DE CÂMBIO O futuro presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, em entrevista coletiva concedida ontem, disse que pretende manter a atual diretoria do BC. "Acredito na continuidade. O próximo governo não vai fazer mudanças bruscas ou ideológicas do quadro do

BC. A atual diretoria está confirmada, mas é um processo em andamento, que está sujeito a julgamentos", disse. Meirelles ressaltou que a redução dos juros não é um ato de vontade do BC, mas ocorrerá ao longo do tempo, conforme a elevação do crédito do setor público e a melhora do risco do País. O principal compromisso do BC, avalia ele, é a estabilidade monetária. A queda dos juros também tem relação com a recuperação do ní-

vel de poupança e investimentos do país. Restaurar as linhas de créditos externas internacionais perdidas será outro empenho, segundo Meirelles: "Vivemos um momento histórico difícil, mas não é pior do que outros enfrentados pelo Brasil". Ele disse ainda que a inflação, apesar de elevada, não está fora de controle e acha possível, mantendo-se a atual política monetária, que a inflação futura se ajuste à meta estabelecida com o FMI. .Página 8

O IBGE divulgou ontem nova pesquisa de desemprego, que utiliza uma metodologia diferente, de acordo com padrões internacionais. Pelo levantamento, a taxa de desemprego no País ficou em 10,9% em novembro. No estudo antigo, seria de 7,1% no mês. O número é maior porque, entre outros fatores, inclui um número maior de pessoas e também porque foi ampliado o espaço de tempo da pesquisa , de uma semana para 30 dias. O novo estudo também trará dados mais abrangentes sobre o mercado de trabalho no

O envio de um boleto bancário, emitido por uma empresa do Rio Grande do Sul, cobrando taxa de anuidade da Associação das Empresas do Comércio e Serviço do Estado de São Paulo, para pessoas que nunca se filiaram à entidade, vem gerando insegurança no meio empresarial. Só a Associação Comercial de São Paulo recebe cerca de 20 ligações por dia de associados que receberam o documento. Procurada pelo DC, a empresa de cobrança afirma ter cancelado o contrato e promete devolver o valor a quem pagou indevidamente. .Página 17

No quinto dia de queda, dólar fecha abaixo de R$ 3,50

Tarifa de ônibus na Capital vai a R$ 1,70 no dia 12 de janeiro A Prefeitura anunciou ontem que a tarifa de ônibus na Capital subirá de R$ 1,40 para R$ 1,70 a partir do dia 12 de janeiro. "Estudos realizados pela SPTrans e Secretaria Municipal de Transportes apontaram ser esse o menor valor para custear a manutenção do sistema, diante dos aumentos dos insumos do setor", diz a Prefeitura. Esse valor é bem inferior ao que foi pedido pelos empresários, de R$ 1,91. Eles já afirmaram que a nova tarifa será insuficiente. .Última página

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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ELEVADAS METAS DE INFLAÇÃO NA REVISÃO DO ACORDO

O FANTASMA DA VIOLÊNCIA – Manifestante encapuçado interrompe o trânsito no centro de Buenos Aires, na véspera do 1º aniversário dos conflitos que derrubaram o governo de Fernando de la Rúa e provocaram quase 30 mortes. Hoje o dia deve ser de muita tensão. .Página 4

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Duas operações bem-sucedidas do Banco Central, que rolou boa parte de uma dívida cambial , e a satisfação com as declarações do futuro presidente do BC, Henrique Meirelles, levaram o dólar à quinta queda consecutiva. A moeda fechou em R$ 3,485, com baixa de 1,13%. A Bovespa encerrou em alta de 2,03%, na quarta valorização sequencial, graças à entrada de dinheiro novo por investidores estrangeiros. O risco-Brasil teve redução e o C-Bond se valorizou. .Página 9

País, como os subocupados, os marginalizados e os desalentados , ou seja, aquelas que desistiram de procurar emprego. São Paulo – Também foi divulgado o desemprego na região metropolitana de São Paulo, calculado pela Fundação Seade e pelo Dieese. A taxa ficou em 19% em novembro, a mais alta para o mês desde 1985, quando o levantamento começou a ser feito. Técnicos das duas entidades prevêem que o nível de desemprego na região feche 2002 em 19%, significando o segundo maior em 17 anos. .Página 6

UM ALERTA PARA A COBRANÇA DE ANUIDADE INDEVIDA

Daniel Garcia/AFP Photo

Déficit anual em conta corrente cai para o menor nível desde 1996

NATAL CHEGA MAIS CEDO PARA CRIANÇAS CARENTES As 180 crianças e adolescentes que recebem assistência do Projeto de Incentivo à Vida (PIVI) receberam mais cedo a visita de Papai Noel. Funcionários da Associação Comercial de São Paulo passaram uma manhã inteira na instituição e o bom velhinho também participou da festa antecipada de Natal, com a entrega de roupas e brinquedos arrecadados em uma campanha interna. Na festa, as crianças receberam balas e pirulitos. Os jovens de até 21 anos, que ainda permanecem na instituição, também foram presenteados. .Última página

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Finanças ...............................................8 e 9 Imóveis .....................................................10 Lazer.......................................................... 11 Empresas .................................................12 Agronegócio ..........................................13 Conjuntura.............................................. 14 Consultoria ....................................15 e 16 Leis, Tribunais e Tributos ....................17 Cidades & Entidades............................18 Legais....................................... 6, 7 13 e 14 Classificados ...........................................12

O governo brasileiro acertou com o FMI a elevação dos limites de endividamente público, além de garantir uma flexibilização nos tetos para a inflação neste ano e no próximo. O teto para a dívida pública foi ampliado para R$ 895 bilhões em 2002.E as projeções de inflação do acordo foram elevadas em dois pontos percentuais. .Página 14

ESTRÉIA TOSCA, DE PUCCINI, EM VERSÃO PARA O CINEMA

Gianny dá comida a uma das crianças do projeto durante a festa realizada pela Associação Comercial

Não são muitas as estréias cinematográficas da semana. Uma delas deve atrair os amantes da ópera. Tosca, de Puccini, será levada ao cinema com Angela Gheorghiu e Roberto Alagna. .Página 11

9e0 Esta edição foi fechada às 21h58


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 20/12/2002 (19:27) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

.LAZER.- 11

A arte ganha os livros no fim de ano

DVD/VÍDEO LANTANA

Fotos: Divulgação

Fotografias de pontos importantes da cidade e obras de artistas iniciantes e consagrados transformam-se em publicações Já quase tão tradicional quanto o panetone e a árvore de Natal, os livros de arte conquistaram espaço nesse período de fim de ano. Lançados por empresas, como brinde para clientes e fornecedores, ou por editoras para serem adquiridos para presentear, esses livros têm como tema reproduzir obras de artistas plásticos ou relatar a história de locais importantes das grandes cidades, fartamente ilustrados com fotos antigas e atuais. É o caso de Catedral da Sé – Arte e Engenharia, publicação que faz parte das comemorações de reabertura do mais importante templo da capital paulista. A Catedral ficou fechada por três anos para obras de restauro, recuperação e construção dos 14 torreões especificados no projeto original, de 1912. Mais de 300 profissionais trabalharam dia e noite nesse projeto e foram tiradas mais de cinco mil fotos. Cerca de 150 delas estão no livro, coordenado pela editora Rosana Delellis, pelo fotógrafo Iatã Cannabrava e pelo artista plástico e designer gráfico Artur Lescher. Além de trazer uma abordagem histórica, a publicação também contém imagens de propriedade do Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo. Lançado pela FormArte Editora, o livro tem 232 páginas e custa R$ 40. Centro empresarial e financeiro – De boulevard admirado por todos ao centro empresarial e financeiro, por onde circulam cerca de 450 mil pessoas diariamente, a mais paulista das avenidas é tema do livro Avenida Paulista a Síntese

BETH ANDALAFT

"Moça na bicicleta", de Ivonaldo; a Catedral da Sé recuperada e o livro sobre a mais paulista das avenidas entre as várias opções que chegam às livrarias neste fim de ano, como brinde de empresas ou para aquisição

da Metróple. Lançado por ocasião dos 111 anos da avenida, em 8 de dezembro último, o livro é um produto da Dialeto Latin American Documentary, empresa especializada em documentários sobre a América Latina. Nas 120 páginas do livro, que custa R$ 80, estão fotos atuais e antigas, em meio a textos do arquiteto Antonio Soukef Júnior e apresentação de Ignácio de Loyola Brandão. As fotos atuais são de autoria de Eduardo Albarello. Recuperação de um rio – Realizado pela Secretaria de Estado Meio Ambiente, com produção executiva da Pró Cultura Marketing Cultural e Eventos, O Rio Pinheiroscomeça nos áureos tempos em que era possível nadar e brincar em suas águas. Em sete capítulos, são narrados os vários períodos que marcaram a região, chegando ao Projeto Pomar, iniciativa que busca reabilitar o

rio por meio de pomares em suas margens. Feito em papel reciclável, com fotos e ilustrações de Diamani Regina de Paulo, o livro tem textos introdutórios do secretário de Meio Ambiente José Goldemberg e do deputado estadual Ricardo Tripoli. O livro está sendo distribuído gratuitamente a formadores de opinião, bibliotecas, escolas e interessados. Para obtê-lo, basta ligar para o fone 5042-1733. Inspiração brasileira – O Brasil na visão do artista – O País e sua Gente, é o segundo volume da série iniciada no ano passado e vigésima quinta publicação do Banco Sudameris. Pela primeira vez, o livro está sendo comercializado em livrarias, além de distribuída para museus,

universidades, bibliotecas públicas e clientes do banco. Com texto de Frederico Morais, a publicação traz 52 artistas plásticos nacionais e internacionais de diferentes épocas, escolas e estilos, retratando as etnias que compõem a população brasileira. Estão ali obras de Rubens Gerchamann, Cândido Portinari e Albert van der Eckhout, entre outros. Lançado pela Prê-

mio Editorial, o livro tem 128 páginas e custa R$ 80. Anuário – Conhecer o trabalho de novos artistas é uma possibilidade que se abre com o Anuário Arte & Artistas, que está em sua terceira edição, lançado pela Casa do Restaurador. São 250 novos profissionais que com a publicação têm chance de mostrar suas obras a museus, galerias, marchands e críticos de arte de vários países. Com 174 páginas, custa R$ 65 e está à venda apenas na Casa do Restaurador. Informações pelo fone 5561-3128. Arte naif – Ivonaldo, de autoria de Jacques Ardies e textos de Jorge Anthonio e Silva, é um livro dedicado ao artista de art naif Ivonaldo. Em suas 225 páginas e 150 reproduções, a publicação traz a trajetória do artista, sua infância em Caruaru, a mudança para São Paulo, as passagens pela Europa e sua volta definitiva para o Brasil. Impresso em português e inglês, com tiragem inicial de cinco mil exemplares, o livro custa R$ 90.

Lil Bow Wow, com a bola na mão, em "Pequenos Grandes Astros"

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roteiro de Giuseppe Giacosa, Luigi Illica (libreto) e Victorien Sardou, o musical transporta para as telas o drama de Floria Tosca e Mario Cavaradossi. A produção se dá em três níveis: a ópera em si, filmada, interpretada pelos cantores/atores; cenas em preto e branco mostrando os ensaios comandados pelo maestro e cenas dos locais reais onde a ação se passa. Tosca é um bom filme para quem aprecia o gênero e dá àqueles que nunca tiveram oportunidade de assistir a uma ópera a chance de entender melhor o espetáculo, pois ele é totalmente legendado. Protagonizada por Angela Gheorghiu (Tosca) e Roberto Alagna (Cavaradossi), casal também na vida real, cantores que pela primeira vez atuam no cinema, a história é um enredo de amor, ciúme, traição e vingança. Cavaradossi foi contratado para pintar a parede de uma capela e sua amante, a possessiva Tosca, enciumada, acredita que ele tem um caso com a bela jovem retratada. Ao ajudar um fugitivo, Cavaradossi torna-se alvo do Barão Scarpia (Ruggero Raimon-

di) que, aproveita-se do ciúme de Tosca, para fazer intrigas. Interessado na mulher, o barão faz um acordo com ela, para libertar o pintor. Mas Tosca não consegue cumprir o prometido e mata Scarpia. Ingenuamente acredita que, mesmo assim, o acordo firmado antes será mantido e seu amante, salvo. Porém, Cavaradossi é executado e Tosca se suicida, atirandose do terraço do castelo. Vencendo obstáculos – Pequenos Grandes Astros é uma comédia infanto-juvenil que vai atrair fãs do basquete. O título original refere-se ao grande astro norte-americano Michael Jordan. Calvin (Lil Bow Wow, astro do hip hop) sonha ser um famoso jogador de basquete e ser adotado por uma família. Até que um dia alguém doa um velho tênis ao orfanato onde ele vive. Ao calçá-lo, Calvin se torna um atleta invencível. Contratado por um time profissional, ele se trasforma no astro que sempre quis ser. Lógico que vai enfrentar a inveja de companheiros do orfanato e a ganância de dirigentes. É uma história simpática de superação de obstáculos e conquistas pessoais. (BA)

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Beth Andalaft

Tosca, a ópera de Puccini, em versão para as telas do cinema Poucas estréias cinematográficas programadas para este fim de semana, entre elas a adaptação da ópera Tos ca (Tosca) e a comédia infantil Pequenos Grandes Astros (Like Mike). Baseado na ópera escrita por Giacomo Puccini, com

Este é um daqueles filmes em que a história de vários personagens se entrelaçam no transcorrer da trama. Cada um deles com um drama pessoal, como o detetive descontente que se envolve com a colega das aulas de dança. A mulher dele é cliente da psiquiatra que, após perder a filha, passa a desconfiar da masculinidade do marido. Todos sentem-se desconfortáveis com a vida que levam. Foi vencedor em oito categorias, entre elas a de melhor filme, de premiação australiana equivalente ao Oscar. Com Geoffrey Rush, Anthony La Paglia e Barbara Hershey. Direção: Ray Lawrence. Duração: 121 minutos. DVD/VHS. Universal (nas locadoras)

Comédia romântica que aborda a dificuldade que as mulheres têm em encontrar um parceiro aos 30 anos de idade. A jornalista Jessica resolve, então, tentar algo diferente. Marca um encontro com uma mulher. As duas entendem-se perfeitamente, mas Jessica tem preconceitos e não consegue assumir a relação. Ao mesmo tempo, o ex-namorado quer retornar e recomeçar. Interessante , mas perde força por não ir fundo nas questões que propõe. Baseado em peça off-Broadway transformada em roteiro pelas protagonistas Jennifer Westfeldt e Heather Juergensen. Direção: Charles HaermanWurmfedl. Duração: 97 minutos. DVD/VHS. Fox (nas locadoras) 0

O QUARTO DO PÂNICO

Suspense que traz Jodie Foster como uma mulher divorciada que se vê presa, com a filha, na mansão que acabou de comprar em Nova Iorque. Assaltantes invadem o local e ela se esconde com a menina no chamado quarto do pânico, uma espécie de fortalezam na qual ninguém consegue entrar. Mas, o que os ladrões querem está exatamente ali. Inicia-se, então, um jogo de gato e rato, para ver quem cede primeiro. Falta consistência na trama, mas vale uma sessão da tarde. Com Forrest Whitaker. Direção: David Fincher. Duração: 112 minutos. DVD/VHS. Columbia (nas locadoras) 0

Angela Gheroghui e Roberto Alagna protagonizam a ópera "Tosca"


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 20/12/2002 (21:24) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

As feiras livres

O outro lado da cerca Não há nada mais gostoso – permitam ao acadêmico usar o vocábulo – não há nada mais gostoso em política do que ser oposição, se quem dela participa não aspira a nenhum lugar, seja de primeira, segunda, terceira ou categoria ainda inferior. Se quiser chefia de gabinete tem de aderir, o que não é difícil, sendo o Brasil, como dizia Aporeli, o famoso Barão de Itararé, o País onde não só os selos aderem, mas todo o mundo. Até hoje, nesta altura da vida e numa profissão de contatos, não conheci ninguém que recusasse um Ministério, ainda que, na véspera, tivesse dito cobras e lagartos do presidente. O PT está enquadrado nesse comentário sobre o adesismo. Proclamou-se guarda da honradez em política, e cada um dos dirigentes um Catão clonado nas quadras finais e inicial dos séculos XX e XXI. A que antologia da matreirice e do cinismo não daria o PT, se fôssemos esmiuçar quanto falaram seus próceres dos partidos diversos que pontilharam a vida política do País. O PT ganharia longe da UDN, com Carlos Lacerda e tudo. Era o próprio modelo de pureza, vestida de clamide candidíssima, mais branca do que o branco Omo. Agora o PT vai pular para o outro lado da cerca. O que mais queriam seus próceres – usemos a palavra antes que ela caia em desuso – é mandar, é terem um lugar evidente e eminente,

midiático o mais possível, a fim de que voltem ao poder nas próximas eleições, e fiquem o mais tempo que puderem, se possível até o fim do século, depois de terminado o ciclo de quatro gerações, a partir de Lula. Não é um terreno baldio o outro lado da cerca, mas não o suponham coberto de flores. Ele guarda escaninhos com animais rasteiros, a mentira, a ilusão, a inveja, o ciúme e outros defeitos, que seria longa arrolar. O presidente Luís Inácio Lula da Silva sabe disso? O outro lado da cerca foi tema de um longo e substancioso artigo do saudoso Roberto Campos, em seus últimos anos de vida, meu confrade na Academia Brasileira de Letras. Tinha ele perfeito conhecimento do que são os dois lados, por tê-los ocupado os dois. Gostou mais do lado do governo, pois era diplomata de carreira e negociador internacional para o Brasil. Mas teve a oportunidade de dirigir bancos no lado de cá da cerca, e não gostou, tanto que, assim que pode, o deixou, voltando para o outro lado, ou, ao menos, dele se distanciando como se distanciou do lado de cá. O presidente Lula da Silva vai chorar, mais uma vez, ao sentir quanto dói uma saudade. É provável que não pague a pena o ter mudado. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Destino: Brasil Ruy Martins Altenfelder Silva

P

esquisa da Embratur e da Fipe, comparando dados do turismo entre 1998 e 2001, demonstra que a proporção de famílias que viajam ao Exterior caiu de 2,5% para 1,7%. Flexibilização do câmbio e o temor provocado pelos atentados terroristas nos EUA são as principais causas. As famílias que continuaram fazendo viagens internacionais reduziram a freqüência, de 1,6 para 1,4 vez, e os brasileiros passaram, paulatinamente, a substituir o turismo internacional pelo nacional. O turismo doméstico cresceu 11,3%, incluindo o número médio de viagens por família (de 1,9 para 2,2 vezes/ano). Dentre os estados, o que mais capitalizou a nova tendência foi São Paulo, que já ocupava o primeiro lugar e registrou a maior expansão como destino: em 1998, havia recebido 18,72% dos turistas domésticos; em 2001, acolheu 23,34%, com crescimento de 4,62 pontos percentuais. Os dados refletem a política pública para o setor, incluindo a criação da Agência de Desenvolvimento do Turismo no Estado de São Paulo, cujo projeto de lei tramita na Assembléia Legislativa. O Rio teve aumento de 1,46 ponto percentual; Minas Gerais, 1,67; e Bahia, 1,77%. Incrementar o turismo é importante para o desenvolvimento, como atestam estudos internacionais: para criar um emprego no setor são necessários US$ 7 mil, enquanto uma

vaga na indústria automobilística exige US$ 55 mil; o turismo emprega 11% dos trabalhadores no mundo, movimenta US$ 500 bilhões por ano e representa 6,5% das vendas externas internacionais, equiparando-se às indústrias automobilística e de alimentos e ficando à frente dos combustíveis, equipamentos de telecomunicações e informática; para 40% das nações, é a principal fonte de renda, incluindo-se, ainda, entre as cinco maiores atividades geradoras de riquezas em 83% dos países. Assim, o desenvolvimento do turismo é fator expressivo de geração de renda, prosperidade e postos de trabalho. O estudo da Embratur e Fipe demonstra, por outro lado, a importância do setor como elemento de distribuição de renda e redução das disparidades regionais. A região Sudeste responde por 47,6% das despesas totais com o turismo doméstico no Brasil e absorve apenas 37,1% das receitas. O Nordeste é beneficiado com 35,4% da receita e contribui com apenas 17% dos gastos. Esses números também indicam, com meridiana clareza, haver maneiras muito mais eficazes e inteligentes de se promover a eqüidade econômica de uma nação do que os anacrônicos privilégios, isenções e diferimentos tributários que alimentam a nociva guerra fiscal. Ruy Martins Altenfelder Silva é secretário da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado de São Paulo

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Aprendi, lendo a biografia de Washington Luís, primeiro volume, de autoria do acadêmico Celio Debes, que as feiras livres foram introduzidas em São Paulo pelo prefeito Washington Luís, exatamente em 1914, isto é, há 88 anos. Quando foram criadas, para abastecimento da população, São Paulo não tinha, ainda, um milhão de habitantes. Hoje, está com mais de 10 milhões, e com a Grande São Paulo, vai a 15 ou 16 milhões de habitantes, sendo, portanto, uma megalópole. Se as feiras livres foram

criadas há 88 anos, por um prefeito de visão, como era Washingtion Luís – difamado por Amadeu Amaral, com a frase nunca proferida, segundo a qual a questão social era um caso de polícia – se as feiras livres vêem de longe, os camelôs também podem ter um lugar adequado para venderem suas bugigangas, suas quinquilharias, sua carregação que só os trouxas compram, pois se quiserem trocar, por qualquer motivo, não encontrarão quem lhes vendeu. As feiras livres prosperaram. Hoje empregam mi-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

lhares ou, talvez, mais de um milhão de pessoas, desde as que compram no Ceasa até os que vendem nas barracas de rua, com as quais o paulistano já se habituou de tal forma que não reclama de sua existência. Ao contrário, todos consideram úteis as feiras livres. O caso dos camelôs é diferente. São exploradores dos ingênuos que lhes compram, e perdem dinheirinho suado, supondo que estão fazendo bom negócio. Na rua 25 de Março, o que temos é um absurdo, tão grande é o volume de

clientes, camelôs que ocupam as calçadas, outros que já estão indo ao leito carrossável e impedem a circulação de veículos. Tudo diante da prefeita, que prometeu acabar com essa classe, pois se trata de uma classe, e nada fez, como, de resto, já se esperava de uma sexóloga convertida, pela democracia de sufrágio, em prefeita da maior cidade do continente latinoamericano. Em suma, para não nos alongarmos: é preciso opor ao paradeiro na camelotagem. João de Scantimburgo

A cana é nossa Antonio Casagrande

E

m época de turbulências internacionais, cristalizadas pela ameaça americana de invadir o Iraque, volta à tona a necessidade imperiosa de o Brasil incrementar o uso do álcool como combustível. Tanto é verdade que, em Jonhannesburg, na África do Sul, o Brasil assinou com a Alemanha acordo para a produção de 100.000 veículos movidos a álcool carburante. É um truísmo afirmar que o álcool carburante é um combustível limpo, ecologicamente correto e, especificamente no caso brasileiro, representa a geração de milhares de empregos diretos e indiretos na economia e, o que é mais importante, não depende tanto de importação (apenas alguns insumos, fertilizantes, talvez?). Para se ter uma idéia, só no estado de São Paulo, a cana emprega cerca de 400 mil pessoas, muito mais que a indústria automobilística (considerando a produção nacional), que, hodiernamente, deixou de ser fonte geradora de grandes empregos. Á guisa de ilustração, até a revista inglesa The Economist, de 5 de setembro de 2002, trouxe reportagem de seu correspondente em São Paulo, denominada "Driven to alcohol" . Diz o subtítulo "Brazil has another try at running its cars on ethanol made from sugar cane". O que, numa tradução livre, poderíamos dizer: o Brasil faz nova tentativa de incentivar o uso do álcool da cana em veículos automotores. Diz a revista que o álcool foi um "huge" (enorme) sucesso nos anos de 1980. Três quartos de todos os carros novos, na época, consumiam "pure ethanol" (etanol puro), mais especificamente, álcool hidratado. Mas, no fim dos anos 90, continua a revista, a fabricação de car-

ros caiu quase a zero. Não obstante, o Brasil continua a adicionar 26% de álcool anidro à gasolina. É relevante salientar que a cana de açúcar, como qualquer planta, realiza a fotossíntese, absorvendo o dióxido de carbono da atmosfera. Segundo dados da International Energy Agency, na figura de seu presidente, sir Lew Fulton, o combustível oriundo da cana-de-açúcar emite 50% menos gás venenoso por quilômetro rodado, comparado com os veículos movidos à gasolina. O principal fator, sob a ótica econômica, é que o Proálcool configura um plano altamente gerador de empregos diretos e indiretos e, o que é mais impor tante, constitui fator de fortalecimento de nosso balanço de pagamentos, uma vez que não depende, em sua essência, de importação, gerando, portanto, economia de dólares. Segundo o Diário do Comércio de 13 de setembro passado, o Centro de Tecnologia (CTC), da Cooperativa de Produtores de Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar), em Piracicaba, vem sendo desenvolvendo nova tecnologia que propiciará, segundo analistas categorizados, às usinas de açúcar e álcool do País, uma elevação na produção em 30%, sem necessidade de plantar um único pé de cana a mais. Ainda segundo a mesma fonte, a mágica consiste no aproveitamento total da biomassa da cana, ou seja, o bagaço. Dos 300 milhões de toneladas de cana moídos durante o ano no Brasil, são transformados em 81 milhões de toneladas de bagaço de cana, os quais em grande parte viram energia. Segundo a nova tecnologia, é possível gerar, a partir do bagaço, álcool etílico (etanol) carburante. Antonio Casagrande é administrador de empresas

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. O primeiro desafio Ao contrário do que disse o futuro ministro da Fazenda, Antônio Palocci, penso que o primeiro grande desafio do governo Lula, a partir de janeiro próximo, não será manter o controle da inflação, mas compatibilizar a demanda crescente de expectativa que se gerou em relação ao novo governo com a incapacidade física de atendimento das mesmas. O controle da inflação é meta permanente e a população amadurecida tem ajudado. Duro, mesmo, será reverter a esperança de milhões e milhões de que, do dia para a noite, a vida de cada um vai melhorar. Em todo o País Por dever de ofício rodo o Brasil. Ou melhor, vôo. Gostando (menos de aeroporto: como é ruim a estrutura aeroportuária no País). E por onde tenho passado, conversando com as pessoas, desde motoristas de táxi, garçons, estudantes, profissionais liberais, donas de casa e empresários, o que tenho ouvido é uma palavra de expectativa positiva de desempenho do governo Lula. Detalhe: muito mais em função da pessoa do eleito e das atitudes pré-posse que vem tomando do que de confiança em ações futuras de administração do País. A tradução disso é que, em breve tempo, as aspirações pessoais contidas na esperança e não atendidas começarão a se transformar em desalento e cobrança. Não será culpa do novo presidente. A não ser na geração dessas expectativas, porque mudar o cenário é algo complicado e de médio e longo prazo. Descrentes Há, claro, os descrentes. Pessoas de vivência dizem que nada mudará, seja pela força da intervenção da eco-

PAULO SAAB

nomia globalizada, seja pela ausência de estrutura interna que possibilite as mudanças. Sem reformas como a previdenciária, a tributária, a trabalhista, a política, não há como, no entender dessas pessoas, proceder mudanças para a melhoria da qualidade de vida, o que significa mais emprego, melhor distribuição de renda, menor carga tributária e por aí afora. Aposta Há quem aposte que o governo Lula será um governo FHC mais um pouco à esquerda no discurso e equivalente nas atitudes. O foco um pouco mais trabalhado nas questões sociais será um possível divisor de águas para duas gestões subordinadas às questões externas e às imperfeições internas. Os problemas existentes nos grandes buracos do gasto público – da corrupção, da infra-estrutura precária, do nepotismo, da grandeza estatal – são âncoras a desafiar o presidente eleito, além da satisfação às expectativas criadas. Árdua tarefa É muito complicada a missão de qualquer presidente num País tão grande e ainda tão carente como o nosso. Agrava-se o quadro quando o componente expectativa elevada entra em campo. Algum tempo será necessário para ajustar a expectativa à capacidade reduzida de respostas. Primeiro mundo Mas dá para chegar lá. Ninguém nega que, no terreno institucional, de consolidação da democracia, o Brasil é hoje um país a servir de exemplo para outras nações do mundo. Inclusive, aos irmãos do norte. Sem problemas nas urnas e sem necessidade de a Justiça apurar o nome do eleito.


Jornal Diário do Comércio - CAD Imóveis - 20/12/2002 (20:22) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.IMÓVEIS.

ESPECIAL

Alto padrão sustenta mercado imobiliário em São Paulo Rejane Aguiar A instabilidade causada pelas eleições e a alta do dólar fizeram o segmento de alto padrão sustentar o crescimento do mercado imobiliário na capital paulista este ano. De acordo com pesquisa do Secovi-SP, o sindicato da habitação, o Índice de Velocidade de Vendas – IVV, relação entre o número de imóveis disponíveis e a venda efetiva – médio do mercado em 2002 foi de 8,4%. No segmento de alto padrão, o índice foi bem maior, de 10,5%. Inpar

A troca de aplicações financeiras como dólar e fundos de renda fixa por imóveis garantiu a expansão do segmento de alto padrão em 2002.

Foi por causa do aumento das vendas de imóveis novos de quatro ou mais dormitórios que o volume financeiro de negócios do mercado imobiliário paulistano cresceu 40% em relação a 2001 apesar do aumento de apenas 4% no número de unidades comercializadas. Vendas rápidas – A participação média do segmento de alto padrão subiu de 12% no ano passado para 25% em 2002. O número de empreendimentos de alto padrão lançados este ano cresceu 109%, enquanto o número total de lançamentos na Cidade teve queda de 12% no período, segundo levantamento da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp). Em valor, os lançamentos de alto padrão representaram 55,7% do total do mercado desde janeiro. Empresas que atuam neste segmento confirmam os números da pesquisa. No grupo Cyrella Brazil Realty, em média 60% das unidades destinadas a clientes de alta renda em 2002 foram vendidas em um ou dois meses, prazo considerado curto no mercado imobiliário. Segundo a gerente de Marketing da empresa, Maristella Val, em um condomínio de casas, com valor entre R$ 1,8 milhão e R$ 3 milhões, lançado recentemente pela Cyrella, foi totalmente vendido em 15 dias. A construtora Inpar, responsável pelo L’essence Jardins (edifício com apartamentos-padrão de R$ 4,5 milhões), já vendeu na planta 20 das 35 unidades disponíveis. Outras 10 estão em fase de negociação. As obras já começaram e o edifício fica pronto em dois anos. Sem financiamento – Os especialistas citam vários fatores para explicar o ótimo desempenho do segmento de alto padrão em um ano de estabilidade do setor imobiliário em São Paulo. O fato de os compradores de imóveis residenciais de quatro ou mais dormitórios e valor superior a R$ 500 mil normalmente não precisarem de financiamento é uma dessas razões. Esse público tem recursos disponíveis e não precisa recorrer a bancos. "Trata-se de um público seleto, que sabe exatamente que tipo de imóvel procura e que pode pagar por ele", afirma

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A Inpar já vendeu 20 das 35 unidades do L’essence Jardins, que ainda está na planta. Os apartamentospadrão do prédio valem R$ 4,5 milhões.

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

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Sérgio Delgado Pardal, gerente de Incorporação da Inpar. Segundo ele, os compradores de imóveis desse tipo ou pagam à vista ou optam pelo parcelamento acertado com a construtora, sem financiamento bancário. Dólar ajuda – A escalada do dólar, iniciada em 1999 e intensificada este ano, aumentou o poder de compra em reais de quem tinha investimentos em moeda americana. Ou seja, a forte desvalorização do real no período deixou os preços dos imóveis de alto padrão muito atraentes para quem podia pagar em dólares. Diante das incertezas de um ano eleitoral, muitos desses investidores decidiram vender os dólares e comprar imóveis de alto padrão. "Identificamos esse movimento de troca de dólares por imóveis em São Paulo durante todo o ano", afirma Romeu Chap Chap, presidente do Secovi-SP. As incertezas geradas pelas eleições presidenciais também fizeram os investidores de outros ativos financeiros repensarem suas aplicações. Com receio de deixar o dinheiro nos conservadores fundos de renda fixa (principalmente depois das perdas provocadas por mudanças de regras desses fundos em maio passado), muitos investidores sacaram os recursos e os direcionaram para imóveis. Perfis diferentes – O mercado imobiliário, no entanto, não conta somente com a melhora das condições para o setor, como aconteceu este ano,

SECOVI: 2002 FOI PIOR QUE O ESPERADO O mercado imobiliário paulistano teve um desempenho pior que o esperado em 2002, apesar da forte expansão do segmento de alto padrão. Segundo pesquisa do Secovi-SP, o sindicato da habitação, o número de unidades vendidas aumentou 4% em relação a 2001, contra estimativa de 10% de crescimento nas vendas no período. Já o ritmo de velocidade de vendas cresceu 10% no ano, dentro da expectativa. O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) médio de 2002 foi de 8,4%, acima da taxa de 7,6% do ano passado.

O número de unidades lançadas nos últimos doze meses caiu 12% na comparação com 2001. Esse dado mostra, segundo Roberto Akazawa, diretor do Secovi-SP, que este ano foi vendida parte do estoque dos últimos anos. Locação — No mercado de locação, os resultados de 2002 também ficaram abaixo das expectativas, como mostrou sondagem com 155 imobiliárias feita pelo SecoviSP. Das empresas ouvidas, 39,2% afirmaram que 2002 foi pior que 2001. Este ano, um imóvel em São Paulo levou, em média, 39 dias para ser alugado.

para garantir o sucesso de empreendimentos de alto padrão. Investe também no desenvolvimento de produtos adequados a cada perfil de interessado em imóveis residenciais desse tipo. Empreendimentos com diferenciais como inovações tecnológicas ou plantas alternativas são as apostas das incorporadoras para manter o ritmo de crescimento da demanda no ano que vem. "Um empreendimento de alto padrão pode oferecer muitos diferenciais para os compradores, mas tem poucas chances de sucesso se a localização não for excelente", diz Pardal. Esse é um dos limites naturais da expansão do alto padrão na Cidade.

Faltam terrenos – Há muito pouco terrenos desocupados em áreas valorizadas da Cidade, como Jardins e Vila Nova Conceição. Alguns dos locais disponíveis têm problemas de documentação ou proprietários pouco dispostos a conversar. No caso do L’essence, a negociação para a compra do terreno, na rua Haddock Lobo, se arrastou por cinco anos. Segundo Pardal, quando não houver em São Paulo mais terrenos adequados para a construção de imóveis de alto padrão, as incorporadoras podem começar a fazer como nos Estados Unidos, onde as construtoras compram imóveis antigos para demolir e construir novos empreendimentos no lugar.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 20/12/2002 (21:17) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DORA KRAMER

A quem reparte, a melhor parte As bancadas do PT na Câmara e no Senado acabam de criar mais um obstáculo às boas relações do governo Luiz Inácio Lula da Silva com os sindicatos e corporações afins. Ao apoiar o reajuste de 54% nos salários de deputados e senadores, o partido torna um pouco mais difícil a compreensão das dificuldades prementes que impedem o atendimento imediato das demandas populares, notadamente as relativas a reajustes salariais. Este é o dado novo. De resto nada mais surpreende na despropositada, inadequada e inoportuna decisão tomada por um Congresso Nacional que parece sofrer de estranha compulsão à autodestruição de imagem. E que não venham suas excelências com o argumento de que não têm aumento há muito tempo e que, defasados, seus salários, não lhes cobrem as despesas. A disputa de mandato eletivo não é obrigação compulsória nem a representação popular é função atrelada a planos de cargos e salários. De mais a mais, sobra de mês no fim do dinheiro é uma conversa por demais conhecida de todos os cidadãos que passam pela mesmíssima aflição. Com uma diferença, porém: os que vivem de salário dependem da parte empregadora – seja ela pública ou privada – para obter aumentos e os parlamentares são donos da prerrogativa de decidir sobre os seus. Aplicaram o velho e cínico dogma segundo o qual quem parte e reparte, mas não fica com a melhor parte, ou é bobo ou não tem arte. Não há outra conclusão possível: os senhores deputados e senadores, que em outros assuntos levam meses para decidir, acreditam – possivelmente com razão – que podem fazer de tolo um país. Aprovaram seus aumentos em ritmo de rito sumário (exatos 60 segundos) e ainda recorreram ao expediente do voto simbólico. Nele, votam apenas os líderes, evitando que os liderados tenham seus nomes expostos nos painéis de votação. De um lado, a massa trabalhadora tem de reivindicar, esperar e, não raro, conformar-se com as impossibilidades. De outro, a deputados e senadores basta um pouco de desfaçatez coletiva e pronto, estão solucionados seus problemas a custo relativamente baixo: um curto período de reclamações nos jornais. Passada a revolta inicial com o flagrante atentado ao direito constitucional à igualdade, tudo se ajeita. Sempre foi assim, mas talvez desta vez, por causa da especificidade do partido que ascende ao poder, o ato da legislação em causa própria renda aborrecimentos mais sérios. Mas como quem terá de se ver com as reivindicações das mais diversas categorias será o Poder Executivo, o Legislativo enche os bolsos e lava as mãos. Foram vários os aprendizes de Pôncio Pilatos. A começar pelo presidente da Câmara, Aécio Neves, que renunciou um dia antes para cuidar da formação do governo de Minas. Semana passada, Aécio adiou a renúncia por causa da votação da chamada minirreforma tributária. Agora não esperou 24 horas, pois, contrário ao aumento, não queria manchas em sua biografia. A omissão não lhe caiu bem. Também compuseram mal o quadro aqueles parlamentares que no último mês e meio não falaram em outra coisa a não ser na relação de causa e efeito entre despesas e gastos públicos. Agiram como se nada tivessem a ver com o problema, ou como se o problema nada tivesse a ver com as dificuldades orçamentárias de um modo geral. Fosse, além de legal, legítimo o aumento frente ao cenário nacional de aperto financeiro, a votação não teria razão para se dar ao arrepio dos painéis dos plenários. E, como não há forma de fazer a cobrança individual, não há outra maneira de fazê-la a não ser generalizando a responsabilidade do malfeito por todos que, sem exceção, se consideraram protegidos pela distância que separa a vil manobra da próxima eleição.

Mais realista O artigo 53 da Constituição Federal assegura a deputados e senadores inviolabilidade "por suas opiniões, palavras e votos". Ao proibir a senadora Heloísa Helena de falar e votar contra a indicação de Henrique Meirelles para o Banco Central, o PT seguiu as normas partidárias, mas agrediu a lei geral.

Silenciosamente Consta que o PT e o PMDB chegaram a um acordo. Fizeram um pacto de silêncio, alegando que as negociações anteriores foram prejudicadas pela divulgação dos termos. Termos estes que o temor dos negociadores autoriza a suposição de que sejam impublicáveis e inomináveis. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Lula anuncia hoje ministros da Saúde, Educação e Trabalho O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciará hoje o ex-deputado e vereador do Recife, Humberto Costa, para o ministério da Saúde. Costa foi o candidato do PT derrotado ao governo de Pernambuco. Sua formação é a de médico psiquiatra. Os titulares das pastas do Trabalho, Educação e Minas e Energia também serão anunciados hoje. Estão praticamente certos os nomes de Cristovam Buarque para Educação e Jacques Wagner para o Trabalho. O Ministério de Minas e Energia pode ser ocupado pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS). Segundo o futuro chefe da Casa Civil, José Dirceu, até o dia 26 todo o ministério será anunciado. Nova pasta –Durante um encontro com os prefeitos petistas, realizado ontem em Brasília, o presidente eleito confirmou a criação do Ministério das Cidades. Mas não disse quem será o ministro da pasta. Segundo o relato dos prefeitos, Lula confirmou a participação do ex-prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, em seu governo. Genro vai coordenar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, destinado a abrir um canal de comunica-

.POLÍTICA.- 3 Dida Sampaio/AE

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

O médico psiquiatra Humberto Costa, que deve ocupar a pasta da Saúde ção entre o governo e a sociedade civil. Lula confirmou também o ex-deputado Luiz Dulci na Secretaria Geral, e Luiz Gushiken na Secretaria da Comunicação. PMDB –Em encontro com o futuro chefe da Casa Civil, Dirceu, a cúpula do PMDB reivindicou os ministérios de Minas e Energia e de Integração Nacional. É bem possível que o primeiro já se confirme amanhã, com o senador Simon como ministro. Dirceu deixou a reunião dizendo que se tratava de uma proposta comum, sinalizando que há boas chances de Lula aceitá-la. Diante das resistências de vários diretórios regionais do PMDB – sobretudo os de Pernambuco e do Rio Grande do Sul – à participação no governo petista, a cúpula da sigla indicou nomes com o propósito de unir a ala rebelde aos governistas. Nesse sentido, designou ao futuro chefe da Casa Civil os nomes do deputado Eunício de Oliveira (CE) na Integração

Nacional, uma área muito importante para o Nordeste, e de Simon nas Minas e Energia. PL –O presidente nacional do PL, deputado reeleito Waldemar Costa Neto, líder do partido na Câmara, anunciou que a legenda chegou a um entendimento com o PT e indicará o ministro dos Transportes do futuro governo. Segundo Costa Neto, que também se encontrou com Dirceu ontem, o nome do representante do PL que ocupará

o Ministério dos Transportes será divulgado até segundafeira. Ele disse que o mais cotado na sigla para o cargo é o deputado eleito Anderson Adauto, de Minas Gerais. Costa Neto disse que, com o ministério, a agremiação sente-se "atendida" e que abriu mão de uma segunda pasta – que seria a do Turismo. Ele afirmou que o Ministério dos Transportes é de grande porte e que, portanto, pode atender a todo o partido. (Débora Rubin/AE)

Falta definir dez ministérios e as estatais Ainda há dez ministérios indefinidos, alguns duramente negociados com os partidos aliados ao PT. Há também três secretarias e cinco estatais em aberto. É possível que os nomes não saiam ainda neste ano. Para a pasta de Ciência e Tecnologia, o mais cotado é o vicepresidente do PSB, Roberto Amaral. Já o ministério da Defesa pode ficar com Aldo Rebelo. Deputado federal reeleito pelo PCdoB, Rebelo também está sendo cotado para a pasta

de Esportes, que, por sua vez, pode acabar ficando para Walfrido Mares Guia, deputado federal do PTB e coordenador da campanha de Ciro Gomes. Por falar em Ciro, o candidato derrotado à presidência está cotado para dois ministérios: Integração Nacional e Previdência. Este, porém, pode ficar com Ricardo Berzoini, deputado federal reeleito pelo PT. Miro Teixeira, deputado federal do PDT, está quase certo para a pasta de Comunicações.

Em um primeiro momento, o PDT rejeitou a pasta, mas depois voltou atrás. O coordenador do Projeto Fome Zero, José Graziano, é um forte candidato para o Desenvolvimento Agrário. Os ministérios Planejamento, Orçamento e Gestão e Turismo ainda não têm nomes fortes. E, por fim, transportes deve ficar nas mãos do PL, partido do vice de Lula, José Alencar. Estatais –O Banco do Brasil deve ficar com Geraldo Mage-

la, candidato do PT derrotado ao governo do Distrito Federal. Já a Caixa Econômica Federal poderá ser chefiada por João Vaccari Neto, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. É possível que a Petrobrás também fique nas mãos de um petista, o senador José Eduardo Dutra. E o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, com Carlos Lessa, reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. (DR)

O Judiciário precisa estar mais próximo do povo, diz Bastos

REFINANCIAMENTO E FINANCIAMENTO DE VEÍCULO

Anunciado oficialmente como o futuro ministro da Justiça pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, Márcio Thomaz Bastos, defende uma reforma do Judiciário feita com paixão e racionalidade e com critérios fundamentados na pesquisa e coleta de dados. "O Poder Judiciário precisa ser mais rápido, mais barato e mais próximo do povo", disse ele após o anúncio feito por Lula, ontem. O futuro ministro disse ter muito orgulho da Polícia Federal, mas acredita que ela pode

Saia do cheque especial, refinanciando seu veículo mesmo no seu nome e, se você estiver financiando seu novo veículo

ser transformada numa grande polícia, mais preparada, mais treinada e mais motivada. Em relação ao envolvimento de integrantes do Legislativo e Judiciário em denúncias sobre tráficos de drogas, afirmou que o Ministério da Justiça já está atuando. "Tudo tem que ser apurado", disse. Indagado sobre a definição de seu secretário de Segurança Pública, ele disse que ainda durante a campanha iniciou conversas e um mapeamento das questões de segurança a pedido do presidente eleito. "Nós

Orçamento de 2003 é aprovado no Congresso O plenário do Congresso Nacional aprovou ontem o Orçamento Geral da União de 2003 com um acréscimo de cerca de R$ 9,3 bilhões nas despesas de investimento e custeio por conta de emendas dos parlamentares e das bancadas estaduais. Desse total, até R$ 880 milhões foram alocados na última hora, de uma reserva especial do relator, senador Sérgio Machado (PMDB-CE), para atender as demandas dos deputados e senadores mais persistentes, que permaneceram durante toda a madrugada na reunião da Comissão Mista de Orçamento. "Essa forma de elaborar o Or-

çamento se esgotou. O relator escolheu como alocar R$ 3,7 bilhões. É muito poder para qualquer pessoa", reclamou do plenário o deputado Sérgio Miranda (PC do B-MG), uma das vozes isoladas em denunciar a barganha de emendas que marca todos os anos a votação da proposta orçamentária. Com as emendas dos parlamentares, o volume de investimentos para 2003 praticamente dobrou em relação à previsão inicial do projeto do governo, chegando a R$ 14,5 bilhões. Os parlamentares garantiram ao futuro governo uma margem de 40% de remanejamento de recursos. (AE)

temos um perfil mas não temos um nome", acrescentou, ressaltando que será uma pessoa preparada e com "job description". A decisão, afirmou, será tomada após a posse. O futuro ministro da Justiça lembrou que todos os advogados criminalistas têm um plano de combate à violência. "Uma coisa é o que penso e outra é a agenda do governo", disse. Bastos observou ainda que após 45 anos de advocacia poderá ajudar a executar um plano de combate a violência. (AE)

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DISTRITAL PINHEIROS DO AMIGO PARA OS AMIGOS Estamos trabalhando muito, e o resultado é visível, tanto na área comercial como na área comunitária. Tenham a certeza de que o valor moral, o espírito de luta e o propósito que cada um desta Casa tem, demonstra a convicção de que, enquanto nós conseguirmos ficar sensibilizados com a dor e com o sucesso do nosso próximo, seremos os mais felizes dos seres humanos. Com a admiração e o respeito que temos com cada um de vocês, aproveitamos e desejamos um FELIZ NATAL E UM NOVO ANO MUITO ABENÇOADO! Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente da Associação Comercial de São Paulo Distrital Pinheiros


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 20/12/2002 (20:7) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CONSULTORIA.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

Rede de restaurante Galeto’s faz guia para informar clientes sobre cinema CARDÁPIO CULTURAL VAI DAR DICAS DE FILMES, EXPOSIÇÕES, SHOWS E PEÇAS DE TEATRO Quem for jantar num dos restaurantes Galeto’s da capital paulista vai poder sair de lá e ir direto para um cinema, um show, uma exposição de arte ou um teatro. A partir de hoje, a rede começa a oferecer aos clientes um guia cultural. O projeto foi desenvolvido em parceria com o jornal Folha de

S. Paulo e tem como patrocinadores Mastercard e Spress Café. No programa, será gasto cerca de R$ 10 mil por mês. Segundo Adelino Gala, gerente de marketing do Galeto’s, o objetivo é dar mais conforto aos consumidores que, em geral, terminam o jantar e vão procurar uma outra atividade para fazer, principalmente no finais de semana. O guia é atualizado semanalmente. A programação é mudada todas às sextas-feiras. Cada cliente que for jantar numa

das casas da rede vai encontrar resumo, vamos usar os prograo cardápio cultural na mesa. mas que a Folha já avaliou e Ao todo serão distribuídos cer- considera bons", afirma Gala. ca de 10 mil Como no Guia guias por mês. Grupo deve investir da Folha, o car"A idéia é que cerca de R$ 10 mil no dápio cultural e s s e n ú m e r o projeto que tem como do Galeto’s vai aumente à me- parceiros a Folha de S. ter informação d i d a q u e a s Paulo, a Mastercard e a sobre o local, o p e s s o a s s e Spress Café. horário e o enacostumem a dereço da apreusar as informações do cardá- sentação ou filme. A idéia é dar pio cultural", informa Gala. quatro opções de filmes e três No guia, os clientes vão en- de cada uma das outras ativicontrar as melhores opções de dades – exposições, shows e entretenimento. "Por ser um peças de teatro.

Sebrae discute compra pública em evento para os pequenos Evento acontece hoje, em São Paulo, durante a Feira de Economia Solidária, no Parque da Água Branca Hoje e amanhã o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) discute o tema compras públicas e os formatos jurídicos dos empreendimentos solidários. O evento acontece durante a primeira Feira de Economia Solidária, no auditório da Administração do Parque da Água Branca no bairro da Barra Funda, em São Paulo. A promoção é da ADS (Agência de Desenvolvimento Solidário) da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e conta com o apoio do Sebrae. Com a afirmação do conceito

de economia solidária abre-se dem se constituir em imporgrandes oportunidades de ne- tantes fornecedores de produgócios para os empreendi- tos necessários para alguns sementos solidários oferecerem t o r e s d a a d m i n i s t r a ç ã o bens e serviços ao Estado. pública. Os compleO mercado xos cooperati- Objetivo é mostrar para de uniformes vos organiza- os pequenos militares e esdos pela ADS empresários solidários colares, que no com o apoio do as oportunidades de caso da PrefeiS e b r a e c o n- oferecerem bens e tura de São centram-se em serviços ao Estado. Paulo, represetores intensisentam R$ 80 vos em mão-de-obra, como milhões por ano, por exemplo, têxtil, vestuário, calçados, reci- podem ser alvos dos micro e clagem. pequenos. Além de serem fonte de geraO segmento de recuperação ção de ocupação e renda, po- da infra-estrutura urbana,

ATA

AVISO Fazenda Sete Lagoas Agrícola S/A

CNPJ 52.746.419/0001-90 - NIRE 35.300.026.683 Ata da Reunião do Conselho de Administração de 24/11/02 - Extrato Aos 24/11/02, às 12 h, reuniram-se a totalidade dos membros do Conselho de Administração da Fazenda Sete Lagoas Agrícola S/A, quando então foi marcada a eleição da Diretoria para o próximo dia 26/01/2003 estendendo-se na forma da lei o mandato dos atuais Diretores Srs. (i) Joseph Bromley Sherman Junior; (ii) Carlos Van Parys de Wit; (iii) Ricardo Van Parys de Wit; e (iv) Léon Van Parys Náday até a posse dos seus substitutos, ficando em conseqüência mantidas as atuais remunerações e atribuições decorrentes dos cargos que ora ocupam, e ainda por unanimidade ratificou-se todos os poderes e atribuições anteriormente outorgados ao Sr. Joseph Bromley Sherman Junior, inclusive os poderes de superintendência outorgados na RCA de 09/09/2002, bem como aqueles inerentes às funções de Diretor Financeiro e Diretor de Organização, Sistemas e Métodos, funções essas que permanece exercendo cumulativamente. A presente ata encontra-se registrada na Jucesp sob nº 277.284/02-8 em 17/12/2002.

A seção Cursos e Seminários, publicada diariamente neste caderno, só voltará a ser publicada no dia seis de janeiro de 2003. O motivo é que, nesse período, não acontecem cursos.

merenda escolar também. As compras públicas mobilizam 10% do PIB (Produto Interno Bruto), algo como R$ 120 bilhões em todos os níveis de governo do País. Está em discussão pelo governo federal um anteprojeto de lei que prevê mudanças na atual lei de licitações. O Sebrae apresentou uma proposta de cotas preferenciais para micro e pequenas empresas nas compras de até R$ 50 mil, conforme prevê o artigo 24 do Estatuto da Micro Empresa. No entanto, mesmo com as atuais regras para as compras da administração pública é possível adotar medidas governamentais de apoio aos pequenos negócios. Uma política de compras governamentais poderia voltar-se para setores intensivos em mão-de-obra e que tem forte impacto na geração de ocupação e renda. (ASN)

Gestão de Crédito junto ao Sistema BNDES e através de Agentes Financeiros Credenciados.

Informações – Antes de formatar o guia, os profissionais do Galeto’s fizeram uma pesquisa com os clientes e com outros restaurantes. Para os consumidores, foi apresentada a idéia de, de alguma forma, informá-lo sobre o que está acontecendo na cidade, no circuito de cinema. "Notamos que havia essa necessidade, principalmente de quem está no shopping e quer saber o horário do filme, mas está sem os guias normais, dos jornais", diz Gala. Nas casas concorren-

tes, pesquisou-se que tipo de serviço ofereciam. "Não encontramos nada semelhante com o nosso guia nos concorrentes", afirma Gala. O Galeto’s tem dez restaurantes em São Paulo. Cinco deles em shopping centers – Iguatemi, Morumbi, Paulista, Eldorado e Ibirapuera – e outros cinco em bairros da cidade – Centro, Jardins, Itaim e Alphaville. Todos abrem diariamente a partir das 11h da manhã, para o almoço. Cláudia Marques

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ou seja, comercializá-la pelo melhor preço e com a melhor e mais correta avaliação, a BSA Gerenciamento irá funcionar com um bloco de assessorias: técnica, de marketing, de mídia e de negócios, que terão condições de concretizar a venda da melhor forma possível, agradando a todos. Sociedade – A rigor, a BSA Gerenciamento ainda não existe de fato. J. Max Cavalcanti lida com o ineditismo da idéia e está a procura de um sócio para viabilizar o projeto. Um sócio que possua características como empreendedorismo e que tenha um nome respeitado no mercado local. Mas, além da sociedade, ele ainda tem a opção de oferecer, a quem se interessar, um licenciamento do sistema. Nesse caso o interessado pagaria royalties pela utilização da idéia e passaria, então, a ter o direito de funcionar como um negociador de empresas já montadas. (ASN) SERVIÇO BSA Gerenciamento Contato: J.Max Cavalcanti Telefone: (85) 219-0954

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 20/12/2002 (20:4) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.CIDADES & ENTIDADES.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

Crianças carentes recebem Papai Noel As 180 crianças e adolescentes abrigadas no Projeto de Incentivo à Vida (PIVI) tiveram um dia diferente. Vários funcionários da Associação Comercial de São Paulo passaram uma manhã inteira com elas e até o Papai Noel participou da festa antecipada de Natal, com a entrega de roupas e brinquedos arrecadados em uma campanha interna da entidade. Em novembro, 188 funcionários da Associação "adotaram" uma ou duas crianças para a compra de presentes. Cada um recebeu uma ficha com os dados da criança,número do vestuário, sapatos e a idade. Na festa, as crianças receberam balas e pirulitos. Os adolescentes e jovens de 21 anos, que permanecem na PIVI, também foram presenteados.

Dudu Cavalcanti/N-Imaens

Funcionários da Associação Comercial de São Paulo se organizam e levam festa e presentes para 180 meninos e meninas de instituição beneficente

Os bebês atendidos pela PIVI também participaram da festa

O bom velhinho levou presentes e alegria para a garotada

Programa – A campanha de Natal faz parte do programa ACSP Esperança, que atende a três entidades: a Casa Vida, a Toca de Assis, a Associação Maria Helen Drexel. A partir de janeiro, a PIVI também receberá doações.

apresentam para a Associação a lista dos itens de primeira necessidade ou materiais mais usados no dia-a-dia, para que as doações sejam entregues em mercadorias . São comprados alimentos, produtos de higiene e limpeza

De acordo com Regina Santana, assistente social da Associação, cerca de 352 funcionários, dentre eles 20 estagiários, contribuem com R$ 4,00 para o programa de apoio às instituições assistenciais. Todos os meses, essas casas

e material escolar. As doações são sempre entregues. O programa ACSP Esperança vêm atendendo desde à bebês até moradores de ruas ou entidades que realizam o tratamento de dependentes químicos. É o caso da institui-

ção Toca de Assis, que abriga 120 pessoas. A entidade vive de doações espontâneas e de empresas e mantêm em todo o País cerca de 44 casas que acolhe aproximadamente mil pessoas. Lá, elas recebem alimentação, atendimento médico e encaminhamento para o trabalho ou familiares. A Associação Maria Helen Drexel acolhe 80 crianças nos chamados lares social ou substututo. São casas que abrigam até 10 crianças, a partir de um ano de idade. A Associação Comercial também presta apoio à Casa Vida. A instituição abriga crianças portadoras do vírus HIV e foi fundada em 1991 pelo padre Júlio Lancelloti. Dora Carvalho

Conexão ACSP tem entrevistas Tarifa de ônibus na Capital sobe e aniversário de duas distritais para R$ 1,70 no dia 12 de janeiro No Conexão ACSP desta semana, Arnédio Oliveira entrevista Paulo Saab, presidente do Instituto da Cidadania e da Eletros. Saab falou que a construção de um Brasil melhor depende da ação da sociedade. Por meio da educação e da participação de todos, é que os valores democráticos e a justiça social poderão ser disseminados no País. Só assim, cada brasileiro terá a condição de exercer sua cidadania. Os festejos de 51 anos da Distrital Lapa também é destaque do Conexão ACSP. A festa contou com a participação de autoridades, empresários e re-

presentantes da sociedade paulistana. No evento, foram homenageadas personalidades que se destacaram em seus ramos de atuação em 2002. A Distrital Pirituba também festejou o aniversário de 11 anos. As comemorações refletiram a forte participação entidade nas questões relativas ao desenvolvimento da região. Na ocasião, diversas empresas e personalidades receberam homenagens como reconhecimento do seu trabalho na comunidade de Pirituba. O secretário de Segurança Pública Saulo de Castro Abreu Filho, fez um balanço da sua

participação no governo e destacou a necessidade de valorizar e modernizar as polícias, em plenária da Associação. O programa mostra os melhores momentos do evento. Outro destaque é a Distrital Centro, que promove anualmente a entrega do Prêmio Empreendedor e este ano homenageou sete personalidades, empresários e instituições que tiveram atuação na área central de São Paulo este ano. O programa vai ao ar amanhã, a partir das 11h, pelo Canal Comunitário (14 da NET e TVA). Reprise às quintas-feiras, 22h30. .

CÂMARA APROVA O FIM DAS EMPRESAS DE FROTA NA CIDADE

CHEGA A 12 NÚMERO DE MORTOS EM NAUFRÁGIO NO PARÁ

PREFEITURA DECRETA PONTO FACULTATIVO NO DIAS 24 E 31

A Câmara aprovou, em primeira votação, o projeto de lei que extingue as frotas de táxi na cidade. A proposta foi aprovada por acordo de lideranças e voltará para ser analisada em plenário antes da aprovação definitiva. Pelo projeto, as 62 empresas de táxi perderão seus alvarás e será aberta uma licitação para redistribuição dos alvarás para autônomos.

Subiu para 12 o número de mortos no naufrágio do barco Dom Luiz 15-1º, na noite de terça-feira, no rio Pará. A Capitania dos Portos informou que foram cruzados dados entre Bombeiros e Marinha e o número de pessoas resgatadas é de 298. A informação inicial era de 313 sobreviventes. Segundo a capitania o número de desaparecidos é de 32.

A Prefeitura decretou ponto facultativo nas repartições públicas municipais nos dias 24 e 31. O decreto determina que deverão funcionar as unidades das secretarias e autarquias municipais cujas atividades não podem ser interrompidas. Nas demais unidades, a critério dos titulares das secretarias, poderá ser instituído plantão, se necessário.

NOTAS

BLOQUEADOR VIA SA TÉLITE SATÉLITE ATENÇÃO!!! Valor do Parcelas Crédito 1ª à 3ª 4ª à 144ª 30.000,00 354,65 254,65 40.000,00 472,86 339,53 50.000,00 591,08 424,41 60.000,00 709,29 509,29 70.000,00 827,51 594,17 80.000,00 945,72 679,06 90.000,00 1.063,94 763,94 100.000,00 1.182,15 848,82 110.000,00 1.300,37 933,70 130.000,00 1.536,80 1.103,47 140.000,00 1.655,02 1.188,35 150.000,00 1.773,23 1.273,23

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A Prefeitura anunciou ontem que a tarifa de ônibus na Capital será reajustada de R$ 1,40 para R$ 1,70 em 12 de janeiro. "Estudos realizados pela SPTrans e Secretaria Municipal de Transportes apontaram ser esse o menor valor para custear a manutenção do sistema, diante dos aumentos dos insumos do setor", informou a Prefeitura. Esse valor é inferior ao solicitado pelos empresários, de R$ 1,91. Em nota divulgada ontem, a Transurb afirma que a nova tariga não é suficiente para manter osistema. Conforme argumentação da secretaria de Transportes, desde maio de 2001, quando a tarifa passou a ser de R$ 1,40, houve uma série de aumentos de insumos como óleo diesel (64,51%), salários (5,93%), benefícios (143,27%), veículos (35,79%), pneus (42,07%) e lubrificantes (54,33%), "sem alteração significativa do número de passageiros". Decreto – A prefeita Marta Suplicy assinou ontem o de-

creto que regulamenta a Lei 13.241, que estabelece em 51 artigos critérios para os editais do novo sistema de transporte coletivo público da cidade, que será publicado ainda este mês. O decreto determina oito áreas de concessão que englobam o serviço de operação do transporte coletivo nas linhas estruturais (longo percurso) e parte do subsistema local (par-

te das linhas de curta distância que atendem bairros e se ligam com as linhas estruturais), além do serviço de operação dos terminais e estações de transferência (estações de baldeação entre as linhas). O prazo de contrato será de 10 anos renováveis por cinco anos. As empresas vencedoras poderão ainda explorar serviços complementares. (AE)

Sem 13º salário, motoristas ameaçam greve no Natal Os motoristas de ônibus da Capital estão ameaçando entrar em greve no Natal, caso as empresas não paguem a segunda parcela do 13º salário e o adiantamento do pagamento até hoje. Se a categoria não tiver solução para o problema, os trabalhadores decidirão, em assembléia, às 19h de hoje, a medida que será tomada. "A possibilidade de greve é real e a população pode ficar

sem ônibus durante as festas de final de ano", alertou o presidente do sindicato da categoria, Edivaldo Santiago. A Secretaria Municipal de Transportes ainda não se pronunciou a respeito, mas os sindicalistas tiveram uma reunião com o secretário Jilmar Tatto, na tarde de ontem, para discutir a paralisação. Até o final da tarde não havia sido divulgado o resultado do encontro.

Associação Comercial de São Paulo agradece votos de Boas festas Alencar Burti, Presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, agradece e retribui votos de Boas Festas a: Aldo Roselli, Ailton Carlos Canette - Banco Alfa, Alexandre do Nascimento Gonçalves - Conselheiro da ACSP, Alfredo Bruno Júnior e Rosa Simei Bruno superintendente e coordenadora CME da Distrital Santo Amaro, André Beer André Beer Consult & Associados S/C Ltda, Anna Theresa e João de Scantimburgo, diretor responsável do Diário do Comércio, Antonio Bias Bueno Guillon - diretor presidente da Fundação Armando Alvares Penteado, Antônio Bornia presidente da Abel, Antonio Jorge Manssur, APAE de Tatuí,

Arcopasa Indústria e Comércio de Peças e Acessórios Ltda, Armando Monteiro Neto, presidente da Confederação Nacional da Indústria, Arthur Carlos Briquet Júnior - Hugo Boss, Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), Associação Brasileira das Empresas Operadoras de Regimes Aduaneiros, Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp), Audibel Aparelhos Auditivos, Binhos Fotolito S/C Ltda, Braulio Antonio Leite, Câmara de Dirigentes Lojistas do Bom Retiro, Carafizi Galerias, Carlos de Lena e Rosely Perutti superintendente e coordenadora CME da Distrital Santana, Carlos de Paiva Lopes, Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, Carlos Fagundes - Integral Trust - Serviços Financeiros, Carlos

Medeiros Cardoso - Studio M Móveis & Decorações Ltda, Cel. Fem. PM Laudinéa Pessan de Oliveira - diretora de Assuntos Municipais e Comunitários da Polícia Militar do Estado, Celso Giacometti - Giacometti Serviços Governança Corporativa, Clóvis Panzarani, CNDL/SPC Brasil, deputado federal Marcelo Ortiz, deputado Pr. Waldir Agnello, diretoria da Associal - Plano Odontológico Empresarial, dr. Tancredi Greco, Eduardo José Farah, presidente Federação Paulista de Futebol, Eivany Antônio da Silva, Eleno José Bezerra - secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi e Região, Emidio Dias Carvalho, Emilio Daniel e Flavio F. de Figueiredo Daniel & Figueiredo Consultores Associados, Enrico F. Cirillo, superintendente da Distrital Pinheiros e Erik e Christian de Castro - BSB Cinema Produções Ltda.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 20/12/2002 (20:40) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CONJUNTURA.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

Brasil tem sido exemplar, avalia o FMI Declaração foi dada pelo diretor executivo do Fundo, Horst Köhler, ao anunciar a primeira revisão do empréstimo de US$ 30 bilhões concedido ao País Ao anunciar a conclusão da primeira revisão do acordo de US$ 30,7 bilhões do governo brasileiro com o Fundo Monetário Internacional, FMI, o diretor executivo da instituição, Horst Köhler, disse que o desempenho do Brasil nesse acordo tem sido até o momento "exemplar" e que todos os critérios de desempenho e parâmetros estruturais foram atingidos. Com base nesse "sólido histórico e o compromisso do novo governo em manter as políticas monetárias e fiscais saudáveis dos últimos anos, o Fundo espera uma cooperação próxima e produtiva com as autoridades na implementação da sua agenda de políticas no período adiante". Elogio a Lula – Segundo Köhler, apesar da recente me-

lhora no sentimento de merca- Bruto, PIB, no médio prazo. do, as condições permanecem O diretor disse que o pro"difíceis". A nomeação da nova gresso em tempo adequado equipe econômica proporcio- dos planos do governo para as na, segundo ele, "uma tranqüi- reformas estruturais pendenlidade bem-vinda sobre o cur- tes – incluindo previdência e so de política econômica no tributária – "facilitarão a obpróximo ano". tenção dos superávits necessáPara o direrios e permititor, "o futuro A nomeação da nova rão uma reogoverno preci- equipe econômica rientação dos sará restaurar a proporciona, segundo o gastos públiconfiança que, executivo, "uma cos, em linha p o r s u a v e z , tranqüilidade bemcom as prioripermitirá a re- vinda" para 2003 dades do novo tomada do governo de crescimento da produção em combater a pobreza e a desilinha com o potencial conside- gualdade social, prioridades rável do Brasil". essas que têm o forte apoio do Combate à pobreza – Horst Fundo". Köhler destacou que o setor O diretor gerente do Fundo público precisará obter supe- elogiou o aumento da taxa de rávits primários fiscais sufi- juros de 22% para 25%, decicientes para reduzir a relação dida na quarta-feira pelo Coentre dívida e Produto Interno mitê de Política Monetária,

Copom, dizendo que "o Banco Central respondeu próativamente ao recente aumento da inflação e das expectativas inflacionárias elevando as taxas de juros em outubro, novembro e ontem". Para o FMI, "a restauração da confiança deverá levar a uma queda da inflação nos próximos meses". Autonomia do BC – Horst Köhler disse que "um progresso imediato nas discussões atuais no Brasil para assegurar ao BC autonomia operacional proporcionará um importante suporte ao fortalecimento da credibilidade da política monetária". Com a conclusão da revisão do acordo, foi liberada para o Brasil um parcela no valor de US$ 3,1 bilhões do empréstimo aprovado em setembro. (AE)

IPCA-15 sobe para 3,05% neste mês to Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA-15, que levou em conta os preços vigentes de 12 de novembro a 9 de dezembro, funciona como uma espécie de prévia do IPCA fechado do mês. Segundo o IBGE, os preços A inflação medida pelo Índice dos alimentos no período ainda de Preços ao Consumidor Amplo15 (IPCA-15) subiu 3,05% em de- refletem a alta do dólar e atingizembro, acima do IPCA-15 ram variação de 5,60%, acima (2,08%) e do IPCA (3,02%) fecha- do resultado de 4,47% de nodos de novembro. "Foi um pouco vembro. Enquanto alguns proacima das nossas previsões. Está- dutos apresentaram redução no vamos aguardando que o índice ritmo de crescimento de preços, variasse 2,9%" disse o economista- outros mostraram aceleração. É chefe do Banco Boreal, Elson Tel- o caso do pão francês (de 9,78% les, ao falar sobre o índice de infla- para 2 70%) e do óleo de soja (de ção divulgado ontem pelo Institu- 10,61% para 6,65%), em contra-

INFLAÇÃO, PRÉVIA DO IPCA EM DEZEMBRO, FICOU ACIMA DAS EXPECTATIVAS. NO ANO, ALTA É DE 11,99%

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posição à farinha de mandioca (de 3,35% para 20,63%) e ovos (de 8,36% para 15,99%). A gasolina subiu 8,03% e o gás de cozinha, 14,04%, devido aos reajustes anunciados pela Petrobrás. Previsão de queda – Para Telles, apesar do resultado no IPCA-15 de dezembro, ainda é razoável supor que a variação da taxa do IPCA fechado de dezembro atinja nível menor, ante o IPCA de novembro (3,02%) e ante o IPCA-15 deste mês. "Estimamos um índice em torno de 2,3% abaixo de 2,5%, no IPCA de dezembro", afirmou. Ele observou que o mês de dezembro

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5535-3924

ANO 6 - no 421

&

ON OFF QUINZENA 1

A General Motors liderou as vendas, no varejo, de automóveis na primeira quinzena de dezembro. Obteve 28,24% de participação. QUINZENA 2

A Fiat ficou na segunda colocação, com 26,17%, seguida pela Volkswagen, com 22,4%. A Ford permane ceu em quarto lugar, com fatia de 10,63% do mercado. QUINZENA 3

A Mercedes-Benz, como sempre, liderou as vendas de caminhões no período, com 36,13% do mercado. A montadora também ficou com a maior fatia no segmento de ônibus, 45,73%. QUINZENA 4

No segmento de motos nenhuma novidade: liderança absoluta da Honda, que abocanhou 85,4% das vendas totais.

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DEZ CONCESSIONÁRIOS Dos quinze revendedores da International Caminhões do Brasil , que encerrou suas operações de vendas ao mercado interno em outubro, pelo menos dez permanecerão como postos de serviços da marca. Eles darão assistência técnica aos cerca de 3,5 mil caminhões fabricados desde 1998, vendidos no Brasil e também exportados para países do Mer-

cosul e África do Sul. De acordo com Anthony da Cunha, diretorpresidente da International, oito concessionários – dois de Santa Catarina e São Paulo e os demais do Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul – já acertaram com a montadora a continuidade dos serviços de assistência técnica e manutenção. Os concessionários que preferirem encerrar

sua parceria com a marca, segundo Cunha, serão indenizados e ressarcidos dos investimentos que realizaram. “Nossas negociações prevêem a recompra do ferramental e das peças.” A montadora deu ainda à rede a opção de devolução dos 153 caminhões entregues após 30 de outubro. Apenas 24 voltaram.

ON OFF

&

ON OFF

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ON OFF

EUROPA 1

mercados da Europa, apenas o da Itália cresceu, 1,3%, com a comercialização de 181 mil 100 unidades em novembro. França, Alemanha e Reino Unido caíram 9,4%, 6,9% e 6,8%, respectivamente.

American Bureaux of Shipping, para a fábrica de São Paulo.

O mercado de veículos na Europa Ocidental registrou, em novembro, vendas de 1 milhão 61 mil unidades, 6,2% menos do que no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano a queda chegou a 3,8%, com a comercialização de 13 milhões 404 mil veículos. EUROPA 2

Dentre os principais

MWM 1

A MWM acaba de conquistar a certificação ISO/TS 16.949, concedida pela ABS,

&

MWM 2

A certificação ainda é raridade no setor automotivo. Das centenas de empresas associadas ao Sindipeças, em 2001 apenas dezenove a possuíam e outras 92 encaminhavam o processo para sua obtenção.

vai apresentar menor influência dos preços administrados na formação do índice. "No IPCA de novembro, os preços administrados variaram 3,87%; no IPCA-15 de dezembro, a variação dos preços administrados foi de 3,42%", disse. O economista do Instituto Fecomércio-RJ, Paulo Bruck, afirmou que será difícil repetir, no resultado do IPCA fechado de dezembro, a mesma velocidade de aumentos de preços em alimentação registrada nos últimos dois meses. "Para isso, os preços de alimentação teriam de aumentar mais do que já subiram". No ano – O IBGE também divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), que fechou o ano de 2002, ou seja, de janeiro até 15 de dezembro, em 11,99%. O IPCAE foi formado pelas últimas três taxas do IPCA-15, prévia do IPCA e o último IPCA-15 foi até meados de dezembro. Em 2001, o IPCA-E ficou em 7,51%. No ano, os preços dos alimentos aumentaram 18,11%, sob pressão de produtos direta ou indiretamente vinculados ao dólar. Os produtos não alimentícios subiram 10,24%. (AE)

REVISÃO DO ACORDO VÊ INFLAÇÃO MAIOR A Carta de Intenções do governo brasileiro para a primeira revisão do acordo com o Fundo Monetário Internacional, FMI, admite uma inflação maior para o fim deste ano e para 2003. De acordo com o documento, foram elevadas em 2 pontos porcentuais todas as projeções centrais das bandas trimestrais da taxa de inflação em 12 meses do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o relatório, divulgado ontem pelo Ministério da Fazenda, a projeção central para dezembro subiu de 6,5% para 8,5%. Para março de 2003, a

projeção central foi reajustada de 6% para 8%; de 5,5% para 7,5% em junho; e de 5% para 7% em setembro de 2003. Os limites das bandas inferiores e superiores (larga e estreita) de consulta também foram reajustados em dois pontos porcentuais. Dessa forma, o teto máximo da banda larga para o IPCA ao final de dezembro sobe de 9% para 11%. Para março do próximo ano, o limite superior da banda larga foi elevado de 8,5% para 10,5%; de junho de 2003, de 8% para 10%; e de setembro de 2003, de 7,5% para 9,5%. (AE)

EDITAIS SEGUNDA VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL “V” SÃO MIGUEL PAULISTA - Edital de citação dos eventuais herdeiros e sucessores de EDGARD BENZIN WEIL, nos autos da ação SUMÁRIA, nº 555/97, ajuizada por JOSÉ UBALDO TRANCHE e outra. Prazo de vinte (20) dias. O Doutor Jeferson Moreira de Carvalho, MM. Juiz de Direito da Segunda Vara Cível do Foro Regional “V” - São Miguel Paulista, da Comarca de São Paulo, Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER aos eventuais herdeiros e sucessores de Edgard Benzin Weil, que por parte de José Ubaldo Tranche e outra, foi ajuizada a ação Sumária, visando a outorga da escritura definitiva do imóvel constituído do lote “30” da quadra “J” do loteamento denominado Jardim Elza, Itaim Paulista, nesta Capital/SP. com área total aproximada de 330 metros quadrados, o qual foi adquirido através de Contrato de Compromisso de Venda e Compra de Antônio Cândido da Silva Filho, datado de 01/04/73, que por sua vez havia adquirido dito imóvel através de Contrato de Compromisso de Venda e Compra dos requeridos em data de 15/10/68, ambos já quitados, requerendo assim os autores a outorga da escritura definitiva, a procedência da ação e condenação dos requeridos ao pagamento das custas e honorários. Estando os herdeiros e sucessores do réu Edgard Benzin Weil, em lugar ignorado, foi determinada a sua citação por edital, para querendo e no prazo de 05 (cinco) dias, que começará a fluir a partir dos vinte (20) dias supra, habilitaremse nos autos. Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29 de outubro de 2002.

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

DIÁRIO DO COMÉRCIO Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3799

Citação - Prazo 03 dias - Proc. 02.196469-6. A Dra. Berenice Marcondes Cesar, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Guarujá Comércio de Frios Laticinios Ltda, que Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A, ajuizou um Pedido de Falência, alegando ser credora da reqda. da quantia de R$ 12.263,59; face do título anexo aos autos, não pago e protestado. Estando os repres. legais da ré em local incerto e não sabido, foi deferida a citação por edital para que em 24 horas a fluir após os 03 dias supra, elida o pedido, conf. súmula 29 do STJ, ou apresente a defesa que tiver, sob pena de lhe ser decretada a falência, presumindo-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado. São Paulo,16.12.2002.

NOVELLI KARVAS PUBLICIDADE LTDA Torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Funcionamento nº 31000609 para a atividade de Fabricação de Outdoor, localizada à Avenida Carlos Livieiro, nº 59. Vila Livieiro. Município de São Paulo. Medi House Ind. e Com. de Produtos Cirúrgicos e Hospitalares Ltda Torna público que recebeu da Cetesb, a Licença de Operação nº 31000639 para fabricação de materiais para usos médicos, hospitala-res e odontológicos, sito à Av. Henry Ford, nº1158. Mooca. São Paulo. SP PRENSAS LUXOR LTDA torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Funcionamento nº 31000649 para exercer a atividade de Fabricação de Máquinas ( prensas hidráulicas e mecânicas ), localizada à Rua Maria Daffré, nº 242. Vila Prudente. Município de São Paulo.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 23/12/2002 (20:20) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

Burti entrega Marco da Paz a generais do Comando Sudeste O ENCONTRO SERVIU TAMBÉM PARA ESTREITAR MAIS A RELAÇÃO ENTRE A ASSOCIAÇÃO E O EXÉRCITO

Estudantes, professores e autoridades participaram da cerimônia

A Escola Estadual Maria Petronila L. M. Monteiro foi escolhida pela Distrital Santo Amaro da Associação Comercial de São Paulo para receber uma nova bandeira nacional. Os alunos da escola realizaram o hasteamento da bandeira nova e o evento contou com a participação de de Alfredo

Bruno Júnior, diretor-superintendente da Distrital Santo Amaro, Lázara Ponce, diretora da escola, Cassia Campagnolli Acea, diretora segunda secretária, Israel de Oliveira, vicediretor e Sonia Bueno, coordenadora pedagógica. Dezenas de estudantes também participaram da cerimônia.

TÍTULO 1 LINHA - CAIXA ALTA Alencar Burti, Presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), agradece e retribui votos de Boas Festas a: Fábio Ferraz Bicuro Junior - cônsul-geral A. H. de Honduras, Fauto Salvati - diretor presidente do Banco BNL do Brasil S/A, Fernando Cambler diretor da ACSP, Fernando Pinto de Moura Banco Alfa, Francisco Alberto Madia de Souza madiamundomarketing, Francisco S. Mazzucca FGV-EAESP, Frederico A. R. de V. Maia, Fundação Dorina Nowill para Cegos, Fundação Parque de Alta Tecnologia São Carlos, Fundação Zerbini, Gabriel Jabra CCCOOP, Gabriel Jaramilo Grupo Santander Banespa,

Galvão de Barros Advogados Associados, gen. div. Francisco José da S. Fernandes - Comandante da 2ª Região Militar, Geraldo A. Fernandes - Braceras Ceras Espanholas Imp. e Exp. Ltda, Geraldo Carbone Associação Brasileira de Bancos Internacionais, Gerson Danelli, diretor da Alpha Assessoria e Pesquisa Ltda, Hatiro Shimomoto e família, Hotel Estância Barra Bonita, Hugo André Salomone, Hugo Cesar Salomone, Hugo Eneas Salomone, Lucio Salomone, Hugo Eneas Salomone Filho, IBC, Idevaldo Rubens Mamprim - residente das Empresas Remaza, Ina e Flávio Piva, Instituto Liberal do Rio de Janeiro e Instituto Superior da Empresa - ISE e Ivan Lorena Vitale, diretorsuperintendente da Distrital Penha.

Num encontro simples, à moda da caserna, o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, e o presidente da Fundação Cultural Exército de São Paulo e conselheiro da Associação Comercial, Flávio A. Corrêa, entregaram, na sextafeira passada, uma réplica em miniatura do Marco da Paz ao general de exército Francisco Roberto de Albuquerque, comandante-geral do Sudeste. A homenagem também foi feita aos generais de divisão Francisco Silva Fernandes e Marco Antônio Saraiva e ao general de brigada Luiz Guilherme Terra Amaral, durante uma visita de cordialidade e confraternização de natal, na sede do Comando Militar do Sudeste, no Ibirapuera. Na

Alexandre Meneghini

Divulgação

Distrital Santo Amaro doa Bandeira Nacional a escola

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Alencar Burti (segundo da esq. p/ dir.) esteve no Comando Militar Sudeste para homenagear generais

ocasião, Burti destacou a importância do Exército e das Forças Armadas na história do Brasil, como exemplo de civismo e patriotismo. Destino – Segundo o presidente da Associação Comercial de São Paulo, o encontro mostra que as forças vivas do Brasil estão entrosadas com vistas a um País melhor e cada vez mais consciente de seu destino como Nação de destaque

Hoje

Sexta Casa Aberta – O departamento de Recursos Huma-

São Paulo foi poder estreitar relações com a Associação Comercial de São Paulo por meio do seu presidente Alencar Burti." Ele acrescentou ainda que "isso permitiu uma integração maior do Exército junto à área comercial. Por isso estamos aqui juntos para trocar essa mensagem de Natal e Ano Novo de paz, saúde e sucesso para todos." Sergio Leopoldo Rodrigues

EDITAIS SEGUNDA VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL “V” SÃO MIGUEL PAULISTA - Edital de citação dos eventuais herdeiros e sucessores de EDGARD BENZIN WEIL, nos autos da ação SUMÁRIA, nº 555/97, ajuizada por JOSÉ UBALDO TRANCHE e outra. Prazo de vinte (20) dias. O Doutor Jeferson Moreira de Carvalho, MM. Juiz de Direito da Segunda Vara Cível do Foro Regional “V” - São Miguel Paulista, da Comarca de São Paulo, Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER aos eventuais herdeiros e sucessores de Edgard Benzin Weil, que por parte de José Ubaldo Tranche e outra, foi ajuizada a ação Sumária, visando a outorga da escritura definitiva do imóvel constituído do lote “30” da quadra “J” do loteamento denominado Jardim Elza, Itaim Paulista, nesta Capital/SP. com área total aproximada de 330 metros quadrados, o qual foi adquirido através de Contrato de Compromisso de Venda e Compra de Antônio Cândido da Silva Filho, datado de 01/04/73, que por sua vez havia adquirido dito imóvel através de Contrato de Compromisso de Venda e Compra dos requeridos em data de 15/10/68, ambos já quitados, requerendo assim os autores a outorga da escritura definitiva, a procedência da ação e condenação dos requeridos ao pagamento das custas e honorários. Estando os herdeiros e sucessores do réu Edgard Benzin Weil, em lugar ignorado, foi determinada a sua citação por edital, para querendo e no prazo de 05 (cinco) dias, que começará a fluir a partir dos vinte (20) dias supra, habilitaremse nos autos. Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29 de outubro de 2002.

FORO REGIONAL DE ITAQUERA - 2ª VARA CÍVEL - 2º OFÍCIO CÍVEL Intimação de VILMA TEIXEIRA ROSSATO BASTOS, expedido nos autos da ação de DEPÓSITO que lhe requer BIG S/A - BANCO IRMÃOS GUIMARÃES EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL - Prazo de 20 dias. PROC. Nº 2546/96. O Dr. Antonio Carlos Morais Pucci, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional de Itaquera, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Vilma Teixeira Rossato Bastos, que pelo presente edital, expedido nos autos da ação de Depósito que lhe requer Big S/A - Banco Irmãos Guimarães - em Liquidação Extrajudicial , fica intimada para no prazo de 24 hs, a fluir após o prazo supra proceder a entrega do seguinte bem: veículo marca/modelo Volkswagen Parati, ano de fabricação/modelo 1985/1985, cor branca, placa RQ 2501, chassi 9BWZZZ30ZFP021198, ou seu equivalente em dinheiro (a ser atualizado), sob pena de prisão, tudo nos termos da r. sentença de 29/04/2002. Nestas condições, estando a reqda. em lugar ignorado, foi determinada a intimação por edital com o prazo de 20 dias, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21 de novembro de 2002.

Citação-prazo: 30 dias-proc. 1600/01. A DRª Graciella Salzman Horowicz, Juíza de Direito da 1ª V. Cível da Com. de Barueri/SP. FAZ Saber a ARAUCÁRIA SOCIEDADE COML. DE MADEIRA LTDA. CNPJ-61.360.400/0001-00, que Fábrica Nacional de Parafusos e Rebites Ltda, ajuizou Ped. de Falência, por ser credora de R$ 12.392,11, representado pelas Triplicatas anexas aos autos. Deferido edital, citada fica para em 24h, a fluir após o prazo supra, apresente defesa, ou pague o débito (súm. 29 STJ), sob pena de quebra. Barueri. 17/12/02 6ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTO AMARO - 6º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação citação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 02.025988-5. O Dr. Aben-Athar de Paiva Coutinho, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível Regional de Santo Amaro, Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Adilson Negro (RG 7.662.798; CPF 041.982.338-70), que o Banco do Brasil S.A S.A. lhe move uma ação Ordinária Ordinária, na qual figuram como co-rés Garra Computadores Comércio e Serviços Ltda. e Flávia Rosana Córdoba Negro Negro, objetivando a condenação no pagamento de R$21.167,56 (apurada até 11.04.2002) a ser atualizada e acrescida das cominações legais e contratuais, dívida esta decorrente do descumprimento das obrigações previstas no Contrato de Abertura de Crédito BB Giro Rápido nº 151.600.058, de 22.02.2000. Estando o réu em lugar incerto e não sabido, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 15 dias dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/12/2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Aben-Athar de Paiva Coutinho - Juiz de Direito.

5ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL II DE SANTO AMARO - Citação - Prazo de dez (10) dias PROCESSO Nº 01/037.618-8 controle 1851 - Ação: EXECUÇÃO Hipotecária - Partes: BANCO BRADESCO S/A. x ANA PAULA TRABULSI. O Dr. Valdecir José do Nascimento, MM. Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Cível do Foro Regional II de Santo Amaro, etc. FAZ SABER a Ana Paula Trabulsi, brasileira, solteira, publicitária, RG nº 13.764.558 e CPF nº 102.599.548-10, que Banco Bradesco S/A., CNPJ nº 60.746.948/0001-12 lhe ajuizou ação de Execução Hipotecária, alegando na inicial que a executada firmou Instrumento Particular de Compra e Venda, Mútuo, Pacto Adjeto de Hipoteca e Outras Avenças, celebrado em 09/08/1993, sob o nº 425.067-2, para aquisição, mediante financiamento concedido pelo exequente, da propriedade dos imóveis situados na Av. Barão de Mont Mor nº 382, 30º Subdistrito Ibirapuera, constituídos pelo apartamento nº 122 localizado no 12º andar do Edifício London Park, c/ área útil de 124,12m², área comum de 105,39m², área total de 229,51m² e fração ideal no terreno 0,0323, e de três vagas indeterminadas de garagem localizadas no 1º e 2º subsolos do Edifício London Park, com área útil de 9,90m², área comum de 4,24m², e área total de 14,14m² e fração ideal no terreno 0,0013 cada uma delas, e 01 (hum) armário de nº 04, localizado no 1º subsolo do Edifício London Park, c/ área útil de 4,33m², área comum de 2,37m², e área total de 6,70m² e fração ideal no terreno 0,0007, devidamente matriculados sob os nºs 132.935, 132.936, 132.937, 132.938 e 132.939 todos perante o 15º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital. A executada obrigou-se a resgatar o valor do financiamento e demais acréscimos contratuais, em prestações mensais, consecutivas e reajustáveis, tudo na conformidade do estipulado no contrato. Para garantia do integral pagamento da dívida contraída e seus acessórios, a executada deu ao exequente, em primeira, única e especial hipoteca, sem concorrência de terceiros, os imóveis acima caracterizados. Ocorre que a executada não pagou as prestações vencidas a partir da 61ª prestação, inclusive, não obstante os avisos expedidos para tal, o que ensejou o vencimento antecipado de todo o contrato. Está a executada, em razão disto, a dever ao exequente, a importância de R$ 207.909,38. Ajuizada a presente e, encontrando-se Ana Paula Trabulsi em local incerto e não sabido, foi determinada a citação por edital para os atos e termos da ação proposta, e para que efetue o pagamento do débito, no prazo de 24 horas, correspondente ao crédito das parcelas vencidas reclamadas com atualização monetária até a data do efetivo pagamento, sob pena de penhora do imóvel hipotecado, advertindo-se de que, na hipótese de penhora, terá o prazo de dez (10) dias para apresentar embargos, contados da data da juntada do mandado de intimação da penhora aos autos. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei.

AGENDA Cultura – O diretor-superintendente da distrital Centro da Associação, Roberto Mateus Ordine, participa da abertura da exposição Arte brasileira na coleção Fadel – da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, promovida pelo Seguro Ouro e o Banco do Brasil. Às 11h, no Centro Cultural do Banco do Brasil, rua Álvares Penteado, 112, Centro.

no mundo globalizado. "Mostra também a necessidade de todos os brasileiros trabalharem num mesmo sentido, numa grande unidade voltada especialmente para os interesses nacionais", disse. O comandante-geral do Sudeste, general de exército Francisco Roberto Albuquerque, afirmou em relação ao encontro: "Se houve um fato muito positivo na minha vinda para

nos da Associação Comercial promove o programa hoje eu vou trabalhar com você, que permitirá aos filhos dos funcionários conhecer o local de trabalho dos pais. Das 8h30 às 12h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51. Balões – A Associação Comercial de São Paulo promove evento para a chegada de 2003 com a soltura de 50 mil balões. Às 12h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 23/12/2002 (19:28) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

Isaura Daniel Até os 7 anos, Julia de Araújo colocava o sapato na janela de casa todas as noites do dia 24 de dezembro, à espera dos presentes do Papai Noel. Hoje, com 9 anos, Julia continua colocando o sapatinho na janela, para acompanhar o ritual da irmã mais nova, Luisa, de 2 anos, mas já sabe que não é o bom velhinho que deixa os presentes no local. Foi por um descuido do pai que, aos 7 anos, a menina descobriu que quem comprava os presentes de Natal eram seus pais, Silmara e Dênis. "Meu pai falou que tinha ido no shopping para comprar um skate. E o skate tinha sido o meu presente de Natal", conta. Ela admite que ficou um pouco triste, mas não decepcionada. "Eu sempre achei que o Papai Noel entrasse em casa com mágica", conta. Julia é uma das crianças que recebeu bem a verdade sobre o Papai Noel. Depois de descobrir que o bom velhinho é apenas um personagem do Natal, ela se tornou cúmplice dos pais no estímulo à fantasia da irmã

Julia, com a mãe Silmara, descobriu aos 7 anos que Papai Noel não existia. Apesar de, até então, acreditar que o bom velhinho entrava em sua casa através de mágica, a garota afirma que a descoberta a deixou triste, mas não decepcionada.

mais nova. "Acho legal acreditar e não vou contar para a minha irmã", promete. Fantasia – Julia descobriu que os pais estavam por trás da barba do Papai Noel na idade mais indicada por especialistas em psicologia infantil. "Entre 6, 7 e 8 anos, a criança começa a sair do mundo da fantasia e entrar em uma nova fase", diz a

Pais devem abrir o jogo para não se tornarem mentirosos Quando é muito pequena, a própria criança se encarrega de manter a fantasia sobre Papai Noel. "Mesmo você dizendo que o Papai Noel não existe, ela vai continuar acreditando", diz a psicóloga da USP. Mas se o Papai Noel for desvendado de forma muito brusca e em idade precoce, há riscos de

ocorrer efeito traumatizante. Primos mais velhos falando de forma sádica ou ironizando a fantasia podem ser decepcionantes para os baixinhos. "Muitas vezes quem não aceita que os filhos deixem de acreditar em Papai Noel são os próprios pais", lembra Leila. Nesse caso, se os pais continuarem

insistindo na história das cartinhas e renas com os filhos, quando eles já passaram da fase da fantasia, podem ser vistos como mentirosos. O indicado é que os pais abram o jogo com os filhos quando eles sinalizarem que já têm maturidade o suficiente para falar sobre o assunto.

professora doutora do departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), Leila Cury Tardivo. Nessa idade, as fantasias vão sendo trocadas pela realidade, a criança é alfabetizada e se socializa mais. "Mesmo se você não contar que o Papai Noel não existe, entre 8,9 ou 10 anos a criança se dará conta disso", explica a psicóloga especialista em Orientação Familiar, Maria Luiza Padula Borges. Os detalhes humanos, as di-

ferenças entre um e outro Papai Noel ou um sapato parecido com o que o tio usa poderão ser, para o pré-adolescente, indícios de que aquela figura não veio do Pólo Norte nem anda por ai montado em um trenó. "A criança pode pensar: como ele entra pela chaminé, se na minha casa não tem chaminé?", diz Leila. Dicas – De acordo com a psicóloga, o próprio filho, com suas perguntas e observações, vai dar dicas aos pais de que é hora de falar sobre o Papai

Noel. "Ele vai começar a questionar e isso significa que já tem maturidade para abrir mão daquela fantasia, que não precisa mais daquela fantasia", explica a professora da USP. Se a criança, porém, entrar na adolescência e continuar acreditando piamente no bom velhinho pode significar que há algo errado na passagem da fase de fantasia para a realidade. "Se ela continuar imersa na fantasia é porque pode ter problemas de desenvolvimento", garante Leila.

eu dormir e então me contaram que o Papai Noel não existia. Depois disso o Natal perdeu a graça

para mim. Eu tinha entre 10 e 12 anos

Manoel Marques/Digna Imagem

Psicólogos garantem que as crianças, sozinhas, acabam descobrindo a verdade sobre o Papai Noel. Com o desenvolvimento natural e a observação de que, por exemplo, na sua casa não tem chaminé, elas passam da fantasia para a realidade e aprendem a verdade sem traumas.

A hora de falar sobre Papai Noel La Costa/Digna Imagem

ESPECIAL

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

"

Eu fiquei muito triste quando descobri que o Papai Noel não existia. Minha família passava o Natal sempre reunida, na casa da minha avó, e eu e meus primos colocávamos o sapato num canto do quarto para que o Papai Noel deixasse os nossos presentes. Em um desses Natais, encontrei no meu sapato apenas um pacotinho de doces e um bilhete do Papai Noel dizendo que eu não havia me comportado e por isso não ganharia presentes. Em função disso, no ano seguinte resolvi ficar acordado para conversar com o Papai Noel. Acontece que minha mãe e minha tia cansaram de ficar acordadas esperando

" .

Amilcar Nunes D’Alessio, 56 anos

Mitos e fantasias ajudam a desenvolver o pensamento BRUXAS, FADAS, ANJOS E LOBOS SERVEM PARA QUE A CRIANÇA DISTINGA ENTRE O BEM E O MAL O Papai Noel, assim como outros mitos infantis, tem sua função na vida das crianças. Por ser uma fantasia boa, o personagem de barba branca e

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roupa vermelha acaba estimulando a criatividade e o desenvolvimento do pensamento na primeira infância. "A criança precisa de mitos. Eles transmitem valores, cultura e favorecem a elaboração de conflitos típicos da infância", explica a professora doutora do departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP, Leila Cury Tardivo. Enredos da literatura infantil com bruxas, fadas, anjos e lobos normalmente servem de base para a criança distinguir o bem e o mal. Já o Papai Noel se encaixa na mente da criança como uma figura de bondade, esperança, carinho e solidariedade e ajuda a desenvolver a afetividade. Por isso mesmo, é bom que a imagem do personagem seja preservada na infância. "Na hora de contar sobre o Papai Noel você pode, por exemplo, falar que o velhinho não existe, mas que os valores que ele representa, como o carinho, a solidariedade, existem", recomenda Leila. Bicho-papão – A presença de mitos negativos na vida da criança, como o homem do sa-

co e o bicho-papão, porém, não devem ser incentivados pelos pais. "A própria criança cria os seus monstros internos, os pais não precisam botar medo nelas com esses personagens", diz a especialista em Orientação Familiar, Maria Luiza Padula Borges. Se o casal criar o filho falando apenas de anjos e fadas, a própria criança vai inventar um bicho. "As crianças precisam criar bichos para vencêlos. Faz parte da evolução delas", diz Leila. As psicólogas dizem que os "lobos maus e as cucas" tão presentens na literatura infantil não são figuras prejudiciais ao desenvolvimento das crianças, desde que não sejam usados pelos pais para assustar ou amedontrar os filhos. Normalmente esses personagens se dão mal no final das histórias, acabam vencidos e derrotados. Diferente dos contos de fada, porém, a psicóloga Leila critica alguns desenhos animados da atualidade. "Nos desenhos, muitas vezes o personagem que era bom vira mau e acaba até matando", explica a professora.


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 23/12/2002 (19:17) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

Guerra é questão de tempo, dizem analistas Especialistas em assuntos militares e geopolíticos reunidos na semana passada com jornalistas estrangeiros na capital britânica alertaram que o ano 2003 deverá ser marcado por um cenário internacional extremamente instável. Suhaib Salem/Reuters

Analistas ainda divergem sobre o quanto uma guerra no Iraque poderá intervir no preço do petróleo

Regime que governará Iraque pósguerra ainda é incógnita

Além de um possível conflito militar no Iraque, já no início do próximo ano, cujas conseqüências não podem ser menosprezadas, eles apontaram a Coréia do Norte como um outro foco potencial de possível volatilidade. Além disso, a guerra contra o terrorismo" liderada pelo presidente norte-americano, George W. Bush, poderá ser marcada por novos ataques contra alvos nos Estados Unidos e seus aliados em outras regiões do mundo. Também não há sinais de uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos e um eventual ataque militar contra o Iraque poderá gerar uma crise sem precedentes no Oriente Médio. Por fim, a ameaça de o Afeganistão se tornar novamente num palco de guerra vai depender da permanência no país de uma vigorosa força de paz internacional liderada pelos países membros da Otan. Para o professor de assuntos de defesa do King’s College de Londres, Malcolm Davis, um ataque militar contra o Iraque

PIB americano cresceu 4% no terceiro trimestre de 2002 Impulsionada pelo gasto do consumidor, a economia norte-americana cresceu fortemente no terceiro trimestre, mas é previsto que a expansão desacelere acentuadamente nos últimos meses do ano. O Departamento de Comércio informou que o Produto

Interno Bruto, PIB, cresceu a uma taxa anual de 4% no período de julho a setembro. Os dados não foram revisados em relação à estimativa inicial, divulgada no mês passado, e ficaram acima da taxa de 1,3% vista no segundo trimestre. O número também fi-

cou em linha com a previsão de analistas de Wall Street. A primeira leitura do crescimento no quarto trimestre não será divulgada até janeiro, mas analistas prevêem que haja uma leitura inferior à metade da registrada no terceiro trimestre. (Reuters)

Efeito estufa é reduzido em 1,2% A emissão pelos Estados Unidos de gases do efeito-estufa, substâncias responsabilizadas pelo aquecimento da Terra, caiu 1,2% no ano passado, a queda mais acentuada da última década, segundo fontes do governo. A diminuição deve-

se, em parte, à desaceleração da economia e às temperaturas mais amenas do inverno. O declínio do ano passado contrasta com a média anual de aumento da emissão pelos EUA, de 1,3%, entre 1990 e 2000, informou a Administra-

ção de Informação sobre Energia. A queda de 2001 foi maior que a registrada no período de declínio, em 1991, que foi de 0,6%. Ainda assim, as emissões de gases vindas dos EUA em 2001 são 11,9% maiores que os índices de 1990. (Reuters)

Para Davis, o emprego de arem 2003 é praticamente certo. "A missão de inspeção do Con- mas de destruição em massa selho de Segurança da Organi- num conflito no Iraque "é zação das Nações Unidas, muito elevado", inclusive arteONU deverá fracassar no seu fatos nucleares. "A possibilidaobjetivo de localizar armas de de de o conflito se alastrar na destruição em massa no Ira- região vai depender da sua duque, mas isso não impedirá um ração mas, acima de tudo, de ataque contra Saddam Hus- qual será a resposta de Israel sein", disse Davis. "O fator- caso o país seja atacado por chave que não vem sendo ain- Saddam Hussein" disse. "Se Israel reda muito avataliar, o efeito liado é se Sad- No longo prazo, os nos países áradam irá orde- analistas consideram a bes poderá ser nar o uso de ar- Coréia do Norte como explosivo". O m a s d e um problema ainda destruição em mais complexo do que o acadêmico salientou que massa e qual do Iraque aqueles que faserá a resposta dos Estados Unidos ou de Is- lam numa possível "terceira rael". Na semana passada, os guerra mundial" podem não Estados Unidos acusaram o estar exagerando. "Podemos Iraque de não relatar no docu- ter um conflito que se espalha mento entregue à Organização gradualmente, atraindo cada das Nações Unidas, ONU, da- vez mais países", disse. Mais cauteloso, o professor dos sobre armas de destruição Timothy Garden, do Centre em massa. O governo americano deu for Defence Studies, acredita até o final de janeiro, quando o que a coalizão militar liderada conselho de segurança da pelos Estados Unidos deverá ONU encerra os trabalhos de obter sucesso caso decida atainspeção no Iraque, de prazo car o Iraque. "A questão é: qual para Saddam Hussein se pro- será a reação causada por Sadnunciar sobre o assunto. dam Hussein, quanto tempo

isso vai levar, e qual será o regime que irá governar o Iraque no futuro", disse Garden. Segundo o acadêmico, é impossível se prever qual será o comportamento dos preços do petróleo caso o Iraque seja atacado. "Ando vendo todos os tipos de previsões, mas a verdade é que ninguém sabe o que pode acontecer", afirmou. "E se Saddam destruir a infra-estrutura do Iraque? E se ele decidir usar armas de destruição contra o Kuwait, afetando a produção de petróleo? Isso, ninguém sabe." No longo prazo, os analistas consideram a Coréia do Norte como um problema ainda mais complexo do que o do Iraque. "O país tem armas nucleares, tem mísseis de longo alcance com capacidade de atacar diretamente o Japão, Coréia do Sul e alvos norte-americanos", disse Davis. "Além disso, o governo norte-coreano, caso se sinta ameaçado, poderá começar a exportar suas armas, acentuando o clima de insegurança internacional", explicou. (AE)

Nigéria realizará eleição presidencial em 19 de abril

Diurético ainda é o melhor remédio para hipertensão

A Nigéria anunciou que realizará eleições presidenciais em 19 de abril numa tentativa de promover a primeira transferência de poder civil na mais populosa nação do Oeste da África. Golpes militares esmagaram as últimas tentativas. O presidente Olusegun Obasanjo, cuja vitória em 1999 numa eleição promovida pelos militares pôs fim a 15 anos de um regime militar, já adiantou que irá tentar a reeleição. O presidente da Comissão Nacional Eleitoral Independente, Abel Guobadia, anunciou caso nenhum candidato obtenha mais de 50% dos votos no primeiro turno que dois turnos serão realizados para se definir o vencedor. (AE)

O velho diurético é tão bom, senão melhor, para combater a hipertensão e impedir suas complicações que algumas substâncias mais novas e mais caras, segundo estudo divulgado no Journal of the American Medical Association. A pesquisa, realizada durante oito anos com 33.357 pacientes, foi conduzida por Jackson T. Wright, da Universidade Case Western Reserve e financiado pelo Instituto do Coração, dos Pulmões e do Sangue dos EUA. Segundo os pesquisadores, o diurético, que faz efeito por reduzir o excesso de água e sódio no organismo, foi usado durante muito tempo para tratar a pressão alta, mas o uso caiu

de 56% das receitas em 1982 para 27% em 92, enquanto a prescrição de medicamentos novos cresceu. O estudo comparou os resultados obtidos com o diurético genérico clorotalidona com os efeitos de duas substâncias mais novas: o inibidor enzimático lisinopril e o bloqueador de cálcio amlodipina. Os resultados indicaram que maior porcentagem de pacientes baixou a pressão a níveis normais quando usou o diurético e também que este era mais efetivo que o bloqueador de cálcio na prevenção da insuficiência cardíaca e melhor que o inibidor enzimático para impedir derrames, insuficiência cardíaca ou angina. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Comércio exterior - 23/12/2002 (20:36) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

ESPECIAL No ano passado, a balança de serviços do País teve déficit de US$ 7,5 bilhões. Mas o setor já começa a chamar a atenção do governo e existem ações que podem ampliar as exportações em 2003.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.COMÉRCIO EXTERIOR.- 5

Brasil exporta poucos serviços Estela Cangerana Enquanto o Brasil acumula superávits na balança comercial, os números de uma outra balança, não menos importante, amargam déficits consecutivos. O setor de serviços, que representa aproximadamente 60% do Produto Interno Bruto, PIB, brasileiro, é um dos pontos fracos das transações internacionais do País. Descontando os juros, lucros e dividendos, a balança de serviços apresentou perdas em torno de US$ 7,5 bilhões em 2001. Neste ano, no acumulado dos meses de janeiro a novembro, o déficit foi superior a US$ 4,3 bilhões, segundo dados do Banco Central. As estatísticas negativas, porém, poderão mudar em breve. Para o presidente da Confederação Nacional de Serviços, CNS, vice-presidente da Federação das Empresas de Serviços do Estado de São Paulo, Fesesp, e conselheiro da Associação Comercial de São Paulo, Luigi Nese, o segmento de serviços está otimista com as ações do novo governo para incentivar as exportações do setor. "Acabou de ser criada uma área na Camex (Câmara de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) específica para promover a exportação de serviços", diz Nese. Ele também cita o desenvolvimento de linhas de financiamento exclusivas para esse fim através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES. De acordo com o presidente

da CNS, o caminho para melhorar as exportações de serviços inclui a organização do setor e o entendimento com a indústria e o comércio. "A indústria reclama que as empresas de serviços não pagam impostos, mas isso não é verdade. A folha de pagamentos tem peso muito grande, entre 50% e 80% dos custos no setor. Na indústria esse percentual é de, no máximo, 7%." Depois da tentativa de melhorar as relações com os outros segmentos da economia, a união das empresas de serviços é apontada como fator fundamental para a promoção do setor. A Confederação Nacional de Serviços, recém-criada para

defender os interesses do segmento em âmbito nacional, já começa a comemorar algumas vitórias. "Conseguimos incluir

setores como os de softwares, corretores de serviços e contabilidade no regime simplificado de tributação conhecido como Simples", afirma Nese. Menina dos olhos – Para ele, a união das empresas também é fundamental para reforçar sua importância para o governo. "O setor estava esquecido. Nunca houve uma definição do Ministério do Desenvolvimento para a área. Enquanto, para os Estados Unidos e Canadá, os serviços são as ’meninas dos olhos’ nas negociações internacionais, no Brasil ainda faltam políticas financeiras e de exportação." Pelos dados da Organização Mundial do Comércio, OMC,

os Estados Unidos são o maior exportador de serviços do planeta, controlando 18,1% das transações mundiais. O Brasil fica em 33° lugar, com 0,6% de participação (veja quadro). O comércio mundial de serviços apresentou média de crescimento anual de 6%, entre 1990 e 2001, superior aos 5,5% de expansão do comércio de bens no mesmo período. Atualmente, segundo a United Nations Conference on Trade and Development, Unctad, as transações de serviços movimentam aproximadamente US$ 1,4 trilhão. A União Européia é o maior consumidor do setor, respondendo por 39,8% do total mundial.

Segmento é bastante diferenciado A balança de serviços é deficitária. Mas o desempenho de cada tipo de atividade dentro do segmento é bem diferenciado. Para o presidente da Confederação Nacional de Serviços, CNS, vice-presidente da Federação das Empresas de Serviços do Estado de São Paulo, Fesesp, e conselheiro da Associação Comercial de São Paulo, Luigi Nese, o setor que mais contribuiu para esse desempenho ruim foi o de serviços financeiros. Isso se deve à presença de bancos internacionais no País, explicou. As áreas de royalties e licenças, que incluem manutenção de marcas e patentes, franquias e direitos autorais, também apresentam grande peso negativo. Em contrapartida, há segmentos que exportam bastante, como o da construção civil e

engenharia. "Empresas como a Odebrecht e a Camargo Corrêa atuam há anos no mercado internacional", afirma Nese. Potencial –Segundo o presidente da CNS, duas outras áreas também podem colaborar para reverter o saldo negativo das transações internacionais. "Tanto a informática quanto o turismo mostram grande potencial de expansão. Ambos vêm crescendo a médias anuais entre 10% e 15% e fazem parte da vocação do País", explica. Luigi Nese acredita que, com os incentivos e investimentos necessários em infra-estrutura, o volume de turistas no Brasil poderá passar dos atuais cerca de 6 milhões ao ano para 20 milhões até 2006. Já na área de informática, o grande destaque é para a alta

qualificação e baixo custo dos profissionais brasileiros. "A diversidade de planos econômicos e as instabilidades do País acabaram forçando o desenvolvimento da nossa mão-deobra especializada." Para o

Câmara alemã e Apex treinam empresários para feiras no Exterior

Feiras comerciais nos Estados Unidos em 2003

Um novo, diferente e importante serviço será oferecido pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha, com apoio da Agência de Promoção de Exportações, Apex, voltado para empresários que estão em busca de novos mercados, por intermédio da participação em feiras e eventos internacionais. A proposta é fazer dos seminários um serviço para ajudar os empresários na aplicação e divulgação da imagem Brasil, assim como auxiliá-los na melhor divulgação da presença do grupo num evento. Os cursos, que são destinados às entidades que mantém projetos de promoção comercial com a Apex, serão ministrados pela Akademie Messe Frankfurt – organizadora de feiras, com mais de 750 anos de experiência mundial. Os seminários estão sendo, inicialmente, oferecidos para um setor ou grupo que tem interesse comum, como a participação na feira Bio Fach, na Alemanha, que vai reunir empresas de alimentos orgânicos. O planejamento de uma feira ou evento será o primeiro enfoque do curso, passando pela colaboração pacífica dos colegas durante a participação conjunta, além de dicas de comportamento, que podem atrair o potencial importador e terminar em fechamento de negócios. Está prevista a realização de 30 seminários, sendo que os dois primeiros aconteceram nos dias 16 e 17 de dezembro. Os eventos aconteceram na Câmara Brasil – Alemanha, com 8 horas de duração, tendo como primeiros participantes empresários associados à Associação Brasileira da Indústria de Higiene e Cosméticos, Abiphec, e ao Instituto Brasileiro de Gemas, Jóias e Metais Preciosos, IBGM.

National Grocers Association Annual Convention Convenção Anual da Associação Nacional de Supermercadistas Data: 2 a 5 de fevereiro de 2003 Local: The Mirrage Hotel, Las Vegas, Nevada e-mail: info@NationalGrocers.org home page: www.nationalgrocers.org

presidente da CNS, exemplos do sucesso brasileiro no setor não faltam. Ele cita os softwares financeiros e os sistemas governamentais, o voto eletrônico e as declarações de imposto de renda pela internet. Ainda assim, o saldo de nossa balança na área de informática é negativo. "A cada US$ 10 importados, exportamos US$ 1". Classificação – De acordo com a classificação do Fundo Monetário Internacional, o setor de serviços se divide em 12 áreas. São elas: transportes; viagens; computação e informações; comunicações; construção; pessoais, culturais e recreacionais; serviços técnicos e profissionais; royaltiese licenças; serviços financeiros; corretagem; seguros; e aluguel de equipamentos.

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Governo investe para mudar imagem internacional do País AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE FORAM CONTRATADAS PARA FAZER CAMPANHAS DE DIVULGAÇÃO O Brasil tem muito mais a oferecer que praia, samba, carnaval e mulher bonita. Tem – e precisa mostrar que tem – indústria de ponta, matéria-prima e produtos de qualidade, agricultura diversificada. Esse conceito faz parte da campanha de divulgação do País no exterior, a Marca Brasil, patrocinada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Duas agências de publicidade foram contratadas para desenvolver campanhas no País e no Exterior. A Agnelo Pacheco

ficou responsável pela campanha interna. Segundo o presidente da agência, o próprio Agnelo Pacheco, o objetivo será o de estimular as empresas a exportar e mostrar as políticas de comércio exterior desenvolvidas pelo governo nos últimos anos. Já a campanha no exterior vem sendo desenvolvida pela agência McCann Erickson do Brasil. O primeiro passo foi realizar uma pesquisa para verificar qual é a imagem do nosso País no Exterior. A pesquisa foi feita nos dez países considerados prioritários pela política de comércio exterior do Ministério: Estados Unidos, Inglaterra, México, Alemanha, França, Rússia, Japão, China, Coréia e Arábia Saudita.

O levantamento identificou cinco estereótipos que marcam a imagem do Brasil nesses países: música, praia, natureza, futebol e sexualidade. Para o vice-presidente da McCann Erickson, Carlos Pinto, essa é a forma como somos conhecidos lá fora. "Com isso, não podemos ser uma marca de sucesso", explica. Para mudar essa imagem, a agência e o Ministério estão desenvolvendo ações e campanhas específicas direcionadas para formadores de opinião e potenciais compradores de produtos brasileiros. Atualmente, por exemplo, o Ministério traz jornalistas estrangeiros para conhecer o País e algumas de suas principais empresas, como a fábrica de aviões da Embraer.

Anuário marca os 90 anos da Câmara portuguesa no Brasil Comemorando seus 90 anos de existência, a Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil acaba de lançar o Anuário 2003, com mais de 200 páginas. O embaixador de Portugal no Brasil, Antônio Franco, lembra na sua mensagem de abertura, que Portugal conta atualmente com US$ 13 bilhões investidos no Brasil e que mais de 250 companhias estão presentes em nosso mercado, confiando na pujança e grandeza da economia brasileira. Uma parte substancial do Anuário, com o título "Biografia de uma instituição lusobrasileira", de autoria do primeiro vice-presidente da Câmara, Frederico Perry Vidal,

oferece um histórico da vida da Portugal, o Conselho da Coentidade, entremeado com fa- munidade Portuguesa de São tos envolvendo as relações de Paulo, a Academia Lusíada de Ciências, Letras e Artes e a CâBrasil e Portugal. A Câmara, fundada em 23 de mara Portuguesa de Comérc i o , à s e m enovembro de lhança dos 1912, nas salas Hoje, há mais de 250 exemplos de do Consulado empresas de Portugal no P a r i s e L o nde Portugal em instaladas no País, e os dres. São Paulo (r. investimentos totais no Compõem o São Bento, 21 – mercado nacional somam Anuário infor2º andar), ins- US$ 13 bilhões, informa embaixador mações úteis talou-se a partir de 1916 em sede própria, para quem deseja fazer negótambém na r. São Bento. Inau- cios com Portugal, como: Guia gurada em 1º de dezembro de para constituição de empresa 1935, a Casa de Portugal (av. da em Portugal, Investimento esLiberdade) consolidou o ideal trangeiro no Brasil, Feira e lançado por Ricardo Severo, Eventos em Portugal, Tratados em 1923. entre Brasil e Portugal, As 500 Na Casa, funcionam junta- melhores e maiores empresas mente: o Consulado Geral de portuguesas dentre outras.

United 2003 Convention & Exhibition Feira internacional organizada pela Associação NorteAmericana de Frutas, Legumes e Verduras Data: 16 a 18 de fevereiro de 2003 Local: Orlando Convention Center, Orlando, em Miami

e - m a i l : j o b e r m a n @ u f fva.org home page: www.uffva.org National Convention & Exposition Convenção Anual da Associação de Atacadistas Americanos Data: 27 de fevereiro a 1º de março de 2003 Local: Washington, DC e-mail: convdept@awmanet.org home page: www.awmanet.org Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

PAÍSES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL ESPANHA 536 - Lubrificantes para automóveis e indústria 537 - Vestuários e acessórios livres de partículas para quartos estéreis; roupas sanitárias e roupas e acessórios de quirófano. 538 - Tubos e válvulas de aço e carbono inox. TURQUIA 539 - Especiarias, sementes, ervas, óleos aromáticos 540 - Algodão 541 - Frutas secas ISRAEL 542 - Pescados: merluza seca e salgada, atum resfriado 543 - Equipamentos médicos descar táveis ÍNDIA 544 - Tecidos em seca e algodão; toalhas de mesa, col-

chas, lenços e echarpes, xales, gravatas, cortinas 546 - Válvulas de pressão, guarnições e componentes para uso de indústrias de: óleo/gás, petroquímica, fertilizantes, geração de energia, etc. REPUBLICA TCHECA 545 - Artigos de vidro e cerâmica para mesa e cozinha: copos, jarras, canecas CHINA 547 - Máquinas para obras em estradas e engenharia tais como: tratores com carregadeira, escavadores, cilindro para compactação, 548 - Motocicletas, motores, motores diesel, equipamentos de construção, eletrodomésticos, químicos, brinquedos


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 23/12/2002 (20:56) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

Roseli Lopes

PARA A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS BANCOS, AS PEQUENAS E MÉDIAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS TIVERAM LUCRO MENOR DEVIDO À RETRAÇÃO DO CRÉDITO NO ANO, PRINCIPAL ATIVIDADE DO SEGMENTO O ano de 2002 foi muito bom para os grandes bancos como Bradesco, Itaú ou Unibanco. É só olhar para os resultados divulgados por essas instituições, neste segundo semestre. Já entre os pequenos e médios, não há muito o que comemorar. Segundo a Associação Brasileira dos Bancos (ABBC), 2002 não foi tão bom, em termos de ganho, para essas instituições, a maioria com ativos de até R$ 1 bilhão. A rentabilidade do sistema consolidado deve ficar, em 2002, em 12% do patrimônio líquido. Abaixo dos 14% do ano passado. Há alguns anos, já chegou a 18%. Em entrevista exclusiva ao Diário do Comércio, Jorge Eduardo Levy, que até a semana retrasada estava à frente da Presidência da ABBC, fala do porquê do mau desempenho dos pequenos e médios bancos. Segundo Levy, o ano de 2002 foi ruim para o crédito em geral. Como para muitas dessas instituições o crédito representa até 60% de sua receita, diz o ex-presidente da ABBC, o ano também não foi bom para elas, diz. Por que 2002 foi ruim para o crédito? "Dar crédito num ambiente de inflação a uma taxa de juros que não remunera o banco é um péssimo negócio". Com isso, os bancos "fecharam as torneiras", como o mercado costuma resumir o encolhimento dos recursos para quem precisa de um empréstimo. Aqui, Jorge Levy, sócio da Levy & Salomão Advogados, cita o ambiente jurídico como o principal redutor das operações de crédito no País. Defende a criação de pequenos bancos, com capital de até R$ 1 milhão, como forma de aumentar as operações de crédito no País. Especialmente nos pequenos municípios, onde o crédito está ausente. Defende a votação da emenda que altera o artigo 192 da Constituição, pelo qual os juros máximos cobrados pelos bancos em operações de de crédito não podem ser maiores do que 12% ao ano. E dispara: "Melhor tabelar o arroz o e feijão do que os juros." Crédito reduzido encolheu os negócios e os lucros Os pequenos e médios bancos têm nas operações de crédito sua principal atividade. Para muitos, o crédito representa até 60% da receita. Ao contrário dos bancos maiores, cujo reflexo do crédito nos lucros é bem menor. Como o ano de 2002 foi ruim para o crédito em geral, também não foi bom para as pequenas e médias instituições financeiras. Esses bancos deverão fechar este ano com uma rentabilidade sobre o patrimônio líquido em torno de 12%. Resultado ruim, abaixo de 2001 e longe de 2000. Alguns bancos médios e pequenos são muito bons na Tesouraria também. Mas não é uma atividade típica desse segmento, por causa das altas taxas pagas nos títulos públicos. Tesouraria e prestação de serviços é para os grandes bancos. Ganho é baixo diante do risco que os bancos correm Em 2001, o resultado dos sistema financeiro consolidado foi de algo em torno de 14% do patrimônio líquido. Os 12% previstos para este ano são pouco diante do risco que se corre na atividade de crédito. Os 12% mal cobrem a inflação,

que deve fechar o ano em pouco mais de 11%. Em alguns países, 12% de ganho seria excelente. Mas aqui, comparado ao risco, é muito pouco. Recuperação do mercado ainda deve demorar O consumo está dando sinais de aumento. Mas ainda não dá para apostar nesses sinais, que têm origem mais na euforia de fim de ano e por conta do novo governo. Temos ainda de aguardar para ver com que vigor o novo governo vai atuar no mercado para então falar de uma expectativa mais precisa sobre o crédito para o próximo ano. Risco alto inibe a concessão de crédito No Brasil, há uma combinação de crédito com a compra de ativos representados pelos títulos públicos. Isso ocorre justamente porque o risco do crédito hoje é alto diante da remuneração que os bancos têm com esse tipo de operação. Hoje, não compensa dar crédito num ambiente de risco alto. Taxa de juros teria de ser maior que a atual Para compensar as operações de crédito, a taxa de remuneração obtida pelos bancos precisaria ser maior. Muito maior. Ou então os instrumentos legais para a execução de dívidas teriam de ser mais ágeis e mais confiáveis. Num ambiente em que a execução de uma hipoteca demora entre dez e quinze anos não existe crédito. Contar para um banqueiro estrangeiro que a execução de uma hipoteca demora cinco anos já é uma situação escandalosa. Imagine falar em dez ou quinze anos. Resultado: o crédito é escasso e caro e ninguém quer operar com ele. Especialmente os pequenos e médios bancos. Bancos ganham porque avaliam bem o risco Os bancos brasileiros que trabalham com crédito só ganham dinheiro porque têm um sistema de avaliação de risco extremamente competente. Ao contrário de muitos bancos estrangeiros, que teriam resultados excelentes em outras praças, mas se dariam muito mal aqui no Brasil na área de crédito. É difícil conhecer o risco com a competência que os nossos banqueiros conhecem. Por isso as taxas cobradas precisam ser compensadoras. Sistema brasileiro é um dos mais modernos O Brasil tem um dos sistemas mais modernos e sólidos do mundo. Com todas as crises no mercado financeiro nacional e internacional, o efeito sobre nossos bancos foi muito pequeno. Só tem gente competente nesse ramo no Brasil. Ambiente legal foi desenvolvido às avessas Num ambiente legal pouco desenvolvido, ou desenvolvido às avessas como é aqui, é preciso ter um spreadrazoável para que o negócio do crédito valha a pena para os bancos que emprestam dinheiro. Do contrário, o banqueiro deveria pegar seu dinheiro e deixar aplicado em títulos públicos. Ter uma rentabilidade inferior à remuneração dos títulos públicos é um péssimo negócio. Número de operações caiu O número de operações de

crédito se retraiu significativamente em 2002. Especialmente a partir do segundo trimestre. No primeiro trimestre, o setor já vinha tentando recuperar os efeitos negativos do 11 de setembro do ano anterior. No final do segundo trimestre, começaram as incertezas em relação ao quadro eleitoral. Com isso, os bancos fecharam as torneiras. Quem precisava de empréstimo também não quis tomar crédito porque não sabia como iria estar o mercado e a economia após o segundo turno das eleições. Não aprovação da emenda ao Artigo 192 foi uma falha A não aprovação da emenda ao Artigo 192 da Constituição foi uma falha grande do governo Fernando Henrique. Foi um erro não investiu firmemente, no campo político, no primeiro semestre, para aprovar a emenda ao Artigo 192 da Constituição Federal (o artigo limita em 12% ao ano os juros cobrados pelos bancos nas operações de crédito), e com ela especialmente a lei que permite a autonomia do Banco Central. O governo não investiu porque o PT se opunha à época. Agora o PT deveria perceber que, se tivesse ajudado a aprovar a emenda ao Artigo 192 naquele momento, e com ela a lei que dá autonomia ao Banco Central, o novo governo eleito estaria numa situação muito mais confortável. E nós não teríamos vivido a volatilidade no nível em que vivemos durante o processo eleitoral. Também não haveria, para o novo governo, a dúvida sobre quem escolher para a Presidência do Banco Central. Com o Banco Central autônomo, a presidência poderia continuar com o Armínio Fraga, que seria mantido sem que o PT se responsabilizasse pela sua manutenção. Não há dúvidas de que, para o novo governo, e também para o Brasil naquele momento de início de transição, seria melhor ter mantido o atual presidente do banco no cargo. O PT poderia ter conseguido isso se tivesse contribuído para a aprovação da emenda e regulamentação do Artigo 192. Mas isso são águas passadas. Agora, é especialmente importante a aprovação da emenda ao Artigo 192 tanto quanto a autonomia do Banco Central para o governo de transição. Aprovação era importante para conter volatilidade Era importante aprovar a emenda para tirar os entraves que o artigo traz. O Artigo 192 diz que tem de ser regulamentado numa única lei um monte de matérias impossíveis de discutir numa única lei complementar. Sem a regulamentação da emenda, toda a administração bancária ficou travada desde 1988. Hoje, nada pode ser feito senão dentro do escopo dessa lei complementar. Faz mais sentido tabelar o feijão do que os juros A discussão sobre o limite em 12% dos juros ao ano cobrados pelos bancos nas operações de crédito é controversa. É impossível tabelar preço na Constituição. O 192 acabou tabelando preço na Constituição e isso é impossível. E ainda por cima tabelar preço do dinheiro. Principalmente num país em que o principal tomador do crédito é o próprio governo. Ainda que os juros sejam tabelados, se os bancos acharem que o spread é insuficiente para o risco que o mercado oferece, eles não vão emprestar. O que vai acontecer é que as pessoas passarão a depender dos agiotas porque os bancos vão optar por não ope-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Bancos menores perdem com crédito O número de bancos que trabalham com crédito é muito baixo comparado ao potencial que existe no mercado, afirma Jorge Eduardo Levy

rar com o crédito nesse caso. Ou então nós poupadores vamos ter de poupar, se quisermos. Por isso, quem entende um pouco a situação que os bancos vivem hoje não pode se opor ao fim da limitação dos juros que representa a votação da emenda. Se é para limitar juros, então vamos limitar também o preço dos remédios, do feijão, do aluguel. Faz muito mais sentido tabelas esses produtos do que tabelar os juros. Juros de 12% não são auto-aplicáveis Os 12% que estão previstos no Artigo 192 da Constituição não são auto-aplicáveis. Isso significa que os bancos não podem atender a essa determinação. O próprio Supremo Tribunal Federal entende que, para que os 12% sejam aplicáveis, é preciso que haja uma lei complementar, que depende de aprovação no Congresso. E esse é um dos motivos para a lei não sair. (O governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva já manifestou como uma das prioridades de seu governo a votação da emenda ao Artigo 192) Revisão dos spreads Não acho procedente a alegação de que os bancos teriam de rever seus spreads. Os juros não estão altos, basta olhar para o lucro dos bancos com as operações de crédito. Em 2002, repito, a rentabilidade dos pequenos e médios bancos tende a ser de 12% sobre o patrimônio total do sistema, o que é muito baixo. Em anos anteriores já chegou a ser 18% sobre o patrimônio consolidado. Mas historicamente, é de 14%. Nós ganhamos mais nas aplicações que fazemos em fundos de investimento. Essa alegação é vazia. Ninguém faz fortuna com crédito no Brasil Quem acha que o crédito no Brasil é um bom negócio está enganado. Ninguém faz fortuna com crédito aqui. E por décadas ninguém fez fortuna com esse negócio no País. Onde se ganha muito dinheiro na área bancária não é no spread e sim na área de prestação de serviços. Isso sim. Grandes bancos, que têm muita prestação de serviços, foram os que mais lucraram neste ano. Portanto a idéia de que se ganha muito dinheiro com o crédito é equivocada. Crédito num ambiente de inflação é péssimo negócio Os bancos aprenderam a ganhar com serviços num ambiente de inflação. Dar crédito num cenário de inflação é muito arriscado, além de um péssimo negócio. Se o banco não recebe no dia, perde dinheiro,

porque a taxa de juros é sempre muito alta. Os bancos não têm interesse na volta da inflação Dizer que os bancos poderão voltar a ganhar com o float numa eventual alta da inflação? Não acredito. Posso falar com toda convicção que nenhum banco tem interesse na volta da inflação. O float não é um grande negócio como se diz e como foi em anos anteriores, em época de inflação alta. O grande negócio é financiar um país em desenvolvimento. Crédito continua ausente O número de bancos que trabalham com crédito é muito baixo comparado ao potencial que existe no mercado. Hoje, 30% dos municípios no Brasil não têm uma agência bancária. Um número muito alto. Na região Norte, esse porcentual chega a 60%, 40% da região Nordeste. Mesmo no Estado de são Paulo 15% dos municípios não têm agências bancárias. Os correspondentes bancários levaram as pessoas para os bancos, mas não para o crédito, que continua ausente em muitos municípios. Por que não a regulamentação de uma lei que permita o atendimento dessas pequenas comunidades, permitindo a criação de bancos com capital de até R$ 1 milhão? Para atender esses pequenos municípios é preciso que haja pequenos bancos. Hoje o capital mínimo exigido para a criação de um banco múltiplo é de R$ 25 milhões. Cooperativas de crédito As cooperativas de crédito são poucas e têm a função de ampliar o acesso ao crédito. Mas a formação de uma cooperativa é algo mais complicado do que um empresário que tenha um milhão de reais para investir num negócio e já tenha experiência de crédito nessas localidades, montar um banco nessas pequenas localidades. Esses bancos poderiam ter essa função de atender esse nicho. Recurso do BNDES emperra no limite do sistema A grande operação do BNDES é via agentes, que são os bancos. Mas em muitos o crédito emperra no tamanho limitado que o sistema financei-

ro tem. O principal problema do crédito é o ambiente jurídico no Brasil. Ele aumenta o risco e inibe muito a atividade empresarial nessa área. Você tem de pensar muito antes de dar crédito. Os bancos que atuam com crédito não querem dar financiamento porque o custo e o risco de inadimplência é muito alto para justificar esse tipo de transação. Sabe-se que a inadimplência é um dos principais componentes do custo e um dos que mais oneram as taxas de juros cobradas nesse tipo de operação. Outro componente são os tributos. Inadimplência é menor, mas ainda é alta para o banco Ainda que a inadimplência tenha caído, ainda é considerada muito alta para o banco. é preciso lembrar ainda que o risco da inadimplência está diretamente associado ao risco da economia e político. Bancos sempre procuram o melhor cliente Neste momento as empresas exportadoras estão em vantagem na tomada de crédito. quem tem ótimas receitas e boas margens é um bom cliente. Um bom cliente é aquele que tem boa capacidade de pagar. Mas hoje para tomar um empréstimo é preciso também ter boa perspectiva de ganhos. Mesmo um bom cliente pode mudar de acordo com as condições da economia. Retomada vai depender da atuação do novo governo É difícil fazer uma previsão para 2003 antes de ver a que veio o novo governo. Ainda há muita dúvida. A principal delas é se o novo governo será capaz de segurar a inflação. A resposta para essa pergunta é determinante para uma previsão dos rumos da economia. Se o governo não for capaz de conter a inflação, vamos perder credibilidade externa e teremos ainda menos investimentos externos no País. Se o governo mostrar que é rigoroso e capaz, o quadro se inverte e o crédito deve se recuperar. No momento, ainda estamos no meio do caminho. Efeitos negativos de 2002 devem se sentidos em 2003 A situação de controle da inflação não deve se resolver pelo menos antes dos próximos seis meses. Nesse período, ainda teremos alguns efeitos das turbulências pela frente. Se o novo governo demonstrar que é capaz de controlar a inflação, e mostrar vontade para isso, a nossa credibilidade deve se recuperar rapidamente, não apenas lá fora, mas principalmente dentro do País. Com maior credibilidade, nossa atividade como financiadores do crédito também tende a aumentar.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 23/12/2002 (19:37) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

Salton quer ser reconhecida como uma marca de vinhos sofisticados no País A mais antiga vinícola do Brasil, conhecida pela produção de bebidas alcoólicas populares como os vinhos Chalise ( líder de mercado), Sonnenberg e Castell Chombert, filtrado doce Perlage e conhaque Presidente, ganhou em 2002 uma projeção nunca vista. Um a cada dezessete brasileiros estará estourando uma

rolha Salton até o Réveillon. Hoje, a Salton consegue estar à mesa das casas mais sofisticadas às mais populares. O Prosecco Salton, o branco Salton Classic Gewurztraminer e tinto Salton Classic Cabernet Sauvignon figuram nas cartas de vinhos dos principais templos gastronômicos da capital paulista, como os restaurantes

Fasano, La Tambouille e a rede de hotéis Hyatt. Por outro lado, os vinhos Charlise e Perlage são distribuídos em cestas básicas de Natal. O conhaque Presidente pode ser encontrado em qualquer bar do País. Estratégia-A grande aposta da Salton nos últimos anos é ser conhecida pela qualidade dos produtos e não apenas pe-

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las vendas em grande quantidade. Aos poucos, a empresa vem diversificando o portfólio e investindo em produtos com maior valor agregado para diminuir a dependência do conhaque Presidente. Há três anos, o carro-chefe da Salton era responsável por 75% do faturamento. Hoje representa uma média de 45%. "As linhas populares concentram 70% do nosso faturamento, mas queremos ser conhecidos pela qualidade dos vinhos e espumantes", afirma o presidente da empresa, Ângelo Salton Neto. Os vinhos comuns representam atualmente 25%, os filtrados doces 15%, os espumantes 10%, e os vinhos finos 5%. Mas a previsão é conquistar o mercado dos vinhos finos importados, aproveitando o câmbio. Re co nhe ci men to - Salton Neto pretende fixar o nome da vinícola como sinônimo de vinhos e espumantes finos." Este foi o ano em que a Salton recebeu reconhecimento nacional e internacional na qualidade dos vinhos, sobretudo o Prosecco Salton", comemora Salton Neto. O Champanhe Brut da Salton trouxe títulos da Espanha e da Bélgica. O enólogo da empresa, Lucindo Copat, foi o responsável pela conquista da medalha de prata para o Salton Volpi Chardonnay no concurso Challenge Internacional du Vin 2002, na França. Recordes de venda-Os espumantes da linha top, como a

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Empresa espera obter recorde de vendas de champagne em 2002, com aumento de 15% no faturamento do ano, que deve chegar a R$ 115 milhões

Salton Neto planeja nova fábrica e parque temático para 2003

Reserva de Ouro Salton 2002, Salton Brut e Salton Demi-Sec tiveram suas vendas aumentadas em 40% este ano em relação a 2001, fechando, cada um, com 1,6 milhão de garrafas. O Prosseco Salton 2002 foi um dos produtos mais premiados em feiras e convenções de sommeliers. Sua produção saltou de uma média de 80 mil garrafas para 200 mil unidades este ano, num crescimento registrado de 150%. O produto já foi encomendado para o coquetel de posse do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em janeiro. Mudanças-Há pelo menos

oito anos a empresa vem desenvolvendo um intenso trabalho de modernização de equipamentos e cultivo mais aprimorado das uvas, o que justifica o crescimento de 15% no faturamento da empresa este ano, passando dos R$ 100 milhões para R$ 115 milhões. A Salton também acaba de investir R$ 20 milhões em uma nova unidade de produção de vinhos e espumantes, em Tuiuty (RS), a dez quilômetros de Bento Gonçalves, que será acoplada a um parque temático, museu e cantina italiana no mesmo local. Tsuli Narimatsu


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 9

Mercado financeiro Ações de bancos ganham deve operar com liquidez na Bovespa em 2002 liquidez reduzida Informalmente, o mercado financeiro brasileiro encerrou as atividades de 2002 na semana passada. As férias coletivas de muitas empresas a partir da semana de Natal fizeram muitos investidores anteciparem as operações, deixando bancos e corretoras praticamente em esquema de plantão nos quatro dias úteis dessa semana. Bolsa e BM&F – Como amanhã não haverá pregões na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), que são as principais referências do mercado brasileiro, a expectativa é de que as poucas operações da semana concentrem-se na quinta-feira e na sexta-feira. Nos Estados Unidos, as bolsas de valores fecham mais cedo amanhã, às 16 horas (horário de Brasília). Na semana que vem, a situação se repete na terça-feira,

véspera do Ano Novo. A agenda de eventos econômicos também fica menor. O evento mais importante da semana é a divulgação do IGP-M de dezembro, na quinta-feira. A expectativa dos analistas é de que a taxa de inflação fique em torno de 3,85%, abaixo do índice de novembro. Cenário – O cenário para o mercado financeiro deve continuar positivo, apesar da repercussão negativa da nãoparticipação do PMDB no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Os investidores temem que o partido vá para a oposição, dificultando a aprovação de matérias importantes para o governo petista no Congresso. Por outro lado, ainda tem reflexos positivos no mercado o fato de o futuro presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ter decidido manter a diretoria do banco. (RA)

AGENDA DA SEMANA Principais indicadores 2ª feira: O Banco Central (BC) divulga os dados sobre necessidade de financiamento e dívida líquida do setor público de novembro. Sai o resultado da balança comercial da terceira sema-

na de dezembro. 3ª feira: O Tesouro Nacional faz leilão de títulos. 5ª feira: Sai a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária. A FGV divulga o IGP-M de dezembro.

PARTICIPAÇÃO DO SETOR FINANCEIRO NO IBOVESPA CRESCEU 3,6 PONTOS PORCENTUAIS EM UM ANO A turbulência do mercado financeiro este ano aumentou a liquidez das ações de bancos na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Ora apostando no tradicional jogo de cintura dos bancos para garantir a rentabilidade em momentos de crise, ora temendo problemas para as instituições financeiras, com a mudança de governo, os investidores aumentaram o volume de compras e vendas de ações do setor no mercado. A participação de bancos na composição do Ibovespa subiu de 7,939% no início do ano para 11,601% na primeira prévia do índice que vai vigorar de janeiro a abril, segundo a Bovespa. As ações PN do Itaú, por exemplo, devem começar 2003 com peso de 3,915% no Ibovespa, contra participação de 2,588% em janeiro passado. No setor financeiro, apenas as ações do Bradesco, do Itaú e do Banco do Brasil fazem parte do Ibovespa. Volatilidade – As indefinições de um ano eleitoral fizeram as ações de bancos oscilarem bastante na bolsa paulista

nos últimos meses. Muitos investidores preferiram vender os papéis por causa do temor de que o novo governo não honrasse títulos públicos, que compõem boa parte da carteira de valores mobiliários dos bancos brasileiros. Esse temor diminuiu depois da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, mas os analistas ainda não descartam a possibilidade de os bancos terem problemas na gestão petista. "A questão política continua sendo um fator de risco para os bancos. Nada garante, por exemplo, que o novo governo não vai rever a regulamentação do setor e aumentar a carga tributária das instituições financeiras", afirma Marco Aurélio Barbosa, analista da corretora Coinvalores. Ele recomenda que quem tem ações de bancos as mantenha em carteira, mas diz que para indicar a compra prefere esperar os primeiros meses do governo Lula. Melhor que o Ibovespa – Apesar da volatilidade em 2002, as ações de bancos tiveram um desempenho melhor que o Ibovespa. A exceção é Unibanco PN, que não faz parte do índice e acumula queda de 18,96% no ano. De janeiro até o pregão de sexta-feira, o Ibovespa perdeu 15,3%. No ano, as ações PN do Bradesco

caíram 9,95% e as ON do Banco do Brasil, 0,20% (mesmo com o cancelamento da oferta pública de venda de ações do banco). Já os papéis PN do Itaú subiram 0,49% no ano. Cautela – O comportamento das ações do setor foi comprometido pelas especulações eleitorais, mas em termos operacionais os bancos mais uma vez conseguiram contornar a situação. Em geral, tiveram lucros menores este ano, fruto de reservas para evitar perdas com o sobe-e-desce do dólar. Isso significa que os bancos foram mais prudentes, preferindo fazer reservas para uma eventual mudança de cenário a manter a trajetória de crescimento de lucros. A estratégia foi bem vista pelos analistas, o que garantiu em parte o bom desempenho das ações em relação ao Ibovespa. Lucros menores – A cautela na concessão de crédito também foi fator positivo para os acionistas, pois diminuiu o ris-

co de inadimplência em um ano de retração econômica. Afetou, porém, os ganhos dos bancos. O lucro do Bradesco caiu 15% nos nove primeiros meses do ano em relação a igual período do ano passado. No caso do Itaú, a queda foi maior, de 21,7%. Já o Banco do Brasil registrou um crescimento de 90,5% no lucro, resultado dos ajustes feitos pelo governo federal. Aquisições – O ano também foi movimentado em termos de aquisições. A briga começou no fim de 2001, quando o Itaú anunciou a compra do Sudameris, que acabou não se concretizando. Logo depois, o Bradesco anunciou a aquisição do banco Mercantil de São Paulo e do banco Cidade. No segundo semestre, o Itaú ficou com a carteira de financiamentos do banco Fiat e com o banco BBA. A expectativa dos analistas é de que o movimento continue em 2003. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 23/12/2002 (21:24) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

Não adianta mais querer oferecer de tudo um pouco. Depois da falência da Mesbla e do Mapping, o varejo descobriu que a especialização é o caminho para vender mais.

Os novos reis do varejo brasileiro Adriana David O formato tradicional de loja de departamento não existe mais. Sobretudo nos moldes das redes Mappin e Mesbla, falidas em 1999. A ordem agora é investir em especialização. Freqüentar o Mappin, com unidades na capital São Paulo e no ABC paulista, era sinônimo de glamour e tranqüilidade. Senhoras da alta sociedade

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Riachuelo se concentra em conceito de moda

paulistana dirigiam-se à loja da Praça Ramos de Azevedo para fazer compras e tomar um chá no restaurante do prédio. Nessas unidades era possível encontrar de tudo: roupas, acessórios, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, papelaria e artigos esportivos. A Mesbla, com lojas em todo o território nacional, também exercia fascínio entre seus clientes pela diversidade de produtos, mas não tanto em São Paulo, por causa do forte concorrente local, que era o Mappin. Em princípio a Mesbla foi inaugurada para atender a classe média. Mas os consumidores de classe social mais baixa achavam que a rede era cara e os de classe social alta a classificavam como loja popular. "Ela não tinha um nicho definido", afirma o coordenador geral do Provar/USP, Cláudio Felisoni. Além dessa indefinição de público-alvo, os custos operacionais e de gestão de estoque cresceram e a alta da inflação aliada à ineficiência de gestão

levaram a Mesbla, juntamente com o Mappin, a falirem. Mudança - O varejo no Brasil passa por uma profunda transformação. As mudanças foram percebidas principalmente após a falência dos dois grandes grupos. De acordo com o sócio-diretor da consultoria Gouvêa de Souza & MD, Alberto Serrentino, a única marca que mantém certa semelhança com as duas redes é a Pernambucanas, mas com menos departamentos. Os negócios de grupos como Casas Bahia, Lojas Cem, Renner, C&A, Ponto Frio, Riachuelo, Leader Magazine e Magazine Luiza cresceram muito nos últimos anos, principalmente pela abertura de mercado provocada pela ausência do Mappin e Mesbla. Segundo ele, redes como C&A, Lojas Renner e Riachuelo têm cara e espaço de lojas de departamento, mas são, na verdade, lojas focadas na oferta de conceito de moda. A Renner, antes com perfil de lojas de departamento, abandonou o formato e dedi-

Renner se especializou em peças de marcas próprias No início do anos 90, a rede Renner, com perfil de loja de departamento, reestruturouse e passou a utilizar o conceito de loja especializada em moda com marcas próprias para ganhar consumidores das classes A, B e C. Sabe-se que a mudança elevou o faturamento da rede, mas a empresa não revela os números do crescimento. De acordo com o gerente geral de compras femininas da Renner, Sylvio Mandel, o público alvo da rede é a mulher entre 21 e 39 anos, que toma as decisões de compra da casa. A partir de 2001, o grupo iniciou um processo de mudança no aspecto visual da loja. O objetivo era proporcionar mais conforto e área disponível para os clientes. A transformação começou numa loja de Floria-

Rocha: rede vai crescer 20% em 2002 e seguir investindo em moda

Com a estratégia de vender moda e não preço como anteriormente, a Riachuelo, segunda maior rede especializada em moda do País, terá um crescimento de 20% em seu faturamento este ano. A estimativa do vice-presidente da rede, Flávio Rocha, é de fechar o ano com R$ 1,2 bilhão de receita. Para o executivo, o hipermercado nunca vai conseguir vender moda, mas sim preço. "O processo de reposicionamento da rede foi implementado este ano com 20% a mais de verba destinada para marketing (R$ 40 milhões). Queremos oferecer peças ao con-

sumidor que possui informação sobre moda, mas não tem dinheiro para se vestir com roupas de grife", diz Rocha. A rede patrocinou eventos e investiu em estilistas e em campanhas publicitárias com atrizes famosas. A Riachuelo tem 73 lojas e deve ampliar este número para 88 com as inaugurações dos próximos dois anos, investindo R$ 120 milhões/ano. Segundo o executivo, as três maiores redes especializadas em moda no País não alcançam 5% do mercado. A Riachuelo é responsável por 1% do faturamento do setor.

four passou de R$ 8 bilhões em 1999 para R$ 9,2 bilhões em 2001 e o do Grupo Pão de Açúcar (com as bandeiras Extra Hipermercado, Extra Eletro, Barateiro, Comprebem e Sé) subiu de R$ 7,7 bilhões em 1999 para R$ 9,9 bilhões no ano passado. O Hipermercado Extra registrou alta de 9% nos primeiros nove meses de 2002. Para o coordenador do Provar, os hipermercados espremem as lojas de departamento, que não devem se expandir. A tendência é que, em cerca de cinco anos, haja mais especialização do varejo. "Se compararmos com o Primeiro Mundo, lojas como Riachuelo e Ponto Frio ainda têm pouca segmentação", afirma. Especialização - O fenômeno da especialização é realidade em todo o mundo. No caso da Harrods, mais famosa loja de departamentos da Inglaterra, a sobrevida do "tudo num só lugar" está mais ligado ao folclore que se criou em torno do local que exatamente ao desempenho das vendas.

Rede investiu na mudança da organização interna das lojas e no conceito de moda para crescer nos últimos anos

Leader quer reorganizar departamentos nas lojas

Magazine Luiza prefere se concentrar no interior

Em outubro deste ano, a Leader expandiu-se para o Espírito Santo, mais precisamente para o Shopping Praia da Costa, em Vila Velha. A loja foi inaugurada sem o formato de departamento, mas será adaptada para recebê-lo em abril do próximo ano. A Leader Magazine, há 52 anos no Rio de Janeiro, lançou há cerca de 20 anos o Cartão Leader, que possui 1,6 milhão de usuários, sendo 800 mil ativos. Apenas em 2002, foram 300 mil novos clientes cadastrados, sendo 50 mil cartões registrados em função da nova loja de Vila Velha. A força dos hiper e supermercados não assusta a rede. "Trabalhamos o preço e fazemos forte negociação para brigar com a concorrência ", diz Correa. O grupo carioca pode investir ainda em outros mercados. Divulgação

Com o objetivo de abocanhar o mercado deixado pela Mesbla e pela Ultralar, a Leader Magazine, com 25 lojas no estado do Rio de Janeiro, quer investir em novos departamentos de utilidades domésticas e decoração a partir de 2003. As mudanças serão feitas em oito unidades do grupo. "Além de atender os consumidores que freqüentavam as duas lojas de departamentos, queremos agregar diferencial em relação à nossa maior concorrente: a C&A", afirma o diretor superintendente da Leader Magazine, Carlos Alberto Machado Correa. Uma das propostas da empresa é coordenar produtos de utilidade doméstica com peças de cama, mesa e banho. Em 2004 serão inauguradas três lojas, duas no Rio e uma em Vitória, no Espírito Santo.

nópolis e hoje já são 18 unidades exibindo o novo estilo do grupo: manequins com peças de marcas próprias e sinalização diferenciada das seções. De acordo com o gerente, o formato garante a maior visibilidade dos produtos. De 1999 para 2001, o número de lojas elevou-se de 21 para 54, sendo 22 no Estado de São Paulo. Em 2002, não foi aberta nenhuma loja. "O ano foi de consolidação e adaptação das unidades ao novo conceito visual", afirma Mendel. No próximo ano serão inauguradas mais duas lojas, uma no Rio e outra em São Paulo, mas ainda não há definição de local. A Renner também reforçou o conceito de moda nas lojas e nas propagandas realizadas em todas as mídias.

ca-se exclusivamente às roupas e acessórios. A Leader, com atuação no Rio de Janeiro, está ampliando seus setores para preencher a lacuna deixada pela Mesbla e Ultralar. Indústria - Há 15 anos, a indústria era a comandante do varejo. Com o surgimento de novas tecnologias, o varejo assume as rédeas do processo. Essa é a opinião do vice-presidente da Guararapes S/A, controladora da Lojas Riachuelo, Flávio Rocha. "Em todo o mundo, muitos não se adaptaram, não souberam assumir o processo e fecharam as portas. Hoje é mais complexo ser varejista. Não há tanta pulverização e as compras em larga escala tornam os supermercadistas imbatíveis." Na opinião de Serrentino, o papel que o Mappin e a Mesbla cumpriam, vender de tudo um pouco, foi ocupado de forma agressiva pelos hipermercados Carrefour e Extra, do Grupo Pão de Açúcar. De acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o faturamento do grupo CarrePaulo Pampolin/Digna Imagem

ESPECIAL

.EMPRESAS.- 11

Ao contrário da Mesbla e Mappin, o Magazine Luiza, com atuação forte no interior de São Paulo, Minas Gerais , Mato Grosso do Sul e Paraná, prefere vender seus produtos longe das grandes capitais. O foco da empresa, com 127 lojas, é se instalar em cidades pequenas. A ida para São Paulo só poderá ser concretizada quando a rede finalizar um plano de abertura de 50 lojas nas cidades interioranas que ainda têm potencial para receber o Magazine Luiza. De acordo com o diretor de vendas e marketing da rede, Frederico Trajano Rodrigues, em 2003 serão abertas 30 lojas. "Entraremos em São Paulo com, no mínimo, 30 lojas", afirma Rodrigues. O Magazine Luiza instalou dois quiosques com terminal de vendas em unidades da Blockbuster na Grande São Paulo. Outro indício da chegada à capital paulista é a possível abertura de um centro de distribuição na cidade de Jundiaí. O grupo possui, além das lojas físicas, unidades virtuais, equipadas com computadores para a compra pela Internet. Grupo possui unidades físicas e virtuais para a comercialização

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.LEGAIS.

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

ATAS

CONVOCAÇÕES

COMUNICADO

DaimlerChrysler Leasing Arrendamento Mercantil S.A.

Aidel Display Ind. Com. Ltda. torna público que recebeu da CETESB/Agência Ambiental do Ipiranga, a Licença de Funcionamento Nº 31000629, para fabricação de Displays Promocionais, Brindes e Stands à Rua Visconde de Inhauma nºs 248, 250 e 262, Bairro Saúde, São Paulo/SP.

EDITAIS

CNPJ/MF nº 60.814.191/0001-57 Edital de Convocação Convidamos os senhores acionistas para participarem da Assembléia Geral Extraordinária desta Sociedade, a se realizar no dia 27/12/2002, às 09 horas, na sede da Sociedade à Av. Alfred Jurzykowski, 562, parte, São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (a) Apreciação do pedido de renúncia formulado pelo Diretor Presidente; e (b) Eleição de novo membro da Diretoria para ocupar a função de Diretor Presidente. São Bernardo do Campo, 17 de dezembro de 2002. DaimlerChrysler Leasing Arrendamento Mercantil S.A., Joachim Rauch - Xavier Pierre Claude Accarriés. (19, 20, 21)

União Brasileira de Vidros S.A.

Citação. Prazo: 20 dias dias. Processo nº 000.00.595622-6 2ª VARA DE REGISTROS PÚBLICOS - 2º OFÍCIO - Citação (361/00) (361/00). Edital de citação de Antonio Pedro Barreto, Arlindo Lourenço de Souza, Josefina Maria da Silva, seus cônjuges, se Conceição, Maciel Francisco da Silva, Maria Inês Rodrigues, Sebastião Francisco da Silva casados, eventuais herdeiros ou sucessores; de Comercial e Construtora Almeida e Carvalho Ltda Ltda., na pessoa de seu representante legal; eventuais sucessores; e de réus ausentes, incertos, desconhecidos e interessados. A MMª Juíza de Direito da 2ª Vara de Registros Públicos da Capital, Dra. Ana Luiza Villa Nova, na forma da lei. Faz Saber que por parte de Olinda de Souza Ribeiro e outros foi ajuizada uma ação de Usucapião tendo por objeto o imóvel sito à Rua Thomaz Justino Rodrigues, nº 13, bairro de Santo Amaro, nesta Capital, medindo 14,50m de frente p/ a referida rua, formando esquina c/ a R. Ferreira Lima, onde mede de frente para essa rua 27,00m; da frente aos fundos dessa R. Belisário Ferreira Lima mede 30,00m; e da frente aos fundos da R. Thomaz Justino Rodrigues mede 15,50m, encerrando a área de 430,20m², sendo que do lado direito de quem da R. Thomaz Justino Rodrigues olha, o imóvel confina com o prédio nº 07 e do lado esquerdo de quem da R. Belisário Ferreira Lima olha, confina com o prédio nº 83. Alegam os reqtes. possuí-lo de forma mansa, pacífica, ininterrupta e sem oposição de quem quer que seja, há mais de 30 anos. Estando em termos, foi determinada a citação dos mencionados em epígrafe por edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de dezembro de 2002. Eu, a) Nicolas Madureira Barbosa, Escrevente, digitei. Eu, a) Elenice Mattos Avelino Gomes da Silva, Escrivã Diretora, subscrevi e assinei. a) Ana Luiza Villa Nova - Juíza de Direito.

CNPJ nº 61.079.398/0001-98 - NIRE nº 35300054474 Assembléia Geral Ordinária - Edital de Convocação Ficam convocados os Srs. Acionistas da União Brasileira de Vidros S.A., a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 30 de dezembro de 2002, às 9:00 horas, na sede social, à Av. Senador Teotônio Vilela, km 30, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de examinar, discutir e deliberar sobre: a) reforma do Estatuto Social da Companhia, adaptando-o às novas regras introduzidas pela Lei nº 10.303/01; b) eleição do Conselho de Administração; c) aprovação das contas do exercício de 2001 e outros assuntos de interesse da Sociedade. São Paulo, 20 de dezembro de 2002. Luis Roberto Souto Vidigal. (21-24-25/12/02)

14ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 14º OFÍCIO CÍVEL Edital de PRAÇA ÚNICA, com o prazo de 10 (dez) dias, de BEM IMÓVEL e para intimação dos executados MANOEL OLIVEIRA DA SILVA e s.m. RITA DE CÁSSIA DE ALMEIDA GODOY, expedido nos autos da EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA (Lei nº 5741/71) que lhes requer o BANCO ITAÚ S.A. - Processo nº 000.00.604079-9 - O Dr. MARCUS VINICIUS RIOS GONÇALVES, Juiz de Direito da 14ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER quen o dia 26/03/2003, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Junior, no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, nesta Capital, será levado a público pregão de venda e arrematação em PRAÇA ÚNICA, o bem imóvel abaixo descrito, hipotecado ao exequente, penhorado nos autos da ação em epígrafe, sendo entregue a quem mais der acima do saldo devedor que em 21.08.2000 somava R$58.642,55, o qual deverá ser atualizado até a data da praça, sendo que, pelo presente edital, ficam os executados intimados da designação supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessoal. BEM: Apartamento nº 01, localizado no andar térreo do bloco C, integrante do Conjunto Residencial Saint Raphael Ville, situado à Rua José Fernandes, nºs 145 a 193, no 42º Subdistrito - Jabaquara, nesta Capital, contendo a área útil de 63,44m², a área exclusiva na garagem de 40,66m², relativa a uma vaga indeterminada coberta localizada no subsolo desse bloco, para estacionamento de um veículo de passeio, auxiliado por manobrista, e a área comum de 40,10m², perfazendo a área real construída de 144,20m² (com uma área equivalente de construção de 108,07m²), correspondendo-lhe uma fração ideal de 1,1400% no terreno e nas demais partes comuns. Conforme certidão fornecida pelo 8º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 95.348, constando da mesma conforme R.1, a aquisição pelos executados por instrumento particular de venda e compra de 24.05.1989; e conforme R.2 e Av.3, a hipoteca em favor do ora exequente, gravando o imóvel. Não havendo licitantes na praça pública, referido imóvel será adjudicado ao exequente na forma do artigo 7º da Lei nº 5741/ 71. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. MARCUS VINICIUS RIOS GONÇALVES - JUIZ DE DIREITO

ATA

FATO RELEVANTE

EDITAIS Citação - Prazo 03 dias - Proc. 02.196469-6. A Dra. Berenice Marcondes Cesar, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Guarujá Comércio de Frios Laticinios Ltda, que Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A, ajuizou um Pedido de Falência, alegando ser credora da reqda. da quantia de R$ 12.263,59; face do título anexo aos autos, não pago e protestado. Estando os repres. legais da ré em local incerto e não sabido, foi deferida a citação por edital para que em 24 horas a fluir após os 03 dias supra, elida o pedido, conf. súmula 29 do STJ, ou apresente a defesa que tiver, sob pena de lhe ser decretada a falência, presumindo-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado. São Paulo,16.12.2002.

1ª VARA CÍVEL REGIONAL DA LAPA - 1º OFÍCIO CÍVEL - Edital de citação e intimação intimação. Prazo: 30 dias. Proc. nº 004.01.021143-1. O Dr. Nemer Jorge Junior, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional da Lapa, Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Gustavo Freire (RG 8.142.431-3; CPF 125.526.338-54), que Condomínio Edifício Novo Horizonte lhe move um Proc. Sumário visando a condenação no pagamento de R$2.988,11 a ser corrigida e acrescida de juros e verbas de sucumbência, referente a parcelas condominiais vencidas relativas ao apartamento 91-A do condominio sito à R. José Ataliba Ortiz, 999, Capital. Estando o reqdo. em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, designado o dia 23.04.2003, às 15:30 hs hs., para a audiência de conciliação conciliação, devendo comparecer, acompanhado de advogado, oferecendo defesa oral ou escrita, produzindo provas, sob pena de presumirem-se verdadeiros os ftos alegados, caso não haja conciliação. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 19 de dezembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Nemer Jorge Junior - Juiz de Direito.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

Criar condições é fundamental para quem quer entrar no mercado internacional e ter sucesso.

Veja quanto custa contratar o serviço do Progex G

Etapa 1: DTPEx (Diagnóstico Técnico de Produto para Exportação). Custo: R$ 2 mil (valor repassado pela FINEP) + R$ 900 (pago pelo empresário). G Etapa 2: ATPEx (Adequação Técnica de Produto para Exportação). Custo: R$ 10 mil (valor repassado pela FINEP) + R$ 2,5 mil (gasto mínimo, com possibilidade de negociação do pagamento). Para entrar em contato com o Progex, do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas): Telefone: 0800 555478 Site: progex@ipt.br

Mari Katayama, do Progex: estudo do mercado externo ajuda a evitar erros

Empresário que quer vender para o Exterior precisa fazer pesquisa Juliana de Moraes

meio das homepages também se consegue descobrir algumas características do consumidor do país. A participação em feiras internacionais é outra opção". A contratação de uma empresa de consultoria em comércio exterior eleva os gastos, mas pode colaborar. Vieira explica que é feita, num primeiro momento, a avaliação conceitual da empresa, seguida de visita ao local. "O intuito é conhecer melhor o produto e a história da companhia interessada em exportar. A final, definir quais as adaptações que serão necessárias ao produto". O consultor acrescenta que o empresário não pode se tratar de um aventureiro que corre para o mercado externo apenas para superar um momento de crise na economia interna. "Um quesito valorizado pelos importadores é a confiabilidade dos fornecedores". Para ajudar os interessados, a ACSP (Associação Comercial de São Paulo) orienta, gratuitamente, indústrias interes-

Com a desvalorização cambial e o desaquecimento interno da economia, o que não falta são razões para exportar. No entanto, a inserção de um produto brasileiro no mercado internacional exige mais do que a vontade de vender, pede envolvimento do empresário no processo e disposição em investir para adequar às necessidades de cada mercado. De acordo com uma pesquisa do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), de São Paulo, menos de 2% das micro e pequenas empresas fazem exportações regulares, em função da complexidade do processo de venda e dos altos custos. Wagner Cleverson Vieira, consultor da AST Comércio Internacional, diz que a Internet é uma ferramenta importante. "Os sites das câmaras de comércio e de embaixadas dispõem de informações sobre interessados em importar. Por

sadas em ingressar no mercado externo a procurar empresas de agenciamento de vendas, comerciais exportadoras. Sidnei Docal, gerente do Departamento de Comércio Exterior da ACSP, afirma que há mais de 500 comerciais exportadoras cadastradas na instituição. "O empresário diz a que setor pertence e indicamos as comerciais exportadoras especializadas". Miguel Angel Pinto, gerente de novos negócios da Call Export, agência de comércio internacional, descreve dois tipos de serviços. "No caso do industrial que tem o cliente, mas não conhece os trâmites de venda, cobra-se 3% de comissão pelo trabalho. Já quando o fabricante não conta com um comprador, o preço do serviço considera a busca de mercado e venda - cerca de 5% da receita do comercializado". Apesar disso, Pinto reconhece que a conclusão do negócio não é simples. O empresário candidato a exportador

precisa saber as características do mercado para o qual pretende vender. "É fundamental saber a língua falada no país, o preço local de um produto similar ao que espera exportar", diz. Para exportar toalhas de mesa, convém que se conheça o formato de mesa mais utilizado na região. Cada detalhe será responsável pelo sucesso ou fracasso do negócio.

Wagner Vieira, da AST, ainda sugere que se estabeleça uma porcentagem da produção que seja exclusivamente destinada ao comércio internacional. "No caso de empresas que não utilizam insumos importados 10% é um bom início. Para as companhias que importam matéria prima, recomenda-se 20%". Juliana de Moraes

Progex oferece apoio técnico a pequenos FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) (ver quadro ao lado), que arca com a maior parte dos gastos destinados ao trabalho de pesquisa sobre o produto a ser exportado. Dentre os serviços estão: apoio para a certificação e obtenção de marcações, melhoria da qualidade, do processo produtivo, redução de custos, superação de barreiras técnicas, desenvolvimento de design e adequação das embalagens às necessidades do mercado internacional. A Megabrás Indústria Eletrônica foi das empresas citadas por Mari como um exemplo de sucesso. "No ano se-

Adaptar, melhorar e certificar a produção voltada ao comércio internacional são as condições básicas para o sucesso do esforço de vendas. Tratase da realização de estudos, testes e desenvolvimento tecnológico para conquistar os exigentes clientes internacionais. Mari Katayama, diretora adjunta do Progex, que é ligado ao IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas ), de São Paulo, afirma que os diversos parâmetros variam de setor para setor e as regras para a entrada de produtos em cada país são os complicadores que levam empresários a procurar o IPT para resolver os imbróglios. O Progex existe desde 1999 e foi criado para gerar exportadores ou ampliar as vendas internacionais de micro, pequenas e médias empresas. "Com o mercado ou cliente definido, o empresário nos apresenta o problema encontrado para embarcar seu produto e fazemos o trabalho de adaptação para o mercado externo em duas diferentes etapas: DTPEx (Diagnóstico Técnico de Produto para Exportação) e ATPEx (Adequação Técnica de Produto para Exportação)", explica Mari. Os custos de contratação do Progex são subsidiados pela

guinte à frustrada participação em uma feira do setor na Alemanha, a empresa compareceu ao evento e conseguiu conquistar clientes devido à certificação de seus produtos com a marca CE, adquirida após a contratação do Progex". Numa mensagem de agradecimento que foi enviada ao Progex paulista, o proprietário da indústria havia elevado a projeção de vendas internacionais de US$ 100 mil para US$ 250 mil em 2002. Expansão – O programa deu tão certo que, em 2000, Ronaldo Sadenberg, chefe do Ministério de Ciência e Tecnologia, adotou o Progex para o resto

do País. "Em 2001, cinco centros de tecnologia de outras regiões tiveram grupos capacitados e, em 2002, mais cinco. O total de instituições que adotaram o programa deve chegar a 16 ao final de 2003". O orçamento do Progex neste ano foi de R$ 6,5 milhões. Só em São Paulo foram realizadas 140 adequações de produtos e a expectativa para 2002 é que o número de atendimentos chegue a 250. "Estamos em negociação junto ao Sebrae- SP e revendo o valor de repasse com a FINEP". Mari ressalta que o ramo de tecnologia é o mais promissor. "Já prestamos serviços a 50 fa-

bricantes de equipamentos médico-hospitalares, área que envolve alta tecnologia. Existem casos em que as exportações subiram de 12% para 30% na participação do faturamento de uma empresa". A diretora do programa conclui que mesmo tendo em vista que os trabalhos do Progex estão voltados à exigência dos mercados internacionais, hoje em dia não se pode mais pensar em conceito de produto para o mercado externo. "As companhias estrangeiras também aportam no Brasil e sufocam o industrial se ele não mantiver um mínimo nível de qualidade". (JM)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 23/12/2002 (19:46) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.LEGAIS.- 7

ATA

ATAS

FATOS RELEVANTES

BOREVIAÇU EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A Ata da Assembléia Geral Extraordinária de Constituição em 17de Setembro de 2001 Data, Hora e Local: 17/09/2001, 11:00 horas, sede social. Mesa: José Antonio Miguel Neto, Presidente e Carlos Roberto Mendonça de Almeida Filho, Secretário. Presença: Subscritores (qualificados no original) da totalidade do capital social da Boreviaçu Empreendimentos e Participações S/A: I) José Antonio Miguel Neto: 5.000 ações, sendo 3.334 preferenciais e 1.666 ordinárias. II) Carlos Roberto Mendonça de Almeida Filho: 5.000 ações, sendo 3.333 preferenciais e 1.667 ordinárias, totalizando 10.000 ações no valor de R$ 0,10 cada uma. Integralizado R$ 100,00 no ato em moeda corrente nacional e o restante da mesma forma até 31/12/2003. Deliberações: A) Aprovado o Estatuto Social: Capítulo I - Denominação, Sede, Objeto e Duração - Art. 1º: A Sociedade que adotará a denominação social de Boreviaçu Empreendimentos e Participações S/A, se regerá por este estatuto e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. Art. 2º: O foro jurídico da sociedade será o da Capital do Estado de São Paulo. § único: Poderá a sociedade, a critério de sua Diretoria, instalar ou extinguir filiais em qualquer parte do território nacional ou exterior. Art. 3º: A sociedade terá por objeto a: (i) administração de bens próprios, (ii) a participação em outras sociedades, como sócia, acionista ou quotista, atuando como holding. Art. 4º: A sociedade vigorará por tempo indeterminado. Capítulo II - Capital Social e Ações - Art. 5º: O capital social é de R$ 1.000,00, dividido em 10.000 no valor de R$ 0,10 cada, representado por 3.333 ações ordinárias e 6.667 ações preferenciais sem valor nominal, conforme dispõe o art.15 da Lei 6.404/76 e alterações contidas na Lei 9.457/97. § único: A cada ação ordinária corresponderá um voto nas deliberações de Assembléias Gerais. Art. 6º: As ações serão escriturais não sendo emitidos títulos simples ou múltiplos, a não ser a pedido e custo de acionista, quando então serão estes assinados por dois diretores. Art. 7º: As despesas com desdobramento ou agrupamento de ações correrão por conta dos acionistas solicitantes, quando aplicável. Capítulo III - Assembléias Gerais - Art. 8º: As Assembléias Gerais poderão ser Ordinárias e/ou Extraordinárias, onde os acionistas reunir-se-ão ordinariamente, dentro dos primeiros quatro meses após o término do exercício social e extraordinariamente, sempre que convocada, na forma da lei. Art. 9º: As Assembléias serão presididas pelo Diretor Presidente e secretariadas por um acionista ou não, por ele escolhido na oportunidade. Na ausência do Diretor Presidente, serão as Assembléias presididas pelo Diretor Vice Presidente ou por qualquer dos presentes que seja indicado por aclamação dos demais acionistas presentes. Capítulo IV - Administração - Art. 10º: A sociedade será administrada por uma Diretoria composta de 2 membros, acionistas ou não, residentes no país. Art. 11º: Serão os seguintes os cargos na diretoria: Diretor Presidente e Diretor Vice Presidente. Art. 12º: Os Diretores terão amplos e gerais poderes conjunta ou isoladamente de administração. Art. 13º: O mandato da Diretoria será de 1 ano, permitida a reeleição e ficará em exercício até a posse dos novos diretores. Art. 14º: Ocorrendo vaga de um dos cargos da Diretoria, a Assembléia Geral designará o substituto, se assim entender conveniente ou necessário. Art. 15º: Nas ausências ou impedimentos temporários de qualquer diretor, para fim específico de participar das reuniões, este poderá ou não indicar um substituto, para servir, durante sua ausência ou impedimento, com poderes específicos de representação a serem outorgados através de documentos próprios. Art. 16º: Os diretores serão investidos nos respectivos cargos mediante termo de posse lavrado no “Livro de Atas das Reuniões da Diretoria”, observadas as disposições legais aplicáveis, podendo ser dispensada a prestação de caução. Art. 17º: A remuneração individual e global dos membros da Diretoria será fixada anualmente na Assembléia Geral que os eleger. Capítulo V - Conselho Fiscal - Art. 18º: O Conselho Fiscal da companhia, que será integrado por três membros efetivos e igual número de suplentes, funcionará em caráter não permanente e será composto e instalado na forma da legislação vigente. Seus membros poderão ser reeleitos e terão a remuneração que for fixada em Assembléia Geral. Capítulo VI - Exercício Social - Art. 19º: O exercício social se encerrará em 31 de dezembro de cada ano. No fim de cada exercício serão elaboradas as demonstrações financeiras da companhia de conformidade com a legislação vigente. Poderão ser levantados balanços periódicos e distribuídos dividendos provisórios na forma da lei. Art. 20º: Dos lucros líquidos apurados em cada exercício, após efetuadas as demais amortizações necessárias serão deduzidos: a) 5% para a constituição da Reserva Legal até atingir 20% do capital social: b) 25% sobre o lucro líquido para pagamento de dividendo mínimo obrigatório: e c) o saldo, se houver, terá a destinação que a Assembléia Geral lhe destinar. Capítulo VII - Disposições Gerais - Art. 21º: A sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em lei, que se processará de acordo com deliberação da Assembléia Geral, competindo-lhe, também, eleger o liquidante e o Conselho Fiscal. B) Eleita a Diretoria: Diretor Presidente, José Antonio Miguel Neto e Diretor Vice-Presidente, Carlos Roberto Mendonça de Almeida Filho. C) Aprovada a remuneração global anual da diretoria em R$ 2.000,00. Encerramento: Ata lida, aprovada e assinada no inteiro teor. São Paulo, 17/09/2001. (aa) José Antonio Miguel Neto: Presidente e Carlos Roberto Mendonça de Almeida Filho: Secretário. Acionistas: José Antonio Miguel Neto e Carlos Roberto Mendonça de Almeida Filho. Certidão Jucesp: Certifico o registro sob NIRE 35.300.187.644 em 27 de setembro de 2001. Arlete S. Faria Lima: Secretária Geral.

Fato Relevante

Fato Relevante

Ata da Reunião Extraordinária no 1.071, de 20.12.2002, da Diretoria do Banco Bradesco S.A. Aos 20 dias do mês de dezembro de 2002, às 16h30min, na sede social, na Cidade de Deus, no 4o andar, Prédio Novo, Vila Yara, Osasco, SP, reuniram-se os membros da Diretoria da Sociedade sob a presidência do senhor Márcio Artur Laurelli Cypriano. Ausente o senhor Cristiano Queiroz Belfort, em férias. Durante a reunião, os Diretores deliberaram submeter ao Conselho de Administração, em reunião a ser realizada em 30.12.2002, a seguinte proposta: “pagar aos acionistas da Sociedade, conforme disposições estatutárias e legais, Juros sobre o Capital Próprio Complementares relativos ao exercício de 2002, no valor de R$0,4191600 para as ações ordinárias e R$0,461076 para as ações preferenciais, ambos por lote de mil ações, que representam 35,6 vezes os juros mensalmente pagos, beneficiando os acionistas que se acharem inscritos em nossos registros naquela data (30.12.2002). Aprovada a proposta, o pagamento será feito em 7.3.2003, pelo valor líquido de R$0,356286 para as ações ordinárias e R$0,3919146 para as ações preferenciais, ambos por lote de mil ações, já deduzido o Imposto de Renda na Fonte de 15% (quinze porcento), exceto para os acionistas pessoas jurídicas que estejam dispensados da referida tributação, que receberão pelo valor declarado. Os referidos Juros serão computados no cálculo do dividendo mínimo obrigatório do exercício, previsto no Estatuto Social. Os Juros relativos às ações custodiadas na CBLC - Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia serão pagos à referida CBLC, que os repassará aos acionistas titulares por intermédio das Corretoras depositantes.”. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata que os Diretores presentes assinam. aa) Márcio Artur Laurelli Cypriano, Décio Tenerello, Laércio Albino Cezar, Arnaldo Alves Vieira, Luiz Carlos Trabuco Cappi, Sérgio Socha, Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, Milton Almicar Silva Vargas, Armando Trivelato Filho, Carlos Alberto Rodrigues Guilherme, José Alcides Munhoz, José Guilherme Lembi de Faria, Luiz Pasteur Vasconcellos Machado, Milton Matsumoto, Ozias Costa, Sérgio de Oliveira, Odair Afonso Rebelato, Aurélio Conrado Boni e Domingos Figueiredo de Abreu.

CONVOCAÇÃO

Banco Bradesco S.A. CNPJ No 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795 Companhia Aberta Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada no próximo dia 10 de janeiro de 2003, às 17h, na sede social, na Cidade de Deus, no 4o andar, Prédio Novo, Vila Yara, Osasco, SP, a fim de examinar propostas do Conselho de Administração para: 1) alterar parcialmente o Estatuto Social, na letra “e” do Artigo 9 o, ampliando as atribuições do Conselho de Administração, que passará a autorizar também as aquisições, alienações e onerações de bens integrantes do Ativo Permanente e de participações societárias de caráter não-permanente de suas controladas diretas e indiretas, quando de valor superior a 1% de seus respectivos Patrimônios Líquidos, e no “caput” do Artigo 13, aprimorando a sua redação; 2) cancelar 9.797.900.000 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, existentes em tesouraria, representativas do seu próprio Capital Social, sem redução deste, com a conseqüente alteração do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social; 3) aumentar o Capital Social, no valor de R$501.000.000,00, elevando-o de R$5.200.000.000,00 para R$5.701.000.000,00, mediante a emissão de 66.800.000.000 de novas ações, nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 33.652.745.021 ordinárias e 33.147.254.979 preferenciais, ao preço de R$7,50 por lote de mil ações, mediante subscrição particular pelos acionistas no período de 20.1 a 19.2.2003, na proporção de 4,678263291% sobre a posição acionária que cada um possuir na data da Assembléia, com integralização à vista. Documentos à Disposição do Público: as propostas do Conselho de Administração encontram-se à disposição dos interessados no Departamento de Ações e Custódia da Sociedade, na Cidade de Deus, Prédio Amarelo, Vila Yara, Osasco, SP, e na Bolsa de Valores de São Paulo, na Rua XV de Novembro, 275, Centro, São Paulo, SP, podendo inclusive ser visualizadas no site www.bradesco.com.br - seção Relações com Investidores. Cidade de Deus, Osasco, SP, 20 de dezembro de 2002 Conselho de Administração Lázaro de Mello Brandão Antônio Bornia Dorival Antônio Bianchi Márcio Artur Laurelli Cypriano Denise Aguiar Alvarez Valente

- Presidente Vice-Presidente

21, 24 e 25.12.2002

Ata da Reunião Extraordinária no 886, de 20.12.2002, do Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A. Aos 20 dias do mês de dezembro de 2002, às 17h, na sede social, na Cidade de Deus, no 4o andar, Prédio Novo, Vila Yara, Osasco, SP, reuniram-se os membros do Conselho de Administração da Sociedade sob a presidência do senhor Lázaro de Mello Brandão. Ausentes os senhores Mário da Silveira Teixeira Júnior, em viagem ao Exterior, e João Aguiar Alvarez, em férias. Durante a reunião, os Conselheiros tomaram as seguintes deliberações: a) convocar Assembléia Geral Extraordinária dos acionistas da Sociedade a ser realizada em 10.1.2003, às 17h, na sede social; b) registrar as propostas deste Órgão que serão submetidas à deliberação da referida Assembléia Geral Extraordinária, conforme segue: “Propostas do Conselho de Administração a serem submetidas aos acionistas do Banco Bradesco S.A., em Assembléia Geral Extraordinária de 10.1.2003, às 17h. 1) Alterar parcialmente o Estatuto Social, na letra “e” do Artigo 9o, ampliando as atribuições do Conselho de Administração, que passará a autorizar também atos relativos a bens integrantes do Ativo Permanente e de participações societárias de suas controladas diretas e indiretas, e no “caput” do Artigo 13, aprimorando a sua redação. Se aprovada esta proposta, a letra “e” do Artigo 9o e o “caput” do Artigo 13 passarão a ter a seguinte redação, após a homologação do processo pelo Banco Central do Brasil: “Art. 9o) Além das previstas em lei e neste Estatuto, são também atribuições e deveres do Conselho: e) autorizar a aquisição, alienação e a oneração de bens integrantes do Ativo Permanente e de participações societárias de caráter não-permanente da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas, quando de valor superior a 1% (um porcento) de seus respectivos Patrimônios Líquidos. Art. 13) Aos Diretores compete administrar e representar a Sociedade, com poderes para obrigá-la em quaisquer atos e contratos de seu interesse, podendo transigir e renunciar direitos e adquirir, alienar e onerar bens, observando o disposto na letra “e” do Artigo 9o deste Estatuto.”; 2) Cancelar 9.797.900.000 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, existentes em tesouraria, representativas do seu próprio Capital Social, sem redução deste, adquiridas pela Sociedade com base em deliberações do Conselho de Administração em Reuniões de 1o.4, 11.7 e 26.11.2002, com a conseqüente alteração do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social, que passará a vigorar com a seguinte redação, após a homologação do processo pelo Banco Central do Brasil: “Art. 6o) O Capital Social é de R$5.200.000.000,00 (cinco bilhões e duzentos milhões de reais), dividido em 1.427.880.301.837 (um trilhão, quatrocentos e vinte e sete bilhões, oitocentos e oitenta milhões, trezentas e uma mil e oitocentas e trinta e sete) ações nominativasescriturais, sem valor nominal, das quais 719.342.690.385 (setecentos e dezenove bilhões, trezentos e quarenta e dois milhões, seiscentas e noventa mil, trezentas e oitenta e cinco) ordinárias e 708.537.611.452 (setecentos e oito bilhões, quinhentos e trinta e sete milhões, seiscentas e onze mil, quatrocentas e cinqüenta e duas) preferenciais, estas sem direito a voto, mas com prioridade no reembolso do Capital Social, em caso de liquidação da Sociedade e com todos os direitos e vantagens conferidos às ações ordinárias, bem como a dividendos 10% (dez porcento) maiores do que os atribuídos às ações ordinárias.”; 3) Com o objetivo de dar continuidade e fortalecer os investimentos na ampliação e modernização de nossas instalações, e notadamente em sistemas de telecomunicações e informática, visando a manter a estrutura do Banco em níveis adequados a uma eficiente prestação de serviços, vimos propor aumento do Capital Social, no valor de R$501.000.000,00, elevando-o de R$5.200.000.000,00 para R$5.701.000.000,00, mediante a emissão de 66.800.000.000 de novas ações, nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 33.652.745.021 ordinárias e 33.147.254.979 preferenciais, para subscrição particular ao preço de R$7,50 por lote de mil ações, que será integralmente incorporado ao Capital Social, observandose o prazo para o exercício do direito de preferência, a serem subscritas pelos acionistas na proporção de 4,678263291% sobre a posição acionária que cada um possuir na data da Assembléia. No ato da subscrição, o acionista deverá efetuar o pagamento à vista, em moeda corrente nacional, de 100% do valor das ações subscritas. O preço de emissão foi fixado com base no Parágrafo Primeiro do Artigo 170 da Lei no 6.404/76, havendo prevalência da média ponderada das cotações das ações no mercado, tendo em vista o alto índice de sua negociabilidade. A sua fixação em níveis inferiores ao preço de mercado tem por finalidade conferir margem para o normal desenvolvimento da operação, ao mesmo tempo em que proporciona condições para a formação do preço do direito de subscrição. A subscrição pelos acionistas, na proporção de suas participações no Capital Social, deverá ser feita no período de 20.1 a 19.2.2003. No caso de ocorrerem sobras de ações, após decorrido o prazo para o exercício do direito de preferência, estas serão vendidas por meio de leilão a ser realizado na Bolsa de Valores de São Paulo, de acordo com o disposto na letra “a” do Parágrafo Sétimo do Artigo 171 da Lei no 6.404/76, ao preço mínimo unitário correspondente a 90% da média ponderada das cotações verificadas na Bolsa de Valores de São Paulo, das ações ordinárias e preferenciais, prevalecendo a menor cotação dentre as duas espécies, nos últimos 10 (dez) pregões imediatamente anteriores à data da comunicação oficial das sobras finais por este Banco, obedecido o preço mínimo de subscrição a ser aprovado na Assembléia. Todo o valor apurado na operação que ultrapassar o valor da subscrição será integralmente levado a crédito da conta “Reserva de Capital - Ágio de Ações”, beneficiando a todos os acionistas, indistintamente. As ações subscritas no referido aumento de capital terão direito a dividendos e/ou juros sobre o capital próprio mensais e eventualmente complementares, a partir do mês em que se der a aprovação do respectivo processo pelo Banco Central do Brasil. Farão jus também, de forma integral, a eventuais vantagens atribuídas às demais ações a partir do mês em que ocorrer a citada aprovação. Em conseqüência, a redação do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social será alterada após completado todo o processo do aumento do capital, o que se dará em Assembléia Geral de ratificação.”; c) suspender, nesta data, autorização concedida à Diretoria em Reunião deste Órgão no 881, de 26.11.2002, para adquirir até 40.000.000.000 de ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, de emissão da Sociedade, sendo 13.000.000.000 ordinárias e 27.000.000.000 preferenciais, pelo prazo de 50 (cinqüenta) dias, a contar de 27.11.2002, com o objetivo de permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, sem redução do Capital Social. Relativamente à referida autorização, verificou-se terem sido adquiridas 471.700.000 ações ordinárias que, somadas aos 9.326.200.000 ações ordinárias, já existentes em tesouraria, totalizam 9.797.900.000 ações ordinárias, as quais serão, por proposta deste Órgão, submetidas para cancelamento na Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada em 10.1.2003. Nada mais foi tratado, encerrandose a reunião e lavrando-se esta Ata que os Conselheiros presentes assinam. aa) Lázaro de Mello Brandão, Antônio Bornia, Dorival Antônio Bianchi, Márcio Artur Laurelli Cypriano e Denise Aguiar Alvarez Valente.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 23/12/2002 (20:56) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

muito, mantém a sacralização do Direito de Família. Os grandes avanços da lei brasileira ocorreram mesmo na Constituição Federal de 1988. O Novo Código Civil não trouxe grandes mudanças."

Isaura Daniel

De acordo com a desembargadora Maria Berenice Dias, do Rio Grande do Sul, essa é uma das principais inovações do novo Código Civil, que vai entrar em vigor no dia 10 de janeiro do próximo ano. A partir do próximo ano, os homens poderão incorporar o sobrenome das suas esposas. A novidade está no Novo Código Civil, na parte que trata do Direito de Família e que entra em vigor no dia 10 de janeiro. De acordo com a desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Maria Berenice Dias, esse é um dos poucos avanços do Novo Código. Berenice, autora de três livros, um deles sobre a união homossexual, diz que a nova lei não retrata a sociedade atual e é quase uma repetição do Código que está em vigor, de 1916. O deputado federal Ricardo Fiuza (PPB) criou um projeto que, de acordo com a desembargadora, pode alterar 25% das regras. O projeto, porém, ainda não foi votado no Congresso Federal. De acordo com Maria Berenice, a lei, conservadora, deve fomentar decisões conservadoras dos juízes, que já têm essa característica. A juíza, casada pela quinta vez, foi a primeira mulher a ingressar na magistratura do estado do Rio Grande do Sul e a primeira desembargadora do Estado. Berenice foi uma das fundadoras do Instituto Brasileiro de Direito da Família (IBDFam), do qual é vice-presidente hoje. A desembargadora é conhecida pelo trabalho em favor do direito feminino. Ela criou, por exemplo, o JusMulher, serviço de atendimento jurídico e psicológico às mulheres carentes, além da Federação das Associações Femininas (FAF). No Rio Grande do Sul, ela recebeu o título Mulher Cidadã, da Assembléia Legislativa. Os livros publicados pela

desembargadora são O Terceiro no Processo, União Homossexual - O preconceito e a Justiça, Direito de Família e o Novo Código Civil. Avanço com retrocesso "O Novo Código Civil foi feito em 1975, é anterior à Lei do Divórcio, de 1977. Ele ficou engessado por muito tempo e não retrata a sociedade dos dias de hoje. O Novo Código mantém, por exemplo, a necessidade da culpa no processo de separação. Tem que haver um réu e um culpado e só o "inocente" pode entrar com a ação de separação. Se não for provada a culpa, a ação é julgada improcedente e os dois continuam casados. Outra regra mantida é que a separação só pode ser pedida um ano após o casamento. O casal pode querer se separar antes. Por que o Estado tem que manter as pessoas casadas? Por que o Estado

Virgindade cai da lei "Mas entre as poucas modificações do Novo Código Civil está o fim da anulação do casamento por desvirginamento desconhecido do marido. Não se poderá mais anular casamento com esse motivo: se descobrir que a mulher não é mais virgem. E hoje ainda há decisões de anulação de casamento com essa justificativa." Maioridade aos 18 anos "A maioridade, que hoje é aos 21 anos, passará para 18 anos. Os pais não têm mais obrigação de sustento a partir dessa idade. A partir dos 18 anos, o filho precisará provar que está estudando para continuar sendo sustentado. O alimento também é levado em conta no subsídio aos estudos. Mas a decisão vai depender da jurisprudência. E o problema é que hoje cada vez mais as pessoas têm dificuldade de se inserir no mercado de trabalho cedo." Filhos afetivos "A filiação hoje não é mais biológica e sim afetiva e isso, por exemplo, é uma das coisas que não é levada em conta pelo Novo Código Civil, não está contemplado na lei." Casa, separa,

quer tanto que as pessoas fiquem juntas?" Juízes conservadores "O Novo Código Civil mantém posições conservadoras e normalmente o juiz também é conservador. Se ele não for instigado pela lei, vai seguir posições conservadoras. O Novo Código deveria, justamente, acompanhar as mudanças de costumes, a evolução das pessoas, mas ele não avançou

Arquivo

Marido poderá ter sobrenome da mulher

divorcia "O Novo Código Civil mantém a separação. Você precisa primeiro se separar para depois converter a separação em divórcio. E só após um ano, a separação pode ser convertida em divórcio. Se o casal resolver voltar e estiver apenas separado, a separação é revertida, mas se estiver divorciado, precisa casar de novo. Eu não entendo porque o Estado se mete tanto na vida afetiva das pes-

Maria Berenice Dias: "O Novo Código Civil mantém posições conservadoras e normalmente o juiz também é conservador. Se ele não for instigado pela lei, vai seguir posições conservadoras".

soas. Casa, não dá certo, vai lá e se divorcia!" Aos 60 anos, não é permitida a divisão de bens "Pela lei atual, as mulheres com 55 anos ou mais e os homens a partir de 60 anos só podem se casar com separação total de bens. As pessoas estão em pleno exercício da sua liberdade, mas só podem casar do jeito que a lei quer. A lei está dizendo: tu te tornastes um imbecil, ninguém te ama, só querem teu dinheiro. O Novo Código Civil pelo menos unifica a idade: vale para homens e mulheres a partir dos 60 anos." União de homossexuais "A não regulamentação da união de pessoas do mesmo sexo no Novo Código Civil é injustificável. O projeto do deputado Ricardo Fiuza fala da união estável entre duas "pessoas", desde que não infrinja a moral e os bons costumes. Mas eu acredito que haverá muita dificuldade para a aprovação desse artigo."

Patrimônio é masculino "Hoje, quem mais busca reconhecimento da união estável na Justiça é a mulher. A união estável é quase um direito feminino pois normalmente o patrimônio está na mão dos homens. São elas, então, que geralmente entram na Justiça com a ação. Quando a lei da união estável entrou em vigor, em 1994, ela dizia que eram necessários cinco anos de união para configurar a união estável. Mas esse prazo caiu após um ano e meio e hoje cabe ao juiz avaliar se o relacionamento configurou união estável." Regime de bens "No Novo Código Civil poderá haver a troca do regime de bens do casamento perante autorização judicial e justificativa. Mas como ainda existe hierarquia no contato entre homens e mulheres, como a mulher tem um viés de submissão, essa nova lei dá um pouco de medo. O homem pode fazer ameaças (para mudar o regime). Hoje, a cada 15 segundos uma mulher apanha dentro de

casa. Normalmente quando batem é porque acham que ela não cumpriu sua função: não esquentou a comida, pintou a unha de vermelho..." Parentes não se casam "Prevalece, no Novo Código, a permanência do vínculo de parentesco por afinidade. Mesmo se a mulher se separou do marido (e vice-versa), o sogro continua sendo sogro, o tio por parte do marido continua sendo tio e a ela não vai poder se casar com essas pessoas." A culpa é da mulher "Se a mulher é estuprada, se diz que ela estava no local errado ou usando uma saia muito curta. A mulher não pode chegar numa festa sem o marido e dizer que ele ficou cuidando do filho em casa. Já a mulher ficar em casa cuidando do filho é considerado normal. A sociedade impõe um comportamento para as mulheres seguirem. Se elas não casam ou não querem ter filhos, por exemplo, acabam sendo malvistas pela sociedade."

AGENDA TRIBUTÁRIA

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REGISTRE E CONSULTE O SCPC-E. Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.

CENTRAL DE TELEMARKETING

3244-3030

Dezembro/4ª semana DIA 23 ICMS/SP - SIMPLES PAULISTA – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Novembro / 2002 pelos contribuintes enquadrados no Simples Paulista, na condição de Empresas de Pequeno Porte – EPP’s. DIA 24 CIDE COMBUSTÍVEIS – Entrega da Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e/ou Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/PASEP e COFINS

(DCide-Combustíveis) referente à dedução efetuada no mês de Novembro/ 2002. DIA 26 ICMS/SP - Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Novembro / 2002. CNAE´S - 15113 a 15229; 15318 a 15423, 15512 a 15890, 17116, 17191, 19100 a 19291, 20109 a 20290, 22110 a 22349, 23400, 25119 a 25194, 26115 a 26190, 26301, 26492, 26999, 27421, 31429, 31526, 31607, 34312 a 34495, 35220, 35920, 35998, 36110 a 36919, 37109 e 37206; 60232 a 60259. IPI (Exceto o devido por

ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 2º. decêndio de Dezembro / 2002, incidente sobre os produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00. IRRF - Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 15 a 21.12.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País. Fonte

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 19 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: ACDC Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Link-Tools Comercial de Ferramentas Ltda. – Rua Major Baracca, 708 – 05ª Vara Cível Requerente: José Carvalho dos Reis – Requerida: Editora Market Books Ltda. – Rua Clélia, 1039 – 30ª Vara Cível Requerente: Elétrica Van 2000 Ltda. – Requerida: I.T.T.I. Indústria e Com. de Prods. Eletrônicos Ltda. ME – Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 1930 Loja 32/34 – 38ª Vara Cível Requerente: Matadouro Avícola Flamboia Ltda. – Requerida: Ciro Distribuidora de Alimentos Ltda. – Rua Alves Guimarães, 462 – 9ª and. – Conj.91 – 30ª Vara Cível

Requerente: Plasthouse Com. de Resinas Plásticas Ltda. – Requerida: Lince Com. Imp. Exp. Ltda. - EPP – Rua Caiambe, 62 – 04ª Vara Cível Requerente: Rodney Rudy Tamura Saldanha – Requerida: Asa Leste Gás Automotivo Ltda. – Av. Governador Adhemar Pereira de Barros, 12 – 42ª Vara Cível Requerente: 3M do Brasil Ltda. – Requerida: Paper Mill Comercial Ltda. – Rua Américo Brasiliense, 2225 – 02ª Vara Cível Requerente: 3M do Brasil Ltda. – Requerida: Prestofarma Comercial Importadora e Exportadora Ltda. – Rua Carlito, 90 – 2ª Vara Cível Requerente: Vértice Assessoria Contábil S/C Ltda. – Reque-

rido: Empório Formaggio D’oro Ltda. EPP – Rua Serra do Japi, 1478 – 04ª Vara Cível Requerente: Vértice Assessoria Contábil S/C Ltda. – Requerido: Concivi Tecnologia Civil S/C Ltda. – Rua Vasco da Mota, 131 – 02ª Vara Cível Requerente: Comercial Novais Ltda. – Requerida: Eco Beer Chooperia Ltda. - ME – Rua Jaceru, 46 – 10ª Vara Cível Requerente: Aquarius Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Street Club Bar e Lanches Ltda. ME – Rua Azevedo Soares, 1263/1359 – 21ª Vara Cível Requerente: Comercial Novais Ltda. – Requerida: Panificadora Gran Canária Ltda. – Av. Prof. Castro Júnior, 261

– 24ª Vara Cível Requerente: Cosmatec Ind. e Comércio Ltda. - ME – Requerida: Engenharia Costa Hirota Ltda. – Rua Cunha, 111 - 13º and. – 24ª Vara Cível Requerente: Rosset e Cia. Ltda. – Requerido: Cocumero Confecções de Roupas Ltda. - ME – Av. das Nações Unidas, 22540 – Loja 403 – 09ª Vara Cível Requerente: Rosset e Cia. Ltda. – Requerido: Sauipe Ind. Com. Confecções Ltda. – Rua Alberto Pierroti, 80 – 09ª Vara Cível Requerente: Digiarte Áudio e Vídeo Ltda. – Requerida: DMT Assessoria Participação e Marketing S/C Ltda. - Av. Dr. Guilherme Dummont

Vilares, 1410 – Cj. 14 – 20ª Vara Cível Requerente: Astec NT Assessoria Tecnológica Engenharia Consultoria Ltda. – Requerida: D3 Intercom S/ A – Rua Líbero Badaró, 425 – 19º and. – Cj. 194 – 20ª Vara Cível Requerente: PA Anaya Com. de Refrigeração Ltda. – Requerido: Pró-Ar Gelauto Com. de Ar Condicionado e Refrigeração Ltda. – Rua Nazaré de Menezes, 26 – 24ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerido: Comercial Gesso Fino Ltda. – Rua Sebastião Andrade Bonani, 162 – 18ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Pági-

nas Amarelas Ltda. – Requerida: Floricultura Rodrigues Ltda. – Av. João XXIII, 2528-A – 18ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerido: Elevadores Bandeirantes Ltda. – Rua Pedro Álvares Cabral, 78 – 18ª Vara Cível Requerente: Richard Saigh Indústria e Comércio S/A – Requerido: Panificadora para TI Ltda. – Rua Vitória, 676 – 17ª Vara Cível Requerente: Frigorífico Margen Ltda. – Requerida: Vicenta Adan Vaz - ME – Rua Melchiades Neres de Campos, 56 – 14ª Vara Cível Requerente: Disnap Distribuidora Nacional de Papéis Ltda. – Requerida: Gráfica

Copaza Ltda. – Rua Rui Martins, 36 – 32ª Vara Cível Requerente: Manchester Produtos Farmacêuticos Ltda. – Requerida: Droga Center Jaguaré Ltda. - ME – Av. Corifeu de Azevedo Marques, 5896 – 33ª Vara Cível Requerente: Lavra Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/A – Autofalência – Requerido: Lavra Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/A – Autofalência – Rua Haddock Lobo, 595 – 40ª Vara Cível Requerente: Indústria Mecânica Estander Ltda. - Autofalência – Requerido: Indústria Mecânica Estander Ltda. Autofalência – Rua Waldemar Martins, 240 – 01ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 23/12/2002 (21:2) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Comemoração

A taxa de juros O governo de Fernando Henrique Cardoso chega ao fim. A televisão já mostrou o caminhão que transportou para São Paulo os seus pertences, evidentemente levados, nos oito anos em que ele ocupou a presidência, conseguido pelos companheiros – sabe-se lá como, pois em política tudo é possível, até mágicas que fariam a surpresa de David Coperfield, se ele aqui viesse a tomar conhecimento do que se faz em nome do povo. O pobre povo, explorado por todos regimes, desde o assim chamado democrático até o antigo comunismo stalinista. Agora entra em função a taxa Selic, que está fixada em 25% ao ano e deve ser aumentada para ficar de acordo com o que deseja o sr. Lula da Silva, que, até ontem – isto é, antes de sua eleição – era um dos críticos mais ferozes desse acrônimo, inventado pelos imaginosos economistas do Banco Central. O novo presidente precisa da taxa de juros alta para não tombar na inflação, que desmoralizaria seu governo logo de início, ele que está animado de uma aura de popularidade e esperança que faz inveja a políticos de carreira. O sr. Meirellles vai se ha-

ver, daqui alguns dias, pois, não obstante a oposição da senadora pelo Acre, sua nomeação foi aprovada pelo Senado e com a Selic, pois a nomenclatura do Banco Central não será mudada, a menos que o novo presidente seja tão imaginoso quanto o antigo e seus antecessores. O que o salva, nesta emergência, é que a inflação deve ser contida, a fim de não entrar em disparada, como em governos anteriores. O problema da moeda e do crédito, dos quais é guardião o Banco Central, esse problema não será resolvido no governo Lula, como nos subseqüentes. Mas, com os recursos técnicos a serem postos em prática, será possível manter a estabilidade da moeda e, portanto, dos orçamentos domésticos, que estes são os que têm importância para o povo. Se o presidente Lula, com seus auxiliares diretos, conseguir manter um governo sereno, sem atritos e sincrônico entre os ministros, creio que será bem sucedido e terá a mídia a seu favor, para informar o povo, que muito espera do antigo torneiro mecânico. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Governo de qualidade Antonio Delfim Netto

F

im de governo, final de ano, clima de festas, o espírito do Natal recomenda, mais do que nunca, relativizar a crítica. Comecemos, então, pelo que de bom aconteceu neste ano da graça de 2002 e um pouco mais atrás, nos oito anos de administração do presidente Fernando Henrique Cardoso. Na economia, o dado mais positivo foi a manutenção de uma relativa estabilidade de preços durante os dois mandatos, o que faz um contraste poderoso com o descontrole inflacionário que o País viveu na década anterior. Apesar do alto custo em termos de crescimento econômico e de sustentação dos níveis de emprego, o combate à inflação foi feito de forma eficiente e atingiu o objetivo. Em 2002, pela segunda vez, a meta inflacionária foi superada, o que obscurece um pouco os resultados dos anos anteriores, mas não é algo irrecuperável. Na política, o fato notá-

vel é que alcançamos um estado avançado de consolidação das instituições democráticas, culminando com a eleição do candidato do maior partido oposicionista e, na seqüência, a organização da transição do Poder de forma altamente civilizada. Não é coisa trivial, à luz de nossa experiência republicana e da tradição latino-americana no espaço que nos cerca. Neste particular, a história fará justiça à atuação do atual presidente, à sua capacidade de conciliação e ao seu espírito de moderação. Certamente não deixará de avaliar criticamente o seu papel no episódio da reeleição e das negociações nebulosas que precederam a votação parlamentar. O mais importante, porém, é que a transição do Poder se realiza em clima de ordem e respeito, sem qualquer dúvida quanto à expressão da vontade popular com a sua leitura.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Antonio Delfim Netto é deputado federal – e-mail: dep.delfimnetto@camara.gov.br

Os 108 anos da Associação Comercial de São Paulo foram comemorados, como de costume, com uma sessão solene, no grande auditório. Tivemos um poema, parte já de todos os programas de comemoração, e discursos, como é de praxe nessas realizações. Porque não há programa de realização festiva que não se assemelhe com outro, se os festejos são, por exemplo, de entidades congêneres, uma tratando de todos os setores de atividade e outra, de agricultura ou de indústria ou de informática e diferentes objetivos. No final, para dar graças a

Deus, pela proteção divina O que importa em entidapara quem procura fazer o des como a Associação Cobem e o faz, dentro de suas mercial de São Paulo e a Fepossibilidades, é celebrada deração das Associações Comissa em ação de graças. No merciais do Estado de São caso desta Associação, foi um Paulo, Facesp, é que, unidas culto ecumênico, porquanto em torno do mesmo ideário, temos várias procurem religiões cul- O que importa em concorrer pat u a d a s p o r entidades como a ra o desenvolAssociação Comercial de nossos assovimento do ciados, os ju- São Paulo é que procure B r a s i l , a a sdeus, os católi- concorrer para o censão social e desenvolvimento do País cos, os proteseconômica de tantes, os muçulmanos, os todas as classes, a unificação sionistas. Não sei se falta al- total do País no mesmo pagum, mas se faltar, que me drão de cultura e de situação desculpem a omissão, pois econômica, a fim de que não nunca me ocorreu recensear a mais tenhamos de registrar fé religiosa de associados da que brasileiros estão emientidade. grando para ganhar mais ou,

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

simplesmente, ganhar. É esse o propósito. Quando nos lembramos que o passaporte para o Brasil era o ideal de milhões de estrangeiros, principalmente da Europa e do Japão, ficamos estarrecidos de saber que dezenas de milhares de brasileiros estão fora, para ganhar o que não ganhavam aqui, pois temos uma cifra elevada, herdada da era FHC, de que já se fala. Temos de fazer do Brasil um país admirado e querido, um país desejado, para sermos grandes e fortes, uma das primeiras potências do mundo. João de Scantimburgo

Viva o Brasil Flávio A. Corrêa

T

eremos, a partir de janeiro, um presidente que conhece o Brasil real, verdadeiro, e não apenas as poucas "bélgicas tupiniquins" que enriquecem a paisagem de umas poucas capitais brasileiras, além de algumas manifestações do mundo desenvolvido, tipo Londres, Paris, Washington, Chicago e Nova York. Estou convencido de que isso é uma vantagem formidável para Luiz Inácio Lula da Silva e, conseqüentemente, para nós todos, que sonhamos com a prometida riqueza nacional. Todos sabemos que é impossível manter ilhas de prosperidade flutuano num mar de pobreza e miséria, pois um dia, cedo ou tarde, elas serão tragadas pelo oceano impiedoso da revolta social. Desenvolvimento, para ser auto-sustentável, deve ser comum a todos, espalhado da forma mais democrática que se possa imaginar. A vida da Lula, menino que fugiu da fome do Nordeste em busca de alguma oportunidade, e que agora, pela vontade esmagadora do povo é guindado à presidência, é a base sobre a qual nos atrevemos a fundamentar nossa esperança. Quem sabe não será ele o grande estadista que há tantos anos estamos esperando? Quem sabe não será ele o político que finalmente pensará nas próximas gerações – e não apenas nas próximas eleições? Algumas atitudes e providências tomadas pelo presidente eleito antes e sua posse nos encorajam a pensar que essa possibilidade existe. Sua habilidade na costura da necessária base de apoio parlamentar, sua ânsia de cercar-se pelos melhores nomes possíveis, independentemente da sua origem partidária, seu conservadorismo no anúncio da forma de condução da política econômica, seu entendimento dos limites impostos pela globalização, o anúncio de algumas das suas prioridades, sua propensão ao diálogo, tudo isso nos indica que podemos estar diante do líder democrático de que tanto precisamos. Afinal, carismático ele inegavelmente é – ou não teria tido a votação espetacular que teve, vencendo as eleições em todos os estados, à exceção das Alagoas. O desafio que Lula tem pela frente é monumental, tanto no Brasil como na América Latina como no mundo: G O País está cheio de proble-

mas, tanto no campo político como no econômico e, principalmente, no social; G A América Latina está vivendo uma das suas piores fases, com instabilidade por todos os lados, medalha de ouro na fabricação de pobreza e miséria: nos anos 70, 35% da população latino-americana vivia na pobreza ou abaixo da linha de pobreza. Hoje, passa dos 50%; G A Europa não está prosperando, nem mesmo a poderosa Alemanha; G A Ásia, idem. Vide o Japão, que está em crise há mais de 10 anos; G Do "milagre" da Oceania já nem se houve falar: a Austrália, por exemplo, está vivendo uma fase extremamente difícil, afetada por uma seca sem precedentes; G Quanto à África, nem falar; G Os Estados Unidos, a grande nação do século XX, que entrou no século XXI como a que concentrou em si o maior poderio econômico, militar e político de que se tem notícia na história da humanidade, também não estão vivendo o seu momento de glória, em nenhuma das suas inegáveis esferas de poder. No econômico, a estagnação é uma realidade; no militar, os desafios aí estão todos os dias nas manchetes dos jornais; no político, continua a saga da sua tentativa de construção da base de apoio para a suas antecipadas ações agressivas. Conclusão: o mar não está para peixe! Mas nada disso diminui o nosso entusiasmo pelo Brasil, nem a nossa certeza de que o futuro será melhor, sentimento que nos impele a trabalhar cada vez mais pela construção daquilo que queremos. Nem faz esmorecer a nossa esperança de que Luiz Inácio Lula da Silva se transforme, de fato, no grande condutor da árdua, sofrida e penosa caminhada que nós, povo brasileiro, iniciamos há mais de 500 anos em busca da prosperidade e da justiça social. Felicidades, senhor Presidente Lula. Que sua gestão orgulhe os 170 milhões de brasileiros que confiam em Vossa Excelência. E que nos faça encher o peito de alegria cada vez que gritemos, em alto e bom som: Viva o Brasil! Flávio A. Corrêa é presidente da Hollywood Movie Magic do Brasil e da Fundação Cultural Exército Brasileiro, além de conselheiro da Associação Comercial de São Paulo e da ADVB – e-mail: faveco@uol.com.br

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Boas Festas Quero, nesta edição da coluna que finaliza o ano de 2002 (estarei de volta em 7 de janeiro, se Deus quiser) agradecer os leitores que ao longo de mais este ano – já são mais de 20 – acompanharam este espaço do nosso Diário do Comércio. Peço licença a todos os leitores para saudá-los na pessoa de um leitor especial, Mário Amato, que do alto de seus mais de 80 anos, com sua lucidez e inteligência, abre seu dia lendo estas, como se dizia, mal traçadas linhas. Ao Mário, a cada leitor desta coluna, meus votos de Boas Festas e um 2003 cheio de saúde e boas realizações. Ao Brasil Desejo o mesmo a cada brasileiro. E gostaria de poder finalizar mais um ano de trabalho sendo otimista e comentando boas notícias. Mantenho o espírito otimista, mas sou obrigado, junto com o leitor, a lamentar a profunda demonstração de falta de sensibilidade e, mais do que isto, de desrespeito, que a Câmara Federal e algumas Assembléias Legislativas estão dando no apagar das luzes de 2002.

Privilégios Ao aumentar seus próprios vencimentos em mais de 50%, gerando com isto um efeito cascata nas Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais, os deputados federais mostraram o quanto ainda estamos distantes de ter uma representação político-partidária comprometida com os reais interesses da população brasileira. Os privilégios autooutorgados – baseados no mandato popular a eles conferidos e que contrasta, por exemplo, com a pobreza do salário mínimo – são uma prova inequívoca de que a

PAULO SAAB

sociedade brasileira ainda precisa se mexer muito para ter políticos que a representem de verdade, e não representem apenas a si próprios. Novo governo Esta é a coluna de adeus à era FHC. Quando voltar, em 7 de janeiro, já estaremos sob a égide da era Lula e de um “novo” Congresso Nacional. As composições partidárias que o presidente eleito e diplomado fez para ganhar uma base de sustentabilidade de seu governo são, de um lado, positivas, porque envolvem todas as forças políticas num projeto de governo, mas, de outro, são ruins, porque criam uma dependência da barganha na obtenção de apoios e decisões de governo. Luzes diferentes Desejo que o Congresso Nacional não patrocine mais daqui para frente, nem as Assembléias Estaduais nem as Câmaras Municipais, ações corporativas de auto-privilégio. Que amadureçam e estejam à altura dos desafios que o Brasil tem que vencer para dar à sua população uma melhor qualidade de vida. É difícil prever que isso aconteça sem a pressão popular, sem o descontentamento manifestado de forma ostensiva. A reforma política, todavia, não é prioridade na pauta de reformas necessárias, como a da Previdência e a tributária. Retorno breve A coluna PS estará de volta a partir de 7 de janeiro de 2003. Neste período, entre o Natal e o Ano Novo, vou tentar religar os neurônios que o ano de 2002 desarmou, tantas foram as intempéries inexplicadas ao longo do período. E, depois, o leitor merece uma folga de quem o atormenta há duas décadas. Feliz 2003.


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 23/12/2002 (22:35) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.276 – R$ 0,60

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

•Participação de ações de

bancos aumenta na Bovespa

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Aumento dos juros esfria as vendas a prazo em São Paulo As vendas a prazo do comércio paulistano voltaram a recuar depois do novo aumento da taxa básicas de juro, anunciado na semana passada. Segundo a Associação Comercial de São Paulo, as consultas ao SCPC, que indicam as intenções de compras no crediário, subiram 0,9% entre os dias 1º e 19 de dezembro, em relação a 2001. Até o dia 16, as consultas estavam crescendo 2,4%. Para o economista Emílio Alfieri, da entidade, a redução é fruto do "efeito psicológico negativo" que o aumento do juro provocou. "Essa última alta, é claro,

ainda não chegou aos consumidores. Mas a notícia negativa acabou freando as compras a prazo", avalia Alfieri. Em dezembro, até o dia 19, as consultas ao UseCheque, que sinalizam as compras a vista, subiram 2,3%. Com isso, o aumento médio das intenções de vendas no período ficou em 1,6%, segundo o economista. O número está dentro das previsões da Associação para o Natal deste ano. A Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping também espera um crescimento de cerca de 2% para dezembro. .Página 12

CRÉDITO REDUZ 0S GANHOS DOS BANCOS MENORES

MERCADO DEVE OPERAR COM POUCA LIQUIDEZ As férias coletivas de muitas empresas a partir da semana de Natal levaram muitos investidores a antecipar suas operações, o que deixará os bancos e corretoras praticamente em esquema de plantão nesses próximos quatro dias úteis. Nesta terça-feira não vai haver pregão na Bovespa e nem na BM&F. Na semana seguinte, o esquema deverá ser repetido na véspera do Ano Novo. .Página 9

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Balança do setor tem forte salto negativo, mas situação pode ser revertida se houver políticas de incentivo Um setor que vem acumulando déficits consecutivos nas transações internacionais começa a chamar a atenção do governo brasileiro. Os números da balança de serviços, que registram saldo negativo de mais de US$ 4 bilhões, no acumulado de janeiro a novembro de 2002, podem mudar nos próximos anos. O presidente da Confederação Nacional de Serviços, Luigi Nese, disse que, para isso, as empresas do setor aguardam do novo governo a definição de políticas de

incentivo e alterações no sistema tributário. Algumas vitórias já foram alcançadas. A Câmara de Comércio Exterior, Camex, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, criou este ano o Programa Especial de Exportação de Serviços - PEE Serviços. E as empresas do setor também conseguiram a inclusão de alguns de seus segmentos no regime simplificado de tributação, o Simples. Participação – No Brasil, o setor de serviços corresponde

Especialização caracteriza os novos donos do varejo Clóvis Ferreira/Digna Imagem

O desempenho ruim do crédito em 2002 atingiu em cheio o resultado dos médios e pequenos bancos. Para muitas dessas instituições, as operações de empréstimo representam até 60% da receita. Segundo a Associação Brasileira dos Bancos (ABBC), a instabilidade do mercado financeiro reduziu a oferta de crédito dos bancos e afastou, ao mesmo tempo, o próprio tomador dos financiamentos. O resultado aparece nos balanços: a rentabilidade do sistema consolidado sobre o patrimônio líquido deverá ficar em 12% neste ano, abaixo dos 14% registrados em 2001 e longe dos 18% conseguidos há alguns anos. Em entrevista ao DC, Jorge Eduardo Levy, que até a semana retrasada ocupava a presidência da ABBC, diz que "dar crédito num ambiente de inflação e cobrando uma taxa de juros que não remunera o banco é péssimo negócio". .Página 8

Setor de serviços começa a chamar a atenção do governo

Rocha, da Riachuelo: rede descobriu sua vocação de mercado na oferta do conceito de moda

As grandes redes de varejo não são mais as mesmas. A ordem, agora, é investir cada vez mais na especialização dos produtos oferecidos. Nada mais daqueles grandes magazines onde era possível comprar de tudo, da vara de

a cerca 60% do PIB, mas o País só participa com 0,6% no comércio mundial da área. Nos Estados Unidos, que são o maior exportador de serviços do planeta, essa participação é

de 18,1%, de acordo com as estatísticas da Organização Mundial do Comércio, OMC. Entre as áreas com maior potencial de crescimento no Brasil constam o turismo e a informática. Ambas as atividades registram uma média de crescimento anual da ordem de 10% a 15%. "Esses setores são vocações naturais do País. Precisa-se investir maciçamente no desenvolvimento desses talentos", afirma o presidente da Confederação Nacional de Serviços. .Página 5

Com o novo código, homem poderá adotar sobrenome da esposa A partir do dia 10 de janeiro, os homens poderão adotar o sobrenome da esposa. Essa é uma das mudanças do novo Código Civil, que começa a vigorar no início de 2003. As alterações na parte da legislação que trata do Direito de Família vão interferir diretamente na rotina das famílias brasileiras. Os jovens ganham autonomia a partir dos 18 anos, em vez de aos 21, e os casais poderão trocar o regime de bens com auto-

rização judicial durante o casamento. A desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Maria Berenice Dias, entende que as modificações insuficientes e não acompanham a evolução da sociedade brasileira. Entre os retrocessos: fica mantida a necessidade de separar-se antes do divórcio e as pessoas mais velhas continuam podendo casar-se apenas com separação total de bens. .Página 14

Alencar Burti entrega Marco da Paz para generais do Exército

OPINIÃO

O presidente da Associação Comercial de São Paulo , Alencar Burti, e o presidente da Fundação Cultural Exército e conselheiro da Associação, Flávio A. Corrêa, entregaram uma réplica do Marco da Paz ao general de exército Francisco Roberto de Albuquerque, comandante-geral do Sudeste. A homenagem, realizada na manhã de sexta-feira, se estendeu aos generais Francisco Silva Fernandes, Marco Antônio Saraiva e Luiz Guilherme Ter.Última página ra Amaral.

A vida da Lula, que fugiu do Nordeste em busca de alguma oportunidade e que agora, pela vontade esmagadora do povo, é guindado à Presidência da República, é a base sobre a qual fundamentamos a nossa esperança. Quem sabe ele não será o grande estadista que estamos esperando há tantos anos? Algumas atitudes tomadas por Lula antes de sua posse nos encorajam a pensar que essa possibilidade realmente existe.

pescar ao perfume. Atualmente, as redes procuram centrar esforços em objetivos específicos, seja oferecer o conceito de moda aos consumidores, seja vender mais itens de marca própria. A Mesbla e o Mapping, por

exemplo, marcaram época no comércio nacional, sobretudo pelo glamour que ofereciam aos consumidores. Os novos reis do varejo, por outro lado, estão preocupados com o preço e o acesso .Página 10 fácil às compras.

Pesquisa sobre costumes é essencial antes de exportar

Salton quer ganhar mais espaço com vinhos sofisticados

Ministério de Lula não possui uma face bem definida

A hora certa de contar aos filhos sobre Papai Noel

Os empresários brasileiros estão, cada vez mais, procurando formas de vender para outros países. Para não cometer erros, os especialistas recomendam que os empreendedores realizem estudos detalhados sobre os hábitos e costume do país-destino. .Página 13

A Salton quer ser conhecida como uma marca de bebidas sofisticadas. Em 2002, a empresa deve fechar o ano com um faturamento de R$ 115 milhões, desempenho 15% superior ao resultado obtido em 2001. As linhas sofisticadas estão vendendo mais. .Página10

Para atender aos setores sociais e aos partidos que apoiaram a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, o ministério formado pelo PT ficou parecendo uma colcha de retalhos. Assim, este poderá ser um ministério muito democrático ou o .Página 3 mais fragmentado.

Quando contar aos filhos que o Papai Noel não mora do Pólo Norte nem anda de trenó? Essa é a pergunta de muitos pais assim que os filhos começam a questionar a existência do bom velhinho. Especialistas em psicologia infantil dizem que o mais indicado é falar do

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Comércio Exterior................................... 5 Finanças ...............................................8 e 9 Empresas ........................................10 e 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais...................................... 6, 7, 12 e 15 Classificados............................................. 4

Flávio A. Corrêa escreve na página 2

assunto quando a criança já saiu da fase de fantasia, o que ocorre até os dez anos. Antes disso é importante alimentar o sonho dos pequenos. Os mitos, além de transmitir valores, ajudam no desenvolvimento do pensamento e da criatividade das crianças. .Última página

O rodízio de veículos está supenso e só voltará em janeiro próximo Esta edição foi fechada às 22h40


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 23/12/2002 (20:31) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Ainda é difícil saber como será o novo ministério de Luiz Inácio Lula da Silva. Preocupado em atender a todos os setores sociais e, ao mesmo tempo, aos partidos que apoiaram o PT durante a campanha, o ministério parece, por hora, uma grande colcha de retalhos. Ao agregar tanto pessoas do PT quanto de outros partidos, o presidente eleito poderá ter em seu governo ou o ministério mais democrático que já existiu, ou o mais fragmentado. Ainda que a maior parte das pastas fique nas mãos do PT. Na sexta-feira, mais quatro ministros petistas foram anunciados: Cristovam Buarque para a Educação, Jacques Wagner para o Trabalho, Humberto Costa para a Saúde, e Dilma Rousseff para Minas e Energia. Na mesma sexta-feira, após semanas de negociação, o futuro chefe da Casa Civil, José Dirceu, avisou que não houve acordo com o PMDB. O fato de o partido não integrar o ministério não anula o acordo anterior segundo o qual o PT presidirá a Câmara dos Deputados e o PMDB, o Senado. Apesar de ainda faltarem os nomes de dez ministérios, duas secretarias e estatais, já é possível ver que o ministério

Roberto Castor/AE

Atendendo aos anseios de todos os setores sociais e dos partidos que apoiaram Lula nas eleições, o novo governo faz de seu ministério uma grande colcha de retalhos, na qual se misturam petistas, como o intelectual Cristovam Buarque, e empresários, como Luiz Fernando Furlan.

GILBERTO GIL, UM ESTRANHO NO NINHO O cantor e compositor baiano Gilberto Gil é a peça mais estranha colocada no quebra-cabeça montado pelo novo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. O músico não faz parte do quadro do Partido dos Trabalhadores e sequer é uma figura com trânsito no universo político, apesar de ser filiado ao Partido Verde, PV. A única experiência política de Gil foi como vereador em Salvador. E, conforme noticiaram os jornais após sua indicação, foi um vereador ausente, muito mais preocupado com a agenda de shows. Aliás, Gil já avisou que vai dar para conciliar o ministério com os shows. A indicação de Gil gerou polêmica no meio artístico.

José Paulo Lacerda/AE

Falta uma face definida ao novo Ministério

Os amigos, como Caetano Veloso, acreditam que ele é a "pessoa certa" para o cargo. Outros artistas, no entanto, acham que ele não vai conseguir atuar como ministro e músico ao mesmo tempo. "Gil é uma figura maravilhosa, um artista extraordinário, mas será que vai conseguir acumular o ministério com sua carreira?", disse o diretor de teatro José Celso Martinez Correa em entrevista ao "Estado de S. Paulo", publicada na quartafeira passada. Quem ficou feliz com essa história toda foi o Partido Verde, que apoiou o PSDB nas eleições e, sem fazer o menor esforço, vai ganhar um ministério no governo Lula. (DR)

Wilson Pedrosa/AE

não tem uma cara muito bem definida. Lula está juntando pessoas que dificilmente trabalhariam juntas em uma outra ocasião. E a forma como elas poderão interagir é ainda desconhecida. Os conservadores – De um lado, estão os nomes que agradam aos mais conservadores, como Roberto Rodrigues, que será ministro da Agricultura, Luiz Fernando Furlan, da pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, e Henrique Meirelles, futuro presidente do Banco Central. Meirelles precisou se desfiliar do PSDB, partido pelo qual foi eleito deputado federal de Goiás, para poder participar do governo Lula. Seu histórico profissional, no entanto, é muito mais próximo da corrente tucana que da petista. Meirelles é ex-presidente do BankBoston mundial. Furlan é presidente do Conselho da Sadia, e Rodrigues é presidente da Associação Brasileira de Agrobusiness, Abag. Os petistas –Para os ministérios mais diretamente ligados à questão social, Lula reservou espaço para os petistas. E, como já havia dito anteriormente, procurou nomes que não se limitam ao Sudeste. O futuro ministro da Educa-

Aécio Neves diz que PSDB fará oposição responsável a Lula O ex-presidente da Câmara dos Deputados e futuro governador de Minas Gerais, Aécio Neves, reafirmou, em entrevista à TV Câmara, o compromisso do PSDB de fazer o que ele chama de uma oposição responsável ao PT. "Nós exerceremos com muita responsabilidade a missão que nos foi delegada pela população brasileira, que é de ser

oposição", declarou. Sobre sua experiência como parlamentar, Aécio lembrou as conquistas dos dois últimos anos na Presidência da Câmara e disse que manterá os princípios que guiaram sua vida como parlamentar: o diálogo permanente com todos os setores da sociedade e a flexibilidade na hora de fazer política. Segundo Aécio, sua expe-

riência mostra que vale a pena ocupar um cargo no Legislativo antes de passar para o Executivo. "É no Parlamento que você compreende que não existe verdade absoluta", filosofa. "O Parlamento é a radiografia mais bem acabada do Brasil. Ali você encontra pessoas de formação social absolutamente heterogênea, mas com uma visão comum do País". (AC)

CLASSIFICADOS

INFORMA RESTRIÇÕES: Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, roubados, contas encerradas, consultando as Bases de Dados através do CPF ou CNPJ. Sustador contumaz e n.º de consultas do dia. Consulta e Preenche*

INFORMAÇÕES PESSOAIS Nome do emitente, endereço, data de nascimento, nome da mãe. N.º título de eleitor.

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Acima, Dilma Roussef, que assumirá a pasta de Minas e Energia, e Jacques Wagner, futuro ministro do Trabalho. Ao lado, Cristovam Buarque, ex-governador do Distrito Federal, que será o ministro da Educação.

ção, Cristovam Buarque, além de intelectual reconhecido no Brasil e no exterior, foi governador do Distrito Federal. Já o da saúde, o médico psiquiatra Humberto Costa, foi vereador em Pernambuco e deputado federal por seu Estado; Wagner, futuro ministro do Trabalho, foi o candidato derrotado ao governo da Bahia. Marina Silva, da pasta de Meio Ambiente, é senadora pelo Acre. A economista Dilma Roussef, de Minas e Energia, nasceu em Minas Gerais, mas cresceu no Rio Grande do Sul, onde trabalhou no governo Olívio Dutra. É possível que mais petistas

assumam as pastas ainda a preencher. E será preciso atender também outros aliados, como o PL, partido do vice de Lula, José Alencar, o PCdoB, o PPS (possivelmente Ciro Gomes), o PDT, e o PTB. Os conciliadores – Os dois nomes fortes do governo Lula, José Dirceu, futuro chefe da Casa Civil, e Antonio Palocci,

que será ministro da Fazenda, possivelmente funcionarão como a ponte entre a ala dos petistas e a dos não-petistas. Mesmo antes de Lula vencer as eleições, Dirceu e Palocci foram os responsáveis pelas articulações. Dirceu com os partidos e Palocci com empresários e banqueiros. Débora Rubin


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 23/12/2002 (20:8) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

sábado, domingo e segunda-feira, 21, 22 e 23 de dezembro de 2002

Alta do juro reduz vendas no crediário Aumento da Selic de 22% para 25% teve efeito psicológico negativo para os consumidores, explica economista da Associação Comercial de São Paulo As vendas a prazo do comércio paulistano voltaram a recuar depois do aumento da taxa básica de juros, a Selic, de 22% para 25%, anunciado na quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária, Copom. Segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo, as consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito, SCPC, que funcionam como um indicador das compras feitas no crediário, cresceram 0,9% entre 1º e 19 de dezembro, em relação ao mesmo período do ano passado. No mesmo intervalo, os telefonemas ao UseCheque, que sinalizam os negócios a vista, subiram 2,3%. Antes da elevação do juro, as vendas a prazo estavam crescendo mais do que aquelas feitas a vista. No acumulado de dezembro até o dia 16, as consultas ao SCPC tiveram alta de 2,4%, enquanto as do UseCheque aumentaram 1,9%. Para o economista Emilio

Alfieri, da Associação Comercial, "o anúncio da alta da Selic pode ter exercido um efeito psicológico negativo e revertido a vantagem do SCPC em relação ao UseCheque". "Não que os juros para o consumidor já tenham aumentado depois dessa última decisão do Copom, mas as notícias negativas acabam esfriando as compras no crediário", afirma. Mais cautela – Alfieri lembra que, desde 2000, o comportamento do consumidor vem mudando. Hoje, a tendência é fazer menos dívidas, diz ele, ou optar por financiamentos de prazos mais curtos. Ao contrário do que acontecia há três ou quatro anos. "No início do Plano Real, havia uma propensão maior ao endividamento, porque as pessoas acreditavam que a melhora da economia era definitiva. Hoje, não há mais essa crença de melhora definitiva, então as pessoas tendem a as-

sumir compromissos de prazos mais curtos", analisa. Para o economista, o "horizonte de vacas gordas" deve ir até fevereiro, em razão do pagamento do 13º salário. "Em março, já começa a piorar". Por isso, afirma ele, a maior parte dos financiamentos não deve ultrapassar três meses. "Também há a questão da troca de governo, que traz um pouco de desconfiança", acrescenta. Perspectivas – Alfieri diz, porém, que o resultado está dentro das expectativas. Segundo ele, a média de consultas ao SCPC e ao UseCheque mostra um crescimento de vendas de 1,6%, e a perspectiva da Associação para o mês é de alta de cerca de 2% em relação ao Natal de 2001. "Na verdade, qualquer expansão frente ao ano passado já está de bom tamanho". O economista da Associação Comercial lembra que não

houve crescimento de vendas em dezembro do ano passado, na comparação com 2000. Também houve redução do movimento no crediário, de 5,4%, no período. Isso porque, principalmente em razão da crise energética, a confiança do consumidor também estava abalada. Shoppings – Para os shopping centers do País, a previsão também é de um crescimento de 2% das vendas neste Natal. Segundo Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Alshop, o aumento do juro não deve interferir na expectativa de vendas. O que pode acontecer, diz ele, é uma redução dos valores das compras. "Alguns consumidores podem ficar apreensivos com gastos maiores". Até a semana passada, o valor médio das compras nos shoppings populares do País estava entre R$ 15 e R$ 20, e a

BALANÇO ANANKE PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ 03.427.997/0001-59 BALANÇOS PATRIMONIAIS ENCERRADOS EM 31/12/2000 E 31/12/DE 2001 (Valores expressos em reais) DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS ENCERRADOS EM 31/12/2000 E 31/12/2001 Ativo.......................................................... 2000 2001 Passivo .................................................... 2000 2001 (Valores expressos em reais) Circulante ................................................ 2.863.829,33 16,74 Circulante ................................................ 1.095,67 11.332,77 Impostos/Taxas/Contribuições ................ 75,41 16,74 ............................................................. 2000 2001 Caixa .................................................... 100,00 100,00 (–) Despesas Operacionais Adiant. p/Futuro Aumento de Capital ........ 2.863.753,92 – Bancos Conta Movimento ...................... 995,67 11.232,77 Despesas Administrativas ........................ 607,34 294,00 Exigível a Longo Prazo............................. 4.060,70 43.401,07 Serv. Terc. Pessoa Jurídica ....................... 3.460,00 25.435,39 Contas Correntes ..................................... 4.060,70 43.401,07 Realizável a Longo Prazo......................... 2.848.220,18 2.848.220,18 Impostos e Taxas ...................................... 16.112,42 1.423,47 Patrimônio Líquido .................................. 139.064,79 3.960.666,19 Encargos Financeiros ............................... 560,56 1.399,74 Contas Correntes ..................................... 2.848.220,18 2.848.220,18 Capital Social ........................................... 7.500,00 3.688.276,51 Result. Negativo em Partic. Societ. ........... – 2.694.376,43 Permanente .............................................. 157.638,97 1.144.531,05 Reservas de Capital ................................. – 2.863.753,92 ............................................................. 20.740,32 2.722.929,03 Participações Societárias......................... 157.638,97 1.144.531,05 Prejuízos Acumulados.............................. 131.564,79 (2.591.364,24) (+) Outras Receitas Operacionais Total do Ativo ............................................ 3.006.954,82 4.004.084,00 Total do Passivo ....................................... 3.006.954,82 4.004.084,00 Receitas Financeiras ................................ 2.066,14 – Result. Positivo em Partic. Societ. ............. 150.238,97 – DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ENCERRADO EM 31/12/ 2000 E 31/12/2001 (Valores expressos em reais) 152.305,11 – .............................................................. Capital Capital a Reserva Lucros(Prejuízos) (=) Lucro (Prejuízo) do Exercício.............. 131.564,79 (2.722.929,03) .............................................................. Social Integralizar de Capital Acumulados Total Saldos em 31 de março de 2000 .......... 7.500,00 (7.400,00) – – 100,00 DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS (PREJUÍZOS) ACUMULADOS Integralização de Capital ....................... – 7.400,00 – – 7.400,00 ENCERRADOS EM 31/12/2000 E 31/12/2001 (Valores expressos em reais) Resultado do Período............................ – – – 131.564,79 131.564,79 Lucro(Prejuízo) Acumulado em 30/04/2000 ............ – Saldos em 31 de Dezembro de 2000 ... 7.500,00 – – 131.564,79 139.064,79 (+) Lucro do Período .................................................... 131.564,79 Integralização de capital........................ 3.680.776,51 – – – 3.680.776,51 (=) Lucro Acumulado em 31/12/2000 .......................... 131.564,79 Constituição de Reserva ....................... – – 2.863.753,92 – 2.863.753,92 (–) Prejuízo do Exercício.............................................. (2.722.929,03) Resultado do Exercício ......................... – – – (2.722.929,03) (2.722.929,03) (=) Prejuízo Acumulado em 31/12/2001 ...................... (2.591.364,24) Saldos em 31 de Dezembro de 2001 ... 3.688.276,51 – 2.863.753,92 2.591.364,24 3.960.666,19 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS ENCERRADOS EM 31 /12/2000 E 31/12/2001 NOTAS EXPLICATIVAS DAADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/12/2000 E 31/12/ 2001 (Valores expressos em reais) (Valores expressos em reais) 1. Contexto Operacional: A empresa foi constituída em 23 de setembro 2001 2000 ............................................................. 2000 2001 1.276.486 715.925 de 1999 passando a ser uma Companhia (empresa S.A.) em 22 de Quantidade de Quotas Possuídas ............ (7.213,48) 6.555.318,20 99,99976% 56,0855% Origens de Recursos ............................ novembro de 2000 e tem como objeto social a prestação de serviços % da Participação ...................................... Das Operações ...................................... (18.674,18) (28.552,60) técnicos em pesquisa de mercado, principalmente na área de painel de Capital Social ............................................ 1.199.899,66 1.199.899,66 131.564,79 (2.722.929,03) 281.069,03 Lucro (Prej.) Líquido do Exercício .......... consumo, pesquisa de opinião pública, análises e levantamentos Patrimônio Líquido .................................... 1.144.041,80 (150.238,97) 2.694.376,43 Lucro do Exercício .................................... 854.075,38 387.902,36 Resultado de Partic. em Controladas .... estatísticos e atividades inerentes, análises e estudos realizados por conta 11.460,70 6.583.870,80 4. Exigível a Longo Prazo: Os saldos mantidos com a sociedade ligada Rec. de Terceiros Originários de: ........ própria, podendo, ainda participar de outras empresas como quotista ou Aumento dos Subg. do Exig. a L.P. ........ 4.060,70 39.340,37 são demonstrados como segue pelo seus valores originais: acionista, ou membro de consórcio e administração de bens próprios. Aumento de Capital .............................. 7.400,00 3.680.776,51 2001 2000 Os recursos necessários para as operações, a partir do seu início, foram Ibope NPD Pesquisa de Mercado Ltda. .... – 2.863.753,92 43 4 Constituição de Reserva de Capital ...... assegurados pelos acionistas. O exercício social encerra-se no último dia Essa operação decorre de contrato de mútuo, sem prazo determinado de Aplicações de Recursos ...................... 2.855.620,18 3.681.268,51 7.400,00 3.680.776,51 do mês de dezembro de cada ano. 2. Principais Práticas Contábeis: As liquidação e sobre os quais incidem encargos financeiros. 5. Patrimônio Aum. dos Subg. de Investimentos .......... Aum. dos Subg. de Imobilizado .............. – 492,00 práticas contábeis adotadas para o registro das operações e para a Líquido: O capital social da Companhia está dividido em 9.760 ações, – elaboração das demonstrações financeiras estão previstas na Lei das sendo 2.260 Ibope Participações S/C Ltda. ações ordinárias nominativas, Aum. dos Subg. Real. a Longo Prazo .... 2.848.220,18 Capital Circulante Líquido.................... (2.862.833,66) 2.874.049,69 Sociedades por Ações. a) Apuração do Resultado: O resultado é apurado 2.260 The NPD Group. Inc. ações ordinárias nominativas, 2.260 Taylor Variação do Capital Circ. Líquido Nelson Sofres B.V. ações ordinárias nominativas e 2.980 ações em pelo regime de competência. b) Realizável a longo prazo: Ativo Circulante São demonstrados pelo seu valor original, e refere-se a contrato de mútuo Tesouraria. Aos acionistas é assegurado pelo estatuto um dividendo 1.095,67 11.332,77 mínimo correspondente a 25% do lucro líquido apurado em cada exercício No Fim do Exercício .............................. com a sócia Ibope Participações S/C Ltda. c) Permanente: basicamente, 100,00 1.095,67 social, ajustado consoante a legislação em vigor. 6. Instrumento No Início do Exercício ............................ refere-se a participação societária na empresa: Ibope NPD Pesquisa de 995,67 10.237,10 financeiro: Em 31 de dezembro de 2001 e de 2000, a Companhia não Mercado Ltda. E o seu valor está registrado após o ajuste apurado pela possuía operações envolvendo instrumentos financeiros. 7. Prejuízos Passivo Circulante equivalência patrimonial. d) Passivo circulante e exigível a longo prazo: Fiscais: A Companhia possui prejuízos e base negativa da contribuição No Fim do Exercício .............................. 2.863.829,33 16,74 São demonstrados pelos valores originais, acrescidos, quando aplicável, social, passíveis de compensação com lucros tributáveis futuros nas No Início do Exercício ............................ – 2.863.829,33 2.863.829,33 2.863.812,59 dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos. condições estabelecidas pela legislação vigente, sem prazo de prescrição, Aumento (red.) do Cap. Circ. Líquido .. (2.862.833,66) 2.874.049,69 no montante de R$ 47.226,78 (2000 - R$ 18.674,18). 3. Investimentos: a) Ibope NPD Pesquisa de Mercado Ltda. A DIRETORIA

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média dos shoppings voltados para um público de maior poder aquisitivo ficava entre R$ 50 e R$ 70. Última hora – Ainda de acordo com a entidade, no final de semana dos dias 14 e 15 de dezembro, houve um aumento de vendas de 25% em relação ao final de semana anterior. Para a Alshop, isso mostra que, pelo menos nos shoppings, as compras acabaram ficando para a última hora.

O movimento nos shoppings também cresceu: está cerca de 10% maior do que o registrado num dia comum. Com a chegada da segunda parcela do 13º salário, prevista para ser paga na última sextafeira, a associação espera que a correria vá aumentar. "Como a primeira parcela foi destinada, em sua maioria, para pagar dívidas, a segunda deverá ser utilizada para as compras", afirma Sahyoun. Giuliana Napolitano

21% das famílias pretendem comprar celular, diz pesquisa Se depender da intenção de compra, o mercado de telefonia móvel vai se manter aquecido mesmo depois do Natal. Levantamento realizado em dezembro pela Pythia Research, empresa especializada em pesquisas e análises de mercado, constatou que 21% das famílias brasileiras pretendem comprar um celular nos próximos três meses. Desse universo de interessados, 52% pretendem comprar seu primeiro celular, enquanto os outros 48%

cogitam trocar de aparelho. De acordo com o estudo, essa intenção de compra pode gerar mudanças significativas de participação de mercado. A contar pelo mercado americano, a fidelidade do cliente para com a operadora não é grande. Lá, segundo a Pythia Research, 46 milhões de usuários, ou um terço do mercado americano, trocaram de operadora durante o ano de 2001. O dado indica que a mudança de número não é impeditivo à migração. (AE)

Preço da cesta básica vai a R$ 205,64 em São Paulo O preço da cesta básica em São Paulo subiu 0,07% na terceira semana de dezembro. De acordo com a Fundação Procon, o preço médio, que no dia 12 era R$ 205,49, passou para R$ 205,64 na quinta-feira passada. A alta foi puxada pelos produtos alimentícios, que aumentaram 0,39%

no período. os demais grupos, limpeza e higiene pessoal, tiveram deflação de 1,67% e 0,97%, respectivamente. Os itens que mais subiram foram: cebola (24,36%) e macarrão (4,79%). As maiores baixas de preços foram as de: batata (6,96%) e alho (5,93%).

AVISO As compras eletrônicas do governo estadual deste ano já foram encerradas e, em conseqüência, a Bolsa Eletrônica de Compras voltará a ser publicada somente em meados de janeiro do próximo ano.

COMPANHIA PAULISTA DE OBRAS E SERVIÇOS - CPOS CNPJ/MF 67.102.020/0001-44 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Aos trinta dias do mês de agosto de dois mil e dois, às oito horas, no edifício-sede da Companhia, nesta Capital, Lidgerwood e as Avenidas Andrade Neves e Dr. Campos Salles, com valor estimado de R$ 845.800,00; f) Imóvel na Rua Tangará nº 70, reuniu-se o Conselho de Administração da Companhia Paulista de Obras e Serviços - CPOS com área do terreno medindo 2.070 m², localizado no Município de Marília, na Rua Euclides da Cunha nº 650, com - por convocação do seu Presidente, Robert Henry Srour, e a participação dos Senhores Conselheiros: Ivan Metran valor estimado de R$ 265.000,00. O Senhor Procurador do Estado salientou que as referidas alienações contaram Whately, Carlos Antonio Luque, Fernando Maida Dall’Acqua, Ubirajara Tannuri Felix, Silvio Antonio Ranciaro, José com manifestações favoráveis do Conselho de Administração da empresa e do Conselho do Patrimônio Imobiliário Carneiro de Campos Rolim Neto e Gustavo Gonçalves Ungaro. O Senhor Presidente comunicou a presença do da Secretaria do Governo e Gestão Estratégica, bem como com as autorizações do Senhor Governador do Estado, Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado de Energia de São Paulo, Senhor Sergio Augusto de Arruda Camargo. emitidas respectivamente em 20/06/2002, 05/07/2002 e 29/07/2002, nos termos do Decreto Estadual nº 42.079 de Abertos os trabalhos, o Diretor-Presidente designou a mim, Maria José Gullo Giosa, Secretária “ad hoc”. Passando 12/08/97, ressaltando que, para a realização da Assembléia Geral na CPOS, deverão ser cumpridas as exigências à leitura do primeiro item da ordem do dia, o Senhor Presidente propôs a eleição do Senhor Sergio Augusto de legais que envolvem a matéria, e que, caso a venda se realize futuramente, o Laudo de Avaliação deverá sofrer Arruda Camargo para exercer a função de Conselheiro pelo tempo complementar ao mandato do Conselheiro atualização. Posta em debate, a matéria foi aprovada, por unanimidade, pelos presentes. Passando ao exame da substituído, Senhor Dalmo do Valle Nogueira Filho, conforme Parecer CODEC Nº 080/2002, de 12 de agosto de matéria prevista no item “2” da pauta, que trata do aumento do Capital Social no valor de R$ 5.379.700,00, 2002, sendo que a investidura no quadro do Conselho de Administração da CPOS deu-se mediante a assinatura proveniente da venda de imóveis e de Laudos de Avaliação de Imóveis, o Senhor Procurador do Estado, em do “Termo de Posse” realizada nesta data. O Senhor Presidente ressaltou que tal eleição será referendada na conformidade com o Parecer CODEC nº 091/2002, acolheu a matéria, uma vez que encontra respaldo na Lei das próxima Assembléia Geral que for realizada na Companhia. O procedimento foi convalidado por todos os presentes. Sociedades Anônimas e contou com as manifestações favoráveis dos Conselhos de Administração e Fiscal da Passando ao segundo item da ordem do dia, o Senhor Presidente informou aos Senhores Conselheiros que foi Companhia. Tomando a palavra, o Senhor Presidente do Conselho de Administração informou que a Coordenadoria aprovada a abertura do processo licitatório, modalidade carta-convite, para a contratação de empresa para efetuar Jurídica da CPOS, por meio do Parecer JUR nº 190, de 24 de julho de 2002, esclareceu que o aumento do capital a auditoria externa nas demonstrações contábeis da CPOS relativas ao exercício a findar-se em 31/12/02, num total social se dará mediante a integralização total ou parcial dos bens (imóveis) alocados na conta de reserva de capital, estimado de 680 (seiscentos e oitenta) horas. Informou, ainda, que o nome da empresa vencedora será levado ao nos valores provenientes dos Laudos de Avaliação de Imóveis relacionados, com conseqüente emissão de ações, conhecimento do Conselho de Administração e que, de conformidade com o Inciso VI, Art. 14, Capítulo V, do conforme Instrumento Particular de Cessão e Direitos Pessoais e Reais, firmado entre a Companhia Paulista de Estatuto Social da CPOS, cabe ao Conselho deliberar sobre a sua contratação. Os Senhores Conselheiros Administração de Ativos - CPA e a CPOS, em 22/12/2000. Informou, ainda, que os referidos imóveis deverão ser tomaram ciência do item apresentado. Passando ao terceiro item da ordem do dia, o Senhor Presidente levou ao reavaliados no momento da realização dos aumentos de capital, por força do disposto nos artigos 7º e 8º da Lei conhecimento dos Senhores Conselheiros que, a pedido da Fazenda do Estado - credora da CPOS no valor de das Sociedades Anônimas, sendo que eventuais diferenças em relação aos valores apontados no Instrumento R$ 15.320.518,96, resultante de dívida transferida da Companhia Paulista de Ativos - CPA para a CPOS, conforme implicarão redução ou aumento proporcional do valor do crédito a ser capitalizado, sem necessidade de pagamento Ata da Assembléia Geral Extraordinária da CPA, realizada em 1º/3/2000 -, parte dessa dívida, de R$ 3 milhões, de indenização de parte a parte. Lembrou que os laudos de reavaliações desses bens deverão ser elaborados por será paga em parcelas mensais de R$ 600 mil a partir deste mês. Como a CPOS é credora do Instituto de Coração, 3 (três) peritos ou empresa especializada, possibilitando, assim, que eles sejam realizados pela própria CPOS, que do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em R$ 17.910.377,53 - Contrato se encontra devidamente habilitada para tanto. O Senhor Presidente ressaltou que o aumento pretendido encontranº 149/90 referente a obras de construção do Prédio Anexo ao INCOR - Fase II, foi solicitada baixa, por confronto se dentro do limite do capital autorizado, que é de R$ 474.581.512,60, conforme dispõe o Art. 5º do Estatuto Social de contas, do montante de R$ 12.320.518,96. Os Senhores Conselheiros, após análise, convalidaram a matéria. e, por conseguinte, o Capital Social da Companhia passará de R$ 63.360.765,28 para R$ 68.740.465,28. Posta Esgotada a ordem do dia, foi franqueada a palavra e, ninguém dela tendo feito uso, o Diretor-Presidente suspendeu em debate, a matéria foi aprovada, por unanimidade, pelos presentes. Passando ao exame da matéria prevista no a reunião pelo tempo necessário para que eu, Maria José Gullo Giosa, redigisse a presente ata. Reabertos os item “3” da pauta, o Senhor Procurador do Estado, em conformidade com o Parecer CODEC nº 091/2002, aprovou trabalhos, a ata, lida e achada conforme, vai assinada por mim e por todos os Conselheiros presentes, ressaltando a emissão de 1.056.915.521 ações ordinárias, sem valor nominal, em decorrência de aumento do Capital Social, que é cópia fiel da lavrada em livro próprio. Nada mais. Ass. Robert Henry Srour - Presidente do Conselho, Ivan no montante de R$ 5.379.700,00, vez que contou com pareceres favoráveis dos Conselhos de Administração e Metran Whately - Vice-Presidente, Carlos Antonio Luque, Fernando Maida Dall’Acqua, Gustavo Gonçalves Fiscal da Companhia. O Senhor Representante da Fazenda do Estado esclareceu que as ações serão emitidas Ungaro, Ubirajara Tannuri Felix, Sergio Augusto de Arruda Camargo, Silvio Antonio Ranciaro, José em favor da Fazenda do Estado de São Paulo (acionista controlador), e o valor de cada ação, da ordem de R$ Carneiro de Campos Rolim Neto e Maria José Gullo Giosa - Secretária “ad hoc”. Certifico o Registro sob 0,00509, baseia-se no Balanço Patrimonial do exercício findo em 31/12/2001, em cumprimento ao disposto no Art. o nº 247.174/02-6 - Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral - Junta Comercial do Estado de São Paulo - 170 da Lei Federal nº 6.404/76 e suas alterações. Ressaltou que, após a efetiva subscrição, deverão ser emitidas JUCESP - Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania. COMPANHIA PAULISTA DE OBRAS 1.056.915.521 ações ordinárias, sem valor nominal, aumentando o número de 14.874.311.362 para 15.931.226.883 E SERVIÇOS - CPOS - CNPJ/MF 67.102.020/0001-44 - Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em ações ordinárias, sem valor nominal. O Senhor Procurador, Representante da Fazenda Estadual, em conformidade 20 de Setembro de 2002 - Aos vinte dias do mês de setembro de dois mil e dois, às 16 horas, no edifício-sede da com o Parecer CODEC nº 091/2002, recomendou que a matéria fosse aprovada. Posta em debate, a matéria foi Companhia Paulista de Obras e Serviços - CPOS, nesta capital, na Rua Tangará nº 70, reuniram-se em Assembléia aprovada, por unanimidade, pelos presentes. Em decorrência da aprovação dos itens “2” e “3” da pauta, o Senhor Geral Extraordinária os Acionistas da Companhia, representando a totalidade do Capital Social, regularmente Procurador do Estado acolheu, em conformidade com o Parecer CODEC nº 091/2002, a matéria prevista no item convocados, nos termos do Art. 124, § 3º, e cumprindo o § 4º, da Lei nº 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976, “4”, de forma a adequar o Art. 4º do Estatuto Social da Companhia e fazer constar o novo valor do capital, conforme conforme consta das assinaturas apostas no Livro de Presença dos Acionistas. Todos atenderam à convocação segue: “Art. 4º - O Capital Social é de R$ 68.740.465,28, dividido em 15.931.226.883 ações ordinárias, sem valor expedida pelo Senhor Presidente do Conselho de Administração, por meio dos ofícios OF/CPOS/PRE/556, 557, nominal”. Posta em debate, a matéria foi aprovada, por unanimidade, pelos presentes. Finalmente, passando ao 558 e 559, nos termos do Art. 10, § 2º, do Estatuto Social, para deliberar sobre a seguinte “Ordem do Dia”: Item exame da matéria prevista no item “5” da pauta, considerando que o assunto contou com autorização do Senhor 1) Aprovar as alienações dos imóveis constantes do Anexo I, bem como os respectivos Laudos de Avaliação, Secretário do Governo, o Senhor Procurador do Estado, em conformidade com o Parecer CODEC nº 091/2002, elaborados pela equipe técnica da CPOS - R$ 5.644.700,00. Item 2) Aprovar o aumento do Capital Social, no valor recomendou que fosse ratificada a eleição do Senhor Sergio Augusto de Arruda Camargo como membro do de R$ 5.379.700,00, provenientes de Laudos de Avaliação de Imóveis, conforme Anexo II. Item 3) Aprovar a Conselho de Administração, ocorrida “exvi” do Estatuto Social da Companhia, “ad referendum” da Assembléia emissão de 1.056.915.521 ações ordinárias, sem valor nominal, em decorrência de aumento do Capital Social, no Geral, em substituição ao Senhor Dalmo do Valle Nogueira Filho. Ressaltou que a investidura no cargo deverá montante de R$ 5.379.700,00. As ações serão emitidas em favor da acionista subscritora, a Fazenda do Estado obedecer aos requisitos, impedimentos e procedimentos previstos na Lei das Sociedades Anônimas e nos demais de São Paulo. Valor do capital atual: R$ 63.360.765,28; ações a serem emitidas: 1.056.915.521; valor patrimonial normativos aplicáveis à espécie, especialmente o Decreto nº 41.865/97, alterado pelo Decreto nº 43.199/98, e sua de cada ação: 0,00509; valor do aumento do Capital Social: R$ 5.379.700,00 e valor do capital com o aumento remuneração deverá ser calculada na base de 0,1 (um décimo) da remuneração atribuída ao Diretor-Presidente proposto: R$ 68.740.465,28. O valor patrimonial de cada ação baseia-se no Balanço Patrimonial do exercício findo da Companhia e, no máximo, de 2 (duas) sessões remuneradas ao mês, nos termos da Deliberação CODEC 01/ em 31/12/01, em cumprimento ao disposto no Art. 170, da Lei nº 6.404/76 e suas alterações. Item 4) Alterar o 91. Posta em votação, a matéria foi aprovada, por unanimidade, pelos presentes. O Senhor Procurador da Fazenda Estatuto Social, em seu Art. 4º do Capítulo III, em decorrência do aumento de capital: “Art. 4º - O Capital Social é Estadual, em conformidade com o Parecer CODEC nº 091/2002, recomendou que não fossem deliberadas outras de R$ 68.740.465,28, dividido em 15.931.226.883 ações ordinárias, sem valor nominal”. Item 5) Outros assuntos matérias de ordem econômico-financeira, e reiterou à Administração da Companhia a observância da legislação de interesse da Companhia. Passando ao exame da matéria prevista no item “1” da pauta, o Senhor Procurador em vigor. Esgotada a pauta da Reunião Extraordinária, o Senhor Presidente franqueou a palavra e, não havendo do Estado, em conformidade com o Parecer CODEC nº 091/2002, acolheu a proposta de alienação dos 6 (seis) quem dela quisesse fazer uso, determinou a lavratura da presente ata em livro próprio, assinada pelos Senhores imóveis de propriedade da CPOS, avaliados em R$ 5.644.700,00 , a seguir relacionados: a) Imóvel com área do Acionistas da Companhia Paulista de Obras e Serviços - CPOS - o Senhor Robert Henry Srour, Presidente da Mesa, terreno medindo 250 m², localizado no Município de Bauru, na Rua Guaicurus nº 3-58, Vila Vieira, com valor o Senhor Francisco Geraldo Salgado Cesar, Representante da Fazenda do Estado e a Senhora Elvira de Campos estimado de R$ 23.530,00; b) Imóvel com área do terreno medindo 1.750 m², localizado no Município de Bauru, Liberatori, Representante da PRODESP. Nada mais. Certifico que a presente é cópia fiel da Ata que se acha lavrada na Rua Ezequiel Ramos nº 16-80, Vila Vieira, com valor estimado de R$ 181.900,00; c) Imóvel com área do terreno em livro próprio. Maria José Gullo Giosa - Secretária da Mesa. Ass. Robert Henry Srour - Presidente da Mesa, medindo 13.684,74 m², localizado no Município de Marília, na Av. Presidente Tancredo Neves, com as Ruas Paraná Francisco Geraldo Salgado Cesar - Representante da Fazenda do Estado, Elvira de Campos Liberatori e Nove de Julho, com valor estimado de R$ 2.487.430,00; d) Imóvel com área do terreno medindo 11.456,19 m², Representante da Prodesp e Maria José Gullo Giosa - Secretária da Mesa. Certifico o registro sob o nº 217.992/ localizado no Município de Marília, na Av. Brasil, esquina com a Rua Paraná, com valor estimado de R$ 02-0 - Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral - Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP - Secretaria 1.841.040,00; e) Imóvel com área do terreno medindo 1.890 m², localizado no Município de Campinas, entre a Rua de Estado de Justiça e da Defesa da Cidadania.


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 24/12/2002 (20:9) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

Iraque critica Bush; avião norte-americano é abatido Autoridades em Bagdá criticaram ontem o que chamaram de louca campanha do "pequeno Bush", enquanto peritos nucleares afirmaram ter iniciado entrevistas com cientistas. "A administração do pequeno Bush está lançando uma campanha louca baseada em mentiras e acusações", escreveu o partido governista Baath em um editorial de primeira página no jornal al-

Thawra dirigido ao presidente George W. Bush. Em Washington, um porta-voz do Pentágono disse que um avião não-tripulado foi declarado desaparecido depois de ser alvejado por um avião militar iraquiano na zona de exclusão aérea no sul do país. O incidente deve aumentar as tensões na área. Mohamed ElBaradei, chefe da Agência Internacional de Ener-

CORÉIA DO NORTE ATIVA USINA NUCLEAR A Coréia do Norte começou a remover os lacres do laboratório de uma usina nuclear, usado para extrair plutônio a partir do combustível nuclear reprocessado, informou a Agência Internacional de Energia Atômica, ligada à ONU. "Hoje, eles começaram a trabalhar no laboratório de reprocessamento", disse Mark Gwozdecky, porta-voz da agência. Gwozdecky disse que a medida é grave, "porque não

há nenhum outro propósito legítimo para a unidade do que separar o plutônio do combustível nuclear reprocessado". O secretário de Defesa americano, Donald H. Rumsfeld, advertiu ontem a Coréia do Norte a não se sentir encorajada pelo fato de o mundo estar com a atenção concentrada no Iraque. Ele disse que os EUA podem lidar simultaneamente com mais de um grande conflito militar. (AE)

gia Atômica (AIEA), falou à CNN horas depois de o Iraque ter amaldiçoado o que chamou de "campanha do mal do ’pequeno Bush’" em relação à ameaça do presidente norteamericano de iniciar uma guerra se Bagdá não desistir do suposto arsenal. "Temos de, primeiro, identificar aqueles que querem cooperar conosco, que têm informações críticas que nos ajudarão a ter sucesso", disse. ElBaradei afirmou que a AIEA precisa se certificar de que os entrevistados podem dar informações aos inspetores com segurança. "Precisamos nos preocupar com sua segurança, seja dando asilo, seja, no caso de decidirem voltar, providenciando para que eles e suas famílias estejam seguros." Escudos – O Iraque afirmou que receberá em breve um primeiro grupo de voluntários árabes e europeus prontos para atuar como escudos humanos, na tentativa de prevenir um ataque norte-americano. A última vez em que o Iraque usou pessoas como escudos humanos foi

em dezembro de 1998, quando Washington e Londres lançaram um extenso ataque aéreo, por causa de uma suposta falha do Iraque em cooperar com os inspetores de armas da ONU. O Iraque insistiu no sábado que não possui armas secretas e desafiou Washington a enviar agentes da CIA para provar o contrário. Um dos três locais visitados pelos inspetores da ONU nesta segunda-feira foi uma antiga fábrica de leite para bebês, onde o chefe de operações disse, mais tarde, aos repórteres, ter "se tratado de uma visita de rotina". Guerra – Ontem, o jornal britânico The Times publicou, em sua página na internet, que a ONU prepara-se em segredo para uma eventual guerra no Iraque ao mesmo tempo em que relatórios secretos da entidade preconizam um cenário caótico para o país árabe: destruição da economia e aproximadamente um milhão de refugiados. O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, está tentando executar esses preparativos em segredo, garantiu o The Times. (Agências)

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

Guarda Nacional dispersa protesto contra Hugo Chávez FERNANDO HENRIQUE DISSE QUE O BRASIL PODERÁ MANDAR GASOLINA À VENEZUELA A greve pela renúncia do presidente venezuelano, Hugo Chávez, entrou ontem na quarta semana com novos protestos de rua convocados pela oposição, que rejeitou um pedido de "trégua natalina" feito pelo governo. Enquanto a oposição organizava a "marcha das velas" em Caracas para tentar chegar ontem à noite até o Palácio de Miraflores (a sede do governo), centenas de manifestantes antichavistas eram dispersados pela Guarda Nacional em Maracaibo, 500 quilômetros a oeste da capital. Os manifestantes tentaram atravessar a ponte de 10 quilômetros sobre o Lago de Maracaibo (no qual estão ancorados petroleiros), mas no meio dela foram interceptados pela Guarda Nacional, que usaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão e evitar o blo-

queio da via que comunica a cidade de Maracaibo com o restante do país. Não há informações sobre feridos nem detidos. Os manifestantes gritavam slogans contra a tomada, sábado, do petroleiro Pilín León pelos militares. O petroleiro, cuja tripulação aderira à greve, estava bloqueando a passagem de outros navios. Com a mobilização do Pilín León e de outros 3 dos 12 petroleiros da estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA), o governo começou a reativar a indústria petrolífera e a reabastecer o mercado de Caracas. Mas ontem ainda havia longas filas nos poucos postos de Caracas que tinham gasolina. Brasil – O presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem que o Brasil deverá mandar gasolina para a Venezuela, que enfrenta uma greve no setor petrolífero. "Conversei ainda ontem com o presidente da Petrobrás, Francisco Gros, para que nós possamos enviar gasolina que é o que eles estão mais precisando", afirmou. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 24/12/2002 (21:12) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Governo alcança meta de superávit QUEDA EM NOVEMBRO NÃO IMPEDE QUE PAÍS GARANTA O CUMPRIMENTO DO ACERTO COM O FMI O superávit primário do setor público consolidado do Brasil caiu em novembro em relação a outubro, mas o País já garantiu com folga a meta acertada com o Fundo Monetário Internacional, FMI, para 2002. O resultado primário em novembro atingiu R$ 3,17 bilhões, abaixo dos R$ 6,283 bilhões registrados em outubro. O número, no entanto, foi superior aos R$ 2,368 bilhões obtidos em novembro de 2001, informou o Banco Central. Nos primeiros 11 meses do ano, o superávit primário somou R$ 57,073 bilhões em valo-

res correntes, ou 4,82% do Produto Interno Bruto, PIB, excedendo com larga vantagem a meta de R$ 50,3 bilhões, acordada com o FMI. Na proporção do PIB, a meta de superávit primário, a principal do acordo de empréstimos com o Fundo, é de 3,88%. No período de janeiro a novembro de 2001, o setor público consolidado registrou um superávit de 4,35% do PIB, ou R$ 46,602 bilhões. Folga – "A folga de 6,7 bilhões de reais que temos hoje é mais do que suficiente para cumprir o superávit acertado com o FMI, mesmo que haja déficit em dezembro, como costuma acontecer," disse Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do BC. Desde a assinatura do primei-

ro acordo com o Fundo, no final de 1998, o Brasil vem registrando folga em relação às metas fiscais determinadas, mas a deste ano foi a mais elevada. Isso, apesar de ter sido um ano eleitoral no qual a pressão por gastos é maior. No ano passado, entre janeiro e novembro, ela ficou em R$ 6,4 bilhões. Em 2000, a folga no mesmo período, havia sido de R$ 4,8 bilhões e, em 1999, R$ 2,7 bilhões. Boa parte desses recursos, no entanto, acabou sendo consumida no último mês do ano, quando o governo federal alivia a pressão por contenção de despesas. Em dezembro deste ano, projeta-se um resultado mensal deficitário para o setor público consolidado mas, ainda assim, segundo Lopes, dificilmente o

déficit será maior do que o ganho extra obtido até agora. Nos cálculos dele, o déficit este mês será inferior a R$ 3 bilhões. "Não vejo razão para fazer mais do que isso", afirmou. Se isso se confirmar, o País ainda encerrará o ano com uma sobra de R$ 3,8 bilhões em relação à meta do FMI. Os economistas já esperavam um número menor em novembro por causa de pagamentos da primeira parcela do 13° salário aos aposentados do INSS como mostraram os resultados do governo central na semana passada. Ainda assim, Fernando Barbosa, economista do BBV Banco, disse que o resultado primário, que exclui os custos com o serviço da dívida, superou todas as estimativas do mercado. "Isso só reforça a nossa visão do gran-

de esforço fiscal que foi feito este ano," disse Barbosa. Tradição deficitária – No ano passado, também foi registrado déficit em dezembro. O saldo negativo na época ficou em R$ 2,947 bilhões. Com exceção do ano de 1999, a balança comercial não registra saldos positivos em um mês de dezembro desde 1995. Para este ano, as expectativas iniciais apontavam para um resultado ligeiramente negativo. Não é, portanto, o que os analistas crêem no momento. Mas, mesmo com um déficit em dezembro, como tradicionalmente ocorre, Masaru Nakayasu, diretor e economistachefe do Banco de Tokyo Mitsubshi, prevê que o superávit primário será maior que os 3,88% na proporção do PIB. Os

economistas acreditam que o novo governo continuará a cumprir as metas com o Fundo, que no ano que vem estão fixadas em 3,75% do PIB. O cumprimento da meta é necessário para que o próximo governo tenha acesso aos US$ 24 bilhões a que tem direito. (Agências) glossário O setor público consolidado inclui as contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central), dos estados, municípios e empresas estatais. O superávit primário do setor (antes do pagamento dos juros da dívida) é a principal meta do acordo firmado pelo Brasil com o FMI.

Dívida líquida total cai e fica Cia Vale do Rio Doce adquire em 57,5% do PIB em novembro participação no capital da CST A dívida líquida total do setor público caiu para 57,5% do Produto Interno Bruto, PIB, em novembro, contra os 59,4% registrados em outubro. A dívida aumentou em termos nominais para R$ 869,473 bilhões, contra os R$ 866,212 bilhões do mês anterior, mas caiu na proporção do PIB devido ao efeito da inflação. De acordo com o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes a estimativa é que a dívida líquida do setor público feche o ano em 56,5% do PIB, mesmo considerando a alta da taxa básica de juros, Selic, para 25% ao ano, ocorrida no último mês de dezembro.

"Se olharmos os números desde setembro, há um recuo do endividamento por causa da recuperação do câmbio", disse Lopes. Pico – Em setembro, a dívida atingiu seu ponto mais alto, somando R$ 885,191 bilhões, o que é equivalente a 63,6% do Produto Interno Bruto. Um dos principais motivos do crescimento da dívida foi a grande desvalorização cambial, que, sozinha, aumentou o estoque do endividamento em 10,45% do PIB este ano, de acordo com os números do Banco Central. O estrago provocado pela alta do dólar foi tão grande que o FMI concordou em elevar dos anteriores R$ 830 bi-

lhões para R$ 895 bilhões a meta indicativa da dívida prevista no acordo. Déficit Nominal – Considerando o resultado nominal, que inclui os pagamentos de juros sobre a dívida, o setor público teve um déficit de R$ 6,423 bilhões, inferior ao déficit registrado em outubro, que foi de R$ 8,285 bilhões. Nos 12 meses encerrados em novembro, o déficit nominal atingiu R$ 50,734 bilhões, ou seja, 3,91% do PIB, comparado a um déficit de R$ 49,178 bilhões nos 12 meses encerrados em outubro, ou 3,87% do PIB. O representante do BC estima que o déficit termine o ano em 4,25% do PIB. (Reuters)

AÇÕES COMPRADAS DA ACESITA FAZEM DA VALE ACIONISTA MAJORITÁRIA DA SIDERÚRGICA A Companhia Vale do Rio Doce anunciou ontem a compra da parte da Acesita no capital da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST). Com isso, a mineradora aumenta de 23% para 32% sua participação e passa a ser acionista majoritária da siderúrgica. O acordo contraria as recentes declarações do presidente da Vale, Roger Agnelli, de que a companhia só participaria minoritariamente do capital de empresas siderúrgicas. Mas, segundo o diretor-exe-

cutivo de Novos Negócios, Antônio Miguel, essa posição majoritária é transitória, tanto que a mineradora terá a opção de vender essa participação daqui a sete anos. O executivo comentou que a entrada dos sócios possibilitará a construção do terceiro alto-forno da CST, a partir do próximo ano. "A empresa se expandindo, sendo mais competitiva, também irá comprar mais minério de ferro da Vale", afirmou. Segundo ele, a idéia é promover um estímulo ao fortalecimento da siderurgia. Reestruturação – O saldo do negócio, porém, vai além disso: a Vale na verdade reiniciou o processo de reestruturação do setor siderúrgico. O

analista Armando Franco, da Tendências Consultoria, ressalta que, para preservar a competitividade internacional, as siderúrgicas deverão ter escala de produção superior a 15 milhões de toneladas/ano, "em futuro não muito distante". "Tal nível de produção poderia ser alcançado a partir da fusão da CST com o grupo Usiminas/Cosipa, formando uma megausina siderúrgica nacional", diz. Como a Vale já possui participação na Usiminas, embora não participe do grupo de controle, a ampliação de sua participação na CST pode ser o primeiro passo para a formação da maior empresa siderúrgica do País. (AE)

Cheques ou documentos roubados, perdidos ou extraviados? Proteja-se, avise imediatamente o S.O.S. Cheques e Documentos.

Cheques ou documentos extraviados são freqüentemente usados em golpes e fraudes, causando graves inconvenientes para seus usuários. Por isso, em caso de roubo, perda ou extravio, denuncie imediatamente ao S.O.S. Cheques e Documentos. Além de proteger a si próprio, você estará ajudando a coibir a ação de criminosos e contraventores que causam prejuízo a você, ao comércio e a toda a sociedade.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 24/12/2002 (20:4) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Dólar sobe e bolsa cai, em dia fraco BAIXA LIQUIDEZ E INVERSÃO DE TENDÊNCIA MARCARAM OS NEGÓCIOS ONTEM NO BRASIL O baixo volume de negócios e a inversão da tendência positiva de sexta-feira marcaram o mercado financeiro brasileiro ontem. O dólar subiu e a bolsa de valores fechou em queda. Já os indicadores de risco continuaram apresentando melhora. A expectativa em relação à montagem da equipe do novo governo

também influenciou os preços dos ativos brasileiros ontem. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,505 para compra e a R$ 3,510 para venda, com valorização de 0,57% em relação ao fechamento anterior. O dólar abriu em baixa e depois passou a operar em alta, volatilidade provocada pelo reduzido volume de negócios. Procura e remessas – De acordo com operadores, a procura de dólares por empresas que precisam pagar dívidas no

exterior e não anteciparam operações e remessa de lucros e dividendos pressionaram as cotações da moeda americana. Apesar de o ambiente estar favorável para atuações, o Banco Central (BC) preferiu não vender dólares no mercado à vista ontem. Se tivesse feito isso, poderia ter derrubado as cotações, já que em dias de baixo volume de negócios pequenas operações de compra ou venda de dólares mexem com as cotações. Rolagem – O BC, no entan-

Petróleo impulsiona mercados A crise na Venezuela e o aumento da tensão no Oriente Médio deram novo impulso às ações das companhias de petróleo na Europa, onde os principais mercados acionários fecharam em alta. A Bolsa de Valores de Londres fechou em alta de 47 pontos (1,21%), em 3.936,9 pontos. Os papéis da petrolífera BP Amoco registraram ganho de 2,28%. Do outro lado, as ações da British Airways caíram 6,90%, pressionadas pela alta dos preços do petróleo. No setor de telecomunicações, Vodafone subiu 1,32%, com as ações reagindo a notícia de que a companhia vendeu sua participação na Verizo n Wireless. Outros destaques: Abbey National (+3,96%) e BAE Sys-

tems (-1,37%). Paris – Em Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 4,77 pontos (0,15%), em 3.087,62 pontos, ao final de uma sessão de baixo volume. "Parece que há muitas pessoas já em férias... e na sessão de amanhã de manhã haverá bem menos gente", disse um operador à Agência Dow Jones. Entre as blue chips, PinaultPrintemps Redoute subiu 1,22%, enquanto Credit Agricole caiu 1,79%. France Telecom recuou 4,81%, uma vez que a Comissão da União Européia disse que não tem pressa para decidir se irá permitir uma ajuda governamental de 9 bilhões de euros. Madri – A Bolsa de Valores de Madri fechou em alta de

0,52%, em 6.240,20 pontos, em um dia de baixo volume. Operadores disseram que o mercado foi sustentado pela firmeza das bolsas em Wall Street e otimismo com relação ao Brasil e América Latina. As principais blue chips fecharam em alta: SCH (+2,45%), Endesa (+1,64%), Telefónica (+0,44%) e Repsol (+1,41%). Milão – Em Milão, o índice Mib-30 fechou em queda de 9 pontos (0,04%), em 24.285 pontos, em meio a poucas operações antes do feriado de três dias do Natal, com os ganhos da manhã evaporando à tarde. As ações da Fiat, que chegaram a subir 4,3% em reação a venda de suas ações da GM, fecharam em queda de 0,55%. (MM/Agências)

to, voltou ao mercado ontem para rolar mais uma parcela da dívida cambial de US$ 2,6 bilhões que vence no próximo dia 2 de janeiro. O BC vendeu aos investidores US$ 117 milhões em papéis cambiais em leilão realizado ontem. Até agora, 88,6% dos papéis que vencem no dia 2 foram substituídos por outros de prazo mais longo. Ao rolar a dívida, o BC evita que os investidores especulem no caso de precisar resgatar os papéis. Sem referência – A expectativa é de que a liquidez seja ainda mais reduzida nesta terçafeira. As operações no mercado de câmbio, restritas a Tesourarias de bancos, terminam entre 11h30 e 12h. A Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), principal referência do mercado cambial no Brasil, não opera hoje. Na semana que vem a situação se repete na véspera do Ano Novo. A repercussão no mercado financeiro da indicação dos últimos nomes do primeiro escalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva deve ficar para quinta-feira, pois o anúncio oficial não havia sido feito até o fechamento dos mercados ontem. Risco cai – Os indicadores de risco mantiveram a melhora, apesar da alta do dólar e da queda da bolsa de valores. A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan Chase tinha queda de 1,21% às

18 horas, para 1.385 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, operavam com alta de 0,19%, negociados a 67,37% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa fecha em baixa – Depois de cinco pregões consecutivos de alta, em que acumulou valorização de 8,75%, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não resistiu ao movimento de realização de lucros e fechou em baixa. A bolsa paulista terminou o pregão com queda de 0,17%, Ibovespa em 11.470 pontos e volume financeiro de R$ 423,6 milhões, giro inferior à média das últimas semanas. Com este resultado, a Bovespa agora acumula alta de 9,1% no mês e queda de 15,5% desde o início do ano. A bolsa paulista só volta a operar na quinta-feira.

Na Bovespa, os investidores têm aproveitado a melhora do cenário para puxar os preços das ações para cima e garantir desempenho mais favorável das carteiras no ano. Se não houver surpresas até o fim do mês, a expectativa é de que o Ibovespa termine o ano perto da casa dos 12 mil pontos. Entre as ações mais negociadas ontem destacaram-se Petrobrás PN (0,12%), Telemar PN (-0,46%) e Bradesco PN (-2,46%). A maior alta do Ibovespa foi Embratel Participações PN (8%) e a maior baixa, Copel PNB (-5,6%). As ações PNA da Vale do Rio Doce subiram 1,89% por causa da compra de parte da Acesita no capital da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST). A Vale passa a ser acionista majoritária da CST, com 32% do capital da siderúrgica. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Gastronomia - 24/12/2002 (20:28) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.GASTRONOMIA.

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

Receitas para entrar bem no Ano Novo Beth Andalaft

sorte no dia 31, diz Tânia, salientando que há nessa ocasião uma energia positiva coletiva. As receitas criadas por Tânia (confira abaixo) visam dar autoconfiança, auto-estima e paz interior às pessoas que as preparam e consomem. As pessoas também estão se voltando para a religião, já que o cotidiano delas é, geralmente, árido, dedicado ao trabalho, extremamente competitivo e desgastante. Questionar – Tânia faz um alerta, que diz transmitir aos alunos de sua universidade, sobre a não existência de uma verdade absoluta. Cada um deve desenvolver a sua verdade e acreditar comparando, questionando e criticando.Ou seja, não se deve crer em tudo cega-

Fim de ano é aquele período no qual as superstições se tornam mais presentes. Pular ondas, comer lentilhas, jogar flores para Iemanjá, usar roupa íntima nova de cores específicas, estão entre as muitas simpatias realizadas na passagem de ano. Se bem elas não fazem, certamente não farão mal algum. Tânia Gori, bruxa e reitora da Universidade Livre Holística Casa de Bruxa, diz que, nesse mundo moderno, as pessoas se desconectaram da natureza, estão sempre estressadas e os rituais de magia e receitas místicas permitem uma volta à essência. Até os mais céticos fazem alguma coisa em busca de boa

mente e, muito menos, ser fanático por alguma coisa. Ela ressalta ainda que a magia é

Fotos: Divulgação

Até as pessoas mais céticas fazem algo ligado à superstição na passagem de ano, diz Tânia Gori, bruxa e reitora da universidade livre holística. Ela ensina a preparar pratos ligados à sorte

muito simples e está presente no dia-a-dia, basta observar as coisas com outros olhos, com

Rituais de passagem para garantir sucesso HÁ QUEM TAMBÉM NÃO ABRA MÃO DE BANHOS E TALIMÃS QUE AJUDAM A ENFRENTAR O NOVO ANO

Salada de Apolo, atrai sucesso e ajuda a concretizar objetivos

Salada dos Deuses é associada à prosperidade, almejada por todos

Cardápio da sorte e prosperidade Um cardápio para a passagem de ano composto de receitas associadas à mística de bons fluídos foi criado pela bruxa e reitora da Universidade Livre Holística Casa de Bruxa. Da entrada à sobremesa, passando por bebidas, os pratos, se não servirem à magia, certamente são saborosos e deixarão a mesa mais bonita. Quem tiver interesse em experimentar, pode conferir as receitas abaixo. Salada de Apolo (atrai sucesso e concretiza objetivos) Ingredientes: agrião, rúcula, alface roxa e lisa, manga grelhada, gergelim, azeite, vinagre, maionese, polpa de maracujá e sal a gosto. Preparo: pique e arrume as folhas em uma tigela grande. Coloque as fatias de manga grelhada sobre as folhas e cu-

bra com o molho, resultado da In gred ient es: ½ quilo de misture de azeite, vinagre, lentilhas, 1 folha de louro, 1 tamaionese, maracujá e sal. blete de caldo de carne, 2 denSalada dos Deuses (t r a z tes de alho amassados, 1 cebola prosperidade) picada, ½ xícara de vinho Ingredientes: laranja em go- branco, azeite, manjerona, salmos, alface romana picada; ra- sinha picada, sal e pimenta. banetes cortados em rodelas, Pre paro: cozinhe as lentisementes de lhas com água, romã. Mo lh o: Da salada à louro e o caldo suco de limão, sobremesa,as receitas de carne. suco de laranja, utilizam ingredientes Quando estiuma pitada de comuns, associados à verem macias, a ç ú c a r , u m a prosperidade, como escorra e tempitada de sal, lentilha, romã e uvas. pere com o rescanela em pó a tante dos ingosto. gredientes. Preparo: numa travessa, coPonche das fadas (atrai ou loque a alface picada, os gomos intensifica o amor) de laranja, o rabanete e as seIng redie ntes: maçãs com mentes de romã e cubra com o casca picadas, pêras picadas, molho. abacaxi cortado em cubinhos, Cozido dos Druidas (traz gomos de laranja picados, ceprosperidade) rejas, suco de maçã, guaraná,

Ponche das fadas, para quem busca ou quer fortalecer um amor

outra percepção, detalha. Ela acredita que dessa forma fica mais fácil enfrentar as adversidades da vida moderna. A Universidade Livre Holística Casa da Bruxa é a primeira do país e funciona desde 1997. É reconhecida por órgãos governamentais, mas não pelo Ministério da Educação. Oferece cursos de terapia complementares (reike, aromaterapia, cromoterapia, feng shui, massoterapia e auricupuntura, entre outras) e de metafísica (astrologia, numerologia, runas, bruxaria e magia, entre outros). Os cursos têm duração variada, de dois meses a dois anos. Segundo Tânia, atualmente a universidade tem cerca de 800 alunos.

soda e champanhe. Preparo: Misture as frutas picadas com as bebidas bem geladas e sirva. Carinho entre Anjos (traz amor e ternura) Ingredientes: 1 lata de leite condensado, 1 lata de creme de leite, 5 maçãs, 1 pacote de gelatina incolor, 100 gramas de coco ralado, 1 vidro de leite de coco. Preparo: Descasque e corte a maçã em pedaços pequenos. Dissolva a gelatina em água morna. Bata no liquidificador leite condensado, creme de leite, leite de coco e gelatina dissolvida. Junte as maçãs picadas e o coco. Coloque em forma para pudim untada com água. Leve à geladeira. Desenforme na hora de servir e decore com pétalas de rosa.

Carinho entre anjos, traz amor e ternura, e deixa a mesa muito bonita

Nem só de receitas culinárias vivem os rituais de passagem de Ano Novo. Tânia Gori ensina também banhos que ajudam a encontrar a alma gêmea, a fortalecer um amor já existente e a ter prosperidade, entre outros. Confira, abaixo, as sugestões da bruxa e reitora da universidade. Ritual para encontrar um amor Pegue uma dúzia de rosas cor-de-rosa ou vermelhas e desfolhe-a colocando pétala por pétala numa panela, fazendo um pedido para encontrar a pessoa ideal. Salpique açúcar sobre as pétalas e jogue-as no mar. Ritual do milho para prosperidade À meia-noite do dia 31 de dezembro, coma 31 grãos de milho cozidos, oferecendo cada um deles para cada dia do mês, para que não falte nada em casa. Banho para encontrar a alma gêmea Na noite do dia 31 tome um

banho preparado com 6 quartzos rosa, 2 laranjas picadas sem casca, 1 cálice de champanhe, 1 colher (sobremesa) de mel, 2 paus de canela, 6 pétalas de rosa vermelha e 6 pétalas de rosa cor-de-rosa. Misture tudo em água mineral. Tome o banho de cabeça para baixo e jogue o resto num jardim. Banho para fortalecer amor já existente 2 maçãs sem casca picadas, 2 pêras sem casca picadas, 4 uvas, 4 amoras, 4 morangos. Coloque todas as frutas na banheira, com um litro de champanhe rosé, salpique com pétalas de rosas e tome o banho. Jogue o que sobrar das frutas num jardim. Talismã para o amor Na noite de 31 de dezembro, pegue um pedaço de tecido cor-de-rosa, pétalas de rosa e um quartzo também da mesma cor. Costure o tecido formando um saquinho, coloque tudo dentro e feche. Guarde-o até o ano que vem. Talismã para prosperidade Coma sete uvas na virada de 31 para 1º de janeiro e coloque as sete sementes dentro da carteira, guardando-as até a próxima virada de ano, quando serão substituídas. (BA)

Suco de frutas e café ganham novos sabores O sucesso com os sabores pêssego, manga e uva, da linha de sucos Sufresh da Turma da Mônica, levou a Wow a ampliá-la e lançar as variedades maçã e morango. As bebidas chegam ao mercado em embalagem tetra pack slim de 200 ml, indicada para lanche e merenda escolar. As embalagens de um litro também ganharam novos sabores, atendendo à uma solicitação de mercado. Estão disponíveis as opções goiaba e caju, em tetra pack square.

Novo café também – Outra inovação da Wow Indústria e Comércio é o sabor toffee para a linha de café cremoso Caferazzi. Produto 100% natural, sem conservantes, segundo a empresa, Caferazzi é acondicionado em latas de 240 ml e pode ser tomado quente ou frio. O Caferazzi já era encontrada nos sabores cappuccino e original. O Brasil é um mercado promissor para a bebida, pois consome anualmente 400 cafezinhos per capita (BA)

Forma de silicone facilita o desenformar de bolos e pudins Tirar da forma o bolo, a torta ou pudim intactos é o desejo de todo gourmet. Nada mais frustrante do que ao desenformar ver o preparado desmoronar sobre o prato. Esse fato vai se tornar mais raro com o uso das formas de silicones Lékué, que são totalmente flexíveis, já "soltando" a massa assim que ela esteja assada, diz Nélson Cavani, diretor da Atlântida Comércio e Indústria Ltda, fabricante do utensílio doméstico. Produzida com silicone da Rhodia, a forma era importada

da Espanha e passa a ser produzida aqui no Brasil agora. Segundo Cavani, a forma também assa mais rápido, suporta altas temperaturas, podendo ir ao forno convencional, microondas e forno elétrico. Por ser flexível, também pode ser guardada dobrada, pois volta ao formato original sem qualquer problema. Serve ao preparo de doces, salgados, pudins, tortas etc. Apenas não deve ser usada para assar carne e frango. Não necessita ser untada todas as vezes que for utilizada.

Quando untar, usar margarina ou manteiga, jamais óleo, esclarece Cavani. Outro cuidado é não cortar o preparado dentro da forma, pois a faca causa danos na peça. Porém, pode ir à máquina de lavar louças. A linha completa Lékué possui 30 modelos, mas o mercado brasileiro conta, por enquanto, com apenas cinco deles. Com preços que variam de R$ 35 a R$ 70, conforme o modelo, a forma é encontra em lojas especializadas em utensílios domésticos. (BA)

Por enquanto, o mercado brasileiro conta com cinco modelos da nova forma de silicone, em várias cores


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 24/12/2002 (19:17) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

12 -.CONSULTORIA.

A Itália pode ser um bom exemplo para o Brasil mento que gera vantagem competitiva sustentável no o final dos anos 70, no longo prazo, ele dizia, não é momento em que a Itá- um fato interno a uma única lia se preparava para entrar empresa, por maior e melhor no Sistema Monetário Euro- organizada que ela seja. Trapeu, ninguém duvidava da ta-se de um fenômeno social, necessidade de investir pesa- que envolve numerosas esdamente no apoio aos seto- truturas e instituições de um res mais modernos da econo- território. Nos distritos industriais de mia. Naquela época a ordem era substituir as importações Manchester, Marshall notou a de produtos com elevado presença de um mecanismo conteúdo tecnológico e de espontâneo de produção do deslocar a especialização do conhecimento que tinha país dos setores tradicionais conseqüências extraordiná(confecções, produtos ali- rias para a indústria: um mermentares, artesanato, etc.) cado de trabalho unificado e eficiente, fornecedores espepara os avançados. Os principais interlocuto- cializados capazes de produres de uma política de rees- zir economias externas e de truturação industrial desse ti- transferir a inovação, relações po na Itália (assim com no de confiança que promoviam Brasil de hoje) eram as gran- a difusão da informação, sedes indústrias dos setores gundo modalidades tácitas mais oligopolizados da eco- maximizadoras dos procesnomia. sos de inovação. Naquele momento, a inoAquele modelo de acumuvação era representada pelo lação do conhecimento nunsetor da eletrônica civil e dos ca foi totalmente substituído computadores pessoais. Co- pela grande empresa. Silicon mo se sabe, a Itália estava pre- Valley talvez seja, ainda hoje, sente naquele setor com uma o único lugar do mundo onde grande empresa monopolis- se produz o conhecimento ta, especializada na produ- necessário para produzir inoção de máquinas de escrever vações e vantagens competicom um razoável conteúdo tivas no setor de componentecnológico em termos de tes de hardware e de softwaeletromecânica e de eletrôni- re. A Olivetti faliu porque não ca: a Olivetti. encontrou na Itália um ambienGraças ao apoio do gover- te tão favorável quanto este. no italiano, a Olivetti pôde se É o ambiente local, combeneficiar, mais do que qual- posto por um vasto conjunto quer concorrente internacio- de empresas e de instituições, residência de nal, dos recursos pessoas que invespúblicos disponí- Substituir as tem conjuntamenveis para a pesqui- importações pode não ser um te num determinas a e a i n ova ç ã o. do conjunto de coCom isso, a empre- bom negócio. É melhor investir na nhecimentos que sa conseguiu en- valorização dos representa o recurfrentar a concor- recursos locais. so essencial para rência internacional por alguns anos. No mé- uma indústria competitiva. Não há país aberto à condio prazo, porém, saiu de cena. Iniciativas semelhantes corrência internacional que ocorreram com outras indús- possa criar um ambiente destrias de eletrônica civil, de te tipo apostando apenas na grande indústria oligopolisalumínio e química fina. Depois de duas décadas ta. A Itália não conseguiu fordaquela política, a Itália con- talecer os setores consideratinua dependente das impor- dos estratégicos. Ao mesmo tações de componentes ele- tempo, o país aumentava sua trônicos e de produtos da tec- participação no comércio innologia da informação, en- ternacional graças aos setoquanto a participação dos res intensivos em trabalho, setores com alto conteúdo que os economistas de 20 tecnológico no comércio anos atrás queriam abandom u n d i a l t e m d i m i n u í d o nar. Isto só foi possível graças constantemente – exceto em ao capital social dos distritos e dos sistemas locais, das reautomação industrial. Os excluídos – O balanço des de relações entre atores de pagamentos está em equi- políticos e econômicos que líbrio graças às exportações constitui uma base de produde produtos tradicionais, fa- ção do conhecimento não bricados por milhares de mi- imitável e de processos de cro e pequenas empresas, inovação localizados. Ao invés de tentar substique durante anos foram excluídas das políticas de apoio tuir importações, teria sido à indústria e das relações com mais eficaz investir na valorização dos recursos e dos coo mundo acadêmico. A política industrial não nhecimentos locais, mesmo apenas não conseguiu modi- os mais tradicionais. Mas isto ficar a estrutura industrial do só ficou claro posteriormenpaís, como falhou no objetivo te. No mundo de hoje, o imde equilibrar as contas públi- portante é aprender a explocas. Até hoje, os italianos têm rar os pontos fortes do sisteque pagar uma dívida contraí- ma e aumentar a troca de da para sustentar a capitaliza- bens e serviços especialização e os custos de saída do sis- dos, únicos, com outros vintema de grandes empresas, dos de outros países. que tinham assumido o ônus Abertura – É nesta direção de comandar a formação de que também o Brasil pode novos setores industriais. procurar sair da sinuca em Mas onde está o problema? que se encontra, com uma díPorque faliu a política italiana vida externa crescente, uma de substituição de importa- baixa propensão à exportações? Porque, enfim, é possível ção e uma forte dependência traçar um paralelo entre o de- de importações em muitos bate italiano de duas décadas setores. Valorizando os coatrás e aquele brasileiro atual? nhecimentos locais, que não Capital social – Uma res- podem ser transferidos ou posta à primeira pergunta es- codificados por outras comutá nas observações, realiza- nidades nacionais. das há cerca de um século por Paolo Gurisatti Alfred Marshall, sobre os disé professor da Universidade de tritos têxteis da Inglaterra, Veneza, diretor do Parque Científico antes que o mito da grande e Tecnológico Galileo Galilei de organização fordista domiPadova, na Itália, e consultor do nasse as escolas de economia Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio e os programas de desenvolàs Micro e Pequenas Empresas) vimento dos estados nacioNacional. nais. A produção de conheciPaolo Gurisatti

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

Fidelizar profissionais garante bom desempenho de empresas Resultado de 353 entrevistas mostra relação entre investimento no funcionário e a produtividade do negócio Uma pesquisa sobre rotatividade de funcionários em empresas do setor de call center mostra a importância do investimento em funcionários como forma de impulso à produtividade e fidelidade dos empregados junto à empresa. As 353 entrevistas realizadas pela Reisner Consultores Associados apontam que, numa operadora de call center, a média de rotatividade mensal é igual ou superior a 10% em 20% das empresas. Frederico Reisner, diretor da consultora, diz que esse movimento reflete os baixos salários pagos e o tratamento dispensado aos funcionários. "Com exceção às grandes empresas, a maioria sobrevive de contratos de serviços de curto prazo e as contratações temporárias são uma praxe nesse meio", afirma. Valdik Guerra Limeira, só-

cio proprietário da Contractors Peopleware and Technology, empresa especializada na prestação de serviços de Call Center, diz que nos meses de dezembro a situação é ainda mais crítica. "Com a oferta de vagas temporárias nas lojas do varejo, os pedidos de demissão aumentam. Isso ocorre porque os funcionários não apostam na profissão", conta. Reisner diz que empresas

que investem em seus empregados apresentam resultados superiores, em função do reconhecimento ao empenho do grupo. A pesquisa indica que a produtividade dos operadores é considerada alta em apenas 19% e 18% dos entrevistados de pequenas e médias empresas (respectivamente), enquanto esse índice sobe para 32% nas grandes empresas (com mais de 250 funcionários).

Grandes – O resultado é explicado, em boa parte, pelo tratamento que empresas maiores dedicam a seus empregados. Entre as grandes empresas, 44% desenvolvem atividades de prevenção ao estresse, o que contribui para os 24% das respostas de muita satisfação com o trabalho. Nas pequenas empresas, onde apenas 14% instituem algum programa de apoio ao funcionário, esse índice cai para 12%. A Contractors emprega 170 pessoas. Os recém contratados recebem treinamento de uma semana antes de darem início às funções, mas, segundo Limeira, alguns call centers chegam a promover cursos de um mês para que o atendente seja preparado. "A qualificação do funcionário o motiva a seguir carreira e permanecer na empresa", define. Juliana de Moraes

Design é diferencial para exportar As vendas para o exterior foram, diretamente, responsáveis pela expansão do número de funcionários nas empresas Danette Móveis, da cidade de Rio Negrinho, Santa Catarina, e da D’Itália Móveis, de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. Em 2002, o número de trabalhadores da Danette passou de 40 para 80. Na D’Itália, foi de 100 para 150. Porém o crescimento é visto de forma diferente em cada uma das duas empresas, que atuam em dois dos principais pólos moveleiros do País. Na D’Itália, a coordenadora de mercado externo, Sueli Lujan Pantano, afirma que as exportações vieram consolidar a situação da indústria, que passou a ter mais opções de mercados quando há queda de consumo interno. "Se vendemos menos no Brasil, buscamos mais vendas no exterior, assim a empresa mantém uma trajetória de crescimento". O mesmo otimismo não é compartilhado por Gilberto Eckel, proprietário da Danette. "Dobramos o número de funcionários para dar conta das encomendas externas, mas tivemos que ceder diante das imposições de desconto de nossos compradores. Resultado: nosso faturamento não

cresceu na mesma proporção para impor descontos nas operações de venda. de nossas despesas". Neste ano, em que houve As duas empresas têm 12 anos de atuação e passaram a grande desvalorização do real ter contato com o mercado ex- em relação ao dólar, os comterno a partir de 1998. Mas as pradores internacionais exigisemelhanças param por aí. ram dos produtores brasileiros Além de diferentes estruturas mais descontos nos preços, administrativas, a duas têm di- pois supostamente esses últiferentes relações com o desen- mos estariam sendo beneficiados pela crise cambial. "Os volvimento do design. A D’Itália tem um catálogo compradores internacionais de projetos próprios, identifi- nos apertam de todas as formas. Como decados por empendo deles balagens espe- Ausência de design para sobrevicialmente con- competitivo deixa ver, pois 90% cebidas para companhia vulnerável da minha pros e r e m f a c i l- na hora de negociar dução é expormente visíveis com um comprador tada, não tenho nas lojas e nos estrangeiro. pontos de vencomo fugir. A da. "Nosso desenho industrial única saída seria ter design é reconhecido como inovador. próprio para conquistar o Temos profissionais especiali- mercado interno e ter alternazados sempre pesquisando e se tivas no mercado externo", antecipando às tendências do afirma Eckel. mercado", diz Sueli. Descobertas essenciais – Já a Danette é um exemplo Embora não compartilhem do que a Abimóvel (Associa- dos mesmos resultados nas exção Brasileira das Indústrias do portações, os representantes Mobiliário) identifica como a da D’Itália e da Danette manimaior vulnerabilidade do se- festam pontos em comum, tor no País, a falta de design quando sugerem caminhos competitivo. As empresas nes- para o crescimento da indússa situação passam a produzir tria de móveis. Ambos aponconforme as especificações e tam que os pólos onde estão projetos fornecidos pelo pró- instaladas suas empresas deveprio comprador, que aprovei- riam evoluir para uma atuação tam a fragilidade do produtor em arranjos produtivos, à se-

melhança dos modelos existentes em outros países, principalmente na Itália. Escala – Nesses locais, os empresários passam a atuar não mais como concorrentes, mas em cadeia, de forma a ganhar escala de produção, padronizar qualidade, potencializar investimentos – inclusive em design – e ter capacidade para disputar mercados com alto poder aquisitivo. Nesses distritos industriais também são desenvolvidas instituições para facilitar o acesso ao crédito, muitas vezes criando mecanismos de garantia solidária, no qual o grupo assume o risco de operações de financiamento feitas por qualquer um de seus membros. "Infelizmente, ainda não temos esse grau de união. Cada um procura seu próprio caminho, o que torna as coisas mais difíceis para todo mundo", diz Sueli. (ASN)

AVISO A seção Cursos e Seminários, publicada diariamente neste caderno, só voltará a ser publicada no dia seis de janeiro de 2003. O motivo é que, nesse período, não acontecem cursos.

O ASSOCIADO É NOSSO PRINCIPAL PARCEIRO!

REGISTRE E CONSULTE O SCPC-E. Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 24/12/2002 (19:35) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

.INFORMÁTICA.- 9

Nenhum sistema pode ser considerado 100% protegido. Para evitar sustos, a ordem é utilizar programas capazes de vigiar as conexões feitas pelos computadores da empresa, como o Fire Wall.

Adriana David Apesar dos avanços tecnológicos dos sistemas de informática, os hackers continuam agindo com muita habilidade pelos espaços alheios. São spams, apropriações de números de cartões de crédito, acesso a informações sigilosas de empresas e invasões de sites, como os da CIA e FBI, nos Estados Unidos. De acordo com pesquisa realizada pela empresa de segurança mi2g Intelligence Unit, o país que mais sofreu com os ataques de hackers este ano foi os Estados Unidos, com mais de 26 mil ocorrências. O Brasil foi o segundo colocado, registrando mais de 4,8 mil ataques em 2002. A mi2g revelou também que os dez grupos de hackers mais ativos no mês de novembro eram brasileiros. Entre os sites usados pelos invasores para difundir suas técnicas e trocar informações, estão endereços como www.cert.ogr, www.linuxsecurity.com, www.linuxsecurity.com.br, www.msn.com. Armas - Segundo o professor de Engenharia da Politécnica/USP, Jorge Kinoshita, nenhum sistema é 100% protegido contra os hackers, mas há muitas formas de dificultar a ação dos inimigos virtuais. De

Divulgação

Cuidados redobrados na hora de se prevenir contra a ação dos hackers

Hackers criam sites específicos para difundir suas técnicas de atuação e trocar informações com invasores virtuais espalhados por todo o mundo.

acordo com o professor, uma das armas das empresas contra o problema é a instalação do programa Fire Wall, que vigia as conexões que estão sendo feitas pelos computadores da companhia e detecta se alguém está tentando invadir a rede. Polícia - Caso isso esteja acontecendo, a conexão poderá ser cancelada. A própria máquina pode fingir ter um ponto vulnerável, usando o recurso para captar as informações do outro computador para enviálas à polícia. O consultor e docente do Senac Ricardo Giorge lembra que a utilização do Fire Wall deve ser feita em conjunto com o IDS (Intrusion Detection System) para reforçar a segurança. O IDS possui um banco de dados e reconhece cerca de duas mil assinaturas de ataques, avisando o Fire Wall de qualquer ocorrência. "Mas nada disso adianta se não houver treinamento dos funcionários dentro de política de engenharia social e de segurança do lo-

cal, principalmente dos profissionais que cuidam dos dados das empresas", destaca. Segundo o consultor, cerca de 70% das empresas não realizam atualização dos pacotes que são divulgados com falha de segurança, principalmente os da Microsoft. Antivírus - Além do uso do IDS em conjunto com o Fire Wall, o consultor e especialista

em informática do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Jorge Luis da Rocha Pereira, aconselha as empresas a terem um antivírus e uma senha para acesso ao sistema da empresa. A adoção de uma política de segurança completa envolve ainda evitar a pirataria e os disquetes e sites desconhecidos. O professor Jorge Kinoshita

Número de sites criados por invasores aumentou 45% no último ano A definição mais comum diz que hacker é toda pessoa que entende muito bem de computador. A palavra é associada ainda ao sentido perjorativo de especialista no assunto que busca brechas para burlar os sites pessoais ou de empresas. Os hackers vasculham falhas para entrarem nos programas de informática. Existem sites que mostram a vulnerabilida-

de e as deficiências dos softwares. Ao descobrir a versão de um sistema operacional ou software, o hacker pode criar programas para invadir um computador. A Websense, líder mundial em soluções para gerenciamento de acesso à Internet por funcionários, informa que o número de websites criados por hackers aumentou 45%

Final de ano é a época dos ataques Alessandra Saleh/Digna Imagem

Hackers aproveitam as férias coletivas das empresas para atuar com mais facilidade. Dica é aumentar cuidados no período. O pagamento do 13º salário pode não ser a única preocupação das empresas nesse final de ano. No período das festas e, principalmente durante as férias coletivas, cresce a possibilidade de ataque dos famosos hackers, que espalham vírus por toda a rede de computadores, principalmente através do envio de e-mails. Para evitar esse tipo de ocorrência, já existem empresas especializadas em soluções e monitoramento contra este tipo de invasão. A Internet Security Systems, empresa norte-americana que atua no Brasil há três anos, é especializada na criação de soluções de gerenciamento para segurança digital. Seu diretor técnico, Marcelo Bezerra, informa que as empresas que não efetuam monitoramento constante são as mais atacadas durante este período do ano. Esta é a época de maior envio de cartões virtuais de boas festas, que se transformam num veículo perfeito para carregar diversas espécies de vírus. Detectores - Os principais produtos desenvolvidos pela companhia são os detectores de intrusos, programas de detecção de vulnerabilidade e sistema de gerenciamento de segurança. Estes softwares são instalados em toda a rede de computadores das empresas e passam a ser constantemente monitorados e atualizados pela Internet Security Systems. As empresas são orientadas sobre seu uso correto para

nos últimos doze meses, chegando a mais de 6 mil espaços virtuais, compostos por cerca de um milhão de páginas de conteúdo a este respeito. Cerca de 830 sites estão escritos em língua portuguesa, entre os quais 366 registrados no Brasil. Os spams são uma das formas mais comuns de atuação dos hackers. (AD)

NOTAS PESQUISA APONTA SITES DE CARROS MAIS LEMBRADOS Um recente estudo sobre as expectativas de consumo na Internet desenvolvido pela e-bit e o Provar (Programa de Administração de Varejo da FEA/USP) revela que a WebMotors (www.webmotors.com.br) é o site mais lembrado pelos consumidores na hora de trocar de carro. A pesquisa foi feita nos meses de outubro e dezembro deste ano. A WebMotors foi lembrada por 38,1% dos internautas ouvidos, seguida pelo Carsale e pelos sites das principais montadoras.

Bezerra informa que a Internet Security Systems já detectou 1,7 mil tipos de vulnerabilidades e 400 novas formas de ataques dos hackers aos sistemas

aproveitar ao máximo todos os recursos disponíveis. Necessidades - Segundo Bezerra, cada empresa determina, de acordo com suas necessidades e possibilidades financeiras, quais as soluções a serem adotadas em cada ocasião. O executivo informa que a empresa pode escolher um determinado software de proteção de acordo com os conteúdos e as informações estratégicas que armazena em seus computadores. Os empresários podem, por exemplo, identificar o que um hacker procuraria em uma lis-

lembra que as compras pela Internet também não são 100% seguras. "As transações online em sites desconhecidos são arriscadas, ao contrário das realizadas por grandes empresas, como Amazon.com e bancos, que dificilmente dão problema. Mas é importante observar se a página está trabalhando em ambiente seguro", diz ele.

ENTREVISTA COM ATOR DE HARRY POTTER

ta de pedidos ou em faturas. Outra solução seria procurar um consultor de informática. De acordo com o diretor técnico da empresa, a Internet Security Systems já registrou 1,7 mil tipos de vulnerabilidades nos sistemas e cerca de 400 novas formas de ataques praticados por hackers. A ocorrência das famosas pichações de páginas registrou aumento de 250% no terceiro trimestre deste ano em comparação com igual período de 2001. Hoje, os principais clientes da empresa pertencem ao setor financeiro e já destinam verbas

específicas para programas de proteção de suas redes de informação. Em seguida, está o governo federal e o ramo das telecomunicações. Já as indústrias de médio porte, empresas comerciais e prestadoras de serviços são usuárias pontuais de sistemas de segurança. Muitas já instalaram softwares específicos, mas não contemplam estes itens como parte de uma estratégia corporativa de proteção. Alternativa – Para as companhias que não adquiriram ou não podem comprar os softwares da Internet Security

Systems, existe a opção de acessar o site desta última e utilizar o serviço de análises de ameaças. Trata-se de uma modalidade de serviços isenta de cobrança de qualquer tipo de taxa e que pode ser acionada através do site: www.gtoc. iss.net. Nesta página, o usuário tem acesso a informações sobre o vírus mais perigoso do dia e a recomendações gerais. É feita ainda a previsão das áreas de vulnerabilidade mais detalhadas para os próximos cinco dias. Paula Cunha

A entrevista completa que Maria Cândida fez com o ator Daniel Radcliffe, que interpreta o personagem Harry Potter, já está no site oficial da jornalista, www.mariacandida.com.br. Maria Cândida foi para Londres entrevistar o elenco e o diretor do filme, Chris Columbus. Ela foi a única jornalista brasileira de TV aberta a entrevistar o elenco em Londres. Harr y Potter e a Câmara Secreta, o segundo filme da série, estreou em novembro e é um dos recordistas de bilheteria no Brasil e no mundo no ranking de 2002.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 24/12/2002 (19:28) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

TST: antes de mexer Normas adotadas no comércio na CLT é preciso mudar sindicalismo serão analisadas por comissão A prevalência da negociação entre patrões e empregados sobre a legislação trabalhista só será possível com a realização de uma ampla reforma sindical. A afirmação é do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Francisco Fausto. O ministro não acredita que os sindicatos como estão dispostos hoje sejam representativos para evitar conflitos trabalhistas no Brasil. Caso haja qualquer alteração na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) antes da reformulação dos sindicatos, os conflitos trabalhistas tendem a aumentar. A declaração foi feita ontem, depois de a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) ter defendido uma reforma na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na Previdência Social como saída para diminuir as desigualdades sociais no País.

Direitos - O presidente do TST afirmou que a flexibilização da legislação trabalhista só poderá ser feita depois da criação de mecanismos de controle capazes de garantir direitos mínimos do trabalhador. Entre esses mecanismos sugeridos, ele citou a decisão de que as negociações passem pelo crivo das centrais sindicais ou que as empresas que desejarem flexibilizar normas se comprometam a gerar uma quantidade de empregos previamente determinada. Antes disso, porém, é necessário realizar uma ampla reforma sindical. "A cobrança do imposto compulsório é a primeira coisa que tem que ter fim. Para que sejam representativos, os sindicatos têm que viver apenas das contribuições dos associados, desvinculando-se do governo”, afirmou Francisco Fausto. (TST)

Junta Comercial vai retomar trabalho realizado em 1943, com os setores de brinquedos, café e açucar Quando um comerciante paulista faz a encomenda de uma caixa de vinhos, não há necessidade de especificar a quantidade de litros. Adotouse como norma a comercializar de caixas da bebida contendo doze garrafas. Este é apenas um dos exemplos dos usos e costumes adotados ao longo de vários anos entre a indústria e o comércio dentro do Estado de São Paulo. Essas normas não estão previstas em lei. Mas o antigo Código Comercial manda observar os usos e costumes no relacionamento entre a indústria e o comércio. "É um Direito Empresarial aplicado ao empresário em geral", diz o advogado Jarbas Machioni Andrade. Ele será o relator da Comissão de Assentamento de Práticas e Usos Mercantis, da Junta Comercial do

Estado de São Paulo, um traba- são é atualizar trabalho semelho que será retomado pela lhante realizado pela Junta Coinstituição e servirá de subsí- mercial em 1943. Este foi o úldios aos empresários antes de timo ano de atuação de uma fecharem seus contratos. comissão nesses mesmos molReunião - Em janeiro, seus des. Naquela época, o trabalho integrantes serão convocados culminou com a publicação de para a primeira reunião de tra- dois volumes do livro "Assenbalho. A data será publicada no tamento dos Usos e Costumes caderno da das Praças do Junta Comer- Integrantes serão Estado de São cial, dentro do convocados em janeiro, Paulo". Entre Diário Oficial para debater as práticas as áreas englodo Estado. De- adotadas nas área da badas estavam cidiu-se pela construção civil e as de açúcar, publicação pa- Internet café e brinquera divulgar o dos. trabalho na futura comissão. "O trabalho é fundamental Depois da publicação, a idéia é para o comerciante, que nem recolher sugestões de empre- sempre conhece as práticas do sários e associações de classe mercado", diz Machioni. para analisar quais as práticas Conflitos - Além de dirimir atualmente adotadas nas áreas possíveis dúvidas de quem lida de construção civil e nos negó- com o comércio, o serviço que cios feitos pela Internet. será retomado pela Junta CoO outro objetivo da comis- mercial, segundo o advogado,

acaba servindo para outras finalidades. A primeira é diminuir os conflitos no Judiciário. Quando as duas partes - comércio e indústria - seguem à risca esses costumes, evitam-se os conflitos. A outra é orientar juízes e advogados na hora de redigir e interpretar contratos, muito mais complicados por envolver duas empresas. Código Civil - A entrada em vigor do novo Código Civil, em 11 de janeiro de 2003, também reforça a necessidade de estabelecer normas e procedimentos mercantis. Isso porque a legislação, em alguns casos, dá aos juízes certa liberdade de interpretação. "Por causa desse poder da magistratura, se faz ainda mais necessária a discussão entre os empresários quanto às práticas mercantis", diz Machioni. Sílvia Pimentel

IOB RESPONDE 1) Como deve ser calculado o IRRF sobre os serviços de limpeza e conservação, nos casos em que a nota fiscal de prestação de serviços discrimina, separadamente, o valor do material empregado e da mão-de-obra? O art. 649 do RIR/99 estabelece que estão sujeitos à incidência do imposto na fonte à alíquota de 1% (um por cento) os rendimentos pagos ou creditados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas civis ou mercantis pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e por locação de mão-de-obra. Não existe na legislação do Imposto de Renda nenhum dispositivo legal que autorize a dedução dos materiais empregados na execução dos serviços para fins de determinação da base de cálculo do imposto. Portanto, no caso em tela, a base de cálculo do imposto a ser retido na fonte corresponde ao valor total a ser pago ou creditado à empresa prestadora do serviço, sem quaisquer deduções. 2) Como devem ser tributados os rendimentos pagos em decorrência de condenação em ação trabalhista? Nos termos do art. 640 do RIR/99, no caso de rendimentos recebidos acumuladamente, o Imposto de Renda na Fonte incidirá sobre o total dos rendimentos pagos no mês, inclusive atualização monetária e juros, sendo permitida, no entanto, a dedução das despesas com ação judicial necessárias ao recebimento dos rendimentos, inclusive com advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização. Assim, caso a sentença judicial não discrimine, pormenorizadamente, as verbas a serem pagas ao empregado

(como ocorre, freqüentemente nos acordos homologados pela Justiça do Trabalho), o imposto incidirá sobre o total dos rendimentos pagos no mês, inclusive atualização monetária e juros, calculado com base na tabela progressiva vigente no mês do pagamento. Por outro lado, nos casos em que sentença judicial discriminar, separadamente, as verbas pagas para o empregado, a tributação ocorrerá de acordo com a origem dos rendimentos, conforme discriminado a seguir: a) 13º salário (inclusive proporcional): tributação exclusiva na fonte, separadamente dos demais rendimentos recebidos no mês pelo beneficiário (art. 630 do Regulamento do Imposto de Renda/99); b) férias (inclusive indenizadas, proporcionais e pagas em dobro, acrescidas dos respectivos abonos): tributação separadamente dos demais rendimentos pagos ao beneficiário no mês (arts. 43, II, e 625 do Regulamento do Imposto de Renda/99); c) aviso prévio indenizado: isento de tributação na fonte e na Declaração de Rendimentos do beneficiário (arts. 39, XX, e 623 do Regulamento do Imposto de Renda/99); d) participação nos lucros ou resultados das empresas: tributação na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês pelo beneficiário, como antecipação do devido na Declaração de Rendimentos (art. 626 do Regulamento do Imposto de Renda/99); e) saldo de salários e ordenados, comissões e corretagens, horas extras etc.: tributação na fonte e na Declaração de Rendimentos do beneficiário (arts. 43 e 624 do Regulamento do Imposto de Renda/99).

3) Os rendimentos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa compõem a base de cálculo do Simples? Qual o tratamento aplicável ao Imposto Retido na Fonte sobre essas aplicações tratando-se de empresa enquadrada nesse sistema? As microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) inscritas no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples) calculam o valor mensal a pagar nesta modalidade mediante a aplicação de percentuais sobre a receita bruta, assim considerados o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos (§ 2º do art. 1º, e art. 5º da Lei nº 9.317/96). Assim, tendo em vista a inexistência de previsão legal para inclusão dos rendimentos de aplicações financeiras na base de cálculo do Simples, entende-se que, no que diz respeito ao Imposto de Renda, tais rendimentos estão sujeitos à tributação exclusiva na fonte.

Assinaturas: 0800 707 22 44

www.iob.com.br

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 20 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Rubi S/A Com. Ind. e Agricultura – Requerida: Ciro - Distribuidora de Alimentos Ltda. – Rua Alves Guimarães, 462 – 9º and. Conj. 91 – 30ª Vara Cível Requerente: Indústria Química Waybor Ltda. – Requerida: Flux Control Comercial de Sinalização Ltda. – Rua Muniz de Souza, 342 – 26ª Vara Cível Requerente: José Carvalho dos Reis – Requerida: Editora Market Books do Brasil Ltda. – Rua Clélia, 1039 – 30ª Vara Cível Requerente: Eliane Maria de Paiva Peralta – Requerida: Microtec Sistemas Indústria e Comércio S/A – Av. do Café, 277 – Bloco B, 4º and. – 02ª Vara Cível Requerente: Interest Factoring Ltda. – Requerido: Cartograf Distribuidora e Representações Ltda. – Viaduto Santa Ifigênia, 269 – sala 17 – 27ª Vara Cível Requerente: Multigrain Comércio Exportação Importação Ltda. – Requerido: Pães Doces Salgados Maturanas Ltda. – Rua Maturanas, 225 – 24ª Vara Cível Requerente: Neusa Regina Facchini Gonçalves – Requerido: Ceiet Empreendimentos Ltda. – Rua Valson Lopes, 101 – 36ª Vara Cível Requerente: Indústria e Comércio de Calçados Taciani Ltda. – Requerido: Big Win Shoes Comercial Ltda. – Rua Gaivota, 1210 – 07ª Vara Cível Requerente: Indústria e Comércio de Calçados Taciani Ltda. – Requerida: Via Lessa Comercial Ltda. – Rua Gaivota, 1210 – 12ª Vara Cível Requerente: Indústria e Comércio de Calçados Taciani Ltda. – Requerida: Via Frat-

tina Scarpe Comercial Ltda. – Rua Gaivota, 1210/ 1214 – 34ª Vara Cível Requerente: Marli da Silva Pereira – Requerida: Antares Eventos e Cia. Ltda. EPP – Largo Senador Raul Cardoso, 146 – 25ª Vara Cível Requerente: DTS S/A Administração e Participações – Requerido: Noroeste Produtos Siderúrgicos Ltda. – Rua da Gávea, 597 – 09ª Vara Cível Requerente: Martinha Maria da Silva Pereira – Requerida: Antares Eventos e Cia. Ltda. EPP – Largo Senador Raul Cardoso, 146 – 25ª Vara Cível Requerente: Comércio de Veículos Biguaçu Ltda. – Requerido: Amaxi - Servs. Automot. Ltda. - EPP – Rua Serra de Bragança, 426 – 35ª Vara Cível Requerente: Comércio de Veículos Biguaçu Ltda. – Requerido: José Alves Gonçalves Peças - ME – Rua São Severo, 472 – 23ª Vara Cível Requerente: Giacomo Comercial de Madeira Ltda. – Requerida: Elbra Ind. e Comércio de Móveis Ltda. – Rua Coronel Irineu de Castro, 36 – 40ª Vara Cível Requerente: Adriana Hernandes Pinheiro – Requerido: Dozil Ind. e Comércio Ltda. – Rua Cel. Fawcett, 1146 – 11ª Vara Cível Requerente: Acesita Serviços, Comércio, Indústria e Participações Ltda. – Requerida: Exaulac Sistemas de Ventilação Ltda. – Rua Rodolfo Miranda, 311 – 22ª Vara Cível Requerente: Dagan Comércio de Metais Ltda. – Requerida: Ambiencold Ar-Condicionado Ltda. – Rua das Uvaias, 65 – 20ª Vara Cível

Requerente: Acesita Serviços, Comércio, Ind. e Participações Ltda. – Requerida: Metalúrgica Ilda Ltda. – Av. Alberto Aranha Fortuna, 1400 – 29ª Vara Cível Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Panificadora e Confeitaria Vera Lúcia Ltda. – Av. Cupecê, 3884 – 26ª Vara Cível Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Panificadora para Ti – Rua Vitória, 676 – 17ª Vara Cível Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Rosemeire Pães e Doces Ltda. – Estrada do M’Boi Mirim, s/nº – 14ª Vara Cível Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Panificadora Jardim Tangará Ltda. – Estrada do M’Boi Mirim, 3651 – 22ª Vara Cível Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Supermercado Alira Ltda. – Estrada da Barreira Grande, 3961 – 16ª Vara Cível Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Panificadora Século 21 Ltda. – Rua Coronel Albert de Rochas D’Aiglum, 02 – 32ª Vara Cível Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Panificadora e Doceira Nova Abc Ltda. – Rua Eça de Queiróz, 33 – 31ª Vara Cível Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Panificadora e Confeitaria Rainha da Independência Ltda. – Av. Moenda Velha, 20 – 40ª Vara Cível Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Panificadora S R Ltda.

– Rua Apeu, 152 – 03ª Vara Cível Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Panificadora Favo de Mel Ltda. – Rua Bartolomeu dos Santos, 303 – 29ª Vara Cível Requerente: P. Severini Netto Comercial Ltda. – Requerido: Empório Ceylão Ltda. – Rua Salvador Carbone, 159 – 40ª Vara Cível Requerente: Pé da Serra – Requerido: Centro Cívico Escolar Anglo Latino – Rua Muniz de Souza, 1051 – 33ª Vara Cível Requerente: Correcta Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: J.A de Araújo Mercearia - ME – Av. Moenda Velha, 20 – 42ª Vara Cível Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. – Requerido: Wood Arte Com. de Aces. P/Dec. Ltda. – Rua Gumercindo Vidal, 15 – 42ª Vara Cível Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. – Requerida: Policret Engenharia Ltda. – Av. Mofarrej, 706 – 5ª – 29ª Vara Cível Requerente: Embu S/A Engenharia e Comércio – Requerido: Scava Saneamento, Constr. e Aluguel de Veículos e Máq. Ltda. – Rua Carlos Steinen, 52 – 27ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerida: Irmãos Martins Comércio Calçados Ltda. - ME – Av. Inconfidência Mineira, 970 – 19ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerido: MM Croccia Comércio e Confeções Ltda. – Rua Paraíba, 249 – 28ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerido: Vôo

Livre Calçados Ltda. - ME – Rua José Otoni, 188 – Loja 102 – 06ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerida: CHC Neves Calçados ME – Rua Estephen Benet, 8 – 23ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerida: Lucie Kolanian Chamilian - ME – Rua Silva Bueno, 2303 – 42ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerida: Fértil Comércio e Serviços Ltda. – Rua Maria Fagnani, 47 – 42ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerido: Márcio Colombo França - ME – Rua Anajane, 66 – 42ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerida: Mirante Serviços de Segurança Ltda. – Rua Amoroso Costa, 378 – 34ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerida: Nova Cozinha Comercial Ltda. – Rua Paula Souza, 113/115 – 33ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerida: Mirian Sales Paula - ME – Av. Cardeal Motta, 545 - Apto. 74 – 10ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerida: Roderstar Segurança Especializada S/ C Ltda. – Av. Pompéia, 2156 – 39ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerido: Anjo Celeste Divulgações S/C Ltda. – ME – Rua Marconi, 124 – 39ª Vara Cível Requerente: Brasília Máquinas

e Ferramentas Ltda. – Requerido: PS Vieira Construções Ltda. - ME – Rua Leonardo Leo, 08 – 36ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerido: RD Safety Especializada em Vigilância e Segurança Ltda. – Rua Caetês, 123 – 35ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerida: Harpro Comércio e Serviços Ltda. – Rua Batatais, 138 – 15ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerido: Restaurante Bistro Ltda. – Av. São Luiz, 258 – Loja 32/336 – 10ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerido: Fernandes e Silva Manutenção Elétrica Ltda. – Rua Pavarisco, 446 – 11ª Vara Cível Requerente: Casa Faria Materiais Hidráulicos Ltda. – Requerido: Rodagua Poços Artesianos Ltda. – Rua Chilon, 333 – 31ª Vara Cível Requerente: Marea Comércio de Alimentos Ltda. - ME – Requerida: Panetteria Divinu’s Ltda. - ME – Alameda dos Jurupis, 843 – 15ª Vara Cível Requerente: Guacical Distribuidora de Materiais para Construção Ltda. – Requerido: Ricardo Junqueira Barboza Construção – Rua João Bernal, 31 – 05ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerida: Nutribelle Com. de Serviços de Alimentação Coletiva Ltda. – Rua São Leonidas, 173 – 21ª Vara Cível Requerente: Green Line Siste-

ma de Saúde S/C Ltda. – Requerida: Drogaria e Perfumaria Monacelli Ltda. – Rua Eurico Gonçalves Machado, 55 – 07ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerido: JC do Universo Serviços Automotivos Ltda. – Av. dos Campanellas, 495/493 – 02ª Vara Cível Requerente: Aquarius Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Kouro Art Ind. Com. Ltda. - ME – Rua Heraclito Graga, 453 – 38ª Vara Cível Requerente: Rodoviário Transbueno Ltda. – Requerido: Monsanto do Brasil Ltda. – Av. das Nações Unidas, 12901 - 7ª and. – 22ª Vara Cível Requerente: Sylvio Krasilchik – Requerida: Indústria Frigorífica Limtor Ltda. – Rua Maestro João Gomes de Araújo, 50 - 6ª and. – 31ª Vara Cível Requerente: Metalúrgica Varb Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Flanval Válvulas e Equipamentos Industriais Ltda. – Rua Maria Fette, 96 – 01ª Vara Cível Requerente: Sylvio Krasilchik – Requerido: Frigorífico MS Ltda. – Rua Maestro João Gomes de Araújo, 50 - 6ª and. – 24ª Vara Cível Requerente: Marvan Organização de Despachos S/C Ltda. - Autofalência – Requerida: Marvan Organização de Despachos S/C Ltda. Autofalência – Rua Fontoura Xavier, 1231 – 03ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Prasp Produtos de Limpeza e Descartáveis Ltda. – Requerido: Prasp Produtos de Limpeza e Descartáveis Ltda. – Rua Joaquim Carlos, 110 – 15ª Vara Cível


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

Sistema integra produção do setor aéreo Paula Cunha A Baan, empresa do grupo Ivensys, está lançando no Brasil uma solução completa de ERP, ou gestão empresarial integrada, destinada às indústrias dos setores aeroespacial e de defesa. Denominado iBaan Enterprise A&D vertical, o programa ajuda a coordenar a produção de itens de controle técnico muito rígido, como a maioria das peças utilizadas nos dois setores.

O executivo de marketing da Baan, Frederico De Marchi, explica que este lançamento faz parte da estratégia da empresa de destinar e adaptar seus produtos para a indústria de manufatura, incluindo a aeroespacial e de defesa. Ferramentas - A solução apresentada tem características específicas para estas duas áreas, com algumas de suas ferramentas verticalizadas para efetuar e controlar toda a produção de componentes.

Vendas virtuais crescem e consumidores gastam mais

Alunos da USP desenvolvem máquinas automáticas

Melhor data do ano para o consolidação do comércio onvarejo eletrônico, o Natal deve line", afirma Guasti. alavancar em 50% o volume de A projeção de crescimento é vendas virtuais no País em de- sustentada por dois índices zembro. De acordo com a e- medidos pela empresa: a disbit, empresa especializada em posição dos internautas para as pesquisa e marketing online, as compras online e o quanto esse lojas virtuais devem faturar R$ consumidor pretende desem150 milhões nos 30 últimos bolsar. No primeiro caso, a edias do ano, ante os R$ 100 mi- bit constatou que 62% dos inlhões registrados no mesmo ternautas querem buscar pres período ano passado. entes de Natal nos shoppings As boas novirtuais. vas não param Estimativa é de que as No ano paspor aí: o núme- lojas virtuais faturem sado, o número de usuários R$ 150 milhões no ro de interessad i s p o s t o s a último mês do ano, dos nos itens comprar pre- contra R$ 100 milhões oferecidos onsentes via In- em 2001 line era de 49% ternet aumendos usuários de tou em relação a 2001 e o tíque- Internet. "O consumidor é te médio deve subir R$ 50. atraído pela política de pagaPara o diretor da e-bit Pedro mento de cada site, em muitos Guasti, o faturamento supe- casos bem melhor que no varerior será decorrente da melho- jo tradicional nesse final de ra no nível de atendimento das ano", acrescenta Guasti. lojas virtuais. "Independente Na relação dos itens mais do aumento do número de in- procurados, estão os tradicioternautas no Brasil, a melhora nais livros e CDs, acompanhada qualidade dos serviços pres- dos dos DVDs e dos computatados foi fundamental para a dores de mão. (AE)

Alunos do curso de Mecatrônica da Escola Politécnica da USP apresentaram, na semana passada, quatro protótipos de máquinas de controle numérico programáveis, que produzem peças de maneira totalmente automática. "Durante os últimos dois meses, eles desenvolveram e integraram os sistemas mecânicos, eletrônicos e de softwares dos protótipos", explica o professor Julio Cezar Adamowski, do Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas da Poli. As máquinas apresentadas são duas fresadoras e dois tornos que podem funcionar de forma manual ou automática. O professor lembra que a maioria dos equipamentos de controle numérico utilizados na indústria são fabricados no Exterior. A apresentação dos protótipos também visa mostrar que é possível implementar tecnologia nacional na fabricação destes equipamentos. (Agência USP)

O novo aplicativo é considerado uma evolução em relação às soluções de gestão empresarial integrada que a Baan já havia lançado para as indústrias automotiva, eletroeletrônica, de maquinário e de processos (bebidas, celulose e papel). Os custos de implementação desta solução variam de acordo com o tipo de projeto a ser desenvolvido e a modalidade de empreendimento a que este está ligado. O software apresenta módu-

los especiais para contratos de defesa, documentação, alocação de custos e controle de projetos. O programa possui aplicativos de gerenciamento que auxiliam a escolha de práticas específicas de atuação de acordo com o contrato a ser feito. A empresa já acumula alguma experiência com o setor aéreo. Um dos principais clientes do ramo é a Boeing, que conta com a maior implementação de ERP do mundo, com 31 mil usuários do sistema.

Estratégia – A Baan pretende continuar investindo no setor aeroespacial e de defesa, criando e adaptando soluções de informação e integração. Atualmente a empresa conta com uma das maiores bases instaladas em companhias deste ramo de atividade . Entre os clientes da Baan, estão empresas como Snecma, Boeing, L-3 Communications, Fokker e BAE Systems, entre outras de diferentes áreas de atuação em todo o mundo.

Wilson Chu/Reuters

Baan desenvolve programa para interligar produção de peças com rígido controle técnico dos setores aéreo e de defesa no Brasil.

PARA COMPETIR COM OS CARROS DA CORÉIA – Um trabalhador chinês observa o novo modelo Hyundai Sonata sedan. A estratégia da montadora é de vender o novo carro pela metade do preço dos modelos similares fabricados na Coréia do Sul. O veículo deve custar US$ 21, 2 mil.

País é um dos que mais usam Web O brasileiro é um usuário sofisticado da Internet e está entre os que mais usam serviços como mensagens instantâneas e rádio via rede. Os três sites mais visitados do País são nacionais. Somente nos Estados

Unidos isto também ocorre. As visitas aos sites de comércio eletrônico aumentaram 174% entre novembro de 2000 e novembro de 2002, com 2,8 milhões de acessos. O uso da Web, no entanto,

ainda está bastante restrito às classes A e B. A oferta de infraestrutura não é o único fator que limita a inclusão digital. Além da falta de computadores nas casas, há ainda a barreira dos termos em inglês. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 24/12/2002 (20:3) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Especulações de leigo

Só isso não basta Em artigo anterior comentamos a questão das eras, como se elas tivessem o estrito limite de quatro, ou por meio de manganças, oito anos. Caracterizamos a era FHC, como a denominou o jornal O Globo, do Rio de Janeiro, como um período de governo que vai ser estudado e analisado pelos futuros historiadores, e eles, sim, dirão a última palavra – se forem honestos e imparciais – sobre dois períodos de governo, arranjados pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, para realizar o que dizia ele ser um programa de governo. Evidentemente, oito anos proporcionam mais oportunidades do que quatro anos, para o exercício de mandatos, mas a Constituição brasileira, da qual o senhor FHC é um dos signatários, estabelece o mandato de quatro anos, entendendo ser esse tempo suficiente para uma boa presidência como, de resto, o marechal Dutra e o presidente Kubitschek o demonstraram, quando ocuparam a mais alta curul presidencial do país. Não há necessidade de sofisma. Durante os oito anos de FHC insisti numa tese, que venho repetir: é preciso incorporar o Nordeste ao de-

senvolvimento do sul, isto é, necessário é que se erga aquela região, castigada pelas soalheiras, com água, água irrigando vários estados. É possível fazê-lo. Os povos do deserto estão plantando laranjais e cultivando produtos hortigranjeiros com bons resultados. Isto para não citar Israel, que fez do deserto, ao sul, um celeiro, que fornece gêneros para toda a população e para a exportação, como suco de laranja, por exemplo. O Nordeste vem sendo castigado há dezenas de anos. Primeiro pelo DNPOCS, que, desde o início do século, nada fez. Depois a Sudene, bem administrada por Celso Furtado, por pouco tempo. No mais, o que teve essa iniciativa de Juscelino foram ladrões como raramente aparecem no Brasil, com tanta voracidade. As verbas se perderam. Agora é preciso começar tudo de novo, sem que os ladrões sejam punidos, como é hábito no Brasil. Temos, pois, muita água a correr sob as pontes, até se fixar a dimensão da assim chamada Era FHC. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Poupatempo da Exportação Anderson Sina

M

uito tem-se falado sobre criar mecanismos e melhorar as condições estruturais para ampliar as exportações brasileiras. Neste contexto é louvável a proposta anunciada pelo governador reeleito Geraldo Alkimin, quando ainda em campanha, de criar uma Secretaria de Comércio Exterior e o Poupatempo da Exportação no âmbito da região de São Paulo, e – por que não? – para todo o País. Como sugestão, esta secretaria poderia ser um elo de ligação entre as instituições públicas e privadas intervenientes no comércio exterior brasileiro. Por outro lado, a idéia de criar uma estrutura operacional, nos moldes do Poupatempo para Exportação, parece muito boa, podendo de forma efetiva contribuir no que se refere principalmente à parte operacional de exportação, facilitando os trâmites operacionais dos exportadores. E principalmente incluindo pequenas e médias empresas, que praticamente correm à parte do grande fluxo de exportadores, pois o percentual de PMEs nas exporta-

ções fica em torno de 6% do volume exportado. O Poupatempo da Exportação também poderia transmitir orientação dos mecanismos online disponíveis, proceder registros de produtos no Exterior, adequar produtos exportáveis, emitir documentos de exportação, certificados de origem, orientar e analisar cartas de crédito, orientar fluxos de transporte internacional e despachos alf a n d e g á r i o s. Po d e m o s concluir que, embora os trâmites operacionais sejam de grande dificuldades para as empresas de um modo geral, a maior dificuldade ainda são as negociações internacionais, ou seja, os fechamentos de vendas e transposições de barreiras aos mercados internacionais. Neste sentido, a Secretaria de Comércio Exterior paulista poderia interagir com organismos internacionais, divisões diplomáticas e câmaras de comercio do governo brasileiro no Exterior, bem como as instituições nacionais e entidades publicas nacionais. Anderson Sina é gestor de Consórcios de Exportação

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

Escolho o título deste artigo para advertir o leitor de que não me considero especialista em coisa nenhuma. Não me tenho como economista e ainda menos como politólogo ou cientista político, não passando de um generalista que, pelas leituras acumuladas e pela experiência de vida, se julga no direito de pensar por conta própria. É com essa ressalva que atribuo a inviabilização da participação do PMDB no governo a uma opção feita por Lula visando reafirmar sua independência com relação a José Dirceu, o ministro de sua Casa Civil, que desde o início vem se posicionando como candidato a eminência parda do presi-

dente. Segundo os entendidos em assuntos “de cocheira”, de onde ouvem as palavras usadas nos bastidores das conversações, as negociações entre José Dirceu e Michel Temer já estavam chegando a termo, quando foram implodidas por Lula, ao indicar, para grande constrangimento de Dirceu, nomes do PT para ministérios que já estariam reservados ao PMDB. Esse golpe interno, surpreendente e inesperado, dado ao custo da perda da participação do PMDB no governo, denota que Lula considera seu ministro como um risco maior à sua independência do que a oposição do PMDB. Vem esse fato a confirmar a hipótese inicial que expusemos

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

acirra suas dificuldades de governabilidade, não só com relação à oposição externa, mas sobretudo com relação aos seus concorrentes internos. E o que deverá vir à tona e assumir relevância maior a cada novo dia e novo episódio será o fulcro de sua pretensão dominante, independentemente da oposição que pessoas e partidos possam lhe oferecer. Pois ele continua convicto de que, a despeito dos fatos, dos números e das realidades políticas, é capaz de salvar a Pátria para “o bem do povo e a felicidade geral da nação” Que Deus o guarde e o mantenha no cargo. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Biblioteca digital: multivisão Arnaldo Niskier

Q

uando hoje se fala em bibliotecas, ninguém deixa de associá-las às idéias da modernidade. Mesmo monumentos clássicos, como a biblioteca de Alexandria, recebem doações apreciáveis para serem ampliadas, com os recursos advind o s d o s ava n ç o s tecnológicos, que são diários. A Biblioteca da Academia Brasileira de Letras, onde repousam verdadeiras preciosidades, tornou-se pequena, no Petit Trianon, embora acolha 35 mil volumes. Está em andamento a construção da sua Biblioteca II, no Palácio Austregésilo de Athayde, para obras sobretudo relativas à nossa filologia. Como vimos na Real Academia de Espanha, trazendo a idéia para o Rio de Janeiro. Não são muitas as bibliotecas públicas brasileiras (menos de 3.500 em quase 6 mil municípios), mas não se duvida da importância da sua automatização, a fim de permitir um amplo intercâmbio que, no caso, poderia ser feito também com os grandes centros internacionais, como é o caso da biblioteca do Congresso norte-americano, talvez a mais extensa e completa do mundo. Quando tanto se discute a necessidade da inclusão social dos nossos jovens, colocar um belo acervo de obras de língua e literatura portuguesa à disposição dos estudantes brasileiros é projeto de grande envergadura, embora se corra sempre o risco de confiar em fontes oficiais. Foi o que aconteceu com o Fundo Social das Telecomunicações (Fust), no governo Fernando Henrique, e o que se viu foi um desvio sem precedentes, colocando milhões de dólares em outra rubrica, fora da educação e da cultura, para sanar dificuldades do déficit primário das nossas contas. Foi o mesmo que ocorreu na CPMF, que

era para a área da saúde, e acabou socorrendo o governo em outras emergências. Isso é coisa séria? Coisa séria é o que vimos no Instituto Embratel 21, sob o comando de Túlio Gontijo. Inaugurou o Data Center da Biblioteca Digital Multimídia, Guaratiba (RJ ), com transmissão por videoconferência para todas as bibliotecas públicas vinculadas ao projeto. O objetivo: colocar à disposição da população um grande acer vo cultural e educativo digitalizado. A parceria é com a Fundação Biblioteca Nacional, cujo patrimônio da Biblioteca Sem Fronteiras, criada pela competência de Eduardo Portella, foi todo colocado à disposição do projeto. Integram-se, assim, os canais multimídia de comunicação, armazenando e distribuindo o conteúdo de vídeos pelos canais de TV Digital e TV na internet. O Data Center pode armazenar mais 1.500 horas de vídeo em alta resolução (qualidade broadcast) ou 50 mil horas em baixa. Cerca de 70 bibliotecas públicas distribuídas pelas cinco regiões do País serão inicialmente beneficiadas, juntando-se a dezenas de outras que já têm participação ativa na disseminação digital do conhecimento, por meio do site. O projeto prevê ainda a criação de três canais de vídeo: um para videoconferência, uma TV Digital para programação educativa, artística e cultural, e outro para transmissão da programação numa TV na internet. Como se comprova, mais uma vez, competência não nos falta. Dispomos de 8 milhões de parabólicas e a rede Embratel tem hoje 1 milhão e 69 mil quilômetros de fibras ópticas. Quando chegará a vez de todo brasileiro ter acesso a esses benefícios? Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

durante o período da campanha eleitoral, de que as maiores dificuldades do governo Lula não viriam de fora, mas de dentro. De dentro dele mesmo, como crente em seu papel messiânico de salvador da Pátria, e de dentro do partido de seus “companheiros”, não só os dos movimentos autônomos afiliados ao PT, como a CUT e o MST, como dos messias concorrentes que abundam entre seus radicais, a exemplo de Heloisa Helena, constrangedoramente disciplinada pelo não menos constrangido Genoíno. Se “o golpe de mestre” dado por Lula de um lado reafirma perante todos sua autonomia e disposição de ser presidente para todos os brasileiros, de outro

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Ambiente de diálogo Arnaldo Jardim

A

s eleições gerais deste ano apresentaram uma característica marcante: a ausência de radicalismo. Na festa da democracia brasileira, as urnas deixaram claras as preocupações do eleitor com as questões sociais e com a necessidade de se buscar um consenso nacional na tentativa de resolver, em parte, os graves problemas brasileiros. A eleição de um operário para a Presidência da República acabou por mostrar o quanto o PT evoluiu em direção à centro-esquerda, ao deixar de lado o discurso radical e buscar algo impensável em pleitos anteriores: alianças e acordos com outros partidos, atitude que soaria como heresia no passado. O partido sinalizou seu comprometimento com a capacidade de conviver com opiniões divergentes, resultando em posições mais moderadas, o que atraiu o eleitor. Ao se apresentar como oposição propositiva, e não mais negativa, o PT conquistou os corações e os votos do eleitorado. Em muitos casos, o voto do eleitor foi de oposição, como ocorreu no Rio Grande do Sul, onde o PT, há anos no poder, perdeu as eleições estaduais. Em outros, o quadro foi diferente, como em São Paulo, onde o governador se reelegeu com um discurso equilibrado, de busca de convergência. Mais do que a oratória dos políticos, mudou a percepção do eleitor, que deu exemplo do ponto de vista institucional. Mesmo nos momentos mais nervosos das campanhas, o brasileiro não se deixou envolver por sectarismos e acusações infundadas. Ao contrário, puniu os levianos não lhes dando os votos solicitados e ignorou solene-

mente as diversas "explicações políticas" para as oscilações dos mercados financeiros. Os efeitos da turbulência do mercado influenciaram mais os profissionais da área, não causando "o medo" esperado. Por fim, o mercado assimilou um PT mais moderado e o sistema de transição proposto pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, enquanto o cidadão comum usou a democracia e seu direito de voto para buscar mudanças. Nada mais correto, em um País conhecido internacionalmente por ter uma das piores distribuições de renda do mundo. S e o conser vadorismo mostrou-se o grande derrotado nas eleições de outubro, por falta de representantes que aglutinassem seus interesses, a centro-esquerda foi a grande vitoriosa. Há um ambiente de diálogo entre os dois partidos que tendem a dominar o cenário político brasileiro – o PT e o PSDB –, o que poderá levar a outra mudança na próxima legislatura: a busca pelo consenso nacional, em que os interesses do País se sobreponham aos dos partidos. Isso não significa um cheque em branco para o novo presidente; afinal, o PSDB pretende ser uma oposição fiscalizadora ao governo Lula. No entanto, essa necessidade de um acordo nacional tende a chegar às assembléias estaduais. É esse tipo de atuação que pretendo ter no meu próximo mandato: uma posição propositiva, afirmativa, com idéias e disposição para obter o consenso, uma vez que a centro-esquerda é o caminho direto para a democracia, que avance além do institucional e seja também econômica e social. Arnaldo Jardim é deputado estadual


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 24/12/2002 (20:0) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

Cartões corporativos: 2003 promete grandes disputas SEGMENTO É TIDO COMO MUITO PROMISSOR; MÉDIAS EMPRESAS SÃO AS MAIS COBIÇADAS O segmento de cartões de crédito empresariais prepara-se para atingir sua maturidade em 2003. A expectativa das administradoras e bancos é otimista, baseada na expansão do mercado – saindo do nicho das grandes corporações e atingindo as médias e pequenas empresas. Muito mais nas médias, cujo mercado, o chamado middle market, é o mais cobiçado de todos. E a cobiça deve provocar uma verdadeira guerra entre bancos e administradoras pela melhor participação nos negócios, com bem admite José Roberto Gaburro, vice-presidente da área Corporate, da American Express. Qualquer tamanho – O mercado aposta também na disseminação do conceito de que qualquer companhia, independente do seu tamanho, faturamento ou número de usuários, pode reduzir de maneira eficiente seus gastos, através do uso de cartões corporate (destinados mais a viagens e representação) ou purchasing (mais relativos a despesas e pequenas aquisições de materiais). E isso casa perfeitamente com o apelo de redução de custos e otimização dos controles, que tem soado forte em toda a economia mundial. A IBM, por exemplo, com a implantação do uso de cartões empresariais, conseguiu

reduzir o custo médio de cada compra de US$ 50 para US$ 1, após 18 meses, de acordo com a Visa. De acordo com a American Express, um estudo de uma consultoria européia revelou que, dependendo do nível de automação da empresa, a redução dos custos pode chegar a até 70% nos pedidos de compra. Faturamento – A Visa espera quintuplicar seu faturamento, passando de uma previsão de R$ 1 bilhão em 2002 para R$ 5 bilhões no ano que vem em todo o segmento corporativo, de um mercado que prevê faturar R$ 80 bilhões em 2003. Nos Estados Unidos, de um mercado que gira um volume financeiro de US$ 700 bilhões, a Visa projeta um faturamento de US$ 50 bilhões no segmento corporate. Já a American Express, que se coloca como líder do segmento no Brasil, adota a política de não divulgar seus números. Segundo Gaburro, o segmento empresarial representa cerca de 34% dos seus negócios no Brasil. Nos Estados Unidos essa participação sobe para cerca de 40%. Gaburro qualifica o ano de 2002 como muito bom e aponta um crescimento de 50% no faturamento, relativamente a 2001, mas sem revelar números. Parceria BNDES – A recente parceria firmada pela Visa com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O projeto-piloto da Visa está sendo desenvolvido com os supermercados, para a compra de equipamen-

ATA

tos financiadas através de uma linha de crédito com juros mais baixos, e parcelamento em até 12 vezes. Mas a Visa pretende estender a parceria para outros segmentos. Luiz Antônio de Almeida, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Visa, diz que outros projetos estão em andamento, como o piloto desenvolvido para aquisição de equipamentos na área de saúde. Em seguida vem artefatos de couro. A previsão é fechar 2002 com operações totais de R$ 300 milhões e que podem chegar a R$ 500 milhões em 2003, somente nas ações desenvolvidas em conjunto com o BNDES. Grandes – Os planos da Visa não páram por aí. Ainda em relação ao ano que vem, a partir da experiência adquirida na parceria com o BNDES, o mesmo tipo de projeto-piloto deve chegar aos denominados grandes fornecedores. "Este é um mercado (de cartões de crédito) jovem, que começou a despontar em 1994 e que tem muito espaço para cres-

cer", argumenta Almeida, da Visa, para quem o potencial de mercado é bastante promissor. Ele diz que agora começa a crescer o espaço da pessoa jurídica. Trunfo – A possibilidade de uso dos plásticos corporativos, como qualquer cartão comum, de acordo com Almeida, é um trunfo poderoso, o que amplifica a penetração do conceito para as pequenas companhias. A diferença fundamental entre os cartões empresariais destinados às grandes corporações, e aqueles para as médias e pequenas empresas, é a sofisticação, explica Almeida. Ou seja, os níveis de controles de gastos, acessos e bloqueios de despesas, crescem na mesma proporção do tamanho das companhias. Empresas com 3 ou 4 mil plásticos corporativos necessitam de outros parâmetros para conciliar despesas e aquisições, que não são os mesmos das pequenas. Segundo Almeida, um pacote para uma pequena empresa, incluindo um relatório de uso, sairia em média R$ 80 anuais. Marcos Menichetti

Redução da dívida pública indexada ao dólar é positiva O economista-chefe da Uni- centual de 21,5% para algo em banco Asset Management torno de 10% a 15%. Isso teria (UAM), Alexandre Mathias, que ser feito dentro de um ceacha válida a idéia do futuro nário previsível, com um prapresidente do Banco Central zo de dois anos. Menos que isso (BC), Henrique Meirelles, não seria interessante e nem anunciada durante sua sabati- viável", diz o economista. Perfil – Mathias destaca ainda na no Congresso Nacional, de substituir paulatinamente os que, se estivesse no lugar de Meipapéis da dívida pública corri- relles, daria mais atenção ao pergidos em dólar por títulos atre- fil da dívida do que à simples trolados ao real. Ele ressalta, no ca de indexador. Desta forma, entanto, que o ideal seria que o sugere o chefe dos economistas da UAM, o praBanco Central zo da dívida tem a n t i v e s s e Os papéis atrelados à ria que ser aloncerca de 10% variação da moeda gado e criada dos papéis da americana dívida atrela- representam, hoje, condições para dos ao câmbio, cerca de 21,5% do que houvesse como forma de endividamento uma movimengarantir hedge tação da dívida (proteção) e manter a diversi- na direção dos papéis prefixados ficação do perfil da dívida. que caíram de 15% em 2000 para Desenvolvimento – "O 8% em 2001 e para 4% em mercado de câmbio flutuante 2002. ainda não está suficientemente "Para isso, o BC pode gerendesenvolvido para que haja ciar a política monetária, o que uma oferta de hedge privado culminaria na redução da innum caso de extremo estresse flação e na estabilidade do da economia, o que acabaria câmbio." pressionando o câmbio", diz Mercado – O mercado de juMathias. Segundo ele, é péssi- ros continua sem enxergar mo ter uma dívida cambial motivos para otimismo, com a muito grande, mas que não se- inflação em alta e o dólar, emria benéfico para a economia bora caindo, ainda num patareduzir para zero a participa- mar elevado. Esse é o mercado ção dos títulos cambiais no que está mais técnico. "Os conperfil da dívida. tratos de juros estão precifiSegundo o economista, hoje cando a realidade", disse um os papéis dolarizados repre- analista. A alta dos preços do sentam 21,5% do montante da petróleo também ajudou a dar dívida pública, que se encontra o tom nesse mercado. O conem torno de R$ 640 bilhões. Há trato futuro DI de janeiro fedois anos a eram 12%. "O sau- chou a 24,91%, ante 24,85% de dável seria reduzir o atual por- sexta-feira. (Agências)

CONVOCAÇÕES União Brasileira de Vidros S.A. CNPJ nº 61.079.398/0001-98 - NIRE nº 35300054474 Assembléia Geral Ordinária - Edital de Convocação Ficam convocados os Srs. Acionistas da União Brasileira de Vidros S.A., a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 30 de dezembro de 2002, às 9:00 horas, na sede social, à Av. Senador Teotônio Vilela, km 30, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de examinar, discutir e deliberar sobre: a) reforma do Estatuto Social da Companhia, adaptando-o às novas regras introduzidas pela Lei nº 10.303/01; b) eleição do Conselho de Administração; c) aprovação das contas do exercício de 2001 e outros assuntos de interesse da Sociedade. São Paulo, 20 de dezembro de 2002. Luis Roberto Souto Vidigal. (21-24-25/12/02)

FATO RELEVANTE

COMUNICADO

EDITAIS

Banco Bradesco S.A. CNPJ No 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795 Companhia Aberta Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação

DECLARAÇÕES DECLARAÇÃO À PRAÇA – A empresa EDITORA SCIPIONE LTDA., CNPJ nº 44.127.355/0003-83 e I.E. 111.457.833.110, com endereço na Rua Gago Coutinho, 238 - Lapa - São Paulo - SP, torna público que, extraviou os talões ref. as notas fiscais nºs 7276 a 7300 e 7901 a 7925 da série 1 e os formulários contínuos NF de nºs 246.690 a 246.840 e 247.001 a 250.000.

Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada no próximo dia 10 de janeiro de 2003, às 17h, na sede social, na Cidade de Deus, no 4o andar, Prédio Novo, Vila Yara, Osasco, SP, a fim de examinar propostas do Conselho de Administração para:

DECLARAÇÃO À PRAÇA A RUMO NORTE CONGONHAS DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS LTDA, com sede na Avenida Washington Luis, 5.320, Jardim Aeroporto, São Paulo, SP, inscrita no CNPJ/MF sob nº 03.515.730/000113, torna público o Boletim de Ocorrência da 101º DP, de 19.12.02, que registra a perda/extravio de um conjunto de 4 (quatro) vias da Nota Fiscal nº 7.900, emitida em 28.11.02, referente à venda de um veículo modelo GM/Vectra. (SP.23.24.25.27/12/02)

1) alterar parcialmente o Estatuto Social, na letra “e” do Artigo 9 o, ampliando as atribuições do Conselho de Administração, que passará a autorizar também as aquisições, alienações e onerações de bens integrantes do Ativo Permanente e de participações societárias de caráter não-permanente de suas controladas diretas e indiretas, quando de valor superior a 1% de seus respectivos Patrimônios Líquidos, e no “caput” do Artigo 13, aprimorando a sua redação;

DECLARAÇÃO Eu, WARLEY VITOR MARCELINO, declaro a quem possa interessar que no dia 05 de dezembro de 2002 foram roubados meus documentos pessoais (RG, CPF, CNH e Reservista), e meu talão de cheque com a numeração que vai do n° 6763 ao n° 6780, Banco Bradesco, Ag.0099-0 e C/C 256005-4, conforme Boletim de Ocorrências nº 4209/2002. São Paulo, 23 de dezembro de 2002.

ATA FISCHER S/A - COMÉRCIO,INDÚSTRIA E AGRICULTURA

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CNPJ nº 33.010.786/0001-87 - NIRE nº 35.300.040.724 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13/12/2002 Dia, Hora e Local: 13 de dezembro de 2002, às 10:00 horas, na sede social, na Rua Major Joaquim Gabriel de Carvalho, 966, Matão - SP. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme se verifica pelas assinaturas no “Livro de Presença de Acionistas”. Convocação: Dispensada a publicação do Edital, face ao disposto no § 4º do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76. Mesa Dirigente: Maria do Rosário Fischer - Presidenta e Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário. Ordem do Dia: Alteração do Artigo 3º do Estatuto Social. Deliberação Tomada, por unanimidade dos votos e sem reservas: Alterar o Artigo 3º do Estatuto Social, para incluir no objeto social a atividade de “classificação de maçãs e frutas em geral”. Em razão da ampliação do objeto social da Companhia, o Artigo 3º do Estatuto Social passa a ter a seguinte redação: “Artigo 3º - A Companhia tem por objeto: 1) a exploração industrial, agrícola, pecuária, florestamento e reflorestamento em imóveis próprios ou de terceiros; 2) a produção e o comércio de frutas em geral, quaisquer produtos alimentícios, industrializados ou não, produtos de origem animal e vegetal; 3) a extração de produtos derivados das frutas, sua industrialização e comércio; 4) a importação e a exportação dos produtos referidos nos itens anteriores, por conta própria ou de terceiros; 5) a representação de empresas nacionais e/ou estrangeiras; 6) a prestação de serviços de assessoria de quaisquer das atividades por ela praticadas nos itens anteriores; 7) a cessão de espaço útil em câmaras frigoríficas, locação de bens móveis, operador de logística integrada, beneficiamento de frutas e madeiras e a comercialização de tais produtos; 8) a participação no capital de quaisquer sociedades ou empreendimentos, comerciais ou industriais, inclusive as de transporte marítimo, terrestre e aéreo; 9) locação de imóveis; 10) classificação de maçãs e frutas em geral”. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, os Senhores Acionistas aprovaram por unanimidade e sem ressalvas a presente Ata. (aa) Presidenta de Mesa: Maria do Rosário Fischer - Secretário da Mesa: Sérgio Adriano Gomes Machado. Acionistas presentes: Maria do Rosário Fischer; Bianca Helena Fischer de Moraes; Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz; Alessandra Fischer de Souza Santos e Renata Fischer Fernandes. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. Matão - SP, 13 de dezembro de 2002. Maria do Rosário Fischer - Presidenta - CPF Nº 023.417.617-20. Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário - CPF Nº 150.845.818-96. Certidão - Jucesp. Certifico o registro sob o nº 280.637/02-0 em 20/12/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

2) cancelar 9.797.900.000 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, existentes em tesouraria, representativas do seu próprio Capital Social, sem redução deste, com a conseqüente alteração do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social; 3) aumentar o Capital Social, no valor de R$501.000.000,00, elevando-o de R$5.200.000.000,00 para R$5.701.000.000,00, mediante a emissão de 66.800.000.000 de novas ações, nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 33.652.745.021 ordinárias e 33.147.254.979 preferenciais, ao preço de R$7,50 por lote de mil ações, mediante subscrição particular pelos acionistas no período de 20.1 a 19.2.2003, na proporção de 4,678263291% sobre a posição acionária que cada um possuir na data da Assembléia, com integralização à vista. Documentos à Disposição do Público: as propostas do Conselho de Administração encontram-se à disposição dos interessados no Departamento de Ações e Custódia da Sociedade, na Cidade de Deus, Prédio Amarelo, Vila Yara, Osasco, SP, e na Bolsa de Valores de São Paulo, na Rua XV de Novembro, 275, Centro, São Paulo, SP, podendo inclusive ser visualizadas no site www.bradesco.com.br - seção Relações com Investidores. Cidade de Deus, Osasco, SP, 20 de dezembro de 2002 Conselho de Administração Lázaro de Mello Brandão Antônio Bornia Dorival Antônio Bianchi Márcio Artur Laurelli Cypriano Denise Aguiar Alvarez Valente

- Presidente Vice-Presidente

21, 24 e 25.12.2002


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 24/12/2002 (19:13) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

Novas idéias na luta contra a fome

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Para acabar com a fome, é preciso priorizar a criação de empregos, moradia, saúde e educação. Além disso, é fundamental o apoio e a discussão com a sociedade. O problema não será solucionado com fórmulas imediatistas e individualistas.

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Padre Júlio Lancelloti

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No Brasil, uma em cada quatro crianças passa fome. Só em São Paulo, existem cerca de 330 mil nessa mesma situação. E há comida para todos! Nosso desafio é encontrar o alimento excedente e levá-lo a quem necessita.

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Jayme Blay - Federação Israelita do Estado de São Paulo

do Confira o que abre e Despedida ano terá 50 mil coloridos fecha nos feriados balões no Centro de Natal e Ano Novo Em razão do feriado de Natal e de Ano Novo, estabelecimentos municipais e estaduais montarão esquemas especiais de atendimento à população. Confira os dias e horários de funcionamento de cada um: Abastecimento - As feiras livres não funcionarão. Os sacolões municipais irão fechar amanhã, com as seguintes exceções: Jardim Miriam, Jaçanã e São Miguel Paulista. No dia 1º, só os do Jardim Miriam e Jaçanã estarão abertos. Os mercados municipais funcionarão normalmente apenas hoje e dia 31. Amanhã, só o Mercado Municipal da Central Leste de Abastecimento ficará aberto. O atendimento será das 8 horas às 19 horas. Já o de de Santo Amaro fecha mais cedo: funcionará das 8 horas às 13 horas. No dia 1º, todos estarão fechados. Saúde - As Unidades Básicas de Saúde fecham e os hospitais funcionarão em regime de plantão. Os pronto-socorros abrirão normalmente. Os serviços de coleta domi-

ciaram as análises do alimento para conhecer as propriedades nutricionais da biomassa da banana verde. Já o grupo Cometa, empresa de transportes, optou por distribuir mudas de plantas para as famílias carentes. Depois da colheita dos frutos e, após passarem por um curso de culinária, as famílias começam a manter o seu próprio sustento ou fabricam doces artesanais para vender. O programa Cometa Frutificar já distribuiu milhares de mudas de plantas, como abacate, acerola, tamarindo, manga, caju, coco, cupuaçu, pitanga, açaí e goiaba. Já foram beneficiadas cerca de três mil famílias em parceria com a Empresa de

Assistência Rural de Mato Grosso (Empaer). A dupla Rony e Fernando faz paródia de músicas consagradas para dar o seu recado contra o desperdício, além de levantar a bandeira para a reeducação alimentar. "O pior da luta contra a fome é o desperdício. É preciso reeducar as famílias para o reaproveitamento da comida. É importante também educar as crianças, que hoje comem mais alimentos com baixo valor nutritivo e muito calóricos", diz Rony. Outro projeto que beneficia famílias carentes é o Ajuda Alimentando da Federação Israelita do Estado de São Paulo. São recolhidas de oito a dez to-

ciliar de lixo, varrição de ruas e serviços complementares de limpeza urbana funcionarão normalmente durante as festas do final do ano. O Departamento de Limpeza Urbana, Limpurb, vai manter os dias, horários rotineiros. Solicitações de serviços deverão ser feitas pelo serviço telefônico Alô Limpeza, no número 0800-161750. O Alô Limpeza funciona de segunda-feira a sexta-feira das 8 horas às 20 horas e aos sábados das 10 horas às 16 horas. Os postos do Poupatempo da Capital não funcionarão hoje e amanhã. Os postos voltarão a funcionar na quintafeira em horário normal, das 7 horas às 19 horas. Já o DisquePoupatempo (0800 772 36 33) funcionará hoje das 6 horas às 13 horas. As agências bancárias da Capital abrem hoje das 9 horas às 11 horas. Os Correios funcionárão das 8 horas até ao meio dia. Lojas e shopping centers funcionarão hoje de forma facultativa até às 18 horas.

A Associação Comercial de São Paulo vai se despedir de 2002 e comemorar a chegada do Ano Novo, soltando na sexta-feira, às 12h30, 50 mil balões coloridos. Metade deles será depositada num inflável em formato de balão, com oito metros de altura por sete metros de diâmetro, que será colocado na fachada do prédio da Associação Comercial. O restante dos balões, que levarão impresso o logotipo da entidade, estarão presos em 13 redes fixadas na fachada do edifício em formato de arcoíris e serão todos soltos após uma grande queima de fogos. "É uma iniciativa ecológica e politicamente correta que acabou contagiando todos os colaboradores da entidade", explica Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo. Segundo ele, a intenção é tornar a festa maior e mais bonita a cada ano. Os festejos com balões começaram em 1991, quando os office-boys da entidade decidiram soltar 100 balões.

neladas de alimentos por mês que complementam as refeições de 2,2 mil pessoas semanalmente. O programa existe há dois anos e consiste na coleta de alimentos em armazéns, supermercados, feiras e padarias, realizada por jovens, conforme Jayme Blay. Para o padre Júlio Lancelloti, responsável pela Casa Vida, que atende crianças portadores do vírus o HIV, é preciso muito mais do que políticas públicas para combater à fome. "As políticas públicas contra a fome têm de ser implantadas de forma que funcionem a longo prazo. E não promessas imediatas", disse. Dora Carvalho

Divulgação

Alexandre Meneghini/N-Imagens

tes prepara sopas, caldos, maioneses, bolos, doces e acrescenta a biomassa da banana verde para enriquecer o arroz, feijão, além de pratos inusitados como estrogonofe, camarão e sanduíches. Segundo ela, uma tonelada de banana custa apenas R$ 60,00. "Suas propriedades nutricionais e o baixo preço ajudariam a matar a fome do País", diz. A banana verde é rica em nutrientes como sódio, potássio, cálcio, magnésio, manganês, cobre, ferro, fósforo e iodo. A casca tem 10% de proteínas e a polpa, em torno de 2%. Grupos de estudos da Faculdade de Nutrição de Santo André e da Universidade São Judas já ini-

Divulgação

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Cansados de esperar por ações governamentais, artistas, empresários e donas-de-casa dão suas contribuições para solucionar o drama de quem passa fome

Empresas, artistas, donasde-casa e instituições beneficentes cada vez mais criam alternativas para ajudar na luta contra a fome. Distribuição de mudas de plantas, educação contra o desperdício por meio da música e arrecadação de alimentos estão entre as ações criadas para minimizar o drama de quem passa fome. A dona-de-casa e bananicultora Heloísa de Freitas Valle, de 73 anos, descobriu, quase que por acaso, que a biomassa da banana verde cozida oferece nutrientes capazes de manter uma pessoa adulta satisfeita o dia todo. Da fruta, Heloísa aproveita a polpa, a casca e o coração. Com esses ingredien-

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Com apenas R$ 0,31 poderíamos fazer uma sopa com a polpa de banana verde, que tem 60% da produção jogada no lixo. Isso equivale a 370 milhões de cachos. Um prato de sopa de batata custa R$ 0,49 e oferece menos nutrientes.

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Falta vontade política para acabar com a fome. É preciso que cada empresa assuma a sua parcela de responsabilidade social. E uma das melhores formas é educando, oferecendo cursos e ajudando a implantar novos projetos na comunidade.

Heloísa de Freitas Valle, bananicultora

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Francis Maris Cruz, diretor-presidente do Grupo Cometa

A Associação Comercial de São Paulo agradece votos de Boas Festas Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo agradece e retribui os votos de Boas Festas a: João e Regina Farias Joaquim Elói Cirne de Toledo, Banco Nossa Caixa S/A Jorge Gerdau Johannpeter Jorge Wilson Simeira Jacob, Conselheiro da ACSP José Alberto Paiva Gouveia, Presidente do Sincopetro José Bueno de Souza e Maria Aldana Bueno de Souza, DiretorSuperintendente e Coordenadora CME - Distrital Vila Maria José Frederico Athia, Diretor-Superintendente da Distrital Sudeste José Jacobson Neto, Presidente do Sesvesp José Luiz e Conceição Senne José Roberto Graiche, Presidente da AABIC Jurandir Siqueira, Construtora Jurandir Siqueira Lincx Serviços de Saúde Lucio C. Colangelo

Luiz Adelar Scheuer, DaimlerCrhysler do Brasil Ltda. Luiz Assumpção Queiroz Guimarães, Conselheiro da ACSP Luiz Gonzaga, Maria Regina Bertelli e família Magda de Jesus, Presidente do Voluntariado da AACD Manufatura de Brinquedos Estrela S.A. Marcelo Uchôa da Veiga Junior, Conselheiro da ACSP Maria Lúcia Moreno Bauot Massimo Ferrari Nelson de Abreu Pinto, Presidente da ABRESI Nelson Luiz Baeta Neves, Hotel Crowne Plaza São Paulo Nelson Marcondes Machado, Marcondes Machado Advogados Associados Ney Castro Alves, Presidente da Adeval Octavio Leite Vallejo Osório Henrique Furlan, membro do Conselho Superior da ACSP Paulo Candido de Oliveira, Diretor Executivo da Associação Brasileira de Bancos - ABBC Paulo Macruz, Prodotti

Laboratório Farmacêutico Ltda. Paulo Pereira da Silva, Presidente da Força Sindical Paulo Roberto Rodrigues Butori, Presidente do Sindipeças Pe. José Maria Fernandez Machado, Pateo do Collegio Pedro Bernanrdes Magalhães, Dirigente Regional de Ensino - Centro Pedro Eberhardt, Indústrias Arteb S/A Peter Athanasiadis, Cônsul Comercial da Áustria Rafik H. Saab, Conselheiro da ACSP Renato Wagner, Jóias & Design Ricardo Luiz dos Santos Carvalho, Presidente da Anfavea Ricardo Malcon, Presidente da ACREFI Ricardo Pereira Thomaz, Diretor-Superintendente da Distrital Tatuapé Roberto e Ricardo Comi, Diretores da Recomi Consultoria de Imóveis Ltda. Roberto Konder Bornhausen Roccó - Lucca Rogério Bonfiglioli, Presidente do Fenacrefi e da Aserc.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 24/12/2002 (20:59) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Lula completa anúncio de ministério e reserva o primeiro escalão para o PT O nome mais aguardado era o do ministro do Planejamento, que ficou com o assessor econômico do Partido dos Trabalhadores, Guido Mantega. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou oficialmente ontem os últimos nomes dos ministros e secretários, concluindo a formação de sua futura equipe de governo. Não houve surpresa na divulgação: a maioria dos nomes que havia sido antecipada foi confirmada. Lula foi econômico ao distribuir ministérios aos aliados. Cada um dos sete partidos aliados ficou com uma pasta, mas os cargos de primeiro escalão das áreas econômica e social foram mesmo para o PT. "Eu acredito que nós temos passado por um momento extraordinário da consolidação do processo da democracia no nosso país, não só o processo eleitoral em si, mas os processos que adotamos na escolha do ministério", afirmou Lula antes de anunciar outros 24 nomes da sua equipe. "Todo mundo acha que os

convocados têm um ou outro defeito. O que é verdade no ser humano. Mas a verdade nua e crua é que nós escolhemos, senão todos, parte daqueles que vão dar de si o melhor para esse país", acrescentou. Lula anunciou que os dirigentes das estatais serão escolhidos a partir de 1º de janeiro. O mais importante ministério anunciado nesta segunda-feira, o do Planejamento, ficou com o economista e assessor econômico do PT, Guido Mantega. Ele vai compor o tripé econômico da administração federal com o também petista Antonio Palocci, na Fazenda, e o empresário Luiz Fernando Furlan, sem partido, no Desenvolvimento. A escolha para o Planejamento era a maior dúvida na equipe que o presidente eleito anuncia nesta segunda-feira porque a pasta chegou a ser objeto de negociação com os partidos aliados. Ci-

ro Gomes, presidenciável do PPS derrotado nas eleições, foi cogitado para o cargo. O PMDB também cobiçou a vaga. Além de Mantega, eram cotados para o Ministério o deputado petista Jorge Bittar (RJ) e o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Lessa, que deve ir para o BNDES. O PT ficou ainda com o ministério da Previdência e Assistência Social, para o qual vai o deputado eleito Ricardo Berzoini (PT-SP). Lula decidiu criar o Ministério Extraordinário da Segurança Alimentar, destinando para o cargo o especialista José Graziano. A governadora do Rio, Benedita da Silva, foi nomeada para o novo Ministério da Assistência e Promoção Social. Outros petistas ficaram em secretarias ligadas diretamente à Presidência da República. O PT do Rio Grande do Sul recebeu o novo Ministério das Cidades,

que ficará com o governador Olívio Dutra, e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que ficará com o vice-governador, Miguel Rossetto. Entre os aliados, o PL e o PPS ficaram com ministérios relevantes. Transportes ficará com o deputado Anderson Adauto, do PL de Minas Gerais, como o vice-presidente eleito, José Alencar. O presidenciável derrotado do PPS Ciro Gomes é o escolhido para a Integração Nacional. Lula desmembrou o Ministério do Esporte e Turismo, agraciando o deputado do PC do B Agnelo Queiroz (DF) com Esporte e o deputado do PTB Walfrido Mares Guia (MG) com o Turismo. O Ministério de Ciência e Tecnologia coube ao vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, e Comunicações, ao deputado do PDT, Miro Teixeira (veja lista completa ao lado). (Reuters)

Veja quem são alguns dos escolhidos Conheça a seguir alguns dos ministros nomeados ontem: Comunicações – O novo ministro das Comunicações, Miro Teixeira, é um político com 30 anos de carreira no Poder Legislativo, mas nenhuma experiência no setor que vai comandar. Advogado e jornalista, o deputado federal foi eleito este ano pelo PDT do Rio de Janeiro para o oitavo mandato, com pouco menos de 140 mil votos. Em 1999, durante a crise do grampo no BNDES – que revelou articulações do governo federal para a privatização da Telebrás – o deputado propôs uma anistia para os arapongas que se dispusessem a colaborar com a apuração dos fatos. À época, ele disse ter conhecimento de que agências de informação oficiais estavam envolvidas. Para Miro Teixeira, o conteúdo das fitas, que acabou levando ao afastamento do então ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, afrontavam "a moralidade pública". Esportes – O médico Agnelo Santos, deputado federal (PC do B-DF) e escolhido para ser o futuro ministro do Esporte, é um dos autores da Lei Piva. A lei estabeleceu o repasse de 2% das loterias federais para o Comitê Olímpico Brasileiro, COB – 85% –, e para o Comitê Paraolímpico Brasileiro –15%. Há dois mandatos na Câmara dos Deputados, Queiroz é filiado ao PC do B desde 1985 e é o presidente do partido em Brasília. Tecnologia – Roberto Ama-

ral, 62 anos, novo ministro da estratégico da campanha presiCiência e Tecnologia, foi o coor- dencial, acompanhando Lula denador do plano de governo da nos principais eventos. Também candidatura de Anthony Garoti- é autor do projeto "Fome Zero", nho à Presidência e é o represen- um dos pilares do futuro govertante do Partido Socialista Brasi- no petista na área social. leiro (PSB) no novo governo. Transporte – O advogado Advogado, jornalista, escri- Anderson Adauto, de 45 anos, tor e professor universitário, indicado para ser ministro dos Amaral nunca foi candidato a Transportes do novo governo cargo eletivo. Sempre preferiu foi eleito deputado federal pelo os bastidores da política e se in- Partido Liberal (PL) depois de titula "um militante do socia- quatro mandatos na Assembléia lismo". Foi secretário-geral do Legislativa de Minas Gerais. Até PSB e ocupa, atualmente, a vi- 2001, o parlamentar pertencia ce-presidência do partido. ao PMDB. Agrário – De 1995 a Miguel Solda- Autor do projeto Fome 2001, foi secretelli Rossetto, Zero, José Graziano tário-geral do nomeado mi- assessora as partido. Mas nistro de De- campanhas de Lula acabou trocansenvolvimento desde que disputou sua do o PMDB peAgrário, surgiu primeira eleição, em 82 lo PL, seguindo do berço do sinos passos do vidicalismo para a política. Atual- ce-presidente eleito, José Alenmente é vice-governador no Rio car (PL), depois de desentenGrande do Sul. Foi um dos fun- dimentos com a executiva do dadores do Partido dos Traba- diretório mineiro do PMDB. lhadores em 1979. Adauto é ligado aos empresáFome– O professor de econo- rios do setor sucroalcooleiro e mia agrícola da Unicamp, José defendeu projetos para incentiFrancisco Graziano da Silva, é var o plantio de cana-de-açúcar amigo pessoal de Luiz Inácio Lu- da região do Triângulo Mineiro. la da Silva e um de seus mais an- Como presidente da Assemtigos colaboradores. Assumirá o bléia, ainda membro do PMDB, Ministério Especial de Seguran- entre 1999 e 2001, foi um dos ça Alimentar. principais líderes do movimento Graziano assessora as campa- contra a privatização de Furnas nhas do presidente eleito nas Centrais Elétricas. áreas de agricultura e reforma Defesa – Historicamente liagrária desde que Lula disputou gado à alta cúpula do PT, o emsua primeira eleição, em 1982, baixador José Viegas Filho é para o governo de São Paulo. um especialista em questões de Nas eleições de outubro, o eco- segurança e deverá trazer para nomista participou do núcleo a pasta da Defesa a experiência

de um diplomata de carreira. Escolhido para chefiar o Ministério a partir de janeiro, Viegas nunca escondeu sua inclinação política. "Ele nunca negou ser de esquerda e hoje, dentro do Itamaraty ele é, com certeza, a pessoa que tem mais ligação com o PT, conhece toda a cúpula pessoalmente", disse uma alta fonte do Itamaraty que preferiu não ser identificada. Atualmente embaixador do Brasil na Rússia, Viegas é um diplomata versátil, mas sempre teve um gosto especial pelos temas de armamentos e de segurança internacional. Em 1996, chefiou a delegação brasileira na Conferência de Revisão da Convenção sobre Armas Terrestres (minas terrestres). Previdência – Funcionário licenciado do Banco do Brasil, Ricardo Berzoini, 42 anos, ingressou na política atuando no sindicalismo. Ele participou das greves e reivindicações salariais dos bancários nos anos 80 e ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores em São Paulo. Bom articulador, Berzoini participou ativamente das negociações para a regulamentação da previdência complementar e tem dito, em entrevistas, que uma das principais ações do governo petista na área previdenciária será intensificar a fiscalização para combater as fraudes e sonegações e aumentar a arrecadação.

Alckmin confirma a presença PT quer alianças "éticas" com de quatro secretários em 2003 o PMDB, diz futuro secretário O governador eleito do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou nesta segunda-feira a permanência de quatro secretários no futuro governo. São eles: Gabriel Chalita, para a Educação; Saulo de Castro Abreu Filho, para a Segurança Pública; Nagashi Furokawa, para comandar a Administração Penitenciária e Mauro Arce, para a Secretaria de Recursos Hídricos e Energia. Na próxima quinta-feira (26), o governador divulgará outros nomes. O governador já havia anunciado três secretários: o líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB), para a Casa Civil;

João Carlos Meirelles, para Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento e Andrea Caladi, ex-presidente do BNDES, para a Secretaria de Planejamento e Economia. Alckmin garantiu que no próximo dia 2 de janeiro, dia da posse dos secretários, anunciará um conjunto de medidas para as diversas pastas, entre elas, a transferência da Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor (Febem) da Secretaria de Juventude e Esportes para a Secretaria da Educação. "Será dentro do princípio de reeducar nossos adolescentes, de reincidi-los nos mercado de trabalho", enfatizou. O governador adiantou que a pasta da Educação buscará a

erradicação do analfabetismo no Estado, por meio de parcerias com universidades, organizações não-governamentais e valorização e capacitação dos professores. Para a pasta de Segurança Pública, uma das metas, até dezembro de 2004, é transferir todos os 7,7 mil presos que ainda estão nas delegacias de polícia da capital para as penitenciárias. Está previsto também a construção de mais uma penitenciária de segurança máxima. Outra meta é transferir da pasta de Segurança Pública para a de Administração Penitenciária a responsabilidade sobre 26 mil dos 110 mil presos do Estado. (AE)

O futuro secretário geral da Presidência da República, Luiz Dulci, disse ontem em Belo Horizonte, que não houve "racha" do PT com o PMDB na composição do ministério do governo Lula. De acordo com ele, "as propostas do partido não puderam ser aceitas pelo presidente eleito, mas o PT continuará buscando alianças com o PMDB, dentro de padrões éticos". Segundo Dulci, "as negociações partidárias demoram, mas acabam chegando a uma boa solução". Dulci reiterou que o PMDB "não terá espaço neste momento no próximo governo eleito, mas ao longo da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva poderá vir a participar". Para o se-

cretário geral da Presidência, no governo Lula, a dificuldade de composição deve-se ao fato de que o partido (PMDB) está muito dividido. "Quando o partido se unificar será mais fácil dialogar". Ele não respondeu às perguntas sobre quais foram os motivos para o fim das negociações com o PMDB neste momento. Luiz Dulci esteve hoje em Belo Horizonte para discutir com representantes de entidades sindicais e empresariais as propostas para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, cuja coordenação ficará a cargo do ex-prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro. Conforme o futuro secretário geral da Presidência, o próprio

Lula considerou positivo que "cada estado faça sua própria discussão" em torno do Pacto Social e de uma agenda mínima das reformas. Entre estas a da Previdência, Tributária e Agrária. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Robson Braga de Andrade, as entidades reunidas hoje deverão entregar ao presidente eleito, já no mês de fevereiro, um relatório de propostas concretas para a realização das reformas, que inclua não apenas sugestões, como também prazos. "Esse documento vai procurar impedir que as reformas se percam novamente em discussões", disse Andrade. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 24/12/2002 (21:28) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.277 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 24 de dezembro de 2002

•Empresários e artistas

inovam na luta contra a fome

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EM DIA DE POUCOS NEGÓCIOS, O DÓLAR SOBE 0,57% O dia foi fraco nos mercados financeiros, no último pregão antes do Natal. O dólar oscilou bastante e encerrou os negócios a R$ 3,510 para venda, no segmento comercial, com alta de 0,57%. A taxa de risco do Brasil registrava queda de 1,21% no encerramento dos negócios, para 1.385 pontos-base. Já a Bolsa de Valores de São Paulo, depois de acumular 8,75% de ganho em cinco pregões seguidos, fechou em baixa de 0,17%, com os investidores realizando lucros. Na Europa, a alta do petróleo impulsionou os negócios nos principais mercados. A bolsa de Londres fechou com um ganho de 1,21% .Página 7

MUITAS COMPRAS DE ÚLTIMA HORA CONGESTIONAM REGIÃO CENTRAL DA CIDADE Às vésperas do Natal, mais uma vez, o paulistano foi às compras, principalmente na região central da cidade. Depois de um fim de semana movimentado nos shopping centers, a segunda-feira fez a festa dos varejistas da região da 25 de março e adjacências, onde boa parte dos estabelecimentos trabalha com artigos populares. Para a associação dos comerciantes da região, o pagamento da segunda parcela do 13º salário animou os consumidores. A primeira parcela, em grande parte, foi utilizada

para quitar dívidas. Com o resultado dos últimos dias, a expectativa de faturamento cresceu para 12% no mês nas lojas do centro, e para 17% nos shopping centers.Estes continuavam movimentados ontem, após o bom fim de semana, segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), o que indica uma corrida de última hora. O meio de pagamento preferido tem sido o cartão de crédito, sobretudo na modalidade de parcelamento sem juros, de acordo com a entidade. A média de gastos com presentes está na faixa entre R$ 15 e R$ 20 nos shoppings populares e entre R$ 50 e R$ 70 naqueles voltados para o público de maior .Página 11 poder aquisitivo.

O Brasil conseguiu garantir com folga o cumprimento da meta de superávit primário acertada com o Fundo Monetário Internacional, FMI, para o ano de 2002. Nos 11 primeiros meses deste ano, o superávit primário somou R$ 57, 073 bilhões em valores nominais, o que equivale a 4,82% do PIB, excedendo com larga vantagem a meta de R$ 50,3 bilhões acordada com o FMI. O resultado primário de novembro, de R$ 3,17 bilhões, ficou inferior ao registrado no mês de outubro, mas foi superior a novembro de 2001, informou o Banco Central. Os

escalão para o PT

economistas já esperavam um número menor no mês passado por causa do pagamento do 13° salário aos aposentados do INSS. Neste mês, os analistas prevêem um tradicional resultado deficitário do período. Dívida – O Banco Central também anunciou ontem o re-

Veja o que abre e fecha hoje e no feriado de Natal

O segmento de cartões de crédito empresariais tem tudo para ser o grande destaque desta indústria em 2003. A expectativa do mercado é otimista, baseada na expansão ocorrida até agora. A cobiça maior de bancos e administradoras é pela média empresa, o que deve provocar uma verdadeira guerra no próximo ano. Outro aliado do crescimento de negócios é a disseminação do conceito de que qualquer companhia, independente do seu tamanho, pode cortar de maneira eficiente seus gastos, através do uso de cartões. E isso casa perfeitamente com o apelo de redução de custos e otimização dos controles, que tem soado forte em toda a economia mundial. .Página 6

Bancos, correios e estabelecimentos públicos montaram esquemas especiais de atendimento à população. Boa parte deles funciona apenas na manhã de hoje e reabre para o público na quinta-feira. Hoje, as lojas de rua e de shopping centers atendem até as 18 horas.

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Nas ruas 25 de Março e Ladeira Porto Geral, os consumidores se aglomeravam na segunda-feira

Governo cumpre em novembro Lula fecha a equipe a meta de superávit para o ano e reserva o primeiro

Segmento de cartões corporativos promete ser destaque em 2003

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Monalisa Lins/AE

Uma série de normas adotadas nas negociações comerciais são fruto dos usos e costumes e não de regras normatizadas. Por exemplo, quando o varejista encomenda uma caixa de vinho, parte do pressuposto de que ela conterá 12 garrafas, embora não haja norma específica sobre isso. Desde 1943 não se faz um trabalho desse tipo. O estudo será realizado pela Junta Comercial de São Paulo e servirá de subsídio aos empresários antes de fechar contratos além de diminuir os conflitos e orientar juízes e advogados na hora de redigir e interpretar contratos de compra e venda. .Página 13

Nos últimos dias antes do Natal, comércio consegue boas vendas

As agências bancárias abrem às 9 horas e fecham às 11 horas. Os correios deverão atender das 8 horas até 12 horas. Amanhã, feiras livres e mercados municipais estarão fechados e hospitais funcionarão em esquema de plantão. A coleta de lixo será normal. .Última página

As receitas da bruxa para garantir um bom ano Todo mundo conhece (e boa parte pratica) alguma superstição de fim de ano para obter boa sorte no ano que vai começar. Uns pulam ondas, outros comem lentilhas ou usam roupas íntimas de cores específicas. A bruxa Tânia Gori,

reitora da universidade holística, até criou uma série de receitas associadas à mística de bons fluídos para a véspera do novo ano. Elas utilizam ingredientes comuns, mas associados à prosperidade, como len.Página 8 tilha, romã e uvas.

sultado da dívida líquida do setor público. O endividamento caiu para 57,5% do Produto Interno Bruto em novembro. Em termos nominais, porém, a dívida subiu para R$ 869,473 bilhões. A queda em relação ao PIB se deve principalmente ao .Página 5 efeito da inflação.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou oficialmente ontem os últimos nomes de ministros e secretários, completando a formação de seu futuro governo. Não houve grandes surpresas na divulgação: a maioria dos indicados foi confirmada nos cargos. Lula distribuiu cargos aos aliados, mas conservou o primeiro escalão das áreas econômica e social para o PT. O nome mais aguardado era o do ministro do Planejamento, que ficou com o assessor econômico do

Bezerra: e-mails podem trazer vírus perigosos para empresas

NESTA ÉPOCA DO ANO, OS HACKERS FAZEM A FESTA É melhor tomar cuidado. Durante as férias coletivas das empresas no final do ano, os hackers aproveitam para invadir sistemas e ter acesso a

informações sigilosas. De olho nessa tendência, a Internet Security Systems lançou um pacote específico de medidas para o caso. De acordo com o diretor técnico da empresa, Marcelo Bezerra, os cartões de boas festas, muito comuns em dezembro, podem trazer vírus. . Página 9

Tempo Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Gastronomia ............................................ 8 Informática ...................................... 9 e 10 Conjuntura.............................................. 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ....................13 Cidades & Entidades............................14 Legais.......................................................... 6

Partido dos Trabalhadores, Guido Mantega. Os petistas também ficaram com o ministério da Previdência, para o qual foi nomeado o deputado Ricardo Berzoini. Entre os alidos, o PL e o PPS ganharam os ministérios relevantes. Transportes ficará com o deputado Anderson Adauto, do PL de Minas Gerais, e Integração Nacional, com o candidato à presidência Ciro Gomes. Lula também decidiu criar novas pastas, como a de Segurança Alimentar. .Página 3

Secretário de Defesa dos Estados Unidos adverte a Coréia

Alessandra Saleh/Digna Imagem

OS HÁBITOS DO COMÉRCIO VÃO SER ANALISADOS

24/12

max

31º 20º min

chuvoso

chuva

25/12

max

28º 21º min

26/12

max

29º 20º

O secretário de Defesa americano, Donald H. Rumsfeld, fez ontem uma advertência à Coréia do Norte para não se sentir encorajada pelo fato de o mundo estar com a atenção concentrada no Iraque. Rumsfeld reafirmou, na entrevista, que os Estados Unidos podem lidar ao mesmo tempo com mais de um grande conflito militar. A administração Bush teme que a Coréia do Norte esteja produzindo uma bomba atômica. Segundo autoridades americanas, a reativação da usina só irá aprofundar o isolamento da Coréia do Norte. Mas um alto diplomata russo advertiu os EUA de que a pressão sobre a Coréia do Norte fará aumentar a tensão na Península Coreana. .Página 4

O rodízio de veículos está suspenso e só voltará em janeiro próximo

min

pancadas nublado parcialmente céu de chuva nublado claro Fonte: CPTEC/INPE/MCT

Esta edição foi fechada às 21h25


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 24/12/2002 (20:6) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

.CONJUNTURA.- 11

Lojas registram movimento recorde Com a proximidade do Natal e liberação do 13° salário, varejistas da região central da capital e de shoppings comemoram aquecimento nas vendas Quem deixou para fazer as compras para as festas de fim de ano no último sábado e domingo antes do Natal encontrou dificuldades. O final de semana foi movimentado na maioria dos shoppings da Grande São Paulo. Os grandes centros de compras registraram público recorde, até 53% a mais do que no final de semana anterior, e alguns já estão até revendo suas expectativas de vendas para o período. Na região central da cidade o volume de pessoas e o faturamento também já superaram as estatísticas do ano passado. Segundo dados da Associação dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências, Univinco, aproximadamente 850 mil pessoas têm circulado pela região diariamente, enquanto que o pico normal para a época é de 700 mil. Depois de um final de semana movimentado, as lojas do Centro continuaram lotadas durante todo o dia de ontem. O resultado foi um

incremento de 12% no faturamento em relação ao mesmo período de 2001. 13° salário – De acordo com Nabil Sahyon, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Alshop, o incremento no volume de vendas e de público consumidor nos últimos dias se deve, além da proximidade do Natal, ao pagamento da segunda parcela do 13° salário. "Como a primeira parcela foi destinada em sua maioria para quitar dívidas, a outra parte deve ser utilizada para as compras", afirma Sahyon. Para a gerente de marketing do shopping ABC (em Santo André), Simone Castelli, aliada a esses fatores está a retomada do consumo, que ficou reprimido durante todo o ano de 2002 por conta de expectativas políticas e instabilidades econômicas. Resultados – O saldo positivo do varejo nos últimos dias está fazendo com que vários

Déficit eletroeletrônico poderá cair até 44,8% RESULTADO SERÁ QUASE A METADE DO ANO PASSADO, SUPERANDO EXPECTATIVA DO GOVERNO O déficit comercial do complexo eletrônico deve ficar este ano em torno de US$ 3,2 bilhões, quase a metade do registrado no ano passado. O resultado é melhor que a expectativa inicial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, MDIC, que previa um saldo negativo de US$ 3,5 bilhões. Em 2001, o déficit comercial do complexo atingiu US$ 5,8 bilhões. Se confirmado o desempenho, o déficit no setor neste ano teria uma redução de 44,8% em comparação com 2001. O secretário-executivo do Ministério, Benjamin Sicsú, disse que a melhora da balança comercial do setor se deve a dois fatores: substituição de importações e redução dos investimentos das empresas de telecomunicações. De janeiro a novembro deste ano, as importações de eletrônicos caíram 35% em relação ao mesmo período de 2001. "Nós conseguimos reduzir as importações em US$ 350 milhões este ano com a produção de componentes na Zona Franca de Manaus", disse Sicsú. Telecomunicações – Na área de telecomunicações, o secretário acredita que as empresas encerraram no ano pas-

sado o ciclo de investimentos em grandes estruturas físicas e que o setor agora passará a investir em equipamentos que otimizem a rede. "Nós nunca mais teremos investimentos em telecomunicações no mesmo nível de 2001", afirmou. De janeiro a novembro de 2001, as empresas de telecomunicações importaram US$ 3,3 bilhões. Neste ano, as importações, no mesmo período, foram de US$ 1,3 bilhão. No ano passado, as importações chegaram a US$ 400 milhões por mês. Em 2002, elas estão na faixa dos US$ 150 milhões mensais. Importações – O secretário acredita que o movimento de substituição de importações no complexo eletroeletrônico deve continuar no próximo ano. Sicsú disse ainda que a Lei de Informática, que entrou em vigor em janeiro desde ano, ajudou a promover a substituição de importações. A Lei reduz o IPI de 15% para 2,3% para as empresas que cumprirem o Projeto Produtivo Básico (PPB) e investirem 5% do faturamento em pesquisa. "A redução do IPI é uma grande proteção porque quem importa paga 15% de IPI", explicou. Exportações –A queda no déficit comercial do setor de eletroeletrônicos, porém, não é decorrente de elevação das exportações brasileiras na área. De janeiro a novembro, elas estão 5% menores que no mesmo período de 2001. (AE)

Tradição americana inspira liquidação Apesar do aumento de movimento nas lojas nestes últimos dias, já há estabelecimentos pensando em como desovar as sobras de estoques. Para eliminar os produtos típicos de Natal, a idéia é apostar na tradição norte-americana de grandes liquidações a partir do dia 26 de dezembro. Pela primeira vez em 13 anos de existência, a Rica Festas, empresa especializada em artigos para festas e decorações,

oferecerá todos os seu itens da linha natalina com 50% de desconto sobre o valor da etiqueta. A promoção, que vai de 26 a 31 de dezembro, abrangerá mais de 500 produtos, todos importados. "Esperamos limpar nosso estoque do Natal 2002 porque acreditamos que o consumidor brasileiro está disposto a seguir a idéia de ’comprar oportunidades’, como fazem os americanos", afirma Elmi Rinaldi,diretor da empresa. (EC)

empreendimentos elevem suas estimativas de resultados deste final de ano. No shopping ABC, por exemplo, que esperava um acréscimo de 15% nas vendas com relação à mesma época do ano passado, esse número já subiu para 17%. O centro de compras per-

maneceu lotado nos dias 21 e 22 de dezembro, com mais de 170 mil pessoas (50 mil a mais do que em um final de semana convencional). Os números positivos também marcaram as estatísticas do shopping Interlagos (zona Sul de São Paulo). Lá, os resul-

tados superiores ao final de semana anterior incentivaram o aumento da estimativa de vendas para o Natal de 12% para 14% este ano. O percentual é parecido com o do shopping Metrô Tatuapé (zona Leste da capital paulista), que registrou expansão de 15% nas vendas na primeira quinzena de dezembro, na comparação com o mesmo período de 2001. O final de semana passado também marcou um recorde de público no empreendimento: foram 30% mais pessoas que na semana anterior. "Até o momento registramos mais de 2,5 milhões de consumidores neste mês e ainda esperamos aqueles que deixaram as compras para a última hora", explica o gerente de marketing do shopping, Claudio Voso. Segundo ele, a administração do empreendimento estima um público de mais de 3 milhões de pessoas ao longo de dezembro. No shopping Metrópole

(em São Bernardo do Campo), a quantidade de consumidores também deve passar da casa dos milhões até o final do ano. O superintendente do estabelecimento, Dirceu Benith Jr, aposta em mais de 1,2 milhão de pessoas. Nos dias 21 e 22 de dezembro, o público que passou pelo shopping foi 6% maior do que o do mesmo período de 2001, e 20% a mais do que o final de semana anterior. As vendas cresceram em torno de 9%. Recorde – Mas, o recorde de circulação de público aconteceu mesmo no shopping Penha (na zona Leste). O estabelecimento registrou um acréscimo de aproximadamente 53% na quantidade de consumidores em relação ao final de semana anterior. Para atender às altas demandas de público, tanto o Penha quanto os outros shoppings da Grande São Paulo ampliaram seu horário de atendimento até o Natal. Estela Cangerana

Termina impasse Brasil X Canadá OMC decide a favor do Brasil, mas estipula valor para retaliação muito abaixo do esperado pelo País O contencioso envolvendo as empresas Embraer e Bombardier, após quase seis anos de discussão na Organização Mundial de Comércio, OMC, chegou ao fim. O Brasil ganhou o direito de retaliar comercialmente o Canadá em até US$ 247,8 milhões em função de subsídios concedidos pelo governo canadense à fabricante de aeronaves Bombardier, informou o subsecretário para Assuntos Econômicos, de Integração e de Comércio Exterior, embaixador Clodoaldo Hugueney. O relatório final da OMC ainda é sigiloso, mas foi entregue ontem às duas partes. O valor arbitrado pelo Órgão de Controvérsias é muito menor que o solicitado pelo Brasil, de US$ 3,36 bilhões. No entanto, disse Hugueney, a decisão é importante porque coloca o Brasil na mesma condição do Canadá, que já havia obtido o direito de retaliação no valor de US$ 1,4 bilhão. "O valor não é importante porque não iríamos usar o direito de retaliação. Queríamos chegar a uma decisão final que equiparasse a situação do Brasil à do Canadá", afirmou o embaixador. "Queríamos a confirmação final da utilização do Canadá de subsídios proibidos, e muito maiores que os concedidos pelo Brasil", explicou. Contramedidas – A OMC,

informou Clodoaldo Hugueney, estipulou para cálculo das contramedidas o valor de US$ 1,253 milhão por aeronave brasileira subsidiada, enquanto o valor concedido ao Brasil foi de US$ 3,933 milhões por aeronaves canadense subsidiada. Apesar de admitir que os subsídios canadenses são maiores, a OMC aplicou a penalidade a apenas 63 aeronaves, enquanto o Brasil questionou a venda de 199 aviões da Bombadier. Além disso, o Órgão de Solução de Controvérsias utilizou para o cálculo o custo dos subsídios canaden-

ses. O Brasil queria que o cálculo fosse feito considerando os prejuízos à Embraer. "Achamos que a medida não representa um remédio efetivo porque a penalidade é pequena em relação à operação e isso favorece países com recursos orçamentários em maior volume para fazer este tipo de prática", argumentou o embaixador. Retaliação – Clodoaldo Hugueney informou que Brasil e Canadá já afirmaram a disposição de não aplicar os direitos de retaliação concedido pela OMC no contencioso envolvendo a Embraer e a Bombar-

dier. O embaixador informou que os dois países estão buscando um entendimento bilateral que crie um ambiente de negócios equilibrado entre as duas empresas, para que possam competir em condições de igualdade no mercado. "Os dois lados sabem que o litígio tem peso grande nas relações bilaterais e que se estão perdendo expectativas globais de negócios e de investimentos", explicou Hugueney. Ele disse que a recomendação de continuar as negociações com o Canadá será passada a equipe do próximo governo. (AE)

Pesquisa do BC revela melhora das expectativas do mercado NO ENTANTO, ESTIMATIVAS PARA A INFLAÇÃO EM 2002 MOSTRARAM PEQUENO CRESCIMENTO O Relatório de Mercado Focus divulgado ontem pelo Banco Central revelou que a mediana das expectativas de mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto, PIB, elevou-se de 1,32% para 1,40% para 2002. Para o ano de 2003, a estimativa manteve-se em 2%. Os dados são o resultado de uma pesquisa diária realizada pela Gerência Execu-

tiva de Relacionamento com Investidores, do BC. O mesmo relatório também mostrou que a mediana das projeções para o superávit da balança comercial manteve-se em US$ 12,50 bilhões para este ano e reduziu-se de US$ 15,60 bilhões para US$ 15,20 bilhões para o próximo. Conta corrente – Já as expectativas para o déficit em conta corrente foram reduzidas de US$ 9,10 bilhões para US$ 8,90 bilhões para 2002 e mantiveram-se em US$ 6,00 bilhões para 2003. Ao mesmo tempo, as previsões para o flu-

xo líquido de investimento estrangeiro direto elevaram-se de US$ 15,67 bilhões para US$ 15,80 bilhões neste ano e mantiveram-se em US$ 13 bilhões para 2003. IPCA – As projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, que reflete a inflação, elevaram-se de 12,12% para 12,46% para 2002 e mantiveram-se em 11% para o próximo ano. As expectativas para a taxa de câmbio reduziram-se de R$/US$ 3,60 para R$/US$ 3,50 para 2002 e aumentaram de R$/US$ 3,70 para R$/US$ 3,71 para 2003.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 21/12/2002 (14:48) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

Saddam pode destruir Iraque, diz EUA Para funcionários da Inteligência americana, o governo iraquiano se prepara para destruir a infra-estrutura do país e culpar os Estados Unidos por isso O governo do Iraque se prepara para destruir seus poços petrolíferos, depósitos de alimentos e usinas de energia elétrica e culpar por isso os bombardeios norte-americanos em caso de guerra, disseram funcionários de inteligência dos Estados Unidos. Os funcionários, em declarações feitas na semana passda para jornalistas no Pentágono, disseram possuir evidências de que Saddam tem planos para destruir a infra-estrutura de seu país a fim de provocar uma crise na população civil e colocar a opinião pública interna-

cional contra os Estados Unidos e seus aliados. Falando na condição de anonimato, os mesmos funcionários disseram que não podiam descrever as evidências, pois isso colocaria em risco as fontes de inteligência. Kwait – Vários especialistas militares em Washington disseram que isso era plausível, e recordaram que Saddam ordenou a destruição de poços de petróleo no Kuwait logo que suas tropas abandonaram o país em 1991. Funcionários de defesa dos Estados Unidos também disseram que as forças

de Saddam em certa ocasião destruíram a parte superior de uma mesquita, para convencer a imprensa de que ela havia sido destruída por um bombardeio americano. Os funcionários de inteligência americanos também prognosticaram que Saddam empregará suas armas biológicas e químicas se acreditar que será derrotado, e que atacará as forças americanas no Iraque, os aliados dos Estados Unidos, como Kuwait e Israel, e qualquer muçulmano xiita ou curdo que vive no Iraque e que se levantar em armas contra ele.

Ivo Daalder, membro do Conselho Nacional de Segurança durante o governo de Bill Clinton, disse que uma guerra dos EUA contra o Iraque poderia conduzir à situação que o presidente Bush tenta evitar: o uso de armas de destruição em massa por parte de Saddam. "Creio que Saddam tem grandes incentivos para fazer desta guerra algo tão terrível quanto possa", disse. "E o objetivo mais fácil não é o povo americano, ou os israelenses, os sauditas, ou inclusive nossas tropas e, sim, seu próprio povo". (AE-AP)

Casa Branca muda cartilha de saúde Uma cartilha do governo norte-americano que por longo tempo defendeu o uso da camisinha como "muito eficiente" para prevenir a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, agora exibe um resumo mais neutro sobre os prós e contras do uso do preservativo. Os democratas do Congresso denunciaram que tal política está em desacordo com os dados científicos. Também chamaram a atenção para uma cartilha produzi-

da pelo Instituto Nacional do Câncer a respeito da relação existente entre o aborto e o câncer de mama. Até o último verão (no hemisfério norte), a cartilha dizia que as mulheres que fazem aborto não correm mais riscos de ter câncer de mama do que as demais; agora diz que esta evidência não está clara. "Estamos seriamente preocupados com essas alterações e a omissão de informações científicas importantes", dis-

seram o deputado Henry Waxman e outros 13 democratas em uma carta enviada na semana passada ao secretário da Saúde, Tommy Thompson. "Simplesmente, a informação que costumava estar baseada em dados científicos está sendo subtraída do público quando entra em conflito com a agenda política do governo." Os funcionários do Departamento de Saúde disseram que as revisões estão de acordo com os dados científicos e ne-

garam qualquer manipulação política desses dados. No site na Internet do Centro de Controle e Prevenção de Enfermidades, a cartilha sobre o uso da camisinha diz que evitar a prática sexual é a melhor maneira de prevenir a transmissão do vírus HIV. A antiga versão dizia: "Mas, para aqueles que praticam o ato sexual, as camisas de Vênus são altamente eficientes quando usadas constante e corretamente." (AE)

CIÊNCIA

Decodificado o genoma do arroz Do começo ao fim, são cerca de 430 milhões de bases, dentro das quais espera-se encontrar entre 35 e 55 mil genes, as "palavras" dentro do genoma que comandam a síntese de proteínas e determinam o funcionamento do organismo. Uma vez associados a características específicas, como resistência a pragas ou condições climáticas adversas, esses genes podem ser isolados e transferidos para novas variedades de planta. O genoma é o mapa que guiará esse processo daqui para frente. "É um feito histórico, comparável à decodificação do genoma humano", disse o pri-

meiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi. "Estou convencido de que a pesquisa genômica dará grandes contribuições para a solução de problemas ambientais e da produção sustentável de alimentos." O Projeto Internacional de Seqüenciamento do Genoma do Arroz foi liderado pelo Japão, responsável por 55% do trabalho, EUA (18%) e China (10%). Contribuíram ainda Taiwan, França, Índia, Coréia do Sul, Tailândia, Reino Unido e Brasil, cuja participação foi coordenada pelo pesquisador Antonio da Costa Oliveira, da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul. R as c u nh o s – Outros três

rascunhos do genoma do arroz foram publicados nos últimos dois anos, pelas empresas Monsanto, Syngenta e um grupo de pesquisadores da China. O trabalho apresentado pelo consórcio entretanto, é o mais completo e confiável de todos, com 99,99% de precisão. Além disso, o seqüenciamento vem acompanhado dos mapas genético e físico do genoma. O primeiro indica a localização de cada gene e o segundo, a posição de cada pedaço do genoma dentro dos cromossomos. "Com esse tripé, a capacidade de desenvolver novas variedade é muito maior", explica o geneticista Márcio Elias Ferreira, especialista em cereais na Embrapa e na Universidade Católica de Brasília. "O consórcio oferece um conjunto de informações muito expressivo para a próxima fase da pesquisa, que é relacionar cada gene a sua função dentro da planta." O seqüenciamento do arroz não terá conseqüências apenas econômicas, mas sociais. Cerca de 55% da população do mundo se alimenta diariamente deste cereal. No Brasil, o consumo per capita está entre 75 e 80 quilos por ano – não muito menos do que na China, onde cada habitante come de 90 a 95 quilos de arroz por ano, segundo Ferreira. (AE)

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Cientistas anunciaram, na semana passada, no Japão, o seqüenciamento completo do genoma do arroz – alimento básico e diário de mais da metade da população mundial. O trabalho, realizado por um consórcio de dez países, incluindo o Brasil, será usado para o melhoramento genético do cereal. O objetivo é torná-lo mais resistente e, conseqüentemente, aumentar sua produtividade. Assim como no caso do genoma humano, o que os pesquisadores fizeram foi colocar em ordem todas as letras químicas, ou bases nitrogenadas, que compõem o código genético do arroz.

IRAQUE E KWAIT BUSCAM DESAPARECIDOS Após um hiato de quatro anos, Iraque e Kuwait retomarão no mês que vem as negociações para a localização de centenas de soldados e civis reclamados por ambos os lados como desaparecidos após a Guerra do Golfo, que aconteceu em 1991. A informação foi dada na semana passada pelo Ministério das Relações Exteriores do Iraque. A retomada dos contatos sinalizam a intensificação dos esforços iraquianos para normalizar as relações com seus vizinhos num momento em que os Estados Unidos ameaçam atacar o país. Os norteamericanos acusam Bagdá de não obedecer às mais recentes resoluções do Conselho de Segurança, CS, da Organização das Nações Unidas, ONU. Atualmente, inspetores de armas das Nações Unidas estão em visita ao Iraque para procurar por armamentos químicos, biológicos ou nucleares supostamente mantidos pelo regime do presidente Saddam Hussein. Volta à comissão – A retomada das conversações

ocorre depois de o Iraque ter concordado com seu retorno a uma comissão tripartite da qual retirou-se há quatro anos, informou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. A Cruz Vermelha age como parte neutra dessa comissão. A comissão tripartite é formado pelo Iraque, pelo Kuwait, França, Arábia Saudita, Grã-Bretanha e Estados Unidos. O grupo foi estabelecido após a Guerra do Golfo – ocasionada pela invasão do Kuwait pelo Iraque, em 1990 – para investigar as alegações mútuas de que kuwaitianos e iraquianos mantinham prisioneiros de guerra. "Iraque, Kuwait e Arábia Saudita concordaram em realizar sua primeira reunião em 8 de janeiro de 2003 em Amã, capital da Jordânia", informou a chancelaria iraquiana. Bagdá informou ter retornado à comissão tripartite depois de seus membros terem derrubado a exigência de que todos os países envolvidos deveriam estar presentes. (AE)

Argentina aposta no turismo para crescer A Argentina espera que o turismo em 2003 ajude a reativar a economia local, já que, com o câmbio favorável para os estrangeiros, estão previstos 4 milhões de visitantes e a entrada de quase US$ 2 bilhões no país, afirmou o secretário de Turismo do país, Daniel Scioli. "Prevemos que, na medida em que recuperemos o mercado de férias, congressos e convenções, teremos um saldo positivo de US$ 2 bilhões em 2003", disse Scioli. O país espera um crescimento de 10% no número de visitantes, que totalizaram 3,6 milhões neste ano, informou o secretário. O turismo recobrou forças no país depois da desvalorização do peso – que perdeu neste ano mais de 70% de seu valor frente ao dólar. Até dezembro de 2001, o peso argentino estava atrelado em paridade com o dólar. Emprego – "O turismo gera empregos. Entram divisas, aumentam as vendas e é uma luta estratégica contra a pobreza", afirmou Scioli. O nível de desemprego na Argentina está em 21,5% da população economicamente ativa. Além disso, cerca de me-

tade dos 36 milhões de habitantes está abaixo da linha de pobreza. A indústria do turismo emprega quase 1 milhão de pessoas – sendo metade de forma estável. Segundo dados oficiais, estão sendo investidos quase US$ 300 milhões na infra-estrutura do setor. A capacidade hoteleira da Argentina soma 400 mil quartos. A maior parte está nas Cataratas de Iguaçu, Buenos Aires e nas províncias de Mendoza e Patagônia, na região dos Andes. Visitantes – Brasileiros, chilenos e uruguaios foram os que mais aproveitaram a forte desvalorização do peso em 2002 para visitar a Argentina. Agora são esperados mais turistas da Europa e também da América do Norte. A desvalorização do peso também pode resultar em aumento do turismo doméstico, já que a paridade tornava mais barato viajar a algum país vizinho do que passear dentro da Argentina. A secretaria de Turismo arrisca uma previsão de 8 milhões de turistas em 2010. Isso resultaria em ingressos de US$ 14,5 bilhões, segundo o governo. (Reuters)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 21/12/2002 (14:42) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quarta-feira e quinta-feira, 25, e 26 de dezembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.NACIONAL.- 5

Gás natural já subiu Proálcool depende de esforço 74,7% no ano e deve conjunto, dizem especialistas ter novo reajuste O aumento do preço do gás natural em 74,7% em 2002, computado até a última terçafeira, está bem acima da inflação, qualquer que seja o índice tomado como exemplo. Um novo aumento anunciado pela Petrobrás para o próximo sábado, de 27% para o gás nacional e acima de 30% para o importado da Bolívia, está preocupando a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás (Abegas) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Temos que procurar uma política de preços nacional para o gás natural, caso contrário, a economia do País sempre será prejudicada", disse o presidente da Abegas, Cicero Ernesto Leite de Souza, com o que concorda o vice-presidente da CNI, José Carlos Gomes Carvalho, também diretor de infra-estrutuda da entidade. Segundo Carvalho, "o País está com sérios problemas na geração de energia elétrica, pois se sua economia crescer, haverá necessidade de mais energia. E, no momento, as térmicas, com o preço do gás natural em constante alta, se tornam um problema, não uma solução. O preço do gás natural não pára de subir e isto preocupa. Os investidores se afastam do setor. Além do mais, muitas empresas utilizam o gás natural diretamente nas suas linhas de produção

para gerar vapor e assim por diante". Valor diferenciado – O diretor da CNI salientou que deveria ser criada uma política de equalização no preço do gás. "Não se trata de subsídios, mas do jeito que está é preciso que se tenha um preço diferenciado para o gás natural. Algo precisa ser feito urgentemente", afirmou. "As empresas geradoras de energia estão descapitalizadas; e as empresas de distribuição de gás também sabem que os consumidores não podem acompanhar os ajustes. É um a situação difícil". O presidente da Abegas, Cicero Ernesto Leite de Souza entende que esta política de ajustes de preços para o gás natural é mortal para o setor distribuidor. "É preciso que algo seja feito. Nós enviamos ao novo governo um estudo que mostra isto. E recebemos de volta um aviso de que a questão está sendo analisada. Temos esperanças de que isto realmente seja feito, para o bem do País", afirmou. Cicero disse que o preço do gás natural que em janeiro estava em R$ 262,00 por mil metros cúbicos, está agora em R$ 458 00 por mil metros cúbicos, um aumento de 74,7%. Hoje 40% do gás natural utilizado no País é importado, o que significa, segundo Cicero , que um ajuste de cerca de 30% tem um peso considerável na economia. (AE)

Consumo cresceu 36% em São Paulo, afirma secretário O consumo de gás natural cresceu 36% em novembro em São Paulo em relação ao mesmo período de 2001. O secretário de Energia, Mauro Arce, defendeu uma política de preços para o gás natural que continue estimulando os empresários industriais. Só a indústria paulista teve no período um crescimento no consumo do gás natural de 32,5%, explicou. Ele salientou que "uma política de preços seria interessante para o setor, pois faria com que o estímulo para o uso do gás natural prosseguisse. É um gás que não polui e ajuda no combate a poluição atmosférica no Estado". Mauro Arce entende que a Petrobrás não pode elevar demais o preço do gás natural, "pois tem um gasoduto enorme e que tem de fazer uma boa distribuição do gás". "Se o gasoduto não for utilizado com o transporte do gás, o investimento se torna oneroso e prejudicial a companhia", disse. Energia – O secretário disse ainda que o consumo de energia em São Paulo deverá empatar com o de 2001, um ano de racionamento de energia. "É bom também que não esqueçamos que o País teve racionamento de energia elétrica até o final de fevereiro. Isto é, tivemos racionamento ainda por

dois meses em 2002, por isso o consumo deste ano deverá se aproximar ao do ano passado. Até novembro último, o consumo ainda era de menos 0,6% em energia elétrica", afirmou. Arce afirmou que, nos 12 meses encerrados em maio de 2002, houve uma queda de 25% no consumo residencial de energia sobre igual período em 2001. E, no consumo industrial no mesmo período em análise, houve queda de 17,5%. Arce disse que o consumo ainda não cresceu muito, porque muitos equipamentos, desde lâmpadas, geladeiras e outros aparelhos foram trocados por outros mais modernos, que consomem menos energia. As próprias indústrias passaram a utilizar o vapor como energia, gerando menos gastos com o consumo. O estado de São Paulo tem ainda sobras evidentes de energia elétrica. A Cesp não conseguiu vender 25% de sua energia no mercado. "A usina térmica de Piratininga, está produzindo menos energia do que pode, pois o mercado não necessita que ela produza na carga máxima. Ela tem uma turbina antiga de 470 megawates e uma nova que eleva seu potencial para 900 megawates, funcionando a gás natural", afirmou. (AE)

Montadoras afirmam que querem produzir carros a álcool, mas precisam de garantias de abastecimento A demanda por combustíveis alternativos deve aumentar nos próximos anos. A previsão partiu de representantes dos usineiros, da indústria automobilística, de representantes do setor de agronegócios e de entidades de proteção do meio ambiente, que acreditam na retomada do Programa Nacional do Álcool, Proálcool. O sucesso, porém, vai depender da sinergia entre os ministérios da Indústria e Comércio, Agricultura, Meio Ambiente e Economia, coisa que não foi possível nas últimas duas décadas e sepultou um dos mais avançados programas apresentado durante a crise do petróleo, no final da década de 70, quando finalmente o álcool passou a ser encarado como um combustível de forma mais séria. "O Brasil lançou no mundo uma alternativa de abastecimento viável, limpo e inesgotável, mas de característica regional", observa Caio Carvalho, diretor da União Nacional da Indústria Canavieira do Estado de São Paulo (Unica). Os usineiros reclamam a definição de uma política agrícola, que lhes garanta rentabilidade. As montadoras dizem que é preciso haver garantias de abastecimento. O engenheiro da Volkswagen Henry Joseph Júnior, que fala em em nome das montadoras filiadas à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), diz que a indústria automobilística está

pronta para produzir carros a álcool. Só falta resgatar a confiança de que não haverá desabastecimento de combustível na bomba. Joseph Júnior lembra que, na segunda metade da década de 80, o governo brasileiro passou a diminuir, paulatinamente, os subsídios concedidos ao álcool, porque o preço internacional do petróleo diminuiu, do mesmo modo que o diferencial de preço entre álcool e gasolina declinou. Na mesma época, o preço internacional do açúcar aumentou. Com a alta inflação, era mais lucrativo vender açúcar (em dólar) no mercado internacional do que vender álcool no mercado interno. "Os altos custos com a manutenção de estoques estratégicos fez com que estes fossem eliminados. Devido à baixa remuneração, muitas áreas de plantio de cana passaram a serem usadas para outras lavouras", comenta. Ainda assim, o engenheiro é

categórico ao afirmar que todas as indústrias estão buscando aprimorar tecnologias, prevendo a escassez do petróleo. Viabilidade – Joseph explica que as novas tecnologias são os motores flexíveis, isto é, que podem ser alimentados por gasolina, álcool ou ainda por uma mistura de ambos, como já vem acontecendo. O álcool, na sua opinião, é a alternativa mais viável. E lista diversas vantagens: além de ser um combustível renovável, não dependente do petróleo, pode ser misturado ou não com a gasolina e também permite desde a rápida introdução em motores convencionais até o uso em motores especialmente adaptados, como os movidos a óleo diesel. "O Brasil demonstrou que o álcool pode ser usado como combustível veicular, em substituição ou mistura com a gasolina, nas tecnologias convencionais de motores. O seu

uso traz vantagens ambientais, o que está levando outros países a introduzir o álcool como combustível veicular, além de poder ser utilizado em novas tecnologias de veículos, o que leva a supor que sua utilização será aumentada no futuro. Havendo disseminação no uso do álcool, mais recursos internacionais serão alocados para o desenvolvimento de tecnologias de utilização, tornando-o ainda mais atrativo", avalia. Agrícola – Caio Carvalho, da Unica, destaca outros benefícios, ligados ao plantio da cana: saída alternativa para ofertas agrícola excedente de açúcar, melaço de cana, milho e trigo, além de reduzir a poluição do meio ambiente. Para Carvalho, a produção de cana-de-açúcar deve ter seus custos reduzidos em 25% com a introdução de novas tecnologias de plantio e colheita, gerando, energia a partir do bagaço. Ricardo Ribas

Brasil é grande produtor de cana O Brasil é hoje um dos maiores produtores de cana-deaçúcar do mundo, com uma área de produção de 5 milhões de hectares, que equivale a 10% da área cultivada no País. Hoje, a gasolina comum recebe a adição de 25% de álcool. Do total da frota nacional, estimada em cerca de 20 milhões de veículos, 20% são movidos a álcool, segundo Caio Carvalho, diretor da União Nacional

da Indústria Canavieira do Estado de São Paulo (Unica). No Brasil, não é utilizada a gasolina pura. Nos postos de abastecimento, as bombas contêm somente gasálcool (gasolina tipo "C"): o etanol anidro é misturado em toda a gasolina tipo "A" a um intervalo entre 20% e 24% mais 1%, com um consumo anual de 7 bilhões de litros. O etanol hidratado é utilizado

na frota de aproximadamente 2,5 milhões de veículos, com um consumo anual em torno de 5,3 bilhões de litros. Em termos de infra-estrutura, o álcool combustível, anidro e hidratado, é distribuído em mais de 26 mil postos de combustível em todos os estados brasileiros, por intermédio de 200 bases distribuidoras e transporte de etanol através de dutos de combustível, rodovias, trens e navios. (RR)

CONVOCAÇÕES

Banco Bradesco S.A. CNPJ No 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795 Companhia Aberta Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação União Brasileira de Vidros S.A. CNPJ nº 61.079.398/0001-98 - NIRE nº 35300054474 Assembléia Geral Ordinária - Edital de Convocação Ficam convocados os Srs. Acionistas da União Brasileira de Vidros S.A., a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 30 de dezembro de 2002, às 9:00 horas, na sede social, à Av. Senador Teotônio Vilela, km 30, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de examinar, discutir e deliberar sobre: a) reforma do Estatuto Social da Companhia, adaptando-o às novas regras introduzidas pela Lei nº 10.303/01; b) eleição do Conselho de Administração; c) aprovação das contas do exercício de 2001 e outros assuntos de interesse da Sociedade. São Paulo, 20 de dezembro de 2002. Luis Roberto Souto Vidigal. (21-24-25/12/02)

Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada no próximo dia 10 de janeiro de 2003, às 17h, na sede social, na Cidade de Deus, no 4o andar, Prédio Novo, Vila Yara, Osasco, SP, a fim de examinar propostas do Conselho de Administração para: 1) alterar parcialmente o Estatuto Social, na letra “e” do Artigo 9 o, ampliando as atribuições do Conselho de Administração, que passará a autorizar também as aquisições, alienações e onerações de bens integrantes do Ativo Permanente e de participações societárias de caráter não-permanente de suas controladas diretas e indiretas, quando de valor superior a 1% de seus respectivos Patrimônios Líquidos, e no “caput” do Artigo 13, aprimorando a sua redação; 2) cancelar 9.797.900.000 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, existentes em tesouraria, representativas do seu próprio Capital Social, sem redução deste, com a conseqüente alteração do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social; 3) aumentar o Capital Social, no valor de R$501.000.000,00, elevando-o de R$5.200.000.000,00 para R$5.701.000.000,00, mediante a emissão de 66.800.000.000 de novas ações, nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 33.652.745.021 ordinárias e 33.147.254.979 preferenciais, ao preço de R$7,50 por lote de mil ações, mediante subscrição particular pelos acionistas no período de 20.1 a 19.2.2003, na proporção de 4,678263291% sobre a posição acionária que cada um possuir na data da Assembléia, com integralização à vista.

DECLARAÇÃO DECLARAÇÃO À PRAÇA A RUMO NORTE CONGONHAS DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS LTDA, com sede na Avenida Washington Luis, 5.320, Jardim Aeroporto, São Paulo, SP, inscrita no CNPJ/MF sob nº 03.515.730/000113, torna público o Boletim de Ocorrência da 101º DP, de 19.12.02, que registra a perda/extravio de um conjunto de 4 (quatro) vias da Nota Fiscal nº 7.900, emitida em 28.11.02, referente à venda de um veículo modelo GM/Vectra. SP. 23/12/02 (24, 25 e 27/12/02)

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Documentos à Disposição do Público: as propostas do Conselho de Administração encontram-se à disposição dos interessados no Departamento de Ações e Custódia da Sociedade, na Cidade de Deus, Prédio Amarelo, Vila Yara, Osasco, SP, e na Bolsa de Valores de São Paulo, na Rua XV de Novembro, 275, Centro, São Paulo, SP, podendo inclusive ser visualizadas no site www.bradesco.com.br - seção Relações com Investidores. Cidade de Deus, Osasco, SP, 20 de dezembro de 2002 Conselho de Administração Lázaro de Mello Brandão Antônio Bornia Dorival Antônio Bianchi Márcio Artur Laurelli Cypriano Denise Aguiar Alvarez Valente

- Presidente Vice-Presidente

21, 24 e 25.12.2002

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 21/12/2002 (15:17) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.CONJUNTURA.

quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

Cadeia produtiva do plástico fecha ano com mesmos resultados de 2000 Crescimento estimado em 4% coloca a indústria em patamares iguais aos de dois anos atrás, depois de retrocesso do setor em 2001

Estela Cangerana A indústria de transformação do plástico amarga resultados tristes. A expectativa mais otimista é a de fechar o balanço do ano com crescimento de 4%, em relação a 2001. O número não é tão positivo se considerarmos que, no ano passado, o setor decresceu justamente os mesmos 4%. Isso significa que, na melhor das hipóteses, os resultados em 2002 se igualarão aos de dois anos atrás. A expectativa, porém, ainda não está confirmada. Para alcançar os 4%, o segmento aguarda um saldo positivo no quarto trimestre, ainda em aberto. Os últimos meses de 2002 devem recuperar o péssimo desempenho do primeiro semestre, que registrou retrocesso de 5% em relação ao mesmo período de 2001 (que já havia sido ruim). Apesar de todas as estatísticas contrárias, o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), Merheg Cachum, mostra-se otimista. "Desde julho, o mercado vem experimentando uma reação, a ponto de fechar o terceiro trimestre no mesmo patamar do ano passado", afirmou. Para Cachum, se o novo governo "fizer a sua parte", tudo deve melhorar para a indústria de transformação do plástico. "Estamos na expectativa do cumprimento das propostas que o vice-presidente José de

Alencar nos fez. Acredito que teremos um bom governo. Mas todos temos de nos empenhar", disse. De acordo com o presidente da Abiplast, um dos empecilhos do setor é justamente a falta de apoio governamental. "O que precisamos é de uma política industrial voltada para as cadeias produtivas. Permitir a competitividade não é dar subsídios, mas sim condições iguais às de produtores de outros países." Inadimplência – Entre os grandes problemas que emperram o crescimento do segmento está a dificuldade de acesso a crédito enfrentada pelas em-

presas. "Nosso sistema tributário penalizante gera um alto índice de inadimplência no mercado. Isso impede que as indústrias tenham condições de adquirir financiamentos", explicou Cachum. Ele ressalta que, neste ano, havia aproximadamente US$ 9,3 bilhões de crédito disponível para o setor. Mas, como as empresas não conseguiam tomar os empréstimos, o volume foi reduzido para US$ 6 bilhões – e ainda assim não foi totalmente utilizado. Além da falta de acesso a linhas de financiamento, devido à inadimplência de muitas empresas, o setor de plásticos ainda sofre os efeitos da instabili-

dade econômica e do aumento dos custos de produção. "Poderíamos apresentar resultados melhores se não fôssemos tão afetados pelos juros altos, valorização do dólar frente o real, pela pressão inflacionária e pela indefinição política que esteve presente até o término do período de eleições presidenciais", disse o presidente da Abiplast. Cachum cita como exemplo um aumento médio de 40% no custo das resinas, ocorrido ao longo do ano de 2002. "Ninguém conseguiu repassar esse percentual para o preço do produto." Consumo – Mas as perspectivas para o futuro podem ser

positivas. A indústria de transformação do plástico está empenhada em aumentar o consumo de resinas no País, que já foi elevado em aproximadamente 4% este ano. Atualmente, no Brasil, o consumo per capita do produto é de 22 quilos por ano. No Chile são 35 quilos por ano por pessoa. O segmento do plástico está presente em praticamente todos os setores de bens duráveis e de consumo imediato, como na alimentação, construção civil, indústrias automotiva e aeronáutica, laboratórios farmacêuticos, informática, setor moveleiro, eletro-eletrônico e indústria têxtil, entre outros.

Balança comercial do setor é deficitária Os números da balança comercial dos produtos da cadeia do plástico também não apresentaram dados positivos em 2002. O ano deve ser fechado com um déficit 30% maior do que o apurado no ano passado. Em 2001 foram aproximadamente US$ 300 milhões de saldo negativo. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, Abiplast. As importações de resinas e de artefatos somaram 995 mil toneladas, enquanto as exportações dos mesmos itens ficaram em 863 mil toneladas. As importações de transformados de material plástico estão se mantendo no mesmo nível

de 2001, mas esse dado significa quase a metade do que foi adquirido no ano de 2000. As exportações dos mesmos itens estão ainda abaixo do que foi conseguido no ano passado. Influência argentina – Um dos principais motivos para os resultados ruins foi a drástica redução das exportações para a Argentina. "Eles sempre foram nosso segundo maior parceiro comercial", afirmou o presidente da Abiplast, Merheg Cachum. O enfraquecimento das relações com a Argentina, no entanto, deve ser amenizado com a efetivação de programas de exportação, que estão sendo desenvolvidos desde o segun-

do semestre de 2001. Os projetos têm uma meta ambiciosa: reverter o atual quadro de déficit de aproximadamente US$ 390 milhões em superávit de US$ 1 bilhão em cerca de quatro anos. Para isso, os volumes de exportação precisarão crescer muito. A obtenção dessa meta, porém, dependerá de esforços conjuntos de todos os segmentos da cadeia produtiva e do novo governo. "Se tudo correr

bem, acredito que poderemos começar a respirar em 2004", prevê o presidente da Abiplast. Depois de fechar o ano de 2002 recuperando o estágio em que a indústria se encontrava em 2000, Cachum espera um crescimento de 4% em 2003. "Isso já indicará que estamos no caminho correto." Antes da crise de 2001, a cadeia produtiva do plástico tinha um crescimento médio anual de 10%.

VALDNER PAPA

A U T O M Ó V E I S

Lula quer mais de 3 milhões de veículos O novo governo, por intermédio do futuro ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, apresentou o Plano de Sete Metas, segundo o qual em 2006, terceiro ano da nova gestão, o mercado automobilístico estaria produzindo 3,6 milhões de unidades, com pelo menos 320.000 empregos adicionais. Como já comentamos em artigos anteriores, fica confirmada a séria intenção do presidente Lula em promover um significativo crescimento no setor automotivo. As Câmaras Setoriais devem voltar ao cenário econômico e político, colocan-

do novamente à mesa as montadoras, o governo, os trabalhadores, os distribuidores e a indústria de autopeças. Fala-se também na reformulação do conceito do carro popular e pela primeira vez confirma-se que o conceito de popular é preço e não motorização. São ótimas notícias para encerrar este ano e iniciar 2003 com esperanças bastante positivas e objetivas, que elaboram um cenário de crescimento e consolidação ao setor automotivo. Os presidentes das montadoras já se manifestaram a favor desta visão de crescimento e do

diálogo de uma Câmara Setorial. No caso do Presidente da Ford, Marcos Maciel, é ainda mais fácil, pois ele foi o idealizador, coordenador e principalmente operador da Câmara Setorial. Estamos maduros para esta nova etapa, precisamos ativar a economia, é preciso criar empregos. A exportação demonstrou que pode também ser um importante fator de crescimento da indústria automobilística. Por isso, devemos colocar a mão na massa e principalmente fazer as coisas acontecerem.

O novo carro popular Cristaliza-se o fim do popular com motor de mil cilindradas e principalmente o término do popular de luxo, ou seja, o veículo de motor mil com ar condicionado repleto de opcionais. A nova filosofia começa a ser desenhada e aponta para a produção de um carro popular baseado no baixo preço, confirmando que o importante é facilitar o maior acesso possível de novos consumidores ao carro zero quilômetro. Não acreditamos que se esteja falando do ressurgi-

mento do antigo “pé de boi”, pois a nova tecnologia já apresenta soluções muito mais adequadas. Mas um fato é certo: será um produto com perfil básico, vendo o veículo mais como uma solução de transporte do que de status. O novo carro popular é peça fundamental também para a viabilização da renovação da frota, pois neste caso estaremos substituindo veículos com mais de dez anos de uso, que têm valor de venda baixo, e atingindo um segmento

populacional de renda média-baixa. Estando disponível no mercado um veículo de preço acessível, viabiliza-se a troca do carro antigo e seu financiamento. A renovação de frota possui atrativos adicionais como a eliminação de circulação de carro antigos muito poluentes e deficientes em itens de segurança, e recoloca-se em seu lugar um veículo novo melhor adaptado às necessidades ambientais e principalmente completo em seus itens fundamentais de segurança.

A extinção do popular de luxo A recente modificação do IPI nos modelos de maior motorização já indicou uma troca de interesse do motor mil cilindradas para os motores 1.3, 1.6 e 1.8. Existem, porém, exceções, como o caso do novo Fiesta, supercharger que vem

marcando um significativo aumento de vendas pelo novo visual e principalmente pelo excelente desempenho do motor. Os carros de maior desempenho privilegiados pelo menor IPI aparecem no mercado com versões com poucos opcionais, de forma a

preencher o espaço do popular de mil cilindradas. Outro fator importante é que o motor de mil cilindradas é praticamente uma iniciativa brasileira – as montadoras em seus países de origem trabalham fortemente na faixa de motores de 1.3 a 2.0.

NOTAS

Fiat e GM rediscutem acordo

Bancos mantêm Peugeot tem novo A internet como presidente mundial canal de distribuição taxas de juros

A opção de compra dos restantes 80% que a General Motors possui da montadora italiana tem sido discutida entre as partes. Os americanos querem uma reformulação no acordo existente e preferem que a Fiat faça primeiro a lição de casa de ajustar custos e eliminar perdas, bem como vender ativos e se capitalizar. Mas a gravidade pela qual passa a empresa italiana vem atrapalhando um acordo definitivo com a GM.

Thierry Peugeot assume a presidência do conselho de administração em substituição ao seu pai, Pierre Peugeot, que faleceu no início do mês. Thierry já passou pelo Brasil, conhece o mercado nacional e principalmente o potencial que o País representa para o grupo Peugeot. O jovem de 45 anos desempenhava a função de vice-presidente de serviços e peças da Citroen. Talvez esta mudança possa significar maiores investimentos no Brasil.

A internet consolidou em 2002 sua posição como importante canal de distribuição, seja ao nível das montadoras, dos sites independentes ou até dos concessionários. A consulta em busca de informações técnicas, desempenho e outros fatores que aguçam a curiosidade do consumidor tem hoje na internet uma resposta instantânea. Os benefícios deste canal de venda já são reconhecidos por todos os envolvidos do segmento automotivo.

O recente aumento da taxa referencial de juros promovido pelo Copom poderia ter trazido conseqüências desastrosas ao mercado automotivo. No entanto, sensíveis à mudança tão significativa no final do ano às vésperas do Natal, os bancos ligados às montadoras resolveram manter as taxas até a virada do ano de modo a não comprometer o fechamento do mês e de 2002. Vamos torcer para que, no novo governo, a tendência se modifique.

O presidente da Fiat italiana contra-ataca As críticas que foram feitas ao plano de reestruturação da Fiat foram respondidas por Paolo Fresco, presidente da Fiat Itália. Na sua opinião, o plano vem respondendo aos resultados previstos. Ele disse ainda que tanto o governo italiano, como o país como um todo, ao mesmo tempo em que reconhece a

importância da Fiat quanto a emprego, produção e mercado, não vem traduzindo esta visão em apoio de fato. O desabafo de Paolo Fresco demonstra de forma clara que o jogo de interesses não está ainda bem definido. Governo, bancos, sindicatos e a própria Fiat não encontraram um ponto comum.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 21/12/2002 (16:26) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.CIDADES & ENTIDADES.- 13 Dudu Cavalcanti?N-Imagens

quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

Assembléia Legislativa recupera acervo histórico Depois de recuperados, os mais de 500 mil documentos do Legislativo ficarão disponíveis para pesquisa Mais de 500 mil documentos, fotos e registros históricos da Assembléia Legislativa de São Paulo estão sendo recuperados e digitalizados. O acervo tem toda a história política do Estado, desde 1835, ano em que foi fundada como Assembléia Provincial de São Paulo. Há ainda documentos guardados, desde 1819, com pronunciamentos, leis municipais e discursos do período imperial. O principal objetivo é que, futuramente, a digitalização possa facilitar o acesso do pú-

blico à esses textos, por meio da Internet. O trabalho de digitalização está sendo feito pela Digimapas, empresa especializada em armazenar eletronicamente plantas de engenharia. O acervo vem sendo recuperado há três anos e vai consumir gastos de R$ 380 mil oriundos de recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a Fapesp. Etapas - O número de documentos é tão extenso que o processo de recuperação foi di-

vidido em etapas, para que fossem recuperados quase 500 mil registros de documentos. Na primeira fase, foi feita a catalogação e digitalização de cerca de 91 mil fotos e negativos fotográficos, do período de 1950 a 1992. Outros 138 mil resumos de pronunciamentos de 1948 a 1994 e cerca de 150 mil documentos de 1891 a 1930 também foram recuperado, dentre eles estão projetos de lei, pedidos de aposentadoria, contratos de trabalho de imigrantes, além de centenas de leis municipais. Foi criado um software para facilitar o processo de consulta e abrigar todo o banco de dados da biblioteca da Assembléia Legislativa, segundo Osmar Olivieri, gerente comercial da Digimapas. O sistema de gerenciamento de documentos permite a consulta, a visualização e a impressão de todos os textos. A primeira fase de recuperação dos documentos foi coordenada pelo professor José Jobson de Andrade Arruda da Universidade de São Paulo (USP) e que também faz parte da direção da Fapesp. A segunda parte do processo de recuperação dos documen-

Protestos marcam a história do Legislativo 1995 pelo então governador Mário Covas, após a intervenção do Banco Cenral na administração do Banespa. Invasão - Professores que acompanhavam a votação do aumento de salário para a categoria, em 1993, invadiram o plenário de votação. A confusão acabou suspendendo a votação e os professores ocuparam a Assembléia por quatro dias. Fonte: Assembléia Legislativa.

Dora Carvalho

SERVIÇO O Acervo Histórico da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo é aberto para visitação pública e pesquisa. Funciona das 14 horas às 19 horas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: 3886-6309.

Serplan Desenvolvimento Imobiliário e Comercial Ltda. Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo- Transurb Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná SOPHUS Informática Ltda. Tabajara Acácio de Carvalho Vereador Antonio Carlos Rodrigues Vereador Dr. Farhat Vereador Raul Cortez Vereador Wadih Mutran Vicente Amato Filho Warwick V. O Marcondes e Conceição G. R. Marcondes

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Império criou em 1835 a Assembléia Provincial de SP bléia então foi reaberta no antigo Largo São Gonçalo, nas proximidades da atual Praça João Mendes. Quando a República foi proclamada em 15 de Novembro de 1889, a Assembléia foi extinta pelo Governo Provisório. Só em 1981, a Constituição Federal deu autonomia para que cada um dos estados formasse seu Poder Legislativo. Nessa época, era chamada de Congresso Estadual e formada por deputados e senadores. Em 1910, outra mudança no processo político fez com que os eleitores elegessem cinco deputados para cada um dos

Bandeiras e a coleção completa da obra de Rui Barbosa. A biblioteca da Assembléia Legislativa conta ainda trezentos volumes de livros raros, como Comentários das Ordenações Régias de Portugal, de 1681, e a Defesa das Constituições Americanas, de 1792.

Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo agradece e retribui os votos de Boas Festas a: Romeu Chap Chap, Presidente do SecoviSP Rubem Joalheiro Rubens Romano, Presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de São Paulo Rui César Alves, Presidente do Setcesp Sérgio Sandra De Nadai e filhos, De Nadai Alimentação S.A.

As fotos antigas das visitas à Assembléia Legislativa de Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul (1991); de Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos da América (1972) e do ex-presidente Jânio Quadros (1956) foram todas recuperadas e digitalizadas pela Digimapas.

A história da Assembléia Legislativa de São Paulo é marcada por uma série de fechamentos e mudanças políticas. Ela foi fundada oficialmente em 1835, por meio de um Ato Adicional à Constituição do Império do Brasil. No início recebeu o nome da Assembléia Legislativa Provincial e estava instalada no Pátio do Colégio, região central da cidade. O primeiro presidente da casa foi Nicolau de Campos Vergueiro. Naquela época, a assembléia era composta por 36 membros. No ano de 1879, houve a primeira mudança de endereço. A assem-

Banco de dados do acervo histórico da Assembléia Legislativa vai ajudar a criar portal de pesquisas na Internet, diz Osmar Olivieri

A Associação Comercial deseja Boas Festas

DAH-ALESP/Acervo Histórico da Assembléia

Várias leis causaram discussões e polêmicas na Assembléia Legislativa. Algumas delas foram até alvo de protestos em frente ao Palácio 9 de Julho ou até invasões do plenário de votação: Rodízio - estabeleceu o rodízio de carros na região metropolitana de São Paulo para minimizar a emissão de poluentes no ar. Banespa- A lei de privatização do banco estadual foi proposta em

tos deve terminar ainda este ano. Dessa vez, serão digitalizados um total de 330 mil documentos, que datam de 1819 até 1947. O acervo faz parte do período imperial e inclui projetos de lei para a concessão de estradas de ferro do século passado e leis municipais do século XIX. Enchentes - O acervo histórico da Assembléia Legislativa estava sendo mantido em péssimas condições de armazenamento. Segundo Dainis Karepovs, diretor técnico da Divisão de Acervo Histórico da Assembléia Legislativa, os documentos tinham passado até por enchentes. Agora todo o material está guardado em salas climatizadas e em estantes deslizantes. "A digitalização vai permitir que muitos materiais deixem de ser manuseados. Isso ameniza o processo de deterioração dos documentos", destacou. Livros raros - A Assembléia Legislativa abriga atualmente 25 mil livros. Dentre as obras de maior valor histórico estão as primeiras edições dos clássicos de economia e política, além dos trabalhos de Afonso Taunay sobre as histórias das

dez distritos do Estado de São Paulo mais 24 senadores. Mas em 1930, no início da Era Vargas, mais uma veza Congresso Estadual foi dissolvido. Cinco anos mais tarde, os eleitores elegeram 60 deputados. O novo processo de eleições durou pouco, já que, em 1937, Getúlio Vargas iniciou o período ditatorial do Estado Novo, que durou até 1945. Apenas com a redemocratização do País e com a promul-

gação de uma nova Constituição Estadual, em 1947, é que a Assembléia Legislativa foi reaberta no Palácio das Indústrias, região central. Em 1969, já estabelecida no Palácio 9 de Julho, na região do Parque do Ibirapuera, a Assembléia Legislativa foi novamenta fechada. O Legislativo Paulista foi reaberto apenas no ano seguinte, quando ainda vigorava o governo do regime militar no País.(DC)

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Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 21/12/2002 (16:31) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

Reservas sobem para US$ 38,5 bilhões, com o dinheiro do FMI As reservas internacionais do Brasil, pelo conceito de liquidez internacional, cresceram US$ 3,059 bilhões, com a entrada dos recursos provenientes da liberação do empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo divulgou o Banco Central. O empréstimo faz parte dos US$ 30,4 bilhões que o Fundo aprovou ao País em meados de setembro. As reservas brasileiras subiram de US$ 35,501 bilhões no último dia 20 para US$ 38,560 bilhões, na última segunda-feira. Este é o segundo saque que o Brasil faz neste ano e no mesmo valor. Dólar – O dólar, na véspera do Natal, encerrou cotado a R$ 3,505 para venda, no segmento comercial, com uma pequena variação negativa de 0,14%, de acordo com a Enfoque Sistemas. Sem a referência do mercado futuro na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e de outros mercados financeiros, as operações com a moeda americana foram somente de caráter administrativo. "O dólar caiu um pouquinho, mas o volume de negócios foi muito fraco. Muitos nem operaram. O que teve de operações era de bancos que tinham compromissos ou alguns vencimentos lá fora", resumiu José Roberto Carreira, gerente de Câmbio da Novação Corretora.(Reuters)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Venda de títulos de capitalização fecha o ano acima de R$ 5 bilhões Federação das empresas capitalização estima um crescimento de 8,5% em 2002; reservas já somam R$ 6,7 bilhões Marketing agressivo e variedade de produtos oferecidos ao consumidor ajudaram a impulsionar as vendas do mercado de capitalização, em 2002. Entre os meses de janeiro e outubro, o setor teve um faturamento de R$ 4,2 bilhões. Comparado a igual período do ano passado, o volume equivale a um crescimento de 7%. A expectativa é fechar o ano com uma receita de R$ 5,1 bilhões, diz Rita Batista, presidente da Comissão de Capitalização da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização (Fenaseg). Se esse resultado se concretizar, irá representar ainda uma expansão de 8,5% sobre 2001, e também estará dentro das expectativas do setor, segundo afirmou a presidente da Fenaseg em entrevista ao Diário do Comércio. Investimento – Para Rita Batista, neste ano de turbulências na economia, em que o real se desvalorizou, o mercado de capitalização praticamente não foi afetado. Por um motivo: "Quem compra um título de capitalização não está fazendo um investimento e por isso não está preocupado se o dólar ou os juros vão su-

bir", diz Rita. O que ajudou, na opinião da presidente da Comissão da Fenaseg, o mercado a não apenas crescer, mas a manter sua expansão média de 10% ao ano, verificada nos últimos anos. As reservas acumuladas do setor, entre janeiro e outubro, somaram R$ 6,7 bilhões. No mesmo período, as empresas de capitalização arrecadaram R$ 4,205 bilhões, 10,9% mais que o total entre janeiro e outubro de 2001, que foi de R$ 3,931 bilhões. A diversificação de produtos voltou a ser destaque no mercado em 2002. Esse é um dos fatores apontados pela Fenaseg para o sucesso do setor, que também ampliou a linha de produtos de capitalização. Muitos planos – A Caixa Econômica Federal (CEF), dispõe de planos para a compra de imóveis (CasaCap), além de outros três (AtenasCap, NovoSuperXCap, CaixaCap Mensal). No Banco do Brasil, também são quatro alternativas de investimento em capitalização (OuroCap Multichance, OuroCap Milionário, OuroCap Multisonho, OuroCap Multisorte). Hoje, já é possível encontrar produtos

para os mais variados perfis do consumidor. A partir de R$ 10 – Os valores de contribuição mensal hoje são mais acessíveis. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, é possível comprar um título de capitalização pagandose apenas R$ 10 por mês. Na Real Seguros, R$ 20. E ainda concorrer a prêmios semanais de R$ 20 mil. Mas não é só isso. O participante pode optar pelo pagamento mensal do título ou pelo pagamento único a partir de R$ 5 mil. Promoções – "Os bancos foram os maiores responsáveis por essa diversificação de produtos no mercado", diz Rita Batista. Neste ano, a Real Seguros trouxe para o mercado seu título de capitalização com prazo menor, de apenas 12 meses. Além do prazo menor, o participante do RealCap20 concorre, todo dia, durante um ano, ao sorteio de um carro zero quilômetro no valor de R$ 20 mil, pagando R$ 20 por mês. Se não for sorteado, receberá, ao final do plano, R$ 200 de volta. As séries dos títulos que deveriam ser vendidas em cinco meses se esgotaram em apenas 30 dias. Outros planos – O BCN

também fez promoções em cima do título de capitalização. Quem comprou um seguro de vida BCN em 2002 pagando apenas R$ 7 por mês passou a concorrer, durante um ano, a R$ 200 na última semana de cada mês, via Bradesco Capitalização. O principal atrativo da capitalização são os prêmios em dinheiro, distribuídos com base nos sorteios da Loteria Federal. É indicada para aquelas pessoas que não conseguem guardar dinheiro todo mês de forma regrada. "Quem pensa na rentabilidade de um investimento não terá, na capitalização, tanta vantagem", diz Rita. Na capitalização, os recursos

pagos mensalmente pelo participante são pequenos. A partir de R$ 20 mensais o interessado comprar um título de capitalização e concorre, todo mês, a prêmios que podem chegar a R$ 200 mil. Com correção – A vantagem é que, além de estar guardando dinheiro, se não for sorteado no período de duração do plano, o participante terá de volta tudo o que aplicou, corrigido. Parte dos recursos é aplicada no mercado financeiro em imóveis, títulos públicos, ações ou renda fixa. O saldo é remunerado pela TR mais 0,5% ao mês. Outra parte é utilizada para a distribuição dos prêmios. Roseli Lopes


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 21/12/2002 (16:21) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

Rede municipal terá cirurgia de mama Duas mulheres já foram atendidas no Programa de Cirurgia Plástica Reconstrutiva de Mama que começou a ser realizado no início deste mês no Hospital do Tatuapé, zona Leste da Capital. A Lei nº 13.208, de autoria da vereadora Myryam Athie (PMDB), regulamentada em novembro, determina que o Hospital do Servidor Público Municipal e o Hospital Tatuapé realize as cirurgias reconstrutivas de mama em mulheres que foram acometidas por câncer e tiveram de retirar os tecidos afetados pela doença. "Só a cirurgia pode resgatar a auto-estima feminina, que fica muito afetada após a retirada da mama, para tratamento do

câncer", disse a vereadora Myryam Athie. Segundo ela, os próprios empresários e comerciantes da região do Tatuapé participaram do processo de adaptação do 7º andar do Hospital do Tatuapé, para a realização de cirurgias reconstrutivas da mama, de acordo com o que determinava o texto da lei. "Eles forneceram tintas, roupas de cama, pintura e materiais. É que boa parte sabe qual é o drama de ver suas esposas com câncer ", ressaltou. Casos - O novo centro cirúrgico é coordenado pelo mastologista Sérgio Mendes. Conforme ele, a cada oito minutos é diagnosticado o câncer de mama em mulheres brasilei-

ras. Dados do Ministério da Saúde apontam que o câncer de mama é a segunda doença mais letal para a mulher. São registrados 35 mil casos todos os anos. Novas técnicas - No Hospital do Tatuapé, o serviço conta com o cirurgião plástico Adalberto Tadokoro, dirigindo as técnicas cirúrgicas que serão utilizadas nas pacientes vítimas de câncer de mama, que tiveram essa parte do corpo retirada em parte ou totalmente. O hospital vai servir como centro de estudos para novas técnicas de reconstrução de mama e, em 2003, a previsão é de que o programa seja levado para outras unidades de saúde da rede pública municipal.

A vereadora Myryam Athie também inseriu emenda no Orçamento Municipal de 2003 para a aquisição de um mamógrafo (aparelho utilizado para examinar a mama e diagnosticar o câncer) para o Hospital do Tatuapé. A idéia de criar o projeto surgiu quando Myryam leu matérias jornalísticas e científicas sobre a alta incidência sendo mais comum do que o câncer de colo de útero. O câncer de mama já é mais comum que o de colo de útero e tem maior incidência entre mulheres com idades que variam de 40 e 50 anos. Mesmo assim, existem chances de ocorrer em mulheres mais jovens. Dora Carvalho

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Hospitais do Tatuapé e do Servidor Público serão os primeiros a testar técnicas de plástica reconstrutiva, conforme lei da vereadora Myryam Athie

Myryam Athie: "Empresários ajudaram a criar o novo centro cirúrgico"

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

NOTAS

Coral Natalino O Coral Natalino patrocinado pela Casa Campos fez uma apresentação especial na Secretaria Estadual de Educação. A apresentação foi realizada por estudantes das Escolas Estaduais Cecília Pereira e Adalberto Prado e Silva, de Campinas e Maria Neiva de Valinhos, além da Escola Municipal Violeta Dória Lins, segundo Guilherme Campos Júnior, da Casa Campos e vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a Facesp. A Casa Campos promove em parceria com escolas municipais e estaduais e a Tramontina um trabalho de integração social com 450 crianças de entidades carentes.

METRÔ VAI FUNCIONAR ATÉ ÀS 3 HORAS NO RÉVEILLON

CORREDORES ESPECIAIS ENTRAM NA PAUTA DA CÂMARA

VAI FALTAR DINHEIRO NO ORÇAMENTO DE 2003, DIZ PREFEITA

As estações de três linhas do metrô de São Paulo vão funcionar até as 3 horas no Réveillon. O objetivo é atender os passageiros que participarão da festa na avenida Paulista. O horário será ampliado nas linhas Jabaquara-Tucuruvi; Ana Rosa-Vila Madalena e Corinthians/I taquera-Barra Funda. Hoje e dia 2 de janeiro, a operação comercial será antecipada para as 4h nas linhas 1 e 3. A linha 2-Verde iniciará o seu atendimento às 4h30. A linha 5-Lilás (Capão RedondoLargo Treze), que atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, não vai operar no Ano Novo (1º).

O projeto de lei que legalizao comércio irregular instalado nos corredores de uso especial, de autoria do vereador José Mentor (PT), virou prioridade o na pauta de votações da Câmara Municipal. Corredores de uso especial são ruas e avenidas que cortam bairros estritamente residenciais, cuja legislação municipal não permite a instalação de comércio. Há cerca de 50 corredores de uso especial na cidade. No ano passado, a prefeitura foi obrigada autuar 183 estabelecimentos clandestinos de Pinheiros (zona oeste), sob pena de ser condenada por improbidade administrativa.

A Marta Suplicy (PT) disse que vai faltar R$ 2 bilhões no orçamento de 2003. Segundo ela, é preciso R$ 13 bilhões para resolver as questões mais urgentes da cidade. O Orçamento de São Paulo é de R$ 10 bilhões. Os projetos de receitas adicionais que estão tramitando na Câmara (taxa do lixo, taxa da luz, novo IPTU, nova taxa do comércio) proporcionarão mais R$ 1 bilhão. Segundo a Prefeitura, 31% do Orçamento vai para a educação, 18% para o funcionalismo, 15% para saúde e 13% para o pagamento da dívida da cidade. Sobram 23% para todo o resto, ou seja, habitação, lixo, transporte, cultura e esporte.


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 21/12/2002 (14:54) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.CONSULTORIA.

quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

B A T E P A P O

Cláudia Marques

PAULO SKAF COMANDA UMA DAS PRINCIPAIS ENTIDADES DE CLASSE DO PAÍS, A ABIT. COM LULA NO PODER, SKAF, UM DOS SEUS APOIADORES, DEVE SER UM DOS EMPRESÁRIOS MAIS INFLUENTES NO PRÓXIMO GOVERNO. O industrial Paulo Skaf, presidente da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), tem sob sua direção uma entidade moderna que agrupa cerca de 30 mil empresas no Brasil. Para enfrentar a globalização, a ABIT tem um time de especialistas em comércio exterior que acompanha por todo o mundo as comitivas dos diplomatas do Itamaraty. O próprio Skaf, considerado pelos diplomatas um hábil negociador, é peça-chave nas negociações. A última conquista foi a eliminação das cotas de importação que a União Européia impunha ao setor têxtil. "Agora, podemos vender qualquer quantidade para os europeus", diz Skaf. As ações internas também não param. Para o ano que vem, a ABIT tem importantes bandeiras, entre elas: mudar o calendário do varejo para a entrada das coleções no mercado, facilitar o acesso das pequenas e médias aos financiamentos, principalmente os do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Social) e inaugurar, junto com o MASP (Museu da Arte Moderna de São Paulo), o Instituto da Moda. Acordo com a União Européia Este ano, nós conseguimos que o mercado europeu se abrisse para as empresas brasileiras. As negociações foram feitas pelos profissionais do Itamaraty, mas nós os acom-

panhamos de perto, orientando os diplomatas em questões mais técnicas. Os europeus nos impunham cotas. O Brasil não podia vender qualquer quantidade de produto. Tudo era limitado. Hoje, graças a essas negociações que duraram seis meses, fechamos um acordo: eles retiraram todas as imposições. Isso significa que o mercado europeu está totalmente aberto para os nossos produtos. Só para lembrar a importância da Europa: eles compram 60 bilhões de dólares por ano em produtos têxteis. Com a Argentina, quando o país também nos impôs cotas, agimos da mesma forma. O setor está se defendendo. Isso é muito importante. Agora, por exemplo, estamos acompanhando as negociações com os países andinos, com o México e, claro, com a Alca (Área de Livre Comércio para a América Latina). Mercadoria de inverno tem de entrar no momento certo Temos de acertar o calendário brasileiro para maximizar as vendas internas. As mercadorias estão chegando muito cedo às lojas. Não é bom, por exemplo, que em fevereiro – ou março – se tenha mercadoria de inverno nas lojas. Se o lojista entra com a roupa de inverno muito cedo, as pessoas não compram mais peças de

Egberto Nogueira

O empresário que renovou o setor têxtil Paulo Skaf, da ABIT: pauta para 2003 inclui mudança no calendário da entrada das coleções nas lojas.

verão, por que concluem que já estamos no inverno. Se o frio não chega em março, começam as reclamações dos consumidores. Então, nossa sugestão, na ABIT, é entrar com o inverno mais tarde, estender mais o verão. A mercadoria de inverno tem de entrar no momento certo, não antecipadamente, como acontece agora. Outro agravante do calendário atual, é que o lojista e a indústria perdem, pois têm de fazer as liquidações mais cedo também. Por exemplo, em junho, as lojas começam a liquidar as roupas de inverno. Este ano, junho foi quando, realmente, tivemos uma queda de temperatura, era o momento da coleção estar no auge, não de liquidar. Pequenos e médios e o acesso ao crédito O problema da pequena empresa do setor é acesso a finan-

ciamento. Para solucionar esse imbróglio, estamos trabalhando em parceria com o BNDES. Hoje, a única forma do pequeno conseguir crédito com o banco por meio de consórcio de exportação. Como eles estão exportando, têm direito a financiamento do BNDES, o chamado Exim. Porém, muitas empresas não conseguem, pois estão inscritas no Cadin (cadastro que contém os nomes das pessoas físicas e jurídicas que, por exemplo, devem a órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta e indireta ou estejam com a inscrição do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) suspensa ou cancelada). Então, estamos formatando um modelo assim: uma grande empresa que fornece matériaprima para esses pequenos (em geral confecções) teria acesso ao crédito do BNDES. Ela seria a responsável pelo empréstimo de dinheiro para os pequenos. O critério pode ser o mesmo: o empresário fazer parte de um consórcio de exportação. Ele só não precisa de tanta documentação, pois vai estar ligado, diretamente, a uma grande companhia. Essa é uma forma concreta de tentar viabilizar o acesso aos recursos financeiros. Instituto da Moda Acho que uma entidade de classe tem de agir em vários campos. Prego isso na ABIT e, atualmente, conseguimos agir em todos as áreas simultaneamente. Nós costuramos grandes alianças para criar o máximo de sinergia e atender o setor da melhor forma possível. Para capacitar os empreendedores, fechamos convênios com instituições como o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O Instituto da Moda, por exemplo, é outra ação nossa, em parceria com o MASP. A intenção é inaugurá-lo no segundo semestre de 2003. A

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principal função do instituto vai ser atender às necessidades de quem trabalha com moda no País. Vamos oferecer cursos de pós-graduação (ainda poucos no País) e também de capacitação para treinar profissionais como costureiras. No local (a galeria Prestes Maia, no centro da capital), que está sendo restaurado, também vai ter uma biblioteca e o primeiro museu de moda brasileira do País. Comissões setoriais Hoje, a ABIT tem quase 30 comissões setoriais. Esses grupos foram criados para resolver os problemas de toda a cadeia. Os profissionais dessas comissões pesquisam e estudam as necessidades de cada área, da produção do algodão até a confecção das peças, de forma segmentada. Afinal, nós sabemos que as dificuldades das empresas de cama, mesa e banho são diferentes das da indústria de moda praia, que nada têm a ver com as do pessoal que cultiva o algodão. O novo nasce do antigo Desde o meu primeiro mandato (Skaf foi eleito pela primeira vez em 1998. No fim do ano passado, ele foi reeleito. O segundo mandato termina em dezembro de 2004), tenho trabalhado misturando o novo e o velho. Procurei integrar a equipe com gente moderna, com idéias novas, mas mesclando com gente que tem experiência. Aprendi que o novo nasce do antigo. Um exemplo é a recente restauração da casa onde está a sede da entidade (o projeto foi concluído este mês. A casa era de uma rica família paulista). Entidade de classe tem de ser pró-ativa. A ABIT é bastante pró-ativa em todos os seus projetos. O calendário da moda que criamos é um exemplo disso. Em janeiro, por exemplo, já começam os eventos. A primeira participação da entidade será

no dia 14, na Couromoda, com apoio institucional. Também teremos o Salão de Moda Masculina – este será organizado pelos profissionais da ABIT – e o SP Fashion Week, que acontece no final do mês. Praticamente teremos coisas acontecendo todos os meses do ano. No Brasil e no Exterior, ao todo, no ano que vem, vão ser 80 eventos. Todos com boa cobertura da mídia. O resultado dessas atitudes é que sempre superamos nossas metas. Este ano, por exemplo, as exportações para os Estados Unidos cresceram 37,24%, em relação ao ano passado. Para o México, 40,24%. Outro ponto: este ano, vamos, praticamente, dobrar o superávit da balança comercial têxtil – de 73,4 milhões de dólares (em 2002) para 150. O número de empregos também subiu. Foram criadas cerca de 40 mil novas vagas. Governo Lula Minha grande reivindicação é que o governo nos ouça, acredite nos nossos pedidos, que são justos, corretos e a favor do Brasil. O mais importante é ter esse canal aberto. Eu apoiei o Lula e o José de Alencar antes do primeiro turno. Acho que fui um dos únicos presidentes de entidade de classe a fazer isso publicamente. Fiquei feliz com o resultado das eleições. Também acho que os ministérios estão bem ocupados, a escolha foi bem feita. Mas, não podemos esperar que o presidente, o vice, os ministros sejam deuses, nós todos somos seres humanos. Temos qualidades e defeitos, por isso, não podemos esperar perfeição, nem que as coisas se resolvam rapidamente. Porém, eu não tenho a menor dúvida que esse é um governo competente, que tem condições de resolver os problemas do País, tem boa vontade, trabalha sério, está preocupado com o social. Agora, as dificuldades, é claro, vão surgir, mas aí, temos de trabalhar unidos para que as coisas aconteçam de verdade.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Estilo - 21/12/2002 (15:12) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

.ESTILO.- 9

A pesca esportiva é o segundo esporte mais praticado no País, perdendo apenas para o futebol. Segundo dados da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), existem 6 milhões de brasileiros praticantes do esporte. Se forem contabilizados aqueles que pescam por lazer, sem finalidade competitiva, o total de pescadores sobe para 15 milhões. A atividade pode ser profissional ou de lazer, praticada em rios, lagos e mares, envolver equipamentos sofisticados ou apenas uma vara de bambu simples. Mas, seja qual for a categoria escolhida, uma coisa nunca falta: estórias e histórias. É por elas que os pescadores vivem. E é por isso que as casas de pesca da cidade criaram espaços para a confraternização dos clientes. A mais famosa, a Pesca Pi-

nheiros, chega a reunir até 300 pescadores aos sábados. Parte do prazer que o hobby proporciona está na troca de experiências, conhecimentos e aventuras de pescaria. O hábito de ir às lojas contar "causos" está ficando mais comum do que a própria pesca. O fenômeno ocorre porque os peixes ficaram mais escassos com a pesca predatória. Hoje, para se pegar um peixe acima de 10kg, é preciso ir muito longe, geralmente na região do Amazonas. No Pantanal, já não há mais a facilidade de antigamente. A outra opção é amadora, ou seja, ir a um dos 3 mil pesque e pague que existem no País. A alternativa, mais acessível e próxima da cidade, é ficar nas lojas com gente que ama pesca, conferindo novidades e batendo-papo. Estima-se que existam mais de 4 mil lojas de pesca no Brasil, contando com os importadores dos produtos. Pesca Pinheiros-Principal ponto de encontro para contar "causos" de pescaria esportiva, aquela que não mata o peixe, a Pesca Pinheiros costuma reunir muita gente que gosta de pesca. São profissionais liberais, empresários e trabalhadores comuns que vão lá princi-

Roteiros de pesca Rio São Benedito - Pará Saída de São Paulo a Mato Grosso do Sul

Rio Xingu - Amazonas Saída de São Paulo a Manaus

Rio Roosevelt - Amazonas Saída de São Paulo a Porto Velho

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Fonte:Pesca Pinheiros

Não é a primeira vez que um cliente entra na Pesca Pinheiros e pergunta pelo vendedor Carlos Troyano. Só que ele não trabalha lá. É apenas um freguês, amigo e assíduo frequentador do local. Troyano é dono da Mafra Construtora e Incorporadora. Seu hobby longe dos rios é ajudar pessoas a adquirir o equipamento de pesca.c Todos os sábados ele passa a tarde na Pesca Pinheiros, onde ajuda nas vendas sem ter qualquer remuneração para a atividade. Aos domingos, ele frequenta outra casa, a Sugory Big Fish, no Jabaquara. "Adoro in-

Vera aprendeu os truques do esporte com os veteranos nas lojas

com os colegas amantes de pescaria. "Nas conversas, aprendemos a pescar", diz. Mulheres- "Recebo muitos presentes dos frequentadores da loja. Como sou mulher, os homens querem me incentivar a continuar pescando. Eles dizem que queriam que suas esposas também curtissem a atividade tanto quanto eu".

Fishing Show, feira nacional de pesca que aconteceu no Transamérica Expo Center Norte em novembro último, a loja fez parte do roteiro de quem vinha de outras cidades. "Não participamos da feira como expositores. Nem precisamos. Todos os visitantes de fora deram uma passada por aqui, recomendados pelos amigos de São Paulo. Eles queriam conhecer a casa famosa pelos "causos", diz Gonçalves.

Lenda-A casa é para os pescadores, mas também é o foco de histórias curiosas. Uma delas envolve um certo vendedor com o nome de Carlos Troyano, por quem muita gente jura já ter sido atendida. "É comum ter gente perguntando pelo Carlos", conta Gonçalves. Ocorre que não há nenhum vendedor com este nome trabalhando na loja de pesca, mas sim um consumidor assíduo. Tsuli Narimatsu

Os sábados de Troyano na loja de pesca

Presente para o namorado virou paixão Vera Lúcia Gonçalves Teixeira mal podia imaginar que, ao entrar na Pesca Pinheiros para comprar um presente para o namorado, sairia de lá apaixonada pelo hobby. Os membros da confraria de pescadores incentivaram tanto a moça que ela ficou com vontade de conferir se o que eles diziam era realmente verdade. Há dois anos, ela se rendeu ao convite dos pescadores e se apaixonou pela pesca. O namorado, que só pescava de molinete, aprendeu com Vera a gostar de carretilha e os dois se tornaram parceiros de hobby. Hoje, nas horas livres, os dois vão à loja aprender mais sobre a atividade. O dia escolhido é o sábado, onde chegam a passar até 5 horas papeando

palmente nos finais de semana. Só para falar de pescaria. "O lema da loja é receber as pessoas como se fosse uma casa caipira", afirma o proprietário Edison Gonçalves. "Oferecemos almoço, lanche, café, além de assessoria técnica. Ainda emprestamos equipamentos e devolvemos o dinheiro se a pessoa comprar um item que não foi usado", explica. A fama da casa se estende pelo País. Durante o Brazil

dicar a isca certa ou o equipamento mais apropriado para cada pescaria", diz Troyano. Ficar o mais próximo possível das pessoas que gostam de pesca faz parte do hobby. "Contar histórias e passar adiante a experiência que já acumulei são atividades terapêuticas, assim como quando estou na beira do rio. Saio de alma lavada", afirma. Vendas- "Às vezes tem gente comprando algo que não vai usar, gastando mais do que deveria. Eu dou conselhos, os clientes saem felizes, vêem a honestidade. Depois voltam Paulo Pampolin/Digna Imagem

Empresário é confudido com vendedor, dando dicas aos clientes

Gonçalves, da Pesca Pinheiros: regra é fazer com que pescadores conversem e se sintam em casa na loja

Viagens-Em novembro, ela esteve em salto de Thaimaçu, no Pará, onde pescou uma Pirara de 30 kg. "Lá estão os peixes grandes. A natureza preservada. Adoro ficar no meio da selva, naquele silêncio, esperando o peixe e refletindo sobre a vida", diz Vera, que nunca mais deixou o namorado sozinho na hora de pescar. (TN)

Quem decide? Quem contrata? Quem compra? Nós sabemos.

para contar os resultados e procuram o vendedor Carlos Troyano", conta. Pesca Pinheiros- A loja, que tem por princípio cultivar o ambiente como se fosse a extensão de uma casa caipira, deixa Troyano à vontade. "Conheço cada cantinho desta loja como se fosse minha. "Sei onde cada coisa está guardada. Quando eu chego lá vou direto nas novidades e ajudo no atendimento de balcão. Abro gavetas, fuço tudo. A loja não interfere. Nem quando eu convenço um cliente a levar um produto mais barato", diz ele.

Iniciação- Troyano tem um temperamento agitado. O hobby nunca lhe chamou atenção. "Eu odiava pesca, não suportava ficar lá parado", diz. Mas há 8 anos um grupo de amigos o levou para o Pantanal. "Eles ficavam pescando e eu dormindo. Cansei e resolvi tentar. Peguei o primeiro peixe e nunca mais parei", diz. O maior que já fisgou até hoje foi um tucunaré de 65kg. Troyano viaja pelo menos 4 vezes por ano ao Amazonas e tem um cômodo em casa onde ninguém entra: só para guardar os artigos de pesca. (TN)

Falta peixe para o hobby de Carvalho Apaixonado por pesca. Esta é a definição que o advogado Luiz Fernando de Carvalho, 66 anos, usa para definir seu estilo de vida. Ele pesca desde os oito anos de idade e lamenta ter que ir cada vez mais longe para desfrutar do prazer do esporte. "Não me conformo com essa gente que mata o peixe. No Pantanal, por exemplo, já não dá mais para pescar. É preciso zelar pela natureza", afirma. Carvalho conta que já pescou no Rio Piracicaba, Rio Paraná, Rio Tietê e proximidades de São Paulo, mas diz que hoje encontrar peixe além dos pesqueiros no estado e imediações é tarefa quase impossível. No domingo passado ele esteve em Barcelos (AM) e, por causa das mudanças climáticas que assolam o Planeta, não encontrou

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Os melhores locais para a pesca ficam longe de São Paulo. Mas nem por isso eles deixam de se reunir para contar "causos". Longe dos rios, os pescadores se reúnem em lojas que são quase clubes de pesca do asfalto.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Amantes da pesca se reúnem para contar estórias quando estão longe dos rios

Carvalho pesca desde os oito anos de idade e lamenta falta de peixes

peixe maior do que 8 kg. "A época é propícia à pesca, mas os ciclos estão irregulares. Houve cheia do rio e a pesca ficou mais difícil". Imagine o

64%

prejuízo. Uma viagem como essa, de uma semana no Amazonas, não sai por menos de US$ 1500 contando passagem, aérea e hospedagem. (TN)

dos assinantes do

têm muita influência nas decisões de compra da empresa


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 21/12/2002 (14:48) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 11

Empresas terão nova rotina tributária Escritório de advocacia, em São Paulo, desenvolve um trabalho em que detalha as alterações mais importantes na área de impostos para 2003 As empresas vão iniciar 2003 com uma série de mudanças na legislação tributária. As alterações são importantes e, há quem acredite, as mais profundas feitas nos oito anos do Governo de Fernando Henrique Cardoso. Elas fazem parte da Medida Provisória 66, a chamada minirreforma tributária, aprovada pela Câmara Federal e pelo Senado depois de muita discussão. Para as micro e pequenas empresas a novidade é a permissão dada a algumas categorias do setor de serviços, como os escritórios de contabilidade e as agências de viagens, para optarem pelo Simples Federal. Isso abre a possibilidade para as empresas contempladas mudarem de regime de tributação, reduzindo a carga tributária ou, ao menos, simplificando o recolhimento de impostos. Para as grandes companhias, a principal alteração é o fim da cobrança cumulativa do PIS, uma reivindicação antiga dos empresários. A alíquota da contribuição foi elevada de 0,65% para 1,65%, mas deixa de ser aplicada em toda a cadeia produtiva, acabando com o efeito em cascata. "Para as médias empresas, a principal mudança é o aumento do limite de faturamento anual (de R$ 24 milhões para R$ 48 milhões) para o enquadramento ao regime com base no lucro presumido", explica a a advogada tributária do escritório Demarest e Almeida, Júlia Nogueira.

O escritório preparou um 5º da Lei nº 9.716/98 (venda estudo sobre os principais de veículos usados/consigpontos da minirreforma tribu- nação). As sociedades cooperativas tária. O trabalho pode ser útil para advogados e contabilistas deverão recolher 1% de PIS que ainda estão analisando as sobre a folha de pagamento mensal, relativamente às opealterações. Veja quais são: Simples - Poderão optar pe- r a ç õ e s c o m a s s o c i a d o s , e lo Simples as empresas que se 0,65% sobre o faturamento do dedicam exclusivamente às se- mês, em relação às receitas obguintes atividades: agência de tidas com não associados. As pessoas jurídicas tributurismo, centro de formação de condutores, corretagem de tadas pelo lucro real que optaseguros, agência lotérica, rem pelo regime do lucro preagência permissionária de cor- sumido poderão tomar crédito presumido reios, escritódo PIS sobre o rio de contabi- Para as micro e estoque e aberlidade, creche, pequenas empresas, a tura nas ativipré-escolas, es- novidade para o ano dades sujeitas colas de ensino que vem é a inclusão de ao PIS não cufundamental e categorias de serviços mulativo. escolas de ensi- no Simples Federal Normas anno médio, cursos de idiomas e profissionali- tielisão - As chamadas "norzantes, estabelecimentos pres- mas antielisão" foram excluítadores de serviços de saúde e das do Projeto de Lei de Conversão da medida provisória empresas de software. PIS - Passam a ficar excluí- 66. Essas normas previam que das do regime não cumulativo atos praticados licitamente pado PIS as seguintes categorias ra reduzir a tributação poderiam ser desconsiderados pela de empresas ou situações: G as pessoas jurídicas que Receita Federal. "Eram muito importam mercadorias do ex- controversas e graças a um terior para vender ao varejo, acordo entre os líderes dos pardiretamente aos consumido- tidos, foram retiradas do texres finais; to", explica a advogada. G as receitas decorrentes de Débitos - Foi prorrogado de prestação de serviços de teleco- setembro de 2002 para janeiro municações; de 2003, o prazo para pagaG as receitas decorrentes de mento de débitos tributários, prestação de serviços das em- vinculados ou não a ações judipresas jornalísticas e de radio- ciais. Para aderir, a empresa vai difusão sonora e de sons e ima- precisar comprovar a desistêngens; cia de eventuais processos, G as receitas decorrentes com dispensa dos juros de modas operações referidas no art. ra devidos até janeiro de 1999,

NOTAS BALANÇO DO TST: TRIBUNAL RECEBEU 800 PETIÇÕES POR DIA

TRT JULGA MAIS PROCESSOS E DIMINUI SALDO PARA 2003

O Tribunal Superior do Trabalho recebe, por dia, 800 petições – documentos entregues pelos advogados com informações e pedidos diversos a serem anexados aos processos. Desse total, 200 são encaminhadas todos os dias para o gabinete do presidente do Tribunal, ministro Francisco Fausto. São os chamados agravos de instrumento, que obrigam o TST, mesmo depois de já ter julgado o processo, a encaminhá-lo para apreciação do STF. A estatística faz parte do balanço de 2002 divulgado pelo tribunal. Com essa movimentação, o presidente do Tribunal foi obrigado a assinar o seu nome 200 vezes por dia nos ofícios de encaminhamento dos processos ao Supremo Tribunal Federal. (TST)

O Tribunal Regional do Trabalho da 2º Região, em São Paulo, julgou 61.004 processos entre janeiro e novembro de 2002, de um total de 84.344 processos. Desses, 51.966 deram entrada este ano. Os outros 32.378 entraram no tribunal para julgamento no ano passado. Segundo o balanço divulgado pelo TRT, o saldo desse ano será de 23.340 processos. O volume é 72% menor do que o saldo que ficou de 2001 para 2002. A redução no número de processos pendentes foi comemorada pela Presidente do TRT da 2ª Região, Juíza Maria Aparecida Pellegrina. "Esse ainda é um balanço parcial, porque os números de dezembro ainda não foram fechados", diz (TRT )

em certos casos, e das multas de mora e punitivas, em outros Refis - Foi reaberto por 120 dias o prazo para adesão ao Refis. Foi estabelecido também que a pessoa jurídica pode optar pelo pedido de parcelamento dos débitos em até cento e oitenta parcelas mensais, iguais e sucessivas observadas todas as normas aplicáveis ao programa. Também foi suprimida a possibilidade de o Comitê Gestor do Refis delegar competência a autoridades administrativas para excluir pessoas jurídicas, ou indeferir sua opção pelo regime. Benefícios fiscais - A Medida Provisória 66 concedeu benefício fiscal para fins de IRPJ, de determinados gastos com pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Foram introduzidos novos dispositivos, agora, à dedução em dobro das despesas com a obtenção e manutenção de registros de marca no exterior, desde que tenha sido também depositada junto ao INPI, para a mesma classe de produtos e serviços requerida no exterior, e o pedido de registro tenha sido deferido por determinadas entidades indicadas. Isenção - O texto estabelece, ainda, que os pagamentos ao exterior relativos à obtenção e manutenção de direitos de propriedade industrial ficam isentos dos seguintes impostos e contribuições: imposto de renda na fonte (IRRF), contribuição de intervenção no domínio econômico (Cide) e im-

posto sobre operações de câmbio, crédito e seguro (IOF). Lucro presumido - As pessoas jurídicas que tiveram receita bruta total igual ou inferior a R$ 48 milhões (ou quatro milhões/mês) poderão optar pelo regime de tributação do com base no lucro presumido. Energia -As pessoas integrantes do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (Mae) poderão também deduzir da base de cálculo das referidas contribuições os valores correspondentes a ajustes de contabilizações encerradas de operações de compra e venda de energia

elétrica, realizadas no âmbito do MAE, quando decorrentes de direito de ressarcimento de energia livre. A possibilidade de opção pelo regime especial de tributação das empresas integrantes do MAE foi estendida a Centrais Elétricas do Norte do Brasil - Eletronorte, para que ela possa neutralizar os efeitos na nova sistemática de recolhimento do PIS. O fim da cobrança cumulativa da Cofins, nos mesmos moldes do PIS, ficou para ser discutido no próximo ano. Sílvia Pimentel

TABELA DO IR NÃO SOFRE ALTERAÇÃO Para as pessoas físicas, a novidade é a prorrogação da alíquota de 27,5% do Imposto de Renda. Pela lei em vigor, a alíquota deveria voltar para 25% a partir de 2003. A decisão pode garantir receita adicional de R$ 2 bilhões no primeiro ano do próximo governo. Foi também mantida, por mais um ano, a alíquota de 9% para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o faturamento das empresas. Conforme a legislação vigente, a alíquota seria reduzida para 8% em 2003. A manutenção desse percentual vai gera uma receita de R$ 1,1 bilhão para os cofres da União.

Somando-se a isso os R$ 950 milhões que serão arrecadados com a prorrogação da alíquota do Imposto de Renda, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva poderá contar com mais R$ 2 bilhões. Na prática, essas mudanças de última hora no texto da MP 66 não vão trazer aumento da carga tributária, já que essas alíquotas já estão sendo aplicadas. Apenas não foram reduzidas, como estava previsto. Líderes de partidos que defendiam essas propostas argumentam que aprovação da matéria era condição fundamental para garantir, no próximo ano, um salário mínimo de R$ 240.

Projeto fixa prazo para Análise final sobre fusão de pagamento de indenização banco poderá ficar com o BC A PROPOSTA ESTIPULA MULTA DE 20% SOBRE O VALOR A QUEM DESCUMPRIR A NORMA As seguradoras deverão observar prazo para pagar a indenização de sinistro. Projeto que prevê essa obrigatoriedade foi aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor. A proposta, do deputado José Carlos Coutinho (PFL-RJ), estabelece que os contratos de seguro deverão conter cláusula fixando prazo para o pagamento de indenização de sinistro pelas seguradoras. Nos seguros obrigatórios, elas não poderão exceder a 15 dias úteis, contados a partir da entrega da documentação, e a 30 dias úteis nos demais casos. O deputado diz que o projeto garante ao segurado o direito de saber quando receberá seu dinheiro.

“Quando fazemos o seguro e sofremos qualquer tipo de acidente que nos obriga a recorrer ao seguro, nós ficamos na mão da seguradora, que não nos dá o prazo para o pagamento. O projeto simplesmente estipula prazos para as companhias seguradoras indenizarem os acidentes, os sinistros, e, no caso de elas não indenizarem nos prazos, sofrerão penalidades”. Penalidades - A multa a ser paga pelas seguradoras que não cumprirem os prazos de pagamento será equivalente a 20% do valor da indenização cabível. O projeto segue para apreciação da Comissão de Finanças e Tributação, mas, como não haverá tempo suficiente para que seja examinado ainda neste ano, deverá ser arquivado, conforme prevê o regimento interno. A proposta poderá ser reapresentada por outro parlamentar no próximo ano. (AC)

O Executivo enviou à Câmara Federal um projeto de lei complementar (PLP 344/02) que transfere ao Banco Central a responsabilidade de decidir sobre a fusão ou incorporação de instituições financeiras que afetem o equilíbrio do sistema financeiro. A proposta altera a Lei 4595/64, que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias e cria o Conselho Monetário Nacional - a chamada Lei Bancária. Pelo texto, se o Banco Central concluir que a concentração afetará o sistema, terá de encaminhar a matéria às autoridades responsáveis pela defesa da concorrência. Caberá a elas punir as condutas caracterizadas como infração à ordem econômica, capazes de aumentar o risco sistêmico e de gerar crises de confiança no mercado que poderiam trazer efeitos prejudiciais à

economia do País. Acordo - Hoje, os responsáveis legais por analisar essas concentrações são as próprias autoridades de defesa da concorrência, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Secretaria de Direito Econômico (SDE). O Banco Central vem reivindicando essa tarefa há muito tempo. O projeto é fruto de acordo entre essas instituições e o Banco Central para pôr fim a um longo impasse entre eles, inclusive jurídico. Para o ministro da Justiça, Paulo de Tarso, a transferência garante "a prevalência de considerações pertinentes ao fortalecimento do sistema sobre questões relativas a possíveis lesões potenciais à ordem econômica. Assim, defere-se à autoridade reguladora mais próxima da realidade do mercado a competência para decidir a matéria", pondera. (AC)

LIVROS O Princípio do Contradotório no Processo

A Sociedade Por Quotas e a Unipessoalidade

Autor: R. Ives Braghittoni Editora: Forense Universitária, 176 páginas O autor é bacharel e mestre em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco e sócio do escritório Severo Batista, Micklos Vogel, Zanini e Ives Advogados Associados. A obra tem por objetivo analisar em profundidade o princípio do contraditório e seus desdobramentos processuais, com respostas concretas para alguns dos mais difíceis questionamentos em Teoria Geral do Processo. Especialmente neste momento de reformas, em que o legislador procura novos caminhos para dar ao processo a almejada efetividade, o livro é indispensável para quem pretende estudar em profundidade o tema, bem como para os que desejam elementos mais sólidos sobre o princípio do contraditório para sua atuação profissional.

Autor: Carla C. Marshall Editora: Forense 251 páginas A presente obra é fruto de estudos que culminaram na elaboração de tese de doutorado da autora, que é procuradora Federal. Nesta obra, ela introduz um estudo do direito societário, com enfoque na modalidade sociedade por quotas, passando por sua evolução histórica e estabelecendo uma comparação com o tratamento jurídico-legislativo dado a esse regime no Brasil e no exterior. É realizado um estudo, em nível de Mercosul, buscando-se o amparo nas legislações dos seus países-membros, quanto à possibilidade de preservação do ente societário, na ocorrência da unipessoalidade. O livro é destinado àqueles que pretendem aprofundar seus estudos nas questões ligadas ao fenômeno empresarial e em sua sintonia com o universo econômico do mercado.

O Negócio Jurídico e Sua Teoria Geral Autor: José Abreu Filho Editora: Saraiva, 392 páginas O autor é desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia e titular da cadeira número dois da Academia de Letras Jurídicas da Bahia. A quinta edição da obra foi motivada pela entrada em vigor do novo Código Civil, em janeiro do próximo ano. O instituto da lesão, que já era tratado desde a primeira edição do livro, já esgotada, foi finalmente disciplinado pelo novo Código e continua merecendo especial atenção do autor, que o analisa sob o enfoque social da proteção ao consumidor, condenando com veemência as cláusulas abusivas nas relações contratuais. O livro é dirigido a estudantes, por tornar simples um tema complexo, e aos profissionais, operadores do Direito, pela excelente fonte de conhecimento da matéria que constitui.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 21/12/2002 (15:59) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.EMPRESAS.

quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

O segmento de surfwear obteve um dos melhores desempenhos da indústria têxtil em 2002. Cerca de 70% das empresas se concentram nas regiões Sul e Sudeste. Foco está na imagem da praia.

Quanto mais longe do mar melhor. Cerca de 70% dos fabricantes de moda surf ou surfwear estão localizados nas regiões Sul e Sudeste do País. A estimativa é de que mais de 50% dessas empresas estejam em São Paulo. Mesmo com tamanha concentração, o desempenho deste tipo de empreendimento terminou o ano com um certo equilíbrio, com algumas empresas com bons resultados e outras com vendas menos expressivas. Esta é a avaliação de Claudio Andrade, diretor comercial da Waves Promoções Ltda. Segundo Andrade, este é um mercado com características especiais, já que não existe inverno nas regiões acima do estado do Rio de Janeiro. Praia - No caso da moda surf, a estratégia é vender o consumo do mar, o estilo das pessoas que se vestem para passear na praia, o que justifica a alta das vendas nas cidades onde não há litoral. O surfwear vem se revelando um dos segmentos mais estáveis diante das oscilações pelas

quais vem passando a indústria têxtil nos últimos anos. De acordo com Andrade, as confecções estão alcançando faturamento médio anual entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões. O resultado é conseqüência do processo de profissionalização pelo qual o setor vem passando. Amadurecimento – Na média, houve um processo de aperfeiçoamento das práticas industriais e administrativas por parte dos empreendedores do ramo. Segundo Andrade, a partir da estabilização econômica em 1994, as empresas tiveram que se adaptar à nova realidade econômica e seu comando migrou dos aficcionados por esportes radicais para as mãos de empresários do setor de confecções. A busca pela profissionalização continua, o que justifica as boas previsões para o segmento nos próximos anos. Um dos principais termômetros para se medir se estas previsões têm chance de se concretizar ou não são os eventos do setor. O mais importante deles é o Surf & Beach Show, a maior feira de moda jovem da América Latina. A iniciativa tem periodicidade anual e está marcada para o próximo mês de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Diversificação – Outra característica importante da profissionalização do setor é a diversificação dos produtos oferecidos. A catarinense Mormaii, dirigida por Marco Aurélio Raimundo, iniciou suas atividades apenas fabri-

Agência Estado

Moda surf tem boas perspectivas de vendas, sobretudo longe das praias

Marcas estão se esforçando para garantir um número cada vez maior de peças para vender nas lojas

cando peças de vestuário. Hoje, as confecções respondem por apenas 40% dos negócios da empresa. A Mormaii conseguiu crescer 20% neste ano sobre o resultado de 2001 seguindo essa tendência. Há três anos, a empresa fabrica óculos, relógios, eq ui pa me nt os para a prática de surf e outros esportes, calçados, tênis, chinelos e etc. Para se ter uma idéia do peso da venda destes itens para a empresa, Marco Aurélio Raimundo cita o exemplo dos relógios, cujas vendas alcança-

Abinee tem programa para pequenos Programa de Visitas, que há um ano propicia o conhecimento da nova dinâmica manufatureira do setor. O objetivo é fazer com que os gigantes da área conheçam os empreendores de pequeno porte, diz o diretor de pequenas e médias empresas da Abinee, Dorival Biásia. “Já visitamos a Flextronics e a Benchmark, procurando sensibilizálas a comprar de fornecedores

BLOQUEADOR Revlon receberá US$ VIA SA TÉLITE 150 milhões de SATÉLITE ATENÇÃO!!! CARRO, MOTO E CAMINHÃO TEMOS O MAIS MODERNO BLOQUEADOR VIA SATÉLITE. EVITE O FURTO, ROUBO E SEQUESTRO COM A TECNOLOGIA DE PONTA MAIS AVANÇADA (11) 3242-0134

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locais. Também buscamos centros de tecnologia, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Centro de Pesquisa Renato Archer (CenPRA) , afirma. Desde o início da década de 90, muitas empresas não resistiram à competição com os produtos importados e fecharam. As poucas que restaram só forneciam seus produtos para o mercado de reposição.

De acordo com Biásia, a falta de incentivo à inovação e o difícil acesso às linhas de crédito são alguns dos entraves enfrentados para ampliar a atual participação de mercado. Biásia cita a concorrência com os importados chineses. Segundo ele, os preços praticados pelos fabricantes chineses são tão baixos que poderiam ser caracterizados como dumping. (Agência Sebrae)

Para aproveitar o momento favorável à exportação de produtos brasileiros, a Associação das Pequenas e Microempresas de Salvador (Apemisa) firmou acordo de cooperação técnica com o Promo - Centro Internacional de Negócios, visando facilitar a inserção das organizações baianas de pequeno porte no mercado internacional. A iniciativa, que in-

aporte de capital A Revlon, uma das maiores empresas de cosméticos no mundo, anunciou que a empresa MacAndrews & Forbes, controlada por Ronald O. Perelman, propôs o investimento US$ 150 milhões na Revlon, Inc. O aporte tem como objetivo consolidar o plano de crescimento da marca. A estratégia de ampliação da companhia envolve investimentos em novos tipos de cosméticos. O investimento será realizado por meio de uma combinação de aumento de capital e uma linha de crédito sem garantias.

maii diz que a empresa seguirá investindo nas exportações como trunfo para crescer. Hoje, as vendas para outros países representam 5% da produção total. O objetivo é atingir a marca dos 40%. Os principais clientes são países latino-americanos, como Argentina, Chile e Uruguai. Vendas para Europa - Além destes, os Estados Unidos e países europeus já adquirem os produtos da Mormaii. Entre eles, estão Espanha, Portugal, Suécia e Alemanha. O mercado alemão é a base para a empresa vender suas peças para todo a Europa. No Brasil, as vendas seguem fortes sobretudo em mercados como o interior de São Paulo, responsável pela maior parte das vendas do segmento. Paula Cunha

Pequenas empresas da BA se unem para exportar mais

Reuters

As pequenas e médias fabricantes de componentes eletrônicos que sobreviveram à abertura do mercado estão brigando para continuar fornecendo para a grande indústria. Entre as medidas da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) para aproximar as pequenas e médias indústrias de componentes das grandes montadoras de eletroeletrônicos está o

ram a marca de 93 mil unidades em 2002. Surfistas - Apesar do aumento na linha de produtos, a imagem da Mormaii continua vinculada aos trajes especiais para os surfistas, produzidos desde o início das ativid a d e s d a e mpresa, há trinta anos. A Mormaii iniciou a confecção de peças de vestuário como camisetas e bermudas a pedido dos clientes, que davam sugestões de modelos e cores. Perspectivas – Para 2003, o diretor-presidente da Mor-

HYUNDAI QUER VOLTAR A GANHAR ESPAÇO – Dois operários chineses acertam os últimos detalhes do mais novo modelo da Hyundai, na China. A montadora quer voltar a ganhar espaço no setor com os veículos, sobretudo nos segmentos considerados mais luxuosos no mercado mundial.

clui a parceria do Sebrae, prevê ações nas áreas de treinamento e promoção de negócios. "O Brasil está tentando se firmar no cenário internacional e para isso é preciso incentivar a exportação não só através das grandes empresas, mas principalmente das pequenas", defende o presidente da Apemisa, Moacir Vidal. Entre os setores com potencial para incrementar as exportações no estado, estão os de pedras preciosas, artefatos de couro, artesanato, moda praia, confecções e alimentos. "No caso das micro e pequenas empresas, as vendas externas ainda são incipientes e precisam ser fortalecidas", observa. Outros setores só agora despontam para a venda para outros países, como é o caso do segmento de flores, que em outubro último enviou o seu primeiro lote para Portugal. A fruticultura é outro nicho importante. As ações inseridas no acordo de cooperação técnica serão detalhadas em um plano de trabalho que tem elaboração prevista para janeiro próximo. Elas começam a ser colocadas em prática ao longo de 2003. (Agência Sebrae)

NOTAS DESIGNER DE PE PODE VENDER PARA A FRANÇA

PREFEITOS RECEBEM APOIO PARA INCUBADORAS

BASF USA GARRAFAS PET PARA PRODUZIR TINTAS

C&C VENDERÁ ARTIGOS DE ARTESÃOS PAULISTAS

- A Bienal Internacional realizada em Saint-Etienne, na França, em novembro, trouxe bons resultados para o designer pernambucano Alex Mont’elberto, que estuda proposta de negócios feita por conhecida empresa francesa.

Cinco prefeitos premiados por ações inovadoras na geração de renda e emprego vão receber apoio para a instalação de incubadoras de empresas. São estruturas destinadas à geração e ao desenvolvimento de micro e pequenas empresas.

Líderes nacionais no mercado de tintas decorativas, as marcas da BASF - Suvinil e Glasurit estão tendo como matéria-prima garrafas pet. O material é utilizado para produzir a resina que entra na composição das tintas.

A C&C casa&construção, maior rede de varejo de materiais de construção, fechou parceria com o Sebrae e vai incentivar os artesãos paulistas, comercializando produtos confeccionados por eles em todo o estado.


Jornal Diário do Comércio - CAD - 21/12/2002 (14:58) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

12 -..

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

Cheques ou documentos roubados, perdidos ou extraviados? Proteja-se, avise imediatamente o S.O.S. Cheques e Documentos:

0800 11 1522 Cheques ou documentos extraviados são freqüentemente usados em golpes e fraudes, causando graves inconvenientes para seus usuários. Por isso, em caso de roubo, perda ou extravio, denuncie imediatamente ao S.O.S. Cheques e Documentos. Além de proteger a si próprio, você estará ajudando a coibir a ação de criminosos e contraventores que causam prejuízo a você, ao comércio e a toda a sociedade.


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 21/12/2002 (14:48) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Fim de ano gordo Sim, fim de ano gordo para eleitos e juízes que dispõem do direito de aumentarem os próprios salários, segundo suas conveniências. Os deputados podem dispor do orçamento, e embora haja restrições aos aumentos, pouco se importam com elas. Aumentam, passam a receber e vão em frente, como se nada lhes dissesse respeito. Por cúmulo do cinismo, os deputados estaduais incluíram, no aumento que se fizeram dos salários, R$ 2.250 como auxílio moradia, quando a maioria vive em São Paulo, e os que vêem do interior já moram em flats, que são alugados pela metade do que se destinaram no orçamento. No caso dos juízes, também se aumentam e ninguém fica sabendo o montante. Desafiamos qualquer brasileiro, seja ele quem for, especialista em matemática financeira ou diferente especialidade, para nos dizer quanto ganha um juiz. Não há segredo mais bem guardado. É a chamada "caixa preta". Se algum funcionário tiver a ousadia de ser indiscreto e levar para fora dos tribunais a lista dos salários de seus superiores, irá sem demora para a rua. Pior, para a rua da amargura, porquanto ficará com um currículo sujo, que o impedirá de encontrar emprego, mesmo diferente e fora da área da justiça. É esse um bom exemplo de justiça.

Na área federal, é o mesmo. O presidente pode ganhar pouco, segundo a avaliação e a opinião de Gilberto Gil, para quem os R$ 8 mil de ganho do presidente não passam de ninharia, que ele soberanamente despreza. Aceitou o cargo de ministro da Cultura, com sua superior bagagem cultural, digna de aplausos, para ter a honra de assinar decretos como ministro e ficar na história, ainda que logo seja esquecido, como ocorre com a maioria dos ministros de Estado, neste País de dança de São Vioto para os titulares desses cargos. Mas o que interessa comentar é que, no fim de cada exercício parlamentar, o trem da alegria é posto em movimento, e todos que estão nele embarcados ou embarcam, acabam ganhando o que, com raras exceções, não merecem, por não terem a competência necessária para ganhar o salário mínimo. Essa, meus senhores, uma pequena amostra do Brasil democrático, que provocou loas de entusiasmo porque Lula da Silva teve milhões de votos, mereceria uma análise desapaixonada e séria, análise que ninguém fará, senão a favor dos apaniguados. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Parceiros agrícolas Andrea Ruggeri

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romovida pela Organização das Nações Unidas, ONU, em 11 de junho de 2002, foi organizada em Roma uma reunião mundial sobre alimentação. Neste evento, além da promessa de uma redução pela metade, até 2015, do número de pessoas que passam fome no mundo, também foi discutido o aumento em investimentos. Segundo cálculos da ONU, são necessários US$ 24 bilhões adicionais em ajuda ao setor agrícola a cada ano para atingir metas estabelecidas. Hoje, a ajuda dos países ricos soma US$ 68 bilhões – dos quais US$ 11 bilhões são destinados à agricultura. Reuniões como estas em Roma são comuns, não só porque Roma é a sede mundial da FAO, a organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, mas devido ao grande interesse que a Itália tem pela a agricultura e a alimentação em geral. Há quem diga que a agricultura é um dos principais setores econômicos na maioria dos países; e a Itália não poderia ficar fora desta tendência. E ficar fora é não saber organizar uma relação privilegiada com países como o Brasil. O governo italiano está consciente que o parceiro ideal na América Latina, também por ser um dos maiores do mundo, sem dúvida é o Brasil. Agora, é só trabalhar o que já sabemos com os empreendedores. Empreendedores estes que são a base eleitoral do Premier Silvio Berlusconi e plataforma para o intercâmbio e o crescimento conjunto da Itália com qual-

quer país. Claramente nesta conjectura, é impossível esquecer a relação comercial entre os dois países, mirando a consolidação e o crescimento de ambos que, se bastante consistente, ainda sofre dos fracos interesses no passado. Uma grande preocupação na agricultura do Brasil é o café, que teve uma sensível diminuição em valores na exportação para a Itália, mas que pode ter uma evolução sensível se houver novos investimentos em qualidade ligada à produtividade, como também no setor agropecuário. Cafés famosos como a do Caffé Sant´Eustachio, de Roma, e do Caffé Florian, de Veneza, por exemplo, priorizam a base brasileira nas "miscele". Mas é importante ressaltar que a qualidade do produto é o fundamental da pesquisa destas empresas, espelhos para o gosto dos paladares italianos. Afinal, a Itália escolheu o Brasil como parceiro agrícola? Sim, definitivamente. Por isso, o Ministro das Políticas Agrícolas e Florestais do governo italiano, Gianni Alemanno, esteve dia 18 de setembro num encontro em Roma com o ministro José Abrão, discutindo as negociações multilaterais da OMC e um projeto do governo do Brasil para o aumento das exportações de produtos naturais em direção a Europa. Mesmo assim, é preciso ressaltar que ainda há muito trabalho, principalmente qualitativo, e muita, muita comunicação a ser gasta.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Andrea Ruggeri é presidente do Centro da Emigração Italiana

Centralismo democrático? Detalhes ínfimos de comportamento freqüentemente são mais expressivos de uma personalidade do que declarações formais e pomposas. É assim que deve ser vista a decisão expressa por Lula de usurpar de seus ministros o direito natural de escolher seus auxiliares de segundo e terceiro escalão. Ao tomar tal decisão, ele nega aos seus auxiliares mais importantes o direito natural que defendeu ferrenhamente, de ser o único a escolhê-los. Tendo teceirizado para José Dirceu as negociações partidárias na composição do ministério, reservou-se não só o direito de aprovação e veto, como também o de desautorizar a delegação que havia instituído. Como se dissesse: podem escolher quem quiserem

, desde que seja quem eu quero. Essa tendência de “centralismo democrático personalista”, cruamente praticada por todos os déspotas do comunismo que assolou a Europa do pós-guerra, contradiz frontalmente com sua decantada disposição negocial e conciliatória. Denota, por outro lado, um dos mais graves defeitos que um dirigente qualquer pode apresentar: a incapacidade de delegação. Calcula-se que haja mais de 20 mil cargos de segundo e terceiro escalão. Se eles necessitarem do beneplácito de Lula para serem preenchidos, o presidente estará criando uma rede particular de filiados que lembra muito a estrutura política de estados de partido único. Por outro lado, se os ministros tiverem que

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

trabalhar com pessoas expressamente escolhidas e aprovadas pelo presidente, isto será um motivo de permanente instabilidade para seu ministério. Pois que pessoa que se dê ao auto-respeito pode aceitar agir sob tais condições, vendo-se eventualmente sabotada por auxiliares que pertencem, por fidelidade, ao “partido do presidente” – partido constituído por ele e mais ninguém? Esse formato de governo, em lugar de representar novidade histórica, é repeteco do velho “partido da corte”, utilizado pelos monarcas no século 18, que na Inglaterra motivou a instabilidade ministerial do governo de George III, denunciada no panfleto de Burke: Sobre o descontentamento presente (1770).

O congraçamento e unionismo unanimitário (se o leitor me permite essa licença de linguagem), proclamados por Lula e evidenciados pela composição de seu ministério, colide paradoxalmente com esse traço discrepante de seu personalismo centralizador. E conflita não apenas com a posição dos seus homens de confiança e do partido, como com qualquer disposição democrática de delegação de funções e responsabilidades. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br A coluna Posição da Facesp, que sai todas as quintas-feiras, voltará a ser publicada a partir de 23 de janeiro de 2003.

Petistério ingovernável Nivaldo Cordeiro

L

ula fez a sua escolha: não enfrentou a mesquinhez instalada em suas próprias fileiras, excluindo potenciais aliados para construir a tal governabilidade na composição do ministério. É como se fosse mais fácil governar o Estado brasileiro do que as fileiras petistas. A razão parece clara: a fome de cargos dentro do PT é maior do que a vontade de sobreviver no poder. "Quem tudo quer, tudo perde", já me ensinava a minha mãe na infância. Essa lição Lula não aprendeu. Devo dizer que a escolha dos nomes – a maior parte deles, ilustres desconhecidos para quem está fora do partido – a mim não surpreendeu. Era o esperado. Um governante neófito, despreparado e deslumbrado que chega ao poder é como uma criança brincando com detonadores atômicos ou um elefante dentro de uma loja de louças. Fácil de prever, mas de conseqüências difíceis de serem suportadas. O desastre na relação com o Legislativo e com a chamada sociedade civil é uma previsão que se impõe. Acontecerá. O senador José Sarney, um neopetista completamente estranho no ninho, acha que em breve Lula trocará seus "companheiros" por gente indicada por seu partido. Sarney pensa que os novos poderosos são iguais aos antigos, no que se engana completamente. A elite tradicional brasileira, na qual incluo FHC, sempre teve como pano de fundo da sua ação a manutenção da ordem, a busca de uma normalidade institucional e para isso fazia a composição necessária com as forças políticas. Ela sempre partilhou, de fato, o poder, e não apenas cargos. A cabeça de Lula, todavia, funciona de forma diferente. Ele e sua corriola acham que ganharam não apenas a presidência da República, mas a propriedade

do Estado, podendo fazer o que bem lhes der na telha. É um engano trágico, que em curto prazo poderá levar a Nação a uma profunda crise institucional. Sarney é, para os petistas, a expressão acabada do exercício de poder tradicional, que pretendem enterrar. Não têm por ele qualquer respeito pessoal e nem dívida de gratidão, muito menos lealdade. Vai ficar falando sozinho. É um candidato ao gancho de açougueiro, de que nos falava Aron sobre Hitler, e não apenas metaforicamente. A entrevista concedida pelo futuro ministro da Fazenda, Antonio Palocci, à Folha de São Paulo do último domingo, é um primor de contorcionismo verbal, onde diz e desdiz na mesma sentença a mesma tese, compondo uma contradição absurda. Ao tempo em que faz a promessa da mais conservadora política na administração das finanças, promete mudar e construir uma nova política supostamente desenvolvimentista. O homem deve estar com nós no cérebro e nas tripas. Se é possível ao discurso ser tão incoerente, na tentativa de agradar aos pólos antagônicos, o mesmo não se poderá esperar da sua ação. Palocci, assim como o futuro presidente escolhido para o Banco Central, poderão ter vida curta no poder. A pressão do "petistério" obrigará a que digam de que lado estão da fronteira do combate: se do lado da razão ou do populismo político mais desenfreado. Só não sinto pena deles porque sei que escolheram voluntariamente o seu caminho mefistofélico. A sua fritura, embora rápida, será cruel. Uma eventual queda do ministro da Fazenda será a senha para o desastre. Quem viver, verá. Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

O varejo e o Pacto Social Nabil Sahyoun

À

s vésperas da posse, o futuro governo demonstra, na prática, o peso que a dimensão social terá na sua gestão. A reunião no último dia 7 de novembro, com dezenas de lideranças empresariais, dentre as quais a Alshop por mim representada, foi convocada para buscar soluções conjuntas para um problema que atinge a população: o combate à desnutrição no País. A perspectiva de um pacto social sinaliza novos tempos para a busca de um entendimento maior entre iniciativa privada e governo. Embora a idéia esteja em fase embrionária e para que surta resultados positivos necessite de um cronograma de iniciativas e de disposições vindas dos dois lados, este cenário de discussão e debates pode beneficiar o varejo, principalmente nós, lojistas de shopping centers. Mesmo sendo um dos maiores empregadores do País, incrementador do turismo e uma das engrenagens que movimentam a nossa economia, o varejo precisa aprender a se autovalorizar perante o mercado, mostrando a sua força e o seu papel importante na construção de uma sociedade melhor. No caso dos shopping centers, o trabalho pode ganhar uma dimensão mais expressiva, pois os empreendimentos têm várias funções, principalmente pela concentração e atuação significativa da população que vê no ato de ir ao shopping uma alternativa para otimizar o seu dia-a-dia. Além de centro de compras, o shopping torna-se também um local de convivência, de lazer e serviços e de interações culturais. Por estas razões, acreditamos que o novo governo poderá ser mais sensível ao papel que o varejo-lojista de shop-

ping e o próprio empreendimento ocupam no âmbito social, já que esta fidelização do consumidor gera tráfego, incrementa negócios e ativa o setor como um todo. A resposta desta equação tem se revelado por meio de números, já que a indústria de shopping tem obtido nos últimos anos um crescimento relevante perante outros segmentos da economia e – porque não dizer? – acima dos principais índices econômicos. A expansão do setor tem ocorrido num cenário bastante adverso, no qual o empresariado tem convivido com altas taxas de juros – recentemente tivemos mais um aumento dos juros básicos da economia –, excessiva carga tributária, um engessamento das relações trabalhistas e uma burocracia enorme para concessão de crédito. É fundamental que se compreenda o quanto poderíamos contribuir para o desenvolvimento do País e para o combate ao desemprego, se conseguíssemos modificar esta realidade e fazer com que os nossos governantes pudessem ser sensíveis aos nossos interesses, com a retomada das reformas, linhas de financiamento específicas com condições diferenciadas para o setor e uma flexibilização nas relações de trabalho. Nós, do varejo, também precisamos dar a nossa cota de contribuição, participando ativamente na articulação das decisões que vão influir no futuro de melhores negócios para o segmento. Esta percepção e o fortalecimento do varejo perante a sociedade poderá fazer toda a diferença nestes novos tempos da política nacional. Nabil Sahyoun é presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Alshop


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 21/12/2002 (14:50) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Maioria dos deputados paulistas que recebe auxílio-moradia vive em SP Dos 94 parlamentares da Assembléia Legislativa, 35 moram na Capital e 16 na região metropolitana de São Paulo

Débora Rubin No momento em que Corinthians e Santos faziam a finalíssima do Campeonato Brasileiro, na tarde do último dia 15, a Assembléia Legislativa do estado de São Paulo encerrava as atividades de 2002 com a aprovação de um projeto de lei polêmico. Em pleno domingo, os deputados paulistas concordaram em engordar os próprios salários em 20%, adicionando ainda aos vencimentos um auxílio-moradia de R$ 2.250. A lei de número 719, elaborada pela Mesa Diretora da Assembléia, foi aprovada por 64 dos 94 deputados estaduais e sancionada pelo governador Geraldo Alckmin, que, no entanto, fez restrições à medida. "Eu ponderei bastante sobre a inoportunidade do projeto, mas esse é um assunto interno da Assembléia, que é um outro poder, tem vida própria", disse Alckmin. O ponto inoportuno da lei não estaria no aumento de 20% dos salários, mas sim no auxílio-moradia. Isso porque, entre os 94 deputados da Casa, mais da metade (51) não teria necessidade de receber a ajuda, pois 35 moram na Capital e 16 na região metropolitana de São Paulo. A lei pode ainda complicar as finanças do estado, já que muitos deputados poderão ir à Justiça para receber o benefício retroativo a 2000. Os valores poderão alcançar R$ 81 mil reais para cada deputado. Segundo o go-

vernador, o Orçamento de 2003 não prevê esses gastos. O presidente da Mesa Diretora da Assembléia, Walter Feldman (PSDB), defende os acréscimos. Isso porque, em abril de 2000, o Supremo Tribunal Federal, STF, decidiu que o auxílio deveria ser integrado ao salário dos deputados estaduais, federais, juízes e integrantes do Ministério Público. Aumento salarial –Mas os vencimentos dos deputados estaduais paulistas poderão ser ainda superiores. Poucos dias após a aprovação da Lei 719, o Congresso Nacional reajustou o salário de deputados e senadores em quase 60%. Assim, os valores passaram de R$ 8.240 para R$ 12.720. Ocorre que a Constituição Federal fixa os vencimentos de deputados estaduais em 75% dos recebimentos dos parlamentares federais. Portanto, o salário de um deputado estadual, que era de R$ 6.500, passaria a R$ 7.800, com o acréscimo de 20%. Com a determinação constitucional, o valor pularia para R$ 9.540 brutos. Somado o auxílio-moradia, o recebimento final chega a R$ 11.790. Imoralidade –Para o secretário geral da organização não governamental Transparência Brasil, Cláudio Weber Abramo, a aprovação do auxíliomoradia é um ato de "imoralidade" em um momento de recessão. "O setor privado não recebe aumento, o setor público também não, a inflação vem crescendo. Aprovar essa lei em

No DF, 60% dos imóveis para o Legislativo estão desocupados Em Brasília, o auxílio-moradia vem gerando polêmica desde que alguns parlamentares começaram a usar o auxílio para a compra de flats. Além disso, existem apartamentos funcionais – construídos única e exclusivamente como moradia para os parlamentares – vazios, porque os deputados que

não querem morar nesses imóveis podem contar com o auxílio-moradia de R$ 3 mil. Os apartamentos funcionais, 432 ao todo, têm quatro quartos cada. Segundo informações do jornal Correio Brazi li en se , 60% desses imóveis não estão mais ocupados. Ou seja, pouco mais de 170 estão

sendo efetivamente utilizados. Mesmo abandonados, eles geram despesas para o Congresso. Calcula-se que a Casa gasta com cada apartamento R$ 1,5 mil. Portanto são R$ 648 mil por mês. Isso sem considerar que os R$ 3 mil que cada deputado recebe quando abdica do imóvel.

País tem ONGs que fiscalizam parlamentares e fazem estudos TRANSPARÊNCIA BRASIL, VOTO CONSCIENTE E ÁGORA SÃO ALGUMAS DESSAS ORGANIZAÇÕES Assim como existem Organizações Não Governamentais, ONGs, com foco na saúde, na infância e na pobreza, existem também as que se dedicam à política. Fundada em 2000, a Transparência Brasil tem como foco combater a corrupção. A TB é associada à Transparency International (TI), a única organização mundial dedicada exclusivamente ao combate da corrupção. A ONG realiza estudos sobre o assunto, além de divulgar pesquisas feitas em outros países. A receita da TB vem de empresas e dos associados, que pagam uma taxa mensal de R$ 20. Já a Ágora foi criada em 1998 e se volta mais para o eleitor do que para os eleitos. A idéia inicial era a de observar o trabalho da Câmara Municipal de São Paulo e traduzir para a população – inclusive os projetos de lei, incompreensíveis para a grande maioria das pessoas. Ao longo dos últimos quatro anos o trabalho foi ampliado

com a capacitação de ouvidores: pessoas comuns que são treinadas pela equipe da ONG para acompanhar o trabalho da Câmara e divulgar para sua comunidade. Em novembro, a equipe conseguiu realizar um sonho antigo. Instalou um computador na Paulista e em cinco favelas de São Paulo, nos quais são divulgados os textos elaborados pelo Ágora sobre o trabalho dos vereadores paulistanos. A organização conta com a ajuda de estudantes voluntários. A idéia, segundo o diretor Gilberto de Palma Augusto, é fazer o mesmo trabalho na Assembléia Legislativa do Estado, na Câmara dos Deputados, no Senado, e ainda servir de exemplo para as Câmaras Municipais de todo o Brasil. A receita da Ágora vem de empresas e da prestação de serviços. A equipe da organização cobra pelas palestras realizadas em escolas particulares para poder fazer gratuitamente nas públicas. O Movimento Voto Consciente é, talvez, uma das mais antigas ONGs de política do Brasil. Criada em 1987 por voluntários, a atuação da organi-

zação se dá tanto nas Câmaras Municipais de diversas cidades quanto na Assembléia Legislativa de São Paulo. O trabalho mais conhecido do Movimento é o acompanhamento do trabalho dos legisladores e a divulgação dos nomes que merecem ser reeleitos. O grupo realiza também fóruns sobre cidadania em escolas e entidades.

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um momento como esse é muito ruim", avalia. Abramo lembra que medidas como essa podem acentuar a desconfiança do brasileiro nos partidos políticos e seus membros. Em uma pesquisa feita no começo do ano, por um consórcio de empresas em 14 países da América Latina mais Portugal e Espanha, o Brasil aparece como o país em que os cidadãos menos confiam nas instituições em geral – sejam elas políticas, religiosas, educacionais, etc. No que diz respeito à política, 94% dos entrevistados disseram não con-

fiar nos partidos políticos e 89%, no Congresso. "É justo que um deputado seja bem remunerado – embora o conceito de boa remuneração seja relativo. Mas esse auxílio-moradia parece descabido num país onde a média salarial está abaixo desse valor (R$ 2.250)", argumenta Abramo. "Aliás, se é para moradia, basta fazer uma comparação com o mercado imobiliário: com R$ 2.250 deve dar para alugar um belo apartamento". O diretor da ONG Ágora, que supervisiona o trabalho da Câmara Municipal de São

Paulo, Gilberto de Palma Augusto, também acredita que os aumentos não chegaram em boa hora. "Eu acho vergonhoso que os legisladores aumentem seus vencimentos em um momento como este", opina Gilberto. "Mas digo isso como cidadão. Pois como diretor do Ágora, meu dever é dar instrumentos para que as pessoas pensem sobre o assunto", diz. Na opinião dos dois observadores, a população pode reagir a essas medidas. Para Abramo, a forma da sociedade penalizar os deputados por essa aprovação é não votando mais nos que aprovaram a Lei. Já Gilberto acredita na pressão popular, que poderia fazer com que os deputados abrissem mão do direito. "É aquela história: quem fiscaliza os fiscalizadores, se não a sociedade civil?", indaga.

Benefício foi criado em 1979, para os funcionários públicos de Brasília O auxílio-moradia foi criado em 1979 com objetivo de garantir aos funcionários públicos que tivessem onde morar em Brasília. Em 1988, a Constituição Federal legalizou o auxílio e, por fim, em abril de 2000, o Supremo Tribunal Federal, STF, decidiu que o auxílio deixaria de ser uma gratificação para passar a ser parte do salário (de todos os integrantes dos três poderes). Com a decisão do STF, os deputados estaduais viram a pos-

sibilidade de também aumentarem seus salários, uma vez que a lei assegura que os vencimentos dos estaduais correspondem a 75% do que ganham os federais. Para que o aumento não fosse tão brusco, as Assembléias Legislativas brasileiras criaram projetos de lei para a criação do auxílio-moradia. Dessa forma, o salário dos deputados estaduais mais o auxílio atingem os 75% dos vencimentos dos federais. Daí o argumento de que

o projeto de lei 719 da Assembléia Legislativa de São Paulo está dentro da lei. Gastos– Estipula-se que a Câmara dos Deputados gaste cerca de R$ 640 mil mensais com o auxílio-moradia. O valor varia porque sempre há deputados solicitando ou abrindo mão da verba. Em São Paulo, por enquanto, nenhum deputado renunciou ao recebimento. Pelo contrário, os que não foram reeleitos já estão solicitando o salário retroativo à abril de 2002.


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 21/12/2002 (16:58) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.278 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira e quinta-feira, 25 e 26 de dezembro de 2002

•Hospitais municipais farão cirurgias reconstrutivas

Última Página

RESERVAS DO PAÍS CRESCEM PARA US$ 38,5 BILHÕES As reservas internacionais do Brasil, pelo conceito de liquidez internacional, cresceram US$ 3,059 bilhões com a entrada dos recursos provenientes da liberação do empréstimo do Fundo Monetário Internacional. O empréstimo faz parte dos US$ 30,4 bilhões que o Fundo aprovou ao País em meados de setembro. As reservas brasileiras subiram de US$ 35,501 bilhões no último dia 20 para US$ 38,560 bilhões. .Página 7

COTAÇÃO DO DÓLAR FICA EM R$ 3,505 EM DIA SEM NEGÓCIOS O dólar, na véspera do Natal, encerrou cotado a R$ 3,505 para venda, no segmento comercial, com uma baixa de 0,14% em relação à vespera. Sem a referência de outros mercados, as operações com a moeda americana foram somente de caráter administrativo. .Página 7

Crescimento de 4% apenas recupera as perdas do setor plástico A indústria do plástico deve fechar o ano de 2002 com um crescimento de aproximadamente 4%. Com isso, porém, apenas recupera o retrocesso do mesmo tamanho ocorrido no ano passado. Um dos principais motivos para o fraco desempenho do setor é falta de acesso das empresas da cadeia produtiva a linhas de financiamento. "Com uma carga tributária tão pesada, muitas companhias acabam ficando inadimplentes", afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, Merheg Cachum. A balança comercial do segmento também apresenta resultados desfavoráveis ao Brasil . O ano de 2002 deve ser fechado com déficit de em torno de US$ 390 milhões. .Página 6

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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há quem entenda que se trata das mais profundas no governo Fernando Henrique. A chamada minirreforma tributária altera a rotina tanto das grandes companhias como a das empresas de pequeno porte. No caso das grandes, a novidade maior é o fim da cobrança cumulativa do PIS, antiga reivindicação dos empresá-

PARA AS PEQUENAS EMPRESAS, DESTAQUE É A INCLUSÃO NO SIMPLES DE ALGUNS SETORES A vida das empresas vai sofrer algumas mudanças no próximo ano no que diz respeito à legislação tributária. São mudanças importantes e

rios. Para as de menor porte, o destaque é a possibilidade de inclusão de alguns segmentos no Simples Federal, segundo estudo detalhado do escritório Demarest e Almeida. Advogados e contabilistas ainda estão analisando as alterações. Confira as mudanças mais importantes e no que elas podem afetar seus negócios. .Página 13

Setor têxtil quer mudar data de entrada das coleções no mercado O empresário Paulo Skaf, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil, a ABIT, comanda uma das mais modernas entidades de classe do País,com cerca de 30 mil empresas associadas. Com as ações da ABIT, as exportações para os EUA, por exemplo, cresceram 37,24% este ano em relação a 2001. Uma das razões é o acompanhamento das negociações internacionais. "Temos uma equipe de especialistas que vão com os diplomatas do Itamaraty a todas as conversações. Com isso, evitamos acordos que não interessam ao setor, ao País", avalia Skaf. Outros assuntos na pauta da ABIT para 2003 são a inauguração do Instituto da Moda e a mudança no calendário da entrada das coleções no mercado. Para Skaf, "as roupas de inverno estão chegando muito cedo às lojas e, com isso, todos perdem". .Página 10

Um marketing agressivo, aliado a uma maior variedade de produtos, ajudaram a impulsionar as vendas do mercado de capitalização, em 2002. O setor deve fechar o ano com vendas de títulos no valor de R$ 5,1 bilhões. De janeiro a outubro o faturamento das empresas atingiu R$ 4,2 bilhões, com um crescimento de cerca de 7% comparativamente ao mesmo período de 2001. Rita Batista, presidente da

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Conjuntura................................................ 6 Finanças .................................................... 7 Empresas ................................................... 8 Estilo ............................................................ 9 Consultoria .............................................10 Leis, Tribunais e Tributos ....................11 Cidades & Entidades...................13 e 14 Classificados............................................. 4 Legais.......................................................... 5

porém, ainda depende da sintonia entre vários órgãos do governo federal. Também será necessário atender reivindicações de vários setores. Enquanto usineiros pedem uma política agrícola que lhes garanta rentabilidade, as montadoras querem garantias de abastecimento. Atualmente, cerca de 20% dos veículos no Brasil são .Página 5 movidos a álcool.

Assembléia recupera mais de 500 mil documentos

Paulo Skaf, da ABIT: acompanhando as negociações internacionais

A Assembléia Legislativa de São Paulo recuperou um acervo histórico contendo mais de 500 mil documentos. São mais de 90 mil fotos antigas, 150 mil documentos, como pedidos de aposentadoria ou contratos de trabalho de imigrantes, e 138 mil resumos de pronuncimentos feitos por parlamentares. Todo o acervo foi digitaliza-

Lojas viram clube para pescadores Eles chegam a 300 em alguns sábados. São pescadores amadores que, além de gostar do esporte, adoram trocar experiências e histórias de suas aventuras. Uma das lojas de equipamentos para pesca de Sâo Paulo que virou ponto de encontro dos contadores de histórias é a Pesca Pinheiros. Ela recebe a visita de empresários, profissionais liberais, trabalhadores, todos ligados pela paixão comum, a pesca. Ali podem tomar café, lanchar, almoçar e receber assessoria técnica. Vera Lúcia Gonçalves Teixeira, que entrou na loja há cerca de dois anos apenas para comprar um presente para o namorado, é uma das mais assíduas frequentadoras do local. Tornou-se pescadora de primeira e virou parceira de hobby do namorado. .Página 9

Comissão de Capitalização da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização (Fenaseg), diz que as turbulências da economia pouco afetaram o mercado. "Quem compra um título de capitalização não está fazendo um investimento e por isso não está preocupado se o dólar ou os juros vão subir", avalia ela. As reservas acumuladas do setor no ano já somam de R$ 6,7 bilhões. .Página 7

Volta do Proálcool depende do esforço de vários setores O Programa Nacional do Álcool, o Proálcool, pode estar prestes a ser retomado. O objetivo é atender a uma crescente demanda por combustíveis alternativos. Essa é a aposta de representantes de usineiros, da indústria automobilística, do setor de agronegócios e também de entidades de proteção ao meio-ambiente. O sucesso dessa empreitada,

Egberto Nogueira

Dos 94 parlamentares da AssembléiaLegislativa de São Paulo, 35 moram na Capital e 16 na região metropolitana. Mesmo assim, os deputados, ao aumentar seus vencimentos, no último dia 15, adicionaram R$ 2.250,00 extras como auxílio-moradia.O benefício foi criado em 97 para garantir que os funcionários públicos tivessem onde morar em Brasília. .Página 3

Empresas precisam Venda de títulos de capitalização deve ficar atentas para a passar de R$ 5 bihões nova rotina tributária

Paulo Pampolim/Digna Imagem

AUXÍLIO-MORADIA AJUDA POLÍTICOS QUE JÁ VIVEM EM SP

Vera Lúcia Gonçalves Teixeira, na Pesca Pinheiros: presente para namorado virou paixão pelo esporte

do pela Digimapas, que criou um banco de dados para que, no futuro, seja desenvolvido um portal de pesquisas na Internet. A Assembléia Legislativa foi fundada em 1835 e sua biblioteca abriga livros raros de Rui Barbosa, além de publicações portuguesas datadas de 1681. No total, são mais de .Página 13 25 mil volumes.

Moda surf conquista consumidores que vivem longe do mar O segmento de surfwear obteve um dos melhores desempenhos da indústria têxtil em 2002. Cerca de 70% das empresas da área se localizam nas regiões Sul e Sudeste e estimase que 50% delas estejam no Estado de São Paulo. O curioso do segmento é que boa parte das vendas é feita feita para regiões onde não há praias. A estratégia, diz Claudio Andrade, diretor da Waves Promoções, é vender o estilo do mar, o jeito de as pessoas se vestirem para passear na praia. As vendas para outros países também ajudam a elevar o faturamento. Além dos EUA, países europeus como espanha, Portugal, Suécia e Alemanha são clientes da Mormaii, empresa do segmento que cresceu 20% neste ano. .Página 8

O rodízio de veículos está suspenso e só voltará em janeiro próximo Esta edição foi fechada às 16h58


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 27/12/2002 (20:29) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

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IGP-M mede inflação de 25% neste ano TAXA É A MAIOR DESDE 94, QUANDO COMEÇOU O REAL; EM DEZEMBRO, PORÉM, HOUVE QUEDA A inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Mercado, IGP-M, reduziu o ritmo de alta em dezembro. O indicador registrou alta de 3,75% neste mês, ante os 5,19% apurados em novembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas, FGV. A queda de um mês para o outro, porém, não impediu que o índice acumulasse alta de 25,31% no ano, a maior taxa anual desde 1994. Naquele ano, a inflação havia sido de 1.246%, porque o índice incluiu os seis meses anteriores ao início do Plano Real, que começou em julho. Os reajustes de preços de acordo com o IGP-M bateram sucessivos recordes do Real neste se-

gundo semestre, pressionados pela alta do dólar, que provocou disparada nas cotações de vários produtos, especialmente do setor de alimentos. O coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros, disse que a inflação no ano, no que diz respeito aos consumidores, foi "relativamente pequena" diante da magnitude da desvalorização cambial de cerca de 50% no ano. Segundo ele, contribuíram para segurar a os aumentos a renda reduzida dos consumidores e "uma política monetária austera". Em dezembro, o ritmo de elevação de preços desacelerou no atacado, com variação de 4,45%, ante 6,73% em novembro. Mesmo assim, o índice de preços no atacado registrou alta de 33,64% em 2002. Os repasses prosseguiram no varejo, com ligeira alta em dezembro, de 2,55% ante o mês anterior (2,51%). Quadros,

no entanto, disse que pode "afirmar com segurança" que os preços ao consumidor estão em desaceleração. O argumento é que a redução no ritmo de reajustes no varejo vem ocorrendo desde a divulgação do IPC-DI de novembro (3,14%). A coleta de preços do IGP-M de dezembro ocorreu de 12 de novembro ao último dia 20, período no qual, segundo Quadros, o dólar esteve estável. O efeito desta estabilidade foi forte sobre os preços no atacado. O trigo, por exemplo, que sob impacto do dólar acumulou alta de 110%, registrou queda de 7,72% no atacado em dezembro. Quadro explicou também que os preços no atacado só não caíram mais no mês porque ainda houve alguma pressão dos combustíveis e de alguns produtos na entressafra agrícola. "Se não fosse isso, por

Cesta básica sobe para R$ 207,30 em São Paulo

Trabalhadores do setor aéreo terão reajuste de 9,8%

O preço da cesta básica na cidade de São Paulo registrou alta de 0,45% ontem, conforme pesquisa diária realizada pela Fundação Procon-SP e divulgada ontem. O preço médio, que era de R$ 206,37 na última segundafeira, dia 23 de dezembro, passou para R$ 207,30 nesta quinta-feira. O valor é o maior desde o início do Plano Real, em 1994. Os preços do grupo alimentação apresentaram aumento de 0,36% no período; os produtos de limpeza subiram 0,92% e os de higiene pessoal, 0,77%.

Os aeronautas e aeroviários terão reajuste salarial de 9,8%, parcelados em duas vezes: 3% em dezembro (data-base das categorias) e 6,8% a partir de 1º de maio de 2003. O Sindicato Nacional da Empresas Aeroviárias (Snea) assinou no dia 23 a Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato Nacional dos Aeronautas e com o Sindicato Nacional dos Aeroviários. O acordo vale para outros benefícios, como vale-alimentação, cesta básica e seguro, que serão corrigidos em 10% a partir de 1º de maio de 2003. Até aquela data, os valores permanecem os mesmos. (AE)

O custo mínimo encontrado pela pesquisa para a cesta foi de R$ 146,25 e o máximo, R$ 272,58. Isso mostra uma diferença de preços de 86%, segundo o Procon. Dos 68 itens pesquisados para o levantamento da cesta básica, 32 tiveram alta entre segunda-feira e ontem, 15 baixaram de preço e 21 permaneceram estáveis. No mês, a cesta básica acumula reajuste de 3,54%. Nos últimos 30 dias, o aumento é de 4,29%. No ano, a cesta apresenta elevação de 31,04%. A alta registrada durante o Plano Real chega a 94,83%. (AE)

motivos de mercado, os preços no atacado estariam desacelerando até mais rapidamente", disse. As maiores pressões de alta no atacado em dezembro ocorreram em óleo diesel (12,89%), ovos (14,27%) e aves (8,37%). No varejo, a alimentação continuou sendo o principal foco de reajustes, com elevação de 4,54% no mês. Ainda assim houve desaceleração em relação a novembro, quando estes produtos subiram 4,73%. Os maiores pesos no aumento de preços ao consumidor foram dados por gasolina (3,54%), gás de cozinha (9 6%), pão francês (3,97%) e álcool combustível (10,69%). O Índice de Custo da Construção Civil (INCC) também desacelerou o ritmo de alta e subiu 2,13% ante 2,51% em novembro. No ano, acumulou alta de 12,45%. (AE)

Preço da gasolina está defasado e pode aumentar, dizem analistas O preço da gasolina já apresenta uma defasagem de cerca de 28% com relação à cotação do produto no mercado americano, usado como referência pela Petrobrás. Segundo cálculos de uma trading do setor, a alta da gasolina no mercado externo nos últimos dias anulou a queda do dólar e abre espaço para um novo reajuste nos preços da Petrobrás antes da virada do ano. O mercado dá como certo o anúncio, ainda hoje, de novos preços para a gasolina e o diesel. Pelos cálculos da trading, o reajuste poderia chegar a 16%, se o objetivo for equalizar o preço in-

terno com o externo. Nos Estados Unidos, o litro da gasolina está custando R$ 0,8337 por litro, ante a um preço de venda pelas refinarias brasileiras de R$ 0,6733. O ajuste, porém, não deve ser tão alto, apostam fontes do setor, uma vez que a estatal trabalha com uma média de preços desde o último aumento, no início de dezembro. Espera-se um porcentual em torno de 9%. A Petrobrás não se manifestou sobre o assunto. Diesel – O preço do diesel também está defasado. Neste caso, a diferença é de 14,57%. Apesar da queda do dólar desde os últimos

ajustes – de R$ 3,616 para cerca de R$ 3,50 –, a crise política na Venezuela provocou uma tendência de alta nos preços dos combustíveis no mercado americano, que depende fortemente das importações daquele país. O preço da gasolina no Golfo Americano, por exemplo, subiu de US$ 0,1946 para US$ 0,2382 no último mês, levando em conta a cotação de 24 de dezembro. O diesel subiu de US$ 0,1946 para US$ 0,2303. A Venezuela é o maior exportador de petróleo e derivados da Bacia do Atlântico e o principal fornecedor dos Estados Unidos. (AE)

ATAS ERMAN PARTICIPAÇÕES S/A

AEM PARTICIPAÇÕES S.A.

ERMAN PARTICIPAÇÕES S/A

CNPJ/MF nº 05.062.376/0001-44 – NIRE nº 35 3 0019100 5 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 25 DE NOVEMBRO DE 2002 1.Data, Horário e Local - Dia 25 de novembro de 2002, às 09 h., na sede social, Rua Amauri n.º 255, 15º andar, Capital de São Paulo. 2.Convocação - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente – Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. Deliberações: - a) Foi aprovada, por unanimidade, a elevação do capital da sociedade de R$ 10.012,00 para R$ 684.730.000,00, mediante a emissão de 684.720.000 (seiscentas e oitenta e quatro milhões, setecentas e vinte mil) novas ações, sendo 684.719.100 (seiscentas e oitenta e quatro milhões, setecentas e dezenove mil e cem) ações ordinárias nominativas e 888 (oitocentas e oitenta e oito) ações preferenciais nominativas, totalmente subscritas e integralizadas neste ato pelo acionista Sr. Ermírio Pereira de Moraes, com a expressa renúncia ao direito de preferência pelos demais acionistas. Referida subscrição está sendo integralizada da seguinte forma: 1) R$ 1.946,89 (hum mil, novecentos e quarenta e seis reais e oitenta e nove centavos) em moeda corrente e 2) R$ 684.718.041,11 (seiscentos e oitenta e quatro milhões, setecentos e dezoito mil, quarenta e um reais e onze centavos) mediante a conferência de bens consistentes em 400.000 (quatrocentas mil) ações ordinárias nominativas de emissão de Hejoassu Administração S.A., pessoa jurídica de direito privado, com sede nesta Capital de São Paulo, na Praça Ramos de Azevedo nº 254, 7º andar, inscrita no CNPJ.MF. sob nº 61.194.148/0001-07, das quais o acionista é titular, tudo conforme laudo de avaliação que integra a presente, especialmente elaborado consoante o disposto no artigo 8º da Lei nº 6.404/76. b) Em virtude da alteração do capital social, o “caput” do artigo 5º do Estatuto Social da ERMAN Participações S.A. passa a vigorar com a seguinte nova redação: Artigo 5º - O capital social integralmente realizado é de R$ 684.730.000,00 (seiscentos e oitenta e quatro milhões, setecentos e trinta mil reais), dividido em 684.729.100 (seiscentas e oitenta e quatro milhões, setecentas e vinte e nove mil e cem) ações ordinárias e 900 (novecentas) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. c) Foi aprovado, igualmente por unanimidade, que a sociedade assine, através de seus representantes legais, acordos de acionistas relativos às sociedades Hejoassu Administração S.A., JEMF Participações S.A., AEM Participações S.A. e MRC Participações S.A., das quais é acionista, acordos esses cujos termos são de pleno conhecimento e concordância dos presentes. 5. Observações Finais - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. Ermírio Pereira de Moraes, Fabio Ermírio de Moraes, Cláudio Ermírio de Moraes, Marcos Ermírio de Moraes, Ana Paula de Oliveira Moraes, Luciana Moraes de Ulhoa Rodrigues e Ricardo Ermírio de Moraes. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 25 de novembro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania – Jucesp – Junta Comercial do Estado de São Paulo – Certidão – Certifico o Registro sob o nº 264.417/02-1 em 28.11.2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

CNPJ.MF. N.º 05.062.403/0001-89 – NIRE N.º 35 3 0019101 3 ATA DE REUNIÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, REALIZADA EM 11 DE NOVEMBRO DE 2002 1. Data, Horário e Local - Dia 11 de novembro de 2002, às 10 h., na sede social, Rua Amauri n.º 255 – 13º andar, Capital de São Paulo. 2. Presença - Totalidade dos Membros do Conselho de Administração. 3. Mesa Dirigente – Antonio Ermírio de Moraes, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 4. Deliberações - Considerando a renúncia dos Diretores Srs. Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Luiz Carlos Gama de Revoredo Barros e, conforme disposto no Artigo 15 do Estatuto Social, foram eleitos para compor a Diretoria da sociedade, com mandato de 02 (dois) anos, os Srs.: Antonio Ermírio de Moraes, brasileiro, casado, engenheiro, domiciliado nesta Capital na Praça Ramos de Azevedo, n.º 254 – 7º andar, portador da Cédula de Identidade RG. n.º 925.315-SSP/SP, CPF. n.º 004.806.578-15 e Romeu Estelita Cavalcanti Pessoa Filho, brasileiro, casado, advogado, domiciliado nesta capital na Praça Ramos de Azevedo, n.º 254 – 7º andar, portador da Cédula de Identidade RG. n.º 5.129.174-SSP/SP e do CPF/MF. n.º 19.156.228-91. 5. Observações Finais - Nada mais havendo a se tratar, foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente e demais Conselheiros presentes. (a.a.) Antonio Ermírio de Moraes, Presidente e Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário; Antonio Ermírio de Moraes, Presidente; Carlos Ermírio de Moraes, Vice Presidente; Mário Ermírio de Moraes, Luís Ermírio de Moraes e Rubens Ermírio de Moraes, Conselheiros. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 11 de novembro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania – Jucesp – Junta Comercial do Estado de São Paulo – Certidão – Certifico o Registro sob o nº 255.368/02-1 em 14.11.2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

CNPJ/MF nº 05.062.376/0001-44 – NIRE nº 35 3 0019100 5 ATA DE REUNIÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, REALIZADA EM 05 DE NOVEMBRO DE 2002 1. Data, Horário e Local - Dia 05 de novembro de 2002, às 10 h., na sede social, Rua Amauri n.º 255 – 15º andar, Capital de São Paulo. 2. Presença - Totalidade dos Membros do Conselho de Administração. 3. Mesa Dirigente – Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 4. Deliberações- Considerando a renúncia dos Diretores Srs. Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Wladimir Cassani, e conforme disposto no Artigo 16 do Estatuto Social, foram eleitos para compor a Diretoria da sociedade, com mandato de 03 (três) anos, os Srs.: Ricardo Ermírio de Moraes, brasileiro, casado, engenheiro químico, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri n.º 255 - 15º andar, portador da cédula de identidade RG. n.º 8.471.255-SSP/SP e do CPF/MF. n.º 042.879.868-30 e Cláudio Ermírio de Moraes, brasileiro, solteiro, industrial, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri nº 255, 15º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 15.340.437-1-SSP/SP e do CPF.MF. sob nº 116.005.72812, Diretores. 5. Observações Finais - Nada mais havendo a se tratar, foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente e demais Conselheiros presentes. (a.a.) Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário; Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Fabio Ermírio de Moraes, Vice Presidente; Anna Maria de Oliveira Moraes, Cláudio Ermírio de Moraes, Marcos Ermírio de Moraes, Ricardo Ermírio de Moraes, Ana Paula Oliveira de Moraes e Luciana Moraes de Ulhoa Rodrigues, Conselheiros. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 05 de novembro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania Jucesp - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certidão - Certifico o Registro sob o nº 252.491/026 em 11/11/2002, Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

AEM PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.403/0001-89 - NIRE N.º 35 3 0019101 3 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 25 DE NOVEMBRO DE 2002 1.Data, Horário e Local - Dia 25 de novembro de 2002, às 08 h., na sede social, Rua Amauri n.º 255, 13º andar, Capital de São Paulo. 2.Convocação - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente – Antonio Ermírio de Moraes, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. Deliberações: - a) Foi aprovada, por unanimidade, a elevação do capital da sociedade de R$ 10.012,00 para R$ 684.730.000,00, mediante a emissão de 684.720.000 (seiscentas e oitenta e quatro milhões, setecentas e vinte mil) novas ações, sendo 684.719.100 (seiscentas e oitenta e quatro milhões, setecentas e dezenove mil e cem) ações ordinárias nominativas e 888 (oitocentas e oitenta e oito) ações preferenciais nominativas, totalmente subscritas e integralizadas neste ato pelo acionista Sr. Antonio Ermírio de Moraes, com a expressa renúncia ao direito de preferência pelos demais acionistas. Referida subscrição está sendo integralizada da seguinte forma: 1) R$ 1.946,89 (hum mil, novecentos e quarenta e seis reais e oitenta e nove centavos) em moeda corrente e 2) R$ 684.718.041,11 (seiscentos e oitenta e quatro milhões, setecentos e dezoito mil, quarenta e um reais e onze centavos) mediante a conferência de bens consistentes em 400.000 (quatrocentas mil) ações ordinárias nominativas de emissão de Hejoassu Administração S.A., pessoa jurídica de direito privado, com sede nesta Capital de São Paulo, na Praça Ramos de Azevedo nº 254, 7º andar, inscrita no CNPJ.MF. sob nº 61.194.148/0001-07, das quais o acionista é titular, tudo conforme laudo de avaliação que integra a presente, especialmente elaborado consoante o disposto no artigo 8º da Lei nº 6.404/76. b) Em virtude da alteração do capital social, o “caput” do artigo 3º do Estatuto Social da AEM Participações S.A. passa a vigorar com a seguinte nova redação: Artigo 3° - O capital social integralmente realizado é de R$ 684.730.000,00 (seiscentos e oitenta e quatro milhões, setecentos e trinta mil reais), dividido em 684.729.100 (seiscentas e oitenta e quatro milhões, setecentas e vinte e nove mil e cem) ações ordinárias e 900 (novecentas) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. c) Foi aprovado, igualmente por unanimidade, que a sociedade assine, através de seus representantes legais, acordos de acionistas relativos às sociedades Hejoassu Administração S.A., JEMF Participações S.A., ERMAN Participações S.A. e MRC Participações S.A., das quais é acionista, acordos esses cujos termos são de pleno conhecimento e concordância dos presentes. 6. Observações Finais - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Antonio Ermírio de Moraes, Presidente, Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário, Antonio Ermírio de Moraes, Antonio Ermírio de Moraes Filho, Carlos Ermírio de Moraes, Rosa Helena Costa Moraes Macedo, Mário Ermírio de Moraes, Vera Regina Costa Moraes, Luís Ermírio de Moraes, Maria Lúcia Costa Moraes Menezes, Rubens Ermírio de Moraes e Maria Regina Ermírio de Moraes Waib, Acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 25 de novembro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania – Jucesp – Junta Comercial do Estado de São Paulo – Certidão – Certifico o Registro sob o nº 264.419/02-9 em 28.11.2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

DECLARAÇÃO DECLARAÇÃO À PRAÇA A RUMO NORTE CONGONHAS DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS LTDA, com sede na Avenida Washington Luis, 5.320, Jardim Aeroporto, São Paulo, SP, inscrita no CNPJ/MF sob nº 03.515.730/000113, torna público o Boletim de Ocorrência da 101º DP, de 19.12.02, que registra a perda/extravio de um conjunto de 4 (quatro) vias da Nota Fiscal nº 7.900, emitida em 28.11.02, referente à venda de um veículo modelo GM/Vectra. SP. 23/12/02 (24, 25 e 27/12/02)

COMUNICADO COMUNICADO ARTFIX COMUNICAÇÃO VISUAL LTDA., estabelecida à Avenida Washington Luiz, nº 4519/4523, Aeroporto/SP, CNPJ/MF Nº 00.437.265/0001-51, Inscrição Estadual nº 114.273.404.119 e Inscrição Municipal nº 2.335.110-1. COMUNICA: I) EXTRAVIO DE DOCUMENTOS, a saber: Notas Fiscais de Venda de Mercadorias Matriz/Filial 001 a 1200 e 101 a 6570; Notas Fiscais de Serviço Matriz/Filial Série A de 001 a 1600; Notas Fiscais de Serviço Matriz/Filial 001 a 2370; Notas Fiscais de Venda de Mercadoria Filial Modelo 1 de 001 a 2050; Notas Fiscais Fatura de 2051 a 2891; Notas Fiscais de Serviço Filial 001 a 400; Notas Fiscais de Serviço Filial 001 a 674; Livros Diário do ano de 2001, Livros Razões do ano de 2001, Livro de Balancete do ano de 2001. II) LAVRADO BOLETIM DE OCORRÊNCIA nº 011347/2002 no 27º Distrito Policial em 17 de dezembro de 2002. (27 e 28/12/2002)

ERMAN PARTICIPAÇÕES S/A

MRC PARTICIPAÇÕES S.A.

CNPJ/MF nº 05.062.376/0001-44 – NIRE nº 35 3 0019100 5 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 11 DE NOVEMBRO DE 2002 1.Data, Horário e Local - Dia 11 de novembro de 2002, às 09 h., na sede social, Rua Amauri n.º 255, 15º andar, Capital de São Paulo. 2.Convocação - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente – Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. Deliberações: - a) Considerando que permanecerá vago 1 (um) cargo de membro do Conselho de Administração da sociedade, na forma do disposto no art. 12 do Estatuto Social, e retificando a deliberação assemblear havida em 05.11.02, o Conselho de Administração, cujo mandato é de 03 (três) anos, passa a ter a seguinte composição, sendo os seus membros a seguir expressamente nominados: Ermírio Pereira de Moraes, brasileiro, casado, industrial, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri n.º 255 – 15º andar, portador da Cédula de Identidade RG. n.º 1.123.449-SSP/SP, CPF.MF. n.º 499.217.118-49; Ana Paula de Oliveira Moraes, brasileira, divorciada, empresária, domiciliada nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 – 15º andar, portadora da cédula de identidade RG. nº 18.412.844-4-SSP/SP e do CPF.MF. sob nº 256.179.308-77; Cláudio Ermírio de Moraes, brasileiro, solteiro, industrial, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 – 15º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 15.340.437-1-SSP/SP e do CPF.MF. sob o nº 116.005.728-12; Fabio Ermírio de Moraes, brasileiro, casado, industrial, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 – 15º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 11.418.526-8 e do CPF.MF. sob o nº 083.358.94825; Luciana Moraes de Ulhoa Rodrigues, brasileira, casada, desenhista industrial, domiciliada nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 – 15º andar, portadora da cédula de identidade RG. nº 21.572.240-1-SSP/ SP e do CPF.MF. sob o nº 264.477.438-19; Marcos Ermírio de Moraes, brasileiro, divorciado, engenheiro agrônomo, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 – 15º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 13.226.110-8-SSP/SP e do CPF.MF. sob o nº 772.326.826-20 e Ricardo Ermírio de Moraes, brasileiro, casado, engenheiro químico, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 – 15º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 8.471.255-SSP/SP e do CPF.MF. sob o nº 048.879.868-30. Foram indicados para Presidente e Vice Presidente do Conselho de Administração, respectivamente, os Conselheiros Ermírio Pereira de Moraes e Fabio Ermírio de Moraes. 8. Observações Finais - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. Ermírio Pereira de Moraes, Fabio Ermírio de Moraes, Cláudio Ermírio de Moraes, Marcos Ermírio de Moraes, Ana Paula de Oliveira Moraes, Luciana Moraes de Ulhoa Rodrigues e Ricardo Ermírio de Moraes. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 11 de novembro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania – Jucesp – Junta Comercial do Estado de São Paulo – Certidão – Certifico o Registro sob o nº 255.367/02-8 em 14.11.2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

CNPJ.MF. N.º 05.062.355/0001-92 - NIRE N.º 35 3 0019099 8 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 12 DE NOVEMBRO DE 2002 1.Data, Horário e Local - Dia 12 de novembro de 2002, às 08 h., na sede social, Rua Amauri n.º 255, 14º andar, Capital de São Paulo. 2.Convocação- Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente – Maria Helena Moraes Scripilliti, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. Deliberações: - a) Considerando a renúncia dos Diretores Srs. Marcus Olyntho de Camargo Arruda e José Luiz Gimenes Caiafa e, conforme disposto no artigo 10 do Estatuto Social da sociedade, foram eleitos para um mandato de 02 (dois) anos os Srs. Maria Helena Moraes Scripilliti, brasileira, viúva, senhora do lar, domiciliada nesta Capital, na Rua Amauri nº 255, 14º andar, portadora da cédula de identidade RG. n.º 964.890-SSP/SP e do CPF.MF. nº 174.502.828-52: Clóvis Ermírio de Moraes Scripilliti, brasileiro, casado, industrial, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 14º andar, portador da cédula de identidade RG. n.º 5.584.184-SSP/SP e CPF.MF sob n.º 023.290.828-19; Carlos Eduardo Moraes Scripilliti, brasileiro, casado, administrador de empresas, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 14º andar, portador da cédula de identidade RG. n.º 22.811.811-SSP/SP e CPF.MF sob. n.º 104.056.958-70; Regina Helena Scripilliti Velloso, brasileira, casada, decoradora, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 14º andar, portadora da cédula de identidade RG. n.º 5.573.708-0-SSP/SP e do CPF.MF. sob n.º 174.502.798-00 e Maria Helena de Moraes Scripilliti Noschese, brasileira, casada, comunicóloga, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 14º andar, portadora da cédula de identidade RG. nº 7.899.684-SSP/SP e do CPF.MF. sob o nº 105.047.788-03, Diretores. Foi indicada para Diretora Presidente a Sra. Maria Helena Moraes Scripilliti. 8. Observações Finais - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Maria Helena Moraes Scripilliti, Presidente, Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário; Maria Helena Moraes Scripilliti, Clóvis Ermírio de Moraes Scripilliti, Carlos Eduardo Moraes Scripilliti, Maria Helena de Moraes Scripilliti Noschese e Regina Helena Scripilliti Veloso, Acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 12 de novembro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania – Jucesp – Certidão – Certifico o Registro sob o nº 255.370/02-7 em 14.11.2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

MRC PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.355/0001-92 - NIRE N.º 35 3 0019099 8 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 25 DE NOVEMBRO DE 2002 1.Data, Horário e Local - Dia 25 de novembro de 2002, às 10 h., na sede social, Rua Amauri n.º 255, 14º andar, Capital de São Paulo. 2.Convocação- Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente – Maria Helena Moraes Scripilliti, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. Deliberações: - a) Foi aprovada, por unanimidade, a elevação do capital da sociedade de R$ 10.012,00 para R$ 684.730.000,00, mediante a emissão de 684.720.000 (seiscentas e oitenta e quatro milhões, setecentas e vinte mil) novas ações, sendo 684.719.100 (seiscentas e oitenta e quatro milhões, setecentas e dezenove mil e cem) ações ordinárias nominativas e 888 (oitocentas e oitenta e oito) ações preferenciais nominativas, totalmente subscritas e integralizadas neste ato pela acionista Sra. Maria Helena Moraes Scripilliti, com a expressa renúncia ao direito de preferência pelos demais acionistas. Referida subscrição está sendo integralizada da seguinte forma: 1) R$ 1.946,89 (hum mil, novecentos e quarenta e seis reais e oitenta e nove centavos) em moeda corrente e 2) R$ 684.718.041,11 (seiscentos e oitenta e quatro milhões, setecentos e dezoito mil, quarenta e um reais e onze centavos) mediante a conferência de bens consistentes em 400.000 (quatrocentas mil) ações ordinárias nominativas de emissão de Hejoassu Administração S.A., pessoa jurídica de direito privado, com sede nesta Capital de São Paulo, na Praça Ramos de Azevedo nº 254, 7º andar, inscrita no CNPJ.MF. sob nº 61.194.148/0001-07, das quais a acionista é titular, tudo conforme laudo de avaliação que integra a presente, especialmente elaborado consoante o disposto no artigo 8º da Lei nº 6.404/76. b) Em virtude da alteração do capital social, o “caput” do artigo 3º do Estatuto Social da MRC Participações S.A. passa a vigorar com a seguinte nova redação: Artigo 3° - O capital social integralmente realizado é de R$ 684.730.000,00 (seiscentos e oitenta e quatro milhões, setecentos e trinta mil reais), dividido em 684.729.100 (seiscentas e oitenta e quatro milhões, setecentas e vinte e nove mil e cem) ações ordinárias e 900 (novecentas) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. c) Foi aprovado, igualmente por unanimidade, que a sociedade assine, através de seus representantes legais, acordos de acionistas relativos às sociedades Hejoassu Administração S.A., JEMF Participações S.A., ERMAN Participações S.A. e AEM Participações S.A., das quais é acionista, acordos esses cujos termos são de pleno conhecimento e concordância dos presentes. 8. Observações Finais - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Maria Helena Moraes Scripilliti, Presidente, Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário; Maria Helena Moraes Scripilliti, Clóvis Ermírio de Moraes Scripilliti, Carlos Eduardo Moraes Scripilliti, Maria Helena de Moraes Scripilliti Noschese e Regina Helena Scripilliti Veloso, Acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 25 de novembro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania – Jucesp – Junta Comercial do Estado de São Paulo – Certidão – Certifico o Registro sob o nº 264.418/02-5 em 28/11/2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

AEM PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.403/0001-89 – NIRE N.º 35 3 0019101 3 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 11 DE NOVEMBRO DE 2002 1.Data, Horário e Local - Dia 11 de novembro de 2002, às 08 h., na sede social, Rua Amauri n.º 255, 13º andar, Capital de São Paulo. 2.Convocação - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente – Antonio Ermírio de Moraes, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. Deliberações: - a) Considerando a renúncia dos Conselheiros Srs.Marcus Olyntho de Camargo Arruda, José Luiz Gimenes Caiafa, Rufino Armando Pereira Passos e seus respectivos Suplentes Srs. Wladimir Cassani, Jorge Juliano de Oliveira e Alfredo Chiarelli e conforme disposto no Artigo 11 do Estatuto Social foram eleitos para compor o Conselho de Administração da Companhia, com mandato de 03 (três) anos, os Srs.: Antonio Ermírio de Moraes, brasileiro, casado, engenheiro, domiciliado nesta Capital na Praça Ramos de Azevedo, n.º 254 – 7º andar, portador da Cédula de Identidade RG. n.º 925.315-SSP/SP, CPF. n.º 004.806.578-15, como titular e, na qualidade de seu suplente o Sr. Antonio Ermírio de Moraes Filho, brasileiro, casado, engenheiro, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 13º andar, cédula de identidade RG. n.º 6.125.256-SSP/ SP, CPF.MF. n.º 033.973.968-16; Carlos Ermírio de Moraes, brasileiro, casado, engenheiro, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 13º, portador da Cédula de Identidade RG. n.º 5.185.257-SSP/SP e do CPF.MF. n.º 021.946.058-27, como titular e, na qualidade de sua suplente a Sra. Rosa Helena Costa Moraes Macedo, brasileira, casada, do lar, domiciliada nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 13º andar, portadora da cédula de identidade RG. nº 5.849.310-SSP/SP e do CPF.MF. sob nº 285.180.27802; Mário Ermírio de Moraes, brasileiro, casado, engenheiro, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 13º andar, cédula de identidade RG. n.º 6.782.292-SSP/SP, CPF.MF. n.º 076.362.208-73, com titular e, na qualidade de sua suplente a Sra. Vera Regina Costa Moraes, brasileira, casada, do lar, domiciliada nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 13º andar, portadora da cédula de identidade RG. nº 10.556.968-8-SSP/SP e do CPF.MF. sob o nº 146.618.158-31; Luís Ermírio de Moraes, brasileiro, casado, engenheiro, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 13º andar, portador da Cédula de Identidade RG. n.º 11.347.232-SSP/SP, CPF.MF. n.º 051.558.168-23, como titular e, na qualidade de sua Suplente a Sra. Maria Lúcia Costa Moraes Menezes, brasileira, casada, do lar, domiciliada nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 13º andar, portadora da cédula de identidade RG. nº 20.534.332-SSP/SP e do CPF.MF. sob o nº 260.315.798-12 e Rubens Ermírio de Moraes, brasileiro, casado, engenheiro agrícola, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 13º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 14.781.058-9-SSP/SP e do CPF.MF. sob o nº 154.303.818-29, como titular e, na qualidade de sua Suplente a Sra. Maria Regina Ermírio de Moraes Waib, brasileira, casada, publicitária, domiciliada nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 13º andar, portadora da cédula de identidade RG. nº 19.110.000SSP/SP e do CPF.MF. sob o nº 262.505.588-02. Foram indicados para Presidente e Vice Presidente do Conselho de Administração, respectivamente, os Conselheiros Antonio Ermírio de Moraes e Carlos Ermírio de Moraes. 6. Observações Finais - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Antonio Ermírio de Moraes, Presidente, Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário, Antonio Ermírio de Moraes, Antonio Ermírio de Moraes Filho, Carlos Ermírio de Moraes, Rosa Helena Costa Moraes Macedo, Mário Ermírio de Moraes, Vera Regina Costa Moraes, Luís Ermírio de Moraes, Maria Lúcia Costa Moraes Menezes, Rubens Ermírio de Moraes e Maria Regina Ermírio de Moraes Waib, Acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 11 de novembro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania – Jucesp – Junta Comercial do Estado de São Paulo – Certidão – Certifico o Registro sob o nº 255.369/02-5 em 14/11/2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 27/12/2002 (19:31) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

Juro subiu para quebrar expectativas CENÁRIO DE PERSPECTIVA DE INFLAÇÃO ASCENDENTE LEVOU O COPOM A ELEVAR A TAXA BÁSICA PARA 25% O Banco Central (BC) aposta que a alta de três pontos porcentuais da taxa básica de juros em dezembro servirá para conter as expectativas de inflação para 2003, que pioraram fortemente nos últimos meses. A decisão de aumentar de 22% para 25% a meta da taxa Selic foi tomada por unanimidade pela diretoria da instituição. Desde setembro, a média das estimativas das instituições financeiras para a inflação no

ano que vem dobrou, atingindo 11% no início deste mês. Em novembro, o mercado indicava 9,8%. Segundo a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC no governo de Fernando Henrique Cardoso, divulgada ontem, a decisão na semana passada de elevar a taxa Selic de 22% para 25% ao ano "permitirá o recuo das expectativas de inflação em 2003", impedindo que a deterioração dessas expectativas se auto-realize. Reajustes – "Em um ambiente de deterioração de expectativas, inflação ascendente e recuperação da atividade

COPOM VÊ SINAIS DE RECUPERAÇÃO O Copom identificou "sinais de recuperação" da atividade econômica brasileira. De acordo com a análise feita pelo Comitê, a atividade industrial tem apresentado crescimento "moderado" e o comércio varejista estável, mas num patamar acima do que prevalecia no início de 2002. "A manutenção do consumo deve-se principalmente a fatores conjunturais, como as parcelas de liberação do FGTS, o pagamento do 13º salário e a melhora nas expectativas futuras", afirmam os diretores na ata divulgada ontem. Indústria – O crescimento do produto industrial, que registrou a quinta alta

consecutiva do ano até outubro, vem sendo puxado, segundo o Copom, pelas exportações e pela indústria extrativa mineral. "A continuidade da liberação dos saldos do FGTS em 2003 favorecerá o crescimento do consumo no próximo ano", admitem os diretores do BC. "Deve-se destacar que a liberação dos saldos do FGTS impacta a demanda agregada. Isso porque essa liberação representa um redirecionamento de gastos para parcelas da população com menor poder aquisitivo e, conseqüentemente, com maior propensão a consumir, notadamente itens de menor valor", explicam os diretores do BC na ata. (AE)

econômica, aumenta-se a probabilidade de reajustes de preços, o que dificulta a convergência das expectativas para um nível mais consistente com as metas", admitem os diretores do BC para justificar a decisão de aumentar a meta da taxa Selic. O Comitê também afirma que elevou o juro básico para inibir reajustes de preços, cuja probabilidade aumentou, diante da recente recuperação da atividade econômica. Revisão – A ata do Copom mostra que o Banco Central revisou novamente para cima sua projeção de inflação para 2003, mas não revelou o número estimado para o ano que vem. Em novembro, os membros do Comitê já haviam elevado sua projeção para "acima de 6%" em 2003. O Copom alega que os efeitos inerciais da inflação no último trimestre deste ano, a piora das expectativas e os impactos da depreciação cambial em 2002 sobre os preços administrados – como energia elétrica e combustíveis – justificam a revisão da projeção. Desvalorização – O real perdeu mais do que um terço de seu valor em relação ao dólar este ano, principalmente por causa das incertezas eleitorais. Essa depreciação foi o principal motivo da aceleração da inflação ao longo de 2002. Segundo o Comitê, além da inércia inflacionária, as estimativas das instituições financeiras devem ter sido influenciadas pela incerteza em relação à condução futura da política monetária no novo

governo e a avaliação de que ainda existe espaço para o repasse cambial para alguns preços na economia. Para o Copom, no entanto, considerando a magnitude da inflação em outubro e novembro, meses de pico dos índices de preços, e a média histórica do repasse cambial no Brasil, "não haveria repasse cambial represado." Ressalvas – Ec on om is ta s disseram que a ata do BC confirmou as avaliações do mercado sobre a necessidade de elevar a Selic. Mas eles fizeram ressalvas quanto à questão do repasse do câmbio para os preços. "Não estou tão seguro quanto ao fim do repasse cambial", disse um analista de um banco, acrescentando que as estimati-

vas de inflação estão diretamente atreladas ao comportamento da taxa de câmbio no ano que vem. Preços administrados – Na ata de dezembro, o Comitê de Política Monetária relata a expectativa de um reajuste maior para os preços administrados em 2003. Esses preços deverão subir 13% no ano que vem, 0,9 ponto porcentual a mais do que o projetado na ata da reunião de novembro. Para 2004, a estimativa é de um reajuste de 7,6%. O maior reajuste está previsto para as tarifas de energia elétrica residencial, que deverão subir 30,3% no ano que vem. Isso significa um aumento de 3,3 pontos porcentuais em relação à estimativa da última reunião do Copom e se deve à

revisão das expectativas em relação ao IGP-M, índice geral de preços usado para reajustar esse tipo de contrato. Gasolina – No caso da gasolina, o Copom espera uma redução de 3,8% no próximo ano, mas com a ressalva que essa estimativa tomou com base os valores atuais da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Segundo a ata, a Câmara dos Deputados autorizou em dezembro um reajuste máximo da Cide para a gasolina de R$ 0,50 por litro para R$ 0,86 por litro. "O cenário básico não embute esses reajustes, cujo impacto direto sobre o IPCA (índice de preços ao consumidor) seria da ordem de um ponto porcentual," diz a ata. (Agências)

Financiamento de veículos cai 21% As incertezas pré-eleitorais e o aumento dos juros no mercado – conseqüência direta da elevação da taxa básica em outubro e novembro – afugentaram o consumidor dos financiamentos de veículos feitos pelos bancos das montadoras. A participação da venda financiada no total comercializado caiu de 70% no início do ano para pouco mais de 50% nos últimos meses. Diante desse quadro, os recursos oferecidos pelos bancos das montadoras tiveram redução de 21% no acumulado até novembro. O índice superou a queda nas vendas de veículos no período, em torno de 7%. Segundo a Associação Na-

ATAS

cional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), foram liberados R$ 6,4 bilhões de janeiro a novembro, ante quase R$ 8 bilhões financiados no mesmo período de 2001. Com isso, a expectativa para o ano 2002, que era de um montante de recursos de R$ 9,5 bilhões, caiu para R$ 7,1 bilhões valor 20% menor que os R$ 8,9 bilhões financiados no ano passado. Fundos e eleição – Para o diretor-executivo da Associação, José Romélio Ribeiro, dois fatores influenciaram negativamente os resultados deste ano: a mudança nos fundos de investimento em maio, que levou ao aumento da compra de ativos reais, como veículos, e as incertezas pré-eleitorais, que afetaram o humor do cliente. "O consumidor ficou preocupado com o futuro do País e pensou duas vezes antes de ingressar num financiamento de longo prazo", afirmou. O cenário levou também à queda do número de veículos financiados pelos bancos das montadoras. De janeiro a novembro, o total de carros adquiridos por meio das associadas da Anef diminuiu 23,5%, para 520 mil unidades, ante

680 mil veículos financiados nos 11 primeiros meses de 2001. Os bancos de montadoras prevêem que o volume de 2002 alcance 600 mil unidades financiadas, ante 682 mil contratos em 2001, uma redução de 12%. O aumento do juro básico da economia, que passou de 18% ao ano em setembro e atingiu 25% ao ano em dezembro, também mexeu com as taxas cobradas pelos bancos de montadoras, que passaram de uma média de 2,40% no início do ano para 2,95% atualmente. Parcelamento – Os parcelamentos mais procurados continuaram sendo os de 24 e 36 meses e o valor médio financiado caiu ligeiramente, passando de R$ 13,1 mil, no início do ano, para pouco menos atualmente. "O consumidor preferiu dispor de uma entrada maior", observou Ribeiro. A Anef tem perspectivas positivas para 2003. A entidade espera, pelo menos, manter o volume de veículos financiados este ano, em torno de 600 mil unidades. "Na pior das hipóteses, repetiremos os resultados e, na melhor, teremos um aumento entre 5% e 10%" , afirmou o diretor. (AE)

Projeções de taxas sobem, mas dia é fraco

EDITAIS

3ª VARA CÍVEL REGIONAL DO JABAQUARA - Edital de intimação intimação. Prazo: 20 dias dias. Proc. 3.00.0057137. A Drª Ana Lúcia Romanhole Martucci, Juiza de Direito da 3ª Vara Cível Regional do Jabaquara, Capital, na forma da lei. Faz Saber a Adélia Geralda Ferreira (RG 13.038.377; CIC 658.249.208-00), que nos autos do Proc. Sumário movido pelo Condomínio Conjunto Residencial Jardim Celeste V - Edifício Aldebaran, no qual figura como co-réu Elias Queiroz de Oliveira Oliveira, procedeu-se a penhora do apartamento nº 54-B localizado no 6º pavimento do bloco 2 do Conj. Resid. Jd. Celeste V, situado nas Ruas Alexandre Rapin, Antonio Guarmerino e Vila nº 7, lotes 11 a 32 , no bairro da Água Funda, c/ a área total de 84,477988m², sendo 51,25000m² a área real de uso privativo e 33,227988m² a área de uso comum (matriculado sob nº 53.007 no 14º CRI da Capital). Encontrando-se a executada em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital para que, no prazo de 10 dias dias, a fluir após os 20 dias supra, ofereça Embargos à Execução Execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo,13/12/2002. Eu, a) Leila Yumi Numata, Escrevente, datilografei. Eu, a) Danton Sérgio Rossi, Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Ana Lúcia Romanhole Martucci - Juíza de Direito.

12ª VARA CÍVEL - 12º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. 02.003851-8. O Dr. José Wagner de Oliveira Melatto Peixoto, Juiz de Direito da 12ª Vara Cível, FAZ SABER a RENATO MENEGHISSE e a Sonia Maria Solimeo Meneghisse que ESPÓLIO DE FRANCO MARTINELLI lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO, para cobrança de R$ 12.403,04, conforme doctos. anexos aos autos. Estando Renato Meneghisse se ocultando e Sonia Maria Solimeo Meneghisse em local incerto e não sabido, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre o prédio à Rua José Oliveira Mathias, nº 177, antiga Rua 3, e seu terreno constituído pelo lote 16, da quadra 02, loteamento Jardim Leonor Mendes de Barros, Tucuruvi, perfazendo a área total de 360,00m², matriculado sob nº 37.289 no 15º CRI desta Capital/ SP), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. São Paulo, 20 de dezembro de 2002.

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Juízo de Direito da Segunda Vara da Família e Sucessões do Foro Regional de Santo Amaro e Ibirapuera, Cartório do Segundo Ofício da Família e Sucessões do Foro Regional de Santo Amaro e IbirAPUERA. Edital de publicação de Sentença Declaratória para Interdição de Sergio Massayuki Tanaka. A Doutora Silvana Malandrino Mollo, MMª Juíza de Direito da Segunda Vara da Família e Sucessões do Foro Regional de Santo Amaro e Ibirapuera, Comarca da Capital do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. FAZ SABER, aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, expedido nos autos Nº 002.01.050669-3, de INTERDIÇÃO de SERGIO MASSAYUKI TANAKA, requerida por MASSACO TANAKA, que se processam perante este Juízo e Cartório respectivo que, atendendo às provas constantes dos autos, por sentença proferida aos 10/10/2002, em seguida transcrita, declarou a interdição de Sergio Massayuki Tanaka, sentença (em breve relato): “Ante o exposto, decreto a interdição do requerido, declarando-o absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 454, parágrafo 1º do Código Civil, nomeio-lhe curador o requerente, para que a referida sentença produza os seus devidos e legais efeitos, chegue ao conhecimento dos interessados e ninguém possa alegar ignorância, manda expedir o presente edital, que será afixado no local de costume e, por cópia publicada pela imprensa local e pelo órgão oficial por três vezes, com intervalo de dez dias na forma da lei”. (a) Silvana Malandrino Mollo, Juíza de Direito. Nada mais. São Paulo, 27 de novembro de 2002.

AVISO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO AVISO TOMADA DE PREÇOS Nº 07/2002 Processo nº A20517 O Diretor-Presidente da Companhia Paulista de Obras e Serviços - CPOS comunica que se encontra aberta a Tomada de Preços epigrafada, que visa à aquisição de suprimentos de informática, podendo o edital ser consultado e retirado, no período de 30/12/02 a 16/1/03, na sede da CPOS, localizada na Rua Tangará, 70 - Vila Mariana, das 9 às 12 e 13 às 16h, mediante a apresentação de um disquete 3,5”. A entrega dos envelopes será no dia 17/1/03, até às 9hs, com abertura, às 9h30 da mesma data. Companhia Paulista de Obras e Serviços CPOS

SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS SANEAMENTO E OBRAS

GOVERNO DO ESTADO DE

SÃO PAULO

O mercado de juros teve um dia muito fraco, negociando cerca de um terço do volume diário que prevaleceu nesta última quinzena do ano. O ritmo foi de feriado e deve se manter assim até o encerramento de 2002. O contrato de DI futuro para 1º de abril - o mais líquido - teve apenas 21.201 negócios e sua taxa fechou o dia a 26,84%, acima dos 26,69% do pregão do último dia 23, por influência da alta de ontem do dólar. Porém, operadores dão pouco peso mínimo a este comportamento, justamente por causa da pouca liquidez. (Leia mais sobre mercados na página 7) Cautela – A ata da Copom, divulgada ontem, não trouxe muita novidade em relação ao que se esperava. A manutenção da taxa básica em 22% ao ano levaria a inflação a superar o teto de 6,5% da meta estabelecida para 2003, segundo a análise do Comitê. A decisão pela cautela foi unânime, mas o Copom revelou trabalhar também com um cenário alternativo, no qual as expectativas de inflação para 2003 e a taxa de câmbio recuam mais rapidamente. "Há indicadores, ainda incipientes, como os índices quadrissemanais da Fipe e coletas de preços de alimentos que mostram redução da velocidade dos rea-

justes nas primeiras semanas de dezembro", explicaram os diretores. Inflação desacelera – O IGP-M de dezembro, divulgado ontem, confirmou a desaceleração da inflação. O índice ficou em 3,75%, inferior aos 5,19% de novembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas. As instituições financeiras, porém, andam preocupadas com a alta do petróleo no mercado internacional. Uma continuidade da alta do preço do barril poderia inviabilizar a queda dos juros num horizonte mais curto. Ministério – Quanto ao Ministério Lula, o mercado segue aprovando os nomes já indicados, sem euforia, mas também sem maiores contraposições. Na BM&F, o contrato de DI futuro para fevereiro foi o segundo mais negociado (9.526 contratos) e sua taxa fechou a 25,54%, praticamente estável ante os 25,52% do pregão do dia 23. Em terceiro lugar em liquidez ficou o contrato de DI janeiro (6.182 contratos negociados), a 24,89%, ante 24,91% do último fechamento. Pela manhã, o Banco Central tomou do mercado aberto R$ 61,529 bilhões no overnight. O BC tomou recursos a 24,90% e doou a 25%, integral. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 27/12/2002 (19:59) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

.EMPRESAS.- 11

Oceanic venderá cosméticos em vans Os altos custos dos pontos em shopping, como aluguel, condomínio e taxas de publicidade, levaram a rede de franquias de cosméticos Oceanic a estudar uma nova forma de atuação. A solução encontrada foi a criação de um conceito de vendas diferenciado: a loja móvel. Trata-se de uma van Doblò Fiat transformada em ponto de venda da marca. "A unidade tem tudo que uma loja normal da Oceanic tem: vitrine, provadores, ar condicionado e cofre", afirma Anderson Portes, diretor de marketing da Oceanic, com fábrica em Curitiba desde 1996. A idéia do projeto é levar a loja até o consumidor. A van poderá ir a clubes, escolas, universidades, associações ou igrejas, gerando mais lucro por causa do baixo custo fixo. De acordo com o diretor de marketing, o ganho com cada van poderá ser 60% superior

ao das lojas normais. A estimativa da empresa é abrir duas mil lojas móveis em cinco anos e 400 em 2003. As primeiras deverão iniciar as atividades no fim de janeiro. "Já temos 145 interessados na compra da franquia neste sistema, dos quais 100 cadastrados em São Paulo", diz Portes. A Oceanic deve investir R$ 4 milhões em publicidade e di-

Wal-Mart vendeu menos que o esperado dias antes do Natal melhora entre 3% e 5% na comparação com o mesmo período de 2001. A demanda aumentou no final de semana passado, o último antes do Natal, com os dois dias representando vendas de US$ 1 bilhão para a rede varejista. A melhora, no entanto, veio muito tarde para que o Wal-Mart atingisse o resultado esperado em dezembro, de acordo com a empresa. Após vendas recordes na sexta-feira depois do feriado de Ação de Graças, a demanda

caiu drasticamente em dezembro e, segundo o Wal-Mart, os consumidores esperaram até a última hora para comprar os presentes de Natal. Brasil - No Brasil, a rede aposta no fortalecimento de novos modelos de negócios para crescer, como no caso da bandeira Sam’s Club. As unidades da rede têm como meta vender seus produtos para clientes pessoa física e jurídica, como numa espécie de clube fechado de compras, com cadastro individual. (Reuters)

China Photo/Reuters

O Wal-Mart , maior grupo varejista do mundo, reduziu sua projeção de vendas para dezembro ontem, a menos de uma semana do final do mês. A empresa disse que a demanda aumentou muito tarde para salvar o mais importante período de compras do ano. Projeções - A companhia espera que as vendas em lojas abertas há pelo menos um ano cresçam de 2% a 3% por cento nas cinco semanas que terminam em 3 de janeiro. Anteriormente, o Wal-Mart esperava

Vans levarão os produtos da marca até universidades, associações ou igrejas

Divulgação

Rede de lojas de cosméticos quer abrir 2 mil unidades de seus pontos de venda móveis nos próximos cinco anos, sendo 400 já em 2003. Retorno do investimento no novo formato deve ser mais rápido que nas lojas tradicionais.

conta do franqueado. A renovação da frota de vans poderá ser realizada pela franqueadora a cada três anos. Incentivo - A empresa tem como plano de incentivo repassar ao franqueado o equivalente a R$ 1 mil em produtos a preço de consumidor toda vez que ele vender a cota mínima mensal, que é de R$ 4,8 mil, correspondente à venda de 20 produtos/dia. A previsão do retorno do investimentos com as vans é de quatro a dez meses. De acordo com o diretor da Oceanic, o investimento para a instalação de lojas tradicionais é de R$ 100 mil, com retorno entre 18 e 24 meses. A Oceanic vende suas sete linhas de cosméticos, compostas por 175 tipos de produtos, em 14 lojas espalhadas pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará.

vulgação de seus produtos em 2003. Propagandas na televisão já podem ser vistas. "A idéia é inovar e mostrar os produtos de maior valor agregado da Oceanic", afirma o diretor. Taxas - Quem quiser adquirir uma franquia da loja móvel deverá desembolsar R$ 43 mil pela unidade, produtos e taxa de franquia. O aluguel do ponto de venda está previsto em R$

1 mil/mês, com frete e montagem da loja de aproximadamente R$ 1,5 mil. O franqueado paga R$ 1 à rede por produto vendido ao consumidor, como taxa de royalties. No primeiro ano de funcionamento do serviço, não será cobrado fundo de propaganda. A manutenção do veículo (seguro, licenciamento, combustível) fica por

Sanyo espera comercializar 6,5 milhões de câmeras

RJ terá usina de energia a partir do lodo de esgoto

A Sanyo Electric, maior fabricante do mundo de câmeras digitais, elevou, ontem, sua meta de produção para o atual ano fiscal --que termina em março-- de 6 milhões para 6,5 milhões de unidades, com crescimento do mercado acima das expectativas. A nova meta representaria um aumento de 44% na produção de câmeras digitais da Sanyo em relação ao ano anterior. O grande interesse por câmeras digitais e celulares que tiram fotografias também ajudaram as vendas durante o Natal, apesar das preocupações de um menor gasto do consumidor no importante mercado norte-americano, de acordo com o presidente da empresa, Yukinori Kuwano. A Sanyo espera vender 8,4 milhões de celulares até o fechamento do atual ano fiscal, em 2003. (Reuters)

O Rio de Janeiro vai ganhar a primeira usina de geração de energia a partir do lodo de esgoto, uma opção que, além de ampliar a capacidade de geração de energia elétrica, possibilita uma destinação eficiente dos resíduos urbanos. O projeto é uma iniciativa da secretaria estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo e será desenvolvido pelo grupo francês Eletrecité de France (EDF), como contrapartida de incentivos fiscais para a construção da usina termelétrica Norte Fluminense, que começa a operar em maio de 2003. A usina térmica movida a lodo de esgoto, com custo de US$ 2 milhões, será instalada na estação de tratamento da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) da Penha. A previsão é de que seja gerado apenas 1 megawatt de energia no início do projeto. A

meta é atingir 20 megawatts, o que representaria atender a cerca de 68 mil residências, segundo o secretário Luiz Limaverde. A obra deverá estar pronta em nove meses. O processo consiste na transformação do lodo de esgoto em gás, o que gera um vapor utilizado para secar o lodo. O material passa então por um processo de pelotização e é usado como fonte de energia da usina térmica. Esse é apenas um dos projetos de energia renovável desenvolvidos pelo Estado, ressaltou Limaverde. Como contrapartida da construção da usina da norte-americana El Paso, o governo pretende instalar energia solar em 130 residências em Paraty, cidade litorânea ao sul do Estado, sendo que 12 já foram instaladas. Há ainda projetos de usinas de lixo. (Reuters)

TELEXPO ENTERPRISE COMEÇA NO DIA 25 DE MARÇO

BCS CRESCE COM PEQUENOS ESCRITÓRIOS

SONY LANÇA NOVO APARELHO DA LINHA GENEZI

A Telexpo Enterprise Business Solutions 2003 abrirá suas atividades em março do ano que vem apoiada pelas maiores empresas do setor. De acordo com Carla Castanho Szente, gerente de marketing da Huawei, a sétima maior empresa de telecomunicações do mundo, “a Telexpo tem sido usada como carro-chefe para apresentação das soluções Huawei". O evento começa no dia 25 de março, no Expo Center Norte, em São Paulo.

A BCS, de sistemas de gestão para escritórios de advogacia, está comemorando 15 anos com a superação de metas de crescimento em meio a crise econômica, que atingiu em cheio o setor de TI. Ao longo de 2002, a BCS alcançou 40% de incremento de receita. Segundo Gilda Machado, diretora da companhia, isso ocorreu principalmente graças ao aumento da demanda de pequenos e médios escritórios de advocacia por soluções.

A Sony Brasil está lançando mais um aparelho da linha Genezi, o MHC-RV900D, que será produzido em Manaus. O diferencial deste modelo é que ele pode reproduzir também DVD’s. Com decodificadores Dolby Digital e DTS internos, o novo equipamento vem acompanhado por 5 caixas acústicas, sendo 2 frontais, 2 traseiras e 1 central, reproduzindo um ambiente mais envolvente para assistir filmes ou ouvir musicais.

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NOTAS

Uso de imagens é uma das tendências da telefonia celular em todo o mundo. China é mercado modelo.

CELULAR QUE TIRA FOTOS É DESTAQUE NA CHINA Estudantes chineses brincam com um novo modelo de celular capaz de tirar fotos durante uma feira em Guangzhou, na província de Guangdong.

A China é considerada o melhor mercado do mundo para a venda de telefones móveis, com mais de 190 milhões de usuários espalhados por todo o país. A característica faz com que a China seja considerada um mercado teste para o lançamento de produtos da área. O uso de imagens é a

mais nova tendência da indústria de celulares. As inovações no setor começaram com a transmissão de textos e mensagens rápidas pelos aparelhos, até o atual estágio de desenvolvimento da indústria. A Internet é outra importante ferramenta utilizada. (Reuters)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Saída de recursos eleva dólar em 1,5% Fluxo negativo da moeda americana e poucos negócios pressionam o câmbio e leilão do BC não impede alta; realização de lucros derruba Bovespa Após uma parada no meio da semana pelo feriado natalino, o dólar voltou a ser negociado ontem e encerrou o dia em alta de 1,57%, vendido a R$ 3,560 no segmento comercial, por algumas saídas de recursos típicas de fim de ano em um mercado de baixíssima liquidez. Os indicadores externos também não foram bem. O risco-país, medido pelo JP Morgan Chase, estava em 1.417 pontos no encerramento dos negócios no Brasil, em alta de 2,31%, segundo a Enfoque Sistemas. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, era negociado a 66,37% do seu valor de face, com queda de 2,21%, também segundo a Enfoque Sistemas. Ritmo festivo – Em uma semana mais curta por causa do Natal e com a maior parte das empresas em férias coletivas, os investidores ainda se mostravam em ritmo de festas, sendo que a única expectativa era quanto a virada do ano. A moeda americana fechou na máxima da sessão. Foi a maior variação porcentual diária para cima da moeda americana em um mês. "O mercado está superparado. A liquidez é muito baixa e o que tem é fluxo. Hoje o fluxo foi mais negativo, o que garantiu a alta, mas também não foi nada estrutural", disse Alexan-

dre Vasarhelyi, responsável pela área de Câmbio do Banco ING. "O mercado já está meio de férias." Leilão do BC – Para compensar a baixa oferta da divisa, o Banco Central promoveu pela manhã mais um leilão de linhas externas – que funcionam como um empréstimo de dólares ao mercado, que se compromete a devolvê-los em prazo pré-determinado. A operação, no entanto, não chegou a mexer com a cotação, que ficou imóvel grande parte da sessão. A autoridade monetária vendeu integralmente US$ 150 milhões ao mercado com compromisso de recomprá-los em 9 de janeiro próximo. Desde o dia 4 já foram vendidos US$ 1,426 bilhão em linhas de curto prazo. O objetivo é prover liquidez ao mercado de câmbio que normalmente sofre com a falta de oferta de dólares nos finais de ano. Mercado parado – "O mercado está parado. O volume de negócios está muito fraco e deve continuar assim até o fim da semana que vem. Não há notícias de impacto novas e eu acho que o mercado só deve começar a mudar na segunda semana de janeiro, quando o novo governo deve começar a mostrar a cara com mais firmeza", resumiu um diretor de Câmbio de um banco de investi-

mentos em São Paulo. "O dia da posse também será muito importante." Na próxima quarta-feira, além do feriado de Ano Novo, o dia será marcado pela posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lucros na Bolsa – A pouca liquidez e o dólar em alta foram suficientes para levar a Bolsa de Valores de São Paulo

(Bovespa) a fechar com baixa superior a 1% ontem, num movimento de realização de lucros. Operadores lembraram que, no mês, os preços das ações chegaram a subir quase 9%. "Não teve liquidez hoje e o mercado aproveitou para realizar um pouco. E o ritmo não deve mudar amanhã (hoje),

não", afirmou o assessor de Investimentos da corretora Souza Barros, Luiz Roberto Monteiro. A alta expressiva do dólar, defendeu Monteiro, ajudou a aquecer as ordens de venda na Bovespa. O Ibovespa fechou o dia em 11.318 pontos, com desvalorização de 1,32%. Ontem foram movimentados R$ 246,8 mi-

lhões, praticamente a metade da média diária de novembro (R$ 483,6 milhões). As ações preferenciais da Embratel fecharam com forte baixa de 9,48%, a maior dentre os papéis que compõem o Ibovespa. Já as ações preferenciais da BR Distribuidora despencaram 5,46%. Marcos Menichetti/Agências

Ecovias pode abrir capital até 2004 Com a nova pista da Imigrantes concluída e a diminuição das despesas decorrentes da obra, a Ecovias passa a consolidar sua trajetória lucrativa. Especialistas do setor de transportes avaliam que essa é uma cena interessante para os investidores, justamente no momento em que a Primav, holding controladora da concessionária do sistema Anchieta/Imigrantes, estuda a possibilidade de abrir o capital até 2004. Com isso, ela poderia seguir os passos da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), holding de cinco concessionárias que tem seus papéis negociados na Bovespa desde o início de 2002. Custo – A Ecovias inaugurou em dezembro a nova pista, considerada uma das maiores obras rodoviárias dos últimos

anos na América do Sul. Erguida no abismo da Serra do Mar, a estrada custou R$ 813 milhões, cerca de R$ 38 milhões para cada um de seus 21 km, em um investimento orquestrado pelo Consórcio Imigrantes – das construtoras CR Almeida (Brasil) e Impregilo (Itália), que formam a Primav. Início em 96 – A administração das rodovias atraiu empreiteiras como a CR Almeida a partir de 1996, quando os contratos de concessão começaram a surgir no Brasil. A concessão demora cerca de sete anos a dar lucros, pois as empresas costumam ter grandes despesas com obras rodoviárias, concentradas nos primeiros anos do contrato. A Ecovias assumiu a administração das rodovias paulistas em 1998 e terá a concessão até 2018.

Para realizar a duplicação, no ano passado a Ecovias assinou um contrato de financiamento de US$ 155 milhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e de R$ 172 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os custos financeiros do financiamento devem gerar impacto sobre o seu balanço em 2002 e 2003. Retorno – "O retorno do investimento demora, mas é garantido", afirma o presidente Associação Brasileira das Concessionárias Rodoviárias (ABCR), Manuel Duarte. A Primav está estudando a possibilidade de abrir capital desde o início do ano e deve intensificar o projeto após a inauguração da pista. A Ecovias, na verdade, já está tendo lucro. Ela teve receita lí-

quida de R$ 181,167 milhões em 2001, 8,8% a mais do que em 2000, e lucro líquido de R$ 8,2 milhões. Para o presidente da empresa, Irineu Meireles, o lucro é contábil e o retorno do investimento aos acionistas se dará somente por volta do 9º ano da concessão. Se isso ocorrer, serão 11 anos com retorno garantido. De acordo com ele, a companhia vai aplicar 70% dos investimentos previstos nas estradas ao longo do tempo de concessão. Desde 1998, quando os trabalhos na Imigrantes começaram, a Ecovias tinha por meta entregar a Imigrantes em dezembro de 2002, cinco meses antes do prazo previsto. Segundo Meireles, adiantar a obra era interessante porque significava menos custos para a concessionária. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 27/12/2002 (19:48) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

.CONSULTORIA.- 13

Para renovar a marca é preciso levar produtos para perto do público jovem Novas gerações querem consumir conceito de modernidade. Para tornar isso viável, grandes empresas investem alto em campanhas publicitárias Atrair clientes fresquinhos e prontos a ser fiéis a seu produto é o que todo empresário quer. No entanto, renovar uma marca para chamar a atenção de consumidores jovens exige planejamento e gastos. Provar que pais e filhos podem consumir o mesmo produto, sem que ninguém se sinta fora de seu tempo, é desafio até para agências de publicidade e promoção. Ricardo Martins, sócio-diretor da Prospect Agência de Promoções, que é responsável pelas campanhas da marca de uísque Grants há dez anos co-

ordena um programa para rejuvenescer a imagem do produto. "Há seis meses, a campanha foi contratada após a constatação de que o consumo da bebida está em queda entre o público jovem, em função de barreiras publicitárias (similares às impostas ao cigarro) e pela concorrência de drinks do tipo ice.", afirma Martins. Para ele, o fundamental, para qualquer produto, é a criação de uma mensagem que traduza a intenção da marca. "Quando o jovem compra uma dose de uísque, ele também quer consumir o conceito

de modernidade. Para isso, desenvolveu-se um programa de eventos em que levamos a bebida e coquetéis criados em Londres para dez locais badalados da Vila Olímpia, em São Paulo", explica. Conceito jovem – A promoção de festas com o nome da bebida, contratação de barmans que fazem malabarismo com garrafas, dançarinas que realizam shows sobre os balcões dos bares são algumas das estratégias para criar o conceito de juventude que a marca pretende. "Antigamente, as propagandas de uísque mos-

Instituto vai treinar padeiros e donos de padaria do Brasil Capacitar e requalificar os ces até questões como higiene, profissionais que trabalham e segurança, manipulação de dirigem padarias, principal- alimentos, armazenagem e exmente as de pequeno porte. Es- posição de produtos, controle se é o objetivo do IDPC (Insti- de qualidade e desenvolvituto de Desenvolvimento da mento de novos produtos. Panificação e Confeitaria), que A escola foi montada em vai permitir que os pequenos parte com recursos governaestabelecimentos tenham téc- mentais do Proep (Programa nicos, como nutricionistas e de Expansão da Educação Proengenheiros de alimentos, pri- fissional ) e em parte com revilégio das grandes padarias cursos do próprio setor, num atualmente. O setor tem hoje total de R$ 4 milhões e investi52 mil emprementos. Os resas e emprega Os cursos terão início cursos tecno500 mil pessoas no primeiro trimestre lógicos vêm de no País. algumas das de 2003 e vão abordar O instituto é todos os aspectos da melhores e subordinado à atividade de mais conceiFundação do panificação e confeitaria tuadas instituiD e s e n v o l v ições do setor mento da Panificação e Con- em todo o mundo, como a esfeitaria e vai formar técnicos cola Lenôtre e a UFFEB, ambas em alimentos, fornecer diplo- em Paris, na França. ma e exigir que os empresários Formação – A iniciativa é tenham curso secundário para inédita no mundo e vai muito que possam freqüentar as au- além da formação de padeiros las. Os cursos serão os primei- e outras funções da área indusros do gênero na América La- trial, dedicando-se também à tina voltados para panificação formação de atendentes, gee confeitaria. O convênio com rentes, especialistas em admiórgãos federais permitirá que nistração, custos e marketing até 50% do total de alunos do setorial. Além disso, os cursos IDPC recebam bolsas de estu- incluem a recuperação de pardo integral. te da mão-de-obra não alfabeOs cursos, com início no pri- tizada do setor, com programeiro trimestre de 2003, vão mas de alfabetização. Os 900 abordar todos os aspectos da metros quadrados de área do atividade de panificação e con- instituto têm capacidade para feitaria, desde os princípios bá- receber 3.500 alunos. Cláudia Marques sicos da produção de pães e do-

travam velhos escoceses vestidos com roupas típicas ao lado de barris envelhecidos da bebida. O que se pretende, inclusive, é apagar – um pouco – essa imagem. Até por isso, os coquetéis que levam sucos e sodas foram criados. O uísque é apenas a base do drink, mostrando-se versátil, assim como os produtos destilados concorrentes", explica Martins. Investimento – O sócio-diretor da Prospect, que também é responsável pela promoção dos licores importados Amarula e 43, acredita que o investimento mínimo

para uma campanha de renovação de marca gire em torno de US$ 100 mil por ano para que seja eficiente e garanta retorno. "Ainda assim, é necessário paciência para aguardar 12 meses até que surjam os primeiros sinais de resposta à campanha", afirma. Martins afirma que o público jovem é mais suscetível a campanhas promocionais interativas. "Já chegamos a levar massagistas para bares e discotecas. A cada drink consumido, o jovem tinha direito a cinco minutos de massagem. Em outra situação, oferecemos in-

gressos de shows. As táticas funcionam bem junto a este público, ao contrário do que ocorre com consumidores mais velhos, que não se importam muito com promoções desse tipo". Mesmo utilizando-se de tantos artifícios diferentes para atrair novas gerações, o diretor da Prospect, insiste: "A criação de uma mensagem que atenda às expectativas do jovem é fundamental. Depois, o trabalho é vende-la, mas se estiver de acordo, o resultado vem rápido". Juliana de Moraes

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 27/12/2002 (20:11) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

Procon esclarece os direitos de lojistas nos casos de troca de presentes de Natal As lojas somente são obrigadas a trocar mercadorias quando apresentam algum defeito. É comum, no entanto, a substituição por outros motivos Lojistas e consumidores de- mas para enfrentar a concorvem ficar atentos às condições rência”, explica. de troca de presentes de Natal. Antes de comprar o produDe acordo com o Código de to, o consumidor deve verifiDefesa do Consumidor, so- car junto ao estabelecimento mente em caso de produtos comercial as condições para com defeito, os estabelecimen- troca. De acordo com a técnica tos estão obrigados a trocar o do Procon-SP, a loja deve copresente. O fal o c a r n a e t ito é que, apesar Quando a troca é queta ou na de ser uma prá- motivada por nota fiscal t i c a c o m u m problemas de tamanho, quais os prazos entre os lojis- cor ou modelo, as lojas para troca. tas, a substitui- podem definir prazos, “Para evitar ção dos produ- datas e horários. problemas, a tos não é um recomendação direito do consumidor. é que o consumidor exija a noA técnica do Procon- SP, ta fiscal no momento da comNeide Ayoubi, destaca que a pra. Ela é o documento necestroca de produtos motivada sário na hora da troca”, avisa pelo tamanho, cor, medidas, Neide Ayoubi. modelo ou porque a pessoa Prazos - Para produtos com presenteada não gostou não é defeito, existem prazos de troobrigatória. “As lojas trocam ca que devem ser respeitados. as peças para atender de forma Segundo a técnica do Proconmais eficiente. É uma das ar- SP, o Código de Defesa do

Consumidor determina que para bens ou serviços duráveis, como roupas, sapatos e CDs, por exemplo, o consumidor tem prazo de 90 dias para registrar a reclamação. Já para os bens não duráveis, como vinhos e panetones, o prazo recua para 30 dias. Segundo Neide Ayoubi, a partir do momento da reclamação, o fornecedor tem 30 dias para sanar o problema. Para os casos de troca motivados por problemas de tamanho, cor, modelo, entre outros, os estabelecimentos comerciais têm liberdade para definir prazos, datas e horários mais apropriados para fazer as trocas. “Por isso, é importante que, no ato da compra, o consumidor já saiba quais as condições impostas pela loja para realizar troca”, alerta a técnica do Procon-SP.

Se dentro desse prazo, a pendência não for resolvida, sãotrês as possibilidades que podem ocorrer entre consumidor e fornecedor. Em primeiro lugar, pode ser feita a troca da

mercadoria por outra em perfeitas condições de uso. Outra alternativa é a negociação, envolvendo um desconto proporcional no preço do produto. Em último caso,

pode ocorrer ainda o cancelamento do negócio, incluindo a devolução do produto por parte do consumidor e do valor pago, atualizado por parte do fornecedor. (AE)

Compras feitas pela Internet podem ser canceladas em até 7 dias Um problema que ocorre com freqüência, principalmente nesta época do ano, é o não-cumprimento da oferta, ou seja, atraso na data da entrega ou mercadorias diferentes da pedida na loja. Nesse caso, o consumidor pode exigir o cumprimento imediato da obrigação do fornecedor, aceitar outro produto equivalente ou a devolução do valor pago corrigido monetariamente.

Notificação - Para quem optar por cancelar a compra por problemas com o produto, o primeiro passo é encaminhar uma notificação ao estabelecimento, formalizando e justificando o cancelamento. Na justificativa, devem constar todas as especificações do processo, como data, prazo de entrega, tentativas já feitas para solucionar a questão e motivo da desistência.

Internet - Já as aquisições realizadas fora do estabelecimento comercial, como compras feitas por meio da Internet ou por telefone, podem ser canceladas em até sete dias. O prazo começa a valer a partir da data do recebimento da mercadoria. Se o produto apresentar defeito, o consumidor tem o direito da troca. O telefone do Procon, São Paulo, é (0xx11) 3824-0446.

contribuintes têm até o Projeto põe em risco lei de incentivo IR: dia 31 para declarar doação A PROPOSTA, APROVADA PELO SENADO, ALTERA REGRAS PARA CONCESSÃO DE INCENTIVOS FISCAIS Se o projeto de lei do senador Luiz Pastore (PMDB-ES) for aprovado pela Câmara dos Deputados, a Lei Rouanet, na prática, acaba. A opinião é do produtor cultural Ronaldo Graça Couto. "Essa proposta é estarrecedora e poderá afastar empresas que utilizam a lei em investimentos culturais", disse. O projeto de Pastore, aprovado pelo Senado no dia 17, altera as regras para a concessão de incentivos fiscais à cultura da Lei Rouanet, acreditando que assim vai estimular as doações e patrocínios por mé-

dias e pequenas empresas. Para isso, altera os tetos de dedução do Imposto de Renda devido, estabelecendo limites diferenciados. Deduções - Para pessoas jurídicas com receita bruta inferior a R$ 500 milhões no ano, a dedução é aumentada até o limite de 10% do imposto devido. Se a empresa tiver receita bruta superior a esse valor, o limite de dedução é reduzido dos atuais 4% para 2% do imposto devido. "O que vai acontecer é que as pequenas e médias não vão aumentar a sua participação e, pior, as grandes vão se retrair", acredita Couto. Ele sustenta que as empresas menores não têm bem definidas suas perspectivas de lucros, por isso não

podem se aventurar em projetos culturais. Couto dirige a Metalivros, empresa que, entre outros lançamentos na área editorial, participou da edição do livro O Xingu dos Villas Boas (220 páginas, R$ 60), resultado de uma associação do Grupo Estado e o sertanista Orlando Villas Boas e sua família. "Como são mais profissionais que os próprios técnicos dos governos, as grandes empresas selecionam projetos que realmente atendem ao interesse cultural do País. Caso elas decidam recuar nos investimentos, teremos uma lacuna que não deverá ser ocupada", comenta. "Melhor seria então usar o artifício de se contabilizar des-

pesas de patrocínio sem incentivo fiscal, que abate até 35% sem qualquer restrição legal. Ou seja, seria o fim da Lei Rouanet." Projetos - Ele lembra que a concentração de projetos (90%) está na região Sudeste, especialmente entre Rio e São Paulo. Assim, se aprovado o projeto de Pastore (que não teve assessoria do Ministério da Cultura), certamente diminuiria o valor de R$ 300 milhões, que é a cifra divulgada pelo MinC como valor investido pelas empresas via captação pela Lei Rouanet nos últimos dois anos. "A pulverização da captação entre milhares de empresas patrocinadoras tornará a tarefa antieconômicas e infrutífera", conclui. (AE)

STJ: plano de saúde pode limitar valor do tratamento

Condomínio: multa de 2% vai gerar ações na Justiça

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de indenização de um advogado que não teve seu tratamento médico totalmente coberto pelo plano de saúde. O contrato firmado com a seguradora tinha cobertura limitada. O advogado João Carceles propôs uma ação na justiça com o objetivo de ser reembolsado pelo plano de saúde. João Carceles aderiu o contrato de seguros de reembolso de despesas médico-hospitalares em 1992. Em 28 de março de 1998, ele foi internado no Hospital Samaritano, com um aneurisma da aorta abdominal sub-renal, e de acordo com o relatório médico, seu estado era gravíssimo. No começo do tratamento, o plano de saúde ofereceu cobertura, mas cinco dias depois João foi informado de que a cobertura seria retirada, pois o limite para internação e UTI já havia se esgotado. João afirmou que não poderia ser transferido, porque necessitava de tratamento médico contínuo, sob pena de risco de vida. Inconformado, propôs uma ação na justiça para garantir a continuidade do seu tratamento. Os seus advogados pediram que o plano de saúde arcasse com todas as despesas do tratamento, englobando internação, inclusive na UTI, remédios importados e nacionais, banco de sangue, cirurgia, quimioterapia, radioterapia, honorários médicos, exames e tudo mais que vier a

A redução no valor da multa c a r m a i s a l t a s , p o i s , s e a por atraso no pagamento de inadimplência subir, haverá condomínio de 20% para 2% mais gastos com ações judiprevista no novo Código Civil ciais”, alerta. José Graiche avadeve gerar polêmica e uma sé- lia que a medida vai provocar rie de ações judicias. A medida, um grande número de ações que deve entrar em vigor a par- judiciais. “Esta nova regra do tir do dia 11 de janeiro de 2003, setor vai provocar o aumento também poderá estimular o da inadimplência e, consecrescimento da inadimplên- quentemente, uma série de cia. Para os especialistas do se- ações entre administradora e tor imobiliário, a melhor saída moradores do condomínio”, para a cobrança de condomí- alerta o advogado. Ele explica nios atrasados seria a cobrança que as administradoras pripro rata diária, ou seja, a multa meiro tentam um acordo com iria crescendo proporcional- os condôminos e, depois de esmente aos dias gotados todos d e a t r a s o n o Especialistas avisam os recursos, pagamento. entram com que síndicos e O presiden- administradores uma ação na te da Associa- deverão ser mais Justiça. ção das Admi- agressivos na cobrança I n a d i mnistradoras de do condomínio plência - O diBens Imóveis e r e t o r d a H uCondomínios de São Paulo bert Imóveis, Hubert Gebara, (AABIC), José Roberto Grai- também acredita que a inache, avalia que a inadimplên- dimplência deve dobrar com a cia é a principal preocupação nova lei. “O índice de inadimdas administradoras de con- plência vai crescer e os síndicos domínio. “Os condôminos terão que adotar métodos de vão priorizar o pagamento das cobrança mais ágeis e efetivos dívidas com juros mais altos, para receber os atrasados”, rescomo cartão de crédito e che- salta. Hubert Gebara avalia que especial”, afirma. Para que a nova lei é ruim e vai preGraiche, a solução ideal seria judicar os moradores que pacontinuar como está. Atual- gam em dia. mente, o valor da multa é deAgilidade - O vice-presicidido pelos próprios condô- dente de condomínios do Seminos, em assembléia. covi, Cássio Thut avisa que os Contas - Na opinião de José síndicos e administradoras deRoberto Graiche, as adminis- verão ser mais agressivos na tradoras também serão bas- cobrança. “As cartas de cotante prejudicadas se a ina- brança deverão ser enviadas dimplência crescer. “As con- em períodos mais curtos", tas do condomínio podem fi- orienta. (AE)

ser necessário, até mesmo a alta médica. Os advogados pediram também a garantia de que o contrato não fosse rescindido com a ação. Ação - A seguradora contestou a ação, afirmando que não é obrigada a prestar assistência técnica ilimitada, pois este era um dever do Estado. Argumentou que era lícita a cláusula que limita os riscos cobertos. O contrato celebrado entre as partes previa um limite de cobertura anual por segurado no valor de R$61.264,70. Somadas, as despesas de João chegam a R$267.876,53, o que ultrapassa o limite anual. A Notre Dame acrescentou que o código de defesa do consumidor não impede que se estabeleça limitações no contrato, exigindo apenas que tais cláusulas sejam redigidas de forma clara e em destaque. A Trigésima Oitava Vara Cível do foro Central da Capital (SP) não concedeu a ação. João Carceles apelou no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), mas o TJ/SP a rejeitou. A Terceira Turma do STJ negou provimento ao agravo do advogado e a matéria deverá ser discutida em sede de recurso especial. “Diferentemente do que alegam as razões do recurso, não se trata de interpretar o contrato, mas de saber se a cláusula que limita o valor de cobertura e o tempo de internação, é válida”, afirmou o relator do processo, ministro Ari Pargendler. (AE)

As pessoas físicas e jurídicas, contribuintes do Imposto de Renda, que fizerem doações para projetos culturais, fundos de direitos da criança e do adolescente ou investirem na produção de obras audiovisuais até o dia 31 de dezembro terão o valor de seu IR reduzido em 2002. Poderão ser abatidas do imposto as doações de contribuintes que optarem pela declaração completa, até o limite de 6% para as pessoas físicas. Quem optar pelo lucro real, terá limite de 1% (criança e adolescente), 3% (audiovisual) e 4% (cultura), do imposto devido para as pessoas jurídicas. A informação é do consultor especialista em Imposto de Renda da IOB Thomson, Valdir Amorim. O prazo expira em 31 de dezembro de 2002. Doações efe-

tuadas a partir de 1º de janeiro de 2003 valerão para o ano-calendário seguinte e não poderão ser deduzidas na declaração de rendimentos deste ano. "Ao efetuar as doações ainda em 2002, o contribuinte deve observar se as instituições que receberão estas doações sejam idôneas e reconhecidas como de utilidade pública. Caso contrário, as contribuições não poderão ser deduzidas, alerta Amorim. Recibo - O doador deve solicitar destas instituições um recibo com o número do CNPJ e o valor da importância doada. Esses dados serão informados posteriormente na declaração de rendimentos do contribuinte. As doações para instituições de filantropia, de educação, de pesquisa científica e de cultura não podem ser deduzidas. (SP)

Planejamento familiar é tema de proposta na Câmara

Cresce o número de juízas nos tribunais, 41% são mulheres

Um assunto polêmico vai estar na pauta da Câmara dos Deputados na próxima legislatura, quando será criada a comissão especial para dar um parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição que trata de planejamento familiar. A proposta obriga hospitais públicos e conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar laqueadura, na mulher, e vasectomia, no homem, quando o casal decidir interromper a concepção de forma definitiva. A PEC 214/00, do deputado Aldir Cabral (PFLRJ), foi aprovada neste mês pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação. Segundo o parlamentar, a emenda tem por objetivo obrigar o SUS a atender a livre decisão do casal que já tiver dois ou mais filhos. Mas, ele adverte que isso não será compulsório. "A pessoa vai passar por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, psicólogos e assistentes sociais, para discutir a respeito da situação daquele casal". A Constituição hoje diz que o planejamento familiar é um direito a ser exercido livremente pelo casal, mas não obriga o Estado a satisfazer esse direito, “criando uma discriminação social”, disse a relatora da emenda, deputada Rita Camata (PMDB-ES). (AC)

Cresce a participação das mulheres que ocupam cargos diretivos na Justiça do Trabalho. Apesar de o Tribunal Superior do Trabalho (TST) contar com apenas uma representante do sexo feminino na função de ministra -Maria Cristina Peduzzi -, onze dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) brasileiros são presididos por juízas e 41% do quadro de juízes em todas as instâncias já é composto por mulheres. Outras estatísticas confirmam o crescimento da participação feminina nos postos chaves da magistratura. Nas 1.109 Varas do Trabalho brasileiras, atuam 1.118 juízes e 987 juízas. Nos TRTs, são 218 juízes e 128 juízas. Os tribunais que mais recebem ações trabalhistas no País, os de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas (SP) e Rio Grande do Sul, são presididos por mulheres: Maria Aparecida Pellegrina, Ana Maria Passos Cosermelli, Eliana Felipe Toledo e Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, respectivamente. Também nos TRTs do Nordeste a presença feminina é destaque. São presididos por juízas os tribunais de Pernambuco, Piauí, Paraíba e da Bahia, sendo este último composto por maioria de mulheres, inclusive entre os servidores. (STJ)


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 27/12/2002 (20:48) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

O violino do poder

As lágrimas de Lula Toda a nação se emocionou com as lágrimas de Lula da Silva, quando ele recebeu o diploma de presidente da República. O antigo torneiro mecânico, disse ele, com o simples diploma do Senai, chegou a este diploma, o mais alto do Brasil. Muito bem. Lula venceu, depois de ter lutado, obstinadamente, por esse dia, que se acrescentou ao seu calendário íntimo com as notas de um mito, que ele constatou ser real, ser corporificado numa autorização popular para governar a nação. Tenho uma grande emoção quando vejo ou sei de um adulto que chorou, de entusiasmo, no verdadeiro sentido da palavra, ou de dor, quando perde um ente querido. Mas me emociono também, como já ocorreu, quando o choro é pelo recebimento de uma fortuna inesperada, ganha na loteria – foi o caso de um conterrâneo meu – e pode, assim, mudar completamente a sua vida, pode dar boa educação aos filhos, comprar propriedades rendosas, como uma fazenda e casas na cidade. Justificaram-se as lágrimas. No caso específico de Lula

da Silva, ele poderia ter mais de um diploma. Vicentinho, em muito menos tempo do que ele, e tendo também, obrigações de liderança na CUT, estudou preparatórios e fez a Faculdade de Direto – uma delas, não sei qual –, saindo com o seu diploma que lhe esta servindo para realizar a carreira política, por que tanto lutou, à qual almejou a vida jovem toda, com os sacrifícios que conhecemos de suas atividades. O presidente Lula da Silva poderia fazer como tantos que eu conheço: ele poderia separar seu dia intensamente consumido pelo trabalho e pela liderança trabalhista, fazer um curso ou mesmo dois, para estar em forma, no dia em que o eleitorado ou, em termos mais simples, embora impróprios, o povo, lhe confiasse o destino do Brasil, com a certeza antecipada de que ele cumpriria o seu dever, como esperamos, vê-lo, de fato, a cumpri-lo. Mas as lágrimas emocionaram todos. É um dado positivo. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Multa contratual Mario Cerveira Filho

A

s multas podem ser estipuladas para os casos de os lojistas deixarem de cumprir a totalidade de suas obrigações contratuais, ou então, em caráter mais restrito, e por isto mesmo, rigoroso, para o de inexecução de obrigação em determinado prazo, ainda que possam executá-la posteriormente. Apesar de prevalecer em nosso direito o princípio da imutabilidade da cláusula penal, por importar em pré-avaliação de perdas e danos, esta poderá ser alterada pelo magistrado quando: a) O valor de sua cominação exceder o contrato principal; b) Houver o cumprimento parcial da obrigação, hipótese em que se terá redução proporcional da pena estipulada para o caso de mora ou inadimplemento. Exemplo: o lojista assina um contrato de locação por prazo de cinco anos, com multa de três aluguéis em caso de descumprimento contratual e, ao tempo de dois anos e meio, pretende desocupar o imóvel. Terá que pagar uma multa proporcional ao tempo em que permaneceu no imóvel, ou seja, pagará uma multa correspondente a um aluguel e meio. Como a multa não pode ser motivo de enriquecimento, ao credor importaria em locupletarse indevidamente à custa do devedor, ao recebê-la integralmente, pois já lhe teria proporcionado a vantagem, resultante do cumprimento parcial. Daí admitir o Código Civil em seu artigo 924: "quando for cumprida em parte a obrigação, pode o juiz reduzir proporcionalmente a multa estipulada, em caso de mora ou inadimplência". Segundo a disposição legal, não fica a pena automaticamente reduzida, porém se institui uma faculdade conferida ao Juiz para que determine a sua redução.

Vários julgados contemplam a redução da multa, a saber: RT; 221:362 e 376, 258:438, 262:12, 266:225, 273:301, 277:665, 297:492, 290:319, 321:118, 323:114 e 545, 326:295, 340:318, 376:227, 400:247, 433:169, 435:162, 437:160, 463:174, 485:118, 505:229, 506:186, 507:94, 523:122 e 524:173. Alguns contratos de locação estipulam multas exorbitantes, por exemplo: 50% ou 80% dos aluguéis vincendos. No meu entender, essa cláusula é abusiva e ilegal, podendo ser reduzida judicialmente. Aplica-se, analogicamente, à cobrança do 13º aluguel, o que se falou a respeito da multa. Veja a situação de um lojista que se instalou em um shopping center há menos de um ano. Seria injusta a cobrança do valor integral do 13º aluguel, pois, na espécie, configuraria um verdadeiro enriquecimento ilícito do empreendedor em face do lojista, por uma interpretação analógica com o instituto jurídico da multa. Como consectário do alegado, a cobrança dos encargos locativos deve obedecer à data da ocupação do imóvel locado pelo lojista. Além de os lojistas terem de enfrentar todas as despesas de instalação da loja, pagamento de funcionários, encargos, fundo de promoção, condomínio, impostos de toda a natureza etc., seria onerá-los, sobremaneira, com a cobrança integral de 13º aluguel. É oportuno ressaltar ainda que o 13º aluguel, (estando estipulado em contrato) deve ser pago em dobro, com as restrições acima apontadas, mas sempre se levando em consideração o valor do aluguel mínimo e nunca o valor do aluguel percentual.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Mario Cerveira Filho é advogado especializado em Direito Civil e Comercial

O poder se toma com a esquerda e se toca com a direita. Esta frase realmente genial interpreta com exatidão a estratégia da conquista do poder e a forma de seu exercício nas democracias modernas. São inescapáveis as razões que impõem essa modernização do maquiavelismo político. A ascensão ao poder sob o regime de sufrágio universal torna imperativo conquistar a maioria do eleitorado – o que impõe o esquerdismo populista como único discurso possível. Mas o exercício do poder necessariamente impõe um governo voltado para todo o povo e não somente para a eventual minoria que deu maioria eleitoral aos vencedores. Isto implica em guinada para a direita.

Dessas premissas básicas resultam corolários fundamentais. O primeiro é que o discurso pré-eleitoral venha a ser necessariamente desmentido pelo programa do governo eleito. Aquele se destina a mobilizar a militância para a conquista do eleitorado. O segundo tem por objetivo deter a militância para compatibilizar a governabilidade com a realidade dos fatos e dos números. Essa colocação esquemática permite compreender os acontecimentos aparentemente contraditórios que envolvem a campanha de Lula e os fatos subseqüentes à sua vitória. Não há nada que mais se pareça com o governo derrotado do que a oposição vencedora. No caso de Lula, é necessário

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ter presente que, a despeito do seu crescimento eleitoral, não foi o PT, mas o próprio Lula quem venceu a eleição. De fato, o PT não elegeu se não 3 governadores de estados politicamente menos significativos, vários de seus candidatos emblemáticos foram derrotados e o aumento de sua representação nas casas legislativas não o tirou da sua posição de minoria insuficiente para assegurar a governabilidade. A estratégia do violino imposta pelas democracias de sufrágio universal produz um choque frontal pela contradição entre as esperanças suscitadas e as medidas impostas pela realidade. E esse é o desafio supremo posto para sua governabilidade. Até aqui, o pac-

to da transição harmoniosa inventado por FHC, e a disposição de Lula de criar um governo que coopte uma maioria legislativa, têm sido utilizados pelos políticos de todos os partidos e escalões para reivindicar aumento de suas mordomias. Desde as concedidas aos ex-presidentes, aos deputados estaduais e até aos vereadores de São Paulo. Para nada se falar dos embriões de novas leis, que autorizem as prefeituras a cobrar novas taxas e o aumento do número dos estados brasileiros. O PT entra na disputa pela drenagem de recursos do povo. Alguma novidade no front? Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Gestão participativa Roberto Brizola

A

gestão participativa, a participação nos lucros e a democratização da propriedade têm-se constituído, nestes últimos 25 anos, nos fundamentos para a formulação de novos paradigmas nas relações socioeconômicas, particularmente, nas relações entre o capital e o trabalho, contribuindo para o ressurgimento de experiências autogestionárias. Sob forte inspiração do ideário socialista no passado, hoje prosperam empresas autogeridas em economias de mercado desenvolvidas. No processo autogestionário, a participação do trabalhador na empresa é praticada em todos os níveis e esferas, ensejando um novo padrão comportamental, fundamentado na ética e na solidariedade. Destaca-se como o ápice dessa participação o poder de influir ou, até mesmo, decidir sobre os destinos da empresa – só possível quando os trabalhadores tomam consciência e assumem a plenitude das ações estratégicas da empresa. A simples constatação dos níveis de participação a seguir destacados prova nossa assertiva. Através da participação na gestão dos processos, os trabalhadores assumem responsabilidade crescentes e o efetivo controle de suas funções, liberando suas potencialidades individuais. Disso resulta o aumento de sua motivação e satisfação profissional e uma significativa melhora em seu desempenho. A participação nos resultados financeiros, traduzida em mecanismos que aumentam sua relação renda/esforço do trabalhador, provoca maior engajamento nos processos produtivos. As bonificações por aumento de produtividade e os bônus de produção por metas atingidas são exemplos desses mecanismos, sem contar a participação nos lucros, forma mais abrangente e universal de participação nos resultados financeiros das empresas.

A participação no capital estabelece a conexão entre o aumento da renda futura do trabalhador com o desempenho da empresa a longo prazo. Na esfera estrutural, essa participação conduz ao fortalecimento do mercado de capitais, representando um avanço na democratização do capital e da propriedade. Além dos aspectos supracitados, afloram, de forma clara e contundente, as duas funções indissolúveis da empresa: a função econômica (que objetiva maximizar o retorno do capital investido) e a função social (que visa otimizar o bem-estar dos agentes que interagem com a empresa, em especial os trabalhadores e a comunidade onde ela se insere econômica e socialmente). No Brasil, os modelos autogestionários que prosperaram nos últimos anos, em grande parte, têm sido tentativas dos trabalhadores de garantir a manutenção do emprego e rendas. Em outros países, a adoção da autogestão em empresas tem sido uma prática crescente, propiciando a aplicação dos mais variados modelos, adaptados a cada situação específica, tais como: cooperativas, sociedades anônimas, associativismo etc. Nos Estados Unidos, a meca do capitalismo, constatase a tendência de crescimento de experiências autogestionárias. O governo desse país, desde os anos 70, tem estimulado programas de financiamento para os trabalhadores adquirirem ações das empresas em que trabalham. Mais de 10 milhões se tornaram sócios e, em centenas de casos, assumiram, inclusive, seu controle acionário, fazendo da unidade uma empresa autogerida. Alternativas não nos faltam para melhorar a relação entre trabalho e capital. É só ter coragem para implementá-las! Roberto Brizola é presidente da Anefac e gerente da Unidade de Negócios Novos Associados da ACSP

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Palavras vazias Max Schrappe

O

s latino-americanos, dentre tantos traços culturais em comum, têm o dom da palavra, que se expressa com fluência, estilo e conteúdo, em espanhol ou português, na oratória e na escrita. Subvertendo esta tradição dos latinoamericanos – herdada certamente dos grandes escritores portugueses e espanhóis, da sensibilidade e diversidade cultural dos povos nativos e dos imigrantes que compõem sua etnia –, os políticos da região, com raras e honrosas exceções, têm tornado as palavras banais. Insólito e vazio é o conteúdo de discursos, falados ou escritos, que desrespeitam a inteligência e os anseios do eleitor, do cidadão, daqueles que pagam impostos e acreditam nos pressupostos da democracia como paradigmas do desenvolvimento, da prosperidade, da redução das disparidades regionais e sociais. Dizem as regras do bom protocolo que estrangeiros não devem imiscuir-se nas questões políticas de outros países. Assim, embora presidente de uma entidade de caráter continental – a Conlatingraf, Confederação LatinoAmericana da Indústria Gráfica – e me sentindo cidadão em todas as nações signatárias, reservo as críticas à minha terra natal, este Brasil que continua escutando cada vez mais e acreditando cada vez menos na retórica da grande maioria de seus políticos. A campanha eleitoral brasileira em 2002, relativa à eleição do presidente da República, governadores de estado, senadores, deputados federais e estaduais, foi um desrespeito à tradição nacional e latino-americana da boa palavra. Foi um verdadeiro terror i s m o ve r b o r r á g i co, u m a violência contra o bom senso, a dignidade e a esperança de milhares e milhares de eleitores, de 170 milhões de cidadãos à espera de soluções para graves problemas sociais e

econômicos, dentre eles a criminalidade e o desemprego crescentes (hoje os dois itens que, segundo todos os estudos, mais preocupam os brasileiros, como, aliás, ocorre em várias nações de nosso continente). Os problemas atuais exigem postura mais objetiva, corajosa e honesta da classe política, ao apresentar suas propostas aos cidadãos. Não se pode prometer empregos quando não se fez a lição de casa da normalização econômica, da reforma tributária, fiscal e política e do crescimento sustentado dos níveis de atividades; não se pode prometer segurança mínima quando líderes do crime organizado comandam seus negócios escusos de dentro de presídios de segurança máxima; não se tolera mais a promessa paradoxal, a mensagem sem conteúdo. Contradições como estas são verdadeiros atentados contra o civismo. A indústria gráfica – que interage no diaa-dia com todos os cidadãos, por intermédio dos jornais, livros, revistas, cadernos, notas fiscais, cartões de crédito, cartazes, embalagens, manuais e outros impressos – tem consciência de sua responsabilidade na formação da opinião pública, pois integra a cadeia da comunicação. Além disso, ela própria, como centenas de pessoas físicas e jurídicas, é vítima desta imensa lacuna entre o discurso e a prática de grande parte dos políticos. Um exemplo: como podem defender com tanta soberba e eloqüência a liberdade de imprensa e informação, os que, na realidade, insistem em manter sob a tutela do Estado e de seus governos uma das mais importantes engrenagens da cadeia produtiva da comunicação: a gráfica? Em quantos países latino-americanos não há gráficas estatais? Max Schrappe é presidente da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica


Jornal Diário do Comércio - CAD - 27/12/2002 (17:58) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

..- 15

Cheques ou documentos roubados, perdidos ou extraviados? Proteja-se, avise imediatamente o S.O.S. Cheques e Documentos:

0800 11 1522 Cheques ou documentos extraviados são freqüentemente usados em golpes e fraudes, causando graves inconvenientes para seus usuários. Por isso, em caso de roubo, perda ou extravio, denuncie imediatamente ao S.O.S. Cheques e Documentos. Além de proteger a si próprio, você estará ajudando a coibir a ação de criminosos e contraventores que causam prejuízo a você, ao comércio e a toda a sociedade.


Jornal Diário do Comércio - CAD Imóveis - 27/12/2002 (19:19) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

A opção de locar escritórios com infraestrutura pronta, em bairros nobres, atrai cada vez mais, de empresas a profissionais liberais

Com um investimento mensal a partir de R$ 250 é possível ter acesso a escritórios mobiliados e equipados com tudo o que é necessário para iniciar um negócio próprio, localizados nos principais bairros da Cidade, como o Morumbi. Essa é a proposta oferecida por empresas como a HQ Global Workplaces, que há 11 anos desenvolve o conceito de escritórios inteligentes no Brasil. O plano é voltado para advogados, consultores ou contadores, que passam boa parte do dia visitando clientes ou em fóruns e necessitam pelo menos de uma central de atendimento telefônico e um endereço para registrar a empresa. Sob medida – Para quem deseja muito mais que apenas um espaço para trabalhar ou ter sua empresa alocada, sem ter que desembolsar uma grande quantia em infra-estrutura – como a compra de imóvel, equipamentos e a contratação de pessoal treinado –, as empresas que desenvolvem o conceito de escritórios inteligentes oferecem a opção de desenhar

Estrutura flexível faz a diferença para empresas

Estar em um edifício renomado também é importante, diz Szapiro

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Há três anos a Palm do Brasil, que comercializa os chamados computadores de mão, tem sua sede alocada em um escritório inteligente. A empresa, de origem americana, conheceu o serviço prestado pela HQ Global Workplaces na Argentina, onde também a Palm funciona em um de seus escritórios. Flexibilidade – De acordo com Alexandre Arie Szapiro, diretor da Palm no Brasil, a flexibilidade foi um dos principais motivos que levaram a empresa a contratar os escritórios inteligentes. "É possível trabalharmos com uma equipe de 12 pessoas e mudar para mais ou menos sem ter que mudar toda a estrutura da empresa, fazer novos investimentos ou mudar de endereço", explica. A localização é outro ponto

favorável listado por Szapiro. Ele diz que estar presente em um edifício comercial renomado é muito importante para demonstrar a saúde financeira da empresa. A Palm do Brasil está localizada ao lado do Shopping Morumbi. Contato – Szapiro diz ainda que estar inserido em um dos centros comerciais da HQ já proporcionou a realização de negócios com os outros clientes. Atualmente, a Palm realiza uma promoção de venda de seus produtos com desconto para os outros usuários da empresa no Brasil. A Palm do Brasil tem atualmente 88% do mercado de computadores de mão no País e deve fechar o ano com 650 mil usuários de seus produtos, o que significará um crescimento de 20% em relação ao ano passado. (AG)

Fotos: Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Escritórios inteligentes de baixo custo e planos de serviço sob medida Veronica Fontanetti, gerente de Novos Negócios da HQ: "Temos planos que vão de uma hora a anos de locação, dependendo da necessidade de cada um"

o espaço de acordo com as necessidades do empresário. Entre os serviços que podem ser agregados ao pacote estão o de secretária bilíngue, motoboy, copa, fax e correio. Um plano básico, como o de R$ 250 ao mês, já inclui, por exemplo, o serviço de recepção. E não é só: esses escritórios contam ainda com salas de reuniões, serviços de vídeo conferência e auditório, que se fossem implantados por uma empresa comum demandariam um alto custo. Mais freqüente – De acordo com Veronica Fontanetti, gerente de Novos Negócios da HQ, hoje as empresas estão usando com uma freqüência cada vez maior esse tipo de estrutura para fixar a empresa, e não mais apenas como um escritório virtual, em que o empresário apenas usufrui do endereço e dos serviços de atendimento telefônico. "Antes, as empresas costumavam contratar ainda nossos serviços por pequenos períodos. Hoje não. Cerca de 90% de nossos clientes alugam nossos

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escritórios por pelo menos dois anos", explica. Grandes empresas – A HQ tem uma média de 430 clientes – cerca de 1.100 usuários – que utilizam os escritórios da empresa, entre eles grandes corporações como o BankBoston, Americanas.com, Louis Vuitton, Lego, Microsoft, Nokia e Phytoervas. Em Brasília, um dos escritórios é ocupado pela filial do Banco Mundial. "A flexibilidade e a agilidade são os principais fatores favoráveis à contratação de nossos serviços", diz Mauro Koraicho, presidente da empresa. Localização – Além dos serviços, Veronica diz que essas empresas procuraram a HQ

em virtude também da localização "Os escritórios estão presentes nos principais endereços comerciais das principais capitais brasileiras e internacionais", diz. Em São Paulo, a HQ tem escritórios em cinco edifícios: Plaza Centenário, Market Place I e II, Morumbi e Dacon. Em janeiro, a empresa inaugura escritórios em Campinas. Com o novo endereço no interior paulista, a HQ chega a marca de 12 centros comerciais distribuídos por todo o País. Cada um dos edifícios em que a HQ está presente conta com em média 40 salas, que funcionam como centros comerciais. A meta da empresa é

inaugurar pelo menos um novo centro por ano, o que significa um investimento anual de R$ 1 milhão. Origem – O conceito de escritórios inteligentes teve origem nos Estados Unidos e tem por característica básica o oferecimento de uma estrutura pronta para o empresariado alocar sua empresa. Mas também pode ser alugado por companhias que necessitam apenas de uma sala de reunião, em um determinado momento da vida da empresa. "Muitas empresas que fazem negócios em outras cidades do Brasil alocam nossas salas de reuniões para fazer negócios com os clientes, em regiões em que não possuem filiais", diz Veronica. O cliente da HQ também podem alocar salas fora do Brasil por apenas um dia. "Temos planos que vão de uma hora a anos de locação, dependendo da necessidade de cada um", explica a gerente. Adriana Gavaça


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 27/12/2002 (21:38) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.279 – R$ 0,60

São Paulo, sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

•Os 108 anos da Associação

Comercial, tema do Conexão

Última Página

Agora, liquidações podem impulsionar as vendas do comércio

LULA DIZ QUE NÃO HÁ RECURSOS PARA 2003 O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que o orçamento aprovado pelo Congresso para 2003 é o mais apertado nos últimos anos. No entanto, Lula garantiu que não vai ficar lamentando a falta de recursos. "Vamos usar primeiro a vontade extraordinária da sociedade para fazer o que tem que ser feito", afirmou. .

As consultas ao SCPC, que indicam as intenções de compras no crediário, diminuíram 3,2%, frente a 2001. As consultas ao UseCheque, ao contrário, cresceram 2,1%. Alguns lojistas de shopping centers e da região da rua 25 de Março afirmam ter garantido resultados melhores com marketing e promoções. O valor médio das compras, porém, não passou dos R$ 100. .Página 12

A taxa anual é a maior desde 1994, quando começou o Plano Real. Câmbio foi o principal fator de pressão. Ficou em 25,31% a taxa de inflação para este ano, medida pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) e divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas. No ano passado, o índice fechou com elevação de 10,4%, menos da metade deste. Os reajustes de preços bateram sucessivos recordes no segundo semestre em razão da

alta do dólar, que causou a disparada das cotações de vários produtos no atacado, especialmente no setor de alimentos. Considerando a magnitude da desvalorização cambial neste ano, de cerca de 50%, a inflação ao consumidor foi "relativamente pequena", diz o economista da FGV Salomão Quadros. O que segurou os au-

mentos foram a renda reduzida dos consumidores e a política monetária austera. Em dezembro, o IGP-M desacelerou: apesar do aumento de 3,75%, ficou bem abaixo da inflação registrada no mês passado, de 5,19%. Os preços no atacado tiveram recuo, embora continuem a principal fonte de pressão nos preços. .Página 5

Preocupação com 2003 determinou decisão do Copom de aumentar o juro

Theo Marques/Reuters

O comércio paulistano deve terminar dezembro com um crescimento de vendas entre 1,5% e 2%. A previsão foi feita pelo presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti. Para ele, as liquidações pós-Natal e o aumento das operações com cartões de crédito devem impulsionar os negócios. Até o Natal, em razão da elevação dos juros, as vendas a prazo voltaram a cair.

IGP-M aponta inflação de 25,3% no ano e de 3,7% em dezembro

DÓLAR SOBE 1,57% E BOLSA PAULISTA RECUA 1,32%

CAI AVIÃO DA FAB – No meio do campo, o avião Bandeirante C-95, da Força Aérea Brasileira, que sofreu pane no motor e caiu por volta das 11h15 de ontem perto do Aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba. Duas pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas. O avião saiu de São Paulo e iria para Florianópolis (SC). Havia 16 pessoas a bordo do avião, 9 deles militares e 7 civis.

Divulgação

A volta do feriado de Natal não conseguiu animar os investidores. O dólar comercial fechou em alta de 1,57%, cotado a R$ 3,560, pressionado por saídas de recursos, típicas de fim de ano. Os indicadores externos também não foram bem. O risco-país estava em 1.417 pontos no encerramento dos negócios no Brasil, em alta de 2,31%, enquanto o C-Bond era negociado a 66,37% do seu valor de face, com queda de 2,21%. Já a Bovespa fechou em baixa de 1,32%, também com um baixo giro financeiro. .Página 7

RENOVAR A MARCA EXIGE BOM PLANEJAMENTO As novas gerações querem o conceito de modernidade. Por isso, provar que pais e filhos podem consumir o mesmo produto, sem que nenhum se sinta fora do seu tempo, é um desafio para as agências. Atrair o público jovem exige planejamento e também envolve custos. A fabricante de uísque Grant´s, por exemplo, investe há 10 anos no rejuvenescimento de sua marca. .Página 13

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Escritório inteligente tem aluguel acessível e planos sob medida

Alca, transgênicos e OMC, os desafios do agronegócio

A partir de R$ 250 é possível ter acesso a escritórios nos principais bairros da Cidade, mobiliados e equipados com tudo o que é preciso. O conceito de escritórios inteligentes no País ganha cada vez mais adeptos, de profissionais liberais até grandes corporações.

A Alca, as negociações da OMC e a aprovação dos transgênicos serão os principais destaques do agronegócio nacional em 2003. A boa notícia é que o futuro ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, é visto como um negociador experiente nesses acordos. E há a expectativa de safra recorde em 2002/2003. .Página 10

Ver matéria de Adriana Gavaça na página 8 Elijah Wood, que faz o hobbit Frodo, continua na luta na sequência de "O Senhor dos Anéis"

ANTECIPADA ESTRÉIA DA SEGUNDA PARTE DA SAGA DOS ANÉIS A tão aguardada seqüência de O Senhor dos Anéis teve sua estréia antecipada e chega às telas do cinema nesta sexta-feira. As Duas Torres, subtítulo deste episódio, é bem mais sombrio e violento que A Sociedade do Anel, primeira

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Imóveis....................................................... 8 Lazer ............................................................ 9 Agronegócio ..........................................10 Empresas .................................................11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades............................16 Legais.........................................4, 5, 6 e 12

parte da trilogia. Em suas três horas de duração, o filme mostra a sociedade criada para destruir o Um Anel dividida em três, com seus integrantes seguindo por caminhos diferentes. As Duas Torres começa exatamente onde terminou A Sociedade do Anel. Não há qualquer preâmbulo ou resumo. Portanto, quem não assistiu ao primeiro filme não

vai entender nada. E não há final: a conclusão se dará em 2003, com o terceiro episódio. A outra estréia deste fim de semana é o drama francês Betty Fischer e Outras Histórias , em que o centro da trama é o relacionamento entre pais e filhos e entre homens e mulheres. Betty (Sandrine Kiberlain) é uma escritora de sucesso que perde o filho em um acidente. .Página 9

Quebrar a expectativa negativa quanto à inflação em 2003 foi a principal justificativa dada pelos integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), para aumentar a taxa básica da economia de 22% para 25% ao ano. De acordo com a ata divulgada ontem, a decisão de elevar a taxa Selic "permiti rá o recuo das expectativas de inflação em 2003", impedindo que a deterioração dessas expectativas se auto-realize. Em um ambiente de deterioração de expectativas, inflação ascendente e recuperação da atividade econômica, reconhece o Copom, " aumenta-se a probabilidade de reajustes de preços, o que dificulta a convergência das expectativas para um nível mais consisten.Página 6 te com as metas".

Operação Verão vai Franquia móvel, a reforçar policiamento nova modalidade nas estradas paulistas da rede Oceanic A Polícia Militar vai reforçar o policiamento das estradas paulistas com mais 1.700 policiais. O Litoral também receberá mais 18 Bases Comunitárias Móveis de Segurança. Já a previsão do tempo para o feriado indica temperaturas de 31º na Capital e 32º no Litoral. No Interior, as máximas poderão chegar a 34º. .Última Página

A rede de lojas de cosméticos Oceanic criou uma nova modalidade de franquias: as lojas móveis. O projeto consiste na venda dos produtos em vans, que levarão os cosméticos até lugares como universidades, igrejas e associações. O novo formato começará a funcionar a partir do final de janeiro em todo o País. .Página 11

O rodízio de veículos está suspenso e só voltará em janeiro próximo Esta edição foi fechada às 21h42


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 27/12/2002 (18:54) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

.LAZER.- 9

SEGUNDO EPISÓDIO DE O SENHOR DOS ANÉIS TRAZ SANGRENTAS BATALHAS PELA PODEROSA PEÇA Não precisava, mas o segundo filme da trilogia O Senhor dos Anéis chega às telas dos cinemas brasileiros, nesta sextafeira, abalizado por duas indicações ao Globo de Ouro (melhor drama e melhor diretor) e por uma bilheteria de US$ 61,5 milhões nos três primeiros dias de exibição nos Estados Unidos, 25% a mais que a estréia do anterior. O Senhor dos Anéis – As Duas Torres (The Lord of the Rings: The Two Towers) prossegue de onde parou A Sociedade do Anel, o primeiro episódio. E termina da mesma forma – sem qualquer conclusão. Depois de quase três horas de filme, os espectadores saem do cinema sem saber ainda se Frodo Bolseiro (Elijah Wood) consegue ou não levar o Um Anel à destruição. A saga só termina mesmo no final de 2003, com O Retorno do Rei, terceiro e último episódio da série. O diretor Peter Jackson

já partiu direto para a continuação, não há qualquer resumo do que se passou anteriormente. As Duas Torres é bem mais sombrio, com mais batalhas e um personagem que prende a atenção: Gollum. Ser virtual, mas realizado com o auxílio do ator Andy Serkis ( de Topsy TurvyeGarotas de F ut u ro ), que empresta voz e movimentos ao personagem. Andy foi filmado e suas expressões faciais e corporais passadas para o computador ajudando a compor o ser. O resultado é surpreendente, pois Gollum é o hobbit que detinha o Um Anel e por ele foi deformado. Ele une em si as duas faces – a do bem e a do mal. Vive em conflito consigo próprio e é ele que vai guiar Frodo e Sam (Sean Astin) no caminho para Mordor. Separados – As Duas Torres começa com a Sociedade do Anel dividida em grupos. Na Terra-média, Aragon (Viggo Mortensen), Legolas (Orlando Bloom) e Gimli, o Anão (JohnRhys Davies) chegam ao reino de Rohan, onde o Rei Théoden (Bernard Hill) é manipulado pelo sinistro Língua de Cobra (Brad Dourif). Éowyn (Miran-

Sean Austin e Elijah Wood estão de volta em "O Senhor dos Anéis"

Gollum, o asqueroso ser virtual, foi criado com o auxílio do ator Andy Serkis. Sensores foram colocados em seu corpo, para transmitir ao computador os movimentos, depois usados no personagem.

da Otto), sobrinha do rei, sente-se atraída por Aragon e ele quase sucumbe à atração. Mas as lembranças de Arwen (Liv Tyler) impedem a concretização do romance. Em outro ponto, os hobbits Merry (Dominic Monaghan) e Pippin (Billoy Boyd) conseguem escapar das mãos dos uruk-hai e entram na floresta Fangorn, onde encontram mais um dos novos personagens: Barbárvore, um ser vivo, que se movimenta e vai ajudálos a sair da mata. Gandalf (Ian McKellen), dado como morto, ressurge como Gandalf, o Branco. A principal batalha vai se dar exatamente porque as duas torres – a fortaleza de Sauron, o Senhor do Escuro e a câmara do mago Saruman em Orthanc –, uniram-se para destruir a humanidade. Mais uma vez, tem-se efeitos visuais deslumbrantes, cenas envolventes de batalhas e gran-

diosidade. É uma belíssima produção, mas mesmo assim suas quase três horas de duração cansam aqueles que não são fãs do universo criado por Tolkien (J.R.R. Tolkien, autor que escreveu a trilogia nos anos 50). Estes saem extasiados das salas, considerando que o diretor acertou plenamente na adaptação. Drama francês – Outra estréia programada para este fim de semana é Betty Fisher e Outras Histórias (Betty Fisher et Autres Histoires), um bom drama francês. O centro da trama é a dificuldade de relaciona-

mento entre pais e filhos e homens e mulheres. Betty (Sandrine Kiberlain) é uma escritora de sucesso que perde o filho num acidente. Para ajudá-la a vencer a depressão, sua mãe Margot (Nicole Garcia) seqüestra um menino e o entrega a Betty. A verdadeira mãe do menino, Carole (Mathilde Seigner) tem tantas confusões em sua vida, que não fica tão abalada com a perda. A trama desenrola-se mostrando como se relacionam essas pessoas e de que maneira elas decidem o rumo que darão às suas vidas.

Personagens da paulicéia

sultado de parceria entre a editora e a Imprensa Oficial, o livro traz, em 232 páginas, artigos de pesquisadores e historiadores brasileiros, como Sábato Magaldi, Paulo Miceli e Walnice Nogueira Galvão. Entre os personagens estão Plínio Marcos, Oswald de Andrade e Caio Prado Jr. Na ver-

dade, a idéia de relatar a história do Brasil pela ótica paulista surgiu de uma mostra realizada em 98, denominada Brasil dos Viajantes. O sucesso da exposição resultou na edição de Cadernos Paulistas – 500 Anos de Brasil, encarte mensal da revista D. O Leitura. O livro agora lançado amplia essas publicações. Nas livrarias, com preço sugerido de R$ 45. Sob o véu – A curiosidade sobre outras culturas, principalmente o mundo islâmico, após os terríveis atentados de 11 de setembro de 2001, fez o mercado editorial abrir espaço para publicações que abordam essas sociedades. É o caso de Jornada sob o véu, um thriller

Comédia de humor negro que mostra os bastidores dos programas infantis. Se na tela da TV eles parecem alegres, divertidos e coloridos, por trás revelam a hipocrisia, a ganância e o desrespeito ao público telespectador que os admira. Robin Williams faz o apresentador que tem sua face real revelada e perde o emprego. Edward Norton é o ingênuo que vai substitui-lo e cai nas garras do inescrupuloso empresário interpretado por Danny DeVito, também o diretor da produção. Boas interpretações, que merecem uma conferida. Com Catherine Kenner. Duração: 119 minutos. DVD/VHS. Warner (nas locadoras) 0

O PODEROSO CHEFÃO

Beth Andalaft

Um olhar diferente em cada cultura Para quem quer conhecer detalhes da cidade de São Paulo ou reconhecê-la no olhar de famosos que nela viveram, Cadernos Paulistas – Histórias e Personagens é uma publicação imperdível. Organizado por Zélio Alves Pinto, o livro é o mais recente lançamento da Editora Senac São Paulo. Re-

BETH ANDALAFT

MORRA SMOOCHY MORRA

Fotos: Divulgação

Mais um capítulo na luta pelo anel

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romântico, que trata do choque cultural entre o Ocidente e o mundo islâmico. Ele é revelado pelos olhos de uma mulher, Liz Ryan, nascida no Oriente Médio e adotada por uma família norte-americana. Escrito pela inglesa Shirley Palmer, que viveu cinco anos na Arábia Saudita, o livro faz descrições detalhadas dos costumes dessa sociedade e dos conflitos que a personagem, uma médica, vai encontrar ao aceitar um convite para trabalhar num hospital na Arábia Saudita. Ela vai colocar em choque suas origens e a educação que recebeu. Lançamento da Editora Best Seller, o livro tem 384 páginas e custa R$ 34. (BA)

Edição comemorativa do 30º aniversário de lançamento da brilhante produção chega em um pacote com cinco DVS, um deles apenas de extras. Além da trilogia completa e de comentários inéditos do diretor Francis Ford Coppola, há informações sobre a produção, ensaios, testes de filmagens, biografias e trailers de cinema. A história é sobre as eternas rivalidades entre as várias famílias de mafiosos, mas a produção tornou-se um marco do gênero, com os Corleone. Desempenhos maravilhosos de atores como Marlon Brando, Robert De Niro, Andy Garcia e Al Pacino, entre outros.. A compra do pacote dá ao consumidor um baralho exclusivo de presente. Paramount (nas locadoras) 0

JOHN LENNON –O MITO

Brincadeiras infantis ilustram calendário 2003 Brincadeiras de Criança é o tema deste ano do calendário da Imprensa Oficial e traz, para cada mês do ano, o desenho daquelas antigas diversões infantis, como pião, carrinho de

rolimã, pipa, cabo-de-guerra e amarelinha, entre outras. As ilustrações são de Robson Almeida Minghini e os textos de Fernando de Oliveira. O calendário de parede custa R$ 25 e pode ser adquirido no site www.imp r e n s a o f icial.com.br. Produzidos desde 1996, os calendários da Imprensa Oficial já se tornaram marca registrada da empresa. As edições de 1997, com o acervo da Pinacoteca do Estado, e a de 2000, retratando a arte plumária indígena brasileira, receberam menção honrosa do Prêmio Fernando Pini de Excelência Gráfica. Desenhos relembram as antigas brincadeiras (BA)

Docudrama que conta a história do mais importante Beatle – John Lennon. Mas que não se esperem revelações, são narrados os fatos mais do que conhecidos. Para fãs, mesmo assim é muito interessante ver o rapazinho John iniciando sua carreira, circulando por ruas e espaços que depois se tornariam temas de suas músicas, o seu primeiro casamento e o nascimento do filho Julian. Há ainda como se deu a formação do grupo que viria a dominar o mundo musical, do qual restam hoje apenas Paul McCartney e Ringo Starr. Com Philip Mc Quillan, Blair Brown e Gillian Kearney. Direção: David Carson. Duração: 89 minutos. DVD/VHS. Europa (nas locadoras) 0


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 27/12/2002 (20:32) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

Varejo deve vender apenas 2% a mais Liquidações pósNatal podem garantir o aumento dos negócios em dezembro. Com a alta dos juros, as vendas a prazo caíram 3,2% no mês, mostra levantamento da Associação Comercial de São Paulo

O último aumento da taxa básica de juros da economia, a Selic, foi o principal responsável pela redução do ritmo de crescimento das vendas de Natal deste ano, em relação a 2001. Apesar disso, Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo, Facesp, e da Associação Comercial de São Paulo, prevê um crescimento entre 1,5% e 2% no fechamento do mês de dezembro, por conta das liquidações pós-Natal e do aumento das transações efetuadas com cartão de crédito.

Os indicadores do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo mostram que as consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) – que indica as vendas a prazo – apresentaram queda de 3,2% até o dia 25 em comparação com o mesmo período de 2001. Ao contrário, no UseCheque (que mostra o movimento das vendas a vista), o número das consultas telefônicas cresceu 2,1% em relação ao mesmo período de dezembro de 2001, mantendo a expectativa de crescimento. O desempenho

nas vendas dos itens de maior valor, os bens duráveis, normalmente adquiridos pelo crediário, não foi bom porque não houve a tão esperada queda nos juros. Alencar Burti disse ontem que os juros altos empurraram o consumidor para as vendas a vista de menor valor. Além disso, também houve uma migração das vendas a vista para o cartão de crédito, com três ou quatro parcelas sem juros. Ele acrescentou: "o crescimento observado até o dia 18, de 2,2%, começou a perder o ritmo em cerca de 1% ao dia na

Lojas virtuais chegam a dobrar receita e já anunciam ofertas O volume de vendas para o Natal superou as expectativas das lojas virtuais brasileiras neste ano. No Submarino, o crescimento da receita no trimestre foi de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. No Shoptime.com, o índice deve chegar a 120%. Mesmo em fase de contabilizar o saldo do Natal, as lojas virtuais já anunciaram promoções, com descontos que chegam a 60%, para queimar estoque. De acordo com o diretor comercial e de marketing do Submarino, André Shinohara, no período de 15 de novembro a 25 de dezembro a operação online obteve faturamento de R$ 27 milhões, o que deve elevar a receita do trimestre para R$ 46 milhões. "No mesmo período do ano passado, o faturamento foi de R$ 32,4 milhões", lembra. HI SERVICE CAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

Nesses 40 dias, o Submarino recebeu mais de 200 mil pedidos – dos quais 150 mil de usuários diferentes – e entregou 400 mil itens. O tíquete médio bateu a casa dos R$ 140, puxado, principalmente, pela oferta de eletroeletrônicos. Em faturamento a vedete do ano foram os DVDs players. Para o ano, a projeção de crescimento é ainda mais otimista. De acordo com o executivo, a receita do Submarino em 2002, ano em que atingiu o equilíbrio financeiro, será 70% maior que no período anterior. "Devemos faturar R$ 130 milhões, ante os R$ 76 milhões do ano passado", afirma Shinohara. Até o dia 31, o Submarino mantém a campanha "Retrospectiva Submarino 2002", que oferece produtos com até 60% de desconto. De acordo com o

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ON OFF

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FABUS 1

Phaeton, apresentado durante o último Salão do Automóvel, custa caro: US$ 130 mil.

ON OFF As empresas associadas da Fabus, Associação Nacional dos Fabricantes de Carroçarias para ônibus, elegeram sua diretoria para o biênio 2003 e 2004. O novo presidente da entidade será o vicepresidente da Marcopolo, José Antônio Fernandes Martins.

MAIS MODELOS COM COMPRESSOR O compressor do tipo roots, batizado comercialmente de Supercharger e que equipa o novo Ford Fiesta, deve ser fornecido pela Eaton para mais dois modelos produzidos no Brasil. A empresa,

que investiu US$ 15 milhões no desenvolvimento e produção do compressor, não revela quais, mas antecipa que são veículos de marcas diferentes, terão motor de 2 litros e devem ser lançados em dois anos.

FABUS 2

Martins, que também é presidente do Simefre, Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários, sucederá a Cláudio Roberto Nielson, diretor comercial da Busscar. FORD 1

Contando com os benefícios tarifários frutos da renovação do acordo bilateral Mercosul e México, a Ford projeta aumentar de 10% a 15% suas exportações àquele país.

IDÉIAS 1

A Volkswagen conseguiu economia de aproximadamente R$ 2 milhões com a adoção de sugestões apresentadas por seus funcionários ao programa Geração de Idéias.

diretor, o objetivo não é apenas queimar estoque, mas levar ao internauta informações sobre a loja. "Vamos lembrar as campanhas que fizemos durante o ano e oferecer os produtos mais vendidos em cada período, com descontos." Consolidação – No Shoptime.com, o crescimento do volume de vendas durante o bimestre que abrange o Natal foi de 120% em relação ao mesmo período do ano passado. Tal incremento, de acordo com o diretor de marketing do site, Marcelo Lobianco, resultará em maior participação dos negócios virtuais no resultado global da empresa. "Em média, a internet responde por 35% do volume total de vendas da empresa. Entre novembro e dezembro, as vendas online devem responder por 45% do faturamento da companhia", diz Lobianco. Para ele, a possibilidade de parcelamento das compras em até dez vezes e a campanha de marketing para o final do ano foram responsáveis pelo maior volume de vendas. No Shoptime.com, o ticketmédio durante o período que antecede o Natal foi de R$ 280 – R$ 30 a mais que a média mensal. Produtos da linha de utilidades domésticas, consoles e eletroeletrônicos (handhelds, câmeras digitais e notebooks) foram os mais vendidos. Nos dois últimos meses do ano, o Shoptime.com efetuou 120 mil entregas. Na Americanas.com, que, como o Shoptime, não divulga faturamento fora do balanço, a expectativa era de crescimento de 100% no volume de vendas para o Natal, em comparação ao mesmo período do ano passado. A loja virtual, uma das maiores do País, já levou ao ar campanha promocional de CDs e DVDs, oferecidos com descontos até 31 de dezembro. (AE)

média diária de consultas." Burti lembrou que é o segundo ano consecutivo de queda nas consultas ao crediário no Natal, "pois em 2001 o racionamento afetou a venda principalmente de eletrodomésticos, causando uma queda de 5,9% na comparação com 2000". Para Burti, outros dois fatores influenciaram os indicadores de vendas de Natal deste ano. O primeiro favoreceu as vendas a vista: os comerciantes não repassaram a alta dos juros para seus produtos, como forma de desovar os estoques. "Com esses juros, manter um

estoque pode ser uma atitude mortal", disse. O segundo fator brecou as vendas a prazo: o consumidor reagiu psicologicamente ao anúncio da alta dos juros, retraindo suas compras, mesmo sem o repasse do aumento dos juros pelo varejo. Finalmente, Alencar Burti acredita que os comerciantes que foram ousados nas ofertas e promoções acabaram ganhando neste Natal. "Não se pode esperar o cliente, é preciso ser agressivo para ter crescimento nas vendas", afirmou. Sergio Leopoldo Rodrigues

Promoções e marketing sustentam crescimento Apesar da alta da taxa básica dos Lojistas de Shopping, de juros, que influenciou negati- Alshop, o ticket médio de comvamente as vendas a prazo, os re- pras nos empreendimentos posultados do Natal deste ano fo- pulares ficou entre R$ 15 e R$ 20. ram positivos para vários seg- Nos estabelecimentos para um mentos do comércio. Quem público com poder aquisitivo usou a criatividade em estraté- mais alto, entre R$ 50 e R$ 70. gias de marketing e vendas difeOs dados da Alshop ainda inrenciadas conseguiu reverter o dicam um crescimento geral nas quadro pessimista e terminar o vendas de 2%, e expansão de ano com crescimento. A Casas 15% em volume de público. VáBahia, por exemplo, embora rios empreendimentos de São ainda não tenha fechado o ba- Paulo, porém, apresentaram relanço de dezembro, já prevê que sultados melhores. Os shopirá superar as expectativas ini- pings Tamboré, Jardim Sul, SP ciais de 15% de crescimento em Market e Metrópole contabiliza2002. Neste Natal, os produtos ram acréscimo no volume de mais vendidos pela rede foram vendas entre 3% e 9%. Já nos os aparelhos celulares e móveis. shoppings Interlagos, Light e O comércio popular da região ABC, a expansão foi de 14%, central da cidade de São Paulo 15% e 17%, respectivamente. também está comemorando reAgressivo –Os números mais sultados positivos. Segundo da- significativos foram mesmo os dos da Associados shoppings ção dos Lojistas No região da 25 de Central Plaza e da Rua 25 de Março, no centro de Metrô Santa Março e Adja- São Paulo, os lojistas Cruz. O primeicências, Uni- contabilizaram um ro teve crescivinco, o fatura- aumento de 12% nas mento de 20% mento cresceu vendas de Natal nas vendas e o 12% em relação outro, de 25%, ao Natal do ano passado. E o seg- ambos na comparação com 2001. mento de brinquedos apresen- Mas os motivos para expansão tou estatísticas ainda melhores: acima da média não estão em registrou expansão de 30% na campanhas bem sucedidas. comparação com o mesmo peO superintendente do Central ríodo de 2001. Plaza, João Carlos Alves Feitosa, Os números favoráveis, po- explica as estatísticas do emprerém, não se restringiram ao co- endimento como consequência mércio popular. Alguns lojistas de amadurecimento natural. de shopping centers também "Essa alta pode ser justificada peobtiveram bons resultados. Os la própria maturidade do emprodutos mais vendidos foram preendimento, hoje com três peças de vestuário, CDs, livros, anos", diz. No Metrô Santa Cruz aparelhos celulares e DVDs. a explicação é parecida. O supeMenor valor – Mas o valor rintendente, Felipe Horta, atrimédio das compras não ultra- bui a expansão à consolidação passou os R$ 100 – indício de do shopping, que hoje está com que, com os juros altos, os pro- 100% dos espaços locados. "Tradutos mais caros, que seria ta-se de um crescimento atípico, comprados no crediário, fica- distinto do mercado devido ao ram para depois. fato do shopping ter sido inauNo cento de São Paulo, a mé- gurado praticamente às vésperas dia ficou em torno de R$ 50. Se- do Natal de 2001". Estela Cangerana gundo a Associação Brasileira

IDÉIAS 2

cipal mercado externo da Ford brasileira. Apenas de 2002 a empresa exportou para lá US$ 315,3 milhões, considerando unidades montadas e desmontadas do Novo Fiesta, Ka e picape Courier. O Fiesta responde por mais da metade do total. FORD 3

O valor representa mais de 60% do total obtido pela empresa no mercado externo, aproximadamente US$ 501 milhões.

FORD 2

FORD 4

O México,de qualquer maneira, já é o prin-

Recentemente a Ford Brasil fechou contrato de ex-

portações com a Ford Europa para vender, em cinco anos, um total de US$ 50 milhões em motores Zetec RoCam 1.6, que equiparão o Ka europeu. SAUDÁVEL 1

O Phaeton, mais luxuoso automóvel produzido pela Volkswagen, acaba de receber, na Europa, o Selo de Excelência AGR, Aktion Gesunder Rücken e.V., que o torna o automóvel mais confortável do mundo, sob o ponto de vista médico. SAUDÁVEL 2

No Brasil o conforto do

Criado pela montadora há um ano o programa visa a incentivar a criatividade e a participação dos trabalhadores nas melhorias do processo produtivo, produto, qualidade ambiental, ergonomia, segurança do trabalho, dentre outras. IDÉIAS 3

Desde sua adoção o projeto premiou 224 autores de idéias e distribuiu cerca de R$ 110 mil nas fábricas da Anchieta, em São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos, todas no Estado de São Paulo.

Superávit comercial passa de US$ 1,5 bilhão em dezembro A balança comercial atingiu na última segunda-feira superávit de US$ 1,519 bilhões em dezembro. A uma semana do final do mês, o superávit acumulado da balança comercial em dezembro poderá superar em 77,86% o superávit de US$ 854 milhões apurado em dezembro de 2001, se for confirmado o saldo apurado na segunda-feira. Segundo fontes do mercado, o saldo mensal até o dia 23 foi de US$ 175 milhões. Esse valor elevou o acumulado no ano para US$ 12,839 bilhões, ou seja, US$ 839 milhões acima da última estimativa feita pelo Ministério do Desenvolvimento, de US$ 12 bilhões No último trimestre do ano a balança comercial costuma apresentar saldos baixos ou até negativos por causa do enfraquecimento das exportações e do aumento das importações

por parte das empresas que reforçam seus estoques para atender a forte demanda de fim de ano. Para se ter uma idéia, de 1995 para cá, só em 1999 e 2001 a balança teve saldos positivos. A depreciação cambial, segundo analistas do mercado, tem uma forte participação na composição do superávit comercial deste ano, que deverá ultrapassar os US$ 13 bilhões. Mas

o aumento de exportações de produtos manufaturados e semimanufaturados, que asseguram valores agregados maiores para o País, tem sido claramente percebido pela balança comercial brasileira. As importações, com queda significativa no decorrer deste ano, também têm contribuído sensivelmente para o surpreendente superávit comercial este ano. (AE)

EDITAL FORO REGIONAL DO TATUAPÉ - 3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL-Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação da executada Denise Messias, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária, que lhe requer Banco Bradesco S/A. - Lei 5.741/71 - Prazo 10 dias - Processo nº 657/99. O Dr. Messias José de Melo Souza, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional do Tatuapé, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 07 de fevereiro de 2003, às 14:30 hs, no local destinado às Hastas Públicas do Forum Regional do Tatuapé, à Rua Santa Maria, nº 257, será levado à Praça Única, o bem abaixo descrito, sendo entregue por preço não inferior ao saldo devedor, ora de R$ 115.166,51, o qual deverá ser atualizado até a data da Praça, ficando a executada, pelo presente, intimada da designação, se não intimada pessoalmente. BEM: apartamento nº 53, localizado no 5º andar do Edifício Asti - Bloco B do Conjunto Quartieri D’Itália I, à Rua Pastor Agenor Caldeira Diniz, nº 1.323, Tatuapé, contendo a área real privativa de 50,000m², área real comum de 26,696m², área real total de 76,696m² e a fração ideal no terreno e coisas de uso comum de 0,7881% e a vaga simples coberta nº 83-B, na garagem localizada no subsolo do Conjunto Quartieri D’Itália I, à Rua Joaquim Felício, nº 146 e Rua Pastor Agenor Caldeira Diniz, nº 1.323, Tatuapé, contendo a área real privativa de 10,000m², área real comum de 4,433m², área real comum de manobra e estacionamento de 7,760m², área real total de 22,193m² e a fração ideal no terreno e coisas de uso comum de 0,1308%. Imóveis matriculados, respectivamente, sob nºs 139.253 e 139.254 no 9º CRI desta Capital, constando conforme R.1, a aquisição do mesmo por parte da executada, por instrumento particular datado de 28/09/1994, conforme R.2 a hipoteca exequente e conforme prenotado sob nº 195.132, em 28/10/02 a penhora procedida nestes autos. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente, nos termos do art. 7º da Lei 5741/71. Dos autos consta recurso pendente de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 03 de dezembro de 2002.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 27/12/2002 (20:11) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

"Não há recursos para 2003", diz Lula O presidente eleito recebeu ontem de Antonio Palocci o relatório feito pela equipe de transição com um diagnóstico do governo Fernando Henrique eleito disse ter tomado a decisão de não ficar lamentando a falta de recursos. "Vamos usar primeiro a vontade extraordinária da sociedade para fazer o que tem que ser feito. Se você não puder fazer uma grande coisa no primeiro momento, você vai fazendo o que for possível. Eu acho que vai dar para fazer muita política social", afirmou. Na avaliação de Lula, o atual governo tenta, "obviamente" se defender mostrando o que

foi feito. Mas de qualquer forma, Lula disse que não deve ficar batendo boca com a atual administração. "Terminou o período de Fernando Henrique Cardoso, e o povo o julgou derrotandoo nas urnas. Agora, nós vamos trabalhar", disse Lula. O presidente eleito viajou ontem para Brasília, onde recebeu das mãos do futuro ministro da Fazenda, Antônio Palocci, o relatório elaborado pela equipe de transição, com o

Integrante da equipe de FHC fará parte do governo Alckmin O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou na tarde de ontem que o atual secretário do Tesouro Nacional, o economista Eduardo Guardia, será o secretário estadual da Fazenda a partir de janeiro de 2003. Foi a grande novidade do anúncio de cinco secretários feito pelo governador no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. Os outros quatro nomes são de secretários que serão mantidos nos respectivos cargos: Alexandre Moraes (Justiça), José Goldemberg (Meio Ambiente), coronel Roberto Allegrette (Casa Militar) e Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos). Até agora, Alckmin anunciou 12 dos 21 secretários e disse que até o dia 31 deste mês divulgará os nomes que restam – os secretários serão empossados no dia 2 de janeiro. Ele antecipou que poderá chamar outros nomes que ainda estão

no governo do presidente Fer- será dirigida pelo economista e nando Henrique Cardoso e ex-presidente do Banco Natambém que poderá fundir cional de Desenvolvimento pastas, como fez com as da Ca- Econômico e Social (BNDES), sa Civil e de Governo, que fica- Andrea Calabi. Guardia é doutor em econorá com o líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira mia pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da Faculdade de (PSDB-SP). Emprego –Guardia assumi- Economia e Administração rá a Secretaria Estadual da Fa- (FEA) da Universidade de São Paulo (USP) e prozenda com um dufessor licenciado do plo desafio: manter Eduardo Departamento de o ajuste fiscal e ado- Guardia, atual Economia da Facultar uma política fi- secretário do dade de Economia e nanceira que per- Tesouro Nacional, vai Administração da mita ao governador assumir a pasta Geraldo Alckmin da Fazenda Pontifícia Universir e t o m a r i n v e s t idade Católica mentos, desenvolver a econo- (PUC-SP). mia paulista e criar novos posAntes de assumir a secretaria tos de trabalho. do Tesouro Nacional, Guardia Essa missão, segundo Guar- foi secretário-adjunto do Tedia, será atingida com investi- souro, assessor especial do Mimentos em tecnologia da in- nistério da Fazenda, secretáformação, avançar ainda mais rio-adjunto da Secretaria de na modernização das adminis- Política Econômica e assessor trações tributária e financeira e do Ministério do Planejamenna parceria com a Secretaria to, entre outros cargos no goEstadual de Planejamento, que verno de São Paulo. (AE)

diagnóstico do governo Fernando Henrique Cardoso. Palocci –Antes de se encontrar com Lula, Palocci teve um encontro com o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o secretário da Receita Federal, Everardo Maciel. Segundo Palocci, o futuro governo vai manter a arrecadação atual de R$ 20 bilhões por mês – incluídos nesse total os resultados da receita comum e das receitas extraordinárias.

"Não se trata de um projeto que garanta o atual. De fato, há um trabalho estruturado na receita Federal que vamos valorizar. Não quero voltar ao ponto zero na Receita, começar de novo. Tudo aquilo que tem sido feito de positivo será valorizado por nós, e vamos procurar fazer ainda mais", disse Palocci. Ante a insistência de jornalistas sobre a possibilidade de a Receita manter, na futura administração, arrecadação de

Jamil Bittar/Reuters

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, admitiu na manhã de ontem que os recursos que seu governo terá para realizar investimentos são muito poucos. Ao deixar sua residência em São Bernardo do Campo, a caminho do barbeiro, Lula afirmou que o orçamento aprovado pelo Congresso para 2003 é o mais apertado nos últimos dez anos. "Não tem dinheiro para investimentos", afirmou. No entanto, o presidente

R$ 20 bilhões por mês, o futuro ministro afirmou: "Acredito que, se foi factível até agora, não tem por que não ser factível no futuro." Palocci disse que o novo governo dará ênfase às receitas extraordinárias para fazer frente aos gastos com os anunciados programas sociais, apesar de essas despesas já estarem garantidas no Orçamento. Receita extra –O futuro ministro da Fazenda reconheceu que as receitas extras não são fáceis de se conseguir: "Na verdade, quanto mais se busca, menos elas existem no futuro, mas eu acredito que é possível perfeitamente cumprir aquilo que é previsto no Orçamento, como, também, as possíveis receitas extraordinárias, na medida em que há uma dívida ativa e processos judiciais de grande valor em andamento." (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 27/12/2002 (19:34) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

Operação Verão intensifica o policiamento nas estradas ESTRADAS PAULISTAS TERÃO ATÉ FEVEREIRO DE 2003 MAIS 1,7 MIL POLICIAIS E 18 BASES MÓVEIS O policiamento das estradas paulistas será reforçado com 1,7 mil policiais até o dia 4 de fevereiro de 2003, com a Operação Verão implantada pela Polícia Militar. A previsão é de que só no sistema AnchietaImigrantes 780 mil carros utilize as estradas rumo ao Litoral, a partir de hoje até a véspera de Ano Novo. Os integrantes da Operação Verão são policiais de unidades especializadas da Polícia Rodoviária, da Polícia Ostensiva Preventiva, da Polícia Am-

biental, Corpo de Bombeiros (Salvamar Paulista), além do Comando de Operações Especiais e Grupamento Aéreo. A polícia também vai montadas 18 Bases Comunitárias Móveis de Segurança. Os policiais terão um uniforme diferente para o policiamento da orla: bermuda, tênis e camiseta pólo. Acidentes - A Polícia Rodoviária Federal divulgou que no período de festas natalinas, ou seja, de sábado (21) até a meia noite do dia 25 foram registrados 145 acidentes de trânsito contra 138 ocorridos no ano passado nas estradas federais. Este ano, quatro pessoas foram atropeladas, sendo que em 2001 foram apenas duas. Os

acidentes deixaram 69 feridos. Nesse caso, o número foi menor do que no ano passado, que foi de 92 pessoas feridas. O número de mortos também caiu de sete, no ano passado, para cinco no Natal de 2002. Já nas estradas estaduais 23 pessoas morreram e 327 ficaram feridas. No total, ocorreram 562 acidentes nas rodovias estaduais e federais que cruzam o Estado de São Paulo. Clima - Depois do clima frio do feriado de Natal, as temperaturas deverão começar a subir hoje na Capital, no Litoral e Interior paulista. O dia começa com o céu nublado, mas a tarde o sol aparece na Capital. A frente fria que causou a queda das temperaturas do último fe-

riado já está no Espírito Santo. Até a próxima segunda-feira, os termômetros deverão registrar temperaturas em torno de 31 graus na Capital. Já no Litoral, a previsão é de que chegue aos 32 graus. No Interior, as temperaturas deverão ser ainda mais altas. Na região de Presidente Prudente, por exemplo, os termômetros deverão registrar 34 graus. O forte calor deverá provocar pancadas de chuvas em pontos isolados da Capital, segundo Antônio Sérgio Pereira da Silva, meteorologista do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Dora Carvalho

Dudu Cavalcanti/N-Imagnes

Prêmio destaca melhor vendedor

Os campeões do ano foram premiados com troféus entregues por Roberto Brizola, gerente da UNNA

A Unidade de Negócios Novos Associados (UNNA) da Associação Comercial de São Paulo premiou as melhores equipes e representantes de vendas de 2002. A festa de premiação aconteceu no Clube de Funcionários da entidade e contou com a presença de toda a equipe de vendas. O representante de vendas campeão do ano foi Manoel Gregório de Lima, que faz parte da equipe Sudeste. A equipe campeã do ano foi a Norte. Receberam os prêmios pela equipe o gerente José Leonardo de Paula e o supervisor Mauro dos Santos Bonilha. Todos eles foram premiados pelo gerente da UNNA, Roberto Brizola.

Conexão ACSP mostra festa de 108 anos da Associação A última edição do ano do programa Conexão ACSP mostra as festividades da Associação Comercial neste final de 2002 e avaliações econômicas para 2003. Dentre os destaques estão o encerramento dos trabalhos do Conselho Consultivo do SCPC, que aconteceu em clima de comemoração, com depoimentos de Roberto Haidar, superintendente de Serviços da Associação; Roseli Garcia, gerente da Unidade de Negócios Pessoa Física, Nelson Castilho, superintendente de Informática e Márcio Aranha, superintendente-geral da entidade. O diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial, Marcel Solimeo, faz uma análise de 2002 e previsões econômicas para 2003. Já o quadro Conexão com o Presidente terá uma

mensagem de Ano Novo de Alencar Burti. O programa também mostra as várias etapas de obras de recuperação do novo prédio de atendimento do SCPC e a cerimônia de inauguração. Os 108 anos da Associação Comercial também é destaque do Conexão ACSP, que teve uma plenária solene, um ato ecumênico e uma grande festa para autoridades, empresários e colaboradores da entidade. O programa destaca ainda a entrega do Prêmio Antonio Proost Rodovalho ao empresário Horácio Lafer Piva, presidente da Fiesp. O Conexão ACSP vai ao ar, amanhã, a partir das 11 horas, no Canal Comunitário (14 da NET e TVA). Reprise na quinta-feira, às 22h30. Sugestões para o e-mail: conexao@acsp.com.br.

NOTAS LARVICIDA MAIS BARATO CONTRA A DENGUE

SUIPA PROÍBE VENDA DE ANIMAIS EM PET SHOPS

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão do Ministério da Saúde, está testando um novo larvicida para ser usado no combate ao mosquito que transmite a dengue (Aedes aegypti). O diflubenzuron poderá ter preço mais baixos e representar mais uma alternativa para a resistência que os insetos desenvolvem contra os produtos já comercializados.

A Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa) está lançando uma campanha contra a venda de animais em pet shops. A alegação é de que os bichos ficam confinados e sofrem maus-tratos. A entidade vai fiscalizar as lojas e quem tiver o padrão da Suipa receberá o selo "Pet Shop Legal Não Vende Animal" e terá o endereço no site www.suipa.org.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 27/12/2002 (19:31) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

Greve completa um mês na Venezuela Os executivos da companhia estatal Petróleos de Venezuela SA (PdVSA) prometeram manter as restrições sobre as exportações de petróleo do país até que o presidente Hugo Chávez antecipe o referendo sobre sua liderança. Mais de mil executivos promoveram uma passeata barulhenta em

Caracas gritando "liberdade". "Essa é uma luta de pessoas que clamam por liberdade", disse Timoteo Zembrano, representante dos setores de oposição ao governo nas negociações promovidas pela Organização dos Estados Americanos. "A comunidade internacional não pode pedir o impossível – o fim da greve e a retomada das exportações de petróleo", acrescentou. A greve já dura um mês e os venezuelanos estão com dificuldades para obter petróleo.

País está sem petróleo e sem cerveja A greve geral contra o presidente Hugo Chávez cortou não apenas suprimentos vitais de petróleo, mas também um outro precioso líquido na Venezuela: a cerveja. Desde que a greve começou, em 2 de dezembro, foi cortado o fornecimento de cerveja, pois os maiores produtores do país pararam de fabricar a bebida. E os venezuelanos sedentos da bebida passaram a recorrer ao uísque e a outras opções. "No momento, nós, bebedores, estamos ingerindo coisa fi-

na", brincou Jose Gonzalez, um funcionário público aposentado, depois de pagar US$ 28,00 (cerca de R$ 100,00) por uma garrafa de uísque. "Mas, se a greve continuar, vamos acabar financeiramente quebrados". É um sacrifício para os venezuelanos amantes da cerveja, que gostam de socializar em torno de um copo nas tavernas estilo espanhol ou ter uma gelada para combater o calor tropical. Segundo a Cerveceria Regional, uma subsidiária venezuela-

ATA VISTAZUL S/A. EMPREENDIMENTOS RURAIS CNPJ (MF) Nº 61.605.663/0001-24 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 16 DE SETEMBRO DE 2002 Data, Hora, Local: 16/09/2002, 17:00 horas, na Cidade de São Paulo/SP. Quorum: Presentes acionistas detentores da totalidade das ações representativas do capital social conforme assinaturas no Livro de Presença. Mesa dos Trabalhos: Fausto Penna Moreira, Presidente da Assembléia e Cristiane dos Santos, Secretária da Assembléia. Edital de Convocação: Publicados no Diário do Comércio e Diário Oficial do Estado de São Paulo nos dias 30 e 31 de agosto e 03 de setembro de 2002. Deliberações: Item A) Aprovados os pagamentos junto à Prefeitura Municipal de Jacareí/SP, do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e não do ITR (Imposto sobre Propriedade Territorial Rural), de acordo com mudança de jurisprudência exposta por nosso advogado. Em decorrência a Vistazul S/A Empreendimentos Rurais efetuou o pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) referente ao período de 1995 a 2001. Quanto ao exercício de 2002, foram pagas as parcelas vencidas até a presente data. Item B) Aprovado o aumento do capital social, passando de R$ 1.328.459,80 (hum milhão, trezentos e vinte e oito mil, quatrocentos e cinquenta e nove reais e oitenta centavos) para R$ 1.578.459,55 (hum milhão, quinhentos e setenta e oito mil, quatrocentos e cinquenta e nove reais e cinquenta e cinco centavos), emitindo-se 42.735 (quarenta e duas mil, setecentas e trinta e cinco) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 5,85 (cinco reais e oitenta e cinco centavos). Elevação de R$ 249.999,75 (duzentos e quarenta e nove mil, novecentos e noventa e nove reais e setenta e cinco centavos) mediante subscrição de novas ações a serem integralizadas em moeda corrente nacional até o dia 25/09/2002, pelos seguintes acionistas: Alfio Guilherme Penna Moreira, Alvaro José Resende de Assumpção, Eliana Penna Moreira, Fausto Penna Moreira, Fausto Penna Moreira Filho, Guilherme Nunes de Magalhães, Lourenço Carlos Antonelli Arantes, R.N. Comercial e Construtora Ltda. representada pelos sócios-gerentes Roberto Noto e Paulo Sérgio Noto, Robson Nunes de Magalhães e Steffen Oliver Ilg. Os demais acionistas, a saber: Antonio Carlos Lopes Alvares, Carmine Lebani, Cristiane Lebani, Gilda Maria Fogagnoli Gouvêa, Omar Penna Moreira, Plinio Tavares de Carvalho e William Crunfli, abriram mão de seus direitos de preferência, através de desistências formais, em favor dos subscritores, na forma, proporções e valores constantes do Boletim de Subscrição lavrado na Assembléia, cuja cópia faz parte integrante da presente ata como anexo. Deliberou-se, ainda, pela dispensa do prazo não inferior a 30 (trinta) dias para o exercício do direito de preferência na subscrição, tendo em vista a presença de acionistas representando a totalidade do capital social. Item C) Aprovada a nova redação estatutária do Artigo 5º: O capital social é de R$ 1.578.459,55 (hum milhão, quinhentos e setenta e oito mil, quatrocentos e cinquenta e nove reais e cinquenta e cinco centavos) representado por 269.820 (duzentas e sessenta e nove mil e oitocentas e vinte) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Parágrafo Único: A sociedade poderá emitir cautelas provisórias ou certificados representativos das ações, que deverão ser assinados por 2 (dois) diretores, ou por 1 (um) diretor conjuntamente com 1 (um) procurador, ou por 2 (dois) procuradores em conjunto, observadas as exigências legais quanto à outorga dos mandatos. Item D) Ratificada a explanação feita na Assembléia Geral Extraordinária de 11/04/2002 referente ao Empreendimento “Loteamento Vistazul”, bem como a sua continuidade através da empresa contratada Naves Silva Engenharia e Arquitetura Ltda., cujo objetivo é providenciar o cancelamento do loteamento já aprovado e executar um novo projeto e encaminhá-lo para registro na Prefeitura Municipal de Jacareí, no Estado de São Paulo, aproveitando as aprovações existentes no Graprohab (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais). Item E) Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, para outros assuntos de interesse da sociedade, não houve nenhuma manifestação. Conselho Fiscal: Dispensada sua instalação conforme facultam a lei e o estatuto social. Observações Finais: 1) Ata lavrada pelo sumário dos fatos ocorridos e das decisões tomadas. 2) Deliberações aprovadas por unanimidade dos votos dos acionistas presentes. 3) Ficam arquivados na sede da companhia os documentos citados. Encerramento: Ata lavrada, lida, aprovada e assinada para o devido arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo e posterior publicação na forma da lei. São Paulo, 16 de setembro de 2002. (aa) Fausto Penna Moreira: Presidente da Assembléia. Cristiane dos Santos: Secretária da Assembléia. Acionistas: 01 - Alvaro José Resende de Assumpção, 02 - Alfio Guilherme Penna Moreira, 03 - Antonio Carlos Lopes Alvares, 04 - Carmine Lebani, 05 - Cristiane Lebani, 06 - Eliana Penna Moreira, 07 - Fausto Penna Moreira, 08 - Fausto Penna Moreira Filho, 09 - Gilda Maria Fogagnoli Gouvêa, 10 - Guilherme Nunes de Magalhães, 11 - Lourenço Carlos Antonelli Arantes, 12 - Omar Penna Moreira, 13 - Plinio Tavares de Carvalho, 14 - R.N. Comercial e Construtora Ltda: (aa) representada pelos sócios-gerentes Roberto Noto e Paulo Sérgio Noto, 15 - Robson Nunes de Magalhães, 16 - Steffen Oliver Ilg, 17 - William Crunfli. Cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. Cristiane dos Santos - Secretária. Certidão: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 266.245/02-0 em sessão de 02 de dezembro de 2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

ração com a média diária normal de 2,5 milhões de barris. Ao menos cerca de 30 mil a 40 mil funcionários da empresa estão em greve. Petrobras –A estatal brasileira Petrobras confirmou nesta quinta-feira o envio de 520 mil barris de gasolina para a Venezuela. Ao mesmo tempo, o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva deu indicações de que poderá continuar exportando combustível para o país vizinho, caso solicitado novamente. "Em princípio, o gover-

Diversas marchas de oposição estavam marcadas para ontem na capital do país. A companhia estatal informou que enviou 300 mil barris de gasolina de sua refinaria Cardon para o centro de distribuição de combustíveis de Carenero. A PdVSA também exportou ontem 400 mil barris de petróleo cru do porto de Maracaibo. Segundo a petrolífera, foram exportados dois milhões de barris em todo o mês de dezembro até agora, em compa-

na da cervejaria Brahma, do Brasil, a Venezuela é o terceiro produtor de cerveja da América Latina. Per capita, os venezuelanos são os maiores consumidores da bebida na América Latina, com uma média de 80 litros por ano. O México vem a seguir, com 51 litros, e depois o Brasil, com 48 litros. Os comerciantes reclamam que seus lucros serão tão "chocos" quanto uma cerveja velha, justamente durante a que devia ser a temporada de pico de vendas. (AE)

no Lula deve atender o novo pedido do presidente venezuelano, Hugo Chávez", afirmou Marco Aurélio Garcia, enviado especial de Lula a Caracas na semana passada. Lideranças da oposição venezuelana, responsáveis pela paralisação do país, acusam o Brasil de se intrometer em assuntos internos do país com a venda de gasolina. "Não sei do que eles (oposição venezuelana) estão reclamando. Torço para que a Venezuela resolva o problema da

forma mais democrática possível", afirmou Lula ontem. Segundo Garcia, a decisão de vender gasolina para a Venezuela procura contribuir para a "estabilidade de seu governo constitucional". A assessoria da estatal informou que se tratou de uma venda comercial entre as duas empresas. O carregamento de gasolina da Petrobras , segundo um porta-voz da estatal, foi enviado na quarta-feira e deve chegar à Venezuela ainda hoje. (Agências)

Jorge Silva/Reuters

EXECUTIVOS DA PDVSA CONTINUAM PARADOS E BRASIL PODERÁ VENDER MAIS PETRÓLEO AO PAÍS

Venezuelanos fazem fila para comprar gasolina em um dos poucos postos que ainda têm combustível

Iraque já se prepara para a guerra TEMENDO PELO PIOR, IRAQUIANOS ESTÃO FAZENDO RESERVAS DE ÁGUA E COMIDA O exército iraquiano anunciou ontem que realizou manobras na região central do Iraque visando conter um ataque norte-americano, em mais um sinal de que o governo do presidente iraquiano Saddam Hussein acredita que a guerra seja inevitável. Membros da milícia do governista Partido Baath demonstraram estar prontos para "frustrar os esquemas dos EUA e de seus malignos aliados e responder aos agressores e enterrar seus projetos vis", garantiu Fadel Mahmoud Ghareib, chefe do diretório do Partido Baath na província de Babil, segundo o jornal do Exército, Al-Qadissiya. O jornal publicou que tropas haviam praticado tiro em

MRC PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.355/0001-92 - NIRE N.º 35 3 0019099 8 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 11 DE NOVEMBRO DE 2002 1.Data, Horário e Local - Dia 11 de novembro de 2002, às 08 h., na sede social, Rua Amauri n.º 255, 14º andar, Capital de São Paulo. 2.Convocação - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente – Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Secretário. 5. Deliberações: - a) Foi aprovada a alteração do artigo 5º do Estatuto Social para constar que o Capital Social passe a ser dividido em ações ordinárias e preferenciais todas nominativas e sem valor nominal. b) Foi aprovado, ainda, o aumento do Capital Social de R$ 10.000,00 para R$ 10.012,00, mediante a emissão de 12 novas ações preferenciais nominativas totalmente subscritas e integralizadas, neste ato, em moeda corrente nacional, pelo acionista Marcus Olyntho de Camargo Arruda, conforme boletim de subscrição em anexo, renunciando o Sr. José Luiz Gimenes Caiafa, acionista, ao direito de preferência. c) Foi aprovada, finalmente, a reforma do Estatuto Social que passa a vigorar com a seguinte nova redação: MRC PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.355/0001-92 - NIRE N.º 35 3 0019099 8 Capítulo I - Denominação, Tipo, Sede, Objeto e Prazo de Duração - Artigo 1° - Com a denominação de MRC PARTICIPAÇÕES S.A. é criada uma sociedade anônima, daqui por diante designada simplesmente por Companhia, com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, onde tem endereço na Rua Amauri nº 255, 14º andar, sendo expressamente vedada a criação de filiais, sucursais, escritórios, representações ou qualquer outra espécie de estabelecimento, no país ou no exterior, tendo prazo de duração indeterminado. Artigo 2° - A Companhia terá por objeto única e exclusivamente a participação no capital social das seguintes sociedades anônimas: a) Hejoassu Administração S/A, sociedade por ações com sede na Praça Ramos de Azevedo n° 254, 7° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE n° 35 2 0208340 2, inscrita no CNPJ sob nº 61.194.148/0001-07; b) Jemf Participações S/A, sociedade por ações com sede na Rua Amauri n° 255, 16° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE n° 35 3 0019102 1, em 14.05.2002, inscrita no CNPJ sob n° 05.062.394/0001-26. c) A Em Participações S/A, sociedade por ações com sede na Rua Amauri n° 255, 13° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE n° 35 3 00191013, em 14.05.2002, inscrita no CNPJ sob n° 05.062.403/0001-89 e d) Erman Participações S/A, sociedade por ações com sede na Rua Amauri n° 255, 15° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE n° 35 3 00191005, em 14.05.2002, inscrita no CNPJ sob n° 05.062.376/0001-44. Capítulo II - Capital Social - Artigo 3° - O capital social integralmente realizado é de R$ 10.012,00 (dez mil e doze reais) dividido em 10.000 (dez mil) ações ordinárias e 12 (doze) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. Parágrafo 1° - A Companhia não emitirá cautelas, títulos ou certificados representativos de ações, comprovando-se a propriedade do acionista pela inscrição de seu nome no Livro de Registro de Ações Nominativas. Parágrafo 2° - Todas as ações, sejam ordinárias ou preferenciais, são inconversíveis umas nas outras e não será permitida a criação de qualquer outra classe de ações. Parágrafo 3° - Cada ação ordinária dará direito a um voto em todas as deliberações da Assembléia Geral; cada ação preferencial dará direito a um voto apenas nas matérias indicadas no artigo 5o deste Estatuto a serem deliberadas em Assembléia Especial. Artigo 4º - As ações preferenciais gozarão do direito á percepção de dividendos cumulativos de 10% (dez por cento) superiores aos que forem atribuídos às ações ordinárias. Artigo 5° - A decisão sobre as seguintes matérias, ainda que aprovadas em Assembléia Geral, na forma estabelecida no artigo 9o deste Estatuto, terá sua validade e eficácia subordinadas a sua aprovação em Assembléia Especial por 2/3 (dois terços) dos votos dos titulares das ações preferenciais: a) - alteração do objeto social da Companhia; b) - alteração da vedação à conversibilidade das ações; c) - criação de qualquer outra classe de ações; d) modificação dos direitos, vantagens e preferências conferidas às ações preferenciais; e) - reforma ou alteração estatutária da qual resulte ou possa resultar modificação dos direitos sociais conferidos às ações preferenciais; f) - incorporação de outra sociedade pela Companhia ou desta por outra sociedade, sua fusão, cisão, liquidação ou dissolução; g) - modificação do tipo societário e abertura do capital; h) - reforma ou alteração estatutária visando o estabelecimento de “quorum” de deliberação que implique, ainda que indiretamente, a necessidade, em relação à aprovação de qualquer matéria, do voto unânime das ações ordinárias; i) - celebração de acordo de acionistas em sociedade da qual a Companhia participe, bem como a resilição, denúncia ou alteração de acordo de acionistas do qual a Companhia seja parte. § 1° - Sempre que a Assembléia Geral for convocada para deliberar sobre qualquer das matérias relacionadas neste artigo ou sobre assunto que, indiretamente, possa resultar em prejuízo dos direitos assegurados às ações preferenciais, deverá ser também convocada a Assembléia Especial dos acionistas titulares de ações preferenciais para votar a mesma matéria. A convocação deverá ser para realização no mesmo local da Assembléia Geral e em igual hora do primeiro dia útil seguinte ao da realização da Assembléia Geral. A Assembléia Especial será presidida e secretariada por quem para essa finalidade for eleito pela maioria de votos dos acionistas presentes. § 2° - Os representantes dos acionistas titulares de ações preferenciais poderão assistir à discussão e votação dessas matérias na Assembléia Geral, mas nela não terão direito a voz nem a voto. Artigo 6° - O acionista que, por qualquer forma, desejar alienar, ceder ou transferir, ainda que a título gratuito, suas respectivas ações, no todo ou em parte, deverá previamente oferecê-las à aquisição preferencial dos demais acionistas, na forma disciplinada em acordo de acionistas celebrado nos termos do art. 118, da Lei 6.404, de 1976, arquivado na Companhia, o qual não poderá estabelecer prazo inferior a 30 (trinta) dias para o exercício do direito de preferência. Capítulo III - Assembléias - Artigo 7° - A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que o interesse social o exigir. Parágrafo 1o - A Assembléia Geral será convocada, na forma prevista em lei, por qualquer diretor, presidida e secretariada por quem para essa finalidade for eleito pela maioria de votos dos acionistas presentes. Não o fazendo, ou retardando-a injustificadamente, a convocação far-se-á por qualquer acionista que represente, no mínimo, 10 % (dez por cento) das ações ordinárias. Parágrafo 2o - O prazo para os acionistas exercerem direito de preferência à subscrição de novas ações ou de quaisquer títulos, valores mobiliários, papéis ou direitos nelas conversíveis não será inferior a 60 (sessenta) dias. Parágrafo 3° - A Assembléia Especial dos acionistas titulares de ações preferenciais, quando necessária, será convocada, na forma prevista em lei, por qualquer diretor. Não o fazendo, ou retardandoa injustificadamente, a convocação far-se-á por qualquer acionista que represente, no mínimo, 10 % (dez por cento) das ações preferenciais. Artigo 8° - As deliberações da Assembléia Geral sobre matérias não previstas no artigo 9o serão tomadas por maioria de votos dos acionistas presentes. Artigo 9o - As deliberações da Assembléia Geral, que tiverem por objeto as matérias abaixo relacionadas, somente serão validamente aprovadas se contarem com o voto favorável de acionistas que representem 2/3 (dois terços) do capital social votante: a) - qualquer das matérias previstas no art. 5o deste Estatuto; b) - qualquer outra alteração deste Estatuto; b) - alienação, aquisição ou oneração de participações societárias de qualquer valor; c) - aprovação das demonstrações financeiras; e) - fixação da remuneração dos diretores; f) - distribuição de dividendos diferentes do mínimo estabelecido por este Estatuto; g) - criação de partes beneficiárias, bônus de subscrição, debêntures conversíveis ou não em ações, opções ou quaisquer outros valores mobiliários; h) - escolha e contratação de auditores independentes, se for o caso. Capítulo IV - Da Administração Social - Artigo 10 - A Companhia será administrada por uma Diretoria integrada por até 5 (cinco) membros, acionistas ou não eleitos pela Assembléia Geral, cujo mandato terá a duração de 2 (dois) anos, permitida a reeleição. Parágrafo 1º - Dentre os eleitos a Assembléia Geral indicará um Diretor Presidente, que além de presidir os seus trabalhos e as reuniões de Diretoria, sem voto de qualidade, coordenará as atividades dos demais diretores.

áreas rurais e populosas em Babil, e treinaram técnicas para "distrair o inimigo a partir de diferentes direções usando armas leves e médias". O jornal não informou quando os exercícios foram realizados. As forças de segurança do Iraque incluem, além de unidades do Exército, grupos armados organizados pelo Partido Baath. Reserva –Iraquianos têm estocado arroz, comida enlata-

da, combustível, alimentos infantis e água engarrafada e alguns compraram geradores antecipando uma guerra. As compras provocaram um aumento de preços – por exemplo, uma lata de leite em pó que era vendida a 2.000 dinares um mês atrás hoje custa 3.000. O Ministério do Comércio vem distribuindo há meses o dobro da ração de farinha, chá, açúcar, arroz e feijão para as famílias iraquianas.

Retaliação –Aviões militares dos EUA e da Grã-Bretanha bombardearam ontem uma suposta instalação de comando e comunicações das Forças Armadas do Iraque na região de Talil, no sul do país. O ataque foi uma resposta à derrubada, na segunda-feira, de um avião não-tripulado de reconhecimento norte-americano Pedrator por um caça MiG-25 iraquiano na região de Al-Kut, no leste do país. (AE)

Americano ganha US$ 314 milhões O Natal já se foi, mas para o ganhador de um prêmio de loteria no valor de US$ 314,9 milhões ele deve durar para sempre. O prêmio é o terceiro maior da história da loteria norteamericana e é o maior prêmio já pago a um apostador que comprou apenas um bilhete. Um inesperado concurso de

Natal válido pela loteria Powerball elevou o prêmio de US$ 280 milhões a US$ 314,9 milhões poucos dias antes do sorteio, no maior prêmio já pago por uma loteria interestadual. O ganhador tem a opção de receber um prêmio único de US$ 170 milhões, pré-impostos, ou receber o prêmio total

em parcelas pagas durante 29 anos. Segundo o porta-voz da Associação Interestadual de Loterias, Joe Mahoney, o bilhete premiado foi comprado na segunda-feira à noite na loja C&L Super Serve de Hurricane, 40 quilômetros a oeste de Charleston. (AE)

Parágrafo 2o - Os diretores eleitos serão investidos em seus cargos mediante assinatura do termo de posse no livro de atas de reuniões da Diretoria, estando dispensados de prestar caução. O diretor que for reeleito será considerado empossado no ato da reeleição, dispensada qualquer outra formalidade. Parágrafo 3o - Os diretores permanecerão no exercício de seus cargos até a posse dos eleitos em substituição. Parágrafo 4o - Os diretores perceberão a remuneração que for fixada pela Assembléia Geral. Artigo 11 - Em caso de vaga de um dos cargos da Diretoria, a Assembléia Geral elegerá novo diretor para completar o mandato do substituído. Artigo 12 - A Diretoria reunir-se-á sempre que exigido pelos interesses da Companhia, devendo suas deliberações serem tomadas pela maioria dos diretores. Em caso de empate, a matéria deverá ser submetida à apreciação da Assembléia Geral. Parágrafo1o - As reuniões da Diretoria serão convocadas pelo Diretor Presidente, por carta, fax, telegrama, correio eletrônico ou outro meio de comprovada eficácia de comunicação, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias da data fixada e se realizarão na sede social, sendo dispensada a convocação se estiverem presentes todos os diretores. Parágrafo 2o - As reuniões da Diretoria somente se instalarão com a presença mínima de três diretores, observado o disposto no parágrafo 3º deste artigo. Sendo impossível a instalação por 3 (três) vezes consecutivas, a matéria deverá ser submetida à apreciação da Assembléia Geral. Parágrafo 3o - Será válido o voto proferido por diretor através de carta, fax, telegrama ou correio eletrônico, desde que recebido na sede social antes do término da reunião. O diretor que votar por uma das formas admitidas será considerado presente à reunião. Parágrafo 4º - Das reuniões da Diretoria serão lavradas atas em livro próprio, assinadas pelos diretores. Artigo 13 - Precedida, sob pena de invalidade e ineficácia do ato em relação à Companhia, de prévia deliberação da Assembléia Geral nas hipóteses em que exigida por lei ou por este Estatuto Social, a Diretoria é investida dos poderes necessários à administração e gestão dos negócios sociais, cabendo-lhe a prática de todos os atos a tanto necessários e a deliberação sobre todos os demais assuntos, notadamente: a) - a nomeação do(s) representante(s) e a definição do(s) voto(s) a ser(em) proferido(s) nas Assembléias Gerais das sociedades de cujo capital participe a Companhia; b) - a prestação de fianças, avais ou outras garantias reais, cambiais, fidejussórias ou de qualquer outra natureza em favor das sociedades de cujo capital a Companhia participe e desde que se refiram a negócios de seu interesse; c) - a celebração de contratos, inclusive referentes a empréstimos ou financiamentos; d) - a proposta sobre a destinação do resultado do exercício a ser submetida à Assembléia Geral e de pagamento de juros sobre o capital; e) - a nomeação de procuradores. Artigo 14 - Ressalvado o disposto nos parágrafos 3o e 4o deste artigo, a Companhia somente se obrigará validamente e apenas exonerará terceiro de obrigações para com ela mediante a assinatura conjunta de 2 (dois) diretores, ou de um diretor e um procurador ou de 2 (dois) procuradores, obedecidas sempre as autorizações prévias da Assembléia Geral, nos casos exigidos por lei ou por este Estatuto, e os limites dos poderes de gestão estabelecidos por lei, por este Estatuto e pelos mandatos outorgados. Parágrafo 1º- As procurações “ad negotia” outorgadas pela Companhia serão assinadas por 2 (dois) diretores, especificarão os poderes conferidos ao mandatário e a forma de sua atuação e, sob pena invalidade e ineficácia em relação à Companhia, fixarão o prazo de sua validade, que não excederá a um ano, e conterão cláusula que vede o substabelecimento. Parágrafo 2o - A Diretoria poderá, em casos específicos e obedecido o disposto no § 1o deste artigo, nomear procurador com os poderes necessários para praticar, sozinho e em nome da Companhia, os atos para os quais tenha sido constituído, exaurindo-se o mandato com a consecução de seu objeto. As procurações outorgadas a advogados para a representação da Companhia em processos judiciais ou administrativos, também assinadas por 2 (dois) diretores, poderão sê-lo por prazo indeterminado, autorizar a atuação isolada dos mandatários e o substabelecimento dos poderes conferidos. Parágrafo 3o - Isoladamente, qualquer diretor tem poderes para representar a Companhia judicialmente, em qualquer foro e em qualquer grau e jurisdição, inclusive para fins de citação, intimação, notificação e depoimento pessoal. Parágrafo 4o - Isoladamente, qualquer diretor ou qualquer procurador, cujo mandato lhe confira poderes explícitos para atuação individual, têm poderes para: a) - receber e dar quitação de qualquer valor pago à Companhia através de cheque ou outro título de crédito idôneo a ela nominativo, bem assim o respectivo endosso para depósito bancário em conta da Companhia; b) - admitir e demitir empregado, assinando os documentos correspondentes; c) - praticar atos de rotina perante órgãos públicos federais, estaduais e municipais, suas autarquias, inclusive a Secretaria da Receita Federal e o Banco Central do Brasil. Parágrafo 5o - São expressamente proibidos e, conseqüentemente nulos e ineficazes perante a Companhia, quaisquer atos praticados por diretores, procuradores, empregados e prepostos estranhos ao objeto e aos negócios sociais, tais como avais, fianças, endossos, garantias de qualquer natureza e atos de mero favor ou de liberalidade. Capítulo V - Do Conselho Fiscal - Artigo 15 - O Conselho Fiscal, de funcionamento não permanente, com as funções previstas em lei, será integrado por 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral, podendo ser reeleitos. O Conselho Fiscal será instalado no exercício em que seu funcionamento for requerido, na forma e condições previstas em lei, e cada período de funcionamento terminará na data da primeira Assembléia Geral Ordinária após sua instalação. Capítulo VI - Do Exercício Social, Lucros e sua Distribuição - Artigo 16 - O exercício social encerrase em 31 de dezembro de cada ano, quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras previstas em lei. Parágrafo único - A Companhia poderá, por deliberação da Diretoria, levantar balanços intermediários em qualquer mês do exercício social e, ouvido o Conselho Fiscal se em funcionamento, distribuir dividendos intermediários com base nos lucros apurados no período, ou dividendos intercalares à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros registradas no último balanço. Artigo 17 - Dos lucros líquidos apurados serão deduzidos 5% (cinco por cento) para constituição da reserva legal, que não excederá a 20% (vinte por cento) do capital social, ressalvadas as disposições legais pertinentes. Parágrafo 1º- A Assembléia Geral poderá destinar parte do lucro líquido do exercício para a constituição de reserva para contingências e reserva para investimentos. Parágrafo 2o - As reservas a serem constituídas serão objeto de proposta da Diretoria, que indicará os motivos justificadores de sua constituição e estimará o montante necessário. Parágrafo 3o - A reserva para contingências, salvo hipótese excepcional devidamente comprovada, não deverá absorver mais de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício e seu montante acumulado não excederá a 20% (vinte por cento) do capital social. Parágrafo 4o - A reserva para investimentos será constituída por até 10% (dez por cento) do lucro líquido do exercício, salvo se os investimentos aprovados demandarem importância superior, não devendo seu montante acumulado exceder a 30% (trinta por cento) do capital social. Parágrafo 5o - As ações representativas do capital social receberão como dividendo obrigatório, em cada exercício social, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido apurado na forma da lei. Parágrafo 6o - O saldo do lucro terá a destinação que lhe der a Assembléia Geral, mediante proposta da Diretoria, ouvido o Conselho Fiscal, se em funcionamento. Capítulo VII - Dissolução e Liquidação - Artigo 18 - A Companhia se dissolverá nos casos previstos em lei, ou em virtude deliberação da Assembléia Geral, a quem compete estabelecer o modo de liquidação, nomear o liquidante e, se for o caso, os membros do Conselho Fiscal, fixando-lhes a remuneração respectiva. d) Conforme o disposto no artigo 10 do Estatuto Social da sociedade, foram eleitos para um mandato de 02 (dois) anos os Srs. Marcus Olyntho de Camargo Arruda, brasileiro, casado, advogado, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri n.º 255 – 10º andar, portador da cédula de identidade RG. n.º 3.341.630-SSP/SP e do CPF/MF. n.º 067.020.158-87, Diretor Presidente e José Luiz Gimenes Caiafa, brasileiro, casado, advogado, domiciliado em São Paulo-SP, na Rua Amauri nº 255 – 10º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 6.059.054-SSP/SP e do CPF.MF. sob nº 011.062.678-85, Diretor. 8. Observações Finais - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Secretário, Marcus Olyntho de Camargo Arruda e José Luiz Gimenes Caiafa, Acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 11 de novembro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Jucesp - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certidão - Certifico o Registro sob o nº 255.071/02-4 em 13.11.2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Agronegócio - 27/12/2002 (20:13) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.AGRONEGÓCIO.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

País se vê diante da iminência de importantes negociações. Especialistas apostam na liberação do cultivo dos transgênicos no ano que vem. Safra 2002/2003 será recorde, estimulando ainda mais a produção nacional.

O ano de 2003 terá debates tuição da Alca, a apresentação decisivos para o agronegócio de ofertas sobre o que constará brasileiro. Se por um lado o das negociações está prevista País deve registrar safra recor- para terminar em 15 de fevede, com cerca de 105 milhões reiro. Até 15 de junho, serão de toneladas, por outro preci- feitos os pedidos de melhoria. sa enfrentar a resistência dos Em 15 de julho, serão apresenpaíses desenvolvidos e garan- tadas todas as ofertas já revisatir, junto à Organização Mun- das pelos participantes. dial do Comércio(OMC) e à Negociações-Além da priÁrea de Livre Comércio das meira rodada da OMC e da Américas (Alca), o acesso dos constituição da Alca, o profesprodutos nacionais ao merca- sor da Universidade Federal do do externo. No plano interno, Paraná Eugênio Stefanelo o País ainda enfrenta outro aponta como decisivos para o desafio de peso: definir o País os acordos Mercosul e U n i ã o E u r oquanto antes péia, além dos s e l i b e r a o u Debates em torno da demais acornão a produ- constituição da Alca dos bilaterais. ção e comer- serão inevitáveis. "São itens crucialização de Futuro ministro da ciais para o detransgênicos. Agricultura é tido como senvolvimento O futuro mi- negociador experiente. do agronegónistro da Agricultura, Roberto Rodrigues, cio", diz ele, que foi ex-secretáapontado por especialistas do rio da Agricultura do Paraná e setor como um excelente arti- ex-presidente da Conab. culador de negociações interBarreiras- Além do apelo do nacionais, terá pela frente um Brasil na OMC contra práticas calendário repleto de datas im- protecionistas declaradas, coportantes no ano que vem. No mo subsídios, medidas antiâmbito da OMC, por exemplo, dumping e compensatórias ( serão definidos, até 31 de mar- caso dos incentivos dos países ço, os métodos e as modalida- desenvolvidos aos seus pequedes das negociações agrícolas. nos produtores), o problema Alca - Até setembro, todos que agora se desenha para a os países devem apresentar agricultura são as chamadas suas ofertas de acesso aos mer- barreiras técnicas. "A cada dia cados. No processo de consti- surgem novos obstáculos in-

Agência Estado

Alca, OMC e transgênicos serão os três maiores desafios do agronegócio

Milho transgênico já é utilizado em caráter experimental no Projeto Buriti, na cidade de Rio Verde, em Góias

formais às exportações", alerta o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Benedicto Fonseca Moreira. Um levantamento feito pelo Ministério da Agricultura mostra que o País deixa de exportar pelo menos US$ 7,8 bilhões ao ano por conta de regulamentos sanitários, de vigilância animal, vegetal, ambientais e subsídios. O problema tende a se intensificar mais e apertar as exportações na medida em que a pauta de vendas exter-

Brasil é o único que ainda proíbe transgênicos Governos e sociedade civil de todo o mundo estão divididos entre aprovar ou não os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) nos processos agrícolas. O Brasil continua sendo o único País a vetar o consumo e o cultivo de transgênicos. Até mesmo na União Européia, onde há um forte lobby contra as lavouras geneticamente modificadas, o plantio de tomate transgênico é permitido e o consumo de soja e milho também. A favor-Alguns países, caso dos Estados Unidos, berço da Monsanto, defendem o uso

das lavouras geneticamente modificadas para aumentar a produtividade, reduzir os preços dos produtos e equilibrar a balança comercial. Essas nações consideram que os produtos não fazem mal à saúde humana e animal, sem acarretar problemas ao meio ambiente. Até hoje não existem pesquisas científicas que comprovem se há ou não riscos para a saúde. Contra-Em outra vertente estão os países europeus, que temem não só pela saúde da população e pelo equilíbrio da biodiversidade, mas também

questionam se haverá dependência por parte dos pequenos agricultores em relação às grandes multinacionais produtoras de sementes. Economia-A biotecnologia está mudando paradigmas econômicos da agricultura mundial e levando inclusive empresas do porte da Monsanto a mudarem o foco de seus negócios, passando de produtora de agrotóxicos a produtora de insumos biotecnológicos. Em 1997, a Monsanto anunciou estar deixando os agrotóxicos para investir nas variedades transgênicas da so-

ja, chamadas Round up Ready, desenvolvidas para serem resistentes ao herbicida Round up, também produzido pela companhia. Política-O ponto principal da discussão é a política econômica, afirma o professor da Universidade Federal do Paraná, Eugênio Stefanelo. "A União Européia e as demais empresas que comercializam agrotóxicos se posicionaram contra por não dominar a técnica", afirma. O professor defende o debate em torno do assunto sob o âmbito científico. (TN)

Safra 2002/2003 será recorde no País Apesar dos números divergentes, as estimativas apontam para um recorde de produção de grãos e oleaginosas na próxima safra. O Ministério da Agricultura calcula que a safra deva atingir 105 milhões de toneladas, volume 6,5% superior aos 98,6 milhões de toneladas colhidas na safra 2001/2002. Já o Ministério da Fazenda estima 107 milhões de toneladas, volume 8,5% superior. Empresas de consultoria agrícola, como a Agroconsult, apostam numa safra ainda maior. A empresa prevê 110,5 milhões de toneladas, um aumento de 10,8% em relação ao período 2001/2002. A estimativa leva em consideração os

dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que estimou a safra passada em 99,8 milhões de toneladas. O diretor da Agroconsult, André Pessoa,

afirma que a explicação para as expectativas otimistas está nos ganhos de produtividade. "Na área de grãos a produtividade cresceu 62% entre 1990 e 2002. Na pecuária, o aumento foi de

67%. Assim o agronegócio garante boa rentabilidade média mesmo com os preços baixos " diz. As estimativas se tornam ainda mais positivas, segundo ele, com a tendência de recuperação de preços, principalmente dos grãos. Soja-A soja mais uma vez será destaque. Para a próxima safra, projeta-se um mínimo de 48 milhões de toneladas, quase metade da produção total brasileira de grãos. "Se não houver frustração por problemas climáticos teremos produção acima da média em todos os itens, exceto trigo", afirma o professor da Universidade Federal do Paraná, Eugênio Stefanelo. (TN)

Projeto estimula o uso de Comunidades de Roraima matéria-prima do AM lucram com artesanato A sandália D´arvore, feita de couro vegetal e crepe claro brasileiro (derivado da borracha natural), é um projeto para o desenvolvimento de produtos com matérias-primas da Floresta Amazônica. A iniciativa é coordenada pela Ecoamazon e Capeb (Central de Associações de Pequenos Produtores Rurais e Extrativistas de Epitaciolância e Brasiléia). A meta é contribuir para a melhoria das

condições sociais e econômicas da população da região amazônica. Segundo o coordenador do Projeto D´arvore, João Tezza, foram realizadas experiências com vários tipos de materiais, “mas o couro vegetal e o crepe foram os escolhidos”. As duas matérias-primas são extraídas da seringueira. O crepe é usado para o solado e o couro vegetal para as tiras. (Agência Sebrae)

As comunidades ribeirinhas de Caicubi a 930 quilômetros de Boa Vista, em Roraima, estão utilizando o artesanato com matéria-prima local como atividade econômica. Aos poucos, a confecção de cestos e tapetes vai se tornando a principal ocupação de homens, mulheres e adolescentes. Seu Francisco da Silva, 46 anos, prepara a fibra do arumã – espécie de bambu nativo na

região – para a esposa, dona Camila, 36 anos, confeccionar cestos, peneiras e tupés (tapetes de fibra). No mês passado, o casal vendeu 20 peças. Com o dinheiro, os artesãos compraram uma canoa por R$ 150. É tradição entre os ribeirinhos confeccionar cestos para carregar a mandioca, matéria-prima para a farinha que acompanha o peixe de todos os dias. (Agência Sebrae)

nas se diversifica. T r a n s gê n i c o s -Na semana passada, durante entrevista ao programa Bom Dia Brasil, na TV Globo, o futuro ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, se mostrou favorável ao cultivo de transgênicos e adiantou que a escassez de milho no mercado interno deve forçar o debate em torno ou não da liberação de plantas geneticamente modificadas. Segundo ele, para evitar o desabastecimento, o Brasil terá que importar milho da Argen-

tina, cuja produção é transgênica. Apesar do Governo brasileiro aprovar o cultivo de soja com tolerância ao herbicida Roundup, produzido pela americana Monsanto e um tipo de milho resistente a agrotóxicos, o Brasil ainda é o único país do mundo a vetar o cultivo e o consumo de transgênicos. A adoção dos transgênicos é tida como inevitável pelos especialistas na medida em que o País faz parte da elite do agronegócio mundial. Tsuli Narimatsu

PAIOL SEMINIS MUDA ESTRUTURA DE NEGÓCIOS

EMPRESA SEGUIRÁ VENDENDO 120 PRODUTOS

A Seminis, líder mundial no segmento de sementes de hortaliças, com participação de mais de 30% do mercado brasileiro, acaba de mudar sua estrutura de negócios no país. A empresa consolidou três marcas tradicionais do mercado (a holandesa Royal Sluis e as americanas Petoseed e Asgrow) em uma única marca: a Seminis. Com isso, a empresa mudou sua linha de distribuição.

Mesmo com a reestruturação, a Seminis vai manter um mix de 120 produtos de 34 espécies de hortaliças, comercializados. As vendas serão feitas com o suporte de distribuidores que atendem a todas as regiões do País. A assistência técnica no campo passa a ser o principal foco de atuação da empresa, que conta com aproximadamente 100 agrônomos especializados em sementes.

MARCA É LÍDER NO MERCADO MUNDIAL DE SEMENTES

PROJETO ESTIMULA FRUTICULTURA NO RIO DE JANEIRO

A Seminis tem mais de 30% do mercado nacional de sementes. No ranking mundial, a empresa também é líder, sendo responsável por mais de 20% das vendas de sementes de hortaliças. A Seminis tem um faturamento anual da ordem de US$ 460 milhões. A Seminis está presente em mais de 150 países com um mix de quatro mil produtos de 60 espécies. A empresa investe 11% do seu faturamento em pesquisas.

Um convênio entre o Banco do Brasil e a Bela Joana Sucos e Frutas, braço agroindustrial do Grupo MPE, deverá dar mais fôlego à conversão do Rio em pólo de fruticultura. A meta é fazer do estado o principal pólo exportador de maracujá. A parceria franqueia uma linha de crédito do BB no valor de R$ 30 milhões para atender cerca de 1,2 mil novos projetos de cultivo irrigado de frutas no noroeste e norte do Rio de Janeiro.

PARANÁ EXPORTA ÁLCOOL PARA JAPÃO E CORÉIA

PHARMA NÉCTAR INVESTE US$ 1 MILHÃO EM FÁBRICA

As usinas sucroalcooleiras do Paraná devem fechar, no próximo mês de fevereiro, um acordo para exportar álcool combustível para a Coréia e o Japão. O volume embarcado será de até 150 milhões de litros ao longo da safra 2003/2004. O consórcio de vendas é negociado pela Associação dos Produtores de Álcool e Açúcar do Paraná (Alcopar) e inclui 21 usinas do estado. O Alcopar representa 25 usinas paranaenses.

A indústria mineira Pharma Néctar, especializada na produção e beneficiamento de produtos apícolas, investiu R$ 1 milhão na ampliação de sua fábrica em Caeté. Segundo José Alexandre Silva de Abreu, presidente da empresa, a Pharma Néctar deve aumentar seu faturamento, em 60% com a expansão. Este ano a empresa contabilizou US$ 1 milhão em seus cofres, 30% a mais que o registrado em 2001, quando faturou US$ 700 mil.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 30/12/2002 (19:58) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CIDADES & ENTIDADES.

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de dezembro de 2002

São Paulo ganha 376 novos bombeiros "Todos os brasileiros têm Silva, comandante do Centro um enorme orgulho e respeito de Ensino e Instrução de Bomdessa instituição que é o Corpo beiros "Coronel PM Paulo de Bombeiros", disse na última Marques Moreira", situada em sexta-feira Alencar Burti, pre- Franco da Rocha (Grande São sidente da Federação das Asso- Paulo). ciações Comerciais do Estado Secretário – O secretário de de São Paulo (Facesp) e Asso- Segurança Pública, Saulo de ciação Comercial de São Paulo Castro Abreu Filho, disse que (ACSP), no seu discurso, co- estava prestando contas aos mo paraninfo, durante a for- formandos das conquistas obmatura de uma turma com 376 tidas pelas polícias paulista, novos bombeiros, que se inte- durante a gestão do governagraram aos quase 9.600 na ati- d o r G e r a l d o A l c k i m i n va em todos os 645 Municípios (PSDB). "Acho que a nossa podo Estado. lícia e vocês são Alencar Bur- Em 2002, foram um orgulho ti disse que os atendidas 42 mil para o povo novos forman- ocorrências de paulista. dos represen- incêndio. Desse total, Saulo de tam também 40% foram na Capital e Castro Abreu uma esperança 60%, no Interior Filho destacou e exemplo para a importância os jovens do Brasil. "Porque do corpo de bombeiros para a são fundamentais esses valores tranqüilidade da comunidade. morais e éticos que os senhores Destacou as várias ações do gopassam para toda a Nação", verno na defesa das polícias e disse. Ele destacou a coragem como forma de compensação dos bombeiros: "Tenho a cer- salarial: programas de acesso teza que os senhores cumpri- à moradias, crédito pessoal rão esse compromisso assumi- da NossaCaixa, cestas de medido hoje pelo resto de suas vi- camentos, seguro de vida e das." A turma teve como patro- R$ 15,3 milhões investidos no o coronel da PM Walter no Hospital da PM, em 2002, Schmidt, cuja família foi ho- para ampliar o atendimento dos atuais 14 mil policiais/mês, menageada na cerimônia. Burti agradeceu a corpora- para 42 mil nos próximos 60 ção em nome de seus coman- dias do próximo ano. O coronel Wagner Ferrari, dantes: o coronel Alberto Silveira Rodrigues, comandante c o m a n d a n t e d o c o r p o d e geral da PM; o coronel Wagner Bombeiros do Estado de São Ferrari, comandante do Corpo Paulo, disse que a missão prinde Bombeiros no Estado de cipal dos bombeiros é a proteSão Paulo e o tenente-coronel ção da vida, do meio ambiente Severino do Ramos Moreira da e do patrimônio. Ele elogiou a

Alexandre Meneghini/N-Imagens

Novos formandos são exemplo e esperança para os jovens do Brasil, afirma Alencar Burti, paraninfo da cerimônia de formatura, em Franco da Rocha

Acima, Alencar Burti durante homenagem dos formandos. Abaixo, da esq. p/ dir., Severino do Ramos Moreira da Silva, Alberto Silveira Rodrigues, Saulo de Castro, Burti e Wagner Ferrari qualidade operacional do efetivo, fixado para no máximo 9.924 homens. Segundo o coronel Ferrari, o ideal seria um bombeiro por habitante, o que representaria 37 mil no Estado de São Paulo. "Esse número é praticamente impossível, mas se chegásse-

mos aos 15 mil daria para atender toda a crescente demanda operacional que aumenta em 20% ao ano", explicou. Ferrari informou que em 2001 apenas o resgate atendeu a 217 mil ocorrências no Estado. "Em 2002 deveremos chegar a 240 mil", revelou. Somente os in-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo promoveu reuniu com entidades e moradores da região para discutir a implantação do Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho do Movimento Degrau. O projeto visa inserir crianças e adolescentes de 14 a 18 anos no mercado de trabalho de São Paulo na condição de aprendizes. A palestra sobre o assunto

prédio da entidade em formato de arco-íris. Segundo Jândira Câmara, gerente de Serviços Gerais da Associação, uma equipe de 30 pessoas trabalhou durante

foi proferida por Davi de Almeida, coordenador técnico do Movimento Degrau, que explicou como é feita a implantação do programa nos bairros da Capital. Estiveram presentes no evento o diretorsuperitendente da Distrital Lapa, Moacir Roberto Boscolo, e Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das sedes distritais da Associação Comercial de São Paulo.

Ricardo Lui/Pool 7

A Associação Comercial de São Paulo comemorou a chegada de 2003 com um show de 50 mil balões e uma bateria de fogos de artifício

por sete metros de diâmetro. Uma empresa especializada em balões foi contratada para a realização do evento. A outra metade dos balões foram presas em 13 redes na frente do

Sérgio Leopoldo Rodrigues

Movimento Degrau é tema de reunião na Lapa

Balões coloridos enfeitam o céu na despedida de 2002 A Associação Comercial de São Paulo promoveu um espetáculo de cores no céu do Centro da Capital, soltando 50 mil balões coloridos para comemorar a chegada do Ano Novo e se despedir de 2002. A festa, que também teve uma grande queima de fogos, contou com a participação dos funcionários da entidade e o público que passava na rua Boa Vista. Esse é décimo primeiro ano que a entidade realiza a despedida do ano com balões. A idéia partiu dos office-boys da Associação que decidiram abolir a tradicional chuva de papéis picados, para evitar poluir as ruas do Centro. No primeiro ano, a festa contou com apenas 100 balões, enchidos pelos próprios funcionários. Ano passado, foram 30 mil balões. "É uma iniciativa ecológica e politicamente correta que acabou contagiando todos os colaboradores da entidade", disse Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e da Associação Comercial de São Paulo. Segundo ele, a intenção é tornar a festa maior e mais bonita a cada ano. Para os festejos deste ano, metade dos 50 mil balões foram acondicionados em um balão de oito metros de altura

cêndios somaram outras 42 mil ocorrências, sendo 40% desse total na Capital e 60% no Interior. O coronel Severino do Ramos Moreira da Silva, comandante da Escola de Bombeiros, discursou para a tropa de formandos, lembrando a deter-

minação dos bombeiros e o trabalho sério e competente iniciado há um ano. "Um júbilo que atinge nossos parceiros da iniciativa privada aliados do poder público, que nesta empreitada de concluir as obras do nosso complexo de ensino, tem aqui, a convicção de que todo investimento feito nesta escola resulta numa influência direta na qualidade de formação destes profissionais, que, com certeza, darão o retorno ao povo paulista", disse. Ramos Moreira da Silva destacou que o trabalho incansável dos bombeiros durante décadas resultou na "respeitável marca de 98% de credibilidade da população, por meio de pesquisa feita recentemente por uma conceituada revista de nosso país." Ele falou dos obstáculos encontrados e superados na escola, no esforço das autoridades e dos formandos para superá-los. "Estamos felizes devido à convicção de que a sociedade paulista está sendo agraciada merecidamente com a entrega de 376 novos policiais militares, capacitados para oferecer excelentes serviços à população", enfatizou o comandante da escola de bombeiros. Ele homenageou a escolha de Alencar Burti, como paraninfo da turma "Coronel PM Walter Schmidt". Entre as autoridades civis e militares presentes estava o prefeito de Franco da Rocha, Roberto Seixas (PTB).

mais de dez horas para preparar a festa. Otimismo - O superintendente-geral da Associação Comercial, Márcio Aranha, destacou que a comemoração é mais um presente da entidade para a cidade de São Paulo. "É uma forma de comemorar a chegada do Ano Novo com otimismo. Sem contar, que jogar papéis poderia resultar em mais lixo e, por consequência, mais perigo de enchentes na cidade", disse. Norma Burti, diretora-superintendente do Conselho da Mulher Empresária da entidade destacou que a comemoração também foi um exemplo de cidadania, já que todos evitaram sujar a cidade. "Foi um espetáculo maravilhoso".

Pipoca, doces e cachorro quente fizeram a alegria da criançada

CRIANÇAS FAZEM FESTA NA ASSOCIAÇÃO Crianças e adolescentes de seis a 14 anos, filhos de funcionários da Associação Comercial de São Paulo, passaram uma manhã de

festa na entidade. Vestidas de palhaço, funcionárias animaram a criançada que ainda ganharam cachorroquente e pipoca. Todas as 50 crianças participantes assistiram a um show dos office-boys e produziram desenhos sobre a Associação Comercial.

Dora Carvalho

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Comércio exterior - 30/12/2002 (20:14) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de dezembro de 2002

.COMÉRCIO EXTERIOR.- 5

Total de turistas pode triplicar até 2006 COM OS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS, INDÚSTRIA TEM POTENCIAL PARA CRESCER, DIZ ANALISTA O turismo é uma das áreas do setor de serviços com maior potencial de crescimento, exportação e geração de empregos no Brasil. Segundo o presidente da Confederação Nacional de Serviços, CNS, da Federação das Empresas de Serviços do Estado de São Paulo, Fesesp, e conselheiro da Associação Comercial de São Paulo, Luigi Nese, o número de pessoas que visitam o Brasil pode subir dos atuais 6,5 milhões de turistas por ano para 20 milhões até 2006. A balança do turismo, que registra as entradas e as saídas de recursos País por meio desse setor, vinha apresentando resultados negativos desde 1993. Naquele ano, o déficit da indústria foi de US$ 800,6 milhões, segundo dados da Em-

bratur. Em 1997, o déficit pulou para US$ 2,8 bilhões. Dois anos depois, porém, a partir da desvalorização do real, a balança passou a registrar superávit. Em 2000, o saldo foi de US$ 334,6 milhões. Ainda não há informações disponíveis sobre os resultados de 2001 e deste ano, mas há expectativas de que o superávit caia. Isso porque 51% dos turistas estrangeiros que visitaram o Brasil no ano passado são da América do Sul, de acordo com a Embratur. E a Argentina é o país que tradicionalmente mais envia visitantes para cá. Em 2001, foram mais de 1,4 milhão de pessoas. Com a crise na economia do vizinho e queda do poder aquisitivo dos argentinos, as estatísticas poderão ser alteradas. Ainda assim, há expectativa de crescimento para o setor. "Temos vocação para a área, por isso temos de estimular o turismo no Brasil. Precisamos apenas aprender a explorar es-

se potencial", diz Luigi Nese. Segundo as estimativas do executivo, o segmento tem crescido a taxas médias de 10% a 15% ao ano e poderá desempenhar papel fundamental no desenvolvimento do País no futuro. Governo – A expectativa é que o estímulo necessário para impulsionar o desenvolvimento do turismo no Brasil possa acontecer com um trabalho efetivo do governo. Só neste mês de dezembro, o Ministério do Esporte e Turismo lançou duas iniciativas que visam promover o setor. No último dia 12 foi anunciado o Welcome to Brazil, um programa de recepção ao turista estrangeiro que acontecerá no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A idéia é melhorar a imagem do País para os visitantes estrangeiros durante o período de alta temporada, até março de 2003. Também foi lançado, no dia

18 de dezembro, o Banco de Investimentos em Projetos Turísticos, um portal na internet de cadastro de oportunidades na área do turismo. O objetivo é atrair investidores nacionais e estrangeiros para potencializar a capacidade do Brasil como atração turística e permitir a participação mais efetiva da iniciativa privada no setor.

"Precisamos reverter a imagem negativa de violência. Além disso, falta promoção maior com relação às localidades turísticas", afirma Nese. O executivo reconhece o esforço do governo, mas diz que "é necessário que seja feito um trabalho contínuo, persistente de qualidade, para que se possa passar credibilidade para o

mercado internacional". Na parte de infra-estrutura, por exemplo, Nese acredita que ainda há muita coisa para ser feita. "É preciso definir prioridades. Não dá para atrair turistas para todas as cidades, deve-se eleger alguns locais e fazer investimentos maciços neles", diz. Estela Cangerana

Criar empregos no setor de turismo é mais barato, mostram estudos Incentivar o turismo trará inúmeras vantagens econômicas ao País, defendem analistas. Estudos internacionais mostram que, para gerar um emprego no setor são necessários US$ 7 mil, enquanto uma vaga na indústria automobilística exige US$ 55 mil. A informação foi dada pelo secretário da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e

Turismo do Estado de São Paulo, Ruy Martins Altenfelder Silva, em artigo publicado no Diário do Comércio. Segundo Altenfelder, o turismo emprega 11% dos trabalhadores no mundo, movimenta US$ 500 bilhões por ano e é a principal fonte de renda de 40% das nações do globo. No caso específico do Brasil, explorar essa indústria de forma

Associação Comercial cadastra empresas de comércio exterior

Exportações para os EUA cresceram 8% neste ano

Com o objetivo de ampliar o cadastro das empresas que fazem operações de importação e exportação, o Departamento de Comércio da Associação Comercial de São Paulo está convidando as empresas com esse perfil a fazerem contato com Patricia, pelo tel.: (11) 3244-3986. A inclusão do nome nesse cadastro não implica qualquer custo às empresas, que passarão a receber notícias dos eventos promovidos pela entidade nessa área. Também é uma oportunidade de negócios, pois a empresa cadastrada terá seu nome indicado nas consultas formuladas por companhias do exterior dirigidas à Associação Comercial. Contatos pessoais, em reuniões promovidas por ocasião da visita de missões comerciais a São Paulo é outra forma de participação que surge a partir do cadastramento. Segundo Cleide Junqueira, responsável pelo atendimento às consultas encaminhadas do Exterior para a Associação Comercial, "quanto mais detalhada e precisa for a informação prestada pela empresa brasileira, no que se refere ao(s) produto(s) que importa ou exporta, maior a chance de sucesso".

As exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 8,1%, de janeiro a novembro deste ano, em relação a igual período de 2001, passando de US$ 12,9 bilhões para US$ 14 bilhões. No total geral, as exportações brasileiras cresceram 2,3%, de US$ 53,8 bilhões para US$ 55,1 bilhões. Os principais produtos exportados pelo Brasil para os Estados Unidos nesse período foram aviões (US$ 1,636 bilhão), telefones celulares (US$ 1,195 bilhão) e calçados (US$ 940 milhões). As vendas externas tiveram crescimento expressivo também para os Países Baixos (Holanda), com aumento de

mais efetiva também ajudaria a equilibrar as contas externas. "Não há necessidade de insumos externos para investir no setor. O dinheiro que entra no País através do turismo fica integral, porque não há nenhuma conta de importação a ser acertada sobre nele", diz o presidente da Confederação Nacional de Serviços, Luigi Nese. "O turismo é 100% produzido no País". (EC)

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

País conquista mercados para ampliar vendas de carne suína O BRASIL É, HOJE, O 4º MAIOR PRODUTOR E TAMBÉM O 4º MAIOR EXPORTADOR MUNDIAL O Brasil se destaca atualmente como um dos maiores produtores mundiais de carne suína. Com uma extensa área territorial, o País tem regiões privilegiadas para a suinocultura, contando com altos índices de produtividade. Um complexo e dinâmico processo de parceria entre criadores e indústrias permite a obtenção de padrões internacionais de qualidade no controle da sanidade animal. O arrojo, a competência e a

união dos exportadores brasileiros permitem que a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, Abipecs, possa coordenar e desenvolver a exportação da carne suína, divulgando o produto em todo o mundo. O País mantém uma produção anual da ordem de 2,9 milhões de toneladas, que o coloca como 4º maior produtor e também o 4º maior exportador mundial (480 mil toneladas por ano e vendas de US$ 500 milhões), contanto com um rebanho de 38 milhões de cabeças, consumo interno de 2,4 milhões de toneladas anuais e, per capita, de 13,6

quilos por ano, por habitante. O último mês de setembro registrou a quebra de alguns recordes. Foram embarcadas 60.500 toneladas, gerando receitas cambiais de US$ 55,8 milhões – o que representa acréscimos de 107,5% no volume e 53% na receita. A Rússia é, hoje, o principal mercado para o Brasil, absorvendo 266.621 toneladas. A seguir, vêm Hong Kong, com 36.260 toneladas, Argentina (7.345) e Uruguai (4.176). A Abipecs busca pulverizar a atual concentração, tendo selecionado alguns novos mercados como a China, Filipinas, África do Sul, Chile e México e ainda o mercado europeu.

Oriente Médio sedia maior feira de meio ambiente e energia Entre os próximos dias 2 a 5 de fevereiro de 2003, realiza-se em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, a Environment & Energy 2003 – Exhibition & Conference, a maior feira e conferência de meio ambiente e energia do Oriente Médio e Norte da África. Muito antes do despertar universal, a conservação do meio ambiente já era questão de sobrevivência na vida diária AVISO Esta seção voltará a ser publicada apenas no dia 3 de fevereiro de 2003.

dos árabes, dos desertos da Arábia e do Saara. A partir dos anos 90, os países do Oriente Médio e Norte da África, Mena, um conjunto de 26 países e 360 milhões de habitantes, testemunharam um desenvolvimento rápido que trouxe melhor padrão de vida, mas prejuízos ao meio ambiente. A Feira do Meio Ambiente e Energia nasceu dessa necessidade de uma ação conjunta do Mena para enfrentar os problemas ambientais que afetam a região. De acordo com o Banco Mundial, os países do Mena investirão de US$ 4,5 bilhões a US$ 6 bilhões anualmente para

garantir o suprimento de água potável nos próximos 10 anos. A edição do ano 2001 da Environment Exhibition & Conference reuniu 335 empresas de 31 países e 9 pavilhões oficiais nacionais. Visitaram a feira delegações oficiais de 20 países e mais de 10 mil profissionais de 61 países. O Brasil terá um pavilhão próprio cuja coordenação no Brasil está a cargo de Khaled Sarout – tel.: (12) 3941-3115, e-mail: ksarout@bpe-uae.com – e de Célia Barros Lubbad, nos Emirados Árabes Unidos – tel.: (971-2) 681-2881, e-mail: lubbad@bpe-uae.com.

Lira Imóveis e Administração

Marcondes de Miranda Couto

9,19%, China, com 29,06%, México (25,19%) e Chile (7,53%). Para a Holanda, segundo mercado consumidor de produtos brasileiros, o Brasil exportou principalmente soja e farelo, suco de laranja, petróleo e alumínio. A China comprou soja, minério de ferro, óleo de soja e pastas de madeira. Houve, no entanto, queda nas vendas para outros países como a Argentina e a Alemanha. Neste ano, o Brasil exportou para a Alemanha US$ 2,298 bilhões, 1,36% a menos do que os US$ 2,329 bilhões vendidos no mesmo período de 2001. A queda para a Argentina foi de 55,67%.

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL FINLÂNDIA 549 - Guaraná em bebida, pó ou xarope, para processamento ESTADOS UNIDOS 550 - Biquínis 557 - Guaraná, chocolates e jeans GUIANA 551 - Pneus para autos nas medidas 175/70 13", 205/70 14" 14ply VENEZUELA 552 - Manequins e material de displays para lojas 556 - Arroz 561 - Camisetas, T-shirts, em algodão TURQUIA 553 - Pernas e coxas de frango, atendendo modo Islâmico

de abate 563 - Café arábica tipo Rio / Minas KUWAIT 554 - Frango inteiro AUSTRÁLIA 555 - Mel natural ITÁLIA 558 - Artesanato indígena: estatuas, armas, quadros, cerâmicas CHILE 559 - Mamão papaia NOVA ZELÂNDIA 560 - Guaraná em pó URUGUAI 562 - Calçados para jovens e senhoras, casual e esportivos ESPANHA 564 - Roupas espor tivas, fashion e de baixo

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de dezembro de 2002

Setor de calçados teve perda nas exportações por conta da crise argentina e da queda do consumo nos Estados Unidos. Expectativa é de que as pequenas e médias empresas comecem a exportar em 2003.

Pequenos exportarão sapatos Paula Cunha

tações ao longo de 2003. Produção Anual - O número de pares produzidos no País foi de 610 milhões em 2001, com aumento de 5,1% sobre o ano anterior. Ainda não foram totalizados os números de produção deste ano. A expectativa é de aumento semelhante até o final de 2002. Segundo Jacometti, o setor de calçados gerou 30,2 mil postos de trabalho nos últimos 12 meses. " O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de calçados, atrás apenas da China e da Índia", explica. Pequenas - O presidente da Abicalçados e explica que as pequenas e médias empresas devem começar a exportar em 2003, o que ajudará a compor a balança comercial do setor. A entidade está sendo apoiada pela Agência de Promoção de Exportações (Apex) e vem desenvolvendo um trabalho de promoção dos calçados brasileiros em diversos países. Segundo Jacometti, estas ações resultaram na participação de fabricantes do País em 21 eventos internacionais, com a presença de 42 empre-

O ano não foi dos melhores para as exportações de calçados nacionais. Em compensação, o período foi de equilíbrio no mercado interno. O setor está terminando 2002 com faturamento de US 1,4 bilhão, uma perda de 14,5% frente ao total de US$ 1,6 bilhão obtido no ano anterior. O desempenho é resultado da queda de 10% nas vendas externas entre janeiro e novembro. As informações são da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). Para 2003, a principal promessa da área está nas exportações de sapatos pelas pequenas e médias empresas. O presidente da entidade, Elcio Jacometti, informa que, em 2002, a retração do consumo nos Estados Unidos e o agravamento da crise econômica da Argentina foram os principais responsáveis pela queda nas exportações. O executivo acredita que estes mercados devem retornar aos seus níveis normais a curto prazo, equilibrando as expor-

Empresas prometem reforçar vendas para o Exterior no ano que vem Há 25 anos no ramo dos calçados, a fabricante paulista Califórnia é uma das empresas que conseguiu obter desempenho positivo em 2002, com faturamento 8% superior ao obtido no ano passado. O resultado está ligado à entrada da marca no mercado feminino e ao crescimento das vendas. O diretor da empresa, Carlos Gilberto Garcia, explica que esta estratégia visa ampliar o campo de atuação da Califórnia. Como na linha masculina, a coleção feminina também é formada por modelos tradicionais. A expectativa é de crescer 20% com este novo mercado. Hoje, 70% da produção da fabricante equivale a modelos masculinos e 30% à linha feminina.

acordo com a assessoria de imprensa da empresa, a Democrata cresceu 12% no mercado de marca própria no período. A expectativa é de que a Democrata terá exportado, até janeiro de 2003, cerca de 45 mil pares para o mercado europeu. Deste total, 70% equivalem aos produtos de marca própria da empresa e o restante ao material produzido em parceria com outras fabricantes. Um dos principais fatores que contribuíram para o desempenho foi a adoção de uma política de investimentos na modernização da fábrica e em pesquisa de desenvolvimento de produtos. A empresa lançou 250 novos modelos em 2002, contra 200 ano ano passado.

A empresa deixou de exportar em 2002 e se concentrou na expansão da linha de produção. As vendas externas serão retomadas no ano que vem, com a apresentação das coleções da marca para todos os países da América Latina. Democrata – A fabricante paulista de calçados masculinos Democrata, que completa 20 anos de atuação no mercado em 2003, já consolidou sua participação no Exterior. A empresa destina 20% de sua produção às exportações para países da América Latina, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Portugal e Alemanha. Em 2002, a marca registrou crescimento de 8% no número de pares comercializados em relação ao ano anterior. De

Fernando Anthony/Digna Imagem

ESPECIAL

.EMPRESAS.- 9

Vendas no mercado interno foram equilibradas, o que ajudou a compensar a queda nas exportações

sas. Representantes do setor estiveram presentes em exposições na Alemanha, Inglaterra, Itália, Argentina, Chile, Colômbia, Emirados Árabes, México e Venezuela. Missões - Todas estas missões comerciais foram coordenadas pela Abicalçados e levaram grupos de fabricantes a diversas feiras e empresas em países como Itália, Alemanha e Escandinávia. Outra ação encabeçada pelo setor foi o contato com empresários e importadores das Ilhas Virgens, Fiji, Islândia, Gana, Haiti, Marrocos, Santa Lúcia, Romênia, Jordânia e Líbia. Para Elcio Jacometi, estas iniciativas deverão reverter a queda nas exportações, mas é preciso adotar outras ações para estimular o setor. Entre elas está a desoneração das exportações, tornando os produtos brasileiros mais competitivos no mercado externo. Segundo os cálculos do executivo, o alívio na carga tributária dos calçados poderia duplicar as vendas para o Exterior. Medidas especiais – A Abicalçados promoveu durante o ano diversas estratégias para atingir o mercado internacional. A principal delas foi o investimento em capacitação em

micro e pequenas indústrias de diversas regiões do País. Diversos pólos emergentes situados em municípios como Campina Grande e Patos, na Paraíba, Juazeiro do Norte (Ceará), Ipirá e Feira de Santana (Bahia), Uberaba (Minas Gerais) e Birigui (no interior paulista) participaram de cursos de capacitação tecnológica e realinhamento industrial. O resultado destas ações não deve ser observado a curto prazo. Segundo Jacometi, as indústrias ainda precisam de incentivos mais fortes para seguir crescendo. Durante o ano,

COUROMODA É RESPONSÁVEL POR 30% DAS VENDAS DO SETOR DE CALÇADOS As feiras são sempre um termômetro interessante para avaliar um setor. No caso dos calçados, a Couromoda 2003 é tida como o principal evento da área. A iniciativa é considerada uma importante plataforma de lançamentos de produtos e fechamento de negócios. Nesta 30ª edição, que acontece de 14 a 17 de janeiro, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo, a expectativa é de comercializar cerca de 30% da produção brasileira durante os seus quatro dias de duração. O presidente da Couromoda, Francisco Santos, informa que esta é a maior edição do evento, com crescimento de

9% no número de expositores, estimado em 800. A área da feira será 15% maior, totalizando 55 mil metros quadrados. De acordo com Santos, a feira mostrará mais de 1,2 mil marcas de calçados, bolsas, cintos, artigos esportivos, infantis, acessórios, bijuterias, confecções, equipamentos para lojas e matérias-primas para o setor de calçados. A expectativa é de superar os 49,6 mil profissionais do setor registrados no ano passado. Os compradores estrangeiros devem ultrapassar a marca dos 1,6 mil visitantes de mais de 20 países da edição de 2002. A organização do evento estabeleceu uma parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados) para trazer para o evento compradores internacionais com grande potencial para co-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Couromoda é termômetro do setor

Santos, da Couromoda: área do evento será 15% maior, com mais expositores que na edição de 2002

nhecer a produção brasileira. Empresas expositoras – No campo dos calçados femininos, a Dumond é uma das principais participantes da feira, com coleção assinada pelo estilista Walter Rodrigues, baseada em botas de cano longo ou curto e bicos finos. Raízes Étnicas - A Arrivare apresentará uma edição limitada de 14 modelos criados pelo designer Lino Villaventura e inspirados em temas como raízes étnicas, rock love and sexy e sportswear, além de modelos finos para o dia-a-dia. No caso da Ferrucci, a empresa apresentará 180 modelos com características dos anos 20 e 30 e da etnia cigana.

A Ramarin e a Alpargatas lançarão coleções bem diferentes. A primeira escolheu tons terra, verde e preto em materiais naturais e a segunda relançará o tradicional Conga com novas cores e solados de diferentes alturas. Masculino e acessórios – Para os homens, os destaques ficam com a Free Way, que lançará calçados com novos tecidos e solados. Já a coleção outono/inverno da Francajel é baseada em sapatos bem mais leves que os convencionais para conquistar o público jovem que pratica esportes. No campo dos acessórios, além dos tradicionais cintos e carteiras, há empresas que lan-

çarão bolsas com tecidos misturados a couro e outras aplicações. Fabricantes já conhecidos aproveitam o evento para apresentar coleções de bolsas, malas e acessórios para viagem. A Samsonite lançará malas em alumínio inspiradas na linha Xylem, utilizadas pelo personagem James Bond, no filme "007 - Um novo dia para morrer". Principais tendências – O consultor de moda Jorge Bischoff diz que os modelos de todas as empresas participantes da Couromoda seguirão, em sua maioria, quatro tendências básicas: o country, o estilo esquimó, as coleções com bicos muito finos e o vinil.

as principais orientações ficaram por conta da oferta de material impresso e na discussão das melhores estratégias de marketing para vender os sapatos nacionais. A Abicalçados aplicou pesquisas para descobrir novos mercados potenciais, disponibilizando todas as informações em seu site na Internet: www.abicalcados.com.br. Outra iniciativa foi a adoção do Selo Conforto para os calçados, parâmetro que segue as exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Diadora quer clientes das marcas chinesas A Diadora Brasil, base nacional da fabricante de calçados masculinos européia, registrou faturamento de R$ 45 milhões em 2002, cifra 15% superior ao desempenho do ano anterior. O resultado é conseqüência do lançamento de um número maior de modelos da marca. A empresa já exporta para a Argentina e Uruguai e iniciou as vendas para outros países latinoamericanos como Chile, Equador e Colômbia. O gerente de marketing da Diadora, Leonardo Prieto Frigeri, informa que a empresa produziu e comercializou 1,1 milhão de pares. Para 2003, a expectativa é de que o faturamento atinja a cifra de R$ 75 milhões. O crescimento será ligado às vendas para países insatisfeitos com os prazos de entrega dos fabricantes chineses. A Diadora do Brasil também quer fornecer seus produtos para os países europeus. A empresa já acertou sua participação na feira Couromoda, onde serão apresentados os novos modelos e conceitos da marca. As expectativas de negócios são positivas.


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8 -.EMPRESAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de dezembro de 2002

A maior cadeia de academias de ginástica do País muda de estratégia e em 2003 espera crescer por meio de um sistema de franquias exclusivo onde o franqueado é sócio.

Depois de seguir uma rigorosa dieta financeira para angariar investidores com vistas ao Novo Mercado, a academia de ginástica Runner mudou de estratégia e está correndo contra o tempo para manter a boa forma. A saída será crescer por meio do sistema de franquias mistas em 2003. A academia entra com projeto, know-how, estrurura e tem 50% do negócio. O restante é dividido entre um ou mais sócios. Mário Sérgio Luz Moreira, proprietário da academia, explica que os planos de integrar o Novo Mercado mudaram. "O mercado não está propício para atrair investidores, sobretudo o mercado de capitais. Repensamos o modelo e percebemos que os interessados em investir numa academia de ginástica querem ter um vínculo maior com o negócio". Planos frustrados-Os planos da Runner para os próximos cinco anos eram transformar as atuais 10 unidades paulistanas numa rede com mais de cem filiais, passando dos atuais 25 mil alunos para 250 mil. Hoje, com a mudança brusca de estratégia, Moreira não se arrisca a fazer previsões.

HClóvis Ferreira/Digna Imagem

Franchising é a aposta da Runner para a expansão da rede no próximo ano

Runner ABC: inaugurada no último dia 17 de dezembro com investimentos de R$ 3 milhões

quias, mas de forma parcial. O franqueado vai ser sócio da Runner. "É uma espécie de franquia mista. Teremos sempre a metade, 50% de participação. Há diversas formas de alavancar o negócio. Uma delas é o franqueado entrar com o terreno. Nós fornecemos o projeto, a planta e o imobiliza-

do do imóvel e o franqueado nos remunera 1% ao mês sobre o valor total investido", afirma Moreira. Já existem interessados nas franquias da Runner em Brasília e Rio de Janeiro., o que vai projetar a rede para além do estado de São Paulo. Mas o projeto ainda não foi inteiramente formatado. História- Pioneira na introdução da moda da aeróbica no início dos anos 80, a Runner desfruta de uma liderança folgada no pulverizado mercado das academias de ginástica. No Brasil são mais de 5 mil academias sendo a Runner maior rededo País com 10 unidades , todas próprias. A mais nova foi inaugurada no último dia 17 de dezembro, no Shopping ABC, em Santo André , o que demandou investimentos totais de R$ 3 milhões."No futuro as academias serão como padarias. Ocuparão nichos de mercado num raio muito próximo", afirma Moreira. As atividades ligadas ao fitness movimentam cerca de US$ 200 milhões por ano no Brasil, uma cifra expressiva que revela a extensão da preocupação com a boa forma física.

Apenas adianta que para o ano que vem estão programadas a abertura de mais três novas unidades em São Paulo nos bairros do Sumaré, Vila Mariana e Santo Amaro. Franquias- O sistema de franchising, anteriormente descartado por completo, acabou se transformando na fór-

mula de crescimento da empresa, que inicialmente esperava contar com uma injeção expressiva de capital. A Runner sempre apresentou resistências em passar adiante o nome que conquistou nos últimos 20 anos. Por isso a solução encontrada para se fortalacerfoi aderir ao sistema de fran-

Eventos movimentam 3,1% do PIB brasileiro

Pequenas marcas avançam no mercado das multinacionais

A indústria de eventos é uma atividade com peso relevante na economia nacional. Ela movimenta por ano R$ 37 bilhões, o equivalente a 3,1% do PIB (Produto Interno Bruto). Os números são da pesquisa inédita divulgada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e pelo Fórum Brasileiro dos Convention & Visitors Bureaux, instituição que congrega entidades das empresas do segmento. Ela foi realizada, de janeiro a novembro de 2001, junto a 400 organizadoras de eventos em 120 cidades. As cifras superam setores tradicionais, como vestuário

Enquanto as multinacionais reduziram investimentos e suspenderam aquisições por conta do "risco Brasil", algumas empresas engoliram outras menores de seus setores e ampliaram suas fábricas. A KPMG Corporate Finance mostra que, neste ano, as companhias nacionais foram às compras e tomaram o lugar das múltis no ranking de fusões e aquisições: elas estiveram à frente de 62% das transações, invertendo a situação de 1998. Estas últimas se deram ao luxo de, em ano de dólar alto e retração no consumo, botar o pé no freio. A Predilecta, do município do interior paulista de Matão, que fabrica goiabada viu a gigante anglo-holandesa Unilever retirar das gôndolas a tradicional goiabada Cica e hoje é líder do segmento. "Vamos crescer 18,4% neste ano", comemora seu diretor Antonio Carlos Tadiotti. Produto de "baixo valor agregado", a goiabada já fez parte da cesta básica, lembra Tadiotti. "Estamos apostando tudo em 2003." Nos últimos três meses, a direção da empresa decidiu investir "metade de um faturamento mensal" na compra de máquinas e no aumento da capacidade produtiva em 40%. (Agência Sebrae)

Confecção duplica sua fábrica com programa de capacitação

(2,7%) e bebidas (1%). E se aproximam do de automóveis, com mais de 3% do PIB. As convenções, congressos e feiras somam 330 mil eventos por ano em 1.780 espaços. Deles participam perto de 80 milhões de pessoas, a maioria (67%) residente na própria cidade onde ocorre o evento. A arrecadação estimada de tributos é de R$ 4,2 bilhões. Eles geram perto de três milhões de empregos diretos, terceirizados e indiretos, o que equivale a quase 12% dos 25,8 milhões dos empregos formais registrados no Brasil em 2000 pelo Ministério do Trabalho.(Agência Sebrae)

NOTAS JVC DO BRASIL TEM FATURAMENTO 19,6% MAIOR EM 2002

AUDI LANÇA SEU SHOWROOM FLUTUANTE

A JVC do Brasil, empresa japonesa fundada em 1927 e no Brasil desde 1996, registrou faturamento de R$ 73 milhões em 2002, cifra 19,6% superior aos R$ 61 milhões de 2001. Os números são conseqüência da reestruturação efetuada para se concentrar em duas grandes linhas, a do som automotivo e a das filmadoras. Mundialmente, a empresa deve crescer cerca de 4% com faturamento total de US$ 7,8 bilhões.

A Audi lançou, na última sexta-feira seu showroom flutuante. Trata-se de uma balsa de 700 metros que circulará entre as praias de Angra dos Reis (RJ) e Ilhabela (SP). Ela está equipada com um restaurante japonês, o Sushi Kin, cómposto de 60 lugares, um bar, além de uma pista de dança com DJ e uma butique com todos os produtos da grife Audi, com uma coleção composta por uma linha completa de verão.

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CAMPANHA DE VERÃO DA BRAHMA TEM SOL COMO PERSONAGEM

A Coca-Cola acaba de contratar a Agência Click, considerada a maior agência de Internet do País, para cuidar da sua conta na Web. Ela será responsável pelo site www.cocacola.com.br e dos projetos especiais da empresa para o canal. Eles começam a ser desenvolvidos imediatamente para entrar em operação no início de 2003. O objetivo é elaborar conteúdos específicos para atrair o interesse do público jovem.

A Brahma acaba de lançar sua campanha de verão com um novo comercial que já está sendo veiculado na televisão. O filme intitulado "Sol Louco", coloca o ícone da marca como principal personagem do roteiro. Carregado de recursos gráficos e de muito humor, ele utiliza novamente o slogan "Refresca até pensamento". A história se passa na praia e apresenta um novo jingle carregado de irreverência e de descontração.

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A confecção de moda surfware Rota do Mar, começou suas atividades no fundo do quintal de sua casa, ajudan do a mãe a cortar, dar acabamento, dobrar as peças das confecções que a família fabricava. Segundo seu proprietário, Arnaldo Xavier, sua meta era transformar-se em um empresário de sucesso. Conseguiu duplicar sua fábrica com o programa de treinamento e capacitação do Sebrae. No térreo, funcionam duas lojas, uma de varejo e outra para vendas por atacado. Em 1997, com 29 anos, abriu a Rota do Mar, no município

de Santa Cruz do Capibaribe. Hoje, a empresa ultrapassou as fronteiras de Pernambuco e distribui sua produção em todo o Brasil. Em quatro anos, ela produz 28 mil peças mensais, emprega 90 funcionários – sendo 40 costureiras – e possui 70 máquinas industriais. Capacitação – Xavier aponta como diferencial de sua empresa a capacitação dos funcionários, com investimentos na educação formal e profissional. Arnaldo criou na Rota do Mar o Programa Analfabetismo Zero, com sala de aula e professor aplicando o método Paulo Freire de ensino para os

Tsuli Narimatsu

funcionários analfabetos. Em 2001, dos 17 empregados que entraram para o programa 12 foram alfabetizados na própria fábrica. Para os que têm escolaridade, a Rota do Mar oferece o supletivo de conclusão do Ensino Médio e treinamento em cursos do Sebrae, como o de Qualidade Total e Sebrae Ideal. Ele mesmo faz parte da primeira turma de formação do consórcio de exportação, através de uma consultoria pelo Sebrae. Sua meta agora é o Mercosul. "Em 2003 esperemos conquistar as Américas", acredita Arnaldo. (Agência Sebrae)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 30/12/2002 (19:49) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

Economistas de bancos consideram que o próximo ano será dedicado a ajustes, com uma política monetária rígida, principalmente no primeiro semestre. Mas reservam uma certa dose de otimismo para 2003. E acreditam que 2004 pode surpreender

Otimismo moderado para 2003 Adriana Gavaça Taxa de juros no mesmo patamar do final de 2001, inflação de dois dígitos e crescimento baixo. Esse é o desenho feito pelos principais economistas de bancos do País para a economia br asileira em 2003. A pintura feita pelos analistas pode até dar a impressão de que o quadro para o ano que vem não é dos mais promissores. Mas eles afirmam o contrário: mesmo com alguns indicadores apresentando uma sensível piora em relação aos últimos quatro anos, a boa notícia é que eles devem se estabilizar e em 2004 surpreender, com uma grande melhora. "Estamos muito otimistas. Acreditamos que 2003 será um ano de ajustes de contas, para criar condições de 2004 termos um forte crescimento da economia", diz Gustavo Marin, presidente do Citigroup. PIB – O banco não projeta um crescimento forte da economia para o próximo ano. De acordo com o economista Robério Costa, do Citibank, ele deverá ser menor até do que em 2002, não ultrapassando 1%. "Teremos que ter uma política monetária rígida para pelo menos não termos uma inflação superior a 11% em 2003", explica. "Isso significa mais aumento da taxa Selic no início do ano", diz. O economista-chefe do HSBC, Alexandre Bassoli, também não vê condições de a economia brasileira ter um desempenho melhor, em termos

de crescimento, do que a de 2002. O executivo projeta um aumento de no máximo 1% do Produto Interno Bruto, PIB, para 2003. Crescimento maior – Mas quando o assunto é o crescimento da economia, há economistas que ainda acreditam que ele pode surpreender, como já aconteceu no passado, e ser de até 3% sobre 2002. O vice-presidente de Finanças da Nossa Caixa, o economista Joaquim Elói Cirne de Toledo, é um dos que está otimista para o desempenho da economia no próximo ano. Ele diz que o resultado final poderá chegar a 3% sobre 2002, puxado pelo bom desempenho das exportações. E, também, pela demanda maior por produtos brasileiros no mercado interno, em virtude dos produtos importados estarem em patamar muito elevado, o que deve favorecer a produção. "Já vimos no terceiro e principalmente no quarto trimestre de 2002 um crescimento muito alto", diz. Contas externas – Toledo não acredita, porém, que o crescimento será um problema para as contas externas do País. "Muita gente acha que um crescimento de 3% da economia pode desequilibrar as contas externas, com o aumento das importações. Eu não acredito nisso porque a taxa de câmbio ainda deve permanecer alta." Alexandre Mathias, economista-chefe do Unibanco Asset Management, é outro que está confiante em um crescimento, que pode variar de 2,5% a 3% em 2003. Eles diz que 2001 e 2002 foram anos muito ruins, marcados por crises internacionais, falta de liquidez e aversão ao risco. "Mesmo assim, a economia brasileira cresceu 1,5% em 2001 e deve repetir esse resultado em 2002", diz. Ele lembra ainda que muita

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

ESPECIAL

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de dezembro de 2002

"Estamos trabalhando com a expectativa de uma taxa média de juros (Selic) de 22% ao ano e de18% em dezembro de 2003", diz o economista Robério Costa, do Citibank

gente do mercado financeiro acreditava no início de 2002 que o crescimento ficaria próximo de zero. "Isso mostra que a economia pode surpreender e crescer acima das expectativas", explica. Câmbio – O que faz parte desses economistas estar otimista para um bom desempenho da economia no próximo ano é a expectativa de que a taxa de câmbio fique estável em 2003. Na avaliação dos economistas ouvidos pelo Diário do Comércio, a taxa deve ficar entre R$ 3,60 e R$ 3,90 para cada US$ 1. Isso significa uma variação menor do que a aguardada para a inflação, que nas expectativas mais otimistas deverá ser de 10% no ano que vem. O vice-presidente de Finanças da Nossa Caixa atribui a possível estabilidade cambial principalmente à melhora no déficit em conta corrente. "Conseguimos praticamente eliminar o déficit, por meio de um grande superávit na conta comercial. E isso deve trazer tranquilidade na taxa cambial, já que diminui a necessidade

de financiamento externo", explica Toledo. No mesmo sentido, o economista acredita que o riscopaís deve recuar para os 1 mil pontos em 2003, também beneficiado pela melhora nas contas externas. Para Toledo, é provável que essa melhora no risco, beneficiada pelo ajuste externo, traga de volta um grande volume de investimento estrangeiro no País. Juros – Se os economistas mostram um certo otimismo para 2003, esse otimismo é muito mais para o segundo semestre do que para os primeiros seis meses do ano. De acordo com Robério Costa, do Citibank, o novo governo terá que promover mais um ou dois aumentos da taxa básica de juros, a Selic, no primeiro trimestre do ano, para que a inflação não estoure em 2003. Isso significa que a taxa, atualmente em 25% ao ano, poderá chegar a 27% ao ano em março, na visão de Costa, para só a partir do segundo semestre, quando o repasse da variação cambial de 2002 para a inflação já terá acontecido,

ela começar a declinar. "Estamos trabalhando com a expectativa de uma taxa média de juros de 22% ao ano e de 18% em dezembro de 2003", explica Costa. Toledo, da Nossa Caixa, é outro que acredita em uma taxa de 18% para dezembro de 2003. "Será uma redução importante perto do patamar atual. Mas é preciso lembrar que ainda será uma taxa de juros real absurda", diz. Inflação – O dragão da inflação, que voltou a colocar medo nos brasileiros, deve ser aprisionado a partir do segundo semestre de 2003, na avaliação dos economistas. Bassoli, do HSBC, acredita que novembro de 2002 foi o pior momento para a inflação e que, a partir de 2003, os índices devem recuar. "Se pegarmos o índice de novembro e multiplicarmos por 12 meses chegaremos a uma inflação de 30% ao ano. Não acredito que esse índice aponte para uma tendência, mas será muito difícil reduzir a inflação, que era de 30% em novembro, para menos de 10% em dezembro de 2003", diz.

Pesquisa revela expectativa positiva Cenário externo condiciona de instituições financeiras o desempenho do Brasil Pesquisa realizada pela Federação Brasileira dos Bancos, Febraban, com 65 instituições financeiras, sobre o comportamento de 32 variáveis econômicas, também aponta um cenário mais otimista para 2003, principalmente com relação ao câmbio e à taxa de juros. De acordo com o economista-chefe da Febraban, Roberto Luís Troster, as projeções feitas pelos bancos mostram uma mudança para melhor nos resultados aguardados para a política econômica, em relação ao último trimestre de 2002, quando a desconfiança com relação ao novo governo era maior. Troster diz que a expectativa geral é de um superávit primário maior e as estimativas sobre a política monetária apontam para um aperto no início do

ano, como já aconteceu em dezembro, quando mais uma vez o Banco Central decidiu elevar o juro básico da economia, a taxa Selic. Queda mais rápida – P or outro lado, o economista diz que a pesquisa aponta para uma queda mais rápida dos juros em 2003. A taxa Selic média, segundo a pesquisa, será de 20,87% ao ano, um valor quase cinco pontos porcentuais abaixo da atual. Para dezembro de 2003, a Selic prevista pelos bancos é de 19,29%, um pouco acima do que prevêem algumas instituições, mas muito inferior a de 2002. Quanto à taxa de câmbio, os bancos acreditam que ela pode ficar na média de R$ 3,52. Em dezembro, os bancos imaginam uma taxa de câmbio de 3,67%, ou seja, o real deve per-

manecer estável frente ao dólar, diferentemente de 2002, em que a desvalorização foi de cerca de 40%. Se descontada a inflação prevista, de em média 11%, a variação do câmbio será negativa, o que significa que os bancos estão confiantes na apreciação do real frente ao dólar. Déficit – Os bancos também apontaram que em 2003 o déficit em transações correntes deverá ficar abaixo do previsto para 2002. Eles aguardam um déficit de US$ 6,41 bilhões, que poderá ser totalmente financiado pela entrada de investimento direto, cuja expectativa é de US$ 12,79 bilhões. O déficit menor deverá ocorrer em função do aumento do saldo comercial que, segundo os bancos, deve atingir US$ 15,42 bilhões em 2003.

Quem decide? Quem contrata? Quem compra? Nós sabemos.

O cenário externo será uma condicionante importante para o bom desempenho da economia brasileira em 2003. Uma guerra no Iraque, associada a uma recuperação mais lenta da economia mundial, principalmente dos Estados Unidos, ainda pode comprometer o bom desempenho de economias emergentes, como é o caso do Brasil. O alerta é do economista do Unibanco Asset Management, Alexandre Mathias. "A boa performance de nossa economia vai depender muito de como a economia mundial reagir no próximo ano", explica. Guerra – Mathias diz que um confronto militar entre os Estados e o Iraque, que já é dado como certo, poderá pressionar o preço do petróleo, fazendo a cotação disparar no

mercado internacional, puxando para cima a inflação no Brasil. Outra preocupação é com a duração da guerra. "Quanto mais rápido for o confronto, melhor será para o crescimento das economias mundiais". O economista está confiante que o cenário mundial será mais positivo do que foi nos dois últimos anos, com uma guerra de curta duração no Iraque, que pode levar a economia americana a se recuperar fortemente, já a partir do segundo trimestre do ano. Economia dos EUA – A previsão de Mathias é que a economia americana mostre um crescimento, até o final de 2003, de 3,5%. "Por isso também é possível que o resultado do PIB brasileiro surpreenda no próximo ano", explica.

O economista lembra ainda que esse cenário positivo só será possível se o novo governo tiver qualidade na política monetária, fazendo os apertos necessários no início do ano. "Sempre há o risco de tudo ser feito da forma correta e lá fora o cenário não ajudar, com o agravamento, por exemplo, da crise na Venezuela, Argentina ou nos Estados Unidos", diz. Liquidez – Outro ponto que merece ser destacado, de acordo com o Mathias, é o da falta de liquidez internacional e a aversão ao risco. Ele destaca que o retorno dos investidores aos países em desenvolvimento dependerá de uma recuperação das empresas em seu país de origem, para que tenham condições de investir em outras economias.

64%

dos assinantes do

têm muita influência nas decisões de compra da empresa


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 30/12/2002 (20:16) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Índices: o Ibovespa já perdeu 17,2% ÍNDICADOR TEM UM DESEMPENHO NEGATIVO, COMPARADO A OUTROS ÍNDICES DA BOLSA A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) deve fechar o ano com queda acumulada, mas a situação poderia ser diferente se o indicador usado para acompanhar o desempenho da Bolsa fosse outro. A queda é esperada para o Ibovespa, o principal índice. Se o indicador usado fosse o Índice Valor Bovespa, por exemplo, haveria alta no ano. (Veja quadro) A Bovespa tem hoje sete diferentes índices de ações, que apuram o comportamento de segmentos distintos da bolsa paulista. São eles o tradicional Índice Bovespa (Ibovespa), o Índice Brasil (IBX), o Índice de Governança Corporativa (IGC), o Índice de Energia Elétrica (IEE), o Índice Valor Bovespa de ações de segunda linha (IVBX) e o Índice de Telecomunicações (ITEL). A partir do primeiro pregão de janeiro, a Bovespa contará também

com o IBX-50, índice parecido com o IBX, mas com menos ações. Instrumento – A variedade de índices serve como instrumento para os investidores acompanharem melhor suas carteiras, tentarem aumentar os lucros e reduzir o risco de perdas. Um investidor que aposte no crescimento do setor de energia elétrica no País, por exemplo, pode montar uma carteira como a do IEE, com os mesmos pesos sugeridos, em vez de comprar ações de companhias elétricas aleatoriamente. Cada índice tem sua própria metodologia de cálculo, determinada pela Bovespa. Todas as carteiras teóricas dos índices são atualizadas a cada quatro meses, para evitar que deixem de corresponder à realidade do mercado acionário. Tradição – O Ibovespa é o mais tradicional índice da Bovespa (existe há 34 anos) e normalmente é usado como sinônimo do comportamento da bolsa paulista. No dia-a-dia, a frase "a Bovespa subiu ou caiu

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tanto" é apenas a informação da oscilação do Ibovespa. No mesmo dia, outros índices podem ter tido comportamento diferente, dependendo da variação dos papéis que os compõem. Mais negociadas – A carteira do Ibovespa tem hoje 55 ações, que só fazem parte do índice porque são as mais negociadas. A base da metodologia do Ibovespa é a liquidez, o volume de negócios das ações em um determinado período. É exatamente por isso que o Ibovespa é o índice da bolsa paulista que mais sofre em momentos de turbulência na economia. Outro índice que oscila muito quando há crise é o ITEL, composto apenas por ações de empresas de telefonia – normalmente as mais negociadas em períodos de crise. Estabilidade – Mais estável é a variação do IBX, índice que conta com 100 papéis. Os investidores poderiam até optar por seguir o IBX para operar

com mais estabilidade, mas o grande número de ações dificulta a reprodução do índice. Para facilitar o trabalho principalmente de gestores de fundos de ações, a Bovespa criou o IBX-50, que tem a mesma metodologia do IBX só que com menos ações. Embora tenham número de ações parecido, o Ibovespa e o IBX-50 diferem na metodologia. No Ibovespa, o critério é a liquidez, enquanto no IBX-50 também conta o tamanho das empresas. A expectativa da Bovespa é de que o IBX-50 seja amplamente utilizado pelos investidores, pois foi fruto de pedidos do próprio mercado financeiro. Boa governança – O IGC é um dos mais novos índices da Bolsa e foi criado para abrigar ações de empresas que adotaram regras de boa governança corporativa. Entram nesse índice empresas listadas nos níveis 1 e 2 de governança corporativa e no Novo Mercado. A opção por um relacionamento mais transparente com os acionistas parece ter agradado. O IGC acumula queda de apenas 1,2% no período, contra perdas de 17% do Ibovespa desde janeiro. O dado mostra que, em geral, os investidores começam a levar as regras de governança corporativa em consideração na hora de comprar ações na Bolsa. Rejane Aguiar

Feriado prejudica o mercado O mercado financeiro brasileiro deve continuar operando com liquidez bastante reduzida esta semana. O feriado prolongado de Ano Novo tira muitos agentes do mercado, reduzindo significativamente o volume de negócios. Assim como aconteceu na semana passada, apenas poucas operações de ajustes de carteiras ou remessas de recursos ao Exterior devem ser registradas nos próximos dias nos bancos e corretoras que operam no mercado. Não haverá pregões amanhã e quarta-feira na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o que deixa o mercado brasileiro sem referências. Repercussão maior da

formação da equipe do governo Luiz Inácio Lula da Silva deve ficar para os primeiros dias de janeiro. Estrangeiros voltam – A Bovespa divulgou na sexta-feira o balanço de investimentos estrangeiros referente aos 20 primeiros dias de dezembro. No período, o saldo de investimentos estrangeiros ficou positivo em R$ 436,035 milhões, resultado de compra de ações por estrangeiros, de R$ 2,539 bilhões, superiores às vendas, que somaram R$ 2,103 bilhões. Com o resultado parcial de dezembro, a saída de recursos estrangeiros acumulada no ano cai para R$ 1,472 bilhão, contra R$ 1,908 bilhão no fim de novembro. (RA)


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 30/12/2002 (18:28) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

.CONSULTORIA.- 11

Montar estoque da loja pede atenção e planejamento na hora da compra Antes de adquirir as mercadorias, o empresário deve checar a área que tem disponível para guardar os produtos de forma adequada e o perfil do cliente Ponto escolhido e documentação pronta. Tudo certo para a primeira compra da loja, para a montagem do estoque. A tarefa exige planejamento e atenção. "Cada tipo de comércio e produto tem suas características próprias de estocagem. Não é possível agir da mesma forma em todas as situações", afirma Júlio Tadeu de Alencar, consultor especialista do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), de São Paulo. Alencar explica que, antes de fazer a compra, o empreendedor deve responder a determinadas perguntas, entre elas: existe área suficiente para guardar as mercadorias? A demanda esperada de vendas?

Quanto tempo leva para repor o estoque (isso vai depender do contato que se tem com os fornecedores. Se for bom, será fácil repô-lo). "E o mais importante: quanto custa mantê-lo? O empresário tem de ter em mente que estoque é dinheiro", lembra o consultor. Quanto ao espaço físico para o armazenamento, será preciso somar as áreas de exposição com as para guardar as mercadorias. Em muitas lojas, parte dos artigos disponíveis para a comercialização são colocados nas prateleiras, araras e bancas. "Manter o estoque na própria loja pode ser um boa estratégia, pois diminui os custos com locais para estocagem, facilita o controle, afinal é fácil ver se

existe algum artigo em falta ou excesso", afirma Alencar. Nos mini-mercados a situação é um pouco diferente. O estoque principal fica longe da área de vendas, normalmente longe das vistas dos clientes. Is-

so implica um gasto maior com armazenagem. Ao planejar a loja, o dono tem de pensar num espaço para guardar as mercadorias estocadas. "Um sistema informatizado para controlar os produtos é essen-

cial nesse caso", diz Alencar. Outro ponto importante nos mercados é checar se o produto precisa de um clima certo, exposição ou não à luz solar. "É preciso tomar todas as atitudes que preservem as características de qualidade do produto", diz Alencar. Manutenção – Segundo o consultor do Sebrae, a manutenção do estoque deve ser feita com base em alguns parâmetros calculados em função das previsões de vendas e do tempo de reposição dos produtos. Estes parâmetros são: consumo médio de mercadoria, estoque mínimo de segurança – o empresário deve determinar um ponto onde começa a repor as mercadorias – classifica-

ção ABC dos produtos – para cada tipo de artigo deve-se dar uma importância diferente quanto a sua reposição. E por último, o tempo de reposição da mercadoria. Para fazer a manutenção, o ideal é usar sistemas informatizados. Os modelos não precisam ser complexos. "Em geral, têm de levar em consideração os dados históricos de vendas, o que existe atualmente nas prateleiras, disponível para venda e o que se espera vender no futuro", afirma Alencar. É importante também que ele dê baixa no que foi vendido, informando se o número está próximo do limite determinado pelo empreendedor. Cláudia Marques

Produção própria garante sucesso de loja EMPRESÁRIO DE BRASÍLIA APOSTOU EM PRODUTOS COM A CARA DA REGIÃO PARA MELHORAR VENDAS O empresário, Fernando Japiassu, 38 anos, apostou nos aspectos regionais de Brasília para ocupar o filão da moda praia e ginástica na capital do país. Isso há 16 anos. Hoje, ele fabrica todos os artigos vendidos em sua rede de lojas e revende biquínis, maiôs, sungas e malhas de ginástica para outros estados. Japiassu partiu do varejo para o atacado e além da loja criou também

uma marca, a Summer Shop. Com a produção mensal de cinco mil peças, o empresário abastece as cinco Summer Shop e vende artigos para lojistas de Foz do Iguaçu, Goiás e interior de Minas Gerais e Rio de Janeiro. "Já tivemos propostas para franquias, mas a fábrica ainda não está estruturada para essa etapa", diz Japiassu. A Summer Shop começou no varejo vendendo artigos multimarcas. "Mantivemos uma parceria de exclusividade com a Cia. Marítima durante sete anos. Mas sempre sonhei em ter a minha própria marca", conta o empresário. Ele

decidiu realizar seu sonho aos poucos e, em 1998, passou a fabricar malhas de ginástica. Em 1997, Japiassu já tinha quatro lojas nas quadras comerciais de Brasília. "Foi só então que decidi entrar em shopping center. Para sobreviver nesse tipo de estrutura não dá para ser amador, é preciso ser profissional", destaca ele. Segundo o empresário, uma das vantagens do shopping é o fluxo maior de clientes. "Além disso, nas quadras o comerciante tem que lidar com o problema de estacionamento, segurança e conforto", diz. Atualmente, Japiassu só man-

tém uma Summer Shop na 403 norte e as outras são em shoppings. Desde que foi inaugurada, em 1986, o carro-chefe da Summer Shop é a sunga masculina e os modelos de biquínis pequenos, como o fio dental. O estilo da loja se firmou pelas roupas bem decotadas e pequenas. "Nosso público-alvo são pessoas voltadas ao esporte, como natação, pólo e triatlon e a rapaziada sarada", justifica Japiassu. O fio dental é um aspecto do regionalismo de Brasília. Segundo Japiassu, apesar do modelo não estar na moda, ele é

muito procurado pelas mulheres que gostam de se bronzear na piscina de casa e não querem ficar com marca grande de biquíni. "Criamos uma coleção a partir das informações dos nossos clientes". Ajuda externa – Para a fábrica manter uma produção que abastecesse as lojas e ainda conseguisse vender para fora, Japiassu contratou uma empresa de consultoria. Durante um ano de trabalho, foram solucionados alguns erros na mão-de-obra, no layout da fábrica e no maquinário. "Para alcançar outros mercados e competir, foi necessário inves-

tir na produtividade", conta. Atualmente, a fábrica ocupa uma área de 700 metros quadrados e emprega 25 funcionários. Para a coleção este verão, foram produzidas cerca de 10 mil peças. "Quem vende produtos sazonais, que variam conforme a estação, precisam ter outras opções. No nosso caso, são as roupas de ginástica", explica o empresário. Japiassu conta que já passou por momentos de crises, mas o segredo para superá-los é fazer uma gestão habilidosa, integrada. É assim, que ele administra uma fábrica e cinco lojas. (ASN)

Cheques ou documentos roubados, perdidos ou extraviados? Proteja-se, avise imediatamente o S.O.S. Cheques e Documentos.

Cheques ou documentos extraviados são freqüentemente usados em golpes e fraudes, causando graves inconvenientes para seus usuários. Por isso, em caso de roubo, perda ou extravio, denuncie imediatamente ao S.O.S. Cheques e Documentos. Além de proteger a si próprio, você estará ajudando a coibir a ação de criminosos e contraventores que causam prejuízo a você, ao comércio e a toda a sociedade.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 30/12/2002 (19:33) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

12 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de dezembro de 2002

O Imposto de Renda completa, em dezembro, oitenta anos no Brasil Para comemorar a data, a Receita levantou os principais fatos relacionados ao tributo mais conhecido e o de maior arrecadação do País A criação do Imposto de Renda no Brasil completa 80 anos no dia 31 de dezembro. Para comemorar a data, a Receita Federal preparou estudo sobre a evolução do tributo de maior arrecadação e mais conhecido do País. O levantamento segue a ordem cronológica dos fatos e abrange a trajetória do imposto de renda da pessoa física. Foi feito para tributaristas e estudiosos e está disponível no site www.receita.fazenda.gov.br. Para os leigos em matéria tributária, o estudo traz curiosidades interessantes. De 1934 a 1964, por exemplo, jornalistas, escritores e professores não eram obrigados a pagar o imposto de renda. A isenção acabou por força de uma emenda constitucional em plena ditadura militar. Outro fato curioso diz respeito às deduções. A permissão para as pessoas abaterem da

renda bruta os gastos com instrução foi dada 43 anos depois de criado o imposto de renda. O limite não era concedido como hoje, em valores, mas fixado em percentual: 20% da renda bruta. Já a dedução para dependentes é a mais antiga entre aquelas que estão vigorando atualmente. O abatimento é permitido desde 1926. Podiam ser deduzidos como dependentes, desde que não tivessem rendimentos próprios, os cônjuges, filhos menores ou inválidos, pais maiores de 60 anos, filhas ou irmãs solteiras ou viúvas. Idéia - A idéia sobre a instituição de um imposto sobre a renda no País surgiu em 1843. Em 1879, Afonso Celso, o Visconde de Ouro Preto, ministro da Fazenda, presidiu uma comissão que apresentou à Câmara de Deputados proposta de instituição do imposto sobre a renda. O projeto vi-

sava cobrar 5% sobre a renda dos contribuintes que não pagassem outros impostos. A maioria rejeitou a idéia e o projeto não se converteu em lei. O assunto voltou à tona em 1883, quando o Conselheiro Lafayete, Ministro da Fazenda, nomeou uma comissão para elaborar um projeto sugerindo a criação do tributo. Mais uma vez venceu o temor de que o país não estava preparado para cobrar um imposto tão complexo. Defensor - O primeiro Ministro da Fazenda da era republicana, Rui Barbosa, que era jurista, foi o mais ardente defensor da criação de um imposto sobre a renda. Tanto que em um relatório, de janeiro de 1891, chegou a dedicar 38 páginas ao tema, mostrando a história, as formas de aplicação do imposto e as propostas de adoção. No estudo, Rui Barbosa lembrava as qualidades de

um imposto" justo, indispensável e necessário". Suas sugestões, no entanto, não encontraram respaldo. Na Assembléia Constituinte de 1890/1891 foi discutida a emenda do senador Muniz Freire que incluía os impostos de indústrias e profissões e sobre a renda do capital e sobre outras rendas pessoais ou industriais. A Assembléia rejeitou a emenda. Mas os seus defensores não se davam por vencidos. Em 1896, membros da comissão de orçamento propuseram novamente a instituição do imposto sobre a renda. Um ano depois, a luta é mais forte. O deputado Felisbelo Freire tentou adotar o polêmico imposto. O projeto passou numa votação, mas foi derrotado na última. As alegações eram as mesmas: o Brasil não estava preparado para instituir imposto complexo, cujos gastos

de implementação superariam o volume arrecadado. Após 55 anos de luta, em 1922, o imposto de renda foi fi-

nalmente instituído no Brasil, através da Lei nº 4.625, de 31 de dezembro de 1922. Sílvia Pimentel

Inspiração veio da França e dos EUA

Modelo atual é criticado por advogados tributaristas Por causa de sua característica progressiva, ou seja, quem ganha mais paga mais, o Imposto de Renda, em tese, deve buscar a justiça tributária. Na prática, porém, ele é injusto, na opinião de advogados tributaristas. "A principal discussão no Brasil é a falta de renda para tributar", diz o advogado tributarista Zanon de Paula Barros, do escritório Leite de Paula Barros. Para poder arrecadar mais, o modelo acaba tributando mais quem não possui renda. "Na prática, a maioria dos contribuintes hoje não tem sobra de renda para contribuir, o que faz do IR um tributo perverso", diz. Para acabar com essa distorção é necessário uma mudança do perfil da população do ponto de vista econômico. "Hoje, a grande massa da população não ganha 10 salários mínimos por mês", diz. É por esta razão que muitos defendem a criação de mais alíquotas e aumento para aqueles que ganham mais. Seria uma forma de tornar o IR mais justo.

Assalariados - "O modelo atual elege determinadas categorias econômicas como principais contribuintes, no caso os assalariados", diz o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral. Hoje, quem ganha R$ 5 mil por mês paga nada menos que R$ 1.375,00 de imposto de renda. "É um valor pesado", diz. Nos últimos anos, apareceram várias propostas para modificar o modelo atual do imposto de renda. A mais recente foi a criação da alíquota máxima de 35%. Os mais críticos diziam, na época, tratar-se de um verdadeiro confisco. O Secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, chegou a propor a aplicação de uma alíquota única, de 10%, independente da renda, e a extinção das deduções. A sugestão também encontrou resistências. Há ainda quem defenda alíquotas bem mais baixas do que as que estão atualmente em vigor, permitindo que todos contribuíssem. (SP)

Por se tratar, na época, de um tributo novo, muito criticado por sua complexidade e por exigir uma afinada máquina administrativa, o Imposto de Renda não foi implementado de imediato. O governo iniciou estudos para elaborar o regulamento e organizar o sistema arrecadador. À frente do projeto estava o engenheiro e grande estudioso de questões tributárias, Francisco Tito de Souza Reis. Inspirado no imposto de renda francês, Souza Reis defendia que, em vez de um imposto sobre a renda global, a adoção de um sistema misto: os rendimentos agrupados em categorias ficariam sujeitos a taxas proporcionais e sobre a renda global incidiriam taxas complementares. A lei nº 4.783 de 31 de dezembro de 1923, que orçou a Receita da União para o exercício de 1924, classificou os rendimentos em 4 categorias: comércio e qualquer exploração industrial, valores imobiliários, ordenados públicos e particulares, exercício de profissões não comerciais. Modelo - Um novo modelo foi apresentado em 1924, com base em sistemas implantados em países como Inglaterra, Estados Unidos e França. O modelo americano se mostrava mais adequado à realidade brasileira. O desenho americano impressionava pelo baixo custo de arrecadação. Em 1924, contribuintes eram todos aqueles que tivessem rendimentos anuais superiores a 10 contos de réis e re-

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 26 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Cooperativa Santa Clara Ltda. – Requerida: Ciro Distribuidora de Alimentos Ltda. – Rua Alves Guimarães, 462 – 9º andar – Conj. 91 – 30ª Vara Cível Requerente: Day Brasil S/A – Requerida: Zanni Desing Iluminação Ltda. – Av. Professor Gióia Martins, 796 – 20ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Fabinho Ltda. – Requerido: Toldos Guarani Ltda. – Rua Marianão de Souza, 110 – 16ª Vara Cível Requerente: SPP Agaprint Industrial Comercial Ltda. – Requerida: C e C Capitani Artigos Escolares e Natalinos Ltda. – Rua Forte da Ribeira, 391 – 30ª Vara Cível Requerente: Shark Tratores e Peças Ltda. – Requerido: Máquinas e Equipamentos Rupago Ltda. – Rua Valdemar Martins, 572 – 8ª Vara Cível Requerente: Zamprogna S/A Importação Comércio e Indústria – Requerido: Perfilex Comercial e In-

dustrial Ltda. – Rua Terceiro Sargento João Lopes Filho, 75 – 8ª Vara Cível Requerente: Eurocon Brasil Construtora e Incorporadora Ltda. – Requerida: F. de Luca Comercial Ltda. – Av. Bosque da Saúde, 796 – 38ª Vara Cível Requerente: Bureau Bandeirante de Pré Impressão Ltda. – Requerida: VCR Comércio e Representações Ltda. – Rua Luiz Lagos Garcia, 09 – Bloco 08, Apto 72 – 21ª Vara Cível Requerente: Recuperadora de Peças para Autos Real Ltda. – Requerida: Viação Ibirapuera Ltda. – Av. Júlio Guido Calói, 1200 – 7ª Vara Cível Requerente: Tigre S/A Tubos e Conexões – Requerido: Passaredo Materiais para Construção Ltda. – Av. Rio das Pedras, 1320 – 4ª Vara Cível Requerente: Waldemir Antonio Conte – Requerida: AM Tech Ltda. – Rua Matheus Leme, 15 – Sala 05

– 4ª Vara Cível Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerida: Viação Cachoeira Ltda. – Rua Andressa, 101 – 24ª Vara Cível Requerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerido: Marllins Equipamento Ltda. – Rua Coronel Carlos Oliva, 250 – 7ª Vara Cível Requerente: Supermix Concreto S.A. – Requerido: Civil Engenharia e Planejamento Ltda. – Av. Pedroso de Morais, 477 – 14ª. Vara Cível Requerente: Medcall Produtos Far macêuticos Ltda. – Requerida: Drogaita Ltda. ME – Av. Cupecê, 3391 – 9ª Vara Cível Requerente: Lainiere de Picardie Golaplast Brasil Têxtil Ltda. – Requerida: Paulo Cesar Machado Confecções - ME – Rua Serra de São Domingos, 775 – 32ª Vara Cível

sidência em qualquer ponto do território nacional em 1º de janeiro de cada exercício financeiro. Eram isentas do imposto as rendas provenientes da agricultura, da propriedade imobiliária e dos funcionários públicos estaduais e municipais. A isenção dos vencimentos dos funcionários públicos tinha respaldo numa interpretação do artigo 10 da Constituição vigente. Dependendo do valor, o contribuinte podia recolher em três quotas iguais. O prazo para entrega da declaração, em 1994, foi fixado em 14 de novembro do mesmo ano. Deduções - A dedução para dependentes é permitida desde o exercício de 1926. Em alguns anos, o contribuinte pôde optar pelo desconto padrão/simplicado. É a dedução mais antiga entre as que estão em vigor hoje. Podiam ser deduzidos, desde que não tivessem rendimentos próprios: cônjuge; filhos menores ou inválidos; pais maiores de 60 anos; filhas ou irmãs solteiras ou viúvas sem arrimo. Na declaração em separado, a dedução era permitida a um dos cônjuges. Em junho de 1923, o decreto 21.554 permitiu a dedução de dependentes que tivessem rendimentos próprios, desde que incluídos na declaração do chefe de família, como denominado na época. Esse mesmo decreto, numa inclinação machista, restringiu a dedução ao marido, no caso de os cônjuges fazerem declaração em separado. O valor de dependentes passou a ser único a partir da segunda metade da década de 1960. Imposto Completo - A implantação de um imposto complexo e abrangente exigia adaptações para torná-lo mais justo e amplo. Em 1925, Souza Reis, Delegado-Geral do Imposto de Renda, elaborou anteprojeto para a reforma do imposto de renda. O objetivo era aumentar o leque dos rendimentos tributáveis e possibilitar uma taxação de acordo com a capacidade contributiERRATA A pedido do Procon, esclarecemos que o título da matéria de abertura da página 14, da edição de sexta-feira, 27 de dezembro (Procon esclarece os direitos de lojistas nos casos de troca de presentes de Natal) refere-se, na verdade, aos direitos do consumidor por ocasião das trocas.

va. Rendimentos até então isentos, como os provenientes de atividades agrícolas, passaram a fazer parte do rol dos tributáveis. Em 26 de junho de 1926, foi aprovado um novo Regulamento do Imposto de Renda, que seguiu a sistemática do anteprojeto de Souza Reis. Dos 15 regulamentos aprovados até 2002, foi o que mais tempo ficou em vigor. Havia incentivo para que o imposto fosse pago por meio de cheque cruzado, por ser mais seguro, simples e cômodo. Isenções - Desde que foi criado, foram muitas as reformas e adaptações na legislação. Nem todos os brasileiros eram obrigados a pagar o tributo. A Constituição Federal de 1934 criou uma isenção de impostos para escritor, jornalista e professor, conforme o artigo 113 nº 36: "Nenhum imposto gravará diretamente a profissão de escritor, jornalista ou professor". A isenção só foi revogada em 1964, por meio da Emenda Constitucional nº 9, de 22 de julho de 1964 Recorde - Durante os doze primeiros anos, o imposto de renda tinha pequena participação na arrecadação, algo em torno de 3%. Entre os cinco impostos federais, era o quarto colocado. De forma gradual, a arrecadação foi aumentando

em termos nominais e reais. No final da década de 1930, a participação do imposto de renda já ultrapassava 8%. Já em 1943, alcançou o primeiro lugar em arrecadação. Desde 1979 é o que mais faz engordar os cofres do governo. A subida foi gradual e constante, até atingir em 1985 o recorde histórico de participação no bolo tributário: 57,3%. Maior alíquota - Por força da Lei nº 4.154 de 28 de novembro de 1962, a alíquota de apuração do imposto progressivo alcançou, nos exercícios de 1963 a 1965, o percentual mais elevado da história do IRPF: até 65%. Na época, vigorava a tese de tabela progressiva ampla com alíquotas diferenciadas e maiores para contribuintes com renda líquida maior. O aumento das alíquotas da tabela progressiva foi um processo lento e gradual, que tomou impulso a partir do final da década de 1940. Instrução - O abatimento de despesas com instrução foi instituído tarde na história do imposto de renda. Foram precisos quarenta e três anos para que a pessoa física pudesse diminuir da renda bruta as despesas realizadas com a instrução do contribuinte e dos dependentes. O limite não era por valor, como hoje, mas por percentual, até 20% da renda bruta. (SP)

EM 2002, 16 MILHÕES DE DECLARAÇÕES O número de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física bateu o recorde em 2002: o Fisco recebeu mais de 16 milhões de documentos. Desde 1997, mais pessoas vêm acertando suas contas com o Leão. Entre 1994 e 2001, o número de declarantes do Imposto de Renda da Pessoa Física saltou de 6,3 para 13,7 milhões de pessoas. Comparado com outros países, esse número é baixo. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 106 milhões de pessoas declaram o tributo. O Brasil é o país que mais se modernizou no sentido de facilitar o acesso do contribuinte à prestação de contas com o Fisco. A simplificação e a ação fiscal são algumas das explicações

para o aumento da quantidade de documentos entregues nos últimos anos. A simplificação teve início em 1991, quando a Receita Federal lançou o programa de preenchimento da Declaração de Rendimentos do Imposto de Renda. Após 67 anos de criação do primeiro formulário, estava instituída a segunda forma de preencher e entregar a declaração: o meio magnético. Em 1997, a Receita começava a receber os documentos pela Internet, através de um programa específico para transmissão, o Receitanet. O contribuinte passa a preencher e entregar a declaração sem a necessidade de ir um banco autorizado ou a uma unidade da Receita Federal. (SP)


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 30/12/2002 (21:18) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.280 – R$ 0,60

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de dezembro de 2002

•Estudo mostra os 80 anos de Imposto de Renda no Brasil

Página 12

O PERDE E GANHA DOS ÍNDICES DA BOLSA PAULISTA O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, acumula no ano uma variação negativa de 17,2% e deve fechar 2002 com perdas. Mas a situação seria diferente se o indicador usado para acompanhar o desempenho da Bolsa fosse outro.Se o indicador fosse o Índice Valor Bovespa (IVBX), por exemplo, haveria uma alta acumulada no ano. Se computado o pregão de sexta-feira, o IVBX aponta ganho de 10,3% desde janeiro. .Página 7

Montar estoque exige área e clima adequados e uma boa noção de custos O empresário iniciante, antes de começar a montagem de seu estoque, deve ter em mente alguns fatores. Cada tipo de comércio e de produto tem características próprias de estocagem, mas de modo geral é preciso planejamento e atenção. A área física disponível, o custo de manter o estoque, o tempo de armazenamento e o ambiente adequado estão entre os principais pontos a serem checados antes de fazer uma encomenda, segundo indicações do Sebrae. .Página 11

Otimismo moderado caracteriza as previsões de analistas para o ano que vem. Mas crescimento econômico será pequeno. As taxas de juros devem retornar ao mesmo patamar do final de 2001, com inflação de dois dígitos e crescimento baixo. Esse é o cenário esperado pelos principais economistas de bancos do País para a economia brasileira em 2003. A impressão que fica é que o quadro para o ano que vem não é dos mais promissores. Mas segundo eles, apesar da piora de alguns indicadores, a boa notícia é que eles devem se estabilizar e, em 2004, surpreender com uma grande melhora. "Estamos muito otimistas.

Acreditamos que 2003 será um ano de ajustes de contas, para criar condições de, em 2004, termos um forte crescimento da economia", diz Gustavo Marin, presidente do Citigroup. O economista Robério Costa, do Citibank, avalia que "precisaremos de uma política monetária rígida para não termos umainflação superior a 11% em 2003. E isso significa mais aumento da taxa Selic no início do ano", prevê ele. Parte desses economistas está otimista com a melhora da economia contando com a

perspectiva de que a taxa de câmbio fique estável em 2003. Na avaliação dos analistas, a taxa deverá ficar entre R$ 3,60 e R$ 3,90 para cada US$ 1. Isso significa uma variação menor do que a esperada para a inflação, que nas expectativas mais otimistas deverá ser de 10% . Joaquim Elói Cirne de Toledo, vice-presidente de Finanças da Nossa Caixa, atribui a possível estabilidade cambial principalmente à melhora no déficit em conta corrente do País. Ver matéria de Adriana Gavaça na página 6

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

O cientista político americano Scott W. Desposato passou os últimos anos estudando assembléias legislativas de sete estados brasileiros, mais o Distrito Federal. Sua intenção era medir a influência da sociedade no poder Legislativo e também mostrar como se dá a política em cada região do País. Agora, Scott está preparando um livro sobre o assunto, que deve sair apenas em 2004. .Página 3

Economistas esperam câmbio e juros mais estáveis em 2003

Gustavo Marin, presidente do Citigroup: "2003 será um ano de ajustes"

Com mais investimento, turismo Pequenos devem pode ajudar a balança de serviços ser a salvação do O turismo tem tudo para ser, a médio prazo, um forte elemento a favor do Brasil na balança de serviços. Para isso, basta que haja programas mais efetivos do governo para alavancar o potencial natural do País no setor. A opinião é do presidente da Confederação Nacional de Serviços, CNS, vice-presidente da Federação das Empresas de Serviços do Estado de São Paulo e conselheiro da Associação Comercial de São Paulo, Luigi Nese. Ele acredita que os cerca de 6,5 milhões de turistas que visitam o Brasil anualmente po-

derão ser ampliados para 20 milhões de pessoas nos próximos quatro anos. Isso consolidaria a balança do setor com superávits, o que já vem acontecendo desde 1999, a partir da desvalorização do real. O saldo positivo, porém, po-

de estar ameaçado. Segundo dados da Embratur, 51% dos visitantes estrangeiros no Brasil vêm da América do Sul. E a Argentina é o país que mais manda pessoas para cá. Foram 1,4 milhão em 2001. Embora ainda não existam estatísticas que comprovem o fato, com a crise econômica na região a quantidade de turistas de lá sem dúvida caiu consideravelmente. Mesmo assim, os especialistas avaliam que o turismo tem muito a ser explorado no País, ressaltando sempre a necessidade de investir em imagem e infra-estrutura. .Página 5

setor de calçados O setor de calçados apontou queda de 10% nas exportações em 2002. O faturamento do ano, que será de aproximadamente US$ 1,4 bilhão, também deve ser menor que o registrado em 2001, de US$ 1,6 bilhão. A promessa para corrigir essas distorções no próximo ano está na entrada das pequenas e médias empresas no mercado externo. A tendência é resultado do esforço de capacitação dos empreendedores do setor, o que inclui uma análise do

Sem subestimar o problema, creio que podemos ser otimistas quanto à evolução da economia no governo Lula. Ao anunciar que 2003 será um ano de aperto fiscal e que privilegiará o corte de despesas para não ter de elevar a carga tributária, mandou um recado aos doutores em economia que passaram os últimos anos ignorando uma questão elementar: no combate à inflação, o corte das despesas públicas é a alternativa correta à elevação do juro.

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Ver matéria de Paula Cunha na página 9

Mais 376 bombeiros serão integrados aos cerca de de 9,6 mil da ativa em todos os 645 municípios do Estado de São Paulo. Na sexta-feira, Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, foi paraninfo da turma de formandos do Centro de Ensino e Instrução de Bombeiros em Franco da Rocha. .Última página

OPINIÃO

Delfim Netto escreve na página 2

mercado para as exportações. A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) conta com o apoio da Agência de Promoção das Exportações para o projeto. No mercado interno, a Couromoda, a ser realizada em janeiro, será a principal referência do setor com relação às vendas e quanto ao lançamento de novas tendências. O evento terá a presença de 800 expositores.

São Paulo ganha mais 376 integrantes do Corpo de Bombeiros

Paulo Pampolim/Digna Imagem

PESQUISADOR TRAÇA PERFIL DO LEGISLATIVO DO PAÍS

Runner investe no franchising para o próximo ano

FESTA NO CÉU – Os 50 mil balões lançados do alto do prédio da Associação Comercial de São Paulo fizeram uma festa de cores no céu, no centro da cidade, na sexta-feira. O espetáculo, uma despedida do ano velho, está no 11º ano e já se tornou uma tradição. .Última página

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Comércio Exterior................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Empresas .............................................8 e 9 Conjuntura.............................................. 10 Consultoria .............................................11 Leis, Tribunais e Tributos ...........12 e 13 Cidades & Entidades............................14 Legais....................................................3 e 4 Classificados............................................. 3

A maior rede de academias de ginástica do País, a Runner, vai inaugurar no ano que vem um sistema de franquias mistas, em que o franqueado passa também a ser sócio da empresa. A Runner entra com o projeto, o know-how, a estrutura e fica com 50% do negócio. O restante é dividido entre os sócios da franquia. .Página 8

O rodízio de veículos está suspenso e só voltará em janeiro próximo Esta edição foi fechada às 21h22


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 30/12/2002 (20:37) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Novo ano, novas esperanças O homem na definição de Aristóteles é animal político. Não pode viver isolado, a não ser que seja um santo, um anacoreta ou um bruto, um animal, como o chefe do Sendero Luminoso do Peru. Mas é, sobretudo, um ser que vive de esperança. No menor e mais insignificante de seus atos demonstra esse pendor para ter esperança, e a alimenta como pode, nas casas de loterias, nas igrejas, orando, no assédio aos poderosos que poderão ajudá-lo e assim por diante. A mudança dos anos é época típica para a manifestação da esperança. É costume, fartamente usado, o de cumprimentar os amigos reciprocamente nesta época em que bilhões de cartas de votos de feliz Ano Novo circulam por todo o mundo cristão, levando um jato de alegria a quem o recebe, por ter sido lembrado e ter merecido um voto de felicidades, por que todos almejam. No que vem de findar e no que está começando os cartões de Natal e Ano Novo foram expedidos como sempre. Embora no tempo o dia 31 de dezembro, o São Silvestre, seja igual ao dia 1 de janeiro,

há, de fato, um clima de mudança. Cerca o ser humano a idéia de que houve diferença entre um dia e outro, entre um ano e outro e que as esperanças contidas nos votos de amizade, com os cumprimentos de nossos conhecidos, serão cumpridas pelo destino que acompanha a vida de cada um de nós, com vários nomes, para os cristãos autênticos com o nome de Providência. Com esse espírito, formulo os melhores votos de felicidades aos milhares de leitores que nos distinguiram, pessoalmente e pelo jornal, durante o ano de 2002, na aurora deste ano de 2003. É mais um ano do novo milênio, que, sob impulso irresistível do tempo, que sempre passa, como disse em sermão o grande padre Vieira, vai continuar com seus problemas e novos, com os quais não contamos. Mas o meu desejo e de todo o jornal é que chovam bênçãos de Deus sobre a humanidade, em particular sobre cada um. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O guerreiro da luz Arnaldo Niskier

O

escritor Paulo Coelho tornou-se um dos fenômenos mais extraordinários da literatura brasileira de todos os tempos. Seus pais, Lígia (já falecida) e o engenheiro Pedro Queima Coelho da Souza, felizmente entre nós, estimavam para o filho uma profissão convencional, na área do Direito. Mas o destino lhe reservava o caminho por ele sonhado – ser escritor. Carioca de Botafogo, 55 anos, adolescência conturbada, um passado às vezes trágico, autor, no começo da carreira, de belíssimas letras musicadas pelo parceiro Raul Seixas, sonhando com uma utópica Sociedade Alternativa, bem casado desde 1979 com a inspirada artista plástica Christina Oiticica, alcançou a glória acadêmica com indiscutíveis méritos literários. Gostando ou não dos seus livros, a verdade é que, além de compreendidos e amados no mundo inteiro, eles suscitam uma atração popular jamais vista. É o guerreiro da luz, o grande embaixador da cultura brasileira. Fazendo lá fora o que o nosso Itamaraty, com bastante timidez e quase nenhum recurso, desistiu de tentar. Sua chegada, no aeroporto de Teerã, foi uma festa indescritível. O mesmo ocorreu em outras capitais mundiais. A aceitação em outros países é a melhor prova da consagração alcançada por esse autor que, ao lado de John Grisham, são os dois mais vendidos neste planeta sedento de cultura. A obra de Paulo Coelho dá

forte ênfase à espiritualidade, rejeitando gurus, mestres e o fundamentalismo, buscando exatamente resposta para a angústia universal. Talvez aí resida o segredo do êxito planetário desse homem, que recusa a expressão de literatura mercadológica. É a voz e o anseio de multidões à procura de uma perspectiva mais favorável, que se pode encontrar na leitura, valorizada pela certeza de que o livro jamais será superado pelo computador. É um aficionado do mar, insondável em sua plenitude, de onde provém boa parte dos misteriosos sinais que balizam a sua vida. Caminhar descalço, na areia, é um dos seus prazeres. As contemplações são diárias, do privilegiado posto de observação do apartamento de Copacabana. A água tem forte simbologia, por ser um dos elementos básicos da vida e da criação. A criação literária tem os seus mistérios. Aceitar as suas diversidades é um exercício democrático. O que o mundo hoje nos pede é mais compreensão e não intransigência. Assim será possível aceitar a diferença. Se o público leitor vai ao encontro de determinada forma literária, a única atitude defensável é respeitar essa preferência, exercida livremente pelos leitores de países culturalmente distintos. E qual a razão do sucesso? Exatamente o fato de a obra do acadêmico Paulo Coelho tocar em alguns dos nossos inquietos demônios.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de dezembro de 2002

Política Brasil x EUA? Somente ingênuos, verdolengos no que se refere a relações políticas globais, poderão supor que os Estados Unidos estão mudando os rumos e disposições de sua política internacional tradicional, quando um Bush da direita demonstra empatia com relação a Lula, da esquerda. Como se, de repente, a potência hegemônica mundial trocasse os vetores do pragmatismo que não abandona o big stick (porretão de Th. Roosevelt) para não descontentar a opção que o Brasil manifestou eleitoralmente. Na realidade, hoje o vetor que comanda a política externa americana está focado, como resultado dos atentados de 11 de novembro, na obsessão

contra o terror, denominada de luta contra o mal. Não tanto pelo perigo e preocupação que isso possa representar para o povo americano, mas porque constitui um claro desafio a sua hegemonia mundial. Assim, no momento em que brande o porretão (big stick) contra o Iraque, nada mais conveniente do que empregar o pragmatismo para conquistar aliados no mundo inteiro. Inclusive no Brasil. Daí não só a nonchalance com que seus representantes acolheram a bravata de Mercadante (vamos jogar duro com os Estados Unidos), como a extrema boa vontade que esse país vem evidenciando com relação ao Brasil, desde que a

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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no cenário mundial no último meio século. Não só pela extensão de sua massa territorial e seus recursos ainda fracamente explorados, mas também pelo tamanho de sua população, a 5ª do mundo, por sua economia, uma das maiores entre as centenas de nações, e não menos por sua importância política na América Latina. Os políticos americanos sabem tudo isso e muito mais. Nestas alturas, seria suprema burrice estratégica e diplomática abrir um novo front de conflitos além daqueles que já têm abertos no presente. É só isso, e nada mais. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Uma boa orquestra Antonio Delfim Netto

S

em subestimar a dimensão do problema, creio que podemos ser otimistas quanto à evolução da economia no governo do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva. Em primeiro lugar, em razão da escolha correta das prioridades, o que demonstra que está plenamente consciente das limitações a que sua governança estará submetida neste primeiro ano de mandato. Ao anunciar que 2003 será um ano de aperto fiscal e que privilegiará o corte de despesas para não ter que elevar ainda mais a carga tributária, ele mandou um belo recado aos doutores em economia que passaram os últimos oito anos ignorando uma questão elementar: no combate à inflação, o corte das despesas públicas é a alternativa correta à elevação das taxas de juro. A primeira reduz a demanda do governo, que é o caminho adequado e de menor custo social, enquanto a elevação das taxas de juro corta a demanda do setor privado, produzindo desemprego, aumentando a pobreza e aprofundando o abismo social. Essa postura do novo presidente é que nos dá a esperança de que finalmente poderemos colocar um freio na derrama fiscal imposta à sociedade nos dois mandatos do Sr. Fernando Henrique Cardoso, quando se cometeu a inédita proeza de elevar a carga tributária de 27% para 35% do PIB . A União se apossou sozinha de uma arrecadação extraordinária de impostos de péssima qualidade, sem compartilhá-la com os com estados e municípios, permitindose, ao mesmo tempo, um crescimento de 6% anuais nas despesas do governo federal! Com toda a ciência de que se julgam portadores, os PhDs tucanos não

enxergaram o que logo intuiu o futuro presidente, que freqüentou o “chão de fábrica” e aprendeu que parar a produção e desempregar trabalhador é a opção menos inteligente para se produzir qualquer ajuste na economia, inclusive fiscal. Um segundo fator a inspirar otimismo é a montagem do primeiro escalão do governo do Sr. Luiz Inácio. O desenho que se conhece até agora é muito bom, com pessoas altamente qualificadas nos ministérios-chave: já me referi anteriormente às escolhas extremamente felizes de Antonio Palocci na Fazenda e Henrique Meirelles no Banco Central. São administradores competentes e que têm mostrado grande realismo na abordagem dos problemas. Roberto Rodrigues, na Agricultura, e Luiz Fernando Furlan, no Desenvolvimento, têm tradição como homens de produção, são dois batalhadores de sucesso e líderes de reconhecida competência. Estou convencido de que vão conduzir muito bem os negócios da produção agropecuária e a expansão das exportações brasileiras. Uma bela surpresa também foi a escolha da senadora Marina Silva para o Meio Ambiente: é uma inteligência privilegiada, excelente debatedora, articulada e com presença de espírito e, mais importante, com um conhecimento invejável dos problemas amazônicos, onde a presença do seu ministério é de fundamental importância . Em conclusão, a orquestra é bastante boa. Se o presidente tocar a batuta na direção correta, vamos ter uma bela sinfonia. Aproveito para desejar a todos os leitores um bom governo e um ótimo 2003. Antonio Delfim Netto é deputado federal

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

candidatura Lula se mostrou eleitoralmente irresistível. O empréstimo de US$ 30 bilhões, dos quais US$ 24 a serem liberados no governo Lula, foi uma primeira demonstração da disposição americana de cooptar financeiramente as boas graças do futuro novo governo. (E diga-se entre parênteses, uma forma pragmática de usar o big stick financeiro como sugestão de bom comportamento.) Muito convenientemente, as cortesias demonstradas com relação a Lula vêm sendo contrabalanceadas pelas homenagens prestadas a FHC. Uma no cravo, outra na ferradura. Talvez os brasileiros ignorem, na sua maioria, a importância que nosso país alcançou

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Odioso preconceito Reynaldo Farah

P

retos, brancos, amarelos, índios e misturados: quem são os melhores? Infelizmente, muitos ainda são discriminados pelo odioso preconceito, que tem raízes históricas, mas fora da realidade, mesmo no Brasil considerado tolerante, conforme lemos nos jornais com freqüência. O irônico é que muitos preconceituosos são de famílias com parentes descendentes de filhos de fazendeiros com escravas. Aliás, Gilberto Freyre escreveu que, em mais algumas gerações, a população brasileira será constituída de morenos claros. Em nossa época, deparamos com casos revoltantes contra as pessoas de cor, não raro, com personalidades da sociedade, esportistas, cientistas, funcionários dedicados e estudiosos. Na esfera policial por exemplo, há mais bandidos “brancos” do que negros, em que pese a opinião pública ao contrário. Portanto, nas prisões há mais detentos considerados brancos, incluindo jovens da classe média, dondocas, advogados, médicos, promotores; até juízes não espantam mais quando são indiciados ou presos. Sem falar dos “insuspeitos” políticos, autoridades policiais, banqueiros foragidos ou investigados etc. etc. Apenas como uma opinião pessoal, é simplesmente um absurdo determinar cotas de “não brancos” para ingressarem numa universidade, como se eles fossem alienígenas com sangue, alma, moral, auto-estima e sentimentos fora do normal do resto da sociedade branca. O autor do projeto não deverá nem tocar neste assunto altamente discriminatório, como acontece na África do Sul. Lá, se um indivíduo de raça branca (turista, por exemplo) for muito queimado do sol, passa a ser considerado “não branco”! Fui diretor comercial de empresa multinacional de origem norte-americana, e nunca tive-

mos caso de preconceito em qualquer departamento, inclusive de chefia na administração. Dois casos curiosos: 1) meu dentista contou que dois colegas seus montaram consultórios; um em bairro nobre e o outro ao lado de uma favela. O primeiro tem encontrado dificuldades; o segundo vai indo muito bem obrigado. 2) Pequena fábrica de produtos de limpeza no Rio de Janeiro fornecia tanto para redes de lojas e comerciantes de porte, como também para lojas localizadas em favelas. Com os primeiros, era um sufoco receber as duplicatas, até com cobranças em cartórios. Com os favelados, nunca houve problemas ou prejuízos. Infelizmente, predomina a mentalidade materialista de “ter” antes de “ser”, que influencia as pessoas desde a infância, através do bombardeio da ilusória propaganda de riqueza, felicidade, conquistas amorosas, gente bonita etc. Quanto à violência, nem é preciso falar. Moro junto da chamada classe média alta e sou testemunha de que a realidade é bem diferente da felicidade transmitida pelas imagens da publicidade ilusória, que tanta influência exerce sobre a mente do público, com ênfase à juventude e às crianças. O ápice da estupidez de discriminação racial e social, foi o episódio humilhante por que passaram os familiares do maior ídolo do futebol mundial e glória para o País, que foram barrados na entrada do condomínio de luxo do jogador no Rio, porque foram considerados “gente de baixo nível”. Estou falando do atleta Ronaldo, que paga, só de condomínio, R$ 13.500,00 por mês. Neste mesmo condomínio, morava o famoso meliante banqueiro foragido, após misteriosa libertação por um juiz, e que era considerado “gente de alto nível”. E a lei? Ora, a lei! Reynaldo Farah é conselheiro da Distrital Butantã


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 30/12/2002 (20:3) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de dezembro de 2002

ESPECIAL Após anos estudando assembléias legislativas de sete estados brasileiros, mais o Distrito Federal, o cientista político americano Scott W. Desposato prepara um livro no qual analisa a influência da sociedade no poder Legislativo.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

O perfil do Legislativo brasileiro Débora Rubin As assembléias legislativas brasileiras funcionam como um termômetro que mede a influência da sociedade no poder. A análise é do cientista político americano Scott W. Desposato, que estudou o Legislativo de sete estados brasileiros, mais o Distrito Federal. De volta ao Estados Unidos, Scott está agora transformando seus estudos em um livro, que deve ser publicado apenas em 2004. Em entrevista ao Diário do Comércio, Scott falou sobre as diferenças entre as assembléias que estudou, sobre o sistema político brasileiro e também sobre a mudança de comportamento do eleitor no Brasil nos últimos anos. O PhD em Ciência Política pela University of California, Los Angeles, escolheu o Brasil para fazer seus estudos por se tratar de um país onde as assembléias legislativas são muito semelhantes na estrutura – constituição, sistema eleitoral, regimento interno, etc – mas cujos estados são diferentes em termos sociais (desenvolvimento, educação, renda, etc). "Dessa forma, podemos isolar e medir as influências da sociedade na política sem qualquer dúvida de que o que está sendo observado é resultado

das diferenças sociais do País", conclui Scott. O pesquisador acredita que não seria possível fazer tal pesquisa na maioria dos países, como nos Estados Unidos, no México e na Argentina. É que nesses países, os sistemas eleitorais variam de uma região para a outra. Nos Estados Unidos, por exemplo, além das assembléias, que já são diferentes entre si, os estados americanos têm também "senados estaduais". Variações – Scott fez seus estudos nas assembléias de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Roraima e na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Como estudar todos os estados seria inviável, Scott procurou estudar ao menos um de cada região brasileira. "Se pudesse, visitaria todos, pois fiquei fascinado com as variações entre eles". Dentre todas essas variações, uma saltou aos olhos do americano de imediato: nos estados subdesenvolvidos, como Roraima, Piauí e Bahia, onde há mais eleitores marginalizados e carentes, existe uma "política imediata". "O atendimento pessoal é muito mais valorizado pelo eleitor e, consequentemente, mais presente nas assembléias", explica o cientista político.

CLASSIFICADOS

INFORMA RESTRIÇÕES: Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, roubados, contas encerradas, consultando as Bases de Dados através do CPF ou CNPJ. Sustador contumaz e n.º de consultas do dia. Consulta e Preenche*

POLÍTICA PAULISTA É A MAIS COMPLEXA Dos estados estudados por Scott, São Paulo é o que tem a política mais complexa. Foram três meses de pesquisa na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, no fim de 1998. "Foi um período de muitas votações polêmicas, que exigiu muito de todos os setores da Casa", lembra. Para ele, apesar de ser a "política mais complicada", é também a mais desenvolvida. Em São Paulo a atuação parlamentar está mais ligada ao desenvolvimento de políticas públicas que nos

outros Estados estudados. Por outro lado, foi o lugar onde Scott registrou a maior variação partidária. Um dos motivos é a diversidade de eleitor, principalmente na capital, que reúne gente de todo o Brasil e descendentes dos imigrantes que chegaram entre o século XIX e XX. Dessa forma, existem na Assembléia representantes para cada grupo social. "É como se fosse um miniBrasil, em que estão representados politicamente todos os setores", conclui Scott.

Essa relação, na qual a assembléia supre as carências do indivíduo e não do todo, enfraquece o Legislativo perante o governo e também o próprio sistema partidário. Funções – Para Scott, as assembléias brasileiras pode-

riam ser mais eficientes na cobrança do Executivo. Ainda assim Scott acredita que os legislativos estaduais cumprem suas funções: criam um espaço para debate, para oposição e governo se encontrarem, e também servem como um

"mecanismo de atendimento ao eleitor". Apesar de o brasileiro esquecer rapidamente do deputado em que votou e de não ter o hábito da cobrança, é o deputado estadual quem está mais próximo do eleitor. O problema, na visão de Scott, é que nenhum político investe no poder legislativo. Ou porque estão sempre almejando o cargo de deputado federal ou porque o trabalho feito pelo estadual tem pouco retorno na "carreira política". Otimismo – A grande maioria dos políticos entrevistados pelo cientista político defende uma mudança no sistema eleitoral brasileiro. A partir do que viu e escutou em suas pesquisas, Scott acredita que um dia cada estado poderá escolher seu próprio sistema eleitoral. E mais: com autonomia, os estados poderiam promover reformas essenciais que serviriam de exemplo para os outros e e até mesmo para o Congresso Nacional.

"O brasileiro está cada vez mais consciente", diz pesquisador A troca e venda de votos é uma realidade em todas as eleições do mundo, segundo o cientista político americano Scott W. Desposato. O importante é ver como essa relação se dá após as eleições, quando o político deixa de ser candidato para se tornar parlamentar ou governante. Durante a pesquisa pelos Estados brasileiros, Scott percebeu que nos lugares onde as relações entre eleitores e candi-

datos se dá mais na base da troca e venda de votos, o poder Legislativo é dominado pelo Executivo. Já onde as questões ideológicas predominam durante as eleições, o Legislativo é muito mais ativo. "Ainda existe compra de voto no Brasil, mas acredito que está diminuindo", diz Scott. Para ele, durante o governo Fernando Henrique houve avanços na área de educação. Mais pelo maior número de

pessoas com acesso à televisão, rádio e internet que pela política voltada para educação. Além disso, Scott acredita que há, cada vez mais, uma preocupação social no sentido de orientar o eleitor. "Nós próximos dez ou quinze anos, acredito que veremos grandes mudanças na política brasileira. Mas este processo seria muito mais acelerado se não existissem tantos partidos políticos".

Sistema americano é menos flexível

INFORMAÇÕES PESSOAIS Nome do emitente, endereço, data de nascimento, nome da mãe. N.º título de eleitor.

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As Assembléias Legislativas dos Estados Unidos têm mais influência sobre políticas públicas do que as brasileiras. Essa é uma das diferenças destacadas por Scott entre os sistemas dos dois países. Um dos motivos para essa diferença é que existem mais técnicos a serviço de um deputado americano que de um

FATOS RELEVANTES

EDITAIS

Edital de Praça Única de bens imóveis e para intimação das executadas TOMOKO KATO e YOSHICO KATO, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei nº 5.741/71), requerida pelo BANCO ITAÚ S/A - Proc. 99.088105-9. A Dra. Cláudia de Lima Menge, Juíza de Direito da 14ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 14 de março de 2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, o Porteiro dos Auditórios, ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única os imóveis abaixo descritos, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 30/07/99, importava em R$ 110.903,22, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que as executadas poderão purgar a mora no valor de R$ 78.440,19, base 30/07/99, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente ficam as executadas intimadas da designação supra, se não localizadas para intimação pessoal. BENS: A) Apartamento 134, do 13º andar do prédio nº 02, Edifício das Quaresmeiras, do Conj. Residencial Trainon II, sito à Rua Guiximanas nº 233, no 42º Subdistrito Jabaquara, com a área privativa de 54,365m2, a área real comum de 33,282m2, perfazendo uma área total de 87,647m2, correspondendo-lhe a fração ideal de 0,3346% no terreno e coisas comuns (matrícula nº 96.320 do 8º CRI/SP); B) Vaga de garagem coberta pequena nº 125, localizada no 1º subsolo do Edifício, com a área real privativa de 10,00m2 e a área real comum de 6,127m2, e a área construída de 16,127m2, correspondendo-lhe a fração ideal de 0,0616% no terreno e coisas comuns (matrícula nº 96.321 do 8º CRI/SP). Não havendo licitantes na Praça, referidos imóveis serão adjudicados ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06/12/2002.

35ª VARA CÍVEL - Processo nº 000.01.305458-9, SUMÁRIO, movido por Ana Maria Mendes Marinheiro em face de Okey Internacional Comércio Importação e Exportação Ltda. PRAZO DO EDITAL 20 (vinte). O(A) Doutor(a) Nilson Wilfred Ivanhoé Pinheiro, Juiz(a) de Direito Auxiliar. FAZ SABER à Okey Internacional Comércio Importação e Exportação Ltda. que pelo presente edital, expedido nos autos de Adjudicação Compulsória que lhe requer Ana Maria Mendes Marinheiro, citado fica para os termos da presente ação de Adjudicação Compulsória, processo nº 000.01.305458-9, objetivando a adjudicação compulsória constando da inicial a aquisição do apartamento nº 04 - 1º andar, Bloco I do Condomínio Salvador, à Rua Sargento Osmar Cortes Claro, nº 75, Maranduba, Ubatuba, Estado de São Paulo, por instrumento particular de venda e compra, quitado desde 1998 e não conseguindo obter a escritura definitiva de venda e compra por faltar documentação/ certidões negativas da vendedora, que foi notificada extrajudicialmente e constituída em mora, pleiteia a adjudicação compulsória do imóvel e danos morais pelos prejuízos causados. E não tendo sido localizada a ré vendedora, foi diferida a citação edital, tudo conforme descrito na petição inicial de fls. 02/14. Fica o(a) requerido(a) supra mencionado(a) também INTIMADO(A) para audiência designada para o dia 13 (treze) de fevereiro de 2003, às 13:30 (treze e trinta) horas. Naquela oportunidade, deverá comparecer acompanhado(a) de advogado(s) para a tentativa de conciliação, e, caso esta não se concretize, para a oferta de defesa oral ou escrita, sob pena de reputarem-se verdadeiros os fatos contra si alegados pelo(a) autor(a), em caso de não comparecimento, nos termos dos artigos 277, § 2º e 278 e seus parágrafos, ambos do CPC, com a nova redação dada pela Lei nº 9.245/95. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 07 de novembro de 2002. Nilson Wilfred Ivanhoé Pinheiro - Juiz de Direito. (12 e 30/12/2002)

FORO REGIONAL DO TATUAPÉ - 3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL-Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação da executada Denise Messias, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária, que lhe requer Banco Bradesco S/A. - Lei 5.741/71 - Prazo 10 dias - Processo nº 657/99. O Dr. Messias José de Melo Souza, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional do Tatuapé, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 07 de fevereiro de 2003, às 14:30 hs, no local destinado às Hastas Públicas do Forum Regional do Tatuapé, à Rua Santa Maria, nº 257, será levado à Praça Única, o bem abaixo descrito, sendo entregue por preço não inferior ao saldo devedor, ora de R$ 115.166,51, o qual deverá ser atualizado até a data da Praça, ficando a executada, pelo presente, intimada da designação, se não intimada pessoalmente. BEM: apartamento nº 53, localizado no 5º andar do Edifício Asti - Bloco B do Conjunto Quartieri D’Itália I, à Rua Pastor Agenor Caldeira Diniz, nº 1.323, Tatuapé, contendo a área real privativa de 50,000m², área real comum de 26,696m², área real total de 76,696m² e a fração ideal no terreno e coisas de uso comum de 0,7881% e a vaga simples coberta nº 83-B, na garagem localizada no subsolo do Conjunto Quartieri D’Itália I, à Rua Joaquim Felício, nº 146 e Rua Pastor Agenor Caldeira Diniz, nº 1.323, Tatuapé, contendo a área real privativa de 10,000m², área real comum de 4,433m², área real comum de manobra e estacionamento de 7,760m², área real total de 22,193m² e a fração ideal no terreno e coisas de uso comum de 0,1308%. Imóveis matriculados, respectivamente, sob nºs 139.253 e 139.254 no 9º CRI desta Capital, constando conforme R.1, a aquisição do mesmo por parte da executada, por instrumento particular datado de 28/09/1994, conforme R.2 a hipoteca exequente e conforme prenotado sob nº 195.132, em 28/10/02 a penhora procedida nestes autos. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente, nos termos do art. 7º da Lei 5741/71. Dos autos consta recurso pendente de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 03 de dezembro de 2002.

brasileiro. "As comissões de orçamento, por exemplo, quase sempre tem vários analistas e contadores que são funcionários efetivos da Assembléia", explica Scott. A segunda diferença se refere à estrutura partidária. O sistema bi-partidário americano cria uma estabilidade de posições e coligações. Por fim, exis-

tem regras mais rígidas que as brasileiras na escolha dos cargos da Casa (presidência da Mesa, das comissões, etc.). Têm prioridade os deputados com mais mandatos. A vantagem, diz Scott, é que apenas os mais experientes acabam dirigindo a Casa. Por outro lado, cria-se uma hierarquia pouco flexível.


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 30/12/2002 (20:15) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.CONJUNTURA.

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de dezembro de 2002

Petróleo sobe e Petrobrás anuncia novo reajuste dos preços dos combustíveis A gasolina aumentou 12,8% nas refinarias; o diesel, 11,3% e o gás de botijão, 7,7%. As altas vieram num momento em que era esperada a redução de preços.

A crise política na Venezuela vai doer no bolso do brasileiro. Em virtude da alta da cotação do petróleo no mercado externo – provocada pela greve geral no país vizinho –, a Petrobrás anunciou na sexta-feira, dia 27, mais uma pacote de reajustes dos combustíveis. Os novos preços passariam a vigorar nas refinarias ontem, com alta de 12,8% na gasolina, 11,3% no diesel e 7,7% no gás de botijão. Os aumentos vêm em um momento em que, tradicionalmente, os preços deveriam cair e terão impacto significativo na inflação do primeiro mês de governo Luiz Inácio Lula da Silva. Em dezembro passado, antes da abertura do setor, a Petrobrás reduziu o preço da gasolina em 25%, devido à queda da cotação no mercado externo. Para este Reveillón também era esperada uma queda, já que a cotação do dólar vinha caindo, mas a estatal informou que a redução do câmbio não foi suficiente para anular a alta do petróleo e derivados no mercado externo. De acordo com nota divulgada pela companhia, o câmbio serviu apenas para amortecer a alta provocada pela redução acentuada da oferta na Venezuela, o principal fornecedor do mercado norte-americano. Além de gasolina, diesel e GLP, a Petrobrás também vai aumentar os preços da nafta petroquímica (19,4%), com impacto na cadeia produtiva de plásticos, e do querosene de aviação (14,8%), um dos prin-

cipais custos das passagens aéreas. Estes reajustes entram em vigor no dia 1º de janeiro de 2003. O óleo combustível também será reajustado, em 14,4%. Nas bombas – A alta da gasolina nas refinarias deve provocar um aumento de 10% no preço pago pelo consumidor, segundo a Federação Nacional do Comércio Varejista de Combustíveis, Fecombustíveis. Em São Paulo, por exemplo, o preço médio nas bombas deve passar de R$ 1,909 para cerca de R$ 2,10 por litro. Segundo números da Agência Nacional do Petróleo, ANP, o preço da gasolina subiria, desde janeiro, 35%, levando-se em conta um repasse de 10% deste último aumento. Segundo o porta-voz da Fecombustíveis, Roberto Schneider o reajuste deve reprimir

a demanda. "A época de férias escolares tradicionalmente representa certa queda no consumo e agora com este reajuste, a queda deve ser maior", disse. Segundo cálculos da entidade, há a perspectiva de que o consumo caia 3% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2001. O repasse ao preço de bomba do diesel deve ser semelhante ao da gasolina, segundo a própria Petrobrás. Assim, o preço do combustível deve sair de uma média de R$ 1,365 por litro para cerca de R$ 1,49 por litro. A alta acumulada do ano, depois deste aumento, pode chegar a 64%. Gás – O presidente do Sindicato Nacional das Distribuidoras de gás de cozinha (Sindigás), José Carlos Guimarães, afirmou que o repasse do reajuste sobre preço do gás de cozinha

para o consumidor será imediato a partir de hoje. "Vamos repassar o reajuste na tentativa da repor a elevação dos custos", disse. Segundo ele, o repasse ainda não deve eliminar a diferença existente entre o preço do produto no mercado doméstico e os preços internacionais. A Petrobrás anunciou dois aumentos para o gás liqüefeito de petróleo (GLP), usado para encher os botijões, que acumula alta para o consumidor de 57%. O produto destinado ao consumo industrial e comercial terá um aumento menor, de 6,7%, na tentativa de equalizar o preço do produto para os dois usos, diferenciado desde a redução do preço do botijão por determinação do governo. A diferença entre o preço do GLP para diferentes usos vêm provocando distorções no mercado, já que usuários do gás

comercial vêm migrando, irregularmente, para o botijão. "Do ponto de vista de segurança, isso é proibido. Além disso, a empresa está usando, com outro fim, um gás subsidiado pelo governo para ser usado em residências", reclamou um executivo de distribuidora de gás. Aéreas – Assim como a gasolina, o querosene de aviação teve seu preço reduzido no mês passado, em 14,4%. Na época, as companhias aéreas não promoveram nenhuma redução nos preços das passagens, que vinham acompanhando todas as altas no preço do combustível desde o início do ano. O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) não foi encontrado para comentar se haverá novo aumento nas tarifas. A TAM, por exemplo, informou que ainda não há nada definido. (AE)

Inflação pode chegar a 2% em janeiro Os novos reajustes definidos para a gasolina e o gás de cozinha deverão interromper ou, pelo menos, tornar mais lento o processo de desaceleração das taxas de inflação que vem ocorrendo em dezembro. A expectativa dos economistas é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, sofra no primeiro mês do novo governo um impacto de 0,5 ponto porcentual dos aumentos de combustíveis. Em janeiro, a inflação deverá chegar a 2% segundo estima a analista da consultoria Ten-

dências, Marcela Prada. Ela lembrou que o IPCA de dezembro ainda não foi divulgado, mas é certo que aponte desaceleração em relação à taxa de novembro (3,02%), que foi o pico do ano e recorde do Real. Mas o aumento dos combustíveis deverá provocar uma nova alta em janeiro, impulsionada também por outros reajustes já definidos, como mensalidades escolares e ônibus urbanos em São Paulo. O coordenador de pesquisas do Instituto Fecomércio-RJ,

Paulo Brück, estima que a inflação medida pelo IPCA em janeiro atingirá variação de, no mínimo, 0,70% em razão do aumento dos combustíveis e do reajuste de 21% já previsto para os ônibus urbanos em São Paulo. Segundo Brück, o aumento dos combustíveis terá impacto integral sobre o IPCA de janeiro, sendo de 0,42 ponto porcentual no caso da gasolina (caso o repasse para o consumidor seja de 9,5%, como estima a Petrobrás); 0,08 ponto porcentual no caso do gás de cozinha (repasse de

4,9%) e 0,24 ponto nos reajustes de ônibus em São Paulo. Apesar da perspectiva de alta, Brück avalia que o aumento dos combustíveis não será suficiente para reverter o processo de desaceleração da inflação, que vem ocorrendo desde o início deste mês, apesar de tornar mais lento o processo de recuo das taxas inflacionárias. O economista acredita que os produtos alimentícios deverão prosseguir na trajetória de recuo de preços e, portanto, a inflação também deve desacelerar. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 30/12/2002 (19:51) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de dezembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

ORIENTAÇÃO LEGAL LEGISLAÇÃO • DOUTRINA • JURISPRUDÊNCIA INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

COORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESI DA COSTA

Participação de capital estrangeiro na imprensa LEI NO 10.610, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2002. Dispõe sobre a participação de capital estrangeiro nas empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, conforme o § 4o do art. 222 da Constituição, altera os arts. 38 e 64 da Lei no 4.117, de 27 de agosto de 1962, o § 3o do art. 12 do Decreto-Lei no 236, de 28 de fevereiro de 1967, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1o Esta lei disciplina a participação de capital estrangeiro nas empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata o § 4o do art. 222 da Constituição. Art. 2o A participação de estrangeiros ou de brasileiros naturalizados há menos de dez anos no capital social de empresas jornalísticas e de radiodifusão não poderá exceder a trinta por cento do capital total e do capital votante dessas empresas e somente se dará de forma indireta, por intermédio de pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede no País. § 1o As empresas efetivamente controladas, mediante encadeamento de outras empresas ou por qualquer outro meio indireto, por estrangeiros ou por brasileiros naturalizados há menos de dez anos não poderão ter participação total superior a trinta por cento no capital social, total e votante, das empresas jornalísticas e de radiodifusão. § 2o É facultado ao órgão

do Poder Executivo expressamente definido pelo presidente da República requisitar das empresas jornalísticas e das de radiodifusão, dos órgãos de registro comercial ou de registro civil das pessoas jurídicas as informações e os documentos necessários para a verificação do cumprimento do disposto neste artigo. Art. 3o As alterações de controle societário de empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens serão comunicadas ao Congresso Nacional. Parágrafo único. A comunicação ao Congresso Nacional de alteração de controle societário de empresas de radiodifusão será de responsabilidade do órgão competente do Poder Executivo e a comunicação de alterações de controle societário de empresas jornalísticas será de responsabilidade destas empresas. Art. 4o As empresas jornalísticas deverão apresentar, até o último dia útil de cada ano, aos órgãos de registro comercial ou de registro civil das pessoas jurídicas, declaração com acomposição de seu capital social, incluindo a nomeação dos brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos titulares, direta ou indiretamente, de pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante. Art. 5o Os órgãos de registro comercial ou de registro civil das pessoas jurídicas não procederão ao registro ou arquivamento dos atos societários de empresas jornalísticas e de radiodifusão, caso seja constatada infração dos limites percentuais de participação previstos no art. 2o, sendo nulo o ato de registro ou

arquivamento baseado em declaração que omita informação ou contenha informação falsa. Art. 6o Será nulo de pleno direito qualquer acordo entre sócios, acionistas ou cotistas, ou qualquer ato, contrato ou outra forma de avença que, direta ou indiretamente, confira ou objetive conferir, a estrangeiros ou a brasileiros naturalizados há menos de dez anos, participação no capital total e no capital votante de empresas jornalísticas e de radiodifusão, em percentual acima do previsto no art. 2o, ou que tenha por objeto o estabelecimento, de direito ou de fato, de igualdade ou superioridade de poderes desses sócios em relação aos sócios brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos. § 1o Será também nulo qualquer acordo, ato, contrato ou outra forma de avença que, direta ou indiretamente, de direito ou de fato, confira ou objetive conferir aos sócios estrangeiros ou brasileiros naturalizados há menos de dez anos a responsabilidade editorial, a seleção e direção da programação veiculada e a gestão das atividades das empresas referidas neste artigo. § 2o Caracterizada a prática dos crimes tipificados no art. 1o da Lei no 9.613, de 3 de março de 1998, aplicar-se-á a sanção prevista no art. 91, inciso II, letra a, do Código Penal à participação no capital de empresas jornalísticas e de radiodifusão adquirida com os recursos de origem ilícita, sem prejuízo da nulidade de qualquer acordo, ato ou contrato ou outra forma de avença que vincule ou tenha por objeto tal participação societária.

Art. 7o Os arts. 38 e 64 da Lei no 4.117, de 27 de agosto de 1962, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 38. Nas concessões, permissões ou autorizações para explorar serviços de radiodifusão, serão observados, além de outros requisitos, os seguintes preceitos e cláusulas: a) os administradores ou gerentes que detenham poder de gestão e de representação civil e judicial serão brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos. Os técnicos encarregados da operação dos equipamentos transmissores serão brasileiros ou estrangeiros com residência exclusiva no País, permitida, porém, em caráter excepcional e com autorização expressa do órgão competente do Poder Executivo, a admissão de especialistas estrangeiros, mediante contrato; b) as alterações contratuais ou estatutárias que não impliquem alteração dos objetivos sociais ou modificação do quadro diretivo e as cessões de cotas ou ações ou aumento de capital social que não resultem em alteração de controle societário deverão ser informadas ao órgão do Poder Executivo expressamente definido pelo presidente da República, no prazo de sessenta dias a contar da realização do ato; c) a alteração dos objetivos sociais, a modificação do quadro diretivo, a alteração do controle societário das empresas e a transferência da concessão, da permissão ou da autorização dependem, para sua validade, de prévia anuência do órgão competente do Poder Executivo; ........................................ g) a mesma pessoa não po-

derá participar da administração ou da gerência de mais de uma concessionária, permissionária ou autorizada do mesmo tipo de serviço de radiodifusão, na mesma localidade ........................................ i) as concessionárias e permissionárias de serviços de radiodifusão deverão apresentar, até o último dia útil de cada ano, ao órgão do Poder Executivo expressamente definido pelo presidente da República e aos órgãos de registro comercial ou de registro civil de pessoas jurídicas, declaração com a composição de seu capital social, incluindo a nomeação dos brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos titulares, direta ou indiretamente, de pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante. Parágrafo único. Não poderá exercer a função de diretor ou gerente de concessionária, permissionária ou autorizada de serviço de radiodifusão quem esteja no gozo de imunidade parlamentar ou de foro especial.” (NR) “Art. 64. ........................ ....................................... g) não-observância, pela concessionária ou permissionária, das disposições contidas no art. 222, caput e seus §§ 1o e 2o, da Constituição.” (NR) Art. 8o Na aplicação desta lei, deverá ser obedecido o disposto no art. 12 do DecretoLei no 236, de 28 de fevereiro de 1967. Art. 9o Não se aplica a limitação estabelecida no caput do art. 12 do Decreto-Lei no 236, de 28 de fevereiro de 1967, aos investimentos de carteira de ações, desde que o seu titular não indique administrador em mais de

uma empresa executante de serviço de radiodifusão, ou em suas respectivas controladoras, nem detenha mais de uma participação societária que configure controle ou coligação em tais empresas. § 1o Entende-se como coligação, para fins deste artigo, a participação, direta ou indireta, em pelo menos quinze por cento do capital de uma pessoa jurídica, ou se o capital de duas pessoas jurídicas for detido, em pelo menos quinze por cento, direta ou indiretamente, pelo mesmo titular de investimento financeiro. § 2o Consideram-se investimentos de carteira de ações, para os fins do caput deste artigo, os recursos aplicados em ações de companhias abertas, por investidores individuais e institucionais, estes últimos entendidos como os investidores, com sede ou domicílio no Brasil ou no exterior, que apliquem, de forma diversificada, por força de disposição legal, regulamentar ou de seus atos constitutivos, recursos no mercado de valores mobiliários, devendo cada ação ser nominalmente identificada. Art. 10. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória no 70, de 1o de outubro de 2002. Art. 11. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 20 de dezembro de 2002; 181o da Independência e 114o da República.

real - art. 9º da Lei nº 8.167/91 (aplicação em projetos próprios). REFIS – Pagamento, pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (REFIS): I - da parcela mensal devida com base na receita bruta do mês de Novembro / 2002; II - da prestação do parcelamento alternativo em até sessenta prestações (acrescida de juros pela TJLP). IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 2º decêndio de Dezembro / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”. IPI (devido por ME ou EPP não optantes do SIMPLES) - Pagamento do IPI apurado no mês de Novembro / 2002 pelo contribuinte enquadrado como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), conforme definidas no art. 2º da Lei nº 8.864/94, isto é, não optantes pelo SIMPLES (art.2º da Lei nº 9.493/97). DIF - CIGARROS - Entrega da Declaração Especial de Informações Fiscais (DIF-Ci-

garros), com informações do mês de Novembro/2002 relativas às obrigações tributárias do IPI, do PIS/PASEP e da COFINS, pelas empresas fabricantes de cigarros. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL (EMPREGADOS) – Recolhimento das contribuições descontadas dos empregados em Novembro / 2002. Consultar o respectivo sindicato, o qual pode fixar prazo diverso. IPI – EMBALAGENS PARA BEBIDAS, CIGARROS ETC – Apresentação do Demonstrativo de Notas Fiscais (DNF) – Programa Versão 1.1, pelos fabricantes, importadores e distribuidores atacadistas de embalagens para bebidas, cigarros etc. relacionados no Anexo I da Instrução Normativa nº 63/2001, do Secretário da Receita Federal, com informações relativas ao mês de referência Novembro/2002. ITR – Pagamento da 4ª quota ITR relativa ao exercício de 2002.

Fernando Henrique Cardoso Juarez Quadros do Nascimento

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 23.12.2002

AGENDA TRIBUTÁRIA

Dezembro/5ª semana DIA 30 DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES IMOBILIÁRIAS (DOI) - Entrega à Receita Federal, pelos Cartórios de Ofício de Notas, de Registro de Imóveis e de Registro de Títulos e Documentos, da Declaração de Operações Imobiliárias relativa às operações de aquisição ou alienação de imóveis realizadas, durante o mês de Novembro / 2002, por pessoas físicas ou jurídicas. IRPJ - APURAÇÃO MENSAL - Pagamento do Imposto de Renda devido, no mês de Novembro / 2002, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa. IRPJ - APURAÇÃO TRIMESTRAL - Pagamento da 3ª quota do Imposto de Renda devido, no 3º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral, com base no lucro real, presumido ou arbitrado acrescida de juros pela taxa Selic de novembro/2002 mais 1%. IRPJ - RENDA VARIÁVEL - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos

líquidos auferidos, no mês de Novembro / 2002, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro e de participações societárias, fora de bolsa. IRPJ - LUCRO INFLACIONÁRIO – Pagamento do Imposto de Renda devido sobre a parcela considerada realizada no mês de Novembro / 2002, do lucro inflacionário acumulado existente em 31.12.92, inclusive o saldo credor da correção monetária complementar pelo IPC/90, pelas pessoas jurídicas que, até 31.12.94, optaram por oferecê-los à tributação de forma antecipada (mediante redução da alíquota do imposto), em 120 parcelas mensais. IRPF - CARNÊ-LEÃO Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior, no mês de Novembro / 2002. IRPF - LUCRO NA ALIENAÇÃO DE BENS OU DI-

REITOS - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de Novembro / 2002 provenientes de: a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira. IRPF - RENDA VARIÁVEL - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de Novembro / 2002. IRPJ / SIMPLES - LUCRO NA ALIENAÇÃO DE ATIVOS - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo SIMPLES, incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de Novembro / 2002. CSL - APURAÇÃO

MENSAL - Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de Novembro / 2002, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa. CSL - APURAÇÃO TRIMESTRAL - Pagamento da 3ª quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no 3º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ, (com base no lucro real, presumido ou arbitrado) acrescida de juros pela taxa Selic de novembro/2002 mais 1%. FINOR, FINAM E FUNRES - Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de Novembro / 2002, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/91 (aplicação em projetos próprios). FINOR, FINAM E FUNRES - Recolhimento da 3ª parcela do valor da opção com base no IRPJ devido, no 3º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro

Fonte


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 30/12/2002 (20:39) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de dezembro de 2002

Cientistas que anunciaram suposta clonagem humana acreditam em ETs OS RESPONSÁVEIS PELA "PRIMEIRA" CLONAGEM FAZEM PARTE DE UMA SEITA CRIADA NA FRANÇA EM 73 Uma menina clonada teria vindo à luz na última quintafeira, dia 26 de dezembro. Não é fruto de uma reprodução sexuada, mas originou-se de uma única célula, o que garante, consequentemente, a formação de um filho possuidor da totalidade do patrimônio genético de sua mãe. Essa menina seria uma reprodução exata de sua mãe, inteiramente idêntica a ela. Seria uma "gêmea" de sua mãe, mas uma gêmea distante no tempo. Sem apresentar nenhuma prova, cientistas de uma seita que acredita que os seres humanos foram clonados de alienígenas – os raelianos – anunciaram na sexta-feira o nascimento do primeiro clone humano. A criança, uma menina chamada Eva, é o clone de uma americana de 31 anos, segundo Brigitte Boisselier, diretora da Clonaid, empresa responsável pela clonagem. Se a informação for confirmada, a seita dos raelianos terá vencido a corrida disputada por diversas equipes desejosas de fabricar um clone humano. Duas equipes desse tipo são conhecidas: a do professor italiano Antinori e a de Rael. Mas existem outras – cerca de uma dezena – no mundo inteiro. Embora nenhuma lei internacional enquadre ou proíba essas experiências, a "clonagem" humana é condenada pela grande maioria dos cientistas, dos médicos, ou dos filósofos. "Se a notícia for séria, tratase de uma atividade pura e simplesmente criminosa", disse na França o professor Atlan.

A seita –A identidade desta "seita raeliana" que anuncia este primeiro "clone" humano, não esclarece muito as coisas. É uma seita francesa, dirigida por seu fundador, o jornalista esportivo francês Claude Vorilhon que diz ter encontrado, no dia 13 de dezembro de 1973, um extraterrestre nas montanhas vulcânicas de Auvergne, na França. Esse extraterrestre era muito tagarela. Ensinou-lhe muitas coisas. Disse-lhe que os homens foram criados em laboratório e depois colocados sobre a terra há 25.000 anos. Essa história está contada na Bíblia. Mas, infelizmente, houve um erro de tradução: a palavra "Elohim", que significa "aqueles que caíram do céu", como o sabe o jornalista, foi traduzida pela palavra "Deus". Daí veio toda a confusão. O jornal "Le Monde", que relembra esta aventura, descreve a carreira desse tal Claude Vorhilon, ou melhor Rael, porque ele teve que mudar de nome. Cumpre dizer que Rael, hoje com 57 anos, não é uma pessoa qualquer: como profeta, sua tarefa é difundir as mensagens dos Elohim e construir uma embaixada para os Elohim em 2035 na cidade de Jerusalém. Clonagem – Um pouco mais tarde, por ocasião de uma viagem extraterrestre, Rael recebeu a missão de realizar clonagens humanas. Por quê? Ora, porque simplesmente, a clonagem é a chave da vida eterna. Mas Rael esclarece que o caminho é longo. A próxima etapa será a clonagem pela "via acelerada", com o objetivo de reproduzir um adulto e "nele armazenar nossa personalidade, nossa memória, o acervo de infor-

mações acumuladas em nosso cérebro sob a forma de fluxos eletroquímicos". Além disso, será preciso pensar no último estágio: "a criação de um ser vivo totalmente artificial, 100% forjado em laboratório". Somente então se abrirá o caminho para a vida eterna". Podemos perceber que este personagem, bem como a sua seita, não têm nada de original: no mundo pululam às centenas, os gurus, as seitas, os iluminados, os profetas, os magos e há milhões de adeptos de cabeças mais ou menos "pancadas". É o caso de Rael: a seita está em 84 países, conta com

55.000 membros e estruturas sólidas, controladas por 2.000 bispos ou sacerdotes-guias. Mas, o que distingue a seita raeliana da maioria das outras é seu gênio científico. Não apenas porque ela afirma que "a ciência é uma religião" (o mesmo dizem outras seitas), mas ainda porque ela tem projetos científicos grandemente ambiciosos e porque, finalmente, ela soube seduzir cientistas de grande competência. Cientistas – Entre estes cientistas estão os seis especialistas avançados que deram origem ao nascimento do primeiro clone humano. E também uma pesquisadora fran-

cesa, Brigitte Boisselier; aquela que anunciou a notícia na Flórida. Boisselier tem um duplo doutorado em química analítica na França e nos Estados Unidos e um "colar de plumas" da Ordem dos Anjos de Rael" – uma Ordem na qual as mulheres colocam a serviço de seus profetas "sua beleza interior e exterior". Recentemente, Brigitte afirmou que dez embriões humanos foram clonados em março e que a metade deles abortou, mas sem comprometer a precisão da técnica. O cérebro de Rael é muito ativo. O fundador da seita já sonha com os próximos acontecimentos. Seu objetivo é não

depender mais dos "Elohim" "Devemos ser capazes de dar a nós mesmos a vida eterna. Estamos em um processo de ’elohimização’. Visitamos outros planetas. Em breve, graças à clonagem, vamos levar a vida a outros planetas". A seita foi proibida como "perigosa" na França, mas não nos outros países. Serão delirantes esses raelianos? Sim, mas eles souberam atrair cientistas de altíssimo nível. E, além disso, a hipótese de um nascimento por clonagem, embora preocupe tantos cientistas, não é considerada como absolutamente impensável. (AE)

Diminui o desemprego na Argentina O governo do presidente Eduardo Duhalde teve na última sexta-feira uma das poucas alegrias deste ano em relação aos índices econômicos. Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), o desemprego caiu de 21,5% – um nível sem precedentes na história do país – para 17 8%. O presidente Duhalde declarou que sua meta para maio do ano que vem, quando deixará o governo, é a de reduzir o desemprego para 15%. O nível continua elevado, se comparado com a média de 6% a 7% que a Argentina teve durante décadas, até início dos anos 90, quando começou a abertura da economia local. O vice-ministro da Economia, Oscar Tangelson, admitiu que a redução do desemprego foi causada em grande parte pela aplicação do Plano Trabalhar, criado em junho deste ano, que subsidia pais e mães de família desempregados com

um salário mensal de 120 a 150 fevereiro a decisão sobre a "repesos, em troca de trabalhos dolarização" dos depósitos. A comunitários. Estas pessoas "redolarização" implicaria em subsidiadas são consideradas transformar novamente em empregadas. dólares os depósitos bancários Tangelson também argu- que estavam na moeda amerimentou que alguns setores, co- cana, e que, no início deste ano mo o têxtil e a metal-mecânica foram "pesificados" (ou seja, também estão realizando con- transformados em pesos) por tratações, o que teria contri- ordem do governo Duhalde. buído a reduzir A possibilio desemprego. dade de transO desemprego caiu de S e g u n d o o 21,5% – um nível sem formar os deIndec, a pro- precedentes na história pósitos novaporção de indi- do país – para 17 8%. A mente em dógentes também pobreza, no entanto, lares pende caiu, passando aumentou. como uma esde 24,7% para pada sobre a 22,7%. A pobreza, no entanto, cabeça de Duhalde, já que cauaumentou, passando de 53% saria o naufrágio do acordo fipara 54,3%. nanceiro com o Fundo MoneSó em Buenos Aires e os mu- tário Internacional (FMI), que nicípios de sua área metropo- se opõe à medida, além de colitana, 6,67 milhões de pessoas locar o sistema financeiro em estão vivendo em condições de graves apertos. Os bancos afirpobreza. Dessas, mais de 3 mi- mam que não poderiam sulhões são indigentes. portar a "redolarização". Redolarização –A Corte SuOrçamento – O Senado arprema de Justiça adiará para gentino aprovou na semana

passada o Orçamento Nacional de 2003. O Orçamento prevê um aumento de 3% do PIB (em 2002 o PIB teria uma queda de 11%) e um índice de inflação de 22% (em 2002 o índice seria levemente superior a 40%). O déficit fiscal seria de 520 milhões de pesos. O total de gastos do Orçamento será de 62,59 bilhões (US$ 18 24 bilhões). Deste total, 14,93 bilhões de pesos serão destinados ao pagamento da dívida pública. O Orçamento prevê um ajuste do gasto primário de 1 bilhão de pesos. O Orçamento do ano que vem também elimina o corte de 13% aplicado sobre os salários de funcionários públicos e aposentadorias implantado a meados do ano passado. Para pagar a dívida retroativa referente a estes 13%, o Congresso Nacional autoriza o governo, no Orçamento, a emitir títulos pelo valor de 3,4 bilhões de pesos. (AE)

ATAS FERRAGENS DEMELLOT S/A Companhia Aberta CNPJ/MF 61.196.564/0001-36 - NIRE Nº 3530002917-8 Ata da 91ª Reunião do Conselho de Administração 1. Data e hora da reunião: 12/12/2002, às 15:00 horas. 2. Local: Na filial da Companhia, na rua Lelio Landucci, nº 95 - Vila Ivone, São Paulo - SP. 3. Presentes: O Presidente do Conselho de Administração, Sr. Abrahão Nora e os conselheiros Dorival Cianci e Luis Otavio Romero de Melo. 4. Ordem do dia: Tomar ciência da renúncia e eleger substituto do Sr. Evandro Cilião, Diretor Superintendente da Companhia. 5. Decisões: 5.1. Neste ato os presentes tomam ciência da renúncia do Diretor Superintendente Sr. Evandro Cilião, conforme carta de 29/11/02, a quem a Companhia presta os mais sinceros agradecimentos pelos valiosos serviços prestados e elegem para o cargo vago, o Sr. Fábio Bomfim da Silva, brasileiro, solteiro, advogado, portador da carteira de identidade nº 4.117.347-5 SSP-PR e inscrito no CPF/MF sob o nº 699.235.829-49, residente e domiciliado à Rua Amapá, nº 617 - Centro, na cidade de Londrina, Estado do Paraná, na forma do artigo 150 da Lei nº 6404 de 15/12/76, e as disposições estatutárias. O mandato do novo Diretor Superintendente, ora eleito estender-se-á até a assembléia geral que decidir sobre as contas do exercício a ser encerrado em 31/12/2003, cumprindo dessa forma o mandato do Diretor Superintendente renunciante. 5.2. O Diretor Superintendente, ora eleito, declara não estar impedido para exercer o comércio na forma do artigo 147 da Lei nº 6404 de 15/12/76, e alterações. 5.3. Dessa forma, a partir desta data a diretoria da Companhia será composta pelo remanescente o Sr. Abrahão Nora no cargo de Diretor Presidente e pelo eleito Sr. Fábio Bomfim da Silva no cargo de Diretor Superintendente. São Paulo, 12/12/02. Certifico que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio. Abrahão Nora. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 282.544/02-1 em 23/12/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

EDITAIS

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez? DIÁRIO DO COMÉRCIO Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3799

12ª VARA CÍVEL - 12º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. 02.003851-8. O Dr. José Wagner de Oliveira Melatto Peixoto, Juiz de Direito da 12ª Vara Cível, FAZ SABER a RENATO MENEGHISSE e a Sonia Maria Solimeo Meneghisse que ESPÓLIO DE FRANCO MARTINELLI lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO, para cobrança de R$ 12.403,04, conforme doctos. anexos aos autos. Estando Renato Meneghisse se ocultando e Sonia Maria Solimeo Meneghisse em local incerto e não sabido, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre o prédio à Rua José Oliveira Mathias, nº 177, antiga Rua 3, e seu terreno constituído pelo lote 16, da quadra 02, loteamento Jardim Leonor Mendes de Barros, Tucuruvi, perfazendo a área total de 360,00m², matriculado sob nº 37.289 no 15º CRI desta Capital/ SP), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. São Paulo, 20 de dezembro de 2002.

EDITAL 3ª VARA CÍVEL REGIONAL DO JABAQUARA - Edital de intimação intimação. Prazo: 20 dias dias. Proc. 3.00.0057137. A Drª Ana Lúcia Romanhole Martucci, Juiza de Direito da 3ª Vara Cível Regional do Jabaquara, Capital, na forma da lei. Faz Saber a Adélia Geralda Ferreira (RG 13.038.377; CIC 658.249.208-00), que nos autos do Proc. Sumário movido pelo Condomínio Conjunto Residencial Jardim Celeste V - Edifício Aldebaran, no qual figura como co-réu Elias Queiroz de Oliveira Oliveira, procedeu-se a penhora do apartamento nº 54-B localizado no 6º pavimento do bloco 2 do Conj. Resid. Jd. Celeste V, situado nas Ruas Alexandre Rapin, Antonio Guarmerino e Vila nº 7, lotes 11 a 32 , no bairro da Água Funda, c/ a área total de 84,477988m², sendo 51,25000m² a área real de uso privativo e 33,227988m² a área de uso comum (matriculado sob nº 53.007 no 14º CRI da Capital). Encontrando-se a executada em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital para que, no prazo de 10 dias dias, a fluir após os 20 dias supra, ofereça Embargos à Execução Execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo,13/12/2002. Eu, a) Leila Yumi Numata, Escrevente, datilografei. Eu, a) Danton Sérgio Rossi, Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Ana Lúcia Romanhole Martucci - Juíza de Direito.

COMUNICADO COMUNICADO ARTFIX COMUNICAÇÃO VISUAL LTDA., estabelecida à Avenida Washington Luiz, nº 4519/4523, Aeroporto/SP, CNPJ/MF Nº 00.437.265/0001-51, Inscrição Estadual nº 114.273.404.119 e Inscrição Municipal nº 2.335.110-1. COMUNICA: I) EXTRAVIO DE DOCUMENTOS, a saber: Notas Fiscais de Venda de Mercadorias Matriz/Filial 001 a 1200 e 101 a 6570; Notas Fiscais de Serviço Matriz/Filial Série A de 001 a 1600; Notas Fiscais de Serviço Matriz/Filial 001 a 2370; Notas Fiscais de Venda de Mercadoria Filial Modelo 1 de 001 a 2050; Notas Fiscais Fatura de 2051 a 2891; Notas Fiscais de Serviço Filial 001 a 400; Notas Fiscais de Serviço Filial 001 a 674; Livros Diário do ano de 2001, Livros Razões do ano de 2001, Livro de Balancete do ano de 2001. II) LAVRADO BOLETIM DE OCORRÊNCIA nº 011347/2002 no 27º Distrito Policial em 17 de dezembro de 2002. (27 e 28/12/2002)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 31/12/2002 (19:39) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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terça-feira, 31 de dezembro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Alta da cotação do dólar frente ao real ultrapassa os 53% no ano Moeda americana subiu 0,14%, em um dia de poucos negócios e muita volatilidade; Ibovespa encerra 2002 com perda acumulada de 17% O mercado financeiro registrou poucos negócios ontem, em um dia espremido entre o fim de semana e o feriado de Ano Novo. A baixa liquidez deixou as cotações do dólar vulneráveis a qualquer ordem de compra ou venda. O fluxo financeiro foi negativo e o Banco Central atuou vendendo moeda à vista. O dólar comercial encerrou a segunda-feira de poucos negócios a R$ 3,545 para venda, acumulando alta de 53,13% frente ao real neste ano. A escassez de linhas externas de financiamento para o País também respondeu por parte da pressão sobre o câmbio ao longo de 2002. No ano passado, o dólar acumulou avanço de 18,66% diante do real e terminou 2001 negociado a R$ 2,315. Apesar do avanço acentuado em 2002, a moeda americana chegou à ultima sessão de dezembro abaixo do pico de R$ 4 alcançado em outubro, por incertezas pré-eleitorais e um cenário externo adverso. Pressão – Ontem, o dólar subiu 0,14%, revertendo a baixa de quase 1% exibida pela manhã. O operador de Câmbio da Bittencourt Corretora

Mário Roberto de Mota avaliou que alguma pressão pelo vencimento de contratos futuros pode ter contribuído para a mudança de trajetória no dia, mas ressaltou que o volume de transações foi reduzido. Poucas operações – "São oscilações reduzidas, resultado de operações pequenas", explicou um operador. "Muita gente estava fora (do mercado), está todo mundo esperando a prática do governo Lula", comentou, em referência à expectativa pelo início do novo governo. A Ptax (média das cotações) de venda finalizou em R$ 3,5333, com queda de 0,23%. Com base na Ptax de venda de ontem serão liquidados na quinta-feira os contratos futuros de dólar de janeiro negociados na BM&F. A taxa também servirá para o ajuste do saldo em reais do diferencial câmbio/juros relativo ao vencimento de US$ 2,6 bilhões em contratos de swap cambial. Na rolagem desse vencimento, o BC resgatou 88,6% ou US$ 2,293 bilhões. Juro futuro – O mercado de juros futuros "não valeu" ontem, segundo comentários dos poucos operadores de plantão. O volume negociado no con-

trato de DI futuro de maior liquidez da temporada correspondeu a menos de 10% do montante normal. O DI futuro para abril teve apenas 7.365 contratos negociados e o DI fevereiro teve 10.063. Todos os contratos de DI futuro negociados na BM&F não chegaram a somar, juntos, 20 mil negócios, o que já seria pouco no caso apenas do DI futuro de abril. Alta – Portanto, as taxas de juros destes contratos não refletiram nenhum movimento firme ontem. Todas as taxas – com exceção da do DI janeiro – subiram um pouco, apenas acompanhando os movimentos do câmbio e dos C-Bonds e levando em conta a pressão sobre o preço do petróleo no mercado internacional, provocada por novas ameaças de guerra e paralisação da produção na Venezuela. Na BM&F, o juro do contrato de DI futuro para 1º de fevereiro – o mais negociado ontem, com 10.063 negócios – fechou praticamente estável, em 25,56% ao ano, ante 25,52% da última sexta-feira. Bovespa: rotina – O dia foi de cumprir rotina e dar os últimos acertos nos fundos pas-

sivos, por causa da divulgação da carteira teórica do Ibovespa, que vai vigorar no primeiro quadrimestre do ano que vem. A bolsa paulista fechou em alta de 0,30%, com volume financeiro de R$ 258 milhões. Acumulou valorização de 7,23% em dezembro, mas amargou perda de 17,01% em 2002. As ações da AES Elpa e da Inepar não aparecem mais no Ibovespa. Já Vale do Rio Doce ON entra para a carteira e seu peso é de 1,218%. A ação com maior participação no índice

continua sendo a Telemar PN , com 13,299%, contra 13,249% na carteira válida até hoje. O papel ON da operadora ficou com peso de 1,018%, contra 0,997% atualmente. Petrobrás – A Petrobrás também manteve a boa participação no Ibovespa. Pela terceira prévia, as ações PN têm peso de 8,922% e as ON, de 3,132%. O Bradesco, a Telesp Celular e a Embratel também merecem destaque. As ações PN do maior banco privado brasileiro elevaram a participação na car-

teira para 5,878%, contra 5,099% no Ibovespa de hoje. No pregão de ontem, a mais prejudicada foi Inepar PN, com um tombo de 5,26%, porque o papel não mais fará parte do índice no próximo quadrimestre. Na lista dos piores desempenhos estiveram ainda Braskem PNA (-3,51%), Acesita PN (-3,16%) e Tele Centro Oeste Celular PN. As maiores altas do Ibovespa foram de Sabesp PN (4,30%), Embraer ON (4,07%) e Telesp PN (3,94%). (Agências)

Europa: bolsas fecham com ganhos A maioria das bolsas de valores da Europa encerrou em alta ontem. Um dos destaques foi uma operação de troca de mais de 9 bilhões de ações da Fiat, negociadas com valorização de 30% em relação ao preço do mercado. A alta dos preços do petróleo beneficiou os papéis do setor, mas levantou temores entre os aplicadores. "O preço do petróleo está deixando as pessoas um pouco nervosas sobre o que isso significa para a recuperação econômica, mas está beneficiando as petrolíferas e

as commodities", disse o estrategista para Europa do Merrill Lynch, Khuram Chaudhry. Londres – A Bolsa de Londres fechou com o índice FT100 em alta de 71,2 pontos (1,86%), em 3.900,6 pontos. O volume ficou em 774 milhões de ações negociadas. A alta foi liderada pelas ações do setor de petróleo, que foram impulsionadas pela elevação dos preços internacionais do produto (BP Amoco: +2,17%, Shell: +1,25%). Fiat – Na Bolsa de Milão, o índice Mib-30 fechou em alta

de 158 pontos (0,67%), em 23.886 pontos. A alta foi liderada pelas ações da ENI, que avançaram 1,66%. As da Fiat subiram 0,77%, em dia marcado por uma única transação em que foram negociadas 9,24 bilhões de ações, a 9,9674 euros cada. Mais de 2% das ações ordinárias da Fiat trocaram de mãos nesta operação. Os papéis foram negociados a um preço 30% superior ao de mercado. Um porta-voz da Bolsa confirmou a operação em bloco. O mercado italiano só volta a operar na quinta-feira. (AE)


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terça-feira, 31 de dezembro de 2002

.INFORMÁTICA.- 9

Confiança por parte dos consumidores é o principal fator proporcionado pelo aprimoramento do Internet Banking e pelo crescimento da base de clientes dos principais sites comerciais, como Submarino e Americanas.com.

número deve chegar a aproximadamente um milhão até o fim de 2002. Para o próximo ano, a estimativa é que as vendas do Submarino elevem-se em 50%. "Vamos oferecer novos serviços como personalização do site e outras categorias, como de beleza, saúde e presentes finos", afirma o diretor. A loja virtual Submarino vende livros (nacionais e importados), CDs, DVDs, games, brinquedos, telefonia, informática e eletrônicos, com opções de cerca de 700 mil itens. Até o fim de 2003, o site Submarino pretende abrir mais 30 lojas físicas no Brasil. Na segunda semana de dezembro, foram inauguradas quatro lojas, sendo três no interior de Minas Gerais e uma em Pirassununga, no estado de São Paulo, com investimento de R$ 50 mil. A meta é atrair consumidores que moram longe de grandes centros comerciais. "Ter a loja na cidade torna o negócio mais seguro para os

A confiança nas transações via Internet auxiliaram o comércio eletrônico a elevar as vendas em 2002. De acordo com a E-bit, empresa de pesquisa e marketing online, a projeção é de que haja elevação de aproximadamente 50% em comparação com 2001. A previsão da loja virtual Submarino é encerrar o ano com acréscimo nas vendas de 70% em comparação com 2001, somando R$ 130 milhões, num total de 1,2 milhão de pedidos, ante os 920 mil pedidos do ano passado. De acordo com o diretor comercial e de marketing do Submarino, André Shinohara, este aumento é explicado pela maior confiança que as pessoas estão tendo em realizar transações pela Internet, "principalmente pela segurança que os Internet Banking proporcionam aos seus clientes", afirma Shinohara. Além disso, a base de clientes do Submarino cresceu muito. Em novembro eram 750 mil cadastrados e este

Reprodução

Vendas pela Internet aumentam 50%

Submarino espera encerrar o ano de 2002 com vendas totais de R$ 130 milhões e 1,2 milhão de pedidos

consumidores, principalmente para aqueles que não têm computador, que podem ir pessoalmente ao local fazer suas compras", explica o diretor-geral do site Submarino,

Negócios da Shoptime.com sobem 45%

Honda lança robô que interage com as pessoas Quem imaginaria que em algum dia estaria conversando com um robô? Essa possibilidade já existe e não é um filme de ficção. A Honda acaba de apresentar uma nova versão do robô humanóide Asimo, no Japão, com habilidade de interagir com pessoas. Atualmente, o robô faz o serviço de hostess aos visitantes da matriz. Mas, a partir de janeiro, ele poderá ter a sua "família" ampliada em versões destinadas para órgãos públicos e empresas da iniciativa privada. Segundo a Honda, a habilidade de interagir é o principal destaque do Asimo. Ele pode cumprimentar pessoas, acompanhá-las, mover-se na direção que elas indicam e ainda reconhecer seus rostos e localizá-las pelo nome. Além disso, utilizando ferramentas como a Internet, o Asimo pode fornecer informações enquanto executa tarefas, como a previsão meteorológica, por exem-

os dias 15 de novembro e 24 de dezembro. No mesmo período de 2001, as vendas somaram R$ 22 milhões. Nos últimos três meses de 2002, a empresa, que iniciou as atividades há três anos, faturou R$ 45 milhões, ante R$ 32 milhões do quarto trimestre de 2001. O ticket médio que antes era de R$ 120, desde o segundo semestre deste ano passou a R$ 140. Ponto Frio – Em dezembro de 2002, as vendas por site e telefone da rede Ponto Frio fo-

podia ser feito em até dez vezes, o sorteio de brindes e de um carro também contribuíram para a elevação. Para participar da promoção do veículo era necessário gastar no mínimo R$ 250. Também houve aumento do ticket médio, que passou de R$ 250 para R$ 280 no período que antecedeu o Natal deste ano. A loja de comércio eletrônico Submarino (www.submarino.com.br) atingiu faturamento de R$ 27 milhões entre

ram responsáveis por R$ 13 milhões e o resultado foi de R$ 8 milhões em igual mês de 2001. Apenas as vendas pelo site somaram R$ 7 milhões em dezembro deste ano. O crescimento em comparação ao mesmo período de 2001 foi superior a 50%. "No início do mês, registramos aumento de 70%, mas com o anúncio de elevação na taxa de juros houve uma desaceleração", afirma Ilke Zarmati, diretor executivo do Ponto Frio. (AD)

Divulgação

O grupo Shoptime.com, que além de vendas eletrônicas, realiza transações pela TV e por catálogo, apresentou no período de novembro/dezembro de 2002 crescimento de 45% nos negócios. Apenas o comércio eletrônico da empresa foi responsável pelo aumento de 120% em relação às vendas do bimestre novembro/dezembro de 2001. Para o diretor de marketing do Shoptime.com, Marcelo Lobianco, a facilidade de pagamento, que

Ao sinal de comando, Asimo obedece a ordem de locomover-se

Comércio de semicondutor cresce MAS A DEMANDA DAS EMPRESAS DE COMPUTADORES ESTÁ ESTAGNADA As vendas mundiais de semicondutores aumentaram 1,3 %, para US$ 12,68 bilhões em novembro, ante US$ 12,51 bilhões em outubro, de acordo com números setoriais publicados no início da semana pela principal organização de pesquisa do setor de chips, a World Semiconductor Trade Statistics (WSTS). O crescimento caiu em relação a outubro, quando a alta

foi de 1,8 % com relação ao mês anterior, de acordo com a entidade. As vendas de chips tradicionalmente se aceleram nos meses que antecedem as festas de final de ano, devido à forte demanda dos fabricantes de eletrônicos. Estagnação – Este ano, porém, a demanda das empresas e consumidores em duas das principais categorias que consomem a maior parte dos chips mundiais, a dos computadores e dostelefones móveis, se manteve estagnada. Em relação ao mês de novembro do ano passado, as vendas mundiais cresceram

cutivo do Ponto Frio. A expectativa de Zarmati é que as vendas pelo site do Ponto Frio cresçam substancialmente em 2003 pois os consumidores estão descobrindo que é mais confortável e cômodo fazer as compras sem sair de casa. O site do grupo possui mecanismo que informa ao cliente qual o andamento de seu pedido, que na cidade onde existe uma loja da rede é entregue em 24 horas. "O site já começou com experiência de mais 50 anos", diz o diretor. Nos primeiros nove meses de 2002, a Americanas.com faturou R$ 100 milhões, um aumento de 105% em relação ao mesmo período de 2001. Ao fechar o terceiro trimestre, a empresa já havia ultrapassado o resultado do ano passado que foi de R$ 80,8 milhões. Adriana David

NOTAS

plo. Ele é o primeiro robô do mundo a possuir capacidades tão amplas, diz a montadora. O Asimo usa uma micro-câmera em sua cabeça, que pode detectar objetos, calcular distância e direção. Ele também pode seguir movimentos de pessoas com a câmera, acompanhá-las e cumprimentá-las. Baseado nesses dados, o robô pode interpretar o posicionamento e o movimento e reagir aos comandos de voz e aos movimentos das pessoas. Engana-se quem pensa que ele é um robô estacionário. O Asimo identifica a posição de obstáculos e pessoas e evita colisões, além de reconhecer objetos parados pelo caminho e mover-se ao redor deles. Identifica a origem dos sons, distinguindo-os de vozes, reconhecer quando seu nome é chamado, dirigir-se à pessoa que o chamou e gravar os rostos de dez pessoas diferentes. Ricardo Ribas

Murillo Tavares. Ponto Frio – A comercialização pelo site e telefone da rede Ponto Frio devem somar cerca de R$ 85 milhões em 2002. O montante é superior ao faturamento da loja física da rede. As vendas pelo site devem totalizar aproximadamente R$ 52 milhões em 2002. No ano passado, ele foi responsável por R$ 36 milhões. "Atribuímos o crescimento a um conjunto de fatores: há mais pessoas acessando a Internet, há mais confiança em realizar operações pelo site e telefone pela percepção de que estes canais não envolvem risco, aumento da oferta de itens, que somam 1,5 mil e promoções atraentes, principalmente nas formas de pagamento que tornam a compra mais vantajosa que nas lojas físicas", explica Ilke Zarmati, diretor exe-

19,6 %. Em outubro, o crescimento anualizado foi de 19,9%. Comparações com o período em 2001 parecem favoráveis, mas apenas porque o setor de semicondutores passou então por sua pior fase, logo após 11 de setembro. Os dados históricos de novembro confirmam indicações anteriores de que os consumidores estão cautelosos, e o setor norte-americano de varejo espera agora sua pior temporada natalina, em termos de vendas, em 30 anos. O índice FTSE de semicondutores na Europa, FTTXSC, que caiu em 32% em dezembro

antecipando mais um atraso na recuperação setorial, aumentou em 0,5%, para 165,39 pontos, na segunda-feira. Diferenças regionais indicam força nas vendas de chips na Europa enquanto as Américas e o Japão registravam crescimento em torno de zero, e a região Ásia-Pacífico seguia a média mundial. Nesta última, excluído o Japão, maior fabricante mundial de chips, as vendas subiram em 1,3% em novembro, em relação ao mês de outubro, para US$ 4,62 bilhões, pouco acima do crescimento de 1% em outubro. (Reuters)

AMERICANAS.COM APRESENTAM CÂMERA MAIS FINA DO MUNDO

FORD TEM NOVO SISTEMA DE DIAGNÓSTICO

A Americanas.com anunciou, no início da semana, que já colocou em seu site para pré-venda (reserva) a câmera digital mais fina do mundo. A Ultra Slim DS6618, da Oregon, tem o tamanho de um cartão de crédito, com espessura de 6 mm, e pesa apenas 35 gramas. Conta com capacidade para tirar até 26 fotos em resolução 640x480 ou 101 fotos em 320x240 pixels. Compatível com Windows e MacIntosh, pode transferir as imagens para o computado através de um software, sendo salvas automaticamente em formato JPG. Ela estará no mercado no dia 9 deste mês, mas as reservas na loja virtual já podem ser efetuadas. Seu preço é de R$ 649,90.

A Ford está equipando seus automóveis com um novo sistema de diagnóstico de última geração. O World Diagnostic System (WDS) é semelhante a um computador portátil. Ele permite avaliações rápidas e precisas para analisar as condições de funcionamento dos componentes, indicando a necessidade de troca ou reparo. A nova tecnologia faz com que o sistema se comunique com todos os módulos eletrônicos do veículos através de conexões e sensores, funcionando com um software que é atualizado a cada três meses e enviado para a rede de distribuidores na forma de CD. O programa apresenta instruções passo-apasso para sua utilização.

PORTUGAL TELECOM TEM 20 MILHÕES DE CLIENTES EM 2002

SEBRAE TEM CURSO GRÁTIS NA INTERNET PARA INICIANTES

O Grupo Portugal Telecom chegou ao final de 2002 com 20 milhões de clientes. Segundo seus representantes, de maio a dezembro sua divisão de telefonia celular registrou ampliação de 10% ao conquistar mais de 13 milhões de clientes no Brasil, Portugal, Marrocos e Botswana. As áreas de cabo e Internet, que fazem parte do canal de multimídia, apresentaram avanço de 16%, com mais de 2,4 milhões de clientes. Em território brasileiro, o conglomerado detém o controle da Telesp Celular, Mobitel e PrimeSys, além de possuir 83% das ações totais da Global Telecom e 18% do UOL, o maior portal brasileiro de Internet.

O Ser viço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está divulgando seu programa de orientação ao pequeno empreendedor denominado Iniciando um Pequeno Grande Negócio pela Internet (IPGN). Seu objetivo é orientar o empresário a organizar suas idéias e recursos, com a indicação de um roteiro com os principais aspectos a serem considerados durante as fases de planejamento, abertura e desenvolvimento de um negócio. O curso é totalmente gratuito . Para mais informações, o interessado deve acessar o site do Sebrae, que é o www.sebrae.com.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 31/12/2002 (17:30) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONSULTORIA.

Um bom vendedor vende até geladeira para esquimó Sérgio Almeida

Q

uando a única preocupação era atrair e vender, permitia-se enganar o cliente e, ainda, se dar bem, uma vez que essa pessoa não tinha muita alternativa ou, em alguns casos, nenhuma. Essa época está morta. Responda, rapidamente, o que é mais importante: conquistar ou manter o cliente? Resposta dupla não vale. Desça do muro e escolha uma entre as duas alternativas: conquistar ou manter? Se a pergunta fosse feita conjugando o verbo no passado, ou seja, o que era mais importante e não o que é mais importante, sem dúvida, a resposta seria: conquistar o cliente. E assim foi durante os últimos 50 anos. A estratégia de marketing era uma só: conquistar novos consumidores. Daí nasceu, cresceu e se desenvolveu o chamado marketing de emboscada, que tinha como objetivo atrair o cliente, ou melhor, a próxima vítima. Uma vez conquistado, o peixe estava na rede. Missão cumprida. No bojo do marketing de emboscada, cresceu a propaganda – também de emboscada –, que funcionava como a isca para atrair os consumidores. E, no exercício de sua função, a propaganda usou e abusou do exagero, da mentira, da falsa promessa, da venda da idéia de um produto/serviço fantasioso, sem nenhuma sustentação real. Fim de festa – Muito bem. Agora, a farra acabou. Esse tempo não existe mais. Não basta mais atrair o cliente. É preciso mantê-lo. E, quem quer manter os consumidores fiéis não pode mais fazer marketing, nem propaganda de emboscada. Nesse novo cenário, é urgente a revisão de postura dos profissionais de marketing, propaganda e também da área de vendas. Já o mercado atual caracteriza-se por um altíssimo nível de competição. Nesse novo cenário, sobram fornecedores e faltam clientes. Quem tem seus clientes que os segure, trate de mantê-los, pois tem gavião – concorrentes – querendo morder um pedaço de seu mercado. Evidentemente que conquistar e vender para clientes recém-conquistados continua sendo uma ação importantíssima. Entretanto, isso não é mais suficiente, é preciso ir além, é preciso ter uma preocupação e uma ação estratégica e operacional, com o objetivo de manter os clientes. E, para isso é preciso, antes de tudo, cultivar um relacionamento especial. Acabou a época da transação, vivemos na era da relação. A transação com o cliente acaba na venda, na emissão da nota fiscal. A relação, ao contrário, começa aí e continua no pós-venda. Na capacidade de se relacionar, de se criar um cordão umbilical invisível de relacionamento – que mantenha o cliente vinculado a você e à empresa – é onde reside a possibilidade de sucesso de um profissional de vendas. Isso muda tudo no mercado atual. Nenhum profissional de vendas poderá ter sucesso no longo e médio prazo se não cultivar um excelente relacionamento com o seu cliente. Um relacionamento capaz de agregar valor ao consumidor, de forma crescente. É preciso ter muito claro que, para desenvolver esse relacionamento especial com o cliente, algumas premissas são indispensáveis, tais como: ética,

transparência, ganha-ganha e compromisso com o sucesso dos consumidores. A ética hoje, indiscutivelmente, tende a balizar o mundo dos negócios. Outra constatação é que não há mais ninguém bobo, pelo menos, por muito tempo. Sendo assim, a transparência é necessária. Enfim, é inteligente fazer, na medida do possível, um jogo aberto, franco, sincero. Afinal, até quando um negócio, que não seja bom para todos os envolvidos, pode durar? Evidentemente, até a primeira oportunidade que o cliente tenha de jogar o esperto fornecedor para escanteio. Portanto, uma relação ganha-ganha é indispensável, é requisito básico para que o consumidor retorne para fazer negócios. Nesta virada de século, resgata-se a axiologia (estudo dos valores) como importante e necessária ciência. As relações comerciais não escapam a esse movimento (pelo menos, a relação cliente-fornecedor). Sendo assim, a Lei de Gerson, que antes era símbolo de esperteza, de eficiência, hoje representa uma atitude burra (desculpe-me a franqueza. Entretanto, não encontro outro termo para designar esses vendedores ex-espertos, que insistem em enganar o cliente). Na verdade, pouquíssimos negócios, hoje, dão-se ao luxo de ter clientes descartáveis. Na maioria, é preciso que o cliente volte várias outras vezes para fazer negócios. E, finalmente, uma outra premissa mais de vanguarda, de suma importância, é o compromisso com o cliente, com o resultado, com o sucesso do consumidor. Quem tem compromisso com o cliente, ao vender checa: o produto que você vende é adequado ao cliente? Será subutilizado? Atende aos reais interesses do consumidor? É o que o cliente quer ou precisa? Se você não estiver nem aí para essas questões, e está acostumado a jogar aquela lábia de malandro, vende empurrando tudo a todos, é melhor ter cuidado. Os tempos são outros. Práticas e truques, artimanhas e espertezas não colam mais. Não há mais cliente bob o. Ve n d e r p ro d u to s B O (bons para otários) é um tremendo risco para a imagem de um profissional de vendas, de uma empresa. O mercado mudou e se, ainda assim, você insiste em vender geladeira para esquimó, reflita sobre uma certeza e uma dúvida. A certeza: você não tem futuro como vendedor. A dúvida: o tempo de sua sobrevida no mercado consumidor, isso depende do nível de competitividade do segmento que você esteja atuando. Portanto, cuidado. Em vez de geladeira, aproveite e venda um bom aquecedor para os esquimós, assim todos ganham e você evita entrar numa fria. A propósito, você sabia que existem 38 designações diferentes para neve, segundo o esquimó? Pois é, antes de abordar o cliente prospecte o esquimó, tente conhecê-lo, para não fazer besteira, mesmo que você esteja bem-intencionado. Afinal, o inferno está cheio de gente bem-intencionada. Atualmente, o consumidor não tolera mais engodo. Diante de tantas opções, o mercado não perdoa, mata! Sérgio Almeida é consultor e empresário. Autor, entre outros, dos livros Cliente, nunca mais e Ah! eu não acredito

terça-feira, 31 de dezembro de 2002

Funcionários da Volkswagen ajudam fábrica a economizar No programa Geração de Idéias, empregados criam soluções capazes de reduzir custos e são premiados "Quando se atinge um certo grau de competência técnica, quando as habilidades e conhecimento do que as pessoas devem fazer em suas funções já estão claras, então obtemos melhores resultados, focalizando não a tarefa, mas sim a forma das pessoas trabalharem juntas". O trecho é do livro Human Dynamics, de Sandra Seagal e David Horne, mas traduz o espírito do Programa Geração de Idéias, inaugurado em fevereiro pela Volkswagen do Brasil, e que trata da abertura de um canal de comunicação com funcionários, visando a melhoria dos processos de produção e aprimoramento das relações de trabalho. O conceito já existe há 40 anos na Volkswagen, mas só agora chegou ao Brasil. "Qualquer funcionário da companhia que queira sugerir uma mudança no departamento em que atua pode dirigir ao seu

superior imediato a idéia por dos coordenadores. "O intuito meio de uma carta ou e-mail. A do encontro é aprimorar este proposta é analisada e repassa- canal pela troca de experiênda à coordenação do progra- cias, já que não há dúvidas de ma. Quando aprovada, resulta que é um sistema que beneficia na implementação", explica tanto empregados como emFernando Rodrigues, coorde- pregadores", afirma ele. nador do "Geração de Idéias". A partir do acesso às idéias Em 10 meses, 140 sugestões de funcionários, o setor admijá foram adotanistrativo condas nas cinco Funcionários de segue soluções u n i d a d e s d a Taubaté redistribuíram que só mesmo Volks que utili- tarefas, ajudaram a quem está realzam o progra- fábrica a reduzir mente envolvima. O número necessidade de pessoal do num setor é é equivalente a e ganharam R$ 8 mil capaz de enxer10% do total de gar. Por outro propostas enviadas. "Antes, lado, funcionários sentem-se outros projetos tratavam da parte da empresa ao ver as sucomunicação entre funcioná- gestões adotadas. "O responsários e a administração da em- vel pelo projeto recebe um prêpresa, mas em 2002 foram mio que pode variar de R$ 300 substituídos - com exceção ao a R$ 50 mil como forma de reda unidade de Curitiba, que compensa e estímulo à contiprevê a adoção para 2003". nuidade da pesquisa". Em abril deste ano, RodriTodos ganham – O prêmio gues esteve na Alemanha e par- mais alto pago neste ano foi a ticipou de um fórum mundial um funcionário na fábrica de

NOTAS

Floricultores da Bahia criam banco de dados para o setor

ALUNOS APRENDEM SOBRE O MUNDO DOS NEGÓCIOS Aprender a abrir uma empresa ainda dentro da escola. Em sete Estados brasileiros, estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares conhecem a experiência. No Programa Junior Achievement, iniciativa de uma entidade americana, que no Brasil tem o Sebrae como um de seus colaboradores. No programa, empresários de grande e pequeno porte levam o que sabem para as salas de aula do País. (ASN)

BASTOS: PROJETO DE QUALIDADE NA PRODUÇÃO DE OVOS A cidade de Bastos, no interior do estado de São Paulo, é responsável por 11% de toda a produção de ovos do Brasil. Por isso, o município foi escolhido para receber o projeto piloto que vai criar um manual com práticas para a produção de ovos de qualidade. O projeto é resultado do trabalho conjunto entre o Sebrae, Senai e a Universidade Federal Rural do Rio. Ao final do projeto será criado um selo de segurança alimentar. (ASN)

A floricultura está sendo estimulada na Bahia. O Sebrae, a Secretaria de Agricultura (Seagri) e produtores lançaram um programa que visa, em uma primeira etapa, a organização da cadeia com levantamento de dados. Estima-se que a comercialização de flores no estado gere negócios da ordem de R$4,5 milhões anuais. A Bahia, no entanto, produz apenas 10% do que é consumido. O presidente da Associação Baiana de Produtores de Flores e Plantas Ornamentais (Asbaflor), Paulo Roberto Campos, afirmou que, há quatro anos, a Bahia atendia apenas 3% do

volume comercializado no estado, e que a produção vem crescendo em função do estímulo e do incentivo dado a produtores. O Sebrae e a Seagri vêm garantindo apoio através de programas de capacitação, modernização dos padrões tecnológicos e organização dos agricultores do segmento. Campos destacou que o cultivo de flores é uma atividade em franca expansão na Bahia e vem despertando grande interesse do mercado, em função da sua alta rentabilidade. Ele estima que hoje existam mais de 200 agricultores no ramo. Em outubro passado, a flori-

São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. "O funcionário sugeriu a proteção de um equipamento para aumentar a produção da linha, evitando várias paradas para limpeza do óleo que se acumulava no aparelho. A idéia foi implementada com a criação de uma lona de couro e o prêmio para a proposta foi de R$ 9 mil", relata o coordenador Fernando Rodrigues. Em uma outra situação, uma equipe da área de montagem de Taubaté planejou a redistribuição de tarefas entre os membros. O resultado foi o melhor aproveitamento das máquinas da empresa, a redução de mão-de-obra para determinadas funções e ainda ganho para outras que careciam de pessoal. O prêmio pela idéia foi de aproximadamente R$ 8 mil e os funcionários receberam um diploma de reconhecimento do projeto. Juliana de Moraes

cultura baiana registrou um marco, com a exportação da primeira leva de flores tropicais para a Europa. "Hoje, as flores baianas chegam a Portugal em 12 horas, através de vôo direto. É bem mais rápido do que para São Paulo, cuja viagem demora dois dias, através de caminhão", afirmou. As principais regiões produtoras são a Chapada Diamantina, piemonte da Diamantina, sudoeste e litoral, com destaque para os municípios de Maracás, Morro do Chapéu e Ituberá. Entre as mais cultivadas estão rosas, crisântemos e as flores tropicais. (ASN)

Sebrae quer criar mais telecentros O representante comercial piauiense Francisco Cardoso de Souza, 34 anos, era um analfabeto digital até pouco tempo atrás. Sem dinheiro para comprar um computador, ele enfrentava problemas na hora de pesquisar preços ou para contatar fornecedores. Recorreu, então, ao telecentro de negócios instalado pelo Sebrae no bairro de Mocambinho, em Teresina. Desde que teve acesso à Internet, os negócios de Francisco prosperaram Em breve, a experiência do Piauí vai ser estendida a vários

Estados brasileiros. O Sebrae, o Ministério do Desenvolvimento e a organização não-governamental Comitê para Democratização da Informática lançaram um edital que prevê a instalação de 81 telecentros em todo o País. As propostas estão sendo analisadas pela Orientação Empresarial do Sebrae. A entidade vai liberar R$ 3 milhões para a instalação do centros, além de treinar monitores para realizar a alfabetização digital de empresários que, de outra forma, não teriam acesso à tecnologia da infor-

mática. “Se não fosse o computador, talvez eu nem existisse mais como representante comercial”, pondera Francisco de Souza. “Certamente, não poderia lidar com produtos tão diferentes, vindos de tantos lugares do Brasil”, acrescenta. Francisco, mesmo tendo um pequeno escritório para a sua empresa, a LS Representações, vai ao telecentro duas vez por dia para mandar e receber emails e para pesquisar novos produtos e fornecedores. O telecentro do Piauí funciona há cerca de um ano. (ASN)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 31/12/2002 (20:17) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 31 de dezembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Mais taxas para quem mora em São Paulo A Taxa de Iluminação Pública foi reajustada e o cálculo do IPTU modificado. Também foi criada a Taxa de Lixo para residências, comércio e indústria A Câmara Municipal de Vereadores de São Paulo aprovou ontem, em votação definitiva, o aumento da Taxa de Iluminação Pública. A cobrança passou de R$ 3 para R$ 3,50 no caso de imóveis residenciais e de R$ 10 para R$ 11 para imóveis que não são residenciais. O projeto, de autoria do vereador Vicente Cândido (PT) deve garantir uma arrecadação de R$ 180 milhões para a Prefeitura Municipal. A nova taxa passa a ser cobrada a partir de 2003. O Congresso Nacional aprovou, na última semana, a lei que permite às prefeituras estipularem taxas de iluminação. O objetivo era oficializar a cobrança, já praticada por algumas cidades, e acabar com a polêmica que ela gera entre a população dos municípios.

A taxa de iluminação de São xa específica, que variará de Paulo foi apenas um dos rea- acordo com o volume de lixo justes e novos tributos aprova- recolhido em cada residência dos pela Câmara Municipal ou em cada estabelecimento desde a última sexta-feira. Os comercial da cidade. vereadores vêm trabalhando O menor valor, cobrado paaté a madrugada nos últimos ra famílias que recolhem até 10 quatro dias para garantir a litros de resíduos é de R$ 6,14. aprovação de Já a cobrança projetos que As empresas pagarão mais cara será envolvem arre- R$ 11 como Taxa de feita junto a pecadação e que Iluminação Pública na ssoas jurídicas precisam ser cidade de São Paulo. que produzem votados ainda Neste ano, o valor mais de 100 até este ano para cobrado foi de R$ 10 200 litros de lique a cobrança xo: R$ 122,32. seja feita já no próximo ano. Empresas que produzem um Lixo – Entre as alterações es- volume ainda maior de resítá também a Taxa do Lixo. Já duos terão de providenciar rehavia um valor embutido no colhimento próprio. Imposto Predial e Territorial Empresas - Para as empreUrbano (IPTU) que garantia o sas, também há modificações recolhimento do lixo. Agora, em algumas taxas urbanas esporém, a cidade recebe uma ta- pecíficas. A Taxa de Localização, Instalação e Fiscalização (TLIF) foi convertida em Taxa de Fiscalização de Estabelecimento (TFE) e será cobrada de acordo com o ramo de atividade da empresa, variando entre R$ 100 e R$ 12 mil anuais. A TLIF era calculada conforme o número de funcionários da empresa. Há ainda a Taxa de Anúncios, que tributa publicidade externa e foi reajustada de acordo com a inflação. A taxa será cobrada para garantir a fiscalização da publicidade espalhada pela cidade. O objetivo é inibir anúncios irregulares

Decreto protege artistas brasileiros da pirataria musical

Deputado vai pedir maior controle sobre Petrobrás

A partir de abril de 2003, os discos, fitas e demais fonogramas comercializados no Brasil serão marcados com sinais digitais e numeração seqüencial. A medida é resultado de acordo que envolveu veto presidencial a projeto da deputada Tânia Soares (PCdoB-SE), que regulamenta a Lei de Direitos Autorais e oferece diretrizes para o combate à pirataria e à falsificação de obras. O texto do decreto, que amplia os dispositivos do projeto original, foi elaborado por um grupo de trabalho com representantes do Governo e da classe artística. O grupo concluiu que somente identificando os produtos será possível fiscalizar. (Agência Câmara)

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle deve analisar, a partir de fevereiro, a proposta PFC 81/02 do deputado Sarney Filho (PFL-MA). O projeto pede que a Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias fiscalize a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e a Petrobrás. O objetivo é verificar o controle que o País tem sobre as atividades de prospecção de petróleo - entre as quais se inclui a realização de testes sísmicos. A proposta estende o controle da ANP e do Ibama para todas as áreas em que estiverem sendo realizadas prospecções para detecção de petróleo

e gás natural. O autor afirma que a Petrobrás e outras empresas detentoras de concessões de áreas para pesquisa e exploração de petróleo vêm realizando prospecções em várias regiões do País. Buscas por novos campos de petróleo estão sendo feitas na Amazônia, no interior do Nordeste e ao longo de boa parte de nosso litoral. "Certamente, entre essas áreas, encontram-se várias com ecossistemas frágeis e com atributos naturais únicos que devem ser preservados. As atividades de exploração de petróleo causam efeitos socio-econômicos, colocando populações nativa em contato com técnicos", diz Sarney Filho. (Agência Câmara)

ou sem licença municipal. I PT U - O novo IPTU foi aprovado ainda na última semana. Com as alterações, um número menor de imóveis ficará isento da cobrança. O aumento real do imposto vai variar entre 7% e 35% sobre os valores praticados neste ano. Ficam isentos da cobrança os imóveis residenciais com valor venal em até R$ 50 mil e também imóveis comerciais com valor até R$ 200 mil. Já os imóveis avaliados entre R$ 50.001 e R$ 100 mil terão des-

conto. Neste ano de 2002, conseguiam desconto os imóveis com valor até R$ 120 mil. Prefeita - Até o início da noite de ontem, a Câmara de Vereadores não havia apreciado o Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PLO) que muda a forma de remuneração da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Pelo projeto, em vez de salário, Marta receberia subsídio, o que seria definido pelos vereadores. O projeto chegou a ser aprovado em primeira votação na noite de domingo,

mas ainda precisava de votação definitiva. Além da prefeita, também o vice-prefeito, secretários e subprefeitos seriam atingidos pela medida. Até hoje o salário de Marta era de 75% do valor do salário que chega a R$ 9.540 - de um deputado estadual e 30% de verba de representação. A nova proposta abre possibilidade de reajuste. Mas, de acordo com os petistas o objetivo é se adequar à lei, que determina subsídio para o Executivo. Isaura Daniel

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 27 de dezembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Indústria Metalúrgica Cobmetal Ltda. – Requerida: Flexicon Estruturas e Acabamentos Ltda. – Rua Pássaros e Flores, 328 – 18ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Drogatel Ltda. – Rua Bela Vista, 544 – 17ª Vara Cível Requerente: Maxi Meat Alimentos Ltda. – Requerida: Distribuidora de Gêneros Alimentícios Verona Ltda. – Rua Paulino de Brito, 231 – 03ª Vara Cível Requerente: Maxi Meat Alimentos Ltda. – Requerido: Restaurante Gaia e Borges Ltda. - ME – Rua Piratininga, 94 – 19ª Vara Cível Requerente: Alphatec Manutenção e Comércio Ltda. – Requerida: Emulogic Automação Industrial Ltda. – Av. Tancredo Neves, 100 – 26ª Vara Cível Requerente: Pif Paf S/A Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Comercial de Alimentos Iza Ltda. – Rua Guaimbé, 125 – 34ª Vara Cível Requerente: Rubens Fernandes Leite – Requerida: Auto Posto Rosemary Ltda. – Estrada M’Boi

Mirim, 992 – 14ª Vara Cível Requerente: C. Sheel Cobranças Comerciais S/C Ltda. – Requerido: Ita Music Comercial Ltda. ME – Av. Pires do Rio, 4736 – 25ª Vara Cível Requerente: Calçados Talita By Sandra Ltda. – Requerida: Irmãos Martins Comércio Calçados Ltda. - ME – Av. Inconfidência Mineira, 970 – 19ª Vara Cível Requerente: Indústria de Calçados Bokalino Ltda. – Requerida: Via Frattina Scarpe Comercial Ltda. – Rodovia Raposo Tavares, s/nº – km 14,5 – Loja 232 – 34ª Vara Cível Requerente: Alexandrino de Jesus – Requerida: Via Frattina Scarpe Comercial Ltda. – Rua Gaivota, 1210/1214 – 34ª Vara Cível Requerente: Optiglobe Telecomunicações Ltda. – Requerida: TM1 Serviços de Marketing S/C Ltda. – Al. Ribeirão Preto, 235 – 3º andar – 35ª Vara Cível Requerente: Sun Chemical Offset do Brasil Ltda. – Requerido: Kizzy Produções Gráficas Editora e Comunicações Ltda. – Av. Dom Pedro I, 1034 – 27ª Vara Cível

Requerente: Marfinite Produtos Sintéticos Ltda. – Requerida: Plasfinite Comércio Ltda. – Av. Sapopemba, 281 – 39ª Vara Cível Requerente: Comércio de Flores Uemura Ltda. – Requerida: Bruna Fiore Stile - ME – Rua Jabuticabas, 151 – 06ª Vara Cível Requerente: Milplantas Comercial Ltda. – Requerida: Bruna Fiore Stile - ME – Rua Jabuticabas, 151 – 06ª Vara Cível Requerente: Chemspecs Comércio e Representações Ltda. – Requerido: Hori Distribuidora de Cosméticos Ltda. – Rua Arquiteto Francisco Back, 115 – 39ª Vara Cível Requerente: Chemspecs Comércio e Representações Ltda. – Requerida: Botânica Cosméticos Ltda. – Rua Comendador Ítalo Franceschi, 28 – 38ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Indústria e Comércio de Móveis AB Pereira Ltda. – Requerida: Indústria e Comércio de Móveis AB Pereira Ltda. – Rua Padre Carvalho, 838 – Conj. 04 – Sala 01 – 2º andar – 36ª Vara Cível

IOB RESPONDE 1) De que forma é efetuado o cálculo da 1ª parcela do 13º salário do empregado que recebe parte da sua remuneração a título de salário-habitação? A 1ª parcela do 13º salário, a ser paga até 30 de novembro, corresponde à metade da remuneração correspondente ao mês anterior ao pagamento, observada a proporcionalidade de 1/12 por mês de serviço prevista em lei. O valor da habitação suportado pelo empregador e caracterizado como parcela in natura, será acrescido ao salário contratual, obtendo assim a remuneração total sobre a qual será calculado o 13º salário. Exemplificando: 1ª parcela do 13º salário a ser paga em novembro: - salário contratual em outubro: R$ 900,00; - salário-habitação: R$ 200,00; - Total: R$ 1.100,00. 1ª parcela: R$ 1.100,00 ¸ 2 = R$ 550,00 Observe-se que, o valor correspondente à parcela in natura (habitação) entra no cálculo do 13º salário e permanece, ou seja, não é debitado em folha de pagamento, isto porque não há um período de fruição do benefício relativamente a esta verba. (Art. 458 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, art. 2º, caput, da Lei nº 4.749/65 e arts. 3º, caput, e 5º do Decreto nº 57.155/65) 2) Como deve proceder a empresa cujo empregado afastado por auxílio-doença obteve alta médica no curso das férias coletivas? O empregado que, no curso das férias coletivas, se encontre afastado provisoriamente da atividade, cujo contrato de trabalho foi suspenso ou interrompido, não gozará as coletivas com os demais empregados. Nesse aspecto, o empregado afastado por motivo de auxí-

lio-doença continua normalmente a usufruir do benefício. Caso o empregado obtenha alta médica previdenciária no curso das férias coletivas e, havendo a possibilidade deste retornar ao trabalho (por exemplo, as férias coletivas abrangerem apenas alguns setores da empresa), o retorno às atividades ocorrerá normalmente no dia seguinte à alta médica. Caso contrário, ou seja, se as férias coletivas paralisarem totalmente as atividades empresariais, ou o próprio departamento ou setor de trabalho respectivo, o empregado em questão será considerado em licença remunerada, até o término das férias coletivas. (Art. 139 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT) 3) O empregado pode solicitar a conversão de 1/3 das férias coletivas a que tem direito em abono pecuniário? Não. A faculdade que o empregado tem de solicitar a conversão de 1/3 do período de férias a que tem direito em abono pecuniário aplica-se apenas no caso de férias individuais. Tratando-se de férias coletivas, a conversão de parte destas em abono pecuniário dependerá de acordo coletivo firmado entre empregador e sindicato representativo da categoria profissional respectiva, não dependendo, portanto, da vontade do empregado. (Art. 143, § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT) 4) O valor correspondente ao adicional de insalubridade integra o salário do trabalhador para efeito do cálculo de horas extraordinárias? A remuneração que serve de base para o cálculo das horas extras é composta do valor da hora normal acrescido das parcelas de natureza salarial. Assim, para efeito de apuração do valor-hora do salário do empregado, para cálculo do adicional de hora extra, será considerado o valor do salário contratual acrescido do adi-

cional de insalubridade, uma vez que este possui natureza salarial. Lembramos que o adicional mínimo por serviço extraordinário corresponde a 50% sobre o valor da hora normal. Entretanto, alguns sindicatos, através dos documentos coletivos de trabalho respectivos, asseguram aos trabalhadores por eles abrangidos adicionais superiores ao legalmente previsto. (Art. 7º, inciso XVI, da Constituição Federal de 1988 e Enunciado TST n 264) 5) A mulher maior de 18 anos pode fazer hora extra da mesma forma que os homens ou há alguma restrição legal? Os arts. 5º, inciso I, e 7º, inciso XXX, da Constituição Federal, promulgada em 05.10.88, determinam que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações e proíbem, entre outros, qualquer diferença de exercício de funções por motivo de sexo. A Consolidação das Leis do Trabalho, embora não proíba o trabalho extraordinário da mulher maior de 18 anos, impõe, em seu art. 384, que o empregador conceda um intervalo de 15 minutos para a empregada antes do início da prorrogação da jornada. Muitos doutrinadores sustentam que essa determinação da CLT, embora não tenha sido expressamente revogada, se encontra derrogada por estar em desacordo com a igualdade determinada pela Constituição, razão pela qual não mais deverá ser observada.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 31/12/2002 (19:18) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 31 de dezembro de 2002

Lojistas do centro têm ano conturbado Os comerciantes da região Centro da capital tenha os medo Centro Velho da capital nores índices de violência, na paulista passaram o período de opinião de Ordine, é preciso vendas do Natal e Ano Novo que a região também pareça preocupados. É que o excesso segura. Para isso, a entidade vai de camelôs que tomaram con- cobrar a melhoria na iluminata das ruas comerciais dessa re- ção pública e a limpeza das ruas gião da cidade atrapalhou as da região. vendas das lojas estabelecidas Conforme ele, já foi promeno Centro, principalmente, as tida a instalação de 200 cabines das ruas 24 de maio e Barão de policiais na região. A Distrital Itapetininga. "A queixa dos co- Centro também está cobrando merciantes é geral", disse Ro- a melhoria dos passeios públiberto Mateus Ordine, diretor- cos, como calçadas e do mobisuperintendente da Distrital liário municipal. A primeira tentativa de recuCentro da Associação Comerperação da região central está cial de São Paulo. Segundo ele, várias empre- acontecendo na Liberdade. Na rua Galvão sários procuraBueno, está ram a entidade Alguns comerciantes já sendo trocado pedindo uma falam em fechar as todo o calçai n t e r v e n ç ã o portas por causa da mento de pejunto aos ór- baixa lucratividade destres. Já os gãos públicos obtida por conta da ação dos camelôs empresários para soluciosão incentivanar o problema. "Muitos deles informaram dos a participar da revitalizaque, como as vendas ficaram ção do local para ressaltar ainabaixo do esperado, preten- da mais as características dem fechar as lojas no início do orientais do bairro. "Mesmo ano que vem", afirmou Ordi- assim, o clima de pessimismo e ne. desestímulo é muito grande, já Apesar dos esforços da sub- que a Prefeitura vem interfeprefeitura da Sé em redistri- rindo muito pouco no procesbuir os camelôs na região cen- so de recuperação da região", tral, o problema fugiu do con- queixou-se Ordine. trole na última semana, sobreEm 2003, a Distrital Centro tudo na véspera do Natal. As pretende incentivar a coleta seruas 15 de Novembro, Direita, letiva de lixo. Para Ordine, é José Bonifácio, Barão de Itape- preciso estimular projetos de tininga, 24 de Maio, dentre ou- criação de moradias na região tras, chegaram a ficar intransi- central para ajudar a revitalizar o Centro. táveis. Dora Carvalho R ev it a li za ç ão - Embora o

Arquivo/Digna Imagem

Presença de camelôs e má conservação da região central preocupam comerciantes, que registraram desaceleração nas vendas antes do Natal.

Camelôs invadem ruas do centro e disputam consumidores com lojistas. Situação foge do controle da Subprefeitura da Sé. Revitalização do Centro pode ser solução, mas comerciantes não parecem estimulados.

Camp Pinheiros capacita 320 jovens para a vida profissional PROJETO, QUE JÁ FORMOU 7 MIL JOVENS, COMPLETA EDUCAÇÃO COM AULAS E PALESTRAS GRATUITAS

tuitamente. O curso tem duração de 500 horas/aula e capacita os adolescentes para o mercado de trabalho em condição de aprendizes. Os participantes recebem aulas de informática, ética, cidadania, práticas administrativas, telemarketing, educação física, além de reforço em português, matemática e palestras de profissionais de diversas áreas. Durante o período de aprendizado, os adolescentes recebem um salário mensal e até agora o Camp Pinheiros já formou sete mil jovens. Dora Carvalho Distrital Pinheiros

O Centro de Aprendizagem e Monitoramento Profissional Dr. Joaquim Lourenço (Camp Pinheiros) formou 320 adolescentes no curso de capacitação para o trabalho. A formatura aconteceu no auditório da Cetesb em dois dias. No primeiro, os jovens tiveram como patrono Raul Casanova Júnior, presidente do Rotary Club (Distrito 4610),

além do paraninfo Duarte Vaz Pacheco Castro Júnior, presidente da ACM Pinheiros. No segundo dia do evento, o paraninfo foi Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais do Brasil. Já o patrono foi Nadir Zacarias, próximo presidente do Rotary Club (Distrito 4610). O Camp é uma entidade de cunho social e foi fundada em 1978 por líderes comunitários da região de Pinheiros. O projeto educacional visa complementar a educação de adolescentes entre 15 e 18 anos gra-

Projeto da Camp Pinheiros tem apoio de entidades como Rotary Club, Lions, ACM e Associação Comercial. Jovens participantes tiveram como paraninfos e padrinhos membros dessas entidades.

Litoral deve receber 2 milhões de turistas para o réveillon

Projeto Pomar procura novos voluntários

Mais de dois milhões de turistas devem romper o ano na orla da Baixada Santista. A expectativa da Polícia Militar, que já se equipou para dar segurança ao público, é de que o número de pessoas aumente 40% em relação ao registrado no réveillon passado. A previsão da Ecovias é de que mais de 700 mil veículos se dirijam às praias paulistas. Ontem, até as 16 horas, passaram pelo sistema AnchietaImigrantes 490.822 automóveis. Para receber bem os visitantes, as prefeituras programaram queima de fogos em todo o litoral e muita música para alegrar aqueles que não dispensam pular as sete ondas, fazer oferendas a Iemanjá ou simplesmente participar da festa de fim de ano, que vai colorir o céu do litoral paulista. Toneladas de fogos garantem o espetáculo, principalmente, em Santos, São Vicente, Guarujá e Bertioga. E quem preferir poderá participar de eventos em hotéis, bares e clubes. Em Guarujá haverá queima de fogos à meia-noite na Praia das Pitangueiras, com 15 minutos de duração, patrocinada pela Prefeitura. Mas ao todo serão 30 pontos na orla, com a participação dos condomínios e hotéis. Uma das mais tradicionais é a do Casa Grande Hotel, na Enseada, que também promove um baile de máscaras com ceia e música ao vivo a partir das 22h30 de hoje. (AE)

A recuperação das margens do Rio Pinheiros ganha cada vez mais reforços. Agora, o Projeto Pomar - iniciativa do Jornal da Tarde, que tem o apoio de empresários e das Secretarias Estadual do Meio Ambiente e Municipal das Subprefeituras - recruta interessados para trabalhar no plantio de árvores e plantas nas margens do rio. Em alguns pontos, a natureza até compensa o trânsito lento. A expectativa da secretaria estadual é de que o número atual de voluntários - que hoje soma 400 pessoas - aumente em 2003. Nas margens, o que

se vê são quase 15 quilômetros de terrenos recuperados, desde a Ponte do Jaguaré até a sede do projeto, perto da Ponte João Dias, Zona Sul de São Paulo. Para participar, basta preencher uma ficha. Depois, é só a pessoa colocar as mãos na massa, ou melhor, na terra. Os voluntários aprendem a preparar o solo, plantar e cuidar das mudas de espécies pequenas ou de grande porte. O projeto Pomar engloba também a educação ambiental, abordando a reutilização da água, ecologia urbana e a importância da vegetação nas cidades grandes. (AE)

NOTAS CME DA DISTRITAL DE SANTO AMARO FECHA ANO COM FESTA

PRESOS DO CDP DE SANTO ANDRÉ CRIAM TUMULTO

O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Distrital Santo Amaro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) encerrou suas atividades de 2002 com uma festa de confraternização entre as conselheiras do CME. A comemoração foi promovida pela coordenadora do Conselho, Rosa Simei Bruno, que também foi homenageada pelo seu aniversário. O evento contou ainda com a presença da diretora-superintendente do Conselho Norma Burti.

Os presos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Santo André, no ABC paulista, provocaram um tumulto na manhã de ontem. Tratava-se de desentendimento entre os detentos, que fizeram um agente penitenciário como refém. O presídio, que fica ao lado do 4º Distrito Policial de Santo André, foi rapidamente cercado por policiais civis e militares, que negociaram a soltura do refém e o fim do tumulto. Segundo a polícia, o agente foi libertado e a situação foi controlada.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 31/12/2002 (21:25) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.281 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 31 de dezembro de 2002

•As novas taxas com que os paulistanos terão de arcar

Página 13

DESCONTO DE DUPLICATAS FICOU MAIS CARO As empresas que buscaram crédito, em dezembro, nos principais bancos de varejo, para capital de giro, não sentiram muito as variações de taxas. Mas, no caso de desconto de duplicatas, algumas instituições financeiras elevaram as taxas. .Página 6

CMN ELEVA JURO DE LONGO PRAZO PARA 11% A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) vai subir e passa de 10% para 11% ao ano, a partir desta quintafeira, conforme decisão tomada pelo Conselho Monetário Nacional. A elevação reflete os três aumentos seguidos da taxa básica de juros no segundo semestre do ano. .Página 6

Ano termina com economia deteriorada e ameaça de guerra Em um ano marcado pela deterioração econômica e por medo de novos ataques terroristas, o mundo continua aguardando, em 2003, o mais provável desfecho da tensão entre Iraque e Estados Unidos: a guerra. Na Venezuela, dividida entre opositores e defensores do presidente Hugo Chávez, a solução para um entendimento não parece estar mui.Página 4 to próxima.

Excesso de camelôs prejudicou os lojistas da área central O grande volume de camelôs na região central da cidade provocou a queixa dos comerciantes locais, que viram suas vendas prejudicadas na época em que deveriam ter o maior movimento. A Distrital Centro recebeu muitas reclamações e alguns varejistas até ameaçam fechar as portas em razão das perdas. .Última página

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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PIB DEVE FECHAR ESTE ANO COM ALTA DE 1,6%. PARA 2003, A PREVISÃO É DE CRESCIMENTO DE 2,8%. O Banco Central elevou suas projeções de inflação para 2003, estourando todas as metas estabelecidas. O último relatório de inflação do BC, divulgado ontem, projeta aumento de 9,5% no IPCA ao final do próximo ano, bem acima dos 6,5% que são o teto da meta estabelecida pela equipe econômica. A previsão anterior, feita em setembro, era de uma inflação de 4,5%. Para este ano, o BC também aponta uma inflação bem su-

perior à prevista anteriormente, o que estoura a meta pelo segundo ano seguido. A nova projeção é de uma variação de 12,4% para o IPCA, o dobro da prevista no relatório de setembro, que era de de 6,7%. Por outro lado, o BC elevou em 0,2 ponto porcentual sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto

(PIB) em 2002. O PIB deverá fechar este ano com um crescimento de 1,6%. Para 2003, a projeção é de crescimento de 2,8%. Segundo o chefe do Departamento Econômico (Depec) do BC, Altamir Lopes, a projeção para o crescimento do PIB em 2003 considera a manutenção do ritmo da economia registrado em outubro. Os dados do BC agora indicam uma "leve" recuperação da atividade econômica. Apesar disso, os diretores do BC avaliam que a médio e longo prazos a expansão do consumo deve ser moderada, pelo provável crescimento "modesto" da massa salarial e do nível de ocupação na economia. .Página 11

Balança fecha o ano com superávit acima de US$ 13,1 bilhões A balança comercial fechará o ano com superávit um pouco superior a US$ 13,1 bilhões, anunciou ontem o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Sérgio Amaral. A expectativa é que em 2003 o saldo suba para US$ 17 bilhões ou US$18 bilhões. A dois dias do fechamento do ano, o superávit soma US$ 13,093 bilhões,

O comércio eletrônico deve vender 50% mais neste ano, em boa parte graças à maior confiança dos consumidores em fazer compras pela Internet e ao próprio aumento do número de internautas. Submari-

A vida pode ficar mais fácil e mais barata para as empresas. A UNT, empresa americana, está implantando no País o serviço de transmissão de dados em tempo real para equipamentos portáteis, como palm tops. Com o serviço, informações sobre vendas, pesquisas de opinião ou inventário de estoques poderão ser contabilizadas em tempo real. Julio Figueiroa, presidente da UNT, garante que a transmissão de dados pelo sistema wireless tem custos mais competitivos do que o celular – atualmente o único concorrente direto da empresa. .Página 10

Responsável pelo maior impacto nos índices de inflação, o setor alimentício deverá fechar o ano com aumento de vendas de 2,5% e faturamento de cerca de R$ 125 bilhões. No entanto, os resultados são desiguais nos diversos segmentos. Basicamente, os produtos nacionais foram beneficiados com a alta do dólar, que encareceu os artigos que dependem de importações. Além do câmbio, outros fatores interferiram no desempenho dos segmentos de alimentação. Pelo lado positivo, o fim do racionamento de energia elétrica impulsionou a retomada de vendas dos alimentos congelados, pré-cozi.Página 5 dos e dos sorvetes.

Um dos últimos preparativos para o evento que promete reunir mais de 300 mil pessoas hoje em Brasília

DADOS EM TEMPO REAL TAMBÉM EM APARELHO PORTÁTIL

Julio Figueiroa: comerciantes poderão se conectar imediatamente ao SCPC por meio do sistema

Tempo Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Gastronomia ............................................ 8 Informática ...................................... 9 e 10 Conjuntura.............................................. 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ....................13 Cidades & Entidades............................14 Legais........................................................ 11

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no, Ponto Frio e Shoptime estão entre as empresas que ganharam mercado em 2002. A Submarino calcula que fechará o ano com vendas 70% acima das de 2001, num total de 1,2 milhão de pedidos. .Página 9

Setor de alimentos deve ter vendas 2,5% acima do ano passado

Posse de Lula será festa popular Pela primeira vez na história do país a conquista do Palácio do Planalto será comemorada com uma festa popular. O evento terá maisde 20 atrações e a festa começa a partir das 11 horas. A solenidade de posse de Luiz Inácio Lula da Silva está marcada para as 15h. Segundo o Itamaraty, espera-se 110 delegações estrangeiras. A maioria dos presidentes e primeiros-ministros esperados é da América Latina. A ameaça de chuva não chegou a preocupar o petista: "Nem tempestade de granizo vai me impedir de subir a rampa", disse Lula, em entrevista coletiva ontem. Os nomes dos futuros presidentes da Petrobrás e Eletrobrás, aguardados para ontem, serão anunciados hoje. .Página 3

com exportações recordes de US$ 60,141 bilhões e importações de US$ 47,048 bilhões. O saldo da balança comercial no ano foi impulsionadoprincipalmente pela valorização do dólar frente ao real e pelo baixo crescimento econômico. O ministro Sérgio Amaral considerou o resultado "extraordionário" . (Reuters)

Com maior confiança, as compras pela Internet sobem

Paulo Pampolim/Digna Imagem

O mercado financeiro teve ontem um dia de poucos negócios e muita volatilidade. A baixa liquidez deixou as cotações do dólar vulneráveis. Com isso, a cotação da moeda americana subiu 0,14%, encerrando a R$ 3,545 para venda, acumulando elevação de 53,13% frente ao real neste ano. A bolsa paulista registrou ganho de 0,30% e fechou o ano em 11.268 pontos e queda acumulada de 17%. .Página 7

Banco Central eleva projeção de inflação em 2003 para 9,5%

Weimer Carvalho/AE

DÓLAR ENCERRA 2002 COM ALTA SUPERIOR A 53%

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Arrecadação da Receita Federal pode chegar a R$ 217,9 bi O secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, fez ontem um balanço de seus oito anos à frente do Fisco. A arrecadação neste ano deve chegar a R$ 271,909 bilhões, com um crescimento real de 8,53% em relação aos R$ 250,528 bilhões do ano passado . Ambos os valores são corrigidos pela taxa do IGP-DI. A expansão foi de 54,91% em relação às receitas de 1994, que totalizaram RS$ 175,523 bilhões. De acordo com Everardo Maciel, as receitas obtidas com o Imposto de Renda da Pessoa Física cresceram 35,17% no período, menos que o da Pessoa Jurídica, que teve aumento de 141,33%. (AE)

O rodízio de veículos está suspenso e só voltará em janeiro próximo

min

pancadas nublado parcialmente céu de chuva nublado claro Fonte: CPTEC/INPE/MCT

Esta edição foi fechada às 21h28


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 31/12/2002 (21:3) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Paz e Amor

Socorro à Venezuela A crise da Venezuela é das mais curiosas, embora não constitua novidade na América Latina, o continente do presidencialismo americano frustrado, com uma ou outra exceção. O presidente Chávez tem contado com a maioria da nação, mas uma minoria tem feito um enorme barulho, a clássica panela vazia, tantas vezes usada aqui, inclusive pelo general Leônidas Cardoso, pai do presidente FHC. Mas, na realidade, o presidente Chávez não é desprezado, nem combatido com veemência. Se a democracia é o governo das maiorias – e é, segundo os exemplos clássicos e a teoria já firmada –, o presidente Chávez conta com a maioria do povo venezuelano, e se tem mantido no poder apesar das tentativas de golpe para depôlo e expulsá-lo, mesmo, do país, como homem público incômodo. É um caso típico, embora tenha tido outros similares, que foram afastados do poder ou se afastaram espontânea ou tragicamente, com o rótulo de democratas. O Brasil mantém boas relações com a Venezuela de

Chávez e não quer rompê-las, sobretudo agora, em que o presidente Lula da Silva se mostrou amigo do colega, na visita que lhe fez, ainda na campanha presidencial que o levou ao poder. Agora, a grande produtora de petróleo que é a Venezuela está em crise de disponibilidade de gasolina, havendo racionamento, filas enormes de veículos diante dos postos e os protestos, que, em língua espanhola, têm mais ênfase do que em português ou inglês. Para não romper com a Venezuela, fornecedora do óleo bruto para as nossas refinarias, o Brasil vai expedir ao nosso vizinho do norte um navio tanque de gasolina, com cujo conteúdo abasteça os postos de serviço dopaís. É um socorro de emergência, levando em consideração que o país não deve continuar em crise, podendo o Brasil socorrê-lo. Sou de opinião que o Brasil faz bem, sem entrar no mérito da crise. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

A ameça populista Nivaldo Cordeiro

F

HC fez a alegria da banca financeira nacional e internacional, ao federalizar os passivos de estados e municípios, dando qualidade a créditos anteriormente considerados podres. Um bilionário negócio, bastante lucrativo para muita gente. Em troca, conseguiu pôr algum freio na ânsia gastadora das esferas subnacionais de governo. Foi uma troca justa? Penso que não: o certo seria deixar que governantes irresponsáveis quebrassem e, junto com eles, seus credores pródigos, que não analisaram corretamente os riscos. Mas o que está feito, está feito, à espera do julgamento da História. Reside aqui uma das maiores armadilhas do novo governo, pois a sua fraca base parlamentar e nenhuma representação nos estados importantes da Federação criam as condições para que o ajuste fiscal dessas esferas de governo seja abandonado, em troca de apoio político. Junto com a natural vocação populista do discurso petista, é de se esperar aqui decisões que levarão à uma explosão inflacionária. Da mesma forma, a pressão por reajustes mais breves dos salários será intensa, especialmente vindo da base sindical do PT. Não podemos esquecer que a trajetória política de Lula se deu basicamente a partir de sua liderança sindical, em busca de "conquistas" desse tipo. Terá força para segurar os "companheiros"? Duvido. Por essa via, a pressão inflacionária poderá também se tornar irresistível. Inversamente, a pressão de sua base política para a práti-

ca de juros reais negativos adicionará um componente sério a pressionar o nível geral de preços. Brincar com a política de juros, nesse contexto, será suicídio. Conseguirá Lula resistir aos apelos populistas nessa área? Duvido. Esses três pontos, juntos ou isoladamente, se praticados poderão inviabilizar qualquer acordo com o FMI. Essa conversa de condicionar o ajuste fiscal a ciclo econômico certamente não será aceita pelo Fundo, cuja responsabilidade maior é manter a solvência internacional dos seus associados quebrados, que é o caso do Brasil. Dificuldades aqui poderão levar a uma explosão na taxa de câmbio, com inevitáveis conseqüências sobre a inflação. E a relação com a comunidade financeira internacional poderá ser interrompida, a exemplo do que houve com a Argentina, levando o País à bancarrota. Nessa hipótese, é possível que o discurso do novo governo caminhe para o nacionalismo e para o populismo. Se acontecer, seremos em breve uma grande Venezuela, somada à Argentina, com passeatas diárias e panelaços de protestos contra a fome e o FMI. Os demônios do imaginário esquerdista latino-americano serão todos ressuscitados. Será ridículo, mas será real. E doloroso. O parque produtivo, que a duras penas foi construído, correrá risco de sucateamento. O caminho de volta à taba é uma avenida aberta aos brasileiros. Quem viver, chorará.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

Quando o Império brasileiro regido pelo incorruptível e severo lápis vermelho de D. Pedro II foi fragmentado do dia para a noite na República dos Estados Unidos....do Brasil, para imenso gáudio dos caciques e caudilhos provinciais, arrombaram-se as portas para a corrupção universal das finanças públicas nacionais. O Brasil, cuja moeda gozava de ágio sobre a libra esterlina, sob a batuta ideológica de Ruy Barbosa, sofreu com o Encilhamento o primeiro surto da peste inflacionária. De lá para cá, perdido o comando ético exercido por Pedro II, a corrupção se alastrou como praga nacional. A classe política estabeleceu no País um Antigo Regime que inexistira na monarquia, dividindo

a população em duas classes de cidadania: os que estão sujeitos ao regime da lei e ela própria, que por seus privilégios de imunidade e impunidade, estão fora e acima das leis. E também da moralidade e da decência. Tornouse praxe dos governadores e prefeitos o saque de instituições estatais para financiar sua reeleição, a acumulação de déficits e de dívidas, os “esqueletos” financeiros que eram transferidos ao Tesouro Nacional. FHC acolheu todos esses esqueletos no cemitério do Tesouro Nacional, em sarcófagos de ouro, a serem pagos em 30 anos a juros de 6%! E pretendeu com a Lei da Responsabilidade Fiscal desativar o cemitério. Notícias recentes informam

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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que pelo menos sete estados já se acham em situação que violam um dos princípios fundamentais dessa lei, que é os governadores não gastarem com funcionalismo mais do 60% de sua receita, sob penas variadas. Provavelmente serão muitos mais. Já se sabe também que muitos governadores utilizaram artifícios variados para escamotear a violação praticada e fugir à responsabilização imposta pela lei. O próprio FHC abriu as pernas do diploma ao aceitar reivindicações de ressarcimento dos estados que importam, em uma primeira avaliação em cerca de 9 bilhões de reais. O julgamento das infrações fica a cargo dos Tribunais de Contas dos estados, cujos membros são no-

meados pelos governadores. A pretendida criação de foro especial para governantes amplia a segurança para as fraudes. E o que estará acontecendo nos 5.500 municípios brasileiros? E o que virá a fazer o governo de congraçamento político nacional do novo presidente, cuja minoria petista depende vitalmente de “apoio político”? Sob o regime da “transição harmoniosa” ninguém se dispõe a contrariar ninguém. Pelo contrário, nesse final de festa, o que se assiste é a uma verdadeira orgia para aumentar os privilégios políticos. Benedicto Ferri de Barros -e-mail= bdebarros@sanet.com.br

Responsabilidade social começa em casa Sergio Amoroso

S

ão necessárias e cada vez mais importantes, para o Brasil e todos os países, as ações da iniciativa privada nas áreas de atenção à infância e adolescência, saúde, educação e inclusão social. De fato, o trabalho do Terceiro Setor, compartilhando com o Estado o atendimento a prioridades públicas, tem contribuído para reduzir as disparidades socioeconômicas, ainda muito perversas nas nações em desenvolvimento. Entretanto, além do plano externo das empresas, no qual costuma ter mais visibilidade perante os mercados e a opinião pública, o exercício da responsabilidade social deve manifestar-se igualmente no ambiente interno das organizações. É aí que verdadeiramente começa a se materializar a meta filosófica, sempre perseguida pela humanidade, de tornar a sociedade menos estratificada e mais justa na distribuição dos benefícios da economia. Desde o socialismo utópico de Saint-Simon, passando pelo socialismo científico de Karl Marx e o liberalismo de Adam Smith, o ser humano foi experimentando, de forma empírica no processo histórico, teses voltadas a transformar a economia em vetor da justiça social. O socialismo de Simon sequer foi testado pela realidade; o socialismo científico, que responsabilizava o Estado pela distribuição equânime da renda, sucumbiu à verdade exposta após a implosão do império soviético. Assim, a busca secular pela justiça social parece ter tomado rumos definitivos no capitalismo, com suas virtudes e defeitos. Com a prevalência do capitalismo, as empresas tornaram-se o principal instrumento na promoção da justiça social, não só pela redistribuição do capital, por meio dos salários, como também pela democratização de oportuni-

dades, tornando acessíveis aos seus colaboradores assistência médica de qualidade, programas de alimentação e educação continuada. Mais recentemente, a participação nos resultados tornou-se, no Brasil, mais uma ferramenta para a melhoria das condições de vida de milhares de trabalhadores. Nos países desenvolvidos, a massa salarial já responde, em média, por 60% das rendas nacionais. Isso demonstra, na prática, que o capitalismo não é tão selvagem assim, como se afirmava até pouco tempo atrás, e que pode, embora lenta e paulatinamente, tornar menos estratificada economicamente a sociedade humana. No Brasil, a exemplo de toda a América Latina, a realidade é outra. Aqui, a massa salarial representa cerca de 35% da renda. O dispositivo de participação nos resultados contribui para melhorar o percentual dos ganhos dos trabalhadores na composição da renda nacional. Trata-se, portanto, de um meio eficiente de distribuição de renda e de justiça social. A participação nos resultados e melhores condições de saúde e educação, além de representarem intrinsecamente um significativo exercício de responsabilidade social, são hoje decisivos no sentido de que as organizações possam vencer adversidades conjunturais, crescer, conquistar mercados, modernizar-se e se tornar cada vez mais competitivas e vencedoras. Assim, deve-se ficar mais atento ao Balanço Social das organizações, pois seu conteúdo demonstra o quanto cada uma delas valoriza a qualidade de vida dos colaboradores e se preocupa com as questões da comunidade, atendendo a uma das mais significativas tendências do capitalismo contemporâneo. Sergio Amoroso é presidente do Grupo Orsa

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

terça-feira, 31 de dezembro de 2002

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As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

As incertezas da era atual Roberto Brizola

N

enhuma outra época foi tão marcada por descontinuidades e incertezas do que a atual. Em uma palavra: mudança! Este é o mote que os administradores, líderes e executivos, em qualquer ramo de atividade, mais ouvem hoje. E, talvez ainda pior: não importa o que você faça, as coisas parecem que vão continuar a mudar, cada vez mais e mais rápido. Esta situação de permanente mudança tem conseqüências drásticas, e muitas vezes dramáticas, tanto no nível empresarial como, até mesmo, no pessoal. Novas empresas surgem todos os dias, em todos os mercados, e os antigos bastiões da segurança e solidez empresariais estão desaparecendo paulatinamente. Enquanto isso, fusões e aquisições, joint-ventures e desmembramentos, de empresas de todos os portes - mas, principalmente, de grandes organizações - movimentam o mercado. Toda mudança, por mais radical e drástica que possa parecer, emite sinais antecipados do que está para ocorrer. O momento empresarial de hoje há muito já é anunciado para os observadores atentos. O ciclo que se iniciou recentemente, e que se acredita vá durar ainda 20 anos, está sendo chamado de Era da Informação. Agora, a Informação e o seu uso , em diversas formas, está se tornando a base de toda prestação de serviços e todo desenvolvimento de produtos. A evolução da Informática, o deslocamento da economia para o setor de serviços, a customização do marketing e do atendimento a clientes, e a tendência à atuação em redes de fornecedores, foram sinais claros - e muito alardeados - já na década de 80, das mudanças que estavam por vir. Mas muita gente não viu. Embora ainda não se saiba , realmente , como evitar a morte humana, as empresas têm a possibilidade de sobreviverem indefinidamente, efetuando saltos transformacionais. Um

salto transformacional é uma descontinuidade intencional do ciclo de vida da empresa , ou do produto / serviço. Pensar o futuro não significa fazer projeções das atividades atuais. Não significa fazer mirabolantes exercícios de previsão e futurologia. Não significa antecipar para hoje decisões sobre as situações possíveis de amanhã. Pensar o futuro, no sentido estratégico que tratamos aqui, significa preparar a empresa desde hoje para atuar no mundo de amanhã. Pensar estrategicamente o futuro é exercitar a visão da empresa em seu meio ambiente, hoje, amanhã e sempre. A idéia central é a de que a empresa tem que atuar num meio em permanente mudança, cheio de incertezas e transformações contínuas, e de que o ritmo dessas mudanças só tende a aumentar. A empresa, como sistema vivo que luta para sobreviver, precisa se adaptar permanentemente ao seu meio ambiente. Para isso é fundamental que a razão de ser da empresa, sua missão, sua utilidade para o mercado, estejam claras. Uma empresa que não sabe para que existe é um ser vivo em grave crise existencial, doente, moribundo. O ambiente empresarial atual é agressivo, competitivo, instável e repleto de riscos. A arma principal do empreendedor, nesses tempos de mudança acelerada, é o pensamento estratégico. O esforço de percepção do meio ambiente, de análise interna, de formulação de uma visão de futuro e de planejamento, é recompensado pelo aumento da vantagem competitiva. O risco é muito maior se a empresa viaja às cegas, rumo ao futuro incerto. Planejar, no sentido amplo e estratégico do processo decisório, é reduzir riscos, é otimizar esforços e tirar o melhor proveito possível dos recursos disponíveis. Roberto Brizola é presidente da Anefac e gerente da Unidade de Negócios Novos Associados da ACSP


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 31/12/2002 (18:55) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 31 de dezembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Mais de 300 mil são esperados em Brasília Festa começa às 11 horas e terá shows com artistas de todas as regiões do País. Às 15h, Lula seguirá para o Congresso Nacional onde tomará posse. NA POSSE, 110 DELEGAÇÕES ESTRANGEIRAS Entre 250 e 300 convidados estrangeiros devem participar da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, amanhã em Brasília. Segundo o Itamaraty, serão 110 delegações e 80 convidados especiais, entre personalidades políticas, artísticas e culturais. Entre presidentes e primeiros-ministros que virão para a posse de Lula, a maioria é de países latinoamericanos, como Argentina, Venezuela, Uruguai, Bolívia, Peru, Chile, e Guiana. Virão também os governantes de

Portugal, da África do Sul, de Guiné Bissau e da Suécia A Espanha será representada pelo príncipe herdeiro, Felipe de Bourbon, os Estados Unidos, pelo representante comercial, embaixador Robert Zoellick. Também está prevista a presença do Comissário de Comércio da União Européia, Pascal Lamy. Segundo o Itamaraty, a maioria dos países europeus será representada ou por ministros, ou por parlamentares ou – mais provável – pelos embaixadores no Brasil. (AE)

cam instrumentos tradicionais e outros construídos de forma artesanal a partir de sucatas, canos de PVC e latas. Uma apresentação de 20 minutos está programada para a escola de samba Estação Primeira de Mangueira. O grupo

de danças folclóricas de Minas Gerais Aruanda também participará da festa. Os grupos baianos Abadá, de capoeira, e Filhos de Gandhy, especializado em tambores, farão shows. Quem for à Esplanada poderá ainda

"Nem tempestade de granizo vai me impedir de subir a rampa" O PRESIDENTE ELEITO, LULA, DISSE ESTAR TRANQUILO PARA A FESTA DA POSSE DE AMANHÃ O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista coletiva realizada ontem na Granja do Torto, em Brasília, disse estar tranquilo para a grande festa de amanhã. "Estou me sentindo bem", disse. Lula afirmou que "com chuva ou com sol" subirá a rampa do Palácio do Planalto. "Nenhuma tempestade de granizo vai me impedir de subir a rampa", afirmou Lula. "Estou me sentindo bem. Bem melhor do que dois dias depois das derrotas que eu tive", disse, referindo-se às campanhas presidenciais que disputou e que perdeu em 1989, 1994 e em 1998. Questionado se receberia seus parentes que estão vindo de Pernambuco para a posse, Lula respondeu: "Se eles não conseguirem chegar perto de mim eu vou até eles. Só preciso antes identificá-los". Discurso – Lula evitou, na entrevista na Granja do Torto, antecipar detalhes do discurso que fará no Congresso no dia de sua posse. Argumentou

que, se adiantasse detalhes, ninguém prestaria atenção às suas palavras na hora do pronunciamento e acrescentou: "Na verdade, estou fazendo reuniões das 7 horas da manhã às 7 horas da noite e acho que depois (da posse) vou descansar mais do que agora." Estatais – Ao contrário do esperado, Lula não anunciou ontem os nomes dos presidentes das estatais. O presidente eleito afirmou que deve anunciar ainda hoje, ou amanhã durante a posse. Sobre o perfil das pessoas Lula afirmou que são profissionais com conhecimento e competência de gerenciamento. "É assim que será permeado todo o nosso governo", disse. O presidente eleito disse ainda que a imprensa tem mais errado do que acertado quando cogita nomes para o governo. Otimismo – Lula afirmou que tem "absoluta certeza" de que o Brasil pode ser melhor. E que, consequentemente, a qualidade de vida do povo poderá melhorar. "O momento é de serenidade e tranquilidade", comentou. Reveillon – Sobre o encontro que teve, no domingo, com o presidente Fernando Henri-

que Cardoso, Lula limitou-se a dizer que o jantar foi costela. Ele confirmou que vai passar a meia-noite do dia 31 reunido apenas com familiares na Granja do Torto. "Quero descansar, porque dia 1º será um dia tenso, em que ficarei de pé muitas horas", afirmou, acrescentando que a bursite (inflamação no ombro direito) está melhorando. Portugal – A entrevista coletiva foi realizada na companhia do primeiro-ministro de Portugal, José Manoel Durão Barroso, com quem Lula teve um encontro antes. Segundo Lula, o encontro foi muito importante porque a relação entre Brasil e Portugal "não pode ser apenas sentimental". O presidente eleito afirmou que, depois da criação da União Européia, a importância de Portugal se tornou "infinitamente maior". Lula disse esperar que aquele país possa ajudar o Brasil a ter melhores relações comerciais com a UE. Segundo o presidente eleito, Barroso está no Brasil a passeio e solicitou o encontro através do senador Aloizio Mercadante (PT-SP). A reunião também aconteceu na Granja do Torto. (AE)

Petistas devem ocupar estatais Os nomes mais prováveis para a Petrobras, Eletrobrás e para o Banco do Brasil são de políticos do PT. O senador José Eduardo Dutra (PT-SE) deve ser confirmado amanhã para a a presidência da Petrobras. Já as Eletrobrás deve ficar com o físico e coordenador do programa de energia do PT, Luiz Pinguelli Rosa. Dutra é geólogo formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e fez carreira na Petromisa (Petrobras Mineração), que hoje faz parte da Companhia Vale do Rio Doce, empresa da qual ainda é funcionário licenciado. Dutra entrou para o mundo da política por meio das entidades de classe da área de mineração em Sergipe. Em 1986, passou a fazer parte da direção nacional da Central Única dos Trabalhadores, CUT. Foi eleito senador, em 1994, na primeira vez que tentou um mandato. Já o físico Pinguelli é diretor da Coordenação dos Progra-

mas de Pós-Graduação em Engenharia da UFRJ. Banco do Brasil – O deputado Paulo Bernardo (PT-PR) confirmou ontem que foi sondado pelos futuros ministros da Fazenda, Antônio Palocci Filho, e da Casa Civil, deputado reeleito José Dirceu (PTSP), sobre a possibilidade de assumir a presidência do Banco do Brasil (BB), mas afirmou que "não passaram de conversas gerais" e que, por enquanto, não "existe nada de concreto". Bernardo, que foi do Sindicato dos Bancários e ajudou a fundar o PT, é ligado ao futuro secretário de Estado de Comunicação de Governo da Presidência, Luiz Gushiken, e amigo de Palocci. A presidência da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, deve ser ocupada pelo integrante da equipe de transição e atual diretor da entidade, Sérgio Rosa. Mas a indicação de Rosa só pode ser confirmada depois da

nomeação do presidente do BB – oficialmente quem indica o ocupante do cargo é o presidente do banco, que por sua vez é nomeado pelo governo. BNDES – Já para presidir o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, o nome a ser confirmado por Lula hoje ou amanhã é do reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Carlos Lessa. Lessa foi diretor do banco durante o governo de José Sarney. No ano passado, Lessa lançou o livro "O Brasil à Luz do Apagão", organizado por ele e que conta com a participação de mais 13 ensaístas. Sindicalista na Caixa – Assim como a presidência do Banco do Brasil, a da Caixa Econômica Federal pode ser anunciada somente depois da posse de Lula. O mais cotado para assumir a Caixa é o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, João Vaccari Neto. (Agências)

assistir a apresentações de frevo e dos tradicionais bonecos gigantes de Olinda. Da Região Norte virão o Balé Folclórico da Amazônia, o Boi-bumbá Garantido e o Caprichoso do Festival Folclórico de Parintins. Também estão previstas as participações de índios kawa, do Mato Grosso do Sul, e pataxós, da Bahia. Uma apresentação típica do Rio Grande do Sul também está programada. Sertanejos – A atração mais concorrida deverá ser o show de uma hora e meia que começará ao meio-dia e será comandado pela dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano, colaboradores de Lula na campanha eleitoral. Além dos dois irmãos, deverão se apresentar no palco principal da Esplanada dos Ministérios Gilberto Gil, a roqueira Fernanda Abreu e o sambista Neguinho da Beija-Flor. Posse – As apresentações deverão terminar às 14h35, ou seja, 25 minutos antes do horário programado para a posse. Às

15 horas, Lula deverá chegar à Catedral de Brasília, onde se encontrará com o vice, José Alencar, e trocará de carro. Se o tempo permitir, eles desfilarão em um automóvel rolls-royce. Se estiver chovendo será em um papa-móvel. Lula e José Alencar seguirão para o Congresso Nacional, onde ocorrerá a cerimônia de posse. Após a solenidade, que poderá ser acompanhada por meio de telões instalados na Esplanada dos Ministérios, eles irão para o Palácio do Planalto. Na sede do governo, o

presidente Fernando Henrique Cardoso entregará a faixa presidencial a Lula e os novos ministros serão nomeados. Em seguida, Lula discursará do parlatório do Planalto. Para terminar, o presidente e seu vice desfilarão novamente pela Esplanada dos Ministérios. Tempo – As chuvas poderão ameaçar a grande festa da posse. De acordo com boletim do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), haverá, amanhã, pancadas de chuva no final da tarde e temperaturas variando entre 18 e 25 graus. (AE)

Dida Sampaio/AE

A posse de um ex-metalúrgico na Presidência da República não será o único fato inédito amanhã. Pela primeira vez na história do País, a conquista do Palácio do Planalto será comemorada com uma festa popular para a qual são esperadas pelo menos 300 mil pessoas. Sob a coordenação de Duda Mendonça, que fez a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, o evento contará com 20 atrações, dentre as quais um show do futuro ministro da Cultura, Gilberto Gil. A festa está programada para começar às 11 horas, ou seja, quatro horas antes do horário marcado para a posse. Grupos artísticos, cantores e até uma escola de samba se revezarão em quatro palcos montados na Esplanada dos Ministérios, avenida na qual, além dos ministérios, estão localizados o Congresso Nacional e a Catedral de Brasília. De São Paulo virá a Banda Bate-lata, que é formada por crianças e adolescentes da periferia de Campinas. Eles to-

MARATONA – Após 40 dias de pedalada, o ciclista piauiense Ronaldo Alves chega à Granja do Torto, residência oficial do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. Alves saiu de Teresina no fim de novembro e chegou na capital federal na segunda-feira para a posse do presidente.

Parentes percorrem 2.100 km para ver a posse do primo Lula O bom humor e a alegria dominaram a caravana dos parentes do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou Caetés e Garanhuns – no Agreste de Pernambuco – no domingo, dia 29, rumo ao Planalto. Até ontem à tarde, tinham sido rodados 1.500 dos 2.100 quilômetros do percurso, com o ônibus semileito cruzando uma parte das áreas mais carentes do País – o SemiÁrido nordestino, de onde Lula e a família dele saíram, há 50 anos, em busca da sobrevivência em São Paulo. Depois de 30 horas de viagem, o grupo chegou a Barreiras a 855 quilômetros de Salvador, às 16 horas, na oitava parada desde a saída do Sítio Vargem Comprida, em Caetés, sem que ninguém tivesse feito uma reclamação. Os 49 passageiros – 19 deles de familiares do presidente eleito – enfrentaram com tranqüilidade, até então, a noite mal dormida, sem espaço para esticar as pernas, os locais muitas vezes sujos em que se comia ou se tomava banho, os buracos da rodovia no trecho baiano, a quebra da mola do acelerador do ônibus em Ibotirama (BA), que provocou um pequeno atraso, e até mesmo a demora provocada pelos jornalistas na transmissão de fotos e matérias. Um sorteio de amostras de perfume animou a manhã de ontem e a felicidade estava es-

tampada no rosto de todos, de- lembrou fatos do passado e, inpois que o cansaço da noite foi dagado se levava algum preafastado pelo sol, pelo banho sente para o primo, retrucou frio ou por cochilos. que ele é quem lhe devia um. Personagem – "Com a vitó- "Muitas vezes, dei dinheiro paria de Lula, o Brasil foi desco- ra Lula ir ao cinema", contou. berto e novo", resumiu o coEm São Paulo, Melo viveu na munista histórico Jorge Caval- casa da tia Lindu, mãe de Lula, canti Araújo, de 84 anos, reve- nos anos 60, e era metalúrgico, lando a pouca importância de enquanto o primo que seria um eventual desconforto da presidente estudava e engraxaviagem. "Lula é super-extraor- va sapatos. dinário e representa uma aberFlores e bombons – O pretura ao socialismo no Brasil." sente da caravana para Lula deA r a ú j o v i a j o u d e P a u l o veria ser entregue ainda ontem Afonso (BA), onde mora, até à noite, na residência oficial do Garanhuns (PE) – onde pas- Torto, por volta das 22 ou 23 sou parte da vihoras, previsão da – para inte- "Muitas vezes, dei do horário da grar a caravana dinheiro para Lula ir ao chegada na cae v i v e r " u m cinema", conta Manoel pital federal. momento im- Ferreira, um dos seis Ninguém esperdível". perava ser reprimos de Lula que G a ú c h o participam da caravana cebido pelo criado em Gapresidente. A ranhuns, Araújo entrou para o intenção era deixar com a sePartido Comunista em 1945, gurança um buquê de rosas de quando vivia na Favela do Ja- chocolate fabricado por uma carezinho, no Rio. microempresa de Garanhus, a Conviveu com o líder comu- Sete Colinas, camisetas de nista Luiz Carlos Prestes e com Caetés e Garanhuns, canetas e Gregório Bezerra, foi preso vá- um cartão assinado por todos rias vezes, cumpriu missões no os viajantes. Rio São Paulo, Mato Grosso, Passeio em Brasília – Hoje, Pernambuco e Bahia. o programa dos pernambucaTem uma filha de 56 anos nos que fazem parte da caravachamada Olga Benário, em ho- na é conhecer pontos turístimenagem à companheira de cos de Brasília, como o MePrestes e considera Lênin "o morial Juscelino Kubitschek, Cristo do século 20". a Esplanada dos Ministérios, a Primo – Manoel Ferreira de Catedral e o Catetinho. Uma Melo, de 60 anos, um dos seis passada pela feira de importaprimos legítimos de Lula que dos do Paraguai também está participam da caravana, re- prevista. (AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

terça-feira, 31 de dezembro de 2002

Temor de guerra no Iraque e tensão na Venezuela continuam em 2003 Na maior parte do mundo, o número de mortos no atentaano de 2002 foi tenso. Um ano do suicida da semana passada em que as economias se dete- contra a sede do governo na rioraram e em que a população Chechênia subiu para 80. sofreu com a perspectiva de Ásia – Na Ásia, as potências uma possível guerra com o Ira- nucleares Índia e Paquistão que e ataques terroristas. Pers- continuaram em confronto, pectiva que continuará exis- pela disputa do território da tindo em 2003. Da Europa ao Caxemira. A Coréia do Norte Oriente Médio e à Ásia, muitos revelou que prosseguia em seu esperavam que os EUA não programa de armas nucleares. atacassem o Iraque, mas aca- (Leia mais na matéria abaibaram se resignando com essa xou). O Afeganistão, livre do possibilidade. Apenas a Grã- Taleban, lutava para escapar Bretanha e alguns aliados de- das garras dos senhores da ram firme apoio à posição in- guerra em confronto. O terrorismo chegou à Ásia flexível de Washington. O mundo chorou no aniver- em uma noite de outubro sário dos ataques de 11 de se- quando uma bomba destruiu tembro de 2001 em Nova York um clube noturno na estação e em Washington, convencido de veraneio de Bali. Morreram de que haveria novos atenta- quase 200 pessoas, em sua dos. E teve . O terrorismo ata- maioria jovens turistas austracou com força na Rússia, no lianos e ocidentais. Quênia e na Indonésia. Em sua guerra contra o terApós a euforia dos anos 90, rorismo, os EUA asseguraram as economias se estancaram, as ter detido pessoas importanbolsas caíram, as empresas tes. Intensificaram a caça a cambalearam e os bancos se vi- Osama bin Laden. Especialisram diante de dívidas incobrá- tas americanos que analisaram veis. As esperanças de recupe- uma mensagem gravada atriração do início buída a Bin Lado ano se dissi- A batalha entre den asseguraparam rapida- israelenses e palestinos ram que que ele mente e até o se agravou com um continua vivo. t e r c e i r o t r i- ciclo de atentados Um instituto mestre se in- suicidas seguidos de de pesquisas tensificaram os represálias militares suíço afirmou temores de que não era uma grande recessão. possível tirar conclusões da fita Europa – Para a Europa, foi gravada. um ano de expansão, assim coA China vivenciou uma mo de superar antigas divisões. tranqüila transição para um A Otan convidou sete de seus novo governo ao substituir antigos inimigos comunistas a Jiang Zemin por Hu Jintao coentrar na aliança à medida que mo secretário-geral do Partido se sanavam as feridas da Guerra Comunista em novembro. EnFria. A União Européia de 15 quanto crescia a economia chinações tomou medidas para in- nesa, boa parte da Ásia se debacorporar outra dezena. tia em seu quinto ano de recesA política interior dos países são. As aflições do Japão deram europeus não foi tão harmo- pouco sinal de terem chegado niosa. A extrema direita con- ao fim, mesmo sob o novo priquistou avanços sem prece- meiro-ministro, o reformador dentes aproveitando o temor Junichiro Koizumi. das populações em relação à Oriente Médio – Para o torrente de imigrantes ilegais. Oriente Médio, foi um ano de Perante um mundo atônito, intenso conflito e estagnação. Jean-Marie Le Pen chegou ao A batalha entre Israel e os pasegundo turno das eleições lestinos se agravou com um cipresidenciais francesas, no clo de atentados suicidas sequal foi derrotado pelo presi- guidos de represálias militares. dente Jacques Chirac. Na Ale- Israel se encaminha para uma manha, o chanceler Gerhard nova eleição, na qual se enfrenSchroeder foi eleito por estrei- tam o belicista Ariel Sharon e o ta maioria, mas sua populari- pacifista Amran Mitzna. dade caiu com a maior econoDesde a segunda metade do mia do Velho Mundo. ano, prevalece o medo de uma Rússia – O tão temido terro- guerra contra o Iraque. Goverrismo golpeou Moscou: em nos árabes temem que tal gueroutubro, a tomada de um tea- ra desestabilize toda a região. tro por rebeldes chechenos Nas ruas das cidades árabes se chegou a um final sangrento propagam os sentimentos anquando forças especiais toma- tiamericanos. ram de assalto o teatro, deixanAmérica Latina – Na Amédo um saldo de 129 mortos. E a rica Latina, o Brasil deu um briga não tem fim: ontem, o passo histórico para a esquerda

AP

O ano de 2002 foi marcado pela deterioração econômica e pelo medo de novos ataques terroristas, como o que ocorreu na Indonésia, em outubro.

Na Venezuela (esquerda), o ano foi marcado por manifestações populares contra o presidente Hugo Chávez. No Iraque, população já se prepara para a guerra. com a eleição do sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência. A instabilidade econômica ou sua ameaça envolveu muitos países, e a Argentina desmoronou sob o peso de sua dívida. Alvaro Uribe ganhou a presidência da Colômbia com a promessa de derrotar os guerrilheiros esquerdistas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e os chefes do narcotráfico. Hugo Chávez conservou o poder na Venezuela depois de ser derrubado por breve período em abril, embora esteja enfrentando atualmente outra forte investida da oposição. Tal como o medo de uma guerra contra o Iraque, a tensão na Venezuela também deve perdurar. África – Na África, a epidemia da aids continuou fazendo estragos, enquanto a seca, as inundações e os maus governos renovavam a ameaça de fome. A Costa do Marfim, antes um modelo de democracia, foi palco de guerra civil. No entanto, o continente mais pobre do mundo viu alguns sinais de esperança: no Congo, Angola, Somália e Etiópia, as forças beligerantes voltaram à mesa de negociações. A União Africana (UA), um novo agrupamento de 53 nações, acenou com uma era de paz e prosperidade. (Agências)

Atentado em Bali, em outubro, deixou 200 mortos. No mesmo mês, na Rússia, 129 pessoas morreram no sequestro de um teatro (ao lado).

Coréia do Norte se configura Preços do petróleo atingem a como mais uma ameça aos EUA maior alta dos últimos dois anos A Coréia do Norte deu a entender ontem que está disposta a abandonar o Tratado de Não-Proliferação de Armas Atômicas (TPAA), medida que agravaria a crise provocada por sua decisão de reativar suas instalações nucleares, informaram ontem funcionários sul-coreanos. Em 1993, a Coréia do Norte anunciou inesperadamente que estava abandonando o tratado, mas voltou atrás depois que Washington aceitou estabelecer conversações com Pyongyang. O diálogo levou a um acordo em 1994, no qual o governo norte-coreano se comprometia a congelar seu programa nuclear e EUA e alia-

dos a fornecer petróleo ao Estado comunista até a construção de dois reatores de água leve. Em uma declaração divulgada ontem Pyongyang disse que os EUA violaram tal acordo ao suspender o fornecimento do combustível prometido, pondo em risco o status especial da Coréia do Norte segundo o pacto. Para os sul-coreanos, a linguagem utilizada pela Coréia do Norte pode ser um sinal de que se está preparando para abandonar o TPAA, o que significaria que rejeita qualquer obrigação de permitir inspeções em suas instalações nucleares. A crise, desatada pela decisão da Coréia do Norte de reativar o reator nuclear de Yong-

byon para, segundo ela, suprir suas necessidades de energia após a suspensão do fornecimento de petróleo, foi agravada com a expulsão dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que devem partir hoje. Na semana passada, a Coréia do Norte retirou os lacres e as câmeras de vigilância colocadas pela AIEA em suas instalações nucleares, cujas operações haviam sido suspensas graças ao acordo de 1994. Um funcionário da AIEA disse que a saída da Coréia do Norte do tratado seria "um passo inquietante" e um sério golpe à não-proliferação nuclear. (AE)

PREÇOS SUBIRAM POR CAUSA DA EXPECTATIVA DE GUERRA NO IRAQUE E PELA GREVE NA VENEZUELA Os preços do petróleo atingiram a maior alta em dois anos na segunda-feira por causa da expectativa de um ataque militar contra o Iraque no início de 2003 e da greve na Venezuela, que já dura 29 dias. Em Londres, o petróleo tipo Brent abriu a 30,60 dólares o barril, enquanto o contrato futuro de petróleo para fevereiro, negociado nos Estados Unidos, pulou para 33,17 dólares, num aumento de 45 centavos em relação a sexta-feira,

marcando o maior preço desde 1º de dezembro de 2000. Os contratos futuros para março também estavam em alta, subindo para 32,23 dólares. "Estamos assistindo à continuação do estouro das últimas duas semanas. A greve na Venezuela continua, parece que a Arábia Saudita vai deixar os EUA usarem suas bases aéreas para um ataque ao Iraque e o mercado parece estar contando com um ataque até março", disse um operador em Nova York. Durante o fim de semana, Washington determinou o envio de mais soldados, aeronaves e navios para o Golfo, preparando-se para uma possível

guerra contra o Iraque, enquanto os inspetores da ONU continuam vasculhando o país em busca de armas químicas, biológicas e nucleares. Na Venezuela, os esforços do governo de Hugo Chávez fizeram com que a a exportação de petróleo dobrasse na última semana em relação à anterior, mas a produção ainda é de cerca de 20% da que era antes da greve começar. A greve venezuelana e a especulação sobre a guerra no Iraque acrescentaram mais de 5 dólares ao preço do barril de petróleo em dezembro, e os preços estão cerca de 10 a 13 dólares acima do que estavam no início do ano. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 31/12/2002 (20:30) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 31 de dezembro de 2002

UNT, EMPRESA NORTEAMERICANA, IMPLANTA SISTEMA EM PORTÁTEIS COMO PALM TOPS A norte-americana UNT começa a implantar no País o serviço de transmissão de dados em tempo real para equipamentos portáteis. Informações sobre vendas, inventário de estoques, pesquisas de opinião e até multas de trânsito não precisam mais esperar para serem contabilizadas. Com um palm top modelo i 705, por exemplo, é possível enviar imediatamente dados, documentos, e-mails e até acessar a Internet. Os equipamentos portáteis em funcionamento no Brasil, incluindo os da Palm, armazenam dados mas necessitam de uma base para que as informações sejam descarregadas e transmitidas posteriormente . Ainda não há o envio em tempo real. Pelo menos até o próximo mês de janeiro, quando a Agência Nacional de Telecomunicações ( Anatel) homologa o palm top i 705, cujo modelo é de comercialização exclusiva da UNT. Pa lm - O novo modelo é mais leve do que os demais e tem um rádio acolplado para acesso à Web, o que garante a transmissão de dados com qualidade maior do que as realizadas por meio de linha tele-

fônica. O custo de cada equipamento gira em torno de R$1700. Em compensação, a manutenção do sistema de tráfego de informações feita pela UNT tem pacotes para empresas a partir de R$ 35, dependendo da utilização. Vantagens competitivas-O presidente da UNT, Julio Figueiroa, garante que a transmissão de dados pelo sistema wireless tem custos bem mais competitivos do que o celular, que é atualmente o único concorrente direto da empresa, apesar das tecnologias serem completamente diferentes. Ele afirma que a rapidez das comunicações é uma vantagem e tanto no mundo dos negócios. "A empresa que vai sobreviver é aquela que se preparar nos momentos de maior dificuldade. Se não dá para aumentar a receita, é preciso cortar custos sem sacrificar os serviços e a qualidade". Outros portáteis- Todas as operações de tráfego de informações via Palm no Brasil são de exclusividade da empresa. Mas a UNT também trabalha com outros portáteis, muitos desenvolvidos especialmente para cada tipo de necessidade. Os comerciantes, por exemplo, poderão contar com um pequeno equipamento em seus estabelecimentos que se conecta imediatamente ao Sistema de Proteção ao Crédito da Associação Comercial de

Paulo Pampolim/Digna Imagem

Transmissão em tempo real no Brasil

Para Figueiroa, custo do sistema é bem mais competitivo que o dos aparelhos de celulares, os únicos concorrentes de sua empresa atualmente

São Paulo. Algumas seguradoras já estão testando um equipamento exclusivo para que o resultado das vistorias seja imediatamente enviado à central. Projetos para cidades-As multas praticadas pelos marronzinhos poderão ir direto para o sistema do Detran. As companhias de eletricidade ganharão equipamentos portáteis para marcar o consumo das casas e identificar os casos

de desvio de energia ou manuseio indevido da fiação. Em Santo André, na Grande São Paulo, há também um projeto piloto para evitar a falsificações de cartões de zona Azul. UNT- A UNT é uma empresa norte-americana prestadora de serviços de telecomunicação sem fio, do grupo Allied Capital, que no Brasil também controla a líder no mercado de pagging, a Conectel. Tsuli Narimatsu

Site da USP: melhor em educação IDG Now institui prêmio em diversas categorias como uma homenagem e reconhecimento aos pioneiros O site IDG Now! elegeu o Portal da USP como o melhor na categoria educacional. A cerimônia de premiação aos vencedores do "Prêmio IDG Now! - Os melhores na Internet", aconteceu no final de dezembro na sala Cultura Inglesa do Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo. O processo iniciou-se no mês de setembro, quando mais de 3.600 internautas votaram para a eleição dos sites, em 21 categorias. A maior parte dos escolhidos é bastante conhecida. Entre elas os maiores desta-

ques são: Universo Online (categorias marca mais lembrada e portal), Greenpeace (para ação social), Google (site de busca), Submarino (comércio eletrônico), iG (serviços) e Lancenet (esportes), entre outros relacionados. De acordo com as informações fornecidas pela diretora editorial do IDG Now!, Graça Sermoud, o prêmio deve ser mantido nos próximos anos, sendo que o ranking dos melhores sites deve ser atualizado a cada semana. "O prêmio é uma homenagem aos sites, le-

vando-se em conta todas as dificuldades que já tivemos nesta área, especialmente para os pioneiros. Por isso, eles receberão maior divulgação e reconhecimento", afirma. O prêmio foi lançado em comemoração ao 5º aniversário do IDG now!, o primeiro e maior site de serviços e notícias sobre tecnologia de informação no País. Segundo os idealizadores do prêmio, a organização da pesquisa foi elaborada a partir de uma parceria entre o Ibope/ eRatings e a IDG Computerworld do Brasil, que

concede outras premiações a empresas nas áreas de informática e de telecomunicações, e é proprietária do site IDG now!. A International Data Group (IDG) é uma multinacional norte-americana que atua em 80 países. Ela edita tanto material impresso quanto on-line a respeito de tecnologia de informações, telecomunicações e informática. Entre as principais publicações no Brasil, destacam-se a revista Computerworld, PC World e a World Telecom. (Agência USP)

Poli cria quatro máquinas de controle numérico AS QUATRO MÁQUINAS FABRICAM PEÇAS DE MANEIRA TOTALMENTE AUTOMÁTICA Os alunos do 4º ano da disciplina Projeto de Máquinas do curso de Mecatrônica da Escola Politécnica da USP apresentaram, no final de dezembro, quatro protótipos de máquinas de controle numérico programáveis, que produzem peças de maneira totalmente automática. Os 60 estudantes que cursam a disciplina foram divididos em quatro equipes de 15 componentes. "Durante os últimos dois meses, eles desenvolveram e integraram os sistemas mecânicos, eletrônicos e de softwares dos protótipos", explica o professor Julio Cezar Adamowski, do Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas da Poli, que juntamente com os professores Gilberto Francisco Martha de Souza, João Paulo Marcicano e Ricardo Cury Ibrahim acompanharam os trabalhos dos

grupos de alunos. Esta é a primeira vez que os estudantes do curso desenvolvem protótipos desse tipo. "É uma excelente oportunidade para os estudantes terem acesso ao conhecimento e entender todas as fases do processo de desenvolvimento de máquinas, desde a elaboração do projeto, fabricação e implementação", informa Adamowiski. As "minimáquinas" são duas fresadoras e dois tornos que podem funcionar de forma manual ou automática. Ele lembra que a maioria dos equipamentos de controle numérico utilizados na indústria são fabricados atualmente em países estrangeiros. "A importância do desenvolvimento dos protótipos é justamente para que o aluno tenha acesso aos conceitos de desenvolvimento destas máquinas que é o mesmo", diz Adamowski. A apresentação dos protótipos também visa mostrar que é possível implementar tecnologia nacional na fabricação destes tipos de equipamentos e máquinas. (Agência USP)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 31/12/2002 (19:36) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 31 de dezembro de 2002

.CONJUNTURA.- 11

Banco Central prevê 9,5% de inflação em 2003 e crescimento econômico de 2,8% NO RELATÓRIO DE SETEMBRO, A PREVISÃO PARA A INFLAÇÃO DO PRÓXIMO ANO ERA DE 6,7% o Banco Central elevou suas projeções de inflação para 2002 e 2003. De acordo com o último relatório de inflação da atual diretoria do BC, divulgado ontem, a nova projeção central de inflação para 2002 é de uma variação de 12,4% para o IPCA. No relatório de setembro, a previsão para a inflação de 2002 era de 6,7%. A meta definida para 2002 é de uma inflação central de 3,5%, com margem de variação de dois pontos porcentuais, para cima ou para baixo.

No caso da projeção para a inflação de 2003, a nova estimativa do BC é de uma inflação de 9,5% ao final do próximo ano. A previsão anterior era de uma inflação de 4,5%. A meta definida pelo governo para 2003 é de uma inflação de 4%, com margem de variação de 2,5 pontos porcentuais, para cima ou para baixo. As projeções foram feitas considerando uma taxa de juros constante de 25% ao ano e uma taxa de câmbio também constante no valor de R$ 3,55 por dólar, valor vigente na véspera da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano. Projeção para 2003 – A deterioração das expectativas pa-

Produção diária de óleo e gás no ano deve subir 12% A Petrobras espera fechar 2002 com uma produção média de petróleo e gás natural de 1.754 mil barris de óleo equivalente por dia, representando um crescimento de 12% em relação a 2001. Em comunicado, a companhia ressalta que teve uma evolução média de 11% ao ano nos últimos cinco anos, mais de dez vezes a taxa observada em companhias de petróleo de seu porte, que é da ordem de 1% ao ano. Em 2002, a estatal bateu recordes, superando a produção média mensal de 1.500 mil barris por dia de óleo e LGN durante 7 meses do ano. "Em agosto, foi atingida a produção média mensal recorde de 1.551 mil barris por dia. O recorde de produção diária, de 1.616 mil barris por dia de óleo e LGN, foi estabelecido em 12 de maio quando, pela primeira vez, a

companhia ultrapassou a marca dos 1.600 mil barris no Brasil", diz o comunicado. Ao final de 2002, as reservas provadas no Brasil, contabilizadas pelos critérios da Society of Petroleum Engineers (SPE), deverão atingir 11 bilhões de barris de óleo equivalente, quase 14% superiores às provadas no ano passado. O índice de reposição de reservas provadas deve superar 300%, o que significa que estão sendo incorporados novos volumes que repõem em mais de três vezes o volume produzido projetado para este ano, que é de cerca de 610 milhões de barris de óleo equivalente. A Petrobras ressalta que o índice de reposição de reservas provadas brasileiras projetado para 2002 superou a média registrada de 1998 a 2001, de 158%. (AE)

Contratações no Brasil cairam 83%, revela estudo PESQUISA DE EMPRESA DE RECRUTAMENTO ON LINE APONTA QUEDA EM TODA REGIÃO IBERO-AMERICANA Pesquisa realizada em novembro pela Bumeran, empresa do grupo Terra Lycos especializada em recrutamento online, mostrou queda nas contratações de toda a região ibero-americana. A pesquisa constatou estado de alerta no mercado, atribuído à instabilidade econômica e política, comum nos finais de ano, mas aguçada, no Brasil, pela transição do governo. Entre as principais tendências identificadas estão o breque geral no preenchimento de vagas dentro das empresas. No Brasil, 83% das empresas indi-

caram que não fizeram contratações nos últimos dois meses. A exceção fica por conta do Chile. Cerca de 50% dos chilenos afirmaram ter contratado. Nos outros países que participaram da enquete, mais de 50% no geral indicam que suas empresas não admitiram novos funcionários. Se os dados da pesquisa forem analisados sem o critério de divisão por país, as porcentagens se repetem. Mais de 60% dos profissionais dos seis países incluídos na enquete online afirmaram que não participaram de entrevistas nos últimos dois meses. Na Venezuela, país que enfrenta conflitos políticos, o número chegou a 74%, seguido pelo Brasil com 73% e Argentina com 71%. (AE)

Porto de Santos prevê movimentação recorde O Porto de Santos registrou recordes de movimentação de carga em novembro e deve fechar o ano com o melhor resultado de todos os tempos, com um crescimento de 12% sobre 2001. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve 24,42% de crescimento: as exportações subiram 22,83% e as importações, 27,25%. Nas exportações, o destaque ficou com os embarques de óleo combustível (547,36%), soja em grão (86,79%) e óleo diesel (82,46%). Os destaques de importação foram enxofre

(309,5%) e adubo (156,27%). Houve crescimento de 7,73% no movimento de contêineres e 17,63% no fluxo de navios. O Porto de Santos estima para dezembro movimento igual à média dos 11 últimos meses, o que deixa o porto próximo à marca recorde de 54 milhões de toneladas. O total acumulado de janeiro a novembro foi de 49.426.427 toneladas, superando em 10 66% o verificado em 2001 , até então a melhor marca. Os números refletem o aumento expressivo das exportações no ano. (AE)

ra a inflação em 2003 e o efeito inercial da variação do IPCA em 2002 sobre o próximo ano foram as principais causas que levaram o Banco Central a elevar suas projeções de inflação. A estimativa para o comportamento do IPCA em 2003 subiu 5 pontos porcentuais entre o relatório de inflação de setembro e o divulgado há pouco pelo BC. Desses cinco pontos, 1,3 é atribuído à maior inflação dos preços administrados, cuja projeção subiu de 7,9% para 13% em 2003. Os 3,7 pontos porcentuais restantes são atribuídos, pela diretoria do BC, à maior projeção para a inflação dos preços livres, que passou de 2,9% para 8,2%. Os diretores do BC ressal-

tam no relatório, entretanto, que é preciso cautela na comparação das projeções feitas no relatório de setembro e no divulgado há pouco. Isso porque as estimativas foram feitas com hipóteses diferentes de cenário, como por exemplo, a taxa de juros. No relatório de setembro, as projeções tinham como parâmetro uma taxa de juros constante em 18% ao ano e câmbio a R$ 3,20 por dólar. No relatório divulgado ontem, as projeções foram feitas com base numa taxa de juros constante em 25% ao ano e câmbio em R$ 3,55 por dólar. Dólar a R$ 3,20 –A inflação em 2003 poderá ficar em 7,3% caso ocorra uma redução mais rápida das expectativas com

relação ao comportamento inflacionário e uma estabilização da taxa de câmbio em R$ 3,20 por dólar. Num cenário alternativo elaborado pelo Banco Central e publicado no último relatório de inflação de 2002, os diretores do BC avaliam que, caso as expectativas de inflação para 2003 se reduzam mais rapidamente para 8% e a taxa de câmbio se estabilize em R$ 3,20 ante R$ 3,55 no cenário básico, seria possível que o IPCA fechasse 2003 com uma variação de 7,3% e não de 9,5%, como está projetado no cenário básico do BC. Nesse cenário alternativo, a projeção de inflação para 2004 também sofreria uma redução em relação ao estimado no ce-

nário básico. No cenário alternativo a projeção de inflação é de 3,4% para 2004, ante 4,5% estimado no cenário básico. No relatório de inflação, o BC prevê ainda que a economia brasileira irá crescer 2,8% em 2003, ante crescimento estimado para 2002 de 1,6% . A estimativa anterior era de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,4% este ano. Em 2004 –O Bc projetou para 2004 uma inflação medida pelo IPCA de 4,5%. A projeção foi feita com os mesmos parâmetros utilizados para as projeções de inflação de 2002 e 2003, ou seja, juro em 25% ao ano e dólar a R$ 3,55. Esta é a primeira projeção do BC para a inflação de 2004. (AE)

Segmento de papelão cresce 4,6% As vendas físicas de embalagens de papelão ondulado deverão fechar este ano com um crescimento físico de 4,6% em relação ao ano passado, totalizando 1,83 milhão de toneladas. O faturamento do setor deverá atingir R$ 2,83 bilhões (sem considerar o Imposto sobre Produtos Industrializados), com uma alta de 24,7% em relação a 2001. Segundo o presidente da Associação Brasileira do Papelão Ondulado, ABPO, Paulo Sérgio Peres, o bom desempenho do setor neste ano foi provocado pelo processo de substituição de importações pelas empresas e por causa do aumento de exportações de setores como avicultura, fruticultura, têxteis móveis e borrachas. Na divisão por setores, o consumo de papelão ondulado em 2002 foi distribuído em produtos alimentícios (33,7%), higiene e limpeza (8,6%), avicultura/fruticultura (8,3%), bebi-

das/fumos (5 5%), têxteis/ves- preço unitário do papel ondut u á r i o ( 4 , 1 % ) , p r o d u t o s lado. "O preço unitário subiu far macêut icos/p erfuma ria por causa do aumento de cus(3,1%), linha branca de eletro- tos, já que temos muitos insudomésticos (3%), eletroeletrô- mos, como celulose, produtos nicos (2,4%), chapas de pape- químicos, petróleo e energia lão ondulado para cartonagens elétrica, cotados em dólar". Nesse momento, segundo (17,4%), outros (13,9%). "A partir do segundo semes- o presidente da ABPO, a printre houve uma expansão das cipal preocupação do setor é com a eventual exportações, o alta da inflaque melhorou Bom desempenho foi nosso resulta- provocado pela ção. "Acreditado", disse Pe- substituição de mos que o dóres, sem identi- importações por causa lar vai se acoficar quais se- do aumento de modar numa tores obtive- exportações faixa entre R$ ram melhor 3,50 e R$ 3,60 e performance. "Isso só sabere- criar condições de se estabilimos quando for divulgado o zarem os preços", disse. Peres balanço final de exportações afirmou que a alta no faturado ano pelo Ministério do De- mento do setor permitiu apesenvolvimento, Indústria e nas que as empresas se "desaComércio Exterior". fogassem" por causa da depreInflação – Ao avaliar a maior ciação de margem de lucro nos expansão do faturamento em últimos seis anos. comparação às unidades físiEm 2003 – Se for confirmacas, Peres informou que foi re- do o crescimento do Produto gistrado reajuste de 18,5% no Interno Bruto, PIB, em 2003,

FATO RELEVANTE

CONVOCAÇÃO

EDITAIS

ATA FORO REGIONAL DO TATUAPÉ - 3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL-Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação da executada Denise Messias, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária, que lhe requer Banco Bradesco S/A. - Lei 5.741/71 - Prazo 10 dias - Processo nº 657/99. O Dr. Messias José de Melo Souza, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional do Tatuapé, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 07 de fevereiro de 2003, às 14:30 hs, no local destinado às Hastas Públicas do Forum Regional do Tatuapé, à Rua Santa Maria, nº 257, será levado à Praça Única, o bem abaixo descrito, sendo entregue por preço não inferior ao saldo devedor, ora de R$ 115.166,51, o qual deverá ser atualizado até a data da Praça, ficando a executada, pelo presente, intimada da designação, se não intimada pessoalmente. BEM: apartamento nº 53, localizado no 5º andar do Edifício Asti - Bloco B do Conjunto Quartieri D’Itália I, à Rua Pastor Agenor Caldeira Diniz, nº 1.323, Tatuapé, contendo a área real privativa de 50,000m², área real comum de 26,696m², área real total de 76,696m² e a fração ideal no terreno e coisas de uso comum de 0,7881% e a vaga simples coberta nº 83-B, na garagem localizada no subsolo do Conjunto Quartieri D’Itália I, à Rua Joaquim Felício, nº 146 e Rua Pastor Agenor Caldeira Diniz, nº 1.323, Tatuapé, contendo a área real privativa de 10,000m², área real comum de 4,433m², área real comum de manobra e estacionamento de 7,760m², área real total de 22,193m² e a fração ideal no terreno e coisas de uso comum de 0,1308%. Imóveis matriculados, respectivamente, sob nºs 139.253 e 139.254 no 9º CRI desta Capital, constando conforme R.1, a aquisição do mesmo por parte da executada, por instrumento particular datado de 28/09/1994, conforme R.2 a hipoteca exequente e conforme prenotado sob nº 195.132, em 28/10/02 a penhora procedida nestes autos. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente, nos termos do art. 7º da Lei 5741/71. Dos autos consta recurso pendente de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 03 de dezembro de 2002.

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de 1,5%, conforme algumas estimativas já anunciadas pelo mercado financeiro, o executivo avalia que o setor de papelão ondulado poderá expandir-se entre 4% e 5%. "Há informações de que as exportações da indústria têxtil poderão dobrar em 2003 e poderemos ter no próximo ano uma safra recorde, na maior parte em grãos, mas também com efeitos em fruticultura. Isso tudo vai impactar no nosso segmento de embalagens". Outra aposta do setor é o programa "Fome Zero" estabelecido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que, na avaliação dos empresários, poderá afetar a cadeia. "Uma grande parte da nossa safra é perdida por causa da ineficiência do transporte e utilização de embalagens não adequadas. Podemos contribuir muito com o ’Fome Zero’ ajudando a combater o desperdício", entende Peres. (AE)


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terça-feira, 31 de dezembro de 2002

ESPECIAL

Mesmo fazendo malabarismos para equilibrar a alta dos custos com o baixo poder de compra dos consumidores, o setor foi o responsável pelo maior impacto inflacionário neste ano. Nas prateleiras, os produtos nacionais ganharam mais espaço com a alta do dólar.

.NACIONAL.- 5

Setor de alimentos deve faturar mais de R$ 125 bilhões em 2002 Estela Cangerana O setor que causou maior impacto inflacionário neste ano foi o de alimentos. Mas, ao mesmo tempo em que os aumentos de preços de alguns produtos alimentícios ajudaram a impulsionar os índices de inflação nos últimos meses, as empresas do setor também precisaram fazer malabarismos para equilibrar a alta dos custos de produção com o baixo poder de compra do consumidor. As consequências são resultados e expectativas bem diferentes em cada segmento da indústria. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Alimentícia, Abia, o setor como um todo deve crescer 2,5% em volume de vendas neste ano. Já o faturamento deve ser expandido em 3%, ultrapassando os R$ 125 bilhões em 2002. Para que essas estimativas se concretizem, a indústria ainda aguarda o resultado do balanço de final de ano, que representa entre 15% e 20% do total comercializado no mercado. Só nacional – O que mais influenciou a indústria de alimentos neste ano foi a desvalorização cambial. Por um lado, a alta do dólar frente ao real encareceu os preços dos importados e favoreceu o segmento de produtos genuinamente nacionais. "Pudemos observar este ano uma expansão nas vendas desse tipo de mercadoria no mercado interno. Em contrapartida houve uma retração dos produtos importados", afirma Amílcar Lacerda

de Almeida, gerente do departamento de Economia, Estatística e Planejamento da Abia. A desvalorização do real também contribuiu para a maior colocação de mercadorias brasileiras no mercado internacional. Básicos e congelados – Mas o câmbio não foi o único fator de influência em 2002. De acordo com Almeida, uma série de outros fatores interferiu no desempenho dos vários segmentos do mercado de alimentos. "O fim do racionamento de energia elétrica possibilitou a retomada do crescimento dos produtos da cadeia do frio, como alimentos congelados, pré-cozidos e sorve-

tes, por exemplo", explica. O gerente lembra ainda que a perda do poder aquisitivo e os altos índices de desemprego concentraram o consumo em produtos básicos. "As pessoas não podem deixar de se alimentar, mas podem substituir os produtos que costumam comprar por outros mais baratos. Os itens básicos acabam até vendendo mais." Pelos cálculos da Abia, o item alimentação tem peso de aproximadamente 30% em determinadas classes de consumidor. "Todos esses elementos modificaram sensivelmente a cadeia de alimentação neste ano de 2002", comenta o gerente.

Os segmentos que obtiveram melhor desempenho no período, segundo as estatísticas da Associação da Indústria de Alimentos, foram os óleos e gorduras, carnes, açúcar e os que são exportados como, suco de laranja, balas, chocolates e biscoitos, entre outros. Futuro – Para fazer estimativas de desempenho do segmento alimentício para o próximo ano, a Abia ainda aguarda dados, como os resultados da produção agropecuária e definições da política econômica do novo governo. Para Almeida, além de políticas específicas de crescimento para o setor do agronegócios, a indústria de alimentos

depende do controle da inflação para crescer. "A indústria acredita no firme combate à inflação, política setorial adequada e planejamento de longo prazo para cada um dos 11 setores da cadeia alimentícia", diz Almeida. A inflação é, inclusive, um dos maiores riscos vistos pelos analistas do setor. Isso porque cerca de 80% do faturamento da indústria depende do mercado interno e os aumentos de custos não estão sendo repassados em sua integralidade ao preço final das mercadorias. "A renda é o grande limitador do repasse do custo e, no setor de alimentos, as margens são menores", explica o gerente.

É preciso critérios na hora de exportar A valorização do dólar frente ao real impulsionou o aumento das exportações da indústria de alimentos em 2002. O setor deve faturar US$ 11 bilhões este ano com o comércio exterior. Isso significa uma expansão de 30% no faturamento em reais e de 6% a 7% em dólares. A parcela da produção que é vendida para fora do País também cresceu. Aproximadamente 23% do total produzido foi exportado – o normal é que esse percentual fique entre 15% e 20% ao ano. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, Abia. Valor agregado – E x pa ndiu-se ainda a participação das mercadorias de maior valor agregado nas vendas inter-

nacionais. Neste ano, esses produtos devem responder por aproximadamente 20% do total faturado, superando os US$ 2 bilhões. O crescimento da venda desses itens foi de 10% em dólares e 40% em reais. Boa parte dessa evolução deve-se à exportação de 20 tipos de produtos, que fazem parte do projeto da Agência de Promoção de Exportações, Apex, ligada ao governo federal. Dentro desse mix de 20 mercadorias de valor agregado exportadas estão os biscoitos, laticínios, pescados, conservas, derivados de frutas e legumes, e temperos de condimentos, entre outros. Escassez – No entanto, nem

todos os dados são favoráveis no setor alimentício. Com a grande vantagem em exportar com o real tão desvalorizado. Várias empresas acabaram colocando no mercado externo, parte da produção que seria necessária para abastecer o mercado interno. Resultado: falta de produtos para o consumidor nacional. A Abia defende o aumento das exportações, mas acredita que ela precisa ser feita com critérios e dentro de um programa de longo prazo, com aumento da produção, e que não prejudique o mercado interno. "O setor precisa de medidas estáveis de longo prazo. É necessário também um apoio do governo gradual,

lento, com parcerias, acordos sanitários e melhora das relações com outros países", explica o gerente do departamento de Economia, Estatística e Planejamento da Abia, Amílcar Lacerda de Almeida. Mercado – Atualmente, pelas estimativas da Associação, a indústria alimentícia ainda tem uma capacidade ociosa, com 75% do potencial ocupado. O mercado é composto por 800 categorias de produtos, 5.000 tipos de mercadorias, 20 mil indústrias de alimentos e mais de 50 mil padarias. Todo o setor gera mais de 1 milhão de empregos diretos. E, em 2002, houve uma expansão de 2% na quantidade de empregados fixos.


Jornal Diário do Comércio - CAD Gastronomia - 31/12/2002 (18:24) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.GASTRONOMIA.

terça-feira, 31 de dezembro de 2002

CINNAMON ROLLS, MUITO POPULAR NOS ESTADOS UNIDOS, CHEGA AO BRASIL EM DOIS SABORES DOCES O nome é quase tão enrolado quanto o doce – cinnamon rolls. O sabor é ótimo. São originais bolinhos de origem européia, muito consumidos nos Estados Unidos, e que começam a conquistar espaço no Brasil. Mais precisamente em São Paulo, no Shopping Ibirapuera, onde foi aberta a primeira loja Cinnabon. Vamos desenrolar essa história para você entender tudo direitinho e se enroscar no sabor de um cinnamon roll. Parente do pretzel, rosquinhas doces e salgadas, comercializadas em 100 quiosques localizados em shopping centers do país, o novo doce assemelha-se a um bolo, diz Roberto Salles, sócio-diretor no Brasil da Mr. Pretzels, master franqueada da marca. O segre-

Fotos: Divulgação

Enrolado no sabor do bolinho europeu

Pecanbon, o cinnamon com caramelo e nozes pecan é uma das opções

Cinnamon clássico tem cobertura à base de açúcar e queijo cremoso

do desse rocambole jamais é revelado e a receita é desenvolvida por confeiteiras que foram aprender e treinar o preparo nos Estados Unidos. À base de canela, o cinnamon roll é uma massa assada, recheada e servida quente. Sabores – Salles explica que o doce deve ser consumido em até 30 minutos depois do preparo, para garantir o sabor. Na

no Brasil, exatamente o contrário do que ocorre nos Estados Unidos. Outra diferença é que aqui serão introduzidos sabores salgados, o que não ocorre nos outros 15 países onde o doce é comercializado. Salles revela que estão sendo feitas experiências com queijo cheddar e requeijão. A semelhança do pretzel com o cinnamon está

loja recentemente aberta, ele é oferecido nos sabores clássico (cobertura à base de açúcar, margarina e queijo cremoso) e pecanbon (à base de caramelo e nozes pecan) em dois tamanhos: grande (200 g a 220 g) e mini (100 g a 110 g). Os norteamericanos comem mais doces que os brasileiros, diz Salles, detalhando que para cada três minis vende-se um grande

no fato de que ambos são doces assados e preparados na frente do consumidor. A diferença principal é que o pretzel não pode ser reaquecido e por isso não tem embalagem doméstica. Já o cinnamon pode ser levado para casa e reaquecido em microondas ou forno convencional. Preços – O cinnamon clássico, no tamanho mini, tem pre-

ço de R$ 3,50 e no sabor pecanbon, R$ 4,50. No tamanho grande, custam respectivamente R$ 5,90 e R$ 6,90. Em termos de negócio, já que as marcas oferecem franquias, Salles diz que para abrir um quiosque de pretzel investe-se em torno de R$ 50 mil. Para abrir uma loja Cinnabon são necessários R$ 200 mil de investimento, fora o ponto. A marca está em negociação com o Shooping Eldorado, onde pretende abrir uma loja no ano que vem. Até o final de 2005, a Mr. Pretzels pretende abrir 30 lojas no Rio de Janeiro e São Paulo. O Shopping Morumbi e o Center Norte são outros dois shoppings paulistanos que interessam à Cinnabon. Posteriormente, irá para outros estados brasileiros. No país desde 1997, a Mr. Pretzels possui 22 quiosques próprios e 78 franqueados, comercializando seus produtos em shoppings. Beth Andalaft

Nas estantes da Mille Foglie, uma viagem pela gastronomia Circular por entre as estantes da Mille Foglie é fazer uma viagem pelos mais variados sabores do mundo. Explica-se: trata-se de uma das poucas livrarias especializadas em gastronomia. Dirigida por Gabriela Mascioli, que pesquisou por dois anos antes de abrir o

espaço, a Mille Foglie pretende ser um point para os goumerts. Além de oferecer livros, possui um café e duas cozinhas. A idéia é que o consumidor passe algum tempo no local, com liberdade para folhear os livros e saborear as guloseimas ali oferecidas.

Uma pausa para o café é permitida, há um espaço específico para isso

Há também um espaço ao ar livre, para relaxar e apreciar os livros

Divella dá uma sugestão de preparo de massa Uma das mais importantes indústrias do mercado italiano, as massas Divella têm interesse no mercado brasileiro, que consome 8% das 35 mil toneladas/mês produzidas pela empresa. Por isso, a empresa investe 20% de seu faturamento em ações de marketing para fortalecer a marca no país, importada com exclusividade pela La Pastina, desde 1990. São 55 tipos diferentes de massas importadas, agora acrescidas de duas novidades: linha fantasie rustiche integrale, que contém maior quantidade de fibras; e a embalagem de um quilo, para restaurantes ou famílias grandes. A Divella dá uma sugestão de preparo. Penne ziti al forno I n g r e di e n t e s (para 4 pes-

soas): 400 g de massa do tipo penne ziti Divella, 3 dentes de alho, 500 g de tomates maduros, 8 filés de anchovas em azeite, 70 g de azeitonas pretas descaroçadas, 1 colher de salsa picada, azeite, manteiga, um pedacinho de pimenta, queijo, pão ralado e sal. Preparo: Lave, descasque, tire as sementes e pique os tomates. Doure o alho com 4 colheres de azeite. Tire do fogo e junte a salsa picada. Cozinhe a massa al dente, escorra e tempere com o azeite aromatizado. Cozinhe os tomates em 3 colheres de azeite, os filés de anchovas, a pimenta e as azeitonas picadas, por 10 minutos. Coloque a massa num pirex untado, polvilhe com queijo e pão ralado e leve ao forno quente para gratinar.

Gabriela diz que a livraria é voltada para quem gosta de cozinhar, comer e beber, ou seja, não é especializada em publicações de culinária, mas sim de gastronomia, que é muito mais amplo. Assim, ali são encontrados livros que ensinam a preparar receitas, mas também sobre bebidas, temperos, jardinagem e até mesmo literatura, desde que tenha algum vínculo com comida. Normalmente, as grandes livrarias oferecem seções apenas de culinária. Em sua pesquisa, a empresária descobriu que os dados relativos ao mercado de hotéis, restaurantes e equipamentos domésticos são positivos, revelando que há público consumidor de bom poder aquisitivo. O mercado de livros culinários, continua Gabriela, na época, registrava movimento de cerca de R$ 476 mil por ano, estando em crescimento. Por isso, ela resolveu enveredar por esse caminho. Ressalta ainda que competir com grandes redes seria arriscado, assim optou pelo nicho especializado. Nacionais e importados – Durante a pesquisa, Gabriela relacionou cerca de mil títulos culinários em português, considerando apenas metade deles de qualidade. O objetivo dela é trabalhar com cerca de três mil títulos, entre importados e nacionais. Atualmente, o acervo de Mille Foglie é formado por 1.900 títulos,

O interior da loja que atualmente abriga 1.900 títulos, mas pretende chegar a cerca de três mil

menos de 500 deles na língua portuguesa. Os preços são os mais variados, a partir de R$ 9. Mas pode chegar a R$ 1.395 como é o caso de Grand Livre de Cuisine d’Alain Ducasse, em francês, com mais de mil páginas, que pesa cerca de cinco quilos. Na média, os livros têm preços em torno de R$ 200 e são aqueles que deslumbram os gourmets, com belíssimas fotos. Gabriela também pretende que a Mille Foglie seja usada para realização de degustações, por isso possui as duas cozinhas. Uma para ministrar cursos culinários e a outra para dar suporte aos eventos. A livraria abre de segunda a sextafeira, das 11 h às 20 h, e aos sábados das 10 h às 14 h. Mais detalhes pelo fone 3083-6777 ou p e l o s i t e w w w . m i l l e f oglie.com.br. (BA)

A fachada da Mille Foglie, livraria especializada em gastronomia

CHÁ EM PÓ GANHA ESPAÇO NO MERCADO COM NOVOS SABORES

O CHAMPANHE DE JAMES BOND JÁ ESTÁ EM SÃO PAULO

COR NA EMBALAGEM PARA IDENTIFICAR AS LINHAS DE PRODUTOS

REDE HABIB’S DÁ CD E LIVRO DE HISTÓRIA NA COMPRA DE KIT

O mercado de chás em pó é um dos que mais vem crescendo significativamente nos últimos tempos. De olho nesse segmento, duas empresas passam a oferecer produtos dessa linha: a Ajinomoto com o Midtea e a Unilever Bestfoods com o Frisco. Ambos são produzidos à base de chá preto e polpa de fruta, variando nos sabores. O Midtea tem as opções limão, pêssego e laranja, adoçados com açúcar e edulcorante. O Frisco chega nos sabores limão e pêssego, também adoçados. A linha de refrescos Frisco Light também ganha um novo sabor bem diferente: melância.(BA)

Que tal beber, na passagem de ano, o champanhe de Jam e s B o n d, o a g e n te 0 0 7 ? Quem estiver interessado pode encontrar o Bollinger, a marca consumida pelo charmoso detetive, na Mistral Importadora (fone 3372-3400), que oferece as opções: spécial cuvée brut (US$ 57,50), grand année brut 92 (US$ 97) e R.D. extra brut 88 (R$ 159). A parceria com a marca Bollinger começou em 1988, com o filme Golden Eye. Neste novo episódio, Um Novo Dia para Morrer, Bond consome Bollinger num hotel de Hong Kong e numa festa no Palácio de Gelo, na Islândia. (BA)

Uma das líderes de mercado no segmento de grãos e farináceos, comercializando cerca de 36 mil toneladas por ano, a Hikari está modernizando as embalagens dos produtos. O objetivo é facilitar a localização dos mesmos nas gôndolas dos supermercados. A linha foi dividida em cinco cores impactantes: azul, para derivados do milho; marrom, mandioca; laranja, trigo; verde, ervilha e lentilha; e vinho, amendoim. As embalagens trazem ilustrações, receitas e dicas de uso. Com essas inovações, a empresa acredita que as vendas aumentem 12% nos próximos dois anos. (BA)

As redes de fast food continuam usando os brindes para atrair o público infantil. A Habib’s oferece agora um CD e um livro àqueles que adquirem o kit composto por duas bib’s esfihas, uma batata frita e um suco natural de 300 ml. O custo do kit é de R$ 5,90. A rede investiu cerca de R$ 600 mil no desenvolvimento das histórias e no produto em si. O livro ilustrado traz inédita história com a turma do Gênio. O CD, com duração de 15 minutos, torna a história, escrita por Sara Regina, mais real, por meio de efeitos sonoros e animada música. (BA)

NOTAS


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 31/12/2002 (19:39) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

6 -.FINANÇAS.

Mercado aguarda reformas e decisão sobre a inflação A reforma da Previdência a solvência da dívida no longo Social é uma das decisões mais prazo." aguardadas pelo mercado fiLeilões – O mercado tamnanceiro. O diretor de Tesou- bém vai acompanhar com raria do Banco Fator, Sérgio atenção os primeiros leilões de Machado, considera a Previ- títulos do novo governo. dência, ao lado da posição do Nas contas de Carlos Kawall, Comitê de Política Monetária economista-chefe do Citi(Copom) do Banco Central bank, haverá cerca de US$ 5,7 (BC) em relação à inflação, o bilhões de cambiais vencendo principal fator para as expecta- em janeiro (a maior parte contivas em 2003. Os primeiros centrada no dia 2, que já foi leilões de títulos do novo go- quase todo rolado com os últiverno também são aguardados mos vencimentos), cerca de com expectativa. US$ 3 bilhões em fevereiro e Copom – A primeira reu- depois cai para algo em torno nião do Copom, sob a direção de US$ 1 bilhão a partir de de Henrique Meirelles, será em março. 21 e 22 de janeiro. É Segundo Kawall, possível que os dire- A reforma da vencem cerca de tores e chefes de De- Previdência tem R$ 50 bilhões em tíum valor simbólico parmento da gestão tulos do Tesouro no de Armínio Fraga muito grande, primeiro trimestre por sinalizar a ainda estejam no BC solvência da de 2003, um númenesta reunião. os dívida" ro que não assusta. encontros seguintes "O equivalente ao agendados serão em 18 e 19 de caixa que o Tesouro tem. Defevereiro e 18 e 19 de março. pois esse volume cai", diz o Machado lembra que, nor- economista chefe do Citimalmente, os governos só con- bank. tam com os primeiros meses Cenário externo – Embora do mandato para a "lua de mel" os fatores internos sejam concom o Congresso e a opinião siderados mais relevantes, os pública. Por isso, diz o execu- analistas financeiros não ignotivo, o ideal é que Lula aprovei- ram o fato de a aversão externa te este período inicial, em que ao risco ser, em parte, agravada sua autoridade política estará por acontecimentos no Exteno ápice, para encaminhar a rior. Merecem atenção, de um reforma mais polêmica e mais lado, o risco de uma guerra dos relevante para as contas públi- EUA contra o Iraque que procas, que é a previdenciária. voque um choque mais duraImpacto – Com ele concor- douro sobre os preços do peda Roberto Padovani: "A re- tróleo e dificulte a retomada do forma da Previdência tem im- crescimento global. De outro, pacto maior nas contas no mé- as dificuldades intrínsecas da dio e longo prazo, mas tem um economia americana, que ainvalor simbólico muito grande da não sinalizou uma retomapara o investidor por sinalizar da consistente. (AE)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 31 de dezembro de 2002

O desconto de duplicatas ficou mais caro em dezembro Em dezembro, a empresa que buscou crédito nos principais bancos de varejo para capital de giro (empréstimo sem fim específico, que costuma ser usado para a compra de máquinas e equipamentos ou em despesas do dia a dia), acabou pagando praticamente o mesmo pelo dinheiro em relação ao mês de novembro. O mesmo não ocorreu com o desconto de duplicatas, com algumas instituições elevando suas taxas. A maior taxa verificada pelo Diário do Comércio entre os bancos foi de 6% ao mês, no Bradesco, para empréstimos com prazo de vencimento entre 15 e 90 dias e com garantia de pré-datados. É a mesma taxa máxima do mercado aplicada por bancos no mês de novembro. Também no Bradesco, a taxa mínima para o capital de giro

cobrada neste mês foi de 3,50%, para empréstimos com vencimento entre 30 e 90 dias. A taxa mais baixa, segundo levantamento feito pelo Diário do Comércio, para crédito para capital de giro neste mês, foi encontrada no Itaú, igual a 1,05% mensais. Duplicatas – Já quem precisou de crédito via desconto de duplicatas no mesmo período pagou um pouco mais. A taxa máxima cobrada no mercado, que em novembro foi de 4,66%, passou neste mês para 5,60%, cobrados no empréstimo do Itaú. Para o desconto de duplicatas, a taxa mais baixa encontrada no mercado também foi no Itaú, de 1,05% ao mês. O Bradesco manteve inalteradas, neste mês de dezembro, suas taxas, tanto para os vencimentos entre 15 e 60 dias quanto para os de 61 a 90 dias.

Já o HSBC elevou a sua taxa mínima para desconto de duplicatas de 2,55% em novembro para 2,60% em dezembro. No Banco do Brasil, as taxas variam diariamente. Em novembro, a taxa média cobrada pelo banco estatal foi de 2,96% ao mês. Pré-datado – O desconto de cheques pré-datados oferecido pelos bancos também custou praticamente o mesmo para as empresas em dezembro, comparado a novembro. A taxa máxima, que no mês passado foi de 4,95%, se manteve. A exceção ficou por conta do

TJLP subirá para 11% em janeiro O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu, em reunião extraordinária realizada na sexta-feira, aumentar de 10% para 11% a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) que vai vigorar no primeiro trimestre de 2003. A informação foi divulgada apenas por meio de uma resolução que circulou pelo Sisbacen, o serviço de informação eletrônica do Banco Central (BC). Ao contrário do que normalmente ocorre, na última reunião ordinária do Conselho não foi definida a taxa. Segundo o diretor de Normas do

BC, Sérgio Darcy, o cálculo da nova taxa não estava pronto. A elevação de dezembro reflete os três aumentos seguidos da taxa básica de juros no segundo semestre, que pulou de 18% para 25% anuais, e as expectativas negativas em relação à inflação deste e do próximo ano. Desde junho – A TJLP está em 10% desde junho. Em setembro, quando o Conselho decidiu que ela ficaria por mais um trimestre nesse nível, a justificativa foi que "o risco de longo prazo para a economia não mudou com relação ao tri-

mestre passado." A TJLP mais alta vai tornar mais caro, por exemplo, operações como os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O índice é fixado com base nas perspectivas de inflação e nos riscos enfrentados pela economia brasileira. A taxa também é usada como referência para correção dos empréstimos habitacionais da Caixa Econômica Federal, que utilizam recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). (AE)

HSBC. O banco elevou a taxa mínima para o desconto de cheques pré-datados de 2,40% em novembro para 2,60% este mês. E a máxima de 4.66% em novembro, para 4,85% em dezembro. Factoring – No mercado de factoring, a venda de créditos pelas empresas saiu, em dezembro, praticamente pelo mesmo preço pago no mês passado. O fator da Associação Nacional de Factoring (Anfac) ficou em 4,38% em dezembro, frente aos 4,37% em novembro. O fator é o maior do ano. Em todos os meses do primeiro semestre o fator ficou abaixo dos 4%. A média neste ano foi de 4,04%. Acima dos 3,95% de 2001 e dos 4% de 2000, porém inferior aos 4,71% de 1999. Roseli Lopes

GLOSSÁRIO Factoring: O factoring é uma atividade mercantil que soma prestação de serviços à compra de ativos financeiros, sendo destinado exclusivamente às pessoas jurídicas. A operação de factoring possibilita à pequena empresa vender seus créditos, gerados por vendas a prazo, como duplicatas, a uma empresa de factoring. A empresa não pode captar recursos de terceiros, nem intermediar empréstimos. Não estão autorizadas também a descontarem títulos.

Cheques ou documentos roubados, perdidos ou extraviados? Proteja-se, avise imediatamente o S.O.S. Cheques e Documentos.

Cheques ou documentos extraviados são freqüentemente usados em golpes e fraudes, causando graves inconvenientes para seus usuários. Por isso, em caso de roubo, perda ou extravio, denuncie imediatamente ao S.O.S. Cheques e Documentos. Além de proteger a si próprio, você estará ajudando a coibir a ação de criminosos e contraventores que causam prejuízo a você, ao comércio e a toda a sociedade.

0800 11 1522


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