Diário do Comércio - junho 2002

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Conta inativa custa caro para clientes esquecidos

Muita gente tem o péssimo hábito de deixar uma contacorrenteparada no banco durante meses. E por isso acaba arcando com um gasto extranofinal domês.Essetipo de correntista não se dá conta deque adespesa comuma conta semmovimentopode virar uma bola de neve e fazer acender a luz vermelha numa

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contaque tinhasaldopositivo. Aomenordescuidodo cliente seu nome ainda poderá ir parar na lista negra do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos. Uma conta-corrente passa a ser consideradainativa quando ocorrentista nãofaz nenhum depósito ousaque por umperíodo igualou superior a 180 dias. É o que reza a cartilha do Banco Central. A partir daí o banco tem direito de cobrar do cliente uma taxa, em geral a cada 30 dias. Algumas instituiçõestambém levam em consideração o saldo mantido em conta para classificá-la como inativa. Taxas – Ogosto amargo dessa história que esses correntistas experimentam diz respeito ao valordessas taxas pagas na manutenção da conta. Os valores são liberados. Por isso, manter uma conta parada pode custar hoje ao correntista até cinco vezes mais do que o que ele gastariapara manterumaconta ativa.

Astarifas fixadaspelos

bancos para esse tipo de "serviço"variamdeR$6,00 por conta parada,casodo Santander, podendo chegar a R$ 25,65 no Citibank ou a R$ 50,00 no BMC. Bancos comooReal, Safra,NossaCaixa, Itaú,HSBCcobram R$ 10,00 por mês do cliente que nãomovimentar aconta por um longo período. Encerramento– A saída paraselivrardessesgastos é encerrar todas ascontasque não são usadas. Existem etapas essenciais para um encerramento bem-feito, que devem ser observadas pelo cor-

Bovespa fecha o mês com desvalorização acumulada

Nodia:-0,95%Nomês:-1,7%Noano:-5,2%

MaisnegociadasPreço*Variação% ValeRioDoceONR$75,99+1,45 TelemarPNR$31,87+0,03 PetrobrásPNR$54,52-1,44

ValeRioDocePNAR$74,50+0,40

BradescoPNR$13,20-1,12

PetrobrásONR$58,36-1,41

FundosCambiais2,273,0312,88 FundodeAções-0,22-0,01-4,72 FundosDI1,355,3117,03 FundosMulticarteira1,335,1017,32 FundosPrevidência(PGBL)1,144,4013,30 FundoPrivatização-5,3615,192,38 FundosRendaFixa1,264,9116,57 TipodeFundoRentabilidade EmabrilEm2002Em12meses BolsadeNovaYorkVariaçãoPontos DowJones+0,13%9.925 Nasdaq-1,00%1.615 BolsadeBuenosAires Merval-4,58%317,55

Abr:0,74%Noano:2,82%12meses:8,91%

DiaRendimento mensal

17/05 0,7041

18/05 0,6893

19/05 0,6736

20/05 0,6388

21/05 0,6737

22/05 0,7086

23/05 0,6895

Dólar(Ptax)2,5220 Libra3,68114

DiaRendimento mensal

Iene0,020337 Euro2,35571

NODIAPreçomáx./mín.(R$) Arroz,agulhinhatipo1,30kg,30dias,CIF/S.Paulo24,50/27,50 Soja(60kg)Mogiana,àvista,CIF26,00/27,00 Milho,S.Paulo,agranel,60kg,àvista,CIF,s/ICMS14,70/14,90 Cafétipo6p/melhor,finoeextrafino60kg118,00/120,00 FUTUROMaiJunJul Ouro(onçatroy)—326,50— BoiGordo42,7342,5543,75 Milho(60kg)——14,75 Café(60kg)——51,10

rentista que quiserevitar dores de cabeça no futuro. (Veja quadro)

O pedido de encerramento deveser feitopor escrito ao banco,epessoalmente. Todos os talões de cheques e cartões devem ser devolvidos. Solicitar um extrato da conta no momento doencerramento é importante, assim como não esquecer de cancelar todos osdébitos automáticos e, principalmente, pedir umcomprovante de quea conta foi fechada.

Fonte: Associação ComercialFonte: Associação Comercial

FevereiroMarçoAbrilNoanoDozemeses 6610590282750

Fonte: Associação Comercial

FevereiroMarçoAbrilNoanoDozemeses 0005030820

Fonte: Associação Comercial

JanFevMarAbrMaiAcumuladoAcumulado noano12meses

IGP-M 0,360,060,090,560,831,918,88

IGP-DI 0,190,180,110,70—1,188,68 IPC-Fipe 0,570,260,070,06—0,966,43 INPC 1,070,310,620,68—2,719,55 IPA -0,130,140,110,520,811,249,48

CUB/SP 0,150,200,420,20—0,978,12

INCCdoIGP-DI 0,360,580,550,33—1,839,13

ICV-Dieese -1,060,130,230,74—2,179,66

ICVM-Ordem 0,430,050,040,04—0,565,01

IPCA 0,520,360,600,80—2,307,98

TempodeSalário-AlíquotasContribuição PermanênciaBase(R$)(%)(R$) Meses

12de200,00a20de40,00 858,0020171,60 121.000,9920200,20 241.144,0120228,80 241.287,0020257,40 —1.430,0020286,00

A realização doslucros acumuladosem cinco pregões seguidos de alta impediu quea Bovespaencerrasse o mês com ganhos.No pregão de sexta-feira os investidores aproveitaram para vender ações que compraram por preços baixos e a bolsa voltou a fechar em baixa, acmulando umadesvalorizaçãode 1,7% em maio. A Bovespaencerrou osnegócios noúltimopregão do mês comdesvalorizaçãode 0,95%,Ibovespa em12.861 pontos e volume financeiro de R$ 373,8 milhões.

Ogiro novamentecaiu,já que asexta-feira ficouentre um feriado e um fim de semana.Com esteresultado aBovespa fechou maio com perdas acumuladas de 1,7%.

Desdeoinício doanoadesvalorização chega a 5,2%.

Destaque: Vale– Destacaram-seno pregão desextafeira asaçõesordinárias da Companhia Valedo RioDoce,que tomaram olugar de Telemar PNcomo as ações mais negociadas. Ospapéis ON da Vale fecharam com alta de 1,45%.Telemar PN fe-

chou praticamente estável, com alta de 0,03%.

As maiores altas registradas no pregão paulista foram Celesc PNB (1,8%) e Brasil TelecomPN(1,7%). Já as maiores desavalorizações ficaramporconta dos papéis PNBda Aracruz(-8,9%)e PNA da Comgás (-5,2%).

Dólar estável – A sexta-feira foi bastante tranqüila no mercadode câmbio. Algumasinstituições chegaram até aantecipar ofim dosnegócios.

O dólar comercial fechou praticamente estável, com leve alta de 0,04%, cotado a R$ 2,513para compra ea R$ 2,515 para venda.

Puxado pelasavaliações negativas deinstituições financeiras internacionais a respeito do Brasil e pelo crescimentoda oposiçãonacorrida eleitoral, a moeda americana ficou pressionada durantetodo omêsdemaio, voltando aospatamaresdo fimdoano passado.Nomês, odólarcomercial acumulou valorização de 6,47%.

NoBrasilJanFevMarAbrMai Selic19,0018,7518,5018,5018,50 TJLP10,0010,0010,009,509,50 NosEUA FederalFunds1,751,751,751,751,75

JanFevMarAbrMai

Duplicatas5,805,805,805,805,80

Chequepré-datado5,805,805,805,005,00 Capitaldegiro5,805,805,805,805,80 Factoring(*)3,883,883,813,813,80

Fontes: Pesquisa Diário do Comércio/(*) Fator Anfac

JanFevMarAbrMai

Chequeespecial8,908,918,908,848,76 Empréstimopessoal5,435,535,475,485,48

Fonte: Fundação Procon A SELIC é a taxa referencial de juros no mercado. A TJLP é a taxa usada em financiamentos de longo prazo.

23/05 0,20320,00966681,3555

24/05 0,15430,00770941,2660

25/05 0,16130,00805881,2831

26/05 0,19550,00930091,3477 27/05 0,23830,01081951,4311

28/05 0,23880,01084221,4316

29/050,23650,01073791,4193

Acumula o TRD desde 01/01/91 até 02/06/93 e a TR “prorata” dia até a

serve para corrigir contratos de vencimento. Prestações pagas fora do aniversário devem acumular as TR “pro rata” dia de acordo com o número de dias

Mai/02Jun/02

IGP-M 1,08911,0888 IGP-DI 1,0868—

Mai/02Jun/02 IPC-Fipe 1,0643— INPC/IBGE

AtéR$1.058,00Isento— Acimade1.058,01a2.115,0015,0%158,70 Acimade2.115,0027,5%423,08

Até429,007,65% De429,01até600,008,65% De600,01até715,009,00% De715,01até1.430,0011,00%

Brasilshop, mostra para lojistas

de shopping,

começa na quarta-feira

Começana quarta-feira, em São Paulo,a Brasilshop 2002. A feira, voltada para lojistas deshopping centersde todo o País, terá exposição de mais de 250 indústrias fornecedoras do segmento.

Foram investidosno evento R$ 2 milhões. O presidente da Brasilshop2002,Nabil Sahyoun, informa que a mostra é importante para estimular a indústria que abastece os shopping centers, já que o setorrepresenta, atualmente, 26% do varejo brasileiro. Osshoppingcenters deve terminaro ano com faturamento de R$ 41,6 bilhões. Em 2001, areceita do setor somou R$40 bilhões.As cifras sãoresultado domovimento mensalde cem milhõesde pessoas que freqüentam os 542 shoppings do Brasil.

A feiradeste anoterá crescimento de 20% no número deexpositores emrelaçãoao ano passado. Segundo Nabil Sahyoun,aexpectativaé de atrair 10 mil visitantes, público 66,6 % superior às seis mil pessoas que compareceram ao evento em 2001.

Aexposiçãoterá desde fabricantes de confecções e calçados até fornecedores para o setordealimentação dos shoppings.

Congresso –Umdos destaquesdo eventoserá oCongresso Internacional de Varejo. Nele, os participantes discutirão temas que afetam o

setor,comoa otimizaçãode custosde condomínio eentretenimento no ponto-devenda. A arquitetura das lojas eformas parapequenosempresáriosenfrentarem grandes conglomerados também serão abordados.

Dentro doCongresso,serão realizadas 13 palestras ministradas por especialistas do setor. Trêsdelas terão palestrantes estrangeiros. O primeiro será Gordon Becker, presidente do maior grupo de decoração sazonal do mundo, o Becker Group. Outrapalestra seráministrada por TomHowitz, vicepresidentesenior da FRCH Design Worldwide, um dos maiores escritóriosnorteamericanosde projetospara varejo em todo o mundo. O terceiro convidadoé Donald C. McFetridge, chefe de estudos de varejona Universidade de Ulster, da Irlanda do Norte. A feiratermina no sábado, 8 de junho.

Paula Cunha

Artesãos produzem ao estilo francês para loja de móveis

A Secrets de Famille, loja de móveis especializada em artigos da região francesa de Provence, deixou de importar os produtos e passou a produzilos no Brasil.

A empresária Bettina D’Archemont, proprietária daSecretsdeFamille, estáà frente de um projeto de capacitação de pequenas empresas para a fabricação dos móveis seguindo o mesmo estilo desta região da França.

O projetocongregadiversos artesãos do País. Neste ano,dois profissionaisjáforam enviados até Provence, a fim de aprender as técnicas da arte regionaldo séculoXVII, que passa de pais para filhos.

"O Brasil possui artesãos fantásticos", afirma D’Archemont. Deacordo coma empresária, a procura pela mãode-obra nacional ocorreu devido àaltadodólar,que inviabilizou as importações.

A Secrets deFamille existe há três anos com uma loja em São Pauloe outra no Riode Janeiro. Atualmente todos os móveis e artigos de decoração das lojas sãoproduzidos por empresas brasileiras terceirizadas.Mas aproduçãoé acompanhada pela empresa. "Nossa preocupação está naqualidade efidelidadeao estilo",dizaproprietária da loja. O acabamento das peças é feito em uma oficina da pró-

prialoja.Entre aspeçasmais tradicionais está o armário de casamento, em pátina branca com entalhes de flores feitos a mão, armários usados no século XVIII para guardar o enxoval, que começava a ser preparado pelas meninas aos 12 anose seguiam com elas como dote de casamento. Entre os objetos mais procurados estãolouças brancas assinadas por Astierde Vilate, acolchoados matelados feitos de forma manual. Além de talheres, lustres, abajures, gravuras,cortinas emorganza bordase porta-retratos, entre outras exclusividades.

Na loja há peças cujos preços variam de R$ 15 a R$ 15 mil. A mais barata é um imã de geladeira. Os espelhos custam cerca de R$ 2 mil. Estilo –O estiloprovençal na decoração privilegia o espaço aconchegante, de forma simples,porém chique. "É uma adaptaçãosimplificada do luxodacorte francesa", afirma D’Archemont. Osmóveismais sofisticados recebem pátinabranca

ou verde água. E forrações luxuosas são substituídas por tecidos de algodão com cores intensas, estampas miúdas ou palha, bem apropriadas ao clima fresco do lugar. Aregião deProvence ficano Sudoeste da França, entre os Alpes e o Mediterrâneo.

Tsuli Narimatsu

PROGRAMA

8h00 -Credenciamento

8h30 -Abertura - Walter Feldman - Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

9h00 -Apresentação da Pesquisa Vox Populi - Sandra Sanches - O Globo

9h15 -Meio Ambiente - Ivo Gramkow - Conselheiro da Associação Comercial de Joinville

10h00 -Intervalo / Café

10h15 -Emprego e Distribuição de Renda - Humberto Ruga - Conselho Superiorda FEDERASUL

10h40 -Agricultura e Agronegócios - João de Almeida Sampaio FilhoPresidente da Sociedade Rural Brasileira

11h00 -Infra-estrutura - José Carlos Gomes Carvalho - Presidente da Federação das Indústrias do Paraná

11h40 -Debates

12h30 -Almoço

13h30 -Educação, o grande desafio nacional - Profº Paulo Alcantara GomesPresidente do Conselho de Reitores Brasileiros

14h30 -Turismo e Cultura - Sra. Alcenir Rocha - GEETSS - Grupo Empresarial Executor de Turismo do Espírito Santo

15h00 -Habitação/Saneamento - Profº Fernando Garcia - Fundação Getúlio Vargas

15h45 -Intervalo / café

16h00 -Segurança Pública - JoséVicenteda Silva Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial

16h45 -Saúde - Dr. Adib Jatene - Diretor Geral do Hospital do Coração

17h15 -Debates

17h45 -Encerramento

Paulo Pampolin/Digna Imagem
Os móveis da loja Secrets de Famille reproduzem o ambiente das casas da região de Provence, na França

Ásia será o maior destino do couro

A Itália ainda adquire 46,8% dos couros exportados pelo Brasil, mas a Ásia vem despontando como um cliente potencial. O crescimento da China como produtora de calçados de couro vem incentivando as vendas. No ano passado, Hong Kong, Cingapura, Taiwan e China responderam, juntos, por 19,4% do volume exportado.

Dentro de dois anos os paísesasiáticos serãoosprincipais compradores de couro do Brasil, deacordo com as projeções do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB).

Até ofinal doano passado, a Itália, tradicional fabricante de calçados, ainda era o principal destino do produto, absorvendo 46,8% do volume decourosexportadose respondendo por32,8% da receitadosetor comasvendas no mercado externo.

Os países orientais, porém, v êm crescendogradativamente como clientes dos curtumes nacionais. Hong Kong alcançou, no ano passado, a posição de segundo maior compradordaspeles, respondendopor12,7%do faturamento e 9,8% da quantidade exportada.

China, Taiwan,Cingapura e Hong Kong, que figuram

entre os dez maiores compradoresdo setor,absorvem juntos 19,4% dos couros exportados pelo Brasil.

Aexportaçãonacional alcançou17 milhõesdeunidadesem 2001,48,5% dototal produzido no País. Calçados –Os paísesasiáticos, que entraram nomercado mundial de calçados comoprodutores desintéticos, sefortaleceram naprodução deartigosde couronos dez últimos anos. "Só a China produzem torno deseis bilhões de calçados ao ano", lembra ovice-presidente de gestão corporativa do Centro

das Indústrias deCurtumes do Brasil, Emilio CarlosBittar.

Atualmente, asindústrias orientais compram desde o courono estágiowet-blue (semacabamento) até osemi-acabado eoacabado.A Ásia, porém, vemcrescendo como compradora de couro wet-blue, de acordo com o vice-presidente de matériaprima e produto do CICB, Cezar Müller.

O fato se deve à enxurrada de instalações de curtumes que processam o couro a partirdo estágio semi-acabado na região, desde que ela explodiucomo produtorade calçado. A maioria das indústrias sórecebeautorização para processar o couro em estágio mais adiantado em função das dificuldades ambientais de alguns dos países asiáticos que produzem o calçado. "AChina tem sérios

problemas de meio ambiente e por isso há dificuldade de instalar curtumes de couro salgadoouwet-blue, cujo processamento está intimamente ligadoao consumode água", explica Muller. Os curtumes asiáticos mais antigos chegama fabricar o wet-blue, mas asnovas plantas normalmente trabalham a partir do semi-acabado e porisso precisamimportara matéria-prima em estágio mais inicial.

Alémde serfornecedorde couro, o Brasil também teve contribuição na introdução

Produto acabado ganha incentivo

Na última semana, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral,anunciou acriação deum programa para incentivar a exportaçãodecouro emmaiorestágio de industrializaçãono País. O programa deve começar pelo Estado do Mato Grosso, onde já existem incentivos fiscais para quem produz couro em estágio mais adiantado.

O ministro nãoanunciou detalhes do projeto,mas disse que o setor contará com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômicoe Social (BNDES) para projetos tecnológicos que resultemem maior processamento do couro.

OpróprioCentrodas Indústrias de Curtumes do Brasil(CICB) temcomo meta dobrar a receita com asexportações de couroacabado em dois anos e substituir, em cinco anos, 70% das exportações depeles salgadas e wetblue pelas vendas de semiacabados eacabados. "Devemos agregar valor ao nosso couroenãoexportar matéria-prima barata", diz o vice-

Setor

presidente de matéria-prima e produto doCICB, Cezar Müller. Umcouro acabadoé comercializado emmédia por US$ 93, o semi-acabado (crust) a US$72, enquanto o wet-blue custa US$ 31. P ol ê mi ca – Acomercialização de couro em estágio inicial e final é uma velha brigado setor, quetem, deum lado, os defensores da exportação de produtos acabados, como formadegerar mais emprego e renda no País, e de outro, osfabricantes decouro salgado e wet-blue. Atualmente, ogoverno taxa em9% as exportações de couro em estágio inicial. "Minha opiniãopessoal éque o imposto de exportação é um erro pois não deixa as empre-

sasse fortaleceram para investirem tecnologiaque agreguem valor à produção", diz Emilio CarlosBittar, que alémdevice-presidente de gestãocorporativa noCICB, é diretor-presidente da Coming Indústriae Comércio de Couro, de Goiás. Wet-b lue – Nos três primeirosmeses desteano,as exportações de couro salgado caíram 9,1% emvolume em relação ao mesmo período do ano passado.Asvendasexternas de wet-blue cresceram 17%,enquanto as de semiacabado recuaram 62%e as de couroacabadoaumentaram 65%.

Müller diz que o grande problemapara aumentar as exportações decouro acaba-

do é a logística. Como as cargas levam em torno de 45 dias parachegara algunspaísese as tendências de moda vêm se mostrando cadavez maisvelozes, os curtumes têm dificuldade vender antecipadamenteocouro final,quejá deve tercor etextura dapeça que vai chegar ao consumidor. "Podemos, porém, colocar energia na venda de couro para calçados masculinos, roupas e artefatos, que não saemmuitodopreto edo marrom", diz Müller. Atualmente, 80% do vestuário emcouro éproduzido na corpreta, 19%em marrom e apenas 1% em outras cores. Müller diz ainda que os curtumes nacionais podem ter boas chances de fornecimentode courosemi-acabado para osasiáticos. "As empresas podemdesenvolver projetos de cooperação com os curtumes chineses", sugere o empresário.

quer estocar e vender melhor

Os curtumesdevem encaminharaindaneste mês ao Ministérioda Agricultura um pedido de recursos de R$ 400 milhões para fazer estocagem do couro wet-blue. Os empresários do setor pretendemfazer estoquepara poder comercializar o couro nos períodos em que o preço estiver mais favorável. Entre 2000 e 2001 o preço médio do wet-blue, hoje em US$ 31, chegou a cair 7,3%.

Nemtodo osetor,porém, acha a idéiaviável. "O armazenamento de wet-blue causa problemas com o mofo e o couro também correm o risco deressecar seo lugarnão tiver a umidade ideal", lembra o diretor da Bartos Indústria eComércio,Clacir Colassiol, de Fernandópolis. "Oque seganhano preço podeser perdidonaqualidade do produto", diz Colassiol. O empresário diz que a difi-

culdadeatual deobtermatéria-prima também pode inviabilizar aidéia. "Adisponibilidadede matéria-prima hoje já é inferior à capacidade da indústria", conclui. Matéria-prima – A falta de couro bovino no mercado interno foi umadas causas da elevação do seu preço. O objetivo dosempresários,porém, é obter Empréstimo do Governo Federal (EGFs) a juros de 8,75% ao ano. Eles pre-

tendem reter25% daprodução nacional. O financiamento teria como condição umprogramade melhoramento de qualidade. Eu ro pa –Dentrodas importações européias de couro, grande parte são produtos em estágiowet-blue. Muitas empresas da Europa preferem processar o couro até o estágiofinal dos próprios países para atender à exigente indústria italiana.

no ano passado, um total de 36 milhões de couros

dos asiáticosnoprocessamento doproduto,setor no qualo continenteéconsiderado emergente."A Ásiaimporta muita mão-de-obra, como técnicos curtidores, do próprio Brasil", diz Bittar. Brasil – O Brasil possui atualmente em torno de 500 indústrias de curtumes. No ano passadoforam produzidos 35 milhões de couros.

O Brasil obteve receitade US$ 880,9 milhões com comercialização externa de couro em 2001. O crescimento sobre o anoanterior foi de 16,6% emquantidadeede

15,9% em faturamento. Apesar do trabalho de entidades dosetor paraelevar as exportações decouro acabado, as pelesem estágiowetblue aindarespondem pela maior partedasremessas ao mercado externo. No ano passado foram enviadas ao Exterior 11 milhões de unidades decouro wetblueeapenas 2,2milhõesde acabados.As exportações de couro salgado alcançaram apenasumtotalde 263mil unidadese asdesemi-acabados chegaram a2,2milhões de peças.

Bartos adapta empresa para produção completa

ABartos Indústriae Comércio,localizada nacidade paulista de Fernandópolis, é um dos curtumes que trocou a produção de couro wetblue pela de couro acabado.

Aempresa processaatualmente entre 700 e 800 couros por dia. Emmédia, 99% das peles saem da fábrica no estágiofinal, ou seja, acabados. Entre 1988 e 1997,a Bartos produzia basicamente couro wet-blue e exportava praticamente toda a produção para a Ásia e a Europa.

Odiretor daBartos,Clacir Colassiol, contaque foiprecisoinvestir US$2,5milhões para adaptar a empresa à produção de couros acabados. O investimento ocorreu basicamente na compra de equipamentos. Hoje, a indústria

paulista, que fornece para fabricantes de estofados, vende 50%dasuaprodução no mercado interno. Coreanos e chineses, também do setor de estofamento, sãocompradores dosoutros 50%produzido na fábrica paulista. Capacidade – A Bartos, indústria 100% nacional, opera atualmente com metade da sua capacidade, que é de 1.500 couros ao dia. Colassiol pretende, porém, ir aumentandogradativamente aproduçãopara estaraproveitando toda a capacidade dentro de um prazo de três anos. A Bartosocupauma área de 11.800metrosquadrados nacidade de Fernandópolis. A maioria dos equipamentos utilizados na fábricasão importados.

Preço do couro bovino subiu 31% desde janeiro

O preço do couro bovino teveuma altade 31,25%nos últimos quatro meses no País,o quevemdificultando as compras da matéria-prima porparte doscurtumes. O couro de boi saiu de um preço deR$ 1,60no iníciodo ano para R$ 2,20 no último mês. Os profissionaisdo setor atribuem a altaà redução do número de abates de gado no Brasil. "As pessoas estão consumindo mais frango", diz o vice-presidente de gestão corporativa do CICB, Emilio Carlos Bittar.

Com a diminuição do consumo de carne, os pecuaristas passaram a segurar o rebanho por mais tempono pasto, o que vem retraindoo volume de abates e diminuindo a disponibilidade de peles.

Bittar diz que os curtumes não estão conseguindorepassar os últimos aumentos para os seus clientes, os calçadistas, e estão trabalhando commargens delucromais apertadas.

"O problema équeas indústrias de calçados não querempagar maispelo couroe oscurtumes hojejátêmum margem de lucro baixa, entre 3% a 5%", diz Bittar.

Muitos frigoríficos, na verdade, também passaram a fazer curtimento do couro e acabam absorvendoaspeles dogado queabatem. "Osfrigoríficos de grande porte tendem averticalizar a produção, éumatendêncianatural", diz ovice-presidente de matéria-primae produtodo CICB, Cezar Müller.

As 500 indústrias brasileiras do setor produziram juntas,
Milton Michida/AE
Amaral anunciou na última semana incentivo para venda de couro no MT
Arquivo DC

ANÁLISE João de Scantimburgo

Dois momentos

Teremos eleições presidenciais easdemaisque compõem o quadro político-administrativodo país, neste ano, e temos, também, a Copa do Mundo. Para presidente é o que mais interessa aoeleitorado, masosmembros do Senado Federal e da Câmara dosDeputados também são importantes, sobretudo na campanha. Na situação emvigor, parapresidente, já temos candidatos, sendo que sedestacamLuiz

Inácio Lula da Silva, o Lula, e José Serra, dois tipos bem diferentes, que dará azo a duras invectivas.

O povo vai ficar absorvido,inteiramente, nos últimos meses do governo Fernando Henrique, por esses dois acontecimentos. Quem conhece o brasileiro sabe que ele vai dar maior importância àCopadoMundo doquea política, principalmente pelas desilusões que os políticos têm proporcionado, com abundância, semexceção.É umaclassequenão secomporta à altura de suas responsabilidades. Daí, ascrises em que nos debatemos.

Mas a política é que deveria chamar a atençãodos brasi-

leiros, pois de uma penada do presidente podem advir até mesmo uma catástrofe, desde que seja contrária aos interesses do País. Já tivemos desse gênero alguns presidentes. Basta a lembrança de Getúlio Vargas, quesubscreveua Constituição de 1937,com a qual ele governou o Brasil ditatorialmente, baseado no artigo80,o quelhedavatodosos poderes, osqueele exerceu na plenitude de sua capacidade de agir. Mas temos que ficaradstritos à psicologia do povo brasileiro,e essaéfutebolística, capaz de paralisar uma cidade comoSão Paulo se Corinthians ganha do São Paulo, pois o primeiro é mais popular do que osegundo. Temos tido muitos exemplosdesses, parapodermos ficaresperando osdiasem que osjogos serealizarão, e os candidatosàpresidência ficarão esquecidos, aguardando, eles também, o resultado dos jogos, que são importantes para a Nação.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O peregrino da ciência

A cena ocorreu no auditório do Museu Nacional de Belas Artes e nãotem tanto tempo assim.Mais de200 pessoas, todasligadasao meio científico, reuniram-se para homenagear os feitos da revivida Faperj (Fundação de AmparoàPesquisa doEstadodoRio deJaneiro), queantes sehavia nitidamente desviadodas funções para as quais nasceu. A partir da gestão Fernando Peregrino, iniciada em janeiro de 1999, a entidadetornou-se relevante para a expansão do desenvolvimento científico e tecnológico. Multiplicou as verbas e colocou em dia o pagamento das suas 6mil bolsas, alémdeter prestado umaessencial ajuda àsuniversidades públicas do Estado, com vários projetos de grande relevo. Louve-se igualmente otrabalho de Antônio Celso Alves Pereira. Numa conversa com o engenheiroFernando Peregrino, que repetecom razãoo slogan de"missão cumprida",relembramos os recursos repassados à UERJ para os seus projetos de pesquisa, além do apoio dado à Universidade Estadual do Norte Fluminense, que ele ajudou a fundar. Em poucos anos de vida, obteve da avaliação federal a nota máxima em pelo menos dois cursos: Engenharia Civil e Ciências Agrárias. Não ficou nisso a atuação de Peregrino e sua equipe: houve odesenvolvimento daInternet,2;o ProjetoGenoma,que está mapeando o DNA da bactéria fixadorade nitrogênio;o mapeamento dapopulação de rua; o apoio aoCentro de Ensino Superior e ao Tanque Oceânicoda Coppe;oprojeto Tecnópolis de Petrópolis; o Centro Tecnológicode Qualidade de Alimentos de Friburgo,para analisare certificaros produtos da região serrana que abastece o Riode Janeiro, um

Identidade dos jornais

Tempo houve em quenotícia era a matéria-prima de que sefaziaojornal. Pela manhã, os jornaleiros, montados em sua pilecas, saíam trombeteando as novidades, como nos relembra a marca do Estadão. Tal qualentão faziamos amoladores defacas com seusapitose, naatualidade, os vendedores de pamonha de Piracicaba pelos seus altofalantes. Esse tempojá passou. Notícias eram fatos inéditos, novidades acontecidas emoutros lugares,desconhecidas de todos, salvo dos privilegiados jornalistas que as recebiamde primeiramão. Os jornais divulgavamasnotícias, democratizando o conhecimento dos fatos.Com o desenvolvimento dos meios eletroeletrônicos de comunicação, já nãoexistem notícias. Não no sentido de coisas novas, inéditas, longínquas, somente accessíveis aoshomens da mídia em geral. As coisasacontecem on-line, universalmente, chegamao mesmo tempo em que acontecem ao conhecimentode todos. Como a espuma das ondas sedesfazem aoalcançaraspraias, osfatosdeixam de ser notícia assim que acontecem,por jánão seremmais novos, nem inéditos, nem desconhecidos.

tradicional importador de alimentosde outrosestados; vídeos educativos, etc. Essa Fundação tem uma história que convémrelembrar: nasceu como Fundepeg (Fundaçãode PesquisadoEstado daGuanabara),no inícioda década de70, chegandoa realizaralguns projetosderelevo para a época. Com o advento da nova Constituição do Estado, a partir da Carta Magna de 1988, transformou-se emFaperj (hojecom ohonroso nome do Professor CarlosChagas Filho).A um certo momento,desviou-se dassuas funções,paraservir deapoioà construçãodosCIEPs,o que não erabem asua finalidade. Confundiram-se missões e houve sacrifício paraa ciência etecnologia, quenoRio deJaneiro sempre foram atividades prioritárias. Comosconhecimentos de Fernando Peregrino, a sua capacidadede luta,o seuprestígiojunto aogoverno,viabilizou-se avolta àsorigens, para que hoje possamos comemorarresultadosconcretos de serviços prestados à população fluminense. Isso tudo, como vimos deperto, dentro de rígidos princípios éticos e com a preocupação dominante de reduzir o mais possível o quadrode desigualdadessociais que ainda infelicita o nosso Estado. Há muito aser feito. Podesecomemorar aquieali osucessode determinadasiniciativas governamentais, mas nãopodemos desconhecer que os desafios são imensos, sobretudo notrinômio educ aç ã o- c iê n ci a -t e cn o lo g ia . Homens determinados e de reconhecidoespírito público devem ser convocados para essa missão histórica.

nos dias correntes a utilidade e função social dos jornais. Será que vivem o drama da superaçãotecnológicasofrido pelas carruagensquando surgiram os automóveis? Há decênios as empresasjornalísticas vêm vivendo umasucessão de crises existenciaisque emessência são crises de identidade. Os jornais se perguntam para que estão aqui, qual é sua vocação e seu direito à sobrevivência. Naatualidadeestão em processo permanente derenovação, buscando novas formas, novos rumos, novos meios de interessar, servir e manter seus leitores.Observam-se emalguns esforços histéricos, característicos das mídias eletrônicas e dos comunicólogos em geral, para permanecerem no palco apelandopara osrecursos novelescos e sensacionalistas do desastre, da violência, do sexo – patinhando concorrencialmente, como small brothers numa mesma acqua sporcadespidade qualquer originalidade.

Insensibilidade geral

Mas, se as notícias já não servem paralotarosjornais, por estarem"requentadas" no momentomesmo emquesão impressas, com que se encherá a lingüiça de suas páginas? Isto equivale a perguntar qual é

Um dos caminhos de autoidentificação dosjornaistem sido especializar-seem nichos do mercado, dirigindo-se a um segmentoselecionado dopúblico, oferecendo a este público um noticiáriomelhor sobre sua própria comunidade e serviços especiais de seu interesse maior. É nesta linha que o Diário do Comércio continua a se desenvolver desde sua fundação há 107 anos.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Propaganda enganosa

Antonio Delfim Netto

N a semana que passou tivemosa confirmaçãode um dos piores indicadores da economia, com a divulgação do crescimentodo desempregonasdez principais capitais brasileiras. Não é um tema agradável, mas é preciso voltar ao assunto naesperança de despertar o governo para a necessidade decorrigir osrumos de suapolíticarecessiva, evitando que a situação piore ainda mais e atinja uma alta voltagem neste ano eleitoral . Com uma forçade trabalho em torno de 70 milhões de pessoas, oíndicede7,6%dedesemprego atingido no mêsde abril significa algo próximo de 5 milhões de brasileiros na rua daamargura, concentrados nas principais regiões metropolitanas do País. É uma situação extremamente preocupantee nãoécrívelque ogoverno continue indiferente à desintegraçãosocial que ela produz.Somente nocaldeirão da GrandeSão Paulotemos 1 milhãoe 900miltrabalhadores nessa condição, a maioria no limite da desesperança, após 30 ou 40 semanas de inútil procura por um emprego que sumiu.

O que mais irrita as pessoas é assistir à forma como o governo procura enganar a sociedade, quando investe enormes recursos na propaganda para comemorar"oito anos"deextraordinário progresso. Quandoouvem o governo garantir que "o Brasil está no rumo certo", osnossos 5milhõesde "sem-trabalho" devem imaginar que eles é que perderam o rumo,quesão incapazes de compreender os novos tempos

e que estãoexcluídos da cidadaniapelaprópria incompetência em ajustar-se à "modernidade" ...

Convencido dos benefícios da estabilidade conquistada no primeiro mandato,o povorenovouo votode confiançano presidentequeprometeu acabar com o desemprego da mesmaformaqueacabou com a inflação. Faltam sete meses para o término do segundo mandato,temposuficiente para iniciar a correção de rumos da política, pelo menos para reduzir avelocidade dadesintegraçãosocial. Umbom começo seria dizer a verdade ao povo, produzindo uma discussão mais transparente das causas daestagnação da economia e dapiora dosindicadoressociais nos últimos dois anos. É tãodifícil aceitarque houve uma falhagritante deplanejamento do setor energético?

A sociedade colaborou eficazmente economizando energia durante o racionamentoe está sendo castigada com o aumento dastarifas, inclusivepagando pela energia que não consumiu. O problema está longe de serresolvido,pois nãoserealizaramos investimentosnecessários para afastar o risco de novo racionamento. Ogovernotemo dever de transmitir à sociedade os seguintes esclarecimentos: 1. Persiste o risco; 2. O racionamentoteve conseqüênciasda maior gravidade: reduziu o ritmo da produção industrial, interrompeu o processo de crescimento e produziu a forte expansão da taxa de desemprego que aí está.

Antonio Delfim Netto é deputado federal

Na edição anteriorda coluna mencionei a questão da facilitação da vidado crime por parte doEstado eda ausência da sociedade,das pessoas de bem, na retomada do controle sobre o avançoassustador do mal, docrime,nocomando dasaçõessociais. Recoloco a questão à luz da responsabilidade de cada um de nós na hora de definir nosso voto.

Sem preocupação

Quem está hoje, entre aqueles que se apresentam comopostulantesao nosso voto e, portanto, futuros usufrutuários das benesses públicas e da confortável e faustosa vidaqueo Estado proporcionaàcustados contribuintes, preocupado com a questão da verdadeira conspiração em andamento contra a liberdade e a tolerância vigentes no País?

Em andamento

Estão tramando e tentando usurpar a verdadeira liberdade e o caráter tolerante da população brasileira atravésda instalação crescentedeum Estado dominado, comandadopelas forças do mal, por políticos corruptos, por traficantes dedrogas,portoda sorte de aventureiros que fazemdo dinheiropúblicoseu objeto dedesejopormeios escusos. Os nossos governantes, dirigentes, legisladores, políticos, magistrados e membrosdoMinistério Público, ou estão sendo coniventese associados,ou são, emsuamaioria, incompe-

tentes, dolosamente mal preparados para as funçõesque exercem eirresponsáveis no encaminhamento da causa pública no País.

Lentamente

O Brasil estásendo comido pelasbordas. Onível desemvergonhice institucionaliza-se apassosfirmes. Desde opequeno crime,a malandragem a título dasobrevivência (malandra também) até a manipulação da legislação de proteção da sociedade,passando pelos instrumentos defiscalização, controle e gerenciamento do poder público, tudo está corroído e podre. Em franco processo de deterioração.

Exceção

O cidadão que trabalha de forma organizada, regulamentada, ordeira, dentroda legislação vigente, está se tornando refém das exceções. Estas se multiplicama ponto de caminhar para ser maioria. Viver de expediente,de bico, de golpes, de crimes, é cada vez maisa saída para quem, maisdo quedarduro nobatente, como se dizia antes, desejao ganhofácil.Depreferênciaàcusta dos"trouxas" queinsistemem querer um trabalho normal, decente, cada vez mais escasso.

Risada

Morro de rir, para não chorar, quandovejo osdiscursos e prioridades dos candidatos, absolutamentefora desintonia comoquede fatoestá acontecendo no País.Ou eles são coniventes?

P. S .
Paulo Saab
Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Ter duas empresas exige organização

Profissionais que aceitam o desafio de ter dois negócios têm de aprender a organizar o tempo e a não misturar as contas

Quem administra duas empresas tem de sedesdobrar para conseguir resolver os imbrógliosdosnegócios.

Não misturar as finanças dos dois empreendimentos, dividiro tempodededicaçãoa

cada um deles e contratar uma pessoa deconfiança estão entreas atitudesdos empresários que têm sucesso comandando dois negócios.

O médico João Carlos Filie, de São Paulo, éum dos profissionais que está se saindo bemà frentede duasempresas. Dono da clínica Córdoba,nobairro paulistadeItaquera, Filieaguardouo momento certo para investir numsegundo negócio,uma franquiada BitCompany.

"Quando a clínicanão precisavamais de investimentos pesados ejá estavadando retorno financeiro, procurei uma segunda atividadeempresarial", afirma Filie.

Para abrir a franquia da Bit, Filie não fez empréstimos.

"Todo o lucroque ganhava nocentro médico fui guardando já coma finalidade de iniciar um segundo negócio.

Não queria misturar as contas das empresas. Quando tinha odinheiro parainvestir, decidi montar a franquia", afirma o médico.

Segundo Guilherme Pereira, consultor doSebrae (Serv içoBrasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas),deSão Paulo,analisaro investimento antesde entrar

numsegundonegócio éofatorquedetermina acontinuidade daempresa. "Oempreendedor precisa saber quanto vai gastar, quanto de dinheiro pode tirar da companhia que já funciona. Nuncase deve descapitalizarum negócio que está dando certo em favor de outro que está no início", diz Pereira.

Dividiro tempo– A organização do tempo é outro desafio para os empresários que administram dois negócios. O empreendedor Antonio Park, de São Paulo, vive entre os bairrosdo JardimPaulista e Bom Retiro. No primeiro local, Parké donode uma franquia de estéticada Onodera. No segundoendereço, fica a confecção, a primeira empresa de Park. Atualmente, a Onodera exige mais atenção do empresário.A empresafoiinauguradahá quatromeses."Neste período, estou me dedicando mais à Onodera porque ainda não conheço ofuncionamento donegócio. Aloja de

roupas já anda sozinha. Passo lá só para ver se está tudo certo. Em geral, está", diz Park. Para gerenciaro tempo,os consultores ouvidospelo Diário do Comércio sugerem aos empresários que definam prioridades. O profissional temdeser flexível.Épreciso saberquandouma empresa precisa de mais atenção que a outra. "Nessas ocasiões, ter uma pessoa de confiança em, pelo menos, um dos negócios é muitoimportante", afirma a consultora Raquel SchiavonSanchez,diretora da consultoria Talento, de São Paulo.

O funcionáriode confiança pode ser uma pessoa da família ou um profissional contratado."No casode um empregado que não for da família,o empresário precisa ter cuidado na hora de fazer a seleçãoe criarmecanismos de controle", diz Raquel. Relatórios – Os relatórios sãoconsideradosos meios mais eficientes para se controlar uma empresa, quando

não se pode estar o tempo todopresente.Elespodem ser diários ou semanais. "Para controlar empregados que têm devisitar empresaspara apresentaroproduto, por exemplo, o empreendedor podepedir umrelatórioque informe onúmero de companhias visitadas por dia", afirma Raquel.

Estipular metas por empregados também éuma outra forma do empresário estar por dentro do que acontece na ausênciadele. "É possível definirmetassemanais. Nofim decada semana, o funcionáriotemdeter feito um número detarefas", afirma Pereira, do Sebrae.

Cláudia Marques

Experiência do primeiro negócio

ajuda no segundo

Uma dasvantagens de ter dois empreendimentos é que,na segunda empresa, não secometem os mesmos erros feitos na abertura do primeiro negócio. O empresário Antonio Park,porexemplo, usaaexperiência com o público, que já tinha da confecção, na loja da Onodera aberta há quatro meses."Usamos as mesmas técnicas paraagradaras clientes. Graças à loja de roupa, seiqueasmulheres consomem mais que os homens e reclamam menos", afirma.

A forma comoo empresário contratou os funcionários daOnodera também foiinfluenciada pela experiência na confecção. "Fiz entrevistas pessoais longas ebusquei profissionais com experiência na área estética", diz. Outra atitudedeParkfoi informatizartodaa lojada Onodera. Na confecção, os controlesde estoquese ofluxo de caixa sempre foram feitos em livros. "Com os controles feitos no computador a produtividade aumenta", afirma Park. (CM)

Segurança leva empresários a optarem por franquias

A escolhapor umafranquia éum dasestratégias dos profissionais que têm dois negócios. "Dá mais tranquilidade", afirma o médico Filie. Quando decidiu abrir uma segunda empresa,Filie procurou franqueadores devido à segurança queo negócio oferece. "Fiz uma pesquisa e vi quea mortalidadedas em-

presas franqueadas é bem menor que ade não franquias", afirma.

O sistema de gerenciamento dasfranquiase otreinamento dos funcionários feito pelo franqueadortambém foi umdiferencialquelevou Filie aoptar pelo sistema. "Como não tinha conhecimento na área de educação,

cursos e seminários

Hoje

Iniciandoum pequenograndenegócio– O curso é direcionado a futuros empreendedores. Duração: 30 horas, das 8h30 às14h30. Local:Sebrae São Paulo, ruaVergueiro,1.117,Liberdade. Preço:R$150(microepequenosempresários) eR$ 270 (médiose grandes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

procureium negócio que já viesse formatado tecnicamente, comas instruçõesde uso.Sem aajuda do franqueador, seriamuitodifícil treinar as pessoas", diz Filie. "Nas franquias,já existe uma estratégiade gestãotraçada. Para não ter problemas gerenciais, ésó segui-la", diz Park, da Onodera. (CM)

Administraçãocompetitiva – O curso é dirigido a microepequenos empresárioquequeremadministraroempreendimento deformacompetitiva.Duração: duas horas, das 9h às 11h. O curso acontece amanhã (4). Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

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O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?

É necessário atacar os desequilíbrios sociais

Antes de apertar a confirmaçãode votona urnaeletrônica, os líderes empresariais estão, cada vez mais, de olho nos programas e nos compromissos de governo doscandidatos àpresidência daRepública.Roberto Teixeira da Costa, vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais(Cebri), diz que até agoraainda nãoencontrou em nenhum dos possíveis candidatosum conjunto pro gramát ico que justificasse sua escolha. Há pelo menos trêsmeses ele vemalertando sobre isso em seus artigose entrevistas.Questionado sobre qual seria o programa que, finalmente, definissesuaescolha, Teixeira da Costa diz que espera ver dos candidatos como irão encaminhar,caso eleitos, resumidamente, três questões fundamentais.

País precisa também criar um mercado de capitais de longo prazo para atrair investimentos

empresário lembra que esse "grande desafio" esbarra em condições externas e internas. Quantoàs externas, não hámuito o que fazer, estãomais ou menos postas.Quanto àscondições internas, o candidatoterá que responder aalgumas indagações, tais como:a) o que fazer para aumentar o valor agregado das nossas exportações?, b) como motivar as multinacionais a usar o Brasil como uma plataforma de exportações? e, c) como envolver de fato as pequenas empresas nesse esforço?

Empresários discutem os novos rumos para o País

A união dos empreendedores embusca denovos caminhos para o desenvolvimento do Brasil teráum marco importante amanhã, com os debates que irão ocorrer durante o seminário"O Brasil que nósqueremos", organizado pela FederaçãodasAssociações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), das 8 da manhã até às 18 horas, no Parlamento Latino-Americano (Parlatino), em São Paulo.

Ainda é possível se inscrever gratuitamente hoje e participar dediscussões sobretemas nacionais,como geraçãode empregos, saúdepública,segurança, educação e combate à violência.

A primeira: "O candidato que apresentar em seu programa o caminho factível para atacar o problema dos desequilíbrios sociais no País". Mas será preciso ir além de planos de intenção, mostrando medidas factíveis.Esta questão,segundo Roberto Teixeira da Costa, passa, inevitavelmente,pela governabilidade. Ou seja, um plano que tenha "condiçõespolíticas deserimplementado".

A segunda: "Um programaparaampliara nossa pauta deexportações".O

A terceira: "A revitalização do mercado de capitais no Brasil". Teixeira da Costalembra que o País precisa criar condições para estabelecer um mercado de capitais de longo prazo, quepermita disponibilizar recursos para investimentos, especialmente em infra-estrutura. "Sem ummercado decapitais ativo não resolveremos esse problema",alerta.O candidato precisa assegurar se vai e como vai fazer isso, antes de mais nada. Até porque, argumenta o empresário, o fortalecimento do mercado de capitais passa, necessariamente, por uma nova equação para a política de juros altos e pela carga tributária, "que desestimulam investimentos de longo prazo".

Sergio Leopoldo Rodrigues Democracia está madura

A verdade é que os investidores estrangeiros ainda não identificaram qualquer risco maior naseleições de outubro próximo, para presidente da República. "A provasãoos US$6bilhões deinvestimentos estrangeiros que entraram no Brasilentre janeiroe abril desteano", garante oprofessor de economia Antônio Corrêa de Lacerda, presidente da Sociedade Brasileira deEstudos deEmpresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet). Embora oquadro sucessórioainda estejalonge de ser dado como definitivo, o processo eleitoral tem mostrado que a democracia está maduranoPaís. Issoéum dado positivo aos olhos dos investidores estrangeiros. "O capitalprodutivo internacional, aocontrário do especulativo, olha o longo e nãoo curtoprazo",afirma Lacerda.

Segundo o economista, osinvestidores enxergam umenorme potencialde

crescimento para o País, umponto importantena horadetomar adecisãode pôr dinheiro num negócio. "Esses investidores não estãoolhando paraospróximos cincoouseismeses, mas para umperíodo bem mais longo", disse. Outracoisa quepesana decisão dos investidores é a garantiade regrasfirmes eclaras parao jogoeconômico.Se um candidato acenar com mudanças de regras, o capital poderá retardarsuas decisõesdeinvestimento. "Pelo menos até que as coisas fiquem mais claras",alertou. Para o presidente da Sobeet está aí uma coisa que tem ouvido do empresários estrangeiros: "Necessidade de regras claras".

Lacerda lembra que até agora não existeuma política consistente para tarifas e preços administrados (petróleo, gás, energia etc.), além de uma situação ainda difusa na áreados direitos do consumidor. (SLR)

AGENDA POLÍTICA

• O Instituto Teotônio Vilela, Seção São Paulo, promove nosdias 7e8, sexta-feirae sábado,nosmunicípios deCaraguatatuba, Mogi-Guaçu, São João da Boa Vista e São José dos Campos encontros regionais para debater o programa de governo do PSDB.

Os participantes,nasua maioriamicro, pequenos, médios e grandes empreendedores, poderão opinar sobreo queesperamdo atuale do próximo governo em relação aos rumos do País.

Os resultados finais e as sugestões levantadas durante toda esta terça-feira de trabalho serão levadas ao conhecimento do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a todos os candidatosqueirão disputarapresidência,nas eleiçõesdeoutubro próximo, durante uma cerimônia solenemarcada para o início de julho, no Rio de Janeiro.

"Trata-se de uma forma dos empreendedores participa-

rem dos rumos do País", disse AlencarBurti, presidente da Facesp eAssociação Comercial.Para Burti,omomento exige participação e responsabilidade por partedo empresariado. "Sobretudo a classe média empresarialprecisa ser ouvida, pois ela é a grande geradora de empregos no Brasil", salientou Burti. ParaBurti, aglobalização estágerando um momento econômicodelicado naeconomia mundial,queimpõe muitos sacrifícios ao empreendedor brasileiro, já bastante pressionado, de um lado, por uma enorme carga tributária e, de outro, por juros elevados.

Segundo o presidente da Facespe AssociaçãoComercial osempresários precisam buscarjunto aoscandidatos um compromisso de ação em torno dos princípios fundamentais da livre iniciativa no Brasil.

Debates – Oseminário "O Brasil que nósqueremos" vai discutir também problemas regionais, comopreservação ambiental, agricultura, pecuária,reforma agráriae saneamento básico,entreoutros. Issovaigarantir uma amplitude maioraos debates e resultados mais contundentes para o relatório final.

A idéia do seminário partiu de uma pesquisa do Instituto Vox Populi, realizada no final de 2001, em todos os Estados do Brasil,para identificar as principaisdemandas sociais dosbrasileiros.Com base nessa pesquisa já foram realizados seminários em Belo Horizonte (MG), atendendo todo o Centro Oeste, em Recife (PE) atendendo a Região Norte e Nordeste. Amanhã será a vezdo sul e do sudestesereuniremem São Paulo. Estarão presentes representantes deentidades empresariaise empreende-

dores de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e EspíritoSanto. Desseencontro sairá odocumento final dos encontros. Entre os palestrantes presentes noParlatino estão o ex-ministroda Saúde, Adib Jatene, o professor Fernando Garcia, daFundação Getúlio Vargas, Normam Gal, diretor executivodo Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, Alcenir Rocha, do Grupo Empresarial Executor de Turismo do Espírito Santo (Geetss), IvoGramkov, conselheiro da AssociaçãoComercial de Joinville, Humberto Ruga, do Conselho Superiorda Federasule Joãode Almeida Sampaio Filho, presidente da Sociedade Rural Brasileira. A abertura será feita pelo deputado estadual Walter Feldman, presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo.

Sergio Leopoldo Rodrigues

ser viço

A participação no seminário "O Brasil que nós queremos" é livre e as inscrições são gratuitas e podem ser feitas, em São Paulo, pelos telefones: 3244-3710 (Márcia) ou 3244-3309 (Marlene). O Parlamento Latino Americano (Parlatino) fica na avenida Auro Soares de Moura Andrade nº 564 (dentro do espaço do Memorial da América Latina), na Barra Funda, junto à estação Barra Funda do Metrô.

Senadores voltam a criticar a CPMF

O senadorPedroSimon (PMDB-RS) criticou ogoverno por não ter feito, em oito anos,a reformatributária tão reclamada por todo o País.Simon acrescentouque aCPMF é"umachantagem", porque éum dinheiroexclusivo do governofederal, sem qualquer repasseaos estados e municípios. O senador gaúcho disse que o maior erro do presidente FernandoHenrique Cardoso foi impor a reeleição,em vezde executaras reformas tributária, eleitoral, institucional, financeira,política,tão necessáriasaoBrasil. "Fernando Henrique fez o que nem os presidentes da ditadura militar tiveram a coragem de fazer, impor a própria reeleição", acusou. Osenador lembrouque, tendo o deputado Germano Rigotto (PMDB-RS) como

relator, aCâmara dosDeputados preparou uma reforma tributária consensual,aprovada pelosestados emunicípios, mas a proposta foi sabotada pelo governo federal. Em aparte, osenador Roberto Requião (PMDB-PR) disse que aCPMF, ao contrário do que diz, não pega os "grandes ladrões", os caixas dois de campanha, que operam em dólar, em espécie. "A CPMF pega apenas os pequenos ladrões", disse. Pedro Simon falou que a CPMF teriaperdido arazão de existir se o governo tivesse feito uma reforma tributária. Segundo Simon, nunca o governobrasileiro tiroutanto dinheiro da população. O se-

Para Simon, a CPMF é "uma chantagem", porque é um dinheiro exclusivo do governo federal

nador acrescentou que a cargatributáriaexcessiva leva à sonegação e informou que os mil maiores contribuintes da CPMF são isentos do Imposto deRenda. Emoutro aparte,o senadorRobertoSaturnino (PT-RJ) disse que o próximo governo estará obrigado a fazer a reforma tributária, por uma questão de justiça social, mas terá que manter a CPMF com uma alíquota mínima para identificar sonegadores. Saturnino também lamentou a decisão do Congresso argentino de ceder às pressões e acabar com a Lei de Subversão Econômica.

Arg enti niza ção – Também o senador RobertoRe-

quião (PMDB-PR) criticou a CPMF, que, segundo ele, drena R$ 1 bilhãoe 600 milhões da economia brasileira, que, afirmou, está em recessão e a caminho deuma "argentinização"."Éum crime quese praticacontra oPaís",disse. Ele acusou o presidente da República e o ministro da Fazenda, Pedro Malan,de praticarem uma "santae descarada hipocrisia", por fazerem ameaças justamente com umacrisesemelhanteà da Argentinacaso oCongresso não aprove a CPMF. Requião disse queéexatamentea CPMF o instrumento da recessão. Ele lembrou que o Exército está funcionando em meioexpediente, aMarinha deixa de funcionarum dia por semana e a Aeronáuticamantém osaviões no chão devido à crise. (AS)

Burti: "A classe média empresarial gera empregos e precisa ser ouvida"
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

A sobrevivência da empresa familiar

A criação de uma holding controladora, o acordo societário, o testamento dos sócios e o desenvolvimento profissional do sucessor são a chave para o sucesso das empresas familiares. A opinião é da advogada do Grupo Lodi Consultoria, Edna Pires Lodi, que trabalha há mais de 25 anos preparando sucessores e a família para uma melhor gestão.

A empresa familiar é o setor que mais cresce na economia, sendo responsávelpor 78% dos empregos criados. Apesardeste númeroexpressivo, estudos indicam que apenas 30% dasempresas familiares sobrevivem àpassagem para segunda geração e apenas 5% conseguem chegarà terceira. Os dados são do Grupo Lodi, empresade consultoriaque trabalha há 25 anos buscando caminhos paraa sobrevivência das empresas familiares. Oaumento donúmerode integrantes da família controladora é apontado como umadas principais causas de conflitose, conse que ntem ent e, do declínio dos negócios. Outras causas observadas são asdificuldades de comunicaçãoentre os gruposnocontrolee oalinhamento deobjetivos dos familiares em relação à estratégiaedesempenho daempresa que controlam.Na entrevista abaixo, a advogada Edna Pires Lodi explica quais asestratégias paraasempresas familiares ultrapassarem barreiras, incluindoas deordem emocional. A especialista faz também duras críticas ao novo Código Civil quanto asua faltade clareza,principalmente na parte que trata das empresas. "Ficou engavetado por 18 anos e parece ter sido assinado semuma leitura mais profunda", diz.

societário, testamentos dos sócios e desenvolvimento profissional do sucessor. Outra receita para o bom andamento dos negócios é ensinar nãouma brincadeira de tênis, mas de frescobol. Existe diferença entre os dois. O primeiro é agressivo. A bola é lançada para que o adversário não aconsigapegar. Com o frescobol, a tática é inversa.Em qualquerempresa, o jogo de frescobol é o mais importante hoje em dia."

Cerca de 30% das empresas familiares, no Brasil, sobrevivem à passagem para a segunda geração

Conflitos "Os conflitos sãomuito comuns nas pequenas e médias empresas, principalmentena horada sucessão,daí anecessidade de uma consultoria para fazer a transição de forma tranqüila, possibilitando a sua sobrevivência de geração à geração. Aoestudar estesconflitos é fácil concluir que o sucesso de uma empresa familiar está baseado em quatro pilares: a holding controladora, acordo

agenda tributária

Empresa patrimonial "O empresário é uma pessoa que faz negócios em qualquer direção. Apesar de tomar conta dos negócios desua empresa, elanão deixa de investir no mercado imobiliário ou fazer outros investimentos. Através dadeclaração deImpostode Rendaéfácilnotar que o empresário é um investidor nato.Mas como éum patrimônio pessoal, nem sempre ele toma conta. Ao optarpor uma empresapatrimonial, oempresáriovai levar isto a sério como uma outra empresa. A holding patrimonial serve para administrar os seus bens para uma sucessãomaistranquila. Na holding hápossibilidadede se fazer justiça na hora de distribuir opatrimônio paraos herdeiros.A novaempresa vai englobartodososbens, como terrenose apartamentos. Se umdeterminado bem sobe ou desce de valor, o mesmo acontece com as cotas, quesão iguaisparatodos os sucessores. Em vezdos bens, eles recebem cotas. É uma alternativa para haver justiça sempre."

Acordo societário "Oacordo societárioéum documento semelhante ao estatutodeumclube. Deve serassinado portodos,mesmo os cônjuges e filhos maio-

res. O acordo define, por exemplo, critérios de entrada esaída desócios daempresa, condições de compra e venda das ações dos que se retiram e regras para eleiçãodo presidente do conselho.

Na prática, estabelece o papel de cada um dentro da administração daempresa.É um instrumento importante porque nemsempre osucessor tem vocação ou aptidão para assumiradireção de uma empresa.São regras de convivência."

Herança "O Código anterior dividia a herança primeiro aos filhos. Na ausência destes,estavam osnetos,bisnetos etc.Ouseja, preservava uma parte que era legitimamente dos filhos. Eles sabiam quemetadedos bens do pai era deles.

Com o novo Código, a mulher concorre juntocomos filhosnaherança, independentede tersido aprimeira. Istoé injusto,pois namaioriadasvezes ohomemcasase maisde uma vez.Com isto, os golpes do baú serão mais rentáveis.Conheço muitosempresários queao ficarem viúvos acabaram se casandocom acaixa daloja, muitasvezes porcarência. Hoje é comumas pessoas se decidirem para o casamento já preparadas para uma separação no futuro, fato que não ocorria no passado.

Falta de clareza

O Código ficou por 18 anos engavetadoeparece quefoi assinado sem uma leitura mais apurada. Neste período, ocorreram muitas mudanças nos padrões da sociedade que nãoforamcontempladas no texto. O que mais preocupa é a incerteza que o texto provoca em toda a sociedade.No Brasil, não podemos fazer nadase nãohouver respaldona lei. Osnossosjuízesnão podem agir emocionalmente. Eles têm dejulgar com base na lei, porque é ela que dá se-

gurança à sociedade. Ostestamentos, então,são fundamentaisparatrazer ao menos um pouco de segurança, até para quem possui patrimônio modesto.É preciso acabar com o tabu de que deixar um testamento pronto dá azar oué muitocaro. Como documento épossível pelo menosresguardar ametade do patrimônio e evitar que caianas mãosde umapessoa que não tem nada a ver com a sua construção."

Preparação "Nosso principal objetivo é preparar os empresários para seremresponsáveis na hora dedecidir orumo daempresa. Numa empresagrande, se os sucessores não têm possibilidade ouvocação para assumir o poder,uma alternativa é arrumar profissionais que vistam a camisa para administrar a empresa.

interessante até abrirum pequenonegócio, como uma vendinha, por exemplo, antes de assumir estaresponsabilidade. A leitura não técnica, mas deficção, éoutra boaalternativa. São comunsas dúvidas sobre como liderar, apesar de os candidatos à sucessão terem lido praticamente tudo sobreo assunto.Indicamos os cursos profissionais necessários,mas também aconselhamosa importância da leitura para aguçar a criatividade e imaginação.

O novo Código Civil não é claro na parte que trata das empresas e corre o risco de ser modificado

Nas pequenas e médias é fundamental preparar alguémdafamília, poisnãohá condições de pagar um salário de R$ 15 mil ou R$ 20 mil para um profissional administrar. Na pequenaempresa, principalmente, são muitas as expectativas criadas sobre quem vai assumir. É aí que começamosconflitos.Um conselhopara quem estáprestesa assumirda empresa éficar longedos negóciosenquanto está emfasede treinamento. Dependendo da situação, é

Junho/1ª semana

Carreira "Às vezes, precisamos preparar mais aquele que está saindodoque osucessor. O velho não tem para onde ir. É complicado dizer, depoisde 50 anos depoder e exposição na mídia, está na hora de colocar o pijama e irpara a casa. Diante desta dificuldade, é importantetrabalhar napreparação da terceira carreira. Para a empresa seguir o seu rumo é preciso resolver todas asquestões quedealguma formainfluenciam asuatrajetória.São comunsoscasos em que o lídertem 82 anos e ainda estána presidência.Às vezes conseguimoscolocá-lo no conselho, às custas de aconselhamento.O filho, com 65 anos, assume o posto. O que vai fazer o neto, já com 40 anos? Numa situação comoesta caso, aconselhamos os integrantes daterceira ge-

ração a abrir novo negócio ."

Doações

Pela legislação atual, é possível fazer doações,por meio de testamentopara asfundações. O novo Código Civil inclui aexpressão pessoasjurídicas como beneficiárias, mas não elucida bem as coisas, dando margemàs várias interpretações.Há dúvidas, por exemplo, sobre como deverão ser contabilizados os valores doados. Será que o termo (pessoa jurídica) engloba as sociedades anôminas e limitadas,ou apenas as fundações? Tenho a impressão que o código anterior era muito mais claro com relação a estas questões. Há boatos no meio jurídico que aparte quetrata dasempresas será modificadapor conta destas dúvidas. Por enquanto, são apenas boatos, quedemonstram ainsatisfação.Uma das novidadesestranhas do código é a obrigatoriedade de o empresário ter carteira registrada na Junta Comercial. É um detalhe burocrático que não vai trazer qualquer segurança ao empresário. Outro detalhe confuso. O texto dizque oempresárioé aquele que exerce profissionalmente alguma atividade econômica organizada para produçãoe circulação.Ouseja, somente é empresário aquelequeproduz alguma coisa,comoa indústria ouo comércio?Eaqueles que atuam na área da prestação de serviços, são marginalizados?"

DIA 03

SICOPI –Ocontribuinte obrigado a prestar informações sobre os valores de repasse, dedução, ressarcimento ecomplemento do imposto incidente nas operações interestaduais com combustível derivado de petróleo e com álcool etílico anidro carburante por meio do Programa Sicopi (Sistema de Controle de Operações Interestaduais com Combustíveis), deverá observar os seguintes prazos para o cumprimento dessa obrigação (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/ 2002) –os transportadores revendedores retalhistas (TRR). PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) – Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas à competência Maio / 2002,

devidas pelas empresas, inclusive da retida sobre cessão de mão-deobra (11%). Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento. Produção Rural –Recolhimento –Veja arts. 22A, 22B, 25, 25A e30, incisos III, IV e X, todos da Lei no. 8.212/91, na redação das Leis nºs 9.528/97 e 10.256/2001.

DIA 04 SICOPI –Ocontribuinte obrigado a prestar informações sobre os valores de repasse, dedução, ressarcimento ecomplemento do imposto incidente nas operações interestaduais com combustível derivado de petróleo e com álcool etílico anidro carburante por meio do Programa Sicopi (Sistema de Controle de Operações Interestaduais com Combustíveis), deverá observar os seguintes prazos para o cum-

primento dessa obrigação (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002) – as distribuidoras de combustíveis.

DIA 05 ICMS/SP –último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Maio / 2002 para empresas com as seguintes classificações de atividade econômica: CNAE’S – 15237, 15911 a 15954, 21105 a 21490, 23108 a 23302, 24112 a 24996, 25216 a 25291, 26204, 27111 a 27413, 27499 a 27529, 28118 a 28991, 29114 a 29890, 30112 a 30228, 31119 a 31410, 31518, 31917 a 31992, 32107 a 32301, 33103 a 33502, 34100, 34207, 34509, 35114 a 35211, 35238, 35327 a 35912, 36927 a 36951, 36978 e 36994; 40100, 40207 e 40304; 51217 a 51926; 60267 a 60305, 61115 a

61239, 62103 a 62308, 64114 e 64122; 92215, 92223 e 92401.

ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA –álcool anidro, demais combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo, cimento, refrigerante, cerveja, chope e água – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Maio / 2002.

IRRF – Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 26.05 a 01.06.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País.

IPI (exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 3º decêndio de Maio / 2002, incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos clas-

sificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00.

DIA 06 SALÁRIO MAIO / 2002 – O pagamento mensal dos salários efetua-se até o 5º dia útil do mês subseqüente ao vencido. Na contagem dos dias incluir o sábado e excluir domingos e feriados, inclusive municipais.

DIA 07 ISS – MUNICÍPIO DE SÃO PAULO –último dia para o recolhimento do imposto sobre as prestações efetuadas em Maio / 2002 e o devido na fonte no referido mês.

SICOPI –Ocontribuinte obrigado a prestar informações sobre os valores de repasse, dedução, ressarcimento e complemento do imposto incidente nas operações interestaduais com combustível

derivado de petróleo e com álcool etílico anidro carburante por meio do Programa Sicopi (Sistema de Controle de Operações Interestaduais com Combustíveis), deverá observar os seguintes prazos para o cumprimento dessa obrigação (art. 424-A do RICMS/ SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002) – os importadores e formuladores de combustíveis.

CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS – Enviar ao Ministério do Trabalho eEmprego arelação de admissões e desligamentos ocorridos em Maio /2002. FGTS – Efetuar os depósitos relativos à remuneração de Maio / 2002. Não sendo dia útil, antecipar o recolhimento.

Fonte

A advogada Edna Pires Lodi, consultora especializada na sucessão de empresas familiares, critica novo Código Civil
Digna Imagem

Copa não traz os benefícios esperados

Apesar de alguns resultados iniciais, muitos analistas acreditam que a euforia no Japão e na Coréia do Sul pode durar pouco.

O lucro comercial eas oportunidades de marketing ligados à Copa do Mundo dev em ser influenciados pela diferença dehorárioentreo Oriente e o Ocidente, acreditam analistas. A Copa, que mobiliza há cada quatro anos fãsdo futebolno mundointeiro, movimenta um mercado multimilionário. Cervejarias eemissorasde televisão na Europa e no continente americano admitem que, por causa dagrande diferençade horários entre Japão e Coréia do Sul de um lado, e os países do Ocidente do outro, vai ser impossível repetir o crescimento de vendasda Copa de

1998, na França. "Esta é a primeira vez que a Copa érealizada noOriente", diz Adam Bishop, da agência de planejamentode mídia Starcom Motive. "O que isso significa para televisões comerciais? Elas vão ganhar tanto dinheiro quantoda última vez? Não, não vão", conclui. Bishop acreditaquea Copa vai ajudar a gerar crescimento em comerciais de televisão nospróximos meses,mas acredita queao longodo ano, o crescimento vai se diluir. Por outrolado, sitesna internet, estações de rádio e jornaisvespertinos,que são os principais meios usados pe-

Economia melhora, mas expectativas são exageradas

As expectativas que o governo da Coréiado Sul criou em relaçãoaosbenefícios econômicos da Copado Mundo são exageradas,segundoo sul-coreano Heon Deok Yoon, reitor da Universidade SungFil,em Seul,e professorde Administração Internacional. "A Copa não trará tantas vantagens como diz o governo. É claro que está havendoum aquecimentona nossa economia, mas não é nada duradouro" disse Heon. Os cercade 600mil torcedores de futebol que a Coréia do Sul receberá durante o torneio deverão gastar o equivalente a quase R$3 bilhões, maso governo espera muito mais do que isso para a economia do país. A expectativa oficial é que, com a Copa, o país supere deuma vez por todas obstáculos causados pela crise asiática echegue mais perto do sonho de entrar para o time dos países desenvolvidos.

Turismo – ParaHeon,haverá benefícios, por exemplo, no setor de turismo."A imagemdo paísserá mostrada para todo omundo. Isso deverá atrair mais gente para cá", disse Heon. "O problema é quando háexagero. No Japão, por exemplo, comentase quea Copa possaajudar o país a superar a estagnação econômica", disse. Paraele,issoé esperar demais de um torneio de futebol por maior que ele seja. "Acrise noJapão écausada por problemasestruturais na economia. Uma Copa de Futebolnão resolveisso",acrescentou.Heon afirmou ainda que o Brasil pode aproveitar o destaqueque sempretem na Copa para fazer propaganda de produtos brasileiros na Coréia doSul. "ACoréia do Sul está de portas abertas para receber produtos de todo mundo. O Brasil tem que aproveitarachance", concluiu. (AE-Reuters)

los trabalhadores para saber o queaconteceu nosjogosrealizadosdurante amadrugada,devem ganharmaiscom publicidade.

Produtividade –A distração da Copa também deve reduzir a produtividade dos trabalhadores, especialmente nos dias em que o próprio país esteja jogando. O Centre for Economics and Business Research, com sede em Londres, calculaquea Copa,somadaa dois feriados em junho, vá custar àGrã-Bretanha3bilhões de libras (cerca de R$ 11 bilhões) emprodutividade, no segundo trimestre.

Na Grã-Bretanha, oúnico setor em quese esperam benefíciossubstanciaiséo de apostas, que espera arrecadar 500milhões delibras (cerca de R$1,8 bilhão)em apostas nos resultadosdaCopa. Até asbolsas são afetadas pela Copa. A bolsa de Londres costumacairquandoa seleçãoinglesaé eliminadada Copa. Isso aconteceuem seis das últimas oito vezes em que a seleção voltou para casa antes das finais.

Operadores londrinos estão sendoaconselhados alimitar sua exposiçãonavéspera do final de semana quecomeça no dia 15, já que a Inglaterra e a Françapodemenfrentar-se nesse final de semana.

Anfitriões – Nospaísesanfitriões, os indicadores de atividade econômica já começaram a demonstrar que sediar a Copaé umbomnegócio."A economia francesacresceu 3,3%em 1998e a Copateve uma participação significativa noresultado", acreditaBill Gerrard,especialistaem finanças no futebol,daLeeds University Business School. "Eventos esportivos como esse são eventos comerciais enormes e trazem benefícios

SÓ BEBIDAS

Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00

Vinho Português Quatro ParrasR$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Vinho Italiano ProseccoR$19,90

Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90

Champagne Italiana AstiR$29,90

Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90

Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

tremendospara ospaíses-sede", diz Gerrard. Na semana passada, dados oficiais confirmaram que a economia japonesa,que estava estagnada, cresceu 0,6% no primeiro trimestre.Na CoréiadoSul,o crescimentofoi de 5,7% no mesmo período, deixando paratrás ociclode recessão que engolfou o país em 1997 e 1998.

Outro fator quealavanca o crescimentoé oaumentode investimento público em novos estádios defutebol eem transportes. Os dois países gastaram bilhões dedólares no setor de construção civil. Milhares deturistas também

devem gerar lucros. Somente da China, cerca de 100 mil fãs devem assistiraos três jogos de seleção na primeira fase. A mídia local também não temdoquereclamar. Os lucros coreanos com publicidade aumentaram17% nostrês primeiros meses do ano, injetando cerca de US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 3 bilhões) no setor,de acordocoma ACNilsen, uma empresa de pesquisa de marketing.

Elefante branco – Alguns analistas acreditam, no entanto, quea euforiano Japão e na Coréia do Sul pode durar pouco. "O principal problema deprojetoscomo esseé

que eles passam à frente de outrostipos de desenvolvimento econômico", afirma ChirsGratton,diretor do Centro de Pesquisa na Indústria de Esportes,na Sheffield Hallam University. Tambémhá dúvidassobre o futuro de 20 novos estádios de futebol construídos. Gratton acha que a decisão de realizar aCopa em doispaíses criouuma duplicaçãodeestádios desnecessária. "Parece ineficiente. Nema Coréiado Sul e nem o Japão tem uma liga de futebol grande. Oque vai acontecer com esses estádios nos próximos anos?", questiona. (AE-Reuters)

Show de abertura da Copa do Mundo de 2002, no Estádio Sangam, sexta-feira passada em Seul
Shaun Best/Reuters

Estados Unidos vão à OMC contra a UE

Diplomatas americanos pediram à organização que investigue as sobretaxas impostas pela Europa à importação de aço

Apesarde osEstadosUnidos serem criticados por toda a comunidade internacional pelas barreirascolocadasà importação de aço, foi a própria Casa Branca que decidiu, na sexta-feira passada, ir ao ataque na Organização Mundial do Comércio (OMC). Os diplomatas de Washington pediram a intervenção da entidade para julgar as barreiras ao aço colocadas pela União Européia.

SegundoBruxelas,a decisão de taxarematé 26%os produtos siderúrgicosde váriospaíses,inclusiveos do Brasil, foi uma reação ao protecionismo anunciadopelos Estados Unidos em março. Na avaliaçãodoseuropeus,

● Consultas e exames sem limites;

● 365 dias de internação, inclusive em UTI;

● A melhor rede credenciada

● Telemarketing com médico de plantão 24 horas.

ao taxaroaçomundial, os norte-americanos deixaram de comprar produtos de muitos países, que agora estariam saturando o mercado internacional.

Sem justificativa – Mas, para os Estados Unidos, a sobretaxa impostapela UEnão se justifica.SegundoaCasa Branca, paraque umasalvaguarda seja adotada, deve ficar comprovado que ocorreu um aumentosúbitodas importações. Além disso, esse aumento teria que ter ocorrido recentemente. "Não temos comprovaçõesde que esses elementos tenham sido observados pelos europeus", afirmaum representante da diplomacia norte-americana, que agora pede que a OMC instaure um comitê de arbitragem para julgar a medida da UE.

cionário advertiu ainda que, se os europeus adotarem represália, os EUA abrirão processo contra a UE na OMC.

Paliativo – Na quinta-feira, em Bruxelas, depois de passarpor Paris e Londres, Aldonas disseainda que,nas próximassemanas, ogoverno norte-americanoadotará novas medidas para determinados produtosde açoeuropeu, básicos para a economia do EUAe quepoderiam entrar isentos de impostos. A Comissão Européia rejeitava atéagoraessa possibilidade, mas, agora,o quadroparece estar mudando depois de iniciadasasnegociações de um pacoteque misturacompensações e exclusões. Mas Washington já deixou claro quenãoconcederá compensações econômicas

antes de 18 de junho, quando devem começar a ser aplicadas as sanções européias a uma ampla gama de produtos importadosdos EUA.Os europeus querem compensações de 2,7 bilhões de euros, o equivalente a perdas de exportaçõesatingidas como aumento de tarifasdeterminadas pela Casa Branca. A UE jáalertou quese nãoreceber as compensações aplicará medidas de represália. Paraoseuropeus, osEUA violaram as regras da OMC, enquanto Washington argumentaqueasnormas da organizaçãopermitem aplicar medidasde salvaguardas.Se nãohouver mudançanaposição européia ou norteamericana até hoje, a OMC deverá dar a sua interpretação sobre a disputa. (AE)

Europeus adiam retaliação

A Comissão da União Européiavai adiarpor duassemanasaexecuçãode sua ameaça de impor US$ 300 milhõesem sobretaxasretaliatórias contra as importações dosEstadosUnidos, disse na sexta-feira um representante do organismo. A UEinicialmente ameaçou impor sobretaxasa partirde 18 de junho, em resposta à decisão de Washington de sobretaxar oaço importado. Em vez disso, nenhuma decisão será tomada antes de 3 de julho. As sobretaxas devem atingir uma grande variedade de produtos importantesdo pontode vistapolítico, do suco de laranja da Flórida

aos produtostêxteis daCarolinado Norte.O subsecretário de Comércio dos EUA,Grant Aldonas,disse na quinta-feira aos representantes da UE que Washington planejava permitir aentrada demais aço europeu no país sem pagar sobretaxas.

Um número de fabricantes de aço que atendem a "nichos de mercado" poderia ficar isento das sobretaxas dos EUA,disse Aldonas.Isso aconteceria porque nenhum fabricante deaço americano produz para esses mercados. e um acordoaindanão for atingido,a Comissão vai manter a ameaça deimpor sobretaxas. (AE)

Ligue e confira. com carência reduzida

Sem compensação – Os Estados Unidostambémse negaram apagarcompensações pelas sobretaxas impostas ao aço, apesar das ameaças de retaliação da UE.

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Atenção Ligue agora fale com Vanda ou Pimenta

Na semana passada, em Bruxelas, o subsecretário de Comércio norte-americano, Grant Aldonas,anunciou que os EUA não vão compensar, antes do dia 18 de junho, asperdas provocadas pelo aumento de 8%para 30% na tarifade importação de aço que atingediretamente assiderúrgicas européias. O fun-

Pequeno supermercado:

Os pequenossupermercados paulistas devem terminar maio com nova queda de vendas, em torno de 3,5% a 4%, frente ao desempenho de maio de 2001. Os motivos, segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estadode SãoPaulo,Sincovaga, Wilson Tanaka, são a reduçãodos rendimentosda população e o grau de endividamento do consumidor.

Segundo Tanaka, com a renda comprometida, o consumidor cada vez mais tem lançado mão deinstrumentosde crédito, como cartão ou cheques pré-datados. "Esse éoutro fator que levaà retração das compras, pois reduz as possibilidades de gastos do freguês". Tanaka destacou ainda que o brasileiro de baixa renda está abandonando a compra de produtosnão-essenciais. "A

venda baixa

queda de vendas acaba batendo nos supérfluos".

D es e mp r e go – Também tem tirado o consumidor das lojas asnotícias arespeito do desemprego. "Amedrontado, o brasileiro está reduzindo os gastos", explica o presidente do Sincovaga. Noacumuladodoano até maio, os supermercados independentes– pequenas redes– tiveramaumento de vendas num único mês, mar-

ço. Para tentar driblar a crise, segundo Tanaka,e competir comas grandesredes, asempresas têm investido em promoção e ofertas. Opresidente doSincovaga destaca, no entanto, que o setor não tem enfrentado problemas deabastecimento. "A oferta é maior do que a procura, o que facilita a negociação com a indústria".

Teresinha Matos

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 1º, 2 e 3 de junho de 2002

PLENÁRIA

Mau atendimento de banco é caso para o Procon, afirma diretor do BC

O diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central,Sérgio Darcy daSilva Alves, estará presente nestasegunda-feiraà reunião plenária da Associação Comercialde São Paulo, quando falará sobreo Código deDefesa do Consumidor Bancário e o trabalho do BC na elaboraçãodesaídas parareduzir o número de cheques semfundos. Areuniãoserá realizada na sede da entidade,

Cai o desempenho dos supermercados de pequeno porte

As vendas dos pequenos supermercadospaulistas em maio devem mostrar nova queda, em torno de3,5% a 4%, frente ao mesmo período de 2001. Osmotivos, segundo Wilson Tanaka, presidente do sindicato que reúne os estabelecimentos do setor no estado, sãoa quedados rendimentosda populaçãoeo grau deendividamentodo consumidor. Ele destacou ainda que o brasileiro de baixa renda está deixando de comprar supérfluos. Página 5

Associação recebe prêmio de qualidade pela segunda vez

A Associação Comercial de SãoPaulo foiescolhida,pelo

segundo ano consecutivo, como empresa Top deQualidade - Classe Nacional. O prêmio foi entregue pelo Institutode Estudos ePesquisada Qualidade(IQ)e a revista

P e s q u is a M a i s . A Associação

Comercial foi premiada por sua atuação marcantee pela imagem positiva doseunome, sua marca, produto e serv iços prestados. O p rê mi o Top de Qualidade - Classe Nacional foi entregue em 24 de maio, num evento realizado em Campinas. Página 15

TENDÊNCIAS/SEMANA

As saídas para reativar a economia

O corte dejuro éfundamental para uma reativação da economia. Só assim o emprego voltará a crescer e, comele, oconsumo. Ainflação está sendo pressionada pelos serviços públicos e nãopor umapressão dedemanda.A opiniãoé do economista EmílioAlfieri,para quem o governo precisa é cuidar das tarifas. Página 7

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

narua BoaVista,51,às 17horas. Sérgio Darcy entende que nem todas as questões referentes aproblemascomconsumidores devem ser resolvidas noâmbitodainstituição, cuja preocupação maior é a saúde financeira dasempresas. Se o assunto for mau atendimento ou máprestação de serviços, por exemplo,o caso deveserdirecionado aos órgãostradicionaisde defesa do consumidor. Página 7

Vendas devem crescer apenas

3% com Dia dos Namorados

O comércio paulista aposta num crescimento modesto das vendas no Dia dos Namorados, de apenas 2% a 3%, em relação ao resultado de 2001. Devem prejudicar o desempenho do setor fatores macroeconômicos, principalmente as elevadas taxas de juros e os níveis históricos de

A difícil tarefa de quem gerencia duas empresas

Um é pouco, dois é o ideal. Assim pensam os empresáriosque decidiramgerenciar mais de um negócio. O desafioé maiorseasatividades sãodiferentes, oque exigeo dobro do esforçoparaobter bom resultado nas duas empresas.É ocaso domédico João Carlos Filie, dono da clínica Córdoba, que investiu numsegundo negócio,uma franquia na área de informática. Consultores sugerem queo empresário divida bem o tempo que vai ficar em cada uma das empresas, não mistureascontase contrate uma pessoa de confiança para ajudá-lo. Página 13

Ásia deverá ser o maior comprador de couro nacional

Ospaíses asiáticosserãoos principais compradores do couro brasileiro em dois anos. A meta é do Centro das Indústrias de Curtumes.A Itáliaaindaé omaior comprador doproduto, absorvendo 46,8% do que é exportado, masCingapura, China, Taiwan e Hong Kong, juntos, respondem por 19,4% das compras do Brasil.

A meta do setor é substituir 70% das exportações de couro wet-blue pela venda de peles acabadas. "Queremos dobrar a receita com exportação de couros acabados em dois anos", afirmao vice-presidentede produtoematériaprima do centro industrial, Cezar Müller. Página 10

As

várias

desemprego na Capital, de acordo com oeconomista da Associação Comercial de São Paulo, Emílio Alfieri. As pesquisas mostram queo desemprego já atinge20,4% da População Economicamente Ativa da Grande São Paulo. Estatística ajuda – Aprojeção positiva deve-se mais ao

efeito estatístico,jáque no mesmoperíodo do anopassadooPaís viviaacriseenergética. Paratentar aumentar as vendas neste ano, lojistas e shopping centers estão realizando promoções casadas com a Copa do Mundo. Os comerciantes avaliamque a maioria dos namorados

deve receber presentes de baixovalor, emtorno de R$ 50. A previsão é que a data acelereas vendasdelingerie, artigos esportivos,bichos de pelúcia,CDs, livros, perfumes, roupas (se o frio ajudar) e eletroportáteis simples, como barbeadoresou secadores de cabelos. Página 12

É hora de proteger os investimentos

O mês de junho está apenas começando, mas ainstabilidade econômica e dos mercados, provocada pela proximidade daeleição presidencial, continua e sugere cautela para os investidores. Os analistassugerem aplicaçõesque visem mais à proteção do que uma rentabilidade maior. O momento está mais propício paraos fundosconservadores eaplicações lastreadas em dólar (os fundos cambiais acumulam ganhomédiode8,78%no ano), principalmente para aqueles

queiniciam uminvestimento agora e pretendem resgatálo nocurto prazo.Pedro Forato,gerentede Investimentosdo BNLAsset Mana-

Empresários discutem os caminhos para o Brasil

Os rumos do País serão discutidos pelo empresariado nestaterça-feira, noseminário"OBrasil quenósqueremos", organizado pela Federação dasAssociaçõesComerciais do Estado de São Pauloe AssociaçãoComercial de São Paulo. As inscrições podem ser feitas ainda hoje,gratuitamente. Noencontro serão debatidos temas como geração de emprego, saúdepúblicae segurança. Alencar Burti, presidente das entidades organizadoras,diz que é um bom momento para fortalecera uniãoempresarialna defesa dos princípios da livre iniciativa. Página 3

faces do Largo da Batata

gement, lembra que a rentabilidadeoferecidapor um fundo DIé muito superior àdacadernetade poupança, por exemplo. Página 6

Futuro presidente terá de se voltar para questão social

O futuro presidente da República terá de atacar de imediatooproblema dos desequilíbrios sociais. Para tanto, será preciso ir além de planos de intenção,mostrando medidas factíveis, diz o empresário Roberto Teixeira da Costa, vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais. Tambémdefende um programa para ampliara pautadeexportações e a revitalização do mercado de capitais no País. Página 3

Uma feira toda voltada para os shopping centers

A Brasilshop 2002 reúne 250 expositores apartirde quarta-feira, em São Paulo. A feira éresponsável pelasvendas a lojistas de shopping centers, segmentoque respondepor 26%do varejo.O setor deve encerrar 2002 com faturamentode R$41,6bilhões, maiordo que osR$ 40 bilhões de 2001. Atualmente, cem milhõesde pessoasvisitampor mêsos shopping centers do País. A mostra vai até sábadoeterátambém palestrassobre administração no varejo. Página 11

No antigo Largo da Batata, também conhecido por Mercado Caipira, produtores vinham do Interior vender seus produtos. Hoje, deteriorado, o local espera pela reurbanização, que vai começar no fim do ano. Última página
O médico João Carlos Filie: entre uma clinica e uma franquia de informática
R eprodução

É hora de investidores se protegerem

Dólar, ouro e fundos DI são as aplicações recomendadas pelos analistas para aqueles que querem proteger seus investimentos no curto prazo, em função da instabilidade presente nos mercados. Correr algum risco, como aplicar em fundos de ações ou renda fixa, é só para aqueles que pretendem resgatar os recursos em prazo superior a um ano.

A instabilidade na economia, por conta das eleições presidenciais, tornafavorável o investimento em aplicações tidascomo deproteção. É ocaso dosfundos DIe dos investimentos referenciados em dólar e em ouro.

Aindicação, porém,éválida apenas para quem pretende entrar agora e sacar o dinheiro no curto prazo – de 3 a

6 meses, quando o mercado financeiro devecontinuar oscilando ao saborda divulgação de pesquisas que apontem os nomes dos candidatos que estão à frente da disputa presidencial.

Se o horizonte de saque é mais àfrente (acima de 1 ano), vale a pena correr algum tipo de risco. Segundo analistas, oinvestidorque

Títulos são alternativa para o longo prazo

Investir em prefixados (que aplica o dinheiro em títulos públicos) também pode ser uma boa opção. Analistas dizem, porém, queassim como as açõesessa aplicação só deve ser procurada para quem temvisãonolongo prazo.

Como arentabilidadedo investimento é pré-fixada – o investidorsabe de antemão quanto receberá ao final da aplicação– elaérecomendadaprincipalmente quando há a expectativa de queda de juros.

"A tendência é de queda dos juros no longo prazo. Todos os candidatos à presidên-

cia pregam isso", diz Marcelo Beraldo, gerente de Informações para Investidores da Sul América Investimentos. Ele alerta, no entanto, que a taxade jurosdevecontinuar pressionada nos próximos meses, que antecede o período eleitoral, e também no primeiro ano do próximo governo.

Beraldoacredita queosjuros básicos da economiacomeçarão aceder neste ano, masainda compouca força.

A Sul América trabalha com a expectativade jurosde17% ao anoatédezembro,não muitodistante dade hoje,de 18,5% ao ano.

não tem pressaem resgatar a aplicaçãotemcomo boa alternativa agora os fundos de ações e renda fixa. Antes de se decidir,porém,o investidor deve ficar atento ao histórico dogestordo fundoeàstaxas de administração praticadas. Segurança – Os fundos DI, cuja rentabilidade é atrelada à taxaSelic– ojurobásico da economia –,é consideradoo portoseguropara oinvestidor que pretendesacar o dinheironocurto prazo.Isso porque a instabilidade política deve persistir até pelo menos os primeiros seis meses do próximogoverno,o que deveimpedir cortesbruscos no jurobásico peloBanco Central.Fundos cambiais, em que a rentabilidade acompanha a cotaçãodo dólar, e até mesmo o ouro, também voltam a disputar a preferência dos investidores.

"Queminvesteagora em umfundo DInão temmuito o que arriscar. Alémdisso, a rentabilidade oferecida é muito superior à da cadernetade poupança,por exemplo", diz Pedro Forato, gerentedeInvestimentos do BNL Asset Management.

Parâmetro – Analistas da área financeira dizem ainda

queosdois últimosmesesjá servem de parâmetro para o investidorque aindaestáindeciso. Acada novapesquisa eleitoral divulgada, que mostrava uma arrancada de Lula, e queda nas intenções de voto para o candidato do governo, José Serra, o risco-país disparou eo preçodos papéisnegociados embolsa despencaram.

A taxa decâmbio também ficou pressionada no último mês, por contadessa instabilidade no quadro político, favorecendoos investimentos atrelados àmoeda americana, apresentaram uma das melhoresrentabilidades do período.

E, comoem todoperíodo devolatilidade daeconomia, os fundos cambiais voltaram a atrair uma legião de investidores em busca de proteção do patrimônio.

Cambiais – De acordo com dados da Associação Nacional dosBancos de Investimento, Anbid, até o último dia 21, os fundos cambiais registraram captação líquida (novos depósitos menos saques, somados aos rendimentos)deR$ 265,26 milhões,queno ano sobe para R$ 530,67 milhões.

Aprocura está atrelada principalmente à rentabilidade: só em maio, o ganho médio oferecido por estes fundos é de 5,67%, segundo a Thomson FinancialBrasil. No ano, os fundos cambiais já acumulam ganhos de 8,78%.

Mesmo comessa valorização, Forato não aconselha a entrada em um fundo cam-

bial. "O preço do dólar já está muito pressionado.Quem entrouantes dessemomento deinstabilidade sedeubem. Agoranãovaleapena", diz. Ele só indicaa aplicação para asempresas queprecisamse proteger em moeda americana, para saldardívidas no futuro.

Proteção – A mesma opinião écompartilhadapor Marcelo Beraldo, gerentede Informações paraInvestidores da Sul América Investimentos. Para ele, os cambiais devem ser vistos apenas co-

mo uma aplicação de proteção para quem tem compromissos em dólar. "Até porque háacobrança deImpostode Renda mensal nessas carteiras", diz.

A aplicação em ouro, apesardo desempenhodosúltimos meses (em maio obteve a maior valorização do mês, de 11,39% e no ano acumula ganhos de 22,79%)deve ser procurada apenas por grandes investidores. "É um mercado de poucaliquidez e que precisa ser acompanhado de perto" diz Forato.

Ganhos com ações podem ser maiores

Quem pretende começar uminvestimento delongo prazo não deveficar assustadocom os baixosresultados obtidos pela Bovespa. No longo prazo, as aplicações em ações são as mais indicadas por 9 em cada 10 analistas do mercado.

Três são os motivos para isso. Primeiroporque há papéis de empresas sólidas que estãosendo negociadoscom preços convidativos. Outro motivo é que historicamente, depois de crises como a vivida atualmente em função do cenário político, a bolsa sempre se recuperou.E, porúltimo, os profissionaisdomercado dizem que é possível registrar ganhosbem acimadeaplicações tradicionais – como a poupançaeaté osfundosDI –, comprando ações aos poucos e revendo mensalmente o portifólio.

Bancos – Algumas ações de bancos, como é o caso do Bradesco e oItaú são consideradas fundamentais para quem quer iniciar um investimento em bolsa. "Esses papéis não podem faltarno portfóliode nenhuminvestidor", diz

Mauro Giorgi, diretor de Relação comInvestidores da Corretora Novação.

Ele observa que em 10 anos, o Ibovespa – índice que reúnepapéis das principais empresaslistadasna bolsa–acumula valorizaçãotrês vezes superior ao Índice Geral de Preços ao Mercado,

IGP-M, de igual período. Para se ter uma idéia, as ações do Bradesco valorizaram o dobro: seisvezeso valor do IGP-Me trêso doIbovespa. Mas é sempre bom ressaltar o alerta dos analistas: rentabilidade passada não é garantia de ganhos no futuro.

Diversificação – O importante tambémé queo investidor diversifiqueasuacarteira enãodestineo seudinheiro para papéisde apenas uma companhia.

"Mesmo queessasempresas sejam o Bradesco, a Petrobrás e a Vale do Rio Doce, que vem apresentando excelentes resultadosno longoprazo", explica Mauro Halfeld, professordeMercadode Capitais da Universidade Federal do Paraná e autor do livro Investimentos:como administrar melhor seu dinheiro." Embraer – Para exemplificar ele conta o caso de funcionários da Embraerque mantêmumfundo deaçõescom papéis da companhia. Quando ocorreramos atentados terroristas nos Estados Unidos, a empresa viveu um de

seus piores momentos, com ospapéis sofrendofortedesvalorização.

"Esses investidores correram um risco enorme por teremapostado emumaúnica empresa. Além de poderem terperdido toda aaplicação ainda corriam um risco adi-

cional: de perderem o emprego, já que são funcionários e acionistas da Embraer", diz. Algumas recomendações dos analistas para diversificar os investimentos:

•Fosfértil: aempresaélíder no setor defertilizantes. Como há uma expectativa positiva para asafra agrícola (100 milhões de toneladas), a empresa deve ser favorecida.

• Tele Nordeste Celular:é uma das poucas companhias detelefonia queoperamno Brasil comresultado positivo.Comoelaatuana região Nordeste, ainda muitocarente no setor de telefonia celular, possuigrandepoten-

cial decrescimentoparaos próximos anos.

•Petrobrás: é considerada uma boa oportunidadede negóciopelos analistas. Mas essesprofissionais duvidam daatualpolítica dereajuste de preços da gasolina.

• Valedo Rio Doce : também é uma empresa considerada sólida. Só não é indicada a compra dos papéis agora devido ao preço em alta. "O investidor deve ficar atentoa essasempresasque não estão sendo indicadas agora.Masaqualquer sinal de queda nos preços voltam a seratraentes", diz Mauro Giorgi.

Estratégia de Raskob virou um exemplo clássico nos EUA

Crise econômica nem sempre é sinal de perdas para o investidor. De acordo com o professorde MercadodeCapitais daUniversidade Federaldo Paraná,MauroHalfeld, há uma centena de casos que demonstram ser possível lucrar com investimentos em bolsa, em tempos de crise. Ele contao casodo executivo John Raskob, da General Motors. O diretor da companhia afirmou para um jornal, em1929, quequalquerpessoa poderia garantir seu futuroinvestindo apenasUS$15 ao mês em ações. Ele estimou que emvinte anosesse indi-

víduo iria acumular US$ 80 mila umataxaderentabilidade de 24% ao ano, nada impossível,segundo Halfeld,já que aquele era um período de grande eurofia.

Azar – Para azar seu, poucos dias depoisasbolsascomeçaram a exibir os piores desempenhosde todosos tempos, que resultaram na famosa recessão de 30. O conselhodeRaskob foiridicularizadoe um senador americano chegou a acusá-lo publicamente de sero responsável pelos prejuízos que pessoas comunstiveramao comprar ações. Vinte anos

depois, a estratégia sugerida por Raskobteriarendido US$9 mil.Trinta anos depois, US$ 60 mil. Embora o rendimento acumulado não fosse tão elevado quantoo estimado,de24% anuais, aestratégia, seseguida, ofereceriaum rendimento médio de 13% ao ano. No Brasil, quem permaneceu na bolsa devaloresem tempos de crise conseguiu retorno satisfatório. Quem, na época do Plano Collor (1990), tivesse investido um dólar em bolsa veria este mesmo um dólar virar sete, em menos de 10 anos.

Atenção também para taxas e gestor de fundos

Antesde decidirqual a aplicaçãoque melhorseencaixa às suasnecessidades e perfil,o investidordeveficar atento ao gestor e às taxas de administração praticadas em fundos e corretoras.

O Banco Central e a ComissãodeValores Mobiliários, CVM, decidiram quea partir desta semana todos os fundos deverão teros ativos atualizadospelo preço de mercado. Até asemana passada cerca de 50% das administradoras de fundos não procediam desta maneira. Estas administradoras terão de promover umajuste, que pode resultar em perdas de 3% a 4% do valor total aplicado. Eo investidorcorre orisco de perder dinheiro.

Uma saída para quem tiver dinheiro aplicado em uma das administradoras que não atualizava o valor de seus ativos é permanecer na carteira atéo ajustesertotalmente digerido, o que pode levar meses.

Segundo Roberto Apelfeld, diretor-executivo do Citigroup Asset Management, oCitibankeraum dospoucos que fazia a marcação dos ativos pelo preçode mercado. "O nosso cliente não irá perder dinheiro, porque nossa carteira já está ajustada às regras estabelecidaspela CVM", diz.

Comparar as taxas de administração também é outro conselho dadopelos analistas, antes de aplicar.

Os caminhos para a recuperação da economia

Oqueestá acontecendo com a economia brasileira?

PIB em queda, desemprego em alta e taxa de juros que só perdepara aPolônia. O economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, diz que a economia vive mais uma fase ruim. Eleatribui grande parte da culpa pela freada no desenvolvimento às metas de inflação. Veja a seguir as saídasapresentadaspor Alfieri para que a economia volte aos eixos.

Recessão

A retração do PIB por doistrimestres é,nateoria, consideradarecessão. Na prática, éprecisolembrar que o último trimestrede 2001 foiruim não sópara a economia brasileira.Foi uma reação global aos atentados terroristas. A retração do 1º trimestre também é discutível, já que a base de 2001 (usadana comparação)émuito forte.Aquestão é que no 2º trimestre deveremos ter no máximo um empate com o ano passado. Isso poderiater sidoevitado,caso ogoverno tivesse dado sequênciaà política de corte de juros.

Desemprego

O desemprego em alta é o reflexoda desaceleraçãoda economia. Novos postos só deverão surgir quandoa economia for reativada. Com a escassez de crédito atual dificilmente serão criados novos empregos.

Modelo

NosEUAquando aeconomia deu sinaisde superaquecimentoo bancocentral elevou os juros a fim de inibir oconsumo. Amedi-

da deu certo. Em 2001, depois de 11de setembro, a economia praticamente entrou em recessão. E o que fez o governo daquele país?

Cortouos juros.Maisuma vez a medida foi eficiente, já que os indicadoresvoltaram a apontar para uma recuperação da economia.

Brasil

É certoque oBrasil tem que cumprir metas de inflação estabelecidas com o FMI. Mas aformacomo tem sido diagnosticada a inflação este anoestá errada. Não estamos tendo uma inflação de demanda (com pressõessobre ospreçosde bens de consumo), que justificariam a manutenção dos juros empatamar elevado a fim de inibir o consumo, como fez os EUA. A inflação está sendo pressionada peloscustos comserviços públicos. São eles que têm feito a meta estourar.

Estouro

O Banco Central divulgouque ainflaçãoacumulada nos últimos 12 meses é de 7,98%, sendo que 3,58% sãoreferentesao aumento detarifaspúblicas. Orestante, 4,40%, provém dos preçoslivres. Senãoconsiderarmos astarifas, ainflaçãoencontra-sedentro da meta, de 3,5% com intervalos de dois pontos para baixo ou para cima.

Saída

Ouo governorevêos contratosfirmados comas concessionárias, por ocasião dasprivatizações,ou exclui do índiceo peso das tarifas. Só assimhaverá espaçopara corte de juros e recuperação da economia.

Bancos: fiscalização deve ser dividida entre BC e Procon

As instituições financeiras deveriam ficar sob a fiscalização dos órgãosde defesado consumidor,quandoo assuntoformau atendimento ou má prestaçãode serviços, deixando o Banco Central livreparaatuar em outras áreas.Como asrelaçõescontratuais em operações de crédito feitas pelos bancos com seus clientes, por exemplo.

A afirmação, que batede frentecomo interessedos bancosde seremfiscalizados somentepelo BancoCentral e não por órgãos como o Procon, foi feita na última sextafeira pelo diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro doBanco Central, Sérgio Darcy da Silva Alves, em entrevistaexclusiva ao Diário do Comércio

"Entendemos que o Banco Centraldevese preocupar coma proteção do investidor, fiscalizando se os contratos foramfeitoscom regras

bem definidas, ouseja, devemos nos preocupar com a saúde financeiradas instituições", diz Sérgio Darcy.

Reestruturação – Segundo o diretor, o BC ainda mantém suaCentral deAtendimento, que recebe, atualmente, todo o tipo de queixa contra os bancos feita por correntistas. Mas deverá ser reestruturada, se houver uma posição favorável ao Banco Central por parte doSupremo Tribunal Federal, STF.

"Se o STF decidir que não cabeao BCdeterminadostiposde fiscalização estamos prontos para repassar o trabalho deatendimento dereclamações de mau atendimento e má prestação de serviços para os órgãos de defesa competentes."

Há cerca de um mês, o Banco Central, em conjunto com o Ministério da Justiça, encaminhou ao STF pedido para que determinados tipos de

Cade quer apreciar venda do BCN para o Bradesco

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Cade, quer que o grupo Bradescosubmeta àapreciaçãoa operaçãode aquisiçãodo controleacionário doBanco de Crédito Nacional, BCN, realizada emdezembro de 1997. O conselheiro Celso Fernandes Campilongo determinou a notificação do Bradesco, do Banco Central, BC, e da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.

submissãoda operação,em toda suaextensão, osórgãos de defesada concorrência", afirmou Campilongo ao justificar a sua decisão de notificar o Bradesco. (AE)

reclamação deixemde ser atendidos pelo BC. Plenária – O pedido do BancoCentral juntoaoSTF foi feitodepois queuma instituição financeiraentrou na Justiçaparaque os bancos nãoficassem sujeitosàfiscalização deórgãos como o Procon. A decisão do Supremo ainda não saiu. Mas a polêmicasobre aaplicação ou não do Código de Defesa do Consumidor sobre as operações bancárias continua.

Sobre ela,Sérgio Darcyfalará nesta segunda-feira à tarde na plenária da Associação Comercial deSão Paulo, da qual participará também o presidenteda Associação, Alencar Burti.

Ata

Alémda questãodoCódigo de Defesa do Consumidor, SérgioDarcy falarásobreo trabalho do Banco Central na elaboração de saídas para a reduçãodo númerode chequessem fundos.Deacordo com o diretor do banco, o comércio é um importante colaborador paraesse redução. E pode ajudar a reduzir o volume desses cheques. "Em vez de recusar um cheque de um clienteque tem contanobanco hámenosde um ano o comércio poderia valer-se da portabilidade de informaçõesque osbancos oferecem sobreseusclientes", diz.

Líbano Miranda Barroso*

CCR: resultado positivo

"A CompanhiadeConcessõesRodoviárias, CCR, fezhistória ao inaugurar, em fevereiro,o NovoMercado da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. A controladora decinco concessionárias e líder nacional de seu setor emitiu 17 milhões de ações ordinárias, com as quais arrecadou R$ 305 milhões no segmento especial dopregão dabolsapaulista

OPINIÃO ATENÇÃO

e cumpriu mais um importante passo de seu plano estratégico. A Companhia de Concessões Rodoviárias também ajudou o mercado de capitais do País a concretizarespaçopara aboagovernança corporativa e se alinhar aos mais avançados do mundo."

Líbano Miranda Barroso é diretor de Relações com Investidores da CCR

•Desde sábado o preço do botijão de gás está mais caro, em 9,2%. O aumento deve ter peso de 0,14% sobre o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado, IPCA.

•O mercado deve viver mais uma semana apática. Analistas acreditam quea situação dure até areunião do Copom, em que é esperado corte nos juros.

AGENDA ECONÔMICA

•Segunda-feira:O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior irá divulgar o resultado fechado do mês de maio da balança comercial. Pesquisa eleitoral realizada pela CNT/Sensus sobre a corrida presidencial.

•Terça-feira: A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Fipe, divulga oÍndice dePreçosao Consumidor, IPC, do mês de maio.

•Sexta-feira: OInstituto Brasileirode Geografiae Estatística divulga dados da produção industrial de abril.

A determinação pode criar um novo atrito entre o Cade e o BancoCentral. Durante o julgamentoda aquisiçãode 26% do capital social da Brasmetal Industrial S/A, controladora do grupo Finasa, pela Zurich Brasil S/A, em novembrode 2001,os conselheiros firmaram entendimento de queoperações envolvendo instituições financeiras devem ser submetidas ao SistemaBrasileiro de Defesa da Concorrência.

Competência – No entanto, o BC defendeque é competência privativada autoridade monetária e contestou publicamente a decisão do plenáriodo Cade,amparado em parecer da Advocacia Geral daUnião, aprovado pelo presidente FernandoHenrique. O parecer defende que a matéria seja exclusiva do Banco Central.

O Cade aprovou a aquisiçãopeloBCN de50%docapitalsocial daEmpresaBCN AlllianceCapital Manegement,atravésda qual aAlliance Capital Management Corporation se retirou da sociedadee ocapitalpassoua ser detido só pelo BCN. Campilongo, relator do processo, disseque "todavia, essaoperação (a compra do BCN pelo Bradesco) repercute em vários mercados. Os demais desdobramentos da operação, porém,não foram analisados e só serão passíveis deapreciaçãopor meio da

Roseli Lopes

Vendas crescem só 3% com namorados

Comércio prevê pequena alta sobre 2001, em razão do desemprego e dos juros altos. Apenas fim do racionamento é positivo.

O comércio paulista aposta num incremento de vendas modestonoDiados Namorados,considerada aterceira melhor data promocional do varejo. Oaumento deveficar emtornode2%a 3%,na comparação com o desempenho do ano passado.

De um lado, o setor faz um

enorme esforço promocional, reduzindo preços, investindo em marketinge em açõesno ponto de venda. Também devem contribuir para aevoluçãopositivao efeito estatístico(em junho de2001, opaísjávivia acrise doapagão)e oclimamais frio. Na outra ponta, há fato-

res macroeconômicosdesfavoráveis, como o desempregoalto, de20,4% daPopulação EconomicamenteAtiva (PEA)naCapital(dados da Fundação Seade e do Dieese), renda em queda e juros altos, avaliou o economistada Associação Comercial de São Paulo, Emílio Alfieri.

No dia 12 de junho, presentes devem ficar abaixo dos R$ 50

Os lojistas ouvidos pelo Diáriodo Comércio acreditam que a maior parte dos namorados – e namoradas – dev erão receber,no próximo dia 12, presentes de baixo valor, de até R$ 50,00. A expectativa entre os comerciantes é deque adataacelere asvendas de roupas, calçados, lingerie, artigos esportivos, brinquedos de pelúcia, CD, livros, perfumese eletroportáteisdebaixo valor,como barbeadoresou secadoresde cabelos.

A Any Any, rede de 21 lojas especializada emlingerie, espera um crescimento de no máximo 3%no Diados Namorados. Para atingir a meta, o proprietário da rede, Viktor Ljubtschenko,está realizando promoções com camisetes ecalcinhascom motivos da Copa doMundo, tentando tirarproveito dasduasdatas. "Os namorados sempre compram lingerie,poisquerem comemorar com roupas íntimas novas".

A rede de eletrodomésticos

Lojas Cem também prevê um crescimento parajunhode no máximo 5%,frentea 2001. Mas o resultado, segundo o supervisor de vendas V aldemir Coleone, deverá

serfruto,unicamente, do efeito estatístico, já que as vendas de junhodo ano passado forambastante baixas, em razão do racionamento de energia.

Empate – A rede de artigos esportivos Centauro, do grupo MG Master, com 49 lojas e seis em São Paulo, aposta num empate de vendasno Dia dos Namorados. O presidente, Sebastião Bomfim, entende que a performance pode ser considerada positiva, já que junho do ano passado foi considerado bom para a rede mineira.

AZogbi eSenso,revendedores de roupas e calçados, estão tentando agarraro assustadoconsumidor com promoções fortes. A Zogbi investiuR$ 250milna campanha,que incluianúncios em rádio e em encartes em jornal eaçõesnoponto de venda. A expectativa é aumentar asvendas em25%, emrelaçãoa junhodoano passado, diz ogerentede marketing, Carlos Giantaglia.

A rede de calçados Senso, com cinco lojas na Capital, está colocando em promoção 14itens.O proprietárioArtyur Danielian informa que o

Shopping centers fazem promoções casadas

Alguns shopping centers voltam aapostar emcampanhas promocionais para vender mais no Dia dos Namorad os.A previsão doscentros d e compras ébastanteotimista.A estimativa édeum crescimento devendas entre 7%e 15%,emrelação aigual período do ano passado. OSPMarket, oRaposo Shopping eo ShoppingABC estão aliando ostemas Copa do Mundo e namorados para ampliar o movimento. O primeiro está distribuindo 4 mil camisetas oficiais da Fifa. Par aganharbasta comprar R $120,00. Comisso, oSP Market quer aumentar s vendas em 7% em relação a 2001, diz asuperintendenteMaria Eugênia Srur.

A "Gol no coração" é a campanha do Raposo Shopping. Trata-se de um concurso de frases que premiará dois venc edorescom motos Honda. Para ganharbasta criatividadeaopreencher afrase"Meu amoré titular do meucoraç ão porque....". O shopping investiuR$ 100milna campanha, diz o superintendente Henrique Carvalho. A expect ativa é de alcançarum aumento de vendas de 15%.

O Shopping ABC estará

contemplando com um Gol Sport o vencedor de um concurso cultural sobre o futebol.O ABC investiu R$300 milnapromoção .Aexpectativa do superintendente Antonio Carlos Ferrite Sampaio éde ampliar o faturamento em 7%.

Perfumes – No Santa Cruz acampanha"O amorestáno ar"deve incrementarasvendas em 10%em relaçãoao Dia dasMães, dizo superintendente Felipe Horta. O shopping estaráperfumado para receberos namorados, que no dia12ganharãosachês, essências e rosas. Uma feira mística fará a festa dosnamorados que freqüentam o Metrô Tatuapé. O shopping investiu R$ 180 mil emmídia eapostanum aumento de vendas de 10%.

OCentral Plazaestáoferecendojantar românticoaos autores dasdeclaraçõesde amor maiscriativa. Serão premiados 12, que ainda terão na data afrase veiculada pelaBand FM.Os demaislevamparacasaCD com a mensagem gravada. João Carlos Feitosa, superintendente doshopping, pretende aumentar as vendas em 12%, em relação a 2001. (TM)

crescimentopoderá variar entre 7% e 10%, em relação a 2001. Ele ressalta, no entanto, queestanãoé asituaçãodo comércio em geral. "O varejo se mostra morno, com perda real de faturamento, enquanto as despesas fixas (aluguel, impostos, condomínio) continuam crescendo".

B r i n q u e d o s – O setor de brinquedo tambémaproveita adataparadesovar os bichosdepelúcia eitensdoramode hobby modelismo. O setor amargou queda de vendas noprimeiroquadrimestre do ano e quer recuperar isso apostando em personagens docinema eda literatura, como Homem Aranha e Harry Potter.

Os revendedoresde perfumes também estão acreditando em mais vendas no Dia dos Namorados.

O Boticário espera elevar as vendas de 50%, frente a 2001.

Segundo Aparecida Cristina Rodrigues, daDidier Primos Presentes, que faz vendas diretas damarca nasempresas, asfacilidades depagamento sãoum dosfatores quedevem motivar o crescimento.

A proprietáriada franquia AdegaPerfumada, instalada no Plaza Chic, Kioko Inoue, confia quea variedade de ofertasdevecontribuir para ampliar os negócios. (TM)

"Nessa hora,seriafundamental o governo reduzir nas taxas de juros", defende. F ri o – SegundoAlfieri,o movimento deconsultas ao Serviço Central de Proteção aoCrédito (SCPC)e UseCheque – indicadores de vendas a prazo e à vista da Associação Comercial – deve ficar nomesmo níveldoanotado até o o dia 28 de maio, ou seja, registrar um pequeno crescimento, de cerca de 2%, em re-

lação ao desempenho de 2001. Alfieri destacou ainda que deveprejudicar oresultado domês oferiadode Corpus Christi, que deixará maiode2002com um dia útil a menos. Opresidente doSindicato dosLojistas, RuyNazarian, aposta num crescimento de vendas de no máximo5%, em relação ao Dia dos Namorados de2001. "Seo friopersistir, a data será boa", diz, re-

ferindo-se à expectativa de vendas deroupas dacoleção outono/inverno, que ainda não engrenou. O presidente da Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping Center, Alshop, Nabil Sahyoun, aposta que as vendascrescerãoentre 2% e 3%. "O frio que veio tarde e os juros altosimpedirão umresultado melhor".

Teresinha Matos

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras:

Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

180112000012002OC000297/6/2002PRESIDENTE PRUDENTEOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

090141000012002OC000917/6/2002S A N TO SOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

090127000012002OC000477/6/2002SAO JOSE DO RIO PRETOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

180194000012002OC000477/6/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180194000012002OC000487/6/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180194000012002OC000497/6/2002SAO PAULOPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

170104000012002OC000117/6/2002SÃO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090139000012002OC000047/6/2002SOROC ABAEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

090145000012002OC000593/6/2002BOTUC ATUMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090145000012002OC000603/6/2002BOTUC ATUMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180146000012002OC000133/6/2002BOTUC

080277000012002OC000043/6/2002G

090129000012002OC000443/6/2002RIBEIRÃO PRETOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180158000012002OC000643/6/2002RIBEIRAO PRETO/SPMATERIAL

DE INFORMATICA

180222000012002OC000383/6/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE

Uma cara nova para o Largo da Batata

Em Pinheiros, no local que já foi conhecido como Mercado Caipira, hoje imperam os ambulantes e o trânsito desorganizado. Lá, no Largo da Batata, um projeto arquitetônico e urbanístico com linhas futuristas pretende trazer ares de modernidade. Mas quem ajudou a construir a história do bairro se posiciona contra as mudanças.

O Largo daBatata, emPinheiros, que já foi conhecido como o Mercado Caipira, poderá se transformar numa praça com ares futuristas, conforme prevêo projetode revitalização que deverá ser iniciado até o final do ano, ao custo de R$ 60 milhões. O local que, há 90 anos, recebia os japoneses que chegavam com seusanimaiscarregados de sacos de batatas, hoje está descaracterizado pelo comércio ambulante, trânsito caótico, pontos deônibus e intervenções urbanas.

"Esse lugar, onde as pessoas podiamcomprar de tudo com sossego, hoje tem trânsito e camelôs para todos os lados", contou ocomerciante Jorge Nahas Siufi, criador e presidente do MuseuHistórico de Pinheiros, que está no bairro desde 1951.

A região,quesempreteve um grande movimento comercial, primeiro com a venda de gêneros alimentícios trazidos do Interior pelos produtores e depoiscom outros tipos de serviços,começou a dar ares de deterioraçãoem meados de1960, depoisdo fecha-

mento do Mercado de Pinheiros para a abertura da avenida Brigadeiro Faria Lima. Oprojeto urbanísticopreparado para o Largo da Batata será implantadoparatentar mudar essecenário e trazer nova vidaà região. Umdos destaques é acriação de uma praça com vários pavimentos que fará a ligação com a futura estaçãoPinheiros do Metrô (Linha 4).

Reordenação – O projeto vencedor do primeiro Concurso Público Nacional de Reconversão Urbana do Largo da Batata, do arquiteto Tito Lívio Frascino, propõe que haja a reordenação e ampliaçãodos espaços públicos do Largo da Batata, criando uma grande praça, que busca recuperara condição de referência da região.

O projeto de revitalização ainda propõe aampliação dos espaçospúblicos, remodelando parte do local que era ocupado pela antiga Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC), desativada em meados de1992.Tambémserão incorporadosà praça outros dois empreendimentos: um

edifíciomisto com 22 andareseum prédiopúblicopara atividades culturais e lazer da população.

Está prevista também a construçãodeum terminal deônibus urbanojunto àestação Pinheiros da CPTM, na marginal, articulado à estação Pinheiros dolinha 4do Metrô.

Averba de R$ 60milhões para implantação do projeto virá da Operação UrbanaFaria Lima, que prevê, alémda r e u r b a ni z a ç ã o dolocal, aampliaçãoda avenida Água Espraiada até a rodovia dos Imigrantes.

Desapropriações– O projetovencedor do concurso público, que definiu o projeto de revitalização do Largo da Batata, deverá agregar ainda as idéias propostas pelo segundo e terceiro colocados. Entre elas, estão a construção dedoisbulevares – avenidas urbanas com tratamento pai-

Concurso exigia que valor da reforma fosse de R$ 60 milhões

O ConcursoPúblico Nacional de Reconversão Urbana doLargodaBatata,promovidopela EmpresaMunicipal deUrbanização (Emurb), secretarias municipaisdePlanejamento eda Implementação das Subprefeiturase AdministraçãoRegional de Pinheiros, premiou três arquitetos, sendo o segundo eterceiro lugarcom menções honrosas.

Os 42projetos apresentados foram analisados pelos arquitetos JorgeWilheim, Regina Meyer,Carlos Fayet, FábioPenteado, numjúri presidido pelo arquiteto e urbanista espanhol Eduardo Leira. Essa disputa se diferencioudas demaisporprever em edital o montante a ser investido e pelo fato de a Emurb já dispor dos recursos em caixa para sua execução.

Para entrar no concurso, os arquitetos teriamde desenv olver projetos paraa área que tivessemcomolimiteo custo de R$ 60 milhões, valor disponívelnaOperação Urbana Faria Lima.

O objetivodo concursofoi odeselecionarpropostas de reconversãourbanapara o Largo da Batata e seu arredor.

Segundo aPrefeitura, otermo reconversão urbanasignificaum conjuntodeintervenções e atuações no espaço que visam compatibilizá-las, associandoas exigênciastécnicas de equipamento do território à melhoria da condiçãoambientale devalorização das práticas sociais.

Durante aentrega doprêmio ao arquiteto Tito Lívio Frascino, por seu projeto arquitetônico doLargo daBatata, a prefeitaMarta Suplicy ressaltou aimportânciado Plano Diretore dareformulaçãoda regiãodePinheiros. "É uma região de fluxo intenso e passagem obrigatória para milhares depessoas e motoristas. Por isso mesmo, mereceum tratamentoespecial porparte daPrefeitura edos órgãos públicos".

Plano Diretor – A prefeita falou ainda sobre a importância da aprovação do trabalhoquando secomeça adiscutiroPlano DiretornaCâmara, que pretende regular o desenvolvimento urbano de São Paulo até 2010. "Numa horadessas, projetos assim ganham uma importância ainda maior. Por isso mesmo, a intervenção quedeverá ocorrer no Largo da Batata já foi planejadacom baseem mudanças na cidade". Do projeto classificado em segundo lugar, daarquiteta

Maria do Carmo Vilarino, foi selecionada a sugestão de construção deuma praçaem frente à igreja de Pinheiros, ondeserá erguido um edifício para abrigar a Administração Regionalde Pinheiros e o comércio local desalojado comadesapropriação da área. Tambémfoi sugestão dosegundo lugaro tratamentopaisagísticoe paraas ruas que compõem a região e uma nova configuração para as quadras vizinhas ao Largo de Pinheiros. Outra sugestão que deve ser colocada junto ao projeto vencedor vem do terceiro colocado: a criaçãode dois bulevares. A proposta é do arquitetoLuisEspallargas Gimenez edeve serimplantada no perímetro Leste e Oeste da região, nas ruas Cunha Gago e Fernão Dias. Agora será desenvolvido o projeto definitivo, incorporando propostas contidas nos demais projetos destacados pelo júri para, em seguida, começaro processo de licitação.

sagístico e urbanístico, com calçadas largas, arborização e estacionamentos subterrâneos. Além disso, éprevisto que haja a desativação do terminal de ônibuse a derrubada de residências. De acordo com o diretor de Desenvolvimento da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), HorácioCalligaris Calvanese, estão previstas di-

versas desapr opri açõe s. "Para realizar as obrasde r eu rb an iz ação seránecessário fazer de sa pro pr iações. Iremos trabalhar isso deforma criteriosa e com respeito às pessoas", disse Calvanese. Quanto auma possívelresistência da população local à mudança,odiretorfoi direto. "Temosduas alternativas: agir ou não agir. Não adianta ter meia solução.Mudar também fazparte dacidadania", disse Calvanese.

Obras – Conforme a Emurb,responsável pelaim-

Comerciante

plantação doprojeto, as obrasirão serrealizadaspor etapas. Tudo dependerádo resultado de reuniões que serão feitas com representantes do setor de transportes, sistema viário, emespecial o Metrô, além de empreendedores privados, para estabelecer a ordem de implementação do projeto.

Jáestão agendadosencontros com a São Paulo Transportes para estudar prazos para realocação dos ônibus urbanos eintermunicipais para outras regiões. Após a finalização da proposta final do projeto, já que idéias de outros participantes serão incorporadas, deverá ser iniciada a abertura de licitação pública para as obras.

de tecidos finos ajuda a contar história do bairro

JorgeNahas Siufi,quepor 38 anos foi comerciante de tecidos finosem Pinheiros, vê com preocupação a proposta de revitalização doLargo da Batata. Para ele, o local poderá se transformar no paraíso dos ambulantes, devido ao aumento do espaço físico previsto no projeto.

Com mais de 80 anos (ele não diz a idade), Siufi está intimamente ligado à história de Pinheiros.Foi fundador do shopping Iguatemie do clube de lojistase, por vários anos seguidos, ganhou o concurso comosendo a"cara do bairro". "Fuipioneiro aqui, quando cheguei olugar era uma pequena província", contou.

ParaSiufi, oprojetoarquitetônico nãoirátrazernenhumbenefício concreto à população, ao contrário, irá

aumentarainda mais onúmerodecamelôs pelas ruas. "Hoje eles já imperam no largo,e essemegaprojeto,além de desapropriar residências e pontos comerciais, irá fazer com que o problema aumente ainda mais", explicou. Para o comerciante,há necessidade de modernizar a re-

Jorge Siufi, em frente à igreja de Monte Serrat, no bairro

Caipiras já deram nome ao local

O Largo da Batata é considerado, depois da Igreja Nossa Senhora de Monte Serrat, o mais importantepatrimônio dePinheiros, que surgiuem 1560, seis anosapós a fundação de São Paulo.

A história dolargo começa por voltade 1910,quando imigrantesjaponeses iamao local, conhecido como Mercado Caipira, vender as batatas que plantavam nas regiões de Ibiúna e Cotia. Com o tempo,olocal passouareceber também comerciantes de cebola, verduras e legumes.

Hoje, o local continua ponto de comércio, mas de utensílios bemdiferentes. Olocal é ocupado por inúmeros ambulantes que vendem os mais variados produtos, desde vales-transportes ecachorroquentes até óculos e panelas. Siufi conta que osproblemas dobairro começaram com a criação da avenida Brigadeiro FariaLima, quedesvioua rotadanova avenida da Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC) e acabou com o Mercado dePinheiros, que funcionou de1911 a1966.

Dois anos após ser fechado, o Mercadofoiconstruído novamente pelo então prefeito Paulo Maluf,ocupando oespaço de quatro sobrados desapropriados. "Não hámuitos registros históricosdo bairro,muito menos doLargodaBatata. Conseguireunir algumasfotosda épocaecriei oMuseu de Pinheiros, porém ele ainda não tem um local para ser instalado. Espero que consiga, em breve, mostrar um pouco dobairropara as pessoas", disse o esperançoso Siufi. gião, mas não de ampliar o largo. Isso, segundo ele, fará comque oespaço fiqueigual ou maior que a Praça da Sé. "Tudo que fiz foi por amor ao bairro,masvi aretiradados bondes echegada degrandes empresas, com isso vi também a deterioração da região. É uma pena", contou Siufi.

O local onde os produtores do Interior chegavam para fazer suas vendas hoje tem excesso de camelôs
onde vive desde 51
Tuca Vieira/N-Imagens
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

ANÁLISE João de Scantimburgo

Carga insuportável

OdeputadoMarcos Cintraelaborou omaisinteligente planotributárioaté hojeconcebido. Durante meses, faloua todos quantos o convidaram, explicandoemdetalhes noqueconsistia o plano. Publicamos seus artigos, escrevemos em defesa deseu plano, mas o governo fez, como sempre, ouvidos moucos parao trabalhoexemplar dodeputadopefelista.No governo, porém, opresidenteFernando Henrique Cardoso o adotou parcialmente, não notodo de sua estrutura bem feita, porque bem idealizada para atender aos interesses da Receita.

Estaprática dapiratariaé danosa, porque uma obra estáresguardada por direitosautorais. Odeputado MarcosCintra, noentanto, nada recebeu do governo, pela idéiaque teve eque trasladou para o papel,entrandode fazerdivulgação de seu trabalho, com a esperançade serele adotadopelos governos, mas, desde logo, pelo governodaRepública. Esta não cogitou da reforma tributária, prometida emcampanha, portanto, mentirosa, maslançou mão da idéia alheia econseguiu fortalecer o Tesouro.

Vencido o prazo atribuí-

do à provisória condição do novo imposto não votado numa reforma tributária, da qual poderia ser o esteio, foi preciso apressar o Congresso, a fim de que este não deixe afundara tábuade salvação da Receita, e aprove o tributo pirateado.Vamos terque suportaressetributo, nãocomoo preparou o deputado Marcos Cintra, queo fezcom modelarbase técnica,mas oremendo,do qualnão passa,afimde abastecer os cofres da União, desfalcada desse vultoso arrecadador. Esse o resultado da falta cometida pelo presidente Fernando HenriqueCardoso, queprometeu areforma tributária, como a previdenciária e outras reformas, mas cogitou, apenas, da sua, da que lhe interessava, os oito anos nopoder, queele tanto ama, para poder valerse de suasvantagens em váriascircunstâncias. Vamos ter, portanto, que suportar a cargada CPMF durante anos, até que se faça, efetivamente, uma reforma tributária digna de uma democracia civilizada.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O Brasil desconhecido

U ltimamente são tão raros os fatospositivos divulgadospela imprensa,que édifícilescreveralgo quenãoseja de crítica ou para mostrar as realidades que nem todos gostam de encarar.

Shakespeare aconselhava que o homem deve dizer a verdade e enfrentar odiabo.Aliás,esta tem sido a tônica da maioria dos artigos e editoriais dos cidadãos que amam este país e se preocupam em fazê-lo cada vez melhor,não só quanto àsolução dos problemassociais,como pela sua imagem no Exterior. Edição recente do Estadão trouxe uma reportagem sob o título: "Ignorância sobre o Brasil choca o Itamaraty", como uma novidade que os nossos diplomatasestãocansados de saber.

Alguns absurdos destacados pelos brasileiros na referida reportagem: "O Brasil é um país maior do queo Texas,onde cobrasrastejam pelastrilhas dechão batido que cortam sua capital, que é Buenos Aires"; no Canadá um empresáriolocal declaroua umvisitantepatrício: "soube que o Brasil tem um sérioproblema de alcoolismoe que vocês vendem álcool até em postos de gasolina". Outro empresárioprocurou osdiplomatas brasileiros para se queixar porque ele não conseguiaexportarparacá aspirador de neve.

Outras pérolas: slides projetados mostrando oPaís reduzidoaoNordesteea capital Buenos Aires em Pernambuco; o Chile é apresentado como um imenso país que ocupa um terço da América do Sul.

Isto tudo acontece em pleno século XXI, com os mais fan-

O homo-connubium

Milhares de gays de ambos os sexos, condiçãoque na minha mocidade fazia corarde vergonha não só o já iniciado, comoafamília easociedade toda, reuniram-se para comemorar a assinaturapelo presidente da República do projeto deleida prefeitaMartaSuplicy, permitindo o casamento, digamos assim, de pessoas do mesmo sexo, num homo-connubium, atéhá poucodesconhecido dasautoridadesdo registro civil e hoje permitido por lei.

O presidenteassinou odecreto, poucosdias antesde visitar Sua Santidade o papa JoãoPaulo II,sabendo,perfeitamente, eleque ébem informado, quea Igrejacondena o homo-connubium, comoestá condenando autoridades superiores, inclusive cardeais, emcujas dioceses foram descobertosatos depedofilia, que, embora poucos, constituem uma mácula para a moral da Santa Madre Igreja, embora a imprensa tenha exagerado demaiso númerode casos, de qualquer maneira condenáveis.

Os g ays paulistanos, ho-

José

tásticos meios de comunicação em escala global. Nas viagens internacionais quase sempretivede pagaras diárias adiantadas nos hotéis, cada vezqueme identificava como brasileiro. Em outros lugares,exclamavam "Oh, Brazil, Pelé, samba!"

Quando dos contatosmais demorados, os interlocutores tinham um ar de espanto quando eu descrevia o nosso país no que tem demoderno, pontencialidades, progresso, geografia, etc.

Ora bolas, se o Itamaraty está chocado, porque nãodivulgaram antes maciçamente o Brasil, se até o homem comum tinha conhecimento desta falha?

O lema "a propaganda é a alma dos negócios" é conhecido há séculos; no entanto o governobrasileiro costumagastarmuito dinheiro,enviando para o Exterior a sua arma secreta, que são as escolas de samba com as costumeiras mulatas rebolantes como seu cartão de visita.

É sintomáticoque osfilmes nacionaisquemais sedestacamnoExterior, atécomprêmios nosfestivais, são os que retratam a nossa pobreza, as favelas, o atraso e o terceiro mundismo.

Neste particular continuamos deitados em berço esplêndido, enquanto muitos paísespequenos faturambilhões de dólares como turismoe investimentos pelapublicidade inteligente, moderna e transparente.

Desta vez o Itamaraty vai acordar?

Reynaldo Farah

é conselheiro da Distrital

Butantã da ACSP e-mail: reynaldofarah@bol.com.br

mens e mulheres, tiveram comopatrona aeleganteprefeita do município de São Paulo, Marta Suplicy, que fez toda a sua carreira inclusive a que lhe deuamunicipalidade paulistana,como sexóloga.Venceu a eleição para prefeita e venceu, como sexóloga,com seu projeto de lei de união oficializável de pessoas do mesmo sexo, derivadas para a homossexualidade, que, pelo número, já não é mais vergonhoso, por estarmos em pleno paganismo de estilo romano.

A prefeita Marta Suplicy pode considerar-se uma vencedora, pelo menos atéagora, poiso seu Ibope estácaindo, cada vez mais, da parte dos chefes defamília, daspessoas que têm fé e crêem em Deus, sujeitando-se à moralda Igreja, que é severa a esse respeito. Mas tanto a prefeita quanto os gays pouca importância dão à Santa Madre Igreja. Já o presidente foi a Sua Santidade poucos dias depois de ter assinado odecreto.Pensou arespeito, antes de assiná-lo? Gostaríamos de saber.

João de Scantimburgo

O filão das parabólicas

A antenaparabólica levaa televisão aos lugares mais remotos do Brasil e, a cada dia, revela-seumgrande filãocomercial pronto para ser explorado. Os sistemasde captação de sinais de satélite em banda C nãoexigemgrandes investimentos do futuro telespectadore, quandocomparados comoutras modalidadesde TV paga no País, resultam num ótimo negócio.

Valelembrarque, alémdo fatoreconômico, arecepção desinal porantenaparabólica acabade vezcom aquelesproblemas de interferência ou ausência de sinaldeUHF ou VHF.

Emdiversos municípiosbrasileiros, em especialnos lugares maisremotos, ainstalaçãode uma antena parabólica é recebida com festa.

A captaçãodos sinaisda televisão abre asportasdeum novomundo, proporciona outros olhares sobre a realidade, informa, educa e integra os quatro cantos do Brasil.

Para aqueles que mantêm casas napraia ou na zona rural, adquiriruma parabólicatambém é vantajoso. Emvez de ter de pagar mensalmente por um serviço utilizado alguns dias ao ano, conforme a prática adotada pelas operadoras de TV por assinatura,o usuáriotemapenas de fazerum investimento iniciale, pronto:oprograma favorito está garantido.

Estima-se que há pelo menos oito milhõesde antenas parabólicas instaladashoje no País, número que representa mais do que odobro dos assinantes dos sistemas de TV paga disponíveis no mercado.

Segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações

(ABTA),o segmentodeTV por assinaturaregistrou 3,4 milhõesde usuáriosnoano passado.

Os sistemas de recepção por antenas parabólicas têm sido objetode estudos naVision TecnologiaEletrônicae, apesar de ser líder na fabricação de decodificadores analógicos para aTV paga, passoua produzirtambém receptorespara captação de sinais em banda C neste ano. Comos canaisdaTV aberta brigandodeigualpara igual com seus concorrentes da TVporassinatura,os brasileiros têmdescoberto as vantagensdo equipamentoe vêm respondendo ao mercado.

Na Vision, estima-se chegar aofinal desteprimeiro ano com150 milaparelhosvendidos.É pouco,secomparado com os mais de 1,3 milhão de aparelhos quejá fabricamos para o segmento de TV por assinatura.

Mas, se depender do gosto dos brasileiros por televisão, os canais abertos continuarão em vantagem. Um levantamento realizadopeloIbope revelou quepelomenos 75%dosassinantes da TV paga assistem mais aos canais abertos.

A programação da televisão brasileiraé dequalidadee mostrou-se umarival àaltura das dezenas de opções entre os canais pagos. EntreasclassesA e B, os assinantes assistem aos programasde televisãoemmédia três horas por dia, divididas entre 1hora e19minutosna emissoras com sinal aberto, 50 minutos noscanais pagoseo restante pulverizado entre as outrasemissoras abertas.Sinal de novos velhos tempos?

José Golhiardi é gerente de Negócios da Vision Tecnologia Eletrônica

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Copa alivia O início da participação do Brasil na Copa do Mundo daCoréia e do Japão éum alívio para oeleitor.E para os candidatos. Muito embora signifique sermos "massacrados" através da mídia, dia e noite,pelo espetáculoda bola, éuma formade minimizar as pressões sobre os candidatose sobreoseleitores, das façanhas de cada um dos pretendentes especialmente ao cargo de presidente da República.

Gerando fatos

Os candidatossãoobrigados a gerar fatos políticos que os mantenham vivos no noticiário. A imprensa é obrigada ater assuntopara cobrirseus espaços noticiosos e os eleitores ficamsubmetidos aum mar de informações inúteis, disse-que-disses eacusações estéreis, uma vez que campanha e discussão de temas de interessepúblico,só mesmo quando as candidaturasforem oficializadas a partir deste mês de junho quando serão realizadas as convenções partidárias.

Calma forçada

Copa no foco geral Detodomodo, comaGlobo transmitindo quase o tempo todo direto e ao vivo da Coréia a faseinicial da Copa para o Brasil e com o time tendo jogado de forma a não decepcionar, mesmo ainda longe de brilhar, a tendência é queas discussõesestejam maiscentradasna Copado que na política.

Nascedouro da coluna Esta colunanasceunodia 22 de junhode 1982, portanto, em plena Copa do Mundo da Espanha,de amargalembrançapelojogo comaItália no Estádio Sarriá.Daqui a 18 dias, portanto, completará 20 anos de publicação ininterrupta graçasà paciênciae generosidade dosleitores. Nessemeiotempo perdemos também asde 86, 90 e98, ganhando só a de 94. Espero que neste 2002 possamos nos tornar pentacampeões.

Sugestão interessante Em lúcido esboço enviado à coluna, o leitor A.L. Ramos sugere a adoção no Brasil de um regime de votação em partidos e não em candidatos, para governar regiões do País pré-determinadas em função donúmero devotosobtidos. Sou de opinião de que o leitor deveria detalhar mais sua idéiae encaminhá-laaospartidos políticos com assento no Congresso Nacional.

O feriado prolongado e a vitória inicial do Brasil sobre a Turquia,com umfutebolrazoável,deram umaacalmada geral no início da semana. O fato de Serra ter aparecido em segundo lugar numa pesquisa divulgada nofinal desemana também contribuiu para uma sensação de calmaria no mercado, que não deve perdurar ao longodasemanapelanecessidade de reação dos outros candidatos.

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Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Secretário gráfico: Ivan de Almeida Material noticioso fornecido pelas agências

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TSE está preocupado com o financiamento de campanhas eleitorais

O sistema de propaganda eleitoral e a captação do voto pelo abuso do podereconômico oupolítico sãoas principais preocupaçõescomas eleiçõesdeste anonoPaís, afirmou ontem opresidente do TribunalSuperior Eleitoral, ministroNelson Jobim. Ao abrir oseminário sobre a atuação da Polícia Federal naseleiçõesde 2002,naAcademiaNacional dePolícia,o ministro ressaltou que a formaçãodoeleitor éumproblema moderno no cenário deste ano.

"O único problema que restaé ofinanciamento da campanha,e esse éumproblemamundial. O TSE tem um linkdireto coma Receita Federalpara analisarasdoaçõesaoscandidatos e essa é uma forma de dar transparênciaao processo",disseJobim, acrescentando que todo oefetivoda PolíciaFederal seráutilizado nodia6 deoutubro.

O ministro informou ainda que o cadastro de maio no TSE aponta como eleitores 114milhões 314mile 312cidadãos brasileiros, alémdos 53 mil que moram no estrangeiro.

"Esta será uma eleição mais ampla,com adisputa deseis cargos eletivos, e a Polícia Federal tem sidovinculada ao processo democrático brasileiro nos últimos 10 anos. Daí a importância de levar as normasdoTribunal, referentes às eleições deste ano, aos chefes de Delegacias de Ordem Política e Socialdas superintendências regionais da Polícia Federal. Vamos também

padronizar os procedimentos daPolícia Federalpara as eleições", destacou. Outro ponto enfocado pelo ministro foi o fato de a Justiça Eleitoralapresentar uma relaçãodenomesque poderão ser levados pelos eleitores como"cola",afimde evitar erros e equívocos. Jobim lembrou que do dia10 até 30 de junho é operíodo de reuniões dos partidospara escolha dos candidatos. E que no dia 5 de julho será feito o pedido de registro das candidaturas.

"O processo eleitoral está simplificado. O sistema de votaçãoserá reforçadopela manutenção da criptografia e pela introdução do sistema de chaves abertase fechadas, de chaves duplasde abertura e fechamento do sistema. Ou seja, o disquete que for levado pelopresidente damesanão poderá seradulterado,pois seus dados serão criptografados e conhecidos previamente, contidos inclusive nos boletins das urnas", explicou. Plano –O diretor-geraldo Departamentode PolíciaFederal, Itanor Neves Carneiro, disse queo objetivodo seminário é elaborar um plano comdiretrizes básicas de atuação da Polícia Federal nas eleições 2002. Informou que 100 homens farãoa segurançadoscandidatos. "Éimportante quenenhuma zona eleitoralfique semoapoio daPolíciaFederal. Para tanto, estamos discutindo diretrizesseguras e formas de conduta para a PolíciaFederalFatuar nestas eleições", concluiu. (ABr)

PT oficializa domingo a candidatura de Genoíno

O PT de São Paulo oficializaráno próximodomingo, naconvenção estadual,as candidaturas de José Genoino (governo paulista)e de A loízio Mercadante (Senado). SegundoGenoino,no entanto, a escolha do seu vice será feita em outra data. Ele afirmou que a decisão no estadodepende docenárionacional e da coligaçãoa ser fechadapelo PT em torno da candidaturade LuizInácio Lula da Silva à presidência. O mesmo vale para a escolha do nome que irá disputar a outra vaga para o Senado. "A nossa negociação para vice depende da decisão nacional sobre a coligação. Estamos em compasso de espera. Na convenção vamos aprovar outra convenção, no final do mês, para a escolha do meu vice", disse Genoino.

Empresários reivindicam segurança para produzir

Segurança para produzir. Esta é a principal reivindicaçãodo setor agrícolae do agronegócio brasileiroque será encaminhada aopróximo governo. O presidente da SociedadeRural Brasileira, SRB, JoãodeAlmeidaSampaio Filho, vai apresentar hoje durante o seminário "O Brasil que nos queremos", no Parlatino, organizado pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Pauloe AssociaçãoComercial de SãoPaulo, os principais problemas e soluções para osetor.Deacordocom SampaioFilho, aagricultura eo agronegócioqueremsegurança propriamentedita e também regrasseguras eclaras em relação à reforma agrária.

"A falta de definição em relaçãoàreformaagrária tem inibido novos investimentos no setor", dizo presidente da Sociedade Rural. Ele defende a continuidade dapolítica de exportações empreendida pelo governo nos últimos dois anos, com a busca de novos mercadose lutapermanente para derrubar barreiras tarifárias enão-tarifárias impostaspelos paísesdesenvolvidos.

Mo de rni zaç ão –No entenderde AlmeidaSampaio, ogoverno devecontinuar comprogramas demodernização, como oModerfrota,

que nosúltimos trêsanos direcionou recursos para a modernizaçãoda frotaagrícola. "A renegociação dasdívidas também ajudou bastante o segmentoe lhedeu novofôlego", diz.

O empresário lembra que essaação contribuiparao crescimentodo segmento, querepresenta30% do PIB, tendo movimentado US$ 180 bilhões em 2001.

Deacordo comopré-candidato, o PT de São Paulo deverá aprovar a chapa completa de candidatos proporcionais do partido. Alegenda pretende lançar 105 candidatos a deputados federais e 140 estaduais.

Convenção do PTB –O Partido Trabalhista Brasileiro(PTB)deve realizarnodia 10 a suaconvenção nacional, na cidadepaulista dePindamonhangaba. Oedital de convocação foipublicado ontem no Diário Oficial.

O presidente do partido, deputado JoséCarlos Martinez(PR),convocou osconvencionais, para deliberarem sobrea formação de coligação nacional, escolha de candidatosapresidente evicepresidente da República e aprovaçãodediretrizes nacionais. (AE)

ser viço

A participação no seminário "O Brasil que nós queremos" é livre e as inscrições são gratuitas e podem ser feitas, em São Paulo, pelos telefones: 3244-3710 (Márcia) ou 3244-3309 (Marlene).

O Parlamento Latino Americano

Aexpectativa édequea agricultura eo agronegócio cresçam novamente este ano, cerca de 4,5%. "Os investimentos na frota, a renegociação das dívidas,as chuvas na horacertae oaumentoda área adubadaserão decisivos para esta expansão", diz o empresário. O agronegócio responde por 40% das expor-

tações brasileiras e 27% do emprego formal do país.O setor registrouum superávit (exportações menos importações) de US$ 19,6 bilhões em 2002.

Investimento em infra-estrutura deve ser prioridade para os próximos cinco anos

O governo brasileiro precisa continuar investindo forte em infra-estruturanos próximoscinco anosse quiser exportar US$ 100 bilhões. Segundoo presidentedoConselho deInfra-estrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI)e presidente da Federaçãodas Indústrias do Paraná,Fiep, José Carlos Gomes de Carvalho, os investimentos eminfra-estrutura necessários ao crescimento dopaísdevem oscilarentre R$ 40bilhões eR$ 50bilhões ao ano.

Carvalhovai apresentara agenda daCNI eas soluções apresentadas aos presidenciáveisdurante oseminário

"O Brasilquenosqueremos amanhã", hoje, em São Paulo. "O país não pode ser competitivo só da porta da fábrica oudafazenda paradentro. Há necessidade de modernização dos portos, das ferrovias, das estradasde rodagem, dotransporte intermodal; investiremenergia,enfim melhorar a infraestrutura", destacou.

O presidente da Federação dasIndústrias doParaná lembrouque hámuitoa ser melhoradona infra-estrutura. Segundo ele, o funcionamento dos portos em horário parcialprejudica asexportações.

"Há desviosa seremcorri-

Senado faz esforço para votar emenda que prorroga a CPMF

Em primeiroturno,o Senado vota nesta terça-feira proposta deemenda àConstituição (PEC) que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 31 de dezembrode2004, quando o próximo presidente da República estará completandoo segundoanode mandato. Oacordo de lideranças que propiciará essa votação hojeprevê quea deliberaçãofinalsobre aprorrogação da CPMF, em segundo turno, ocorra no dia 12 de junho.

Ainda hoje, além de votar a PEC referente à CPMF, o Plenáriodelibera,em segundo turno, sobre proposta de emenda à Constituição do senadorBernardo Cabral (PFL-AM) que estabelece amplaliberdade paracoliga-

agenda

Senado Federal – Sessão deliberativa ordináriaPauta: votação nominal das PECs nº 4/02, dá nova redação ao parágrafo 1º do artigo 17 daConstituição federal (dispõe sobre aorganizaçãoe funcionamentodos partidos políticos); enº 19/02, acrescenta o artigo 84 ao AtodasDisposições Constitucionais Transitórias, incorporando ospoliciais militares do extinto território federal de Rondônia aos quadrosda União;

ções partidárias.Caso venha a ser aprovada a tempo – o que pareceimprovável,no entendimentode váriosparlamentares – a emenda constitucional tornará sem efeito, já para as próximas eleições, a interpretação emitida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no sentido de que as alianças eleitorais feitas nos estados e municípios precisam estar vinculadas às coligações firmadas no âmbito federal.

No mesmo dia será votada, em primeiro turno, proposta que incorpora os policiais militares do extinto território federal de Rondônia aos quadros da União.

No iníciodessasessão, atendendoa requerimento do senador Luiz Otávio (PPB-PA), o Plenário homenageia os 60 anosdecriação

quinta e última sessão de discussão, em primeiro turno, da PECnº 18/02, altera osartigos 100 e156da Constituiçãofederal eoartigo81ao AtodasDisposições Constitucionais Transitórias; acrescenta osartigos 84, 85, 86, 87 e 88 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (CPMF).

Câmarados Deputados –A CPI doSivammarcou para esta terça-feira a discussão evotação dorelató-

da Companhia Vale do Rio Doce. Outras matérias – Amanhã, oSenado votamensagensemque opresidenteda República submeteao Legislativo aescolhadeRicardo Olivae CláudioMaierovitch Pessanha Henriques para ocuparem oscargos dediretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa), com mandatode três anos.

Na quinta-feira, a Casa vota emprimeiro turno proposta de emendado senador Álvaro Diasque instituicontribuiçãopara ocusteio do serviço deiluminação públicadoDFe municípios.Na mesmasessão, serãodiscutidosprojetos quealteram o Código de Processo Penal em dispositivos referentes ao tribunal do júri. (AS)

riofinal dodeputadoConfúcio Moura (PMDB-RO). A CPI foi criada para investigar as acusações contra o embaixador Júlio César Gomes dosSantos, suspeitode tráfico de influência a favor da Raytheon,empresa vencedora da licitação para implantar o projeto do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). ConfúcioMoura esperaque o relatório seja votado e anuncia que ele será encaminhadoaoMinistério Público.

gidos", lembra o empresário. Elecita, comoexemplo,a utilização de armazénspor produtores de açúcar no Porto de Santos apenas no períododesafra. Norestodoano ficam fechados.

S em i n ár i o –O seminário "O Brasil quenós queremos" será aberto pelo presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo,Walter Feldmane pelo presidente da AssociaçãoComercial, AlencarBurti. Durantetodoo dia, lideranças empresariais do Sudestee do Sul vão discutir o Brasilquea populaçãoquer em termos deambiente, emprego e distribuição de renda entre outros temas.(TM)

Garotinho diz que sua disputa é irreversível

O pré-candidato do PSB à sucessão presidencial, AnthonyGarotinho,disse ontem que não há hipótese de abandonar à disputa, negou a possibilidadede vir a apoiar seu concorrentedo PT,Luiz Inácio Lula da Silva, e insistiu em suas promessas de aumentaro saláriomínimopara400 reaisem2004(280 reais já em 2003) e de reduzir ataxabásica dosjuros(aSelic) em 0,25% ao mês, caso sejaeleito. "Eusou candidatoà Presidência da República, nãoestoude brincadeira", afirmou Garotinho.

Ele também reiterou que sua mulher, Rosinha Garotinho, é candidataao governo fluminense. Neste sentido, contrariou um dos jornalistas,segundo oqualoartigo 14, da Constituição Federal, veda essa possibilidade. Pesquisas – Ao comentar a última pesquisa do Instituto VoxPopuli, queapontou uma queda de seu percentual deintençãodevotos, euma subidade 16%para 20%das preferências pelo candidato tucano José Serra, Garotinho disse queos números dessa pesquisa são suspeitos, já que foraencomendada pelo PSDB.

"Vou ganhar as eleições", afirmouo ex-governadordo Rio, acrescentando que a disputa no segundo turno se daráentre eleeLula. Eafirmou que não aceitará contribuiçãofinanceira dos bancosà sua campanha. (AE)

Teresinha Matos
(Parlatino) fica na avenida Auro Soares de Moura Andrade nº 564 (dentro espaço do Memorial da América Latina), na Barra Funda, junto à estação Barra Funda do Metrô.
Jobim: "O TSE tem um link direto com a Receita para analisar as doações"
Elza Fiúza/ABr

Governo argentino aposta

na Copa para conter crise

O presidente argentino, Eduardo Duhalde, torce, maisdoque ninguém, para que aArgentinaobedeçaas apostas e saia campeã nesta Copa do Mundo. "Seeleconseguir assinar o acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) eseaArgentina trouxera taçapara casa,ele poderá até ser capaz de chegar ao ano que vem", disse ontem o governador da província de Santa Fé, o ex-piloto automobislístico Carlos Reuteman. Amigo de EmersonFittipaldi, Reuteman édo mesmo partido de Duhalde, o Partido Justicialista(PJ, peronista).E nãoé oúnicoa pensarassim. "No partido, nós entendemos que Duhaldefaz charmeao ameaçar, a cada dois minutos, quevai deixar o cargo.Ele quer ficar,e omaiortempo

possível",disse um senador. "E acha quesuas chances aumentam se a Argentina for campeã. Afinal,melhoraráa auto-estima dos argentinos".

Para os colunistas Eduardo Van der Kooy, do jornal Clarín, e FernandoLaborda, até agora,seja qualfor oresultado do Mundial, a tendência é que Duhaldeseja obrigadoa convocar eleições antes da data marcada,setembrode 2003.

Como observa o articulista HernanIglesias, dojornal El Cronista, no seu quarto ano de recessão, aArgentina vive um momento tão confuso, que "dealgumamaneira"o futuro de Duhalde está ligado àpontariada seleçãodotécnico Marcelo Bielsa.

Enigmático, obstinado, acostumadoa trabalhar em

silêncio –ele juroue cumpre que não dáentrevistas exclusivas esó falaquando quer-, Marcelo Bielsaé agrande esperança dos argentinos. "Se aseleçãofor campeã, haverá piquete para lançar Bielsa presidente", diz o articulista Carlos Raymundo Roberts, do jornal La Nación "Mas sea seleçãoperder, ele será apontado como um inútil."

Para o articulista, num país que estáacostumado ao"improviso", Bielsa, filho de um jurista e de uma professora de história, organiza, planeja, estuda, avalia."Estehomem está gritando ao país, a partir de umtrabalhosilencioso, que existe uma formadiferente de fazer as coisas".

En tusi asm o –A grande maioria dapopulaçãoacha

que aArgentina serátricampeã no MundialdaCoréiae doJapão.A últimapesquisa doInstituto Gallup indica que 76% dos argentinos acreditam que o país vai vencer a Copa. Na comparação com Copas anteriores,esta éa seleção "favorita" para os argentinos. Em 1998, na França, 66% apostavam na vitória dasua seleção. Em1994,na Copa dos Estados Unidos, esse índice era de 49%. Tanto entusiasmo –até agora pouco observado nas ruas – ainda não serviu para dar uma trégua ao governo do presidente Duhalde. Seja pelo corralito (congelamentodos depósitos), pelo medo de perder o emprego ou pelo desânimo, somente três mil argentinos embarcaram para ver o Mundial de perto. (Reuters)

EUA tem forte expansão industrial

A atividade manufatureira nos Estados Unidos cresceu em maiono ritmomais rápidoem maisdedois anos,segundorelatório do Institute of Supply Management (ISM). Foi o quarto mês consecutivo de crescimento no índice, reforçando ossinais dequea recuperaçãodaeconomia norte-americana está em pleno andamento. O ISMinformou ontem queoíndice mensaldecrescimento daatividade manufatureira cresceu mais que o esperado em maio, atingindo 55,7, seu nível mais alto desde fevereiro de 2000. No mês anterior, oíndice alcançou a marca de 53,9.

Japão deve apresentar pacote até o dia 14

O governo do Japão deverá divulgarnopróximodia 14 umpacotede medidaspara revitalizara economia, incluindo reforma do sistema tributário, informou ontem o ministro das Finanças, Masajuro Shiokawa."Nós decidiremos sobre as reformas tributáriasaté 6ou 7de j unho. Quantoàsmedidas de revitalização,decidiremos até sexta-feira da próximasemana", afirmou Shiokawa após encontro do Conselho sobre Economiae Política Fiscal.

O governo está preparando uma sériede medidas,como cortede impostosedesregulamentação, para tentartrazer alívio à economia. O primeiro-ministro, Junichiro Koizumi, querqueo pacote esteja concluídoaté ofim de junho, antesdo encontrodo G-8 no Canadá.

MasajuroShiokawa disse também queespera apresentarao Conselhoumorçamento preliminar para o próximo anofiscal ainda este mês. Ogoverno devesubstituiraatual políticadelimite às emissões de bônus por corte maior nos gastos do governo, a fim de sustentar a política de reforma fiscal do governo. (AE)

Economistas previram que o número chegaria aos 55,0. Números acimade 50,0 demonstram crescimento na atividade manufatureira, enquanto qualquer número abaixo desta marca significa retração no setor. Depoisde queda nos últimos18meses provocadas por umaqueda recorde nos estoques, as fábricas aumentaram aprodução paraatender ao crescente númerode novas encomendas. Porém, até agora amelhora no setor ainda não se traduziu na criaçãodenovos empregosou novas inserções de capital. Representantes do Federal Reserve, o banco central nor-

te-americano, disseram que estãoesperandoque isso ocorraparaconfirmarque a recuperação sustentável da economia está a caminho.

"O segundo trimestre será forte e nós podemos começar a pensar sobre esse excesso no terceiro (trimestre)," disse Norbert Ore, chairman do comitêde pesquisas empresariais do ISM.

Vigor –A recuperaçãona demanda por bens ajudou a impulsionar o índice para cima e pode sinalizar o vigor do setornos próximos meses. Embora as fábricas tenham continuado a demitir funcionários, elas fizeram isso a um ritmo menor. Já as indústrias

Aumenta a pressão internacional sobre a Índia e o Paquistão

A Índiae o Paquistãoviram-se ontem sob crescente pressão para colocar fim à crise que levou as duas potências nucleares rivais à beira de umaguerra. Opresidente russo, Vladimir Putin, tenta convenceros líderesindiano e paquistanês, ambos na cidadede Almaty,capitalcomercial do Cazaquistão, para umacúpula asiática,a seencontrem pessoalmente.

O dirigente do Paquistão, PervezMusharraf, disseter sugerido uma reuniãocom o primeiro-ministro indiano, Atal BehariVajpayee,várias vezes sem sucesso. Vajpayee já descartou um encontro cara a cara em Almaty.

Putin e o presidente chinês, Jiang Zemin,pretendem encontrar-secom os dois líderes emseparado para tentar diminuir onívelde tensão naregião.

Os negócios continuavam normal ontem para as empresas nor te-americanas na Índia

como fabricantes de móveis e editoras anunciaramcontratações. Desde ametade de 2000 o setor industrial tem sido o mais atingido em termos deemprego, demitindomais de 1,7 milhões de pessoas.

A melhora noemprego do setor manufatureiro proporcionou esperança de que os próximos dadossobreemprego,que serãodivulgados nasexta-feira, mostremum crescimento mais forte. Oíndicede novasencomendas, umamedida dademanda por bens, cresceu de 59em abril para 63,1em maio.O índicedeemprego subiu de46,7em abril para 47,3 no em maio. (Reuters)

Iraque ofereceu entregar preso suspeito de ataque ao WTC

O Iraque, que mantém na prisão um acusado de participar do ataque ao World Trade Center em 1993, ofereceu por duasvezes entregá-loaosEstados Unidos,mas ogoverno norte-americano rejeitoua oferta, informou a rede de televisão CBS.A emissoradivulgou trechos de uma entrevista com Abdul Rahman Yasin, que está na lista dos 22 terroristas maisprocurados do FBI(polícia federaldosEstadosUnidos). Aentrevistafoi feita emuma prisão do Iraque, onde ele está preso há oi-

to anos, de acordo com os iraquianos.

Nascido nos Estados Unidos e filho de iraquianos, Yasinmudou-separao Iraque dias depois deser interrogadopeloFBI porcausado atentado de 1993 contra o World Trade Center, no qual seis pessoas morreram.

Recompensa –O vice-primeiro-ministro iraquiano, Tariq Aziz, disseao que Bagdá, capital iraquiana, fez duas ofertaspara enviarYasinaos EUA - primeiroem 1994 durante a administração Clin-

tonea segundadepoisdos ataques de 11 de setembro. Ele declarouqueoIraque queria entregarYasin para provar que o país não teve envolvimentonem comoatentado de1993 nemcom osde 11 de setembro.

Há uma recompensa de US$ 25 milhões para quem entregarYasin,que aindaéo únicosuspeito docaso anão terenfrentadoaJustiça do EUA.Nem aCasaBranca nem o Departamento de Estado comentaram as declarações de Aziz. (Reuters)

Le Pen volta a ser acusado de prática de tortura na Argélia

O jornal francês Le Monde divulgou ontem acusações de que o políticoultradireitista

Jean-Marie Le Pen torturou ativistasna Argéliadurantea guerra deindependência contra a França.

Le Pen,quesurpreendeu seupaís eomundo aopassar para o segundo turno das eleições presidenciais no mês passado, negou as acusações, publicadas apenas seis dias antesdo começodaseleições parlamentares, das quais participará a FrenteNacional, o

partido do extremista. Ex-ativistasargelinos disseramaojornalqueLe Pen, um pára-quedistana Argélia durante a guerra travada no finaldos anos1950, teriaespancado, eletrocutado e quase sufocado com toalhas úmidas alguns deles durante interrogatórios. "Le Pensentou-se sobre mim. Ele segurava o pano enquanto umoutro sujeitome jogava água",disseo ex-ativista Abdelkader Ammour ao Le Monde . "Ainda posso

ouvi-lo (a Le Pen) gritando ’continue, continue, não pare’", disse o ex-ativista. Odireitista afirmoununca terestado noslugares onde, segundo os ex-ativistas, aconteceram osepisódios de tortura. "Essestestemunhos são mentiras. Talvez essas pessoas tenham sido convencidasdisso (dequeLe Penas torturou)", declarou o político ao jornal.

Acusações semelhantes já apareceram váriasoutras vezes no passado. (Reuters)

A Índiae oPaquistão estacionaram cerca de 1 milhão de soldados emsua fronteira comum em meio a uma disputa pela Caxemira. Oclima deenfrentamento pareceu acirrar-se ontem após autoridades terem dito queum soldadopaquistanês haviasido mortoemuma troca de tiros entre os dois países.Aconcentração de tropascomeçou em dezembro, depois deo Parlamento indiano ter sidoatacado por separatistas que, segundo a Índia, possuem suas bases no Paquistão. O nível de tensão voltou a subir no dia 14 de maio,quando umabasemilitar indianafoi alvode uma investidadeseparatistas que deixou mais de 30 mortos.

A disputa pelaCaxemiramotivouduasdas têsguerras travadas pelos dois países desde que se tornaram independentesdaGrã-Bretanha, em 1947. Os esforçosdaChinae da Rússia somam-seàpressão dosEUAeda comunidade

européia. O secretário de Defesa norte-americano, DonaldRumsfeld, e ovice-secretário de Estado do país, RichardArmitage, devemvisitara Índiaeo Paquistãonos próximos dias. Negócios – Ontem, os negócios continuavamnormalmente para algumas das maiores empresas norte-americanas na Índia apesar do conselho do governo dosEstadosUnidos para que os cidadãos do país ficassemlonge doterritórioindiano enquanto subsistisse a crise com o Paquistão. Assubsidiárias indianasde multinacionais norte-americanas com fortepresençana Índia, como a GE, a Ford Motor Co,a TexasInstruments, a Intel,a IBM,são dirigidas principalmente porindianos. Mas os poucos norte-americanos com altos cargos nessas empresas não pr ete ndi am abandonar o país por enquanto. Na sexta-feira, os EUA, a Grã-Bretanha e outros países ocidentais apelaramadezenas demilharesde seus cidadãos para que deixassem a Índia e o Paquistão e ofereceram a seus diplomatas um regressoparacasa emmeio à escalada das hostilidades entre as duas potências nucleares. AOrganização dasNações Unidas(ONU) afirmouno sábado que retiraria seus funcionários estrangeirosdos dois países.

Em meio à crise, pouco mudou para a maior parte das empresas norte-americanas presentesna região."Issonão afetará nossas operações diárias", declarouBaluDoraisamy, presidentedobraçoindiano da Hewlett-Packard Co. Um porta-voz da companhiaIntel, amaiorfabricante de chipsdo mundo,afirmou queseus funcionáriosestrangeiros ainda continuavam na Índia. (Reuters)

Desabamento – Um bloco de umprédio deapartamentos desabou ontemem uma cidade próximaa Barcelona, no nordeste da Espanha, ferindosete pessoas. Dezenas de bombeiros buscavam no local por outras possíveis vítimas apósparte deum prédio de cinco andares cair em L’Hospitalet deLlobregat, pouco depois das 6h (1h no horáriode Brasília).Doisho-

mens estavamdesaparecidos, mas aindanão sesabe seeles estavamno prédionomomentoem queele cedeu."Os bombeiros continuam atrabalhar na área e, até agora, podemosapenas confirmarque hásete feridos,umdelesem estado grave", disse uma porta-voz municipal. Os bombeirosaindanão têminformações do que teria causado a queda do prédio. (Reuters)

IOB RESPONDE

1) Sobre a remuneração paga por pessoa física a empregado doméstico há retenção do Imposto de Renda na Fonte? Qual o código de receita a ser utilizado no preenchimento do Darf? O empregador deve fornecer informe de rendimentos?

Os rendimentos pagos por empregador pessoa física a empregado doméstico estão sujeitos à retenção do Imposto de Renda na Fonte de acordo com a seguinte tabela progressiva mensal:

BasedecálculoAlíquotaParcelaadeduzir mensalemR$(%)doimpostoemR$

Até 1.058,00Isento—

Acima de 1.058,01

até 2.115,0015,0158,70

Acima de 2.115,0027,5423,08

O Imposto de Renda apurado deverá ser recolhido até o terceiro dia útil da semana subseqüente ao do pagamento, sob o código de receita 0561 (campo 04 do Darf).

O empregador deverá fornecer comprovante de rendimentos ao beneficiário do rendimento até o último dia útil do mês de fevereiro do ano subseqüente àquele a que se referirem os rendimentos ou por ocasião da rescisão do contrato de trabalho.

2) Efetuamos diversos recolhimentos de Imposto de Renda na Fonte sob o código 0588 quando deveria ter sido utilizado o código 0561. Como retificar o erro cometido? O contribuinte deverá preencher o formulário Redarf, instituído pela Instrução Normativa do SRF nº 48/95. O formulário está disponível para impressão no site da Receita Federal (endereço: www.receita.fazenda.gov.br).

Depois de preenchido deverá ser entregue na unidade da Secretaria da Receita Federal da jurisdição do contribuinte.

Ao Redarf deverão ser juntados:

a) relação dos Darf anexados ao requerimento, em duas vias, caso o pedido refira-se a mais de um recolhimento;

b) original e cópia simples do Darf a ser retificado (na impossibilidade de sua apresentação, o quadro 5 do formulário Redarf deverá ser preenchido com os seguintes dados do pagamento: data do vencimento, data do pagamento, código da receita e valor pago);

c) original ou cópia simples do Ato Constitutivo (contrato social ou estatuto/ata) e última alteração.

3) Empresa que exporta serviço está isenta das contribuições ao PIS-Pasep e a Cofins?

R.: Sim. Estão isentas dessas contribuições as receitas dos serviços prestados a pessoa física ou jurídica residentesou domiciliadasno exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas.

(Inciso III e § 1º do art. 14 da MP nº 2.158-35/2001)

4) Empresa do ramo de corretagem de seguros, tributada com base no lucro presumido, com faturamento inferior a R$ 120.000,00 no ano. Pergunta: a base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica pode ser determinada com base na alíquota de 16%?

Pode. A atividade de corretagem de seguros é considerada intermediação de negócios, por este motivo a base de cálculo do imposto poderá ser determinada mediante a utilização do percentual de 16%.

Lembra-se que se a receita bruta, acumulada até qualquer um dos trimestres do ano-calendário, ultrapassar o limite de R$ 120.000,00, a empresa ficará sujeita ao percentual normal de 32%, retroativamente aos trimestres anteriores do anocalendário em curso, tornando obrigatório o pagamento das diferenças de imposto, apuradas em cada trimestre transcorrido, até o último dia útil do mês subseqüente ao trimestre da verificação do excesso (Manual de Instruções da DIPJ –subitens 17.2.6.1 e17.2.6.2).

5) As multas por infração à legislação de trânsito (por excesso de velocidade) são dedutíveis na apuração do lucro real?

Não, pois não se enquadram no conceito de despesa operacional dedutível para fins do Imposto de Renda enão atendem ao disposto no art. 299 do RIR/99, que condiciona a dedutibilidade das despesas a que elas sejam necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora (Perguntas e Respostas IRPJ/2002 - resposta à questão nº 303 e PN CST nº 61/79, item 6).

6) Como deve ser contabilizada a participação nos lucros ou resultados das empresas aque tem direito os empregados?

a) Reconhecimento da despesa:

D –Despesas Operacionais (CR)

C –Participação nos Lucros a pagar (PC)

b) Pagamento da obrigação:

D –Participação nos Lucros a pagar (PC)

C –Caixa ou Bancos Conta Movimento (AC)

CR = Conta de Resultado

PC =Passivo Circulante

AC = Ativo Circulante

TST e BC agilizam execução de dívidas trabalhistas

Dentro de ummês as execuções de ações trabalhistas ganharãomaior rapidez.Éo que promete o TribunalSuperior do Trabalho,que disponibilizaráo sistemadePenhora On Line, desenvolvido em convêniocomoBanco Central, aos juízes de primeiro grau de todos os 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRT). Osistemapermitirá ao tribunalbloquearparte dos bensdeempregadores para que eles cumpram com suas obrigações trabalhistas reconhecidas judicialmente. Assim, um processoque, hoje, feito via postal, leva aproximadamente60dias, será encerrado em 48 horas. Informação – Em cada TRT haveráumgestor que poderásolicitar, pore-mail, informações ao Banco Central sobrea existênciado valorreferenteà condenação nas contas correntes e aplicações financeiras dos empregadores. O bloqueio e desbloqueio de contas de pessoas fí-

sicas e jurídicas executadas em ações trabalhistas poderá ser determinadoatravésde uma senha de acesso ao sistema, queestáem fase deimplantaçãonosTribunais Regionais.

Indenização – A execução é a fase posterior a todo o processo, quandonão há mais recursos e o valor da indenização já está calculado. Segundo oadvogado trabalhista Ricardo Nacim Saad, "quando intimado, odevedor deve pagar o valor em 24 horas. Se não pagar, elepodecolocarseus bens à penhora voluntariamente ou por solicitação do oficial dejustiça, apedido de quem está movendo a ação".

Um ano atrás havia 1,6 milhão de ações trabalhistas já decididas, aguardando execução

Em junho do ano passado, estavamem fasedeexecução de sentença 1,6milhão de processosda JustiçadoTrabalho. "Além de denegrira imagemda JustiçadoTrabalho, a não-satisfaçãodos créditos trabalhistas reconhecidos judicialmenteacarretam prejuízos não apenaspara os trabalhadoresmas também para oeráriopúblico,que deixade receberosimpostos e ascontribuições previdenciárias incidentes sobre essas dívidas",afirma ovice-presidente do TST, ministro Vantuil Abdala. "Osistema permitirá identificar as contas bancárias das empresas executadas eas i mp o r tâ n c ia s disponíveispara quitaçãode suas obrigações judiciais, dando efetividade às execuções trabalhistas".

servadacom uma certadesconfiança. "Assimcomo o sistemapoderá agilizar os trâmites, também poderá dar margem a quesejam praticadas arbitrariedadespor parte dos juizes.Imagine oprejuízo no caso do bloqueio de contas erradas? O sistema é muitosuscetível aerros",diz Saad.

Perigo– Amorosidade eo acúmulo de recursos são problemas conhecidos da Justiça brasileira de uma maneira geral. Por isso a novidade da penhora on-line épromissora. Mas até entre os profissionais da área ela já está sendo ob-

Aposentados têm reajuste e possibilidade de trabalho

Há algumas boas notícias para os aposentados. A Previdência temnova tabela de contribuição. O reajuste de 9,2%entrou emvigor nodia primeiro e todas as mudançasgeradaspelo novopercentual, comoo aumentodo teto, estão em portaria publicada no Diário Oficial de 31 demaio. Oreajustede9,2% concedido aosaposentados e pensionistas do INSS modificouatabelade contribuição dos segurados individuais e facultativos e de quem trabalha com carteira assinada, inclusive os empregados domésticos.

Com o reajuste, o valor máximopago embenefícios do INSS, o chamado teto da Previdência, salta de R$ 1.430 para R$ 1.561,56.O salário-

família passa de R$ 10,31 para R$ 11,26 por filho. E passam a ter direito ao benefício os que têmfilhos de até14 anos ou inválidos que recebem salário de até R$ 468,47.

Pelo site www.previdenciasocial.gov.br, é possível fazer a inscrição no INSS, obter o valor de contribuições atrasadas, consultar vínculos empregatíciose acompanhar processos.

Emprego – Um novo projeto de lei, dointeressedos aposentados, começoua tramitar no Congresso. Se aprovado, as micro epequenas empresas poderãoreceber incentivos na contratação de maiores de 60 anos. O Projeto de Lei 6804/02, apresentado pelo deputadoEniVoltolini (PPB-SC), dispensará tanto

as empresas quantoos empregados dopagamentoda contribuição previdenciária. Em contrapartida, o trabalhador não receberá nenhum novobenefício ouserviçoda seguridade social.

O objetivo da proposta, segundo o autor,é estimular o aproveitamento da experiência acumuladados aposentados paraviabilizar pequenas empresas. "A idéia está embasada em estatísticas do Ministério do Trabalho e Emprego, que apontamalto percentual deencerramento de pequenas empresas, emfunçãodo despreparo empreendedores, sobretudo em matéria de planejamentoe controleadministrativo das atividades comerciais oudeprestação de serviços", diz. (AE)

São Paulo tem nova lei para a defesa do meio ambiente

Está em vigor desde ontem, no Estado de São Paulo, uma nova legislação que obriga os que usamdefensivos agrícolasa devolverasembalagens aoslojistas oufabricantes, para evitar a contaminação domeio ambiente.Hálegislação específica a respeito, a Lei 7802/89, com redação dadapelaLei9974/00, eoDecreto 4074/02. A medida éimportante. São Paulo é responsável pelo consumode 20%detodoo agrotóxicoutilizado noPaís. Em 2000 foram comercializadas cerca de 65 mil toneladasde defensivos agrícolas no Estado. Deixadas ao relento, as embalagens deterioram a saúdedas pessoas ea qualidadeambiental. Recomenda-se, por isso, que depois do uso o material seja lavado três vezes e encaminhado para reciclagem em instalações apropriadas.

Osusuáriosdevem devolveras embalagens vazias ao estabelecimento comercial em queos defensivosagrícolas foramadquiridos, aum posto de recebimentoou a umcentro derecolhimento. Espera-se queeles observem as instruções do rótulo e da bula do produto, para não sofrerem com omanuseio, e que mantenham à disposição da fiscalização, pelo prazo de um ano, os comprovantes da devolução. Oendereço de entregada embalagem deve constar da nota fiscal.

Os estabelecimentos comerciaisque quiseremsehabilitar arecolhero material descartado devem dispor de instalações adequadaspara a armazenagem. E devem também manter controle das embalagensdevolvidas. Osresponsáveispelo recolhimento, transporte e destinação final domaterialdescartado

são osfabricantes doproduto. Em caso de dúvida, o interessadodeveprocuraro Escritóriosde DefesaAgropecuária na região. O Brasil já dispõe de diversas leis ambientais importantes,como aquecuidadaredução de emissão de poluentespor veículosautomotores (que obriga as empresas produtoras de automóveis à produção de veículos com pequena emissão de poluentes), alei deorganismosgeneticamentemodificadose aleido fundodedefesa dosinteressesdifusos. A Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605 de 12 de fevereirode 1998,estabelece sanções do ponto de vista penal, administrativo ecivil, aos infratores do meioambiente. As multaspordanos ambientais variam de 50 reais a 50 milhões de reais.

Eliana G. Simonetti

Sigilo – O TST deixa claro quenão houvenenhuma alteração de qualquer regra processualrelativaà execução de sentença em decorrência da utilização do sistema informatizado. "Qualquer inobservânciaaos preceitos legais não está autorizada pelo convênioe serápassível de reexamepelo PoderJudiciário", diz o vice-presidente do TST, Vantuil Abdala. O convênio também não permite a quebrade sigilobancáriode usuários do sistema financeiro, nem mesmo das partes em litígio.

Catarina Anderáos

Mesmo com atraso, empresários devem declarar Simples

Asmicro e pequenasempresas que perderamo prazo de entrega da Declaração do Simples estadual, no dia 30 de abril, devem regularizar a sua situação, mesmo em atraso. A multa está fixada em 100 Ufesps (Unidade Fiscal do Estado), o que corresponde a a R$1.052. Embora a legislaçãoestabeleçaaexclusão do regime nos casos de não cumprimento do prazo, a Secretaria da Fazenda Estadual ainda não se manifestou formalmentesobre odestinodas empresasque estãoematraso. Estima-se que a maioria delas jáesteja inativa."Não soube de nenhum caso de empresaativa quetenhasido excluída pelo atraso na entrega", dizoconsultor doSebrae,JúlioDurante.Ele tem expectativa de que, pagando a multa e entregando a declaração,os empresários serão perdoados.

Lei – De acordo coma Lei Estadual 10.669, de 24 de outubro de 2000, o regime Simples abrange contribuintes divididos em três escalas: a Microempresa, com faturamento anualde até R$120 mil, que está isenta; as empresas depequeno porte,tipo A, com faturamento anual entre de R$ 120.000,01 eR$720 mil,que recolhem2,15%sobre o faturamento; e as empresas depequeno portetipo B, quetêm faturamento de R$ 720.000,01até R$1,2 milhão, recolhem 3,10%.

Das 420milempresasenquadradas noSimples, cerca de100mil nãoentregarama declaração. OFisco tem dez anospara cobrartributose nesteperíodoo CPFdocontribuinte fica atreladoà empresa emsituaçãoirregular. Com isso, o empresário pode ter dificuldadepara iniciar outra atividade formal.

Sílvia Pimentel

Em dia nervoso, o dólar tem alta de 1,66% e a Bovespa sofre queda de 1,57%

O mês começou agitado no mercado financeiro.O dólar fechouo diacomalta de 1,66%, cotado a R$ 2,536 para venda, tendo chegado a atingir R$2,557 nodecorrer do dia. A Bovespa encerrou com queda de 1,57%. As perdas de fundos de investimentoe apioradataxaderisco do Brasil,que subiupara 992 pontos, comaltade1,54%, foram algunsfatores queinfluenciaram os mercados.

Outras notícias negativas prejudicaram os negócios, comoa intervençãodo gov erno na Previ(ofundo de pensão dosfuncionários do Banco do Brasil ) e o rebaixamento da agênciade investimentosMerrill Lynchda classificaçãoda projeçãodo crescimentodo PIBbrasileiro.Aindaontem,os CBonds, títulos da dívida brasileira mais negociados no Exterior, fecharam em baixa de 1,66%. Página 7

Encomendas à indústria nos EUA têm forte expansão

A atividade no setor industrialnorte-americano registrou significativa expansão em maio, em conseqüência defortealta noníveldasencomendas. Oíndicede desempenho do setor subiu para 55,7no período,contra 53,9em abril.Foio quarto mês consecutivo de crescimento, reforçando os sinais dequea recuperaçãodaeconomia americana está em pleno andamento. Página 4

Feira vai mostrar novidades em franquias amanhã

A ABF Franchising vai reunir amanhã as últimas novidades emfranquias, noITM Expo, em São Paulo.A redede comida chinesa Jin Jin, por exemplo,vai procurar franqueados para sua rede de acessóriosfemininos.As franquias, que já são 50 mil unidades noPaís, faturaramUS$ 25 bilhões em 2001. Página 11

Vendas a vista registram aumento de 6,1% em maio

O comércio da cidade de SãoPaulotevemelhora em maio, no que se refere às vendas feitas a vista. Os negócios a prazo, no entanto, apresentaram desempenho inferior ao registradoem 2001,como mostram os indicadores da Associação Comercial de São Paulo, divulgados ontem. O número de consultas ao UseCheque, sinalizadordas vendasa vista,subiu6,1% frente amaio de2001 e7,1% em relação a abril. As consul-

tas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que medema intençãode compras parceladas, caíram 3,8% ante 2001,mascresceram 12,7% ante abril.

Apesar disso, o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti,ressaltou que "o movimentodo varejo na Capital foi bom em maiose considerarmos que a economiavem apresentando desempenho bem abaixo do esperado em 2002".

A inadimplênciatambém aumentou em maio. O número deregistros cresceu 14,7%, frente a 2001. Burti ressaltouquea inadimplência semantém em patamar preocupantepor contado aumento do desemprego. Ele destacou ainda que o movimento do varejo não deve se sustentar se não houver a redução das taxas de juros, o que permitiria a recuperaçãoda economiaea queda da inadimplência. Página 8

Ação conjunta pode reduzir problema do cheque sem fundos

Maior cautela dos bancos na abertura de contas correntes e na distribuição de talões decheques:estaé umadas principais medidas apontadaspelodiretor deNormase

Organizaçãodo SistemaFinanceiro doBC, SérgioDarcy, para coibira emissãode cheques sem fundos, um problema que atinge diretamente o comércio. O diretor do BC participou ontem da reuniãoplenáriada Associação Comercial de São Paulo, quando a questão foi discutida.Alencar Burti,presidente daentidade,disse queépreciso uma união entre comércio, indústria e bancos para encontrar saídas. Página 6 Alencar Burti

Laboratório em Holambra amplia clonagem de flores

A ProClone, empresa que trabalhacom clonagem de flores, vai passar de uma produçãoanual dedoismilhões de mudaspara oitomilhões. O projeto de expansão inclui oaumentodas instalações até agosto. A empresa tem sede em Holambra e produz 20 tipos de flores em laboratório. As plantas são mais resistentese aa flor clonadatem belezasuperiorà original, diz a proprietária, a bióloga Monique Segeren. Página 10

Greve na Receita prejudica o desempenho da balança

A balança comercial brasileira registrousuperávit de US$ 423 milhões em maio. O saldo foi inferior aos US$ 481 milhões apurados em abril. A

principal causa da queda foi a greve de fiscais da Receita Federal, que atrasou o embarque dasmercadorias, principalmente da soja. Página 5

O Brasil que os empresários querem é tema de discussão hoje em seminário

Durante todo odia de hoje empresários do Sul e Sudeste, principalmente micro e pequenos,debaterão questões como geração de emprego, saúde pública, segurança, meioambiente, agriculturae pecuária. O debate, organizadopela FederaçãodasAssociações Comerciais do Estado de São Paulo e Associação Comercial de São Paulo, ocorrerá no Parlamento Latino-Americano, no seminário "O Brasil que nós queremos". As conclusõesserãolevadas ao atual governo e aos candidatos à Presidência. Página 3

BC mantém estimativa de perdas nos fundos

A estimativa do Banco Central é de que as perdas nos fundosde rendafixafiquem na faixa de R$ 1,5 bilhão, contrariando as previsõesdo mercado financeiro, superiores a R$ 4 bilhões.

Odiretorde NormaseOrganização doSistema Financeiro do Banco Central, Sérgio Darcy, que participou ontemdareuniãoplenária da

Ação social pode ajudar as empresas a vender mais

A responsabilidadesocial jáé umaestratégia nosnegócios. Pesquisado Instituto Ethos mostra que o consumidor está mais atento às ações sociaisdasempresas. Osdados revelam que 14% dos entrevistadosdeixaram de comprar produtos de empresas consideradasnão-responsáveis. E 16% afirmaram ter prestigiado marcas com iniciativas positivas na comunidade. Página 11

Associação Comercial,atribuieste romboàturbulência econômica que o País atravessa. Ele afirmouque não é aguardada umafuga derecursos dos fundos em função do ajuste determinado pelo BC. Os profissionais do mercadofinanceiroorientam os investidoresa nãosairagora destasaplicações, paraevitar maior prejuízo. Página 6

Mercadoria com defeito: como lidar com o consumidor

OCódigo deDefesa do Consumidordámargem a reclamaçõesdaclientela varejista. Muitasvezes aspessoas se queixam ao lojista, sem se dar conta de que o responsável pelo problema não é o comércio, mas a indústria. Veja os conselhos de advogadossobre comoagir nocaso de compra de mercadoria comprometida. Saiba também como lidar com clientes insatisfeitos. Página 13

Empresária reúne três franquias em apenas uma loja

Aumenta pressão internacional para o fim da crise Índia-Paquistão Página 4

Ações trabalhistas vão ganhar mais rapidez com sistema on-line Página 14

a a Petrobrás anuncia a descoberta de petróleo em poço no México Página 8

A empresária paulista Kênia Teixeirainovou ereuniu numaúnica lojatrêsfranquias diferentes.Livraria, videolocadora e cafeteriaocupam o mesmo espaço. O projetoé pioneironoPaís. No início, a empresária queria apenas agregar valor à videolocadora."Descobri, porém, em conversa com os clientes, que eles gostariamde comprarrevistas etomar umcafé nolocal onde alugam ovídeo", revela Kênia. Página 12

e Sérgio Darcy: diretor do BC diz que
Kênia Teixeira, da franquia Nobel–100% Vídeo–Casa do Pão de Queijo: maior dificuldade foi tornar o ambiente único
Ricardo Lui/Pool 7

OMC cria comissão para investigar barreiras dos Estados Unidos ao aço

A Organização Mundial do Comércio (OMC) decidiu ontemcriaruma comissão para decidir se a tarifa de 30% imposta pelosEstados Unidos paraas importaçõesde aço violaou não asregras do comércio internacional. A criação desse painel, com três especialistas, foi proposta pela UniãoEuropéia,com apoiodo Japão,China eCoréia doSul, eaprovada pelos 144 países no Órgão de Resolução de Disputas.

Há poucomais deuma semana, os EUAtentaram impedir a criaçãode um painel (comitê de arbitragem), mas, conforme determinaa OMC,é impossível tentar impedirsua formação por duas vezesconsecutivas. Assim,osEUAsão obrigados, agora, aaceitar a criação do painel solicitado pela União Européia, de acordo com porta-vozes da OMC.

européia ou norte-americana, opainel deverá dara sua interpretação sobre a disputa eencaminhado aoÓrgão deSolução deControvérsias da OMC.

Com greve na Receita, saldo comercial cai a US$ 423 mi

A decisão só deve sair no próximo ano; enquanto isso, os EUA continuam com as sobretaxas

A Europa ealguns outros países argumentam que o aumento de 8% para 30% da alíquotadeimportação de aço, determinada em março pelaCasaBranca, éilegale provoca aos 15 membros do bloco perdas de até 4,3 bilhões de eurospor ano. A acusação é negada pelo gov erno americano. Senão houver mudança na postura

Trâmites –Os três membros que irão fazer parte do painel serão eleitos neste mês eterão seis mesesparaestudar e analisar a disputa. A conclusão, no entanto, é passível de apelação. Como uma das partes envolvidas na disputacomercial poderáainda apelar da decisão do painel, a conclusão da OMC não deverá sair antes do próximo ano. De acordocom especialistas em disputas comerciais internacionais, o processo pode durar até o final de 2003. Enquanto isso,os EUA continuarão a impor a alíquota de 30% sobre o aço importado. Quase todosos paísesprodutores deaço acusamo governo Bush de agir de maneira unilateral. Washington sofre críticas também por causa de uma recente lei que garantesubsídios à agricultura norte-americana. O Japão e a UE se dizem no direito de impor tarifas retaliatórias aos produtos americanos a partir de18 dejunho,anão serque Washington ofereça alguma compensação pelos prejuízos no comércio de aço. (AE)

O Brasilteve umsuperávit comercial de US$423milhões emmaio.Apesardeo mês ser considerado o melhor do ano para o comércio externo, o saldo foiinferior ao registradoemabril, deUS$481 milhões. Aprincipal causada queda foi a grevede fiscais da Receita Federal, que atrasou o embarque das mercadorias. Algunsanalistas esperavam superávit de até US$ 400 milhões para o mês passado. Osauditores fiscaisdaReceitatêm promovido paralisações semanais desde o início deabril. Nodia23de maio,a categoria iniciou uma greve por tempo indeterminado. Omovimento dificultao desembaraçoaduaneiro de mercadorias, atrasando embarques e desembarques. Em

maio, a greve afetou particularmente as exportações de soja,cujo picodeveria ocorrer nesse mês. De acordo com dados divulgados ontem pelo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,osuperávit demaioresultou deexportações novalor de US$ 4,441 bilhões e im-

portações de US$4,018 bilhões. Os doisvalores foram inferiores aos de abril –no mêsretrasado, asvendasexternas foram de US$ 4,641 bilhões e as compras, de US$ 4,160 bilhões. Em maio de 2001, o país teve um superávitdeUS$211 milhões, com exportações de US$ 5,367 bilhões e importa-

ções de US$ 5,156 bilhões. Atraso da soja – Os eventuais atrasos nos embarques de soja,apesar deterem impacto na balança de maio, não afetam os resultados do anoporqueas exportações podemserfeitas emjunho ou julho sem risco de perdas, explicouo economistaMarcelo Salomon, do banco ING Barings.

"Amaior partedasexportações de soja previstas para maio não é perecível e os embarques podem ser distribuídosaolongo dospróximos dois meses", afirmou. No ano, o País acumula um superávit comercial deUS$ 1,932 bilhão. A previsão do governopara 2002é de um resultado positivo de US$ 5 bilhões. (Reuters)

Brasil adia retaliação ao Canadá

Umacordo entreo Brasile Canadá evitouque aOrganizaçãoMundial doComércio (OMC) autorizasse, ontem, uma retaliação por parte do País contra os canadenses. No início do ano, a OMC determinou a ilegalidade da ajudado Canadáàsexportações de jatos da Bombardier. O Brasil, portanto, teria o direito depedir compensações pelos prejuízoscausados por essa prática à Embraer.

Segundo estimativas do setorprivado edo própriogoverno, as perdas para o Brasil totalizaram US$ 3,36 bilhões, o que seria cobrado dosdiplomatas de Ottawaemforma de aumentodetarifas. Masum entendimentoconcluído ontem entre os dois países adiou pelo menos para o dia 24dejunho opedidoderetaliação por parte do Itamaraty. "Aidéiaé darmaistempo para queosnegociadores

brasileiros e canadenses cheguem a um acordo, o que evitaria qualquer tipo de ação da natureza deumaretaliação exatamente quandoo diálogo está caminhando de forma satisfatória", explicou o embaixador do Canadá na OMC, Sérgio Marchi. Sem desistência – Mas,na avaliação do embaixador brasileiroem Genebra,LuisFelipe de Seixas Corrêa, o País não desistiuderetaliar. "Apenas

estamos adiando o pedido e esperando areuniãoque ocorrerá no final de junho, em Ottawa, entre os dois países", afirmou ele. Areunião bilateralmarcada paraestemêsterácomo objetivo tentar encontrar um entendimento no qual ficaria estabelecidode queformaos governos do Brasil e do Canadá poderiam ajudar suas empresas nas exportações de aeronaves. (AE)

comércio exterior

Associação Comercial promove encontro sobre operações financeiras internacionais

A Associação Comercial de São Paulo, em seqüência ao projeto “Dobrando as Vendas com as Comerciais Exportadoras” realiza no próximo dia 20, das 13h00 às 18h00, em sua Sede Central, à Rua Boa Vista, 51 – 9º andar, o workshop “Operações Financeiras Internacionais”.

O objetivo do evento será o de apresentar opções para a otimização da rentabilidade das operações financeiras internacionais envolvendo importações e exportações e ainda

a prestação de serviços no exterior, tais como: operadores logísticos, advogados, designers, dentre outros. O programa é o seguinte:

1. Legalidade de contas no exterior: abertura de contas no Brasil, contas CC5 (câmbio flutuante), procedimentos para pessoa física e jurídica

2. Legalidade de contas no Brasil para não-residentes: abertura de conta no Brasil procedimentos para pessoa física e jurídica

Câmara Brasil-China anuncia novas feiras

Ao fazer um balanço do que foi a Brazil-China Trade Fair 2002, que ocorreu em Shanghai, no início de abril, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – China, Charles Tang, entidade responsável pela realização da Feira, informou que esses eventos terão continuidade, sendo realizados alternadamente, nos anos pares com mostras de produtos brasileiros em diferentes cidades chinesas e nos anos ímpares, com a montagem de feiras de produtos chineses no Brasil.

Contando com oapoio do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior –recorde-se que o Ministro Sérgio Amaral prestigiou a realização da Feira, chefiando a delegação brasileira -, Ministério das Relações Exteriores, Banco do

Brasil, Banco do Nordeste, Apex, expositores de peso como a Cia.Vale do Rio Doce, Embraer, Petrobras e quase uma centena de outras companhias, Tang avalia que o evento cumpriu os objetivos pretendidos: reconstruir a imagem do Brasil na China, despertar o interesse no mercado chinês como parceiro estratégico comercial para o Brasil (em especial após sua admissão na OMC), apresentar para os chineses um cenário de oportunidades comerciais e de investimentos no Brasil, instalação de um showroom de produtos brasileiros em Shanghai e anunciar o acordo entre a Abras – Associação Brasileira de Supermercados erepresentantes dos supermercados chineses, para as troca de produtos entre ambos.

3. Operações com outros países: remessas para o exterior, repatriação de recursos, aspectos documentais e aspectos tributários

4. Pagamento de serviços prestados no exterior: regulamentação existente: Bacen e SRF, condições para o uso do cartão de crédito, aspectos tributários

5. Facilidades existentes para exportadores e importadores: regulamentação existente: Bacen e SRF, registros no

Siscomex (RE, DDE eAverbação), registros no Sisbacen (contratação do câmbio e liquidação do câmbio)

6. Apresentação e discussão de casos.

O consultor de empresas, Gilberto Kfouri, com larga experiência de executivo em áreas internacionais e private banking de instituições financeiras, como Banco Real e Banco Sudameris será o expositor. Informações e inscrições na ACSP, pelo tel. 11-3244-3030.

Brasil reduzexportações, mas diversifica mercados

As exportações brasileiras a mercados tradicionais sofreram forte desaceleração nos quatro primeiros meses do ano, comparativamente a igual período do ano passado. As exportações para os Estados Unidos cairam no período 2,9% e para a União Européia 12,8%. A queda mais expressiva foi de 59,5% para o Mercosul. A Europa Oriental também apresentou recuo de 13,5%.

Para os Estados Unidos, o total de US$ 4.614 milhões exportado neste primeiro quadrimestre foi composto principalmente por produtos manufaturados (35,1%) e semimanufaturados (28,4%), destacando-se este país como o principal mercado comprador destes setores. Na União Européia, a queda de 12,8% (de US$4.784 milhões para US$ 4.174 milhões), deveu-se à redução das vendas para a França (-25,0%), Alemanha (-22,5%), Espanha (-19,9%), Bélgica-Luxem-

burgo (-15,1%), Itália (-14,7%) e Reino Unido (-2,5%).

Para a Aladi, a queda de 28,4% deve-se à retração de 59,5% das vendas para o Mercosul (de US$ 2.349 milhões para US$ 952 milhões), uma vez que as exportações para os demais países da Aladi cresceram 14,5% (de US$ 1.701 milhões para US$ 1.947 milhões).

As exportações brasileiras para mercados não tradicionais aumentaram expressivamente ao longo dos quatro primeiros meses do ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O crescimento, na comparação dos acumulados janeiro/ abril/2002/2001, foi expressivo para a maioria dos mercados não tradicionais: África (+ 27,5%), demais países da Aladi (+ 14,5%), Oriente Médio (+ 13,6%) e Ásia (+ 5,6%), que aumentaram sua participação de 24,6% para 30,9%.

Oportunidades comerciais

PAÍSESBUSCAMPARCERIAS

EDISTRIBUIDORES

ISRAEL

249 - Empresa do setor de telecomunicações, voltada para o desenvolvimento e fornecimento de equipamentos de “Gateway Celular”, cuja vantagem é a eliminação de taxas excessivas da companhia telefônica local sobre chamados celulares, procura distribuidores, principalmente grandes empresas que fabricam ou distribuem PABX e centrais telefônicas.

250 - Empresa que trabalha para o desenvolvimento de novos negócios de compa-

nhias no segmento médico, procura potenciais distribuidores para sistemas de diagnósticos para clínicas, cardiovascular, emergência e ressuscitamento

251 - Fabricante de cofres eletrônicos procura distribuidores

BÉLGICA

252 -Empresa da área de confecção procura parceria com empresa brasileira que produza roupa para bebês, infantil e juvenil (meninos e meninas), de alta qualidade, para produção com a coleção da empresa brasileira, da belga ou de ambas.

Próximas feiras do setor alimentício serão nos Estados Unidos

Com o objetivo de aproximar osimportadores e os produtores de alimentícios, o Agricultural Trade Office (ATO)/USDA preparou um calendário das principais feiras e eventos que ocorrerão nos Estados Unidos no presente ano. Tais feiras e eventos são organizados por diversas associações comerciais e a maioria tem o apoio oficial do USDA e dos Departamentos de Agricultura regionais e estaduais norteamericanos.

● Appma’s 43rd Annual Pet Products Trade Show –Feira destinada à indústria do pet food – Data: 12 a 14 de junho – Local: McCormick Place Lakeside Center, Chicago, IL – Organizador: American Pet Products Manufactures Assn. Tel. (203) 5320000 – fax (203) 532-0551 –email: maureen@appma.org –

Home Page: www.appma.org

● Ift Food Expo 2002 –Feira de alimentos, ingredientes e tecnologias aplicadas na produção de alimentos – Data: 15 a 19 de junho – Local: Anaheim Convention Center, Anaheim, CA – Organizador: Institute of Food Technologists – Tel. (312) 782-8424 – fax (312) 782-0045 – e-mail: ddduxbury@ift.org – Home Page: www.ift.org

● International Fancy Foods & Confection Show –Feira de produtos destinados à alta gastronomia – Data: 30 de junho a 3 de julho – Local: Javits Convention Center, New York, NY – Organizador: National Association for the Speciality Food Trade (NASFT) – Telefone (212) 482-6640 – fax (212) 482-6459 – e-mail: cutserv@fan cyfoods hows.com – Home Page: www.fancyfoodshows.com.

Venda a vista sobe em maio, mas SCPC aponta retração

As vendasa vistana cidade de São Paulo cresceram em maio, mas os negócios financiados aindaapresentam desempenho inferiorao registrado no ano passado. É o que mostram os números dos serviços de proteção ao crédito mantidospela Associação

Comercial de São Paulo. O número de consultas ao UseCheque,que funcionacomo indicador de vendas avista, aumentou 6,1% frente a maio de 2001 e 7,1% em relação a abril.As consultasao

Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC),que medem aintenção de compras parceladas, caíram 3,8% ante 2001, apesarde teremcrescido12,7%na comparação com abril.

Para o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, a comparaçãocom o ano passado é positiva, porque maio de 2001 teve um dia útil a menos. Ele ressaltou ainda que "o movimentodo varejo na Capital foi bom du-

rante o mês de maio se considerarmosque aeconomia brasileira vem apresentando desempenho bemabaixo do esperado em 2002".

SegundoBurti, osfatores quefavoreceram as vendas foram a queda da temperatura, principalmentepara confecçõese calçados, ea Copa do Mundo, navenda de aparelhos de som eimagem, além do forte esforço promocionaldovarejo edoDiadas Mães.

Inadimplência – Onúmerode registrosdeinadim-

plentesrecebidos peloSCPC e pelo UseCheque aumentou 14,7% em maio,frente ao mesmo períodode 2001.Em igual intervalo, houve cancelamento de 19,3%registros. Ante abril, houve diminuição de4,2% nosregistrosrecebidos e aumento de 0,9% nos cancelados (veja quadro).

Burti ressaltou que a inadimplência ainda se mantém num patamar preocupante, o quepode serexplicado pelo crescimento do desemprego e pela queda da renda.

O presidente da Associação

Resultado do comércio foi irregular

O comportamento do comércio varejistafoi irregular em maio. Apesarde omês contar com a segunda melhor data promocionaldoano,o Dia dasMães, asvendas não deslancharam, prejudicadas por fatores macroeconômicos, como desemprego,rendaemqueda ejurosaltos.As empresas quese saíram melhorforam asqueinvestiram em promoções. Foi ocasodaZogbi(confecções) ea Centauro(de roupas ecalçados esportivos dogrupomineiro MG Master)."Asvendas daZobgiforam aquémdas previstas, mas a empresa continuou registrando crescimento, por conta de umgrande esforço de marketingepromoções", dizogerente demarketing, Marcos Giantaglia,sem citar números. A Centauroteve expansão de 25% em seu faturamento frente amaiode 2001, segundoo presidente da rede, Sebastião Bomfim. O resultado foi fruto de campanha promocional que dava duas passagenspara aCoréia paraassistir aCopa doMundoaovencedorde um concurso cultural/esportivoe brindes paraos clientescom tíquetes superior a R$ 90,00. Liquidação antecipada –

No geral,porém, opresidente doSindicato dos Lojistas de SãoPaulo, RuyNazarian, espera queo mês feche com faturamento entre 3% e 5% inferior ao registradono mesmo períodode 2001.Ele destaca odesempenho negativodosetortêxtile deconfecções. "O frio dos últimos diasnãofoi suficientepara recuperar a queda nas vendas no restante do mês".

O presidente da Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping Center, Alshop, Nabil Sahyoun, estima um crescimento modesto, de 1% a 2% para maio, em relação ao ano passado. "O frio que não veioe os jurosaltos frearam as vendase deixarammuitos segmentos em dificuldades".

que acaboude comprar por um preço maior".

Petrobrás descobre poço no México; a capacidade ainda não

Tiveram melhor desempenho as lojas que investiram pesado em promoções durante o mês

Apesar disso, Sahyoun não acredita em liquidação antecipada. "Há promoções isoladas, pois o inverno propriamentedito ainda nem chegou", afirma. Ele entende que uma liquidação antecipada só se justifica para quem está muito estocado e por curto espaço de tempo."O lojista ainda se arrisca a perder a credibilidade junto à clientela,

Comercial frisou, novamente, que o movimento do varejo não devese sustentar se não houver aredução das taxas de juros, o que permitiria arecuperação daeconomiae a queda dainadimplência nos próximos meses.

Falências – As falências decretadasna cidadede São Paulo caíram 17,9% em maio, ante 2001, e 3,3%, frente a abril.

Mas o númerode falências requeridas cresceu 25,1% e 6,8%,respectivamente, na mesma base de comparação. Segundo o presidenteda Associação Comercial,isso indica que as empresas vêm enfrentando maiores dificuldades para cumprirseuscompromissos em função do baixo ritmo da atividade econômica, dos juroselevados e das restrições paraacessoao crédito. "Épreciso reduziros juros antes que as dificuldades das empresas seacentuem e caminhem para o descontrole", concluiu.

Cesta básica recua 0,09%; preço do trigo deverá subir

Só aCopa – Otérmino do racionamento de energia não ajudou osetordeeletroeletrônicoscomo esperado. A rede LojasCem,por exemplo, que tem 112 unidades no País, deve fechar maio com um empate de vendas em relação ao mesmo mês de 2001, diz osupervisor de vendas Valdemir Coleone. Ele considera oresultadonegativoe explica: "Em maiode2001, a crise do apagão já havia começado, portanto, osnegócios estavam em queda".

Segundo Coleone, oconsumidornãotem motivação para comprar e foge do endividamentopor temero desemprego. "Terça-feirapassada (28 de maio) foi o pior dia de vendas dos últimos onze meses", diz.

"Se oBrasilpassarparaas oitavas definal naCopado Mundo de Futebol, o ânimo doconsumidor poderásealterar e mudar o panorama de vendas de eletrodomésticos", acredita.

Teresinha Matos

O preçoda cestabásica na cidade deSão Paulo caiu 0,09% em maio, de acordo com pesquisarealizadapelo

Procon em parceria com o Dieese.O preçomédio, que era de R$ 154,30 no fim de abril, passoupara R$ 154,16 em 31de maio. Como resultado, a cesta acumula queda de 2,55% no ano. Mas, nos últimos 12meses, osprodutos pesquisados subiram 5,17%. Por grupo, foram constatadasas seguintes variações: alimentação e higiene pessoal tiveram altas de0,49% e 0,72%noperíodo, respectivamente; produtos de limpeza apuraram baixa de 4,83%.

Trigo –A farinha de trigo deveter seupreçoreajustado de15% a20% nospróximos dias, para compensar o aumento de preço do trigo argentino e a desvalorização cambial.A informaçãofoi dadaontem pelo Sindicato da Indústriado Trigodo Estado de São Paulo. Segundo a entidade, o aumento deve ser imediato e incidirsobreos preços que vigoravamna segunda quinzena de maio –antes que a Argentina pedisse 12% a mais pelo trigo produzido naquele país. (AE)

A Petrobrásanunciouontem a descoberta de petróleo em águas profundas no Golfo doMéxico. Segundo a empresa,o poço exploratório pioneiroperfurado no prospectoCascade, localizadonoGolfodo México, "foi concluído com sucesso". "Opoço Cascade-1encontrou uma importante coluna de hidrocarbonetos", dizo comunicadodistribuído nestasegunda-feira pela estatal. Capacidade –A Petrobrás informou que o poço foi perfurado até a profundidade total de 8.513 metros, em cotabatimétrica deaproximadamente2.500 metros.Mas a estatal ainda não tem como estimar a capacidadereal do poço. "O significado desta descoberta seráavaliado através de dados sísmicos e da perfuraçãode poçosadi-

cionais na área do prospecto. A perfuração de novos poços exploratóriosde avaliação e extensão será necessária para se determinar a magnitude da descoberta"

A companhiabrasileira possui25%de participação noprojeto,a BHP Billiton tem 50%e aDevonEnerg y Corporation,25%. "Aperfuração doprospectoCascade está em conformidade com o Plano Estratégico da Petrobrás, de construir um portfóliode qualidadedeexploração e produção de petróleo nas águas profundas do Golfo doMéxico", afirmaa nota da empresa.

A perfuração começou em31de janeirodesteano, no Bloco Walker Ridge 206, com autilização do navio sonda C.R. Luigs, operado pelacompanhia BHPBilliton. (AE)

Itália financia distritos industriais no Brasil

Ogovernoda Itáliaestáfinanciandoa criação de quatro clusters (distritos industriais) no Brasil.

Osprojetos fazemparteda estratégia italianadetrazer cada vez mais empresas de médio e pequeno portes para o Brasil, por meio de parceria entre companhias brasileiras e italianas, tornando o País umaplataforma deexportações italianas para o mercado norte-americano.

Ossegmentos em quea Itália tem maior interesse sãodecoração (móveis), moda (têxteise calçados), máquinas e ferramentas e agroalimentos.

"Temos grandeexperiência em tecnologia edesign e em distritosindustriais.O Brasil tem recursos para produção que queremosaproveitar",afirmou oministro de Comércio Exterior da Itália,Adolfo Urso,duranteencontro com empresários brasileirosrealizadoontem na Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Urso,queficará noPaís atéamanhã, afirmouqueos clusters eas joint ventures Itália-Brasilsão amelhor forma de integrar os dois países economicamente. Na Itália, são mais de 200 distritos industriais formados por pequenas emédias empresas.

Pela Sociedade paraEm-

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

presas Mistas no Exterior (Simest), Roma adquire até 25% departicipação nasparcerias externas. Depois deoito anos,tem devender suaparticipação.

Verba aprovada –O governo italiano, por meio da Simest, já aprovou os investimentos, masosvalores não foram revelados.

O distrito industrial de Uberlândiajáestá emfasede construção e devecomeçar a produzir em 2003 móveis de sala, quarto e cozinha. O clusterterá 16empresasitalianas do setor moveleiro da região de Venetoque,emparceria com companhias brasileiras, vão ocupar uma área de 1 milhão demetros quadrados. Além devenderaomercado interno, oprojeto inclui exportar para a América do Norte.

Outrostrês projetossemelhantesestão sendo desenvolvidoscomo suporteda Promos, agência de investimentosdo governodaLombardia e apoio do Tesouro italiano e doBanco Interamericano deDesenvolvimento (BID).

No Rio, o projeto é para a construção de um distrito industrial na área têxtil. O local ainda não foi definido.

NaParaíba, ocluster será na área de curtume/couro. No Pará, o enfoque será dado para área de madeira. (AE)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa 180112000012002OC0003111/6/2002PRESIDENTE

Para BC, perdas dos fundos não superam

Odiretorde NormaseOrganização doSistema Financeiro do BC, Sérgio Darcy, não acredita que asperdas nas carteiras dos fundosde renda fixasejammaioresdo queasanunciadas, deR$1,5 bilhão, disseontem aoparticipar da reunião plenária ocorridaontem naAssociação Comercial de São Paulo.

Algunsanalistas daáreafinanceira trabalham com a hipótese de perdas superiores a R$ 4 bilhões,porque muitos bancos aindanão conseguiram mediro impactoda medida parao patrimônio que administram.

Darcy atribuiuasperdas registradas ao período de volatilidadeeconômica queo País atravessa atualmente.

Ajuste – Desdea última sexta-feira oBC, emconjuntocoma ComissãodeValores Mobiliários, CVM, passou aexigirdasadministra-

doras de fundos que fizessem amarcaçãoa mercadonas carteiras dos fundos de renda fixa.

Os fundos de renda fixa são lastreados empapéis dadívida pública, emitidos pelo governo. Até asemana passada cerca de 50% da indústria de fundoscalculava arentabilidade através de uma expectativa de quanto o papel estaria valendo no momento do saque da aplicação.

A marcação a mercado exige das administradoras de fundos que a rentabilidade seja revista diariamente, com baseno valoremque ostítulosestão sendonegociados no mercado.

Fuga – O diretor doBC afirmou ainda que não é aguardadauma fuganemingresso de recursos em fundos em decorrência da antecipação da marcação a mercado. "O importante é todos

R$ 1,5 bilhão

aprenderem queo mercado está passandopor umavolatilidade maior", disse. Para ele, a adoção de marcação a mercado permitirá ao País adotarnormas internacionais.

A adoção da medida,porém, geroude umaúnica vez perdas de até 5% em algumas carteiras. Considerando a rentabilidade média dos fundos de renda fixa, de cerca de 1% mensal, o encolhimento é proporcionalmente iguala cinco meses de rendimento.

Maior – O mercadotrabalhacom uma expectativa maior de perdas, porque muitosbancos aindanãodivulgaram o impacto do ajuste para o patrimônio dos fundosque administram.Esseé ocaso,porexemplo,da BB DTVM, amaior do Brasil, com mais de R$ 48 bilhões aplicados em renda fixa. Obancodisse àreporta-

Analistas aconselham investidores a não sair agora da aplicação

Quem pretende comprar um imóvel,automóvel ou qualquer outro bem nos próximo dias (utilizando para isso o dinheiro aplicado em um fundo de investimentode renda fixa) deve repensar a compra e se possível adiá-la. A orientação é de analistas do mercado, que aconselham apermanência doinvestidor nessas carteiras a fim de evitar o prejuízo geradopela medida de marcação apreço de mercado, que passoua ser exigidadesde aúltimasextafeira pelo BC.

Susto – O conselho só é válido, porém, para oinvestidor que tirou um extratode seu fundo de investimento nofinaldesemana elevou um susto ao constatar que o saldo está menor. A estimativa é de que50% do patrimônio dos fundos sofrerá perdas com a medida. A outra meta-

Unibanco capta

US$ 400 milhões no mercado dos EUA

As condições mais adversas domercadoexterno paraos papéis brasileirosnãoimpediram uma operaçãode captação do Unibanco, fechada ontem, de US$ 400 milhões em títulos dolarizados.

O quarto maior banco privado brasileiro divulgou que os papéis, lançados junto a investidores nos EUA, têm prazo de seteanos e vencem em abril de 2009, com pagamentode jurostrimestrais lastreados naLibormais 0,47% ao ano. A operação foi comandadapelo JPMorgan Securities, comseguro feitopela MBIA Insurance.

O diretor de Tesouraria Internacionaldo Unibanco, Luiz Jardim, considerou vantajosos os custos da operação, graças à "qualidadee solidez do fluxo dasordens de pagamentorecebidas eprocessadas pelo Unibanco." (MM/Reuters)

de dizrespeito aadministradoras que já haviam realizado o ajuste.

Oadministradorde Fundosde RendaFixa doBMG Asset Management, Marcelo Maneo,aconselha em casos de prejuízo com a aplicação a permanência até que a carteira se recupere.

Perda – "Se não houver outrojeitoe oinvestidortiver necessidade de sacar o dinheiro, não restará outra alternativa senão arcar com o prejuízo." OBMG já havia feito o ajuste e, portanto, os investidores não sofrerão impactos negativos.

Omesmo conselhodecalma epermanêncianosfundos é dado por Roberto Apelfeld, diretor do Citigroup Asset Management. Ele entende que esse períododeveráser degrandevolatilidade, mas que a longo prazo as carteiras

devem se recuperar. OCitigroup tambémjá haviarealizado o ajuste exigido agora pelo BC.

Sem informação – O problema é que alguns aplicadores ainda não conseguiram versetiveram perdasounão com amedida. Osinvestidores clientes doBradescoreclamaram que noextrato do fundo, tirado na Internet, não aparece a rentabilidade da carteira, apenas o valor investido inicialmente.

O Banco Central e a Comissão deValores Mobiliários, CVM, a fim de evitar esse problema, deram um prazo de 20 dias para que todas as administradoras de fundos informem seus clientesda mudança e do ajuste feito nas carteiras. Caso não cumpram anorma, poderão perdero direitode atuarnessemercado. (AG)

gem do Diáriodo Comércio que só terá os números fechados no final da semana. A instituição disse que já vinha promovendo ajustesgraduais nas carteiras desde o mêsdefevereiro, masquefoi pego de surpresa na quartafeira da semana passada, com oanúnciode queteriade completar o ajuste no dia 31 de maio.

"Decidimos exigir amedida de imediato, porque muitos bancos já haviam aderido àmarcação, oque nãojustificava postergar o evento até setembro", disseo diretordo BC, Sérgio Darcy. O Banco Centralanunciouno início do ano que passaria a exigir a marcaçãode mercadosomente a partir do dia 30 de setembro.

Volatilidade – Analistas da área financeira,porém, concordamcom odiretor doBC de que as perdas nas carteiras são devidoàvolatilidadede preços dos títulos públicos.

O principalfator para a quedanopreço dopapelestá nas eleições. Para Marcelo Maneo, administrador de Fundos de Renda Fixa do BMGAsset Management,os títulos commaior volatilidade são os com vencimento em 2005 e 2006.

"São essascarteiras queestão registrando perdas de até 5%.Mas é importantelembrar que o ajuste feito agora deverá ser digerido até o prazo de vencimentodo título, com possibilidadesde, aofinal doprazo, arentabilidade ser atémaior para oinvestidor", diz Maneo. Ele explica que as perdas de 5% sãoumaexceção,pois grande parte da indústria estavalastreadaemtítulos de prazo menor. "As perdas não foram tão brutais para todos. No BMG, como o ajuste já vinha acontecendo desde abril, o investidor nãosentirá impacto algum com a medida.

Adriana Gavaça

Interventor já assumiu a Previ

Asede daFundaçãoPrevi, fundode pensãodosfuncionários do BancodoBrasil, amanheceuontem jásobadministração do interventor Carlos Eduardo Esteves Lima, que estavaacompanhado do secretário de Previdência Complementar, José Roberto Sabóia.

"Aintervenção foiuma açãoclara dogoverno detomarocontrole dosR$38bilhões de patrimônio dos trabalhadores", protestou Sérgio Rosa,diretor destituídodo fundo.

Auge da crise – A intervenção federal marca oaugede uma crise interna na FundaçãoPrevi, divididaentrevotos dediretoreseleitospelos funcionários eos indicados peladireçãodo Bancodo Brasil,patrocinador dofundo de pensão.

Sem conseguir chegar a um acordo,a diretoriada Previ não conseguiu aprovar a mudança de estatuto da entidade

(determinada pelaLei Complementar 108, editada em maio de 2001) que deveria ter sido entregue à Secretaria de Previdência Complementar SPC,órgãoquefiscaliza os fundos de pensão, na última quinta-feira. Exceção – Dos 93 fundos de pensãodeempresasestatais que estavam sujeitas à novalei,apenas aPrevinãoentregou o novo estatuto. Pelasnovas regras,osconselhos fiscal e deliberativo da Previ terão paridadee o voto de desempate, conhecido comovotode minerva,seráde responsabilidade do conselheiroindicado pelopatrocinador da entidade, no caso, o Banco do Brasil.

Patrimônio – Com um patrimôniode R$38bilhõese acionista de grande companhiasbrasileiras comoaVale do Rio Doce, aPrevi ficará sob intervençãono mínimo por 60 dias.

Na opiniãodo analistapo-

No mês de maio, as instituições financeiras devolveram ao mercado3,2 milhões de cheques sem fundos. O volume é 4,2% menor que o registradonomesmomês de 2001. Representa, também, a primeira queda significativa desde janeiro último. Mas no acumulado de2002 onúmero de chequesrecusados pelosbancos por insuficiência de saldo continua subindo. Já chegou a16,1 milhões neste ano. Em 2001, foi de 14,9 milhões, segundo a Associação Comercial de São Paulo. Ou 8% a menos.

O grande perdedorainda é o comércio, segmentoque mais trabalha com cheques. Masnão éo único."Obom consumidor está pagando a conta porque os juros no crédito pessoal tendem a subir na proporção direta do aumento da inadimplência", diz AlencarBurti, presidente da Associação Comercial. Na opinião dele, épreciso que o comércio, a indústria,as instituições financeirase oBanco Central, BC, se unam para encontrarsaídas que permitam reduziro volumedesses documentos.

Mais rigor – Com esse propósito, o diretor de Normas e Organizaçãodo SistemaFinanceiro doBC, SérgioDarcy, reuniu-se ontem em São Paulo comempresários na Associação Comercial, em plenáriapresidida porBurti.

Maiorcautela dosbancosna abertura decontas-correntes e na distribuiçãode talões de cheques foi apenas uma, mas talvez aprincipal, medida apontada porDarcy paracomeçar ainibir aemissão desses cheques.

Segundo o diretor do BC, os critériosfáceisadotados pelos bancos na abertura de uma contaabrem espaçopara os maus pagadores. A proposta da adoçãode maior rigor nessa operação será levada pelo BCà Federação Brasileira dasAssociaçõesde Bancos.Aidéia fazparte do projeto "Conheçaseu Cliente", uma experiência copiada pelo BC do mercado internacional.

Moralização – "Conhecer seu clienteé umaquestão de responsabilidade", afirmou Darcy. Uma saída, seria a implantação do cadastro positivo que permitiria diferenciar o bom do mau cliente. "O cadastropositivoé umavanço na economia mundial, porquepermite ao clientedo banco carregar com ele todas as informações sobre sua conduta no mercado", afirmou Burti.

Para o diretor de Normas do BC,ocadastropositivo daria,ainda, maissegurança aosprópriosbancose ao mercado. Ele reconheceu a necessidade de haverum aperfeiçoamento contínuo do sistema. "Itens que considerávamos importantes já nãoestão tãoperfeitoscomo pensávamos", admitiu.

Cheques sustados – Darcy se refere às reclamações de empresários em relaçao ao grande número de sustações e falsificaçõesde chequesno mercado.Nos últimoscinco anos, segundo a Associação Comercial, 91 milhões de cheques foram sustados, tornando o conceito de sustação muito maleável. O BC deverá propor umaperfeiçoamento do mecanismo para acabar com o sustador de cheques contumaz.

A falsificação de documentos tambémestá namirado BC. Outro item apontado porSérgio Darcyquedeverá merecer a atenção diz respeito àinformação,nocheque, dadata deabertura daconta. Em geral, o comércio evita receber cheques de contas abertas há menos de um ano, sob a alegação de que 50% deles retornam para o varejo. E sem fundos.

lítico Ricardo Caldas, professor da Universidade de Brasília,UnB, a intervenção na Fundação Previ pelo governo federal será umpratocheio para oPartido dosTrabalhadores (PT) na campanha eleitoral deste ano, desde que o partido consiga traduzir o evento para o eleitor. "Vai ser usado politicamente pelo PT, mas tem que ver acapacidadedoeleitor médio absorver uma notícia que temum caráter muito técnico", disse Caldas à Agência Reuters

Prevenção– Outro analista e professorda mesma universidade, David Fleischer, enxerga outra intenção na intervenção dogoverno federal. "Foi uma medida preventiva, porque a Previ tem informações sobremanipulações de verba na época das privatizações, que poderiam vazar durante a campanha eleitorale atrapalharo (José) Serra", avaliou. (AE/Reuters)

Fiscalização de relações com clientes depende da Justiça

O Banco Central aguarda a decisão do Supremo Tribunal Federal, STF,sobre acontinuidadeounão desuaatuação nas relações deconsumoentre bancos e clientes, afirmou ontem, em São Paulo, o diretor de NormaseOrganização do Sistemafinanceirodo Banco Central,Sérgio Darcy,durante reuniãoplenária daAssociação Comercial de São Paulo. Segundo Darcy, o trabalho é feito hojepelaCentral de AtendimentodoBC,mas poderá passar aser atribuição dosórgãosde defesadoconsumidor, como os Procons. O BC contacom apossibilidade de o trabalho ficar restrito a esses órgãos já nos próximos meses, liberandosua atuação par as relações de política monetária dos bancos.

Definição – A Federação Brasileira das Associações de Bancos, Febraban também es-

pera pela decisão da Justiça. Segundo Ives Gandra Martins, da Advocacia Gandra Martins, para a Febraban, ter a relação de consumo com seus clientes regida peloCódigo deDefesa do Consumidor atende perfeitamenteaos interessesdas instituições. "Oque osbancos nãoqueremé continuarsendo regidos por dois órgãos ao mesmo tempo", diz.

Ação – A Advocacia Gandra Martinsé aresponsávelpela açãoencaminhadaao Supremo em nome da Febraban no finalde2001, paraque haja uma definição quanto a quem cabe a fiscalização sobre a relação de consumo.

Segundo Gandra, a expectativa das próprias instituições financeiras é de que a primeira passe a ser regida pelo Código de Defesa do Consumidor, e a segunda, pelo Banco Central. (RL)

Roseli Lopes

Mercados iniciam o mês bem agitados

Prejuízo nos fundos, intervenção na Previ e piora dos indicadores de risco do País fizeram estragos na Bovespa e no câmbio

Depois de um fim de mês relativamente tranqüilo em maio, os mercados iniciaram junho agitados.

As prováveis perdas de fundosde investimento com as novas regras pararegistro de títulos públicosnas carteiras ea piora dosindicadores de risco do Brasil provocaram mais uma rodada de valorizaçãodo dólar. Aintervenção do governo na Previ, o fundo depensãodos funcionários do Banco do Brasil, foi mais uma notícianegativaparao mercado.

Máxima – No primeiro dia de negócios da semana a moeda americana atingiu cotação máximade R$2,557, com alta de 1,66%. Nofinal perdeuritmo, mas ainda fechoucom ganho de 0,83%, cotada a R$ 2,534 para compra e a R$ 2,536 para venda.

De acordo com o diretor de Câmbio da corretoraLiquidez, Hermann Miranda, no iníciododiao humor do mercado parecia ter melhorado com a divulgação do resultado de pesquisaVox Populimostrando melhora do desempenho do candidato

do PSDB à Presidência, José Serra.

"Masdesde aabertura a procura por dólares era grande, principalmente por causa dos pareceres do J.P. Morgan sobre a bolsa de valores brasileira e do fluxo negativo de recursos no mercado de câmbio", afirmou.Miranda referia-se a um relatório divulgado pelo banco americano que desaconselha o investimento em ações na Bovespa. A taxa de risco do Brasil calculada pelo J.P. Morgan aproximou-se da casa dos 1.000pontos-base efechou com alta de 1,54%, em 992 pontos. O C-bond, título da dívidabrasileira mais negociado no Exterior, fechou em baixa de 1,66%, negociado a 74,25% do valor de face. Bovespa – No casodaBovespa, também contribuíram para o desempenho negativo no primeiro diadomês as fortes quedasdos índices da Bolsade NovaYork: oíndice DowJones caiu2,18% eo Nasdaq perdeu 3,36%. A bolsa paulista encerrou os negócios comqueda de 1,57%,Ibovespa em12.659

pontos e giro de R$ 326,9 milhões, considerado bastante fraco pelosoperadores. Com este resultado a Bovespa agora registra perdas de 6,7% desde janeiro.

Aracru – A manutenção da tendência de alta do dólar favoreceu ações de empresas do setor de papele celulose, que tiveram as maiores altas. Aracruz PNB subiu 7,6% e Votorantim CeluloseePapelPN, 4,1%.Exportadoras, asduas companhias têm boa parte das receitas em dólar, o que as favoreceem momentosde

turbulência. TelemarPN, quehaviagarantido a valorização do Ibovespa durante boa parte da semana passada, ontem teve queda de 2,41%.Mas, graças àsaltas dosúltimospregões, aindafechou acimadacotação de R$ 30 (R$ 31,10).

Ações do setor de telecomunicações tiveram as perdas mais expressivas do Ibovespa: TefDataBrasilPN (-7%),Net PN (-5,1%)e CRT Celular PNA (-5%).

Rejane Aguiar

BC propõe

troca de

títulos

para

reduzir

pressão sobre dólar

O Banco Central, BC, volta aomercado hoje,desta vez para trocarcontratos deswap – troca de um ativo por outro –cambial, comprando contratos com vencimento em 21 de janeirode 2004. Onegócioé condicionado àaquisição pelas instituições de contratos para 2003 e 2006. Aoperaçãofaz partedeum conjundo de ações adotadas

Sem Londres, Europa segue

Sem a referência da Bolsa de Londres, que não funcionou ontem em razão de um feriado local, a Bolsa de Paris fechouem queda de 1,11%, registrando poucos negócios.

Asaçõesde tecnologiaetelecomunicações caíram, em reação àaberturaem queda doíndice NasdaqnosEUA. Asações daSTMicroelectronics caíram 5% e as da Vivendi Universal recuaram 3,3%.

Madri – Em Madri, o mer-

cado acionário local abriu a semana com perda de 0,63%. O volume foi baixo, afetado pelo feriado na Grã-Bretanha e pressionado pela fraqueza dos mercados em Nova York. A blue chipTerra-Lycos caiu 3,45%,devolvendo osrecentesganhos. Telefónicacaiu 1,85% eTelefónica Móviles recuou 0,75%. Nosetor bancário,BBVA subiu 0,62%, enquanto BSCH caiu 1,21%. A Bolsa deMilão acompa-

Nodia:-1,57%Nomês:-1,5%Noano:-6,7%

MaisnegociadasPreço*Variação% TelemarPNR$31,10-2,41 PetrobrásPNR$54,50-0,03

BradescoPNR$13,00-1,51

ItaubancoPNR$175,02+0,87

PetrobrásONR$59,00+1,09

AmbevPNR$476,00+1,49

pelo BCpara reduzira tensão crescente no câmbio, que vem acontecendo há algumas semanas. Os contratos de swap que vencem no início de 2004 foramvendidos aosmercado entreofinaldos meses de março e abril, período em que eramoferecidos conjuntamentecomasLFT emleilões pararolagem depapéiscambiais. (Reuters)

Nova York

nhou osoutrosmercados e caiu 1,41%, pressionado pelasperdasda BolsadeNova York.

Lisboa– O índice BVL-30 da bolsaportuguesa fechou em alta de 22,30 pontos (0,63%).As açõesdaElectricidade de Portugal caíram 3,08%, pressionadaspor uma realização de lucro. Mas outras ações tiveram bom desempenho e sustentaram o mercado,como BancoCo-

mercial Português(+0,55%) e Portugal Telecom (+0,26%).

Frankfurt – A Bolsa de Frankfurt fechou com o índiceXetra-Dax em quedade 70,35 pontos(1,46%),em 4.747,95 pontos, numdia de baixaatividade. Omercado passou grandepartedodia estável.Porém,no finalda tarde, prevaleceu o tom negativosobreo mercado. (AE/Dow Jones)

NoBrasilJanFevMarAbrMai Selic19,0018,7518,5018,5018,50 TJLP10,0010,0010,009,509,50 NosEUA FederalFunds1,751,751,751,751,75

BolsadeBuenosAires Merval-2,06%311,00

Fonte: Associação ComercialFonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 1059087369731

Fonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 0503041222

Fonte: Associação Comercial

JanFevMarAbrMaiAcumuladoAcumulado noano12meses

IGP-M 0,360,060,090,560,831,918,88

IGP-DI 0,190,180,110,70—1,188,68 IPC-Fipe 0,570,260,070,06—0,966,43 INPC 1,070,310,620,68—2,719,55 IPA -0,130,140,110,520,811,249,48

CUB/SP 0,150,200,420,20—0,978,12

Abr:0,74%Noano:2,82%12meses:8,91%

DiaRendimento mensal

18/05 0,6893

19/05 0,6736

20/05 0,6388

21/05 0,6737

22/05 0,7086

23/05 0,6895

24/05 0,7167

Dólar(Ptax)2,5413 Libra3,8009400

DiaRendimento mensal

Iene0,0210050 Euro2,4385400 FundosCambiais2,273,0312,88 FundodeAções-0,22-0,01-4,72 FundosDI1,355,3117,03 FundosMulticarteira1,335,1017,32 FundosPrevidência(PGBL)1,144,4013,30 FundoPrivatização-5,3615,192,38 FundosRendaFixa1,264,9116,57 TipodeFundoRentabilidade EmabrilEm2002Em12meses BolsadeNovaYorkVariaçãoPontos DowJones-2,18%9.707 Nasdaq-3,36%1.561

NODIAPreçomáx./mín.(R$) Arroz,agulhinhatipo1,30kg,30dias,CIF/S.Paulo24,50/27,50 Soja(60kg)Mogiana,àvista,CIF26,00/27,00 Milho,S.Paulo,agranel,60kg,àvista,CIF,s/ICMS14,70/14,90 Cafétipo6p/melhor,finoeextrafino60kg118,00/120,00 FUTUROJunJulAgo Ouro(onçatroy)326,70—327,70 BoiGordo42,5743,7444,41 Milho(60kg)—14,70— Café(60kg)—50,00—

INCCdoIGP-DI 0,360,580,550,33—1,839,13

ICV-Dieese -1,060,130,230,74—2,179,66

ICVM-Ordem 0,430,050,040,04—0,565,01

IPCA 0,520,360,600,80—2,307,98

12de200,00a20de40,00 858,0020171,60 121.000,9920200,20 241.144,0120228,80 241.287,0020257,40 —1.430,0020286,00 TempodeSalário-AlíquotasContribuição PermanênciaBase(R$)(%)(R$) Meses

Empregador1221,60171,60

JanFevMarAbrMai

Duplicatas5,805,805,805,805,80

Chequepré-datado5,805,805,805,005,00 Capitaldegiro5,805,805,805,805,80 Factoring(*)3,883,883,813,813,80

Fontes: Pesquisa Diário do Comércio/(*) Fator Anfac

JanFevMarAbrMai

Chequeespecial8,908,918,908,848,76 Empréstimopessoal5,435,535,475,485,48

Fonte: Fundação Procon A SELIC é a taxa referencial de juros no mercado. A TJLP é a taxa usada

25/05 0,16130,00805881,2831

26/05 0,19550,00930091,3477

27/05 0,23830,01081951,4311

28/05 0,23880,01084221,4316

29/05 0,23650,01073791,4193 30/05 0,19240,00915351,3446 31/05 0,19270,00916781,3349

Mai/02Jun/02 IGP-M 1,08911,0888 IGP-DI 1,0868—

Mai/02Jun/02 IPC-Fipe

AtéR$1.058,00Isento— Acimade1.058,01a2.115,0015,0%158,70 Acimade2.115,0027,5%423,08

p/ previdência privada e p/ os Fapi pagos pelos contribuintes

Cohab vai ceder prédio para posto da Polícia Militar

O presidente daCohab-SP, Ricardo Schumann, eo comandante do 33º Batalhão de Polícia Militar Metropolitana, tenentecoronel JoãoXavier, assinam hoje acordo de cessão de usodo Centro Comercial do Conjunto Habitacional Castelo Branco (Carapicuíba)para instalaçãoda unidade do Batalhão.

Oprédio, queabrigaráo batalhão, estava abandonado há vários anos, servindo de abrigo a marginais. Localizado naruaBaependi,Cohab V,eleficaao ladodeumaescola. Com essa parceria, a Cohab e aPolíciaMilitar atendem a uma antiga reivindicação dos moradores por mais segurançano conjunto de Carapicuíba.

As obras no predio já foram iniciadas e uma viatura policial faz ronda permanente pelo conjunto.(KF)

agenda

Terça Seminário – AFederação dasAssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial e os jornais

Diário do Comércio e Diário de São Paulo p r omovem o seminário O Brasilque nós queremos Das 8hàs 18h,no Parlatino do Memorialda América Latina.

Quinta

In tern aci ona is – Reunião do Conselho de Câmaras Internacionais de Comércio, coordenada pelo conselheiro Luiz Augusto deCamargo Ópice, com palestra do fundador e vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, Roberto Teixeira da Costa. Às 8h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/12º.

Associação comemora o Nove de Julho

O feriado de Nove de Julho nãoseráapenas maisumdia de folga comum, quando as pessoas ficam em casadescansando. A comemoração dos 70 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, promete recordar histórias, resgatarmemóriase distribuir prêmios. Parte dos festejos, promovidos pela Associação Comercial de São Paulo, começará já no dia 1º.

A solenidadedeabertura das comemoraçõesterá a participação dos palestrantes João deScantimburgo, membroda AcademiaBrasileira de Letras e diretor-responsável do Diário do Comércio , Og Pozzoli, conselheiroda AssociaçãoComercialdeSão Paulo,eos historiadores Hernani Donato e Paulo Bonfim. Além disso, aprofessora e coordenadora do Saber 2002 – Congresso de Escolas Particulares de São Paulo –Edimara de Lima contará um pouco dahistóriade suafamília que vivenciou de perto os acontecimentos da revolução de 1932.

Concurso – Na programação ainda estão incluídos desfiles, apresentação de orquestrase umconcurso deredação para alunos do ensino fundamental e médio da rede pública eprivada,queserão premiados pelo estilo e originalidade.

Ontem, na sede da Associação Comercial de São Paulo foi realizada mais uma reunião dacomissãoorganizadora do evento paradefinir os detalhes do concurso de redação para estudantes. Entre os trabalhos apresentados serão escolhidos dois 8ª série do Ensino Fundamental e seisda 1ª a3ª sériesdo Ensino Médio. As escolasdos alunos premiados receberão um diploma de honra ao mé-

rito. Osprofessores orientadores e osalunos vencedores do concursoirão receberdiploma eum prêmioa serdefinido. Apremiação será no dia 2 de outubro deste ano. "Achei fantásticaa idéiada Associaçãode comemorara datadeNove deJulho.Issoé manter ahistóriado Estado viva", disse Edimarade Lima que,pela primeiravez,participou de uma reunião junto à comissão organizadora dos festejos da Revolução de 32.

Exposição –No dia 1º também será inaugurada uma exposição com fotos, publicações de jornais e livros sobre a Revolução de32,na sede da Associação Comercial.A mostra seguedo dia 2 efica até o dia 12 no Espaço Cultural do Comércio & Imprensa, na Distrital Centro,narua Galvão Bueno, 83, Liberdade. "Temos a preocupação de resgataruma dashistórias que marcou São Paulo", disse Francisco Giannocaro, vicepresidente da Associação Comercial.

Dando continuidade à programação, no dia nove, o presidente da Associação Comercial,Alencar Burti, será condecorado com uma medalha, no Parque do Ibirapuera.

Ofício– O presidente Alencar Burti já tomou a iniciativa de enviar ao presidente da Câmara MunicipaldeSão Paulo,José EduardoMartins Cardozo, um ofício solicitando a volta donome do túnel Nove de Julho, no Centro. Mudado por um decreto municipal, otúnel agorase chama Doutor Daher Cutait.

A mudança do nome foi estabelecida pordecretoda prefeita Marta Suplicy e já provocou reclamações de vários setores da sociedade.

Kelly Ferreira

BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS

Ofício enviado à Câmara

Sr. Presidente,

AAssociação Comercial de São Paulo, atendendo a reivindicações, sente-se no dever cívicode consignara Vossa Excelência seuprotesto pelaalteraçãodo nomedoTúnel Novede Julho e pleitear que seja revogado o Decreto Municipal nº 41.535, de 20/12/2001. É histórico que a avenida começoua ser construída pelo prefeito FábioPrado em1933, concluída e inaugurada em 1938 na gestão do prefeito Prestes Maia,quando recebeuno nome Nove de Julho, seguindose o túnel da interligação que também passou a ser conhecido e chamado de Nove de Julho. Pertence ao conjunto urbanístico desenvolvido no coração da Capital, representado pela avenida Nove de Julho, que nasceno Centro,naconfluênciadaavenida23de Maio (evocativa do MMDC), homenagema importantedatacívica, a Revolução Constitucionalistade 1932,que estácomemo rando 70 anos. Ao receber o no-

me tornou-se um monumento histórico e não mera interligação de uma avenida. Este nome está arraigado natradição paulistana.

Assim batizado e tendo este nome consagrado desde a sua inauguração, hámais de 60 anos, representa uma justa homenagem ao Movimento Constitucionalista de 1932, promovido pelos paulistas contra o desrespeitoao princípio dalegalidade,e passouaconstruir um marco histórico da Cidade. Não podemos deixar que caia no esquecimento a denominação desta data, símbolo de um momento histórico de defesa dalegalidade,daconstitucionalidade.

AAssociação Comercial de São Paulo enaltece a homenageme reconhecimentodeSão Paulo ao ilustre médico Dr. Daher E. Cutait, que tanto honrou amedicinabrasileira, masconsidera injustoque,para homenageá-lo a Cidade precise renegar ummarco histórico deinegável valorpara todos que amam São Paulo.

O ilustríssimohomenageado, por sua atividade científica no exercício da medicina, internacionalmente reconhecida, merece todos encômios, respeito e ter seu nomefigurando emimportante logradouro da Capital. Ora, nesse pujante e dinâmica cidade de São Paulo outros novos lugares públicos irão se r inauguradose algum deverá, compulsoriamente, receber o nomedeDr.Daher E.Cutait, sem que venha a substituir o tradicional einstitucional nom e Novede Julhojá existente,sem que seja necessário cometer este desrespeito à nossa história. Reiterando pleito para qu e seja revogado o Decreto Municipal nº 41.535/2001, para, assim,restabelecer-se adenominação original Túnel Nov d e Julho ao tradicional logradouropúblico,monumento histórico, a signatária renova a VossaExcelência protestosde distinta consideração.

Alencar Burti presidente da Associação Comercial de São Paulo

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Nº do título de eleitor ✔ Data de nascimento

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Reunião realizada ontem na Associação Comercial acertou detalhes da comemoração de 70 anos

Mais seis milhões de flores clonadas

A ProClone, de Holambra, vai passar de uma produção de dois milhões de mudas de laboratório ao ano para oito milhões

A clonagem deflores fará uma pequena empresada cidade de Holambra, interior de SãoPaulo, triplicarde tamanhoainda nesteano.A ProClone, de propriedade da bióloga MoniqueSegeren, vai ampliar até o mês de agosto em três vezes as suas instalações, atualmente em 300 metros quadrados, para passar de uma produção anual dedoismilhões de mudas clonadas para oito milhões.

A ProClone trabalha no ramo hámais de13 anose foi umas primeirasempresas de pequeno porte a desenvolver plantas em laboratório.

Diferentedasflores de plantioconvencional, aProClone usaa micropropagação invitropara aobtenção de mudas. Pedaços muito pequenosde umaplantaoriginal são usados como base para o desenvolvimento das novas flores. Os fragmentos são colocados em líquido com nutrientes, vitaminas e hormônios. Mantidos em temperatura ideal, se transformam em pequenas mudas ou clones prontos para o solo.

Plantas que saem de laboratório

A clonagem defloresé a cópia de plantasem laboratório. Uma pequena parte da flor, ondeestão ascélulas, é emergida num líquido com nutrientes, vitaminas e hormônios.As célulasse multiplicame podemsersubdivididas em qualquer quantidade, formando mudas idênticas à flor mãe. Um teste prévio detecta se há vírus.

Além deproporcionar um desenvolvimento precoce, no processo em laboratório a muda épurificada de doenças e devírus, o quea torna maisresistente. "Aflortem também beleza superior à original", explica Monique Segeren. O preço das mudas também chega adobrarem relação a plantas desenvolvidas de forma natural.

Vendas – Noanopassado, a ProClone obteve uma receitadeR$ 100 mil, com acomercialização de 20 tiposde flores. As mudas são vendidas para viveiros,que sãofornecedores das floriculturas.

Fazparte doplanode expansãodaProClone aampliação dos pontosde distribuição no Brasil. Atualmente, a empresa atende 25 produtores deflores nosestados deSão Paulo,Rio Grandedo Sule Bahia. "Queremosnos expandirpelo Nordeste,mas antesestamosfazendo um trabalhopara queaspessoas entendam melhor aclonagem", diz Monique.

Algumas flores são desenvolvidas com exclusividade pela ProClonepara viveiros. É o caso do copo-de-leite, da bromélia e dagérbera, culti-

vadas dentro doschamados projetos especiais.

Mutação – A ProClone começou emmarçotambém a trabalhar com mutaçãogenética deflores numprojeto conjuntocom RHAE (RecursosHumanosem Áreas Estratégicas) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Através da mutação genéticapodem ser encontradas novas cores, formatos e variedades para as flores. "O que fazemos é acelerar a mutação

genética dentro de uma mesma espécie, com técnicas de bombardeamento raio gama", explica a bióloga. Atualmente a empresa tem quatro funcionários, além de cincobolsistas queatuamna área de pesquisa. Mais seis laboratórios trabalhamde forma coligadacom aProClone no estado de São Paulo. Antes da ProClone, empre-

sas de grandeporte como a BioPlanta,daSouza Cruz,e Biomatrix, daMonsanto, fizeram tentativas na área, mas acabaram encerrando as atividades.AProClone nasceu em 1989, quandoa bióloga Monique comprou os equipamentos de uma empresa de Jundiaí,interior deSãoPaulo, queacabavadefecharas suas portas.

Nos primeiroscincoanos da empresa, eram desenvolvidas, em média, 500 mil mudas ao ano. A produção, que deve crescer aindamaisnos próximos meses, jáquadriplicou.A clonagemdeflores existe desde 1960, apesarde quepoucas empresasautilizam no Brasil.

Isaura Daniel

Cada brasileiro gasta US$ 7 com flores

Omunicípio paulista de Holambra,onde está localizada a ProClone, é atualmente um dosmaiores produtores de flores de corte e de vaso do Brasil. A cidade, a 110 quilômetros de São Paulo,promove anualmente a Expoflora, feira do setor de flores, que atraiem tornode230 milturistas. Neste ano, a Expoflora ocorrerá entre os dias 29 de agosto e 22 de setembro. O cultivo de floresfoiin-

troduzidono municípiopelos imigrantes holandeses, que formam grande parte dos habitantes de Holambra. O plantiotrouxe paraomunicípio otítulode Cidade das Flores

Aregiãopossui umadas maiores cooperativas do setor, a VeilingHolambra, que reúne o trabalho de um grupo de168 produtoresrurais. O trabalho dacooperativa colabora significativamente

Varig mais cara e Gol com novas rotas

A Varig seguiu as suas concorrentes e terá aumento de 8,13% nos preços das passagensdosvôosem território nacional a partir de hoje. Os motivos alegados são os maiores gastos com querosene deaviação e oreajuste de 7%concedido aosempregadosem 1ºdejunho.Oaumento atingetodos os vôos domésticos da Varig com exceção da ponte aérea Rio-São Paulo, que aumenta7,1% de R$ 139 para R$ 140. Nasexta-feira, aTAMreajustou suas tarifas domésticas em 8,21%,mas manteve inalteradoo valordaponte aérea Rio-São Paulo. Gol – Ao mesmo tempo em que TAM eVarig aumentam preços,aGol Transportes Aéreos inaugura quatro rotas. A companhia passa a operar entreSão Pauloe ascidadesde Goiânia(GO),Navegantes (litoral norte de SC), Maringá(noroeste do PR) e Manaus(AM). Oprimeiro vôode Goiâniasairá hoje,às 8h10min,com destinoaSão

SP Market quer deixar de ser ponta de estoque

OShopping SPMarketvai gastar cerca de R$ 16 milhões para se afastar de vez do estigma dos shoppings de lojas de fábricae pontas de estoque, conhecidos como outlets. O investimento é mais uma pedrasobreesse conceito, que motivou o lançamento de vários empreendimentos nosanos90, masháalguns anos é considerado esgotado. O SP Market, inaugurado em 1994 na zona sul de São Paulo foi umdos primeirosa identificar osproblemasde ser umshoppings maispopular, explicaa gerentede Marketing, Maria Eugênia Srur. "Começamos anosreposi-

cionarem 1997,com abusca de lojas de grife. No ano seguinte, abrimos cinemas da redeCinemark",contaa gerente, acrescentando que desde 1999 o volume de vendas aumentou 50%.

Até outubro, o Parque do Gugu será substituído pelo daXuxa, que entrará com R$8milhões paraasreformas necessárias.

O shopping investirá outros R$ 8 milhões, para acrescentar35novaslojas em 4,6 mil metrosquadrados. Aexpectativa, diz a gerente Maria Eugênia, é de que o movimento depúblico aumente em cerca de 20%. (AE)

Paulo. Oprimeirovôo de Congonhas em direção a Navegantes decola também amanhã, às 10h.

Na quinta-feira, a Gol inicia a rota de Maringá com um vôo ligando Curitibae São Paulo. No dia 17, a companhiacomeçaa voar de Manaus. Com isso, ela passa a atender 20 cidades brasileiras, com 150 vôos diários.

O vice-presidente de marketingdaGol, Tarcísio Gargioni, afirmou que a empresa manterá a prática de oferecer

descontos de 17% para quem comprar os bilhetes pelaInternet. A tarifade Goiânia a SãoPauloserá apartir de R$ 161 (só ida).

Gargioni afirmou queos números daaviaçãodo mês demaiodeverãoser ainda melhores para a Gol do que os de abril, quando a companhia ultrapassou aVasp, tornando-se a terceira principal empresa aéreano transporte doméstico depassageiros, com 11,97% de participação de mercado. (Agências)

Táxi Aéreo da TAM tem mais vôos com eleições

A Táxi Aéreo Marília, empresa do grupoTAM voltada para a aviaçãoexecutiva, espera um crescimento de 10% nofaturamento esteano,para mais de R$ 50 milhões.

De acordo com o presidente da empresa,Rui Thomaz de Aquino, o aumento no faturamento será motivado principalmente pelas eleições, quedeverão incrementar o número de vôos da companhia entre 30% e40%. A empresa já fechou contrato com oPartido dosTrabalhadores para realizar serviços neste período. De acordo com o presidente, o grande nicho de merca-

do a ser explorado no País, no entanto, é o abastecimento de linhasregionais. "OBrasil possui 2,2mil aeroportos e apenas100destes têmaviação comercial", disse. Anac – SegundoAquino, a empresa aguarda a implementação daAgência Nacional de Aviação Civil (Anac), que substituirá o Departamento de Aviação Civil (DAC). A agência poderá definir as diretrizes de exploração para as ligações regionais dando maior flexibilidade às empresas. Acompanhia inaugurou ontem um hangar em Belo Horizonte, que consumiu R$ 1,5 milhão. (AE)

no desempenho do estado de São Paulo no setor. Os paulistas respondem por 60% a 70% da produção nacional.

Opresidente doInstituto Brasileiro deFloricultura (Ibraflor), Sérgio Nogueira Júnior, lembra, porém, que o cultivo de flores vem ganhando força em outras regiões do País."Hojesão dozeospólos produtores noBrasil",diz Nogueira. Omercado nacional movimenta US$ 2 bilhões

ao ano e temum consumo per capital anual de US$ 7. As exportações ainda são baixas, em média US$ 14 milhões anuais, mas superam as importações, atualmenteem US$ 6 milhões. As vendas brasileiras noExterior representam menos de 1% do mercado mundial de flores, mas o setorespera crescer."Pretendemoster2%do mercado mundialaté 2004",diz opresidente do Ibraflor. (ID)

DAC não deve cassar licença da Transbrasil

ATransbrasil completou ontem seis meses de paralisação. Nesta data, o Departamento de Aviação Civil (DAC)passaa ter,porlei,o direito deretirar aconcessão da companhia aérea. A assessoria do DAC diz que o órgão não irá cassar alicença.Segundo o DAC,a cassação da licençanãoé automáticae dependerá da vontade do governo federal, quepode dar mais tempo à companhia. Recentemente, o sócio da Transbrasil Antonio Celso Ciprianie os herdeirosdo fundador, o falecido Omar Fontana, transferiram o controle da companhiapara a

Fundação Transbrasil, que reúne os funcionários. A Fundaçãoestudaformas de colocartrês aviões quitados em operação,parapagar 1.200 empregados. Analistasdo setoracreditam que as chances de a Transbrasil voltara voarsão mínimas. Oseu espaçono mercado foi ocupado, principalmentepelaGol. Deacordo comum dos principais executivos da aviação nacional,o governonão deverá cassara licençadaTransbrasil."Ela deverámorrerlentamente", diz. A empresa precisa de mais de R$ 1 bilhão para retomar operações. (AE)

Schering vende parte da Aventis para Bayer

A Schering AG anunciou a conclusão da vendados 24% de participaçãoque tinhana AventisCropScience de Lyon, de defensivos, ao Bayer Group de Leverkusenpor US$ 1,407 bilhão.

O anúncio se segue ao esclarecimento geral davenda pela Schering e Aventis à Bayer pelaComissãoEuropéiae pelaComissãoFederal de Comérciodos EUA, que estavasujeitaa condições.

"Essatransação éumpasso importante na nossa estratégia de concentrar em pesquisas nocampo farmacêutico", disse o executivo-chefe da Schering, Hubertus Erlen. "Osrecursosda transação estãosendo usadospara aquisiçõesestratégicas epara as oportunidades internas de crescimento", afirmou o executivo. AScheringdecidiu vender sua participação na Aventis em outubro. (AE)

As flores clonadas apresentam mais beleza e resistência em relação às cultivadas dentro do método convencional
Mudas são desenvolvidas nos laboratórios da ProClone, em Holambra
Fotos: Divulgação

Consumidor leva em conta ação social

Pesquisa apontou que entre 1.002 pessoas, 14% já deixaram de comprar em empresas sem responsabilidade social

Os consumidores brasileirosestão maisatentos às ações de responsabilidade social nas empresas,de acordo com umapesquisarealizada pelo Instituto Ethos com 1.002 pessoas de 11 regiões metropolitanas do País.

O levantamento apontou que, na prática,14% dos entrevistados deixaram de comprar produtos de empresas não consideradas responsáveissocialmente e 16% afirmaram ter prestigiado alguma marca com iniciativas positivas na comunidade. Dentreas açõessociaisque maischamam aatenção dos

consumidores está a colaboração com escolas, postos de saúdeeONGs, com44%dos votos. Em seguida está a contratação de funcionários com deficiência física, lembrada por 42% dosentrevistados.

"A gestão da r es po ns ab il id ade social já é uma estratégia nos negócios pois atendea expectativadeuma parcela significativa de consumidores", afirma o presidente do Instituto Ethos, Oded Grajew. Para ele, a per-

cepção dosconsumidorese dasempresas está mudando ano a ano."Hoje as empresas sabem da necessidade de transformaro meio em que vivem", diz.

A propaganda enganosa inibe as compras de 43% dos entrevistados na pesquisa do Instituto Ethos

General Motors estuda aquisição da Fiat Auto

John Devine, diretor financeiro da General Motors, está discutindo uma estratégia com bancos norte-americanos para adquirir os 80% restantesda FiatAuto,unidade da montadora italiana Fiat SpA, o mais rápido possível.

Após adquirir 20% da Fiat Auto em 2000 por US$ 2,4 bilhões, a GM comprometeuse s comprar os 80% restantes caso a Fiat optasse pela venda.

A GM tem planos de incorporar a Fiat Auto às suas operações naEuropa, comopor exemplo,a suasubsidiária alemãAdam Opel,quepassa por dificuldades financeiras.

A Fiat poderá forçar a GM a comprarorestante da Fiat

A uto exercendoumaopção de venda que vigora em janei-

rode2004, porém,fontesda GM afirmam que a companhia pretende negociar agora, antes que a crise na Fiat fique pior.

A combinação das operações da GM na Europa com a Fiat "parece interessante no papel", disse John Casesa, analista da MerrillLynch em Nova York.Ele acrescentou, porém, que a GM enfrentaria uma longa e dificultosa tarefa deintegrara Fiat emsuafabricação, desenvolvimento do produto e posicionamento de marca.

RickWagoner,CEO da GM, disse na semana passada quea empresanãoestáem negociação comaFiat,mas fontes afirmam justamente ao contrário. (AE)

Acesso aos sites de automóveis cresce 75%

O uso da Internet como ferramenta para pesquisa em negócios de comprae venda de veículos temaumentado significativamenteno País. Nosprimeirosquatro meses do ano, o número de usuários dos sites automotivoscresceu 75%, segundolevantamento do Ibope eRatings.

O total de visitantes passou de 383,1mil emjaneiro para 669 mil internautas domiciliares emabril, oequivalente a 9,38% do total de internautas ativos brasileiros.Emrelação a abril de 2001, o número deusuários cresceu150% e, na comparação com março deste ano, aumentou 11%.

O site mais acessado dos internautas que visitaram páginas ligadas ao setor automotivo foiowww.webmotors.com.br, com um total de 383 milvisitantes. Entreas montadoras,o sitedamarca deautomóveis Chevrolet (www.chevrolet.com.br), foi o mais visitado,com 134 mil usuários únicos.

A página da Fiat obteve o segundo lugarentre asmontadoras, com 72 mil usuários únicos.Dos internautasque visitaramsites automotivos, 548 mil usuários únicos procuraram por sites independentes comoWebmotors, Carsale e MSN Auto. (AE)

Fabricantes nacionais lideram mercado de

Nada de multinacionais na liderança do mercadobrasileiro de computadores pessoais(PCs). Sãoasfabricantes nacionais Metrone Itautec que disputam unidade a unidade o topo do ranking de vendas de computadores de mesa e notebooks no País. A briga, entretanto, não pára por aí: em 30 dias, as duas prometem iniciara comercialização deseus computadoresdemão.Por enquanto,a norte-americana Palm é líder na área, com 76% do mercado de handhelds.

Estím ulo –A veiculação de propaganda enganosa inibea aquisição de produtos, segundo 43% dosentrevistados.

Casos dedanosfísicosou morais aos trabalhadores das empresas marcam negativamente39% dosouvidos a ponto defazê-los desistirdas

marcas. Apesquisatambém investigou oimpacto dedenúncias de corrupção eenvolvimento de empresas com o pagamento de propinas, nas decisões de compra. Do total entrevistado, 80% garantiram que não comprariamprodutosde empresas com a imagem atrelada a esse tipode problema.Já noquesito mão-de-obra infantil, os consumidores foram um poucomais flexíveis.Apenas 68% deixariam de adquirir os produtos de empresas envolvidas com tal prática.

Apenas23% disseramnão comprar produtos de empresas que sonegam impostos e 11% não levam em conta subornos de agentes públicos. Social –A expectativados consumidores emrelação ao papel que as empresas devem desempenhar na sociedade também foi auditada.

Cerca de 34% dos entrevistados respondeu quea função da empresa é a geração de lucros, pagamento de impostos e cumprimento da legislação. E 39%reforçou o papel social das empresas, como fonte geradora de empregos e de formação de cidadãos. Dentreas açõessociaisque as empresaspodem desempenhar,29%lembrou dos programas dealfabetização, 24% dos cursos de aprendizagempara jovense 22%votosdas campanhasinstitucionais regionalizadas.

Mostra de franquias começa amanhã

A11ªedição daABFFranchising Expo 2002 começa amanhã em São Paulo, no ITM Expo, com expectativa de crescimento de público. O evento deve atrair 20 mil visitantes, 20% superior ao de 2001. Todoo setor conta, atualmente, com 50 mil unidades franqueadas no País. Elas foramresponsáveispor um faturamento de R$ 25 bilhõesnoano passado,cifra 7% maior que em 2000. Serão 150 franqueadores expondo suas marcas na ABF Franchising apossíveis franqueados.Alémdisso, haverá um ciclode palestraspara orientar os novatos a escolher uma boa opçãode franquia, de acordocomsuas características pessoais e possibilidades financeiras. Adiretora executivada ABF, Anette Trompeter, explicaqueo sistema de franchisingestá seconsolidando como umaboa opçãode expansão econômica.Segundo ela, o empreendimento é alvo do interesse de diversos tipos de empreendedores. "Houve afase dosexecutivos eadas pessoasque buscavamriscos pequenos em umnovoempreendimento. Agora, o setor está passando por um processo deprofissionalização porquediversas empresasviram no franchising um meio de expansão dosnegócios. E,ao mesmo tempo, o enorme contingente de desempregados buscarameste meiopara se inserir no mercado de trabalho", diz.

Segundo Anette Trompeter, o único segmento que teve desempenho negativo no ano passado, em franquias, foi odeturismo ehotelaria devido aos atentatos terroristas nos EUA,que provoca-

PCs

Oimpulsoaos fabricantes nacionais foi dado pela Compaq.Líderatéametade de 2001, aCompaqperdeuo posto para a Metron e deixou partedesua participação no mercado para as brasileiras. De acordo com o gerenteexecutivode PCs eportáteis da Itautec,Alexandre Fortes, a fase de transição daCompaq, na fusão, abriu o mercado para asnacionais. A Itautec e a Metron vão lançar dois modelos dos portáteis de mão, voltadosparavarejoe mercado corporativo. (AE)

ram retração nas viagens para o exterior.

D iv er si fi ca çã o – Ostipos defranquias mais procurados continuam sendoos de alimentação, esporte, saúde e beleza.Entreos setoresque participarão da mostra estão osde decoração,utilidadese construção, educação etreinamento,esporte, saúde,beleza, limpeza e conservação, calçados e vestuário.

A feira terá uma área 12 mil metros quadrados. Na última edição a área foi de 9 mil metros quadrados. E entre os expositores, muitos estão voltando a participardo evento depois deuma ausência de dois ou trêsanos. "Tivemos que expandir o espaço para abrigar todos os participantes", diz Antônio Bianco, diretorsuperintendente da Guazzelli Messe Frankfurt, empresa que organizaa exposiçãojuntamente com a ABF.

Jin Jin quer parceiros em acessórios

Arede defast foodchinesa JinJin pretendelançarna ABF Franchising Expo 2002 uma franquia de acessórios femininos batizada Morama. A rede já possui duas lojas do ramo em São Paulo e uma em Campinas e pretende adotar o sistema de franquias que teve sucesso no ramo de alimentação,deacordo como diretordemarketing dacadeia, Eduardo Morita. Hádez anos nomercado, com 28unidades, 25delas franqueadas e três próprias, a redeJinJin registra faturamento mensal médio de R$ 1 milhão. "O grupo já trabalha-

va com acessórios femininos, mas o negócio era uma parceria com outros empresários. Nossaexpectativa édeconquistar40 franqueadosatéo final do ano", diz Morita.

Casual dining – Dentro da rede de comida chinesa também hánovidades. Aempresa estáoferecendo na feira um novo tipo de franquia: casualdining. Ofranqueado poderáatuarcomo restaurante e, ao mesmo tempo, utilizaro sistema delivery. Um candidatoa franqueado da rede Jin Jin deve desembolsar de R$ 80mil a R$ 120 mil, sem contar o ponto.

A rede de agências de viagem Flytour também tem nova modalidade de franquia. O diretor da divisão de franchising,CarlosPanini, explica que o objetivo é atender o público de menor poder aquisitivoemUnidades Remotas de até 20 metros quadrados, em cidades com até 200 mil habitantes.

Serão oferecidosos mesmosserviços dasagências eo candidato afranqueado pagará R$ 25 mil pela loja e R$ 8 mil pela taxa de franquia. Todosos franqueadosterãodireito aotreinamento daAcademia Flytour. (PC)

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Força-tarefa investiga Máfia dos Fiscais

Grupo tentará apurar a movimentação financeira de servidores municipais acusados de receber propina de camelôs

A Força-Tarefa Permanente e Integrada, organizada com o objetivo de combater a corrupçãonoâmbito municipal, fez ontem a sua primeirareunião.Apesar de,após duas horas de reunião, o grupo ter decidido divulgar as medidas práticasa seremtomadas apenas na sexta-feira próxima,foiinformada a possibilidade de criaçãode um banco de inteligência que auxilie na fiscalização do comércio de produtos ilegais e na apuraçãodedenúncias contra servidores, alguns acusadosde receber propina para liberar o trabalho dos ambulantes.

Uma das idéias que deve ser adotada é ocruzamentode informações da Receita Federal com ocadastro de servidores que são acusados de corrupção. O grupo de trabalho pedirá àReceitainformaçõessobre amovimentação financeira dos acusados e também olavantamentode bens. Aapuração poderá ser feita a partir da CPMF. Segundoestimativas da Prefeitura, 160 servidores ligados à fiscalização foram indiciados, respondem a inquéritoadministrativo ou são réus de processos civis. Ontem, após a reunião de trabalho, o ouvidordo Municí-

pio, Benedito Mariano, coordenador do grupo, reiterou a posiçãoda Prefeitura, já divulgada anteriormente, de que os funcionários acusados ligados àfiscalização serão afastados desuas funções até o final da semana. Eles deverão sersubstituídospor agentes vistores aprovados em concurso. "Trata-se de uma ação preventiva. Elesvão continuar trabalhando, masnão nafiscalização", disse. Na sextafeira, deacordo como ouvidorBenedito Mariano,serão determinadas ações de curto, médioelongo prazoqueserão adotadas.

Decreto – Apesar de os participantes daforça-tarefa terem decidido adiar o anúncio das medidas, algumas definições já foram tomadas. Umdecreto publicadoontem no DiárioOficial do Município estabeleceque quatro regiões terãoprioridadeno trabalho da força-tarefa. A áreadaSé, noCentrodaCapital;Santo Amaro,na zona Sul; Lapa e Pinheiros, na zona Oeste.Asregiões escolhidas são as que concentram o maior número de camelôs. Sem entrar emdetalhes, o ouvidor Benedito Mariano disse ainda que o grupo deverá propor mudançaslegisla-

Mudança de lei ajudará revitalização

A Prefeitura quer criar instrumentosque facilitema ocupação de imóveis no Centro para cumprir o projeto de revitalização da região. A proposta de incentivar os trabalhadoresdoCentro, ou moradores de outros bairros, a fixar residência no local poderiaser aceleradacom arevisão do Código de Obras para Edificação ou ainda a flexibilização dasexigências para reforma ou recuperação de imóveis desocupados. "Hácerca de40 milunidades vazias na região central quepoderiam ser reabilita-

NOTAS

Balão coloca fogo no Pico do Jaraguá

Os bombeiros conseguiramcontrolar, no início da tarde de ontem, um incêndio provocado pela queda de um balão no Picodo Jaraguá, na zona Norte de São Paulo. Seis carros do Corpo de Bombeirosestiveramno localcombatendo o fogo. O incêndio começou por volta das 8h30, provavelmente. Ohelicóptero Águia daPM sobrevoou a área enão encontrououtros focos de fogo. (SM)

das", diz o secretário da Habitação, Paulo Teixeira. A revisão dalegislação podeacelerar a liberação de prédios paramoradia, principalmente da população de baixa renda, o grande foco do projeto. Teixeira participou hoje do seminário O Estatuto da Cidadee aHabitaçãonaÁrea CentraldeSãoPaulo, que contou com a presença de representantes da Caixa Econômica Federal, do Sindicato da Habitação (Sinduscon) e da Secretaria da Habitação. O desafio do programa é beneficiar apopulaçãoque

Na zona Sul, a 31ª chacina do ano

Um homem eduas mulheres foram mortos atirosno início da madrugada de ontem,no CapãoRedondo,zona Sul,na 31ªchacina doano na Grande São Paulo. O crime ocorreu porvolta da0h10 na ruaHenrique SanMidlin.As vítimas, sem documentos, foramatingidas portiros nacabeça. A polícia trabalha com a hipótese de vingança. O crime foi registrado no 47º DP do Capão Redondo. (AE)

ganha até trêssalários mínimose quemora emcortiços da região. De acordo com levantamento da CDHU, a maioriadosmoradores desses espaços tem esse perfil. Subsídio –Uma daspossibilidades levantadas durante oseminárioé subsidiar as prestações na faixados imóveis até R$28 mil, que estão sendocomercializados por meioda CEF. Um instrumento poderiaser oPrograma de Subsídio da Habitação (PSH),aprovado recentemente pelo governo federal. A CEF temparticipado do

Dinamite escondida em pedras da Bienal Policiais doGrupo de AçõesTáticas Especiais(Gate) da PM detonaram, no começo da tarde de ontem, uma bananade dinamite,achada num carregamento de pedras ornamentaisque seriaentregueno prédio daBienal, no Ibirapuera. Por volta do meio-dia o dinamite foi localizadonas pedrasprovenientes do Norte do País. Policiais detonaram o explosivo após isolar o local. (AE)

projeto da Prefeitura por meiodo programadearrendamento residencial (PAR), que garante avendaem15 anos de imóveis no valorde até R$ 28 mil para famílias que ganham entre quatro e seis salários mínimos.

A CEF já trabalha com quatro empreendimentos neste perfil. Em parceriacom movimentos sociaisde moradia no Centro, o banco seleciona uma construtora que se responsabilize pela recuperação do imóvelque serávendido. O banco tem R$ 600 milhões para o PAR. (AE)

do Estado

tivas para agilizar o combate à corrupção. Caso sejanecessário, disse Mariano, o grupo poderá, inclusive, articular alterações mesmo que em âmbito estadual ou federal. Esse primeiroencontro da força-tarefa serviubasicamenteparaatroca deinformações entre os representantes dos órgãos que integram o grupo. São eles: Ouvidoria Geral do Município, Secretaria de Implementação de Subprefeituras, Ministério Público Estadual, Ministério PúblicoFederal, Secretaria Estadual da Segurança Pública e secretaria Estadual da Fazenda. A próxima reunião

acontece na sexta-feira. A criaçãodo grupode trabalho foi definida pela prefeita Marta Suplicy (PT) após as denúnciasde queachamada Máfia dos Fiscais permanece ematuaçãona cidade.Otrabalho do grupodeverá ser feitoemduas frentes.Aprimeira delas, tentará inibir o comércio de produtos ilegais, ou seja, contrabando, pirataria e roubo de cargas. Já a segunda, vaitrabalhar diretamente na corrupção cometidaporservidores públicos que trabalham no setor de fiscalização.

Viaturas – A região da BaixadaSantista recebeuontem 54 novas viaturas para a Polícia Militar e nove para a Civil. Além dosveículos,ogover-

nador Geraldo Alckmin implantou o Plano de Segurança nasEscolas, queenvolve ações policiais e mudanças na estrutura pedagógica. (SM)

Presos escapam de cadeia em Osasco durante jogo

Durante o jogo do Brasil contra aTurquia,ontem de manhã, 17 presos fugiram do Centro de Detenção Provisória(CDP) de Osasco, na Grande São Paulo. Os detentosescaparam porvoltadas 6h30. A PM chegou a informar quedoispresoshaviam sido mortos, mas,de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, foi confirmadaapenasa mortede um e a recapturação de três.

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Os detentos, que fugiram por um túnel, entraram em um ônibusurbano. Umdos presosteria sido morto por um policial à paisana. Os outros, fugiram a pé. A saída do presídio foi acobertadapor um grupo de homens que atiravam contra os policiais das muralhas. O CDP de Osasco tem 1.073 presos, mas capacidadepara768. Onúmerode fugitivos não havia sido divulgado até o final da tarde.

do Brasil

Itaquaquecetuba – Um a rebelião na Cadeia Pública de Itaquaquecetuba, ontem, também provocou a morte deum detento.Conforme a Secretaria deSegurança Pública, o motim começou após uma briga entredois detentos. O preso morto,que até a noite de ontem não havia sidoidentificado, foiqueimadopelorival. Otumultocomeçou foicontroladopor volta das 13h. (KF)

Estradas federais têm 130 acidentes no feriado

A Polícia Rodoviária Federal divulgou ontem o resultado da Operação Corpus Christinas rodoviasfederais quecortamo Estadode São Paulo. A operação teve início a zero hora de quarta-feira (dia29),e terminouàmeianoite de domingo. Foram contabilizados 130 acidentes. Ao todo, 40 pessoas ficaram feridas e quatro morreram. Esse número mostra uma pequenaqueda nonúmero de vítimasfataisemrelação aos acidentes registradosno mesmoperíodo do anopassado. No feriado deCorpus Christi2001 foram registrados 138acidentes comseis pessoas mortas. Na RodoviaPresidente Dutra, que ligaSão Paulo ao Rio, foram registrados, conforme a NovaDutra, que administra a rodovia,115 acidentes, com 56 feridos e quatro mortos, sendo três por atropelamento. O balanço tambémfoi feito das 0h de quarta-feira à meia-noitede domingo. (KF)

Sandra Manfredini/AE
Divulgação/Governo

Para crescerem, companhias precisam ser mais competitivas

Jorge Luiz da Rocha Pereira

P ara conseguirem sobreviver no mercado, as empresas necessitamdesenvolv er diversos atributosde competitividade. O mais importante deles é o da evolução domodelo degestão donegócio, fator que determina a vida da companhia.

A empresa e todos os seus tripulantes – os proprietários, os funcionários, os fornecedores e os parceiros – são responsáveis por essas ações.

Se essas pessoas permanecerem estacionadas no caminhomercadológico, estarão sujeitas ao esmagamento provocado pela concorrência,oupior, podemestarsujeitas a humilhações ao longo da caminhada. Elas podem sofrer discriminações e ultraj es, porpartedomercado, sempreimplacávelem relação aosmais fracose doentes necessitados de cuidados. Um negócio nãoatualizado,paradono tempotemalguma virose, que pode tornar-serapidamente emuma epidemianas regiõescomerciais acomodadas na excelência da sua história. Cidades inteiras perderam suatradição da fabricação de um produto por não acompanharem mudanças.

Se algumaempresa entra no mercado oferecendonovos eatraentesprodutose agregadoaelesuma prestação de serviços evoluída em relação a atual situação,a efervescênciamercadológica irá causar,muito provavelmente, o desaparecimento dasempresas hibernadas. O tempopara a saída da inérciaserá,com certeza, fatal para as organizações.

sa, na vontadede aprender, devender edeobterolucro contínuo para o negócio. Se o balconista estivesse analisando asvendas daempresa, os últimos pedidos recebidos, asações daconcorrênciae ospróximosprodutos a serem disponibilizados pelos fornecedores ou como poderia melhorara qualidade do atendimento, com certeza, não tratariao consumidor com descaso.

Empresária monta loja com três franquias parceiras

O conhecimento mercadológico gerado ao longo do tempo é a base para a competitividade

Gestão – As gestõesda informação e do conhecimento mercadológico gerados ao longodo temposão asbases para acompetitividade empresarial. Essas duas atitudes obrigam os gestores do negócioa procurar pelo diferencial competitivoa todo instante. Dessaforma inicia-se na empresa um ciclo de causas econseqüências naorganização, adequandoosprocessos operacionais e, principalmente, alterando a relação com osclientes esuas necessidades atuaise futuras. É possível interagir as informações e análises da organização com todos os colaboradores. Quando se falaem modernizaçãoda gestão,osempresários sempre imaginam que terão de fazer inv e s t i me n t o s enormes em infor matiza ção, controles eautomação. Na realidade, os investimentosvãoexistir, sem dúvida, mas o simples vício de todos os tripulantes do negócio em escutar o cliente e ter a capacidade empresarial de transformar a sua necessidade oculta em oportunidade de novos negócios já será uma gigantesca evolução.

Mas como evitara morte por inanição comercial?

A resposta é clara. Evoluir sempre, a todoinstante, com a participação de todos os envolvidos no negócio. Funciónários,por exemplo, são muitoimportantes paraque essa mudança aconteça. Complicada, com algum custo, trabalhosa e algumas vezes impiedosa com o passado?Com certeza,tudo istoe muito mais, mas a evolução é necessária para a sobrevivência dequalquernegóciono mercado competitivo e em crescente profissionalismo. Imagine aquela empresa onde um balconista está utilizandoocomputador, atrás do balcão, jogando paciência,ede repenteentranaloja umconsumidor que certamente estará prejudicando que a jogadora consiga vencero jogo. Comovocê acha que esse cliente será atendido pela vendedora? Certamente como um inimigo que não permitiu que a funcionária terminasse o jogo.

Comocliente, quantas vezes vimosesta cena?Dezenas vezes. E como o consumidor do exemplo acima,não fomos atendidos de forma correta. Mas onde estáa evolução donegócionestecaso? No comprometimento de todos com o sucesso da empre-

Três empresas ocupando um mesmo espaço.Esse éo formato de negócio que a empresária Kênia Teixeira,de São Paulo,adotou paralevar mais clientesà loja.Uma livraria, uma vídeolocadora e umacafeteria dividem um único ambiente."Oconsumidor delivros,porexemplo, podealugar filmes,tomar café", diz Kênia. O projeto é pioneiro no País.

Segundo Kênia, no início, a idéia era montar uma loja que pudesse fornecer ao consumidor de fitas de vídeo outros produtos ligados a esse tipo de compra. "Colhemos alguns dados comos clientes e percebemos que uma livraria é opar perfeito parauma vídeolocadora. Opúblicoque compra livro, em geral, aluga filmes", afirma Kênia.

Para firmar as parcerias, a empresária paulista procuroufranqueadoras queacreditassem noformato daloja.

A rede de livraria Nobel, de SãoPaulo, ea empresa100%

Vídeoforam os primeirosa investir no formato do negócio. O terceiro parceiro, a Casa dePão deQueijo, foio último a integrar o grupo. Independência – A administraçãode cadanegócio funcionade forma independente. "Todasas empresas têm uma meta de faturamento para cumprir. Para dar certo, os três negóciostêmde ser e co n o mi c a me nte viável", afirma Kênia.

Segundo José Nivaldo Cordeiro, diretor de Operações da Nobel, em São Paulo, éimportanteque oempresário gerencie os caixas de cada negócio."Quandofor preciso acertar o passo de um empreendimento, ter o controle do faturamento decada empresaé aúnicaformade sanaro problema", afirma Cordeiro. A Nobel vai incentivar franqueados que tenham in-

Livraria Nobel, 100% Vídeo e Casa do Pão de Queijo dividem o mesmo espaço físico e os mesmos clientes

teresse em trabalhar com empresasformato doisou três em um. "Um negócio pode alavancar a venda do outro. Na experiência de Kênia, ficou provado que o cliente que entrana lojapara alugar uma fita pode sair de lá com livros", diz Cordeiro. Espaço físico–Para Kênia, amaior dificuldadedemontar a lojafoi criar um espaçoque não dividisse, de forma drástica, os três ambientes. "Não queríamosque oconsumidor tivesse a sensação deestar em três lojas diferentes", afirma Kênia. Asoluçãofoiintegrar, de forma organizada,as três franquias. Na loja da empresária,as estandesde livros, por exemplo, rodeiam as de fitasdevídeo. Acafeteriafica mais isolada por causa da cozinha, mas,dasmesas,o cliente consegue ver as prate-

leiras de vídeo e as de livros. Os caixas também foram feitosde forma integrada. O pagamento é realizado num único check out. "Pagar o café, depois a fita de vídeo desestimula o consumidor, por issocriamos umsistemaque permite ao cliente fazer o pagamento de tudonum único caixa", diz Kênia. Funcionários – Os funcionários da megastore também foram treinados de forma integrada.Oatendente davídeo locadora pode orientar o consumidor da livraria e vice-versa. "Todos os empregados passaram por treinamentosemtodas asfranquias", diz Kênia. Somente os profissionaisda cozinhadacafeteria nãoatendem as outras áreas, pelo menos no mesmo dia. "Eles trabalham por escala.Então, todomundoacaba atendendo nos três negócios. Todos falama mesma língua", afirma a empresária.

Loctite lança serviço de atendimento

A Henkel Loctite está implantandoum novo serviço deatendimento aocliente.O sistema faz partede um processo de reestrutuação da empresa. ALoctitequer dar aos consumidores um atendimento mais personalizado. O cliente que ligar vai falar direto com o responsável pela área que for o motivo do problema ou parao setor que quer dar sugestão. A empresa vai ter equipes responsáveis por determina-

das regiões doPaís, dividido em norte, sul e centro. As reclamações de São Paulo serão atendidas pelo centro. Segundo MarceloCardaci, gerente de Negóciosda DivisãoAutomotiva daHenkel Loctite, oserviçopersonalizado deve agilizaro atendimentoao consumidorda empresa. “Osistema vaipermitir o estreitamento na relaçãodocliente comaHenkel Loctite, pois será possível obter mais informaçõessobre suas necessidades”, afirma. As reclamações,sugestões dos consumidores, dados sobre faturamento da empresa, crédito e estoque serão direcionados automaticamente para o profissional encarregado. “Daremos um melhor suporte internoàequipede vendas, solucionando problemas e contatando diretamente nossos clientes, sem que haja a interferência dos vendedores. Em segundo plano, utilizaremos estes

cursos e seminários

Parcelamento – Quantas empresas rejeitam de seus cadastros os consumidores que compram à vista, inserindo em seuscontrolesapenas os quenecessitam doparcelamento dacompra. Essesempreendedores deixam escapar um elo de ouro da corrente do mercado. Elesperdem consumidores.

Existem,ainda, asempresas queutilizammultiplicadores mágicos para formar os preços de vendas a partir de custos mal elaborados. Em geral, essa adulteração resulta emvalores eresultadosconfusos e desatualizados.

A evolução da empresa depende do esforço contínuo de todos, mas principalmente da vontade de não ficar parado. Empreendedores, funcionários efornecedores têm deprocurar novoscaminhos de oportunidades, com qualidadee principalmentecom avontade desobreviverdignamente no mercado.

Paraserbem sucedido,o negócio tem de ter lucro e fluxo de caixa com o saldo positivo.E esses resultadossóse consegue quando o cliente é bem atendido na loja.

Jorge Luiz da Rocha Pereira é consultor especialista do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), de São Paulo, e-mail: jorgep@sebraesp.com.br

Hoje

Comocriar einovar– Ocursoédirecionado amicroe pequenosempresários eprofissionais quepretendem criarprodutose serviços na empresa.Duração:oitohoras,das14h30às19h. Apalestraacontece hoje (4). O curso será ministrado pelo professor Antonio Carlos, um executivo que teve oportunidade de aplicar seus conhecimentos sobre criatividade e inovação nas empresas para quais trabalhou, entre elas Kolynos e Avon Cosméticos. Local: Interative Flat, rua José Maria Lisboa, 555. Jardim Paulista. Preço: R$ 225. Para fazer a inscrição é preciso depositar o valor na conta-corrente 22.295-5, do Banco Itaú, agência 3744.Maisinformaçõespelotelefone(11)3061-1146ou peloe-mail: inscricoes@pensediferente.com.br.

contatos para gerarvendas e conquistar novos clientes”, afirmaAlexandre Rossito, supervisor do serviçode atendimento ao cliente. O vendedor teráum papel mais técnico,resultando no aperfeiçoamento do pósvenda. O novoserviço estará disponível ainda no primeiro semestre do ano. “Considero umagrande conquistaparaa Loctite poder atender cada vez melhor nossos clientes”, afirma Cardaci. (CM)

Administração competitiva – Ocurso é dirigido a microe pequenos empresário que querem administrar o empreendimento de forma competitiva.Duração: duashoras,das9h às11h.Ocurso acontecehoje(4). Local:SebraeSãoPaulo,rua Vergueiro,1.117,Liberdade.Asinscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Debêntures: análise, negociação e cálculo da rentabilidade – O curso é direcionadoaprofissionaisquequerem aprenderacalculararentabilidade das debêntures. Duração: nove horas, das 18h30 às 21h30. O curso começa hoje (4) e termina na quinta-feira (6). Local: Auditório da Adreview,rua Líbero Badaró, 471, 21ºandar. Preço: R$ 300 (associados) R$ 380 (não associados). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3241-0155.

Iniciando umpequeno grande negócio– Ocurso é direcionadoa futuros empreendedores.Duração: 30 horas, das8h30 às 14h30.O curso começa hoje (4) e termina na sexta-feira (7). Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro,1.117, Liberdade.Preço: R$150 (microe pequenosempresários)e R$270 (médiose grandes).Asinscrições devemser feitasaté hoje pelo telefone 0800-780202.

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Cláudia Marques

Comerciante também é consumidor

O vendedor deve ser solidário com a clientela que reclama contra produtos defeituosos adquiridos na sua loja

O lojista deve estar atento à legislação que defende os direitos do consumidor. Não só para cumprí-la. Também para evitar ser responsabilizado por problemas que não são de sua alçada, e perder clientela porfalta de jogo de cintura. Esta é umasituação comum, consequência dofato deque o comerciante exerce dois papéis: o de fornecedor e o de consumidor. Quando se pensa na definiçãodeconsumidor, logo se associa a palavra à imagem docliente pessoafísica. Esquece-se que consumidor também pode ser uma empresa, como um supermercado que revende produtos de um fabricante.

Como o cliente comum

não costuma distinguira diferença deresponsabilidades entre o fabricante e o lojista, é normal queele cobreda loja ressarcimento pelo prejuízo quetevecomoproduto defeituoso. Segundo o artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro,eo importador,respondem pela reparação dos danos causadospor defeitosdo produto. Os comerciantes estão fora da lista, mas isso não os livra da dor de cabeça causada por processos judiciais. Solidariedade– É nessas horas que se torna importante o lojista saber como proceder. "Perante o consumidor, tanto o lojista quanto o fabri-

cante sãoresponsáveispelo dano", diz o especialista em relações de consumo do escritório Stahl Advogados, CíceroBotelhodaCunha. "O lojista deve atender bem o reclamante,ouvir suaqueixae encaminhar o item defeituoso para conserto na assistência técnica do fabricante". Segundoa especialistaem direito do consumidor Eliane Fernandes Vieira, do escritório Fernandes Vieira Advogados, este é o momento de o lojistasealiar aocliente, apoiá-lo eorientá-lo naformulação deuma reclamação junto aofabricante,responsável de fato pelo problema. "É uma postura inteligente dos varejistas que não pos-

suem Serviçosde Atendimento ao Consumidor aliarse ao cliente lesado. É importante ser solidáriocomo cliente. Isso o deixa satisfeito. Cliente satisfeito é fiel", diz. A orientação do Procon é deque,feita a reclamação à assistênciatécnica dofabricante, eletem prazode trinta dias para providenciaro reparo. Casocontrário, éobrigação do fabricante: •devolver odinheiro integralmente ao cliente; • substituir o produto; •dar umdesconto nopreço,casoo clienteseinteresse em ficar com o produto. Segundo ElianeFernandes Vieira,seo lojistateveaimagem de seu negócio prejudi-

cada perante sua clientela, se, por exemplo, recebeu um lote de produtos defeituosos e os revendeu sem saber da situação, poderá mover uma ação por danos morais contra o fabricante.

Responsabilidade – Pe l o artigo 13 doCódigo de Defesa do Consumidor, o comerciante só será responsabilizado por defeito de produtos vendidos quando: •os produtos não tiverem identificação; •os produto estiverem mal identificados; • os produtos perecíveis não forem conservados adequadamente.

Catarina Anderáos

Como evitar ações por danos morais

No próximodia 14 de junho acontece em São Paulo um seminário para discutir as melhores técnicas de defesa para empresas-alvo deprocessos por danos morais, movidos por seus empregados. A reunião estásendo promovidapelo InternationalBusiness Comunication, IBC, uma empresade origem inglesaespecializadaem formação empresarial. A direção dos debates estará a cargo de Renata Siciliano Quartim Barbosa, sóciado escritório Tozzini, Freire, Teixeira e Silv a Advogadosespecializada no assunto.

O tema é quentíssimo. Na semana passada aComissão de Constituição, Justiça e Cidadania aprovouos parâmetrosparaa fixaçãodevalores em indenizações pordanos morais. Se o projeto for aprov adosem alterações no plenário da Câmara dos Deputados, as indenizações poderão variar, deacordo coma gravidade constatadapelojuiz, de R$ 20 mil a R$ 180 mil, ou mil vezes o salário mínimo.

Disparidades – Segundo o relator do projeto, senador Pedro Simon (PMDB_RS), "a partir daCarta Política de 1988,os juízese ostribunais passaram a receber um grandenúmerode açõeserecursos versandosobre indenizações pordanos morais.Tribunais diferentes passaram a impor indenizações sobre fatos semelhantes em valores díspares. Estamos transformando uma situação de total subjetivismonafixação de

valoresa umanova ordem, com certas regras definidas". Hoje, os processospor danosmorais sãomovidospor trabalhadores feridos no horário de serviço, por gente assaltada nas ruas dascidades, por artistas quenão gostam dasnotícias divulgadasaseu respeito eatépordonosde cães brigões. Empresas e pessoas comunsdevemficar atentas. Alguns casos recentes demonstramque asindenizações, semregulamentação, podem ser milionárias.

• A 3ª Vara Cível da Comarca de Barra do Garças (Mato Grosso) condenoua empresa paulista Bunge Fertilizantes a pagar indenização deR$18milhões pordanos morais. A ação foi impetrada porempresasque tiveram seus títulos protestados sem nunca ter feito nenhum tipo de negociaçãocom aBunge Fertilizantes.

•O jornal O Debate de Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, foi condenado a pagar indenização por danosmorais, no valor de 1.000 salários mínimos ao juizAntônio JoséMagdalena. Adecisão éda Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade.O valorpodechegar a R$ 400mil com juros e atualizações.

•A 2ª Câmara Cível do Tribunal de JustiçadoParaná, por unanimidade,condenou a Rede de Televisão OM a indenizar uma família por danos morais. A condenação foi gerada porque, numa notícia sobre violação de túmulos

“Confiança não

emLondrina, ojornalmostrou imagens do corpo de umapessoa dafamília. Ovalor foi fixado em R$ 135 mil.

•A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Alçada de Minas Gerais condenou a Fundação João Theodósio Araújo, mantenedora daAssociação dos Cegosem Juiz deFora, a indenizarumapsicóloga em 50 salários mínimos por danos morais.Motivo: opresidente da Fundação abriu umacartadirigida àex-funcionária e difamou-a entre pessoas ligadas a seumeio profissional, acusando-a de "desonesta" porque entrara na Justiça do Trabalho depois de ser demitida.

•A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou Paula Thomaze oex-atorglobal,Guilherme de Pádua, a indenizarem a autora Glória Perez e o atorRaulGazola. Cadaum dosréusdeve pagar500saláriosmínimos(R$ 100mil) pordanos morais sofridos pela mãe e pelo ex-marido da atriz Daniella Perez, assassinadapelo casal.O relatordo processofoi o desembargador Carlos Lavigne.

•ATerceira TurmadoSupremo TribunalFederal rejeitou recurso dos donos de uma cadela da raça pastor alemão, chamada Xuxa, contraa donadeumpoodle.O STJ determinou que eles paguem mais de R$60 mil por danosmorais emateriaisaos donos do poodle. Os cães brigaram quando passeavam no Parque do Ibirapuera.

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•A Brahma de Cuiabá e seu advogado, SérgioBermudes, terão quepagar umaindenização decerca de R$5,7 milhões por danosmorais a um juiz. O valor estipulado pela Justiça foi de 450 vezes o salário do magistrado.

•ARede RecorddeTelevisão foi condenada, em primeira instância, apagar R$ 1 milhão ao ex-juizda Vara da Infância e Juventude de Jundiaí, Luiz Beethoven Giffoni Ferreira. Adecisãoédojuiz Marco AntônioFleury Alvarenga, da 23ªVaraCível da Capital paulista.

•Ajuízado ConselhoRecursal dosJuizados Especiais Cíveis,Cristina TerezaGaulia,mandouo provedor de acesso à internet Terra indenizar uma consumidoraem três salários mínimos por danos morais. Isso porque o provedor cobrou mensalidade além do que fora contratado entre as partes.

Alguns dos temas que serão

abordados no seminário paulistamarcado paraapróximasemana são os seguintes: análise do artigo 118 da Lei8213/91 em relaçãoaos acidentes de trabalho e doenças profissionais,competência da Justiça do Trabalho para apreciar a questão do dano moral e os melhores procedimentose argumentosparaa inversão do ônus da prova. Além disso, o seminário mostrará a importância da interação entreosdepartamentos jurídicos e de recursos humanos eas demaisáreas daempresapara minimizaros riscos de ações indenizatórias.

Eliana G. Simonetti

ser viço

A inscrição no seminário do IBC custa R$ 1.495. Inclui lanche, almoço, estacionamento e documentação. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3017-6888.

A definição das responsabilidades

Passados dez anos da vigênciado Código deDefesa doConsumidor,há quase 4 millivros brasileirostratando da definição das responsabilidades por danos provocados por produtos ou serviços. O desembargador gaúcho Paulo de TarsoVieira Sanseverino, no entanto, encontrou umaforma original de abordar a questão. Reuniu os princípios da responsabilidade civil e os da defesa do consumidor num mesmo tacho e revelou que o código não serve apenas para defender o consumidor. Tambémserve paraproteger omercadoe a livre concorrência. O livro é Responsabilidade civil noCódigo doConsumidorea defesa do fornecedor , Suaatenção foi despertada para o tema depois deum processo no qual um hotel foi condenado aindenizar afamília de um hóspedeque morreu intoxicado por gás quevazou do aquecedor do chuveiro. "Nocaso,o vazamento foi consequência de falha na instalação. Mas comoo fabricantepoderiase eximir se tivesse sido processado?", questionou. História, costumese legislaçãocompõem o debate.(EGS)

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Estados Unidos podem

recorrer à OMC contra

pirataria de CD no Brasil

A embaixadorados Estados Unidos no Brasil, Donna Hrinak, admitiu ontem que o governoamericano poderá questionar o Brasilna OrganizaçãoMundial doComércio (OMC) por conta da piratariade CDs.Donnadisse que o governo dos Estados Unidosvem sofrendopressões desetoresprejudicados por essa pirataria etambém pelaindústria farmacêutica, quediscorda daleibrasileira de patentes. Ela lembrou que o país está num ano eleitoral e que certas pressões podem ser atendidas.

possibilidade de ogoverno americanoeliminar produtos deinteresse do Brasil de seu Sistema Geral de Preferências. Donna, entretanto, não quis ser mais específica sobre a atitude a ser adotada pelo governo americano. "Tambémtemoso direitodenos defender", limitou-se a dizer. Donnaobservou queosdois países devem decidir qual será o melhor caminho a seguir e que ambosdevem identificar temas que possam ser discutidos bilateralmente.

Embaixadora

A embaixadora lembrou que a indústria americana perde, por ano, cerca de US$ 700milhões porcontadapirataria praticada no mundo(não sóno Brasil). Ela disse que a lei brasileirade combateàpirataria "é admirável", mas que não há nenhum processo em cursoe queninguémfoidetido por esse crime.

americana lembra que os EUA estão em ano eleitoral e que o governo sofre "pressões"

A embaixadoralembrou, ainda, que o processo na OMC segue parâmetros judiciais, mas que esses mecanismos também estimulam a conciliação entre as partes. Pressão eleitoral – Segundo Donna, as medidas protecionistas adotadas pelos EUA refletem, em parte,as pressões domésticas exercidas em um ano eleitoral.

Em 2002, economia fraca garantiu saldo

Apesar de a balança comercialjáterac umulado, neste ano, um saldo positivo de US$1,932bilhão –omelhor resultado para o período desde 1995 –, os dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que osuperávit tem sido alcançado,até agora, graçasao fracodesempenho da economia. De janeiro a maio deste ano, as importações de produtosestão 21,4% abaixo do volume registrado nomesmoperíodo de 2001. Nocaso das exportações, a queda é de 12,2%.

Nestescinco primeiros meses doano foramimportadosprodutos novalor de US$19,041 bilhões, ante US$ 24,239bilhõesnoperíodo janeiro-maio de 2001. Pelo ladodas exportações, foi vendido ao Exteriorum total de US$20,973 bilhões até agora, ante os US$ 23,885 bilhões registrados no ano passado. Os dados referentes ao acumulado em 12 meses também reforçama análisede que os saldos positivos da balança têmsido apuradosgraças a uma forte retração na importação de produtos.

De junho de 2001 a maio de 2002 foram importados um total de US$50,381 bilhões em produtos ante US$ 59,312 bilhões noperíodo dejunho de 2000 amaio de 2001. A queda é de 15,1%.

No casodasexportações, no acumuladonosúltimos 12 meses terminados em maioforam vendidos US$ 55,311 bilhões em produtos brasileiros no Exterior, anteUS$ 57,679 bilhõesno acumulado em 12meses terminados em maio de 2001. A queda, neste caso, é de 4,1%. M et a – De junhodoano passado amaio desteano, a

balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 4,930 bilhões. Esse saldo é omaior registradodesde 1995, para períodos de 12 meses.

A expectativa do governo é de fechar o ano com um saldo deUS$ 5bilhões.Ontem,a secretária de Comércio Exteriordo MinistériodoDesenvolvimento, Lytha Spíndola, confirmou a previsão. Segundo ela,o saldo deve ser beneficiado, principalmente, pelas exportações de produtos agrícolas, que devem se concentrarno segundo semestre. (AE)

Vendas de aço caem com protecionismo

As exportações de produtossiderúrgicos sentiram em maio, pelaprimeira vez, o efeito das medidas protecionistas aplicadas pelos Estados Unidos e pela União Européia.

No mês passado, fontes do Itamaratyjá semostravam preocupadascoma possibilidade de osEUA recorrerem à OMC em sinal de reação contra a disposição do governo brasileiro de questionar, na mesma organização,os subsídiosdos EUAa seusprodutores desoja. Asmesmas fontes também se preocupam com a

Aembaixadora mencionou, especificamente, a aprovação da "Farm Bill", que prevê a concessão de US$ 410 bilhõesaos produtoresagrícolas americanos nos próximos dezanos."Issoéo resultado de pressões domésticase, assim como o Brasil, também estamos em um ano eleitoral. Trata-se de pressão política que temos de atender". (AE)

As exportações brasileiras de semimanufaturados de ferroe açocaíram 48,2%em maio deste ano frente ao mesmoperíodo de 2001.Na comparação comabril,a queda é de 52,1%.

As vendas de laminados planos tambémtiveram uma queda de 19,1% na comparação com maio de 2001, apesar do aumento de 9,8% na com-

paração com abril deste ano. Segundo a secretária de Comércio Exterior do Ministério doDesenvolvimento,LythaSpíndola,a queda reflete osefeitos das medidas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos e União Européia paraa importaçãodeprodutos siderúrgicos. A secretária ressaltou ainda que, além das vendas emvolume menor, ocorreu em maio uma queda depreçosde 10%dossemimanufaturadosde ferro e aço ede 15%dos laminados planos.

Desde oanúnciodas bar-

reiras, foi aprimeira vez que os números da balança comercial brasileira registraram uma queda tão expressiva nas vendas de aço.

Japão –No Japão,aretração das vendas para os EUA foi compensada por negócios com outros países asiáticos.

Segundo informou ontem a Federação deFerro eAço do Japão, as exportações de aço do Japão totalizaram 2,79 milhões detoneladas métricas emabril, uma altade 25,5%emcomparação com mesmo período de 2001. De acordo com a entidade, a forte demanda naÁsia suplan-

tou as fracas vendas nos EstadosUnidos, aumentando as exportações pelo décimo mês consecutivo.

As vendaspara osEUA, no entanto, diminuíram 26,9% em relaçãoao anoanterior. Foio segundomêsconsecutivo de queda, desde que o governo americanoimpôs atarifa de30% sobreo açoimportado em março.

As exportações paraa China cresceram 66,6% ante 2001,enquanto asexportações para a Coréia do Sul obtiveram ganhos de 42,4%. As exportações para Taiwan recuaram 3,1%. (AE)

Dólar vai a R$ 2,597, o risco Brasil sobe mais de 6% e

Bovespa cai 0,46%

Foimaisumdiade forte instabilidade e grande pressão no mercado financeiro. O dólar subiu 2,41% no dia, cotado aR$2,597paravenda, no mais alto nível em sete meses. A Bovespa, com baixo nív el financeiro, fechou em quedade0,46%. Entreasrazões para o nervosismo constam atensãoentreoBanco

Central e o mercado, as preocupações como comportamento da dívida brasileira e a revisão da agência Moody´s sobreo riscoBrasil depositivo para estável.

NoExterior,o risco-país medido pelo J.P. Morgan ultrapassou a marca dos 1.080 pontos, enquanto o C-Bond era negociado com perdade 3,21%sobreavéspera. Influenciou os negócios,

BC diz que agiu para proteger o pequeno investidor

O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, afirmou ontem que a antecipação dasmudanças nasregras de atualização dos valores dos títulos nos fundos de rendafixafoi feitaparaproteger o pequeno investidor – isso "porque ogrande ia sacare o pequeno ia perder".

Para Fraga, oque causou a redução do valordascotas não foi a decisão de antecipar asmudanças, masaredução do valor dos títulos públicos nascarteiras. O presidente doBCavalia queasperdas são "transitórias". Página 6

ainda,a preocupaçãogerada pelamudança nacontabilização dostítulos públicosna carteira dos fundosde investimento, além das preocupações com relação às eleições presidenciais. Página 7

Um cenário nebuloso

A Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionaise da Globalização Econômica (Sobeet) estima crescimento de 2,3% doPIB neste ano. A entidade reviu parabaixo ocomportamento das exportações e a previsão éfecharoanocomum saldo comercial deUS$ 3,6 bilhões. A previsão menor deve-se à desvalorização das moedaslatinas easiáticas,à retomada parcialda economia dos EUA eà queda nas vendas para a Argentina. Joel S. Guimarães escreve na página 12

"Sem crescimento econômico, não há desenvolvimento social"

Lideranças empresariais e políticas que compareceram ao seminário "O Brasil que nós queremos", realizado ontem no Memorial da América Latina, destacaram a necessidadedo crescimentodaeconomiae ocomprometimento do próximo governo com as aspiraçõesda população comofundamentais parao futuro do País. "Sem crescimentoeconômico não há desenvolvimento social", disse Alencar Burti, presidenteda Federação das AssociaçõesComerciais do Estado deSão Pauloe daAssociação Comercial de São Paulo,organizadoras do evento juntamente com o Diário do Comércio e Diário de São Paulo. Segundo Burti, o seminário foi a maneira encontrada para conscientizar a sociedade dos problemas que angustiamo Brasiletorná-la responsávelpeloresgate da assimetriasocial,da econo-

mia e da cultura, para recuperar nossa auto-estima.

O presidente da Assembléia Legislativa, Walter Feldman, ressaltou que é precisoprimeiroidentificar os

avanços dos últimos anos para depoisimplementar as mudançasque precisamser feitas."O Brasil quequeremos é democrático, coletivo e tem alma feminina, compro-

População quer saúde e emprego

Melhorias no sistema público desaúdee geraçãode emprego são as principais reivindicações dos moradores dasregiões Sul e Sudeste ao próximo presidente. A conclusão fazparte da pesquisa"O Brasilque nósqueremos", feita peloinstituto Vox Populi e apresentada ontem emseminário. Paramelhorar osistemade saúde, cerca de40% dosentrevista-

dos disseram ser preciso contratar mais médicos e enfermeiros. Para incentivar a criação de emprego, os entrevistados defendem o apoio às pequenas empresas.

As outras prioridades são o combateà violência, mais educaçãoe habitação.OSudeste deu maisdestaqueaos investimentos em segurança e o Sul elegeu a educação como ponto principal. Página 3

Do luxo oriental às soluções práticas

Influência oriental, profusão decores, contraste entre o moderno e o antigo são algumas possibilidades dedecoração oferecidas pela Casa Cor 2002. Quem quer renovar os ambientes da casa ou montar uma residência encontra ali as maisvariadas opções de custo e tamanho. Soluções sofisticadase inteligentes foramcriadas para osreduzidos apartamentos modernos, ou para quem vivesozinho.É ocasodoespaço criado por Luciana Teperman, com equipamentos embutidos. A influência marroquina pode ser observadaemvários trabalhos,eo vermelho é a corque mais se destaca. ACasa Cor2002 vai até dia 9 de julho. Página 11 Estúdio

Empregado sem experiência pode ter suas vantagens

D ivulgação a a

Algumasempresas estão optando por recrutar funcionáriossem qualquerexperiência noramoem que atuam. Paraelas, évantajoso contratar pessoal sem vícios de trabalho,para queas tarefas sejam feitas à moda da casa. Consultores sugerem, porém,a misturadenovatos e experientes. Página 14

metendo-se com os idosos, com as crianças e os doentes", disse. E o conselheiro da Federasul, Humberto Ruga, destacou a necessidade de investir em educação. Página 3

Micro e pequenas empresas iniciam lenta recuperação

Ofaturamento bruto das micro e pequenas empresas cresceu 4,2%em abrilem relação ao último mês de março, segundo levantamento do Sebrae. A recuperação, ainda lenta, deve se acelerar nos últimos mesesdoano,com a previsão de menores taxas de juros eimpacto doaumento do salário mínimo. Página 10

Prorrogação da CPMF aprovada em 1º turno no Senado

OSenado Federalaprovou ontem, em primeiro turno, a emenda àConstituiçãoque prorroga avigênciadaContribuição Provisóriasobre Movimentação Financeira, aCPMF, até dezembro de 2004. Com 70 senadores presentes àvotação,a emenda foiaprovada por59 votos a favor e 11 contra. Página 15

Exportação de aço cai perto de 50% com barreiras dos EUA e da UE Página 5

Batlle pede desculpas por chamar políticos argentinos de ladrões Página 4

Bradesco aproveita a Copa para vender títulos de capitalização Página 6

Alencar Burti discursa durante o seminário: para ele, o Brasil precisa ser tão bem administrado como uma empresa
Paulo Pampolim/Digna
das estudantes, de Luciana Teperman: tudo embutido, do fogão à geladeira e forno microondas

Governo adia projeto do setor elétrico

O cronograma já está dois meses atrasado. O anúncio de medidas de incentivo, previsto para ontem, ficou para o dia 20.

O detalhamento das propostas de revitalização do setor elétrico deverá ser conhecido somentenodia 20 de junho, quando está previstaa apresentação, pelo governo, de minutas da nova legislação, que serão colocadas em consulta pública. O anúncio de dez medidas de incentivo ao setor era aguardado ontem, em reunião daCâmara deGestão daCrise deEnergiaElétrica (GCE). O cronograma já sofreu um atraso de dois meses.

Entre asmedidas discutidas há a ampliação do conceitode consumidor livre –aquele que pode escolher de qual distribuidoracomprar energia– eummaiordetalhamento das contas de luz.

De acordo com o diretor do BNDES Otávio Castello Branco,quecoordena ogrupoque elabora oprograma derevitalização, asnormaslegais ficarão em consulta pública entre os dias 1ºe 15 de julho.As decisões finais do grupo serão anunciadas até 31 de julho.

Ainda pelo ocronograma do governo, os leilões de energia elétricadevem ser realizados em agosto.

Livres – Ogovernoestuda permitir, a partir de 2004, aos consumidores que gastam mais de 1 MW por mês, a possibilidade deescolherem a distribuidora da qual querem comprar energia,transfor-

mando-os em consumidores livres.Atualmente,o consumidor livre é aquele que consome acima de 3 MW. De acordo com o cronograma proposto, em 2005, essa possibilidade seria estendida a todos os consumidores de energia em alta tensão do grupoA (grandesindústrias). A medida nãotrata, porém, dos consumidores de energia em baixatensão, como as residências, o comércio e as pequenas indústrias. Se o consumidor livre decidir permanecerna distribuidora, de acordo com a suges-

tãoapresentadahoje, teráo direito deadquirir energia comtarifa reguladaepassará a ter obrigação de firmar contrato de compra da energia. Atendendo àreivindicação das empresas do setor, o consumidor livre poderá voltar para a distribuidora anterior, obedecendoumprazo,que será determinado de acordo com o volume de energia consumida. Conta detalhada – Ogoverno pretende detalhar, nas contasde luz, os itens que compõem a tarifa da energia elétrica. De acordo coma proposta apresentada pela

GCE, a partir dejaneirode 2003ascontasdeluz discriminarão os gastos com geração e comercialização, com transmissãoe distribuiçãoe com impostos e encargos. Os custos com transmissão e distribuição de energia são consideradosfator preponderante para osconsumidoresde baixatensão, comoas residências, ocomércioe as pequenas indústrias.

Segundo o ministro de MinasEnergia, Francisco Gomide, odetalhamento da conta dará maior transparência ao processo. (AE)

ONS garante que não há risco de faltar energia

O presidente do Operador Nacional doSistema Elétrico (ONS), Mário Santos, reiterou nesta terça-feira que não há risco de interrupção no fornecimento deenergiaelétrica em 2002 e 2003. “O sistema está operando perfeitamente dentro dos padrões de segurança” Santosapresentou ontem uma avaliaçãodo sistemaaté ofinaldo próximoano. Pelos padrões internacionais, o sis-

até 2003

tema éconsiderado emsituação normalquando orisco de déficit é de até 5%. Segundoos dadosdivulgados pelo ONS, nenhum dos subsistemas atinge esse patamar. Em 2002, o risco é praticamente zero em todas as regiões.Para2003,o riscoaumenta. ONordesteregistrao maioríndicede déficit, de 4,1%. Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste,o risco é de 2,1%. (AE)

FHC extingue "ministério do apagão"

Ogoverno extinguiuaCâmara de Gestão da Crisede Energia (GCE), o "ministério do apagão", criado em maio de 2001 para gerenciara maior crise energética da história do País.

A Câmara era presidida pelo ministro da Casa Civil, Pedro Parente, econtoucom amplos poderes para criar medidas de emergência,como a que instituiu o racionamento de energia entre junho de 2001 e março deste ano. No lugarda GCE, surge a Câmara de GestãodoSetor Elétrico (GSEE), subordinada ao ConselhoNacional de

Política Energética e presidida peloministro dasMinas e Energia, Francisco Gomide. O decretoserá publicado hoje no Diário Oficial . De acordo com o decreto, caberá ao ministro deMinas e Energiazelarpelo equilíbrioconjuntural e estrutural entre a oferta e a demanda de energia elétrica.O texto estabelece também que oMinistériode Minas e Energia deverá im-

Sindicato cancela greve marcada para hoje na Petrobrás

plementar um sistema de alerta que permita identificar, comantecedência, os riscos não aceitáveis de insuficiência de oferta de energia.

A tr i bu i çõ e s – Aindasegundo odecreto, caberá à CGSEpropor diretrizespara a elaboração da política energética, promovera integração da política do setor com asdemais políticasdogoverno,gerenciar oprogramaes-

tratégico emergencial de energia elétrica e dar segmento aos trabalhos e estudos coordenados pela extinta GCE. Masa freqüênciadasreuniões será menor. O núcleo executivodaGCE tinhaencontros semanais e encontros plenos uma vezpormês. O comitê executivo da nova câmara terá encontros a cada 15 dias e uma reunião plena a cada dois meses.

As medidas foram anunciadas ontem,durantereunião que foi coordenada pelo presidente FernandoHenriqueCardoso econtou coma presença, entre outros, de Parente,Francisco Gomide,do secretáriogeralda Presidência,EuclidesScalco edosministro da Fazenda, Pedro Malan, e do gabinete de Segurança Institucional, general Alberto Cardoso. (AE)

SÓ BEBIDAS

São Paulo, 4 de junho de 2002. Edgard Jafet - Presidente do Conselho Diretivo

Consórcio Alfa de Administração S.A. FATO RELEVANTE O Conselho de Administração do Consórcio Alfa de Administração S.A., em reunião levada a efeito hoje, dia 04/06/02, autorizou a Diretoria a adquirir 1.767.268 ações preferenciais Classe “F” de emissão desta Sociedade, para manutenção em tesouraria e posterior cancelamento, sem redução do capital social, de conformidade com o item VIII, do Artigo 20 do Estatuto Social e atendidas as exigências previstas nos parágrafos 1º, 2º e 4º do Artigo 30 da Lei nº 6.404/76, e Instruções CVM nºs 10/80, 268/ 97, 299/99 e 358/02, nas seguintes condições: a) o prazo para aquisição dessas ações será de 03 (três) meses, a contar da data da publicação da ata daquela reunião; b) a deliberação tomada pelo Conselho de Administração tem por objetivo a aplicação de recursos disponíveis existentes na reserva estatutária de lucros denominada Reserva para Aumento de Capital; c) a aquisição das aludidas ações será realizada a preço de mercado e intermediada pela Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., com sede na Alameda Santos, 466 - 6º andar, em São Paulo (SP). Para os efeitos do Artigo 5º da Instrução CVM nº 10/80, informamos que existem 19.180.464 ações preferenciais classe “F” de emissão do Consórcio Alfa de Administração S.A. em circulação no mercado. São Paulo, 04 de junho de 2002. Flávio Márcio Passos Barreto - Diretor de Relações com Investidores.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) resolveu, ontem, adiar a greve de dois dias programada para ocorrer hoje na Petrobrás. Osindicato procura agora um mediador, que deve vir do Ministério do Trabalho, para negociar com a estatal. "Esse é o último instrumento dequedispomos. Caso elenão funcione,marcaremosoutradata para a greve",afirmou o diretor da FUP, Antônio Carrara.

A entidade convocou a greve no mêspassado, reivindicando maior participação nos lucros.Emmaio, os petroleiros realizaram uma paralisação de um dia, como advertência.A última greveda categoria,em outubro de 2001, obrigou o governo a aumentar as importações de petróleo,reduzindo seu superávit comercial.

"A FUP recomenda aos sindicatos que suspendam a greve, porque existe uma maneira deresolver asituação dentroda lei, comum mediador", disse. "Normalmente, os sindicatos seguem nossas recomendações". (Reuters)

Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00

Vinho Português Quatro ParrasR$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Vinho Italiano ProseccoR$19,90

Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90

Champagne Italiana AstiR$29,90

Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90

Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

Pça. João Mendes, esquina c/ Rua Quintino Bocaiuva, 309 - Centro

Empregado doméstico perde mercado

Além de terem aumentado as exigências de qualificação, diminuiu muito o número de famílias que têm vários empregados

Empregados domésticos não são maissinônimode empregopara quemnãotem nenhumtipo dequalificação e experiência.Há candidatos de sobra: algumas agências atendem mais de 400 pessoas por mês. Vagas existemem númerobem menor, uma para cada seiscandidatos. Masmenos da metadedelas são preenchidas.O motivo, geralmente, é a falta de profissionais qualificados.

Experiência ereferências ainda sãoosprincipaisfatores avaliadosnaseleção e contratação dessesempregados.Os cursos de formação pesam cadavezmais,mas ainda não superaram oco-

nhecimentoda prática do dia-a-diae a segurança das referências de patrões anteriores. As outras exigências para a contratação e o salário variamdeacordocom anecessidade de cada cliente. P r o c ur a – "A moça que acabou dechegar doInterior oude outros Estados e não conhece nada de São Paulo não tem mais espaço. Os patrões preferem mulheres que tenham prática e desenvoltura", afirmaAntônio Eduardo Vara Macedo, do departamentodeRecursos Humanos da Criativa Colocações de Empregados do Lar. As profissionais maisprocuradas são a doméstica padrão

Uniformes acompanham as tendências da moda

Muito alémdoconhecido vestido com avental, osuniformes para os empregados domésticos oferecem hoje inúmeras possibilidades de combinações de modelos, cores e tecidos. Há conjuntos de calçacom camiseta,calça com jaleco, leggingcomcamiseta, conjuntos de moletom,bermudacom jalecoe uma variedade de vestidos. NaAB Uniformes,com20 anos nessemercado, hámais de 500 opções na linha de uniformes parao lar. Por ano, são lançadas pelo menos quatrocoleções, segundo as estaçõesdo ano,commodelos para o dia-a-dia e ocasiões especiais, como festas. A loja ainda oferece os complementos:sapatos, toucas,luvas e cintos, entre outros. "Nossas linhas de uniformesparao lar representam 50% do faturamentoda AB",

diz Marcelo Strauss, diretor da empresa. Um conjunto de vestido com avental custa entre R$29 eR$ 69,dependendo damodelo e dotecido escolhidos. O conjunto de calça e blusa, em torno de R$ 39. Na Q’Luxo,quehánove anos comercializauniformes domésticos em suas duas lojas, osvestidos custama partir de R$ 38. As calças têm preços entre R$ 35 e R$ 45, e o conjunto de calça e jaleco, em torno de R$ 50. As vendas dos uniformes representam até 30% do faturamentoda loja, conforme o período do ano. "As épocasque antecedem as férias e o final do ano são mais fortes", diz a proprietária Maria Helenade Almeida Mauad.Segundo ela, o uniforme decopeiraé umdos mais vendidos, em cores mais claras no verão, e escuras no inverno. (EC)

(lava, passa, cozinha e faz serviços gerais) e a babá. Emcompensação, asvagas para governanta estão seextinguindo. "O número de casasque têmmaisdequatro empregados caiu cercade 40% nos últimos 15 anos", explica Macedo.Segundoas agências de colocação de empregados domésticos, as famílias da classeAA têm hoje, geralmente, cozinheira, copeira/arrumadeira emotorista como funcionários fixos. Além disso,apenas uma faxineiraquetrabalha uma ou duas vezes por semana.

I nv e st ig a çã o –O uso das agências especializadas para a seleçãodesses funcionáriosé

grande. E segurança é um dos principais motivos que levam osclientes a procuraremessas empresas."Fazemos uma

investigação completa da vidados candidatos antesde indicá-los a qualquer emprego. A partir das referências e documentos, pesquisamos a vida dapessoa eelaboramos um dossiê completo, além de checar seus antecedentes criminais",dizSérgioP. Silva, diretor comercial da agência Ellas Babies. Além de solicitar toda a documentação pessoal, referências de empregos anteriores e certidãonegativade antecedentes criminais, a prática de pesquisar a vida dos candidatos é comum na grande maioriadas agências.Algumasincluem até avaliaçãopsicológica no processo de seleção,

como a agência Fidelis & Tramit,quesó indica profissionais que passam por algum de seus cursos de qualificação. Após a indicação, a agência fazum acompanhamentode 15diasno desempenhoda empregada no novo serviço. "Nossaresponsabilidade é muito grande,por issoexigimosque a candidata faça o curso. Assim,temos certeza de sua qualificação", explica Ângela Clara Corrêa, psicólogaeproprietária daagência. "Temos cerca de 80 novas vagaspormês, mas dificilmente conseguimos preencher mais da metade delas."

Estela Cangerana

Aprimoramento por meio de cursos

Os cursos para a formação deempregados domésticos têm tido um número crescentede adeptos. Embora o peso dessasaulas ainda seja pequenonocurrículo dos profissionais do lar, algumas escolas e agências apostam no conhecimento como diferencialdos candidatos."No futuro, a importância dos cursos deve crescer, principalmente para profissionais como as babás", afirma Antônio Eduardo Vara Macedo, da CriativaColocações de Empregados do Lar.

Os treinamentos, em sua maioria, sãodivididosem duas partes. Umadelas trata da prática do dia-a-dia e a outra trazorientaçõessobre postura, comportamento, higienee saúde,educação, pontualidade, socialização, apresentação pessoal e preparo emocional.

Na Fidelis & Tramit há cursosdestinados àáreainfantil

(para aformação de babás), áreado lar(paradomésticas, faxineiras, arrumadeiras,cozinheiras e similares), de recreação e cursos especiais. Os preçose acarga horáriavariam de acordo com a opção escolhida. O treinamento para domésticascusta R$ 130, com duração de três sábados. Jáas aulaspara formaçãode copeiras saem a R$ 100.

De presente – No espaço Mammy to Be, que oferece treinamento para a formação debabáspor R$250,00,70% das alunas ganham o curso de suas patroas. Asturmassão compostas por cinco pessoas

no máximo e as aulas duram umasemana,em umtotalde 15 horas. "Ao final do curso, fazemos uma avaliação que incluiteste depersonalidade e simulação desituações, como, porexemplo,acidentes domésticos",diz apsicóloga

Ana Maria Meira Aguiar, coordenadora do curso da Mammy to Be. As simulações são abertas à participação dos pais contratantes.

De graça – Jáno Senac Penha há a oportunidade de capacitação profissional em serviços domésticos gratuitamente.Os pré-requisitospara fazer ocurso são compro-

var baixa renda, ter no mínimo 16 anos e ter estudado, pelo menos, até a quarta série do ensino fundamental. As aulas têm duração de três meses e meio, com turmas de 25 pessoas cada uma.

O treinamento, que se realiza exclusivamentenaunidade Penha, existehá dois anos eregistraumaenorme procura, por ser um dos poucos gratuitos. "Nos cinco dias reservados para inscrições chegamos a atender cerca de 100 pessoas por dia", diz Adriana Coelho de Oliveira, técnica de desenvolvimento profissional do Senac. (EC)

Pizzarias apostam no ambiente como forma de atrair clientela

Dois novos espaços para pizzaoptaram porumambiente modernocom detalhes antigos.Recém-abertos, a Bendita Hora, em Santana do Parnaíba, e a Pizza Bros., em Higienópolis, têm nas redondas seu prato de resistência, mas o cardápio inclui outras opções. ABendita Hora (fone 4154-6770) surgiudo hobby doeconomistaAlexandreBacellar, quereunia amigos em casa e preparava pizzas. Virou negócio, em sociedadecom JoãoBatista Pinto Rodrigues,masmantendo o clima de deixar as pessoas sentirem-se em casa. Ocupando uma casa do século XIX, a Bendita Hora tem na decoração um de seus atrativos.Peças de demolição, madeiras de construção e objetos de antiquário remetem aopassado.À entrada, um portão de ferro de tempos remotos. Nobar,a maior atração é a cachaça que leva o nome da casa, vinda de alambiquesda região. Nasala de estar, reina avitrola que toca velhos e bons discos de vinil com o som dos anos 60 e 70. As mesasficamnosdemais ambientes da casa.O jardim também serveareuniões familiares, contando com bancos de praça e mercearia. Como na Itália – A filial da Pizza Bros. (fone 3822-1374) da praça Vilaboim, dos sócios FrancoRaviolie CarlosAlbertoBomfim, segueas tendências de casas abertas na Itália, especialmente naregião da Toscana. Com três

O moderno e o antigo se combinam na decoração da Bendita Hora

andares, no último um longue para festas ereuniões, a casa temiluminação natural, graçasàs aberturasno teto, revestidasde vidro.Possui fonte de água,jardim e lareira. O projeto inspira-se no séculoXVI, em vilasreconstruídas sobre ruínas medievais. Opiso é emterracota e madeira, alareira comdormentes e a parede em terracal. Nas paredes, gravuras em sépia. Escadas, lustres, detalhes decorativos eo bar, confeccionados em ferro, foram feitosemMinas Gerais.Omo-

derno surge nas mesas, balcões e aparadores em madeira e naspoltronas em junco. Alémda variedadedepizzas, aPizza Bros.incluimassase carnes em seu cardápio. Nessa unidade, não há almoço executivoea happyhourcomeça às 18 horas.A carta de vinhos inclui 45 rótulos e FrancoRavioli diz que na unidade do Itaimsão vendidas,emmédia, 500garrafas de vinho por mês, pois o cliente está acostumado a comer pizza e beber vinho.

Beth Andalaft

D ivulgação

A capela, trabalho de Gil Carvalho, foi transformada em sala de música, onde se realizam apresentações diariamenteO corredor marroquino inspirou-se na exótica cultura, usando materiais nacionais para a criação do ambiente

Um quê de vermelho na decoração

Influência oriental, notadamente do Marrocos, flores e tons avermelhados e alaranjados destacam-se na Casa Cor 2002

Profusão de cores, com ênfase no vermelho, que está presente em boa parte dos ambientes, einfluência oriental, principalmentedo Marrocos,em funçãodanovela O Clone,da RedeGlobo de Televisão,destacam-se entre os 89 ambientes da Casa Cor 2002, aberta na terça-feira, dia 28. Há ainda uma profusão de equipamentoshigh tech,principalmenteno que sereferea vídeo,aúdio,TVe computador. Flores, com destaque para rosas, nas mais variadas cores,também têm presença garantida.A edição deste ano foi montadano

Asylu Sampaio Viana, prédio projetado em 1895 porRamosde Azevedoe tombado pelo Condephaat. Navaranda, logonaentrada da casa, a arquiteta de interiores Nesa César optou por um mix oriental, com peças indianas echinesas.Um toque europeu é dado por peças de estilo. Biombos, pintados pela artista plástica Isabelle Tuchband, dão charme ao ambiente. Luzes indiretas circulam pelo forro de tecido que ocupa oteto da varanda. Aqui,tons devermelhotambém colorem o ambiente. Contrastes – Materiais na-

cionais,móveis deestilo da L’Oeil, foram usados por AdrianaMarques Metzner, Mirella Vetillo e Andréa Siaticosquina criaçãodocorredor marroquino.A intenção nãofoireproduzir umambiente, mas inspirar-sena ricae exóticacultura. Azul e terracota no piso, tons douradosnamistura sedae voil das cortinas, textura rústica em tons de tijolo e terracota e imagens adesivadas nas janelascriam diferentesimagens pictóricasnas paredes.Ailuminação fica por conta de lanternas marroquinas em ferro.

Vermelho e alaranjado estão presentesna lojade conveniência assinada por GilbertoCionie OlegárioSá.O vermelho e duas tonalidades de branco nopiso "mutante" da Vidrotil, que está sendo lançado na Casa Cor, as cadeiras easprateleirasem vidro são alaranjadas. O espaço abrigatrêsgeladeiras com portas inteiras de vidro transparente, protótipos da Brastemp desenvolvidos especialmente para a mostra. Paraa mulhermodernae dinâmica, no apartamento da jovemexecutiva,Brunete

DICAS

• Esqueça a produção e use um calçadoconfortável para percorrer a Casa Cor. Saltosaltos nãocombinam com asescadas ealgunspisos escorregadios do local; •Oimóvel, quejá serviuà Febem, é um labirinto. Muna-se de um mapa para localizar os ambientes e não se perder pelos corredores.

Fraccaroli usou materiais combinando e contrastando. Assim, a suíte tem o clima zen doofurô ea automaçãode equipamentos eletrônicos e dailuminação.Uma salaespecialabriga ohobbydajovem:120 bonecasBarbies, vestidas porrenomados estilistas.

Capela – Um dos espaços que merece uma cuidadosa visita é a Capela, transformada por Gil Carvalho em sala de música contemporânea, ondediariamentesão realizadas três apresentações. Destaca-se noambiente a passadeira de 22 metrosna cor ferrugem,que seasseme-

lhaaostapetesde serragem feitos no interior de São Paulo para caminho de procissões. Confeccionada pela Aldeia do Futuro, uma ONG de Americanópolis, a passadeira usarebarbas doadaspelaindústria de confecção.

Seguindo tendências mundiais,a designer deinterioresÂngelaTasca criou o projetode livraria, denominada Livrariadas Artes. Ali,o visitantepodefolhear e ler, antes de se decidir pela compra dos livros. A livraria é um dosambientes que conta com uma lareira, da Comgás,em funcionamento. A biblioteca,criada pela

designer Helena Viscomi, alia a moderna tecnologia ao acervo tradicional, possuindo livros encadernados e virtuais. Inclui ainda aparelhagem de áudio, vídeo e iluminação.

Instalação –Pela primeira vez,aCasaCorabriga uma instalação, em vez de um ambiente tradicional. Criado porLéo Shehtman,oestúdio do estilista homenageia Giorgio Armani,exibindo parte do acervoArmani do Gugenhein Museum. Com apoio da Swarovski Architecture,Léo crioupainéis devidro com motivos fashions feitos com cristais. Móbiles automatizados expõem as roupas, como ovestido usado por Sophia Loren em uma festa no Palácio de Mônaco. Um dos maiores ambientes da CasaCor 2002 éo jardim de inverno e escada,criado pela arquiteta e designer Débora Aguiar.Para aconstrução foi necessária a montagem de uma estrutura complexa, utilizando 35 toneladas de açoe 740metros quadrados de vidros especiais. Destaca-se a escada, que possui estruturade açoe revestimento em madeira de demolição.

Casa Cor 2002 – até 9/7 – 3ª a domingo, das 12 h às 21 h –Ingressos – adultos: R$ 20; idosos (a partir de 60 anos):

Beth Andalaft
Livraria, o ambiente criado por Angela Tasca, para folhear antes de comprar
Vermelho e alaranjado são as cores preponderantes na loja de conveniência
de vans gratuitas oferecido pelo Shopping Lar Center. ser viço
Léo Shetman é o responsável pela primeira instalação da Casa Cor
O jardim de inverno e escada, de Débora Aguiar, é um dos maiores ambientes

Pressão sobre os mercados aumenta

Aumento do risco do País e queda no preço de título da dívida externa elevam a cotação do dólar e derrubam a Bovespa Omercadofinanceiro viv eu ontemmaisumdia de instabilidade. A tensãoprov ocada por maisumdiade disputas entreo BancoCentral, BC, eo mercado, pressionou ospregões brasileiros ontem, situação agravada peloaumento dorisco-país ea queda acentuada da cotação dos papéis dadívida externa brasileira.Analistas de Wall Street já mostram certa preocupação com asituação do País. (Veja matéria ao lado)

No final do dia, mais uma notícia ruim: a agência de classificação de riscoMoody’s Investors Service revisou a perspectiva parao risco do Brasil de positivo para estável. O rebaixamento deve trazer reflexos negativos também nos pregões de hoje.

Câmbio – O dólar fechou em sua cotação mais alta desdenovembro doanopassado, encostandononívelde R$2,60e refletindoonervosismo dos investidores.

A Bovespa, mesmo reduzindosua quedano final,fechoucom desvalorização de 0,46%, com baixo giro financeiro(R$ 343,039milhões).

Com isso,as perdasda bolsa paulista se agravam, ficando em 2% no mês e acumulando uma perda de 7,1%. Risco – NoExterior, o risco-país medido pelo JP Morgan, ultrapassou a marca de 1.082pontos, enquantooCBond, principal título da dívida externa, era negociado emqueda de3,21%,em 71,688% do seu valor. Osnegócios eraminfluenciados pela tensão gerada pelamudança na contabilização dos títulospúblicosna carteira dos fundosde investimento, além das preocupações persistentes sobre as eleições no País.

Fundos – "Aindahá um certo ressentimentodeontem (segunda-feira), quando tivemos problemasde fundos domésticos sendo atingidospelas novasregras",disse ChristianStracke, diretorda Área deMercados Emergentes noCreditSights, empresa de pesquisa em Wall Street. "Eu acho que a percepção é deque oproblema (do ajuste dos fundos) não será resolvido em um dia", acrescentou. "As preocupações são de que seus

investidores irãoforçar resgates àmedida queos títulos são marcados a mercado e eles vêem perdas." Sem compras – E apesar do spread da dívida brasileira ter atingidoa maioralta emseis meses, os investidores não estão aproveitando a oportunidade de comprar títulos da dívidaa baixospreços,disseram operadores. As preocupaçõespolíticas fizeram os papéis da dívida brasileira perderem 4,4%de seu valor no mês passado. No mercado decâmbio, as

instituições financeiras,que continuam com apetite reduzido por alguns títulos públicos, estão usando os recursos disponíveis paracomprara moeda americana. Alta constante – O dólar, nos últimos dez dias, tem apresentado uma tendência constante dealta,interrompida apenasemduasocasiões.

Mês a mês também a moeda americana tem mudado de nível, sempre para cima. O dólar, ontem, subiu 2,41%, e encerrouo diaaR$ 2,597na

venda, maior cotação desde 6 denovembro doanopassado.

Há um mês a moeda americana no segmento comercial era cotadono nível de R$ 2,40. No iníciode março a moeda americana valia R$ 2,302. No ano o dólar acumulaalta de 12,18%e,no mês, o ganho soma 3,22% sobre o real.

Tesourarias – Mesmo assimalguns profissionais do mercado ainda não mostram muita preocupação. "Não está havendo movimento de he dge (busca por proteção contra a alta do dólar). Só tem tesourarias (b a n c ár i a s) no mercado. Metade desse movimento é especulativo", disse Fernando Ferreira Leite, da Quality Corretora.

"Omercado seacalmaráse o BC começar a aceitar dinheiro a 18,40% toda manhã, por algum período.Mas ele (o BC) quer fazercom que o mercado se regulamente por si, que procure liquidez.Em momento de nervosismo isto é difícil", diz Leite.

Marcos Menichetti/Reuters

Analistas de Wall Street dão sinais de preocupação

Oaumentona taxaderiscodo Brasil,a baixa doCBond ea disparadado dólar estão acendendo aluz amarela para os analistas em Wall Street.

A preocupação maior agora, segundo vários estrategistasemWall Street ouvidos pela Agência Estado, é de que ospreços dostítulos da dívida e o dólar superem barreiraspsicológicas, deflagrandouma redução daexposição dos investidoresao Brasil nas suas carteiras. Na opinião dovice-presidentede PesquisadeRenda Fixapara MercadosEmergentes do JP Morgan, Graham Stock,"háum risco de o Brasil entrar num círculo vicioso, istoé, se o impacto sobre o câmbio e os juros causado pelas mudanças nas regras dosfundosmútuos continuar forte por mais tempo,então iráalimentar maiores preocupações nos investidores sobrea dinâmica da dívida brasileira." (AE)

Nodia:-0,46%Nomês:-2,0%Noano:-7,1%

MaisnegociadasPreço*Variação% TelemarPNR$30,81-0,93 PetrobrásPNR$55,50+1,83 PetrobrásONR$60,00+1,69 EletrobrásPNBR$28,42-2,00 BradescoPNR$12,86-0,96 ValeRioDocePNAR$75,90+1,86

Fonte: Associação ComercialFonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 1059087369731

NoBrasilJanFevMarAbrMai Selic19,0018,7518,5018,5018,50 TJLP10,0010,0010,009,509,50 NosEUA FederalFunds1,751,751,751,751,75

Abr:0,74%Noano:2,82%12meses:8,91%

DiaRendimento mensal

21/05 0,6737

22/05 0,7086

23/05 0,6895

24/05 0,7167

25/05 0,7124

26/05 0,6668

27/05 0,6367

Dólar(Ptax)2,5697 Libra3,7978200 Iene0,0209847 Euro2,4505000 FundosCambiais2,273,0312,88 FundodeAções-0,22-0,01-4,72 FundosDI1,355,3117,03 FundosMulticarteira1,335,1017,32 FundosPrevidência(PGBL)1,144,4013,30 FundoPrivatização-5,3615,192,38 FundosRendaFixa1,264,9116,57 TipodeFundoRentabilidade EmabrilEm2002Em12meses BolsadeNovaYorkVariaçãoPontos DowJones-0,23%9.687 Nasdaq+1,00%1.578 BolsadeBuenosAires Merval-4,18%296,54

Fonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 0503041222

Fonte: Associação Comercial

JanFevMarAbrMaiAcumuladoAcumulado noano12meses

IGP-M 0,360,060,090,560,831,918,88

IGP-DI 0,190,180,110,70—1,188,68 IPC-Fipe 0,570,260,070,06—0,966,43 INPC 1,070,310,620,68—2,719,55 IPA -0,130,140,110,520,811,249,48 CUB/SP 0,150,200,420,20—0,978,12

INCCdoIGP-DI 0,360,580,550,33—1,839,13

DiaRendimento mensal

NODIAPreçomáx./mín.(R$) Arroz,agulhinhatipo1,30kg,30dias,CIF/S.Paulo24,50/27,50 Soja(60kg)Mogiana,àvista,CIF26,00/27,00 Milho,S.Paulo,agranel,60kg,àvista,CIF,s/ICMS14,70/14,90 Cafétipo6p/melhor,finoeextrafino60kg118,00/120,00 FUTUROJunJulAgo Ouro(onçatroy)326,70—327,70 BoiGordo42,5143,7144,36 Milho(60kg)—14,60— Café(60kg)—50,00—

ICV-Dieese -1,060,130,230,74—2,179,66

ICVM-Ordem 0,430,050,040,04—0,565,01 IPCA 0,520,360,600,80—2,307,98

TempodeSalário-AlíquotasContribuição PermanênciaBase(R$)(%)(R$) Meses

12de200,00a20de40,00 858,0020171,60 121.000,9920200,20 241.144,0120228,80 241.287,0020257,40 —1.430,0020286,00

JanFevMarAbrMai Duplicatas5,805,805,805,805,80 Chequepré-datado5,805,805,805,005,00 Capitaldegiro5,805,805,805,805,80 Factoring(*)3,883,883,813,813,80

Fontes: Pesquisa Diário do Comércio/(*) Fator Anfac

JanFevMarAbrMai

Chequeespecial8,908,918,908,848,76 Empréstimopessoal5,435,535,475,485,48

Fonte: Fundação Procon A SELIC é a taxa referencial de juros no

28/05 0,23880,01084221,4316 29/05 0,23650,01073791,4193 30/05 0,19240,00915351,3446 31/05 0,19270,00916781,3349 01/06 0,15820,00752771,2700 02/06 0,19170,00912021,3339 03/06 0,22430,01066961,3969

Mai/02Jun/02 IGP-M 1,08911,0888

AtéR$1.058,00Isento— Acimade1.058,01a2.115,0015,0%158,70 Acimade2.115,0027,5%423,08

De429,01até600,008,65% De600,01até715,009,00% De715,01até1.430,0011,00%

Cenário nebuloso

A recuperaçãoda economia norte-americana,somadaà trajetóriarelativamente frustranteda balança comercial do País, levou a Sociedade Brasileirade Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet)arever suas previsões sobre o comportamento da economia nacional neste ano. Para 2002, a Sobeet estima que o crescimento do PIB fique em 2,3%.

As estimativascom relação ao desempenho do comércio exterior brasileiro também são mais conservadoras.Aentidade reviu para baixoo comportamento das exportações: em 2002,o Paísdeveexportar US$ 59 bilhões, o que correspondente aumcrescimento de 1,4%em relação ao ano passado. A estimativapara nossasimportações, de US$ 55,4 bilhões, foi mantida.Issosignifica que oPaísdeverá fechar o ano com um saldo comercial de US$ 3,6 bilhões.

ASobeet explicaarazão quea levoua reduzir suas estimativas de exportações: as desvalorizações das moedas latinas e asiáticas, a retomada parcial do crescimentoda economianorteamericanaea substancial queda nas exportações para a Argentina, nosso segundo maior parceiro comercial. Segundo exportadores, nossasvendas para aArgentina, nos últimos quatro meses, caíram 80%. Apesar da pequena queda daexpectativa doresultado comercial, a Sobeet aposta que o déficit em conta corrente ficaráem torno dosUS$ 21bilhões, oque representaria 3,99% do PIB. O estudo revela ainda que aentidadeaumentou sua estimativaparaataxa de câmbio nominal com o dólar fechando o ano cotado a R$ 2,65, uma desvalorização nominal de 14,2% emrelaçãoa dezembrode 2001. Para 2002, a estimativa para a taxa de juros manteve-se em 16,5%.

Inflação e investimentos

A Sobeet, naúltima projeção sobreo comportamento da economia brasileira em2002,reduziuem relação ao IPC/Fipe sua projeçãode inflação de 5,5% para 4,5%. A entidade atribui a queda à deflação nos preços dos alimentos já esperada em abril.

Deverá ocorrer ainda umaqueda nos investimentos diretos estrangeiros (IDE) de US$ 22,6 bilhõesbrutos registradosno anopassadoparaUS$ 18 bilhões que, de acordo com a Sobeet, devem entrar no

a

Carga pesada

Os impostospagos pelaaviação comercial brasileira têm parte de responsabilidade na crise que as empresas do setor atravessam. De acordocomoSindicato Nacionaldas EmpresasAeroviárias, a participaçãodos impostosnos preços das passagens domésticas se aproxima dos 35%. Nos EUA o peso dos impostos sobre o preçosdastarifasaéreas éde 7,5% e na Europa, de 16%.

Desemprego no céu Umestudo doBNDESsobreas empresas aéreas brasileiras revelaque,comexceção daGoleda TAM,asituação dasdemaiséde insolvênciaequeelas necessitam montar esquemas de capitalização.A crisedas companhias aéreas vem reduzindo o número de empregos. Em 1991, as empresas empregavam 47.901aeronautas e aeroviários. Hoje esse númerofoi reduzidoparapouco mais de 31 mil trabalhadores.

Os donos da cachaça A cervejaria Colônia, do Paraná, fechou joint venture com a fabri-

Pequenas empresas obtêm

receita 4,2% maior em abril

Ofaturamento bruto das micro e pequenas empresas doestado deSão Paulocresceu 4,2% em abril em relação ao último mêsde março. Os númerossão da Pesquisa de Conjuntura dasMicro ePequenasEmpresas doEstado de São Paulo, realizada pelo Sebrae estadual a cada mês.

A recuperação está ligada a questões sazonais, como o fatodequeo mês de abril tem dois dias úteis a mais doque março.A taxa de juros de 18,5%ao anoeo aumento nataxa de desemprego são os fatores que vêmatrapalhando o desempenho dos empreendedores de pequeno e médio porte. Para ofinal do ano,a estimativa é de recuperação lenta nos negócios.Emrelação a abril de 2001, foi observada

uma queda de 17,8% no faturamento. O resultado é o menosruimsecomparado os primeiros meses de 2002 com omesmoperíodo de 2001. Em março, por exemplo, a queda foi de 27%.

A recuperação do setor, que responde por 67% das ocupações no estado, é considerada lenta

A pesquisadoSebrae foi feita com2,2 mil dototal de 1,5 milhão de micro e pequenasempresasdo estado de SãoPaulo. Oestudoouviu empreendedores da indústria de tra nsfo rmaç ão, comércio e serviços. A análise isolada dossetores mostrouque, na indústria, o crescimento no faturamento de marçoparaabril foide7,9%. Nocomércio, aelevaçãofoi de 3,4%, com 1,1% de aumento para os serviços. "A recuperação vem sendolenta e não é possível dizer ainda que

os microe pequenosempreendimentossaíram dosufoco", afirma ogerente de Pesquisa ePlanejamento EstratégicodoSebrae- SP,Marco Aurélio Bedê.

P er s pe ct i va s – Segundo Bedê, aelevaçãonofaturamento das empresas virá em conseqüência de alguns fatores, como o impacto do aumento dosaláriomínimo, em abril,e opagamento da correção doFGTSpelo governo federal, emjunho. "Os níveis de desemprego também devemcair,com possibilidadederedução da taxa de juros ainda em 2002", diz.

Nalinha de retraçãodo consumo no País, as exportaçõesdos micro epequenos empreendedores também devem diminuir, ou pelo menosficar estáveis.Hoje, as empresas depequeno emédio porte representam 2% do valor exportado pelo País.

Ford intensifica ritmo da produção na fábrica de Taubaté

Brasil até o final deste ano. Os Estados Unidos continuam sendo o maior investidor estrangeirono Brasil. Desde 1996 até abril deste ano, opaís deGeorge Bush aportouUS$ 29,9bilhões na economia brasileira, sendo, portanto, responsávelpor22,9% dosIDEque ingressaram no Brasil no período.

Segundo projeções da Sobeet, aeconomiamundial pode crescer 2,7% neste ano. Os Estados Unidos devemcrescer 1,3% ea União Européia 1,5%.

cante de bebidas destiladas Primor.APrimoré conhecidapela produçãodos vermutesdamarcaFratini, além de vodkas e aguardentes.O objetivo é ampliar os canais de vendas das duas empresas.Aestimativada Colônia é de que, juntas, as marcas fiquem entre as 10 maiores do País na distribuição de bebidas, com 150 mil pontos-de-venda em todo o Brasil

Cerveja tipo exportação A cerveja Sambadoro, criada pela cervejaria Colônia para conquistar o mercado norte-americano, está sendo alvo de acordos de exclusividade devendas com as churrascarias brasileiras instaladas na terra doTio Sam. As negociações já estão adiantadas, por exemplo, com a rede Fogo de Chão,quepossuicasasem Dallas,HoustoneAtlanta. Parafecharocontrato, acervejariaprecisa organizar um show de mulatas nolocal pelomenos duasvezes por ano. A Sambadoro é vendida em embalagem com rótulo azul e uma mulata vestida de rosa completando a logomarca.

TROCO

ÁRABES – Entre os árabes, o Egito,oLíbanoe ospaísesdoGolfo Arábico são os maiores compradores decarne bovinabrasileira.

A informação é da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB).

ÁRABES 2–A ArábiaSauditaéa maior compradorade carnebovina brasileira, já que responde por50%dasexportações brasileiras de carne bovina para o mercado árabe.

ÁRABES 3 – Outro grande com-

prador é o Egito. Segundo dados daCCAB, asimportações decarne bovina pelos egípcios no ano passado cresceram quase 2.000% em relação a 2000.

ÁRABES 4 – A CCAB avalia que o mercado árabe ainda é pouco explorado pelos empresários brasileiros.Para divulgarasoportunidades de negócios no mundo árabe, a CCAB montou um estande naFeicorte, que ocorrea partir de amanhã.

O aumento das exportações para novos mercados motivou aFord aampliar a produçãode motores,transmissões e componentes para veículos na fábrica de Taubaté, no interior paulista.

A jornada dos trabalhadorespassoude 36horasemjaneiro para 44 horas semanais. A programação do volume de produção também foi revista para cima. O número de motores fabricadospraticamentedobrou dejaneiro amaio, para 16,5 mil unidades.

No mesmo período, o total de transmissõesproduzidas subiupara 18,3mil pormês,

aumento de 44%. No segundo semestre, o ritmodeverá ficar ainda mais acelerado. Para novembro, estão programados25 1mil motorese 23,1 mil transmissões.

Exterior –O mercado externo deufôlego novoà produção. Somente as vendas de motores parao exteriordevem fechar 10% maiores em relação a2001, comum total de 54 mil unidades.

Noano passado, aFord Taubaté exportou cercade 50% de sua produção, vendendo aproximadamente 50 milmotorese 135miltransmissões para outros países.

Hoje, alémdaArgentina, México e Venezuela, a fábrica também destina seus produtos para Estados Unidos, Índia e África do Sul.

Transmissões – As exportações de transmissões devemrepetiro resultadode 2001. A fábrica vende transmissões para os modelos Focus,Escort, FiestaStreetSedan. AunidadedeTaubaté exporta tambémos motores

ZetecRoCam 1.6 Lpara o Fiesta Sedan. Em 2001, a Ford foi a montadora que mais cresceu em exportação, com uma evolução de 46% em relação ao ano anterior. (AE)

Fiat vai bem no Brasil e prevê lucro na China em 2003

Ao avaliar a situação da companhia em mercados emergentes, o presidenteexecutivo da Fiat Auto, Giancarlo Boschetti, afirmou ontem que as operações no Brasilestãobem, evitoufalarda crise na Argentina e disse que o empreendimento da China terá lucro no próximo ano.

A Fiat vem investindo pesado na América do Sul e na Ásia, mas essas operações ainda não conseguiram compensaras perdas daFiatna Europae, emalgunscasos,

Fast food

até pioraram asituação. De acordo com o executivo, as operações no Brasil não estão maisno alto níveldeanos passados, mas estão melhorando. "Temos a intenção de obter resultados positivos", disse Boschetti. A Fiat está no Brasil desde os anos 70. Ásia – A Chinaainda é um mercado novo para a companhiaitaliana. "Éoprimeiro ano da Fiat Auto na China", disse Boschetti. "Em 2002 vamosproduzir 25mil carrose ficaremos próximos ao equi-

líbriofinanceiro,talvez até compequeno lucro. Teremos lucro em2003", previu. OFiatPalio começou aser vendido na China em março, produzido pela Nanjing Fiat, uma associação entrea Fiat e o Grupo Yuejim Motor. Boschetti disse ainda que o desafiodacompanhia érestaurar a confiança dos empregados paraque elesse engajem na reestruturação. A divisãodeautomóveis foia maior responsável pelo prejuízo da Fiat neste ano. (AE)

contorna crise com redução agressiva de preços

Há oito anos as esfihas do Habib’s,carro-chefe do fast food criado pelo empresário Alberto Saraiva, custam R$ 0,39. O preço para o clienteéum assuntosérionaempresa. Mais do que isso, é um fator estratégico para o sucesso da marca, diz Saraiva. "Enquantoalucratividade estiver na casa dos 20%, não se mexe nos preços", avisa.

A decisão do McDonald´s de reduzir preços de dois san-

duíches desde o dia 6 de maio mostraque Saraivacomeçou pelocaminho certo.Às terças-feiras,o hambúrguer da multinacional americana será vendido por R$ 0,79. O preço normal é de R$ 1,50. Para os fast foods que têm tradição de trabalhar com preços competitivos,asintempéries na economia não afetam os resultados. Ao contrário, ajudam emalguns casos. O dono da rede Giraffa’s,

Felipe Tebet Barreto, que tem 97lojasno País,acreditaque ganhou clientes de concorrentes mais carosdepois da crise que iniciou em 2001. Ogrupoincluiuem seu cardápio o Prato Econômico, que sai por R$ 3,90. O prato já responde por 25% das vendas das lojas. "As crises econômicas não afetam, mas ajudam a gente,pois clientesdeoutras redes migram para a nossa", diz o dono do Habib’s. (AE)

Em quantidade, o segmento representa 30% dos estabelecimentos brasileirosque vendem produtosforado Brasil. De acordo com levantamento do Sebrae,as micro e pequenas empresas geram 67% das ocupações no estado de São Paulo.

PepsiCo agrupa suas unidades de bebidas nos EUA

APepsiCo ,queé donadas marcas Pepsi-Cola, Gatorade eTropicana, pretendeunir todas as suas marcas de bebidas nosEstados Unidosem uma única divisão. Isso ocorredepois dea PepsiCo comprar a Quaker Oats, que colocou no portfólio da empresa produtos como o Gatorade, os cereais Quaker e barras de granola. Gary Rodkin vai se tornar o presidente danovadivisão que serábatizada dePepsiCo Beverages and Foods North America, segundo anunciou a empresa ontem.O grupo juntará a Pepsi-Cola North America com o Gatorade, a Tropicana e a Quaker nos Estados Unidos e no Canadá. Rodkin, que era presidente da Pepsi-ColaNorth America, estará subordinado à Robert Morrison,vice-presidente da PepsiCo e presidente da Quaker. Morrison dirigiu a Quaker após a aquisição pela PepsiCo. (Reuters)

Heineken queria

Kaiser, mas compra alemã Karlsberg

A cervejaria holandesa Heineken vaiadquirir 45% dacervejaria alemã Karlsberg, emoperação conjunta com a sua parceira na Alemanha, a Schorghuber. Analistasdizem queaHeineken temainda muitoa fazer para se manter na lista das maiores cervejarias do mundo. Nosúltimos doisanos, a companhia caiu do 2º para o 4º lugar no ranking. Nos últimos doze meses, a Heineken realizoutentativas de se expandir.Tentou comprarparticipação nabritânica Bass e na chilena Quilmes. As negociações para adquirir participação majoritária na Kaiser falharamapós aMolsonfundiu aKaiserà aBavaria. ÀHeinekenrestou adquirir20%de participação no negócio. (Reuters)

Isabela Barros

Telecomunicação avança pouco no País

Estudo mostra que as operadoras tradicionais ainda dominam o mercado e que o aumento da concorrência deve demorar

O início deste ano deveria ter sido marcado pela abertura mais intensa dos mercados de telefonia fixa e celular no Brasil, com o natural aumento daconcorrência no setor. Na teoria,novosoperadores de celularespoderiam ter lançado serviços emjaneiro. De acordo com estudo divul-

gadoontem pelaconsultoria internacional Pyramid Research, não foi o que ocorreu. "Cinco meses mais tarde, houve poucas mudanças no cenário de concorrência", diz um trecho da pesquisa. Desde a privatização do sistema Telebrás e a concessão das licenças detelefonia mó-

vel para a banda B em 1997 e 1998, o mercadode celulares no Brasil cresceu de 4,5 milhões de assinantespara 28,4 milhões em 2001. "No entanto, a concorrência não tem sidoagressiva, poisademanda reprimida permitiu um rápido crescimento para todas as operadorassem anecessida-

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Varejo adere a provador virtual da Pixel

A empresa desenvolve um sistema que permite visualizar roupas no corpo do cliente e também o futuro efeito de cirurgias

A Pixel Software é a única empresa brasileira a desenvolver um programa de computador que permitetestar e visualizar asroupas no próprio corpo sem vesti-las. Bastatirar a foto emuma webcam e a tela faz a simulação.

Anovidadeno segmento de moda e beleza já está sendo adotado porempresas como Wella, Nivea, Clinique, C&A, Novoestilo, Portal X- da apresentadoraXuxae osite Chic, daconsultora demoda Glória Kalil.

Os custos para adaptaro programa à necessidade do cliente,somados àlicençade uso e serviços de manutenção variamentreR$35 mila R$ 180 mil por ano.

De acordo com o diretor de marketing e vendas da empresa, DanielLi, essa ferramenta de trabalho está sendo usada para estreitar o grau de relacionamentocom os clientes.A empresa sugere queo sistemasejaaproveitadocomo gerador decadastros. "Para usar o programa as pessoas podem fornecer seus dados como forma de pagamento", diz o empresário.

A Wella, porexemplo, resolveu adotar anovidade em pontos-de-venda espalhados pelo País.Algumas unidades das Lojas Americanas, por exemplo, possuemum computadorondeo clientesefotografa e se vê com diferentes cores de cabelo nas tinturas da marca.

Já a rede C&A, além de disponibilizar a novidade no site,deve implementarparte doprograma naslojas darede.Ousuáriochega, coloca suas medidas nocomputador e o programa define o tamanho ideal de roupa.

A Clinique oferece o programa para a simulaçãodo uso de maquiagem. ANovoestilo, empresa de óculos, permitea escolhadosmodelossemprovar. Deacordo com a Pixel, uma empresa de lentes de contato está interessada no produto para evitar o troca-trocado produto.Outro programa criado pela empresa, mais difundidoe já

Ación faz site em forma de produto

Osoftware X2WebGenerator, desenvolvido pela empresasul-coreanaCCR, está sendo lançado no Brasil neste mês. O software permite a criação de sitesem qualquer formato. Ao invés de tomar a teladocomputador no formato quadrado, oportal podese abrircomas formasdo produto em divulgação. O sistema está chegando no País pelaempresaAcióne tem um preço de desenvolvimentode R$2.990. Novalor estãoinclusosdesdeo processo de criação até a veiculação via Internet. Esta cifra podevariar, dependendodo projeto e do produto.

A perspectiva, porém, é de redução de preço à medida que aumentar o número de empresas que desenvolvem o

software e houver mais usuários interessados na nova tecnologia.

O proprietáriodaAción, Fernando Juno Jo, informa que a empresa existe há cerca de setemeses,masiniciou oficialmente suas atividades há três semanas. O objetivo é se consolidarno Brasil para atuar também em outros países da AméricaLatina. Os alvos em potencial são as agências depublicidade ewebdesigners que pretendem oferecer novas opções demídias aos clientes.

Negócios – SegundoJuno Jo, os entendimentos com companhiasde grandeporte estãoem andamento. De acordo como empresário,a nova tecnologia permite que as empresas mostremseus

Hitachi compra divisão da IBM por US$ 2 bilhões

A fabricantejaponesade eletrônicos Hitachianunciou ontem quevai pagar US$ 2,05 bilhões pelo controle da divisão deficitária de discos rígidosdaIBM,com objetivo de tornar a operação lucrativa.Odiscorígido éo componente do computador onde ficam armazenados os dados gravados no micro. A empresa prevê inicialmente uma joint venture com a IBM na área. A companhia japonesa terá, num primeiro momento, 70% do negócio, passando para o controle total em três anos. Perguntado se o preço pago não seria muito elevado, o v ice-presidente da Hitachi, Masaaki Hayashi, disse que levandoem contaapropriedade intelectual e o excelente pessoal envolvido, ovalor de US$ 2 bilhões é justo.

Mas o mercado não se convenceu disso. As ações da Hitachifecharamem queda de 3,91%depoisdo anúncio. "Ficou claroqueo mercado não se entusiasmou muito com oacordo",afirmouum gerente de investimentos. Os executivosda companhia japonesatambém reconheceram que a divisão de discosrígidos adquiridaprecisará de reestruturação.

D em is s õe s – Enquanto vendia partedadivisão,a IBManunciou queirádemitir 1.500empregadosde sua unidade de microeletrônica, 7,5% do quadro de funcionários. Em novembro, a empresa jáhavia demitidomil empregados dessa área."A queda no setor de telecomunicações em particularnos afetou", disse oporta-voz, Bill O’Leary. (Reuters)

produtos com um diferencial atrativo", explica. A primeira a utilizar o software foi a Philips, com um site em formato de aparelho de televisão. O software vem acompanhadodeum plugin,ouseja um mecanismode acessosemelhante aosutilizados para acessarsitescomuns na Internet. Oplug intransforma onavegador do usuário, ou seja, o meio de acesso à Internet, possibilitando o acesso aositeeautilizaçãodos recursos de animação.

Segundo Fernando Juno, toda a tela assume a forma do produto. No caso da Coca Cola, ela assume a forma da lata do refrigerante. Ele explica queestetipodesiteatrai mais a atenção do usuário e a marca fica mais fixada em sua memória em razão do seu aspecto inusitado. Odesenvolvimento dossites animados é a grande apostadecrescimento da Ación para este ano.

adotado por 2 mil cabeleireirosdeluxodo País,permite que as pessoas visualizem futuros cortes e penteados. Pixel – Aempresa foicriada há 10 anos depois que um dos sócios percebeu a dificuldade dos médicosna hora de orientar os pacientes sobre os efeitosdas operaçõesplásticas. Dessaformafoidesenvolvidoo primeiro software

da empresa, vendido a cerca de 1.500 médicos. Através dele,seesculpe, comaajudado paciente, aspartesdo corpo queserão transformadas. "É possível prever o efeito das cirurgias", diz Li. Além dos médicoe cabeleireiros,12empresasusam oprograma no Brasil.

HP estipula prazo para demissões e

reduz custos

A novaHP elevousuas expectativas de cortes de custos após a aquisiçãoda Compaq Computer emarcou asdatas para a finalização da redução de 10% do quadro de empregados. As demissões começaram no início de maio.

A companhia espera cortar cerca de10 milempregos até

“Confiança não se impõe,

novembroe mais 5mil em 2003,disse apresidente-executiva da HP, Carly Fiorina. Fiorina também disse que haveráumcorte decustosde US$ 3bilhões anuaisaté ofinal de 2004, US$ 500 milhões acimado esperado.Aaquisição foi firmada no começo do mês de maio. (Reuters)

Tsuli Narimatsu
Com o sistema desenvolvido pela Pixel, as roupas selecionadas no site aparecem no corpo da pessoa fotografada
Paulo Pampolin/Digna Imagem
O site pode assumir, na tela do computador, até o formato de uma bateria
Balanço

ANÁLISE João de Scantimburgo

A volta do paganismo

Estou escrevendo, neste momento,o meuúltimo livrooupenúltimo,tudo depende da disposição, depois do qual quebroa Biccom queescrevo, pois livros escrevo com caneta esferográfica. O computadorserá digitado pela secretária,que conhece a minha letra e, muitas vezes,descobreo que é uma palavra melhor doque eu mesmo. Olivro terá umas trezentas páginas, o editor já o está esperando, aindaqueeu tenhaapenas alguns milhares de leitores. As minhas noites estão, portanto, ocupadas.

Esse livro tem um capítulo inteiro sobre o paganismo, para o qual juntei boa bibliografia,na antigalivrariaantiquáriado meu saudoso amigo Olynthode Moura,o maior livreiro que o Brasil já teve. Pedi-lhe eele me atendeu, além de eu procurar por mim mesmo nas suas estantes dalivraria, abibliografia de que teria necessidade. São os livrosque, nomomento em que escrevo o capítulo, ocupama minha mesa,em volumes que não me deixam espaço para escrevercomodamente.

Dedicarei o livro ao fim da civilização, que deveriater sidosempre cristã,e não

mais é,pois opaganismo cultuado epraticado pelo Império Romano, com messalinasem número avantajado, está atuante no comportamento de milhões dehabitantes destaterra, que é a única que possuímos, entreo nascimentoe a mortee depoisdela,depois da Parca, como bem sabemos. Éaminhacontribuiçãoao desvario deque está tomada a civilização pagã, em que abundam os anúncios sobre sexo. Não sei setereiêxito nas vendas. Por enquanto, os meuslivros saem normalmente,nastiragens habituais das editoras brasileiras. Mas consolo-me comMachado de Assis, que se contentava com quinhentos leitores. Como tenho mais alguns tantos, a minha admiração pelomaior escritorda língua aumentou, se seria possível aumentar. O paganismo está nas leis, nos costumes, na indiferença pela moral cristã, no h o m o - c o nnubium e assim por diante. Sou realista. Não vou querer mudar nada. Só registrar.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Investimento seguro

Atualmente é comum encontrarmos nos veículos de comunicação matérias sobre seguros, levando ao público informações asmais variadas. Certamente, tais matérias são úteis, poistêm promovidouma maior aproximação entre as pessoas e os seguros. O importante é sempre considerar que o consumidor de seguros – como investidor – é alguém fundamental para o desenvolvimento do país, porque comprar seguro não é despesa, mas investimento. Porque comprar segurosé fundamental parao desenvolv imento do país? Essa análise cobre duas vertentes:

1. A garantia de continuar gerandoriquezas;2. Ageraçãode fundos para investimentos. Tanto como pessoafísica ou jurídica, aocomprarmos seguros estamosinvestindo nanossa capacidadede continuargerando riquezas ou, no mínimo, na manutenção do nível do nosso patrimônio.

Vejamos um exemplo prático: Umacasacomercial que sofre um roubo, perde parte de seus estoques de mercadorias e os valores recebidos pelas vendas.Através doseguro, essas perdassão repostase osnegócios podem continuar normalmente.

Comvimos, senãohouvesse o seguro, o comerciante teria uma redução do seu patrimônio, que poderiainviabilizar a continuidade do seu negócio. Essa situação é fundamental para o desenvolvimentodos negóciose, quando acumulamostodos osbenefíciosgerados pelos seguros, passamos para o progresso do País.

No caso do seguro de vida, temosuma importânciaainda maior,pois permiteàsfamílias serecuperar eeventualmente

Inovações jornalísticas

O periodista Benedicto Ferri de Barros, meu colega nesta página,escreveusuelto, há dias,sobre aimprensa, aonoticiário, a velocidade com que ficamos sabendo do que se passou. Por exemplo, quando saírem os jornais com o noticiário da Copa, já os periódicos são velhos, porquanto a televisão transmitiu ojogo na íntegra, epudemos ver osdois a um, quefez vibrar oFelipão, que poderia ganhar de mais pontos, se tivesseatraído Romário, fazedor de pontos, quase como Pelé.

Velho samba, de que me lembro só o primeiro verso, faz o namorado ou a namorada dizera seuparceiro ouparceira: "Eu não te quero mais, você pra mim é jornal de ontem". O jornalque deronoticiárioda Copa, com os comentários dos especialistas em futebol, não será deontem,masnãodespertaráo mesmointeressedo passado, quando eramsoberanos na comunicação e na informação. O velho Thomas Malzoni imperava com sua palavra oracular, para os torcedores dos clubes.

Osjornais nãovãodesapa-

recer. Aposto o que puder, que é muito pouco,que os jornais continuarão e que astelevisões é que vão ter de se reformar, para atrair mais telespectadores. Estão aí os programas mais burrificantesdomundo, o Big Brother eo Casa dos Art i st a s ,paracomprovarem o que afirmo.É uma novidade, embora estupidificante, ficando diante da qual se torna menos inteligente, perdendo, ainda,oprecioso tempo,quepode ser empregadoem atividades melhores.

Vamos fazendo este jornal exclusivamente dedicado a assuntos econômico-financeiros e informações políticas, não opçõespolíticas, quenão as temos, nem devemos tê-las. Como órgão econômico-financeiro, estamos correspondendo e estudando reformas paramelhoraro jornal,a fim de que seus leitores se sintam satisfeitos com a sua leitura. Na empresa, pois seus leitores são todos empresários oualtosfuncionários deempresas. É o que pensamos de jornal. Reformas.

João de Scantimburgo

O desabafo de Serra

Miguel Ignatios

manter seupadrão.Háoutro aspecto, o seguro de vida é uma forma de investimento, gerando fundos que poderão ser desfrutados no futuro pelo próprio segurado. Hoje já temos disponíveis no Brasil taistipos de seguro devida. Issoé frutoda estabilidade monetária, pois com inflação fica quase impossível a ofertadeseguros cominvestimentos. Além daestabilidade monetária, a abertura do mercadopermitiua introdução desses seguros no Brasil. Há, comosabemos, umavariedade grande de riscos a que o comércioeas pessoasestãoexpostos e que podem ser transferidos via seguro, mediante o pagamento deum prêmioà companhia de seguros (o pagamentoé chamado "prêmio", justamente porquea seguradora ganha um prêmio para assumir o risco). A soma de todos os prêmios pagos às seguradorasgera recursoscom várias destinações, comoem qualquer negócio. Há umadestinação queaqui nos interessamais: aformação dereservas pelas companhias de seguros.Essesfundossão aplicadosna economia,gerandomais postosdetrabalhoe com um fatorextremamente útil para a sociedade, são poupança de longo prazo, permitindo financiamentodevários setores da economia. Vale lembrar que, além de todo esse processode circulaçãoderecursos que os segurospromovem, temos ascentenas demilhares de empregosque osetorde segurosgera diretamente.Paramelhor retorno doinvestimento em seguros, é vitalque o comprador tenhasempre aassessoria de um especialista, ou seja, um corretor oficial de seguros.

Carlos A. Barros de Moura é consultor em Riscos e Seguros

A os poucos, finalmente, vão surgindo algumas divergências entre o presidente Fernando Henrique Cardoso e o pré-candidato tucano àsucessão, senador José Serra. São, para usara linguagem de analistas políticos,as sutilezas de dois amigos e companheiros de agremiação política, um no últimoano deseu segundo mandato; outro tentando apresentar-seao eleitorado como candidato da continuidade sem continuísmo.

Numalinguagem diplomaticamente contida,para não constranger o amigo, Serra declarouque FHC não fez a reforma tributáriapor excesso de democracia. Sem querer, ou talvez, como se costuma dizer na linguagem futebolística, jogando para atorcida, o précandidato do PSDB expôso ponto fraco do governo. De fato, se FHC tivesse feito a reforma tributária, por mínima que fosse, aeconomia estariahoje em franca expansão.

Digam oquedisseremcorreligionários eopositoresde FHC, sua administração de oito anos passará para a História como a que evitou a hiperinflação,coma adoçãodoPlano Real; enfrentouturbulências internacionais, como as crises mexicana, asiática,russae, mais recentemente,a daArgentinae doMercosul;desvalorizou o real eadotou a flutuaçãocambial, arrecadou mais do que qualquer outro governo efez aprovar aLei de Responsabilidade Fiscal.Faltou-lhe,porém,a ousadiade diminuir a carga fiscal.

Enãoter ousadopoderácustar caro ao País se, por acaso, o ciclo de reformas necessárias, com as quais os tucanos se credenciaram nasurnas juntoao eleitorado, vier aserinterrompido. O atual cenário – inflação e desemprego sob controle, mas com a economia estagnada; e com a ofensiva protecionista,na área

Grito de gol Época de Copa do Mundo é sinônimo de recrudescimento do amor ao País. Ao menos ao time de futebol que o representa. Traz àsruas a bandeira nacional e lembraa todos, ao menos em parte, a letra do HinoNacional. Nogritodegol une todas as classes e adversários existentes dentro do territórioem tornoda mesmacelebração.

externa– não poderiaserpior para o pré-candidato do PSDB. Daí o desabafo de Serra.

A pergunta é: o que fazer, de agora em diante, para tirar a economia brasileira do marasmo? No setor interno, ainda dá tempo para fazer uma reforma emergencial, com a retirada do PIS,da Cofinse daContribuição Social sobre o Lucro Líquido das Empresas, que incidem em cascata sobre a produção. Além disso, transformar o IPI e o ICMS, cobrados de produtos exportáveis, emcréditos.Tais medidas podem serfeitas sem necessidade de aprovação de emendas constitucionais. Quantoao setor externo, além de manter o atual esforço paraampliar ediversificarexportações, seriaconveniente também estudar a formação de joint ventures(empreendimentos conjuntos), em setores mais duramente atingidos peloprotecionismo americanoe europeu,com empresaschilenas, mexicanas e portuguesas. Méxicoe Chile já têm acordos comerciais que estão em vigor com a União Européia. E os mexicanos também são parceiros de americanos e canadenses no Nafta. Por sua vez, Portugal pode sera melhorporta deentrada deprodutos brasileiros, atingidos por barreirasprotecionistas, na Europa.

A desoneração emergencial do setor produtivo e exportador é necessária em razão da atual onda protecionista americana e européia, que deverá se prolongar ainda poralgum tempo. Os recursosinterpostos pelo Itamaraty, na OMC,mesmo que venham a ser aceitos, só trarão resultados no mesmo prazo. Porisso, osatuaisdetentores dopoder político não podem esmorecer e desperdiçaros meses que restam do seu mandato. O jogo só acaba quando o juiz o encerra.

Miguel Ignatios é presidente do Conselho Deliberativo da ADVB

Universal Ofenômeno éuniversal .A televisão mostra o clima de euforia,detomadadas ruas nos países cujas equipes vencem seus confrontos naCopa. Exibe tambéma tristezainsuportável dos derrotados no campo verde de batalha. O futebol é umfenômenoquea Copado Mundo exacerba e faz reavivar o patriotismo.

Patropi No Brasil é fácil entender por quetudoésuperlativo.De todos ostimes competidoresé o único que, bem ou mal, já esteve em todas as edições da antiga Taça Jules Rimet e agora da Copa Fifa.AJules Rimet foipor nós conquistadaem definitivo atéserderretida poralgumladrãopé-de-galinha quepôsno fogo a conquista nacional.

Títulos

OBrasiltem quatrotítulos mundiais.Ninguém temisso. Até aqui. A Itália e a Alemanha, dasequipes na Copa,são as únicas (uma delas) que pode se igualar ao Brasil, caso não consigamos openta. Sóesses dois

fatores, únicoem todasas Copaseúnicotetracampeão, já nos diferenciam e explicam o por que de tanta cobrança.

Sonho

Sonhamos com o penta. Deveríamos sonhar também, sem falsa demagogia,com todos vendo no Brasil uma equipe de futebolonde osgolsmarcados fossemdo empenhodetodos, indistintamente, emmelhorar as condições gerais do País e de sua população.Bastaquerere fazer de conta que o Brasil tem a bandeira do Brasil e nosso hino é o Hino Nacional brasileiro. Já é meio caminho andado, porqueemCopa doMundoa bandeiraeoHinosãode fato de todos os brasileiros.

Definição

Livre pensar. A outra taça era a Taça Jules Rimet. Essa é a CopaFifa. Masotroféu quesimbolizanãotem formadeCopa ou Taça. Éum troféu, mesmo. Ficou o nome. Em 58 a marchinhadizia :"A taçado mundoé nossa... com brasileiro, não há quem possa..." Todos falamos Copa. Em inglês, cup (que é xícara. Vai entender.)

Comemoração

Não vi a comemoração dos demais candidatosa presidente. Mas a vibração do tucano José Serra, com a xícara (cup) do Mundonasmãosfoi de quem não entende lhufas de futebol. E se dizia e diz palmeirense fanático. Vai entender II. Arainhada Inglaterranãofoi tão discreta em gol do english team

P. S . Paulo Saab

A decisão de contratar profissionais inexperientes

A contratação de funcionários sem experiência prévia é rara, mas existe.Algumas empresas interessadas em ensinar sua própria dinâmica de trabalho optammesmo épelo currículo limpo na hora de recrutar pessoas.

É o caso da rede venezuelana defast-food Churromania, queacabadechegar ao País. Com apenas duas lojas e a previsão de abrir mais nove este ano, a empresa se propõe a escolher novatos para o atendimento, supervisão e gerência,numtotal desete cargos.

Até os franqueadosque a rede vai escolher serão pessoas que nunca tiveram experiência no ramo da alimenta-

ção. "Nossa intenção é garantiro sucessodas atividadese nadamelhordo que trabalharcom gentesemvícios", afirma o diretor de franquias no Brasil, Hans Ostlund. A escolha de gente sem experiência também é adotada pela empresária Miriam Freitas,dona daA Tal daPizza, uma daspizzariasmaisrequintadas da cidade. Lá, até o pizzaiolo começou a trabalhar semsaber pôra mãona massa.

Recentemente a concessionária decarros importados Volvo contratoua consultoria Meritor, do Grupo Prime, para recrutar vendedores sem experiência."A empresa precisava deprofissionais

com alto nível cultural e sem a ginga dos vendedeores de carros", afirma o consultor Marcos Possari, da Meritor. O resultado,segundo Possari, foi positivo : baixos índices de retorno dos clientes com problemas e elogios dos que compraram seus carros com os iniciantes.

Possari lembra que a empresajá possuíaum timede vendedoresmais experientes, oqueequilibrou oquadro defuncionários.Segundo ele,é importantemesclar profissionaisnovatos comos mais experientes. Empresas de serviços tendem a contratar mais jovens com pouca experiência do queempresasda áreadema-

Pizzaiolo aprendeu com a massa

NaTal daPizza, oencarregado de prepararas massas nãoépizzaiolo. Nempode ser. O requisito básico para fazer parte do quadro de funcionáriosda rede,independente do cargo,é chegar sem experiência alguma.

O sistema de trabalho também se difere dos demais. Há um rodízio defunçõesque ocorre periodicamente para quetodos adquiramanoção conjunta do trabalho.

"Façoquestãode trazer

pessoas sem experiência alguma paraevitar víciose garantirque tudo será feitoa meu modo", diza proprietáriada pizzaria,MiriamFreitas. Do total de 57 funcionários queatendem nas5casasda rede, todos foram recrutados pessoalmente pela dona. Foi ela quem desenvolveu a massa, a linguiça e os tipos de pizza queintegram o cardápio do lugar. ATal daPizzaé uma casa

requintada de pizzas especiais inspiradas em receitas napolitanas, conhecidaspelo sabor e por nãodeixar a sensação de peso no estômago. Outro aspecto que diferencia o lugar é o tipo de serviço. Lá os clientes abrem a geladeira,se servemde bebidas, marcama comanda e encomendam a pizza. Em São Paulo, a rede possuiunidades naGranjaViana, Campos do Jordão eAldeia da Serra. (TN)

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nufatura,explica aconsultorade RHda Manager,Maria Inês Felipe. "Isso porque é mais fácil ensinar nas áreas de atendimento ao cliente do que no trabalho com máquinas", diz.

É o caso de bancos, redes de fast-food e lojas. Nessas situações, segundo ela, a opção portreinar umapessoanova pode seruma boaalternativa para garantir o sucesso no trabalho.

Outplacement- O trânsito de profissionais de um ramo a outrojá éuma "questãode sobrevivência", segundo os consultores. Por isso a contratação de pessoas sem experiência numa determinada área, mas com um farto currículo em outra, já é comum e chama-se outplacement.

Nesses casos, o que conta não éo conhecimentotécnico na área e sim a experiência devidados profissionaiseas relações quepodemseestabelecer nonovoempregoa partir do antigo.

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Evento apresenta novas tecnologias de call center e

CRM para

Serárealizado, entreos próximos dias11 e13 dejunho,no ITMExpo Pavilhão 4,emSãoPaulo, o6ºCall Center &CRMSolutions Brasil 2002. O evento reunirá 80 expositores de tecnologias voltadas para serviçosde call center eCustomer Relationship Managment (CRM). Afeira serácompletada por umcongresso onde serãodiscutidos assuntosligados aos doissetores, com enfoque geralno tema:"Alinhandoa organizaçãoà sua estratégia derelacionamento com clientes". A expectativa é de reunir 4,5 mil participantes na ocasião.

Segundoestudo desenvolvido pela empresa americana Dataquest,o mercadoglobal de CRM deve crescer 15% em 2002. Aestimativa é deque o setormovimenteUS$ 25,3 bilhões emtodo omundo. O estudoaposta aindanocrescimento das aplicações de CRMentreas empresas de pequeno e médio porte. A previsão de movimentação de negócios do setor em 2006 no mercadoglobalé deUS$ 47 bilhões.

empresas

Simulação - OCall Center & CRM Solutions Brasil 2002 terá um espaço que reproduz umambiente corporativo real, simulando procedimentos que vãodesde o primeiro contato com o cliente até a busca de informaçõesno banco de dados da suposta empresa, incluindo ouso de umcallcenter. Ainiciativa, instalada numa áreade108 metros quadrados, será chamada de CRM Live.

O CRMLive teráoito ilhas de demonstração de todos os processos. A organização do espaço inclui agentes que atenderão asligaçõesdos participantes na simulação do atendimento.

Apresentações- Além do simulador, o evento terá visitas organizadas para conhecerossistemasde empresas como aTeleperformance, Banco Fiat,Sky eTam, entre outras.

Outro serviçoprevistoé o encontro com especialistas do mercadoparatirar dúvidassobre callcenters eCRM no congresso.

No dia 6 de junho, quinta-feira, a partir das 8h30min., após um café da manhã, será realizado o XVIII Seminário Nacional Antidrogas nas Escolas Superiores, no campus Vila Maria da Faculdade UniNove (R. Diamantina, 310 - V. Maria - SP/ SP). O tema abordará: “A Universidade em Ação: prevenção ao abuso de drogas e violência no ambiente estudantil”. O encontro é realizado pelo CIEE, pela Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD, pelo Gru-

po Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas - GREA/ USP, pela Fundação Zerbini e pela UniNove. Os participan-

tes receberão, gratuitamente, o livro: “Drogas: uma abordagem educacional”, de autoria da coordenadora do Setor de PósGraduação, Pesquisa e Extensão da UniNove, profª Cleide Rita Silvério de Almeida. As inscrições são gratuitas e obrigatórias, devendo ser efetuadas pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Serão fornecidos certificados de participação.

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Anatomia do escândalo

A dúvida cruel, com toda certeza, não assola poucas almas nestestemposdeexaltaçãoaos dossiês:porqueoescândalo rende maisaudiência, entusiasmaopiniões emobiliza mais posições do que o debate racional de idéias, fundado em argumentos lógicos e objetivos?

Exatamentepor serumadessasalmas tomadaspeladúvida exposta acima foi que o ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, teve recentemente sua atenção despertada numa livraria de Madri pela versão espanhola do livro O Escândalo Político, do inglês John B. Thompson. Professor de Cambridge, autor de livrossobre comunicação,Thompson éumestudioso dasrelações entre o público e o privado na política.

E nós temos exatamente mesmo o quê a ver com as leituras do chanceler? Inclusive porque sua condição de intelectual já torna banal seu interesse por livros. Pois essa mesma condição, cuja característica principal é o exercício permanente da dúvida é que atormentava Lafer, ultimamente em busca de umaexplicação arespeito dosrumos quetomou apolítica brasileira: menos ideológica, mais escandalosa. PrimeiraconclusãoexpostapeloprofessorThompson, na Inglaterra desde sempre um espectador do escândalo como instrumento político: à medida que o fator ideológico vai perdendopesona política,cresceanoçãodeque ogovernantesobre o qualnão se discute mais deque lado está -deve à sociedade uma reputação acima de qualquer suspeita. Isso no que tange a competência profissional e a integridade pessoal. Daí a importância que adquiremos dossiês - propulsores de escândalos - como arma do embate político. Pois se o combatenão tem maisa ideologiacomo ocentro da questão esim a reputaçãodeste ou daquele,essa mesma reputação passa a ser o patrimônio de cada um e o ponto a ser atingidopelo adversário,cujo objetivoé minar-lhea confiança junto ao eleitorado. Quanto menor a confiança depositadaemdeterminado personagem,maisreduzido fica seu capital político.

Transpondo o raciocínio para a realidade brasileira, não é por outra razão que os atuais candidatos à Presidência da República impõem tãofortemente o critério éticopara a escolha dos vices em suas chapas. Este, no entanto, é só um exemplo entre centenas que presenciamos nos últimos tempos. Voltando ao livro do cientista inglês que tanto contribuiu para organizar asidéias do também professorCelso Lafer a respeitodoBrasil.JohnB. Thompsonchegaaumasegunda conclusão sobre o papel do escândalo na política: como fatos que resultam em denúncias e exposição da vida alheia reúnem dois fatores que agradam em cheio ao gosto da opinião pública - entretenimento e investigação -, eles atendem perfeitamente bem aos objetivos dos meios de comunicação. São eles que formam o público - substituindo as praças dos primórdios da civilização - e, guiando-se pela lógica da concorrência, precisamatender tantoà perspectivado donodo veículocomoàexpectativadaqueles quenelesescrevem. Com entretenimentode umladoe investigação deoutro, temos perfeitamente atendidas as duas vertentes e combinados os elementos que compõem o escândalo.

Thompson aindatipificaosescândalosemtrês: sexuais, econômico-financeirosedepoder. Osexemploscitadosno livrosão todosocorridosna Inglaterraounos EstadosUnidos (casoProfumo, MonicaLewinsky, Watergate,Irã-contras),mas paranós nãoé difícillembrar deepisódios quese encaixam em cada uma das categorias, com menos ênfase na sexual, cujo impacto é quase nulo em nossa sociedade.

Os escândalos econômico-financeirossão os mais comuns.

Poder-se-ia dizer que se tratam de "clássicos". Já os exclusivamente de poder são mais raros. Recentemente tivemos um dessetipo, naviolação do painelde votaçãodo Senado. Em jogo, estava opoderda informação - assim como em Watergate -e seusprotagonistas afundaram-sesem entender porque mesmo era tão grave a infração que cometeram. Crime grave, portanto, não é mais só matar e roubar. Faltou-lhes apercepção de queno mundo ondea reputaçãoé patrimônio, qualquerfissuranaconfiabilidade do homem públicotem efeito devastadorna batalhados simbolismos.

O professor inglês reuniu tambémvárias teorias que circulama respeitodo tema.Uma delasreza quenão háconseqüência maior nos escândalos, por efêmeros; outra sustenta que eles funcionam como uma expiação coletiva de culpas e pecados e, portanto, teriam uma função benéfica para a sociedade; há os que defendem a tese de que os efeitos são maléficos, pois os escândalos degradam o espaço público na medida em que substituem o debate racional; uma quarta teoria diz que são uma forma de os meios de comunicação contestarem asinformação oficiais,uma espéciede combatejornalístico permanente aos governos.

Na conclusão, John B. Thompson diz que cada um desses raciocínios tem um pouco de verdade. Mas, na opinião dele,oqueexplicamesmo oescândalo como fenômeno político e social é a visibilidade que propicia a mídia, a permanência de provas ou evidências asseguradas pela tecnologiae ofatodepoder ereputaçãoserem,cada vezmais, seres unos e indivisíveis.

Empresários querem um desenvolvimento forte

Desenvolvimento econômicoforte ecomprometimento do próximo presidente da República com as aspiraçõesda população foram algumas das soluções apontadas para o País por lideranças empresariaise políticas do Sudestee Sul. Odebate aconteceu durante o seminário"OBrasil quenósqueremos" , ontem,em São Paulo, no Parlamento Latino-Americano, Parlatino, no Memorial da América Latina . "Sem desenvolvimento econômiconão hádesenvolvimento social", disse o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), AlencarBurti. Segundo ele,oBrasiléuma grande empresae precisaser administrado da mesma maneira que os empresários fazem com seus negócios. "Nunca se precisou tanto buscar caminhos para o País como no momento atual", disse Burti. A etapa seguinte é cobrar do presidente eleito as soluções propostas.

O presidente da Federação das IndústriasdoEstadodo Paraná,JoséCarlos Gomes Carvalho, concorda que a sociedade organizada tem que

exigir dos governantes o comprometimento. "Acredito noPaís enos movimentos organizados da sociedade. Os governossão apenas transitórios", disse. Avanços – O presidente da Assembléia Legislativa do Estado de SãoPaulo, Walter Feldman, que abriu o encontrolembrou queépreciso primeiro identificaros avanços dos últimos anos para depois implementar as mudançasque aindaprecisamser feitas.

"O Brasil quequeremosé democrático, coletivo etem alma feminina, se comprometendo com os idosos, com as crianças e com os doentes", disse Feldman.

"Os investimentos em educação são prioritáriospara inserir o País no mercado glo-

bal", disse o empresário Humberto Ruga, do conselho superiordaFederação das Associações Empresariais do Rio Grandedo Sul (Federasul).Paraele, afalta de educação noscondena ao atraso.

Rugadefendeu aindaaflexibilizaçãoda legislação trabalhista,a reformatributária e a redução das taxas de juros comoatalhos para reduzir o problemado desempregono país, que em abril ficou em 7,6% daPEA (População Economicamente Ativa), segundo o IBGE. "Melhorara qualidade da reforma agrária é um caminho para resolver ainsegurança do campo", disse o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Joãode Almeida Sampaio Filho.Segundo ele,

Prioridade para saúde e emprego

Os brasileiros da região Sudeste e Sul querem que o próximopresidente daRepública melhore asaúde pública e incentivea geração deempregodoPaís. Asdemais prioridades sãosegurança pública e combate à violência, educaçãoehabitação, com os habitantes do Sul privilegiando investimentos em educação e osdo Sudeste segurança. Estessãoosresultados da pesquisa "O Brasilque nós queremos",realizada pelo Instituto VoxPopuli eapresentada ontem, emSão Paulo, duranteo semináriodo mesmo nome promovido pela AssociaçãoComercial de SãoPauloe Federaçãodas AssociaçõesComerciais do Estado deSão Pauloem parceria com os jornais D i ár i o do Comércio e Diário de São P a ul o . Forampesquisados entre 12 e 14 de outubro passado869e 314 brasileiros adultosno SudesteenoSul, respectivamente.

Ações –Paramelhorara saúdeosmoradoresdo Su-

deste eSul, com 43%e 40% das respostas,acreditam que seriapreciso contratarmais médicos e enfermeirospara ospostos de saúde.Paraincentivar a geraçãode empregos os moradores de ambas as regiões,com 38%e 36%das respostas,entendemque seria decisivo o apoio às micro e pequenas empresas.

Oestudorevelaquea população acha fundamental que os salários dospoliciais sejam aumentados com o objetivo de melhorar a segurança pública. Tambémna educação a solução passa pela melhoria dossalários dos professores,diz ajornalista de O Globo, Sandra Sanches. Construir mais conjuntos habitacionais e casas popularesapontaram ospesquisados como primeira alternativa para resolvero déficit habitacional do Brasil.

Regiões – Os habitantes do Sudeste enxergam como prioridade para a região a proteção ao meio ambiente (41%), em seguida apontam investimentos em sanea-

mento básico (17%), melhorar transporte públicourbano(11%), ampliaroprograma de reforma agrária (10%),melhorar estradas e rodovias(8%), apoiar agricultura epecuária (8%)e incentivar o turismo e a cultura (5%). Considerando apenas a questão da agropecuária, 30% entendem que o governo deve ampliar e melhorar a reforma agrária e 24% defendema proteçãoa matase rios.

No Sul, a proteção ao meio-ambiente é preocupaçãode42% dosouvidos eo apoioa agriculturaeagropecuária aparece em segundo lugar, com 19%. Os moradoresda região se preocupam também como melhoria nas estradas (16%),investimento em saneamento (14%), com o incentivo ao turismo e cultura (4%), construção e melhoria das ferrovias (4%) e construção deportos(2%). Em relação à agropecuária, eles entendem que devem ser dado ênfase àproteçãode matas e rios (23%). (TM)

Maluf promete resolver questão da segurança em seis meses

O candidato Paulo Maluf (PPB-SP) ao governo do Estado de São Paulo disse ontem, naCapital, quese eleito vai colocar "o Estado não violentoemseis meses".Coma línguamais afiadado que nunca, Maluf criticou duramente oatualgovernador Geraldo Alckmin,chamando-o, inclusive, de "yesman" (homem que diz sim para tudo).Paraatingir oobjetivo, Malufdisse que vaireapare-

lhar e preparar as polícias militar e civil, além de "colocar a Rota na rua".

O candidato abriu um ciclo de palestras sobre "As eleições governamentais de 2002 –Perspectivas paraSãoPaulo", promovido pela Câmara Britânica de Comércio eIndústria no Brasil,parauma platéia formada por empresáriose seuscorreligionários políticos P ro p o st a s –Durante sua

a produção agrícola em algumasregiões tem sidofreada por medo das invasões.

"Qualempresário vaiinvestir em uma propriedade que a qualquer momento pode ser invadida?", questiona Sampaio. Citou como exemploderegião afetadapelainsegurança oPontaldoParanapanema,umadas menos desenvolvidas do Estado. O desenvolvimento autosustentável foidefendido foi peloconselheiro daAssociação Comercial deJoinville, Ivo Gramkow. "A competência na área ambiental, grande preocupação dos brasileiros hoje, pode significar um diferencial para o País", falou O seminário "OBrasil que nósqueremos"foi organizado pelaAssociaçãoComercial de São Paulo, Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Diário do Comércio e Diário de São Paulo

Questões da saúde pública não podem ser relegadas

"OBrasil que nós queremos" teráque teruma medicinaqueconsiga conciliar atendimento clínico de qualidade paratodos,comalta tecnologia,segundo alertou do ex-ministro AdibJatene, ontem em palestrano Parlatino. Jateneprocuroumostrarquea medicinatemuma amplitude maior que o tratamento, lembrando que a grande deterioração ecológica no Brasil ocorreu nas grandes cidades, onde apenas 10% dos esgotos são tratados emetadedo lixoaindaédepositado em lixões, grande fontedetransmissão de doenças.

Educação – Masasexpectativase necessidadesdos brasileiros não param na medicina. Aeducação,oturismo e areduçãoda violência também terão um papel fundamentalno desenvolvimento do País, conforme concuíram especialistasreunidos noseminário "OBrasil que queremos". O presidente do Conselho de Reitores Brasileiros,Paulo AlcântaraGomes, deixou claro que os desafiosna educaçãosãoenormesequeo governofederal esqueceu umpouco dasuniversidades, da ciência e da tecnologia.

palestra, duaspropostas merecem destaque: acriação de uma secretaria de comércio exterior, para incentivar às exportações de produtos fabricados no Estado, e a expansãoda indústriadoturismo, que, segundo ele, "é a que mais cresce no mundo". Para isso, Paulo Maluf quer concentrar esforços nas áreas de educação segurança. Ricardo Ribas

"Issoé muito grave para umpaís quequerter umdesenvolvimento industrial independente", disse. Para o ex-coronel José Vicente da Silva, doInstitutoFernand Braudel deEconomia Mundial, o combate àcriminalidade passa, necessariamente, porumareformulação total das polícias e por novas técnicas de gestão administrativa. Parao turismocrescerno País, será preciso integrar políticas públicas de incentivo, comosetor empreendedor privado, ponderou Alcenir Rocha, do GrupoEmpresarial Executor deTurismo do Espírito Santo. (SLR)

Teresinha Matos
Alencar Burti, ao centro, na abertura do seminário , ontem no Parlatino
Paulo Pampolin/Digna

O que se fez no Brasil em dez anos de cuidados com o meio ambiente

Hoje é oDia Internacional do Meio Ambiente.Para comemorá-lo, o Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza estará promovendo pela manhã, na Assembléia LegislativadoEstado deSãoPaulo,a primeira Conferência Latino-Americana de Preservação do Meio Ambiente.

Oobjetivo éfazerumbalanço doque aconteceuno país, decorrida uma década da realização do Eco-92, a conferência mundial em favor da ecologia. Às 20 horas o IBDN entrega seu primeiro Prêmio Brasil Eco Ambiental, queirá homenagearprofissionais, entidadese ações que tenham,nosúltimo anos, contribuído de forma expressiva para a preservação domeio ambientenoBrasil. Informações sobre os dois eventos podem ser obtidas pelo telefone 3992-9845.

Conquistas – O Brasil vem registrando várias conquistas na área daproteção ambiental. Exemplo: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicoe Social(BNDES concedeu nos últimos dez anos aproximadamenteUS$ 6 bilhõesem financiamentos aprojetosdosetor. Outro: desde janeirodeste ano, no estado de SãoPaulo, as entidades sem fins lucrativos comobjetivo depreservação domeio ambiente ficaram isentas do pagamento de Impostosobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação (ITCMD). Otributo éde 4% sobreasdoações outransmissões de bens ou direito.

A advogadatributarista da consultoriaIOB Thomson, Luciane Barrense, explica que para conseguir a isenção, a entidade deveráter o reconhecimento deste benefício fiscalatravésde documento expedido conjuntamente pelas Secretariasda Fazendado Estado e do Meio Ambiente. Oadvogado FernandoTabet,responsável pelaáreade Direito Ambiental do escritórioMattos Filho,VeigaFilho, MarreyJr eQuiroga Adv ogados, cita mais medidas importantes na área:

• Aprovação,em março deste ano, do critério para cobrança pelo usoda águada Bacia Hidrográfica do Paraíba doSul, que atinge parte

dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A cobrançaseráde R$0,02por metro cúbico de água captada e de R$ 0,008 por metro cúbico de água devolvida aos rios. Odinheiroarrecadado será investido na melhoria do saneamento,no controle da poluição,na ampliaçãoda fiscalização do uso dos recursos hídricos da própria Bacia. A implantação da cobrança deve começar antes do final deste ano.

• Instalaçãodo Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, regulará asautorizações para empresas interessadas em explorar espécies da mata Atlântica. O conselho seráresponsável por determinar quem terá acesso e poderá remeter para fora do paísamostras dopatrimônio genético da flora e da fauna do País.Ajudará,assim, a conter a bio-pirataria. "Quem quiser explorar a Mata Atlântica terá que pedir autorização e repartir os benefícios obtidos apartirdapesquisaefetuada. Nada mais justo para o Brasil do que receber parte dos lucros conseguidos com seu ecossistema", diz Fernando Tabet.Hoje, é difícilencontrar um caso de empresa estrangeira que libere o uso de tecnologias desenvolvidas apartir de elementos brasileiros a empresas nacionais.Elas têmsuasdescobertas protegidaspela lei de patentes.

•Naspróximas semanaso Congresso deverá ratificar o Protocolode Kyoto.OBrasil é signatário dodocumento, queestabelece quepaísesindustrializados deverão, até 2012, reduzir em média em 5,2%asemissõesdos gases poluentes, entreeles odióxido de carbono(tendo como base os níveis de 1990). O Brasil, que aderiu voluntariamente aoProtocolo, tornará essas normas obrigatórias dentro de 15 anos, prazo para as empresas invistam e se adequem aos novos limites. No quesito ecologia o Brasiltemnota melhordoque paísesricos como Estados Unidos e Japão, que pescam baleiae recusam-seareduzir a poluição.

Catarina Anderáos

Empresas e meio ambiente

E quem, afinal, vai ficar responsável pelas crianças?

O novo Código Civil só vai entrar em vigor em janeiro do próximo ano e jáexiste um projetopara alterá-lo,reascendendo a discussão sobre um tema familiar polêmico: a guarda dos filhos. Além de dividir a opiniãode especialistas,o assunto interessauma parcelaconsiderável dapopulação.SegundooIBGE, o número deseparações judiciais concedidas em primeira instânciasaltoude 56.528, em1990, para 71.000em 1998.

De autoria do deputado federal Tilden Santiago (PTMG),oPL6350/02,em tramitaçãona Comissão de Constituição eJustiça daCâmara,alteraos artigos1583e 1584 do novo Código Civil e institui a guarda compartilhada, ou seja,a igualdade de direitos e deveres de pais e mães no que diz respeito aos filhos. O projetodetermina que na avaliação de processos de guarda,antes defazer qualquer acordo, o juiz ofereça aos paisa alternativa do modelo compartilhado de guarda.

O novo código já inovou ao retiraro privilégio que as mães sempre tiveram sobre

os filhos, após a separação do casal.Deacordo comotexto já aprovado, nos casos de separação judicialou divórcio, não havendo consenso entre as partes, a guarda será atribuída a quem contar com as melhores condiçõesde manter a criança. Mas a expressão "melhorescondições" foi considerada pouco precisa por alguns, e por isso surgiu o talprojeto deleique alterao artigoantes mesmoque ele seja experimentado.

Confusão– "Da forma como está estabelecidono Código, para conseguir o direito de ficar com a criança será preciso denegrir a imagem do outro", diz Willian Maia, presidente da Associação de Pais eMãesSeparados (Apase), responsávelpela elaboração da proposta.A expectativaé de que o projeto seja votado até o final deste ano.

Não há muita gente que discorde do fatode que "melhores condições"não éexatamente uma definição precisa. Mas o projetoque está em tramitação na Câmara tem provocado muitos debates.Especialmente porquese confundeguarda alternada com guarda compartilhada.

"A guarda compartilhada nada mais é do que a participação dos dois nas decisões relacionadas aos filhos, como a escolha da escola, do plano de saúde, da religião. Não há a obrigatoriedade da alternânciade residência", explica o presidente da Apase. Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro com 50 pais e mães de seis municípios cariocas mostraainsatisfação de ambos quanto ao modelo tradicionalde guarda.Atualmente, emmaisde 90%dos casos, os filhos ficam com as mães. "De umlado, observamos umasobrecarga detarefas atribuídas à mulher que estácoma guarda, jáque a maioria trabalha fora. De outro, são comuns as queixas de homens que se sentem afastados das decisões relacionadas aos filhos", diz a professora de psicologia da universidade, Leila Maria Torraca de Brito, responsável pela pesquisa. Psicologia– Segundo ela, situações comoessas acontecem principalmente porque as pessoas ainda confundem os conceitos deguarda e pátrio poder. "A proposta coloca um ponto final nesta questão. Afinal, aseparação se dá no âmbito conjugal e não parental", diz.

Aprofessorade psicologia da USP, Isabel Cristina Gomes,vêcom bonsolhosa idéia, mas faz algumas ressalvas."Para nãocausarprejuízos à criança é preciso que os pais tenham o bom senso de-

preservar sua rotina e espaço, principalmente quandose trata de crianças", explica. Prejuízos – Aquestão não temnadadesimples. Paraa especialista em direito de Família, Márcia Trevisioli, do escritório TrevisioliAdvogados Associados, de São Paulo, o modelo vai trazer prejuízos deordem emocional, psicológicae pedagógicapara as crianças. Isso porque à medida que passam aconviver com duas realidades, os filhos correm o risco de perder o referencial. "A criançanão tem a capacidade para discernir o que é mais correto ou melhor para ela", explica. Ela classifica o modelo de utópico numa sociedadecomoanossa. Na maioria das vezes, os pais utilizamosfilhos comomoeda de troca na hora de decisões sobre a guarda, a visita e o pagamento da pensão. "A guarda compartilhada somente será viável coma conscientização de que a separação acontece entre os pais enão entre pais e filhos", diz. Quem teminteresseno tema, pode pressionar os parlamentares.

Sílvia Pimentel

Senado aprova a prorrogação imediata da CPMF

falências & concordatas

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 3 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Águia Comercial de Madeiras Ltda. – Requerida: Innovation Club S/C Ltda. –Rua Bonifácio Cubas, 567 – 30ª Vara Cível

Requerente:Porto Feliz S/A –Requerida: Decorlamina Ltda. – Rua João Carlos de Arthur, 252 – 30ª Vara Cível

Requerente: Eletrônicos Prince Ind. Com. Importação Exportação Ltda. – Requerida: Casca Grossa Surf Shop Ltda-ME – Rua Antonio Fortunato, 1103 – 30ª Vara Cível

Requerente: N Metas Assessoria Consultoria Empresarial S/C Ltda. – Requerida: Reflet Car Vidraçaria e Comércio Ltda. –Rua Gurupatuba, 72 – 09ª Vara Cível

Requerente: Frigodema Frigorífico Diadema Ltda. – Requerido: Bore Comércio de Alimentos Ltda. – Rua Coronel Virgilio dos Santos, 653 – 21ª Vara Cível

Requerente: Siderinox Com. e Indústria Ltda. – Requerido: Aços Paulistanos Ltda. – Rua Cajati, 41 – 23ª Vara Cível

No livro Direito Ambiental e Direito Empresarial, o advogado Luiz Carlos Aceti Júnior analisa questõesligadasao meio ambiente que são do interesse deempresas. O tema aindaé poucoexploradoem publicações daáreajurídica. Especializadonaárea,o advogadopaulista faz um passeiopelalegislação epelajurisprudência do setor. Discute ainda questões mais sociológicas do que do próprio Direito, como o problema das grandes cidades e a necessidade de conscientização da população para a importância da preservaçãoambiental. No que diz respeito às empresas, cuida especialmente da legislaçãosobreo uso da água e sobre olixo tóxico. Elas são novidade no Brasil e têmdemandado atençãodos empresários,que estãosujeitos apenalizaçõesseforem considerados poluidores.O livro foilançado pelaeditora América Jurídica.(CA)

O Senado aprovou ontem a prorrogação dacobrançada CPMF até 2004 e o fim da noventena, que obrigava que a cobrança do tributosó ocorresse90 diasapós apromulgação da Medida Provisória. A votaçãoem segundoturno deveráocorrernodia 12.A prorrogação doimpostodo cheque foi aprovadapor59 novos a favor e 11 contra. Ofimda noventenafoi uma vitória dogoverno, que entendequeo tributo nãoé novo e por isso não precisa de prazo para entrar em vigor, como determina a lei. A extinção do prazo da noventena foiaprovada por48 votos a favor, 20contra e umaabstenção.

Ainda há umadiscussão sobrese apropostaaprovada pelo Senado deve ser enviada à Câmara paranova votação. Éque elajáfoi aprovadaem dois turnos na Câmara,mas comofoi alteradanoSenado (umadasalteraçõesé justamente o fim da noventena), precisaria ser reapreciada pelos deputados, coisaque não interessa ao governo. O presidente do Senado, RamezTebet (PMDB-MS), disse que só decidirá se remeterá a proposta à Câmara após a matériaser votada em segundo turno noSenado, o queestá previstoparaodia 12. (Agências)

Requerente: Siderinox Com. e Indústria Ltda. – Requerida: Volga Sistemas de Defesa Automotivos Ltda. – Rua do Manifesto, 420 – 20ª Vara Cível

Requerente: Karina Ind. e Comércio de Plásticos Ltda. – Requerido: Aljeplast Ind. e Comércio Ltda-ME – Rua Rêgo Barros, 1295 – 18ª Vara Cível

Requerente: Reluz Factoring Sociedade de Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Comercial Agro Sat Ltda. – Rua Potsdan, 243 – 16ª Vara Cível

Requerente: Norinvest Factoring Sociedade de Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Comercial Agro Sat Ltda. – Rua Potsdan, 243 – 16ª Vara Cível

Requerente:Trifel Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Comércio de Pisos e Azulejos Irmãos Bárbaro Ltda. – Av. São Miguel, 7068 – 31ª Vara Cível

Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. – Requerido: Sitese Sistema Técnico de Segurança S/C Ltda. – Av. Dom Pedro I, 420 – 32ª Vara Cível

Requerente:Terrasol Locação e Máquinas Ltda-ME – Requerida: Santa Clara Demolidora Pavimentação Ltda. – Rua João

Gomes Carneiro, 119 – 19ª Vara Cível

Requerente: Crescente Comercial e Construção Ltda. – Requerida: Santa Clara Demolidora Pavimentação Ltda. – Rua João Gomes Carneiro, 119 – 19ª Vara Cível

Requerente: Ledervin Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Induspin Ind. e Com. de Pingentes Ltda. – Rua José Ortiz de Camargo, 82 – 39ª Vara Cível

Requerente: Ledervin Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Sparta Ind. e Comércio Ltda. – Rua Conselheiro Cotegipe, 767 – 23ª Vara Cível

Requerente: Grendene Calçados

S/A – Requerida: Mil Pés Calçados Ltda-ME – Av. General Ataliba Leonel, 3141 – 01ª Vara Cível

Requerente: Diomiro Pereira Bueno-ME – Requerido: Rotinin Material para Construção Ltda. – Estrada de Itapecerica, 3914 – 40ª Vara Cível

Requerente: Maurano e Maurano Ltda. – Requerida: MUP Mecânica de Precisão Ltda. – Rua Soriano de Souza, 109 – 39ª Vara Cível

Requerente: Grendene Calçados

S/A – Requerida: Adriano Sversuti Calçados-ME – Rua Prof. Carlos Figueiredo, 135 –27ª VaraCível

Requerente: Alfa Invest Factoring Ltda. – Requerido: Sidnei Rezende – Rua Dr. Luiz Carlos, 1131 – 35ª Vara Cível

Requerente: Alfa Invest Factoring Ltda. – Requerido: Comercial de Ferragens Itália Ltda-ME Rua Dr. Luiz Carlos, 1131 – 13ª Vara Cível

Requerente: Comercial Papelyna de Embalagens Ltda. – Requerido: Bighete Borrachas e Plásticos Ltda-ME – Av. Imperatriz Leopoldina, 1051 – 03ª Vara Cível

Requerente: Kinsberg Com. Importação e Exportação Ltda. –Requerida: Paulista Roupas e Acessórios Ltda. – Rua Prof. José Benedito de Camargo, 122 – 03ª Vara Cível

Requerente: Dohler S/A – Requerida: Embroidery Garden Confecções Ltda. – Pça. Italico Ancona, 29 – 28ª Vara Cível

Requerente: Companhia Fiação e

Tecidos Porto Alegrense –Requerida: Cromaxx Com. e Confecção Ltda. – Rua Funchal, 348-A – 29ª Vara Cível Requerente: Credilinea Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: JAC Publicidade S/C Ltda. – Rua Jerusalém, 457 –36ª Vara Cível

Requerente: Companhia Fiação e Tecidos Porto Alegrense –Requerida: Majer Zemel Ind. e Comércio Ltda. – Alameda

Argentina conclui pacto fiscal com 14 províncias

A última das grandes províncias daArgentina assinou ontem um pactode redução de gastos, exigido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)comocondição para fornecerajuda financeira ao país, informou uma autoridade do governo.

SantaFé, umaimportante província agrícola eindustrial, seguiu Córdoba eBuenosAires eassinou oacordo para reduzir seu déficit fiscal emmeio auma recessãoque j áduraquatroanos. As três provínciasdominama produção econômica do país.

A Argentina espera queos compromissos de cortes de gastossejam suficientes para

obter ajuda do FMI pelo menos para cumprir com seus pagamentos de dívida multilateral.

O acordo também foi assinado pelo governador da província de Jujuy,EduardoFellner, totalizando 14 províncias.

O FMI também exigia que o governomodificasse alei de falências a que anulasse a lei de subversão econômica, pontos que já foramcumpridos.

Uma fonte do governo disse que o ministroda Economia, Roberto Lavagna, sugerirá ao Fundo queenvie aopaís uma missão negociadora.

Condições cumpridas –O

Fundo Monetário Internacional (FMI) não deve impor novas exigências à Argentina para negociara ajudafinanceira deque opaísprecisa comurgência,e as condições originais já foram cumpridas quase emsua totalidade, informou ontem uma fonte oficial. "O ministroRoberto Lavagna comunicou-se com a vice-diretora-gerente do FMI,Anne Krueger.Agora,o quedizemosjornais sobrea existência de mais exigências (...), não me consta nada", disse osecretário das Finanças, Guillermo Nielsen.

O FMIcolocou comocondição ao país para negociar um novo acordo uma série de reformasde legislaçãoe aredução de 60% do déficit fiscal das províncias.

Os primeiros pontos já foram cumpridospelogoverno após trabalhosas sessões no Congresso,enquanto 14 das 24 províncias já se comprometeram a reduzir seus gastos. "Faltam algumas outras províncias,mas amaioria já assinou. Háum avançoconsiderável quando se olha com certa perspectiva", disse Guillermo Nielsen. (Reuters)

Presidente uruguaio chora e pede desculpas a Eduardo Duhalde

O presidente uruguaio, JorgeBatlle, pediu formalmenteontemdesculpas, entre lágrimas, ao colega argentino, Eduardo Duhalde, por terchamadode"ladrões" os políticos da Argentina. Rompendo com as normas de protocolo ecom as câmerasde televisãocomo testemunha de suas lágrimas, Batlle assegurou emfrentea Duhaldeser "própriodosseres humanos se equivocar, tambémépróprio dosseres humanoscom dignidadereconhecer o erro e de desculpar quando se comete um".

Umconflito diplomático ameaçou arelação entre os dois paísesna segunda-feira, quando Batlle–conhecido por seu caráter explosivo –dissequeos culpados pela crisenaArgentinasão seus políticos, queclassificou como uma "corja de ladrões, do primeiro até o último".

Aplausos – A opiniãopública argentina,no entanto, recebeu com aplausos a declaração,comasensação de que suas diárias manifestações contraos partidospolíticos locais já ultrapassaram as fronteiras.

"OpresidenteJorge Batlle disse uma grandeverdade. O que não entendo é por que agora não ratificao que disse e sim pede desculpas. Seguramenteexiste umpouco de medo", disse um funcionário administrativo.

Para o presidente Eduardo Duhalde, o pedido de desculpas de Jorge Batlle pôs o ponto final na crise diplomática. O presidenteuruguaio atribuiu seu comentárioao "estresse" da crise econômica vivida por seu país,bastante prejudicado pelos problemas da Argentina. (Reuters)

Vendas no varejo dos EUA ficam estáveis em maio, mas devem subir

Dois relatórios divulgados ontem mostram que as vendas nas redesde lojas varejistasdosEstadosUnidos ficaramestáveisem maio,àmedidaqueos consumidores contiveram os gastos, mas analistas disseram queuma melhoranas perspectivas de emprego éumaboa notícia para o gasto futuro. Economistas monitoram as vendasno varejode perto, embuscadesinais dequeo consumo – que compreende dois terçosdaeconomia do país– estáacelerando neste momento em que a economia sai da recessão. As vendas no varejo caíram 0,4% nas quatro semanas de maio encerrada em 1º de junho, na comparação com o mesmo período do mês anterior, informou o Instinet Research em seu índice semanalRedbook.

Demissões – Os planos de demissão em empresas norte-americanas diminuíram emmaio parao menornível em um ano, informou ontem uma companhiade pesquisa de mercado.

Aslojas dedescontocontinuaram tendo a melhor performance entre as lojas de varejo emmaio,quando os consumidores apostaram em preços baixos, informou o Redbook.

Consumidores contiveram gastos, mas a melhora nas perspectivas de emprego é uma boa notícia

A queda dopoder de aquisição prejudicou os varejistas nesteano,à medida quetentam equilibrar descontos para atrair compradores coma necessidade de manter os preços em um patamar suficiente para garantir lucros.

Separadamente,o Banco de Tokyo-Mitsubishi e o UBS Warburg divulgaram um avanço de 0,1% nas vendas na semana encerrada em 1º de junho, seguindoa quedade 0,2% na semana anterior. "É realmente difícil ficar pessimista sobre o consumo com o mercado de trabalho se estabilizando", disse Joe LaVorgna, economistasênior do Deutsche Bank.

Cortesnas promoçõesno varejo à medida que a economiarecupera-se sãoumadas razões pelasquaisas vendas emmaio foramfracas,disse Steve Ricchiuto, economistachefe do ABN Amro. "As pessoasse condicionaram acomprar em promoções", acrescentou.

O Departamento de Comércio dosEUAdivulgará amanhã o seu relatório mensal sobre as vendas no varejo, que inclui ositens não compreendidos nos relatórios semanais. (Reuters)

Urbis traz US$ 10 milhões para a cidade

Expositores estrangeiros e de outras localidades brasileiras estarão participando da feira e do congresso no Anhembi

A cidade de São Paulo deve movimentar cerca deUS$ 10 milhões, em quatro dias, com a chegada de turistas de outraslocalidades brasileiras e estrangeiras. Essa é a expectativada Prefeituraemrelação à Urbis 2002 – Feira e Congresso Internacional de GestãodeCidades –, que será aberta oficialmente hoje e, atésábado, poderáservisitada gratuitamente.

A feira e o congresso que acontecerão simultaneamente, no Palácio do A nhembi, deverão receber cerca de 15 mil pessoas nos quatro dias,sendo metade

delas de outras cidades do Brasil e do Mundo. Conforme dados do Anhembi, a Urbis 2002 irá movimentar 52 setores de atividade econômicapaulistana, alémdegerarempregos. Nessa estimativafoi levadoem contaque umvisitante estrangeirogasta, em média, US$ 220/dia, incluindo hospedagem, alimentação e transporte. Já confirmarampresença na Urbis 2002 as cidades brasileiras de Aracaju, Belém, Recife, BoaVista, PortoAlegre,Blumenau,Caxias do Sul, Ribeirão Preto, Santo André,Araraquara, Campi-

Prefeitura irá apresentar os trabalhos de inclusão social

A cidade de São Paulo que, pelaprimeira vezirásediar umeventodo portedaUrbis 2002, terá aresponsabilidade, alémde prestarbons serviços aosvisitantes deoutras localidades do mundo e do País, de tambémmostraros projetos desenvolvidose já implantados pela atual administração petista.

Conforme o coordenadorgeral doeventoesecretário municipal deRelações Internacionais, Jorge Mattoso, no estande da cidade de São Paulo serão mostrados os programasde inclusãosocial,como oComeçar deNovo eBolsa-

Trabalho, os telecentros, planejamento urbano, plano estratégicodetransporte, que inclui aretomada dasobras doVLP (antigoFura-fila) ea criação dassubprefeituras, ainda não foi implantadas. Asconclusõesdos debates doCongresso farãoparte,de acordo com Mattoso,de um relatório que poderá servir de parâmetros para novos projetos das cidades participantes. "Essas conclusões poderão até ser polêmicas, oimportanteé quemostrem os resultados,sejameles negativosou positivos", encerrou Mattoso. (KF)

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Ciclo sobre a conjuntura política e seus reflexos na economia

nas, Embu, Paulínia. Também estarão representadas as cidades deParis, Barcelona, Cidade doMéxico, Genebra, Montevidéu, Cleveland, Xangai,Lisboa, Assunção, Seul, Osaka, Túnis,Turim, além das Associações dos Municípios Italianos e dos Municípios Holandesas.

O que é – A Urbis 2002, que reunirá mais de 500 prefeituras, organizações não-governamentais e empresas de todo omundo, nãoirá discutir apenas questõesurbanas, inclusão social,gestão pública, cultura e lazer nas cidades.

No espaço de 15 mil metros quadrados doPavilhão de Exposições do Anhembi, os visitantes poderão acompanhar de pertoosprojetos aplicadosem outrascidades, além daqueles quederam certo nas áreas de educação, transporte, coleta de lixo ou

Greve deixa 500 mil pessoas sem ônibus em Guarulhos

O sindicato dos motoristas e cobradores de Guarulhos decidiram,ontemà tarde, continuar com a greve iniciapela manhã, quando mais de 500 milpessoas semtransportenas cidadesdeGuarulhos eArujá. Seis miltrabalhadores aderiram ao movimento. Segundo o presidente do sindicato, Antonildo da Silva, acategoria reivindica 15% dereajuste salarial,5% deaumento realerenovação do acordo coletivo.

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iluminação, por exemplo. A feira terá mais de 130 expositores e ocongressojá conta com mais de 1.200 inscritos, entre eles, Celso Furtado (ex-ministro e economista), Aníbal Ibarra (prefeito de BuenosAires), GailChristopher(diretoraexecutiva do Programa de Premiação Inovações no Governo America-

no), Ernest Maragal (da prefeitura de Barcelona e Comissão Internacionalde Federação deMunicípios da Espanha) e Angela Amim (prefeita de Florianópolis).

Propostas – Conforme o coordenador-geral da Urbis 2002 e secretário municipal de Relações Internacionais, Jorge Mattoso, afeira trará propostas interessantes que poderão ser aplicadas em São Paulo, assim comoa cidade paulista tambémmostraráo queestásendo realizado. "Nãoseráapenas umlocal paraapresentarprojetos de políticas das cidades, mas tambémsobretemas comuns, como o desemprego. Além disso,iremos conhecer o que as cidades e as empresas estão desenvolvendo em prol da população", disse.

Deacordocom dadosdo Instituto Brasileiro deGeo-

CME – Durante reunião do Conselho daMulher Empresária (CME),o superintendente dosRecursosHumanos da Associação, Fernando Moya, falou sobreosplanos de ação do setor. Moya explicoucomoé desenvolvido o projeto de apoio à recolocação profissional. Para Norma Burti, diretora-superintendentedoCME, apalestrafoi muito importante para conscientizaras coordenadoras dasdistritais sobreofuncionamento da empresa. (KF)

grafia eEstatística (IBGE),as prefeituras respondem por 50%dos investimentosfixos e 40% dos gastos com custeios realizadospelos organismospolíticos deadministração direta no Brasil. Ou seja, as cidades brasileiras respondem por um volume superiora R$120 bilhões anuais em equipamentos, produtos e serviços. Estesdoistiposde gastos representaram 3,3% do PIB (ProdutoInterno Bruto)em 1998. No ano de2000, os recursos disponíveis para o gasto público municipal– somando impostos municipais e transferências de recursos da União e dos Estados – chegaram a R$ 60 bilhões. "A feira também pode ser considerada como um negócio", disse Mattoso.

Prefeitos do Fórum de Segurança vão

hoje para Brasília

agenda

Dia

Dia 10 de junho às 17 horas

Dia 10 de junho - às 17 horas

Ives Gandra da Silva Martins

Advogado Tributarista e Membro do Conselho Superior da ACSP

Ostrabalhadores querem que os salários sejam equiparados aos pagos em São Paulo. Na capital paulista, o salárioeradeR$ 948,00.Agora, com o reajuste de 8%, passou para R$ 1.020,00. Em Guarulhos, a categoria recebe R$885,00.Aindade acordo com Antonildo, osindicato patronal ofereceu 5% de abono que foi rejeitado pelos trabalhadores.

Hoje Indonésia – O diretor da Associação, FaridMurad, participa de evento comercial e rodada de negócios com empresários indonésios. No evento, palestra da ministra do Governo da Indústria edo Comércio da República da Indonésia, RiniSoewandhi. Às9h30, noSheraton MofarrejHo-

tel, Alameda Santos,1437. Cioi – O coordenador da CâmaraIntersetorial de Operações Internacionais (Cioi)e vice-presidenteda Associação,Renato Abucham,participa doencontro dos exportadores do Estado com o governador Geraldo Alckmin. Às 9h30, no Salão dos Despachos do Palácio dos Bandeirantes.

Dia 17 de junho - às 17 horas

Dia 17 de junho às 17 horas

Dia Roberto Macedo

Economista, Professor da USP, Mackenzie, FAAP, Consultor de Economia e Conselheiro da ACSP

Peruas de lotação e táxis foramliberadospara circular na cidade cobrando o mesmo preço dos ônibus. (SM)

NOTAS

Dia 24 de junho - às 17 horas

Dia 24 de junho às 17 horas

Dia

Dia 24 de junho às 17 horas

Dia 24 de junho - às 17 horas

Gaudêncio Torquato

Jornalista, Consultor Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51-9 o andar - Plenária

AL. AL. P P P P PAR AR AR AR ARTICIPE! TICIPE! TICIPE!

Policial morre em resgate de presos

Um grupoarmado resgatou ontem, na avenida Aricanduva, zona leste, dois presosque eramtransportados por um carro da Polícia Civil. Os policiais da escolta reagiram, mas os presos conseguiramfugir.Dois policiais foram baleados,sendo queum deles levou um tiro nas costas e foi encaminhado ao pronto-socorro de São Mateus onde morreu. (AE)

Presídios do Estado passam por vistoria

A Secretariade AdministraçãoPenitenciária fez ontemoutra vistorianospresídios e centros de detenção provisóriosdeSão Paulo, Grande SãoPaulo eInterior. O objetivo da secretaria é aumentar a vigilânciasobre armas ou objetosque facilitem rebeliões ou fugas. Até o final da tardede ontem,a secretararia não havia divulgado balanço da operação. (AE)

Trem com carga de areia descarrila

Umtrem decarga daMRS Logística, com 2,2 mil toneladasdeareia,descarrilou ontem na zona Leste. Segundo a assessoriadeimprensa da CPTM,o acidenteaconteceu entre as estações Engenheiro Goulart e Tatuapé. A composição trafegava com 24 vagões epelo menosseis delesdescarrilaram. Até o final da tarde de ontem o tráfego não havia normalizado. (AE)

Os presidentes do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), e da Câmara dos Deputados, Aécio Neves (PSDB/MG), recebem amanhã os prefeitos do FórumMetropolitano de Segurança Pública. Os prefeitos vão pedir aos parlamentares agilidade na aprovação da PEC (Propostade Emenda Constitucional) 87/99, que dá poder de policiamento ostensivoàs guardas municipais de todo o País. APEC, deautoria dosenador Romeu Tuma (PFL-SP), foi aprovada por unanimidade e emsegunda votação pelossenadores. Ela foiapresentada com a justificativa de que os municípios podem cooperar comosestados no trabalho de segurança, pois as cidades, sobretudoas de maior massa populacional, não têm recursos suficientes para atuar na periferia. Osrepresentantes doFórum vãoapresentar também o PlanoMetropolitanode Prevenção da Violência para o Congresso, Ministério da JustiçaeGabinete deSegurança Institucional. O Plano é um documentoelaborado pelos 39 prefeitosda Grande São Paulo, integrantes do Fórum, noqual é enfatizada a importânciadas açõesde prevenção,ao ladodasações de contenção da violência. Pelo menos 11 prefeitos do Fórum Metropolitano de Segurança Públicaparticipam das reuniões emBrasília, entre les o de Osasco, Celso Giglio,e odeGuarulhos, Elói Pietá. A prefeita Marta Suplicy, será representada pelo ouvidor da Prefeitura, Benedito Mariano. (SM)

Kelly Ferreira
Ricardo Lui/Pool

Explosão de carro-bomba deixa 17 mortos em Israel

Ummilitante palestino provocou ontem a explosão de um carro-bomba contra um ônibus lotadodeisraelenses em Megiddo, no norte de Israel, deixando 17 mortos, incluindo osuicida que dirigia o veículo, e pelo menos 45 feridos em estado grave. O grupo terrorista palestinoJihad Islâmicaassumiua autoria do atentado, que prov ocou o maior número de mortes desde queIsrael encerrou sua ofensiva militar na Cisjordânia,há ummês.O ataque marca uma mudança nas táticas dos suicidas palestinos, que até agora iam a pé, com explosivos menos poderosos atados ao corpo.

O ataque ocorrido na localidade de Megiddo(o nome em hebraico do Armagedon) coincide com o35º aniversário do começo da Guerra dos Seis Dias, em que Israel capturouaCisjordânia eafaixa deGaza. "Ummilitante que buscavao martírio, dasBrigadas deAl Quds, detonou um carro carregado de explosivosjuntoa umônibussionista, perto do entroncamento de Megiddo", disse uma nota do grupo.

Pouco depoisda explosão do carro-bomba, Avi Pazner, porta-vozdo governoisraelense, declarou: "Essa atrocidade mostra mais uma vez quea AutoridadePalestinae

Yasser Arafatfazem tudopara apoiar organizações terroristas a continuaremseus atentados".

A explosão aconteceu num horário de grande movimento, perto da fronteira entre Israel e a Cisjordânia. O ônibus levava civise soldadosde Tel A viv a Tiberias, nomar da Galiléia. A explosão espalhou partesdecorpos edosveículosnum raio de centenas de metros. O ônibus e o carro ficaram reduzidos a sucata.

"Vi um veículo bem na nossa frente. Então ouvi uma explosão, e tudo era fogo e fumaça", disseAntonBorodnik, que viajava com sua mãe, uma tia e a namorada, que foramsalvaspor ele.Oatentadoocorreua poucosquilômetros de Jenin, cenário dos piores confrontos da última operação israelense. Segundo Israel, o campo de refugiados de Jenin é um importante reduto de militantesque co-

metem atentados. Os israelenses vêm respondendo aosataques com incursões emcidades, aldeiase campos de refugiados de palestinos, para prender suspeitos.

C on d e na ç ão – AAutoridade Palestinacondenouo atentadoe rejeitoua acusação israelensedequeolíder palestino Yasser Arafat era responsável pelo ataque.

"Nãosabemos absolutamente nada sobre este ataque durante avisitadeGeorge Tenet, diretor da CIA, à cidade de Ramallah,na Cisjordânia", afirmoua mesmafonte palestina.

asmãoslivres", disseTeneta Arafat, segundo essa autoridade palestina, que pediu para não ser identificada.

R e pr e s á li a – Tanques israelenses invadirama cidade de Jenin, naCisjordânia, abrindofogo commetralhadoras pesadas,afirmaram fontes da segurançapalestina.A incursão aconteceu poucodepois daexplosãode umcarro-bomba palestino em Megiddo.

Índia propõe união com Paquistão para monitorar fronteira

O primeiro-ministro da Índia,Atal BihariVajpayee, rejeitou ontem, mais uma vez, a proposta de diálogo até que oPaquistão evitea infiltração deterroristas islâmicos pela fronteira da Caxemira.Mas,aomesmo tempo, sugeriu que a Índia apoiaria a idéia deesforço conjuntode monitoração, como Paquistão,da fronteira,semintereferência de uma terceira parte na operação.

dianas e paquistanesas trocaram disparos de veículos blindados na fronteira na Caxemira, no primeiroconfrontodotipo no tenso impasse em que os dois países se encontram.

"Soldados paquistaneses deram início ao fogo no setor deR.S. Pora, queteve uma resposta militarna mesma medida", disse uma autoridade de defesa daÍndia, acrescentando que não há mais informações sobre vítimas.

"A direção palestina condena oataque realizadopróximo de Meggido e ressalta que ele nãotem nenhuma ligaçãocom aAutoridadePalestina eseus serviços",afirmouum comunicadodadireção palestina.

Em Ramallah,uma autoridade palestina afirmou que o chefe da CIA (agência de inteligênciadosEUA) avisou queolíderpalestino Yasser Arafat vai enfrentar sozinho as represálias de Israel, caso continuem osatentados suicidas.

"Se os atentados suicidas continuarem, os Estados Unidos não vão intervir mais e Ariel Sharon, primeiro-ministroisraelense,ficará com

Alémdaentrada dostanques, helicópteros de Israel também conduziramataques em Jenin.Não havia informação sobre vítimas.

Asfontesafirmaram que umasériede cercade30tanques irrompeu na zona industrial de Jenin, cidade controlada pela Autoridade Palestina, à medidaque se dirigiaaocentrodo município. Segundo autoridadesde Israel, a operação era apenas uma "patrulha derotina", no conflito entreisraelensese palestinos.

Ocampo derefugiadosde Jeninfoialvo doataquemais violentode umarecente ofensiva militar de Israel na Cisjordânia. (Reuters) O que restou do ônibus

Bush cobra ação de Yasser Arafat

O presidente norte-americano, George W.Bush,condenou ontem o ataque suicida quematou 17pessoas em Israel e cobrou que o presidente Autoridade Palestina, Yasser Arafat, revise suas forças desegurança paraprevenir ataques futuros.

"O presidente condena nestamanhã daforma mais forte possível oataqueque ocorreu em Israel", disse o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer.

"Este ataquesalienta ofato de que estes terroristas são os piores inimigos, não apenas do povo de Israel que busca a paz, mas também do povo palestino e de suas esperanças de uma vida melhor", acrescentou.

"Este ataque demonstra a importância de a Autoridade Palestina desenvolver uma força desegurança que se possa contar para acabar e prevenir ataques."

Fleischer afirmou que Bush continuaria a tentar ne-

gociar um cessar-fogo, apesar do ataque, e um Estado palestino vivendo "ladoa lado em paze segurança" com Israel.

Neste fim de semana, Bush deve se encontrarcom o presidente do Egito, Hosni Mubarak, emCampDavid, no EstadodeMaryland. Bush terá uma reunião com o primeiro-ministro deIsrael, Ariel Sharon, 2ª feira.

Solução política – O secretário de Estado dos EUA para o Oriente Médio, William Burns, afirmou ontem em Beirute, Líbano, depois de uma viagem regional,que o conflito entreisraelensese palestinos não pode ser resolvidonem militarmente nem com violência. "Insisto que todos nós, aspartes envolvidas, temos a obrigaçãode mostrar nossocompromisso afavor dapolítica",declarou Burns, depois de um encontro com o ministro libanês das Relações Exteriores. Burns avaliou quetodas as

Central paraguaia suspende greve geral convocada para hoje

A Central Nacional de Trabalhadores(CNT) do Paraguai anunciou na tarde de ontem terdesistidodagreve geral por tempo indefinido, que haviamarcadoparacomeçar hoje, para exigir a anulação da lei das privatizações, e mais concretamente a venda da empresa telefônica estatal Capaco, prevista para 14 de junho.

EduardoOjeda,líder da CNT, alegou ter mudado sua decisãodevido à predisposiçãotanto do governo como do Congresso Nacional paraguaio para desistir da privati-

zaçào da telefônica– embora continue insistindo na anulaçãodaLei 1615,queservede base para as privatizações.

O presidenteLuis González Macchi já havia suspendido na terça-feira à tarde a venda daCapaco, masà noite, diante do agravamento do confronto com os milhares de camponeses que vieram à capital em apoioà convocaçãodaCNT, decidiudeixara privatização semefeitopor tempo indefinido.

A n ul a ç ã o –Uma delegação de parlamentares, por sua vez, visitou ontemos

camponeses acampadosa 50 quilômetros de Assunção, capital do país, para informálos de que existem os votos necessários para aprovar tambémuma leijáaprovada pela Câmara dos Deputados para suspenderportempo indefinido avenda datelefônica.

Tanto osagricultorescomo osdemaistrabalhadores deram sinais de que aceitarão no momento esta medida, embora tenham esclarecido que voltarão a insistir na anulaçãodefinitiva dalei deprivatizações.(Reuters)

partes devem explicar "claramente quenão há solução militar para os problemas da região e que a violência, a manipulação da violência e o recurso da força",não resolverão os problemas.

Identificação – No que pode ser a primeira ligação direta entre os seqüestros e explosões de aviões em 11 desetembro, investigadores americanos anunciaram a identificaçãodo suposto "mentor" dos atentados contra os Estados Unidos. Khalid Shaikh Mohammedé acusado depertencer àredeAlQaeda, de Osama Bin Laden. Segundodois integrantes dogovernoamericano, que nãoforam identificados, Shaikh Mohammed planejou todos os ataquesde 11 de setembro, queprovocaram a morte de cerca de3 mil pessoas. Aprincipal evidência contraMohammed inclui o fato de que ele transferiu o dinheiro utilizadoparafinanciar os ataques. (Reuters)

Austrália não ratifica o Protocolo de Kyoto

Ogoverno daAustráliarevelou ontem que não ratificará oProtocolo deKyoto, que temcomo objetivocontrolar o aquecimento global. Osaustralianos dizemque sócumprirão oprotocolo, que prevê até 2012 uma redução nos níveis de gasesde efeito estufa produzidos pelo país, se os Estados Unidos e os países em desenvolvimento também se comprometerem com o projeto.A UniãoEuropéia e o Japão já ratificaram o documento, proposto durante a Rio-92e assinado na cidade de Kyoto em 97. (AE)

Vajpayeereferiu-se àsinformações deque aGrã-Bretanha e os Estados Unidos teriamproposto ajudara monitorara linhade controle quedivide aprovínciahimalaia entre os dois países.

Separadamente, o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, disse que seu país quera desaceleraçãodoconflitonaregião daCaxemirae que gostaria de iniciar o diálogo com a Índia em torno da disputa.

Ele não fez menção à proposta do premier indiano de monitoração conjunta.

O conflito na linha de controle enafronteirainternacional continuou nesta quarta-feira. Segundo a polícia indiana, seis militantes islâmicos suspeitos foram mortos em ataquescontraseus esconderijos.

Escaramuças – Tropasin-

"Essaé aprimeira vezque foram disparados tiros de blindados", afirmou a fonte, embora não tenha fornecido detalhessobreotipode veículos nem o calibre das armas usadas.

Elaafirmouqueos soldados tambémusaram morteiros e artilhariapesada no setor de Naushera. As autoridades paquistanesas não fizeram comentários sobre o incidente.

Os dois países vizinhos, ambos detentores dearsenal nuclear, têm trocado tiros regularmente nafronteira com a Caxemira. Mas os confrontosbélicos seintensificaram nos últimosdias, desdeum ataque a umcampo do Exército da Índia na região atribuídoa militantescaxemires com base operacional no Paquistão. (Reuters)

Governo argentino vai apresentar queixa ao FMI

O presidente Eduardo Duhalde abriu uma nova frente contra o Fundo MonetárioInternacional (FMI).

Segundo matéria do jornal La Nación, Duhalde deu instruções ao representante argentinono organismo,Guillermo Zoccali, para apresentar uma queixa formalà direção do FMI contra o auditor chefe da missão responsável pela Argentina, Anoop Singh.

O La Nación diz que o governo argentino acusa Singh de"tergiversação daposição dos bancos sobre o plano parasairdo corralito"equeno ministério de Economia consideram que Singh"colocou emrisco asnegociaçõesem curso com o organismo". Uma fonte doministério disse ao jornal que na reunião da direção, na sexta-feira passada, Anoop Singh informou queos bancos estrangeiros preferiamque asaídado "corralito" fosse compulsória e não voluntária,como adotouo governo,apesardeter recebidouma cartadaAssociação dos BancosArgentinos (ABA)afirmando ocontrário. Singhtambém teriaomitidoas informações sobreos acordos firmados comas províncias e a votação das leis exigidas pelo FMI. A ABA negou a existência da carta. EmWashington, odiretor gerente do FMI,Horst Köhler, anunciou o envio de uma missão na próxima semana, mas disse que a mesma não significaria um avanço no acordo eque serviriasomente para checar o cumprimento das exigências. O ministro

de Economia, Roberto Lavagna, admite que o FMI duvida da maneira com que o governoconseguiu revogara Lei de Subversão Econômica. Segundo Lavagna, o Fundo não está de acordo com a inclusão no Código Penal de alguns artigos da lei revogada e que estaria esperandoo veto presidencial destes artigos. O FMI entende que esta lei promove a insegurança jurídica devido ao seu amplo alcance, o qualpermite ojulgamento de banqueiros e empresários, supostamente,de maneira arbitrária.

A demora ainda maior do que Duhalde e Lavagna esperavam paraassinar oacordo com o FMI levará o governo a enfrentarmais umasituação de aperto neste mês. Vencimentos dedívidas –Vários pagamentos da dívida com os organismos multilateraisvencemem junhoe o governocontava como dinheiro doacordo parafazer frente à estes compromissos e evitarumnovo default.O maiorpagamentoé como Banco Interamericanode Desenvolvimento(BID), de US$ 717 milhões de dólares de capitale deUS$153 milhões de juros, segundo cifras oficiaisdasecretariade Finanças, publicadas na página do Ministério deEconomia na Internet. Tambémvencem US$ 22 milhões de dólarescomo BancoMundiale outros US$ 76 milhões com o FMI.Ao governo, não resta outraalternativasenãoa de usar reservas doBanco Central. (AE)

Pequenas empresas na concorrência

Projeto do governo e do Sebrae pretende alterar Lei de Licitações e criar cotas para estimular os empresários a concorrer Criarumareservapara as micro e pequenas empresas nos contratos de até R$ 50 mil éa principal proposta encaminhada ao Ministério do Planejamento pelo presidente nacionaldo Sebrae,Sérgio Moreira. O Ministério está elaborando umaproposta de reformulação da atual Lei de Licitações que será encaminhada ao CongressoNacional no próximo mês.

A proposta do Sebrae foi elaboradacom basenuma pesquisa das diretrizes aplicadasem diversospaíses.A pesquisa constatouque nesses locais sãoadotadas medidas que ampliam oapoioàs pequenas empresas, procu-

rando torná-las mais competitivas para enfrentar as grandes empresas. As consequências positivasda cotafavorecendo as micro epequenas empresas seriama criaçãode empregos, a modernização desuas linhasde produçãoe de seus métodos de trabalho e a absorção de tecnologia. Segundo UlissesCarraro, diretor da So Liciti, consultoria eassessoriaespecializada em licitações,se aproposta do Sebrae for acatada, será de grande benefício para o setor. "Muitas dessas empresas nemcogitamparticipar de uma licitação porque partem do pressupostodeque não conseguirão enfrentara con-

corrência.Emuitasvezes as grandesempresas nemtêm tantointeresse emparticipar de licitações que envolvem pequenos valores", diz. Outra razão que desmotiva asmicro epequenas em participar de licitações é origor do ritualque têma seguir. Agerente administrativa daSo Liciti,Dione Carraro, diz que a empresa não pode estar inadimplente e os documentos devemestar em perfeita ordem.Ospedidos doseditais normalmente incluem: o contrato social da empresa;

Novo projeto vai estimular investimento em pesquisa

O ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, confirmou que, nos próximosdias, ogovernovai enviar para o Congresso Nacional o Projeto deLeida Inovação,que permiteauniversidades e institutos de pesquisa intensificar e flexibilizar suas relações com o setor produtivo.

Aodarposse aonovodiretor do Centrode Tecnologia Mineral(Cetem), oministro pediu a cooperação do setor privado para garantir a qualidade das ações inovadoras em ciênciae tecnologia. "A opção pela inovaçãonão dependeapenasdo governo, mastambém detoda asociedade: primeiro porque para inovar requerem-se fontes adicionais de recursos públicos e privados, e segundo porque não se podem imaginar ações inovadoras sem que predomine um ambiente favorável,que somentepossívelcom maior aproximação entre universidades, centros tecnológicos públicos e as empresas”, disse.

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo(Fapesp) acabadepublicarseusIndicadores de Ciência,Tecnologia eInova-

ção em São Paulo – 2001, um minucioso levantamento que abrange desde investimentosem recursoshumanos até o desempenho da Educação Básica edo ensino superior, passandopelos resultados científicos e tecnológicos e pelosimpactos econômicos e sociais proporcionados pelo desenvolvimento de C&TnoEstado. Olivro traz também análises de especialistas sobre os diversos temasabordados, facilitandoa interpretação das informações.

São Paulo – Os dados, que compreendem os anos 90, foram obtidosjunto aorganismospúblicos, instituiçõesde ensino e pesquisa, agências de fomento e entidades empresariais, entre outras fontes.Deacordo comorelatório, o dispêndionacional em pesquisa e desenvolvimento (P&D) alcançou,em 1999,a cifra de US$ 6,5 bilhões, o que equivale0,87% doProduto Interno Bruto (PIB),índice semelhante ao investido natália (1%),Espanha (0,9%)e Hungria (0,7%).

Em São Paulo, a média do gasto com P&D,entre 1995 e 1998,foide US$ 2,5 bilhões ao ano, o que correspondeu a

registro da entidade de classe e das pessoasque se envolverão no projeto; CNPJ; balanço patrimonial; e certidões diversas.

Concorrências públicas de valor até R$ 50 mil poderão ficar reservadas para micro e pequenos

Dione Carraroalertaos empresários interessados em participar de uma licitação a prestar muita atenção na validade das certidões. "Normalmente,o prazo de validade é de30 a 60 dias. Se apenas uma estiver vencida, a participação na licitação será impugnada", diz. Outros conselhos úteis aos que queiram se aventurar no mundo

daslicitações são os seguintes:

• se os documentos apresentadosnãoforem originais, autenticar as cópias; • apresentar documentos legíveis; •numerar e rubricar todas as páginas dos documentos antes de colocar nos envelopes no dia da abertura da licitação; • tomar cuidadocom os prazos estabelecidos noedital.Data ehorário devemser cumpridos com pontualidade britânica; •ficaratentoa todasascomunicações. De uma hora para outra, a comissão pode exigir umdocumento amais

Adiada decisão sobre aumento de FGTS

ou alterar data e horário de abertura da licitação. Serviço – OSebrae oferece o serviço Ligue Licitação, dandoinformações detodas as licitações publicadas pela imprensa oficial e também às cartas-convites (uma das modalidades de licitações) não divulgadaspela imprensa. O telefone é 0900-782020 e o custo é de R$ 2,00 por minuto. As informações são passadas porfax de acordo comos códigos dasáreas de interesse, que podemser obtidos pelo sitewww.sebraesp.com.br ou pelotelefone 0800-780202.

Catarina Anderáos

STJ manda INSS pagar pensão a portador de HIV

38% do total brasileiro.

São Paulo aparece como o Estado com a maior taxa de inovação do país, em torno de55%. Maisda metadedas empresas industriais com mais de 100 funcionários lançou algum produto novo entre 1994 e 1996. Se forem consideradas todas as empresas paulistas, inclusive as pequenas, o índice é de 25%. Tratase deum desempenhocomparável ao da Espanha e Austrália.

Os índices são bons, mas o Brasil ainda importa muita tecnologia. Entre 1993 e 1998, a compra de tecnologia saltou de US$ 190 milhões para US$ 2 bilhões. As vendas de consultoriasde serviços relacionados ao segmento também cresceram, no mesmo período,de US$100 milhões para US$ 1 bilhão. Resultado:o déficitnobalanço de pagamentostecnológicos saltou de US$ 90 milhões paraUS$ 1bilhão. Estimularo investimento ea pesquisa, portanto, éuma providência em favor do equilíbrio no balançodepagamentos edaestabilidade econômicado Brasil. Neste sentido, o Projeto de Inovação é uma boa notícia. (AB e Unicamp)

Receita autua remetentes de dinheiro para o Exterior

A Receita Federal autuou em R$ 724milhões empresas e pessoas físicasque fizeram operações irregularesde remessasde recursosaoexteriorpor meiodas contasde não-residentes no País, as chamadas CC-5.

Desde 1997,quandofoi instalada a CPIdos Precatórios, a Receitae o Ministério Público Federal iniciaram um trabalho deinvestigação sobre todas as remessas feitas no País entre 1992 e 1998, por meio dessascontas. Osautos de infraçãoemitidos atéagora referem-se apenasàs operações realizadas na região de Foz do Iguaçu, no Paraná, na fronteira com o Paraguai. Aotodo,a ReceitaeoMinistério Público estão investigando operaçõesrealizadas entreos anosde1992 e1998, que somam um valor total de

R$ 124bilhões.Foram excluídas apenas as operações quesomaram, nesteintervalo de tempo, valor inferior a R$ 150 mil em remessas. Foz do Iguaçu – De acordo com o procurador da República, Celso Três,dos R$ 124 bilhões remetidos ao exterior naquele período, aproximadamente R$ 10 bilhões foram feitos na região de Fozdo Iguaçu. "É claro que 90% disso foi feito de forma irregular, jáqueFoz nãotematividade econômica quejustifique remessas desse montante", diz. As infraçõesapuradas em Fozdo Iguaçusão apenasos primeiros resultadosda operação iniciada em1997.Por causa do grandevolume de operações, o trabalho foi dividido pelas regiões do País. Celso Três pretendeingressar, no próximo mês,

com uma açãona Justiça solicitando queo BCseja obrigadoa enviar ao Ministério Público uma lista de todos os processos administrativos que estão sendo conduzidos pela autoridade monetária na investigação de possíveis irregularidades do sistema financeiro.A idéiaé adiantar algumas investigações, evitandoassim quepossíveisirregularidades prescrevam antes da investigação. Cartões de crédito- Além das operações de remessa de recursos ao exterior por meio de contas de não-residentes (CC-5) a Receita também está investigando algumas operaçõesde cartõesdecrédito noexterior. OBC já enviou aoFiscoumalistade operações consideradas suspeitas, que somam cerca de US$ 70 milhões. (AE)

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou para o dia 13 a decisão sobre aconstitucionalidade da Lei Complementar 104, que aumentou os valores de duas contribuições doFundode Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pagaspelasempresas. O montante arrecadado está sendo utilizadopara corrigir o saldodo fundode garantia dos trabalhadores durante os planos econômicos Verão e Collor1. Os ministros vão analisar a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) propostapela Confederação Nacional da Indústria (CNI), no ano passado. Advogados ouvidos pelo Diáriodo Comércio acreditam que há fortes argumentospara umadecisãofavorável às empresas que ingressaram na Justiçacontestando a cobrança. Desde que a lei entrou emvigor, noano passado, muitas empresas, especialmente as de grande porte, iniciaram uma batalha judicial para se livrarem do pagamento.Algumas conseguiram liminares que as livram da majoração. Éocaso da Brasil Telecom que, apesar de ter perdido uma liminar concedida em Pelotas, no Rio Grande do Sul, mantém outra obtida em outubro ano passado, em Brasília. "Dopontode vistajurídico, as teses são sólidas. São argumentos políticos que estão

em jogo", diz o tributarista da Marcondes Advogados,RégisPallottaTrigo. Paraele,o desviode finalidadedascontribuições é evidente obastante para derrubar a lei. "Em vez de uma destinação socialmente relevante, o dinheiro está sendo usado para cobrir despesasde administrações passadas", diz. Otributarista MarcosJoaquim Gonçalves Alves, do escritório MattosFilho, Veiga, Filho,MarreyJúniore Quiroga Advogadosconsidera que háoutro argumentoforte a favor das empresas. É a disposição explícita do governo em "ajudar" a Caixa Econômica Federal. "A Caixa éumasociedadede economia mista que nãopode ter privilégios diferenciados de outras instituições privadas", explica. "Existeentendimento no STJ neste sentido. Majoração – Coma lei,as empresaspassaram adesembolsar 8,5% sobre o salário de cada funcionário, com os depósitosmensaisdo Fundo. Antes, opercentual era de 8%. Aalíquota damulta decorrenteda rescisão decontrato sem justa causa, que era de 40%, passou a ser de 50%.

Assim,quanto maioro número deempregados,maior opeso doaumentodacarga tributária sobre os custos das empresas.

Sílvia Pimentel

falências & concordatas

Os ministros da5ªTurma do Superior Tribunalde Justiça (STJ) reconheceram o direito de um portador do vírus HIV receber um salário mínimo por mês do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decisão é inédita e foi unânime.

Os integrantes da 5ª Turma levaram em conta o fato de J.P.O.S., um alagoanode 37 anos,coma doençaemestadoavançado, nãotercondições de trabalhar.Como envolvediscussãode matéria constitucional, existe a possibilidade de que o assunto aindaseja debatidopelosministros doSupremo Tribunal Federal (STF).

Subsistência– A decisão foi emrecurso doINSS contra decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, em Pernambuco, que determinava o pagamento do auxílio.No recursoo INSS alegava que, para receber o benefício, era necessário comprovar a incapacidade de trabalho e de vidaindependente. Segundo o órgão, o paciente teria condições de levar uma vida independente. Relator do recurso no STJ, o ministro Gilson Dipp observou que a Constituição Federal garante aos deficientes eidosos com 70 anosou mais o direito de receber o auxílio desde quecomprovemque não têm condições de subsistência. (AE)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 4 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Braganfer Comércio de Ferros e Metais Ltda. – Requerido: Mastra Ind. e Com. de Produtos de Segurança Ltda. – Av. Prof. Edgar Santos, 204 –27ª VaraCível

Requerente: Rilisa Trading S/A –Requerida: Officemax Brasil Ltda. – Av. Interlagos, 2255 –10ª VaraCível

Requerente: Shark Automotive Distribuidora de Peças Ltda. – Requerido: Centro Automotivo 700 Ltda. – Av.Padre Antonio José dos Santos, 700 – 17ª Vara Cível

Requerente: Shark Automotive Distribuidora de Peças Ltda. –Requerida: Via West Auto Peças e Acessórios Ltda. – Av. Paula Ferreira, 2458 – 5ª Vara Cível

Requerente: Fire Max Comércio de Auto Peças Ltda. – Requerida: Renace Auto Peças e Serviços Ltda-ME – Rua Oxford, 358 – 30ª Vara Cível

Requerente: Le Martan Colchões Ind. e Com. Ltda. – Requerida: Lina Colchões Ltda-ME – Av. Waldemar Carlos Pereira, 622 –9ª VaraCível

Requerente: Binho Frios e Laticínios Ltda-ME – Requerida: Panificadora Carmosina Ltda. Rua São Teodoro, 579 – 8ª Vara Cível

Requerente: Comercial Mercotubos Atibaia Importação e Exportação Ltda. – Requerida: Metalinaza Metais Ltda. – Rua Francisca de Paula, 285 – 39ª Vara Cível

Requerente: Comercial Mercotubos Atibaia Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Carneiro Comércio e Indústria de Portas de Aço Ltda. – Rua Três Martelos, 05 – 20ª Vara Cível

Requerente: Bandeirante Química Ltda. – Requerida: Embalagens Capeletti Ltda. – Av. Guarapiranga, 991 – 17ª Vara Cível

Requerente: Ramalho Comercial Ltda. – Requerido: Alvo Engenharia e Construções Ltda. Praça Condessa Siciliano, 12 –35ª VaraCível

Requerente: José Alves – Requerido: Comércio de Baterias Robert Ltda. – Rua Salim Mafhoud, 346 – 21ª Vara Cível

Requerente: Pneus Auto

Brasil não se prepara para a Alca

Faltam investimentos em pesquisa para avaliar a real situação de empresas e setores frente ao bloco, dizem especialistas

Empresários e economistas estão reticentes, mas não pessimistas,quanto aoêxito que oBrasil podeter nahora de negociar naÁrea de Livre Comércio dasAméricas (Alça), prevista para 2005.Para especialistas queparticiparam do seminário "Alca e seu Impacto no Desenvolvimento Tecnológico Brasileiro", organizado pelaFundação Casimiro MontenegroFilho, ontem, em São Paulo, um dos principais problemas é a falta de investimentosem pesquisaparaidentificar emquais

setoreso Paíslevavantagens comparativas sobre o bloco e em quais está defasado. A negligência com que o assunto tem sido tratado pela indústriabrasileira foiapontada como motivo de preocupação pelosparticipantes do evento,pois asempresaspoderão ser prejudicadas diante da nova realidade tarifária.

Segundo JoséLuiz Bichuetti, vice-presidente da Fundação, aintegração só ajudaráoPaísa aumentara escalade produçãodasempresas ea atrair investimen-

tos, "somente se conseguirmos nos preparar melhor".

Estudo –Durante oevento, a entidade divulgou os resultados de uma pesquisa sobre o impacto da Alca no Brasil. De acordo com o estudo, o País precisa investirem educação e pesquisa. Hoje, aponta a pesquisa, o nível de competitividade média brasileira está aquém do que será exigidono novocenário. Asáreas deeducação, tecnologiaeestruturadepesquisa edesenvolvimento, particularmente, estãomuito longedas ne-

cessidades que devem ser impostas pela Alca.

"As pesquisas e desenvolvimento de tecnologias estão restritas às universidades. Quando oaluno conclui o aprendizado, deixando o campus, eleencontraráuma realidade diferente,oqueé preocupante. O Brasil precisa criaro elouniversidade-empresa", comentou Bichuetti. Falta engajamento –O evento, que reuniumaisde 200 empresários, profissionaisdaárea deeducação, de pesquisa, dedesenvolvimen-

Alckmin quer ampliar exportações

O governadorde SãoPaulo, Geraldo Alckmin, alguns secretários e empresáriosestiveram reunidos ontem, em SãoPaulo, paradiscutirformasde ampliar as exportaçõesdoestado. Aidéia,de acordocomo secretário de Ciência e Tecnologia, Ruy Altenfelder,é identificar entraves (burocracia alfandegária, custos portuários, aumento dos fretes internacionais, dificuldades deacesso aosfinanciamentos etc.) que possam ser removidospara aumentar as vendas externas. "Mesmo faltando apenas sete meses de governo, acredito que é possí-

vel removerentravesburocráticos sem mexer na legislação e na Constituição e permitir que as exportações de São Paulo cresçam", afirmou ele. A Embraer foi uma das empresas quemaispediram ao governo a ampliação daslinhas de financiamento. A empresa é a maior exportadora do País. Segundo o vicepresidente de Relações Externas, a companhia também é a que mais gera divisas líquidas ao Brasil, de US$ 1 bilhão. Rzezinskidisse que foi à reuniãopara pedirapoio ao governador. Paraele,Alckmin deveria usar seu prestígio

político einterceder nosâmbitos competentes para que se ampliem e melhorem as condições de financiamento. Concorrência – "O volume de financiamento que a Embraer precisaé compatível com o volume de suas vendas", defendeu.O executivo disse que a companhia compete hoje com uma única empresa (a canadenseBombardier), que tem fontes de financiamento externo mais acessíveis emelhoresdoqueos existenteno Brasil."Asfontes da Bombardier sãomaiores e mais ágeis do que as nossas. Portanto, precisamos de re-

Camex mantém discussão sobre ingresso na OMC contra EUA

OMinistériodas Relações Exteriores manterá na pauta da Câmarade ComércioExterior (Camex), em reunião marcada para hoje,a discussão sobre o ingresso na OrganizaçãoMundial doComércio (OMC) com processo contra os subsídios concedidos pelos EstadosUnidosà soja. Na terça-feira,a embaixadora dos Estados Unidos noBrasil, DonnaHrinak, anunciou que o governo norte-americano poderá contestar na OMC a pirataria de CDs e softwares no Brasil. Naavaliação de fontesdiplomáticas, trata-se de uma clara retaliação à decisão brasileira de contestara política de subsídios dosEUAa seus produtores de soja. Mesmo assim,ainda segundofontes do Itamaraty, a discussão será

levada à Camex,como havia anunciado na semana passada o chanceler Celso Lafer. Complexo – Uma eventual represália já era esperada pelo governo brasileiro. Por ser uma questão muito complexa tecnicamente, o Itamaraty entende que ir à OMC tem de seruma decisãodegoverno. No mesmo processo, também deve sercontestada anova lei agrícoladosEUA, a"Farm Bill".A questãoécomplexa, naavaliação do Itamaraty, porque precisam ser discutidasa legislação em vigor ea aprovada recentemente pelo Congresso norte-americano. Do contrário,contestando apenas a legislação atual, o Brasil corre o risco de ganhar o processo, mas não receber compensações no futuro porque a lei já teria sido subs-

tituída pela nova "Farm Bill", aprovadano Congresso. O casotambém écomplicado porque oBrasilterádeprovar, mesmo com o aumento das exportações nos últimos anos, que osexportadores nacionais de soja deixaram de ampliar seus lucros por conta dos subsídios americanos. Troca de comando –A reunião daCamex oficializará a troca de comando no órgão.Oeconomista Robério Oliveira Silva assume a secretaria-executiva da Câmara, enquanto Roberto Giannetti daFonseca, queanunciou sua saída no dia22 de maio, participa dasua última reuniãocomo secretário.Giannetti cumprirá quarentena atuando comoconsultorinformal da Camex e auxiliando na transição. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

cursosnecessários esuficientes para competir", insistiu Aos críticos quedizem que aEmbraeré aempresasque mais absorverecursosdo Programa deFinanciamento àsExportações (Proex),Rzezinski esclareceu quenão é a companhiade São José dos Campos que sebeneficia do programade equalizaçãode juros, mas as fontes de financiamento. "OProex viabiliza apenasataxa dejurosmais competitiva". Eacrescentou: "Somosdependentes de tecnologia e de caixa".

"Muita reclamação" –O presidente doGrupoVotorantim, Antonio Ermírio de Moraes, discordoudareclamação de seus colegas empresários sobre a falta de fontes definanciamento paraas exportações paulistas. "Discordo umpouco dessaposição. É que nós (empresários) nãoprocuramosisso. Oencontro foi uma sessão de muita reclamação,mastem pouca gente que vai atrás (de recursos)", afirmou. Ermírio de Moraesafirmou que a produção do País é "boa". "O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil representa 1,2% doPIB mundial e as exportações, 0,9% do total docomércio. Parecepouco, mas esse é um começo". Para oempresário, ocaminhoparadobrarasexportações de São Paulo é "trabalhar mais".

O secretário Ruy Altenfelder disseque asreivindicações dos empresáriosserão encaminhadas, para análise, ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. (AE)

to tecnológico e de relações internacionais, deixou claro que omodeloadotadopelo governo para as negociações não conta com o engajamento de todos os segmentos da sociedade que serão afetados pela criação da área. Para disputar com o protecionismo dos paísesricos, oBrasil precisa de investimentos na base tecnológica."O protecionismo não deve ser uma desculpaparao Brasildeixardese integrar com outros mercados", frisou Bichuetti. Outras sugestões são: esta-

belecer umaestratégia clara para asnegociações, definindo o que o País quer com a Alca; convencer as empresas sobre a importância de avaliar os impactosde acordos comerciais em seus negócios e de se preparar para participar dasnegociações juntoaogoverno;priorizar investimentos governamentais em tecnologia, para aumentar a competitividade e fomentar oaprimoramentoda mãode-obra especializada.

Europa rejeita proposta americana para subsídio

Oatritoentre aUniãoEuropéia eosEstados Unidos ameaçou piorar ontem, quando autoridadesrejeitaram o pedido de Washington para umfim dos subsídios agrícolasàs exportações em um prazo determinado.

AComissão Européia,que negocia em nome dos 15 paísesda UniãoEuropéia,disse queé muito cedo parafalar em prazos. Também afirmou que os esforços americanos para definir o bloco como usuário exclusivo de subsídios não funcionará.

Cinco anos – Os Estados Unidos, claramente com a UEem suamira, pediramna terça-feira que a Organização Mundial do Comércio (OMC) estabeleça uma prazo de cinco anos parao fim dos subsídios agrícolas às exportações após aconclusão da Rodada Doha de negociações multilaterais, prevista para 2005. Oprojeto foicolocado na mesa pelo principal negociador agrícola dosEUA, Allen Johnson,durante o primeiro dia das reuniões informaisdo ComitêdeAgricultura da OMC. "Os subsídios a exportações praticadospela UE representam 90% do total mundial, esão cem vezesos concedidos nos EUA", disse. O porta-voz do comissário agrícolada UE FranzFischler,Gregor Kreuzhuber, retrucou, afirmando quea posição da Comissão não mudou desde oacordofechado em também Doha noano passado, para lançar uma nova rodada de conversações da OMC sobreliberalizaçãode comércio global. "Nóstemossido bastante claros sobre nossa posição. Estamospreparados parareduzir substancialmentenossos subsídiosàsexportações com a idéia deremovê-los apenas se outras medidas comerciais distorcidas forem tratadas igualmente", reiterou."Os EstadosUnidosdis-

seram pouco sobre isso".

EmGenebra, AllenJohnson disse que Washington apóia totalmentenovas conversações sobrereformas agrícolas, apesar da recente lei agrícoladopaís,a"Farm Bill" que aumentou os subsídios agrícolas e gerou críticas em todo mundo.

Mais subsídios – A comissária de Orçamento da União Européia, Michaele Schreyer,afirmouontemque a valorização do euro nos mercados mundiais pode aumentar osgastos daUE com subsídios às exportações agrícolas do bloco. "Estamossendo testemunhas deuma tendência que indicaque temosdegastar mais em promoção e subsídios às exportações", disse Michaele. Recentemente, o euro atingiuseunível maisaltoem 16 meses, de US$ 0,945. Acomissária acrescentou que "inclusive,setemos que gastar um pouco mais e os reembolsos às exportações devemaumentar,isso nãovai causarumaexplosão noorçamento". Os subsídios às exportações agrícolas da UE estão sujeitos a limites determinadospelas regrasinternacionaisde comérciointernacional. (Reuters)

Posição da Facesp-ACSP

Candidatos

devem ser claros sobre crescimento e emprego

O futuro presidente da República terá de adotar medidas profundas para eliminar odéficit públicoe reduziros gastos do Estado. Só assim o País poderárecuperar acapacidade de poupança que demonstrou nopassado, quandoogoverno eraum poupador líquido, diferentemente de agora, quando gas-

ta muitoe investepouco em capital físico e humano. Isso não tem sido debatido pelos candidatos, que dizemo que pretendem fazer, mas não esclarecem como contornarão as restriçõesao crescimento econômico, uma condição necessária, embora não suficiente, para reduzir o problema do desemprego. Página 2

Dieese registra inflação de 0,1%, a menor do ano

OÍndicedo CustodeVida (ICV), calculado pelo Dieese nacapital paulista,caiupara 0,1% emmaio. Éo menor nível do ano. A queda foi puxadapelo grupo alimentação, queapresentou deflação de 0,54% nomês. Segundo o Dieese, a inflação de maio foi menos sentidapelas famílias mais pobres (com rendimento médio de R$ 377,49).

O ICV, nessa classe, teve v ariação zero. Isso também ocorreu graças ao recuo de preçosdos alimentos, responsáveis pelamaior parte dos gastos desse grupo. As famíliascom rendaintermediária(R$ 934,17)tiveram aumento de 0,06% no custo

Serra e Lula sobem em pesquisa; Ciro e Garotinho empatam

José Serra,pré-candidato do PSDBàPresidência,tem 18,4%das intençõesdevoto, apontapesquisa doInstituto GPP.Lula, do PT,subiu de 38,7%para 41,6%emantém a liderança. Garotinho (PSB) e Ciro Gomes (PPS) estão em terceiro, com 12,5% e 12%, respectivamente. Página 3

devida, enquantoasfamílias comrendade R$2.792,90 observaram amaiorelevação, de 0,14%. Página 8

Faturamento com a exportação de calçados cai 10%

As exportações de calçados do País somaram US$598 milhõesde janeiro a maio desteano. Ovaloré 10%inferior ao registrado nomesmo período de 2001. A queda foi causada pela desvalorizaçãodorealfrenteao dólar, que diminuio preçodo produto no Exterior. Página 8

Cidades e empresas podem crescer trabalhando juntas

Alémde trabalharemconjunto para se tornar competitivos,os pequenos emicroempresários devemseassociar às prefeiturase entida-

des. Juarez dePaula, gerente de desenvolvimentodoSebrae, conta como as cidades e empresas podem atuar e crescer em conjunto. Página 12

a a Governo da Argentina vai apresentar queixa contra auditor do FMI Página 4 Trabalhador já pode usar FGTS para lance em consórcio de imóveis Página 6 Alckmin e empresários discutem meios de elevar as exportações Página 5

Quer falar com 20.000

de uma só vez?

Carro-bomba atirado contra

ônibus mata 16 israelenses

Um carro-bomba explodiu ontem ao lado de um ônibus, ao norte de Israel, matando 16 pessoas (além do autor do atentado) e ferindo outras 45, dez em estado grave. O grupo palestino JihadIslâmicaassumiu o ataque. Logo depois, tanques israelensesinvadiram a cidade de Jenin, na Cisjordânia, abrindo fogo com metralhadoras pesadas. Além daentradadostanques, helicópteros de Israel também atacaram a cidade. A Autoridade Palestina condenou o atentado e rejeitou aacusaçãode queolíderpalestino Yasser Arafat era responsável pela ação. Página 4 Bombeiros

Bolsa

perde capital

externo;

dólar mantém escalada e sobe 0,46%

Os investidores estrangeiros, preocupados como cenário político eeconômico brasileiro, continuam retirando seus recursos da Bovespa. Em maio, pela primeira vez no ano, o saldo de investimentos externos ficou negativo na bolsa paulista em em R$149 milhões.Com is-

so, o saldo acumulado no ano caiu de R$ 771,7 milhões em abril para R$ 622,1 milhões emmaio.A Bovespafechou praticamente estável, ontem, com queda de 0,08%. Odólartevemais umdia agitado,por causados indicadores de risco do Brasil, que voltaramasubir,e por

leilões feitos pelo Banco Central.A moeda,mais umavez, bateurecorde no ano, fechandoaR$ 2,609paravenda, com alta de 0,46%. A taxa de risco doBrasil subiu 3,09%,o nível mais elevado desdenovembro último, eo C-Bondteveoutro diade queda, de 1,92%. Página 7

New Beetle, vitrine da Volkswagen

Os brasileiros devem comprar neste ano 300 unidades do New Beetle, o novo Fusca da Volkswagen. Em 2000 foram vendidos 285 carros New Beetle. Apenas nosprimeiros

quatro mesesdeste ano, a montadora já vendeu 179 unidades. As vendas são baixas se comparadas aos EstadosUnidos, omaior mercado do Beetle, mas o gerentedemarketing da área de veículos, Arthur Levy, diz que a função do carro éservir de vitrinepara a empresae reavivara memóriadoFusca. Nodia22, comemora-se o Dia Mundial do Fusca. Página 11

Licitações devem ficar mais acessíveis

aos pequenos

Projeto que altera a Lei de Licitaçõespretende reservar àsmicroe pequenas empresas asconcorrências públicas

que envolvam valores de até R$ 50mil.OSebraeconstatou que esta é uma prática comum no mundo. Página 14

Thomson indica saques de R$ 3,3 bilhões nos fundos Levantamento da indústria defundos feito pelaThomson Financial Invest Tracker comprovauma suspeitacorrente no mercado: as grandes empresas eosinvestidores institucionaisdecidiram sacar o dinheiro dos fundos de renda fixa em abril para fugirdos prejuízos que seriam geradospelasnovas exigências doBanco Central, antecipadas para o dia 31 de maio. Os saques ultrapassaram R$ 3,3bilhõesemabril.O Banco Central, porsua vez, diz que o volume de saques ficou "surpreendentemente" abaixo do esperado. Página 6

Associação Comercial leva exposição e serviços à Brasilshop

A Associação Comercial de São Paulo está participando da Brasilshop 2002 com a exposição Históriado Comércio.A mostraresgata ahistória docomércio dacidade de SãoPaulo.A exposição será itinerante:depois doevento, deverá circularemoutros espaços públicos, até novembrodeste ano.Nostand da Brasilshop,aentidade tambémofereceos seusserviços aos visitantes. Página 10

Empresas também ganham direito de ter justiça grátis

O Superior Tribunalde Justiça admitiu que empresas em dificuldades financeiras prossigam com seus processos gratuitamente. Pessoas carentestêmeste direito garantido. Para empresas, o benefício é raro. Página 13

jogam água no ônibus que foi atacado pelo carro-bomba perto das ruínas de Megiddo, ao norte de Israel
Levy, gerente de marketing, com o New Beetle: veículo reaviva a memória do Fusca e é vitrine para a empresa

Estudo comprova saque antecipado dos fundos

Estudo divulgado ontem pela Thomson Financial InvestTracker confirma: muitos investidores, principalmenteos grandes,decidiram sacar o dinheiro dos fundos derendafixa emabril, para fugir dos prejuízos que seriam gerados pelaexigência da marcação a mercado.

Deacordocom olevantamento, as retiradas no mês de abril superaram a cifrade US$ 1,4bilhão, correspondente a R$ 3,3 bilhões.

Institucionais– "For am saques realizados principalmente por investidores institucionais, ouseja,grandes empresas, quenãoqueriam correr risco algum com a aplicação", dizHenrique GarciaSpinosaNeto, vicepresidente da Thomson Financial Brasil. No mês de abril, a indústria brasileira de fundosregistrousaques da ordem de US$ 1,9 bilhão.

A movimentação dos inv estidores no mês de abril traz à tona a discussão de que alguns aplicadores teriam

previsto a antecipação das regras, preferindo trocar de aplicação doque esperar a adoção das novas normas contábeis.

O Banco Central chegou a justificar a antecipação da marcação amercado (de 30 de setembro para odia 31 de maio), como forma de impedirque houvesseumaevasão dessas carteirase prejuízo maior para oinvestidor que optassepor permanecercom o dinheiro aplicado.

Pequenos – A antecipação daregra,porém, serviu apenas para pegar desavisados os pequenos investidores,já que, desde abril, conforme relatórioda Thomson,muitos aplicadores já haviam resgatado o dinheiro.

Alémdos fundosderenda fixa,dotipo DI,osfundosde renda mista (que reúnem papéis de títulos pré e pós-fixados, além de ações) registraram saques de US$ 450 milhões. Os fundos de ações e os cambiais também sofreram baixas:deUS$ 115milhõese

Brasil e Argentina têm o pior desempenho da América Latina

Brasil e Argentina registraram o pior desempenho da indústria de fundos da América Latina em abril. Somando as perdas dos dois países, o saldo negativo foide US$2 bilhões. As maiores perdas, porém, foram registradas pelos fundos brasileiros, cujos resgates no período somaram US$ 1,9 bilhão. Não fosse pelo excelente resultado apresentado pela indústria defundosmexicada (os novos depósitos somaram US$ 2,16 bilhões) o saldo da indústria na América Latina teria

encerrado omês no vermelho.

Chile e Peru deram um força adicional,com captações(novos depósitos) de US$ 560 milhões, que levarama indústria latinaa fecharomêspositiva em US$ 740 milhões.

Henrique Garcia Spinosa Neto, vice-presidente da Thomson Financial Brasil, observa, entretanto, queo desempenho da indústria mexicana de fundos, deve-se, principalmente, àsazonalidade dos investimentos naquele país. (AG)

US$ 42 milhões,respectivamente.

Atéo dia 31pelo menos metadedas administradoras fazia o cálculo da rentabilidade dos fundos de renda fixa –queinvestememtítulos do governo pós-fixados – através de uma projeção do quanto eles estariam valendopor ocasião do resgate. Era a chamada projeção pela curva de rendimento.

Atualizaçãodiária – A partir do dia 31, o Banco Central, em conjuntocom a Comissão deValores Mobiliários, CVM,passouaexigir que a rentabilidade fosse calculadaatravésda marcação demercado.Ouseja: as carteiras deveriam atualizar as cotas dostítulos diariamente pelo valor demercado dos papéis, naquela data. O resultadodo ajustefoi umaperda total estimadaem R$1,5 bilhão pelo BC.

Uso do FGTS para lance de consórcio de imóveis está liberado pela Caixa

Os trabalhadores já podem usar oFGTS nacompra de imóvel pelo sistemadeconsórcio. A operação, aprovada em março pelo Conselho Curador do Fundode Garantia do Tempo de Serviço, entrou em vigor há 20 dias. O uso do Fundo na comprade imóvel viaconsórcioestá liberado para quemtem, nomínimo, três anos de trabalho pelo regime do FGTS.

Dependendo do prazo do título em que o fundo aplicava,oprejuízo paraoinvestidor pode ser menor ou maior. Papéis de longo prazo embutem risco maior.As carteirasatreladas aestespapéis registraram perdas de até 5% do patrimônio.O BC informou, porém, que na média as perdas ficaram em 1% do patrimôniodo fundo,ou o equivalente a um mês de rentabilidade. Comum– A marcação a mercado já é comum em praticamente todo o continente. O Chile e a Argentina fazem usodas normasem quasetodos osfundos. O Méxicoé o quepossui umaindústriadividida, commetadedas administradoras adotando a marcação de mercado e a outra metade não, como ocorria até maio no Brasil.

Volume médio de retiradas foi normal, diz o BC

Os fundos de investimento de renda fixa tiveram um volumedesaques "surpreendentemente" abaixo do esperado, afirmouontem odiretor de PolíticaMonetária do BancoCentral, LuizFernandoFigueredo."Na média, o volume de saques ficou absolutamente dentro do normal.

Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00

Vinho Português Quatro ParrasR$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Vinho Italiano ProseccoR$19,90

Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90

Champagne Italiana AstiR$29,90

Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90

Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

Teveumaououtra instituiçãoque teve um volume de saques umpouco maiormas paraa grandemaioria foitudo normal", garantiu.

O porcentual de desvalorizaçãodas cotasprovocado pelamudançade marcação dos ativosficou, na média, abaixode 1%.Nosdois primeiros dias da semana, as cotas já registraram uma valorizaçãopositivaem todosos fundosde investimentode renda fixa.

Fluxo positivo – Outro fato destacado pelo diretor foi o fluxocambial expressivamentepositivo registrado nos últimos dois dias em que houve forte desvalorização do real. "Isso mostra que não tem só compradores no mercado,temvendedores também, tanto que o fluxo foi positivo", disse.

Apesar disso, o diretor do BC não se assustou com a reaçãonervosa domercadonos primeiros dias de implementaçãoda novaforma demarcação dostítulos."Omercadonesses momentostendea ficar com dúvida. Isto é natural. Mas o que estamos fazendo é agir paratrazer atranqüilidade de volta", disse Figueiredo,afirmando que acredita numa normalização dos negócios. "É difícil dizer um prazo de quando essa normalidade vaivoltarmas ela vai voltar", disse.

Para o diretor do BC, os fundos nãotiveram prejuízo com as mudanças de regras. "O quehouve foi quea cota dofundo passoua refletir o valorreal dosativosdofundo", explicou. (AE)

Semlimite– Mas não é só isso.Parater direitodeutilizar o saldo do Fundo nessa situação o trabalhador não pode ter outro imóvel no município ondereside, nem ter nenhum financiamento habitacional.Não há limitepara saque. O trabalhador pode usar parteou até 100% do saldo depositado.

vel. Especialistas do mercado alertam para a real necessidade de uso do Fundo com esse fim. Isso porqueas taxas de administração cobradas pelasadministradoras podem corroer parte do valor que ficará disponível para a compra do imóvel. É preciso também atenção para outroponto.Antes de dar o lance, o interessado deve checar se a sua administradoraestácadastradana Caixa, administradora do FGTS. Esta é uma das condições para liberação do dinheiro.

O trabalhador pode usar parte ou até 100% do saldo, tanto de contas vinculadas ativas como inativas

Todas os saldos das contas vinculadasao FGTS,ativase inativas,podem serutilizados. As contas inativas são as quenão recebem depósitos por pelo menos três anos. O preço do imóvel não poderá ser superior a R$ 300 mil.

Cautela – O fatode o Fundo tersido liberadopara uso no consórcio não significa que essaseja amelhor alternativa para a compra do imó-

Expansão – Até 12 de março,oFundo só podia ser usado pelo participante de consórcio de imóvel como c o mp l e m en t ação do valor para a obtenção da carta de crédito, e não para o lance. Segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios, Abac, osegmento de imóveis é o que mais tem crescidodentro do sistema.Nosúltimos seis anos a expansão foi de 200%. A expectativa da Associação para esteano éde queo segmento cresça 80% em relação a 2001.

Roseli Lopes

Cautela com juro refletiu preocupação com o risco

A decisão do Comitê de PolíticaMonetária, Copom,de manterataxa básicadejuros daeconomiaem 18,5%ao ano, sem indicarum viés de baixa,ratificou aspreocupaçõesdo mercado financeiro quanto ao risco Brasil. Esta situação, somada ao crescimento da candidatura petista de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, gerou um climade incertezanomercadofinanceiro, oque explica os relatóriosde algunsbancosestrangeiros, dizopresidente do Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros, Ibef, Carlos Alberto Bifulco.

Pesquisa realizadapelo Instituto com 60 presidentes ediretores financeiros de grandes empresas,reflete essa situação, mesmo que 91% dos entrevistados considerem controvertidasas advertências dealguns dosbancos internacionais, recomendando redução de investimentos em papéis brasileiros.

Algumfundamento– Estes mesmos executivos ressalvam, no entanto, que as sugestõesdebancos como o JP Morgan não são desprovidas de fundamento.Para Bifulco, as controvérsias entreprogramas partidáriose discursos são a base dessa desconfiança. Ou seja,da insegurança em relaçãoà candidatura de Lula.

Já os fundamentos macroeconômicos têm a ver com a situação da economia que, reforça Bifulco, "impediuqueopróprio Banco Central tomasse a decisão de reduzir a taxa de juros." Pelos

cálculosdo executivo, em termos reais, descontada a inflação,esta taxade jurosestá na casade 12%,"que éaltíssima e inibe o investimento." Evidência – Comoo governo,dizele, "temmaisdadosdofluxo decapitalestrangeiroe dabalança depagamentos doque omercado, essa cautela na redução da taxa é interpretada como evidência de riscos."

A crise da Argentina e a lenta retomadada economia americana, completa ele, reforçam as preocupações. A conjugação dos cenários interno e externoé o combustível das preocupações dos executivos financeiros. Operaçõesnormais –Mesmoassim, 94%deles afirmaram queas operações financeiras desuas empresas seguem normalmente, 67% nãoadiaram investimentose 72%não anteciparamcaptação de recursos. Para esses executivos, porém, as recomendaçõesadversas a títulosbrasileiros no Exteriorsão arazãoparao adiamento de lançamento de papéispela Eletropaulo,por exemplo. Quanto ao comportamento do dólar, acreditam que, caso a oposição vença, a moedaencerraria o ano cotada a R$ 2,76. Seumcandidato da coalizão governistasair vencedor, acotaçãododólar atéo fim do anoseria de R$2,51. Esta seria a principal diferença, pois em ambos os casos haveria quedanas taxas dejuros e crescimento doProduto Interno Bruto, mesmo que com elevação da inflação. (AE)

Inflação em São Paulo cai para 0,1%, a menor de 2002

OÍndicedo CustodeVida (ICV), calculado pelo Dieese na Capital paulista, subiu 0,1% em maio. Onível é o menordoano ebastanteinferior à taxa de 0,74%registrada em abril.

A queda da inflação foi puxada, basicamente,pelo grupo alimentação, que fechou o período comdeflaçãode 0,54%. A queda compensou os aumentou de preços ocorridosnos grupostransportes (0,31%), habitação (0,19% ), vestuário (0,68%) e equipamento doméstico (1,01%). O segmento de vestuário foi pressionado pelos preços das roupas, que subiram 0,77%. Segundoa asupervisora do ICV, Cornélia Nogueira Porto, a alta deveu-se à

entrada das coleções de outono/inverno no comércio. Nogrupotransportes, a pressão veio da gasolina, com avançode0,89% e,emhabitação,devido aoaumentode 2,5% do gás de butijão. No ano, o ICV acumula altade 2,27%.Nos últimos12 meses terminados em maio, o avanço é de 9,53%. Nos cinco primeiros meses do ano, os maiores aumentos foram verificados nos grupos educação (7,28%)esaúde (6,68%). No primeiro caso, de acordo com o Dieese, a alta foi determinada pelas mensalidades escolares, que subiram 8,33% no período; no segundo caso,a elevaçãodevese ao aumento nos seguros de convênios médicos (9,37%).

O item vestuário, que apresenta,noano,queda de 1,27%, ealimentação,que aponta estabilidade(0,03%), contribuíram paraque,no acumulado, o índice fosse menos expressivo.Em 12 meses, as maiores elevações incluemo gruposaúde (19,4%), habitação (10,9%), despesas pessoais (10,8%) e transportes (9,4%).

Exportações de calçados recuam 10% no

Baixa renda –Segundo o Dieese, a inflação de maio foi menossentidapela famílias mais pobres (com rendimentomédiode R$377,49,pelos critérios da pesquisa feita pelaentidade). OICV, nessa classe, teve variação zero no mês passado.

Isso ocorreu, explicou Cornélia Nogueira, graças ao recuo de preços do grupo alimentação, responsável pela maior parte dos gastos das famílias mais pobres.

As famílias com renda consideradaintermediária (R$ 934,17) tiveram aumento de 0,06%nocustode vida do mês passado. Aquelas com rendimento de R$ 2.792,90 observaram amaiorelevação, de 0,14%. (AE)

Petrobrás: reservas podem triplicar

O Brasil tem potencial para triplicar suasreservasdepetróleo,segundo ogerentede comunicação internacional da Petrobrás,Izeusse Dias Braga Júnior.

O executivo afirmou que, segundo estudos, asreservas podem subir dos 9,67 bilhões de barrisde óleoequivalente (em 31 de dezembro de 2001) paracercade 30bilhões.Segundoele, asreservasmun-

AUTOMÓVEIS

diaisestão emtornode 1trilhão de barris, com produção mundial de 27,2 bilhões de barris ao ano. "As reservas brasileirasultrapassam asde paísescomo o Reino Unido, Canadá, Índiae Indonésia,e oferecem um horizontedeprodução de 18 anos", disseBraga Júnior. O mundo,explicou ele, possui reservas para 39 anos deprodução, semcontarno-

vas descobertas. Do total de reservas mundiais, 66% estão noOriente Médioe 12%,na América Latina.

Mercado externo – A internacionalização dos negócios da Petrobrás é inevitável, afirmouBraga Júnior.Oobjetivo, disse o executivo, é chegar a 2010 como uma empresa de energia com forte presença externa, líder na América Latina. O gerente

afirmou que a busca por mercados externos diversifica riscos, diminui o custo de capital e assegura o crescimento da empresa. Segundo Braga Júnior, a estatal vemcaminhando no sentido da internacionalização há 25 anos. Atualmente, disse ele, a expansão está acontecendo no chamado "dowstream" (novas refinarias e distribuição). (AE)

A novela da Fiat italiana – Capítulo 1

Neste novo capítulo, a montadora italiana acena com um possível acordo com bancos do mesmo país de forma a reduzir o perfil de seu endividamento em quase três bilhões de euros.

O governo italiano, por sua vez, embora interessado em suavizar o enorme impacto dos problemas da Fiat no mercado internacional e principalmente a nível doméstico, lembra que qualquer ajuda deve ser feita à luz da necessária isonomia e justiça

democrática, condição esta que complica uma solução urgente como necessita o grupo italiano.

A General Motors, por sseu turno, é vista em contexto de enorme especulação, pois uns entendem que sua opção de compra será exercida quando as condições estiverem deterioradas para uma compra barata! Outros pensam que a montadora americana será levada quase que de forma compulsória a usar sua opção.

A novela da Fiat italiana Capítulo 2

Fontes americanas informam que a General Motors já estava desenvolvendo um plano para salvar a Fiat Auto, através da integração, muito antes do que imaginavam os analistas quando se iniciaram as operações da montadora italiana com a operação da GM na Europa.

A vantagem que está sendo analisada é que, se considerar a união das operações da GM, Fiat e Daewoo na Europa, os americanos poderiam eventualmente surgir no primeiro lugar à frente da Volkswagen.

A importância da operação está no tempo que pode levar para se efetivar uma solução deste tipo, pois as duas marcas a serem absorvidas pela GM estão com suas penetrações de mercado em forte declínio. Outro fator a ser le-

vado em consideração é que as marcas deveriam caminhar separadas e, para tanto, a continuidade dos novos lançamentos e dos investimentos obrigatórios fazem parte obrigatória da solução. Como podemos verificar, estamos diante de uma verdadeira trama de novela mexicana, regada ao tempero italiano, saboreada por um americano. Outro fato interessante que deve ser considerado são as estruturas de distribuição completamente diferentes que estão estabelecidas na Europa, onde a Fiat tem rede capilar e a Daewoo conta com uma forte atuação direta e atacadista.

Todo este cenário deverá conviver com o novo modelo desenhado pela Comunidade Européia que em nada se parece ao modelo atual.

Porém, os analistas do mercado financeiro americano não estão vendo com bons olhos a compra, sob a argumentação que a adição da Fiat aos números da GM não traria alteração significativa do lado do ativo e da penetração de mercado, mas envolveria, sim, uma absorção de passivo indesejável.

Esta consideração poderia trazer efeitos negativos para o preço da ação da GM e aqui estamos falando de milhões de dólares. Como já comenta-

mos anteriormente, asituação atual começa a estabelecer condições que podem iniciar um processo de perda de imagem e de mercado para a marca italiana, processo que já teve início na Europa, mas ainda não se registrou sinais no Brasil.

As próximas semanas serão decisivas e o posicionamento do sistema financeiro e do governo italiano deverão passar das intenções para os atos. Vale a pena acompanhar a novela.

A novela da Fiat italiana Capítulo 3

A forma anunciada do acordo com os bancos iItalianos, ainda não confirmada e precisando de ajustes finos, é de uma capitalização da Fiat Auto através da venda da participação da Fiat na Ferrari e, ao mesmo tempo, uma emissão de papéis de longo prazo, que permitiria o alongamento do perfil da dívida de forma a tornar a solu-

ção, seja ela qual for, mais confortável.

A alienação da Ferrari significa aperda de uma fonte de lucro e de muito prestígio para a montadora italiana. Além, é claro, de um excelente laboratório onde inovações tecnológicas tem sido implementadas em modelos populares vindas diretamente da Fórmula 1

Óleo de soja pode ser novo combustível

Estamos novamente voltando a analisar de forma mais profunda e técnica os combustíveis alternativos. Depois do óleo de mamona, do álcool com gasolina, do diesel misturado com óleo vegetal, surge agora um estudo da Universidade Federal do Paraná, testando um VW com óleo de soja. A busca de um combustível adequado, com qualidade e não finito e especulativo como o petróleo é inexorável e deverá ser prioritário nos próximos anos.

As exportações brasileiras decalçados recuaram 10% nos cinco primeiros meses deste ano. As vendas externas do setorficaram emUS$ 598 milhões,abaixo dosUS$667 milhões vendidos no mesmo período de 2001. Segundo odiretor executivodo ProgramaCalçadodo Brasil daAssociação Brasileirada Indústria de Calçados, Abicalçados, Heitor Klein, a retração é resultado da desvalorização do real frente ao dólar, acentuada nos últimos meses.Com isso,explicou,o preçodas mercadoriasbrasileiras no mercado externo diminui, comprometendo o faturamento. Ontem, a moeda mericana fechou cotada, para venda, a R$ 2,609, o maior valordesde novembro(veja detalhes na página 7). O resultadodemaiotambém foi negativo. As exportaçõessomaram US$115 milhões no mês, 13% inferiores àsdeigualperíodo do ano passado e10% menoresdo que as do mês anterior. Em abril último,as vendasexternas de calçadoshaviam registrado um aumento de 5% ante igual mês de 2001. Volume estável – A Abicalçadosainda nãotem osnúmeros de maio sobre a quantidade de sapatos exportados, mas, no acumuladodo ano até abril, o volume era de 65,3

milhões de pares, 4% acima do registradoem igualintervalo do ano passado. Por isso, o presidente da entidade, Élcio Jacometi, considera o resultado positivo. "Apesar da queda do faturamento, os volumes se mantêm estáveis".

A indústria continua apostandonas vendasexternas, afirmouJacometi, principalmente a novos mercados, como o árabe. O setor acabou de realizar umlevantamento do potencial de consumo do mercadodos Emirados ÁrabeseArábia Sauditaevaidivulgá-lono próximo dia 19, durante a Fenac estilo Couromoda, em Novo Hamburgo. A indústria, que já exporta, empequenos volumes, para maisde90 países, vai continuar trabalhando, segundo ele,"para manter os mercados tradicionais, como os dos Estados Unidos, Reino Unido e América Latina".

TeresinhaMatos

A Ford quer o novo Fiesta na Internet

A Ford quer que 80% das vendas do novo modelo Fiesta sejam através da Internet, consolidando este canal como um dos mais importantes na distribuição de veículos. A rede mundial de computadores encurta os caminhos ao consu-

midor e, ao mesmo tempo, aumenta a capacidade de programação de produção. Talvez a grande riqueza que está sendo construída neste novo canal não seja a venda em si mesma, mas a permanente ligação com um cliente conhecido.

Campos do Jordão e o fascínio pelo automóvel

Este último feriado parou Campos do Jordão. A cidade não possui infra-estrutura para receber um número tão expressivo de visitantes. Mas como em toda temporada de inverno inúmeras atrações estão programadas. No entanto, o que salta aos olhos é apresença de quase todas as marcas de veículos ali representadas. O fascínio pelo automóvel ainda é fator fundamental para atrair a atenção das pessoas.

Tradição das minivans chega ao Brasil

A Minivan do Corsa chamada de Meriva chega ao País em agosto, consolidando a tendência de exploração de um segmento que tende a ser muito significativo no mercado brasileiro. A Renault já demonstrou o potencial deste veículo quando iniciou sua produção com um modelo destinado a este consumidor. Outros lançamentos virão de todas as marcas, cada vez oferecendo soluções para o carro de família.

Novo carro popular da Nissan

A Nissan lança a picape Frontier. Trata-se do primeiro carro da montadora fabricado no Brasil. A montadora fala em produzir modelos populares para concorrer com as demais marcas. Para quem deseja chegar a 4% de penetração de mercado no Brasil, lançar o popular passa a ser compulsório. Porém, pelas informações de lançamento, os comerciais leves ainda são prioritários.

Valdner Papa Consultor do setor automotivo e-mail:valdner@globo.com

BC nega briga com o mercado em função

dos títulos da dívida

O diretor de Política Monetária do BancoCentral, Luiz Fernando Figueiredo, garantiu ontemque o BCe o mercado não estão travando uma "queda-de-braço", que estaria levandoàdisparada do dólar.

"Não há briga entre o BC e o mercado.Isto não interessa nem ao Banco Central e nem ao mercadoeér uim parao Brasil", afirmou em entrevista à Agência Estado. Segundo ele, prova disso é que o BC decidiu cancelar o leilão que faria ontem de recompra de Letras Financeirasdo Tesouro (LFT), títulospós-fixados, depois deconsultasao mercado. "Conversandocomo mercado, vimos que eles queriam um perfil diferente para os títulos a serem ofertados." Conjunto – De acordo com Figueiredo,todasas ações do banco devem ser entendidas no seuconjuntoe não como ações isoladas. "Não estamos perdidos", disseo diretor,respondendoàs críticas feitas contraas mudanças de posição da instituição nos últimos dois dias. Ele esclareceu que o objeti-

vo do BC é ofertar um tipo de papel que seja o mais "confortável" possível para o mercado,paratrazê-lo "de volta à tranqüilidade". Ao colocar títulos mais curtos, o banco quer fazer com que fique menora volatilidade das cotas dos fundos deinvestimento de renda fixa.

Leilões – Figueiredo explicouqueos leilõesdetrocade contratos deswap cambial–títulos pós-fixados indexadosàvariação docâmbio–não têmligaçãocom amudançada formademarcação dos ativos do fundos de renda fixa, anunciada na semana passada.

Segundo ele, a ação está mais ligadaao aumento do nervosimo no mercado de cupomcambial."É natural quenesses momentosonervosismo de um mercado passe para outroe acabe afetando, por exemplo, o dólar e os títulos da dívida externa", explicou Figueiredo.

Ele disse também que o encurtamento do prazo da dívida pública não pode ser interpretado como problema, como fez a Moody’s. (AE)

Cena política provoca saída de capital externo na Bolsa

Apreocupação domercado financeiro com o rumo da corrida eleitoral,com aoposição cada vez melhor colocadanas pesquisas, continua provocando saída de recursosde estrangeirosda Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa.

De acordo com balanço divulgado ontem, o saldo de investimentos estrangeiros na bolsa paulistaficou negativo em R$ 149,5milhões em maio, pela primeira vez no ano.

O saldo negativo foi resultado de venda de ações por estrangeiros,de R$ 3,045 bilhões, superiores às compras, que no período somaram R$ 2,896 bilhões. O acumulado no ano caiu de R$ 771,7 milhões(em abril) para R$ 622,1 milhões em maio. Estabilidade– No pregão de ontem, a bolsa paulista fechou praticamente estável, comqueda de0,08%,apesar da valorização de 2,40% das açõesPNda Telemar.OIbovespa ficou em 12.589 pontos e o giro somouR$ 531,9 mi-

lhões. Agora a Bovespatem queda de 2,1% no mês e de 7,2% desde o início do ano. Gustavo de Alcântara, analista de Renda Variável do banco Prosper, atribuiu a alta das ações da Telemar, que impediu uma queda mais expressiva da Bovespa, a um fator técnico. Segundo ele, uma mudança nas margens de garantia exigidas pela Bovespa para negociaçãono mercado deopções levou muitosinvestidoresa fazeremajustes em suas carteiras.

Concentração – Como TelemarPNé opapelmaisnegociadonomercado deopções,acabou sendoalvode um volume maior de compras ontem. O papel concentrou 27,5% dos negócios na Bovespa, porcentagemsuperior à habitual.

Preocupados com os ajustes, os investidores do mercado de ações deram pouca importância à piora das perspectivas de papéis brasileiros anunciada pela agência de classificação de riscos Moody’s, na terça-feira.

Petrobrás – A agência também rebaixou de positiva para estável a perspectiva para as ações da Petrobrás. Mas os papéis PN da empresa, com queda de 0,18%,não foram afetados pela decisão.

Tambémtiveram influência positiva sobre a Bovespa a aprovação da isençãodacobrança de CPMF na bolsa em primeiro turno noSenado Federale as altas das bolsas americanas.Oíndice Dow Jonessubiu 1,10%e oNasdaq, 1,04%.

Câmbio – O mercadode câmbio teve mais um dia agitado, influenciado pelosindicadoresde risco e porleilõesfeitospelo Banco Central. Comvalorizaçãode

0,46%, o dólar comercial mais uma vez atingiu cotações recordes no ano. A moeda americana fechou valendo R$ 2,607 para compra e R$ 2,609 para venda, as cotaçõesmais altasdesde oinício de novembro passado.

A taxa de risco do Brasil calculada pelo J.P. Morgan teve forte alta de 3,09%, para 1.100 pontos-base,mantendo-se no patamar mais elevado desdenovembro.O desempenho dos C-Bonds, principais títulos da dívida externabrasileira, também foibastante negativo.Ospapéis caíram1,92%, para 70,125% do valor de face.

Nodia:-0,08%Nomês:-2,1%Noano:-7,2%

MaisnegociadasPreço*Variação% TelemarPNR$31,55+2,40 PetrobrásPNR$55,40-0,18 AmbevPNR$481,90-0,02 BradescoPNR$12,55-2,41 ValeRioDocePNAR$75,80-0,13 PetrobrásONR$59,90-0,16 Março 1.576.014 Abril 1.691.926

Fonte: Associação ComercialFonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 1059087369731

BolsadeNovaYorkVariaçãoPontos DowJones+1,10%9.794 Nasdaq+1,04%1.594 BolsadeBuenosAires Merval-1,66%291,61

FundosCambiais2,273,0312,88 FundodeAções-0,22-0,01-4,72 FundosDI1,355,3117,03 FundosMulticarteira1,335,1017,32 FundosPrevidência(PGBL)1,144,4013,30 FundoPrivatização-5,3615,192,38 FundosRendaFixa1,264,9116,57 TipodeFundoRentabilidade EmabrilEm2002Em12meses

DiaRendimento mensal

22/05 0,7086

23/05 0,6895

24/05 0,7167

25/05 0,7124

26/05 0,6668

27/05 0,6367

28/05 0,6715

DiaRendimento mensal

Fonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 0503041222

Fonte: Associação Comercial

JanFevMarAbrMaiAcumuladoAcumulado noano12meses

IGP-M 0,360,060,090,560,831,918,88

IGP-DI 0,190,180,110,70—1,188,68

IPC-Fipe 0,570,260,070,06—0,966,43 INPC 1,070,310,620,68—2,719,55 IPA -0,130,140,110,520,811,249,48

CUB/SP 0,150,200,420,20—0,978,12

INCCdoIGP-DI 0,360,580,550,33—1,839,13

ICV-Dieese -1,060,130,230,740,102,279,53

ICVM-Ordem 0,430,050,040,04—0,565,01

IPCA 0,520,360,600,80—2,307,98

NoBrasilJanFevMarAbrMai Selic19,0018,7518,5018,5018,50 TJLP10,0010,0010,009,509,50 NosEUA FederalFunds1,751,751,751,751,75

Dólar(Ptax)2,6086 Libra3,8472720 Iene0,0212202 Euro2,4792240

NODIAPreçomáx./mín.(R$) Arroz,agulhinhatipo1,30kg,30dias,CIF/S.Paulo24,50/27,50 Soja(60kg)Mogiana,àvista,CIF26,00/27,00 Milho,S.Paulo,agranel,60kg,àvista,CIF,s/ICMS14,70/14,90 Cafétipo6p/melhor,finoeextrafino60kg118,00/120,00 FUTUROJunJulAgo Ouro(onçatroy)321,20—322,10 BoiGordo42,6243,8344,43 Milho(60kg)—14,55— Café(60kg)—48,70—

TempodeSalário-AlíquotasContribuição PermanênciaBase(R$)(%)(R$) Meses

12de200,00a20de40,00 858,0020171,60 121.000,9920200,20 241.144,0120228,80 241.287,0020257,40 —1.430,0020286,00

JanFevMarAbrMai

Duplicatas5,805,805,805,805,80

Chequepré-datado5,805,805,805,005,00 Capitaldegiro5,805,805,805,805,80 Factoring(*)3,883,883,813,813,80

Fontes: Pesquisa Diário do Comércio/(*) Fator Anfac

JanFevMarAbrMai

Chequeespecial8,908,918,908,848,76 Empréstimopessoal5,435,535,475,485,48

29/05 0,23650,01073791,4193

30/05 0,19240,00915351,3446 31/05 0,19270,00916781,3349 01/06 0,15820,00752771,2700 02/06 0,19170,00912021,3339 03/06 0,22430,01066961,3969 04/06 0,21770,00988521,3902

Fonte: Fundação Procon A SELIC é a taxa referencial de juros no mercado. A TJLP é a taxa usada em financiamentos de longo prazo. (*) Acumula o TRD desde 01/01/91 até 02/06/93 e a TR “prorata” dia até a data serve para corrigir contratos de vencimento. Prestações pagas fora do aniversário devem acumular as TR “pro rata” dia de acordo com o número de dias

Mai/02Jun/02 IGP-M 1,08911,0888 IGP-DI 1,0868—

Mai/02Jun/02 IPC-Fipe 1,0643— INPC/IBGE 1,0955— AtéR$1.058,00Isento— Acimade1.058,01a2.115,0015,0%158,70 Acimade2.115,0027,5%423,08 Até429,007,65% De429,01até600,008,65% De600,01até715,009,00% De715,01até1.430,0011,00%

Fapi pagos pelos contribuintes

Urbis reúne prefeituras e empresas de todo o mundo

A abertura oficial da Urbis

2002 –Feira eCongresso Internacional deCidades,ontemno PaláciodasConvenções do Anhembi, reuniu prefeitos de várias cidades, empresas, bancos e organizações não-governamentais de todoo mundo. Duranteo evento, a prefeita Marta Suplicy falou da importância da Feira que acontecepelaprimeira vez no mundo.

Para aprefeita,o eventoé muito maisdo quea reunião e união de cidades, é uma troca de experiênciase apresentaçãode resultados einovações que asgestõesmunicipais têm aoferecerumas às outras. "Além disso, as empresas também mostrarão no espaço o que podem oferecer para melhorara estrutura e administração dascidades", disse Marta Suplicy.

A Urbis 2002será dividida

em duas partes simultâneas: a feira, com a apresentação de produtos e projetos de prefeituras, e o congresso, onde serão debatidos temas como a descentralização dos serviços público: saúde eeducação, combate àcorrupção eà violência, além da exclusão social nas cidades. A feira tem 140 expositores eocongresso, 1.500participantes. "Esse número foi surpreendente", disse a prefeita. Hoje, asplenárias damanhã, que acontecem até às 12h30, serão abertasàs pessoastambém sem inscrição.À tarde, somente os inscritos poderão participar do congresso. Para oprefeitodeBuenos Aires,na Argentina,Aníbal Ibarra,a Urbisserá útilpara todo o mundo. "A crise da Argentina não é apenas local. Ela tem a ver com o mundo e com aglobalizaçãoe pode

Funcionários da Sabesp em greve por reajuste

Os funcionários da Sabesp entraram em greve ontem. Elesreivindicam reajustesalarial de 9,66%, garantia de empregoe programadeParticipação nos Lucros e Resultados.ASabesp ofereceu 6,43% . Segundo a empresa e a categoria, nãohá problemasnoabastecimento eos atendimentos pelotelefone 195 estãogarantidos. Maso número de atendentes está reduzido. Umaaudiência de reconciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) estáprevista para as 11h30 de hoje. (SM)

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Ciclo sobre a conjuntura política e seus reflexos na economia

atingirqualquercidade. Por isso, éque as cidades devem se unir, para combatê-la", disse Ibarra.

O vice-prefeitoda cidade de Lion, naFrança, Hubert La Ferriere, tambémesteve presente naabertura."A Urbis mostraque ascidadestêm muito a falar e deveriam levar issoemconsideração sem-

pre", disse ele. AUrbis será realizada anualmente. Após a entrevista, Marta Suplicy abriu oficialmente a Urbis 2002. "SãoPaulo entra nocenário intercionalapartir desse evento ecomisso fortalece oslaçoscomas grandes cidades do mundo".

Kelly Ferreira

Prefeita se irrita com pergunta sobre verbas para a educação

Durante a abertura da Urbis 2002, nanoitede ontem,no Palácio de Convenções do Anhembi, a prefeita Marta Suplicy se irritou com uma repórter da Rede Record ao ser indagada sobrea questãodas verbas daeducação. "Estamosao vivo? Só respondo sobre isso ao vivo", disse.

Aécio promete agilizar proposta das guardas civis

O presidenteda Câmara dos Deputados, Aécio Neves, recebeu ontem 14 prefeitos do FórumMetropolitano de Segurança Pública, que, representandoos39 prefeitos daregião metropolitanade São Paulo, apresentaram uma moção deapoio à aprovação da Propostade Emenda àConstituição(PEC) 87/99,que dápoder depolícia às guardas municipais.

Asperguntasparaa reportagem,que iriaaoar nojornal noturnodaemissora, acabaram sem respostas da prefeita. "Se o Bóris (Casoy) quiser pode meconvidar. Respondereisobre issoe muito mais.Mas, só se for ao vivo. Quero ter direito a réplicas",dissea prefeita Marta Suplicy. (KF)

Marta Suplicy afirma que pedido de impeachment

é procedimento normal

A prefeita Marta Suplicy encarou com naturalidade o pedido de impeachment feito pelo advogado SamirAchoa em nome da empreiteira CGK,quecobrao recebimento dacorreção monetária de um precatório no valor de mais de R$ 3 milhões. Para ela,isso éabsolutamente normal."Um processo de impeachment faz parte da vida política e do ano eleitoral", disse ontem noPalácio de Convenções do Anhembi. O pedidode impeachment foiencaminhado àCâmara Municipal naterça-feira. Segundo oadvogado, aJustiça já determinou que a Prefeiturapaguea dívida,oquenão aconteceu. A Prefeitura, no entanto,alega que não está obrigada a pagar porque uma emenda à Constituição Federalpermite oparcelamento deste tipo de dívida num período de até dez anos.

Dequalquer forma, oad-

vogado entrou com o pedido deimpeachment alegando que a prefeita deve ser afastada do mandato por ter descumprido uma determinação judicial. Petistas –O vereadorJosé Mentor, líder do PT na Câmara, disse que o pedido não tem embasamentojurídico e que o principalda divida, o valor doprecatório, aPrefeitura já pagou. O presidente da Casa, vereador José Eduardo Cardozo (PT), foi obrigado a instaurar uma comissão de admissibilidade, ou seja, setevereadores terão 10 diaspara analisara procedência da denúncia. Em maio de 2000, o ex-prefeitoCelso Pitta, passou por situaçãoidêntica. Omesmo Samir Achoaenrou comum pedido de impeachment pelo não pagamento de um precatório. Após os 10 dias de análise, o pedido acabou sendo arquivado. KF/AE

Dia

Dia 10 de junho - às 17 horas

Dia 10 de junho às 17 horas

Ives Gandra da Silva Martins

Advogado Tributarista e Membro do Conselho Superior da ACSP

Aécio Nevesprometeu colocar a PEC em debate o mais rápido possível, mas advertiu que sua aprovação dependeráda contínuaaçãodaqueles que representam seus municípios no Parlamento. Aécio Neves enfatizou que a segurança pública é prioridade da Casa, e reafirmou que os projetos que tratam do assunto entrarão empauta logoapós a votação da medida provisória do salário mínimo.(SM)

NOTAS

Agasalho – A primeira-dama do Estado,Maria Lúcia Alckmin,veio ao Pátiodo Colégio, na manhã de terçafeira,para receber um presenteespecial: a doaçãode aproximadamente 3000 peças para acampanha do agasalho, incluindo roupas e cobertores. O encontro foi pro-

movidopela Secretariade Justiça do Estado e pela sociedade Páteo do Colégio, com o apoio da Associação Comercial de São Paulo. Maria Lúcia Alckminagradeceu o empenho e a participação de todos e fez elogios ao trabalho de arrecadação. Estiveram presentes ao encontro a presi-

dentedoConselho da Mulher Empresária (CME) da Associação, Norma Burti; o secretário estadual de Justiça, AlexandredeMoraes; asecretária da Juventude, Esporte eLazer, Luciane Temer Castelo Branco;e o coordenador-geraldas distritais, Gaetano B. Luigi. (SM)

Dia 17 de junho - às 17 horas

Dia 17 de junho às 17 horas

Dia Roberto Macedo

Economista, Professor da USP, Mackenzie, FAAP, Consultor de Economia e Conselheiro da ACSP

Pista da Anchieta será interditada

Preso outro matador de Celso Daniel

Trens voltam a circular em uma via

Cidade terá pasta para a segurança

Dia 24 de junho - às 17 horas

Dia 24 de junho - às 17 horas

Dia

Dia 24 de junho às 17 horas

Dia 24 de junho às 17 horas

Gaudêncio Torquato

Jornalista, Consultor Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51-9 o andar - Plenária

AR AR AR ARTICIPE! TICIPE! TICIPE!

A Ecovias vaiinterditar a pista norte darodovia Anchieta paraarealizaçãode obras de recuperação no viadutodo km44. Ainterdição ocorrerá das 12h de segundafeira (dia 10) até 18h de quinta (13). O bloqueio voltará na semanaseguinte, também das 12h da segunda (17) até as 18h da quinta (20). O tráfego de veículos para São Paulo será direcionado para aImigrantes.Haverá reforçode funcionários para evitar problemas ao trânsito. (SM)

A Secretaria deSegurança Pública anunciou,ontemà tarde, que a Polícia Civil prendeu oúltimo integrante daquadrilha acusadadeseqüestrar e assassinar o prefeito de Santo André, Celso Daniel. Ivan Rodrigues da Silva, o Ivan Monstro, foi preso em Santa Isabel, na Grande São Paulo. Com a prisão de Ivan Monstro,ospoliciais conseguiram chegara outros dois seqüestradores que mantinham uma vítima em cativeiro, em Arujá. (AE)

A circulação de trens na Linha F (Brás – Calmon Viana) da CPTM volta a ocorrer a hoje. Noentanto, ascomposições vão passarapenas pela via 1.O esquema seráo mesmo implantado no início da noite deontem. Acirculação de trens estava suspensa devido ao descarrilamento de um trem cargueiro que transportavaareia.Agora, 20milpessoasserãotransportadas na linhaF.Quando asduasvias são utilizadas, o movimento é de 55 mil pessoas. (AE)

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem à noite, em primeira votação, o projeto do Executivo que cria a Secretaria Municipal de Segurança Urbana. A nova pastacuidará do policiamento preventivo eda coordenação da Guarda Civil Metropolitana na cidade. A nova secretaria, que terácomo responsáveloouvidordo município, Benedito Mariano, terá um orçamento de R$ 3 milhões, a serem investidos na estrutura do novo órgão. (KF)

Associação Comercial de São Paulo
Manoel

Entidade conta a história do comércio

A Associação Comercial inaugurou ontem, na Brasilshop, uma exposição mostrando a trajetória do setor ao longo dos anos

A Associação Comercial de São Paulo está participando dafeira Brasilshop 2002,no ITM Expo em São Paulo, com umaexposição de fotosque conta ahistóriadacapital paulista e daprópria entidade. A mostra é intitulada História do Comércio – Associação Comercial de São Paulo Faz e Conta

O objetivo é mostrarde maneira didáticaaevolução do comérciopaulistano e,ao mesmo tempo, atrair visitantes para a feira.No local, podem serconhecidos todosos serviçoseo trabalhodaentidade junto ao comércio e à comunidade. A exposição foi concebidae montadapela agência Arquiprom.

O gerente demarketing da A ssociação Comercial, Alexandre Alonso,explica queé a primeira vez que a entidade faz umaexposição cultural emfeira. "Jáparticipamosde muitasmostras como esta, mas a preocupação de mostrar algo mais que nossos

produtosé umdiferencial nuncautilizado antes. Queremos atrair o público da feira,estimado em10milvisitantes", diz Alonso.

O gerente ressalta a importânciade estarem umamostraquemovimenta R$2milhões e que é fundamental pa-

ra o setor de shopping centers em todo o País.

Itinerante –A mostraterá caráter itinerante e será montada também em outros espaçospúblicos, a partirda participação na Brasilshop. A ACSP já está negociando espaços para as próximas mon-

tagens da exposição.Já estão confirmados oShopping Light, o Conjunto Nacional e algumas estações doMetrô, queaindanãoforam definidas.O ciclodeverá serencerradoem novembro deste ano, no município do Guarujá, onde a entidade promove-

Ruas e lojas que ficaram na memória

Mappin Arede paulistanainiciousuas atividadesatendendo aelite paulistana. Aceitavaencomendas e promovia desfilesde moda. Manteve uma linha de comércio popular até o final da década de 90, quandoencerrou suasatividades emmeio aumacrise financeira. Hoje, a rede Extra ocupa o prédio.

Ouro Fino – Uma das maisantigas galeriasda ruaAugusta iniciousuas atividades oferecendo acessórios para praticantesde ginástica edança. Uniformes esapatilhas eram os itens mais procurados. Atualmente, os consumidores a freqüentamparaadquirirCDs e roupas modernas.

Rua Direita No início do século XX, abrigava os ateliês de costura, tipografias,lojas e hotéismais sofisticados da cidade. Por isso, atraia os paulistanos de maior poder aquisitivo. Formava com as ruas XV de novembro e a São Bento o triângulo comercial. As lojascomgrifes mais famosasde roupa estavam na rua na década de 50.

XV de Novembro Era considerada a mais famosa rua docentrode SãoPaulo. Asprincipais linhas de bonde da cidade passavampor ela, que também abrigava lojas, clubes e restaurantes sofisticados. Aarquitetura das construções tinha inspiração parisiense. (PC)

Empresas aéreas têm prejuízos com milhagens

Os programas de milhagemestãose tornando um peso na contabilidade das companhias aéreas.De acordo com dadosde revistas especializadascomo a Inside Flyer oua FastCompany, as milhas disponíveis nas companhias aéreas no mundo chegam a 8,5 trilhões, o suficiente para 1 milhão de voltas em torno da Terra. Só nos EstadosUnidos, oestoquede milhas supera os 3,5 trilhões. Para aliviar seu estoque de milhas, a US Airways já ofereceu lugar na primeira viagem turística ao espaço por 10 milhões de milhas.A estratégia pode reduzir oestoque, ou o passivo da companhias aéreas, que cresce cerca de 20% ao ano.

Atéofimde2002, outros 500 bilhões demilhas devem somar-se aos 8, 5 trilhões. Essecrescimento é 2,5 vezes mais rápido do que o aumen-

rá um semináriodo Serviço Central deProteção ao Crédito.

Informação –A exposição temo objetivode mostrarao visitantea evolução do comérciopaulistano ao longo do tempo. Por isso, foram colhidosdepoimentosde comerciantes, que contaram comoos estabelecimentos comerciaise acidadeforam se modificando e evoluindo. Háfotos,por exemplo, da pedra fundamentale dadoação do terreno da ACSP, feita por Getúlio Vargas. Todos os tiposdecomércioestão representados, desde as feiras livreseas ruasqueabrigam um mesmo perfil de comerciantes, como a rua das noivas, a famosa São Caetano.

Outrodestaque sãoasruas do centro da cidade no início do séculopassado,que tinham aspectoeuropeu devido à arquitetura dos prédios e lojas. Em outro setor, estão os shoppingcenters, quecomeçaram a fazer parte da paisa-

América Móvil investe US$ 880 mi no Brasil

to da receita das companhias. Apenasnoano passado, as companhiastiveram deemitir 13 milhões de passagens de graçaparaos seusclientes fiéis.

Por isso,muitascompanhias já começam a estudar mudanças nas regras e fazer com que aemissão de passagens-prêmio fique mais difícil,multiplicando asmilhas necessáriaspara recebero prêmio.

Outras empresas, como a Varig,tentambuscar cada vezmaisestratégiaspara reduzir o acúmulo de milhas.

"Embora nosso estoque seja ainda muito baixo,porque o programa está completando apenas oito anos de vida, não vamos cometer o mesmo equívoco das companhias americanas e européias" disse à AgênciaEstadoo gerente geraldo ProgramaSmilesda Varig, Amauri Cabral. (AE)

Acompanhia mexicanade telefoniacelular América Móvil anunciou que vai refinanciar cerca de US$ 300 milhões de dívidas de curto prazo de sua filial brasileira, a Telecom Américas.

De acordo com o diretor financeiro da empresa, Carlos Garcia, a América Móvil planeja encerrar 2002com US$ 4,2 bilhõesem dívidaconsolidada. A empresa planeja investimentos deUS$880milhões de 2002 a 2005 nas operações brasileiras.

A TelecomAméricasé sócia das operadoras brasileiras Tess, Americel,Claro Digital eATL.Juntas, asempresas formam o quarto maior grupo do setor no Brasil, com 4,5 milhões de clientes.

Economia - Garcia disse que aAmérica Móvilirá refinanciar adívidanos mercadosmexicano einternacional. A companhia espera eco-

nomizarUS$ 100milhões por anoem custos dejuros com o refinanciamento parcial.

A América Móvil é a maior operadora de telefonia móvel da América Latina, com atuação, além do Brasil, no México, Equador, Colômbia e Guatemala. A empresa possui25milhões de usuários nessespaíses. Nos Estados Unidos, são mais 2 milhões de usuários. No início da semana, a empresa anunciou que estava assumindo 93%da Telecom Américas mediante a compra da parcela da Bell Canada International,por US$366milhões.

A companhia informou ainda que planeja exercer a opção de compra da parcela de outro sócio, a Southwestern BellInternational,uma subsidiária daSBC Communications . (Reuters)

gem paulistana a partir de 1966, com ainauguração da primeira unidade, oIguatemi, na Avenida Faria Lima. Repercussão –Os visitantes daBrasilshopquepassaram pelo stand da Associação Comercial na tarde de ontem aprovaram a iniciativa da exposição. Ofotógrafo Pedro Numberger soube da exposição através de um programa derádio e foi conhecer o stand. "Vim à feira para ver as fotos e conhecer mais a históriadeSão Paulo.Acheiexcelente a seleção", opina. O representantedaUnião de Negócios deNovos Associados, Francisco Edson, afirma quea exposiçãoestá atraindo pessoas que acabam levando consigo os folhetos com a descrição de todos os serviços oferecidos aos empresários e assistindo o vídeo informativo sobreas atividadesda AssociaçãoComercial de São Paulo.

Abril vai virar holding familiar no segundo semestre

A EditoraAbrilprepara uma reorganização societária para meados do segundo semestre.A idéia émantero controle daempresa nas mãos da família Civita, só que por meio de uma holding familiar.Esse éo primeiroresultadoda promulgação,no finaldemaio, deumaemenda constitucional que permite aos grupos de mídia brasileiros transferir o controle societário parapessoasjurídicas e até 30% do capital para investidores estrangeiros. O presidente da TVA e membro do Conselho de Administração da Editora Abril, José Augusto Moreira, disse queanovaestrutura daempresaserá formada poruma holding operacional, sob a qualestarão separadasas subsidiárias dos vários segmentos de atuação do grupo. Novos sócios não devem entrar a curto prazo. (Reuters)

Danone compra 10% da australiana National Foods

A companhiafrancesade alimentose bebidasDanone adquiriu 10,1% de participação na australiana National Foods. Através desua unidade na região da Ásia-Pacífico, a Danone disseque a medida busca "expandirassuasopções estratégicas na indústria delaticíniosaustraliana". A companhianão forneceudetalhes financeiros da transação, mas estima-se que foram adquiridas29,1 milhõesde ações na National Foods, com um total de 285 milhões de ações emitidas.

A National Foods é a maior empresa de laticínios da Austrália, com vendas de 580 milhões de euros em 2001.

O grupo Danone é líder mundial emlaticínios eágua engarrafada (em volume), e ocupa asegunda posição no mercado de biscoitos.A empresa começoua operar no Brasil em 1970. (AE)

Paula Cunha
Visitantes da Brasilshop podem conhecer a história do comércio no stand da Associação Comercial de São Paulo
A antiga Casa da Bóia funciona em São Paulo vendendo material hidráulico
Mappin atendia a elite paulistana em prédio hoje do Extra
Fotos: Reprodução

Volks prevê ano melhor para New Beetle

Os brasileiros devem comprar neste ano 300 unidades do novo Fusca, maior volume desde o lançamento no Brasil, em 1999

Seasprojeções da Volkswagen estiverem certas, este podesero melhoranoparaa comercialização do New Beetle,onovo Fusca,desdeque ele foi lançado no Brasil, em 1999. Amontadora espera vender um total de 300 carros até dezembro, volume superiorao anode 2000,quando os brasileiros compraram 285 automóveis do tipo.

Noano passado,a comercialização do veículo, importado do México, alcançou apenas 88 unidades. A alta do dólar, motivada pela crise argentina e osataques terroristas aos EstadosUnidos, inibiu as vendas. Neste ano, porém, entre janeiro e abril, a Volkswagen jáforneceu para o atacado 179automóveis. "Começamos o ano com esta-

bilidade dodólar eum clima positivo na economia", explicao gerente executivode marketing do produto veículosda VolkswagendoBrasil, Arthur Levy. O volume devendas é baixose comparadocom osEstados Unidos,ondeforam adquiridos 12milcarros do modelo nos três primeiros meses do ano,mas está dentro das expectativas da montadora. "Não tínhamos a ambiçãode vendervolumes altos do New Beetle", diz Levy. De acordo com o executivo, o carro serve como vitrine para a empresa e tema função de resgatar a memória do Fusca. "Onde um New Beetle passa,

Fusca vira coleção nas mãos de brasileiros

Os brasileiros foram responsáveis pela compra de três milhões de Fuscas duranteos anosemque oautomóvel foi fabricado no País. Nestemêsdejunho, nodia22,é comemorado o Dia Mundial do Fusca. Na mesma data, em 1934, o seu criador, Ferdinand Porsche assumiu com a A ssociação Nacional da Indústria Automobilísticas Alemã o compromisso de desenvolver o carro.

No Brasil, oFuscacomeçou a ser produzido em 1959. Oveículo,que aindaélargamente utilizado em cidades interioranas, virou relíquia, além de meio de transporte noPaís.Um dosmodelos maisvalorizados éo queleva duas janelas traseiras, produzido pela Volkswagen até março de 1953. "Custaem torno de US$ 10 mil", diz o diretor do Fusca Clube do Brasil,Henrique Erwenne. Ao mesmo tempo, Fuscas utilizados paraa locomoçãodiária, com vasta quilometragem, podem ser encontrados até por R$ 1 mil.

OFusca paroude serproduzido no Brasil em 1986. O carro foi relançado dentro da série chamada Itamar, entre

1993 e1996, masasvendas não decolaram e a produção foi interrompida. "A fabricação eraanti-econômica", diz o gerente executivo de marketing do produto veículos da Volkwagen, Arthur Levy. Naépoca, nãochegarama ser vendidosmais que17,4 mil automóveis por ano. No anoauge dasvendas, em 1972, aVolkswagencomercializoumaisde 223milunidadesdoPaís."O relançamento desencadeou a fabricaçãodos carrospopulares no Brasil", lembra Levy. (ID)

Montadora concentra esforços no Novo Polo

A Volkswagenvai concentrar-seneste ano nasvendas noNovoPolo, quecomeçaa ser comercializado a partir do próximo mês, pela Internet. A montadora investiu R$ 16 milhões noe-commercee pretende fazerdo seuportal, relançado emmaio, um dos principais canais de vendas. A fábrica NovaAnchieta, emSãoBernardo, SP,foireformulada para a fabricação

do automóvel. O modelo está sendo produzido também na Espanha,na Eslováquia, na China e,a partirde agostode 2002, na África do Sul. Posicionado entre o Gol, o líder de vendas da marca no país,e o Golf, o novocarro tem espaço econforto de automóvel de categoria superior. Ele está sendo chamado pela montadora de compacto premium. (ID)

chama a atenção", diz Levy. Donos – Os compradores do automóvel,que tem motor 2.0 de 116 cv e opção de câmbioautomático, sãodesdejovens executivos,artistas e atletas até os antigos proprietários deFusca queatingiramum bomnível derenda.O modelobásico doNew Beetlecusta R$58.134,enquantoo carro comcâmbio automático está sendo vendido por R$ 64.547. A produção doNew Beetle estáconcentrada nafábrica da Volkswagen noMéxico, deonde ocarro éexportado para os demaispaíses do mundo.Ele éfabricado na mesmaplataforma que o

Golf. O maior mercado do veículo ainda é os Estados Unidos,onde elecomeçoua ser vendido em 1998. EUA – ONew Beetle, na verdade, foi lançado nos Estados Unidos com a proposta derevitalizara Volkswagen no país. "Com a saída do Fusca, não tínhamos mais um produtoque interessasseaos americanos", diz Levy.Os maiores consumidores do New Beetle,na época,acaba-

Henrique,

O comercianteHenrique Ernwenne, 64 anos, é um dos muitos brasileiros apaixonadospor Fusca.O automóvel já saiu de produção, mas continua nagaragemdeHenrique, que também é diretor do FuscaClubedoBrasil, com sede em São Paulo. Pelas mãos do comerciante já passaram maisde50Fuscas. O preferido é um modelo 1959, decor verde, da primeira série produzida no Brasil. Henriquepossui ocarro há15 enãoo vende de maneira alguma. "Esse carronão tem preço, só a caixa de ferramentas dele custa R$ 3 mil", diz. O primeiro Fuscade Henrique foi um modelo 1965, que ele comproucom alguns meses de uso. Do que ele gostadefalar,porém,é do seu primeiro Fusca 0km. "Comprei em 1967", lembra. Henrique diz que o Fusca é o carro ideal para o brasileiro. "É umcarro simples,fácil de consertar, não quebra, não precisa usar água", diz. No início de maio, o comerciante vendeu umFusca 1986,com

ram sendo os moradoresde regiões comoLosAngelese Flórida, o que transformou o carronumoutdoor ambulante para a marcano país. No anopassado, foramvendidos 65 mil unidades do New Beetle nos EUA.

O lançamentoabriu brechapara que logo após, a montadora pusesse no mercado americano o Passat e o Bora. O automóvel Bora é hoje o carro da Volkswagen

mais vendido nos EUA. Logo em seguida vem New Beetle e Passat. "A Vokswagen voltou a tersubstância nopaís", diz Levy.

Atualmentecirculam no Brasil 651 automóveisdo modelo. O carro é vendido pelo toll-free (0800 903399) e pela Internet (www.newbeetle.com.br), além das concessionárias Volkswagen.

apaixonado por seu carro

apenas 230km rodados,por R$ 14 mil.

O Fusca Clube do Brasil agrega 1.170 associados e promove encontros a cada final de mês

Henrique, na verdade, é uma ponte entre os interessados emvendere comprar Fuscas e suas peças. "Existem peças nomercado, masestão ficando cada vez mais caras", afirmao comerciante.Aspeçassãorecicladasou ainda oriundas dos estoques de concessionárias brasileiras. Henrique cede as instalações da sua empresa, também do ramo de automóveis, para o Fusca Clubedo Brasil. A entidade, que existe há 17 anos, reúne 1.170 associados. Emcada últimosábadodo mês, os admiradores do mais famoso carro da Volkswagen, sereúnem na sededaAssociação Brasileira dos Revendedores Volkswagen (Assobrave). "Conversamos, vendemos peças, saem negócios", diz.

De acordo com Henrique, atémesmo quemnãopossui umFusca,mas gostadocarro,participa dosencontros. Para integrar o Fusca Clube é necessário opagamentode

R$120ao ano,alémdeuma taxa de inscrição de R$ 40. Há ainda os encontros no primeiro eterceiro domingo do mês, na Estação Júlio Pres-

tes, e todas as terças-feiras, no Sambódromo deSãoPaulo. Em dois meses, o Fusca Clube do Brasil inaugurará sua sede própria, na Mooca. (ID)

“Confiança não se impõe, conquista-se através do

e

Junta Comercial,

● Declaração de Imposto de Renda Física e Jurídica – Extratos C/C ● Inscrição de Autônomos – Registros Livros Fiscais – Talão Nota Fiscal SUA CONSULTA É IMPORTANTE

Isaura Daniel
Levy, da Volkswagen: o novo Fusca tem função emocional e serve como vitrine para a montadora no Brasil
O New Beetle vem com motor 2.0
O comerciante Henrique não vende de maneira alguma seu Fusca
Pampolin/Digna Imagem

Empresa e cidade têm de crescer juntas

Cláudia Marques Como promover aintegração de prefeitura eempresa? Na Urbis (Feira & Congresso Internacional de Políticas e Práticas Inovadoras de Gestão de Cidades), que começou ontem em São Paulo, prefeitose empresáriosvão conhecerexemplos deprefeituras que cresceram trabalhando junto com empresários. Entreosfomentadoresdessas parceriasestáoSebrae(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que vai levar à feira as experiências de trabalho conjunto entre empreendedores eprefeitos. Vejao que osociólogo Juarezde Paula, gerente de desenvolvimento local do Sebrae, diz do projeto.

Sobre como as empresas e as cidades podem crescer trabalhando em conjunto

Os pequenosemicro empresários têm de ter em mente que, se não trabalharem em conjunto, dificilmente, serão competitivos. Os grupos de empreendedores conseguem mais sucesso que os empresários que vivem isolados.

O trabalho em grupo não é somentefeitoentreos empresários. Épreciso fazerassociações com órgãos como prefeituras, governo estadual e federale entidades, como bancos e cooperativas.

As prefeituras, por exemplo, podem ajudar na construção de um ambiente favorável às micro e pequenas empresas.As estradasmunicipais,porondese escoaa

produção ouchegam os turistas,têmdeestar emboas condições. Isso diminui o custo,no casodotransporte de mercadorias.O fretefica mais barato, fura-se menos pneus de caminhões.

Sobre o projeto do Sebrae para o desenvolvimento dos municípios

O projeto foi criadoem 1999 com o objetivo de promover o desenvolvimento de algumas cidades brasileiras que tinhamdificuldadeem identificar suas vantagens competitivas.

O sistema funcionada seguinteforma. Primeiro,representantesdo município entram em contato com o Sebrae. Um consultor é enviado àcidadeparafazer umma-

peamento das atividades produtivas da região.

O profissional acaba sendo um James Bond. A função dele é entrar em contato com as pessoas do município, os empresários locais e a prefeitura. De posse dosnomes dos representantes, é convocado o primeiro fórum. A partir desseeventoé quesãodefinidas as ações futuras da cidade.

Quanto tempo duram os programas

Osprojetos demoram,em média, 18 meses para serem concluídos.Nesse período,o consultor do Sebrae acompanhaas reuniões.Nascidades onde há umenvolvimento maior da sociedade,o tempo é menor.Emgeral, o fórum tem cerca de 30 participantes.

Se for um número maior, pode atrapalhar. Muitas representantes geram discussões, muitas vezes, improdutivas. Como as cidades e as empresas podem dar certo Na Urbis (Feira e Congresso Internacional de Cidades) deste ano, vamos apresentar 15 cidadesque deram certo. EmXapuri, noAcre,fizemos umtrabalho pararevalorizar os produtos da floresta. Osmoradores locais estão reaprendendo ausar osartigos da Amazônia, como a castanhaeaborracha. Aindústria moveleiratambém está sendoreativada. Agora, de forma correta.Os agricultores estão extraindo amadeira da florestapor meio de manejo florestal.

No caso da madeira, as prefeituras podem passar a compraros móveisda indústria local.Vicasos em queuma prefeiturado Cearábuscava móveis escolares noParaná. Hoje,isso não faz omenor sentido. Todos os municípios precisam diminuir os custos. Comprar da indústria localé umaforma dereduzir gastos.

A merenda escolartambém podesercompradade produtores locais. A escola tem atémais segurança,pois

Pequenos com responsabilidade social

Uma pesquisa do Ipea (Instituto dePesquisa Econômica Aplicada) divulgada ontem mostrou que 54% das empresas que têmdeuma dez empregados e 69% das de 11 acem trabalhadores desenvolvem algum tipo de ação em benefício da comunidade. Elassão socialmente responsáveis.

“As micro epequenas em-

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presastêm papelimportante na participação dosetor privado em atividades sociais”, afirma a socióloga Anna Peliano,coordenadora da pesquisa sobreasaçõessociais das empresas.

Segundo a pesquisa, 59% das empresas brasileiras, de todos os portes e áreas de atividade, fazem ações sociais, o que significa um universo de

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As contribuiçõesatingiram cercadeR$4,7 bilhões no ano 2000. “Apesar de expressivo, isso representa apenas 0,4% do PIB (soma das riquezasproduzidas pelo País)”, afirma Anna. Para a socióloga,esses sãonúmeros que tendem a crescer.

“Os dados mostram que há uma injeção derecursos pri-

Factoring Fomento Comercial Ltda.

(Santo Amaro e Região Sul)

vados naárea social, principalmente em áreas que complementama ação do estado”, afirma Anna.

Entre as ações apoiadas pelas empresas, elarelaciona doações de equipamentos e materiais para escolase hospitais, apoio a atividades culturaiseações comunitárias, como ascampanhas de agasalho. (ASN)

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podefiscalizar, monitoraros cuidados queo agricultor tem com a comida que vai ser servida na escola.

Por que os pequenos têm de vender para a classe A

A grandeindústria ganha em escala. O objetivo évender para um número cada vez maiorde consumidores.Em geral,podemos dizer que as empresas de grande porte vendemparaasclasses mais baixas.

Os consumidores da classe

A gostam de produtos exclusivos, feitos em menor número. Esse é o cliente que o micro e o pequeno empresário precisa conquistar. O empreendedorque produzemmenor escalaou deforma artesanal pode cobrar mais caro pelo produto, afinal, ele está vendendo uma peça quase exclusiva. No artesanato, essa estratégia dá certo.

Sobre a promoção do desenvolvimento sustentável nas cidades Nós não queremos promover apenas o desenvolvimento econômico. Nos programas, nascidades dointerior, queremos melhorar a qualidade de vidadas pessoas. Os fóruns municipaistêm essa função.

As cidades,além dedescobriremsuas vocaçõesprodutivas,precisam criarmecanismosque promovamodesenvolvimento cultural do município.O compromisso coma preservação do meio ambiente é outro fator muito importante para se manter a qualidade de vida nos mais de cinco milpequenas cidades brasileiras.

Por que, nas grandes cidades, é difícil promover os fóruns municipais Em São Paulo e outras metrópoles brasileiras a promoção do fórum é inviável por causa do excesso de número de representantes.Fizemos um levantamento e, só na zona leste de São Paulo, teríamos mais de mil representantes. Promover umfórum com esse número de pessoas é impossível. Nuncairíamos conseguir definir metas. A variedade de atividades empresariais tambémdificulta a organização dos fóruns. Nas cidades pequenas, conseguimos definiruma, duas ou três vocações. Numa cidade como São Paulo isso é, praticamente, impossível formar os grupos. O que fazemossão asações jáconhecidas do Sebrae, que são os cursos de capacitação.

cursos e seminários

Hoje

RegistroDeclaratório Eletrônico– InvestimentoExternoDireto (RDE-IED) – O curso será ministrado pelo administrador de empresas Jenesí Amaral Figueiredo e oprofessor de comércio exterior, Ricardo dos Santos. O objetivo é passaraos participantes as normas sobre investimentos externo e RDE–IED (que entraram em vigor dia 04/09/00) e capacitá-los para o registro do ingresso e remessa de capitais externos juntoao BancoCentraldo Brasil.Duração:oito horas,das8h às18h. Local: Auditório Pontes de Miranda,Alameda Santos, 2.400, Jardim Paulisa. Preço: R$500. As inscrições devem serfeitas pelos telefones 0800–143040,0800–143041, (11)3067–6700 (fax)oupelo e-mailtelemarketing@mission.com.br ou no site www.mission.com.br.

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Como regularizar a vida de autônomo

O emprego está desaparecendo e a burocracia para os que querem trabalhar como autônomos de forma regular é grande

A queda do número de trabalhadores com carteira assinada está empurrando muitos profissionais para o trabalhoautônomo.De acordo com a última pesquisa mensal de empregodoIBGE,no mês de abril, 3.924.702 brasileiros trabalhamporconta própria nas seis principais regiões metropolitanas, o que equivale aquase umquarto da população economicamente ativa.

Aquelesque partemparao trabalho por contaprópria têmduas alternativas:umaé abriruma microempresaea outra é registrar-se como autônomo. Nosdoiscasosé preciso ter paciência para enfrentar a burocracia. Normalmente, quem resolve abrir umaempresa contrata

um contador. Assim, se livra da papelada ecorre menos riscosde cometerirregularidades. Nocaso dostrabalhadores autônomos, a maratona começacom oregistro naPrefeitura ou Estado e segue por caminhos tortuososaté o preenchimento de guias para opagamento deimpostose taxas.

Prefeitura – Nocaso dos prestadoresde serviços,o primeiropasso é providenciar, na Prefeitura, a inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliários. Ainscrição é gratuita epodeserfeita no postolocalizadona ruaBrigadeiro Tobias,691,naLuz. Para obter o registro, é necessárioapresentar umalistade documentos, que inclui car-

Dicas para os que têm empregados domésticos

O livro Empregado Doméstico, de Francisco Edivar Carvalho e Noêmia Fernandes de Lima Carvalho (editora LTR, 103 páginas), é um manual que interessaa muita gente. Traz a legislação a respeito do tema, uma história da evoluçãodoemprego doméstico no País e, parafins mais práticos, moldes de contratos, recibos, orientações sobre o comportamento durante a relação de emprego e no momento da demissão. "Existe muita desinformação nesta área", dizem os autores. Eles falam de coisas que muita dona-de-casa e muito empregado sequer imaginam. Do tipo:oempregado tem direitoaavisoprévio. Portanto, não demita de uma horaparaoutra sempagaro mês adicionale todososdireitos,como férias,considerando este tempo. E faça duas vias de recibo. Ou então: toda a falta pode ser justificada por atestadomédico. Oatestado

não pode ser recusado e o dia não pode ser descontado pelo patrão. Os direitos que os empregados domésticos não têm garantidos são os seguintes: •estabilidade no emprego decorrente de gravidez; •horas extras; •adicional noturno; •salário-família; •estabilidade no emprego por até 12 meses após acidente de trabalho; •folgas nos sábados e feriados. (EGS)

Uma reclamação contra o alvo errado dá prejuízo

O comprador de um veículo importado, posteriormente apreendido pela Receita Federal, tem direito de entrar com ação de indenização pela perda do bem. Mas o processo tem de ser movido contra o v endedor do veículo,e não contra aFazenda,autorada apreensão. O entendimento é daSegunda TurmadoSupe-

livros

A economia política da corrupção no Brasil

A ut or : Marcos Fernandes Gonçalvesda

Silva

E di t o ra : Senac São Paulo, 144 páginas

teira de identidade, CIC, recibo do IPTU,contas de água, luz e telefone. Além disso, o autônomodeve preencher a Guia de Dados Cadastrais (GDC), que pode ser adquirida em papelarias. Nomunicípio deSãoPaulo, os prestadoresde serviços sujeitos ao pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS) e inscritoscomo autônomos são dispensadosdaemissão de nota fiscal. Mas devem emitirrecibo de pagamento deautônomo(RPA), documento que serve de base para o cálculo do ISS.

Com excecãode profissionais habilitados (como médicos, dentistas, engenheiros, ou advogados), os demais trabalhadores autônomos devem recolher mensalmen-

teoISS. Aalíquotamáxima do imposto é de5% no município de São Paulo. Federal – Na esfera federal, a burocracia é menor. Isso porque o cadastro como contribuinte individualno INSS jápode serfeito semcomplicação pela internet, através do site www.mpas.gov.br. Diferentemente dos assalariados, que têm o Imposto de Rendaretidona fonte,osautônomos pagamo imposto mensalmente através do carnê-Leão(o formulário,Darf, pode ser comprado em papelarias) quando prestam serviços para pessoas físicas. O pagamento também pode ser feito pelaInternet, nosite da Receita, www.receita.gov.br, se o contribuintetiver conta no Banco do Brasil.

Justiça

O Superior Tribunalde Justiça (STJ) vem desenvolvendo a tese de que empresas em dificuldades devem ter acessoa justiça gratuita.Recentemente a Primeira Seção doSTJ permitiuà empresa TransporteRodoviário Dusan Ltda., de São Paulo, que prossigacom seuprocesso solicitando concessão da justiçagratuita. O pedidoda empresa,em estadofalimentar, haviasido negado pelo Tribunal de JustiçadeSão Paulo, como argumentode tratar-se depessoa jurídica, entidade àqual este direito não é concedido normalmente.Masa decisãofoi reformada, oqueabre precedente para outras empresas se habilitarem.

A assessora dasub-procuradoria deSãoPaulo, Sílvia Martins, diz que, excepcionalmente, associações e entidadessem finslucrativossão atendidas quando provam não ter condições financeiras

rior Tribunalde Justiça. Os ministros confirmaram a decisão do Tribunal Regional Federalda 4ªRegião,que manteve a apreensão de uma motoSuzuki, adquiridapelo marceneiro Dirceu Martins e apreendida pela Delegacia da Receita Federal de Curitiba. Martins processou a Fazenda e perdeu.(STJ)

Em tempos pré-eleitorais, esta é uma leitura oportuna. O autoré pesquisadorda Fundação Getúlio Vargas. Discute como eporquea corrupçãosemanifestanoBrasil.Sua tese:adesigualdadefaz parte daformação da sociedade brasileira.E desigualdadeecorrupçãoalimentam-se uma àoutra. Mas há formas decombater a praga. ALei das Licitações,de 1993,segundo ele,é "umtipode reformainstitucional eficazno controle da corrupção".

Para poder deduzir da base de cálculo do imposto as despesas relacionadas à atividadeprofissional, oconsultor da IOBThomson,Valdir Amorim lembra queé precisoescrituraros gastosemlivro caixa e manter a documentação organizada para o caso deela sersolicitada por uma fiscalização.

A base de cálculo do imposto é a diferença entre as receitas obtidas no mês e as despe-

sas (com aluguel, funcionários,materiasde escritório), registradas no mesmo período.Sobre oresultado, basta aplicar as alíquotasda tabela progressiva do IR. Os rendimentos obtidos de pessoas jurídicas nãosão incluídos no carnê-leão, porqueo recolhimento doimposto fica a cargo da empresa que contratou o serviço.

gratuita para empresas

para enfrentar os custos da Justiça. "Normalmente são associações de bairro que não têm dinheironemdepartamento jurídico", explica. Por enquanto as empresas ainda têmmuito menos alternativas de socorro judicial doqueaspessoas.A OAB, por exemplo, dá atendimento gratuito a pessoas carentes masnãoconsidera hipótese de fazer omesmocom empresas empobrecidas. Para pessoas físicas o serviço é oferecidopor várias organizações, além do governo. A Ordemdos AdvogadosdoBrasil, faculdadesde Direito e seus Centros Acadêmicos também atendem quem não dispõe de recursos financeiros para enfrentar a Justiça.

A Procuradoria de Assistência Judiciária do Estado de São Paulo, órgãointegrante da Procuradoria Geral do Estado,prestaassistência judiciáriagratuitaa quemtem rendainferiora três salários

mínimos (R$ 600,00). Outroscasos sãoanalisados individualmente, considerando peculiaridades como desemprego e número de filhos. Diariamente são atendidas entre 300 e320pessoas.A área mais procurada é direito de família. Interior – Nas cidades menores do Estado onde não existe a Procuradoria deAssistência Judicial, a população carente é atendida através de convênios firmados com a Ordem dosAdvogadosdo Brasil e advogados pagos pela Procuradoria.Pessoas quejá estejam sendo acionadas pela Justiça são atendidasde imediato quando precisamde advogado de defesa. A OAB-SP também presta assistência judiciária gratuita à populaçãonosmesmos moldes que a Procuradoria. A pessoa deveter renda máxima de trêssalários mínimos. Um coordenador chefe, cinco advogadosorientado-

res e 50estagiários atendem cerca de 80pessoas pordia. Eles fazem atriagem dos casos,entramcom asaçõese acompanham os processos.

A Assistência Judiciária Gratuita do Centro Acadêmico "XXII de Agosto", da faculdadede DireitodaPontifíciaUniversidade Católica de SãoPaulo (PUC-SP), atende até 20 pessoas por dia. No momento estão em andamento 600 casos. Para a coordenadora, a advogada Ednéa Bueno Brandão, além de ajudar pessoascarentes, aAssistênciafazum trabalhodereeducaçãoe prevençãoà população mal-informada.

Catarina Anderáos

Procuradoria de Assistência Judiciária, av. Liberdade, 32. Tel.: 0800-178989 OAB, rua Formosa, 51 Tel.: 3105-0465. Assistência Judiciária Gratuita da PUC-SP, rua Monte Alegre, 1372, Tel.: 3872-9219. ser viço

Impostos estaduais pagos via digital

O Banco Nossa Caixa já estáoperando como novoSistema de Autenticação Digital das Taxas Estaduais. A instituiçãoé pioneira na utilização desse sistema, que está sendo implantado pelo Governo do Estado de São Paulo visandomaior segurançanas operaçõesde arrecadaçãode tributos por meio da Gare-Dr (Guia de Arrecadação de Receitas Estaduais - Demais Receitas).

Anovidade consiste na

Consumidor & Mercosul

Autora: Karina Richter

Editora: Juruá; 223 páginas

Está certo que o Mercosul anda meio combalido, com acrise econômica argentina, masé de se supor que esta fase será superada e que, portanto, o tema do livroéútil. Eletratadodireito do consumidor dentro do mercado globalizado e propõe que se crieminstrumentoslegais conjuntos,entre Brasil,Argentina, Uruguai eParaguai. "Sem um instrumento de Direito Internacional Público o Mercosul nãoseráumprocesso de integração", diz.

emissão dos comprovantes depagamento dasguiascom autenticação digital, compostapor 64dígitos alfanuméricos.

Este novosistema permitiráque osdocumentossejam validados eletronicamente pelo órgão responsável pelo serviço correspondenteà arrecadaçãoda taxa.Osistema proporciona maior controle e segurançapara aSecretaria da Fazenda, eliminandoa evasão fiscal.

Agilidade – O novo sistematrarábenefícios também ao contribuinte naliberação dosserviçosatrelados ao recolhimento dataxa respectiva, uma vez que, em breve, isso seráexigidopor todos os órgãosexecutores dos serviços. Entre as taxas recolhidas estão as custasjudiciais eas custas pertencentes ao Estado, e o ITBI, Imposto sobre Transmissão de Bens.

Reemissão – Inicialmente as guiasestãosendoacolhi-

Dívidas bancárias

Programas especiais de renegociação

Autor: Lutero de Paiva Pereira

Editora: Juruá, 243 páginas

Este é um trabalho que interessa à gentedocampo.Trata de três programasespeciais de renegociaçãodedívidas bancáriascriadas,por lei, para produtores ruraisecooperativasde produção agropecuária. É um livro técnico, que apresenta a legislação e as decisões judiciais a respeito dela. "Estes três programas são, no momento, as saídas para o endividamento dosetor primário", diz o autor.

das nos guichês de caixa, mas a Nossa Caixatrabalha no sentido de oferecernovas alternativas. Opróximo passo será o recebimento de pagamentos através dosmeios eletrônicos, porequipamentos deauto-atendimento e via internet. Depois de efetuadoo recolhimento,o comprovante comautenticação digitalfica disponível parareemissão nas agênciasdobancopelo prazo de 90 dias. (BNC)

Sílvia Pimentel

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Desemprego e crescimento econômico

A pesquisarealizada pela Toledo& Associadosparaa A ssociação Comercial de São Paulo revelouo quadro dramático do desemprego na cidade de São Paulo, tanto do pontodevistaeconômico, como no familiar e no social. A partir dos dados levantados pela Toledo, o economista Eduardo Giannetti daFonseca destacou dois graves problemasque explicamaalta taxade desempregono País:a baixataxa de crescimento econômico e aspectosinstitucionais da organização do mercado de trabalho, tema este que foi analisado pelo professor José Pastore.

Para Giannettida Fonseca, o Brasil vem apresentandoumabaixa taxadecrescimento econômicodesde a "década perdida" dos anos 80, quando arenda média por habitante ficou estagnada, à qual se seguiu a recessão doinício dosanos 90.O Plano Real gerou a expecta-

tiva de que com a estabilidade o País voltaria a crescer a taxas elevadas, oque não se verificou. Nos oito anos pósReala taxade expansãodo PIB foide apenas2,3%ao ano, pouco superior à de incremento populacional, praticamente igual àde aumento da PEA– População Economicamente Ativa, da ordem de 2,0% anual, o que significa que a economia estáapenas acompanhandoo crescimento vegetativo da população, não sendo capaz de gerar osempregos necessários para atender ao contingente que adentra anualmente omercado detrabalho.

Esse desempenho medíocre da economia brasileira a partirde 94demonstrou que,emboraa estabilidade monetária sejanecessária parao desenvolvimento econômico, nãose constitui em condição suficiente. Deve-se diferenciar ocrescimento de curto prazo, que se

ANÁLISE João de Scantimburgo

Mudou mesmo?

Nãoé segredo para os leitores atentos dos jornais e os telespectadores tambématentos dosnoticiáriosda televisão que o presidente Fernando Henrique Cardoso tratou de um assunto magno – vá lá o adjetivo – como se fosse uma simples partida de futebol da segunda divisão. Tendo, embora, nomeadoum diplomatapara o Ministério da Reforma Agrária, deixou "correr omarfim", como se a açãodo MSTnãofosse uma guerrilha ou preparaçãode guerrilha,nociva aos interesses do Brasil. Temos a prova de que todoo MSTassumiuatitude político-eleitoral com anotícia, dada àestampa nesta semana, segundo a qual o movimento faz umintervalo em suas atividades, no interesse da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, até agora o mais cotado nas pesquisas de opinião, portanto, com possibilidade de ganhar o pleito e ficar presidente da República. É um fato relevante, com o qual devemos contar.

Até agoraoMST éum movimentoque temlíde-

baseia no aproveitamento de capacidade ociosapara a expansãoda economia,do desenvolvimentode longo prazo, que resulta da expansão dos investimentos físicos e em capital humano. O que se temassistido nosúltimos anos no País é a uma grande instabilidadedo desempenho da economia, com a alternância de ciclos curtos de expansãoe derecessão,pois sempre que se atingem os limites de crescimento impostos pela capacidade física se esbarrana inflaçãoou na crise do setor externo. Se o desenvolvimento de longo prazodepende deinvestimentos, estes, por sua vez, sãocondicionados pela poupança disponível, a qual é escassa no País por um problema de finanças públicas, uma vez que o Estado se apropriou de parcelacrescenteda renda nacional sem,contudo, aumentaros investimentos. Aparcela do PIB apropriada pelos gover-

nos pela via tributária passoude 26% para 34%do Produto Interno Bruto, com incremento das receitas de União, estados e municípios, sem que o Estado tivesse equilibradosuasfinanças, pois ainda persiste um déficit fiscal da ordem de 4,0% do PIB, o que leva para quase 40% a parcela da renda gerada pela sociedade, quepassa pelosetorpúblico sem que este tenha investido o suficiente para assegurar o desenvolvimento econômico. Esse quadro é agravado pelo fato de que a Constituição de 88, ao pretender adotar o regime federativo, descentralizou receitas,especialmente via transferência de recursosarrecadados pela União, sem que tivesse transferido encargos equivalentes, o que fez com que o governo central procurasse manter, na verdade até ampliar, sua arrecadação com ouso detributos depéssima qualidade, as contribuições

"em cascata",não sujeitas à repartição com os estados e municípios, com o que provocou maiorineficiência e menor crescimento da economia.

O pagamento dos juros consomecercade8,% do PIB anualmente, enquanto o déficit daPrevidência absorve mais 6%, o que, somadoàs transferênciase aplicaçõescompulsórias aquea Uniãoestá constitucionalmenteobrigada, resultaem um quadro fiscal preocupante. O novo presidente terá que adotar medidas de grande profundidade para eliminar o déficit público e reduzir os gastos do Estado, para que oPaís possa recuperar a capacidadede poupançaquedemonstrou no passado, quando ogoverno eraum poupador líquido, ao contrário de agora, quando consome volume substancial de recursosem gastos e investe pouco em capital físico e humano.

Essanecessidade nãotem sidodebatida pelos candidatosàPresidência,que s e limitam a dizer o que pretendem fazer, masnão esclarecemcomo vão contornar as restrições aocrescimento econômico, condição absolutamente necessária, emboranão suficientepara reduzir o problema do desemprego.Para tanto,além do maior dinamismo d a economia, é precisorever as instituições que regemo mercado detrabalho, cuj a inadequação é demonstrada pelo fato de queapena s 40% dostrabalhadoresgozam de proteçãolegal. Com a pesquisa e o Seminário sobre Empregabilidade, a ACSP procuracontribui r para que o grande desafio de oferecer emprego e melhores condições de vida para o largo contingente dos "excluídos" do mercadodetrabalho seja debatido com a amplitude que o tema exige. SG/MDS/vs.

res, filiados ao guevarismo, pois não fazem segredo deque cultuama imagem, opensamentoe as atitudesde CheGuevara. Eleito Lula, terá ele que dara sua retribuiçãoaos acorrilhados pelo MST, emboraa reformaagrária já tenhasido esgotadae o MST continue para fazer agitação. Qual será a retribuição? Quemé capazde adivinhar ou de pressupor o que está na cabeça de Lulafazer paraagradaro MST, tão amigo dele? O presidente da República no Brasil tem um poder descomunal.Durante anos, os liberais criticaram o poder pessoal do imperador.Devem estarnas caldeiras do diabo, pois o poder do presidente deixa o doimperador nochinelo, sobretudo porque o imperador governava com o Conselho deEstado, que era rigoroso.O presidente Lula, se vier ele a ser eleito, teráesse poderdopresidente,de todosos presidentes, e fará dele o que quiser. Quem viver verá.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

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Publicaremos cartas dosleitores se forem redigidas emtermos respeitosos, com assinatura autêntica, endereço com rua, número, bairro, Cep, telefone, RG e CIC. As cartaspoderãoserresumidaspela redação,publicando-se,apenas,oessencial que o missivista deseja transmitir. As cartas não publicadas não serão devolvidas. Os missivistas devem ficar adstritos a estas normas, que são de caráter geral.

Ética dos ofendidos

Chamou-mea atenção leitorada coluna para um ângulo dapunição sofrida por Rivaldo por ter simuladouma gravidade maior na bola contraele chutada por jogadorturco nojogo de estréia do Brasil na Copa do Mundo. Como todos se recordam, o turco chutou a bola sobre Rivaldo numa cobrançadeescanteio no final do jogo eo atleta brasileiro se jogou ao chão como se tivesse sido atingido no rosto. Por isso foi punidopela Fifacom multade cerca de sete mil e quinhentos dólares. Alega a leitora que todos,nestes casos de agressãosofrida, se mobilizam efocam na reação dos agredidos,dos ofendidos, deixandode lado a ação inicial, geradora dareação, normalmente, uma agressãoou transgressão. Emencionou os casosde invasãodeterra, por exemplo, onde a mídia só dáênfase àreaçãodos invadidos.

Vale meditar

Parei para pensar.Minha primeira reação foi a de concordarcom apunição, uma vez que tenho defendido um comportamento geralpautadopela ética e pelo respeito em todos ossetores daatividade humana. Passeia considerar que a leitora tem razão. Rivaldo estavaquieto, no seu canto. Recebeu uma bolada com bola fora de jogo, semterprovocadoou ameaçadoo jogadoradversário. Foi ao chão. Pôs a

mãonorostoeo mundo caiu sobre ele. Nada disso teria acontecidose oturco não tivessechutado abola sobre ele.

Punições

O jogador da Turquia foi expulso pelo árbitro. Pagou por seuerro e saiude cena. O agredido, que foiRivaldo, acabou na berlinda e ninguém maisselembra que foi ele o ofendido. Ninguém selembra quemo agrediu. Eo jogadorbrasileirofoi tambémpunido por tersido agredido. Por ter, em sua reação de ofendido, levado as mãos ao rosto.Atitude antidesportiva,dizem.Podeser no exageroda encenação,mas pode tersidoumareação defensiva já que ele foi pego desurpresapela agressão desnecessária e imprevista.

Conclusões

Deixo as conclusões para o leitor. Só quis chamar a atenção para a versão da leitoraquepassa,a maior parte das vezes, aolargo por todos nós. Acontece muitocom situaçõespoliciais. Os pagos para manter a ordem são agredidos, ofendidos, atacados, em situaçõesdiversas equando reagemo foco da atenção passaaser a"covardia"da reaçãoque vira"agressão". O assuntomerece sermais refletido por todos. Compensa provocar? Sem a provocação, a ofensa,a transgressão,não haveria reação, pois a ordem estaria mantida.

P. S . Paulo Saab

Dora Kramer

Maciel prega reforço

à democracia

Detanto discorrersobreanecessidade dareformapolítica, o vice-presidente da República, Marco Maciel, tem perfeita noção de que acabou tornando-se algo repetitivo. Afinal quemjá teve a experiênciasabe: é chegarperto do vice e ouvir uma lição em regra sobre a "equipotência dos Poderes", dos fundamentos da reforma que há mais de 20 anos considera urgentee o diagnóstico de quea crise no Brasil não é econômica, é política.

Note-se, aliás, que Marco Maciel dizia isso em plena vigência da inflação estratosférica.

Enão adiantaimaginá-lorendidopelos fatosanteum país bem melhorado depois de controlada a inflação. Não interessa quereconheça a inequívoca importânciada estabilidadeeconômica,porqueMarco Maciel continua crente, como o é em Deusna tese de que sem alterações políticasquesejamcapazes deaproximarasociedadedo Estado, o Brasil não tira passaporte para o futuro. "A consolidação da democracia é inquestionável, mas é evidente que ela por si só é insuficiente para garantir fatores permanentes de governabilidade", afirma o vice, cujaidéiavaialém dasconvencionaispropostasdemudanças no sistema eleitoral-partidário, muitas em tramitação no Congresso, algumas de autoria dele como senador. Essas alteraçõessão importantes, na opiniãode Marco Maciel, para criar a base desse aperfeiçoamento democráticoque defende."Sãoelas quevãopermitirque oeleitorado tenha uma ligação não com políticos individualmente, mas com os partidos, o que altera muito a noção de representação em vigor na sociedade."

Além disso, argumenta, obriga o vencedor das eleições a necessariamente cumprir o programa proposto durante a campanha e ainda facilita que faça isso sem as resistências quehojequalquergovernanteenfrenta noParlamento. "No momento em que osprojetos partidários de campanha forem reconhecidos verdadeiramente pelo eleitorado como obrigações de governo, os políticos não terão como deixar de se render a essas cobranças."

Embomportuguês,Marco Macielconsideraqueouo País caminha para uma evolução no campo político, ou não haverámaisquem consigagovernarcomessas maiorias fluidas que impõem negociações nem sempre ortodoxas. Só um parêntese ao leitor em dúvida: Marco Maciel é do PFL sim, mas trata-se de um caso à parte.

Mas, voltando à nossa conversa com o vice, ele inclui nas medidas de reforço à democracia, a reforma do Judiciário - "país onde a população não tem acesso eficiente à Justiça não é totalmente democrático" -,a extinção de algumas "zonas cinzentas" de sobreposição de poderes entre o Executivo e o Legislativo e a reforma tributária. "Com esta, tocamos fundo no aperfeiçoamento da Federação, cuja origem do conflito é totalmente política."

Agora que Marco Maciel já expôs suas idéias, vamos ao detalhe fundamental e definitivo: como aprovar tudo isso, dado que o Congresso não muda as regras que o elegem? A propósito, amelhor testemunha disso éo própriovicepresidente e sua longeva e inútil pregação. Pois agora mesmo é que ele acha que dá para fazer a coisa. Quer dizer, agora em termos, no início da próxima legislatura, em fevereiro de2003. "Ou se fazno começo, quandohátempodeo políticoseadaptaràsregrasbem antes da próxima eleição, ou não se faz."

Sim, mas esse recomeço sempre acontece a cada quatro anose nemporisso oassunto tomacorpoentre osparlamentares. "Agoraháumadiferençaquecresceacada dia: a sociedade começa a sentir-se extremamente desconfortávelcom aconfiguraçãopolítica doPaís.Por isso,os políticosqueiramounão,ela éinexorável,interessaatodos e não a um grupo."

Voto obrigatório

Paraque ospartidários dovotoobrigatório nãodigam queeste espaçoéreservado aosdefensoresdatese deque deve ser facultativo, vamos aos argumentos de Marco Maciel emfavor da obrigatoriedade:"Primeiro, o votonão é uma imposição, como o alistamento eleitoral."

Na opinião dele, a possibilidade do voto nulo, da anistia dasmultas paraquem nãovotou, dajustificativa aosausentes de seus domicílios eleitorais e a abstenção fornecem várias opções para quem não quer votar.

Perfeitamente,então nãoseriamaisjusto deixarlogoo ato ao arbítrio de cada um? Na concepção do vice, não. "O voto éum direito,mas tambémé umdever. Levatodo o colegiado a se manifestar e evita que uma parcela mais mobilizada torne vencedora uma proposta rejeitada pela maioria, como aconteceu agora na França com o Le Pen."

Argumento

De Jorge Bornhausen para Ciro Gomes, a propósito do desejodele deapoiar ocandidatodo PPS:"Antigamente eram os progressistas que ofereciam seu apoio aos conservadores em algumas circunstâncias. Agora é o contrário." Como lenitivo à consciência, pode até funcionar.

E-mail: dkramer@terra.com.br

GPP: Lula e Serra sobem, Garotinho e Ciro empatam

O Instituto GPP,ligado ao PFL, divulgouontem os números de sua pesquisa realizadanosdias1° e2dejunho com4.229 entrevistados em 17 estados,alémdoDistrito Federal. O pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, apareceem primeiro lugar, com 41,6% dos votos. Em segundo, está o tucano José Serra, com 18,4%.

Tecnicamente empatados na terceira posição estãoo pré-candidato do PSB, Anthony Garotinho, com 12,5%, e o pré-candidato da FrenteTrabalhista (PPS, PDT e PTB), Ciro Gomes, com 12%.

Em comparação com a última pesquisado GPP,realizada em abril, Lula e Serra apresentaram crescimentona intençãode voto.Lula tinha 38,7%,Serra 14,5%,Garotinho 13,9%, Ciro 13,8%.

O númerode eleitoresque não sabem em quem votar ou não responderamà pesquisa diminuiu, passando de 7,4% em abril para6,3% em junho.

De acordo comos donos do Instituto GPP, osirmãos Pauloe FranciscoGuimarães,o crescimento de José Serra deve-se principalmente à propaganda eleitoral do ex-

ministroda Saúdeeaoseu aparecimento na TV e na imprensa escrita. Pela avaliação do GPP, a escolha de RitaCamatacomo pré-candidata a vice na chapa deSerra ainda não influenciou qualquer mudança no potencial eleitoral do candidato do governo."A Patrícia Pillar é, hoje, um cabo eleitoralmais forte doquea Rita Camata",observou Paulo Guimarães. Aexpectativa do GPP é que Ciro Gomes possa subir nas intençõesdevoto na próxima pesquisa, pelo fatode tersido eleo únicodos

quatro pré-candidatos que ainda não apareceu na propaganda eleitoral. Paraencerrar apesquisa,o Instituto perguntou aos entrevistados seeles estariam dispostos a votar no pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em um candidato indicado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso ou em outro candidato qualquer.Segundo apesquisado GPP,44% dosentrevistados votariam emLula, 30% em outro candidato qualquer e apenas13% escolheriamum nome apoiado pelo presiden-

Tebet sugere mais esforço

O presidente do Senado, Ramez Tebet,disseontem que se fosse o presidente Fernando Henrique Cardoso se esforçariaparafazer seu sucessor. "Não sei até que ponto ele está envolvido. Se eu fosse presidente da República teria todo o interesse de fazer meu sucessor, dentro da ética, comoéo estilodopresidente Fernando Henrique Cardoso", afirmou.

Com relaçãoao seupartido,oPMDB, Tebetdisseque a tendênciaé deformalizar a coligação com o PSDB, na convençãodopróximo dia 15, independentemente das divergênciasque existem dentro do partido. Para ele, a

Aprovado texto do Tribunal Penal Internacional

O plenário do Senado referendou, apósdiscussãoem turno único,projetodedecreto legislativo que aprova o texto do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, aprovado em 17 de julho de 1998 e assinado pelo Brasil em7de fevereirode2000.O Tribunal Penal Internacional será sediado em Haia, na Holanda, e julgará os casos de genocídio, os crimes contra a humanidade, crimes de guerra eo crime deagressão, praticadosapós sua entradaem vigor. O textoé composto de 128artigos,distribuídos em 13 capítulos, e contémnormasrelativasà organização da cortee doministério público internacional, bem como os princípios gerais de direito penal que deverão guiar o seu funcionamento. (AS)

aliançaPT ePMDB, como defende aala dissidente do partido, "é tãoremota que não dánemparadiscutir". "Está fora de questão. É sonhode umoudois. Eunão creio nisso", afirmou. Marcas negativas – Por sua vez, osenador Álvaro Dias(PDT-PR) apontouo desemprego e a falta de distribuição de renda como as principaismarcas negativas dos doismandatos dopresidente FernandoHenrique Cardoso. Também citou os fracassos das reformas agrária e tributária e a submissão do atualgoverno àimposição, pelasgrandes potências, debarreiras de importação

para os produtoscom os quais opaís semostra muito competitivo.

O representante paranaenseassinalou a existênciade oito milhões de desempregados noPaís,ou 8,3%dapopulação economicamente ativa, segundo as próprias estatísticas governamentais. Ressaltouque essenúmero multiplica-se quando setomamoutros critériosdeavaliação,comoos usados pelo Departamento Intersindical de EstudoseEstatísticas Sócio-Econômicas (Dieese),os quaisconsideramcomo desempregados,por exemplo, também os trabalhadores temporários.

te Fernando Henrique. Mais maduro – Lula rebateu as críticas de que está mais moderado. Ele afirmou que estámaismaduro,com responsabilidade para governar um país problemático como o Brasil. Luladeua declaração ao receber ontem, Dia Mundial doMeio Ambiente,uma proposta para o programa de meioambientedo PT.Odocumento possuiu 60 páginas e recebeu onomede"Meio Ambiente e Qualidadede Vidano Brasil –umaproposta para o debate". Lula afirmou que em22 anos dePT éa primeira vezque recebeum documento coma qualidadede propostas como esse. "Não é um programa faraônico,que umdiaumET vai colocar em prática. É um plano para serexecutadocom muita rapidez.É precisodeixar claroque éuma proposta para debate, mas que eu espero que seja aprovado pelo partido emsua íntegracomo a nossapolíticaambiental no programa degoverno.Algumas pessoas falamque o Lula está mais moderado, mas não é isso. Estou mais responsável, mais maduro e com responsabilidade para governarum paísproblemático como o nosso", disse Lula. (AE)

de FHC

O parlamentar afirmou que o governo FHC "impediu o crescimento econômico" doPaís,sob "opretextodese assegurar a estabilidade econômica". Para não perder sua arrecadação, afirmou o senador,oPoderExecutivo não empreendeu a reforma fiscal, impedindo "um modelo tributáriocompatível coma realidade nacional". Como resultado,há hojeo que o senador chamoude "injustiça fiscal: alguns pagando demais, outros pagando de menos e alguns pagando nada", o que foi por ele considerado uma "punição aosque pagamcorretamente" seus impostos. (AE)

Executiva do PMDB mantém data para a convenção nacional

A Executiva Nacional do PMDB decidiu ontem, em reunião, manteradatadodia 15 de junho para realizar a convençãonacional dopartido, destinada a formalizar a coligaçãocomo PSDBparaa disputaà sucessão presidencial. No encontro, o comando doPMDBdefiniu otextodo edital que convocaa convenção.Osconvencionais terão que respondera umaúnica pergunta: se aceitam ou não a coligaçãocomo PSDBeaindicação dadeputada RitaCamata, como vice-presidente na chapa. Por sua vez a ala dissidente,comandada pelo exgovernador de São Paulo Orestes Quércia,deve registrar hoje,juntoàExecutiva Nacional, outra questão a ser levada à convenção, indagandose osconvencionais acei-

tamcoligar com um outro partido. A proposta será apresentada pelo senador Gilberto Mestrinho (PMDB-AM). Quércia vai propor, em outra pergunta, a coligaçãodo PMDB com o PT, com a indicação de um membro do partidoparavice nachapa de LuizInácioLulada Silva.O candidato do grupo, segundo informouQuércia, éosenador Pedro Simon (RS).Depoisdareuniãoda ala dissidentenatrça-feira, Lula se reuniu com o senador José Sarney (PMDB-AP) e à noite jantou com Simon. Quércia disse estar confiante no apoio à sua proposta e negou que tivesse feito umacordo, ontem,como presidente do PMDB, deputado Michel Temer,aceitandoqueos con-

vencionais respondessem apenasàquestão sobreacoligação com o PSDB. Televisão – Aexemplo do que fez Ciro Gomes (PPS) no programa do PDT, opresidenciável Serra, quer aparecer nos inserções de TV a que o PMDBterá direitoa partir do próximo dia 6, mas teme infringir dispositivos dalegislação eleitoral que possam levar à impugnação desua candidatura. Parao PSDB, alei éclara: não permite a participação em programas partidários de filiados de outras siglas. A participaçãode Cironoprograma do PDT teria ficado numa zona de sombra, que está sendo analisada pelo PSDB e PMDB: ele apareceu, mas não falou. Foi "dublado" por Leonel Brizola. (AE)

O pré-candidato do PSDB, José Serra, vem crescendo nas pesquisas
Roberto Castro/AE

Santista entra na área de tecidos leves

Empresa investiu R$ 45 milhões para adaptar a fábrica de Tatuí à produção dos novos materiais, de textura mais fina

ASantista Têxtil,conhecidapelafabricação dejeans, vai começar a vender tecidos leves na segunda quinzena destemês. Aempresainvestiu R$ 45 milhões para adaptar a sua fábrica de Tatuí, interiorde SãoPaulo, àproduçãodetecidosem algodão, elastano, poliamida, tencel, poliéster e linho.

A nova divisão, chamadaVestis, trabalharácom materiais de peso inferior à 200 gramas pormetro quadrado. O segmento vairepresentar entre1%e2% dosnegócios da Santista, quefaturou no ano passado R$ 841 milhões. Emtrêsanos, porém, aproduçãodeveatingir seuauge, respondendo, em média, por 5% das vendas.

ASantista vaiconcentrara distribuição no mercado nacional, onde esse tipo de tecido é importado da Itália, Portugal e Ásia. De acordo com o presidente da companhia, Herbert Schmid,o segmento em que aempresaestá entrando, o mais exigente dentro da linha de materiais lev es, representa hoje 3%do

consumonacional. "NoBrasil háumaofertalimitada desse tipo deproduto",afirmaSchmid. Jáos tecidosleves, em geral,incluindo desde ostipos mais sofisticados atéos maissimples,servem dematéria-prima para 60% das indústrias nacionaisde vestuário.

Crescimento – De acordo com oexecutivo,a empresa vinha percebendo,nos últimos três anos, umcrescimento na demandapor tecidos demenos espessura."Os tecidos ficaram 15%mais leves a cada década nos últimos 30 anos", diz Schmid. A busca pelo conforto e o aumento dos ambientes condicionados favoreceram o crescimento das roupas mais finas,

segundo o presidente da Santista. Alinha Vestis deve ser vendida por um preço 20% menor do que os importados, de acordo com o diretor de negóciosJeanswear, Vicente Moliterno. O material, feito com fios especiais, échamado de premium na empresa.

A exportação para Argentinae Chile,onde aempresa mantém operações, deve ocorrer ainda no segundo semestre do ano.

Até a entradano novo segmento,a empresa se dividia entreasáreasde jeanswear, roupasprofissionais efull service (calças prontas). O jeansé ocarro-chefedaempresa, com 80% das vendas.

A maior parte do investimento, na área de leves, foi destinado aosetor deacabamento, apesar de que fiação e tecelagem também foram reformuladas. De acordo com a gerente de marketing, Silvia Debs, a empresa vai procurar trazer inovações a cada mês para os clientes dentro da nova divisão.

Stamperia resgata moda feita a mão

A Vila Olímpia acaba de receber umaloja deestilo diferenciado.A confecçãofemininaStamperia, queassina peçasúnicasde roupafeitaa mão e com edições limitadas, abriu as portas ontem.

Sob o comando deEliana Minilo eRachel Penteado, a confecção é especializada em tecidos leves estampados, usados principalmenteno verão. "Moda hoje é ter estilo próprio e a confecção de peças únicas nunca foi tão valorizada", diz Rachel.

As roupas da Stamperia contemplamdesdeo estilo básico atéo chique descolado. A idéia, segundo as sócias, éatender clientesávidospor novidades e cansados da vestimenta tradicional.

E nãoé para menos.Na loja, há saias dupla face, roupas comamarrase cortes variados, de multiuso, e estampas que combinam facilmente comvários tiposde cores. "Costumo dizer que nossas roupas deveriam vir com um

manual de instruções", diz Eliana.Asduas sócias,doramo das artes plásticas, são especialistas em estampar e desenvolveram técnicaspróprias de trabalhoe corte. "A proposta é produzirum tipo de moda que valorize o estilo de cada um e faça a diferença", diz Rachel.

Artistas –Antes deabrira loja,asduasempresárias levavam adiante um ateliê. No novo ponto, apesarda produção maior,odesenho ea pintura das peças é função de ElianaeRachel.A costuraé terceirizada.

Por mêselasproduzem apenas 500peças, mashá capacidade para 3 mil. O crescimento da empresa, garantem elas, só se dará na medida em quefor formadamão-deobra qualificada. Aloja tambémvendeacessóriosdecozinha edecoração,como almofadas, jogos americanos e aventais.

Playcenter de São Paulo é vendido para grupo mexicano

O Playcenter concluiu a v enda da unidade de São Paulo, um dosparques mais tradicionais da capital, para o grupo mexicano Mágico. O valor donegócio nãochegou a serrevelado. Aempresa compradora pertence a CIE (Corporación Interamericana de Entretenimento).

ACIE édona das casas de espetáculos Credicard Hall, DirecTV Music Hall, Teatro Abril (SP), todas em São Paulo.Oinvestimento éoprimeiro negócio do grupona área de parques recreativos.

A venda faz parte deum processo de reestruturação iniciado em agosto do ano passado. OPlaycenterjáse desfezdaredePlayland, que

detinha centros de lazer em shopping centers,e deum parque em Olinda, Pernambuco.A empresa mantém aindaumaparticipação no parqueHopi Hari,nacidade de Vinhedo,naregiãode Campinas.

Especula-se que o novo donodoparque teráqueinvestir cerca de US$ 6 milhões no negócio. O grupo mexicano é líder em entretenimento na América Latina,com umfaturamento anual na ordem de US$ 350 milhões.

Segundoo Playcenter,o Ebitda da empresa teve queda de 75% entre 1998 e 2001. Em 1998, oEbitda anualsomava cerca de R$ 12milhões. No primeiro semestredo ano

passado, atingiu apenas R$ 1 milhão.A rede de parques contabilizava dívidas deR$ 120 milhões no ano passado. Fundado em 1973,o Playcenter SãoPaulo recebeu,no anopassado, 1,7milhãode visitantes. Ao longo de seus 28 anos,contabilizou avisita de 50milhõesde pessoas. O parque de diversões reúne 25 atrações em umaárea de 110 mil metros quadrados. A nova administração do PlaycenterSãoPaulo ainda está elaborando o novo plano de negócios do parque, a ser concluído entre 90 e 120 dias. Somente após esse prazo será definido o montante a ser investidoparamodernizar as operações. (AE/Reuters)

Expositores espanhóis desembarcam na Fispal

A Feira Internacional da Alimentação (Fispal), maior evento do mercado alimentício na América do Sul, ocorre nos próximos dias 17 e 20 de junho, noExpo CenterNorte,com umanovadivisão.

Emumpavilhãoestarão as indústrias do segmento de alimentação e do outro os fabricantes deequipamentos e embalagens,que são as alavancas do setor.

Segundo LuizFernando Pereira, diretor da feira, a mudança teve como objetivo propiciar umambiente exclusivode negócios.“ Acada edição aprimoramos, seja aumentando a área de exposição ou incluindo novos segmentosda indústria para atenderàs expectativasdo mercado”, afirma.

A estimativa é de que a Fispal movimente R$ 4,5 bilhões em negóciose receba56mil visitantes. O evento é aberto a profissionaisdoramo hote-

Adequação à TV digital inicia com decodificador

O vice-presidenteda PhilipsBrasil, CarlosCardoso, disseontem que aempresa estima gastosde US$30 milhões para que as fábricas instaladas noPaís seadaptem à produçãode equipamentos de televisão digital. Ovolume deinvestimento serviria também para treinamento de pessoal e implementação de equipamento de teste dos novos produtos. Aidéia, segundoCardoso, é começarproduzindo decodificadores de sinal digital de televisão e depois os televisores. Ele ressaltou, no entanto, quea Philipsnãofez umplano de investimentosporque oBrasilainda nãoescolheuo padrão. Estão sendo estuda-

dastrêsopções detecnologias: a americana (ATSC), a européia(DVB) eajaponesa (ISDB).

Audiência -Cardoso faz parte do grupo que defende o padrãoeuropeu eacompanhou representantesdo consórcio DVB em audiência com o ministro das Comunicações, Juarez Quadros. O diretor devenda da Nokia para a América Latina, Hector Saldaña, afirmou que a empresa está trabalhando tantocom apossibilidadede usar a planta das fábricas já existentesemManaus como de procurar parcerias locais para a fabricação de conversores de televisores de sinal digital. (AE)

leiro,bares, restaurantes,supermercados e varejo em geral. Ao todo estarão presentes 2.565expositores, sendo576 empresas internacionais com interesseem estreitar os negócios com o Brasil.

Este ano,a grandenovidade entre osestrangeiros é a presençade20empresas espanholas que participam pela primeira vez. "Há um mercado importante para ser atingido no Brasil", diz o Conselheiro Econômico e Comercial da embaixadada Espanha, Enrique Gimènez. O país éo maior investidor europeu no Brasil (telecomunicações eserviços) ecomeça a atuar também no segmento da alimentação. Há dois anosomercado brasileiro ocupavao 28º lugar no ranking de exportação de alimentos para a Espanha. Hoje passou para o 20º lugar. Outros 21 países expõem seus produtos na feira.(TN)

Hotmail vai deixar de redirecionar contas no Brasil

O Hotmail,serviço gratuito de correioeletrônico do portal MSN, da Microsoft, deixará deoferecer oserviço de redirecionamento de contas no Brasil a partir do dia 16 de julho.

Os usuários de e-mail POP não poderão mais centralizar na conta do Hotmail mensagensrecebidas emoutras contas (como no e-mail corporativo, por exemplo).

De acordo com a assessoria do MSN, a medida acompanha a reestruturaçãodos serviços do portal nos Estados Unidos. Lá, somenteos assinantes que utilizam o serviço Extra Storage, que custa cerca de US$ 19 ao ano, podem utilizar o e-mail POP. (AE)

Isaura Daniel Sílvia Debs: nova divisão terá lançamentos mensais, acompanhando a velocidade das tendências da moda
Tsuli Narimatsu
Rachel (fundo) e Eliana desenham e pintam as roupas da Stamperia
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Maior exportação de uva vem do sertão

O Vale do Rio São Francisco responde por 95% das vendas externas da fruta, cultivada com programas de irrigação

A fruticultura brasileira tem tudo para ser um dos principais destaques do agronegócio nesteano .EoVale dorio São Francisco, sobretudoaregiãodosestados de Pernambuco e da Bahia, é um dos principais pólos de produção de frutas do País.

Foi das margens do Rio São Francisco, por exemplo, que saíram95% das uvasexportadaspeloBrasil em2001. Com a manga, a participação foi de 86%domontanteexportado no período.

Em2001,foram produzidas 2,5 milhõesde toneladas defrutasna região, movimentandoum totaldeR$1 bilhãoemnegócios. Afruticultura em pleno sertão nordestinoé possível devido ao programa de irrigação instalado no Vale no final da década de 60. Nesse contexto, as frutas começaram a ganhar força somente nos últimos 10 anos, com a queda no cultivo de grãos na beira do rio.

Hoje, a uva e a manga são as duas culturas demaior valor agregadoda fruticultura nacional. Em volumede vendas, a laranja e a banana são as

mais importantes. "O vale é hoje o principal pólo de manga euva doBrasil ecresce em exportaçõesjunto com outras regiões produtoras importantes,como oEspírito Santo com omamão papaia, o Rio Grande do Sul com a maçã eSãoPaulo com alaranja e outras cítricas", explica o consultordo Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf) Maurício de Sá Ferraz. Pesquisa – De acordo com o coordenador do Programa de Fruticultura da Companhia deDesenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), UbirajaraGomes,o trabalho de pesquisa no apri-

moramento dasespéciesfoi um dos principais impulsos aocrescimento daprodução de frutas naregião. "As cooperativasresponsáveis pelas frutas começaram com culturas tradicionais, como os grãos, cebola e tomate", explica.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa), Bonifácio Nakasu. Segundo Nakasu, o Vale do SãoFrancisco possui a mais alta produtividade de uvas do Brasil, mesmo com o clima quente e tropicaldo Nordeste. "São mais de duas safras por ano, para uma safra anual na Região Sul. O potencial de produção daregião vemanimando os agricultoresde todo o País", afirma.

O Vale do São Francisco produziu

2,5 milhões de toneladas de frutas em 2001, o que gerou R$ 1 bilhão

Uv a – A uva apirênica ou sem sementes é resultado das pesquisas em torno da fruticultura irrigada às margens do rio. "São frutas de muitaqualidade, que jácomeçam a ser exportadas", afirma o diretor executivo da

A produção das uvas pode ser feita durante todos os meses do ano. O controle do cultivoé feitoatravésdairrigação e independe da presença de clima frio. "A planta é cultivada normalmente com o controle dos níveis de água na lavoura", explica Nakasu.

O incremento da produçãodas frutas no Nordesteajudoua estabilizaros preços dos produtos no Centro-Sul do País. "O preço da uva já não sofre grandes variaçõesaolongo doano",diz o diretor executivo.

Brasil espera mais US$ 100 milhões com venda de frutas

As exportações brasileiras de frutascresceram25% no primeiro trimestre de 2002 em relaçãoao mesmoperíodo ano passado.Até dezembro,a expectativaéde queas vendas para oExterior cheguem a US$ 350 milhões, para US$ 250 milhões em 2001. Os números são da Empresa Brasileira dePesquisaAgropecuária (Embrapa).

Já as importações,que foram deUS$ 230 milhõesno ano passado,devem ficar abaixodos US$200milhões. Osresultados devemserobtidos a partir do investimento nosseguintespontos: aumento da divulgação das frutas nacionais, aprimoramento da qualidade e do trabalho pós-colheita e barganhapor melhores condições de venda na Organização Mundial do Comércio (OMC).

O Brasil é hojeo terceiro maior produtormundialde frutas, com 35 milhões de toneladas cultivadas em 2001.

● Certidão Negativa: Federal – Estadual e Municipal

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Vinhos – No rastro do cultivo deuvas, seisvinícolas já estão instaladas no Vale do São Francisco, incluindo a gaúcha Aurora,maior produtora de vinhos do País.

A área destinada para a produção de frutas na região é de 100 mil hectares. A Codevasf estimaque, nosúltimos trêsanos, ocrescimento médio dosespaços parao plantiotenha sido de 9mil hectares anuais.

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A bacia do Rio São Francisco possui uma área de 640 mil quilômetros quadrados. A nascente fica na Serra da Canastra,emMinasGerais, ea foz entre Sergipe e Alagoas.

Isabela Barros

A China éa primeira colocada,com70 milhõesdetoneladas, seguidada Índia, com 42 milhões de toneladas. "As barreiras sanitárias ainda são umentrave em mercados comoo Japão.Os Estados Unidos aproveitam a identificaçãodaspragas nacionais para sobretaxaras nossasfrutas", explicaoconsultor do Instituto Brasileiro de Frutas(Ibraf),Maurício de Sá Ferraz.

SegundoFerraz,as frutas são, juntocom a carne,são a principalbandeira doatual ministro da Agricultura Patrinide Moraes. "Opóscolheita apresenta avanços, como a melhoria nas técnicas de controle do ar para armaze-

namento das frutas. Espécies temperadas, como as maçãs, chegam a ser conservadas durantenovemeses noSuldo País", explica. Europa –A produtividade de algumas culturas nacionaisestáacima damédiados países europeus. "A produção de uva, por exemplo, chegaa40 toneladasporhectare plantado,para 20toneledas na mesma situação,na França", explica o diretor executivodaEmbrapa, Bonifácio Nakasu.

DeacordocomNakasu, a pesquisa denovas técnicas acontece em diferentes regiões do País. "São iniciativas comoa Maçã Catarina,de Santa Catarina, mais resistente às doenças, ou as laranjassem sementedeRosário do Sul, no RS", afirma.

O incremento na produção já se reflete nas vendas para o Exterior."Há10 anos,oPaís não exportavamanga. Hoje, 80% da produção é exportável", diz Nakasu. (IB)

Alta no preço do milho pode afetar criação de aves e suínos

Acriação de suínos eaves podeserafetada pelaaltano preço domilho. Oproduto é o principalinsumodaração consumida na suinocultura e avicultura, representando entre 70% e 75% do abastecimento das duas cadeias. Técnicos dosetor agrícola atribuem a alta dos preços do grãoà diminuiçãonaprodução interna do milho na safra emconclusão. Aprodução foi prejudicada pela seca e pela diminuição da área plantada em 15,3%. Analistas apostamnanecessidade de importar milho.

O levantamentodaCompanhia Nacional de Abastecimento(Conab)indica uma colheitade29,7 milhões de toneladas para asafra principal (2001/2002),contra 35,2 milhões de 2000/2001.

A conseqüênciaimediata é oaumentodepreço dasaca de 60 quilosdo milho. Neste mês, ela está sendo negociada entreR$11e R$12, contra umamédiadeR$ 7aR$8na mesma época de 2001. A área plantada diminuiu porque os produtores substituíram o

milho pela soja em razão dos bons preços desta última. Deacordo comosestudos da Conab, a quebra na produção forçaráaimportação de cerca de 600 mil toneladas. Otécnicodo Institutode Economia Agrícola (IEA), AlfredoTuneshiro, acredita que os preços subirão mais no curto prazo. "A grande expectativa domercado éem relaçãoàs estimativas que o governo divulgará sobre o próximo plantio", explica. C au te la – Diante do quadro, os criadores de aves e suínosjáestão tomando medidas preventivas. O presidente da AssociaçãoPaulista de Avicultura (APA), Célio Terra, explica que o setor trabalha com duas alternativas paracombateros efeitosdaalta nopreço domilho: reduzira produção decarne defrango ou importar. Os preçosdo frangoregistrarãoalta acurto prazo,diz CélioTerra. Atualmente,o quilodoproduto estásendo vendidoa R$1,30, preçoinferior aosR$1,50a R$1,60 observados no ano anterior.

A queda ocorreu em razão do aumentoda ofertanodecorrer deste ano. Por isso,o setorestá reduzindoseuplantel. "Esperamos que a produção de carne de frango em 2002 seja igual à de 2001, ou seja, de 6,567 milhões de toneladas.

Suínos –Os criadores de suínos tambémdependem significativamente do milho como insumo básico para a ração.Produtorese agroindústrias de Santa Catarina fecharamum acordo quegarante o preço de R$ 11,50 pela saca de 60 quilos do grão.

A Associação Catarinense de Criadores deSuínos (ACCS)informaque estepreço pode subir emrazão da perspectivadeescassez dogrão nos próximos meses. Os suinocultoresdo Estado estão pressionando o governo federal para que libere cerca de 290 miltoneladasdemilho estocadas pela Conab no Mato Grosso do Sul. Deste total, 80 mil toneladasserão destinadas aos catarinenses.

Paula Cunha

Ferraz, do Ibraf: Vale é o principal pólo para cultivo de uva e manga no País Paulo
Pampolin/Digna Imagem

ANÁLISE João de Scantimburgo

Sucessão presidencial

Acabo de ler, com o maior interesse na leitura, o segundovolumeda trilogiado ilustrehistoriador CelioDebes,sobre WashingtonLuís. Trabalhode fôlego, minucioso no levantamento da personalidade do presidente desde l925 a l930, ficamos sabendo como se processou a sucessão de Washington Luís e comofoi deflagrada a revolução de 30, que iria mudar o Brasil, através da ascensão de Getúlio Vargas ao poder, durante 15 anos.

Deixando de lado todo o livro, para me concentrar, exclusivamente, naorigem da revolução, vemos como foi falsa a argumentação que levou João Neves da Fontoura, a exclamar, num arroubo de oratória, queosgaúchos iriam para o prélio das urnas e que se perdessem iriam para opréliodas armas. Quer dizer que já estava sendo tramada uma revolução que poria Getúlio Vargasno poder,e,comele,os seushomensde 1.000,dequefala Oliveira Viana.

Mas a revolução veio por ummotivo só, a mortede João Pessoa, vice-candidato à presidência na chapa de Ge-

túlio Vargas. Sua morte foi atribuída à política, quando, na verdade, ele foi morto por motivos exclusivamentefamiliares,porum Dantasda Paraíba,seu inimigo.João Pessoa, que era birrento e incomodatício,não temianinguém.No diaemquefoi morto saiu tranqüilamente de casae foia umaconfeitaria, embora o aconselhassem a ser prudente. Nãoobedeceue tombou baleado. O corpofoi levado parao Rio de Janeiroe ali Maurício de Lacerda,com a força de seu verbo de grande orador, mobilizou a população contra Washington Luís, totalmenteinocente, acendendo o paiolde pólvora da revoluçãode30, quedeuno que deu, uma Constituição efêmera eoutra,quedurou de1937até asuasubstituta de1946,tendo em quinze anos Getúlio Vargas como chefe absolutoe poderesincontrastáveis na famosa chamada Era Vargas,que ainda não terminou.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

À luz da indignação

Atépoucotempo atrás, gastava-se uma vida inteira de trabalho na construção de um sonho – o de ter uma casa própria.

Este sonho não era individual, contavacomaparticipação inicialmente dos filhos e, algumas vezes, vindo a finalizar-se com os netos.

Em certas regiões da cidade a relação existente reproduzia avivência dascidades pequenas, onde todos se conheciam.

A cidade de São Paulo também cresceu. Semdúvida, o sonho coletivo foialterado e substituído pelas leis de mercado, que transformaram o onírico em mercadoria.

Esteprocesso demercantilização do espaço urbano transformou a fisionomia da cidade de SãoPaulo, preenchendo osvazios que existiamentre ocentroeos pequenosnúcleose afastou os novos moradores para áreas sem história nenhuma.

Sem dúvida, restos desta história subsistempor São Paulo.

Por que resolvi contar isto? Simplesmente me lembrei por contadaapresentação daspropostascontidas no Plano Diretor de São Paulo que a Prefeitura enviou à CâmaraMunicipal oficialmente, no último mês de maio. Nele estãopresentes todos os instrumentos técnicos disponíveis naLei Federal nº10. 517/01,maisconhecida como Estatuto da Cidade. Por meio deste mecanismo legal conseguiu-se uma proeza há muito solicitada por todas as administrações locais preocupadas coma qualidadedascidades–o controle sobre amercantilizaçãodo solo urbano.

Éumgolpe fortecontrao conceito do direito de pro-

Audácia sem limite

Na rua Boa Vista, a vinte metros da portaprincipal daAssociação Comercial de São Paulo, o meu motorista, indo a pé à rua Quinze de Novembro, foi abordado por dois ladrões, um branco e um preto, ambos querendo o seutelefone celular, que não puderam arrancar dacinta onde estavapreso. Centenas de pessoas estavam passando, comotodos osdias, pela rua, mas ninguém se deu conta do assalto ou não quis se meter, para não ampliar o ataque que um profissional sofria. Está assim São Paulo. Os comerciantes de automóveis não estãopodendoimportar maiscarros, poiso mercado para estes modelos está diminuindo, tala procurapelos ladrõesdecarros importados. Basta serumPassat, da Volkswagen, mas importado, quetem maisimportânciado que o nacional, e vão por cima doproprietário, com revólver em punho, exigindo quelhe seja entregue comele dentro, seqüestrado para pagarum resgate.

É aSão Paulo de hoje.O go-

verno afirma que faz o que pode. Mas não faz. A rua Boa Vista é de bancos,do começo ao fim, tendo, apenas, a sede da AssociaçãoComercial e São Paulo, um restaurante com loja no primeiro andar,e os demaisprédiosbancários, eno fim asededoJockey,pouco freqüentada, dado operigo que correm os freqüentadores. De resto, até a garagem é pouco freqüentada,tendo caído mais da metade dos queali deixavam seus veículos.

O policiamentojánão corresponde ao de que tem necessidade uma cidade gigantesca como SãoPaulo. Serápreciso queogovernador encontre uma fórmula para ter uma polícia civil e militar, capaz de pôr medo nos ladrões, nos criminosos soltos nas ruas. Militares têmmorrido nocumprimento dodever. Nasemanapassada foram três.Curvemo-nosem homenagem a esses modestos servidoresdasegurança e pensemos numa solução, ou pense nela o governador.

João de Scantimburgo

Nossa dura realidade

priedade quandoo mesmoé usadodeformaabusiva, ou aindanos termos dalei, não cumpre com a sua função social.

Os instrumentos propostos pelo Estatuto daCidade são poderosos.

Tão poderososque aatual administração resolveupropô-lospara todaa cidade, desdea realidadedamercadoriaaté aspequenashistórias urbanas sob a ótica da Prefeitura Municipal no conceito de "riqueza" urbana. A partir deste conceito, adotado como premissa pela proposta de Plano Diretor de SãoPaulo,toda acidadepassa aterdireito àconstrução de somente uma vez a metragem do seu terreno sem pagar nada .

Orestante dopotencial, quepode variarentre2,5 a4 vezes a metragem do terreno, deverá ser negociado com a Prefeitura, ouseja,onerado, na maneira comoé apresentado pela proposta.

Ou seja, um potencial que hojeincorpora opatrimônio fundiário urbano– tanto de quem o detém para fins especulativos quantoaqueles que opossuemapós umavidade sacrifícios – será parcialmente esvaziado do seu direito de construção. Seu "valor" deverá ser apropriado pela Prefeitura,cobrado e posteriormente utilizado. Serábem utilizado? Ainda não sabemos. Pagaremos primeiro,veremos,depois.

Dessa maneira, por mão de uma única medida,todos os proprietários urbanosforam igualados.

Os queabusamdoseu direito e aqueles que só têm este direito. É ou não é para se indignar?

Athie é vereadora em São Paulo

O s governistascomemoram o fato de serem a menina dos olhos do capital financeirointernacional. Afirmam ser a garantia contra o efeito Argentina, alertam que o crescimento de candidaturas de oposição aumenta o riscodo País e festejam aaprovação doFMI. Há muito tempo isso acontecia também numoutropaís. Exemplo deliberalismo efidelidade ao FMI, a Argentina era a preferidadesse mesmosistema financeiroque hoje namora com o Brasil. Bastaram, porém, os primeiros sinais de fragilidade daquelaeconomiaparaque fossem jogados à própria sorte. Por isso não podemos nos deixar enganar pelo teatro internacional, coadjuvado pela equipe econômica: oFMIdeclarouem nota oficial que o Brasil está aprovado, com direito a afirmações de que o País deve continuar nestenovo rumo; oministro PedroMalan retribuiu com reverências, prestaçãode contase coma boanotícia (paraeles) queo Brasilnão usaria osrecursos colocados à disposiçãopelo Fundo e ainda pagaria uma dívida antiga. A julgar por esses acontecimentos, conclui-se que estamos atravessando um céu de brigadeiro, ondetodosos indicadoressociais eeconômicosapontam parauma situaçãode crescimento econômico, estabilidade e recuperação da condição de vida e trabalho dos brasileiros. Antes fosse.O que ocorre é uma situação completamente diversa e preocupante: .Nosrelatóriosdo Banco Mundial o Brasil vem sendo classificado como um país "altamente endividado", a ponto de até ocandidatogovernistadeclarar que a fragilidade do País é sua vulnerabilidade externa; . Os índices de inadimplência continuam acrescer atingindo recordes detectados pelos dados publicados pelo IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e pela Fundação Seade do Governo do Estado de

Falta clareza

São Paulo, segundo os quais houve uma brutal perda do poder aquisitivo, que voltou aos níveis de 1992;

.Segundo estasmesmasfontes, o índice de desemprego, que era de 14,6%, subiu para 19,9%;

. Em matéria de desigualdade social pouco mudou deste 74 e o Brasil estádisputando a liderança mundial em desigualdade derenda. Deacordocom pesquisa doIBGE, os10% maisricos embolsam 46,8%da renda nacional, enquanto os 50% com salários mais baixos detêm apenas 13,9%.

Trata-se apenas de alguns indicadores. Isso sem falar na multidãode excluídosquevivem na miséria, observados por um Estadofalidoe impotente, incapazde conferir qualidade de vida aos cidadãos. Não é à toa que crescem a violência e a insegurança pública nesse terreno fertilizado pela inércia governamental e cada vez mais ocupado pelo crime organizado.

Do alto da serra, o governo tenta enxergar um vale encantado cheiodeharmonia,mas tanto namicro comona macroeconomiaasituaçãoé absurdamente preocupante.

Além da já citada vulnerabilidadeexterna, adívida internatriplicou durante o governo FHC. Isso, apesar da fúria arrecadatória dogoverno, quefez saltara carga tributáriade 23%para 34% do PIB.

Realmenteo candidato governista precisa, como ele disse, alertara populaçãopara osriscos do efeito Argentina. No entanto, ele "ouviu o galo cantar mas nãosabe onde". Seele quiser mesmo saber onde está o perigo é simples: basta olhar no espelhoou entãoandar nasperiferias das grandes cidades, visitar sem aviso prévio os hospitais públicos e verificar os testes dos alunos aprovados pela"progressão continuada". Enfim, convivercom adura realidade da nossa gente.

Arnaldo Jardim é deputado estadual

Segue a ladainha das críticas dos candidatos de oposição ao governo às atitudes e decisões queafetama economiado País. E segue a procissão de explicações por parteda equipe econômicasobreo porque desta ou daquela medida que invariavelmente afeta, sempre negativamente,o bolsodo contribuinte. Falta, todavia, dolado doscríticosoposicionistas, clareza na explicação de seus respectivosprogramas econômicos.Sócriticaré fácil.

Na moita

Os candidatos de oposição podem e devem ter suas convicções a respeito de como conduzir as decisões econômicas. O PT, por exemplo, por mais quedisfarce, nãodeixou de ser socialista da noite para o dia, embora hoje se sustente em marqueteiro que já serviu a Maluf ebusqueapoio de Quércia, aquemjá queimou em fogueira pública. Exatamente porque tenta mostrar ao eleitor que mudou, o partido deLulatemeconomizado na apresentaçãode propostas abertase decisivas sobreseu modeloeconômico, ficando nas generalizações que buscam agradaraos ouvidosdo mercado.

Sem risco

Nãoquercorrero riscode gerar índicesde rejeiçãomaioresoumotivar antipatias quando se apresenta como cordeiro no lugar do lobo de antes. Entãosegue nacrítica. Ames-

ma que execrava DudaMendonça e Quércia e hoje os transformou em novos aliados.

Outros

CiroGomes temdadocontornos maisestatistas às suas propostas do que o próprio PT. Semabrirdemaisojogo. Garotinho, emminhaopinião, tem sido um candidato folclórico. Pode até avançar, mas hojetemsidoumpregador do divisionismo, do preconceitoregional e em nada tem contribuído para aprimorar o processo eleitoral.

Ontem e hoje

O PT segue o mesmo. Criticacom facilidade equando tem o bonde nas mãos sai dos trilhos, como Marta Suplicy tem feito em São Paulo e Olívio Dutra noRioGrande doSul, semgeneralizar muito.Estar na oposição, como Lula em relação àFHCeGeraldoAlckmin, é moleza. Estar no poder, como Lula é em relação a Marta, gera silêncio obsequioso. Como o de José Eduardo Cardozo, antes o combativo vereador paulistano e hoje entregue(àgestãoMarta) àpresidência da Câmara Municipal, que não vê mais nada, não diz mais nada. Enquanto o descalabro segue adiante.

Transparência Oscandidatos, todos,deveriam dar transparência total aosseus pensamentose àorigem de seus recursos financeiros que estão sustentando as campanhas. Em mínimo sinal de respeito à população.

P. S . Paulo Saab
Myryam
Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo -

Fidelizar parceiros é nova estratégia

Empresas estão investindo em softwares de PRM (Par tner Relationship Management) para melhorar relação com revendas

Comomelhorar arelação com os parceiros?O sistema PRM(Partner Relationship Management), ou seja, a gestão de relacionamento com empresas parceiras estáchegando ao Brasil prometendo solucionar os imbróglios da relação entre as indústria e os distribuidores.

NosEstadosUnidos, no ano passado, o mercado de PRMmovimentou US$1bilhão, segundo o IDC (Internacional DataCorporation).

Na América Latina,no mesmo período, o setor movimentouUS$ 7milhões.Para 2003, a previsão é que a cifra chegue a US$ 100 milhões. "As empresasprecisam identificar os parceiros de ne-

gócios etê-los maisdoque nuncacomo aliados,implementando formas de relacionamentoadequadas epermanentes. Oparceirotambém precisa serfidelizado", diz Marco Antonio Contreras, diretor presidente da Broadnet, deSão Paulo. A empresa vende programas de PRM no Brasil há um ano. Emgeral, osprojetosde PRMsão implantadospelas grandes indústrias que queremconhecermelhor oscanaisde venda,comorevendase assistência técnica. "Muitasvezes um produto não é vendido por estar colocado de forma errada na prateleira ou porque o vendedor não sabe orientar o cliente so-

Tigre já treinou quatro mil profissionais com sistema

ATigre,empresa daáreade tubos e conexões, treinou cerca dequatro milprofissionais usandoPRM (Partner Relationship Management) em maisde100revendas. Balconistas eencanadores assitem, periodicamente,aulas sobre os produtos da Tigre. Em um ano, acompanhia esperatreinar 36 mil trabalhadores dos canais de venda.

NaTigre,o programade PRM temo objetivo de informar melhor os vendedores sobre os produtosdaempresa. "Oprofissionaltem deestar preparado para esclarecer as dúvidas dos clientes que com-

pramos produtosdaTigre", diz Contreras, daBroadnet, empresaqueinstalou oPRM na Tigre.

Orientando osprofissionais da revenda, usando o PRM, a Tigre está conseguindo que os revendedores ofereçam os produtos aos encanadores esclarecendo melhor as dúvidas que elestêm. Asinformações também ajudam o encanador a aproveitar mais o produto.

"O PRMajuda afidelizar os parceiros, já que o revendedor, dotadode maioresinformações, passa a recomendar a marca Tigre aos consumidores", afirma Contreras. (CM)

Especialista em

breo usodo artigo", afirma Contreras.

Os sistemasde PRMsão encontradosde duas formas no mercado. Háos softwares mais genéricos, que podem ser usados por empresas de todos os setorese os específicos, formatados especialmente para uma determinada companhia.

Genéricos – Segundo Helenir Queiroz,diretoraexecutiva da Acttive, empresa brasileira especialista em PRM, os softwares genéricos da Acttive sãodivididos em quatro módulos.

Primeiro, é feito um mapeamento dos parceiros. "Nessafase, osistemaidentificaquemé o revendedor, que estratégiasele usapara atraire fidelizar osclientes", afirma Helenir.

Na segunda etapa,éfeito um acompanhamentode todo o fluxo de negócios e o comércio eletrônico, desde o funil devendas com os parceiros, até a operação de pedidos on-line,atualização de lista de preços, aviso de promoções e divulgação de catálogos de produtos.

"Os parceirossão fidelizadosnamedida emqueasindústrias conseguem trabalhar emconjunto eviabilizar promoção de campanhas de premiação epolíticasdeincentivo", diz Helenir.

A trocade informações é outra ferramenta que ajuda namelhoria darelaçãoentre indústriae revendedores.A empresatêmde identificar

franquias dá conselhos a novos empresários

Quem estiver interessado em abrir um negócio vinculadoauma franquiadeve,primeiramente, conhecera história da marca e saber há quanto tempo ela existe. Este é o primeiro conselho de José Castro Schwartz, 52 anos, autor do livro Franchising – O que é e como funciona “A experiênciadofranqueador emseu ramode negócioséfundamental para quehajasucesso dofranqueado. Muitaspessoassão atraídas por perspectivas que não estão fundamentadas numaprática passada”, diz Schwartz, que é consultor especializadona montagemde redes de franquias.

Para emitiressas opiniões, o consultorusa aprópria vivênciano setor,iniciadaem 1989, quando se tornou um dos primeiros especialistas brasileiros em negócios de franquias.

ParaSchwartz, oramo já alcançou maturidade no Brasil, apresentando áreaspromissoras para novos empreendedores, bem comosetores que já estão muito explorados e necessitamde maiores cuidados.

“Emalimentação, vestuário e perfumaria há uma ocupaçãoterritorial maisconsolidada nosgrandes centros,o que pode ser um fator de dificuldade.Mas essesmesmos setores ainda são boas opções em cidades menores”, diz.

Entre asopçõesquejulga terem mais chances de sucesso, Schwartz listaas áreas de prestaçãodeserviços eocomércio de produtos naturais. “O momento é favorável a tudo oque estáligado aosconceitosde aprimoramento pessoal ede qualidadede vida”, afirma Schwartz. Fazem parte dessa relação ossetoresde ensinoetreinamento (línguas, informática etc), saúde (análises clínicas), estética (salões de beleza), lojas deprodutos orgânicos e academias de ginástica. Porém, o consultor alerta que essas áreas exigem mão-de-obra qualificada, que demandam mais salários e benefícios. “O empreendedordeve sempre buscar atividades para as quais ele estejatambém muito preparado, a ponto de verificar o desempenho dos funcionários”.

Além dessa recomendação e doconselho para que se

apure a história do franqueador, Schwartz estabelece mais dois preceitos que considera fundamentais.

“É preciso verificar se a franquia tem um padrãovisual, um conceito de atuação. Isso tem que ser identificável naslojasjá estabelecidas. É um fator que mostra se há ou não solidezno negócio”,declara o consultor.

Por fim, Schwartz diz que o empreendedor deve ter acesso a todas as informações necessárias para o cálculo da rentabilidadeda franquia, tomando conhecimento das obrigações do franqueador e das própriasnecessidades de investimento.

“É preciso ter claro a relação entre investimento eretorno. E todas ascondições devem estar especificadas com clarezanocontrato,o que muitas vezes exige o apoio de umespecialista, como um advogado, por exemplo”, conclui. (ASN)

cursos e seminários

Dia 10

Procedimento para abertura e encerramento de empresas – O curso é destinadoa micro epequeno empresário quenecessitam saber como encerrar as companhias. Duração: 15 horas, das 19h às 22h. Ocurso começanasegunda-feira(10). Local:Sescon(Sindicato das Empresasde Serviços Contábeisde São Paulo),avenida Tiradentes, 960, Luz. Preço: R$ 70 (empresas associadas) e R$ 140 (não associadas). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3328-4900

que tipo de comunicação é mais eficiente."Contatovia e-mail, newsletters,apresentações programadasdaempresapara osparceiros podem ser usadas pelas companhias", afirma Helenir. Para Contreras, a troca de experiências éum dos itens mais importantesdo PRM. "Pormeio deum canaleficaz de comunicação pode se solucionar problemasquedemorariammeses para serem resolvidos. Um revendedor pode ter sucesso vendendo o produto de umaforma dife-

renciada. Esse segredo pode ser compartilhadocom toda a redepormeio dePRM", afirma Contreras.

O PRM,da Acttive, também prometegerenciar e atualizar asinformações online demaneira simplese rápida. O usuário dosistema consegueproduzir eeditaro contéudo de sites,inserir um banner e realizar pesquisas. Os programas especializadossão formatadosdeacordo com a necessidade de cada empresa. Hácompanhias que já têm, por exemplo, os

parceiros mapeados e vão direto paraa etapade acompanhamentodos trabalhosrealizados nospontos-de-venda e nas assistências técnicas. Custos – Os preços dos sistemasde PRMnãoficam abaixo deR$ 100mil. Mas, em geral, sãocusteados pelas indústrias."As lojasquevendem produtos, dificilmente, arcam com esses custos", afirma Helenir. Se houver gastos, são com a instalação decomputadores mais potentes para atender as necessidadesdos programas de PRM.

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Não há risco de melhorar

Seria comovente, não fosse nefasto o esforço que os políticos – todos, sejam eles candidatos ou correligionários –vêmfazendo paraenfraquecer aindamaisos jácombalidos partidos brasileiros. Quando não há eleições, esses senhores e algumaspoucas senhoras passam otempo pregando o fortalecimento partidário com a urgência e a necessidade de quem corre para tirar o pai da forca. Basta, no entanto, a proximidade de um pleito onde estarão em jogo todos os cargos de representação popular, à exceção dos municipais e de um terço do Senado, para que suas excelências mostrem seu verdadeiro apreço pela fortaleza partidária.

Com uma falta de cerimôniade fazer corar punguista, estão todos ciscando no terreno de todos, atrás das sobras quelhes torne mais robustos os próprios farnéis.Ninguém mais busca conversar com ninguém pelos caminhos institucionais: direções partidárias como que perderam seus prazos de validade e cada um negocia um naco de suas legendas e cobiça a do alheio como bem entende. O PMDB governista poderia, aqui, reivindicar o benefício da exceção, dado que suas intenções com o PSDB são de cunhooficial. Nãoresta dúvida,mas sobramdesconfianças no momento em que todas as movimentações desse grupo indicam que há ali muita gente adepta do velho lema segundo o qual para vender facilidades ainda não se inventou nada melhor que produzir dificuldades.

Não fica, pois, essa parcela de pemedebistas em situação muito diferente daquela,cujafigura de proaé Orestes Quércia, que se oferece abertamente ao PT, mas, mediante uma boa negociação, também não tem nada contra a companhia dos tucanos.

OpróprioQuérciaé um: outrodiadefendia adesãoa Luiz Inácio Lula da Silva, hoje, louco por uma vaga ao Senado nachapa de GeraldoAlckmin, já consideraque talvez seja melhor o partido ficar sem candidato à Presidência a fim de liberar geral nos estados.

Pois foiexatamente essa adecisão tomadaontem pelo PFL em reunião da executiva nacional. Posição partidária de caráterirrevogável: cada um fazo que quiser.E, pelo que os pefelistas andam querendo, uma parte deles fica com José Serra, outra com Anthony Garotinho e uma terceira com Ciro Gomes.

Este,diga-se, um fenômeno noquesito ausênciade constrangimento: como não foi ele quem procurou o PFL e sim Jorge Bornhausen que ofereceu apoio, fica revogada antiga decisão de considerar ospefelistas a pior gente sobre a face da terra. Claroque, nessa categoria, são fortes concorrentes Fernando Henrique Cardoso e José Serra. Mas pelo menos nenhum dos dois mereceu o qualificativo de "mais sujo que pau de galinheiro", dado por Ciro ao seu agora aliado Antonio Carlos Magalhães, que devolveu classificando ocandidato do PPSde "opróprio galinheiro". Verdadeiras maravilhas da fidalguia universal. Dacoerência, então,nem sefala. Mas,pelo jeito,vivemos um tempo em queninguém mais se incomoda com nada,todo mundodança juntoouseparado edá tudona mesma. Quem diria, por exemplo, que o presidente do PT, José Dirceu, poderia admitir receber de bom grado apoio de Garotinho(na esperançade umadesistência), oautor do dístico "partido da boquinha"?

Écomo seaspalavras tivessemperdidoo significadoe, num repente, perdessem acorrespondência com o pensamento daqueles que um dia as proferiram. E não apenas palavras, gestos também. Quemouve José Serra tecendo loasàs qualidadesde suacandidata avice, RitaCamata, pensa assim: ou ele está encantado com a beleza da deputada ou, se tiver feito a fineza de considerar o que lhe vai ao cérebro, tornou-se um opositor em regra do programa de governo de Fernando Henrique.

Ambas as hipótesessão falsas e verdadeiras,pois nelas há de tudo um pouco, assim como também anda dando de tudo nesta eleição, em que nunca tantos engoliram tantos sapos em tão pouco e ao mesmo tempo. E, o próprio tempo dirá, muito provavelmente para nada.

Assim dizia Covas

A conversado ex-governadordo CearáTasso Jereissati com o ministro do Comércio Exterior da Itália, flagrada pelorepórter dojornalValorEconômico naterça-feiraà noite, reproduz no conteúdo o que pensava também o falecido governador de São Paulo, Mário Covas. Em resumo, Tasso disse aoministro Adolfo Urso que acreditanavitória deLula,poistemasensação dequeo "Brasil quer experimentar". Navisão do ex-governador, não seria um governo bem-sucedido,o que abriria largo caminho para a volta triunfal dos tucanos ao poder. No finalde 1998,logo apósa reeleiçãode FH,um dia conversando em seu gabinete, no Palácio dos Bandeirantes, sobre osdestinos da aliança feitaquatro anos antes, Covas refletia exatamente sobre o mesmo tema. "Eu,sefosse oSerra,nãodisputava eleiçãoagora,porque acho que é a vez da oposição", dizia, vaticinando a dissoluçãoda aliançaejustificandoa impressãodaderrota pela natural exaustão do eleitor. Covas, note-se, era, como José Serra, contra a reeleição.

Eleições não preocupam organismos multilaterais

A economia brasileira, apesar da atual turbulência provocada pela sucessão presidencial, não corre maiores riscos e segue rumo a uma retomada de crescimento, que deverá ser de 2,5% neste ano e 3% em 2003.Essaé avisão dos organismos multilaterais de financiamento e desenvolvimento.

O Fundo Monetário Internacional (FMI)reiterou ontem sua crença deque as políticas econômicas do Brasil são sólidase deupouca importância aonervosismo nos mercados devido às eleições de outubro.

O porta-voz do organismo, Tom Dawson,disse arepórteres quea volatilidadedo mercado é "compreensível", mas frisou que o FMI acredita que "o Brasil tem um bom arcabouço depolíticas".Os mercados brasileirosacionárioe cambialtêmapresentado quedas, e muitos alegam preocupações coma possível vitóriada oposiçãonaseleições presidenciais.

Dawson disse que o Fundo acreditaque asbem-sucedi-

das reformasestruturais implementadaspeloBrasil nos últimos anos nãoserão anuladas por uma mudança no governo Também ontem, o economista-chefe para o Brasil da Organização paraCooperaçãoe DesenvolvimentoEconômico (OCDE), Joaquim Oliveira, disse que a volatilidadedo mercadofinanceiro no período préeleitoral era um fator previsto. "O nervosismo do mercado é fruto de uma preoc upação normal em períodos que antecedem eleições, que aliás acontece em todo o mundo, não apenasnoBrasil",disse Oliveira."Acho queé umfenômeno temporário pois o Paísresistiumuitobem aos efeitos dacrise argentinae o importante éque osfundamentos daeconomiabrasileira,principalmente o aspecto fiscal e o ajuste externo, continuam apontando numa boa direção". Ele observou

Nervosismo do mercado é preocupação normal em períodos pré-eleitorais

que o atrasona aprovação da prorrogaçãoda CPMF teve um impactofiscalnegativo, mas que nãocompromete as contas do governo federal. Maturidade –Oliveira salientou queo perfilda dívida pública brasileira continua sendo "um dos elementos de fragilidadedo País".Mas,segundoele, "ogovernotem administrado bem adívida e realizou um grande esforço para aumentar a sua maturidade". O economista disse que pelo fato de boa parte da dívida pública estar atrelada ao dólar,o sistema câmbioflutuanteabreespaço para flutuações queaumentam asua proporção em relação ao PIB. "Vimos no ano passado o real atingir 2,7 ou mais, depois ele caiu eagora elesofreuuma nova desvalorização", disse Oliveira. "Essasflutuaçõesvão continuar,aindamaisnesse período de volatilidade,mas não vemos neste momento

uma grande ameaçanisso".

Segundo ele, oque é importanteparaadívida pública brasileira éque o governo mantenhaosseus objetivos desuperávit primário."E nesseaspecto, nãovemossinais de alarme".

Segundo Oliveira, a demora parauma soluçãoda crise argentina está tendo um efeito psicológico nos mercados, com um impacto negativo no Brasil. "Mas há também o aspecto positivo que deveria ser levado emconsideração: diante de uma crise tão aguda e prolongada no seu vizinho, oBrasilnão foi contagiado até agora."

Trajetória positiva –O economista da OCDE evitou comentar sobre os principais candidatosà Presidência. Mas frisouquenão acredita numa mudança dramática na conduçãoda políticaeconômica do País. "As numerosas medidas econômicasdos últimosanos criaram uma massa crítica que colocaram o Brasil em trajetória positiva e não creio que ninguém irá alterar isso." (AE-Reuters)

PFL descarta coligação e candidatura

A Executiva Nacional do PFL, reunida ontemem Brasília, oficializou a decisão de não lançar candidato próprio à presidência da República. A resolução, assinada pelo presidente do partido, senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), e divulgadaapós a reunião,estabeleceainda que o partido não participará de nenhuma coligaçãopara a eleição presidencial.

AExecutiva Nacionalliberou as comissões executivas regionais para formalizarem qualquertipo decoligaçãoe autorizou osfiliados amanifestarem apoio pessoal ao candidato presidencial de sua preferência.

O prefeito do Rio, César Maia, ao sair da reunião, disse que não será necessário realizar umaconvenção partidária para ratificar as decisões tomadas ontem porque, segundo ele, prevalece a decisão da Executiva.

"Nãohá necessidadede convenção, essa éuma decisãounânimedo partido", reafirmou Bornhausen aos jornalistas após a reunião, acrescentando que o partido fez uma consulta ao Tribunal SuperiorEleitoral(TSE) sobre o assunto.

"Segundo o TSE não há necessidade de convenção neste caso". Bornahausendisse ainda que esta decisão só será revista sealgum membrodo partidodecidir recorrer,mas ele não acredita que isso vá acontecer. O prazo para a realização das convenções é de 10 a 30 deste mês.

"O partido tomou a melhor decisãopolítica. Vamosbuscarfazero maiornúmerode governadores e aumentar a bancada".

Ele entende que somente serianecessário haveruma convençãose opartidodecidisse formalizar candidatura

ou formalizaraliança nacional, o que nãoé o caso. "Se, em consultaao TribunalSuperiorEleitoral houveroentendimento contrário, a convenção será feita", afirmou. Estados –O PFLtambém aprovou na reunião outras duasresoluções. Umadelas garante o direito de membros do partidolançaremcandidatura própria ao governo dosEstadosmesmo onde houver um acordo informal de apoio a outra coligação. A segunda resolução restabelece o critério da candidatura nata, derrubado recentementepeloSupremo Tribunal Federal (STF). Isso si-

ginifca que, internamente, o PFL vai dar preferência àquelesparlamentares quejápossuem mandato de se candidatarem novamente. O vice-presidentedo PFLe prefeito doRiode Janeiro, CésarMaia, disseque o"partido não vai tratar do segundo turno no primeiro turno". Segundo Maia foi marcada uma reunião para o dia 10 de outubro paradefinir osrumos do partido no segundo turno. Maia e Bornhausen não quiseram comentarseesse apoioseria paraopré-candidatos tucano José Serra ou para o pré-candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes. Em recente mapeamento feito pelo PFL nos Estados, foi constatada uma divisão de apoios entre os dois pré-candidatos. (AE)

Deputados arquivam pedido de cassação de Eurico Miranda

A mesa diretora da Câmara dosDeputados decidiuontem, por4 votosa 2,não dar continuidade ao processo de cassação do deputado Eurico Miranda (PPB-RJ). O processo eraconseqüênciadas CPIs sobre futebol feitas pelo Congresso.Votarama favor do prosseguimentodo processo de cassação apenas os deputados BarbosaNeto (PMDB-GO)e PauloRocha (PT-PA).

A favor de Eurico votaram Estraim Morais (PFL-PB), Ciro Nogueira (PFL-PI), Newton Capixaba (PTB-RO) e Severino Cavalcanti (PPBPE),quealegaramfalta de provas e de tempo hábil para encerrar o processo. Eurico Miranda, presidente do Vasco da Gama, era acusado de sonegação fiscal, evasão de divisas, crime eleitoral

eapropriação indébita. Ele teriadesembolsado 500mil reais pertencentesao Vasco da Gama durante a campanha eleitoral. "Não encontrei nada que pudesseincriminá-lo, portantoparamim eleéinocente",disse SeverinoCavalcanti."O processo demoraria, principalmente em função daseleições que se avizinham",disse NewtonCavalcanti.

Pr ot eç ão –Barbosa Neto diz ser quase impossível o deputado perderomandato.

"Só uma nova representação, diferente, poderia iniciar um novo processo", afirmou ele. As evidências levantadas pelasCPIs sobre futebolda Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram entregues ao Ministério Público, masodeputadoEurico Mi-

randa continuasob proteção da imunidade parlamentar. O pedido de cassação havia passado em maio pela Corregedoria da Câmara dos Deputados,que aceitouasacusaçõese encaminhou oprocesso à mesa.Com a votação desta quinta-feira, o processo foi arquivado. Eurico é acusado também de evasãode receita ede obstruir os trabalhos da CPI (ComissãoParlamentar de Inquérito) da Nike, que investigou o contrato da empresa de materiais esportivos com a CBF (ConfederaçãoBrasileira de Futebol).

Barbosa Neto sedisse surpreso com o resultado da votação eque seuparecer apresentava provasque possibilitaria aabertura deum processo de cassação contra Eurico. (AE)

Cuidado ao contratar um advogado

Há gente demais neste mercado e nem todos estão capacitados para defender os direitos de empresas e pessoas

Diz umapiadadocírculo j urídico quese uma pessoa forà PraçaJoão Mendes,no CentrodeSão Paulo,esacudir uma árvore qualquer, cairão, além de pombas e pardais, pelo menos dez advogados. Advogado é o que não falta noPaís.Segundo aOrdem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo menos 500 mil estão naativa emtodo oterritório nacional. Só no estado de São Paulo são 160 mil. Multidão – Ao todo, existem 442 faculdadesde Direito. Em São Paulo, são 70 cursosqueformam 40mil bacharéis anualmente. Mas o índice de reprovação desta turmanasprovas da OABé alto:70%. Emuitos dosque sãoaprovadosapanham um bocado para trabalharno

dia-a-dia,por faltade experiência. Portanto, deve-se tomar cuidado aocontratar os serviços de um advogado. As dicas passadas pelos próprios profissionais são muitas,desde exigirdocontratado que elabore um orçamento pelo trabalho a ser feito até checar se a biblioteca do escritório é atualizada, já que a legislação brasileira muda praticamente todos os dias. O bom relacionamento entre cliente e advogado está baseado na confiança. Por isso é importante conhecer muito bem o profissional."Seguir a recomendação de amigos, familiares econhecidos que passaram por problemas iguais é sempre o ideal", diz o advogado Ernesto Lippmann. Quando for impossí-

vel conseguir recomendação de alguémde confiança,há a alternativa de uma pesquisa nainternet.Nos sitesdosadvogados pode-se teruma idéia da estrutura dos escritórios, das áreas de atuação e do currículo dos profissionais. Propaganda – O advogado Cláudio Daolio, do escritório Moraes Pitombo e Pedroso Advogados,dizque sedeve sempredesconfiar daqueles profissionais que logo na primeira reunião vão expondo casos em andamento deoutros clientes. "Propaganda ostensiva é proibida pelo Estatuto dos Advogados.Seo contratado expõea situação de um, com certeza vai expor a sua", diz Daolio. Outro cuidadoprimordial é com os honorários. Logo na

contratação, o preço do serviço deve ser estabelecido. "O advogado deve deixar claro o custodasdespesas processuais, quenãofazemparte dos honorários. Tem que deixar tudo muito claro no contrato paraevitarsurpresas desagradáveis", diz. Em causas trabalhistas, previdenciárias, de direito do consumidor e algumas de responsabilidadecivil (acidentes, por exemplo),os advogadosrecebem aofinaldo processo e os honorários são fixados em porcentagens que variamentre 10%e 30%,dependendo da ação.

Nesses casos, é importante fixar a cobrança da porcentagem sobre ovalor líquido do dinheiroaserlevantado no processo.Em outroscasosos

Um manual para empresas e pessoas físicas

O livro Defenda direito seus direitos- Comoescolherum bom advogado, escrito por ErnestoLippmann, éútilpara todo mundo. Primeiro porqueumaboacausa pode ser perdida se o advogado não souber comoapresentá-la ao juiz. E também porque há um bom número de casos de advogados que trabalham mais em causa própriado que em defesa dos interesses de seus

clientes. Então, a primeira providência a tomar quando alguém precisa de um profissional, é escolhê-lo a dedo. Háoutros bonsconselhos no livro, do tipo: trabalhe em parceria com seu advogado. Afinal, quem sabe os detalhes docaso,quem podeobteras provas, éointeressadono processo. O advogado entra com a técnica.

Oautor aindacuida deex-

plicar dúvidas comuns entre osleigos emtribunais,como asrazões pelasquaisos processos demoram tanto a ser julgados e,depois dedecididos, o dinheiro custa a sair. O capítulo mais divertido do livro é o que traz recomendações sobre como lidar com o advogado. Deve-se evitar ligar diariamente, mentir e cobrar dele informações que leu nos jornais. (EGS)

STJ exclui empresas sem receita ou

fora de atividade do Refis

A interrupção das atividades ou aausência de receita bruta impede a participação das empresas no Programa de Recuperação Fiscal(Refis). Adecisão éda Primeira Turmado SuperiorTribunal de Justiça(STJ), querejeitou recurso da empresa B& B Empreendimentos Empresariais Ltda. contra decisão do TRF da 4ª Região, em Porto Alegre.

Faturamento – A empresa pretendiasuspendera ação de cobrança movida contra elapelo INSS,até ocumprimento integraldo Refis,mas seu ingresso no programa foi considerado inviável,por não ter faturamento.

O primeiro grau da Justiça catarinensehavia indeferido o pedido de suspensãoda

ação deexecução fiscal, em virtudeda opção feita pelo Refis,sem recolheraprimeiraparcela do programa,por faltadereceitabruta.A empresa entrou com ação contra esta decisão, mas o TRF também indeferiu o pedido. Embaraços – A empresa recorreu ao STJ. Alegou que o TRF violoua Lei9.964/2000. Argumentouque oRefis foi instituído com o fim de recuperaçãode débitosperanteo Fisco e “nãocom o fito de causarmaioresembaraços à vidadas mesmas”.A B& B Empreendimentos não auferia receita bruta no momento daopção peloRefis, podendo, assim, se beneficiardo programa.Deacordo como relator do recurso no STJ, ministro GarciaVieira, a hipó-

falências & concordatas

tese prevista pela lei é realmente a de suspensão da pessoa jurídica optante do Refis, seocorrer interrupçãode suas atividades ou não auferimento dereceita bruta por nove meses consecutivos. No entanto, ela não contempla “a hipótese de ingresso no programa de recuperação fiscalde pessoa jurídica com suas atividades suspensas ou sem receber receita bruta. Para entrarno Refis a empresadeveráfazer jus ao regime especial de consolidação eparcelamentodedébitosfiscais eestarem diacom as parcelas mensais e sucessivas”. No início do mês, mais de70% dasempresasque aderiramRefis foramexcluídas dosistema pelaReceita, por inadimplência. (STJ)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 5 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente:Timavo do Brasil S/A

Indústria Têxtil — Requerida: Polo’s Point Confecções Ltda. — Praça Dom Pedro Fulco Morvidi, 14 — 40ª Vara Cível

Requerente: Marcam Factoring e Fomento Mercantil Ltda.— Requerida: Rodágua Poços Artesianos Ltda.– Rua Chilon, 333 — 31ª Vara Cível

Requerente:Timavo do Brasil S/A

Indústria Têxtil — Requerida: Special Collection MW Confecções Ltda. — Rua João de Carvalhais , 300 – 28ª Vara Cível

Requerente: Beghim Indústria e Comércio S/A — Requerida: CES Comércio e Serviço em Automação Ltda.— Av. Dr. Francisco Munhoz Filho, 1410 — 15ª Vara Cível

Requerente: Interest Factoring Ltda. — Requerida: Don Carlos Confecções Comércio Ltda. — Rua Miguel de Cabedo, 260 — 29ª Vara Cível

Requerente: Tensor Formas e Escoramentos Ltda. — Requerida: Estruteto Construto-

ra e Comercial Ltda. — Av.São João, 61 – 38ª Vara Cível

Requerente: Thay-Mar Com.de Materiais p/ Construção Ltda. — Requerido: S Romero Construções e Serviços Ltda. — Av. Sapopemba, 872 - conj 06 — 28ª Vara Cível

Requerente: Comercial Importadora Laticínios Napolitano do ABC Ltda. — Requerida: Casa da Helena Ltda-ME — Av. Pedro de Moraes, 1035 – 26ª Vara Cível

Requerente: Monteiros Indústria e Comércio de Carnes Ltda.— Requerido: Distribuidora de Carnes Garrote Pampas Ltda. – Rua Barra do Tibaji, 643 – 34ª Vara Cível

Requerente: WorldTractor Comércio e Importadora Ltda.— Requerida: Terravia Empresa de Construção e Terraplanagem Ltda. — Av. Engenheiro Heitor A. Eiras Garcia, 6916 — 37ª Vara Cível

Requerente: Laticínios Sibéria Ltda. — Requerida: Pizzaria Piubella Ltda. — Rua Osaka, 52 — 02ª Vara Cível

Requerente: José Spinelli Filippini — Requerido: Iguaçu Imóveis S/C Ltda. — Rua Biobedas, 62 — 02ª Vara Cível

Requerente: Sodexho Pass do Brasil Serviços e Comércio Ltda.— Requerida: Exacta Mão de Obra Temporária Ltda. – Rua Manoel Borba, 257 — Sala 12 — 04ª Vara Cível

Requerente: Fábrica de Serras Saturnino S/A — Requerido: Facas Modelo Ind. e Comércio Ltda. — Rua Francisco de Paula, 271 — 17ª Vara Cível

Requerente: Braforte Comércio de Carnes Ltda. — Requerido: Center Carnes Ferraz e Ribeiro Ltda. ME — Rua Moisés Alves dos Santos, 709 — 22ª Vara Cível

Requerente: Braforte Com. de Carnes Ltda. — Requerido: Comércio de Carnes Pires do Rio Ltda. — Av. Pires do Rio, 1071 — 05ª Vara Cível

Requerente: Renovadora de Pneus SL Ltda. — Requerido: Posto de Serviços Men de Sá Ltda. — Rua Mendes Sá, 39 – 11ª Vara Cível

honorários são cobrados em três parcelas. A primeira paga no contrato, a segunda após a sentença do juiz e a última no final do processo.

Contrato – O cliente deve sempre demonstrar interesse emacompanharo casoeaté pedir paradaruma olhada emalgumprocesso semelhante de queo advogado tenha cuidadono passado.Poderá, assim, ter uma idéia de como ele opera.

Quando assinar uma procuração, a pessoa ou empresa deve teratenção redobrada. Uma procuração pode dar poderes ao advogado para receber dinheiro,fazeracordos, desistir daação e eventualmente passar ocaso para outro colega. Se formal elaborada, poderá dar poderes demais ao advogado e deixar ocliente de mãosatadas. "A

procuração deve ter finalidade específica", diz Daolio. Antes de assinar, o cliente devechecar se não existem cláusulas que não digam respeito àação de que setrata e também se o documento não está em nome de outro advogado.Hágente queseforma em Direito, não consegue obter a inscrição na OAB, e usa o nome deoutrosadvogados para trabalhar. Golpe– Terparte dovalor de uma indenização ou verba rescisória trabalhista desviadaé comum.Normalmente, odinheiroproveniente de uma causa dessasé retirado pelo advogado. Para evitar essa dor de cabeça e o sumiço dodinheiro, apessoadeve sempreexigirquea quantia seja depositada em juízo.

Catarina Anderáos

Ministério das Relações

Exteriores apóia exportadores

Se sua empresa ou entidade de classe estiver interessada em exportar produtos e serviçospoderá encontrarnosite do MinistériodasRelações Exteriores uma série de informaçõesúteis, tais como Oportunidades Comerciais, Manual de Exportação Passo-a-Passo ePesquisas de Mercado.

Seestiver interessadaem captar investimentos estrangeiros, sua empresa ou entidade de classe poderá encontrar também informações sobreofertas de investimento ou registrardemandas deinvestimentos específicas.

A BrazilTradeNet oferece oportunidades de negócios, informações epesquisas sobre produtos e mercados, endereçosúteis, eoutrasinformações do interessede exportadoresbrasileirose importadores e investidores estrangeiros.

Cadastro – Algumas informações estão disponíveis para usuáriosnão-cadastrados. É o casodo manual Exportação Passo-a-Passo. Pesquisas de mercado e oportunidades de negócios estão disponíveis apenas para usuários cadastrados.

Ao fazero cadastramento, gratuitamente, a empresa passa aintegrar umRegistro de Empresas, a partir do qual épossívelo contatocompotenciais parceiros de negócios no exterior.

Os Setores de Promoção Comercial, que funcionam em 52 Embaixadase Consulados-Gerais do Brasil no exterior, realizam as seguintes atividades:

•apoio às empresas brasileirasinteressadas emexportar para o mercado local;

• apoio a empresas localizadas em sua área de atuação, que estejaminteressadasem importar produtos brasileiros ou em fazer investimentos diretos no Brasil;

• divulgaçãode informações sobre oportunidades comerciais e de investimento;

• elaboração oucontratação de pesquisa de mercado e produtos;

•análisedos potenciais de exportação deprodutos brasileiros para sua área de atuação;

• identificação de eventuais obstáculoserestrições às exportações brasileiras em suaáreadeatuação esugestões de alternativas para a superação destas restrições;

• análisesde competitividade e de concorrência;

• apoioa entidadespúblicas e privadas na participação em feiras, em missões empresariais e em outros eventos de interesseparaa promoção comercial;

• divulgaçãodefeiras comerciais e outros eventos.

Impostos – Em geral, os governos evitamonerar com encargos tributários os produtos exportados, para mantersua competitividadenos mercados externos.Poressa razão, costuma-seisentaros produtos exportados dos impostos indiretos que incidem sobre os insumos necessários à produção.

Segundo asnormas daOrganização Mundial de Comércio (OMC), este procedimento nãocaracteriza subsí-

dioàexportação. NoBrasil, as normas são as seguintes.

• Na exportação direta, o produto é isento do IPI e não ocorre a incidência do ICMS. É permitida também a manutenção dos créditos fiscais incidentessobre osinsumos utilizados no processo produtivo. No caso do ICMS, é recomendávelconsultar as autoridades fazendárias estaduais, quandohouver créditosareceber ouinsumosadquiridos em outros Estados.

•A exportação indireta, ou seja,realizada porintermédio de uma trading company, empresa comercialexportadora ou consórcios de exportação, é equivalenteà exportaçãodireta,paraefeito de isenção do IPI e ICMS.

•As exportações de produtos manufaturados, semielaborados, primários ede serviços estão isentasdo pagamento da Contribuição para o Financiamentoda Seguridade Social (Cofins), cuja alíquota de 3% incide internamente sobreo faturamento dasempresas. Esta isençãoaplica-setambém às exportações indiretas

•As exportações de produtos manufaturados, semielaboradose primáriosestão isentas de pagamento do Programade Integração Social, PIS, cuja alíquotade0,65% incide,nas operações internas,sobre areceitaoperacional bruta. Esta isenção aplicaseàs vendasdo fabricanteàs trading companies. Não se aplica, porém, às vendas para comerciais exportadoras, cooperativas, consórcios ou entidades semelhantes. (MRE)

Israel deixa Ramallah e Arafat continuará luta

Israel retirou ontem suas forçasda áreadoquartel-general dopresidente daAutoridadePalestina, YasserArafat, que saiu desafiador do complexo, dizendo que "ninguém podederrotaro povo palestino".

A retirada dastropas israelenses de Ramallah, na Cisj ordânia, ocorreu depois de ataquesebombardeios ao QG, em resposta à explosão de umcarro-bomba aolado deum ônibus,que matou17 pessoasno nortede Israelna quarta-feira. A Autoridade Palestina (AP) rejeitou a acusaçãode que oresponsável seriaArafat.O grupo militanteJihad Islâmicoassumiu o atentado.

"Peço ao mundo paraque veja esse racismo, esse fascismo e esse ataque em massa ao complexo do líder palestino", disse Arafat a jornalistas,

Chirac

O presidente da França, Jacques Chirac, voltou a apelar ontem por maior participação nas eleições legislativ as, cuja primeira fase será realizada no próximo domingoe asegundano dia16 de junho, emmeio a apreensões de que a extrema-direita receba um forte apoio. "O objeto da democracia não é a di-

após aparecer do lado de fora do quartel-general, fazendo o V da vitória com os dedos. Segundofontes, partesdo

complexo onde Arafat estava ficaram bastante danificados, mas o líder palestino não chegou a ser atingido. Autoridades palestinas de segurança infor maram que umoficial da inteligência da AP foi morto durante o bombardeioe ao menos seis pessoas ficaram feridas.

"Isso não vai afetaro povo palestino. Ao contrário, esse acontecimentoaumentará a firmeza do povo", declarou Arafat.

Detenção – AAutoridade

Palestina ordenou a detenção dos membros dogrupo radical Jihad islâmica que planejaram oatentado suicidacometido contra umônibus no norte Israelquematou17 pessoas. Noentanto, segundo autoridades palestinas, os membros dosserviços desegurança nãotêm capacidade paradeter os ativistas por causa das incursões diárias na maioriadas cidadesdaCisjordânia.

O chefeda Jihad islâmica, Ramadan Abdallah Challah, qualificou de "herói"o autor do atentado suicida. O braço armado daJihad islâmica,as brigadas Al-Qods, reivindicaram o atentado que teria sido cometido porHamza Samoudi, de Jenin.

Abdallah Challah ameaçou Israel comnovosatentados depois do praticado na localidade de Meggido. (Reuters)

faz novo alerta aos eleitores

visão e aparalisia", declarou Chirac, acrescentando: "Nós não podemos tratar a política indefinidamente comescárnio".

Chirac ganhou poruma maioria esmagadora um segundo mandato para a presidência em 5 de maio, quando os setores de esquerda do país o apoiaram para bloquear a

candidatura do líder da extrema-direitaJean-Marie Le Pen, da Frente Nacional. Apreensões – Uma taxa recorde de abstenções no primeiroturno –28%– parece ter contribuídopara aascensão de LePen. Seu surpreendente desempenho provocou apreensões de quecandidatos de extrema-direita pudes-

sem chegar à segunda fase das eleições legislativas em 150 dos 577 distritos eleitorais do país.

Oscandidatos que obtiverem domingomais de12,5% dosvotosna primeira etapa passamparaa seguintecaso nãosurjam outroscandidatos com votações superiores a 50 por cento. (Reuters)

Governo argentino espera nova missão do FMI na próxima semana

O ministro daEconomia da Argentina,Roberto Lavagna,informou ontem que espera uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) chegar aBuenos Aires na próxima semanapara começar a negociar um aumento da ajuda a seu país. Lavagna disse que esteve em contato comrepresentantes do Fundoeque devefalaraotelefone coma vice-diretoragerente do FMI, Anne Krueger,e como responsávelpelos assuntosda Argentinano fundo,Anoop Singh, na quinta-feira para finalizar detalhes deumnovo pacote de ajuda.

Entretanto,as palavras de Lavagna chocaram-se com os comentários do diretor-gerente do FMI, Horst Koehler,

que afirmou na terça-feira esperar anunciardentro de "uma semana ou mais" quando uma missão chegará a Buenos Aires para verificar a situação do país e não para negociar.

Sem pressa –Koehler deixou claro quetal missão somente trabalharia como uma equipe avançada que prepará oterrenoparauma futura missão. Esta discutirá os detalhes de um plano econômico que poderia retomar um pacote deajuda –congelado emdezembro depoisquea Argentina quebrou uma série de promessas firmadas com a instituição em meio à violenta agitação social.

O diretor do FMI ressaltou, no entanto, que o Fundo não terá pressa. (Reuters)

Papa ficará no cargo até morrer, garante cardeal

O papa João Paulo II continuará em seucargo até morrer, afirmou ontem o cardeal alemão Joachim Meisner, consideradopróximo aosumo pontífice.Ele disse que chegoua essa conclusão em conversas pessoais com o papa. JoãoPauloII teria dado a entender que continuará cumprindo suas obrigações na Igreja Católica "até que a morteo separe", declarou

Meisner, arcebispo de Colônia, diocese localizadana região oeste da Alemanha. O porta-voz do Vaticano, Joaquín NavarroValls, desmentiuboatos dequeJoão Paulo II vai entregar o cargo em agosto, naocasião de sua visitaà Polônia,comoafirmou um jornal tcheco. O papa, que sofre do mal de Parkinson, já indicou que nãotem vontade de seaposentar. (Reuters)

Arafat inspeciona escombros de seu quartel-general

Força-tarefa contra a

corrupção criará telefone para receber denúncias

Oouvidor-geral doMunicípio, Benedito Mariano, anuncia hoje, na segunda reunião da Força-tarefa Permanente e Integrada de combate à corrupção, a criação do serviço telefônico Disque Força-Tarefa, para a população acionarefazerdenúncias. Essa será uma das medidasde curtoprazo daPrefeitura contra práticas ilícitas na A dministração Municipal, instituída por decreto da prefeita Marta Suplicy.

A reuniãoterá aparticipação dosrepresentantes das instituições que compõem a força-tarefa: ReceitaFederal, Ministério Público (Federal e Estadual), Secretaria da SegurançaPública, políciasFederal, Militar e Civil, Secreta-

ria dasSubprefeituras e Ouvidoria Geral do Município. Ocoordenador da forçatarefa confirmou que, durante o encontro, serão definidas outras ações práticas de curto, médio e longo prazos, que haviamsidopropostas na primeira reunião, na última segunda-feira.Entre elas estão medidaslegislativasea criação de um Banco de Inteligência quecentralizarátodas as informações. Quantoà relação nominal dos 160servidorespúblicos, suspeitos de envolvimento em casos de cobrança de propina deambulantes,só será divulgada depois da publicação do decreto da prefeita MartaSuplicy no Diário Oficial do Município (SM)

Conexão traz o portal de negócios da Associação

O programa C on e xã o ACSP deste sábadotraz uma entrevista comRoberto Haidar, superintendentede Serviços daAssociação Comercial de São Paulo, e com Irani Cavagnoli,diretorda Bizav ista, queirão falar sobre o novoserviço daentidade,o ACSP Negócios – O Portal de Negócios da Associação. OPortal deNegóciospossibilita o comércio eletrônico entreempresas no Brasil,o chamado Business to Business,quetem umpotencial de crescimento de cerca de 50% este ano. Atualmente, quase todas grandes empresas usam ferramentasda Internet nas transações comerciais. O ACSP Negóciosleva essaferramenta paraas pequenas e médias empresas.

O novo portal oferece acessoa maisde 40 mil clientes

qualificados, ferramentas exclusivas de divulgação e promoção, oportunidadesde participar de negociações com grandesfabricantese prestadores de serviços e ferramentas de gestão de comprascapazes dereduzir custos em até 30%.

O Conexão também mostrará umaentrevistacom o cientista políticoAmaury de Souza, que falará sobre as candidaturas àpresidência daRepública. Ele faz uma análise detalhadada conjunturaeleitoral, destacando que os resultados das pesquisas aindanão refletemclaramente as tendências.

O programa C on e xã o ACS P vaiao arsempreàs 11h desábado,comreprise naquinta-feira às 22h30,na TV Comunitária, Canal 14 da NET e TVA. (KF)

Setor de shoppings tem fôlego para crescer, diz Burti

"Saber anteciparos fatos, para estabelecervisões estratégicasfuturas,fezda centenária AssociaçãoComercial de São Paulo uma parceira do desenvolvimentodo comércioe dalivreiniciativa nacidade",disse ontemAlencar Burti,presidente daAssociação Comercial e da Federação das Associações Comerciais doEstado deSão Paulo(Facesp), ao visitar o estande na Brasilshop 2002. Burtielogiouo presidente da AssociaçãoBrasileira de Shoppings (Alshop), Nabil Sahyoun, pelainiciativada feira. Disseque aAssociação Comercial está presentenão apenaspara mostrarsuahistória e seus serviços, mas também para avaliar as novas tendências etecnologias do setor. "Apenas assim poderemos ver como agir com antecipação", disse.

Segundo Alencar Burti, é importante ficar claro "que somente aqueles que souberem planejar terão possibilidades de sobreviver."Ele lembrou dos primeiro shopping-centers instalados nos anos 60. "Ali já estava ocorrendo uma mudança importantenos rumosfuturosdo comércio. Hoje há shoppings em quase todas as cidades do Brasile osetor mostra que tem fôlego para crescer mais e se modernizar", salientou.

Especialização – Ao observar a exposiçãode fotos intituladaHistória doComércio – Associação Comercialde São PauloFaz eConta,no standdaentidade,na Brasilshop, Alencar Burti recordou como a história da Associação semistura coma evolução do comércio edepois da indústria. Deu como

exemplo histórico o processo demudançadas lojasderua para os shoppings, hoje também grandescentros demoda, cultura e lazer. Alencar Burti observou, no entanto,queocomércio de ruasobrevive nãoapenaspelo diferencial no atendimento, como também pela especialização. Mas alertou que o anacronismo nasleistrabalhistas, tributária e fiscal acabamsendo umapolíticaperversa contra a sobrevivência docomerciante. Alémdisso, o comércio tem que conviver hoje com a concorrência desleal dos camelôs.

A solução para esses problemas, segundo Burti, só virá com uma reforma tributária mais ampla e um avanço nasrelaçõescapitale trabalho.Burtilembrou queaAssociação conseguiu forjar um sólido passado, pois reconheceu, desde o início de sua história, a importância da informação para a atividade privada, comércio e indústria. Burtilembraque foi essa visão estratégica que permitiu a criação da Rede de Informações e Proteção ao Crédito (RIPC), que reúnemaisde 1.200 entidadesno País,fornecendo informações24 ho-

ras pordia.Salientouqueas 1,8 milhões deconsultas por dia, em tempo real, representam uminstrumento fundamental de auxílio para o desenvolvimento de negócios. "A tecnologia da informação permite queas empresas ganhem competitividade", resumiu Burti. Elelembrou que, aos 107anos, a Associação continuaatuandotambém como umelo deunião da classe empresarial,não apenasno associativismo, mastambém na defesadas idéias da livre iniciativa.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Burti visitou o estande da Associação Comercial e a exposição de fotos que conta um pouco da história do comércio

Brasil quer apoio contra a "Farm Bill"

País vai pedir que o Grupo de Cairns, formado pelos maiores exportadores agrícolas, recorra à OMC contra os Estados Unidos O governo brasileiro vai buscaro apoio do chamado Grupo deCairns – formado pelos18 maioresexportadores agrícolas mundiais – para questionar junto à Organização Mundial do Comércio (OMC),os prejuízos que a nova lei agrícola dos Estados Unidos(a "Farm Bill") trará aos países em desenvolvimento. A proposta para que o Grupo de Cairns recorra uni-

doàOMC contraassubvenções americanas – US$ 412 bilhões na próximadécada –será apresentada pelo ministro da Agricultura, Pratini de Moraes,emRoma, emreunião do grupo que começa no próximo domingo. "Vamos propor que os paísesdo Grupode Cairnscontestem, em conjunto, os efeitos da nova Farm Bill sobre umasérie de produtos agrí-

Agronegócio

colas", afirmou o ministro. Pratini de Moraes disse que aintençãoé adequeseja questionado o efeito das subvenções americanas sobre produtos quetêmenorme peso na economia dos países em desenvolvimento, como soja,algodão, lácteos,lã,milho e trigo.

Pratini nãoconsidera difícil obter o apoio desses países. O Grupode Cairnsjá sema-

tem superávit de US$ 1,39 bilhão em maio

A balança comercial do agronegócio apresentou superávit deUS$ 1,391 bilhão emmaio. Asexportaçõessomaram US$1,728 bilhãoe as importações, de US$ 337 milhões, informou ontem o Ministério da Agricultura.

As exportaçõesdo setortiv eram queda de21,1% em relação ao mesmo mês de 2001, principalmente pelo atraso nos embarques de

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commodities importantes comoa soja,porqueosexportadores acreditam que poderão obter melhores preços a partir deste mês. As vendas do complexo soja, por exemplo, somaram US$ 366,3 milhões no mês passado – um recuo de 43,9%, ante maio de2001. Também continuaramem quedaas exportaçõesdecafé (24,1%), em funçãodos bai-

xos preços internacionais; carnes(19,7%); papelecelulose (33%); e sucos de frutas (24,8%), na comparação com maio do ano passado.

As importações do agronegócio continuamem queda, basicamente em função do crescimento dassafras brasileiras de cereais, da recuperação daslavouras decacaue dos avançosnossetoresde frutas e pescados. (AE)

nifestou contra a nova Farm Billamericana àépocaem que a sua aprovação foi anunciada.

Aço e soja – A ação junto ao Grupo deCairns serámais um reforço na briga do Brasil contra o protecionismo americano.O governocontinuaráquestionando na OMC, isoladamente, políticas de subsídios dosEstadosUnidos a seus produtos. Já for-

malizou na OMC um pedido deconsultas contraassalvaguardas concedidas ao aço americano,e deveráencaminhar, ainda neste ano, questionamento formal contra os subsídiosconcedidos pelos EUA a soja e o algodão. Também pretenderecorrer contra as barreiras impostaspelaUnião Européia ao açúcar brasileiro. Os ministros de agricultura

dos países que integram o Grupo de Cairns (Austrália, Brasil,Argentina, Chile, Canadá, Nova Zelândia,África do Sule Colômbia,entre outros) estarão em Roma, na Itália, para participar da IV Reunião e Cúpula da Organização dasNações Unidaspara Alimentação e Agricultura (FAO). Oencontro acontece entre os dias 10 e 13 próximos. (AE)

Secretário assume na Camex; Giannetti cumpre quarentena

O economista Robério Oliveira Silva assumiu ontem a secretaria executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), no lugarde Roberto Giannetti da Fonseca. Oliveira Silva prometeu continuar o trabalho iniciado por Giannetti. "A exportação é o elemento mais importante para o crescimento da economia brasileira", afirmou. Giannetti, em princípio,

teráde cumpriro períodode quarentenaantes de voltar à iniciativa privada. Fontes do governo, entretanto, asseguraram que estácolaborando com a campanha do candidato doPSDB àPresidência da República, JoséSerra–uma indicaçãode quepoderávoltar ao governo, em caso de vitória tucana nas eleições. Aoanunciar sua saídada Camex, Giannetti concor-

dou que adotava um estilo bastantediferente dodoministro do Desenvolvimento, SérgioAmaral, aquemera subordinado.Oliveira Silva, por sua vez, trazum perfil mais afinado com o de Amaral e entra na Camex ciente de seu limitado poder de ação. Silva trabalhou com o ministropordois anosnaAssociação dosPaíses Produtoresde Café, em Londres. (AE)

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3,79%

As perdas de valor dos títulos públicos continuam influenciando negativamente nos negócios. E o risco do Brasil aumenta.

Os mercados financeiros tiveram ontem mais um dia de nervosismo, o que afetou o risco do País e os títulos da dív ida externa. Paracompensarosprejuízos comaperda de valor dostítulos públicos, as tesourarias bancárias aumentaram a procura por dólares e a moeda americana fechou com elevaçãode 1,99% ecotação recordenoano de R$ 2,661 para venda.

A Bovespaencerrou osnegócios com quedade 3,79%. A taxa de risco do Brasil disparou mais uma vez: subiu 9% e foi a 1.199 pontos. O CBond, principal título da dívida externa, foi alvo de forte movimento de vendas,fechando em queda de 1,78% e cotado a68,87% dovalor de face. Opresidenteda Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, vê nessa

Perdas com fundos já são superiores a R$ 2 bilhões

Relatório divulgado ontem pela Associação Brasileira dos Bancos de Investimento, que faz o acompanhamento diário dos fundos de renda fixa, revela que as perdas nesse segmento já ultrapassaram R$ 2 bilhões, depois que o BC passou a exigir das administadorasa atualização diária

do valor dos títulos públicos. Os maiores prejuízos ocorreram nos fundos de renda fixa. Com medo das perdas, os investidores começaram a fazer retiradas. Ossaques atingiram R$ 300milhões apenas na última sexta-feira. Arentabilidadedesses fundos caiu mais de 50%. Página 7

Mais um recuo nas vendas de carro zero no varejo

Dados da Anfavea, divulgados ontem, apontampara uma queda de10,7% na comercialização de veículos novos frente ao mês anterior. Emrelação aomesmoperíodo do anoanterior, aqueda foide17,2%. Aprevisãoéde recuperaçãonas vendasno segundo semestre. Página 9

Shoppings ainda têm espaço, diz Alencar Burti

O presidente da Associação Comercial de São Paulo, A lencar Burti, que visitou ontem o estande da entidade montado na Brasilshop 2002, afirmouque osetor deshopping centers ainda tem espaço paracrescer. Eleressaltou queplanejar éfundamental para sobreviver. Página 15

Uva tipo exportação sai quase toda do Vale do São Francisco

OValedo SãoFrancisco responde atualmente por 95% dasexportaçõesde uva do Brasil. Apesarde estar no meio dosertão, ascooperativ as da região conseguem mais deduas safraspor ano, enquanto o Sul do País tem apenas uma colheita anual. A irrigação ea pesquisavêm dando impulsoàprodução local.Em2001, aregiãoproduziu um total de 2,5 milhões de toneladasde frutas,o que gerou R$ 1 bilhão. Página 12

turbulência umamisturade fatos reaise especulação.Ele se mostraconfiante,porém, lembrando que o Brasil já deu mostras de ser um país firme, sólido, capazde superar as crises. NoentenderdeLuiz Rabi, economista-chefe do BicBanco, o mercado passa poressaturbulência porque ainda depende muito de recursos externos para fechar as suas contas. Página 8

FMI e OCDE não vêem riscos para a economia por causa de eleição

Apesarda atual turbulência, a economia brasileira não corre maioresriscose segue rumo à retomada do crescimento. Esta é a opinião de organismos como o FMI e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Oporta-voz doFMI, TomDawson,disse ontem

queas políticas econômicas doBrasil sãosólidase deu pouca importância ao nervosismo nos mercados devido às eleições de outubro. As reformas estruturais implementadascomsucesso nos últimos anos nãoserão anuladas por uma mudança no governo, acredita ele.

Também o economistachefe para o Brasil da OCDE, Joaquim Oliveira, avalia que a volatilidade atual é um fenômeno temporário. "O País resistiu bemaosefeitosda crise argentina e os fundamentos daeconomiabrasileiracontinuam sinalizando boa direção", disse. Página 3

Os novos tecidos da Santista

A Santista Têxtil, tradicional fabricante de jeans, entrou no ramode tecidos leves. Materiais 100% algodão e mistos com elastano,

Quando a segurança se transforma numa ratoeira

O Quarto do Pânico, que estréia hoje,faladepertoaos moradoresdas grandescidades.O temaéomedo daviolência, presenteem qualquer parte domundo. Éum filme de suspense, que mexe com a adrenalina do espectador. Jodie Foster é uma mulher que, com a filha, se tranca num quarto blindado para fugir de ladrões que invadem a casa. Mas o local vira uma ratoeira, pois é ali que está o objeto do desejo dos ladrões. Página 10

poliamida e tencel passam a fazerparteda linhadeproduçãoe deverãoresponder por2%dos negócios da empresa. "A oferta desse ti-

Stamperia resgata moda artesanal, com tecido pintado a mão

A boutique Stamperia abriunestasemana,em São Paulo, na Vila Olímpia, com a proposta deresgatara moda artesanal. Na loja serão vendidas roupas com estampas exclusivas, feitas amão. As empresáriasEliana MiniloeRachel Penteado se encarregam do desenho edapinturadas peças.Por mês, sãoconfeccionadas 500roupas. "Aproposta é fazer uma moda que valorizeo estilode cadaum", afirma Rachel. Página 11

po de produto é limitada no Brasil", afirma o presidente da companhia, Herbert Schmid,explicando adecisão da empresa. Página 11

Inflação medida pela Fipe cresce só 0,06% em maio

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fipe,registrou inflação de 0,06% no mês de maio. A taxa ficou abaixodaexpectativa da própria Fipe,que era de 0,1%. Com o resultado, foi mantida a previsãode fechar o ano com inflação de 4%. No acumulado até maio, o índice acumula alta de 1,02%.

Os principais responsáveis pela baixaem maioforam os grupos alimentação e habitação, queapresentaram deflaçãode, respectivamente, 0,35% e 0,09%.As quedas compensaram oaumento de 1,01% da gasolina. Página 9

O Playcenter de São Paulo é vendido para grupo mexicano

Umdos parquesmais tradicionais da cidade,o Playcenterfoi compradopelo grupo mexicano Mágico, que pertence àCIE, donadas casasde espetáculo Credicard Hall, DirecTV Music Hall e Teatro Abril,todas na Capital.É aprimeira incursãodo grupo, que é líder em entretenimento na América Latina, na área de parques. Página 11

Novo piso para operações no SPB na segunda-feira

A partirde segunda-feira próxima asoperações dedébitoe créditofeitas nosbancoscom valorigual ousupe-

rior a R$ 100 mil terão de ser liquidadas eletronicamente e on-line, conformedeterminação da Febraban. Página 7

a Cidade de Buenos Aires luta para superar a crise da economia Última página Israel deixa Ramallah depois do bombardeio a quartel de Arafat Página 4 Colômbia e Venezuela também vão proteger o seu aço com tarifas Página 6

O presidente da empresa, Herbert Schmid, e a gerente de marketing, Silvia Debs, apresentam as novidades
Jodie Foster: no quarto do pânico
Cesar Diniz/Digna Imagem

Gestores acreditam que

Banco Central vai reduzir

Levantamento informal feito junto a sete gestores de fundosde investimentoselecionados pela Standard & Poor’s como Select Fund (fundos com consistência de rentabilidade equalidadede administração) mostra que eles acreditam que o Comitê de PolíticaMonetária, Copom, do Banco Central, BC, baixe os juros básicos da economia –aSelic,estacionada em 18,5% ao ano – em junho, mesmo com o cenário econômico mais adverso do que em maio.

Apesar dodólaremalta–quebateu novorecorde ontem –, da confusão no mercadofinanceirocom aantecipação dasnovasregraspara cálculo das cotas dos fundos de investimento eda apreensão emrelação à corrida eleitoral, esses gestores apostam quea Selic caia entre 0,25 e 0,5 ponto porcentual. De sete gestores ouv idos, seisacreditam na queda da Selic e apenas umavaliou queela ficará estável novamente este mês.

Paraaqueles queapostamna alta, a moeda americana pode chegar aR$ 2,65no curtíssimo prazo.

Eleição – O combustível para a subida do dólar, segundo osgestores,continua sendo a possibilidade da oposição vencer as eleições presidenciais. A desvalorização das Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) também ajuda amantê-lo emalta,jáque muitos investidores procuraram refúgio nodólar, nos últimosdias, fugindodostítulos públicos.

Inflação cai – No capítulo da inflação, quatrodos sete gestores ouvidos avaliam que os índices continuarão em queda em junho, puxados principalmentepelo grupo dos preços livres.

De sete gestores de fundos ouvidos, seis acreditam na queda da Selic e apenas um avaliou que ela não muda

Câmbio – Para eles, mesmo com a alta do dólar observada nos últimos dias, não há espaço para repasse aos preços (o chamado pass through) jáque aatividadeeconômica está deprimida pelos juros altos. E éexatamente para estimular a economiaque os juros deverão cair, dizem. Em relação ao câmbio, os gestores ouvidos pelo Investa avaliam quea moedaamericana deverá continuar subindo este mês. Entre os sete gestores entrevistados, cinco avaliamque odólarcontinuaráemaltae dois acreditamque eleficará estávelem junho, em torno de R$ 2,55.

O destaque de queda, segundo eles, continuarão sendo os alimentos. Mas a avaliação não é unânime: dos sete gestores,quatro apostam em queda, dois avaliam que a inflação fica estávele apenas um aposta em alta, acreditando que a alta do dólar pode sim refletir-se nos preços.

Ações – Finalmente, em relação ao desempenho da BolsadeValoresdeSão Paulo, para junho, osgestores estão divididos.

Três avaliam queo Ibovespa ficaráestável,oscilando em torno dos 12.000 pontos. Doisapostam emquedae doisavaliam queo preçodas ações está tão depreciado (não refletindo o real valor das ações das empresas) que junho será um mês de recuperação do índice.

João Sorima Neto, do site On News

Juro real nos EUA está bem próximo de zero

O presidente do Banco Central de São Francisco, RobertParry, disseontem quea taxa de jurosde curtoprazo dos Estados Unidos, ajustada pela inflação, está perto de zero eteráeventualmenteque ser elevada.

Ele repetiu, no entanto, quea incertezapermanece sobre a força e a durabilidade darecuperaçãodos Estados Unidos, sugerindo que qualquer aumentoda taxabásica de juros, que está atualmente em1,75% aoano, aindaestá distante.

"Coma taxa donúcleoda inflação ao consumidor em algum lugar entre 1% e 2,5%, a taxa realde juros hoje está perto dezero",disseParry, que atualmente não é um membro votante do comitê doFederal Reserve(obanco

Saques em fundos de renda fixa passaram de R$ 2 bi

As perdas nos fundos de renda fixa superarama margem de R$ 1,5bilhão na última sexta-feira.

Segundo relatório divulgadoontem pelaAssociação BrasileiradosBancos de Investimento, Anbid, quefaz o acompanhamento diário do sistema, as perdas ultrapassaram R$ 2 bilhões, após o BancoCentral exigir(no dia31) que todas as administradoras de fundos adotassem a marcação a preço de mercado (atualizando diariamente o valor) dos títulos públicos, pertencentes às cotas dos fundos de renda fixa. Os fundos cambiais, por sua vez, mostraram bomdesempenhoem maio. (Veja matéria abaixo)

dia29, para R$ 103.051,88 milhões, no dia 31. Uma diferença de R$ 1,5 bilhão. No ano, os resgates nesse tipo de carteira superam R$ 4,4 bilhões, o que mostra que os grandes investidores já vinham efetuando saques na aplicação.

Apenas na sextafeira, a corrida aos bancos para evitar prejuízo provocou saques de R$ 300 milhões

Apenasnas carteirasde fundos DI as perdas foram de R$665milhões. Nomesmo dia, foi observada uma movimentação dos investidores, que sacaram de uma única vez R$ 885 milhões.

Diminuição – Com as perdas e os saques, o patrimônio dos fundosDIcaiude R$ 104.602,61milhões, no

Antecipação – A movimentação, desde janeiro, deixa claro que essesinvestidores temiam prejuízo (como de fato ocorreu) com aexigência da marcação de mercado, inicialmente prevista peloBC paraentrar em vigor somente em setembro.

Asmaiores perdas,porém, foram registradas nos fundos derendafixa (queinvestem apenas emtítulospúblicos) que perderam R$ 920,48 milhões, apenas com a mudança na marcação dos preços dos títulos.

Também nesta categoria as perdas deixaramosinvestidores apreensivos, promovendouma corridaaos bancos, queregistraram saques de R$ 300 milhões, apenas na última sexta-feira.

Outros – Os investidores dos fundos de renda fixa multi-índicestambém tiveram perdas significativas: de R$ 415 milhões no último dia 31. Os saques ultrapassaram acasadosR$ 200milhões. Somando as perdas desses três tipos de fundos, chega-se ao valor de R$ 2 bilhões. As retiradas de dinheiro dos fundos não aconteceram, porém, apenasnosde renda

fixa. Em maio, as saídas foram de R$ 2,6 bilhões, sendo que R$ 1,9 bilhão foram sacadasapenasna sexta-feira. DestesR$1,9bilhão,R$ 1,4 bilhão foram referentes a saques em renda fixa enquanto os outrosR$ 500milhões em outros tipos de fundos. No anoossaques somamR$6,3 bilhões.

Adriana Gavaça

Rentabilidade caiu mais de 50% com as novas regras

A rentabilidadedos fundos de renda fixa caiu mais do que ametade nomês demaio, após o ajuste feito pelas administradoras para atenderàs novas normas de marcação das cotas das aplicações. Para se ter uma idéia, os fundos DI registravam rentabilidade de 1,11% até o dia 21. No dia 31, essa rentabilidade caiu para 0,52%. O mesmo aconteceu com os fundos de renda fixa,cujo ganhopassou de 1,11% para 0,80%.

O melhor desempenhoda indústria defundos brasileira, segundo dados constantes do levantamento da Thomson Fi-

nancial Brasil,foi oregistrado pelosfundos cambiais, que somaram ganhos de 5,35% no período.

Os fundos exclusivos da Vale do Rio Doce, em que o investidor aplicou recursos vinculados aoFGTS,tiveramdesempenho ainda melhor: de 16,82%.

Nalanterninha do ranking ficarammais umavez osfundos de ações, queacompanharam o mau humor da Bovespa, fechando omêsde maiocomperdas de 1,85%. No ano, a rentabilidade dessas carteiras também é negativa, em 1,95%. (AG)

Poupança é uma das alternativas

Acorridados investidores parasacaro dinheiro das aplicações em fundos de renda fixa tem aumentado a procura por outros tipos de investimentos. No topo da lista está a caderneta de poupança e os fundos cambiais.

Enquanto aindústria de fundosem geralregistrou perdas de R$ 1,9 bilhãoem maio e deR$ 6,3 bilhõesno ano, os fundoscambiais captaram R$ 180 milhões em novos depósitosno mêspassado. No ano, as entradas superam R$ 400 milhões.

centralamericano) responsável por definir a política econômica do país. Ele fez esses comentários em umencontro com analistas financeiros.

Equilíbrio – Parry disse que o equilíbrio dos juros, no qual ataxateria um efeito neutro na oferta e na demanda da economia em geral, é entre 2% e3,5%aoano,de modo queuma vez quea expansãotome lugar,a taxade juros terá que subir. O próximo encontrodo FederalReserve acontecerá nos dias 25 e 26, e espera-se que ele mantenha a taxa de juros no patamar atual até pelo menosagosto, àmedida que existamsinaismais claros deque investimentosem emprego e negóciostenham melhorado. (Reuters)

Poupança – Também a caderneta de poupançaregistrou mais entradas de dinheiro do que saídas no mês de

maio. Foram R$ 500 milhões decaptaçãolíquida (depósitos mais rentabilidade, menos saques). Em abril esse resultado havia ficado negativo em R$355 milhões. O saldo total em poupança atéo dia 31 era de R$ 119,6 bilhões.

O investimentoem poupança, apesar da baixa rentabilidade oferecida (0,5%ao mêsacrescido daTaxaReferencial, TR), volta a ser atraente devido aobaixo risco que oferece.

Garantia – A lei determina queos bancosgarantama aplicação em até R$ 20 mil. A CaixaEconômica Federalse compromete em devolver 100% do valor aplicado.

Piso para liquidação no SPB será de R$ 100 mil

A partirde segunda-feira todas as operações de débito e crédito feitas nos bancos com valor igual ou superior a R$ 100 mil serão liquidadas via Transferência Eletrônica disponível (TED), em tempo real.

O novo valor-limitefoi fixado edivulgadonaúltima quarta-feirapela Federação Brasileira das Associações de Bancos, Febraban.

A TED foi lançada em abril com o novo Sistema de PagamentosBrasileiro, SPB, que prevêa liquidação on-line e

em tempo real de todas as operações com valor igual ou superiora R$ 5mil, a partir do mês de agosto. Para valer – Um acordo entre a Febraban e o Banco Central permitiu que os bancoscomeçassem aoperara TED apenas para valores iguaisou acimadeR$ 5milhões. Oteto será reduzido gradativamente até o dia 7 de julho, quando qualquer valor poderá serliquidado eletronicamente.

Osfundoscambiais também são vistos como porto seguro em tempos de crise, já que arentabilidade estáatreladaa uma moeda estável, que é o dólar.

Proteção – Mas os analistas alertam que opreço da moedaamericana sevalorizou muito nos últimos dias, não sendo indicada a aplicação para quem quer ganhar dinheiro, mas apenas para quem deseja proteger o patrimônio.É ocaso, porexemplo,de empresasqueprecisam honrar dívidas em dólar mais à frente.

Antes demigrar deuma aplicação para outra é preciso ter cuidado. Alguns bancos já

começam aoferecerprodutos em alternativas aos fundos de renda fixa que tiveram perdas.

Oferecimento – Uma leitora, que preferiu não se identificar, disseque procurou o Bradesco para saber se a suaaplicação haviaregistrado perdas ou não. Antesque eladecidisseo quefazer com a aplicação, o gerente lhe ofereceu como alternativa um produto de previdência, que ela preferiu não aceitar. A aplicação da leitora éde resgateem90 dias.Caso ela decidisse migrarpara o fundo de previdência teria de arcar comuma carência de um ano e meio. (AG)

Citigroup tem interesse em novas aquisições

Apósadquirir oBanamex, o maior banco mexicano, por US$ 12,5 milhões, o Citigroup pretende aumentar sua atuação na América Latina, com possíveis compras no Brasil e no Chile.

A declaração foi de Jorge Bermúdez, principal executivo regional dobanco norteamericano. Alem desses dois países, a instituição também aposta em uma campanha para vendermais serviçosno Exterior.

O conglomerado faturou US$6 bilhões em operações

corporativas, varejo bancário e em investimentos na América Latina em 2001. Em decorrência da crise argentina, o grupo descontou partes consideráveis deseu lucro no primeirotrimestre, e pretende crescero máximo nas operações latinas.

O executivo acredita que os outros países da região não estãosendo muito afetados pelacriseque acometeaeconomia argentina. "Achoque outraseconomias,como o Brasil, conseguiram divorciar-se." (Reuters)

Vendas de veículos têm

novo

recuo; espera-se recuperação

Avenda deveículosnovos novarejorecuou emmaio, tanto em relação ao mês anterior, comofrente ao ano passado. Foram comercializadas, nomês passado,122,4 mil.Ovolume é10,7%inferioraodeabrile17,2% menor frente a maio de 2001. No acumulado do ano, quando foram vendidos 613,8 mil v eículos,a retração éde 13,1%. Os dados, que incluem carros, comerciais leves, caminhõese ônibus,foramdivulgadosontem pela A ssociação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Para o presidente da entidade, Ricardo Carvalho, as altas taxas de juros foram o principal motivo de retração do consumo. "Hoje, 70% das vendas são feitas por meiodefinanciamentos". Eledestacou ainda,como fatoresnegativos, a indefinição da situação política e a alta do dólar.

em julho

ção pode ser considerada normal, já que a maior parte das montadoras divulgou o lançamento de novos carros, o que gerou uma certa cautela por parte do consumidor. "Em meio a tantos lançamentos, o consumidor ficou na dúvida entre comprar um modelo antigo ou esperar pelonovocarro que está chegando às concessionárias".

Inflação da Fipe fica abaixo do esperado no mês de maio

O Índice de Preços ao Consumidor(IPC) apuradopela Fundação Institutode Pesquisas Econômicas (Fipe), da USP, registrou inflação de 0,06%em mêsdemaio.O porcentual é idêntico tanto aoapuradona terceira quadrissemana do mêsquanto ao acumulado de abril.

Para a Anfavea, o principal motivo da queda são os juros altos, já que 70% das compras são financiadas

Apesar disso,as expectativas são otimistas, disse Carv alho.Paraele,o mercado deve começaruma trajetória de recuperação a partir do próximo mêse aestimativa de atingir o volume de 1,9 milhão de unidades vendidas, este ano, está mantida. P át io –O estoquedeveículos nospátios dasmontadoras e na rede concessionáriaaumentou entrenosdois últimos meses. Em maio, totalizou 162.606unidades, anteo nível de152.825 de abril.

O presidente da Anfavea disse, porém, queessa eleva-

No acumulado do ano, foram produzidas 741,6 mil unidades, resultado 8,9% inferior ao obtidoem igual período do anopassado. Carvalho comentou que a desaceleração na produção se deveu à chegada dos novos modelos. "Sempre que uma montadora se prepara para lançar um carro a tendência éde reduzir a produção dos modelos já comercializados", afirmou.

Máquinas agrícolas – As vendas demáquinas, porém, subiram. Entre janeiro e maio, foram comercializadas 14,7mil máquinas, volume 20,9% superior ao registrado no mesmo período de 2001. As exportações, emmaio, somaram US$ 366,6 milhões. No acumulado do ano, as remessas foram de US$ 1,46 bilhão– volume16,8%menor frente ao de igual intervalo de 2001. Mas, novamente,a expectativaé derecuperação, avaliouCarvalho. Umdos motivos é o acordo comercial que o governo brasileiro deve assinar com o México e o Chile até meados de julho.

Ricardo Ribas

O resultado ficou abaixo da expectativa da própria Fipe, que erade alta de0,1%em maio.O economista-chefe do ING, MarceloSalomon, disse que "a taxa veio melhor que o esperado".

A entidade manteve a previsãode fecharoano cominflação de 4%. "A inflação do mêspassado foi baixa, então temosumacumulado de 12 meses caindo", avaliou ocoordenador do IPC,Heron do Carmo. No ano, o índice acumula variação de 1,02% e, nos últimos 12 meses, de 6,32%.

Maio foi marcado pela compensação entre altas e quedas de preços de determinados itens. O contínuo declínio dos alimentos e a retirada dasobretaxa deenergia elétrica (item incluído no grupo habitação) contrabalançaram a alta de 1,01% por cento da gasolina.

Em maio, os grupos alimentação e habitaçãotiveramdeflação de, respectivamente,0,35% e0,09%.

Transportes apuroualta de 0,54%, a maior do período.

Masos próximosmeses, disse Heron, não contarão comessealívio extradosalimentos.Apósumciclo de quedas, o segmentodevese estabilizar, comvariações próximas a zero em junho.

Eleições – A previsão da Fipepara oIPCdestemês éde 0,2%. Para Heron, a proximidadedaseleições não deixarão o governo fazer um reajuste das tarifasdosônibus emSão Paulo.Mas, disseele, há incertezas quantoa aumentosemoutrasáreas de transporte, como o metrô.

Emborasubindo bemmenos que em 2001, quando houve um aumento de 21% dosônibus easobretaxa de energia,as tarifaspúblicas deverão contareste anocom metade da taxa anual.

O alívio sobre o índice em

junho virá da gasolina, que já vem reduzindo a altade seu preço. O grupo Transportes teve alta de 0,54% em maio, ante 1,80% em abril.

Dó la r – Arecente alta do dólar –que, ontem,fechou a R$ 2,66 para venda–nãoé motivode preocupação por enquanto, como ocorreu no ano passado, quando a moeda oscilava próxima de R$ 2,8.

Segundo Heron,o câmbio influenciaainflação principalmente por meio das tarifas públicas, mas ele não vê motivo de "pânico" porque a alta estásendo ocasionada "de dentro para fora", em razão do nervosismo eleitoral.

"Nãodápara projetarque vá acontecer o que aconteceu no ano passado, quando tínhamos a economia norteamericana desacelerada ea Argentinaemcrise", afirmou. (Reuters)

Produção de ouro deve diminuir 11%

Em um momento em que o ouro volta a ser um ativo em altano mercado,aprodução brasileira do minério está em queda e devefechar este ano com redução de mais de 11%.

No ano passado, quando foram produzidas 51,9 milhões detoneladas de ouro, também houve quedana produção, mas de apenas 0,5%.

A redução se deve ao esgotamento de algumasminas de exploração da Companhia Vale do Rio Doce, explicou engenheiro do Departamento Nacional de Produção Mineral, Miguel Nery. "Emboraa recentealtanos

Quarta rodada de licitação de petróleo tem menos interessados

O número de participantes doleilão de venda de áreas para exploraçãoe produção depetróleo deste ano será menor do que o registrado no evento de 2001.

Um total de 29 empresas foram habilitadas a participar da quarta rodada de licitações queserá realizadapelaAgência Nacional de Petróleo (ANP) entre 19 e 20 de junho. No anopassado,42companhias foram habilitadas.

Neste ano, serão oferecidos 54 blocos petrolíferos – um a mais do que na terceira rodada –, sendo 15 emterrae 39 marítimos.

Dototal de participantes, 19 empresas já são concessionárias de blocos adquiridos em outrasrodadas, setesão estreantese trêsjáhaviam participado e não haviam adquirido áreas. Entre as principaisestãoa australianaBHP Billiton;as

ANP: ainda há poço no País

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Sebastiãodo Rego Barros, afirmou que existe petróleo a ser explorado no País.

Segundo o executivo, desde a primeira rodada de licitação para exploração e produçãode petróleoegás no Brasil, realizada em 1999, apenas umpoço foiperfurado,ecomdescobertade petróleopela empresanorteamericana Devo/Santa Fe, na Bacia de Campos.

RegoBarros observouque o tempomédio parao resultadona exploraçãodepetróleo varia de cinco a oito anos e que os primeiros poços são perfuradosdepois detrês anos. Ele disse ainda que, nas

86 áreas de exploração que ficaram com a Petrobrás a partir de 98,foram notificadas à ANP mais de 200 descobertas de petróleo ou gás. Os principais destaques foramas descobertasde gásna Bacia deCamamu ena Bacia do Amazonas,além dasdescobertas de petróleo na Bacia de Campos. Odiretor da ANP informou ainda queas áreas onde houve maior númerode empresas habilitadas na quarta rodadade licitações, quese realizaránosdia 19e 20, foram asBacias doRecôncavo, com 22 empresas, de Potiguar,com21 empresas,edo Pará-Maranhão, com 20 empresas. (AE)

norte-americanas ChevronTexaco e Devon Energy; e a francesa TotalFinaElf. Algumas das estreantes são a espanhola CompanhiaEspanhola de Petróleos, a canadense Dover e anorueguesa Norsk Hydro.

Desde aprimeira rodada, realizada em1999, a ANP já vendeu67 áreaspetrolíferas, arrecandando 1,4 bilhão de reais.

Auto-suficiência –O Brasilproduzentre 1,3e1,4milhão debarris diários de petróleo, para um consumo de 1,7 milhão de barris, o que faz o país importar entre300 e 400milbarris diáriosdepetróleo por dia.

O objetivo dos leilõesda ANP é ajudar a tornar o Brasil auto-suficienteem petróleo até 2005 e, eventualmente, permitir que o País passe a exportar o produto. Apesar dosesforços exploratórios das novas empresas que entraram no mercado após a quebrado monopólio da Petrobras, em 1997, nenhuma descoberta de petróleo foi anunciada nos últimos anos. Na opinião de analistas, esse seria um dos fatores que teria levado à redução do númerode empresas participantes do leilão. (Reuters)

preços internacionais possa encorajar a atividade dos garimpeiros, isso não terá impacto imediato nos números da produção".

Declínio dos garimpos –A exaustão da mina de Igarapé na Bahia, que pertence à Vale, deve provocar redução de cerca de seistoneladas na produção. Especialistas afirmam que essa queda não deve ser compensada pela atuação dos garimpeiros. "Os garimpeiros estãoem declínio noBrasil devidoao

esgotamentodasreservas de superfície", disse Elmer Prata Salomão, diretorda empresa de mineraçãocanadense VerenaMinerals,que estuda a viabilidade de desenvolver umdepósito deouronaregião Norte do País. (Reuters)

AUTODATA

BONGO NACIONAL

MÉGANE 1

Há quem garanta que a Renault produzirá o Mégane na fábrica de São José dos Pinhais, PR. Oficialmente, a empresa nega.

MÉGANE 2

O modelo, hoje fabricado na Argentina ao lado dos utilitários Kangooe Traffic e importado para cá, tem a mesma plataforma do Scénic, o que, segundo fontes, justificaria a produção também no Brasil.

ALFA ROMEO 1

AAlfa Romeo apresenta ainda este mês o hatch 147, sucessor do 145, e as versões V6 do 156 e 156 Sportwagon para o mercado brasileiro.

ALFA ROMEO 2

O 147, disponível somente com quatro portas, será o modelo mais barato da marca. De qualquer forma, o preço será bem acima do praticado para o antigo 145, que contava com duas portas apenas e que deixou de ser importado em 1998.

ALFA ROMEO 3

Motivo para a diferença, além do dólar valo-

rizado: a Alfa Romeo decidiu importar a versão top do 147, com seis air bags e câmbio Selespeed, que permite trocas seqüenciais por botões no volante ou por meio da alavanca convencional.

AMBIENTE

Já são 53as empresas do setor brasileiro de autopeças certificadas com a ISO 14001, de gestão ambiental. Outras 93 se preparam para obtê-la.

DIESEL 1

Enquanto no Brasil ainda se discute a liberação do diesel para automóveis, na Europa 45% dos automóveis saem das linhas de montagem com motores movidos com o combustível.

DIESEL 2

E a tendência é de crescimento. Especialistas garantem que em 2005 a produção européia de automóveis com motores a diesel somará 54% do total.

PORTAL

O Sindipeças desenvolve portal B2B para comercialização e distribuição de autopeças com parti-

Depois de diversos anúncios que acabaram não resultado em nada, o Brasil finalmente deverá fabricar um veículo da marca Kia. Até a metade do mês José Luis Gandini, presidente da importadora Kia do Brasil, volta à Coréia para assinar o protocolo que o autorizará a produzir, em regime de CKD, o caminhão leve Bongo aqui. Seria um contrato semelhante ao assinado por Eduardo Souza Ramos com a Mitsubishi: os co-

reanos transferem tecnologia de produção e a Kia do Brasil arca com as despesas de instalação da planta industrial. O índice de nacionalização ainda não está definido, assim como o valor do investimento. O Espírito Santo, contudo, é o estado mais cotado para sediar a futura linha de montagem. É pelo porto do estado que os veículos importados da Kia chegam ao Brasil.

ON OFF&

cipação de fabricantes, distribuidores e lojistas.O foco maior é o mercado de reposição.

TROLLER 1

Jipe produzido na cidade de Horizonte, CE, o Troller deve saltar das novecentas unidades vendidas no ano passado para 1,4 mil em 2002.

TROLLER 2

Já são doze as concessionárias que comercializam o modelo em várias capitais, representação que passará a dezessete até o fim do ano.

SEGURANÇA A falta de segurança continua incentivando novos investimentos no Brasil. A O’Gara Hess & Eisenhardt investe cerca de US$ 1 milhão para expandir suas atividades aqui. A partir deste mês passará a oferecer treinamentos, a gerenciar riscos pessoais e corporativos, e a fabricar vidros blindados, em planta construída junto à unidade da empresa na cidade de Baueri, SP. Até agora a empresa importava vidros de sua subsidiária colombiana.

Nervosismo toma conta dos mercados

Rolagem da dívida pública causa desconfiança nos investidores; risco do País dispara, dólar sobe 1,99% e Bovespa

As perdas que as instituições financeirasamargam com títulos federais pós-fixados e o crescente temor de que o próximo governo tenha dificuldades para honrar ou rolar a dívida pública prov ocaram ainda mais nervosismo no mercado financeiro brasileiroontem. Todosos principais ativos sofreram com oaumento da desconfiança ea tentativa dos bancos de reduzir os prejuízos.

A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano J.P. Morgan disparou mais umaveze encerrouosnegócios em 1.199 pontos, 9% acima do fechamento anterior. C-Bond – O C-Bond,alvo de forte movimento de vendas no Exterior,fechou com queda de 1,78%, cotado a 68,87%do valor de face. O papel é um dos principais indicadores da percepção de risco do Brasilpara os investidores estrangeiros.

O excessode títulospúblicos com remuneração pós-fixada (definida apenas na data de vencimento) nas mãos das instituições reduziuo valor destes papéis, oqueimpôs

perdas paraosinvestidores. Paracompensar oprejuízo, as tesourarias bancárias aumentaram a procura por dólares e a moeda americana fechou com alta de 1,99%. O dólar encerrou mais uma vez nas cotações recordes do ano, a R$ 2,659 para compra e a R$ 2,661 para venda.

Crise – Os analistas já batizaram aatual turbulênciade "crise das LFTs", em umareferência aos papéis pós-fixados mais vendidos pelo Banco Central. As dificuldades dos bancos com o excesso de títulosno mercadoficarammais visíveis com a antecipação de mudançasem regrasdefundos que estavam previstas para setembro.

O BC mexeu num vespeiro e agora os bancos estão especulando com dólar para compensar perdas

Os ajustes que algumas instituições tiveramque fazer provocaramperdaspara os cotistas que, assustados, transferiram recursos para outras aplicações.Segundo explicaogerente derendafixade umbancoestrangeiro, para fazer jusaos saques os

bancos tiveram que vender papéis dascarteiras dosfundos por preços pouco favoráveis. Vespeiro – "O problema é queoBancoCentral mexeu numvespeiroao antecipar essas mudanças e agora os bancos estão especulando com dólar para compensar o que perderam ou deixaram de ganhar", observa o profissional. Alémdisso, boaparte dos recursos das vendasdetítulos da dívida externa estão indo para o câmbio, o que pressiona as cotações.

O Banco Central tem tentadoacalmar osinvestidores oferecendo aomercadonovos títulos pós-fixados, com prazos de vencimento mais curtos.Isso porque, além de estaremressabiadoscom as perdas, os bancos também já começam a questionar a capacidadedo próximogoverno (seja ele dasituação ou da oposição)em liqüidarostítulos.

"A turbulência dos últimos

dias acabou antecipando uma discussão que deveria acontecer apenas depois das eleições", dizAlexandre Carneiro,analistada Adinvest Consultoria, do Rio de Janeiro. Ele acredita que a situação nomercado deve continuar complicada em curto prazo.

BC fracassa – Depois de ter feitodois leilõesparaencurtar prazos de títulos públicos na quarta-feira, o Banco Central fez mais um leilão de troca, que não foi suficiente para acalmar o mercado.

Para Luiz Rabi, economista-chefe do BicBanco, o mercado passa por essa turbulência porque ainda depende muito derecursosexternos.

Para que o país consiga os dólaresnecessários, éimportanteque os indicadores de risco estejam em patamares favoráveis, o que não acontece neste momento.

Porisso,omercado jácomeça a pensar na possibilidade de o Banco Central elevar o juro básico, engavetando a expectativa de retomada de corte na Selic. No mercado futuro dejuros,daBolsade Mercadorias e Futuros, a

projeção para janeiro (a mais negociada), fechou ontem em 19,74%, bem acima dos juro básico de 18,50%.

Bovespa – Ao contrário do que aconteceu na véspera, a Bolsa de Valores de São Paulo não conseguiu escapar do desempenhonegativo. ABolsa encerrou os negócios com queda de 3,79%, Ibovespa em 12.112 pontos e volumefinanceiro de R$ 568 milhões. Com este resultado,a Bovespaampliapara 5,8%as perdas acumuladas no mês. Desde o início doano, a queda chegaa10,7%. Das57ações

que compõem o Ibovespa, apenas Aracruz PNB escapou da baixa (com alta de 0,10%).

Ovolumefinanceiro da bolsa paulista continuou caindo em maio. Deacordo com balanço divulgado ontem, o giro médio diário ficou em US$ 211 milhões, 16,8% inferioraoregistrado em abril.

No mês, a Bovespa movimentou US$ 4,4 bilhões, contraUS$ 4,6 bilhõesno mês anterior.

RejaneAguiar

Bier: situação é de ansiedade

O secretário-executivo do Ministério daFazenda, Amaury Bier,acredita quea deterioração dorisco doPaís ea queda dopreço dospapéis brasileiros no Exterior observadas ontem foram "reflexo da ansiedade" vividapelosinvestidores internamente.

Nodia:-3,79%Nomês:-5,8%Noano:-10,7%

MaisnegociadasPreço*Variação%

Telemar PNR$30,60- 3,01

Petrobrás ONR$58,35- 2,58

Bradesco PNR$12,10- 3,58

Petrobrás PNR$54,20- 2,16

Vale Rio Doce PNAR$74,90- 1,18

Cemig PNR$31,80- 3,92

Fundos Cambiais5,358,369,37

Fundo de Ações- 1,85- 1,95- 5,21 Fundos DI0,525,8016,14 Fundos Multicarteira1,406,5017,12 Fundos Previdência (PGBL)0,715,1112,79 Fundo Privatização Petrobrás 1,8417,13- 6,11 Fundos Renda Fixa0,805,6815,97 TipodeFundoRentabilidade EmmaioEm2002Em12meses BolsadeNovaYorkVariaçãoPontos Dow Jones - 1,75%9.624 Nasdaq- 2,53%1.554 BolsadeBuenosAires Merval- 1,37%288,36

Abr:0,74%Noano:2,82%12meses:8,91%

23/05 0,6895

24/05 0,7167

25/05 0,7124

26/05 0,6668

Dólar (Ptax)2,6418 Libra3,8987340 Iene0,0214907 Euro2,5279560

NODIAPreçomáx./mín.(R$) Arroz, agulhinha tipo 1, 30 kg, 30 dias, CIF/S. Paulo24,50/27,50

Soja (60 kg) Mogiana, à vista, CIF28,00/29,00

Milho, S. Paulo, a granel, 60 kg, à vista, CIF, s/ICMS14,70/14,90 Café tipo 6 p/ melhor, fino e extrafino 60 kg120,00/122,00 FUTUROJunJulAgo

Ouro (onça troy)324,90—325,80 Boi Gordo42,7543,9944,60 Milho (60 kg)—14,50— Café (60 kg)—48,80—

Fonte: Associação ComercialFonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 1059087369731

Fonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 0503041222

Fonte: Associação Comercial

IGP-M 0,360,060,090,560,831,918,88 IGP-DI 0,190,180,110,70—1,188,68 IPC-Fipe 0,570,260,070,060,061,026,31 INPC 1,070,310,620,68—2,719,55 IPA -0,130,14 0,110,520,811,249,48 CUB/SP 0,150,200,420,20—0,978,12

INCCdoIGP-DI 0,360,580,550,33—1,839,13

ICV-Dieese -1,06 0,130,230,740,102,279,53

ICVM-Ordem 0,430,050,040,04—0,565,01 IPCA 0,520,360,600,80—2,307,98

TempodeSalário-AlíquotasContribuição PermanênciaBase(R$)(%)(R$) Meses

JanFevMarAbrMaiAcumuladoAcumulado noano12meses 12de 200,00 a20de 40,00 858,0020171,60 121.000,9920200,20 241.144,0120228,80 241.287,0020257,40 —1.430,0020286,00

"O mercado lá fora está ruim. A situação é reflexo da ansiedade do mercado doméstico que chega distorcida noExterior", analisouBier. O secretário admitiuque hádeterioraçãodo mercado de câmbio, mas garantiu que "o fluxo está bom" e que não se trata de um ataque especulativo.

Bier não quis, no entanto, revelar o volume de ingressso de recursos externosno Paísnos últimos dias, dizendoquese trata deum númerode acompanhamento do BC. (AE)

NoBrasilJanFevMarAbrMai Selic19,0018,7518,5018,5018,50 TJLP10,0010,0010,009,509,50 NosEUA Federal Funds1,751,751,751,751,75

JanFevMarAbrMai Duplicatas5,805,805,805,805,80 Cheque pré-datado5,805,805,805,005,00 Capital de giro5,805,805,805,805,80 Factoring (*)3,883,883,813,813,80

Fontes: Pesquisa Diário do Comércio/(*) Fator Anfac

JanFevMarAbrMai Cheque especial8,908,918,908,848,76 Empréstimo pessoal5,435,535,475,485,48

Fonte: Fundação Procon A SELIC é a

0,19240,00915351,3446

0,19270,00916781,3349

0,15820,00752771,2700

0,19170,00912021,3339

Buenos Aires luta para superar a crise

Prefeito da cidade argentina, Aníbal Ibarra, diz na Urbis que perdeu arrecadação e teve de aumentar a distribuição de comida

Em razão da grave crise econômica na Argentina,a cidade de Buenos Aires já teve perdassignificativas em sua arrecadação,atingindoo pico de 40%, no ano passado. O relato é do prefeito da cidade, AníbalIbarra, queexpôsontem os problemas enfrentadospela sua administração durante participação na Urbis 2002 – Feira e Congresso Internacional de Cidades, no Anhembi.

Atualmente, essaqueda na arrecadação está estabilizada em 20% (registro dos meses de fevereiro, marçoe abril),o que, conforme Ibarra,ainda é p re o cu pa n te . Além disso, a crise também está atingindo diretamente oestômago da população.

sustentável das cidades. Oprefeito argentino, ao continuar seurelato, disse que hoje vê coisas acontecendo em seu Paísque antes julgava serem possíveis somente em outroscontinentes. "O desemprego, por exemplo, já atinge15%em Buenos Aires", disse.

"Se não distribuirmos os alimentos, muitas pessoas poderão morrer de fome", afirma Ibarra

Oprefeitoexplica quea atual administração passou a distribuir 130milpratos de comida por dia, enquanto esse númeronão passavade 40 mil há alguns meses. "Infelizmente, as políticas sociais da cidade de Buenos Aires passam pela comidae não deveria ser assim. Isso é o mínimo quepodemos fazer paraque elesnãosoframainda mais. Senãoentregarmosos alimentos, elespodem morrer de fome",disse, aoabrirsua exposição sobre participação sociale desenvolvimento

Soluções– Ibarra concordaquenão seráfácilsairdacrise, porque tudo está estagnado. "Não há investimentos de outros países e nem financiamento para obras. Tivemos de abandonar projetos de redes subterrâneas ede revitalização, pela falta de recursos e de investimentos. Temos de fazer o que está ao nosso alcance. O importante é não ficar com os braços cruzados", disse Ibarra. Outro problema que atinge oPaíse, consequentemente, Buenos Aires,estáligado ao lado social. Ibarra disse que, sesomar oaumentododesemprego e da pobreza, que já atinge metade dos 36 milhões de argentinos, o risco da hiperinflação se torna mais crítico."A classemédia estácaminhando, dia-a-dia,paraa linha da pobreza", disse. Otimista, o prefeitode Buenos Aires disse que, apesar de tudo, as prioridades de seu governo são a educação,

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Ciclo sobre a conjuntura política e seus reflexos na economia

saúdee ainclusãosocial. Os dois primeirositens consomem 60% do orçamento. Turismo – O prefeitode Buenos Aires pretende investir no turismo para atrair recursos. De acordo com ele, esseé umdos únicossetores que tem perspectiva de crescimento, mesmo diante de umacrise."Não podemos nos esconder debaixo da escrivaninhaouficar parados. Buenos Aires é linda, tem história,tradiçãoe mereceser visitada", disse. De acordo com a Associação Brasileirade Agênciasde Viagens (Abav), o número de brasileiros que estão adquirindo pacotes deturismo para a Argentina deve ser 20% maior, em relação à média de 450mil embarques registra-

Cai o número de homicídios na área central da cidade

dos nos últimos três anos. "Não sabemos quanto tempo vaiduraracriseemuito menos se ela irá se agravar. O risco deumanova explosão social está cada vez mais latente", concuiu Ibarra.

Kelly Ferreira

Prefeito vai importar idéia do orçamento participativo

O orçamento participativo, umadasbandeiras dos prefeitos petistas e já aplicado nascidades deSãoPauloe Guarulhos,por exemplo,será implantadona cidade de Buenos Aires. De acordo com o prefeito daquelacidade, Aníbal Ibarra,a idéiade importar o projeto surgiu com a crise argentina. Aproposta vai sercolocada em prática em 16 localidades.

"Não podemos aceitar que, diantede tantacoisaacontecendo no País,aspessoas fiquem paradasem casa.Aceitamoso desafioeesperamos diminuir a margem de erro na aplicação dosrecursos da cidade", disse Ibarra.

O orçamento participativo, quefaz parte daatual ad-

ministração, consistena decisão popular dequanto e de que forma deve ser utilizada parte da verba destinada para a cidade. Em São Paulo, neste ano, as pessoas irão poder indicar como o orçamento será utilizado, não apenas na educação e saúde. Dentrode umgrupode cinco programas já predeterminadospela Prefeitura, a populaçãotambém poderá opinar. Entre ostemas estão saneamento e recursos hídricos, transporte, desenvolvimento econômico, cidadania e inclusão social,habitação e desenvolvimento urbano. De acordo coma prefeitaMarta Suplicy,a verbapara oOrçamentoParticipativo deveser de R$ 487 milhões. (KF)

Marta defende projeto nacional

A prefeita Marta Suplicy destacou a importância do desenvolvimento econômico e de um projeto nacional, ontem pelamanhã, aofalarna primeira mesa da Conferência Plenária da Urbis 2002, sobre otema EstadoNacional,Cidadese Desenvolvimento. Além disso,ela questionou omodelo de senvolvimento atual.

A Urbis 2002 reunirá, até amanhã, 140 empresas do País e do Exterior, prefeitos e ONGs

Dia 10 de junho - às 17 horas

Dia 10 de junho às 17 horas

Dia

Ives Gandra da Silva Martins

Advogado Tributarista e Membro do Conselho Superior da ACSP

O número de homicídios dolosos no 1º Distrito Policialda Capital,localizadono Centro da cidade, caiu 32% noprimeiro quadrimestre deste ano emcomparação ao mesmoperíodo do anopassado. O governador Geraldo Alckmin informou ontem que no ano passado foram registrados25 homicídiose neste ano, 17.

"No Brasil, este modelo menosprezou o desenvolvimento efavoreceu uma integração subordinada àeconomia internacional. Nos anos 90, com a abertura indiscriminadado comércio e das finanças, uma sobrevalorização artificial da moeda nacional mantida por cinco anos e,até hoje, uma das taxas de juros mais elevadas do planeta, desorganizou muitas cadeias produtivas construídasaolongo de décadas", explicou Marta Supli-

cy em seu discurso. A prefeita disseque a realização da Urbis 2002 é um caminhopara discutiralternativasdegestão locale para questionarsobreo papel de um projeto nacional e oseu potencial para viabilizar o desenvolvimentoe a expansão de políticas públicas mais amplas. "Como prefeita da maior cidade da América do Sul, meus esforços estão voltados para odese nv ol vim en to deumoutro modelodegestão pública local, pautado pela participação e pela inclusão social. E,apesar das limitações legais e financeiras que pesam sobre acidade de São Paulo, estamos avançando bastanteneste caminhoatravés,porexemplo,de ações voltadas para a maior descentralizaçãoeexpansão com qualidadeda saúdee daeducação para todos", disse.

Também participaram da mesa de conferência, Massimod´Alema,presidente dos Democraticidi Sinistra(DS) e ex-primeiro ministro da Itália, e Tarso Genro, ex-prefeito de Porto Alegree expresidente da Frente Nacional de Prefeitos. T em as –Noperíodo da tarde, as conferências temáticas foram iniciadas com a participação de várias autoridades,entre elas, Mercedes deLa Merced, presidenteda União de Cidades Capitais Iberoameriandas (UCCI) e vice-prefeita de Madri,Neroaldo Pontes,secretário de Educação e Cultura do município de João Pessoa e Eduardo Jorge,secretário deSaúde do município de São Paulo. A Urbis 2002 irá reunir, até sábado, representantes de organismos internacionaise de organizações não-governamentais, militantesde movimentossociaise cercade140 empresas de todo o Brasil e do Exterior. (KF)

Dia 17 de junho - às 17 horas

Dia 17 de junho às 17 horas

Dia 17 de junho - às 17 horas

Dia 17 de junho às 17 horas

Dia Roberto Macedo

Economista, Professor da USP, Mackenzie, FAAP, Consultor de Economia e Conselheiro da ACSP

agenda

Dia 24 de junho - às 17 horas

Dia 24 de junho às 17 horas

Dia Gaudêncio Torquato

Jornalista, Consultor Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51-9 o andar - Plenária

P P PAR AR AR AR ARTICIPE! TICIPE! TICIPE!

Ontempela manhã, ogovernador entregou 44 viaturas para policiamento das regiões central e Centro-Sul, e 135 motos para atuar em toda a Capital. A entrega das viaturas foi feita na praça da Sé. Segundoele,oCentro se deteriorou nasúltimas décadas, mas está se recuperando, a começar pela Segurança. "À medida queestá setornando mais segura,aregiãoatrai empresas, gerandoempregos", disse.

Osecretário deSegurança, Saulo de Castro, anunciou que até o final deste ano serão contratados mais5.483 policiais militares eque a Polícia Civil terá mais604 policiais em seus quadros. (SM/AE)

Hoje Alca – O conselheiro da Associação Roberto Michele Silberstein participa do seminário Alca - Desafios da Negociação Hemisférica para a Sociedade Brasileira promovido pela Câmara Americana de Comércio de São Paulo(Amcham).Às 8h30, naAmchamExpo Center, ruaAmaro Guerra, 415.

Portugal – O conselheiro da Associação Carlos Augusto Coelho do Nascimentoparticipa desolenidade comemorativa ao dia de Portugal, deCamõese das Comunidades Portuguesas, promovido pelo Consulado Geral de Portugal emSão Paulo epela Casade Portugal. Às 20h30,na Casa de Portugal, avenida Liberdade, 602. M ut ir ão -O diretor-superintendente da Distrital Tatuapé, RicardoPereira Thomaz, participada reunião de entidadesparao mutirão de cirurgia da catarata - etapa Leste, promovidopeloConsehab. Às 19h, na sede do Rotary Club, rua Diamante Preto, 290, Tatuapé.

Mercado –O vice-presidente da Associação, Carlos R.P. Monteiro, participa da entrega de diplomas aos homenageados na promoção Os bem-sucedidos2002 , na área do mercado de capitais promovido pelo Banco HojeInterativo.Às 12h30,na Bovespa, rua15 denovembro, 275.

Associação Comercial de São Paulo
Os prefeitos Marta Suplicy e Aníbal lbarra na abertura da Urbis, no Anhembi
Mônica Zarattini/AE

Vítimas da armadilha da segurança

"O Quarto do Pânico" coloca as personagens à mercê da violência naquele que deveria ser o local a abrigá-las dessa

A trama central de O Quarto doPânico ( Panic Room ), produção com estréia prevista para hoje,toca num dos grandes medos que as pessoas têm atualmentenas grandes metrópoles: o de ser vítima da v iolência. Grades, sistemas de segurançaepesadosportões proliferam nas residências, dando aos moradores a sensação de imunidade ao que sepassa do ladode fora.

Meg(Jodie Foster,de Anna e o Rei e Mentesque Brilham , entre outros) e sua filha Sarah (Kirsten Stewart) crêem nisso ao se trancar no quarto que dá título ao filme.

Recém-separada de um magnatada indústriafarmacêutica, Meg acabade adquirir a belíssima casa que inclui

um "quarto do pânico". Trata-sede um aposento especialmente construído para servir de abrigo em caso de invasões. Com linha telefônica independente da casa, monitores de segurança, paredes e porta intransponíveis, parece à prova de marginais. Porém, transforma-se numa ratoeira. Na primeira noite que passamna casa, elaé invadida por três ladrões. Meg e a filha trancam-se no quarto. Porém, o que os ladrões querem está exatamente naquele local.

A tensão de O Quartodo Pânico vem do jogode gato e rato quese passaao longode todo o filme. Como a linha telefônica ainda não estavaligada,elas nãotêm comoavi-

Novos números de acrobacia serão apresentados durante esta turnê

O circo chega à cidade

Por mais que se renovem as formas de entretenimento, a magia docirco permanece. Provadisso éa novaturnê brasileirado Circo Imperial da China. Depoisdo sucesso no anopassado, aTrupe Acrobática de Shenyang, que completou50 anosem2001, apresenta-se no Brasil até agosto. A temporada começa em São Paulo,no Credicard Hall,e segue paraas cidades de Curitiba,Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

GRÁFICA – Publicaçãoque atualiza o conhecimento das v árias vertentes das artes gráficas no Brasil, sendo também um eloentre oque se faz aqui e a vanguardadacriação gráfica no mercadointernacional, arevista Gráfica estásendo relançada pelaEditora Escala. Criada e dirigida por Osvaldo Miranda, o Miran,há quaseduas décadas,a G r á f i ca agora podeser encontrada nasprincipais bancas detodo oPaís, jáque nos

vídeo/dvd

sar a polícia. A única alternativa é esperar que os marginais desistam e saiam da casa. Eles querema fortunaque o antigo dono dacasaescondeunaquele quartoetentam fazê-las sair do quarto. Há suspense etensão suficientes

na produção, apesar de algumas escorregadelasdo roteiro.Jodie, quesubstituiu Nicole Kidman, anteriormente escalada para o papel, tem características quetornama personagem mais forte. O elenco conta ainda com

ForestWhitaker (de Ghost Dog e Traídos pelo Desejo) como um dos invasores da casa. Ele conhece bem o quarto do pânico,pois trabalhanaempresa que os constrói e sabe que não há maneira de entrar ali.Dirigido porDavid Fincher (de Clube da Luta e Seven –Os SeteCrimes Capitais), O Quarto do Pânico éum bom filme desuspense,embora trilhe caminhosbastante conhecidos do gênero e seja convencionalemsua forma. Fincheréum diretorque consegue realizar bons filmes com histórias corriqueiras. De graça – Em parceria com a Versátil Home Vídeo, oCentroCulturalBanco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112– Centro) realiza, até o

próximo dia 13, a mostra Europeus.Estão sendoapresentadasseisproduções de cineastas consagradosde diferentes nacionalidades: os gregos Theo Angelopoulos e Costa-Gavras, oitaliano Nanni Moretti, o checo Jan Sverák, o romeno Radu Mihaileanu eo espanholPedro Almodóvar.Com entrada franca, são realizadas duas sessões diárias, às 16 h e às 18 h, e três aos domingos, com mais uma às 14 h. Entre os filmes estão "A Eternidade e Um Dia", "Kolya – Uma Liçãode Amor","MausHábitos", "Trem da Vida", "Aprile" e "Z". Informações pelos fones 3113-3651/3652

Beth Andalaft

Teatro gratuito ou a preços populares

Em sua terceiraturnê brasileira, o CircoImperialda China apresentanúmeros de malabarismo, contorcionismo eacrobacias. Ocirco éa formadeartepredileta do povoasiático ea montagem doCirco Imperial inclui artistas de todos os circos chineses.EmSão Pauloa turnê realiza-se até o próximodia 16,comingressos deR$20a R$ 80, com apresentações às quintas, 21h30; sextas, 22 h; sábados, 16 h e 22 h e domingos, 15 h e 20h30. (BA)

A revista agora chega às principais bancas

últimos anos sua circulação erarestrita.A edição atual trazexpoentes dailustração, do design e da fotografia, tem 160 páginas e custa R$ 29.

Jovens Justiceiros

Baseado na história verídica de dois criminosos do Oeste americano, Jesse James e Frank, este filme relembra as velhas produções de banguebangue no faroeste, que faziam deliciosas as sessões da tarde. O bando de Jesse fica famoso, pois segue o estilo de roubar de quem tem mais. Em meio à ação dos assaltos, as crises de ciúme entre os integrantes do bando divertem. Com Collin Farrell, Gabriel Match, Kathy Bates e Timothy Dalton. Direção: Les Mayfield. Duração: 95 minutos. DVD/VHS. Warner (nas locadoras)

Preços acessíveisou entradafranca emboas peçasteatrais que estréiama partir de hoje e no transcorrer da próximasemanaestão sendo oferecidos na cidade. É o caso de Reciclar é Viver , peça infantil realizada por meio de parceria entre a Abividro (Associação Brasileirada Indústria do Vidro) e aONG Pueras,de CidadeTiradentes.Com apoiodaSecretaria de Estado da Cultura, o espetáculo gratuitoinicia temporada hoje, noTeatro FernandoAzevedo (praçadaRepública, 53), sendo apresentado de sexta a domingo, sempre às 16 horas.

Produzida e interpretada por crianças e jovens da ONG Pueras, narra a história de um rei aprisionado num lixão. Ali ele se depara com o imperador do lixo urbano, vilão da história. O diálogo dos personagens serve para explicações

sobre reciclagem, reutilização de materiais,educação e lixo.Escolas interessadasem levar grupospara assistirà peça devem agendar pelo pelo fone 6516-1500.

Preços populares – H omens de Papel, peça de Plínio Marcos, retorna para uma curta temporada, atéo fim deste mês, a preços populares (R$ 5) noTeatro Cacilda Be-

cker. Oespetáculoretrataa realidade socialdas grandes cidades, descrevendo a vida miserável dos catadores de papel. No elencoestão Vera Nunes, TheodoraRibeiro, CarlosColabone, KalilJabbour,Silvia PompeueAltamiro Martins, entre outros. As apresentações realizam-se aos sábados, às 21 h, e domingos,às19h. Mais informa-

ções pelo fone 3684-4513. Adaptação do texto Salomé, de Oscar Wilde, Lua Sangrenta de Salomé estréia na próxima terça-feira,dia11, no teatro Ruth Escobar (fone 289-2358),também com preços populares (R$ 10). Dirigidapor André Latorre, a peça mantém ostemaspresentesno texto original, como o poder, a inveja e a sedução,masoptou poruma abordagem mais espiritualizada, colocando forçasconflitantes interagindo num ambiente conturbado. Tatiana Ades, formada pelo Macunaíma, é a protagonista. O elenco conta ainda com Priscila de Mingo, Dênete Reis, João Ângelo Vieira e JeffersonCardoso.Latorre éatore diretor, com 10 anos de carreira teatral. Salomé fica em cartazaté11 deagosto,apresentadaàs terças equartasfeiras, às 21 h. (BA)

Erudito embala o fim de semana

A música também se faz presenteem espetáculosgratuitos. Hoje, às 20h30, na Sala São Paulo (praça Júlio Prestes s/nº) realiza-se apresentação da Camerata di Cremona, cidade onde o violino surgiu no século XVI.Em suaprimeira vindaaoBrasil, aorquestra trazum Stradivari milionário, que foi avaliado em cerca de US$4milhões. Oinstrumento será tocado pelo primeiroviolinistada orquestra, Antonio De Lorenzi. Stradivari (1644/1737) é umdosmais conhecidosfabricantes de violino e o exem-

Memórias Póstumas

Um dos clássicos da literatura brasileira, escrito por Machado de Assis, em nova versão cinematográfica. Vencedor de vários prêmios em Gramado, conta a história de Brás Cubas, homem comum, que nada fez de memorável. Seu fantasma que narra as memórias,fala das mulheres e dos amigos que marcaram sua vida. Ótima reconstituição de época, bons desempenho dos atores. Com Reginaldo Faria, Petrônio Gontijo, Viétia Rocha e Sonia Braga. Direção: André Klotzel. Duração: 102 minutos. DVD/ VHS. Europa (nas locadoras)

plar que chega aoBrasil é o Il Cremonense 1715. Cremona éumapequenacidade conhecida internacionalmente como a cidade da música, não só pelaconfecçãodeinstrumentos musicais, mas tambémpor seroberço deCláudio Monteverdi, precursor da música instrumental, e Amilcare Ponchielli, compositor de La Gioconda. Schumann – No domingo, dia9,às11h30,dando seqüência aos Concertos Fundação MariaLuisa eOscar

A m e r i ca n o , realiza-se uma apresentação em duo do vio-

loncelistaFábio Presgrave com o pianista Paulo Gori. O programa é totalmente dedicadoa Robert Schumann (1810/1856):peças defantasia para violoncelo epiano, adágio e allegro, cenas da florestapara pianosolo ecinco peças emestilo popularpara violoncelo epiano.OsingressoscustamR$5e dão acessoaoespaço dafundação. Informações pelo fone 3742-0077.

Outros clássicos – Hoje, às 20h30, no auditório do Club Transatlântico (telefone 5181-8600), realiza-se apre-

Entre Quatro Paredes

A família Fowler, casal e um filho jovem, vive tranqüilamente as férias de verão. Até que o rapaz se envolve com uma mulher mais velha, separada e mãe de dois filhos. O problema é o ex-marido que não a deixa em paz. A tragédia, que se anuncia desde o começo, concretiza-se dando início ao drama do casal. A perda do filho faz surgir mútuas acusações. Brilhantes interpretações de Tom Wilkinson e Sissy Spacek. Com Marisa Tomei e Nick Stahl. Direção: Todd Field. Duração: 130 minutos. DVD/VHS. Imagem (21/06)

sentação do premiado pianista alemão Franz Eichberg. Alémde Schumann, oprograma incluiMozarteBeethoven.Opianista foipremiado no concurso Magda Tagliaferro (Paris, 1966), Canais(Barcelona,1967), Casella (Nápoles,1971) eno Grande PrêmioInternacional do Conservatóriode Neuilly (Paris,1971).Eichbergtambémparticipa de gravações.Os ingressoscustam R$ 15 (público em geral), R$ 10 (associados do clube) e R$7,50 (aposentadoseestudantes). (BA)

Kirsten Stuart e Jodie Foster, mãe e filha, vítimas em "O Quarto do Pânico"
"Homens de Papel", peça de Plínio Marcos, faz nova temporada em São Paulo

Ações de papel e celulose são destaque

Empresas do setor são consideradas como uma boa alternativa de investimento,diante da turbulência na Bovespa

Protegidas pelasreceitas emdólar dasexportações,as empresasdo setorde papele celulose podem seruma boa alternativa de investimento no mercado deações. Ao contrário doqueacontece com outros ativos, as ações de empresas do setor são consideradas uma espécie de porto seguro em momentos de turbulência como o atual.

Os papéis dosetor, em geral, já vêmapresentando desempenho favorável desde o iníciodo ano,acompanhando principalmente atrajetória de alta do dólar. Quem há alguns mesesinvestiuem ações depapel ecelulose teve uma sortebemmelhordo que quem optou pelo Ibovespa, índice que reúne as 57 açõesmaisnegociadas na bolsa paulista.

VCP – Desde janeiro, enquanto o Ibovespa amarga queda de 10%, as ações preferenciais da Votorantim Celulosee Papel, VCP, uma das mais líquidas do setor, têm ganhos de 30,84%. De acordo com Luiz Paulo Foggetti, analista dacorretora Fator Doria-Atherino,o setorde

papel e celulose passa por um bommomento,masnão só em consequência da escalada das cotações do dólar.

"As empresas, em geral, têmapresentado resultados consistentese têm projetos de expansão. Além disso, contam com a recuperação dos preços da celulose no mercado internacional", diz Foggetti.

Alternativa – O analista Alexandre Carneiro,da Adinvest Consultoria, também vê as ações dosetor de papel e celulose como uma boa alternativa de investimento.

O setor de papel e celulose passa por um bom momento, em consequência da alta do dólar

"Àsvezes parecequetodos os ativos são mau negócio. Mas o setor de papel e celulose na bolsa pode ser um investimento defensivo", observa. Os analistas apostam no setor, masrecomendam queo investidor avalieseparadamente asações decada companhia. Isso porque as ações das empresas na Bovespa têm potenciais diferentes de valorização,dependendo do

comportamentoque apresentaram nos últimos meses. Aracruz – Aracruz PNB é a ação do setor de papel e celulose que mais tem se destacado no mercado. Também tem tido ótimo desempenho na comparaçãocompapéis deoutros setoresnegociados na Bovespa: tem alta de 51,19% acumulada no ano. Depoisde subir tanto, o preçoda ação PNBda Aracruz está em um nívelalto, oque reduz o potencial de ganhos neste momento. Espera-seaté um ajuste do preço do papel quando o mercado estiver mais calmo e, o dólar, em patamares mais baixos.

"As açõesda Aracruzsubiram muito, mas são um investimentodefensivo por causa das receitas que a empresa tem em dólar", diz Foggetti. Quanto mais a moeda americana subir, melhor será o ganho financeiro no balanço da Aracruz, que tem quase 100% de sua receita vinda das exportações. Foggetti traba-

lhacom umpreço-alvo de R$5,30para AracruzPNB, um pouco abaixo da cotação de R$ 5,62 registrada na tarde da última sexta-feira. No caso da VCP, o potencial de ganho para quem comprar agora pode ser maior, pois opapeltem alta de 2% no mês, menor do que a da Aracruz.Foggetti tem preço-alvodeR$ 123paraas ações da empresa, o que representaria uma valorização em torno de 20%.

Outras – Há, ainda, as ações da Ripasae da Bahia Sul, que têm menos liquidez do que Aracruz e VCP na Bovespa.

Aocontrário das outras empresas do setor, a Klabin tem boa partede sua dívida em moedaestrangeira.O passivo aumenta àmedida que o dólar sobe, o que prejudica as perspectivas da empresa. Nomês, aação PNda companhia já caiu 8%. Mesmo assim,Foggettitrabalha compreço-alvo de R$ 1,55, com valorização projetada de quase 60%.

Semana – Em uma das semanas mais turbulentas do

ano, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, não escapou domauhumor dos investidores eperdeu 4,5%logo no início do mês.

A Bovespa acompanhou a recuperação dos demais mercados na sexta-feira, mas a expectativados analistaséde queo cenáriocontinuecomplicado em curto prazo.

Pesquisa – Na sexta-feira, rumores dequeocandidato do PSDB,JoséSerra,subiria em novas pesquisas fez a Bovespa subir 1,40% depoisde cincodias de queda. Também favoreceu abolsa a reaçãopositivado mercadoa umaconferência telefônica do presidente do Banco Central, ArmínioFraga, cominvestidores internacionais.

Rejane Aguiar

Mais tranqüilo, câmbio fecha em baixa de 0,9%

O dólar terminou asextafeiraem baixapela primeira vez em seis dias, com uma viradabruscada trajetória de quedanomeio dodia.Amelhora dehumor foiacompanhada por outros mercados e a dúvida agora ése terá continuidade nesta semana.

A moeda americana recuou0,90%sobreo fechamentoanterior, para R$ 2,637 na venda. Apesar do alívio,o dólar terminaa semana com alta acumulada de 4,81% sobre o real. No ano, o avanço jáencostanos 14% (13,91%).

O gerente de Câmbio do Banco Paulista,Tarcísio Rodrigues, ponderou que as condições domercado ainda nãoestão totalmentefortalecidas. "Orisco-país estábastante forte e a percepção do mercado externo quantoà nossaeconomia não é das melhores", disse Rodrigues. (Reuters)

Nodia:+1,40%Nomês:-4,5%Noano:-9,5%

MaisnegociadasPreço*Variação% TelemarPNR$31,40+2,61 ValeRioDocePNAR$74,40-0,66 PetrobrásPNR$53,39-1,49 BradescoPNR$12,21+0,90 ValeRioDoceONR$76,90— BradescoONR$9,950+1,53

BolsadeNovaYorkVariaçãoPontos DowJones-0,36%9.589 Nasdaq-1,25%1.535 BolsadeBuenosAires

Merval+2,16%294,61

Fonte: Associação ComercialFonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 1059087369731

Fonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 0503041222

NoBrasilJanFevMarAbrMai Selic19,0018,7518,5018,5018,50 TJLP10,0010,0010,009,509,50 NosEUA FederalFunds1,751,751,751,751,75

JanFevMarAbrMai

Duplicatas5,805,805,805,805,80

Chequepré-datado5,805,805,805,005,00 Capitaldegiro5,805,805,805,805,80 Factoring(*)3,883,883,813,813,80

Fontes: Pesquisa Diário do Comércio/(*) Fator Anfac

JanFevMarAbrMai

Chequeespecial8,908,918,908,848,76 Empréstimopessoal5,435,535,475,485,48

Fonte: Fundação Procon A SELIC é a taxa referencial de juros no mercado. A TJLP é a taxa usada em financiamentos de longo prazo.

Abr:0,74%Noano:2,82%12meses:8,91%

DiaRendimento mensal DiaRendimento mensal

24/05 0,7167

25/05 0,7124

26/05 0,6668

27/05 0,6367

28/05 0,6715

29/05 0,7113

30/05 0,7110

Dólar(Ptax)2,6708 Libra3,9298210 Iene0,0216307 Euro2,5423190 FundosCambiais5,358,369,37 FundodeAções-1,85-1,95-5,21 FundosDI0,525,8016,14 FundosMulticarteira1,406,5017,12 FundosPrevidência(PGBL)0,715,1112,79 FundoPrivatizaçãoPetrobrás1,8417,13-6,11 FundosRendaFixa0,805,6815,97 TipodeFundoRentabilidade EmmaioEm2002Em12meses

NODIAPreçomáx./mín.(R$) Arroz,agulhinhatipo1,30kg,30dias,CIF/S.Paulo24,50/27,50 Soja(60kg)Mogiana,àvista,CIF28,00/29,00 Milho,S.Paulo,agranel,60kg,àvista,CIF,s/ICMS14,70/14,90 Cafétipo6p/melhor,finoeextrafino60kg118,00/120,00 FUTUROJunJulAgo Ouro(onçatroy)324,60—325,40 BoiGordo42,5643,9144,46 Milho(60kg)—14,25— Café(60kg)—47,90—

Fonte: Associação Comercial

JanFevMarAbrMaiAcumuladoAcumulado noano12meses

IGP-M 0,360,060,090,560,831,918,88

IGP-DI 0,190,180,110,70—1,188,68 IPC-Fipe 0,570,260,070,060,061,026,31 INPC 1,070,310,620,68—2,719,55 IPA -0,130,140,110,520,811,249,48

CUB/SP 0,150,200,420,20—0,978,12

INCCdoIGP-DI 0,360,580,550,33—1,839,13

ICV-Dieese -1,060,130,230,740,102,279,53

ICVM-Ordem 0,430,050,040,04—0,565,01

IPCA 0,520,360,600,80—2,307,98

12de200,00a20de40,00 858,0020171,60 121.000,9920200,20 241.144,0120228,80 241.287,0020257,40 —1.430,0020286,00 TempodeSalário-AlíquotasContribuição PermanênciaBase(R$)(%)(R$) Meses

31/05 0,19270,00916781,3349 01/06 0,15820,00752771,2700 02/06 0,19170,00912021,3339 03/06 0,22430,01066961,3969 04/06 0,21770,00988521,3902 05/06 0,22410,01017551,3967 06/06 0,20800,00944521,3704

Mai/02Jun/02 IGP-M 1,08911,0888 IGP-DI 1,0868—

Mai/02Jun/02 IPC-Fipe 1,06431,0632

AtéR$1.058,00Isento— Acimade1.058,01a2.115,0015,0%158,70 Acimade2.115,0027,5%423,08

Social; 5) contribuição p/ previdência privada e p/ os Fapi pagos pelos contribuintes

Vicio transforma marca em franquia

A confecção, que vende em mais de 500 pontos multimarcas, pretende ter 10 pontos-de-venda franqueados até o final do ano

A confecção erede de lojas devestuário Viciovaientrar no segmento de franquias. A pós17 anos trabalhando com três lojas próprias e mais de500 pontos-de-vendado tipo multimarcas,a empresa resolveu adotar o sistema de franchising para fixar o nome de grife junto aos consumidores. A expectativaé atingir a marcade 10unidades franqueadas até o final do ano. Um dos principais atrativos para os interessados será a adoção de uma espécie de bolsa de mercadorias.Os franqueados poderão negociarcom oscolegas doramo as roupas quenão tiverem

boa saída nas suas lojas. O proprietário da Vicio, Cláudio Fernandes, explica que não pretende eliminar as vendas emestabelecimentos multimarcas, responsáveis pela distribuição das peças da confecção em todo o País. "Adiferença entreospontosdemultimarcas easfranquias é que nos primeiros, os proprietários adquirem apenas as peças de seu interesse, ouseja,asqueterão mais aceitação entre seus clientes. Já nasúltimas, ofranqueado vai ter todas as coleções masculinas efemininas paraoferecerumagrande variedade de peças", informa.

Estr utura – Aslojaspróprias da Vicio têm sede em São Paulo e os demais pontos-de-venda estão espalhados por todo o País. A fábrica da empresa , onde são feitas as peças com a marca, fica na capital paulista.

Alinha masculinarespondepor 55%a58% daproduçãodaempresa eo restante corresponde às peças de moda feminina. Em 2001, foram confeccionadas entre 420 mil e430mil roupas,contra440 mil no ano anterior.

Franquias –A localização das franquias ainda nãoestá definida e vaidependerdas propostasque aempresareceber de interessados.

Os franqueados poderão ser tanto comerciantes do ramoquantoprofissionais de

outros setoresque interessadosementrarnaárea. "Não fechamos um perfil definitivo.Através dasentrevistas, selecionaremos os candidatos que estiverem afinados com nossosobjetivos. Jáen-

tramosem contato comum engenheiro que tem boas possibilidades, apesar de ter trabalhado em uma área tão diferente da nossa", diz Cláudio Fernandes. As taxas defranquiaosci-

Agência de turismo CVC abre filial nos Estados Unidos

AViagens CVC,maior operadora de turismodo País, acabadeabrir suaprimeira filial no Exterior,em Miami, nos Estados Unidos. A intençãoé embarcar mais de 12 mil passageiros ao Brasil no primeiro ano. Paraatenderos americanos, aempresaestádisponibilizando roteirosconhecidos como Rio de Janeiro (RJ), São Paulo(SP),Bahia (BA), Manaus (AM) e Foz do Iguaçu (PR)e pacotesespeciais para nichos de mercado bem específicos.

Éocaso dasviagensparaa pescade Tucunaré,noAmazonas e de Marlim Azul,na Costa da Bahia.Nos Estados Unidosexistem maisde 50 mil associações de pesca que organizamviagense excursões relacionadas ao hobby. "O Brasil tem um potencial enorme paraoecoturismo. Além disso, apesca dos americanos não é predatória. Eles se contentam em pegar o peixe,fotografar edevolver ao

habitat", afirmao presidente daCVC, GuilhermePaulus. Roteiros paramergulhoe apreciaçãoda faunabrasileira também fazem parte do catálogo de produtos. O iníciodas atividadesinternacionais da empresa se deu depois dacriação, em janeiro deste ano, de seu web siteem inglês.Pormeio dele,a CVC detectou o interesse dos americanos pelo Brasil e começou avenderpacotesde forma on-line.Num período de quatro meses foram vendidas 500 viagens, sem divulgação prévia.

A abertura da filial em Miami é um marco para a empre-

sa, que está no mercado há 30 anos, explica Paulus.

Os planos da companhia nãoparampor aí.Estãosendo firmadas parcerias com agências de turismo do Chile, México eColômbiaparaa venda de pacotes CVC. Nesse caso não setrata da abertura de filiais , como a dos Estados Unidos, mas sim da expansão daempresanoexterior com parcerias. "Estamostranspondo fronteiras",afirma Guilherme Paulus.

A CVC cresceu 20% nos últimos quatro anos e possui 47 lojas, sendo 22 em shoppings centers. A empresa com quatro mil agentes de viagem e convênioscommaisde 600 hotéis em todo o País.

Noanopassado, 475mil pessoas embarcaram pela CVC, sendo 90% para viagens nacionais. A previsão para este ano é elevar esse númeroparaum totalde600 mil passageiros.

lamentreR$ 30mileR$ 50 mil,dependendo dotamanhodaloja edasualocalização. A área pode variar de 50 a 120 metros quadrados. Além disso, há uma taxa de 2,5% do faturamento da uni-

dade para as despesas de marketing e outra de 5% referente aroyalties. Oprojeto arquitetônicoda loja está incluído no pacote. O retorno doinvestimento podevariar de 18 a 24 meses. Consumidor – Atualmente, ocompradordasroupas da Vicio tem um perfilbastantediversificado, jáque as coleçõesmasculina efemininasão desenhadasparaadolescentes e adultos, alternando peças com desenho e cores mais arrojadose outrascom linhas um pouco mais sóbrias. O estilojovem, porém, prevalece nas peças.

"Nosso foco é o público jovem,maspessoas deoutras faixas etáriastambém adquiremnossascoleções. Apresentadorescomo oMarcos Mion,daTV Bandeirantes, vestem as roupas da Vicio. Iniciamosos estudospara produzir umacoleção infantil, massuaexecuçãoainda está muitolonge, poisprecisamosdeum estudomais profundo deste mercado", diz Cláudio Fernandes.

A empresainiciou asatividades coma fabricaçãode roupas masculinas, mas acabou entrando no segmento femininomais tarde.Onovo projeto, sem prazo definido, é a fabricação de vestuário infanto-juvenil. A empresa vai fazer estudo sobre o setor.

Distribuidores da AmBev fazem parceria

As três federações de distribuidores independentes de bebidas da AmBev (Antarctica, Skol e Brahma) acabam de selar uma parceria para a aquisiçãoexclusiva de combustíveisederivados naPetrobrás. A iniciativafaz parte do movimentodeuniãodas entidades.

De acordo como presidente da Federação Nacional de Distribuidores Antarctica (Fenadisa), Carlos Augusto FuãoDuarte,as trêsfederações reúnemumafrotade 15 milcaminhões. Osgastos com combustível somam cercade R$100milhõesao ano. As entidades calculam uma economia em torno de 15% com a parceria.

O acordo para compra de combustível da Petrobrás é uma das primeiras ações conjuntas

Asfederações apostamem ações que agreguem a categoria a partir da diminuição dos custosoperacionais. Oobjetivo éfazerfrenteaosfabri-

cantes de bebidas que estão aumentandosuafrota einvestindo em centros próprios de distribuição. Independentes – No Brasil existemcercade450 distribuidorasindependentes que fazemmais de300 milentregas diariamente e são responsáveis por 40 mil empregos diretos. A próximaparceria, segundo o diretor daFenadisa, pode ser a aquisição conjunta deuma nova frotade caminhões, da marca Ford.

O processode união dos entidades que representam as três marcasde bebidasainda nãose concretizouoficialmente, mas jáse reflete em outrasfrentesde trabalho. Pela primeira vez, os distribuidores foram treinados juntos no maior evento de revendedores da AmBev, ocorrido no último fim de semana em Santa Catarina. (TN)

Paula Cunha
Fernandes, proprietário da Vício, vai adotar o sistema de franquias com o objetivo de dar mais visibilidade à marca
Paulo Pampolin/Digna Imagem

A força das cervejarias regionais

As fábricas regionais de cerveja detêm 1% do mercado nacional, mas conseguem ser donas da área onde atuam. É o caso da Cerpa, que responde por 65% das vendas no Pará. A Colorado vende 80% da sua produção no seu restaurante, em Ribeirão Preto. Exportar acaba sendo tarefa fácil para elas, já que o negócio não precisa ter larga escala para ser lucrativo.

Elas são donas de menos de 1% do mercado de cerveja do País. Normalmenteatuam num raioinferior a200 quilômetrosde distânciadasua matriz. E estão muito satisfeitas como desempenhode seus negócios. A regra númeroum,inclusive,énão se afastardo focoregional.Hoje,atuamno País50microe pequenas cervejarias.

De acordo com a AssociaçãoBrasileira das Microcerv ejarias (Abmic), essas empresascomeçaram aganhar espaço nos locais ondeos grandes fabricantes não distribuíamsuas bebidas."Aindahálugaresonde ochopp simplesmente não chega", explicao presidente da Abmic epresidente daCerveja-

ria Colorado, deRibeirão Preto, Marcelo Carneiro. O bom desempenho das microcervejariase dascervejariasregionais nas cidades onde estão instaladasse deve a diversos motivos: produção artesanal etempo defabricação mais longo, o que aprimorao gostoda bebida,facilidade de distribuição pela proximidade dos pontos-devendae apeloregionalde consumiruma cervejafabricada na própria cidade, entre outros fatores.

Crescimento – Se gu nd o Carneiro, as tendênciassão de crescimento no número de microcervejarias em funcionamento no País. "O setor terá benefícios com as mudanças na distribuição da AmBev. As alterações farão com que muitos ex-distribuidoresdecidam abrirsuasfábricas regionais", diz.

Outra possibilidade é a produçãode cerveja pelas empresasque hojefabricam tubaínas. "São tecnologias diferentes de fabricação. A cerveja, inclusive,pede maiores investimentos emtecnologia do que osrefrigerantes,mas nada impossível de acontecer", diz Carneiro.

Os dois principais pólos de microcervejariasdo Paíssão oestado deSão Pauloe aRe-

Cerpa é dona do mercado de cerveja no Pará

O gerente demarketing da Cervejaria Cerpa, do Pará, José Ibrahim Dahas,garante queo presidente eleito da França, Jacques Chirac, faz três pedidos ao Itamaraty sempre que vem ao Brasil: feijoada, acarajé e uma garrafa da Cerpa Export. A preferênciado francêséa mesma de 65% dos consumidores de cerveja do Pará, fazendoda marca líder absoluta no mercado local da bebida.

Aempresa éa únicacervejaria instalada no estado, com atuação desde 1966. Ao longo dos anos, o segredo do sucesso da Cerpa está na relação de proximidade com os paraenses. Com direito à estampa do brasãoda bandeiradoPará norótulodoproduto. "Investimostudo oque ganhamos no estado e não vamos perder esse foco", diz Dahas. Hoje, a Cerpa é vendida no Pará e no Amapá. Nos demais estados, apenas a linha Cerpa Export é comercializada com exclusividadeem bareserestaurantes sofisticados.

A empresa produz suas bebidas na fábricainstalada na capital Belém,com 20mil pontos-de-venda espalhados pela região metropolitana. A o todo,são 400 funcionários envolvidos na produção da Cerpa. Slogan – De acordo com Dahas, o principal slogan da

gião Sul, onde a colonização européiadeixou como herança as técnicasde fabricação artesanal do produto. Colorado – No caso da cervejaria paulista Colorado, 80% da produção é vendida no próprio restaurante do grupo, em Ribeirão Preto.Os 20% restantes são destinados afestase eventos, além de alguns bares na regiãoe nacapital paulista.

A Colorado tem planosde crescer 20% neste ano. Alémdo chopp,a empresa vai começara engarrafar suas bebidas. A idéia épassardos atuais 30 millitros pormês para 100 mil litros a curto prazo. "Omercado externoé outro alvo das nossas atenções hoje. Jáestamoscom contatosnos EstadosUnidos enaFrança paraavenda da nossa cerveja", explicao empresário.

Fundo, no estado do Rio Grande do Sul.

A fabricação em diversos pontos no País nãoexcluí o focoregionalda empresa, que não pensaem se estabelecer nas grandes capitais. A Colônia é detentora de 14% do mercado de cerveja nas cidades dosudoestedosestados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

mento nas vendas é bem vindo",explica odiretor da MWS International, encarregadada exportaçãoda Sambadoro, Zilned Machado. Mercado– Osetor decervejas do País, incluindo fabricantes de todosos portes, faturouR$ 12,5 bilhões em 2001, numcrescimentode 2,5% em relação a2000. Ao todo,foram produzidos8,45 bilhões de litros.

Cerpa é Cerveja é Cerpa e não mevenha comoutra. "Conseguimoschegar no patamar atual porque estamos concentrados num único mercado. O investimentoem tecnologia também ajudou a garantir a preferência dos paraenses", afirma. Festa do Boto – Outra estratégiadereforçara marca entre os consumidores é o patrocínio defestaspopulares do Pará. "Estamos nas comemoraçõesdo Sírio,naQuadra Juninae na Çairé,a festa dos botos cor-de-rosa e tucuxi ou cinza, no interior do estado", explica Dahas. Os dois principais times de futebolestaduais, Paissandu e Remo, também contam com opatrocínio dacervejaria Cerpa.

O uso dosrótulos promocionais serve para completar alinha demarketing daCerpa. "Trocamosos rótulosno Diado Trabalho, naPáscoa, Copa eaténos500anosde Descobrimentodo Brasil", afirma Dahas.

A Cerpa não revela a sua produção atual, mas diz que a capacidade produtivainstalada na fábrica deBelém é de 1,5 milhãode hectolitrospor ano. Aempresa produzquatro modalidadesdasua cerveja:aCerpa Pilsen,aExport Premium,a SpecialBeere o tradicional chopp.

Segundo Carneiro,o apelo regional é umtrunfo que as microcervejarias fazem questão de ter na manga."Estamosmais próximos das co-

munidades.Faço questãode estar semprecirculando na cervejaria. Todomundome conhece", diz Carneiro. Colônia – A Cervejaria Colônia,comsede nacidadede Toledo, no Paraná,jáabriu duas novas unidades de produçãodesuascervejas: uma nacidadede Uberabaeaoutra em Uberlândia, ambas em Minas Gerais. No final do ano, deve ser aberta mais uma fábrica, dessa vez em Passo

Ex port açã o –Em 2001,a Colônia criou umamarca de cervejaespecíficaparaa exportação, a Sambadoro. A idéiaera começarcom osEstados Unidos e o Canadá, masa bebida já está sendo vendida paraa Europa,Uruguai e Guiana Francesa, entre outros mercados.

Em funçãoda Copa,a cerveja está sendo vendida no Japão e na Coréia. "As pequenas cervejarias têm vantagens na hora de exportar: não precisam de escala como as grandes empresas.Todo incre-

Para 2002, a expectativa é de ampliar asvendas do produtoem4,5%.No último mês de abril, a marca Skol detinha31,5% domercado,seguidapelaBrahma, com 21,8%epela Antarctica ea Kaiser,ambas com14,1%no terceiro lugar.

O consumo per capita nacional de cerveja é de 50 litros porano.NaAlemanha chegam a ser consumidos 131 litros nomesmo período. Já nosEUA, osegundomaior consumidor, são 103 litros.

A bebida de Campos do Jordão

A cervejaria BadenBaden, de Campos do Jordão, no interior de São Paulo, quer dobrar a suaprodução, hoje estimadaem45mil litros por mês, até o final do ano. O objetivoéatender ademanda pela cerveja artesanalem diversoscanais: asvendasdo chopp nosrestaurantes ebares, em supermercados com a bebida engarrafada e no próprio bar/restaurante com o nome da marca, na cidade sede da cervejaria. De acordo com o diretor de marketing da empresa, Aldo Bergamasco, a ampliação dos negócios não perderá de vista a ligação com o clima de descanso de Camposdo Jordão. "Já recebemosdiversas propostas de abertura de casas com a nossa marca em São Paulo,mas acerveja se tor-

nou conhecida pela atuação no Interior.Não podemos perder essetrunfo", dizAldo Bergamasco. Nessa linha,afábricada cervejaria jáfaz partedo ro-

teiroturísticodeinverno de Campos do Jordão, com visitasorganizadas ecurso de históriada cerveja paraos viajantes. "Somospequenos, masmuito conhecidos.Hoje

Para não desperdiçar o sobrenome

O empresário gaúcho Eduardo Bier foi incentivado pelo tio, o também empresárioJorge Gerdau Johannpeter, presidente do Grupo Gerdau, afabricar cervejano Rio Grande do Sul.

Segundo o tio, incentivador e financiador do negócio, Eduardo não podia desperdiçaro sobrenome."Erauma brincadeira de família, até que o meu tio lançou o desafio no Natal de 1992, dizendo que financiavao projeto",

afirma o empresário Bier. Dez anos depois, a Cervejaria DadoBier éuma damarcas maisconhecidas dosetor na Região Sul. Hoje, são quatro casas noturnas com a grife dacervejagaúcha instaladas em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e na Praia de Torres, também no Rio Grande do Sul.

A cervejaria também está comercializando suas bebidas engarrafadas em supermercados de todoo País, em

redes como o Pão de Açúcar. "O objetivoé continuar apostando nacerveja combinada com o entretenimento. As nossas casas são referência nas cidadesonde estãoinstaladas", afirma Bier.

A empresa possui ainda um projetode franquias de seus bares, denominado Dado Pub. As unidades a serem abertastambém devem ser concentradas na Região Sul. "Fora do Brasil,mercados tradicionais,como aAlema-

A atual produçãoda Dado Bier é de 20 mil caixaspor mês da cerveja para o varejo e 60millitros mensaisparaa venda nos bares da rede. recusamos clientes porque a demanda é maior que a nossa capacidade de produção",explica o diretor de marketing. No ano passado,a cervejaria Baden Baden faturou R$ 1,5 milhão. Segundo Bergamasco, a cerveja da empresa é fabricadacoma água dasmontanhas de Camposdo Jordão."É idealparaa fabricação da bebida.Osdemaisingredientes,como o malte, olúpuloe ofermento, vêm da Europa para atendera produção local", afirma o executivo Aldo Bergamasco.

nha, dão preferência à cerveja artesanal, com uma grande diversidade de marcasà disposição", afirma Bier. Para2003, está prevista a inauguração, nacapital gaúcha, do complexo de lazer Pier DadoBier,com 15mil metros quadrados nas proximidades do rio Guaíba.

Isabela Barros
Carneiro, da Colorado: os 30 mil litros produzidos ao mês na fábrica de Ribeirão Preto (foto acima) agora também serão engarrafados
Baden Baden terá produção dobrada até o final do ano, diz Aldo Bergamasco
Clóvis
Ferreira/Digna Imagem

Interior recebe 70% dos investimentos

A região concentra boa parte dos recursos destinados à indústria, principalmente de telecomunicações e transporte aéreo

Nos últimos seis anos, o Interior e a região litorânea de São Paulo receberam 70% dosinvestimentos privados feitosnoestado, umtotalde US$ 80,9 bilhões. Em 2001, o v olume ficouemR$9,1 bilhões, valor bem próximo do registrado no anoanterior. É também praticamente a mesma fatia destinada à Capital, comadiferença deque,fora daregião metropolitanade SãoPaulo, os investimentos se concentram no setor industrial. Noano, 55%do totalde aportesfeitosao setor foram destinados à região, de acordo com pesquisa feita pelaFundação Seade. Em 2000, o porcentual era de 67%. Hoje, o Interior já é responsável por 24%da produção industrial do País.

A expansão foi liderada por quatro segmentosda indústria. Um deles éo detelecomunicações que, neste ano, já recebeu 14,3% do total de investimentos. Apreferência é tanta quea regiãode Campinas é chamada de "Vale do Silício" brasileiro. Outros setores são osde eletricidade, gás e água quente, com 13,8% do total,e transporteaéreo (9,6%), principalmentena região de São José dos Campos. Além disso, no segmento de média tecnologia, oInterior obteve 60% dos recursos

totais destinados ao estado. Para o economista da Fundação Seade Luis Antônio Paulino, um dos fatores que têm impulsionado os investimentos no Interior é o potencial deconsumo. A região tem o segundo maior mercado consumidor do País, atrás apenas da Capital. São cerca de19 milhõesdehabitantes, 40 municípios com mais de 100mil moradoresealguns, commais de1 milhão(especialmentena regiãodeCampinas). Também responde por 18% doProduto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Paulino destacaainda, como fatores deatração de empresas e investimentos, o menor custo de vida no Interior. Ummetro quadrado de terreno, por exemplo, que chega

a custa R$ 300, em média, em São Paulo, não passa dos R$ 6 no Interior."Isso quandoalgumasprefeituras nãodoam a área", ressalta."Além disso, nãohá tantas restrições ambientais, nem trânsito". O Interior tambémcontacom mão-de-obra disponível, formada muitas vezes nas novas escolas e faculdades abertas recentementena região,e infra-estrutura. Há novas concessionárias privadas investindo nas principais rodoviasestaduais –uma dessas ações é a duplicação da RodoviaFernãoDias, queligaSão Paulo a Belo Horizonte, e da Regis Bittencourt, entre a Capital e Curitiba, como parte da chamada Rodovia do Mercosul. O Interior paulista conta ainda que uma forte redede telecomunicações.Segundo o Seade,a universalização dos serviços de telefonia fixa no estado deve ser atingida em meados do ano. As transformações do setor energético também devem favorecer oInterior. Ogasoduto Brasil-Bolívia,por exemplo, emseu trechopaulista (de 528 km), atravessará 86 municípios: passarápor Araçatuba, Araraquara,São Carlos,Americana, Paulínia e Campinas.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Indústrias se dividem conforme a "vocação" de cada cidade

Certos locaisdoInterior têm "vocações naturais", diz o economistadaFundação

Seade LuisAntônio Paulino. Naregião de Campinas, por exemplo, umadas cidades mais desenvolvidas economicamentedo estadoe com uma população de cerca de 2 milhões dehabitantes,predominam atividades de alta tecnologia,como telefonia, informática, mecânica.A região tambémtem algumasemelhançacoma Capital no que diz respeito aos serviços e comércio.

No Vale doParaíba, destacam-se os setores de telecomunicações, automóveis, papele celulosee,a menina dos olhos do estado, a atividadeaero-espacial,que está

crescendo e se consolidando, em São José dos Campos. Em regiões mais distantes daregião metropolitana,como Bauru, Araçatuba e Marília, entreoutras,osinvestimentos aparecem mais concentrados na área de infra-estrutura, mas é possível observar igualmente um avanço sensível na indústria alimentícia, que atua emsinergia com o agronegócio, cada vez mais desenvolvido no Interior paulista. Isso vale para as regiões de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto (veja mapa acima). Nasexta-feira, por exemplo,a Nestléiniciou aconstrução de umanova unidade Interior: a fábrica de Nescafé, em Araras. O investimento

está avaliado em R$ 95 milhões e deve gerar mil empregosdiretos e indiretos, segundoinformações da empresa.A reativaçãodoProálcoolpelo governopode trazer ainda novos negócios noramo.Segundoo economista da Fundação Seade, o Interiorestá preparadopara isso, seja em tecnologia, seja em capacidadeprodutiva da terra e das usinas. Paulino observa ainda que, deforma geral,oestadode São Paulo ainda tem a melhor infra-estrutura parainvestimentos do País, responsável sozinho por quase um terço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e quase 50% da produção industrial nacional. (SLR)

Araçatuba concentra unidades da Nestlé e da Parmalat

No noroeste do Interior paulista, a cidade de Araçatuba concentra mais de 170 mil habitantes e tem ao seu redor um importante parque agroindustrial, com 6 mil estabelecimentos comerciais e cerca de300 indústrias.Só o segmento de confecções reúne 140indústrias. Toda região engloba 43 municípios e uma populaçãode700 mil habitantes. Em Araçatuba estão instaladasunidadesda Nestlé eParmalat, alémda Colorvisão, maisconhecida porfabricaras máquinas de lavar Tanquinho. Qualidade de vida – O presidente daAssociaçãoComercial de Industrial de Ara-

çatuba (ACIA), Wilson MarinhodaCruz, acredita que osinvestimentos noInterior devem aumentar por várias razões: oenormepotencial de consumo, infra-estrutura em expansão,alémdesegurança e qualidade de vida. Como exemplo,Cruz relata que há uma infra-estrutura logística naregião,servida por uma estrutura de transporte eficiente e multimodal, queconta comum portohidroviário, a estrada Marechal Rondon, um ramal ferroviárioda Noroeste(atualFerronorte) – porta de acesso ao oeste do País – e um aeroporto internacional. O presidenteda ACIAob-

servaaindaque aregiãotem baixa densidade populacional (35,06 habitantes por quilômetro quadrado), inferior àmedia do estado (139,11 habitantes. Isso, segundo Cruz, abre espaço paranovasfronteiras doagronegógio e para a indústria imobiliária.

Cruz lembra que a cerca de 10 quilômetros de Araçatuba está localizada a cidade de Birigui, a capital da indústria do calçado infantil.Ele informa queumgrupo deinvestidores já adquiriu uma área de 30 alqueirespara construçãode um shopping center, além de reservaruma parteparaárea industrial. (SLR)

São José terá centro 5 vezes maior do que o Anhembi

Umprojetoda prefeitura de São José dos Campos para a construção de um megacomplexo deeventospode injetar atéUS$500 milhões no setor de construção. O projeto é erguer um centro de eventos com cinco vezes a dimensão do parque Anhembi, o maior espaço para feiras do estado. Ocomplexo de São José teriacercadeseismilhões de metros quadrados. De acordo com o secretário de desenvolvimento econômico, Ramón Tourón, o projeto jáestá em gestação há cinco anos e agora está na fase de estudosdaviabilidade econômica para montar um planode negócios que será entregue a potenciais investidores. Ospotenciaisinvestidores são empresas operadorasde feiraseuropéiasque pretendem aportarno Brasil e que deverãoacessar o parque de construtoras da região paraerguero novo centro. "Eles queriam entrar no País, masnão haviamencontrado um espaço adequado para investir até agora". Famosa por sediar a fábrica de aviões Embraer, São José pretende capitalizar ospontos fortes da sua localização. "Estamos a 45 minutos do aeroportointernacional deSão Paulo,em Guarulhos,enum importante entroncamento rodoviário para as regiões vocacionadas ao turismo".

São José conta ainda com um aeroportointernacional, hojeutilizado apenaspara cargas, mas que pode ser revitalizado para otransporte de passageiros quando o projeto do centro sair do papel. (AE)

No estado, setor de serviços passa a indústria pela 1ª vez

Em 2001, pela primeira vez,osinvestimentos feitos no setor de serviços no estado de São Paulo(US$ 12,6 bilhões)superaram os da indústria (US$ 10,2 bilhões), de acordo com pesquisa da Fundação Seade. O comércio ficou com apenas US$632,7 milhões. Comparadocom o resultado de 2000, isso quer dizer que os recursos destinados a serviços registraram aumento de 50,3%, o comércio, 0,97%, enquantoosaportes aosegmentoindustrial caíram 29,4%. Nototal, osinvestimentos privadosno anopassado,no estado, somaram US$ 23,5 bilhões. Dessetotal, US$ 9,7 bilhões (41,5%) destinaramseà regiãometropolitanade

São Paulo e US$ 9,1 bilhões (38,6%) para o Interior. A diferença, de US$ 4,7 bilhões, é composta de aportes de menor valor, espalhados pelo estado,explicou aFundação Seade, que realizaa pesquisa desde 1998. De acordo com o estudo, os investimentos nacionais (69,1%) predominaramsobre osestrangeiros (31%)no ano passado. Nogeral, 43%dosaportes anunciadosforam para ampliação deunidades emfuncionamento, 46% para instalação denovasunidades e 11% para a área de modernização. Na Capital, predominou aampliação (49%)e, no Interior, a instalação de novas unidades (48%). (SLR)

Multinacional de RH abre 4

filiais na região

Apesar de a maior parte dos investimentos no Interior paulista seconcentrar nosetorindustrial, aregiãotem atraído também alguns negócios nossegmentos decomércio e serviços. Há cerca de dois anos,a Adecco –Top Service, multinacional do ramo deserviços que atua em seleçãode pessoal eterceirização, partiupara oInterior. Tomou essadecisão estratégica não apenas para atender asfiliaisdas grandesgrupos com sede na Capital e em outros estados do Brasil, mas tambémparaatendera demanda crescente de empresas, inclusive pequenas e médias, sediadas na região.

A Adeccotem 1.600clientes, 10,5 mil trabalhadores no Brasile umfaturamentoque saltou 50% de 1999 para 2000 (R$ 115 milhões).

Depois de consolidar sua posição de liderança em 34 unidades, distribuídasem 12 estadosdo País(Fortaleza, Recife, Brasília, Goiânia, Porto Alegre, entre outras), a Adecco firmou péem Campinas, Jundiaí, Bauru e Ribeirão Preto. Segundo Evandro Rigon,diretor regional São Paulo-Interior daempresa, a caminhada para oInterior começou para atender filiais degrandes clientes."Mas a

instalação de uma regional só se justificase houverdemanda compatível", diz. Em outraspalavras,a demandalocal por serviços, não somente de"agência de empregos", mas de uma consultoria especializada, inclusive na recolocação de executivos, cresceu a pontode justificar quatro unidades na região. O executivoafirma que o Interior continua nos planos de expansãoda empresa."Temos contratos comgrandes companhias", afirma. Shoppings –Outro segmento do setor de serviços em pleno crescimento do Interior é o de shopping centers na região. Segundo Nabil Sayoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping(Alshop)serão investidos mais deR$ 5bilhões emshoppings noInterior.O volume representa 31%dos 92empreendimentos que estão em curso no País.

Nãoé apenas asaturação do mercado na região metropolitana de São Paulo que está motivando oredirecionamento dos negócios,explica Sayoun. Segundo o executivo, o bom desempenho do setor de agronegócios vem atraindo investimentos do setor. (SLR)

ANÁLISE João de Scantimburgo

É democracia?

Quem estuda, como eu fiz, em A crise da república presidencial, que está nas livrarias para comprová-lo, queo regimedenominado democráticovem decaindo cada vez mais,contra osinteressesda nação,tem, acadadiaque passa, umexemplopara comprovar a afirmação. Seja a pirataria com a CPMF, que passou umarasteira noplano do deputado Marcos Cintra,sejana escolhadecandidatos,sobretudo ministros, queninguém conhece,nem denome, seja, enfim, nos Fundos.

OBanco Central,queriao saudoso Roberto Campos, deveria ser independente, ao contrário dasituação adotada desde a sua constituição, que é a de domínio completo doministroda Fazendaede seus auxiliares diretos, alguns meiojejunos nasquestõesfinanceirasque dependem do estabelecimento básicodamoedaedo crédito. Temos vistoque o Banco Centralnão deve serindependente, masdependente tambémnão deveser.Em que ficamos?

Estavam os investidores tranqüiloscom osinvestimentos consideradossegu-

rosnosgrandes bancos, quando o BancoCentral resolveu adotar as medidas que sobressaltaram os milhares de brasileiros,com grandes, médiase pequenasquantias aplicadasemfundos, para terem garantia de recursos, em momentos difíceisda vida ou dos negócios, enfim, nesses momentos que nos colocam em posição de não termos para quem apelar, senão para os investimentos. O Banco Central, que não é eleito, cujos membros são, na sua quasetotalidade,desconhecidos da nação, de uma penada, decidida nos encontros mais oumenos apressadosnos gabinetesclimatizados de Brasília, e todos os investidores tiveram prejuízo, pois de prejuízo se trata, com aaplicaçãodedutiva deum percentual,com o qual não contavam os investidores até àvéspera.Pergunto eu:édemocracia isso, é democrática essaprovidência, pode-se chamarde democracia um país com ações semelhantes? Respondam.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Um novo Refis

Oprograma derefinanciamento da dívida fiscal, o Refis,nasceu doentendimento entre oExecutivo eo Legislativo, com a finalidade de permitir aregularizaçãodas atividades dasempresas comimpostos atrasados. Essa era uma situação que atingia principalmente aspequenas emédiasempresas emtodo oPaís,queestavam sendo dizimadas em conseqüência dapolíticaeconômica do primeiromandatotucano. Foi a própria ReceitaFederal que tomou a iniciativa de elaborar o programa que o Executivo submeteu aoCongresso, onde recebeu contribuições importantes de inúmeros parlamentares, tanto da base governista como dos partidos de oposição. A adesão maciça das empresas comprovou não apenas a necessidadedoprograma, masodesejoque elas tinham de sair da condiçãodeinadimplentes e voltar atrabalharnormalmente.

Inicialmentea Receitacomemorou osucessodo Refis,que gerou uma arrecadação de 3 bilhões de reais e uma expectativa de mais2 bilhões de reais em 2002. Mas as coisas desandaram com a quebrada expectativa de reativaçãoda economianeste ano:aReceitainformou quea maioria das empresasque aderiram ao parcelamento das dívidasfiscaisvoltaram aficarinadimplentes e 70% delas foram excluídasdo programa.A exclusão, obviamente, só vai agravar os problemas. É preciso entender o queestá acontecendo, ir buscar ascausasdessatragédia que se abateusobre o setor produtivo nacional, pois em circunstânciasnormais ainadimplência atingiria 15% ou

O Refis abalado

O Refis foi uma providência acertada para regularizar a situação de milhares de devedores.O consumidor,onegociante, o industrial, o agricultor,enfim, obrasileiroe oestrangeiro abrasileiradoque se dedicama umnegóciopassam pormomentosdifíceis, contraem dívidase acabam nãopodendo pagá-lasnodia dovencimento,nem depois. Quem sofre com essa situação é a previdência social, que não quebrou, ainda, por ser do governo.

Criou-se oRefis.Maso que nos foi revelado há dias é de espantar. Atendeu somente a uma parte dos devedores,ficando umaporcentagem elevadadeinadimplentes que não pagaram e não vão pagar nunca,poisessaéa regrano Brasil, onde sedevee nãose paga, não se permitindo, aindamais, queseuse apalavra caloteiro para quem não a paga, mas, elegantemente, inadimplente.É umeufemismo, semdúvida, que calhabem aos devedores faltosos.

O Refis eoutrasmedidas correlatas arcarão com os

Arnaldo Niskier

O20% dasempresasenãoasua quase totalidade. Existemos maus pagadores,mas amaioria dos pequenose médiosempresáriosbrasileirossempre honrou os compromissos com o fisco, pois de outra forma nem poderiam sobreviver.

Se oRefis 1nãoresolveuo problema da maioria, está na horadepensarnumRefis 2, adequando o parcelamento fiscal à dramaticidade da situação. Não há nenhum exagero nisso pois,afinal,a Receitafazparte do governo e foi a política deste governo que produziu a estagnação da economia, que está matandoas empresase vaiterminar minguando a própria arrecadação dosimpostos. Nãoé possível esconder mais as causas da generalização da inadimplência. Por que as empresas estão com tamanhadificuldade?

Elasficaram inadimplentesdevidoaodesviodas finalidades do crédito, à elevação dos juros, ao congelamento do câmbio e à excepcional elevação da carga tributária.Areduçãodo ritmo do crescimento, a explosão do desemprego e a queda dos níveis de salário são produto dos erros de política econômica. Se oprópriogovernoéresponsável pelasdificuldades que atingem o setor produtivo privado, em particular os segmentosdepequenase médias empresas, a Receitanão deve procurar asoluçãoapenas em termos de puniros inadimplentes ou demelhoria daarrecadação fiscal. Será preciso entender-se novamente com o Congresso para encontrar formasde livrar asempresas dacondenaçãofiscal e salvar os empregos que elas ainda oferecem.

Antonio Delfim Netto é deputado federal

prejuízos? Eos quepagaram, comoficarão?Comcaras de trouxas, pois acudiramà providênciado governo,cumpriram suas obrigações e acabaram tendo companheiros de dívidasque não deram bola para uma medida que iria fortalecer os cofres daUnião e aliviara situação deinadimplentes dosquepertencema essa categoria dedevedores que nãose importamcom as dividas.

Reconheçamosque ogoverno tem adotado algumas medidas satisfatórias, como a Leide ResponsabilidadeFiscal, contra a qual levantaramse prefeitos, governadorese não poucos deputados, carentes de prestígio junto ao eleitorado comandado pelos coronéis do Interior. O Refis foi uma medida bem arquitetada, mas vemos que seus resultados são insatisfatórios, ficando muitoaquém doque esperava a área econômicofinanceira do governode FernandoHenrique Cardoso.Éo Brasil, senhores.

de Scantimburgo

Contra o vento

númeroé impressionante: precisamos anualmente de mais 1 milhão e 800 milpostos de trabalho para atender àdemanda dos jovensque saem dasnossas escolassuperiores. Como aumento do desemprego, assinalado por todosos candidatos à presidênciada República, fácil é imaginar o tamanhoda criseem queestamos metidos.

Tudoissofoidebatido na sede da Gazeta Mercantil, em São Paulo, no seminário promovidocom apoiodoCentro deIntegraçãoEmpresaEscola. Foram muitos os oradores,quechegaram, entre outras, àsseguintes conclusões por nós assinaladas: 1) Na área empresarial, a filantropia traz ganhos reais, além do lucro econômico; 2) O humanitarismo não se restringe a pequenos grupos sociais; 3) Decadência social é a perda de valores, não é morar na favela; 4) O aperfeiçoamentodas entidadesdoTerceiroSetor movimentacerca de 3bilhões de reaisao ano; 5) Há no Brasil 15 mil entidades filantrópicas; 6)Das 500 maiores empresasbrasileiras,cerca de100 delas não exercem nenhuma atividade de filantropia; 7)Autoridades não têm colaborado para a ampliação de benefícios, ao contrário; 8)Louve-se aformulação demensagens antidrogas na telenovela O Clone, daTV Globo, numtrabalho oportuno e inteligente realizado junto à autora Glória Perez; 9) É preciso perceber asdiferenças,para entender asmudanças; 10)Naeducação, o grande desafio é prepararos jovenspara omundo digital;11) Precisamosde políticas de prevenção primária,para um controle razoável; 12) A criminalidade precisa ser tratadacom a co-

laboração da família, da religião, do Terceiro Setor. Assim podem ser enfrentados os indutores da violência; 13) O Terceiro Setor podecolaborar muito na valorização da nossa cultura; 14) O CIEE ajudou aformaraté hoje mais de5 milhõesde jovens; 15) São Paulo tem hoje 110 mil presos (um terço do total do País)e amaioria éde jovens, quedevem seralcançados pela educação; 16) Só 67% dos trabalhadores brasileiros contribuem para a previdênciasocial; 17)Nonível relativode trabalhodecente, o Brasil está atrás do México, Costa Rica,Chile ePanamá; 18)Não podemoscrescer menosde4,5%do PIBpor ano; 19) É preciso agir com eficiênciana qualificação profissional; 20) Cada aluno que chegaà escolacontribui para o aumento da renda nacional.

Houve uma crítica ao fato de as escolas federais terem crescidomuito pouconadécada passada e existir uma grande parcela de jovens que nãofazemo ensino médio. Segundoo professor Antônio Palma, "devemos capacitaros jovens para que eles não tenham que caminhar, comodiz amúsica deCaetanoVeloso,contra ovento, semlenço e semdocumento".Pediuquesejamos parceiros dogoverno, estecontribuindo com as necessárias isenções fiscais.Oseminário, com mais de 500 empresários e professores, concluiu que se deve saudaro esforço do CIEE, na pessoa do seu grande executivo Luiz Gonzaga Bertelli, e buscar sem cessar a qualidade do ensino, com professoresestimulados, recebendo salários condignos. Essa é a base de tudo.

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

A justiça para Eurico A MesaDiretora daCâmarados Deputados acabade daraoPaís maisumademonstraçãode comoosinteresses corporativos e a falta de compromisso com os anseios e valores populares predominamnaação política.Adecisão tomada por4 votos contra2 dearquivaro pedidode apreciação de comportamento dodeputado cariocaEurico Miranda pela Comissão de Ética é um acinte, uma vergonha que depõe contra o Legislativo mais uma vez.

Exemplo negado A Mesa da Câmara negou ao Paíso direito de ver se as denúncias qualitativas, quantitativas, substanciais, surgidas contra o dirigente do Vasco da Gama, de falta de decoro parlamentar,para ficarno mínimo, encontram defesa por parte do parlamentar para desmentira imagemruim, negativa, até ofensiva queas pessoas de bem dele têm.

Esconder a verdade Ao arquivaropedido de apreciação pela Comissão de Ética aMesadaCâmarados Deputados deixa umamancha de suspeição sobre sua atitude e decreta definitivamente queháalgodepodre no reino deEurico,quenão permite a apreciaçãode suas atitudes à luz da ética.

Vergonhosa decisão

Foidefato vergonhosaa decisão. Não se tratava de julgar Eurico, o "esperto" na de-

cisão daMesa. Apenas etão somente deixar quea Comissãode Ética o fizesse. Senão houvesse o temor dessa apreciação nãohaverianegativa. Foi um momento ruim da Câmarados Deputados,queem nadacontribui paraoaprimoramentodas instituições, depõe contra acredibilidade já rasteira da chamada classe política e cobre de constrangimento quem ainda acredita nos valores do bem, da honestidade, do comportamento probo, da prevalência da lei.

"Cafajestes"

O dirigente carioca, que não escondede ninguémque se elegeu para defender o Vasco daGama, apenase tãosomente(ea si, claro) éum exemploda mentalidade do antigo glamoroso "cafajeste" brasileiro destinado a levar vantagemem tudo.Suaarrogância física ediscursiva ganhou um incentivo a mais. Os "cafajestes" de comportamento estão exultantes com o "bom" exemplo dadopelos que deveriam defender os valorese interesses da população ordeira e trabalhadora.

Sem líderes

Definitivamente oBrasilé um país sem líderes. Sem lideranças. Sem rumo, quenão seja o, felizmente, prevalente desejo da maioria de acertar o caminho , ainda que por conta própria.

Cautela

Não nos deixemos contaminar.

P. S . Paulo Saab
João

Para crescer é preciso ter cara brasileira

Produto com a cara do Brasil feito por empresas socialmente responsáveis. Essa é uma das estratégiasque deve ser usada pelas companhias que querem aumentar as vendas e conquistar o mercado estrangeiro, segundo dados dapesquisaCaraBrasileira, do Sebrae (Serviço BrasileirodeApoio àsMicroe Pequenas Empresas) edo estudo Brasil na Competitividade,da FundaçãoDomCabral, de Minas Gerais. A pesquisa feita pelo Sebrae aponta que asempresas brasileiras precisam criar produtos que valorizem a cara do Brasil. O estudo mostra que

Para conquistar mercado interno e externo, empresas têm de fabricar produtos típicos do País e promover ações sociais mento, coordenadora da pesquisa do Sebrae, Xapuri – O prefeito de Xapuri, noAcre,JúlioBarbosa de Aquino(PT-AC),jádescobriu que ações sociais e os produtoscom acara doPaís podem alavancar negócios regionais. Juntamente com o governo estadual eo Sebrae, Aquino conseguiu mobilizar a comunidade local para tentar mudara históriade miséria edesmatamento daAmazônia.Pormeio de programasdesenvolvidosem um ano emeio, os seringueiros do Seringal Cachoeira obtiveram em abril passado o direito de exploraçãona região

os empreendedoresdevem aproveitar,de formacorreta, a natureza e a fauna rica e alegria do povo para fazer os artigos. No setor moveleiro, devemparar de copiaro estilo europeu ecriarum design próprio. Na moda, os empresários devem apostar em coisas coloridas e alegres. No turismo,épreciso divulgara imagem de um povo hospitaleiro, agradável e brincalhão. Além da cara brasileira, as ações sociais devem receber a atenção dosempresários que queremcrescer. "Osclientes valorizam muito as empresas socialmente responsáveis", diz Maria Cristina Nasci-

Crianças da pré-escola recebem lições de empreendedorismo

Aprefeitura deGuarapuav a, nooestedo Paraná, está desenvolvendoum programa inédito no País. Todos os 18 milalunos darede municipaldeensino dacidadeterão,até ofinaldeste ano,aulas de empreendedorismo.

Alunos, inclusivedapréescola, segundo o prefeito VitorHugoBurko,terão noçõesbásicas decomo serum empreendedor. “Precisamos mudar o conceito deque o crescimento profissional vem com um bom emprego. Com asdiversas crisesque o

mundo atravessa, esse conceito já está ficando ultrapassado. O mundo está se voltando para a terceirização e para as micro e pequenas empresas,quesão ágeisetêm custos menores”.

Guarapuavatemcerca de 155 mil habitantes e uma população economicamente ativa, segundo dadosda Prefeitura, de cerca de 80 mil pessoas.O municípiotem 4.267 empresas,sendo que 433 no setor industrial, 2.397 no comércio e 2.437 no setor de serviços.

cursos e seminários

Hoje

Análise de balanços – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários que precisam entender e analisar balanços. Duração: oito horas, das 9h às 18h. Aapresentaçãoacontecenaterça-feira(11). Local: Auditório da Adeval, rua Líbero Badaró, 471, 21º andar, Centro, São Paulo. Preço: R$ 300 (associados) e R$ 380 (não associados). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11)3241-0155.

Básico de escrita fiscal – O curso é dirigido a empreendedorese profissionais queprecisamaprender a escritafiscal. Duração:das 18h30às22h30. Ocurso acontecenos dias11,13, 18e20.Local: Sescon(Sin-

Até o final deste ano, o prefeito quer implantar a Escola Agroindustrial Municipal, com o objetivo de incentivar o jovem do município a continuar nacidade.“Hoje em dia ojovemdointerior tem vergonhadedizerqueé de um município pequeno por causa do sotaque ou da forma de sevestir. Queroacabar com o preconceito contra o caipira. A juventudeda cidade tem de seorgulhar de comer frango caipirae respirar ar absolutamente puro", afirma Burko. (ASN)

dicato das Empresas de Serviços Contábeis), avenida Tiradentes, 960,Luz, SãoPaulo. Preço:R$ 70(associados) eR$ 140 (nãoassociados). Asinscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11)3328- 4900

Qualidadeno atendimento– O curso édirigido a microe pequenosempresáriosque queremimplantar um serviço de atendimento na empresa. Duração: oitohoras,das9h00 às 18h.Ocursoacontece na quinta-feira (13). Local: Sescon, avenida Tiradentes, 960, Luz. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140 (não associados).Asinscriçõesdevem serfeitasapartirde hoje pelo telefone (11)3328- 4900 Dia 13

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Ações cíveis distribuídas no Estado de São Paulo Consultas anteriores

com oselo verde concedido pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal, na sigla em inglês), epassaram aser aprimeira comunidade a produzir madeira seguindo padrões ambientais. O selo do FSC, organização não-governamental sediada no México, é considerado a certificação florestalmais importante do mundo. Para obter o selo, os produtores precisam cumprir uma série denormas,desde sócortar árvores de umdiâmetroespecífico até arrastar as toras de maneirae nãodanificar a mata em volta. A cara do Brasil aparece em

todosos objetosdeartesanatodo pólomoveleiro deXapuri. Os móveis estão sendo vendidos emvários locaisdo País.Segundo Aquino,esses projetos estãobeneficiando 50% dapopulaçãolocal.“A economia domunicípio está crescendo e com ela a qualidade de vida da população”. Violência – Segundo dados do estudo da FDC, a violênciaurbananoPaísé um dos fatoresque emperraa competitividade dos pequenose médios empresários brasileiros. "Os turistas ficam assustadoscom aviolênciae não vêem para o Brasil", afirma CarlosAlbertoArruda

Oliveira, da Dom Cabral. Para Oliveira, outra preocupação que os empresários devem ter é não passar uma imagem falsa do País. "A cara brasileira tem de ser limpa. Osempreendedores nãopodem fingir que são socialmente responsáveisdoando dinheiro para uma instituiçãoe, aomesmo tempo,pagando salários ruins para os funcionários", diz Oliveira. "A cara do Brasil juntamente com a responsabilidade social é ocaminho para o sucesso das empresas", conclui Oliveira.

Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00

Vinho Português Quatro ParrasR$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Vinho Italiano ProseccoR$19,90

Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90

Champagne Italiana AstiR$29,90

Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90

Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

Srs.Acionistas:Em cumprimento às disposições legais e

20012000

ATIVO CIRCULANTE Caixa e bancos57.4891.078.838

Aplicações financeiras3.425.5712.590.003

Impostos a recuperar91.01122.500

Contas a Receber18.000Adiantamentos9.267Total do circulante3.601.3383.691.341

PERMANENTE Investimentos357.854299.850

Imobilizado líquido1.877.1501.609.820

Total do permanente2.235.0041.909.670

TOTAL DO ATIVO5.836.3425.601.011

20012000

PASSIVO CIRCULANTE Títulos a pagar89.416136.753

Impostos a recolher7.30014.610

Contas correntes3.69856.324

Total do circulante100.414207.687

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social5.300.0005.300.000

Capital a integralizar-Reserva legal de lucros22.1805.387 Lucros (prej.)acumulados413.74887.937

Total do patrimônio líquido5.735.9285.393.324

TOTAL DO PASSIVO5.836.3425.601.011

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31/12/01 E 31/12/00 EM R$1

Discriminaçãocap. socialcap. a integr.reservas lucros(prej.acum) total Saldos em 31/12/995.300.000(2.168.836)-(4.331)3.126.833

Integralização de capital-2.168.836 --2.168.836

Distribuição dividendos- --(42.000)(42.000)

Constituição reserva lucros--5.387 (5.387)Lucro líquido do período---139.654

Pça. João Mendes, esquina c/ Rua Quintino Bocaiuva, 309 - Centro
Cláudia Marques/ASN

Confusão legislativa infla escritórios

Os advogados estão se tornando profissionais cada vez mais especializados e seus escritórios transformam-se em grandes empresas administradas por executivos. Motivo: reclamações contra impostos

A paulistana Anna Luíza Boranga é formada em administração de empresase descobriu uma área inusitada para trabalhar. Ela percebeu que osadvogados podemser muito bons na defesa dos interesses deseus clientes,mas que em geral têm dificuldade em administrar seus negócios. Com ocrescimento dos escritóriosque severificou no País, nos últimos tempos, impulsionado especialmente pelasreclamações deempresascontra alegislaçãotributária, Anna Boranga se especializou. Ela presta consultoria exclusivamente a escritórios de advocacia. E tem uma vasta clientela.

Os escritórios de advocacia brasileiros estão passando por processodereformulação. As mudanças em curso atingemdesde oatendimento à clientela, que também cresceue está maisexigente, até a forma de administrar e gerenciar os negócios.

Acostumado a trabalhar sozinho durante muito tempo, o profissional do Direito está tendode seacostumar à idéiade desenvolver trabalho em equipe. Então, no Brasil, como nos países desenvolvidos, está aumentando onúmerode sociedades de advog ados. Já começaram ades em b ar ca r no País, inclusive, adv ogados estrangeiros, quetrabalham como consultores de companhias multinacionaisouassociam-se a escritórios brasileiros para prestar assessoria a respeito da legislação internacional.

A tendência é de que os escritórios de advogados, assim como a indústria, o comércio e outros prestadores de serviços, se tornemcada vez mais profissionais, competitivose globalizados. Jáhá, nomundo,um movimentodefusão de grandes escritóriosde diferentesnacionalidades. No Brasilo fenômeno tem atingido apenasosnacionais, porque a Ordem dos AdvogadosdoBrasil restringea atuação de estrangeirosem sua seara.

Escritórios bem estruturados faturam uma fortuna. Afinal, aadvocacia vemcrescendo assustadoramente desde 1990, quandoos escritórios praticamentedobraramde tamanho.Alémda aberturada economia,as mudanças na legislação, especialmente na área tributária,contribuem paraagrande expansão do mercado.

Oaumento donúmerode escritórios no Rio de Janeiro e nas cidades do interior paulista comprova o fenômeno. "Em função das privatizações naáreadeenergia elétricae telecomunicações, acapital carioca tem muito mais escritórios do que tinha no passado. Isso acontece porque grande parte das empresas privatizadas está localizada no estado", diz a consultora. Elaestáministrando um curso pioneiro no Brasil sobre gestão de Serviços Jurídicos, na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Como consultora,Boranga ensina osdoutores nãosó acontrataremcontador eadministrador profissional. Também cuida da decoração dos escritórios, da garantia de privacidade das salas,daorganização da biblioteca,da escolha das secretárias e do sistema de informática.

Em entrevista concedida ao Diário doComércio ,a consultorafalou docrescimentodosescritórios eda nova postura dos profissionais do Direito.

próprio. Outro aspectoé gerenciar bem os recursos humanos.A equipejurídicadeve ser muitoorganizadae motivada, se possível com participação nosresultados dos negócios.Se umescritório com três profissionais não formar umaequipeintegrada, o negócionão vai para frente. Aqueles que não seguiremestecaminho, não vãosobreviver nospróximos anos."

Modalidades

Escritórios-empresas "No Brasil, os escritórios de advocacia começaram a crescer para valer a partir de 1990, com a abertura da economia, maior fluxo de investimentos e aumento das privatizações. Nos últimos dez anos, escritórios que possuiam trinta advogados praticamentedobraramde tamanho.A taxa de crescimento é superior a 50% por ano. Com isso,os advogados começaram a encarar aatividadecomoum negócio.Também investiram na especializaçãoe profissionalização. Passarama trabalhar de formamuito diferente. Nopassado, oadvogado era um generalista. Agora são todos especialistas em alguma área do Direito"

Sociedades

"Esta nova realidade provocou uma mudança na postura do profissional, noque diz respeito ao atendimento aocliente erelacionamento com os próprios colegas. Hoje, se valorizamais a sociedade deadvogados, poispercebe-se que o trabalho em conjunto é importante para a tro-

ca de idéias e conhecimentos. Anos atráseramcomunsos escritórios commeiadúzia de profissionais que dividiam despesas dentro deum mesmoespaço físico, mas que mal trocavam cumprimentos. Com a expansão da atividade, os escritórios passaram a ternovossócios,que não são necessariamentemembros de uma mesma família, e que trabalham deforma complementar. Issoabriu novas possibilidadesdentro da carreira da advocacia. No passado, os advogados iniciavam aatividade como estagiários e logo que se formavam abriam seus próprios negócios. Oaumento da co ncor rência, no entanto, trouxe uma nova realidade: é mais fácil pe rma nec er no escritório em que iniciou acarreira do que partir para uma carreira solo. Isso também contribuiuparao avanço das sociedades, no Brasil.Escritórios demédioporte queaindatinham certaresistência já estão dando sociedade a outros profissionais".

Tributos

"A complexidade da legislação brasileira também contribuiu para o crescimento da atividade. A legislação passou por profundas mudanças nos últimosdezanos, principalmente na áreadeimpostos. Istosimcontribuiu paraa maior geraçãode receitas. A advocacia apartir daípassou a ser um negócio lucrativo. As inúmeras ilegalidades, enfim, as reformas feitas apressadamente pelogoverno, para aumentar aarrecadação, abriram um novo campo de trabalho para advogados em várias áreas.Houveumaumento da demandapelo serviço jurídico. Neste primeiro momento, houve uma expansão do mercado de trabalho, gerando certa riqueza, contribuindo até para a sofisticação da categoria, que passou ainvestirno escritório como se investe numa em-

presa qualquer."

Cópia

"NosEstados Unidos,o processo de profissionalização do mercado teve início há 15 anos. Apesar de oBrasil copiar omodelo norte-americano, está atrasado em termos de organização interna e gerenciamento. Nos Estados Unidos e paísesda Europa existem grandes escritórios. O maior do mundo fica na Inglaterraetem trêsmilprofissionais. Hoje, omaior escritório brasileiro tem300 profissionais."

Concorrência

"A globalização e a fusão dasempresas provocou,no exterior, um forte movimento de união dos grandes escritórios. Esta tendência já está se refletindono Brasil. Alguns escritóriosbrasileiros têm firmado parcerias com os americanos. Escritórios americanos vieram para dar suporte a clientes estrangeirosque passarama ternegócios no País. A necessidade de seassociarparaatender o cliente em todos os lugares passa a ser geográfica. Hoje, assiste-se a um movimento de entrada de estrangeiros. E os advogados brasileiros se espalhando por todo o território nacional. "

Exigências

"As necessidades dos clientes estão muito mais sofisticadas e os escritórios têm procurado acompanhar esta realidade. Mesmoporque aumentou aconcorrência, tanto no atendimento a empresas como a pessoas físicas. A oferta de advogados é muito grande atualmente. Somente no Estado de São Paulo,seformampor anocerca de40 milprofissionais.Para atenderà demanda, houve aumento donúmerodefaculdades,aténo interior do Estado."

Panorama atual

"Como aumentodaconcorrência interna e a chegada de estrangeiros, não acredito quehaveránova fasedecrescimento como a verificada na últimadécada. Paramanterse na posição conquistada, os escritórios deverão focalizar muitobemo cliente.Hoje,é importante sondar o mercado e oferecerexatamente o

que se está precisando. Os escritórios podem, por exemplo,promoverpalestras ou seminários para se exporem ou mesmo para buscar novos nichos de mercado."

Marketing "O marketing na advocacia é uma necessidade. Os escritórios precisam saber oferecer serviços para conquistar e manter os clientes. Esta é uma questão polêmica, mas acho quenãohá nadadeantiético nesta postura. Não ser ético é fazer publicidade de algo que não se tem para oferecer. Um exemplo: oferecer um serviço,vendê-loe depoisnãoter condições de cumprira promessa. Ocódigo deética da OABnão permiteanúncio em jornal. E a maioria dos escritórios concorda queeste não seria um bom marketing. Também há restrição à oferta de serviços através da distribuição de folhetos.É correto que o organismo regulador da profissão tenha um código deética,mas pensoquenão podehaver exageros.Por exemplo, atépouco tempoo códigonão especificavaseos escritórios podiam ou não ter site na internet."

Escritório moderno "Umescritório moderno precisa, em primeiro lugar, deuma administraçãoabsolutamente profissional. Os escritórios precisam deexecutivos, independente do seu tamanho. Até osdepequeno porte precisam ter uma pessoa g er en c ia nd o corretamente os negócios. O planejamento estratégico vem em segundo lugar. Éimportante planejar para que lado vai se voltar o trabalho. Umescritóriomoderno não pode mais prescindir de um projeto decrescimento claro e focado. O terceiro ponto da modernidade é a preocupação coma informática, programas de computadore sistemas para fazer o gerenciamento dainformação. Hoje, a informaçãoestá disponível para todos. Aquestão é saber como utilizá-la em benefício

"O Brasil possui escritórios do tipo full services, que fazem detudo, eo modelo padrão butique. Sãonichos de mercado. Osprimeirossãode grande e médioporte. No Brasil,existem cercade oito enquadrados nesta categoria. São aqueles commais de 100 advogados. Há um número elevadode pequenose médios que funcionam como butiques, que são especializados em determinadas áreas deatuação.A escolhadonicho dependemuito doperfil do profissional. "

Exigências da clientela "As empresas estão mais exigentesnahora de procurar um escritório. Elas procuram especialização nos assuntosdemandados. Outra exigênciaéo atendimento imediato. O cliente quer que o advogado esteja disponível. Ele precisa ser bom no que faz e dar o suporte na hora desejada. Asempresas querem que o contrato com um escritório de advocacia tenha custo-benefício vantajoso. Elas estão atrásde escritóriosdispostosa atuaremparceria, que proponham soluções paraseus problemas deordem jurídica. Querem,ainda que oprofissional conheçaoseu negócio. Como a Justiça brasileira está emperrada, este conhecimentoé fundamentalpara evitarprocessos,como nas áreas trabalhista e ambiental. É a chamada consultoria preventiva."

Departamentos jurídicos "A necessidadeda profissionalização e melhor gerenciamento da advocaciaatingiutambém osdepartamentosjurídicos dasempresas, que estão ressurgindo das cinzas. Há cerca dedez anos, estas áreas, que eram enormes, foram at ingi das pela onda da t er ce ir iz ação eencolheram, engolidas pela onda de enxu gam ent o. Apertadas financeiramente, as empresas tiveram que cortar custos e não podiam mais manter a estrutura antigadestesdepartamentos.Hoje, porém, os departamentosjurídicos estão com novo perfil. Eles estão ressurgindode forma maissofisticada. Nasempresasmaiores, os gerentes ou diretores jurídicossão advogados de nível alto, que trabalham muito próximo à presidência da empresa."

Anna Luiza Boranga, consultora de empresas especializada em escritórios de advocacia: profissionalização da gestão
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Sílvia Pimentel

limitar a divulgação das pesquisas eleitorais

O senador Nabor Júnior (PMDB-AC) defendeu mudança na legislação eleitoral paraquesejaproibidaa divulgação de resultado de pesquisa até15 diasantes davotação. Ele ocupou atribuna para criticar a atuação de institutos de pesquisa nas eleiçõese concordou comafirmação feita pelosenador Sebastião Rocha (PDT-AP), segundo a qual há ma nip ul açõ es nas pesquisas eleitorais . Nabor Júnior acredita que adivulgação de pesquisas próximoàs eleições influenciao eleitor.

Senador acredita que a publicação dos dados acaba influenciando a decisão do eleitor na hora de votar

Naborafirmouainda que vai fazer gestões junto ao líder do PMDB, senadorRenan Calheiros (AL),paraque ele indique os integrantes da ComissãoParlamentar de Inquérito (CPI) das Pesquisas Eleitorais, criada por requerimento de Rocha, para que esta inicie os trabalhos depois do encerramento das eleições deste ano.OsenadorTião Viana (PT-AC) também con-

cordou com a proibiçãode divulgaçãode resultadosde pesquisas antes das eleições. Man ipulaç ão –Por sua vez,o senadorSebastiãoRocha (PDT-AP) disseque está havendo manipulaçãode pesquisas eleitorais pelos institutos, concordando com afirmação feita pelopresidenciável Ciro Gomes em palestranas FaculdadesMetropolitanas Unidas (FMU)de São Paulo. O senador disse dispor de um documento c om pr ov an do que oIbope aluga evendepesquisas para induziroseleitores avotaremnos candidatos que as compram. "Foi por isso que ingressei com requerimento de criação da CPIdaspesquisas",afirmou. Ele fez apelo aos líderes RenanCalheiros (PMDBAL), Geraldo Melo (PSDBRN), José Agripino (PFLRN) para que indiquem rapidamente os senadores de seus partidos queirãocompora Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). (AS)

Senado aprova medidas contra lavagem de dinheiro

A lavagem dedinheiro e a corrupção praticada por funcionários públicos nas transaçõesde comérciointernacional passaram aser crimes previstosno Código Penal Brasileiro, conforme projeto de lei da Câmara dos Deputados aprovado pelo Plenário do Senado. A proposta foi colocada na ordem do dia de forma emergencial, porum acordo de lideranças, atendendo a solicitaçãofeita ao presidente do Senado, Ramez Tebet, pelo ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior.

O projeto aprovado prevê tambémos crimesdeocultação de bens, direitos e valores ede utilizaçãodo sistemafinanceiro para arealização de ilícitos,alémde criaroConselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Asmedidas fazempartede convenção internacional concluída em 17 de dezembro de1997 de que oBrasil é um dos signatários. Pela convenção, diversospaíses comprometeram-se aadotar medidas legais de combate à cor-

rupçãonas transaçõescomerciais com o Exterior.

Ali sepreviu, segundo o ministro da Justiça, que "cada parte deverá tomartodas as medidasnecessárias ao estabelecimento de que, segundo suas leis, é delito criminal qualquer pessoa intencionalmente oferecer, prometer ou

dar qualquer vantagem pecuniária indevida ou de outra natureza, seja diretamente ou por intermediários, a um funcionário público estrangeiro, paraesse funcionário ou para terceiros, causando a ação ou a omissão do funcionário no desempenho de suas funções oficiais, com a finali-

Proposto arquivamento de denúncias

O Conselho deÉtica e Decoro Parlamentardo Senado discute e vota nesta terça-feira, dia 11, o relatório do senador Moreira Mendes (PFLRO) que sugere oarquivamento dasdenúnciasdepedidode propinaenvolvendo os senadoresNeySuassuna (PMDB-PB) eWellington Roberto (PTB-PB). Na quinta-feira foi lido o relatório e segundo Moreira Mendes a

acusação é "improcedente", já que houve "insubsistência" das alegações que fundamentaram a representação contra os dois senadores. O pedido de apuraçãofoi encaminhado pelosenador Eduardo Suplicy (PT-SP) e endossado por mais quatro senadores que compõem o Bloco Oposição. As denúncias contra os doissenadores forampubli-

cadaspelarevista Época, em maio. Sob o título Os Homens da Mala, areportagemaborda a prisão de José Elísio Ferreira Júnior,empresário supostamenteligado a Ney Suassuna, e Giovanni Riccardi,assessorde Wellington Roberto.No atoda prisão, eles detinham em seu poder a quantia de R$ 99,7 mil.

N eg at i va s – De acordo com a revista Época, a apreen-

Audiência pública discutirá a compra de aviões supersônicos

AComissão deRelações

Exteriores e Defesa Nacional da CâmaradosDeputados aprovou o Requerimento 61/02, dodeputado Hélio Costa (PMDB-MG), para realização deaudiência pública com o objetivo de esclarecer o posicionamento estratégico das empresas brasileiras comrelaçãoà compra de jatosmilitaressupersônicos pelaFAB. Osconvidados

Excepcionalmente, a Coluna"Eleições 2002" está publicada na pág. 5

serãoo presidente daEmbraer,Maurício Botelho; o presidente da Industria Aeroespacial (Avibrás), João VerdiCarvalho Leite;e ocomandanteda Aeronáutica, tenente brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista. De acordo com o autor, informaçõesdivulgadas pela imprensaespecializada afirmam que o presidente da República deverá, aqualquer momento, anunciaro resultado da concorrência pública para a comprados novos jatos supersônicos da Força AéreaBrasileira,decerca de

US$ 700 milhões. "Apesar de desnecessária, organizou-se a licitação, que poderá prejudicaras empresasnacionais quepropõeum consórcio capaz de garantir a nacionalização dos aviões com a transferência de tecnologia correspondente",disse. Segundo ele,a audiênciapública coma participaçãodos executivosdaEmbraer, da Avibrás e do Comandante da Aeronáutica contribuiria para sanar todas as dúvidas com relação à compra das aeronaves e ajudar o presidente a decidir a questão. (AC)

são dessa quantia evidenciava um "rastro de indícios" de que setratava das segunda parcela do pagamento de uma propina totalde R$ 400 mil,cobrada das empreiteiras Fuad Rassi,de Goiânia, e Sercel, de Belo Horizonte, para que oMinistério da Integração Nacional,então sob o comando doministro Ney Suassuna, liberasserecursos da ordem de R$ 3 milhões para obras no município goiano de Catalão.

O senador, que chegou a defender-se das acusações da tribunadoSenado, alegou que José Elísio Ferreira Júnior nunca foiseu funcionário,nem em suas empresas, nem no gabinete do Senado ou noMinistério daIntegração Nacional. O ex-ministro negou participação "em qualqueresquema demau uso de recursos públicos, malversação,tráfico de influênciaou esquemadepropina". Sobrealiberaçãodos R$ 3 milhõespara a prefeitura de Catalão, Suassuna foi enfático:tratava-se derecursoscontidos narubrica"restos a pagar", ou seja,queteriam de ser pagos sob pena de serem cancelados.(AS)

dadede realizaroudificultar transações ou obtervantagemilícita na condução de negócios internacionais".

Penas – Os países signatários da convenção, conforme Miguel RealeJúnior,deverão adotar medidas para considerar delito a cumplicidade, inclusivepor incitamento, auxílio ou encorajamento, ou a autorização de ato de corrupção e a tentativa de conspiração para subornar funcionáriopúblicoestrangeiro.

As penas previstas para os crimes nas transações comerciaisinternacionaisvão de um a oito anos e multa, podendo ser elevadas em um terço sehouver agravantes, definidos pela legislação.

A proposta considera como funcionário público estrangeiro, paraos efeitospenais, "quem, aindaque transitoriamente ou semremuneração,exerce cargo, emprego oufunção pública ementidades estataisouem representações diplomáticas de país estrangeiro". (AS)

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CPI pretende indiciar ex-dirigentes do BC

O relatóriodaCPI do Banespa propôs o indiciamento deex-presidente eex-diretores do BancoCentral. O relatório-final dos trabalhos da CPI do Banespa foi apresentadona semanapassada, masa votaçãodo texto foi adiada para esta semana. Com quase 400páginas, o relatório-final da CPI é resultado de uma investigação que durou mais de 10 meses. Ao todo, aCPI estudou50.000 páginas de documentos e ouviu 45 depoentes.

O relator, deputado Robson Tuma (PFL-SP), propôs o indiciamento por improbidade administrativa deexfuncionários do Banco Central, entre eles, o ex-presidente Gustavo Loyola e os ex-diretores Alquimar Moura e Cláudio Mauch.

A Comissão também pede ao Ministério Público o indiciamento dosdiretores do Banco Fator e doconsórcio Booz Allen que fizeram a avaliaçãodopreçomínimo do Banespa. O relatório cita aindao ex-diretordo Bancodo Brasil,queé acusadodeparticipar de uma operação irre-

gular no banco paulistaem 1992, Ricardo Sérgio,e pede investigação por parte do Ministério Público. Para analisar melhor o documento e fazer alterações, os deputados apresentaram pedido de vista coletivo e, por isso, a votação dorelatório foiadiada paraa semana que vem. Irregularidades – Robson Tuma explica que otexto aponta as irregularidades na elaboração do Balanço do Banespa depoisda intervenção, em 1994,e noprocesso de avaliação do Banco para sua privatização, em 2000.

Tuma disse queo Ministério Público Federal deverá investigar,porexemplo, porque o Banco Fator,mesmo tendo informaçõesprivilegiadas porser umdos avaliadores,comprou várias ações do Banespa.

Parao deputado paulista, estáclaroque oBanespanão precisava ter sido privatizado. "Poderia não ter sido vendido e continuado como o falecido governador Mário Covas tanto lutou para que esse banco não saísse do povo de São Paulo". (AC)

Reale Júnior: "É delito criminal oferecer qualquer vantagem pecuniária"
Elza Fiúza/ABr
HSBC Bank Brasil S.A.- Banco Múltiplo

O cerco do Brasil à criminalidade

Novas providências estão sendo tomadas para que o País conheça melhor as raízes da violência e possa coibí-la

O ministro daJustiça, Miguel Reale Júnior, inaugurou, nasexta-feira passada,oObservatório Criminal, uma organização que colecionará as ações maiseficientes naárea desegurança desenvolvidas pelos estados,e disponibilizará o conhecimento para outrasregiões. O observatório tambémfará umlevantamento estatístico detalhado dacriminalidade noBrasil. "Queremosdisporde dados quenos possibilitemfazer um planejamento adequado à realidade", afirmou CláudioTucci,Secretário Nacional de Segurança Pública.

O Brasilnão conhecebem os crimes de que a população é vítima, mas se tem feito um esforçopara resolveroproblema do aumento da violêncianoPaís.Este anofoiformada no Congresso a Comissão Mista de Segurança Pública. O objetivo do grupo foi levantar e diagnosticar as

causas e efeitos da violência. Os 19 deputados e 19 senadores que formaram a Comissão analisaram 245 propostas que já estavam em tramitação na Câmara e no Senado, algumas há anos, todas cuidando do combate à violência. Portedearmas– Há alguns projetos interessantes em discussão. É o caso do que proíbe oporte dearmas edo que classifica traficantes em três níveis: o grande traficante, o distribuidor e o passador, isentandoo usuáriode culpabilidade.

Nesta quarta-feira o Senadodeverá votarcincoprojetos ligados à violência e segurança pública. Dentreeles, o PLS nº 106/02, que dispõe sobre os crimes contra a pessoa, o patrimônio e os costumes, e oPLS nº 117/02, que dispõe sobreos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.

No ranking de violência

el abor ado pela empresa inglesa desegurança einf o r ma ç ã o Control

Risks, a cidade de São Paulo está c la s si fi c ad a comnota 5, uma das mais p er ig os as , em que os crimes acontecem emtodaparte, a qualquer hora, e muitas áreas devem ser evitadas.

Ospaulistanos nãopodem nem reclamar. Aolongo dos anos 90, aviolência avançou rapidamente em todo o Estado de São Paulo. Em 2000 foram registradas16.703 mortespor homicídionoEstado. Em 1991 foram 11.008. Ou seja, houve umsalto de 51,7%. Os municípios mais violentos estão localizados na Região Metropolitana de São Paulo ou nassuasimediações.

Impunidade – O Núcleo deEstudosda Violência,da Universidade de São Paulo está desenvolvendo um trabalho de pesquisa para descobriroque acontececomas pessoas depois queelaspassam pelasdelegacias dacidade, suspeitas de alguma infração. O título do trabalho é sugestivo:"Estudoda Impunidade noMunicípiodeSão Paulo". Segundo a coordenadoradepesquisa decampo, Wânia Pasinato Izumino, o trabalho,que seráconcluído apenas em 2004, tem por objetivo descobrir os critérios que definema puniçãoou nãodepessoas acusadas de terem cometido crimes semelhantes, emdiferentes situações. Os crimesque estão sendo analisados são: roubo, homicídio, estupro,latrocínio, tráfico dedrogas, uso de drogase furto. Os pesquisadoresestão fazendoumlevantamento dos boletins de ocorrênciade 15delegacias da Zona Oeste da Capital, entre os anos de 1991 e 1999. Segundo Wânia, com esse e outros trabalhos,o Núcleo

agenda tributária

DIA 10

ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO

TRIBUTÁRIA –último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Maio / 2002 para as seguintes atividades econômicas: fumo e seus sucedâneos manufaturados, pneumáticos, câmaras-dear e protetores de borracha, tintas, vernizes e outros produtos químicos, veículo novo, veículo novo de duas rodas motorizado, e outros contribuintes enquadrados em código de CNAE-Fiscal que não identifique a mercadoria a que se refere a sujeição passiva por substituição.

ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO

TRIBUTÁRIA – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Maio / 2002 para energia elétrica.

ICMS/SP – último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Abril / 2002 para empresas com as seguintes classificações de atividade econômica: CNAEs: 17213 a 17795, 18112 a 18228, 19313 a 19399, 26417, 26425, 35319 e 36960.

ICMS/SP – último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Abril / 2002 para fabricantes de telefone celular, de latas de chapa de alumínio ou de painéis de madeira MDF.

ICMS/SP –último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Abril / 2002 para Industriais ou Atacadistas de Pequeno Porte (art. 11 das Disposições Transitórias (DDTT) do RICMS/ 2000.

ICMS/SP –último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Maio / 2002 para empresas com as seguintes classificações de atividade econômica: CNAEs–01112 a 01627, 02119 a 02135; 05118 e 05126; 10006, 11100, 11207, 13102 a 13293, 14109 a 14290; 16004, 26913 e 26921; 45110 a 45608; 50105, 50202, 50504, 51110 a 51195; 55115 a 55190 e 55247; 63118 a 63401; 65102 a 65994; 72109 a 72907, 74110 a 74993; 85111 a 85324. SICOPI –Ocontribuinte obrigado a prestar informações

quer identificar um modelo de Justiça mais adequado ao País. "Os fatores que influenciam a i m p u ni d a d e a j u da r ã o nessa descoberta", diz a p e sq u i sa d ora. Roubo, seqüestro rel â m pa g o , tráfico de drogas e delitos patrimoniais são os crimes mais em voga atualmente em São Paulo. O númerodesses crimescresceu, segundo estudiososdo assunto,resultado de um processo de anos de descuidonaárea sociale investimentos distorcidos na polícia. "Estamos pagando o preço de um Estado que faliu nosanos80, que não tinha como pagara dívidaexterna nem mantersuasestatais,e deixou deinvestirnasáreas sociais. Apolíciaperdeuseu foco na década de 60, quando vinculou-se ao exército, e não oresgatou", afirmaopesquisador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadualde Campinas(Unicamp), o sociólogo Paulo César Manduca. ONúcleo vemestudando violência e segurança pública há cerca de três anos. "Falta de investimento social, somada ao desemprego e à impunidade resultou na explosão da criminalidade que o Brasil está experimentando", diz. Rivalidade – EmSão Paulo, segundoManduca, durante os governos Quércia e Fleury(entre1987e 1994), houveinvestimento em segurança,mas deformadistorcida."Apolíciaficou inchada. Não houve preocupação com a qualidade dos contratados. Ocorreu também uma fragmentação hierárquica da polícia. Criou-se umainfinidade dedelegacias que acabaram rivalizando, o que é ruim para aeficiência geral da polícia", diz. Para ele, o sistema brasileiro de segurança é caótico.

2ª Semana / Junho

sobre os valores de repasse, dedução, ressarcimento e complemento do imposto incidente nas operações interestaduais com combustível derivado de petróleo e com álcool etílico anidro carburante por meio do Programa Sicopi (Sistema de Controle de Operações Interestaduais com Combustíveis), deverá observar os seguintes prazos para o cumprimento dessa obrigação (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/ 2002) –as refinarias de petróleo ou suas bases, na hipótese de o imposto ter sido por elas retido.

INSS – GPS –ENVIO AO SIN-

DICATO –Encaminhar cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência Maio / 2002 ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. IPI (Exceto odevido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado

Quemvive nasgrandescidades brasileiras sabe que o problema defato égrave. Os números, emSão Paulo, são assustadores (vejaquadro). Mas a troca da chefia da Secretaria de Segurança Pública de SãoPaulo, cerca de seis meses atrás, parece teranimadoquem lidacom aquestão.O criminalistaLuizFlávio D´Urso,membrodo ConselhoNacional deSegurança Públicado Ministério da Justiça, éum dos otimistas."SaulodeCastro Abreu Filho trouxe outro dinamismo à polícia. O efeito já pode ser verificado.Ospoliciais têm desmantelado quadrilhas edescobertocativeiros de sequestradores,entre outras coisas", diz. Longoprazo– Reverter o quadro atualé um trabalho de longo prazo. É preciso cuidar dascriançasantes que elas entrem para a marginali-

dade. Énecessáriotambém quese crie umaconsciência maior na população de que os pequenosdelitos acabam dando margem a grandes crimes."Hoje aspessoasdizem que lugar de bandido é na cadeia, e clamam para que a polícia saia às ruas, mas vão aos mercados livres comprar equipamentos roubadospor um precinho bem em conta. Se a população não comprar, a criminalidade diminui", diz Manduca.

A outraprovidência importante, pelo queensinaa experiência de cidadesde todoo mundoqueconseguiramtersucessona tarefa do combate à criminalidade é a punição efetiva dos criminosos. Afinal, como dizem os economistas, ocrimetambém é resultado de um cálculo de custo-benefício.

Catarina Anderáos

no 3º. decêndio de Maio / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”.

IPI(DIPI – BEBIDAS) –Entrega, à unidade da Secretaria da Receita Federal com jurisdição sobre o estabelecimento, da Dipi-Bebidas com informações relativas às operações praticadas no mês de Maio / 2002.

SIMPLES –Pagamento, pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições (Simples), do valor devido sobre a receita bruta do mês de Maio /2002.

COMPROVANTE DE JUROS

SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO –(PJ) – Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de Maio / 2002.

DIA 12 IRRF – Pagamento do Imposto de Renda Retido da Fonte cor-

respondente a fatos geradores ocorridos no período de 02.06 a 08.06.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País.

DIA 13 IPI (exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 1º decêndio de Junho / 2002, incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00.

DIA 14 PIS/ PASEP –Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de Maio / 2002. COFINS – Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de Maio / 2002. CIDE – Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre as importâncias pagas, creditadas,

entregues, empregadas ou remetidas em Maio / 2002 a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes, incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide – Combustíveis).

DIA 16

ICMS/SP – GIA ELETRÔNICA – último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Maio / 2002, por meio da internet (www. pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 0 e 1.

Fonte

Bancos prevêem euro igual ao dólar

Estudo analisa a valorização e indica que até o final do próximo ano a moeda européia iguala com a norte-americana

O euro deve continuar a valorizar-sesobre odólarpor mais 12 a 18 meses, atingindo a paridade coma divisa norte-americanano finaldoano que vem. As taxas dejuros também deverecomeçar a subir apenas em dezembro. A previsão é da Federação BancáriaEuropéia (FBE),anunciadaem umdocumentoredigido por seus economistaschefes e no qual se afirma que a revalorização do euro reflete acrescente confiançados investidores internacionais na moeda única.

A valorização do euro, lembram os especialistas, entre osquais MassimoRoccia,da Associação Bancária Italiana (ABI), ajuda a reduzir as ameaças de inflação (estimase, grosso modo, que o aumento dospreçossejareduzido em meio ponto percentual a cada 10% de valorização da moeda européia).

A introdução das moedas e cédulas deeuro, noentanto, retardouaatual quedadainflação: ainda que com notáveis diferenças entreum país eoutro, oefeito doarredondamento é definível como moderado,se forconsideradaa Zona do Euro em seu conjunto.

Quanto às taxas de juros do Banco Central Europeu,o Comitê deEspecialistasda Federação Bancária Européia calculaque nãohaveráne-

nhum ‘endurecimento’ da política monetária ‘até o próximo outono’. A partir de dezembro, uma série de altas deverá elevar a taxa de referência dos atuais3,25% a 4,25% no final de 2003. O relatório afirma, entre outras coisas, que reduções relevantes dosíndicesde desemprego serão possíveis apenas pormeio decorajosas reformas estruturaisno mercado de trabalho. A propósito das contas públicas, os economistas destacam a urgência de adotar medidas para enfrentar os problemas eosdesafios determinados pelo envelhecimento da população.

Disciplina orç am en t ár ia –Ministros europeus adiaramo debate da disciplinaorçamentária, a fim de aguardar as eleições francesas. A meta de equilíbrio dos orçamentos públicos até o ano de 2004 dificilmente será alcançada por alguns países da União Européia.

ocorreu por solicitação da França,que nãoqueriadebater a questão antes das eleições parlamentares e da possedo novo governo francês.

Grã-Bretanha fará plebiscito logo

Revalorização do euro reflete a crescente confiança dos investidores na moeda única

A existência de um governo provisório na França não foi, contudo, o únicomotivo para o adiamento do debate entre osministros.Tantoa França como Portugale a Grã-Bretanha manifestaram reservasem relaçãoa algumas passagens do documento conjunto "Elementos Básicos da Política Econômica", a ser aprovadopelos ministros como subsídio para a próxima reunião dos chefes de governo da UE. O novo encontrodos ministros deverá ser realizado, de qualquer forma, aindaantes daconferênciade cúpula da União Européia, marcadapara osdias21 e22 de junho, em Sevilha.

Os ministrosdeEconomia e de Finanças da União Européia adiaram um debate sobre diretrizes da política econômica,queestava planejado para a semana passada em Luxemburgo. O tema principal a sertratadoera odadisciplina orçamentária. Oadiamento

A questãoda disciplinaorçamentária é um tema melindroso paraalguns governos europeus.Na conferênciade cúpuladeBarcelona, em marçopassado, oschefesde Estadoe de governoda UNião Européia confirmaram a decisão de que os países membros deverão apresentar orçamentos públicos equilibrados atéo ano de2004, no mais tardar. (Reuters)

O primeiro-ministrobritânico, TonyBlair, admitiu que o plebiscitosobre a adoção da moeda única européia (euro) pela Grã-Bretanha deveocorrerem breve.Asdeclarações deBlairreforçam especulações de que a consulta popular sobre o euro será feita no próximo ano. Blair voltoua dizerqueo Tesouro britânico (equivalente ao Ministério dasFinanças) vaiavaliar emjunho de 2003os cincoindicadores econômicos que servirão de parâmetropara verificarsea adoção doeuro seriafavorável à economia britânica.Se as condições se mostrarem favoráveis, Blairdisse que a questão será "colocada para o povo" britânico.

Blair se recusou a ficar "amarrado" aum cronograma específico. "Eu não posso especificar assemanasou meses em que ele será realizado", disse o primeiro-ministrobritânico. Blair dizque discute aquestão como ministrodas Finanças,Gordon Brown, "o tempo todo". Mas não quis revelar como essas discussões estão progredindo para"evitar alimentarespeculações".

Perguntado se gostaria de passar paraa históriacomo o

primeiro-ministro que abriu mão do euro, Blair respondeu: "Eu não teria problema em passar para ahistória como a pessoaquedisse aopovobritânico que ’é interessante para nós sermos um participante importante na Europa’".

Blair disse que o mundo está ficando menor e há dez países fazendo fila para entrar na União Européia. L id e r an ç a –O primeiroministro britânico disse que é um "grande entusiasta" das relações especiais entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, mas acha que o "des-

tino" do país é ter um papel de liderança na Europa.

Segundo Blair,essepapel de liderança nãoimplica necessariamentena adoçãodo euro. Mas aGrã-Bretanha não deveria ficar fora do grupo de países que adotaram a moeda única por "razões políticas". As declarações de Tony Blaircoincidiramcomo lançamento de um novo grupode parlamentaresdoPartidoConservador pró-euro. O novo grupo foi lançado pelo ex-ministrodasFinanças da Grã-Bretanha,Ken Clarke. (Reuters)

Mais uma grande revolução vai acontecer no setor industrial. E pode chegar rápido até sua empresa pelo seu computador.

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A Revolução da Informação está chegando ao setor industrial. E para levá-la à sua empresa, a IOB está lançando 2 novos produtos no mercado: o RIPI Eletrônico Atualizável – Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados, que traz aregulamentação do IPI e legislação complementar, ea TIPI Eletrônica Atualizável –Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, apresentada por classificação fiscal, descrição dos produtos e alíquotas incidentes. E o melhor: ambos podem ser atualizados via Internet e deixam você sempre por dentro das mudanças do mercado. RIPI e TIPI. Dois produtos essenciais para você acessar todas as informações de que precisa em segundos, na tela do seu computador. Ligue 0800 707 22 44 Ao ligar mencione o código RT-DC.

Tony Blair: "O destino da Grã-Bretanha é ter um papel de liderança na Europa"
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O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?

Empresários rurais esperam definição dos candidatos

Os empreendedores do setor agrícola ainda estão de olho nos candidatos que disputam tanto a Presidência da República, como o governo do Estado de São Paulo, líderem agronegócios noPaís. "Ainda estou vendo a sucessãocomo espectador", dizJoão de AlmeidaSampaio Filho,presidenteda SociedadeRural Brasileira.

Motivo: nenhumdos quatro candidatos apresentouainda um programa consistente para o setor agrícola comoum todo. "Nenhum disse nada de novo e estamosaguardando uma definição mais clara", insiste Sampaio Filho. Ele garanteque oagronegócio precisa, sobretudo, desegurançae regras bem claras para produzir. Isso quer dizer, segundo ele, que ogoverno federal e estadual precisam enxergar a áreaagrícola como uma solução viável para boa parte dosproblemasbrasileiros.O presidentedaSociedade RuralBrasileira argumenta, enumerando os principais:

Pais tem uma área de cultivo enorme que, se bem explorada, pode gerar muito mais receita e empregos

· Desemprego: Os investimentos noagronegócio são osque gerammaisempregos com um custo menor, "alémde ser um emprego saudável". Também fixam o homem na terra, evitam o êxodo para cidades.

·Geração de dólares: "Nenhum outro setor da economia brasileiratem tanta competência e competitividade para exportar, como o nosso."

· Energia: "O agronegócio tem umacapacidade enorme degerar fontesrenováveis e limpas de energia, como álcool ea biomassa." A produção dessa energia podeajudaro Brasilareduzir seus gastos com petróleo e poluir menos as cidades. Mas,para oagronegócio se desenvolver, os governos precisam dar condições para queisso ocorranatural-

mente. JoãodeAlmeida Sampaio Filho alerta que as instabilidades e dúvidas que ainda pairamsobreo setor "têm dificultado atrair novos investidores, que não sejam do ramo". Cabe, portanto,aos próximosgovernantes – presidente e governador – eliminar esses entraves. Entreos entraves mais importantes, Sampaio Filho destaca os seguintes: no plano internacional, o governo precisa assumir uma postura mais agressiva em relaçãoàsbarreiras tarifárias enão-tarifárias,aos subsídios concedidos pelos governos dos EUA e da União Européia a seus produtores. "Não basta apenas contestar lá fora, masse for preciso também retaliar, ou seja, jogar mais duro", defende. No plano interno, enumera outras prioridades: segurança ao proprietário da terra em relação às invasões, regras muito claras, por exemplo,paraaquestãodas desapropriações, além de ampliação dos créditospara osetoragrícola. É indispensáveltambém, segundoo presidente da Sociedade Rural Brasileira, aumentar os investimentos em pesquisas focadas no setor. "Como o Brasiltem uma área decultivoenorme,se conseguirmos incrementar a produtividade, digamos, em10%da sojaoudomilho, isso vai representar milhõesdetoneladas amais, quepodem significarmuito mais receitae empregos para oPaís", disseSampaio Filho. Para completar, os governos (federale estadual) precisam ser parceirosdo setoragrícola/agronegócios. "Porque se atuarmos em conjunto poderemos ampliar o mercado internoe abrirnovosmercados externos", conclui.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Violência: por um debate técnico

Prometer mais políciae penas mais duras, durante a campanha eleitoral, é prometer oóbvio enão uma solução paraa criminalidade que cresce no País. "Porqueseissonão estiver associado às causas básicasda criminalidade, que sãosociais, queé ocidadão desassistido pelo Estado,afaltade emprego, saúde e educação, torna-se um discurso vazio", diz o advogado LuizFlávio D’Urso,presidente daAssociação Brasileira dos Advogados Criminalistas e do Conselho da OAB-SP.

Por enquanto, o processo eleitoralainda está na fase do discursovoltadoparaa mídia de massa."O discursotécnico precisa estarna

Produção industrial cresce,

A produção industrial brasileira voltoua crescerna comparação com o desempenho do ano passado. Após oito meses seguidos de queda, a indústria registrouexpansão de 6%em abril, frente ao mesmo mês de2001, informouna sexta-feiraoInstituto Brasileirode Geografiae Estatística (IBGE). Com o resultado, a taxa acumulada no ano, que atémarçoindicava retração de 2,1%, passou para uma queda de apenas 0,1%, até abril. Apesar disso, a produção aindaestá estagnada no ano. Em 12 meses, há queda, de 0,7%.

"Esse aumentofortedeve ser pontual, mas a taxa contra o ano passado indica tendência positiva", afirmou a economista da Tendências Consultoria, Marcela Prada.

Venda da

Opresidente doInstituto de Estudospara oDesenvolvimento Industrial (Iedi), Júlio Sérgio Gomes de Almeida reconheceque há sinaisde uma "pequenarecuperação", mas explicaque fatoressazonais influenciaram a taxa.

Em abril, frentea março, tambémhouve aumento, de 4,1% (já dessazonalizado).

OIBGE explica que parte do desempenho de abril, comparadoa março, decorreu do maior número dediastrabalhados,já que a Semana Santa,que tradicionalmente é emabril, foi em março este ano.

O setor registrou expansão de 6% em abril, frente a 2001. Analistas dizem que a forte alta é "pontual".

mais evidente e os principais destaques foram os setores de extrativa mineral, com 13,5%, produtos alimentares, 12,8%, mecânica,9,6%, mobiliário 20,4%e farmacêutica, 18,6%. No casoda indústria extrativa mineral, o avanço reflete o contínuo crescimento daindústriade petróleoe gás natural. Bens duráveis – A produção de bens de consumo duráveis cresceu 10% em abril, frente omesmo mêsde2001,após dez meses consecutivosde queda nessa comparação.

Na comparação com abril do ano passado, o avanço fica

essência do projeto dos candi datos", explica. Esse conteúdosó será conhecido de fato, segundoFlávio D’Urso, durante os debates entre os candidatos:"É quando saberemos mesmo qualo eixo da política criminal epenitenciária que cadacandidato estápropondo."

Para o criminalista, a promessa demais políciae penas maisduras para combater ocrime poderesultarnuma frustraçãoparaa população. D’Urso lembra que o avanço dos seqüestros e do tráfico de drogas levou, em 1990, à criação da Lei dos Crimes Hediondose, mesmoassim, esses crimessó cresceram de lá para cá. (SLR)

A alta foi puxada, principalmente, pelo desempenho deaparelhos deTVa corese demóveis domésticos.Neste

indústria aumenta 5%; horas

trabalhadas sobem 5,8%

Asvendas reaisdaindústriaeas horastrabalhadasna produção industrial cresceram em abril, segundo dados divulgadospela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O faturamentodas empresas aumentou 4,01% em relação a março, e 5% em relação aabrilde 2001.Mesmoconsiderando oajustesazonal emabril,o indicadordevendas da indústriamanteve-se emalta,de1,38%. Noacumuladodoano,a expansão foi de 0,32%. Ashoras trabalhadasna produção tiveram crescimento de 3,63% em abril, na comparação commarço. Em

relação a abrildo ano passado, o indicador registrou alta de5,78%.Com isso,oresultado acumuladodo ano,que era negativo atémarço, atingiu crescimentode 1,04%no acumulado até o mês retrasado, em relação ao mesmo período de 2001. Emp rego – Pelo quarto mêsconsecutivo, cresceu o indicador depessoal empregado na indústria. Em abril o índicesubiu0,76%. Com ajuste sazonal, aaltafoi de 0,32%. Em relação a abril de 2001,o número de pessoal empregado cresceu 0,45%. O acumulado no ano ficou estávelcomcrescimento de 0,02%.

Os salários pagos pela indústria aumentaram 1,45% em abril. Quando dessazonalizado, o indicador apontou estabilidade. Em relação a 2001,porém,háqueda de 0,36%, oquemostra que o crescimento de abril não foi suficiente para recuperar o nível do ano passado, diz a CNI.

Autilização decapacidade instalada subiu para 81,4% em abril. Em março, a taxa estavaem 80,7%e,em abrilde 2001, era de 81,1%. Pelo critério dessazonalizado, no entanto, o nível de utilização cai para 80,7%, inferior ao mês anterior e ao desempenho do ano passado. (AE)

Custo da construção civil tem elevação de 1,04% no País

O Índice Nacionalda ConstruçãoCivil subiu 1,04% em maio, informou na sexta-feira o Instituto Nacional de Geografia e Estatística. O preçodo metro quadrado ficou em R$ 364,93 o custo por metro quadrado nacional. No ano, a alta acumulada

estáem 3,40%.Nosúltimos 12meses,a variaçãoépositiva em 9,73%. Na composição do custo total,R$ 204,40foramrelativosaos gastoscommateriais e R$ 160,53, a despesas com a mão-de-obra. Em relação aosestados, Goiás (3,72%), Paraíba (3,15%) e São Paulo (2,59%) registraram os maiores aumentos. Nessesestados, ocorreram dissídios salariais dos trabalhadores. Regionalmente, o índice foi pressionado pelo Centro-Oeste (1,88%) e Sudeste (1,63%).

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

período, a produção total de eletrodomésticos avançou 16,2%, sendo que o segmento de"linha marrom"(TV,rádio esom)cresceu21,9%. Por outro lado, a produção automobilística, apesar do índicenegativo, de2,7%,esteve melhor doque em março, quandoapurouretração de 17,4%.

A área de bens intermediários teve expansão de 4,7%, a primeira taxapositiva desde junho do anopassado.Os maiores impactos positivos vieram dos combustíveis e lubrificantes (petróleoegás natural), com 15,4%.

Osegmento debens decapital cresceu 6,4%. O destaqueficaparaa produção de máquinaspara o setor agrícola,com 19,6% de crescimento. (AE)

Maio ainda deve ser mês ruim para São Paulo, prevê Fiesp

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Horácio LaferPiva, descartouarecuperação daatividade industrial paulista emmaio. A entidade divulga,mensalmente,o Indicador doNível de Atividade (INA), que mede o desempenhoda indústriano estado."Maio aindaseráum mês ruim (no INA), senão pior que abril". Para o empresário,a indústriapaulistasó voltará acrescer maisfortemente no segundo semestre. Piva não fez uma previsão parao INAdemaio– em abril, contudo, o indicador apontou expansão de 0,5% frente ao mês anterior. Para ele,oritmo derecuperação lento se deve ao fato de a massa salarial não estar crescendo. "Vai no máximo ser igual à do ano passado", previu. Surpresa – Piva disse nãoter ficadosurpreso com o aumento da produção industrial do País, divulgada pelo IBGE. "Essesnúmeros do IBGEmedidos em abril pegam o Diadas Mães, Copa do Mundo e é um mês que teve maiornúmero dedias úteis", afirmou. (AE)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

180112000012002OC0003417/6/2002PRESIDENTE PRUDENTEMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

180295000012002OC0002711/6/2002BEBEDOURO - SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180146000012002OC0001811/6/2002BOTUC ATUMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090145000012002OC0006711/6/2002BOTUC ATUMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090145000012002OC0006611/6/2002BOTUC ATUMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180146000012002OC0001911/6/2002BOTUC ATUPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180146000012002OC0001711/6/2002BOTUC

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 8, 9 e 10 de junho de 2002

Pequena

e média empresas ainda enfrentam escassez de crédito e juros altos

As operaçõesde crédito continuam caindo. Em abril do ano passado o Banco Central liberou R$ 341,2 milhões para esse fim; emabril deste ano, o volume caiu para R$338,8 milhões. Gilberto Rose, gerente daárea de crédito doSebrae deSão Paulo, ressalta que existe um círculo vicioso nesse processo: quem tem dinheiro não empresta, ou o faz a juros altos, diz ele, porque tem medo da inadimplência. Por outro lado,quem precisa não pede porque não querounão po

CVC terá filial em Miami para trazer mais turistas ao País

Aagênciade viagensCVC acaba de abrir a primeira filial no Exterior,em Miami, nos EUA. O objetivoé embarcar 12 milturistasparao Brasil no primeiroano.Roteiros de pescaserão oferecidosaos americanos, que congregam mais de 50 associações da área em seu país. A CVC também está fazendo parcerias comagências do Chile,México e Colômbia. Página 10

Eleições: o setor de agronegócios quer mais atenção

O próximogoverno precisaenxergara áreaagrícola comosolução viávelpara boa parte dos problemas brasileiros.Estaé aopinião do presidente da Sociedade Rural Brasileira,João deAlmeida Sampaio Filho. Página 5

depagarastaxas cobradas por instituições financeiras. As pequenas e médias empresas são asque mais sofrem com a redução do dinheiro e seu alto custo. Algumas opções maisviáveis são o Banco do Povo, o BNDES e as operações de factoring. No entanto, oconselho do gerentedo Sebraeé que,antesde irao mercado buscar dinheiro, opequeno empresárioesgotetodasas possibilidades, como desovar estoques e fazer promoções.

Ver matéria de Roseli Lopes na página 6

Interior paulista concentra os investimentos da indústria

Entre 1995 e2001, ointerior paulista recebeu 70% dos investimentos privadosfeitos no estado,num totalde US$ 80,9 bilhões. Amaior parte está concentrada no setor industrial, revela pesquisa da Fundação Seade. Em 2001, quando foram destinados US$2 bilhões àindústria da regiãometropolitana de São Paulo, o Interior teve aportes de US$ 5,6 bilhões.

A expansão foi liderada por quatro segmentos. O mais

exporessivo delesé ode telecomunicações, quesóneste ano já recebeu 14,3% do total deinvestimentos. Apreferência étanta quea regiãode Campinas é chamada de "Vale do Silício" brasileiro. Outrossetores fortes sãoos deeletricidade,gáse água quente, com 13,8% do total, e transporte aéreo (9,6%), principalmente na região de São José dos Campos.Além disso,noramo demédiatecnologia, o Interior obteve

A força das cervejas regionais

As cervejarias de micro e pequeno porte têm1% do mercado nacional.Muitas delas, porém, são donas da área onde atuam e não querem perder o foco regional.Éo casodaCerpa, que hoje tem 65% do mercado de cerveja no Pará. O grande trunfo de marcas como Colônia, Colorado ou Dado Bier é a proximidadecom osconsumidorese afacilidade dedistribuição. A cervejaria BadenBaden,por exemplo,cresceuatrelada ao turismo de Campos do Jordão. "Somos pequenos, mas muito conhecidos", diz o diretor de marketing, Aldo Bergamasco. Expansão – A Colorado, de Ribeirão Preto, opera emmoldes semelhantes e vende 80% da produção em restaurante próprio. Noentanto,decidiu ex-

Cara brasileira e ação social ajudam a crescer

pandir-se: vaicomeçar aembalar o produto e quer exportá-lo ainda neste ano. Para isso, já iniciou contatos com os EUA e a França. Os dois grandes pólos para

asmicrocervejarias sãoo estadodeSão PauloearegiãoSul, ondeacolonização européia deixou de herança as técnicas de fabricação artesanal. Página 11

60% dos recursos do estado. Potencial –Para o Seade, um dos fatores que têm impulsionado os investimentos no naregião é opotencial de consumo. Trata-se do segun-

domaior mercadoconsumidordo País,além deresponderpor18% doPIB.OInteriorconta commão-de-obra disponível, formadanasfaculdades abertas recentementenaregião, e infra-estrutura(estradas,ferrovias e aeroportos). Astransformações do setor energético tambémdevemfavorecer. Um exemplo éo gasodutoBrasilBolívia, que cortará 86municípios. Ver matéria de Sergio Leopoldo Rodrigues na página 9

Setor de papel e celulose é alternativa para investidor

Em épocas de turbulência nos mercados financeiros, como agora, a ordem é protegeros investimentos.Para quemestá nomercado de açõesou pretendeentrarna Bovespa, arecomendação de compra é para as empresas do setor de papel e celulose. Estas saemfavorecidas coma altadocâmbio,poistêm receita emdólar dasexportações. Segundo Luiz Paulo Foggetti,da corretora Fator Doria-Atherino, o setor passa por um bom momento. Página 8

Quem aplicou na Boi Gordo ainda espera pela Justiça

Já sepassaramquaseoito meses do pedido de concordata daFazenda Reunidas Boi Gordo e os investidores continuam sem sabercomo ouquando receberão odinheiro aplicado em contratos feitospor meio da empresa. As ações na Justiça e a morosidade da mesma em analisar a capacidade de pagamento da empresa atrasam o processo de concordata. Página 7

Vicio adere ao sistema de franquia

TENDÊNCIAS/SEMANA

Perda nos fundos eleva desconfiança

O governo precisa adotar medidas emergenciais para recuperar a confiança dos investidores, depois do prejuízo nosfundos derenda fixa.Se não fizer isso, entendemanalistas,, dificilmente o risco do Brasil irá ceder e será improvávelumcortenas taxas de juros, essencial para a retomada do crescimento econômico do País. Página 7

Escritórios de advocacia crescem com caos tributário

Fabricarprodutos coma cara doBrasil e promover açõessociais são as estratégias queas empresas devem usar para conquistar o mercadointerno eoestrangeiro, deacordocom osestudosdo Sebrae(Serviço Brasileirode A poio às Micro e Pequenas Empresas) e da FDC (Fundação Dom Cabral). "Mercadorias com o jeito do Brasil, como oartesanato daregião Norte, feito com respeito à natureza, têm venda garantida aquie noexterior", afirma Maria Cristina Nascimento, do Sebrae. Página 12

A confecção erede de lojas Vicio decidiu adotaro sistemade franquia. A empresa tem três lojaspróprias e distribui modafeminina emas-

culina em mais de 500 pontos-de-venda do País. O proprietário, CláudioFernandes, pretende abrir dez franquiasaté ofim do ano.

Oobjetivoé reforçara imagem da marcajunto ao consumidor.A empresapaulista produziu entre 420mil e 430 mil peças em 2001. Página 10

Página 4

a a Próximo shopping center do Metrô será construído em Itaquera Última página Brasil aperta o cerco à lavagem de dinheiro e à corrupção Página 4 Bancos europeus prevêem paridade do dólar com o euro até 2003

Em entrevista concedida ao Diáriodo Comércio, AnnaMaria Bojunga, administradora de empresasquese especializou naprestaçãode consultoria aadvogados, conta que os escritórios têm sido tãoprocurados queacabaram setransformando em grandes empreendimentos. Hoje há escritórios com 300 advogados trabalhando, com filiais por todo o País e no exterior.Eles têm administração profissionalizada e estãopreocupadosem atenderbem suaclientela, cada vez mais exigente. Quem cria mais movimento nos grandesescritórios de advocacia são as empresas. Página 13

Bergamasco, da Baden Baden: marca é atrelada a Campos do Jordão
O proprietário da rede, Cláudio Fernandes, pretende fazer das franquias uma vitrine para a marca de roupas Vicio

Crédito difícil complica as empresas

Os juros altos e a inadimplência estão inibindo a expansão do crédito. O momento é de cautela. Algumas linhas dos bancos oficiais oferecem condições melhores para as empresas. Mas, tomar empréstimo, só em último caso.

Roseli Lopes

Oambiente macroeconômicocontinua desfavorável ao segmento de crédito. O efeito dasaltas taxasde juros nas operações de empréstimo voltadasà produçãoe ao consumonão temsidonada brando. Paraosbancos,a inadimplênciaelevada funciona como um divisor de águas entre o volume emprestado e a demanda.

Pior: o riscode calote, que até bem pouco tempo atrás era vistopelos agentesfinanceiros como exclusivo das pequenas e médias empresas, além das pessoas físicas, começa a ser estendido às grandes companhias.

Ainda há outro problema: "As operações de crédito oferecidas pelos bancos, que deveriam ser direcionadas para a atividade industrial, estão cada vez mais desfoca-

dasdeseuobjetivo porque muitas instituições financeiras preferem emprestar para o governo", diz Luiz Lemos Leite, presidente da Associação Nacional de Factoring, Anfac. Segundo Lemos Leite, a restrição ao crédito imobiliza parte da produção industrial dopaís, afeta o trabalhadore reduz o consumo, engessando as vendas do varejo.

Cautela – Com a torneira do crédito um pouco mais fechada eo preçododinheiro nasalturas,a procurapor empréstimos,no mês de maio, recuou em relação a abril. Os pedidos de dinheiro feitos pelo comércio, pela indústria, pelas pequenas e médiasempresas epor pessoas físicas, nos últimos 12 meses, continuaram caindo.

"Hoje,nãoé apenasquem

empresta dinheiro que está cauteloso. Quemprecisa de créditotambém tempreferido ficar longe dos empréstimos", diz o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo.

Demandamenor – P ar a Gilberto Rose, daárea de CréditodoSebrae deSão Paulo, ocréditopassa hoje porum círculovicioso. "Quemtem paraemprestar não libera odinheiro porque tem medo decalote. E quem precisa não toma emprestado porquenão querpagar osaltos juros cobrados."

Com isso, a procura por crédito em 2002 está crescendo menosem relaçãoa anos anteriores, segundo dados do Banco Central.Em abrilde 2001 ovolumetotaldedinheiro liberado pelo BCfoi de R$ 341,2 milhões. Em abril deste ano foi menor, de R$ 338,8 milhões.

Retração – Apesar de o comércio ter solicitado1%a

mais de dinheiro nomêsde abril (R$ 36,1 milhões), comparadoa março(R$ 35,7milhões), no acumulado dos últimos 12 meses a procura caiu de 7,8% para 6,6%.

Praticamente todos osdemais setores desaceleraram a procura por crédito em maio. A indústria tomou 0,7% menos de empréstimosno mês passadocomparado ao mês de abril. Foram R$ 100,3 bilhões em abril e R$ 99,6 bilhões em maio. As pessoas físicas pediram 3,2% a mais de crédito em maio. Mas no acumulado dos últimos 12 meses houverecuo. Avariação,que em abril era de 18%, caiu para 17,3% no mês passado.

Em marcha lenta – Hoje, a procura sobe numa velocidade mais reduzida em relação a anos anteriores, quando a variaçãochegou a60%.SegundoEmílio Alfieri,as altastaxas de juros, somadasà inadimplência, têm freado o númerode pedidos de

Factoring é saída para obter recursos

As operaçõesde factoring, utilizadas hojepor pelomenos 70 mil empresas de todo o País, podem ajudar pequenas e médias empresas a obter recursos para alavancar aprodução. Nessetipo de operação a empresaque precisa de dinheiro vende os direitos das vendas que fez no mercado,com umdescontoque podechegara 4%sobreo montante vendido. Recebe o dinheiro à vista.

Numavenda equivalentea R$ 1.000,00, por exemplo,a empresaleva R$960,00para investirna produção.Ataxa ainda émenor quea demui-

tas instituições financeiras, segundoLuiz Lemos Leite, presidente da Associação Nacional de Factoring, Anfac. Pelo mundo – Hoje, pelo menos 53 países em todo o mundo operam com factoring dandosuporte apequenas e médias companhias. Ao usar essetipodeoperaçãoa empresa foge da burocracia dosagentes financeiros, como bancos e, muitas vezes, de taxas elevadas, diz Lemos Leite."Ofactoringsupre as deficiências que o segmento de crédito tem hoje e que impedem que pequenas e médias empresasconsigam cré-

Companhia Aberta CNPJ n 60.746.948/0001-12

Comunicado

O Banco Bradesco S.A. (Bradesco) comunica aos seus acionistas, clientes e ao mercado que, após a conclusão da “due diligence” e aprovação da operação pelas autoridades competentes, assinou em 7.6.2002, por intermédio de sua subsidiária Banco BCN S.A. (BCN), com os controladores do Banco Cidade S.A. (Cidade), em caráter definitivo, os documentos formalizando a transferência do controle acionário do Cidade para o BCN.

A operação envolveu a compra da totalidade do capital social do Banco Cidade S.A., pelo valor de R$ 385,4 milhões, dos quais R$ 111,4 milhões serão subscritos pelos vendedores em Dívida Subordinada a ser emitida pela Organização Bradesco. A aquisição inclui as controladas Bancocidade Administradora de Cartões, Negócios e Serviços Ltda., Bancocidade Corretora de Valores Mobiliários e de Câmbio Ltda., Bancocidade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., Bancocidade Leasing Arrendamento Mercantil S.A., Cidade Capital Markets Limited e participações nas sociedades Cidade Asset Management Ltda. e Cidade Seguros Administradora e Corretora S/C Ltda. Com esta operação, o Bradesco reafirma os objetivos de fortalecer sua presença e atuação no mercado, ampliar ganhos de escala e maximizar o retorno do investimento de seus acionistas.

Todos os serviços oferecidos pelo Cidade aos seus clientes continuarão a ser realizados da forma habitual.

empréstimos neste ano. A inadimplência, por exemplo, foi responsável pela redução em 0,1% dospedidos em maio e de 55% nos últimos 12 meses. Além de tomarempréstimos delongo prazo,o setor de habitação está entre osque apresentam maior risco de não pagarem o quedevem segundo osbancos. Por isso as instituições financeiras reduziram o volume de dinheiro para esse segmento. Alternativas – Com um poderdefogo menor,aspequenas e médias empresas são as que mais sofrem com a redução do dinheiro disponível e seu alto preço. A saída é encontrar alternativas mais baratas no mercado. Com uma ofertamais enxutae cada vez mais cara, as operações decrédito ganharamoapoio de instituições, que começam a vislumbrar omercadode microcrédito.

O Banco do Povo Paulista é

um exemplo. Em13 anos de existência, ainstituição,que atua nos empréstimos no setorinformal emicroempreendimentos,já cedeucréditos de quase R$ 50 milhões. Cercade 77%dessevolume foi para o setor informal. Mercantil– As operações de factoringsão outraopção de conseguirdinheiro para injetar na produção. Esse tipo de operação, que não deve ser confundida comempréstimo, permite à empresa conseguirrecursos aum custo menorque osoferecidospelos bancos.

Para o gerente do Sebrae de SãoPaulo, GilbertoRose, umaopçãopara evitarterde ir aomercadocomprar dinheiro é arrumara casa."O empresário deve esgotar todas as possibilidades de liquidezdesua empresaantes de tomarum empréstimo,que está muito caro", diz.

Roseli Lopes

Faça dinheiro dentro da própria empresa

dito pela forma tradicional."

Segundo o presidente da Associação, a operação de factoring não deveser confundida com empréstimo. "Não fazemos empréstimo, compramos a mercadoria."

Cliente é agarantia – Em 2001, o segmento de factoring comprou R$ 27 bilhões decréditos mercantisde70 mil médiase pequenasempresas.Aindústria contribuiu com80% dessevolume eosrestantes 20%vieramdo comércio.

Oritmo vemsemantendo neste anoa uma médiade R$ 2 bilhões de giro de cartei-

ra, apenas de crédito comprados, que são contabilizadoscomoativos. Segundo Lemos Leite, a inadimplência nesse tipo de operação é baixa (de 2%), abaixo da registrada pelos bancos.

O factoring, afirma o presidente da Associação,é ideal para a empresa que dispõe de pouco capital e vendas baixas. E que, por isso mesmo, têm seu créditomuitas vezes recusado nomercado. No factoring, o enfoque é o cliente daempresa."Priorizamos quemé osacado daempresa, ouseja, quemestácomprando seu produto."

Banco do Povo atende os microempresários

Em 13anos deexistência o Banco do PovoPaulista já emprestouR$ 48,3milhões. Seus clientessãomicroempresários etrabalhadores informais que vivem à margem do crédito tradicional.

O Banco do Povo está presente em 176 municípios, tem 315 agentes em atuação e já conseguiu,desde quefoi criado, em 1988, conceder 21,1 mil empréstimos, com um valor médio de empréstimodeR$ 2,2mil.Ogoverno assume o custo operacional e empresta a uma taxa que para o tomador é de apenas 1% ao

mês (nas financeiraspode chegar a até 12%).

À margem – Segundo José Roberto Generoso, presidente do Banco do Povo, o crédito édirecionadoàs pessoas que nãoconseguem empréstimo nos bancos por não oferecerem nenhuma garantia exigida nessetipo de operação.Em 2002,ainstituição dispõe de R$ 10 milhões para emprestar. Sem burocracia. Aexigênciaé muitosimples diante das pedidas em outros tipos deempréstimo. Ointeressado só precisa já estar produzindo.

Sua empresa precisa mesmo de um empréstimo? Segundo Gilberto Rose, gerente do Departamento de Crédito doSebraede São Paulo, que atende pequenase microempresas, antes de pegar dinheiro no mercado o pequeno e o microempresáriodevem esgotar todasas possibilidades de liquidez. Trocando em miúdos: devem transformar estas possibilidades em dinheiro rápido.

Na empresa – É simples: segundo o gerente do Sebrae, antes de tomar um empréstimo,queestá muitocaro,o pequeno e microempresário podem conseguir dinheiro dentro de sua própria empresa.

Como? Observe se você tem produtos em estoque parados.Quetal uma promoçãoque permita vendê-los rapidamente e assim fazer caixa? A produção está muito cara? Tente saídas que permitam diminuir o gasto. Atrás dos devedores – Outra saída apontada pelo especialistado Sebrae é renegociar com os clientes que estão em débito oferecendoalguma vantagem, como um desconto. Essas alternativas permitem à empresa, segundo GilbertoRose,conseguir dinheiro rápido.

"Avaliar a real necessidade deum empréstimo e tentar

afastá-lo commedidas internas émuito importantepara as pequenas e microempresas, que têm maior dificuldade emconseguir crédito no mercado", diz o especialista. Alternativa ruim – O créditoparaas pequenasemicroempresas chegaa custar até 50% mais do que as grandes empresas pagam, de acordocom economistas."Aempresa temde sabero melhor momento para fazer um empréstimo", ressalta. Tentar cobrirum empréstimo contratando outro é, segundo ogerentedoSebrae, uma péssima alternativa. "Ao contratar um novo empréstimo dificilmentea empresa conseguirá repassar para seus produtos o custo financeiro do empréstimo."

Etapas– Elelembra queo financiamento responsável temduas etapas:a primeiraé aquelaemque seavalia seo empréstimo é imprescindível para sua empresa.

Asegunda, éque épreciso checar o custo do crédito e se a companhia terá condições de pagar ofinanciamento contratado.

Isso tudo basta? Na opinião de Gilberto Rose,ainda não. "Épreciso,ainda,que oempresário passeao agentefinanceiro a imagem da empresanuma linguagemsimples e familiar."

Perda nos fundos reacende discussão sobre dívida

O cenário econômico brasileiro se deteriorou nos últimos dias. Oprejuízo de mais de R$2 bilhões registrado pelos fundos de renda fixa causou um mal-estar adicional no mercado, na semana passada, que já vinhacambaleando com o aumento do risco-país, devido a proximidade das eleições. As perdas serviram aindaparaque adesconfiança dos investidores crescesse quantoaosfundamentos econômicos. Começama questionar principalmente a capacidade de o País honrar suas dívidas no longo prazo. Volatilidade

O prejuízo nos fundos refleteavolatilidadeda economia.Os títulosdadívida externa brasileira vêm sofrendo desvalorizações devidoàseleições.O investidorexterno teme que um candidato de oposição chegue ao governoe dê calote na dívida, o que tem pressionado os preços.

Osprejuízos nos fundos derendafixa aconteceram porque muitos bancos faziam a marcação através da expectativa de quanto os títulos estariam valendo por ocasiãodo saque.A nova medidapassou aexigirque ospreços fossem atualizados pelo valor negociado diariamente. A desvalorização desses papéis (evidentecoma novamarcação) levou os bancos a também desconfiarem da capacidadede pagamento do Brasil.

Troca

Os bancos passaram então a pressionar o governo

para trocar os títulos de longo prazo (2005/2006) por títulos que vencem em 2003."Todo mundopassoua temerocalote dadívida.Comoninguém sabe o que acontecerá até 2006, o melhor foi tentar antecipar o recebimentodos títulos", dizo LuizRabi,economista-chefe do BicBanco.

Urgência

Para o economista, o governoprecisa agoraadotar medidas emergenciais a fim de recuperar a confiança dos agentes financeiros internose externos,até porque este éum ano eleitoral. A principal medida a adotar, diz, é elevar o ajuste fiscal de 3,5% do PIBpara 4%. "Isso serápossível caso a CPMF seja votada e o governo mantenhaos planos de cortes públicos", diz. Amedidaserviria para convencer oFundo Monetário Internacional a conceder novos empréstimos, caso o governo necessite de dinheiro parafinanciar sua dívida no final do ano. O Brasil já tem pré-aprovado pelo fundo US$ 4 bilhões.

Cambiais

Outra medida emergencial éa irrigaçãodo mercado coma vendadetítulos cambiais. A medida serviria para garantir liquidez às empresas que têm compromissos externossem maiores pressõessobre ataxa de câmbio. "Essas medidas seriamum sinaldeque ogovernoestá atento.Seele continuar de braços cruzados dificilmente o riscopaís irácair.Também será improvávelum corte nos juros", diz.

OPINIÃO

Odair Abate*

Investidor arcará com prejuízo

Boi Gordo: investidores ainda aguardam solução

Quaseoitomeses após o pedido de concordata pela Fazenda Reunidas Boi Gordo, a situação pouco mudou para os investidores. Eles ainda não sabem como ou quandoreceberãoo dinheiroinvestido em contratos de engorda de gado, através da empresa.

É que o processo deconcordata ainda não teve início, devidoaaçõesnaJustiça de credores queexigema mudança de endereço para o julgamento do processo. O atraso na aprovação tem como principal consequência a faltadeanálisepela Justiçada capacidadede a empresa honrar seus compromissos financeiros.

Quandoa concordata é aceitainicia-se umprocesso de investigação para saber se deve ser decretada ou não a falência daempresa. Nocaso da Boi Gordo, esseprocedi-

mento ainda não foi feito. Ou seja: os credores não sabem se a empresa tem capacidade de honrar suas dívidas ou não. Turbulência – O pedido de concordata causou turbulência no mercado, principalmente no dia15 de outubro, quando a empresa entrou comopedido nadistantecidade de Comodoro, noMato Grosso. Estimativas iniciais, feitas poradvogadas de associações de investidores da empresa, apontavam uma dívida de R$ 2 bilhões em contratos.

finidas para os pagamentos. Segundoo setordeInformações do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, a empresa pode cumprir essa parte do acordo, mesmo que a concordata aindanão esteja em andamento.

O processo ainda não está em andamento e não há datas definidas para os pagamentos

A empresa propôs no pedidode concordatapagar 2/5 da dívida no primeiro ano e o restante dodébito noano seguinte.Até agora,comoo processo ainda não está em andamento nãohá datasde-

"Essa atitude mostraria que a empresa tem capacidade de honrar seus c om p ro m is s os , afastando o perigo defalência", diz a advogada Araísa Ferreira, do Tribunal do Mato Grosso. Emissões –Uma vez aprovadaa concordada, a Fazendas Reunidas BoiGordo poderá inclusive voltar aemitir novoscontratosdeengorda de animais.

Carlos Alberto Rebello Sobrinho, superintendentede Registros da Comissão de Valores Mobiliários, CVM,diz

que "alei não impedeque as empresas continuem atuando em seu segmento, depois deterem aconcordataaceita pela Justiça."

Barrado – De acordo com a Comissão,o pedidodeconcordata daBoi Gordocontinua barrado, devidoa solicitações de investidores na Justiça de mudança de jurisdiçãodo tribunal de Comodoro, no Mato Grosso, para São Paulo,onde encontra-sea maioriadoscredores da Boi Gordo.

O Tribunal de Justiça do Mato Grosso informou à reportagemdo Diário doComé rci o queo processo de mudançade endereçoainda não foi julgado e não há definição quanto a uma data para isso. A Boi Gordo foi procurada mas preferiu não se pronunciar sobre o assunto.

Adriana Gavaça

Arroba’s fica sozinha no mercado

AArroba’sé atualmentea única com autorização da Comissão de ValoresMobiliários,CVM,paraatuar no mercado de distribuiçãode contratosde engorda degado. A empresa diz que só agora começaa serecuperar dos prejuízos causados com o processo de concordata de suaprincipal concorrente, a Fazendas Reunidas Boi Gordo, em outubro de 2001.

Antes doescândalo daBoi Gordoa Arroba’srecebiaem média mil acessos ao site ondecomercializa oscontratos de engorda. Depoisdo pedido de concordada da concorrente ointeressediminuiue esse número caiu para 350 visitas por dia.

boi foi de 12,27%, acima do Ibovespa, que registrourentabilidade negativa de 12,28%, em igual período. Acimado dólar– Fi cou acimatambém dodólar eda poupança, mas abaixo do desempenho registrado pelo CDI(Certificado deDepósito Interbancário), de 18,63%,e principalmente pelo ouro (23,44%).

Afalta decredibilidadedo mercado de engorda não atingiu apenas o investidor. Também a Comissão au-

mentou as exigências para permitir aemissão de novos contratos.

Autorização– A Arroba’s solicitouuma novaemissão, no total de 45 mil arrobas em novembro de 2001. A autorização, pela autarquia, só aconteceu em abril último.

"Geralmente a CVM levava cerca de 60 dias para aprovar uma emissão.Essa demora mostra o quanto o caso da Boi Gordo interferiu nosnegócios. Para nóso resultado finalfoisatisfatório, jáque

conseguimos aautorização mesmocom todo ocenário adverso", diz Tucci. Emissão – Em poucomais de ummês aempresa jáemitiu 376contratos, oequivalente a3.760 arrobase a R$ 160 mil. O preço da arroba estava em R$ 42,85, na última quinta-feira.

Os contratosna Arroba’s são fechadosapenas pelaInterneteé exigidoumvalor mínimo de investimento de 10 arrobas, que corresponde a cerca de R$ 430. (AG)

Cuidados antes de investir em contratos de engorda de boi

As perdasgeradasnas carteiras dos fundos de renda fixa são reais e não serão recuperadasnolongo prazo. Esse é um prejuízo que o investidor terá que arcar. O patrimônio podevoltara crescer, com a volta da rentabilidade positiva desses fundos, masas perdascontinuarão existindo.Oepisódio que se seguiu após a exigência da marcação a preçode mercado,coma troca de títulos não teve nadaa vercomrentabilidade. Foi uma questão de solvência, devidoa umtemor político. Os gestoresdos fundos decidiram fazer a troca, afim deevitar riscosdeo próximo governo não honrar o pagamento desses títulos.

Momento difícil – "Foi um momento muito difícil para esse mercado. O investidor se retraiu e só agora começa a voltar aacreditar nonegócio de engorda,muito devidoao rendimento da aplicação", diz João ArnaldoTucci, presidente da Arroba’s.

Em doze meses (de abril de 2001 a abril de 2002) a rentabilidade dos contratosde investimento coletivo (CIC) de

Odair Abate é economista-chefe do Lloyd’s TSB

ATENÇÃO

•O Fundo Monetário Internacional, FMI,confirmou que uma "missãode negociação" deverá chegarà Argentina nesta semana,com o intuito deanalisar um empréstimo aopaís. O anúncio dánovo alento aoministro Roberto Lavagna, que continua se esforçando para cumprir as exigências prévias do FMI, para a concessão de ajuda.

AGENDA ECONÔMICA

•2ªfeira: Saioresultado da1ª semanadomês dejunho da Balança Comercial. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, divulga 1ª préviado ÍndiceGeral de Preços ao Mercado, IGP-M, de junho.

•3ª feira: O IBGE divulga o Índice Geral de Preços, IGPDI, referente ao mês de maio.

•4ª feira:O IBGE divulga oÍndice de Preçosao Consumidor Ampliado, IPCA.

•5ª feira: A Fipe divulga a 1ª prévia do Índice de preços ao Consumidor, IPC, de junho

Bancos espanhóis confiam na política econômica do País

O presidente do Banco da Espanha, JaimeCaruana, diminuiu a importância das incertezasprocedentes doBrasil, assinalandoque asincertezas são eleitorais. "A economia (brasileira) é completamente diferente (da arg enti na) , muitomaissaneada etem capacidade de ajuste;o queestáacontecendo épor incertezas quenascem mais do ladoeleitoral. Eu não dariamuito mais importância",disse. Paraopresidente da Associação Espanhola de Bancos,JoséLuis Leal, "a política econômica vai bem, atéagora a política cambialtem sidolevadacom bomjuízoe éde seesperar que continue assim."

Antes deinvestiremum contrato de engorda de animaiso investidor deve estar atentoquantoao funcionamento dessemercadoe ao risco que ele embute.

A rentabilidade de contratosdeengorda dependedos animais serem bem cuidados pelas empresas e chegarem ao finaldo contratoemperfeito estado de saúde e peso ideal. É ainda umtipo de aplicação

CNPJ 10.362.796/0001-86 Companhia Aberta

que nos últimos dez anos tem sido alvo de diversos escândalos,que resultaram inclusive no fechamento de empresas,comofoio caso da Gallus.

Fiscalização – A Comissão de Valores Mobiliários, CVM,queé aautarquiaresponsável por fiscalizar esse tipo de negócio, aconselha o investidora se certificar de quea empresaque ofereceo

FATO RELEVANTE

contrato possui um histórico de atuação nesse mercado e, principalmente, se está registrada e autorizadapara fazer emissões de contratos pela Comissão.

"O investidor pode consultaressas informaçõesno próprio site da CVM (www.cvm.gov.br)", dizCarlosAlberto Rabello Sobrinho, superintendente de Registros da autarquia. (AG)

CNPJ 13.788.120/0001-47 Companhia Aberta

Em cumprimento ao disposto no artigo 2º, inciso I, da Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, a Elekeiroz S.A.(“ELEKEIROZ”) e a Ciquine Companhia Petroquímica (“CIQUINE”) informam, conjuntamente: 1.conforme fatos relevantes publicados na imprensa nos dias 9, 10 e 11 de maio de 2002, a Elekeiroz adquiriu, indiretamente, o controle acionário da Ciquine; 2.a Elekeiroz apresentou, à apreciação da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, pedido de registro de oferta pública de aquisição de ações ordinárias de emissão da Ciquine, nos termos da Instrução CVM nº 361/02; 3.o preço de oferta pública de aquisição será de R$ 0,318 por ação ordinária, observado o disposto no artigo 254-A da Lei 6.404/76; 4.maiores informações poderão ser obtidas no edital de oferta pública de aquisição de ações, que será oportunamente disponibilizado no endereço eletrônico da CVM (www.cvm.com.br).

Várzea Paulista-SP, 7 de junho de 2002.Camaçari-BA, 7 de junho de 2002. ELEKEIROZ S.A.CIQUINE COMPANHIA PETROQUÍMICA Reinaldo RubbiReinaldo Rubbi Diretor de Relações com InvestidoresDiretor de Relações com Investidores

Metrô terá novo shopping em Itaquera

Projeto da companhia, que já dá nome a dois centros de compras da cidade, é ocupar terrenos públicos próximos às estações O bairro de Itaquera, na zonaLeste, ganharáumshoppingcenter até2004.A proposta é do Metrô de São Paulo, que pretende dar continuidade ao programade aproveitamento de espaços públicosociososna vizinhança das estações, como já aconteceu coma construção dos shoppings Metrô Tatuapée SantaCruz. Aintenção, com a construção do ShoppingMetrô Itaquera,éatrair novos investimentos para a regiãoque, aospoucos,começa a crescer com a chegada de grandes empresas. Diaria-

mente pela Linha 3 do Metrô (Itaquera/BarraFunda) passamaproximadamente 1,1 milhão de pessoas. Por enquanto nãohá projeto de como será o shopping ou de quantaspessoas poderão ser empregadas, direta ou indiretamente. Só uma coisa é certa: o consórcio vencedor da licitação deverá investir cerca de R$ 37 milhões, montante necessáriopara aconstrução. A concessãoda área de 10 mil metros quadrados será porum período de 40 anos. Emcontrapartida, o Metrôterádireito a17%.Es-

tima-se queessepercentual ficaemtornode 77milpor mês. Além disso, os gastos de manutenção do terminal e do terreno serão responsabilidades da empresa concessionária que administrará o shopping.

Oedital paraaconstrução do shoppingfoi lançado no final de abril e a previsão para iniciar as obras seria no segundo semestredesteano. Porém, de acordo com o gerente deComercializaçãoe Novos Negócios do Metrô, José Nader, esse prazo deverá ser estendido, já queasem-

Habitação é um peso para cidades

A maior responsabilidade em construir casas populares recai sempre sobre os municípios. Isso porque o governo federal, apesar de financiar investimentos nosetor para os Estados, não constrói diretamente.E oEstado, porsua vez, não consegueconstruir num ritmo aceleradopara atender a demanda.

Na semana passada, na Urbis 2002 – Feira e Congresso Internacional de Cidades, o secretário municipal da Habitação, Paulo Teixeira, falou sobrea responsabilidadedacidade em oferecer moradia e explicoupara prefeitose representantesde cidadesbrasileiras e do Exterior sobre os projetos da Prefeiturapara a

área da habitação. Umdos que recebeu destaque foi o de repovoamento do Centro. "Há cinco prédios em reformae mais 10 em estudo.Os apartamentos serão vendidosa preçosbemacessíveis",

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Ciclo sobre a conjuntura política e seus reflexos na economia

garantiu Paulo Teixeira. A Urbis 2002, no Anhembi, reuniu durante três dias, autoridades que detabateram os problemas comuns àsgrandes cidades, como saúde e inclusão social. (KF)

Segunda

presas solicitaram mais45 dias para apresentarem os seus projetos de arquitetura. "Assim que a proposta final for aprovada, o shopping deveráserentregue emdois anos", disse Nader. O shopping em Itaquera será erguidoao ladodo Poupatempo e terá características diferentes dosque já funcionam nas estações Tatuapé e Santa Cruz. "Será um shopping térreo, com hipermercado,paraatingiras pessoas de classe C e D", disse Nader. F ru to s –Para se ter uma idéia de comoos shopping

Degrau pretende empregar mil jovens em Marília

Pelo menosmil adolescentesentre14e 18anosdeMarília deverão ser incluídos no Programa Convivência e Aprendizado noTrabalho, iniciativa daFederaçãodas AssociaçõesComerciais do EstadodeSão Paulo(Facesp), AssociaçãoComercial de São Paulo e da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas (Rebraf). Na cidade,onde foilançado semana passada, o projeto está sendo feitoemporceria com AssociaçãoComercial e Industrial de Marília (Acim). O programa faz parte do Movimento Degrau-Desenvolvimento e Geração de Redes,

centers construídos próximos às estações de Metrô podemrender bonsfrutos, ésó observar os dados registrados após a chegadado Shopping MetrôTatuapé, há5 anos:o número de embarques na estação aumentou em 14% nos dias úteis.Hoje, a médiade visitantes do shopping é de 80 mil pessoas por dia.

OShoppingMetrô Santa Cruzsegueamesma linha: aumentou em 10% o número de passageiros na estação durante asemana e em20% no final de semana.Além disso, o público diário gira em

torno de 65 mil pessoas. O futuro do Shopping Metrô Tatuapé, considerado o maior e mais completo da região Leste, já está certo: ele terá uma área complementar. Conforme Nader, a torre Tatuapé Norte será construído junto ao terminal norte de ônibus da estação e terá muito espaço para entretenimento. "O novo espaço será no estacionamento ao lado do terminal e a estação Tatuapé ficará no meio das duas torres", explicou Nader.

acontece nas distritais

Terça Conjunta – Asdiretorias das DistritaisPinheiros, Butantã e Pirituba realizam reunião de apresentação do programa Convivência e Aprendizado no Trabalho Às 19h30, na Distrital Pinheiros, rua Simão Álvares, 517.

Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquararealiza reuniãocom palestra da Comgás sobreo tema Gás natural: respeito pela segurança e meio ambiente. Às 19h30.

Quarta Centro – A diretoria da DistritalCentro realiza reunião com palestra do se-

cretário municipal da habitação, Paulo Teixeira, sobre o tema Política habitacional na cidade de São Paulo. Às 18h.

Santo Amaro – A diretoria da DistritalSanto Amaro realiza reunião ordinária. Às 19h30. Tatuapé –A diretoriada Distrital Tatuapé realiza reunião compalestra de IvanLorenaVitale Júnior, sobre otema Anova sociedade limitada frente ao novo Código Civile suasimplicações na vida empresarial. Às 20h.

Quinta São Miguel – Adiretoria da Distrital São Miguel realiza ordinária. Às 19h30.

tidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Abílio Borin.

Dia 10 de junho às 17 horas

Dia 10 de junho - às 17 horas

Dia

Ives Gandra da Silva Martins

Advogado Tributarista e Membro do Conselho Superior da ACSP

Banco Central –O economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação, Emílio Alfieri, participado seminário A independência do Banco C e nt r a l , promovido pelo comitê de cooperação empresarial da Fundação Getúlio Vargas. Às8h30, no HotelMaksoudPlaza, alameda Campinas, 150.

P le ná ri a – Reunião plenáriada Associação, com palestra do advogado tributarista e conselheiro, Ives Gandra da Silva Martins, abrindo ciclode palestras sobre a conjuntura política e seus reflexosna economia. Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar. Terça

noccaro. Às 15h, na sede da entidade, rua BoaVista, 51/11ºandar, sala Tadashi Sakurai.

Quarta SCPC -Reunião doConselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), coordenada pelo superintendenteCelso Amâncio. Às 9h30, na sede da entidade, rua BoaVista, 51/9º andar.

SãoPaulo(Comus), coordenada pelo conselheiro José CândidoSenna,coma participação da gerente executivada gerência regional Sul do BNDES, Denise Andrade Rodrigues edo coordenador-geral do Projeto Superviade Informações dos Portos brasileiros, Eduardo Mário Dias.Às 17h, nasededa entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar, plenário.

Sábado

Dia 17 de junho às 17 horas

Dia

Dia 17 de junho às 17 horas

Dia 17 de junho - às 17 horas

Dia 17 de junho - às 17 horas

Roberto Macedo

Economista, Professor da USP, Mackenzie, FAAP, Consultor de Economia e Conselheiro da ACSP

Dia

Dia 24 de junho - às 17 horas

Dia 24 de junho às 17 horas

Gaudêncio Torquato

Jornalista, Consultor Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51-9 o andar - Plenária

AL. P P P P PAR AR AR AR ARTICIPE! TICIPE! TICIPE!

Política Pública– OdiretordaAssociaçãoe integrante do Fórum dos Jovens EmpresáriosCélio Müller participa de Seminário sobre Políticas públicasparaa juventude. Às 9h, na Câmara Municipal de São Paulo, viaduto Jacareí, 100/8º andar.

Ex ec ut iv a –Reunião da diretoria executiva da Associação. Às 12h30, na sede da entidade, rua BoaVista, 51/12ºandar, noEspaço Nobre de Recepções e Eventos (Enre).

Dist ritais – Reunião do Conselhodas SedesDistritais, coordenada pelo vicepresidentee coordenador institucional, Valmir Madázio. Às 14h, na sede da en-

Portos – O conselheiro da Associação José Cândido de Almeida Sennaparticipa de reunião da Comissão Portos/ABTP com a diretoria daAgência Nacionalde Transportes Aquaviários (Antaq). Às 9h30, na Confederação Nacional do Comércio (CNC), avenida General Justo, 308/4º andar, Rio de Janeiro.

Saúde – Reunião dos organizadores da IIFeirada Saúde da ACSP. Às 9h30, na sede daentidade,ruaBoa Vista, 51/11º andar, auditório.

9 de Julho –Reunião da comissão dos festejos da data de 9 de Julho coordenada pelo vice-presidente da Associação FranciscoGian-

Cidadania – Reuniãodos organizadores da Feira da Cidadania da Associação. Às 9h30, nasede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, auditório.

FJE – Reuniãodo Fórum de Jovens Empresários (FJE) da Associação, coordenadapelodiretor, Marcus Abdo Hadade,com palestra do vice-presidente da Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje), Humberto Ribeiro, sobreotema E mp r e e n d e n d o em tempos frágeis. Às 17h, na sede daentidade,ruaBoa Vista, 51/9º andar.

Quinta Comus – Reunião do Comitê de Usuários dos Portos eAeroportosdo Estadode

Cívico – O coordenadorgeral executivodas distritais, Gaetano BrancatiLuigi, participadacerimônia cívico militar de substituição da Bandeira Nacional. Às8h,no Monumentoda Independência, Parqueda Independência, Ipiranga. Domingo

Agita Lapa – O coordenador-geral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi,participa do projeto Agita Lapa, realizadoem conjunto com a Distrital Lapa, ClínicasIntegradas GaviãoPeixoto e entidades daregião.Às 10h,napraça John Lennon,noAlto da Lapa.

Kelly Ferreira
Paulo Teixeira mostrou os projetos da Prefeitura na área de moradia popular
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Cuidado ao alugar casa para temporada

As recomendações do Procon e de especialistas para quem pretende aproveitar as férias das crianças para deixar a cidade

Julho émês deférias escolares e muitos aproveitam o período para descansar com os filhos. Aqueles que pretendem alugar imóveis para passar umatemporada forada cidadedevem tomaralguns cuidados. Segundo o Procon, em São Paulo, são raras as reclamações tanto de locatários como de locadores,pelo menos nacapital, envolvendo locação de imóveis para temporada.Mesmoassim, oórgão fazalgumas recomendações para evitar problemas. Contrato – A elaboração de contrato de locação é uma delas. O contrato é importante paragarantirosdireitos dos dois lados. Ele pode ser

feito pormeio deimobiliária ou direto com o locador. O contrato deve conter cláusulas de tudo o quefoi tratado verbalmente entre o locatário e locador. É bom especificar, por exemplo, a data deentrada saída do imóvel, nome e endereço do proprietário, preço e forma de pagamento,local de retirada das chaves, número de cômodos e a existência ou não de garagem. Se o imóvelestiver equipado com móveis, panelas, fogão ou aparelhode televisão, tudodeverá sermencionado no acordo: o estado em que as coisas estão e como devem ser entregues.

Inquilinato – De acordo coma Lei do Inquilinato (8.245/91) o prazo da locação de imóveis para temporada não pode ultrapassar 90 dias. Em geral, o proprietário pede o pagamento antecipado do valor do aluguel, e numa única parcela. O procedimento é permitido, masnãoobrigatóriopelalegislação. Seopagamento for feito assim caso, recomenda-se ao inquilino exigir recibodiscriminado dos valores desembolsados. Vistoria – Para evitar a cobrança de despesas por danos que não provocou, o inquilinodevevistoriaro localna companhia do proprietário ou deseurepresentante. Se

O STJ dá início a mais um capítulo do caso Coroa-Brastel

O ministro PeçanhaMartins, daSegunda Turmado SuperiorTribunal deJustiça (STJ),éorelator dorecurso do Bancodo Centraldo Brasil (BC)contra suacondenação ao pagamento de indenização por danos emergentes àPEBB CorretoradeValores

Ltda. A condenação em questãofoi imposta pela Sétima V ara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal e mantida pelo Tribunal RegionalFederal (TRF)daPrimeiraRegião (DF),devidoa “supostos prejuízos”decorrentes daomissão da autarquia em fiscalizar a Coroa S/A – Crédito, Financiamento e Investimento.

Segundo a decisão, o BC teria que pagar à PEBB os valores aplicados em letrasde câmbio“frias” expedidaspela empresa. Orelator deferiu o pedido do BC para que a

questão volte ao TRF, afastando a decadência (extinção de um direitopela decorrênciado prazolegalpara oseu exercício). Ojulgamento, no entanto, foi interrompido

pelo pedido de vista do ministro Franciulli Netto. O pagamento daindenização está suspensodesde 1998,devido a uma liminar concedida pelo STJ. (STJ)

isso não for possível, o consumidor deve procurar obter informações com pessoas conhecidasque játenhamocupado o imóvel. Segundo o advogado e diretor de legislação do Inquilinato doSindicato daHabitação (Secovi-SP)Jaques Bushatsky, o tempodispensado nas vistorias é bem investido. "Grande parte das reclamações envolvendo este tipo de locação, quando acontecem, referem-se a surpresas nos momentosdo recebimento e da devolução dos imóveis", diz.

Equipamentos - Se oimóvel for mobiliado, os cuidados devem serredobrados.

Para evitar problemas, os equipamentos devem estar discriminados nocontrato, bem como o seu estado de conservação.Aofinal da locação, o Procon recomenda, ainda, que se faça uma nova vistoria, pararelacionarpor escrito o estado dos equipamentos dacasa, quando ela foi devolvida ao proprietário. O documento deve ser feito em duas vias e protocolado pelo proprietário.Evita-se, assim, reclamações posteriores e as duas partes ficam com seus direitos resguardados.

Condomínio – Outro detalhe importante: quandose aluga uma unidade emcon-

domínios, é bom averiguar se existe algum tipo de proibição de usode áreascomuns por inquilinos. Ocorreque algunscondomínios possuem regulamentos vedando a locatários a utilização de quadras, piscinas e saunas, por exemplo. A proibição, segundo o Secovi, é ilegal. "Maspor maisilegal que seja, é óbvio que ninguém pretende dedicar umatemporada a debates jurídicos sobre estes direitos",diz o diretor do Secovi. Para evitar problemas, ébomesclarecera questão antesde alugare fazer as malas.

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Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 7 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Sand Stone Com. de Materiais p/ Construção Ltda. –Requerida: Consid - Construções Pré-Fabricadas Ltda. –Rua do Piemonteses, 207 – 28ª Vara Cível

Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. – Requerido: Civil Engenharia e Planejamento S/C Ltda. – Av.Pedroso de Morais, 477 – 14ª Vara Cível

Requerente: Caldeira e Cia. Ltda. – Requerido: Modinvest Moda e Vestuário Ltda. – Rua Ferreira de Souza, 106 – 27ª Vara Cível

Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. – Requerida: Promocional Gráfica e Editora Ltda. – Rua Marambaia, 188 – 05ª Vara Cível

Requerente: Oswaldo Caputo e Cia. Ltda. – Requerida: AEC Móveis e Decorações Ltda. – Estrada de Itapecerica, 7107 – 30ª Vara Cível

Requerente: Química Amparo Ltda. – Requerido: Mercadinho Bom Demais Ltda. – Rua Planalto dos Acantilados, 204– 36ª Vara Cível

Requerente: Caldeira e Cia. Ltda. –Requerida: Ropha e Mhoda Ind. e Comércio Ltda. – Via Anchieta, 1129 – 30ª Vara Cível

Requerente: Cambuci S/A – Requerido: Artigos Esportivos Bola na Rede Ltda-ME – Rua Marechal Tito, 187 – 08ª Vara Cível

Requerente: Scarpa Atacadista de Peças Ltda. – Requerido: Oficina de Radiadores Alvarenga Ltda-ME – Rua Alvarenga, 1146

– 34ª VaraCível

Requerente: Renner Sayerlack S/A – Requerida: Del Vecchio Instrumentos Musicais Ltda. –Rua Ricardo Cavatton, 292 –30ª VaraCível

Requerente: Scarpa Atacadista de Peças Ltda. – Requerido: Sunset Com. Escapamentos Acessórios Veículos Ltda-ME –Av.Paracambi, 177/183 – 07ª Vara Cível

Requerente: Alessandro José Mendonça Viana – Requerida: JMG Assessoria e Consultoria S/C Ltda. – Rua Doutor Ribeiro de Almeida, 365 – 34ª Vara Cível

Requerente: Dileta Ind. e Com. de Produtos Químicos Ltda. –Requerida: RZ Aramados Montagens e Comércio Ltda. – Rua Vicente de Souza Barros, 194 –30ª VaraCível

Requerente: Dileta Ind. e Comércio de Produtos Químicos Ltda. –Requerida: Metalúrgica Barbieri Ltda. – Rua Catalunha, 107 – 20ª Vara Cível

Requerente: Banco Induscred de Investimentos S/A – Requerido: Petrosolve S/A Derivados de Petróleo – Rua Álvaro Fragoso, 899 – 21ª Vara Cível

Requerente: Banco Induscred de Investimentos S/A – Requerido: Química Industrial Paulista S/A – Rua Álvaro Fragoso, 899 – 14ª Vara Cível

Requerente: Agapel

Sílvia Pimentel

ABC é transformado em Barateiro

A fachada das lojas da rede fluminense, comprada no ano passado, terão o mesmo nome e perfil da bandeira paulista

O Grupo Pão de Açúcar vai reinaugurar, nopróximo dia 19de junho,seisdas 26lojas que comprou da rede carioca

A BC de supermercados. A aquisição foi feita em novembro do ano passado, incluindo 10 unidades do ABC na capital do Rio de Janeiro e as demais no interior no estado.

O grupoestáinvestindo

R$ 12milhõesemreformas para a reabertura das lojas, que agorapassam areceber a denominaçãoABC Barateiro. Até o final de agosto, outras16unidadesdevem ser abertas nosmesmos moldes.

A bandeira Barateiro é a marca desupermercados devizi-

nhança ou mais populares do Grupo Pão de Açúcar.

Aredenão sabeaindasea denominaçãoABC permanecerá indefinidamente ao ladoda marca Barateiro. "A idéiaémanter amesmapropostade qualidadealiadaao tratamento de vizinhança das lojasde SãoPaulo", explicao diretor regional da bandeira Barateiro no Riode Janeiro, Wagner Donegatti.

Segundo Donegatti,a rede ABC temlojas distribuídas sobretudo nasregiões SerranaedosLagos, noRiodeJaneiro. "As unidades estão muito bem organizadas pelo estado", diz.

Campanha –A campanha de lançamento damarca Barateiro no mercado carioca está sendo elaborada pela Popular Comunicação, amesma agência das ações em São

Paulo. Oobjetivo éseguir na mesmalinha detrabalhosde preços e atendimento, só que preservando as diferenças regionais entreos doisestados. "A questão da qualidade de vida,porexemplo, émuito forteno Riode Janeiro,onde teremos seções maiores de produtos light e linhas do gênero", explica Donegatti. Serviçoscomo osdecorrespondentes bancáriosnos caixase entregaa domicílio das compras serão oferecidos do mesmomodoque no mercado paulista. As lojas do Barateiro possuemainda sistemas para evitar filas na hora do pagamento. Se o cliente tivermais de três pessoas na sua frente, pode acionar uma campainha para que um novo caixa seja aberto.

O mercadocarioca éa primeirainvestida da bandeira

BarateiroforadeSão Paulo. Ao todo,serão150lojasnos doisestados. Noquedepender do presidente do Pão de Açúcar, o empresário Abílio

Demissões na General Motors devem atingir

As demissõesnaGeneral Motors do Brasil alcançaram aproximadamente 220 trabalhadores da fábrica em São Caetano do Sul, no ABC paulista,e doCampo deProvas da CruzAlta,pistadetestes da empresaem Indaiatuba, no interior de São Paulo. As informações sãode trabalhadoresda GM.Segundo o funcionárioMarcelo Toledo, membro da Comissão Interna de PrevençãodeAcidentes (Cipa) e dirigente da ConfederaçãoNacional dos Metalúrgicos, da Central Única dos Trabalhadores (CUT),foram dispensados 200 funcionários das áreas de

220 trabalhadores

engenharia de produto ede processo, além de 20 trabalhadoresdo campodeprovas."O pessoaldaferramentaria também corre sério risco",afirmou Toledo. Aárea setor poderáser afetadoporque dependede projetosdesenvolvidos pela engenharia. Na semanapassada, sindicalistas informaram que haviamsido demitidos105trabalhadores. Emseguida, entretanto, verificou-se que os cortes atingiram um número maior de pessoas.

A GM divulgou apenas que reduziu sua estrutura "para se adequar aosníveisatuaisda realidade do mercado".

Embraer terá 22 jatos ERJ em vôos da Flórida

A Embraer,quarta maior fabricante mundialde aviões comerciais, anunciou ontem a assinatura deum contrato com a Wexford Capital LLC com encomendas firmesde 22 jatos,no valor deUS$ 350 milhões. São 15 jatos ERJ 135 e 7 modelos ERJ 145. Trata-sedo primeirocontrato de jatos regionais fechado pela Embraer em 2002. As entregas vão ocorrer entre o finaldesteanoe durante 2003. "De repente, a partir de agora a gente começaa ver mais pedidospor aí eissoé importante. Mostra um sinal quea indústriaregionalestá se recuperando mais rápido", disse o analista do BBA Icatu, Paolo de Sora.

A empresabrasileira escla-

rece ainda que o acordo prevê opções para aquisição de mais 30 aeronaves,o que aumentaria o valor do negócio para US$ 900 milhões.

A aquisição resulta de acordoentreas empresasnorteamericanas Chautauqua Airlines e a Delta Air Lines, atravésdoqual aChautauqua passaaoperar osjatosregionais da Embraer no Estado da Flórida, reforçando a presença daDelta AirLinesneste mercado. AWexford Capital LLC, empresa de investimentos, é proprietária da Republic Airways, controladora da Chautauqua Airlines.

A frota da Chautauqua, com 50aeronaves,éconstituída apenas de jatos regionais da Embraer. (Reuters)

A empresanão confirmou onúmero dedemissões.A GMtambém abriuaindaum Programa deDemissões Voluntárias (PDV) destinado aos trabalhadores horistas e mensalistas indiretos. Mercedes – A DaimlerChrysler (Mercedes-Benze Chrysler) tambémanunciou quepretende dispensar724 trabalhadores de setores nãoprodutivosem SãoBernardo doCampo eCampinas.As demissões deve reduzir a participaçãodasubsidiária no desenvolvimento de novos caminhões,queficará concentrado na matrizda montadora, na Alemanha. (AE)

Sky deixa de operar na Argentina em função da crise

A Sky, companhiade televisão com transmissão via satélite, deixarádeoperarna Argentina apartir do dia10 de julho próximo, devido à situação econômica do país.

O comunicado da empresa dizque aSky Argentinainvestiu maisde US$ 120 milhõesdesdeo início de suas operações, em novembro de 2000,masdevido àcriseeconômicaqueenfrentao país, vai precisar suspender as suas atividades.

O comunicado oficial diz ainda que o efeito da crise nos custos, somado às sérias dificuldades de planejar ações futuras diante de um panorama econômico incerto, impulsionaram a tomada de decisão. (Reuters)

Diniz, amarcaterá um dos maiores crescimentosdo grupo. "Os planos são de abrir millojasemtodoo País", diz Donegatti.

BMW vende mais, na contramão do

mercado

A montadora de automóveisdeluxoalemã BMW anunciouque as vendas em maioalcançaram 93,982 mil veículos,com aumentode 16,4% em relaçãoàs 80,470 mil unidades comercializadas em maio de 2001. Nos mercadosda Europa Ocidental, América do Norte e Ásia, o crescimento foi da ordem de dois dígitos, segundo aempresa. Apesarda desaceleração nomercadoautomotivo global, as vendas da montadora ao longo dos primeiros cinco meses do ano cresceram 19% emrelação a maio de2001, etotalizaram 449,286 mil unidades. No entanto, as vendas dos modelosBMW,excluindo o renovado Mini, lançado no ano passado, aumentaram apenas 5,4% de janeiroa maio deste ano.A venda das motocicletascresceu 7,7% com 48 mil unidades. (AE)

Heineken tenta reverter aquisição da AmBev

A cervejaria holandesa Heineken pediu à arbitragem da Câmara Internacional de Comércio,em Paris,queimpeça a fusão entre a argentina Quilmes Industrial(Quinsa) e a brasileira AmBev.

A holandes aeaQuinsa eram parceiras desde 1984 na jointventure QuilmesInternational Bermuda (QIB), que produze distribuia cerveja Heineken na Argentina. A Heineken alega que tem o direito preferencial de fazer ofertas por participações na Quinsa efez umacontraproposta à oferta da AmBev. A Heineken quer que o tribunal dearbitragem ordeneà Quinsaque pareonegócio com a AmBev. (Reuters)

Quase 60% dos japoneses possuem celulares

A base de assinantes de serviços de telefonia celular no Japão aumentou 0,56% em maio, em relação ao mês anterior, e alcançou 75,898 milhões de pessoas. A informação é da Associação das Operadorasde Telecomunicações do Japão. O número representa 59,7% da população do país,atual-

mente em 127,13 milhões de habitantes.

Foram registrados 419,6 mil novos assinantes,que representam queda de 30,8% emrelaçãoaos 606,5milnovos usuários registrados há um ano, indicando uma redução no ritmo de crescimento em funçãoda saturação do mercado. (AE)

Para 2002, a expectativa é de que os negócios da bandeira cresçam entre 15% e 20%.
Isabela Barros
Lojas da rede ABC, do Rio de Janeiro, terão pagamento de contas, como nos supermercados da bandeira Barateiro

ANÁLISE João de Scantimburgo

A crise do BC

Para osr. DelfimNetto, a credibilidade do Banco Centralvai indo pelo ralo.No mercado,a opinião que se fazdessa instituiçãoé apior possível, se é possível ser ainda pior.Queadiantariaser independente o BC, se crises como a atual estourassem, comprejuízos para investidores, sobretudo os pequenos, os que, segundo o sr. ArmínioFraga nãosãoespertos? Essa opinião, de um crítico caústicocomo osr.

Delfim Netto cai como um mole de chumbo sobre o Banco Central.

O modesto – pelo que deduzo de suas declarações e atitudes, porquanto nãoo conheço pessoalmente – sr. ArmínioFraga veiopela FolhadeS. Paulo naedição de sexta-feira daruma explicaçãodo inexplicável. Usou o mínimoquepodia doeconomês, para ser compreendido de leitores de jornal, geralmente apenas informados pelos comentáriosque lêem e ouvem de quem se considera doutor em economia, quando a regraé não passarem de antigos freqüentadores de cursos sem aprender ou pouco aprendendo.

Na mesma edição da Folha de S. Paulo de sexta-feira o sr.

Luiz CarlosMendonça de Barros é mais positivo. Como professor queé, oufoi, quer exercer a suaprofissão e desde o título prepara o leitor para compreender aorigem da crise em que o País está metido,o últimoa tombardefinitivamente nesse báratro, depois da Argentina, do Uruguai edoParaguai.Oleitor, que teminteresse emsaber o queocorrenessasalturas às quais ele não tem acesso, acaba sem saber o que concluir. Nãoédifícil.O Brasil do charmoso presidente Fernando Henrique Cardoso, preparadoviajantee apreciadorde hinosnacionais com as revistas a tropas, esse Brasil está, simplesmente, econômica e financeiramenteenfermo.Ficousegura a inflação, que subiu pouco e a moeda estabilizou-se, mas as dívidas interna e externa aumentaram astronomicamente, deixando para o sucessor umaherança, daqual já tratei nesta coluna, que o fará perder muitasnoites de sono e até desesperar-se. Em síntese, é a crise do BC.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Delenda São Paulo

Ricardo Nacim Saad

Há pelomenostrês ou quatro décadas anossa São Paulo vem sendo cadenciada eliteralmente destruída.

Seu crescimento desordenado, fruto dapequenezdos políticos, transformou São Paulo nesse imenso buracono qual estamos afundados.

O deslisamento social e moralqueassolaa Nação,eque aqui se faz sentir de forma dramática, é incontrolável, exatamente por ser SãoPaulo o desaguadouro da incúria daquelesgovernantes forjados na era do coronelismo e que tratama coisapública como se própria fora.

Apaisagemde destruição, miséria, violênciae corrupção que domina a cidade repugna e revolta.

Comodeter essaverdadeira avalanche que nos infelicita? O saudoso José Carlos de Figueiredo Ferraz, que governou o município da Capital nos anos 70, dizia que São Paulo deveria parar.Parar,para S.Exa.,significava repensar a cidade e ordená-la, visando a evitar o caos em que agora vivemos.

Esse ilustre homem público, nomeado pelo governador do Estado de acordo com as normasquevigoravamao tempo dosgovernos militares,foicatapultado docargo porrazões eminentemente políticas (mesquinhas, diga-se).

Técnicoque era,foisubstituído porumeconomista, também nomeado pelo gov ernador do Estado, economistaesse que,imediatamenteapóssua posse, cuidoude nulificar trabalhos importantesiniciados e desenvolvidos pelo engenheiro Figueiredo Ferraz, como o projeto da av. Paulista. Os prefeitos quesesucede-

Perspec tivas

O encarte da revista Problemas Brasileiros de maio/junho reproduz palestra feita porAffonso Celso Pastore em 14 de março deste ano sobre o tema Asperspectivas daeconomia brasileira

Pastoreenumera três conquistas principais da economia brasileira atual. A primeira é a obtençãodoequilíbrio nas contas públicas, impondo limitesaospoderesfederais, estaduais, municipais e às estatais, com oque se eliminao principalfocoda inflaçãoeseassegura a estabilidade monetária. Isso foi conseguido principalmente coma políticade privatizaçãoecom osaneamento dos bancos estatais e se institucionaliza com a Lei de Responsabilidade Fiscal. A segunda foi a mudança do regime cambial feita em 1998, que permitiu um equilíbrio operacional relativo das contascorrentes do País com oExterior. Aterceira foio progressono gerenciamento da política monetária, que com o regime das metas inflacionáriaspermitiu maior controle tanto da flutuação cambial quanto dainflaçãoderivada de suas conseqüências. Tais conquistasse achama meio caminho, no sentido de queaindahá muitooquefazer. Porordem, eleenumera o aperfeiçoamento das regras fiscais visando ao controle das

contas públicas, à melhoria dosgastospúblicos,tanto no seu direcionamentocomona sua qualidade e gerenciamento.Considera que o equilíbrio fiscalfoi obtidomediantenovos impostos de ruim estrutura e que é necessário se conseguirmaior autonomiaparao Banco Central,assim como maior desenvolvimento das nossas exportações. Aponta comofalhafundamentalumcrescimento econômicomuito baixo eindica que este depende, fundamentalmente, de desenvolvimento tecnológico e do capitalhumano. Numavisãode longo prazo– masnumaestratégia política que não admite procrastinação –,consideraque esses dois pontos fundamentais dependem essencialmente da educação. No prosseguimento de sua palestra pormenoriza questões focais, como o "riscoBrasil",o problemada taxa de juros, o endividamento causadopelaexumação dos "esqueletos", a questão de incentivos.

Nãopretendemos terfeito uma resenha, masapenas chamar a atenção para um trabalho que, por sua abrangência, objetividade e lucidez, merece ser lido no original.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Fazer o País do presente

Marcio Abdul-Hak Antelo

ram na função,nomeadosou democraticamente, eleitos falharam miseravelmente no essencial: planejamento.A herança aí está e tende, desgraçadamente, a se agravar. Por melhores e mais amplos que sejam osesforços dos que dirigemSãoPaulo,não há oferta deserviços queconsiga vencer aromaria dosdesesperados em nossa direção. Saúde, educação e moradia, se e quando postos pela Prefeitura ao alcance dos munícipes – o que se faz com grande alarde publicitário – tendem ase tornar, comoefetivamente se tornam, pólo deatração paranovas levas de necessitados que aqui aportam.

A questão é complexa e passa pela vontade política do governo federal em conceder que se amplie a oferta de emprego, através da efetiva retomada do desenvolvimento eda adoção de medidas mais amplas e concretas no campo social. Porém, pode haveruma luzno fimdo túnel: aatual administração petista, que logrou, até agora, manterostatus quo,acena com a aprovação de um projeto de Plano Diretor que acabará,fatalmente,por paralisara cidade.

Ostécnicos dopartidovendem aidéia de queesse plano representaráaredenção da paulicéia desvairada, isto porque esses Robin Hoods do terceiro milênio imputam aos incorporadores e construtores, que ainda se dispõem a investir e construir, todos os males que nos enfermam.De qualquer forma, a desgraça deve vir toda para, quiçá, diante da paralisação da cidade possamos, ainda que por vias travessas e tardiamente,chegar ao ideal deFigueiredo Ferraz.

Ricardo Nacim Saad é mestre em Direito do Trabalho

É sabido que a construção civil é um instrumento poderoso de propulsão do crescimento econômico, como também um segmento incentivador do desenvolvimentodoPaís. No entanto, aquele setor não é somente um gerador de riquezas mas, essencialmente,de equilíbrio social, poisinduzà criação de empregos e assegura a distribuição de rendas, permitindo aestabilidade dasociedade como um todo.

O fundamental na produção imobiliáriaé apossibilitaçãoda aquisição da casa própria a milhares de brasileiros, especialmente para aqueles que compõema massadetrabalhadores ativosem nossaeconomia. Quando seafirmaqueaconstrução civil produz estabilidade social, além de se afirmar o óbvio, se está ratificando a máxima quediz:"ondehá umafamília devehaver umtetodigno quea ampare".

Tudo isso só é viável se houver ocumprimento dalegislação que disciplina a aplicação dos recursos captados no âmbito do Sistema FinanceirodaHabitação, istoé, em operaçõesno setor daconstrução. Oque seassiste atualmente é o incremento do"Plano NacionaldeDesestatização" – PND,em detrimento da diminuição do déficit habitacional brasileiro, tudo em razão dos desvios na aplicação dos recursos destinados afomentar a produção imobiliária no Brasil. Osrecursos doFundo deGarantiado TempodeServiço (FGTS) nãodeveriam serdesti-

A morte de Tim Lopes Falar em basta é chover no molhado.De hámuitodizer quechegamos aolimitemáximo tolerável para a condescendência com o crime é perda de tempo. As autoridades brasileiras perderam de vez o controle sobre a ação dos marginais e estados paralelos criam-se em guetosonde a miséria é assistida pelos criminososqueditam alei.Recentemente escrevi aqui que ou as autoridades agem de má-fé, coniventes ou co-participantes, ou são absolutamente incompetentes. E Tim Lopesainda nãohavia sido assassinadode formabrutal, cruel e injusta.

nados ao mercado de capitais para financiar a compra e venda de ações de empresas que tenham participação acionária do governofederal, comono caso da Vale do Rio Doce. Tal decisão governamental dificulta ainda mais o acesso do brasileiro à moradia, agravando o engessamento da produção imobiliária, principalmente na sua área de maior demanda, representada pelasfaixas demenor rendafamiliar,onde ainstabilidadesocial faz explodir os níveis de violência que atormentam o País. Nãobastando, écerto queo trabalhador que detém saldo na contadoFGTS prefereapossibilidade daaquisiçãodacasa própria eo saneamentobásico, em vez de ações de empresas tal qual a Vale do Rio Doce. Esse desvio das finalidadesdo FGTS é mais umcapítulodo rol de distorções do direcionamento de recursos pertencentes prioritariamente àprodução habitacional, cujo incentivo caberia paradoxalmente ao governo federal.

Do contrário,oPaís continuará em compasso de espera, com promessas de crescimento econômico, enquanto o setor financeiro continua a progredir sem fomentar a grande alavanca do desenvolvimento sustentado que marca a atividade da indústria da construção. Dessa forma, oBrasil continuaráaser opaís do futuro, em vez de se transformar no país do presente.

Cláudio Marcio Abdul-Hak Antelo é membro do Conselho Jurídico do Secovi-SP

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Publicaremos cartas dosleitores se forem redigidas emtermos respeitosos, com assinatura autêntica, endereço com rua, número, bairro, Cep, telefone, RG e CIC. As cartaspoderãoserresumidaspela redação,publicando-se,apenas,oessencial que o missivista deseja transmitir. As cartas não publicadas não serão devolvidas.

Omissão criminosa

Tão ou mais criminosos são asautoridadespúblicas que, ao longo dos últimos anos, assistiram impassíveis aoavançodo crime,escondendo sua açãoculposaou dolosa (as autoridades) na tacanhajustificativa deque se tratava de conseqüência da injustiça social.

Vem de longe

No início da década de 90 eualertavaaosmeus alunos nas aulas deCiência Política da Faculdade de Economia da Faap que, naquela ocasião, a prisãodo criminoso"Escadinha", pela polícia do Rio de Janeiro, sob as vaias da população que ele"protegia" com osrecursos advindos do crime, era a declaração mais evidente de que a luta de classes e o Estado paralelo estavam

instaladosnoPaís.Faz cerca de dez anos e de lá para cá, mesmo coma evidênciaescancarada, asautoridades fizeram-se de mortas edeixaram (por culpa ou dolo) os criminosos passarem a fazer o papel dessas autoridades, chegando, agora, ao cúmulo de querercalar,como calaram o Estado, a imprensa brasileira.

Jogo de cena No brutal assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, pareceu que haveria uma reação oficial à altura da covarde submissão pela violência a que a população trabalhadora e ordeira do Paísestásujeita. Foi jogo de cena. Cortina de fumaça. De lá para cá os seqüestros,por exemplo, cresceram assustadoramente.

Mobilização necessária

A imprensa vai mobilizar a opinião púbica. É normal É necessário. É fundamental. À véspera de eleições presidenciais, para governadores de estado e para os cargos legislativos, é determinante que haja um comprometimento imediato com o combateaocrime,emtodas as formas necessárias e, de imediato, é preciso que o presidente da República e os governadoresatuais saiamdos discursos de lamento e partam para a ação de guerra que é exigida.

Basta mesmo Quando virá?

Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Secretário gráfico: Ivan de Almeida Material noticioso fornecido pelas agências

P. S . Paulo Saab

Capacidade de gestor é que faz companhia crescer e gerar resultado positivo

V árias reflexões já foram feitas para explicar as causas do elevado índice de mortalidadedas microe pequenas empresas brasileiras.

Acredito que as causas seriam uma combinação de vários fatores de caráter operacionale dedecisõesestratégicas que, infelizmente, não deram certo. Paragarantiracontinuidade, asempresasprecisam atingira eficáciaempresarial tanto nas questões de curto prazo, como produção, eficiência e satisfação, quanto nas delongo prazo, como capacidade de se adaptar as mudançasde percursoe desenvolvimento contínuo.

Acredito que, para a sobrevivência da empresa, a habilidadee acapacidadegerencial dos gestores é, justamente, fazer comquea companhiagere resultados suficientes. Aempresa saudável tem uma trajetória contínua. Ela nasce e cresce sempre de forma homogênea. O sucesso e a continuidade de qualquer empresa depende dos resultadospositivos que as mesmas possam gerar durante as suas atividades operacionais.

Alerto aosleitores que não basta a empresa apresentar resultados positivos.

Para garantir continuidade, empresas têm de ser eficazes nas questões de curto e longo prazo

Lucros a cada período encerrado.O importante é aqualidade do resultadoapresentado. Olucro obtidotem desersuficiente nãosó paramanter aempresa, massim parafazê-la crescer,sercompetitiva etrazer paraseus investidoresos resultados esperados.

Lucro x lucratividade – O lucro, definido de uma forma simplificada, nadamais édo que oresultado positivodeduzido das vendas os custos e as despesas. A lucratividade é arelação dovalordo lucro com o montante de vendas, ou seja,divide-seovalor do lucro pelo volume de vendas.

Na equação:lucro líquido/vendas.

Neste momento é importante fazermos uma distinção entre os conceitos de lucratividade e de rentabilidade. A lucratividade refere-se à comparação dos lucros obtidos com relação ao volume de produtos vendidos. A rentabilidaderefere-se aoresultado que possibilita a análise do retorno sobre o investimento realizado na empresa. O lucro,portanto, éa base para aanálise dasdecisões de investimentos.E a primeira pergunta que se faz é qual o lucro ideal?

É obvioque quantomaior melhor! Entretanto,oretorno de investimento é uma recompensa equivalente a todo o investimento enão apenas aos lucros gerados nos períodosiniciais, oude umperíodo específico.

Um investimentopode proporcionar altas taxas de lucros emdeterminadosperíodos e atéprejuízos em outros. Neste caso, deve prevalecer o retornomédio obtido

no período considerado. Pequenos negócios– Para os pequenos negócios é importanteque os lucros gerados sejamequivalentes a3% ao mês, em média, do valor dos investimentos próprios. Com relaçãoà lucratividade, as microse pequenasempresas devem teríndices que variemem tornode5% a10% para aindústriae parao comércio. No caso de prestadorasde serviços,alucratividade fica entre 15% e 20%. Para análisecorreta da lucratividade, as considerações são as seguintes: quanto maior, melhor para a empresa. A lucratividade deverá ser comparada com média do setor que a empresa atua. O índice deve atender a expectativa do empreendedor. Normalmente, os lucros gerados por uma empresa revelam três situações distintas. Em primeirolugar,pode se estar gerandorecursosinsuficientes para manter aempresa. Segundo, pode estar gerando recursos mínimos paramanter asuasobrevivência. Por último, é possível que se esteja gerando recursos para a empresa sobreviver e crescer.Ressalto que a maioria das empresas, pr inc ipal men te os pequenos negócios não fazem essetipo deavaliação nos resultados. Elasestão erradas.É precisoter em menteque nãobasta apenas apurar olucrolíquidomensal. Éimportante analisar se esse valor está sendo suficiente para manter a empresa e fazê-la crescer, ter sucesso. Uma empresaqueestiver gerando recursos para sobreviver ecrescer, normalmente, tem fluxo caixa positivo. A companhiaobtém ganhofinanceiro.Investe emrecursos para atualizar o imobilizado, procura contratar e manter funcionários atualizados, investe em treinamento de pessoal e recursos constantemente em marketing. Emresumo, a companhia saudável gerarecursos para mantero capital de giro e proporcionar o retorno desejado pelos investidores.

Oxigênio– Fazendo uma comparação, o lucro é tão importante para empresa como o oxigênio é para o ser humano. Através dos lucros a empresa poderá recuperar o capitalinvestido, comtambém honrar osseus compromissos em dia.

Concluindo, toda empresa necessita gerarlucrospara sobreviver ecrescer. Afinal, todo empreendedor, quando aplica os seus recursos financeirosem qualquer negócio, temaexpectativade obter um retornoo maisrápidoe seguro possível. Para que isso aconteça é preciso que a empresa apresentenão somente resultados positivosquantitativos, mas sim resultados positivos qualitativos.

José Carlos Cavalcante

é consultor financeiro do Sebrae

(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)

Jeitinho brasileiro pode ser eficaz na gestão de empresas

Ojeitinhobrasileiro deve virar sistema de gestão de empresas.Não, nãosetratade malandragem.Um grupode professores da Escola de Administração deEmpresasde São Paulo da Fundação Getúlio Vargas está realizando estudos que apontam como os empreendedoresdo Paíspodemaplicar soluções gerenciais tipicamente brasileiras nas empresas. "Os modelos de administração importados, como os norte-americanos, muitas vezes, são ineficientesnas companhias brasileiras", afirma Miguel Caldas, professor de Mudança Organizacional na GV eorganizador do livro Cultura Organizacional e Cultura Brasileira , da editora Atlas.

Segundo Caldas,umdos motivosda ineficiênciados sistemas éque o empresário simplesmente copia o que foi feito no estrangeiro sem se preocuparem fazeradaptações."As mudançasde percurso acontecem de forma inconsciente, semseremestruturadas. Essasalterações precisam ser pensadas antes de se implantar um sistema na empresa. O programa pode serestrangeiro, masa forma de operá-lo, o como, tem de ser nacional", diz Caldas. No caso dos programas de qualidade total, ogrupo de professores identificou que

muitas empresas têm dificuldade em implantá-los por causa dos longos relatórios de procedimentos que precisam serlidose relidos."Sabemos que osprofissionais brasileiros não gostam de ficar lendo textos extensos. Nos Estados Unidos e no Japão é diferente", afirma Caldas.

Qualidade emquadrinhos – Uma das soluções proposta pelogrupo,apresentadano livro, é informar os funcionários sobre os programasde qualidadeempublicações semelhante a histórias em quadrinhos.

Segundo Caldas, o programa já foi usado por várias empresas, entreelas umgrande banco.Na história,umaparte dos funcionários especulava sobre o que era um programaISO9000. Os personagens nãosabiambem oque significava ISO, até que aparecia um gerentede qualidade para explicar tudoo que precisava serfeitopara implantação do programa.

Ostipos mostradosnahistória em quadrinhos foram criados de acordo com o perfildos funcionários. O Kuri Ozo era opersonagem entusiasta doprograma,o ZepponDerado erao queficava emcimadomuro eoEdu Kontraera oanti-herói,que resistiaàs mudanças naempresa.Osnomes,que parecem ser de japoneses, foram

criadospropositalmente paramostrar que omodelodo sistema era estrangeiro. Um bancodo Nordeste usoua literatura de cordel (versos escritos por poetas e romancistas populares nordestinos, sem origor gramatical) para informar aos empregados sobre as mudanças na filosofia gerencial. A idéia eranão passar informativos ou apostilas falandodas alterações que iriam acontecer. Conceitos comoadministraçãoparticipativa forampassados aos funcionários numa linguagem simples e conhecida deles.

Desobediência econvencimento – Outro desafio dos programasde gestãoimportados, quepodeservencido comsistemasde gestão nacionais, éadesobediência tradicional dos brasileiros. "NoBrasil, nãoadiantacolocarregras,somos desobedientes por natureza, por isso temos defazer asadaptações nos programas", diz Caldas.

Para MariaCristina Nascimento, do Sebrae (Serviço Brasileirode ApoioàsMicro e Pequenas Empresas), os programas eficazes de administração têm de levar em conta o temperamento desobedientelatinoe aproveitálo. "Para lidar com empregados desobedientes, têm-se de ter jogo de cintura, fazer concessões. Não adianta impor

procedimentos", afirma. Porcausadonúmero de leis, o Brasil éum dos países maislegalistado mundo, as pessoas se acostumaram a ser criativas paraburla-lás.A criaçãodebanco dehorase jornada de trabalho flexível, por exemplo, sãojeitinhos que só existem no Brasil e foramcriados para beneficiar asempresas."Essas atitudes criativastêm de ser aproveitas,são pontos positivos da desobediência", afirma Maria Cristina.

O modo dos vendedores brasileiros de convencer os consumidoresé outrofaceta do jeitinho nacionalque pode ser adotado pelas empresas. A Microsoft, por exemplo,levoupara osEUAconsultores brasileiros para orientaros profissionaisde venda a serem mais quentes comosclientes. "Aformalatina de abordar pode ser mais convincente que o modo frio do norte-americano", afirma Maria Cristina.

Asparticularidades naforma deadministrar empresas nosestados brasileirosseráo próximoobjetode estudo dos professoresda GV."Comoo Brasil émuitogrande, companhiasdo Nordeste, por exemplo, gerenciam funcionários diferentemente das do Sul", afirma Caldas.

Cláudia Marques

Sebrae vai selecionar incubadoras

O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)vai lançar hojeumeditalpara selecionar 240 projetos destinados à formação econsolidação de micro e pequenas empresas. Essesprojetossão conhecidos como incubadoras de empresas,onde sãooferecidas condiçõespara osucesso dos empreendimentos,como espaço paraescritórios, consultoria tecnológica e orientação gerencial.

OPrograma SebraedeIncubadoras, criado há quatro anos, jábeneficioucerca de 2,3 mil empresas desenvolvidas em incubadoras apoiadas pela instituição. Este ano, os 240 projetos que serão atendidosvão receber financiamento de R$ 14 milhões, um aumento de 150% em relação aoano passado,quando114 projetos foram selecionados. A íntegra do edital e os procedimentosde concorrência

serão publicados no site www.sebrae.com.br. Adivulgaçãodos projetosselecionados acontecerádurante o Seminário Nacionalde Incubadoras, a ser realizado em São Paulo, em setembro.

Os recursos começam a ser repassadosàs incubadoras selecionadas em dezembro deste ano.Cada incubadora abriga 15 empresas. Consultoria técnica – Em geral, as incubadoras são vinculadas auniversidades ea institutos tecnológicos, mas tambémprefeituras vêm adotando esse modelo para incentivar o surgimento de novosempresas.Nelas os empresários recebem consultoriatécnica egerencial e ainda têm acesso a laboratórios e equipamentos.

Um estudo do Sebrae indica que micro e pequenas empresas quepassam porincubadoras têmmais chancesde se dar bem no mercado. Cer-

ca de 80% das que não recebemorientaçõesacabam fechando as portas. O índice cai para 30% entre as que passam por incubadoras.

Segundo Maria de Lourdes daSilva,técnica daUnidade deInovação e Acesso à TecnologiadoSebrae, opapel das incubadoras é fortalecer as empresas paraque elas saiam delá prontaspara enfrentar o mercado.

Porta do sucesso – Para a Chammada Amazônia,sediada em Belém do Pará, a incubadora foi a porta do sucesso. Aempresa,que há 40 anos fabricaperfumes ecosméticos a partir de plantas da Amazônia, passou pelo ProgramadeIncubação deEmpresas da Universidade Federal do Pará e pela Incubadora Gerencialdo SebraenoPará. Os resultados foram rápidos e bastante expressivos. Em três anos,passou deduas lojas em Belémpara 21 fran-

quias em vários Estados. O faturamento saltou de R$ 130 mil por ano para R$ 750 mil. Existem hoje 159 incubadoras emfuncionamento no País.Cercade 80%delastêm apoio financeiro do Sebrae. O objetivo é aumentar esse número com a seleção dos 240projetos previstanoedital. Nos últimos três anos, o número de incubadoras tem crescido 30%anualmente. Segundo dados da ONU (Organização dasNaçõesUnidas), oBrasil éo quartopaís em número de incubadoras. Podem candidatar-se ao financiamento do Sebrae incubadorasnovas easque járecebemverbas daentidade.O programa dá suporte financeiro à instalação de novas incubadoras e à manutenção das que já existem. (ASN)

ser viço

Sebrae Telefone: (61) 348-7221

pelo telefone (11)3328- 4900.

Contratos definanciamento ematemáticafinanceira – O cursoé dirigido aosmicros e pequenosempreendedores e profissionaisque querem aprender matemática financeira. Duração: oito horas, das 9h às 18h. O curso acontece na quarta-feira (12). Local: Câmara Brasil-Alemanha, ruaVerbo Divino,1.488Santo Amaro,São Paulo.Preço:R$ 240(associados) e R$ 320 (não-associados). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo site www.ahkbrasil.com ou pelo telefone (11) 5181-0677.

Dia 12 Dia 13

Qualidade no atendimento – O curso é dirigido a micro e pequenos empresários que querem implantar um serviço de atendimento na empresa. Duração: oito horas, das 9h às 18h. O curso acontece na quinta-feira (13). Local: Sescon, avenida Tiradentes, 960, Luz. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140(não associados).As inscriçõesdevem serfeitas apartir dehoje

Básico em escrita fiscal – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários quequerem aprender afazer . Duração:oito horas, das9h às 18h.Ocursoacontecena quinta-feira(13).Local:Sescon,avenidaTiradentes, 960, Luz. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140 (não associados). As inscrições devem ser feitas a partir dehoje pelo telefone (11)33284900.

Autônomos e contrato de prestação deserviço – A palestra é direcionada a microe pequenos empreendedores, administradorese gerentes deempresas. Duração:duas horas,das 14hàs16h. Ocurso acontecena quinta-feira (13). Local: Sebrae São Paulo, rua Doutor Olavo Egídio, 690, Santana. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800-780202.

Partidos oficializam as candidaturas de Ciro e Anthony Garotinho

Foram oficializadas ontem, em convenções partidárias,as candidaturasàPresidência da República de Anthony Garotinho (PSB) e, Ciro Gomes (PPS).

De ontem até a 30 de junho, corre oprazolegaldoTSE (Tribunal Superior Eleitoral) para os partidos realizarem suas convenções nacionais e estaduais, que formalizarão alianças e candidatosa presidente, vice-presidente, governador e vice-governador.

A convenção do PSDB, que formalizará oficialmente a candidatura de José Serra, estámarcadaparaodia 15, mesma data da reunião do PMDB, quedeverá indicara deputadaRitaCamata (ES) para ser a vice da chapa. A ala dissidente dopartidodefende o rompimento da aliança com os tucanose uma aproximação com o PT.

Ocandidato apresidente CiroGomes (PPS) disseontem, durante a convenção nacional dopartido, emPindamonhangaba,no Vale do Paraíba (SP), onde nasceu, que o governo faz terrorismo sobre a possível reação do mercadointernacional financeiro, casoo pré-candidato a presidente José Serra (PSDB) não seja eleito.

"Eu lamento que ocandidato do governo, porque não tem a simpatia do povo, esteja apelando para a ignorância e obrigando aspessoas a votarem nele por medo do caos no mercado externo." Ciro Gomes afirmou que nem o PT nem oPSDB conseguirão acalmar o mercado e se apresentar como solução para a questão. "Salvo a especulação, oproblema domercado financeiro é que os investido-

Serra

resestãopercebendo queo governo atual passou da conta na questão da dívida. É isso queo mercadoestápercebendo."

Rejei tado – O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) comparou sua situação com a do centroavante Romário, barrado de ir à Copa do Mundopelotécnico Luiz Felipe Scolari, ao comentar a decisão do candidato do PT à Presidência, LuizInácio Lulada Silva, de impedir sua indicação para ser o vice na chapa. "Minhasituação étãodifícil quanto a do Romário, que jogava muito bem e por mais quemarcasse gols,nãofoi convocado peloFelipão. Mesmo sendo umbom candidato a vice-presidente, Lula pode não querer me convocar", afirmou, em entrevista na sede do PT em São Paulo. Suplicy, que participou ontemde reuniãodaexecutiva nacional doPT, nãoacredita que o fato de Lula não aceitálo como vice tenha relação como insistenteposicionamento dosenadordequeo partido realizasse prévias para definira candidaturaà Presidência.

"A prévia foi democrática e boa para o Lulae para o partido,umavezque seu nome saiu de uma escolha múltipla e com isso foi fortalecido, já que não foi uma escolha meramente sua", avaliou.

O senador Eduardo Suplicy defendeu ainda que sua indicaçãofavoreceria Lula na regiãoSudeste doPaísonde, segundoo senador,ocandidato petista tem apresentado os seus inferiores índices de intenções de voto, segundo as pesquisas realizadas até o momento. (AE)

faz convite

à ex-presidenta da CSN

O pré-candidatodo PSDB à presidência da República, senador José Serra, convidou a economista MariaSilvia Bastos Marques para reforçar a equipe, que está elaborando seuprograma degoverno.O convite foifeito pessoalmente porSerra, emjantar coma economista, no Rio de Janeiro. Maria Silvia já foi secretária de Fazendado Município do Rio de Janeiro, na primeira gestão de Cesar Maia, pertenceuà equipedaex-ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Mello, no governo FernandoCollor,e deixourecentemente a presidênciada Companhia Siderúrgica Na-

agenda

Senado Federal – Sessão deliberativa ordinária–Pauta:PLCnº 113/01, acrescentao TítuloXII ao Código Penal, dispondo sobre os crimes previstosem atos internacionais, e dispositivo à Leinº 9.613/98, que dispõe sobre os crimes de lavagem ouocultaçãode bens,direitose valores, a prevençãoda utilizaçãodo sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta lei,

Jurista aponta Serra como a melhor opção para

Pintando o quadro político "com as tintas que eu vejo", o professor e jurista Ives Gandra da SilvaMartins marcou posição, ao avaliaro quadro político atual, ontem, durante a reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que reuniu quase uma centena de empresários: "Omelhor presidente entre os candidatosseriao Serra (José Serra do PSDB) e o pior o Lula (Luiz Ignácio Lula da Silva do PT)."

Gandra foi mais longe na suaanálise.Para ele,oBrasil atravessa uma crise de falta de confiança, creditada, em boa parte, à "desordem jurídica" criada pela Constituição de 1988, que gerou despesas governamentais insuperáveis, atémesmo paraa arrecadação que ultrapassaa casa dos 35%do ProdutoInterno Bruto (PIB). Essa "desordem" gerouuma enorme quantidade de problemas

econômicos, em especiala dependência do capital externo,doqual somosreféns hoje. "Por isso os fundamentos da economia não vão bem não", disparou o jurista. Apesar de elogiar a competênciado ministrodaFazenda,Pedro Malan,e dopresidente doBancoCentral (BC), Armínio Fraga,debitou ao atual governo o ônus de não ter feito, especialmente, a reforma administrativa e previdênciária, que aliviaram opesodadívida pública sobre os juros e que "amarram" o desenvolvimento do País. Opção – De qualquer modo, Ives Gandra lembrou que esse quadro fez com que ter credibilidade junto aos investidores internacionais e nacionais se transformou um cacife políticoindispensável. Nesse sentido, ele acredita queodiscursohistórico do PT acelerou oprocesso de desconfiança noPaís, "eserá

preciso um grande esforço para mudar essa percepção."

Apartir daí,Gandra Martinsdissequese Lula vencer aseleições emoutubro, "assumirá umaArgentina", pois ocenário econômicovaise deteriorar entre a eleição e a posse, em primeiro de janeiro de 2003. Na sua avaliação, caso José Serra seja o vencedor –Gandra acha que Lula e Serra irão seenfrentar nosegundo turno – será mais fácil contornaracrise deconfiançae fazer a transiçãodo atual governo, para o próximo. "Pelo menos não haverá fuga violenta de capitais, o que levará Serra a receber um país ainda administrável", disse. E acrescentou: "De qualquer maneira, não será fácil e 2003 será um ano difícil, para pôr a casa em ordem."

Conforme aavaliaçãode Ives Gandra, "duvidoque os outros dois candidatos que estão na disputa – Anthony

Garotinho (PSB) eCiro Gomes (PPS) – cheguem ao segundo turno." A explicação de Gandra é simples: para Garotinhooespaço político eleitoralgratuito épequeno demais e Ciro tem contra ele ter andadoem muitospartidoseestar identificadocom uma abertura econômica desastrada, semterobtido nenhuma compensação lá fora, quando foi ministro. Responsabilidade – Alencar Burti, presidente da Federação dasAssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp)eAssociação Comercial, destacou aimportância do debate de idéias e propostas para encontrar saídas para oBrasil. "Todos temos aresponsabilidadede olhar a realidade e buscar propostas que se identifiquemcom adefesa da livre iniciativa", disse.

Sergio Leopoldo Rodrigues

UE acompanha eleição com interesse

A sucessão presidencial no Brasil vem sendo acompanhada com grande interesse pela União Européia (UE), que está tentando entender qual será a política externa do futuro governo depois das eleições de outubro. Neste momento, os europeus vêm se concentrando sobre o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva. O assunto é tratado com a máxima discrição emBruxelas, mas,recentemente,umdiálogo,em Madri, entre uma graduadaautoridadeda ComissãoEuropéia eumimportantelíder empresarial brasileiro que mostra com clareza o interesse e apreocupação dos europeus com o tema.

cional(CSN). Aeconomista, no entanto,não deuresposta ainda ao convite.

Caso aceite, ela vai integrar a equipe, quetem como participantes oeconomista GesnerOliveiraeo prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas.Adecisão dedarprioridade ao programa de governofoitomada ontemnareunião de Serra com o presidenteFernandoHenrique Cardoso,líderes do PSDB eo coordenador políticoda campanha, em São Paulo. Maria Silvia é ex-namorada de DavidZylberstajn,exgenro de Fernando Henrique Cardoso. (AE)

cria o Conselho de Controle de Atividade Financeiras (Coaf).

O funcionárioeuropeu perguntouquaiseram as chancesdeLula venceras eleiçõesde outubroe, emseguida, emendou:"O Lula é pró-Europa ou pró-Alca?". O empresário comentou que umaadministraçãodo PT certamente estaria mais aberta ao diálogo com os europeus, poisas relaçõescom os Estados Unidos, inevitavelmente,seriam turbulentas, principalmentepor causado componente ideológico. "Muitobom, éoque eupensava. Pelomenos issoé positivo",ponderou oaltofuncionáriodaComissão Européia, órgãoexecutivomáximo da UE.

Câmarados Deputados – As repercussõesda Lei 9656/98, sobre os Planos de Saúdede Autogestão,serão temade audiênciapública que a Comissão de Seguridade Social e Família realiza nesta terça-feira. Os convidados para a audiência, solicitada pelo deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), são opresidente doConselhoFederal de Medicina, Edson Oliveira;o presidente da Associação Médica Brasileira, EleusesVieira de Paiva; o superintendente do Comitê de Integração de Entidades Fechadas de Assistência à Saúde, Ciefas, Júlio CésarSampaio Silva;e o diretor-presidente da Agência Nacionalde Saúde Suplementar (ANS), Januário Montone.

"A aproximação do PT será maior com aEuropa.Isso é inevitável", disse Ricardo Sennes, diretor executivo da Pro spec tiva -Cons ulto ria Brasileira de Assuntos Internacionais. Sennes, também professor de MBA do Núcleo de Pesquisas em Relações Internacionais (Nupri-USP) e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FipeUSP), explicou queo PT sempre teveuma grande aproximação com a esquerda francesa, uma boa identificaçãocom osindicalismoalemãoe fortesrelações coma intelectualidade italiana.Por isso,avaliou oprofessor,não cabem dúvidas sobre uma aproximação maior doPT

com aEuropa doque comos EUA."Doponto devistapolítico, é bom lembrar que os europeus estão acostumados a lidarcom partidossocialistas."Mas,acrescentou Sennes, "essa aproximação não deverá significar resultados práticos".

Mercosul – Fontes do Itamaraty consideram "natural" a curiosidade dos europeus sobre uma eventual mudança nocampo externodo País.É bom lembrar que boa parte do interesse da UE em fechar umacordocomercial com o Mercosul foi estimulada pelo processode formaçãoda Área de Livre Comérciodas Américas(Alca). Provadisso é que, ao longo dos últimos

meses, o recrudescimento do protecionismo comercial nos EstadosUnidos eas dificuldades no processo de negociação da Alca serviram para frear o apetite da UE sobre o lançamento das negociações de um acordo de livre comércio com o bloco do Cone Sul, como ficou claro na cúpula de chefes de Estado em Madri no mês passado. Para o diretor da cátedra de Mercosul do Institutode Estudos Políticos de Paris, professor AlfredoValadão,embora as negociações entre o os dois blocos passem por um momentodeestagnação, os europeus encaram o Mercosul como um potencial aliado estratégico. (AE)

Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00

Vinho Português Quatro ParrasR$5,90

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Mudanças no Novo Código Civil

Congresso discute hoje alteração em 160 artigos do regulamento que levou 26 anos para ser aprovado e ainda não vigora

Será apresentado amanhã, noplenário daCâmarados Deputados,anteprojeto de lei quepretendealterar 160 artigos do novo Código Civil. Sancionada pelo presidente da República em janeiro deste ano,a Lei 10.406começa a vigorarapartir dodia11de janeiro de 2003. As propostas alterando os artigos estão sendo finalizadas hoje,sob a coordenação do deputado federal Ricardo Fiúza (PPBPE), que foi relator da Comissão EspecialdaCâmara, encarregada da elaboração da nova lei.

"O texto está sofrendo ajustes em praticamentetodas as áreas. Algunstermostécnicos colocados de forma equivocada deverão ser substituídos para facilitar a compreensão do texto", adiantou o advogado MárioLuiz Delga-

do. Eleestáencarregado de assessorar o deputado Ricardo Fiúza nas alterações. "Asmudançasnão têm o objetivo de alterar a estrutura das cláusulas,que sãogerais. Com este princípio, que é a grande inovação da lei, os juízes poderão adequar as sentenças às circunstâncias específicas e baseadas na jurisprudência", disse. Mudanças – A parte relacionadaàsempresas, segundo o advogado, é que mais está recebendo atenção no projeto. O novo texto pretende suprimir, porexemplo, osegundoparágrafodo artigo 1.158, que diz: "A denominação da empresa deve designar o objetoda sociedade,sendo permitido nela figuraro nome deum oumaissócios".

Outra modificação importante éa retirada doartigo

proibindo aconstituição de uma empresa entremarido e mulher,quando casadossob o regime de comunhão de bens.

A proposta contempla, ainda, alterações nos capítulos que tratam das sociedades limitadas. O novo Código Civil prevê a exigência de quorum oumaioria absolutapara qualqueralteraçãonos contratossociais dasempresas."Onovotexto extingue esta obrigação. O quorum necessário para qualquer alteração deve ser estabelecido

O movimento por justiça tributária estará em Brasília

A retomada do desenvolvimento econômicodepende, entre outros fatores, daadequação dacargatributáriaà capacidade contributiva da sociedade. Sem isso, o ônus é repassado aos preços dos produtos e serviços ou as empresas mergulhamnainformalidade para sobreviver.

Investimentos – É com base neste pressuposto que será lançada amanhã, em Brasília, a Anjut, Ação Nacional pela Justiça Tributária.A campanha está sendocoordenada porempresários de diversos setores em favor da reforma tributária. "A geração de novos empregos, avolta dos investimentos eo crescimento econômico dependem da redução da carga tributária", diz o coordenador do Pensamento dasBases Empresariais(PBNE), PercivalMaricato,umdos integrantes da Anjut.

O movimento pela redução da carga tributária já conta com a adesão de 60 entidades empresariais e organiza-

ções da sociedade. Os coordenadores serão recebidos às 15 horas,na Comissão de Economia, Indústriae Comércio, quandoexporãoos objetivosda campanha que estão lançando. "A campanha tem um objetivo louvável,queéo de envolver e levar para o centro do debate o contribuinte", disse ontem o deputado federal Marcos Cintra (PFL-SP), um dos parlamentares mais afinados com os propósitos do movimento. Para oparlamentar,até agora as discussões ainda estão muito restritas aos técnicos da Receita Federal, grandes entidades de classe dosetorempresariale parte da classe política. "Os interessesdos contribuintes não tinham representação à altura. Comoo movimento congrega associações depequeno e médio porte, esta realidade mudou", disse.

Durante o lançamento da campanha em Brasília, os coordenadoresdaAnjut vão apresentar a carta de princí-

IOB RESPONDE

1) O estagiário, regularmente matriculado em curso superior, que freqüenta efetivamente as aulas eque está estagiando em uma empresa há mais de um ano tem direito a férias e ao 13º salário?

O estagiário não tem direito a férias nem ao 13º salário, visto que esses benefícios são devidos ao empregado conforme definido na CLT, ou seja, a toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. O estágio não cria vínculo de emprego de qualquer natureza. (Arts. 3º e 129 da CLT, art. 1º da Lei nº 4.090/ 62 e arts.1º e 4º da Lei nº 6.494/77)

2) Incide o INSS e o FGTS sobre o benefício saláriomaternidade?

O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição. É um benefício pago diretamente pela Previdência Social, ou pela empresa, mediante convênio firmado para esse fim. Assim, embora o pagamento esteja a cargo da Previdência Social, a empresa deverá efetuar o recolhimento da contribuição patronal (FPAS – 20% ou 22,5%, conforme o código, SAT – 1%, 2% ou 3% e adicional, se for o caso, e Terceiros –variável).

O depósito do FGTS incidente sobre o valor relativo ao salário-maternidade continua sob responsabilidade da empresa, conforme previsto no art. 28, inciso IV, do Regulamento do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684/90. Portanto, aempresa deve recolher o FGTS durante o período de licença-maternidade, tomando como base o valor do referido benefício, que corresponde à remuneração integral da em-

no próprio contrato social", explicou o advogado.

Aindasobre ocontratosocial das empresas, o projeto prevêoutras alteraçõesimportantes. OnovoCódigo abrea possibilidadeparaque a administraçãode umaempresaseja exercidatantopor pessoas físicas como jurídicas. Pelo novo texto, no entanto, o contrato social somente pode designar pessoas físicas para ocuparem cargos na administração.

Na parte que trata dos condomínios emgeral, algumas

alterações visamdemocratizar a administração, diminuindo opoder geralmente exercidopelos síndicos.Pela proposta, os síndicos podem ter no máximotrês procurações demoradores para representá-los nasassembléias decondomínios. Se não for alterado, onovo código não estabelecerá limites para o número de documentos.

Outra das propostasé alterar oartigo 1.347que diz:"a assembléia escolherá um síndico, que poderá não ser condômino, para administrar o condomínio,por prazo não superiora dois anos, oque poderárenovar-se". "Pelo projeto, osíndico poderá se reeleger apenas uma vez", explicou o advogado.

Defasagem – Ao justificar os ajustes numa lei que ainda nem começou a vigorar, o ad-

falências & concordatas

pios da justiça tributária. São eles:

•O sistema tributário justo é aquele em que todos pagam impostos. Desta forma, todos pagarão menos.

•Os governos devem adequar a carga tributária à capacidade contributiva da sociedade, possibilitando o desenvolvimento econômico.

•A carga tributária não deve criar distorções entre os setores econômicos e sociais.

•A receita deve ser aplicada comcompetência etransparência.

•O sistematributário deve sersimplificado parareduzir os custosdas empresas,facilitar a fiscalização e diminuir a informalidade.

•A criação oualteração de impostos e tributos devem ser precedidas amplo debate.

•Os recordesde arrecadação não surtiram efeito sobre aqualidade dos serviços públicos e redução do déficit. Para melhorar gestão dos recursos é necessário reduzir os gastos do governo. (SP)

vogadoexplicouque otexto tramitoudurante muito tempona Câmara (foram quase26anos),e quando chegou para votação no Senadojá apresentava alguns dispositivosdefasados. Énecessário atualizá-lo.Aprópria Comissão Especial, entre 1999 e 2001, limitou-se a analisar as emendas aprovadas pelo Senado enãopôdetrabalhar emoutrasmodificaçõesque se mostravamnecessárias.

A previsãoé de quea proposta setransforme emprojeto de leiamanhã, paraser votado na Câmara dos Deputadosainda nesteano.Para tanto, o projeto deverá passar pela Comissãode ConstituiçãoeJustiça, antesdeseguir para o Senado.

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 7 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Brazmo Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Tecnolube do Brasil Com. de Representações Ltda. – Rua Visconde de Santa Izabel, 205 – 06ª Vara Cível

Requerente: Petit Poá Transportes Ltda. – Requerida: Alta Organização de Transportes Ltda. –Av. Alcântara Machado, 211 –03ª VaraCível

Requerente: Indústria Gráfica Foroni Ltda. – Requerida: Officemax do Brasil Ltda. – Av. Nossa Senhora do Socorro, 80 – 10ª Vara Cível

Requerente: One Way Transportes e Locação de Veículos Ltda. –Requerida: Grenci Engenharia Com. Construção – Rua Arcipreste Andrade, 503 – 25ª Vara Cível

Requerente: Maison Du Vin Comércio Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Pimentel Restaurante La Cafetiere Ltda. – Rua Tabapuã, 1711 – 15ª Vara Cível

Requerente: Denver Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Centauro Com. de Art de Tapeçaria Ltda. – Rua Taquari, 1049 – sala09 –29ª VaraCível

Requerente: Joaquim Martins Pereira – Requerido: Banco Hexabanco S/A – Rua Líbero Badaró, 425 – 13º andar – 22ª Vara Cível

Requerente: Metalúrgica Nhozinho Ltda. – Requerida: SCMJota Indústria e Comércio Ltda-ME –Rua Silva Coutinho, 377 – 30ª Vara Cível

Requerente: Irmãos Coragem Terraplenagem Ltda. – Requerida: Amafi Tecnologia e Construções Ltda. – Rua Joaquim Távora, 09– 18ª Vara Cível

Requerente: Central Distribuidora

pregada. (Art. 94 e § 2º do art. 214 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99)

3) O empregador doméstico que incluiu o empregado doméstico no FGTS está sujeito ao recolhimento da multa rescisória de 40%?

O depósito do FGTS para o empregado doméstico não é obrigatório, pois depende da manifestação da vontade do empregador.

Entretanto, na hipótese de ter feito a inclusão desse trabalhador no FGTS, ficará obrigado ao recolhimento mensal de 8% a partir do primeiro depósito, tornando-se também obrigatória a aplicação das normas relativas ao fundo, o que inclui a multa de 40% no caso de desligamento sem justa causa do empregado. Contudo, oempregador doméstico não está obrigado a depositar a contribuição social de 10%, instituída pela Lei Complementar nº 110/2001. Dessa forma, ocorrendo a dispensa sem justa causa do empregado doméstico, a multa será de 40%. (Arts. 1º e 2º do Decreto nº 3.361/2000 e parágrafo único do art. 1º da Lei Complementar nº 110/2001)

4) Em qual hipótese a empresa deve ter no SESMT o auxiliar de enfermagem do trabalho?

O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento (Quadro I da NR 4). Assim, a quantidade e a especialização de cada profissional (auxiliar de enfermagem, enfermeiro do trabalho, técnicos de

de Papéis Ltda. – Requerida: M Print Gráfica Ltda-ME – Rua Arapoca, 356 – 16ª Vara Cível

Requerente: Tekla Industrial Ltda.–Requerido: Global Capacetes Ind. e Comércio Ltda. – Rua Corneteiro de Jesus, 370 – 31ª Vara Cível

Requerente: Eugênio Alberto de Brito – Requerido: Dublim Ind. e Comércio Ltda. – Rua Francisco Luiz de Souza Junior, 195/ 375 – 18ª Vara Cível

Requerente: Escad Locação de Equipamentos p/ Terraplenagem Ltda. – Requerido: Terraplenagem Machin Ltda. – Rua Nuto Santana, 143 – 16ª Vara Cível

Requerente: Set Graf Artes Gráficas Ltda-ME – Requerida: Casa da Helena Ltda-ME – Av.Pedroso de Moraes, 1035 – 26ª Vara Cível

Requerente: Esselte Office Products do Brasil Ltda. – Requerido: BCE Brazilian Com. Exterior Ltda. – Rua da Consolação, 368 – 16º andar – 24ª Vara Cível

Requerente: Oilson Santini – Requerente: Fernando Malanque Fonseca – Requerente: Raul Fonseca – Requerente: Marcos Fonseca – Requerida: Bawman Agropecuária e Comercial S/A – Av. Paulista, 2202 – conj. 34/35/36 –11ª Vara Cível

Requerente: Indústria Gráfica Foroni Ltda. – Requerida: Carimbochave Com. de Carimbos e Placas Ltda. – Rua XV de Novembro, 245 – 32ª Vara Cível

Requerente: Centro de Estudos Vida e Consciência Editora Ltda. – Requerido: Icone Editora Ltda. – Rua das Palmeiras, 213 – 35ª Vara Cível

Requerente: Comercial Tie Limitada – Requerida: Sermang Ind. e Com. de Confec. e Mangueira Ltda. – Rua Guaranésia, 404 – 06ª Vara Cível

Requerente: Comercial Tie Limitada – Requerida: Teciza Ind., Comércio e Representações Ltda. – Rua Siqueira Bueno, 929-A – 31ª Vara Cível

Requerente: Comercial Tie Limitada – Requerida: Ceswal Coml. Eletr. Super Wats Ltda. – Av. Álvaro Ramos, 222 – 39ª Vara Cível

Requerente: Márcio de Araujo Moreira Plásticos – Requerida: Tecplast Ind. e Comércio Ltda. – Rua Omingos Afonso, 764 –27ª Vara Cível Requerente: Comercial Tie Ltda. –Requerido: Bazar e Papelaria Fofão

segurança do trabalho, entre outros), que deverá ser contratado pela empresa para compor o SESMT, vão depender do grau de risco da atividade e do número de empregados do estabelecimento, aser apurado por meio de dimensionamento realizado pela empresa. (NR 4 aprovada pela Portaria nº 3.214/78 e alterada pelas Portarias nºs 33 e 34/83).

5) Se o empregado não apresentar o atestado de vacinação e de freqüência à escola de seu filho, o salário-família pode ser suspenso? Sim, se o segurado não apresentar o atestado de vacinação obrigatória e a comprovação de freqüência escolar do filho ou equiparado nas datas previstas na legislação, o benefício do salário-família será suspenso, até que a documentação seja apresentada.

Observe-se que não é devido o salário-família no período entre a suspensão do benefício motivada pela falta de comprovação da freqüência escolar e o seu reativamento, salvo se provada a freqüência escolar regular no período. (§§ 2º e 3º do art. 84 do Regulamento da Previdência Social (RPS), alterado pelo Decreto nº 3.265/99).

EUA frustraram ataque com bomba radioativa

O secretário de Justiça norte-americano, John Ashcroft, informou ontem que as autoridadesdos Estados Unidos haviam impedido um ataque aopaíscom uma bombaradioativa ao capturar um membro da Al Qaeda.

"Capturamos um conhecido terrorista queexplorava umplanodeconstruir eexplodir um artefato radiológico, ou "bomba suja", nos Estados Unidos", disse Ashcroft em Moscou.

Ashcroft afirmou que Abdullahal Mujahir,também conhecido como José Padilla, foi detido nodia 8 de maio, após chegar ao aeroporto internacional de Chicago, vindo do Paquistão.

"Ao prenderAl Mujahir quando ele tentava entrar nos Estados Unidos,impedimos um planoterroristaque se desenrolava para atacaros EstadosUnidos aoexplodir umabomba sujaradioativa", disse Ashcroft.

A chamada "bomba suja" provoca a explosão de uma bomba convencional envolvida em material radioativo e pode matarvítimasemuma

área próximae espalharmaterial tóxico a humanos, causando mortes e ferimentos em massa.

Ashcroft declarouque o governo dos EUA tinha "múltiplas, independentes e confirmadas fontes"deque Al Mujahir erauma associado próximo da Al Qaeda e estava "envolvido no planejamento de ataques terroristas futuros nos Estados Unidos a americanos civis inocentes". Depoisde umatemporada naprisão no iníciodosanos 1990, Padilla mudouseu nome para Abdullah al Mujahir, segundoAshcroft. Aosairda prisão, AlMujahir viajou ao Afeganistão eaoPaquistão por diversas vezes em 2001, e se encontrou comlíderes do alto escalão da Al Qaeda. "Autoridades da Al Qaeda sabiam que como um cidadão americano,compassaporte válido,Al Mujahirpoderia viajar livremente nos EstadosUnidos semchamar a atenção", afirmou.

Al Mujahir está detido pelo Departamento de Defesa como "um combatente inimigo", embora ele seja um cida-

Direita francesa avança e prepara reformas

O partido conservador do presidentefrancês, Jacques Chirac, conseguiu no domingo uma vitóriafácilno primeiro turno das eleições parlamentaresem cimados socialistase daextrema-direita, e parece ter tudo asseguradopara conseguira maioria necessária à aprovação de reformas no Parlamento. Os candidatos do partidoReunião pelaRepública tiveram 44%dos votos. Adversários socialistas(aliados aoscomunistas everdes) ficaramcom 37%.Aabstenção foi grande, de 35 %. Osegundoturno, que acontece no próximo domingo, pode encerrar uma fase de coabitação (quando presidente eprimeiro-ministro sãoadversários políticos). Governando sozinho, Chirac devecortar impostos e fazer outrasmudanças econômicas. Na segunda-feira, as Bolsasreagiram bema essapossibilidade– oíndiceCAC-40 abriu em alta de 0,86%.

As pesquisas dizem que a centro-direita ganhará mais

de 380 cadeiras no Parlamento, encerrando uma maioria de cinco anosda esquerda. A Françacompletaráassim a guinada à direita, numa tendência que varre a Europa atualmente eque já havia chamado a atenção quando o ultradireitista Jean-Marie Le Pen conseguiu quase 20% no primeiro turno da eleição presidencial.

Ab ste nçã o –Desta vez,o partido de LePen, a Frente Nacional, não foi bem. Teve só11% naseleiçõesdedomingo,quatro pontosamenosdo queem1997. Aspesquisas prevêem que o partido conseguirá entre zero e duas cadeiras na próxima Assembléia.LePen nãoconcorreu ao Parlamento.O partidode Chirac ainda não canta vitória. "A abstenção foi muito alta e naturalmente precisamos prestar atenção nisso",disse Jean-François Cope, portavozdo gabineteinterino."As pessoasestão nosmandando umamensagem: olha,agora queremos resultados", afirmou. (Reuters)

dão norte-americano, disse. OsEUA culpamomilitante deorigemsauditaOsama bin Laden e sua rede Al Qaeda pelos ataques de 11 de setembro ao país que mataram cerca de 3.000 pessoas.

Preve nção – O governo Bush estápreparandoum planomilitar quedaráapoio formal aataques preventivos contragrupos terroristase países considerados inimigos dos Estados Unidos.

Essa nova doutrina estratégica seafasta dapolíticade moderação e intimidação mútua daGuerraFria.Segundofontesdo governo,o plano constará do primeiro documentointitulado "Estratégiade SegurançaNacional", a ser divulgadono segundo semestre.

Segundoumadessas fontes, pela primeira vez os Estados Unidos contemplarão a "prevenção" e a "intervenção defensiva"como opçõesformais contra inimigos suspeitosdeterem armasdedestruição em massa.

Opresidente George W. Bush apresentou em 1º de junho, num discurso na Acade-

miaMilitar de West Point, suasidéias principaisarespeito da estratégiabélica. Citando aameaça de"terroristas e tiranos" com armas químicas, biológicas e nucleares, Bush disse que os cadetes precisam estar preparados para ações preventivas. Essa é,naturalmente, uma conseqüênciados atentados de 11 de setembro contra Nova York e Washington. "A natureza do inimigo mudou; a natureza da ameaça mudou, eporissoa respostatem de mudar",disse umaautoridade do governo. Mas ela admite que "os terroristas não têm território a defender e não está clarocomovamosdeter umataque comoaqueleque sofremos".

Segundo essanova doutrina, as armas nucleares são tidas como um último recurso, especialmente contra armas biológicas,que podem ser destruídas de forma mais eficaz por uma exposição prolongada às elevadas temperaturas provocadas por uma bomba atômica, disseram graduados funcionários do Pentágono. (Reuters)

Governo argentino já admite antecipar eleições

O governo argentinoadmitiu ontem que poderá adiantar as eleições presidenciais, marcadas para setembro de 2003,casocumpra umasérie deobjetivos,entre eles um acordo financeiro com o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Agora temosprioridadesque são condições paraumeventual avançode processoseleitorais. Em primeiro lugar, o acordo com o FMIe os organismos multilaterais decrédito", explicou o chefe do Gabinete de Ministros, Alfredo Atanasof.

Estaé aprimeiravez que umaautoridade reconhecea possibilidade deantecipar as eleições. Fontes dopartido governista peronista adiantaram há algumas semanas que seus principais dirigentes pediram aodebilitado presidente EduardoDuhalde que cumpra uma série de requisitos para tirar o país da depressão e depois antecipar as eleições em razão de sua gestão impopular.

Com aeconomia estagna-

da desde1998,o presidente apostaque umacordo como FMI melhoraria a percepção dos investidores sobre o país. Noentanto, apesar de aArgentina ter cumprido a maioria das reformas parlamentares e de ajuste do gasto público pedidas pelo organismo, o FMI mostrou-se recentemente reticente em negociar como país,colocandonovos pedidos sobre a mesa de negociação.

Mi ssã o –O ministro de Economia da Argentina, Roberto Lavagna, começará a semana com mais uma tentativa de convencer o Fundo Monetário Internacional (FMI) a enviar, o mais rápido possível, a missão negociadora para produzirorascunho do novo acordo com o país. O governo ainda deveao FMI ocumprimento dealgunspontos quefazemparte das três exigências básicas para que o acordo seja assinado. Um deles diz respeito ao veto presidencial queestáfaltando à Lei de Subversão Econômica. (Reuters) WORLD SYSTEM CEL 3SP 018904/O-7 ASSESSORIA CONTÁBIL & SERVIÇOS

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Líderanças mundiais ignoram cúpula para debater combate à fome

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, disse ontem, ao abrir em Roma uma reunião de cúpula para o combateà fome, que é hora de conter esse"problema angustiante". Masnenhum dos principais líderes mundiais estavana platéia para ouvilo.

"Emummundode abundância, acabarcom afome é nosso afã. O fracasso em atingir essa meta deve encher-nos a todosde vergonha. É hora deagir",afirmou Annanem Roma. Durante quatro dias, os delegados vão discutir maneiras de cumprir a promessa de reduzir pela metade, até 2015, a quantidade de pessoas que vivem na miséria. Navésperada abertura, o diretor-geral daFAO (órgão da ONU para alimentação e agricultura) dizia que o combateà fomeéhoje umaprioridadepolítica. Mas,entreos principais nomesmundiais, só os primeiros-ministros da Itália, paísanfitrião, eda Espanha, presidentedesteturno da UniãoEuropéia, compareceram. A promessada reduçãoda miséria foi feita em 1996, quando havia 840 milhões de pessoas passando fome no mundo. Desdeentão, esse número caiu muitopouco, apenas 25 milhões.

"De acordocom asestimativas, até 24 mil pessoas morrem diariamenteporcausa da fome", disseAnnan, lembrando que há no planeta comida para todos. Para atingir suasmetas,a ONUquerum

aumento de 24 bilhões de dólares no investimento anual em agricultura nos países pobres–algo difícildearrancar das nações desenvolvidas. Vigilância – A Itália tomou todas as precauçõesde segurançapara essa reunião, a maior cúpulamundial desde os ataques de 11 de setembro. Cerca de 5.000 policiais cercam a sede da FAO. Ruas e estações de metrôda vizinhança estão fechadas. Na faltadepolíticosmais importantes, a atenção se concentra sobre o presidente RobertMugabe, do Zimbábue. Acomunidade internacional afirma queele desrespeita os direitos humanos e provoca grandeparte da fome em seu país,com um desastradoprograma de reforma agrária.A União Européia proíbe a entrada dele em seu território, mas desta vez houve uma exceção porque o evento é patrocinado pela ONU. Mugabe atribui afome no Zimbábueàseca edisseàTV Reuters na segunda-feira que odesafioda reuniãoé convencer os países ricos a darem mais ajuda. Segundo a FAO, oZimbábue estánumadas regiões, aÁfrica Meridional, que mais sofrem com a fome, ao lado deAfeganistão e Coréia do Norte. A cúpula deRoma deve reavivar a polêmica sobre o cultivo de alimentos transgênicos, uma prática incentivada pelaOrganização dasNaçõesUnidas mas contestada pelas Organizações Não-Governamentais. (Reuters)

ONU pede fim dos subsídios agrícolas dos países ricos

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, pediu ontem que os países ricos suspendam os subsídios destinados a seu setor agrícola, argumentando que tal proteção impedia que os paísespobres sobrevivessem nesses mercados. Questionadosobre seos paísesricos deveriamacabar com ossubsídios pagospara seu setor agrícola, Annan respondeuà Reuters em uma entrevista: "Sim, certamente. Não podemosfalar emmercados abertos ou em livre comércio se continuarmos com isso."

Em declaraçõesdadas duranteaCúpula Mundial de Alimentação, o secretáriogeral acrescentou: "Qual a razão de ajudarmos fazendas de produçãode leitenos países em desenvolvimentoe depoisvendermosleiteem pó

subsidiado paraaseconomias deles, o que torna difícil para elescontinuarcomsua produção?"A ONU estima que os países ricos gastem maisde 300bilhões dedólares por ano em subsídios agrícolase dizque taissubsídios tornam impossível para fazendeirosdo Terceiro Mundo competir nos mercados globalizados. "Coloque-se no lugar de um pequeno país em desenvolvimento,que não pode exportarseus produtosagrícolas por causa das restrições e dastarifas, umpaís emdesenvolvimento que não pode exportare competirnomercadomundial porque seus parceiros mais ricosencontram-se fortemente subsidiados",disse Annan. Essasforam as declarações mais enfáticas deAnnan arespeito do assunto. (Reuters)

Annan (D): "Até 24 mil pessoas morrem diariamente por causa da fome"
Giampiero
Sposito/Reuters

A briga em torno dos transgênicos

Comissão votará nova regulamentação para licenciamento ambiental de atividades que usem biotecnologia

O Conselho Nacionaldo Meio Ambiente (Conama), ligado ao Ministério do Meio

A mbiente, votaamanhã em reunião extraordinária o nov o texto de uma resolução que regula olicenciamento ambiental deatividades ede empreendimentos que façam uso de transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, no Brasil. O assunto é novo noPaís e hámuita polêmica em torno dele, principalmente devido à falta de informação.

Engenharia – De umlado estão empresas interessadas em desenvolver produtos modificadosportécnicas de engenharia genética, com o objetivo de melhorar a qualidade de plantações e produtos agrícolas, e de outro, organizações de proteção ao meio ambiente e de defesa do consumidor, preocupadas com o impacto ambiental negativo e conseqüências para a saúde da população que tais organismos possam ter. No Brasil existe, desde 1995, a Leide Biossegurança (nº8974/95).Por meiodela foicriada aComissãoTécnicaNacional deBiossegurança(CTNBio), cuja funçãoé analisar e emitir parecer técnico a respeito de todos os produtos geneticamente modificados,liberando-os ou não parauso ecomercializaçãonomercado.Mas aprimeira liberação concedida pelaCTNBio em1998 -soja geneticamente modificada resistentea umherbicida, produzida pela Monsoy (empresa pertencente à Monsanto)- foisuspensadevidoa uma liminar concedida pela 11ª Vara da Justiça Federal ao Greenpeacee aoInstitutode

Defesa do Consumidor. A Justiça proibiu a União de autorizar o plantio comercialdesojatransgênica enquanto não regulamentasse a comercialização deprodutos geneticamente modificados. Outrasduas exigênciasdas entidades são a realização de estudo prévio de impacto ambientaldoproduto antes de lançá-lo e a obrigatoriedadede rotularosprodutos quando contiverem mais do que 4% de transgênicos em suas composições.

Desde então, a CTNBio está praticamenteparada.O julgamento da Ação Civil Pública teve início em fevereiro deste ano, mas foi suspenso após o primeiro voto. Na Câmara dos Deputados,oProjeto deLeinº 2905/97, quepermite acomercialização de transgênicos no Brasil, está pronto desdeo finalde marçopara irà votação emplenário, precisando apenas ser pautado pela Mesa Diretora. Relatado pelodeputado Confúcio Moura (PMDB-RO) na Comissão EspecialSobre OrganismosGeneticamente Modificados daCâmara dosDeputados, o projeto, de autoria do deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), poderá sofrer mais modificações durante as votações na Câmara e no Senado. Junto ao PL foram apensados outros 20 projetos que tratam do mesmo assunto.

Atraso – Segundo o advogado AntonioMonteiro,sócio da área ambiental do escritório Pinheiro Neto Advogados, toda essa discussão e entraves na Justiça só estão servindo para atrasar ainda mais o desenvolvimento des-

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se tipo de pesquisa científica no País. "Temos tudo para liderar esseprocesso nomundo. A nossa pesquisa agrícola é muito bem desenvolvida. O problema é essa cautela excessiva. Vários países estão desenvolvendo tecnologias melhorandoa qualidadedas produções de alimentos e ganhando dinheiro com isso. O meu medoéqueaconteça coma biotecnologia o mesmo que ocorreu com a informática - ficarmospara trás. Por proteção do mercado interno, o País ficou atrasado dez anos nesse campo e virou consumidor da tecnologia desenvolvida poroutros países, que poderiamuitobem ter sido desenvolvida aqui."

Estados Unidos, Canadá, Argentina, Chinae Índiasão os maioresemprodução de organismos geneticamente modificados.

Rotulagem – Para discutir assuntos relacionadosàbiotecnologia é que a Associação Brasileira dasIndústriasda Alimentação (Abia) promoveu ontem oseminário "Biotecnologia, SegurançaeLegislação".O eventocontou com aparticipaçãodeespecialistas na área quedebateramem especialoDecreto Federal3871/01 queregulamentou a rotulagem dealimentos industrializadosque contenham transgênicos. Segundo o procurador da Justiça do Ministério Público de São Paulo e especialistaem direitodo consumidor,Nelson Nery Jr., a rotulagem é uma imposição do Código de Defesa do Consumidor, que assegura o direito à informação ao usuário. Mas, mais importante do que a discussão em torno das porcentagens

dos componentes que devem ser discriminados nosrótulos(noBrasil é4%,Japão, 5%, União Européia, 2%, e nos Estados Unidos é liberado), é abiossegurança. "A questão do rótulo é secundária. Oimportantemesmoé saber se o produto é seguro, se traz ou não danos à saúde, prejuízos ou não ao meio ambiente", diz Nery.

A turma do contra é capitaneada peloGreenpeace, movimento ambientalista que lançouontem orelatório As vantagens da soja e do milho

não-transgênicos para o mercado brasileiro, contendo estatísticasdeórgãos oficiais, análisesdemercado eopiniões de consumidores.

A entidade trouxe ao País representantes deempresas italianas efrancesas, consumidoras há pelo menos três anos de soja brasileira nãotransgênica, paraencontros, em Brasília, com representantes da Confederação Nacional de Agricultura e Comissão da Agricultura da Câmara dos Deputados, além de visita a produtores.

Deacordocom oGreenpeace, desde que começou a plantarsoja transgênica, os EstadosUnidosviram suas exportações do grão para a Europa caíremde9,2 milhões de toneladas, em 1996, para 6,8 milhões, em 2000. O Brasil, nesse período, duplicou suas exportações. A opçãopeloplantio de milho transgênico tambémseriaa causa da queda das exportações americanas do cereal para a União Européia.

Livros discutem biotecnologia do ponto de vista jurídico

A Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação de São Paulo, Abia, lançou ontem dois livros relacionados a uma questão polêmica: os alimentosgeneticamente modificados produzidos a partir de pesquisas em biotecnologia. Sãocoletâneasdetextos de especialistas e de legislação comparada.Osdois sãofartos em argumentos favoráveis à produção e ao consumo dealimentos resultantesde pesquisa de engenharia genética no Brasil. Alimentos Geneticamente modificados- Segurança alimentare ambiental e Bi ot ecnologia no Brasil - Uma abordagem jurídica c ons tat am que o Brasil tem competência em matéria de pesquisa, tem terras para plantio e um mercadoconsumidor ávidopor alimentos, especialmente nos países menos desenvolvidos como a China e a Índia. Está perdendo oportunidades.

BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS

"Não se tem notícia de procedimentos públicos escandalosos nosEstados Unidos, de oposição entreaopinião públicalocal e osgrandes projetos deempresasmilionárias, por ocasião da realização de obrasgigantescas, como a contrução de reatores nucleares ouno caso da introdução dostransgênicos no uso diários dos cidadãos norte-americanos", dizGuidoFernandoSilva Soares, professor de Direito Interna-

DIREITO TRIBUTÁRIO

DIREITO COMERCIAL

cionalPúblico daUSP,autor de um dos pareceres publicados pela Abia. "O que é preocupante é que as campanhas milionárias contrárias aostransgênicos estão procurando convencer a sociedade de que a ciência e os cientistas nãosão confiáveis", diz Ernesto Paterniani, professor de genética naEscolaSuperior deAgricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo,autor de outro artigo. (EGS)

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Catarina Anderáos

Mercados mais calmos:

Bovespa sobe 2,58% no dia e dólar fecha estável

Omercado financeiro mostrou-se menos agitado ontem e a bolsa paulista, que v inha ensaiando umarecuperação, fechou com expressiva alta, de 2,58%. O bom resultado deveu-se principalmente ao ajuste de preços das ações,por conta dasbaixas ocorridas na semana passada e ao bom humor do mercado com aspesquisaseleitorais, que mostram avanço do candidato governista, José Serra.

A performance das ações preferenciais da Telemar e da Embraer também ajudou.

O risco do Brasil melhorou,comquedade 3,63% sobre a sexta-feira, fechando em 1.144 pontos-básicos. O C-Bond, título mais negociadoda dívidabrasileira, foi

negociadocomalta de 1,99%. Após uma semana de turbulência,o dólar encerrou o dia praticamente estável, combaixa de 0,04%, cotado a R$ 2,636. Página 7

Queda no juro melhoraria a situação dos fundos

Um corte na taxa básica seria bem-vindopara osinvestidores,o que contribuiria para aliviar a pressão sobre os fundos de renda fixa e DI. "Seriauma maneiradessas carteiras recuperaremrapidamente asperdas", avalia MauroHalfeld, professorde

IGP-M fecha a primeira prévia com alta de 0,68%

OIGP-Msubiu 0,68%na primeira préviadejunho. A alta do dólar pressionou os preçosagrícolas noatacado e pode elevaro custo dos alimentos.A FGVentende, porém,quesetratade um movimento sazonal. Página 8

Mercadode CapitaisdaUniversidadeFederal doParaná, que também não escapou de prejuízo com sua aplicação. Mas lembra que o ganho dos fundos DI, de julho de 94 atédia31,foide 515%em média, enquanto a poupança ficou em 277%. Página 6

Balança comercial tem superávit de US$ 85 milhões

O saldo dabalança comercial brasileira na primeira semanade junhoatingiu US$ 85 milhões. O resultado foi considerado positivo pelo mercado, apesardaqueda das importações e das exportações no período. Página 8

EUA evitam atentado com bomba radioativa

O secretárioda Justiçados

Estados Unidos, John Ashcroft, anunciou a prisão de um terrorista da organização Al Qaeda, que teria planos de cometerum atentadocom uma "bomba radioativa suja"

Portal de negócios já tem

2.500 empresas cadastradas

OportalACSP Negócios.com,lançadonodia 21 de maio, já tem 2.500 empresas cadastradas.A adesãosuperou as expectativas iniciais da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo edaAssociaçãoComercial de São Paulo, responsáveispeloprojeto, de conquistar 500 cadastros no

primeiro mês deoperação. Quemaderiu aoprogramajá está obtendo cotações de preços on-line juntoa fornecedores e oferecendo seus produtos eserviços paraempresas compradoras.

O objetivodo portalé justamenteagilizar a realização de negócios e introduzir as pequenas e microempresas

nas negociações via Internet. "A média é de 10 novos cadastros por dia", comemora o diretordetecnologia da Bizavista,Mário Firmino. Aempresa foi parceira da Associação Comercial no desenvolvimento do portal.

A tendência é que associaçõescomerciaisdo Interior também tenham seus portais

Jurista aponta Serra como a melhor opção para superar crise

"O melhor presidente entre os candidatosseriao Serra (José Serra, do PSDB) e o pior oLula(Luiz InácioLula da Silva, do PT)." A colocação foifeita ontem pelo professor e jurista IvesGandrada Silva Martins, ao avaliar o quadro políticoatual,durante reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo, que somou quase uma centena de empresários. Gandra lembrou que a crise atual fez com que ter credibilidadejunto aosinvestidores internacionais e nacionais se transformassenum cacife político indispensável. Para ele, se Lula vencer as eleições, "assumirá uma Argentina", pois o cenário econômico vai sedeteriorarentre aeleiçãoe aposse,emjaneirode 2003. Caso Serra seja o vencedor,

(explosivo convencional combinado commaterial radioativo).O suspeito,quetinha passaporte americano, foipresoem Chicago, após chegardo Afeganistão,no dia 8 de maio. Página 4

a a Consultores propõem jeitinho brasileiro na gestão de empresa Página 12 Propostas 160 mudanças no Código Civil, que ainda nem vigora Página 13 Grupo Pão de Açúcar transforma a rede ABC em Barateiro Página 11

epossam trocarinformações com os associados da Rede Nacional de Portais de Negócios.Nos próximosdoismeses,asempresas cadastradas receberão umWelcome Kit, um pacote de treinamento com CD-ROM,instruções de usoesoftware,como de automação comercial, para demonstração. Página 10

Interior deve bater Capital nas vendas para os namorados

Alencar Burti e Ives Gandra Martins: jurista analisa quadro político nacional

serámaisfácilcontornar a crise de confiançae fazera transição, avalia ele. O presidente da Associação Comercial,Alencar Burti, destacou no decorrerda reu-

nião a importância do debate deidéias paraencontrarsaídas para o País: "Temos de buscarpropostas quese identifiquem com a defesa da livre iniciativa". Página 3

Metron quer fornecer PC para empresas

Augusto, diretor comercial: Metron quer avançar atendendo às necessidades das pequenas e médias empresas

A Metron, empresa nacional da área de informática,jáultrapassou aCompaq e a IBM na área de PCs. O próximo objetivo da empresa é avançar para o mer-

cado corporativo, onde o lucroé maior.AMetron terá pela frente os fornecedores informais. Para fazer com que as empresasrespondam por metade de sua

receita, a Metron terá como armas a garantia e prestação de assistência técnica. Hoje, 70% das vendas são ao consumidor doméstico e30% às corporações. Página 10

Ocomérciodo interior paulista está mais otimista em relação às vendas do Dia dos Namorados do que a Capital. Enquantoasprevisões de crescimento, na cidade de SãoPaulo, variamde2%a 3%, as expectativas do Interior chegam a10%frentea 2001.Asprincipais razões são aspromoções eas condiçõesfacilitadasno crediário. No Dia das Mães, o desempenhodo Interior já foi superior ao de São Paulo. Página 8 Italianos mostram como combater o crime organizado

OSeminário Binacional sobre Segurança eLuta contra o Crime Organizado, promovido pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, emparceriacom aUniversidade Mackenzie e o consulado italiano, trouxe para São Paulo representantesda Procuradoria Nacional Antimáfia da Itália. Especialistas daquelepaís mostrarammedidasde combate aocrime organizado quederam certo, comoa operaçãoMãosLimpas,queenviou mafiosos para a cadeia. Última página

Movimento pela justiça tributária será lançado em Brasília

A Ação Nacional pela Justiça Tributária, a Anjut, que já conta com a adesão de 60 entidades empresariais e organizaçõesda sociedade,será lançada nesta quarta-feira em Brasília. A campanha está sendo coordenada por empresáriosde diversossetores,empenhados na retomadado crescimentoeconômico, que depende, no entenderdeles,dadiminuição da carga tributária. Página 13

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Interior deve vender mais

do que a Capital em junho

Ocomérciodo interior paulista – segundo maior mercado consumidor do País – está maisotimista emrelação às vendas do Dia dos Namorados do que a Capital. Enquantoas previsõesde crescimento, nacidade de SãoPaulo, variamde2%a 3%,asexpectativasde centros comoCampinas, Franca e SãoJosé do RioPreto chegama 10%,frente aosresultados de2001. Asrazões são, principalmente, as promoções realizadas pelas lojas –em especial, no crediário. O comércio de Franca esperarepetir osnúmerosde maio, com o Dia das Mães. No mês passado, as consultas ao ServiçoCentral deProteçãoaoCrédito (SCPC)–indicadorde vendasa prazo–

aumentaram18%, em relaçãoamaiode2001,e 8% frente a abril último, segundo o coordenador dos serviços daAssociação Comercial e Industrial de Franca, Marcelo Alexandre Demberg (veja detalhes sobre o Dia das Mães na reportagemabaixo).Já os telefonemas ao cheque aumentaram cerca de 5%. Para atingir este objetivo, o comérciolocal tambémestá fazendo umapromoção forte.Serão sorteadosentre os clientesdo varejoda cidade 20 aparelhos de televisão. Em São José do Rio Preto, a empresária Telma doAmaral, que comanda oito lojas de calçadosede bolsasnoInterior e compõe a diretoria da AssociaçãoComercial eIndustrialde RioPreto,estima

um aumentode vendas de 10%, ante o mesmo período do ano passado. "Maiojá registrouummovimento bastante interessante eessa performancecontinuaemjunho", explicaTelma.

Venda a prazo – Em Campinas, as expectativas são menos otimistas. De acordo com oeconomistadaAssociação Comercial e Industrial deCampinas, ACIC,Laerte Martins, asconsultasao SCPCe aoUseCheque –este último, que mede asintenções decompras avista –devem crescer cerca de3%em junho, ante 2001. Assim como na Capital, a previsãodovarejo localéde vender noDiados Namorados presentes debaixo valor,

em torno de R$ 45, como perfumes, roupas e calçados. No ano passado, a média de gastos ficou em R$ 40.

Apesar disso, o economista acredita numimpulso maior das vendas a crédito. "O varejotemalongadoos prazos–que em maio ficaram 6,5 meses ante a média de 4 meses de maio de2001 –e mantidoas taxas de juros". Martinsdiz que adiminuição do poder aquisitivo em Campinas –que caiu 6,7% em 2001, na comparação com os salários do anoanterior –tem prejudicado os negócios a vista. "Isso é umdos fatoresque tem freado a vendaa vista na região. Só vende quem oferece facilidades", comenta.

Compra a prazo garante Dia das Mães

Se oresultadodo Diadas

Mães se repetir, o Interior paulista realm enteteráum desempenhono Dia dosNamorados melhor do que a Capital. Em Campinas, o resultado de maio surpreendeu o comércio. As consultas ao Serviço deProteção aoCrédito (SCPC) cresceram16,7%, em relação a maio de 2001. Os telefonemas ao UseCheque tiveramaumento de8,7%no mesmo intervalo, segundo dados da Associação Comercial e Industrialde Campinas, que faz o levantamento.

Diversos fatores contribuíram para esseimpulso, entre

eles, o frio, a Copa do Mundo, quemovimentou avendade eletroeletrônicos,e abasede comparação baixa de 2001 (na épocajá haviacomeçado acrise energética,efeitoArgentina, aumento dos juros e câmbio em alta). Os fatores, porém, são comuns aocomércio de todo o País. A diferença doInterior foio aumento dosprazos docrediário, que impulsionaram as compras a prazo.

Os segmentos campeões de consultas em maioforam as floriculturas(38,5%), seguidos de eletroeletrônicos (21%), decoração, jóia e biju-

teria (11%), perfumaria (9%) e vestuário (8,5%). Em termos de faturamento, porém, aalta foimais modesta, de apenas 2,4%. Os destaques em termos de faturamento foram os segmentos de calçados com4,5%e os de bens duráveis com 4,5%, revelando o bom desempenho das vendas de televisores, especialmente os de tela grande. Também a inadimplência caiuem Campinasemmaio. Aretraçãofoide 21,7%,em relação a maio de 2001 e 13,7% ante os números de abril último.

Para oeconomista da

Alta do dólar pressiona produtos agrícolas e leva IGP-M a 0,68%

O Índice Geral de Preços de Mercado(IGP-M) subiupara0,68%naprimeira prévia de junho. Na primeira prévia de maio, a inflação havia ficado em0,17%,informoua Fundação Getúlio Vargas.

Segundo o economistada FGV, Paulo Sidney Melo Cota, o indicador foi pressionado pela alta do dólar, que puxou para cima os preços agrícolas no atacado.

O IGP-M foi calculado entre os dias 21 e 30 de maio, ou seja, ainda não incorporou os picos alcançados pelo dólar na semana passada.

Porisso,Cota dissequeos preços no atacado continuarãopressionadosepode ha-

ver repasse para os preços dos alimentos no varejo, que atualmenteainda estãoem queda.O economista prevê queoIGP-M fechejunho com alta entre 0,90% e 1%. Não assusta –No entanto, Cota afirmou que a subida da da inflação "não é nada de assustador, poisé um movimentosazonal". Elelembrou que,noano passado,oIGPM registrou altas significativas nas primeirasprévias, de 0,71%emjulho,0,78% em novembro e 0,86%em agosto. No acumulado deste ano, o IGP-Mjá registravariação positiva de 2,60%.

O IGP-M é compostopor trêssubíndices.OÍndice de

Preços por Atacado (IPA), que subiu 0,99% na primeira semana de junho, ante uma alta de0,11% nomesmo intervalo do mês passado.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que registrou avanço de 0,16% – em maio, a elevaçãofoide0,29%. Eeo Índice Nacional deCusto de Construção (INCC),que subiu 0,26 por cento – na medição anterior, o aumentou havia ficado em 0,17%. (AE)

ACIC,Laerte Martins,aredução da inadimplência acontece porque,nesseperíodo, obrasileiroconsegue equilibrar ofluxode caixa. "Asdespesas maioresdo orçamento familiarsãocontabilizados no primeiro trimestre do ano".

Rio Preto – Em São José do Rio Preto,os números também revelamummaioraumento das vendas a prazo. As consultas ao crediário, na cidade, subiram 17,82% em maio deste ano, frente ao mesmomês de2001.Em igual intervalo, as consultas ao UseCheque aumentaram 9,15%, deacordo coma Associação Comerciale Industrial de Rio Preto.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Rio Preto, Osvaldo Graciani, diz que a tradiçãoda data aliada às promoçõesforam decisivos para o aumento de vendas."O resultadosó nãofoi melhor em razão das incertezas econômicas, as altas taxas de juros e desvalorização do real frente ao dólar", destaca.

A inadimplênciatambém retrocedeuemSão José do Rio Preto.Aquedademaio foide 13,02%, emrelação a abril e de 4,51% ante o mesmo mês de 2001. (TM)

Em São Paulo, negócios a vista predominam antes do Dia dos Namorados

O Dia dos Namorados, que será comemoradoamanhã, e a Copa do Mundo de Futebol estão dando maisfôlego às vendasa vistadocomércio paulistano.Asconsultas ao UseCheque –indicador de vendas a vista da Associação Comercial de São Paulo –cresceram8,8%nos primeiros nove dias do mês.

O economista da Associação, Emílio Alfieri, considera o resultado bom. "Se o clima estivesse mais frio os negóciospoderiamter crescido ainda mais", ressalta.

Ao contrário,as vendas no crediário registraramqueda na primeira semana do mês. A média diária de consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) – que sinaliza onível dosnegócios aprazo diminuiu 5,6%, frente ao mesmo período de junho de 2001

Na opinião deAlfieri, o resultadopior dos negócios parceladosreflete a ausência daqueda dastaxasde jurose

também a turbulência no mercado financeiro registradanasemana passada, que assustou o consumidor. "A altado dólar frente aoreal deixou oconsumidormais inseguro", diz. Promoções – Outrofator que segurou o crescimento do movimentofoi abase ainda alta de junho de 2001. "Quando o apagão começou, os lojistas já haviam se preparado para o Dia dos Namorados. Com estoques altos, acabaram fazendo promoções fortes, ativando as vendas, que começaram a despencar só depois", explica o economista. Até amanhã, porém, destaca Alfieri, asvendas a prazo ainda podem aumentar,especialmenteseocorrer uma virada do tempo. "A previsão é que na média dos dois sistemas, SCPC e UseCheque, as consultas cresçam 2%", arremataAlfieri.Até domingo, disse ele, o crescimento era de 1,6%. (TM)

Superávit é de US$

85 mi na 1ª semana do mês

O saldo dabalança comercial brasileira naprimeira semana dejunho foi deUS$ 85 milhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. O resultado foi consideradopositivopelo mercado. "Foi um númerobom", disse o economista do Lloyds TSB, Wilson Ramião.

Na semana (1 a 9 de junho), tanto as exportações, como as importações ficaram abaixo dos níveis de maio deste ano e também dejunho de 2001. "Temos de considerar que há diversos fatores que têm influenciado negativamente a balança comercial, como a retraçãoda economia mundial, especialmente as crises dos Estados Unidos, que são nossomaior compradoreda Argentina", acrescentou Ramião. Segundoo economista,projeta-se uma retomada dos negóciosno segundosemestre, principalmentese ocorrer a esperada aceleração da economia americana.

Baixas – As vendas externas, na primeira semana de junho, somaram US$ 935 mi-

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

lhões, com médiadiáriade US$ 187 milhões. A média é 11,6%inferior àde maio,em razão das quedas de 15,9%, nas vendas de manufaturados, e de 15,8%, nos negócios de produtos básicos.

Em relação ajunho do ano passado, a retração é de 25,8%, também devidoà diminuição de nas vendasde básicos (37,9%) e manufaturados baixaram (26,1%).

As importações totalizaram US$ 850 milhões –na média, ficaram em US$ 170 milhões por dia. Frente a maio de 2002,a médiaé 11,1% menor.Isso porque houve decréscimo nas aquisições de automóveis(36,7%) e produtos siderúrgicos (28,0%). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, areduçãochega a 28,7%, com a diminuição dos gastos com automóveis (56,2%) eprodutos siderúrgicos (41,9%).

Noano,o superávit éde US$ 2,017 bilhões.

Giuliana Napolitano

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180179000012002OC0004212/6/2002O S A S COOUTROS

090159000012002OC0004412/6/2002SÃO

Informações nos portais

Já tem mais dinheiro na praça

Com o início do pagamento da correção do FGTS pelo governo, os consumidores terão uma renda adicional

Ogoverno começouacreditar o dinheiro referente à correçãodos planosVerão (16,64%, relativos a janeiro de 1989)e Collor 1(44,8%, de março de 1990) nas contas doFundo de Garantiado Tempo de Serviço (FGTS) de quem tem direito areceber até R$ 1 mil.Em julho, começa o crédito parao trabalhador que tem diferença entre R$ 1.000 e R$2 mil. Não é todo mundoquepoderásacar osaldo,masjáseespera algumaquecimento noconsumo.

Até 2007 o governo liberará

R$ 40 bilhões para os trabalhadores com saldo a corrigir no FGTS

Segundo dados do Ministério do Trabalho, até o dia 25 de maio, 15,6 milhões de trabalhadores haviam aderido ao acordo firmado entre o governoe as centrais sindicais. Quemaindanãorecebeu o extrato da Caixa Econômica Federal e quiser saber o valor do complemento na contavinculada,ou dadiferença a ser paga, poderá dirigir-seaqualquer agênciada Caixa, a um Posto de Atendimento Temporário,ou acessar a página daCaixa naInternet,noitemPara Você, Produtose Serviços,FGTSe levantarosdadosdos créditos complementaresa que tem direito.

Otrabalhadordeverá ter em mãos, ainda, o número do

Cadastro Nacionalde Pessoa Jurídica (CNPJ),antigo CGC, de qualquer empresa em que trabalhou, e a data de sua admissão, para obter a senha de acesso. Se optar pela ida à agência ou ao PAT, o trabalhador deverá ter em mãos a carteira de identidade, o cartão ounúmerodoPIS eacarteira profissional. Mesmo que o trabalhador não tenha preenchido e entregue o Termo de Adesão,a Caixaé obrigadaa fornecer o extrato. Saque – O crédito será feito numa conta vinculada do trabalhador noFundo deGarantia do Tempo de Serviço (FGTS). Se a conta já tiver sido extinta, a Caixa abrirá uma nova conta vinculada em nome do optante.A maioriados trabalhadores não terá direitoao saque das diferenças. Aspossibilidades de saque são:

• demissão semjustacausa;

• términodo contrato de trabalho temporário;

•pelos dependentes, no caso de morte do titular da conta; •quando o titular tiver idade igualou superiora 70 anos;

•se o titular ou dependente for portador do vírus HIV;

•quandoo trabalhadorou dependente for acometido de câncer;

•quando a conta vinculada ficoupormaisdetrês anos ininterruptos sem depósito, para os contratos de trabalho rescindidos até 13 de julho de 1990;

•quando otrabalhador ficou portrês anosoumais afastado do regime do FGTS, para os contratos rescindidos a partir de 14 de julho de 1990;

•porrescisãodo contrato de trabalho por extinção total ou parcial da empresa;

• porrescisão dovínculo empregatíciopor decreto de nulidade docontrato detrabalho, como prevê o parágrafo segundo do artigo 37 da Constituição;

•por motivode aposentadoria;

•seo valorcreditadotiver comodestinoacompra da casaprópria, nas condições previstas no Sistema Financeiro da Habitação.

Se o trabalhador tiver direito a retirada, mas a Caixa não identificar essa condição em seucadastro, eleterá dedirigir-se a uma agência ou então aumdos Postosde Atendimento Temporário (PATs) e comprovar, pormeio dadocumentação da época do resgate, o direito ao saque. A partir de julho, o trabalhador que tiver acima de R$2 mil para receber,mas nãopuder

fazer o saquepor não se enquadrar em nenhuma das condições acima, poderá adquirir títulos públicos, cujos juros sãomais altos doque o índice decorreção doFundo de Garantia.

Extrato – Os quenãoconcordarem com os valores que constamnosextratos enviados pela Caixa Econômica Federalpoderão solicitarextrato analítico da conta ao banco depositário do fundo na época, para fazer a comparação dos dados. Para identificar obancodepositário, basta que o trabalhador consulte as anotações na sua carteira de trabalho, onde devem constar osseguintes dados: a data de opção do FGTS, o nome do banco depositário e aagênciado banco.

Estima-se que o valor total da correção a ser pagopelo governo aos trabalhadores até2007é de R$ 40 bilhões. Até o final de julho todos os trabalhadores com menos de R$ 1.000 a receber terão o crédito quitado.Serão maisde 35 milhões de trabalhadores, oequivalente a90% dototal de pessoas com direito a receber a correção.

derá ser feito de três formas.

•Os trabalhadores que indicaramuma contacorrente no termo de adesão preenchidoaté31 demaioreceberão o valorda correçãona conta informada nesta terçafeira, 11 de junho.

•A partir do dia 19, receberão os trabalhadoresdeempresas quefizeram acordo com a Caixa Econômica Federal paraefetuaro pagamento em folha.

•Apartirdo dia26,seráa vez dostrabalhadores que não têmconta bancária.Eles receberão os valoresnos caixas de agênciasoucorrespondentes bancários (lotéricas,terminais eletrônicos, supermercados epadarias).

Quem tem mais de R$ 2.000 a receber ganha mais se entrar com reclamação na Justiça

Neste caso, será preciso obedecer aum cronograma de pagamento feito conforme a data de nascimento do titular da conta do FGTS. Este cronograma deve ser divulgado em breve pelo governo.

Pelas normas doacordo proposto pelogoverno,tem direito a receber:

Oressarcimento de quem já haviaretirado odinheiro da conta do FGTS que possuíanaépoca dosplanospo-

• quemtrabalhavana iniciativaprivada etinha conta de FGTS (ativa ou inativa) em 1º de dezembro de 1988 ou 1º de abril de 1990;

• quem trabalhava com carteira assinada em 1º de dezembro de 1988 ou 1º de abril

de 1990, pediu demissãoe não sacou o FGTS; • quem tinha saldo no FGTS nos meses dedezembro de 1988 e/ou abril de 1990 eseaposentou, mesmosetiver sacado todo o dinheiro da conta;

•quem sacou o fundo para comprar imóvel e tinha saldo na conta do FGTS em dezembro de 1988 e/ou abrilde 1990; •quem foi demitido, sacou o fundo e tinha saldo na conta do FGTS em dezembro de 1988 e/ou abril de 1990. Justiça – Vale a pena aderir ao acordo quando o trabalhador tiver saldo inferior a R$ 2 mil, pois até este limite não há desconto no valor total e o pagamento é feito numa única parcela. Se osaldo for superioraR$2 mil,comohá descontos e parcelamentos, é vantajosoentrarna Justiça para reclamar o pagamento integral da correção.

Quemtiver direitoa até60 salários mínimos (R$ 12 mil) pode receber em menos de um ano se entrar com ação nos juizados especiais federais. Quem tiver direito a mais de 60 salários mínimos podereceberentre dois e quatro anos apósentrarna Justiça, dependendodo estado emque ajuizara ação. Causas relacionadasàsperdas dos planos econômicos estão sendo julgadas em mutirão. (Agências)

Acordo de redução de tarifas com o México deve ser concluído hoje

Negociadores do Brasil e doMéxicopretendem, hoje, colocar oponto finalno acordo de reduçãode tarifas deimportaçãono comércio bilateral, que vemsendo discutido há três anos. Apesar do interesse de ambos os lados, entretanto, o acordo dev erá abarcar apenas o setor automotivo emais 800itens de outras áreas produtivas dosdoispaíses quenãoconcorrem entre si.

A intenção dosdois governos é deixar a assinatura do documento final para o dia 3 de julho, quando o presidente do México, Vicente Fox,deve fazer suaprimeira visita oficial ao Brasil.

plo possível assinado o quanto antes."

Automóveis – As conversas sobre o acordo automotivo já foram fechadas. Ambos os lados concordaram com a redução das tarifas de importação para 1%, no primeiro ano de vigência, para uma cota de 140 mil veículos de lado a lado.

Atualmente, o Brasil aplica 35% e o México, 23%. No segundo ano, aalíquota cairá para zero para um volume similar de veículos. Apenasem 2006 haverá livre comércio.

As negociações sobre o setor automotivo foram fechadas ontem: alíquota de 1% no primeiro ano

Ontem, o principal negociador de temas comerciais do México, Fernando de Mateo,encontrou-se comoministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral. As negociações deverão prosseguir hoje, centradas nadifícil discussão daampliação dos setores envolvidos – como a inclusãode segmentos petroquímicos, de interessedo País.

"Até agora, nada está fechado. Mas amanhã, sim, espero terminar anegociação", afirmou De Mateo."O importante é ter o acordo mais am-

A c e r to u - s e tambéma disciplina doacordo, comoas regras que deverão restringiros benefíciosdoacordo para veículos mexicanos fabricados essencialmente com partes e peças de origem americana ou canadense. Os veículosmexicanos poderão contar com umlimite de 30% de partese peças importadas e o restante deve ser produzido localmente.

Além do capítulo sobre o setor automotivo, o governo brasileiro pretendia obter a reduçãode tarifaspara2.600 itens, incluindo outras áreas produtivas. Em abril, ao retomar as conversas, o Brasil obteve o aval mexicano para a discussão de apenas 800 itens. (AE)

Governo brasileiro reúne países contra a "Farm Bill"

O governo brasileiro obteveontema adesãodospaíses que integram o chamado Grupo de Cairns (dos maiores exportadores agrícolas mundiais)contra oaumento de subsídios concedidos pelos Estados Unidos, por meio da nova leiagrícola americana,a"Farm Bill".Segundoo ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, deveráser emitido hoje um comunicado pelo

Grupo,em Roma, condenandoa política agrícola americana. O documento também faráum alertasobre impacto queo aumento de 80% nassubvenções, por meiodanova FarmBill,terá sobre os países mais pobres. Pratini disse que há praticamente consenso entre os integrantes do Grupode Cairns de que a política agrícola americana também poderá comprometer a continuidade

Itamaraty discute taxas dos EUA e da UE ao aço

Osetor siderúrgicobrasileiro terá uma semana decisiva naOrganizaçãoMundial do Comércio (OMC). Hoje e amanhã, o Itamaraty tentará convenceros árbitrosdaentidade de que as barreiras da União Européia contra os produtos da FundiçãoTupy são ilegais. Naquinta-feira, será avez do Brasil edos Estados Unidos se reunirem paradebateruma saídaparaas medidas que dificultam a entrada doaçonacionalno mercado americano. No que se refere às barreiras da UE, o Itamaraty alegará diante dosárbitros internacionais que a aplicação de direitos antidumpingestabelecidosporBruxelasno ano

Canadenses de Quebec vêm a São Paulo oferecer franquias

Na primeira semana de julho estará em São Paulo uma delegação empresarial de Quebec para realizar os primeiros contatos com empresários brasileiros interessados em investir na abertura de franquias de produtos / serviços desenvolvidos no Canadá e já consolidadas em outros mercados.

A missão canadense é formada pelas seguintes empresas:

● Télé-Université (educação adistância), cursos de administração de empresas, inglês, espanhol, francês, biologia, comunicações, direito, economia, educação, meio ambiente, história, informática, literatura, matemática e outros

● L’Aventurier (viagens, roupas e equipamentos para esportes de aventura), reunindo 3 empresas: Chlorophylle (vestuário para esportes de aventura); Aventurier (roupas, calçados e equipamentos) e Guide Aventure (agência de viagens de aventura)

O Sebrae-SP realizará nos dias 4 e 5 de julho, das 8h00 às 18h00, o curso “Formação de Gerentes de Consórcio de Exportação e Projetos Setoriais Integrados/PSI”, com duração de 16 horas, abordando os temas: Marketing Internacional, Repasse de Metodologia de Consórcio/PSI e Apresentação

● Iris, Le groupe visuel (clínica e lojas de artigos oftalmológicos: lentes e armações, lentes de contato, óculos de sol)

● Shirmax, proprietária das marcas: Thyme Maternity (moda gestante) e Additionelle (especializada em roupas femininas dos tamanhosG, GG, XG)

● Fruits et Passion (rede lojas de produtos feitos com produtos naturais e frutas, para higiene pessoal, perfumes, velas e odorizantes de ambientes)

● Restaurants Mikes (grupo opera 3 redes distintas de restaurantes): Mikes (menu variado: café da manhã, infantil, delivery, pizzas, grelhados e saladas), Pizza Delight e Le Coq Roti (especializado em grelhados: frango, costeletas suínas, carnes; saladas e sanduíches grelhados)

● Bouchereau Língua International: (escola de idiomas: francês, inglês e outras)

● Voyage Vasco da Gama: (rede de agência de viagens)

● St Lawrence Textiles:

opera com duas marcas: Baby’s Own (vestuário infantil e bebê) e Lawtex (vestuário esportivo para adolescentes e adultos)

● La Senza lingerie: rede de lojas comercializa produtos de moda intima feminina e masculina.

● Old River: moda masculina

● Tabatout: rede de lojas de revistas e tabacaria

● Qualité-Etidiant: serviço de pinturas de residências utilizando estudantes universitários

● Nutri-Zoo: rede de entrega a domicilio de alimentos para animais de estimação

Os visitantes estarão disponíveis, entre os dias 2 e 4 de julho, para fazer visita aos interessados e apresentar condições de cada projeto de franquia.

Maiores informações e agendamento de visita, na Casa Canadá, com Mário ouDébora, pelo telefone 11-5506-8342 ou pelo e-mail: casacanada @uol.com.br.

Sebrae promove curso para gerentes de consórcios de Projetos, Marketing Pessoal e Logística. O curso, gratuito, é dirigido aos profissionais liberais que atuam ou tenham atuado em Comércio Exterior com experiência em Negociações Internacionais e Pesquisas de Mercado. O processo seletivo para participação no curso iniciou-

se no dia 3 de junho, pela MP Recursos Humanos, à rua Promotor Gabriel Nettuzzi Perez, 423, Santo Amaro, telefax 115523-4953, e-mail: sebrae@ mprh.com.br, devendo os interessados apresentar os seguintes documentos: curriculum vitae e certificado de conclusão de nível superior.

das negociações no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) paraobter maior liberalização no comércio mundial. "A manifestaçãodo Grupo de Cairns é muito importante porque reflete uma posição firme frente àspolíticas agrícolas sustentadasem altas subvenções". Discussão paralela – Os representantes da maior parte dos18 paísesagrícolas que

formam o Grupo de Cairns (Brasil, Argentina, Canadá, Austrália, Venezuela, ColômbiaeÁfrica doSul,entre outros) aproveitaram a reuniãodaCúpula Mundialda Alimentação, promovida pela Organização das Nações Unidas paraAgriculturae Alimentação (FAO),que começou ontemem Roma, na Itália, para fazer um encontro paraleloediscutira questão.(AE)

Ministros europeus apóiam

retaliação

passado não respeitou as regras da OMC. Justificativas –A UEaplicou uma sobretaxa de 34,8% ao produto brasileiro, alegando que as conexões de ferrodo Paísestariamentrando nomercadoeuropeu com preçosinferiores aos cobrados no próprio Brasil. Mas o País garante quea investigaçãofeitapela UEparadeterminar o dumping não foi realizadadeforma corretaeque a Tupy não estaria praticando um ato irregular. No caso das barreirasdos EUAimpostasno início de março, oBrasilargumenta que a sobretaxa de 30% colocada contra o produto nacional não se justifica. (AE)

Os ministros de Relações Exteriores daUniãoEuropéia deram seuapoio às propostas,depaísesdo bloco, que exigem tarifas retaliatórias contra as exportações norte-americanas. O anúncio foifeito, apesardas ações conciliatórias porpartedos EstadosUnidos,que isentaram de sobretaxas alguns produtos europeusde aço.O comissário de Comércio da UE, PascalLamy, disse que essa decisão envia "um claro sinal político"de quea Europase manterá unida e não buscará acordos individuais.

A UE está questionando a sobretaxados EUAnaOrganizaçãoMundial doComércio (OMC), mas está plane-

jando implementar suas próprias medidas enquanto o caso está sendo estudado. AUEpreparouduas listas de produtos que podemser afetadoscomas tarifasderetaliação, no valor deaté US$ 889,4 milhões. A UE afirmou que poderá impor a menor lista de tarifas, que incluitudodesde osucodelaranja da Flórida a produtos de papel, se achar que os EUA "não decidiram sobre exclusões de produtos economicamente significativos". Se a OMCjulgarque astarifasdo aço impostas pelos EUA violam as normas do comércio, a UE poderáimpor umaoutra lis ta mais extensa, no valor de US$ 547 milhões. (AE) comércio exterior

Coreanos mostram tecnologia da informação

A Kotra –Korea Trade Investment Promotion Agency (Divisão Comercial do Consulado Geral da República da Coréia), organização governamental sem fins lucrativos, cuja finalidade é promover o intercâmbio comercial entre empresas coreanas e estrangeiras, está promovendo a vinda a São Paulo de uma missão coreana, composta por empresas de TI –Tecnologia da Informação.

As companhias e seus produtos/serviços são os seguintes: ● Samsung SDS: eGovSolutions; G2B; Administração Municipal Informatizada; Cidade Modelo em Informação; Urban System (UIS), S/W de Incremento de Produtividade

● LG CNS: eGov; Sistema em Rede de Patentes; Sistema de Informações de Judiciário; Sistema Integrado de Impostos; Sistema Automático de Cadastro em Escritório eCobrança; eBIZ compartilhamento de Experiências entre o Setor Público e Privado

● Eagle Tech: S/W em GIS/ NGIS; Web e Mobile GIS; Mapa Digital de Estado; Tracking por GPS; Recuperação de Dados; Gateway Volp; Câmara Digital; Bone Conduction Sound Telephone; Smart Card (IC); eEducation; Identificação por Impressão Digital

● Etri: Patentes e Tecnologia em discussão; QoS de Internet de futura geração; Tecnologia e Manutenção de VPN; Video Phone MPEG-4 Volp Basis; Tecnologia Banda 2GHzFR CMOS; LAN s/fio; S/ W GIS 3D.

As reuniões ocorrerão no Hotel Sheraton Mofarrej, Sala Trianon, no dia 12 de junho, no horário das 9h00 às 18h00.

Oportunidades comerciais

PAÍSESQUEDESEJAM IMPORTAR

DOBRASIL

FRANÇA

253 – Papel jornal, em rolos ou folhas

Coréia

254 – Caramelos

EQUADOR

255 – Tubos de cobre e conexões: uniões, cotovelos, luvas, etc.

256 – Ferramentas de furar, com brocas de concreto

257 – Cápsulas de coroa para garrafas de bebidas

ESPANHA

258 –Anúncios, cartazes ou tabuletas e placas indicadoras luminosas e artigos semelhantes

259 – Varas de pescar, anzóis e outros artigos utilizados para pescar

FINLÂNDIA

260 – Sementes, ervas e plantas para fabricação de produtos naturais, antioxidantes e antibióticos

O Comitê de Usuários de Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo - Comus, da Associação Comercial de São PauloACSP, coordenado pelo diretor José Cândido Senna, tem reunião programada para a próxima 5a.feira, dia 13, a partir das 17h00, na Sede da ACSP, à Rua Boa Vista, 51 - 9º andar. Da pauta da reunião, os principais temas serão: Produtos e Serviços Financeiros do BNDES de Fomento às Exportações, Importações e Operações Logísticas e apresentação

GRÉCIA

261 – Carnes bovinas e suínas desossadas;

ITÁLIA

262 – Produtos cosméticos ou de beleza a base de plantas ou outros ingredientes naturais

JAPÃO

263 – Ceras vegetais

PAÍSESQUEDESEJAM EXPORTARPARAOBRASIL

PAQUISTÃO

264 – Bastões de críquete, bolas para várias práticas esportivas segundo padrões internacionais, roupas esportivas, luvas de couro (de todos os tipos), luvas de trabalho e industriais, produtos de couro (jaquetas, calças, cintos, maletas).

265 – Artigos de cutelaria: tesouras, fórceps, pinças, instrumentos cirúrgicos, odontológicos, para estética, lar, escritório, etc.

Comus reúne-se na quinta-feira do Projeto Supervia de Informações dos portos brasileiros, com aparticipação da Dra. Denise Andrade Rodrigues, Gerente Executiva da Gerência Regional Sul do BNDES e do Prof.Eduardo Mário Dias, Coordenador Geral do Projeto Supervia, da Universidade de São Paulo.

A participação é franqueada aos interessados que deverão confirmar presença, pelotelefone 3244-3500, fax 3244-3366 ou ainda e-mail: tneuma@acsp.com.br.

Departamento de Comércio Exterior da ACSP

Contrato futuro de soja

muda e será relançado

pela BM&F até julho

A Bolsa de Mercadorias & Futuros, BM&F, deverá ter novos contratos futuros agropecuáriosatéofinal de 2002, segundo o diretor de mercados agrícolas da BM&F, FélixSchouchana. O contrato futuro de soja foi redesenhadoe tambémdeverá ser relançado até julho.

Soja – O contrato da soja deixoudeser negociadona BM&F em2001por faltade liquidez.

A base de entrega do contrato era em Ponta Grossa e descobrimos queestabase não atraia investidores", disse Schouchana. Por isso, a principal mudança nocontrato é a alteraçãodo localde entrega, dabasedo contrato,de Ponta Grossa para o porto de Paranaguá."A idéiaé incorporar neste contrato os custos de frete e armazenagem, já que é desta forma que são feitos os negócios de soja à vista no porto de Paranaguá."

Ainda há dúvidas se o contrato será negociado apenas no pregão eletrônico ou tambémno viva-voz. Avolta da soja na BM&F ainda depende da oficialização da Câmara.

Café – O contrato futuro de café do tipo conillon já está aprovado pela Câmara de Caféda Bolsamas aindanão tem data para ser lançado. Como asexportações de café estão concentradas no tipo arábica, aexpectativa é de que o contrato de conillon seja utilizado por quem precise de hedge(proteção) no mercado interno, além de ser também uma alternativa de arbitragem com o contrato de conillon da Liffe, em Londres.

Bezerro – O contrato futuro de bezerro também poderá ser lançado ainda este ano, segundo Schouchana.O diretor explica que reuniões ainda precisam ser realizadas com produtores de Araçatuba e Campo Grande para que ocontratoseja apresentado ao setor. A previsão é de que o contratoseja lançado em agosto.

Em estudos, mas sem data paraentrar emnegociação, está o contrato a termo de algodão. "Este contrato não necessitaria de garantias e atrairia ocomprador físico do produto", disse. (AE)

Ajustes e alta de 2,58% na Bovespa; dólar estável

A melhora do desempenho do candidatodoPSDB, José Serra, na corrida presidencial fez o mercado financeiro brasileiro começar a semana um pouco mais tranqüilo.

Emum diaconsideradode ajustes depois da turbulência dasemana passada,abolsa subiu, o dólar fechou praticamente estável e os indicadores de risco doBrasil melhoraram.

ABolsa deValores de São Paulo, Bovespa, manteve atendência de sexta-feirae encerrou os negócios ontem com valorização (de 2,58%),Ibovespa em 12.599 pontos e volumefinanceiro deR$ 487,9 milhões.Com este resultadoa bolsa reduziu aqueda acumulada no mês (2%) e no ano (7,2%).

empresas comboas perspectivas que estavam com preços depreciados.

As mais beneficiadas por esse movimento foram as preferenciais de Bradesco (+3,19%) eItaú(+5,26%). Ospapéis haviam caído nos pregões anteriorespor causa do prejuízo de imagemque os bancos tiveram comas perdas dos cotistas de fundos de renda fixa.

Os investidores aproveitaram para comprar ações com boas perspec tivas: Bradesco e Itaú

do decâmbio odia também foimuitomaistranqüilo do que na última semana. O dólar comercial chegoua apresentardiscretatendência de alta naabertura, masperdeu força ao longo do dia. A moeda americana encerrou os negócios comlevebaixa de 0,04%, cotada a R$ 2,636 para venda.

Ajustificativa para cotações maiscomportadas tambémfoia melhoradeJosé Serra, o candidato preferido dos investidores.

Risco melhora – Os indicadores de risco do Brasil acompanharam o mercado brasileiro.O C-Bond,título da dívida externa brasileira mais negociado no Exterior, fechou com alta de 1,99%, cotado a70,37% dovalor de face. O risco-Brasil calculado pelo banco americano J.P. Morgan fechouem1.142 pontos-base,com quedasignigficativa de 3,63% em relação a sexta-feira.

Rejane Aguiar

Nodia:+2,58%Nomês:-2,0%Noano:-7,2%

MaisnegociadasPreço*Variação% TelemarPNR$32,80+4,45 BradescoPNR$12,60+3,19 itaubancoPNR$170,00+5,26 PetrobrásPNR$53,80+0,76 EmbraerPNR$14,73+2,22 ValeRioDocePNAR$74,40—

BolsadeNovaYorkVariaçãoPontos DowJones+0,55%9.643 Nasdaq-0,36%1.529 BolsadeBuenosAires Merval-6,67%274,94

FundosCambiais5,358,369,37 FundodeAções-1,85-1,95-5,21 FundosDI0,525,8016,14 FundosMulticarteira1,406,5017,12 FundosPrevidência(PGBL)0,715,1112,79 FundoPrivatizaçãoPetrobrás1,8417,13-6,11 FundosRendaFixa0,805,6815,97 TipodeFundoRentabilidade EmmaioEm2002Em12meses

Abr:0,74%Noano:2,82%12meses:8,91%

25/05 0,7124

26/05 0,6668

27/05 0,6367

28/05 0,6715

Dólar(Ptax)2,6367 Libra3,9284760 Iene0,0215735 Euro2,5353250

NODIAPreçomáx./mín.(R$) Arroz,agulhinhatipo1,30kg,30dias,CIF/S.Paulo24,50/27,50 Soja(60kg)Mogiana,àvista,CIF28,00/29,00 Milho,S.Paulo,agranel,60kg,àvista,CIF,s/ICMS14,70/14,90 Cafétipo6p/melhor,finoeextrafino60kg118,00/120,00 FUTUROJunJulAgo Ouro(onçatroy)318,70—319,50 BoiGordo42,5243,7644,20 Milho(60kg)—14,40— Café(60kg)—47,90—

Oportunidade – Sem o nervosismo quemarcouos negócios na semana passada, os investidores aproveitaram odia paracompraraçõesde

Embraer –Também recuperaram-se ações como TelemarPN (4,45%),Petrobrás PN (0,76%) e Embraer PN (2,22%). No caso das ações daEmbraer, ajudoua alta a notíciade quea companhia recebeu pedidos firmes para a fabricaçãode 22jatos, oprimeiro contrato fechado pela empresa este ano. Amaioraltado Ibovespa foi Embratel Participações PN (6,4%) e a maior baixa, Bradespar PN (-1,6%).

Dólar estável– No merca-

Fonte: Associação ComercialFonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 1059087369731

Fonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 0503041222

Fonte: Associação Comercial

JanFevMarAbrMaiAcumuladoAcumulado noano12meses

IGP-M 0,360,060,090,560,831,918,88

IGP-DI 0,190,180,110,70—1,188,68

IPC-Fipe 0,570,260,070,060,061,026,31 INPC 1,070,310,620,68—2,719,55 IPA -0,130,140,110,520,811,249,48 CUB/SP 0,150,200,420,20—0,978,12

INCCdoIGP-DI 0,360,580,550,33—1,839,13

ICV-Dieese -1,060,130,230,740,102,279,53

ICVM-Ordem 0,430,050,040,04—0,565,01

IPCA 0,520,360,600,80—2,307,98

TempodeSalário-AlíquotasContribuição PermanênciaBase(R$)(%)(R$) Meses

12de200,00a20de40,00 858,0020171,60 121.000,9920200,20 241.144,0120228,80 241.287,0020257,40 —1.430,0020286,00

Dow Jones sobe 0,58%, mas Nasdaq recua 0,31% em NY

O mercadoamericano de ações fechoucom osprincipais índices em direções divergentes. O mercado abriuem alta, mas recuou em reação à notícia de que um norte-americano comsupostasligações com a organização terrorista Al-Qaeda foi presono mês passado.

"Meus clientesestão assus-

tados, porquetudo oque eles têm como sagrado está sendo questionado", comentou o estrategista Bruce Barber, da Brookstreet Securities. O índice DowJones fechouem alta de55,73 pontos(0,58%),em 9.645,40 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 4,79 pontos (0,31%), em 1.5 30,69 pontos. (AE)

NoBrasilJanFevMarAbrMai Selic19,0018,7518,5018,5018,50 TJLP10,0010,0010,009,509,50 NosEUA FederalFunds1,751,751,751,751,75

JanFevMarAbrMai

Fontes: Pesquisa Diário do Comércio/(*) Fator Anfac

Fonte: Fundação Procon A SELIC é a taxa referencial de juros no mercado. A TJLP é a taxa usada em financiamentos de longo prazo.

taxasmáximas taxasmédias

Duplicatas5,805,805,805,805,80 Chequepré-datado5,805,805,805,005,00 Capitaldegiro5,805,805,805,805,80 Factoring(*)3,883,883,813,813,80

JanFevMarAbrMai

Chequeespecial8,908,918,908,848,76 Empréstimopessoal5,435,535,475,485,48

01/06 0,15820,00752771,2700 02/06 0,19170,00912021,3339 03/06 0,22430,01066961,3969 04/06 0,21770,00988521,3902 05/06 0,22410,01017551,3967 06/06 0,20800,00944521,3704 07/06 0,19320,00919151,3454

Mai/02Jun/02 IGP-M 1,08911,0888 IGP-DI 1,0868—

AtéR$1.058,00Isento— Acimade1.058,01a2.115,0015,0%158,70 Acimade2.115,0027,5%423,08

Itália mostra como combater crime

Especialistas daquele país apresentam, em seminário, algumas medidas de combate ao crime organizado que deram certo

O quefazer paracombater o crime organizado no Brasil e no mundo? Em São Paulo, um semináriocom aparticipação deautoridadesjudiciaisbrasileirase italianas, realizado ontem na Universidade Mackenzie, reuniu dadoseinformações que podem servir de parâmetros para bloquear as ações, principalmente do narcotráfico, no Brasil. Conforme estudos divulgados pela organização do seminário, o crime organizadomovimenta US$ 150 bilhões por ano na Itália. Durante o seminário foram apresentadosexemplos do que deu resultados positiv os naItálianocombateao crime.Um delesfoi aconhecida operação Mãos Limpas, criada a partir da fundação de entidades especializadasno combate ao crime organizado, as chamadas procuradorias antimáfiados distritos

e a Procuradoria Nacional Antimáfia.

A ligação que existe entre o Brasil e a Itália dentro da estrutura do crime organizado é a cocaína

De acordo com o vice-procurador nacional antimáfia da Itália, Giusto Sciacchitano, a ajuda para inibir esse tipodecrime podevirdaprópria população, como foi constatadono Sul da Itália. Além disso, a operação criou umbanco dedados com informações interligadas dos criminosos decada estado.

"Antes os sicilianos negavam a existência da máfia, agora eles colaboramcom a Justiça. Mas, o problemaestá maisalém. Hoje, o crime organizado já é transnacional", disseSciacchitano. Entre os crimes considerados organizadosestão o narcotráfico, seqüestro comextorsãoe até lavagem de dinheiro.

Lig ação – Na opinião de Sciacchitano,a ligaçãoentre o crime organizado entre o

Ministro da Justiça visita bairro carente da cidade

OJardim Angela,um dos bairros maispobres eviolentos da cidade, recebeu ontem a visita do ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior, e do ministro-chefe doGabinete de Segurança Institucional,generalAlberto Cardoso.Avisita foi o início das ações concretas do Observatório Nacional de Segurança Pública.

Aquele bairro, localizado noextremosulda cidade, também é conhecido por abrigarinúmeras Organizações Não-Governamentais (ONGs) que desenvolvem projetos na área de prevenção à violência.

O ministro também visitou a Base Comunitária de Polícia do bairro. Segundo a PM, a violência que atingia o bairro diminuiu em 40%, desde

que a base foi instalada, em 1988. RealeJuniorpassou também pelo Espaço Criança Esperança, que oferece a crianças,adolescentese jovensatividades deesporte, cultura e complementação escolar.Olocal atendecerca de 1.500 jovens de 7 a 21 anos todososdias,etem como parceiroso Instituto Sou da Paz, Unicef e Rede Globo. Algumas dessasexperiências poderão servirde modelo paraoutros estados, no sentido de se implementar políticas preventivas sociais, conforme o objetivo do Observatório Nacional de Segurança Pública, que tem a atribuição de iniciar um levantamentoestatístico sobreos crimespraticados emtodoo país. (KF/AE)

Quadras – Odiretor-superintendentedaDistrital São Miguel da Associação Comercial, Luiz Abel Pereira da Rosa, acompanhou, juntamente com a secretária municipal de Esportes, Nádia Campeão, a reinauguração da quadrapoliesportiva do Clube da Cidade Curuçá– SenadorJoséErmíniode Moraes.O eventoreuniu moradores da região. "Teremos mais espaço para que as criançase osjovens ocupemo tempo com atividades físicas", disse Luiz Abel. (KF)

Brasil e a Itália está no tráfico de cocaína. Para ele, não existe receita para combater esse tipo decrime, quepassa por várias etapas, desde a chegada da substância,a transformação, vendae consumo. "Eles formam associações. Prenderum lotede droga, dois ou três envolvidos,não solucionaránada. A única formadeevitar oproblemaé fazer omesmo caminhoque eles, ou seja,saber onde começa, por onde passa e onde termina. A colaboração in-

ternacionalé essencial para que isso aconteça", disse. Umoutro métodoaplicado na Itália para o combate ao crime organizado, que poderiaser trazidoparao Brasil, foi a criação de prisões de segurança máxima,deonde ninguém, afirmou Sciacchitano,consegue fugir. "Os chefes de organizações detidos eram levados para ilhas desertasao redordaItália, entre elas, Sardenha. Além disso, aadministraçãopenitenciáriaficou mais rigorosa", afirmou Sciacchitano. O seminário binacional sobresegurança eluta contrao crime organizado, promovido pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, em parceria coma Universidade Ilha Mackenzie e o consulado italiano, termina hoje e serão enfocados casos concretos envolvendo a conexão do crime entre os dois países. Para osecretário deJustiça e Defesada Cidadaniado Estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, as discussões do

seminário têm a finalidade de formar no País uma estrutura decombate aocrimeorganizado."É apartir docompartilhamento de idéiasque poderemos montar uma estrutura nesse combate", disse. Resultado – Co nfor me Moraes, deverá ser enviado um relatório do seminário ao presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e ao ministrodaJustiça, Miguel Reale Junior. Também, baseada na experiência italiana daOperação MãosLimpas, será elaboradaa minuta de um projeto para alterar alguns itens da legislação, o que deve fazer com que o combate aocrimeorganizadoseja mais eficaz.

Para Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, que esteve na abertura daseminário, a troca de experiências entre os dois países é muito importante, uma vez que as decisões isoladas são inúteis. "Chegamosauma situação insuportável, onde todos os países devem se unir para combatero crimeorganizado", disse Burti.

Kelly Ferreira

Continua a busca pelo corpo de Tim

A notícia damorte do jornalista Tim Lopes, da Rede Globo, foi recebida comindignação por todo o Brasil. A políciadoRio suspendeu, ontem à noite,as buscas pelo corpo na favela da Grota. Os bombeiros não conseguiram retirartotalmentea água do terreno ondese suspeitaque os restos do repórter tenham sido enterrados.A busca prossegue hoje.

A polícia notificou a morte do jornalista após o depoimento de Fernando Satiro da Silva, 25, o Frei, e Reinaldo do Amaral de Jesus,25, o Cadê, que pertencem à quadrilha de Elias Maluco (Elias Pereira da Silva). Tim, segundo os suspeitos já presos, foi assassina-

dohá umasemana porElias Maluco, líder do Comando Vermelho, com uma espada do tiponinja.Tim Lopesfoi torturado e morto quando tentavaapurar denúnciasda população sobre tráfico de drogase prostituiçãoinfantil embailesfunknuma favela do Rio de Janeiro. A ação do traficante chocou até mesmoquem está apenas de passagem pelo Brasil. O vice-procurador nacional antimáfia da Itália, Giusto Sciacchitano,durante oseminário binacional sobre Segurança e Lutacontra o CrimeOrganizado, dissequea população brasileira, especialmente a carioca, deve reagir contra crimes como o que

vitimouo jornalista. "A população não pode suportar que haja tanto homicídio, seqüestro e tráficode drogas. Ela não podeaceitar passivamente o crime", declarou. Emvisista aSão Paulo, o ministro daJustiça,Miguel Reale Junior,disse queexiste um Estado paralelo, chefiado pelos traficantesdedrogas, quedomina aperiferiadas grandes cidades, entre elas, Riode Janeiro e São Paulo. "Existe sem dúvida nenhuma uma ausência de Estado, e isso acaba criando um Estado paralelo", disse o ministro. Os 39 prefeitosque integramo FórumMetropolitano de Segurança Pública e representantes do Instituto Sou

Primeira etapa de vacinação contra pólio acontece no sábado

Aprimeira etapadaCampanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite acontece no próximo sábado, dia 15, e a meta do Ministério da Saúde é aplicar 16 milhões dedosesem todooPaís.Todasas criançasmenores de5 anos devem serimunizadas, mesmo aquelas que estejam com tosse, resfriados, gripe, coriza, rinite ou diarréia. Não existe tratamento para a poliomielite. O ministério destinou R$

22,4 milhões para realizar a primeira etapa da campanha. No dia da vacinação, também estarão disponíveis nos postos de saúde as outras vacinas oferecidas pelaFunasa (FundaçãoNacional da Saúde).

A segunda etapa dacampanhaestámarcadapara odia 24 do mês de agosto.

O co rr ên ci a – Aúltima ocorrência depoliomielite noBrasilfoi registradano município de Sousa, na Paraíba, em 1989.Conforme in-

formaçõesdivugladas pelo Ministério da Saúde, antes do desenvolvimento da vacina, nadécadade 50,apoliomielite matava ou provocava deficiência física em aproximadamente 600mil pessoastodos os anos. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que aimunização, realizada em todo omundo,previna aproximadamente 550 mil casosdadoençatodos os anos. (SM)

da Paztambémlamentaram a morte de Tim Lopes. Para o coordenador doFórume prefeito de Osasco, Celso Giglio (PSDB), a morte do jornalista mostra que aluta, mesmo pequena, contra a violência, deve sercadavez mais incentivadaeapoiada pelo governo, iniciativa privada e sociedade. Em São Paulo, as denúncias sobre crimes podemser feitas pelo Disque-Denúncia (0800-156315). (KF)

agenda

Hoje Á fr ic a – Oconselheiro da Associação Comercial Márcio Arroyo participa depalestra sobre Nepal –A nova parceria para o desenvolvimento da África , proferida pelo embaixador daRepública daÁfrica do Sul no Brasil, Mbulelo Rakwena, promovida pela Noronha Advogados. Às18h30, naavenida Brigadeiro Faria Lima, 1.355/2º andar. C o nj u n ta – Asdiretorias das Distritais Pinheiros, Butantã e Pirituba realizamreunião deapresentação do programa Convivênciae Aprendizado no Trabalho. Às 19h30, na Distrital Pinheiros, rua Simão Álvares, 517.

São Paulo
Alencar Burti, presidente da Associação, e Alexandre de Moraes, secretário da Justiça, na abertura do seminário

Metron quer avançar como fornecedora de empresas

A brasileira Metron,empresa quemaisvendecomputadores noPaís, desbancando gigantes como Compaqe IBM,se prepara para conquistar o mercado corporativo com o foco sobre as pequenas e médias empresas.

O principal desafio na conquista destesegmento, segundoo diretor comercial, Cássio Fernandes Augusto, é disputar mercado com técnicosque compram peças, montam e revendem computadores semempresa constituída.Estima-se queexistam no País 12milprofissionais atuando na informalidade.

"As empresas procuram esses profissionais por causa do preço em torno de 25% a 30% mais baixo", afirma Augusto. Muitas dessas máquinas acabamlevando softwarespiratas para dentro das empresas. Eo tempodegarantiados produtos fica bem abaixo dos oferecidos pelas fábricas.

Para concorrer com esses profissionais, a Metron ofereceaos pequenos emédios preços competitivos e um pacote deserviços deassessoria ao usuário, por um ano, sem limite de visitas, ao custo adicionalde US$ 30.O valor equivale a duas visitas de um técnico especializado.

Atualmente70% dasvendasda Metron são feitas no v arejo, em hipermercados e lojas de eletrodomésticos. O Extra,maiordistribuidor de produtosdeinformática do País, escoasozinhocercade 40% da produção da empresa no segmento.

Os 30%restantes sãovendidos no mercado corporativo, que incluibancos, governo(prefeituras)e empresas. Mas oobjetivo édividir essa proporção meio ameio, pois o varejotrabalhacommargensmuitoapertadase prazos de pagamento facilitados, oque muitasvezes nãocompensa às grandes empresas. No ano passado, a Compaq abandonou esse filão.

No Brasil, o preço do computador caiu pela metade nos últimos quatro anos. Enquanto isso,as vendas aumentaram 11% em 2001. Foram vendidos em torno de

3,3 milhões de computadores. AMetronconquistoua liderança em vendas com 6,2% de participação.

Varejo – Aempresa dominaomercadovarejista com 75% de participação. "Os consumidores querem ligar a máquina e vê-la funcionando na hora", diz Augusto. Antes de identificar a demanda dos clientes e se especializar em soluções, as experiências da empresa na área nãoforammuitobem sucedidas.Em 1995,aodisponibilizarosprodutos na rede Ponto Frio, sob consignação, o índice de reclamação eretorno de equipamentos foi alto. O usuário tinha que instalar oWindows sozinho. "Detectamos que o consumidortêm dificuldades coma instalação de softwares e acaba achando queo computador tem problemas", afirma. Porisso,ao adquirir um computador Metron, o usuário conta com a visita gratuita de um técnico em sua casa para ainstalação doequipamentoe outrosprogramas. De acordo com Augusto, a estratégia eliminaosriscosde insatisfação dos clientes.

Início – AMetron foifundada em 1984, quando iniciou aproduçãodetaxímetros eletrônicos.Logo partiu para a fabricação de no breaks, filtros delinha e estabilizadores. Em1992, come-

Oportal ACSPNegócios.com, da Federação das AssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp) eAssociaçãoComercial de São Paulo (ACSP), já conta com2,5 milempresascadastradas em seus quadros. O serviço foi lançado no último dia 20de maio etinha como meta inicial reunir 500 cadastros no decorrer do primeiro mês de atividade.

O portal oferece ferramentas para agilizara realização denegócios entre osempresários, sobretudo os de pequenoe médioporte. Dos26 mil associados da ACSP, 70% se encaixam nessa classificação.O ACSPNegócios.com permite que as empresas troquem informações entre si sobre preçosde produtos e serviços oferecidos.

Empresas podem oferecer seus produtos e cotar preços junto a fornecedores no novo portal

çou a importar componentes e montarcomputadores. No anopassado,aMetron produziu 205 mil PCs e faturou US$$ 150 milhões.

Empresa prevê vendas de 16 mil computadores portáteis

A Metron se prepara para disputaromercadode máquinas portáteis, os chamados handhelds. Pesquisas do International DataCorporation (IDC) apontam para um crescimento de 13,2% de computadoresportáteis em 2002, totalizando mais de 150 mil equipamentos. Seis modelos de notebooks chegam às lojas no dia 20 deste mês. Segundo o diretor comercial daMetron,Cássio FernandesAugusto, aempresacontará com doismodelosde computadores de mão, cada um comsistema operacional diferente,um com Palm OSe outro com Windows for Pocket PC. "Queremos ter tanto uma opção de preço mais baixoco-

mouma alternativanalinha mais sofisticada", afirma. Até o final do ano a Metron quer comercializar 16 mil máquinase faturar US$20 milhões.Ao todo foraminvestidos US$ 1,5 milhão na linha. "Estamos alocando recursos para esse segmento porque queremos nos transformar emreferênciano mercado de notebooks, assim como já somos na área de PCs", afirma. Segundo odiretordaMetron,os computadoresportáteis não vãosubstituir os demais, mas vão agilizar alguns processos. "Vendedores podem anotar os pedidos e eles entrarão automaticamente no sistema das empresas", diz. (TN)

Máquinas do tamanho da necessidade

Comprar equipamentos adequadosàs necessidades reais da empresa é uma das principais regras na informatização de estabelecimentos de micro e pequeno porte. De acordo com o consultor especialista eminformática do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas(Sebrae), Francisco Rodrigues de Freitas Junior, a aquisição de máquinas e softwares inadequados acaba resultando emprejuízopara quem buscamodernização. "O empresário que compra equipamentos quevãoalém das suas necessidades está desperdiçando capital", diz o consultor.

OSebraeé umdosórgãos queajudam pequenos empresários a detectar onde a in-

formática vai fazer a diferença na empresa. Sua Unidade de Orientação Empresarial traça operfildoempreendimento, baseada em dados comoo tipode públicoconsumidor ou ramode atividade, para saber que nível de informatização o negócio necessita.O serviço éoferecido de forma gratuita.

De acordo com Freitas, a maioriados microepequenos empresários que procura o órgão para obter orientação estápreocupadaem informatizar seu negócio para obter um sistema de gestão mais eficiente e, conseqüentemente, conseguirmaislucros. Controle de estoque e de pagamentossão osprincipais

focos da informatizaçãolevantados por eles.

Acriação deumbanco de dados é uma das sugestões do Sebrae para quem quer tornar a empresa mais moderna. A ferramentapossibilita, por exemplo, informaçõessobre necessidade de reposiçãode estoque ou produtos com melhor saída.

Pós – Depois da informatizaçãodonegócio,o microempresário precisa de atualização. O Sebrae oferece a participação em palestras naárea, comouso deacessórios em equipamentos ou comércio eletrônico. Projetos demaiorporte sãoencaminhadosa profissionais que podem auxiliar a empresa.

O portal faz parte da Rede Nacional de Portais deNegócios (RNPN), desenvolvido pela Bizavista, companhiaespecializada em soluçõesde tecnologiaspara empresas."Estamos muitoacima dasnossas expectativas. A média é de 10novos cadastros pordia, comnovas inscriçõesaténos finais de semana", explica o diretor de tecnologia da Bizavista, Mário Firmino.

Atendênciaé dequeasassociações comerciais do interior do estado criem seus portais para atroca de informações com o ACSP Negócios.co meaR NPN. "O potencial é de 380 portais das entidades do interior, dos quais até 120 em vigor até o final do ano", afirma.

Segundo Firmino,a opção de serviços maisprocurada

pelos empresários é o chamado Pacote Destaque. O pacote incluio cadastramentoda empresa, ofertade produtos, cotaçõesdepreçose anúncios vinculados ao link de buscadosite. "Seaminha empresa vende pregos e eu façopartedo pacote,cadaempresário que entrar no portal à procura desses produtos verá um link com o anúncio dos meus serviços", diz Firmino. A taxa mensal parao Pacote Destaqueé de R$ 55. Osdemaisgrupos de serviços têm custos variando entre R$ 5 e R$ 70 por mês. As empresas que optarem pelo uso gratuito do portal terão direito a fazer 20 cotações depreços/compras euma oferta de seusprodutos/serviços por mês. Kit – Nos próximos dois meses, os participantes do ACSP Negócios.comreceberão um Welcome Kit ou kit de boas vindas ao se cadastrarem no portal. O serviço consiste numa espéciede de pacotedetreinamento com CD-ROM, instruções de uso e softwares de demonstração comoosde automaçãocomercial e controle de caixa. Isabela Barros

Pirataria mundial de software chega a 40%

Umestudodivulgado ontem Business SoftwareAlliance (BSA) informa que o índice de pirataria emtodo mundopassou de 37%, em 2000, para 40% no ano passado. A sétimaedição anual da pesquisa indica que o mercadocinza(informal) deprogramas decomputador provocou perdas de 2001. No rankingelaborado pela pesquisa, o Vietnã aparece como o maior país em termos de pirataria de software: 94% dos programas utilizados não seriamlicenciados. Emseguida, China e Indonésia têm 92% e 88%, respectivamente, de softwares piratas em uso.

OBrasil,de acordo coma BSA, ficou fora dos dez países com maior índice de pirataria de software.No País, e na América Latina em geral, o volumede softwarespirateados caiupelo terceiro ano consecutivo.No Brasil,oíndice depirataria em2001 foi de 56%, um ponto porcentual acima do índice registrado no México.

De acordo coma pesquisa, o uso de programas sem licença na América Latina provocouprejuízos de US$865 milhões noanopassado. O

maior índice registrado ficou com aNicarágua (78%), seguida por Bolívia (77%), El Salvador eGuatemala(ambos com 73%).

Causas – A causa do crescimento mundial da pirataria forama disponibilidadedos programas na Internet e tambémas falhasnas legislações de proteção à propriedade intelectual,deacordo coma Business Software Alliance,. Segundo a Alliance, que há oitoanos publica estudos anuais sobre pirataria, o setor perdeu, no ano passado, US$ 11 bilhões por causa dos softwaresilegais. "Nosoito anosemque fizemosnosso estudo, esta foi a primeira vez em que a pirataria cresceu em dois anos seguidos", afirmou Beth Scott, vice-presidente do grupo na Europa. " Scottlembrou aindaquea pirataria cresceu até mesmo em países como França e Alemanha, onde ogrupo ampliou sua vigilância,emitindocerca de um milhão de alertas em 2001. "E isso preocupa,jáque maisemaisempresas desoftware estãomovendoseusistemade distribuiçãoparaa Internet",reforçou. (Agências)

Tsuli Narimatsu
Augusto, diretor comercial da Metron: a empresa que ter 50% das vendas atreladas ao mercado corporativo
Paulo Pampolin/Digna
Imagem

Guloseimas com sabor de festa junina

Este é o mês dedicado aos santos João, Antônio e Pedro, no qual sabores da infância retornam nos quitutes da época Junhoé ummês demuitos sabores que remetem à infância,devido àstradicionais festasjuninas, realizadas em igrejas, clubes e escolas. Pipoca, pinhão, milho verde, bolo de fubá, quentão, entre outros,passama fazerpartedo cardápio. As festas associamse aos santos padroeiros do mês: São Antônio, dia 13; São João, 24 e São Pedro, 29. Um doscostumes dessaépocaé consumir o "pãozinhode Santo Antônio", distribuído pelas paróquias ouporamigos. A Saint Germain, panificadora e confeitaria, inclui o famosopãozinho emsualinha de produtos. Wagner Ferreira, um dos sócios daSaint Germain,diz que há dois meses o pãozinho passou a ser produzido diariamente, após ter sido colocadoemteste no anopassado. O mesmo ocorreu com a rabanada, que depois de lançada no Natal, ganhou espaço definitivo na vitrine. O consumidor gosta dessa variedade e apadaria precisou mudar seu perfil para atendêlo, ressalta Ferreira. Localiza-

da no Itaim Bibi, a Saint Germainestápróximaa muitos flatsque,em geral, abrigam solteiros e casais sem filhos. Doces menores – Esse público, segundoFerreira, consomemenor quantidade de produtos. Assim, opão de fôrma passoua ter 10fatias, em vez de 20;os doces e salgados são menores e até os bolos diminuíram de tamanho, servindo apenas como baseparaa vela."Ninguém maiscompra bolo decinco quilos", diz Ferreira. Contribuiu para issotambém o desejode vida saudável, com menorconsumo deaçúcare

gordura, e o fato de as pessoas estarem sempre de regime, para manter a forma.

Adiminuição dotamanho dos produtos levou à diversificação, porque na vitrine onde cabiam10tiposdedoces agora cabem 20. Ampliar a oferta foi a solução, explica Ferreira.Com duaspadarias emCuritibae uma em São Paulo, aSaint Germainatende apúblicosdiferentes. Na capital paulista, durante a semana,o movimentomaioré pelamanhã, oriundoderesidências e comércio. No fim de semana, a clientela é familiar,em buscadocafé dama-

Bolinho de chuva quase pronto

Mesmoquem nãotemnenhum talento culinário, tempo ou paciência para cumprir as etapas de uma receita, pode preparardoces esalgados tranqüilamente. Aindústria investe muitoem lançamentos que facilitam o trabalho. É o caso do bolinhodechuva, que a J. Macêdo, proprietária damarcaDonaBenta, está colocando no mercado. Uma das delícias daculinária brasileira, o bolinho de chuva foi apontado comoa quintareceita maispreparada comfarinha de trigopelo consumidorbrasileiro, diz odiretor geral da empresa, Roberto Schneider.

A pesquisa, realizada pela Publicis Norton, aponta bolo,tortas, pãese salgadoscomo as receitas anteriores mais preparadas. Depoisdo bolinho de chuva vêm as panquecas,pastéis e pizzas. Outro dadodescobertopelos pesquisadores, em Curitiba, São Paulo eRecife,refere-se ao fato de que poucas donas de casa têm a receitaescrita do bolinho de chuva. Ele é feito "a olho", por ser uma receita simples,passada demãe parafilha.A Nortondescobriuaindaque quemnãosabefazer o bolinho nãoassume o desconhecimento. Para preparar o bolinho de

chuvaDona Bentabasta acrescentar leite e ovos à mistura. Além de ser o primeiro do mercado, o novo produto está disponível em quatro sabores: banana, laranja, queijo e tradicional. Em embalagem de 500gramas, opacote tem preço final entre R$ 1,20 e R$ 1,40, conforme o supermercado onde foradquirido. Para lançamento do produto foram necessários 12 meses deestudos edesenvolvimento. A J. Macêdo também ampliou a linha de mistura para bolos Dona Benta, incluindo os sabores maçã com canela, banana comcanela, maracujá e fubá. (BA)

nhã, tranqüilo, um programa mesmo. Porisso,apadaria ofereceaté músicaao vivo. Em Curitiba,o movimento maior duranteasemana ocorre no período da tarde. Quentão – Se há uma bebidaque todosapreciampara acompanhar ossaborosos doces e salgados das festas juninas é o quentão. Aquele preparado com gengibre, pinga,cravo ecanelaem enormes caldeirões que até perfuma o ambiente. Agora ficou aindamais fácilprepararainfusão, com olançamento deMisturapara Quentão da Hikari. Composto por um mix balanceado de especiarias típicas, tais como canela, cravo, gengibre, maçã e casca de laranja. a mistura é acondicionada em sachês individuais.

Jorge Alves, diretor comercialdaHikari, dizqueamistura facilita o preparo do quentão,dispensando o trabalho de descascar e fatiar os ingredientes, reduzindoem cercade 15minutos otempo de preparodareceitatradicional. Para fazer o quentão ou vinho quente, basta ferver quatro sachês em meio litro d’águaeemseguida acrescentaraçúcar eaguardente ou vinho, nas proporções indicadas na embalagem. O produto também pode ser utilizado apenas como chá para acompanhar bolos e biscoitos. Dá umtoque exótico a batidas de frutas, ponche e outras bebidas. A Hikari comercializaa Mistura para Quentãoem caixasde 15sachês de 2 gramas cada. O preçoaoconsumidor final éde R$2,50. Mensalmente, são comercializadas 20 milembalagens. Neste período de festas juninas, a previsão é comercializar60 mil embalagens.

Estágio é prêmio para cozinheiro

Nãobasta freqüentar uma boa escola, é preciso também a prática, adquirida junto a profissionais experimentados, diz Laurent Suaudeau, famosochefe de cozinha, há 22anosmorandono Brasil. Isso vale para praticamente todas as profissões, incluindo a de cozinheiro,como Laurent prefere denominar a sua. Porisso, ele considera importante arealização deconcursos,como osqueocorrerão no Gourmet Show, evento da Fispal – FeiraInternacionalde Alimentação,de17 a 20 próximos, no Expo Center Norte.

Apremiação éapossibilidade de fazer estágios no Brasil e no Exterior, com importantes chefesdecozinha. Laurent,que nãogosta do modismo associadoà profissão, diz que é uma carreira artesanal, a qualidade é a adquirida com a experiência. Chefe de cozinha é uma posição hierárquica,que vemcom a aquisição de conhecimento. "E o chefe precisa comandar e saber fazer", destaca o experiente Laurent. Segundo ele, hoje há reco-

nhecimento para esse profissional no Brasil. Porém, quando ele chegouaqui,há maisde20 anos,haviamuito preconceito eassociação a uma profissão destinada àqueles sem formação escolar. Laurent diz que os vencedores de concursos sempre se colocam melhor no mercado.Além disso, oconcurso fortalece a gastronomia brasileira e incentiva o uso de ingredientes da terra. Vários concursos –O GourmetShow écomposto porvários concursos,entre

eles Jovens Talentos da Cozinha Regional do Brasil,Jovens Talentos de Pâtisserie do Brasil, Melhor Garçom de São Paulo,AméricasChef’s Cup e o Melhor Sanduíche de São Paulo. Segundo Laurent, o regulamento é distribuído em hotéis e restaurantes e os inscritos geralmente são indicados pelos chefesde cozinha.A disputamaisimportanteé adeJovensTalentos da CozinhaRegional,que rende estágios no Exterior aos três primeiros colocados.

Para fazer em casa

A Saint Germain adaptou a receita parapreparocaseiro: 2 tabletes de fermento para pão, 1 xícara (chá) de leite, 500 g de farinha de trigo, 2 colheres (sopa)de manteiga, 6 colheres(sopa) deaçúcar,60 g deuvas passassem sementes, amolecidas em água morna, 1 colher(sobremesa)de erva-doce, 1 pitada de sal, gema de ovopara pincelar, manteiga para untar e farinha de trigoparapolvilhar.Dis-

solvao fermento noleite morno. Adicione a farinha de trigo, a manteiga, o açúcar e o sal. Trabalhe a massa, até ficar lisaehomogênea. Junteas uvas passas escorridas, as sementes de erva-docee continueamassando. Façapequenasbolascom ela,coloque numa assadeira untada e polvilhada e deixe descansar por 30 minutos. Pincele com gema e asse em forno pré-aquecido, por 30 minutos. (BA)

Laurent, que durantetrês anos comandou o restaurante com seu nome e hoje éconsultor demenu e brigada de vários restaurantes, como presidentede honra do Gourmet Show 2002,escolheu obudião azul (peixe de pesca artesanal encontrado no litoral sul da Bahia) e a queixada (conhecida também como"porco do mato") como ingredientes paraa receita a ser feita pelos candidatos. Oficinas – Interessados em aprender técnicas de gastronomia com chefes da cozinha brasileira podem participar das Oficinasda Gula e das Delícias, que serão realizadas durantea Fispal. Acada dia será abordadoum tema,ministrado por um chefe, numa aula de cerca de três horas. As inscrições podemser feitas pelo site www.fispal.come o valor por oficina é de R$ 220, havendo 50vagas para cada uma delas, que serealizam das 16 h às 19 h. (BA)

O pãozinho de Santo Antônio passa a fazer parte da linha de produtos
Nos concursos, o profissional mostra sua criação, desempenho e apresentação do prato

Grife faz de lingerie peça de moda

A Fruit de La Passion, que já vinha trabalhando o novo conceito como fabricante das peças, agora vai usá-lo em lojas

Lingeriessofisticadas fazem da Fruit de La Passion uma confecção brasileira que pode ser comparada a grifes internacionaiscomo Victoria’s Secret e La Perla. Há sete anos, as empresárias Cecília Bourdon eMaria Alba Romeu perceberam que esse nicho demercado erapouco explorado no Brasil e resolveramtransformar calcinhas e sutiãsemmoda, alémdepeças básicas.

"A mulher brasileira, sendo a mais sensual do mundo, merecelingeries especiais", dizCecília Bourdon, que atuou como consultora de moda íntima de empresas comoValisère, DeMillus, Lize Triumph, antes de abrir o próprio negócio.

Ascamisolas produzidas pelaempresa foramescolhidaspelos figurinistas da nov ela O Clone para vestir as personagens Jade(Giovana Antonelli) eIvete(VeraFischer) em cenas de lua de mel. A grife tambémfiguraem editoriais de moda e revistas

Panex

especializadas, como referência em qualidade, bom gosto, sensualidade epreço. Umconjunto de calcinha e sutiã sofisticados,por exemplo, custa ao consumidor final entre R$ 60 e R$ 90.

A Fruit de LaPassion foi criada para encantar as mulheres, segundo as sócias, mas é também a preferida dos homensnasrevendas multimarca. "O homemquer algo mais glamourosocomo a modaquefazemose émais ousado quandocompra para presentear", afirmaCecília. Atualmente eles respondem por 20% das vendas.

Amarca é encontradaem mais de mil lojas de moda íntimadoPaíseemtrês lojas próprias,inauguradas este ano. Uma delas em São Paulo (SP) e duas no Recife (PE). Loja –A incursãono varejo, por meio de lojas próprias, foi uma iniciativa para se aproximar do consumidor final e mostrar lançamentos.

A grife é a confecção de moda íntima que mais lança-

mentosfaza cadaano.Uma novacoleção acadamês. Nem sempre as revendas têm condições de acompanhar o ritmoproposto pela marca. "Queríamos um espaço onde o conceito da marca fosse valorizado, com todo o portfóliodeprodutos eaexposição das peçasdonosso jeito", afirma a sócia Maria Alba.

Nas lojas próprias, as peças estão distribuídas por cores e ficambem àmostra. Asproprietárias afirmam que os brasileirosaindase sentem inibidos em entrar numa loja de lingerieeporissoa ambientaçãofoi bemestudada. "Às vezes apessoa quer uma calcinhavermelha etemvergonha de pedir, principalmente se for homem", diz a empresária Alba.

"Nosso principal desafio é fazer as pessoasentrarem na loja", afirma. Por isso toda a ambientação do local foi pensada paradeixarosclientes com os produtos à mão.

Dicas – As empresárias, no ramo há mais de12 anos, ga-

tenta aquecer mercado priorizando design de panelas

As vendas nacionais de panelas ficaram estáveisno ano passado. O Brasil, que possui 360 milhões de panelas distribuídas em lares erestaurantes,manteve oritmo de substituição dos utensílios domésticos em 15%.

A popularização do microondas edos alimentossemiprontos não permitiu crescimento para a indústria como umtodo. "Asdonasdecasa passarama cozinhar menos e, conseqüentemente, substituem as panelas com menos freqüência",dizo diretor de marketing daPanex, Antônio Gimenez. A empresa é dona de 27% do mercado nacional de panelas e obteve, no ano passado, um crescimento de 2% sobre 2000.

Para aumentar opercen-

tual, aPanexestáapostando emprodutos que,alémde utilitários, chamam aatenção pelo design e ganham o consumidor pela beleza, como a linha Day by Day.

Os produtos demaior praticidade, que servem tanto para o fogão quantopara o forno microondas,também passaramaganhar atenção das marcas Penedo, Rochedo e Clock, de propriedade da Panex.

Estratégia – Para aumentaroíndicebrasileirode reposição de panelas, a Panex vemdirecionando omarketingao ponto-de-venda,onde 70% a 80% das decisões de compra são tomadas.

A companhia organiza promoções, aproveitando datas especiais como Dia das

Alcan lança marca para chegar até consumidor final

AAlcan, única produtora de disco de alumínio para panelas do País,lançou no final demaiouma marcaparaos discos (fundos) de panelas que produz: a Alcook. O objetivo é reforçar a presença da empresa junto a empresasclientese também consumidores finais.A marca Alcookpassaráa constar em fundos de panelas de empresas parceiras daAlcan. A gerente de desenvolvimento demercado daAlcan,Adriana Stecca,explicaqueainiciativa surgiu a partir de uma pesquisa junto aos fabricantes de panelas. AAlcanpassoua fabricar os discos há dois anos. Muitas indústrias faziamomaterial na sua própria linha deprodução. Oprimeirocontrato fechado foicom aPanex. As duas empresa estão realizandocampanhas demarketing de forma conjunta. (PC)

rantem que as mulheres adoram ganhar uma bela lingerie de presente. "Os homens precisam descobrir isso",afirmam. Asduasconcordam que ascorespretaebranca sãosemprebem-vindas por homensemulheres. Jáovermelho, nem sempre agrada. Por meio do site da empresa (www.fruitdelapassion.com.br) é possível conhecer parteda coleção. A empresa revende suas peças para lojistase para oconsumidorfinal.A empresapossui trêsunidades fabrisem São Paulo, produz35 mil peças por mês econta com um total de 160 funcionários.

Tsuli Narimatsu

Acessórios são utilizados para valorização do corpo feminino

Cecília Bourdon,consultora de moda,conta quenos anos 80 amoda íntimamais escondiadoquemostrava. Os sutiens apertavam e mascaravam obusto.Lingeriesmais sofisticadaseram usadasapenas por mulheres casadas. Masapartir dosanos90,as peças íntimas passaram a ser vistas como acessório de moda. Desde então, bojos, enchimentose arames foram integrados aosutiã paravalorizar osseioseprojetá-los para frente. As calcinhas largas perderam panoe oscorselets fo-

ram incorporados aosdia-a dia como blusa. "As peças íntimas não são mais tão íntimas", diz. Segundo a consultora, muitas peças,caso de alguns modelos de sutiã, têm alças trabalhadas propositalmente para ficarem visíveis. Há sete anos, as calcinhas que maisvendiam naFruit de La Passioneram asmais comportadas. Hoje, o carro-chefe sãoosmicromodelos, string seguidospelastangas. "Alingerie possui um papel de mistério nasedução, nãomostra, apenas insinua". ( TN)

Rua Tabapuã, 540 - S.Paulo/SP CEP 04533-001- Sede Própria

PABX (11) 3040-9800/ FAX (11) 3040-9955 Telemarketing 0800-11-2929 www.ciee.org.br

Mães eNatal,emparceria com outras marcas.Uma ação conjunta coma Adria, por exemplo,apeloupara o cozimento das massas. Em algumas ocasiões, comoo Dia dasMães,as vendaschegaram a subir 20%.

História – A Panex, com sedenomunicípio deSão Bernardo do Campo, no ABC paulista, existe há53 anos. A empresaadquiriu,em 1992, fabricante daspanelasde pressãoClock.O ritmode aquisições intensificou-se em 1996, quando incorporou ao grupo a Penedo e a Rochedo. Em 1998,o grupo norteamericano Newell assumiu o controle da Panex.

A empresa fabrica, também, itensdescartáveis de alumínio,comoas bandejas para refeições em aviões e rolos de papel alumínio, usados para embalar alimentos.

O grupoNewell tem faturamento anual de US$ 7 bilhões.Oconglomerado é composto pelas fabricantes decanetas Papermate e Parker, o setor infantil ( Gracco e Little Ticks, de brinquedos) e mais trêsdivisõescomprodutos de vidro, como louças e adornos, além da Amercan Tools, divisão de ferramentas e utensílios. Na Europa, a empresa tem a marca Pirex. Paula Cunha

O próximo convidado do Fórum Permanente de Debates do CIEE sobre a Realidade Brasileira é o professor e engenheiro civil, Bautista Vidal, que falará sobre o tema: “A mudança do modelo energético mundial e a situação brasileira”. O evento será realizado no dia 13 de junho, quinta-feira, às 19 horas, nos auditórios do CIEE/SP (r. Tabapuã, 540 – Itaim Bibi – SP/SP). Após a palestra, será oferecido um coquetel de confraternização e haverá a entrega gratuita do livro do conferencista: “Petrobras –um clarão na história”. As inscrições, gratuitas e obrigatórias, devem ser efetuadas pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Serão concedidos certificados de participação.

Ney Prado

Nos dias 24 e 25 de junho, a Academia Internacional de Direito e Economia realiza, com o apoio institucional do CIEE, o Congresso: “O direito brasileiro e os desafios da economia brasileira”, no auditório do Renaissance Hotel (Alameda Santos, 2233 – São Paulo/SP). O evento terá início às 9h e contará com a presença de diversos especialistas, entre eles: o conselheiro do CIEE, Renato Ferrari; o professor Miguel Reale e o presidente executivo do CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli. Os coordenadores do Congresso são os professores e acadêmicos Arnoldo Wald, Ives Gandra Martins e Ney Prado (conselheiro do CIEE).

As inscrições devem ser efetuadas pelos telefones (11) 38498263/0379.

Alba (esquerda) e Cecília (direita) criaram grife para sofisticar a produção de peças íntimas como calcinhas e sutiãs
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Gimenez, do marketing da Panex: investimento em produtos mais práticos

Franquia de segunda mão pede cuidado

Antes de fechar negócio é preciso analisar riscos e vantagens de comprar unidades postas à venda por antigos franqueados

Compraruma franquiade segunda mãopode ser uma boa para empreendedores que querem abrir um negócio. Loja funcionando. Ponto escolhido. Clientes já conquistados.Tudo pronto. Mas,para tersucesso noempreendimento, oempresário temde estar atento a fatores como amotivodavendada franquia e ofaturamentoda loja (ver quadro).

Segundo André Giglio, da consultoria Francap, deSão Paulo, antes de fechar o negócio, oempresário precisaver se tem afinidade com o ramo emque pretende trabalhar. Ele deve procurar várias franquias do setor escolhido e ver aque melhorcabeno bolso. Para saber seestá pagando o valor correto pela franquia, o empreendedortem depro-

curar a rede franqueada. O motivo davenda tem de ser questionado pelo futuro franqueado.Se oproblema for na administraçãodonegócio, o novo empresário pode, comcerteza,sedar bem. Agora,se o ponto for ruim, será mais difícil resolver o imbróglio. "No caso,é melhor procurar uma franquia nova, sem uso", diz Giglio. Háredes de franquiasque gostam de selecionaros novosfranqueados. "Antes de concluir a compra, o empresário interessado deve procurara redee saberse fazparte do perfil que a empresa procura", afirma Giglio. Para Renata Rouchou,gerente de expansão da Casa do Pão de Queijo, outro aspecto que não pode ser esquecido é ocontratodelocação do

Livro mostra

Como deve ser o varejo dos próximosanos? Queestratégias serão usadas para atrair o cliente? Asrespostas paraessasperguntas estão no livro Multivarejona PróximaEconomia,dos consultoresMarcos Gouvêa de Souza e Alberto Serrentino, de São Paulo. A publicação vai ser lançada na segunda-feira(17) eéresultado demais dedez anosde trabalho dosprofissionais. SouzaeSerrentinosão da consultoria Gouvêa de Souza &MD, queatuaemdiverso setores,fazendo pesquisase promovendo congressos. A publicação foidividida em cincopartes. Primeiro,o texto faz uma análise detalhada do comportamento do consumidor atual, enfocando sua relação com produtos, marcas e lojas. Os consultores também discutem os reflexosocorridos no mercado varejista global. Eles analisamfatores co-

imóvel. "Há shoppingsque cobram até dezaluguéis para mudaronomedo locatário do contrato", diz Renata.

Na Casa do Pão de Queijo, é comuma comprade franquiadesegundamão. Entre as causasdas revendasde lo-

jas estão a mudança de cidade – muitosempresários,principalmente de São Paulo estão indo morar em outras municípios– eosdesentendimentos entre os sócios. Para facilitar atroca de informações entre franqueados

estratégias para varejo

moo aumentodacompetitividade, o processo de consolidação do mercado varejista e a globalização do setor. Na terceira parte,os autores enfocamastransformações noambiente econômico, o comportamento dos consumidores e o impacto da tecnologiada informação, como elementos estratégicos para definiros rumosdo comércio mundial.

No quarto tópico, os profissionais apresentam uma retrospectiva daevolução do varejo nos mercados desenvolvidos e no Brasil. A análise começa nadécada de 70e vai até o final dos anos 90, extraindodecadaperíodo os elementos que contribuíram para o avançodas empresas varejistas nabuscadediferenciais competitivos.

Por último,os consultores debatem o conceito de multivarejo, detalhando como as empresas podem aplicá-lo no

dia-a-diapara se tornarem mais competitivas no mercado global. Veja quais medidas deverão ser adotadas pelas grandes empresas varejistas. Multicanal – Os empreendedores têm a necessidade de se voltar para o cliente e atendê-lo onde, quando e como elequiser comprar.As lojas reais têm de ter, por exemplo, sitese sistemasdeliverypara atender atodos os tipos de consumidores.

Multimobilidade – A Internet éoutra ferramenta que proporciona oportunidades para o varejo. A maneira de se comunicar como clientee se relacionar com o consumidorestá mudando."Possibilitar queo clientefaçacotações depreços no celular é umdiferencial para a loja", diz Serrentino.

Mult ivarej o-naçã o – Os grandes gruposvarejistas estão começando a atuar em diversos campos. São, ao mes-

Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00

Vinho Português Quatro ParrasR$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Vinho Italiano ProseccoR$19,90

Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90

Champagne Italiana AstiR$29,90

Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90

Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

que queremvender aslojas e compradores,a CasadoPão de Queijo criou um banco de dados. Há cadaseis meses os franqueados da rede recebem os informativos decompra e venda. "É uma forma de dar mais segurançaaos compradores. Afinal, ésempre o nomedafranquiaque estáem jogo", afirma Renata. A maioriadas negociações de franquias da rede é feita entre ospróprios franqueados. "Empresários que querem expandir acabam optandopor negóciosque jáestão montados", diz Renata.

Taxa – As franquias, em geral, cobram tarifas dos novos franqueadores. O valor é para pagar o treinamento do novo empresário edos novosfuncionários da loja. A taxa varia de acordo com o tamanho do

mo tempo, supermercados e postos de gasolina. Talvez essesejaocaminho.Cada vez mais elesdeixamde pertencer a uma nação. Os grupos são globais.

Multiparcerias – Para reduzir custos e otimizar recursos, os empresários estão investindo em parcerias com os fornecedores. As empresas quemelhoramas relações comos parceirosjáperceberam que estão à frente de seus concorrentes.

Multiexperiência –As lojas precisam serreinventadas. O ponto-de-venda tem de ser umlocal paraseexperimentar novidadespara atrair o cliente.

Multiunici dade – O novo consumidor gosta de se sentir único. Ele quer ser tratado comoexclusivo, VIPemtodos os lugares.

Multitalen to – "Quem faz as empresas e têm potencial para desenvolver a criatividade são as pessoas", afirma Serrentino. Os empresários têm de investir mais em treinamentos emétodos demotivação de pessoal.

Paraencerrar,os autores abordam o tema branding e fazemuma reflexãosobreas fronteiras do varejo, que se tornam mais abrangentes em um processono qualo grande desafio é determinar os instrumentos para a reinvenção do varejo. (CM)

Preço: R$ 38,90

Lançamento: 17 de junho

Horário: 19 horas

Local: Livraria Cultura, shopping Villa Lobos, avenida das Nações Unidas, 4.777, São Paulo ser viço

estabelecimento eosbenefíciosque oempreendedorvai fazerno negócio.Se forfazer uma reforma, por exemplo, a tarifa pode ser reduzida. No caso da Casa do Pão de Queijo, o valor cobradoé de, no máximo, R$ 10 mil. O empresário deve fazer umaverdadeira auditoriana loja que vai comprar. Débitos trabalhistas efiscais devem serverificados comlupa.SegundoGiglio, umaalternativa para quem busca segurança contra fraudes fiscais e problemas com ex-funcionários é fechar a empresa antiga e abrir uma nova. "Vi casos em quefuncionários processam oantigo franqueadoe o novoé quem pagaaconta", afirma Giglio.

Engenheiros da Coca usam técnicas indígenas

Profissionais da Coca-Cola estão aprendendo com os pequenos agricultores indígenas produtores de açúcar liçõesdeorganização. "Osíndios têm muita facilidade para organizar o trabalho e distribuir as tarefas, já que a convivência solidária é parte davidatribal", diz o engenheiro agrônomo Nelson Marinho, que participa do projeto Gramixó com índios mundurucus, no Amazonas. Osmundurucus já foram temidos por cortar as cabeças de seus inimigos, conservadas comotroféus deguerra. Hoje, pacíficosdescendentes dessa nação se tornaram parceiros do Projeto Gramixó. O projeto incentivaa produção de açúcar mascavo no Amazonas, onde ele é conhecidocomo gramixó.EmManaus, a CocaCola tem uma grande fábrica de concentrados para seus refrigerantes queabastece omercadobrasileiro e exporta paraVenezuela, Paraguai e Colômbia.

O açúcar é comprado pela Coca-Cola e, depois de beneficiado, serve de matéria-prima paraos concentrados. Funcionandodesde 1995, o projeto criou um mercado para pequenos agricultores venderem sua produção, melhorando a renda e a qualidade de vida da comunidade.

As sete aldeias dos mundurucus ficam em uma reserva com cerca de um milhão de hectares,nas margensdorio Madeira, a24horasde viagem de barco de Manaus.

A Coca-Cola cede as mudas de cana, dá apoio técnico, assume os custos de impostos

cursos e seminários

Dia 13

Qualidadeno atendimento– O curso édirigido a microe pequenosempresáriosque queremimplantar um serviço de atendimento na empresa. Duração: oito horas, das 9h às 18h. O curso acontece na quintafeira (13).Local: Sescon,avenidaTiradentes,960, Luz. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140 (não associados). As inscriçõesdevem ser feitas apartir de hoje pelo telefone (11)3328- 4900.

Básico em escrita fiscal – O curso é direcionado a micro epequenos empresáriosque queremaprender a fazer .Duração:oitohoras,das9hàs18h. Ocurso acontece na quinta-feira (13). Local: Sescon, avenida

e fretes e garante a compra de partedaprodução. Osagricultores ficam com uma parcela para consumopróprio e podem vendero excedente para outros mercados.

Oprojetoéexecutado em conjuntocom oIdam(Instituto de Desenvolvimento Agrário do Amazonas) e com as prefeituras locais. Os parceiros assumem os custosde implantação dos engenhos, geralmentemovidos a diesel. A implantação de cada unidadecusta deR$ 20 mil a R$ 25 mil. Os engenhos são usados comunitariamentepelas famíliasoucooperativas envolvidas no projeto.

A empresa diz que mantém o programa apenas como política social de incentivo à geração de renda, já que é autosuficiente na produção de suas matérias primas.

Segundoprojeções dospatrocinadores do projeto, cada unidade tem capacidade para produzir cerca de 25 hectares de cana por ano, atingindo produtividade de 60 toneladas por hectare. Ao final do períodode safra,cadatrabalhador consegue uma renda que equivale auma remuneração de R$ 500 por mês. Nesses cálculos,não está incluído oganho coma substituição do consumo do açúcar branco,o querepresenta uma economia direta para a família do produtor.

Ospróximos passosdo projeto são melhorar a qualidade do gramixó nos engenho, eliminando asimpurezas, e diversificar a linhade derivados,quepode incluir rapaduras e balas. (ASN)

Tiradentes, 960,Luz. Preço: R$70 (associados)e R$ 140 (não associados). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11)3328- 4900.

Autônomos e contrato de prestaçãode serviço – A palestra é direcionada a micro e pequenos empreendedores, administradorese gerentes de empresas. Duração: duas horas, das 14hàs 16h. O curso acontece na quinta-feira (13). Local: Sebrae São Paulo, rua Doutor Olavo Egídio, 690, Santana. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas apartir de hoje pelo telefone 0800-780202.

Livro: Multivarejo na próxima economia
Cláudia Marques

ANÁLISE João de Scantimburgo

O público e o privado

Temos naAssociação Comercial de São Paulo a tradiçãodedefendermos a livre iniciativa, a preferênciado privadoao públiconaexploração econômica, por isso somos autorizados a defender o programa que um grupo de empresas brasileiras – revelou-o OEstado deS.Paulo de segunda-feira- aoaplicar4,7 bilhões dereais em projetos sociais, noano 2.000,favorecendo, com essa providência, milhares de pessoas hipossuficientes, pobres e sem capacidade paraganhar mais no mercado.

Essa elevada soma pode vir a ser maior. Segundoo matutino paulistano, 78% das 9.140 empresas consultadas mostraram-se animadas a entrar no programa, substituindo, dessa maneira simples e eficaz, o Estado, o mastodonte complicadoe ineficaz, burocrático e desmazelado,sem interesse pelo próximo e depredador de recursos. É aprova que vimos procurando incutir na cabeça de todos os brasileiros que nos honram lendo-nos, que o Estado tem que ficar na sua área, o mínimo possível,o necessário, digamos assim, que é a segurança pública, cada vez pior, a saúde e a educação. Não há o que fazer com o Es-

tado nas democracias, senão o quetemospregado,que éo queacima mencionamos,a saúde,a segurança ea educação, nomaisdeixandoparaa iniciativaprivada,que faz muito mais e melhor do que o dinossauro lerdo,desperdiçador epreguiçoso,que serve muitobem apolíticos semespírito público com cabides de empregos paraapaniguados que ocupam o tempo em conversas,emtrabalhos que levam meses de tempo podendo ficar prontos em alguns dias. O editorial do grande jornal paulistano não poderia ser mais oportuno do que foi, apelando para ainiciativa privada para que ocupe o lugar do Estado, na parte social, onde o poderpúblicocoleciona um fracasso atrás de outro, enquando a população pobre fica maispobre.Porexemplo, temos notícias dequea merenda escolar tem sido mal distribuída, quea cestabásica nãochegaaos sertõesdoNordeste eoutras mazelas dos mandriõesda burocracia. Fortaleça-se, pois, a livre iniciativa. É o caminho certo.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Criatividade à flor da pele

A s característicaspessoais dos indivíduos são relevantes para a expressão da criatividade epodem serclassificadas como negativas – aquelas queinibem o comportamento criativo– epositivas –as queo estimulam.

A falta de motivação, de habilidades ou experiência, a inflexibilidade e o despreparo social são fatores negativos à criatividade.A insuficiênciaouinexistência de conhecimentos e experiências torna a pessoa insegura, diminuindosuaauto-estima e prejudicando o desempenho da sua função. A dificuldade de interação prejudica o intercâmbio de idéias e conhecimentos necessários àgeração decomportamento e ações criativas.

A produção criativa caracteriza-se numapersonalidade provida de iniciativa, independênciade pensamentoe ação,flexibilidade e persistência, autoconfiança, disposição ao risco, já que acriatividade sugere inov ação, algo aindanão experimentado cujos resultados são inicialmente incertose oserros servirãocomo aprendizado. Igualmente relevante, acorageméumacaracterística imprescindível no individuo criativo vezque o desconhecidoé o objeto da açãoe atrai, contudo, opositores, hostilidades e conflitos quando implementadaa inovação e poderáter ainda sua carreira ameaçada.

A fluência,a flexibilidadee a riquezadaoriginalidade das idéias, o raciocínio crítico e analíticocaracteriza opensamento divergente, bem comoa gama de conhecimentos e experiências contribuipara afluência de idéias inovadoraseproduzem retornos extraordinários.A organização é sempre um conjuntode processosrealizados por grupos de pessoas e não dispensa,portanto, habilidadesgrupais nas quais se inserem os mo-

Dança macabra

Nãome refiro àmusica de Saint-Saens, mas a algo realmente do outro mundo que acontece neste: ao minueto dos "esqueletos" que ressuscitados saemdos armários do Estado para exibir à luz do dia sua existência de fantasmas. Chamamse "esqueletos" adívidas públicasnão contabilizadas.Sua existência evidencia a desordem,a incompetênciae ograu de criminalidade impune que regea administração,asfinançasea contabilidade pública. Como é possível que um procedimento político-administrativodequaisquer dospoderes gere uma despesa, que essa despesa seja feita eque os numerosos fatos contábeis que elaoriginadeixem desercontabilizadose venham aser omitidos e esquecidos, embora continuema existir, falsificando afidelidade dosregistros e ameaçando aintegridade das finanças públicas?

Nos últimos tempos, entretanto, como seo subsolo eos subterrâneos da administração pública feitapelospolíticose seus serventuários viessem a ser objeto de escavações arqueológicas, descobre-se quea dívida públicaestáinfestadade defuntos clandestinos,cujos esqueletospermanecem vivíssimos como os vampiros nos sarcófagosda nação.AffonsoCelso Pastore, em trabalho que

mentos de isolamento e os de relacionamento, ambos fundamentais à criação. O contexto sócio-cultural exerce enorme influência sobre o indivíduo. A receptividade, no ambientesocial, àapresentação do trabalho criativoé crucial ao estímulo doindivíduo aoexercício do seu potencial, haja vista quea rejeição àapresentação pode tolher de forma irreversívelasua coragemedisponibilidade em se expor.

Asorganizações criativastrazem em si premissas sobre as necessidades básicas de reconhecimento, apoio esegurança atendendo-as no ambiente de trabalho dada a certeza de afetar positivamente a motivação –elemento catalisador das ações voltadas para a inovação – dos indivíduos, permitindo a elevação do seupotencial criativo. O desenvolvimento do espírito de equipe, o apoio na colocação em práticade novasidéias, afiança de inovações são componentes característicosde taisorganizações.

A valorização, o respeito às idéias e manutenção do espaço às suas apresentações,são tidos comoreforço positivoqueestimulao usodaspotencialidades humanas criativas em favor da organização. Para tanto, se insere nas organizações criativas a figura do lídercriativo fomentador do ambiente criativo. Porsua vez,apobreza doclima organizacional, o excesso de avaliação e pressão, insuficiência de recursos, competição acirrada eprojeto inadequado degerenciamento inibeme,até mesmo, bloqueiam a criatividade.

Portanto, mãos à obra: criatividade é sempre bom à flor da pele!

Roberto Brizola é presidente da Anefac e gerente da Unidade de Negócios Novos Associados da ACSP

noticiamos nestas colunas, menciona90 bilhões dereais como o último total conhecido dos esqueletos que restaram do saneamento de bancos e de outras dívidas deorigemestatal escamoteadas.

É evidente que a maioria desses buracos negros ectoplásmicosfoi produzidapor fraudese furtos praticados por políticos contra os dinheiros públicos –muitos para financiarem sua reeleição. O mais espantoso disso tudo porémfoi o secretismoque cercouseunascimento e sua permanência até aqui, um sigilo que necessariamente envolve a conivência ativa ou passiva de enorme grupo de funcionários dosmais diversosescalões. Isto caracteriza a formação denumerosasquadrilhas que, mesmo depois da descoberta do crime, permanecem legalmente impunes.

E isto a despeito do fato de que para muitoseconomistas de peso o crescimento da dívida interna brasileira seja,mais do que o da dívida externa, um dos fatores que mais impedem nossodesenvolvimento econômico e representa, pela ameaça de insolvência, um dos piores componentes do "risco Brasil" e uma dasrotasbatidas paraodesastre da argentinização.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Cem anos de café

Giambattista Serra

D urante a última semana de dezembro passado, finalmente presenciamosem Gênovaa umevento que celebrasse um pouco da longahistória do café e isso tinha que ser na Itália, o País que, notadamente, valoriza essearomático, bemmais do que seus próprios produtores de várioscontinentes.Por sorte que,junto comas entidadesitalianas doramo, nesse evento, houve também o concurso das meritórias A.R.C. eEurobrasil, empresassantistasque atuam firmenos doislados dacomercialização.

Trata-se de uma brilhante iniciativa que retomou o ciclo produtivo da nossa rubiácea, a gênese docafé expressoe deoutras versões, assim comoa trajetória do desenvolvimento de sua comercialização.

Assim, lindos audiovisuais mostraram todoo percursodos váriostipos, prevalentemente do nosso commodity, desde a colheita atéo beneficiamentoe os embarquesparao Exterior,enquanto o público saboreava essas preciosidades, oferecidas em sugestivas louças.

Nessa, aprendemos, por exemplo,queo café expresso, pra lá do especial sabor, tem importante interação com o organismohumano, coma aprovação do seuconsumo de 300 mg/dia peloInternational Food Information (Ific), Food and DrugAdministratione American Câncer Society.

Ademais,o expressotema performance depotenciar e multiplicar os valores dietéticos, dentre outros, docálcio,potássio, fósforo, zinco, riboflavina, niacina etc.

Certamenteo púbicoqueali ocorreu, numeroso,deveter aprendido a valorizar mais ainda esse produto, preponderantemente sempre brasileiro porque esteestá classicamentepresente com uma participação de cerca

A França e o PT

Com aexperiência adquirida emtrês derrotassucessivas na corrida presidencial, onde Lula sempre saiu na frente nas pesquisas efoi derrotadopor Collor e depois duas vezes por Fernando Henrique Cardoso, certamentea cúpuladacampanha de Lula deve ter ligado a luz vermelha com a desclassificação, até vexatória, da França da primeira fase da Copa do Mundo. Oque tema ver?Talvez nada, tirando a soberba de quem já se achava vencedor.

Ranking mundial

de 50%,porsisó,no bl end ,a mistura de maior sucesso, em função das várias origens cafeeiras,usada napreparação doexpressoe outros, quaseque universalmente.

Essa feliz iniciativa veio acompanhada de uma também feliz escolha de local,nadamelhordo que o imponente Palazzo Ducale, antigasededosdoges, osgovernadores da pequena, mas potente República de Gênova que manteve um impériono Mediterrâneo durante séculos,domínio esse simbolizado pelasuaLanterna, um alto e esguio farol da época. Graças a esse poderio, Gênova ganhou também oepíteto de A Soberba.

Gênova é hoje o porto de convergência das cargas de café para a União Européia. Estamos articulando a maneira de irmanar o porto de Santos com o de Gênova, mediante o apoio das autoridades dosdois paísese ogrande empenho doexportador Paulo de Oliveira Santos.

Se, de um lado, temos que enfatizar e louvar os organizadores desse importante encontro em Gênova, do outro,nos sentimos umavez mais motivadosa lamentar a quase ausência de promoçãodocafé brasileironoExterior.

Basta ver o que faz, por exemplo, aColômbia, quepropagandeia o seu produto até nos guardanapinhosde papel dos serviçosdebordo deaereolinhaseuropéias e asiáticas.

Percebemos a insuficiência de marcas brasileiras para café brasileiro no mercadointernacional, demaneira queo consumidor possa apreciá-lo, mas também identificá-lo.

Vejamo quefazo Vietnã,último chegado dentre os produtores e que já exporta a quase totalidade do que produz e, quantitativamenteparece tersuplantado a própria Colômbia.

Giambattista Serra é empresário

A França eraa primeira nas casasde apostas(pesquisas)e vinhaliderando o ranking da Fifa. Chegou e entrou na Copa do Mundoesnobandoos demais candidatos, inclusive o Brasil, a quemalgum deslumbradojogador francêsqualificoudedecadente.Jogou três partidas (turnos) eapanhou feio emduas,empatando na outra.Caiu forasemmarcar um único gol.

Panela francesa

Viu-se que há divergência interna no PTno encaminhamento das composições partidárias. Deu atébriga física no últimofinal desemana.Da Françadiz-se que,depois de 98,a seleção virou otime de Zidane e seu grupo de amigos. Deu no que deu. O PT vai conseguir composições partidárias e ficar rachadointernamente?

Dilema

Alega-se que Lula perdeu as

três disputas anteriores por nãoter tidobase desustentação partidárias além das paredes petistas. Agoraque o candidatoe acúpula daagremiação buscam juntar-se a outros (inclusive inimigos viscerais de ontem) corre orisco da divisão interna (o grupo não unido).

Lição

Pensoque o PT jádeve ter aprendido a lição há tempos. Ou em parte, porque já circulam comentários desetores internos dividindo cargose funçõesno futurogovernoaser eleito no fim do ano. Se for verdade, émais ummotivo paraa derrota humilhante, vergonhosa,daFrança,naCopa do Mundo, ser olhada por ângulos que não só o futebolístico.

Viver no passado O Uruguai também foi precocemente desclassificado da Copa. Lamento dizer, mas nossos simpáticosvizinhos da ProvínciaCisplatina aindavivem das glórias do "Maracanazo". Eu vi jogar Dario Pereira e Pedro Rocha, no São Paulo, paracitarsódoisatletas uruguaios. Nota milparaambos. Será que o problema lá tambémédedireção? Oudeimprensa chapa branca?

De onde vem?

Concordocom oCasoy.De onde vemo dinheiroque tem financiado as pré-candidaturas dos postulantes a cargos eletivos? De ondeviráo dinheiro das milionárias campanhas? Vai ficar tudo na moita?

P. S .
Paulo Saab

Dora Kramer

Terrorismo sem metáforas

Matéria-primanãofaltapara discutirochamadoterrorismo eleitoral, tema da estaçãona campanha à Presidência daRepública. Podemosdebater autilidade daestratégia dos tucanosde demonizar as perspectivasde vitória dos petistas - visto que quem semeia crise corre o riscodecolhertempestade-mas tambémpodemos argumentar quea batalha nesse camposó rendefrutos porque guarda certa relação com a realidade.

Ou seja, se Luiz Inácio da Silva tivesse aproveitado o tempolivre entreuma eleiçãoe outrapara conduzirseu partido a uma revisão efetiva de conceitos - tudo muito bem discutido e embasado -, a conversa dos aliados de José Serra agora simplesmente cairia no vazio. Afinal de contas, o tal do mercado não resiste a Lula, Ciro ou Garotinho porque tenha algo de pessoal contra nenhumdeles. Essepovo nãotrabalhacom sentimentose sim com objetivos. Resiste, pois a qualquer possibilidade de alteração deregras, sejam elas quaisforem, a autoria não importa. Precisam é ter confiança nelas. E, fato é que, tanto pela adaptação tardia do discurso de Lula àquilo que acredita seja música aos ouvidos do mercado que ao mesmo tempo ataca e reverencia, quanto pela heterodoxa diversidade dos aliados que busca para governar, o PT gera desconfiança.

Pois é exatamente por isso que o adversário, cuja tarefa é lhe dificultar a vida, bate no ponto fraco. Se o tivesse forte Lula nãosofreria esse tipo de ataque. Nãoé por outro motivo que os inimigos não cuidam de, por exemplo, enxovalhar-lhe a honra. Sabem quenão pega, por ausência de correspondência na realidade.

Outroaspecto aindaque poder-se-iapôrà mesade debates é sobre a legitimidade desse tipo de golpe. Não resta dúvida de que é baixo, pois junta dados que de fato fazem sentido e induzem a uma conclusão que pode ou não ser verdadeira. Deixa o adversário sob suspeita e na defensiva.

Agora, a menos que fique combinado que na política a partir deagora, notadamenteem campanhaseleitorais, passem avaler critériosde boaeducação, equilíbrio,alguma lisurade caráter,coerência,compromissosenão com a verdade pelo menos com a verossimilhança - a menosque ojogopasse aserassimnorteado, ninguémescapa da autoria dos golpes baixos.

Nas duas últimas campanhas,esta agora mais explicitamente, foram ostucanos que apostaram nacrise. Mas, em 1994, o que fez o PT ao vaticinar insistentemente o fracasso do Plano Real e a volta da inflação em pouco tempo? Isso tambémé, pelos critériosem uso,terrorismo eleitoral.Ounãoé?Aquelas afirmativaserambaseadasemsuposições e desejos.

Tão nefasto quanto atiçar o temor das pessoas dizendo que o Brasil explodirá em Argentina se ganhar alguém que nãoseja Serra,étorcer deslavadamenteparaque ainflação não caia para que a crise se instale. O PT, aliás, só parou com a história de que o país estava à beira do abismo, no ano passado, quando o partido deu-se conta de que seria a próxima vítima.

Poiscandidatos, nesse campo,não têm do que reclamar. É direito de cada um fazer o papel que bem entender, só nãodevem é esperar quetodo mundo morrade pena deles supondo que, nessa briga, haja alvas ovelhinhas inocentes indefesas frente ao lobo mau onipotente.

Isso posto, é como está dito lá no início: matéria-prima para discutir o terrorismo eleitoral não falta. A questão é outra.

Enquanto isso se ocupam com o tema, aquele outro terrorismosem metáforas- oda insegurançaante àcriminalidade - passa batido aos postulantesao comando da nação. Engalfinham-se para saberquem será o herdeiro dacriseeconômica ouquemseráungidono altardasalvação da pátria das garras dos demônios de Wall Street. Agora, cuidar com seriedade e objetividade da questão queseguramenteé aquemaisaflige apopulaçãointeira, ninguémfaz. Talvez porque sejatarefa algo maisdifícil que a troca de desaforos e clichês preconceituosos que estão a léguas de distância da compreensão geral. Pergunte-se à grande massa dos brasileiros, aquela que decideeleição, quemémesmo osenhorGeorges Sorose talvez obtenha-sea exata dimensãoda pequenezdo debate eleitoral perante asefetivas demandas do cotidiano do cidadão. Um ser hoje em estado de desassossego total e permanente queda missaargentina nãodeve terentendido a metade, mas já é mestre na escola da vida bandida cuja existência esses candidatos parecem ignorar.

A diferença

Atormentados com a crise, os argentinos ainda têm cabeça para discutir se as escolas devem ou não suspender as aulas nos diasde jogos da seleção do país.Ainda não se decidiram porque, a educação, afinal, é prioridade. Aqui, se aparece alguém propondo essa discussão é chamado de lunático. No mínimo.

PPB libera diretórios para fazer coligações nos estados

As liderançasdo PPBconfirmaram ontem em sua convenção nacionalque nãovão apoiar formalmente nenhum candidatoàPresidência nas eleiçõesde outubro,liberando comisso seusdiretórios para fazer as coligaçõesque quiserem nos Estados. De acordocom odeputadoRicardo Barros (PPB-PR), vicelíder do governo no Congresso, nãofosse adeterminação do TribunalSuperior Eleitoral (TSE) queverticalizou as coligações, o partido apoiaria formalmente o candidato tucano José Serra. "Se nãofosse adecisão do TSE o PPB já estaria coligado com José Serra no primeiro turno", disse o deputado a jornalistas após a convenção dopartido,realizada ontem em Brasília. "Mas temos absoluta certeza que o PPB contribuirá paraa vitóriade José Serra", acrescentou o deputado,reafirmando queoparti-

do pretende apoiar informalmente o candidato tucano. De acordo com o ex-governador paulista Paulo Maluf, a resolução de nãolançar candidato à Presidência "foi a decisão mais justa". Maluf sempre defendeu aliberaçãoda bancada, pois isso dá a ele maispossibilidades decoligaçãoparaconcorrer ao governodeSão Paulonaspróximas eleições.

Palanque aberto – Paulo Maluf disse que seu palanque está aberto para todos os candidatosà Presidência.Maluf não quisdizer dequem seria seu voto parasucessão presidencial,afirmandoque não apoiará nenhum nomepreferencialmente.

"São Paulo tem a forçade 25 milhões de votos e marcha com Paulo Maluf. Paulo Maluf éo candidatode todosos presidentes.O partido liberoue queroterosvotos em SãoPaulodo Lula,doSerra,

PSDB garante folga para PMDB aprovar aliança

O PSDB deu mais um passo para assegurar que a aliança formal com o PMDB seja homologada com margem de segurança na convençãonacional do partido, no próximo sábado.Depoisdesete horas de uma tensa reunião, o PSDB de Santa Catarina decidiu na madrugada de ontem, por nove votos afavor e uma abstenção, fechar aaliança com o PMDB no estado.

O candidatodo PMDBao governo, Luiz Henrique Silveira, condicionava o seu apoioaJoséSerra (PSDB)a essa aliança. Se a aliançaem Santa Catarina não fosse fechada, Luiz Henrique ameaçava orientar a maioria dos 39delegados dosul, quetêm direito a voto na convenção, a rejeitar oapoio formaldo PMDB a Serra.

A situação no estado é muito complicada porque grande parte do PSDB defendia a união comoatualgovernador, Esperidião Amin (PPB), quevai disputar areeleição. Amin lidera as pesquisas de intenção de votos.

A decisão em Santa Catarina significa que o PSDB conseguiu desatar mais um nó que atrapalhava a concretização da aliança e deixava inseguraa ala governistado PMDB.

"Todo processo político é assim. Vamos conversando... No final,vai dartudo certo", disse Luiz Henrique.

E m p r eg o s – O candidato

do PSDB, José Serra, afirmou que ocrescimento nonúmerode empregos sóé conseguido como crescimentoda economia. Ele prometeu que, se for eleito, a economia crescerá. "Nósvamosconseguir taxas imodestas de crescimento.A economia não vai crescer modestamente.Vamossubirocrescimento da economiacom adiminuição dos juros, com mais exportações e mais produção interna em lugar de importações", argumentou.

Ele disse ainda que vai estimular o trabalho do aprendiz para que os jovens possam ser absorvidos pelo mercado. Ele citou uma lei já aprovada que permite que as empresas contratem jovensaprendizes de forma maisfacilitada doque contratar outra pessoa.

Segundo JoséSerra,todas as empresas privadas que vendempara ogovernoou querecebem financiamento e incentivos fiscais terão que terum número mínimo de aprendizes. "As empresas que dependem do governopara fazer negócios com elas terão que teraprendizes",afirmou.

O candidato propôsmelhoraro acessodosjovens mais pobresà universidades, fazendo com que cada universidade pública forneça um pré-vestibular de um ano para os carentes. "Para conseguirempregohoje épreciso estar preparado", disse. (AE)

Convenção nacional do PT será no

final de junho

Serános dias28 e29 dejunho a Convenção Nacional do PT,simultânea àreunião do Diretório Nacional. No dia 28,o diretóriodecide sobre questões políticas, como o nome docandidato(ou candidata) a vice-presidente, alémde definirsobrecoliga-

do Garotinho e do Ciro. Mas parasubir nomeu palanque tem que darapoio eleitoral", disse, citando osquatro candidatos à corrida presidencial.

Questionado sobre apoio informal de alguns diretórios regionais ao pré-candidato do governo, José Serra, em umato,amanhã, no Congresso, Paulo Maluf disse que apoio informal não é importanteporque ovotoé livree secreto.

Tempo na TV – Barros disse queacredita que mais da metadedos diretórios–num total de24–vãoaderire apoiar Serra no primeiro turno. Para Maluf, porém, o que conta éo tempode televisão dos partidos, que não poderá sercompartilhado sem coligação formal. No segundoturno,casoo candidato tucanoconsiga chegar lá, o apoio será unânime,avaliouo vice-líderdo

governo no Congresso. "Há sete anos o PPB participa do governo,masé natural produziralgumas dissidências por conta dequestões regionais", disse Barros. Hoje, os representantes dos diretórios que apóiam Serradevemse reunirem Brasíliapara realizar umato em favordetucano.As presenças do candidato tucano e de sua vice Rita Camata estão sendo aguardadas. O deputado federal Delfim Neto (PPB-RJ), ex-ministro da Fazenda, evitou dizer qual candidato à presidência da República terá seu apoio, mas sinalizou que não deve ser José Serra. Delfim disse que seu apoioé aMaluf.Perguntado se iria participar do ato de homenagema JoséSerra,o exministro afirmou que sequer foi convidado. Em seguida, ele acrescentou que, se fosse convidado, não seria mal educado. (AE)

Ciro: fim do serviço militar obrigatório

Ofimdo serviçomilitar obrigatório está entre as propostas do candidato da Frente Trabalhista(PDT-PTBPPS)à PresidênciadaRepública, Ciro Gomes, para melhorar a absorção da mão-deobrajovem no mercado de trabalho.

Segundo ele, muitos empregadores têmmedode contratar jovens perto dos 18 anos por causa daobrigatoriedadedo serviçomilitar existente no País.

Se foreleito,elepretende investir ainda em cursos profissionalizantes,centros de treinamentos, em parceria com universidades públicas e privadase prefeituras,eestágios remuneradosno serviço público.

"O mercado de trabalho está mais agressivo", argumentou.

Cirodisse ontemqueo grande desemprego ocorre também porque o Brasil imita o "jeito deproduzir dos americanos que troca gente por máquina".

Segundo o candidato Ciro Gomes, por ano 1,7 milhão de jovens entram no mercado de trabalhoedisputamuma vagacom ummilhão detrabalhadores que perdem o seu emprego porque sãosubstituídos pelas máquinas.

Crescimento – "Algumas vezes até érazoável mas qual o sentidode colocaruma catraca eletrônica noônibuse tirar o emprego do cobrador? Decolocar um sistemade self-service no posto de gasolina e tirar o emprego do frentista? Este padrão de produtividade precisa serreorientado", afirmou.

Para o candidato, só será possívelcriar2,7 milhões de empregos por ano se a economia crescer 5 ou 5,5% por ano.

Ele disse que a taxa de crescimento do País é uma das menores dos últimos 50 anos e culpouo ex-ministro José Serra, candidato pelo PSDB à Presidência da República, por isso.

"Hoje, estamos coma menor taxa média de crescimento dos últimos 50 anos pelo desastre da política econômica do atualgoverno, quefoi sustentada esses oito anos pelo ministro dos quatro anos doprimeiro mandato edos quatroanosdo segundo mandato, José Serra, que agoraquerse apresentarcomose nãofosse imediatamenteresponsável por esse desmantelo social e econômico", disse. (AE)

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● Certidão Negativa: Federal – Estadual e Municipal

● Certidão Negativa:INSS – FGTS – PFN – Dívida Ativa da União

● Certidão:

ções partidárias. No sábado ocorrerá a convenção oficial que referenda as decisões. Os Diretórios Regionais deverão realizarsuas convençõesnos dias 29 e 30 de junho. O texto do programa de governo de Lula ficarápronto no dia 30 de junho. (AE)

Empresa que contrata

terceirizada é solidária em dívidas trabalhistas

Mesmo sendo uma boa opçãopara oempresárioque quer economizar em tributos e se livrarde ações trabalhistas, terceirizar setores de uma empresaexigealguns cuidadosque, senão foremobserv ados, podemresultar em perdas financeiras.

A regulamentação da terceirização é recente.Foi editadano ano2000 peloEnunciado nº 331, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Desde então começaram a pipocar empresas prestadoras de serviços por toda a parte. A advogadaSônia Mascaro

Nascimento, coordenadora pedagógicado NúcleoMascaro Mannrichde cursosjurídicos,diz queoEnunciado deixa claro que a terceirização só pode se dar em setores de atividades secundáriasda empresa, como serviços de vigilância (que já tem legislaçãoprópria), deconservação elimpeza, alimentaçãoe até serviçosespecializados que não caracterizem subordinação direta.

Se houver indício de subordinação a empresa poderá ter de assumir diretamente as obrigações trabalhistas dos empregados. Para evitar que isso aconteça, o advogado Ernesto Lippmann recomenda às contratantesque estabeleçam rodízio dosfuncionários. "Os hotéis de luxo da Capital adotaram essa prática

com os trabalhadores cooperados que executam serviços de limpeza, o que ajuda a evitar a subordinação".

Responsabilidade – É precisocuidadoao escolher prestadores de serviços. É importante verificar a solidez da empresa através do seu patrimônio. "Ela deve ter bens que suportem o pagamento de eventuais indenizações de ações trabalhistas", diz Ernesto Lippmann.

Umproblemasério que pode surgir para o contratante éter quearcar comdespesas pelonãopagamento das obrigações trabalhistas aos funcionáriosda empresa contratada.O Enunciadodo TST prevê que, na ocorrência desse tipo de inadimplência, quemarcacom adespesaéo contratante, "responsável subsidiário".

Para controlarse aprestadora está cumprindo as obrigaçõestrabalhistas oempresário deveexigir, emcontrato, queseja feitauma prestação de contas mensal. "O relatório deve conter cópia de depósito deFGTS, INSSe Imposto de Renda, além de comprovantes de pagamento de férias, 13º salário entre outras obrigações", diz Lippmann. Se o relatório deixar de ser apresentado, desconfie e rescinda o contrato.

Catarina Anderáos

Não deve haver contradição nas declarações do IRPJ

Empresastributadas pelo regimede lucroreal oupresumido têm até o dia 30 deste mês para entregara declaração do Imposto de Renda. Segundo os especialistas, quanto mais cedo as empresas iniciarem opreenchimentodo documento, maistempoterão para verificar possíveis erros ecorrigí-losantes da abertura de fiscalização.

OprogramaDIPJ já está disponível no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br). Quementregar fora do prazoou não prestar contas com oFisco vai pagar multa mínima de R$ 500,00.

Segundo o consultor tributário da IOB Thomson, Lázaro Rosa da Silva, a demora em retificar dados divergentes na

declaração, depois da entrega, pode levar a empresa a ter débitos inscritos na dívida ativa da Receita Federal. "Além decorrer orisco de umaexecuçãofiscal, aempresa nestasituaçãofica impedida de conseguir uma certidão negativa de débito. Este é um documento importante, por exemplo, para aquelas acostumadasaparticipar de concorrências públicas", explica o consultor. Incompatibilidade – De modogeral,quandohá incompatibilidade nos dados declarados, as empresas recebem uma notificaçãoda Receita Federal para regularizarema situação. Para evitar transtornose perda de tempo, é melhorperceber o erro

TST rejeita contratação com salário reduzido

Demitir funcionários para readmiti-los em seguida com salários menores pode ser caracterizado comofraude.O entendimentoé dos ministros da 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que mantiveram decisão da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro, que condenou o Colégio Veigade Almeidaa pagar as diferenças decorrentes

Aluguel rescindido antes do prazo fica livre de multa

O locatário não precisa pagar aluguel, multa e despesas de manutençãose desocupar oimóvel antesdo prazoestipulado em contrato. A decisão é da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça no j ulgamento dorecurso da Malde Construtorapara garantir o valorda locação no período não utilizado.

A empresa alugou para o metrô de São Paulo um edifício não residencial em São Paulo. Segundo a Malde Construtora, após quatro anos ocontrato foirenovado pormais24 meses,conven-

cionando-se o aluguel aos valores de mercado e mantendo-se as demais cláusulas.

Desocupação – No dia 10 de janeiro de 1996, a empresa notificou a rescisão unilateral da locação estabelecendo a sua saída num prazode 30 dias.Deacordocom ocontrato, oavisoparaa desocupação doimóvel deveria ser feito com antecedência de 90 dias. Mas aempresa saiu depois de 50 dias. Aconstrutora entroucom umaaçãodecobrança para exigir o aluguel, porque a empresa desocupou o imóvel 40

falências & concordatas

diasantesde terminaro período de permanência. A empresaalegou quenãochegou a ocorrer a renovação do contrato eque agiu de acordo com o artigo 56 da Lei Inquilinária. No Tribunal de Alçada Civil de São Paulo decidiuse que“a renovaçãoda locação somente seaperfeiçoa se as partes completam todos os requisitos. Não celebrado novo instrumento,a locação se prorroga por prazo indeterminado, podendoa locatária rescindi-lo unilateralmente no prazo da lei”. A decisão foi mantida.(STJ)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 10 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Ferrari Distribuidora de Peças Ltda. – Requerido: Lelo

Tratores e Peças Ltda. – Av. Miguel Cônejo, 838 – 26ª Vara Cível

Requerente: Aquarius Madeireira

Ltda-ME – Requerido: Rosina Rodrigues dos Santos e Cia Rua Dr. Zuquim, 732 – 12ª Vara Cível

Requerente: Aquarius Madeireira

Ltda-ME – Requerido: Rei das

Cortinas Tapetes Ltda. – Rua Dr. César, 146 – 40ª Vara Cível

Requerente: Holemaker Com. e Serviços Ltda. – Requerido: Succel Construções e Serviços – Rua Barcarena, 15 – 36ª Vara Cível

Requerente: Universal Comércio de Drogas Ltda. – Requerida: Drogaria Washington Ltda-ME Rua Maciel Monteiro, 832 – 13ª Vara Cível

Requerente: HCI – Hidráulica Conexões Industriais Ltda. – Requerida: Galozzi Engendro de Instalações Ltda. – Rua Ponta Porã, 152 – 24ª Vara Cível

Requerente: Concrevit Concreto

Vitória Ltda. – Requerido: Interservice Serviços Integrados de Engenharia e Construção Ltda. – Rua Camacam, 309 –31ª VaraCível

Requerente: Imarui Leste Distribuição e Logística Ltda. – Reque-

rida: Indústria e Comércio de Pães Só Pão Só Ltda-ME –Rua Boicuaiba, 394 – 12ª Vara Cível

Requerente: Resinglass Com. de Resina Ltda. – Requerida: Rayen Acessórios Ind. e Comércio Ltda. – Rua Peri Peri, 268 – 28ª Vara Cível

Requerente: P Severini Netto Comercial Ltda. – Requerida: Dois M Mercado e Rações Ltda Av. Rio Pequeno, 1097 – 08ª Vara Cível

Requerente: P Severini Netto Comercial Ltda. – Requerido: Mini Mercado Marialva Ltda. – Rua Ênio Gomes da Silva, 01 – 21ª Vara Cível

Requerente: Hidro Elétrica do Brasil Ltda. – Requerida: ConstruEden Comercial Ltda. – Rua Nespereira, 89-A – 25ª Vara Cível

Requerente: Hidro Elétrica do Brasil Ltda. – Requerido:WJA Construtora e Empreendimentos Ltda. – Rua Gal. Argolo, 236 – 29ª Vara Cível

Requerente: Ademário Lourenço de Lima – Requerida: Sampar Ind. e Com. de Parafusos Ltda. –Av. Conselheiro Carrão, 1320 –13ª VaraCível

Requerente: P Severini Netto Comercial Ltda. – Requerida: Veloso e Cia. Ltda. – Av. do

Oratório, 4201 – 15ª Vara Cível

Requerente: Frigodema Frigorífico Diadema Ltda. – Requerida: Jardineira Beer Ltda. – Rua Alvorada, 903 – 11ª Vara Cível

Requerente: COP L Print Formulários e Editora Ltda. – Requerido: Micro Set Gráfica Ltda. –Rua José da Rocha Vita, 329 –03ª Vara Cível

Requerente: Marco César Cabrini

– Requerido: Miami Produtos p/ Automação Comercial e Representações Ltda. – Rua Maria Baumann Mendonça, 740 – 33ª Vara Cível

Requerente: Bettanin Industrial S/A

– Requerido: Comercial Irmãos Santana Ltda. – Rua Caire, 107 – 33ª Vara Cível

Requerente: IAS International Air Supply Comercial e Serviços Ltda. – Requerida: Construtora Takayama Ltda.– Rua Palacete das Águias, 284 – 19ª Vara Cível

Requerente: Servtécnica Automação Ltda. – Requerido: Camargo Serviços Técnicos S/C Ltda. –Rua Silveira da Mota, 23 – 20ª Vara Cível

Requerente: AD Cópias Reproduções Expressas S/C Ltda. –Requerida: Amafi Tecnologia e Construções Ltda. – Rua Joaquim Távora, 09 – 18ª Vara Cível

antes da Receita. Dessa forma, haverá mais tempo para fazer umadeclaraçãoretificadoraespontânea. "Nãohá um prazo para as retificações. Oidealé quesejamfeitasantesdo iníciodafiscalização", recomenda o consultor.

A primeira recomendação é conferir se os dados da declaraçãodo ImpostodeRenda conferem comos valores informados na Declaração de Débitose CréditosTributáriosFederais (DCTF).Odocumento é entregue trimestralmente pelas empresas para informar os valores pagos e contribuições federais, como PIS,Cofins,IPI,CSLL. "O próprio sistema da Receita Federal faz o confronto e acusa a incongruência de dados",

adverte o consultor. Outra recomendação é informar corretamente os valoresqueforam retidosdoImposto de Renda, sobre as aplicações financeiras e receita de prestaçãodeserviços. Isso porque a Receita Federal vem cruzando osdados informados com as Dirfs (Declaração de Impostode RendaRetido na Fonte)apresentadas pelas pessoas jurídicas. As declarações podem ser entregues pela Internet ou em disquete.Nãoépossível declarar por meiode formulário impresso.Osdisquetes estão sendo aceitos nas agências do Bancodo Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Devolução do IR estará nas contas no dia 17

da reduçãode salárioimposta à empregada Káthia Caldeira Nunes. Segundo o TST, a funcionária foi demitida e contratada um diadepois por quase metade dosalárioanterior. No julgamentoosministros entenderam que a demissão e a posterior redução salarial demonstraram intenção de fraudar a legislação.(TST)

O primeiro lote de restituição do Impostode Renda da Pessoa Física2002, ano-base 2001, estará disponível nos bancos apartirdodia17.A Receita liberará R$ 950milhões de mais de 960 mil contribuintes. Ovalorvirácom correçãode 2,41%,referente à taxa Selic de maio, mais 1% relativo a junho. A consulta sobre os contri-

buintesque estão nesse lote pode ser feita pela internet, no site www.receita.fazenda.gov.br, oupelotelefone 0300-780300. A restituição ficará disponível por um ano, mas a partir da liberação não há mais correção.Quem nãoconcordar com o valor poderá receber e depois pedir revisãoà Receita. (Agências)

Nova missão do FMI chega amanhã a Buenos Aires

O Fundo Monetário Internacional (FMI)confirmou o envio de umamissão denegociação avançada na Argentina, no dia 13, para discutir o apoio da instituição ao programa econômico do país.

A Argentina espera receber recursossuficientes paraevitar que sua crise econômica se acentue ainda mais.

As indefiniçõesnasnegociações de ajudafinanceira do FMI não vinham preocu-

pando o governo argentino. "Não consideramos que o FundoMonetário Internacional esteja demorando para nos ajudar",afirmou ontem, emBuenos Aires, o chefede Gabinete de Ministros, Alfredo Atanasof.

A Argentina estava se esforçando para convencer o organismointernacional aenviar umamissãonegociadora, o queresultou noatrasodos acertos formais.

O governo argentino alega quejácumpriu todasasexigências impostaspelo FMI, que incluíram reformas da Lei deFalências,a anulação da Lei de Subversão Econômica eum compromissodas províncias para reduzir seus déficits públicos.

I n s e g u r a nç a – O FMI rebateu que a forma como foi anulada a Lei deSubversão Econômicanão está correta, porquealguns artigosforam

incorporados ao Código Penal. O organismo internacional acha que alei gera "insegurança jurídica".

"Estamos em uma negociação enesse momentoas partescolocam suasposições, como o FMI está fazendo", acrescentou Atanasof.

O presidente Eduardo Duhalde debate se veta os artigos, o que poderia ser duramentecriticado pelopartido governista. (Reuters)

Outro atentado suicida em Israel

Um menina de 14 anos morreu ontem devido aos ferimentos sofridos em um atentadopalestino emHerzlia, aonorte deTel Aviv,em Israel, de acordo com o jornal israelense Ha’aretz. Além dela, outras oito pessoasficaramferidas, mas apenas o suicida havia morrido.

A explosão aconteceu ontem por volta das 20 horas (14 horasemBrasília)na frente do restaurante JamilShwarma, no centro da cidade costeira deHerzlia, deacordo com a rádio israelense. Osuicida, quenãochegou a entrar no restaurante, conseguiu detonar apenas parte

dos explosivos que carregava. A políciaisraelense explodiu o restante dos artefatos de forma controlada.

Haviacerca de30pessoas no restaurante durante o ataque.

Este foi o primeiro atentadona cidade de Herzlia,situada a cinco quilômetros ao

Índia faz um alerta aos bancos sobre possibilidade de ataques

O governo indiano alertou osbancos dacidade deBombaim, capital financeira da Índia, sobreapossibilidade de ativistas,entreos quais membros da Al Qaeda, realizaremuma "grandeaçãoterrorista"nospróximos dez dias.

O aviso surge no momento em queparecem diminuiras tensões entrea Índiae oPaquistão, envolvidos emum impasse militar por causa das exigênciasdo governoindiano de que opaís vizinho impeçaativistas muçulmanos

de ingressaremnoterritório daÍndia. Osecretário deDefesa dos EUA, Donald Rumsfeld, viajou para Nova Délhi (capital indiana) ontem para negociar os impasses da crise. Os dois paísesmantêm cerca de um milhão de soldados em sua fronteira comum.

Especialistas advertiram que qualquer ação terrorista poderá atrapalhar os esforços de paralisação das tensões entre asduas potênciasnuclearese possivelmentedetonar uma ação militar por parte da Índia.

Índia retira navios – Cinco naviosindianos deixaram a região próxima ao Paquistão, o sinalmais recenteda redução das tensõesentre as duas potências nucleares.

O presidente paquistanês, Pervez Musharraf, declarou que osesforços indianossignificavam um "começo muitopequeno" e afirmou que "espera mais ações".

"Averdadeira respostaque queremosé o início de um diálogo sobre a disputa pela Caxemira", dissePervez Musharraf. (Reuters)

norte de Tel Aviv. Outro atentado – Ontem pelamanhã, outroatentado palestino deixoutrês adolescentes feridos – um deles em estado grave –,com a explosãode umabomba perto de um ônibus escolar.

O ataqueaconteceu nacidade autônoma palestinade Hebron,sul daCisjordânia. Segundoa polícia,o ônibus transportava cerca de 40 crianças e adolescentesna hora da explosão e vinha do assentamentojudaico deKiryat Arba, perto de Hebron.

R e p úd i o – A Autoridade Palestina, liderada por Yasser Arafat, condenouo atentado suicida que deixou ontem mortos e feridos na cidade de Herzliya, ao norte de TelAviv (Israel),segundoum comunicado oficial. "A Autoridade Palestina condena e rechaça todas as operaçõescontra civisemterritório israelense porquedão pretextoao governo de Israel para agregir nosso povo", diz o comunicado,divulgadologo apóso atentado. (Reuters)

Tesouro dos EUA prevê crescimento

O subsecretário do Tesouro dos Estados Unidos, John Taylor, afirmou ontem que a economia norte-americana poderá crescer mais 3% no final do ano, acrescentando que as perspectivas para a inflação são "muito boas".

Taylor estáem Paris para discutir as perspectivas econômicas mundiais com r ep r es e n ta n te s de outros29 países membrosda Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

As perspectivas para a inflação são "muito boas", afirma o subsecretário do Tesouro dos EUA

Oscomentários do subsecretárioantecederam areuniãomarcada paraos dias14 e 15 de junhoentre os ministros das Finanças do G7 (sete paísesmais industrializados do mundo) noCanadá, e antes da cúpula de 26 e 28 de junho do G8 (G7 mais Rússia).

O G7é formadopor Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Canadá. Vendas de varejo – Oaumento datemperaturanos Estados Unidos beneficiou as vendasna primeirasemana de junho. O índice semanal de vendas no varejo, Redbook, subiu2,3% na semana encerrada em 8 de junho, comparado com o mesmo período domês anterior.Na comparaçãoanual, asvendasaumentaram 3,9%.

O relatório informou que o aumento da temperatura foi o motivo da maior demanda por bens de consumo. O índice Redbook é compostopor cerca de9 millojas eé divulgado semanalmente pelo Instinet Research. (Reuters)

Banco Central Europeu prevê recuo da inflação

Autoridades doBanco

CentralEuropeu (BCE)afirmaram ontemque ainflação da zona doeuropoderá se manterabaixo dos 2% nos próximos meses, por conta da alta da moeda única.

Segundoo membrodo conselhodoBanco Central Europeu, EugênioDomingo Solans, embora a inflação da zona do euro tenha caído para2%,em maio,elasemanteve acimada metaestabelecidapeloBCEdurante os quatro primeiros meses do ano, tornando mais difícil a taxamédiade2002 manterse abaixo de 2%.

de 2 (dois) anos;

• Desconto de 20% nas franquias obrigatórias; ou (locação de veículo

ônus)

"Nós prevemos que até o final do ano ainflação fique abaixo donível de2%", afirmou o membro do BCE. Solans acrescentou que persistem riscos sobre a inflação nos12 países da região, como os acordos de salários e o custo do petróleo.

"Talvez o principal risco seja a questão dos salários, que deveriam ser consistentes com o objetivo de longo prazo doteto de 2%e deveriam estar de acordo com a produtividadeecom asituaçãoem cadasetor, emcada empresa",concluiu EugênioDomingo Solans. (Reuters)

Faturamento e emprego crescem no comércio na década de 90

IGP-DI vai a 1,11% em maio, puxado por preços agrícolas

O Índice Geral de PreçosDisponibilidade Interna (IGP-DI) fechou maio com altade 1,11%,a maiordesde outubro. Em abril, a inflação peloindicadorhavia ficado em 0,7%. O principal motivo doaumento foio avançodos preços dos produtos agrícolas no atacado. Página 8

Banco Mundial diz confiar na equipe econômica do Brasil

O vice-presidente para A mérica LatinaeCaribedo BancoMundial,David De Ferranti,disseontem quea instituiçãotem confiançana equipeeconômicado Brasil. OPaís, disse,está emcondições de administrar bem a política econômica durante o período eleitoral. Página 5

Menina morre e 11 ficam feridos em atentados em Israel

Umatentado suicidanum restauranteemHerliaz, ao norte de TelAviv, matou uma menina de 14 anos, além do autordoataque,e feriu 8 pessoas. Em outro atentado palestino,na Cisjordânia, 3 adolescentes israelenses ficaram feridos. Página 4

O comérciobrasileiro teve um forte crescimento na última década. O número de empresas do setor aumentou 65,4% entre 1990 e 2000 e totalizou 1,125milhão deunidades no ano retrasado. No mesmo período, as receitas totais subiram 59,9%, para R$453 bilhões, e onívelde emprego apresentou elevação de 31,7%, de acordo com pesquisadoIBGE divulgada ontem.

O instituto considerou o crescimentosignificativo. O presidente da Associação Co-

mercialde São Paulo, Alencar Burti,ressaltou,noentanto, que, se o governo tivesse promovidoas reformas necessárias,a expansãopoderia serainda maiore mais consistente. "Isso deveser usado pela sociedade para exigirreformasdo próximo presidente", defendeu.

"É importante considerar que essesnúmeros ficaram acima da taxa de crescimento da populaçãona década,que foi de 17%", acrescentou o economista da Associação Comercial,Emilio Alfieri.

Para ele, a expansão do período se deve à "fase boa" do Plano Real, entre 1994 e 1997. Emprego – A elevação do nívelde empregoficouintei-

Nervosismo volta ao mercado e a cotação do dólar sobe 2,95%

A resistência dos investidores em sedesfazer de dólares e oaumento da procurapor parte de empresas que têm compromissos nessa moeda levaram ontemo mercado financeiroa maisumdiade

turbulência. O dólar subiu 2,95%, cotado a R$ 2,714. Boatos dando conta de que as notas do País seriam rebaixadas porumaagência de classificação de risco também afetaramosnegócios, assim

como o fracasso do leilão de títulos públicos prefixados do Tesouro Nacional. A Bovespa refletiu o mau humor domercadoe fechouem queda de3,08%.Orisco do Brasil subiu 5,08%. Página 7

Um eclipse na reta final

Design é a arma da Panex para vender mais panelas

A popularizaçãodos microondase dosalimentossemiprontos fezcomque as v endas de panelas ficassem estáveis em 2001. Para ven-

a

dermais, aPanex estáinvestindo em produtos que unem utilidadee design.Comisso, aempresaacreditaem vendas 10% maiores. Página 13

Céu de São Paulo já se encontra à beira do congestionamento

Possibilidade de corte de juros na reunião do Copom divide os analistas

ramente concentradanas empresas depequeno emédio porte.O aumento,nesse grupo, bateu os 60% na última década, subindopara 3,5 milhões de postos. Nas grandes empresas, o número ficou estável em 1,9 milhão. Vendas – No comércio varejista, apesar da diversificação dos meios de venda, com a entrada da Internet, por exemplo,aslojas continuaram respondendo pela maior parte (94,9%) dasreceitas líquidas obtidas pelo segmento em 2000. Página 8

Carro importado sofre retração com a alta do câmbio

Asvendasde veículosimportados caíram22% em maio,na comparação com abril. Em relação ao mesmo período do ano passado, a retração chega a 48,1%, segundo os dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras deVeículos.Já o segmento de motocicletas foi melhor: asvendas caíram 7,9%emrelação aabril,mas cresceram12,8% nacomparação com 2001. Página 8

Tudo o que a economia precisaria, agora,é deum corte na taxa básica de juro, que teriao efeito deuma injeção deânimo. Estaé aopinião deanalistas ouvidospelo Diáriodo Comércio. Para eles, a medida beneficiaria de imediato o segmentode crédito, com a diminuição dos custosparao tomador,eincentivaria as vendas a prazo. O que era uma possibilidade concreta em maio, porém, já provocadúvidas emrazão do aumentodo risco do País, da escalada do dólar e da elevação dos juros futurosontem, semcontar os índices de inflação. Página 7

EM LINHA

No setor aéreo, quem chora mama

Emestado deinsolvência, as companhiasaéreas brasileiras poderão ter socorro da União. Um fundo, com recursosoriundos daspróprias empresas, como a arrecadaçãocom oAdicional Tarifário, está sendo projetado parasalvá-lasdafalência. O projetopoderá receber recursosanuais deR$ 150milhões até R$ 180 milhões. Joel Guimarães escreve na página 12

Franquia de segunda mão pode ser um bom negócio

Compraruma franquiade segunda mãopode ser uma boa alternativa para quem querabriruma empresa. Clientes jáconquistados, pontodefinido efuncionários contratados são os aspectos positivos do negócio. Antesdetomara decisão, porém, é preciso ter alguns cuidados. Sabero motivoda venda éum deles."Se acausa for umdesentendimento entresóciosouproblema na administração, pode ser uma boa. Se o ponto for ruim, não valea pena",alerta oconsultor André Giglio. Página 14

Sofisticação, a estratégia para crescer

a Elkar cria novo modelo de franquia na área de reparo de veículos

Página 12

Página 11

Tesouro dos EUA prevê crescimento superior a 3% no final do ano

Página 4

A Fruit de La Passion resolveu aplicar no varejo o conceito que vinha seguindo na fabricaçãodelingerie.A empresatransformasutiãse calcinhas em elementos de moda em vez de vendê-los apenas como peças básicas. As duas empresárias,CecíliaBourdoneMaria Alba Romeu, entraram no segmento há sete anos e hoje fabricam35 milpeças ao mês com160 funcionários. No ano passado, elas iniciaram a abertura delojas. Atualmente, são duas no Recife e uma em São Paulo. Nas lojas,o espaçoé distribuídopara queos consumidores vejam as peças e não precisem perguntar porelas. Opúblico écomposto em 20% por homens. Segundo as empresárias, eles são os mais ousados na hora de comprar lingerie como presente. A Fruitde La Passion lança uma coleção a cada mês, muito acima da maioria dos fabricantes do setor. Página 13 Alba e Cecília

e em São Paulo

Mais de 10 anos de pesquisa apontam rumos para o varejo

Como deve ser o varejo dos próximos anos? Como fidelizar o cliente? As respostas para essas perguntas estão no livro Multivarejo na Próxima E c o n o mi a , dos consultores MarcosGouvêa deSouza e Alberto Serrentino. A publicaçãoserá lançadanasegunda-feira e é resultado de mais dedezanos detrabalho dos dois profissionais. Souza e Serrentinofazemparte da consultoria paulista devarejo Gouvêa de Souza & MD, que faz pesquisas e congressos para o setor. Página 14

O eclipse parcial do sol pode ser visto atrás do avião que deixa o John Wayne Airport em Santa Ana, Califórnia.
abriram lojas no Recife
Mark Avery/AP

Banco Mundial diz confiar no Brasil

Para o vice-presidente da instituição, turbulências são normais em períodos pré-eleitorais e não há "sinais de alarme"

O vice-presidente para A mérica LatinaeCaribedo BancoMundial,David De Ferranti,disseontem quea instituiçãotem confiançana equipe econômica do Brasil e queoPaís estáemcondições de administrar bem a política econômica durante operíodo eleitoral. "Estamos cientes de todas as questões que normalmente acontecem nesse períodode campanhaeleitoral. Não é nada novo", afirmou ele, após participar de encontro do grupo para coo-

peração do desenvolvimento econômico do Caribe.

Odiretor-gerente doFundo Monetário Internacional (FMI), Horst Köhler, cancelou a participação"porque teve que comparecer auma reunião de comitê de um país muito importante cuja economia estávulnerável", informouo substitutonoencontro,o diretor doFMI Eduardo Anannat, sem certificar que país seria este.

Segundo De Ferranti,as discussõesdo Banco Mun-

dialcom autoridades brasileirasnas últimas semanas têm sido a continuação da interação queo banco tem mantido com o País. "Não há sinais de alarme da parte dos brasileiros, e não percebemos danossa partequaisquersinais de alarme. Continuamos confiantes no Brasil."

Questionadosobre seo banco tem mantido contato com a equipe econômica brasileira nos últimosdias, e em particular com o presidente do Banco Central, Arminio

Fraga, oexecutivo disseque não. Ele afirmou que conhece Fraga e que há contatos com a equipe econômica brasileira sempre que há necessidade. Anos difíceis – De Ferranti reconheceu que2002, como o ano passado, tem sido muito difícil para toda a América Latina, em consequência da desaceleração econômica mundial, dos impactos dos atentados de 11de setembro nos Estados Unidos e de problemas específicos de cada país. "Algumas questões são

Barreiras preocupam 97% do campo

Amaioria dosprodutores ruraisacompanha depertoo aumento do protecionismo dado pelos países ricos à agricultura. Esta foi a constatação deuma consulta feitapela Confederação Nacional da A gricultura (CNA) com 1.884 produtores rurais.

Segundo a pesquisa, 97% dos entrevistados dão importância ao tema, devido ao impacto negativo que o protecionismogerasobreos preços das commodities agrícolas no mercado internacional. Os preços, rebaixados artificialmente,acabam reduzindo o valor de venda da produção nacional.

Apesquisa tambémindica que 88%dos produtoresrurais apóiam a ação daCNA como sualegítima representante para apresentaruma denúncia formal à OMC contra a prática desleal de comércio por parte dos países ricos, arcandoinclusive com parte significativa dos custos financeiros de umaação deste porte.

A entidade observa que a eliminação ou redução dos

subsídios à produção agrícola nos paísesricos permitiria que as exportações agropecuáriasaumentassem em US$ 6 bilhões no curto prazo e US$ 10bilhões no longo prazo.

Compensação – O diretor do Departamento de Comércio Exterior da CNA, Anto-

nio Donizeti Beraldo, disse queo aumentodosaldoda balança agropecuária, que no ano passadoatingiuo nível recorde de US$19bilhões, tem minimizadoos desequilíbrios externos da economia do País.

Beraldo afirma que o incremento destesaldodepende

da crescente liberalização do mercados agrícola mundial. Segundo ele, o Brasil ainda dispõe de cerca de120 milhões dehectares cultiváveis. "Esta árearepresenta umpotencial de aumento equivalente a nove vezes a atual produçãonacional desoja emilho". (AE)

País só poderá contestar em 2005 efeitos da lei agrícola americana

O diretordo Departamento de Comércio Exterior da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Antonio Donizeti Beraldo,afirmou queogoverno sópoderá questionar osefeitos danova lei agrícola americana sobre a agriculturabrasileira apartir de 2005.Segundo Beraldo, antes desta data será impossível fazer qualquer contestação porque os Estados Unidosainda nãoterãonotificadoa OrganizaçãoMundial doComércio(OMC) sobre suas despesas com as novas subvenções.

"Para fazerqualquercontestação é preciso saber especificamente quaisrecursos e deque tipo foram os gastos. Mesmo que o orçamento da Farm Bill estejadisponível nosdados doDepartamento de Agricultura(USDA), esta especificaçãonãoestará disponível", observou.

Estratégia – A demora do governo americano em notificar a OMC sobre seus gastos com programas de apoio à agriculturafazparte daprópria estratégia dos Estados Unidosde dificultar oquestionamentopelos países que

Contabilidade em Geral

se sentem prejudicados. Comoexemplo, Beraldo disse que, da legislação atual, que entrou em vigor em 1996 e acaba em setembro deste ano, apenas os gastos feitos com subvençõesaté 1999foram informados à OMC pelo governo americano. Legalmente,contudo, não há impedimento para que um determinado país recorra contra as subvenções, mas o processo é complicado.

Nototal,a lei destinará US$ 410 bilhões em programas de apoio à agricultura na próxima década. (AE)

BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS

deorigemeconômica eoutras decorrem do processo eleitoral".

Porisso,oexecutivo afirmou que o momento é de desafios para muitos países. "Nãovejoque asituaçãono último mêstenhapiorado necessariamente. Reconhecemos a fase difícil que Argentina e Uruguai estão atravessando e que países como o Brasil estão observando o barulho normaldoprocesso eleitoral".

I n v es t i m e nt o s – Para De

Ferranti,o fluxode investimentos estrangeiros diretos permaneceu bastante elevadonoBrasil noprimeirotrimestre desteano. "Nãoacredito que deva haver uma redução desse fluxo no restante do ano",disse.Questionado se estava preocupado coma perspectiva demigraçãodo fluxo de capital para a Ásia esteanoe em 2003,emdetrimento da América Latina, De Ferranti respondeuque não está demasiadamente preocupado. (AE)

IBS volta a defender o aumento da tarifa do aço

O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS)voltou adefender,ontem, o aumento dastarifas deimportação de aço.Paraa entidade,essaéa única maneira de se defender a indústria do País, depois de a União Européia e os Estados Unidos terem aplicado sobretaxas à entrada de produtos siderúrgicos.

O vice-presidenteexecutivo do IBS, Marco Polo de Melo Lopes, afirmou que tanto o instituto comoo governotemem orisco deo Paíssofrer uma invasãodosexcedentes do mercado do aço. A discordância estánas medidas em que ambos acreditam ser as mais eficientes para evitar es-

sa invasão. Parao executivo, as alíquotas deimportação deveriam ser elevadas em "caráter preventivo, temporário"."Já ogoverno pensaque através domonitoramento queestá sendorealizado há condiçõesde setomarmedidasque impeçam aentrada de fluxos indesejados".

Reunião –O Brasil define nesta semana suaestratégia paralutar contraasbarreiras americanas aoaço. Amenos que os Estados Unidos façam concessõesemuma reunião quese realizaráamanhã, em Genebra, oItamaraty irápedir a intervençãoda OMC contraasmedidas daCasa Branca. (AE)

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Faturamento do comércio

cresce

60% na década de 90

Ocomércio brasileiro registrou um crescimento forte na última década. O número de empresas do setor aumentou65,4% –passou de680,6 mil,em 1990,para 1,125milhão, em 2000. O total de emprego também teve elevação subiu no período, 31,7%, subindode 4,1milhões depostos de trabalhado para 5,4 milhões. E o faturamento do setor cresceu 59,9% em termos reais:foi deR$ 283,3bilhões para R$ 453 bilhões. As informações constamda Pesquisa

Anual do Comércio, divulgadaontem peloInstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o gerente de Análise de Dados do Departamento de Comércio e Serviços do IBGE,Roberto da CruzSaldanha, esse crescimento foi significativo.

O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, ressaltou que, seo governotivessepromovido as reformas necessárias,

a expansãopoderia serainda maior e mais consistente. "Issodeve serusado pelasociedade paraexigir reformasdo próximo presidente", defendeu. "A década de 90 foi marcada por altos e baixos. Começou com a superinflação, depois veio a estabilidade, com o Plano Real, e terminou com crises em diversos países, como a da Ásia, da Rússia, do México e do próprio Brasil", completou. "É importante considerar que essesnúmeros ficaram acima da taxa de crescimento da populaçãona década,que foi de 17%", acrescentou o

economista da Associação Comercial,Emilio Alfieri. Para ele, a expansão do período se deve à "fase boa" do Plano Real,entre1994 e1997, quando houve crescimento econômico e estabilidade.

Pequenos – Apesquisado IBGEmostrouque cresceu 67,2% o número de empresas com até 19 empregados, para 1,100 milhão. Aspessoas ocupadas nessas empresas aumentaram 60,6%, evoluindo de 2,2 milhão para 3,5 milhão. A receitasubiu 51%, para R$ 141 bilhões.

Asempresas com maisde 20trabalhadores seexpandi-

rammenos, 12,2%.Areceita cresceu 64,2%, mas o nível de emprego se manteve estável em 1,9 milhão de postos. "Ou seja, todo o crescimento do emprego se deu nas pequenas e médias empresas", afirmou Alfieri.

Varejo – Ocomérciovarejista teve R$ 166,2 bilhões de receita líquida em 2000, com 968.541 empresas.

Apesar da diversificação dosmeiosde venda,coma entrada da Internete da ampliação dos serviços de telemarketing, as lojas continuaram respondendo pela maior parte dos negócios no varejo. No ano retrasado, as vendas das lojas representaram 94,9%das receitas líquidas totais do setor.

As vendas pela Internet contribuíram com 0,1%e as televendas, com 0,5%. "O consumidorbrasileiro ainda não confianessa modalidade de vendas", avalia Saldanha.

Teresinha Matos

Aumenta participação de supermercados

Uma dasprincipaismudançasdo comérciovarejista na década de 90 foi o aumentoda participaçãodoshipermercados e supermercados nofaturamento dosetor.Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o segmento, que respondiapor 19,1%do totalde receitas em1990, cresceu para24,9%no ano retrasado.

Ao contrário, os armazéns e merceariascontinuam perdendo espaço: a participação dessas lojas caiude 15% para 8,5% no intervalo.

O estudo também mostra que os hiper e os supermecados praticamente se transformaram num misto de lojas de departamento,além defazer a revenda de alimentos e produtos de limpeza para a casa. Segundo o gerente de Análise de DadosdoDepartamento de ComércioeServiços do IBGE,Robertoda Cruz Saldanha, osetor cresceucom a chegada das empresas estrangeiras etambém em função

dadiversificação das linhas de produtos."Os supermercados passaram a vender produtos demaior valoragregado", destaca.

As lojas de departamentos por suavez, perderam espaço,mostra a pesquisa.Em 1990, elas representavam 13,2% da soma de receitas do varejo. Em 1996, com o Plano Real e o auge do aumento de consumo, chegaram a 18,1% e caíram para 13,1%de 2000. Segundoo técnico do IBGE, essa queda reflete o aumento das taxas de juros, que retirou o consumidor dessas lojas, a falência de redestradicionais, comoo Mappin,e tambéma perdadeespaço para os supermercados.

ram a mudança de hábitos do consumidor que substituiu o tecidopelaconfecção; afalência de revendedores de tecidos tradicionaise finalmentea quedados preçosdo setor, que não acompanharam ainflação",explica Saldanha.

Com a mudança, as lojas de depar tamentos perderam espaço no setor varejista, mostra o IBGE

Tecidos – O setor de tecidoseartigos devestuáriofoi outro que perdeu participação nofaturamento: caiude 15,8%,em 1990, para 8,3%, há dois anos. "Os motivos fo-

Outro mês ruim para o setor de carro importado

Assim comoasmontadoras instaladasnoPaís,omercado de veículos importados também sofreu o impacto da alta do dólar e da manutenção dasaltas taxas de juros. As v endas recuaram22%em maio, quando foram comercializadas 768 unidades, se comparadas a abril, com 983 v eículosvendidos.Em relação amaiode 2001,a queda chega a 48,1%,segundo a AssociaçãoBrasileiradas EmpresasImportadoras de Veículos Automotores (Abeiva). A fraca performance dos importados está virando uma constante no segmento, principalmentese comparadacom oanopassado.Nos primeiros cinco meses do ano, as dez importadoras que

fazem parteda Abeiva comercializaram 4.374 unidades, quase a metade dos 8.427 veículos vendidos no mesmo períodode 2001.Com isso,a participação das importadoras nas vendas totais de veículosno mercadobrasileiroficou em 0,7% no ano. Ran king – A Kia Motors voltoua obtera primeiracolocação no ranking de vendas de maio, com a comercializaçãode501 unidades.Foi seguidapela BMW(150veículos) epela Suzuki (71).A Kia Bestalidera oranking,com 223 unidades vendidas, seguida pela Kia Sportage, com 167 veículos, e pela BMW Série 3, com 124 unidades. Ricardo Ribas

Já o varejo de combustíveis teve uma expansão forte na participação da receita total.Fechou 2000com umafatia de 21%, acima dos 14,8%de90. A evolução dos preçosdos combustíveis ea ampliação dafrota, que impulsionou o consumo do produto, contribuírampara oresultado, afirma o técnico. At ac ad o – No comércio atacadista, osetorde combustíveis aumentou de 23% para35,5%sua participação no faturamento total do setor na década de 90. Segundo Saldanha, esseavanço reflete a entrada de novas empresas

no mercado e também o aumento do preço dos combustíveis.

O contrapontoficapor conta doatacado dealimentos,bebidasefumo. Osetor viu suaparticipação declinar maisde 10pontos percentuais, passandode 29,8%para 17,9% em 2000.

Já o segmento de mercadorias em geral – atacado de alimentos, produtos de higiene elimpeza,artigos paracasae móveis que atende aossegmentos de hotelaria, restaurantes, entre outros – aumentou de 4,1% para 9,3%.

O setor farmacêutico e químico também cresceu no atacado. A participação do setor passoude 6,5%para10,7% em 2000.Para Saldanha,esse aumento é fruto da organização do segmento, que assim obteve reajustes de preços acima do nível da inflação. Hádoisanos, o varejono atacadoconcentrava 74.983 empresase tinhafaturamento líquido deR$ 165,678 bilhões. (TM)

O Índice Geral de PreçosDisponibilidade Interna (IGP-DI) fechou maio com alta de1,11%. O indicador, calculado pela Fundação GetúlioVargas, éo maiordesde outubro. Em abril, havia ficado em 0,7%.

O principal motivo do aumento foi oavanço dos preços no atacado, de 0,75%, em abril, para1,27%. Novarejo, a inflação encolheu de 0,71% para 0,28%.

As pressões no atacado vieram de produtos agrícolas, que passaram que uma queda de0,71%em abrilparauma elevação de0,85% emmaio.

As maioreselevaçõesforam verificadas nas commodities, como soja (11,5%), trigo (6,90%)e milho (6,21%), por causa da mudança do clima, coma chegadado inver-

no, além da alta do dólar. Além disso, oÍndice Nacional da Construção Civil (INCC) avançoude0,33% para 2,53%. No ano, o IGP-DI acumula alta de 2,3%. Nos últimos 12 meses, chega a 9,4%. Núcleo – O núcleo da inflação do IGP-DI de maio (0,36%) foio menordesde dezembro de 2000 (0,50%). Onúcleoexcluido índice deinflação 20%dasmaiores contribuiçõesde alta e 20% dasmenores reduções.Aredução donúcleo da inflação representa um recuona tendência de repasses generalizados de preços. Segundo a FGV, este menorgrau de repasses reflete a conjuntura da economia, marcada pelos jurosaltos, baixa atividade e renda em queda. (AE)

Venda de motocicletas

volta a subir em maio

O resultado dasvendasde motocicletasem maiofoio segundo melhor resultado mensaldosetor. Deacordo coma Associação Brasileira dosFabricantes deMotocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletas (Abraciclo), foram comercializadas, no mês,72.385 unidades.Ovolume é 7,9% inferior ao de abril–quando foiatingidoo recorde histórico daindústria. Mas é 12,8% maior que o total nomesmoperíodo do ano passado. Segundo o presidente da Abraciclo, Roberto Iquejeri, a queda de maio ante abril não atrapalhou odesempenhono ano.Foram comercializadas 334.688 unidades de janeiro a maio, um crescimento de 12,3% frente ao mesmo período de 2001. Iquejeri considerou o desempenho de maio dentro das previsões para o ano, de alcançar um volume de 780 mil motos comercializadas.

No ranking por empresas, a Honda continua sendo a marca demotos maisvendidanoPaís, com293,4 mil unidades comercializadas de janeiro a maio. A participação da empresanas vendas totaiseste ano ficou em

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

87,6%. A Yamaha foi responsável por11%dovolume;a Cofave(Kasinski), por1,1%; aSundown,0,2%; eaCaloi, por 0,1%.

Ex por ta çõe s – As vendas externasserecuperaram em maio frente aabril. No intervalo, houve aumento de 16% nas exportações, com a entrega de 3.494 motocicletas. Foi o primeiro aumento mensal do ano. Segundo a Abraciclo, contribuiu para aelevaçãoa diversificação dosnegócios para outros mercados latinoamericanos, alémdaArgentina. Na comparação com maiode2001 (6.613unidades), no entanto,as exportações apresentaram quedade 47,2%, em razão,principalmente da redução nas vendas parao mercadoargentino. No ano, o volume exportado pelas empresas brasileiras foi de13.915 motos, total 46% menorque odomesmo período de 2001.

Iquejeri lembrou que, até o anopassado, o mercado argentino era o principal importadordas motosbrasileiras, com 55%de participação.Hoje, México,Áfricado Sul e Estados Unidos despontam como importantes compradores. (AE)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

370101000012002OC0001619/6/2002SÃO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

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Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

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392101390552002OC0006613/6/2002O S A S COOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180305000012002OC0000113/6/2002OURINHOS-SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA 380109000012002OC0004213/6/2002PRESIDENTE VENCESLAUSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180137000012002OC0003813/6/2002REGISTR O/SP.MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180137000012002OC0003913/6/2002REGISTR O/SP.MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

180308000012002OC0002013/6/2002SÃO JOSE DO RIO PRETOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180308000012002OC0002113/6/2002SÃO JOSE DO RIO

EM GERAL E IMPRESSOS 410102000012002OC0008213/6/2002SÃO PAULOGENEROS ALIMENTICIOS

180164000012002OC0002013/6/2002SÃO PAULOPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

410103000012002OC0005813/6/2002SÃO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

410103000012002OC0005913/6/2002SÃO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

130131000012002OC0001513/6/2002SÃO PAULOGENEROS ALIMENTICIOS

260109000012002OC0001413/6/2002SÃO PAULOOUTROS

Situação econômica do País pede uma redução da Selic

Reduzir a taxa básica de juros daeconomia (aSelic, estacionadaem 18,5%) agora teriao efeitode umainjeção de ânimoparaa economia brasileira.Estaé aopiniãode analistas da área financeira consultados pela reportagem do Diário do Comércio. Para eles, a medida beneficiaria de imediato o segmentode crédito, com a diminuição dos custosparaotomador. Incentivariaaindaas vendasa prazo e, por conseqüência, o crescimento econômico.

Para o investidorque perdeu dinheiro com a mudança na forma de contabilização dos ativos de fundos de renda fixa também seria positivo. É quea quedados jurostorna maiora rentabilidadeoferecida pelos títulos pré-fixados pela taxa anterior (presente emmuitas carteiras de fundos de renda fixa), diminuindo as perdas acima de R$ 2 bilhões registradas por esse tipo de aplicação.

Mesmotrazendo todoses-

ses benefícios, os analistas ainda nãoestão totalmente convencidos de que o Banco Central, BC, irá mesmo reduzir ataxa Selicna próxima reunião doComitê dePolítica Monetária,Copom, agendada para os dias 18 e 19. Eles acreditam que se houver uma queda ela serámuito pequena, de 0,25 ponto porcentual, no máximo.

Contrários – Os motivos quejogamcontraa redução dosjuros são o altonível de endividamento do País e o recente en curt amen to dosprazos de vencimento da dívida mobiliária do governo, queserviram paraelevaro risco-país de857 pontos,em maio, para mais de 1.100 pontos neste mês, de acordo com o banco JP Morgan. Ontem, o risco-país bateu em 1.206 pontos, em conseqüência do nervosismo do merca-

do. (Leia mais na página 7)

A taxa decâmbio também ficou pressionada nosúltimos dias e já contaminou a inflação daprimeira semana de junho, conforme divulgou o IBGE, tornando mais difícil umaquedadosjuros. Só no mêsdejunho avalorização do dólar é de7,87% até ontem. Situação essa quenão existia em maio.

Uma redução agora dos juros poderia até contribuir para uma melhora do risco do País

Em maio – O BancoCentral haviaacenadocomum possível corte, na ata da reunião de maio do Copom, desde que o câmbio e o risco-país m an t i ve s se m uma trajetória de queda, o que não está acontecendo em junho.

Mesmo comessas adversidades, oanalistaMauro Giorgi acredita que o Banco Central pode surpreendere cortar em 0,25 ponto porcentual ojurobásico."Umaredução agorados jurospoderia serentendidainclusive como forma de reativar a economia, o que poderia contribuir para uma melhora do risco", diz.

Reativação– O economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial deSão Paulo,

Projeção de taxa dispara e há dúvidas sobre corte do juro básico

A queda-de-braço entre o mercado financeiroeBanco

Central ainda não acabou. Houve apenas uma trégua de um dia e meio. Tanto que as projeções de juros na Bolsa de Mercadorias eFuturos, BM&F, subiram. E já dúvidas se ataxa básicaserá reduzida na próxima semana.O contrato DI com vencimento em j aneiro, o mais líquido, disparou: fechou o dia projetando taxa de 20,45%, bastante acima do encerramento da véspera (19,20%).

Outros vencimentos – Os outros contratosfecharam comas seguintes projeções: j ulho (18,30% ao ano ante 18,25%anuais na segundafeira); outubro(19,35% ao ano ante os 18,62% anuais da v éspera)e abril de 2003 (21,75% ante20,37% regisa-

trados na segunda-feira). O fracasso do leilão das Letras do Tesouro Nacional (LTNs),feito ontem,ajudou apiorar asprojeções. Omercadovoltou apedirprêmio maiscaro, aautoridademonetária pagou, masmesmo assimnão conseguiucolocar o lote inteiro. Troca simples – "O mercado quer mais", comentou um analista. Esse mesmo analista observa queo BancoCentral nãovem encurtandooprazo da dívida. Mas, sim, trocando LFTs com vencimento em 2006, 2005e 2004porLFTs com vencimento em 2003. "Éapenasuma trocadetítulos de prazo mais longo por papéis de prazo mais curto, mas como mesmovalor financeiro", lembrouo analista, salientandoque omerca-

dovem pagandoumprêmio parafazer essatroca."Agora, o mercado mostra que quer prazos curtos, curtíssimos", afirmou o analista."O que o Copom poderá fazer em um cenário como esse?", questionou um analista, sem arriscar uma resposta.

Inflação – Ainflação mostra queestá pressionadapela alta do dólar. Tanto a primeira prévia do IGP-M (0,68%), divulgada na tardede segunda-feira, quanto o IGP-DI de maio (1,11%), divulgado ontem, ficaramacimadas expectativas dso mercado. Nos dois índices, o IPA (ÍndicedePreçosno Atacado) foi elevado,ficandoem 0,99% nocaso do IGP-M e em1,27% no IGP-DI. Hoje sai o IPCA de maio. (A E) (Leia mais na página 8)

Reversão depende das pesquisas

Se as pesquisas eleitorais virassemradicalmente, indicando vitória do pré-candidato do PSDB,José Serra, ou se oPT conseguisseconvencero mercadodeque oseu programaeconômico éconsistente e o partido manterá a estabilidade,isso reverteriao comportamento do mercado financeiro. A opinião é do ex-

presidente doBanco Central e sócio daTendências Consultoria Gustavo Loyola. Vitória de Lula– Perguntadose omercadoteme avitória do Lula, com medo de queo novogoverno nãopague a dívida ou não aceite pagar os juros que o mercado pedir, o ex-presidente do BC diz que "não é que o PT tenha

postura contrária ao pagamento da dívida. Pouca gente no mercado acredita nisso." Para Loyola, o que existe "é mais dúvida quantoà gestão macroeconômica,que, dependendo de como for, pode levar àinsolvência do País e pode levar a dívida a condições em que ela não possa ser paga. (AE)

Gestores trocam títulos do governo por CDB

concorda que está na hora de o Banco Central agir no sentidode reativar aeconomia. Para ele,a autoridademonetáriaerrou aofixara metade inflação em 3,5% para este ano. "Esse valor é a metade da inflação registrada em 2001. É uma redução muito grande para um ano eleitoral", diz. ParaAlfieri, épossívelque oBancoCentral corteaSelic em 0,25 ponto porcentual, atéporquemanter osjuros iguais nãoajudou em nada para acabar como nervosismo do mercado em maio. "O que vem deixando o mercadonervoso éaproximidade daseleições enão os juros ou o estouro da meta de inflação", diz o economista da Associação.

Adriana Gavaça

Tesouro nega situação explosiva da dívida em títulos

O secretário do Tesouro Nacional,Eduardo Guardia, considera "descabidas" as avaliações de que a dívida interna do governo estácaminhando para uma trajetória explosiva.

O secretário afirmou que o endividamento público é administrável e que não há risco de perda de controle durante o período de transição para o próximo governo.

Sem reestruturação–"Não há nenhuma necessidade defazer umareestruturação. O governo tem capacidade de honrar a sua dívida", diz o secretário.

Segundo ele o que determina a capacidade de pagamento da dívida são os superávits primários dogoverno, que continuam sendo mantidos. "Fizemosaté agoratrocasde R$ 23 bilhões para um dívida no montante de R$ 633,29 bilhões. Isto éum movimento na margem." (AE)

O Banco do Povo atua no mercado há3 anos e nãohá13 anoscomo publicado na última segunda-feira, namatéria BancodoPovo atende os microempresários. ERR ATA

Diante da desconfiança domercado em relação aos títulos do governo,os gestoresdefundos de investimentojá começaram a mudar a estratégia para comporseu portfólio.Para escapar dasoscilações dessestítulos(uma novidadeinstituída pelonovo critério demarcação a mercado), algunsgestores trocaramas LetrasFinanceirasdoTesouro por CDB, principalmente dos bancos de primeira linha. Vejaoquedizum gestor que já fez esta mudança: Em dois de seus fundos (multimercados), o gestor aplicou cerca de 60% do patrimônio decadaem CDBs de bancos de primeira linha e manteve 25% aplicado em títulos públicos.Emabril, esta proporçãoestava invertida:amaior partedopatrimônio de ambos os fundos estava aplicadoem papéis da dívida pública. Sem oscilação – Os CDBs também são marcados a mercado,mas como os bancos emitentes desses títulosse comprometema comprá-losda carteirado fundo por umvalorpréestabelecido, em um determinado prazo, escapase da oscilação.

Por exemplo: os bancos podem secomprometera recomprarospapéis por 101% do CDInumprazo de30dias. Opreço aser contabilizado pelo gestor é o valor acordado entre as partes enãohávariação diária. No momento do resgate, o investidor ganha o que foi acordado. Os CDBs, neste momento, diminuem ochamadorisco de crédito.Porisso, estão com maior liquidez do que os papéis públicos.

O que aconteceu– Nos últimos dias,o investidor foi "sacudido"porperdas de rentabilidadeou decapital, nas aplicações de fundos de renda fixa, tanto as com títulos pré-fixados, como aquelas com papéis pós-fixados, tanto os com títulospúblicos, como os comtítulos privados.O que houve?A "culpa"é do governo? Édosadministradores? As perdas poderiam ser evitadas? Como?

Por quê?

É importante saber o queaconteciae oqueo Banco Centralqueria. O analista de Investimentos Mauro Giorgi explica: " Ao comprar os títulos, privados oupúblicos para fazer parte da carteira, o administradoria apropriando a rentabilidade do títulodiaa dia,independente da cotação destetítulo no mercado secundário. Isto quer dizer que

mesmo que acontecesse alguma coisa que fizesse os juros subirem oucaírem isto não era ’repassado’ parao título. Estadiferença pode ser maior à medida que o título é mais longo."

BC e mercado – De acordo com Giorgi, o BC já vinha discutindo com os administradores para que fizessema "marcação"dos títulos conforme a cotação destes nomercado secundário. "Isto iria entrar em vigor no mês de setembro. No entanto, alguns fatos, ainda não esclarecidos totalmente, fizeram com que oBC antecipassede surpresaas medidasquemudama contabilizaçãodos títulos."

Com isso, explica o analista, cada fundo teve que "marcar seustítulos conforme a cotação no mercado,fazendo comque’distorções’e ’erros’aparecessem. O momento que o BC escolheu para fazer esta mudança pode ser consideradoinoportuno. No entanto,entre agorae setembro(faltando 15dias para as eleições), acho que agora foi ’menos ruim."

Risco sobe – "Este fato desencadeou umarealimentação do risco-Brasil que afetou o mercado de forma direta, com alta no dólar esobra de dinheiro no mercado, devido ao resgatedascotasdos fundos e aplicação em CDBs. Como a atividade produtiva está em compasso de espera,há excessoderecursos para o BC recolher."

Para Giorgi,"oque fica de todo este episódio é que apartirde agoraoinvestidordeveencarar ofundo deinvestimento emrenda fixacomo sendo também uminvestimento derisco, em menores proporções que os de rendavariável, mas não mais o ’porto seguro’ absoluto. Outro ponto importanteé queas habilidades dos administradores vão aparecer mais do que antes, e os arrojados serão ’realmente’recompensados também na renda fixa."

O pequenoinvestidor passaa ter agora comoos investimentos de menor risco narendafixaapoupança,o título público (atravésdo TesouroDireto) e o CDB de bancos privados, pela ordem crescente.Assim,a composição de umportfólio agora precisa especificar o risco darenda fixaque oinvestidor quer correr, e assim contrabalançar com a renda variável que já tem o seu risco embutido."

João Sorima Neto e Márcia Abos, do site Onnews

Só trabalho conjunto combate o crime

Procurador italiano afirma que as polícias precisam se unir e trocar informações para garantir um trabalho eficiente O Brasil, infelizmente, não temestrutura políticaejurídicapara enfrentar o crime organizado que age no Estado. A opiniãoé do vice-procurador nacional antimáfia da Itália, Giusto Sciacchitano, que afirma que um dos segredos para combater esse tipode delitoé a união das polícias e a troca de informações entreelas.Sciacchitano participou ontem do encerramento do semináriobinacional sobre Segurança e Luta contrao CrimeOrganizado, realizado pela Secretaria Estadualda Justiça eDefesa da Cidadania.

"O problema maior hoje é a visão que o crime organizado tem. Todo delito, mesmo isolado, tem uma organização por trás. Um traficante em São Paulo,por exemplo,está ligado a criminosos de outros

Estadose atéoutros países", disse Sciacchitano. De acordo com o vice-procurador,a Itália,assimcomo o Brasil,tem váriasforças de polícia, cada uma com suas atribuições. Sciacchitano disse que uma das soluções para combater o narcotráfico em seu país foi a união dessas forças. "Elas passaram atrabalhar em conjunto e a trocar informações para combater o narcotráfico, oque aumentou a eficiênciada polícia", disse o procurador.

NaItália atrocadeinformações serve para complementar investigações."Essa é uma experiência quehá10 anos está trazendo bons resultados", completou Renato Perez,representante doMinistério do Interior italiano na embaixada da Itália, em Brasília.

Acordo entre países prevê a criação de banco de dados

As conclusões do seminário binacional sobre Segurança e Lutacontra o Crime Organizado serão entregues, na segunda-feira, para representantesda Secretaria Nacional Antidrogas.Entre as propostasde acordosfirmados entre o Brasil e a Itália, estãoa criaçãodeum bancode dados, otreinamentoconjunto de agentes policiais, de-

legados depolícia, promotores de Justiça, procuradores daRepública eJuízes.Além disso, o tratado irá permitir a proteção recíproca de testemunhase vítimas docrime organizado. Para o secretário estadual daJustiça,Alexandre de Moraes, essa iniciativa combaterá a fonte docrime organizado."Será umataque inteligente", disse. (KF)

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Ciclo sobre a conjuntura política e seus reflexos na economia

A experiência positivada central do narcotráfico passou aser parâmetro para a criação de outra: a de combateao crime organizado, que tambémtem representantes das trêsforças policiais. "As centrais são formas de prevenção.O monitoramento nãoé feitosomente emcasos isolados,masemum todo. Não podemos esperar que o crime aconteça para ser investigado. A polícia brasileira devetambém trabalharem conjunto, issoevitaria maiores problemas com segurança", disse Perez. Para Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de SãoPaulo, somente a união nacional einternacional poderá mudar o curso do mundo. O maior problema, conforme Burti, é a velocidade com que o crime se organiza e executa. "Entre eles não háburocracia. Enquantoestamos em uma charrete, eles andam de Ferrari", disse. Ele

acrescentou que o Brasil precisa seorganizar de maneira objetiva, com ações estratégicas decombate aocrime organizado.

Futuro – Na opinião do desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Sérgio Augusto Nigro Conceição, a parceria entre a Itália e o Brasil, na tro-

Recompensa por

matador de repórter é de R$ 50 mil

A Secretariada Segurança do Rio deJaneiro anunciou ontemquepagaráuma recompensade R$50 milpara quemder informaçõessobre otraficante conhecidocomo Elias Maluco, provável assassino do assassino do repórter Tim Lopes, da TV Globo. APolíciaencontrou ontem, porvoltadomeio-dia, um corpo que podeser o do repórter, no alto do morro da favelada Grota,noComplexo do Alemão.O secretário de Segurança, Roberto Aguiar, e o chefe de Polícia Civil, Zaqueu Teixeira, garantem, "com 99%de certeza",que o corpo é do jornalista.

Até o início da noite de ontem,a identidade não havia sido confirmada. Foi aPM que, com uma equipe de busca com quatrocães, achou o local. Uma covafoi escavada e o corpo encontrado.

O jornalistaTim Lopes,de 51 anos, desapareceu no domingo (dia2),quando fazia reportagem em bailesda favela.Com umacâmeraoculta, eleapuravadenúnciasde moradores da Vila Cruzeiro sobre o suposto abuso de menores de idadee consumo de drogasnosbailes, promovidos por traficantes.

cadeinformações docrime organizado, renderá bons frutos. "Semparceria no combate ao crime organizado, nãoconseguiremos nada", disse o presidente. A dificuldadeem SãoPaulo, naopinião dodesembargador, éobterinformações. "Ocrimehoje passoudeum Estado paraoutroe de um

Prefeitura mostra plano para ampliar a Radial Leste

A Prefeitura apresenta hoje, em Itaquera, os estudos paraampliação da Radial Leste, entreArtur Alvim e Guainazes, nazonaLeste da cidade.Segundo informações da Prefeitura,paraser colocada em prática, a obra ainda depende da aprovação do governodoEstado, responsável pela área que será usada na ampliação.

paíspara outro",salientou. Nigro Conceição disse que São Paulo não está em melhor situação que o Rio de Janeiro,apesar da guerrado tráfico queimpera nosmorroscariocas."Não podemos esquecer que aqui também temos o PCC", disse ele.

agenda

Dia 17 de junho - às 17 horas

Dia de junho - 17 junho

Roberto Macedo

Economista, Professor da USP, Mackenzie, FAAP, Consultor de Economia e Conselheiro da ACSP

A favelafica próximaà da VilaCruzeiro,onde Timfoi visto pela última vez. Perto do corpo, foram encontrados restosde umamicrocâmera comumaplaca comoregistro de patrimônio da Globo.

Alugue um Carro com a

Tim já havia estado no local trêsvezes antesde sercapturado. Nasduas últimasvezes estavacom umamicrocâmera. Hásuspeitas deque orepórter tenha sido delatado pelos moradores. O principal suspeito é o traficante Elias Maluco. (SM/AE)

NOTAS

Osestudospara aobracomeçaram em fevereiro, após a prefeitavisitar um trecho desativado da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e pedir análises a engenheiros.

A prefeita Marta Suplicy e o secretário de Infra-Estrutura Urbana, Roberto Luiz Bortolotto, apresentam oprojeto à população, às 11h30, na obra social Dom Bosco,napraça Doutor Álvaro de Mendonça, 456, em Itaquera. (SM)

Hoje FJE – Reunião doFórum de Jovens Empresários (FJE), coordenada pelo diretor, Marcus AbdoHadade,com palestra do vice-presidente da Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje),Humberto Ribeiro,sobreotema E mpreendendo em tempos frágeis. Às 17h,na sede, rua Boa Vista, 51/9º andar. SCPC –Reunião do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteçãoao Crédito(SCPC), coordenada pelo superintendente Celso Amâncio. Às 9h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar.

C id ad an ia – Reunião dosorganizadores daFeiradaCidadania daAssociação. Às 9h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, auditório.

Dia 24 de junho - às 17 horas

Dia 24 de junho - às 17 horas

Dia de junho - 17

Dia de junho - 17 junho

Gaudêncio Torquato

Jornalista, Consultor Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

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Polícia apreende perfume falsificado

Policiais do Deic apreenderam ontem perfumesfalsificados em um hotel na rua Silveira Martins, naregião central da cidade. Foram apreendidos frascos, galões com álcool de cereais, essências, corantese seringas,utilizados para fabricar os perfumes. Os falsos perfumes eram colocados emfrascos daNatura, Azaro,Gabriela Sabatini e Dolce Gabana e vendidos em ambulantes. Oito pessoas foram presas. (SM)

Ladrões usam falsa bomba em assalto

Dois assaltantes renderam funcionáriose seguranças e roubaram,ontem demanhã, cercade R$ 36mildeuma agência da Nossa Caixa/NossoBanco, no centrodoEmbu,naGrande SãoPaulo.Ao sair, os bandidosataram um artefato, dizendo setratar de umabomba, aocorpo do bancário Luiz Carlosde Melo.OGate (Grupode Ações Táticas Especiais)chegou umahora depoiseconstatou que a bomba era falsa. (SM)

Vítimas de explosão realizam protesto

As vítimasdaexplosão do OsascoPlaza Shoppingfizeram umprotestoontem, quando a tragédia que matou maisde40pessoas completou seis anos. A manifestação foi realizada em frente ao Ministério Público Estadual. Segundo os organizadores, muitas vítimasda explosão passam hoje por dificuldades financeiras. A explosão aconteceu em 1996, perto da praça de alimentação, deixando 200 feridos. (SM)

Kelly Ferreira
Alencar Burti, Giusto Sciacchitano e Alexandre de Moraes após o seminário, em almoço na Associação Comercial

Mercados: nervosismo volta com força

Procura por dólar aumenta e cotação fecha na máxima do ano, em alta de quase 3%, enquanto a Bovespa perde 3,08%

Depois de iniciara semana um pouco mais tranqüilo, corrigindo osexageros dos dias anteriores, o mercado financeiro brasileirovoltou a ter um dia de turbulência ontem. A resistênciados investidoresem sedesfazer dedólares e o aumento da procura da moeda americana por empresas e instituições financeiras, para pagamento de compromissos, provocaram mais uma rodada dealta do dólar, queda da bolsa e piora dos indicadores de risco do Brasil. Rumoresde queasnotas do país seriam rebaixadas por uma agência internacional de classificação de risco também afetaramosnegócios, assim como a alta de 1,11% do IGPDI emmaio. O avançoda inflação pode dificultar a queda dos juros básicos da economia.

Câmbio – Odólar comercialsubiu 2,95%e maisuma v ez fechou nas cotações recordesdoano, R$2,712para comprae R$2,714 paravenda. Em apenas sete dias de negócios em junho a moeda americana já acumula valorização de 7,9%.

O volume de negócios no mercado de câmbio foi reduzido ontem, o que acentuou a influência de pequenas operaçõessobre ascotaçõesdo dólar. Diante dasincertezas em relação à capacidade do próximo governoderolara dívida pública, osinvestidores refugiam-seno dólare as cotações continuam empatamares recordes. Leilão fracassa – O mercado de câmbio estava mais calmo na abertura dos negócios, mas piorou logo que saiu o resultado de leilão de títulos públicos prefixados, que o Tesouro Nacional faztodas as terças-feiras. Temendo perder dinheiro (ou deixar de ganhar) comos papéisprefixados, que têm a remuneraçãodeterminada noleilão,o mercado serecusouacomprar todo o lote oferecido. O fracasso do leilão piorou os indicadores de risco de investimento no Brasil. O CBond, títuloda dívidaexternabrasileira maisnegociado no Exterior, fechouem baixa de3,91%,cotado a67,62% do valor de face. A taxa de risco do Brasil calculada pelo

banco americano J.P. Morgantevealtade 5,08% eencerrou o dia em 1.200 pontos, emnível próximoao dasemana passada. Bovespa – Com a piora do cenário ea proximidadede vencimentos deIbovespa futuro eopções,aBovespa acompanhou o desempenho negativo dosdemais merca-

dos ontem e voltou a cair. A bolsa paulista encerrou em queda de 3,08%, Ibovespa em12.210pontos egirode R$ 667,8 milhões. Agora, a Bolsaampliapara 5%asperdas no mês e 10% no ano. Embratel desaba – Sofreram mais no pregão de ontem ações deempresas quetêm dívidas atreladas aodólar:

Embratel Participações ON (-10,9%), Embratel ParticipaçõesPN (-7,9%)e NetPN (-7,6%). Na outraponta subiramações deexportadoras como Votorantim Celulose e Papel PN(3,7%)eAracruz PNB (1,2%). Ibovespa futuro – Além do mau humor que voltou a tomar contado mercado,tam-

bém influenciou a Bolsa a briga de investidores comprados (que apostaram na alta) evendidos (que apostaram na baixa) no mercado futurode Ibovespa,quevence hoje. Na segunda-feira vencemos contratos de opções sobre ações.

Bolsa quer reduzir o IR para 10%

Os dirigentes da Bolsa de Valores de São Paulo querem reduzirde20% para10%a alíquota do Impostode Renda cobradosobre ganhos de capital. Até dezembro, o porcentual era de 10%.

Segundo o presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho, conselheiro vitalícioda AssociaçãoComercial de São Paulo, com a provável aprovação da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), seráiniciado um trabalho de convencimento de parlamentares e representantes do Poder Executivo, paraaprovar estaeoutras

duas propostas que poderão incrementar as aplicações no mercado de capitais.

Distinção – O principal argumento paraessa reduçãoé a necessidade de haveruma distinção das alíquotas de impostos que são cobrados deprodutosdiferentes. Para o presidente da Bovespa, as aplicações em mercado de capitaisnão podem sofrera mesmatributação dosinvestimentos em renda fixa (alíquota de 20%).

O segundo projetodefendido pela Bovespa é a criação deuma legislação específica para as empresas que vendem ações para os funcionários. O

terceiro é criarum mecanismo para permitir aostrabalhadores ousodeaté 2% do Fundo deGarantia doTempo de Serviço (FGTS) para aplicaçãono mercadodecapitais. Maglianoesteveontemno Senado Federalpara abrir a exposição"Bovespa, a Bolsa do Brasil".

Normal – Segundoele, a atual volatilidade no mercado financeiro é "normal e própria" de anoseleitorais, o quenão afetaa estratégiados investidores em bolsa. "Quem aplica no mercado de capitais está pensando nos resultados de uma companhia que serão alcançados em três,

quatro ou cinco anos." Favorável – Segundo ele, o momento podeser favorável parainvestimentos em bolsas,pois os preços das ações no Brasil estão "convidativos". O presidente da Bovespa acreditaque asmudanças no acompanhamentodos ativos pelos fundosde renda fixa podem favorecer uma migração para a bolsa. Magliano afirmou que a Bovespa vemfazendo um trabalhode conscientização sobre a importância do mercadodecapitaisnoPaís. "Já não existe mais a visão de que a bolsa de valores é um grande cassino", disse. (AE)

MaisnegociadasPreço*Variação% TelemarPNR$31,15-5,03 ValeRioDocePNAR$74,05-0,47

PetrobrásPNR$53,00-1,48 BradescoPNR$12,28-2,53 ItaubancoPNR$167,50-1,47

BolsadeNovaYorkVariaçãoPontos DowJones-1,32%9.517 Nasdaq-2,19%1.497 BolsadeBuenosAires Merval+3,78%285,34

FundosCambiais5,358,369,37 FundodeAções-1,85-1,95-5,21 FundosDI0,525,8016,14 FundosMulticarteira1,406,5017,12 FundosPrevidência(PGBL)0,715,1112,79 FundoPrivatizaçãoPetrobrás1,8417,13-6,11 FundosRendaFixa0,805,6815,97 TipodeFundoRentabilidade EmmaioEm2002Em12meses

Nodia:-3,08%Nomês:-5,0%Noano:-10,0% Mai:0,71%Noano:3,55%12meses:8,94%

DiaRendimento mensal

26/05 0,6668

27/05 0,6367

28/05 0,6715

29/05 0,7113

30/05 0,7110

01/06 0,7113

02/06 0,7037

DiaRendimento mensal

Fonte: Associação ComercialFonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 1059087369731

Fonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 0503041222

Fonte: Associação Comercial

JanFevMarAbrMaiAcumuladoAcumulado noano12meses

IGP-M 0,360,060,090,560,831,918,88

IGP-DI 0,190,180,110,701,112,309,40

IPC-Fipe 0,570,260,070,060,061,026,31 INPC 1,070,310,620,68—2,719,55 IPA -0,130,140,110,520,811,249,48 CUB/SP 0,150,200,420,20—0,978,12

INCCdoIGP-DI 0,360,580,550,332,534,419,58

ICV-Dieese -1,060,130,230,740,102,279,53

ICVM-Ordem 0,430,050,040,04—0,565,01

IPCA 0,520,360,600,80—2,307,98

NoBrasilJanFevMarAbrMai Selic19,0018,7518,5018,5018,50 TJLP10,0010,0010,009,509,50 NosEUA FederalFunds1,751,751,751,751,75

Dólar(Ptax)2,6664 Libra3,9470370 Iene0,0214274 Euro2,5404360

NODIAPreçomáx./mín.(R$) Arroz,agulhinhatipo1,30kg,30dias,CIF/S.Paulo24,50/27,50 Soja(60kg)Mogiana,àvista,CIF28,00/29,00 Milho,S.Paulo,agranel,60kg,àvista,CIF,s/ICMS14,70/14,90 Cafétipo6p/melhor,finoeextrafino60kg118,00/120,00 FUTUROJunJulAgo Ouro(onçatroy)319,70—320,50 BoiGordo42,4143,7144,15 Milho(60kg)—14,35— Café(60kg)—46,85—

TempodeSalário-AlíquotasContribuição PermanênciaBase(R$)(%)(R$) Meses

12de200,00a20de40,00 858,0020171,60 121.000,9920200,20 241.144,0120228,80 241.287,0020257,40 —1.430,0020286,00

JanFevMarAbrMai Duplicatas5,805,805,805,805,80 Chequepré-datado5,805,805,805,005,00 Capitaldegiro5,805,805,805,805,80 Factoring(*)3,883,883,813,813,80

Fontes: Pesquisa Diário do Comércio/(*) Fator Anfac

JanFevMarAbrMai

Chequeespecial8,908,918,908,848,76 Empréstimopessoal5,435,535,475,485,48

04/06 0,21770,00988521,3902 05/06 0,22410,01017551,3967 06/06 0,20800,00944521,3704 07/06 0,19320,00919151,3454 08/06 0,15990,00798891,2817 09/06 0,19400,00922961,3462 10/06 0,22890,01039321,4116

Fonte: Fundação Procon A SELIC é a taxa referencial de juros no mercado. A TJLP é a taxa usada em financiamentos de longo prazo. (*) Acumula o TRD desde 01/01/91 até 02/06/93 e a TR “prorata” dia até a data serve para corrigir contratos de vencimento. Prestações pagas fora do aniversário devem acumular as TR “pro rata” dia de acordo com o número de dias

Mai/02Jun/02 IGP-M 1,08911,0888 IGP-DI 1,0868—

Mai/02Jun/02 IPC-Fipe 1,06431,0632 INPC/IBGE 1,0955—

AtéR$1.058,00Isento— Acimade1.058,01a2.115,0015,0%158,70 Acimade2.115,0027,5%423,08 Até429,007,65% De429,01até600,008,65% De600,01até715,009,00% De715,01até1.430,0011,00%

os Fapi pagos pelos contribuintes

Tráfego intenso no céu de São Paulo

O Brasil possui a segunda maior frota aérea do mundo, cabendo a São Paulo a maior quantidade de helicópteros

Océu do Brasil nuncafoi tão movimentado. O País possui asegunda maiorfrota aéreado mundo,com 16mil aeronaves registradas(cerca de 10,5mil em atividade). E estima-se queemSão Paulo se encontre amaior frota de helicópterosem operaçãodo planeta. Segundoo Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea), mensalmente são feitos, emmédia, 11.400 operações de pousos ou decolagens apenas nos aeroportos de Congonhas, Campo de Marte eCumbica(em Guarulhos).

O crescimento da movimentação aérea (média de 8% ao ano) motivou também a multiplicação de helipontos em edifícios e o surgimento de heliportospróximosà cidade, que oferecem toda a

comodidade dos grandes aeroportos. OHelipark, localizado noRodoanel entre as Rodovias Raposo Tavarese Castello Branco, possui infra-estruturaprojetada para atender até 150 aeronaves. C o mo d i da d e –Entre os serviços oferecidospelo heliporto estão hangaragem, manutenção aeronáutica em

oficinaprópria homologada peloDepartamento deAviaçãoCivil (DAC), lavagem e abastecimento de aeronaves, refeitório, loja de conveniência,salasde embarqueereunião, sala para pilotos com televisão, DVD esom, torre de controlecom estação de rádio eestação meteorológica, entre outros.

"Alémdisso, aindapossuímos a maior cabine para pintura da América Latina, especialmente planejada para a personalização de helicópteros",afirmaasócia doHelipark, Regina Helena Velloso. Segundo ela, atualmente o heliportoestá utilizando 20% de sua capacidade. A ocupação total está prevista para acontecer nos próximos dois anos.

Dentro da cidade – Mais perto aindadocentroda cidade, o Helicidade é o mais novo heliporto de São Paulo. Com 18 mil m2, próximo à ponte do Jaguaré da Marginal do rio Pinheiros, o empreendimentotem estrutura para 80 aeronaves."Numa segundaetapa pretendemos atender até120 máquinas", diz ReinaldodaCosta, diretor

Alternativas para aquisição de aeronaves

O aumento do movimento aéreo nos últimosanos também trouxe uma ampliação na possibilidade de aquisição desse tipo de transporte. Hoje, há várias opções para trocar aterra pelo ar:a compra de uma aeronave particular, a aquisição de uma cota de participação, o fretamento ou a contratação de táxi aéreo. Para o seleto grupo que opta pelas aeronaves particulares, mas que não tem necessidadedeusodiário,a opção maiseconômicaé participar de planos como o Programa de PropriedadeCompartilhada, da empresa HeliSolutions. "Pelo programa, a propriedadeda aeronaveédivididapor umnúmerorestrito de cotistas. Um helicóptero modelo Robinson R44, por exemplo, pode ser comparti-

lhado por dez pessoas", explica Allan JamesPaiotti, presidente da empresa.

Os custos paraa compra e manutenção doaparelho são divididos igualmente. O R44, que tem o preço para compra totalde US$440mil, saipor US$ 44 milpara cada proprietário.O custo fixopara manutenção (incluindo piloto e garagem) cai de R$ 20 mil (total) para R$ 3.700 por mês. Já a taxa variávelpara a utilização (que diz respeito ao combustível,entre outras coisas) é de R$425 por hora devôoparaambosos casos. Cada cotistatem garantiade 15horas de vôo por mês. Além de diversos modelos de helicópteros, o programa também oferecea aquisição de jatos executivos. Taxi aéreo – Já o táxi aéreo

ou o fretamento de jatos executivos é a opção para quem não deseja utilizaro transporte aéreo com freqüência ou simplesmente nãoquer arcar com os custos fixos de manutenção dos aparelhos. Há mais de 30anos nesse mercado, a Líder faz, em média, 20 pousos diários em São Paulo, oque representa45% do movimentototal da empresa.

O principal motivo dessas viagens éo trabalho."90% desses vôossãofeitos para pessoa jurídica", afirma Eduardo Uchôa Costa, diretor de táxi aéreo da Líder. Com a proximidade das eleiçõesdeste ano, a previsão é que haja um aumento de cerca de20% nomovimento da empresa. As eleições também são o

executivoda Sattin,empresa proprietária do Helicidade. Segundo Costa, uma das maiores vantagens do empreendimento é sua localização. "Estamos muito próximos a um dos principais corredoresde helicópterosde São Paulo, o do rio Pinheiros, na linha Norte-Sul." Ao todo, são 17 corredores para esse tipo de tráfego aéreo. O recém-inauguradoheliporto possuidez áreasde toqueno solopara aeronavese capacidade para realizar uma operação (pouso oudecolagem) acadaoitominutos. Entre os serviços de apoio oferecidosestão salaparapilotoscom internet,hometheater e sala deginástica, suítes parapernoite, estação meteorológica,sala deembarquevipcombar,loja de

motivo para um aumento esperadode 30%nosvôosde uma outra companhia de táxi aéreo, aGlobal. Aempresa fazcercade 250 operações por mês, entre vôosde helicópteros,aeronaves turbo hélices e jatos executivos. São Paulo é o maior pólo das operações, com 90% do movimento.

Preços – Usados principalmente pela segurança, comodidadee paralocomoçãopara locais quenão possuem linhas comerciais regulares, os vôos de táxi aéreo e fretamentos têm custosvariáveis. Na Líder,uma hora de vôono helicóptero Bell 407custa R$ 2.100, por exemplo.

Já na Global, uma viagem de ida e volta São Paulo/Guarujá para cinco passageiros saia R$1.600. SãoPaulo/Rio de Janeiro em aeronave turboélice paraoito passageiros tempreço de R$4.500. O mesmo trajeto em jato executivopara setepessoas custa R$ 5.500. (EC)

conveniência, locação de veículos,abastecimento elimpeza de aeronaves, lanchonete, estacionamento e hangaragem com seguro. Assim como oHelipark, o Helicidadeaindanão está operandocom suacapacidade total.A previsão éde que isso ocorraaté2004.Ambos os heliportos atendem aeronaves particulares edeempresas, com preçosvariáveis deacordo como pacotede serviçoscontratado.No Helicidade, a contratação de hangaragem simples, com reboque,assistência debateria auxiliare limpezadamáquina edo compressorinclusos, custaentreR$ 1.000 eR$ 6.000 por mês,dependendo do tipo do helicóptero.

Cangerana

Variedade no cardápio de bordo

Quem viaja bastantejá sabe. Hoje em dia, os menus de bordo oferecem cadavez mais pratos variados para agradar a todos os gostos. Para atender a essa demanda, as poucasempresas decatering (responsáveis por esse tipo de alimentação) mantêm em seus quadros profissionais especializados que cuidam do desenvolvimento e design de novos pratos.

A multinacional LSG Sky Chef’s, presente em mais de 150paísese noBrasilháoito anos, oferece àscompanhias cardápios divididos em ciclos (geralmentetrês). Cada um deles compratosdiferenciadoseduração entre15diase três meses.

"Se um passageiro for vegetariano,por exemplo,nós podemos elaborar uma refeição especial, desde que sejamos avisadoscom 24 horas de antecedência", explica a diretora de marketing da empresa,Christina Peters. Um dia éo tempoque aempresa leva, em média,para a elaboração dos pratos, desde o pré-

preparoatéa decolagem do avião. Os alimentos são embarcados prontos e montados. "As comissárias de bordo apenasesquentam as refeições na hora de servir."

Além do alimento propriamente dito,a empresaainda se responsabilizapeloequipamento, transporte, montagem e abastecimentode companhiascomo aTAM, Varig,Rio Sul,Lufthansa e American Airlines, entre outras.

Em alto-mar –As viagens marítimase as plataformas de extração depetróleoque ficam em alto-mar também utilizam oserviço deempresas especializadasnessetipo de alimentação, como a MarfoodCatering.Com escritóriocentralem Macaé,noRio de Janeiro(onde ficainstalada abase de apoiocentral), a companhia mantémunidades operacionais locais. Cada unidadepossuisua própria cozinha industrial. A base de apoio apenas faz o envio dos ingredientes necessários, cuida do transporte e da

conservação dos alimentos. "Cuidamos de toda a estruturalogística", afirmaAntônio Santos Martins, do escritório da Marfood em Macaé. Na publicidade – Os serviços de catering não são exclusividade dotransporte aéreo e marítimo.A longajornada de trabalho para a execução de filmespara ocinema ecomerciais detelevisãomuitas vezes pede os serviços de empresas especializadasem alimentação. A Empório 56, por exemplo, háoito anostrabalha exclusivamente no mercado publicitário. As refeições são preparadas emumacozinha industrial, acondicionadasem caixas térmicase levadas àsgravações. "Levamos tudo o que é necessário: pratos,garfos, travessas; emontamosum buffet self service completo naslocações", contaosóciogerente da Empório, Fernando Zanelato Moraes.

Por mês, a Empório 56 serve, em média, 4.000 refeições, realizando até oito produções por dia.(EC)

Estela
Novos heliportos vão surgindo, já que o uso de helicóptero vem aumentando
O helicóptero Robinson R44 é uma das opções para a compra compartilhada
A campanha eleitoral deve aumentar em 20% o movimento do

Quem chora mama

Mesmo em estado de quase insolvência, as companhias aéreas brasileiras deverão, mais uma vez, ser socorridas pela União. Só que, desta vez, o dinheiro nãosairá diretamentedos cofres da viúva,aquela que tudo paga e nada cobra. Segundo uma fontedo Ministério da Fazenda, o plano emergencial para evitar a falência da aviação comercial brasileira prevê a criação de umfundo destinado afinanciar ascompanhiasaéreascom recursos gerados pelopróprio setor.

A proposta, quedeverá ser aprovada pelo ministro PedroMalan, prevêqueparte dosrecursos arrecadados com tarifa de embarque internacional emais 40%do total da arrecadaçãoanual doAdicional Tarifário, o Ataero,que representa 50% das tarifas aeroportuárias brasileiras, sejam usados na formação do que os tecnocratas oficiais já estãocomeçandoa chamar de Fundo Aéreo.

Pela proposta, ofundo receberá recursos anuais entre R$ 150 milhões e R$ 180 milhões, que serão emprestados às empresas em condições de pagamento queo economista FernandoCoelhode Oliveira daABM Consultingclassifica de mãe para filho

As empresas que vierem a tomar dinheiro do fundo terão facilidadesde pagamento que não encontrariam no mercado,mesmo que o dono do banco fosse Papai Noel. Se o Fundo Aéreofor aprovado, ascompanhias poderãotomar empréstimos comcarência de três anos, prazo de pagamentodedez anosetaxas de juros entre 4% e 5% (Libor), mais 1% ao ano sobre o dólar. Coma criação do fundo, ogovernoencontrou uma formapara socorreras empresassem contrariar a recomendação doBNDES,que fezumestudo da situação das companhiasaérease concluiu que o setor está insolvente.

Fusão: receita para sobreviver

OBNDES afirma que, com exceçãodaTAM eda Gol, todas ascompanhias aéreasencontram-se em insolvência. Para sobreviver é necessárioque as empresasmontem esquemas de capitalização. No entanto, o BNDES desaconselha qualquer socorro financeirooficialaosetor. Para o BNDES,empresas como a Varig e a Vasp correm o risco de desaparecer.

Um levantamento realizado pelaABM Consulting revela que a dívida das principaisempresas dosetor

a

Cachorro grande

A indústria de turismo brasileiro vai fechar o ano com uma receita próxima dos US$ 26 bilhõesapesar daretraçãoda economia do País. No ano passado, o setor movimentou US$ 24bilhões. Onúmero de estrangeiros que visitou o País nos primeirosquatromeses aumentou 20% em relação ao mesmoperíodo de 2001.Os números justificam o fato de o estímulo à indústria do turismonoBrasil fazer parteda pauta deprioridadesdo Ministério do Desenvolvimento.

Cachorro grande 2

O Paísquer aumentarsua participação naindústria mundial doturismo. Para ganhar essa briga decachorro grande, o governo estuda o lançamento de umagrandecampanhainternacionalde marketingpara divulgar de modo constante as belezasdoBrasil. Omercado americano é o principal alvo.

Varig opera sem versão

mais moderna de Boeing

AVarigvaidevolver nesta semana àempresa deleasing GE Capital sete aeronaves que estavam sendo utilizadas em sistema deleasing operacional. Dototaldeaviões, cinco são Boeings 737-700 e dois são 737-300.

A empresa afirma estar se adaptando à atual demanda no setor aéreonacional, mas as especulações do mercado sãode quea companhianão está conseguindo pagar os valorescombinadoscom aGE para o uso das aeronaves. Para o próximo mês, há rumores ainda de que a Varig podeestar preparandoum planode demissõesentre seus funcionários, sobretudo

Nokia prevê queda de 2% a 6% nas vendas líquidas

A Nokia, maior fabricante de celularesdo mundo,alertou ontem quesuasvendas poderão cairno segundotrimestre, em função da fraca demanda por celulare equipamentos.

(Varig, Vasp,TAM e Transbrasil) ultrapassa US$ 4,3 bilhões. A Varig tem dívidasde US$1,6 bilhão e, nos últimos dois anos, opera no vermelho. Os dados da ABM Consulting mostram queem 2001a Varigfaturou R$ 6 bilhõese240 milhõeseregistrou prejuízodeR$480 milhões. Oeconomistada ABM, FernandoCoelho de Oliveira, diz que o subsídio poderá ajudar num primeiro momento, mas a melhor saída para asobrevivência das empresas é a fusão.

Cachorro grande 3 Dados da Organização Mundial deTurismorevelamque em 2001 o setor gerou uma receita mundialdeUS$4,5trilhões e 192 milhões de empregos. NoBrasil,oturismoemprega 6 milhões de pessoas.

Brasil empreendedor PesquisadoSebrae mostra que, em cadasete brasileiros, um tem atividade empreendedora. São 16,32milhões de pessoas, 14,2%da população em idade adulta, entre 18 e 64 anos. O Brasil é superado pelo México, comíndice de18%. O menoríndiceé ojaponês eo belga, com 5%. Aparentemente, o País teria motivos para comemorar. Porém, de acordo com o levantamento do Sebrae, o índicede mortalidade das empresasé alto. Dototal de empreendimentos abertos no País, entre 55% e 73% deles fecham as portas até o terceiro ano de vida.

TROCO

OURO – Em época que o ouro

volta a interessar os investidores, algumascuriosidadessobre o metal: calcula-se que, atualmente, existamno mundo cercade 125mil toneladas de ouro garimpado.

OURO 2 – Estima-se que a produção brasileira fiqueem torno de 80 toneladas anuais. Detalhe: é o número da produção comercializada legalmente.

com Isabela Barros

OURO 3 – Porbaixo do pano, leia-se contrabando, a estimativa da Polícia Federal é de que 10 toneladas de ouro saem do Brasil ilegalmente por ano. OURO 4 – Grande parte do ouro contrabandeado sai dos garimpos do Mato Grosso e Rondôniaatravésda Bolíviaedo Paraguai. O metal é levado para o Uruguai e outros países da América Latina e Europa.

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br

A Nokia mantevesuas metas de lucro para o segundo trimestre, demonstrando seu poderparalidar comasituação em meio a uma indústria queenfrenta mercadossaturados edemandafraca por parte dasoperadoras detelefonia. Otomde otimismo ajudou a conter o impacto sobre as ações da empresa, limitando o efeito sobre o mercado de valores da Europa.

A Nokia disse que suas vendas líquidas cairão entre 2% e 6%, para cerca de 6,9 a 7,2 bilhões de euros na comparação com osegundo trimestre do ano passado. A meta anterior de 2% a 7%. (Reuters)

os dossetoresdereserva de passagens eplanejamento das escalasde vôos.A princípio,seriampouco mais de 100 funcionários.

AVarig,através desuaassessoria de imprensa noRio deJaneiro,não revelaototal de suas dívidas de leasing com a GE. A companhia confirma que, com a retomada dos aviões pela GE, não restará nenhum Boeing 737-700 em seus quadros.

Segundo especulações do mercado, os gastos da Varig com osleasingsemquestão seriam de US$ 250 mil por mês para os Boeings 737 - 700 e US$ 210 mil para as aeronaves 737-300.

"Não se trata de uma decisão estratégica. A devolução de uma aeronave moderna e econômica como os Boeings 737-700 é compulsóriae está ligada à falta de condições para seguir com os contratos de leasing, sobretudo num momentoemqueovolume de passageiros transportados no setor subiu 15% em relação aomesmo períodode2001", explica o diretor-presidente daGGRFinance, doRiode Janeiro, BrunoPinto daRocha.AGGRé especializada em fusões, aquisiçõese reestrurações de empresas.

Segundo informações da Associação dos Pilotos da Varig (Apvar),a empresa in-

cluiu as aeronaves devolvidas no planejamento dos vôos até ofinaldomês."É amaior prova de que a companhia não estava pensando em entregar os aviões",diz o membro da Comissão de Ação Industrial da Apvar, Márcio Masillac.

A Varig fechou 2001 com umprejuízo deUS$ 200milhões. Acompanhia estáem busca de investidores de mercado para a capitalizaçãode suas dívidas. Ao mesmo tempo,a empresatentaobter uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Isabela Barros

Advogada transforma reparo de veículos em franquias Elkar

A advogada goiana Elmirene Faria da Silva estava com o pára-brisa do seuScort conversível trincado(comaparênciasimilara umarachadura)quando decidiu viajar para os EUA à procura de soluçãoparaoproblema. Terminou consertando o defeito ecriando umnovomodelo de franquia deserviçospara automóveis: o Elkar. O formato consiste em não cobrarroyaltiesaos franqueados, nem taxasde franquia paraa adesão.A receita da Elkar vem da oferta de cursos sobreos serviçosrealizados pela rede aos interessados na franquia, além do fornecimentodos produtosutilizados nos processos, alguns dos quais vendidoscom exclusividade pela empresa no País. Aprimeiraloja daredefoi aberta em Goiânia,em 1991. AElkar possuihoje 388uni-

dades em todos os estados do Paíseéa 17ª maiornorankingdas franquiasdaRegião Metropolitana de São Paulo. Até ofinaldoano, devem ser abertas outras 28 lojas. "A ofertade serviçoscom uma marca forte e padrão de franquias aumenta aconfiança dos nossos clientes. Todos sentemqueé maissegurodo que recorrer àoficinadaesquina", explica Elmirene.

Serviços – Os serviços oferecidos nas franquiasda Elkar são:tira riscoda pintura, tira amassos sem pintar o veículo, recuperação de párabrisatrincado, polimento comteflone recuperaçãoe pintura de pára-choques.

Opacotecom oscursosde todosesses serviçospelos franqueados interessados custa R$ 10,5 mil e todo o treinamento é dado em Goiânia,nasededaempresa. Ao

tem. O mercadode automóveisde luxoenfrenta umperíodo de queda nas vendas no Japãoe nosEstadosUnidos.

Os fabricantesvoltam-se para aChina,queéumnovo mercado em forteritmo de crescimento. (Reuters)

Empresas temem riscos da utilização de tecnologia sem fio

A difusão da tecnologia wireless (sem fio) é um motivo a mais depreocupação paraas empresas atentas à segurança da informação,pois tornaos sistemasinternos maisvulneráveis. A avaliação é do gerente de serviços de continui-

dade de negócios da IBM Brasil, Fábio De Franco. Francodisse queosespecialistas do setor aindanão sabemquaisasmelhores alternativaspara equacionara questão, que tende a se difundirrapidamente nos próximos anos. A fragilidade desse sistemaaberto éque asmensagens sem fio são difundidas pelo ar, através de ondasde rádio."Essas ondaspodem ser captadas por qualquer um quetenha códigosadequados", observou. (AE)

final, osfuturos franqueados recebem quatro kits com produtos para utilizarnos 80 primeiros carros que procurarem seus estabelecimentos. "Só não fornecemos produtos para ospára-choques", diz Elmirene.

Curso – De acordo com a proprietária darede, ocurso dado aos franqueadosinclui umaespécie deestágiona empresa, com a realização de todos os serviços oferecidos pelos candidatos aadministrar o negócio. "Eu mesma sei fazer todosos serviços",diz a empresária.

Por não cobrarroyalties, a Elkar não estabelece regras fixas para os seus franqueados, mas os orienta aabrir os serviços em espaços mínimos de 80 metros quadrados em ruas próximas de concessionárias e lojas de peças deautomóveis. (IB)

Quilmes prepara reação para manter compra da AmBev

A fabricanteda cervejaargentina Quilmes afirmou ontem que vai contestar a medidada cervejariaholandesa Heinekenquetenta barrara fusão com a AmBev.

A Quinsa, holding que controla a Quilmes, pretende entrar com processo num tribunal de Luxemburgo na sexta-feirapara contestara tentativa da Heineken de impediravenda de36%docapital da empresa à AmBev.

A Quilmes detém 70% do mercado argentino e é líder na Bolívia, Paraguaie Uruguai.A Heineken, que controla 15% daunidade operacional da Quinsa, alega direito de preferência no negócio e quer adotar medidas legais paraimpedirafusão. "Nós vamos analisar quais são os principais argumentos da Heinekene iniciarumprocesso de arbitragem, a não ser que haja um acordo antes", disse Carlos Olivieri, presidente-financeiro da Quinsa. Emfevereiro,a Heineken tentou aumentar a participação na Quilmes, que produz a cerveja holandesa na Argentina. (Reuters)

EM LINHA Joel Santos Guimarães
Toyota – Modelos chinesas apresentaram o modelo T-1 daToyota noInternational Auto Show em Beijing, on-

No seminário sobre Empregabilidade,que aAssociaçãoComercial deSão Paulo promoveu,foi apresentada pesquisa realizada p ela Toledo &Associados para a entidade,a qual revelou a situação do desemp regona cidadede São Paulo, não apenas em seus aspectos quantitativos, que sãoaltamente preocupantes, mas, principalmente, em sua dimensão familiar e social,queé dramática. Nesseseminário oeconomista Eduardo Giannetti da Fonsecaapontou obaixo crescimentodaeconomia nas últimas décadas como a principal causa pela insuficiência da oferta de emprego, mas chamou a atençãoparaa importância de analisar até que ponto as instituições que regem o mercado de trabalho contribuem parasuaexpansão,ouse constituemem f ator de inibição de seu crescimento.

O professor José Pastore

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Desemprego e instituições

analisou os aspectos institucionais dasrelações trabalhistas, destacando um aspecto da pesquisa, segundo oqual apenas21% dos domicílios paulistanos possuem pessoas que trabalham contando coma proteção socialassegurada pelo registroemcarteira.

Assinalouque oBrasildispõe de mecanismos de proteção socialpara ostrabalhadores vinculados à Previdência, que lhes garantem um mínimo de segurança noscasosde doença, velhice, desempregoe morte,oferecendo, ainda, outros tipos de proteção, mas apenas para uma parcela de sua população. Istoporque, dos78 milhõesde pessoasque compõem aPEA-População Economicamente Ativa brasileira, cerca de 70 milhões estão trabalhando.Apenas 40% desse total, ou seja, 28 milhões de cidadãos,noentanto, gozam da proteção trabalhis-

ANÁLISE João de Scantimburgo

O problema do BC

Administrar dinheiro é a maior dificuldade que qualquer pessoaou instituição, o Estado ouuma empresa, pode ter deenfrentar, para neutralizá-la. O dinheiro é arisco como um passarinho. Ocaso argentinoestá aíparaproválo. Quem dispõe de economias ou é investidor profissional acompanhaas flutuaçõesdo mercado,sobretudo no mundo de instabilidade em que estamos vivendo, eoperar parase proteger contra as mutações com os valores.

É,portanto, extremamente perigoso lidar com dinheiro.Écomo lidar com fogos de artifício perto de um fogo de lenha. De um momento para o outro tudo explode, e da destruição salvam-se uns poucos, se se salvarem. Daí a necessidade de estar na presidência ou na direção suprema, que nome tenha, deum BancoCentral,um especialista, suficientemente calmo e bem instrumentado para assuas funções, afim de evitarque o dinheiro lhefujaequea moeda de proteção,o dólar, se fortaleça.

É oque está ocorrendo. As providências adotadas peloBanco Central,jáam-

ta e previdenciária, restando maisde 40milhões de trabalhadoresque estãoà margem dessa proteção. Assim, é preciso analisar se essa legislação é adequada, se ela efetivamente protege quem mais precisa de proteção e a resposta parece ser claramente negativa, namedida que maisda metade da PEA está excluída de seusbenefícios. As leis, a começar pela própria Constituição, tendem a proteger, cada vezmais, os quejá gozam de alguma proteção.Como acadadireito concedido se geram custospara asempresas,a alta incidência de encargos sobre a folhade pagamentos acaba levando a menor oferta deemprego, ou ao aumento da informalidadenasrelações trabalhistas, deixando totalmente desprotegidos os trabalhadores, ou procurarão reduzir ossalários para compensar o incremento dos custos. O resultado desse

agravamento dos custos do fatortrabalhoé queoBrasiléum paísdealtainformalidade, um país de muitosconflitos trabalhistas (mais de 3 milhões de ações na Justiça) e um país de elevado desemprego. Isso resulta de uma disfunção da idéia degravar ofator trabalho, no pressuposto de que quanto maisdireitos forem assegurados por leis, mais apopulação estará protegida. Quandoseultrapassa olimite,no entanto, como ocorreu no Brasil, essas leis começam a desprotegera maior parte da população, beneficiando apenas uma minoria. Quantomais sefala em tratar dos "excluídos", mais se acaba protegendo os"incluídos" nalegislação, e mais se aumenta o contigente dos "excluídos". Isto porque, segundo o professor Pastore,a voz dos "excluídos"nunca éouvida, porqueeles estão dispersos e desorganizados.

A desigualdadesocial no Brasil tem um fundamento legal porque as corporações e os grupos organizados sempre conseguem pressionar os legisladores na defesa de seus direitosou privilégios, em detrimentodas classes desorganizadas. O prejuízo da situação de grande informalidade no mercado de trabalho não atingeapenaso trabalhador desprotegido, mas o próprio Estado, istoé, a sociedade, porque a falta de contribuição previdenciária delarga faixada população gera déficitna Previdência e um passivo social que terá de ser coberto pelos governos. As instituições trabalhistas e previdenciária estãomuito atrasadas em relação ao que o mundo do trabalho moderno exige, não sópor suaorigem corporativista, como, também, porque surgiram novas atividades, novas profissões, novasfunções, novasformas de relacionamento.

O Brasil precisa muda r com urgência e profundidade sua legislação do mercadode trabalho.Infelizmente esse tema parece não fazerparte daspreocupações doscandidatos àPresidência da República, apesarde suaimportância política, econômica e social, talvez porquequalquer reformada legislação trabalhistaimplique em mudanças que afetamo s "incluídos", que são politicamente organizados, enquanto oseventuais benefícios somente se farão sentirnomédio prazo,emfavor de grupos não organizados e sem poder de vocalização.A pesquis a patrocinada pela ACS P procurou fazer comque a voz dos "excluídos" foss e ouvidae queas causasdo desemprego e os caminhos para suasuperação fossem analisados comcompetência e sem demagogia po r dois dos mais importantes economistas brasileiros.

plamente conhecidas de investidorese atédospequenos e médios, caíram mal no mercado, provocando, desde logo, o estouro quemobilizou milhares de investidores, dispostos a tudo o que fossepossível, para salvar– eestão coma razão – os seus haveres, antes que eles percam o valor, eocorra aqui,emoutras circunstâncias, mas assemelhadas, o que ocorreu em 1929,como c rash de Nova York.

O presidente doBanco Centraldeu asexplicações solicitadasem entrevista,e foiprudente nasrespostas que lhe foram formuladas. Mas vê-se que nem ele nem seus colaboradorescontavam com areação do mercado, com a atitude intempestivados investidoresea revelação dovulto descomunal da nossa dívida, que o BCnão temcomo salvar, nem com mágicas aperfeiçoadas para essefim. A dificuldade doBCdeuprejuízoevaidá-los ainda, mas no fim ninguém acaba perdendo tudo. Já é um consolo.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Brasil brasileiro

Vou retransmitirnaíntegra a mensagem do leitor ES, que por sua vez se refere a reportagem publicada no Correio Brasiliense : "Nomeado com louvor(cuidado como seuvoto):o filho dopresidentedo TJDF(Tribunalde Justiça do Distrito Federal), Bruno (aquele marginalzinhoque pôsfogonoíndio pataxó), fezconcurso público para ocargo de segurança (12 vagas disponíveis, salário de R$ 1.300,00, nível 2º grau e ficouem 65ºlugar).Depois doresultado do concurso, o número de vagas aumentou para 70. Após 12 dias no cargoelefoipromovido adentista do TJDF para ganhar R$ 6.000,00. O presidente do TJDF, Edmundo Minervino, teve a cara-de-pau de afirmar na entrevista: "não houve ato ilegal nenhum".

Questões

O mesmo leitor, embora istojá tenha alguns meses, como cidadão brasileiro, pergunta:"SeoBruno étão bom assim, por que não fez o concursoparao cargode dentista? Por que aumentar o número devagas para70? Poderia ter sido para 66 que o Bruno entraria?Como estão se sentindo as outras pessoas queforam maisbemcolocadas queBruno noconcurso? Será quealgumdiavãoganhar R$6mil?Eosoutros profissionais que já estão trabalhando há mais tempo no TJDF?"

Limpeza

Dizo leitor:"Enquanto a marca Minerva limpaas nossas roupas, o sr. Minervino suja o paíscom muita lama. O objetivo deste e-mail é tentar alcançar omaior número de pessoas possível para mostrar como o coronelismo e o paternalismo ainda existem fortemente no serviço público brasileiro. Tomara que este e-mail chegue até o sr. Minervino, ou ao Bruno ou a algum promotor de Justiça, para impedir essa baixaria, esse absurdo. O carapõefogo numapessoa e ainda vai ser dentista? Quem vaitratardecárie com um criminoso? Não deveria prestar concurso público algum, mas ser condenado à prisão perpétua".

Por si só

Não há necessidade de qualquercomentário aoque o leitor expôs. Os fatos falam por si próprios.Depoisnão se sabepor que ascoisas não deslancham no País. Sua elite tecno-burocrática é o freio. Imagine isso somado aos políticos.

Argentina exemplar Alémdo vexame daCopa do Mundo, cai pelas tabelas na economia e na política por conta disso: o excesso de gastos populistas e burocráticos, a corrupção e o nepotismo. O exemplo dos hermanos deveria servir de temor tanto na Copa quanto, principalmente, na vida pública.

P. S . Paulo Saab

Dora Kramer

Ilegal, imoral e, oxalá, engorde

Depois da festa organizada no Palácio do Planalto para comemorarum atodegoverno –50milhões depessoas atendidas pelo Programa Saúde da Família –, com presençaeatenções voltadasparaocandidato JoséSerra,ficam revogadasasdisposiçõesdaComissãode Ética Pública que, recentemente,convalidou numpequeno manualas regras que deveriam norteara conduta dos funcionários de alto escalão durante a campanha eleitoral.

Está contida ali a concepção de que governo é governo, campanha é campanha e escrito que é vedado ao servidor de primeiro e segundo escalões – o que inclui o presidente da República e ministros de Estado – o engajamento eleitoral ematividadesonde essas autoridadesestejamno exercício de suas funções. As palavras não são exatamente essas, mas o sentido é.

Sentido este que, captado pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan, serve a ele de justificativa para não declarar seu voto sempre que instado a fazê-lo. "Como ministro estou proibido de fazeressas manifestações,seria no mínimo impróprio", diz Malan.

Muito bem, pois ante a transformação do salão de solenidadesdo Planalto empalanque eleitoral, das duas uma: ouMalan está éarrumando uma boadesculpa para esquivar-se de expor divergênciaseleitorais com o chefe, ou, mais realista que o rei, forma no bloco do Eu Sozinho no que tange à observânciadas normas. Note-se, estabelecidas por um grupo governamental, não por uma ONG cujo interesse exclusivo seja o de manietar o Executivo para impedi-lode fazer qualquer movimentoem favor de seu candidato.

Em sua defesa, o chefe da Nação poderia usar dois tipos de argumentos: primeiro, não se fez, durante a cerimônia, referências à candidatura nem foram pedidos votos. E, segundo, enquanto não houver oficialmente candidato não há,portanto, proibição.Nosdoiscasos FHestariatergiversando,pelo simplesfatode queacandidatura deJosé Serra é pública, notória, assumida e com declarada intenção dos marqueteiros de "colar" Serra no governo. Portanto, aquela separação que Fernando Henrique há algum tempo assegurou, até sob a alegaçãode que governo quando se mete em campanha atrapalha o candidato - tomara os outros tivessem à disposição do tipo de empecilho provocado pelo poder -, desapareceu no turbilhão da galeria. Da mesma forma, estão ausentes desta campanha a observânciaà verticalizaçãodasalianças,o respeitoàregra segundo a qual nesta altura do campeonato o horário gratuito deTV sópode ser usadopara divulgaros partidos, nãoseus candidatos,ea transparênciacomrelação àarrecadação dosrecursos financeiros. Os doisúltimoscasos assemelham-seao dopalanque palaciano:comoa leiainda não está valendo, locupletam-se todos enquanto é tempo. Perfeitamente.E jáqueorecurso aoimoraleilegal élivre, resta-nosao menos, da arquibancada,praguejar: tomara que engorde!

Pirâmide invertida

O candidato do PSB, AnthonyGarotinho, construiu umpeculiarraciocínio pararebater atese governistade que a economia só se salva se ganhar Serra, do contrário é o caos e, provavelmente, o calote.

Pois Garotinho chegou à conclusão de que é exatamente a vitória do candidato oficial que levará à moratória, pela perdada capacidadedoPaís depagarsuas dívidas.Palavrassãoboas porque,dependendodogostodofreguês, servem para qualquer coisa.

Inclusive para serem cobradas depois. O mesmo Garotinho reclamou que "há setoresde intelectuais e jornalistas" contra a suacandidatura pelo fato de não saberem "respeitar as minorias". No caso,a dos adeptos da "espiritualidade",na qualseinclui, comosereligião noBrasil fosse assunto de minoria.

Mas Garotinho não é mesmo o melhor professor na matéria.

Meses atrás, num programa de debates na TV Gazeta de São Paulo, disse com todas as letras que era "contra" o homossexualismo e que não desejaria a ninguém essa opção na vida.Equivale a dizer quenão aprova aspessoas cuja orientação sexual seja essa, o que, no quesito preconceito, dá no mesmo.

Firmeza ideológica

Graciosa,a posiçãodovereadordo PLpaulistaCarlos Adegas, sobre a escolha que seu partido fez de seu nome para, nahipótese deumaaliança comoPT,ser companheirode chapa de José Genoíno ao governo de São Paulo: – É uma situação incômoda. Preferiria ser vice do Maluf, mas se tiver de ser do Genoíno, tudo bem.

Divididoentre oapoioao PTeao PPB,oPL temfeito reuniões com representantes de ambos os partidos. Já o candidato petista, que se mantém à distância desses encontros, não parece disposto a contribuir para dirimir a dúvida cruel: – Essa flexibilidade extremada nos assusta – diz Genoíno. E isso ele que é político. Imagine o eleitor.

E-mail: dkramer@terra.com.br

Serra garante apoio do PPB e apresenta suas prioridades

O deputadoFrancisco

Dornelles (PPB-RJ)garantiu ontem que o pré-candidato do PSDB, senador José Serra, terá oapoio de 23 dos27 diretórios regionais do partido. Serra sereuniuontemcom presidentes regionais de 13 estados e, segundo Dornelles, a manifestação deapoio ao tucano pelas bancadas Acre e de Minas Gerais será feita nos estados nos próximos dias. Dornellesinformou queSerra não deverá ter palanque na Bahia, MatoGrosso,Amapá eSão Paulo.Com relaçãoao diretório paulistaDorneles ressaltou, no entanto que grande parte das pessoas que votam em Paulo Maluf poderão votar em Serra.

Durante o encontro de parlamentares e presidentes de diretórios do PPB, Serra adiantouos cincopontos prioritários do seu programa de governo que são: combate à pobreza e desigualdade, crescimento daproduçãoe doemprego, o desenvolvimento nacional integrado

coma redefiniçãodopapel das Forças Armadas, a manutençãoda inflaçãobaixa eda estabilidade econômica e a política externa com a luta contra o protecionismo e pela quedadasbarreirasque prejudicam as exportações. Serradisse quesuacampanha vai ser uma junção da experiência com a esperança e afirmou aindaque elerepresenta asforças quetêm mais condição demanter aestabilidade econômica. "Vamos manter a casa da economia arrumada. Somos a força que tem mais condições de fazer

Para CNI, não há razão para crise no mercado

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Carlos Eduardo Moreira Ferreira (PFL-SP), divulgou ontem uma nota, afirmando que não há nenhuma razão para o mercadonacionalou internacional se preocupar com os resultados eleitorais noBrasil. "Qualquer que venha a ser o presidente eleito,as instituições adotadaspela democracia brasileiranãopodem ser alteradas",diz ocomunicado. Ferreira disse que o processo eleitoralem curso noBrasil épartedo jogodemocrático e quenãovê por que quantificar Risco Brasil láforapor pessoasque,muitas vezes, "sequer vieram a conhecer, conhecemou estiveram aqui".Eleacrescentou que não comunga, tampouco, da idéia pessimista de que asituação doBrasilpossa se tornarparecidacom adaArgentina. "Atéporque nãofaremos coisas erradas",afirmou.Ferreira observou,porém,que o ministrodaFazenda, Pedro Malan e os presidentes do Banco Central (BC), Armínio Fraga, eda República, Fernando Henrique Cardoso, precisam esclarecer por quesomente agora decidiram adotaruma nova regra para a marcação a mercado dos fundos DI. Segundo opresidenteda CNIedeputado do PFL de São Paulo, a inexistência de informações claras sobre isso gera um clima de alarmismoe,nessas horas,quem ganhasão osespeculadores. "Nós não podemos contribuir para criar clima de alarmismo, quando não existe base para isso", afirmou.

Discussão – OPTe abase governista travaram no Senado,natarde deontem,uma discussão sobre as turbulências no mercadofinanceiro e

a explicaçãode quea inquietação dosinvestidores financeirosseria originada pela possibilidadedevitória do candidatopetista apresidente, Luiz InácioLula da Silva. Enquanto o líder do PSDB no Senado,Geraldo Melo(RN) acusa o PT de ser contraditório, o senador José Eduardo Dutra(PT-AL) acusaosenador tucanode quererfazer o PT dizer que será igual ao PSDB quandoocupar o governo. Nasessãoquecomeçoudemanhã, osenador Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmouque haviaumaarticulaçãoentre investidores, analistas de mercado, PSDB e o governopara responsabilizar ocrescimento da preferênciadeLula naspesquisas pela instabilidade do mercado financeiro.

Ambigüidade – AsenadoraHeloísa Helena (PT-AL) acusou asuposta articulação de terrorismo do governo. As declarações levaramGeraldo Melo a dar uma longa respostaem queacusouLula deser ambíguo aodefender saques em Buenos Airese hoje estar dizendo que seu governo obedecerá à lei e também por ter defendido amoratória da dívida externa e hoje assumir ocompromissode nãoquebrar contratos ao referir-se à dívida pública brasileira.

O senadorJoséEduardo Dutra (PT-AL) subiu à tribuna do Senado para dar a resposta do partido e questionou aestabilidade econômica que,segundo ele,é comemorada pelo governo como a sua principal conquista. "Ao tentar explorar a contradição doPT, osgovernistastentam desviar a discussão sobre o fato dequeanossaeconomia não tem a consistência brandida, inclusivepelo ministro da Fazenda, Pedro Malan", afirmou. (AE)

isso", sentenciou José Serra. Em seu discurso,Serra relembrou a sua atuação no Ministério da Saúde citando como exemplos a ampliação do programa Saúde da Família e a briga com asempresas fabricantes de cigarrose a indústriafarmacêutica pelaredução dos preçosdosremédios.

"Em política,não se pode dizer dessa águanão beberei. Às vezes, a água não é lá muito boa", disse o líder pefelista. "Soulíder pisandoemovos", acrescentou.

Eleressaltou, desdejá,que nãofazpartedo grupodos que prevêemo caos,casoo candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, venha a assumir a presidência da República. "Nãosou daquelesqueacreditam que a vitória política do Lulatraria algum constrangimento", disse. (AE)

Negociações – Também o líder do PFLna Câmara, deputadoInocêncio Oliveira (PE), conversou comSerra. Noencontro, porém,segundo ele, não foi acertado o apoiointegraldopartido ao tucano. O líder observou que asnegociações sobre quais palanques os candidatos aos executivos estaduais pefelistas devemocupardurante a campanha deste ano – se o do candidato do PPS, Ciro Gomes, ou o de Serra – estão sendo feitas por várias lideranças do partido, tais como o ex-senador Antonio Carlos Magalhães (BA),o governadordo Amazonas, Amazonino Mendes, e o presidente do PFL, senadorlicenciado Jorge Bornhausen (SC).

Deputado do PL acha difícil aliança com PT

A formalização daaliança entre o PT e o PL está mais difícil doque o previsto pelo presidente do Partido Liberal, deputado Valdemar Costa Neto (SP). A análise é do vice-presidente do PL, deputado Bispo Rodrigues(RJ). Segundo ele, metade do partido é contrária à aliança, enquanto Costa Neto afirma que 80%do PLsãofavoráveisà coligação. Apesar da divergência, Bispo Rodrigues negou ontem o risco de um racha no partido.

Segundo o deputado, o idealseria queo PLliberasse suabancada, semapoioformal a candidato algum à Presidência da República, no primeiroturno, permitindo assim asnegociações regionais. "O melhorpara o partido no primeiro turno énão apoiar opetista Luiz Inácio Lula daSilva,porqueassim haverá chance de abancada fazer vice-governadores", afirmou.

Na opinião de Bispo Rodrigues, se o PL decidir formalizara coligação, pelomenos seis deputados nãose elegerão nas próximas eleições. Rodrigues, que éamigo pes-

soal do pré-candidato do PSB à Presidência,AnthonyGarotinho, negou que o partido esteja negociando para apoiaroutro candidatoque não sejaLuiz Inácio Lulada Silva,doPT. "OuseráoLula ou ninguém.Não ousodizer que tem que ser o Garotinho, porque o PSB tem dificuldades em váriosestadospara elegeruma bancadafederal", disse.Bispo Rodrigues deve se reunirdaqui apouco com o presidente regionaldo PSB no Rio,deputadoAlexandre Cardoso, para discutira possibilidadede aliançabranca entre o PL e oPSB, no Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Sul. Minas – Lula afirmou ontem,em BeloHorizonte,que não tem dúvidas de que o governador ItamarFranco apoiaráa campanhapetistaà Presidência.Lula estevereunido com o governador mineiro por cercade uma hora acompanhadodo senador JoséAlencar (PL),dosdeputadosNilmar Miranda(PTMG)e TildenSantiago(PTMG), e do prefeito em exercício de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. (AE)

José Serra aos pepebistas: "Vamos manter a casa da economia arrumada"
Monica Zarattini/AE

Hácomo recuperar impostos indevidos

Empresas que pagaram tributos julgados inconstitucionais podem aderir a associações que tenham ações em andamento

As frequentes alterações na legislação tributária brasileira, provocadas pela necessidadede aumentode caixado governo, têm onerado o balançodasempresas. Alguns impostos e taxas, depois de terem sido pagos direitinho pelamaioria dosempresários, acabaram sendo considerados inconstitucionais ou ilegais.Os maisatentosconseguem obter ressarcimento dodinheiro pago indevidamente.Outros deixamqueo barco continue correndo, e perdemaoportunidade de obter recursosque poderiam ser usados para investimento, por exemplo. O que todos devemsaber équehá como recuperar impostos recolhidos indevidamente. Noentanto, o governo não vem à porta da empresa para devol-

ver nada aos empresários. É preciso se mexer.

Primeiro há a questão dos impostos e taxas já prescritos. É ocaso doFinsocial, cobradosobre ofaturamento das empresas. Seu índice era de 0,5% e escalonadamente chegoua serde2%. OSupremo Tribunal Federal decidiu que o1,5ponto percentual cobrado acidionalmente era inconstitucional. E aprópria Receita já admitiu que a cobrança foi indevida. Teoricamente,é possível obter a compensação doscréditos com o Finsocialpago a mais simplesmente com um pedido administrativo.Na prática,noentanto, ascoisasnão são fáceis.

Dinheiro – Supondo ocaso de uma empresa com faturamento deR$ 500mil, aco-

Quando o assédio sexual é crime previsto em lei

Oito professores de Direito Penal ede outras áreas das ciências jurídicas escrevem no livro Assédio Sexual, coordenado por Damásio de Jesus e Luiz Flávio Gomes e editado pelaSaraiva.Ostextos são uma discussão sobre a lei 10.224, de 2001, que definiu o assédio sexual como crime e estabeleceu pena de dois a quatro anos de detenção para os culpados.

Prevenção– As discussões são interessantes,primeiro, porque são praticamente unânimes emcriticar opuritanismo dalegislação americana, que inspirou a brasileira. Depois, porque esclarecem algumassituações que ainda não estão bem claras para advogados e juízes, já que a lei é recente,e muito menos para a população. E finalmente porque existe consenso a respeito da necessidade daeducaçãopreventiva, para que seevitem processos nessa área motivados por desinformação.

Algumas informações úteis a respeito do tema:

•O assédio sexual gera uma ofensa moral passível deser indenizada naesfera cível, além do processo penal •Oassédio podeserpraticado por qualquer meio, desde que provoqueum estado de constrangimento à vítima, não se afastando o uso não obrigatóriodaviolência ou de ameaça.

•Tem dehaverrelaçãode hierarquia eascendência para que se caracterize o assédio. Gracejos,galanteiosou

livros

Regulação Estatale InteressesPúblicos

Autor: Floriano Peixoto de Azevedo

Marques Neto

E d it o r a : Malheiros Editores; 237 páginas

O livro parte doprincípio de que a sociedade brasileiratem passado por fortes transformações,e de que não épossível atravessartanta turbulênciasem reformaro Estado. Proposta: a construção de um Estado mais democrático, que atenda mais eficientemente a população. "Fazerapenasa reformaadministrativa é pouco", diz.

brança indevida de 1,5% de Finsocial entresetembro de 1989 e marçode 1992 resulta em R$ 270 mil, valor que ainda deve ser corrigido monetariamente.É um dinheiro que não pode nem deve ser deixado para lá.

Ocorre que, como o direito de reclamar ressarcimento do Finsocial jáprescreveu, só existe uma alternativa para asempresas que nãotomaram providênciasem tempo:elas podem associar-se a sindicatos ou associações que tenham processos judiciais em andamento. Situação semelhante ocorrecoma contribuição previdenciária sobre administradores e trabalhadores

paquerasnão constrangem ninguém, do ponto de vista legal.

• Empregados domésticos tambémpodem reclamarde assédio sexual de seus patrões ou patroas.

•Indícios não são suficientes parainculpar alguémpor assédio. Jantares, convites, presentes, flores,bilhetinhos são pouco. O reclamante precisa demonstrar oprevalecimentoda condiçãodesuperior hierárquicoe afinalidade de obterfavor sexual. Em princípio,todos osmeiosde prova sãoadmitidos.O Supremo Tribunal Federal tem aceito, inclusive, gravações de conversas telefônicas.

•Nãoé precisoque oassediadorvá àsviasde fatopara que se configure o crimede assédio.Masaação doassediador tem de ser grave o bastante paraimpormedo,receioou insegurança navítima e, ao mesmo tempo, ferirlhe o sentimento de honra sexual, deliberdade deescolha deparceirose de amor próprio. (EGS)

Quem reclama contra um imposto pode obter liminar que suspende o pagamento até o julgamento

avultos (o pro-labore de 20% sobre o pagamento recolhido entresetembro de1989 ejulho de 1994. Quandoum tributoéconsiderado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, diz a legislação administrativa, é possível a compensação dos valores com outros tributos da mesma natureza. Mas o cálculo dos valores e a definição dos tributos assemelhadosétão complicada que aJustiça acabatendo de intervir para redimir dúvidas e viabilizar o ressarcimento. Recorrer aos tribunais, portanto, éuma boaalternativa. Até nos casos mais antigos. "Embora não seja garan-

tido, há casos de empresas que sebeneficiaram dedecisões judiciais em ações coletivas, mesmo tendo ingressado na associaçãodepoisdea ação ter sidoimpetrada", explica Dimas Alberto Alcântara,diretordo escritório AlcântaraAdvogados& Consultores Associados, deSão Paulo. O escritório tem inúmeras ações em andamento relativas a este e outros impostos.

Suspensão – Outros impostos estãosendoquestionados agora na Justiça e ainda não têm decisão. Estão nos tribunais processos questionando a elevação da Cofins de 2% para 3%. A Cofins é um tributo caríssimoque tem efeito cascata. O TRF da terceira região está julgando a constitucionalidadeda lei

9718. Outrocaso éo damodificação da base de cálculo do PIS, do faturamento para a receita bruta. Um terceiro diz respeitoàs contribuições sociais instituídas para ofinanciamento do FGTS, consistentes num acréscimode 10% na multade rescisão injustificada sobre osaldo do Fundo de Garantia. Nestes casos, embora não haja definição sobre a regularidadeda cobrança, uma ação judicial pode obter a suspensão do pagamento enquantodurar oprocesso,o quereduzcustos paraasempresas imediatamente. Para ultrapassar todas as instâncias,uma ação judicial leva, normalmente, de quatro a sete anos.

Campanha por justiça tributária

Foi lançadaontem naCâmara dos Deputados,em Brasília, a Ação Nacional pela JustiçaTributária (Anjut), campanha encabeçada por empresários e representantes deentidades declassecontra oaumento deimpostos efavorávelao estabelecimento de uma cargatributária mais equitativa no País. Participaram dasolenidade de lançamento cerca de 50 representantes de entidades e organizações engajadas no movimento e dez deputados integrantesdaComissão de Economia, Indústria, Comércio e Turismo,entre eles Emerson Kapaz (PPB-SP)e Marcos Cintra (PFL-SP).

Campanha – "Os parlamentares ficaram sensibilizados,pois trata-sede ummovimento diferenciado,não corporativo,já quereúnediversos segmentos da sociedade",disseo coordenador do Pensamento dasBases Em-

presariais (PNBE), Percival Maricato. Segundoele, a campanha, que foi lançada emSãoPauloemabril, vai percorrer outras capitais. Projeto – Duranteo evento, Maricato falou sobre a necessidadedese estudaruma legislação que estabeleça limitespara conteroaumento de tributos eimpostos no Brasil. "Algunsparlamentaresjá estão estudandocom suas assessorias técnicas a elaboração de projeto de lei neste sentido", adiantou. Parao presidente da Alshop (Associação dos Lojistas de ShoppingCenters), Nabil Sayon,presente no evento, " a fúria arrecadatória do governo precisa ser detida e paraisto é necessário o apoio da classe política". Princípios– Durante o lançamento, os integrantes da Anjutapresentaramaos parlamentares a sua "Carta de Princípios".O documento

contémoito fundamentos que devem serlevadosem conta numa reforma tributária ideal. "Oobjetivo do movimento não é apresentar propostas parauma reforma tributária, poiselasjá existem. CabeaoLegislativoestudar qual delasé a melhor para oPaís.Masconsideramos que devem ser respeitados estes princípios,que vão desde a simplicidade do sistemaatéa asuaneutralidade", disse o vice-presidente da Federaçãode ServiçosdoEstado de São Paulo (Fesesp), Luigi Nese. Paraele, se a reforma não sair nosprimeiros seismeses do próximo governo, o Brasil não terá qualquer chance para competirdentro dosacordos comerciais em formação, comoa Alca (ÁreadeLivre Comércio das Américas). Parao deputado federal Marcos Cintra (PFL), que participou como conferen-

cista no evento, pela primeira vez o contribuinte está sendo envolvido nasdiscussões sobre a reforma tributária. "Por congregar associaçõesde pequeno emédio porte,a campanha está trazendo o contribuinte ao centro do debate, o que é fundamental", disse. Burocracia – Esta étambém a opinião do presidente do Conselho da Associação dosDirigentesde Vendase Marketing do Brasil (ADVB), Miguel Ignátios, que integra o Conselho Superior da Associação Comercial deSão Paulo. "Anjut nãoé um movimento só empresarial ou sindical, mas de toda a sociedade. Ninguém aguenta o aumento de impostos e a sistemática de cobrança, excessivamente burocrática, queéonerosa paraoPaísde uma maneira geral", disse Ignátios.

Sílvia Pimentel

Maior proteção contra fraudadores

A Associação Comercial de São Paulocontinua investindono movimento deapoio ao consumidor, por intermédio doSOS Chequese Documentos.Aliou-se aoSindicato doComércioVarejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo, Sincopetro, para divulgar o serviço de utilidadepública juntoà clientela dospostos decombustíveis.

Os dois mil postos de combustíveis daCapital estãorecebendocartazes cominformações sobre o SOS Cheques

Direito Eleitoral Moderno

Autor: Humberto Ribeiro

Soares

Ed it ora : América Jurídica; 1.163 páginas O livro, volumoso, traz a doutrina, as normas do Tribunal Superior Eleitoral para as eleições de 2002, asnormaslegaisea jurisprudência. É leitura oportuna nesteano desucessão presidencial.Cuida de questões práticas como o prazo para recurso em matéria eleitoral,quempodese candidatar e das consultas recentes sobre coligações partidárias.

e Documentos, um serviço que orienta o consumidor vítima de roubo ou extravio de cheques e documentos. Os cartazes deverão ser afixados em lugarbem vísivel .Serão distribuídos na cidade, ao todo, 6 mil cartazes.

Consumidor – "O consumidorépeça fundamental para o comerciante e para a Associação Comercial",diz RoseliGarcia, gerenteda Unidade de Negócios de Pessoas Físicas da Associação Comercial de São Paulo. Preocupada com o bem-estar

docliente, a entidadevaise aliar a outras associações, sindicatos e empresas para reforçar essa campanha nos próximos meses.

Fraude – Lançado em outubrodo anopassado, oSOS Cheques e Documentos tem comoobjetivoprincipal incentivar as pessoas com chequesoudocumentos perdidos ou roubados a se defenderde golpese açõesfraudulentas no comércio. Normalmente as pessoas preocupam-se apenasem registrar boletim de ocorrência

Manual das Rescisões

Trabalhistas

Autor: Julpiano Chaves Cortez

Editora: LTR; 342 páginas Este éum livro útilpara pequenas e médias empresas que, por terem dificuldade em contratar consultoria especializada,estão maissujeitasaaçõestrabalhistas. Éútil também para os trabalhadores, que devem estar informados sobre seus direitos. O manual identifica 16 situações de cessação de contrato de trabalho e traz quadros de descontos legais calculadas sobre verbas rescisórias.

ou fazer comunicado ao banco. O que se espera agora é que aqueles que se encontrem nessa situaçãoliguem para comunicar a ocorrência pelo telefone 0800-11-1522. A ligação é gratuita e o serviço é ininterrupto. Apósa comunicação, o banco de dados da AssociaçãoComercial atualizaosistema,cadastrando oroubo ou extravio, o que impede o uso indevidode cheques e documentos no comércio.

Teresinha Matos

Eliana G. Simonetti

Países mais ricos estudam

forma de ajudar a Argentina

Osministros dasFinanças do G7 (Grã-Bretanha, Canadá,França, Alemanha,Itália, Japãoe EstadosUnidos)irão avaliar, neste final de semana, a economia da Argentina, para auxiliar no avanço das conversas do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A Argentina amarga uma forte recessãoe desvalorização do peso e precisa de assistência multilateral para recuperar seu sistema financeiro. Perda de votos – Três senadores argentinos abandonaramogrupo doprincipal partido de oposição,a União Cívica Radical (UCR), por

estarem descontentescoma proximidade entre o partido e o governo peronista.A redução donúmerode parlamentares dificulta ainda mais o terrenopara oPoder Executivo,queprecisa contar com quase todos os votos para aprovar suas leis, muitas rejeitadas porseus próprios parlamentares. "Oradicalismo (UCR) é um dos carros de uma locomotiva que avança para um precipício, então o que temos que fazer é saltar dos vagões e fazer com que o radicalismo retome seu papel", disse no dia de ontem, em Buenos Aires,o senador Rodolfo Ter-

ragno, líderdos parlamentares rebeldes. A UCR éa segundamaior força do Senado, atrás apenas do peronismo.Apesar dedefender um discurso opositor, o radicalismo fechou há seis meses uma aliança política com o presidente Eduardo Duhalde, que permitiuque o Congresso o nomeasse interinamente presidente da República. Com apenas um setor do peronismo apoiando o presidente, oradicalismo tornou-se importantealiado de Duhalde.

Irregular idades – O governo argentino denunciou a existência de irregularidades

Alemanha e EUA advertem sobre ameaça de ataques da Al Qaeda

OsEstados Unidose aAlemanha advertiramsobre a ameaça ainda representada pela rede Al Qaeda, organizaçãoacusada pelo governo norte-americano de ser a responsável pelos ataques de 11 de setembro.

Oserviço de inteligência alemão avisou sobrea possibilidade dea redeatacar um avião em Frankfurt ou em outra grande cidade do país.

Citando documentos da agênciade inteligência BND elaboradoscom base em

mensagens de rádio interceptadas, o jornal Bild da Alemanha, informouque integrantes daAl Qaeda haviam discutidosobre apossibilidade de atacar um avião na Alemanha. Na terça-feira, o chanceler (premiê) alemão, Gerhard Schroeder, havia dito que ogoverno não dispunha de nenhum indício sobre um ataque iminente da rede internacional.

Em Berna (Suíça), o secretário deJustiçadosEUA, John Aschcroft, disse que a Al

Qaeda ainda representava uma séria ameaça internacional e ressaltou a importância deosgovernos de todo o mundo trocarem informações a respeito das atividades dela.

"Não acreditamos que a Al Qaeda ainda mantenha campos nos quais eram treinados milhares depessoas. Acreditamos numa ameaça internacionalfragmentada portodo o mundo, por isso precisamosde cooperação", declarou Aschcroft. (AE/Reuters)

na distribuição deplanos assistenciaisparachefes defamília desempregados. Em maio,Duhaldeimplementouumsubsídio de 150 pesos (45dólares)mensais para programadeajudaaos mais pobres. Àépoca, o presidente argentino advertiu sobre a proibição da atuação de intermediários na concessão dossubsídios. Segundoa ministra do Trabalho, Graciela Camaño, os desempregados tinham apenas que procurar asprefeituraspara receber o auxílio,que atende cercade 1,4 milhãode pessoas e será pago com bônus provinciais. (Reuters)

EUA negociam criação de Estado palestino interino

Osecretário deEstadodos EUA, Colin Powell, disse ontem que a administração George W. Bush está conversandocom outrospaísessobre oestabelecimento deum Estado palestinointerino. A proposta será levada auma conferência de paz para o Oriente Médio a ser realizada nos próximos meses.

O secretárionorte-americano classificou a Autoridade Palestina de um governo e considerouYasserArafat seu líder eleito. (AE)

BC do Japão mantém política econômica, apesar de recuperação

O Banco do Japão (banco central do país) deverá manter apolítica monetária afrouxada. O BC japonês reiterou queestará prontopara fornecer mais liquidez ao mercado, caso seja necessário.

O Comitê de Política do BC votou comunanimidade para manter a meta de reservas para bancosentre 10trilhões e 15 trilhões de ienes (cerca de US$80 bilhõesaUS$ 120bilhões), e suacompra mensal de bônus do governo em 1 trilhão de ienes, parte de sua política de taxa de juro zero.

"Há um sinalde recuperaçãocíclica, masa forçadessa recuperação ainda é débil", afirmouo economistasênior do NLI ResearchInstitute, Yasuhide Yajima. Ele acrescentou"nãohaversinais de que a deflação irá desaparecer

e então o BC não pode se movimentar agora".

Pacote econômico – Os líderes dos partidosda coalizão governista do Japão farão reunião, amanhã, para definir pacote de medidas contra a deflação,disse osecretáriogeraldo PartidoDemocrático Liberal (PDL), Taku Yamasaki. Eleconsidera necessário umaestratégia abrangente para conter os três anos de declínio dos preços.

O Banco do Japão deixou sua política monetária inalterada,mantendoa taxadejuros de curto prazo em zero. Os partidosda coalizão–PDL, Novo Komeito e Novos Conservadores –têm pedido ao governo que reduza os impostos imediatamente para dar impulso à economia, que saiuda recessãonoprimeiro trimestre de 2002. (Reuters)

Grã-Bretanha

e euro convergem economias

A Grã-Bretanha e a zona do eurodeverãoapontar índice de convergênciaeconômica neste ano, revelou pesquisa da PricewaterhouseCoopers (PwC). As duaseconomias mostraram convergência entre 1998 e 2001, à medida que o crescimento econômico e as taxas de juros de curto e longo prazostiveram movimentos próximos.

Aconvergência pareceter sido restaurada,comexpectativa de crescimento de 1,25% a1,5%, em2002, ede 2,5% a 3%, em 2003, em ambas as economias. A PwC avaliouque existemdiferenças "estruturais" entre asduas. O desemprego, por exemplo, é muito maior na zona do euro,de 8,3%,contra 5,1%,da Grã-Bretanha. (Reuters)

O novo Código Civil e os condomínios

A partir de janeiro do próximo ano a multa por atraso no pagamento será de apenas 2% e garagens poderão ser vendidas

O novo Código Civil, que começa a vigorar a partir de janeiro dopróximo ano,traz várias novidades para os moradores de condomínios. O valor da multa pelo atraso no pagamento da taxa de condomínio, por exemplo,será reduzido de 20% para 2%. Outraalteração importante éo fim darestrição paraa venda oulocaçãode garagens para terceiros. Pela legislação atual, o espaço só pode ser comercializado oualugado paramoradoresdo próprio condomínio.

As alterações vão afetar cerca de 10%dapopulação brasileira. Calcula-seem16 milhões de pessoas o número de moradoresem cerca de quatromilhões de apartamentos. E ainda há os condo-

mínios horizontais, uma modalidade mais recente mas que está se popularizando rapidamente. Somenteno Estado de São Paulo, existem 40 mil condomínios.

Detalhes – Apesar de considerarem importante a atualização dalei dos co ndo mí nio s, taxada de "préhistórica", há especialistas apontando que o código exagera nos detalhes. Segundo eles, em vez de benefícios para os moradores, as novas regras tendem a aumentar os conflitos. "A redução da multa por atraso vaiaumentara inadimplência e inviabilizar a receita do condomínio, além de pre-

Renovações de contratos de locação somente poderão ser feitas com ciência do fiador

judicar osbons pagadores.O valor deveria ser decidido em assembléia e não especificado no texto", diz o presidente da Associação dos Administradores de Bens Imóveis e Condomínios deSão Paulo (Aabic), JoséRoberto Graiche. Segundo ele, a alteração nãoestá sendovista com bons olhos até pelospróprios moradores de prédios.

Segurança – Graiche critica também odispositivo que acaba com a restrição à venda ou locação de garagens. A mudança,na suaopinião, poderá comprometer a segurança dos edifícios. "Isso porque abre-se a possibilidade de

Receita Federal registra arrecadação recorde

A Receita Federal teve arredacação de R$ 18,065 bilhões no mês de maio. Esse resultado representou um crescimento real de 3,36% na comparação com maio de 2001. No acumulado do ano a arrecadação já soma R$ 95,367 bilhões, comcrescimento real de 11,01%sobre o mesmo período doano passado. Segundo osecretário-adjunto daReceitaFederal,Ricardo Pinheiro, aarrecadação é recorde histórico em maio. Contribuiu para o crescimento o pagamento de impostos em atraso pelos fundosde pensão,quesomaram R$940,8 milhões. Também contribuiu a arrecadação da Cide (Contribuição de Intervenção sobre Domínio Econômico) no valor deR$683 milhões.

Aarrecadação comoImposto sobreProdutos Industrializados (IPI) incidente so-

bre automóveis teve um queda de 19,24% em maio em relaçãoaomesmoperíodo do anopassado. Segundoa Receita, essa queda se deve à reduçãode 24,7% no volume de vendas ao mercado no período.Dejaneiro amaio,a queda de arrecadação do IPIautomóveis foi de 10,81%. Segundo os dados divulgados hoje pela Receita Federal, a arrecadação do Imposto de Importação (II) e do IPI vinculado à importação também vêmsofrendoqueda.De janeiro a maio, o II já caiu 33,44% e o IPI vinculado à importação, 17,87%. Essa queda se deve a uma conjugação de vários fatores: redução no valor dodólar das importações tributadas e na alíquota médiaefetivadoImposto de Importação;aumento da taxa de câmbioe da alíquota média efetivado IPIvinculado à importação. (AE)

Cobrança de CPMF não deverá ser interrompida

A CPMF passaráa vigorar novamente apartir dodia 18 de junho, sem que haja interrupção de sua cobrança. O presidente do Senado, Ramez Tebet, decidiu promulgar a medida provisóriasemenv iá-laparanova votação na Câmara. Apoiou-se em procedimento do ex-presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA),ao suprimir parte do texto da emenda constitucional da reformada PrevidênciaSocial.

Baseou-se ainda no parecer do ministro do STF, Sepúlveda Pertence, queafirmou ser possível suprimir um texto desde que trate de norma autônoma que,segundo Tebet, é o casoda noventena retira-

da do texto da CPMF. Tebetafirmou quetrata-se deuma prorrogaçãodeuma contribuição sem majoração da alíquota. Apoiou sua decisão ementendimento feitos com a CâmaradosDeputados e informalmente com a maioria dos senadores. Ainda não se sabe a data da promulgação da nova CPMF. Mas o Senado aprovou a medida que prevê a prorrogação da cobrançaCPMF até2004, por 58votos a 7, com duas abstenções.Com aaprovação, o governo deve rever o corte de cerca de 5 bilhões no orçamentoprevisto parao segundosemestre paracompensar as perdascom a arrecadação do tributo. (AE)

alienaçãoda vaga para pessoas estranhas.Hoje, asconvenções de condomínios só permitem a comercialização oulocação paramoradores, justamentepara aumentar a segurança", disse. Inadimplência – O Secovi (Sindicato da Habitação) também defende a tese de que a redução da multa pelo atraso no pagamento vai disparar a inadimplência. Tanto que está estudando propostas paraalterarodispositivo. A idéia é manter o limitede 20%,masdiferenciar acobrança. "Os valores devem ser proporcionaisaos diasde atraso", explicou o vice-presidente de Condomínios e Relações Trabalhistas da entidade, Benjamin Souzada Cunha.Embora classifiquea

fórmula como a ideal, ele não acreditaque onovodispositivo vaiaumentara inadimplência."A reduçãonãovámudar o comportamento daquelesque costumam pagar em dia", disse. Eletambém chamaaatençãopara dispositivodonovo Códigoque exige a votação de pelo menos 2/3 dos mora-

dores para a aprovação de obras. "Hoje,aparticipação nas assembléias está entre 10%e15%. Aregravaidificultar aaprovação debenfeitorias", acredita. Parao advogadoespecializadoem DireitoImobiliário, Milton Zlotnik, as mudanças são tão profundas que os próprios advogados terão dificuldadesdeassimilação. A principal alteração, na sua visão, refere-se à nova situação dosfiadores. "Noscontratos de locação, o texto traz segurança aofiador, comreflexos positivos para o mercado", diz. A partir do ano que vem, os contratos sópoderãoser renovados com a ciência do fiador.

As taxas que incidem sobre franquias

Antes deabrirumafranquia, o empresário deve estar atentopara os gastosque o aguardam. Além dos tributos normais quequalquerempresa tem de recolher, (Imposto de Renda, ISS, ICMS, se for comercial, PIS, Cofins, Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico sobreroyalties detecnologia fornecida pelofranqueador, e os encargos trabalhistas dos empregados), umfranqueadotem quearcar commais duas despesas mensais: taxas de royalties e de publicidade. Osroyalties sãopagospelo uso dosistema, damarca ou em troca dosserviços prestados pelo franqueadorao franqueado. Jáataxadepublicidade é usada para bancar comerciais institucionaisda rede."O valor das taxas variam de rede para rede mas, normalmente, sãoporcentagens sobre o faturamento, compras ou valorfixoem reais",diza advogadaeconsultoraespecializada em franquias,Melitha Prado,da consultoriaNovoa Prado Consultoria Jurídica. Legislação – Desde 1994 estáem vigoraLeinº 8.955, que regulamentafranquias no País. A lei não cria um sistema padronizado de franquia, mas exigedo franqueador informações necessárias paraque ointeressadopossa tomar sua decisão. "A lei protege bem o franqueado. Se for comprovado que o franqueador falsificou ou omitiu informações, o franqueado poderescindir ocontrato eexigirdevolta tudooquepagou", diz Melitha. Segundo a lei,antes da assinatura do pré-contrato e do contrato, o franqueador deve apresentar uma Circular de Oferta de Franquia que, entre outras coisas, deve conter:

• histórico resumido, forma societária e nome com-

pleto ou razão social do franqueador e de todas as empresas a que esteja ligado;

• balanços edemonstrações financeiras da empresa relativos aosdoisúltimos exercícios;

• indicação precisade todas aspendênciasjudiciais em queestejaenvolvidoo franqueador;

• descrição detalhada da franquia, descrição geraldo negócioedas atividadesdesempenhadas pelo franqueado;

•requisitosquantoao envolvimento direto do franqueado na operação e na administração do negócio; •especificações quanto investimento inicial necessário

à aquisição, implantação e entrada em operação da franquia, além dovalor da taxa inicialdefiliação outaxade franquia e de caução e da taxa de publicidade;

• relaçãocompleta dos franqueados da rede, bem como dos que se desligaram nos últimos 12 meses, com nome, endereço e telefone; • modelo do contrato padrão e do pré-contrato.

Passoa passo– O consultor André Giglio, da Francap, empresa especializada em franquias, diz que existe uma grande diferença entre gostar de umprodutoou serviço e gostar da operacionalização do negócio. "O empresário deve tomar cuidado. Ele pode

falências & concordatas

gostar de perfumes ou roupas mas não ter o perfil para estar à frente de uma franquia dessas", diz Giglio. Identificado o segmento, parte-se para a escolha da rede. Ébomverificar sua idoneidade atravésde visitas a franqueados. Então é feito um estudo de viabilidade financeira, para apurarse onegócio darácerto no local escolhido. Oempresáriodeve ter dinheiropara investirnãoapenas nafaseinicial, mas para sobreviver pelo menos por seis meses, prazo mínimo para que o empreendimento comece a dar retorno.

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 11 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Richard Saigh Ind. e Comércio S/A – Requerido: Panificadora e Doceira Nova ABC Ltda. – Rua Eça de Queiroz, 33 – 05ª Vara Cível

Requerente: Univerv União de Serviços Ltda. – Requerida: Royal Imperatriz de Peças e Motores Ltda. – Av. Imperatriz Leopoldina, 659 – 02ª Vara Cível

Requerente: Carboroil Com. de Derivados de Petróleo Ltda. –Requerida: Faredan Transportes e Armazéns em Geral Ltda. – Av. das Cerejeiras, 1928 - sl. 3 – 04ª Vara Cível

Requerente: D’Yuri Confecções Ltda. ME – Requerida: Eda AntounME – Rua Mendes Júnior, 662 –02ª Vara Cível

Requerente: Pom Pom Produtos Higiênicos Ltda. – Requerida: SAS Comercial e Distribuidora Ltda-EPP – Av. do Oratório, 5131 – 40ª Vara Cível

Requerente: Acesita Serviços, Comércio, Ind. e Participações Ltda. – Requerida: Refrigeração e Metalúrgica Refrimetal Ltda. – Rua Amabai, 1109A –08ª VaraCível

Requerente: Univerv União de Serviços Ltda. – Requerida: Super Embalagens Ltda. – Rua Forte da Ribeira, 350 – 13ª Vara Cível

Requerente: Hiver Consultoria e Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Empresa Jornalística Amélia Gente Filho Ltda. – Av. Pires do Rio, 2593 – 09ª Vara Cível

Requerente:Vanderson Dante da Silva – Requerida: Boys Company Confecções Ltda. – Rua Barão de Ladário, 713 – 38ª Vara Cível

Requerente: Denver Ind. e Comér-

cio Ltda. – Requerida: Foco SP Sinalização Com. Serv. Ltda. –Av. Serra Branca, 420 – 32ª Vara Cível

Requerente: Cremer S/A – Requerida: SKG Ind. e Comércio Ltda. – Rua Batuira, 269/271 –14ª VaraCível

Requerente: Cia. Industrial Schlosser S/A – Requerida: Dindon Confecções de Roupas Ltda. – Al. Afonso Schmidt, 338 – 34ª Vara Cível

Requerente: Denimex Acessórios p/ Instrumentação Ltda. – Requerido: Papernet Suprimentos p/ Escritório e Informática Ltda. – Rua Emílio Goeldi, 607 – 39ª Vara Cível

Requerente:Fortymil Ind. de Plásticos Ltda. – Requerido: Indústria Brasileira de Descartáveis Ltda. – Rua Pindamonhangaba, 125 – 23ª Vara Cível

Requerente: Intergrãos Importação e Exportação Ltda. – Requerida: Nigral Gêneros Alimentícios Ltda. – Rua Prof. Eurípedes Simões de Paula, 74 – 35ª Vara Cível

Requerente: Micromed Assistência Médica Sociedade Civil Ltda. –Requerida: Columbia Vigilância e Segurança Patrimonial Ltda. – Rua Tambor, 764 – 37ª Vara Cível

Requerente: Katarina Ind. e Com. de Calçados Ltda. – Requerida: SMK Ind. e Comércio Ltda. Alameda Lorena, 1742 – Casa 01 – 03ª Vara Cível

Requerente: Francisco Statonato Netto – Requerida: Pro Gold Comércio e Representação Ltda. – Rua Cônego Eugênio Leite, 173 – Conj. 71 – 12ª Vara Cível

Requerente: Seagram do Brasil Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Nova Rede Comercial Ltda. –Rua Agostinho Gomes, 821 –14ª Vara Cível

Requerente: Fornecedora de Papel Forpal S/A – Requerido: Comercial Idealy Ltda. – Rua Miguel Mota, 279 – 28ª Vara Cível Requerente: Intercash Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Hog Ind. e Comércio de Espelhos e Vassouras Ltda.

Sílvia Pimentel

Greve da Receita já afeta

eletrônicos; entidade do setor pressiona governo

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) enviou, an terçafeira, carta ao secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, na qual pede uma rápida solução para a greve dos auditores fiscais.

Segundoa entidade,asdificuldades naliberaçãodos produtos estãocausando reflexos nas empresasdo setor eletroeletrônico, que depende fortemente da importação de peçasecomponentes.O presidente daAbinee, Carlos de Paiva Lopes, destacou que começa a ocorrerdescontinuidadede produçãoemalgumasfábricas. Naprimeira semana de junho, as importações do setor caíram 41,8%.

Fila – A greve dos auditores da ReceitaFederalcomeçou deforma parcialnodia 9de abril, com paralisaçõesde 24 ou 48 horas semanais. Nas últimas duassemana,porém, passou a ser permanente. Em alguns portos ou estações aduaneiras defronteira, como Uruguaiana (RS)ou Corumbá (MS), as filas de caminhões chegama cincoquilô-

metros."A importação está praticamentetoda represada", afirma Miguel de Oliveira, diretor do Unafisco, sindicato dos auditores fiscais da Receita Federal."Não costumamos segurar as exportações, só em alguns casos, para nãoafetara economia". SegundoLopes, noentanto,as exportações tambémestão sendo comprometidas com a greve.

Congresso – Está prevista para hoje uma novaassembléiaparaavaliaro movimento. Aexpectativa dosfiscais é de que a Medida Provisória prevendo a reestruturação de cargos e a elevação de salários dacategoria sejavotada no Congresso. Caso contrário,os auditoresvoltama cruzarosbraços nasemanaque vem,marcando novo protesto. Cerca de 1.200servidores que representam os fiscais da Receita Federal, da PrevidênciaSociale doMinistériodo Trabalho fizeram,ontem, protesto no CongressoNacional para pressionar os parlamentares a aprovar a Medida Provisória. (AE)

FHC defende moeda

única para o Mercosul

O presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem que, apesar da crisena Argentina, é possível voltar a sonhar com uma moeda única no Mercosul. "Por que não insistir nisso para manter viv aa idéia deque nóstemos interesses em comum?", questionou. "Precisamos construir isso historicamente. Nãoserá em um ano nem em um dia em que o mercado ficar nervoso. É sódar calmanteque passa. Oque nãosepodedeixar éo paciente ficar todo prejudicadoemrazão de um diade nervosismono mercado".As afirmaçõesforam feitasna cerimônia de formatura de uma nova turma de diplomatas, no Itamaraty.

O presidente afirmou que é necessário priorizar o fortale-

abertas

cimento do Mercosul. Ele ressaltou, no entanto, que o Brasil nãorechaça aformação da Área de Livre Comérciodas Américas (Alca) nem as relações com a União Européia. Disse considerar um equívoco oposicionamento daqueles que procuram demonizar a Alca e enaltecer as relações com a Europa. "Não é uma questão de caraou coroa. São dois projetos", observou. FHC afirmou,no entanto, queo Brasil vai continuar combatendo, quandoconsiderar necessário, tanto o protecionismo americanocomo o europeu.Segundo opresidente, o fato de o Brasil não se opor à formação da Alca e procurar manter boas relações com a UE não quer dizer queo Paísvádeixar decombater o protecionismo. (AE)

Veículos: acordo comercial é saída para reverter perdas

Depois deterfechado o acordoparaa reduçãodetarifas no comérciobilateral com o México, na terça-feira, o governo brasileiro espera acelerar as negociações para a assinatura de umacordo de livre comércio para o setor automotivo entre o Mercosul e aComunidade Andina.Esse foi o tema das conversas entre o chancelerdo Peru, DiegoGarcía-Sayán,que esteve nesta semana no Brasil, o ministro do Desenvolvimento,Indústria eComércioExterior, Sérgio Amaral, e o ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer. Naestratégiado Brasil, a aliançaentre oMercosul eos países andinos permitirá maior coesão desses parceirosnas negociações daÁrea de Livre Comérciodas Américas (Alca), que entram em fase decisiva partir de 2003.

A pressanaassinaturado acordo com osandinos também é motivadapor uma razãoprática.No próximodia 30 de junho, termina a vigência do acerto entre o Brasil e os andinos para a redução das tarifas de importação de uma série de produtos. Amaral afirmouque nãopretende prorrogar o acordopor mais de dois meses. "Não podemos continuaremum sistema provisório".

Argentina – O ministro disseainda que ogoverno

continua empenhadoem fechar a nova versão do acordo automotivo com aArgentina, empacado principalmentepelos desdobramentosda crise no país vizinho. Ele admitiu, no entanto, que as discussões são travadas também por conta do dilema jurídico no Brasilsobrepuniçãodasmontadoras que extrapolaramos limitesvigentes para a importação de veículosargentinos noano passado.

O governo, em princípio, estariadisposto arelaxara "multa" –o recolhimentode 75% da tarifa de importação sobre os automóveis que ultrapassaram esses limites.

Mas, por princípio, deve seguir a legislação. A decisão deverá ser tomada somente depoisdopróximodia 15, quando as empresas entregarão ao governo o relatório final de seusdesempenhos no comércio com a Argentina.

Crise – Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea),osacordos internacionais são fundamentais para driblara crisedosetor, queregistrou uma queda de 17,2% nas vendas em maio na comparação com o mesmo mês de 2001.

O principal acordo,com o México, foi concluído na segunda-feira,depois de mais

de dois anosde negociações. Opaís representa mais de 15%das exportações brasileiras de veículos. Segundo Amaral,a cotade exportação de veículos brasileiros paraomercadomexicano aumentará para 300%, passando a ser de 140 mil automóveis por ano. O acordo foi o último que o Paísfechou comoutros países em separado dos demais parceiros do Mercosul. Mesmo assim, haverá uma ampliação do acordo para incorporar Uruguai, Argentina e Paraguai nasnovas regrasdo regime automotivo.

Ricardo Ribas

Bird libera US$ 1,1 bilhão para setores energético e financeiro

OdiretordoBanco Mundial no Brasil (Bird), Vinod Thomas, anunciou ontem que a instituição deverá aprovar hoje, em Washington, quatro empréstimosparao Brasil, no valortotal de US$ 1,1 bilhão. As áreas contempladas serãoosetor financeiro, para o programa de reestruturação dos bancos federais, o setor de energia, que passaporum processoderevitalização, o FundoEscola e o meio ambiente.

OgestodoBird, segundo

Thomas, sinalizao apoio da instituição para as reformas e o programamacroeconômico doBrasil."Temosuma avaliação muito positiva no médio prazo. Estamos olhandocomlentes dedoisatrês anos",afirmou odiretor do Bird, depois departicipar de audiência com oministro da Fazenda, Pedro Malan. Reforço – O executivo reforçou as declarações dadas na terça-feira pelo vice-presidente paraa América Latina do Bird, David de Ferranti, de que é naturalhaver flutuações no mercado em períodos eleitorais como no Brasil. Ambos ressaltaram que os fundamentos da economia brasileira são sólidos e tem apresentado progressosnas áreas fiscal, cambial e deinvestimentos. Thomas afirmou que as eleições fortalecem a democraciabrasileira eque,em princípio,a vitóriade qualquer candidato não deve alterar os rumos atuais da economia. (AE)

Ainda há espaço para empreendedor

Apesarde todasasdificuldades enfrentadas pela economia brasileira hoje, está sim na hora de apostar na criação de novos negócios no País. A avaliação foi feita pelo vice-presidente daConfederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), Humberto Ribeiro.

O executivo ressaltou, no entanto, que, para "empreender", é preciso que haja um esforço conjunto dos empresários no sentido de buscar soluçõespara osprincipais problemas brasileiros,que

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Bolsa

LicitaçãoInicioCidadeNatureza

geram um clima de desconfiança. No roldos principais problemas, estão a corrupção, a violência e a debilidade do sistema judiciário.

Na avaliaçãodeRibeiro,é possível incluir ainda o descuido com o meio ambiente, a educação, a saúde ecom a imagem do Brasil no Exterior, fundamentalpara desenvolver a rentável indústria do turismo.

Ribeiro lembrou ainda que algunsindicadores internacionais – como o que indica o Brasilcomo osegundono

mundo noquesitocorrupção, depois da Venezuela –prejudicama imagem externa do País. A soma disso com os demais fatoresnegativos têm desviado do Brasil cerca deUS$ 40bilhões anuaisde capitais de investimento, disse ele, durante uma concorrida reunião do Fórum de JovensEmpresários (FJE)da Associação Comercial de São Paulo, ontem à noite, na sede da entidade.

P ot e n ci a l – Para Ribeiro, que participou do Fórum Econômico Mundial, ficou claro queo Brasil temum grande potencial para reverter todosessesindicadores, que geram incertezas."O talento brasileiro de saber trabalhar com situações adversas é um deles", disse.

Marcus Abdo Hadade, coordenadordoFórumde Jovens Empresários salientou

que essa capacidade ficou patente na visita dos Jovens Empresários doCanadá aoBrasil. "Nossa capacidadede adaptação às mudanças pode setornarnum diferencial competitivo", ressaltou.Para Hadade, o Brasil precisa de "ações conjuntas e competentes para aprimorar o nosso sistema educacional, de saúde, justiça e ambiental", defendeu.

A vice-coordenadora do Fórum, AlessandraFerreira Selhorstacrescentou que a imagem do Brasil no Exterior ainda precisa ser melhor divulgada. Ela lembrou que temos preservado no Brasil uma enorme diversidade cultural, capaz de atrair gente de todo o mundo."Essa pluralidade não é mostrada como é rica na realidade", disse.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Posição da Facesp-ACSP

É preciso pensar nos excluídos do mercado de trabalho

A desigualdadesocial no Brasil tem umfundamento legal porque as corporações e osgrupos organizados sempre conseguem pressionar os legisladores na defesa de seus direitosou privilégios, em detrimento das classes desorganizadas. O Brasil precisa mudar sua legislação do trabalho, maso tema parece

Senado aprova cobrança da CPMF sem interrupção

A emenda constitucional queprorroga acobrança da CPMF até2004 foiaprovada ontemem segundoturnono Senado.A Proposta de Emenda Constitucional (PEC)foiaprovadaem última instânciano finalda tardepor 58 votosa favor, sete contra e duas abstenções. Estavam presentes 67dos81 senadores.Como fimda "noventena"para a CPMF, o tributocontinuará sendo cobrado já no dia seguinte ao finaldoatualperíodode cobrança, que termina no dia 17 de junho. Página 14

Fontana busca mais espaço na área de higiene e limpeza

A fabricantegaúcha desabonetes edetergentes Fontana quer crescerno segmento de higiene elimpeza do Brasil. Aabertura de uma nova unidade, a fabricação de água sanitária e a ampliação dos atuais 14 mil pontos-de-venda para 25 mil fazem parte da estratégia.A distribuição dirige-se aovarejoe atacado de portemédio.A Fontana, queaté final dos anos 80 atuava só no Sul do País, hoje tem30% dareceitaatrelada à região Sudeste. Página 10 Empresa cresce com alimentos para companhias aéreas

AMassas,Molhos &Cia encontrouumaforma de crescer: fornecealimentos para companhias aéreas. Entre os clientes estão a TAM e a Air France. Agora, a empresa, quetem60%dos negócios vinculados a refeições em vôos, fechoucontratocoma American Airlines. A empresa descobriuatédiferenças de paladar entre japoneses e francesespara atender vôos internacionais. Página 11

Quer falar com 20.000

de uma só vez?

não fazer partedaspreocupações dos candidatos à Presidência daRepública.Talvezporque areformaimplique mudanças que afetam os "incluídos", politicamente organizados, enquanto os eventuais benefíciossó virão no médioprazo, emfavor de grupos não organizados e sem poder de voz. Página 2

Correção do FGTS deve dar mais fôlego para o comércio

O recursos provenientes da correção dos saldos do FGTS referentes ao Plano Verão e Collor 1,que estão sendoliberadosdesde terça-feira, podem darumnovoalento aocomércio. Segundooeconomista Marcel Solimeo, boa parte desses recursos, estima-

dos emR$ 3bilhões aomês, serão usados para acertar pagamentos em atraso, mas uma parcela deve ir para o consumo.Emmaio, ainadimplência naCapitalficou 14,7%acima dataxa deigual mês do ano passado.

O presidente da Associação

Comercial de São Paulo, AlencarBurti, concordaque a injeção de dinheiropode auxiliara reduzir a inadimplência e recuperar o crédito. "Nesse momento crítico, uma oxigenação na economia é importante", ressalta ele, que disse confiar em uma

Mercado mantém desconfiança e dólar dispara

Foi mais um dia nervoso no mercado financeiro. O Banco Central não conseguiu acalmar os ânimos com os leilões de títulosde curto prazo eo resultadofoi umanova disparadado dólar,quesubiu2,98% no dia,cotadoa

R$ 2,795.Em poucomais de uma semana, a moeda já acumula alta de 11%.

Ontem, o risco do País deu novo salto,de 9,02%,e ficou entre osmais altos do mundo, atrás apenas da Argentina e da Nigéria. O C-Bond, que também é um indicadorda confiançados investidores estrangeiros,caiu 1,66%,cotada a 66% do valor de face.

A Bovespa, embora tenha fechadoembaixa, sofreu menos desgaste que os demaismercados: caiu apenas 0,63%, mas acumula uma queda de 5,6% no mês.

Volta ao FMI – O ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o presidente do Banco Central , Armínio Fraga, dão hoje uma entrevista coletiva. Especulasequeo assuntoéoanúncio

Um craque no apoio à infância

O ex-jogador de futebol Raí de Oliveira, o Raí, sempre foi um bom atacante. Na área de responsabilidade social, faz o mesmo. Há quatro anos

ocraqueda Seleção,doSão Paulo edo Paris Saint-Germain, da França, inaugurou a Fundação Gol de Letra, junto com o jogador Leonardo. A

instituiçãoatende 600crianças no País. Parte do dinheiroinvestido sai dos bolsos dos dois atletas e a outra vem do setor privado. Página 12

Raí, na Fundação Gol de Letra, que atende 600 crianças: instituição é instrumento de mobilização social no País

Regras de condomínio vão mudar

O novo Código Civil, que entrará em vigor em janeiro do próximo ano, traz uma porçãodealterações que

afetarão a vida dos 16 milhões depessoas quevivem em condomínios noPaís. Entre elas, constam a redução da

multaporatraso nopagamento das taxas e a permissão para vendae aluguelde garagens a estranhos. Página 14

do saque de U$ 10 bilhões do FMI, em consequência da forteturbulência nomercado, que estaria pondo em risco os fundamentos econômicos do País. Páginas 6 e 7

recuperação dos negócios. Namorados –"Confio no coração latino", afirmou Alencar Burti, referindo-se às vendasdo Dia dosNamorados. Segundo ele, os indicativos sãopositivos, oque revela o interesse do brasileiro em voltar a comprar. Página 8

Bird libera crédito de US$ 1,1 bi para energia e finanças

OdiretordoBanco Mundial (Bird) no Brasil, Vinod Thomas, anunciou ontem queainstituição deverá aprovar hojequatro empréstimos para o Brasil, no valor total de US$ 1,1 bilhão. As áreas contempladas serão o setor financeiro,para oprogramade reestruturaçãodos bancosfederais; o setor de energia, que passa porum processode revitalização;o Fundo Escolae omeioambiente. Thomas diz que a medida sinaliza o apoio às reformas eaoprogramamacroeconômico do Brasil. Página 5

IPCA tem a menor variação desde outubro de 2000

O Índice de Preços ao ConsumidorAmplo (IPCA)caiu para 0,21% em maio. O resultado é o menor desde outubro de 2000 e ficou abaixo das expectativasdo mercado, de 0,30%. O IPCA foi beneficiado pela deflação dos alimentos e pela menor alta da gasolina. Apesar disso, analistas divergem sobre a possibilidade de redução dos juros na reunião do Copom. Página 8

Empresários criticam pressa em votar o Plano Diretor

Representantesde várias entidades presentes ontem em workshop na Fiesp criticaram a pressa da Prefeitura e da Câmara Municipal em votar o Plano Diretor da cidade.

a

AlencarBurti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, destacou as inconstitucionalidadesdo planoeo perigo que representa para alguns setores. Última página

Caixa aproveita clima esportivo e lança um título de capitalização Página 6

SOS Cheques e Documentos será divulgado em posto de gasolina Página 13

a É possível recuperar impostos que foram pagos indevidamente Página 13

Turbulência mostra o País

afastado de fundamentos

A histeria que tomou conta do mercado financeiro nos últimos dias mostra que, depois de suar acamisa para se diferenciar da Argentina, o Brasil se descolou dos seus próprios fundamentos. O clima político vem dominando os negócioseexpondofraquezasaté então tidascomo administráveis, como éo caso da dívida pública.

No governo, odiscurso está unificado: não há nenhumamudança substancialnos indicadores da economia que explique tamanho nervosismo. Mas, ainda assim, o Banco Central não consegue acertarnadose do calmante para reverter o quadro atual. Novo sistema– "Al gu ns eventos novos ocorreram como aimplementação dosistema de pagamentos, as mudanças nos fundos de investimento ea questãoeleitoral. Nessecenário, omercado tem preferido manter a liquidez.Isso gerauma certaturbulênciamasé passageiro", aposta o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rubens Sardenberg.

"Nãohánada que justifique,sóa preferênciapelaliquidezpodeexplicar", completa, se referindo à demanda menordoque aesperadano leilãodetítulos prefixados feito pelo governo, com vencimento em outubro, realiza-

Parente admite que tensão no mercado cresceu

Oministro-chefe daCasa

Civil, Pedro Parente, disse ontemque nãoexistemrazões para oclima deincertezas e volatilidade que vem ocorrendo no mercado financeiro nos últimos dias.

Segundo ele, os fundamentos daeconomiabrasileira estão absolutamente dentro do programado. Pedro Parente afirmouque em outros momentos jáhouve especulação comelevação do dólarmas acotação acabou recuando.

"Acho que é um momento de mercado onde as tensões estãomaiores masascoisas vão voltar ao normal", disse ele, ao deixara Confederação Nacional do Comércio (CNC)onde foi empossado como membro do Conselho Superior doMovimento Brasil Competitivo.

O ministro Parente também não vê razões para as dúvidas que persistemno mercado financeiro, sobre a capacidade dogovernode poderrolar comtranqüilidade a dívida pública.

Contas – Pedro Parente lembrou que ascontas continuam fechandocom superávit primárioe quea dívida nãoé grande,secomparada aos níveis internacionais.

Oministrodisse queogoverno tem osinstrumentos paracontera altadodólar.E que elesserão usadosno momento adequado.Para o ministro, em uma democracia oprocesso eleitoral não deveriacausar este tipode tensão. Disse ainda que tudo neste momento ficaexacerbado. (AE)

do na última segunda-feira. Calibragem– S eg u nd o Sardenberg, oque ogoverno vai fazer é "calibrar melhor os lotes" nospróximos leilões para"acomodar"essa situação. "Vamos fazer lotes menores paraacomodaresse quadro. Os vencimentos em junho somam apenas R$ 8 bilhões eainda temosum colchão", afirma, apostando que no leilãoda semana que vem a situaçãojá deverá estarmais calma. O fato de o lote deR$ 2 bilhões não tersidonegociado integralmente contribuiu paraaumentar o clima de nervosismo.Isso,apesar dainflação estar dandosinais demelhora, o déficit externo registrar queda, o governo bater recorde de arrecadação e reafirmar ocompromisso com ageração de superávits fiscais. ParaEmy Shayo, economista para América Latina do banco Bear Stearn, a situação políticaé o pano defundo desse cenário. "Se a situação econômica fosse sólida – a dívida fosse menor, aparcela

atreladaao câmbionãofosse tão elevada, o País registrasse melhores índices de crescimento e os juros fossem mais baixos – não haveria tanta incerteza", afirma.

Nesse cenário, o mercado tem preferido manter a liquidez e isso gera uma certa turbulência

Para JoséBarrionuevo, diretor deestratégia doBarclaysCapital,a persistência da turbulência potencializa os problemas da economia, como é o casoda dívida pública. "Apesarde o governo ter previsto umcenário turbulento e trabalhado para reduzir os vencimentos no períodode eleição, a preocupação vai continuar e está associada diretamente à questão eleitoral", destaca.

Malan eFraga: coletiva–O ministro da Fazendae o presidente doBanco Central concederão uma entrevista coletiva hoje, no início da tarde, sobre um assunto não divulgado, mas quepode ser o anúncio do saque pelo Brasil de10bilhões dedólaresem empréstimos doFundo Monetário Internacional, FMI, num quadro de forte nervosismo do mercado.

Além dePedro Malane de ArmínioFraga, tambémestarão presentes nas entrevistas, marcada para as 12h30, o secretário-executivodo ministérioda Fazenda,Amaury Bier,e odiretor dePolítica Monetária do Banco Central, BC,Luiz FernandoFigueiredo, informaram as assessorias deimprensa doministérioe doBCnanoite de ontem.

No início da noite, a rede de TV por assinatura Globonews disse que o Brasil sacaria os US$ 10 bilhões do FMI, o que não foiconfirmadopelaFazenda. Oacordofechado com o Fundo no ano passado era da ordemde US$ 15 bilhões. Em abril, num cenário muito maistranqüilo, oPaís se deu ao luxode pagar antecipadamentecerca de US$ 4,2 bilhõesque devia ao FMI.

Ontem, os mercados tiveram outro dia agitado, com forte alta do dólar e com venda parcialnos leilõesde títulos do governo, além da piora do risco-país. Agora, as atenções sevoltamparaas decisõesque podemsertomadas pela equipe econômica. (AE/Reuters)

Risco: investidor estrangeiro avalia errado o que acontece no Brasil

Oex-diretor doBanco Central, BC, e atualmente diretor do Banco Itaú, Sergio Werlang, disse ontem que "não tem sentido nenhum o risco Brasil estar tão alto". Segundo ele, issoestá sendo provocado"por erro do pessoal no Exterior,que não entende nada de Brasil." Ele afirmou queo fato de ogoverno não ter colocado todos os seus títulos nos últimos leilões foi percebido como incapacidade de rolar a dívida. Sem dificuldade – Para Werlang, no entanto, essa interpretação "éumabsurdo total".Segundo ele, oBrasil nunca teve dificuldade de rolarsua dívidainterna,nem mesmo no fim do governo Sarney, em 89, quando Mailson da Nóbrega comandava a economia e a inflação estava altíssima.Werlang afirmou que o prazo da dívida interna

atualmente está em cerca de 23 meses e"há muito espaço para encurtar."

Eledissetambém que,seo próximogovernovier ater dificuldadeemmanter prazos longos para rolagem da dívida isso nãosignificaque nãoconseguiráfazer arolagem. Oex-diretor doBanco Central afirmouainda que não há fundamento nem econômico nem políticoparao pânico no mercado. Programas– De acordo com ele, "os programas dos candidatos estãomuito melhoresdo quejá foram eos dois principais economistas do PT, Guido Mantega e Aloizio Mercadante, têm dado declarações que mostram um programa econômico muitorazoável." Eleafirmou que pelo que Mantega e Mercadantetêmdito, oPTmanteriasuperávit primário,um

Olimpíada é novo apelo comercial utilizado

Nem bemteveinícioasegundaetapa da Copa do Mundo e já tem empresas investindo na Olimpíadade 2004, em Atenas, na Grécia. ACaixaEconômica Federal começou a comercializar a partir destaquarta-feira um títulode capitalização cujo temaé voltado justamente parao principal evento desportivointernacional: a Olimpíada. Oobjetivo do banco écomercializarmais de700 miltítulosaté aabertura oficial dos jogos, daqui a dois anos.

Três versões –

O Atenascap, comoé chamadoo produto, será vendido em três versões diferentes, comvalores de face de R$ 300, R$ 600 eR$ 900.

de Produtos da Caixa Capitalização, a expectativa é de que o Atenascap supere o volume devendas registradopelo produto anterior. Prêmio maior – As apostas da empresa para esse aumento são associadas ao aumento do prêmioprincipalpara R$ 3 milhões e também ao fato de o produto ser comercializado em três diferentes preços. "É uma maneira de atendera diferentes perfis de clientes", explica.

OAtenascap temduração decapitalização de36meses, com o prazo final coincidindo com o início das Olimpíadas. A carência para resgate é de 30 dias.

Capitalização já vendeu mais de 5 milhões de títulos de capitalização desde 1997

Os produtos irão oferecer prêmiosmensais quevariam de R$ 1 mil a R$ 300 mil.

A empresa reservou ainda um super-prêmio no valor de R$ 3 milhões, que será sorteadono dia da aberturada Olimpíada de 2004. Copa – ACaixa espera repetir com Atenascapomesmo sucesso alcançado com a vendado Copacap, lançado pelo banco comapelo para a Copa do Mundo.

sistema de metas de inflação, embora modificado, e respeitaria contratos.

Estrangeiros– Werlang afirmou aindaque adívida dos brasileirosécomprada por brasileiros e os estrangeiros não entendem isso.

Ele declarou também que não está havendo fuga dos investimentos em títulos para ativos reais. SegundoWerlang, opânicovemdoExterior, entre outros fatores, porque o yield do C-Bond está em 18% em dólar, enquantoas Notas do TesouroNacional cambiaislongasno Brasil estão rendendo cerca de 14%. (AE)

glossário

Yeld: em geral denomina a taxa porcentual de retorno sobre um determinado investimento de capital em títulos estrangeiros.

Crise torna as linhas de crédito do BNDES mais atraentes

A "explosão" da taxa de risco do Brasil tornou as taxas de juros cobradas pelo Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômicoe Social, BNDES, ainda mais atraentes paras as empresas com intençaãode realizar investimentos de longo prazo.

Segundo osuperintendente-financeiro dainstituição, Gil Bernardo Leal, cerca de 80% das operaçõesdo Banco sãoconcluídas a taxas fixas com base na Taxa de Juros de Longo Prazo, TJLP, que está em 9,5% aoano até o final deste mês. Ou seja, bem abaixo dos empréstimos interna-

cionais, considerando o risco Brasil na faixa de 13% ao ano, aoqual deveser acrescidoda taxa internacional (libor), em tornode3,6% anuais,e mais a variação cambial, que ficouem12,5% nosúltimos 12 meses.Asoma dastrês parcelascorrespondea uma taxa de quase 30% ao ano, ou três vezesos custosdosempréstimos do BNDES.

Spread – Além dataxa básica,otomador pagaaindao spread,ou taxade risco,que oscilaemtornode 1%a3% ao ano,além daTJLP. Aspequenasempresas pagam1%, as médias, 2%,e asgrandes

em 3%, com spread médio de 1,9%, segundoLeal. "É o spread Robin Hood", comparou, para realçar que os pequenos pagam menos. Moeda estrangeira– Os empréstimos commoeda estrangeira também estão bem abaixo dos custos das operações no mercado internacional.

O custodestas operações está em 8,32% ao ano no atual trimestre, além da correção cambial, o que elevaria o custo anual para cerca de 20% ao ano, ainda bem abaixo dos praticados no mercado internacional. (AE)

O produto foi comercializado de janeiro de 2000até maio último. Nesse período foram vendidos mais de 700 mil títulos com esse apelo comercial.

Deacordo comRyvoMatias Pires dosSantos, gerente

Sorteios – O comprador do título de capitalização de R$ 300, concorrerá mensalmente a um prêmio de R$ 100 mil; 10 prêmios de R$ 10 mil e 10 prêmios adicionais de R$ 1 mil.

Para ostítulos de R$600, o valor do prêmio principal sobepara R$ 200 mil eosdemais para R$ 20 mil e R$ 2 mil. Os títulos com valor de face de R$900, distribuem prêmios de R$ 300 mil, R$ 30 mil, R$ 3 mil.

Mercado – De junho de 1997, quando a Caixa Capitalização entrou no mercado, até maio último, a empresa já vendeu maisde 5milhões de títulos de capitalização.

Adriana Gavaça

Estudo comprova saída

de grandes aplicadores

Asperdas registradaspelos fundosde investimentoe a atual crise domercado estão causando forte instabilidade no mercado financeiro.

Segundo estudo do Centro deEstudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas, FGV, cerca de 20% dos recursos investidos em fundos DI e renda fixa por clientes institucionais, corporativos e privatesaíramdascarteiras entreos dias27demaio e6de junho. Nos fundos de varejo, ossaques não superaram 3%.

Oprofessor da FGVWilliamEidJr.diz que também salta aosolhos napesquisa a parcelade recursos que deixou osfundos doschamados grandesinvestidores, na semana anterior à mudança nas regras de precificação das cotas dosfundos. "Foram 3,48% dos recursos que saíramnesse período, um número bemacima do comum." O mercadoespecula sobre um possível acesso a informações privilegiadas. Acrescentebuscapor papéisdefensivos mais sofisticados mostra para onde esses investidores mais graúdos estão migrando. O mercado futuro dodólar,negociado na Bolsa de Mercadorias e Futuros(BM&F), apresentou acréscimo donúmero denegócios da ordemde 46%, de 60.500 no dia 29, para 88.390

ontem,emcontratos que vencem em julho. Acaderneta depoupança, que éo principal refúgio do pequenoinvestidor que tem aversão à oscilação dos fundos DI e renda fixa, apresentou no dia 6, oúltimodado fechadoe apresentado pelo BancoCentral, asegunda maior captaçãodiáriado ano.

Mesmosendoa fugados fundos por parte dos investidores do varejo pequenas, naquele dia as cadernetas de poupança registram uma captação da ordem de quase R$ 700 milhões (R$ 693,060 milhões).

Cautela – Bancos esites de investimentoconfirmam os dados da Fundação Getúlio Vargas,eafirmam queosinvestidores pessoafísica estão aguardando o desenrolar da crise, para saber como proceder.

Na Sul América, o gerentegeral Antônio Manuel Caeiro diz que a captação dos fundos registra variação positiva desdeo dia31. GabrielAmado Moura, do Banco1, diz que as movimentações foram pequenas,masa busca por informações disparou. Para ele, o saque dos investidores maioresnãoé surpresa. "Qualquer novidade do mercadoimplicaum primeiro movimento daqueles investidores mais atentos." (AE)

A Caixa

IPCA cai a 0,21% em maio, menor inflação desde 2000

Ainflação medidapeloÍndicedePreços ao Consumidor Amplo(IPCA) caiupara 0,21% emmaio. Oresultado é o menor desde outubro de 2000.Em abril,o indicador havia registrado altade 0,80%.Osnúmeros foram divulgados ontem pelo Instituto Nacionalde Geografiae Estatística (IBGE).

A média das projeções dos analistas estava em 0,3% para omês.O resultadofoiconsideradopositivopelo mercado,masaindahá divergênciassobrese haveráredução da taxa básica de juros na próxima reuniãodo Copom,semana que vem. "O IPCA veio bastante positivo, mas há outros componentesa serem avaliados", afirmouo economista-chefe do HSBC, Alexandre Bassoli.

"OBanco Centraltem uma meta de inflação a cumprir e a fortedesvalorização doreal pode comprometer essa meta. Se a instabilidade dos últimos dias se mantiver – com dólare riscopaísemalta –é praticamenteimpossível haver um corte de juros", completou (veja mais sobre o mercado financeiro na página 7). Oeconomista-chefe do

BicBanco, Luiz Rabi, discorda."Achoque oíndice abre caminho para quedadosjuros", afirmou. "O câmbio podediminuiro tamanhodo corte, mas não acho que chega a inviabilizá-lo". Alimentos e gasolina – Segundo oIBGE, aqueda do IPCA em maio deve-se, principalmente, à desaceleração do aumentodoscombustí-

Para baixa renda, alta é de 0,09%

OÍndice NacionaldePreçosao Consumidor (INPC) passoude 0,68%, emabril, para 0,09%, em maio. Oindicador écalculado, pelo IBGE,entre as famílias que têmrendimentomensal de umaoitosaláriosmínimos –e,porisso, abrangea população de baixa renda. O IPCApesquisaas famílias

AUTOMÓVEIS

querecebementreume 40 salários mínimos. Aqueda doINPC demaio se deve, principalmente, à redução dos preços dos produtos alimentícios, que compõemboa parte dosgastos das classes mais carentes. Com oresultado, oindicadoracumulaelevação de 2,8%no ano.Ataxa émenor

do que os 3,19% apurados no mesmo intervalo de 2001. As pesquisas para o INPC e o IPCA são feitas em nove regiões metropolitanas do País (Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro, Recife, Belém e Curitiba), além de Brasília e do município de Goiânia. (GN)

Mercado de veículos desacelera ainda

mais no mês de maio

O varejo registrou queda de 7,27% em maio, com 93.805 unidades vendidas contra 109.123 de abril. A produção no mesmo período foi 5,3% menor. Tomandose 2001 como base o atacado encolheu 26,7% e a produção teve uma retração de 18,8%, números que começam a preocupar toda a indústria automobilística e seu setor de distribuição. Nos carros importados a queda chegou a 43,4% em relação ao mesmo período de 2001. Em diversas ocasiões, foi objeto de comentários nesta coluna a apatia do mercado, mesmo diante de lançamentos quase mensais envolvendo todas as marcas. Não é possível conti-

nuar com a economia parada, com juros reais extremamente elevados e preços reajustados pelas montadoras de forma a tentar recuperar na margem o volume perdido. A distribuição, de uma forma geral, está se descapitalizando sistematicamente, os estoques recomeçam a crescer e com eles o custo financeiro. O consumidor está assustado ao ler na mídia o apocalipse no Brasil divulgado em prosa e verso pelo mercado internacional. Como é possível a situação se tornar tão diferente em tão pouco tempo? Como é possível não ouvir vozes fazendo essa simples pergunta e obtendo uma simples resposta que não seja

recheada de intenções eleitorais ou partidárias? Será que em primeiro lugar não vem o Brasil? Será que nosso patriotismo é na realidade uma grande hipocrisia? Ou será que o silêncio é mera omissão ou jogo de interesses? A indústria automobilística é fator de desenvolvimento, de empregos e de alavancagem de setores a ela ligados. Não seria o momento de voltarmos a discutir a renovação de frota que ficou esquecida nas gavetas do Executivo? Não seria o momento de reeditar a câmara setorial? Ou será que, na verdade, precisamos deixar piorar a situação para depois apresentar resultados?

Nas marcas menores o destaque é a Peugeot

O grande destaque entre as marcas de menor participação no mercado é a Peugeot, que apresentou um crescimento de 93% nos cinco primeiros meses de 2002, em relação ao mesmo período de 2001. Enquanto o mer-

cado cai a Peugeot cresce. O seu produto 206 é realmente um sucesso de vendas, com uma relação entre preço e produto bastante atraente. A rede foi bem desenhada e os resultados positivos determinam empenho da distribui-

ção em brigar com a concorrência existente, o que prova mais uma vez que a verdadeira parceria entre montadora e distribuidores é sempre vitoriosa para ambos os lados. Pena que nem sempre esta verdade seja vista por todos.

Ressurge a Rolls Royce

leo, o Rolls Royce, ressurge através da BMW. O novo modelo contará com uma

Pagamento da correção do FGTS pode beneficiar comércio, diz Associação

carroceria de alumínio com motor BMW V12 com extrema sofisticação, de dar inveja a toda a concorrência mais elegante. Há especulações a respeito do veículo e os boa-

tos são de que o novo Rolls Royce será mais um marca na indústria automobilística, pois a tecnologia utilizada no carro será digna dos filmes de ficção.

veis, que passou de 8,70% em abril para 0,50% em maio. Alémdisso, houve deflação de 3,67% do gás de cozinha emmaio. Tambémcontribuíram os preços dos alimentos, que registraram diminuição de 0,59% no mês. De acordo com a gerente do Sistema de Índices de Preços doIBGE,EulinaNunes dos Santos, essa redução de preços estáligada aoaumentoda safra agrícola.Eulina explicouque em 2001, ao contrário deste ano, não houvevariação negativanospreços dosalimentos, principalmente por causa de problemas climáticos, como a estiagem, e do avanço do dólar. Meta – No ano, a inflação é de 2,51%.Nosúltimos 12 meses,chega a7,77%.O IPCA é o índice usado pelo governo para avaliar o cumprimentodas metasdeinflação.Para2002,a meta éde 3,5%, com variaçãodedois pontos porcentuais para cima oupara baixo.Na segunda-feira, aprevisão médiado mercado era de que o indicador fechasse em 5,49%.

A aceleração da inflação nos últimos meseslevou o Banco Central a manter os juros em 18,5% ao ano.

O recursos provenientes da correção dos saldos do FGTS referentes ao Plano Verão e Collor1que estãosendopagosdesde terça-feira podem dar um novo alentoaocomércio. Além de pagar contas em atraso, os beneficiados terão à mão dinheiro extra, que poderão usar para consumo.

A afirmação foi feita ontem pelodiretordoInstituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo, o economista Marcel Solimeo, durantea reuniãodo Conselho Consultivo doServiço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Associação, presidido porCelso Amâncio.

Espera-se injeção de R$ 3 bilhões ao mês na economia; recursos devem ser usados para saldar dívidas

"Boapartedessses recursos,estimados em R$ 3 bilhõesaomês,serão usados para acertar pagamentos em atraso", acredita. Comas contas emdia,o brasileiro poderá fazer novas compras.

A inadimplênciaem maio, naCapital,ficou14,7% acimadaanotada em relaçãoa igual mês do ano passado

ParaSolimeo,o segundo semestre terá períodos de calmaria na economia, seguidos de outros mais turbulentos. "Para o varejo isso é ruim. Incerteza significa riscos, levan-

do comerciantes, instituições financeiras eaté o próprio consumidor a adotar uma posturamais cautelosa". Na análisedo economista, osegundo semestreseráapenas umpouco melhor do que igual período de 2001. Segundo Solimeo, a vulnerabilidadeda economiabrasileiraéresultado deumasériede fatores."Ao contrário da Argentina, que enfrenta problemaspolíticos, oBrasil tem problemas como anecessidade de recursos externos para fechar as contas públicas. E esses recursos escas seiam quando a economiafica instável", diz ele. Combate –O economista afirma que o País tem instrumentospara agir."Umdeles seriaa redução daliquidez, ampliando o compulsório dos bancos". Outra estratégia seria acertarosdesejosdo mercado em termos de dívida pública, com títulos certos. Solimeo também continua acreditando queogoverno podereduzir osjuros."Uma redução de 0,25 ponto percentual seria inócua para o mercado e teria um efeito positivo para o varejo".

TeresinhaMatos

As novidades no ranking

A Fiat confirmou sua liderança no mês de maio, com a VW em segundo lugar, seguida da GM e da Ford. O melhor crescimento ocorreu nesta última. Embora ainda em quarto lugar, distante do terceiro, demonstrou que lançamento de carro novo e presidente como garoto-propaganda é mistura que dá certo. A disputa mais acirrada está concentrada entre VW e Fiat, onde a montadora alemã parece disposta a apro-

Pornografia da Internet preocupa as montadoras

As montadoras, de uma forma geral, começam a punir e criar procedimentos controladores do uso da Internet eda Intranet entre seus usuários. O sexo continua sendo o carro-chefe dos e-mails enviados durante o expediente entre funcionários e a produtividade começa a cair. Olho na tela e atenção ao detetive.

Pólo da VW tem fila, mas a “boca” já tem o carro

Parece incrível: a VW está fazendo um esforço hercúleo para lançar seu novo produto, com diferencial, tecnologia e treinamento e, ao mesmo tempo, ocomércio paralelo já oferece o veículo ao mercado. O pior é que a própria rede alimenta esta distorção, trazendo prejuízo à imagem do produto, diminuição rápida das margens para quem comercializa um carro que mal foi lançado. Já estava na hora da rede tomar consciência de seu verdadeiro papel e saber que é questão de sobrevivência saber comercializar.

Toyota lança o carro mais econômico do mercado

O ES3, equipado com motor a diesel e quatro lugares, é capaz de percorrer 37 quilômetros com um litro de diesel. Com plataforma em alumínio, grande número de componentes plásticos, além de um sistema de transmissão que liga e desliga automaticamente o veículo quando parado, é um modelo que apresenta um desempenho de 150 km/h. Ele só estará disponível daqui a três anos, porém sonhar faz parte do mundo do automóvel.

O álcool começa já a representar importante parcela da produção, para quem até pouco tempo atrás estava esquecido. O diferencial de preço, a melhor tecnologia e os incentivos fiscais, principalmente para os táxis, começam a fazer uma enorme diferen-

veitar o momento mais frágil da italiana para reconquistar o seu primeiro lugar. Tem produto novo, porém a produção não registrou a consolidação necessária para obter o volume mínimo exigido para conquistar a meta almejada. Outro fator importante é que o lançamento do Pólo está fora do setor de carros populares, o que significa volume muito menor do que o necessário para recuperar os níveis de atuação da montadora. Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail:valdner@globo.com

O mercado continua a demonstrar que a faixa de preço mais procurada é a do veículo popular, porém a empresa começa a trabalhar a faixa superior, pois as margens são muito maiores e a busca do lucro passou a ser prioritária na indústria automobilística. O mês de maio fez confirmar as novas projeções conservadoras para 2002 e o ranking manterá as disputas atuais das posições entre as principais marcas.

General Motors quer comprar a Daewoo polonesa

A GM, ao comprar a Daewoo, deixou de fora do negócio a fábrica polonesa da montadora coreana. Com um potencial de fabricação de 400 mil veículos, a participação do governo polonês na fábrica e um mercado carente de carros pequenos a bom preço, a MG está enxergando um grande potencial nesta compra. Nem é necessário explicar por que, precisa?

Carro a álcool chega e já corresponde a 3,7% da produção ça, principalmente quando o carro a álcool passou a ser um irmão de bom relacionamento com o gás natural,que também está presente em grande parte da frota de táxis nas principais cidades brasileiras, sem enfrentar problemas de manutenção.

ValdnerPapa

Nervosismo persiste e dólar sobe 2,98%

Foi mais um dia de intranqüilidade nos mercados, que não conseguem encontrar o equilíbrio; risco-país bate em 1.200 pontos

Omercado financeiroteve outro dia complicado ontem, com mais uma rodada de alta de dólar, piora dos indicadores derisco doBrasil equeda da bolsa.OBanco Central continuou trabalhando para acalmar o mercado por meio deleilõesdetítulos de curto prazo, mas de novo a tentativa foi insuficiente para fazer as cotações do dólar recuar. Depois desucessivas altas, a moedaamericana jáse aproxima da cotação recorde do PlanoReal (R$2,835), registradaem setembro passado. O dólarcomercial encer-

rou ontem cotadoa R$ 2,793 para compra e a R$ 2,795 para venda, com valorização de 2,98% frente ao real. Em poucomaisdeuma semana de negócios em junho a moeda já acumula alta de 11%.

Procura – A explicação para a alta do dólar ontem é simples: quem tema moeda não vende equemnão temquer comprar. Ou seja, a oferta muito menor do que a procuraprovoca altadascotações. Os operadores dizem queo fluxo de recursos está negativo, ou seja, empresas e investidoresestão enviandodóla-

Fluxo cambial é positivo em

US$ 600 milhões, diz o BC

O Banco Central informou ontem queo fluxocambial (a diferença entre os dólares que entram e os que saem do País) deterça-feira foipositivoem US$ 150 milhões. No acumulado do mês a autoridade monetáriajá registrafluxo cambial positivo de US$ 600 milhões. O BC também informou que A demandapela moedaame-

ricana, segundo a diretoria do banco, "tem ocorrido em volume inexpressivo." OBancoCentral nunca havia revelado o fluxo cambial, e só ofez agora, deacordo com um assessor, para rebater informações domercadoque estão circulando, de que o hedge cambialestaria altoe o fluxo cambial negativo. (AE)

Nodia:-0,63%Nomês:-5,6%Noano:-10,6%

MaisnegociadasPreço*Variação% TelemarPNR$30,51-2,05 TelemarNorteLestePNAR$51,01-1,71 PetrobrásPNR$52,15-1,60 EletrobrásPNBR$26,60-2,20 BrasilTelecomPNR$11,70-0,84 BradescoPNR$11,92-2,93

BolsadeNovaYorkVariaçãoPontos DowJones+1,05%9.617 Nasdaq+1,47%1.519 BolsadeBuenosAires Merval-3,38%275,72

FundosCambiais5,358,369,37 FundodeAções-1,85-1,95-5,21 FundosDI0,525,8016,14 FundosMulticarteira1,406,5017,12 FundosPrevidência(PGBL)0,715,1112,79 FundoPrivatizaçãoPetrobrás1,8417,13-6,11 FundosRendaFixa0,805,6815,97 TipodeFundoRentabilidade EmmaioEm2002Em12meses

Mai:0,71%Noano:3,55%12meses:8,94%

27/05 0,6367

28/05 0,6715

29/05 0,7113

30/05 0,7110

0,6723

Dólar(Ptax)2,7486 Libra4,0591320 Iene0,0219640 Euro2,6093040

res para oExterior enãohá entradas para compensar esse movimento. Maso Banco Central afirma o contrário. (Veja matéria abaixo)

Risco – Na esteira da alta do dólar a taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgandisparou 9,02%,para1.317 pontosbase.Orisco doPaísestáentre osmais altosdo mundo, atrás apenas dastaxas de Argentina e Nigéria. O C-Bond, outro indicador da confiança dos investidores estrangeiros noBrasil, caiu 1,68%, para 66% do valor de face.

Onervosismo domercado nosúltimos diasjá começaa comprometeras projeções dos analistaspara osegundo semestre. De acordo com Hugo Penteado,economista-chefe da ABN Asset Management, fica difícilmontar um cenário para os próximos meses, enquanto o nervosismo no mercado persistir.

Crise – "È difícil imaginar quando ecomo essacrise de confiança vai terminar. Para se esboçar um cenário para o segundo semestreé preciso que o mercado chegue a um

ponto deequilíbrio", observa. Na avaliação do economista, o Brasil passa por uma crise de confiança.

"Essa crise amplificouos efeitos negativos de problemas técnicos do mercado e gerou umadesconfiança que não existia", dizPenteado. Ele consideraexagerada aespeculaçãoa respeitodadívidadogoverno,quejá viveu situações mais graves. Em 1999, logo depois da mudança do regimecambial, a dívida pública tinha prazo de oito meses,período quehojeestá em cerca de 25 meses.

NODIAPreçomáx./mín.(R$) Arroz,agulhinhatipo1,30kg,30dias,CIF/S.Paulo24,50/27,50 Soja(60kg)Mogiana,àvista,CIF28,00/29,00 Milho,S.Paulo,agranel,60kg,àvista,CIF,s/ICMS14,70/14,90 Cafétipo6p/melhor,finoeextrafino60kg118,00/120,00 FUTUROJunJulAgo Ouro(onçatroy)320,30—321,10 BoiGordo42,4543,7744,30 Milho(60kg)—14,35— Café(60kg)—46,10—

Fonte: Associação ComercialFonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 1059087369731

Fonte: Associação Comercial

"Asituaçãohojeé muito melhor,masa proximidade das eleições acaba deixando o mercado mais desconfiado", completa. Para Penteado, umarecuperação do candidato doPSDB àPresidência, JoséSerra,o preferidodo mercado, um firme apoio do FMI eumreforço no ajuste fiscalpoderiam ajudaradeixar o mercado mais calmo. ABolsade Valores deSão Paulo, Bovespa,fechouem quedaontem,mas não teve umdesempenhotão negativo quanto o de outros mercados. A bolsaencerrou os negócios com desvalorização de 0,63%.Agora aBovespapassa a acumularqueda de 5,6% no mês e de 10,6% no ano. O Ibovespa ficouem 12.132 pontos e o volume financeiro somou R$ 1,025 bilhão, giroinflado pelovencimento de contratos futuros de Ibovespa na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F. De acordo com operadores,foi exatamenteovencimentode índicefuturo que evitou que a Bovespa fechasse com uma queda mais expressiva.

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 0503041222

Fonte: Associação Comercial

JanFevMarAbrMaiAcumuladoAcumulado noano12meses

IGP-M 0,360,060,090,560,831,918,88

IGP-DI 0,190,180,110,701,112,309,40 IPC-Fipe 0,570,260,070,060,061,026,31 INPC 1,070,310,620,680,092,809,03 IPA -0,130,140,110,520,811,249,48 CUB/SP 0,150,200,420,20—0,978,12

INCCdoIGP-DI 0,360,580,550,332,534,419,58

ICV-Dieese -1,060,130,230,740,102,279,53

ICVM-Ordem 0,430,050,040,04—0,565,01

IPCA 0,520,360,600,800,212,517,77

TempodeSalário-AlíquotasContribuição PermanênciaBase(R$)(%)(R$) Meses

12de200,00a20de40,00 858,0020171,60 121.000,9920200,20 241.144,0120228,80 241.287,0020257,40 —1.430,0020286,00

NoBrasilJanFevMarAbrMai Selic19,0018,7518,5018,5018,50 TJLP10,0010,0010,009,509,50 NosEUA FederalFunds1,751,751,751,751,75

JanFevMarAbrMai

Duplicatas5,805,805,805,805,80 Chequepré-datado5,805,805,805,005,00 Capitaldegiro5,805,805,805,805,80 Factoring(*)3,883,883,813,813,80

Fontes: Pesquisa Diário do Comércio/(*) Fator Anfac

JanFevMarAbrMai Chequeespecial8,908,918,908,848,76 Empréstimopessoal5,435,535,475,485,48

Fonte: Fundação Procon A SELIC é a taxa referencial de juros no mercado. A TJLP é a taxa usada em financiamentos de longo prazo.

05/06 0,22410,01017551,3967 06/06 0,20800,00944521,3704 07/06 0,19320,00919151,3454 08/06 0,15990,00798891,2817 09/06 0,19400,00922961,3462 10/06 0,22890,01039321,4116 11/06 0,23580,01070611,4186

Mai/02Jun/02 IGP-M 1,08911,0888 IGP-DI 1,08681,0941

AtéR$1.058,00Isento— Acimade1.058,01a2.115,0015,0%158,70 Acimade2.115,0027,5%423,08 Até429,007,65% De429,01até600,008,65% De600,01até715,009,00% De715,01até1.430,0011,00%

contribuição à Previdência Social; 5) contribuição p/ previdência privada e p/ os Fapi pagos pelos contribuintes

Programa de emprego em Pinheiros

Projeto que pretende empregar 120 mil jovens até o final do ano recebe apoio de representantes de vários setores como encolhimento do segundoe terceirosetores,que deixam de oferecer trabalho para ojovemqueentrano mercadode trabalho. Lembrouque odesempregochega a 50% na faixa etária de 14 a 18 anos.

O Programa Convivência e A prendizado no Trabalho, primeiroprojeto do Movimento Degrau (Desenvolvimento e Geração de Redes), mostrouque estáavançando rapidamente em seu objetivo dedesenvolver eintegrarredesjá existentes dosegundo (empresários)e terceiro(entidades filantrópicas)setores,em tornode açõescompartilhadas.

Isso ficou demonstrado na noitedeterça-feira,na sede Distrital dePinheiros daAssociação Comercial, onde a reunião do Movimento Degrau conseguiu reunir, além de integrantes das sedes distritais de Pirituba, Butantã e Lapa, mais de uma centena de participantes, representando pelo menos 20entidades,como AAB-SP,CIEE, Sociedade Brasileira de Magistrados da Infância e Juventude, ACM,Sabesp,Ciesp, Conselho Tutelar, Sociedade Amigosde Pinheiros, União das Sociedades Espíritas e Associaçãodos Advogados de Pinheiros, entre outras.

"Dar igualdade de opor tunidades não é dar favores, mas uma perspectiva para o futuro", disse Burti

lizmente, nãoleva emconsideraçãoo serhumano."Essa reação positiva que representa o Movimento Degrau, mostra quea solidariedadeé um caminhopara ahumanização da nossa sociedade." Sobretudo, destacouAlencar Burti, quando se leva em conta que uma enorme parcela dapopulação nãotem o mínimo deoportunidade e opções."Darigualdade de oportunidades não é dar favores, mas uma perspectiva para o futuro", disse. Burti agradeceu o empenho dos diretores dasSedes Distritais e das entidades filantrópicas pela dedicação demonstrada até agora. "Essa ação c o m pa r t i l ha d a ajudará, inclusive, a conter a violênciaque enfrentamos hoje", concluiu.

Nesse sentido, conclamou todos os participantes a se engajarem definitivamenteno Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho, como um verdadeiro desafio: "O de mostrar aos jovens o valor do dinheiro pelo trabalho,que, aliás,nãofaz mala ninguém."

Alicerce – RogérioAmato, presidente da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas (Rebraf) lembrou que o projeto Programa de Convivência e Aprendizado noTrabalho, do Movimento Degrau,está alicerçado em alguns valores comuns:a idéiadanecessidade

dainclusão, igualdadede condições,igualdade de oportunidades.

Amato também mostrou aos presentes a enorme participação de empreendedores

Segundo Alencar Burti, presidenteda Federação das A ssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp) eAssociação Comercial de SãoPaulo, essamobilização demonstra que é possível realizar otrabalhodeinclusão social do Programa Conviv ência e Aprendizado no Trabalho. A meta do Programa, ainda para este ano, é empregar120 mil jovens como aprendizes.

Para Burti,"essa participação ativa de todos serve como umabússolapara asociedade,preocupada comainclusão social." Eledestacou ainda que a conturbada economia globalizada provoca mudanças tão rápidas quanto a velocidade da luz, e que, infe-

Escola do trabalho – Guilherme Afif Domingos, membro doConselho Superior da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), garante queasaídapara "tiraros jovens da escola do crime para a escola do trabalho" está na aliança estratégica entre o 2º e o 3ºpoderes. E oPrograma Convivência eAprendizado no Trabalho representa a primeira iniciativa concreta de pôr em prática essa máxima. Afif reconhece que o trabalhonão éfácil.E enfatizou: "Mas paraquem estácostumado a trabalhar na livre iniciativaenasentidades filantrópicas estáacostumado com desafios." Ele recordou que os problemas identificados no início do Movimento Degrau –violência,desempregoe juventude –continuam sendo a grande preocupação da sociedade paulista e brasileira.

Guilherme Afif, alertou queoquarto poder(ocrime organizado) poderá crescer

NOTAS

Governador entrega mais 28 viaturas

O governador Geraldo A lckmin entregouontem, em São Mateus,na zona Leste, 28 viaturaspara o policiamento ostensivo e preventivo naregião SudestedaCapital, onde vivem cercade 1,6 milhão de pessoas. São 24 veículos do tipo Blazer e quatro Astras. Desde 1995, segundo informaçãoes daSecretaria de Segurança, o Governo investiu R$ 2,1 milhões em viaturas para oscinco municípios da Grande São Paulo. (SM)

Associação de frotas pedirá audiência

A presidenteda associação que representa as frotas de táxidacidade,Marlene dos Santos, vaipediràprefeita Marta Suplicy uma audiência paradiscutira posiçãodas empresassobre projetoque extingue as frotas.Enviado pela prefeitura à Câmara Municipal para análise, o projeto prevê acabar com as empresas particulares que exploram o serviço de táxi. Os alvarás seriam transferidos para pessoas físicas. (KF)

do segundo no terceiro setor, que reúne hoje220 mil entidadesfilantrópicas no País, com12 milhões de voluntários e que gera dois milhões de empregos diretos, com

assinada. Para ele, issomostraque ainclusão"é um processoonde todos ganham."

Sergio Leopoldo Rodrigues

Distritais da Associação se mobilizam

A enorme movimentação de empresários e líderes de entidades filantrópicase empresariais, na sede Distrital de Pinheiros, demonstrou um esforço demobilização das distriataisda AssociaçãoComercialem tornodoPrograma Convivência e Aprendizado no Trabalho, projeto do Movimento Degrau.

Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das sedes distritais, observou que o expressivo número de pessoas e entidades presentes mostra a forçado programa. "Especialmente porque se trata de umaluta por princípios que tem por objetivo valorizar o papel do trabalho na formaçãodos jovens", disse. Para Brancati Luigi,os resultados dessetrabalhojá estão aparecendoe deverãosetornar ainda mais expressivos daqui para frente. Valdir Madázio, coorde-

Olhar –A DistritalMooca da Associação Comercial de SãoPaulo apresentou,naúltimasemana,o projeto Um novo olhar sobre a Mooca, livrodeElizabethFlorido sobre aquele tradicional bairro paulistano.No mesmoevento, José Carlos Bacci mostrou a proposta de realização de um documentário histórico/ jornalístico sobre o bairro da Mooca, na zona Leste. (KF)

Presos fazem túnel, mas não escapam

A penitenciária dePotim, emSão Josédos Campos,no interior do Estado, que deveria ser de segurança máxima, três meses depoisde inaugurada, jámostrousuafragilidade. Ontem,um túnelde quatrometrosde profundidade foi encontrado no pátio dopresídio, naPenitenciária 2. Nenhum preso fugiu. Ainda ontem à noite, os agentes penitenciários realizaram uma blitz nas celas, mas nada foi encontrado. (KF)

nador das sedes distritais da Associação Comercial,elogiou o empenho das distritais para garantir oavanço do programa. Lembrou que desde oinício,opresidente Alencar Burtidestacou aimportânciada capilaridadeda Associação Comercial eda Facesp,com suas383Associações Comerciais do Interior,para osucesso do Programa.

FernandoJosédePaula e Silva,2º vice-presidenteda Distrital de Pinheiros, representando odiretor-superintendente Enrico Francesco Cirillo, garantiu quea região está dispostaa participarativamente do Programa. "Vamos todos lutarcomafinco pelo sucessodo Programa Convivência eAprendizado no Trabalho"atuando em conjuntocoma sociedade local", disse.

Moacir Roberto Boscolo,

PM abre concurso para preencher 300 vagas de soldado

APolíciaMilitar vaiabrir inscrições, dodia17aodia 22, para concurso público para o preenchimento de 300 vagaspara soldado masculino Pm 2ª Classe. Os candidatos serão selecionados para o Comando de Policiamento da Capital.

O candidato precisaser brasileiro,ter entre18e 30 anos,alturamínima de 1,65m e ter concluído o Ensino Médio (2ª grau) até a data de inscrição. Será cobrada uma taxa de R$ 31,56.

Aseleçãoterá provasde português,matemática econhecimentosgerais, exames laboratoriais ede saúde,de condicionamento físico, psicológico coletivo e individual, redação e investigação social. Os locais para inscrições são rua Rafael Iório, 160, Campo Belo,e ruaDr. Antônio Bento, 321, Santo Amaro, das 17h às19h. Informações sobre a documentação necessária poderão serobtidas no Disk PM: 0800 555190. (SM)

diretor-superintendente da DistritalLapa,garantiu que se depender do empenho das distritais "o Programa já é um sucesso." Boscolo reconheceu que o trabalho seráárduo, "mas anecessidade urgente detirarosjovens das ruas éum argumentoirrefutável." Lembrou que a DistritalLapaestá trabalhando com o apoio de muitas outras entidades, como o Rotary, por exemplo. "Agora vamos lutar por um coordenador que tenha liderança, pois isso serámuito importantedaqui para frente", resumiu.

Bortolo Calovini, diretorsuperintendente daDistrital Pirituba, disse que é preciso daratenção máximaà integração de todasas iniciativas existentes paraincluir os jovens no mercado de trabalho.

Calovini acrescentou que essa será uma maneira importantede combatera difusão

do crime nos jovens e alertou: "Ou fazemos isso agora,ou seremos refénsdemuitos desses jovens que ingressarão no quarto setor (crime organizado)."

José Carlos Pomarico, diretor-superintendente da Distrital Butantã,observou que a concorridareunião na sede da Distrital Pinheiros mostraque oMovimento Degrauestácrescendo solidamente: "Mostra, sobretudo, que a aceitação da mensagem do Programa Convivência e Aprendizadono Trabalhoestá sendorápida." SegundoPomarico, agora é preciso correr atrás das metas – incluir 120mil jovensno mercadodetrabalho como aprendizes, no Estadode São Paulo, até ofinalde2002–poisse tratadedar umaresposta aos jovens que depositam uma esperança no trabalho", concluiu. (SLR)

● Consultas e exames sem limites; ● 365 dias de internação, inclusive

Rogério Amato, Afif Domingos, Alencar Burti e Gaetano Brancati Luigi durante reunião na sede Distrital de Pinheiros
carteira

Fontana planeja nova fábrica no País

A quarta maior empresa de sabonetes do Brasil quer nova unidade para ampliar participação no setor de higiene e limpeza

A gaúcha Fontana,fabricante de sabonetes, detergentese outros produtos de higiene e limpeza, quer diversificara suaproduçãoeampliar a distribuição em todo o Brasil. A idéia é passar dos 14 mil pontos-devenda atuais para 25 mil pontos.

Até o final de junho, a Fontana passará a comercializar também água sanitária

O crescimento será completado comaoferta de novos tipos de produtos nosegmento, como a água sanitária, a ser lançada até o final de junho.

Aempresaestá avaliando ainda a possibilidade de inaugurar uma unidade industrial foradoRio Grandedo Sul, ou pelo menos fabricar em outras regiões terceirizando aprodução ainda no

segundo semestre do ano. A expectatica daFontana é de passar dos R$ 57, 9 milhões faturados em 2001 para R$ 80 milhões neste ano. Desde janeiro,aempresajá investiu R$150 milnodesenvolvimento de novos produtos. Um levantamento realizado pela publicação Superm ercado Modern o junto aos supermercadistas, indicoua fabricante comoaquarta maior empresa em volume de vendas de sabonetes e detergentes lava-louças. "Já começamosoprocesso deexpansão no Sul terceirizando a produção de alguns itens", diz a diretora de marketing da empresa, Juliana Fontana.

Namorados – Oconsumidor acima foi um dos que ajudou a engordar o caixa das floriculturas nacionais ontem, no Dia dos Namorados. As vendas de flores na data só perdem emvolumepara o Dia das Mães. Existemno

Brasil um total de 11 mil lojas doramo.No anopassado,o varejode floresfaturou R$ 1,1 bilhão, valor que deverá crescerem 36%neste ano, de acordo comprojeções do InstitutoBrasileiro deFloricultura (Ibraflor).

América Latina afeta resultado da Monsanto

A Monsantoestá tomando medidas adicionaisparareduzir o riscona América Latina devido ao prolongamento das incertezas econômicas e de mercado naregião,impulsionados principalmente pela crise na Argentina.

A companhia afirmou que está diminuindo a previsão delucro por ação para osegundo trimestre e para todo o ano de 2002 e 2003. As condições desfavoráveis de mercado nosegmento agrícola da América Latina como um todo continuam afetando as vendas da Monsanto.

A companhiaestá implementandoplanos paramelhorar seu desempenho nos mercados de herbicidas ede semente de milho e ao mesmo tempo, manter a posição de liderança.Aempresa reduziráo capital degirono Brasil e Argentina e, devido às

A Fontana produz, além dos sabonetes e detergentes, itens como o sabão em barra e as pedras sanitárias.

Pelasbordas– A atuação da Fontana fora do Rio Grandedo Sul começou pelasregiões Nordeste e Centro Oeste. A expansãoteve início em 1990. "Não queríamos começarbatendode frentecomas grandes marcas consolidadas no Sudeste. O objetivo era comer o mingau pelas bordas mesmo", afirma Juliana.

Aempresa possuihojeum centro de distribuição no Rio Grande do Sul e o outro na Bahia. Uma base para a venda dos produtosna região Sudeste seráinauguradaainda neste mês em São Paulo.

A empresa gaúcha tem 30%dofaturamento atreladoà regiãoSudeste,outros

30%na regiãoSul, 25% no CentroOeste,10% no Nordeste e os outros 5% no Norte do Brasil. Médio – A Fontanatem os seus negócios concentrados nos chamados médio varejo e médioatacado.A estratégia está de acordo com o foco nos públicos dasclasses B,C eD. "Somos competitivosno que sereferea preçoequalidade, seguindoa lógica do bom, bonito e barato", diz Juliana.

Ao todo, sãoproduzidas seis diferentes linhas de sabonetes,incluindoa infantil 12 3 Baby, recém-lançada.

A produção da empresa é hoje de450 mil caixaspor mês de todos os itens oferecidos.Afabricaçãoocorre na unidade industrialda cidade de Encantado, no estado do Rio Grande do Sul.

Carrefour vai abrir oito hipermercados na China

A rede varejista francesa de supermercados Carrefour planejaabrir oitohipermercadosnaChina durante este ano.A empresabuscaduplicar sua presença no país até o anode 2004. Atualmente existem27 postosdevenda da marca na China.

A primeira dessas lojas já foi inaugurada naúltima segunda-feira, na cidade oriental de Chengdu. O porta-voz da segunda maior rede de supermercadosdo mundo anunciou ontem quea empresaplaneja continuarcom seuplanode expansãono mesmo ritmo nodecorrer dos próximos cinco anos.

O porta-vozafirmou quea companhiaestá operando emlinhacom asnormasdo governo chinês introduzidas no ano passado que temporariamente bloqueavam o crescimento da rede.

Comoparte dessas normas, o Carrefour está obrigado avender participaçãominoritária em algumas de suas operações na China às operadoras locais.

No Brasil, o grupo mantém o segundomaior faturamento do setor, com 12% do mercado. A receita da rede, que só perde em vendas para oPão de Açúcar, foi de R$ 9,236 bilhões em 2001. (AE)

Renault pára produção de Scénic e Clio no Paraná

Exportações– As vendas dos produtosda Fontanapara o Exterior se limitam a 1% daprodução daempresa.Os produtos seguem para o Uru-

guaieParaguai. Oobjetivoé elevar o percentuale ampliar osmercados naAméricaLatina, além de outras regiões domundo. "Temosvários contatos encaminhados,que tanto podem se firmar logo quanto a médio prazo", explica Juliana. Artesanal– AFontana foi inauguradaem 1958,pelo empresário Pedro Fontana. No início, aprodução era artesanale selimitava aosabão em barra.

O controle dos negócios está atualmente nas mãos da terceira geração da família. "Crescemos aos poucos, acompanhando a evolução do mercadode higienee beleza no Sul e no resto do País", afirma Juliana Fontana.

Volks reduz previsão de vendas para este ano

condições de mercado na Argentina. A empresa reduziu a estimativadelucro entre US$ 1,10 e US$ 1,15 por ação, cortando também a projeção no anofiscalde 2002 para US$ 1,50 por ação. EUA – Oclima úmido nos EUA, que adiou a temporada de plantaçãode milho e semente desoja tambémterá impacto no desempenho da companhia. A empresa criou umareservade US$120milhões a US$ 150 milhões criada parapossíveis contasnão recebíveis na Argentina. As estimativaspara todoo ano incluem medida para reduzir o riscona América Latina.Pesquisa feita pela Thomson Financial/First Callapresenta estimativade lucro por ação de US$ 1,37 no trimestre, de US$2,01em 2002e US$2,22 nopróximo ano. (Reuters)

Afábrica daRenault em São José dos Pinhais, no Paraná, entrará em férias coletivas estemês. O período de descanso vai ocorrerentre os dias 26 de junho e 3 de julho. A montadoranãoconfirma a informação, mas, de acordocomo Sindicato dos Metalúrgicos daGrande Curitiba(PR),maisde miltrabalhadores ligados à produção vão ser dispensados do trabalho no período. A fábrica de veículos depasseio da Renault produzos modelos Scénic, Clio e Clio Sedan. O sindicato atribuiu a decisão da montadora à falta de

peças para a montagem dos veículos em razão de atrasos nas entregas de componentes provocados pela greve dos auditores da Receita Federal.

A Renault é a terceira montadora a anunciar férias coletivaseste mês.A GMdispensou durantedezdias2,7mil funcionários da fábrica de São José dos Campos (SP).

AFiatconcedeu 20diasde férias paramil funcionários em Betim (MG). As duas alegaramqueamedidafoi necessária paraadequara produção àdemanda de veículos,quecaiu 13%dejaneiro até maio. (AE)

Fiat venderá participação em empresa de energia

A Fiat mundial deve fechar em breve um acordo com os bancos credoressobre sua participaçãonaempresa de energiaItalenergia. Acompanhia querreduzir suaparticipação na energética por meio da venda de 15% de sua fatia naempresa paraos seus três principais credores,que são instituições financeiras. Aparticipação equivalea 500 milhões de euros, o equivalente a US$ 71 milhões. Os bancositalianos IntesaBci,

Sanpaolo IMIe Bancadi Romajá detêmparticipaçãona Italenergia e tentamajudar a Fiat a sair de uma crise global queprovocoua quedadeseu presidente-executivo nesta semana.

O presidente-executivo do banco IntesaBci, Corrado Passera, dissequeamontadora,quetem umtotal de 38,6% de participação na Italenergia, poderá voltar ao atual patamarassimquese recuperar. (Reuters)

As incertezas econômicas que vêmretraindo asvendas de veículos no Brasil já levam a Volkswagen, uma das principais montadoras doPaís, a refazer a previsãode comercialização para todasassuas marcas neste ano. Ao invés do crescimento de 3%nas vendas de veículos previsto há dois meses, agora a empresa projeta empate em relação a 2001, quando foram vendidos 1,59 milhão de carros importados e nacionais. Nos cinco primeiros meses de 2002,as vendas já caíram 17,3% em relaçãoao mesmo período doano passado,de acordo comdados daAssociaçãoNacional dosFabricantesde VeículosAutomotores (Anfavea), que projeta vendas 3% maiores em 2002. Retração – De acordo com ogerentede planejamentoe marketing da Volkswagen, Paulo Sergio Kakinoff, o consumidor de automóveis está

retraído em funçãoda instabilidade do mercado financeiro, que se reflete no aumento do dólar e nos juros altos. As indefinições decorrentes das eleições também pesam, assim como a questão da Argentina. Os jurosaltos sãoespecialmente importantes, já que até 70% das vendas de carros são realizadas por algum tipo de financiamento. Opinião –Corrado Capellano, especialista no setor automotivo da consultoria A.T. Kearney, diz que é preciso ter cuidado ao fazer comparaçõestendo como base oano passado. "Oprimeiro semestre de 2001 foi um dos melhores que o País já teve. É injusto comparar", disse. Ele dizque asmontadoras deve atenderaosdesejosdo consumidor. "O brasileiro querumcarro quecusteentre R$ 10 mil e R$ 12 mil reais, carro que está em falta. (AE)

Receita da indústria de autopeças diminui 7,8%

A retração no mercado de veículos nos últimos meses afetou diretamenteo faturamento do setor de autopeças, que voltou a cair em maio, depois de uma ligeira recuperação no mês de abril. A receita real apresentou uma redução de7,8% nomês passado na comparação com maio do ano passado. Emabril,o faturamento havia apresentado alta de 1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os números, divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes paraVeículosAutomotores (Sindipeças).

A previsão para o ano, porém, é de um faturamento em tornode US$12,3 bilhões,o equivalente a um aumento de 7,9% em relação a 2001. De janeiro a maio, o faturamento real das empresas caiu 7,6% em relação aomesmo períododoanopassado O consumo de energia elétrica no período apresentou reduçãode 4,8%na mesmacom-

paração, intensificando a tendência de queda dos últimosmeses. Em janeiro,a energia consumida havia apresentadoredução de 3% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Oc iosi dade – Apesarda queda no faturamento,o nível de ociosidade nas fábricas de autopeças manteve-se estáveldeabril paramaio,em 36%. Emmaio de 2001,o índicehavia registrado34%de ociosidade.

Oníveldeemprego aumentou de 169,1 mil trabalhadores emabril para169,3 mil pessoasemmaio.No mesmo mêsdo anopassado, o contingente totalizava 173,9 mil trabalhadores.

O setor de autopeças tem o seu faturamento diretamente atreladoao desempenhodas montadoras. A maioria das fábricas nacionais de veículos vem anunciandofériascoletivas e menor previsão de vendas em função da queda na demanda. (AE)

Paulo Pampolin/Digna Imagem
Isabela Barros

Empresários analisam Plano Diretor

Reunidos na Fiesp, representantes de vários setores criticaram a pressa da Prefeitura em aprovar o projeto municipal

Foi realizado ontem um workshop na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para discutir o Plano Diretor da cidade, suaforma devotaçãona Câmara easconseqüências de sua aprovação não só para o município e seus habitantes,mastambémtodaa cadeia produtiva da cidade. Representantes de diversas entidades discutiram os pontos mais polêmicosdo projetoe criticaram aurgência com que ele será votado pelos parlamentares municipais.

Compareceram ao event o, a lé md a Fiesp/Ciesp, rer ep r es e n ta n te s da Associação Comercial de São Paulo, Sinduscon/SP, Sindicatodos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Civil do Estado (Sintracon) e do Secovi/SP. A coordenação dostrabalhosfoide Arthur Quaresma, coordenador da Comissão da Indústria da Construçãoda Fiespepresidente do Sinduscon.

Os métodos dos cálculos também foram alvo de críticas porque são complexos e difíceis

Diversospontos da lei são consideradospolêmicos pelos participantes do encontro. Todos os representantes dasentidades foramunânimes ao criticar a pressa da PrefeituraedaCâmara em aprovar o Plano Diretor. O encontro foi aberto pelo

presidenteda Fiesp,Horácio Lafer Piva, que reafirmou o compromisso da entidade com o tema, enfatizando que formouuma equipeparaestudar oPlano Diretore suas propostas. Ele reconheceu a necessidade do município em obter recursos,"mas quando a necessidade se misturacomo PlanoDiretor quem perde é a população e o setor que gera recursos. A posiçãoda Prefeituraédelicada e pode ser encarada como um confisco", afirma. Os participantes do encontroenfatizaramas críticas contra oscálculos dos coeficientes de aproveitamento, pois isso dificultaria a expansão de diversostipos deimóveis e inibiria a atividade imobiliária.Entreoutros aspectos negativos, foram ressaltadas as exigências de ordenação da cidade, que foram criadas para fiscalizar ocumprimento da função social de cada propriedade, de acordo com a lei orgânica do município. Pressa – "O que se critica é a pressa com o que se pretende fazer com umacidadeonde cabem quatro paíseslatinoamericanos. Este plano pode se constituir em uma paralisação do setor que abriga a mão-de-obra não qualificada queé o daconstruçãocivil",

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Ciclo sobre a conjuntura política e seus reflexos na economia

Dia 17 de junho - às 17 horas Dia de junho - 17 junho

Roberto Macedo

Economista, Professor da USP, Mackenzie, FAAP, Consultor de Economia e Conselheiro da ACSP Dia 24 de junho - às 17 horas Dia de junho - 17 Dia 24 de junho - às 17 horas Dia de junho - 17 junho

Gaudêncio Torquato

Jornalista, Consultor Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51-9 o andar - Plenária

afirma Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo. Ele lembrou que São Paulo temumíndicealtíssimo de desemprego, avaliado em 27,5% da forçadetrabalho. Emvista destequadro, "temos que pensar no que fazer. Há seis meses, o Brasil tinha três grandesalicerces: aagricultura,o turismo eo construbusiness.Coma alta do dólar, o turismo pode se manter,há dúvidasquantoà agricultura porque não se sa-

bese ela terá financiamento governamental e com a construçãotemosquevero que será apresentado ao setor". Maratona – A Câmara organizou umamaratonade eventos que se realizará entre osdias17e 21destemês.São nove debates temáticos e duasaudiências públicas dentro do âmbitoda Comissão de Política Urbana. O objetivo é atender ao pedido de urgência da prefeita Marta Suplicy, encaminhado em ofício no último dia 6.

Entreos pontosmaispolêmicos discutidos está o coeficiente básico gratuito de aproveitamento de todas as áreas urbanasda cidade,que pelo projeto da Prefeitura, será igual a 1,0, o que geraria distorções no cálculo dos valores dos imóveis e terrenos. Os métodos dos cálculos feitos pela Prefeitura também foramalvo decríticas porque são complexos e difíceis deserem aplicados.Este coeficiente poderáchegar a 1,3 de acordocom a localiza-

ção do imóvel e de sua função nas operações de incorporaçãodeimóveis construídos há mais de cinco anos.

Naopinião derepresentantes dosetorimobiliário, issogerará problemassérios na negociação de compra e venda de terrenos e imóveis, pois gerarádistorções nos preços dos mesmos.

Segundo a análisede Cláudio Bernardes, conselheiro e pró-reitor da Universiddade Secovi,oartigo doPlanoDiretor que regulamentaa função social dapropriedade na leiorgânica domunicípioé composto de 14 itens que são pouco claros na sua opinião. Ru mo s – No finaldoencontro, os participantes foramunânimes quantoà necessidade de uma discussão mais aprofundada quanto ao Plano Diretore suas conseqüências para a cidade e toda a cadeiaprodutiva do seto de construção.

Todos enfatizaram a necessidadede "discutirdemocraticamente" coma Prefeitura osrumos doprojeto. "Adiscussãoéde todosossegmentos da sociedade", concluiu Alencar Burti.

Projeto também tem pontos positivos

Após a palestra sobre o PlanoDiretornaFiesp, houve umdebateonde se discutiram os pontos positivos e negativos do projeto. Todos foramunânimes quantoà necessidade dea sociedadediscutirmais umplanoque provocará transformações na vida de toda a população.

Segundo Cláudio Bernardes, do Secovi, o plano elaborado pela Prefeiturade São Paulo tem aspectos positivos. Entre os principais estão o favorecimento daregularização fundiáriadacidade,ou seja, a regularizaçãode todos os terrenos e imóveis e, como conseqüência imediata,a melhoria da estrutura viária, pois aadministração conhecerá todosos limitesdo município e estenderá a estruturaviária.Além disso,háarecuparação, ampliação e valorização dos espaços públicos da Capital.

Outros fatores positivos, naavaliação doSecovi, sãoa complementação do sistema

viário ea integraçãodaslinhas de transporte público. Alémdisso,a ênfase na descentralização estimula a distribuição mais equitativa dos investimentos e das melhorias sociais em toda a cidade. Críticas – O presidente em exercício do Secovi, Ronald E. M. Y. Dumani, entretanto, criticaafaltadedebates em tornodo Plano Diretor."A Câmara terá apenas cinco dias para discutir todos os seus aspectos. O plano é ruim porque rebaixa oscoeficientes de área construída e só depoisserá apresentada uma nova lei de zoneamento. Os doisdeveriam serdiscutidos simultaneamente", afirma. Quem também aposta na mobilização de todos os interessados para discutir o Plano Diretor é Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Civil do Estado de São Paulo (Sintracon).

Segundo ele, há perspecti-

Associação Comercial de São Paulo

A MISSA DE SÉTIMO DIA do Conselheiro PAULO EMÍLIO LANG será amanhã, às 12h15, na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Rua Honório Líbero, 90Travessa da Av. Brigadeiro Faria Lima

vas sombrias para o setor se o Plano Diretorforaprovado sem alterações, pois ele limita aampliaçõesde imóveis de acordocom sualocalizaçãoe função. "Toda a cadeia da construção seráafetada porqueos empresáriosdo setor deixarãode investir em um momentoem quehá umdéficitde ummilhão demoradias", explica.

O arquiteto Jean Franco Gianci se diz assustado com a rapidez com quea Prefeitura quer aprovaro Plano Diretor. O mesmo afirma o presidenteem exercíciodo Secovi/SP,Ronald Dumani. Ele enfatiza a necessidade de dis-

cutir o Plano e que se elabore uma nova Leide Zoneamento que defina as áreas onde existe infra-estrutura para o crescimento das construções. "O Plano Diretor nãoexiste para definir coeficientes de aproveitamento de áreas. Esta função é daLei de Zoneamento. Por isso, a necessidadeserevera Leieaplantade zoneamento,que éde1972", conclui.

Prefeita – A prefeita Marta Suplicyclassificoude absurdasascríticas dosempresários que se reuniram na Fiesp edisse queeles tiveramtempo para discutiroprojeto, mas não o fizeram. (PC)

Polícia acha novo corpo que pode ser de repórter

Policiais doRioencontraram ontem um corpo que pode ser do jornalista Tim Lopes, durante novas buscas no alto do morroda Favelada Grota, noComplexo doAlemão.Segundo osindícios,a vítimafoimorta hápoucos dias. O corpo será submetido a análise de DNA. Naterça-feira, haviasido encontrado outrocorpo. O governo do Rio chegou a afirmar que havia "99% de chances" de que seria o corpo de Tim. Noentanto, asanálises na arcada dentárianão confirmaram o resultado Um dos motivos que levou à suspeita de que o corpo achado terça-feira (em péssimo estado) seria de Tim foi que, ao seu lado, foram encontrados restos de uma microcâmeracom placadopatrimônio da TV Globo. Timdesapareceuno dia2 quando faziaumareportagem sobre o suposto abuso de menoreseconsumo dedrogas em bailesfunk promovidos por traficantes. (SM/AE)

Associação Comercial de São Paulo
Paula Cunha
Cláudio Bernardes, Alencar Burti, Arthur Quaresma, Ronald Dumani e Antonio Ramalho em workshop na Fiesp

Asiáticos recebem mais

um centro de criação de softwares da Oracle

A empresa norte-americana de software Oracle,que possuiatividadesno Brasil, vai abrir o seu segundo centro para o desenvolvimento de software na China.

O objetivo é expandir a sua oferta deprodutos nopaís, considerado o mercado que maiscresce nomundo."Nós acreditamos que existe uma chance de nos tornarmos não apenas omaiorfornecedor de tecnologia naChina, mas também aempresalíder em aplicativos para os negócios naquele país", disseo principal executivoda Oracle,Larry Ellison.

Segundo ovice-presidente-executivo da Oracle ÁsiaPacífico, DerekWilliams, o novo centro será localizado emPequim e deverá desenv olver produtos especialmente voltados para o governodopaís.Eledeverá complementaro outrocentrosituado em Shenzhen que

conta com cerca de 100 engenheiros. Williams disse que a China é o terceiro maior mercado da Oracle na Ásia,depoisdoJapãoe da Coréia, e aquele que mais cresce. Região – A região asiática gera 14% das vendas da empresa. Durante uma rodada de três diasde conferências, realizada em Pequim, Ellison afirmou que amaioria dos negóciosestabelecidos na China está adquirindo sistemasdetecnologia deinformação pelaprimeira vez, o que significa que o mercado é amplo para diversas fornecedoras de softwares.

"A falta de aplicativos legais permite queasempresaseo governo chinês busquem tecnologia deúltima geração.E isso é conosco", disse o executivo. AOracle lançouontem versão em chinês de seu sistemade suporte on-line para outras empresas que desenvolvem softwares. (AE)

Motorola pode superar desempenho previsto

A norte-americana Motorola, segunda maior fabricante de celulares do mundo, espera atingir ouaté superar suas previsõesparaosegundotrimestre. Aempresainformouontemque osseus negócios estão crescendo e reafirmou a expectativa de ter lucro no terceiro trimestre.

A companhia, que teve prej uízo nos últimos cinco trimestres, também esperalucro operacional no ano.

O vice-presidente de operações daMotorola, Edward Breen, disse que o crescimento dos negócios fará com que aempresaatinja ousuperea projeção parao segundotrimestre, de prejuízo operacio-

nalsobrereceitadeUS$ 6,4 bilhões. "Nósestamosconfiantesqueasvendas irão atingir ou superar nossa expectativa", disse Breen. N o k i a – O otimismo da Motorola contrasta com a previsão da rival finlandesa Nokia, maior fabricantede aparelhos celularesdo mundo. A Nokia alertou ontem que sua receita no segundo trimestre deve cair entre 2% e 6%,em relaçãoàexpectativa anterior de crescimento de até 7% no faturamento.

A Motorola, porém, espera queda nas vendas em 2002 de 5% a 10%. No ano passado, a receita da empresa chegoua US$ 29,5 bilhões. (Reuters)

Supermercados têm leve melhora nas vendas

Os supermercados começarama registrarrecuperação nas vendas em maio, reduzindo os númerosnegativos acumulados no ano.

A perspectiva, na avaliação da AssociaçãoBrasileira de Supermercados(Abras) éde uma melhoria gradual das vendas nos próximos meses. "Se a turbulência da economia dosúltimos dias nãotiv er desdobramentos,a tendência é de melhoria", diz a

Massas, Molhos & Cia encontra receita em vôos

A Massas, Molhos & Cia, fabricante paulistana de massas, cresceubaseadanum mercado desconhecido da maioria das empresas do segmento: ofornecimentode seus produtos para refeições de companhias aéreas.

O setor representa 60% dos negócios da empresa. Entre os clientes da marca, estão nomes decompanhias como a TAM,Air France,Lufthansa e JAL. O mais novo contrato foifirmadonosúltimos dias com a American Airlines. O projeto é continuar investindonas refeições servidas a bordo e ampliar a distribuição emoutroscanaisde venda, comoos supermercados e lojas especializadas.

"Os contratos com as empresasaéreas sãointeressantíssimos,mas incluemosriscosdessemercado. Depois dos atentados de 11 de setembro,por exemplo,ofornecimento foi reduzido ematé 30% nos mesesseguintes", explica a proprietáriada Massas, Molhos & Cia, Cristina de Azevedo.

Ericsson se desfaz de unidade para voltar ao lucro

A fabricante sueca de equipamentos detelecomunicações Ericsson está vendendo sua unidade de chips para a alemã Infineon em um negócio de 400milhões de euros. As açõesdaEricssoncaíram ontemapóso anúncio, com analistas desapontados por se tratarde umacordo deações e não em dinheiro.

Se asturbulências são as mesmas enfrentadas pelo mercado, poroutro ladoo valor agregado dos produtos vendidos é maior. "O volume pode não ser tão grande, mas o reconhecimento da marca e os valorespagoscompensam", afirma Cristina. Qualidade– De acordo com Cristina, um dos benefícios trazidos pelos contratos com as companhias aéreas foi o aprimoramento dos pa-

drões de qualidade exigidos. "Asnossasmassas são servidas em vôos para o Exterior e o nosso padrão de produção é internacional", afirma. Nessalinha, aempresareestruturou a sua cozinha industrial seguindo critérios como a colocação de azulejos em todoo espaçoou aventilação pressurizadadoambiente, facilitando atroca de ar. A TAM foi a primeira empresa de aviação a fechar con-

Ministério

responsável pelo Departamento deEconomiaePesquisas da Abras, Fátima Merlin."Devemossairde uma queda de 2% de janeiro a abril para 1%a1,5%negativono acumulado até maio", diz. AprevisãodaAbras éfechar o ano com faturamento 2% a3% superiora 2001.No Pãode Açúcarasvendaslíquidas de maio cresceram 7,2% em relação aomesmo período de 2001. (AE)

A Ericsson informou que vai receber 400 milhões de euros, o equivalente a um tototal de US$ 377 milhões, em ações daInfineon Technologies quando aoperação for concluída. O negócio depende de aprovação regulatória. "É claroqueos investidores estavam esperando vendera unidade pordinheiro ea Infineon estápagando com açõesruins emummercado que está caindo", disse um operador de bolsa na Suécia.

AEricsson,maior fabricantedeequipamentos para redes de telefonia móvel, está lutandoparavoltarao lucro em meio à retração dos gastos das companhias telefônicas.

A empresa tem colocado unidades consideradasnão-estratégicas à venda. (Reuters)

trato com a Massas, Molhos & Cia. "Ampliamos os contatosparticipando defeiras e outros eventos de alimentação", explica Cristina. Adaptação – Os pratos fornecidospela Massas,Molhos & Cia são adaptados de acordocom operfildepassageiros e rotas de vôos. "Sabemos que osfranceses preferemas massascom recheiodefrango ou queijo. Os japoneses ficamcomos legumeseositalianoscom as carnes", diz Cristina. Outra opção é a chamada personalização dos pratos de acordo com a escolha das companhias aéreas. Menu – Todas as massas servidas nas refeições a bordo sãoaprovadase organizadas nos pratos segundooscritérios deum menu designer, profissional encarregado do visual da comida.

AMassas,Molhos &Cia produz umatoneladade massas por mêsem sua cozinha industrial no Brooklin, na capital paulista.

da Justiça abre processo contra McDonald’s

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça determinou a abertura de processoadministrativocontra aredede lanchonetes McDonald’s. O órgão público vai investigaras possíveispráticascomerciais desenvolvidas pela rede de lanchonetes contra os franqueados. A denúncia contra oMcDonald’s foi apresentada pelo senador Lindberg Cury (PFL-DF) na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

Segundo o senador,o Mc-

Donald’s vem ferindo a lei do inquilinato ao sublocar imóveis aos franqueados com valores acima do mercado.

Concorrência – Cury também denunciou que a rede de lanchonetes abriu novas lojas emregiõesonde já havia franquias, cerceando a concorrência no setor e impedindo a entrada de outras redes.

Conforme a denúncia, os franqueados são obrigados a obterem financiamentos exclusivamente do Bank of Boston.Segundoaassessoria de imprensa do Ministério da

Justiça, aSecretaria deDireito Econômicovaiapurar as denúncias e, se for o caso, encaminhá-las ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O McDonald’s deve se r multado em até 30% do faturamento bruto obtido no ano anterior caso seja condenado. Aaberturado processo administrativoserá publicada no Diário Oficial de sextafeira. A rede multinacional de lanchonetes jávinha enfrentando denúncias isoladas de alguns franqueados. (AE)

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Isabela Barros
Cozinha industrial, no Brooklin, produz uma tonelada de massas por mês

Um craque socialmente responsável

Cláudia Marques Longe doscampos, Raíde Oliveira, oRaí, ex-jogadorda Seleção Brasileira,do São Paulo edo ParisSaint-Germain, da França, mantém a fama de bom moço conquistada no futebol. Há quatro anos, o craque inaugurou junto com o jogador Leonardo, a Fundação Gol de Letra. Hoje, a instituição atende 600 criançasnoPaís (300emSãoPauloe300 noRiodeJaneiro). Entre os objetivosde Raí está a formaçãode líderes comunitários que saibam como reivindicar atitudes responsáveis do governo e do setor privado. Veja abaixo o que o ex-jogador diz sobre a fundação, a carreira e a Seleção Brasileira.

Sobre a criação da Fundação Gol de Letra Quando euestava jogando na França,senti queprecisav a fazer a minha parte no campo social. Lá, conheci uma sociedade muito mais evoluída que a nossa. Percebi que coisas utópicas no Brasil são possíveis na França. O país é uma democracia cultural e educacional. Pessoas como a filha da minha empregada têm acesso a ensino público e sistema de saúde de qualidade egratuito. Para quem vem de um país como o Brasil, éum choque.É difícil acreditar que haja no mundo justiçasocial. Issomedeixou otimista. Vi quepodia fazer algo de prático para as comunidades carentes brasileiras.

A idéia foi amadurecendo e, em 1998,nasceu a FundaçãoGol deLetra.Ainstituição complementa a educação das crianças maispobres e as prepara paradesenvolver projetos nacomunidade ondevivem.Nãoéuma escola de futebol, como muita gente pensa. As crianças lêem, participam de oficinasde teatro, fotografia e praticam vários esportes.

A parceria com o jogador

Leonardo

A parceria com o Leonardo foium acaso.Ele queria desenvolver projetos sociais e eu também, mas nunca tínhamos conversado. No final de 1997,quandoeuestava v oltandopara oBrasil(ano emqueRaí deixouaFrança) me encontrei com o Léo e decidimos montar a entidade. Juntos éramos mais fortes. O objetivo era que a Gol de Letra fosse uma espécie de representantedas açõessociais da classeesportiva, nãosimplesmenteuma instituição. Acho que a estratégia deu certo. Depoisque demoso pontapéinicial, atletasdeoutras categorias, como oGustavo

Borges,danatação eaPaula, do basquete seinteressaram pelo nosso modelo.

Sobre o modelo da Fundação Gol de Letra Acho que educação e culturasão asúnicas formasde transformara realidadebrasileira. A convivência com os jogadores de futebol me ajudou a definir o modelo da Gol deLetra. Noventa porcento dos meus companheiros brasileirosde time nãotiveram uma boa educação pública, por isso a idéia de complementar o ensino das escolas.

Como formar líderes no bairro

Com a fundação, pretendo formar lídereslocais,gente que sabe como reivindicar atitudes responsáveis do governo, das empresas.

O trabalho nosso, na Gol de Letra,é trazerqualidadede vida para os moradoresdo bairro. Não quero que os garotos estudem, seformem e se mudem paraoutrolugar por acharem que a região onde moramé violenta.Nosso objetivoé que ascrianças possam promoverações no bairro queo tornecadavez mais agradável, seguro. Acho que sóaspessoas comessas características podem mudar a atual realidade social do Brasil.

Receita para os empresários Parachegar aomodelo da Gol deLetra,busquei know how em várias instituições nacionaise internacionais.A Fundação Kellogs foi uma dasprimeirasa apoiaroprojeto. O Instituto Ayrton Senna e a Fundação Abrinq também foram nossos exemplos de gestão. Isso serve para qualquer empresário, em qualquer ramo de atividade. Nas entidades consegui informações sobre os profissionais que poderiam nos aju-

cursos e seminários

Dia 17

Gestãode projetoscomfocono atendimentoaocliente– O curso é direcionado a microe pequenos empresários que queremfidelizar clientes. Duração: oito horas, 8h30 às17h30. O curso acontece na segunda-feira (17).Local: GoldrattConsulting, CalçadaAldebarã, 222, Centro de Apoio Dois, Santana do Parnaíba, São Paulo. Preço: R$ 400. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (11) 4153-9510 ou pelo site www.goldratt.com.br.

Dia 19

Dia 19

Planejamento para resultados – O cursoédirecionadoparaprofissionais das áreas de recursos humanos, administrativa, planejamento e planejamento financeiro.Duração: 16horas, das 9hàs 18h.O seminário acontece nos dias 19 e 20. Local: Mission Desenvolvimento Profissional, no Auditório Pontes de Miranda, Alameda Santos, 2.400, São Paulo. Preço: R$ 450. As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelos telefones 0800-143040, 0800-143041, pelo e-mail telemarketing@mission.com.br ou no site www.mission.com.br.

dar.Como eununca tinha trabalhadocomo gestorde uma instituição,me cerquei depessoas competentes que já atuavam no setor. Todos os passos foram planejados.

Sobre o trabalho como gestor do terceiro setor Tivedeaprender aadministrar uma empresa.Foi uma experiênciamuito diferente. Hásemelhançasentre o futebol e umainstituição, comoa necessidadedesaber trabalhar em equipe. Às vezes épreciso jogarem funçãode umúnicojogador, poiséele que tem condições de fazer o gol.Essasatitudeslevam ao sucesso de umtime, de uma empresa, de uma instituição. Outra coisa importante é o planejamento estratégico. Não queremos crescer em tamanho, abrir filiais da Gol de Letra, porexemplo.Minha meta é atender as 600 crianças quetemoshojenoRio e em SãoPaulo. Quando os primeiros estiverem prontos, vamos atender mais 600.

A Fundação vai ser um mo-

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delo para outras instituições e governos que queiraminvestir em política social.

Como as pequenas empresas podem ser socialmente responsáveis Nafundação, recebemosa ajuda de umaempresa de limpeza –a RL Qualix–, que fornece sabão para banheiros de shoppings e outros produtos de higiene. No início, eles começaram a nos dar os produtos de limpeza. Depois, deramtreinamentospara as pessoas que limpam a fundação. Agora, eles estão fazendo umtrabalhode formação profissional. Aspessoas da comunidade podem fazer o curso delimpeza com a RL. Depois, as pessoas são encaminhadas pela própria RL a agências de emprego. Outro pequeno empreendedor colaborador é o supermercado Ourinhos –um mercado local –que doa alimentos para a fundação.

Como a imagem pública ajuda nas questões sociais Quando se éconhecido,é mais fácil baterna porta dos empresários. No início, eu e o Leonardo usamos o nosso nome para isso. Agora, a fundaçãojá andasozinha.Muitos empresários nos procuramcomprojetos. Issoé bom, me dá tranquilidade para me dedicar novamente ao futebol (Raí está retornando ao São Paulo para assumir a função de coordenador de esportesdo clube).Voucontinuaracompanhando otrabalho, participando das reu-

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niões.Mas vamos contratar um diretor executivo e eu vou ficar no conselho curador.

Que ações esperar do próximo presidente da República Espero um reconhecimento dogoverno ainstituições comoaFundação GoldeLetra. Somos um complemento a educação pública. Outracoisa, acho que é preciso aumentar os incentivos fiscais,principalmente para pessoas físicas que querem colaborar com as entidades. Ogoverno tem decriar uma lei, como aRouanet (apoio à cultura), para incentivar as ações sociais.

Sobre pretensões políticas Sou um homem de ações políticas, nãoumpolítico. Quero usar o meu prestígio e aminha credibilidade para continuar mobilizando a sociedade civil eo meio esportivo.Está nahorade aselites históricas do País investirem nas massas. Acreditar no potencial do povoé apostar num futuromais dignopara o Brasil. Meu instrumento de mobilização é a Gol de Letra.

Sobre a carreira no Brasil e na França Dois momentos ficarão marcados naminha memória. A primeira vez em que fui titular nos juniores do Botafogo de RibeirãoPreto (time que revelou Raí e o irmão Sócrates) foi um deles. Era uma partida preliminardotime profissional. Quandoentrei em campo senti um prazer

indescritível. Alidescobri o que queria ser na vida. Outromomentofoi um dos jogos do Paris Saint-Germain contra o Lyon, em 1997. O time passavapor um momentodifícil. Comoumdos jogadores mais experientes do grupo, pedi a palavra antes de entrarmos em campo. Foi uma coisa tão forte que, quandoacabei defalar(em francês),todos estavamchorando.Um companheiro de timechegou adizerquese não ganhássemos aquele jogo nunca mais venceríamos partidaalguma. Acaboutrês a um para nós.

Quanto à atuação da seleção na Copa do Mundo Até ontem, eu acreditava que aseleçãodaArgentina ganharia o torneio. Agora tenho deescolher outrocandidatoao título.O Brasilficou num grupo fraco (Turquia, China e Costa Rica), ainda não passou poradversários difíceis. Só depois depassar pelas oitavas de final é que vamos ver se a seleção tem condições de vencero mundial. Háerrosqueprecisam ser corrigidos. Como todo brasileiro,torço pelaseleção,mas não estou tão confiante. Quanto ao Felipão, discordoemalgunspontose concordo em outros. Acho que o jejum sexual de40diasdos jogadores foi uma polêmica desnecessária.Quando seestá concentrado numa Copa, a gente fica tenso, preocupado com o jogo nosso e com o dos outros. Ninguém vai para um mundial para namorar.

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Spoleto põe fogão diante dos clientes

A rede carioca de franquias de massasSpoletopretende ganhar espaço no mercado nacional apostando no preparo deseuspratosdiante dosclientes. Areceitaépermitir que os consumidores escolham nãosó asmassas e molhos de sua preferência, mas também outros ingredientes adicionais.

Toda a mistura e aquecimento dos pratosé feita num fogão colocado junto ao balcão de atendimento. Os funcionários e cozinheiros sãotreinados com profissionaisde teatro.

prias espalhadas pelos estadosdoRiode Janeiro,São Paulo, Mato Grosso do Sul, EspíritoSanto, Pará, Bahia, Pernambuco, além do Distrito Federal.

A rede, que vende massas como fast food, pretende encerrar o ano com R$ 30 milhões de receita em caixa

A rede fechou 2001 com faturamento de R$ 12,9 milhões. O objetivo é encerraro ano com R$ 30 milhões no caixa.

A Spoleto possui hoje 39 franquiasecincolojas pró-

A rede prepara os pratos de massas na frente dos consumidores e treinou os funcionários para performance no atendimento do com simpatia", explica o diretor comercial da rede. Cardápio – Ao todo, são servidos 11 diferentes tipos de massas, cinco tipos de molhose33 ingredientescomo

Asmassas sãoproduzidas nasfábricasdaempresa nas capitais paulista ecarioca. "Estamos baseados emtrês pontos: padrão de qualidade de restaurante, rapidez e preço de fast food e liberdade de escolha dos clientes", afirmao diretor comercialda Spoleto, Mário Chady. Arede trabalhacomlojas de ruae unidades de shoppings. "O foco é o mesmo nos doiscasos: trazeracozinha atéocliente.A impressãoé positiva se o consumidor vê o preparo dos pratos e é atendi-

Toyota amplia fábrica que produz Corolla

Seduzir o consumidor pela emoção é a nova estratégia da Toyota paratriplicar asvendas doCorollanomercado brasileiroa partirdospróximos meses.A montadorajaponesa realizou ontem a solenidade de ampliação de sua fábrica em Indaiatuba, no interior deSão Paulo, e apresentou o Novo Corolla.

As duas iniciativasabsorv eraminvestimentos de US$ 300 milhões. "Sabemos que aaquisição deum automóvel, por mais racional que seja, é determinada por atributos emocionais",afirmou o diretor-superintendente de Marketing eVendasdaempresa, Luiz Carlos Andrade. Ele reconheceu que a montadoracometeuerrosao subestimar acompra emocional, valorizando apenas característicascomo durabilidade e confiabilidade dos produtos. O novosedã, que foitotalmente reestilizado, terá um apelo mais jovem. O design recebeu um visual mais arrojado, ficou mais alto e mais largo. O carro também foi equipado com novos motor, transmissão e suspensão. O índice de nacionalização do veículo vaiaumentar de 60% para 70% num primeiro

momento e, numa segunda etapa, para 80%.

Produção – Comolançamento,a Toyotaquer ampliar seus volumes atuaisde aproximadamente800 unidades para 3 mil modelos Corolla por mês a partir do próximo ano,quando vaiadotar o segundo turno na fábrica. Para julho, as vendas estimadas são de 2,3 mil unidades. Até 2010, a companhia quer conquistar 10% do mercado brasileiro. Hoje, sua participação é de 1,6%.

Paraaumentar suabasede consumidores, a montadora lançará nosábado acampanhaderádioeTV donovo modelo, com o tema "A nova sensação",embalado pelohit do INXS "A new sensation". A Toyota investiu US$ 18 milhões na campanha.

EUA – O Novo Corolla terá o design domodelo comercializado nos Estados Unidos eestarádisponívelnas concessionáriasapartir de15de junho, com motor 1.6, de 110 cavalos, ou1.8, de136 cavalos, com transmissão automática e mecânica.

A versão mais barata custará R$ 34,7 mil. Já o automóvel top de linha, aversão SE-G, sairá por R$ 51,4 mil. (AE)

Boeing – O vice-presidente da Boeing, Scott Carson, utiliza um laptop de banda larga sem fio em um avião da companhia, em Seattle, nos EUA. A empresa anunciouontem que, juntamente com a BritishAirways,oferecerá aos passageiroso usodocomputador com serviçosde e-mail e Internet. A tecnologiafoi batizada Conexão via Boeing e estará disponível por três meses em 2003. O equipamento será instaladonos assentos. (Reuters)

alcaparras,nozes, kani, salmão,gorgonzola, cebola,tomate seco ou champignon. A Spoleto possui dois tipos de franquias: com um ou dois fogões. Paraascasascom

apenas um fogão em São Paulo, a taxa de franquia é de R$ 30 mil. Os royalties são de 6% sobreofaturamento mensal, comoutros 2%destinados àverbacompropa-

ganda.

De acordocom Chady,o faturamento médio de uma loja desse porte pode chegar a R$ 70 mil por mês.

Teatro – Os funcionários da Spoleto são treinados com base em conhecimentos de teatro,oque ajudaacompor a "performance" do preparo da massa e o atendimento aos clientes. "É ahora do show", explica Chady. Os critérios de bonificação narede, inclusive, seguem o desempenhodos profissionais diante do público.

A primeira casa com a marca Spoleto foi aberta em 1999, nacapitalcarioca. Otermo foi tirado do nome de uma cidade da região central da Itália, conhecidapelas suas atividades culturais e pela gastronomia.

Leilão do prédio do Hotel Nacional fracassa novamente

O imóveldo HotelNacional do Rio, levado ontem a leilão pela segunda vez este ano, nãoatraiu interessados, apesar da reduçãonopreço para R$ 63,4 milhões.

Esse preçorepresenta quedade20% emrelaçãoàavaliação oficial feita pela Caixa Econômica Federal, de R$ 79 milhões. O imóvel pertence à massa falida da empresa de capitalização Interunion, do empresário Arthur Falk, mas o comprador não arcará com ônus da empresa nem com impostos do imóvel.

Para facilitar a venda, a prefeitura doRio autorizou a mudança do usodoantigo hotel,que poderá ser transformadoemprédio comercial ou apart-hotel.

Além disso, o liquidante do hotel, SebastiãoPinto Silva, disse que o Ministério do Turismo secomprometeu afinanciar quem estiver interessado na compra do imóvel.

Um dos presentes no leilão disse que aestratégiados compradoresé continuar sem dar lancepara provocar mais queda no preço. O imóvel é um dospoucos bens da massa falida da Interunion quea Suseptemparapagar credores. (Reuters)

Nissan quer vender mais um milhão de carros até 2005

A montadorajaponesa Nissan pretende aumentar suas vendas globaisnos próximos três anos. No ano fiscal terminado em março, a companhia registrouvendasde 2,6 milhões de veículos.

A intençãoda Nissané focar as suasatividades nos Estados Unidos, onde pretende comercializar 300 mil unidades extras nomesmo período.Em março,a Nissanconcluiu o seuprocesso de recuperação financeira. Agora, a intenção éexpandir as suas operações. Em torno de 28 novos modelostêm lançamentoprevistopara ospróximos três anos. (AE)

ASR faz parceria com Unilever para vender a marca Personna

A americana American SafetyRazor (ASR), fabricante daslâminas de uso pessoal Personna,firmou umaparceira com a Unilever para ampliaro consumodeseus produtosnoPaís. Atéofinal de junho, serão oferecidas amostrasdas lâminasaos consumidores quelevarem paraacasa oxampuanticaspaAllClear, líder de vendas no segmento no Brasil. Para viabilizar oacordo, a ASRforneceuos itensàUnilever apreço de custo.A expectativa édequeasvendas do xampu também aumentemdurante apromoção.A ASR ganhana divulgaçãode seusprodutos. Aexpectativa da empresa é de chegar a 10% do mercadodelâminas no Brasil até o final do ano.

Alémdacampanha coma Unilever, aASR vailançar, ainda em 2002, produtos inéditos nomercadonacional, como aslâminasde barbear étnicas oudirigidas aosconsumidores negros.

"Osconsumidores encarama promoçãocomouma economiade 50% em suas compras, já que estão levando o xampu e as lâminas pelo mesmo preço", explica o presidente da ASR no Brasil, Rui Dzialoschinsky.

Produção – AASRpossui hoje seis linhas de produtos no segmento. As lâminas vendidas no Brasil vêm das duas fábricas da empresa nos EstadosUnidos,masa produção local não está fora dos planos dos americanos.

"Uma fábrica num país com

as dimensões doBrasilvirá em consequência de novas oportunidades de negócios. Existem váriosacordosde troca de produtosna América Latina que podem nos ajudar nesse sentido", diz Rui. Aempresa vendeseusprodutos em 30 mil pontos espalhados pelo País.Aotodo, 70%daprodução évendida emestabelecimentos dopequeno varejo ou com até quatro caixas.

Linhaétnica – As chamadas lâminas debarbear étnicassão produzidaspelaASR nos Estados Unidos há oito anos.Oproduto édotadode um mecanismo específico para evitar que os pelos se encravem nas peles negras. "Não podemos ignorar esse mercado", diz Rui. (IB)

Microsoft promete contratar e investir R$ 50 milhões no

A Microsoftvaifocar,a partir do segundo semestre, seus negócios emWeb Services,serviços viaInternet,para clientescorporativos egovernamentais.

Brasil

Aempresatambém vai contratar 80 funcionários em 12 meses. Costa, que assumirá uma vice-presidência da Microsoft nosEstados Unidos, reafirmou o compromissodaempresa comaexpansão dos negócios no País.

O plano de expansão, ressaltouCosta, nãocontempla a aquisição de fabricantes nacionais de software, mas o de-

O anúncio foi feito ontem pelodiretor-geralda subsidiáriabrasileira, Rodrigo Costa,que entregaráoposto para oex-presidente da Compaq noBrasil, Emílio Umeoka, no início de julho. De acordo com Costa, além do focoemWebServices,a MicrosoftvaiinvestirR$ 50 milhõesem capacitaçãode mão-de-obrae inauguração de 18 centros de pesquisa nos próximos três anos.

senvolvimentode produtos com parceirosda empresa. "Paraisso, estamosinstalando os centros", explicou. No País,aMicrosoft emprega 280 funcionários. A empresa faturouR$ 842milhões no ano fiscal de 2000, encerrado em 2001.

Ceará, Paraná,Pernambuco,Distrito Federal, Minas Gerais, RiodeJaneiro,São Paulo, Santa Catarinae Rio Grande do Sul foram escolhidos parainstalação dos centros de pesquisa. (AE)

Light afirma ter R$ 600 milhões a receber do BNDES por perdas

A Light, distribuidora de energia elétricasediadano Rio de Janeiro, estima que tem cerca de R$ 600 milhões a recebera títulode ressarcimento das perdas decorrentes do racionamento de energia. O valor poderá ser liberado em duas parcelas. No primeiro trimestre deste ano, oBancoNacional de Desenvolvimento Econômi-

co e Social (BNDES) havia repassado aprimeira parcela paraa distribuidora, de R$ 170 milhões. A declaração foidada pelo presidentedacompanhia de energia elétrica,Michel Gaillard, depois de explicar que o valor finalainda está sendo definido pelo governo. "Esta linha éumanecessidadeabsoluta para dar cobertura de

caixa às empresas. Estamos todos trabalhando no cheque especial", disse o executivo. Eleinformouquea queda deconsumodeenergia pósracionamento é maior do que aprojetada. Aempresahavia previsto quedade6%a7% em fevereiro emrelação ao período anteriorao racionamento, mas a demanda é 11% inferior. (AE)

Isabela Barros
Nas franquias da Spoleto, os atendentes são capacitados para atender os consumidores com um leve toque de humor
Cesar Diniz/Digna
Anthony P. Bolante/Reuters

Clima de romance para namorados

Entre as estréias deste fim de semana, está a comédia romântica "Kate & Leopold", mas há ainda espionagem e aventura

O clima de romanceque dominou a semana, devido ao Dia dos Namorados na última quarta-feira, perdura nas estréias cinematográficas que chegam às telas nesta sexta-feira. A principal produção do gênero é a comédia romântica Kate & Leopold (Kate& Leopold),seguida de Inf id elid ade ( Unfa ithf ul ), que tende maispara o dramae o suspense. Mashámuito mais: estréiamainda A Soma deTodosos Medos (The Sum ofAll Fears), OPacto dosLobos (Le Pacte des Lupes) e o nacional Netto Perde sua Alma Protagonizada porMeg Ryan (de Prova deVida )e Hugh Jackman (X-Men), Kate & Leopold repete a fórmula consagrada do romance água com açúcar. Mas tem um grande trunfo em Jackman. Meg é Kate, uma executiva moderna, mulher do século XXI, sucesso naprofissãoe desastre no amor.Leopold é um nobre charmoso do final doséculoXIX. Comoemcinema tudoé possível, ele transpõe o tempo evemse apaixonar na nossa era. Seu desempenho vale ofilme e garante a graça da história. Traição repetitiva – Outro que repete fórmula consagrada é Inf idel idad e . Dirigido por Adrian Lyne (Atração Fatal e 9 ½SemanasdeAmor),

mostrao feliz casalEdward (Richard Gere, Dr. T e as Mulheres, Outono em Nova York) e Connie (Diane Lane, Mar em Fúria), que vivem numa bela casa com o filho de oito anos. O tédio faz Connie trair o marido com Paul (o francês Olivier Martinez, A Camareirado Titanic ),um livreiro comcarade latinlover.Não faltam as cenas de sexo em locais públicos, as desculpas esfarrapadas para encontrar o amantee o envolvimento maior do que se deseja. Também não falta aculpa que sempre persegue quem cede aos seusdesejos. Infidel id a d e é um Atração Fatal masculino, caminhando em sua parte final para o suspensee tornando-seviolento. Porque, afinal,asagradafa-

"Aparecidas" retrata a fé

Foram trêsanosde trabalhosobre acultura populare a fé que move os moradores e romeiros deAparecidado Norte, emespecialos congueirosdaFesta deSãoBento. O resultado pode ser apreciado, apartir de hoje eaté o próximodia 22,namostra Aparecidas, com 55fotos em cores e PB, feitas pelosfotógrafos João Urban e Suzana Barreto. Também pode ser levadoparacasa comolivro detítulo homônimo,quete-

vetiragem inicialde2.500 exemplares e custa R$ 45. Foram investidos R$ 60 mil no projeto, livro e exposição, patrocinados pela Petrobrás. O livro reúne quatro ensaios: Festa de São Benedito; Congadas,Congueiros ePersonagens; Congueiros e suas Moradas e Objetos de Devoção .A mostra pode ser visitada na Casa da Fotografia Fuji (av. vereador José Diniz, 3.400), de 2ªa 6ª feira,das 9 às19 h; sábado das 12 às 17 h. (BA

mília deve ser preservada. O que mais chama a atenção no filme éo fatode Gerefazer o papel de marido traído,ele que ao longo de sua carreira sempre foio amante.Martinez é o Gere de há 20 anos. Próximo ao real – A Soma de Todosos Medos , baseado no best-sellerdeTomClancy, um dos produtores do filme, centra-se em espionagem, passando-seno mundo pós-Guerra Fria. Também é o primeiro filme apósos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.A trama é bastante interessante, mostrando como suposições e o medo daação dedeterminadosgovernantespodem levaraum conflito de proporções gigantescas.

Umgrupo de extremistas dedireitaconsegue uma bomba,explodindo-a em pleno estádiode futebolnos Estados Unidos. Concluindo que a Rússia fora responsável, o presidente americano decideatacá-la.O contraataque parece inevitável. Cabe, então,ao agenteda CIA Jack Ryan (Ben Affleck, Pearl Harbor)esclarecer asituação e tentar evitar o pior. Quem o colocou nesse papelfoi William Cabot (Morgan Freeman, Crimesem Primeiro G ra u ), odiretorda CIA. O pecado de A Soma de Todos os Medos está no fato de somenteo agenteenxergaro que realmente está ocorrendo. Efeitos especiais garantem a qualidade da ação. De tudo um pouco – Aven-

tura, ação e mistério fazem de OPacto dosLobos (Le Pactes des Lupes) um filme um tanto confuso. Ao narrara história da besta de Gévaudan, um enorme animal que aterrorizou a regiãoda França, entre 1764e 1767,matando mulherese crianças, O Pactodos Lobos envereda por vários caminhos, mas não conclui nenhum deles. Descrito como um animal semelhante a um lobo, a besta fez com que o rei LuísXV enviassepara acidadeo naturalistaGrégoirede Fronsac(Samuel Le Bihan, Salão deBeleza Vênus ) para desvendar o mistério.

Acompanhado de Mani (Mark Dacascos, campeão europeu dekung funos anos 80), um índio moicano que vaiajudá-lo,Fronsac desco-

bre oque nãodevia epassa a ser perseguido pelos nobres. A produção mistura cenas de artes marciaiseataquesviolentoscommuito sangue. A fundamentação dos ataques tambémpassa pelapolíticae pela religião,sem muitosesclarecimentos.Conta com a presença da bela Monica Belluccinopapelda prostituta Sylvia, e seu marido, Vincent Cassel como o nobre JeanFrançois de Morangias.

Um pouco de História –O nacional Netto PerdeSuaAlma, baseado no romance homônimo deTabajaraRuas, conta um pouco de nossa históriano RioGrande Sul.Dirigido pelo próprio Ruas e por BetoSouza, mostraas guerras dos Farrapos (1835/45) e doParaguai (1861/66),dasquais Netto participou. Naprimeira, ele chegou aproclamar aRepública Rio-Grandense. A ação inicia-se quando ele é ferido e recolhido a um hospital da Argentina. Ali ele relembra suasmemóriaspessoaise de batalha. Premiado em vários festivais, é um filme que coloca em cena atores fora do eixo Rio-São Paulo, como Werner Schünemann,Sirmar Antunes, Anderson Simões ea uruguaia Laura Schneider. Beth Andalaft

Curso ensina a ouvir música clássica

Iniciativa do Centro Cultural Banco do Brasil, o curso de FormaçãodePlatéia em Música visaestimularo público a apreciar e entender espetáculos musicais. Gratuito, realizado uma vez por mês, sempre aos sábados,das 14 h às 16 h, é ministrado por Clarice Mello eLiana Justus,de maneira simultânea. A primeiraé formadaemEducação Musical e Musicoterapia,

e popular

soprano e compositora. Liana é´mestranda em História e especialistaem História da Música.Nestesábado, 15,o tema é a música brasileira, abordando a importância e a diversidadeda música do País, asvertentes clássica e popular e o histórico do Carnaval. Osalunos recebem umaapostila. Asinscrições podem serfeitaspelos fones 3113-3651/3652. (BA)

Beth Andalaft vídeo/dvd

Caramuru – A

Invenção do Brasil

Mais uma minissérie da Rede Globo que chegou às telas do cinema ganha as versões em DVD e vídeo. Com muito humor, écontada a história de Diogo Álvares, deportado para o Brasil, esuas peripécias no País. Aqui ele conhece as irmãs Paraguaçu e Moema, envolvendo-se amorosamente com as duas. Elenco da melhor qualidade, reunindo Selton Mello, Camila Pitanga, Deborah Secco, Tonico Pereira, Pedro Paulo Rangel, Débora Bloch e Diogo Vilela. Direção: Guel Arraes. Duração: 88 minutos. Columbia (nas locadoras)

O Caminho para Eldorado É desenho animado, da DreamWorks, aprodutora de Steven Spielberg, esó por isso já vale uma conferida. Conta a história dos simpáticos vigaristas, Túlio e Miguel, que após se meterem em várias confusões embarcam num navio rumo a uma lendária cidade. Eldorado é repleta de tesouros e riquezas, o que atrai a cobiça de aventureiros. Mas os vigaristas passam a ser encarados como divindades pelos nativos, oque gera as muitas situações engraçadas. DVD/VHS. Duração: 89 minutos. Universal (nas locadoras)

Tá Todo Mundo Louco Comédia tipo pastelão, na qual seis grupos de pessoas são desafiadas a chegar ao Novo México e ali resgatar US$ 2 milhões guardados em um cofre. Claro que até chegar lá eles vão passar por inúmeras dificuldades. Apesar dos altos e baixos, a produção é bastanteengraçada. O elenco garante a diversão. Entre eles: Rowan Atkinson, o Mr. Bean, John Cleese, Whoopi Goldberg e Cuba Gooding Jr. Kathy Bates faz pequena e hilariante participação. Direção: Jerry Zucker. Duração: 112 minutos. DVD/VHS. Europa (nas locadoras)

Hugh Jackman, par de Meg Ryan, faz de "Kate & Leopold" um filme divertidoRichard Gere e Olivier Martinez: o marido e o amante em "Infidelidade"Samuel Le Biham e Monica Bellucci enfrentam a fera em "O Pacto dos Lobos"
Morgan Freeman e Ben Affleck protagonizam "A Soma de Todos os Medos"Werner Schünemann é o general do nacional "Netto Perde Sua Alma"

Grãos: 142 milhões de toneladas em 2010

O crescimento estimado pela Abag para a produção nacional, que terá a soja como principal commodity, é de 4,1% ao ano

Oagronegócio foiosetor com a maiorparticipação no Produto Interno Bruto do Brasil(20%) eoresponsável pelo saldo positivo na balança comercialem 2001.A novidade é que,de acordo com estimativa da Associação Brasileira deAgribusiness (Abag),vai continuarsendo, e ainda mais, até 2010.

A entidade apresentou, durante o I Congresso Brasileiro deAgribusiness, noinícioda semana, asprojeções paraos principais segmentosdo agronegócio nacional no ano de 2010. O estudo foi coordenado peloeconomista Paulo Rabello deCastro, doRio de Janeiro.

A análise prevê que as exportações doagribusiness alcancem US$ 34,8 bilhões, diante dos atuais US$ 24,1 bilhões registrados em 2001, com alta de US$ 10,7 bilhões. A cifra seria o principal ponto de alívio das contasinternacionais do Brasil. A soja deverá ser a cultura com o maior índice de crescimento anual: em média5%.Em2010, serão 59 milhões de toneladas de soja produzidas.

As projeções daAbag indicamque oPaísnão teráproblemas com crisesde abastecimento dealimentos, coma demandainterna atendida pela previsãode 4%de crescimento do agronegócio nacional em 2010.

Aestimativaé dequeovalor da produção agropecuária seja de US$ 53,9 bilhões no período, comUS$23,2 bi-

lhões na pecuária e US$ 30,7 bilhões na agricultura.

A renda rural per capita será beneficiada pelocrescimento do agronegócio, com estimativa de elevação anual de5,7%,percentual acima dos 2,1%previstos pararenda per capitaem meio urbano. Hoje, a renda percapita no interior equivale a 45% do total nas cidades.

"Aparticipaçãodo Brasil no comércioagrícola internacional é de 1% do total negociado, maspodedobrar nos próximos 10 anos", explicao diretor executivoda Abag, Antônio Ermínio Pinazza.

S oj a – Ocenário traçado paraa cultura degrãos em 2010 éde 142milhões detoneladas produzidas, com crescimento médio estimado em 4,1%ao ano. Asoja continuará forte nas exportações e, junto com o milho, se beneficiará daaltanasvendasde carnesparaoExterior. As chances são dechegar a8% do mercado mundial de milho no período.

Para o café, a projeção é de 49milhõesdesacas para

2010. No que se refere às carnes, aAbagprevê umaprodução de 22,4milhões de toneladas, incluindo aves,bovinose suínos.Em 2001,por exemplo, foram 15,7 milhões de toneladas.

A produção defrangos deve se igualar àde carne bovina, com ambaschegando ao patamar de 9,5 milhões de toneladas em 2010.

No caso da produção de leite, as estimativas são de superar os 28 bilhões de litros em 2010,comdemanda interna crescendo 3% ao ano.

Abag entrega proposta sobre agronegócio a candidatos

Aspolíticasparaa expansão do agronegócio até 2010, segundo o estudo da Abag, são baseadasempontoscomo oaumento daoferta de crédito e capital de giro para o setor, a ênfase nas exportações, alívio da carga fiscal e fortalecimento dos projetos da iniciativa privada.

O estudoencomendado pelaAbagserá entregueatodos os candidatosa todos os cargos nas próximas eleições. Emtodo oPaís. "Opróximo presidente tambémreceberá o trabalho,seja qual fora cor do partido", afirmao diretor executivo da Abag,Antônio Ermínio Pinazza.

No que se refere aos juros, a Abagestima que taxa básica de juros do crédito rural precise ficar em torno de 5% ao ano para queo País tenha condições decompetirno mercado internacional.

A criaçãode fundosde investimentono agronegócio,

Preço do morango já caiu 9,4%

Os apreciadores de morango terão uma boa notícia neste ano. Os preços da fruta devem cair com a perspectiva de crescimento da colheita. No final domês demaio, acaixa de quatro quilos já estava sendo negociada entre R$ 5 e R$5,50 no atacadopaulista, umaqueda médiade9,4% em relaçãoao mesmoperíodo de 2001, quando os preços variavam de R$ 5,60 a R$ 6. As perspectivas são de que o preço caia ainda mais.

O aumento na colheita, que deve causar a baixa nos preços, já vemdando os seus primeiros sinais.Deacordo como economistadaCompanhia de Entrepostos e ArmazénsGerais de São Paulo (Ceagesp), Flávio Luís Godas, o terminal paulista regis-

trou, de janeiroa maio deste ano, a entrada de 592.666 caixasde1,6kg.Ovolume é 23,02% superiorao registrado nos primeiros cinco meses do ano passado.

Colheita – Os técnicos atribuemo aumentodaprodução às variedades cultivadas e às áreasde plantio,que estão mais bem distribuídas pelo Paísedeixaram deestarconcentradas apenasnoEstado de São Paulo.

Osprincipais municípios paulistas que produzem a fruta sãoBragança, Atibaiae Jundiaí.Entretanto, as regiões de Cambuí e Estiva, em Minas Gerais, são responsáveis por 50%do abastecimento paulista.

Alémdosmineiros, Santa Catarina e Paraná também

contamcom municípios produtores de morango. Segundotécnicos eanalistas,aprevisão decolheita maior só não se confirmará se as temperaturas ainda estiveremaltasno iníciode julho, no término do período do plantioemSão Paulo.Nofinal de agosto, a colheita estará no auge.Com a perspectiva de temperaturasmais baixas, os produtoresesperam umacolheita maiorque ado ano passado.

De acordo com os números doInstituto de Economia Agrícola (IEA),órgão daSecretaria de Agricultura do Estado deSãoPaulo, asafra paulista de morangosno período 2001/2000totalizou 5,9 milhões de caixas de 4 kg, resultado 8,9% superior à sa-

fra do período 1999/2000. Atibaia –Na regiãoda cidadede Atibaia,interiorde SãoPaulo, osproprietários do sítio Irmãos Nogueirão plantaram60mil pésdemorango em 2002. A quantidade é a mesma que foi cultivada noano passado,quandoforamcolhidas umtotalde20 mil caixas na propriedade. SegundoJosé Nogueirão, proprietário, ainda é cedo para sedefinir osníveis deprodução que serão obtidos nesta safra."Esperamos apenas que o clima não atrapalhe o desenvolvimento da fruta", explica. Ele prefere não especular a respeito dos preços, mas espera que a caixa de 4 kg fique acima de R$ 1,50.

Paula Cunha

Fruta

similares aos atuais fundos de investimento imobiliário, seria outra saída. "O ponto mais importante é aorganizaçãodosetor privado.Épreciso levar projetos prontos para o executivo e desenvolver ações que beneficiem todos os setores da cadeia produtiva", explica Pinazza. No cenário internacional, a Abag destaca asalianças com empresas, cooperativas e grupos exportadores de outros países paraviabilizar a entradaem novosmercados, oqueajudaa reduzircustos com marketing, vendas e distribuição.

No item tributação, os agricultoresdefendema redução dos impostos cumulativos como PIS e Cofins, que incidemem todas as etapas da produção.

Adescentralização docultivo noPaís seriaoutro fator de diversificaçãoeaumento da produção. (IB)

tem grande cultivo em Atibaia e Jundiaí

O morango deixou de ser apenas umafruta silvestree passou a ser cultivado a partir de 1.400naEuropa.Osprimeiros povos a transformar a fruta emum produtode cultiva regulare rentávelforam os franceses. Os responsáveis pelo incremento dasua qualidade, no entanto,foram os agricultores da Inglaterra, Alemanha e Itália.

Segundoos historiadores, foi somente após a descoberta da América, em 1492, é que o cultivo da fruta passou a ter prestígio entre os agricultores e os consumidores.

Entretanto, foi no início do século 20que ointeresse comercial pelo produto cresceu muito, com ocomeçodas

pesquisas ecruzamentosde variedadesdiferentes parase obter tiposmaisinteressantes. O sabororiginal, porém, nunca chegou a ser alterado. Não existem dados específicos sobre o início do cultivo da fruta noBrasil, mas desde o começo os estados produtores que mais se destacaram foram São Paulo e Minas Gerais, na região Sudeste, e Rio GrandedoSul eSantaCatarina, no Sul do País. No interior paulista, os municípios que se destacam são Atibaia e Jundiaí. Já os gaúchos concentraram sua produção no Vale do Rio Caí e também na cidade localizada na região Sul doEstado, Pelotas. (PC)

Faça sua adesão ao SRC que a Associação Comercial de São Paulo negocia o recebimento dos débitos para você.

ANÁLISE João de Scantimburgo

Crime hediondo

Associoo meupesar dejornalista àmorte demeu colega Tim Lopes, daTV Globo, pelosfacínorasdosmorros cariocas, traficantes,estupradores, seqüestradores e criminosospelo simplesprazer deverem comoavítimacai, quando baleada paradar o último suspiro.A mortedo jornalista, no exercício de sua profissão,que éfascinante apesar dos sacrifíciosque exige,tem deser punida com o maiorrigor, afimde servirde exemploaos semelhantes na arte de matar.

Vimosescrevendohá anos quea vidaperdeuo valorpara os delinqüentesque sãocondenados,presos e, poucodepois de irem para atrás das grades, estãonas ruas,fazendo que o semprefizeram,isto é matar o inocente, sobretudo o que lhes é antipático, simplesmente por não os agradar à vista. Ospenalistas românticos pensam de maneira diferente, maso que dizemeles a respeitodefatos comoessede

Tim Lopese deoutros quetiveram o mesmo destino?

Épreciso oporumparadeiro àcriminalidadeascenden-

te, que nos ameaça a todos, até mesmoo meu motorista,há dias, empleno dia, narua Boa Vista, onde o tráfego de pessoas éintenso.Queriam dele seutelefonecelular,e como não puderam retirá-lo da cinta do corpo, deixaram-no,provavelmente porquejá chamavama atençãodos transeuntes. Não foi morto o motorista, mas poderia sê-lo, que os criminosos contam com a tolerância do sistema presidial. Estamos em péssimasituação, no que diz respeito à segurança,e nada se fazousefaz menos que deve ser feito, a fim de que a família brasileira tenha paz,tenha sossego,tenhaconfiançanas ruaspor ondetrafega, com medo de ser seqüestrado e ir para um refúgio de bandidos onde é mal-tratado, ameaçado psicologicamente a todo omomentoe pode ser morto se o resgate não for pago logo.Os governosque façamo que lhes incumbe, pois a população está apavorada.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Inclusão digital

Recentemente, um prefeito amigo do Interior me ligou de sua cidade e avisou: "Arnaldo,vocêviuamatéria sobrea obra que conseguimosque saiu nojornaldo município?"Em menos de cincominutos fui ao computador, acessei a Internet e pronto, estava com a matéria na mão. Umprocesso que anos atrás poderiademorardias se resumiu há minutos.

Esteéum exemplodasmaravilhasqueas novas tecnologias nos proporcionam, deixando as nossasvidasmais práticase ágeis.

Infelizmente, esta praticidadeestá muitolonge damaioria. Hoje, sessenta e cinco por cento da população mundial nunca deu sequerum telefonemae 88% dos usuários da internet, os "internautas", se encontram nos 24 países mais ricos do planeta. Para falarmosde dadosmais próximos de nossa realidade, no EstadodeSão Paulo mais de3 milhões de pessoas possuem acesso à internet, mas destes apenas2% são oriundos das classes menos favorecidas, o que mostra a que pontochega a desigualdade no setor.

Umaradiografiatriste se constatarmos que a internetse tornouuma dasmaioresfontes depesquisae informaçãodo mundo. Ferramentaessencial para potencializar as carreiras profissionais de nossos jovens. Noveentredezanalistas de recursos humanos – responsáveis pelas contratações de novos funcionários nas empresas – dizem que, entre as qualificações necessárias paraque umcandidatopossaalmejarum bom postode trabalho,a buscapela informação e pelo conhecimento é essencial ao jovem pretendente.

Especialistas do meio acadêmico têm afirmado que as grandes empresas buscam como um perfil ideal de funcionário aquele quenãoperdeumminuto sem se atualizar, seja lendo o

Mr. Lool-ah!

Quem assisteàs mudanças de imagem que o pré-candidato à presidência do BrasilLuiz

Inácio Lula daSilva vem mostrando a cadavez que aparece namídia se sente mistificado. Incapaz de descobrir se é verdade mesmoque eleestá aderindoà burguesiacapitalistainternacional, se passou para o ladodos nossosinimigos globalizantes, ou se vem sendo robotizado pela telemaquiagem de Duda Mendonça. Alguma coisa está desafinada, não bate certo,nãosesabe se omanequim ou se a fantasia. Como naquela fábula deLa Fontaine em que o lobo se cobriu com pelede cordeiro,masficou como rabo de fora.

Na França ele sedeclaroua favor da segurança alimentar que fechaos mercadose agrava as dificuldades brasileiras nocomércio mundial.Tempos depoisdeclarousua preferência por ternos de grife e, mal disse,bemfez, aparecendojá na próxima sessão televisiva vestido no rigor da elegância londrina. E eis que em seguida, seguindoo script, faz nada mais, nada menos,que um rapapé a Bush, por seu fechamento dos mercados. "Eles estão fazendo tudo o que nós deveríamosfazer. Defendemsua economia, agricultura e indústria". No mínimo foi um elogio de mau jeito. Tudo bem. Será queassim ele influenciará os analistas in-

jornal enquanto espera o ônibus ou acessando a internet na hora doalmoçopara colherasúltimasnotícias. Estáclaro quevivemos dentro de um mercado altamentecompetitivo, ondeas pessoas que dominammais rapidamente asinformações tendem a conquistar espaços e a dominar o poder. Dentro deste contexto, onde estamos? NoBrasil, apenascerca de 5% da população tem acesso àrede, sendo quedestes 80% pertencem às classes A e B. Ou seja, temos uma grande concentração de informações nas mãos depoucos,o que tende aaumentar ainda mais a concentração de renda no País. É precisoqueo governoinvertaestalógicae isso não será possível apenas com ações pontuais, como por exemplo o atual governo eletrônico; os programas financiados pelo Fust (Fundo de UniversalizaçãodosServiçosde Telecomunicações);os Telecentros da prefeitura de São Paulo e os quiosques eletrônicos dosCorreios. São medidasque ajudam, mas não resolvem. Precisamos sim de um amplo programa de inclusão digital, que proporcioneo barateamento do acessoà internet, a ampliação de nossa infra-estrutura tecnológica ea multiplicação de monitorestreinados para orientar o povo a utilizar corretamente as máquinas,para que faça o bomuso desta ferramenta. Desta forma, democratizaremos ainformaçãoeabriremos umleque deoportunidadesà população,evitandoque opoder continue a se concentrar nas mãos dos mesmos de sempre. Inclusão digital, portanto, não é apenas assunto de fissurados em computador. É bandeira fundamental dos que lutam pela consolidaçãoe fortalecimento do sistemademocrático epela igualdade do acessodetodos à evolução tecnológica!

Arnaldo Jardim é deputado estadual

ternacionais, paraabaixarem os pontos do "risco Brasil" debitados asua ascensão? Será que assimconseguirá aumentar o investimento de empresáriosnofinanciamentode sua campanha? Será queos petistas ainda acham queele é do PT? Será que assim enganará asvelhinhas de Taubaté ede Tremembé?

O problema das fantasias é o da fábula: o rabo de fora. A despeito de todo o progresso da tele-tecnologia osmarqueteiros ainda não conseguiram um monitoramentoa tal ponto perfeito que lhes permita comandar sem falhas os atos e palavras domaissimples dos mortais.Vai láumahoraem que escapa um gesto, uma palavra ou um discurso de hora em meiaem queo robôeleitoralpára defuncionar, ocandidato readquiresua independência pessoal e larga um bestialógico quecontradiz tudoo que o ventríloquo vinha falandopor ele.E esseé oproblema de quem quer saber se o Lula aindaéoInácio daSilva,ouse virou Mr. Lool-ah.Oupor outra: se éa fantasiaque está mal-cortada, se é o manequim que a veste mal, ou se é necessárioaplicar umamordaçano Inácioou acoplarumintérprete paratraduzir oque elequer dizer.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Prisões em ilhas

Evandro Mesquita

Em recente chacina na cidade de Campinas, assaltantes,nointerior de ônibus,saqueiam passageiros indefesos. Ocorre que, dentre asvítimas, três nãocarregam dinheiro e, como punição pela "afronta", são friamente e a queima-roupa assassinados.

Eis queosfacínorasinstituem mais uma imposição aos cidadãos:pedem dinheirocom a finalidade de liberá-los quandoassaltados,sob penadeexecução imediata!

Quem eram os alucinados meliantes?Iniciantes nacarreiradocrime? Não. Assassinos ocasionais? Não. Eram condenados reincidentes e fugitivos de presídios.

Chegamosentão àquestão fundamental: 80%doscrimes violentos são praticados pelos mesmos reincidentesquese evadiramdepresídios, foram resgatados ou transformaram a liberdade provisória em fuga.

E énesse momento quetemos de saberdistinguir entre a existência decenáriosocial mórbido e propício à produção de condutas delituosas, a ser medicado em suas causas, e a ação criminosa eviolentaem curso, a débitode reincidentes semquaisquer perspectivas de recuperação.

São duas situações inteiramente diversas,a merecertratamentos também absolutamente diferenciados.

A higidez do cenário social depende daretomada docrescimento econômico,dageraçãode empregos e de melhor distribuição da renda – soluçõesdemédio elongoprazo, envolvendo escolha dos melhores caminhos para o desempenho global e/ou setorial da economia.

Enquanto isso, tendo em vista a ocorrência diária de crimes

Direitos do consumidor O leitorsegue reinandona coluna. EAF envia mensagem alertando para alguns benefícios que oconsumidor desconhece. Vou retransmitir comorecebi. Se houveralgo nasinformaçõesque esteja em desacordo com as normas vigentes, não tenho como me responsabilizar. Mas gostaria de receberdasautoridadese empresas envolvidas, esclarecimentos a respeito.

Correios

violentos contra a pessoa e o patrimônio, deve o poder público, desde logo, segregar os reincidentes, retirá-los da circulação, isolá-los. E tendocomo razão principal para isso não o castigo, em conseqüência do mal já causado, mas aprevenção pelo mal que ainda poderão gerar. E nesseponto a falhado Poder Executivo éclara, frustrante, pois os Poderes Legislativo e Judiciário cumpriram suas tarefas, aprovando leis e prolatandosentenças.Mas oPoder Executivo simplesmente não consegue reter o presidiário que logo foge ou é resgatado.

Considerando o alto custo de prisões de segurança máxima e as limitações orçamentárias federaise estaduais,tenhoreiterado em artigos, arrazoados, palestras, seminários, a adoção de alternativaque pode,à primeira vista,despertar dúvidas, reações emocionais, preconceitos ideológicos, mas que a análiseserena aponta como única alternativa viávelde curto prazo, como é a das ilhas-prisões.

Trata-se de sugestão sem qualquer originalidade. Ilhasprisões existirame existemem muitos países. Mesmo o Brasil já dispôs de algumas.

Nelas estariam eliminados os problemas com celulares, túneis, fugas, resgates, além de dispendiosas edificações.Também opresidiário estariamelhor no espaço da Ilha, podendo ocupar-se utilmente, em substituição ao cubículo da cela.

Será que sou um "chato", a reiterar inviabilidades? Submeto-me ao eventual vexame até a análisefinal da sugestão.Anima-me osereno desejo de ser útil à sociedade e ao meu país.

Evandro Mesquita é presidente da Fundação Ulysses Guimarães de São Paulo

Diz o leitor:"Economize nos Correios. Se você tem por hábito utilizar os Correios para enviar correspondência, observe quese enviaralgo de pessoa física parapessoa física, num envelope leve, ou seja, quecontenha duasfolhas mais ou menos, para qualquer lugar/Estado e bem abaixo do local ondevai o CEP, coloque a frase: Carta Social.Você pagarásomente R$0,01.Isto estánasnormas afixadas nas agências dos correios, mas é claro que não está escrito em letras graúdas e nem facilmente visível".

Telefônica

Segue oleitor: "Quando você precisar doserviço 102, que custaR$ 2,05por informação, lembre-sedeque agora existe quem cobra apenas R$ 0,27.Fone 0330-7895900.Você sabia disso?

(Atenção,nota docolunista: liguei para checar e se trata de serviço já operando no Paraná e Santa Catarina e em fase de implantação emSão Pau-

lo, de uma subsidiária da Embratel). Tambémsevocêligar de um celular para um telefone fixode suacasa, écobradasempre umataxa a mais do que uma ligação normal,mas sevocêacrescentar um número a mais, repetindo o último número discado, será cobrada tarifa de uma ligação local".

Cidadania

É longo o caminho que aindatemos, osconsumidorese cidadãos brasileiros, a percorrer para estabelecermos as condições mínimas de respeitoeigualdade entretodosos brasileiros. Nãodevemos, todavia, desanimar, porque, apesardelongoeárduo, éo caminho certo.E só trabalhando, construindo, dia a dia uma nova realidade, superaremos séculos de favoritismo, privilégios e corrupção.

Envolvimento

A sociedadeemgeral está começando a entender que esta éa soluçãoe seengajando, se mexendo, em organizações, movimentos, ações, que visem fazer prevalecer as obrigações eos direitosdetodos em pé deigualdade, sabendo que o investimento na educação é abase fundamentalde soerguimentodo Brasil.Claroqueistonãointeressa aos beneficiários do status quo.

Quem?

Sempre pergunto: Sed quis custodiet ipsoscustodes? (Quem guardaráos guardas?)

P. S .
Paulo Saab

Bom humor é diferencial de empresas

Companhias que têm funcionários bem-humorados constatam aumento de produtividade, competitividade e faturamento

Obom humorrefletediretamenteno desempenho profissional.Estimula acriatividade dos funcionários e melhora orelacionamento da empresa com clientes e parceiros.Issoéo quetem constatado a agência de publicidadeRae,MP,de São Paulo,quetem, nosorriso,a alma do negócio. "O ambiente mais descontraído e divertidotende aser maisprodutivo",diz MarceloPonzoni, diretor Rae.

Segundo Ponzoni, a empresa não implantou uma campanha pelosorriso na empresa. Obom humordos funcionários é resultado, principalmente, das atitudes dele, um defensordo sorriso em tempo integral. Como umapartedasatis-

fação profissional depende do salário, Ponzoni criou um programaque aumentaos ganhos dos funcionários à medida que o faturamento da empresacresce."Temos um quadro, que fica à vista de todos os profissionais que mostra, mês a mês, o desempenho daempresa", afirma.Serclaro com os empregados é uma das formas de manter a companhia bem-humorada. Outra atitude de Ponzoni é chamar o empregado para conversar sempre que percebe umacaraamarrada."Dedico entreuma eduashoras todos os dias para conversar com a minha equipe", afirma. Na Rae, há 25 funcionários. O empresário também anda sorrindopela agência."Mesmodiantede problemas,

procuro sorrir. Acho que melhora o astral", diz Ponzoni. Para mostraraos parceiros que aRae éuma empresafeliz, Ponzoni criou uma série defolders e anúncios com frases sobrea felicidade.Em umadas propagandas,que pergunta vocêjá sorriuhoje, o empresário colocouum chocolatecom ologo daem-

Ticket cria portal para receber anúncios de restaurantes

Micro, pequenose médios empresários vão poder anunciarseus serviços no portal www.ticket.com.br, da Ticket Restaurante. A estratégia fazpartede umprojetoda empresa para estreitar o relacionamento comosempreendedores, principalmente os donos de restaurantes. Por meiodo portal,asempresas credenciadas vão poder, via Internet, divulgar gratuitamente promoções para atrair os consumidores.

O programa não tem prazo determinado de duração. O objetivo é aproveitar todas as datas comemorativas para fidelizarclientes dosrestaurantes eusuários dosprodutos da Ticket, como o vale refeição e o alimentação.

Não há regras definidas para aspropagandas. Um restaurante, porexemplo, pode anunciar que, em determina-

do dia da semana, o cliente que utilizaro valedaTicket vai ter direito a bebida e sobremesa gratuita se o preço ultrapassar R$ 10. Os empresáriosque quiseremparticipar devempreencher umformulário enviado pelaTicket pormeio demala direta. O participantetem de descrever a promoçãode seu estabelecimento edevolver a fichaàempresa. Outra forma, é acessar, diretamente o portal da empresa. Para incentivar o cadastramento, a Ticket vai premiar osempresários queparticiparem. Na primeira promoçãodo portal, ganham prêmios osproprietários dos restaurantes credenciados quecriaremumgrito de guerra para a Seleção Brasileira. No concurso, as 50 respostas mais criativas receberãoprêmios, entre eles um

cursos e seminários

Dia 17

Como entender a matemática financeira – O curso édestinado amicro epequenosempreendedorese profissionais da área financeira. Duração: 20 horas, das 18h30 às 22h30. O curso começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade, São Paulo. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequenos empresários) e R$ 180 (média e grande empresa). Asinscrições devem ser feitasaté hoje pelo telefone 0800-780202.

Como administrar o fluxo de caixa – O curso é destinado a micro e pequenos empreendedores e gerentesdeempresas.Duração:20horas, das 8h30 às 12h30.O cursocomeçanasegunda-feira. Local:Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade, São Paulo. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequenos empresários) e R$ 180 (média e grande empresa). As inscrições devemser feitasaté hoje pelo telefone 0800-780202.

Cooperativa – A palestra é direcionada a micro e pequenos e pequenos empreendedores que pretendem montar uma cooperativa. Duração: duas horas, das 9h às 11h. O curso acontece na segunda-feira. Local: SebraeSão Paulo, ruaVergueiro,1.117,Liberdade, São Paulo. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Estratégias de marketing: o sucesso da sua empresa – O cursoédirecionado amicroe pequenosempreendedores eprofissionais daárea demarketing. Duração: 20 horas, das 18h30 às 22h30. O curso começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Pio XI, 675,AltodaLapa,São Paulo.Preço:R$100(pessoa física, micro e pequenos empresários) e R$ 180 (média e grande empresa). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Iniciandoum pequenograndenegócio– O curso é

aparelhode televisão,camisas oficiais daseleção e bolas de futebol oficial da Copa. Retorno – Segundo o coordenador de marketing da empresa, Rodrigo Cocitta, foram investidos R$ 200 mil na criação e na produção do site. A meta da Ticket é atingir 500 promoções cadastradas.Os restaurantes podem anunciar maisde umapromoção. Cadaanúncio fica durante três meses no site da empresa. Nesse período, o dono do estabelecimento poderá avaliar os benefícios da programa. Empresa – Há 26 anos no Brasil, a Ticket é líder no setor de vales-alimentação. A empresa tem mil funcionários, atende 50 mil empresas, 4,5 milhões de usuários e uma rede de cerca de 280 mil estabelecimentos credenciados.

dirigido a micro e pequenos empreendedores e futuros empresários. Duração: 30 horas, das 8h30 às 14h30.O cursocomeçanasegunda-feira. Local:SebraeSãoPaulo,ruaPioXI,675, AltodaLapa, São Paulo. Preço: R$ 150 (pessoa física, micro e pequenos empresários) e R$ 270 (média e grande empresa). As inscrições devemser feitasaté hoje pelo telefone 0800-780202.

Gestão de projetos com foco no atendimento ao cliente – Ocurso é direcionado amicro e pequenos empresários que querem fidelizar clientes. Duração: oito horas, 8h30 às 17h30. O curso acontece na segunda-feira (17). Local: Goldratt Consulting, Calçada Aldebarã, 222, Centro de Apoio Dois, Santana do Parnaíba, São Paulo. Preço: R$ 400. As inscrições devem serfeitas pelotelefone (11)4153-9510 oupelo site www.goldratt.com.br.

Importação e exportação: rotinas e procedimentos – O curso é dirigido a micro e pequenos empreendedoresefuturosempresários. Duração:20horas,das 18h30 às 22h30. O curso começa na segunda-feira. Local:Sebrae São Paulo, rua AdolfoPinheiro, 712, Santo Amaro, São Paulo. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro epequenos empresários)e R$ 180 (média e grande empresa).As inscrições devem serfeitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Planejamento para resultados – O curso é direcionado para profissionais das áreas de recursos humanos, administrativa, planejamento e planejamento financeiro. Duração: 16 horas, das 9h às 18h. O seminário acontece nos dias 19 e 20. Local: Mission Desenvolvimento Profissional, noAuditório Pontes de Miranda, Alameda Santos, 2.400,São Paulo. Preço: R$ 450. As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelostelefones0800-143040, 0800-143041,peloemail telemarketing@mission.com.br ou no site www.mission.com.br.

presa. Dois motivos para começar bem o dia. Para toda hora – Os incentivos aos funcionários não devemsersó nashorasem que a empresa passa por dificuldade. Os profissionais têm de ser motivadosem tempo integral paraque, nummomento dedificuldade dacompanhia, estejam

prontos para dar o sangue pela empresa.

Paraa consultora Márcia Oller,da Gouvêa deSouza e MD Desenvolvimento Empresarial,deSãoPaulo, o bom humor na empresa tem de vir dachefia, precisaser cultural."Nãobasta institucionalizar que,apartir de uma data definida,todos os funcionários vão trabalhar alegres. É preciso haver motivação e o chefe é o grande responsável pelobem estardos empregados", diz Márcia.

Identificar as carências –Para a consultora, até casos crônicosde mau humor podem ser revertidos se a gerência e a diretoria da empresa se empenharem na questão. O primeiropasso, segundo Márcia, ésaberquaissão os

problemas(salário, relações pessoais etc).Depois épreciso identificar os pontos positivosdos profissionaisepassar a elogiá-los. Mas a consultora alerta que os elogios devemser autênticos. "O funcionário tem de ser elogiadopelotrabalho que está fazendo. Se ele notar que há falsidade na atitude do diretor, que diz que o serviço dele ébom, a situação pode piorar", afirma Márcia. Segundo aconsultora, o humor estápróximodese tornar uma competência no mercado."As empresas que conseguirem ter equipes bem humoradas, terão um diferencial frente aos concorrentes", afirma Márcia.

Lançada campanha nacional para melhorar competitividade

Uma campanha nacional serádeslanchada sobacoordenação do presidente de um dos maiores grupos privados dopaís, JorgeGerdau Johannpeter, do grupo Gerdau, para melhorar a competitividade das micro e pequenas empresas brasileiras. O programa teráa ambiciosa meta de capacitar 500 mil empresários até o ano que vem.Paratanto, será criada uma rede nacional de programas de qualidade através das 27 unidades regionaisdo Sebrae (ServiçoBrasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Tambémserão definidos mecanismosde premiação das empresas. OSebraevai investirR$8 milhõesna campanha. Segundo Gerdau,o objetivoda

iniciativa que o Brasil precisa fazer tudo com competitividade. "Isso tem de entrar na cultura empresarial", afirma. Brasilcompetitivo – O Conselho do Movimento Brasil Competitivo, criado em 2001, se reuniu esta semana pela primeira vez, em Brasília, e contou com a presença dos ministrosPedro Parente (da CasaCivil), SergioAmaral(Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior), Ronaldo Sardenberg (Ciência e Tecnologia) e Guilherme Dias (Planejamento). Segundo Pedro Parente, a presença dos ministrosé um sinalrelevante daimportância que o governo federal atribui ao MBC.“O movimento representa uma evolução e vaiajudar aformar umacul-

tura que permita a avaliação dacompetitividade dasempresas”, disse ele. Conceito –Emtodos os cursos doSebraeno País serão introduzidosmódulos com conceitos básicosde competitividade e qualidade, termos relacionados à melhoria da organização do processo produtivo. AInternet e as técnicas de ensino à distância também servirão de ferramentas para atingir omaior número de empresas. Também estáprevista no acordo entre oSebrae e o MBC a criação de um sistema nacional deavaliaçãoepremiação de micro e pequenas empresas que se destacarem pela competitividade e qualidadedeseus produtoseserviços. (ASN)

FHC reafirma potencial de crescimento

Presidente diz ser preciso que as pessoas saiam dos gabinetes da especulação e andem pelo Brasil real, que avança mais

O presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a defender ontem, durante a inauguraçãoda nova unidade daToyota emIndaiatuba, regiãode Campinas(SP),a crençano potencialdo Paíse em sua administração. Ao citar que, mesmo em períodos de turbulência,os investimentos diretosestrangeiros continuamsendo realizados no setor produtivo brasileiro, FHCafirmou: "ÉnesteBrasil que temos de acreditar, é preciso que as pessoas saiam dos gabinetes da especulaçãoe andem pelo Brasil real que avança mais e mais e é o lastro v erdadeiro de nossa capacidade de crescer."

No rápido discurso que fez durante o evento,FHC disse que o exemplo da Toyota, ao confiar noBrasile ampliar seus investimentos, deveria ser seguido por todos. "É preciso seguiro exemploda Toyota e contribuir para o desenvolvimento do País", destacou o presidente Fernando HenriqueCardoso. Além de elogiar a iniciativa da empresajaponesa, FHCfez um rápidobalanço dasrealizações de seu governo, destacando nãoapenaso crescimento do setor automotivo, mastambémo desenvolvimento de outros segmentos, tais como o energético, de telecomunicações e de infra-

estrutura."A Toyotafinaliza que há condiçõesfirmes de o Brasil avançar, pois as bases física e produtiva daeconomia já estão sólidas."

In ves ti men tos –O presidentedestacou,ainda,o aumento nofluxodeinvestimentos estrangeiros diretos no Brasil. Na sua avaliação este fluxo é "surpreendente e crescente", mesmo nos momentos de crise.

Ele citou que antes de assumir o governo os investimentos estrangeiros diretos no Brasil estavam aoredorde US$2bilhõesaoano.E que durante o seu governo, a médiade investimentoschegou a US$ 2 bilhões ao mês.

Soros recua e ameniza declarações

O megainvestidor George Soros recuou ontem claramente em suas declarações da semana passada,que indicaram o risco potencial de uma eventual eleiçãode LuizInácio Lula da Silva, o candidato do Partidos dos Trabalhadores àpresidência daRepública do Brasil.

"Eunãofizo comentário público naquele dia e não vou fazê-lo agora porque não quero influenciar (o processo eleitoral)",disse. Elenegou também que irá manter um encontro comrepresentantes do PT para esclarecer o assunto. "Lamento muito pelo fato de asminhas pondera-

çõesterem sido usadas na campanha eleitoral no Brasil. Estou ficando defora, seria inapropriado paramim ser usado na eleição".

Nasemana passada,George Soros declarou que "ou o mercado elegerá o pré-candidato José Serra (PSDB) ou será o caos". (AE)

"Nos primeiros meses deste ano, os valores chegaram a US$ 7 bilhões e, em junho, eles continuamsendorealizados." Segundo o presidente daRepública,a diferença é queesses investimentosvêm "pingados" na pequena e médiaempresa, contribuindo para o desenvolvimento tecnológicodo parqueindustrial brasileiro.

Confiança – O governador deSãoPaulo,Geraldo Alckmin, por sua vez, disse que a atual crise do mercado financeiro "éapenasumabruma passageira", ecitou osinvestimentosrecentes naáreaindustrial de São Paulo para mostrara confiançadosempresáriosnoestadoe no País.

Em discurso na solenidade de inauguração daexpansão da fábricada Toyota,em Indaiatuba, Alckmincitou que apenas nesta semana,São Paulo sediou três grandes investimentos: além da Toyota, a inauguração da nova unidade daEmbraer, emGavião Peixoto, e da nova unidade da empresaUnilever, emValinhos. (AE)

Serra vai expor programa de governo nos Estados Unidos

O senadorJosé Serra,candidatodo PSDBaoPlanalto, levará suacampanha aosEstados Unidos na segunda semana de julho. Serra aceitou convite do Diálogo Interamericano para falar num almoço marcado, em princípio, para o dia 12. Aagenda da viagem, ainda em preparação,deveincluir conversas com altos funcionários, executivos financeiros e acadêmicos em Washingtone Nova York.

O senador paulista é, claramente, o candidato preferido pelo establishment nos EUA, porrepresentara continuidade nãoapenasdaspolíticas, mas da capacidade de fazer alianças e de administrar demonstrada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. Serra será o segundo postulante à presidência a visitar os EUA para explicar seu programa de governo. Ciro Gomes foi o primeiro, no mês

Senadores aplaudem a candidatura de Brizola

O senador Sebastião Rocha (PDT-AP) saudouontem a decisãodo presidentedo PDT,Leonel Brizola,dedisputar umavaga parao Senadopelo Rio de Janeiro. "Temos a expectativa de que Brizola virápara essaCasa enaltecer o Senado Federal", disse. Rocha lembrou que Brizolaconsidera teruma missãoainda nãoconcluída, que éa dereconstruir aunidade trabalhista com a fusão do PDT com o PTB.

O parlamentar pelo Amapá recebeu apartes devários senadores, entre eles Eduardo Suplicy (PT-SP),paraquem Brizola poderá trazer contribuições importantes ao Senado.O senadorÁlvaroDias (PDT-PR) também aplaudiu adecisão,lembrando quea missão de Brizola não se esgotou na política brasileira. O senador LauroCampos (PDT-DF) disse que Brizola enriquecerá aexperiência de seus companheiros de Senado."Elevai honraredignificar essa Casa e trazer cabedal de experiência e competência muito significativopara os

próximos oitoanos", avaliou o senador PedroSimon (PMDB-RS). A decisão de Brizola também foi saudada pelo senador Roberto Saturnino (PT-RJ)."A naçãobrasileira estáprecisando muito de uma voz com a densidade e a capacidade deliderança de LeonelBrizoladentro do Congresso Nacional". Requião protesta – O senador Roberto Requião (PMDB-PR)criticou a decisão do diretório do PMDB e do presidente do partido, MichelTemer,derecusar sua inscriçãocomo candidato a presidenteda Repúblicana convenção do PMDB a se realizar no próximo dia 15. Requião disse ter feito a inscrição atendendo a pedido de diretórios regionais edo senador Pedro Simon (PMDB-RS). "Eles negociaramo PMDB com o governo e querem evitar queo contraditóriose estabeleça na convenção", afirmou.

Roberto Requiãoressaltou que a suainscrição era legal, tendo sido feita antes de48 horas da convenção. (AS)

passado. O candidatodo PSB, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho, que tinha programadovisita a Washington e Nova York paraa semana que vem, desmarcoue mandará umde seus conselheiros, TitoRyff, em seu lugar. Temores – O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, cujo favoritismonas pesquisasprovocainquietação entreos investidoresexternose explica, ao menos em parte, a reaçãonegativa domercado aoBrasil, nas últimassemanas, não tem viagem marcada aos EUA. Esta semana, o economista Guido Mantega, um deseus principaisassessores, estáemNova Yorkaconvite de dois bancos de investimentos para conversar sobre o programadegovernodo PT etentar reduziros temores que a perspectiva de uma presidênciade Lulaalimenta em Wall Street. (AE)

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Contas do governo estão em ordem

O presidente do Tribunal deContas daUnião,Humberto Souto, entregou ontem ao presidente do Congresso Nacional, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), a análise das contas do governo Fernando Henrique Cardoso referente a 2001.Souto disseque oTCU recomenda a aprovação das contas doExecutivo, Legislativo e Judiciário.

Souto afirmou que nãohá nenhuma irregularidade grave nas contasapresentadas, e que as ressalvas feitas pelo relator, ministro Walton Alencar Rodrigues,são recomendações para algumas modificações. Sem especificar quais seriam essas necessidades de mudança, opresidentedo TCU apenas disse que se trata de detalhestécnicos daadministração das contas públicas. Segundoele,a suspeitadesuperfaturamento (de obras e contratos de terceirização) e desviosserá analisadaseparamente em auditorias.

Humberto Souto informouque estãosendo feitas auditorias em 434 obrasno Paíseos relatóriosserãoentregues aos parlamentares até o dia 30 de setembro.

O rç am en t o – No diaseguinte ao da promulgação da prorrogação da CPMF pelo Congresso, ossenadoresda base governista e da oposição discutiram ontem a liberação de recursos orçamentários dasemendas dosparlamentares.A oposiçãoreclamade não seratendidaporquehá critério político, que caracterizaria uma barganhapara a aprovação da CPMF e o governo assegura que o critério é exclusivamente técnico.

A discussão começou com a senadora Heloísa Helena (PT-AL) acusando o governo de discriminar as emendas de parlamentares oposicionis-

tas na liberação dos recursos.

A senadora baseou-se na reclamação do senador Francelino Pereira (PFL-MG), que pertenceu à base governista até o início deste ano pela não liberaçãode dinheiropara obrasdeligação da BR-367 coma BR-101 (Jequitinhonha à costa do Descobrimento). Heloísa Helena afirma que em trêsanos nunca teve suas emendasindividuais atendidaspelogoverno. Segundoela,issoprejudica os prefeitos alagoanos, inclusivedo PSDB,queprecisam dosrecursos reivindicados porelana aprovaçãodoOrçamento. Ela chegou a anun-

ciarque vaientrarcom requerimento pedindoqueo governo esclareça os critérios técnicos eformais utilizados para a liberação. "Para provar que o critério não é político, o governo tem quem liberar os recursos da oposição", disse a senadora, afirmandoque o comportamento dá a impressão de haver barganha política,em funçãoda aprovação da CPMF na últimaquartafeira. O vice-líder do governo no Senado, Romero Jucá (PSDB-RR), reagiu. Segundo ele, o critério do governo é técnico echegoua defender que todasas emendassejam atendidas. (AE)

Representante do MST deporá sobre encontro com Arafat

O militante do Movimento dos TrabalhadoresRurais sem Terra (MST)MárioLill será convidado pela Comissãode DireitosHumanosda Câmarados Deputados a comparecera audiênciapública em queprestará informações sobre a visita que fez aoquartel-general dolíder

palestino Yasser Arafat em Ramallah. Há dois meses, Lill passou 20 dias dentro do complexo onde Arafat permanecia confinado pelas tropas israelenses. Os deputadosda Comissão querem saber as condições em que olíder da Organizaçãopara Libertaçãoda

Palestina se encontra, assim comoa situaçãoda população palestina do ponto de vista humanitário. O requerimento para realização daaudiência, deautoria dosdeputados Babá(PTPA) eAdão Pretto (PT-RS), foi aprovadopelos membros da Comissão. (AC)

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Está mais simples a regularização da situação de empresas fechadas

A Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) está facilitando a vida das empresas queencerraramsuas atividades mas não deram baixa no registro. Microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) sem operação há mais de cinco anospodem conseguira declaração de inatividade,pelaInternet. O documentosubstitui aapresentação das Certidões NegativasdeDébito doINSS,Receita Federal,Procuradoria da Fazenda e FGTS.

Agilidade – Para se ter uma idéia de comoa declaração vai facilitar a vida das empresas, o prazo para se conseguir cada certidão dedébito varia de 5 a 15 dias. Além disso, cadauma delasdeve sersolicitadaem umórgãodiferente, comoa PrevidênciaSocial, Receita Federal, eCaixa Econômica Federal.

Segundo o consultor tributário da IOB Thomson, Lázaro Rosa da Silva, a declaração de inatividade também vai diminuir aburocracia das empresas que,apesar deinativas, pretendemfazerqualquer alteração no contrato social para voltarem a funcionar. Pararealizar esteprocedimento, exigem-setambém as certidões de débitos.

Cinco anos – Só devem solicitar odocumento as empresas que realmente não praticaram nenhuma atividadeeconômica nosúltimos cinco anos. A Junta Comer-

cial verifica sua situação neste período e somente defere o pedidonestas condições. As demais, que baixaram as portas há menos tempo, têmde seguir os trâmites burocráticos normais.

A declaração é impressa apósageração dosdadosno Cadastro Digital. Oprogramae asinstruçõesde usoestãodisponíveis nosite w ww .j uc es p .s p. go v. br . "Com certeza o novo documento vaidiminuira burocracia e estimular o encerramento deempresas quetiveram as atividades encerradas", dizo consultor.Não há dados precisos sobre o número de empresas nesta situação, mas sabe-se que no Estado de São Paulo é grande o contigente. "Muitos desconhecem a necessidade de regularização, quandobaixam as portasdeseusnegócios,e até os riscos de correm quando não dãobaixa nos órgãos competentes", alerta. Um deles é a impossibilidade de iniciar outra atividade. O outro é a dificuldade de se conseguir qualquer documentação na Receita Federal. Há ainda outra consequência desconhecida pela maioria das pessoas. Caso apessoa com pendência de regularizaçãovenhaa falecer,osherdeirosdeverãoarcarcom os custos, inclusive os débitos acumulados.

Sílvia Pimentel

Defesa do direito autoral e

combate à sonegação

Aprovado nesta semana na Câmara dos Deputados por unanimidade, o projeto de lei 4540, que estabelece a numeração eassinatura dos autores em CDS e obras literárias, recebeu oapoio,ontem,do ministro daJustiça,Miguel Reale Jr. O ministro assinou abaixo assinado durante reunião com os músicos Lobão e Beth Carvalho, ese comprometeu a intervir para que o projeto seja aprovadoo mais rapidamente possível no Senado, para onde será enviado na segunda-feira.

Seaprovado, o projeto vai tornar mais transparente a relação entreautores, gravadoras e editoras, poisserá possível controlar e fiscalizar a produção e venda das obras. "O mecanismo vai evitar a sonegação aos artistas, que hoje não possuemqualquer controle sobre as vendas", disse a deputada TâniaSoares (PC do B/SE). Ela aponta que a insatisfação dos músicosé tão grande quehoje asprodutoras independentes já ocupam 10%domercado."Há empresas idôneas que respeitam os direitos autorais e os pagam de modo correto. Entretanto, pode-seafirmar sem medo de errar que isto é exceção e não a regra", disse.

Os autoresde livroscientíficos eliterários enfrentamo mesmoproblema. "Afamília do escritor Monteiro Lobato, por exemplo,vem travando uma verdadeira batalha judicialpara tero direitoautoral

Os cuidados necessários na contratação de estrangeiros

Empresários que mantêm estrangeiros em seuquadro defuncionários devemregularizara situação dosque ocupam mais deuma função decomando emnegóciosdo mesmogrupo. Aexigênciaé doMinistério doTrabalhoe Empregoeoprazovai atéo próximo dia 22.

As empresas que se descuidarem estarão sujeitas a multa e o trabalhador estrangeiro terá seu visto invalidado e será obrigado adeixar o Brasil. O processode regularização podeser iniciado emqualquerdas delegaciasregionais do trabalhoou noprotocolo geral do gabinete do Ministério, em Brasília.

Os requisitos básicosa serem cumpridos são:

•apresentaçãode requerimento, fazendo referência ao processo que originou o visto inicial;

•comprovação do vínculo associativo existente entre as empresas do grupo;

•comprovação, paracada dirigente estrangeiro, do investimento, no grupo de pelo menos US$ 200 mil;

• apresentação doatode indicaçãodo estrangeiroparao cargonocontrato ouestatuto social;

•apresentaçãode cartade anuência aoexercício decargo em concomitância, firmada pela empresa para a qual o estrangeiro foi inicialmente autorizado.

• caráter temporário do trabalho, compreendendo um período de dois anos, com possibilidade de prorrogação por mais dois anos; • comprovação de que a vinda do profissional é fundamental parao desenvolvimento do seu negócio; •a alta qualificação do profissional, normalmente identificada por um alto salário, que irápassarseus conhecimentos adquiridos em outro país ao Brasil.

O investimento mínimo de US$ 200 mil para cada funcionário estrangeiro trazido parao Brasil também vale para a contratação regular.

Há uma infinidade de documentos que a empresa deve anexar aorequerimento deautorizaçãode trabalho estrangeiro encaminhado ao Ministério. Entre eles estão:

mento da taxa individual de imigração -Darf(código 6922). Ataxa éde R$16,93 e podeserpagaem qualquer banco;

•documento quecomprove o registro da sociedade, quandoforo caso, junto ao Órgãode Classecompetente quando se tratar de atividade e sujeita àfiscalizaçãodo exercício profissional;

• estrutura salarialinformando os cargos erespectivos salários,até o nível do cargo ou função a ser exercida pelo estrangeiro. Além disso, o estrangeiro deve apresentar os seguintesdocumentos:

Se o estrangeiro ocupar mais de um posto de comando, deve regularizar a situação até dia 22

•ato legal que rege a pessoa jurídica registrado na Junta ComercialouCartório de Registro Civil;

reconhecido mesmotantos anos após sua morte. Custo – O cantorLobão, umdos músicosmaispolêmicos e rebeldes do País,foi um dos primeirosartistasa declarar guerra àsgravadoras. "O primeiro CD numerado foi lançado em 1999 (A vida éDoce) e asvendas chegaram a100 mil cópiascom índicezerode pirataria", disse ao Diáriodo Comércio. Antes de partir para uma produtora independente, em 1980, um de seus maiores sucessos, a música Me Chama, segundo a gravadora, tinha vendido apenas 23 mil cópias.Ele garante, no entanto,que forammaisde ummilhãode unidades. Caso alei sejaaprovada no Senado, anumeração nos CDs não deverá onerar os custospara asgravadoras.O custo é de apenas R$ 0,01 por CD. "Não hácomo alegarem aumentode preçoporconta deste custo irrisório", disse. Na opinião da diretora administrativa da editora América Jurídica, Daniella Gomes deMattos,a medidaépositiva e vai favorecer a fiscalização. "Anumeração é válida, pois infelizmente hámuitas editorasquealegam vender 50 exemplaresquando, na verdade, venderam 100", disse.Na horade prestarcontas aos autores, a editora tem como praxerelacionar asnotas fiscais de venda.Assim, burlam o autor eo Fisco numa mesma tacada. (SP)

Mão-de-obra importada –Independente da Resolução, uma empresa, só pode contratar um trabalhador estrangeirose observaros seguintes princípios:

ICMS e IPVA em atraso isentos de multa e correção

O governador paulista Geraldo Alckminenviouà AssembléiaLegislativa umprojetodelei quedispensaacobrança dejuros emultas, resultantesdedébitos do ICMS,Imposto sobreCirculação de Mercadorias,referentesa dívidasocorridasaté 31 demarçode2002.Pelo projetoestão sendocancelados também os débitos fiscais do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores, o IPVA, ocorridos até 31 de dezembro de1998,de valor igualou inferior a R$ 1.000,00.

A anistia ouremissão do ICMS é uma oportunidade paraque muitoscontribuintes quese encontramem dificuldades financeiras, possam quitar seus débitos com a Fazenda sem multas juros. No que se refere ao IPVA, o cancelamento sedeve aoelevado custo de cobrança aliado às reduzidas chances de êxito de medidasjudiciais. O período abrangido pelo cancelamento antecedeà modernização da Administração Tributária da Secretaria daFazenda. Adeficiênciade dados cadastrais, compromete a liquidez do crédito tributário, pois boa parte deles são apenas escriturais. (AE)

• atode eleição oudenomeação deseu representante legal registrado na Junta Comercial ou no Cartório de Registro Civil; •Certidão Negativa de Débitos junto aoINSS; Certificado deRegularidade junto aoFGTS; CertidãoNegativa de Tributose Contribuições Federais (SRF/MF); recibo de entrega da declaraçãode Imposto de Renda do último exercício fiscal;

•comprovante de recolhi-

• cópia autenticada do passaporte; • c om pro vação de escolaridade mínima, qualificação eexperiência profissional, estabelecidos a critériodo Conselho Nacional de Imigração para o trabalho exercido; • informação do salário nominal ebenefícios aserem recebidono País,bemcomo o último salário recebido no exterior.O estrangeiro deve declarar ovalor eoferecer a tributação no Brasil. Mais estrangeiros – Ao leitor mais desavisado pode parecerqueesteéum assunto que interessa muito pouca gente.Não éassim. OMinistério da Justiça recebe cerca de 500 pedidos de visto de trabalho para estrangeiros por ano.Cada umleva cerca de um mês para ser analisado. Se houver problemasno trâ-

falências & concordatas

mite, como falta de algum documento da empresaou do trabalhador, o período poderáse estenderpor até três meses.

Técnicos– Segundoo coordenador geralde imigração do Ministério do Trabalho,Sadi AssisRibeiroFilho, a médiadepermanênciado executivo estrangeiro no País é de trêsanos.A maioria, 40%, estáno Riode Janeiro, cerca de 30%, em São Paulo, e osdemais,espalhados por outras regiões,commaior concentração no Sul. Cerca de 20% vêm dos Estados Unidos. O setor que mais atrai estrangeirosé opetrolífero,seguido dastelecomunicações, informática e termoelétricas. A média salarial é de US$ 5 mil mensais.

O Ministério constatou um aumento no volume de pedidosde vistodetrabalho paraestrangeiros da ordem de 68% em quatro anos. A estabilidade doPlano Real, a ondade privatizaçõese o conseqüente aumentodos investimentos estrangeiros diretos atraíram técnicos especializados demultinacionais que precisavam estruturar suas operações no Brasil. O movimento preocupa o governobrasileiro, jáqueestrangeirosestão ocupandoa vagadetrabalhadores nascidosno País, eataxade desemprego tem aumentado. Porisso, temaumentadoa exigência de comprovação de queo estrangeirotem uma capacitação rara noBrasil e por isso torna-se essencial. Catarina Anderáos

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 12 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Indiana Comércio de Papéis Ltda. — Requerida: Flamage Gráfica e Editora Ltda. — Rua Vinte e Um de Abril, 1398 — 12ª Vara Cível

Requerente: Comercial Importadora Moreto Ltda. — Requerida: Sincron Comercial e Serviços Ltda. — Rua Cesário Ramalho, 157 — Fundos — 35ª Vara Cível

Requerente: Comercial Importadora Moreto Ltda. — Requerido: Biscoitos Santo Ângelo Ltda. — Rua Visconde de Itaborai, 141 – 27ª Vara Cível

Requerente: Antonio Macedo Correia — Requerido: União da Vila Formosa Pães e Doces Ltda. —Av. João XXIII, 320 — 5ª Vara Cível

Requerente: Comercial Importadora Moreto Ltda. — Requerida: Dinap Distribuidora Nacional de Produtos Alimentícios Ltda. — Rua Vicente Álvares, 56 — 11ª Vara Cível

Requerente:Treliaço Comércio de Produtos Siderúrgicos Ltda. — Requerido: Lajes Treliçadas Romana Ltda-ME — Av. Marechal Tito, 6500 — 22ª Vara Cível

Requerente: Ipplast Indústria Paulista de Plásticos Ltda.

Requerido: Resicon Comércio de Produtos Químicos Ltda. –Rua Onze de Julho, 384 — 2ª Vara Cível

Requerente: Aços Groth Ltda. — Requerida: VHR Ind. e Com. de Artigos p/ Iluminação Ltda. Rua Manoel de Carvalho, 328A — 36ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. — Requerido: Ind. Eletro Mecânica Fe-Ad Ltda. — Rua Arumim 69 — 20ª Vara Cível

Requerente: José Wilton Leite — Requerida: José Honorato dos Santos Decorações — Estrada PirajussaraValo Velho, 186/ 187 — 17ª Vara Cível

Requerente: F. Gonçalves e Cia. Ltda. — Requerida: Pilz Engenharia Ltda. — Rua Gomes Freire, 12 — 2ª Vara Cível

Requerente: Roque Aldino Bellei — Requerida: Usinagem e Caldeiraria Center Line Ltda. — Estrada de Minas do Rio Verde, 2080 – 15ª Vara Cível

Requerente: Patrícia Porsani-ME — Requerida: Casa da Helena Ltda-ME — Av.Pedroso de Moraes, 1035 — 26ª Vara Cível

Requerente: SP — Comércio de Carnes Ltda. — Requerido: João dos Santos Carnes-ME —Av. Sapopemba, 3594 — 17ª Vara Cível

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A — Requerido: Pão Quente Vila Mariana Pães e Doces Ltda. –Rua Santa Cruz, 573 — 38ª Vara Cível

Requerente: Santex Factoring FM Ltda. — Requerido: Artek Indústria e Comércio Ltda. Rua Nossa Senhora do Sabará, 4861 — 2ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A — Requerido: Metalmax Comercial de Ferro e Aço Ltda. — Rua Cabo Antonio Alves, 71 — 10ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A — Requerido: PHD Comércio de Metais Ltda. — Rua José Alves Moreira, 73 — 15ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A — Requerido: PHD Comércio de Metais Ltda. — Rua José Alves Moreira, 73 — 15ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A — Requerido: Herlen Com. de Componentes Eletrônicos Ltda. –Rua Julio Parigot, 289 — 14ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A — Requerido: Consid Construções Pré-fabricadas Ltda. — Rua Piemonteses, 207 — 28ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A — Requerido: Metalmax Comercial de Ferro e Aço Ltda. — Rua Cabo Antonio Alves, 71 — 10ª Vara Cível

Requerente: Servoil — Derivados de Petróleo Ltda. — Requerido: José Ramos de Gouveia-ME — Rua Pedro Escobar, 608 — 16ª VaraCível

Requerente: ANG Computação Gráfica Ltda. — Requerido: Grecco Editora Marketing e Publicidade Ltda. — Rua Simão Álvares, 912 — 27ª Vara Cível

Requerente: ANG Computação Gráfica Ltda. — Requerida: G e A Gráfica Editorial Ltda. — Rua Agostinho Cantu, 72 – 01ª Vara Cível Requerente: Manzano Artefatos de Cimento Ltda. — Requerida: Ci-

Previsões do BCE mantêm

alta de juros como meta

OBanco CentralEuropeu (BCE) anunciou em seu relatório que manterá como metaaelevação dosjuros para monitorar a inflação.

O organismo deu ênfase sobre o risco de a inflação subir além do teto de 2%, estipulado pelo BCE. Há seis meses, as previsões foram revisadas para cima epassaram de1,1% a 2,1% para 2,1% a 2,5%.

Inflação – Economistas do BCE tambémrevisaram para cima suas estimativas de inflação para2003,de0,9%a 2,1% para entre 1,3% e 2,5%. "A inflaçãoprevistaé claramente uma preocupação",

FMI estima expansão global de 2,9% neste ano

O Fundo Monetário Internacional(FMI)prevê um crescimentoglobal de2,9% para esteano, acimadesua última estimativade2,8%, feita em maio,ontem. O governo alemãoinformou que o FMI estima que a economia mundialcresça4,1%, em 2003, tambémacimadesua previsão anterior, de 4%. Para a zona do euro, o FMI espera uma expansão de 1,3%e de2,9%,em 2003.O crescimento dos Estados Unidosestá previsto em 2,7%, para 2002, e em 3,5%, nopróximo ano. Opreço médio do barril de petróleo cairá para US$ 22, em 2003. Pa ragu ai –O FMIanunciou ontem que enviará na próximasemana ummissão ao Paraguai para definir os objetivos de uma programa econômico que poderá ser apoiado porum empréstimo do organismo. "As negociaçõescom oParaguaicontinuarão como objetivode alcançarum acordodecrédito de emergência",disseoFMI em um comunicado.

"Com este fim, uma missão técnica viajará na próxima semanaparaAssunção para avaliar ascondições macroeconômicase financeiras necessárias e para definir os objetivosdoprograma", acrescentou o organismo.

O anúncio seguiu-se a uma reunião na sede do FMI entre aadministraçãodo Fundoe uma delegação paraguaia encabeçada pelo ministro da Economia, James Spalding. (Reuters)

disse Glenn Davies, do Credit Lyonnais. "Com certeza, é um lembrete deque precisamos chegar aum aumento dosjuros", afirmou Davies, que também acrescentou haver chancedeumaaltade 0,25 ponto percentual na taxa básica dejurosnopróximo mês.

Inglaterra –O presidente do BancodaInglaterra (BoE), sir Edward George, advertiu ontem que o BCE teriadeaumentar astaxas de jurosbásicascasoos gastos com consumo,impulsionadospelaalta dospreçosimobiliários,não apontassemsi-

nais de desaceleração. Em comitê parlamentar, George e outros membros do Comitê dePolítica Monetária (MPC), responsáveis pelo ajuste da taxa de juros, anunciaramque quanto mais os preços imobiliários aumentarem, mais eles devem eventualmente cair mais adiante.

O presidente do BoE afirmou ainda que se a demanda doméstica nãodiminuire a situaçãoexterna melhorar, haverá pressão inflacionária.

"Seacharmos quea demanda não está moderada, não teremos opção. Teremos de contraira política para

provocar esta moderação", disse George. Juros – OComitê de Política Monetária do BoE diminuiu os juros no ano passado para 4%, a taxa mais baixa em 38 anos, na tentativa de amenizar os efeitos da desaceleração econômica global. Mascom consumo e preços internosaumentando ea produção industrial recuperando-se no mesmo ritmo da economia mundial, economistas esperam que o Comitê de Política Monetária comece a aumentar taxas, possivelmente no início do próximo mês. (Reuters)

Vendas no varejo nos Estados Unidos caem 0,9% em maio

As vendas no varejo dos Estados Unidos registraram, em maio,o maior declínio mensal desdenovembro do ano passado, derrubadas por menores vendasde automóveisepelosmenores preços dagasolina, informou ogoverno norte-americano, ontem.

O Departamento de Comércio acrescentouqueas vendas no varejo caíram 0,9%, em maio. Excluindo automóveis, odeclínio foide 0,4%. As quedas foram maiores que as previstas poranalistas deWall Street, colocando ainda alguma dúvida sobre aforça da demanda do consumidor, que compreende dois terços daatividade econômica.

fora do setor de automóveis.

Analistasconsultados pela agência de notícias Reuters previam que asvendas em maio caíssem 0,3%, mas subiram 0,3%foradosetor de carros.

Preços no atacado – Os preços ao produtor nos Estados Unidoscaíram emmaio, àmedida que ospreços de energia recuaram fortemente, informouo governonorte-americano, ontem.

As vendas no varejo dos Estados Unidos registraram, em maio, o maior declínio mensal

O departamento informou queo declínio foiomaior desde o recuo de 2,6%, registradoem novembro.Asquedas foram vistas em vários setores.

Au to móv ei s – As vendas de automóveis e peças caíram 2,5%, enquanto as vendas em postosdegasolina declinaram 3,1%, a maior baixa desde dezembro do ano passado, refletindo, sobretudo, os menorespreços dagasolinaem maio de 2002.

Asvendas novarejo,em abril deste ano, foram confirmadas em avanço de 1,2% e de1,1%, excluindoautomóveis. Inicialmenteelas foram divulgadas com alta de 1%

Os dados da inflação no atacado ficaram abaixo das expectativas de analistas, mostrandoque oFederal Reserve (banco central n or te -a me ri cano)tem pouco com oque se preocupar quando reunir-se para decidir a taxabásicade jurosqueregea economia.

OÍndicede PreçosaoProdutor(PPI,eminglês), uma medidadainflação, caiu 0,4%, em maio,o maior declínio desde dezembro, seguindoorecuo de0,2%do mês anterior, informou o Departamento deTrabalho. Analistas previam um avanço de 0,1%.

Energia – Os preços de energia apontaramqueda de 2,3%, puxadospelaredução de9,6%, nospreços dagasolina. Os preços de alimentos também recuaram 0,2%.

Excluindoos voláteispreços deenergia ealimentos, a inflação também permaneceu sob controle.

O núcleo dainflação ficou estável, também abaixodo aumento de 0,1%,previsto por analistas. O dado de maio segueoavanço de0,1%,ante o mês de abril.

Desemprego –Os pedidos de auxíliodesempregonos Estados Unidos subiram na última semana. O governo considerou oresultado "moderadamente" positivo.

O número de pedidosiniciais aumentou em 6 mil, para umnúmerocomajustes sazonais de 390 mil pedidos de auxílio desemprego na semanaencerrada em8 deum junho, permanecendo acima do nível crítico de 400 mil. Economistas consultados pela Reuterspreviam, em média, um númerode391 milpedidos deseguro desemprego.

Os dados seguemo número revisado de 384 mil pedidos, disse o Departamento de Trabalho.

Volatilidade – Os pedidos contínuostiveram umaquedapara3,773 milhõesnasemanaencerrada em 1dejunho, a última com dados disponíveis.

No entanto, muitos economistas consideram o relatóriosemanal volátile voltam as atençõesparaa variação quadrissemanaldos pedidos deauxílio,queexcluias flutuações semanais.

A variação quadrissemanal dos pedidosiniciaiscaiuem 8.750 para 402.500na semana de 8 de junho, o menor nível emquase três meses. (Reuters)

Especialista dos EUA alerta para qualidade de produtos e serviços

O crescimento dos agregados financeiros em detrimento dos investimentos na produçãoindustrial e infraestrutura nos países em desenvolvimento foi o principal agente desencadeador das fortes criseseconômicas que vêmassolando essasnações. A opiniãoé donorte-americano Lyndon Larouche, fundador da Executive Intelligence Review, um dos principais veículos deanálise daeconomia mundial. Ele também é popularmente chamado de "senador" devido a sua forte liderança em movimentos políticos nos Estados Unidos, apesarde nãoter cumprido efetivamente ummandato. Atualmente, é pré-candidato à presidênciados EUAe está apresentando suas propostas pelo mundo. Os conselhos para o crescimentoda economiabrasileira foram atônica da palestra feita ontempor Larouche, para empresários da Associação Comercial de São Paulo. Segundo ele, ainda há tempo para o Brasil organizar a casa, apesar da atual vulnerabilidade da economia brasileira e do País também ter deixadode lado osinvestimentos em infra-estrutura e apoio aocrescimento industrial e tecnológico.

"É precisofortesinvestimentos em infra-estrutura, sobretudo, em recursos energéticos próprios", salientou.

Para Larouche, o Brasil tem um imenso potencial competitivo no mercado externo. Mas,antes disso, épreciso um aumento da qualidade de produtos serviços, além do preparo do empresariado". Alerta – Acriseeconômica pela qual passa a Argentina é vistaporLarouchecomo um alerta para todasas nações que dependem da economia norteamericana."Ogoverno brasileiro temde assumira responsabilidade deatacar osproblemas econômicosrapidamente para que nãotenhaomesmo destino do país vizinho".

O economista Marcel Solimeo,diretordoInstituto de Economia Gastão Vidigal, comentou as análises de Lyndon Larouche. "Apesar de a economia apresentar pontos vulneráveis, o País tem governabilidade e o Banco Central possui ferramentas de controle do mercado, ao contrário do que vem acontecendo na Argentina. Isso nos afasta de maiores riscosde quebra da economia brasileira", explicou. De acordo com o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, o período préeleitoral é um momento propício para reflexões das idéias defendidaspor Larouche."É chegadaa horada escolhado País que queremos para o futuro".

Cúpula de Roma faz apelo contra a fome

Os delegados na Cúpula

Mundial da Alimentação da ONU, em Roma, fizeram um apeloparaqueomundo se empenhe em cumprira promessa de reduzira fome pela metade até 2015.

"Um homem faminto não é um homem livre", disse o primeiro-ministro italiano,SilvioBerlusconi,ao final da

reunião, queterminouontem e durou quatro dias. Ele e oespanhol JoséMaríaAznar foram os únicos chefes de governo desenvolvidos presentes. Porisso, osquase 80governantes de países pobres que compareceramficaram comasensação dequeosricos nãoestão preocupados com o problema. (Reuters)

Farc voltam a ameaçar autoridades

“Confiança não se impõe, conquista-se através do tempo”

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As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) estenderam suas ameaçascontra autoridades locaisdoestadode Arauca, leste do país, dando-lhes10 dias deprazo paradeixarem seus cargos. Caso se neguem a cumprir suas exigências, a guerrilhadeclarará como "objetivos militares" o governador, 7prefeitos,77 vereadores, 11 deputados departamentaise 2 congressistas da convulsionada provínciapetrolíferaque fazfronteira com a Venezuela.

O governadorinterino de

Arauca, Carlos Eduardo Bernal, declarou que as Farc emitiram um comunicado exigindo arenúncia detoda a classepolítica dodepartamento, além de ameaçar candidatos.

Bernalrejeitou aspressões daguerrilha eanunciou ter sido recomendadoàs autoridades locais que evitem viajar a zonasrurais e queinformem a polícia e o exército sobre seus movimentos. Também lamentou o assassinato, naquarta-feira à noite,do presidente da Câmara de Comércio de Arauca, Carlos

Gaona, mortoa tirospor um comando armado em sua própria casa. Outro governodepartamental, o de Bolívar, igualmente reconheceu nas últimas horas que quatro de seus prefeitos foram ameaçados pelas Farc, enquanto no departamento de Santander foram denunciadas pressões sobre 35 prefeitos. Taisintimidaçõesse somamàs queforam feitassobre vereadores, promotores, juízese empregadosmunicipais dos departamentos de Caquetá, Cauca,Huila ePu-

tumayo,nosulda Colômbia.

O ministro do Interior, Armando Estrada, definiu estas pressões como parte de uma estratégia das Farc para desocuparpelaforça umavasta área do país recriando, desta forma,umaespéciede zona dedistensão,como aquetiveram durante os diálogos de paz. "O governo irá enfrentar as ameaças quese apresentame obter um climade confiança que permita aos prefeitos continuar trabalhando", disse Estrada ontem. (AE)

Dora Carvalho
Larouche, ao lado de Burti: "É preciso evitar dependência e vulnerabilidade"
Ricardo Lui/Pool 7

Nova legislação de combate à violência

O governo federal e o Congresso tomam providências para tornar mais ágil e efetiva a punição de criminosos

Várias novidades estão surgindo, no campolegislativo, para o combate à criminalidade. Ontem, opresidente Fernando Henrique Cardoso sancionou uma leique altera o Código Penal no que diz respeitoaos crimesfinanceiros. A lei acrescenta punições para corrupçãoativaem transação comercial internacional.A pena prevista éde um a oito anos e multa e pode ser aumentadaem umterço se, "em razão da vantagem ou promessa, ofuncionário público estrangeiroretarda ou omite oato deofício,ouo pratica infringindo dever funcional".

A lei sancionada trata ainda do tráfico de influência em transação comercial internacional. A pena prevista é reclusãode doisacinco anose multa.

Pacote – Há mais. O plenário do Senado aprovou outros cinco projetos dos 24 que integram o pacoteantiviolência elaborado pela Comissão Mista de Segurança Pública.Duaspropostasjá hav iam sido aprovadas na semana passada. Ascinco matérias examinadas pelo plenário seguirãopara análise pela Câmara dos Deputados, mas duasterãodeser submetidas antes a votação

em segundo turno. Um dos projetos modifica o Código deProcesso Penal, permitindoque osjuízes,ao formaremconvicção para proferir sentença poderão levarem contaasinformações que forem colhidas durante o inquérito policial.Ficam excluídasdo examejudicial apenasasprovasobtidas de formailegal ouinconstitucional.

Estado deguerra – O presidente da comissão, senador Iris Rezende(PMDB-GO), explicou queforam examinadasquase 300propostas sobresegurança públicaque tramitavam no Congresso Nacional paraque se chegasse às 24 consid eradas mais importantes.Onze estão sendo votadas peloSenado e13 pelaCâmara dosDeputados. O relator da comissão, deputado Moroni Torgan (PSDBCE), acompanhou a votação. Há projetosainda pendentes deexame em turno suplementar de votação que mudama instrução dos crimes sujeitos a Tribunal do Júri e a forma de interrogatório de suspeitos de crimes. O líder do governo no Se-

Há 24 propostas de lei de cunho penal em tramitação no Congresso. Sete já foram aprovadas no Senado.

nado, ArturdaTávola (PSDB-RJ), vice-presidente da comissão mista, disse que, aovotar os cincoprojetoso Senado não estava legislando sobreo CódigoPenalouo Código deProcesso Penal, mas noqueconsideraum verdadeiro"estadode guerra", pois o País vive uma situação de excepcionalidade. Entre os projetosreferentes ao Código Penal enviados pelo governo Fernando Henrique ao Congresso estão os seguintes: •PL1157/95 quetornaindisponíveisosbens doseqüestrado e dasua família. Também cria a figuradarecompensa e do perdão judicial aquem prestarinformações à autoridade que permitam a localização e libertação da vítima de seqüestro.

•PL1073/99 que restringe

Livros trazem estudos sobre causas da violência

Doislivros editadosrecentemente tratam da questão da violência. O Estado da Paz e a Evolução da Violência, da editora Unicamp, é resultante de um trabalho feito pelo Centro Internacional de Investigação para a Paz da Universidade para a Paz das Nações Unidas. Trata dos problemas latino-americanos e aborda a violência em várias faces: a estrutural, provocadapela pobreza; a política, que foi mais importantedurante os anos 80, época de ditadura em praticamente toda a América do Sul; a étnica e a de gênero, cometida especificamentecontra a mulher.

Seqüestros – Em suas páginas descobre-se que o Brasil só perde paraa Venezuela quando as estatísticas dizem respeito a ameaçasde morte. E que há mais sequestros na Venezuela, emEl Salvador e na Colômbia doque no Brasil. Pela ordem, os países em queo crimeorganizadoé maisestruturado são:Colômbia, Peru,México, Brasil e Equador. É claroqueisso não é motivo para comemoração. Os indicadores do País estão entre os piores do planeta.

A outra publicação éda Editora 34 e da Edusp. O livro Cidade de muros- Crime, segregação e cidadania em São Paulo,deTeresa PiresdoRio Caldeira, constata que o aumento da violência na capital paulista, nos últimos anos, tem como contrapartida o fracasso da Justiça e da polícia e a criação de novas formas de discriminação social. A autora conta casos, fala da violência nas ruas, dos condomínios fechados eda expansãodos serviços de segurança privada. "Enquanto em alguns campos consolidaram-se procedimentos democráricos, outros,comoosdocrime, das forças policiais e do sistema judiciário, têm resistido à democratização e os abusos continuam a ser cometidos. Autoridades públicas, empresasprivadas e cidadãos contribuema violência em São Paulo",diza autora."À medida que ocrime violento aumenta,osabusos persistem e as pessoas procuram meios privados e frequentementeilegaisde proteção, entramos num círculo vicioso quesó vairesultar noaumento da violência". (EGS)

a comercialização,utilização e o registro de armas de fogo, proibindo sua venda em todo o território nacional, salvo para as Forças Armadas, órgãos de segurança pública, de inteligência e para empresas desegurança privada regularmente constituídas.

•PL3473/2000,que modifica o institutoda suspensão condicionalda pena;destaca a substituição daprisãopor pena restritiva de direitos; eliminadistinçãoentre de-

Classificados

tenção e reclusão; obriga cumprimento de1/3 deregime para progressão; estabelece regime progressivo em meio semi-aberto; abole o regime aberto; valoriza a pena de multa; abole a substituição de pena de prisão em multa; e elimina a atenuante referente a idade.

•PL5073/2001que criaregime disciplinar diferenciado parapresos que estejam emregimefechado ecometam faltagrave equivalenteà prática de crime doloso; transfereparaa autoridade administrativa a atribuição sobre atransferência depresos edetermina queos interrogatóriosdos acusadospresos sejam realizados nos estabelecimentos penitenciários em que estejam recolhidos.

Código Penal – No Minis-

tério da Justiça, uma comissão coordenada pelo jurista MiguelRealeelaborou uma proposta de reformano Código Penal. "Simplificou-se o sistema de penas,eliminando-se medidas consagradas, mas, na verdade não aplicadas,gerando-se uma inaceitável impunidade, que alcança odelito depequena ede médiagravidade, tornandoa Justiça Criminal ineficaz, quando não propulsionadora da criminalidade pela falta de resposta às infrações cometidas", dizo jurista."Uma política criminal orientada no sentido deprotegera sociedade terá de restringir a pena privativa deliberdade aos casos de reconhecida necessidade".

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Chega

ao STJ ação por

lavagem de R$12 bilhões

O Ministério Público Federal (MPF) entrou comrecurso no SuperiorTribunal de Justiça (STJ) contra o doleiro AlbertoYoussef emais novepessoas acusadasde participar da maior operação delavagemde dinheiro descobertanoBrasil, ocorrida entreos anosde1997 e1999, noestado doParaná. Orelator do processoé o ministro Fernando Gonçalves, da Sexta Turma do STJ. No ano de 2000, o Departamento dePolícia Federal (DPF) instaurou29 inquéritos policiais para apurar a prática de crimesde lavagem dedinheiro contraosistema financeiro nacional e contra a ordem tributária.

Os acusados, entre eles funcionários graduados do Banestado (Bancodo Estado do Paraná), foram denunciados por formação de quadrilha como objetivo de “estabelecera confecçãodedocumentos falsos ou a adulteração de documentos verdadeiros, a forjada criação deempresasinexistentes, a abertura ilícita de contas bancárias em nome de empresas fraudulentas e a movimentação, nessas contas, de dinheiroproveniente decrimes contra aAdministração Públicaoudeoutras fontes ilícitas, com afinalidade de dissimular a sua origem criminosa”.

Alberto Youssef é considerado olíder, pois abase das operações seria a Casa de Câmbio Youssef, de sua propriedade. Foram lavados cerca de R$ 12 bilhões, envolvendo mais de30 mil suspeitos. (STJ)

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Dora Kramer

A História não se repete

A gente olha José Serra correndo atrás do PFL, de Itamar Franco, de José Sarney, enfim, tratando de recompor a aliança que elegeu Fernando Henrique Cardoso; soma isso ao temperamento do tucano candidato, adiciona as divergências que permearam as relações desses personagens nos últimos sete anos e meio, junta o efeito do tempo sobre o País e sua população, embrulha tudo na ausência de um projeto comum para o Brasil e pensa: será mesmo um bom negócio?

ParaSerraganharaeleição, provavelmentesim.Ele sempre disse que não se atreveria a disputar sem o apoio de todomundo quesustentoupoliticamenteFH emaisalguém. A mesma certeza, porém, não se pode aplicar ao período degoverno, caso Serrachegue aondequer. Considerando que a História não se repete – entre outros motivos porque as pessoas e as circunstâncias mudam –, nada garante que aquela seja a aliança adequada ao País hoje. Fundamentalmenteporquefaltamaela ascondições que conferiram sentido à junção feita por Fernando Henrique em 1994: a sustentação das propostas de abertura da economia e do apoio à política econômica que dava rumos à implementação do Plano Real.

Gostasse ou não do PFL, foi esse partido que se dispôs –com o PMDB, o PPB e o PTB depois – a defender e votar as reformas que compunham aplataforma de governo. O exemplo de como as coisas não dão certo quando juntamsepessoas oufatores semo mínimode objetivoscomuns entre si está na aliança que elegeu FH.

Enquanto o assunto eram as reformas na economia, tudo andou bem e fácil. Logo depois, porém, quando começaram as votações onde prevaleciam as concepções de cada um sobre o Estado - como as reformas da Previdência e administrativa-, iniciaram-se tambémasdivergências que permearam as relações até o fim.

As propostas de alterações na Previdência e da estrutura da máquinaestatal acabaramsendo deformadas.Foram aprovadas, mas de braços e pernas quebradas. E que não venham dizer que a culpa foi do PT porque, não obstante corporativistae atrasadonesse aspecto,opartido nãotinhanúmero deparlamentares suficientepara influirem votações que dependiam de quorum constitucional. Quem impediuque saíssem completasfoi exatamente aquelabandadaaliança integradapeloqueantigamente chamava-se "estadistas do Funrural". Deu para entender, não é? O pessoal que há décadas vinha fazendo do Estado um patrimônio privado, dando-se ao desfrute total durante a ditadura, sem a vigilância da imprensa.

Então, quando Serra vai buscar a mesma gente para se eleger,francamente, nãoestáagindomuito diferentedo PT quando estecorre atrás do PL, deOrestes Quércia ou de quem ande transitando pelas rebarbas de acordos já fechados. Todo mundo sabe, e se não sabe deveria saber, que Serra não tem a mesma tolerância de Fernando Henrique para aturaro assédiodo passado.Se eleito,mais fáciltrocarfigurascom oPT,doquecom muitosdaqueles de quem agora se reaproxima.

Fica, portanto,esquisita eabsolutamente oportunista, essa aliança em cima de coisa alguma que não seja a eleição propriamente dita. Pois se Bornhausen, Itamar e Sarney desgarraram-se, foi por alguma razão. Se porventura agarrarem-se de novo, estará a nação obrigada a cobrar de todos eles- notadamente docandidato - umpouco mais de clareza e nitidez nas propostas a respeito de que governo, afinal, pretendem fazer.

Pai Jorge

Presidente do PFL, o senador Jorge Bornhausen diz não saberde ondeocandidato JoséSerratirouos dadospara afirmar – como o fez a empresários – que 70% do partido estão com ele. "Eu precisaria ter poderes mediúnicos para medir o percentual, hoje, de apoio ao Serra ou ao Ciro no PFL",disse.Talveznãoprecisasse detanto.Bastariatero controle do partido.

Gol contra

A assessoria deimprensa de José Serradeve ter alguma coisa contra a candidata a vice, Rita Camata. É que dali têm saído as notícias sobre o intenso treinamento a que Rita foi submetida para "aprender" a lidar com jornais, televisões, rádios e revistas. Como se a deputada não tivesse feito isso ao longo de seus vários mandatos desde a Constituinte. Fica a impressão de que, sem a intervenção de terceiros, Rita seja aquilo que não é, masa assessoria faz parecer que é: uma loura burra.

Máquina

Leitor escreve concordando que FHnão pode fazer do Planalto um palanque para Serra. Mas pergunta se Itamar Franco não faz o mesmo ao receber Lula no Palácio da Liberdadepara tratarde aliançaseleitorais.Pois é,senhor JoséAmérico,oproblemaé quetodomundo fazo que bem entende. E o decoro que dirija-se às favas.

Acordo de têxteis com a UE pode ir contra o Mercosul

Está nas mãos dos seis ministérios que compõem a Câmara de Comércio Exterior (Camex) a decisão final sobre o acordo têxtil entre o Brasil e União Européia,que deveria ter sido fechado em março. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, está praticamentetudo acertadoentre asduas partes, masa Camex precisaaprovar proposta do próprioItamaraty, acordada com a UE. Pela proposta, o Brasil se compromete a retirar o adicional de 1,5 ponto porcentual sobre a Tarifa ExternaComum (TEC) do Mercosul para as importaçõestêxteis, limitandoa capacidade de ação conjunta do bloco.Adecisão denúmero 67 do Mercosuladiou a retiradadoadicional pordois anos, para dezembro de 2002.

O receio da UE é de que o bloco decida, por questões internas,manter o adicional por mais tempo.

Alémdisso,seo Brasilceder àspressões daUnião Européia, não poderá seguir os parceiros do bloco, caso decidamadiar aretirada doadicional, segundo o Itamaraty. Nestasemana, oConselho da Camex –formado pelos ministérios de Desenvolvimento, Fazenda, Planejamento, Agricultura, Relações Exteriores e peloministrochefe da Casa Civil – decide se espera até dezembro, quando está previstoo fimdo adicional à TEC, ou se assume antes um compromisso com a União Européia.

Segundo um negociador do Itamaraty em Brasília, a decisão deve ser tomada até o

fim da próxima semana. A indefiniçãobrasileira provocou o cancelamento da visita deum representante daUE ao Brasil,prevista paraquarta-feira, dia 12, para a assinatura do acordo. Uma nova dataainda nãofoi definida. "Do ladoeuropeu, nadafalta para oacordo, masa missão só deve vir ao Brasil quando a posição brasileira fordefinida",afirmouuma fonteda Comissão Européia.

Cotas – Desde o fim da Rodada Uruguai do Gatt, em 1994, ocomércioglobaldo setor é reguladopelo Acordo deTêxteis eVestuários. O compromisso prevê a redução gradual das cotas adotadas pelosimportadores até janeiro de 2005, mas essa redução não vemocorrendo, e ascotassó devemserlibera-

Brasil está perto de ir à OMC

A recusados EstadosUnidos em rever suas tarifas aos produtos siderúrgicos brasileiros deve fazer com que o Paíspeça, nofinalde julho,a intervenção,para ocaso, da Organização Mundial do Comércio (OMC). Ontem, emGenebra, diplomatas brasileiros se reuniram pormais de trêshoras com representantes americanos, que não se mostraram dispostos a reavaliar suas medidas protecionistas."Os Estados Unidosnão cooperaram", afirmou um diplomata brasileiro ao sair da reunião.

Em março, os Estados Unidos criaram sobretaxas de até 30%à importaçãodederivados de aço.

"Pressionamos,mas não conseguimosmuitas respostas sobre a aplicação da salvaguarda", afirmou o diplomata,queindicou que oBrasil apresentou34 perguntasaos Estados Unidos. Além dos funcionários doItamaraty, representantes da União Européia (UE) Coréia, Japão, China, México, Noruegae Nova Zelândia participaram da reunião.

Um dos pontos levantados pelo Brasilfoi deque asvendasdoPaís para osEstados Unidos não aumentaram nos últimosanose,portanto, as barreiras nãose justificam. "Desde1999 asexportações nacionais deaço aomercado

norte-americanovêm caindo", justificouum funcionário do governo. Outro ponto destacado foi o fato de que Canadá e México, apesar deserem exportadores de aço aos EUA, não estão sofrendo com as taxas. "Não somos nós que estamos causando dano à indústria americana", disse umrepresentante do governo. Diante dafalta deentendi-

mento, o País terá o direito de pedir à OMC, a partir de 21 de julho, a formaçãode um comitê dearbitragem internacional (painel) para julgar a medida dos Estados Unidos. Última chance – Aúltima chance paraumentendimento, que evitaria aintervenção da OMC, ocorrerá no dia3 de julho. Ogoverno americano promete anunciar, nesta data, a exclusão de

das mesmo no prazo final. Por isso, o acordo entre BrasileUnião Européiaéestratégico para ambos os lados. Cada parte poderá ganhar fatias demercado antes daliberalização paraoutros concorrentes.

A UE se comprometeu a suspender as cotas para a importação detêxteis doBrasil, oque deveampliar asvendas brasileiras de tecidos de algodão, felpudos e produtos de cama, mesa e banho. Já os europeus poderãovender mais seda e peças de vestuário. Astarifas brasileiraspara importação de têxteis variam entre4%e 20%.Emdezembro,devem cair1,5 ponto porcentual.Já atarifamédia da União Européia é 6%. O acordoprevê basicamentea eliminação das cotas. (AE)

por EUA

alguns produtos da listados itens sobretaxados. OBrasil esperaquesua condição de supridor de matéria-primapara várias indústrias norte-americanas pese naavaliação da Casa Brancasobre aisenção dos produtos nacionais das taxas. Na reunião de ontem, porém, em nenhuma vez os americanos indicaram que farão concessões ao Brasil. (AE)

Transações no Porto de Santos serão feitas via Internet

Deve entrarem operação para testes em agosto, no Porto de Santos e também no Rio de Janeiro, o projeto Superviade InformaçõesdosPortos Brasileiros. A informação partiu ontemdo professor Eduardo Mário Dias, coordenador geral do Projeto, desenvolvidopela USP,durante reunião do Comitê dos Usuários dosPortos eAeroportos do Estado de São Paulo(Comus), na Associação Comercial de São Paulo. Com oprojeto,todosos documentos quecirculam pelo porto – para liberação de cargas, por exemplo– poderão ser emitidos e arquivados via Internet.

Segundo o coordenador do Comus, José Cândido Senna, oSupervia,que estásendo

desenvolvido também no Portodo Rioe Sepetiba, vai reduzircustos paratodas as empresas queoperamnos portos. Dias lembrouque o projeto é o primeiro do gênerono Brasile foi inspirado "nos melhoresmodelos internacionais".

Iniciado há um ano e meio, estáemfase finaldeimplantação. Mário Dias acrescentou que oprojeto garantirá a integraçãoentre asautoridades e agentes portuários, desde o armador, até os operadores de terminais, armazéns e aduanas.

A escolhade utilizar aInternet tem uma explicação, segundo oprofessor: obaixo custo operacional para os agentes. "Bastater umalinha telefonica eummicropara

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

integrar o Supervia". Ele disse ainda que todos os testes de segurança estão concluídos. "Isso dá total segurança operacional ao sistema", garante. "Gastamosquase dois anos nesse ponto".

Oprojeto Superviapermitiráouso dosistemadecaixa postal, que facilitará a vida do exportador e importador e poderá ser acessadopelo site do Comus (www.logisticainternacional.com.br). Oprofessor CaioFernandes,da USP, acrescentou que o serviço de caixapostalserá feito por várias empresas que operam no sistema, sendo que duas delasestarãohomologadaspara prestarfazer esse trabalho para o Supervia.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

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090111000012002OC0000217/6/2002SÃO

FHC pede atenção para o Brasil real

Presidente diz que é preciso sair dos gabinetes da especulação e reforça confiança nos fundamentos da economia brasileira

O presidente Fernando Henrique Cardoso reafirmouontem sua crença no potencial de crescimento do País e lembrou que mesmo emperíodosde turbulência os investimentosestrangeiros no setor produtivo continuam. "É nesteBrasil que temos de acreditar; é preciso que aspessoas saiamdos gabinetes da especulação eandem pelo país real, que avança mais e é o lastro verdadeiro da nossa capacidade de crescer." O presidente falou durante ainauguração danova fábrica da Toyota em Indaiatuba, interior de São Paulo O discurso do presidente

foifeito pelamanhã, pouco antesdoanúncio dasmedidas do governo destinadas a combater o nervosismo do mercado financeiro. Fernando Henriquedestacouque, antes de assumir o governo, os investimentos diretos estrangeiros no Brasileram de cerca de R$ 2 bilhões ao ano, e que em sua administração estevolumechegou aumamédia de R$ 2 bilhões ao mês. Fator político –O pacote anunciado ontem pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan,epelo presidentedoBC, Armínio Fraga, atacaos problemas que criaram instabilidade no mercado nas últimas

Governo anuncia aperto fiscal e saque no FMI

O governo anunciou ontem uma série de medidas para conter atensão no mercado financeiro.Entre asprincipais está adecisão de utilizar recursos do FMI, da ordemde US$ 10 bilhões, parareforçaras reservas internacionais do País.A meta para osuperávitprimário sobe de 3,5%para3,75% do PIB em 2002 e 2003.

Inflação sobe para 0,27% na Capital e supera as previsões

O Índice de Preços ao Consumidor medidopelaFipe apurou inflação de0,27% na Capital na primeira prévia de junho. O indicador ficou acima das expectativasdo mercado. Os preços dos alimentos e de itens de habitação voltaram a subir. Página 8

Opiso parareservaslíquidas foireduzido paraUS$ 15 bilhões, o que dará mais fôlego ao BC para intervir no mercado de câmbio. O BC recomprará títulos da dívida externa que vencem em 2003e2004, atéovalorde US$ 3 bilhões, e admite realizarosleilõesemque oBC oferece dólares aos bancos, que pagam em reais. Página 6

semanas, mas acrise tem um forte componente político que foge à alçada de ações técnicas. Tantoé que,ao anunciar as medidas, o ministro da Fazenda,PedroMalan, cobrouclarezanos discursos doscandidatos àPresidência da República e comprometimentocom alguns pontos paragarantir atranquilidade do processo eleitoral. Elecitou,entreesses pontos, orespeito àLeideResponsabilidade Fiscal,aos contratos em andamento, compreensão deque épreciso manter a relação da dívida com o PIB estável e o controle da inflação. Páginas 3, 6 e 7

Analistas vêem espaço para uma queda do juro

Comércio e indústria estão ansiosos porumaqueda do juro básico,comoforma de reativara economia. As medidas anunciadas ontem, segundo analistas, abrem espaçopara umaredução nareunião do Copom da próxima semana. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, diz que a sinalização para desestimular

osespeculadores, comoquer o presidente Fernando Henrique, deve vir do Banco Central, com a queda da taxa. Tambéma Fiespdefendea redução como forma de incentivar oconsumo ea produção. O economista do BicBanco, Luiz Alberto Rabi, entende queos próximos dois dias serão decisivos para a decisão do BC. Página 6

Dólar cai, mas mercado esperava mais do pacote

Os investidoresdo mercado financeiro esperavam mais das medidas anunciadas pelo governo. Tanto assim que, pouco antes do anúncio, o dólar chegou acair mais de 5%. Depois, amoeda americana reduziu o ritmo de queda e fechou em baixa de 3,04%, a R$ 2,71 para venda. O indicador que melhor reagiu foio do riscodo País,

Comércio registra movimento fraco no Dia dos Namorados

O desempenho do comércio no Dia dos Namorados ficouabaixodo previstoinicialmente.A AssociaçãoComercial de SãoPaulo esperava, até o dia 12 de junho, uma alta de 2%a 3%no número de consultasao ServiçoCentral de Proteção ao Crédito (SCPC)e ao UseCheque, os indicadoresde vendasaprazo e avista, respectivamente. O aumento, porém, ficou em apenas0,8%,frenteao mesmo período de 2001. Segundo o presidente da entidade, Alencar Burti, o resultado reflete a piora de índices macroeconômicos,como desemprego, salários e juros, e o clima de insegurança. "Considerando essesfatores, podemos dizer que o resultado de vendasse ajustou às expectativas", afirmouele. A maior retração ocorreu nos negócios a prazo. Página 8

Nas telas do cinema, romance e aventura

ivulgação

O fim de semana está repletode estréias. Quem gosta de romance pode optar por Kate & Leopold, comédia protagonizada por Meg Ryan e Hugh Jackman, tolo mas divertido.Os quepreferemação, aventura e mistério vão escolher O Pacto dos Lobos , miscelânea francesa que incluiaté cenasdeartes marciais, mas deve agradar ao público. Estréiam ainda Infidelidade, com Richard Gere, e A Soma de Todos os Medos, umfilmedeespionagem. Página 10 Uma das cenas

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

que recuou 7,39%, para 1.216 pontos. O C-Bond, principal título da dívida externa, conseguiu uma valorizaçãode apenas0,95%nodia. ABovespaencerrou emqueda de1,40%. Analistaseoperadores esperavam ações mais contundentes. "O mercado quer ver a cor do dinheiro", ressaltou RodrigoTrotta, do Banif/Primus. Página 7

Rede de massas prepara pratos diante dos clientes

Aredede massasSpoleto, quetem5 lojasprópriase39 franquias no País, pretende aumentar os franqueados para60atéo fimdoano.Ela aposta na fórmula de preparar os pratos diante dos clientes, que podem escolher entre vários molhos. Página 11

Em 2010, safra de grãos de 142 milhões de toneladas

As projeções da Associação Brasileira de Agribusiness indicam que oagronegócio continuarásendo osetor com maior participação no PIBnos próximos anos.A análise prevêuma safracrescente degrãos,chegandoa 142milhões detoneladasem 2010. O crescimento deve ser puxado pela soja e pelomilho. O estudo foi coordenado pelo economistaPaulo Rabelo de Castro. Página 12

Emprego industrial volta a ter queda em maio no estado de São Paulo Página 8

Cuidados que precisam ser tomados na contratação de estrangeiros Página 14

a Junta Comercial de São Paulo facilita fechamento de empresa inativa Página 14

Fernando Henrique na nova fábrica da Toyota: investimento estrangeiro mostra que a economia tem bases sólidas
Monica Zarattini/AE
ação e aventura

Governo tenta conter a instabilidade

Pacote anunciado ontem contempla mais aperto fiscal, saque de US$ 10 bilhões no FMI e recompra de títulos externos

Depoisde trêssemanasde forte instabilidade no mercado financeiro, o governo precisou lançar mão de ações maisduras paratentarreverter a histeria que tomou conta dos investidores.

Novamente com a ajuda do FundoMonetário Internacional, FMI, o Banco Central, BC, anunciou ontem que aumentouemUS$15 bilhões seu poder paraintervirno mercado de câmbio. Além disso para tentar afastar o temorde umrebaixamentoda classificação de riscodo País, o governo vai recomprar US$ 3 bilhõesem títulosda dívida externa que vencem entre 2003 e 2004.

Troca de títulos – O pacote de medidas anunciado ontem emuma entrevistacoletivano MinistériodaFazenda pelo ministro PedroMalan, aolado dopresidente do BC, ArmínioFraga, edo ministro do Planejamento, Guilherme Dias, inclui a troca de títulos do governocom vencimentosde longoprazopor papéis maiscurtos,aexemplo do que já vem sendo feito pelo Tesouro Nacional. A autoridade monetária pretende ainda dar liquidez para instituições financeiras que tenhamdificuldadesde captar dinheiro no exterior emprestando recursos com compromisso dedevolução, no máximo, em 60 dias.

Superávit – O impacto da oscilação do dólar sobre a dívida pública deveráser compensado com um aumento do superávit primário previsto para este ano e para 2003. O setor público deveráarrecadarmais doqueos gastos previstos para o período - o equivalentea 3,75%doProdutoInterno Bruto(PIB)e não mais os 3,5% do PIB previstos anteriormente.

Nascontasdo secretárioexecutivodo Ministério da Fazenda, Amaury Bier, isso significaumaperto fiscalde R$ 2,7 bilhões neste ano: o superávit primário sobe de R$ 46 bilhões para R$ 48,7 bilhões. "A Lei de Diretrizes Orçamentárias fixaum superávit primário mínimo.Isso não quer dizer que não podemosfazermais", disseBier, rebatendoo argumentoque uma alteraçãono superávit primário dependeria de aprovação de um projetode leipelo CongressoNacional. "Temosangariado credibilidadepara poderfazerisso sem estar amarrado na LDO", completou o secretário. Entre todas asmedidas anunciadas, o reforço de US$15 bilhões no caixado BC é o que poderá gerar mais efeito paraconter a escalada do dólar sem comprometer aindamais a dívidapública. Em momentos detensão no anopassado,ogoverno op-

tou poroferecer títuloscambiais ao mercado. As intervenções diretas com venda da moeda estrangeira selimitaram a operações diárias de US$ 50 milhões.Desta vez, o BC disse apenas que irá intervir nomercado de câmbio quando parecer apropriado. Reservas– Para isso, além dos US$ 10 bilhões que o FMI colocará à disposição do País, o governo também negociou umareduçãodeUS$5 bilhões do pisode reservas internacionais que passa de US$ 20 bilhõesparaUS$15 bilhões.

Com o reforço deUS$ 10 bilhões do Fundo, o BCfica mais à vontade para gastar os cerca de US$ 8,6 bilhões extra que ele já tem no caixa das reservas mas que não tinham sido utilizados ainda por receio de comprometero cumprimento do piso mínimo de reservas fixado. Agora, além de poder fazer usodesses recursos,o BCganhou maisfolga com a redução do piso estabelecido.

A criseatual,naavaliação

Estados e municípios arcam com maior

parte do novo superávit

Boaparte doesforçofiscal necessário para que o País consiga ampliar de 3,5% para 3,75% do PIB o superávit primário em 2002 virá dos Estadose municípios,afirmou ontem o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Amaury Bier. Ele ressaltou, entretanto, que o governo federal poderá também ser"mais cauteloso" naliberaçãodos R$5,3bilhões emrecursosorçamentáriosbloqueados em maio, paracompensar a interrupção na cobrança da CPMF. Sem dificuldade– O governo,assim, nãodeveráter dificuldade para arranjar os R$ 2,7 bilhõesadicionados à meta de superávit primário dascontasdo setorpúblico

consolidado neste ano, elevada ontem para 3,75% do PIB.

Os Estadose municípios terão maiorparticipação no ajuste fiscal por causa das restriçõesde gastosnoúltimo ano de mandato, previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, será utilizada a reserva de R$1 bilhãode verbas dos ministériosfeita no início de maio e transformado emcorte definitivo parte dobloqueiode R$ 3,8 bilhõesanunciado porconta do atraso na prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Superávit– Bier lembrou queEstados e municípios já acumulavam um superávit

primário de1,1% do PIB (R$ 10,358 bilhões) nos doze meses encerrados em abril, acima do 0,7% do PIB previstos anteriormente parao período de janeiro a dezembro. "É possível que este número (superávit de Estados e mun i cí p i os ) piore aolongo do ano em função do período eleitoral,mas éimprovável que se reduza para 0,7%", afirmou o ministro do Planejamento,Orçamento e Gestão, Guilherme Dias. Mesmo com a aprovação da emenda constitucional na quarta-feira, a tempo de não haver suspensão dacobrança depois do dia 18, os ministérios da Fazendae Planejamentovão devolver o dinheiro em várias etapas. (AE/Reuters)

dopresidente doBC, étransitória e pode ser administrada. "Vamos administrar a crise mas sem tirar nenhum coelho dacartola",comentou Fraga, após o anúncio da medidas. O ministro Malan disseque nãohánada quejustifiqueonervosismo atualjá que os fundamentos estão sólidos."Ogoverno vaiviraro jogo", enfatizou o ministro. Parao governo, onovo aperto fiscal não comprometerá a perspectiva de crescimentoda economia."Ofundamental para o crescimento éa confiançados consumidores, investidorese da população", disse Dias, acrescentando que as medidas anunciadas ontempelogoverno fortalecem a confiança no rumo do País. (AE)

Taylor: eleição preocupa, mas economia não

O subsecretário do Tesouro dos EstadosUnidos, John Taylor, disse ontem que a eleição presidencial no Brasil gera alguma incerteza,apesar de os fundamentos econômicos do Paísserem bons.

Ele disse ainda que a situação econômicabrasileira não estáligada àatual situação da Argentina.

Falando a repórteres antes da reunião de ministrosdas Finanças doG7 –grupo dos sete países mais industrializados do mundo – que ocorre em Halifax,Canadá, neste final de semana,Taylor disse que osEstados Unidose outras nações industrializadas estavam de acordo para usar mais garantias ao invés de empréstimospara ajudar países em necessidade.

Segundo Taylor, os países concordam que de 18% a 21% dos próximos empréstimos do Banco Mundial a países pobres devem ser feitos em forma de garantias.

Os ministrosdevem divulgar um acordo em um comunicado amanhã. (Reuters)

Europeus elogiam, mas com cautela

A maioriadosanalistas de bancos europeus consultados pela Agência Estado considerou positivo o conjunto de medidaseconômicas anunciadaspela equipeeconômica. Segundo eles, elas foram alémdo queera esperado pelo mercado.

Reversão – Os analistas, no entanto, ainda estão muito cautelosos ao avaliar se elas serãosuficientespara reverter de uma maneira sustentável o sentimento negativo em relação ao País e a instabilidade dos mercados registrada nosúltimos dias. Tudovai continuar a depender, segundo eles,das expectativas do mercadodoméstico emrela-

ção aos rumos da corrida presidencial.

O gerente para Mercados Emergentes do fundo de investimentos Pictet, Tom Rodwell,qualificou asmedidascomomuito positivas. "Elas deverãoprover algum grau de estabilidade num momento em que isso se fazia muito necessário."

Maisliquidez– Se gun do ele, osaque de recursosdo FMI e a reduçãodo piso das reservas vão criar "mais liquidez". Rodwell salientou, no entanto,que "uma redução dos juros ajudaria a melhorar a expectativa", disse. "Acredito tambémno fortalecimento da candidatura de José Ser-

ra e isso será fundamental para consolidar um retorno à estabilidade."

O analista do Dresdner Kleinworth Wasserstein, Nuno Câmara,disse quea equipe econômica mostrou estar atenta às expectativas do mercado.

Foi além – "O governo soube iralémdasexpectativas, anunciando o superávit primárioe arecompra departe da dívida externa", afirmou. "As medidas representam uma mensagem fortee positiva e deve ajudar a estabilizar a situação." O analista observou, por outro lado, que será fundamental acompanhar nas próximas semanas o ner-

Corte do juro básico agora fica mais próximo

O pacote de medidas anunciado ontem pelo ministro da Fazenda, PedroMalan,serviu nãosó parafrear adecolagem dodólar. Asmedidas abrem caminho para um corte da taxa básica dejuros, a Selic, atualmente estacionada em 18,5% ao ano. De acordo com analistas ouvidos pelo Diáriodo Comércio,uma quedaagorasó está descartada se, passada a euforia do anúncio, o mercado voltar aficar nervoso por considerar insuficientesas medidas adotadaspelogoverno.

A questão é que só restam praticamente dois dias para issovir àtona:hoje esegunda-feira,já quea reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, que irá decidir sobre os novos os rumos dos juros, acontece nas próximas terça e quarta-feira.

do PIB, por exemplo, e reduzidoo nívelde exposiçãoem dólar dos bancos", diz. Cortar antes – O economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, diz que o corte dos juros deveria acontecer até mesmo diantedo cenário de nervosismo quese desenhounos últimos dias. Ele diz que o governo tem que ser claro quantoao cumprimento de que metapersegue. Seé deinflação, como eledefende, os juros têm que cair. Alfieri acreditaainda quea adoção das medidas só aumenta um espaço que já existia. "É mais umarazão que tornafavorável o corte dos juros."

Alfieri: o corte dos juros deveria acontecer até mesmo diante do nervosismo dos últimos dias

Reação – "Ainda nãosabemos como o mercado reagirá daqui até lá", diz Luís Alberto Rabi, economista-chefe do BicBanco, referindo-se ao término da reunião doCopom.

Para ele, opacote foi tímido perto doqueo mercado esperava. Isso ficou evidente, ao seu ver, na medida em que o dólar chegou a registrar ontem desvalorização de 5%, quando ainda haviaa expectativado anúnciodasmedidas. Logo logo após anúncio, porém, a desvalorização recuou para 3%. (Leia mais na página 7)

Mesmo assim, o economista acredita que há espaço para um corte de pelo menos 0,25 ponto porcentual. "Poderia ser maior, de 0,50 ponto, se o Banco Centraltivesse anunciado umajuste fiscalde 4%

Exagero – Alexandre Bassoli, e c on o m i st achefe do HSBC, dizque onervosismo do mercado nos últimos dias foi exagerado eque agorao pânicodeve ceder com a adoção do novo pacote econômicoanunciado ontem.

Ele também confia em uma redução dos juros para a próxima reunião doCopom. "Mas terá que ficar claro até lá queo períododeinstabilidade passou", diz. Crédito – O ponto positivo de reduzirosjuros agoraé queele poderáincentivaro consumo.

O economista Luís Rabi diz que um corte apenas não é capazde baixaras taxascobradas em operações de crédito do consumidor final.Mas que ela é positiva porque devolve aconfiança do consumidor na economia."O consumidor volta aacreditar no País, assumindoumcrediário", diz.

Adriana Gavaça

Indústria também defende redução da Selic

vosismo no mercado doméstico, emrelaçãoà sucessão presidencial.

Oeconomista-chefe para Mercados Emergentes do Deutsche Bank, Leonardo Leiderman, disse ontem que as medidas anunciadas pelo governo"são efetivasepodem ajudar a acalmar os mercados que estavam turbulentos nos últimos dias."

"O quepreocupa sobretudo é a solvênciado Brasil, na habilidadedopaís pagar todasas suasobrigações tanto deste ano como no próximo", afirma Leiderman. "Para isso é preciso quea economia cresça deuma forma mais acelerada." (AE)

O baixo nível da atividade econômica atual permite ao Banco Central,BC,reduzir os juros básicos da economia, a Selic, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária, Copom."Pelo lado da atividade econômica, naturalmente há espaço para queda",afirmouadiretora do Departamento de Pesquisas e EstudosEconômicos,da Federação das Indústrias do estado de São Paulo, Clarice Messer.

Consumo – Ela defendeu ocorte dataxa comoforma deincentivar oconsumo ea atividade econômica,fatores que refletem no índice de emprego. "Osalimentosda atividade são juros baixos e crédito", explicou. Contudo,Clarice acredita que o Copom poderá dar mais peso à volatilidade do mercado eà perda de confiançados investidores dos últimos

dias."Nesse caso,haverá manutenção", disse. Ela descartou veementemente qualqueraltanataxa. "Aumentodos jurosestá completamenteforade questão", destacou. Mercado – A Federação acredita que as medidas anunciadas ontem pela equipe econômicaéa maneira dogovernomostrar que usará osmecanismos necessários para acalmar o mercado."Nãoé ofato de anunciarmedidas quenum dia que interrompe o processo deturbulênciado mercado, porque a volatilidade não ocorrede uma vez só", avaliou Clarice. Segundo ela "o que mudou nos últimos dias foia confiança, porque os fundamentos são os mesmos, não há nenhuma mudança que justifique a volatilidade", afirmou.(AE)

Depois de subir em abril,

emprego industrial tem baixa de 0,02% no estado

O nível de emprego industrial em São Paulo caiu 0,02% em maio ante abril, informou ontem a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Isso significou o fechamento de 377postos de trabalho.

No ano, a queda é de 0,92%, o que corresponde à eliminação de 14.578 vagas. Em 12 meses até maio, a queda é de 3.47%, ou 55.613 postos de trabalho.

Em abril, em relação a março,o nívelde empregohavia crescido 0,08%, com 1.301 postos a mais.

Copa – O aquecimento da produção de setores como os dealimentos ebebidas,indústria gráfica e têxtil, foi o principalresponsável poressa melhora em abril. No mês, essasempresasestavam preparandoseus estoquesparaa vendade produtosalusivosà Copa do Mundo. As consecutivas decisões do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter a taxa básica de juros em 18,5% ao ano são apontadas como umadasresponsáveis pelo desaquecimento da indústria. (AE)

Petrobrás atinge novo recorde de produção

A Petrobrásconfirmou a expectativa de registrar novo recorde de produção mensal em maio. A empresa anunciou que aproduçãomédia de óleo e gás natural ficou em 1,531 milhão de barris por dia, 1,3%acimadovolume registrado em abril deste ano, de 1,511 milhão de barris diários.Segundo acompanhia, esse é o terceiro recorde mensal consecutivo. Do total produzidoem maio, 1,247milhãodebarrispor diaforam oriundos da Bacia de Campos, que tambémbateu o re-

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NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES) hiservicecar.com.br

corde mensal de produção. "O acréscimo se deveu à alta eficiência operacional atingida neste mês, nas plataformas da Bacia de Campos, à entrada em operação, a partir do dia 6, na plataforma P-25, do poço AB-65 e ao retorno à operação dospoçosMLS-16 e MLS-32, na plataforma P40", diz um comunicado da empresa. Acompanhia tambémregistrou emmaio dois recordesdiários:nodia 9 (1,577 milhão debarris) e no dia11 (1,616milhão debarris). (AE)

Dia dos Namorados foi fraco para o comércio

O desempenho do comércio no Dia das Namorados ficou aquém do previsto inicialmente pelaAssociação Comercialde SãoPaulopara o período. A entidade esperava, em junho até o dia 12, uma alta de 2%a 3%no número de consultasao ServiçoCentral de Proteção ao Crédito (SCPC) e ao UseCheque – indicadores de vendas a prazo e a vista,respectivamente. O aumento ficou em apenas 0,8%, emrelaçãoao mesmo intervalo de 2001.

Segundo o presidente da Associação Comercial,Alen-

car Burti, esse resultado refleteapiora deíndicesmacroeconômicos – desemprego em elevação, salários em queda e juros em patamares elevados – e o clima de insegurança do País. "Considerando esses fatores, que prejudicaram as vendas dovarejo,podemos dizerqueo crescimento se ajustou às expectativas", avaliou ele.

A maior retração aconteceu nos negócios a prazo. Segundo os indicadores econômicos da Associação Comercial, o SCPCteve uma diminuiçãode 3,6%no totalde

consultas– passaramde 603.582, em junhode2001, para 582.138. No UseCheque,porém, houveaumento de 5,1%no período. As consultassubiram de 676.734para 711.315 contra 676.734.

Presentinhos – Segundo Burti, isso mostra a predominância das vendas de artigos demenor valor– os"presentinhos". O maior movimento do comércioseconcentrou em produtos de até R$ 50, como cosméticos,CDs epeças de lingeries. O empresário afirmou ain-

da queo crescimentodas vendas no varejo nãofoi maiorpor contada altataxa dosjuros,da valorização do dólar, do risco Brasil e até em razão daausência deuma temperatura mais fria, que não favoreceuo setorde vestuário.

"Esperamosque oBanco Centralcontinue acontrolar asoscilações docâmbio ereduza os juros, uma vez que os índices de inflação estãoem queda eamanutenção de uma taxa elevada não se justifica", afirmou o presidente da Associação Comercial.

Inflação avança para 0,27% na cidade

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fipe,apurouinflação de 0,27% naprimeira préviade junho. O indicador é bem superior à taxa de 0,06%, registradas nos fechamentos de maio e abril. Também ficou acima da média de expectativas do mercado, de 0,10%. A maior alta do período, de 0,77%, ficou com o grupo transportes.Apesar de a gasolina ter caído 0,65%, o diesel subiu 0,97%.Além disso, segundo o coordenador da Pesquisa de Preços da Fipe,

AUTODATA

DIFÍCIL É APELIDO

Com a recente escalada do dólar, importadores de veículos já admitem o repasse de significativo aumento dos custos para o cliente final no curtíssimo prazo. Não há – dizem – como sustentar os atuais preços em reais. Ou seja: o que já estava difícil, ficará muito mais daqui pra frente. Vender carro importado no Brasil tornou-se trabalho dos mais áridos. De janeiro a maio os importadores associados à Abeiva registraram queda de 48%. Curiosamente, a única marca que cresceu no período, foi a luxuosa Jaguar.

ON OFF&

LOCAÇÃO DE VEÍCULOS TERCEIRIZAÇÃO

2002, com 1 milhão 140 mil unidades – uma ilha de prosperidade em meio a um continente de vendas estagnadas. Somente em maio foram vendidos 208 mil veículos, o vigésimo mês de alta consecutiva e o melhor resultado no mês desde 1989.

INGLATERRA 2

Heron do Carmo, a diminuição dos preços da gasolina poderia ter sido ainda maior, não fosse a valorização do dólar. "Se não fosse o dólar, a gasolinapoderia terrecuado mais,jáqueo petróleoestá emqueda nomercadointernacional".

Mas o economista minimizou os efeitos da alta da moeda americanasobre ainflação. Para ele, o que preocupa nesse momento é oimpacto do câmbiosobre osreajustesdas tarifas públicas, que começam a ocorrer apartir de junho. Em relação aos demais preços, o economistacomenta queo dólar afeta menos, avaliou. Heron se disse otimista porque, por enquanto, ainda nãohouve novidades sobre possíveisreajustes nastarifas água e esgoto e ônibus,que

são determinadas pelo governoestadual epelaPrefeitura. "Porser um anoeleitoral,é até possível que essas tarifas não sofram aumento neste ano", arriscou. Alimentos sobem – Depois de terem caído por três meses consecutivos, os preços dos grupos alimentaçãoe habitação voltaram a aumentar em junho – 0,09%e 0,14%, respectivamente. Apesar disso, Heron mantevesuaprevisão deinflaçãode

0,20% para junho, anteuma taxa de0,85% registradano mesmo mês do ano passado. O economista disse ainda que, no acumulado de 12 meses oIPCdeve recuarde 6,32%, até maio, para algo em tornode 6% emjunho, a menor taxaapresentada desdeoutubro de 2001. "Aminha expectativaé deque este comportamentodo índicese estenda para os outrosíndices de preços ao consumidor, como o IPCA", avaliou. (AE)

Auditores voltam ao trabalho, mas mantêm paralisações

PICASSO 1

Preço atraente e bom nível de conteúdo têm garantido à Xsara Picasso bom desempenho no segmento das minivans. A participação chegou a 28,7% nos cinco primeiros meses do ano – 5,8 mil unidades vendidas –, um ponto porcentual à mais que os concorrentes diretos Renault Scénic e Chevrolet Zafira.

PICASSO 2

É bom lembrar: a Citroën conta com apenas 47 concessionárias, enquanto Renault e General Motors somam 177 e 430 revendas, respectivamente, para vender Scénic e Zafira.

GRAVATAÍ 1

GRAVATAÍ 2

A auditoria analisou mais de trezentos atributos que envolvem participação de pessoal, grau de variabilidade, resposta aos estímulos do mercado, melhoramento contínuo e qualidade.

GRAVATAÍ 3

Apenas 2% dos atributos analisados receberam conceito amarelo, ou seja, que carecem de melhorias. O restante recebeu conceito verde – totalmente adequados. Nenhum recebeu vermelho, que indica reprovação.

MARCOPOLO A encarroçadora acaba de receber a certificação OHSAS 18001, de Occu-

Auditoria interna realizada no fim de maio pela General Motors North America indicou a unidade produtiva da General Motors do Brasil em Gravataí, RS, como referência mundial do grupo.

pational Heath and Safety Management Systems, outorgada pela DNV – Det Norske Veritas, da Noruega, que reconhece o esforço da empresa em garantir a melhoria contínua das condições de trabalho de seus funcionários.

HALONEN

Ex-presidente da Scania Latin America e agora presidente mundial da Volvo Trucks , Jorma Halonen não pára em seu escritório sueco. Em 2001 passou 255 dias em viagens pelo mundo – em busca de novos negócios – e que incluíram idas mensais aos Estados Unidos.

INGLATERRA 1

As vendas de veículos na Inglaterra registraram crescimento de 5,1% nos cinco primeiros meses de

Destaque para as vendas de veículos a diesel, que registram forte elevação. De janeiro a maio de 2002 foram vendidos 255,6 mil unidades, 52% a mais que no mesmo período do ano passado.

OUTRO 1

Depois de Roberto Testore, que respondia pela divisão de automóveis, na segunda-feira, 10, Paolo Cantarella deixou o cargo de CEO do Grupo Fiat. Os dois comandaram os destinos da montadora italiana nos últimos seis anos. Pelos resultados mundiais, não deixarão saudade.

OUTRO 2

Alguns dos ex-executivos que trabalharam na montadora aqui, em particular, até comemoraram o fim da era Cantarella-Testore.

Depois detrês diasconsecutivos de greve, os auditores fiscaisda Receita Federalretornaram ontem ao trabalho, apóso meio-dia,jáque oexpedientenas repartiçõespúblicas federais só teve início neste horário, em razãodo jogo da seleção brasileira. Mas, por intermédio do sindicatoda categoria,o Unafisco, avisaram: vão alternar a greve com a operação-padrão, retomada ontem por tempo indeterminado, até que o Congresso vote a Medida Provisória que prevê a reestruturação da carreira. Isso significaque ospátios

Aluguel comercial cai pelo quarto mês consecutivo em SP

O valor dos aluguéiscomerciais caiu, em média 1,07% em maio na cidade de SãoPaulo. Areduçãofoia quarta consecutiva eabrangeutodasas regiõesdapesquisa da Hubert Imóveis. Nos últimos12 meses, a elevação dosaluguéis naCapital está em apenas 0,95%. A inflação do período, medida pelo índice IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas, acumula alta de 8,88%. Para a Hubert Imóveis, a reduçãode maioindicatendência de baixa.

da Companhia Docase de outras empresas dificilmente serãoesvaziados, umavez que 4.500 contêineres esperam por liberaçãono cais, com sérios prejuízos para importadorese exportadores. Nomesmo período,cercade R$ 100 milhõesem impostos deixaram de ser arrecadados, somente com a falta de movimentação de mercadorias que passam pelo Portode Santos, de acordo com cálculosdas empresas de despachos aduaneiros.

Transtornos –Para acabar com ostranstornos provocados pelo movimento dos fis-

cais, que vai completar dois mesesna segunda-feira,aAssociação Brasileira das Indústrias Exportadoras de MármoreseGranitos (Abiemg) pedeà CâmaradosDeputados a votação da MP em caráter emergencial. A entidade afirma que o segmento vem sendo seriamente prejudicado com a retençãode contêineres,jáque os atrasos nas exportações provocam multas e encargos, além da perda de credibilidadeporparte dasempresas brasileirasque nãoestão em condições dehonrar contratos. (AE)

Seguro-apagão aumenta em 2003, prevê CBEE

O presidente da Comercializadora BrasileiradeEnergia Emergencial (CBEE), Mário Miranda, disse ontem que o encargo de energia emergencial, o seguro-apagão, terá seu pico devalor em 2003e 2004. Nesse período, explicou o executivo,todas as térmicas contratadas pelaCBEE estarão disponíveis durante o ano inteiro.Em 2002, aCBEE só terá disponibilidade total das 58 térmicas a óleo diesel a partir de agosto, quando as últimas entram em operação. A CBEE previu um custo de

R$ 1,42 bilhão em 2002, valor que deveaumentarnosanos seguintes, provocando um aumento datarifa cobradaao consumidor final. Hoje, os consumidores deeletricidade pagam uma taxa de R$ 0,0049 por kWh como seguro apagão – valor que será reajustado. A Aneel está calculando a nova tarifa, que será influenciada pela taxa de câmbio, pela redução no consumo de energia e pela percepçãode que o PIS/Cofins deve ser pago no repasse do seguro pelas distribuidoras à CBEE. (AE)

Secretaria pretende atrair moradores para o Centro

Osnovos planosdogoverno municipal na área da habitação foram apresentados, nesta semana, pelo secretário Paulo Teixeira,nasededa

Distrial Centro da Associação. Areurbanização da regiãoCentral foicitadacomo uma das prioridadesda atual administração. O financiamento de R$ 200 milhões para o projeto de reabilitação no Centro já foi aprovadapelo

Banco Interamericanode Desenvolvimento (BID). Deste montante, R$ 40 milhões irão para a habitação. A expectativa équeodinheiro chegue até o final do ano.

Para se ter uma idéia do andamento desse projeto, a Prefeitura já negocia a compra de prédiosnoCentro para transformá-los emmoradia para a classe média. Há cinco prédios em reforma na região Centrale mais10 emestudo. "Osapartamentos serãovendidos a preços acessíveis", garantiu o secretário.

agenda

Além do aumento de oferta de imóveis no Centro, que faz parte do projeto de revitalizaçãodacidade, aSecretariade Habitação temno cronograma arecuperação doscortiços, ou seja, a intenção é transformá-losem umapropriedadeparecidacom um condomínio. Outra intenção da atual administração é a urbanização de favelas. ConformeTeixeira, elaspassarão a ter infra-estrutura, como ruas e iluminação. Para o secretário, o grande

Hoje Social – Omembro do Conselho Superior , Miguel Ignatios, participadeFórumViagensde Negócios para incrementar o turismo denegócios. Às12h30, no Hotel Intercontinental, na alameda Santos, 1.123. Inglaterra – O conselheiro GilbertoKfouri participa de recepção pelo aniversário oficial e jubileu de ouro da rainha Elizabeth II. Às 18h, rua Ferreira de Araújo, 741, Pinheiros.

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

Ciclo sobre a conjuntura política e seus reflexos na economia

Dia 17 de junho - às 17 horas Dia de junho - 17 junho

Roberto Macedo

Economista, Professor da USP, Mackenzie, FAAP, Consultor de Economia e Conselheiro da ACSP Dia 24 de junho - às 17 horas Dia de junho - 17 Dia 24 de junho - às 17 horas Dia de junho - 17 junho

Gaudêncio Torquato

Jornalista, Consultor Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51-9 o andar - Plenária

AL.

problemade habitaçãoem São Paulo é que a responsabilidademaior recaisobreo município."O governofederal, apesar de financiar investimentos no setor para os Estados, não constrói diretamente. Eo Estado, porsua vez, não consegueconstruir num ritmo aceleradopara atender a demanda", disse. Outrospontos – Teixeira, durante a palestra, também falou umpoucosobreocomércioinformal na cidade, que dificulta a recuperação

das vias de acesso. "É um problema dedifícil solução,mas estamosfazendo tudopara melhorarisso, principalmente no Centro", disse. Para odiretor-superintendente da Distrital Centro, RobertoMateus Ordine,trazer moradores para a região Central será um passoimportante para a reconstrução dacidade."Não hácidadeno mundo quenãotenhaum centro forte. É isso que precisamos para aumentar as vendas e, assim, movimentar a economia da cidade", disse. No próximo dia 3, acontece uma nova reunião com Paulo Teixeira e Nádia Somekh, daAgência deDesenvolvimento Econômicodo Centro, entidade pública vinculada ao Procentro. Entre os itensque serão debatidos estãoareconstruçãodo Centro,melhoriado espaço público e ambulantes.

Kelly Ferreira

Conexão ACSP mostra trabalho de associada

O trabalho desenvolvido pela empresa Panashop, uma associada daAssociação Comercial,será apresentadosábado no programa C onexão ACSP . Ementrevista,ogerentedecrédito, GilsonRodrigues Gomes, e o diretor de Marketing da empresa, Roberto Brentzel, irão falarsobre aprioridadeque aPanashop tememsatisfazer os desejos de seus clientes.

Tambémserámostrada a coberturado seminário O

Brasil quenós Queremos, que reuniuempresáriose representantes da sociedade em discussãosobre ostemasque a população da região Sudeste do País elegeu como prioridades para serentregueao futuro presidente da República. Noquadro Co ne xã o como Presidente , Alencar Burti comenta o seminário. O Co ne x ão vai ao arpela TV Comunitária, canal 14 da Net e TVA, às 11h. Reprise na quinta-feira às 22h30. (KF)

AII FeiradaSaúde, que acontecenos dias 20 e21de setembro, pretende atender dez milpessoas, quatromil a mais que a primeira feira, em abrildeste ano.O evento,no PátiodoColégio, iráreunir prestação de serviçoe diversão. Serãofeitosexamesde colesterol e diabetes e e medição da pressão arterial. Profissionais da área da saúde irão orientar os participantes quanto aos problemas comvisãoe dentição.Conforme o coordenador-geral dassedes distritaisdaAssociação, Gaetano Brancati Luigi, foi o sucesso da primei-

NOTAS

Jogo do Brasil muda horário dos bancos

Nasegunda-feira, quando o jogo do Brasil será transmitido às 8h30, as agências bancárias irão dar início ao atendimentoao públicosomente ao meio-dia. A determinação é do Banco Central e vale para todos os jogos brasileiros na Copaqueocorrerem nesse horário. A Bolsa de Valores também alterou os horários. O pregão eletrônico continua das11h às17heo pregãoviva-voz será das 11h às 13h e das 1h às 16h45. (SM)

ra feira que motivou o planejamento da segunda. "Queremosquea populaçãotenha tempo para aproveitar a feira, por isso ela também acontece no sábado", disse Luigi. Naúltima reuniãocomos organizadoresdoevento foram acertados osdetalhes da Feira, entreeles,asatrações depalco. Serãoapresentados pelaEstação Especialda Lapa, a dança de cadeiras de rodas e o teatro com bonecos gigantes. Também está na programação uma caminhada pelo centro histórico da cidade. O percurso da caminhada ainda será definido. (KF)

Agita Lapa incentiva prática de esportes

ADistritalLapa easClínicasIntegradas GaviãoPeixotorealizam, dia16,o Agita Lapa. Estão programadas atividadesfísicase delazerpara todas as idades.O objetivo é incentivar o público a evitar o sedentarismo que desencadea doenças crônicas, como hipertensão e diabetes,de acordo com Dimitrie Josi f Gheroghiu, queorganizao evento.OAgita Lapaserádas 9h às 17 h, na praça John Lennon, City Lapa. (DC)

Trabalho sobre 9 de Julho - exposição de motivos

A Associação ComercialdeSão Paulo, dentrode sua tradiçãode sempreprestigiar ecultuar alembrançadas datascívicas daPátria, promove este concursode redaçãosobretema referenteàcomemoração da data de9 de Julho de 1932, para que a reminiscência do movimentoesteja perpetuadano conhecimento dos jovens e da sociedade, permanecendovivana memória.

9 de Julho representa, para São Paulo e para o Brasil, um marco importante para o restabelecimento da ordem jurídica e sua evocação significa uma justa homenagem a todos quederam seu sacrifício, seusangue, sua vida, para o retorno do País à legalidade.É a data inicialde uma epopéiaque dignificou atodos os brasileiros que dela participaram na campanha pela constitucionalizaçãoe democratizaçãodoBrasil, contraa ilegalidadeimposta por uma ditadura. É uma data cívica do Estado de São Paulo que merece ser reverenciada, não podendo ficar no esquecimento. Portanto, decorridos 70 anos, tornase importanteque osjovens conhe-

çam e cultuem a nossa história, mantendo-a sempre presente. E uma das formas de exercitar esta evocação é a de proporcionar aosestudantesda série, tanto do ensino fundamental como do en sino médio, a realização deestudos etrabalhos quevenham demonstrar o conhecimento deste fatohistórico, oMovimentoConstitucionalista de 1932.

E a melhor forma de se aquilatar o grau de informação sobre os fatos épormeio deconcursodedissertação acerca do tema "9 deJulho de 1932",que, consoante oregulamento anexo, adotará como critério de avaliação,o conhecimento histórico, oestilo ea originalidade, com premiação a ser conferida ao primeiro classificado de cada ano letivo em seu respectivo curso, bem como ao professor orientador destealuno etambém concedidoum diplomade "Honraao Mérito" à escola a que pertença cada classificado.

Assim, da mesma forma como registrousua efetivaparticipação em 1932, a Associação Comercial de SãoPaulo, maisuma vez,vem marcarsua presençanomovi-

mentoépicode "9deJulho",visando perpetuar a memória histórica desta epopéia paulista. Regulamento do concurso sobre oMovimento Constitucionalista de 32. Tema: 9 de Julho

1. Concurso destinado a estudantes daoitava série doensino fundamentale primeiraa terceiraséries do ensino médio.

2. Os participantesdeverão enviar o trabalho em folha A4, tipo arial, corpo 12, até o máximo de 50 linhas.

3. A inscrição é isenta de taxa.

4. A escola participante deverá enviardeclaraçãode matrículado aluno, a série que cursa e nome do professor-orientador.

5. Os trabalhosdeverão ser entreguesnas Distritais da Associação Comercial de São Paulo ou na AssociaçãoComercial dacidade da região em que se situa a escola, até o dia 15 de agosto de 2002.

6 . Os trabalhos encaminhados após o prazo estabelecido no item anterior serãodesconsiderados automaticamente.

7. Serão premiados os 2 primeiros trabalhos classificados de cada série especificadas no item 1.

7.1 Os quatro primeiros trabalhos premiados na classificação geral serão publicados no jornal Diário do Comércio, com as fotos dos alunos e professores-orientadores.

7. 2 Ostrabalhos encaminhados não serão devolvidos.

8. A escola de alunos premiados receberá um diploma de Honra ao Méritoe oprofessor-orientador um prêmio e diploma.

9. Serãoadotados como critérios de avaliação dos trabalhos conhecimentohistórico,estilo eoriginalidade.

10. O julgamento dos trabalhos será feito por uma Comissão de especialistas indicadapela Associação Comercial de São Paulo. 11. A entrega dos prêmios será no dia 2de outubro de 2002,data de encerramento do Movimento Constitucionalista de 32, em solenidade na Associação Comercial de São Paulo.

12. Os casosnão previstos neste Regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora. * Sugestão de bibliografia aser consultada: http://www.muralnet.net/mmdc.

Associação Comercial de São Paulo
Reunião na Distrital Centro discutiu os projetos da área da habitação
Última reunião definiu os detalhes das apresentações artísticas da feira
Ricardo Lui/Pool 7

Vendas no varejo dos

EUA caem e Bolsa de NY fecha em baixa de 1,19%

A Bolsa de Nova York fechou em queda ontem, após a advertênciade reduçãodas receitas da Lucent Technologies ea diminuição dasvendas americanasnovarejo.O dado deixou investidores preocupados quanto àesperada recuperaçãodos lucros corporativos.

"Acompanhar os consumidoresé importante porque eles mantêm a economia eaqui eles parecemestar vacilando", comentou Marian Kessler, da Rutherford Investment Management. O índice DowJonestevebaixa de 1,19%, enquanto o Nasdaq caiu 1,46%.

Preocupações sobre a exposição de companhias espanholas no Brasil pesaram sobre Madri

A queda das vendas no varejo, puxada pela baixanas v endas deautomóveis,foia maiordesde novembroediminuiua confiançadosconsumidores na recuperação econômica dos EUA.

Londres– O índice FT100, da Bolsade Londres, fechou em quedade 79,8 pontos (1,64%). As ações do setor

bancárioe dascompanhias de seguros caíram devido a indicações de que o Banco da Inglaterra vaipassar aelevar as taxasde juro.Analistas da Nomura Securities comentaram que os bancos centrais europeustêmmaior probabilidadedeelevar ojurodo que o Federal Reserve. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em queda de 47,43 pontos (1,18%), em 3.957,33 pontos. Abaixa foi atribuídaà queda aoindicador de vendas no varejo nosEUA em maio. Madri – A Bolsa de Madri, por sua vez, fechou em queda de 1,23%. As preocupações sobre aexposição decompanhias espanholas no Brasil pesaram sobre algumasblue chips,assim comoapreocupação usual com a Argentina. A Telefónica fechouem queda de 3,93% e Telefónica Móviles caiu 0,16%. Terra-Lycos subiu 2,27% e as ações da Repsol fecharam em queda de 1,24%. (AE/Reuters)

Decisões frustram mercado e cotação do dólar cai só 3%

O dólar terminou a quintafeira coma quedamais acentuada em quase nove meses, de 3,04%, apóso anúncio de umpacotede medidaspara tranqüilizar omercado. Ainda assim, a moeda americana manteve-se acima do nível de R$2,70e operadores disseram queesperavam ações mais concretas do governo.

Pela manhã, a expectativa pelas novas medidaspara conterasturbulências chegou a proporcionar um recuo de5,15% dodólarcomercial frente aoreal.Mas,nofinal do pregão, a divisa fechou cotada a R$ 2,710 para a venda.

A confirmaçãodeque o Brasil irá sacar cerca de US$ 10 bilhões junto ao Fundo MonetárioInternacional, FMI, deualgumalentoaos tumultuados mercados.Mas alguns analistas esperavam ações mais contundentes.

Ação concreta – "O mercadoquerver acordodinheiro", comentou Rodrigo Trotta, responsávelpelaÁreade Câmbio doBanif/Primus. "Ele comprou a opção de que

(o governo) voltariaa fazer aquelas vendas diárias... o mercado esperava coisas mais concretas."

A melhor reação no Exterior foi demonstrada pelo risco doBrasil:segundo oJP Morgan, o índice caiu 7,39%, para 1.216 pontos. O C-Bond apresentou uma discreta recuperação de 0,95%, para 66,62% do seu valor de face. Bovespa cai– A proximidade do vencimentode contratos de opções sobre ações, que acontece na segunda-feira, impediu que aBovespa acompanhasse a melhora dos demais mercados ontem.

A bolsa paulista encerrou comdesvalorização de 1,40%. O Ibovespaficou em 11.962pontos,o nívelmais baixo de fechamento do índice no ano. Ogirosomou R$ 517,4 milhões. Com o resultadode ontem aBovespa amplia para 6,9% a queda em junho e para 11,8% no ano.

Telemar – Foi grande a especulação em torno das ações preferenciais da Telemar, as mais negociadas no mercado de opções. Os investidores comprados (que apostaram na alta) e vendidos (que apostaram na baixa) brigam pelo melhornível depreço deTelemarPN paraovencimento de segunda-feira. O papel fechou ontem com queda de 1,50%, cotado a R$30,05. Comoconcentrou 17,1% dos negócios, acabou afetando aBovespa. Amaior alta do Ibovespa foi Embratel Participações ON (3%).

Estrangeiros – A turbulência na Bolsa afastou ainda mais os estrangeirosdo mercado. O saldo de investimentos externos ficou negativo emR$312,1 milhõesnosdez primeiros dias de junho. Em igual período de maio a bolsa registrou saídas de R$ 138,99 milhões. No ano, o saldo está positivo em R$ 310 milhões.

Rejane Aguiar/Reuters

Nodia:-1,40%Nomês:-6,9%Noano:-11,8%

MaisnegociadasPreço*Variação% TelemarPNR$30,05-1,50 PetrobrásPNR$51,15-1,91 ValeRioDocePNAR$71,30-3,71 EletrobrásPNBR$26,30-1,12 PetrobrásONR$55,22-2,52 BradescoPNR$11,90-0,16

FundosCambiais5,358,369,37 FundodeAções-1,85-1,95-5,21 FundosDI0,525,8016,14 FundosMulticarteira1,406,5017,12 FundosPrevidência(PGBL)0,715,1112,79 FundoPrivatizaçãoPetrobrás1,8417,13-6,11 FundosRendaFixa0,805,6815,97 TipodeFundoRentabilidade EmmaioEm2002Em12meses BolsadeNovaYorkVariaçãoPontos DowJones-1,19%9.502 Nasdaq-1,46%1.496 BolsadeBuenosAires Merval-0,70%273,77

Mai:0,71%Noano:3,55%12meses:8,94%

DiaRendimento mensal

28/05 0,6715

29/05 0,7113

30/05 0,7110

01/06 0,7113

02/06 0,7037

03/06 0,6723

04/06 0,6790

Dólar(Ptax)2,6922 Libra3,9896620

DiaRendimento mensal

Fonte: Associação ComercialFonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 1059087369731

Fonte: Associação Comercial

MarçoAbrilMaioNoanoDozemeses 0503041222

Fonte: Associação Comercial

JanFevMarAbrMaiAcumuladoAcumulado noano12meses

IGP-M 0,360,060,090,560,831,918,88

IGP-DI 0,190,180,110,701,112,309,40 IPC-Fipe 0,570,260,070,060,061,026,31 INPC 1,070,310,620,680,092,809,03 IPA -0,130,140,110,520,811,249,48 CUB/SP 0,150,200,420,20—0,978,12

INCCdoIGP-DI 0,360,580,550,332,534,419,58

ICV-Dieese -1,060,130,230,740,102,279,53

ICVM-Ordem 0,430,050,040,04—0,565,01 IPCA 0,520,360,600,800,212,517,77

Competência maio-Autônomos,empregador e facultativo

TempodeSalário-AlíquotasContribuição PermanênciaBase(R$)(%)(R$) Meses

NoBrasilJanFevMarAbrMai Selic19,0018,7518,5018,5018,50 TJLP10,0010,0010,009,509,50 NosEUA FederalFunds1,751,751,751,751,75

Iene0,0216696 Euro2,5612210

NODIAPreçomáx./mín.(R$) Arroz,agulhinhatipo1,30kg,30dias,CIF/S.Paulo24,50/27,50 Soja(60kg)Mogiana,àvista,CIF28,00/29,00 Milho,S.Paulo,agranel,60kg,àvista,CIF,s/ICMS14,70/14,90 Cafétipo6p/melhor,finoeextrafino60kg118,00/120,00 FUTUROJunJulAgo Ouro(onçatroy)317,70—318,50 BoiGordo42,4243,8044,33 Milho(60kg)—14,35— Café(60kg)—44,90—

12de200,00a20de40,00 858,0020171,60 121.000,9920200,20 241.144,0120228,80 241.287,0020257,40 —1.430,0020286,00

taxasmáximas

JanFevMarAbrMai

Duplicatas5,805,805,805,805,80

Chequepré-datado5,805,805,805,005,00 Capitaldegiro5,805,805,805,805,80 Factoring(*)3,883,883,813,813,80

Fontes: Pesquisa Diário do Comércio/(*) Fator Anfac

Fonte: Fundação Procon A SELIC é a taxa referencial de juros no mercado. A TJLP é a taxa usada em financiamentos de longo prazo.

taxasmédias

JanFevMarAbrMai

Chequeespecial8,908,918,908,848,76 Empréstimopessoal5,435,535,475,485,48

06/06 0,20800,00944521,3704 07/06 0,19320,00919151,3454 08/06 0,15990,00798891,2817 09/06 0,19400,00922961,3462 10/06 0,22890,01039321,4116 11/06 0,23580,01070611,4186 12/06 0,24650,01119141,4394

(*) Acumula o TRD desde 01/01/91 até 02/06/93 e a TR “prorata” dia até a data serve para corrigir contratos de vencimento. Prestações pagas fora do aniversário devem acumular as TR “pro rata” dia de acordo com o número de dias

Mai/02Jun/02 IGP-M 1,08911,0888 IGP-DI 1,08681,0941

Mai/02Jun/02 IPC-Fipe 1,06431,0632 INPC/IBGE 1,09551,0903

AtéR$1.058,00Isento— Acimade1.058,01a2.115,0015,0%158,70 Acimade2.115,0027,5%423,08

privada e p/ os Fapi pagos pelos contribuintes

Até429,007,65%

Gastos com armamentos aumentam após atentados

Os gastos mundiaiscom armamentos aumentaram 2%, passando de US$ 822, em 2000, para US$ 839 bilhões, em2001. Os dados sãodo Instituto de Pesquisa da Paz (Sipri), da Suécia, enão incluem osgastos suplementares com a nova "guerra contra o terrorismo", desdeo atentadoaos EstadosUnidos,em 11 de setembro do ano passado. A Rússia aumentou suas exportações dearmas eequipamentos bélicos em 24%, em 2001, totalizando US$5 bilhões, passando pelaprimeira vez, os Estados Unidos, que exportaram armas no valor de US$ 4,6 bilhões. A Alemanhaocupa aquinta posiçãona listade exportadores de equipamentos bélicos (US$700 milhões),apósa França (US$ 1,3 bilhão).

Outras prioridades – Em conseqüênciados atentados aos Estados Unidos,o Sipri conta com "um aumento muitomais rápido" dosgastos armamentistas nos próximos anos. "O 11 de setembro representa umnovo desafio para a segurança internacional",naspalavras dodiretor do instituto, Daniel Rotfeld. Os orçamentos de defesa, que haviam caídodrasticamente entre 1987 e 1998, tornaram a subir7%nos três anos seguintes. Ea tendênciaconti-

nua apontando para cima. A China foi o país que mais comprou armas em2001. Suasimportações bélicasaumentaram44% frenteaoano anterior, somando3,1 bilhão de dólares. A Índia aumentou suasimportações em50%, gastando em armamentos US$1,1bilhão, oquelhegarantiu o terceiro lugar na lista dos importadores. Ao aumentar suas importações emUS$15 bilhões, o OrienteMédiofoia região que mais contribuiu para a tendênciademaiores gastos com armas desde 1998. Em seguidaestão aEuropa Central e Oriental, com US$ 13bilhões, e Américado Norte e Ásia, com US$ 7 bi-

lhões, respectivamente.

Pobres e ricos– O Sipri destacaqueos países africanos pobres, como Eritréia, Etiópia e Burundi, foramos que mais gastaram com armas, proporcionalmente aoseuPIB.Em gastos absolutos, noentanto, apenas cinco países– Estados Unidos, Rússia, França, Japão eGrã-Bretanha –sãoresponsáveispela metadedosgastos com armas no mundo. No anopassado, omundo sofreu 24 guerras, todas civis, com exceção dadisputa pela Caxemira,entre a Índiae o Paquistão, que foram travadas entre adversáriosdentro daspróprias fronteiras. O confronto entre osEstados Unidos e o grupo terrorista

AlQaedaé omaisrecentena lista. Trata-se de um conflito "qualitativamente novo, com características globaise, até agora, de difícil classificação nas categorias habituais", diz orelatório doinstituto da Suécia, que mencionamais de 3mil mortoscomosaldo da guerra contra o terrorismo no ano passado. Os atentados contra Nova York eWashington mudaram as prioridades e considerações estratégicasde muitos países. A campanhacontra o terrorismo, iniciada pelos Estados Unidos eseus aliados, causourepercussão diretae indireta sobremuitos conflitos eainda não podeser avaliada. (Reuters)

Para Federal Reserve, recuperação dos Estados Unidos é desequilibrada

O FederalReserve (Fed),o banco central dos Estados Unidos, confirmouque o país está se recuperando, mas ressaltou que a atividade econômicaexpandiu emumritmomoderadonos mesesde abril e maio. Segundo a instituição, alguns setores da economia apresentaram sinais de melhora, enquanto outros tiveram resultados razoáveis oufracos. Analistasamericanos acreditamque otom do discurso indicaque obanco centralamericano deverá mantera taxade jurosinalterada nofinaldomês.Nasemana passada, o presidente do Fed, Alan Greenspan, disse estar seguro da recuperação, masdestacou queo ritmode crescimento deve diminuir

emrelação ao primeiro trimestre,quandoo PIB(Produto Interno Bruto) americano cresceu 5,6%. Indústria – Entre os setoresquelideram arecuperação,odestaqueépara oindustrial. Estatísticasrecentes indicam que o número de encomendas à indústria tem aumentado, enquantodiminui o níveldos estoques. No entanto, o Fed manifestou receios quantoaonúmerode desempregados –queestá caindolentamente–e àestagnação dos salários. "As condições do mercado de trabalho melhoraram, de uma forma geral, permaneceram fracas", relata o Fed. O índice de desemprego no país ficou em 5,8% em maio. (Reuters)

Embaixador propõe

fim de barreiras aduaneiras

O embaixador da União Européia (UE) na Argentina, Vittorino Allocco, propôs eliminar asbarreirastarifárias e simplificaros procedimentos aduaneiros entre o Mercosule oblocoeuropeu, para incrementaro intercâmbio comercial.

Allocco também propôs na Segunda Conferência do Fórum Empresarial UE-Mercosul medidas concretas e ações práticas relativas às regras sa-

nitárias e fitosanitárias e ao comércio eletrônico, para que sejameliminadas astravas queestão impedindoos investimentos nestesdois mercados. O embaixador da UEnaArgentina destacou também que, entreos objetivos da recente cúpula esteve a promoção docomércio eletrônico bi-regional, com o desenvolvimento de seu regulamento esua infra-estrutura. (Reuters)

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Exportações de louças caem ainda mais

A concorrência da China, o preço alto, a qualidade e a pouca de organização do setor são apontados como principais causas

OBrasilé oquartoprodutor mundial de cerâmica e louça de mesa e decorativa, fabricandopor ano150milhõesde peças.Apesardisso, o País exportapouco.Hoje, coloca nomercadoexterno somente cerca de US$ 20 milhões, inferior ao montante obtido na década de80 e iníciodosanos 90,quandochegava a negociar US$ 40 milhões ao ano, destaca o presidente do Sindicato da Indústria da Cerâmica, da Louça de PódePedra, da Porcelana e daLouçade BarronoEstado de São Paulo, Sindilouças, Nelson Lara.

O maior concorrente do País, aChina,exportou, no ano passado, US$ 2,1 bilhões.

Umprimeiropasso para aumentar asvendas brasileiras está sendo dado pelo pólo produtor dePortoFerreira, nointerior de São Paulo. A indústria de louças da região, um das maiores do País no

segmento deobjetos decorativos, engloba 100 micro e pequenasempresas, emprega4 mil trabalhadores, ou 30% da mão-de-obra da cidade de 48 mil habitantes,e movimenta entre R$ 4 milhões e R$ 6 milhões por mês. O pólo está investindo na padronização dos produtos e lutando para a criação deum ProgramaSetorial Integrado, diz o consultor do Sindicato da Indústria de CerâmicaArtística de Porto Ferreira e responsável peloDepartamento SócioEconômico do Município, Marcelo Mesquita.

A indústria localinvestiu, em parceria com o Sebrae e com órgãosestaduais defomento à indústria, R$ 150 mil em projetos deatualização tecnológica, controle de qualidade edesign. A partir de então o produto local ganhou em termos de dureza e passou absorver menos água. Com isso, enquadrou-se às exigências dos padrões internacio-

nais. Em 2002, o setor vai destinar um volume semelhante para melhorar a qualidade da produção local.

E n t ra v e s – Aqualidade é apenasum dosproblemas dessa indústriano Brasil.SegundoLara, aproduçãodas grandes empresas tem padrão médiopara médioalto. Mas o setor é formado, majoritariamente, por micro e pequenas empresas –e essas, avalia o presidente do Sindilouça, aindaprecisam investir em melhorias.

A China, por exemplo, que há dez anosproduzia apenas porcelana de baixa qualidade,modernizou seu parque

Peças não têm design brasileiro, afirmam empresários do setor

"A indústria nacional continua fazendoprodutos com características européias. Não hádesign brasileiro".Essaé avaliação daconselheira da AssociaçãoBrasileira de Cerâmica e também proprietária daempresa Dynamics Ceramics, Nilziette de Mello Rodrigues. Segundo ela, esse é um dosfatores queprejudica as vendasde louçase cerâmicas do Brasil no Exterior.

Para Nilziette, também falta a elaboração de um projeto comum. Ela diz que as indústrias precisam conhecer melhor tanto o mercado interno como o externo e criar um se-

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lo de qualidade e de origem. "Os empresáriosbrasileiros precisam teruma visãode médio e longo prazo".

Arriscare investirempesquisa para colocar no mercado um produto com tempero brasileiro seria uma saída eficiente."Organizado,o setor poderia obter junto ao governo ajuda oficial", defende. A empresárialembra o exemplo da empresa Cores da Terra, que produz peças decorativas nointeriorda Bahia. A produção de centenas de artesãos chega com sucesso aos Estados Unidos, Canadá, França, Japão e Por-

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tugal. A empresa exporta US$ 200mil pormês. Osegredo? "As peças têm a cor e a marca de nossa cultura", diz.

"(Um design exclusivo) é que realmente fará a diferença,agregando valoraoproduto e despertando o desejo do comprador", concorda Luís Emiliano, do Centro São Paulo Design,uma fundação ligada à Fiesp e ao Sebrae.

Investime nto – Os dois empresários afirmam, ainda, que a indústria precisa investir em qualidade. A Dynamics,por exemplo,estáproduzindoempequena escala uma cerâmica feita a partir de osso reciclado que,segundo Nilziette, vai melhorar a transparência ea corda porcelana brasileira.

Emiliano também destaca que o apoio do governo é fundamental. Ao contrário da indústria de artesanato que, recentemente, ganhou um programa de incentivo às exportações, ainda não há nenhum projeto governamental para o setor de louças. Para o empresário, o governodeve simplificar o processo de exportação e incentivar a realização de feiras e em eventos. (TM)

industrial. Hoje o concorrente atende inclusive o segmento sofisticado da Europa e Japão produzindo para grifes no sistema de terceirização. Outros entraves ao aumentodas exportaçõessão afalta de umdesign exclusivodo País paraas peças e apouca mobilização eorganização das empresasdosetor. "Os empresários mostramincredulidade diante da possibilidade doapoiodogoverno, pormeio deprogramasoficiais", explica Nelson Lara.

"Osprodutores enfrentam dificuldades nasquestõesde logística, produção de embalagens e catálogos para o mercado Externo,por exemplo", diz Mesquita, quevê nos consórcios de exportação uma saída.

Opólo dePortoFerreira, por exemplo, é o único que está seorganizando. As outrasduas grandesregiões produtoras de louças no País –Pedreira, tambémnoInterior de São Paulo,e Campo Largo, no Paraná – continuam atuando de forma descentralizada.

Por isso, diz Lara, apenas as grandes empresas brasileiras do ramo conseguemexportar cerâmica e porcelana de mesa no Brasil. "A China tem 90% do mercado mundial. Os exportadores brasileiros conseguem entrar apenas em algunsnichos demercados", afirmaLara. Umexemplo éa exportação daempresaOxford, fabricante de cerâmica,

para o México, onde os produtos chineses são sobretaxados em 105%. O País também tem dificuldades para enfrentar a concorrência chinesa.Além de aprodução do Paísser muito superior à brasileira –chega a 7 bilhões de peças por ano –, opreçodos produtos asiáticos é menor.Cada peça de porcelana chinesa é vendida, em média, por US$ 0,30; o preçobrasileiro oscilaentre US$ 0,80 e US$ 1. Nó – Como desatar este nó?

Segundo o presidente do Sindilouça,as empresasprecisamseconscientizar daimportância da união para conquistar mais espaço no Exterior."Outros setorescomoo derevestimentos episosque apostaram no mercadoexterno desdea década de 80, hoje, já colhem os frutos", disse (veja detalhesnasreportagens abaixo).

Teresinha Matos

Vendas externas concentram-se em

três grandes empresas

A exportação do setor de louças e cerâmica concentrase,basicamente, em três grandes empresas.Amaior exportadora brasileira é a Ceramarte, que colocaseus canecos dechopes pelomundo afora, faturando cerca de US$ 14 milhões. A segunda do ranking éa Oxford, fabricante de aparelhos de jantar. Faz parte desse clube seleto aPorcelana Schmidt,que vendeupara outrospaíses cercade US$ 3 milhões em 2001.Asoutras empresas juntas não exportam mais do que US$ 2 milhões, diz o presidente do Sindilouça, Nelson Lara.

Novos mercados – A Schmidt garante mercado vendendo a chamada linha institucional (porcelanabranca), para hotéis e restaurantes. Com isso, coloca 3% de sua produção em países como Inglaterra, Itália, Estados Unidos, Bolívia, Argentina e México,e está trabalhando em busca de novos mercados. "A empresa tem participadode feiras internacionaiscomoa Gift Faire aEquipotelcom esse objetivo. Além disso, acaba de nomear um repre-

sentante em Cuba", diz Cláudia Martins, do setor de exportação. A Schmidt, que tinha concentradono varejoargentino 30% desuas vendasexternas, vai redirecioná-las para o Chile. "As exportações de 2002 se mantêm nomesmo patamar das do ano passado, afetadas pela queda nos negócios com aArgentina", diz Martins. No primeiro quadrimestre desdeano,aempresa exportou R$ 2,4 milhões. Pequenos – Entreospequenos fabricantes, que compõem boa parte da indústria, asituação édiferente. APorcelana São Paulo, por exemplo,antes doPlano Real exportava com regularidadeparaa Europa."Coma valorização do real frente ao dólar perdemos a clientela e não conseguimos mais recuperá-la. Ouço falar que a concorrência dos chinesesé que está atrapalhando",comenta o proprietário José Geraldo Pierre, revelandoainda a pouca organização do setor.

A Porcelana São Paulo, que emprega 50 trabalhadores e fabrica canecos de chopes e cumbucas para feijoada, con-

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segue exportar apenasesporadicamente. Em maio vendeu para um importador bolivianoUS$ 4mil. "Não temos mais nenhum pedido do Exterior", diz Pierre.Mas ele diz que não perde as esperanças de vero setor mobilizado para ganhar espaçono mercado externo. "Aindaem maio os fabricantes de Pedreira (SP) vão se reunir com o Sindilouça para debater a questão dasexportações", conta o empresário. (TM)

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120107000012002OC0001518/6/2002TAT

Planejador pessoal ganha mais espaço

Apesar de existir há mais de um século nos Estados Unidos, a profissão de planejador financeiro pessoal só ganhou força recentemente no Brasil, há cerca de cinco anos. É um mercado tão promissor que até mesmos os bancos estão investindo para transformar funcionários em especialistas no assunto, para dar tratamento diferenciado para seus clientes.

O mercado financeiro está mais complexo. Também está mais arriscado. Basta olhar para o que aconteceu na indústria de fundos. A determinação do BancoCentral para que todosos gestoresantecipassema atualizaçãodiária do valor dos títulos em carteiranão gerouapenasperdas para investidores. Produziu desconfiança em muita gente, que não soube o que fazer com sua aplicação.

Encontrar umnovorumo para odinheiro nessashoras não énada fácil paraquem não conhece o mercado. Apenas aindústria defundos oferece hoje4,2 mil produtos para osque quiserem investirdinheiro nesse tipo de aplicação, segundo a Associação Nacional dos Bancos de Investimento, Anbid. Entender a diferença e o funcionamento de cada um deles decididamente não é mesmo

Adriana: finanças em dia e decisão final sobre tudo

Durante dois meses, a promotoradevendas Adriana Pavan Feitsma,mãededois meninos, um de nove e outro de 12 anos, tentou organizar a vida financeira da família depoisqueomarido morreu, em dezembro.Em vão."Não consegui dar contado recado", admite.

Segundo ela, toda a parte financeira da casa sempre esteve sob os cuidados do marido. Quando já pensava em mudarde residência,emjaneiro último, um amigo a aconselhou aprocuraruma empresa especializada em planejamento financeiro.

Uma luz– Em20 horasde conversacom umconsultor financeiro Adrianaabriu toda asua contabilidade. Começouareceber dicasdeonde aplicar, onde cortar gastos e passoua entenderaté conceitos simples do mercado.

"Eu abria as páginas de al-

guns sites financeiros na Internet e tudo o que via era uma lista enorme de fundos com nomes que para uma pessoa leiga não significam nada",diz. Hoje,Adrianarecebe informaçõessobre as melhoresaplicações para seus objetivos e de seus filhos. "O melhor de tudo é que a decisão final é minha."

Fim do desperdício – Coisassimples, como anotar os gastosnuma planilha, reduzir contas correntes no banco,substituir os várioscartões de crédito por um único, com programa de milhagem, e conferircontas detelefone, passaram a fazer parte do seu dia-a-dia. "Hojeeuvejominhas finançasde formamuito mais simples, sem desperdício.E mepergunto seprecisavamesmo detrêslinhas de telefone, de três contas no mesmo banco e de vários cartões."

para qualquer um.

Uma boa notícia: contornar essa questão já é possível. Há no mercado um profissional especializadono planejamento financeiro de pessoas. Suafunção éapontarparao cliente os investimentos mais adequados ao seu plano de vida, ensiná-lo ausarmelhor seu dinheiro e, em muitos casos, atémesmo ajudá-loa livrar-se de dívidas, reorganizando sua vida financeira.

Além das aplicações –Apesar de recente no Brasil, a profissão de planejadorfinanceiro pessoal é antiga em muitos países. NosEUA, por exemplo,existehá mais de um século. No País surgiu informalmente hácinco anos, amadureceue caminhapara a regulamentação.

"O gerente de banco, que até bem pouco tempo atrás era quem orientava as pessoas nos investimentos,não

está maistão bempreparado para atenderàs necessidades dos clientes hoje, que vão muito além das aplicações financeiras", diz Júlio Trois, planejador de finanças pessoais na cidade gaúcha de Porto Alegre.

Receitaindividual – Para Marcelo Ribeiro,diretor-geral no Brasil da Mony Consultoria – empresa americana queatua nosEUAna áreade planejamento financeiro pessoal desde1842 ehá dois anos no Brasil –, o planejador financeiro pode ser comparado a um médico de regime. "Todo mundo conheceuma receita para o problema, mas o ideal é quecada pessoa tenha um diagnósticoindividual eumatratamentopersonalizado".

Comavida financeira éa mesmacoisa. Conselhosque servem para umsão dispensáveis para outro.

Estratégia – Segundo Ribeiro, otrabalho doplanejadorfinanceiro começacom uma visita pessoalao cliente. A estratégia é montada depois queo consultorfaz uma análise criteriosa do cliente.

Nesse primeiro contato o profissionalrecolhe informações do tipo prioridades de seuclientecomo estudo

dosfilhos, viagem,carreira, compra de imóveis, preferência por tipo de aplicação e tolerância a risco.

Plano de ação – A análise é tão minuciosa que até o valor do carro que o cliente tem na garagem é levado emconta. Os detalhes são importantes, segundo osconsultores, para que o profissionalpossa descobrir os ralos pelos quais o dinheiro está saindo. Por isso o consumidor deve estar preparado para abrir todos os seus dados.

Quemjá experimentouessa sensação sabe muito bem como é difícil voltar ao equilíbrio financeiro. Paraespecialistas, termais de três cartões de crédito dentroda carteira,porexemplo, éum errodoqual amaioria das pessoas não se dáconta, na opinião do diretor da Mony.Já contratarumempréstimopara cobriroutropode representarum tirono próprio pé.

Gerenteou planejador? –O consumo com pagamento parcelado tambémé apontado como um dos vilões da estabilidade financeira pessoal. "Não existe salário hoje que consigaacompanhar astaxas de juroscobradas nocrédito pessoal", diz o consultor Júlio Trois.Segundo ele, de cada dez clientes seus, oito estão coma cordano pescoçopor nãosaber controlaraspróprias finanças. Sabendo das dificuldades de muita gente em relação ao assunto há quem já se mexeu. O BankBoston está investindo na sua equipe de gerência. Quer transformá-los em planejadores financeiros.

Essetipo deprofissional também atuana reorganizaçãodas finanças pessoais. Empolgadas comas facilidades e os benefícios oferecidos pelo mercado, muitas pessoasgastammais doqueganham, utilizam mal o cartão de créditoe ocheque especial, fazemváriosempréstimose,quandopercebem, já estão no vermelho.

BankBoston capacita seus gerentes

Há dois grupos de instituição financeira no mercado. Asque gastamdinheirotentandocriardiferenciaise as que copiam os produtos e serviços bem-sucedidoslançados pela concorrência. O BankBoston querestarno primeiro grupo.Investe hoje um terço da verba destinada aotreinamento paratransformar seus atuais gerentes deconta emfuturosplanejadores financeiros pessoais. Nofinaldo próximomês 50 profissionais do banco vão

SÓ BEBIDAS

Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00

Vinho Português Quatro ParrasR$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Vinho Italiano ProseccoR$19,90

Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90

Champagne Italiana AstiR$29,90

Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90

Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

sair da USP com o certificado deplanejador financeirona mão. Em dezembro,outros 30 funcionários vão concluir ocurso deMBA emplanejamento financeiro.

Ginástica –O curso de pósgraduaçãopara planejador financeiro da USP é o primeiro e único no País reconhecidopelo InstitutoBrasileiro de Certificação de ProfissionaisFinanceiros (IBCPF), responsável pela emissão dos certificadospara esseprofissional no Brasil.

Oobjetivo dobanco étentarchegar nafrente."Hoje, para entendero mercado financeiro é precisofazer uma verdadeira ginástica porque a diversidade de produtosé muito grande e a necessidade das pessoasmudou em relação aanos anteriores", diz Maurício D’Amico,diretor de Produtos de Investimento do BankBoston.

Maisjogo decintura – Segundo D’Amico, oplanejamento personalizado para o

qual 80 funcionários do banco estão sendo capacitados deve ganhar status de atendimento private. O banco aposta que esse será um de seus diferenciaisjá apartir dospróximos meses.

"Nossos gerentes vão ter mais informações e mais jogo decintura pararesponderàs dúvidas mais simples de quem procuraobanco para aplicar o dinheiro pensando num planejamento a médio e longo prazos".

Informação detalhada – A idéiadeapostar nogrupoda casa nasceu depois que a procura porprofissionaisdesse calibre falhou no mercado. Deacordo com D’Amico, houve dificuldade em encontrar planejadores financeiros com conhecimento da indústria de investimentos.

"Aocontráriodas operações de crédito, que já podem ser contratadas eletronicamente sem nenhum problema porque demandam pouca informação, os investi-

mentos exigem informações detalhadas", diz. Mais produtos – Parte dessa necessidade nasceucom o aumento do númerode produtosfinanceiros e serviços no mercado. Quem, por exemplo,quiser aplicarodinheiro numfundo deinvestimento tem de escolherentreos 4,2 mil existentes no mercado, segundo a Associação Nacionaldos Bancosde Investimento. Seaopção forumaaplicação com pouco mais de risco, comoos fundosdeações, o investidor vai precisar de ajuda para descobrirqual o melhorentre os 552fundosde ações oferecidospelo mercado. "Hoje, temos mais produtos de investimento disponíveis, mas a escolha dependerá do objetivo do aplicador e é aí que entra o planejador", diz SuzanneMeyr Ferreira, vice-presidente do IBCPF. O trabalho doInstituto é ode ajudar a criar planejadores financeiros.

USP dá curso de especialização

O professor e consultor de finanças da Universidade de São Paulo Alexandre Assaf costuma dizer que para ser um bom planejador financeiro,oprofissionalprecisa de quatro "Es".

O primeiro é um exame, para que oprofissional teste seus conhecimentos; o segundo, de ética para analisar a vidapregressa deseu cliente; o terceiro "E" é a experiência,terum currículoàaltura da profissão.Finalmenteo quarto é o "E" de estudo. Em salade aula – Pa ra quem já possui os três primeiros, o quarto pode ser adquiridono Institutode Pesquisas Contábeis, Atuariais e

Financeiras daUniversidade de São Paulo, que oferece váriostipos de cursos para quem quisersetornar um planejador financeiro.O top de linhaéoMBA,único no Paísreconhecido pelo Instituto BrasileirodeCertificação de Profissionais Financeiros para efeito de seleção e avaliação para se obter o Certificado de Planejador Financeiro Pessoal. Único no País– O Instituto, quetem reconhecimento internacional, é o único autorizado no Paísa expedir certificados de planejador financeiro pessoal, válido no Exterior. SegundoAlexandre Assaf, desde 1999, quando a

figura do planejador financeiro começou a surgir no mercado brasileiro a Fipecafi tinha interesse em entrar nessa área."Aproveitamos para lançar o primeiro cursodo País no ano passado."

Mais exigente – A primeira turma estará pronta para atuar nesse novo mercado no em julho e outra no final do ano. Fazemparte delao grupo de funcionários do BankBoston, que apostou na profissão para melhorar o atendimento de seus clientes.

"O mercado financeiro está muito maisexigente com seus profissionais, exigindo que sejammaiscompetentes", diz Alexandre Assaf.

Roseli Lopes

Desemprego é maior problema de SP

Para 69% dos entrevistados em pesquisa da Toledo & Associados, a falta de trabalho preocupa mais do que a violência

O desemprego é o fator que mais preocupaos moradores da cidade de São Paulo atualmente.Deacordocom pesquisa sobre o mercado de trabalho na Capital, feita neste anopela Toledo& Associados, para a Associação Comercialde São Paulo,69% dos paulistanos elegeram a falta de ocupação como o principal problema dacidade. O itemaparece na frente de roubos eassaltos (60% do total) e seqüestros (30%).

A situação se repete em âmbitonacional. Segundooes-

tudo,58%dos brasileiros consideram odesemprego o maior problemado País.Os roubas e assaltosvêm em segundo, com 44%das respostas,seguidos pelacorrupção (26%) e saúde (25%).

O desemprego atingiuníveis recordes nos últimos meses, tanto na Capital, como no resto do País. Em abril, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mediu uma taxa de 7,6% no Brasil, a maior para omês desde 2000.Em São Paulo, o nível ficou em 8,9%, um recorde em abril desde

1991. A Toledo & Associados mostrou que, em março deste ano, pelo menos um integrante de50% doslares paulistanos estava sememprego ou fazia "bicos". Pela pesquisa da Fundação Seade, o desemprego naCapitalem abril atingiu20,4%da População Economicamente Ativa.Os números são bem distantes –eessa disparidadedecorrede diferenças metodológicas (veja abaixo).

"Mas o que interessa é que o desemprego cresceu", afirma o economista LauroRamos,

"A taxa não está muito alta"

Para Lauro Ramos, economista do Instituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea), o recente aumento do desemprego éfruto daretomada da economia. "Quando há indícios derecuperação, comoagora,aspessoas se sentemestimuladas aprocurar trabalho e isso engrossa as estatísticas de desemprego".

Ramos acredita em uma recuperação nos próximos seis mesese afirmaquea taxade desemprego do País – mesmo após ter subido para 7,6% em abril, segundoo IBGE– não está elevada. Apesar disso, ele acreditaqueháum contingente de desempregados que não deve ser reabsorvido pelo mercado em menos de dez anos. "A natureza das vagas mudou".

Desemprego baixo,... Algumas pessoas podem até achar estranho o quevou dizer, mas o fato é que o desemprego não está extremamentealto. Ataxado Paíséuma das mais baixas daAmérica. Umataxa dedois dígitos,ou próxima disso, seria alta. Isso não significa que um número isolado –porexemplo,um pico de 9% ou 10%, num determinado mês – seja preocupante. O problema seria se esse nível se mantivesse.

quevoltemos aospatamares dosanos80e 90,que eram maisbaixos.Mas, no curto prazo, não alimento esperanças de recuperação. Parase ter uma idéia do contingentede pessoasque ficou defora domercado de trabalho com essa reorganização, caiua proporçãode pessoas com baixa instrução queingressouno mercado. Em 1991,53,6% dasPessoas em Idade deTrabalhar (PIA), com até quatro anos de instrução, ingressaram no mercado. No ano passado, o porcentual caiupara 42,3%. Nogeral, semadivisão porgraudeescolaridade, a queda foi menor, de 61,1% para 56,5%.

Mas o patamar subiu, porque houve mudanças estruturais que excluíram, de vez, trabalhadores

Isso, muitas vezes, não aparece claramente nas estatísticas de desemprego porque essas pessoas, sabendoda pouca chance de encontrar trabalho, desistem de procurar vagas e acabam vivendo numa rede desegurança familiar, em que umajudao outro, e talvez fazendo "bicos".

Mas ninguém se sente bem emnão teruma maneiradigna de prover seu sustento. Muitos, inclusive, sabendo que estão e vão ficar à margem do mercado.

... mas em outro patamar Mas houveuma mudança de patamar nos nível de desemprego, quando fazemos a comparação como inícioda década de 90. Até 1995, a média, noPaís, giravaem torno de 5%. Em 1998, 1999, subiu para 7,5%. Em 2001, ficou em 6% e, neste ano,está em torno de 7%. Ou seja, saímos de 5% para algo entre 6% e 7%.

Exclusão

Essa mudança de patamar decorre de fatores estruturais. Houve uma alteração na estrutura do emprego.

Com a automatização, o downsizing nas empresas etc., foi deixado de fora do mercado de trabalho um contingente de pessoas, principalmente aquelas que têm um nível de instrução mais baixo. A naturezadasvagas mudou.Eserá muito difícil haver uma reabsorção dessaspessoas. No longo prazo, daqui a dez anos ou mais,se onível deinstrução for aumentando, pode ser

Indícios de recuperação Houvecrescimento dodesemprego em abril.Ao mesmo tempo, temos de lembrar queonível deempregocresceu, ouseja, aeconomia voltou agerar postos de trabalho. Hoje, há indícios de uma recuperação em curso. Alguns indicadoresda indústriamostram isso(segundo o IBGE, houve aumento de 2,3% no totalde pessoas ocupadas na indústria em abril). O mercado de trabalho tem uma dinâmica perversa: quando está ruim, as pessoas

desistem de procurar emprego, porque achamque não valeapena perdertempo–e muitas vezes, dinheiro – procurando. Quando o mercado melhora,as pessoasvoltama procurar. Com isso, a taxa de desemprego sobe.Foi oque aconteceu no mês retrasado: a taxa do IBGE subiu para 7,6%, na minhaavaliação, porque as pessoas se sentiram novamente estimuladas a buscar trabalho. Ou seja, voltaram a fazerparte da População Economicamente Ativa (PEA),engrossando asestatísticas dedesemprego.É uma situação comum e, por isso, não é preocupante. Atinge picos e tende a cair.

Tendência de queda

A tendência é de uma diminuição gradual da taxa de desempregonos próximos seis meses, aproximadamente,à medida que essas pessoas que decidiram voltar ao mercado forem incorporadas. Agora, se odesemprego não recuar nesse período,podeser que haja um problema estrutural. Mas não acredito nisso.

A situação é parecida com a de1999, quandohaviageração de postos,mas o desemprego estava alto. É diferente, porém, do que aconteceu em 2001. Nesse ano, não houve crescimento. (GN)

do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação vinculada ao governo. As origens e as conseqüências dessa alta, porém, são encaradas– também–deformas distintas. Para Ramos, a escaladaéfruto domaioraquecimentodo mercadodetrabalho. "As pessoas se sentem motivadas a procurar emprego".Agerente deanáliseeconômicada FundaçãoSeade, Paula Montagner, discorda. Veja entrevistas abaixo. Giuliana Napolitano

Recuperação deve demorar anos

A desaceleraçãoda economia é a principalcausadodesemprego. Por isso, o nível atual só vai baixarcom uma expansão sustentadado PIB. Essaéaavaliaçãoda gerente de análise econômica do Seade, Paula Montagner.

Retração da economia Esse alto desemprego é fruto do desaquecimento da atividadeeconômica.A situaçãosó vaise reverter com a expansãoda economia.Ainda assim, uma expansão sustentada e acima de 2% ao ano, porque essaé a taxade crescimentodaPopulação Economicamente Ativa. Temos de entenderaindaqueo desemprego não diminuiu automaticamente quando o País começa acrescer, porque, quando há uma retomada da atividade, algumas pessoas quetinham desistidode procurar empregoacabam sendoestimuladasa voltar para o mercado.Por isso, umarecuperaçãodeve levar de sete a oito anos.

Chefes de família

Temos observado que o desemprego é muito elevado entre chefes de família. Ainda existem muitasfamílias que sãosustentadas apenaspor um homem. Quando essa peçaprincipal perdeo empre-

go,a mulheracaba tendode trabalhar. Há também importantes questõessociaisa serem analisadas. Um chefe defamília desempregado,às vezes,poranos, viveumasituação desesperadora, sofre abalos psicológicos. Isso porquea sociedadetende adizer que a culpa pela situação é do próprio desempregado, quando, muitasvezes, nãoé. Isso gera problemas pessoais e familiares.

Jovens O desemprego alto entre jovens sempre foi uma realidade comum,masascausas disso têm mudado.Nos anos 80, quandoo tempode procura porempregoera,em média, detrêsmeses,havia muita rotação, principalmente entre os jovens, que geralmentenão têm tantos c om p ro m is s os . Ouseja, seapessoa por algum motivo não se enquadrava, ou não gostava do emprego, era mais simples largar. Hoje, não. O tempo médio de procura está em 52 meses. Há poucos postosdetrabalho,por isso,o empregador eleva os requisitos para contratação.Exige, por exemplo, mais experiência, coisa que o jovem não tem. O patrãoquer alguém que não precise treinar.

inexperiente, mas que faça tudo direito. É importante lembrar, também, que os tipos de postosde trabalhomaiscaracterísticos de jovens,principalmente de baixa renda, desapareceram.O computador, porexemplo, praticamente deixou sem função a datilógrafa e até algumas secretárias. Mesmo funções dos office boys estão sendo substituídas pelaInternet. Vocêpode enviar documentosporemail, por exemplo. Nas indústrias, a mesma coisa.

Alta renda e educação

As pessoasdealtarenda têm, em geral,mais perspectivas deencontrar emprego, porque possuemumcírculo social mais amplo e melhor relacionado que gera oportunidades. Asfamílias debaixa renda não costumam ter isso.

Os jovens, hoje, têm menos perspectivas do que seus pais e avós, diz a analista do Seade

A educação também influi. Hoje,o segundo grau completo é o passaporte para você começar a conversar. Isso também acontece em razão do tipo de vagas que estão sendo abertas.Há muitospostos em serviços, por exemplo, e isso exigeque oempregado tenha noção de regras mínimas paralidar como público,que saiba falaretc. Aescolaridade não é garantia de nada, mas é o mínimo que se pede.

Mão-de-obra barata

Tambémnãoé verdadea idéia de que o jovem sempre é mão-de-obra barata, porque, muitas vezes, o custo de treinar e também de refazer o trabalho éalto. Essasperdas são aceitáveis sehá muitasvagas no mercado, mas,com poucas, não é funcional. Além disso,comdesemprego alto, o empregador pode contratar alguém pelo mesmo salário de um jovem

Metodologia explica diferenças

As diferençasnastaxas de desemprego– doIBGE,da Fundação Seadee dapesquisadaToledo &Associados–são explicadas por razões metodológicas. Recentemente, osmétodosaplicados pelos diferentes institutos têm sido bastante discutidos, por refletirem ou não a realidade do desemprego.

OIBGE, porexemplo,poderá mudar sua metodologia

paraficar maispróximo das normasadotadas pelaOrganização Internacional do Trabalho(OIT). Hoje,oinstitutoconsidera desocupada uma pessoa queestá sem trabalho mas procurou, efetivamente, por uma vaga na semanausada comoreferência para o levantamento. Apesquisa considera empregadas pessoas queexercem atividades temporárias.

Com as mudanças, pretende-se ampliaro prazode cobertura da pesquisa, incluir os desempregados que desistiram deprocurar trabalhoe também refinar o conceito de precariedade do emprego, explica oeconomia doIpea, Lauro Ramos. "Com isso, a taxa deve aumentar", diz. Para a Fundação Seade, porém, aqueles que estão fazendo algum tipo de trabalho

temporário, ou"bico", estão desempregados para efeitos estatísticos. O instituto inclui ainda o desemprego "oculto pelo desalento",que engloba as pessoasquedesistiram de procurar trabalho.

A Toledo & Associados pesquisou o desemprego familiar.As entrevistasforam feitasnosdomicílios efoi aplicado ométodo quantitativo e probabilístico.

Desespero

Oqueacontece hoje éum questionamento sobre o futuro da sociedade. Por exemplo, vamos imaginar uma família dos anos 50. Os avós foram feirantes, não tinham estudo, mas conseguiram fazer com que os filhos estudassem atéo segundograu. Osfilhos se tornaram comerciantese conseguiramfazer comque seus filhos estudassem até o terceiro grau. Ouseja, há uma evolução. Nos anos 90, issomuda,os filhosficamno mesmo patamar dos pais, às vezes, nemisso.A avó édoméstica, a mãe é doméstica e a filha está vendo que não vai passar disso. Quando ojovem percebe isso, fica completamente desesperançado, não vê um futuro. Nessa falta deperspectivas moraumperigogrande. Aí entramas questões de aumento decriminalidade, todo tipo de problemas, porque não háexpectativas de melhora. (GN)

Próximo governo herdará um país mais saudável

A herança que será deixadapelo governo Fernando Henriquetem tudo para definir os rumos da economia no próximo governo. Não importa se o presidente seráo Serra, o Lulaou o Garotinho. O País entregue será de longe menos suscetível a crises do que foi no passado. Inflação controlada, economia em crescimento e dinheiro em caixa, só para citar alguns dos fatores positivos. Éclaro que odesenvolvimento doPaís no próximogoverno ainda depende muito decomoo novo presidente pretende conduzir a economia. É essa indefinição que vem preocupando as instituiçõeslá fora.Elastemem umcaloteda dívidapelo novo governo.

Para economistas, o mais provável é que os candidatos sigamo modelo FHC. De acordocom relatório divulgado pelo BBV Banco, o trabalho realizado pelo presidente doBancoCentral muitoprovavelmente deveter seqüêncianopróximo governo.

O documentoconsidera ainda que"caso aoposição vença as eleições, teremos imediatamente instalado um governo de transição com as melhores condições de trabalho."

Issodevido àcolaboração do governo atual no desarme dasexpectativasnegativas quanto à rolagem da dívida.

Mais um passo

Como anúnciodonovo pacoteeconômico, ogoverno deu mais um passo paracolocara economia nos eixos e entregar ao pró-

DI

ximo governo um País com fundamentos mais sólidos. O governo adotou basicamentetrês medidaspara combater onervosismo do mercado financeiroe recuperar a confiança dos investidores. A estratégia adotada visa o seguinte:

• Dólar: coma idaao FMI,o BancoCentral tem agora condiçõesde enfrentar omercado,atécom a venda da moeda em espécie, a fim de evitar uma nova disparada do dólar.

• Superávit: com a elevação do ajuste fiscal para 3,75%do PIB,o governo entrega a seu sucessor, provavelmente pela primeira vez na história,o País com superávit nessa área.

• Saldo:o próximogovernoterá umcaixade US$15 bilhões,do acordo comoFMI, paraenfrentar os momentos de incertezas no início do mandato.

Turbulência

Aesperademais turbulência tem explicação. A dificuldade de o governo FHC em cortar os juros básicos deixará para o próximo essa difícil missão. O espaço para o corte não é grande,ainda maisseas instituições lá fora permanecerem desconfiadas,exigindoprêmios muitoaltos para rolar a dívida.

Segundo o relatório do BBV Banco, orisco-país pode transparecer essa desconfiança, chegando a 2 mil pontos, o que pode comprometer o crescimento econômico.O desafiopara opróximogoverno será grande,mas possívelderesolver, segundo o relatório. É esperar para ver.

OPINIÃO

Marcelo Beraldo*

continua

sendo indicação

"A recomendação continua a mesma: o investidor que pretendesacar odinheirono curto prazo,de três a seis meses, e não quer correr riscos,deve preferir os fundos DI. É certo que a aplicação está mais volátil do que antes, após a exigência de marcação a mercado. Mas a rentabilidade dos fundosDI, devecontinuar maior do que a poupança.

Paraevitar riscosmaiores,o investidor pode preferir bancos que ofereçam a alternativa deinvestirem em fundos DI, cuja carteira é formada por papéis de curto prazo, de no máximo 180 dias. Nessecaso, a rentabilidade serámenor, mas os riscos também".

Marcelo Beraldo é gerente de Informações aos Investidores da Sul América Investimentos

ATENÇÃO

•O Comitê de Política Monetária se reúne nesta semana para definiros rumos da taxabásica de juros, aSelic. De acordo com analistasdo mercado, um cortepoderia contribuir para uma retomada da economia, principalmente agora que foi aprovado o aumento da alíquota do depósito compulsório a prazo, de 10% para 15%.

AGENDA ECONÔMICA

•2ªfeira: Saioresultado da2ª semanadomês dejunho da balançacomercial. O IBGEdivulga 2ª préviado Índice Geral de Preços ao Mercado, IGP-M, de junho.

•3ª feira: Tem início a sexta reunião do ano do Comitê de Política Monetária, Copom, que define a taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 18,5% ao ano.

•4ªfeira: Copomdivulgaresultadoda reunião,como anúncio da nova taxa de juros.

Mercado para jovens gera negócios na área financeira

OBrasiltem 28,5milhões de jovens com idades entre 12 e19anos, deacordocomdados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. O número corresponde a quase 17% dapopulação total do País. Não é por acaso que alguns bancos e administradoras de cartões de crédito enxergam nessesegmento uma boa oportunidadede negócios. Banco do Brasil e Credicard já voltaram os olhos para esse mercado, criando produtos na medida para o público mais jovem. Os produtos têm por objetivo principalauxiliar ospais nadifíciltarefa deensinaros filhos a gastarem com cautela a mesada. Também são um meio eficientede sofisticaro uso do dinheiro pelo jovem, coma inclusão de produtos financeiros, como cartão de crédito e débito, no dia-a-dia de crianças e adolescentes.

Éainda umamaneira de educar emanter fielesse público à marca que o acompanhou desde cedo.

"Pesquisas revelaram que pais efilhos desejavam um produto queensinasse agastar melhor o dinheiro da mesada", diz Carlos Eduardo Andrade, diretor de Produ-

tos da Credicard.

Cartão– A Credicard lançou em novembro do ano passado um cartão de crédito voltado exclusivamentepara essa faixa etária.

O CredicardOne(o nome foi escolhido a dedo para ilustrar a importância do primeiro cartão de crédito) é um cartão pré-pago direcionado a jovens de 12 a 17anos. O plástico funciona nosmesmos moldes de telefones celularespré-pagos, em queo créditoé carregado antes da utilização do plástico.

Neste caso são os pais que carregam o cartão paraos filhos usarem, cujo limite é de R$ 400. A empresa realizoupesquisas que indicam que esse é o valor máximo das mesadas dadasaos adolescentes pelas famílias de classe média e alta.

permite aos pais acompanharem de perto os gastos dos filhos, através da fatura mensal, dá uma idéiado quanto esse mercadoé promissor: emapenas seismesesdecomercializaçãoa empresajá emitiucercadeseismil cartões One. A expectativa é de queaté o final de2003 esse número chegue a 30 mil, respondendo por umfaturamento de R$ 300 milhões.

A expectativa é de que até 2003 os cartões para jovens chegue a 30 mil, com vendas de R$ 300 milhões

A partir de outubro, aempresa espera aindaexpandir o produtopara toda a base de clientes da Credicard. "Foi umproduto muitobem aceito pelos clientes da empresa",diz Andrade.

Responsável – Para ter acesso ao produto opai ou o responsável deve ser portador de um cartãode crédito emitido pela Credicard e ter uma rendamensal de pelo menos R$ 2 mil.

O sucesso doproduto, que

Conviver com o

As crianças devem estar preparadas desde cedo para lidarcomsuasfinanças pessoais, afim deevitar problemas como mauuso do dinheiro no futuro. Administrara mesada recebida dos pais é o passo mais importante no caminho para isso.

O professor Ricardo HumbertoRocha, doLaboratório deFinanças, Labfin,daUSP, orienta os pais a darem mesadas aos filhos desde os 3 anos.

Pioneirismo – Enxergar o jovem como um cliente em potencialé a estratégia usada peloBanco do Brasil. Desde 1997 a instituição permite que jovens de 12 a 19 anos abram e movimentem contascorrentes no banco, sem a necessidade de depósito inicial. Mesmo exigindo que opai ou responsável acompanhe o jovem no processo de abertura da conta, esta sai em nomedoadolescente. Hoje já sãomais de 120

mil contas BBTeen ativas.

A gerente de Varejo do Banco do Brasil, Kátia Calil, dizque oobjetivo principal da instituição é bancarizar cadavez maiscedoessepúblico. "Com isso o banco consegue que esse jovem seja fiel no futuro à marca, porque foi ele quem primeiro abriuas portas, quando nenhum outro bancoo aceitava como cliente", diz.

A BBTeen é uma conta corrente comum, mas que só pode ser movimentada através de cartão do banco. Funciona ainda como um cartão de débito, próprio para ser utilizado no pagamento de compras e serviços.

dinheiro já na infância

O valor pode ser simbólico, para seu usado por exemplo na compra de doces em um determinado dia da semana. "Éumamaneiraqueos pais têm para começar a ensinar a criançasobreovalordo dinheiro", diz.

Aumento – Namedida em que a criançavai crescendo e compreendendo melhor o valor do dinheiro, os pais podem aumentar o valor da mesada. Rocha diz que é preciso, no entanto,que ospais continuem supervisionandocomo é gastoo dinheiro, principalmente quandoo filho entra na adolescência.

Cartões Visa faturam 18,52% a mais em maio

Aadministradora decartões Visa registrou um crescimento emseu volumede faturamento em maio, superior, inclusive, ao do conjunto do mercado em maio, de 18,52% (R$ 2,624 bilhões) com relaçãoao mesmo mês de 2001(R$ 2,214bilhões), e de 13,52% com relação a abril deste ano.

Oresultadoésuperior ao previstoparao conjunto de todas as bandeiras de cartões de crédito pela pesquisa IndicadoresdeMercado deCartões deCrédito, realizada mensalmente pelaCredicard, que indicou aumentos de 12,7% com relação a maio do ano passado e de 9,9% com relação aabril deste ano para o mercado de cartões de crédito em geral. Para operíodo dejaneiro a maio deste ano, o crescimento dos cartões de crédito Visa foi de 16,83% com relação ao mesmo período de 2001.

2002 foi de R$ 5,6 bilhões. Isso significa que a Visa, sozinha, tem cercade metade do mercado.

"Essaé umafasecomplicada, que deve ser acompanhada deperto. Odinheiro deve serusado com limite, nunca para acompra dealgo prejudicial ao desempenhodo jovem, como drogas. E só acompanhandode pertoé que o pai saberá disso", explica Rocha.

Bem-vindo– O contato maiscedo comprodutos financeiros, comocontacorrente e cartão é bem-vindo, na opinião do professor, mas desde queacompanhadode umarígida orientaçãodos pais sobre o seu uso.

cente dasperdas nosfundos de renda fixa, com a exigência de atualização diária do valor dos títulos públicos pelo Banco Central, para exemplificar o quanto as pessoas são despreparadas para lidar com produtos financeiros.

Ele faz uma crítica aos produtos existentes hoje no mercado, cujo apelo de vendas se concentra mais na imagem queo jovem terá frenteaos amigos, com o uso do produto, do que na importância do aprendizado financeiro.

O professor usa o caso re-

Semsaber – "Muitos não sabemo queestá previstono contratodofundo queassinam. É precisoque os novos investidores sejampreparadospara acompanharnãosó a rentabilidadedacarteira, mas entender o seu funcionamento e todos os riscosque está correndo", explica. Paraele,uma criança orientada desde pequena pelos pais, sobre como usar o dinheiro, tem chances de chegarà idade adultacom mais maturidade sobre como consumire atémesmo setornar um grande investidor. "Se os pais motivarem os filhos a guardaremparte doqueganham para a formação de uma poupança poderão estar formando uminvestidor para o futuro." (AG)

•5ª feira: A Fipe divulga a 2ª prévia do Índice de Preços ao Consumidor, IPC, de junho. INADIMPLÊNCIA!

Metade das vendas – O total previsto pela pesquisa para o conjunto de todos os cartõesdecrédito paramaiode

No período de janeiro a maio, oscartõesdecrédito Visa faturaram R$ 11,78bilhões, com um crescimento de16,83% emrelação aos R$ 10,08 bilhões do mesmo período de 2001. O total previsto pelapesquisapara os cinco primeirosmeses deste ano foi de R$ 25,9 bilhões. Total – Ovolume devendas efetuadascomtodosos cartões Visa no Brasil, de crédito ede débito, teveum aumento de 25,32% em maio, emcomparação comomesmo mêsdoanopassado.O totalfoide R$3,331bilhões em maio desteano ede R$ 2,658bilhões emmaio de 2001. Para o período de janeiro a maio, o aumento foi de 24,25%. O volume de vendas dos cinco primeiros meses de 2002foi deR$ 15,08bilhões. O total do mesmo período de 2001 foi de R$ 12,14 bilhões.

Marcos Menichetti

A Credit Cash traz ao mercado um novo conceito de recuperação de crédito através do sistema de telecobrança. Com uma vasta experiência atestada ecomprovada a telecobrança aumenta a lucratividade dos contratantes reduzindo assim a inadimplência, se tornando um instrumento ágil e eficaz.

Adriana Gavaça

Gás – A Distrital Jabaquara promoveu a palestra Gás Natural: Respeito pelo Meio Ambiente, com o gerente de marketingresidenciale comercial da Comgás, Alvanei Martins,que deudicasdeuso

racional doprodutoesegurança.Oeventofoi coordenado pela diretora-superintendente daDistrital Jabaquara, Victoria Ayrosa Saracchie, etevea participaçãode 45 pessoas. (DC)

acontece nas distritais

Terça

P i r it u b a – A diretoriada distrital temreuniãoordinária. Às 19h30.

Conjunta – Asdiretorias dasDistritais Santana,Vila Maria e Centro realizam reunião doprograma ConvivênciaeAprendizado no Trabalho. Às19h30 noauditórioda Unisantana,rua Voluntários da Pátria, 421. Quarta Mooca –A diretoriatem reunião ordinária. Às 19h. Ipiranga – A diretoria da distritaltem reuniãoordinária. Às 19h.

Lapa – A diretoria da distrital tem reunião ordinária. Às 19h30.

Sudeste – A diretoria da distritalSudestefaz reunião ordinária. Às 19h45.

Quinta Penha – Adiretoriada distrital realizareunião,

com palestra do capitão

Aparecido Pavanelli, do comandante RalfR. Solimeo, do delegado do 10º DP, Orlando B. Ivanov, e do presidente do Conseg/Penha, Marcelo TadeuC. Gonçalves, sobre Segurançana região. Às 19h30. Santana – Adiretoriada distrital Santanarealiza reunião com palestra da fonoaudiólogaGláucya Madázio. Às 19h45.

Sexta Santana – Adiretoriada distrital eoSindicatodo Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo doam cem cestas básicas para famílias. Às 16h. Vila Maria –A diretoria da distrital realiza encontro para comemorar oaniversário de fundação. Às 19h30, noMart-Center, rua Chico Pontes, 1.730.

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

Ciclo sobre a conjuntura política e seus reflexos na economia

Parceria quer dar cara nova ao bairro da Vila Mariana

A Administração Regional da Vila Mariana, em parceria com comerciantes e moradoresda região,querrevitalizar as avenidasDomingos de Moraes e Jabaquara. As obras já começaram no trecho que vai da rua BorgesLagoa até a Praçada Árvore,noscanteiroscentrais. Estão sendo plantados coqueiroselírios, mas a idéia e que sejam distribuídasespécies quefloresçam durantetodo o ano. O custol do projeto está estimado em R$ 626 mil e deverá ser concluído em 18 meses.

As duas avenidas totalizam 5,8 quilômetros de extensão. As duas vias possuem sete estaçõesde metrô,43agências bancárias,13 escolas,3instituições de ensinosuperior, 5 agências dos Correios, 26 farmácias, alémde 7supermercados e 9 igrejas. Todos esses comerciantes e empresários estão sendo convidados a participar, através de termosde cooperação comaPrefeitura.Cada empresa poderá ficar responsável por um trecho de 500 me-

tros a1 quilômetro.Parao início das obras, estão sendo doadas plantas e materialde construção.Depois queareformaestiverpronta, cada empresário poderá ficarresponsável pela manutenção de uma área.

Primeira fase –Segundo o administrador daVilaMariana,Luiz RoqueEiglmeier, nessa primeira fase, os comerciantessão orientados para regularizar a situação dos imóveis. Éque muitos empresários estão com documentos desatualizados em relação ao tipo de comércio. Outros não têm alvará.

A outra fase de revitalização inclui as calçadas e a publicidade externa. A Regional estásugerindoao comércio, bancos e escolas que utilizem o cimento intertravado para o calçamento, pois esse material nãocomprometeapermeabilização do solo. "Como as pedras são separadaspermitem o melhor escoamento da água, além deter uma durabilidade de 40 anos", explica Luiz Roque. Por enquanto, a Administração Regional não está aplicando multas.Cada empresário está recebendo um prazo de pelo menos 30 dias para

a reforma das calçadas e regularizar a documentação. Em caso depublicidade externa irregular, as multas vão de 500a 1000 Ufirs (Unidade Fiscal do Município). Reunião – O principallocal de reuniãodosempresários interessados na revitalização dobairro éaDistrital Sudeste da Associação, que recebeu maisde 150pessoas, em encontro promovido pela entidadeparadiscutiro assunto eapresentar oprojeto de revitalização das avenidas, de acordo com José Frederico Athia, diretor-superintendente da Distrital. "Ficamos surpresos com a adesãodos comerciantes daregião, que estão dando uma série de sugestões", disse. Sugestões podem ser entregues por escritona sede da Distrital Sudeste da Associação Comercial deSão Paulo, que fica na rua Afonso Celso, 1659.Elas serãoencaminhadas para a Administração Regional da Vila Mariana.

Ato lembrará vítimas de atentado

A AssociaçãoComercial está preparando um ato ecumênicopara odia11desetembro, em homenagem às vítimas doatentado atentandoterroristanos Estados Unidos.A cerimôniavaiser no Pátio do Colégio, no mesmo horário do ataque. De acordo com Gaetano

agenda

Hoje

Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das sedes distritais, acerimônia terá a colaboração das secretarias estadual de Justiça e de Esporte.Crianças debranco irãosoltarumarevoada de pombos emfrente aomarco dapaz.Será divulgadatambém a bandeira da Paz. (DC) Ricardo Lui/Pool 7

sexto aniversário de atividadesdo IBC no Brasil. Às 19h30, norestaurante Cantaloup, rua Manuel Guedes, 474, Itaim Bibi.

Terça

Dia 17 de junho - às 17 horas

Dia de junho - 17

Dia 17 de junho - às 17 horas

Dia de junho - 17 junho

Roberto Macedo

Economista, Professor da USP, Mackenzie, FAAP, Consultor de Economia e Conselheiro da ACSP Dia 24 de junho - às 17 horas Dia de junho - 17 junho

Gaudêncio Torquato

Jornalista, Consultor Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51-9 o andar - Plenária

AL. AL.

CME – ReuniãodoConselho da Mulher Empresária (CME), coordenada pela dir e to r a - s up e r i nt e n d e nt e , Norma Burti, com palestrachá da médica geriatra Anna Maria Zaragoza Gagliardi, sobre Vida: Longevidade com Qualidade . Às 14h30, rua Boa Vista, 51/12º. 9 de Julho –Reunião da Comissãodos Festejosde9 de Julho coordenada pelo vice-presidente, Francisco Giannoccaro. Às 15h, rua Boa Vista, 51/11º andar. Plenária– Reunião plenária daAssociação,compalestra do economista, professor e conselheiro, Roberto Macedo, dando continuidade ao ciclo sobrea conjunturapolítica eseus reflexos naeconomia.Às 17h, rua Boa Vista, 51/9º. IBC – Ovice-presidente daAssociação, AlfredoCotait Neto, participa de coquetel em comemoração ao

Selo – OconselheiroRobertoPenteado deCarmargo Ticoulat participa de lançamento do selo de qualidade Produto de São Paulo e do 1ºconcurso estadualde qualidade do café de São Paulo. Às 9h, no Palácio dos Bandeirantes,avenida Morumbi, 4.500.

T u rq u i a – Odiretor da Associação Farid Murad recebe missão comercial da IzmirChember of Commerce,chefiada pelopresidente da Câmara, Necip Kalkan. Às 11h,ruaBoaVista, 51/11º andar.

Vinhos – O coordenadorgeral executivo das sedes distritais, GaetanoBrancati Luigi,participa deapresentação davinicultura piemontesa promovida pelo

Consorzio per la Tutela dell´Asti e oInstituto Italianoparao ComércioExterior (ICE). Às 17h30, no Expo Center Norte, Fispal Alimentos, Espaço Gourmet. Quarta Ecumênico –Reunião da comissãoformadapela Associaçãoe outras entidades para organizar Ato Ecumênicopela paze peloprimeiroano atentadoaoWorld Trade Center nos Estados Unidos, em 11 de setembro. Às11h, ruaMesquita,121, na Aclimação.

Quinta In te rn ac io na is – Reunião do Conselho de Câmaras Internacionais de Comércio,coordenada pelo conselheiro Luiz Augusto de Camargo Ópice, com palestrado ex-presidente do Conselho de Empresários daAméricaLatina (Ceal), RobertoTeixeira da Costa, sobre Relações Internacionais doBrasil: DesafiosPolí-

ticos e Econômicos. Às 8h30, rua Boa Vista, 51/12º. Conjuntura – Reunião do Comitê deAvaliação da Conjuntura, coordenada pelo conselheiro Edy Luiz Kogut.Às12h30, ruaBoa Vista, 51/12º andar. Workshop – Seminário sobre Operações Financeiras Internacionais, com palestra doconsultor deempresase executivo no setor internacional Gilberto Kfouri. Às 13h, rua Boa Vista, 51/9º. Tradings – Reunião da Comissão das Comerciais Importadoras e Exportadoras, coordenada pelo conselheiro CarlosA. Nicolini, com palestra dodiretor comercial da Companhia Francesa deCrédito aExportação (Coface), Vincent Teillère, sobre Relatórios de informações internacionais, seguro de crédito interno e internacional egerenciamento de crédito no exterior. Às 17h, rua Boa Vista, 51/11º.

Dora Carvalho
Na Distrital Sudeste, reunião de empresários discute projeto de revitalização
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Reunião na Associação acerta detalhes do ato ecumênico no Pátio do Colégio

Novas fronteiras do comércio em SP

A capital paulista parece saturada, mas ainda há boas oportunidades para quem quer investir no comércio. Projetos como o Rodoanel e o Plano Diretor devem mudar a vocação de algumas regiões, abrindo espaço para novos investimentos. Seguir a expansão do mercado imobiliário pode ser uma boa estratégia.

São Paulo concentra 20% das vendas de varejo do país e 10,5% dos shopping centers da América do Sul, tem milhares de estabelecimentos comerciais e vendedores ambulantesdisputando espaço. Pode parecerimpossível encontrar lugares promissores para abrirumalojaemuma

cidade tão bem abastecida de opções de comércio. Mas, segundo os especialistas, acompanhando ofluxodosetor imobiliário e os grandes projetos que podem mudar a carada cidade nospróximos anos, quem querabriruma lojaemSão Pauloouexpandir os negócios com filiais po-

de achar boas oportunidades. O importante é fugir de regiõesjásaturadas, emquea forte concorrênciadiminua as chances de sucesso. A direção de crescimento do mercado imobiliário pode dar boas pistas para encontrar os lugares ondeumaloja pode dar certo.

"O comércio em uma cidade como São Paulo nunca estátotalmente sedimentado. Os estabelecimentossempre estãoatrás do mercadoconsumidor eacompanhamo deslocamento da população", afirma João Paulo Siqueira, coordenadorda área de pesquisa do Programa de Administraçãode Varejo, Provar,ligado à Universidade de São Paulo. Nos próximos anos, grandes projetos devemmudar a vocaçãode várias regiões da grande SãoPaulo. ORodoanel, que vai circundar a Capi-

talintegrandorodovias, ea discussão do Plano Diretor da Prefeitura de São Paulo são dois exemplos. O Rodoanel devedesafogar otrânsito nasáreas próximasàsmarginais e a expectativa é de que terrenos desvalorizados atraiam novos empreendimentos. OPlano Diretorpode mudar o zoneamento de algumas áreas, além de melhorar o trânsito com novos corredores de ônibus. Aregião do Carandiru, sempre relacionadaapresídiose rebeliões, deve ganhar impulso em médioprazo coma desativação do complexo penitenciário. Na zona Oeste, a idéia de transferência dos en-

trepostos da Ceagesp para área próxima aSão Paulo, melhoraasperspectivas da Vila Leopoldina. Segundo Marcos Sardas, da consultoria Gouvêa de Souza, a maior procura por condomínios de casas também cria oportunidades para o comércio. Assim como a classe alta, que migrou para os arredores de São Paulo, a classe média agoraprocura condomínios de casas na cidade. Novos empreendimentos desse tipo são cada vez mais comuns. Quem mora nesses condomínios tem o mesmo padrão de vida, o que facilita aadaptação de uma loja ao perfil da clientela.

Abrir loja em shoppings novos exige

cuidados do comerciante

A cidadede SãoPaulojá conta comgrandes shopping centers emquase todasas regiões, masa inauguração de novoscentros de compras continua atraindo ointeresse de muitos candidatos a comerciante.Investir naabertura de uma loja em shopping aparentemente oferece grandes vantagens para o lojista, mas é preciso ter cuidado quando se trata de shoppings recém-inaugurados. Os estudos de viabilidade comercial que as construtoras fazem antes da inauguração de um shopping podem dar

ao comerciante a falsa impressão de sucesso garantido. Segundo PatríciaCicarelli, consultora especializada em pontos comerciaisda Central de Shoppings,um shopping demoracerca de cinco anos para seconsolidar. Porisso, os novostêmriscomaior parao comerciante.

A consultora recomenda o investimentoem shoppings localizados emáreas degrandedensidade demográfica,já que moradores costumam ser compradores mais fiéis do que consumidores queapenas passam pelo local.

Rejane Aguiar

O artesanato busca especialização, cresce e gira R$ 28 bilhões

Antes considerado uma atividade marginal à economia, o artesanato brasileiro está crescendo e assumindo uma posição de destaque, apoiado em ações do Sebrae, do governo e de organizações não-governamentais

Tsuli Narimatsu

O artesanato brasileiro está ganhando a simpatia do mercado interno. Supermercados, restaurantes e grifesde modacomeçam adisponibilizarosprodutos. Aatividade,antes consideradamarginal, está se profissionalizando eadquirindo contornos de grande indústria no País. Jámovimenta R$ 28 bilhões, ocorrespondente a 2,8% do PIB.

Ao contrário do que se imagina, a ativ idade não mais se sustentanainformalidade. Oartesão brasileiro está se organizando emcooperativas,eliminando o intermediário e v endendo seus produtos. A ação tem o apoio do Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em parceria com o Sebrae e algumas organizaçõesnãogovernamentais.

Estima-se que 8,5 milhões

depessoas estejam ligadas à atividade. O crescimento do artesanato, segundooscomerciantes especializados no setor,está intimamenteligadoaos problemassociais do País. Éo caso dastribos indígenas brasileiras que perde-

fácil.Os donos de loja precisam viajar quilômetros até as comunidades produtoras e contam com a barreira do transporte.Muitos,caso daprópriaFátima, viajam decarro em busca de artigos.

Talvez por issoaspeças cheguem aqui por um valor tão alto. Na Arunã há peças deR$3 aR$15 mil. Aloja existehá dez anos no ShoppingEldorado.Éuma das poucas especializadas nesse tipo decomércio ase consolidar no setor.

Impulso – O comérciode produtosartesanais estáganhando impulso graças às rodadas de negócios, promovidas pelo Sebrae, que levam lojistas até os artesãos.

aqueçam essacerâmicaa 1100ºC, para torná-las mais resistentes.

Galeria Brasiliana– Especializada em obras de artistas populares, a loja chegou a ser aberta hádezanosmasteve que encerrar suas atividades. Depois da exposição Brasil 500 Anos, é que o empresário RobertoRigiero, conseguiu retomar onegócio. Eleconta que é preciso vender pelo menos US$ 6 mil por mês para garantiro negócio."Muitos produtos não têm giro rápido e a compra tem que ser constante", diz Rigiero.

Governo quer incluir os artigos nas exportações

O governoquer aproveitar o artesanato para divulgar o País e alavancar as exportações.Os bensproduzidos manualmente são carregados dehistória, têmaltovalor agregadoe grandeaceitação no exterior.

ram seus territórios nos últimos anos e hoje optam pelo comércio do artesanato para sobreviver.

Mais atenção – "O público brasileiro está mais atento aos produtosregionais. Quem compra uma vez aprecia sempre",afirmaa proprietária da Arunã,Fátima Simões. Mas o comércio desses produtos não é uma tarefa

A entidade mantém vários cursos de profiss i o n al i z ação econsultoriadestinados aos artesãos.

A cerâmica marajoara, artesanato daIlha deMarajó, no Pará, tem grande procura, mas tal como é feita hoje, nãoresiste àvariaçãode temperatura do transporte, o que inviabiliza sua comercialização. Por isso o Sebrae temumprograma paraa instalação defornosque

Índios procuram lojas para vender

Tribos indígenas já têm em São Paulo algumas lojas especializadas na venda de seus artigos. É o caso da Amoa Konowa. A lojareúne todo tipo de instrumentosmusicais, utensílios, arcos e adereços produzidos pelos nativos brasileiros.

NoBrasilexistemmais de 230 tribos indígenas com 170 línguasdiferentes. "Imagine a diversidadede elementos culturais de cada uma delas", dizWalter Gomes,proprietário.

Aatividade surgiudepois queelecomeçou aajudar amigosíndios que vinham a São Pauloparavenderseus produtos."A aceitaçãoera boa e elesme pediram para representá-los", afirma.

Hojealoja contacomartigos extremamente sofisticadose caros.Umcolar depenas de tucano custa R$ 2 mil. "Ascomunidades sãobem remuneradas", diz Gomes. O preço elevado dos produtos é calculado por seu valor histó-

rico. Segundo ele, é preciso valorizaro trabalhodesenvolvido pelas comunidade indígenas . O proprietário da loja critica os comerciantes que exploram a mão-de-obra e não remuneram bem os produtores.Ele contaque emmuitos lugaresosíndiosnão têm

mais madeira paraproduzir bancos e outros objetos. E a única forma de subsistência é o artesanato. "Osíndiosprecisavam de um canal de vendas para escoar a produção", diz Gomes. A principaldificuldade está no transporte. Paraconseguir os utensí-

O trançado estrela de Olímpia, uma padronagem única de artesanato, está ameaçado de extinção. A técnica é feita apenas na região região de Barretos (SP) e tem origem nas culturas indígena e africanas. Omilhoéa fontedamatéria-prima. Atualmente só duaspessoas detêmo conhecimento deste trançado. Por isso o Sebraecriouum programaparaestimulara transmissão da técnica para outros moradores da comunidade. D ivulgação

lios,Walterseutiliza dediversas formas. A primeira é ir até o local. Em alguns casos os índios enviamobjetospara ele por pesquisadores e e pessoas de confiança que visitam astribos. Háaindaprofissionais como biólogos e sociólogos,que fazemexpedições científicas eganhamobjetos durantea estadianascomunidades indígenas. Quando voltam àcidade,procuram pela loja etrocamos artigos por dinheiro. A Amoa Konowa é referênciade decoradores,artistase intelectuais. Na cidade existem apenas maistrês lojas do gênero mas o proprietário da Amoa se orgulha de ser o que conta com a maior diversidade de artigos.

Uma rede fabricada por artesãos do Nordeste chega à Europaporpreços quevariam entre R$ 70 e R$ 500, segundo levantamento da consultoria italianaS3 Studium, pertencente ao sociólogo Domenico De Masi.

Imagem do Brasil –A pedido do Sebrae, a consultoria identificou, junto a 80 formadores de opiniãoitalianos, quais produtos mais caraterizam a imagem do Brasil lá fora.Oseleitos foramoartesanato, a música e itens alimentícios como a cachaça e o pão de queijo.

"O Brasil leva vantagem sobreoutrospaísespela enorme diversidade de matériasprimas e pelorico patrimônio de valores étnicos e culturais agregados", afirma a coordenadora doPrograma do Artesanato Brasileiro(PAB), Márcia Alves.

O governonão temum levantamentodequanto oartesanatorepresenta paraa

balança comercial. As exportações sãocontabilizadas dentrode diversos setores, como têxtil, couro e calçados, dependendo damatéria-prima utilizada na confecção dos produtos.

Segundo acoordenadora doPAB, aapostanosetoré grande."Trata-se deumaestrátégia a médio prazo. Primeiro precisamos consolidar o artesanato nomercado interno, garantir qualidade dos produtos e respeito aos prazos de entrega", diz Alves.

As embalagens, por exemplo, sãoum itemimportante nosucessodo programa.A falta delas dificultao transporte dos produtos até as revendas além da aquisição pelo consumidor final.

Só depois de solucionar dificuldades como essa é que serão iniciadas ações práticas no sentido de captar compradores e intermediar o comércio com os produtores.

O PAB é vinculado ao Ministério da Indústria, Comércio e Desenvolvimento, contandocom aparceriado Sebrae e do Comunidade Solidária. Mais de 70 mil artesãosjá participaramdecursosde profissionalização e capacitação.

Aldeia do Futuro conta com a ajuda de indústria

Aartede transformarde forma manual materiais simplesem bensde valoreconômico já mobiliza 8,5 milhões de brasileiros. E entre eles, constam as artesãs da Aldeia do Futuro, uma entidade sem fins lucrativosquefunciona em Americanópolis, em uma região da cidade onde se concentram muitas favelas. As artesãs se uniram em uma associação sem fins lucrativospara produziritens de costuracomo ofuxico eo amarradinho,e jáestãosendo procuradas por estilistas e indústriasparaa aquisição dos produtos.

AIndústria TêxtilMarles, no mercado há 30 anos, está ajudandoessasartesãs no contato com ateliês de costura.A empresadesenvolveu um programa de incentivo ao artesanato brasileiro, chamado "Designers e Artesãos - extratosda moda brasileira" que estáaproximando renomados estilistas brasileiros comalgumas comunidades que produzem rendas,tecidos e bordados com o intuito de resgatar as raízes brasileiras. Participam do projeto estilistas comoWalter Rodrigues, Fause Haten, e Renato Loureiro. (TN)

D ivulgação
Fátima Simões, proprietária da Loja Aruna: comércio não é fácil, mas quem compra uma vez aprecia sempre
Costura levada adiante por moradores de Americanópolis
Paulo Pampolim/Digna Imagem
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Walter Gomes diz que os índios precisam de um canal de vendas para escoar a produção artística local

Brasil já fabrica tecidos de ponta

Avanços no desenvolvimento de novos fios e tecidos vieram com investimentos da ordem de US$ 8 bilhões na cadeia têxtil

OGrupo Paramount, que atua no ramo têxtil, vai passar a vender um dos tipos mais finos de lã do mundo daqui a quatromeses: oSuper150.

Será a primeira versão do produto fabricada na América doSul. AUnifi, maiorfabricante de fios de poliéster texturizadosdoBrasil, está testando uma modalidade de fiototalmenteopaco, que aproxima emaparência otecidosintético dospanosque tem base natural.

A Unifi ea Paramount são duas dastecelagensefiações instaladas no Brasilque vêm adotando a tecnologia de ponta na produçãonacional de fios e tecidos. A evolução é frutode uminvestimentode

US$ 8 bilhões feitopelacadeia têxtil como um todo nos últimos oito anos."As empresas se modernizaram pois essaeraa saídaparacompetir", diz o vice-presidente do Sindicato das Indústriasde Tecelagens de Americana, NovaOdessa, SantaBárbara e Sumaré (Sinditec), Fábio Beretta Rossi.

Recuperação - As tecelagens da regiãode Americana enfrentaram uma forte retração no início dos anos 90, quando as importações passaram aentrar noPaís. Hoje, porém, o volume de produção do pólo, que responde por 80%dos tecidos sintéticos do País, chega a superar o períodoanterior àabertura das fronteiras.

Até o final de 1992, o Sinditec contabilizava uma produção de 100 milhões de metros lineares ao mês para a região, volume que já ultrapassaos 150 milhõesdemetros. No auge da crise, entre 1993 e 1995,aprodução chegoua cairpara45 milhõesdeme-

Paramount conquista

tros mensais. Aépocafoide forte quebradeira na indústria local, atingida em cheio pelas importações, que se concentravam na área de sintéticos. Tantoque, das1.486 tecelagens instaladas naregião em 1990, só 621 existiam em 1996."O processo derecuperação começoupor volta de 1997", diz Rossi.

Importações- Os fabricantesde tecidossintéticose artificiais fizeram grandes avanços em tecnologia e volume deprodução desdeentão.Tanto que as importações da área caíram em 12 mil toneladas no ano passado, atingindo 60 mil toneladas, diante das 72 mil toneladas importadas no ano anterior. Deacordocom Rossi, o Sinditecvem trabalhando para reforçara produçãonacional frente aos importados.

italianos e passa a produzir lã mais fina

OGrupo Paramount,originalmente brasileiro, estará comercializando,dentro de quatromeses,aprimeira lã Super 150 fabricadano País. Odesenvolvimento doproduto éumadas conseqüências do investimento de R$ 20 milhões feitos em tecnologia, pesquisa, equipamentos e pessoal nos setores de fiação e tecelagem da empresa entre os anos 2000 e 2001.

De acordo com o diretor comercial daParamount Tecidos, José Assini Perdomo, todo o mercado andino será um potencial comprador parao novoproduto. Otecido daParamountdeverá concorrer diretamente com os produtos italianos e ingleses. A empresa já fabrica a lã Super 120. Do totaldos 2,5 milhões de metrosde tecidos produzidos nafábrica localizada em Santa Isabel, em São

Paulo,48% sãoexportados. Os artigos abrangem desde lã pura até lã com seda, tencel ou algodão. Vendas – Além da América Latina, a empresa vende para os EUA e também para o exigentemercado europeu. "Começamos avenderpara uma confecção italiana em fevereiro", conta Assini. O fechamento do contrato é consideradovitória paraa empresa, levando em conta os exigentes critériosde seleção das indústrias italianas. Neste ano, 60 mil metros de tecido seguiramparaPortugal. A grife Oscar de La Renta já comprou 200 milmetros de tecidos da Paramount. Pierre Cardin, Tommy Hilfiger e Hugo Bosssão alguns dos que utilizam os tecidos da empresaem suas coleções. De acordo com Assini, a maioria dos contatos iniciais

para as vendas partem da participação em feiras no mercado internacional. Junto com os investimentos feitos, aParamount trouxe técnicositalianos parao comando dossetores detinturaria, tecelagem, acabamento e criação. A marca dos tecidosmaisnobres da empresaé aCollezione,largamente utilizada pelosalfaiates brasileiros.

OGrupo Paramountfaturou no ano passado R$ 250 milhões, 12% do total oriundo da tecelagem. Além dos tecidos, a empresa fabrica tops de lã, peças de vestuário e fios. As marcas de roupa Lacoste e de fios Pingouin e Lansul pertecemàParamount. São 3.300 empregados e cinco fábricas em todo o Brasil.

A empresa foi fundada pelo imigrante libanês Nassib José Mattar, em 1893. (ID)

importação detecidos naturaisalcançou apenasseismil toneladas em 2002.

Afabricante detecidosParamount chegaa exportar lã fria para oexigente mercado italiano. "É como vender gelo para esquimó esó conseguimos porque investimentos muito", diz odiretor comercial daempresa,JoséAssini Perdomo.

"Foram feitos muitos investimentos na área de acabamentoe hoje temos uma produção muito superior em qualidade em relação ao início dos anos 90", diz o vice-presidente da entidade. De acordo com osconfeccionistasdo vestuário,porém, aprodução ainda tem alguns passos a dar."Os magazinestêmdificuldade deencontrar ostecidos sintéticos que procuram no Brasil", diz o estilistado Senac ede umauma das maiores confecções nacionais, RenatoShibukawa, justificando as importações.

Santista faz tecido que substitui parte dos importados

ASantistaTêxtil éumadas empresas que vem se preocupando emsubstituir comfabricação nacional ostecidos importados. Noinício do mês, a empresa lançou a linha detecidos leves, chamada Vestis, que serão fabricados com materiaiscomo algodão, linho e poliéster.

A Santista vai produzir classes mais sofisticadas desses tecidos, normalmente importados da Europa. Serão 15 novos tipos de tecidos que entram paraa linhaprodutiva paralelamente ao índigo. OBrasilé atualmenteosegundo maior produtor mundial de tecidos em brim. Uma boa parcela daprodução sai daSantista,que teveumareceita líquida de R$ 722milhõesno anopassado. Ostecidos leves vão responder por 1% a 2%das vendas da empresa ainda neste ano. (ID)

Cadeia têxtil investirá US$ 12 bilhões

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) vem concentrando esforços na exportação do vestuário nacional.

Apesar de representar toda acadeiatêxtil, incluindo fabricação de fios etecidos, a entidade vem incentivando o setor a exportar produtos cada vez mais acabados. "De preferênciacom marca",diz o presidentedaentidade, Paulo Skaf.

As metas vem sendo alcançadas. Tanto que no ano passado, dos US$1,3 bilhões exportados (FOB), US$ 536 milhõescorresponderam apeçasdevestuário, acessórios, roupas decama,mesae banho, além de cortinas.

"Nossasações estão concentradasnaconfecção de vestuário", diz Skaf.

Oexigentemercado europeu vem crescendo como

Abit concentra esforços na elevação das vendas do vestuário

destino das exportações de produtos têxteis brasileiros. As vendas para a União Européia alcançavam US$ 64 milhões nos primeiros quatro mesesdo ano de 2000e já chegarama US$ 81 milhões entre janeiro e abril deste ano. "AEuropa éum mercado modesto,masestá crescendo", diz o presidente da entidade. O Brasil vem discu-

tindo cotas de exportação com os paíseseuropeus, o que terá reflexos diretos nos negócios coma Europa,que compraanualmente US$40 bilhões em produtos têxteis. Enquanto Estados Unidos compram basicamente a confecçãodolar edovestuário do Brasil, os europeus adquiremdesde fiose tecidos até produtos acabados.

Investimentos –Nos próximos oito anos, a cadeia têxtil deve receber ainda investimentos de US$ 12 bilhões, de acordo com projeções da Abit. Ameta daentidadeé chegar a responder por 1% do mercado mundial, elevando asexportaçõespara US$ 4bilhõesanuaisaté o ano de 2007. O faturamento do setor, no Brasil,foi deUS$22bilhões no ano passado. A cadeia têxtil éresponsávelporempregar 1,45 milhão de pessoas e engloba um total de 30 mil empresas. Abalança comercialdacadeia têxtil teve um superávit deUS$73,4 milhõesno ano passado. O setor vem passando porum processode recuperação desde 1997, quando o déficit de comércio externo chegoua atingirum totalde US$ 1,1 bilhão.

Jánaproduçãode tecidos naturais, feitos a partir de produtos comoo algodão, a juta,a l ãeolinho,o Brasil praticamente atingiuseu auge. Oalgodão,por exemplo, responde por 70% da fabricação nacional de tecidos. A

Algodão - O País é praticamenteauto-suficiente na produção do algodão, consumindoe produzindo900mil toneladas do produto ao ano. Até 1999,o consumoera de 800mil toneladasfrente a uma produção de 400 mil t. Na fabricação do tecido sintético, hámaiordependência do Exterior. Em 2002, o País deve importar 31% das 195 mil toneladas de filamento de poliéster texturizado queserão consumidas.A Unifi respondepor20%da produção nacional dessas fibras,segundo odiretorgeral da empresa, Lucas Rocha.

Unifi faz seis novos lançamentos a cada ano

A Unifi, empresanortemericana com uma fábrica em MinasGerais, lança seis novos tipos defibras sintéticas de poliéster a cada ano. O material é utilizado na fabricação de tecidos sintéticos.

A Unifi responde atualmente por 20%do consumo nacional de filamento de poliéstertexturizadoe játem 40%da suaproduçãodentro das linhas chamadas de valor agregado e super valor agregado."São produtosvendidos aempresas topde linha", diz o gerente de desenvolvimentode produtosdaempresano Brasil,Mauro Fernandes.A texturização éo processo que dá volume e elasticidade ao fio.

Para trazer o Brasil os produtos depontadomercado internacional, aempresa trabalha em conjunto com equipes da Europa e Estados Unidos,onde mantém operações. "Nos reunimos uma vez a cada três meses e os produtosdesenvolvidos são adaptados para cadaum dos mercados", diz Fernandes. A empresa está em plena fase de testes de um fio totalmenteopaco, quedá aotecido aparência muito similar ao algodão. Tambémum fio de alta filamentagem, que facilita otransporte daumidado corpo para o ambiente externo, deve estarsendo comercializado até o final do

ano."Éuma ultra-microfibra", diz Mauro. A empresa desenvolveu asfibras queforam utilizadas nesteano nas camisetas da Seleção BrasileiradeFutebol para amelhor transpiração dos atletas. Amatéria-prima éimportada dos Estados Unidos, no caso dos produtos mais sofisticados, edaÁsia,paraas commodities, designação dada pela empresa aos produtos mais básicos. Co ns um o – Opoliéster, produtosintético, teve um grande aumento de consumo nos anos 90. "A dona de casa nãoquermaispassar olençol", diz o diretor geral da Unifi, Lucas Rocha, explicando o crescimento do consumo no segmento."O executivoque vaiviajarprecisa estar como terno inteiro quando chegaraoseudestino", diz Fernandes. Asfibras sintéticascomeçaramaserusadas aindana SegundaGuerra Mundial, mas a tecnologia era inicial, o que dava ao produto um aspecto muito plástico. Com os novos equipamentose técnicas, o produto passou a se assemelhar cada vez mais ao tecido natural. Entre as fibras utilizadas na fabricação detecidos, 68% é poliéster. O sintético representou 39%do consumototal defibras noPaís em2000, contra 12% em 1970. (ID)

Assini: Paramount vende tecidos para o exigente mercado da Europa
Clóvis Ferreira/Digna Imagem
Skaf:
Clóvis
Ferreira/Digna Imagem
Fernandes (esquerda) e Rocha (direita) , da Unifi: fibra que vestiu a Seleção

Crédito mais difícil após a elevação do compulsório

A decisão de elevar o compulsório sobre os depósitos a prazo dos bancos, de 10% para15%, tomadapelo Banco Central (BC),que vigora a partir do dia 21, vai retirar de circulaçãono sistema financeiro cerca de R$ 6,5 bilhões.

Aintençãodo BCédereduzir aespeculação dosbancoscom ataxadecâmbio. Maso créditotambémpode

sair prejudicado. Dólar – No mercado, o dólar comercialsubiu 0,22% (R$ 2,716), mesmo com o BC agindo. Todas as projeções de jurossubiramna BM&F.A Bovespa fechou a semana em quedade 2,21%,enquanto no Exterior as coisas também não foram melhores: o riscopaís avançou 78 pontos (para 1.315) e o C-Bond recuou

2,33%, para 65,43% do seu valor de face.

Além de o pacote não ter conseguido, em um primeiro momento,satisfazer osmercados, a decisão sobre o compulsório tambémnãoagradou muito.

Mas o teste definitivo só acontece mesmo nesta semana, tida como decisiva, com a divulgação devários indicadores importantes (resultado parcial da balança comercial e préviasdo IGP-M edo IPC da Fipe).

Encarecimento – Um outro efeito quedeve acompanhar a elevaçãodo compulsório éo do encarecimento do crédito, já que para cumprir a nova medida os bancos podem ter de direcionar mais recursos para títulos e menos para empréstimos.

Por conseqüência, haverá um estreitamento da liquidez na economia,reduzindo o volumede recursosdisponíveis para as operações de crédito e aumentando as dificuldadesdostomadores de recursos. Reflexosquepodem

também afetar as vendas do comércio.

Selic – De acordo com alguns analistas, adecisão prejudica tambémuma possível redução da taxa básica de juros, a Selic(queestáem 18,5%), na reunião do Comitê de Política Monetária.

O corteganhouforça no mercadoejá eraadmitido por vários profissionais e analistas,na últimaquintafeira,apóso anúnciodopacotedogoverno.Mas que passou a ser dúvida, diante do aumento do compulsório.

Opostos– "Acho muito improvável queo Banco Central utilize dois instrumentos de política monetária (juros e compulsório) em direções opostas", disse o economista-chefedoHSBC, Alexandre Bassoli.

"Um aumentodessataxa Selic teriaimpactossobrea dívida pública, onde recaem hoje algumas dúvidas,a meu ver exageradas, em termos de solvência", lembra Bassoli.

Marcos Menichetti/Agências

Dólar e ouro são os investimentos mais rentáveis em junho

Em períodos de turbulência, investimentos consideradosseguros sempre ganham destaque no mercado brasileiro. E em junho não tem sido diferente.

Dólar e ouro continuam no topo dalista dosinvestimentos mais rentáveis, na primeira quinzena do mês. Até o fechamento de sexta-feira o dólar comercial subiu 8% e o ouroteve ganhode 4,1%no período.Depoisde alguns meses esquecido, compoucas operações, o mercado de ouro tem registrado maior liquidez nas últimas semanas. Volumesobe – De acordo com dados da Bolsa de Mercadorias e Futuros,o volume de negócios comouro subiu de 28,7quilos por diaem janeiro para cerca de 150 quilos estemês. ASouza Barrosregistrou um aumento no númerodecontratos deouro transacionados em junho. A corretora tem fechado este mês entre 300 e 400 contratos de ouropor dia,contra uma média de 100 contratos nos últimos meses.

Alémdo aumentodaprocura, também determina a al-

ta doouro a valorização do dólar. O preço do metal no Brasil é baseado nas cotações emdólar nomercadointernacional e, por isso, acompanha aelevaçãodamoeda americana.

Para investir em ouro a melhor opção é comprar por meio de uma corretora contratosna BM&F,o centroda liquidez desse mercado no Brasil. Um contrato para compra de 250g de ouro custava cerca de R$ 7 mil na sexta-feira.

Poupança batefundos–As mudanças nas regrasde contabilização de títulos públicosem fundos de investimento fazema poupançasuperar a rentabilidade desses fundos em junho, o que raramente acontece. De acordo com dados da Thomson Financial Brasil, a caderneta tinharendimento no mês de0,26%atésextafeira, contra 0,24% dos fundos DI e 0,14% dos fundos de renda fixa. Mais umavez a bolsa fica com a lanterna deste mês, com perdas de 9%.

A politização da Igreja

Os bispos da MadreIgreja Católica, Apostólica, Romana estão preocupados com a queda em mais de dez porcento nas estatísticas do IBGE sobre a fidelidade dos católicos. Duranteanosescrevi sobreoassunto que preocupa hoje os bispos.Disseeu queocardeal Dom Paulo Evaristo Arns, então arcebispo da maior diocese do mundo, havia conduzido aIgrejaà esquerda, eque fazia política militante com ela.

Evidentemente, ninguém me deu crédito. O cardeal-arcebispo continuou a sua obra, que está vários anos luzdistante da de sua dedicada irmã. Quandoo papadividiu aarquidiocese de São Paulo, Dom Paulonãoescondeu seurancor e deu mostras dele em missas, quedeveriam ser,apenas, o culto do sangue de Cristo pela nossa redenção. Não era o que pretendiao titularda arquidiocese, mas a esquerdizaçãodaIgreja, sobretudoade São Paulo.

A quem cabe a responsabilidade pela quedado número de fiéis no quadro estatístico daSantaMadre? Éessaapergunta que os bispos devem fazer uns aos outros e quando se reuniremem Itaici.Ocardeal

Dom Paulo Evaristo Arns continua em plena atividade. Já não conta mais com a mídia como contava, quando tinha o poder nas mãos e os fiéis para doutrinar, mas ainda é acessível aos meiosde comunicação, que oprocuram de tempos em tempos, embora o arcebispo seja outro. A Igreja tem, apenas, e é muito,queorar peloreinode Cristo. AIgrejatem amoral, que é de seu dever pregar. Que eu saiba,nuncaumaencíclica de João PauloIIfoi resumida nas igrejas, porque o papa conhece o comunismo, conhece a extrema-esquerda, sabe, portanto, que o enxofre de Satã entrou na Igreja, no pior momento,o quedeveria estarorando pelapaz universal, pois o comunismo,que tantopreocupa numerosos bispos, estava prestes a cair, como caiu,por ser fraco e anti-humano. Pensem nisso,os membros supremos da Santa Madre e façam apenas o que lhes incumbe, pregar o Santo Evangelho, como vem em São Mateus, e defender a mensagem evangélica.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Idéia de jerico

Atragédia argentina(e não estou me referindoao futebol!)mostra claramentecomosãodifíceis asnegociações comoFMI. Nomomento em que opaís precisaefetivamente do apoio do Fundo, quando sua economia seencontra numasituaçãoem queéincapaz desair pelas própriasforças, eleé submetido a uma humilhação monumental. Operando em nome do sistema financeiro internacional, o FMI quer obrigar a Argentina a pagar todas as suas dív idas, provavelmente sem nenhum desconto. Valendo-se da conjuntura política extremamente frágil, exigiu do Executivo e do Congresso argentinos a mudança da lei de combate à sonegação, que previa severas sanções noscasosdefraudeem operações financeiras. Como se isso não fosse suficiente,a missão doFundoestá exigindo a manutenção do "corralito", que é o nome que se dáaobloqueio dascontasbancáriasdemilhões decidadãos argentinos! Alegam os técnicos do FMI (não sem alguma razão) quea liberaçãodos depósitos v ai gerarmaisinflação,masé precisoolhar aoutra face da moeda:a instituiçãodo"curralito empobreceuaindamaisa classe média argentina, de sorte que hoje metade da população está abaixo da linha da pobreza e 25% dos argentinos atingiram o nível da miserabilidade. Sustentar uma posição dessa naturezachega ao limite da insanidade!

A lição que devemos tirar desses fatos é que não é uma boa coi-

De goleada

Ainda falta muito para conseguirmos um controle adequado sobreacorrupção eadelinqüência nosetorpúblico."Mas pelo menos já não estamos mais apanhando de goleada" –suspirava ummoço comentando as penasaplicadas a alguns juízes corruptos e a escassos e notórios delinqüentespolíticos de altocoturno. Aperda de mandato infligida a políticos e a prisãode membrosda altamagistratura são, de fato, acontecimentosinéditos nacrônicado último meio-século brasileiro. A corrupção que a prática getulianainstitucionalizou como recursode cooptaçãopolíticaa partir de 30 atingiu seu paroxismo com o regime de exceção motivado pelo revolucionarismo esquerdista de 64. A ditadura superveniente criou condições excepcionais parao inchaço estatal ea impunidadedaí decorrente. Com aresultante de que não houveumpoder,um governo, um órgão estatal, uma instituição pública, um projeto ou iniciativaadministrados por políticos, quenão viessema ser saqueados por seus administradores, doprimeiro aoúltimo escalão. O que vinha de longe chegou ao paroxismo. Instituições como o primeiro banco de desenvolvimento nacional,o banco nacional da habitação, os programas deincentivoao desenvolvimento regional, institui-

sa depender da ajuda externa. Emsituações dramáticas,épreferível manter o FMI a uma saudável distância.Não éo casode fazermos ilações precipitadas com a situação brasileira, que é complicada,mas não tem nenhuma semelhançacom oque acontecenaArgentina.E não tem, porque nos livramos a tempo da "âncora" cambial, apesar dos conselhos dealguns respeitados técnicosdo Fundo.A flutuação cambial, o sistema de metas de inflação e o equilíbrio fiscal (ainda que precário), nos colocaram numaposição consideravelmente melhor. Não há nenhuma razão objetiva para acreditarmos na possibilidade de uma crisenos moldes argentinos.

O que édesagradável é assistirmos pessoas do próprio governo, importantes lideranças tucanas, estimulando essa crença natentativadefortalecero seucandidato àPresidência.É uma atitude inútil(e insensata) porque ocandidato governista tem um bom programa e tem suas próprias condições de vencer a eleição, ou perdê-la dignamente... Sóproduz intranqüilidade eprovoca a instabilidade dosmercados, doque se aproveitamos especuladoresfinanceiros. Éumaidéiadejerico porque, se as coisas se complicarem,vai ficarevidente queisso não pode ter sido produzido porum governoque nemassumiu,massim porquemestáno comando da economia há 10 anos...

Antonio Delfim Netto é deputado federal

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefonee RG.AscartaspoderãoserresumidaspelaRedação,publicando-se, apenas, o essencial. Os originais não serão devolvidos.

ções previdenciárias, bancos estaduais, verbas do Executivo, do Legislativo, do Judiciário, obras públicas, foram objeto de saque generalizado sob mil-e-uma formas de delinqüência e crime contra os recursos públicos. De todos esses furtos, os maiores e mais notórios foramos praticados contra osbancos estaduais, osfundos previdenciários eos incentivos regionais, levando essas entidades a situações pré-falimentares transferidas para o TesouroNacionalnaforma de dívidas.Muitas dasquaisforam feitas para financiar a reeleição de notórios próceres políticos. Talvezo maisespantosodos processos criminososadotados foi oda criaçãodos chamados "esqueletos" – dividas feitas e jamais contabilizadas, que surgemdo cemitériodasindecências políticascomo vampiros ressurrectos que viveram do sangue da nação e de seu povo. A eles já nos referimos nestas colunas, mas comessa referência não conseguimos apaziguar nosso espanto. Pois não cessam de reaparecer à luz do dia e calcula-se que já somem cercade 90 bilhões. As quadrilhas que os criaram continuam impunes. Parece fraco oconsolode já nãoestarmos perdendodegoleada.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Usina de problemas

Arnaldo Niskier

Cálculos do IBGE garantem que hánas escolasbrasileirasperto de400 mil alunos superdotados ouportadores dealtashabilidades. Quempoderia afirmar que existealgum tipo oficial de atendimento a essas crianças e a essesjovens? Não se trata de indivíduos anormais ou vítimas de esquizofrenia, como vimosnofilme premiadocomo Oscar, Mente brilhante . O professor JohnNash,matemático detentor do PrêmioNobel de 1994, com suateoria dos jogos, foi retratado de forma soberba. Tem imensotalento, masé vítimadaesquizofrenia comaqual conseguiu conviver. A inteligência, hoje, é concebida como fatorestratégico. Quem defende, com bons argumentos, essa tese é o presidente do Instituto Roberto Simonsen,RuyMartins AltenfelderSilva. Oconhecimento tornou-se elemento explícitonateoria econômicasobreo desenvolvimento.

Nossos superdotados –se preferirmosessa expressão–podem perfeitamente receber assistência adequada,a fim de canalizaras suasenergias paragrandesrealizações, seja no campo da música, seja na literatura, seja na matemática. Isso tudo sem desprezo à sua necessária socialização na escola.

O que não se pode é assistir, de braços cruzados, à ampliação do númerodeLúcio Flávio,BeiraMar eEscadinha, que, àfalta de assistência nas regiões pobres em que nasceram e cresceram, tornaram-se bandidosterríveis, portadores deuma grandeinteligênciae nenhum apreço pelos valores mais caros à nossa formaçãomoraloureligiosa. Há outros, anônimos, espalhados por aí, como epidemia,fazendoos seus ganhos, por uma clara deseducaçãoe aausência deoportunidades de trabalho. No Rio, hoje, há 5milmenores recrutados pelos reis da droga. Daí as lamentáveis ocorrências como o bárba-

Achismo infindável Antes de mais nada, já antecipomeus respeitosepedidos de desculpas a duas categorias profissionais das maisrelevantes. Falo doscronistas esportivos e dos economistas, notadamente, nestecaso,dos economistas-chefes edos responsáveis por opiniões públicas (como os cronistas que falam de futebol) sobre economia.Estou cansado de tanto achismo.

Massa ignara

ro assassinatodo jornalistaTim Lopes, em quem votei para receber o Prêmio Esso, meses antes. Einstein (eisso ésempre contado na Universidade de Princeton)teve umainfânciaextremamente difícil. Não apreciava a escola,chegoua freqüentaralista dos repetentes. Mas,bem orientado, sobretudo depois que fugiu da Alemanha,transformou-se numdosmaiores gêniosdahumanidade, com a sua imbatível teoria da relatividade. Quando chegaráa nossavez deproduzir gênios? Até hoje não tivemos a alegriade receberumPrêmio Nobel, em qualquer área. Ao falar na Sociedade PsicanalíticaBrasileiradeSão Paulo, com um grande debate, ficou patenteado que o primeiro passo é dara importância devida àprimeira infância. É nessa faixa etária que se poderá investir com proveito, especialmente em educação, saúdee assistênciasocial, para romper o ciclo da pobreza. É claro que não se chega ao conhecimento, indispensável em qualquer sistema de ensino, com a educação submetida – como se encontra no Brasil – a um processonitidamentecaótico. Só um exemplo dessa lamentável desídia: emSão Paulofaltam 26mil vagas nas escolas públicas para crianças de 4 a 6 anos. O que dizer do resto do Brasil? Não se estará assim criando uma inextingüível usina de menores de rua?

O PlanoNacional deEducação,decorrente da LDB, determina que o ano de 2006 será o limitepara que30% dascrianças brasileiras entrezero etrês anos de idadeestejammatriculadas em creches.Dadosdo IBGE mostram que hoje apenas 10% são atendidas. Quem acredita no cumprimento dameta estabelecida? Vivemos de fantasiaem fantasia, sonhando com soluções cada vez mais distantes.

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Responsabilidade É fatoque aobrigação profissional de emitir opinião para opúblicoemgeralsobre economia e futebol, no Brasil, é um exercício menos científicoe maisde adivinhação.Por maisque hajabase históricae cálculos matemáticos ou trigonométricos ou físicosou esotéricos para tal mister, no fundo,é mesmo achismo.A responsabilidadedos cavalheiros edamasque exercem esse tipo de futurologia é muito grande.

Fora do gol

Istoposto,ficao registro, compartilhado com os leitores dacoluna. Tenho evitado assistir e ouvir mesas-redondas e outrosquetais que assolam amídia demassa nesta época de Copa do Mundo e tenhopassado aolargo detodas asanálises, avaliaçõeseprevisões de economistas, de qualquer porte eorganização, sobre o comportamentoda economia brasileira. Aborrece ver tantabola chutada.E para fora do gol.

É certo que a grande massa brasileira é ignorante, no sentidode nãotertido aoportunidade de acesso às luzes da educação. Oque por sié lamentável, criminoso, até. Mas os opinativos de plantão exageram na dose desubestimar a capacidade mínimadessa massa, confundindo ignorância – falta de maiores conhecimentos –com estupidez ou incapacidadederaciocínio diantedosfatos. E deitam abobrinhas e palpites que beiram a linha do delírio. Ou decorrente da vaidade excessiva ou da, aqui sim, estupidez da arrogância.

Humildade

Mesmo aqui, na coluna, busco exercitar a humildade diária emrespeitoao conhecimento do leitor, provavelmente maiore melhordoque omeu. Assim, resumo-me (licença) a buscarinterpretar oquepensa quem pensa. E de vez em quando também palpitar sem a ilusão de estar sendo sumidade. Apenas intérprete. Certamente nãoescapo de cairnamesma crítica que ora faço.

Informação instantânea

Em parte,nossocansaço com ascoisas erradas decorre da modernidadetecnológica quetornou ainformaçãouniversal e instantânea. Corrupção e outros derivados da parte negativa do ser humano, todas afligindo nosso país desde 1500, hoje são expostos de forma mais ostensiva, como esgotoa céu aberto.Nãojustifica, nem acalma.

P. S . Paulo Saab

Organizar tempo melhora desempenho

Profissionais que planejam o dia delegando tarefas e priorizando atividades desenvolvem projetos mais criativos na empresa

Como anda a sua agenda? A organizaçãodos seushorários normalmente atende aos seusobjetivos profissionaise pessoais?Senão, ésinal de que as coisas podem ficar melhores com um pouco mais de planejamento. Ou gerenciamentodas suasatividades no tempo, como preferem os consultores eespecialistas. A regra número um é ter objetivosclaros deondesequer chegarna vidaprofissionale pessoal, o que ajuda a dividir otempo deforma acumprir as metas estabelecidas.

SegundoMilton Riitano, diretor de planejamento da SeleconConsultoriae Treinamento, deSantoAndré, o erro mais comum dos executivos é o fato de não conseguir dizernãoa determinadas pessoas oucompromissos. "Nãodá paraserinacessível, mastambémnãoé possível atender a todos", afirma.

A necessidade de checar os e-mails recebidos e atender às ligações no celular são outros

pontos de dispersão na agenda. "O mais interessante é estabelecer horários fixos no diapararesponderos emails. Já o número de celular sódeveserinformado aos clientes ou colaboradores mais próximos", diz Riitano. Delegando –O fato de possuir uma equipe eficiente e de confiança é outro ponto fundamental para omelhor uso do tempo. Quererfazer tudo sozinho é um erro. Os pequenos empresários tendem a ser os que mais centralizam tarefas. "São eles que fazem os pa-

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gamentos, adivulgaçãodos produtos, coordenam a contabilidadee administram a empresa", afirma Riitano. A noção de uso do tempo também seestendeaos funcionáriosda empresa,jáque o aumentoda produtividade ajudaareduzircustos. "Se numa equipe desete pessoas a economia individual de tempoé deumahora emeia por dia,é comose houvesse um oitavo funcionário trabalhando na empresa. Não se trata de simplesmente reduzir a equipe e aumentar o vo-

lume de trabalho,mas de criarcondições para queo tempoindividual deprodução sejamelhor aproveitado", afirma Riitano.

Família – Quandoa agenda não está em ordem, a relação coma família é normalmente oprimeiro pontoafetado. "É importante chegar emcasacom amesmatranquilidade comque sesaiu. O cansaço não pode impedir que acabeça estejalivre para conversar com a mulher. E a conversa só pode envolver trabalho sefor pararelatar comprazer como foi odia", afirma Riitano.

Segundo o consultor, o fato detirarumhoráriode descanso durante odia pode ser um trunfo na criação de novos projetos. "É o ócio criativo. Eu me dou 10 minutos depois do almoço para não fazer nada. Sento e fico olhando as pessoas trabalharem. É quando surgem as idéias", conta.

Isabela Barros

Empresário tem horário certo até para ir ao cinema

O empresário e publisher da editora Dezembro Editorial, Antonio Alberto Veloso, começao diaàs7h30. Oprimeiro compromissoé caminhardurante umahorado

Parque doIbirapuera.O segundo, tomar café na sua patisserie predileta, emMoema. Elechega no escritório por voltadas 10h,faz pausa para o almoço às 13h, sempre no restaurante Rubaiyat, também entre osseus favoritos. A jornada de trabalho vai até às 19h, com direito a uma escapada semanal no fim da tarde para ir ao cinema. Os finais desemanatêm endereço certo: a praia de Juqueí,nolitoral NortedeSão Paulo. "Vou na sexta à tarde e jálevono ternonabagagem, para vir direto para o escritório na segunda", diz Veloso.

Sim, Veloso sabe organizar

a vida. Fechar negócios também. A Dezembro Editorial é especializadaem livroscorporativos, encomendados pelas empresas. Na relação de 25 clientes, estão nomes como aBCP, Renault, Telesp Celular e BMF. O último contratofoifechado comaPortugalTelecom, umlivrosobre a Embaixada do Brasil em Lisboa. Em 2002, a editora deve faturar R$ 9 milhões. "Osegredo élevar a vida com o espírito de férias permanentes, unindo trabalho e qualidade de vida", diz. Segundo Veloso, a dificuldadede organizaçãodotempo definitivamente é um problema que passa longe da sua rotina. "Sei bem o valor das coisas.Se estou nocinema, me sinto trabalhando a sensibilidade e ampliandomeus conhecimentos", diz. (IB)

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Atenção aos arquivos magnéticos

Muitas empresas estão desinformadas a respeito da obrigatoriedade de manter dados informatizados sobre suas operações Empresas de pequeno e médio porte que já usam a informáticanagestão de seus negócios devem manter à disposição doFisco arquivos magnéticoscom todasasinformações comerciais, financeiras, administrativas e contábeis emformato padronizado. Caso sejamsurpreendidaspela fiscalizaçãoda Receita Federal, aquelas que ainda não se adequaram à exigência podempagar multa entre R$ 115,00 a R$ 4 mil. Em alguns casos, a multa podeserequivalente a0,5%do faturamento da empresa.

Desinformação – "A regra está valendo desde o início deste ano,masmuitosempresários ainda a desconhecem. Amudança estápegando desurpresamuitos empresários quejulgavam suficientes seus controles eletrônicos", alertao presidenteda consultoriaSetecoServiços Técnicos Contábeis, José MariaChapina Alcazar. Ele lembra que até o ano passado aexigênciaabrangia apenasasempresas compatrimônio líquido superior a R$ 1,8 milhão. Mas a instrução Normativa 68/01 e a Me-

didaProvisória 2.158extinguiram o limite, deixando fora da obrigação apenas microempresas e aquelas optantes pelo Simples. A instrução define,inclusive,o formato noqual osregistros devem ser mantidos em meio magnético.

Informatização – Para evitar surpresas, o consultor sugere aoscontribuintes que verifiquemseos seussistemas de escrituração contábil, controlesde estoques,compras e emissão de notas fiscais fornecem todos os dados exigidos pela Receita.

Para atenderàdeterminação,muitas empresasserão obrigadasainformatizar todos os departamentos,incluindo o pessoal e o contábil. Segundo Chapina Alcazar, 90% das pequenas empresas tributadas pelo regime de lucro presumido ainda não estão preparadas paracumprir estas obrigações.

Quem não mantém arquivos magnéticos e é surpreendido pelo Fisco está sujeito a multa

Eletrônica – A obrigatoriedade de enviar ao Fisco informações eletrônicas nãoé no-

Prefeitura fica na fila pelo ICMS

A Primeira Turma do Superior Tribunal deJustiça (STJ) rejeitou recurso do município de São Paulo contra o decreto 44.075/99 que regulamenta a compensação de precatórios, editado pelo então governador de São Paulo, Mário Covas.

Ordemcronológica – A prefeitura de São Paulo considera-se lesada porque, de acordocomodecreto, orepasse da parteque cabe ao município na arrecadação do Impostosobre Circulaçãode Mercadorias e Serviços (ICMS) tem de respeitar a ordem cronológica dos precatórios compensados.

Segundoa LeiComple-

mentar 63/90, o percentual de 25% pertencente ao município sobre a arrecadação total de ICMS deverá ser creditadonomomentoemque o dinheiro chega aos cofres estaduais.

Vinculação – A prefeitura de São Paulo alega que a vinculaçãodaparcela de ICMS dos municípios ao pagamento dos precatórios na respectiva ordem cronológica equivalerá, na prática, auma indefinição quanto à data do repasse.

O argumento da prefeitura é de que o Estado vai transferir odinheiro comgrande atraso, o que acarretará pesadas multas, como o paga-

mentodejurosde mora de 1% ao mês e atualização monetária impostos pela Lei Complementar nº 63. Precedentes – Por unanimidade, os ministrosda PrimeiraTurma confirmaram acórdão do Tribunal de Justiçade SãoPaulo, aojulgarem recurso ordinário contra mandado desegurança impetrado pela prefeitura. O relator, ministroJosé Delgado, citou quatroprecedentes do STJ,além dasúmula266do Supremo TribunalFederal, segundo os quais o mandado de segurança não é o instrumentoadequado paraatacar uma lei em tese. Para o ministro, a tentativa

vidade. Naesferaestadual, por exemplo,o SistemaIntegrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços (Sintegra), vem exigindo arquivos magnéticos sobre entradas e saídas de mercadorias evendas novarejo, feitas via cupom fiscal, para possibilitarocruzamento de dados sobre a arrecadação do ICMSentre assecretarias da fazenda de todos os Estados.

da prefeitura de São Paulo de se resguardar dosefeitos do decretopor meiodemandadode segurançaseenquadra nesta situação. “Apesar de nãoconstituir leiemsentido formal, reveste-se de caráter genérico e abstrato, ostentando a mesma normatividade e a ela se equiparando para fins de controle judicial”, apontou o relator.

O valor dos precatórios judiciais, no Estado de São Paulo, supera os R$3,5 bilhões. O Supremo Tribunal Federal deverá começar a julgar ainda no mês de junho processos de cobrança que prevêm a intervenção federal para garantir o pagamento. (STJ/STF)

Assistência social no combate à criminalidade

O ministro daJustiça, Miguel Reale Júnior, descartou a possibilidade de ampliar o poder de fogo das polícias para combater o aumento da violência nos centros urbanos. "Polícia violenta gera maisviolência,medo eaumentodamortede inocentes", disse. "Ousodo poder exige moderação. Uma polícia violentaaumenta aocorrência de chacinas". "Setenta por cento das ocorrências que chegam às delegacias são questões deassistênciasocial". (AE)

Esta tendência de informatização, que o consultor apelidade "olhoseletrônicosdo Fisco", deve continuar. Isso porque o númerode contribuintes é muito grande e não há fiscais emquantidade suficientepara controlara papeladados que devemrecolher impostos. "O aperfeiçoamento dos controles informatizadosda fiscalização ressalta a necessidade deas empresas estarem com a contabilidade sempre em dia", alerta.

Trabalho infantil conta para aposentadoria

Segundo entendimentoda Sexta Turmado Superior Tribunal deJustiça(STJ), quemtrabalhou antesdos14 anosde idade tem direito a computar tempodeserviço para efeitos previdenciários. Em recurso especialcontra decisão que não autorizava a contagemdosserviços de NormaXavier,oSTJ ordenou o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a considerar na aposentadoria as atividades agrícolasexercidas antes dos seus 14 anos.

Economia familiar – Em 1998, Norma Xavier entrou com pedido de aposentadoria no INSS, porém ele foi rejeitado. De acordo com o INSS, ela só havia trabalhado durante 8 anos, 8 meses e 21dias, não sendo considerado otempoem queexerceu atividades naagricultura em regimede economiafamiliar entre 1968 e 1989. Norma entrou com uma ação pedindo a concessão da aposentadoria.

Na primeira instânciaseu pedidofoi atendido parcialmente. OINSS recorreualegando queNorma nãoapresentou os documentos considerados pela lei previdenciária paracaracterizaçãodo trabalho rural.

O Tribunal Regional Federalda QuartaRegiãoconcluiu que Norma tinha somado26anos,10 mesese5dias

falências & concordatas

de tempo de serviço,suficientes àconcessão da aposentadoria. Porém, seus serviços antes dos 14 anos não foram considerados.Os advogados de NormaXavier entraram com um recurso especial no STJ. Benefício – Segundo o ministro Fernando Gonçalves, relatordo processo,alimitação da idade é imposta em benefício do menor e não em seu prejuízo, razão pela qual o período de trabalho prestado antes dos 14 anosdeverá sercomputado comotempo de serviço para fins previdenciários.O ministrodaPrevidência e Assistência Social, JoséCechin,disse teresperanças de queo Congresso aprove antes do recesso de julho ouaté ofinaldoanoa propostadogovernoque liberao trabalhadorbrasileiro da apresentaçãode comprovantes apartirde1976para fins de aposentadoria. Pela legislação atual,a dispensa de apresentação de documentaçãosobre osvínculos de trabalhoe descontos à previdênciavale apenas a partirde 1994. Adeclaração doministro foi feita ementrevista antes do encontro comgerentes doINSS detodoo País.Oministroinformou sobre o processo de modernização da Previdência Social. (Agências)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 13 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Marcenaria GAG LtdaME – Requerida: Madeireira Nova Tropical Ltda-ME – Rua Maria Domitila, 249 – 34ª Vara Cível

Requerente: Distribuidora Paulista de Papéis e Suprimentos de Informática Ltda. – Requerida: Beira Mar Suprimentos e Papelaria Ltda-ME – Rua Joaquim Moreira Dias, 322 – 03ª Vara Cível

Requerente: Santana Factoring Fomento Comercial Ltda. –Requerida: Comercial Paulista Importação e Exportação Ltda. – Rua Dr.Vidal Reis, 101 – 09ª Vara Cível

Requerente: Naxos Com. e Assistência Técnica de Abrasivos Ltda-ME – Requerido: Rinaldi Equipamentos Industriais Ltda. – Rua Go Sugaya, 1000 –17ª VaraCível

Requerente: Eletrotécnica Comercial Yamada Ltda. – Requerida: PLR - Ind. e Manutenção de Máquinas Hidráulicas Ltda. –RuaParazinho, 70 – 35ª Vara Cível

Requerente: Contabem Processamento de Dados S/C Ltda. –Requerida: Comercial RubberCasting Ltda. – Rua Ventura Garcia Calderon, 525 – 05ª Vara Cível

Requerente: Star Print Produtos Reflexográficos Ltda-ME –Requerida: Rosemary Leite de

Souza-ME – Rua Riachuelo, 48 – 23ª Vara Cível

Requerente: Plásticos Vonil Ltda. –Requerida: Argos Ind. e Comércio Ltda. – Av. Itaquera, 1499 – 22ª Vara Cível

Requerente: Cafeeira Brasília Ltda. – Requerido: Comercial de Gêneros Alimentícios EG Ltda. – Av. João RodriguesRuiz, 109/129 – 16ª Vara Cível

Requerente: MAF Telecomunicações e Comércio Ltda. – Requerido: Eletrônica Freditel Ltda. – Rua Santa Ifigênia, 345 – 07ª Vara Cível

Requerente: MAF Telecomunicações e Comércio Ltda. – Requerido: Leman Materiais Elétricos Ltda. – Rua Butantã, 194 –36ª VaraCível

Requerente: Monteiros Ind. e Com. de Carnes Ltda. – Requerida: Casa de Carnes Miami Santa Efigênia Ltda. – Rua Guaianazes, 143 – 25ª Vara Cível

Requerente: Cobravel Factoring Fomento Mercantil Ltda. –Requerida: Galozzi Engendro de Instalações Ltda. – Rua Ponta Porã, 152 – 24ª Vara Cível

Requerente: Extinsul Materiais Contra Incêndio Ltda. – Requerido: Civil Engenharia e Planejamento Ltda. – Av. Pedroso de Morais, 477 – 14ª Vara Cível

Requerente: Zé Bettio Propaganda e Promoções Artísticas Ltda. –Requerido: Oliveira e Matsubara Ltda. – Rua

Sílvia Pimentel

Nome de empresa é como de pessoa

O advogado Newton Silveira, especializado em causas que envolvem marcas e patentes, elogia o novo Código Civil por permitir que os empresários defendam a honra do nome de seus negócios e critica o INPI

Catarina Anderáos

Newton Silveira, 62 anos, do escritórioNewtonSilveira, Wilson Silveira e Associados, éprofessordeDireito Comercial das faculdades de Direito da Universidade de São Paulo e da Faap. Trabalha com casosque envolvem marcas epatentes hámais de 40 anos. Emseuescritório, em São Paulo, atende clientes nacionais e estrangeiros nas causas mais diversas. Presta serviços de consultoria e assessoria jurídica no âmbito do direitoempresarial,com especial enfoque nas áreas de propriedade intelectual, programas de computador, transferência de tecnologia, direito econômico e defesa da concorrência. Também cuida de questões que envolvem ainterne teocomércio eletrônico,franquias, meioambiente e contratos em geral.

A especialidade de Silveira, entretanto, sãoas marcase patentes. Já acompanhou processos rumorososnesta áreae, ultimamente,temestudadoasalterações queo novo Código Civil,que passará avigorar em janeiro do próximo ano, traráao univ erso da propriedade intelectual no Brasil. Será um dos palestrantes doseminário A propriedade intelectual no novo Código Civil, que será promovido pela Associação Paulista da Propriedade Industrial no próximo dia 20 no auditório master da Abimaq/Sindimaq.

Sãoquestõesque interessam aempresários detodos osportes. Naúltimaquintafeira,Newton Silveirafalou ao Diário do Comércio

A importância da marca para os negócios

"Antigamente, amarca era consideradaumacoisa secundária.Hojeelaexiste independente doproduto. Tem valor próprio. Dizem queas marcas mais valiosas do mundo são Coca-Cola e Marlboro, valendo cada uma mais de US$ 60 bilhões. Muitascompanhias estrangeiras que compraram empresas brasileiras paraentrarno mercadonacional depois da abertura de mercado, fecharam negócio muito mais pelo interesse que tinham nas marcas do que nas instalações.A marcaéomeio queo empresário usa para atingir o consumidor. E elatem de ser valorizada desde o início. Toda grande empresa um dia foi pequena. Algumas tornaram-se multinacionais. Então, o cuidado com a marca devevirdesde ocomeço.Ter umamarca desprotegidapode trazer conseqüências futuras,quandoo negóciodesabrochar".

Registroe proteção da marca

"O primeiro passo que o interessadoem registraruma marcadevedaré fazeruma buscapara checarse jáexiste marcaigual ouparecida. Se nãohouver,inicia-se um processo de registrojunto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão federal situadono Rio de Janeiro. O próprio INPI faz as buscas internas e publica o pedido de registro da nova marca para dar chance a quem queira reclamar. Se tudo correrbem, oregistroé concedido. A proteção é válida em todo o território nacional. Nome comercial é restrito, mas a marca, não. Quandoveio alei de1996, esse processo,de darentrada nopedido atépegar ocertificadoque dádireito àmarca, levava cerca de um ano e meio para ser concluído. O INPI prometia redução do prazo para seis meses. Ironicamente, agora, a tramitação está levandotrês anos.Apesar dea nova lei ter desburocratizado um pouco o sistema, o que

acontece é que o INPI tem um problema crônico de pessoal, que emperra tudo. Quando o órgão foi criado, em 1970, deveria ter sede em Brasília, mas nunca saiu do Rio de Janeiro. Os seus funcionários são fortemente sindicalizadose impedem a contratação de mais gente. O INPI é um bom exemplo do problema da administração brasileira.Mas apesardisso tudoo investimento exigido de quem quer registrar uma marca não é alto.O requerentegasta,entre taxas do governo e um agente depropriedade industrial, por volta de R$ 2 mil".

Agente de propriedade intelectual

"Além de lento e burocrático, o INPI oferece péssima assistência aos requerentes. Dificilmente um empresário conseguirá fazer esse registro sozinho. Precisará contar com aajuda deum agenteda propriedade industrial,com licença concedidapelo INPI. Os pequenos empresários em especialdevem tomarmuito cuidado na contratação de um agente que se ofereça para prestar este tipo de serviço. O ideal é que ele procure um advogado ouum agenteregistrado no INPI."

Casos rumorosos de processos para a retomada de marcas

"Há mais de 20 anos está rolando ocaso daAll Star, marca americana decalça-

dos, que foiregistrada pela distribuidora brasileira. Um outro caso, muito interessante,éde umamarcabrasileira que foipirateada por uma empresa americana. É a Sisco. No Brasil, a marca pertence ao Grupo Maksoud, e é Sisco -Sistema deComputadores, fundada em1978. A Cisco Systems americana, foi fundada em 1984. O primeiro uso da marca Cisco nos Estados Unidosfoi em 1986. Em 1994,instalou-se aCisco doBrasil, ea Siscobrasileira entrou com uma ação na Justiça. Já ganhou emprimeira instância. Mesmo assim, a empresa americana continua usando a marca no Brasil e faz tudo para protelar adecisão final da Justiça. Me parece que umpaís que reclama tanto de pirataria, como os Estados Unidos, deveria cuidar para que suas empresas fossem mais bem comportadas".

Empresas prejudicadas por apropriação de marca "Quando uma empresa menor tem a sua marca usada poroutramaior, oprejuízo que ocorre é moral. Sempre vai ficar a impressãode que a pequenaroubou amarca da maior, mais conhecida. Um exemplo é do Banco Itaú, que usa o símbolo ‘i’ digital (semelhante ao @), que pertence a outra empresa brasileira, o BancoOuroinvest. OOuroinvest compôs o símbolo pensando em aglutinar as letras ‘o’e ‘i’.

Apesar de serem grandes empresas, o Itaúé maiore aparece mais. O caso está na Justiça. Mas em situações como estatalvez fossemelhorque aempresa pequena negociasse avenda de sua marca em vez de se submeter aodesgaste deuma brigajudicial".

As empresas, como as pessoas,poderão agirem defesa de sua honra

"Onovo CódigoCivilreúnea legislaçãocivil ecomercial numa única coleção. O maiscorreto seria chamá-lo de Código deDireito Privado. A grande inovação está na parte que trata do Direito da

Empresa, que inclui o direito comercial. A repercussão do novoCódigoCivil naPropriedade Intelectual é indireta. Ele traz um capítulo sobre Direito de Personalidade, o que é uma inovação no Brasil. De alguma forma ele já consta da Constituição de 1988. O o direito à imagem, ao nome e à privacidade também aparecena jurisprudência ena lei depropriedade industrialde 1945, que proíbe que se registre nomee imagem de uma pessoasem sua autorização. Mas nunca foi posta como está agora nonovo Código Civil, abrangendotambém nomes de pessoas jurídicas. Anosatrás houveumabriga entre a modelo Luiza Brunet e a Dijon, grife para a qual elatrabalhou.ADijon havia registrado o nome da modelo como marca de sua propriedade. O caso foi parar na Justiça e, apesar de na época não haver lei específica,a jurisprudência resolveu o problema a favor de Luiza Brunet. Agora,o Código Civilcontém normatização a respeito, e ainda estende odireito de personalidade às empresas. Entãopode-semover uma ação porque alguém está prejudicando obomnomede uma indústria ou de um estabelecimento comercial. Pode-se falar na ‘honra’ da sociedade.

Há casosinternacionais envolvendoa defesadobom nomedeempresas. Um exemplo: na Alemanha, a BMW moveu umaação contra umcentro acadêmico universitárioporque ele criou um adesivo de para carros destacando as letras BMW ea frase "Faça muito sexo". Não era um concorrente, não era usoindevido da marca, propria mente dito, mas a empresa entendeu que o adesivo lhe estava trazendoprejuízomoral. No Brasil as empresas passarão a ter possibilidadesemelhante de reclamação. Nome empresarial "Existem duas grandes besteiras no capítulodo Código Civilque tratado nomeempresarial. Aprimeiraé dizer quea proteçãodo nomeempresarial se limitaao território do estado onde ele está estabelecido e não no país intei-

ro, como sempre foi entendidopelajurisprudência. A segunda, é anular um princípio que é tradicional no direitobrasileiro, odaprescrição. A nova lei, tolamente, permite a uma pessoa o direito de reclamar contra o uso de nome semelhante ou igual ao seu por umaempresa a qualquer tempo. O que sugere queeu possafazer issodaqui 30 ou 50 anos,quando a empresa tivertido tempode firmar a marca e ganhar dinheiroo bastante para me pagaruma indeni zação polpuda. Isso não tem sentido. Tem quehaverum prazodeprescrição, como tudotem. Sem issocria-se umambientede insegurança. Se,por exemplo, uma pessoa tem um empresa deconcreto há30 anos lá no Amazonas, com o nome parecido de uma queexiste em São Paulo há 32 anos, não faz sentido este empresário paulistaquerer queoempresário do Amazonas mude o nome da empresa dele depois de 30 anos. A discussão que se tem hojeé sobre otempo de prescrição. Uns defendem cinco anos, outros,dez anos. Advogados e agentesde propriedade intelectual estão tentando alterar oCódigo antes que ele entre em vigor. Ointeresse das empresas brasileiras na defesa de seus nomes

A Convençãode Parisé de 1883. O Brasil foi um dos 180 países signatários. O artigo 8º diz queo nomecomercial é protegido em todos os paísesmembros da Convenção independente de qualquer formalidade. Pois bem. Da forma como está, o novo Código Civil deixa as empresas brasileiras descobertas.Elas sóestarão com seus nomes protegidosno território dos estados ondeestivereminstaladas. Suas concorrentes estrangeiras, poroutro lado, embora trabalhemno Brasil, poderãoseutilizar doargumento do acordo internacional firmadoem Parisem seu próiprio interesse. Em outras palavras, o código permite o tratamento diferenciado entrea empresanacionale aestrangeira.Afasta-se doprincípio constitucional daisonomia,quegarante tratamento igual a todas. O que ocorrena prática é que o Brasil respeita o direito previsto notratadointernacionalao empresárioestran-

geiromas restringe odireito ao empresário nacional. Isso é culpa dos lobbistas das JuntasComerciais dos estados, órgãos que registram nomes dassociedades comerciais, hoje chamadasempresariais. Eles não querem terdor de cabeçacom reclamaçõespor causa de registro de um mesmo nomepor sociedadesdiferentes em juntas de estados diversos. Não tenho dúvida de que por trás deste dispositivo do novo Código Civil está o lobbie das Juntas Comerciais. Elas são como uma corporaçãode funcionáriospúblicos que não querterde enfrentar problemas complicados.A saídapara oempresário que quiser se proteger seráfazerum périploportodasas juntas comerciais do País,registrandoo nomede seu negócio. Isso é uma burocracia adicional, cria uma novaobrigação, oque resulta em elevação de custo. O mais intrigante é que esta disposiçãoé um retrocesso. Uma lei de1969 jáestendia para todoo territórionacional o direito ao nome empresarial registrado num estado. E o mais complicado é que ficam configuradas duassituações, a das e mp re sa s c on s ti tu í da s até avigência do Códigode 1969, com direito ao nome protegido em todo o País, e as novas, restritas ao estado".

A pesquisa no Brasil

"O Brasil tem um grande número de doutores fora do Paísmas não tem oequivalente em número de patentes registradas no Exterior. Agorao governoestáoferecendo estímulo paraque empresas, junto comuniversidades, invistamem tecnologia.Isso geraria ummaior volumede patentes registradas no Brasil e no Exterior.Hoje, ao apresentara suaproduçãoanual, uma universidade também deve, alémdo númerode artigos elivros publicados e bancas de que participou, relacionar o númerode patentes que solicitou. Mais um motivo parainvestir empesquisa. OBrasilatravessa um momento de estímulo ao aumento,ao menosquantitativo, de patentes registradas."

O reconhecimento da importância da prestação de serviços

"NaHistória,um diaocomerciante foia figura mais importante na economia. Aí veio a Revolução Industrial, tornando a indústriamais importantequeo comércio, do ponto de vista do enriquecimento dos povos. O comerciantevirou apenas umdistribuidor do queo industrial produzia. Hoje as empresas deserviços équeestãomovendo os mercados. A legislaçãotinha de reconhecer este fenômeno. E é isso o que se vê no novo Código Civil. Ele altera um entendimento do direito comercial, que separava comércio e indústria de serviços. Os doisestavam no âmbito do direito empresarial. Os serviços eram da alçada civil. A partir de agora serão todosempresáriossujeitos às mesmas regras".

Newton Silveira, advogado em São Paulo: o empresário tem de cuidar de sua marca desde o princípio
Dudu Davalcanti/N Imagens

O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?

Mercado de capitais quer definição de objetivos

Asentidadesque representam omercado decapitais não estão acompanhando passivamente o processo eleitoral. Estão sinalizando, desde já, quais as medidas queesperam para fortalecer osetor, cuja eficiênciaé considerada condição necessáriapara retomada de um crescimento sustentado para o País.

Ney Castro Alves, presidente da Associação das Empresas Distribuidoras deValores(Adeval), tem em mãosmais doque uma proposta, um Plano Diretor do Mercado de Capitais, elaboradono âmbito do movimento

Ação Cívica pelo Desenv ol vi me nt o do Mercado de Capitais, liderado pela Bovespa, coordenado pelo Ibmece Abamec, com a participação de 45 entidades, a Adeval, entre elas. O Plano Diretor, desenvolvido a partir de 2001, enviado ao atual governo e candidatos à presidência da República, mostra as medidas prioritárias para fortalecero setorno Brasil.CastroAlves sugerea todosos candidatosuma atentaleitura do documento, "e muita reflexãosobre assugestões apresentadas". Os principaisobjetivos dodocumento são:dareficiência ao mercado de capitais, adequar ações políticas públicas e privadas, e mobilizar todos os segmentos da sociedade para dar prioridade ao desenvolvimento dessemercado. Como todos os candidatosfalam da necessidadedo Brasilcrescer e gerar riquezas, o presidente da Adeval enfatiza: "Não podemosesquecer que o mercado de capitais é

Câmara mantém prioridade para a reforma tributária

umdos maisimportantes instrumentos para o desenvolvimento e para a criação de empregos".

Ney Castro Alves alerta, no entanto, que o fortalecimento do setor passa, entre outras coisas, peloaspecto fiscal. "Hoje em dia, apenas porcausadaCPMF fica mais barato operar na Bolsa deNovaYork doquenade São Paulo",exemplifica. Além disso, a eficiência do mercado de capitais no Brasil depende de isonomia competitiva, no que se refere,especialmente, ataxas dejuros, tributaçãoeregulação harmonizada com as melhores práticas internacionais.

Eficiência do mercado de capitais no Brasil depende de isonomia competitiva

Otexto do Plano Diretor vai mais longe nos detalhes, levantados como prioridades para que o setor cumpra sua tarefa de financiar investimentos produtivos, aplicações rentáveis e seguras, capazes de estimular a poupança interna eo crescimento econômico. O presidente da Adeval está convencidode queoscandidatos têm no Plano Diretor um instrumentoque possibilita pôremprática esses objetivos. Poroutro lado,observa que oprocesso eleitoral ainda está no começo e que, a partir do momentoem que a propaganda entrar no ar,os candidatosterãoque apresentarpropostas mais concretas, planosde ação. "Achoque apartirdaí poderemos analisarmelhor o programa de cada um", diz. Entretanto, Castro Alves espera umadefinição rápidae clara sobrealgumas prioridades nacionais.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Legislação penal precisa revisão

Independente de quem for o novo presidente da República, será preciso que ele olhe com muita atenção paraaárea daJustiça,para que nãopersista noPaís a sensação de impunidade, que estimula a criminalidade. Para o advogado Higino Antônio Júnior, do escritórioHiginoAntônio Jr., Carlos A. Deneszczuk Antônio& Associados, será precisorever eatualizarrapidamente a legislação penal e processual penal. "Sem isso será impossível agilizar e aplicar de fato a lei penal no Brasil", explica Higino Antônio Jr. Para ele, o novo Código Civil já nasceu com muitos ingredientes ainda passíveis de discussão. "Também precisa-

mos agilidade na área cível, para desafogar os Tribunais eestimularas pessoasarecorrerem à Justiça como forma de dirimir conflitos", disse. Essasprioridades naárea da Justiça, segundo o advogado,que atua na áreacomercial ecível,essaspreocupações já deveriam constar dos programas de todos os partidos. "Pois seria uma sinalização das medidas que seriam tomadas no próximogoverno", afirma HiginoAntônioJr. Ele acredita que, seja quem vier asero presidentedaRepública, estará bastante amarradoàs regrasimpostaspela conjuntura econômica, cada vezmaisinternacionalizada. (SLR)

AGENDA POLÍTICA

• A convite da ADVB, o candidato do PSB à presidência da República, Anthony Garotinho, participa como palestrante do Fórum de Debates 2002, nesta segunda-feira (17), às 12 horas, no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo.

O presidenteda Câmara dos Deputados, Aécio Neves, está determinado a iniciar a votaçãoda reformatributária ainda nestesemestre. Aécio não vê dificuldades em fatiar a reforma e iniciar a votaçãopelo projetoque prevêo fim da cobrança cumulativa dos impostos sobre produtos, começando pelo PIS e em seguida a Cofins. Aécio Neves acredita que otema é extremamente importante para o País, sobretudo para a indústria que disputa o mercado externo.

Apesar de não ter sido possível votar o texto aprovado pela ComissãoEspecial da Reforma Tributária, ele declara que o Congresso sempre esteve disposto a votar a reforma. "Talvez tenha sido o

que faltoudemaisrelevante para o País ao longo do governodopresidente Fernando Henrique.Dentro dealgumas semanas estarei iniciando a votação do fim da cumulatividade para as contribuições do PIS e da Cofins, como um alerta para o País da necessidade de que essa seja a prioridade absolutade qualquer que seja o próximo presidente da República".

A declaração de Aécio Neves reflete a preocupação dos pré-candidatos à Presidência da República, que elegeram a reforma tributária como prioridade em seus programas de governo.

Lu ta – Representantes de 6o entidades expressivas do empresariado nacional lançaram na Comissão de Eco-

nomia da Câmara dos Deputados o Movimento Nacional pelaJustiçaTributária. Os empresários querem reacender o debate sobre a reforma tributária.

O setor produtivo está insatisfeitocom o aumento da carga de impostos, que, nos últimosdez anos, passoude 22% para 34%, enquanto a arrecadação de tributos federais cresceu duas vezes mais que o PIB. De 1984 até 2001, a receita da União subiu de R$ 62 bilhões para R$ 197 bilhões.

Na opinião do executivo ArnédioBastos, daAssociação Comercial deSão Paulo, a alta carga tributária inviabiliza investimentos e impede a geraçãode empregoerenda, além de estimular a informalidade e a sonegação.

Senador contesta suposto complô e favoritismo de Lula

O senador Romero Jucá (PSDB-RR), vice-líder do governo, contestouasuposta participaçãodoPalácio do Planalto e do pré-candidato doPSDB àsucessãopresidencial, José Serra, em um suposto complô contra a candidatura deLuiz InácioLula da Silva, do PT. "Por mais importante que oPTache que Lula é,seria um poucodemais achar que o mundo se uniu para evitar que ele seja presidente do Brasil", – afirmou Jucá, em resposta a pronunciamento do senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

Jucá questionou ainda o atual favoritismo do pré-candidatodo PTà sucessãopresidencial. Nasua opinião, Lula étão favoritoneste momento quanto eram,pouco antes do início da Copa do Mundo, a Argentina e a França, queforam eliminadas.O vice-líder considerou natural

que instituições financeiras promovamavaliações a respeito da situação política brasileira. O que não se deve permitir,ressaltou, sãoeventuais tentativas de intervenção em assuntos internos brasileiros.

Jucá questionou a visita feita pelo ex-governador do Distrito Federal Cristovam Buarque ao megainvestidor George Soroseapontoua existência de uma divisão entre a teoria ea prática do PT. Suplicydisseque Cristovam provavelmente teráconversado comSoros sobrea necessidade de o investidor não colaborar comqualquer tentativa de provocar instabilidade no Brasil.

Contradição – Na opinião do líder do PSDB no Senado, GeraldoMelo (PSDB-RN),a situação de insegurança do mercado financeiro, manifestada recentemente, é uma

demonstraçãonatural daincerteza sobreo futuropolítico eda economia doBrasil. Elereferia-se diretamente à senadora Heloísa Helena (PT-AL) para afirmar que pronunciamento dela sobre o assunto divergia da posição quetem sidodefendidapelo candidatodo Partido dos Trabalhadoresà Presidência da República, Luís Inácio Lula da Silva. "O discursoda senadora não é mais odiscurso do seu partido, que não considera mais, deacordo com Lula, que o Brasil seja a senzala dos Estados Unidos. Pelo contrário, no discurso atual do candidato do PT,existe a defesa de alinhamento com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a criaçãode um ambiente necessário para que os investidores internacionais empreguem recursos no Brasil", disse Melo.(AS)

Protecionismo à agricultura é criticado da tribuna da Câmara

As recentes medidas protecionistasdo governo americano e de alguns países europeus às exportações agrícolas foram duramente criticadas pela deputada LúciaVânia (PSDB-GO). "Devemos cobrar dosministériosdas Relações Exteriores,da Agricultura edo Desenvolvimento as ações que estão sendo preparadas para contornaresseproblema, recorrendo-se a expedientesformais nosforosinternacionais, mas também a soluções imediatas que propiciem melhorescondições financeiras aos produtores nacionais para superarem esses tempos difíceis", afirmou a parlamentar.

Lúcia Vânialembrou que as açõesprotecionistastêm provocado efeitos danosos na economia devários países exportadores deprodutos primários, como o Brasil.

Segundoa parlamentar, apesar de o mundo ter evoluído nosentido da integração

comercial, o que significa quebra de barreiras ao comércio, os Estados Unidos, nadando contraa correntee descumprindo suasintenções expressas em reuniões da Organização Mundial de Comércio (OMC), incluíram noOrçamentopara 2003 US$ 190bilhões para serem gastos nos próximos 10 anos. Segundo algumas estimativas, só no ano de 2001 foram gastos US$ 27 bilhões com essa finalidade.

Pior: segundo dados do próprio Banco Mundial, as subvenções para um pequeno número de agroindústrias nos países mais ricos atingem US$ 350 bilhões por ano, que correspondem aseis vezes o que esses mesmospaíses oferecemem ajudaa paísespobres onde vivem mais de 5 bilhões de pessoas.

O lançamento do Movimento Nacional pela Justiça Tributáriaocorreuno Plenário Professor Roberto Campos e contou com a presença, entre outras entidades,de representantes da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav); da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop); da Federação de Serviços do Estado deSão Paulo(Fesesp); da Federação dasCâmaras de Dirigentes Lojistas de São Paulo (FCDL); do PensamentoNacional das BasesEmpresariais (PNBE); do Sindicato da Micro e Pequena Indústria doEstado de São Paulo (Simpi); e do Sindicato do Comércio Varejista de MaterialElétrico eAparelhos Eletrodomésticos de São Paulo (Sincoelétrico). (AC)

Comissão Mista vota LDO na quarta-feira

A Comissão Mista dePlanos, Orçamentos Públicos e Fiscalizaçãoda Câmara dos Deputados deverá votarna próxima quarta-feira a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2003. Segundo o presidente da Comissão, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), na terça-feira as lideranças partidárias na Comissão tentarão chegar a um acordo em tornodosmais de300destaques apresentadosao relatóriodo senador João Alberto Souza (PMDB-MA). Os destaques mais polêmicos, apresentados pelo PT, pretendemincluirno texto dispositivos que garantam umaumento de20%parao salário mínimo em 2003 e um reajuste linearpara ofuncionalismo público equivalente ao aumento daarrecadação deste ano.

Perdapara oBrasil – "Essas subvenções vão principalmente para as mãos de um relativamente pequeno númerode agroindústrias, muitas das quais grandes corporações,e são umônus pesado paraos contribuintesdesses países",enfatizouLúcia Vânia, lembrando que apenas os subsídios americanosconcedidos àsojarepresentaram uma perda para o agricultor brasileiro superior a US$ 1 bilhão por ano. (AC)

Sem caixa –O deputado Jorge Bittar (PT-RJ) disse que opartidovai lutarpelasduas alterações, mas o relator João Alberto descarta a possibilidadede atendê-las,alegando que o governo não tem caixa para bancaros reajustes.Nas contasdosenador,só para concedero aumentode20% ao mínimo seriam necessários R$ 4 bilhões. Apesar da polêmica, o presidente da Comissão acredita em um acordo entre os partidos que possibilite a votação dalegislação orçamentária nesta semana. (AC)

“Confiança não se impõe, conquista-se através do tempo”

Receita Federal admite

carga tributária recorde de 34,36% do PIB

A carga tributária do Brasil ficou em 34,36% do Produto Interno Bruto (PIB)em 2001.É oque mostraestudo divulgado naúltimasextafeira pelaReceitaFederal. Nuncaos brasileirospagaram tanto imposto. Este foi o terceiro ano consecutivo em quea carga tributária ficou acima dos30%, mantendoa tendência crescenteverificada no final dos anos 90, quandoo Brasilassinou oacordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI)e ogovernotevequeaumentar asreceitas para assegurar as metas de ajuste fiscal. Em 1997,ano anterior aoacordo com o Fundo, a carga tributária era de29,03%.

Para este ano, a expectativa é de novo aumento.

aumento, disse Lemgruber, pode ser explicado pela elevação do preço do petróleo e pela expansão dos serviços telefônicos no País.

Projeto que acaba com

em cascata não satisfaz

ICMS, PIS, Cofins e Imposto de Renda na fonte foram os responsáveis pelo aumento da arrecadação

Ritmo – O peso dos impostos e contribuições para a população aumentou no ano passado num ritmo mais forte do que o do crescimento da economia brasileira.Enquanto as receitas tributárias nas três esferasde governo apresentaram crescimento realde 5,88%,oPIB teveum aumento de apenas 1,51%.

A elevaçãoda cargatributária em 2001 foi puxada pelo crescimento da arrecadação do ICMS, do PIS/Cofins e do Imposto deRendaretido na fonte. Segundo acoordenadora-geral dePolítica Tributária da Receita Federal, Andréa Lemgruber Viol, mais de 60% do aumento daarrecadação do ICMS são referentes àtributação sobrecombustíveis e telecomunicações. Esse

agenda tributária

DIA 17

ICMS – último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Maio / 2002 para empresas com aseguinte classificação de atividade econômica: CNAE – 64203 – ST sorvetes.

ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA –sorvetes e acessórios – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Maio / 2002.

ICMS/SP – DEMONSTRATIVO DE CRÉDITO ACUMULADO (DCA) –último dia para o estabelecimento que apropriar, receber em devolução, lançar excesso de reserva ou utilizar, por transferência, reincorporação ou compensação, crédito acumulado de ICMS, apresentar à repartição fiscal da respectiva jurisdição o Demonstrativo do Crédito Acumulado (DCA).

ICMS/SP – PRODUTOR –RELAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE MERCADORIAS EM ESTABELECIMENTO DE PRODUTOR –último dia para o produtor apresentar a Relação das Entradas e Saídas de Mercadorias, relativa ao mês de Maio /2002, para fins de utilização de créditos do ICMS, na repartição fiscal a que estiver subordinado.

Investimentos – Segundo os dados da Receita, a arrecadação do Imposto de Renda retido na fonte foi a principal responsável pelo aumento da carga tributária no ano passado.Esseaumentofoi obtido principalmente sobre as aplicações de renda fixa e as operações de troca de dívidas. Juntas, as receitas provenientesdestasaplicações representaram 60% do aumento da arrecadação do IR retido na fonte. “O cenário de incertezacom forte volatilidade nos mercados cambial e de bolsas, determinaram a preferência dos agentes econômicos por essasmodalidades de aplicações”, diz o estudo.

Segundo Andréa Lemgruber, reduções significativas de arrecadação em2001só foram verificadas nas receitas comaContribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL),Impostode Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) eno Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “Essa retração reflete o desempenho fraco da indústria e o fato das empresasnão teremtidolucros muito bons”, avaliou a coordenadora da Receita. Em seu estudo a Receita Federal mostra também que, entre as três esferas de governo, foram os estados que tiveram o maior aumento de carga tributária em 2001. (AE)

Junho / 3ª Semana

O projeto de lei 6665/02 quetrata dofim dacobrança em cascata do PIS está na reta final de aprovação nas comissões da Câmara dos Deputados e seria de se supor que esta notícia alegrasse empresários de uma maneira geral. Não é o que estáacontecendo. Descobriu-se agora que o projetotem abrangênciapequena e empresários do setor de serviços estão se mobilizando para evitarque o texto seja aprovado comoestá. Segundoeles, emvezdediminuiracarga tributáriaoprojeto aumentará seus custos. A idéia é acrescentar um dispositivo que permita às empresas optarem ou não pela nova sistemática."Como o setor de serviçosnão gera o mesmo volume de créditos que a indústria, será o mais penalizado, pois terá de arcar comumaumentode 150% na alíquota dacontribuição (de 0,65% para 1,65%)", diz o presidente FederaçãoNacional das Empresasde Serviços Contábeis (Fenacon), Pedro Coelho Neto.

Cadeia produtiva – O projetode leitransforma oPISPasep,hojecobrado sobreo faturamentobrutodas empresas em todos os elos da cadeiaprodutiva, numtributo sobre ovalor agregado, nos moldes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A alíquota será maior, de 1,65%, mas incidirá sobre uma base menor. A nova forma de cobrança é válida apenas paraas empresas tributadas pelo lucro real. Segundo a Fenacon das 4,8

milhões de empresas existentes no País,somente 210 mil estão enquadradas neste regime.O número de favorecidas, portanto, é pequeno. No caso das prestadoras de serviços há um agravante adicional. Mesmo aquelas enquadradas nosistema detributaçãopelo lucro real,não terão redução em seus custos. Isso porque a alíquota será aumentada e, como elas não se envolvemnumacadeia produtiva de porte, não terão como fazera compensação do imposto pago, como acontece com a indústria, por exemplo.

Créditos – As empresas prestadoras de serviços, que costumam empregarmais mão-de-obra, terão poucos créditos paraabater. Omesmoacontececomas pequenas emédias indústrias, optantes pelo lucroreal.Para fugir do possível aumento, uma das alternativas é a substituição por outrosregimes de tributação.

Ocorre que,pela legislação emvigor, asprestadorasde serviços estão impedidas de optar pelo Simples. E para complicar ainda mais a situação, a substituição pelo lucro presumido também não é vantajosa paraa maioriadas empresas. Pedro Coelho classifica a troca, neste caso, comoumverdadeiro suicídio. "O projeto é uma farsa,primeiro porque não vai reduzir a carga tributária. Segundo, porque possivelmente será o setorindustrial exportadoro maior beneficiado", diz.

A mesma opinião tem o deputado Federal Marcos Cintra (PFL-SP). "Daforma como está, o projeto vai aumen-

tar a carga tributária do setor de serviços. E dependendo da composição dos custos, as empresas comerciais também podem ser afetadas", diz. "Quanto maior a margem de lucro na revenda, mais impostos elas terão de pagar".

Alíquotas diferenciadas –

Na opinião do diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo,para identificar os reais reflexos da possível mudança no sistemade cobrança, seriapreciso analisarcom maisprofundidadeos impactos da nova sistemática em cada setor econômico. Segundo ele, para evitar que uns paguem menos do que outros, o idealseria implementar alíquotas diferenciadas, levando emconta aas características de cada negócio. "O grande desafio é como fazer istosemafetaros índices de arrecadação jáalcançados pelo governo", diz. Para mostrar os impactos do projeto de lei sobre o setor de serviços,caso sejaaprovado sem modificações, a Fenacon e o Conselho Federal de Contabilidade, queintegram a Assessoria Técnica ao NúcleoParlamentar deEstudos Tributários e Contábeis, preparou documento com as seguintes críticas: Aumento da burocracia O sistema tornará mais onerosopara ocontribuinte calcular e recolher o valor devidomensalmente. Aapuraçãode débitosecréditosé complexa, exigindo inúmeros controles e registros, além de dificultar afiscalização. Há muito tempo se critica modelo semelhante adotado

no IPI e noICMS e pede-se a simplificação do sistema. Abrangência Anova sistemáticaéobrigatória para todasas empresas tributadas pelo lucro real, penalizando aquelas com poucas aquisições de mercadoriasouinsumos.A situação tornará mais onerosa a operação das empresas que venderem estoques antigos e dasusuáriasintensivas de mão-de-obra, comoaspequenas indústriasetodas as prestadoras de serviços.

Majoração Parapermitir ocréditosobreentradas de mercadorias e insumos está sendo proposto um aumentoexcessivo, de mais de 150%, na alíquota do PIS. A sua aplicação provocará um aumento de tributação sobre os estoques antigos. A limitaçãodo créditosobreos estoques antigos, dividido pelos 12 meses subsequentes, provocará antecipações indevidas da contribuição do Pis/Pasep. Opeso da carga tributária, no que diz respeito aeste imposto,dependeráda velocidadedogiro das mercadorias em cada empresa. Informalidade Para as empresasque utilizammão-de-obra intensiva, que terão poucos créditos a abater,o modelo poderáinduzir aoaumentoda informalidade, agravandoas dificuldades da Previdência. Areforma tributária, discutida no Brasil há mais de umadécada, só temgerado remendos que não reduzem a cargadosimpostossobre as empresas e nãoaumentam a competitividade do País.

Sílvia Pimentel

ICMS/SP – GIA ELETRÔNICA – último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Maio / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp. gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 2, 3 e 4. PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) – Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas à competência Maio / 2002 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual, bem como o empregador doméstico (contribuição do empregado e do empregador). Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento.

DIA 18

ICMS/SP – GIA ELETRÔNICA – último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Maio / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp. gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 5, 6 e 7.

DIA 19

ICMS/SP – GIA ELETRÔNICA – último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Maio / 2002, por meio da

SICOPI –Ocontribuinte obrigado a prestar informações sobre os valores de repasse, dedução, ressarcimento e complemento do imposto incidente nas operações interestaduais com combustível derivado de petróleo e com álcool etílico anidro carburante por meio do Programa Sicopi (Sistema de Controle de Operações Interestaduais com Combustíveis), deverá observar os seguintes prazos para o cumprimento dessa obrigação (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002) – as refinarias de petróleo ou suas bases, nas demais hipóteses.

internet (www.pfe.fazenda. sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 8e9.

IRRF –Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 09 a 15.06.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País.

DIA 20

ICMS/SP – último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Maio / 2002 para empresas com as seguintes classificações de atividade econômica: 15431; 41009; 50300 a 50423, 52116 a 52795; 55212 a 55239, 55298; 60100 a 60224; 66117 a 66303, 67113 a 67202; 70106 a 70408, 71102 a 71404, 73105, 73202; 75116 a 75302; 80110 a 80950; 90000, 91111 a 91995, 92118 a 92134, 92312 a 92398, 92517 a 92622, 93017 a 93092; 95001; 99007. IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 1º. decêndio de Junho / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”.

DIA 21

ICMS/SP – SIMPLES PAULISTA –último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Maio / 2002 pelos contribuintes enquadrados no Simples Paulista, na condição de Empresas de Pequeno Porte –EPP’s.

Fonte

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16 e 17 de junho de 2002

Elevação do depósito compulsório pode levar bancos a reduzir crédito

A elevação do compulsório para 15% nos depósitos a prazo dos bancos vai retirar decirculação cercade R$6,5 bilhões. A idéia doBanco Central, com a medida, é diminuira especulação com o dólar.Oproblema équeum outro efeitodeveacompanhar esta decisão: redução no v olumede recursospara o crédito, que já é difícil e caro, aumentando asdificuldades das empresas. O reflexo disso podetambém vir a afetar as vendas do comércio.

Alguns analistas acreditam que o aumento do compulsório pode ainda prejudicar um possívelcorteda taxa básica

TENDÊNCIAS/SEMANA

de jurospelo BCnesta semana, considerada como decisiva para medir a verdadeira reaçãodos mercados ao pacote do governo. Página 8

Próximo governo vai herdar um país menos suscetível a crises

Não importa quem vença a eleição presidencial,ofatoé que o próximo governante encontrará um paísmais saudável e menos suscetível a crises do que no passado. Inflação controlada é uma das vantagens. De todo modo, as indefiniçõessobre como a economia seráconduzida pe-

Ativos mais rentáveis na primeira quinzena foram dólar e ouro

Em quinzedias dejunho o dólareo ouroseguemcomo campeões de rentabilidade. O dólaracumula altade 8%, enquanto o metal valorizou 4,1%. A poupança registra um ganho de 0,26%, batendo osfundos DI(0,24%)e osde renda fixa (0,14%) Página 8

lonovo governopreocupaos investidores. Daí a dificuldade daequipede FHCemcortar os juros, problema que será repassado para quem assumir. As medidas anunciadas na semana passadapelo governo podem facilitar a tarefa, mas a previsãoéde queaindaocorram turbulências. Página 7

Eleições: mercado de capitais lista suas prioridades

NeyCastroAlves, presidente da Adeval, apresentou aos candidatos à Presidência um programa para que o setorpossa financiarinvestimentosprodutivose aplicaçõesrentáveis, estimulando a poupança interna e o crescimento econômico. Página 3

Mais produtos financeiros para jovens de 12 a 19 anos

Bancos e administradoras de crédito estão cada vez mais interessados em lançar produtos paraafaixade idade entre 12 e 19 anos. Os produtos, como contas correntes ou cartão de crédito e débito, ajudam os pais a controlar os gastos dos filhos e, ao mesmo tempo,buscam mantero público fielà marca. Aexpectativadomercadoé que até 2003 os cartões para jovens atinjam 30 mil. Página 7

Honrar nome da empresa é fundamental, diz especialista

As novas oportunidades para o comércio de São Paulo

Apesar de parecer saturada de pontos comerciais, a capitalpaulistaainda oferece boas oportunidades para quem pretendeinvestir no comércio.Alguns bairrosestão mudandosua vocaçãoe deixando de ser apenas residenciais ou industriais, como a Mooca e a Barra Funda, eabrindo espaçoparaoutros

tipos de serviços. Projetos como o Rodoanel e o Plano Diretor daPrefeitura também podem mudar operfil de algumasregiões dacidadenos próximos anos, favorecendo o surgimento denovas áreas para a exploração comercial. "O comércio em uma cidade como São Paulonunca está totalmente sedimenta-

do. Os estabelecimentos sempre estão atrás do mercadoconsumidor eacompanhamo deslocamento da população",afirma João Paulo Siqueira, do Programa deAdministração deVarejo, o Provar, da USP. Uma boa opção para quem pretende abrir uma loja ou expandir seus negócios é

Artesanato, negócio bilionário

Atividade econômica até bem recentemente atuando na informalidade, o artesanato mostra uma nova face nos últimos anos. Até ogoverno jádescobriu queexiste um grande filãoaserexplorado: um levantamento ofi-

acompanhara direçãodo crescimentodo mercado imobiliárionacidade. As construtoras apostam em condomínios horizontais, declasse média,que nem sempre ficamem locaisbem abastecidos decomércio.O entorno desses empreendimentos deve progredirem poucos anos. Última página

Indústria têxtil brasileira já fabrica artigos de ponta

Obrigadasa semodernizar para não morrer, após a abertura da economia, as empresasda área têxtil tornaramse mais competitivas eevoluíramtecnologicamente. A indústria vem lançando produtosdeponta, comoo fio super 150, da Paramount, e ainda inexistente na América Latina.Dados daAssociação Brasileira da Indústria Têxtil, aAbit, revelamqueosetor emprega1,45 milhãodepessoasnacadeia quevaidatecelagem aovarejo. O objetivo éexportar US$4 bilhões em quatro anos. Página 12

cial mostrou que o artesanato envolve 8,5milhões de pessoas e movimenta perto de R$ 28 bilhões ao ano.

Ogovernoe oSebraedesenvolveram programas dirigidos aartesãos,estimulados a atuar em empresas e cooperativas e a exportar.

Roberto Rugiero, dono da Galeria Brasiliana, destaca que os estrangeiros sãoos maiores compradores nas lojas. Fátima Gomes, da Arunã,vêcrescero interessedo público nacional. Página 11

Ajuda para controlar as finanças

Desemprego é a maior preocupação dos paulistanos

O desemprego é o principal problemada cidadedeSão Paulo, segundo pesquisa feita para aAssociação Comercial de SâoPaulo. Afalta deocupação é, para69% dos entrevistados, preocupaçãomaior do queroubos,seqüestrose corrupção.Apesar doforte aumentododesemprego na Capitalnos últimosmeses,o economista Lauro Ramos, do Ipea, fundaçãoligada aogoverno, entendequeastaxas não são altas. Paula Montagner, analistada Fundação Seade, discorda. Página 5

País exporta pouca louça, apesar da grande produção

Página 13

Setor de serviços quer mudar projeto que acaba com PIS em cascata

Página 14

a a Agenda organizada melhora o desempenho de profissionais Página 12

Quer falar com 20.000

As mudanças ocorridas com os fundos de renda fixa despertaram desconfiança e dúvidas nos investidores. Encontrar umporto seguropa-

rao dinheiro nãoé fácil. O que fazer ? A boa notícia é que já épossível encontrarprofissionais especializados em planejamento pessoal:eles

apontam as aplicações mais adequadas,ensinam agastar melhoro dinheiro eaté reorganizama vidafinanceira do interessado. Página 6

OBrasilé oquartoprodutor mundial de cerâmica e de louça de mesa e decorativa, mas exporta pouco. Hoje, colocano mercadoexternosomentecercade US$20milhões. Entre as causas estão a concorrência da China, a poucaorganização dosetor e a falta deum design exclusivo para as peças. Página 4

Roberto Rugiero, proprietário da Galeria Brasiliana: estrangeiros valorizam mais as peças artesanais feitas no País
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Adriana P. Feitsma, com os filhos: salva da desorganização financeira por um consultor pessoal especializado
Clovis Ferreira/Digna Imagens

Venda de veículos

Os bancos de montadoras estãovendendo menoscarros financiados nesteano, ao mesmo tempoem queos juros subiram.

Entre os meses de janeiro e maio de 2002 o número de veículos comprados a prazo porintermédiodessas instituiçõesfoi de266 milunidades.Já nomesmo períodode

2001 chegou a 323 mil.

A redução dos negócios foi de17%.Aquedaéa maior dosúltimos12meses, edev eu-se ao momento conturbado do mercado financeiro

brasileiro, naexplicaçãode José Romélio Brasil

da de novas cotas, especificamente no mês demaioúltimo, ficou 9% abaixo do volumeregistrado emmaiodo ano passado, porparte das administradoras ligadasàs montadoras.

O recuo dos negócios não alterou o otimismo do setor, que espera a retomada das vendas

Ribeiro, diretorexecutivo da Associação Nacional das Empresas Financeiras, Anef.

Menos contratos – Além da instabilidade do mercado, a ameaça dogoverno em aumentar o Impostosobre Operações Financeiras, IOF, contribuiu, na opinião de José Romélio, para o resultado ruim do setor.

Onúmero decontratosde v enda financiada fechados pelas instituições financeiras afiliadasàs montadorastambém foi menor em maio deste ano, emrelação a abril.O recuo chegou a 21%.

Consórcio– Pelo mesmo caminho foi oconsórciode veículos automotores. A ven-

O recuodosnegócios não alterou as previsões otimistas do setor, que espera para este ano a retomada das vendas. As perdas devem começar a ser revertidas já a partir do segundosemestre, segundo previsão de José Romélio. Participação –Oexecutivo da Associação lembra ainda que, apesar de a perda em maioter sido elevada, o setor mantém sua participação de 70% no mercado de vendas financiadas de veículos.

Esse equilíbrio deveu-se ao aumento de 41% das vendas em abril, comparado ao mês de março.

Taxas – Astaxas de juros para financiamento de veículo aumentaram deuma médiade2,20%ao mês para 2,40% mensais,emtodos os prazos,disse opresidenteda Associação, Flávio Croppo. "Noentanto, oimpactode 0,20ponto porcentualnãoé significativo a ponto de inibir oconsumo", afirmouFlávio Croppo.

Roseli Lopes/AE

Clientes reclamam de filas e atendimento ruim

Filas demoradase atendimento ruim são as principais queixas dos clientesque têm contas bancárias, segundo levantamentomensal feitopelo Banco Central, BC, relativo a maio.Três meses depois deo BC iniciar adivulgação dos dados, os maioresconglomerados financeiros do País continuamliderando as reclamações.

Aumento – Em junho, as queixas deverãoaumentar ainda maispor causada mudança naforma decontabilização dos fundos de investimento. Nas duas primeiras semanas de junho, somente a centraldeatendimento do BC em Brasíliarecebeu 73 ligações e 12 e-mails reclamandodas perdas registradas e pedindo esclarecimentos. No mês passado, a longa es-

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Associação realiza nova pesquisa sobre o troco

A Associação Comercial de São Paulo está realizando maisumapesquisajunto ao comércio, como objetivode conhecer de perto as dificuldadesdoslojistas nahorade realizar o troco. Os dados, que começaram a ser coletados desde ontem via telefone e e-mail, serão apresentadosao BancoCentralnodia8 dejulho. Nessa data, o diretor de Meio Circulante, José dos Santos Barbosa, irá se reunir com representantes da Associação Comercial, em São Paulo.

A pesquisa será feita em parceiracomas 15sedesdistritais daAssociação e deve abranger grande parte dos 26 mil associados.

"Nossa idéia é consultar grandesredesdo varejoe também pequenos lojistas

que ainda sofrem com o problema do troco", diz o economista MarcelSolimeo, superintendentedoInstituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial. Pela Internet– Quem não é associado também poderá participar da pesquisa dando sua opinião atravésda Internet. Na próxima segundafeira,dia 24,a Associaçãoestará disponibilizando em seu site ( w ww.acsp.com .br ) um questionário para ser respondidopeloslojistas. Também será possível encaminhar sugestõesparaoInstituto de Economia, através do seu endereço eletrônico ( iec onomia@acsp.com.br).

De acordo com Solimeo, essaserá asegundaetapada campanha emprol dotroco. Em março, a Associação Co-

Cédulas de R$ 20 entram em circulação no próximo dia 27

A partir do próximo dia 27 chega àsmãos dosbrasileiros a cédula de R$ 20. Assim como a nota de R$ 2, a de R$ 20 romperá com o padrão monetário atual, em que o dinheiroera emitido apenas em múltiplos de 1 e 5.

A nova cédula irá inovar também nafiguraquetrará impressa. A imagem do micoleão-dourado, animalamea-

çado deextinção eque estará estampado na nova cédula, foi escolhido através de pesquisa realizada no site do Banco Central, no ano passado. Inicialmente serão lançadas cerca de2 milhõesde cédulas com esse valor de face. A meta do BC é de que essas notas, aos poucos, sejam capazes de substituira necessidadepor cédulas de R$ 10. (AG)

mercial de São Paulo já havia promovido uma pesquisa através do Diário doComércio. À época, os lojistas reclamaramdafalta decédulasde R$ 1, R$ 2 e R$ 5.

"A primeira campanha surtiu resultado,já quehouve umaumento erenovaçãode cédulas emcirculação. O problemaé queas moedas ainda estãosendo guardadas pela população", diz.

Crescimento – No dia 1º de março haviacerca de 800 milhõescédulasde R$ 1em circulação. Ontem, essenúmerojá haviasubidopara mais de 850milhões. Em contrapartida, o volume de notas de R$ 5 caiu de 215 milhões para200 milhões,em igual período.

Ovolume menordecédulas de R$ 5 foi compensado pela inserção maior de notas de R$2, quepraticamente dobrou nesse curto espaço de tempo:passou de32milhões para 71 milhões.

Em comparação como dia 17 de junhode 2001,o au-

mento no volumede dinheiro emcirculação é ainda maior.Subiu de1,8bilhões de notasem circulação para maisde2,3 bilhões.Sóonúmero de cédulas de R$ 1 cresceu maisde 150 milhões.

Suficiente ou não – A nova pesquisa pretende agora desvendarseo novovolume de cédulas em circulação está sendo suficiente para acabar com o problema do troco. Para Solimeo, é preciso que todos contribuam para melhorar e agilizar o troco, o que podeocorrerseas moedas também forem colocadas para circular.

O economista aguarda ainda que alguns caixas eletrônicos, localizados emgrandes centros de compras, passem a liberar também as notasde R$ 5. "Esse foium compromisso assumido pelo Banco Central queesperamos se concretizarnos próximos meses", diz Solimeo.

Adriana Gavaça

Cartão de débito com novas funções

pera nasfilas e omau atendimentoforam responsáveis por 537reclamações, pouco abaixo das 584 queixas verificadas em abril.

As grandes instituições que dominamo mercado,como o Santander, HSBC, ABN, Unibanco, Bradesco,Banco do Brasil, CEF e Itaú continuam no topo da lista. Critério – O ranking do BC levaemcontao númeroregistrosem comparação com o total de clientes que têm até R$20mil depositadosem conta ou em aplicações como caderneta de poupança e CDBs, exceto fundos. As reclamações dos clientes incluem ainda tarifaselevadas, problemas com saques e depósitos em conta corrente e usoobrigatório dos caixas expressos. (AE)

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Ocartão,conhecido hoje comodedébito, vaipassar por mais uma transformação. Nascido apenas com a identidade de garantidor de cheques, nos anos 80, o plástico transformou-se, de lá para cá, em operador de transaçõesbancáriase,depois, em cartão decompras.Agora,a intençãodas administradoras e bancos emissores é provocar sua evolução, para assumir novas funções, inclusive com a adoção do chip.

Mas podeumproduto nascer para um determinado fim,assumiroutroe transformar-se novamente e, mesmo assim, fazer sucesso?Talvez a lógica do Marketingdesaconselharia tal coisa.

Mas não é isso o que pensa a indústria de cartões. E nem consideram comoriscoa

● Certidão Negativa: Federal – Estadual e Municipal

● Certidão Negativa:INSS – FGTS – PFN – Dívida Ativa da União

● Certidão: Justiça Federal – Falências e Concordatas

● Certidão: 10 Cartórios Protestos – Executivos Fiscais Cadastramos sua Empresa: SICAF Federal e SIAFÍSICO Estadual CONTABILIDADE & REPARTIÇÕES EM GERAL ABERTURA – ALTERAÇÃO – BAIXA e PARCELAMENTO

● Arquivamentos: Junta Comercial, Receita Federal, Secretaria e Prefeitura

● Declaração de Imposto de Renda Física e Jurídica – Extratos C/C

● Inscrição de Autônomos – Registros Livros Fiscais – Talão Nota Fiscal SUA CONSULTA É IMPORTANTE PARA NÓS TELEFONE: 11 - 3311-6750

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possívelperda deidentidade do plástico, o que poderia tornar-se um problema para qualquer outro produto. Mudara história– A indústria de cartões quer mudar a história de baixa utilização e faturamento do segmento, comparativamente aosplásticos de crédito–que movimentaram mais de R$ 5,5 bilhões só em maio. Somente agora, com o amadurecimento do mercado, os plásticos de débito devem ser responsáveis por transações da ordem deR$ 1 bilhão por mês. Novidade –Masos bancose admini stradoras querem mais e isto tem motivado toda esta indústria a investir mais também: vemaíoplástico de débito com chip,que transformará este velho cartão, novamente, para um meio de pagamento eletrônico mais sofisticado, de múltiplas funções.

Este plástico não garantiu o seu devido espaço na indústria de cartões: mudanças culturais demoram

indústria de cartões. Até porque mudanças culturaisdemoram e as de hábitos acompanham o movimento. Mesmo assim, o Visa Eletron – líder, com participação de60,2% destemercado–, no período de janeiro amaio,aponta umcrescimento no volume de vendas de 60,55%, passando de R$ 2,06 bilhões em 2001 para R$ 3,31 bilhões em 2002, deacordocom aVisanet, que faz a captura eletrônica dasoperações.Isto representa uma média mensalde R$ 662 milhões.

daVisadoBrasil, Gastão Mattos.

"O crescimento acelerado do cartãode débitoVisa Electron, especialmente, é umsinal deque oconsumidor e o comerciante têm cada vezmaior consciênciade suas vantagens."

Walter Rabello,diretor da Visanet, acredita muito no novomúltiplo,que iráabrigar várias funções graças à adoção do chip.

Inclusivecom uma característicaespecial quevai aproximá-lodo seu irmão maior, o plástico de crédito: a possibilidadede "agendar" um pagamentoposterior, à moda do "bom para....". Com isso,a perspectivaéde queo cartão dedébito ultrapasse, definitivamente, acultura de uso voltada mais para transações bancárias.

Cultura – É certo ainda que este plásticonão garantiu o seudevido espaçodentroda

Projeção– A empresa prevê um crescimento de 53% nas vendas, o que pode representar umfaturamento entre R$ 9 e R$ 10 bilhões até dezembro. Somente em maioo Visa Electron registrou crescimento de 59,01% com relação ao mesmo mês do ano anterior. O volumede vendas em maio de2002 foi de R$ 706milhões,contra R$ 444 milhõesem maio de 2001. "Esses índices de crescimento superam em muito os docomércioemgeral. Mostram queo consumidor brasileiro está preferindo cada vez mais os meios de pagamento eletrônicos e, entre eles, sua tendênciaé aumentar ouso dosprodutos da Visa", declarou o vice-presidente de Marketing

Testes – O plástico vem sendo testado pelo Banco Santanderdentro daPontifícia Universidade Católica do Rio. Ocartão dedébito Visa Eletron "predatado" já vem sendo testado também em Brasília, Osasco (Continental Shopping Center) e em lojas de rua da Capital.

A Redecard, que captura as transaçõeseletrônicas dos outros39,8% dosegemento, não divulga o valor total das operações, apenas as transações, que cresceram 20,92% de janeiro a maio deste ano, atingindoas 55,734 milhões de operações, ante 46,092 milhões no mesmo período de 2001.

Outra utilização prevista é o "pague conta", cujos testes tiveram início agora e previsãode conclusãoemdois meses. Através dessa facilidade, o consumidor paga contas de serviços públicos com o novo cartão de débito em rede de lojas e no comércio em geral, como é o caso de Campinas.

Marcos Menichetti

Projeto Fura-fila de volta aos trilhos

Sistema de transporte idealizado pelo ex-prefeito Celso Pitta será retomado hoje pela Prefeitura com o nome de Paulistão

As obras do Paulistão, o antigoe conhecidoFura-fila, enfim, serãoretomadas hoje pela Prefeitura. O reinício das obrasse dágraças àliberaçãodosR$ 247milhõesfinanciados pelo Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID), dos quais R$180 milhões vãoparaas obras do novo transporte. O restante será aplicado nos novos corredores de ônibus na Capital paulista. OMunicípio refezo projetodo Paulistão ereduziuos custosem 50%, o que permitirá a extensão do meio de transporte até São Mateus, na zona Leste. Aprimeiraetapa donovo projeto será concluída do Parque Dom Pedro II ao bairrodoSacomã. Aoutraetapa, segundotrecho dotransporte até São Mateus, zona Leste, irá passar pela Vila Prudente. Hoje,a avenida do Estado será liberada e duas passarelas serãoconstruídas para permitir apassagem dos pedestres sobrea linha do Paulistão,nas ruas Luiz Gama e Dona Ana Neri.

timo, a previsão de término daobraé de,nomáximo,18 meses.Aotodo, juntocomo quejá foi investido, a previsão é de o custo total do novo transporte seja de R$ 382 milhões. O único problema deverá ser recuperaro que o tempo destruiu, comoos pilares e armações de ferro. "Não serátão difícil,ésó limparo mato. Aestrutura não está comprometida", disse Antunes.

Junto com o que já foi investido, a previsão é de que o custo do novo transporte seja de R$ 382 milhões

A construçãodo entãofura-fila,iniciadaem 1998na gestãodo ex-prefeito Celso Pitta, foi paralisada dois anos depoispor falta de recursos. Em97,a obrafoiorçadaem R$102 milhões,mas jáconsumiu quase R$ 110 milhões. Coma liberaçãodoemprés-

A expectativa agora é saber quem será o consórcio vencedor da licitação, o que provavelmente será definido até o final deste mês. A partir daí, a empresa concessionária ficará responsávelpela administração efuncionamento do novo meio de transporte. De acordo com Antunes, cada composição do Paulistão custaráem torno de US$150 mil.Na linha Parque Dom Pedro/Sacomã, o percurso deverá sercom 16 veículos. Mudanças –No ano passado, a atualadministração chegou aanunciara retomada dasobras e algumas mudanças no Fura-fila, entre elas, a extensãode14 quilômetros dalinha Parque Dom Pedro/Sacomã,que agorairá atéSãoMateus, eo cancelamento da estação na Água Rasa, zona Leste. Além disso, no novo projeto da Prefeitura, não haverá

mais plataformas aéreas. "As jáexistentes não serão desmanchadas.Mas, entrearua do Grito e o Terminal Sacomã, o Paulistão andará pelo chão, em um corredor exclusivo", disse Antunes. De acordo com o diretor da SPTrans, as mudanças no projeto não ficarão restritas apenas àestrutura física. O protótipo do veículo tambémsofreu modificaçõespara que os custos fossem barateados. A proposta da Prefeitura é utilizarum veículo híbrido, também é elétrico, mas que consome energia gerada por um motor a diesel, portanto menos poluente. "O veículo será mais simples, portanto a manutenção terá um menor gasto. Ele po-

derá até parar, quebrar e ter falhas, mas não irá travar todo o sistema, como aconteceria com o primeiro protótipo", disse Antunes. A estimativa équeonovotransporte atenda diariamente cercade 14 mil pessoas por hora/pico, em apenas um sentido. Deacordo comaSPTrans, onovo modelodeveículo não deixará nada a desejar ao antigo, apenasterá umcusto menor. "O novo protótipo não perde nadaemqualidade, ao contrário, a tecnologia é até mais avançada", disse. Antunesadianta que as pessoasque pensamque osmateriais já usados na obra serão inutilizados, entreeles aguia lateral (usada para as rodas laterais doprotótipo antigo)

Paulistão prevê integração de transportes

O Paulistão nãoserá a única novidadeno sistema de transporte dacidade. Aprovado pela Câmara Municipal e sancionado pela prefeita Marta Suplicy, o novo sistema para o transporte coletivo propõea integraçãoentreos serviço disponíveis. A Capital terá dois tipos de transportes: o Estrutural, com ônibus maiores que osexistentes, que circularão por corredores, permitindoa integração de diversas regiões, e o Local, com ônibus comuns, micro e

agenda

Hoje Selo –O conselheiroRobertoPenteado deCamargoTicoulatparticipa de lançamento do selo de qualidade Produtode SãoPaulo. Às9h,no Paláciodos Bandeirantes, avenida Morumbi, 4.500.

Turqu ia – O diretor da Associação FaridMurad recebe missão comercial da Izmir Chember of Commerce, chefiadapelo presi-

mini-ônibus, com proposta de tarifa diferenciada.

A intenção é distribuir o transporte nos locais onde elescaminham ladoa lado. Umexemplo dissoé aavenida Paulista, onde circulam além do metrô, linhas de ônibus no mesmo trajeto. No sistema Estrutural, o escoamento de veículos para as diversas regiões da Capital será feito por vias exclusivas. Já o Local servirá para proporcionar maior acessoaos corredores e alimentará o Estru-

dente da Câmara, Necip Kalkan.Às 11h,ruaBoa Vista, 51/11º andar. V i n ho s – O coordenador-geral executivo das sedes distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa de apresentação da vinicultura piemontesa promovida pelo Consorzio per la Tutela dell´Asti e o Instituto Italiano para oComércio Exterior (ICE). Às 17h30, no Expo Center Norte.

tural com asdemandas do Centro e dos bairros. Os passageirosque fazem longas viagens também terão novidade. A proposta é de uma tarifadiferenciadado ônibus, microônibus ou mini-ônibusparaviagenscurtase de maior freqüência.

A bilhetagemeletrônica também é outro diferencial do novo sistema de transporte. O bilhete único irá permitirque opassageiro desçaem qualquerponto docorredor para oembarqueemoutro

NOTAS

Pagodeiro atropela menino de 5 anos

Adeílton Alberto Pereira, o Chorão, do grupo Os Travessos, atropelou um menino de 5 anos,no domingo,na Vila Formosa.O garoto Igor de Souza foi internadono Hospital Vila Alpina,mas já teve alta. O músico disse que dirigia sua Pajero quando atingiu omenino, queatravessou correndo a avenida Vereador Abel Ferreira. (SM)

ônibus (até mesmode outra linha), sem o pagamento de uma nova tarifa.

Mudanças – O novo modelo de transporteainda deverá teruma subsidiária da SPTrans, queserá consorciada com as empresas de ônibus, para administrar a gestão das receitas e investimentos. A estimativada Secretariade Transportes éque sejam construídos 20 terminais deintegração, 230 estações de transferência e instalados 1.000 pontos. (KF)

Estação do Metrô roubada durante jogo

Dois homensaproveitaramo fracomovimentonas estações do metrô ontem pela manhã, durante o jogo Brasil, e assaltaram uma das bilheterias daEstação VilaMariana, na zona Sul. Armados, eles renderamo funcionário às 10h07 e entraramna bilheteria, de onde levaram R$ 2.852,40, entre bilhetes do metrô e dinheiro. (AE)

Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale

anos por falta de verbas

e arede aérea,estão enganadas. "Nada será perdido, tudo seráreaproveitadopara outros fins", disse. Pitta – Bandeira de campanha do ex-prefeito Celso Pitta (PSL), aretomadadas obras do Fura-fila foi recebidacom alegria,porém sem entusiasmo, peloex-administradorda cidade."Sóvou acreditar, quando estiver pronto. Achoque a cidade talvez tenha de esperar a passagem do governo do PT, para ver o Fura-fila funcionando a pleno vapor", disse o exprefeito Celso Pitta. Além disso, disse Pitta, a

mudança do nome para Paulistãoé apenas paratirar o méritodoautor do projeto. No caso, ele."Não importa quenome terá, omeio de transportesempre seráconhecido como fura-fila", disse o ex-prefeito. Em relação às mudanças do projeto e à redução de custos, Pitta édireto. "Obra com custo baixo éaquela que tem continuidade". Ele afirma que a possível falta de dinheiro não foimotivo para paralisar asobras do transporte. "Aatual administração, quando assumiu, tinha o recurso de R$1,2 milhãono caixa. A prefeita Marta Suplicy poderiaterconcluído o projeto doFura-filaem três ouquatromeses, mas não o fez", afirmou. Pitta se defende dizendo que o fura-fila só não foi concluído em suagestão porque não teve tempo e os cofres estavam vazios."A cidadeestavasemdinheiro. Sónãoterminei o projeto do transporte porque não deixaram. Nos 15 dias em quefiqueiafastado, as obras foram paradas. Quando voltei, sofri o impeachment.Além disso,o governo federal nãotinha liberadoaverba solicitada ao BNDESpara concluir as obras", explicou-se.

Primeira linha vai ligar bairro do Sacomã ao Parque Dom Pedro

Acompanhe no texto abaixo osprincipais pontos do Paulistão e veja como ele vai funcionar.

• Na primeira linhaSacomã/Parque DomPedro II,de 8 quilômetrosde extensão,o traçado irá abranger as avenidasdo EstadoeJuntas Provisórias. Aolongo dotrajeto serãoconstruídasnove estações, além da Estaçãode Transferência Parque Dom Pedro II e do Terminal de Integração Sacomã.

•O traçado do ramal da Vila Prudente que, junto com o trecho Sacomã/Parque D. Pedro II compõe o chamado Grupo 1 de linhas do Paulistão, envolve asavenidasLuis Ignáciode Anhaia Melo e Salim Farah Maluf até a Água Rasa. • Do Parque Dom Pedro II, noCentrodacidade, àpraça Alberto Lion, o Paulistão deverá operar ao nível do solo, sobreo tampãodorioTamanduateí. Da praça, aoperação será em pistaelevadaaté as proximidades darua doGrito, no bairro do Ipiranga, de onde seguirá em nível sob o complexo de viadutos Engenheiro Mackenzie, e em elevado para transpora pistaIpiranga/Saúde da avenida Tancredo Neves até o Terminal Sacomã. (KF)

Presos fogem pela porta da frente

Treze presosfugiram pela portão dafrenteda Cadeia Pública de Jundiaí, por volta das 19h de domingo. Os fugitivos renderem os carcereiros usando facasepistolas. Os policiais suspeitam do envolvimentode agentespenitenciários na fuga. Esta é a quarta vezeste anoque presosescapam da cadeia,que abriga cerca de 250 detentos. (AE)

Vacinação contra pólio vai até sexta

A campanhadevacinação contra poliomielitecontinua até sexta-feira na Capital, Registro, Mogidas Cruzes, Osasco e Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo e na Baixada Santista. A Secretaria de Saúde não alcançou a meta de vacinação, de3,4 milhõesde crianças. Um pouco mais de 2 milhões decriançasforam vacinadas. (SM)

Associação Comercial de São Paulo
Terminal do Fura-fila, no Parque Dom Pedro II, ficou completamente abandonado nos últimos
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Dólar: BC acerta e tranqüiliza mercado

Leilões com recompra garantida da moeda derrubam as cotações do dólar e o risco Brasil; Bovespa e C-Bond sobem

As primeirasatuaçõesdo Banco Central, BC, depois do anúnciode medidas para acalmar os investidores asseguraram tranqüilidade no primeiro dia denegóciosda semana. Leilões de venda de dólares comgarantiaderecompra do BC foram bem recebidospelomercado eos principais ativosfinanceiros corrigiram parte das distorções dos últimos dias.

O dia foi de queda de dólar, juros e risco-Brasil e valorização da bolsa e de títulos da dívida externa brasileira. Dian-

te do poder de fogo do BC, reforçadopeloapoio explícito doFMI,quem especulava com dólar para tentar ganhar dinheiro parece ter mudado de estratégia, pelo menos por enquanto.

O dólar comercial fechou em baixa de1,87%, cotado a R$ 2,662para compra ea R$ 2,664 para venda. A queda reduziu para 5,9% oganho que a moedaamericana acumulano mês.Até ofechamento desexta-feirao dólar subia 8% frente ao real, em junho.

Constituição de Consórcio

CONSTITUIÇÃO

DE CONSÓRCIO

GLOBOSAT PROGRAMADORA LTDA., com sua sede social à Rua

Itapiru nº 1209 - parte - Rio de Janeiro - RJ, inscrita no CNPJ nº 00.811.990/ 0001-48 e NIRE nº 33.205.360.731 e NET BRASIL S/A, com sua sede social à Avenida Brasil nº 1612 - 1º andar - parte, São Paulo-SP, inscrita no CNPJ nº 01.007.021/0001-00 e NIRE 35.300.144.074, em conjuntos designadas consorciadas, neste ato, por evento na modalidade de Consórcio Pay-Per-View - Campeonato Sul-Minas 2002, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo, conforme arquivamento. Certifico o registro sob o número 35.5000.35368 em 13 de Junho de 2002. José Darkiman Trigo - Secretário Geral.

CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO

GLOBOSAT PROGRAMADORA LTDA., com sua sede social à Rua Itapiru nº 1209 - parte - Rio de Janeiro - RJ, inscrita no CNPJ nº 00.811.990/ 0001-48 e NIRE nº 33.205.360.731 e NET BRASIL S/A, com sua sede social à Avenida Brasil nº 1612 - 1º andar - parte, São Paulo-SP, inscrita no CNPJ nº 01.007.021/0001-00 e NIRE 35.300.144.074, em conjuntos designadas consorciadas, neste ato, por evento na modalidade de Consórcio Pay-Per-View - Campeonato Rio-São Paulo 2002, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo, conforme arquivamento. Certifico o registro sob o número 35.5000.35350 em 13 de Junho de 2002. José Darkiman Trigo - Secretário Geral.

Risco cai – Os indicadores de risco do Brasil acompanharam a inversão de tendência do dólar. O risco-Brasil medido pelo banco americano JP Morgan caiu 5%, para 1.258 pontos-base.

Já o C-Bond, principal título da dívidaexterna brasileira, teve alta de 3,82% e fechou cotado a 68% dovalor de face. O papel foi um dos ativos que mais sofreram com a crise de confiança no início do mês. A Bolsa de Valoresde SãoPaulo, Bovespa, registrou ganho de 2,03%.

Leilões– OBC fezontem três leilões de linha externa, em quevendedólares ao mercado como compromisso de recomprá-los em determinado período, com taxa de câmbio prefixada. A intenção do BC é dar maior liquidez ao mercado, oferecendo alguma vantagem para atrair investidores.

Quem participou do primeiro leilão de linha externa, por exemplo, comproua moeda a R$ 2,695 e terá a possibilidadede venderdevolta parao BCaté19dejulhoa R$ 2,73. Isso significa um ga-

nho prefixado de 1,3%em pouco mais de um mês. Os investidores aceitaram bem os leilões,a ofertade dólares nomercado aumentoue, conseqüentemente, as cotações recuaram.

A dúvida ésaber até quando esse tipo de leilão vai satisfazeras vontades domercado, já que o BC não conseguiu vender todoo lotede dólares que ofereceu.

Juros – No mercado futuro dejuros da Bolsa de Mercadoriase Futuros,BM&F, o dia foi de fortes ajustes depois da exagerada trajetóriade alta dasemanapassada.Essa correção, no entanto, não foi suficiente para fazer os juros futuros voltaremao patamar de uma semana atrás.

A taxa para janeiro de 2003, a mais negociada, fechou ontem em 21,73% ao ano, muito acima dos juros de 19,20% anuais dasegunda-feira da última semana.

Tendência – Ogerente de renda fixadeum bancoestrangeirodiz que,apesarde asprojeções estaremembaixa, às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetá-

ria,o mercadoainda aposta em uma tendência de alta. "Para estareunião,o mercadoestá dividido,maspara médio prazo a aposta é de juros mais altos. Se não fosse assim o mercadonão estaria negociando juros a 22% para janeiro, bem acima da Selic de 18,5%",observa oprofissional.

Bolsa paulista – No mercado de ações, os investidores operaram em função do ven-

cimento decontratos deopções sobre ações. Por causa desse vencimentoovolume da bolsa subiu para R$ 1,031 bilhãoontem. Apesardaalta de mais de 2%, o Ibovespa nãoconseguiuvoltarà casa dos 12.000 pontos (fechou em11.937).Amaioralta foi Telesp Celular Participações PN (7,5%) e a maior baixa, Net PN (-4,5%).

Rejane Aguiar

Bolsas européias acompanham NY e recuperam as perdas

Asbolsas européias registraramganhos ontem,impulsionadas pelo bom desempenhode WallStreet.O DowJones subiu 2,25%enquanto o Nasdaq valorizou 3,23%.

EmLondres, o mercado acionário local fechou em alta de126,0 pontos(2,72%),em 4.756,8 pontos.Operadores ouvidos pela Agência DowJon es disseram que o mercado passoupor uma recuperação técnica. "O repique técnico era inevitável, depois da queda dosmercados americanose

europeus na sexta-feira", disse o estrategista Gareth Evans, da ING Financial Markets. Em Paris, a bolsa teve uma altasignificativa de 167,29 pontos(4,35%). Omercado francês tambémviveu umdia de recuperação técnica. A Bolsa deMadri devolveua perda registrada naúltima sexta-feira (2,3%), subindo 2,87%. Telefónica subiu e Telefónica Móviles teve alta de 2,29%. A Bolsa de Milão acompanhou a tendência e teve ganho de 3,80%. (MM/AE/Dow Jones)

Código de barras ganha novas funções no varejo

Ossistemas de leiturade preços porcódigos debarras sãovelhos conhecidosdovarejo,sobretudo nossupermercados. A novidade é que os códigos vêm se aprimorando,comcustos cada vez mais acessíveis aestabelecimentos de todos os portes.

Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), 65,8% das lojasdo setorusam códigosde barras.Entre os500maiores supermercados do País, o índice sobe para 99,5%.

Além da leitura mais rápida dospreçosdas mercadorias, os códigos de barras ajudam a controlar areposição dosestoques nas lojas.

"Cada produto possui um códigoúnicopara descrevêlo,com informações sobrea empresa fabricante ea própriamercadoria", dizoanalista de suporte da Barcode

Informática, Sandro Leite. SegundoLeite, osartigos passam pelos códigos desde o momento emque chegam aos supermercados. "Desde a entrada é possível fazer o cadastro com o preço, quantidade estocada do produto e também a sua margem de lucro", afirma.

A baixa noestoqueé dada napassagem doitem nocaixa, o que já pode agilizar a reposição dosprodutosnas prateleiras."Os programas para repor asvenda podem atéser disparadosautomaticamente se for o caso", diz. Controle visual – Antes da popularização daleitura por códigos, todo ocontrolede estoques era visual, sendo feito pelos próprios funcionários que acompanhavam as vendasnas lojas. "Hojeesse tipo de tecnologiaé cada vez maisacessível ao varejo.Até bancas de jornal já fazem esse tipo de leitura dos preços", explica Leite. Oschamados códigosde barras bidimensionais são umaevolução dossistemas iniciais do serviço. "A diferença é que são incorporados maisdígitos cominformaçõesque nos códigosco-

muns, comconteúdos como a nota fiscal referente ao produto ou as faturas, diz Leite. Custos – Os custos para a instalaçãode um sistemade código de barras para um supermercadocom10 caixas, por exemplo, podemvariar de US$ 2 mil a US$ 30 mil, de acordo com a tecnologia.

A presidente da rede de supermercados Super Vizinho, Lúcia Morita, utiliza os códigosem seu estabelecimento desde 1994. Na época, seis caixas foramadaptados para recebera tecnologia."Osbenefícios sãoos maisdiversos, comoo menor contatomanual com os produtos, mais intenso na época das etiquetas. Outra vantagemé conseguir acompanhar a evolução das margens de lucro dos artigos vendidos", diz.

Software lê e reconhece assinaturas

A empresa Disoft Solutions, provedorade soluções parao mercadocorporativo, está trazendopara oBrasil o software SignPlus,desenvolv ido pela companhia alemã SoftPro. Como auxílio de um pad,semelhante aos quefazem aleituradecódigosde barra, ele é capaz de reconhecer assinaturas.

A leitura e identificação dos nomes é feita através de uma rede neural. O mecanismo estáligado auma basede dados deumcomputador quearmazena informações sobre assinaturas originais. O principal público-alvo são os bancos, que poderão reduzir os custos de suas ope-

rações. Empresascomerciais também podem utilizar o sistema para fechamento de contratos expressivos. A Disoft, porém, pretende primeiramente conquistar clientes as instituições financeiras e as administradoras de cartão de crédito.

An áli se – Odiretor do Centro deCompetênciade SegurançaDigitalda Disoft Solutions,Alexandre Corigliano, explica que o software analisa os dados biométricos da assinatura,ou seja, todas as características das mesmas como o tamanho da letra, sua densidade,inclinaçãoe até mesmodetalhes como aintensidade da pressão da cane-

ta sobre o papel e a velocidade com que se assina. Com as informações, o software consegue identificar em segundos uma assinatura falsa, sem queum funcionáriode umbanco precise se deslocar para acessar um outro arquivocomas tradicionais fichas. "A assinatura é uma característica de uma pessoaassim comoa suaimpressãodigital. Arede tema capacidade deidentificar60 parâmetros primários e mais de 300secundários, quesão as características da caligrafia de uma pessoa", explica.

Custos – Oscustos deimplantaçãodo novosistema variamde acordocomo ta-

manho da base de dados da empresaoubanco. ADisoft elabora o projeto, instala o programa e faz a manutenção do sistema. O custo do trabalhotambémleva emcontao número de transações que será efetuado com o software. Osoftware existedesde 1986 e é utilizado em mais de 250 bancosem todoo mundo. ADisoft éuma empresa nacionalque atuanomercado de soluções para o mercadocorporativohá 18anos. Ela espera registrar elevação entre 70% e 100% sobre o faturamentodo anopassado, que totalizou R$ 8 milhões.

Paula Cunha

Ipiranga: 15% das vendas são on-line

Arededepostosde combustíveisIpiranga tem15% doseuvolumede vendasde combustíveis realizado em seu portal denegócios, o Central Digital (www.ipiranga.com.br/centraldigital). O canal serve para compras por parte de empresas e postos revendedores.

Em dinheiro, são R$ 130 milhões negociados todos os meses. A marca aposta no fortalecimentodo portalpara ampliar o número de usuáriosda Internetem relaçãoà centraltelefônica. A migração ajuda a otimizar a produ-

tividade dos funcionários envolvidos com atendimento, que passam a se dedicar a outras ações, como as atividades de pós-venda, por exemplo. Rede –A Ipiranga éhoje a segunda maior rede de postos de combustíveisdoBrasil, com 22%do mercado. O Central Digital foi criado pela no final de 2000. A estimativa é de que 15 mil empresas consumidoras e cinco mil postos de gasolina já efetuem as suas compras pelo canal. "O objetivoé agregarcada vez mais serviços ao portal, estimulandoouso entreos

nossos clientes", explica o gerentede serviços demarketing da Ipiranga, Márcio de Magalhães Pegado.

Segundo Pegado, os usuários têm acesso a informações como o histórico de compras anteriores, débitojuntoà empresa, pedidos de consertos de equipamentos e títulos a vencer. "Sem falar na possibilidade defazer os pedidos 24 horas por dia", diz.

A empresa está desenvolvendo novos recursospara o seu CentralDigital, como a venda de lubrificantese uniformespara osfuncionários.

Todas as compras efetuadas atéàs 17horastêma suaentrega agendada parao dia seguinte.

AIpirangainvestiu R$1,5 milhãonacriaçãode portal de negócios. Todos os anos, são R$400 mil gastosna manutenção do sistema. "A utilização dos serviços foi muito acima do esperadoe a liberaçãodos funcionários para outros setores representou um ganho enorme de produtividade. Eles estãoenvolvidoscomatividadescomo a vendadesegurose pós-venda", explica Pegado. (IB)

Revendedoras da GM poderão comprar na web

A montadora norte-americana General Motors Corp. anunciou olançamentode um site voltado a aquisições por parte de suas revendedoras que deverá levara uma economia de 15% ao ano. Em conferencecall, ovicepresidente devendas,serviços emarketing da GM da América do Norte,Bill Lovejoy, disse que o site, chamado GM Dealer Supplier Advantage, vaipermitir queasrevendedorascomprem com

descontos bem expressivos. Elas poderão, por exemplo, adquirir gasolina US$0,05 mais barata e economizar até 20% em produtos de escritório. Além disso,receberão desconto de 30% nos preços de móveis para escritórios e de US$ 500 ao ano em impostos, afirmou Lovejoy. "Nós queremos que as nossa revendedorasaumentem os seus lucros", ressaltou. O objetivo é tornar as franquias mais valiosas. (AE)

Comprar comidapronta pela Internet é uma alternativa que já começa a ser testada em alguns restaurantes do País. O volume de pedidos ainda é pequeno mas alguns empresáriosacreditam na popularização do sistema, assim que o acesso à Internet se tornar mais rápido e barato. APizzeria 1900,emSão Paulo, foi umadas primeiras a adotar o sistema de pedidos em domicílio, via Internet. O serviço começou a ser disponiblizado em 1997, mas a resposta do público só aconteceu mesmo nos últimos dois anos."Foitãoforade épocaquenãodeu resultado", lembra o diretor de marketing, Erik Cesar Momo. Hoje a pizzaria recebe cerca de dois pedidos de pizza por e-mail ao dia, mas os tíquetes decompra sãobemmaiores do que os habituais. "Quem compra pelaInternetleva quantidades maiores de pizza, vinhos esobremesas", afirma Cesar Momo. O baixo giro não compensa o investimento no serviço, que na época custou cerca de

R$20mil. "Émuitomaisum investimento em marketing", afirma.

Para Pizzeria 1900, o portal é mais uma ferramenta de marketing do que um canal de vendas

O proprietário da China in House, José Luis Coelho Torres,concorda. Arede,que conta com apenas quatro lojas na cidade, já disponibiliza o serviço há dois anos. E em média recebe dois pedidos ao dia, como a Pizzeria 1900. Torres afirma que os pedidos via e-mail são mais volumosos doque os feitos por telefone. "As pessoas que nãotêm paciência para escolher entre todas as opções por telefone procuram o site", diz. Essa é a principal utilização da web para pedidos de comida. O consumidor que vai fazer um pedido grande prefere entrar no site, escolher os produtose calcularopreço ali mesmo.

Para disponibilizar o serviço, as duas empresas procuraramempresas dedesigne gerenciamento de sites. A cada pedido efetuado, o sistema envia automaticamente um fax ou bip ao restaurante.

Tsuli Narimatsu

Microsoft prevê aumento de 25% para anúncios

A Microsoft surpreendeu seus rivais ao prever um crescimento de 25% nos anúnciosonlineemseu portal MSN na Europa, no Oriente Médio e na África para o próximo ano fiscal.

O portaldeficitário aposta que os anunciantes dos setoresautomotivo e financeiro vão desembolsar maisdinheiro em mídia eletrônica, retirandoparte dos investimentos publicitários nos tradicionais meios de televisão e rádio. "Elesjá estãogastando entremeiomilhão avários milhões dedólaresnarede", disse YusufMehdi, vice-presidente de serviços pessoais e negócios do MSN. "NaEuropa,Oriente Médio e África, achamos que podemos terum resultadomelhor noanoquevem", afir-

mouMehdi. Ootimismoé um contraste gritante com as previsões, em geral sombrias, do setor de publicidade de Internet,que estáem quedalivre desde que a bolha das empresas de Internet explodiu, há cerca de dois anos. As rivais americanas Yahoo,AOL e ohispanoamericano TerraLycos foram particularmente afetadas pelas quedas de receita da publicidadeonline,da qual continuam comalgo graude dependência. O portal MSNopera portais em 34 mercados e 18 idiomasem todoomundo etem 270 milhões de visitantes únicos por mês. Mehdi preferiu não realizar previsões sobre quando sairá do vermelho. Seu ano fiscal começa no início de julho. (Reuters)

Momo, da Pizzeria 1900, só recebe dois pedidos diários pela Internet

Sistema garante sigilo

telefônico e reduz custos de ligações entre filiais

Aidéia égarantiro sigilo nasligações telefônicasentre as subsidiárias de uma mesmaempresa. Osistemase chama telefonia criptografada por IP (Internet Protocol) e consiste em codificar as informações transmitidas por telefone, evitando grampos.

Apenas aslinhascadastradas pelaempresa têmacesso normal aosdados transmitidos nas conversas. A tecnologia está sendolançadapelas empresas Neosoft Solutions, WP3e AkerSolutions como nome deNeo SecureTalk. O sistema permite ainda que sejam reduzidosos gastoscom ligações para outros estados, com toda a comunicação feita por chamadastelefônicas internas, independente das regiões do País em que se localizem as subsidiárias.

"Atecnologia éa mesma antes aplicada apenas às transmissões de dados atravésdo sistemade ummesma empresa,sóque agoracomo recurso de proteger informações transmitidaspela voz", explica o diretor comercial da Neosoft Solutions, Fábio Lo. A telefoniacriptografada é normalmenteusada pelas empresas de grande porte, que trabalham com informa-

ções confidenciais.Ascompanhiasmais interessadasno serviço são as da indústria farmacêutica ouos bancos. Setoresdo governo,comoas Forças Armadas, também são usuáriosfreqüentes. "As pequenas e médias empresas também já começama se interessar pelo serviço", diz Lo. Preços –O custode instalação do Neo Secure Talk é de US$ 15mil,incluindocolocação dosistema emduas localidades da mesma empresa, quatro linhas telefônicas onde podem conversar quatro pessoas ao mesmo tempo e manutenção durante um ano."O requisitoé dequea empresa já possua um link de comunicação via IP", diz Lo.

Aexpectativada NeoSoft Solutionsé encerraroano com até 40 clientes utilizando os serviços detelefonia criptografada via IP.

Depois do sistema de codificação dos dados nas conversasportelefone,a empresa estádesenvolvendo umatecnologia similar aplicada às videoconferências internas das empresas. O tráfego de voz já representa 6%do totalde transmissões via IP.

Isabela Barros Ericsson e Nokia têm celulares que transmitem fotos

Asfabricantesde celulares

Sony Ericsson e Nokia lançaram ontem aparelhos que permitem a transmissão de fotos. As empresas esperam queasfuncionalidades incentivem atroca decelulares por parte dos consumidores.

A Sony Ericsson, joint venture entre a japonesa Sony e a sueca Ericsson,lançou quatro modelos, na esperança de ampliar suaparticipaçãode mercado. A venda de aparelhoscelulares estáestagnada porque os usuários não vêem razões para a trocar.

A finlandesa Nokia, líder de mercado e responsável pelavendade umemcadatrês aparelhos comercializados no mundo, lançou um aparelho com tela em cores capaz de enviar mensagensmultimídia. O modelo 6610 tem rádio FM e pode fazer download e rodaralguns aplicativos de software.

A Sony Ericsson lançou um novo aparelhocom visorem cores,chamado T3000,eum modelo com tela em branco e preto, o T200. Ambos permitem oacessorápido à Internet móvel etêm uma câmera embutida paratirar fotose enviá-las por e-mail.

O novomodelo daNokia não vem com câmera embutida, mas a empresa finlandesa promete lançar um celular que permita tirar fotografias no final do mês. (Reuters)

Programa controla uso da Internet por funcionários

A utilização da Internet como ferramenta de trabalho nas empresastemgerado uma nova demanda: a busca por soluções que permitam gerenciar ouso pelosfuncionários.De acordocom oinstituto de pesquisa IDC Brasil, 40% da navegação na web duranteo expedientenãoestá relacionadaa assuntos da empresa.

"Conceder acesso sem gerenciamento é omesmo que ofereceraos empregadosdiversas contassem limite de despesas", afirma o engenheiro de sistemas da Websense paraa AméricaLatina, Fernando Fontão. Segundoele,o mauusoda web é muitodispendioso. "São horas remuneradas de trabalho que se perdem", diz. Outrosdadosdo IDC indicam ainda que 70% dos acessosaossites de pornografia acontecem durante o horário comercial.

Mas muitospatrões ainda relutamem acreditarquea Internet possa ser usada pelos funcionários de modo tão irresponsável. Por issoa Websense disponibilizao programa gratuitamente, durante

30 dias, paraas empresas interessadas.Nesseperíodo, o programa pode apenasmonitorare registraras entradas, deixandoo acesso livre ou restringir alguns canais.

Banda – Háoutro problema que as empresas enfrentam coma utilizaçãoindevida rede. É a sobrecarga da banda de Internet disponível. "A situação se agrava ainda

maisaquinoBrasil, onde o acesso à Internet rápida custa caro", afirma o diretor.

Preço – Os programas existentes no mercadopara o gerenciamento da Internet demandam gastosem tornode US$ 30 por pessoa, aoano, parauma empresacom no mínimo 50 funcionários.

Não é caro se os benefícios e as horasde trabalhodos funcionáriosqueusam aInternet para uso próprio forem computados.Seo programa recuperaduas horasporsemana de um funcionário, o retorno deste investimento chegaem média entreem duas e três semanas, calcula a Websense.

Uma das clientes da empresa, a Masisa, fabricante de produtos de madeira, registrou redução de 30% no tempo gasto com navegação apenascoma restriçãoderádios on line, sites MP3 e de categoria adultos no primeiro mês.

AWebsenseé lídermundial programasdegerenciamento corporativoparao uso da Internet e detém 37% de participação no mercado.

Site usa humor para ensinar a negociar

A Associação dos Empresários de Pequena e Média Empresa do Brasil (Adempe) resolveu usar tirinhas humorísticas e charges para introduzir empresários iniciantes no mundo dos negócios. A entidade possuiuma página na Internet (www.escoladeempresarios.com), onde desvenda, de maneira divertida, os diversosproblemas encontradosnodia-a-dia de uma micro e pequena empresa. Como resolver dívidas vencidas é uma das lições encontradas no espaço batizado de "Ações Malucas".

No site, o link chamado Indispensável dádicas básicas sobre contabilidade, quarteirização ou relacionamento profissional (veja no quadro ab aix o ). São textoscurtose ilustrações que, divididos em 16 áreas, abordam até mesmo os reflexosdeumabriga de sócios dentro daempresa ou como sepreparar parauma

fiscalização federal, estadual ou municipal. M a rk e t i n g – O assunto marketingrecebeu 17 tirinhas no site. Elas foram projetadas para os preocupados emimplementar ações inovadoras na área.Uma delas mostra, por exemplo, um hotel daEscócia queaumentou sua taxa de ocupação em 50% divulgando que era assombrado. Nos enredos menos imaginativos, os criadores do site sugerem ouso dos caixas eletrônicos ou adata de aniversáriodos clientescomo espaço para propaganda.

O diretor da Adempe, Antonio Carlos de Souza Ramos, explica o ênfase dado ao marketing . "Todo o resto pode funcionar perfeitamente, mas se o empresário não conseguir fazer escoar seus produtosdeforma satisfatória, não atingirá os seus objetivos enquanto empresa", argumenta Souza Ramos.

O site éuma conseqüência do curso "Como Organizar e Dirigiruma Empresa", ministrado pela Associação há 20anos. Opresidente daentidade diz que o principal objetivoéensinar leigoseprincipiantesaadministrar uma empresa em pouco tempo. Atualmente, oendereço eletrônico registra 400 visitas diárias de internautas. "O que a Adempe faz é ensinar a administrar um empreendimento emum tempomenor queum curso universitário.

O uso da Internettem o objetivo de atrair interessados para oscursose, aomesmo tempo, dar visibilidade à nossa entidade", diz Ramos.

Missão –O sitetemamissãode seraporta deentrada paraempresários que não acreditam que um curso possa ajudar a resolver os problemas da rotina de trabalho. "Arealidade de hoje é que há um número enorme de empresários apavorados com o ritmoe a complexidade do desenvolvimento dos negócios provocadospela globalização. Eles não acreditam que os cursos convencionais poderão resolver os seus problemas", diz o diretor da entidade.

Segundo Ramos,aAdempedecidiuinvestirno site com seuspróprios recursose não recorreu a nenhuma ajuda externaparaelaborarseu conteúdo nem para adminis-

trar sua manutenção. O conteúdoéatualizadopela própria entidade. Mais formação – Além de dicas em negócios, o site contémainda roteirosdeorientação para a valorização do marketing pessoal. Distribuídosem tópicoscurtose simples, eles descrevem como um profissional de qualquer áreadeve secomportar ou estar vestido ao abordar

novos clientes. A importância da formação de uma equipe coesa também faz parte das dicas. O objetivo é tornar simples os processoscomplicadose explicar a importância de ações básicas, como a organizaçãode arquivosdecartões de visita com dados sobre como ocorreu o contato.

Tsuli Narimatsu
Paula Cunha
Souza Ramos, da Adempe: site dá dicas sobre negócios para iniciantes
Cesar
Diniz/Digna
Imagem

Sobrevivência e teste de

capacidade influenciam abertura de negócio

Jorge Luiz da Rocha Pereira

Onascimento de uma

empresaestá diretamente ligado a duas grandes e vitaisnecessidades humanas. A primeira delas é a questão dasobrevivência. Com oaltonúmerodedesempregono País,muitas pessoastêm migrado para pequenosnegócios.A segunda é a de mostrar, para si próprio e para a sociedade, a capacidadedegerenciar e administrar uma empresa. Quando umapessoa está voltada para aobrigação de sobreviver edecide iniciar um negócio, a criatividade e a força mental e física crescem bastante emrelação às dificuldades apresentadas, enfrentando, sem medo,as mais adversascondições de mercado.

O empreendedor deixa de lado os controles e acompanhamentos administrativos e financeiros do empreendimentoe direcionandoa atenção exclusivamentepara a comercialização e obtenção rápida de dinheiro. Depois de algum tempo nesta luta para se manter viv o no mercado começam asurgir outros degraus paraserem vencidos na a d m i n i st r a ç ã o do negócio.Um exemplo é a aparência física do empreendimento, nosentidodeproporcionar aos clientes um localmais confortável e agradávelàs compras. É preciso demonstrar para o mercado que sua empresa veio para ficar e, se possível, incomodar por muito tempo todos os seus concorrentes.

dor.Vejaostipos mais frequentes.

1 –Empreendedor estagnado – Permanece acomodadonaespera do sucesso que demora em chegar. Acreditano sucessoalcançado no passado que, aparentemente,é duradouro, mas que naverdade sempre será passageiro 2– Empreendedor em constante evolução– Busca a todo instante o diferencial competitivo para o seu negócio, oferecendoprodutos e serviços que atendamas expectativas de consumo do mercado.

Seminário quer soluções imediatas para o varejo

OIpedv (InstitutodePesquisas e Estudos de Distribuição de Varejo) e a consultoria Gouvêa de Souza & MD, de São Paulo, vão promover na próxima quinta-feira o seminárioReage Varejo.Aproposta do evento é analisar o cenário econômico brasileiro e apontar soluções para os varejistas, principalmente os de pequeno porte.

A criação de uma empresa está ligada a duas questões vitais: sobreviver e provar que se é capaz

Quebra-galho – A d m inistrar oempreendimento, quando aindaeraumquebra galho para somar no orçamento familiar parecia ser uma tarefa fácil, mas no momento da saídada casca de camuflagem da informalidade, ondeo encerramento poderia ser realizado a qualquer momento, sem grandes perdas financeiras ou morais, todasas relações comerciais sãotransformadas emum modelo mais complexo, difícil de ser controladoe, principalmente, compreendidas. Neste momento, duas perguntas assustamo empreendedor. Eu me identifico p l e n am e n t e com o negócio?

Segundo o consultor Sami Boulos, da Gouvêa de Souza, o temadoeventosurgiu a partirde casosrecentesatendidos por profissionais da consultoria. "Estamos sentindo os varejistas muito apáticos. A maioria está esperando sentado uma solução. Estãode braços cruzados.Eles não estão encontrando saídas criativas", afirma Boulos. Paradebaterasatuais necessidades dos varejistas, o curso da Gouvêa foi dividido em trêspainéis, que serão

Site vai cotar

subdivididos por temas. Oprimeiro painel vaiser sobre marketing e vendas. Marcos Gouvêa de Souza, diretor daGouvêa, AncoMárcio Saraiva, diretor de marketing darede Globo,Renato Drumond, diretorcomercial da Americanas.com e Maria do Carmo,diretora demarketing do Barateiro vão debatera relação dovarejo com os fornecedores e falarão sobrea gestãode preçose aforma correta de fazer promoção no ponto-de-venda, entre outros assuntos. "O objetivoéque, com os exemplos bem sucedidos que vamos apresentar no seminário, os profissionais possam ter idéias eimplantar a estratégia na lojaonde trabalham", afirma Boulos.

Reage Varejo vai mostrar estratégias de empresas como a rede Magazine Luiza e a Hering

Ponto-de-venda– O segundo tema do evento vai discutir a evolução no pontode-venda, enfocando soluções para transformar as lojas em ambientes interativos e dinâmicos."Hoje, osempresáriosprecisam encontrar formascorretasdeatrair os clientes eaumentar oconsumo", diz Boulos. Para mostrar as estratégias que foram feitas nas lojas e deram bons resultados as empresas,foram convidados os executivos César Aymoré, gerente de marketing da Electrolux, Carlos Zilli, da Hering, DimitriosMarkakis,da DiCiccoe AlbertoSerrentino,da Gouvêa. "Eles vãosugerir intervenções nospontos-de-venda para que os comerciantes consigamresultados nocur-

preços para empresas da construção

Os controles financeiros, principalmente ospagamentos e os recebimentos, também se tornam fundamentais parao desenvolvimento do negócio.

O começo de tudo– Dessa forma, começa uma empresa.De uma atividadepara conseguir o pão de cada dia, passando porbatalhas diárias para mantera bandeira doempreendimento de pé, ondederrotase conquistas fazem partedo crescimento empresarial, até o momento do empreendedor conseguir proporcionar a oportunidade de sobrevivência paraoutraspessoas,que são seus funcionáriose colaboradores, comprometidos com a idéia de crescer e contribuir para apermanência do negócio no mercado. No Brasil, o crescimento e a permanênciano mercado demuitos empreendimentosestão baseados em um início penoso das atividades empresariais. Os recursos financeiros são escassos ou mesmo nenhum.Osnegócios acabamsendo puxados pela força determinada do empreendedor emvencer e conquistar oseuespaço no universo empresarial.A situação de dificuldade financeirapode perdurar por muito tempo, dependendo da iniciativa do empreende-

Gosto daquilo que faço? Será que soucapaz realmente de ser o proprietário de uma empresa? Na realidade, ele já é umempresário, apenas terá que encontrarprazer e energia no seu trabalho para formalizar essa atividade. Este importante momento de decisão é recheado por outros questionamentos importantes. Eu conheço totalmente aquiloque faço? Seráque apósa empresaestabelecida osconcorrentes vãocontinuar a tolerar a existência dela?Como possomelhoraro relacionamento com osfornecedores? Como seráo relacionamento da pessoajurídica com o banco? Estou disposto a entrar no caminho dos sacrifícios novamente?Tenho algum recurso financeiropara desenvolverainda mais o negócio? Os clientes estãorealmente satisfeitos com os meus produtos e serviços? Ofaturamento da empresa compensao investimento de se abrir uma empresa? Vou precisarde funcionários? Como poderei legalizar a situação deles?

Acreditar sempre– O maisimportante está em acreditar sempre noseu negócio, onde os controles administrativos e financeiros, realizados diariamente, atuam como base para o sucesso do empreendimento, oferecendo subsídiosà gestão da empresa.

Jorge Luiz da Rocha Pereira é consultor especialista do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e-mail: jorgep@sebraesp.com.br

Os pequenos empreendedores que vendem para construtoras vão poder comercializar produtos na Internet pormeiode leilõesreversos ou fornecendocotaçõesde preços às empresas. O serviço foi lançado pela empresa Neogera na semana passada, em São Paulo.

Paraparticipar dosleilões reversos,os empresáriostêm duasalternativas. Se eles já fornecem para a empresa que vai fazer o leilão, automaticamente será convidado a participar. A outra forma é por meiode um contato com a Neogera, que pode ser feito portelefoneoupor e-mail (ver quadro de serviços).

SegundoAndré Gama Schaffer, diretor-presidente da Neogera, os futuros fornecedores passam por uma varredura.Aempresa éligadaà Serasae checatodas asinformações financeiras dos participantes. Osempreendedores também têm de assinar um termo quegarante a empresa compradora que eles não vão voltar atrás no valor. "Como o leilão é ao contrário, ou seja, ganha quem tiver omenor preço,precisamos ter certezade queissoserá cumprido", afirma Schaffer. Muitas empresas que compram nos leilõesreversos também exigemcertificados dequalidade dosfornecedores. "Se não tiver a certificação,não pode participar", afirma Schaffer.

Economia – Para EdyLuiz Kogut, diretor de projetos especiaisda holdingCamargo Côrrea, a economia conseguida com osleilões reversos é difícil de ser mensurada.

"Sei que economizamos, mas ainda não dá para saber quanto. Temosde contabilizarnãosó opreçofinal,mas toda a redução de gastos com funcionários, por exemplo", afirma Kogut. Segundo Kogut, no valor final do leilão – diferença entre o primeiro preço apresen-

tadoe oúltimo,que foipago pelo comprador –, a economia varia entre 8% e 30%, dependendo do material.

ACamargo jáparticipou deseis leilõesreversos.Entre os produtos adquiridos pela empresa estão cabos elétricos eblocos deconcreto. "Épreciso escolheros materiasque serão comprados via leilão. È melhoroptarpor produtos quetenham muitosfornecedores,assim dá para chegar numpreço bom.Se foruma mercadoriadisponível em poucas lojas,não funciona, pois aempresasemconcorrente não vai baixar o preço", afirma Kogut.

Outra recomendaçãodo executivoéquantoao valor do leilão."Só compensaparticipar se o valor for acima de R$ 200 mil", diz Kogut.

Profissional – Os funcionáriostambémdevem ser qualificados. "Osprofissionais do departamento de compras são os maisindicados para acompanharos leilões", afirma Kogut.

Para participar dos leilões reversos da Neogera, os compradores têm de pagar um valor que varia de acordo com o número de leilões. Quando maisleilões,menoro preço. Parafazerapenas um,oempresário pagacerca deR$ 15 mil. Doze leilões custam R$ 9 mil para os compradores. Vinte e quatro, R$ 7 mil. Os fornecedoresnãotêm nenhum custo.

Cotações – Os empresários interessadosem fornecercotações de preços para grandes empresas podem enviar cotaçõesàs companhiaspelosite da Neogera. Para apresentar até 10cotações, osempreendedores têm de desembolsar R$ 35. As duas primeiras são gratuitas. (CM)

ser viço

Neogera

Telefone: 0800-7072112

Site: www.neogera.com.br

toprazo.Sãosoluções que podemser realizadassem grandes investimentos e imeditamente", afirma Boulos. O último painel de debate vaiserministradopor Luiza HelenaTrajano Inácio Rodrigues, presidente executiva da redeMagazine Luiza. A executiva vai mostrar a estratégia da empresa para manter a equipe de funcionários da rede motivada. "Vamos apresentaraos varejistasferramentas que podem ser implantadas em momentos de crise", afirma Boulos.

Cláudia Marques

cursos e seminários

Dia 20

Seminário Reage Varejo

Data: quinta-feira (20)

Local: Sede do Consulado

Britânico, rua Ferreira de Araújo, 741, Pinheiros

Telefone: (11) 5103-3737

Site: www.gsmd.com.br Inscrição: R$ 340 ser viço

Atuação do BC em defesa da concorrência no mercado financeiro –O evento é direcionado a profissionais que tenham interesse em conhecer as políticas do Banco Central no combate a especulação financeira. A palestra vai ser ministrada pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola. Duração: umahora e trinta minutos, a partirdas 19h. A apresentação acontece na quinta-feira e é gratuita. Os interessados podemir diretonoauditório doCiee (CentrodeIntegração EscolaEmpresa), que fica na rua Tabapuã, 540, São Paulo.

A importância das dimensões espirituais nas organizações – O curso édirecionadoa microepequenosempresários.Duração: umahora,a partir das 20h. O evento acontece na quinta-feira. A palestra vai ser dada por Kenneth Graeme O’Donnell, consultor internacional nas áreas deQualidade eDesenvolvimento OrganizacionalHolístico eorientador na Unesco. Local: do Ciee (Centro de Integração Escola Empresa), que fica na ruaTabapuã, 540, São Paulo. As inscriçõessão gratuitas e devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3040-9945 ou pelo email relpublicas@ciee.org.br.

Dia 24

Produtos e serviços na área de câmbio – O curso é direcionado a profissionaisque atuamna áreafinanceira.Duração: duashoras emeia, das 18h45 às 21h30. O seminário começa no dia 24 e termina no dia 27. Local:Adeval (AssociaçãodasEmpresas Distribuidorasde Valores), Auditório da Adreview, rua Líbero Badaró, 471,21ºandar. Preço: R$ 300 (associados) e R$ 380 (não-associados). As inscrições podem ser feitas a partir de hoje pelo site http://www.adreview.com.br/inscricao6.htm ou pelo telefone (11)-3241-0155.

Dia 25

Gerenciamentode conteúdoeo usodaWebpara atendimentoao cliente – O curso édirigido amicro e pequenosempreendedores que querem implantar um sistema deatendimento ao cliente por e-mail. Duração: oito horas, das 8hàs 18h. Local: Mission Desenvolvimento Profissional Hotel Le Meridien, avenida Atlântica, 1.020, Praia de Copacabana, Rio de Janeiro. Preço: R$ 650. As inscrições podem ser feitas a partir de hoje pelos telefones0800-143040, 0800-143041 ou pelo email telemarketing@mission.com.br ounosite www.mission.com.br.

Contabilidade avançada – O curso é direcionado aos micro e pequenos empreendedores e os profissionais da área contábil. Duração: 15 horas, das 9h às 18h. O curso acontece nos dias 25 e 26. Local: Sescon (Sindicato das Empresas deServiços Contábeis deSão Paulo), avenidaTiradentes, 960, Luz, SãoPaulo. Preço:R$ 150e R$300. Asinscrições podemser feitasa partir de hoje pelo telefone (11) 3328-4900, nos ramais 58 ou 60.

Operação da CET pretende melhorar trânsito na cidade

A Secretaria Municipal dos Transportes ea Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) jásabem comominimizar os transtornos causadospelotrânsitocaótico da Capitalpaulista. Umadas medidas,a ampliaçãodafrota deveículos decampo, teve início ontem com a entrega de50 novasviaturas quedevem facilitar o trabalho de fiscais e técnicos.A entrega dos v eículos, queagorasomam 142nototal, aconteceuno v aledo Anhangabaú, no Centro.

Chamado de Plano de Ações

Operacionais Integradas,o projeto prevê ainda a incorporação de 20 novos guinchos – totalizando35 –paraauxiliar aretirada de veículosquebrados ou envolvidos em acidentes,e a instalaçãode70novas lombadas eletrônicas.Alémdisso,serão feitas arevisãonos semáforos eo recapeamento noscorredoresde trânsito das avenidasRio Pequeno, Engenheiro Heitor Eiras Garcia, Ordem e Progresso, Imperador, Nações Unidas, Cantídio Sampaio, Inajarde Souza, Tancredo Neves, Á gua de Haia e Raimundo

Pereira de Magalhães.

A Secretaria de Transportestambémirá realizaroremanejamento de 130 agentes da CET para corredores de tráfegointenso, principalmente nos horários de pico. "Cerca de 75% das ocorrências notrânsito sãoresolvidas, sem maiores problemas, com a chegada dos marronzinhos", disse Irineu Gnecco, diretor de operações da CET.

A primeira medida foi a compra de viaturas que serão utilizadas pelos marronzinhos na fiscalização

O pedestre,conforme o novo plano,tambémdeverá ficar maisseguro no trânsito de São Paulo. Pelo menos, essaé a perspectiva da Secretaria dos Transportes que irá implantar 100 novas faixas iluminadas de pedestres. Tambémserãodivulgadas rotas alternativas, açõesde canalizações, bloqueios, desvios e a implantação da Operação Via Livre emmais12corredores.

Recorde – Com essa proposta, a intenção da CET e da Secretaria dosTransportes, conformeGnecco Filho, é agilizar aretiradadecarros, caminhões e ônibus que interditam ruaseavenidas da cidade, eparaqueo tráfego

volte a fluir rapidamente quando isso acontecer.

"Acidade temcerca de800 veículosquebradospor dia nomeiodotrânsito. Queremosreduziro tempoderesgate e aumentar,em média, 20% afluidez dotrânsito em horário de pico", disse o diretor. Outrapretensão daoperação é normalizar a situação nas regiõesonde ocorremanifestação, outro problema para ospedestres e motoristas da Capital. De acordo com a CET, o recorde decongestionamento dacidade deSão Paulo éde 242 quilômetros. O registro é dodia 28dejunhode1996, quando a cidade sofreu com aschuvase alagamentos e volta às aulas, isso sem contar os acidentes eveículosquebrados. Em 2002, o maior índicedelentidão(192 quilômetros), conformedados da CET,foi detectadoem 10de maio, por causa da blitz policial na avenida dos Bandeirantes, zona Sul.

Conforme Irineu Gnecco Filho, diretor deoperações da CET, 70% da lentidão da cidade de São Paulo está concentrada nos principaiscorredores de trânsito. Ele explica que isso ocorre por causa do número de veículos existentes em São Paulo. Somen-

te na cidade há 5,3 milhões de veículos, incluindo carros, motos, ônibus e caminhões. "Esse número é quase 20% da frota nacional de veículos, que hoje soma 30 milhões.O único problema de aumentar afluidezdotrânsitoé que, após algum período de melhoria, começam achegar maiscarros àcidade",disse disse Gnecco Filho..

A frota de veículo da cidade de São Paulo é composta por 85% de carros, 9% de motos, 4,6% de ônibus e 1,4% de caminhões. Conforme levantamento da CET,o número de motos de 1993 a 2001 aumentou em 225%.

Alckmin entrega viaturas e promete criar mais 15 delegacias

A Polícia Civil da Capital recebeu ontem mais 58 viaturaspara auxiliarnotrabalho de investigação. A entrega dosveículos Santana, zero quilômetro, foi realizada na Praça da Repúblicapelogovernador Geraldo Alckmin. Os carros serão distribuídos para a Corregedoria da PolíciaCivil, Departamento de Investigação Contra o Crime Organizado, Departamento de Polícia Judiciária, Academia de Polícia, Departamento deAdministração e Planejamento eDepartamento de Registros Gerais. O Estado investiuR$1,1milhão na compra das viaturas. Poupatempo –Durante a entrega das viaturas, Alckmin lembrouque oEstado inaugurou domingoa primeira Delegacia Poupatem-

po, totalmente informatizada e com pessoal treinado para oferecer serviço de qualidade e rápido. A delegacia funciona em Ermelino Matarazzo, na zona Leste. "Osserviços sãoseparados para vítimas, testemunhas e pessoas que estão indo preencher boletins de ocorrências", disse. Ele adiantou também queo Estadocontaráinicialmentecom 15destasdelegacias, sendo 10 na Capital e 5 no Interior.

A entrega de veículos, equipamentos, armas, escudos e o aumento do efetivo policial são algumasações dogoverno para apoiar o trabalho das polícias.“Chegamosa 126 milpoliciais noEstado.Esse númeroé 18% superior ao que havia em 1994”, comparou Alckmin. (SM)

Com a consulta Síntese Cadastral-PJ você obtém as informações necessárias para conferir e atualizar dados cadastrais de empresas ou para iniciar contatos comerciais.

A grande vantagem deste serviço é que você pode efetuar a consulta fornecendo apenas a Razão Social ou o CNPJ da empresa. Você recebe as informações cadastrais que necessita por um baixo custo.

Estarão disponíveis as seguintes informações:

◆ Razão Social confirmada pelo CNPJ fornecido

◆ CNPJ confirmado pela Razão Social fornecida (busca fonética)

◆ Nome Fantasia

◆ Endereço completo

◆ Número do telefone

◆ Natureza jurídica

◆ Condição do CNPJ no Cadastro Oficial

A Síntese Cadastral tem abrangência nacional e resposta imediata.

Viaturas para a Polícia Civil foram entregues na Praça da República, no Centro
Governo do Estado/Divulgação

Uma mãozinha que não resolve muita coisa para empresas falimentares

O governo está oferecendo condições diferenciadas para as empresas em processo de falência regularizarem opagamento detributos atrasados, administrados pela ReceitaFederal ouarrecadados peloInstitutoNacional de Seguro Social (INSS). Pela Medida Provisória 38, publicada no dia 15 deste mês no Diário Oficial, empresasnestas condições estão isentas de multae jurose poderãoparcelar os valores referentes aos tributos atrasados em até 96 vezes. Para participar do programa, é preciso assinar termo deadesãoeoferecer garantias.

Na opiniãodeadvogados especializados em falência, ouvidos pelo Diáriodo Com ér c i o , a medida é inócua por não estender o benefício para asempresas emprocesso de concordata,que têm melhoreschances derecuperação. Incluídas, elas teriam oportunidades de pagar os seus débitos. "A liquidação de empresas em processode falência é tão ineficaz, que é comum oFisco não receberos tributosatrasados", dizoadvogado JúlioMandel, do escritório Mandel Advocacia. Medida inócua – A mesma opinião tem o advogado Murilo da SilvaFreire, do escritório Leito, Tosto e Barros Advogados Associados.Para ele,nenhuma empresaem processo falimentar vaiparcelar débitos porque não tem receita para pagar. "O mentor da Medida Provisóriaé um poeta", diz.

Paraparticipar doprograma, as empresasquedesejarem lutar mais um pouco pela sobrevivência devem preencher um termo de adesão até o dia 30 de junho, nas unidades da Receita Federal.

Entre os tributos econtribuiçõesquepodem serparceladosestão: PIS,Cofins, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), INSS e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).Em condições nor-

mais, os juros cobrados pelo atraso nopagamento sãobaseadosnaTaxa Selic.Jáa multaestá fixada em0,33% ao dia, sendo o valor máximo de20%do imposto devido. "Oprogramafoi aformaque o governo encontrou para não perder a arrecadação", diz o consultor da IOB Thomson, Valdir Amorim. Ele classifica a medida como uma espécie de Refis (programa de refinanciamentode débitos tributários) para as empresas em processode falência.

Condições – Assemelhanças com o Refis começam pelas condiçõesimpostasàs empresas. Para aderir ao programa, a empresa que ingressou naJustiça paracontestar o pagamentode algum impostodeveráabrir mãodas açõese comprovar adesistência.A Medida Provisória estabelece ainda que o sócios da empresa em processo falimentar ofereçam bens em valor suficiente paragarantir o débito. Aquelas que atrasarem duas prestações consecutivasserão excluídasautomaticamente do programa.

Asempresas interessadas em parcelar as dívidas dentro dasnovascondições devem procurar a unidade da Receita Federal do município onde a empresa temsede, para assinar o termo de adesão. Falências– Em maio, 471 empresas, na Capital, tiveram opedido defalência requerido.Na comparação com janeiro,o aumento do número de pedidosfoi grande: 71,27% .

Sílvia Pimentel

IOB RESPONDE

1) Qual o conceito de vendas canceladas?

Vendas canceladas correspondem à anulação de valores registrados como receita bruta de vendas e serviços. Eventuais perdas ou ganhos decorrentes de cancelamento de vendas ou de rescisão contratual não devem afetar a receita líquida de vendas e serviços, mas ser computados nos resultados operacionais. Lembra-se que as perdas serão consideradas como despesas operacionais, e os ganhos como outras receitas operacionais (IN SRF nº 51/78 e Perguntas e Respostas IRPJ/2002 – resposta à questão nº281).

2) Qual a diferença entre depreciação e amortização?

A principal distinção entre esses dois encargos é esta: enquanto a depreciação incide sobre os bens físicos de propriedade do próprio contribuinte, a amortização relaciona-se com a diminuição de valor dos direitos (ou despesas diferidas) com prazo limitado (legal ou contratualmente) (Perguntas e Respostas IRPJ/ 2002 – resposta à questão nº385).

3) Para fins de recolhimento do Imposto de Renda na Fonte deverá ser considerada a data de emissão do documento fiscal (nota fiscal ou recibo) ou a efetiva data de pagamento dos valores?

No caso de rendimento pago por pessoa jurídica a beneficiária pessoa física o fato gerador do imposto ocorre pelo pagamento dos rendimentos, ou seja, deve ser observado o regime de caixa (§ 2ºdo art. 620 do RIR/99). No caso de rendimento pago por pessoa jurídica a beneficiária pessoa jurídica o fato gerador do Imposto de Renda na Fonte dáse pelo pagamento ou crédito, aquele que ocorrer primeiro (arts. 647, 649 e 651 do RIR/99).

A legislação brasileira é inadequada à globalização

Uma reformade quepoucosefala éurgentenoBrasil. É a legislativa, de uma maneira geral.Politicamente oPaís deixou deter umregime autoritário e passou a ser democrático. Economicamente, abandonou o protecionismo, o mercado fechado e o intervencionismo estatal e integrou-se nomercado globalizado. As leis, no entanto, não mudaram. Em matéria de Direito, o Brasil ainda vive na primeira metade do século XX. Tem leis demais, muitas delas contraditórias, e as mudanças ocorrem a todo o momento, oque gera um ambientedeinstabilidade eespanta investimentos.

"Existe umchoque demodelos, entre a economia competitiva ede mercado eo Direitointervencionista. Isso dificulta a gestão das empresas e cria um ambiente caótico", diz Ney Prado, professor daFundação GetúlioVargas e sócio da Academia Internacional de Direito e Economia. A Academia estará realizando, nos dias 24 e 25 de junho, em São Paulo, um seminário sobre o direito brasileiroe os desafios da economia globalizada.

Números– No Brasil, desde 1988, quandofoi promulgada a Constituição, foram produzidos maisdeummilhão de dispositivos legais. O ordenamento jurídico brasileirotem 100 mil decretos,

dez mil leis e duas mil medidas provisórias em vigor. A Constituição tem 946 incisos,596parágrafos, 203alíneas, 30 emendas (que acrescentam detalhes aotexto constitucional), 250 artigos e 59 tipos de tributação. Não é fácil transitar numa floresta destas.

Cartório – Na verdade, o emaranhado legislativo não é novidade no Brasil. É um fato histórico. Ele estáse tornando mais problemático porque oPaís está tendode conviver com parceiros menos cartoriais e intervencionistas, que tratam o contrato entre as partes como um acordo livre da intervençãodas leis e decretos. Então, a economia brasileira acaba sendo prejudicada. "Muitos investidores preferem evitar fazer negócios no Brasil porque a Constituição écasuísticae tem muitas normasimbuídas de uma solenidade que dificulta reformas", diz Ney Prado. "Estamos vivendo no caos. O desafio do Brasil hoje é dar à ordemjurídica um mínimo deestabilidade para que ela seja confiável e dê ao cidadão, às empresas e à economia alguma segurança".

A Constituição brasileira de 1988 foi feita antes da queda do muro de Berlim. O mundoatravessava, naquela ápoca, uma fase completamente diferente da atual. As idéiaseramdiferentes. Com

os negócios aconteciao mesmo. Em dez anos mudaram desde ocotidiano doméstico até as relações internacionais. A Constituição, que prendeu-se amuitos detalhes, ficou rapidamente defasada. O resultado é que praticamente toda a legislaçãobrasileira atual está fundada num passado de que não existe praticamente mais traço algum. Positivismo – Aqueles que estudam Direito, no Brasil, são formados dentro do positivismo jurídico.Acham que a leicria realidadee queuma boa lei pode resolver os problemas dasociedade.Esteé um equívoco grave. Outro erro comumno Paísé apermissividade com que se atendem interesses corporativistas dentrodoCongresso.O resultado desta equação é que se tem um volume enorme de leis e regulamentos, muitas vezes contraditórios ou, no mínimo, sem muita lógica. Para os juízes, tomar decisões tem se tornado uma tarefa cada vez mais difícil.

Recentemente foiaprovado onovoCódigo Civil, um calhamaço de normas que levou 26 anos para ficar pronto. Pois já há 160 propostas de alteração do Código, que só entrará em vigor em janeiro do próximo ano. No novo Códigojánão se tratamais apenasdo direito privado. E surgeuma novaconcepção decontrato, queainda não

está bemcompreendidapelos estudiosos. Pelo texto, não sesabe o queé contrato civil e o que é comercial. Já estão se prevendo muitosdesentendimentos. Lixoautoritário– Alguns países têm feito esforços no sentido de, pelomenos, adequar sualegislação à nova realidadeinternacional. A experiência mais avançada está sendo levada a cabo na Europa, onde está surgindo o direitocomunitário, envolvendo todos os paísesda UniãoEuropéia.É nesterumo que oBrasil deveria seguir. Externamente, com o Mercosul. Internamente, fazendo uma faxina geral na legislação,mais ou menos aos moldes do quesefez no governo Sarney, quando uma comissão de notáveis varreu dos compêndios de direito o quefoichamado de"lixoautoritário".

ser viço

O seminário O Direito Brasileiro e os Desafios da Economia Globalizada acontecerá nos dias 24 e 25 de junho no auditório do Renaissance São Paulo Hotel. Contará com a participação do ministro Celso Lafer, do ministro do STF Sydney Sanches e de Arnold Wald, presidente da academia. informações: 11 38121746

O futuro do Direito e dos advogados

O livro O Direito entre Modernidade e Globalização - Lições de Filosofia do Direito e do E st ad o , de André-Jean Arnaud, é uma compilação de dúvidas e problemas enfrentados pelos profissionaisdo Direito nesta fasede globalização econômica.Oautor, especialistaem história do pensamento jurídico e político, éum dos coordenadores doPrograma Interdisciplinar Direito e Globalização da

Universidade Estadual do Rio de Janeiro.Embora o tema sejacomplexo, aleitura é fácil e interessante. "A globalização ameaça recolocar emquestão,deuma forma bastanteradical,a regulação jurídicado tipoclássico", diz Arnaud. "Vemos desenvolver-se à margem de um direito de feição tradicional, princípios, estratégias e normas políticas de gestão da regulação que são reconheci-

4) Os salários e as férias pagos aos empregados de fazenda de propriedade de pessoa física estão sujeitos ao Imposto de Renda na Fonte? Deverá ser apresentada Dirf?

Se a pessoa física proprietária do imóvel rural (no caso, fazenda) efetuar pagamento de salários e férias sujeitos à incidência do Imposto de Renda na Fonte, deverá efetuar a retenção. O recolhimento deverá ser efetuado por meio de Darf, sob o código de receita 0561.

No ano seguinte ao pagamento dos rendimentos o proprietário do imóvel rural deverá apresentar a Dirf.

5) O valor recebido pelo beneficiário de seguro de vida na ocorrência do sinistro está sujeito à retenção do Imposto de Renda na Fonte?

Não. O capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado, bem como os prêmios de seguro restituídos em qualquer caso, inclusive no de renúncia do contrato, são isentos de tributação pelo Imposto de Renda (inciso XLIII do art. 39 do RIR/99).

6) Empresa corretora de seguros, optante pelo lucro presumido, com faturamento inferior a R$ 120.000,00, determinou a base de cálculo do Imposto de Renda utilizando o percentual de 32%, quando poderia fazê-lo mediante a utilização do percentual de 16%. Como fazer a compensação dos valores recolhidos a mais?

O valor pago a mais poderá ser compensado nos próximos recolhimentos, com tributos da mesma espécie.

7) Há alguma exigência a ser cumprida para a contabilização dos gastos com táxi, alimentação e passagens aéreas tidos no exterior por nosso representante com a

das por todo o planeta". Segundo o autor, tudo tende amudar nouniverso jurídico: as leis, quem as produz, o papel dos juízes e dos escritórios de advocacia. "Daqui a 50 anos o escritório de advocacia vai se tornar um dos locais onde pessoas e empresas vão se encontrar parasolucionar amigavelmente os assuntos contenciosos entre partescada vez maisdispostas a transigir", diz. (EGS)

divulgação de produtos?

Os comprovantes de despesas em idioma estrangeiro devem ser vertidos para o português por tradutor público (art. 140 do Código Civil Brasileiro e item 6 do Parecer Normativo CST nº31/77).

8) Qual o conceito de despesas diferidas?

Despesas diferidas são aquelas que, embora registradas no período de apuração, devem ser transferidas (diferidas) para apropriação ou amortização em períodos de apuração futuros por não competirem ao período em que foram registradas (regime de competência), ou devem influenciar resultados de períodos subseqüentes. Exemplos: despesas pré-operacionais, despesas pré-industriais etc. Essas despesas devem ser classificadas no Ativo Permanente, subgrupo do diferido. (Perguntas e Respostas IRPJ/2002 - Resposta à questão nº207).

9) As pensões pagas por liberalidade, ou seja, sem decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, são dedutíveis? Não. As pensões pagas por liberalidade não são dedutíveis por falta de previsão legal (Perguntas e Respostas IRPF/2002–resposta à questão nº 322).

Eliana G. Simonetti

Superávit do setor público pode superar estimativas

O secretário do Tesouro Nacional,Eduardo Guardia, acreditaque épossível queo superávitprimário do setor público supere os 3,75% do Produto Interno Bruto (PIB) nesteano. Oresultado, segundo ele,dependedodesempenho das contas fiscais de Estados e municípios. A meta de superávit foi elevada de3,5%para3,75% doPIB, na semana passada. "Estamos na metade do ano e aumentamos a meta. Se você considerar abase dosúltimosdoze meses, é como se tivéssimos

ampliado essameta para4% do PIB", disse ele. O setor público englobaas contasdo governo federal (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central), estados, municípiose empresas estatais. O superávit primário é a soma das receitas menos as despesas do setor, antes do pagamento dos juros da dívida. A expectativa deGuardia é deque osEstadose municípiosatinjamum superávit primário ao redor ou acima de 1% do PIB (enquanto a estimativa inicial era de um sal-

Novo governo terá

do deapenas 0,7% doPIB). "Nos últimos dozemeses, os Estados e municípios atingiram um superávit primário de 1,1%doPIB.Então, se considerarmos que temos garantido um superávit de 2,8% do PIB por parte do governo central e empresas estatais, achoque vamossuperarumsuperávit acima de 3,75% neste ano", afirmou. "Mesmo umsuperávitprimário de 3,75% será suficiente paragarantir asustentabilidade da dívida brasileira ou até mesmo a redução dessa

espaço

para subir meta de inflação, diz Fraga

O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, afirmou ontemquehá espaço para que um novo governo eleve as metas de inflação. Paraesteano,a meta, acertada com o Fundo Monetário Internacional (FMI), é de 3,5%, com margem dedois pontos porcentuais para cima ou para baixo. Fraga, contudo, disse rejeitar mudanças radicais no sistemademetas,como debatido pela oposição. OpresidentedoBCfez as declarações em entrevista ao jornal britânico Financial Times. De acordo com o jornal, críticos dizemque ogoverno

brasileiro estabeleceuuma metaambiciosa deinflação para 2002 e depois criou pressõesinflacionárias desnecessárias coma liberaçãodos preços dos combustíveis e aumento das tarifas de serviços públicos. Os mesmos críticos citados pelo jornal argumentam que a incapacidade de Fraga baixar as taxas de juros contribuiu para ummenor crescimento da economia e fortaleceu apopularidade de Luiz Inácio Lulada Silva nas pesquisas para a eleição presidencial de outubro. "Número benigno" – O diretor depolítica econômica

do BC, Ilan Goldfajn, afirmou ontem que a inflação de maio foi "umnúmero benigno",especialmenteem termos de preços de mercado. Indagado seo BC poderia alterar a meta deinflaçãose houver novos choques na economia, Goldfajn disse que a meta para este ano continua a mesma.

O executivoafirmou que nãoqueria seestender notema inflação em razão da proximidade da reunião do Comitê dePolítica Monetária (Copom), que começa hoje e irádecidiramanhã ataxabásica de juros. (AE)

dívida", avaliou o secretário. Corte degastos – Guardia ressaltou que, caso os Estados emunicípios nãoconsigam atingir a meta de superávit fixada para essas esferas governamentais de 0,7%, o Tesouro vai cortar gastos para compensarum eventualdesempenho mais fraco dessas duas instâncias de poder. Guardia informou que, até o momento,o superávitprimário consolidado do setor público já acumula R$ 20,5 bilhões, em linha com a meta para junho. (AE)

Quarta

Rodada

de Licitações da ANP começará amanhã

A abertura da QuartaRodada de Licitações deáreas para exploração de petróleo e gás será realizada amanhã, no Rio de Janeiro.

NessaRodada, aAgência Nacional doPetróleo (ANP) ofertará 54 blocos exploratórios, durante dois dias (19 e 20 de junho), a 29 empresas habilitadas a participar.

Oprimeirobloco licitado nestarodada –BM-C-24,na Bacia deCampos –será oferecido às9 horas eos demais seguirão ordemfixada para os dois dias de licitações conforme tabela publicada no site da entidade. (AE)

Ministério da Fazenda aprova criação da Visa

A Secretariade Acompanhamento Econômico (Seae), do MinistériodaFazenda, aprovou ontem, com restrições, a formação da Visa Vale. Empresaformadapela joint venture entre a Visa International Service Association, BB Banco de Investimentos, Banco Bradesco e Banco ABN AMRO Real, a Visa Vale terá atuação no segmento de prestação de serviçosde tíquetes de refeição e alimentação.

No parecer,que seráencaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Seae recomendou a aprovação da operação, desde queas empresas sócias assumam quatro compromissos.

dou que a Visa Vale seja obrigada ainformar aos órgãos do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) qualquer alteração noobjeto socialda novaempresaou em seu modelo de negócio.

A formação da empresa, que vai comercializar tíquetes-refeição, ainda precisa passar pelo Cade

Entre as restrições, a Seae quer proibir que a Visa Vale condicione aos seus clientes a comercialização do tíquete à aquisiçãode outros produtos financeiros ofertados pelas sóciasda nova empresa. A Visa Vale, pelo parecer, não poderá estabelecer mecanismosque possamrestringir "oacesso, uso,participação, organização ouestabelecimento" deoutras redesde aceitação de vales-refeição e alimentaçãopor partedosestabelecimentos credenciados.

A Seae tambémrecomen-

O parecer sugere ainda que a nova empresacomunique ao SBDC a entrada de qualquer outro sócio na joint venture. Naanálise dostécnicos daSeaefeita paraaelaboração do parecer,verificou-se que das sócias da Visa Vale, apenas oBB Bancode Investimento atua nomercado de tíquetes-refeição e de alimentação, pormeio daempresa Valetik. "A reduzida participação de mercado verificada não sugereo exercíciounilateral de poder de mercado", diz o parecer.

Para evitar, no entanto, que a Visa Vale seja apenas um mero veículo para a extensão do poder de mercado dos sócios, a Seae aconselhou ao Cade que as atividades da novaempresasejam desenvolvidas de maneira independente dos outros serviços prestados pelos sócios. O parecer da Seae não tem caráter decisórioeservepara subsídio ao Cade, que julgará o processo de criação da Visa Vale. (AE)

ANÁLISE João de Scantimburgo

Tempo de turbulência

Nãocreio quea injeçãode cerca de dez bilhões de dólares no mercado acalme-o e afaste o Brasil da vexatória condição de "boladevez",que lhefoi afixada na semana passada e foi aceita pela maioria dos investidores. No caso, quem estácerto éo sr. MárioAmato, ex-presidente deFiespe da CNI,para quemodinheiroé medroso. Quemo possui,investido, procura defendê-lo de todos os meios,dando, assim, origemà criseque aspalavras do presidentenão atenuam, por lhe faltar credibilidade para tanto.

Evidentemente, o efeito argentino influiunessa classificação do Brasil – "bola de vez", mas o País tem a possibilidade de safar-se da incômoda situação,se encontraraforma adequada parainspirarconfiança no investidor e não oferecerdólaresem excesso aos queo procuram,exatamente parase assegurardaproteção depatrimônio, que acreditou, no primeirotempo, na ofertadas letrasdogoverno, um governoque seauto-proclamou, em excesso, o melhor que o Brasil já teve.

Os jornais do mundo estão de olhos voltadospara o Bra-

sil. Jáestamos colocados no posto humilhantede l.000 pontosentreos paísesdealto risco.Nãohá investidorque nãosoubesse dessa posição, ainda que seatribua ao sr. GeorgesSoros, grandeinvestidore maior especulador, a declaração quejogou oBrasil nessas alturasincômodas e perigosas, como todas as alturas do gênero. Estar mal colocado gera ofenômeno da expansãoe provoca maisdesconfiança dos investidores. Ocerto équeo governodo sr. FernandoHenrique Cardoso, neste segundo mandato "cavado" com o Congresso, antes de cogitação das reformas prometidas,por serem essenciais à nação, não finará bem e poderáconcorrer para inviabilizar a candidatura Serra, enquanto a de Lula, embora alvo de desconfiança dos investidores estrangeiros e nacionais, ainda pode se acomodar nos interessesimediatos do Brasil,se tornarpúblico o seu futuro governo. É o que se deve pensar da situação.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Mudança de perfil

S e analisarmos ocomportamento do mercado imobiliário nasduas últimas décadas, podemos ver claramente como o consumidor mudou e está mudando continuamente. Nas décadas de 80 e 90, tivemos o maior retrocesso no desenvolvimento da construção civilem termos deprodutividade, evolução de sistemas construtivos, tecnologia e,até mesmo,na eficiência da administraçãodas obras.

Isso ocorreubasicamente porque, como a venda dos imóv eis era feita a preço de custo, não era do interesse do construtor obter custos mais reduzidos da obra, uma vez que seu faturamento estava atrelado ao percentual dos gastos da mesma. Podemos citar como último evento antesdo iníciodos anos 80,o Simpósio da Construção Civil realizadoem Salvador,em março de 1978, promovido pelo extinto BancoNacional deHabitação,quando apreocupação com aprodutividade naconstrução estevepresente como discussão fundamental.Os trabalhosentão apresentadosdirigiam seus esforços para o desenv olvimento de processos. Uso de alvenariaestrutural, coordenação modular dos projetos que reduziam as perdas dos blocos de concreto ou cerâmicos e do material de acabamentoe até mesmo processosconstrutivos inovadores como o que utilizava acasca dearroz,no Paraná,foram apresentados, mostrando toda a criatividade da nossa engenharia.Tudoisto ficoudelado, posto que, com a chamada décadadopreço de custo, não havia interesse em fazer nada a este respeito.

Com isto, houve um atraso no desenvolvimento da construção civil, que só foi retomado quando omercado reagiu,recusando-se a comprar imóveiscom estas condições, pois os preços

Índices de segurança

Estãonamoda– pois há moda para tudo – os indicadores de segurança, defirmas americanas, que especializaram seus economistas – sempreeles –a daremnota desegurança sobre países. Faz dias, a Argentina registrava mais de seis milpontos eo Brasil,com seus mil pontos,estava pouco abaixo da Nigéria, que, como se sabe, é a campeã mundial dadesorganizaçãoeda corrupção.Toda amídiabrasileira,comoa mídiamundial,comentou a classificação. Mas que critérionorteia essasclassificações, assimmesmomatematicamente com números, para darmais certeza de que os autores, em geral desconhecidos,dointerior de seus gabinetesclimatizados de Nova York, aplicam notas a países, que nem sequer conhecem de nome ou confundem os nomesde todoseles, desde que sejam da América Latina e da África, continentes que não assimilaramaté hoje? Éum puro chutômetro – estamos naépoca daCopa– esse,que não deve ser muito levado a sério.

Insisto no critério. Onde foi

aprender o que é critério o economista bem pago que, de seu gabinete, nocentésimo andar de um edifício de Nova York, dá a nota de 6.726, por exemplo, à Argentina,e1.000ao Brasil, comoseeletivesse ocondão mágico de acertar nesses números, como quem por acaso, acerta naloteria. Estamosem plenafaseda suposição, ou, em palavras elementares, na fase do saque. Os economistas sacam,e omundo inteirocomenta,incluindoo Brasilna área da Nigéria, esse absurdo. É preciso queessas organizações financeiras, como Goldman Sachs, Merrill Lynch e outras sejam mais critériosas – insisto no critério – ao fazerem a classificação do risco dos países comque tratam. O Brasil, na verdade, ainda não deu prejuízo a ninguém, salvo aos especuladoresque trabalham sofregamente, sem a necessária cautelaque estabelece,exatamente oquedesejos, critérios, semos quaisnão há economia. Deixe-se, portanto, de dar muita importância a indicadores de segurança.

João de Scantimburgo

Clubes de investimento

prometidos inicialmente chegavamaatingir maisdodobrodo orçado.Algumas obrasficaram totalmente paralisadas, pois o dinheiropara asmesmasprovinha de grupos de investidores quesedispunham airpagando mensalmente estasobras préorçadas, para a realização de um lucro posterior com a venda, aluguel, ou até mesmo para moradia, lucro este que raramente era realizado, ocasionando a crise do mercado imobiliário no início dos anos 90. Nessa época, com o impeachment do presidente, estávamos vivendouma dasmaiorescrises do mercado imobiliário,onde a classemédia havia perdidototalmente seu poder aquisitivo com a hiperinflação, herdada do governoSarney, aliada ao confisco do Plano Collor.

Fez-se então necessário criarnovos parâmetrospara atender ao mercado, que já não mais suportaria o preço de custo que vinha sendo praticado pelos construtores, que tiveramderetomaraprodutividade naconstrução. Novamentea construção civil começa a trabalharcom processosnãosomente construtivos,masadministrativosdeobra, ondeganha mais aquele que produz melhor, e não o que gasta mais. Após 30 anos trabalhando neste mercado, posso garantir-lhes queé muitomais prazerosotrabalharmos hoje para este mercadomais exigente, ondeo novo perfildoconsumidor, aliadoà concorrência,fará com que somente as empresas transparentes e eficazes sobrevivam. Esperamos assim que estes consumidores fiquem cada vez mais exigentes e atentos, para que os erros do passado não se repitam no presente, e que possamos trabalhar evitando pelo menos as crises que estão ao nosso alcance evitar.

T oda vez que o investidor de pequeno p ortepergunta como se "entra" nomercadode ações, os conselhos são geralmente para que comece com um fundo de ações. Por que não com um clube de investimento? As diferenças entre os fundos e os clubesnãosão tãograndesemtermos de segurança, são maiores emtermos detransparência,e pequenas em termos de custos. Primeiramente é importante saberque osfundosde açõessão abertos a um número ilimitado de participantes, enquanto os clubes podem ter no mínimo dez participantes e no máximo cento e cinqüenta, sendo que ninguém pode ter mais do que 40% do patrimônio do clube,enquanto no fundo nenhumparticipante pode ter mais do que 10% do patrimônio líquido.

Nocasode clubesdeinvestimentode umamesmaempresa ou um mesmo grupo fechado, este pode ser com um maior número de cotistas. Com esta regra vemosqueosclubestêm uma característicadeuma administração maispróxima dosinvestidores. Istoé complementado pelo fato de que no caso dos fundosaadministração éexercida pela instituição financeira,enquantoo clubetem aopção de nomear um cotista para ser o administrador. Isto pode afetar a segurança docotista? Não,porque tantonofundo como no clube os cotistas são protegidos, podendo haver em casos extremosa mudançadainstituição sem a perda das ações. Logo nesta primeira diferença percebe-se que um grupo de pessoas conhecidasou nãopodeformarum grupo para aplicação de seus recursos em bolsa, determinando quem vaiadministrar,e como será apolítica deinvestimento. No caso dos fundos, poderia dizer que são um "prato feito".

A divulgação das carteiras dos fundossempre foium"problema"para ocotista. Aobrigação de divulgação se limita a duas vezes porano, com 30 a60 dias de defasagem. No caso do clube, isto não ocorre porser menor e de maisfácil divulgação,e com

A quem interessa?

menordefasagem.Isto implica em custo maior? Não necessariamente, a taxade administração cobrada pelainstituição na hora da formação do clube já deve contemplar esta vontade dos cotistas. Estatransparência evita"surpresas"e colabora para formaçãodebonse cautelosos investidores.

Sobreos custos de administração, se sabe que quanto maior onúmero depessoas,maiora diluição dos custos. No caso dos clubes, comoistofunciona,já que o número de cotistas é reduzido, ataxadeadministração é alta? Não necessariamente, comofoi colocadoacima,quando da formação do clube, o estatuto e a política de investimentos são decididos, assim como a taxa de administração que contemplará as vontades doscotistas ea remuneração da instituição, que muitas vezes podeser contratada somenteparaserprestador de serviços, o que reduz ainda mais os custos.

Mas,afinal,que instituições oferecemos clubes de investimento? Quase sempre as de menor porte, podendo ser corretoras de valores,distribuidoras de valores e administradoras de recursos. Mas isto traz incerteza aocotista?Maisuma veznão, poisa carteiraédoscotistase não da instituição. Aonde se encontram estasinstituições? A Bovespa e a CVM têm em seu site as corretoras e distribuidoras habilitadas a administrar. Importante colocar que se pode entrar em clubes de investimento criadospor instituições, desde que oinvestidor concordecom o estatuto, não sendo necessário formar um grupo,podendo entrar para um.

A idéiaque eu queropassar aqui é que existe a possibilidade intermediária entre o investidor individual em bolsa e aquele que coloca seusrecursos emfundos de ações,onde setorna"mais um". O clubede investimento é uma alternativa válidae importante que precisa ser maisbem explorada e incentivada em nosso mercado.

Mauro Giorgi

é analista de investimentos

Nos últimos anos a prática ensinou-nosa todosa perguntar diante de algum eventoinusitadoou aomenosestranho,a queminteressava tal situação. Atrás da descoberta dos beneficiários de um determinado interesse,esconde-sequem ospromove oubusca. Damesmamaneira, comono crimesempre se chega ao autor procurandose omotivo docrime, napolítica pode-se procurar a quem interessam determinados fatos e,ainda, quais seus motivos. Não se trata de exercício de dialética, mas da obviedade quequase semprefica encoberta.

Turbulências

Aquem interessamturbulências no cenário político e econômicodo Brasil a estas alturasdo campeonato?

Quem tem motivos e que motivos seriam estes para haver inclusive, informações do tipo (chavãodesgastado)"o Brasil é a bola da vez". Partindo-se do princípio elementar de que em ano de eleição presidencial, ondea disputa vai se acirrar, tudo indica,mais uma vez, emcima do candidato doPT, Lula,e docandidato do governo, Serra, a ninguéminteressa umasituação de perturbação e insegurança econômica,por quehátanta agitação no mercado?

Será de fora?

Ogoverno acusao adversário petista.O PTacusa o governo.Ambosdizem que

as especulações financeiras são tentativas do outro de desestabilizara candidaturado adversário. Deforavêmdeclarações e análises que estariam refletindo a possibilidade da vitória de Lula, um candidato com compromissos antimercado,pormais que seus gurus marqueteiros o pintemcomoum brilhante burguês defensor do capitalismo. Com quemestá a verdade? Interessaaogoverno ver suascontas ecaixa balançar?Interessa àoposiçãogerar no eleitor um temor de que as mudanças vão desestabilizar o país? Interessa ao investidor estrangeiroum País de risco elevado?

Quem responde?

As perguntas estão na cabeça de todos e na boca de alguns. O que tem faltado é explicação racional.Aogovernocabe ser transparente e deixar evidente o que está fazendo ecomo está fazendo para provar que não age para assustaro País contra Lula. Seria uma irresponsabilidade. Ao PT cabe,definitivamente, em vez de só acusar e criticar, explicitar o que e como fará como a economia do País para "mudar tudo que está aí" sem a ruptura que todostemem.E aosentendidos,decá edefora,do chamado "mercado" caberia calar a boca em vez de especular para ganhar no curto prazo em cima dos sofridos investidores brasileiros, especialmente,ospequenos poupadores da classe média.

P. S .
Paulo Saab

Fernando Henrique diz que lançou as bases para

o desenvolvimento

O presidente Fernando HenriqueCardoso afirmou ontem quemuita coisa falta ser feitano País,mas queem seugoverno foram lançadas "as bases para um desenvolvimento mais adequadoao mundo contemporâneo, que requer umacerta visãoestratégica".Segundo opresidente, semessa visãonão épossível governar um país de proporções continentais.

Disseque asmedidasadotadas por seu governo nos últimosanos mudaram "opatamar, noquedizrespeitoà produçãoe àinfra-estrutura paraprodução." Opresidente declarou não ser do seu agrado o fato de que a taxa de crescimentodo Paísnão tenha sido efetivamente alta, mas é preciso saber em que "bases" o País está crescendo. C ac i fe – "Está crescendo

em outras bases, que criamos no Brasil. UmBrasil que se arrastava, aindacom6%a 7% de crescimento, com base nummodelo antiquado. Agora, nós temos um modelo apto, quepermiteaoPaísse incorporar à produção global de maneira que não seja subalterna, masdefendendo os nossosinteresses. Agora,nós temoscacife. Essastransformações continuam ocorrendo." Fernando Henrique afirmou que sempre se preocupou muitocom aintegração do Brasil na economia internacional eque issoé inevitável. "Osque nãose integram se desintegram,não háescolha. Ou integrar-seou desintegrar, enós estamosnos integrando e não entregando, e definindo,na integração,o que nósqueremos fazer", afirmou. (AE)

Para consultor, Serra é o que tem melhores condições

Sucessão presidencial: o professor, economistae consultorRoberto Macedodisse ontem queé hora de pôra mãonamassaem nome de um candidato. Porisso mesmo, apartir devárias avaliações do quadro econômico, Macedo acredita que o candidato do PSDB,José Serra, tem melhores condiçõesde conduzir não apenas a transição pós-eleição de maneira maissegura, como também degerir o País, queo novo presidente pegará "numa situação difícil", em 2003. "Serranão vaideixar oseu ministro da Fazenda solto, vai manter uma marcação cerrada", disse ontem para uma platéia lotada de empresários, durante a reunião plenária daAssociação Comer-

Comissão do Congresso analisa a regulamentação de anistia

O relator da medida provisória (MP) que regulamenta a anistia política prevista na Constituição, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), acolheu 31das 109 emendas apresentadas pelos parlamentares à matéria. A comissão mista doCongressoNacionalque analisaamatéria se reúnehoje para discutir e votar o parecer do senador. Odeputado FernandoCoruja(PDT-SC)é oautor de duas das emendas aceitas pelo relator.

A primeira estende os benefícios daanistia aos servidores públicose trabalhadores civis de setores considerados estratégicos que foram demitidosporadesãoa mo-

vimentos grevistas. A segunda permite que o anistiado político, ou seu dependente, solicite arevisão dovalor da correspondente prestação mensal da reparação, que deve serpermanenteecontinuada. A solicitação pode ser feita a qualquer tempo, explicou o relator. Prom oção – Renan Calheiros também incorporou emenda apresentada pelo deputado Waldir Pires (PTBA), que garante ao anistiado, além da reparação econômica, também a readmissão e a promoção na inatividade. Os custos da readmissão e das eventuais promoções deverão ser bancados pelo Tesouro Nacional.

O relator introduziu várias outrasmodificações noprojeto de lei de conversão à MP, apresentada pelo governo em 26de agostodo anopassado. De acordo com o texto a ser analisado, o anistiado poderá solicitar a conclusão do curso quefoi obrigadoainterromper.Ocurso deveráserreassumido a partir do período letivo interrompido e em escola pública, podendo ainda, na faltadesta, ser custeado combolsade estudo.Oprojeto também prevêo registro dodiploma dosqueconcluíram seus estudos em instituições de ensino noExterior, mesmo quenão hajacorrespondência com cursos existentes no Brasil. (AS)

Garotinho faz ironia com Serra

Ocandidatodo PSBàPresidênciada República, AnthonyGarotinho, foiirônico ao comentarontem onervosismoque tomaconta do mercado e que vem sendo atribuído aobom desempenho do candidato do PT, Luiz InácioLula daSilva, naspesquisas eleitorais.

"Há um grupo terrorista apoiandoSerra:são ostalibancos. Elesespeculam no mercadoe fazemterrorismo com apopulação", afirmou

agenda

Senado Federal – Se ssão deliberativa ordináriaPauta: PLC nº 106/01, altera o artigo 16 daLei nº 8.935/94, que regulamenta o artigo 236 da Constituição federal (estabelecendo critério para preenchimentode vagaspara aatividade notarial ou de registro); PLS nº 71/02, altera dispositivos do DecretoLei nº 3.689/41 (Código de Processo Penal), relativos ao interrogatório do acusadoeà defesaefetiva;PLS nº72/02, altera dispositivos doDecreto-Leinº 3.689/41 (Código deProcesso Penal), relativos ao

Garotinho, logo após a partidaem que oBrasil venceu a Bélgica.

cial de São Paulo (ACSP). Elebrincou comosouvintes:"Oministro daFazenda deJoséSerra seráo próprio José Serra."

O professorRobertoMacedo justificou sua posição. Não escondeuque asituação econômica do Brasil hoje é frágil, sobretudo, no que diz respeito à divida pública. "Mas a dívida está aí e pode ser muito bem administrada, ou seja,asituaçãoédifícil mas nãoimpagável", advertiu. Acrescentou quepara isso,basta manter osuperávit fiscal na casa dos 3,75%, "talvez até nos 4%".

C on f ia n ç a – Depoisde mostrar números e estatísticas, o professorRoberto Macedo definiu o quadro político sucessório, mostrando

que ocandidato doPT, Luiz Ignácio Lula da Silva, é sim a causa doaumentodorisco Brasil lá fora e do nervosismo do mercado aqui dentro; "e nãouma barbeiragem do Banco Central,comoquerem alguns".Grossomodo, ele alinhou ocandidatoAnthony Garotinho(PSB) com o PT – no que diz respeito aos efeitos que elescausam no mercado –e o candidato do PPS, Ciro Gomes, com José Serra. AlencarBurti, presidente da Federação das Associações

Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp)eAssociação

Comercial de São Paulo (ACSP), reconheceu que o futuro presidenteterá uma tarefa difícil pela frente e que precisaráter "muito patrio-

tismo" para enfrentar seus desafios. Lembrou que a economia do Paísé como uma empresa que, quando tem um grande débito, precisa ter credibilidade.

Especialmente, observou Burti,quando oBrasilenfrentao grave problema do desemprego. "Esse é um problemafundamental quenão pode ser camufladoou escamoteado", alertou. Para Alencar Burti, "nunca foi tão importanteo País saber defender seus legítimos direitos, semxenofobia." Ele acrescentou: "Cada país tem quecuidar beme respeitaro que é seu, como caminho para resolver seus problemas internos."

A candidata dacoligação PSDB-PMDB àvice-presidência da República, Rita Camata, defendeuontem aimportância do cargo a que concorre e prometeu atuar ativamente, mas com a discrição que lhe é peculiar. "O vice deve ter um papel ativo no processo, não apenas comoinstrumento de uma aliança, mas dentro de um compromisso. Ele deve ser companheiro e solidário com o presidente", disse a candidata. Como exemplo de "participação ativa",Rita destacouo trabalhodo vicedurantea campanha eleitoral,principalmente no quediz respeito à divulgação do programa de governo para a sociedade, e disse não haver necessidade de assumirqualquercargo apenas para mostrar serviço.

"O viceexerce umpapel importante, nãoapenas substituindo o presidente em casosde necessidade ou emergência, comoo acompanhando edefendendoseu programa político. Uma atuação aparentemente discretanão significauma má atuação", comentou.

Preparada – Sobre a possibilidade de ser a primeira

mulher a assumir a Presidência do Brasil – caso precise substituir José Serra em alguma situação – Rita Camata se disseprontae animada."A mulherocupacada diamais espaçona sociedade,emtodos os segmentos. Que Deus me permita ter a dimensão dessa responsabilidade. Serei uma voz em defesa da mulher brasileira", finalizou. (AE)

SÓ BEBIDAS

"Entendoos laços deamizadeque unemJosé Serra, o senhorJobim eopresidente Fernando Henrique Cardoso, mas ele (Jobim) não pode secomportar comoumfiliado do PSDB. Repito o que venho dizendo há meses: a eleição está sob suspeita", disse Garotinho. (AE)

"Agora falta saber quem é o Bin Laden deles. Deveser o Armínio Fraga", disse. Suspe ição – Garotinho, colocou sob suspeita as eleições desse ano. O ex-governador criticou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),Nelson Jobim, que teria orientado o presidente do PMDB, Michel Temer, sobre o melhor caminho jurídico para derrubar a liminar obtida pelo senador Roberto Requião, que havia suspendido oresultado da convenção do PMDB.

tribunal do júri;PLS nº 168/99, alteraaLei nº 9.503/97, que instituio Código Brasileiro do Trânsito; PDLs aprovando atos deoutorga erenovaçãode concessõese permissões para aexploração deserviço de radiodifusão de som e imagem; PR nº 10/01, acrescenta os parágrafos 1º e 2º ao artigo 99 da Resoluçãodo Senadonº93/70, para estabelecer que o presidente doBancoCentral, ou um diretor por ele indicado, compareceráà Comissão de Assuntos Econômicos para exporas decisões adotadas pelo Co-

mitê dePolítica Monetária.

Câmarados Deputados – A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização reúne-se nesta terça-feira para votar o relatório do senador João Albertode Souza(PMDBMA)sobrea LeideDiretrizesOrçamentárias (LDO) para 2003.

Segundo opresidente da Comissão, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), as lideranças partidárias na Comissão tentarão chegar a umacordoemtorno dos mais de 300 destaques apresentados.

Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00

Vinho Português Quatro ParrasR$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Vinho Italiano ProseccoR$19,90

Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90

Champagne Italiana AstiR$29,90

Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90

Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

Sergio Leopoldo Rodrigues
Rita: "O vice deve ter papel ativo no processo, dentro de um compromisso"
Dida
Sampaio/AE

Novas propostas no combate às drogas

Deputados discutem amanhã uma alteração do projeto que deixou de reduzir as penalidades para usuários de drogas

A Comissão de Segurança Pública eCombate aoCrime Organizado daCâmara dos Deputados discutirá amanhã o projeto de lei que estabelece uma políticanacionalantidrogas. O PL nº 6108/02, relatado nacomissão pelodeputado Vicente Arruda (PSDB-CE), é o único pautado para a reunião. Na última reuniãoordinária, avotação do projeto foi cancelada. Tratamento – O projeto de lei é uma tentativa de modernizar os instrumentos de combate às drogasno Brasil. Ele altera alegislação relativa à prevenção, ao tratamento, à fiscalização, ao controlee à repressão nãoapenasà produção, mastambém aouso e

ao tráfico de produtos, substâncias ou drogas ilícitas que causem dependência física ou psíquica.O parecerfavorável do deputado, elimina a multa imposta aos usuários de drogas, que estava prevista na proposta anterior.

Submundo – "Como já consta a possibilidadede aplicação de prestação pecuniária, a multa poderia implicar excessivo ônus para o simples usuário", diz o relator. Eletambém declarou-se favorável ao fato de que o uso da maconha continue sendo considerado crime, uma questão quetem geradobastante polêmica. Em vários países do mundo, hoje, o uso damaconhaé liberado.Ehá

estudos deeconomistas que indicam quea liberaçãodo uso reduz o poder do traficanteea criminalidade que envolve as drogas, já que retira o comércio do submundo. "Não é de nossa tradição legislativa fixar permissivo para o uso de determinada droga, pois isso cabe aoórgão técnicodo Ministério da Saúde", explica o relator.

ciador do tráfico. O financiador eo traficanteestão sujeitos a penamáxima de15 anos.A ComissãoMistapreviapenade 20 anosdeprisão.

Proposta manda prender quem for pego com drogas, mas dá alternativa da terapia aos usuários

Odeputado MoroniTorgan (PFL-CE),discordoude Vicente Arrudanesses dois pontos do relatório. No texto do parecer não há previsão de penasmaiorespara ofinan-

Usuário – Outra medida aprovada pela Comissão Mista e eliminada por Vicente Arruda é a previsão de que não haveránecessidade dedetenção do simples usuário de droga. Para o deputado, é impossível obter coerência na atuação, descriminalizando ouso de drogas. "Mantivea conduta do porte para uso próprio criminalizada,em

Rodeio agora está regulamentado

O presidente Fernando HenriqueCardoso deverá sancionar ainda nesta semana o projeto de lei que estabelece regras sanitárias para a realização de rodeios no Brasil. O projeto foi aprovado em regimedeurgênciapelo Senado e torna obrigatória a fiscalização sanitária animal em rodeios, além de estabelecer regras sobreos equipamentos utilizados pelos peões, paraqueeles nãocausemsofrimentoou ferimentosnos animais.

Seguro – Os equipamentos devem obedecer a normas estabelecidas pelaentidade promotorado rodeio.Essa entidade também ficaobrigada a contratarseguropessoalde vida e invalidez permanentepara osprofissionaisderodeio. As empresas promotoras, alémdisso,são obrigadas a comunicar o evento, com antecedência, ao órgão estadual competente.

Esporte radical– A Associação dosProfissionais de RodeiodeBauru dizquea montaria em cavalos e touros "está nalistados esportes maisradicais daatualidade, com provasinspiradasno manejo do gado e na doma de cavalos nas fazendas". Segundo a associação que promove afestade peãoboiadeiro de Barretos, a maior do País, depois dos Estados Unidos o Brasiltem amaior indústria derodeio domundo, com cerca de 1.800eventos por

falências & concordatas

ano epúblico de cercade 20 mil pessoas em cada evento. Peão de boiadeiro – O rodeioé umfestejo ruralrealizadotambém empaíses como Canadáe Austrália. No Texas, um dosmais ricos estadosamericanos, o rodeio ocupa aquintaposiçãono ranking das atividades econômicas mais lucrativas, perdendoapenas paraossetores depetróleo, informática, prestação de serviços e construção civil.

No ano passado, uma outra lei regulamentou a profissão depeãode boiadeiro, que passou aser considerado atletaprofissional. Atualmente,o contratodo peão deve conter a forma de remuneração, prêmios e gratificações. A entidade que contrata o profissional também é obrigada a fazer seu seguro de vida e de acidentes. Se houver morteou invalidezpermanente, o valor da indenização

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 14 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. – Requerida: J-Med Comércio de Produtos Hospitalares Ltda. – Estrada Velha da Penha, 330 – 20ª Vara Cível

Requerente: Centro Automotivo Elegance Ltda. – Requerido: Ligeirinho Moto Express e Serviços Ltda-ME – Praça Cel. Saturnino Carvalho, 20 – 08ª Vara Cível

Requerente: Laboratório Odontomed Ind. e Com. Ltda. – Requerida: Confecções Berço Azul – Rua Mendes Gonçalves, 247 – 01ª Vara Cível

Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda.–Requerida: Galia Incorporações e Construções Ltda. –Rua Aliança Liberal, 639 – 38ª Vara Cível

Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda.–Requerida: Amafi Tecnologia e Construções Ltda. – Rua Joaquim Távora, 9 – 18ª Vara Cível

Requerente: Richard Saigh Ind. e Com. S/A – Requerida: La Boulette A Casa dos Pães Ltda-ME – Rua Desembargador do Vale, 194 – 08ª Vara Cível

Requerente: Aço e Ferro Guilherme Ltda. – Requerida: Serralheria HB Ltda-ME – Rua Anhanguera, 725 – 21ª Vara Cível

Requerente: Resinet Importação e Exportação Ltda. – Requerida: Plastic Foil Ind. e Com. de Plásticos Ltda. – Av. Actalles Marcondes Pereira, 338 – 39ª Vara Cível

Requerente: SCA Indústria de Móveis Ltda. – Requerido: Gilmar de Barros Lapa Móveis – Av. Itaberaba, 1520 – 31ª Vara Cível

Requerente: Marcelo Evangelista Morais – Requerido: Work Technology Comércio e Serviços Ltda. – Rua Manoel de Lima, 268 – 32ª Vara Cível

Requerente: Santex Factoring FM Ltda. – Requerido: TPS Indús-

tria e Comércio Ltda. – Rua Domingos Borges, 01 – 29ª Vara Cível

Requerente: Alumigon Brasileira Ind. e Com. Ltda. – Requerida: Lobby Engenharia e Construções Ltda. – Rua Cap. Cavalcanti, 293– 29ª Vara Cível

Requerente: Discap Distribuidora de Capacitores Ltda. – Requerida: Arsane Engenharia e Comercial Ltda. –Rua Arinaia, 464 – 34ª Vara Cível

Requerente: RCC Ferro e Aço Ltda. – Requerida: Noroeste Produtos Siderúrgicos Ltda. – Rua da Gávea, 597 – 09ª Vara Cível

Requerente: ABC Diesel Com. Import. e Export Ltda. – Requerida: CCTC –Cooperativa Comunitária de Transportes Coletivos – Rua Araguaia, 393 – 37ª Vara Cível

Requerente: Hansatécnica Comércio e Representações Ltda. –Requerida: Disbrafe-Distribuidora Brasileira Ltda-EPP –Rua Ibiritima, 661/667 –19ª Vara Cível

Requerente: ABC Diesel Com. Import e Export Ltda. – Requerida: Viação Canarinho Coletivos e Turismo Ltda. –Av.Papa João Paulo I, 478 –6ª Vara Cível

Requerente: Fragon Produtos para Indústria de Borracha Ltda. –Requerido: Daniel Marcos Matheus FI – Av.Cangaiba, 2774 –27ª Vara Cível

Requerente: Dom Comércio e Serviços Ltda. – Requerida: Papernet Suprimentos de Escritório Ltda. –Rua Emílio Goeldi, 607 – Armazém 3 – 39ª Vara Cível

Requerente: Extracred Fomento Mercantil Ltda.–Requerida: Consumer Marketing Promocional Com. Distrib. Brindes Ltda. –Rua Teixeira da Silva, 329 – 3º andar – 9ª Vara Cível

Requerente: Ecolabor Comercial Consultoria e Análises Ltda.–

Requerida: Chuá Transportadora Ltda. – Rua Dr. João Batista de Lacerda, 235 – 5ª Vara Cível

Requerente:Vera Lúcia Linczuk –Requerido: West Line Informática Ltda. – Rua Venâncio Aires, 850 – 33ª Vara Cível

Requerente:Tarrafa Gráfica e Editora Ltda. – Requerido: KM 3 Comunicação A/C Ltda. – Rua João Serrano, 487 – 40ª Vara Cível

Requerente: Ind. e Com. de Confecções Caporalli Ltda.–Requerida: Casa Mário Chiodi Ltda. – Rua 24 de Maio, 19 –30ª VaraCível

Requerente: SDMO do Brasil Ltda. – Requerida: Gral Metal Indústria Metalúrgica Ltda. – Rua Verava, 61 – 36ª Vara Cível

Requerente: Limport Manutenção e Serviços Ltda. – Requerida: Karrena do Brasil Projetos e Comércio Ltda. – Rua Guararapes, 1855 – 4º andar – 20ª Vara Cível

Requerente: Portofino Substratos Técnicos Ltda. – Requerida: L E N Comercial Elétrica Ltda. – Av. Gal. Ataliba Leonel, 1075 – 23ª Vara Cível

Requerente:Tech Data Brasil Ltda. – Requerida: CSI Informática e Assistência Técnica Ltda. –Rua Prof. Nina Stocco, 780 –sala 01 –26ª Vara Cível

Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerida: Edso Computer Center Comércio e Manutenção Ltda. – Rua Santa Flora, 93 –07ª Vara Cível

Requerente: Polo Mater Comércio de Materiais p/ Construção Ltda. – Requerido: Petrus Engenharia e Empreendimentos Ltda. – Rua Machado de Assis, 229 –11ª Vara Cível

Requerente: Banco Pontual S/A –Auto Falência – Requerido: Banco Pontual S/A - Auto Falência – Rua Bela Cintra, 986 –3º andar – 16ª Vara Cível

face das dificuldades naturais que inviabilizariam o combate ao comércio ilícito de entorpecentes se fosse mantida a liberação indiscriminada douso. Oporte nãopassaria de mera infração administrativa, alheia inclusive ao alcance daJustiça criminal",justificou Arruda.

Terapêutica – Embora não apóie a sugestão, o deputado não deixa de lado o princípio dajustiça terapêutica, que oferece a opção de tratamento aodependente químico preso. De acordo com o projeto, quem for pego com drogas será preso.Se se declarar usuário,poderá sersubmetido atratamento. Esenão cumprir todosos passosim-

Indenização

postospelos terapeutas,voltará à prisão. O projeto serávotado pelo plenário, ejá estásob regime de urgência,aprovado em março, por iniciativa do líder doPSDB, deputado Jutah y Júnior (BA). O substitutivo deverá ter preferência na votação.Antes do plenário, o projeto aindapoderá servotado pelasComissõesde Constituição e Justiça e de Redação, onde o relator é o deputado André Benassi (PSDB-SP),e pelaComissão deSeguridade SocialeFamília,ondea relatoraéadeputada LauraCarneiro(PFLRJ).

Catarina Anderáos

deve ser de R$ 100 mil, no mínimo. A apólice de seguro também deve compreender o ressarcimentode todasas despesas médicas e hospitalaresdecorrentesde eventuais acidentes que o peão sofra no trabalho.

Para quem nunca foi a uma festade peão de boiadeiro, vale adescrição. Elassão grandes feiras, com shows musicais, barracasque vendem debotasechapéusa equipamentos de montaria, e restaurantesdetodos ostipos. Agitam as cidades.

Uma curiosidade:Adriano Moraes, um peão de boiadeiro brasileirobicampeão na montaria de touros, foi homenageado comumaestátua, nos Estados Unidos. A peça está em exposiçãonas dependências doCaesarPalace Cassino, na cidade de Las Vegas.

Eliana G. Simonetti / Agências

Contrato só se encerra no fim do aviso prévio

O contratode trabalhosomente se encerra na data de término do aviso prévio e não na época dacomunicação da dispensa. Porisso, o empregado que passaa receber auxílio-doença poracidente de trabalho durante o curso do avisoprévio temdireito àestabilidade até acabaro benefício previdenciário.

Com base na jurisprudência do TribunalSuperiordo Trabalhonesse sentido, a Terceira Turma negou pedidodoBEMGE paraanular sentençaque determina a reintegração de empregado. No caso em questão, o empregado do bancofoi comunicadode suademissão no dia 16/3/1999. O aviso prévio passou a ser cumprido no dia 16 do mês seguinte. O atestado de saúdeocupacional demissional,emitido nodiaseguinte ao do comunicado da dispensa, atestava sua inaptidão física por ser portador de doença relacionada a esforço repetitivo.

Depois do exame pericial, que constatou adoença ocupacional, o INSS concedeu ao empregado o benefício do auxílio-doença. (TST)

por registro indevido no Serasa

O registro indevidoem cadastro deinadimplentes gera o deverde indenizar,mesmo quando já constam outras inscrições em nome do consumidor. A decisão da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) favoreceu o engenheiro agrônomo Leopoldo Claudino Loeff Junior,moradorde Lages,em Santa Catarina. Onomede Leopoldo foi lançado na listade inadimplentes do Serasapelo Banco do Estadode SantaCatarina (Besc), depoisque suadívida comainstituição haviasido paga. Noentanto, oTJ-SC havia entendido que a existênciadelongohistórico de registros indicativos da sua inadimplência impediria o engenheirode pleitearreparação por danosmorais. Após a reforma desta decisão noSTJ,o processovoltará à Justiçacatarinense parafixação do valor da indenização. Danosmorais – Na ação movida contra o Besc, o engenheiroesclarece quemantinhacontanobanco, onde movimentava recursos financeiros e utilizava-se do limite de seuchequeespecial. Apósvárias negociações,em junho de1997,ele vendeu imóvelrural desua propriedadee depositou R$ 6,5 mil para quitação de todos os seus débitos junto ao Besc e encerramento da conta. Mas seu nome permaneceu no cadastro de inadimplentes, mesmodepoisdaquitação do débito. Em julho de

1998, ele tentou abrir uma conta na agência do Banco Real, em Lages. Apósapresentar a documentação, foi informado dequenãoseria possível, poisseu nomeestava negativadono Serasa.Tal fato teriaabalado sua estruturafamiliare emocional, umavez quevendera oimóvel para saldar adívida. “Ao efetuar o pagamento do valor aceito pelo banco para quitaçãodosdébitos, Leopoldo honrou, mesmo que a destempo, as obrigações de sua responsabilidade. Aquela negativação,então,deveria ter sido eliminada, por iniciativa do mesmoente quea requereu”, argumentou a defesa do engenheiro.

Débitos – O relatordorecurso no SuperiorTribunal deJustiça, ministroAntônio de PáduaRibeiro, esclareceu que ficou comprovadaa inscriçãoindevida junto ao Serasa. Conformeoutro caso semelhantejulgado peloTribunal, existindo, na mesma época, vários registros de outros débitos nocadastro de devedores do Serasa,nãose afasta a presunção de existência do dano moral. Deacordo como relator,a existência de outros registros no cadastro do devedor caracterizauma peculiaridade que deve ser levada em consideração na fixação da quantia da ser paga.Sendo assim, determinouao TJ-SCafixação dovalor daindenização. A decisão foi acompanhada pelos outros ministros.(STJ)

UE aprova negociações com países em desenvolvimento

A União Européia (UE) decidiu iniciar negociações comerciais com alguns dos paísesmais pobresda África,do Pacíficoedo Caribe,masestes acordos nãodeixam claro se poderãocontribuir parao progresso de países como Belize, Sudão e Ilhas Fidji, ou se apenas abrirão mais mercados para as empresas européias.

Segundo o comissário de Comércio da Europa, Pascal Lamy, osministros deRelações Exterioresda UEque se reuniram ontemem Luxemburgoaprovaramum mandatopara acomissãonegociar com países africanos, caribenhos e comas Ilhas Fidji, de setembro de 2002 a janeiro de 2008.

"Acordos econômicos de parceria marcarão uma grande mudança na política do bloco emdireçãoa relações econômicas maisprofundas com países em desenvolvimento e é partede nossos esforçosparamelhor integrar

os países pobres na economia global", disse Lamy sobre os acordosque devemsairdas negociações.

A UE é o principal parceira comercialdamaioria desses países, sendo responsável por cercade30%de seucomércio.Aênfasedo comércioé em matérias-primas como petróleo, diamantese café, que proporcionam menores lucrospara osprodutores do que bens acabados e podem servendidos por preços maiores.

edegoverno dos paísesmembros da UEem Sevilha, Espanha,nesta semana,trata do cronograma para a ampliação do bloco.

Os acordos não deixam claro se contribuirão para o progresso dos países ou do mercado europeu

Novos membros –A UEsepreparapara assinar otratado deingresso comaté dezpaíses emmarço próximo,permitindo afiliação destes por volta de janeirode 2004, afirmou umdocumentoelaborado pela Espanha, atual titular da Presidência rotativa do bloco.

O documento, aser apresentado aoschefes deEstado

"Parece razoável prever a assinatura do Tratado de Acesso em marçode2003, tornando assim possível a entrada em vigor do documento até janeiro de 2004", declarava o documento apresentado ontem em Luxemburgo aos chanceleres dos pa íse s-m embros. Esse cronograma deve permitir que os candidatos ao ingresso na UE, em sua maioria países do ex-bloco comunista, participemcomo membrosplenos daspróximas eleiçõesdo Parlamento Europeu, previstas para junho de 2004.

A Espanha,na Presidência do blocoaté 1º dejulho, começou a elaborar um projeto do tratadode acesso.As ne-

gociaçõesemtornoda ampliaçãodobloco progrediram de umaformamelhor durante os seis meses da Presidênciaespanhola doquese esperava inicialmente.

Mas os atuais integrantes daUEainda nãochegarama um acordo sobre se devem ou não estenderos subsídios agrícolas aos novos membros. A Espanha afirmou ontemter esperançasdechegar aum acordosobre aquestão antes da cúpula de Sevilha, marcada para os dias 21 e 22.

A Alemanhae outrosimportantescontribuintes do Orçamento da UE desejam um acordo para reformar a Política AgrícolaComum, considerada muito dispendiosa, eestãorelutantesa conceder pagamentos diretos para agricultores do Leste Europeu.

Mas amaior partedos países-membros insistem que os pagamentos diretos são parte das leis do bloco e um direito dos ingressantes. (Reuters)

Exportação anima economia do Japão

Após atingir seu ponto máximo dedesaceleração,oJapão começa asair da recessão com a ajuda das exportações e dosetor manufatureiro. O governo japonês observa que, embora aeconomiatenha chegado ao fundo do poço, uma recuperação da economia é esperada, à medida que as exportações aumentam e as

empresas revisam a produção em alta para repor estoques. No mês passado, o governo declarou que as exportações mais fortes poderiam oferecersustentaçãoà economia. Aprodução industriale olucro das empresas parecem melhores do que no mês passado. A produção parou de cair e algumasáreas, incluin-

do o segmento de semicondutores e outros bens de produção, começam a recuperar-se uma vezque a demandaexterna mantém as indústrias funcionandomais tempo e as empresas trabalhamatéconsumirem oexcesso de seus estoques. Apesar do otimismo relativo,ocaminhoda recupera-

ção não será suave. A deflação continua a atingir a economia eosinvestimentos das indústrias seguem em baixa, além deos elevadospatamares do desemprego e a queda nos rendimentos continuaremintimidando osconsumidores.O governoafirma que os gastos com consumo continuam firmes. (AE)

casadas, homens e casais. Temos sigilo e segurança acompanhados de 04 anos de tradição. Não é a toa que somos a mais procurada

Chirac vence eleição

O presidentefrancês,Jacques Chirac, confirma o nomedeJean-Pierre Raffarin como primeiro-ministro depois da vitória de seu partido de centro-direita nas eleições parlamentares. Raffarin foi indicado por Chirac como premiê interino em 6 de maio após a derrota eleitoral do então primeiro-ministro socialista LionelJospin. Aesquerda perdeu amaioria parlamentar na votação de domingo, acabando com cinco anos de coabitação com o conservador Chirac. O novo premiê deve nomear seu gabinete amanhã.

Maioria absoluta – Os conservadores franceses aniquilaram a esquerda e isolaram a extrema direita comsua vitória no segundo turno das eleições, garantindo ao presidente Chiraca possibilidade de governarsem uma nova coabitação.

Os conservadores franceses aniquilaram a esquerda e isolaram a extrema direita

Faltando apenas a definição de 12das 577cadeiras, osseguidoresde Chiracjáhaviam garantido392 vagas,deixandoapenas 173para os socialistaseseus aliados.AFrente Nacional,partido de JeanMarie Le Pen,não conseguiu eleger nenhum deputado.

A votação de domingo encerra um ciclo eleitoral que começou há doismeses, com a surpreendentederrotado então primeiro-ministro socialista, LionelJospin, que não conseguiu passar ao se-

gundo turno das eleições presidenciais frentea Le Pene Chirac, que afinal foi reeleito. "Nunca em 34 anos a direita conseguiu tal vitória", disse o ministro interino do Interior, Nicolas Sarkozy, comparandoo triunfo deagora com a guinada à direita ocorrida logo depois das manifestações estudantis de maio de 1968. Ga bi ne te – Jean-Pierre Raffarin deve anunciar hoje umgabinete definitivo, que não deve mudar muito em relaçãoaoatual. Ess aéaprimeiravezem cincoanosque Chirac governa sem dividir o poder com os socialistas, num sistema chamado de coabitação.

O ex-ministro das Finanças Laurent Fabius, socialista, lamentou os resultados de seu partido. "Em maio, o povo da França votounãoàextrema direita(de LePen). Depois votounão àcoabitação.Vamos nos reconstruir com um programa que inspire as pessoas", afirmou Fabius.

A ex-ministra Martine Aubry, um dos símbolos da esquerdaporsua defesadajornada de trabalho de 35 horas semanais, perdeu asua vaga de parlamentar,nonorte da França. Ela mal conseguia conter as lágrimas na televisão. Outra vítima foi Robert Hue,o líderdoscomunistas, que já tinha tido uma pífia votação nas eleições presidenciais. (Reuters)

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Israel destrói complexo industrial palestino

O Exército deIsrael demoliu umcomplexoindustrial que seria um ponto de lançamento deataques deativistas islâmicos. Segundo palestinos que moram na área, a demolição foi apenas mais uma ação punitiva de Israel.

"Eu os odeio," disse Hassan Kurdeya, 8, enquanto observava as máquinas destruindo a carpintariade sua família no complexo localizado nas proximidadesdacidade de Gaza. Os soldados israelenses destruiram tambéma única fábricade oxigênioengarrafadoda Faixade Gaza,afirmou o Ministério da Saúde.

O Exército afirmou que o complexo estava "abandonado" e que atiradores palestinos ousavampara investir contra patrulhas militares.

O pai de Hassan, Samir Kurdeya, afirmouque acarpintaria,avaliada emUS$2 milhões, empregava mais de

75 pessoas, até Israel ter impedidoos palestinos deentraremnaárea noanopassado.

Israel vem destruindo com certa regularidade a infra-estruturados palestinosdesde o início do levante.

Suicídio – Um palestino suicida morreu ontem ao detonar uma bombaem frente ao posto policial israelense na fronteira da Cisjordânia com Israel, conhecida como Linha Verde. Fontes policiais disseram queapenas umpolicialficou levementeferido, masquea explosão, ao nortede Israel, próximo àaldeiaárabe de Marja, destruiu um carro da polícia. Os agentes suspeitaram do suicida e o detiveram. Ao ser abordado, o palestino detonou os explosivos. Nenhuma organização palestina seresponsabilizoupelo atentado. (Reuters/AE)

Exército israelense destrói fábrica de oxigênio engarrafado na Faixa de Gaza

Comércio paulista faz poucas vendas a prazo na primeira quinzena de junho

Asconsultasao Serviço

Central deProteção ao Crédito (SCPC),indicador de vendas a prazo da Associação

Comercial de São Paulo, subiram só 0,7% naprimeira quinzena de junho, frente a 2001. Além disso, a alta é fruto apenas domenor número dedias úteis.Segundo opresidente da entidade, Alencar Burti, ojuroalto, odesemprego e a queda da renda continuam sendo as principais causas da retração. Página 9

BC age e consegue conter dólar

e o risco Brasil; Bovespa sobe

A semanacomeçou menos tensa no mercado financeiro. O Banco Central conseguiu acalmar omercado e derrubar a cotação do dólar, que fechou em queda de 1,87%, a R$ 2,664.Paraisso,feztrês leilões delinha externa,em quevende dólaresaomercado com o compromisso de recomprá-losem prazo certo, com taxa prefixada. O

objetivo é dar mais liquidez ao mercado, com vantagens para atrair os investidores. O mercado reagiu beme a cotaçãocaiu. Ogovernonão descartaaidéiade intervenções diárias, se for preciso. Risco cede – O risco Brasil, medidopelo J.P. Morgan, caiu 5%ontem,acompanhando a inversão de tendência do dólar. E o C-Bond,

título dadívida externa,melhorou, com alta de3,26% sobre a sexta-feira. Já as ações negociadas na Bovespa registraram ganho de 2,03%. Agora, asatençõesse voltamparaa reunião do Copom.Os jurosfuturosnegociados para janeiro,perto de 22%, mostram que a maioria do mercado nãoespera queda do juro básico. Página 8

Dívida pode ser administrada, diz Macedo

O professor,economista e consultor Roberto Macedo entendequeo candidatodo

PSDB, José Serra, tem melhores condições de conduzir não apenas a transição póseleiçãodemaneiramais segura, como também de gerir oPaís queo novopresidente pegará "em situação difícil". Falandodurante areunião plenáriada Associação Comercial de São Paulo, ontem, Macedoponderouque asituação econômica do Brasil hoje é frágil, sobretudo, no quedizrespeitoà divida pública."Masadívida pode ser muito bem administrada", afirmou ele. Página 3

Saldo da balança comercial dobra na 2ª semana do mês

Paulistão, novo nome do Fura-fila, será retomado com verba do BID

O polêmico Fura-fila, meio de transporte que foi a grande bandeira de campanha do exprefeito Celso Pitta, vai ser retomado hoje.A Prefeitura, que deixouo projetode lado porfaltade verba,mudaráo seu nome para Paulistão e re-

começaráas obrasgraçasaos R$ 247 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID). Desse valor, R$ 180 milhões vãoparaas obras do novo transporte. Aotodo, junto com o que já foi investido, a

Código de barras vai além do controle de estoque

previsão é de que o custo total seja de R$ 382 milhões. A primeiraetapado Paulistão irá doParqueDom Pedro IIao bairro do Sacomã. O segundo trecho dotransporte, quevai até São Mateus, irá passar pela Vila Prudente. Página 17

Leis demais tornam o País inadequado à globalização

Superávit do

Vem aí o cartão de débito múltiplo, que acumulará diversas funções

Ocartão dedébitopassará por mais uma mudança. Vem aí oplásticomúltiplo,capaz de abrigar várias funções, alémdas tradicionaisoperações bancárias e de compras. A intenção das administradoras ebancosé provocar sua evolução, inclusive com a adoção do chip de memória.Com oamadurecimento domercado,estes cartões deverão responderpor operaçõesdaordemde R$1 bilhão por mês. Página 7

setor

público pode ficar acima da meta

O superávit primário do setor público podesuperar a nova meta estabelecida pelo governo, de 3,75% do ProdutoInternoBruto. Oresultado, segundoosecretáriodo Tesouro Nacional, Eduardo Guardia, dependerá do comportamento das contas fiscais dosestados emunicípios.

Associação Comercial faz outra pesquisa sobre questão do troco

A Associação Comercial de São Paulo continua empenhadaembuscar soluções parao problemado troco, que atormenta o varejo. E deu início aumanova pesquisa,em conjuntocomas 15distritais, para identificarasdificuldades existentes. Os dados, que começaram a ser coletados ontem, serão apresentados ao Banco Central, no dia 8 de julho, por representantes da Associação Comercial. Página 7

A expectativa de Guardia é queosestadose municípios obtenhamum resultadoao redor de1,9% doPIB, ouaté umpouco acimadisso.Caso issonão ocorra,porém,o Tesouro vai cortar gastos para compensaro desempenho mais fraco dessas duas instâncias de poder. Página 6

Venda financiada de veículos cai 21% entre abril e maio

O financiamentode veículos caiu 21% em maio, frente a abril. Aqueda ésuperiorà retraçãodas vendasdosetor noperíodo,quefoide 12%, segundo aAnef, entidade que representa as financeiras. No ano,orecuoéde17%. Apesar disso, o setor acredita em recuperação e espera crescimentode6% emrelaçãoaoresultado de2001. A Anef crê que as montadoras farão promoçõespara as vendas financiadas. Página 7

Governo isenta empresa falimentar de juro e multa

Abalançacomercial teve superávit de US$ 168 milhões entre os dias 10 e 16 de junho, quase duasvezesmaior do queosaldo deUS$85milhões da primeira semana. A sexportações somaram US$ 1,046 bilhãoe as importações, US$ 878 milhões. Os valoressão superioresaos da primeira semana, mas ainda abaixo do resultado de 2001.Noano,o superávité deUS$2,2 bilhões.Ogoverno espera atingir US$ 5 bilhões até dezembro. Página 5

O código de barras já faz partedarotina de65,8%dos supermercados do Brasil. Além do controle de estoque e leitura mais rápida de preços, o códigovem ganhando

novas funções. Os códigos do tipo bidimensionalpodem incorporarmaisdígitos e conterinformações sobre notafiscaldoprodutoe sua fatura, por exemplo.Página 10

Programa ajuda empresas a fiscalizar uso da Internet

Controlar o uso da Internet pelos empregados tornou-se umadas grandes preocupaçõesdas companhias.Para ajudar a resolver o problema,

a empresa Websense para a América Latina,de SãoPaulo, lançou um programa que controla o acesso dos funcionários à Internet. Página 11

O governo perdoou juros e multascobrados sobreimpostos atrasados de empresas que estejamcom falênciarequerida. Os tributos poderão ser pagos em parcelas. Quem quiseraderirao programa devecomparecer à Receita

A legislação brasileira é complexa, detalhista e muito intervencionista. Parapiorar a situação, o quadro legislativo vive sofrendo alterações. Estas características espantamoinvestimento estrangeirono País. Para dar uma idéiado problema,apósa Constituição de 1988 já surgiu mais de um milhão de novos dispositivos legais. Por isso, juristasestão propondo uma amplareformulação, quetorneas leis mais flexíveis ecompatíveis como direito internacional. Página 14 Página 4

Federal até o dia 30 de junho. Mas terá de abrir mão de processosjudiciaiscontraa Receitaeprecisará apresentar bens de valorsuficiente para garantir suas dívidas.Os advogados achama medida muito tímida. Página 14

União Européia inicia negociações comerciais com países pobres

Complexo industrial na Palestina é destruído pelo Exército de Israel Conservadores franceses isolam a esquerda e a extrema direita

a a

Roberto Macedo fala durante a reunião plenária: "Serra vai manter marcação cerrada sobre o ministro da economia"

Indústria farmacêutica

faz proposta para venda

subsidiada de remédios

A Federação Brasil daIndústria Farmacêutica (Febrafarma) apresentou oficialmente ao governo a proposta do setor para facilitar o acesso da população carente a medicamentos. Trata-se do Programa Nacional de Acesso a Medicamentos (Pamsus). O custoestimado doprograma é de R$ 4,8 bilhões por ano, queseriam financiadospor recursos da União.

"O objetivo égarantiro acesso dapopulação carente, estimadaem 50 milhões de pessoasdoPaís, àlistaRelação Nacional de M ed ic am en to s (Rename) que atende às principais patologias existentes no País", afirmou o presidente da Febrafarma, Ciro Mortella.

quespor partedogoverno. Seria utilizadaa estrutura privadade distribuiçãoeo custeiose processarianaforma de reembolso, mediante o controle dos agentes financeiros oficiais e da secretaria do programa.

Brasil hesita em contestar

barreiras agrícolas dos EUA

O projeto é voltado aos pacientes do SUS.

O governo entraria com R$ 4,8 bilhões por ano.

O público-alvo do programa é o cliente do Sistema Unificado deSaúde (SUS).O paciente poderia comprar,com desconto,os remédios receitadospormédicos doSUS.A porcentagem seria definida pelo governo e calculada sobre opreço registrado nospregões. Esse pregões seriam realizados pelo setor público para o fornecimento de medicamentosprevistos numa lista previamente determinada.

O Pamsus não envolve compras governamentaisdiretas nem manuseiode esto-

Ainda de acordo com o programa,os remédiosseriam distribuídos regularmente pelo setor privado e sua circulação seria isenta de ICMS. Os medicamentos da lista teriam umaapresentação especial e seriam acompanhados porum seloadesivo, em código de barras, a ser anexado à receitado SUS. Com o selo adesivo, areceita se tornariaum instrumento de crédito das farmácias.

A Febrafarma sugere que o Pamsus seja implementado emfases –inicialmente, para os tratamentos dehipertensão, diabetes, asma e infecções agudas. A proposta foi apresentada na semana passada, durante evento de lançamento da Febrafarma, em substituição àAssociação Brasileira daIndústria Farmacêutica (Abifarma). OPamsus foilevado ainda à Câmara dos Medicamentos, formada pelos ministrosda Saúde,Fazenda, Justiça e Desenvolvimento.

Ricardo Ribas

Afalta deentendimento entre o Ministério daAgricultura, Itamaraty eo Ministério da Fazenda está fazendo com que oBrasil deixe engavetada a queixa contra o protecionismo agrícola dos Estados Unidos.

Em junho do ano passado, o Ministério daAgricultura começou a debater a possibilidadede pediraintervençãoda Organização Mundial do Comércio (OMC) em relação aos subsídios dados pelos Estados Unidos aos produtos locais de soja. Para osagricultores brasileiros, ossubsídios concedidos pela Casa Branca prejudicam as vendas do País.

Um ano mais tarde, porém, o processo, apesar de pronto, ainda não chegou à Genebra,

por pressões departe do governo. Algunsdiplomatase funcionários do Ministério da Fazendaacreditamque um casocontra oprincipal parceiro econômico do Brasil poderá afetar as relações bilaterais de forma negativa e prejudicar ainda mais a situação econômica do País. Mas altos funcionáriosda OMC lembram que o mecanismo de soluçãode controvérsias foi criado exatamente paranão politizaruma disputa comercial. Prova disso é que, entre a Europa e os Estados Unidos, os casos na OMC se proliferam,masarelação política em nenhum momento foi questionada. Durante os últimos 12 meses, fontes dopróprio gover-

no alegam que os setores contrários ao caso dasoja têm se utilizado de vários instrumentos paraevitarque a queixa chegue a Genebra. Táticas – Umadas táticas desse grupo do governo, composto pelo Itamaraty e Fazenda,foipedir queoMinistério da Agricultura desenvolvesse um modelo econométrico para provarqueo Brasilestava sendo prejudicado.

Com isso,o País supostamente poderia ter mais segurança de umavitória na OMC. Omodelo foi criado por economistas,mas acabou atrasando o caso em quase seis meses.

Outro passo para retardar o processofoi exigirque anova lei agrícolaamericana, que

permiteum aumentodos subsídios aos produtores locais, fosse incluídanaqueixa preparada sobre a soja. Se não bastasse a pressão de dentro do própriogoverno contrao caso,osEstados Unidos tambémcomeçaram a pressionar para que a queixa não fosse concretizada. No mêspassado, aCasaBranca ameaçou levar o Brasil à OMCpor causada pirataria se Brasílianão desistisse do casodasoja. AreaçãonoItamaratyfoide queoquestionamento contra Washington teria de ser repensado. Segundo estimativas do setor produtor de soja, o País deixa de ganhar US$ 1 bilhão por ano, em média, por causa da política americana. (AE)

Saldo comercial dobra na 2ª semana

Abalança comercialregistrou um superávit de US$ 168 milhões na segundasemana de junho.Na primeirasemana do mês, o saldo havia sido de US$ 85 milhões. Entre os dias 10 e 16 de junho, as exportações somaram US$ 1,046 bilhão. A média diária das vendas externas subiupara US$209,2milhões, valor superior ao registrado na primeira semana, US$ 187milhões. Apesarda recuperação, avenda depro-

Missão da Turquia visita a Associação Comercial

Promovida pela Izmir Chamber of Commerce, a Associação Comercial de São Paulo recebe hoje, das 11h00 às 13h00, uma delegação de empresários da cidade de Izmir, Turquia, em visita a São Paulo para contatos comerciais.

A missão é formada por 43 empresários, cujos interesses são:

Exportar para o Brasil: têxteis, meias, toalhas, roupões e bijuterias; nozes e outras frutas secas, pistache, especiarias e

condimentos, azeitonas, óleo de oliva e de girassol, cereais e grãos de leguminosas (lentilha, grão-de-bico), frutas frescas e vegetais, frutas secas (figo e apricot), laticínios, produtos de confeitaria e panificação; autopeças; material elétrico; Importar do Brasil: café, especiarias, produtos de confeitaria e panificação, produtos alimentícios, produtos químicos para indústria alimentícia; componentes para calçados; eletrodomésticos; bombas de

água; madeira e produtos florestais; papel, artigos de papel e embalagem; material elétrico; máquinas agrícolas; instalações sanitárias e hidráulica; maçanetas para portas; Trade: algodão; material de construção; tintas; confecções; cortinas e tecidos para decoração. Osinteressados poderão participar das reuniões que acontecem, no horário mencionado, na sede da ACSP, na rua Boa Vista, 51 –9º andar, Sala Plenária.

Seguro de crédito será tema da reunião das importadoras e exportadoras

A Comissão das Comerciais Importadoras e Exportadoras da Associação Comercial de São Paulo –ACSP, coordenada pelo diretor Carlos Alberto Nicolini, tem reunião programada para o próximo dia 20, 5 a feira, a partir das 17h00, na Sede Central da ACSP, na

rua Boa Vista, 51 – 11º andar, Sala Abilio Borin. O palestrante convidado, Vincent Teillère, diretor comercial da Coface – Cia. Francesa de CréditoàExportação, fará uma apresentação sobre: “Relatórios de Informações Internacionais, Seguro de Crédito In-

terno e Internacional e Gerenciamento de Crédito no Exterior”. Interessados em participar da reunião devem confirmar presença no Departamento de Comércio Exterior da ACSP, pelo tel. 11-32443500 e 3986 ou pelo e-mail: tneuma@acsp. com.br.

Empresas terão oportunidade de contatar indústrias

Em seguimento ao programa da ACSP/Facesp, “Dobrando as vendas externas com as comerciais exportadoras”, que tem o objetivo de aproximar indústrias das empresas comerciais exportadoras, para promover o acesso daquelas de forma rápida e concreta ao mercado externo, realiza-se no próximo dia 28, no período da manhã, encontro, desta vez na cidade de Araçatuba.

Para esta nova rodada de negociações, que se segue à do último mês em Guarulhos, participarão indústrias da região de Araçatuba que estarão levando seus produtos para negociar a possibilidade de nomear trader para atuar em outros países. A iniciativa é da Associação Comercial e Industrial de Araçatuba – Aciara e são convidados a participar comerci-

ais exportadoras e traders de todo o Estado. Alguns produtos cujas indústrias participarão do evento são os de carnes, sucos de frutas, calçados, móveis e confecções. As inscrições para traders e comerciais exportadoras, assim como informações, podem ser obtidas na Aciara, com Laerte, pelo telefone 18625-1001 e pelo e-mail: aciara@ aciara.com.br.

dutos noexterior aindaestá abaixodamédia registrada em junhode2001,quando foram vendidospordia, em média, US$ 252,1 milhões. As importações, que somaramUS$ 878milhões na segundasemanadomês, também tiveramuma recuperação em relação ao começo de junho. Entre os dias 10 e 16, a média diária de compras no Exterior foi de US$ 175,6 milhões ante US$ 170 milhões na primeirasemana. Na

Roda

de negócios internacionais na Bolívia

No próximo mês de setembro (entre os dias 26 e 28), por ocasião da tradicional Feira Internacional de Santa Cruz –Expocruz 2002, em sua 27 a edição, acontece a 12 a. Rueda de Negocios Internacional Bolivia 2002, organizada pela Cámara de Industria, Comercio y Servicios de Santa Cruz, no Centro de Convenciones Torres Cainco.

Na edição das Rodas de Negócios do ano passado participaram 691 empresas representando 15 países e que concretizaram 4.329 reuniões.

Este é o principal encontro de negócios na Bolívia, e um dos mais importantes na América do Sul. Os participantes terão a oportunidade de ofertar e demandar produtos, bens e serviços, assim como estabelecer acordos de cooperação comercial, transferência de tecnologia, etc.

Diante da queda nos negócios com a Argentina e o quadro recessivo mundial, a Bolívia surge como um mercado que as empresas nacionais –em particular as de médio porte – começam a procurar com maior intensidade.

Para participar a empresa deverá preencher uma Ficha de Inscrição efazer o pagamento de US$ 100 (cem dólares) se antes de 21 de agosto ou US$ 150 (cento e cinqüenta dólares) se acontecer entre 21 de agosto e 6 de setembro (prazo final). Esta Ficha poderá ser retirada no Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial de São Paulo. Informações sobre a Expocruz,na home-page: www.fexpocruz.com.bo e sobre as Rodas de Negócios: e-mail: rueda.negocios@cainco.org.bo.

comparaçãocom junho de 2001,entretanto,ainda percebe-seum fracodesempenho do comércio,já que naquele mês a média diária de importaçõesatingiu os US$ 238,3 milhões. Saldo maior – Apesar do desempenho comercial este ano estar abaixodo apurado em2001, osaldo da balança na segunda semana deste mês ébem superioraoregistrado nomesmo períododo ano passado. Na segunda semana de junho de 2001,a balança tinha registrado umdéficit comercial de US$ 60 milhões. Naquele período, as importações haviam totalizado US$ 1,155 bilhão, com média diáriade US$231 milhões,e as importações US$ 1,215 bilhão, commédia diária de US$ 243 milhões. Nesteano,a balançaacumula superávit deUS$ 2,185 bilhões. O governo prevê saldo comercialdeUS$5 bilhões até dezembro. (AE)

Oportunidades comerciais

PAÍSESQUEDESEJAM

EXPORTARPARAO BRASIL

PERU

266 –Trilhos para cortina e acessórios: suportes, roldanas, ganchos e outros

PAQUISTÃO

267 –Farinha de trigo (vários tipos), arroz, pimenta chilli em pó, pimenta-do-reino, cúrcuma (açafrão indiano), cominho, sal iodado, farelo de trigo

268 –Facas, tesouras, espadas, navalhas e máquinas manuais para cortar cabelo

ARGENTINA

269 –Azeitonas

270 –Ameixas secas e uva passa

JORDÂNIA

271 –Petróleo e seus derivados

BANGLADESH

272 – Confecções de todos os tipos, sob pedidos regulares

PAÍSESQUEDESEJAM

IMPORTARDO BRASIL

GRÉCIA

273 –Peixes frescos ou refrigerados

Esclarecer e oferecer subsídios legais para que oimportador e exportador atue no comércio exterior de forma lícita e usufruindo dos benefícios de direito é a proposta deste seminário que está sendo oferecido pela Associação Comercial de São Paulo, em continuidade ao programa “Dobrando as vendas externas com as comerciais exportadoras”. O programa será desenvolvido pelo consultor Gilberto Kfouri, com larga experiência na área internacional e de private banking de instituições

CORÉIA

274 –Cortes e partes de frango

275 –Bombons, caramelos, bolachas e biscoitos

EQUADOR

276 –Equipamentos de segurança: circuito fechado de televisão; fechaduras de segurança (mecânicas ou eletrônicas), cofres-fortes, portas blindadas e compartimentos para casas-fortes, cofres, caixas de segurança e artefatos semelhantes

ÍNDIA

277 –Máquina para moldes de plástico e borracha

IUGOSLÁVIA

278 –Pimenta do gênero “piper”

ESPANHA

279 –Fósforos de segurança (de madeira) e toalhas infantis

280 –Máquinas recreativas, videojogos, placas, bilhares, porta-moedas, pinball

281 –Máquinas usadas (2 mão) do setor plástico

Operações com o Exterior financeiras como Banco Real e Sudameris.

Serão discutidos temas como: legalidade de contas no exterior, abertura de contas no Brasil e legalidade dessas contas para nãoresidentes, operações em outros países (remessas para o exterior, repatriação de recursos, aspectos documentais e tributários), pagamento de serviços prestados no exterior, dentre outros.

O evento acontece no dia 20, das 13h00 às 18h00, na sede da ACSP, rua Boa Vista, 51 –9º andar. Inscrições pelo tel.3244-3030.

Decisão sobre juro sai hoje, com o mercado dividido

Entrea cruz e aespada. É assim que o mercado acredita que estão os diretores do Comitê dePolíticaMonetária, Copom, reunidos desdeontem para definir o novo patamar do juro básico – a Selic –, que será conhecido hoje à tarde.Nesta sexta reunião do ano do Comitê, as apostas do mercadosedividem entrea manutenção da taxa básica de juros,a Selic,atualmenteem 18,5% aoano,eumcorte, mesmo quesimbólico,de 0,25 ponto porcentual. Um aumentodos jurosagoraé praticamente descartado pelo mercado.

Em maio, os diretores do Banco Central já haviam ficado divididos quanto à fixação da nova taxa de juros. Dos oito que formam o Comitê, três já haviam votado a favor da redução dataxa,enquanto cinco preferiram manter os juros.

Decisão – Agora, se o Banco Centralolhar apenaspara a inflação, que tem sido utilizada comoargumento principalpara elemexernos juros, tantopara baixoquanto para cima, omais provável é que haja umcorte dos juros, ainda que pequeno.

Todos os índices de inflação apontam, neste início de mês, para um processo de de-

saceleração, puxados principalmente pela retração dos chamados preços livres.

Nervosismo – O que ainda pode impedir uma redução dos juros é o nervosismo do mercado financeiro, que apesar da trégua declarada após a adoção do novo pacote econômico pelo governo, na quinta-feira, aindadeve permanecer instável pelo menos até o início das eleições. "O nervosismo existe, mas tem sido muito exagerado", diz RobertoTroster,econo-

Inflação sob controle é a esperança para um corte

A inflação em queda eos baixos índices de crescimento do Produto Interno Bruto, PIB, podem levar o Banco Central a cortar ojuro básicoda economia hoje,a fimde reativara economia.

Esta é a opinião do economistaEmílio Alfieri,da Associação Comercial de São Paulo. Para ele, oBanco Central nãopodejustificaruma manutenção dos juros como forma de acalmaro mercado financeiro.

"O mercado não está nervoso porqueos jurosestãobaixos ou porque a meta de inflação estourou. Ele está nervoso por uma questão puramente política", explica.

Ao seu ver, há boas razões

ainda para o Banco Central reduzir a taxa Selic:

•Seaidéia éesperarquea taxa decâmbioseacalme,o melhor não é manter juros e sim atuar no mercado, até com a venda de dólares.

•Uma queda dos juros agora sófariaefeitodaqui apelo menos três meses, que é o prazo queumaquedaleva para ser sentidapelaeconomia.O seu reflexo seria mais psicológico do que prático.

•Ainflaçãoainda está acimada metacentral devido à alta dos preços administrados, (energia, telefonee gasolina). Os chamados preços livres, que podem ser contidos com uma altados juros,ao contrário, estão em queda. (AG)

mista-chefe da Federação Brasileira das Associações de Bancos, Febraban. Para ele não hánada nosfundamentosdaeconomia quejustifique o risco-país nopatamar em que está. O mais provável, aoseuver, équeesteperíodo seja passageiro eque, até dezembroo riscovolte para o nível de 800 pontos.

"Justamente por considerarmos essa situação passageira nos posicionamos com a minoriaque aindaacredita em um corte de juros para es-

sa reunião do Copom", diz. Maisadeptos – Essa "minoria",classificada porTroster, tem ganhomais adeptos nos últimos dias. Ontem, a equipeeconômica do BBV Banco soltou um relatório dizendo que a instituição havia mudado de postura quanto à reunião do Copom.

A equipe, que defendia umamanutençãoda Selic, atépoucosdias atrás, considera que há espaço agora para umcorte simbólico: de 0,25 ponto porcentual.

Pacote – Osanalistas do BBV consideram queo aumento dodepósito compulsório a prazo,aliado ao conjunto demedidas anunciado pelo governo, como elevação do superávit fiscal e novo empréstimo juntoao Fundo Monetário Internacional, FMI, abriu as portas para uma redução da Selic.

A maioria dos analistas, no entanto, continua apostando em uma postura conservadora por parte do Banco Central hoje. "Ele deve esperar o mercado mostrar sinais mais concretos de que as medidas adotadas foram eficientes para combatero nervosismo", diz Alexandre Bassoli, economista-chefe do HSBC.

Piora de outros indicadores pode levar BC a manter a Selic

A disparada do risco do Brasil, medido pelo banco JP Morgan, eque chegoua ultrapassar os1.200 pontos ea depreciação cambial, na primeira quinzena domês, sãoos fatores quejogam contrauma redução dos juros agora.

"Na ata da última reunião do Copom os diretores do Banco

Central justificaram a manutençãodataxanaquela ocasião devido às pressões sobre o câmbioe o risco.A situação deláprácásópiorou,o que nosleva acrer queoBanco Central maisuma vezvai preferir aguardar ummomento mais tranquilo para mexer nos juros",diz Alexandre Bassoli, economista-chefe do HSBC. Ele lista ainda outros fatores

Fraga traça um cenário positivo

O presidente do Banco Central,BC,Armínio Fraga, disse ontem acreditar na capacidade deo País trabalhar com umjuro real(descontada a inflação) de apenas um dígito, inferior a 10%. Ele justificousuaprevisão com um cenário de inflação baixa, mercado financeiro sólido e câmbio subvalorizado."Pode parecer otimista falar isso neste momento, mas eu acredito nisso até porque nós temos um sistema bancário saudável, responsabilidadefiscale umnívelde produtividade da economia crescente", afirmou durante sessão da Comissão de Finanças da Câmara.

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Queda– Fraga lembrou, inclusive,que nofinal de 2001já sevislumbravaessa possibilidade deseteruma taxa de juro realde apenas

um dígito.Eleressaltouaos parlamentares que a taxa de juro real caiu entre1998e 2002 de 20% para 10%.

Dentrodesse cenáriomais positivo, o presidentedo BC também acredita numa redução da dívida pública e da retomada do crescimento.

Ele lembrou queno período de 95 a 98 o juro real ficou em 20%, devido a pressões no câmbioetambém aofatode que osetor públicotrabalhava nesse período com um déficit primário que chegou a 1% do PIB em 1997.

Fragamostrou otimismo também coma inflação,que teria umatendência de queda. "Oprincipal elementoé sairmos dessaturbulência que estamosvivendo." (AE/Reuters)

Astaxas cobradas pelos bancos na utilização do chequeespecial mantiveram-se inalteradas no mêsde junho, em relação a maio, segundo pesquisa da Fundação Procon-SP, divulgada ontem. O juro médio do cheque especial ficouem 173,81% ao ano.Já as operaçõesdeempréstimo pessoal ficaram mais caras, de em média 90,49% ao ano,sendo registrada uma variação positiva de 0,04 ponto procentual em junho (5,52% mensais) comparativamente a maio (4,48%ao mês), pois três bancos elevaram as taxas. Selic– O principal motivo paraque astaxas nãorecuassem está naresistênciado Banco Centralemmantera Selic em 18,5% ao ano. As taxas cobradas dos consumidores e clientes nos dois tipos de operações são calculadas com base na taxa básica de juros,sobrea qualhaveráuma decisão hoje. Mais alta – Entre as 13 instituições pesquisadas pelo Procon-SP, o BCN é o que cobra a taxa mais alta no cheque especial, de 9,5% ao mês. Os clientes daNossa Caixa pagam a menor tarifa do chequeespecial, igual a 7,95% mensais.A taxamédiamen-

Os clientes da Nossa Caixa pagam a menor tarifa do cheque especial, igual a 7,95% mensais

salverificada peloProconficou em 8,76% ao mês, a mesma do mês anterior, de acordo com os técnicos responsáveis pela pesquisa. Empréstimos – No caso dos juros dos empréstimos pessoais, o levantamento do Procon-SP identificou que a maior taxa estava sendocobrada peloItaú, de6,95% ao mês, e a Nossa Caixa,a menor, de 3,95% mensais. ACaixaEconômica Federal, o banco Real e o banco Mercantil de São Paulo passaram a cobrar juros maiores nessetipode empréstimo. Na Caixa, a taxapassou de 4,80% para 5,50%mensais, uma variação significativa de 14,58% sobre maio.

O banco Real elevou sua taxade5,75%para 5,87%ao mês e o Mercantil de São Paulo alteroude5,80%para 5,90%mensais,umaalta de 1,72% em relação ao mês anterior.

Redução– O Bradesco, dentreasinstituições financeiras pesquisadaspeloProcon-SP,foi oúnico quealterouparamenos osjuros no empréstimo pessoal. Era de 5,90% e passou para 5,40% ao mês.

Roseli Lopes

para a manutenção dos juros:

•Omercado entrouempâniconos últimosdias eesse nervosismo só deve se dissipar totalmentea médio prazo.

•As incertezas quanto aos rumos da economia são visíveis nos juros dos contratos futuros de DI. O de janeiro foi negociado ontem com taxa de 22,80%.

•Enquanto os discursos dos candidatos àPresidência da República nãoestiverem definidos quanto a uma política monetária, a desconfiança do mercado devepermanecer, influindo nopreço dosativos, risco-país, na taxa de câmbio e também na Bolsa de Valores de São Paulo. (AG)

Mercado crê em manutenção e projeções sobem

No mercado futurode juros, odia ontemfoidealta. Na véspera dadivulgação da decisão do Copom, as apostas dos investidores indicam manutenção da taxa básica em 18,50% e tendência de alta em médio prazo.

De acordo com Fabrício Garcia, diretor de Derivativosda corretoraLiquidez,o mercado já não trabalha com a hipótese de alta do juro.

Para ele,a açãodo BCnos últimosdias foideterminante. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros o juro para janeiro de 2003 (mais negociado), fechou em 22,95%, contra 21,73% na segunda-feira.

Rejane Aguiar

Cartórios passam a atuar como correspondentes

Sete cidades de MinasGerais e Ceará terão, até o final do mês, correspondentes bancários que funcionarão em cartórios, a partir das parcerias firmadaentre aCaixa Econômica Federal e as associações querepresentamos cartórios. Osmoradoresdas pequenas cidades sem agência bancáriavão passara dispor,por meio dos cartóriosdos serviços só prestados por instituiçõesfinanceiras, comoabertura e movimentação de contas eletrônicas.

Mais100– Até agosto, serão100.Ameta édeque,até 2003, 4.500 cartóriosprestem esse serviço. "Estamos iniciando umanova fase na prestação de serviços bancários", disseopresidente da Caixa, Valdery Albuquerque. Ele explicou que,com os correspondentes bancários, que são aspequenas mercearias,farmácias eoutrosestabelecimentoscomerciais, a Caixa jáestá presenteem todos os municípios brasileiros. Pagamentos– Nos correspondentes bancários, sob a marca Caixa Aqui, os clientes podem efetuar diversos pagamentos, como contas de água,luze telefone, alémde receberemos benefícios so-

ciais do governo tais como o Bolsa-Escola e Bolsa-Alimentação. Mas estes, entretanto, não podemabrir conta. Deslocamento – O diretor deLogística daCaixa,Mário Haaga, explicou que, para este tipode serviço hojeé precisoo deslocamento de um funcionário da Caixa, que irá verificar econferiros documentos pessoais do cliente. Com os cartórios, que tambémpassarão ater status de correspondentes bancários, isso não será necessário. "Por terem fé pública, os cartórios podem testemunhar a abertura de contas, sem a necessidadedapresença deumfuncionário da Caixa", explicou. Agentes – Noinício do convênio, os cartórios serão agentes de identificação e autenticação do cidadão, começando por operar com a aberturadecontas eletrônicas, mais simples queas tradicionais, movimentadasapenas por cartão magnético. É com este plástico que o clientefarásaquese depósitose consultasdesaldo no próprio correspondente bancário. Numa segunda etapa, aCaixahabilitará os cartórios para a emissão do cartão do cidadão, pagamento do seguro-desempregoe outros serviços. (AE)

Paulistão ficará pronto em 18 meses

Prefeitura retomou as obras do antigo Fura-fila e prometeu liberar a pista expressa da avenida do Estado, no sentido Ipiranga

As obras do antigo Fura-fila, agora chamado Paulistão, foram retomadas ontem com a assinatura de uma ordem de serviços, pela prefeita Marta Suplicy, conforme antecipado pelo Diário do Comércio Durante a cerimônia de reiníciodo projeto,nocanteiro deobras donovotransporte, funcionários jáse movimentavam para tentar recuperar o queo tempodestruiu durante os dois anos em que a obraficou paralisada.Outra novidade, informada pela prefeita,foialiberação da pista expressada avenidado Estado, sentido Ipiranga, que antes estava bloqueada por conta do projeto.

De acordo com a prefeita, o projeto não teria continuidade em sua administração. Porém, após um levantamento doscustos para desativar o quehavia sidofeito –parte

Rodízio de veículos será mantido no período de férias

O rodízio de veículosserá mantidoem julho,nasférias escolares, pelo terceiro ano consecutivo em São Paulo. O anúncio foi feito pelo secretário municipaldos Transportes, Carlos Zarattini.

O rodízio é responsável pela redução de 20% da frota de veículos que circulam por dia na cidade. Segundo a CET, SãoPaulo temuma frotacadastrada de 5,3 milhões de carros, sendoque3 milhões circulam diariamente.

Emjulho, asaída deveículos da cidade é pequena. "Em dias normais, o rodízio reduz em 20%o númerode carros circulando nas ruas. Nas fériasdejulho, esse número é de 25%", disse Zarattini.

O rodíziovigora das 7hàs 10h edas 17hàs 20h.Na segunda-feira não devem circular pelas principaisvias da cidade veículos com placas final 1 e 2. Na terça, placas final 3e4.Naquarta,5 e6.Na quinta, 7 e 8, e na sexta, placas final 9 e 0. (KF)

Empresários fazem doação de alimento para festa junina

A Distrital Sudeste daAssociação Comercial de São Paulo fez a doaçãode salsichas erefrigerantesparaa realizaçãoda festajuninado Estádio deFutebol JackMarin/Escola de Futebol Aclimação, durantereunião realizada na entidade. Foram 300 refrigerantes e pacotes de salsichas para cachorroquente, totalizando cercade 540unidades,que foram doadas por empresários.

das fundações,pilares edois quilômetros de vias construídos – foi concluído que o melhorseriaterminar aobra. "Tivemos de esperar a liberaçãodoempréstimo do

BNDES pararetomar oprojeto, que foi modificado e teve ocustofinal reduzido. Com essaeconomia, a linha serálevadatambém atéSão Mateus,na zonaLeste",disse

a prefeita Marta Suplicy. De acordo com a São Paulo Transportes (SPTrans),dos R$ 247 milhões liberados pelo BNDES, cerca de R$ 100 milhões irão para a conclusão

Com escuta, Justiça descobre que traficante queria comprar míssil

Investigações do Ministério Público, realizadas nos últimos quinze dias, possibilitaram a gravação de conversas de presos do Complexo Bangu 1, no Rio de Janeiro. Durante as 20 horas de conversas foidescoberta aintenção da compra de mísseis pelo traficante LuizFernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. O MP tomou conhecimento do fato há quinze dias e, desde então, tem interceptado ligações feitasatravés de um telefone celular, com autorização judicial. O preso Marcos dos Santos teria negociado com um fornecedordeSão Pauloacompra deum sistemade comunicação e domíssil Stinger, "aquele que a Al Qaeda está usando".Opresoseria integrante da quadrilha de Beira-

Mar.O míssil émonitorado por controle remoto e já estaria no Rio. Até o início da noite, a polícia não havia confirmado essa notícia. Além do míssil, o traficante negociava a compra de granadas emunição. Beira-Mar fala ainda da compra de um CD com 30 mil linhas virtuais, para facilitar o contato telefônico entre os bandidos. Além de Beira-Mar, outros presosdeBangu 1tiveramas ligaçõesgravadas.As fitas mostram, por exemplo, que os traficantes conversaram sobre a morte do jornalista da TV Globo Tim Lopes.

Buscas – Segundo os promotoresquefizeram ontem buscas dentro da unidade, a central telefônica encontrada no presídioé deúltima geração, realizando até audio-

conferências. Um dos criminosos com quem Beira-Mar fazia contatos com mais freqüênciafoi identificado como Leomar. O braço-direito deBeira-Mar chama-seLeomar de Oliveira Barbosa e está preso em São Paulo. Somente na celadeBeiraMar foram encontrados cinco celulares. Nas conversas, o bandido chegou a reclamar da pouca quantidade de celulares nas mãos dos criminosos paulistas, o que dificultava a comunicação entre eles.

A Justiçadeterminou o afastamento dadireçãodo BanguI edos agentespenitenciários de plantão. Foi decretada também, a prisão preventivade advogados acusados delevar mensagens dos traficantes presos para criminosos. (AE)

da obrae aquisiçãode equipamentos. O restante irá para a construção decorredores deônibus. Aprevisão deentrega das obras do Paulistão é de 18 meses, e dos corredores, de um ano.

O projetodoFura-fila, idealizado pelo ex-prefeito Celso Pitta ecomum custo estimado, em 1997, de R$ 183 milhões, consumiu até novembro de2000cerca de R$ 110 milhões.Desse montante, sobraram R$ 73 milhões para concluiras obras. Por causa da pouca verba, foram estudadas soluções compatíveis com a infra-estrutura já montada e, assim, o projeto inicial foi alterado.

As mudançaspropostas pelo novo projeto são a implantação da extensãoda linha até São Mateus – antes ela iria apenas até a Vila Prudente, aredução em 70%da área

Prefeitura

da estação de transferência do Sacomã (queteria um espaço reservado para a manutenção deveículos)e aadoção deguiagemmagnéticae do veículohíbrido, umônibus elétrico que pode ser movido a gasolina, diesel, gás ou outro combustívelqualquer. Além disso, também serão retiradosos pilares, que antes serviriam para a linha aérea do antigo projeto.

A prefeita Marta Suplic y recebeu essa notícia do secretário municipal dos Transportes, Carlos Zarattini, com entusiasmo. "Pelo menos, assim, iremos diminuiroimpacto visual da cidade. Isso era muito feio", disse.

O novo meio de transporte pretende atendera demanda de 15 milpessoasporhora, em horário de pico.

afastará 118 servidores suspeitos

A prefeita Marta Suplicy publicou ontem no D iá ri o Oficial do Município uma ordeminterna criandomecanismos para facilitar o afastamento de servidores suspeitos de corrupção. Pela medida, os secretários municipais epresidentes deautarquias poderão transferirde função o funcionário suspeito enquanto a investigação está sendo realizada. A estimativa é que pelo menos 118 pessoas sejam afastadasimediatamente de seus cargos. Oobjetivo dadecisão éfacilitar o trabalho da força-tarefa responsável pelasinvestigações de irregularidades na administração municipal. Liderada pelo ouvidor-geral da Prefeitura, Benedito Mariano,ogrupoé composto por integrantes do Ministé-

Feira da Cidadania premiará alunos

Quinze escolasda redeestadualdeensinoda região Central serão convidadas para participar do Concurso Cidadania Para Todos. Os estudantes ganhadores serão premiados durante aIFeira de Cidadania para Todos, que acontecerá em15 de agosto, noPátio doColégio. Oevento está sendo organizado pela Associação Comercialem parceria com 25 entidades. O regulamento do concurso serádivulgado apartir da semana quevem nasescolas. Os alunos poderão concorrer com textos naforma de narração,dissertaçãoou poema sobrecidadania.A avaliação será feita por membrosda Academia Paulista de Letras.

Cada escola poderá participar com três trabalhos: um de alunos de 1ª a 4ª séries, outro de estudantes de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental, além de alunos do ensino médio. A premiação será feita com certificados e livros. Serviços – NaFeira de Cidadania, os participantes poderãtiraro documentode

identidade e certidões de nascimento. A Secretaria do Emprego e das Relações do Trabalho expedirá carteiras profissionais.Já aForçaSindical intermediará ofertas de emprego. Além disso, o público poderá contar com atendimento jurídico. Prevenção – Atendimento oftalmológico eodontológi-

co voltados para a população carente serão os outros destaques da feira. O público também será convidado para doar sangue. A coleta será feitapela Colsan.A PolíciaMilitar, em parceria com a Porto Seguro, irá ministrar aulas de educação no trânsito. O 1ºCartóriode Registro Civil, em parceria com a Secretariada Justiça,estáorganizando a realização de um casamento comunitário. Para participar, pelo menos um dos noivosdeverá sermoradordoCentro. Maisinformações podemser obtidas pelos telefones 3105-6401 ou 3242-2515.

Dora Carvalho

rio Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE), PolíciaCivile Militar, além da própria Prefeitura.Além decorrupção, aforça-tarefa também pretende combater o comércio de produtos ilegais, contrabandeados e roubados. Na mesma ordem, a prefeita tambémordena àSecretaria Municipaldos Negócios Jurídicos e à Procuradoria Geraldo Municípioprioridadeaosprocessos que envolvam crime contra a administração pública. Atualmente,todos osprocessose inquéritos administrativos são averiguados de acordo com a ordem de chegada. Todos os dados também serão enviados para a força-tarefa, que se reúne novamente na próxima sexta-feira. (SM/AE)

População votará para escolher nova calçada da Paulista

Entrehojee sábado,apopulação poderá escolher um novo piso para a avenida Paulista. A solicitação para mudar o calçamentofoi feita há seis meses pela Associação Paulista Viva e, ao saberdo projeto, a prefeitaMarta Suplicy teve a idéia de fazer uma eleição para a escolha. São quatro os materiais que as pessoaspoderão escolher (lajota, ladrilho, pedramineira e placa de concreto), em sete amostras diferentes. A prefeita dará início à votação, hoje, ao meio-dia. Depois, a urnaficarásob ovãolivredo Maspe funcionará das 10h às 18h. (SM)

Kelly Ferreira
Funcionários já retomaram ontem mesmo o trabalho no canteiro de obras do ex-Fura-fila, fechado há dois anos
Reunião na Associação Comercial acerta os detalhes da Feira da Cidadania

Receita da Semana facilita o cozinhar

Embalagem lançada pela Sapori traz legumes e temperos frescos na quantidade certa da receita a ser preparada Todo dia, tudo sempre igual... Como inovar o cardápio, sehojequaseninguém tem mais tempo para se dedicarà cozinha?Foi pensando nisso quea Sapori,indústria familiar criada em1989, lançou aReceita daSemana. Há quasedoismeses nomercado,trata-sede uma embalagem com todos os ingredientesfrescose ostemperosnecessáriosà produçãodeuma refeição. Ângela Rappa,gerente de produtosda empresa, diz que o sabor é o enfoque principal daempresa, porisso o prato inclui temperos frescos, que costumeiramente o consumidor não está acostumado a usar.

Ângela explicaque é uma formadetornarmais fácil a aquisição dos ingredientes para o preparodas receitas. Porém, a Sapori comercializa apenaslegumes frescos.Pratosprontos comoutrosingredientes são mais complicados, exigiriam outra infraestrutura. Com a Receita da Semanaépossível preparar pratos simples efáceis como molhos para massase legumes refogados ou mais sofisticadas,como legumes re-

cheados e paellas de legumes. A cadasemana renovam-sea receita e os ingredientes. Qua ntidad e – A embalagem, em geralcontendo 500 gramasdelegumes, ésuficienteparaatender de três a quatro pessoas. Algumas embalagens podem ter até um quilo, dependendo da receita. Entre elas estão molho cru detomate cereja,legumes gratinados,vagemao coral,

saladatricolor, abobrinhas apimentadas e palmito pupunha ao sugo. A embalagem traz a receita impressa em seu verso. Comercializada em supermercados como Mambo,Pão de Açúcar e Empórios Santa Luziae Santa Maria, a Receita da Semana tem custo médio de R$ 5,75. Ângela diz que a Sapori tem interesse de fornecer para todos os supermercados, mas

A cada semana, a Sapori muda a receita, trocando os legumes e os temperos frescos da embalagem. A quantidade é suficiente para atender de três a quatro pessoas. É um jeito fácil de inovar o cardápio.

ainda há falta de produtos. Porisso, aempresa tem fechado parcerias, fornecendo sementes e assistência técnica a produtores dos quais, posteriormente, adquire toda a safra.Atualmente, aSapori movimenta de 25 a 30 toneladas deprodutos porsemana. Anteriormente, aempresa dedicava-se apenasà produção de conservas em óleo e azeite, hojeinclui oslegumes in natura e molhos.

Para a família – A Receita da Semana é um produto voltado para a família, pois a quantidadede legumesatende até quatro pessoas. Ângela explica que, anteriormente, a Sapori tentou lançar embalagem individual, atendendo aomercado de singles, mas nãodeu certo. Denominada Quarteto daSemana, trazia quatrolegumes diferentes e temperos,para serempreparados conformea necessidade. Mas o consumidor não estava habituado e o produto não vingou. A Receita da Semanatem sido bemaceitae Ângelaacreditaquevai se tornar hábito de consumo.

Beth Andalaft

Vinho do Porto ganha copo oficial

O Institutodo Vinho do Porto (IVP), órgão que certifica, defende e promove a denominação deorigem dabebida, tantonacionalquanto internacionalmente, apresentou, em maio último, o copo oficial para adegustação desse vinho. O cálice, criado pelo arquiteto português ÁlvaroSiza Vieira,baseia-sena forma clássica da tulipa, apoiado numa haste, na qual há um recorte côncavo numadas arestas,para facilitar o manuseamento.

Lançado em dezembro, em Portugal, trata-seda maior operação internacional do gênero,desde queochampagnesubstituiu astradicio-

nais taçaslargas pelalongilínea flute. Aprimeiraencomenda foide 300mil cálices, que estão sendoproduzidos pela francesa Arc Internacional. O IVP procura representantes que queiram comercializar onovo copono Brasil. Por enquanto, para adquiri-lo é preciso entrar em contato comPortugal, pelo fone 00351222071600. O preço é divulgado apenas sob consulta.

Oobjetivo dolançamento, além da adequação do copo à bebida, é torná-lo um símbolo do vinho do Porto.O arquiteto Vieira,ganhadordo Nobelde Arquiteturaem 1992,teve oacompanha-

mento de um grupo de trabalho, formado por enólogos e profissionais da área de marketing, para que o cálice fosse adequado ao conceito de "vinho premium" que se pretende promover.OPortoé um vinho licoroso, proveniente da região do Douro, uma das maisantigase prestigiadas denominações deorigem vitivinícola européias.

Copa do Mundo incentiva lançamento de guloseimas

A nova taça, por enquanto, está sendo comercializada apenas em Portugal. O IVP busca representantes no Brasil

Novo Martini – Tradicional marca de vermute no Brasil, Martiniganha umanova versão com teor alcoólico mais elevado: MartiniFiero, com 22% de álcool. Com essa elevação, abebidaentrana categoria de destiladosa serem consumidos puros com gelo em boates, festas e bares. O produto foi desenvolvido na Itália,a partirde umareceita mediterrânea, que leva em sua composição essência de laranjas vermelhas,que lheconfere umsabormarcante e diferenciado.

Com Martini Fiero, aBacardi-Martinido Brasilpretende modernizar eampliar sua linhade produtos,entrando em novo segmento e atraindo novos consumidores. O investimento inicial no produto, incluindo propaganda, é de R$ 2,2 milhões. A

Busca por novos talentos na moda

Estudantes, profissionais de moda e empresas de toda a cadeia dosegmento (tecelagem, malharia, aviamento etc) podem participar do Innovamoda, um evento que v ai apoiar a apresentação e vendadas coleçõesdenovos criadoresem SãoPaulo.Desenvolvido pela jornalista Susi Guedes, diretora do site Web Fashion, o projeto está com inscrições abertasaté o próximo dia 24 de junho. O Innovamoda realiza-se

de 12 a 15 de setembro no ITMExpo(antigo Centro Têxtil) reunindo cerca de 50 criadores de todoo País, que poderão comercializar sua produçãopara um público diário estimadoem duasmil pessoas. Aseleção dos participantes seráfeitapor meio da análise de croquis, por um júri de especialistas. As empresas poderão participar como patrocinadoras. A única obrigação dos profissionais selecionados será a

venda de75 ingressospara o evento, no valor de R$ 10 cada. Eles recebemespaço para a montagem de showroom, onde será realizadaa comercialização de suaspeças e maisR$ 1.500em tecidos, aviamentos e acessórios. Para participar,é precisoenviar currículo, dois croquis para a rua Palácios, 23 – Jardim Prudência – SP ou para o site mod a@ w e bf a sh i on . c om . br . Mais informações pelo telefone 5563-4214. (BA)

campanha, veiculada em TV a cabo, entra no ar em julho e visa atingirconsumidores de 20 a30 anosde idade,classes A eB. A modernizaçãoda imagem também se dá pela nova tampa, produzida com 50% de plástico e 50% alumínio, seguindo tendências mundiais. No varejo, Martini Fiero tem preço sugerido de R$ 12,50 a garrafa e a dose em bares ecasas noturnas,preço médio de R$ 5. (BA)

Se havia hesitação em investirnaCopa doMundo,à medida que a Seleção Brasileira foiconquistandoposições,eo públicoacordando de madrugadapara assistir aosjogos, o certame foi se transformandoem motivo paralançamentode produtos. AFestiva,fabricantede biscoitos, coloca no mercado uma embalagem familiar, 3 em 1,dos biscoitosGooll, linhade recheadosquehomenageia ofutebol brasileiro.A nova embalagem, supercolorida comfiguras alusivas ao esporte, pesa 360 gramas. Mais econômica, custando 5% menos para o consumidor final, foi desenvolvida para comercialização em supermercados. Os biscoitos Gooll têmas tampinhas de leite e recheioà basede aromasnaturais nos sabores tropicais laranja, limão, milho verde e os tradicionaischocolate emorango. O produtojá corresponde a 18% da produção da Festivae opresidente daempresa, Daniel Cohen, acredita que durante a Copa o consumo dobre de volume.

Biscoitos, balas, chicletes e chocolates para a garotada e jovens consumirem durante os jogos

A Festiva produz 12 mil toneladasde biscoitos Gooll porano, ocorrespondentea um faturamentodeUS$ 12 milhões.A embalagemde42 gramas custa R$ 0,25; a de 120 gramas,R$0,55ea de360 gramas, R$ 1,20. Esses são preços médios ao consumidor.Com ainclusão dessa

embalagem nalinha de produtos, a empresa atende desde olanchinho, embalagem de40 gramas, àsconvencionais de 120 gramas. Crianças eadolescentes –A Perfetti Van Melleaposta nos segmentos infantil e juvenil. Para o primeiro lança a gomade mascarBloopGiga sabor tutti-frutti, que se junta aos já existentes morango silvestre, pêssego/damasco e ácido doce.A BloopGigaé umagoma gigante,comcasquinhamaciapor fora erecheio líquido. Disponível em embalagem singlepiecede 6,5 gramas ou multipack com 10 unidades. De olho no mercado jovem, olançamento é oMentos Ice Mint, confeitos mastigáveis com sabor de menta. Lançados em95, nos sabores menta efrutas, têm cobertura crocante que se mistura ao recheio. Outra novidade é o ChocolateMoçada Nestlé.Tablete recheadocom otradicional Leite Moçareúneduasdas maiores preferências do consumidor. Pesquisa da empresa apurou que o Leite Moça e chocolate são associados a festa, família, afetoe prazer e é esse o mote dacampanha publicitária.Com olançamento, a Nestlé alia a força da marca Moça aoconceito de tablete recheado, importante segmento dentroda linhade produtos, responsável por 25% do mercado total. (BA)

Grifes lançam moda boa para cachorro

Os bichinhos de estimação também podem ter um guarda-roupa repleto de modelos seguindo as tendências da temporada

Já vai longe o tempo em que os cachorros de estimação v estiam, nomáximo, uma malha de lãno frio.Roupa para "lulus" agoratambém tem moda. Hoje há diversas "grifes" para cães e gatos, com coleções deoutono/inverno, primavera/verão eocasiões especiais, como a Copa do Mundoe datascomemorativas comoo Natal. São vestidos, camisetas, suéteres, capas, macacões e até camisolas inspiradasnas tendênciasde moda para as crianças. "Nossascoleções geralmente acompanham as cores da moda e as estampas infantis.Isso porque,paramuitas pessoas, ocachorroécomo um filho", diz Maria Reis, gerente comercial da grife By Pepita, há dez anos no mercado.Só paraaCopa, afábrica colocou no mercado 10 mil camisas da seleção brasileira.

Já para atender os pedidos paraa coleçãodeinverno,a temporada mais forte do ano nessesetor, a By Pepita produz cerca de 600 peças por dia."Nessa época, omovimento cresce 300% enossa produção precisa acompanhara demandado mercado." No verão,são feitas, em média, 200 peças/dia. Sa zo na li dad e – Além do aumento no volume de pe-

ças,as estaçõesdo anotambéminfluemsobre otipode roupa comercializada."As camisase os vestidostêm maiorsaídano frio.E,noverão, as roupinhas de segurança animal e salva-vidas fazem mais sucesso. Já no Natal, o grande destaque fica por conta da roupa de Mamãe Noel", explica a gerente comercial da fábrica.

O inverno também é a esta-

Cão chique se veste na Daslulu

O charme das roupas para animais seduziu umadas mais requintadas grifesde SãoPaulo, aDaslu.Desde março, a Daslulu, a mais nova marca do grupo, comercializaroupinhas eacessóriosexclusivamente para cães. A idéiade criara grife canina surgiu,inclusive, dopúblico infantil e adolescente da Daslu.Segundoa assessoriada

empresa, muitasclientes pediam roupinhas para seus cãesparecidas comas que compravam. O sucesso do lançamento dagrife canina foi tanto que as primeiras peças esgotaram das prateleiras em um mês. A boa receptividade aos produtos motivou a empresa a programarlançamentos a cada nova estação do ano. Pa-

ra overão, já estásendo criado um novo modelo de camiseta. Alémdaspeçascoma marcaprópria, aDaslutambém oferece produtos caninos importados, assinados por nomes como Gucci e Louis Vitton. Os preços variam bastante, mas, em geral, estãono patamardosvalores cobrados porpet shopspara o público da classe AA. (EC)

ção do ano mais lucrativa para outra grife de roupa canina, a Animania, queestá há seisanos nomercado.Lá,a peça quefaz mais sucesso nessa temporada éo suéter. As roupas em soft são os destaques da grife. "Só no ano passado, vendemos 300 peças em três dias",contaVanessa Dias da Costa, da Animania. A marca também oferece coleções diferenciadas para machos e fêmeas. "Geralmente as roupinhas são feitas em duas versões. Osvestidinhosde softcom coletepara fêmeas, porexemplo,têmo coletinho similar para os machos." O mesmo acontece com as roupasfeitas em moletom, como o vestido e o macacão de quatro patas. Os preços variam bastante. Mas os lojistas podem encontrar peças a partir de R$ 3,90

no atacado. Afábrica também aceitaencomendas personalizadas. Atualmente,a Animania tem seus produtos comercializados em mais de 800 lojas de todo o País. No varejo – Já para a venda ao consumidorfinal,uma blusa desoftpode sair entre R$ 12,90 e R$ 58,80, dependendo do tamanho do animal (nesse caso, são 10 tamanhos). O modelo emsoft, com dupla face, em cinco opções de tamanho, tem preços entre R$ 42,50 e R$ 54,90. Uma capa de couro com aplicação depele custaentre R$ 39,50 e R$ 87,30. Os preços são da Filhotes & Fricotes. Opet shop, que tem duas lojasemSão Paulo(shoppings Iguatemi e Market Place),está nomercado deprodutos paracães egatos há16 anos.Para esquentarainda

mais suasvendasnaépoca mais movimentada do ano no setor, a Filhotes & Fricotes instalou uma loja temporária em Campos de Jordão até o final do mês de julho. "Estamos investindo no aumentodasvendas no inverno porque70% dascompras são feitas com a intenção de aquecer o animal", explica Karina Gonçalves, gerente da loja. Segundo ela, a estética é a responsávelpelos outros 30% das vendas.

A ce ss ór io s – Além das roupinhas, as grifes para cães e gatos tambémproduzem acessórios. A linhada By Pepita, por exemplo,inclui acessórios comoa calcinha higiênica, gravatinhas,lacinhos, bonés,colchonetes, almofadase cobertores.Como aempresa vende apenasno atacado,os preçosvariamde acordocom o pedido.Os produtos sãoencontrados em mais de 1.500 pontos-devenda, de pequenospet shopsa grandesredes de lojas,como CarrefoureWal Mart.

Opet shopFilhotes &Fricotes também oferece acessórios,como coleiras com strass, coleiras comestampa de oncinha,coletesalva-vidas, botinhasde borracha, meias, chocolates, sorvetes e biscoitos para cães e gatos.

Com a consulta Síntese Cadastral-PJ você obtém as informações necessárias para conferir e atualizar dados cadastrais de empresas ou para iniciar contatos comerciais.

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◆ CNPJ confirmado pela Razão Social fornecida (busca fonética)

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MAIS UM SERVIÇO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO.

Elegante até no cestinho que traz o boné com detalhe da estampa do forro
Laçarotes e rendas para deixar as "lulus" prontas para festinhas ou passeios
Fotos: Divulgação

CVM troca de comando

A esperadatrocano comando da Comissão de Valores Mobiliários, CVM, deverá ser concretizada nas próximas semanas. O advogado Luis LeonardoCantidiano já foi convidado oficialmente pelo Ministérioda Fazenda, para substituir José Luiz Osório na Presidência.

A mudança vai alterar o ritmo de funcionamento da autarquia,que terá o primeiro presidente com mandato fixo e sabatinado pelo Senado, graças à nova Lei das S/A, que entrouem vigor em março.

abril,com odesligamentode MarceloTrindade, existe uma vaga no colegiado. O lugar não foi ocupado para não criarumclima constrangedor, comumdiretorsabatinadoe commandatoe orestante,incluindo Osório,ainda sem cumpriras novas regras.

Mercado recebe bem o nome de Cantidiano, sócio do escritório Motta, Fernandes Rocha Advogados

Transição – A dúvidaagora é saber como será feita esta transição.A expectativaéde que os atuais diretores – Norma Parente, Wladimir Castelo Brancoe LuizAntônio de Sampaio Campos –sejam confirmados no cargo,mas tenham mandatos comprazosdiferentes paradeixar a autarquia.

A saídade Osórioabre espaço tambémpara aentrada de um novo diretor. Desde

Mercado – Omercado financeirorecebeubem onome de Cantidiano. Sóciodoescritório Motta, Fernandes Rocha Advogados ele temfamade ser um homem equilibrado e não estar ligado somentea causasdecontroladores ou de minoritários. "Essafoia melhoropção entreos nomessugeridos", afirmou um ex-funcionário da CVM. O sócio dagestora derecursos Dynamo Bruno Rochadestacaqueo advogado tem uma larga experiências em questões comerciais e, por isso, sua volta à autarquia évista deforma positivapelo mercado.(AE)

Procura aumenta e o BC

não segura a alta do dólar

Ao contrário doque aconteceuna segunda-feira,o Banco Central, BC, não conseguiu impedir que o dólar voltasse a subir nos negócios de ontem, apesar de ter vendido a moeda americana no mercado de câmbio. Acompanhando a inversão da tendência do dólar,o risco-Brasil subiu e bolsa e títulos da dívida externa mais uma vez fecharam em queda.

O aumento da procura de dólares por empresas e instituições financeiras, que têm compromissos a pagar no Exterior foio combustívelpara a valorização da moeda ontem.O dólar comercial fechouem altade 1,91%,cotado a R$ 2,173 para compra e a R$ 2,715 para venda.

Lá fora – O risco Brasil calculado pelo banco americano J.P. Morgan subiu 3,50%, para 1.302pontos-base.O CBond, principal título da dívida externa brasileira, teve desvalorização de 3,49% e fechoucotado a65,62% dovalor de face. A Bolsa de Valores de São Paulo caiu 0,97%.

Como as cotações do dólar iniciaramo dia mais baixas por causa dos leilões que o BC fezna segunda-feira, muitas empresas aproveitaram o preço para comprar dólares.

Venda não funciona – A procura aumentou enem mesmo avenda de cerca de US$ 30 milhõesdo Banco Central conseguiubaixar as cotações. A autoridade monetária confirmou aintervenção, mas não divulgou o montante da venda.

22,1% por causa de um agrupamento de ações, parte do processo de reestruturação da companhia.

Nem mesmo a venda de cerca de US$ 30 milhões pelo BC conseguiu baixar as cotações da moeda

Custo menor– Segundo o gerente de ações de um banco estrangeiro, os investidores perceberam que o custo para venda das açõesficou menor depoisdo agrupamento, o que favoreceu o forte movimento de venda de Net PN. A nova proporçãodenegociação éde10açõesparauma,

Bovespa – Com a liquidez maisuma vezreduzida, o mercado de ações não conseguiumantera tendênciade altaeoIb ovespamais uma vez fechou abaixo de 12.000 pontos, em 11.821 pontos. A Bovespa agoraacumula quedade8%no mêsede12,9% no ano.

As ações preferenciais da Net (ex-GloboCabo) foram o destaque dopregão de ontem. Ospapéis despencaram

Bolsa

de

mudança que já havia sido autorizada pelos acionistas em assembléia.

Telesp Celular – Na outra ponta, asações preferenciais da Telesp Celular Participações subiram 5,3%, a valorização mais expressiva do Ibovespa.

A alta foi reflexo da desistênciada administração da empresa deigualar açõesPN eON.A idéiadesagradavaos acionistas minoritários, que teriam sua participaçãona empresa diluída.

Rejane Aguiar

Nova York fecha sem uma tendência definida

Omercadoamericano de ações fechoucom osprincipais índices em direções divergentes. O Dow Jones teve leve alta, enquanto o Nasdaq sofreu uma queda modesta."A maioriaesmagadorados investidores parecia acreditar que a alta de ontem (segunda-fei ra) , assim como todas as outrasque vimos recentemente, seria um evento de um dia só",comentou ToddClark, da Wells Fargo Securities. O Dow Jones fechou em alta de 0,19%, em 9.706,12 pontos, enquanto oNasdaq registrou queda de 0,67%. (AE)

Balança, mas não cai?

Se namadrugada desexta-feira oolho doBrasil estarávoltadoparao Japão, ondeo Paísjoga seufuturo na Copa do Mundo na partidacom aInglaterra,hoje os olhose ouvidosdo mercado e do setor produtivo estarão voltados para a reunião doCopom, quepoderá optar ou não por uma redução na taxa de juros básicos, a Selic. A maioria dos analistas financeiros, não ligadosaosistema bancário,acreditam quehámargem para umaredução e que oCopomdeveanunciar uma queda de 0,25 ponto percentual. Na opinião dos analistas ouvidos pelo Diário do Comércio , uma redução maior da taxa Selic será anunciada na reunião do Copom de julho. Se isso acontecer,o BC também estará dando aos bancos o recado de que não irá mais aceitar pressões para manter os juros altos. Os especialistasdizem que apenas os bancos ganham comisso. Oargumento da

maioria dos analistas financeiros ligados ao sistema bancárioé que uma redução dos juros poderia, nesse momentode retraçãoda economiae eleições,provocar aumento da inflação. Com isso,e considerando as eleições presidenciais, elevaria ainda mais o risco Brasil, oque, segundo alguns economistas-chefes degrandesbancos, provocaria a fuga dos investimentos estrangeiros. Os que defendemuma redução imediata da Selic nãoaceitam esses argumentosalegando quea quedana taxade jurosnão iráprovocaraumento da inflação. Eles lembram que 70%da inflação é oriunda dos preços controlados ou administrados pelo governo,que não exercem nenhuma influência sobrea taxade juros.Os preçosdo setor privado, querepresentam 30% da inflação, estão estáveise não hánenhum sinal de que eles possam vir a aumentar.

Excesso de parcimônia

Economistas de empresas e analistas do mercado financeiroacreditam que, considerando queosfundamentos da economia brasileira sãofortes, háum excesso de parcimôniado Copom emreduzir ataxa básica de juros, a Selic. Eles entendem ainda que por trásdessa posiçãoconservadorado BC há todo um sistema financeiro pressionando paraque os juros continuem altos. Para esses economistas, o Brasil deveria se espelhar noexemplo dos Estados

a

Perfil de consumo

Técnicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV)vão ouvir20 mil pessoas em 12 capitais brasileiras.O objetivoélevantaro novo perfil do consumidor brasileiro, que sofreu várias alteraçõesnos últimos10anos. Exemplo:como Realeaestabilização damoeda, milhões de brasileiros passaram a ter acessoao mercadodeconsumo. A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) começaem julho e deve durar um ano.

O futuro é verde

Estudo divulgado durante o 1º CongressoBrasileirode Agribusinessmostrou que até 2010 o agronegócio brasileiro deverá aumentar ainda mais a suacontribuição parao desenvolvimento econômico e social doBrasil.Seu crescimento,no período,ficaráacima damédia deseus concorrentes internacionais.

AmBev cria versão escura para a cerveja Bohemia

A AmBevanunciou ontem olançamentodacerveja escura da marca Bohemia, em edição limitadapara oinverno. Ao todo, serão 230 mil garrafas comercializadas em São Paulo, Curitiba e Brasília. O produto vai ficarno mercado por pouco mais de um mês a partir de hoje, devendo voltar no inverno de 2003.

A expectativa da empresa é de competir com as vendas de vinho entre os consumidores das classes A e B, faixa em que oconsumode cervejaé menorquea médianacional.A versão tradicional da Bohemia possui 1,6% do mercado brasileiro de cervejas. Entre a categoria super premium, o percentual sobe para 56%.

As cervejas escuras respondematualmentepor 1,5% das vendas da bebida no País. "A idéia é oferecer um produto mais leve que a média das cervejas escuras à disposição

no mercado, agradável ao paladar brasileiro", explica o diretor de marketingdaAmBev,parao setor de cerveja Miguel Patrício.

De acordo com o cervejeiro responsável pela marca, HumbertoCrossi, aversão escura da bebida possui 5% de teor de álcool, para 7% nas cervejas do tipo Bok.

Co ns umo – Segundo a AmBev, o consumo médio nacional de cerveja é de 50 litros por habitante por ano. Entre as classes A e B, a taxa é de 42 litros ao ano, para 55 litros anuais na classe C. Osnúmeros fazemdo Paíso 29ºno ranking dos maiores consumidores de cerveja do mundo. Em volume de vendas, o Brasil ocupa a quarta posição.

Unidos,que,diante da ameaçade recessãoeconômica, reduziram os juros de 6,5% para 1,75% ao ano. Umeconomistado Ipea achaque nãohá razãopara queos juroscontinuemaltos. Elelembraque oque aumenta efetivamente o risco Brasilsão osjuros altosque fazema dívidapúblicacrescer etorna osgastos fiscais em juros bastante elevados. Como exemplo, a fonte lembrou quesó neste ano o Brasil irá pagar R$ 90 bilhõesdejurosda dívida pública, interna e externa.

O futuro é verde 2 O agronegócio tem porte e escala seconsolidoucomoo maiorgerador desaldocomercialno Brasil nomercado global. O estudo mostra ainda que quando arenda no campo aumenta,aseconomias dascidadesdoInterior ganham força. É o caso do município de Sorriso, no Mato Grosso. O PIB do município cresceu 32% em 2001.

O futuro é verde 3 Estima-se queo Valorda ProduçãoAgropecuária (VPA)será deUS$53,9bilhões em 2010. Sea previsãofor confirmada, o VPA iráregistrar um crescimento anual de 3,9%, próximo do desempenho projetado para oPIB, de 4%ao ano. Em2010 aprodução brasileira de grãos será de 142 milhões de toneladas para um consumo interno de 118 milhões de toneladas.

TROCO

MULH ERES – As mulheres já são maioria nahora de votar. Elas representam50,48%dos eleitores brasileiros. Os númerosmostramque mulherainda não vota em mulher: dos 60.265 vereadoresbrasileiros, apenas 11,6% são mulheres.

MULHERES 2 – Dos mais de quatro mil municípiosbrasileiros,apenas 6%têmmulheres como prefeitas.

MULHERES 3 – Dototaldas cadeiras doParlamento brasileiro (Senadoe Câmara), as mulheresocupam apenas 5,9% delas. MULHERES 4 – Já na Suécia as mulheres representam 42,7% dos parlamentares. Na Noruega, elas ocupam 36,4% das cadeiras. No Peru, 20%, Uruguai, 11,5%, e no Chile 8,9% dos parlamentares são mulheres.

A Bohemia versão escura teve sua embalagem baseada nas cervejas da Bélgica, com ingredientes importadosda Alemanhae tambémda República Tcheca em sua composição. "Todo o malte vem da Alemanhae olúpulo daRepúblicaTcheca", explica Patrício. Vendas – Além dos bares e restaurantes, a nova Bohemia poderá serencontrada em pontos-de-venda de maior consumo entre as classes A e B, como a unidade do Pão de Açúcar naAlameda Gabriel Monteiro da

Telemar obtém licença para telefonia celular

A OI, operadora do Serviço Móvel Pessoal(SMP) daTelemar, poderá entrar em operação no sábado. A afirmação foi feita ontem pelo conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), José LeitePereiraFilho, ao anunciar a certificação do cumprimento antecipado das metas de universalização da Telemar previstas para dezembro de 2003.

Segundo ele, a Superintendência de Serviços Públicos da Anateldeverá outorgaro uso daradiofreqüênciapela OI naprestação doSMP, sucessor do atual sistema móvel celular. Deacordocomo conselheiro, aOI teráde publicar durante dois dias na grandeimprensa aintenção

de prestar o novo serviço e estará habilitada a iniciar a operação no sábado.

SMP – A OI será a primeira empresaa oferecero SMP,já que aoutra empresaque obteve a licença, a TIM, depende documprimento dasmetas pelaBrasil Telecom.Tanto a TIM como a Brasil Telecomsão controladaspela Telecom Itália.

A Oi tambémpoderá operar serviço de telefonia de fixa delonga distância nacional (DDD)e internacional (DDI) em São Paulo e no Sul, Centro-Oeste e parte da regiãoNorte. Asautorizações nestas áreas foram adquiridas juntamente com a licença doSMPmasostermos não foram assinados. (AE)

Ericsson fecha contrato milionário na China

A empresade equipamentos de telecomunicações sueca TelefonABLM Ericsson anunciou a assinatura de contratos deUS$135milhões para o fornecimento de equipamentos e serviços voltadosàexpansão daredede telefonia móvel da empresa Shandong MobileCommunications, na China.

A Ericsson vai fornecer centros de permutas móveis, controladores deestações de base e outros equipamentos para a rede da Shandong, que

Silvaouo EmpórioSanta Maria, em São Paulo. Os investimentosespecíficos no desenvolvimento e divulgação da nova cerveja não foram divulgadospelaAmBev.Para 2002,os gastostotaisda empresa com marketingatingirãoumtotal de R$ 380 milhões. An ta rc ti ca – Amarca Bohemia existe desde 1853, mas não contava com investimentos em publicidade até 2001, quando foirelançada pela empresa. Abebidapertence ao portfólio da Antarctica, incorporadapela Am-

Bev. Hoje, a região que vai da capital paulista até Campinas responde por 52% do consumoda cerveja."Nãoestamos buscandoliderança coma Bohemia, que foirelançada exatamentepara serreferência no setor super premium. Alguns bairros, como a Vila Madalena, têm alto consumo da cerveja", diz Patrício. O volume de cervejaconsumida no Brasil foi de 84 bilhões de litros em 2001. O mercado da bebida movimentou R$ 12 bilhões.

Embratel pode ter mais

perdas com nova fraude

Um novo golpe ameaça aumentar a inadimplência da Embratel , que já se situa na faixados10%.A operadora de longa distância é controlada pela WorldCom. Há cercade ummês asreclamações sobre cobranças indevidasaumentaram numa proporção suspeita, o que levou a uma investigação, de acordocom representantes do Departamento Jurídico. O golpe começapelocontatodo fraudador com um cliente habilitado para o serviço que redireciona ligações para outra linha, conhecido por s iga -me .O fraudador, que sefaz passarpor funcionário de umaoperadora de telefonia local, acenacom brindes e vantagenspara que

VENDE VENDE

utiliza umdos maisaltos padrões de telefonia, o GSM. Os equipamentos serão fornecidospelasduas maiores joint ventures da Ericsson naChina, a Beijing Ericsson Mobile e aNanjing Ericsson Panda. As primeiras entregas estão previstasparao final deste mês. Depois de concluída aexpansão,a rede da Shandong Mobile terá uma capacidadede absorvermais 12 milhões de assinantes chineses,deacordocom informações da Ericsson.(AE)

o cliente digite a senha que habilita o serviço.

Com isso, o fraudador consegue utilizaroutraslinhas, com o prefixo da Embratel para fazer ligaçõesque serão cobradas do cliente. "Quando a conta chega, o cliente nãoreconhece ostelefonemas e vem reclamar com a gente. Já foram mais de 60 reclamações sobre issoem um mês",disse asupervisora de controle de fraude da Embratel, Sandra Monteiro.

O objetivo da denúncia é evitarmaior inadimplência. Até o momentoforam registradas fraudes nas ligações interestaduais. AEmbratel investiuR$20milhões na compra de um sistema antifraude em 2001. (Reuters)

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Isabela Barros
Crossi (ao fundo) e Patrício, da AmBev, apresentaram ontem a nova Bohemia
Paulo Pampolin/Digna Imagem

A importadorae distribuidora Queens, com sede em São Paulo,encontrou nos condomínios de luxo um nov o nichopara avenda de equipamentos de ginástica.

Aempresa, queviuosegmento crescer como consumidornos últimostrêsanos, montou, em 2001, um total de cinco mil ambientes para ginástica. Asacademiasrespondem atualmente por 10% dos negócios daQueens, enquantoos condomíniosresidenciais representam 40% da comercialização.

"Os condomínios resolveram montar seus próprios espaços paraatividades físicas, em função do aumento da criminalidade", diz o diretor da Queens,José MennaBarreto.Os moradorestentam diminuir as saídas de casa.

As demais vendas da distribuidoraestão divididasentre hotéis, com 10%, e empresas e compradores particulares, em 40%. O objetivo da Queens écentrarofocona distribuiçãopara empresase complexos residenciaisnos próximos anos.

Queens quer concentrar vendas de aparelhos de ginástica em condomínios e empresas

Asempresas, aliás, também vêm se revelando potenciais consumidoras, com a criaçãode academiasdestinadas aos empregados nos próprios ambientes de trabalho. DeacordocomMenna Barreto,alémde bem-estar, asacademias proporcionam aumento nosíndices derendimento dos funcionários. Recentemente, aemissora SistemaBrasileiro deTelevisão(SBT) montouumespaço para exercícios físicos, batizado City AthleticClub, com a ajuda da Queens.

A estratégia deve fazer com que aempresa mantenha o seucrescimentoanual em 15%, o mesmo registrado no decorrerdoano passado.O diretor daQueens considera o percentualpositivo, se for levado em conta a atual instabilidade do cenário econômico nacional.

Além de vender os equipamentos, a empresa também desenvolve projetos exclusiv osparaosambientes, de

Renovação de embalagem pode elevar vendas em 57%

Aembalagemdeum produto pode determinar seu saldo de vendas. A Lucky Salgadinhos registrou um aumento de 40%naprocura porsnacksda linha Torcida a partirdasimples adoçãode cores vibrantes nos pacotes.

A partir de então, a empresaoptou porlançarnovas versões dos produtos até chegar às que mais obtêm resposta positiva do público, conta o diretor administrativo, Haroldo Guerreiro.

Segundo a Associação Brasileirada Embalagem,hácasosonde amudança visual elevou as vendas dos produtos em até 57% nas gôndolas. "Embalagem éfundamental para melhorar a competitividadedo produto",afirmao presidente da entidade, Fábio Mestriner.

acordo com o tamanho do local, a localização, operfil e a preferência dos usuários. Custos –Segundo Menna Barreto, os custos para elaboração eimplantação de um projeto variam de acordo com a estrutura desejada pelos clientes.Uma sala de ginástica com duas esteiras, duas bicicletas ergométricas, um aparelho simulador de corridas, uma estaçãode musculação e um conjunto de pesos livres custa entre R$ 35 mil e R$ 45 mil. Estes valores podem mudar de acordocom a quantidade e os modelos dos aparelhos. "É possível, também, montar uma academia doméstica com R$5 mil, compostade colchonetes, caneleiras, pesos de dimensõesvariadas e um único aparelho multi-estação, no qual o usuário pode fazer diversos tipos de exercício", explica o diretor. Todos estes orçamentos incluem a indicação de um personaltrainer, quepermanece na academiadando aulasgratuitas na semana de instalaçãoda sala para ensinar eorientarosusuários quanto àaplicação decada aparelho.

Início – AQueensiniciou suas atividades em São Paulo, em 1987. Os principais clientes eram as academiasdeginásticaque iniciavamseu processo de expansão.

A partir de 1990, os clubes delazer também passaram a ser potenciais compradores, com a instalações de academias no espaço interno. "Hoje, todos os grandes clubes de São Paulo contam com academias completas", diz Menna Barreto.

Segundo ele, o design de embalagemé umapoderosa ferramenta demarketing pois representa amaior possibilidadede exposição que um produto pode ter diante do consumidor no ponto-devenda,ondesãotomadas as decisões de compra.

Água – A garrafa de água de mesa da Crystal, vendida principalmente em bares e restaurantes, atingiu elevação de vendasacima de 20% após ser relançadaem novo formato. Oresultado dotrabalho desenvolvido pela agência de designMuller Associados foitão surpreendenteque outras fabricantes de água mineral passaram a adotar embalagens seme-

Marcas como Crystal, Xadrez e Torcida conseguiram ganhar mercado a partir da renovação das embalagens e de investimentos em novo design para o produto; a Água Crystal obteve vendas 20% maiores após redesenhar a garrafa plástica

lhantes. "As pessoas compravam a água nos bares e levavam a garrafa para casa", conta o design Manoel Muller. Outro caso de sucesso é do PóXadrez, umprodutousa-

do antigamente para pintar a casa. Assim que foilançado em umanova embalagem,re conquistou arquitetosecomeçou até a ser exportado. "A embalagem reposicionou o

Alitalia: União Européia aprova recapitalização

AUnião Européia vaidar hoje autorização para o plano derecapitalização de1,43bilhão de euros, o equivalente a US$1,36 bilhão,para acompanhia área italiana em dificuldades financeiras Alitalia.

A recapitalização, uma parte importante de um plano de reestruturação mais amplo que a Alitalia aprovou apósos atentadosterroristas aos Estados Unidos, foi aprovada pela comissão executiva dacompanhia nomêspassado."A Comissão da UEvai determinarse arecapitalização da Alitalia não constitui apoio estatal", disse a fonte. Ainjeçãodedinheiro será divididaentreo Ministério daEconomia dopaís,que controla aAlitalia atravésde

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uma participação de 53%, e o mercado e portanto não deverá serconsiderada pelaUE apoio estatal impróprio.

A UE faz uma distinção entreapoioestatale investimento do governo junto com o deoutros acionistasdas companhias aéreas.

Pla no – Para conseguir o dinheiro, a Alitalia teve de atender às condiçõesdaUE, que também são parte de seu plano agressivo de reestruturação, e que incluem corte de rotas, demissões evendade ativos secundários.

Em 1997, a UEautorizou injeçãode1,42 bilhãodeeurosnaAlitalia, pagaemtrês parcelas. AAlitalia estáentre as companhias áreas da Europa em pior situação. (AE)

produto no mercado", diz.

Pe quen as – Ter embalagenscompetitivas,com alto desempenho no ponto-devenda,não éprivilégio das grandes empresas. A Associação Brasileira da Embalagem possui um serviço gratuito de orientação para pequenas e médias empresasquenecessitem "reformular a cara" dos seus produtos. E conta com um bancode dadoscom endereços e contatos de empresas de design do País.

A associação destacaque o custo de um estudo de comunicação visual de embalagem para um produto custa, em média de R$ 10 mila R$ 15 mil. Sea empresaobtiver um aumento de vendas da ordem de 10% a15%, esseinvestimento deixade sersignificativo. Novidades emembalagens foram apresentadas ontem, na Fispal Alimentos e Fispal Tecnologia, noExpo Center Norte e Anhembi.

Tsuli Narimatsu

Bombardier desiste de comprar empresa alemã

A canadense Bombardier anunciou ontem que desistiu deadquirir a fabricantede aviõesalemã FairchildDornier. Depois do anúncio, a FairchildDornier informou que pode ser dividida e que deve perder em torno de 1.200 empregados.

A desistência da Bombardier pode teracabado com a última esperança de sobrevivência da empresa alemã, que tinha pretensões de continuaro projetode jatoregional, chamado 728.

A fabricante de aviões canadense, que éforte concorrenteda brasileiraEmbraer, fazia um estudo sobre a viabilidade dosprojetos de jatos 728 e 928, avaliados em um totaldeUS$ 1,4bilhão,ede-

cidiunãoseguirem frente como negócio. ABombardier afirmou quepassou cinco semanas discutindo a questão com clientes e fornecedores.

"Essas discussões não alcançaram osresultados requeridospor essesprogramas para atingir os padrões deinvestimentos da Bombardier", afirmou acompanhia em comunicado.

A empresa alemã,que fabricajatos corporativose também peças paraa Airbus, afirmouqueprecisa de até um bilhão de dólares até o fim de julho para completar o desenvolvimento dos dois jatos em andamento. A Fairchild fica na Bavária, sul da Alemanha. (Reuters)

Redutores e Moto redutores, redução 1:5,166 a 1:500 para motor 1/8 a 30cv e usinagem em geral.

Academias montadas pela Queens podem ter pequeno ou grande porte
Fernando Antont/Digna Imagem
Guerreiro, da Lucky: procura por snacks cresceu 40% com novas cores
Paulo Pampolin/Digna
Imagem

Morre Raimar Richers, considerado o pai do marketing brasileiro

Morreu ontem, em São Paulo, oconsultore professor Raimar Richers. Elesofreu um ataque cardíaco em casa. Consideradoo pai do marketing brasileiro, Richers foioprofessor fundador da EAESP-FGV (Escola de Administração deEmpresasde São Paulo), da Fundação Getúlio Vargas. Como consultor, trabalhou durante 40 anos naempresa RR&CA,da qual era sócio-diretor. Richersnasceu emZürich, em 1926, mas se considerava brasileirodecoração. No

Brasil, publicou vários livros, entre eles, Marketing: uma visão nacional . Para este ano, ele estava preparandoum livroquestionando aexistência humana.Em entrevistas, o consultor sempre mostrou o seu interesse pelas teorias evolucionistas. "Charles Darwin me ensinou que tudo é fluxo e evolução, onde cada ser procura seevoluir ou até se perpetuar.Issovalepara tudo,atépara omarketing", diziaRichers. Ovolumefoi terminado, mas aindanão se sabe se será publicado. (CM)

cursos e seminários

Dia 20

Atuação do BC em defesa da concorrência no mercado financeiro –O evento é direcionado a profissionais que tenham interesse em conhecer as políticas do Banco Central no combate a especulação financeira. A palestra vai ser ministrada pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola. Duração: umahora e trinta minutos, a partirdas 19h. A apresentação acontece na quinta-feira e é gratuita. Os interessados podemir diretonoauditório doCiee (CentrodeIntegração EscolaEmpresa), que fica na rua Tabapuã, 540, São Paulo.

A importância das dimensões espirituais nas organizações – O curso édirecionadoa microepequenosempresários.Duração: umahora,a partir das 20h. O evento acontece na quinta-feira. A palestra vai ser dada por Kenneth Graeme O’Donnell, consultor internacional nas áreas deQualidade eDesenvolvimento OrganizacionalHolístico eorientador na Unesco. Local: do Ciee (Centro de Integração Escola Empresa), que fica na ruaTabapuã, 540, São Paulo. As inscriçõessão gratuitas e devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3040-9945 ou pelo email relpublicas@ciee.org.br.

Produtos e serviços na área de câmbio – O curso é direcionado a profissionaisque atuamna áreafinanceira.Duração: duashoras emeia, das 18h45 às 21h30. O seminário começa no dia 24 e termina no dia 27. Local:Adeval (AssociaçãodasEmpresas Distribuidorasde Valores), Auditório daAdreview,rua Líbero Badaró,471, 21º andar,Centro. Preço: R$ 300 (associados) e R$ 380 (não-associados). As inscrições podemserfeitasapartirdehoje pelositehttp://www.adreview.com.br/inscricao6.htm ou pelo telefone (11)-3241-0155.

Domingos Dissei

Bate-papo na Web é nova

forma de atender cliente

Quempensaque chat é usado apenas para bater papo na Internet estáenganado. O serviço pode ser utilizado também no atendimento ao consumidor. Entre as vantagens, estão a redução de gastos– a empresa não precisa custear ligações 0800 – e a agilidadedo sistema."Ocliente não tem de ficar ouvindo músicas enquanto aguarda a respostado atendente por telefone", diz Alessandro Jean Xavier,gerentede atendimento da consultoria Teleperformance, de São Paulo. O programa está sendo testados porvárias empresasno Brasil. A construtora Gafisa implantou oprograma há três meses. "Queríamosinovar no atendimento ao cliente", afirma Marcelo Junqueira,diretor de incorporação da construtora.

Na Gafisa,o chatativo, como é chamado,está disponívelnosite dos empreendimentosColina de São Francisco eEspaço Alpha.Os clientes,que estiveremnavegando pelosite eacessarem a tela de pré-reserva de imóveis ou ficarem por mais de 10 segundos consultando a tabela de preços,vão receberuma mensagem oferecendo ajuda para opreenchimento docadastro.O clientefaz apergunta e a resposta é on-line. Para atender o consumidor na mesma hora em que ele enviao e-mail, aGafisatêm um profissional da área de vendas emfrente aum com-

putador elaborandoas respostas. Porenquanto, ohorário de atendimento é das 9h às 18h, de segunda a sextafeira."Quando aprocuraaumentar, vamos colocar mais funcionários", afirmaJunqueira. Na semana passada, pelo menos, 20 consumidores foram atendidosna página da Gafisa.

Segundo Junqueira, a empresaidentificou quemuitos clientessaíamdo sitedaGafisa antes de preencher os dadoscadastrais. Amaioria tinha dificuldade ou dúvida. "A ajuda é uma forma de abordar o cliente. Se as respostas atenderemas necessidades dele, épossível que ele até conclua a compra do imóvel", afirma.

Profissionais corretos –Um dos cuidados da Teleperformance é na contratação de profissionais. A preferência é porgenteque játenhatrabalhadonosetor quevãoatender."Issoé importantepara se ter as respostas na ponta da língua", diz Junqueira. Para a Gafisa, por exemplo, foi contratada uma pessoada área imobiliária.

Custos – Paramanter um profissional paraatender os clientes on-line, o empreendedor vai ter de desembolsar cercade R$4mil. Tambémé preciso pagar a licença do software, desenvolvido pela empresa Costumer First. Cada licençacusta R$500 mensais. Os valores podem ser negociados. "Se onúmerode

atendentesfor maior,consequetemente, vamos precisar de mais licenças para o uso do software e pode-se conseguir um desconto", diz Xavier. Qualquernegócio – S egundo Xavier,qualquer empresa que tenha site na Web e presteserviços podeimplantar sistemas de atendimento on-line. Para ascompanhias que vendem na Internet, ter o programa pode ajudar no aumento das vendas. "Quando oconsumidorrecebea resposta imediata, fica mais disposto a comprar. A credibilidade na empresa aumenta", afirma Xavier

Outros serviços – Além do chat ativo, há outros serviços paraosclientes daGafisa.Os consumidorestambém podem usar e-mail e chat receptivo. "O ideal éter várias formas de atender ao cliente na Web.Um sistema complementa o outro.Hápessoas que preferemos e-mails,outras o telefone", diz Xavier

Cláudia Marques

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Empresa trabalha com marketing de relacionamento

A Teleperformance é uma empresa demarketing derelacionamento queatua há14 anosnoPaís.É aterceira maior empresa decall center do Brasil. Hoje,sãocerca de cinco mil pontos de atendimento e sete mil funcionários divididos em cinco unidades: São Paulo, Goiânia, Campo Grande,Florianópolis ePorto Alegre. Entre osprincipaiscliente daempresa estãoa BrasilTelecom, oABN AmroBank, a Philips,aMicrosoft eaconstrutora Gafisa.

No ano passado, a empresa lançouuma divisãoparadesenvolver soluções de CRM (Customer Relationship Ma-

nagement). A implementação do software é adequada às necessidades de cada cliente. "Adequamos os sistemas à realidade decada empresa", afirma Xavier.

Internacional – A Teleperformance Internacionalfoi fundada em 1978, em Paris, na França e, atualmente, está presenteem mais de 30países. As atividades de telemarketingeteleserviços representam aproximadamente 65%do faturamentodaempresa.Sãomais de 10mil pontos de atendimento de mais de 100 call centersem todo mundo conduzindo programas em 25 línguas diferentes. (CM)

O que faço com meu terreno?

Muitos proprietáriosde terrenosestãofazendo constantemente essa pergunta, pois paira adúvida se aprovam ou não a construção de novas edificações na cidade de São Paulo, principalmente entreos empreendedores do setor imobiliário. O novo Plano DiretorEstratégico do município afetadireta eprofundamentea atividade de compra evenda de imóveis, notadamenteaqueles queserão transformados em unidades autônomas (apartamentos,salascomerciais) queserão vendidas ao público.

A incerteza das novasregras é, hoje, responsável pela confusãoque seinstalouno setor. Escritórios de arquitetura, que projetame aprov amedificaçõesna cidade, nunca estiveram tão abarrotadosde serviços,emconseqüência, na Sehab (Secretaria Municipal deHabitação) no setor de Aprov (aprovação de plantas) também, num curto espaço detempo, nunca foram protocoladostantos pedidos para aprovaçãode edificações.Diga-se depassagem, não sabemos como os técnicos da Sehab vão se virar para cumprir osprazos, pois serviço temos de monte e o corpo técnico é limitado.

Hoje, como foram elaboradas pelo Executivo, asalterações projetadas no projeto de lei do Plano Diretor Estratégico interferem no direito de construir eno direitoadquirido do interessado emconstruir, por essa razão é necessário observar algumas questões: 1- Coeficiente de Aproveitamento : Aqui o Plano Diretor Estratégico, através de novo conceito,introduz o Coeficiente de Aproveitamento Básico (CAB)igual a 1,0(um)para todososimóveis construídos no território municipal nos termos do dispostono art.130.Traduzindo melhor essa questão: pode-se construir uma vez a área do terreno sem qualquer pagamento adicional.

2- Variação do Coeficientede Aproveitamento :O CAB poderá ser ultrapassado até o limite de 2,5 vezes a área doterreno, atravésdaoutorga onerosa, ouseja a diferença de 1 para 2,5 será paga por metro quadrado,acrescido emfunção docoeficientede aproveitamento estabelecido no projeto(comenta-se em R$ 180,00(emmédia)por metroquadrado acrescido acima do CA = 1).

Nas atuais Zona 3, Zona 4, Zona 10 e Zona 12, o CAB poderá ser ultrapassado até o limite de 4,0 vezes a área do ter-

renotambém mediantecontrapartida por outorgaonerosa, respeitando os estoques previstos no artigo 162 (Parágrafo 1, artigo 167 e Parágrafo 4artigo262).Os "estoques" aqui mencionados e o potencialconstrutivo (art162)de cada distrito ou subperímetro,que écalculado emfunção da infra-estrutura instalada,iráintensificar oaumento ou não do uso da ocupação do solo de cada região. Como exemplo podemos citar o bairro Campo Belo, que possui hoje um estoque construtivo não residencial de 2.500 metros quadrados, que dariaparaconstruir um só prédio comercialde8andares, a partir daí não se poderá construir nada.

É verdade que a lei prevê que periodicamente seja calculado o potencialconstrutivo, mas com certeza até a realização do cálculo, aregião ficarácongelada por algumtempo, causando inúmeros transtornos para o próprio desenvolvimento da cidade, inclusive gerando desemprego.

A contrapartida financeira, prevista em lei, será depositada noFundo deDesenvolvimento Urbano(Fundurb)( art 167), deveria também abordaro coeficientede aproveitamento gratuito, que constitui o caso de incor-

porações deimóveis queenvolvema demoliçãodeedificaçõesresidenciais, regularmente existentes há no mínimo 5 anos, contados a partir da vigência do Plano Diretor, a áreaconstruída decorrente do CABpoderá seracrescida gratuitamente (Parágrafo 1 artigo161), observadauma tabela, queconsideraaárea construída daresidência demolida e a finalidade da nova -edificação,residencial ou nãoresidencial. Aquipoderíamos afirmar que só contemplaquempossuir imóveis com área deterrenode 100 metrosquadrados ecom áreaconstruída de 100metros quadrados. É uma formula com fator que prejudica o comércio, ouseja penaliza quem vai construir para fins comerciais, porque o fator cai pela metade. Certamenteo artigo 161, se mantida a redaçãooriginal,seráfonte de enormesdúvidasde interpretação.

Nas áreasde OperaçãoUrbana Consorciada poderá ser atingido o coeficiente de aproveitamento máximo 4,0, mediante contrapartida, cuja receita será utilizada na própriaáreade operação,de acordo com lei especifica (artigo 170).

3- Alteração do Coeficiente de Aproveitamento:

Atravésdeoutorga onerosa, o coeficiente até o máximo de 4,0 vezes a área do terreno poderá ser acrescentado nas propriedades ao longo dos eixos detransporte públicode massa, situada na macrozona de Estruturaçãoe Qualificação Urbana, nas faixas de 200 metros de largurade cada lado (artigo172).Porémalei não especifica se o transporte é só o Metro, Fura-fila ou corredores de ônibus. 4- Preservação das zonas r e s i d e n c i a is : O CA não poderá ser ultrapassado nas zonas exclusivamente residenciais (Z – 1) de moradias unifamiliares e na zona de proteção ambiental (artigo165). Aqui a lei protege as Zonas 1, que são residenciais eainda cria mais três: Jardim da Saúde, Jardim Avelinoe Parques dos Príncipes. Portanto, quem desejar proteger edificações emseu terreno com os Coeficientes de Aproveitamento (CA) vigente deverá faze-lo(desdeque regularmente protocolados) antes da entrada em vigor do Plano DiretorEstratégico queesta tramitando na Câmara Municipal deSãoPaulo. Istoé, garante-se aqui odireito adquiridodecorrentedo protocolo.Salientamos ainda que todas as edificações que forem aprovadasnas condiçõesdes-

critas acima, deverão ter seu autodeconclusão concedido no prazomáximo dequatro anos, após expedição do alvará de execução, sob pena de concessão dos respectivos alvará de aprovação e execução expedidos para o imóvel. Como informei, escritórios de arquitetura já estão lotados, a Sehab abarrotada de serviço graças à corrida para aprovação de plantas. A confusão já se instalou, o setor de construção (Secovi), as associações de materiaisdeconstrução estão confusos. Daí se faz necessário um diálogo amplo,paranão prejudicar a população como umtodo eosetor deconstrução civil. Além disso o desemprego é recorde na nossa cidade epode aumentar.Principalmente levando-se em conta queo setorimobiliário tem adaptaçõeslentas e aadaptaçãodo mercadoévagarosa neste setor, e ainda a Prefeitura precisa e deve aprovar o Plano Diretor Estratégico, com rapidez mas no que tange ao setor imobiliáriodeveria dialogare ampliar as discussões para não haversurpresaa curto prazo, umavezque estesetorcontribui em muito com a arrecadação domunicípio (ISSprincipalmente).

Domingos Dissei é engenheiro civil e vereador

Dia 24

Senado debate a reforma do Judiciário

O projeto, que tramita há uma década no Congresso e que pretende agilizar o trabalho dos tribunais, volta a ser discutido

Consta da agenda do Senado, para hoje, o debate de um tema que interessa a todos os brasileiros:a reformadoPoder Judiciário.Interessa atodos porque a Justiça brasileira, como se sabe, é burocrática, emperrada, ineficiente no julgamento dasreclamações de pessoas e empresas. Atrasa avida doPaís. Foi umadas instâncias que permaneceram intocadas quando elaborou-se a Constituição de 1988. "O Judiciário, como desenhado e como operado hoje, está condenado", diz o senador Bernardo Cabral, relator do projeto de reforma.

Pontos – Os principais pontosda reforma do Judiciário,que jáfoi aprovadana

Câmara dos Deputados e começahoje a ser debatida no Senado são as seguintes.

• Ficam extintasas férias forenses. A Justiça funcionará ininterruptamente.

• Um conselho formado por ministros, juízese advogados, passará aexercero

controle do Judiciário e terá poder para controlar e desautorizar atos dos tribunais.

•As decisões dos tribunais superiores, tomadas por mais de dois terços dos ministros, deverão serseguidaspelos tribunais de instâncias inferiores emcausassemelhantes.

•Juízes que queiram advogardepois de deixarem o cargo terão de respeitar um período de quarentena de três anos.

Se for alterada pelos senadores, a proposta terá de voltar à Câmara para nova votação antes de vigorar

•Os juízes passam aser proibidosde nomear parentespara cargosdeconfiança.

• Ojulgamento dejuízes deixará de ser sigiloso

•Além dacriação devaras itinerantesna JustiçaFederal e do Trabalho e da descentralização da Justiça estadual, o magistrado que retiver processos injustificadamente será punido.

Resistências – Razões para a implementaçãodestasreformas não faltam. Os númerosdo quadroaolado servemparadar umaidéia do problema em que se transformaram os tribunais. Numpaís em quehá leis em excesso e onde as normas mudam com freqüência, eles estão abarrotadosde processos. Muitoscasos levam décadas para serem solucionados.

O projetode reforma, no entanto, está sendo debatido háuma décadae há muitas resistênciasa mudanças.Primeiro, porque como os médicos, os militares ou osfuncionários do Banco do Brasil, os profissionaisda áreajurídicaformam um corpo coeso, que resiste a intervenções externas.

Recursos – Assim, aproposta de criação de um orga-

nismo de controle externo doJudiciário, um dostrês poderes da República,foi combatidíssima. Oprojeto que está em debate,hoje, cria o Conselho Nacional de Justiça.Mas eleécomposto apenas por profissionais do Direito.

Há resistência também, de advogados que atuam na área privada e na área pública, contra a idéia de se reduzirem as possibilidades de recursos. Com a criação da súmula vinculante,que obrigatribunais de instâncias inferiores a obedecerem decisões de casos semelhantesaos quechegarem a suas mãos já julgados em tribunais superiores, os escritórios perderão movimento. Os advogadosdo governojá não poderãoprotelar indefinidamenteo pagamento de direitos que forem reconhecidos num processo a todos os interessados.A reforma, portanto, interessaaoPaís mascontrariainteresses poderosos.

Como regularizar sua empresa

Os empreendedores que têmnegócios nainformalidadetêm algunsbonsmotivospararegularizara situação. Além de ser simples e barato, somente com empresa constituída ele terá acesso a incentivos tributários,linhas decrédito eproteçãolegislativa.Exemplo: Juizados de Pequenas Causas podemser usados pelas microempresas para resolver problemas com fornecedores e clientes.

Outra razão é a possibilidadedeexpansãodo negócio, que não precisará ficar escondidodafiscalização. "Informalidade não combina com crescimento.Somente regularizado o empresário poderá conquistar novos mercados", diz o consultor do Serviço Brasileirode ApoioàsMicro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP), Júlio César Durante. Estima-seque 60% das microempresas brasileiras estejam na informalidade.

A providênciavale para quem játemalguma certeza de quesuaempreitadatem futuro. Segundoo advogado Ernesto Lippmann, "ao con-

trário da abertura de empresas, que hoje está desburocratizada,fecharum negócio é extremamente complicado e caro". Encerrar uma empresa exige que a pessoa corra atrás de comprovantes de quitação de impostos e certidões negativas deváriosórgãos,além de terde percorrerJunta Comercial, Receita Federal e órgãos doestado emunicípio para cancelardocumentos e inscrições.

Regularizar ecrescer – Os quequeremregularizara situaçãode suas empresas devem primeiro verificar se elas estão localizadas em áreas permitidas para atividades comerciais. Depois, devem se preocupar em separar as contasbancárias.Na informalidade,é difícilseparar odinheiro pessoal do comercial. "Além da possibilidadede se ter umcontrole financeiro preciso daempresa, ocuidado deve sertomado para que não se configurea existência de‘caixa dois’ na empresa", diz Júlio Durante.

O consultor lembra que para crescer, o empresário

deve definirum planode negócios aplicável pelo prazo de 5a 10 anos. Isso porque, segundo ele,regularizarnão significa apenasacertar apapelada,mas tambémexpandir os negócios, e um levantamento do Sebrae constatou que 50% das empresa fecham em cinco anos por falta de planejamento.

Passo a passo– Para regularizar a situação de uma empresa comercial, deve-se providenciar:

1. registro na Junta Comercial;

2. Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal;

3. inscrição estadual (para poder emitir nota fiscal);

4. inscrição na prefeitura; 5.alvará defuncionamento.

Para abrirumaempresa prestadora de serviço, é necessário solicitar:

1. registro em cartório de registro de pessoas jurídicas;

2. inscrição na prefeitura;

3.alvará defuncionamento.

O gasto com isso gira entre

Cartão de crédito e senha são de responsabilidade do correntista

Comprovada a utilização docartão decréditoe dasenha do correntista em saques eletrônicos não autorizados pelo cliente não há como exigir indenização do banco depositário.Adecisão éda

Quarta Turmado Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, por unanimidade, deu provimento ao recurso interposto pelaCaixa Econômica

Federal contra a ação de indenização ajuizada pela funcionária pública Tania Cristina Nunes Simião.

Saque – Em 1998, Tânia foi ao Procon reclamar contra a Caixa, dizendo que fora feito, de suaconta, umsaque com cartão. Eque nãoforaela a autora do saque. A Caixa afir-

mou que nada poderia fazer diante do caso já que foi comprovada a utilização do cartão de crédito e da senha da correntista no referido saque. Admitiu atéter ocorridoum erro de registro. Um depósito lançado na contada correntistaseria efetivamente um saque, registrado contabilmente como um depósito Danosmorais emateriais – TaniaSimião entrou em juízo comuma açãode indenização por danos morais e materiais emAlagoas. Ojuiz de primeirainstância condenou aCaixa.Osrecursosse seguiram, dasduas partes, nos três anos seguintes. Finalmente, adefesa da Caixa interpôsum recurso

no Superior Tribunal de Justiça(STJ). OministroAldir Passarinho Junior, relator do processo julgou improcedente a ação deindenização ajuizada por Tania Simião. Guarda – Segundo oministro Aldir Passarinho Junior, “entregue ocartãodo clientee fornecidaa senha pessoal para asua utilização, a guarda a ele cabe, exclusivamente. Desse modo, achando-se naposseeguardado cartãoe dasenha, apresunção lógica é a de que se houve o saque com o emprego de tal documentomagnético, cabe à autora provar que a tanto não deu causa. Não basta alegar que dele não fez uso. Tem de demonstrá-lo”. (STJ)

Mais agilidade – Out ras mudanças são aplaudidas, de uma maneirageral. É ocaso dodispositivo quecria ajustiça itinerante e de funcionamento descentralizado dos tribunais regionais federais. Ou do que aumenta o número de ministros do Tribunal SuperiordoTrabalho. Edo que cria cortesdeconciliação,mediaçãoe arbitragem para desafogar a justiçatrabalhista, umaexperiência que já está sendo feita, com sucesso.

Uma década– A reforma do Judiciário começou a ser

STJ

R$150,00 eR$2 mil.Para quemdeseja abriruma empresa comercial,existe aopção de usar o Sistema de Protocolo Integrado, mais conhecido como Fácil.

O programa, desenvolvido numa parceria entre o Sebrae-SP e o Poupatempo, possibilita a qualquer pessoa abrir uma empresa num prazo máximo de 15 dias (pelo trâmite normal, leva-se de 60 a 90dias) a customais baixo (máximodeR$100,00), já que centraliza os procedimentos necessários para a constituiçãoe oregistro de uma empresa.

O interessado só precisa levar aos balcõesdosPoupatempo Barra Funda e Santo Amaro a documentação necessária(xeroxdo RGeCPF inicialmente). O uso do sistema é gratuito. O Fácil da Barra Funda, que completou um ano abril, jácriou 1.357 empresas comerciais,o que equivale a18%dototal de micro e pequenas empresas abertas na cidade.

Catarina Anderáos

examinada pelosdeputados no início de 1992, na revisão da Constituinte de1988, mas quase nada foi feito. Foi retomada earquivada em 1995, esó em1999 équea Câmara se empenhou na sua votação. Foi aprovadaem junho de 2001 e encaminhada ao Senado.Se os senadores fizerem alterações no projeto, ele terá de retornar à Câmara para nova votação. Querdizer,a solução dos problemas do Judiciário ainda está distante.

Eliana G. Simonetti

cria revista eletrônica com sua jurisprudência

O presidentedo Superior Tribunalde Justiça,ministro Nilson Naves, assinou ontem a ordem de criação da Revista Eletrônica da Jurisprudência do STJ, queestaráno sitedo Tribunal nainternetno endereço www.stj.gov.br. A nova página do site do STJ serálançada nodia 1ºde setembro. A Revista Eletrônica vaidisponibilizar, emformato texto todos os acórdãos do STJ em página certificada. Isso significa que as cópias dos documentos poderão ser, utilizadas nos processos, pois terão aautenticação do Tribunal.

falências & concordatas

Segundoo presidenteNilsonNaves,a medida,que contribuipara baixarocusto das ações judiciais, vai “aproximar a Justiça do povo e aprimorar os serviços oferecidos pela instituição”. Hoje, o Tribunaloferece a íntegra de seus julgados em imagens, o que dificulta o trabalho com os documentos. No ano passado, o STJ julgou 198.613 processos. (STJ)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 17 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: All-Track Comercial Ltda. – Requerida: Comercial Construtora Fenix Ltda. – Rua Belmonte, 218 – 03ª Vara Cível

Requerente: Indústria de Conservas Gini Ltda. – Requerida: Food And Beverage Com. de Bebidas e Conservas Ltda. –Av. Dr.Vieira de Carvalho, 48 –37ª VaraCível

Requerente: Madeireira Felgueiras Ind. e Comércio de Tacos Ltda. – Requerido: Beto’s Ind. e Comércio de Móveis Ltda-ME –Rua Coronel Ernesto Duprat, 98 – 12ª Vara Cível

Requerente: Holdercim Brasil S/A –Requerida: Morca Pavimentadora e Construtora Ltda. –Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1310 – 02ª Vara Cível

Requerente: Distribuidora Paulista de Papéis e Suprimentos de Informática Ltda. – Requerido: Sillycomm Tecnologia e Informática Ltda. – Rua Bernardo Buontalenti, 200 – 22ª Vara Cível

Requerente: Makor Comércio de Tecidos Ltda. – Requerida: Modas B’Jaes Ltda. – Rua Cesario Lombroso, 316 – 13ª Vara Cível

Requerente: Gillette do Brasil Ltda. – Requerido: Comercial Ultraveloz Ltda-ME – Rua Francisca Miquelina, 268 – 40ª Vara Cível

Requerente: Mixmicro Ind. e Com. de Produtos Químicos Ltda. –Requerida: Indus Comercial Ltda. – Rua Came, 67 – 22ª Vara Cível

Requerente: Day Brasil S/A – Requerida: Elusicon Eletromecânica Ltda. – Rua Três Lagoas, 207 – 01ª Vara Cível

Requerente: Mário Pereira Mauro e Cia Ltda. – Requerida: América Serviços RF Ltda-ME – Rua Armando Martino, 156 – 17ª Vara Cível

Requerente: Mário Pereira Mauro e Cia Ltda. – Requerida: Cosmatec Ind. e Comércio Ltda-ME –Rua Domênico Palma, 117 – 04ª Vara Cível

Requerente: Evicar Carrocerias Ltda-Epp – Requerida: TM Logística Ltda. – Rua Isabel de Siqueira Barros, 325 – 28ª Vara Cível

Requerente: Sertec Serviços Temporários Ltda. – Requerente: Sertek Serviços Empresariais S/C Ltda. – Requerente: Inter-

Requerente: Stúdio 4 Projetos Gráficos e Bureau Ltda. – Requerido: Selopaper Artes Gráficas Ltda. – Rua João Frazão Canuto, 329 – 25ª Vara Cível

O

Brasil não cairá

Escrevi, maisdeumavez, queoBrasil estánomesmo mundodetodos osdemais países em crise, mas tem resistido, econtinuaráresistindo, de sorte a não jogar seu povo numacrise terrível como a que devasta a Argentina. Tenho escrito, também,sobre aArgentina,país que admiro sem conhecer, umdos poucos,destemundo. Mas também a Argentina se safará de suacrise atual e voltaráaser agrandenação daAméricaque jáfoi,podendo ser um sustentáculo da Alca, a ser criada.

A nossa situação não é nada cômoda, com uma crise interna euma criseexterna ambas altíssimas.Masisto não quer dizer que estamos à beira do famoso abismo de que tanto se fala desde que pudecompreender aspalavras que os adultos proferiam perto de mim sobre a situação econômico-financeira do País. Termos a confiança dasinstituições internacionais. O comando da área econômico-financeira estábom. Porquetemer?

Certo é quetemos os pobres eremediados e,mesmo os ricos, queaplicam pou-

pança, grande, média ou pequena, não importa,para os rain days, como dizem os ingleses,os diasdifíceis, pelos quais todos passamos, mas podemos ter confiança nos bancos queestão trabalhando com lisura e eficácia, para defenderas economiasque lhes são confiadas, para, no futuro serem a defesados maus tempos que cheguem ou, mesmo, para terem uma vida melhor.

Nãose tenha medo,portanto, da situação do Brasil. Não creio que o Brasil virá a ser a Argentinaou coisa parecida. A nossa situação é outra,é diferente,é melhor, tem mais recursos para se defender do que a grande nação vizinha, que foi colhida por um vendaval ecomdificuldade procurasalvar-se. Mas não vai quebrar, como se diz levianamente. Como o Brasil tambémnão quebrará. É ter confiança e trabalhar, como fazem os que têm emprego e os que, provisoriamente, não o têm.Confiemos e trabalhemos.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O mercado e as eleições

O

mercado vive uma fase semelhante à ocorridano anopassado coma criseargentina, naqual, entreoutras conseqüências,odólare ataxade risco-país subiam ou caíam, dependendo das novidades vindas do país vizinho. Hojeo mercado estásendo atingido pelas incertezasem relaçãoà políticaeconômica do próximo governo. O Banco Central eo governoFHC estão fazendo asua parteparatentar acalmar o mercado, baixando um pacote cujasprincipais medidas são o aumento da meta de superávit primário, de 3,5% para 3,75% do PIB (Produto Interno Bruto), o que significa maior apertofiscal; a quitação de até US$ 3 bilhões da dívida externa que vencemem 2003 e 2004;e a redução do piso das reservas internacionaisdeUS$ 20bilhões para US$ 15 bilhões, que, aliado aosaquede US$10bilhõescolocados à disposição pelo Fundo Monetário Internacional (FMI),dará aoBCmais poder para intervir no câmbio. Noentanto,o poderdessas medidas para reduziras turbulências do mercado é limitado, pois a crise é de confiança, isto é, osinvestidores tememquena hipótese de a oposição vencer as eleições possaocorrer umarenegociaçãoforçada dadívida tantoexterna quantointerna,e poressemotivo relutam em aceitar títulos públicos de longo prazo.Emnossa opinião,amoratória da dívida dificilmente irá ocorrer,anão serqueovencedor sejaocandidatodoPSB,o ex-governador do Riode Janeiro Anthony Garotinho, o qual temum perfilpopulista e,mesmonestahipótese,as chances são quase remotas. No caso de uma vitória do candidato petista,Luiz Inácio Lula da Silva, a dívida deverá ser honrada, pois o PT sabe que não

Copa do Mundo

Émais doquenaturalqueo Brasilinteiro, salvoasminorias que sempre existirão, se interesse pelo campeonato mundial de futebol, a Copa do Mundo. Estamos disputando esse jogo globalizado há muitos anos, sem a confiançae oentusiasmoque outras Copas, como a de 70, por exemplo,sempre suscitaram.O Brasiljá nãoéomesmo deoutros temposquando haviacraquesde sobra,para enfrentare fazer medo aos adversários. Tudo mudou, também no futebol. Mas,por incrível que tenha parecido até agora, o Brasil tem se saídobem,menos nojogo com aBélgica,emquejogou pior eganhouo jogo, por isso que o que vale no futebol é a bola na rede, tendo o goleiro falhado ounão tendopodido, como maior esforço e o risco do próprio corpo, defendera bola que lhe foi atirada. O Brasil até agora estábem classificadoe éisso oque cont aeoqueintere ssa. Comalgunsbons jogadores, outros sofríveis, tem ganho e ganharé o quenos interessa, pois é preciso ganhar.

Lembram-se os brasileiros o quefoia chegadaaoBrasil da primeira Copa,ganha na Suécia, outra no Chile e, finalmente, a queganhamosnoMéxico, com o último jogo de Pelé, o gênio dofutebol – pois gênioé de uma especialidadenãodetodas – com o gênio de Pelé e seus companheiros,inclusive um queseformouem medicinae outroque nãoquismaisfazer propaganda por ter sido mal interpretado.

Finalmente, nesta bagunça que é o Brasil – pois ninguém negará que temos vocação para a bagunça –, abagunça que antecedeu a formação da equipe que iria disputar a Copa fixou-se e formada entrou emcampo para ganhar eestáganhando. Vamos ver a Inglaterra e se chegarmosà ultimapartida, que seja decidida antes dos pênaltis, e que venhamos com a Copa do Mundo, pela quinta vez,fato únicona históriado futebol.É umcomentário animador,este, num dia de vitória.

João de Scantimburgo

Importar pra quê?

Marco Sérgio Zecchini

há espaçoparabrigarcomo mercadonummomento em que nossa economia ainda é bastantedependente docapitalexterno para sefinanciar. Contudo,embora oseconomistas do PTtenhamadotado odiscurso de que a estabilidade econômica será mantida e os contratos honrados, o mercadonão consegue acreditar devido ao passado recente do partido. Existem basicamenteduas formas de o mercado se acalmar: ou a candidatura do senador tucano José Serra, candidato do governoe tambémdomercado financeiro, passa acrescer com consistência nas pesquisas ou os candidatosde oposiçãoassumem claramente um compromissodemanteras principais conquistas dogovernoFHC, com destaque paraa estabilidade econômica. Emnossaopinião,o melhor caminhoaseradotadono momentopela classe política para tranqüilizar o mercado,independenteda coloraçãopolítica, seria a apresentação ao Congresso de um projeto no qual ficaria claro, que o próximo governo, qualquer que fosse o vencedor, honraria a dívida emitida pelo governo FHC. É relevante lembrar, que mesmo queo próximogoverno deseje alterar o financiamentoda dívidapública istonãopoderá ser feitologo no iníciode 2003. O futuro presidente não poderá emitir uma MP (Medida Provisória) para tratar desse assunto, pois aemendaconstitucional nº 32 proíbe a alteração de contratos porMP. Assimsendo, o mais provável é que no caso de o novo governoquererpromover areestruturaçãoda dívida, ela terá que serfeita via projeto de lei, que precisa da aprovação do Congresso.

D epoisdeanos trabalhando com terceirização do processo produtivo de eletrônicos,vejoque muitasempresas aindaimportam algunsprodutos mais por questão estratégica do que porpreço. Podemos citar vários exemplos, mas um deles, é o caso dos auto-rádios, que conseguimosproduzir no Brasilao custodeaté30% maisbarato doque sefôssemos importar.

Produzir no Brasilé vantajoso eoptarpelo Pólo Industrial de Manaus, ainda mais. Devido aos incentivosfiscaisconcedidos pelo governo às empresas queinvestemno desenvolvimentosocioeconômico daregião, há setores nos quais é possível conseguirumaeconomia considerável em relação ao preço final dosprodutos nacionalizados, comparados com os importados. Aounira prática daterceirização comosbenefícios fiscais, asempresas encontramuma alternativa muito atraente, poisreduzemcustos sem perder qualidade. Para o Brasil, significa muito mais. Produtosantes importados e substituídos pornacionais garantem ummelhor fluxode capitais comoExterior, gerandosaldopositivona balança comercial. Um produto nacionalizado, mesmo que utilizandocomponentes importados, gerareceitas internas, pois produzir aqui garante empregose desenvolvimentosocial,favoreceacadeiade produção, queenvolve dezenasde fornecedores e empregos indiretos.Ese oprodutotiverboa aceitação, pode até ser exportadopara ospaíses vizinhos,gerandonovos recursose mais dólares para o Brasil. Há exemplos marcantes como em Manaus e no mundo todo, como Hong Kong.

Quandose comparamastributações vigentesnasdiversas

Os

regiõesdoPaís,o PólodeManausrevela-se umaopçãovantajosa. Alémda isençãodo Imposto sobre Produtos Industrializados(IPI), háainda aredução dos gastos com o ImpostodeImportação (II). Somentecoma isençãodataxa do IPI,cujo valorincidente varia entre 10% e 30% nas diversas regiõesbrasileiras, asempresas são beneficiadaspor umcenário favorável.

Se,emvezde importar um produto,estaempresa optar por fabricar aqui, terceirizando a linha de produção, o empresário, além de seguir uma tendência mundial, ganha novos resultados. Enquantoele seconcentra cadavez mais emseu negócioprincipal –o chamadocore business–a responsabilidade pelaprodução étransferidaparauma empresaespecializada, que coordenará todo o processo de gerenciamento. Isto vale não só paraimportadores como também para empresas que se instalaramno Paísequepodem, emvez deimportar algumas novaslinhasdeprodutos, fazer aquicomquementende do negócio, terceirizando a produção.

Um dos motivos que têm levadoempresasa ganharcada vez mais espaço no setor de terceirizaçãoéo fatodeconhecer bem a realidade do País, suas oscilaçõeseconômicaseos processos tributários.Por meiode contratos flexíveis de produção, elas têm condições de adaptar as linhas demontagem deacordo coma demandade pedidosdos clientes.Nummês podemfabricar três mil itens e no seguinte, 10 mil. Enquanto o ex-importador fica focado nas vendas e marketing,elascuidamosdo resto.

Por que importar, se fica mais barato produzir aqui?

Sérgio Zecchini é diretor da Elsys Electronic Systems

A importância do voto Os estudantes do ensino médiopúblicoe privado do Estadode SãoPaulo quevotarãopelaprimeira veznas eleições deste ano terão oportunidade departiciparde uma atividade que lhes fornecerá informações sobre o sistema político brasileiro, a representatividade na democracia,a estruturado poder público, conteúdoprogramático dos partidose, naturalmente,a importânciado voto.

Convênio firmado

Parapoder levar,naforma deseminários eem caráter didático, essas informações aos eleitores estudantes, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento daCidadania (Instituto da Cidadania)firmouconvêniocoma Secretaria da Educação do Estado e com o Institutodo Legislativo Paulista, que serão os responsáveis pela sua realização. Professores da USP,da PUC, da Faap,além deoutros convidados, ministrarão os seminários.

Inscrições abertas

As escolas do ensino médio, tanto as da rede pública, como as particulares, deverão se inscrever no Instituto da Cidadania, em São Paulo, 5053-4214, para aorganizaçãodasturmas. Em agosto e setembro, uma vez por semana, durante operíododamanhã, haverá sempre uma turmade 250

alunos participando do evento. A inscrição é gratuita e busca dar aos estudantes que irão votar pela primeira vez uma base mais profunda de conhecimento ediscernimento sobre a importância do voto.

Nomes envolvidos

O protocolo foi assinado pelo secretário Gabriel Chalita, pelo presidente do Instituto doLegislativo Paulista, Maurilio Maldonado,e por este colunista, como presidente do Instituto da Cidadania. Os seminários ocorrerão no auditório Franco Montoro da Assembléia Legislativa de SãoPaulo. Maisinformações nosite www.institutocidadania.org.br.

Bronca de volta O leitor FHJ solta o verbo novamente.Critica oPT quando no governo e faz sugestões para evitar esbanjamento de dinheiro público. Entre elas,demitir pelo menos doisterços dofuncionalismo público, reduzirosaltos ganhos daelite dos funcionários,dos vereadores, prefeitos, deputadose senadores, alémde governadores ejuízes, reduzirasaposentadorias dos funcionários públicos e políticos ao valor dos comuns aposentados, cortar e proibir aposentadorias acumuladas e liquidar Estados e prefeituras não auto-sustentáveis. E, ainda, acabar com as pensões de filhassolteiras de juízes e altos burocratas.

máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40

datilografados.

P. S . Paulo Saab

Dora Kramer

Vamos apenas aos fatos

Desnecessário esclarecera ausência deprocuração recebida por partedo ministro Nelson Jobim,do Supremo Tribunal Federal – hora na condição de presidente do Tribunal SuperiorEleitoral –,para defendê-loou qualquer coisaparecida.Mas,em temposeleitoraisdenervosismo exacerbado que embotam discernimentos, confundem suposições comconclusões e permitemo abrigode teses de quaisquer natureza, cumpre deixar tudo bem claro. Qualquerambigüidade –aindaqueintuída deleve –abre espaço aacusações que logo recebemo carimbo de verdade absoluta. A mais emvoga ultimamente reza que Deus eo diabona terra dosol ealhures nãofazem outra coisa na vida a não ser trabalhar incansavelmente para eleger José Serra presidente da República. À frente da conspirata estaria o ministro Nelson Jobim. Suaúltima açãopartidária,por assimdizer,seria acassação da liminar que suspendeu a realização da convenção doPMDBsábado. Provadoconluio,ofato deJobimter tomado a decisão de madrugada. A penúltima façanha do engajadomagistradofoi, éclaro,aproibição deCiroGomes participar do programa do PTB, na condição de candidato à Presidência. Outro ato comprobatório foi aquele em que oministro decidiu– eotribunalcorroborou (cúmplice, naturalmente)– pelaexigência decoligações partidárias uniformes com os acertos feitos em torno dos candidatos a presidente.

Por essas – e certamente deve haver outras – já se fala em questionar (urge não esquecer de apontar o foro de arbitragem para que não pareça bravata eleitoral) a presença de Jobim na presidência do TSE, fato que poderíamos apontar tambémcomo altamente suspeito,já queele vai comandar justamente a Justiça Eleitoral no pleito em que o amigo Serra é candidato. Mas não vamos afirmar tal tolice, dado que é de conhecimento geral o fato de que a presidência do TSE é ocupada por sistema de rodízio, não havendo, pois, como prever a coincidência a fim de construir com antecipação a conveniência.

Fiquemos restritos, então, aos três casos já citados e vamos a eles com racionalidade e nenhuma passionalidade, a fim de nos atermos exclusivamente aos fatos.

Por ordem de entrada em cena, a convenção do PMDB. Jobim decidiudemadrugada cassar umaliminar igualmente expedida depois da meia-noitee o fez porque foi, pelos interessados, procurado em casa. Não atenderia o chamado deum cidadãocomum? Muitíssimoprovavelmente, não. Inclusive porque não é este o demandante desse tipo de ação.

Quem disse que Jobim não atenderia outros dirigentes partidários, cuja convenção estivesse marcada para dali a horas, e que fossem tentar com ele, a Justiça Eleitoral disponível naquelemomento, uma solução?Em casode recusa, aí sim, estaremos todos mais que no direito, na obrigação, de apontar a realização de um privilégio.

Argumenta-se que Jobim não poderia decidir assim, em cima da hora. E como decidiram juízes, por exemplo, que suspenderamleilõesde privatização?Nem porissopodem ser acusados de coisa alguma.

Na questão do programa de televisão, trata-se do seguinte: CiroGomes queria aparecerno horáriodo PTB, com quem já estava coligado. Tudo certo, caso o período emcurso nãofosseapenasdestinado aprogramaspartidários e não eleitorais. Estes, só a partir de agosto.

Pois bem, argumenta-se que oTSE "não proibiu" que outros partidos apresentassem seus candidatos em horários indevidos. Mas a Justiça Eleitoral só age se provocada, exatamente para não extrapolar de seu dever, o de apenas julgar. Se o PSDB desta vez provocou o tribunal contra Ciro e osoutros partidos não fizeramisso, a culpa nãoé do Judiciário, agora acusado de "ater-se à lei". Queriam que se ativesse mesmo a quê?

Os partidos todos infringiram a lei e nenhum provocou a Justiçapara que, numa espéciede acordo tácito,não se abrisse o precedente do julgamento, tal a clareza da regra. Ora, mas sobraria ainda o Ministério Público, cuja função é zelar, emnome do coletivo, pelaobservância da legalidade. Por que não o fez? Trata-se de uma dúvida pertinente, considerando a ausência de impedimento para tal. Finalmente,noepisódio daverticalização,houvedois tipos decomportamento: um pautado pelaignorância e outro pela má-fé. Os optantesda primeira anunciaram e garantiramquea decisãopraticamentedavaa Serraavitória. Viu-se logo que tanto as dificuldades quanto a burla à nova norma não foram, nem são ou serão, exclusividade deste ou daquele grupo político.

Os partidários da má-fé – a esses daremos o benefício do anonimato, mas se abrirem mão dele é só avisar –, na noite da decisão, políticos de destaque na oposição diziam, num jantar em Brasília, que Jobim havia seguido estritamente e que estava na legislação. Se saíram dali dizendo o oposto, o problemanão éda Justiçanemdos partidos,sequer éde ordem pública. Trata-se de questão de natureza privada, à qual costuma-se dar o nome de mau-caratismo.

Malan quer compromissos

dos candidatos no papel

Em discurso de forte conotação política, o ministro da Fazenda, PedroMalan,voltou acobrar ontemdos candidatos à Presidência, especialmente do Partido dos Trabalhadores(ainda que não otenha citadonominalmente),ocompromisso de manutenção com alguns dos pilares básicos daatual política econômica, especialmente o regime fiscal, de metasde inflação e de câmbio flutuante. "No documento que se promete para as próximas semanas éimportante que se deixe claro que pensávamos assim eagora pensamosde outramaneira",afirmou Malan, referindo-se claramente aoprograma doPT, que sai no final do mês.

Segundo Pedro Malan, que participou ontememSão Paulo do 2º Fórum Brasileiro de Energia Elétrica, promovidopela Abdib,essaimportância deos candidatosassumirem um compromisso não deve se restringir apenas a generalizações. Na áreafiscal,

Itamar

porexemplo, oministrodefende queos candidatosdeixem claro a necessidade de manutenção dos superávits fiscais primários emtorno dos atuais3,75% doPIBe o respeito não somente aos contratos de dívida interna e externa mas também aos contratos de negociação de dívidafeitos entreestadose municípios e também com as agências reguladoras. Malan lembrou,mais uma vezsemcitar nominalmente o PT, que seria interessante

confirma saída do PMDB e dá apoio a Aécio

Emuma nota quefoi lida pelo assessor de Assuntos Internacionaisdo governo de Minas,ex-embaixador José Aparecido de Oliveira, o governador Itamar Franco confirmou ontem que deixará o PMDB e apoiará a candidatura do tucano Aécio Neves (PSDB) ao Palácioda Liberdade. A decisão do governador éuma resposta ao vicegovernador Newton Cardoso, quefoi confirmadocomo candidato do PMDB ao governo do Estado,na convençãodopartidorealizada no último domingo. Ambos vinhamdisputando a indicação do partido há meses, até queItamar desistiu de comparecer à convenção enãomanifestouo seu apoio ao vice. O discurso de Cardosodurante aconvenção de domingo foi recheado de críticas a Itamar, classificado de "fracoe mau administrador". Na nota lida hoje, o governador retruca as críti-

agenda

Senado Federal – Sessão deliberativaordináriaPauta: emendas da Câmara aoPDL nº 1/97,susta os efeitosdaaprovação do Presidente da República à Nota Conjur/Minfa 24 de 1992,através daExposição de Motivos nº 19/92, do ministro daInfra-Estrurura; primeira sessão de discussão, em primeiroturno, da PEC nº29/00,introduz modificações na estrutura doPoderJudiciário; PLC nº84/00, dispõe sobre a propiciação de consultas às trabalhadoras e servidoras públicas para atenção integral à saúde da mulher; PLC nº 60/01, institui a Carteira Nacional de Saúdeda Mulher; PDL nº34/93, aprova

cas feitasporCardosoe não poupafarpas àexecutivanacional do partido.

No ta –Diza notadeItamar: "Nãocediaoautoritarismo e não cederei à ditadura dos espertos. Após 35 anos de vida política, também não cederei àtentação fácilda omissão.Asforçasque hoje manipulam o PMDB, no País eemMinas,com honrosas exceções, sãoincompatíveis com os sentimentos e os valores republicanos. Deixo a legenda para continuar servindoàcausapública. Acrise que se ampliaexige união na defesa dos elevados interesses do Estado edo País. Conclamo o deputado Aécio Neves –presidente da Câmara Federal –para assumirconosco a sua candidatura ao governo de MinasGerais, naluta pela afirmação das melhores tradiçõesedamoderna consciência política dos mineiros. Minas Gerais e o Brasil muito esperam dele". (AE)

o texto da Convenção da Organização Internacional do Trabalho sobre os povos indígenase tribaisempaísesindependentes;e PDL nº 164/02, aprova o texto do Protocolo de Quioto à Convenção das Nações Unidas sobreMudança do Clima.

Câmarados Deputados – A corregedora-geral da União, ministra Anadyr de MendonçaRodrigues, participade debatena Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. A ministra vai explicar a criação da Controladoria-Geral da União, por meio de Medida Provisória editada no dia 8 de maio, ligada à recémcriada Corregedoria-Geral.

queessas idéias fossem defendidasem um documento formal, dado que alguns partidosemdocumentos feitos "não há 10 ou 15 anos, mas há um ano e meio", defenderam o contrário.

Confirmação – O ministro daFazendaadmitiu que"as pessoaspodem mudar"ecobrou nesse sentidouma confirmaçãodessa mudança de discurso – presente nas declarações de representantes da chamada alamoderada do partido – no programa de go-

vernoque seráapresentando pelo PTno finaldo mês. Questionado se esse documento do PT poderia trazer maior tranqüilidade aos agentes financeiros, Malan disse ser "claro que um documento quedisser queos documentos anteriores não correspondemà visão atual do partido traz uma melhora de percepção". Ele acrescentou que "não tem coisa melhor que o compromisso firmado pessolmente, olhos nosolhos. Não sou ingênuo de achar que um documento resolve",disse Malan. Ao ser perguntado ainda sobre em quem votaria nessaseleições, oministro respondeu que votará naquele que lhe der maior segurança sobre a continuidade de alguns dos pilares da atual política econômica.Eleevitou mencionaro nome deJosé Serra, dizendo queumdos problemas do Brasil é a excessiva tentativa de "fulanização ou beltranização" das discussões. (AE)

PT convoca militância para a campanha de Lula

O presidente nacional do PT, deputado José Dirceu (PT-SP),está convidandoos militantes para participarem da Conferência Nacional sobre Programa de Governo a ser realizadano sábado, em São Paulo.

Dirceu, emcarta enviada aos petistas, diz que a participação de todosé muito importantenummomento em que o "tucanato depois de levar oPaís a umimpasse sem precedentes,quer vencer, mesmo às custas de produzir e explorar politicamente uma crise econômica que eles criaram e que pode nos levar a bancarrota".

Ele convocou a militância para levar as propostas do PT a "todos ossetores da sociedade,venceraseleições, governar e mudar o Brasil".

Audiência – Lula participa nesta quarta-feira em Brasília de audiênciapúblicasobre "política externa e defesa nacional no século 21". O encontro, às 10h no plenário 3, é promovido pela Comissão de RelaçõesExteriores da Câmara e coincide com recentes declarações do petista sobre o assunto. Ele quer que o Brasil

“Confiança não se impõe,

seja mais competente para venderseus produtosnoExterior. Lula defende que toda embaixada brasileira tenha umadido comercial."OBrasilsabe produzir,e bem,mas tem que saber também vender seus produtos, mostrálos para o mundo", disse. Para elenão adianta esperar que osoutros países descubram sozinhos o que o Brasil produz. Lula defende também a desoneração das exportações e acriação de uma secretaria de comércio exteriordiretamente vinculadaà Presidência da República. Da mesma forma,o incremento do comércio interno e o fortalecimento das relações com os países do Mercosul e da América Latina vêm sendo defendidas porLulacomo iniciativas capazes de fazer frente aos Estados Unidos numa negociação equilibrada para a formação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca).

Lula é o segundo presidenciável a ser ouvido pela Comissãode Relações Exteriores daCâmara. Antesdele, Ciro Gomes já participou de audiência semelhante. (AI)

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● Certidão Negativa: Federal – Estadual

Fiscais Cadastramos sua Empresa: SICAF Federal e SIAFÍSICO Estadual CONTABILIDADE & REPARTIÇÕES EM GERAL ABERTURA – ALTERAÇÃO – BAIXA

Malan: "Os compromissos não devem se restringir apenas a generalizações"

Nervosismo volta ao mercado e ação do BC não impede alta do dólar

O Banco Central precisou intervir novamente no câmbio,ontem,vendendo cerca de US$ 30 milhões. Mas o volume mostrou-se insuficiente e nãoconseguiu frear a moeda, que fechou em alta de 1,91%,a R$2,715. Umfator quepesounaalta dodólar foio aumentoda procurada moeda americanaporempresas e instituições financeiras que precisam honrar compromissos externos.

Copom decide hoje como fica o juro básico da economia

Os analistas do mercado acreditam que os diretores do BancoCentral terãoumadifícil missão hoje e devem terminar divididos a reunião do Copom, após a qual será anunciada a decisãosobre o juro básico da economia.

O problema é que os principaisindicadores apontam paradireçõesopostas: se olhar apenas para a inflação, a tendência éde corte, reforçada pelo baixo crescimento daeconomia, naopiniãode

Emílio Alfieri, economista daAssociaçãoComercial de São Paulo. Mas o mercado financeiroestánervoso, com o câmbio em alta, assim como o risco do País. Se estes fatorespesaremmais,a taxa deverá ser mantida. Página 6

Balança, mas não cai?

O Copom anuncia hoje comofica ataxaSelic.Economistas lembram queo que efetivamente aumenta o Risco Brasil são os juros altos. Sãoelesquefazem adívida pública crescer e torna os gastos fiscais, emjuros, bastante elevados. Só neste ano o Brasil pagará R$ 90 bilhões de juros da dívida pública ,interna e externa. Página 12

Onervosismo domercado interno contaminou o risco Brasil, que subiu 3,50%, para 1.302pontos. OC-Bond, principal título brasileiro negociado no Exterior, caiu 3,49%efechou cotadoa 65,62% do valor de face. A Bovespa teve um dia de baixa liquidez:semforça, opregão paulista registrou retraçãode 0,97%, acumulando umaquedade8%no mêse de 12,9% no ano. Página 7

FMI libera US$ 10 bilhões e diz que Brasil tem economia forte

O Fundo Monetário Internacional (FMI)aprovou ontem a última revisão do programa de empréstimosno valor deUS$ 15,7bilhões acertado em setembro de 2001 com o Brasil. Com a aprovação, o País poderá sacar, imediatamente, cerca de US$ 10 bilhões do Fundo. Osrecursos devem ser usados para reforçaras reservas

Atentado

internacionais brasileiras e dar mais tranqüilidadeao mercadoemrelaçãoao financiamento das necessidades externas do País. Ao anunciar a conclusão da revisão do acordo com o Brasil, a vice-diretora gerente do FMI, Anne Krueger, disse quea economiado Brasil permaneceforte. Ela destacou queforamatingidos

todos os critérios de desempenho no final de março, metas indicativas e parâmetros estruturais, "embora a inflação medida em 12mesestenha permanecido acima dos níveis do programa".

Confiança – O economista da Associação Comercial de SãoPaulo, Marcel Solimeo, destacouque aaprovaçãodo empréstimo confirma a con-

mata mais 19 em Israel

fiança doFMInoBrasil."É uma notícia positiva, que deveria ajudar a acalmar o mercado", disse. Pelo comunicado divulgado pelo FMI, o Brasiljá pode sacaro equivalente a US$ 4,8 bilhões. Essaliberação soma-seaoscercade US$5,2bilhõesque já estão disponíveis,mas aindanão foramsacadosnas revisões anteriores. Página 5

Malan quer um compromisso escrito dos candidatos

Oficiais de segurança e médicos israelenses trabalham na remoção de mortos e feridos perto do ônibus que explodiu, vítima de um novo ataque palestino suicida. Dezenove pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas. O ataque ocorreu em Jerusalém e ninguém assumiu a autoria. Página 4

Regularizar situação da empresa não é dificil e traz vantagens

Segundo estimativas do Sebrae, 60% das empresas paulistas sobrevivemnainformalidade. É um volume muito grande e há bons motivos para acertar a situação. O primeiroé queosprocedimentos, hoje, são rápidos e baratos. Existe até mesmo um sis-

Com visual renovado, alimentos vendem mais

Asembalagens podemdefinir otamanhodo faturamentodeuma empresa. De acordo como presidente da Associação Brasileirada Embalagem, Fábio Mestriner, há casos em queas vendas crescem57% apósrenovaçãodo visual do produto.Os snacks

Torcida, da LuckySalgadinhos, tiveramaumentode 40% na comercialização após a adoção de cores vibrantes. Novas embalagens foram apresentadas ontem, durante aFispal Alimentose aFispal Tecnologia, no Expo Center Norte e Anhembi. Página 13

tema do tipo Poupatempo para empreendedores. O segundo motivo é de ordem estratégica. Empresas formais têmcomo obterempréstimos e incentivos fiscais, podempôr placana porta e,como não precisam se esconder da fiscalização,

Bohemia versão escura começa a ser vendida pela AmBev

A AmBevestácolocando nomercado, emediçãolimitada, 230 milgarrafascom uma nova versão da cerveja Bohemia: a escura. A cerveja, destinadaao períodode inverno,quer competircom bebidas como o vinho e atingir as classes A e B. Página 12

conseguemcrescermais rapidamente.Noentanto, os consultores advertem:só deve abrirum negócio quem tem alguma certeza de obter sucesso. Isso porque fechá-lo depoisdá umtrabalhoenorme,com despesaalta ealguma dor de cabeça. Página 14

Indústria da construção encolhe na região Sudeste

De 1996 a 2000, a indústria da construção se deslocou do Sudeste para outras regiões, revela o IBGE. A participação no totaldepessoalocupado no setorcaiude62,3% para 51,6%. A porcentagem do valor das construções caiu de 65,7% para 54,5%. Página 8

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, voltou a cobrar doscandidatos àPresidência um compromisso com a manutenção de pilaresbásicos da política econômica. O alvo do pedido, mesmo não citadonominalmente,éo PT. Malan sugeriu que as idéias fossem colocadas em um documento formal. Página 3

Terremoto causa pânico no Chile e é sentido na Argentina

A região central do Chile foi sacudida na manhã de ontem por um terremoto com intensidade de seis grausna escala Richter, causando pânico entrea população.Não se tem notícia de vítimas. Duas províncias argentinas localizadasnosAndes sentiram o abalo sísmico. Página 4

Produção sobe 6% no País e 3,4% em São Paulo

A produção industrial do País aumentou6%emabril em relação ao mesmo mês de 2001. Foi a primeira elevação depoisde oito meses consecutivosdequeda. EmSão Paulo, o crescimentofoi menor, de 3,4%. De acordo com o IBGE, a expansão se deve, em parte, ao maior número de dias úteis de abril, já que a Semana Santa, neste ano, caiu em março. Página 8

a

Página 10

Justiça descobre que traficantes do Rio queriam comprar míssil Última página

a Itamar sai do PMDB e apóia Aécio para governador de Minas Página 3 Mais uma grife adere à onda e lança coleção de roupas para cães

Yannis Beharakis/Reuters

Vendas em lojas de varejo

dos EUA crescem 2,3% no início de junho

Asvendasnaslojas norteamericanasde rede,departamentos e desconto aumentaram nas duas primeiras semanas de junho, impulsionadaspela aquisiçãodemercadorias sazonais.O índice semanalRedbookde vendas novarejo teveumaaltade 2,3%, nas duas semanas encerradas em15 de junho, comparadocomo mesmo período do mês anterior. O índice Redbook de vendas no varejo écomposto por cerca de9mil lojasedivulgadosemanalmente pelo Instinet Research, uma divisão da Instinet, corretoraeletrônica da Reuters.

Moradia – A construção de novas moradias nos Estados Unidos aumentou 11,6%, em maio,o maior avanço percentual em sete anos, revertendo dois meses de declínios e indo contraas previsões de uma alta menor. O início da

construçãode novasmoradias saltou para uma taxa anual, com ajustes sazonais, de1,733 milhão,apósregistrar um número revisado parabaixo de1,553 milhãoem abril. Este foi o maior aumento desde julho de 1995, informou o Departamento de Comércio.

Preços – Os preços ao consumidor ficaraminalterados emmaio, informouogoverno norte-americano, ontem, sem mencionar preocupação com a inflação. Desse modo, o FederalReserve podeadiar a elevação da taxa básicade juros, permitindo que a economia ganhe força. Contido pordeclínios nos preçosde energiaealimentos, o Índicede Preços ao Consumidor (CPI)ficou inalteradoapós registrar,em abril,um aumentode 0,5%, informou o Departamento de Trabalho. (Reuters)

Terremoto sem vítimas causa pânico no Chile

Um terremotocommagnitudedeseis grausdaescala Richter sacudiu a região central do Chile ontem, por volta das 9h50 (10h50 em Brasília), causando pânico nas pessoas, que deixaram às pressas arranha-céus deSantiago. Oepicentro do terremoto ocorreu

95quilômetrosa sudesteda cidade costeira de Coquimbo,localizadaa cercade500 quilômetros de Santiago. Duas províncias argentinas localizadas nos Andes ao longodafronteira com o Chile também sentiram o movimento sísmico. (Reuters)

Ataque terrorista a ônibus mata 19 em Jerusalém

Um militante suicida palestino provocou na manhã de ontem uma explosão em um ônibuslotado de estudantese trabalhadores, matando pelo menos 19 pessoas e ferindo mais de 50, segundo a polícia de Jerusalém.

Pela primeira vez o primeiro-ministro ArielSharon compareceu ao local de um ataque eprometeu combater "o terror palestino".O ataque-bombaaconteceu pouco depois de o líder palestino Yasser Arafat e o presidente norte-americano, George W. Bush, criticarem aconstruçãode ummuroisraelense junto àCisjordânia, cujoobjetivo éimpedir aentrada de militantes que praticam atentados.

Destroços – A explosão no suldeJerusalém fezoônibus voar pelos ares,setransformandoemdestroços.A explosão doscorposfizeram comque os corpos ficassem empilhados perto da porta do ônibus.

Ninguém assumiua autoria doataque,masIsraelo atribuiu diretamente à Autoridade Palestina, de Arafat. "O ataque deJerusalém indica que a Autoridade Palestina continuaa exportarterrorismoa Israel",disse DavidBaker, assessor do governo. Oministro palestino Saeb

No dia 6 de junho, o CIEE e a Academia Brasileira de LetrasABL efetuaram a entrega dos prêmios aos estudantes vencedores do IV Prêmio Literário CIEE/ABL - Escritor Universitário - Alceu Amoroso Lima (Tristão de Ataíde), que teve como tema de 2001: “A paixão pela poesia”. Os três classificados foram, respectivamente: Cleberton dos Santos (Letras Vernáculas - Univ. Est. de Feira de Santana/BA); Michelle de Morais Duarte (MedicinaUniv. Fed. de Goiás/ GO) e Lígia Helena Micas (Ciências Sociais - Escola de Sociologia e Política de São Paulo/SP). A solenidade de premiação foi realizada no “Petit Trianon”, na sede da ABL, no Rio de Janeiro, com a presença de acadêmicos e dirigentes do CIEE. Os vencedores receberam, respectivamente, R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil, além de medalhas e diplo-

mas. O tema para a versão 2002 do V Prêmio será: “A mulher na literatura brasileira”.

Projeto Soluções

Também, foram selecionadas as três propostas do Projeto Soluções, iniciativa do CIEE e da Rede Globo/SPTV. Os escolhidos foram: “Comunidade CONSEGue!”, da FAAP e FGV/ SP; “A escola para a comunidade”, da Universidade de Mogi das Cruzes e “Universidade Cidadã - Adote uma Escola”, da Univ. São Marcos. O projeto visa a mobilização da comunidade universitária para propostas de combate à violência. Nos dias 25, 26 e 27 de junho, os projetos serão submetidos à votação popular, por meio das urnas eletrônicas instaladas pela TV Globo, para que no dia 28, os 1º, 2º e 3º lugares sejam definidos.

Rua Tabapuã, 540 - S.Paulo/SP CEP 04533-001- Sede Própria PABX (11) 3040-9800/ FAX (11) 3040-9955 Telemarketing 0800-11-2929 www.ciee.org.br

As propostas foram selecionadas por um júri de notáveis, composto por: Saulo de Castro Abreu Filho, secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo; padre Júlio Lancelotti, coord. do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Pastoral do Menor; Paulo Nathanael Pereira de Souza, expres. do Cons. Nac. de Educação e conselheiro do CIEE; Eduardo Capobianco, pres. do Instituto São Paulo Contra a Violência; juiz Walter F. Maierovitch, ex-secretário Nacional Antidrogas (SENAD); Denis Misne, do Instituto “Sou da Paz” e Milú Vilela, do Centro deVoluntariado de São Paulo.

Erekat condenou o ataque, rejeitou a acusação e reiterou a posição daAutoridade Palestina sobreações contracivis.

O atentado acontece quando George W. Bush se prepara para anunciar um pacote com propostas para o Oriente Médio, que devem incluir a criação de um Estado palestinoprovisório,com uma Constituição,uma força de segurança unificada e soberania limitada.

Muro – O Departamento deEstado criticouaconstrução domuro naCisjordânia,

por considerar que ele vai aumentarasdificuldades diárias dapopulação civilpalestina. "Aquestãodasfronteiras entre Israele um futuro Estadopalestino precisaser resolvida pela negociação", disse o porta-voz Richard Boucher.Arafat qualificouo muro de "ato de racismo". Os palestinostemem queuma parte da Cisjordâniafique além do muro e por isso acabe anexadaporIsrael.A direita israelense tambémcriticou a construção do muro, mas por outra razão: considera que a barreira físicacria umafron-

teira de fato, sem levar em conta o projeto do Grande Israel, o território bíblico que inclui osterritórios capturados, em 1967. R e pr e s á li a – Tanques israelenses entraram na cidade autônoma palestina de Jenin, norte daCisjordânia, disparando metralhadoras. Palestinos responderam ao fogo. A incursão começou logo depois dofimde uma reunião do gabinete de segurança israelense que discutiu uma resposta militar ao atentadosuicida abomba deontem, em Jerusalém. (Reuters)

Inflação na zona do euro recua 2% em maio e tranqüiliza

A inflação nazona do euro recuou2%, emmaio,segundo agência da União Européia (UE), Eurostat. Os preços ao consumidor avançaram 0,1%, em maio, em relação a abril. A taxa anual, que atingiu 2% pela última vez em dezembro,caiu de2,4%, em abril, para 2%, em maio. Emborao declínionataxa seja um alívio para oBanco Central Europeu (BCE), ele deverá preocupar-se com o núcleo da inflação, que cresceu0,3%, mêsamês e2,6%, na leitura anual. Os dados estãoacimadataxaanual de 2,4%, em abril.

Autoridades do BCE admi-

tiram queainflaçãopoderá demorar mais que o esperado paracair abaixo de2%, mas insistem que a taxa alcançará essa meta. O presidente do BC da Holanda, Nout Wellink, foi uma das últimas autoridades a reiterarque a inflação estásob controle,afirmandonasemana passada, queasprevisões dainflação ainda sãocompatíveis coma estabilidade dos preços.

A le m a nh a – OInstituto alemãoKiel de Economia Mundialreduziuontem as estimativas de crescimento para a zona doeuro, além de indicar que a econômica global está estagnada.

BCE

O Kiel reduziu levemente suasprevisões para o crescimento da zona do euro, em 2002e 2003,para 1,6% e 2,9%, respectivamente. O institutomanteve aestimativa de expansão da economiaalemã,a maiordaEuropa,em 1,2%,em 2002,colocando-se com o mais otimista dos seis grandes institutos econômicos do país que, em abril, previram conjuntamente uma crescimento de 0,9% neste ano. Em 2003, o Kiel espera que a economia da Alemanha cresça 2,5%, acima da expectativa conjunta dosseisinstitutos, de 2,4%. (Reuters)

Produção industrial argentina registra

queda de 13% em maio

Aindústria argentinaproduziu em maio13% a menos do que no mesmo período do ano anterior,segundo divulgouontem o Ministérioda Economia argentino. Nacomparação comabril, a atividade manufatureira do mês de maio cresceu 0,6%, com ajustes sazonais. Na avaliação sem ajuste, a queda registrada em maio foi de 12,3%.

Co ntr açã o –A economia argentina, mergulhada na piorcrise desua história, contraiu-se 10,5%,em maio, em relação ao mesmo mês de 2001, mas mostrou um leve crescimento contra abril, auxiliado pelo aumento na arrecadação tributáriado gover-

no federal, de acordo com um relatório privado. Deacordo como Índice Geral de Atividade (IGA), elaborado pela consultoria Orlando Ferreres eAssociados, a economia encolheu 11,6%, nos cinco primeiros meses doano em termos anuais. Os setores com maiores retrações em maio foram o de construção (38,3%), intermediação financeira (22,6%), indústria manufatureira (12,6%), e comércio (12,5%).

No entanto, o Índice Geral de Atividade– cujoscomponentes são similares aos do Produto Interno Bruto (PIB) –mostrou quenacompara-

ção com abril a atividade econômica de maio cresceu 1,7%, na leituracom ajustes sazonais.

Tributos – A melhora foi o resultado da alta na arrecadação tributária de maio, que aumentou 2,9%,após meses de quedas acentuadas. A alta na arrecadação resultou do pico inflacionário ocorrido após o governo desvalorizara moeda emjaneiro. OMinistério daEconomia da Argentina aindanão divulgou osdadossobreo desenvolvimento da economia neste ano, que teve, em 2001, seu quarto anoconsecutivo de contração, retraindo-se 4,5%. (Reuters)

Michelle (à esq.), Cleberton e Lígia.
Médicos removem corpos do atentado, que matou 19 e feriu mais de 50 pessoas em Jerusalém; só restaram destroços

Indústria de construção sai do Sudeste

Pesquisa do IBGE revelou ainda que, entre 1996 e 2000, houve retração do nível de emprego e dos negócios do setor no País

De 1996 a 2000, a indústria de construçãocivilse deslocoudo Sudeste para outras regiões do País. É o que revela uma pesquisadoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem. Apesardecontinuar na liderança em relação às demais localidades do País, a participação do Sudeste no total depessoal ocupado na indústria caiu de 62,3%, em 1996, para 51,6%, em 2000. A participação no valor das construçõestambém diminuiu no período, de 65,7% para 54,5%. O estudo mostra que a retração foi compensada por avanços nas outras quatro regiões (veja quadro). Entre os estados, São Paulo permaneceu na liderança nacionalno decorrerdoscinco anospesquisados,mas também perdeuparticipação entre 1996e 2000, tantono número de ocupados (32,8%

para28,1%) quantonovalor das construções executadas (de 39,7%para 34%).As comparaçõesentreos dois anos envolveram um universo de 1.403 empresas comuns aosdoisperíodos, que somente em2000 representaram 67,7% do valor das construções executadasem 2000, explicou o IBGE.

Retração – O estudo mostrou ainda que a indústria de construçãoapresentou retração no País. O total de pessoas empregadas no setorcaiu 5% em 2000,em relação a 1996. No mesmo intervalo,os salários pagos diminuíram 4% e o valor das obras teveredução de 8%. De acordo com o IBGE, o declínio começou em 1999. Nos dois anos anteriores, houve crescimento, na comparação com 1996. Os valores de 2000 indicaram recuperaçãoante 1999,masainda insuficienteparafazera in-

dústria voltar aosníveis registrados em 1996.

Grandes empresas – Osetor manteve, no ano retrasado, a concentração do faturamento nas mãosdas grandes empresas. O levantamento revelou que,apesarde as grandes companhiasrepresentarem apenas4,7% das empresas pesquisadaspelo IBGE, respondem por 43,7% do valor total das construções executadas noPaís epor 41,1%dopessoal ocupado.

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As empresas que empregam até 99 empregados participavamcom fatiasbemmenores: de 20,4%, novalor das construções, e de 18,8, no total de empregos.

Ainda de acordo com a pesquisa, as 100 maiores empresas de construção civil do País responderamem2000 por 85% do lucro total do setor.

Obras públicas representam mais da metade dos projetos

Aindústria de construção civil realizou,em2000, obras no valor de R$ 33 bilhões. Desse total, 52,5% corresponderam a construções executadas para entidadespúblicas,segundoo IBGE.Em1996, osórgãos públicos representaram 60% do total.

O estudo mostrou ainda que, noano retrasado,as 100 maiores empresas do setor re-

A pesquisa revelou também que o processo de privatização foi responsável pelo incremento daparticipação de váriossetores naconstrução civil nacional entre 1996 e 2000. Os destaques são as

ceberam 50,6%(R$8,7bilhões) de todos os recursos públicos destinadosa construções.

As informações fazem parte de pesquisaanual dosetor divulgada ontem peloIBGE. Constam do levantamento 3.523empresas, quegeraram 555.164empregos eregistraramlucro líquidode 5,1 bilhões. (GN)

obras viárias(24,2%para 29,1%); obras de infra-estrutura elétrica e de telecomunicações(8,6% para 11,1%) e estações e redes de telefonia e comunicação(3,03% para 5,19%). (AE)

Casa própria: setor pede juro menor

O presidenteda Câmara Brasileira daIndú striada Construção (CBIC), Luís Roberto Ponte, pediu mudanças na política habitacional do governo.Ele defendeu acobrança dejurosde no máximo 10% para os financiamentos da casa própria. Ponte disse que os bancos captam recursos, hoje, a 6% e que um spreadde 4%não existeem nenhum lugar do mundo.

O TesouroNacional reservou, no Orçamento da União deste ano, R$ 350 milhões para subsídio direto na compra da casa própria.O primeiro lote desses recursos está sen-

do licitado pelo Tesouro, que deve divulgar o resultado esta semana.O Tesouroestáoferecendo R$ 108 milhões às instituições financeiras interessadasemfinanciar projetosde moradiaparapopulações com renda mensal de até três salários mínimos.

Poupança – Ainda ontem, a Câmara Brasileira da Indústriada Construçãodefendeu que o governo incentive mais os investimentos na caderneta de poupança, um dos principais instrumentos de financiamento ao setor.

Segundo o presidente do Sindicatoda Indústriada

Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), MárcioMachado,hoje apenas 40% dos recursos da poupança vão paraa construção, quando o teto é de 65%. "O governo não cobra dos bancos que eles apliquem esse porcentual", disse Machado. "Queremos também propôr umaumento desseteto,para 75%", acrescentou. ACBIC reivindica ainda que aquelesque investemna caderneta possam deduzir da base de incidência do Imposto de Renda umafração do saldo médio do valor da aplicação. (AE)

Produção industrial sobe 6% em abril, após 8 meses de retração

A produçãoindustrialdo Paísaumentou 6%emabril, em relação ao mesmo mês de 2001. Foi a primeiro elevação depoisde oito meses consecutivosde queda.Segundoo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelapesquisa, a expansão se deve, emparte, aomaior númerode dias úteis de abril de 2002, já que a Semana Santa caiu em março neste ano. Por isso, também, a produção da indústria cresceu em nove das12 regiõespesquisadas pelo instituto em abril. As maiores altas foram verificadas no Rio Grande do Sul e no Riode Janeiro (10,6%,em ambas); Ceará(9,6%), região Sul(7,3%)e Santa Catarina (6,9%). Registraram quedas as indústrias da Bahia (6,6%), região Nordeste (1,0%)e Minas Gerais (0,3%)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

b r.

São Paulo teve crescimento de 3,4%, o primeiro desde de quatromeses consecutivos deretração. Noacumulado do ano, porém, o índice continua negativo, em 2%.

Ano – NoPaís, a indústria registraqueda de0,1%nos quatromeses do ano. Aindústria fluminense (5,8%) ficouna liderança do desempenho regional, com oseu crescimento apoiado no con-

tínuo aumento da produção de petróleoe gásnatural. Em seguida, vieram as indústrias do Rio Grande do Sul (3,1%), região Sul(1,7%), Espírito Santo (1,4%) eSanta Catarina (1,0%). Além de São Paulo, houveretraçãoemPernambuco (9,1%),região Nordeste (4,9%) e Ceará (4,1%). (GN/AE)

Fabricação de alumínio primário cresce 4%

Aprodução brasileira de alumínio primário cresceu 4% em maio, em relação ao mesmoperíodo do anopassado. Asindústriasfabricaramno mês passado 113,1 mil toneladas do produto, segundo dadosdivulgados ontem pela Associação Brasileira de Alumínio (Abal).

A produção do setor também cresceu 4% em relação a abril, quando foram proces-

sadas 108,7 mil toneladas dessa matéria-prima. Nos primeiros cinco meses do ano aproduçãototal de alumínio primário somou 528,4 mil toneladas.Esse resultado significouumleve aumento de produçãono acumulado do ano, da ordem de 0,4%, em relação aos números de 2001.

Teresinha Matos

Pça. João Mendes, esquina c/ Rua Quintino Bocaiuva, 309 - Centro

Estados Unidos isentam

outros produtos de aço do Japão de sobretaxa

Os Estados Unidos decidiram isentar nove produtos japonesesdas tarifas impostassobrea importação de aço.Emmarço, ogoverno americano resolveuelevar as tarifaspara entrada de produtossiderúrgicosem até 30% para ajudar a indústria do país a se recuperar de uma inundação deimportações baratas.

Segundo asnormas daOrganização Mundial do Comércio (OMC), os países podem elevar astarifas temporariamente –medida conhecida como salvaguarda – a fim de dar tempo para as empresaslocais sereestruturarem e melhorarem a competitividade de seus produtos. Fontes do Ministério do Comérciodo Japão afirmaramrecentemente que, caso osEUA concordassemem isentar mais produtos japoneses, o Japão poderia adiar a implementação de medidas retaliatóriasparajulho ou outra data posterior.

Asexportações deaçodo Japão para os EUA totalizaram cerca de2,2 milhõesde

toneladas em 2001, dos quais 1,4milhão detoneladasestariam sujeitos às tarifas de importação. Osprodutos japoneses de aço quereceberam isenções totalizamaproximadamente 400 mil toneladas, afirmamautoridades da indústria.

Medida construtiva –A última medida dos EUA aparentemente reflete oadiamento por parte do Japão em impor tarifasretaliatórias de 100% sobre as importações de aço norte-americano. O governojaponês anunciouo adiamentona semanapassada ao afirmar que os EUA estavam considerandoisentar itens de forma "construtiva".

Os EUAagoraestão estudando os pedidos de isenções de diversassiderúrgicas estrangeiras. A intenção é beneficiar produtos que não são feitos pela indústrialocal. Issoporque asobretaxaencarece opreço finaldemercadorias cuja matéria-prima é o aço. A lista inicial de produtos a serem isentos das tarifas será determinada no início de julho. (AE)

Turquia quer ampliar comércio com o Brasil

OBrasil recebeuontem, pelaprimeira vez,umadelegação de43 empresários de Izmir, terceira maior cidade da Turquia.Os empresários, que participaram de encontro na sede da Associação Comercial de São Paulo, querem ampliar os negócios com o Brasil. A Turquiaexporta para o País US$ 89,7 milhões por ano. Enquanto oBrasil exportapara oparceiro US$ 212 milhões.

"Ameta éaumentarsignificativamente este volume", destacou o presidenteda Câmara deComércio deIzmir, Necip Kalkan."A missãocomercial veio ao Brasil para fazer esta aproximação. Esse é o primeiro passo", disse, destacando a importância de apresentar os produtos e também conhecerosparceiros. Até então os contatos haviam sido feitos exclusivamente via Internet eoutros meiosde comunicações.

O comércio externo (exportações mais importações) da Turquia gira em torno de US$80bilhões, abaixodos US$ 113,8 bilhões movimen-

tados pelo Brasil. No ano passado, as exportações turcas somaram US$ 31,8 bilhões –Izmir respondeu por US$ 9 bilhões desse total. A cidade tem 3,2 milhões de habitantes, 6 mil indústrias e 60 mil comerciantes.

Asempresas turcasestão interessadasem vender ao Brasil têxteis;bijuterias; autopeças e material elétrico; e produtos alimentares, como frutas secas, azeitonas, óleo de oliva ede girassol, cereais, laticínios, produtos deconfeitaria e panificação,especiarias, condimentos.

A Turquiadeseja importar do Brasil café; especiarias; produtosde confeitariaepanificação; produtos alimentícios; produtos químicos para indústria alimentícia; componentes para calçados; eletrodomésticos; bombas de água; madeira e produtos florestais; papel, artigos de papel e embalagem; material elétrico; máquinas agrícolas; instalações sanitárias e hidráulicas e maçanetas para portas.

Teresinha Matos

FMI aprova saque imediato de US$ 10 bilhões pelo País

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou ontem ter aprovado a última revisão do programade empréstimosno valorde US$ 15,7 bilhões acertado em setembro de 2001 com o Brasil. Com a aprovação, o País poderá sacar cerca de US$ 10 bilhões do Fundo, recursos que devem ser usados parareforçaras reservas internacionais brasileiras e dar mais tranqüilidade ao mercado em relação ao financiamento das necessidadesexternas do País.

Segundo comunicado divulgado na terça-feira pelo FMI, o Brasil já pode sacar o equivalente a US$ 4,8 bilhões, dosquaisUS$4,3bilhões na linha de crédito conhecida como SRF. Essa liberação somase ao equivalente a US$ 5,2 bi-

Governo

O Brasil vai precisar atrair neste ano pelo menos 500 mil turistas europeus paracompensar a perda de divisas decorrente do cancelamento da vindademais de800milargentinos que deixarão de visitar o País por causa da crise econômica. A estimativa é do ministro de Esporte e Turismo, Caio Luiz de Carvalho. No ano passado, período em que a Argentina começavaa mostraros primeirossinais do que seriaa pior crise de sua história, o Brasil recebeu 1,374milhão deargentinos,quase trêsvezes maisdo que o número de americanos que visitaram o território brasileiro. Já em 2001, esperava-se a visita de cerca de 1,8 milhão deargentinos, maso número acabou sendo prejudicado pelo início do recrudecimento da crisedopaís. "Este ano será muito pior", lamentou o ministro.

Perdas –Uma detalhadae extensa pesquisa do Instituto Brasileiro de Turismo/Embratur mostra que, em média,os argentinosgastaram US$ 63,96 por dia no ano passado, com permanência, também média, de 10 dias. Isso significa que esses argentinos deixaram noBrasil US$ 877 milhões em divisas. Considerando os mesmos gastos de cada argentino e tempo de permanência em 2001, o Brasil deixará de rece-

Para entrar na UE, carne bovina precisará ter selo de origem

Apartirde 1º dejulho as empresas brasileiras que exportam carne bovina para os países que integrama União Européia terão de adquirir animais paraabate de propriedades que integrem o Sistema Brasileiro de Identificação e Certificaçãode Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). Ontem, emsolenidade no Ministérioda Agricultura, o ministro Marcus Vinícius Pratini de Moraes entregou o certificado dehabilitação a quatro empresas. Na próximasemana maistrêsempre-

sas deverão serhabilitadas, informou ele. “Chegamos a um novopatamar coma implementação do Sisbov.Em quatro anos seremos o maior exportador de carne do mundo e temosque nos preparar para enfrentara disputa internacional porque o novo nome do protecionismo mundial se chama defesa animal”, disse o ministro.

O Sisbov foi lançado em janeiro peloMinistérioda Agriculturae permitirá a identificação individual de cada animal, além de uma sé-

lhões que já estão disponíveis, mas aindanão foramsacados nasrevisões anteriores,oque significa que o Brasil pode obterUS$ 10 bilhões imediatamente do FMI.

Economia forte – Ao anunciar a conclusão da revisão do acordo com o Brasil, a vice-diretora gerente do FMI, Anne Krueger, disse que a economia do Brasil permaneceforte.Ela destacou que foram atingidos todos os critérios de desempenhono final de março, metas indicativas e parâmetros estruturais, "embora a inflação medidaem12 mesestenhapermanecidoacima dos níveis do programa".

SegundoAnne, apesardo desempenho sólido de políticaseconômicas, osacontecimentos do mercado finan-

ceiro nas últimas semanas mostram que o compromisso das autoridadesbrasileiras emmanteruma postura cautelosa em relação à política macroeconômica é justificável. "Neste contexto, as medidas anunciadas no último dia13de junhodevem fortalecer osfundamentos macroeconômicos já sólidos do Brasil, contribuindo para uma estabilização do mercado financeiro", afirmou. "O aumento da meta de superávitprimário parao setorpúblico consolidado deverá contribuir para melhorar a dinâmicada dívidapública, enquanto o recente aperto de liquidezdeverá fornecersuporte ao real".

Na opinião da executiva do Fundo, oprograma de recompra da dívida externa de-

verá proporcionar um parâmetro melhor para as empresas brasileirasque procurem acessar o mercado de capitais internacional, além de ajudar a fortalecer o real. "A redução dopiso dasreservaslíquidas internacionaisno âmbitodo acordo permitirá que essa operação (de recompra da dívida) ocorra sem reduzir o espaçodemanobrado Banco Central", disse. "Nomédio prazo,asautoridades precisarãocontinuar trabalhandopara reduzira grande necessidade de financiamento externo doBrasil e asnecessidadesde financiamento do setor público, como também reduzir a grande fatia da dívida pública que está atrelada aos juros e também ao câmbio", concluiu Anne Krueger. (AE)

aposta em turistas europeus

ber este ano US$ 511 milhões em divisas.

Para compensar apenas essa perda,seriam necessários pelomenos 285mileuropeus,que gastam,emmédia, US$90emcercade 20 dias que ficam no País, também de acordo com a pesquisa. Essa meta pode ser prejudicada, porém, se a Europa decidir exigir vistodeentradapara turistas brasileiros.Nesse ca-

Classificados

so, o Brasil se veria obrigado a aplicar a lei de reciprocidade, exigindo, também, visto para os turistas europeus.

G a rg a l o – Carvalho disse também queexistem vários gargalos que impedem o crescimento do turismono País. Entre eles, o ministro citoufalta de financiamento para pequenas e médias empresas,ausência derecursos para marketing e promoção e

uma legislação ainda muito desatualizada.

Segundo a Embratur, o Brasil recebeu em20015,46 milhões de turistas, pouco acima dos 5,24 milhões em 2000 e dos 5,11 milhões em 1999,quando acontaturismo do País mostravadéficit de divisas de US$ 4,1 bilhões, de acordo com do Banco Central, e de US$ 2 bilhões, segundo a Embratur. (AE)

riede informações desde a origematé omomentoem que ele ingressano frigorífico.Arastreabilidade bovina foiuma exigênciadaUnião Européia – cujos países já tem estecontrole– para queo Brasil continuar exportando carne bovina, especialmente pelo temor de doenças, como a vaca louca.

A adesão ao Sisbov é voluntária eas despesascom acertificaçãoserão bancadas pelos produtores, sendo que o custo por animal varia entre R$ 3,50 a R$ 4,00. (AE)

Lindo sítio, formado com casa sede de 200 m², casa de caseiro, curral, frutas variadas, lagos, nascente próprio, cercado, arruada, luz, tel, fundo para rio. Quero sinal R$ 35.000,00 e o saldo em até 30 meses, aceito auto.

SUSEP: Nº 20.016861-1 LEI - 9656/98

SUSEP: Nº 20.016861-1 LEI - 9656/98 -carência

IGP-M sobe para 1,2%;

preço agrícola continua subindo com o dólar

Ainflação peloÍndiceGeralde PreçosdeMercado (IGP-M)saltoupara 1,20% na segundapréviade junho, bem acima da alta de0,58% do mesmoperíodo demaio. O indicador também ficou acima das expectativas dos analistas, que estimavam elevação entre 0,8% e 0,9%.

O Índice de Preços por Atacado(IPA),que tempesode 60% no IGP-M e reflete mais diretamente os efeitos da depreciaçãodo câmbio sobretudo nos preços agrícolas, foi o que pressionou mais o indicador: subiu 1,79% no período, comparado com uma alta de 0,42% em maio.

Brasil

Jáo Índice de Preços ao Consumidor(IPC), quetem peso de 30%,apurou alta de 0,30%, levemente abaixo da alta de 0,32%nomêspassado. E o Índice Nacionalde Custo de Construção (INCC) subiu0,22%,bem inferior à alta de 2,34% na segunda prévia de maio. Embora surpresoscom a forte alta do IGP-Mnasegundaprévia dejunho,analistas não acreditam que o resultado do índice tenha grande influênciasobre apolítica de juros.

O IGP-M acumula uma alta de 3,13% no ano e de 9,12% em 12 meses. (Reuters)

terá "embaixada flutuante" para comércio

O governo está inaugurando umanovamaneiradefazer comércio internacional. Dentro da política nacionalde promoçãodos produtosbrasileiros no Exterior, os Ministériosda Defesa e do Desenvolvimento, Indústriae Comércio Exteriorvãorealizar uma feira flutuante nos próximosseismeses.ONavio Escola Brasil, da Marinha, zarpa na próxima segunda-feira em Niterói (RJ) rumo a 14 portos internacionais, levando consigo uma mostravariada de produtos nacionais.

A embarcação será uma espécie de "embaixada brasileira flutuante", que até o dia 30 de novembrovisitarápaíses daEuropa edas Américas.O NavioEscola Brasildeixao Paístodos osanos comcerca de 200 novos guardas-marinha, que durante um semestre percorrem o mundo recebendo treinamento. Durante esse tempo, onavio pára por alguns dias emvários portos, quando recebem entre 2 mil e

7 mil pessoas, que querem conhecera embarcaçãomesmo sem nenhum atrativo.

Por isso, surgiu a idéia, apresentada pelo Ministério da Marinha, de aproveitar estasocasiõespara divulgar os produtos brasileiros. Caipirinha – A Agência de Promoção dasExportações (Apex) e o Ministério das Relações Exteriores foram chamados paraintegrar oprojeto. A Apex mobilizou 16 setores daeconomia, queajudarão aorganizarasmostras. Haveráo "grupodamoda", onde estarão expostos roupas, calçados,jóias,bijuterias, cosméticos e perfumes. Outro grupo, o de alimentos, preparará a degustação de alguns produtos, como da carne, do café, do suco de frutas, dacachaça eaté caipirinha. Também estarãoexpostos brinquedos, artesanato, móveis, flores,máquinas eequipamentos. Noauditório, haveráumamostra docinema brasileiro. (AE)

Em leilão, governo vende apenas 9 áreas de petróleo

Ogoverno conseguiuvenderapenas9 de23blocosde áreasde exploraçãoeprodução de petróleo, que foram leiloados ontem. Arrecadou R$26,5 milhões.Entre as20 empresas inscritas para os leilões, somente9 fizerampropostas.

A primeira etapado leilão de dois dias refletiua falta de interesse dos investidores, como haviam antecipados analistas do setor.Na avaliação do diretor da Agência Nacionaldo Petróleo(ANP), Sebastião do Rego Monteiro, a primeira etapa do leilão "não é um grande sucesso, masnão é um fracasso, de maneiranenhuma". Segundoo diretor,o padrãointernacional é quese venda 20% do total de blocos de petróleo ofertados. "E, até agora, estamos em 40% de sucesso".

Por outro lado,a qualidade dasáreas ofertadas motivou alguns participantes, que propuseram ágios expressivos.

O maior lance da manhã foi da BHP Billiton, empresa australiana presente no País na área dealumínio. PorR$ 13,5 milhões,a BHPcomprouum bloco localizado naantes disputada bacia de Campos, próximo aocampo deRoncador, a última grande descoberta feita pelaPetrobrás, em1997, e onde estavainstalada a plataforma P-36,que afundou em março de 2001.

A proposta representou ágio de mais de 4.000% sobre o preço mínimo de R$ 300 mil, apesar de não haver concorrentes. "Fomosagressivos porqueo blocoesta pertode Roncador e nunca se sabe como os concorrentes vão se posicionar", disse o vice-presidente daBHP Billitonpara petróleo e gás no Ocidente, Robert Pacoe. Mon opól io –A maioria

dasempresas inscritasparticipa pela primeira vez de um leilão deáreas depetróleo no Brasile vê nisso aoportunidade de entrar no mercado local,aberto àconcorrência em 1997, após quase quarenta anos de monopólio da Petrobrás .

Até mesmoa estatal,compradora voraz nas últimas rodadas, teve uma participação tímida no leilão de ontem, adquirindo quatro blocos, três deles em parceria.

"A Petrobrás já está lotada de blocos em carteirae está analisando com cautela futuras compras", disse a jornalistas o gerente de exploração e produção da estatal, Carlos Alberto de Oliveira. Eleadmitiuqueaempresa poderá fazer novas ofertas no leilão.

O segundo leilão acontece amanhã. Nos dois dias, será ofertado um totalde 54 blocos, com preços mínimos que variam de R$ 100 mil a R$ 500 mil. (Reuters)

"Farm Bill" não beneficia agricultor

Os grandes beneficiários do novopacote desubsídios para a agricultura nos Estados Unidos, a "Farm Bill", serãoos fabricantesdeequipamentos agrícolas,defensivos e fertilizantes norte-americanos. A afirmação é da professora Heloisa Lee Burnquist, pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da EscolaSuperiorde Agricultura (Esalq), da USP.

A pesquisadora expõe,em artigo intitulado"A eradas negociações", "queestes segmentos sãoos queefetivamente ganhamcom sistemas detransferênciasdiretas aos

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

produtores, já que maximizam suas vendas à medida que os agricultores expandemsuaprodução, oqueresultaem preços(desnecessariamente) deprimidos e rendas (desnecessariamente) baixas.

"Quem efetivamente aufere, portanto, rendasmais altas neste contexto são os demais segmentos doagronegócio,e nãoosagricultores", destaca o artigo.

Segundo apesquisadora, estima-sequeosgastos com sementes, fertilizantes e defensivos,tidos comoosinsumos maiscarosparaoagricultor norte-americano, de-

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

vem somar US$26,9 bilhões em 2002 – desse total, 64% estariam sendo pagos com dólares dos cofres públicos americanos. Contradição – Paraapesquisadora, a sançãodo novo pacotedesubsídios para a agriculturaprovocou indignação internacional, em função de um aspecto básico: a contradição.

A posição tomada foi totalmente antagônica ao que os

Pedágio

Estados Unidos defenderam peranteo mundo,na conferência da Organização Mundial do Comércio (OMC), emDoha,há pouco maisde seis meses. "Aequipe americana chegou a explicitar que o seu objetivo em Doha era a liberalização do comércio de produtos agrícolas,mas essa posiçãonão era compatível com os planos internos para o agronegócio daquele país", diz o texto. (AE)

de estradas de SP e Rio aumentará 8,8%

Aspropostas de aplicar apenas parte da inflação medida pelo índice de inflação IGP-M nas tarifasdepedágioemSão Paulonãovingaram, pelo menospor enquanto. O diretor de Relaçõescom osInvestidoresda Companhia de Concessão Rodoviária (CCR), Líbano Barroso, confirmou que a variação de 8,8% do indicador nos últimos 12 meses seráaplicadanaíntegra nos preçosdospedágiosdas rodovias controladas pela empresa.

Essereajuste vaivalerpara o sistema Anhanguera-Bandeirantes,em São Paulo.As

tarifas da Via Dutra, da Ponte Rio-Niterói e da Rodovia dos Lagos,no Riode Janeiro,terãoaumentosidênticos em agosto.A Rodonorte, concessionária derodoviasdo Paraná, só fará o aumento em dezembro.

Segundo Barroso, qualquer ação dopoder concedente paraimpedirosaumentos poderiaser discutida na Justiça, com ganho de causa praticamente garantido paraaempresa, umavezque os contratos de concessão assinados prevêemaumentos anuais. "Os contratos são claros e têm sido preservados na Justiça". (AE)

Copom abre espaço para uma queda do juro básico

Mesmosendo umaminoria aqueles que acreditavam em um corte ontem da taxa básica de juros (a Selic), a decisãode mantê-la em18,5% ao ano, adotada pelo Comitê de PolíticaMonetária, Copom, frustrou o mercado. A decepção só não foi maior porque o Banco Central, pela primeira vez noano, decidiu adotaro viés (tendência)de baixa.

Para os economistas consultadospelo Diário do Comércio, o Banco Central perdeu de novo a oportunidade de baixar os juros, quando haviaespaço paraisso, jáque a inflação aponta para um processo de desaceleração.

Perdeu ainda a chance de dar uma doseextrade calmante aomercado, queveria no corte uma tendência de recuperação da economia a médio prazo.

O viés de baixa (que aponta para uma tendência de queda da taxa, antes mesmo da próxima reunião) adotado pelos diretores que formam o Comitê, porém, não serviu para animar todos os especialistas.

"Omercado teveumarea-

ção perversa ao conservadorismo do Banco Central, com a reversão da tendência de alta da bolsa. Ébom para mostrar quejuros nãoacalmam. Ao contrário,podem trazer mais nervosismo para o mercado, que já andava tenso nos últimosdias",dizo economista Joaquim EloiCirne de Toledo, vice-presidentede Finanças da Nossa Caixa.

Dívida – Para Toledo, um corte pequeno, de 0,25 ponto porcentual,não teriapoder de fogo paracomprometer a inflaçãoe trariaalgumalívio para a dívida pública, que é em grande parte indexada à taxa Selic.

O economista Emílio Alfieri, da Associação ComercialdeSão Paulo, dizque a boa notícia desta reunião foi a adoção doviés debaixa, que podeserusadoaté mesmo antes dapróxima reuniãodo colegiado, em julho.

Vendas– Segundo Alfieri, uma reduçãodosjurosseria importantepara a recuperaçãodas vendas, principalmente de bens duráveis, através da abertura de crediário.

O economistadizque o Serviço Central de Proteção

ao Crédito, SCPC,que serve de sinalizador das vendas a prazo, da Associação Comercial, já diminuias perdas registradas atéo dia 16 deste mês, de 3% para 1,4%, muito provavelmente devido ao desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo. "Dois dias,17e18,servirampara recuperarquase metade das perdasregistradas peloindicador. Sãoconsumidores que podem ter comprado TVse vídeospara assistir à Copa", diz Alfieri. Corte antes – O analista financeiro Mauro Giorgi, concorda queumcorte da taxa poderáocorrer antesmesmo da próxima reunião do Copom, marcada para os dias 16 e 17 de julho. "Nada impede o BC de nas próximas semanas

Indústria paulista pede

A Federação das Indústrias doEstadode São Paulo, Fiesp,divulgouontem nota oficial na qual critica o Comitê de Política Monetária, Copom, edizqueé "hora de se v oltar para 2003 e baixar os juros", porqueno nívelatual ataxa é"extremamenteonerosa para a produção, enquanto os benefíciospara a inflação estão nacasa de décimos de porcentagem."

A indústria paulista manifestou aesperança dequeo v iés debaixa adotado pelo Banco Central sejaexercido nos próximos dias.

Mercado alimenta dúvidas e projeções de taxas sobem

Ao manter a Selic estável e adotaroviés debaixa,oCopom fez uma aposta na melhora dasexpectativaspara promoverumaredução dos j uros. O intento do Banco Central ainda não surtiu efeito, dado que as projeções de j uros futuros subiram mais um pouco ontem e a Bovespa caiu. (Leia mais na página 7) A grande dúvidaque ficou entre os analistas é justamente esta: o BC encontrará espaço para baixara Selicnesse período? Háquem afirme que o Banco Central tem à sua disposição os instrumentos para dar mais calma ao mercado.

Ocomportamentodo DI futuro vem indicando que o mercado já dividiu as suas expectativas emduas partes: uma para 2002 e outra para 2003. "Em 2002, o BC ainda pode dar as cartas. Já em 2003, ninguémsabe exatamente como serápor causa daseleições"afirmou um analista. (AE)

Eleições – "A inflação está sobcontrole econvergepara as metas. Alémdomais, um horizontemais largoreduza relevância desteambiente turbulento que cercaas eleiçõesgerais", escreveHorácio LaferPiva, presidentedaentidade,em nota divulgada ontem.

Ele lembra no texto oaumento do recolhimento compulsório sobre depósitos aprazo, equeum dosefeitos disso é a contração dos recursos disponíveis para crédito e a elevação docusto do financiamento.

fazer uso do viés", explica. Para ele, o BC ainda está aguardando que asmedidas adotadas nos últimos dias, comoaida aoFundoMonetário Internacional, o aumento do compulsório a prazo e o aperto maior nos gastos públicos façam efeito, para só então tomaresta decisão."O nervosismodos últimosdias foi exageradoe agorabasta o mercado se acalmar para esse corte ser possível", diz Mauro Giorgi.

Osdetalhes quelevaramo BCa decidirporunanimidade pela manutenção dos juros serão conhecidosna próxima quinta-feira, dia 27, quando será divulgada a ata da reunião.

Adriana Gavaça Dívida

corte da Selic

"O nível de atividade vem sendo sustentado por efeitos diretos e indiretos da ampla oferta agropecuária, por fatores sazonais e por investimentos delonguíssimo prazo. Os pontos acima são pouco sensíveis aos juros de overnight,o queobscurece os efeitos nefastos da atual política monetária contracionista", conclui Piva.

Conter pessimismo – Para o coordenador de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria, Flávio Castelo Branco, as últimas decisõesdo Copom frustra-

ramas expectativas."Umsinal positivo em relação às taxasde jurosseriaimportante para conteresse pessimismo do mercado", registrou o economista, em nota oficial. Aquecimento – Já o diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, Iedi, Júlio Sérgio Gomes de Almeida, o BC está se aquecendo para reduzir os juros mais à frente. Ele considerou "razoável", dadoo cenárioatual, adecisão adotadaontem peloComitê dePolíticaMonetária, Copom. (AE)

Wall Street aprova a decisão

A decisão do Copom foi considerada acertada pelos analistas em Wall Street, diante da turbulência recente dos mercados.

O economista-sênior do banco Bear Stearns, Tim Kearney, acredita que, apesar dea decisãoestar em linha com o esperado pelo mercado,onervosismo eavolatilidadenomercado brasileiro devem continuar.

O comentáriosobre inflação e o quadro conjuntural adverso mesurpreenderam umpouco, além denão deixar claro parao mercado o que vai influenciarum corte dejurosagora",disse Kearney à Agência Estado Câmbio – Para Kearney, o Banco Central somente poderá baixar osjuros quando primeiro conseguir estabilizarocâmbio."E não viceversa, ou seja, não será possível forçar uma queda na cotação do real através de um corte de juros neste momento."

Na opinião do estrategista internacional deCâmbio do banco HSBC, Marc Chan-

dler, a manutenção da taxa Selic era aúnica decisão possível neste momento. "O câmbio está muito enfraquecido ainda parapermitir um corte nos juros."

Desvalorização– Pa ra Chandler, como a decisão do Copom já erabastante esperada pela maioria dos analistas, a manutenção da Selic, mesmo com um viés de baixa, não deverá ter um impacto significativo nos preços dos ativos."Se oCopomtivesse baixado a taxa Selic hoje (ont em ) , orealregistraria uma nova desvalorização", afirmou. Chandleracredita queo câmbio poderá se fortalecer no curto prazo para um nível ao redor de R$ 2,62. "Isso motivadopelaintervenção do BC no mercado de câmbio, pela recompradetítulosda dívida externa e também pelo reforço do dinheiro do FMI e Banco Mundial", acrescentou. Estabilidade – Não será uma taxa específicaparao dólar quedeterminará auti-

cresce mais e bate novo recorde: R$ 639,3 bilhões

A dívida pública em títulos de curtoprazo já aumentou emR$50,9 bilhõesestemês. Esse volume corresponde a 8% do estoquedoendividamento dogoverno, que fechou maioem R$639,39 bilhões,novo recorde histórico. Em menos de um mês, foram acrescidos R$ 23,4 bilhões aos vencimentos de 2002e R$27,5bilhões aosde 2003.

O encurtamento dos prazos é resultado das operações de troca de papéisemitidos pelo governopara pagamento após 2003, por títulos com vencimento mais próximos.

Nervosismo – Essas operações foram feitas nasúltimas semanas pelo Banco Central, BC, para tentar debelar a onda de nervosismo que tomou conta do mercado financeiro. Os investidores passarama rejeitar papéiscom vencimento previstos para vencer no próximo governo.

O pagamento de parte dos títulos permitiu ao governo controlar o crescimento da dívida

O resultadoimediato do encurtamento dos prazos dos títulos é o aumento da parcelada dívidacomvencimento em 12 meses.Esse é um dos principais indicadores observados pelasagências declassificação derisco. Ocoordenador-geralde Administração daDívida Públicado Tesouro Nacional,Paulo Valle admitiu ontem que as trocas farão com que o volume de títulos com vencimento em 12 meses suba para até 30% do estoquetotalda dívidaatéo final deste mês. Em maio, esse porcentual chegou a 27,76%.

Trocas – As recentes trocas feitas pelo BC incluem papéis com rentabilidade pós-fixada (LFTs) e títulos com correção cambial, com vencimentos em 2003, 2004, 2005 e

2006. Segundo o chefe do Departamento de Operações de Mercado Aberto do BC, Sérgio Goldenstein, o volume de vencimentos previstosatéo finaldoano, depoisdastrocas, é de R$ 112 bilhões. Pagamentos– O pagamento de parte dos títulos que venciamno mêspassado permitiuao governocontrolar o potencial de crescimento da dívida. Em vez de renovar todos osR$ 24,4 bilhões quevenciamem maio,ogoverno optou em pagar R$ 12,3 bilhões desse total. Comisso, oestoque dadívidacresceu apenas 0,96% emrelação aabril, puxado basicamente pela d es v al o r iz a çã o de 6,75%do real no mês passado. Com essa desvalorização, a parcela dadívida exposta à variação cambialacabou saltando de28,84%, em abril, para 30,29%, em maio. Em 2001 – Go lde nste in destacou que,no ano passado, quando adívida cambial sofreu um forte aumento a partir de setembro, a situação eraoutra. Segundo ele, naquele momento a elevação da dívidaocorreunão somente em razão da desvalorização doreal, mas também pela emissão líquida de cerca de R$ 25 bilhões de cambiais. Esses papéis foram vendidos para dar proteção (hedge) ao mercado, que vivia uma instabilidade depois dos atentados terroristas aos Estados Unidos e o agravamento dacrise econômicana Argentina. Nacrise atual,o BC não fez nenhuma emissão adicional de títulos cambiais. "É uma diferença importante agora. Antes tínhamos o efeito de preço e quantidade e agora ésódepreço", disse Goldenstein. (AE)

lização ou não do viés de baixa para a Selic pelo Banco Central,massim uma taxa mais confortávelaliadanecessariamente àmaiorestabilidade desse mercado. Olhonomercado – A opinião édoeconomista-chefe do banco J.P.Morgan, Luís FernandoLopes."Se fossea taxaisoladamente, bastariao Banco Central entrar no mercado vendendo US$5 bilhões, o dólar caía e ele cortava os juros", comenta Lopes. "O que ele estará olhando é o sentimento no mercado, que permitaafirmar estabilidade para o câmbio, hoje a única variávelque levaa trajetória futura de inflação para fora da curva queo BC deseja", disse o economista. Ele não descarta que a autoridade monetária poderia "testar"esse sentimento do mercado após algumas intervençõespontuais nocâmbio – quenão descarta para os próximos dias – e, depois disso,deixar queo mercado se equilibre com as suas próprias pernas. (AE)

Ações de tecnologia derrubam os principais mercados

europeus

Omaudesempenho das açõesdetecnologia, depois dosalertas de queda nos lucrosfeitas pelas americanas Oracle, AMDe Applederrubaramo índiceFT-100da Bolsa de Londres, que fechou em queda de 49,6 pontos (1,05%).

Wall Street está determinando o comportamento do nosso mercado", comentou o estrategista Tony Jackson, da ING Financial Markets.Entre as ações do setor de tecnologia, osdestaques negativos foram Electrocomponents (-6,3%), Arm Holdings (-5,4%), Logica (-3,2%) e Cable & Wireless (-3 4%). Paris – O mercado acionário de Paris seguiu o londrino e o índice CAC-40 fechou em queda de 69,35 pontos (1,73%), em 3.935,58 pontos, mas registrando perdas mais fortes.

As ações da France Telecom caíram 8% e as da Orange, operadora de telefonia celular ligada à France Telecom,caíram3%. Asdolaboratório farmacêuticoAventis caíram 2,2%, depois de a empresa não apresentar novida-

des em uma teleconferência. Madri – A Bolsa de Madri fechoucom oíndiceIbex-35 em quedade138,10pontos (1,88%).O mercadooscilou entre osterritórios positivoe negativo ao longo de todo o pregão e continua pressionado pelas preocupações quantoà exposição deempresas espanholas na América Latina, em especial no Brasil. As ações daTelefónica caíram 3,29%; as do BBVA recuaram 1,78%,as doBSCH fecharam em queda de 3,69% e as da Repsol perderam 3,11%.

Milão – Na Bolsa de Milão, o índice Mib-30 fechou em queda de 285 pontos (0,99%),em28.377 pontos. Traders disseram quea falta de notícias positivas levou o Mib-30 a cair para abaixo do nível de suporte de 28 mil pontos durante o pregão. As açõesdaSTMIcroelectronics caíram 3,07%, acompanhando a baixados papéis detecnologia em vários países, em reaçãoaos alertas de quedanoslucrosfeitos na véspera, nos Estados Unidos. (AE/Dow Jones)

Indicadores externos

pioram e Bovespa cai

Os mercados viveram um dia ontem de cautela e desconfiança,diante da piora dos indicadores externos (risco do País e C-Bond). A Bolsa de Valoresde São Paulo,Bovespa, recuou2,77%, após o anúncio da decisão do Comitê de Política Monetária, Copom, de manter o juro básicoda economia, aSelic, em 18,5%,adotando apenas o viés de baixa.

Risco sobe – O risco-Brasil calculadopelo bancoamericano J.P. Morgan subiu 6,84%,para1.391 pontosbase.OC-Bond, títulodadívida externa mais negociado no Exterior, fechou com desvalorização de 3,81%, cotado a 63,12% do valor de face. Adecisãodo Copomeraa tendência majoritária no mercadoque, entretanto, ficoufrustado peloconservadorismodosintegrantes do Comitê.

Câmbio– O mercado de câmbio foio quemenos sentiuos reflexos dadecisão do BancoCentral,BC. Aocontrário do que fez na terça-fei-

ra, a autoridade monetária não vendeu dólares no mercado à vista.

Com a expectativade uma nova intervenção e a redução da procurapordólares,a moeda americanafechou com leve queda de 0,29%, cotada a R$ 2,705 para compra e a R$ 2,707 para venda no segmento comercial.

Bolsa cai – Adecisão do Copom barroua tentativade recuperaçãoda Bovespa.A bolsa paulista iniciou os negócios em alta e chegou a subir 0,66% no melhor momento do dia. Mas inverteu a

tendência logo que o Copom anunciou sua decisão e fechou em baixa.

O Ibovespa ficouem 11.493 pontos e o volume financeiro somouR$546,1 milhões, giro inferior à média do mês.Com o resultado de ontem,a Bovespapassoua acumular queda de 10,6% no mês e de 15,3% desde o início do ano.

Net despenca – Mais uma vezasações preferenciaisda Net (ex-Globo Cabo) destacaram-seno pregão daBovespa. Os papéis tiveram queda de 12,6%.

Os investidoresdesfazemse das ações enquanto acompanhama reestruturação da empresa. Naterça-feira,o reagrupamento das ações já havia provocado queda de 22%. (Leia mais sobre o assunto na página 11) Amaioraltado Ibovespa foiCelescPNB (-1,9%).As ações ON da Embraer subiram 1,5% coma notíciade que a companhia aérea Alitalia pretende comprar 12 jatos regionais dacompanhia brasileira.

Bolsa de Nova York fecha em queda

A Bolsa de Nova York fechou em queda ontem, quando os investidores tiveram a confiança abalada pela violência noOriente Médio.Os negócios tambémforam afetados pela fraca previsão de lucros de gigantes do setor tecnológico.

Os ânimos foram combalidos aindapela notíciade que

oficiais do FBI estavam em alerta,à esperade umpossível ataque terrorista no dia da Independência dos EUA, em 4 dejulho. O DowJones caiu 1,49%efechou em9.562 pontos. ONasdaqcedeu 2,99%.

"Tivemos uma grande quantidade de más notícias emdiversasações emaisdis-

túrbios no Oriente Médio que deixaram os investidores nervosos",disse TomSchrader, chefe deoperações da Legg Mason Wood Walker. Noâmbito dasmásnotícias, a AMD foi uma das que maispesou: asaçõesdaempresa caíram 15,5%.A Apple Computers, outra gigante, perdeu 15%. (Reuters)

Rejane Aguiar

Programa de emprego tem mais adesão

Iniciativa que pretende garantir colocações para 120 mil jovens é apresentada em Santana para empresários e entidades

O Programa Convivência e Aprendizado noTrabalho–primeiroprojeto do Movimento Degrau (Desenvolvimento e Geração de Redes) –mostrou que está tomando corpo ao reunir mais de 200 pessoas e duas dezenas de entidades assistenciais efilantrópicas, na noite de terça-feria, na Unisan’tanna.

Esse avanço do programa foi creditado também ao esforço demonstrado pelas distritais de Santana, Centro e Vila Maria paraajudar a desenvolver eintegrarredes já existentes do segundo(empresários) e terceiro (entidades filantrópicas) setores, em tornode açõescompartilhadas, cujo objetivoé gerar 120 mil vagas de trabalho para jovens de 14 a 18 anos, no Estado, até o final deste ano.

Guilherme Afif Domingos, membro doConselho Superior da Associação Comercial de São Paulo, disse quenão setrata de pregar o catastrofismo, mas lembrou que o desemprego atinge até50% dos jovens nessa faixa etária. E mais: que isso ocorre num momento emque osegundo setor – o empreendedor – está se"encolhendo".Motivo: de um lado o primeiro setor (governo) impõe uma enorme cargatributária. "Eo

quarto setor (o crime organizado) gera uma concorrência desleal, por não pagar impostos", alertou.

Calamidade – Segundo Afif,essa situação"calamitosa" de falta de oferta de trabalho para jovens precisa ser revertida porumempenho da sociedade. "Semaescola do trabalho, ojovem pressionado pela sociedade de consumo vai abrir seucaminho a bala", alertou. Ao mostrar aos participantes a importância do Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho, Afiflembrou queoaprendiz pode ter na micro e pequena empresa oexemplo quegera o futuro empreendedor.

O trabalho conjunto das sedes distritais pretende conseguir 30 mil vagas de emprego apenas na Capital

Rogério Amato, presidente da RedeBrasileira deEntidades Assistenciais Filantrópicas(Rebraf) reafirmou os princípios básicos que sustentam oprojeto Programa de Convivência: a idéia da necessidade da inclusão, igualdade de condiçõese de oportunidades. Amato também mostrou aos presentesa enorme participação de empreendedores do segundo no terceiro setor, que reúne hoje 220mil entidadesfilantrópicas no País,com 12milhões de voluntários e que geram dois milhões de empregos diretos, com carteira assinada.

Oprofessor LeonardoPlacucci, reitor da Unisan’tanna não apenas deu total apoio ao Programa, como também reconheceu nele uma alternativa realpara reafirmar a importância do aprendizado pelo trabalho.

Esforço – Valmir Madázio, coordenador das sedes distritaisenfatizou oárduotrabalho que vem sendo feito pelas 15 sedes Distritaisda AssociaçãoComercial para unir entidades em torno doprograma. "Esse esforço fará com que cheguemos àmeta de 30 mil vagas na Capital", disse. Madáziodestacouo papel doslíderes domovimento para mobilizar entidades e empresários para se engaja-

rem nos objetivos do programa. Destacou também a presençade duasdezenas deentidades e mais de duzentas pessoas, na reunião na Unisan’tanna.

CarlosDe Lena,diretorsuperintendente daDistrital Santana, afirmouque otrabalhoque envolveoPrograma Convivência e Aprendizado no Trabalho está conseguindo envolverum enorme número de pessoas e entidades. "O exemplo está aqui", disse, referindo-seà concorrida reuniãorealizada na Unisan’tanna.

ParaDe Lena,osobjetivos doProgramasão viáveise fundamentaispara buscar contera violênciaquecresce

na cidade, no Estado e em todo o País.

Roberto Mateus Ordine, diretor-superintendente da Distrital Centro, enfatizou que o Programa representa uma oportunidade para o jovem aprendiz "e uma forma de evitar que ele seja levado para ocrime." Ordineobservouque asdistritais estãose empenhando em buscar uma participaçãomais efetivados empresários. "Essa ação é um trabalho importantede inclusão social",disse.Elegarantiuo empenho dos11 bairros que integram o centro paulistano.

JoséBueno deSouza,diretor-superintendente daVila Maria,disse que aposta no

sucesso do Programa. "Ele tem sido muito bem recebido nanossa Distrital", informou. Bueno de Souza enfatizou queas lideranças regionaisestão empenhadasem cumprir objetivos, "pois temos acertezadequeapenas uma ação social bem coordenada poderá dar uma resposta aos anseios dos jovens que buscam aprenderno trabalho."

Daniel Machado deCampos, presidente emérito da Associação Comercial,elogiou o apoio de Alencar Burti ao Programa que reforça os ideais defendidos pela AssociaçãoComercial nosseus 107 anos de vida. "O Brasil precisa de uma ação como essa numa horatão difícil para todos; educação e trabalho são oscaminhos para dar condições aos cidadãos de serem úteis à Nação", resumiu. O administradorregional de VilaMaria eVila Guilherme, Carlos Valdir Ayudarte, participou dareuniãoe elogiou oesforço da Rebrafe da AssociaçãoComercial "por esse importanteprograma para gerar empregos e reduzir a violência." Para Ayudarte,deuseu apoioaoDegrau: "A administração está aberta para acolher programas sociais importantes como esse que partem de um esforço da livre iniciativa."

Sergio Leopoldo Rodrigues

O encontro de empresários e representantes de instituições que apóiam o programa aconteceu em Santana

Empresário cria restaurante cinco em um

Skapino, aberto no bairro do Morumbi, em São Paulo, atrai em torno de dois mil consumidores a cada semana

Restaurante, roticceria, pasticceria,loja de conveniência epadariasobum mesmo teto. Essa foi a receita deumempresáriode São Paulo para abrir um novo espaçogastronômico emSão Paulo fora do formatoconv encional. "Somostudoem um só ", diz o proprietário do restaurante Skapino, Álvaro Ferraz, que também é presidenteda I nd ic a to r /G fK , empresa de pesquisas de mercado. O espaço gastronômico fica no bairro Morumbi.

Num espaço central, aos olhos dos consumidores, é preparada parte da alimentação servida no Skapino

O empresárioadmiteque suaexperiência emidentificar asnecessidadesdosconsumidores para outras empresas, com as pesquisade mercado, foi determinante na hora de criar o espaço. Mas elenãorevela emquedados

se baseou para estabelecer esse modelo de loja. Apenaslembra quenosúltimos anos os brasileiros incorporaramo hábitodecomer fora de casa, o que gerou maior demanda por comidas prontas. "Tenho todo o tipo de comida à mão", afirma. Segundoa AssociaçãoBrasileira das Empresas de RefeiçõesColetivas são servidas por dia quatromilhões de refeições prontas no Brasil. C oz in ha -O conceito de abrigar diferentes serviços num mesmo ambiente foi inspiradona centenárialojaitaliana Peck. O ambiente possui uma "ilha central", onde são finalizadas asrefeições, nafrente dos clientes. Ali são preparados lanches e servidas as bebidas de balcão. Clientes tam-

bémpodem sentaraoredor dessa cozinha externa, enquanto seus pratos são preparados. Nasextremidades doambienteé queficam seções de pasticerrie, roticerrie

e adega. Numambienteà parte, com terraço, está o restaurante.

Segundo definição do próprio dono,o localpossibilita três tipos de atendimento aos

Geléia exótica tem nicho entre chefs

Umapequena empresaespecializadana produção de antepastos, compotase temperos, chamada A Senhora das Especiarias, conseguiu ganhar espaço no mercado brasileiroinvestindoem sabores exóticos. No portfólio de produtos da indústria estão geléias de alfazema, hibisco e kinkan, normalmente encontradas no Exterior.

A inclusão de sabores diferenciados é o foco da marca. "Nossaempresa estánascendonomomentoem queas pessoas estão apurando o paladar", afirma a sócia, Fernanda Kurebayashi.

Com apenas um ano e meio de existência, ASenhora das Especiarias já é referência para chefsde cozinha detodo o País graças à ausência de conservantes eutilização dematérias-primas especiais. Toda a produção é artesanal. "A cozinha de gourmets estásendo difundidanomundo inteiroe essatendência nos faz entrar no mercado para cobrir uma lacuna que existe", afirma Fernanda.

Justiça obriga

Microsoft a abrir mercado no DF

A Justiça Federal derrubou liminar que havia sido obtida pela Microsoft desobrigando a empresade interromper a prática de medidas consideradas anticoncorrenciais. Com adecisão, aempresa nãopoderá maisdeterminar que seus clientes baseados em Brasília, incluindo o governo federal, só podem comprar software das revendedoras com sede na capital do País. No dia 21 de maio, a SecretariadeDireito Econômico (SDE), do Ministérioda Justiça,havia adotadoumamedida preventiva liberando todas as revendedoras da Microsoft na capital federal.

Uma semana apósadoção da medida, a Microsoft obteve umaliminar quelhe dava direito de não cumprir a decisão.A liminarfoiderrubada na segunda.(Reuters)

Para conquistar os chefs de cozinha, diz a empresária, é fundamentalgarantir qualidade e preço. A empresa concorrediretamentecom produtos importados. De acordo comFernanda,asgeléias de alfazemae hibisco produzidas no Brasil, por exemplo, custam menos dametade do que as similares estrangeiras.

Chevron Texaco economizará ainda mais com fusão

A ChevronTexaco, segunda maior petrolífera dos Estados Unidos, anunciou ontem teraumentado sua meta de economiaparaUS$2,2 bilhões. O gasto menor é obtido apartirda fusãoquedeuorigemà empresa.A meta será atingida em abril de 2003. A meta anterior da companhia, que surgiuapós a compra da Texaco pela Chevron em 2001,erade US$ 1,8 bilhãoeseria obtidaemoutubro. A ChevronTexaco informoutambém quepretende melhorar o retorno de capital empregado em cercade 2% ou 3% em dois anos. Além disso, aempresa esperaum aumentonaprodução anual de óleo e gás em todoomundo. Oaumentodeve alcançar entre entre 2,5% e 3% por ano nos próximos quatro anos. (Reuters)

Oproduto émuitoutilizado porchefs decozinha na preparação de sobremesas. Corte de gastos – Para garantir preço bom, há cerca de ummês, a empresamudou deSãoPaulo paraoSulde Minas Gerais. A idéia era ficar mais próxima dasfazendas quefornecem matérias-primas para garantir alimentos

frescos e também diminuir os gastos com transporte. Onicho demercadoescolhido pela marca ainda é pouco explorado,mas segundoa empresa,deve crescer nos próximosanos.O público gourmet tem alto poder aquisitivo, éávido pornovidades eé formado,principalmente por homens. (TN)

Secretaria abre processo contra TAM e Transbrasil

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do MinistériodaJustiça determinou ontem a abertura de processo administrativo contra as empresasaéreasTAMe Transbrasilpor divisãogeográfica de mercado.

As duasempresassãosuspeitas deteremestabelecido as rotas em que cada uma atuaria, sem competir entre si.Segundo osecretárioPaulode TarsoRibeiro, foram identificados indícios que apontam troca de informaçõese segmentaçãode rotas aéreasentre asempresas anteriores à assinatura de um acordo pelas duas, em 27 de abril de 2000.

O acordo previa a oferta recíproca deassentos (code sharing) eda frotaequipada. Essaassociação vigorouatéo final de 2000 e foi submetida

àapreciação dosórgãosbrasileiros de defesa da concorrência. Paulode Tarsoinformou que a TAM suspendeu algumas rotas em meses anteriores à celebração do acordo com a Transbrasil. Das rotas analisadas, algumas foram inauguradas e encerradas no mesmo mês e outras operaram durante apenas ummês.Asrotasforam transferidas à Transbrasil pela TAM. Ao mesmo tempo, a Transbrasilretirou asua atuação na rota Santos –Congonhas,que passouaser operada apenas pela TAM. Segundo Paulode Tarso,a SDE vai investigar se as rotas que foram retiradas pela TAM foram objeto de acordo com a Transbrasil para que as empresas não competissem entre si, o que é proibido pela legislação. (AE)

padariaficariarestrito ao bairro ecomo restaurante, recebo gente de longe", diz. Aposta – Ele conta que no inícionão tinhacertezaseo conceito vingaria. "Imaginávamos atrairbasicamenteos moradores do Morumbi, mas hoje constatamos que nossos pratos, doces e até café-da-manhãtêm atraído pessoas de bairros distantes, o queindica queestamos no caminho certo, transmitindo o conceito original", afirma Ferraz.Por semanacirculam em média duasmilpessoas no local.

clientes: refeiçõesnolocal, paralevarpara casaoupedidos por meio de delivery. Ferraz afirma que esse modelo de negócio amplia seu raio de atuação. "Se fosse uma

Oambiente doSkapinoé aconchegante e sofisticado, destinadoao públicojovem dasclasses AeB.Oespaço gastronômico funciona diariamente, inclusive nos finais de semana, entre6h30min e 22 horas.

Samsung busca 10% do mercado de celulares

A companhia sul-coreana SamsungElectronics ampliou suaprevisão devendas de celularese fatiade mercado para 2002. A empresa dissequeesperaagora vender mais de 40 milhões de celulares, 43% a mais do que no ano passado, eter umaparticipação de 10% do mercado até o final do ano. Nofinaldemarçoa Samsung tinha 9,6% de participação de mercado, crescimento em relação aos 7,1% em 2001. "Estamos vendendo um pouco menos do quea Nokia (líder),masmais doqueosou-

tros, por causadenosso design e dos nossos preços", afirmou Ihn-Chul Chung, vice-presidente da divisãode portáteis da Samsung.

M e ta – A meta de 40 milhões de celularesé maior do que os 36 milhões previstos anteriormente.Em 2001, a empresa vendeu 28 milhões de aparelhos. Nos primeiros três meses deste ano a companhia já comercializou 9,5 milhões decelulares.Entre janeiroe marçoa companhia coreana ficouem terceirolugar entre as maiores empresas do setor. (Reuters)

Embraer vende 12 jatos para companhia italiana

A companhia aérea Alitalia comprará 12 jatosmédios da brasileira Embraer, quarta maior fabricantemundial de aviões comerciais.

Aempresa italianavaiadquirir seis modelos 170 da novalinha de produção da Embraer eoutros seis ERJ 145,de 50lugares etambém deve comprar outros três aviões na Europa. O negócio, se confirmado,vai representar mais um sinal positivo pa-

ra omercado deaviação comercial, em umaindústria atingida pela desaceleração econômicamundial eprejudicadapelos ataquesaéreos aos Estados Unidos.

Os 15 aviões serão adquiridos até o final de 2003. A Alitalia já comprou oito aviões ERJ 145 da Embraer, modelo que é usado por muitas companhias aéreaseuropéias,e tem opçãode compra para outros 13 jatos. (Reuters)

Ao ponto – Para detectar se ocarne estámalpassada,ao pontoou bem passada, a Volkdo Brasillançou oPopUp, um palito inteligente. Ao serintroduzido emqualquer tipodecarne,um sensorlocalizado na extremidadedo

produto muda de cor e identifica o estágio de cozimento. O Pop-Up está disponível apenas paravendas abares e restaurantes. Em breve, porém, ele deve chegar às prateleiras dos supermercados brasileiros. (TN)

Tsuli Narimatsu
Skapino abriga padaria, restaurante, roticceria, paticceria e loja de conveniência sob um mesmo teto, no Morumbi Paulo Pampolin/Digna
Fernanda, sócia da empresa: geléias da A Senhora das Especiarias são destinadas ao exigente público de gourmets
Paulo Pampolin/Digna

"Vendo tudo, exceto político", diz Olivetto

Cláudia Marques

O publicitário Washington Olivetto é um dos mais importantes do País. Antes de fundar a W/Brasil, agência que ele comanda há 16 anos, passou por outras grandes empresas, entre elas aDPZ.NaW/,Olivetto foioresponsávelporcampanhasque marcaramahistóriadapropaganda brasileiranaTV,comoo garoto Bombril,o cachorrinhoda Cofap eos trêsgarotos gordinhosda Embratel.Nesteano, depoisde servítimade umseqüestro que durou quase dois meses (dezembro do ano passado a fevereiro), Olivetto voltou a se dedicar à criação de comerciais. Veja o que ele fala sobre marketing político, Brasil e W/.

Sobre as campanhas eleitorais

Gosto de vender algo que as pessoas possam devolver à loja,caso nãogostem.Não éo caso de um candidato. Desde o nascimento da W/Brasil, há 16 anos (a agência faz aniversário no dia oito de julho), decidi que venderíamos qualquerproduto, exceto candidatos políticos.

Sobre morar fora do Brasil

O País atravessa uma situaçãodifícil, principalmente no que diz respeito à segurança (Washington foi sequestradono dia11 dedezembro do ano passado e ficou 53 dias no cativeiro), mas não penso em me mudar para o Exterior por esse motivo. Gostodo Brasil e quero continuar morando aqui.

Como combater a violência no Brasil

As pessoas têm de ter mais acesso à educação. É preciso uma melhor distribuição de renda. Uma justiça mais ágil. E a consciência de que incentivaradisciplina eobrigarao cumprimento dasleisnãoé um gesto repressivo, mas sim um incentivo à civilidade.

Sobre um possível governo de esquerda

Como uma empresa de propaganda sobrevive com 100% de capital nacional

O motivo da volta para o departamento de criação

Na verdade eu nunca sai da criação, mas oqueeu estou fazendo agoraé voltar ame dedicar a ela em tempo integral. Achoque eusou muito melhor profissional de criação do quepresidentede agência.Rendomais eissoé melhor para a empresa.

Sobre o relacionamento com os clientes da agência

Essa rejeição às marcas populares e de menor preço não faz parte do nosso repertório. NaW/, adoramostrabalhar para marcas populares. O próprio Brasil no nome da agência deixa isso claro.

A receita para motivar a criatividade dos profissionais

Édifícil manterumaagência do porte da W/ com capital nacional. Sobrevivemos aoassédiodas agênciasestrangeiras todos esses anos porcausade umapostura pessoal minha ede meus sócios, Gabriel Zelmeister e Javier Llussá.

Como a W/ faz propaganda para o novo consumidor brasileiro

O consumidor brasileiro está mudando, ficando mais exigente, prestando mais atençãonaempresaque faz determinado produto.Hoje, não basta dizer que tal produto é o melhor, o único.

A W/ é uma das agências que nãotevedemudar de postura para fazer publicidade para essenovocliente. Desde 1986,quando aempresa nasceu, trabalhamos antevendo e imaginandoessas mudanças. Esse foi o grande diferencial da agência no seu inícioe continua sendo até hoje.

Somos totalmenteatrela-

Se oLulafor eleito presidente, o Brasil pode sofrer alguns efeitos negativos no início do governo, como aconteceu,porexemplo, nocomeço da primeira presidência do Miterrand, na França.Mas depoisascoisas tendema seajustarcomo se ajustaram na França. Não estou comparando o Brasilcom a França. Estou comparando duas situações que têmalguma similaridade, inclusivesobopontode vista emocional.

dos ao movimento pop, à cultura popular. Procuramos o tempo todo atualizar o nosso modeloe tentar antecipar novos comportamentos.

Acho que a boa propaganda é aquela que está nas ruas e influencia a cultura popular.

Sobre o limite entre a pessoa física Washington Olivetto e a agência

A agência nasceu do meu jeitodepensare issocontaminou econtinuacontaminando toda a W/. Essa misturaocorrecom maiorfrequênciaem áreasdeatividade como a minha e menos na indústria.

A confusão, por um lado, me encanta e, por outro, me preocupa. Procuro estabelecerlimites ondeessa mistura seja benéfica para a agência e não um fator limitador.

Acho que há um bom tempo esseslimites estãobastante bem definidos. A W/ é muito boa sem a minha presença, não depende de mim. Mas fica melhor ainda comigo lá. Ela cresce.

Tivemos a oportunidade de testar isso na prática. Quandoestive afastadoda agência (durante os 53 dias do sequestro), ela se saiu muito bem numa situação que era extremamente difícil, tanto sob o ponto de vistaprofissional comodo emocional, coisasqueno nosso negócio se misturam o tempo todo.

A maioria dos nossos clientes setransformaramem meusamigos pessoais.Acho issoumprivilégio. Éumtremendo facilitador para a feitura deum bomtrabalho. O tratamento é profissional, mas tem a vantagem de ter carinho e amizade na relação.

O primeiro requisito para se fazer uma publicidade brilhanteéa confiança mútua entre os envolvidos. Acho que trabalharcom quemvocê nãose dá bem éum sacrifício que não vale a pena.

Como a W/ está tirando a imagem de agência inacessível a médias empresas

Durantealgum temponão fomos atrás denovas contas acreditando que elas viriam naturalmente. Achávamos que otrabalhofeitoparaos nossos clientes seria observadopor outras empresas que nos procurariam. Isso realmenteaconteceu inúmeras vezes, mas deixou um pouco, em algunspossíveisfuturos clientes, a sensação de inacessibilidade.

No ano passado, detectamos essa nossa falha e mudamos anossa postura.Estamos solicitando contas e deixando claro que queremos e precisamos de mais clientes. Não é umaquestão de porte. Clientes médios ou pequenos que queremfazerum bom trabalho, crescer junto com a gente nos interessam muito.

Quanto a fazer publicidade para marcas populares

cursos e seminários

Hoje

Rua Mário Amaral, 335 - Paraíso - S. Paulo Fone/Fax: (11) 3885-0423 e-mail: advrns@aasp.org.br

Atuação do BC em defesa da concorrência no mercado financeiro –O evento é direcionado a profissionais que tenham interesse em conhecer as políticas do Banco Central no combate a especulação financeira. A palestra vai ser ministrada pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola. Duração: umahora e trinta minutos, a partirdas 19h. A apresentação acontece na quinta-feira e é gratuita. Os interessados podemir diretonoauditório doCiee (CentrodeIntegração EscolaEmpresa), que fica na rua Tabapuã, 540, São Paulo.

A importância das dimensões espirituais nas organizações – O curso

A administraçãodo astral numa agência de publicidade é tão importante quanto a administração do caixa. Na W/, gerenciar o humor é minha responsabilidade e só me responsabilizo por isso porque tenho facilidade em fazer.

Procuro eliminar a competição interna, manter todo mundo motivado, incentivar a presença da alegriae da beleza. Faço cada profissional perceber que é melhor ser coautor de vários trabalhos brilhantes do que autor solitário deum trabalhomedíocre.

Tudo isso faz parte da minha função. É tão importante quanto criar anúncios bons e possibilita que os anúncios criados sejam brilhantes.

Como montar um negócio de sucesso

Aconselho os empreendedores a procurarimplantar ummodelo originalaoinvés de reproduzir algum modelo consagrado. Acrescentar a isso muito trabalho, talento e sorte. Foi assim na W/.

O motivo da saída da W/ dos festivais internacionais de propaganda

Abandonamosos festivais por considerarmos que já tínhamos obtido, através deles, todos os reconhecimentos possíveis e imagináveis. A partir do momentoem que osfestivais proliferaram em quantidade gigantesca, deixaram de ter uma função de documentação da atividade. Eles se transformaram em caça-níqueis,passaram aser otemadosanúncios da maioria das agências. Aí, deixaram de nos interessar.

Nossa busca é sempre o original eoinesperado, tanto para osnossos clientescomo para nós mesmos.Em 2000 eliminamos oradicalismo de não nosinscrevermosnos festivais e assumimos uma postura extremamente seletiva. Hoje, participamos pouquíssimoe, mesmoassim, só quando algum dos profissionais envolvidos no trabalho decide que gostaria dever aquele comercialinscrito num festival. Neste ano,emCannes,na França(o festival,que éconsiderado o Oscar da propaganda, começou no domingo e termina no próximo sábado), nós inscrevemos apenas acampanha dalivrariaFnac, queé umtrabalho compossibilidadede ganharumprêmiopor terumalinguagem mais internacional.

Sobre as dificuldades do setor de propaganda O anopassado foipéssimo para apublicidade eeste ano não vem sendomuitomelhor. Somaram-secrises econômicasmundiaise locais com momentos de insegurança profissional, incertezas administrativas etc. AW/,como todasasagências, foi afetada por isso e conseguiu se equilibrar à custa de muito trabalho euma postura mais ofensiva.

Muitasempresas estão aguardando a entrada de grupos estrangeiros na mídia. Para a W/,inicialmente, não muda nada, mas estamos atentos parapossíveis mudanças no longo prazo.

Sobre os planos para o futuro da W/ Temos de aprimorar a qualidade dotrabalhocadavez mais. O crescimento da agência e o alto índice de felicidade per capitadas pessoas que nela trabalhamserá aconsequência disso. Quero fazer com que a agência dependa menosdaminha presença sem abrir mão dela.

édirecionadoa microepequenosempresários.Duração: umahora,a partir das 20h. O evento acontece na quinta-feira. A palestra vai ser dada por Kenneth Graeme O’Donnell, consultor internacional nas áreas deQualidade eDesenvolvimento OrganizacionalHolístico eorientador na Unesco. Local: do Ciee (Centro de Integração Escola Empresa), que fica na ruaTabapuã, 540, São Paulo. As inscriçõessão gratuitas e devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3040-9945 ou pelo email relpublicas@ciee.org.br.

Dia 24

Produtos e serviços na área de câmbio – O curso é direcionado a profissionaisque atuamna áreafinanceira.Duração: duashoras emeia, das 18h45 às 21h30. O seminário começa no dia 24 e termina no dia 27. Local:Adeval (AssociaçãodasEmpresas Distribuidorasde Valores), Auditório da Adreview,rua Líbero Badaró, 471, 21ºandar. Preço: R$ 300 (associados) e R$ 380(não-associados). As inscrições podem ser feitas a partir dehoje pelo sitehttp://www.adreview.com.br/inscricao6.htm ou pelo telefone (11)-3241-0155.

Dia 25

Gerenciamentode conteúdoeo usodaWebpara atendimentoao cliente – O curso é dirigido a micro e pequenos empreendedores que querem implantar um sistema de atendimento ao cliente por e-mail. Duração: oitohoras,das8hàs 18h.Local:MissionDesenvolvimentoProfissional Hotel Le Meridien, avenida Atlântica, 1.020, Praia de Copacabana, Rio de Janeiro. Preço: R$ 650. As inscrições podem ser feitas a partir de hoje pelos telefones 0800-143040, 0800-143041 ou pelo e-mail telemarketing@mission.com.br ou no site www.mission.com.br.

Contabilidade avançada – O curso é direcionado aos micro e pequenos empreendedores e os profissionais da área contábil. Duração: 15 horas, das 9h às 18h. O curso acontece nos dias 25 e 26. Local: Sescon (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de São Paulo), avenida Tiradentes, 960, Luz,São Paulo.Preço:R$150 eR$300. Asinscriçõespodemser feitasa partir de hoje pelo telefone (11) 3328-4900, nos ramais 58 ou 60.

Leite da Lactus ultrapassa Parmalat

A marca mineira, líder em vendas de leite na Grande São Paulo, alcançou a posição distribuindo para pequenos varejistas

Amineira Lactusconseguiua liderançanomercado paulistano de leite investindo nas pequenas redesde varejo da metrópole. Sobretudo aquelasconcentradas nasregiões mais populosas da cidade, como a zona Leste.

Dados do InstitutoBrasileiro de Pesquisa e Desenvolv imento Comercial (IBP) apontam a marca como a terceira mais vendida no setor de alimentos da GrandeSão Paulo, com 1,35% das vendas totais. No segmento de leites, aLactusé aprimeiracoloca-

da, seguidadaParmalat. A marcaLactus pertenceàCooperativa Agropecuária de Itapagipe,localizada no Triângulo Mineiro. Pla nos – A Cooperativa planeja a fabricação de novos produtos com a marca Lactus para opróximo ano."Estamos analisando o mercado para decidir que derivados do leiteproduzir",explica odiretor-secretário daCooperativaAgrícola deItapagipe, Job Carneiro Oliveira.

A atual produção da Lactus é de 200 mil litros por dia. Ao

todo, 95% da produção vai para São Paulo. "Estamos em redes comoaD’avóea Pedreira, entre outras", diz Carneiro Oliveira. Em 2001,a marcaLactus teve suas vendas ampliadas em 30% em relação a 2000. Até ofinal do ano,a Cooperativa diz não ter espaço para crescer, já que a produção chegou ao seu limite. "Vamos avançar em 2003, quando a produçãovai chegaraos300 mil litros por dia", afirma. A Lactus foi criada há seis anos. Antes disso, a Coopera-

Laticínios Scala se prepara para vender queijos na Europa e EUA

Os queijos da mineira Laticínios Scala, já conhecidos no mercado daregião Sudeste, tentarão conquistar novos mercados no Brasil e no Exterior. A empresa se prepara para abrir asportas dos mercadosnorte-americano eeuropeu e alcançar as regiões Sul e Nordeste no mercado doméstico.

O credenciamento do Ministério da Agricultura para a exportação já está em fase final e, enquanto isso, os executivos operam a todo vapor para capacitar a companhia e enquadrá-ladentro dasnormas internacionais de qualidade para exportação. Os desembolsos já somam um total de R$ 800 mil na Scala.

Se oavalfor dado,dentro de quatro a seis meses os queijos mineirosestarão nas prateleiras do supermercados nos Estados Unidos, Portugal, Espanha e até mesmo na Itália,campeã na produção de queijos dequalidade.

Para omercadointerno, a Scala quer expandiros pont o s- d e -v e n da , uma vez que hoje a empresa direciona 75% da sua produçãomensal de600toneladas para São Paulo. "O objetivo é expandir os negócios e garantira saúdeda empresa",afirma osuperintendente do

A empresa mineira planeja também a expansão das vendas para as regiões Sul e Nordeste do Brasil

grupo,Luiz Antônio Rodrigues Guimarães. Cri se – Odecisãodeexpandir os negócios veio tambémda necessidade.A empresa enfrentou acrise energética em 2001. Em 2001, a Sadia, maiorcliente da empresa, reduziu as encomendas de queijo de 220 toneladasao mêspara40. "É necessário compensar a perda com outros mercados", completa. A perspectiva da empresa é de crescimento de 10% no faturamentobrutodeste ano. Em 2001 areceitaalcançou R$ 45 milhões. (AE)

Globo faz reestruturação para atrair investidores estrangeiros

A famíliaMarinho, proprietária do maior companhiade mídiado País,anunciou ontem uma reestruturação coma criação daGlobo S.A., holding de capital aberto que englobará todas as empresas do grupo.

O anúncio acontece apenas três semanas após a aprovação pelo Congresso de emenda constitucional que permitiu queosveículosdemídia sejam controlados porpessoas jurídicas.

A mudança abrea possibilidadede captação de recursosnaBolsadeValorese de que investidores estrangeiros detenham até 30% do capital deempresasbrasileiras. "Tivemos uma grande mudança no mundo damídia com a

Toshiba e Fujitsu desenvolvem chips de forma conjunta

Duas das maiores fabricantes de semicondutoresdo Japão,a Toshibaea Fujitsu, anunciaram uma parceria para o desenvolvimento de chips, na mais recente aliança na indústria japonesa.O obj etivoé ganharforçanum mercado altamente competitivo e emcrise. Os investidores, porém, receberam a notícia com frieza. "Apenasse juntarem algumasáreasnão significa queas coisas vão melhorar", disse o gerente sênior de fundosdo HSBC Asset Management. (Reuters)

emenda, que permitiu às empresas reuniremsuasunidades em um única corporação", disse Roberto Irineu Marinho nasededacompanhia, no Rio de Janeiro. Roberto Irineuserá opresidentedoConselhode Administraçãoda holding e Henri Philippe Reichstul será o presidente da empresa. Prazos – Aindanão háum prazo para a estréia da Globo S.A.em bolsa,quandopoderá atrair novos sócios. "Até o final do ano a empresa estará pronta para entrar no mercado de capitais, mas vai depender dascondições domercado", disse Reichstul. A empresa está escolhendo o banco que faránospróximosmeses odesenhoda es-

truturada Globo S.A.,que substituirá aos pouco a Globopar. O grupo já está dividido emunidadescomoa TV Globo, Infoglobo(mídia impressa), Sistema Globo de Rádio eGlobosat (responsável pela programação dos canais pagos do grupo).

Negócios – Se a companhia jáexistisse em2001, teriafaturamentode2,5bilhões de dólares, 20 mil funcionários e dívidadeUS$ 1,5 bilhão,de acordocom exercíciofornecido pela companhia.

As mudanças nas Organizações Globo tiveram início em fevereiro, quando ogrupo contratou Reichstul para reestruturaros negócios depoisdeprejuízodeUS$ 548 milhões em 2001. (Reuters)

Intel não terá fábrica de semicondutores no País

AIntelanunciou queinvestirá de forma mais agressiva em capital de risco no Brasil, por meiode sociedade com empresas recém-formadas que se dedicam à elaboração de projetos de circuitos integrados e de software.

Acompanhia tambémpediu,durante encontrocom governoontem, reduçãode carga tributáriaparao segmento deinformática.O anúncio, entretanto,frustrouas expectativas desetoresque esperavamgarantira instalação deuma fábricade

tiva fornecia leite innatura paraempresas comoaLeco oua Parmalat. A decisãode comercializarcoma marca própriafoi tomada emfunçãodas dificuldades defixar preços junto aos clientes de grande porte. "Nunca houve muitoespaço para negociar com asgrandes empresas", explica Oliveira. Oleite Lactus é vendido emduas versões: integral e desnatado. O sucesso devendas éexplicado por doisfatores básicos: distribuiçãoecontrole de todas asetapas de fabrica-

çãodo leite."Entregamosde um dia para o outro. Supervisionamosde pertoanossa produção, com o gado criado pelos próprios membrosda cooperativa", diz Oliveira. A Cooperativa Agropecuária de Itapagipe éformada por 800 pecuaristas. Além da fábrica, a Cooperativa possui um supermercado, uma loja veterináriae um postode combustível. Em 2001, os negócios das quatro divisões alcançaram R$ 59 milhões.

semicondutores daIntel no País e,assim, reduzir adependência da importação.

A empresa sinalizou que pretende, por enquanto, apenas promover a expansão da demanda brasileira por semicondutores, que serão produzidos pelaIntel emoutros países, como a Costa Rica.

O gerente-geral da Intel no Brasil, Paulo Cunha, explicou que existeociosidade de 20% na capacidade mundial deprodução de semicondutores, por contada demanda reprimida. (AE)

Papelarias Brasil Escolar abrem espaço

para novos fornecedores

ABrasil Escolar,rede formada por 554 proprietários de papelarias de todo o Brasil, reúne-sehojecom fornecedores do setorem São Paulo. O objetivoda entidade éestreitar relacionamento com quem já vende produtos para aredee tambémbuscar novos fornecedoresparaos pontos-de-venda.

A associaçãoé responsável por um sextodas vendas do segmento, ou seja, R$ 500 milhões anuais. Esse mercado movimenta anualmentecerca de R$ 3bilhões, entre material escolar, de escritório e insumos para informática, em 25 mil estabelecimentos. O encontro terá uma palestras sobre exportação desti-

nadasàsmarcase indústrias que comercializamprodutos por meio da rede. "Queremos estimularos fornecedores a exportarem seus produtos", diz odiretor de comunicaçõese marketingdaassociação, Said Tayar. Luiz Eduardo N. Sá Fortes, membro da Secretaria de ComércioExterior(Secex), do Rio de Janeiro,e Juarez Leal, da Agência de Promoção de Exportações (Apex),de Brasília, ministrarãopalestras para orientaros empresários sobreaentradano mercado internacional.

Tayarressalta aimportância do bom desempenho de todos osmembros dacadeia para a sustentação do setor.

Atividades – Durante o encontro, o visitante terá acesso aoCentrode Treinamento Operacional, que treinará os revendedores nademonstração aos varejistasdos benefícios evantagensdoslançamentos que estãoentrando no mercado.

Haverátambém oEspaço Didático, onde o pequeno varejista poderá adquirir pequenas quantidades domaterial apresentado no evento. Interessados em fornecer para a redepodem comparecer no local do encontro, o Hotel San Raphael,em São Paulo, de 8h e 18h. Informações pelo telefone (11) 6952 9883.

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Isabela Barros

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Compromisso com os eleitores

A instabilidade que tem ocorridonomercado financeiroe cambialnas últimassemanas levouo Banco Centralaadotar medidas restritivas de crédito, como a elevação dos depósitos compulsóriosdosbancos, queaumentam as taxas de juros e prejudicam a recuperação da economia. Muitos f atores contribuempara essa instabilidade, sendo inegável que,entre os principais, se encontram aevolução dadívida interna, com crescimento acelerado, e a necessidade devolume substancialde recursos externospara cobrir o déficit em transações correntes. Deve-se considerar,contudo, que esses fatores não apresentaram qualquermudança no curto prazo que pudessem justificara deterioração das expectativas e ainstabilidade domercado, o que permite supor que asvariáveis políticas

decorrentes da eleição presidencial possam estar influenciando o comportamento dos agentes econômicos,interna eexternamente.

Atos praticados no passado pelosgovernantes, bemcomo atitudesedeclaraçõesde candidatos, acabam exercendo influência sobre o mercado financeiro, que procura se antecipar não apenas a fatos, como a simples hipóteses,mesmoas mais improváveis,em uma ação defensivaque, na medida emquesegeneraliza, acaba aumentandoosriscosque querem evitar.

O Brasil jádecretou uma "moratória soberana"em passado recente, transformando uma dificuldade de cumprir compromissos externosem um ato ostensivo contra oscredores, cujasmarcas persistem eaindadeverão persistir por muito

tempo na memória dos investidores internacionais.Embora ascontas externas revelemalguma vulnerabilidade, a credibilidadedoPaís vinha sendo reconquistada com uma política fiscal de austeridadee adecisão clarade honraroscompromissos externos. Internamente, o País já enfrentou um "confisco" das poupanças domésticas que traumatizou toda a população, que passou a procurar fugir dos ativos financeiros durante um certoperíodo, obrigando a um grande esforço para a reconquista da credibilidade dos títulos públicos e a confiança nas aplicações nosistema bancário.

Na medida em que se aproxima a data das eleições e que alguns candidatos, por suasposições no passado, deixam dúvidassobre ocumprimento das obrigações ex-

O êxito de Chirac

Não há duvida que Jacques Chirac, presidente da França, é um homemde sorte. Primeiro, apareceu e se impôs a Jean Le Pen, que fez um trabalho com o qual nãocontava ovencedor, derrubou e jogou fora da políticao sisudoLionel Jospin. Encerrou uma carreiraque estavacertade chegarà presidência. Jospin não mais existe para a política francesa, nem mesmo édeputado,pois que nãopodiadisputá-la. Foram eleitos do PS apenas alguns nomes ilustres, o resto ficou para uma outra vez.

Quemelembree me lembro, sim, com relativa exatidão, foi o general De Gaulleo únicoagovernar com o apoio maciço da Assembléia Nacional. De resto, o grande Charles, o monumento, cuja autoridade nem Clemenceau teve quando governou, não governaria comcoabitação, como se convencionou denominar-se o presidente de um partidoe o primeiro-ministro de outro. Jacques Chirachavia cometido o erro de dissolver a Assembléia.O errofoi reparado agora com a sua vitória estupenda.

Chirac é um esses políticos queinsistem, que não deixam aarena, quepros-

ANÁLISE João de Scantimburgo

seguem com revezes ou semeles. Dinâmico,como mais o seja, como nenhum outro, chegou ao poder supremo da França, com menosde setenta anos, e vai governar comum primeiro-ministro queelefoi buscar, com razão, fora dos quadros políticos, um certo Raffarin, homem de experiência nos negócios, na administração e na condução de pessoal com disciplina notrabalho. Creio que dará certo. Foi um êxito sem paralelo, anãosercomCharles De Gaulle,emoutrascircunstâncias,o que alcançou Jacques Chirac,um torpedo, queparece não dormir, não descansar, não fazer o queos americanos chamamde "relax",istoé, sentar-se na cadeira de preguiça, como dizemos nós, e fechar osolhos poralguns momentos. Hoje, Chirac está em condiçõesde ditar normas na União Européia e de fazê-la disputar com os Estados Unidos e, mais tarde, coma Alca,a primazia econômica da globalização. Ele será bem-sucedido e comele omundo, quejá acredita na globalização.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

ternas e a segurança das aplicações internas, o mercado reage deforma preventiva, adotando medidas que acabam criando dificuldades tanto paraa administração da dívidapública,como paraaobtençãodos recursosexternos necessários. Declaraçõestranqüilizadoras dos candidatos, ou de seus portavozes, não têm sido suficientes para acalmar o mercado, porque são apresentadas de forma isolada e, muitas vezes, contraditórias com outras afirmações oupromessas de alguns deles. Istoporque nãoseinserem em umprograma claroe abrangente, queexplicite oque se pretende fazer, mas, também,o comoe o quando,para mostrar a consistência entre as diversas propostas, levando em contaa realidade da economia brasileira e suas restrições.É preciso,

Representação popular

Deve haver algum motivo –confesso desconhecê-lo – para que aclasse média, majoritária na população brasileira, seja tãorefratária à participação na vida política do País. Perto do número de habitantes do País, é quase desprezível a parcela deintegrantes da chamada maioria silenciosa que é filiada a um partido político e se interessa em participar como representante popular, ou seja, deputadofederal, estadual,vereador e, mesmo, senador da República.

Muitos sabem

Claro que muitos devem saber o motivo, ou motivos, desse distanciamento.Posso arriscar alguns chavões, comoa herançacultural, oelevadonível deignorância (mas isso é mais na massa) ou o repúdio que a política provocanas pessoasdebem e por aí afora. A grande verdade éque,ausente,omissae não susceptível, a classe média raramente tem representantes populares nas casas legislativas eacabapagandoa conta– nos impostose no custo de vida – das decisões tomadas por quem acaba ocupando os cargos por motivos igualmente distantes dosinteresses,valorese anseios da grande maioria dos eleitores. É quase um círculo vicioso.

"Deus me livre"

E vásugerir aomais crítico cidadão, incoformado com

também,que esses programas reflitam oconsenso dos partidos e de suas respectivasbases de apoio, para que possam ter credibilidade, e que os candidatos assumam um compromisso claro e formal com os eleitores, para que possam ser cobrados no futuro.

Até o momento, o que se tem assistido é que as propostas de todos são muito semelhantes: educação, saúde, emprego, habitação, exportação, manutenção da estabilidade são promessas comuns a todos, masfalta adefinição das prioridades, uma vez que os recursos são escassos, e a explicitação da formacomo essasquestões serão atacadas. Somente com um projeto coerentee consistenteo discurso emrelação ao cumprimento dos compromissos externos e a garantia dasaplicações internas poderão ganhar

credibilidade e tranqüilizar o mercado. Osempresários esperam,também, umadefiniçãodoscandidatos sobre como pretendem estimular a livre iniciativa, especialmente as micro e pequenas empresas. Não esperamincentivos, subsídiosou protecionismo, mas apenas um ambiente favorável ao empreendedorismo, àcriatividade e ao trabalho, para que eles possam continuara produzir, gerando riqueza, emprego e desenvolvimento econômico e social. AFederação dasAssociações Comerciaisdo Estado de São Paulo – Facesp e a Associação Comercia l de SãoPaulo –ACSP esperamque oscandidatos apresentem com urgência seus projetos eseus compromissos com os eleitores,para queaeconomia possa crescer e o País possa resolverseus gravesproblemas sociais.

os desatinos dos políticos e da política, a se candidatar, a estar presente num partido político,aparticipar da vida partidária (de onde saemos eleitos egovernantes emgeral).Se for sóum palavrão a resposta, quem fez a sugestão vai sair aindano lucro, por não ter apanhado.

Sem tempo

Pelo calendário eleitoral, caso na improvávelidéia (ainda) de algumleitor sentir umcomichãodeparticipação e uma irrefreável vontade dese filiare secandidatar (o que deveria ser natural em cada umde nós),informo que não há mais tempo. Até isso ospolíticos fazem. Tem que se inscrever lá atrás, para evitar surpresas de boas candidaturas de última hora. Assim, nos restanosprepararmos para as próximas eleições – todos – e, neste ano,tratardeescolher com muito mais cuidado e critério entre os quese filiaram a tempo, quem merecerá nosso voto.

Vai chegar

Nodia em quecadacidadão ecadacidadã doBrasil, pertencentes à maioria da classe média, estiver num nível deeducaçãopolítica que osfaçaentender queelessão os agentesdaaçãoe da mudançanos rumosdoPaís, bastando para isso participar, aí sim, nossopaís vai mudar seucaminho paraummelhor. Paraisso, investir na educação é imprescindível.

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70

Buoro, Cláudia Marques, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Kelly Ferreira, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Secretário gráfico: Ivan de Almeida Material noticioso fornecido

Estado e

Multas de trânsito chegam a todo o País

O Departamento Nacional de Trânsito encerrou seu trabalho de instrução para que os Estados se integrem ao Renacom

Os motoristas brasileiros devemficar maisatentos quandosaírem paraaestrada.Até agora, apenas algumas multas por infração de trânsito cometidas fora da sua cidadede origemchegavam ao destino. Mas as coisas estão mudando.

Compensação – O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran)já realizou as visitas técnicas a todos os estados paraexplicar ofuncionamentodo RegistroNacional de Compensação de Multas Interestaduais (Renacom). Isso significa que, a partir de agora, os sistemas serão integrados e uma multa

emitida no Ceará ou no Mato Grosso chegará àcasa do infrator em São Paulo, por exemplo. Adesão – As visitas aos estados vinham sendofeitas desde fevereiro,por técnicos do Denatran, para explicar o funcionamento do Registro e a forma de adesão ao novo sistema.O Renacom existe desdejaneiro. Seuobjetivoé reduzir a impunidade de motoristas que cometem infrações de trânsito fora da cidadeondeseu carrofoiemplacado. Esta genteestavafora do alcance da lei. As multas não encontravam o destinatário.

STF deverá julgar precatórios em agosto

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio, anunciou ontem aopresidente doMovimentodos Advogadosem Defesa dos Credores Alimentares doPoder Público(Madeca) do Estado de São Paulo, FelippoScolari Neto, que os pedidos deIntervençãoFederal por descumprimento no pagamento de Precatórios j udiciais serãoincluídosna pauta do Pleno do STF em 1º de julho.

Intervenção – No intervalo daSessãoPlenária,o ministroMarco Aurélioinformou que deverá pedir a inclusão de seisprocessos de Intervenção Federal na pauta de julgamentos.Oministro disse que as ações deverão constar da pauta que será encaminhada até sexta-feira à Imprensa Nacional, para publicação no Diáriode Justiça Publicada a pauta, a expectativa édequeasaçõessejam julgadas em agosto.

O presidente da Madeca, que representa 500mil credores de precatórios alimentares do Estado de São Paulo, havia solicitado ao ministro Marco Aurélio que fossem lev ados logo a julgamento do plenário os pedidosde intervenção no estado de São Pauloe no Distrito Federal. Segundo ele, estes estados abrigariam os casos mais preocupantes,seguidos pelos estados do Rio Grande do Sul e do Espírito Santo.

Traumática – C on f o rm e Felippo ScolariNeto, ogov ernador de São Paulo, GeraldoAlckmin, nãocumpriu

livros

O Direito na economia globalizada

Autor: José Eduardo Faria

Editora: Malheiros Editores; 359 páginas

o compromisso assumido perante o presidentedo STF em dezembro passado, quando afirmou que em janeiro deste ano, pagaria os precatórios referentes ao exercício de 1997.

O presidentedaMadeca considerou "traumática" a eventual aprovaçãode intervenção federal pelo Supremo,masdisse nãohaveralternativa. A Madecatenta há trêsanos, semsucesso,negociar opagamentodasações alimentícias juntoao governo paulista. "Tecnicamente, agora, é impossível que nosso pedido não seja acolhido, masnão queríamosisso. Queríamos que oEstado de SãoPaulo pagasse",concluiu o presidente do movimento. Depósitos judiciais– Sob pressão do presidente do Supremo,foivotado recentemente, no Congresso, projeto de lei que determinaque até50% dos depósitos judiciais sejamdestinados aopagamento dos precatórios, mas a lei não agradou aos credores.Em visita que fezao STF, o presidente do Madeca explicou: "O substitutivo do Projeto deLei referenteaos depósitos judiciais dos precatórios diz que as instituições financeiras "podem" transferir 50% desses recursos para osestados.O verbo "poder" deixariaaos bancosadecisão detransferirou nãoosdepósitos aos estados", disse. Segundoele, "énecessário eurgente resolver este problema. Caso contrário, os pedidos de intervenção serão a única solução". (STF)

Atualmente, já estão integrados ao novo sistema os estados de Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Goiás, Alagoas,Acre, Bahia,RioGrandedo Norte,Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraíba, Paraná, Tocantins edo Distrito Federal, além da Polícia Rodoviária Federal. O estado do Mato Grosso assina o contrato nesta semana.

de trânsito (DER, DNER, DetransEstaduais eSecretarias Municipais de Trânsito) do país.

Até o final do ano espera-se que 400 órgãos executivos de trânsito do País estejam integrados

A expectativa é de que até o final do anoo Registro esteja implantado em aproximadamente 400órgãos executivos

Recurso– O proprietário do veículo é o responsável pelo pagamento da multa, não importa quem tenha cometidoa infração. Mashá possibilidade de recurso.Os passos a tomar são os seguintes: • Redijaum textoconciso com suaversãodos fatos. Junte argumentos eprovas. Coloque seu nome e profissão, endereço e telefone.

•É possível obtercópia da fotodoveículo flagradopor radar fotográfico ou cópia do auto da infração preenchido pelo agente de fiscalização na ruaSumidouronº740, Pinheiros das 10:00 às 15:00.

•Anexe cópia da multa, cópia doRG dapessoa queestá recorrendo (proprietárioou condutordo veículonomomento da ocorrência) e cópia do Certificado de Registro do Veículo (CRV).Ponha tudo num envelope endereçado ao diretordoDSV –Recursode Multa de Trânsito.

• Entreguee protocoleno Posto de Atendimento de RecursosdoDSV, queficano

Comércio exterior muda

Quempensa queo Brasil privatizou as estatais do setor de telecomunicações porque houveuma decisãointernaa respeito, livrede pressõesinternacionais, estámuito enganado. A providência foi resultado de um acordo que o País assinou juntoà Organização Mundial do Comércio, OMC, o organismo que regulamentae policiaocomércio no planeta. Desde 1995ocorreram muitas mudançasna legislação brasileira que tiveram motivação semelhante. Foi por causa deum acordo que

foifeita uma nova lei antidumping, estabelecendo prazos para queas investigações sobre exportaçãode produtos abaixo do preço de custo tivessem prazo paraser concluídas. E determinando que todas as informações solicitadasfossemconcedidas. Todos os sócios da OMC têm lei semelhante. No Brasil, não havia prazo paranada, então as investigações simplesmente não andavam. A lei de propriedade intelectual, que garante o direito a patentes e marcas e o direito do autor é outro exemplo. Há

prédio do Detran, na avenida Pedro Álvares Cabral nº1301, Parque do Ibirapuera,de segunda à sexta feira das 07:30 às16:00ouenviepelo Correio para Caixa Postal 11.382-4, CEP:05422-970, São Paulo-SP.

• O prazo para a entrada do recurso é a data do vencimento damulta. Desdeque orecurso dê entradano Detran, até a decisão, a multa não precisa ser paga. •O recurso é julgado em 30 diase oresultado éenviado ao endereçodo proprietário doveículo de acordo como que consta nocadastrodo Detran. (Agências)

lei no Brasil

também normas, regulamentos menores, que têm adequadooPaís àrealidade da economia globalizada. Enquadre – Éneste departamentoque seenquadra a aberturado mercadodetelecomunicações, do sistema portuário, dosserviços prestados pelos bancos e pelas companhias aéreas. "O Brasil tem sesaídobemnasnegociações da OMC, mas é necessário o apoio de mais especialistasparaqueo processo deintegraçãonão comprometaa economiainterna", diz Lígia Maura Costa, pro-

fessora de Direito Internacional da Fundação Getúlio Vargas que trabalhouno departamento legal da OMC. Lígia Costa seráuma das palestrantesa falar no seminário que irá discutir o Direito Internacional do Comércio no próximo dia 27 em São Paulo. O encontro está sendo promovido pela Sociedade de Estudos Jurídicos (Socejur) em suasede, na alameda Rio Claro, 273, quinto andar. Outras informações podem serobtidas pelo telefone 11.3285-5108 ou no site www.socejur.com.br. (EGS)

Histórias de cortar o coração

OManicômio Judiciário de Franco da Rocha foi fundado em 31de dezembro de 1933. A festa reuniu a nata da sociedadepaulista daépoca no casarão em estilo art nouveau. Era uma iniciativa quase revolucionária. Os criminosos sem condições psicológicas de compreender o que tinham feito foram separados não só dos criminosos comunsmastambém dos loucos internados no manicômio do Juqueri. Saga – Pretendia-se compreenderas razões quemovem o homeme estudar criminosos dementes parecia ser uma boa forma de pesquisa. Naépoca,aidéiaera tão progressista que estudiosos do mundo inteiro vinham ao Brasil para observar a experiência.Nosanos 50oManicômio Judiciário chegou a ser considerado um dos mais importantes hospitais-presídio da América Latina.

Discutindo um pouco de economia e muito dos princípios do Direito, o autor,que éprofessor do departamento de Filosofia eTeoria Geral do Direitoda Universidadede São Paulo,acaba concluindoque aglobalizaçãoprovocou mudançasno sentido da soberania, no poder do Estado e na relação de poderes dentrodas sociedades. ODireito, então, encontra-sediante deum dilema: sepermanecerestacionadoe conservador, ficará superado. Se acompanhar o rítmo das mudanças que ocorrem no planeta, pode perder a oportunidade de manter-se como referencialnum ambienteemquetudo émutável.Ovoto doprofessoré pela segunda alternativa.

Constituição da República Federativa do Brasil

- Interpretada pelo Supremo

Tribunal Federal

Autor: José Marinho Pinheiro

Madeira

Editora: América Jurídica; 226 páginas

Este é umlivro para profissionais de Direito. Mas pode ser interessante tambémparaleigos. É uma coletânea de decisões dos ministrosdo STFque, aolongo dos últimos anos, vêm esclarecendo o texto constitucional.

A face do manicômio ensombreceu a partir dos anos 60. "Terminara a saga de desvendar menteshumanas, revelar mistérios do comportamento criminoso,percorrer oinsondáveluniverso da alienação", dizDouglasTavolaro,autordo livro A casa do Delírio - Reportagem no Manicômio Judiciário de Franco da Rocha, que acaba de ser lançadopelaeditora Senac São Paulo.

Exemplo: uma sentença conclui que, diante do artigo 5º da Constituição, queafirma que todossão iguaisperante a lei,"é absolutamente impossível darrendimento à norma constitucionalque concede tratamento favorecido às empresas de pequeno porte sem que seja ferida a literalidade do princípio de isonomia".

O prédio,construído para abrigar 420 doentes, passou a acolher 1.800 pessoas. E havia apenassete médicospara atendê-las. "Por causado excesso de doentese do ínfimo número de peritos, os laudos passaram a ser padronizados e repetitivos. A conclusão era praticamenteamesma para todosos internos: esquizofrenia paranóide",constatou Tavolaro.

Urubus – No final dos anos 60 a situação era tão terrível que osurubusenegreciamo céu de Franco da Rocha. Os registros do manicômio são precaríssimos, massegundo Tavolaro "historiadores acreditam ter ocorrido milhares de mortes empouco mais de vinte anos".

O autor do livro é repórter. Tem apenas 24 anos. Produziu um trabalhodepesquisa notávele conseguiucontar umahistória terrívelnum textoagradável. Estudouem

Técnicas de negociação - Resolução alternativa de conflitos: ADRs, mediação, conciliação e arbitragem

Autor: José Maria Rossani Garcez

livros de psiquiatria, vasculhou prontuários de arquivos domanicômio, que visitou todasemana durantecatorze meses, e entrevistou 107 pacientes. Seus casos compõem, juntamente com a trajetóriado manicômio, uma parcela da história do Brasil. Hojevivem ali614presosloucos.A reduçãononúmero deinternos éresultado do Programa de Desinternação Progressiva. Emonze anos, este programareintegrouà sociedade 478 psicóticos, psicopatas, epiléticos e paranóicos que um dia, num surto, cometeramalgum crime."O atual manicômio mostrou o acerto da coragem dos profissionais de saúde para os quais a vida não está na assepsia dos dogmas,teorias egabinetes psiquiátricos e sim nos pátios, conversando com os pacientes", conclui Tavolaro.

Eliana G. Simonetti

Editora: Lumen Juris; 251 páginas Emjunho de 1958 oBrasil assinou uma convenção sobre o reconhecimento e aexecução de sentenças arbitrais estrangeiras. Quase quarenta anos depois, em 1996,a lei9.307 admitiuque os brasileiros capazes de contratar pudessem recorrerà arbitragem para dirimirconflitospatrimoniais. "A sentençaarbitralproduz, entreas partese seus sucessores,os mesmosefeitos dasentença proferida peloPoder Judiciário",diz alei. Osbrasileiros, noentanto, continuam preferindo enfileirar processos nos tribunais. O livro de Garcez traz uma fieira de argumentos em favor das câmaras privadas de negociação.

Faltam oito dias para o prazo de declaração do IRPJ

As empresas tributadas pelo lucro realou presumido têm apenas mais oito dias para entregar a declaração do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ). Aquelesque perderem o prazo ou não declararem vão pagar multa mínima de R$ 500,00. A empresaquenãoprestar contasao Leãoaindaestarásujeita ao bloqueio do Cadastro Nacional dePessoaJurídica (CNPJ). Quantoisto acontece, a ReceitaFederal deixa de emitir acertidão negativade débito.A CDNé umadeclaração importante, por exemplo, para as empresas que costumam sehabilitar aconcorrências públicas. Portanto, é bom se apressar. Pela Internet – Declarar o Impostode Rendanãoétão complicado. Nos últimos tempos a Receita tem simplificado os procedimentos. O programa DIPJ está disponívelnosite daReceitaFederal na internet (ww.receita.fazenda.gov.br). Asdeclarações podem ser enviadas pela internet até as 20 horas do dia 28 de junho. Também podem ser entregues emdisquetes, que estão sendo aceitos somente nas agências do Banco do Brasil e da CaixaEconômica Federal. Neste caso, vale lembrar que o horário de fun-

cionamento dosbancos encerra-se às 16 horas.

Dadoscruzados – Mas é preciso atenção. Paraos empresários que costumam recorrera contadores ou consultoriasparao preenchimento dadeclaração,um alerta: é bom checar as informações e dados antes de enviarodocumento paraaReceita. Uma das recomendações é conferir se não há qualquer dado incompatível com a movimentação bancária da pessoa jurídica.Nos últimos anoso Fisco vem aperfeiçoando seus sistemas eletrônicosde cruzamento de dados.

Recomendações – "A remuneraçãodos sóciosdeve estar totalmente conciliada como quefoi declaradona declaração de pessoa física, quando foram informados os rendimentos como pró-labore edistribuição delucros oudividendos", dizodiretor da Confirp Consultoria Contábil,Reinaldo Domingos.

Aos olhos da Receita Federal, explica, aincoerência dedadoséindício desonegação,o que pode culminar na quebra de sigilobancário,tanto da empresa como dos sócios.

A Confirp elaborou uma lista de sugestões válidas tanto para osempresários como paraos profissionais contábeis responsáveis pelo preenchimento do documento. Algumas dasrecomendações são as seguintes.

•O balanço patrimonial da empresa no exercício deve estar completamente fechado antes da preparação da declaração.

• Checar se os valoresdos impostos declarados estão em conformidade com aqueles informados na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais(DCTF), entregue nos quatro trimestres do ano passado.

• Devem constarnadeclaração informações referentes aosImposto sobreProdutos Industrializados, com os cin-

co maioresfornecedorese clientes, além da descrição dosprodutos adquiridose valores.

•Antesde iniciaropreenchimento,checar seestãoescrituradas no livro Lalur (livro de apuração do lucro real) todas asdespesasnão dedutíveis do Impostode Renda.

STJ manda corrigir integralmente o valor de Títulos da Dívida Agrária

A Primeira Seção do Superior Tribunal deJustiça (STJ) determinou acorreçãodosTítulosda Dívida Agrária(TDAs) referente aos expurgos inflacionários dos planosBresser (6,81%) e Collor II (13,89%). A Seção concedeu a segurança parcial no mandado da Usina Central Olho D’Água, de Pernambuco,contra atos do ministro da Fazenda, Pedro Malan. A Seção ainda concedeu o

falências & concordatas

acréscimodos jurosmoratórios e remuneratórios de 6% aoano.A decisãodoSTJ só atinge os títulosque resgatados até 120 dias antes da impetração domandado, oque ocorreuem5 defevereiro deste ano. "O valor nominal tem de ser reajustado em função das constantes e profundasvariações dopoderaquisitivo de nosso combalido dinheiro”,disse orelator do processo, ministroGarcia Vieira. (STJ)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 18 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Cerealista Rosalito Ltda. – Requerido: Supermercado Espinheira Ltda. – Rua D. Belmira Marin, 480 – 17ª Vara Cível

Requerente: Fotofacto Fotolito e Editora Ltda. – Requerida: Protech do Brasil Tecnologia Ltda. –Rua Aibi, 110 – 16ª Vara Cível

Requerente: Fotofacto Fotolito e Editora Ltda. – Requerida: Colograf Comunicação Gráfica Ltda. – Rua Mil Oitocentos e Vinte e Dois, 425 – 06ª Vara Cível

Requerente: Cerealista Rosalito Ltda. – Requerida: Dias Miranda Com. Gêneros Alim. LtdaEPP – Estrada dos Mirandas, 520 – 31ª Vara Cível

Requerente: Fotofacto Fotolito e Editora Ltda. – Requerido: Image Box Áudio e Vídeo Ltda. – Rua Euclides de Andrade, 51 – 34ª Vara Cível

Requerente: Masterlabel Adesivos e Papéis Ltda. – Requerido: Interpel Produtos Adesivos Ltda. – Av.Jardim Japão, 52 –10ª VaraCível

Requerente: Day Brasil S/A –Requerida: Global Capacetes Ind. e Comércio Ltda. – Rua

Corneteiro de Jesus, 370 – 31ª Vara Cível

Requerente: Petrolux Comercial Ltda. – Requerida: Viação Ambar Ltda. – Av. Imperatriz Leopoldina, 928 – 37ª Vara Cível

Requerente: Elaine Oliveira Nascimento – Requerida: Quattrom Comércio de Veículos Ltda. –Av. Santo Amaro, 400 – 11ª Vara Cível

Requerente: Cargill Agrícola S/A –Requerida: Zena Distribuidora de Produtos Alimentícios Ltda. – Rua Alberto Silva, 144 casa 01 – 23ª Vara Cível

Requerente: Bankcash Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Postes e Postes Rose e Rosa Ltda. – Rua Bueru, 2-A – 02ª Vara Cível

Requerente: Methal Automotiva Ltda-ME – Requerido: Auto Viação

Dora Kramer

Nefastas e inúteis vaidades

O ex-governador do Rio Anthony Garotinho e a atual ocupante do cargo, Benedita da Silva, já se deram conta de como soam impertinentes e distantes da realidade suas declarações a respeito de poder e comando? Teriam percebido - e aí junte-seaelesmuitosoutros governantes-comobrigampela preservação das próprias vaidades, enquanto na rua o que está em jogo é a vida ou a morte?

A governadora Benedita da Silva, depois de negar com veemência a institucionalização do poder do narcotráfico, agora considera"muito rude"a formacomo foitratado seusecretário de Justiça, Paulo Saboya, impedido de entrar no presídio de BanguI durante a operação de desmonte deuma central de negócios do crime ali instalada.

Pouco mais de um mês depois de deixar o Palácio Guanabara para concorrer à Presidência da República, Garotinho havia diagnosticado que o problema de segurança no Rio era "faltade comando".Isso atítulode transferirresponsabilidade à sucessora.

A tentativa seriarisível, caso não remetessea memória a uma tragédia: oassassinato, há dois anos,da então diretora daquele mesmo presídio. Um ano antes, Sidneya dos Santos de Jesus havia elaborado um dossiê denunciando atividades criminosas em Bangu I e uma longa lista de conivências, incluindo 130advogados. Issoem plenavigência domandato de Garotinho.

Portanto,aaçãoordenada pelajuízaSôniaMariaGomes Pinto, considerada "um abuso de autoridade" pela governadora, nada mais fez que clarearos fatos já amplamente conhecidos. Senão do grande público, certamente do vasto conhecimento do mundo do crime - esteja ele ao lado da polícia ou do bandido.

Pelas proporções do caso, pelo arsenal tecnológico encontrado num ambiente onde traficantes faziam seus negóciosentre os quais a encomenda de um míssil - utilizando-se do aparelho de fax da repartição (pública, diga-se), pelo número de gente sob suspeita, tudo indica que em Bangu I não havia dois lados.

Na reprodução de uma das gravações que embasaram a ordem dajuíza, umchefão do tráfico- cujonome releguemos ao ostracismo, pois urge deixar de tratá-los como astros - reclama da falta de telefones celulares à disposição de presidiários em São Paulo. Do auxiliar recebe a explicação de que "o absurdo" se devia à severidade da fiscalização na cadeia. E isso num Estado onde o crime também grassa.

Com o quê, então, o criminoso fornece o rumo preciso do combate à sua ação? Revela-nos, simplório, que, onde o poder público nãosubstituiu o poder do crimeou, por outra, onde este não se imiscuiu de tal forma que se tornou real, deixando ao outro o papel de paralelo, tudo fica mais difícil.

Mas,invertendo totalmentea ordemdosfatores, osecretário reclama "apuração severa" e agovernadora garante "tratamento judicial"ao episódio,qualificado comoexemplo de "abuso da autoridade".

Nenhumdosdoisserefere aocovildabandidageminstalado num presídiode segurança máxima, mas à ordemda juíza para a invasão do aparelho e punição dos envolvidos. Ouseja, sentem-se pessoalmenteabusados pela Justiça, mas não externam o mesmo desconforto com o abuso do crime. Considerando que estas não sejam atitudes exclusivas de autoridadesdo Rio,essetipo depostura- vaidosa,nefasta, inútil - esclarece muito sobre o tema em questão. Lamentável que não sirva para coisa alguma.

Cúmplices e reféns

Mensagem de Eliana Caruso propõe uma reflexão que divide responsabilidades entre Estado e sociedade no aumento da violência. Primeiro,diz, épreciso queoscidadãos–notadamenteosbemnascidos, morados,vestidoseestudados– deixemde seconsiderarreféns eassumam suacondição de cúmplices.

Compartilhamos, poromissão, com a omissãodo poder público. Pergunta ela: "O que fizemos ante a constatação de que a escolapública era deficiente, bemcomo os hospitais públicos?"Matriculamosnossos filhosemcolégiosparticulares, num caso e, no outro, "sacamos nosso plano de saúde". Tiroteio na favela? Mudamos de endereço. Crimes de repercussão com um dos nossos? Fazemos passeatas evoltamos paracasa porque,afinal decontas, ainda temospreservado odireito deir evir.Os reaisreféns, noraciocíniode Eliana,são osque vivemnos morrose nasperiferias - próximos ou dentro das áreas dominadas - e, sem poderde reaçãoneminstrumentosde defesa,submetem-seàs regras ditadas pelos traficantes.

No entender dela, não écorreto falar em Estado paralelo mas em"universo paralelo",que seconstituiria exatamente dessa parceladapopulaçãoquevivenummundo àparte, com regras próprias.

Enós, habitantesdo ladode cá,"o quefazemos sempreé buscar soluções individuais e esbravejar contra a falta do poder do Estado", errando pela falta de ação coletiva, que resulta na ausência de cobrança ao poder público, atitude, em tudo e por tudo, omissa.

Para o FMI, não interessam partidos, mas austeridade

O Fundo Monetário Internacional (FMI) não temnenhuma objeçãoanegociar com um eventual governo do PT, ou de qualquer outro partido, umaextensãodo programa deapoio aoBrasil, masisso dependeráde aspolíticas adotadas pelo governo seguiremas recomendações da instituição. Essa posição tem sido passada pelainstituição a integrantes do governo brasileiro,segundorevelaram ontem fontes da administração federal.

Omotivoé queoFundo nãoolhapara aspessoas ou para ospartidos nopoder, mas para as políticas adota-

das.O Fundotambém não está preocupado com os programas e declarações divulgados duranteas eleições, porque, pela experiênciainternacional,os programas dos partidos mudam muito de antesdas eleições para o momentoemqueeles assumem o poder. Para o Brasil, o Fundo recomenda política fiscal emonetáriaaustera; aprofundar as reformas estruturais; aumentar o grau de integração comercial, especialmentecom oMercosul;e aprofundar as reformas do sistema financeiro nacional. Bom desempenho – Em recente encontro com o pre-

sidente da Câmara dos Deputados,Aécio Neves(PSDBMG), o diretor do FMI, Cláudio Loser, reconheceu o bom desempenho da economia brasileira e o sucesso do País nocumprimentodas metas acordadas com o Fundo, entre elas, a de atingir superávit primário de 3,5 % do PIB, incluída também na Lei de ResponsabilidadeFiscal. "Defato,oBrasil vemdedoisanos sucessivosem queessameta foi superada, graças a um esforço de contençãode gastos e de aumentoda arrecadação", disse. O governo brasileiro manifestou preocupação com

Lula garante que vai honrar os compromissos externos

Opré-candidato doPTà Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse ontem,durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores daCâmara dos Deputados, que se eleito vai honrartodos oscompromissos externos, "porque contratos são contratos". Luladisse tambémque nãoterá nenhum receio de negociar com oFMI. "Atéporque somos sócios", afirmou. O candidatopetista nãoconcorda, no entanto, com os palpites doFMI sobrea conduçãoda economia brasileira.

Lula elogiou a atitude do presidente FernandoHenrique Cardoso em relação ao golpe contrao presidenteda Venezuela, Hugo Chávez, e disse que o presidente tem tidouma posição"elogiável" com relação àAlca.Para o candidatopetista,o modelo da economia brasileiranão está em condições de competir com os EUA.Ele pediu que os candidatos à sucessão presidencial tenham cuidado nas declarações, por causa da fragilidade da economia, e

reafirmou que opresidente e os ministros têm responsabilidadecom oPaísaté31 de dezembro, "porque são eles quem assinam os cheques". Mercosul –Na opiniãode Lula é preciso fortalecer o Mercosul, de formaa valorizaros paísesda América do Sul e dar aeles condições de negociartanto comosEstados Unidos quanto com a União Européia. Para Lula, com oMercosulfortalecido, poderá ser criado,no futuro, um banco central único e uma moeda comum.

Lula afirmouna Comissão que o Brasilprecisa dar mais atenção à Argentina, porque, segundoele, nãonosinteressa queaquelepaísafunde mais doque jáafundou. "Temos queser solidários e apoiar seucrescimento para, juntos, termos oMercosul fortalecido e podermosnegociar com a União Européia e outros mercados emergentes", defendeu.

Negócios – Luladefendeu ainda uma política externa mais arrojada para o Brasil. Segundoele, opresidente

Fernando Henrique Cardoso temsido fator inibidor na condução dessa política. "As viagens dopresidente daRepública não resultaramem nada diferente do que já havia sido conquistado por outras ações de política externa".

Ele propõe acriação de uma Secretaria de Comércio Exteriorligada àPresidência e defende que cada embaixada brasileira tenha um representante encarregado de vender os produtos do Brasil.

Lula fezelogiosàs Forças Armadas, afirmando que elas têm papelimportantíssimo nadefesa dos interessesnacionais e que por isso é preciso dotá-las detecnologia de ponta,"porque sóquem se transforma numa potência militar ou numapotência econômica é respeitado". Lula disse que se o contrato para o uso daBase deAlcântara pelos EUA forfechado até 31 de dezembro, ele será cumprido num eventual governo petista. Mas alertou que se o acordo não for fechado até lá, o textonão ficará da forma como está. (AE)

Sindicalista do ABC pode ser o vice na chapa de José Genoíno

Mais umsindicalista pode ganhar uma candidatura de vicenas eleiçõesdeoutubro.

O presidente do Sindicato dos MetalúrgicosdoABC, LuizMarinho, écotadopara compor a chapa com o deputado federal petista José Genoinona disputapelogoverno deSãoPaulo.Marinhoé filiadoaoPT eligadoàCUT. Há menosde 10 dias,o candidatoà Presidência pelo PPS, Ciro Gomes, oficializou opresidente daForça Sindical, Paulo Pereira da Silva, como seu candidato a vice.

meu nome à disposiçãodo partido", disse Marinho.

A buscadeumcandidato dentro do partido foi a solução encontrada pela direção petista diante dadificuldade de conquistar aliados externosde expressão.Aeventual aliança entre PT e PMDB, que voltou a ser discutida ontem, só poderá ser fechada informalmente,já que os peemedebistasse uniramnacionalmente ao PSDB.

cia administrativa e por ser de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País, atrás apenas de São Paulo. O nome do vice, porém, deverá ser definidoapenas na segundafeira, durante reunião da Executiva do partido(AE)

De fato, joga-se mais fácil na base do empurra. O problema é que assim caímos uns por cima dos outros e acabamos atolados, todos. WORLD

umaproposta decriação de mecanismode reestruturação de dívidas, de iniciativa do Tesouro dos EUA. Na opinião do ministro da Fazenda, Pedro Malan, tal mecanismo poderá ter efeitonegativo no acesso dos países emergentes ao mercado internacional de capitais e sobre os custos. Por outrolado, ogovernoconsiderapositivaa proposta de revisão das cotas do Brasil. Na avaliação do presidente do BC, Armínio Fraga, a prédisposição de se rever as cotas é boa para o Brasil, que defende não só um aumento de cotas, mas também uma revisão do sistema de cálculo. (AE)

Aprovada

PEC sobre alistamento de estrangeiros

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou parecer favoráveldo senador Antonio Carlos Júnior (PFLBA) aproposta deemenda à Constituição (PEC) do senador Álvaro Dias (PDT-PR) que prevê apossibilidadede estrangeiros domiciliados no Brasil alistarem-se como eleitores nos pleitos municipais e candidatarem-seao cargode vereador.

Outro projeto aprovado pela Comissão,em caráter terminativo, de autoria da senadora Marina Silva (PTAC), concede anistia post mortem a João Cândido Felisberto,líderdaRevolta da Chibata, episódio ocorrido em 1910 e que resultou na abolição do castigo físico na Marinha do Brasil. "Mesmoretardada,a medida representa um resgate histórico feito pelo País a um militar que decidiu afirmar suanacionalidade deoutra maneira",observou osenadorRoberto Freire (PPSPE).

Jogos ilícitos – Foi aprovado também pela Comissão, em decisãoterminativa, um projeto do senador Maguito Vilela (PMDB-GO) que classifica comocrimecontra a economia popular a exploraçãoourealizaçãoilícita de concursodesorteio de números ou quaisqueroutros símbolos, pormeio manual ou eletrônico, destinadoà obtenção de prêmios em dinheiroou bensde qualquer natureza. (AS)

CONTÁBIL

A idéiade incluirMarinho na chapa surgiu após o sindicalista ter sido convidado a ocupar avaga desuplente do candidato aoSenadodoPT, deputado federal Aloizio Mercadante. O nome foi bem recebido por dirigentes petistas e ganhou força. Os ex-deputados do PT Irma Passoni e José Baccarintambém são postulantes à vaga. "Coloquei

A n an i a s – Com o fim da possibilidade de aliança entre PT e PL, aser anunciada oficialmente na tarde deterçafeira, os dirigentes petistas começam agora a discutir um vice para compor a chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dentrodos quadros daprópria legenda. Omaisforte candidatoao cargo é o ex-prefeito de Belo HorizontePatrus Ananias (1989-1992).Ananias éo mais cotado por ter experiên-

TEMOS A SOLUÇÃO RÁPIDA PARA SUA EMPRESA, TIRAMOS TODAS AS CERTIDÕES

● Certidão Negativa: Federal – Estadual e Municipal ● Certidão Negativa:INSS – FGTS – PFN – Dívida Ativa da União

● Certidão:

Posição da Facesp-ACSP

Empresários querem definições mais claras

À medida que se aproxima a data das eleições e que alguns candidatos, por suas posições no passado, deixam dúvidas sobre o cumprimento das obrigações externas e a segurança das aplicações internas, o mercado reage de forma preventiva. Declarações tranqüilizadorasdos candidatosnão têmsidosuficientes paraacalmar o mercado, porque são apre-

sentadas de forma isolada e, muitas vezes, contraditórias com outras afirmações ou promessas de algunsdeles. Os empresários esperam umadefinição doscandidatos sobre como pretendem estimular a livre iniciativa, especialmenteas microe pequenasempresas. Nãoesperam incentivos,mas um ambiente favorávelpara gerar riquezas. Página 2

Emprego industrial registrou nova alta em abril, de 0,4%

O nível de emprego industrial cresceu 0,4% em abril frente a março, mascaiu 1,8%, emrelaçãoao mesmo mês de 2001,de acordo com oIBGE. EmSãoPaulo, aalta entre marçoe abrilfoi de 0,6%. Em relação ao ano passado, houve queda de 4,1%. Para os analistasdo IBGE, os númerosindicamuma "reação suave" da indústria: a trajetória dequedaestaria sendo substituída por estabilidade.Emmarço, oníveljá havia crescido 0,3%. Página 8

Atentado mata mais 6 e Israel reage com invasão em Jenin

Pelo menosseis israelentes morreramontem, alémdo suicida,ecerca de40ficaram feridas quando um homembombadetonou ontem os explosivos quelevava presos ao corpo em Jerusalém. Imediatamente,tanques esoldados israelensesinvadiram a cidadedeJenin, noquepode ser a primeira ação militar resultante dadecisão dereocupar territórios palestinosna Cisjordânia pararetaliar os últimos atentados. Página 4

Geléias exóticas, para os paladares mais apurados

A empresa mineiraA Senhoradas Especiariasdeu-se bem investindo em sabores exóticos. Ela fornece geléias normalmentesó encontradasno Exterior,como dehibisco, alfazemae kinkan,para restaurantes sofisticados de todo oPaís. O produto é usado pelos chefs na preparação de sobremesas. A empresa confia no crescimento porque opúblico gourmet tem alto poder aquisitivo e é ávido por novidades. Página 10

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Copom mantém juro, mas acena com redução da taxa

O Comitê de Política Econômica doBanco Central,o Copom,decidiuontem, por unanimidade,mantara taxa básicade juroem18,5% ao ano,pelaterceiravez consecutiva. Mas decidiu adotar o viésde baixa,o quesignifica quepoderá haverumaredução da taxa Selic antes da próximareunião, marcadapara

os dias 16 e17 de julho. Apesarde esperada,a decisãodividiuasopiniões. Para alguns, foi adecisãomais sábia; para outros, porém, o BC foiconservador demaise demonstrou falta de confiança na própria política. Para o presidente da Associação Comercial deSão Paulo, AlencarBurti,oviés

Congresso argentino estuda imunidade para diretores do BC

Correntista argentino participa de manifestação carregando uma galinha morta sob o cartaz que critica os políticos

O Congresso da Argentina estudaum meio de garantir imunidade aos diretores do Banco Central. O objetivo é impedir que as ações de funcionários da instituição, ao

administrar a reforma do sistema financeiro, possamser investigados pela Justiça. Em BuenosAires,prosseguiramontem os protestos de populares contra a política

econômica dogoverno,os políticos e, em particular, contrao congelamento dos depósitos bancários. Em maio, aproduçãoindustrial do país caiu 14,3%. Página 4

"Só vendo o que pode ser devolvido"

O publicitário Washington Olivetto é considerado o precursor de uma geração de novos empresárioscriativos que surgiua partir da década de 90no País. Opresidente da W/Brasil, agênciaque fundouhá 16anos, é umdos mais importantes publicitáriosdo País. Antes de abrir a W/, Olivetto passou por outras grandes agências, entre elas a DPZ. NaW/,o publicitáriocrioucampanhasque fizeram história na TV brasileira, como o garoto Bombril e o cachorrinho Cofap. Quandoprocuradopor políticospara fazer campanhas eleitorais,porém, Olivetto étaxativo:"Só vendoprodutosquepossam ser devolvidosà loja. Nãoé o casodos candidatos políticos", argumenta. De voltaao trabalho,depois deser vítimade umseqüestroque durouquase doismeses (dedezembrodo anopassadoatéfevereiro último),o publicitárioestásededicando,em tempo integral, à criação de comerciais. Página 12

de baixaindica queo BC está imune a qualquer solicitação eleitorale demonstra responsabilidade e segurança. Elepondera que oviés de baixaé mais significativo, neste momento, do que uma pequenaredução."Em 20 dias,passada aturbulência no mercado, oCopom pode reduzira taxapara18%, sea

inflação estiver controlada." Burti destacou a importância de uma atuação enérgica do Banco Central para conter a especulação interna. "Na medida em que o ambiente político ficar claro e os movimentos especulativos forem contidos, os investidoresestrangeiros retomarãoaconfiança no País", diz. Página 6

Bovespa cai 2,77% e dólar tem queda de 0,29%

Foi um dia de cautela e desconfiança no mercado financeiro, seja pela piora dos indicadores externos, seja pela decisão do BC em manter a taxa Selic em 18,5% ao ano.

A Bovespa fechou o dia em baixade 2,77%,desanimada com a manutenção dojuro. No mês, aBolsaacumula queda de 10,6%. O dólar sentiumenos adecisãodo BCe encerroucom leve recuo de 0,29%, cotadoaR$2,707 para venda. Os indicadores externos pioraram: o risco Brasil aumentou 6,84%e o C-Bond caiu 3,81%. Página 7

Pressão sobre os preços agrícolas leva IGP-M a 1,2%

Dívida em títulos bate novo recorde: R$ 639,3 bilhões

O estoqueda dívidapública atingiua cifrarecorde de R$ 639,3bilhões emmaio. Ela deve crescer mais em junho, considerando-se que o

governo foiobrigadoa encurtar o prazo dos títulos para tentar acalmar o mercado, emitindo R$50,9 bilhõesem menos de 20 dias. Página 6

Sistema de multas será integrado em todo o País

O Departamento Nacional de Trânsito encerrou a fase de instrução paraque todosos organismosque lidam com multas se integremao siste-

ma decompensação nacional. Assim, a partir de agora, os motoristas devem estar mais atentosquandodeixarem suas cidades. Página 13

Prazo para declaração de IR de pessoa jurídica termina dia 28 Página 14

Desigualdade ameaça crescimento sustentado, aponta o IBGE Página 8

Leite com a marca Lactus consegue liderança na Grande São Paulo Página 11

Ainflação medidapeloÍndice Geralde Preçosde Mercado (IGP-M)saltou para 1,20%nasegundaprévia de junho. Amaior razãoda alta foia valorização do dólar, que continuou pressionandoospreçosdos produtos agrícolas no atacado. Página 5 a a

Olivetto: boa propaganda influencia a cultura popular
Masao Goto

Outra bomba em Jerusalém

mata mais sete pessoas

Mais uma bomba explodiu ontem, em Jerusalém, matando quatro pessoas e deixando cerca de outras 40 feridas, várias gravemente, segundo estimativasda polícia de Israel.

O grupoBrigadas deMártires Al Aqsa assumiu responsabilidadepelo ataqueterrorista.OAl Aqsainformou que a ação foi uma resposta aos ataques israelenses em territóriopalestino eao assassinato deativistas palestinos. AAl Aqsaé umaramificaçãodafacção Fatah,dolíder palestino Yasser Arafat. O grupo disse que foi responsávelpordois ataquesemcidades israelenses no mês passado. Aexplosão ocorreu nas proximidades de uma parada de ônibus nobairroFrench Hill, uma área que Israel capturou na Guerra dosSeis Dias, de 1967, eque os pales-

tinos reivindicam para um futuro Estado. Uma fonte policial, que pediu para não ser identificada, disseque oterrorista saiude um carro e detonou os explosivos, partindo em seguida em alta velocidade.

"A onda de terror palestina continua a ser desatada contra apopulação civildeIsrael", disse David Baker,um porta-voz doescritóriodo primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon. Apoioao terror– O presidenteiraquiano, Saddam Hussein, elogiou os ataques suicidas palestinos contra objetivos israelenses e os qualificou de"operação demartíriopalestino", segundonoticiou a Rádio Bagdá. Durante umareunião do gabinete, SaddamHussein expressou seu apreço e respeito "pelos heróis das opera-

Bush propõe US$ 500 mi para a luta contra a aids

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, propôsontem umaverbade US$500milhões paraevitar que mães transmitam o HIV (o vírus da aids)para seus filhosem partesdaÁfrica edo Caribe.Bush conclamououtros líderes mundiais a ajudarem a"salvarcriançasda doençaeda morte"."Aciência médica nos dáo poder de salvaressas jovensvidas.A consciência exigeque ofaçamos",disse Bush, na Casa Branca.

Grande partedas propostas de Bush ainda depende de aprovação do Congresso americano.Entreelas está um aumento nos gastos com medicamentos antiaids ad-

ministradosdurante agravidez e após o nascimento. Imagem positiva – Segundo especialistas, o anúncio de Bush faz partede uma estratégia para projetaruma imagempositiva àsvésperasde umacúpulasobre aaidsque serárealizada napróximasemanano Canadá.Oobjetivo seriao de reduziras críticas segundo as quais os Estados Unidos nãogastamo suficiente em ajuda aos países pobres, osmais afetadospela doença. De acordo com autoridades,o dinheiroproposto por Bush seriaaplicado apenas naprevençãodatransmissão do HIV de mãe para filho eo programaestendido a outros países. (AE)

ções de martírio que sacrificam sua própria vida pela Palestina e pela nação árabe".

O presidente enviou uma saudação especial às"valentes mulheres palestinas" que liberam seus filhos para a realização dessas operações, que constituem "o mais alto nível de expressão do próprio nacionalismoe da própria fé", acrescentou.

O presidente Saddam Hussein, acrescentou a fonte, disse que comtais operações os palestinosestãofreando "os sionistas e a administração americana" e frustrando "suas ilusõesa respeito de umasolução militar" no Oriente Médio.

O Iraque sempre apoiou a intifada nosterritóriosocupados por Israel e enviou toneladas de alimentos e medicamentos aos palestinos. Alémdisso, ogovernode

Bagdá envia US$25.000 à família de cada atacante suicida e igual quantia a cada núcleo familiar que tenha sofrido a destruição de sua moradia na recenteofensiva militar israelense contra Jenin. Revide commísseis –O ministropalestinoda Informação, Yasser Abed Rabbo, disse que Israel"quer usar o terrorcomo umpretextopara praticar oterrorismo contra ospalestinos e contra qualquer possibilidade de estabelecimento de um Estado palestino independente." Logoapós oatentado de ontem, em Jerusalém,helicópteros israelensesdispararam cercadeseismísseis na Faixa de Gaza. Os alvos exatos nãoeramconhecidosno final da tarde de ontem e não haviam informações precisas sobre possíveis feridos ou mortos. (Reuters/AE)

Israel responde aos atentados com ocupação

Tanques e soldados israelenses invadiramontem acidade de Jenin, o que pode ser entendido como a primeira ação militar resultante da decisão de reocupar territórios palestinos na Cisjordânia para retaliar atentados. Analistasacreditamque,agora, Israelsomente desocuparáos territórios após a eliminação dos terroristas. "Novosataques terroristas trarão novas capturas de território.Comoresultado da explosãoemJerusalém, Israel irá em breve capturar territórios da Autoridade Palestina",informou ogoverno em um comunicado. O atentadode terça-feira,quematou 19pessoas edeixou mais

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Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00

Vinho Português Quatro ParrasR$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90

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Greve de controladores na França provoca caos nos aeroportos europeus

Uma greve lideradapelos controladores detráfego aéreo da França provocou o caos nosvôos de todoo continente europeu no dia de ontem.Os trabalhadoresprotestavamcontrao planode criar um espaço aéreo unificado na Europa.

de50feridas, teveoutraconsequênciapolítica –adiouo discurso que George W. Bush faria para apresentarseu plano de paz para o Oriente Médio, que deve contemplar a criação de um Estado palestino. O discursoestava marcado para a noite de ontem, mas a Casa Branca disse que o presidente prefere "esperar o momento correto,mais proveitosopara criar umambiente para apaz na região." O porta-vozda CasaBranca, AriFleischer, dissequeBush não se opôs à decisão israelense dereocupar Jeninpor considerar essa uma forma de autodefesa.Sinaldeque o Exército permanecerá longo tempo em Jenin. (Reuters)

Inglaterra decide por manutenção da taxa de juro em 4%

OComitêde PolíticaMonetária do Banco da Inglaterra decidiu manter a taxa básica dejuros em 4%, por7 votos a1, emsua reuniãode junho. Apesar da decisão quase unânime,oComitê informouque osrecentesacontecimentos econômicos adiantaram o momento de uma elevação dos juros.

O vice-presidente do BC, Mervyn King, votou por uma alta de 0,25 ponto percentual na reuniãode 5e 6de junho, argumentando que um aumento,neste momento,ajudaria a equilibrar a economia e conter o forte gasto do consumidor e a inflação dos preços de moradia.

O Comitê concordou que os argumentos contra e a favor de uma elevação imediata estavam "finalmente equilibrados". Consta na ata do BC que "a maioriados membros sente que, dadas as perspectivas de inflação – que pela projeção do banco deve continuar abaixo ou próximada meta por algum tempo –, ainda não era necessário aumentar a taxa". (Reuters)

As companhias aéreas cancelarama maioriadosvôos pela região em razão dos protestoscontra oprojeto,que pretende estabelecer corredores de vôo através das fronteirasentreos países.Areestruturação do setor pode cortar pela metade o número de aviões autorizadosa voarsobre a França

A França registrou cancelamentode90%dos vôos no país, obrigando os passageiros a suspender planos de viagem e silenciando aeroportos normalmente agitados.

At ra so s –Osatrasose os problemas espalharam-se pela Europa depois de controladores italianos, gregos e húngarosterem seunidoaos franceses.

"Podemos dizer que esta greve contou com um apoio

imenso",disseEdith Tatry, porta-voz daDGAC, entidade reguladorade vôos da França.

A empresa British Airways, quedepende bastantedoespaço aéreo francêspara chegar aoutros paíseseuropeus, cancelou 122 deseus 126 vôosparaa França e38 conexõesparaLuxemburgo, Itália, Suíça, Espanha,Alemanha e Bélgica. "Isso está afetando milhares de pessoas", afirmou uma porta-voz da empresaaérea britânica.

Os sindicatos de controladores de tráfego aéreo temem que a reestruturação do espaço aéreo europeu em torno dos corredores de vôoos obrigue mais tarde a competir por contratos e levará mesmo à privatização do setor. Os defensores do chamado "céu unificado" argumentam queacriação dezonasaéreas combasenas rotascommovimento intenso permitirá queoscontroladores adaptem-se comsegurança àprevistaintensificação dotráfego aéreo. (Reuters)

Argentina: dirigentes do BC podem ter imunidade

OCongresso argentinoestuda garantir imunidade à diretoria do BC por meio de um projeto que procura impedir que os movimentos de funcionários do Banco Central (BC),para administrar uma gigantesca reforma do sistema financeiro, possam ser investigados pela Justiça. "Existeum artigo do projeto que estabelece, expressamente, que as decisões que a superintendência (das entidades financeiras) tomar não podem ser revisadas judicialmente, com exceção de que exista arbitrariedade ou ilegitimidade manifesta", disse o senador governista Jorge Capitanich. O projeto, que, segundo Capitanich, determinaráas bases para uma reforma do sistema bancário argentino, vem provocando choques entre o Ministério da Economiae oBC,cujosdiretores pedem que a entidade conte com imunidade jurídica. O ministro da Economia,Roberto Lavagna, rejeitou a possibilidade deoutorgar imunidade à instituição, porque considera que seus funcionários devem correr os mesmos riscosqueosoutros membros da administração.

Protestos – Prosseguiram ontem, em Buenos Aires e outrascidadesdo país, os protestos de populares con-

traa política econômica do governo e,em particular, contrao congelamento dos depósitos bancários. Manifestantes continuam saindo às ruas, diariamente, promovendo panelaços e exibindo faixascom dizeresdepreciativosaosmembros do governo e aos políticos.

Q u ed a – A produção industrial argentina retraiu-se 14,3%, em maio,em relação ao mesmo mês de 2001, segundo a Fundação de Pesquisas Econômicas Latino-americanas (Fiel).

Contudo, na comparação com abril, aprodução registrou avanço de 0,9%.

A pesquisa realizadapela fundação comempresários industriais mostrou que apenas 1% deles acredita que sua situação sejaboa, enquanto 36% a vêem como ruim.

Trintae oitopor centodos entrevistados não esperam mudanças em sua situação nos próximos meses,enquanto 13% confiam em umamelhorae 4%cento acreditam que a situação irá piorar.

FMI – O diretor-gerente do FMI, Horst Koehler,disse ontem que será possível fecharumacordo paraumnovo pacote de ajuda para a Argentina "em um mês, mas depende do país". (Reuters)

Turistas lotavam salões, aguardando por escassas opções de embarque
Luis D´Orey/ Reuters

IBGE: desigualdade ameaça o crescimento sustentado

OInstitutoBrasileiro de Geografiae Estatística (IBGE) divulgou ontem o primeiro relatório oficial brasileiro sobre desenvolvimentosustentável.O documento faz umbalanço do País na década de 90 e mostra que houveavançosnaárea social,mas queasmelhorias foram seguidas de aumento da violência e da manutenção dadesigualdade entrericose pobres. O levantamento rev ela ainda que ocorreram progressos e retrocessos na preservação do ambiente.

"Dopontode vistasociale econômico, com exceção da violência,há melhorias.Mas hápersistênciada desigualdade, o que éum problema para a sustentabilidade. A desigualdade éinsustentável", disse opresidente do IBGE, Sérgio Besserman Vianna. A pesquisa reúne informaçõessobre 50indicadores ambientais, econômicos, sociais e institucionais.Servirá de base para o relatório a ser apresentado pelo governo brasileiro na cúpula mundial Rio+10, que acontecerá entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro, emJohannesburgo, África do Sul. Cada país prestarácontas de seu desempenho no cumprimento das metas estabelecidas durante a

AUTOMÓVEIS

Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92, que aconteceu há dez anos. Os paísesreunidos naRio92 assinaram aofinal do encontro umdocumentochamado Agenda 21, um plano de açãoestratégico paraproduzir um novo padrão de desenvolvimento apartir deste século,que busca conciliar proteção ambiental, melhores condições sociais e crescimento econômico. Para monitorar as políticas e ações adotadas pelas nações signatáriasda Agenda21,foi criadauma comissão de desenvolvimento sustentável pela Organização das Nações Unidas (ONU) que recomendou metodologias eindicadores paraserem produzidos pelos países e permitir a análise de dados sociais e econômicos de forma integrada ao meio ambiente.

Besserman disse que, com exceção dos índices de violência, as condições sociais –como mostram números já divulgados de mortalidade infantil, escolaridade eexpectativa de vida– estão melhorando no Brasil, mas a distribuição de renda ainda está avançando em ritmo extremamente lento.

Desigualdade e violência – A concentração de riqueza é medida pelo Índice de Gini, que éexpressopor meiode umvalorquevaria dezero (perfeita distribuição)a um (desigualdade máxima). De 1992a 1999,oíndice deGini recuou apenas de 0,571 para 0,567.Por região,o coeficienteé maior no Nordeste, onde chega a 0,587.

Osnúmeros sobre segurança pública indicam o crescimentodataxa dehomicídiosque passoude 19,12assassinatos por cemmil habi-

As conseqüências do

acordo

comercial Brasil-México

O acordo entre Brasil e México ficou basicamente focado na indústria automobilística. Embora sua assinatura esteja marcada para o início de julho, quando o presidente do México, Vicente Fox, visitará o Brasil, suas bases já foram acertadas. Foi estabelecida uma tarifa de importação recíproca de 1%, contra os 35% aplicados pelos brasileiros e os 23% aplicados pelos mexicanos, para uma cota de 140 mil veículos ao ano de cada parceiro. A partir de 2006 haveria, então, o livre comércio. Este acordo traz algumas conseqüências importantes. Por um lado, significará o estabelecimento de pontos de produção específicos para determinados produ-

Novos

e

tos, como o Bora da VW, que supre o mercado americano e o brasileiro e cuja produção será mantida no México. Já o Golf, que será vendido no Brasil e México, terá sua base de produção em território brasileiro. Esta divisão de produção não é novidade, pois ela vinha sendo adotada pela indústria automobilística brasileira e argentina, mas foi interrompida em função dos problemas enfrentados pelo nosso vizinho. Cria-se, assim, uma maior produtividade e, conseqüentemente, maior competitividade para os produtos objeto desta divisão de função produtiva. O volume estabelecido de 140 mil unidades não é muito significativo se comparado

diferentes

pontos para venda de automóveis

Pela primeira vez de forma concomitante uma iniciativa toma corpo simultaneamente nos EUA e no Brasil: a venda de automóveis em supermercados. A rede Wal-Mart norte-americana acaba de fazer um acordo com o quinto maior grupo distribuidor dos EUA, o Asbury Automotive Inc, para instalar centros de vendas de veículos usados

nas lojas Wal-Mart. Do mesmo modo, o Carrefour lança em sua loja da Raposo Tavares a Outlet Car, o primeiro atacado multimarcas do Brasil, com preço de ponta de estoque. Essa iniciativa inovadora cria um novo canal de vendas diretas ao consumidor, preservando o mercado das concessionárias, pois são elas que participam do projeto.

tantes, em 1992, para 26,18, em 1999.

Meio ambiente – Na área ambiental, entre 1997 e 2000, o Brasilconseguiu reduzir o consumo de CFC,gás que destróia camada deozônio, em 2 mil toneladas. Ainda segundo o estudo, os investimentos públicos em proteção ambiental aumentaram R$ 768 milhõesde 1996 para 1998. Apesar disso, os desmatamentos persistem.Entre 1992 e 1999, o País perdeu em média 18,4milquilômetros quadrados da Floresta Amazônica por ano.

Os indicadores trazem tambémum capítulo específico sobre economia. Segundo o estudo, a taxa de investimento no Brasil cresceu, em média, 19,6% ao ano nos anos 90. Somente entre 1994 e 1995 foi um pouco superior a 20%. A taxa de investimentoindica a relaçãoentre estesgastos públicos eprivados eo crescimento do PIB.

"A taxa está num patamar baixo para as necessidades de investimento do País", admitiu Flávio PintoBollinger, um dos coordenadores da pesquisa.A China,um dos países que mais cresceram nos últimos anos, registra taxamédia deinvestimentode 35% ao ano. (Agências)

Emprego industrial sobe

0,4% em abril, mas recua na comparação com 2001

O emprego na indústria cresceu 0,4% em abril, frente amarço,mas caiu1,8%, em relação ao mesmo mês de 2001. No ano, o nível tambémcontinua negativo,em 1,9%, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a técnica do departamentode indústriado IBGE, Isabela Nunes Pereira, atrajetória dedeclínio do empregoindustrial estásendo substituída por uma "estabilidade" nos postos de trabalho do setor. Ela avaliaque atendência deestabilidade revelada pelos dadosde abril do emprego industrial é consequência da "reação suave" quevem sendoapresentada pelaprodução daindústria, que cresceu 6% em abril ante igual mês do ano passado. Nacomparação commarço, oSudeste apresentou o maiorcrescimento entreas regiõesdoPaís,de0,5%. Os estados de São Paulo e Minas Gerais foramosdestaques, com altas de 0,6% e 1,2%, respectivamente. No Rio, porém, houve queda de 1,1%.

abril, de15,2%.Osegundo lugar ficou com calçados e couro (1,9%), seguido pela indústria têxtil (0,9%).

IBGE fala em "reação suave": a trajetória de queda estaria sendo substituída pela estabilidade

Frente aabril de 2001,o setor demáquinaseaparelhos eletrônicos e de comunicações liderouaqueda doemprego industrial, comreduçãode 14,6% nonúmero de postos de trabalho. Osúnicos ramos que apuraramcrescimento nessa base de comparação foram os de refinode petróleo e produção de álcool (48,5%), alimentose bebidas (1,4%) e fumo (15,9%). Reg ional mente, nessarelação, o Sudeste foi a região que teve a maior queda, de 3,8%. EmSão Paulo, orecuo chegou a 4,1%.

e-mail:valdner@globo.com

com o total do mercado, porém devemos levar em consideração o momento de eleições e a instabilidade atual do mercado. Embora o resultado líquido da balança comercial não se altere em tese, na prática poderá significar um passo importante na direção da conquista de um parceiro até agora inexpressivo no comércio internacional que é o México, principaalmente na medida em que o horizonte de 2006 aponta para o livre comércio e com ele é quase a entrada na Alca através deste acordo bilateral.

Paolo Cantarella deixa a Fiat após 13 anos

O principal executivo da Fiat deixa a montadora italiana após 13 anos de uma carreira meteórica que atingiu o seu ápice assumindo a direção geral na saída de Cesare Romiti. O período de grandes perdas e principalmente o momento delicado junto ao mercado financeiro fizeram com que Cantarella com sua saída deixe o caminho livre para que Paolo Fresco, atual comandante das operações da Fiat Spa, possa proceder aos ajustes necessários.

Entre os setores, refino de petróleo obteve a maior expansão no número de postos detrabalho entre março e

Folha de pagamento –O valor dafolha depagamento do setorindustrial caiu2,4% em abril anteigualmês do anopassado, aquartaqueda consecutiva nesse indicador. Antemarço,porém, houve aumento de 0,9%,a segunda expansãoconsecutiva. No ano, a folha da indústria acumulaqueda de2,9%. Onúmero de horas pagas também apresenta queda nacomparação com abril de 2001 (2,3%)e no acumuladono ano(2,6%), mas aumento frente a março (0,4%). (AE)

Instabilidade prejudica as vendas em junho

O mês de junho vem sendo prejudicado em seu volume de vendas no varejo na indústria automobilística em função do clima de especulação que estamos vivendo nas últimas semanas. O Brasil em nada mudou seus números macroeconômicos nestas últimas semanas; as mesmas limitações que existiram sempre no modelo de estabilização estão presentes desde o início do governo atual. Assim, o que estamos na verdade vivendo é uma total desconfiança quanto

Acordos do Mercosul em discussão

Os integrantes do Mercosul precisam chegar o um consenso no setor automobilístico. As montadoras estão com prejuízos enormes na Argentina e o volume das transações comerciais pode trazer multas gordas para o governo brasileiro por não ter cumprido os volumes estabelecidos. O problema virou mais político do que econômico. Não podemos esquecer que o mercado interno da Argentina de automóveis encolheu mais de 50%.

Apenas o Corsa Sedan Classic continua sendo produzido para funcionar como carro de combate em preço perante a concorrência. Porém, fica clara a estratégia da GM abandona o velho Corsa

GM em colocar o Celta como primeiro carro da linha na apresentação dos modelos. A Internet se revelou eficiente como canal de vendas para este modelo.

ao futuro em termos de definição do comportamento do novo governo, seja ele qual for, e sobre os principais compromissos assumidos neste processo de estabilização econômica. O consumidor está assustado. De um lado, os juros altos e o desemprego. Por outro lado, o uso inescrupuloso por parte dos especuladores de informações e manifestações de insegurança e dúvidas sobre o futuro. Não há, neste clima, mercado que agüente. O mês de junho deverá ser

Montadoras diminuem a produção

As principais montadoras do Brasil estão parando suas atividades por alguns dias ou estão de forma efetiva diminuindo os volumes de produção. Asinalização do mês de maio e os primeiros quinze dias de junho vêm demonstrando um mercado preocupado e parado no varejo. A experiência já demonstrou que sai mais barato ajustar a produção antes do que empurrar a venda depois.

A GM nos EUA vem obtendo bons resultados na montagem de grupos que fazem publicidade de forma cooperativa. Trata-se de uma experiência rica que traz a vantagem da redução

tão fraco quanto maio, prova é que as previsões de todas as indústrias já indicam um mercado sem crescimento em relação a 2001. Os juros iniciaram esta semana com os aumentos de praxe em momentos especulativos etambém registraram altas significativas que trarão ainda mais apatia ao mercado de automóveis. Os próximos meses deverão ser de altos e baixos para o mercadode automóveis, acompanhando muito o sabor das pesquisas eleitorais.

Toyota também quer 10% do mercado

AgoraéaToyotaque está anunciando a sua pretensão de atingir uma participação de 10% do mercado de automóveis até o ano de 2010. Embora com enormes condições de atingir asua meta pela tradição da marca, a montadora enfrentará o mesmo desejo de seus concorrentes. Aliás, se somarmos as participações desejadas de todos, o total atingirá muito mais de 100%.

Propaganda feita de forma cooperativa traz resultados dos custos com amanutenção da personalidade de cada concessionário. É óbvio que a participação da montadora se faz necessária para focar o objetivo e a meta da publicidade.

Valdner Papa

Inverno será menos rigoroso neste ano

A estação mais fria do ano começa amanhã pela manhã, dura 93 dias e só deverá ter períodos de muito frio no mês de julho

O inverno começa amanhã,às 10h22,irádurar93 dias. A nova estação deverá começar comquedas nas temperaturas nos próximos dias, coincidindo com a chegada de uma massa de ar frio. O período também será marcado pela redução da umidade doar que,em algumasregiões doPaís,poderá ficar abaixo dos 30%.

Na região Sudeste, a baixa umidade do ar poderá provocaro aumentodos níveis de poluentes. Deacordo com pesquisa feita pelometeorologista ViníciusUbarana, do TheWeather Channel/Ocanal do Tempo, as temperaturas poderão ficar abaixo de 0

grau na região serrana de São Pauloe noSulde MinasGerais."Ofinal doinvernopoderá ter temperaturasum pouco acima do normal, mais amenas", diz Ubarana. Segundo o meteorologista, quedas mais acentuadas de temperaturas noCentro-Sul do Paíssó devemocorrer em julho. Na opinião de Luiz Cavalcanti, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nos próximosdiasa previsãoédequeda nas temperaturas, mas o inverno não deverá ser rigoroso este ano.

Agaroa eo friocaracterísticos deSãoPaulo devem acontecer somente no mês de

Motoristas de ônibus prometem nova greve

Os motoristas e cobradores de ônibus marcaram para segunda-feira umagreve geral. Maso Tribunal Superior do Trabalho (TST)se reúnehoje, em Brasília,com o Sindicato dos Condutores de São Paulo e o Transurb (sindicato patronal)para tentarevitar a paralisação, que prejudicará 3 milhões de pessoas. Para hoje, a categoria havia prometido manter os ônibus nas garagens até 6h..

Segundo o sindicato dos motoristas,agreve só será suspensa se o Transurb cum-

prir a sentença dada em maio pelo Tribunal Regional do Trabalho(TRT).A decisão reajustaosalário eovalordo tíquete-refeiçãoem 8%einclui R$ 50,00 como subsídio para assistência médica. Terça-feira, em reunião no TST, a categoria recusou a proposta de 6% de reajuste salarial eno tíquete-refeição. Hoje acontecenova reunião. "Da forma como está indo, eu acredito na greve", disse o presidente dosindicato da categoria, Edivaldo Santiago da Silva. (SM/AE)

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Ciclo sobre a conjuntura política e seus reflexos na economia

julho, conforme os meteorologistas. O aumento nas temperaturasnos últimosinvernos ainda não tem uma explicação. SegundoUbarana,é necessário um períodode pelo menos 50anos paraanálise do fenômeno.

Apesardas altas temperaturas do outono, os met eoro logis tas acreditam que o inverno será praticamentenormal no País. A previsão é de que o fenômeno El Niño influenciará o clima no Brasil apenasno segundo semestre de2002e noíniciodo anoque vem,

A diminuição da umidade também ocorre na estação, podendo provocar o aumento de poluentes

mesmoassim comefeitofraco. O El Niño é o aquecimento das águas do Oceano pacífico,que provocafortesmudançasnatemperatura em todo o mundo. Outono quente –No outono deste ano,foram registradas temperaturas três graus acima do normal.A mínima ficou em torno de 20 graus e a máxima 30,1 graus, em média. Só nomês dejunho, oInstitutoNacional deMeteorologia (Inmet)registrou temperatura mínima de 16,4 graus e26,5graus demáxi-

mas. Sãoquase cincograus acima do normal para o mês.

Umamassade arsecoéque vêm impedindo a chegada de frentes frias e de massas de ar polar. Os meteorologistas aindavão analisarquais foramos principaismotivos das altas temperaturas após o término do outono.

Queimadas – Os meteorologistas alertam que,com a seca, aumenta o risco de queimadas, principalmente na regiãoNorte enocerrado,no Centro-Oestedo País.No Nordeste, operíodoserá marcado por chuvas na faixa litorânea,de Salvador(BA)a Natal (RN). Nas outras áreas, começa a época de seca.

A região Centro-Oeste terá mais uma queda nos níveis de umidadedo ar. No Distrito Federal os valores de umidade do ar podem ficar abaixo de 30%.Em MatoGrosso do Sul, a previsão é de queda nas temperaturase geadasnosul do estado.

NoSul doPaís,a maiorintensidade e massas de ar frio deverão provocar quedas bruscas detemperaturas, causandogeadase neve. As temperaturasmínimas podemficar abaixo de0 grau. Entrejunho eagostopoderá chover mais em alguns municípios do Rio Grande do Sul. Dora Carvalho

CME comemora sete anos de trabalho

O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação Comercial de São Paulo está completando sete anos de existência. As comemorações foram realizadas na segunda-feira,durante apalestradamédicageriatra Anna Maria Gagliardi. Norma Burti, diretora-superintendente do Conselho da Mulher Empresária, destacou aimportânciadas ações realizadas durante todos esses anos, como o recolhimento de doações de material escolar, agasalhos, leite, fraldas. Este ano, por exemplo, foram arrecadasmais de 215 milunidades dematerial escolar para serem distribuídos entre alunos carentes. "O trabalho desenvolvido pelo Conselhoda Mulher Empresária jámotivououtras entidades doInterior do Estado aconstituíremseus Conselhos", disse. Exemplo disso, foi a visita

Ricardo Lui/Pool 7

deEvelin Nascimento,presidentedo Conselho da Mulher Executiva da Associação Comercial do Paraná. Elaveio a São Paulo buscar o modelo de atuação do CME e divulgar no seu estado.

A diretora-superintenden-

Agita Lapa incentivou a prática de exercícios

te do CME também lembrou que um dos principais projetos do CMEé promover a educação dos jovens, com valorescívicos edecidadania responsável. Para isso, já firmou parceria coma instituição Colméia e com o Institu-

todaCidadania,para odesenvolvimentodo "Projeto Educar para Participar".

Norma Burti agradeceu o empenho e adedicação das coordenadoras do CME de cadaumadas 15distritaisda Associação Comercial. "Essa éa principalrazãodonosso êxito", enfatizou.

A data oficial de comemoração de aniversário do Conselho daMulherEmpresária é o dia 13 de junho. Palestra – Durante as comemorações de aniversário doCME, a médicageriatra Anna Maria Gagliardi falou sobreLongevidade com Qualidade. A especialista deu dicas de alimentação e ressaltou aimportância dasatividades físicas. Todas as participantes tiveram a oportunidade de esclarecerdúvidassobre exames preventivos e tambémsobre vacinação, de acordo com cada fase da vida. (DC)

Prisão do Rio terá verba

para bloquear celulares

Dia 24 de junho - às 17 horas

Dia 24 junho - às Dia

Gaudêncio Torquato

Jornalista, Consultor Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

ACSP - Rua Boa Vista, 51-9 o andar - Plenária

O evento Agita Lapa, realizadona praçaJohnLennon, incentivou a práticade atividades físicas, durante todo o dia. Caminhadas, passeios cíclisticos, dança, artesmarciais, além de orientações sobre postura corporal e hábitos alimentares foram os destaques do evento. A idéia dos

organizadores foi convencer a população de que exercícios físicos ajudamaprevenir doenças. Entre os participantes estavamodiretor-superintedenteda DistritalLapa, Moacir Roberto Boscolo,e Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das sedes distritais. (DC)

O governo federal autorizou ontem a liberação de R$160 milpara aimplantação de um sistema de bloqueador de celulares Complexo Penitenciário deBangu,noRiodeJaneiro.O secretárioestadual deJustiça, Paulo Saboya, espera que o equipamento esteja instalado entre 45 e 50 dias, impedindo a comunicação via celular entre detentos e as quadrilhas.

ASecretaria deJustiçado Rio anunciouontem queforam afastados os doze agentespenitenciáriosque estavam em serviço terça-feira dia da operação de busca e apreensão, feitapeloMinistérioPúblico paravistoriara prisãoem buscadetelefones celulares usados por detentos. Os demais agentes peni-

tenciários serão substituídos gradativamente.

Na operação, os promotores do MP, auxiliados por policiais, buscavam encontrar uma central telefônica operada pelos bandidos dentro da prisão, comosuspeitava, depoisdea PolíciaFederalgravar mais de 400 horas de telefonemas entre traficantes presos e soltos, mas apreenderamapenas algunscelulares, carregadores, fitas de vídeo, entre outros objetos. Foi através de uma escuta que oMP descobriua intensão de Fernandinho BeiraMar,traficantepreso em Bangu 1, de comprar um míssil Stinger, usado em ações terroristas do Al Qaeda. Na sua cela foram apreendidos cinco celulares. (SM/AE)

Associação Comercial de São Paulo
Norma Burti e Evelin Nascimento durante reunião e palestra do Conselho
Moacir Boscolo, Terezinha Penteado e Gaetano Brancati Luigi no evento
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

ANÁLISE João de Scantimburgo

Um erro de Lula

Tive oportunidade, nesta coluna, de elogiar Luiz Inácio Lula da Silva, oLula dos sindicatos, da fundação doPT, da Câmara dos Deputados e, agora, da corridapresidencial.Um pobre nordestino, sem eira nem beira, sai de seuNordeste adusto, onde a fomeé incomoda companheira da população, com exceção de algunsricos, e aqui fez carreira,tornando-se lídersindical e hojecandidato com alto percentual de probabilidade de ser eleito. Éde causaradmiração e respeito.

Não voto em Lula, evidentemente, por um motivo simplíssimo,odeque elenãoestácapacitado para exercer a presidênciaem regimepresidencialista. Regimeque é centralizador nas mãos do presidente, de poderes como chefe das Forças Armadas, chefe da administração, chefepartidário e outras chefias que se lhe acrescentam, sobretudocom uma Constituição, a de 1988, quepermite aexpedição de Medidas Provisórias, isto é, um poder de legislar que foi concedido ao presidente.

Maso fato de nãovotar em Lula não m’o desmerece em nada. O que penso dele já escrevi e

Prezado senhor candidato: Fuiseu eleitor, quando poucosvotavam no senhor. Acreditava, então,na sinceridade de suas colocações ede seus projetos de fazer do Brasilum Paísmaisjusto esolidário.Estav atambém convicto, naquelas ocasiões, de queo senhor propugnavapelo respeito àdemocracia como valor universal.

Vi, igualmente, commuita simpatia, oseu movimentode aproximação do centro político, assumindoresponsabilidade de governante. O destaque aqui deve ser dado à agenda econômica, emafirmações derespeito àsregras do mercado, aos contratos assumidos e a leis como a da responsabilidade fiscal. Estaríamos,talvez,de acordo:orespeito ao mercado é a condição mesmade existênciade uma sociedade democrática.

Contudo, já não vejo a mesma convicçãode antanho,pois,antes de uma programa de governo, percebi um jogo meramente eleitoral. Para falar claramente, o oportunismo político parece ser sua nova regra.Quiçá eu esteja equivocado enós estejamos presenciando uma mudança sua e de seu partido, feita atabalhoadamente,segundo asnecessidades do calendário eleitoral. Se estou, de fato, equivocado, gostaria de seresclarecido. No entanto, para serelucidado, necessitaria que o senhor me esclarecesse alguns pontos,que concernemà práticapetista lá onde o partidoé governo. Refiro-me mais especificamente ao Rio Grande do Sul, pois o senhor tem dito e reiterado que esse Estadoé umavitrine (deveriamelhor dizer vanguarda?) nacional. Com menor ênfase,poderia dar outros exemplos de São Paulo ou Brasília.

Vamos aos fatos. Uma senhora, Maria Ângela Fachini, buscou apoio no Movimento de Justiça eDireitosHumanos, presidido porJair Krischke,que

está neste artigo. Faltou ao Lula, emtrinta anosdeSão Paulo,se nãofor mais– sefor menosme desculpe, quenão tenhoregistro de sua vinda para o sul, – o de estudarnumadas faculdades, começandodo cursosecundário atéchegar àFaculdadede Direito,fazê-ladurante cinco anos, esaircomumdiploma queo habilitamaisa serpresidentedoqueoseu estágiode formaçãointelectual domomento. Foi esse um erro que Lula cometeu e agora é tarde apara repará-lo.Sabe-se,de sobra,que para tudohá tempo,inclusive, portanto, para estudos, como o deque falo. Conheçopessoas idosas que se matricularam com mais de sessenta anos numa dasfaculdades do Paíse se formaram emDireito,ouMedicina, ou Engenharia, ou Farmácia, ouOdontologia, enfim, a que fora antecipadamente escolhida. Lula não pensou nisso, como pensou o ex-presidente da CUT. Lula deve estar lamentando.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Filme e locação

Tenho experiência em casa dequanto éútil, apesar de todas as criticas que se façam, dos enredos, os folhetins, aqui denominados, desde o inicio de suaexistênciaemnovelas. Jávinham do rádio, quando alguns, comoa Rádio São Paulo desfiava, durante horas, uma novela atrásde outra, que eram acompanhadas, com mais interesse doque asda televisão,que exige outrapostura do telespectador, pois que os aparelhos são um de ouvir outro de ver.

Todas as noites, pessoa doente em casa, senta-se diante do aparelhode televisão e acompanha as histórias criadas pelos autores da G lobo , com interesse sempre mantido, pois que a prática na elaboraçãode umanovelaé tantaquejá aspesquisas deopinião chegam a registrar mais de setenta por cento de ouvintes dealguns folhetinsou novelas, comose queira.A última, O Clone, levou para diante da tela da TV mais de setenta por cento e terminou com aplausos.

Agora, é E sperança , na qual um velhoe experi-

Carta a Lula

a levou a declarar, há quatro dias, perante o Ministério Público Estadual, a RBS TV e O Estado de S.Paulo que:

Suas declarações anteriores, que acobertavam o sr. Diógenes de Oliveira,homem deconfiança do governador Olívio Dutra e o mais importante arrecadador de fundosdesua campanha, eram inverídicas.

Conforme constadedocumentos,esse grupoutilizousua própriafuncionária –exemplo de trabalhadoresque osenhor diz defender – para encobrir contribuições ilegais ao partido naúltima eleição. Dona Maria Ângela, que vivede seu próprio trabalho, sem outras fontes de renda,é obrigadaaservir de"laranja" para esconderuma fonte de contribuição, que seria o jogo do bicho, segundo consta da CPI da Segurança Pública da Assembléia Legislativa.

Com esse dinheiro foi comprada asededoPTnoEstado. Depois da CPI e sua repercussão, o PT, para nãoperder as próximas eleições, se viuobrigado a devolver a sede ao sr. Diógenes e aoseumalfadado Clube deSeguros da Cidadania. Ora, essa sede, comprada com recursos de origemdesconhecida, foientregue à Via Campesina, ou seja, ao MST. Coincidência, não?

A documentação apresentada ao Ministério Público mostra que o sr. Diógenes continuou a ter influência no governo petista mesmo depois da CPI e a financiar irregularmente atividades partidárias; essesfatos não podem ser acobertados.

DonaMaria Ângela se diz ameaçadademorte– temendo por si e por sua filha de 15 anos –e, dado estarrecedor, não acredita mais no sistema policial gaúcho, portanto, tido até então como confiável. Foi a política do seu partido que fez com que pessoas simplescomo elanão mais acreditem na política estadual. Ela só aceitou falarsob a proteção da Polícia Federal, por não estaresta sobprocessoideológi-

mentado autor, vai brindar seus ouvintes com uma história deimigrantes, que, emSão Paulo,pelomenos, agradará, pois que somos terra de imigração e imigraçãoalta, como oParaná, SantaCatarina eo Rio Grandedo Sul, centros do grande desenvolvimento, que fizeramdoBrasiluma das potências industriais do planeta. Serábem recebido, semdúvida, ofolhetim, e aplaudido, pois o autor é competente.

O entrevistado de Ve ja tem razão em tudo quanto disse, como homemde experiência. Concordamos com ele, eu particularmente concordo, pois fui um dos donos de uma televisão,que, nasua época,tinhao orgulho de manter altíssimo o seu instituto de pesquisa, com mais de cinqüenta por cento todas as noites,talo atrativodas novelas, escritas por Ivani Ribeiro, Walter Forster e outros dos quais, infelizmente, não me lembro. Valha-nos, pois, a preferência pelas novelas e pelos film e s.

João de Scantimburgo

co de partidariação. Li o seu programa de segurança para o Brasil. Achei-o bem feito. Pena que não guarde nenhuma relação com a prática petista. Como o senhor pretende governar? Seguindo a cartilha dos seus companheiros de longas lutas, como os que hoje governam o Estado do Rio Grande do Sul?

Confesso ao senhor que tenho hojedificuldades de entender a palavra cidadania,várias vezes repetida. Freqüentemente, tenho tendência arepeti-la mentalmente comoci-da-da-dania-nia-nia.É umacacafonia, porém reveladoradodesprezo pelos direitos dos cidadãos. Pareceque,quanto maisopartido fala emcidadania, menosdireitos cidadãos são exercidos. A dona Maria Ângela ainda pode fugir do Estado sob a proteção da Polícia Federal. Se osenhorfor governo, o que fará um cidadão que discordar das suas orientações? Deverá abandonar o País, ser foragido ou amargar a prisão por desobediência às diretrizes partidárias?

Como se nãobastasse, jornalistassão perseguidose processados na Justiça. Alguns perdem o seu trabalho e têm dificuldades de encontraroutro,poiso senhordeve conhecera práticade calaraimprensa viapressãopor verbaspublicitárias. Seojornalista continuar a criticar o governo,oseu meiodecomunicação perdeesses recursos. Nopassado, essa prática, sebem me lembro, foi criticada pelo senhor. Aqui, segundo tem sido noticiado, inclusive recentementedenunciado na Câmara Municipal de Porto Alegre, trata-se de uma prática adotada. Adota o senhor a máxima"faça o quedigo, mas não faça o que faço"?

Na quinta-feira, foi publicado no Zero Hora queo diretorde Redação do jornal, Marcelo Rech, eumdos mais importantes jornalistas do mesmo jornal, JoséBarrinuevo, quetem umadas páginas mais lidas do Estado, foram condenados pela Justiça por

uma ação movida pelo governador, quese disse "difamado". Ora, ora!Os jornalistasfizeram o seu dever de ofício, ou seja, informar isentamente e criticar atos de nossos governantes. Se tivemosa leido silêncio,estaremos caminhando celeremente para asupressãodas liberdades democráticas.É isso queo senhor almeja, se eleito presidente?

Apeçaemquestão foiuma críticaà impassividade e, mesmo, à manifestação de "respeito" do governadorem relação aos "vândalos"quedestruíram um relógiocomemorativoaos 500 anos do Brasil. O que disse o governador foique ele respeitava essas manifestações. Não apenas isso. Oficiais da Polícia Militar presenciaram essa destruição, nada fizerame forampromovidos. Issomesmo: promovidos! Aliás, nenhum dosacusados foi atéhojea julgamento.Agora,os jornalistas, esses,sim, sãoprocessadose condenados.Promoçõesparaos quesãoconiventes com agressões edepredações, processo e condenação para os que as combatem. É esse o verdadeiro sentido da cidadania, palavra que tenho agora dificuldades de compreender?

Ao pensar na ausência de escrúpulos das práticas petistas, na ambigüidadedas palavras,que ora significam uma coisa, ora outra,freqüentemente oseu contrário,pergunto senãoestamos diante de uma confusão deliberada, que voltaao antigo adágio revolucionário: os fins justificamosmeios. Estarei equivocado? É esse o "outro mundo possível"? Agradeceria seresclarecido. Creioquetodos os brasileiros também.

Denis Lerrer Rosenfield é professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com Doutorado de Estado em Filosofia pela Universidade de Paris

Transcrito do jornal O Estado de S. Paulo de 17/06/02

A Copa e o PT Muitagente estásurpresa com o desempenhodeseleções de países quenão possuíam tradiçãocompetitiva na Copa do Mundo. Chamam de a Copa das Zebras, pela desqualificação precoce de seleções comoas da França,Argentina e Itália, enquanto Coréia do Sul, Senegal e Turquia ascendem aopatamar das classificadas em oitavasde final. Quando você,leitor, estiverlendo esta coluna, Brasil ou Inglaterrajá estarão,um ououtro, fora da Copa. Espero quesejam os ingleses. Muita gente está surpresa com a mudança do discurso e das atitudes do PT, na campanha eleitoral deste ano, mal se iniciando, comparados ao discursoeàs atitudesdopartido em eleições anteriores. A Copa apresenta na prática, no campo dejogo, àvitória deequipe consideradas pequenas sobre asgrandes, mascomo conseqüência da ação executada, da vitóriana bola, nocampo. O PT, até agora, está só no discurso. E, onde está em ação,vejam, só quanta complicação.

Última trincheira

Rio do Sul

No Rio Grande do Sul, onde o PT é governo no Estado e capital, jáhavia estourado oescândalo doenvolvimento do partido e governo com ojogo do bicho local. Coisa feia.

Distrito Federal

Na capital da República houve denúnciade arrecadaçãomenos nobre envolvendo dirigentes partidários.

São Paulo

Na capital de Marta houve recrudescimento da corrupção na fiscalização e a bem do nome da administração a prefeita poderia investigar mais a fundo as denúncias corrupção envolvendo contratos públicos. Sem mencionar que ela própria ampliou o quadro de funcionários para abrigar os correligionários, aumentou o salários dos assessores e está envolvida com as denunciasde perueiros,lixo e outras mal explicadas.

Santo André

Agora oirmão doex-prefeitodeSantoAndré, CelsoDaniel, barbaramente assassinado, denunciaaexistênciade corrupção ostensivana prefeitura daquela cidade, dando nomeaos boiseacusando aexistênciade comissõesparaarrecadação de dinheiro de campanha eleitoral. Uma barbaridade. Seo PTquerser "zebra" evencer, precisase explicar melhor.

Para se nivelar aos demais partidos políticos brasileiros faltava ao PTsomente deixarse envolver em denúncias de corrupçãoemauusodo dinheiro público nascidades ou Estados onde é governo. Começou a cair esse bastião da moralidade e o partido vai para a vala comum, ao menos ao ser denunciado, dos que pedem comissão por forano encaminhamento das obras públicas e seus serviços.

P. S . Paulo Saab

Dora Kramer

O pragmatismo necessário

Prático na hora de se dispor a enfrentar seus radicais e partir para alianças eleitorais distantes do campo da esquerda, o PT não exibe a mesma desenvoltura para lidar com um problemadenatureza gravecomooquesurgiu ontem,coma divulgação do depoimento do irmão do prefeito assassinado de Santo André (SP), prestado em 24 de maio ao Ministério Público paulista.

João Francisco Daniel disse aos procuradores que assessorese amigosde CelsoDaniel –entre elesSérgio Gomes,que dirigia o carro onde estava o prefeito no dia do seqüestro, em janeiro – montaram um esquema de arrecadação de recursos junto aempresas prestadoras deserviços públicos, afim de abastecer os cofres do partido para os gastos com campanhas eleitorais.

Afirmou também que a mulherdo prefeito, Míriam, lhe disseque CelsoDaniel toleravaa açãopor suporque odinheiro fosse destinado exclusivamente ao sustento das atividades partidárias. A cunhada dodepoente, segundoele, acrescentou quequando o maridosoube queos amigos/assessoresestavam embolsandopartedodinheiro, teriademonstrado disposição de tomar providências.

Pelo relato, encaminhado à Justiça, Celso Daniel teria dito isso à mulher em setembro de 2001, quatro meses antes de ser morto.

Como reage agora o PT? Como se estivesse diante de uma aleivosia qualquer, lançada por alguém distante dos fatos, ou até mesmo por um desconhecido, numadessas gravações bastante suspeitas às quais já estamos acostumados. O partido, pelo menos até ontem pela manhã, não dava a exata dimensão ao que tinha diante de si: uma acusação que pode até vir a revelar inconsistências, mas foi feita pelo irmão da vítima,dentro deum processode investigaçõesconduzido pelo Ministério Público e já em poder da Justiça. Num primeiro momento,gente que aparece nodepoimento como mensageiro edestinatário daqueles recursos e atélideranças comoo deputadoJosé Genoíno,além derechaçarem porantecipação o quefoi dito, ainda buscaram atribuir intenções de mácula à memória de Celso Daniel. Ora, por favor, pode ser exatamente o contrário. Se tudo o que disse João Francisco Daniel for confirmado pelas outras pessoas que serão agora chamadas a depor, é possível que se esteja diante do caminho para esclarecer os reais motivos da morte do prefeito.

Oadvogadoedeputado LuizEduardoGreenhalghigualmente repudiouo conteúdodo depoimentoe, semexplicar porque então ligava a acusação de desvio de dinheiro com o crime, disse: "Passei 52 dias acompanhando essa apuração e estou convencido de que houve mesmo um seqüestro."

Pois quehouve, ninguém duvida.O quecontinua nebuloso são as circunstâncias em que ele ocorreu. E, no lugar de seapavorar politicamente,temendoouso eleitoraldahistória – este é inevitável –, o PT deveria encarar o episódio com objetividade, sobpena dese perderem subjetividades.Como, por exemplo, a desqualificação do depoimento, porque o irmão "não se dava" com Celso Daniel ou porque era filiado ao PTB. Isto, como já vimos em episódios recentes, é o de menos.

Se João Francisco foi capaz de inventar uma falsidade desse tamanho, arriscando-se a processos – para dizer o mínimo –aocitarnomeesobrenomes depessoassegundoeleenvolvidas,ou nãodeveria andarsolto poraí ouentão trata-sede um gênio capazde enganar os procuradores aoponto de o Ministério Públicoter decididovalidar odepoimento, encaminhando-o à Justiça.

Mas, aí chegamos à questão apontada por Greenhalgh: "Agora o Ministério Público vai politizar o caso como sempre quis." Que procuradorescometemexcessos, não resta dúvida. Masas pessoasprecisam decidir,então, deque lado mesmo estão eles.

Se investigam a empresa de Roseana Sarney estão a serviço deJoséSerra;seacham boletosderemessairregularaoexterior nonome de JorgeBornhausen, tambématendem aos tucanos; quando investigam governistas é porque são petistas;quando orientamordem judicialparauma devassano esquema do crime organizado dentrode um presídio de segurança máxima, ofendem asautoridades do Poder Executivo.

Vedetismos e leviandades à parte – que devem ser tratados como tais, e caso a caso –, pela variedade ideológica das suspeitas que se lançam àquela instância, lícito concluir que a grande maioria dos procuradores realmente age primeiro para depois perguntar a quem vai desagradar. Coisa que anda fazendo uma falta danada neste país.

MR-8 na mira

A direção do PMDB diz que, desta vez, vai tomar uma providênciaafimdeque asconvençõesdopartidonãosejam mais as sessões de vale-tudo a que temos, constrangidos, assistido.

Garantem os dirigentes que a facção ligada ao MR-8, sempre acusada de promover a baderna, será instada a confirmar se foi mesmo a autora da última pancadaria, sábado passado, em Brasília. Comprovada a culpa, a executiva nacional abrirá processo de expulsão.

Se a turma foi paga, o comando da legenda quer descobrir por quem.

Cai a rejeição e melhora o potencial de José Serra

ApesquisaCNI-Ibope divulgada ontem mostra o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda liderando as intençõesde voto,com38%. OsenadorJoséSerra, do PSDB,segue emsegundolugar com 19% das intenções de voto,seguido peloex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, com 13%, e o ex-ministro da Fazenda,Ciro Gomes, com 11%. A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 16 de junho, ouvindo 2 mil pessoas em todo o País. A margem de erro é de 2,2 ponto percentuais. Os números da nova rodadadapesquisa CNI-Ibope trazempouca alteraçãoem relação à sondagem anterior do mesmoinstituto, divulgada no dia 10 de junho pela TV Globo e com data de apuração entre os dias 6 e 9. Lula, que teve 39%na pesquisaanterior, recuou 1 ponto,para 38%. Serra manteve na pesquisa divulgada ontem os mesmos 19% daanterior. Garotinho tambémrepetiu seu índice, com 13%, enquanto Ciro foi o único que subiu. O candidato doPPS, queestevena TVnos últimos dias,subiu 2pontos, de 9% para 11%. O nível de rejeição a todos os candidatos nas eleições presidenciais caiu, segundo a nova rodada da pesquisa CNI-Ibope. O nível de rejei-

ção ao candidato do PSDB, JoséSerra, caiu de 43%em março para 32% em junho. O candidato do PT, Luiz Inácio LuladaSilva, passoude44% para34%. Oex-ministro da Fazenda,Ciro Gomes, teve seu nível de rejeição reduzido de 46% para28%, enquanto o ex-governador doRio, Anthony Garotinho, teve seu nívelde rejeiçãoreduzido de 41% para 38%.

Com relação ao potencial de voto doscandidatos, também houve umamelhora generalizada. Lulacontinua tendoo maior potencial de votos entre todos os candidatos, com56% dosentrevistados afirmando que "com certeza" votariam no petista. Em

A identificação de Serra como candidato do governo cresceu; os entrevistados o consideram como o melhor para a continuidade da política do presidente Fernando Henrique Cardoso

março, esse percentual de Lula era de 47%. No caso de Serra,opotencial devotosubiu de 42% para51%, enquanto que o de Ciro Gomes subiu de 30% para 42% e Anthony Garotinho de 38% para 40%. Continuidade de FHC –A identificação do senador José Serra como candidato do governo cresceu de março para junho, segundo apesquisa CNI-Ibope.Em março,33% dos entrevistadosconsideravamSerracomooque melhor representava a continuidade da política do presidenteFernandoHenrique Cardoso. Agoraemjunho,esse percentualsubiupara 43%. Houve também uma melhora nonúmero depessoas que

consideram a possibilidade de votar emcandidato querepresente continuidade da atual política. Em março, 38% dos entrevistados afirmaram que poderiam votar em candidatoque representassea continuidade das políticas adotadas por FHC. Em junho, esse número subiu para 44%. Houve uma queda de 56% para52% donúmero depessoasque disseramque não votariam de jeito nenhum no candidato que representasse a continuidade.

Respostas espontâneas –O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, continua liderando as intenções de voto na simulaçãoespontânea apurada pelo Ibope. Nesse quesito, não é apresentada aosentrevistadosuma lista prévia de candidatos. Lula teve 26% das intenções de voto em junho, ante 13% na pesquisaanterior,realizada em março, enquanto que Serra teve 8%, ante 6% em março. O percentual de pessoas que nãosouberamindicar um candidato na pesquisa espontânea continua elevado: 44%. Em março, esse número erade 53%.Nessa sondagem, AnthonyGarotinho ficou com 6% das intenções de voto, ante 5% em março. Já o candidatoCiroGomes teve 5%,contra 3%na pesquisa anterior. (AE)

Eleitorado teme aumento da inflação

Avitória deumcandidato de oposição nas eleições de outubro não deverá alterar as expectativas com relação à inflação e aovolumede investimentos noPaís, naavaliação de boa parte dos entrevistadospeloIbope,na pesquisa encomendadapela CNI. Noentanto,paraa maioria dosentrevistados quedisseramestar acompanhando a crise política e econômica da Argentina,a vitória de um candidato oposicionista nas eleições de outubro, no Brasil, eleva o risco de oPaís enfrentar osmesmos problemas do país vizinho. Segundo os resultados do Ibope, 35% dos 2milentrevistados acreditam que a inflaçãocontinuará comoestá, se um candidatode oposição vencer as eleições presidenciais de outubro. Outros 32% acreditam que ainflação aumentará e 17%, que ela vai diminuir com vitória da oposição.Emrelaçãoaos investimentos, 34% acreditam que eles continuarão os mesmos comvitória daoposição,enquanto 25% apostam que haveria aumento desses investimentos e 18%, numa queda desses recursos. Em relação aosjuros, 39% acreditam que eles devem aumentar caso a oposição vença aseleições; 28%, entretanto, acreditam que não haverá alteraçãoe16%, que haverá queda.

A crise argentina está sendo acompanhada por 57% dos entrevistados pelo Ibope. Dentro desse universo, 32% acreditam que a vitória de um

candidatode oposiçãofará comque o País corra algum risco de enfrentar os mesmos problemas do país vizinho, enquanto 17%acreditam queeste riscoé muito alto. Em contrapartida, 44% afirmaramquenãohá nenhum risco deo Brasilvirar Argentina,nocasode vitória da oposição.

Vice e religião – A escolha de uma mulher como candidata a vice-presidente e a opção religiosa do candidato

são dois itens não considerados pelos eleitores na hora de decidir seu voto. Segundo a pesquisa CNI/Ibope, 65% entrevistados afirmaram que a escolha de uma mulher como vice é indiferente na hora de escolhero futuro candidato a presidente da República. Para 24%dos entrevistados, entretanto, a composição de uma chapa com uma mulher como candidata a vice aumentaas chances de voto

deste candidato. Em contrapartida, 7%afirmaramque essa escolha diminui as chances de voto no candidato. Com relaçãoà opçãoreligiosa docandidato, 75%dos entrevistados disseramque ela não faz nenhuma diferença na hora dedecidir o voto. Para 13%, entretanto, a opçãoreligiosafaz muita diferença, enquanto10%disseramacreditarque ela faz alguma diferença na escolha do candidato. (AE)

Líder do governo na Câmara ironiza as denúncias contra o PT

O líderdo governona Câmara dosDeputados, ArnaldoMadeira (PSDB-SP),reagiu ontem com ironia àsinformações sobre denúncias de um suposto esquema de propina no PT para financiar campanhas eleitorais. "Eu confesso que estou me divertindo. Aqueles que se consideravam éticos estãotendo dedar explicaçõestambém. Estamos na fase do denuncismo para todos os lados. O PT que sempre foi o que mais denunciou,agora édenunciado", disse.

Para Madeira, a coligação do PTao PLé boapara ademocracia, mas acredita que, de qualquer maneira, essa nova frente não será bem sucedida. "Acho que eles vão perder com ousem o senador José Alencar", afirmou Madeira. O vice-presidente do PT e deputado federal, José Genoíno,classificou deabsurdasas

denúncias contra o partido, acusadode recolherpropina para campanhas eleitorais, num suposto esquema operado pelo secretário de Comunicação e Governo da Prefeiturade SantoAndré, noABC paulista, Gilberto Carvalho. As acusaçõesocorreram durante depoimento ao MinistérioPúblico(MP) deJoão FranciscoDaniel, irmão do prefeitoassassinado deSanto André, Celso Daniel. Ovice-presidentedo PT disse desconhecer asrazões que motivaramas acusações, mas afirmouacreditar que Daniel "sempre foicontrao PT econtrao próprioCelso Daniel e mágoa e rancor podem ter provocadoa suposta denúncia". Genoíno disse que o partidoresponderá à altura e que o fato parece ser "armação política". Investigação – Ele afirmou que o PT agirá com muita

prudência, mas não aceita essetipodeacusação.O vicepresidente doPT ressaltou que a morte do prefeito nada tem a ver com qualquer denúncia. "Essa denúncia do Ministério Público relacionada com a morte do Celso Danielnão temprocedência. Eu apenas lamento. Respeito oMP,maslamento queele estejadando instrumento político-partidário para vincular a morte de um prefeito, que a polícia investigou, com este tipo de denúncia". Ele acrescentou que não se opõe à investigação do MP sobrepossíveis denúncias contra aprefeitura, apenas não concorda com a tentativa de relacionarosfatos.O deputadotambém informou que opartidoexaminará o depoimento do irmão de Celso Daniel para se defender. "OPT vai se defender, sim", garantiu. (AE)

Jamil
Bittar/AR

Uruguai também decide adotar o câmbio flutuante

A partir de ontem, oUruguai passoua adotaralivre flutuação do peso, encerrando abruptamente um sistema de bandas em razão do contágioda crisefinanceira daArgentina e da turbulência dos mercados do Brasil.

"Apartirde hojeadotaremos um regime de câmbio de livre flutuação", afirmou o ministro da Economia, AlbertoBension. Obancocentral informou quehaverá intervençãoapenas limitada para impulsionar a moeda.

"As taxas de câmbio de nossos dois vizinhos (Brasil e Argentina) estão criando incertezas entrenós", acrescentou Bension.

Fuga de depósitos – A frágil economia do Uruguai, amplamente dependentede bancos eagricultura, temsido prejudicada por uma fuga

de depósitose umaqueda no gasto do consumidor este ano, por conta do contágio dos quatro anosde recessão argentina.O sistemaanteriormente em vigorno país, de desvalorização controlada, não permitiu que suas exportações mantivessem o ritmo da parceira comercial com aArgentina, resultando

em mais de 70% na depreciaçãoda moedalocal,neste ano. O peso uruguaio caiu 11,92%,após oanúncio,cotadoa19,5 unidadespordólar. No sistema debanda, o BC podiaintervir nomercado para manter o valor da moeda dentro de uma certa faixa. Adecisão vemapenasseis

Israel invade áreas da Cisjordânia

Forças israelenses entraram em três áreas governadas por palestinos na Cisjordânia durante ontemà noite, impondotoque derecolhere capturandomilitantes procurados depois de um atentado. As informações sãodo ExércitodeIsraelede testemunhas palestinas.

O Exército comunicou que

as forças entraram em Betounia,pertodacidadede Ramallah, e tomaram vários postosde controleapósum ataque suicida ter matado, na quarta-feira, seis pessoas e ferido 35 em um ponto de ônibus em Jerusalém.

Capturas – Soldados conduziambuscase realizavam prisões nacidade deBelém e

Tanques israelenses invadem cidades palestinas em resposta aos ataques terroristas em Jerusalém. Terror persiste no Oriente Médio

perto do campo de refugiados Deheisheh,disse oExército. "As forças ficarão nas cidades até que elas assegurem seus objetivosoperacionais", informou o comunicadodo Exército israelense. Testemunhas palestinas disseram que o Exército também impôs um toque de recolhera oestede Nablus,ontem pela manhã. Outro atentado – Mais um ataque terroristapalestino realizado ontem deixou um saldo de quatro israelenses mortos e outros quatro feridos, um delesem estado grave. Desta vez o atentado ocorreu na colônia judaica de Itamar, próximaa Nablus(Cisjordânia),quando um palestino armado invadiu o local. Um segundo terrorista teria sido morto pelas tropas do Exérctio de Israel, segundo o jornal Haaretz. As quatrovítimas fatais eram da mesma família. Dois dos feridos são criançase foramsocorridos dehelicópteropara um hospital. (Reuters)

Atentado mata britânico na

Um britânico, executivo de um banco, morreu ontem na explosão de um carro-bomba em Riad, capital da Arábia Saudita, segundo informações de autoridadessauditas e britânicas.

A vítima, Simon John Veness, trabalhava no Al Bank AlSaudi Al Fransi, eestava sozinho no momento da explosão, ocorrida perto do complexo residencial em que morava. Vizinhos disseram queele tinha uma mulher sul-africana e um filho vivendo na Arábia Saudita.

meses depois de a Argentina desvalorizar sua moeda.Os problemas no Brasil, como as preocupações dosinvestidoresdeque as eleiçõespresidenciais dificultarão ocumprimentoda dívidade US$ 274 bilhões,tambémprejudicaram o Uruguai.

A po io –O vice-diretor FMI, EduardoAninat,elogiou a decisão do Uruguai de deixar a moeda flutuar livremente, chamandoapolítica deuma "satisfatóriaearrojada". Aninat demonstrou confiança de que o país conseguirá aprovação do FMI na terça-feira de ajuda adicional de US$ 1,5 bilhão.Tendoampliado sua banda cambial, em janeiro,de 6%para 12%, Animat disse que a decisão de optar pela flutuaçãofoi, "uma medida lógica e um passo necessário". (Reuters)

Na zona do euro, superávit comercial registram queda

As exportaçõesna zonado euro ultrapassaram as importações em 3,1 bilhões de euros (US$2,97 bilhões),em abril. Os dados de março foramrevisados deumsuperávit divulgado inicialmente de 9,1 bilhões de euros para 12,1 bilhões de euros, incluindo exportações novalor de91,5 bilhões de eurose importações de 79,4 bilhões deeuros.

As exportações,em abril, registraram87,5bilhões de euros,enquanto asimportações atingiram 84,4 bilhões de euros. Os resultados, divulgados pelo Central Europeu, foram melhores que o déficit de400 milhõesde euros, de abril de 2001. É previstoque osuperávitcomercial da zona do euro contraste com osdados dos Estados Unidos, que deverão mostrar a maioreconomiadomundo,registrandoum déficit considerávelem sua conta corrente. (Reuters)

Arábia

Greve geral paralisa a Espanha e sindicatos travam luta com polícia

Lojas fechadas, transporte paradoe choquesentre apolícia e sindicalistas marcaram a greve geral de ontem, na Espanha, a primeira no país em oitoanos, convocadapara protestar contraasreformas trabalhistas estabelecidaspelo primeiro-ministroJosé María Aznar, de centro-direita. As reformas afetam principalmente as regras sobre o sistema de desemprego e podem atingir até um terço da força de trabalho do país. A greveacontece navésperade uma reunião de cúpula da União Européia (UE), em Sevilha, nosuldo país. Como não há vôos para a cidade, o encontro terá de ser adiado em algumas horas. Governo e sindicatosse dizem vitoriosos com a greve.As autoridades afirmamque aEspanhateve um dia normal,enquanto os sindicalistas dizem que a adesão foide 84%,o quecoloca Aznar contra as cordas. Adesão – Aindaontem, os sindicatos esperavam atrair milhares de pessoas para manifestações em todo o país. Parao governo, a greve tem apenas motivaçõespolíticas. Os sindicatos protestam contraanova leitrabalhista,que cancelaos benefíciossociais aos desempregados que rejeitarem ofertasde empregodo governo. Aznar, que enfrenta

sua primeiragrevegeralem seis anos de mandato, afirma que a medida, já em vigor, estimula a busca por trabalho e reduzirá odesemprego,que em abril foi de 11,3%, o mais alto da União Européia. Os piquetes começaram logo depois da meia-noite. No mercado atacadistadeSevilha,os sindicalistas– amaioria homens na faixa dos 40 ou 50 anos –permitia a entrada doscaminhões,mas coibia seu descarregamento.

Os sindicatos protestam contra a lei trabalhista, que cancela os benefícios dos desempregados

"A greve jáé umsucesso, como mostra o nervosismo do governo. A bola agora está nas mãos de Aznar", afirmou José María Fidalgo, presidentede uma dascentrais sindicais que convocoua greve. Em Madri, as ruas continuaramcom otrânsitohabitual.Táxise metrô circularam em número bastante reduzido, o queimpediumuitos trabalhadores de chegar a seus empregos.

No País Basco (norte), a grevecomeçou jánaquartafeira. Quase todos os bancos e lojas ficaramfechadose milhares de pessoas saíram às ruas para protestar.

Desdea restauraçãodademocracia,em1977,a Espanha já teve quatro greves gerais, com adesão variável. A última, emjaneiro de 1994, teveno máximo50% departicipação. (Reuters)

População continua com protestos na Argentina

Milhares dedesempregados, sindicalistase aposentados marcharamontem pelas ruas das principais cidades da Argentinaem protestocontra as medidas do governo e do FMI para recuperar a economia argentina. O dia de protestos ocorreu ao mesmo tempo em que uma missão do FMI está concluindo o relatório da visita de uma semana, considerado crucial para determinar se o país sul-americanao receberá uma nova ajuda de emergência.

manteremum diadeprotesto"responsável", semincidentes.

Gencídio social – Muitos protestavam contraa habilidade dogoverno emaprovar programas para colocar um fim na depressão econômica, que levou à desvalorização da moeda, ao calote e ao desespero.

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Uma autoridade policial informou que a explosão pode ter sido provocada por um artefato plantado no carro do executivo. Ummembrodas forças de segurança da Arábia Sauditaafirmouqueo atentado pode ter ligações com as desavenças entrepessoas envolvidas no comércio ilegal de bebidas alcoólicas no conservador reinadomuçulmano.

Contrabando – "Suspeitamos que a explosão tenha relação com o contrabando de bebidas alcoólicas porque ela foisemelhante a outras explosõesocorridas em Riad", disse aautoridade,quenão quis ter suaidentidade revelada.

Opaís, ricoem reservasde petróleo,foi palco devários atentadosa bomba no final de 2000 e começo de 2001, em meioaos quaisao menosum ocidentalfoi morto e várias

pessoas ficaram feridas. Tensão aumenta –A notícia daexplosãoaumentouo nervosismoentre osocidentais quetrabalham noreino, envolvido em um clima tenso desde asemana passada, quando as autoridades anunciaram a prisão de 13 pessoas, algumas acusadas de pertenceremà AlQaeda, redede Osama bin Laden.

A Al Qaeda e Bin Laden são acusados pelos EUA de serem os responsáveis pelos ataques de 11 de setembro. "Não se pode evitar uma sensação de maior vulnerabilidade, especialmente setrabalhamospara umaempresa ocidental relativamente conhecida", afirmou um executivo ocidental de Riad.

Cincoocidentais, entreos quaiscinco britânicos,encontram-se detidos na Arábia Saudita acusados de ligação com atentados ocorridos em 2000 e 2001. (Reuters)

Não foramfeitosregistros deviolênciaduranteas passeatas, mas o porta-voz do governo,Alfredo Atansof, alertou os manifestantes a

"Nós temos um problema, genocídio social, queestá ameaçando deixar23milhões de argentinos abaixo da linha de pobreza até o final do ano", acusou Luis D´Elia, um doslíderes deumamarcha que reuniu cerca de 3.000 desempregadosna capitalBuenos Aires. (Reuters)

Balança americana tem déficit recorde em abril

O déficitda balançacomercial dosEUA apresentou alta em abril, atingindo um nível recorde em razão do aumentodas importações de petróleo.O Departamento do Comércio dos EUA informou que o déficit nas trocas internacionais debens eserviços subiupara US$ 35,94 bilhões em abril, de um nível revisadodeUS$32,47 bilhõesem março.Inicialmente,o departamento havia anunciado um déficit de US$ 31,63 bilhões em março. O déficit em conta corrente dos EUA tambématingiu umní-

velrecordede US$112,5bilhões no primeiro trimestre, de acordo comrelatório separado divulgado pelo departamento. No quarto trimestre,o déficit em conta corrente dos EUAfoi deUS$ 95,1bilhões. Os doisnúmeros divulgados hojesuperaram asprojeções de Wall Street e devem causar inquietaçõesnos mercados locais, em razão dos efeitos de longo prazo dodéficitem conta corrente,uma medida amplaque espelhaoresultado docomércio dosEUA com o resto do mundo. (AE)

Bension: "As taxas de câmbio de nossos vizinhos estão criando incertezas"
Pablo La Rosa/Reuters

Governo altera tarifas de eletrônicos para ampliar a produção local de bens

ACâmaradeGestão do Comércio Exterior(Gecex) anunciouontema alteração dastarifas deimportação de itens de eletroeletrônicos, comoforma degarantirproteção comercial para os produtos finais e benefícios na importação de insumos para empresas que decidiram investir na fabricação no Brasil.

A s medidas favoreceram a Philips e a Samsung.

A primeira alteração deverá beneficiar os fabricantes de discos rígidos decomputador (HD). A Gecex retirou os HDs destinadosà fabricação de computadores de mesa do regime de ex-tarifários. Com isso, atarifa deimportação desse item aumentaráde 4% para 9,5%. A medida favorece osinvestimentos daSamsung na fabricação desse produto noBrasil. Serãomantidosno ex-tarifário,comalíquotade 4%,apenas osHDs destinados a compor servidores de rede e laptops.

A segunda alteraçãoserá a elevação da tarifa de importação do LCD (as telas de cristal líquido de telefones celu-

larese decomputadores) de 1,5% para 8%. Segundo o assessor o Ministério do Desenvolvimento, a elevação da alíquota foi o resultado de um pedido do setor e, em especial responde à decisão da Philips de produzir oLCD no Brasil, desde maio de 2001, e ao projeto de investimento da Samsung no mesmo segmento. Para beneficiar esses investimentos, a Gecex aprovou também a redução da tarifa de umdos componentesimportadosdo LDC, as guias condutoras de luz. A alíquota caiu de 16% para zero. Segundo o Ministério, a Philips se comprometeu a iniciar a fabricação desseinsumo no Brasil.

Lista –Emjulho,a Gecex deverá aprovar a ampliação da lista de produtos beneficiados pelo regime de ex-tarifários – que concede redução de tarifas para os itens importados que nãocontamcom similares de fabricação nacional. Cerca de100 itens de informática, telecomunicações e de bens de capital deverão ingressar na lista. (AE)

País assina com EUA acordo

contra fraudes comerciais

Brasil e Estados Unidos assinaram ontem um acordo bilateral de cooperação aduaneirapara combater crimes praticados no comércio entre os dois países.Um dos principais objetivos da medida será identificarascausas da discrepância de US$ 3 bilhões nos registros de comércio entre os dois países.

Oacordo,assinado em Brasília pelo secretário da Receita Federal, Everardo Maciel,epelaembaixadora dos Estados Unidosno Brasil, Donna Hrinak,vai facilitara troca de informações e treinamento entre os fiscais brasileirose americanos,permitindo um trabalho articulado no combatea práticasilícitas como lavagemde dinheiro, subfaturamento de preços e pirataria.

"Esse acordorepresenta um marco, pois os Estados Unidos são um país com o qual temoso comércio mais intenso",comemorou osecretário. Ele informou que esse é o primeiro acordo assi-

Sociedade precisa se mobilizar para a Alca, defende analista

Não apenas os empresários e o governo, mas toda a sociedade brasileira precisa se mobilizar para a questão do comércio exterior. Esse engajamento éfundamental no processo de adesão do País à Área de Livre Comérciodas Américas(Alca). Aavaliação é do vice-presidente do Centro Brasileirode RelaçõesInternacionais (Cebri), RobertoTeixeira da Costa. Oempresário falou ontem durante eventona AssociaçãoComercial de São Paulo.

"Os brasileiros devem entender melhor oqueé este mercadocomum dasAméricas e o que vai representar em termosdeganhose perdas para a economia do país".

Emsua opinião,ogoverno brasileiro nãoterá autoridade para negociar sem mobilizar a sociedade. "Depois de interpretar os anseiosda sociedade,será avez dogoverno negociar", diz, lembrando quedificilmente sechegaráa um consenso.

Defensiva – Teixeirada Costa reconheceque houve avanços nos últimosanos. Para ele,episódioscomoa questão da "vaca louca" e a disputa entre a Embraere a canadense Bombardier acabam envolvendo a sociedade e motivandoa discussãosobre comércio externo. "As pessoas se tornam mais sensíveisà questão".O executivo avaliaainda que oMercosul

Pequeno exportador terá informações na Internet

As pequenas e médias estão ganhando mais um instrumentodeapoio paraasexportações. Foi firmadauma parceria entre a Associação Comercial deSão Pauloe a empresa francesa Grupe Coface, queprestaserviços na áreadeinformação comercial e seguros, para disponibilizar esses serviços pelo site da A ssociação Comercial: w ww .l o gi st i ca in te r na ci onal.com.br.

A informação foidada durante uma palestradeJean Philippe Didon, diretor executivo de desenvolvimento de negóciosda CofaceBrasil, ontem, na reunião da Comissão dasComerciais Importadorase Exportadoras,daAssociação Comercial.

Vincent Teillère, diretor comercial da Coface,acrescentou que a empresa pretende dar no Brasil uma atenção especial para aspequenas e médias empresas, disponibi-

lizando acesso às informações a um custo reduzido, em algunscasos,a custozero.O coordenador da Comissão, CarlosAlberto Nicolini,destacou a importância dessa parceria como uma forma de ampliar as exportações no País. Os executivosda Coface apresentaram alguns númerosdesses serviços que estarão disponíveis no site da Associação, que dá acesso à página www.cofacerating.com: informações sobre160 países,1,6 milhãodeempresas, 23 milhões de produtos e serviços e 744 mil marcas, em 70 países. A Coface também pode forneceruma avaliação dos potenciais parceiros comerciais,auxiliar oacessoao seguro exportação. "Ou seja, facilitar as transações comerciais entre empresas no mundo", disse Didon.

Sergio Leopoldo Rodrigues

nado com osEstados Unidos na área aduaneira, e o mais "significativo". "Nós só teremos êxito no combate à fraude aduaneira neste mundo globalizado comacooperação entre os países. Fora disso não teremossucesso", destacou Everardo.

Reforço – Para a embaixadora americana, a troca de informações eo trabalho conjuntoparaaplicação dasleis na puniçãodos criminosos abrirão a portaparaum maior comércio. "Ao mesmo tempo emque endurecemos com aqueles que tentam tirar proveito da liberalização econômica", disse ela.

Com o acordo, funcionários do Serviço de Alfândega dosEstados Unidos radicados em São Paulo vão colaborar com autoridades brasileiras na prevenção e investigação dos crimes."O comércio ilegítimo é bem amplo agora. Incluitráficode drogas, armas,pirataria depatrimônio cultural. Todos somos vítimas. Masas maioresvítimas

são os pobres. O Estado deixa de cobrar impostoe, com isso, deixa de atender as necessidades sociais", ressaltou a embaixadora.

Entre os dados que as aduanas poderãotrocar está oda confirmação da capacidade financeira dedeterminadas empresas para realizar operações deexportaçãoe deim-

portação. Também serão checadosdadossobrea remessa eo ingressode divisas por meio de operações de comércio bilateral. T r ib u t os – Everardo Maciel defendeu aindaa assinatura de um acordo na área tributária para evitar a bitributação. "Gostaríamos deter um acordo desse tipo".(AE)

Pressão sobre o aço não

influencia Washington

A embaixadorados Estados Unidos no Brasil, Donna Hrinak, sinalizou ontem que o governo americano não deverá levar em conta a ameaça do Brasildeiniciarumcontenciosona Organização Mundial do Comércio (OMC),ao avaliarapossível isençãode produtossiderúrgicos brasileiros das medidas de salvaguardas ao aço, vigentes desde março. SegundoDonna,a avaliação da Representação dos Es-

tados Unidospara oComércio (USTR) estará baseada exclusivamente na análise das necessidades da indústria americana consumidora de aço enão nosprocessos que ospaíses possamvir amover contraos interessesamericanos na OMC. "Aavaliação será feitade produto a produto, e não de país apaís", afirmou."A análise do USTR se dará em bases técnicas, emrelação aoque a indústria precisa". (AE)

foi omarco que levouos empresários brasileiros a se interessarem pelo comércio internacional.

Teixeira da Costa admite, no entanto, que a indústria brasileira ainda se mantém numaposição defensivaem relação àAlca. "Osempresáriosalegamqueo setor produtivo nacional não tem competitividade epor isso não está preparado".

EUA – Para o executivo, outra dificuldade aser superadaestá foradoalcancedo governo e da sociedade brasileira.É ofatodeos EUAnão estarem dispostos a ceder. O executivo enxerga também a falta de interesse dos paísesda região."Há umdesinteresse por parte do México,que está numa posição confortávelcomo Nafta (mercado formado por EUA, Canadáe México)",avaliou. "Outros parceiros, na América Central, os andinos e o próprio Uruguai estão optandoporacordos bilaterais ou de preferência tarifárias".

Teresinha Matos

Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00

Vinho Português Quatro ParrasR$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Vinho Italiano ProseccoR$19,90

Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90

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Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90

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Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

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080271000012002OC0002128/6/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

080287000012002OC0001428/6/2002S UA A N OSUPRIMENTO DE INFORMATICA

Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa 180237000012002OC0004724/6/2002BRAGANçA PAULISTASUPRIMENTO DE INFORMATICA 130153000012002OC0001224/6/2002JABOTIC ABALGENEROS ALIMENTICIOS 090117000012002OC0002624/6/2002PRESIDENTE

Pça. João Mendes, esquina c/ Rua Quintino Bocaiuva, 309 - Centro

Classificação do Brasil é rebaixada

Agências de risco vêem cenário brasileiro piorar, com temor da eleição de Lula e não pagamento da dívida pública

Aagênciade classificação de risco Fitch reduziu ontem o rating em moeda estrangeira doBrasil,àmedidaqueo mauhumor dosinvestidores tem causado transtornos sobre a dívida pública do País.

O movimento da Fitch acompanhou o de outra agência, a Moody’s, que já havia revisado a perspectiva de rating doBrasilde "estável" para"negativa", citandoriscos e mau humor.

A Fitch reduziu o rating do Brasil de "BB-" para "B+", ou quatro pontos abaixo do grau deinvestimento,com perspectiva negativa.

Lulaassusta – A redução ocorreà medidaqueinvestidores preocupam-se com a liderança dopetista LuizInácioLula daSilva naspesquisasdeintençãodevoto para Presidência. Muitos temem que as incertezas sobre as políticasfiscais de Lula podem depreciar o real e debilitar a capacidade do País de honrar com sua dívida de cerca de R$ 680 bilhões.

"Dada a vulnerabilidade da dívidapúblicado Brasiledo balanço de pagamentos ao humor do investidor e pouca probabilidade de que esse sentimento melhore acentuadamente nos próximos meses, os fundamentosde crédito soberano do Brasil mudarampara pior",dissea Fitch em um relatório.

Os investidores estão in-

quietos com umapotencial vitóriado petistaLuizInácio Lula da Silva, que levou o riscoBrasilpara seumaisalto nível desde janeiro de 1999.

WallStreet– Muitos em Wall Streetestão preocupados dequea vitória de Lula possa geraruma maior depreciação da moeda, que elevará o custoda dívida brasileiradenominada emdólara patamares difíceis de serem administrados.

"A mudança na perspectiva reflete o real e potencialmente duradouro impacto sobre a dinâmica da dívida do governo, que pode resultar da forte mudança negativa no sentimento do investidor que surgiu nas últimas semanas", relata o documento, assinado por Vicent J. Truglia, diretorda área de risco soberano,e por LuisErnesto Mar tine z-Al as, principal analista de risco soberano para Brasil, ambos da Moody’s.

processo de quedadaconfiança, de uma profecia que se auto-realiza, decorrenteda composição da dívida pública muito frágil e do ainda elevado déficit em conta corrente," disse José Carlos de Faria, economista doDeutsche Bank.

A Moody’s mencionou ainda que a volatilidade do País provavelmente continuará

AModdy’s acredita quea deterioração da dívida brasileira aconteceu apesar daquiloque aagênciachamoude "sólidoconjunto depolíticas macroeconômicas" do governo Fernando Henrique. "Achoquea posiçãoda Moody’sé justificável,nãoé uma surpresa, porque você está correndo o risco de um

Bovespa tem a maior queda desde setembro

Embora os preçosde muitas ações estejam depreciados com as quedas registradas desdeoinícioda semana,a Bolsa de Valoresde São Paulo, Bovespa, teve mais um dia de fortedesvalorização ontem. As perspectivas negativ as dosinvestidores para o Brasil emmédioprazo afetam diretamente a bolsa paulista, quesofre comqueda de preços e perda de liquidez.

A Bovespaencerrou osnegócios ontem com forte baixa

de 5,08%, a mais expressiva desde13 desetembro doano passado, quando caiu 7,26%. O Ibovespa fechou em 10.908 pontos, o nível mais baixo registradoesteano.O volume financeiro foi de R$ 596,2 milhões, giro maiorporcausa do aumentodasordens de venda de ações. Com o resultado de ontem a bolsa paulistaamplia para15,1% asperdas no mês. Desde janeiro a queda é de 19,6%.

Não surpreende – "A decisão não é surpreendente, mas ao mesmo tempo acho questionável," disse Ricardo Amorim, chefe de pesquisa para América Latina da IDEAGlobal, em Nova York. "Oscritérios das agências de rating deveriam levar em conta os fundamentos dopaísenãoosmovimentos dos mercados."

Aação daMoody’saprofundouas perdasna Bolsade Valores de São Paulo, elevou o risco-país para um nível recorde e acelerou a alta do dólarem ummercado jáabala-

doporuma nova pesquisa eleitoral que mostrou que o presidenciávelfavorito do mercado, o tucano José Serra, não ganhouterreno comose desejava.Ele eLula ficaram praticamenteestáveis emrelação a outra pesquisa.

Bier lamenta – O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Amaury Bier, lamentou adecisãodaMoody’s, mas procurou minimizar opeso domovimento da agência."Eu nãoacho quea Moody’stenhatanto peso, mas nãoé umanotícia boa," disse arepórteres,em Brasília.

AMoody’s mencionou ainda que a volatilidade do País provavelmentecontinuará, até que haja uma maior clarezasobre aspolíticas econômicase financeiras que podem seresperadas após as eleições de outubro.

"Tudo está atreladoà mudança de governo e o que pode reverter essas expectativas

Cotação do dólar sobe 2,51% e vai a R$ 2,775

A falta de confiança dos investidores nacapacidade do governo de rolar a dívida pública,apiora daperspectiva do Brasil para a agência de classificação de riscoMoody’s e saída de recursos do paísfizeram odólar comercialdispararnovamente ontem. Adivulgaçãode mais umapesquisa eleitoralcoma oposiçãoem vantagemtambém contribuiu parao nervosismo no mercado de câmbio.

de 23,98% aoano na quartafeira para 24,08%anuais ontem. Ojuronegociado para julho, quereflete asperspectivas de curto prazo dos investidores, fechou em 18,65% ao ano, acima da Selic de 18,5% anuais. (RA)

é extrair algum compromisso de que a política fiscal será mantida i n a l t er a d a , " disse Faria, do Deutsche, acres centandoque outra ajuda do FMI também seria bem-vinda. Tend ência – Segundo analistas em Wall Street, a revisão da perspectivarepresenta umatendência

nos últimos meses entre as agências de rating de reagir mais ativamente às mudançasno sentimentodomercado, em vez de focar na probabilidade do pagamento da dívida baseado somente em fundamentos econômicos. O rebaixamento da agência de classificação Moody’s atinge a perspectiva do rating soberano do Brasil (B1 em moeda estrangeira para bônus; B2em depósitosbancáriosem moedaestrageira;B1 para bônus em moeda local). (Reuters/AE)

Aversão ao risco dos países emergentes aumenta

A significativa deterioraçãodosníveis deriscoBrasil, que ontem chegou à marca dos 1.595 pontos-base pelo índice EMBI, do banco JP Morgan,superando oíndice da Nigéria (1588), ao mesmo tempo em queo C-Bond, o principal título da dívida externa do Brasil recuava 6,73%, para 58,87% do seu valor deface, nãoé explicada somentepeloestresse do mercadodoméstico, ainda que ele continue sendo citado como principal motivo. De acordo com especialistas, toma curso um movimento de aversão generalizada dos investidores em relação aos mercados emergentes que também está afetando esse nível de risco.

"Essa aversão não afeta só o Brasil, mas também mercados mais sólidos como o do México e o da Rússia. É uma aversão aos emerging markets (mercados emergentes) como um todo", comenta o economista-chefe do JP Morgan, Luís Fernando Lopes.

"Iniciou-se um movimento generalizado de aversão ao risco dos mercados emergen-

tes", reforça o economista Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central, citando como exemploa deterioração recentedorisco da Túrquia,outro importante indicador dos emergentes. Ele chegou a prever que o riscodoPaís podechegar aos 4.000 pontos.

Rússiaajuda – Esse movimento assumiu contornos maisclaros, segundoosanalistas, a partir de quarta-feira, quandoos preçosde umdos principais indicadores do mercado de dívida dos emergentes, o Russia-30, registrou uma fortequeda para uma faixa de 67 centavos por dólar, ante um nível anterior superioraos70 centavospor dólar.

"Temos um contexto mundialem quehá sériasdúvidas sobre arecuperação da economia americana, aliada a uma preocupação em relação ao dólar,quetem registrado forte desvalorização frente a outras principais moedas como o euro e o iene", explica o economista-chefe do Bank of America, MarceloCarvalho. (AE)

Indústria de fundos sofre com instabilidade e perde R$ 16,5 bi

Ligue e confira.

Estrangeiro sai – Com a piora dos indicadoresde risco e o provável rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de riscos Moody’s, os operadoresjá identificam saídadeinvestidores estrangeiros.Como essesinvestidores garantem boa parte dos negócios, o movimento prejudica a bolsa. Todas as ações mais importantes dabolsa paulista fecharam comquedas expressivas, com destaque para PetrobrásPN (-5,56%),TelemarPN (-4,96%),Bradesco PN (-3,93%) e Petrobrás ON (-4,66%). A maiorbaixa foi Eletropaulo PN (-10,3%).

Rejane Aguiar

A moeda americana encerrou os negócios em alta de 2,51%, cotada a R$ 2,773 para compra e a R$ 2,775 para venda, asmáximascotaçõesdo dia. Emjunho,amoedajá acumula ganhos de 10,33%.

Venda não ajuda – O Banco Central,BC, voltoua vender dólares no mercado, mas não conseguiu interromper a trajetóriade alta damoeda. De acordo com o gente de câmbio da corretora Liquidez, Fábio Fender, o fluxo foi negativo, com significativas remessas para o Exterior.

O mercadofuturo dejuros da BolsadeMercadoriase Futuros, BM&F, acompanhoua pioradosdemais mercados. Subiram as taxas para todos os vencimentos. Apesar de o viés de baixa permitir ao BC reduzir os juros a qualquer momento,o mercado continua apostando que atrajetóriadaSelic éde alta, pelo menos em médio prazo.

Ataxapara janeiro,amais negociada na BM&F, subiu

A histeria que tomou conta do mercadofinanceironas últimas semanas, com a piora da Bolsa de Valores de São Paulo, aumento das cotações do dólar edasprojeções de juros, aumentouaindamais o saque nosfundos de investimento.

Estes fundos, principalmente os de renda fixae os DI, que já haviam sofrido um duro golpe, quandoo governo decidiu antecipar o ajuste daaplicação ao sistemade marcação ao mercado (que exigea atualizaçãodiáriado valor dos títulos púiblicos em carteira), perderam ainda maisrecursosno mêsdejunho.

Patrimônio cai – Ao olhar os dadosdaAssociaçãoNacionaldeBancos de Investimento, Anbid, fica claro o estragoprovocadopor essa combinação de fatores. O patrimônio dos fundos já caiu R$ 16,5bilhões,sendoque R$ 11,6 bilhões saíram apenasnosprimeiros dezessete dias de junho. Desse total,o gestorde re-

cursos daMáxima AssetManagement, Raphael Câmara, estimaquecerca de R$ 10 bilhõestenham literalmentefugido daindústriade fundos e se refugiado na segurança da caderneta de poupança. "A marcaçãoporvalor de mercado realmenteassustou os investidores,que estavam acostumados ao porto seguro das aplicações de renda fixa", confirma o especialista. Em junho– Os números são mais assustadoresquando se percebe que mais da metade dessevalorsaiudos fundos derendafixa emjunho,cercade R$6,3bilhões. Hoje, a indústria total de fundos tem patrimônio de R$ 360 bilhões.

A desconfiança provocada pela mudança de regras ocorreu em umperíodo de muita instabilidadenosistema financeiro, o que aumentou ainda mais avolatilidade das cotas dos fundos.

Sucessão presidencial – A corrida pela sucessão presidencial,a disparadadodólar

e odorisco Brasil criaram uma sensação de pânico para os investidores. O desconforto, ressaltaCâmara, éjustificável porque até então os aplicadores de renda fixa e de DI, por exemplo, estavam acostumados apequenas oscilações em suas cotas. Corrida – Com a mudança antecipada pelo Banco Central, houveperdas diáriassuperiores a3%emalgumas instituições. "Além da poupança, muita gente correu paraosCDBsde bancosde primeiralinha,com vencimentos de até90 dias,completa o gestor da Máxima. No mercado,as expectativasnão sãootimistas emrelação àindústria. Alémdas eleições, afaltade confiança provocada pela mudança de regras deixará os investidores ainda mais retraídos por um bom tempo. "Não vejoretomada daindústriade fundosemmenos de um ano. Levará tempo para o mercado recuperar a confiança perdida", analisou um executivo carioca. (AE)

Consórcio: imóvel puxa crescimento

O segmento de imóveis voltou a puxar o crescimento do setor de consórcios, em 2002. Entre janeiro e abril desteano omercadovendeu 31,6% amais decotas, comparado a igual período de 2001. No anopassado foram comercializados18 mil novos planos, enquanto nos primeiros quatro meses de 2002 se venderam 23,7 mil. O númerode partic ipantes também é 27,4% maior hoje, comparado ao ano passado.De janeiro a abril de 2001, aderiram a essa modalidade de financiamento dacasa própria82,1 milpessoas.Até abrildeste ano,104,7 milinteressados passaram a fazer parte deumconsórcio de imóvel.Osegmentotem espaçopara crescerainda mais.

Sistema vendeu 31% mais cotas do que em 2001; mais de 100 mil pessoas aderiram ao financiamento da casa própria porcausa dasaltastaxas de juros cobradas nos empréstimos", diz Consuelo. Maiorgarantia– O segmento de imóveis é o que apresenta hoje o menor índicedeinadimplência. Também é o que oferece a maior garantia. De cada 100 imóveis entregues pelas administradoras, apenas 1,5% deles é executado porque oparticipante deixoude pagaras mensalidades, segundo Consuelo.

impulsoao mercado.Apesar deo resultadodessa medida ainda não poder ser quantificado, o volume deconsultas recebidas dá uma pista de que o crescimentonão deve demorar a vir.

"Esperamos um novo crescimento já nos próximos dois meses, com baseno número de consultas querecebemos nos primeiros 30 dias após a re gul amen taç ão damedida", diz

O segmento de consórcio de imóveis é o que apresenta o menor índice de inadimplência

Novo impulso – A permissão do Banco Central para a utilização do FGTSpara lances nosconsórciosde imóveis,em vigorna práticadesde 15 de maio, pode dar novo

Consuelo Amorim, presidente da Associação Brasileira das

A dm i ni st r ad oras de Consórcios, Abac.

Custo menor – O aumento do compulsóriosobre osdepósitosaprazodos bancos determinado peloBanco Central,quetende aespremerea encareceraindamais o créditobancário, também pode favorecer o sistema, admite Consuelo.

"A aquisição de bens via consórcioaindaé umadas formasmaiseconômicas de se comprar um bem que, financiado, sairia mais caro

Esse porcentual de ressarcimento, afirma a presidente da Associação, é muito maior nos demais segmentos, como

automóveis e eletroeletrônicos, onde o índice de inadimplência é mais elevado.

Estabilidade– Em relação aosveículos automotores –veículosleves,pesados, motocicletas, nacionais e importados, novos e usados – houve estabilidade. O número total de participantes no primeiroquadrimestre de2002 –2,47 milhões–ficoulevementeacima do de 2001 no mesmo período: 2,43 milhões.

Os automóveis tiveram um recuo de 12,2% nonúmero deconsorciados, enquantoo total de participantesno seg-

mento de consórciosde motocicletas cresceu 11,5%.

Eletroeletrônicos – O consórcio de eletroeletrônicos apresentouuma redução de 41%no totalde cotasvendidas, entre janeiro e abril deste ano. Em 2001,foram vendidas 131,3 mil novas cotas nos primeiros quatro meses do ano. Em2002,foram 77,4 mil. A quedanas vendas não se refletiu tãofortemente, no entanto, no número de participantes ativos (que continuam pagando em dia as prestações), que caiu apenas 1,2% no período.

SegundoConsuelo Amo-

PanAmericano usa estratégia

Comprar uma cota de consórcio de imóvel por meio da própria contade telefone,da contadeágua,daconta de energiaelétrica,no supermercado e até por intermédio da igreja. Estranho?

A ampliaçãodaredede atendimento é aestratégia queseráadotada, apartirdo próximomês, por duas empresas do grupo Silvio Santos

que vendem consórcio de imóvel: oConsórcioNacional PanAmericano ea PanAmericana de Seguros. Convênios – A venda de cotas nesses lugares vaiser possívelgraçasa parcerias feitasentre oPanAmericano e empresas de energia, telefoniae saneamento.É aforma encontrada para fazer crescer ainda mais asvendas do Pla-

no Minha Casa, lançado em janeiro, segundo Tufic Cohen, gerente-geral do Consórcio PanAmericano. Há cinco mesesno mercado, o Plano MinhaCasa vende hoje uma médiade R$ 1,6 milhão por dia. As vendas saltaramdeR$ 19milhões(em janeiro, quando oproduto foi lançado), para R$ 29 milhões em maio. Em junho, até

rim, o consórcio vive hoje um de seus melhores momentos em seus 40 anos de existência. No ano passadoeste sistema de financiamento movimentou R$ 11,5 bilhões, o que representoua 1%doProduto Interno Bruto (PIB). A expectativa é terminar 2002 comR$ 12bilhões defaturamento etrês milhõesde consorciados, que hoje somam 2,8 milhões. O aumento deve vir principalmentedo segmento demotocicletas,que atualmenterepresenta 50% de todo o sistema.

inovadora

o dia18, asvendas somavam R$ 16 milhões. Com a possibilidade de uso do FGTS, o grupo espera fechar omês com vendas de R$ 33 milhões. "Os primeiros efeitos doFGTSjá deverão ser sentidosnasvendas",diz Cohen.Até ofinal de junho mais 400 pessoas vão somar forças na equipe de vendas do PanAmericano. (RL)

Shopping Tamboré começa a construir dois hotéis

OShopping Tamboréestá fazendo a sua segunda expansãoem menos detrês anos.

Serão investidos R$ 12 milhõesparaaampliação das instalações, o que dará espaço para 65 novas lojas, entre elas duas âncoras, e dois hotéis.

O Shopping fica localizado emAlphaville. Segundo Adriana Henriques Push, gerentede marketingdoShoppingTamboré,a negociação com duas novas redes varejistas âncoras ainda não foi concluída. Também não há prazo estipulado para aconclusão das obras.

De acordo com os empreendedores, alocalização do Shopping, próximo ao Rodoanel, está atraindo o interesse deempresários de diversos ramos. A expectativa é de crescimento de 20% do público freqüentadorapós o término das obrasde expansão,que começaram no início deste mês. Em 2001, a média mensal de visitantes ficou em 850mil pessoas.O Shopping Tamboré possui atualmente um total de 135 lojas. Hotéis – O grande diferencial da expansão será a incorporaçãodosdoishotéis ao layout do Tamboré. O objetivo é transformar os hóspedes em potenciais consumidores das lojas instaladas no Shopping. A construtora Cetim foi quem apresentou ao Tambo-

ré a propostade construir os hotéis e também as duas lojas âncoras.

Segundo GuilhermeFrança, diretorcomercial daCetim, os hotéis serão construídos sobre as lojas e utilizarão as bandeiras Fórmula 1 e Ibiz. Serão 207 quartos do primeiro e 144 do segundo. Cetim – Atuando há 23 anos no ramo de empreendimentos imobiliários, a Cetim estácolocando pelaprimeira vez dois hotéis em um mesmo espaço. Oinvestimento ocorre devido às perspectivas

depúblicoda região.Oprojeto de ampliação foi baseado em pesquisas feitas junto aos consumidoresdo Shopping, de acordo com a gerente de marketing. Mostra – Parainaugurara novafase, o Shopping Tamboréorganizou uma exposiçãodenominada MostraVero, na qual 22 decoradores da região apresentam peças de decoração e projetos para ambientes. A exposição segue até o dia 30 de junho.

Kaiser fecha três fábricas na tentativa de ganhar mais competitividade

ACervejariaKaiser anunciouontem ofechamentode três das suas fábricas no Brasil com a demissão de 250 empregados, o equivalente a 10%da suaforça detrabalho no País. A justificativa é o aumento de produtividade.

Fabricante das marcas Kaiser, Bavária, Heineken e Xingu, a cervejaria é controlada desde março pelacanadense Molson em parceria com a Heineken ."A reorganização servirá para ganharmos competitividade. Nos tornaremoságeis, emmercadoaltamente competitivo. Temos que estarpreparados porque

Oi vai operar com DDI em dez regiões na segunda-feira

A Oi, subsidiáriade telefonia móvel da Telemar, começa aoperarnasegunda-feira com ligações internacionais em 10Estados paraos quais obteve licença.Astarifase planosvãoficar deacordo com os preços praticados por concorrentes de cada Estado. Jáa Telefônicaaguarda apenasaautorizaçãoda Anatel para aumentaras tarifasdos serviços detelefonia fixano estado de São Paulo. Os assinantespagarão maispelaassinatura mensal e pelos pulsos locais. (Reuters)

nosso competidor é muito forte",disse CharlesJordan, diretor de OperaçõesIndustriais da Kaiser. A Kaiser, segunda no ranking das cervejas mais vendidas no País, tem 17% do mercado nacional, enquanto a AmBev tem70%.Astrês fábricas fechadasficamnacidade de Getúlio Vargas (RS), Pólo de Camaçari (BA), e Divinópolis (MG). Osvolumesdestas unidades serão realocadosparas as outras dez fábricasque a cervejariavaimanter noBrasil. A empresa passará a ter 2.295 empregados. (Reuters)

Gol deve reajustar preços de tarifas no início da semana

A Gol vai aumentar o preço das tarifas aéreas na segundafeira, mas ainda não definiu o tamanho do reajuste. Funcionários daempresaafirmam que oaumento já foi anunciadoe aguardamdetalhes. A empresa foi a única entre as maiores companhias domésticas que não repassou paraoconsumidoraalta de custo decorrente da valorização dodólar, aumentodo preço de combustíveise dissídio coletivo do setor. Varig, TAMeVasp reajustaram as tarifas em 8% este mês. (AE)

Adriana Henriques Push, gerente de marketing: a segunda ampliação do Shopping Tamboré em menos de três anos
Célio
Júnior/Digna Imagem

Fiat orienta concessionários na sucessão

A Abracaf criou um programa para ensinar gestão aos filhos dos donos de lojas. O objetivo é dar continuidade ao negócio

Os concessionários da rede Fiat estão aprendendoa passar o bastão. A Abracaf (Associação Brasileira dos Concessionários de Automóveis Fiat) está lançando o programa Acelera, direcionadoaos sucessores dos donosdas lojas."O objetivoé acontinuidade do negócio", afirma JodatSauandag, diretorexecutivo da Abracaf.

Pormeio doprograma,os filhos dos concessionários ou outros sucessoresvãopassar umperíodo, quevaria de15 dias a três meses, numa fábri-

ca da Fiat. Os estagiários decidem ossetores nos quais queremtrabalhar.Os estágiospodem serfeitosnas áreas de venda, produção e administrativa e financeira. A primeira turmaestá sendo selecionadaeste mês.Dez pessoasdevemparticipar do primeiro grupo. A escolha doscandidatosé feita pela Abracaf. A entidade levaem conta o currículodo candidato, aformação acadêmica, a experiência profissional, a participaçãoem eventosque tenham a preocupação com a

sucessãona empresae adisponibilidadepara morarnuma outra cidade. O estágio égratuito, o únicogasto do profissional é com aestadia. Paraviabilizar o projeto dessa forma, de graça, a Abracaf recebeu o apoio da Fiat e do banco Fiat. Duranteo programa, os profissionais vãovercomo funciona o dia-a-dia da montadora. Antes de chegar nos departamentos que optaram, vão passar por toda a fábrica. "Conhecer a montadora, é uma forma de incentivar o

Grupo Pão de Açúcar faz peça de teatro para treinar funcionários

Levar osfuncionários ao teatro. Essaé anova estratégia do Grupo Pão de Açúcar para capacitar gerentes. No palco, os atores encenam as atitudes mais comuns dos profissionais de gerência. Errose acertos são mostrados de forma bem humorada. A peça faz parte do programaGerente de GenteFeliz, que vai treinar4.300 funcionários darede noPaís. Hoje, o grupo tem 54 mil empregados.Todos os profissionais que têmsubordinadosvão ser capacitados. Nasemana passada,em SãoPaulo, 3mil pessoas foram treinadas.

Segundo Marília Parada, gerente de recursos humanos do Pãode Açúcar,o teatroé uma dasmelhores formasde fazero profissionalvivenciar uma situação. "A linguagem teatral sensibiliza o funcionário. Faz ele perceber os erros e mudar de atitude", diz. No texto da peça, são reforçados conceitos como o reconhecimento do trabalho do

funcionário, a valorização de inciativas pessoais, ajustiça e a transparêncianahora das decisões e a qualidade de vida no ambiente detrabalho. "Nosso objetivo éenfatizar a cultura dogerenciamento de pessoasnaempresa", afirma Marília.

Gestor de RH – Uma das preocupações dogrupo é transformar os gerentesdas lojas em profissionais também da áreade recursos humanos."Cadavez maisogerente precisa saber como conversar com um funcionário, comodelegar tarefa,como saberquemdesligarda empresa, caso isso seja necessário", diz Marília.

Em estudos internos,o GrupoPão deAçúcardescobriu que muitos funcionários deixavam a empresa por causa do gerente."Uma das responsabilidade desse profissional é a retenção do bom funcionário na companhia", afirma a executiva.

A peça de teatro foi o início

cursos e seminários

Dia 24

A missãoda consultoria– Ocurso édirecionado a micro e pequenos empresários que precisam saber comofuncionaoserviço deumaconsultoria.Duração: 16horas, das18h30 às22h30. Oseminário começa na segunda-feira e termina na quinta-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 20. As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Comodesenvolver aliderançaeestimular amotivação – O curso édirecionado a microe pequenos empresários que querem criar equipes vencedoras. Duração: 20 horas, das 18h30 às 22h30. O seminário começa na segunda-feira etermina nasexta-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Barra Funda, 836, 2º andar.Preço:R$100 (pessoafísica,microe pequeno empreendedor) R$180 (grandese médiosempresários).As inscriçõesdevemser feitasatéhoje pelotelefone 0800-780202.

Como setornar umlíder eficaz – O seminárioé direcionado a profissionais e micro e pequenos empresários que querem aprender a liderar. Duração: 20 horas,das18h30às 22h30.Osemináriocomeçana segunda-feira e termina na sexta-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Pio XI, 675. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequeno empreendedor) R$ 180 (grandesemédiosempresários). Asinscriçõesdevemser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Contabilidade – O curso é dirigido a micro e pequenos empresários e profissionais da área contábil. Duração: 20 horas, das 18h30 às 22h30. O seminário começana segunda-feiraeterminana sexta-feira.Local: SebraeSão Paulo,rua PioXI, 675.Preço: R$100 (micro e pequeno empreendedor) R$ 180 (grandes e médiosempresários).As inscriçõesdevemserfeitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Produtos eserviços na área decâmbio – Ocurso é direcionado a profissionais que atuam na área financeira.Duração: duashorasemeia,das18h45às

sucessor a darcontinuidade no negócio", diz Sauandag. O programade estágio também deve ser feito na rede concessionária. Serãorealizadas trocasde funcionários. Um profissionalde umaloja de São Paulo pode, por exemplo,ficar três mesesnuma concessionária de Minas Gerais. "Queremos que os estagiáriosvão paralojasdeoutros estados e vejam como elas funcionam, que soluções encontraram para determinados problemas", afirma Sauandag.

Semear – O programa Acelerafazparte doSemear,que existe hátrês anos."Há temposestamos preocupados com o quadro sucessório nas empresas", afirma Sauandag. Cursos e palestras com especialistas em sucessãosão realizados com freqüência em todos os estados.A Abracaf tem representantes nas oito regiões do País. Para Flávia Miranda Meneghetti, 21,filha doconcessionário Flávio Meneghetti, de Curitiba, no Paraná, os seminários do Semear ajudam

muito na qualificação técnica doprofissional. Hoje, Flávia trabalhano consórciodarede. "Vou adquirir mais experiência, depois pretendo trabalhar na loja", diz. Antes de assumir uma função na concessionária do pai, Fláviaquer trabalhar numa companhia foradogrupo. "Noscursos, aprendiqueé bom também ter experiências em outras empresas. Posso trazer idéias novas para a concessionária", afirma.

Cláudia Marques

Aplicativo gerencia compra e aposentadoria de bens de empresa

doprograma. "Primeiroprecisávamos sensibilizar", diz Marília. Os funcionários continuarão sendo treinados em sala de aula. Também será feito um concurso interno que vai premiaros melhores na áreade gerenciamentode pessoas. O bomgerente vai ganharumamedalha para colocar no uniforme. "Clientes e funcionários da loja vão saber que determinado profissional é umbom gerente", afirma Marília. Atendimentoaocliente –Esta é a segunda vez que o Pão de Açúcarusaorecursode teatropara treinarosfuncionários. Em 1997, o grupo fez a primeira experiência. Cerca de 18 mil profissionais – o total de funcionários da época –assistiram aumapeçaque mostrava como atender bem o cliente."O programaAçúcar no NossoPão mobilizou aspessoas. Elasviam oserros que cometiam no atendimento e como podiam corrigi-los", diz Marília. (CM)

21h30. O seminário começana segunda-feira e termina na quinta-feira. Local:Adeval (Associação das Empresas Distribuidorasde Valores),Auditório da Adreview, rua Líbero Badaró, 471, 21º andar. Preço: R$ 300 (associados) e R$ 380 (não-associados). As inscrições podem ser feitas até hoje pelo site http://www.adreview.com.br/inscricao6.htm ou pelo telefone (11)-3241-0155.

Administração de estoques –O seminário é direcionado a profissionais e micro e pequenos empresários que querem aprender a administrar o estoque da empresa. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. O seminário começa na segunda-feira e termina na sextafeira. Local:Sebrae SãoPaulo, ruaAdolfo Pinheiro, 712, Santo Amaro. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequeno empreendedor) R$ 150 (grandes e médios empresários). Asinscrições devem ser feitasaté hoje pelo telefone 0800-780202.

Dia 25

Gerenciamento de conteúdo e o uso da Web para atendimento ao cliente – O curso é dirigido a micro e pequenosempreendedores quequerem implantar umsistemade atendimentoaocliente pore-mail. Duração:oitohoras,das 8h às18h.Local: Mission Desenvolvimento Profissional Hotel Le Meridien, avenida Atlântica, 1.020, Praiade Copacabana, Rio de Janeiro. Preço: R$ 650. As inscrições podem ser feitas apartir dehojepelos telefones 0800-143040, 0800-143041 oupelo e-mail telemarketing@mission.com.br ou no site www.mission.com.br.

Contabilidade avançada – Ocurso édirecionado aosmicroe pequenosempreendedores eos profissionais da área contábil. Duração: 15 horas, das 9h às 18h. O curso acontece na terça e na quarta-feira. Local: Sescon (Sindicato das Empresas de Serviços ContábeisdeSão Paulo),avenidaTiradentes,960,Luz, SãoPaulo. Preço:R$150 eR$300.As inscriçõespodem serfeitas atéhoje pelotelefone (11)3328-4900, nos ramais 58 ou 60.

Empresas de médio e grande porte, que precisam administrardiversos imóveiseos seus ativos, podem contar com o auxílio de softwares especializados. Há programas quegerenciam dacompraa aposentadoriade tudooque seusano ambientedetrabalho, como mesa, cadeira etc. A SemcoPeregrineé uma empresa brasileira que oferece esseproduto. SegundoJosé Urano, gerenteda companhia,a Semcofornece para corporações brasileiras de grande porte o software Peregrine Property AssetManagement. O aplicativo pode ser adaptado para diversos tipos de atividades como umaindústria pesada ou um banco. O software tem o objetivo de orientaro empresárioem todasasetapas deavaliaçãoe gerenciamento dosbens. Para os ativosfísicos da empresa, comoedifícios porexemplo, o aplicativo recomenda que sefaça umhistóricoda aquisição, desde o planeja-

mentoda compra,design ea construção. As modificações, como alterações na decoração e na utilizaçãoaté o momento da venda ou demolição, são levadas em conta. No caso dastransaçõesfinanceirase operacionais,o software permiteo seurastreamento deforma integrada e automatizada.Isso facilita a visão do custo total da propriedade e de todos os bens da empresa. Segundo Urano, esses cuidados garantem ao empresário autilização detodos osbens daempresa de maneira otimizada. Osestudos daSemcomostram que osvalores envolvidos na construção de um edifício,por exemplo, correspondema apenas 20%do custo total sefor levada em consideração asuavidaútil. Os 80% restantes equivalem aos gastos comas operações de manutenção de estrutura. Porisso,os custosde implantação de um sistema de gerenciamento deste tipo va-

ria muito de acordo com o tamanho da empresa e o númerode bensaseremadministrados. Segundo Urano, empresas que operam apenas na sede, sem filiais, não precisam do programa da Semco. Custos – Para um empreendimento queatende de cinco a dez usuários, o softwarecusta US$ 48 mil. Nessa cifra,estão incluídoso gerenciamento dos materias e equipamentos,os mecanismos de controle dos bens da empresa,o planejamentofinanceiro do negócio e as verbas que devem ser destinadas a novos projetosque garantam a expansãoe o crescimento da empresa. A Semcooferece projetos diferenciados de acordo com as necessidades de seus clientes. Por isso, o tempo de elaboração dosoftware e operíodo de implantação variam conformea áreade atuaçãoe o número de bens móveis.

Paula Cunha

Clubes de futebol agora estão sujeitos a tributação

controle de suas atividades".

O governo quer acabar com os benefícios tributários dos clubes de futebol. A medida provisória 39, publicada últimodia 14no Diário Ofici al , obrigaosclubesase transformarem em empresas comerciais, sujeitas ao pagamento de impostos da mesma forma que outra empresa qualquer.

Associações – Até então, as entidades desportivas eram consideradas associações sem fins lucrativos e, portanto,eram isentasdo Imposto de Renda, entre outros tributos.

Coma mudança,osclubes deixarão noscofres públicos aproximadamente 10%de seu faturamento, somente

com opagamento deimpostos e contribuições como PIS, Cofinse Imposto de Renda de Pessoa Jurídica. Arrecadação – "Além de provocar oaumento daarrecadação tributária, amudança vai aumentar o poderde fiscalização do governo", diz o consultor tributárioda IOB Thomson, LázaroRosa da Silva. Isso porque os clubes de futebol estarão sujeitos às mesmas regras fiscais e societárias dasdemais pessoasjurídicas. "O governo terá um poder maior de rastreamento das entidades esportivas e de

Como empresas comerciais, os clubes de futebol entregarão ao Fisco cerca de 10% do faturamento

Clandestinos– Os clubes que nãoatenderem à nova exigência serão considerados empresas clandestinas e não poderãousufruir dosbenefícios fiscais concedidos noâmbito federal. Detalhe curiosoe contraditório da medida provisória éa permissão de que estas entidades, consideradas prestadores de serviços, se enquadrem no regime Simples, desde que o faturamento seja inferior a R$ 1, 2 milhão. Controvérsia – Oc o r r e que pela Lei do Simples

STJ não permite cobrança de multa de empresa falida

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou inviável o recurso da Caixa Econômica Federal (CEF)contra decisãodaJustiçapaulista.Ao confirmar sentençade primeirograu,o Tribunal de JustiçadeSão Paulo(TJ/SP)vetou acobrança de multa, incluída indevidamente no total da dívida da empresa Neopac Indústria e Comércio de Plásticos,cuja falência foi decretada em abril de 1994. Segundo orelator do recurso daCaixa, ministroAri Pargendler, a CEF poderia ter exigidojudicialmenteo pagamento do débito, hipótese na quala multaseria devida. “No entanto, deixoude fazêlo e pela só habilitação do crédito não pode se valer da cláusula penal que trata de multa contratual”.

Falência – Já vencida sua dívida com a Caixa, a Neopac teve sua quebra decretada. A instituição,então, habilitou créditopara reaveraimportânciade CR$481,9milhões (valores de abril de 1994), relativa a um contrato firmado com a empresa. O crédito incluía multa de10% prevista

no contrato,conformeuma desuascláusulas: “Se a CEF tiverquerecorrer àviajudicial,aindaqueem processo falimentarouconcurso de credores, para havero pagamento de seu crédito, terá direito a pena convencional de 10%, calculada sobre a totalidade da dívida, apurada na forma pactuada neste instrumento”.

Crédito – A inclusãodo crédito daCaixa noquadro geral de credoresfoi admitida, mas a cobrança da multa foi afastada na primeira instânciada Justiçade SãoPaulo. De acordo com a sentença, a multa de 10% “não pode ser exigida diante do que dispõe o artigo 25 da Lei de Falências, aplicável no caso porque a multa foi prevista para a hipótese decobrançaem procedimento falimentar, o que não coadunacomsuanatureza. A lei não concede ao credor odireito deexigir reembolsodas despesascom acobrança realizadano bojo da execução coletiva,razão pela qual a parcela deve ser excluída”.

No julgamento da apelação daCaixa,o posicionamento

do TJ/SPnão foi diferente:

“Poucoimportaquea obrigaçãotenhavencido anteriormente aodecretoda falência”. Para o tribunal estadual, amulta contratual foi fixada para burlar o disposto no artigo 23 daLei de Falências, segundo o qual, “ao juízo da falência devem concorrer todos os credores do devedor comum,comerciaisou civis, alegando e provando os seus direitos”. Mais adiante, a lei também fixa que “não podem ser reclamadas na falênciaasdespesas queoscredores individualmente fizerem para tomar parte na falência, salvo custas judiciaisem litígio com a massa”.

A Caixa recorreu, sem sucesso, ao STJ. Ao concluir seu voto, oministro AriPargendler citou um precedenteda Quarta Turma, no qual o ministro Sálviode Figueiredo Teixeira afirmara:“Argumenta orecorrentequea multa contratual seria devida se vencida a obrigação antes da falência. Ainda aqui, contudo,razão nãolheassistiria, uma vez inocorrente o ajuizamento deação judicial”. (STJ)

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(9.317) as empresasprestadoras de serviços são impedidasde participaremdosistema simplificado depagamento deimpostos econtribuições.A controvérsia deverá ser resolvida com alteração da medida provisória ou por decisão judicial. Amedidafazparte deum esforçodogovernopara aumentar a arrecadação através da redução das isenções fiscais. Uma série de entidades filantrópicas vêm sendo investigadas.Isso porquedescobriu-se que háempresas que, embora não pratiquem filantropia alguma, se beneficiam da isenção.

Sílvia Pimentel

Gilmar Mendes toma posse como ministro do STF

O ex-advogado-geralda União Gilmar Mendes tomouposse ontem,comoministro doSupremo Tribunal Federal (STF), na vaga deixada pelo ex-ministro José Néri da Silveira,que seaposentou em 24 de abril.

Após a cerimônia, os temas principais dediscussão entre os presentes foram o rebaixamento do Brasil pelas agências internacionais de avaliaçãoderiscoe aacusação de cobrança de propinas pela prefeituradeSanto André, no Grande ABC (SP). Juízes e integrantes doMinistério Público (MP) comemoraramtambémo reajustedos saláriosdoJudiciário, aprovadopelaCâmara epeloSenado.

Na solenidade, não houve discursos.O vice-presidente Marco Maciel chegou quando a reunião já havia terminado. (AE)

Senado aprova vários projetos que

A Comissão de ConstituiçãoeJustiça doSenadotem votado algumas matérias importantes na área econômica. As principais são as seguintes: •Projetodelei quealteraa legislação de defesa econômica e veda a aprovação, por decurso de prazo, de atos de dominação de mercado que não tenham sido analisados em até 30 dias pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica(Cade). De autoria do senador PedroSimon (PMDB-RS), e com parecer favorável de Lúcio Alcântara (PSDB-CE), o projeto foi acolhido pelacomissão em caráter terminativo,

SegundoSimon, desdea aprovaçãoda atual legislação, em 1994, casos de fusões e incorporações de empresas têm sido cada vez mais freqüentes.Porisso,ele considerou necessário evitarque instituições comoo Cadee a Secretaria de Direito Econômico (SDE)comportem-se "demaneiraaçodada ou omissa na apreciação desses atos".

• Projeto que delimita a competência funcional dos juizados especiais cíveis e criminais. De acordo com a proposta, também do senador Pedro Simon, torna-se obrigatório oajuizamento de ações de valorinferiora R$ 4.800 nos juizados especiais. Atualmente, o autor decide se o ajuizamento será nos juizados especiais ou na justiça comum.

• Projeto que modifica a Lei nº 8.666– conhecida como a Lei das Licitações – para reajustarem 50%osvalores determinantes das modalidades de licitação que o poder público está obrigado a realizar para a contratação de obras ea aquisiçãode bense serviços. A propostaé do senador Osmar Dias (PDT-

falências & concordatas

PR). Recebeu parecer favorável de Romeu Tuma (PFLSP) e foi aprovada.

•Projeto que alteraa legislação sobre o registro de empresas mercantis. A proposta estende a todos os sócios da empresa– com exceçãoda sociedade por ações – a prova de identidade nos pedidos de arquivamento. Torna obrigatória aindaa manutenção deprovadeidentidade dos sócios das empresas mercantis e civis cujos contratos, atos ou estatutos sejamobjeto de registro.

O projetoé de autoria do senador ÁlvaroDias (PDTPR), obteve parecer favorável de Lúcio Alcântara(PSDBCE),efoi aprovadaemcaráter terminativo. Ao justificar a proposta, Álvaro Dias diz que "vários cidadãos têm sido chamados aresponder, na condiçãodesócios, porsociedades das quais jamaistiveram conhecimento".

•Outro projeto, de autoria do senador PedroSimon (PMDB-RS),não éexatamente da esfera econômica, mas afetaa vida de todosos brasileiros. Ele amplia as atuais possibilidades de realização do serviço militar alternativo.O serviçopoderáser prestadoemórgãosdos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – edas três esferasde governo – federal, estadual e municipal --, sempremediante convêniosfirmados com os comandos militaresedesde quehajainteresse recíproco. Simon dizquecomisso pretende estimular maior participação da juventude "no equacionamento e na solução dos problemas de nossa sociedade". Emenda apresentadapelo relator,senador RomeuTuma (PFL-SP), exclui a opção preferencial pela prestação de serviços em órgãos municipais.(Senado)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 19 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Produtora de Charque Alvorada Ltda. – Requerida: Comercial de Carnes Boi Na Hora Ltda-ME – Av. Satélite, 141 – 05ª Vara Cível

Requerente: A Casa das Soldas Ltda. – Requerida: Beer Sheba Madeiras Ltda-ME – Estrada de Campo Limpo, 2115 – 28ª Vara Cível

Requerente: Produtora de Charque Alvorada Ltda. – Requerido: Alexandre Gomes da Silva Açougue-ME – Av. Lins de Vasconcelos, 976 – 30ª Vara Cível

Requerente: Compel Distribuidora e Comércio de Auto Peças Ltda. – Requerida: Gelan Auto Peças Ltda. – Rua Ibitirama, 817 – 17ª Vara Cível

Requerente: Eli Sarue e Cia Ltda. –Requerida: Long Bu Confecções Ltda-ME – Rua Cel. Sezefredo Fagundes, 2166 –26ª VaraCível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerido: Construtora Di Francesco e Tinelli Ltda. – Rua Dr. Mário Vicente, 878 – 36ª Vara Cível

Requerente: Maria de Fátima Ricciardi Gimenez – Requerida: Jacques Janine - Cliarp Comercial Ltda. – Rua Cardoso de Almeida, 715 – 20ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerido: Girus Industrial Ltda. – Rua Masato Misawa, 12 – 10ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerido: Aços Paulistanos Ltda. – Rua Cajati, 41 – 23ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerido: Colégio Comercial Jardim Bonfiglioli Ltda. – Pça. Isai Leiner, 128 – 21ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerido: Safira Com.Terceirização e Locação

Ltda. – Pq. Domingos Luis, 699 – 21ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerido: Auto Viação Vitória SP Ltda. – Rua Iososuke Okave, 488 – 36ª Vara Cível

Requerente: Hervaquímica Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Lidian Alimentos Ltda. –Rua Oto Marco Schwank, 51 –38ª Vara Cível

Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerida: Compuadd Computadores Ltda. – Rua Turiaçu, 127 - 11º andar - conj. 111 – 08ª Vara Cível

Requerente:Tech Data Brasil Ltda. – Requerido: Softkey Sistemas Ltda. – Av. Brig. Luís Antônio, 2367 - conj. 413 – 26ª Vara Cível

Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerido: Marisa dos Santos Platero Fonseca-ME Av. do Cursino, 1419 – 24ª Vara Cível

Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerida: Infoart Informática e Comércio Ltda. – Rua Jabaete, 101 – 08ª Vara Cível

Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerido: Drogaria Dinâmica Ltda. – Rua Rosalina Roschel Poleti, 147 – 21ª Vara Cível

Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerido: Farmácia Paraíso Ltda. – Pça. Oswaldo Cruz, 33 – 40ª Vara Cível

Requerente: Liliane Grego Rios Zaher – Requerida: PromecaIndústria e Comércio Ltda. –Rua dos Inocentes, 492 – 24ª Vara Cível

Requerente: San Marcos Com. de Materiais p/ Construção Ltda. –Requerida: West Comercial Ltda-ME – Rua Auréliano Coutinho, 121 - apto. 71 – 38ª Vara Cível Requerente: Montplac da Amazô-

Palestra e concurso na festa de 9 de Julho

Os 70 anos da Revolução Constitucionalista de 1932 começam a ser comemorados já na primeira semana do mês de julho

Os preparativospara acomemoração do 9 deJulho, data que marca os 70 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, estão chegando na etapafinal.Boa parteda agenda de eventos já está definida eirá acontecerna primeira semana de julho.

No dia 1º de julho, será realizada uma reuniãoplenária solene com aparticipação de historiadores,poetas etestemunhasoculares daRevolução Constitucionalista, considerada um dos principais eventos da história paulista. Entre os participantes estão o acadêmicoJoão Scamtiburgo, membro da Academia Paulista de Letras; o poeta PauloBomfim; LuizGonzaga Bertelli, daAcademia Paulista de História; o historiadorErnaniDonato; Edimara deLima, quefalaráda experiênciadeseus familia-

res durante o conflito de 1932, além de Og Pozzoli, representante da Comissão Organizadora dosfestejos de 9 de Julho.

Também participam da Comissão Antonio Augusto Bizarro,Antonio Carlos Mendes, Gaetano Brancati Luigi, Hildo Pera, Luiz Eduardo Correia Dias, Oswaldo Muniz Oliva, Paulo Roberto Pasian, Roberto Mateus Ordine, Viviano Ferrantini, Paulo Tenório da Rocha Marques, Mário Fonseca Ventura e Carlos Antonio de Barros.

As comemorações seguem com a inauguração de uma exposição com o mesmo tema,nosalão nobredaAssociação Comercial. A partir do dia 2 de julho, os relatos, fotos e textos da época irão para o Espaço Cultura do Comércio & Imprensa, o Ecco.

agenda

Hoje

Advogados - Osuperintendente do Instituto Jurídico daAssociação

Comercial, Carlos Celso Orcesi da Costa, participa da inauguraçãodanova sededaAssociação dos Advogados de São Paulo (AASP). Às 19h, rua Álvares Penteado, 151.

NOTAS

Cidade tem 2385 casos de dengue Levantamento da SecretariaMunicipal deSaúdemostra que a Capital está com 2.385 casos de dengue, sendo 238 contraídos na própria cidade. Os bairros mais atingidos são Limão (34 casos), Vila Medeiros (22) e Vila Maria (20), na zona Norte.

O público poderá conferir detalhes da mostra entre os dia 2 e 12 de julho, na sede da Distrital Centro,na ruaGalvão Bueno, 83, Liberdade.

Pales tra – A Distrital Tatuapé daAssociação Comercial promoveu a palestra A nova sociedade limitada frente aoNovoCódigo Civil e suas implicações navida empresarial, com o advogado Ivan Lorena Vitale Júnior. O eventofoi coordenadopelodiretor-superintendente daDistrital Tatuapé Ricardo Pereira Thomaz . (DC)

Estudante da USP é encontrado morto

O estudanteda USP João LuísBarbosa Pires,foiachadomorto,às 22h30dequarta-feira,na marginalPinheiros, pertoda ponteMorumbi. Ele pode ter sido vítima de assaltooudeumabriga de trânsito. A lataria de seu Corsa estava amassada. (AE)

Em 5 de julho, a Associação de Oficiais daReserva da Polícia Militar realiza o evento A importânciaNacional do9de Julho,quando aconteceapa-

lestra com o professor Sólon Borgesserá na rua Tabatinguera, 278, às 15h. No dia9 de Julho,no Parque do Ibirapuera a Associa-

ção Comercial iráparticipar do desfiledecomemoração da RevoluçãoConstitucionalista, além daexposição de carros da década de 1930, de acordo comFrancisco Giannocaro, coordenador da Comissão Organizadora dos festejos de 9 de Julho. Concurso – Escolas públicas eparticulares jáestão recebendo o regulamentode participação doconcurso Movimento Constitucionalista de 32, destinado a estudantes da 8ª série do ensino fundamental e eEnsino médio. O prazo máximo de entrega dos trabalhos nas distritais é o dia 15 de agosto.Cada participante poderáconcorrer com textos de até 50 linhas, que serão avaliados por uma comissão. A premiação será em 2 de outubro.

Alencar Burti recebe medalha de instituto italiano de cultura

O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial, Alencar Burti, foi homenageado com a Medalha Giuseppe Garibaldi. A premiação foi conferida pelo Istituto Italianodi Culturae pela Associazione Nazionale Veterani e Reduci Garibaldini,no CentrodeIntegração Empresa-Escola, o Ciee. Até a primeira metade do séculopassado,a medalha era entregueparaitalianos ex-combatentes deguerra. Hoje, étambémdestinada para membros de comunidades italianas no exterior. Neste mês, AlencarBurti também recebeu o troféu Loba Romana, da Assembléia Legislativa do Estado. (DC) Burti durante cerimônia

O censo 2000 e a cautela do eleitor

Resultado denovo censoe anoeleitoral é combinação que sópoderia darno que deu: uma enxurrada de interpretações, geralmenteapressadas,compoucoou nenhum fundamento técnico.

Isso sementrar nomérito da boa ou má fé. O assunto pipocou,mas em menos deuma semana migrou das manchetes para cantinhos periféricos da imprensa e do interesse da opinião pública.

Entretanto, exatamente por esteser umano eleitoral, os dadosdo censo 2000 não podem ser jogados no baú da falta de memóriacoletiva.

Primeiro, porque antes de constituir balanço de atuação do governo, os dados do censomedem oresultado doesforço e dossacrifíciosdos brasileirosnadécadade 90, para consolidar aestabilidadedamoeda esuperaroimpacto das sucessivascrises da globalização.

Mas, na temporada aberta decaça aovoto, osnúmeros do IBGEcertamenteserão

desenterrados e manipulados de acordo com interesses eleitorais nem sempre, digamos, patrióticos.Até porque omarketingdecidiu privilegiar o apelo emocional, a desvalorização dosavanços e o exagero dos problemas, comobasedascampanhas até agora vazias de programas e recheadas de vagaspromessas, sem explicaçãode como serão executadas ou pagas. O eleitorconsciente concordará que, antes ir às urnas, é bomparar erefletir sobrea chamada nova cara do Brasil, usando arealidade eas lições da difícildécada de 90 para avaliar a consistência das promessas de campanha. Um interessante ponto de partida éa educação, hádécadas reconhecidacomo ofatorfundamentalpara melhorar a qualidadede vidadosbrasileiros que, afinal, é o que mais interessa a todos. Não há como negaros avançosnesse campo.Assim como nãose podenegar que ainda há muito a fazer. Na últimadécada, osprimeiros -e grande- passosnadireção

certajá foramdados.Mérito do governo? Seria injusto não admitir. Mastal avançotambém deve ser creditado - e muito - à sociedade que arregaçou as mangas e foi à luta pela educação, mobilizando voluntários, empresas que até abrem universidades corporativas,instituições devários tipos, profissionaisda educação que deram um plus no seu trabalho, genteque aproveitou os recursos da internet e outros meios de ensinoàdistância, eporaíafora. Com o aspecto quantidade resolvido ou bem equacionado, a etapa seguinte, a da qualidade, ganha ênfase e deverá constarcom destaqueno programa de qualquer candidato efetivamente preocupado com o país.

Outros indicadores registram melhoras quese refletirão favoravelmente nosrumos da educação. Um deles é aquedade 38% nataxa de mortalidade infantil- tendênciaanimadora, aosinalizar tambémque jáestão chegando à escola alunos mais saudáveis e, portanto, aptos a

aprender melhor e mais rápido. Outra boa constatação é a queda do tamanho da família média de 3,9 para 3,5 pessoas, fatoque atenuaráa pressão sobre as vagasescolares nos próximos anos. Mas, em contrapartida, asmulheresjá ocupam 39,7% dos postos de trabalho e chefiam 12,8 milhões de famílias, o que cria a demanda de um novo tipo de atendimento, decreche atéo ensino médio. Saúdee educaçãomelhorando,o brasileiroaindaostenta uma das piores rendas do mundo.Esse éo maispolêmico epreocupanteitem docenso2000, atéporque renda significa odinheiro no bolsodo cidadão.Mascomo rendanãose crianemsedistribui por força decreto ou de boas intenções, convém olhar com atenção o cenário do trabalho noBrasil e analisar suasperspectivasdentro das exigênciasimpostaspela novarealidade domundodo fazer.

Da populaçãoquejápassou a casa dos 176 milhões de pessoas,64, 6milhõestraba-

lham, sendo 43,6 milhões como empregados.Desses, 25%ganham até umsalário mínimo e 2,6% mais de vinte. O cruzamento dosvergonhosos dados de renda com os bons indicadores de elevação de consumo de praticamente todos os bens duráveis nas 44,7milhões decasas do País, nasceu a polêmica sobre a queda ou não na renda do brasileiro nos últimos dez anos - questãoque ainda espera esclarecimento, depois que o IBGE lembrou que uma mudança nametodologia de pesquisacompromete comparações comas décadasanteriores.

Com ou sem queda da renda, um dos grandes desafios paraospróximos anosserá promover suamelhor distribuição, quebrando o círculo vicioso que concentraoportunidades, bens e serviço SulSudeste , não por acaso as regiões que ostentam melhores estatísticasna educação, na pesquisa & desenvolvimento, na saúde. Não será uma tarefa fácil nem rápida, como aliás qualquer outra que se

empreenda com seriedade no Brasil,onde aviabilidadedas boasintençõesse medeem milhões de pessoas eembilhõesdereais decusto.Com esse parâmetros em mente, valeinsistir emdoispontos importantíssimos: 1) a sociedade já amarga uma carga tributária emtorno de34% do PIB; e 2)a dívida pública já chegoua patamaresquedesaconselham suaampliação. Portanto, além de avaliaras propostas anunciada,convém ao cidadão precavido informar-se deonde viráo dinheiro para pagar as promessas. Quem sabe, uma maior pressão poderá adensara consistência dosprogramas doscandidatos emelhorar nível de campanha eleitoral. Napior dashipóteses, acautela não será esforço perdido, pois ao menos evitará surpresas desagradáveis.

Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do

e daAssociação Comercial de São Paulo

Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), diretor da Fesp/Ciesp
Dora Carvalho
Comissão organizadora acerta os últimos detalhes da festa em reunião realizada na sede da Associação Comercial
Ricardo
de entrega da Medalha Giuseppe Garibaldi
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Blitz contra pirataria acaba em saques

Segunda prévia da Fipe aponta inflação de 0,29%

A inflação apurada pela Fipe na cidade de São Paulo registrou elevação de 0,29% na segundaquadrissemana de j unho, ficando um pouco acima da primeira prévia do mês,quandofechou em 0,27%. Oresultado ficou dentro das previsões do mercado, que calculava uma taxa entre 0,25% e 0,40%.

A Fundação Getúlio Vargas também divulgou ontem o resultado do IGP-10, que

fez o acompanhamento dos preçosno período de 11 de maio a 10 de junho. A taxa ficou em1,35%. Anovidade é que, por causa da disparada do dólar, os preços no atacado,quemostraram altade 2,84%, encostaram nos preços do varejo, que subiram 2,86%. Issomostra, segundo PauloSidney Cota,chefedo Centro deEstudos dePreços da FGV,a forçadocâmbio sobre a inflação. Página 8

Uruguai implanta a livre flutuação do câmbio

OUruguai implantou, desde ontem, oregime de livre flutuação da moeda local, o peso, adotando omesmo regime atualmente em vigor naArgentinaenoBrasil. A intenção é adequar-se à situa-

Governo reduz a taxa de importação de eletroeletrônicos

O governo anunciou ontem aalteração dastarifas de importaçãodeartigos eletroeletrônicos, para estimular a produçãolocal de bens.

A s medidas favoreceram a Philips e a Samsung. Página 5

ção regional. Desde 1992, o Uruguai adotavao mecanismo de bandas, com o dólar flutuando dentro de uma faixa de 12%, com piso e teto determinados diariamente pelo Banco Central. Página 4

Pânico

eitura, camelôs provocaram tumultos no centro da cidade

Uma megaoperação montada pelaPrefeitura para apreender produtosilegais, na região da rua 25 de março, terminouontemem tumulto,corre-corree saquespor parte de camelôs. A mercadoriairregular estavaemdepósitos de dois prédiosdas ruas Carlos de Sousa Nazaré e Barão de Duprat A blitz foi feita durantea madrugada e terminou às 10h30 de ontem. Pirataria,contrabando, receptação demercadoria roubada e sonegação fiscal foram constatados na operação.

Os ambulantes, que também foram alvo de fiscalização por parte da Administração RegionaldaSé,saíram embandos, desde amanhã, pelas ruas centrais, obrigan-

do comerciantes a fecharem as lojas. Munidos de paus e pedras, quebraram vidros, portasde lojase lixeiras.Algumas lojas foram saqueadas, como a Livraria Saraiva. Atéofinal datardedeontem chegaram ao depósito da Regional da Sé cerca de 40 caminhões,com trêsmilsacos lacrados de mercadorias. Foram revistados 200apartamentos dos doisedifícios. Boaparte dos depósitos de mercadoriailegal ficava dentro de residências.Até uma centraltelefônica foi descobertanum prédio.Nela,haviauma listadetransportadoras que estariam envolvidas em um esquema de contrabando. Novas operações estão prometidas.

● US$ 1 milhão em mercadorias ilegais foram apreendidas

● 40 pessoas foram presas; metade delas é de origem estrangeira

volta ao mercado;

Bolsa cai 5,08% e o risco-Brasil sobe

Osmercados financeirosviveram mais umdia de nervosismo,com quedade 5,08%na Bolsa de Valores de São Paulo, alta de de 2,51% na cotação dodólar e novo recorde no riscodo País, que subiu para 1.595 pontos, o segundo do mundo. A situação se agravouà tarde,apósa agência de classificaçãode risco Moody’srebaixar a perspectiva doBrasil deestávelparanegativa. Noinício

danoite,a Fitchtambémrebaixou a nota do País. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, disse que é preciso que a desorientação do mercado não contamine a racionalidade. Segundoele, o governoe asociedadeprecisamidentificar "queforças estão interessadas no pânico, num momento em que os fundamentos econômicos se mostram saudáveis" . Página 6

Lula e Serra mantêm posição na pesquisa do Ibope Pesquisa de intenção de voto parapresidenteda República do CNI/Ibope, divulgadaontem, mostraestabilidade noquadrosucessório.O candidato do PT, Luiz Inácio LuladaSilva, mantémaliderança,com38%,e José Serra, candidato doPSDB, aparece isolado emsegundolugar,com 19%,índicespróximos aosde outraspesquisas. Garotinho, do PSB, tem 13%, e Ciro, do PPS, 11%. Página 3

novas fronteiras

Projetos agroindustriais ganham

AregiãoCentro-Oeste do Brasil vem serevelando uma das mais atrativas para projetos agroindustriais. Grandes grupos nacionais e internacionais investiram R$ 4,5 bilhões noMato Grosso,Mato

Grosso doSul eRondônia desde 1999. O crescimento dos três estados, impulsionado pelo agronegócio local, está servindode atrativopara empresascomo a Bunge e Carroll´s Food. Página 11

Louça da aristocracia em leilão

Louças adornadas com coroas, brasõese monogramas poderão integrar ascristaleiras comuns ,desde queos interessados arrematem as peças em leilãoa partirdo dia 25. Promovido pela Dutra Leilões, o remate contém uma coleção de louça da aristocra-

cia brasileira (foto) e imagens sacras e óleosde vários artistas.Quem prefere algomais atual pode participar do leilão no Shopping Center Light : uma fotodo casalJúlia Lemmertz e AlexandreBorges, que integrou amostradefamosos no banheiro. Página10

Diesel vegetal será testado para produção no campo

A Embrapa e Universidade de Brasília (UnB) começam a testar, em agosto, a viabilidade econômica da fabricação de diesel vegetal. As duas empresasestão pesquisando processos eequipamentos

Consórcio de imóveis puxa o setor e apresenta baixa inadimplência Página 7

Clubes de futebol também estarão sujeitos a pagamento de imposto Página 8

Shopping Tamboré aumenta as instalações e constrói 2 hotéis Página 12

que permitam a produção de óleodiesel apartirdesoja, mamona, borra de soja e dendê nas propriedades rurais.Aidéia équeospróprios agricultores fabriquem o combustível . Página 11 a a

Ambulantes saqueiam a Livraria Saraiva, localizada na rua 25 de Março. Houve tumultos,
Última página

Inflação pode superar meta

IPC da Fipe fica estável em 0,29%; mas dólar faz

no 2º e 3º trimestre, diz FMI

Para o Fundo Monetário Internacional (FMI),existe um risco deoslimites superiores dasbandas deinflação serem ultrapassados no segundo e no terceiro trimestresde2002.A avaliação consta do memorando de política econômica da terceira revisão do acordo de empréstimos do Fundo para o Brasil, queliberou mais US$ 10bilhões para o País.

"As perspectivas inflacionárias continuarão sendo analisadas e o Banco Central prosseguirácom um inter-

câmbio regular de opiniões com a equipe técnica do Fundoa respeitoda evoluçãoda política monetária", diz o comunicadodivulgado ontem pelo Ministério da Fazenda. O limite superior da banda de inflação para o segundo trimestre é de 7,3%, acumulado em 12 meses; o do terceiro trimestreé de6,2%. Ainflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), usado pelo governo para balizar o cumprimento das metas, está em 7,7% nos últimos 12 meses até maio.

Crescimento menor –O memorando também projeta um crescimentoreal daeconomiapara 2002entre 2%e 2,5%.Na segundarevisãodo acordo de empréstimos, divulgada em março, aprojeção estava cravada em 2,5%.

As demais projeções para o superávitda balançacomercial, o déficit em conta corrente e investimento direto estrangeiro ficaram praticamente estáveis.

Para a balança comercial, a estimativa é deUS$ 5 bilhões previsto. Para odéficit em

conta corrente,aprojeção aumentou ligeiramentede US$ 20,6bilhõespara US$ 20,7 bilhões, enquantoas estimativas de investimento direto permaneceram nos mesmos US$ 18 bilhões.

As estimativas de reservas brutas recuaram, de US$ 33,4 bilhões para US$ 31,5 bilhões para o final do ano.

Asprevisões paraasreservas líquidas (sem os recursos do FMI) para o final deste ano aumentaram de US$ 27,8 bilhões para US$ 27,9 bilhões, diz o documento. (AE)

Fundo altera critério para a Petrobrás

A terceira revisãodo acordo do FMI trouxe apenas três alterações significativas em relação à segunda revisão, divulgada em março.

Uma delas éa mudança no critério de contabilização dos investimentos daPetrobrás nosuperávit primáriodosetorpúblico.O FMI concordou emexcluirosinvestimentosda Petrobrás como despesas na contabilização do superávit, informouo secretário-executivo do Ministério daFazenda, Amaury Bier. "O ajuste não é autorização para gastos maiores, ape-

HI SERVICE CAR

ON OFF&

COROLLA 1

Recém-chegado às concessionárias o novo Corolla mudou radicalmente. Maior, mais espaçoso e com motor novo motor 1.8, além de um inédito 1.6, ambos com dezesseis válvulas e comando de válvula variável, o único carro nacional da Toyota busca agradar ao público mais jovem agora.

CORROLLA 2

Sua maior arma para isso, no entanto, é o design, que em nada lembra o conservadorismo da versão anterior. A nova carroçaria, derivada da versão americana, não chega a ser um exemplo de arrojo estilístico, é verdade. Mas está muito mais próxima do gosto do consumidor brasileiro.

COROLLA 3

“O Corolla carecia mesmo de emoção”, admitiu Luiz Carlos Andrade, diretor de vendas e marketing da montadora, durante a entrevista coletiva sobre o novo carro e a ampliação da fábrica de Indaiatuba, SP, que poderá produzir 57 mil veículos por ano, em dois

nas demos mais liberdade para a Petrobrás investir".

Bier explicou queos investimentos da estatal só poderãoser contadosintegralmente para a meta do setor público se os gastos correntes da empresa não superarem os gastos planejadosparao período. Casoosgastos superem aprevisão, a diferença será abatida na contabilizaçãodos investimentospara efeito da meta.

Assimetria – Bier disse que a medida resolve uma dúvida técnica discutida háalguns anospelo BrasilcomoFun-

do. Segundo ele, o FMI determinava que as receitas de privatizaçãonão podiamserincorporadas comoreceitas na contabilização do resultado primário. Osinvestimentos da estatais, entretanto, eram contabilizadoscomo despesasprimárias.Agora, ficou acertado agoraque osinvestimentos não podem ser equiparados àsdemais receitascorrentes deumaempresa, já que na prática os investimentos não alteram o patrimônio da companhia. Reservas – Outra alteração queconsta darevisãoé adi-

AUTODATA

MAIS UMA

POSSIBILIDADE

Depois de muitos rumores de que um modelo Hyundai ou Mitsubishi poderia ser fabricado na fábrica da DaimlerChrysler, em Juiz de Fora, MG, surge agora nova informação sobre qual produto poderá ocupar a grande capacidade ociosa da planta mineira. Seria, na verda-

turnos de trabalho, já a partir de 2003.

COROLLA 4

Prova de que a Toyota quer mesmo deixar para trás o estilo apagado que manteve no Brasil durante quatro décadas já pôde ser notado bem antes do lançamento do novo Corolla. A sede da empresa mudou, em 2001, para o badalado bairro da Vila Olímpia, na cidade de São Paulo. E, na apresentação do novo carro, a montadora revelou os custos de sua campanha publicitária: US$ 18 milhões.

CELTA1

A General Motors prepara, finalmente, o lançamento do popular Celta com cinco portas. Chegará ao mercado em ju-

de, um novo modelo, cuja plataforma será fruto de desenvolvimento conjunto da própria DaimlerChrysler com a Mitsubishi. O nome-código: Z-Car. Prazo para seu lançamento: mais três anos – antes, portanto, do provável fim do Classe A, em 2006.

lho. Quem viu o carro de perto aprovou.

CELTA2

Com mais de 91 mil unidades comercializadas no ano passado o modelo só dispunha da versão três portas, uma flagrante desvantagem frente aos concorrentes diretos Uno Mille, Gol Special e Fiesta Street.

CELTA3

Portanto, a nova versão, já como linha 2003, deve assegurar vendas adicionais e, claro, maior penetração da marca Chevrolet no maior segmento do mercado brasileiro.

SEGURANÇA

Pacote de medidas de segurança veicular proposto pelo Parlamento Europeu

OFF&

exige que todos os veículos comercializados na Europa, a partir de 2003, contem com sistema de freios ABS e luzes de sinalização diurna como equipamento de série. As montadoras concordam, mas querem maior prazo, até 2010, para se preparar.

BARREIROS

Profissional de relações públicas, Roberto Barreiros faleceu na terça-feira, 11, duas semanas antes de deixar a MercedesBenz, empresa em que trabalhou durante 23 anos. O setor automotivo perdeu mais um grande colaborador.

EURALTECH

A Euraltech do Brasil, empresa de origem francesa especializada em projetos de integração de sistemas de produção e que se instalou no País no ano passado para cuidar do projeto da linha de montagem de carroçaria do Peugeot 206, em Porto Real, RJ, acaba de fechar contrato para instalar linha de montagem similar na fábrica da montadora francesa na China, onde o modelo da PSA também será produzido em 2003.

minuição no piso das reservasinternacionais, quepassou de US$ 20 bilhõespara US$ 15 bilhões. Houve ainda uma mudança com relação às projeções de receitas de privatização. As receitas de privatização estimadaspara esteanosubiram de R$ 5,963 bilhões para R$ 7,676bilhões. Nocaso doreconhecimento de passivos (os chamados "esqueletos"), ogovernoacredita que eles somaramao finaldo anoR$ 27,683bilhões. Na segunda revisão, aestimativasomava R$ 16,719 bilhões. (AE)

Greve da Receita pára 560 caminhões na fronteira do País

Aproximadamente 560 caminhões ficaramparadosontem, nasfronteirasdoBrasil com aArgentina em Fozdo Iguaçu (PR) eUruguaiana (RS), por causa do protesto dosfiscaisda Receita Federal nasalfândegas.O cálculoéda Associação Nacional do Transporte de Cargas (NTC). Osfiscais estãorealizando operação-padrão desde abril, provocando atrasos na liberação de cargas nos portos, aeroportos estações aduaneiras e alfândegas do Brasil. (AE)

Ainflação medidapeloÍndicedePreços ao Consumidor (IPC),da Fipe,na cidade de São Paulo, ficou em 0,29% na segunda quadrissemana de maio. O resultado é pouco superior à alta de 0,27%, apurada na primeira prévia do mês,e ficou dentro das expectativas dos analistas. Os economistas esperavamelevação entre 0,25% e 0,40%. O grupo transportes teve a maior elevaçãodoperíodo, de 0,39%. Apesar disso, o aumento ébeminferioraoregistrado naprimeiraprévia de junho, de 0,77%. Saúde também apresentou redução. Oaumento depreços,quechegoua0,36% no começo de junho, caiu para 0,23% nesta quadrissemana. Ao contrário, os grupos habitaçãoe alimentação,que registraram deflação em maio, voltaram a subir na se-

gunda quadrissemana de junho. Os aumentosforam de, respectivamente, 0,27% e 0,24%.

IGP-10 – No País como um todo, entre os dias 11 de maio e 10 de junho, oIGP-10,da Fundação Getúlio Vargas, acumula alta de 1,35%. A disparada do dólarfez com que, pela primeira vez no ano, a variação depreços noatacadoe no varejo se equiparassem. Isso,segundoa FGV, mostra a força do câmbio sobre a inflação. No acumulado até junho, o ÍndiceGeral de Preçosno Atacado (IPA), com 2,84%, encostou no Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPC), de 2,86%. Pelo IGP-10 de maio, quando o dólar ainda nãoestava nospatamares atuais, a alta no varejo chegou a2,63%, aelevação noatacado foi de 0,78%. (AE)

Venda de eletrônicos sobe pela 1ª vez no ano

As vendas da indústria de produtos eletroeletrônicos cresceram pela primeira vez no ano, impulsionadas pelos televisores e DVDs. A alta chegoua 3,16% em maio, frente ao mesmoperíodo do ano passado. É o que revela o levantamento mensal realizado pelaAssociação Nacionalde FabricantesdeProdutos Eletroeletrônicos (Eletros), divulgado ontem.

O segmento de imagem e somliderouo crescimento, com um avanço de 15,8%. Os televisores venderam 21,11% mais no período.

O aparelhos de DVD voltaram a apresentar forte crescimento no mês passado: o aumentonasvendasfoi de 98,54%.

Com isso, os produtosde imagem e sompela primeira vez também registraram evolução positiva no acumulado de 2002.De janeiro amaio, o crescimento foi de 1,47%.

Ainda em queda – A linha

de portáteis, ao contrário, continuou registrando queda em maio, de 8,31%. Motivo:em maiodo anopassado, o segmento ainda caminhava bem, semsofrer osefeitos do racionamento.

Mas o segmentoagora começa um processo de recuperação, segundo a Eletros. O resultado do acumulado sinaliza nesse sentido. De janeiro amaio,asvendasde eletroportáteis caíram 17,59%,em relação a igual período de 2001. O resultado foi inferior aos 19,37% de quedaregistradosno quadrimestre.

O presidenteda Eletros, PauloSaab, apostanumarecuperação gradual das vendasdosetor comoumtodo. "Com um mínimo de estabilidade no segundo semestre, a retração poderá se transformar emcrescimento atéo final do ano".

Leilão de petróleo termina com apenas 21 blocos vendidos

O leilão de 54áreas de exploração eproduçãodepetróleo, que faz parte da Quarta Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), terminou ontem. A tendênciafraca doprimeiro dia permaneceu e o governo vendeu somente 21 blocos. Como de costume, a Petrobrás foi a maior compradora, com nove lances vencedores euminvestimento deR$21 milhões. A ANP arrecadou R$ 92,3 milhõese estima que as empresas terão de investir US$1 bilhãocom osinvestimentos previstos no contrato de concessão.

Oencalhedas áreasfoidebitado, principalmente,ao excessivo númerode blocos já operados pelosinvestidores nos últimos três anos, sem nenhuma descoberta significativadesde aaberturado mercado, em 1997. Aúltima grandejazidaen-

contrada no País foi a de Roncador, em 1996, pela Petrobras. Só das três primeiras rodadas são 67blocos, que demandamumtotal de investimentos deUS$ 3bilhões. Apesardisso, odiretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros, considerouo resultado "muito bom". "Superoutodas asexpectativas,inclusive aminha. Se compararmos com o setor financeiro, neste momento de dificuldades, há que se parabenizar as petroleiras, que reforçaram sua confiança no País", disse. Negócios –A anglo-holandesa Shell arrematou duas áreas – uma em Santos e outra, em parceriacom aPetrobras, em Campos. A BP e a TotalFinaElf,inscritas, não deram lances. A empresa aumentou para14onúmerode áreas com participação no mercado

brasileiro para o qual já destinou US$ 250 milhões em investimentos, segundo seu vice-presidentede exploraçãoe produção, Michiel Kool. O maior ágio, de 7.474%, foi pagopelanorueguesa Maersk que comprou por R$ 15,1 milhões um bloco na Bacia de Santos, que também teve umlance alto oferecido pelaShell, deR$13,9milhões. A empresa já testa uma descoberta na região,em um bloco em parceriacom a Petrobras.

Dentre as brasileiras privadas, a QueirozGalvão Perfurações foi a que mais levou áreas: três, duas no Recôncavo Baiano e uma no Jequitinhonha. A Bacia do Recôncavo serviu como palco para a estréiadascompanhias nacionaisStarfishe Petrorecôcavo em leilões da ANP - cada uma ficoucom uma áreana região.(AE)

ON
Teresinha Matos

Blitz apreende US$ 1 milhão em produtos

Operação no Centro para localizar contrabando prendeu 40 pessoas. Camelôs reagiram com tumulto, depredação e saque

Amegaoperação montada pela força-tarefada Prefeiturade São Paulo apreendeu ontem aproximadamente US$ 1milhãoem mercadorias em dois prédios das ruas Carlos de SousaNazaré e BarãodeDuprat,naregião da rua 25de Março.As apreensõesforam realizadasdurantea madrugadae atéas 10h30,quando foram revistados todos os andares dos dois edifícios. Forampresas quarenta pessoas, metade delas de origem estrangeira. Durante todo o diatambém,camelôs quetiveram suasmercadorias apreendidas pelosfiscais daAdministração Regional da Sé e pela Guarda CivilMetropolitana realizaram protestos na região central, provocando tumulto, corre-correesaques, obrigandoos comerciantesa fecharem as portas das lojas. Algumaslojasforam saqueadas, comoa LivrariaSaraiva,na rua24de Maio.Os ambulantes protestavam ainda porque os produtos retirados dos depósitos dos prédios também eram vendidos nas ruas.

portas na rua 25 de março, ladeira PortoGeral, Ladeira General Carneiro enasproximidades da ruaDireitae XVde Novembro.Umamanisfestação de vendedores ambulantespassou poressas regiões provocando tumulto e corre-corre.

Uma central telefônica foi descoberta no quarto andar deum prédio na rua Carlos de Sousa. Nela, havia uma lista de empresas transportadorasque estariam envolvidas em umesquema decontrabando. A pré-avaliação do Instituto de Criminalística apurouque oequipamentoé de origem norte-americana e de alta sofisticação. Além da gravação, o aparelhopermite todooencaminhamento deconversas pela Internet.A escutaestavainstalada no edifício da rua Carlos de Sousa Nazaré. No local, tambémforam encontradas listas comnomes etelefones de empresas transportadoras de grande porte.

safoipresa emflagrantepor corrupção ativa. Ela ofereceu R$ 150,00paraumfiscal da Prefeitura. Também foram presas outras 40 pessoas por suspeita decontrabando, descaminho, violaçãode direitos autorais e de marca (pirataria), receptaçãode mercadoria roubada e sonegação fiscal.

C o rr u p çã o - O promotor José Carlos Blat informou que uma comerciante chine-

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Ciclo sobre a conjuntura política e seus reflexos na economia

Atéofinal datardedeontem,haviamchegado aodepósitoda AdministraçãoRegionalda Séemtornode40 caminhões, com três mil sa-

cos lacrados de mercadorias. Foram revistados 200 apartamentos dos doisedifícios. Boaparte dos depósitos de mercadoriailegal ficavadentro de residências. Conforme Clóvis Panzarini, coordenadorda administraçãotributária da Secretáriada FazendaEstadual, as mercadorias apreendidas correspondem a R$ 600 mil em sonegação de impostos.

Dia 24 de junho - às 17 horas

Dia 24 junho - às Dia

Gaudêncio Torquato

Jornalista, Consultor Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51-9 o andar - Plenária

Um assaltonaestação Patriarcado Metrô,no finalda noitedequarta-feira, terminou com dois bandidos mortos, outros doisferidos e um preso.O grupo de cinco assaltantesse reuniunoMetrô Anhangabaúe partiuparaa EstaçãoPatriarca.Um sexto integrante da quadrilha esperava os companheiros em um automóvel Gol do lado de fora daestação. Jána platafor-

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Mesmo assim, o Ministério Público ea FazendaEstadual acreditam que pelo menos 98%das apreensõestemorigem ilegal.

Tumulto – Os comerciantes doCentroda cidadeforam obrigados a fechar as

O destinodos produtossó serádivulgado daquiaquarenta dias, depoisque toda a mercadoria for cadastrada por categoria. A partir de segunda-feira, os comerciantes que tiverem notas fiscais dos produtos recolhidosduranteablitz poderão retirá-los mediante a apresentação do documento.

Dois bandidos morrem durante assalto na estação Patriarca

ma, os bandidos renderam uma segurança.Na partesuperior da estação, surpreenderam mais dois seguranças e três funcionários. Todos foram obrigados a permanecer deitados próximo às catracasenquanto os bandidos abriam o cofre e recolhiam dinheiro e bilhetes. Outros funcionários que perceberam o assalto conseguiramacionara polícia.Uma

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viatura da PM se aproximou doGol, que fugiu antesda chegada dogrupo. Os assaltantes retornaramparaaestaçãoe começarama atirar contra ospms,querevidaram. O bandido, que foi preso,é JoabInácioSalles, de27 anos. Nenhum funcionário oupolicialfoi feridonotiroteio eo casofoi registradona prórpiaDelegacia doMetropolitano. (SM/AE)

Ciclista atira em guardas municipais no Itaim Paulista

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Duas guardas-civismetropolitanas foram baleadas, por volta das15h deontem, na avenida Marechal Tito, no Itaim Paulista. Maria de Fátima dos Santos morreu na hora e Tania Cristina da Silva estánaUTI dohospitalSanta Marcelina.Asduas haviam saído da inspetoria daguardae iniciariam uma ronda escolar quandoforam baleadas. Conforme testemunhas, o atirador estavaem uma bicicleta. (AE)

Eles foram para as ruas por volta das 10h30 esó foram dispersados às 16h30 com a ajuda daPolícia.Camelôs quebraram vidros e portas de lojas com paus e pedras e destruíramlixeiras nascalçadas. Uma mulher que estava em um pontodeônibusdesmaiou,e dois fotógrafosforam ameaçados Na rua25 de março, uma pessoa foi baleada, de acordo com o Capitão da Polícia Militar João Alfredo. Outras três ficaram feridas. Participaram da blitz o ouvidor domunicípio, Benedito Mariano, o delegado Paulo Sergio Fleury, os promotores JoséCarlosBlat eLevyEmanuel Magno e oadministrador daSé, SergioTorrecillas. Aforça-tarefa foi criada em pela prefeita Marta Suplicy. AUnivinco (União dos Lojistas da25 de Marçoe Adjacências) divulgouum comunicado, no início da noite de ontem, manifestando seu apoio à Administração Regional da Sé no combate à ocupação indevida do solo.

Dora Carvalho

Sem acordo em Brasília, motoristas prometem greve

Os motoristas e cobradores de ônibusdeSãoPauloe os empresários do setor não entraramem acordodurantea audiênciaocorrida, na tarde de ontem, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O Sindicato dos Motoristasrecusou aproposta de reajuste de 6% e aumento da jornadade trabalhodiária de sete horas para 7h10. A categoria reivindica o reajuste de 8%, que havia sido concedidopelo TribunalRegional do Trabalho (TRT). Na ocasião, osindicatodos empresários, o Transurb, recorreu à instânciasuperior e conseguiua redução.Segundo o presidentedo Sindicato dos Motoristas, Edvaldo Santiago,a categoriadeveentrar emgreve portempoindeterminado a partir de segundafeira.A medidaserádefinida na assembléia que acontece às 17h de hoje. Ontem, motoristas e cobradores fizeram uma paralisação detrêshoras, prejudicando mais de 1 milhão de passageiros.

Estela Cangerana

Associação Comercial de São Paulo
mil sacos lacrados de mercadorias, chegaram à Administração Regional da Sé até
da tarde de ontem

Adaptações garantem bons filmes

Dos quadrinhos Marvel e da literatura peruana saíram as estréias deste fim de semana: Blade II e Pantaleão e as Visitadoras

Entre as estréias cinematográficas deste fim de semana destacam-se duas adaptações, ressalte-se,muito bemsucedidas. A primeira delas –Blade II – O Caçador de Vamp iros ( Blade II ) – origina-se dos quadrinhos da Marvel, dando seqüênciaaosucesso de bilheteriade 98 Blade –O Caçador de Vampiros. A outra v em da literatura peruana, baseada nolivrohomônimo de Mario Vargas Llosa Pantaleão e asVisitadoras (Pantaleon y las Visitadoras).

Seria difícil fazer um filme ruimcom umahistória de V argas Llosa,masodiretor Francisco J. Lombardifoi muito feliz nessa segunda adaptação do romance. A primeirafoi dirigida pelo próprio autor e Jose María Gutiérrez, em 1975. Comédia dramática,vencedorade seteprêmios noFestivalde Gramado 2000, entre eles o demelhor filme,aprodução conta a história do capitão do

exército PantaleãoPantoja (SalvadorDelSolar) eamissão que lheé incumbida por seus superiores. Íntegro, exemplar como cidadão e como militar, Pantojaéaquele caracertinho,que não cedea nenhum tipode tentação. Casado, só tem olhos para amulher. Até que seus superiores,impressionados peloaumentononúmero deestupros cometidos pelos pelotões instalados na

Efeitos e extras renovam "Jornada nas Estrelas"

Uma notícia para agitara legião detrekkers (fãs) que existe no Brasil: emjulho chega àslojaso DVDduplo de Jornada nas Estrelas –O Filme–Versão doDiretor ( Star Trek: The Motion Picture –1979). Oanúncio oficial foi feito pela Paramount com a presença de WalterKoenig, o intérprete do comandante Chekov. O ator veio ao Brasil também paraparticiparde umaconvenção promovida pelaFrotaEstelar,clube de trekkers, no dia 15 último. Dirigido porRobert Wise, que iniciou sua carreira como montador cinematográfico, participando defilmes como Cidadão Kane e Soberba, o filmede1979 chegaemversão recheada de extras, comentáriosdo diretor, entrevistas comos atorese equipe de produção,cenas adicionais da versão para o cinema de 1979e cenasinéditas daversão de1983, alémde comentários dosresponsáveis pelos efeitos especiais. Com duração de 136 minutos e dois discos, o DVD custa R$ 44,90.

vídeo/dvd

Neste episódio, contando com o elenco original da série de televisão,uma estranha forma de vida alienígena destrói três naves da frota do Império Klingon. Oalmirante Kirk (William Shatner) é convocado para enfrentálos, contando com a ajuda de Spock (LeonardNimoy), dr. McCoy (DeForest Kelley), do comandante Chekov (Walter Koenig) e do navegador Sulu (George Takei). Koenig, que atualmente dirige dois episódios da série Além da Imaginação, disse que seu personagem foi criado como estratégia de marketing, já que se vivia o período da Guerra Fria e ofato de ele interpretar um russo soava bem. (BA)

O Amor é Cego

Comédia dos irmãos Farrelly, conhecidos por suas piadas de duplo sentido, mau gostoeescatologia.Nesta produção, até que eles pegam leve, ao contar a história de Hal. Ele é um mulherengo que, ao ser hipnotizado por um guru, passa a enxergar a beleza interior das mulheres. A partir daí só se interessa por feias e gordas. Divertida comédia em que Gwyneth Paltrow dá uma de Eddie Murphy e usa uma roupa que a deixa com um corpinho de 150 quilos. Com Jack Black. Duração: 114 minutos. DVD/ VHS. Fox (nas locadoras)

selva,resolvem criarumserviço de prostitutas para atendê-los.Llosa, commuitaironia,brinca comoautoritarimo e controles do exército. Pantoja é um fenômeno de dedicação. Hábil no trato com números, faz estatísticas e consegue o melhor desempenhopossível decada"funcionária". E como ninguém é de ferro, ele não resiste quandoa Colombiana(AngieCepeda) cruzaseucaminho.

A Noviça Rebelde ganha

versão, em inglês, para o teatro

O Contagious Folly Group, formadopor alunosda Cultura Inglesadafilial Pinheiros, fazuma homenagemao clássico TheSound of Music (A Noviça Rebelde) apresentando-aem formatodepeça teatral,eminglês. Aadaptação edireçãoé deMônica Reiche.São duasapresentações: neste e no próximo sábado, dias 22 e 29, às 16 h e às 21h, respectivamente.Aentrada é franca. O teatro fica na rua Deputado Lacerda Franco, 333 – Pinheiros. (BA)

Quarteto Retrato Brasileiro executa mestres do erudito

Quem apreciamúsica eruditatem umbom programa na próximasegunda-feira, dia 24. O Quarteto Retrato Brasileiro, formado por PauloGazzaneo (piano), Ênio Antunes (violino), Renato Kutner (viola) e Marisa Silveira (violoncelo) apresentase na Sala Jardel Filho, às 20 h. Parte doprojeto S egun da M ai or , promovido pela Secretaria Municipal de Cultura,a apresentaçãoécomposta por obras de mestres tradicionais da música erudita. Os ingressos custam R$ 6. O Quarteto fez sua estréia em dezembro de 2000. (BA)

Xuxa e os Duendes

Mais uma vez, a rainha dos baixinhos bate recorde no cinema, atraindo 2,5 milhões de espectadores. A aventura chega agora ao DVD e vídeo, contando a história da botânica Kira, que ajuda a garotinha Nanda a salvar um príncipe duende. Menos ruim que filmes anteriores de Xuxa, ao menos conta com a presença de atores como Emiliano Queiroz e Tadeu Melo, além de convidados como Gugu Liberato, Ana Maria Braga e Luciano Huck. Direção: Paulo Sérgio de Almeida e Rogério Gomes. Duração: 88 minutos. Warner (01/07)

Pantaleãoe as Visitadoras mostra, então,como eleperde seus parâmetros e mergulhanos chamados "pecadilhos humanos". Há uma reviravolta na história e Pantoja é obrigado arecomeçar suavida. Vale a pena conferir. No ritmo do videoclipe –Aprimeiraadaptação serviu paracontar ahistória deBlade(Wesley Snipes), omisto de humano e vampiro.Esta segunda é para exibir as capa-

Louças

cidades físicas e os poderes do herói.Muita ação,cenasde luta, sangue jorrando e efeitos especiais vãofazer a delícia da garotada. Porém, nada impede que os adultos se divirtam. Nesta aventura, Blade une-se a um grupo de poderosos vampiros para que ambos enfrentem um mal maior – uma espécie de super vampiros de laboratório. É um fiapo de história, sem muita coerência, masquem

busca isso nesse tipo de filme? Emsualuta, Blade volta a contar com a ajuda de Whistler(o veteranoKrisKristofferson), que, na verdade, não morreu como sugeria oprimeiro filme. Blade é um vampiro high-tech graças a Whistler que inventa as mais poderosasengenhocasde defesa para ele. É uma boa diversão, como acréscimode queSnipesé umótimoator. Adireção éde GuillermoDel Toro (de A Espinha do Diabo). Star Warsbeneficente –Previsto para estrear em 1º de julho próximo, Star Wars –Episódio II: Ataque dos Clones terá pré-estréia beneficente nopróximo dia25,terça-feira,às21 h,noUCICinemas do Shopping Jardim Sul. Os ingressoscustamR$ 25ea renda será revertidaparaa Associação Obra do Berço. Detalhespelo fone37441000.

da aristocracia em leilão

Uma coleçãodelouçasda aristocracia brasileira euma foto exclusiva do casal de atores Julia Lemmertz e AlexandreBorges estãoentre peças que serão levadasa leilãona próxima semana. O lotede louças contém peças imperiais, comouma travessaque pertenceu a D. Pedro I e a porcelana comemorativada vitóriada Guerra doParaguai. Todas elaspertencem à coleção de Elsa e Newton Carneiro, ele autor de várias publicaçõessobre oassunto, entreelas ALouçada Ciadas Índias no Brasil Amaioria daspeçastraz coroas, brasões e monogramas gravados. Promovido pelaDutraLeilões,o remate também incluiimagenssacras dos séculos XVII e XVIII, queparticiparam da mostra Brasil 500 Anos ,além de retratos de D. Pedro I eDona Leopoldina, óleos de Benedito Calixto, Cícero Dias e Manabu Mabe.As obraspodem ser vistasna exposiçãoque se realiza até o dia 24, das 12 h às 23 h.Oleilãorealiza-senos dias 25, 26 e 27, a partir das 21h50. Informações pelo fone 3887-3234.

RETRATOS DO FUTE-

B OL –E aSeleção Brasileira aindanãojogou bem, mas manteve-seentre osfinalistas.Estapágina foifechada antes do jogo de hoje, que pode ter mudado tudo. Mas antes disso, os jogadores e o técnico Luis FelipeScolari foramobjetodos traçosdeRoberto Camasmie, especialista em portraits. Cada um dos 23 convocados foi retratado e o

Beneficente – Já o leilão da fotodocasal deartistasrealiza-se no dia 24, às 19 h, no restaurante Filetto, no Shopping Center Light.A foto de Júliae Alexandreintegrou a mostra W.C., composta por retratos de 100 personalidades nobanheiro. Ocasal posou para ofotógrafo Rogério Faissal no banheiro do shopping e doou a foto.O lance mínimo é de R$ 300 e a renda reverterá para a Fundação Projeto Travessia, que atende garotos derua. Detalhespelo fone 3257-2299. (BA)

trabalhoestá expostonoestúdio doartista (r.Bela Cintra, 1992 – fone 3062-5288). Independente do resultado daCopa doMundo deFutebol, Camasmie vai presentear a equipe brasileira com os portraits. Nenhum dos trabalhos serávendido ouobjeto de reprodução. Camasmie é conhecido pelos retratos de personalidadescomo Xuxae Tônia Carrero, entre outros.

Lara Croft: Tomb Raider A famosa heroína do videogame na versão cinematográfica ganhou o corpo e a voz de Angelina Jolie. Mesmo quem não conhece a personagem consegue acompanhar a aventura. Lara precisa encontrar uma relíquia lendária, impedindo que caia em mãos erradas. Muita ação e efeitos especiais. Apesar de não ser tão envolvente, vale pela atriz, sempre competente em suas interpretações. Jon Voight, pai de Angelina, repete a vida real no filme. Direção: Simon West. Duração: 100 minutos. VHS/DVD (compra ou locação). Paramount

Beth Andalaft
O barco seguia lotado para a selva em "Pantaleão e as Visitadoras"Wesley Snipes novamente interpreta o vampiro high-tech em "Blade II"
Uma das louças disponíveis no leilãoBela e rara, a peça da aristocracia
A floreira francesa também em leilão
Walter Koenig relembra o período de auge da série
Fotos:
Beth Andalaft

Diesel de soja poderá ser feito no campo

A Embrapa e a UnB testam, a partir de agosto, a viabilidade econômica da fabricação do diesel vegetal na propriedade rural

No mês de agosto começa a ser testada, numa planta piloto da Universidadede Brasília (UnB),a fabricaçãode combustível a partirde produtos vegetais.A experiência deverá apontara viabilidade econômicada produçãode diesel a partir de óleo de soja, mamona, dendê eborra (resíduo)de óleodesoja, nazona rural brasileira.

Aspesquisas jávêmsendo desenvolvidas pela UnB em parceria com a Empresa BrasileiradePesquisas Agropecuárias (Embrapa)há um ano. Ainda não há prazo para a finalização do projeto, que tem por objetivo tornar viável a fabricação do diesel dentro da propriedade rural.

Ospesquisadores dasduas entidadesdescartam apossibilidade de venda do diesel vegetal fabricado pelos agricultores para o transporte na-

cional delarga escala."O que queremos com o projeto é diminuir os custos de produção do agricultor,que terápossibilidade de fabricar o seu próprio combustível", dizo coordenador do Laboratório de Materiais eCombustíveis da UnB, Joel Rubim. Aspesquisasem laboratório já apontaram que,para cada100gramasde óleo vegetal,épossível obter70gramas de óleo diesel e 25 gramas de gasolina, querosene e hidrocarbonetosleves. Agasolinaea queroseneobtidasa partir doóleo serviriamapenas parao abastecimentodo próprio processo de produção, de acordo com o parecer dos pesquisadores.

Asconclusõesobtidas nos laboratórios dequímica agora serãopostas àprova na planta piloto, uma simulação dofuturo ambienteprodutivo."Umacoisaé oprocesso em laboratórioe outra é a produção na planta", explica Rubim. AEmbrapae aUnB estãoempenhadas tantono desenvolvimento do processodefabricaçãocomo dos equipamentos necessários para a elaboração do combustível na zona rural. Pl anta –Aplanta piloto quetestará aproduçãodo combustível vegetal está em fase de construção dentro da própriaUnB. Obalanço

energético, que será feito no local, ajudaráa definira viabilidade econômica do projetoeo balanço demassa será responsável porconfirmar quanto óleo diesel podeser obtido de cada grama da gordura vegetal. Segundo o pesquisador da Embrapa, Eliasde FreitasJúnior, esse tipo de assunto vem sendo pesquisado háalguns anos,masa novidadeéasua viabilidadejuntoao agronegócio. "Uma commodity comoa sojapoderia ganharvalor se transformada em combustível", diz Elias. O pesquisador diz que o processode transformação doóleo vege-

Centro-Oeste atrai R$ 4,5 bilhões em projetos agroindustriais

Nos últimos cincoanos os investimentos doagronegócio no Centro-Oeste brasileiro têm crescido na mesma proporção emque estados como Mato Grosso, Mato Grosso doSul eRondônia consolidamsuas posiçõesde grandes produtoresagropecuáriosdoPaís.Apartir de 1998,grupos nacionaiseinternacionais investiramcerca de R$ 4,5 bilhões na implantação de projetos agroindustriais nas três regiões.

Apenas o Mato Grosso, que hojeéo maiorprodutornacional de soja e algodão, recebeu entre1999 eeste anoinvestimentos privados da ordem de R$ 3 bilhões. Essa é umadas explicações para o fato doPIB matogrossense ser o que mais cresce no País. No ano passado, por exemplo, o PIB do Estado registrou um aumento 11,4%em relação a 2000.

Para os próximos cinco anos, aSecretaria da Indústriae Comércioestima queo setor privado vaiinvestir outrosR$ 4bilhõesnoEstado. Os recursos estão sendo aplicados na construção de grandes projetos de suinocultura, instalaçãode indústriasde óleo de soja, beneficiamento de algodão e na construção de fábricas de sucos de frutas. No setor de energia vários grupos jáanunciaram disposição para investir. O Secretário da Indústria e Comércio de MatoGrosso,Ricardo Corrêa, afirma queo Grupo Fockink,por exemplo,está construindo umahidrelétrica naregiãodeSapezalpara

produzir energia para suas fazendase processara soja,o algodãoeoarroz cultivados nas propriedades.Oempreendimento custará à empresa R$ 35 milhões.

Soja – Nomêspassado, o Grupo Bunge concluiu a ampliação da sua fábrica de processamento de soja sediada no município de Rondonóplis, transformando-ana maior fábricadeprocessamento da oleaginosa do País. Oinvestimento emtecnologia, logística e infra-estrutura alcançou R$44 milhões e permitiu um aumento da capacidade de produção dafábrica de 1.900 toneladas ao dia para 5 mil toneladas diárias.

Sorriso – Deacordocom

Ricardo Corrêa,os grandes grupos agroindustriaistêm seinstalado emMatoGrosso para aproveitar a ofertade matéria-prima e, com isso, agregam valor à agropecuária local. "Em consequência, milhares de novos empregos foram criados e o PIB do Estado edeseus municípiostem crescido emescala bastante superior ao PIB do País", disse o Secretário.

O Mato Grosso recebeu R$ 3 bilhões em investimentos privados desde o ano de 1999

O Grupo Bungetem instalado 30 silose duas unidades deesmagamentodesoja no Estado e, de acordo com a Secretaria da Indústria eComércio de Mato Grosso, a holding holandesa já investiu cerca de R$ 350 milhões no Mato Grosso. No final do ano passado, a multinacional inaugurou uma unidade da Bunge Fertilizantes em Rondonópolis, onde aplicou cerca US$ 2,5 milhões. A fábrica temcapacidadepara produzir 180 mil toneladas de fertilizantes por ano.

Fundadaem 1818,naHolanda, a holding opera em vários países como EUA, Canadáe Índia.OBrasil, porém,é consideradoprioritário da política de investimentos da multinacional.

Segundo Corrêa, no ano passado o PIB matogrossense cresceu 11,4% e a renda percapita do Estado passou de R$3.814 para R$ 5.244. Já o PIB do municípiode Sorriso, alicerçado noagronegócio, registrou um crescimento de 32%.

O município é o maior produtor de soja de Mato Grosso e aprodutividade médiade suaslavourasé amaisaltado mundo: 3.180 quilos por hectare. Sorriso responde por 2%da produção de sojado Mato Grosso, que vai colher 10,5 milhões detoneladas na safra deste ano. Su íno s – Asuinocultura tambémtemdespertado o interesse de grandes grupos. É ocaso daCarroll’s Fooddo Brasil queestá construindo no município de Diamantino o maiorprojeto desuinocultura do País com investimentos de US$ 185 milhões. O projeto chegará em 2004 com 51.400 matrizes comerciais.

Joel Santos Guimarães

tal em diesel é simples. D ie s e l – O dieselé atualmente o combustível mais utilizado no Brasil. Além de abastecer otransporte rodoviário, ele é utilizado em motores de trens enavios eem processosprodutivos nas empresas. "Nossamatrizde transporte é baseadano diesel", diz Elias.

O Brasil consome atualmente 36 bilhõesde litros de óleo diesel por ano e importa em tornode 30%desse total. As importações alcançam em torno de 10,8 bilhões de litros aoano.Já aproduçãonacional de óleosvegetaischega a 3,6 bilhões de litros anuais,

volumeinsuficiente para substituir as importações. A Petrobrás vem apoiando um projeto similar, chamado Programa BrasileirodoBiodiesel, porém com a proposta de adicionar diesel vegetal ao diesel comum. Nesse caso, o objetivo éreduzir a emissão de gasespoluentes naatmosfera e também as importações do produto. Apropostadoprojeto é adicionar 10% de diesel vegetal aoproduto tradicional utilizado no transporte nacional. O programa foi criado pelo Ministérioda Ciência e Tecnologia e tem apoio de diversos órgãose empresasco-

mo aAssociaçãodasIndústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Centros de Pesquisa e setor sucroalcooleiro.

Nos Estados Unidos, por exemplo, háexperiências recentescomobiodiesel. Em São Francisco, na Califórnia, alguns postosabastecem veículos comóleo vegetalnormalmenteusado nascozinhas de redes de fast food.

Óleos –Diferente do óleo diesel tradicional,o óleovegetal é livre de enxofre, o que o fazpoluirmenos omeio ambiente. O produto, por ser feito a partir de plantações, não é finitocomo o petróleo, e pode ser absorvido pela natureza em menor tempo.

O objetivo da Embrapaé desenvolver equipamentos de baixo custo que permitam a implementação da produção do óleodiesel vegetal nas propriedades rurais. "Seria uma opção para agricultores que residem em locais onde a sojaébarata,maso dieselé caro", diz Elias.

A grandeinovação técnica doprojetoé o desenvolvimento de um catalisador que acelera o processo e elimina compostos oxigenados que sãocorrosivos ediminuema eficiênciada combustão. O processo jáestá sendopatenteado pelos dois órgãos.

Hortitec mostra novidades em hortaliças, flores e mudas

A Hortitec 2002está mostrando as novidadesnaproduçãodehortaliças,flores e mudas até amanhã, na cidade de Holambra, interior de São Paulo. Amostrainternacional, que deveatrair em torno de 12 mil visitantes, acontece no Pavilhão de Exposições do município paulista.

Em torno de200 expositores de setores como biotecnologia, bulbos, embalagens, ferramentas, fertilizantes, irrigação, sementesetelasestão apresentando, desdeontem, asprincipais novidades para uso na horticultura e floricultura brasileira.

Odestaque damostrasão os avançostecnológicos oferecidospara asfases deplantio, trato,colheitaepós-colheitadeflores, legumese também verduras.

A Asgrow, empresa do grupoSeminis, lançanoevento umanova alface lisa, imune ao míldio,uma doençafoliar que contamina asmudas e compromete todaa produção. A hortaliça tem base quadrada,textura sedosaeé considerada mais saborosa. Outro destaqueé otomate longa-vida, resistenteà virose vira-cabeça. Firme, bem vermelho e de polpa grossa, o alimentotem boaadaptação às mudanças de temperaturass. O produto já foi testado emSãoPaulo eSantaCatarina, estados onde há vasto cultivo de tomate. AHortitecé passagem obrigatória para profissionais dosetor. Osingressos custam R$ 10.

Tsuli Narimatsu

Uma dasnovidadesapresentadas na Hortitec 2002 é a alfaceamericana Ace.Ahortaliça éprecoce, comciclo de 65 a 70 dias, pesa entre 800g e 1,2 kg eé altamente produti-

va, com 40 a 50 toneladas por hectare.Ela podesercultivadaem todooBrasil,principalmente nasáreas deinvernomaisrigoroso comoaregião serrana. (TN)

A pandora é a primeira chicória do mercado brasileiro resistenteao fungo T h i el aviopsis basícola, que provoca adoençade solo causadora da murcha. Produzmaisdo

que as variedades tradicionaise tem uma cabeça bem preenchida por folhas, com peso variandoentre1,2kge 1,8kg. A planta suporta variações climáticas. (TN)

Isaura Daniel
Tratores e colheitadeiras das propriedades rurais poderão ser abastecidos com diesel fabricado a partir de soja

Delegacias dão atendimento melhor

Será inaugurada hoje a segunda delegacia de São Paulo com sala de leitura e entrada separada para criminosos e vítimas O15ºDistritoPolicial, no Itaim Bibi, na Zona Sul da capital paulista, será o segundo a integrar o projeto criado pela SecretariadeSegurança Pública de São Paulo, que tem como objetivo oferecer à população um novo padrão de prestação de serviçosnas delegacias. A inauguração está marcada para hoje.

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Com ela, já sãoduas as delegacias a contar com serviços diferenciados paraagilizare melhorar oatendimento à população. Os usuários recebemumasenha eletrônicae podem aguardar o atendimentonumambiente mais agradável. As delegacias contam com salas para leitura, sofás e televisão.Para imple-

mentar as mudanças,os prédios foram reformados. Agora têmduas entradas:uma para casos maisleves como, por exemplo, o registro de boletim de ocorrência e outra para os mais graves. Oatendimento, segundoa Secretaria deSegurança Pública, será mais ágil por causa do sistema de informatização

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e da criação deum serviço de triagem, que seleciona eencaminha os casos para três setores: plantão policial,setor jurídico ou serviço social. Os funcionários, atendentes e policiais passaramportreinamento especial.

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meiro no novo modelo. O delegado titular, Hélio Bressan, considera importante a separação das entradas de presos e usuários dasnovas delegacias."É umsinalderespeito aocidadão. Éconstrangedor sedirigira umadelegaciade polícia para registrar uma queixae encontrarcompresos algemados", diz.

Existem na Capital93 distritos policiais. Pelo projeto daSecretaria Públicade São Paulo,dozedelegacias estarãotrabalhandodentro do novo padrão numa primeira fase. Para o ano que vem prevê-se quatro inaugurações por mês.

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Sílvia Pimentel
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A partir de hoje Brasil e Estados Unidoscombaterão, formalmente,as fraudes aduaneiras entreos doispaíses.Acordopara trocadeinformações,nesse sentido,foi assinadohoje pelosecretário da ReceitaFederal, Everardo Maciel, e pelaembaixadora daquele país,Donna Hrinak.

Desde o início do segundo semestre de 2001, Brasil e Estados Unidos têm adidos tributários.

Oacordoéo primeiroeo mais importante, na área, assinado até hojecom os Estados Unidos.Para Maciel,"só haverá êxito contra a fraude aduaneira no mundo globalizado com a cooperação entre países". O Brasiljá tem acordos semelhantes com Espanha, Portugal, Rússia e Holanda. Outras negociações então em andamento.

Pobreza – Na avaliaçãoda embaixadora,o acordo assinadohoje "vaicombatero tráfico ilícito que já não respeita fronteira". Segundo ela, o comércio globalizado tem muitas vantagens, mas facilitanegóciosilegítimos que prejudicam a população, porquetiramdo governoa arrecadação de impostos destinada aocombate dapobreza. Maciel explicou que as informações que circularão entreosdois paísessãoexclusiv amente relativas à área aduaneira,como, porexemplo, seumaempresaimportadoratemcapacidade econômica eseé idônea.Também serãochecadasdivergênciasde valores.As

informações bilateraisservirãopara investigaçõeseprocessos judiciais. O acordo Brasil-Estados Unidos, como os demais, obedeceàrecomendação da OrganizaçãoMundial das Aduanas(OMA), de prestaçãode assistênciamútuaentre ospaíses delaparticipantes. Procura, ainda, dar efetividade a outros acordos celebrados no âmbito das Nações Unidaspara ocombateao narcotráfico.

Mercosul – Osveículos de carga internacional terão que passar por uma inspeção veicular ao circularna fronteira do Brasil com a Bolívia, o Chile, oParaguai, oPeru eo Uruguai. A deliberação 35, que trata da inspeção, édo Conselho Nacional de Trânsito e foieditada em cumprimento aum acordointernacional assinado no âmbito do Mercosul.

Ficará acargo doDepartamentode PolíciaRodoviária Federal realizar a inspeção ou a terceirização dos serviços. A inspeção deverácomeçar até outubro deste ano. Ao Departamento Nacional de Trânsito caberá emitiro certificado e implantar o sistema dearmazenamento eadministração das informações resultantes dasinspeções realizadas.Eletambém seráresponsável pela emissão e distribuição de um selo que será de uso obrigatório nos veículosinspecionadose aprovados. Ainda este mês será publicada, no Diário Oficial ,a portaria que regulamenta deliberação 35. (Agências)

Uso da internet nos negócios exige cuidados

Empresas que utilizam computadores plugados à rede devem estar atentas. Há legislação sobre direito autoral, de 1998, que pune os que utilizam programas pirateados.

A legislação que trata dos impostos pagos sobre produtos importados também incide sobreaqueles digitais, que podem ser baixadospelarede,sempassar por fronteira física alguma.

Sem fronteiras – "A fiscalização ainda não encontrou uma forma depegar pessoas que compramprogramas de computador,músicas ou livros pela internet. Mas as empresas, que sãofiscalizadas rotineiramente, devem recolher os impostos devidos", diz Marissol SanchezMadrinan, advogada especializada em tributos e telecomunicações de São Paulo.

Empresas que compram e vendemprodutos degrande valor ou em grandequantidade pela internet devem procurarum sistemadecertificaçãoeletrônica, que resolveo problemadaidentificação do cliente virtual.

A certificação digitalfoi criada pela medida provisória 2.200, de 28 de junho de 2001. Amedida não obriga as empresas a adotá-la. "A adesão depende da avaliação de risco de cada empresa", diz Marcelo Mansur Haddad, advogado paulista.Informações sobrea certificação podemser obtidas no Serasa.

cussão no Brasil.Nos países desenvolvidos, provocam grande polêmica.

Programas de computador, livros e músicas comprados via internet devem recolher imposto

Os negócios virtuais,sua regulamentação e tributação ainda sãotema depouca dis-

Críticas ao cadastro positivo da Acrefi

Órgãos de defesa do consumidor estãocriticando onovo cadastro positivo de clientes de bancos e financeiras criado pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), chamado Acrefi Positivo. Especialistas daFundação Procon-SP,órgão de defesa do consumidor ligado ao governo estadual, e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) acreditam

que o novoproduto não vai auxiliar a avaliação do crédito e podeprovocar discriminação contra aqueles que possuempequenas pendências.

O Acrefi Positivo foi criado emparceria como SerasaCentralização dos Serviços dos Bancos.O presidenteda Acrefi, Ricardo Malcom, diz queoproduto temporobjetivoaperfeiçoar aanálise de concessão de crédito nas instituições financeiras. (AE)

Europa – A Comunidade Européiaafastou apossibilidade da criação de novos tributos paraa aplicaçãona internet. Entende que os tributos já existentes se adaptam ao ecommerce e compara as vendas on line ao comércio à distância, quetemlegislação tributáriaestápronta e acabada.O raciocínioésimples: se a venda é feita on line e aentrega éfísica, ostributos sobre circulação de mercadoria eoutrosnãotêmporque diferir dos cobrados sobre produtos entreguespor uma empresa com sede física.

O problema acontece tanto

naUnião Européia quanto no resto do mundo quando surgem as entregas digitalizadas de produtos.

A Espanha tem uma proposta paraconsiderar estas atividades como prestações de serviço a serem taxadas no lugar de consumo, mesmo quesetrate apenasdavenda deum softwarea serbaixado pelo comprador. "O ambiente virtual é etéreo e torna a fuga fiscal muito fácil, a fiscalização é de difícil implementação e as leis de proteçãoà privacidade dos contatos on line estão aí para dificultar ainda maisa tributação destetipo denegócio", diz Angela Bittencourt Brasil, membro do Ministério Público doRio deJaneiro eautora do livro O Ciber Direito

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ORIENTAÇÃOLEGAL

O contrato de adesão no Código de Defesa do Consumidor

A situação normal na formação de um contrato é aquela em que os interessados em contratar atravessam a fase das discussões preliminares à contratação, depois vem a fase da proposta ou da contraproposta do contrato e, finalmente, a fase da celebração do contrato. Entretanto, nem sempre isto é possível devido à proporção em que o consumo ou a prestação são feitos. O desenvolvimento da economia mundial alterou profundamente os mecanismos de contratação. A produção agrícola e industrial são feitas em larga escala, tendo em vista os mercados nacionais e internacionais. Os bens de consumo e os serviços são produzidos em série, aos milhões de unidades. A oferta e o consumo de tais bens são feitos em massa. Essa realidade tinha que influenciar o contrato, que é o principal instrumento da

configuração da relação jurídica existente entre as partes. Com o fenômeno da industrialização em escala massificada e, por conseguinte, o consumo massificado de bens e serviços tornou-se impossível a negociação individualizada dos contratos entre os diversos agentes econômicos.

Diante dessa situação surgiram as chamadas “condições gerais de contratação”, os “contratos de adesão”, ou seja “os contratos de massa”. Os contratos de adesão são aqueles que apresentam disposições uniformes, padronizadas, prévia e unilateralmente estabelecidas por uma das partes sem que exista a possibilidade da outra parte discutir tais disposições que deverão ser aceitas em bloco pela parte aderente. Exemplificando, quando uma loja coloca na vitrine certa mercadoria, indicando seu preço e condições de pagamento, qualquer consu-

midor que quiser adquirir tal mercadoria, terá que aderir ao preço anunciado e as condições de pagamento apresentadas pelo vendedor. Trata-se de um contrato de adesão porque as disposições básicas do contrato que foram estabelecidas unilateralmente pelo comerciante são indiscutíveis e válidas.

Em uma suscinta análise podemos definir que a manifestação de vontade do aceitante mostra-se uma adesão à proposta em cláusulas firmadas e impostas pelo proponente. Ocontrato éfirmado por sua adesão, criandose o vínculo obrigacional.

O Código Civil Italiano foi o primeiro do mundo a tratar do contrato de adesão. Após isto foram surgindo outras legislações nesse sentido, como por exemplo na Holanda.

Quanto ànatureza jurídica do contrato de adesão a doutrina traz duas teorias. A primeira diz que esse tipode contratação nada mais é do

que um negócio unilateral, quem defende esta idéia baseia-se no motivo da não liberdade contratual, as cláusulas são impostas por uma das partes, e aceitas pela outra.Já a segunda teoria afirma que a natureza jurídica é contratual, devido a sua manifestação de vontade, sendo essa teoria dominante nos tribunais.

O Código do Consumidor dispõe em seu artigo 54 o seguinte: “Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.”

Como ocontrato de adesão surgiu em virtude da massificação dos serviços e relações de consumo, com o passar dos tempos foram surgindo arbitrariedades por parte do proponente, lesando o consumidor, daí se jus-

tifica o rol 4 elencado no artigo 51 do Código Consumerista dispondo a respeito das cláusulas abusivas.

Sob aspecto formal verifica- se que sua impressão quase sempre apresenta a formatação em letras minúsculas, cujas informações acabam passando desapercebidamente, dificultando e muito a leitura por parte do consumidor, daí justifica-se à propositura de ações judiciais aos montes, sendo único meio hábil para adequar tais contratos às possibilidades do consumidor, cuja lei o considera hipossuficiente.

As informações constantes em tais contratos, dentro da ótica das relações de consumo, onde suas cláusulas deverão ser interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor, deverão conter informações claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre as suas características, qualidades, quantidade, composição, preço,

quantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sob os riscos que apresentem àsaúde e segurança dos consumidores.

A norma muitas vezes poderá ser abusiva, exemplo disto é quando, no contrato fica estipulado o foro de eleição. Na maioria das vezes esta cláusula é prejudicial ao consumidor que tem seu foro privilegiado.

Em síntese, concluímos que o contrato de adesão é o instrumento pelo qual o fornecedor se utiliza unilateralmente e estipula as regras. Por um lado, obviamente, há rapidez na contratação, mas em contrapartida passa umaimagem negativa, mas que nos dias de hoje tornou-se dominante. Ao nosso ver éum retrocesso nas relações de consumo pelos abusos que poderão ser executados pelo fornecedor.

OORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESIDA COSTA
Vanessa Mascaro Paciello
Vanessa Mascaro Paciello é Advogada do Instituto Jurídico da ACSP

Vou mandar meu dinheiro para um banco na Nigéria

Para os analistasdo banco americano JP Morgan, o Brasil tornou-se na semana passada o país mais perigoso do mundo para os investidores. Pior do que o Brasil,só apobreArgentina, em cujo couro o JP Morgan tatuou 6.000pontos-risco.

A posição do Brasil superou a casa dos 1.700 pontos. Na escala dorisco feita pelo banco,a Nigéria émelhor do quenós. Bancose agênciasclassificadoras derisco têm seus critérios de avaliação de um país, mas sempre ficauma questãodifícil de responder:o Brasil émesmo pior do que a Nigéria?

A Nigériaé umbelo país, tomado por matas, e sua seleção de futebol é capaz de impressionar, assim como a deCamarões ou ado Senegal. O país érico em petróleo (90% das exportações nigerianas) e tem excelentes recursos naturais. Pode-se notar, portanto, algumas semelhanças com oBrasil. Maselas paramaí. Arendaper capitados 111,5 milhões de nigerianosé deUS$300 anuais.A do Brasilé quase 10 vezes maior, de US$ 3 mil. Claro: problemasde distribuição de renda existemaqui e lá, mas olhe, agora,paraoutros indicadores sociais.

A expectativa de vidado homem nigeriano éde49 anos, bem inferior à do brasileiro que, emmédia, vive 65 anos. Amortalidade infantil atinge os 81% (no Brasil é de 29,6%). A população brasileira é predominantementeurbana. Ada Nigériaé predominantemente rural. Apopulação divide-se em 250 etnias, com culturas e línguas diferentes. Há,também, uma

divisão religiosa importante. Metade dos nigerianos sãomuçulmanos; 40%são cristãos.

Essa composição demográfica da Nigéria traz ao país alguns problemas políticos. Apartir desua independência, em 1946, houve guerra civil em1966 eem 1970, mescladaspor golpes militares. O último ocorreu em meadosdadécada de 1990. Há, ainda,guerra religiosa no país. O congresso nigeriano voltou a funcionar em1999, depoisde seis anos de interrupção. O Brasil teve seus golpesmilitares, é certo, mas nada de parecido com o que ocorreu e ocorre na Nigéria.

Em termos econômicos, Nigériae Brasil são ainda maisdistantes. OPIBnigeriano é de US$ 41,4 bilhões, e odo Brasil vai aUS$ 605 bilhões. ANigéria exporta US$10 bilhões aoano. As exportações brasileiras (que são fracas) são de US$ 58bilhões. Existeuma indústria nigeriana, que fabrica inclusive automóveis. Mas nãoé comparável ao parque industrial brasileiro, seja em porte, eficiência ou modernidade. Tudo isso nos traz de volta ao risco Brasil que, para a matemática do JP Morgan, é maior do que o da Nigéria. Quem fazesse tipode análise pode até dizer: mortalidade infantil nãotem nada a ver com capacidade de pagar a dívida. Guerratribal não tem nada a ver com capacidadede pagaradívida. Vigor econômico não tem nadaa vercomcapacidade de pagar adívida. Ok. Mas onde éque você montaria uma fábrica de sapatos? No Brasil ou na Nigéria?

OPINIÃO

Luís Afonso Lima*

Carta na manga

"OBanco Centraldeverá usar antesda próximareunião do Comitêde Política Monetária, Copom, oviés de baixa, adotado para a taxabásicade juros.Claro queissonão era esperado para umdia imediatamenteapós adecisão demanutenção ou mesmo para os próximos. Ouso do viés é importante porque não irá apontar apenas uma ten-

Expira prazo do BC para banco zerar conta de reserva

Apartirde hoje,segundafeira, os bancos não poderão maisficar comsuaconta de reservas bancárias no vermelho duranteo dia.A medida fazparte docronograma de implantação do novo Sistema dePagamentos Brasileiro, SPB, peloBanco Central, BC, emvigordesde 22de abril de 2002.

A determinação,prevista naCircular3.101, de março deste ano, tempor objetivo garantir a liqüidação das obrigações dosbancoscom outras instituições.

Fora da compensação – O banco que,no momento dessa liquidação,apresentar insuficiência de saldo em sua conta de reservas, corre o risco de não ter os lançamentos efetuados,ficando foradacompensação.

ções Bancáriase doSistema dePagamentos doBanco Central, JoséAntônio Marciano. "As operações de pagamento só serão confirmadas pelo Banco Central depois de o bancocomprovar quetem reserva suficiente para liqüidar os pagamentos."

O Banco Central não vai mais cobrir o saldo negativo das instituições financeiras nas contas de reservas

Segundo Marciano, o BancoCentral, comoprevêo SPB, não vai mais cobrir o saldo negativo dosbancos para queo sistema de liqüidação entre as várias instituições financeiras possa ser concretizado sem prejuízo para algum banco. Fim docrédito – As contas reservas bancárias são aquelas que cada instituição financeira tem no BC para o cumprimento de suas obrigações no sistema financeiro nacional.

bancosvai dependerdarapidezcomque ainstituiçãofinanceira regularizar sua conta de reservas. Por isso, a possibilidadedea liquidação de documentos demorarmais do que o prazo normalprevisto passa a existir.

Tolerância zero – Quando o novoSPB entrouem vigor, oBanco Centralpermitiu que os bancos ficassem com o saldo de reservas negativo em até 100% deseupatrimônio de referência.

A partir de 20 de maio, até a última sexta-feira, o porcentual negativo do saldodas contasreservas nãopôdeser superior a50%dopatrimônio de referência. Hoje, teminício atolerância zero para contasno vermelho. "Atingimos um objetivohoje, queéo deproteger o sistema de liquidação de valores entre os bancos", diz José Antônio Marciano.

dência para os juros básicos da economia. Se usado, devolverá credibilidadeao BancoCentral,que terá provadoquenão adotou este mecanismo apenas para acalmar o mercado. Bastao mercado respirarmelhor quetemos certezaque omecanismo será prontamente acionado."

Luís Afonso Lima é economista do BBV Banco

•O Banco Central publica nesta quarta-feira a ata sobre aúltimareuniãodo Copom,quemanteveosjurosem 18,5% aoano, com aadoção de viésde baixa. Oviés pode ser usado antes mesmo da próxima reunião em julho. Juntocomas justificativasparaamanutenção, oBancoCentral divulga expectativas para a economia em geral.

AGENDA ECONÔMICA

•2ªfeira: Saioresultado daterceirasemanado mêsde junho da balança comercial.

•3ª feira:O IBGE divulga oÍndice de Preçosao Consumidor Ampliado, IPCA-15, de junho.

•4ª feira: O Banco Central divulga ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, Copom.

•5ª feira:A Fipe divulga aterceira prévia do IPCde junho. Já o IBGE divulga o IGP-M fechado de junho.

Os documentos prontos para ser liqüidados com base na contareservadainstituiçãoentrarãonuma filadeespera até que a conta tenha saldo disponível para que os valores sejam pagos.

Sem rombo – A afirmação foi feita na sexta-feira ao Diário do Comércio pelo chefe do Departamentode Opera-

Mercado

Antesdonovo SPB, para evitarque ainsuficiênciade saldo na conta de um banco prejudicasse todo o processo deliquidação das operações entre as demais instituições financeiras, o BC cobria a conta negativa e setornava credor da instituição."Isso morreu", diz Marciano. Paraele,o reflexodessa medidapara os clientes dos

de capitalização chega a R$ 6,3 bilhões em reservas

O mercado brasileiro de títulos de capitalização aumentou em10% seuvolume dereservas entreos mesesde janeiro eabril desteano, comparado a igual período de 2001.

As reservas correspondem a tudo o que o mercado recebeu na forma depagamento dos títulos, e somaram R$ 6,3 bilhões.

Naquele mesmo período, o setor faturou R$ 1,5 bilhão. O volume representaum aumento de 1,5% sobre o resultado do ano passado.

Pagamento único – "Em termos defaturamentoo crescimento podeparecer pequeno àprimeiravista, mas épreciso lembrarque, em 2001,muitas empresas optaram pelo pagamento único,ou seja,receberam o total dos títulos vendidosde uma única vez, aumentando assim o volumeno período",

Galpões (Industrial, Logística, depósito, varejo) de 1.000 m² a 25.000 m²

Áreas industriais (várias metragens)

Imóveis Comerciais (para bancos, lojas, varejo, etc.) Áreas p/ incorporações (várias metragens)

São Paulo, Grande São

e

afirmou a presidente da Comissão de Capitalizaçãoda FederaçãoNacional dasEmpresas Seguradoras,Fenaseg, Rita Batista.

SP lidera – O Estado de São Paulo teve a maior participação nessevolume, com R$ 609 milhões, ou 40,2% do mercado total.

O Riode Janeiroteve asegunda maior participação dentro dosegmento,noperíodo, com umfaturamento deR$ 184 milhões, o que equivale a 12,1% do mercado de capitalização.

Ostítulos decapitalização são uma alternativa de se guardardinheiro comavantagem de se concorrer a prêmios via sorteios mensais. O dinheiro também pode ser resgatado ao final doplano, que costuma durar entre 12 e 24 meses no máximo.

Empurrão – Apesar do prazo longo para o resgate do

dinheiro aplicado na compra dos papéis, os títulos de capitalizaçãonão sãoconsiderados pelo mercado financeiros como um investimento. "São uma forma interessante de as pessoas juntarem dinheiro com a vantagem deainda concorrerem a prêmios mensais", diz Rita Batista.

Recuperação ajuda – A decisão da Superintendência de Seguros PrivadosSusep,há um ano, depermitirqueo comprador do título recuperasse o valor pago em caso de desistência, ajudou o mercado decapitalização a crescer um poucomais, alémde dar mais tranqüilidade para os que estavam nessa situação.

Antes, quem comprava um títulode capitalização e deixavade pagarperdiatodoo dinheiro investido. O que, de certamaneira, acabavareduzindoo interessedaspessoas pelo mercado. (RL)

Pesquisa sobre o troco está disponível na Web

A partir desta segunda-feira já estará disponível no portal da Associação Comercial de São Paulo (www.acsp.com.br) a pesquisa que está sendo realizada para identificaros principais problemas que envolvem o problema do troco para o comércio. O resultadoserá encaminhado para oBanco Central, BC, no dia 8. Desde quando o problema se agravou, a Associação, juntamente com a Federação Brasileira das Associações de Bancos e o BC, vem buscando soluções para pelo menos reduziros transtornospara os varejistas, quetêm dificuldades para conseguirnos bancos moedas e cédulas coma as de R$ 1. O lançamento da nota de R$ 2 ainda não aliviou o problema. Eas cédulasde R$ 5 continuam sumidas.

Roseli Lopes
Marcos Menichetti

Incertezas rondam o próximo semestre

A turbulência dos mercados e o rebaixamento das notas de classificação do País trazem muitas incertezas. Economistas e analistas de bancos se fixam mais no otimismo com os fundamentos. Os cenários levam em consideração a eleição: uma vitória de José Serra tranquilizaria os mercados, enquanto na de Lula haveria uma piora.

Juros altos, economia em ritmo lento e mercado financeiro tumultuado fazem parte do cenário elaboradopor economistas de bancos para o segundo semestre deste ano. Para fazer suas projeções, os analistastêm levadoemconsideração os fundamentos favoráveis da economiabrasileira, tentando fugir do ambiente de histeria que tomou conta do mercado nas últimas semanas. Por isso, embora apostem em economia desaquecida e juros elevados, têm proj eções incompatíveis com a desconfiançaque hoje toma conta dos investidores.

"Nas duas últimas eleições o resultado já estava praticamente definido nesta época"

Inflação – Pesam mais, por enquanto, inflação dentro do esperado e bons resultados fiscaisdogoverno do quea escalada do dólar ea piora dos indicadores de risco do Brasil. Os cenários traçados

pelos economistas (veja quadro) parecem otimistas dianteda possibilidadedevitória da oposição em outubro. E até porisso dão a impressão de queos bancosna verdade estão apostandonamanutenção do PSDB no poder. As projeções para dólar, juros, risco, inflação e crescimento do PIB dos economistas ouvidos pelo Diário do Comércio são parecidas. Para o dólarno fimdo ano, por exemplo, as estimativas variam de R$2,40 a R$ 2,65.

Taxa básica – No caso da taxa básica de juro, a expectativa é de que encerre oanoentre 16,50% e 17,50% ao ano, abaixodos 18,50%atuais. Ainflação medida pelo IPCA deve ficar entre 5,02% e 6%, próxima ao teto da meta de inflação para 2002, de 3,5% com dois

pontos de margem. A projeção para o crescimento do PIB varia de 2% a 2,5%.

Oeconomista-chefe do HSBC, Alexandre Bassoli, diz queoestado dehisteriaque tomou conta do mercado nas últimas semanas deve ser a marca do segundosemestre. Para ele, este é um ano eleitoral diferente de 1994 e 1998, o que abre espaço para o nervosismo do mercado. "Nas duas últimas eleições o resultado já estava praticamente definido nesta época", relembra. Bassoli acredita que o mercado continuará nervoso nos próximos meses, o que não querdizer quedaqui para a frenteo quadroeconômico será só de piora. "Teremos momentos de recuperação, masa volatilidadedeveser enorme", observa. Dissipado o nervosismo eleitoral, a taxa de câmbio deve recuar para R$ 2,55 até o fim do ano.

Preço– Ind epe nden tementedequem assumira

Presidência no próximo ano, o único indicador quedeve ficar dentro das expectativas iniciais para 2002 é a inflação, segundo oeconomista-chefe da SulAmérica Investimentos, Luiz Carlos Costa Rego. Ele explica que a desaceleração da economia não deixa espaçopara aumentodepreços, mesmo coma disparada do dólar. Costa Rego estima IPCA de5,02% para este ano, taxa inferiorao teto da meta acertada com o FMI.

"Quando os candidatos deixarem claros os seus programas o mercado deve se acalmar"

Apesar de esperar volatilidadenomercado de câmbio, principalmente noterceiro trimestre,Costa Rego acha improvável queo dólarchegue a R$ 3. "Se o dólar chegar próximo desse nívelo Banco Central já mostrou que tem

muniçãopara queimare acalmar o mercado", diz. Programas – Elenão tem cenários diferentes para os casosde vitória da situação ou da oposição nas eleições. "Quando os candidatos iniciarem as campanhas, deixando claros seusprogramas de governo,o mercadodeve se acalmar",diz CostaRego, queprojeta odólar a R$ 2,45 para dezembro. Luís Afonso Lima, economista do BBVBanco, acredita no recuo mais acentuado da taxa de juros apenas no último trimestre do ano, quando o governo estará pensando na inflação de 2003. O economista também está otimistaquantoaos fundamentos da economiaaté o finaldo anoe prevêdólar aR$

2,58 e risco-paísem 750 pontos em dezembro.

Inércia – Quanto ao crescimento da economia, Lima não acreditaquepoderáhaver umareversão doestado de quase inérciaque tomou contado País.A previsãodo banco éde queoPIBcresça apenas 2%. Ainda assim, o número serámaior doque o registrado em 2001 (1,5%). Naavaliação deLuizRabi, economista-chefe do BicBanco, o segundo semestre será marcado pelobaixo crescimentoda economia,principalmenteporque haverápouco espaço para corte de juros. Rabi estima que a Selic encerre2002em17% ao ano, 1,5ponto porcentual abaixo da taxa atual. OIPCA, no cenário deRabi,ficará exatamente noteto da metade inflação, em 5,5%, e o PIB deve crescer 2%.

A eleição passa a ser o fator decisivo

Institutos deeconomiae associações deexecutivos de finançastraçam um cenário meno otimista paraa economia até dezembro. Diferentementedas projeções feitas pelosbancos –queesperam uma recuperação ainda que tímida dosprincipais indicadoresdaeconomia –esses institutos estão divididos.

Eles trabalham com dois cenários para dezembro de 2002: um que leva em conta a continuidade do governo, com a eleição de José Serra, e outro com a vitória da oposição, com o petista Luís Inácio Lula da Silva chegando à Presidência.

Ibef– Os cenários foram montados pela seção paulista do Instituto Brasileirodos Executivos de Finanças, IbefSP, que realizou pesquisa com os associados sobre como ficariaa economiabrasileirase LulaouSerra assu-

misse a Presidência. Tambéma AssociaçãoComercial de São Paulo também procuroutraçar osdois possíveis cenários.

Pelas pesquisas, o cenário dacontinuidadeé o mais tranqüilo e em linha com que está esperandoa equipeeconômica dos principais bancos com atuação no Brasil para o final do ano. Corte no juro – Se o sucessor dopresidenteFernando HenriqueCardoso for o exministro da Saúde,José Serra, a expectativa éde que haverá espaço para cortes de juros mais acentuados, que podem levar a Selic para o nível de 16% ao ano.

Isso porqueeles acreditam que a continuidade do governo traria alívio para os investidores,especialmente os de fora, oqueimediatamente seria sentidopelo risco-país, que poderia cairpara o nível

dejaneirode 2002,ouseja, paracerca de800 pontos. Com a retomada da confiança, a taxa de câmbio deve ficar menos pressionada, retornandopara o patamar de R$ 2,50, ou seja, sem poder de fogo para interferirnos índices de inflação.Calmariano mercado cambial e inflação sob controle significam espaço para corte de juros.

Riscosobe – No segundo cenário, considerando o candidatoLula naPresidência,o dólar poderia chegar a R$ 3,00 e o risco-país bater na casa dos 2 mil pontos, dizem os analistas.

O que assistimos hoje no mercadofinanceiro, segundo o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, já está em linha com aexpectativa quanto à eleição presidencial: considerando 50% de chancesparao candidato dogo-

verno e 50% para o principal candidato de oposição, o Lula.

Expectativa – Segundo o economista, a conta é simples. Basta somar a expectativa da cotação do dólar para o caso de um dos dois principais candidatos assumir o governo (R$ 2,50 doSerra e R$3, doLula)quese chegaa uma cotação de R$ 5,50, para cada US$1. Essenúmero divididopor dois (também considerandoque cadaum tem 50% dechances de vencer as eleições), chegamos ao câmbio atual, de R$ 2,75. "Por isso que o câmbio está nessepatamar.O mercado considera metade de chances para cada um dos candidatos. Na medida em que o Serra ou o Lula avançarem nas pesquisas esse indicadorpoderá convergir para o cenário esperadopelo mercado para cada um deles", diz.

Taxa de câmbio permanece instável

Os economistas prevêem volatilidade e turbulência para omercado decâmbio nos próximosmeses,com recuo das cotações dodólar no fim do ano para níveis próximos a R$ 2,50.

Curto prazo – Mas a sensação entreosoperadoresde câmbio nestemomento éde que é quase impossível prever o que vai acontecer com o dólar até as eleições de outubro. Em curto prazo,a tendência continua de forte alta.

Para osanalistas de câmbio, somente ações precisas e eficientes do Banco Central, BC,aliadas auma claramelhoradodesempenho do candidato doPSDBà Presidência, JoséSerra,naspes-

quisaspoderiamcorrigir os exageros das cotaçõesdo dólar.

Trajetória de alta – A moeda americana vem subindo constantemente desde o início do ano, primeiro impulsionada pela crise da Argentinae depoispelacrise deconfiançados investidores na economia brasileira. O dólar iniciou o ano na casa dos R$ 2,30, passoupara R$ 2,50 em maio para bater o recorde dos últimos sete anos neste mês de junho. Recorde – Na sexta-feira, o dólar comercial disparou maisuma vez,ultrapassando a casa dos R$ 2,80 em um dia de muitonervosismo. A moeda americana encerrou

os negócios cotada a R$ 2,838 para compra e a R$ 2,840 para venda, com valorização de 2,34%.

Rebaixamento – De acordocomo gerentedecâmbio da corretora Novação, José RobertoCarreira, orebaixamento das notasdosbancos brasileiros pela agência de classificação deriscosFitch aumentouainda maisaprocurapor dólaresnomercado.

"Com orebaixamento,ficoumuito mais complicado paraos bancosconseguirrolar as dívidas em moeda estrangeira no Exterior", diz. Para ele, "a alternativa é pagaros débitosque estãovencendo e, para isso, os bancos

precisam comprar dólares no mercado."

Risco sobe – A taxa de risco do Brasil calculadapelo banco americano J.P. Morgan tem acompanhado de perto a escaladado dólarcomercial este ano: começou 2002 entre 700e 800pontos-base,subiu para970pontosem maioe agora jáestá em 1.700 pontos-base.

O riscohojeestáempatamares próximos aos registrados em janeiro de 1999, no auge da crise da mudança do regime cambial no Brasil.

E aexpectativa predominante é de que o risco do País continue em alta nos próximos meses, também pelo menos até as eleições.

Investimentos: o mais indicado é diversificar

A instabilidade é dada comocertapara opróximosemestre. Diante desse quadro, diversificar osinvestimentos éa palavradeordempara quem queriniciar umapoupança nesse segundo semestre.

O risco, que antes era privilégio apenas de aplicações em bolsa, chegoueste anoaté as aplicações tidas como de segurança: os fundos de renda fixapós-fixadose DIs,apósa exigência de marcação a mercado, pelo Banco Central.

"Se o investidornão quiser deixar o dinheiro embaixo do colchãonestesegundo semestre, o jeito é correr algum tipo de risco a fim de aumentar o patrimônio", diz Luiz

Carlos Costa Rego, economista-chefe daSulAmérica Investimentos.

Queda– Como acredita que a tendência dos juros básicos é de queda até o final do ano (oeconomistatrabalha coma expectativadeaSelic ser reduzidapara 16,5%ao ano, até dezembro), ele indica osprefixadoscomouma boa oportunidade para quem querconseguirlucrocom a aplicação.

Isso porque eleacredita que essespapéisestarãopagando juros mais altos do que oda economiaemdezembro.

Fundos – Recorrer afundos cambiais, no caso de empresasendividadas emdólar ou mesmo para quempretende viajar para fora do Brasil, é outra alternativa,mas apenas de proteção.

Costa Rego não acredita emvalorização dodólaracima do que tem ficado nos últimosdias. Paraele, amoeda

americanapara chegara R$2,80, masqueuma vezalcançadaessa cotação,oBancoCentral irá intervirno mercadoa fimde valorizaro real.Eleavalia também que, apósoperíodo deeleições,o dólar devacair chegandoaté R$ 2,45.

Longo prazo– Des tin ar 15%do patrimônio para a compra de ações é outra indicação do especialista.Mas com uma ressalva: só é aconselhado para quem quer manter o dinheiro por um período superior a um ano. Apesarde serumsegundo semestre "fraco", no entendimento dos analistas, Costa Rego acredita que os negócios na Bolsa de Valores poderão se recuperar das perdas de mais de 13%registradas até agora.

"A isenção da Contribuição Provisória sobrea Movimentação Financeira, CPMF (quedeve vigorar a partir do próximo mês), e a queda dos juros devem tornar o investimento em bolsa favorável, até porquetodos osinvestimentosagora oferecemalgumtipo de risco", diz. Otimismo– Para Costa Rego, será possível não só revertera tendência de queda da bolsa como ainda fechar o ano no azul. "Trabalhamos com aexpectativa dea bolsa voltar a atingir 14 mil pontos em dezembro", diz. Atualmente,a bolsamalconsegue sair dos 11 milpontos ao dia.

A caderneta de poupança pode serprocurada,massó para o investidor que não quercorrernenhum tipode risco eaindaterumbaixo rendimento da aplicação.

Suco: o doce negócio brasileiro

O consumo de sucos prontos cresceu 47% entre 2000 e 2001, fazendo do setor um chamariz para novas empresas. A General Brands entrou há cinco anos no mercado, já lidera vendas do produto em pó e vai produzir também o suco líquido. A média de consumo nacional, de dois litros per capita, indica que há espaço para mais vendas.

O consumo de sucos prontos para beber cresceu 47% de 2000 para2001 no País, segundoinformações daACNielsen. Em volume de dinheiro, forammovimentados R$ 287,6 milhões com as v endas dosetor.Hoje,são dois litros consumidospor habitante todos osanos, média considerada baixa para os

padrões internacionais, mas por isso mesmo indicativa do quanto o setor ainda pode crescer no Brasil. Em todas as subdivisões do mercado, como as modalidades em pó, concentradoou pronto para beber, não param de surgir novas empresas elançamentos. Osabor laranjaaindaéocampeão de

vendasnacionais emundiais quando o assunto é suco. De acordocominformações da Associação Brasileira dos Exportadores de Cítricos (Abecitrus), o consumo da bebida é superior à soma de todos os outros sabores. Expectativas– Neste ano, as exportações brasileiras de suco de laranja devem chegar a1,1 milhãode toneladas.A receita total da cadeia produtiva da bebida éde US$ 5 bilhões, dos quais US$ 1,5 bilhão são obtidos somente com as vendas ao Exterior. "O mercado nunca esteve tão aquecido. O Plano Real foiumdivisordeáguas no consumo de sucosno Brasil. Antes da estabilização da economia, a média era de menos de um litro por habitante todososanos", explicaopresidente daAssociação dasIndústrias Produtoras de Sucos Tropicais, Etério Prado. A atual produçãode sucos de frutas tropicais é de 10 mi-

lhões de caixas com 24 garrafasde500 ml.Omercadointerno absorve 70% da produção. A estimativa é de que o setor movimente US$ 160 milhões em consumointerno e exportações por ano. "O potencial de crescimentoé grande. Parase ter uma idéia, o atual consumo de suco em pó é de 15 litros ao ano por habitante, para60 litros anuaisde refrigerante",explica o presidente da General Brands, fabricante da marca Camp de sucos em pó, Isael Pinto.

Polpa asséptica – O segmento de polpade fruta é maisum braço do mercado de sucos no País. Para ganhar espaço em vendas internas e externas, abaiana Tropical Fruit desenvolveuuma nova modalidade de comercializaçãodeseusprodutos: achamada polpa asséptica, alternativa àstradicionais versões congeladas econservada a temperatura ambiente.

Nessecaso,a polparecebe embalagem tetra pak em formade tetraedro, com 65ml porcaixa."Éacontade um copo de suco, prático para famíliascomdiferentes preferências de sabores ou para os solteiros que procuram porções individuais doproduto", explica o presidenteda Tropical Fruit, Paulo Assis.

A polpa asséptica foi desenvolvida com oapoiodo Governo da Bahia, que bancou a criação da embalagem. Hoje, o produto faz parte do Tropical Taste Food, programa oficial de vendas para o Exterior do governobaiano. Nomercado interno,asvendas em rede nacional da nova polpa devem começar nos próximos meses, incluindo as grandes redes de varejo.

A TropicalFruit éresponsável pela fabricação das marcas próprias de polpa de fruta das bandeiras Extra e Barateiro, do Grupo Pão de Açúcar.

Aproduçãodapolpa asséptica teve investimentos de US$ 5 milhões. O dinheiro foi usado na adaptação da planta produtiva paraafabricação da nova embalagem.

Tang perde espaço e tenta acompanhar o ritmo do setor

A Maguary, da KraftFoods, é dona de43% domercado nacional de sucos concentrados, segundo informações da ACNielsen.A marcasempre focouseus negóciosnosegmento,com públicofiel sobretudo entre as famílias com filhos.A possibilidadedediversificar a atuação no setor de sucos é explicada sob a ótica do "estamos atentos às potencialidades do mercado". O último lançamento daempresa no segmentofoi o suco de laranja concentrado.

"Aexpectativaéde queo sabor represente 10% do total produzido pela Maguary", explica o gerente de produto da Maguary, José Carlos Chaves. Hoje, o sabor mais vendido de toda a linha da empresa é o suco de caju.

Segundo Chaves, as exportações das bebidas concentradas nãosãoestratégicas para os negócios da Maguary. "Vendemos para osEstados Unidos, mas asquantidades são inexpressivas", diz.

Tang– A marca Tang,de suco em pó, também faz parte do portfólioda Kraft Foods.Segundofonte do mercado, a Tangjá foi detentora de 87% do segmento, estandohoje com42% departicipação. A empresa diz não poder divulgar suapresença de mercado no País, negando que os investimentos de marketing no produto tenham sido reduzidos.

Segundo informações da KraftFoods, asmetassãode fazer com que a marca acompanhe o crescimento do mercado de sucos no Brasil. Hoje, os sucos Tang chegam aos supermercados pelopreço médio de R$ 0,62 o pacote.

Tial põe mais polpa no suco e promete reduzir preços em 15%

Amineira Tial investenas bebidas com mais de 50% de polpade frutaem sua composiçãopara ganhar espaço no segmento desucos prontosparabeber. Aempresaé dona de 7% do setor no País, com metas de chegar a 10% já no próximo verão.

A estação quente será justamente época do lançamento da campanha nacionalde divulgação dos sucos, com ações nos pontos-de-venda e anúnciosnamídia. Osoito sabores da linha tradicional e quatro saboresda linhalight da Tial começaram a ser vendidosem todosos estadoshá dois meses. Até então, as vendas estavam concentradas no trecho que vai da Bahia ao Rio Grande do Sul.

A ampliação das vendas envolve aindaa barganha de preço com as redes de varejo. "Devemos reduzir os preços dos sucosao consumidorem até15%ao longodo ano", afirma o presidente daTial, Saulo Wanderley Filho. Segundoo executivo,aentrada de novos competirores nomercadoestá focadasobretudo no segmentode sucos prontos. "O consumo vemcrescendoe há muito néctar ebebida defruta no mercado. Ainda há espaço para investir em qualidade e maior aproveitamento das frutas", explica.

Aunidadeda TialemViscondedo RioBranco,Minas Gerais, trabalha com uma capacidade instalada de 30 milhões de litros por ano. A taxa de crescimento das vendas de 2000 para 2001 foi de 25%.

Exportações– A Tial exporta hoje 30% de sua produção. O percentual era de 15%

hámenos deum ano. "Ampliamos os volumes de vendas nos mercadosonde já estamos consolidados, como Japão, China eCanadá",diz Wanderley Filho. A atual cotação do dólar em relação ao Real é outro estímulo ao aumentodas vendas para o Exterior. "A remuneraçãoé a melhordos últimos anos, com boa aceitação para os chamados produtos premiumdo segmento,com maior teor de fruta", afirma Wanderley Filho. Oschamadossucos tropicais ficam livre das taxações aplicadas ao suco de laranja

no mercado externo. "Pagamos uma cargamédia de 2% de impostos", diz o presidente da Tial.

Nutriwan – ATialpertence àholding Nutriwan,controladora de duas outras empresas: a TBW Alimentos, licenciada damarcaTampico em São Paulo,Rio de Janeiro e Belo Horizonte e a Bom Coco, de água de coco.

A marcaTampico, desuco de laranja, responde por 60% dasvendas nosetor noNordeste e tem 20% do consumo nacional.Osplanosda Nutriwansão de transformara marca em líder no País.

Marca

Camp consegue liderança no Brasil

O segredo foi reforçar a distribuiçãoe facilitaras negociações depreço nasredes de varejo, independentedo seu porte. Tambémmereceram atenção mercados pouco privilegiados pela concorrência, como alguns estados do Nordestebrasileiro. Estavaaberto o caminho para a liderança nas vendas de sucoem pó da Camp na Grande São Paulo e no resto do País.

A marca é a 10ª colocada no ranking das 30 mais vendidas na metrópole. Em praças comooMaranhãoeoPiauí, a participação da marca chega a 75%. Oestudoé do Instituto Brasileiro de Pesquisae Desenvolvimento (IBP). Além das linhas desuco em pó tradicional, light, semiadoçado epopular, aCamp develançar, emagosto, sua versão de sucolíquido prontoparabeber. Adiversificação seráacompanhadada mudança das instalações da empresa do bairro de Santo Amaro para Garulhos.

Camp começará a ser vendida também como marca de suco

líquido a partir do mês de agosto

A produçãoserá ampliada das atuais nove mil toneladas anuais de suco em pó para 15 mil toneladas no próximo ano.Oprojetotem investimento de R$ 3 milhões, com ampliação no número de funcionários de 180 para 300 profissionais. "Osucoem pó atinge as classes A e B pela praticidade e interesse na linha light. Já as classesC e D se beneficiam dos baixos preços dos produtos",explica opresidente da General Brands,fabricante da Camp, Isael Pinto. Segun-

do o empresário, os preços do seusucoem póvariamentre R$ 0,10e R$ 0,45nos supermercados. "A base do nosso crescimento em São Paulo foi a negociação para a venda nas redes independentes", explica Isael Pinto. Varejo– Hoje, a marca Camp estápresente também nas redes de grande porte comoWal Marte Carrefour.O Pão de Açúcar fica de fora na metrópole, com vendas nas lojasda redeemtodos osoutros estados do País. De acordocomo presidente daGeneral Brands,a estratégia é oferecer tratamento igual a todos os canais de venda no varejo. "Trabalhamos sempre com as mesmas condições de preço. Não adianta querer margens extrapolantes", diz. O crescimento da marca Camp,criada hácincoanos, está ligado à própria evolução do consumo de sucos no Brasil. A ampliação dos negócios coincidiu coma perdade mercadopela lídernaépoca, a Tang, hoje pertencente à KraftFoods. "Investimos em determinados pontos do Nordeste e em todas as outras regiões em que a Tang deixou de centrar esforços", diz. As vendas dosprodutos da marca Campjácresceram 45% em relaçãoao primeiro semestrede 2001.Aexpectativa é de fechar o ano com maisdeR$ 52milhõesdefaturamento, para R$ 36 milhões em 2001. "O consumo desucosem póaindatem muito o que crescer", conclui o empresário.

Isael Pinto, da General Brands, colocou a marca Camp entre as maiores do País
Cesar Diniz/Digna Imagem

ANÁLISE João de Scantimburgo

E agora José?

Confesso que, nesta já longavidade jornalista, nunca supus que iriaregistrar e comentar aqueda do conceito do Brasil abaixo dos países mais desclassificados do mundo, como a Nigéria. Só está acimado Brasila Argentina, fatodemasiadamente sabido, mas o nosso vizinho tem capacidade para reverter a situação maisdepressado que nós e nos deixar na lanterna doúltimovagão do trem do desenvolvimento e docrescimento econômico sustentado.

Esse rebaixamento do Brasil,quefez aBolsacair,levou o pânico ao setor dos investidorese criouo medodentro dos lares, nas conversas sobre a situação entre marido e mulher, dependentes dos fundos, dá impressão que foi um castigo inesperadode algum segredo do destino contra o presidente Fernando Henrique Cardoso,que faltoucomo seujuramentode cumprir a Constituição, por ele assinada, duranteos quatro anos de mandato e logo a seguir obteve oito, por meios confusos.

Se o presidente da República tivesse passadoo governo nofinal dosquatroanosde mandato,segundo aConstituição,seria proclamadoum

Mauro Chaves

Qdosmaiorespresidentes que oBrasiljá teve.Masoambicioso professor de Sociologia nãoquis ficarnum limitede que desfrutaram do poder seus antecessores.Preferiu ir a oito anos, a fim de fazer um grande governo,desses quea Históriaregistra como o maior, no confronto com os antepassados, inclusiveRodrigues Alves e Juscelino, para falar de duas eminências.

A situação é, evidentemente, caótica, péssima, dessas de causarterror nos investidores.Das advertências procedentesdo Exterior,de especuladorese investidores de grande competência e conhecimento dos mercados, foi dito que não conheciam o Brasil. Poistanto conheciam que previram tudo o que está acontecendo. O que vai sair disso não queremosprognosticar.Nãosomos advinhos. Apenas lamentamos que oBrasil tenhasido colocado tão baixo, com apenas a Argentina depois, e não sabemos como sair da crise. Agora cabeaqui overso deDrumond, para José Serra: E agora, José?

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Vice passiva

OPSDBeo PMDB, associadosnacampanhapela sucessão de Fernando Henrique Cardoso, escolherampara vice-presidente na chapa de José Serra a deputada do EspíritoSanto Rita deCássia Paze Camata. Bonita, donade um charme fascinante, aproveitou seu visual e, com o marido político, lançou-se também na política, acabandopor ser eleita deputada durante varias legislaturas. É conhecidíssima maisporsuabeleza, creioeu,do queporsuaação p olítica.

Seja por este, seja por aquele motivo, acandidataRitaCamata vai atrair para seu nome, suponhoeu, umnúmeroconsiderável de votos femininos, pois aos adversáriosde José Serra é difícilencontraruma parceira que tenha a possibilidade de competir com Rita Camata, nabeleza, nocharme e no conhecimento daCâmara dos Deputados e suas manhas,peculiaridades, hipocrisias,falsidades ecréditoclaudicante dos membros ali instalados, salvo algumas exceções que fazem a regra.

No Jornaldo Brasil de segunda-feira última veio uma declaração de Rita Camata de que nãoserá umavice passiva.Querela,com isso,dizer que terá atuação, que formará, provavelmente, seugabinete, ainda que reduzido em facedo oficial, deJosé Serra, mas de qualquer formaterá

umgabinete, oqual atéhoje nenhumviceteve, nemmesmo na velha República de antes de30.Ovicenão deveria existir, é apenas uma cópia dos EstadosUnidos, masse existe, que tenha alguma função. Estamos de acordo. O políticovinte quatrohoras,que éMarco Maciel,pois não tem outro pensamento senão político, apenas substituiu o presidente nas inúmeras viagens que FHC fez, para satisfazer ao seu pendor pelas viagens, pois os resultados forammaisou menos medíocres de todas quantas levaram o presidente a deslocarse. Mas Rita Camata, a bela, a charmosa, essa quer um a funçãoefetiva,embora vice nãoa tenha nunca, em nenhum cargo.

Seja como for, se o presidente eleito for JoséSerra, ele que se prepare desde logo, pensando no que transferir de suas atribuições para Rita Camata,nãoobstante deva ser muito pouco, mas satisfará a charmosa vice, que o candidatoescolheu, comoapoiode seus companheiros, paraser suacompanheira dechapa, embora não seja certo que somentea companhia da bela Rita sejasuficienteparaganharuma disputa, queserá duríssima. Enfim, Ritadissee quer. Será satisfeita, sem dúvida.

João de Scantimburgo

Pregação da enganação

ueo ditopelonãodito,o escrito pelo não seguido, o afirmado pelo desmentido e o enaltecido pelo repudiadose tenham tornado o fenômeno mais recorrente docenáriopúblicopolíticobrasileiro, nosperíodos eleitorais, ninguém contestará. Afinalde contas,na disputadesenfreadaporalianças eapoios que travam os protagonistas, coadjuvantese figurantes do nosso palco político,a cotação que maisdespenca nabolsade v aloresmorais da vidapública cabocla costuma ser a da coerência, em quaisquer de suas acepções: política, doutrinária, partidária,éticae atépessoal.Noentanto, assiste-se, no presente momentoeleitoral brasileiro, talvez de forma inédita em nossa História,auma furiosaedespudorada pregaçãoda enganação, como sepretendesseinterferir na consciência alheia para forçála adefender o quesempreatacou ou a atacar o que sempre defendeu,"em nome do interesse nacional". Écomo sementir,a respeito das próprias crenças e convicções, se tornasse omais patriótico dos deveresda pessoa pública.

Justiça se faça: nem a ditadura militar cogitou de operar a verdadeira lavagem cerebral que, no momento, estãotentando realizar no candidato a presidente da República peloPartido dosTrabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva, forçando-o a desdizer tudo o que disse, desacreditar de tudo em que acreditou, defender tudo o que atacou e atacar tudo o que defendeu,nos últimos20 anos–porobjetivos puramenteeleitorais. Trata-se deuma violência gnoseológica –com prováveis reflexos psicológicos – que parece pretender mudar, de repente e na marra,a própria estrutura mental de Lula, substituindo o conteúdo que, comnotável empenho, ele conseguiu captar ao longo de seu demorado aprendi-

Vinte anos de coluna

Esta coluna estreou na página2 do Diário do Comércio em 22dejunho de1982. Exatamente assim:

"A Convenção do PMDB

zado empírico de vida pública. Estácertoquepara moldarem seuperfil"light", destinadoafazê-lo superar velhase arraigadas rejeições, seus marqueteiroslhe tenham cortado a barba e o cabelo, aplicado os melhores cosméticos e maquiagens, vestido-o com ternos bem cortados, camisase gravatas da moda, tanto quanto ensaiado otempocerto deseus sorrisospara ascâmeras. Mas nem os marqueteiros nem os dirigentes petistas têm o direito de transformar um líder carismático, com a bela história sindical de Lula, numa simples marionete,num boneco de múltiplos ventríloquos poliglotas – que lhe mandam simultâneas e confusas mensagens, enquanto não se entendem nem entre eles mesmos, especialmente quanto a questões relacionadas àconjuntura econômica.

A bem da verdade, não se pode culpar, exclusivamente, as lideranças do PTporessa tentativa de transformar Lula,de repente, no que elenunca foi. Ouvem-se todosos diascomentaristaseconômicos, altosescalõesdogoverno, dirigentes de entidades de classe, assim como se lêem conspícuas opiniõesnagrande imprensa, sempre batendo na mesma tecla, ou seja: exigindo de Lulae deseupartido umcompromisso formal de não adotarem nenhuma medida que possa pôr em riscoa estabilidademonetária, denão revogaremnem desrespeitarem a Lei de Responsabilidade Fiscal, de nãorealizarem nenhuma ruptura com o modelo econômicovigente noBrasil,de respeitarem as privatizações, de cumprirem os contratos, de não darem calote nas dívidas – interna e/ou externa –, de buscarem manter os superávits primários, etc., etc.

É como se houvesse a possibilidade– ouorisco– deumpresidente da República, logo ao assumirogoverno,baixar decretos ou medidas provisórias "determinando" todos esses

estragos. É claro que controle da inflação, responsabilidadefiscal, cumprimento de contratos, manutenção de superávit primárioetudomais resultamde uma política econômica praticadadurante umbomperíodo de tempo e fundamentada em determinadosprincípios. Enão se rompem taisprincípios da noite para o dia, mas sim durante aimplantação gradualde determinada visão partidária ou governamental que com eles se choque.

Opresidente da Fiesp,com um misto de boa vontade e ingenuidade, propôs a Lula e ao PT um "pacto de despreendimento", que,no fundo,não passaria de um "pactode fingimento". Pois os partidos têm de assumir a inteira responsabilidade pelo que sempre foram,e não firmar compromissos ad hoc com finalidade eleitoral. E qual seria o forocapaz deassegurar ocumprimento de tais apregoados "pactos" oucompromissos? Quem ou que instituição poderia assegurar queLula e seupartido, firmando hoje um compromisso contrário às bandeiras de sua história,haveriam decumpri-lo,se chegassem ao poder maior?

A reunião realizada há alguns meses pelo PT no Recife produziuum documento de diretriz partidária noqualestá escrito, ipsis litteris, a exigência de ruptura como modeloeconômico vigente no Brasil. Como pegaria muito mal opartido, simplesmente, rasurar a palavra ruptura, dada a sua essencialidade no que diz respeito a toda a pregação petista no campo da economia, os dirigentes petistas se esforçam agora para "traduzir", no programa partidário oficial que será divulgadodia 30, o sentido dessa palavra. Pelosdicionários, ruptura significa:"Ato ou efeito de romper; rompimento; suspensão, corte, interrupção; violação de contrato". Qual será a inovadora "tradução" que os teóricos petistas conseguirão darao ter-

mo – e certamente forçarão Lula a repetir?

Concorde-se ou nãocom ele, Lula temtodo o direitode dizer, como disse, que "a privatização é um estupro" – e não se pode exigir que ele agora a considere um ato de amor. Lula tem todo o direito de dizer, comodisse,que "primeiro é preciso acabar com a fome, paradepois exportar"– e não sepode exigirque eleagora ache e sinta justamente o contrário. Lula tem todo o direito de dizer, como disse, que os produtores ruraisfranceses estão certos quando buscam subsídios de seu governo– ou que o modelo de produção(subsidiada) norteamericana deveria ser imitado pelo Brasil.E não dápara exigir, agora,que elediscurse emfavor dasdemandasbrasileiras na OMC ou contra a concorrência desleal de muitos países ricos. Lula temtodo o direitode dizer, como disse,que quandoalmoça com umempresáriovêna sua frente um sonegador de impostos– poisessaéa visão"ideológica" que lhe têm passado, há muito tempo, e não pode ser, subitamente,removidadesua cabeça.

Por maiores problemas que nos causem as incertezas do mercado, asubida do dólar,a queda das Bolsas, o medo dos investidores ou as inseguranças resultantesdorisco Brasil,nãoépossível que importantes líderes políticos brasileiros, em razão de precipitados chutes"proféticos" de megaespeculadores internacionais, percam suas características e convicções primordiais para substituírem o discurso que sempre justificou sua existência política por uma geléia amorfa de conceitos clonados e mal assimilados– deseuspróprios adversários.

Mauro Chaves

é jornalista, advogado, escritor e produtor cultural Transcrito do jornal O Estado de S. Paulo de 17/06/02

Doresultado da convenção de domingo do PMDB pode-se concluir,atédado novoem contrário,quea campanha eleitoral deste ano, daqui para a frente, vai assumir umabipolarização em torno do PDS e do próprio PMDB. Aunião, ainda que temporária e até novembro, entre os senadores Franco Montoroe Orestes Quércia, eliminou a perspectivadecisãona estrutura peemedebista. A propalada ida de Quércia para o PTB ou mesmo sua permanência dissidente nos quadros da atual agremiação desapareceramem conseqüênciada composiçãodedomingo último.Desta forma o PDS, pela organização e dimensão, e o PMDB, pela união desuas duas maiores correntes, deixarão,certamente, para trás,as demaislegendas na corridapelovoto. Istonãosignifica que os demais partidos não terão suas fatias no bolo da urna. Só queelasserão bem menores que as doPDS edo PMDB. Inclusive,porque não constituíram diretóriosna maioriados municípios paulistas, comofizeram estesdois últimos partidos.

Virada de Quercia É consenso entre os que observaram odesenrolar daconvenção peemedebista e seu resulta-

do final com Quércia obtendo , à reveliada ComissãoExecutiva dopartido, acandidatura a vice-governador, depois de perdera préviaparagovernador, que o senador "deua volta por cima". Atédomingo eleacusou diversas vezes a Executiva de boicotá-loem favordeMontoro. E acabou ficando com o lugar queeradeMárioCovas, presidente regional do PMDB.

Reforço

Entre os pedessistas,a pressão queosconvencionais do PMDB, notadamente do Interior, realizaram no sentido de que Quércia passasse a compor na chapa que concorrerá ao governo do Estado, representou a constatação de uma necessidadede reforçarotime daoposiçãodiante docrescimentodas candidaturasde Reynaldode Barrose GuilhermeAfif Domingos, pelo PDS."

Hoje

Esta primeira coluna ainda tinha duas notas, uma sobre a eleição noParaná eoutra sobre a movimentação política em anode Copa doMundo (era82,Copa da Espanha). Naqueleano aseleiçõeseram para governadores de Estado e Legislativos. As eleições presidenciais só viriam em 1989.

Santo leitor

Os vinte anos de publicação diária eininterrupta dacoluna, neste 22 de junho,sóforampossíveis pelagenerosidadedo leitor.Aquemagradeço a confiança e a leitura .

P. S . Paulo Saab

Tempo de trabalho determina salário

Umestudo doIpea(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que o tempo de trabalho na empresa é o determinante maisimportante do saláriodo trabalhador brasileiro. Deacordo com os dados pesquisados, os profissionais que ficam cinco anos numaempresaconseguem, praticamente,dobrar sua remuneração.

A pesquisa foi feita com os dados da Rais (Relação Anual das Informações Sociais), do Ministério do Trabalho, no períodode1996a1998. Os saláriosdos trabalhadoresde todas as regiões do Brasil (ver q ua d ro ) foram acompanhadas durante os dois anos. Seis categorias foram estudadas. Pessoas com zero e três meses de empresa, entretrêseseis meses,seismeses eumano, um ano e três anos, entre três anos e cinco anos e acima de cinco anos.

Segundo Carlos Henrique Corseuil, técnico do Ipea responsável pela pesquisa, os resultados do estudo demonstramque, ficandomaistempo numacompanhia, osempregados conseguem desenvolver habilidades específicaspara exercerotrabalho. "Com o tempo, os pro-

Estudo divulgado pelo Ipea mostra que, quanto mais o funcionário fica na empresa, mais chance ele tem de ter aumento fissionais conseguem entender melhor a empresa", diz. A pesquisa mostraque, quando uma pessoa passa da categoria de zero a três meses para ade três a seismeses, há um ganho de aproximadamente 2%. Casopermaneçam cincoanos namesma empresa, os trabalhadores conseguem aumentosde quase 20% no salário. Paraa psicólogaTâniaLudovico,diretora de recursos da multinacional da área de tecnologia Impsat, emSão Paulo, o tempode serviço ésempre um critério de valorização do profissional dentroda companhia. "Osprofissionais que sabem aproveitar a experiência conseguem crescer.Temos pessoasque começaram comtraineese, hoje, são diretores de área importantes, com salários bem maiores do que quando começaram", afirma.

Funcionários que ficam cinco anos na mesma empresa podem ter aumento salarial de 20%

do,a Impsatfoiconsiderada uma das melhores companhiasbrasileiras parase trabalhar pela revista Exame. Acomodação – Segundo Raíssa Lumack, gerente de eficácia organizacionalda Xeroxdo Brasil,o tempode casa podeou nãoser umalavancador de salário. Depende da postura do empregado. "O tempo é uma faca de dois gumes. Os profissionaisque ficam muitotempo numa empresapodemse acomodar. Para usar o tempo a seu favor, a pessoa não pode esquecer o mundo lá fora, ou seja, tem de estar atento as estratégias dos concorrentes, as necessidades dos clientes. Para quem não tem essa atitude, otempodecasade nada adianta", afirma.

A Impsat acaba de completar cinco anos no Brasil e tem 300 funcionários. No aniversárioda empresa,osprofissionais ganharam um relógio como prêmio. No ano passa-

Sebrae lança cartilha para calcular custo

O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em São Paulo começoua distribuir, gratuitamente,300 milcartilhas como objetivode auxiliar os empresáriosa organizar suascontas.Ascartilhas fazem parteda primeiraetapadoprojetoAção Sebrae para uma Empresa Mais Competitiva.

Segundo umapesquisa recente do Sebrae, 86% dos micro e pequenos empresários do Estado desconhecem as técnicas deformação dos custos de seus produtos. Essa falha pode levar as empresas a fixarpreços embasesirreais.

Isso aumentaria os riscos de descapitalização e contribuiria para elevar ainda mais o índice de mortalidade.

“Numaempresa, épreciso tomar decisões diárias e grande parte delas tem origem nos custos. Se não houver domínio sobre eles, não será possívelsaber oimpactoque adecisão causará”, afirma Antonio Carlos de Matos, gerente de orientação empresarial do Sebrae.

Outro objetivo é diminuir oíndice demicro epequenas empresas que não conseguem sobreviver durante cinco anosde funcionamento. Cerca de 71% dessas empresas nãoconseguem ultrapassar essa data-limite.

Três cartilhassobrecontrole de custos e formação de preços foram elaboradas com abordagem própriaaos setores indústria, comércio e serviços. Os exemplares irão pelo Correio para clientes cadastrados noSebrae em São Paulo e o restante será distribuído por meio dos escritórios regionais . (ASN)

A empresa não premia nem promove funcionários só por causa do tempo de serviço. "A produtividade doprofissional é que determina se ele mereceser promovidonacompanhia", afirma Raíssa.

A atitude da Xerox é reforçada peloestudo doIpea. SegundoCorseuil, umaoutra

justificativa para o aumento de salárioconforme otempo deserviçoé a tendência dos empresários valorizarem os empregados apartirdomomento em queconseguem checar os níveis de produtividade deles.

Outros fatores – No estudo, outros fatores continuam influenciando o valor do salário dosprofissionais. Quanto maiorfor o grau de estudo, mais alto tende a ser a remuneração. Os setores de atividade também influenciam no salário dos funcionários. Os profissionais melhor remunerados estão na indústria, nos transporte e na área de comunicação. Alimentaçãoe comércio são os que têm os piores salários.

Cláudia Marques

Arvin dá bônus a pessoal mais velho

Na indústria multinacional de auto-peças Arvin Meritor, sediada em Limeira, interior de São Paulo, os profissionais com mais de dez anos de empresa recebembônus emdinheiro.O valor varia conforme o saláriode cada funcionário. Osprofissionais com dez anos de casa, ganham, no mês de aniversário detempo de serviço, umadicionalde meiosalário nominal.Os empregados com 25anos re-

cebem um salário e meio e os com 30 anos, dois salários.

No mês passado, nove funcionárioscompletaram 30 anosdetrabalho. Hoje,aArvintem cerca de 2.100 empregados no Brasil. "Todos os meses têmgente recebendo bônus", afirma Mário Luís de Toledo,analistade recursos humanos da Arvin. Com essapolítica,aempresa procuravalorizar os profissionais commais tempo de serviço. Para Toledo, cursos e seminários

Contabilidade avançada – O curso é direcionado aos micro e pequenos empreendedorese os profissionaisda área contábil.Duração: 15 horas, das 9h às 18h. O curso acontece na terça e na quarta-feira. Local: Sescon (Sindicato das Empresas deServiços Contábeis de São Paulo), avenida Tiradentes,960, Luz,São Paulo.Preço: R$150 eR$ 300.As inscriçõespodemserfeitasaté hojepelotelefone(11)3328-4900,nos ramais 58 ou 60.

Lidando com situações difíceis – O cursoédirecionadoamicroe pequenos empresários que gerenciam pessoas. Duração: oito horas, das 9h às 18h. A palestra acontece na terça-feira. Local: Sescon (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de São Paulo), avenida Tiradentes, 960, Luz, São Paulo. Preço: R$ 70 e R$ 140. As inscrições podem ser feitasaté hoje pelo telefone (11)3328-4900, nos ramais 58 ou 60.

Competência + Prática = Lucro – O objetivo do curso é desenvolver e aprimorar nos participantes algumas competências essenciais nos dias de hoje,tais como: comunicação, capacidadede trabalhar em equipe, administrar conflitos, criatividade e iniciativa. Duração: oitohoras, das9hàs 18h.Ocurso acontecenaterça-feira. Local:Sescon(Sindicato dasEmpresasde ServiçosContábeisde SãoPaulo), avenida Tiradentes, 960, Luz. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140 (nãoassociados).As inscriçõesdevemserfeitasaté hojepelotelefone (11) 3328-4900.

Controladoria e redução de custos – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários. Duração: 24 horas, das 8h30 às 17h30. O seminário acontece quintae sexta-feira. Local: IOBThomson, rua Corrêa Dias, 184,2º andar, Paraíso.Preço: R$ 305(assinantes IOB) eR$ 350 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800-782755.

Ox Marrow ajuda a pagar faculdade de profissional

Na empresa brasileira Ox Marrow,de SãoPaulo, os funcionáriosrecebema primeirachance paracrescerna companhia logo apósos três meses deexperiência."Depois desseperíodo, os que têminteresse emfazerfaculdade recebem uma ajuda financeira da empresa", diz Alexandre Souza, químico responsável da Ox.

A empresa tem convênios comfaculdades próximasao município de Monte Mor, no interior São Paulo,onde fica a sede da Ox. Os funcionários têmaté 30% dedescontona mensalidade.

SegundoSouza, oobjetivo da companhia é incentivar o crescimento dos profissionais dentroda empresa.Hoje, 18 funcionáriostêm o benefício. A Ox emprega cerca

de 160 trabalhadores. Para oconsultor Marcelo Augusto Scalabrini, diretor daconsultoria SLRH,deSão Paulo, a estratégia de incentivar os estudosdos trabalhadores é uma forma de agregar valoraotempode serviço. "Desse modo,épossível manterna empresafuncionárioscompetentes eprodutivos", afirma. Cobrança – Os resultados dos incentivos aos funcionários são cobrados deles depois de um ano de trabalho. A empresa faz uma avaliação de produtividade com o profissional. Se for considerado ruim, ele é demitido. Caso seja avaliado como regular, a Oxfazum trabalhoderecuperação do empregado. Se for um bom profissional, recebe uma promoção. (CM)

essa atitude é responsável pela baixarotatividadedepessoal na companhia. "Os funcionários percebem que a empresa quer compensar a dedicação deles", afirma. Outra ação da companhia é afesta dotempo deserviço realizada sempre nofinal do ano. A Arvin oferece um jantarpara os profissionaisque estãohá cincoanos nacompanhia. No anopassado, 100 funcionários receberam o convite para o jantar. (CM)

Circulares, colocou em discussão a matéria da ordem do dia. Por unanimidade de voto dos acionistas presentes, foram tomadas as seguintes deliberações: a) foi aprovada a reavaliação do imóvel pertencente ao ativo imobilizado da companhia, identificado na relação apresentada à Mesa, a qual foi numerada e fica fazendo parte integrante desta Ata; b) foi aprovada a nomeação da empresa Delphos Serviços Técnicos S/A, para proceder a avaliação; c) foram aprovados os Laudos de Avaliação, elaborados pela citada empresa que avaliou o imóvel pelo valor total de R$ 2.200.000,00 (dois milhões e duzentos mil reais), os quais foram apresentados à Mesa, sendo devidamente

Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00

Vinho Português Quatro ParrasR$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Vinho Italiano ProseccoR$19,90

Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90

Champagne Italiana AstiR$29,90

Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90

Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

Ata

O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?

Só reformas garantem a viabilidade econômica

O mais importante para o futurodo Brasilnão são exatamente os candidatos, mas aspropostasqueos seus partidospossam apresentar para apopulação. "Mas é preciso ser fiel a essa carta de intenções entregue paraapopulação, ouseja, cumprir o quefoi apresentado", diz oempresário Omar Assaf, presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas).

Ele entende que os problemas do Brasil estãoaí, que não é muitodifícil de id en ti fic á- lo s. Também não é difícil fazer propostas para solucionálos. "Odifícil édizer como, na prática, épossível resolveras questões cruciais", diz Assaf. Entre elas, o crescimentosustentado,o desemprego, a violência, investimentos emáreas prioritárias e as negociações externas.

Processo eleitoral continua pecando pela ausência de proposta clara por parte dos partidos políticos

O presidente da Apas culpa a Constituição de 88, "feitanum momentoemocional delicado", muito dos malesqueo Paísenfrenta hoje. Emoutraspalavras,

eleachaque olegislador criou muitasobrigações e despesas, mas não apresentou de onde viriam as receitas.Porisso,depois das eleições, a viabilidade econômica e social do País passará, necessariamente, pelas reformas: previdenciária, tributária e trabalhista. "A viabilidade do País passa, especialmente, pela reforma política",alerta Omar Assaf. Ele explica que sem elaficamuito difícil aproximar o eleito do eleitor. "E sem essa aproximação a população não tem como cobrar naprática as promessas de campanha",afirma. Porisso mesmo, embora reconheça que a democracia estámadura no Brasil, Assaf acha que o atual processo eleitoral continuapecando pelaausência deuma propostaclara e,acimadetudo, viávelde trabalho,cuja responsabilidade transcenda ocandidato etenha comoavalista máximoopartido político.

Sergio Leopoldo Rodrigues "PSDB

tem melhores condições"

O consultor Humberto Lago, daDorseyRocha& Associados, vaidiretoao ponto, aofalar deeleições. Eleacredita que o PSDB tem melhores condições do queoPT decomandara transição paraopróximo governo e explica: "Porque, em princípio, não vai gerar umnívelde atritocapazde cair nosouvidosinternacionais."

Lago acha que neste momento delicado da economia nacional, o melhor "é manter a qualidade do muito que já conquistamos, tantonaárea econômica como política." Por outro lado, ele descarta os catastrofistas queapontam o Brasil como "a bola da vez". Contra isso, o consultor argumenta:"Alémdeter reservas, oPaís temmuitos mecanismos para conduzir a economia com segurança até o próximo governo." Mesmo reafirmando sua confiançadeque oPSDB tem condições de gerir o Brasil formademocrática, Humberto Lagofaz um alertaaos caciquesdopartido: "O PSDB está devendo à Nação uma solução para a vida dos 25 milhões de pessoas que estão à margem da nossahistória." Segundo ele, a massa de desempregados e marginalizados "que não se qualificaram para a economia globalizada"

Senador apela a FHC para concluir reforma tributária

O senadorCasildo Maldaner (PMDB-SC) apelou ao presidente FernandoHenrique Cardosoparaque promova a reforma tributária ainda esteano e,assim, feche seu governocomchavede ouro."Essaé agrandesaída para o país, pois vaidesestimular ossonegadoresemelhorar acompetitividade do país no mercado externo, ampliandoa geraçãodeemprego e renda", declarou. Casildo Maldaner sugeriu que o governo federal intensifique a elaboração da reforma tributária eadote onovo sistematributário antesdofinal domandato deFernando Henrique Cardoso. Segundo ele, taliniciativa seria extremamente benéfica para o fortalecimento das empresas nacionais, que,com uma carga tributária modernizada, entrariam nopróximo anocom maior poder de competitividade internacional. Maldaner lembrouque oSenadotem apresentado soluções parciais para a reforma e que o senador RamezTebet (PMDB-MS), presidente do Senado, chegou a apresentar proposta para reduçãoa zerodaalíquotade ImpostosobreCirculação de Mercadorias(ICMS) para produtos da cesta básica. Maldaner invocouas palavras deTebet aodefender a substituição do fornecimentodecestas básicasafamílias

carentesporuma ajudafinanceira equivalente. Reconheceu que a garantia de renda mínima é uma das lutas do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e que experiência semelhante foi adotada por Tebet no Ministério da Integração Nacional,quandoasfa-

mílias podiam retirar o valor das cestas básicas em dinheiro nas agências do Correios. "É preciso dar um mínimo de dignidade devida para essas pessoas", – afirmou, defendendo a tese de adoção de um cartão magnético para efetuar esse auxílio financeiro.

Maldaneracredita que "a preparação do país para ingressarno futuro"requer a superação dos altosíndices de criminalidadenopaís,a implementação da reforma tributária e a garantia de condições dignas de vida à população.

Presidenciáveis –O presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, Benito Gama (PMDB-BA), teve aprovado seu requerimentopara realizaçãode reuniõesdeaudiênciapública com aparticipação de representantes dos quatro principaiscandidatos à presidência da República, para exporem suas propostas de Governo relativas à política fiscal, àreforma tributária e à estrutura do sistema financeiro nacional. (AS)

Presidente da Câmara é otimista sobre o fim

O presidenteda Câmara dosDeputados, AécioNeves (PSDB-MG), declarou-se otimista com a possibilidade de aprovação,nos próximos dias, da proposta que acaba com a cumulatividade do PIS eda Cofins."Discuticomo ministro Pedro Malan sobre os pontos divergentes na proposta. Ele me disse que entrariaemcontato comosdeputados ligados ao setor agroin-

da cumulatividade

dustrial para buscar um acordo que permita a aprovação do projeto".

O parlamentardisseque dará toda a prioridade a essa matéria ea maisquatro projetos sobre segurança pública que estãonapauta.Antes, porém, o Plenário terá de votar a MedidaProvisória 37, que cria a Secretaria dos DireitosdaMulher etransformaa CorregedoriaemCon-

precisam de um projeto nacional de inclusão. Nessesentido, o consultor daDorsey, Rocha& Associados espera que o presidente eleito implemente imediatamenteapós aposse, um amploe rigoroso planode emergência que crie mecanismose frentes de trabalho para gerar empregos no País. "Esses novos empregados teriamque estar obrigados a manter seus filhos na escola, pelo menos atéa conclusãodosegundo grau, de preferência, profissionalizante", propõe. Lago acha que o substituto de FHC terá outros desafiosimediatos que,nomédioprazo,também acabarão gerando empregos:a) aceleraro processode reforma agrária para melhorara rendanocampo egerar riquezas eempregos, alémde incrementaro agronegócio voltado para as exportações. "O Brasil precisa assumir sua vocaçãoagrícola", prega Humberto Lago; b) aprofundaroprocesso de substituição de importação e melhorar aeficiênciada produção tendoem vistao mercado externo; c) buscar nichos de exportação; d) importações só mediante uma negociação muito bem feita, que garantaao Brasiluma contrapartida na área tecnológica. (SLR)

AGENDA POLÍTICA

• Nesta terça-feira, 25, termina o prazo para as empresas depublicidadeentregarem aosjuízeseleitoraisouaos TREsarelaçãodoslocais destinadosàdivulgaçãodepropaganda eleitoral em outdoors.

troladoria Geral da União, já que aproposta estarátrancando a pauta. Aécio anunciou, ainda, que convocaráreunião delíderes para a próxima quinta-feira paradefiniro calendáriode votações durante o período eleitoral. Ele admite agendar reuniões plenárias na primeirae na terceira semanasde agosto e na primeira semana de setembro. (AC)

Novo esforço para votar a LDO

O presidente do Senado, Ramez Tebet,anunciou que o Congresso fará nesta semanaumesforço paraqueseja votado o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2003. Pela Constituição, deputados e senadores só entram em recesso, em julho,depoisde aprovaralei queorientaa elaboraçãodo

Movimento

orçamento daUnião para o anoseguinte. "Nãopodemos entrar emrecesso nomês de julhosem aprovara LDO. Além disso, aaprovaçãoda matéria éindispensável para a elaboraçãodo orçamento de 2003", disse.

A votação do projeto da LDO vem sendo obstruída desde oinício do mêsna Co-

busca mais recursos aos municípios

O senador Francelino Pereira (PFL-MG) fez um apelo para que todo o Senado se engaje na Campanha Nacional pelo Municipalismo Novo, deflagradaa partirdos 853 municípios do estadode MinasGeraise quepretendelutar por medidas que visem à descentralização do poder financeiro e político na Federação.Segundo Francelino, apesardo enormeavanço propiciado pela Constituição de 1988, que garantiu uma partilha de recursos para estados e municípios, "a verdadeé que os prefeitos ainda têm de vir a Brasília, com o piresnamão,para mendigar migalhas de recursos".

Omovimento deflagrado pelos prefeitosmineiros–destacouFrancelino– "traz um sentimento deBrasil" e pretende corrigir uma grave distorção existente hoje, que é a excessivacentralização de recursos ede poder político na União.

M ín g u a – "Não há atual-

mente no país município que não esteja àmíngua, carente de recursos", afirmou o senador, para quema situação se agravaainda mais àmedida que ogoverno centraltransfere para esses municípios maise maisencargos semrepassar a eles os recursos financeiros correspondentes.

"Brasília – assinalou Francelino Pereira –ainda continuaa centralizartodas asdecisões obrigando, assim, a visitapermanente degovernadoreseprefeitos, àcata de recursos".

Francelino também criticou osistema de partilhade parcelas dos recursos orçamentários, pelo qual os parlamentares apresentam emendascoletivase individuais pleiteando verbas, mas não podem ter certeza de que essedinheiro realmentechegará aos seus municípios. Ele anunciou que vai encaminhar aos novos candidatos à Presidência asreivindicações do movimento(AS)

missãoMista dePlanos, Orçamentos Públicos e Fiscalização peloPDT, PTe PCdo

B. Para mudar de posição, estes partidos querem que os líderesdabase dogovernono Congresso aceitem votar alguns projetos de interesse das oposições, entreeles umque aumentaossalários dostécnicose auditoresdaReceita Federal.

Além disso,a tramitaçãoda Leide DiretrizesOrçamentárias não andou na semana passada porfalta deacordo entre osparlamentares eogoverno em torno do reajuste para o saláriomínimo queentraráem vigor em abrildo próximo ano. O PT insiste em colocar naLDO um artigo prevendo que o mínimo subirá dos atuais R$200,00 para R$ 240,00, o que não é aceito pelo Executivo. As lideranças partidárias da base do governo che-

garam a fazer um acordo sobre o mínimo, masdepois retiraram o termosdo acerto, porque o governo alegou que não tem como obter R$ 8,6 bilhões para bancar os gastos do INSS com ummínimo aumentado em 20%. Aslideranças tentarão chegar a um acordo na manhã desta terça-feira. Judiciário – Questionado porjornalistassobrea aprovação pelos senadores de projetos que reestruturam os planos de carreira do Judiciário e do Ministério Público da União, RamezTebetdisse queo Judiciárioéumpoder autônomo, com orçamento próprio. Ele também sustentouque nãoexiste qualquer movimento no Congresso para aumento dossalários dosparlamentares,a partir do reajuste que os magistrados terão com o projeto aprovado pelo Senado. (AS)

Maldaner: "Melhorar competitividade e ampliar geração de emprego "
José Cruz/AS

Algumas lições de cidadania e Direito

O jurista Miguel Reale diz que as leis são reflexo da ética e da moral do povo, explica as principais alterações contidas no novo Código Civil, cuja elaboração coordenou, e critica a má-formação dos profissionais do Direito

Lúcido, bem disposto e rápido nas respostas, o filósofo, poeta, jurista eprofessor Miguel Reale, de 91 anos de idadee quatropontes desafena, recebeu o Diário do Comércio em seu escritório, onde bate ponto diariamente.

Nascido a6 de novembro de 1910, em São Bento do Sapucaí, nointeriorpaulista, Miguel Reale sonhava ser médico,comoo pai, atéentrarnumnecrotério. Então desistiu damedicina e prestou exames naFaculdade de Direito de São Paulo, em 1930. Foi sargento na Revolução Constitucionalista de 1932e aderiuao integralismo, organização de extrema direita.

Código Civil

"Em resumo, o novo Código Civil substitui uma lei feita para uma nação predominantemente agrária,com a sua população vivendo no campo, por outra marcada por gentes que habitam as cidades e têm, portanto, uma mentalidade citadina"

Ética, moral e socialidade

"A nova legislação está baseada em três princípios fundamentais. Um deles é a eticidade, ou seja, a exigência do direitoemrazãoda morale não apenas em função de dispositivos estritamente jurídi-

"Nunca fui homem de uma nota só embrenhado num único problema amo a integralidade dos assuntos, o horizonte tomado em seu conjunto"

Autor de61 livros, Miguel Reale foi reitor da Universidade de São Paulo por duas vezes, em 1949 e em 1969. Foi secretário da Justiça de SãoPaulo em1964. Nesta época, defendeu aautonomia do Estado contra interferênciasdo Governo Federal, então comandado pelos militares. Também criou importantesórgãosna áreadaJustiça, como as primeiras Varas Distritais da Capital. E elaborou um plano, então original, dereforma agrárianasterras devolutas do Estado.

Na Academia Brasileira de Letras, onde Miguel Reale temassento, costuma-se dizerque eletem sabidomanter-se fiel ao lema escrito emseu primeiro livro: Teorizar a vida e viver a teoria na unidadeindissolúvel do pensamento e da ação.

Ahistória davidadeMiguel Reale dá um livro. Seus feitosna área jurídica formam umacoleção. Segundo ele, seu maiororgulho é ter coordenadoa elaboraçãodo novo Código Civil,queentraráemvigor emjaneirodo próximoano.A seguir, os principaispontosda entrev ista que eleconcedeu ao Diário do Comércio

As leis refletem o comportamento do povo "É um equívoco achar que todos os problemas legislativos devam ser do conhecimentodo grandepúblico. Nem mesmoos grandesespecialistas possuem conhecimento totaldas leisvigentesemsua nação.Ohomem não existe só em razão do Estado. Existe em razãodesi mesmoe dasociedadecivil. Ninguém agenuma sociedade com os olhos postos no Código Civilou Penal. As pessoas agem em razão de seus próprios interesses e de sua concepção de vida e de sociedade. É este comportamento quedepoisé aferido por normasconstitucionais e por leisque asseguram direitos e deveres."

procura resolver um problema pessoal".

A constituição do homem comum

cos. O segundo princípio é da socialidade. Éanecessidade deconceberodireito não apenascomo umapretensão do indivíduo, mas como uma necessidade social que estabelece limitese garantiasem favortanto doindivíduocomo da coletividade. O terceiroéoda operabilidade,que significa um conjunto de providênciase medidasque facilitemaapreciação das causas nos tribunais e perante os juízesmonocráticos, ou seja, aqueles de primeira instância. Mas o mais importante é que anova lei seja interpretada segundo novos critérios, abandonando aqueles aplicados segundoa antiga legislação".

Clareza "Durante a sua elaboração, procuramos evitar toda equalquer confusãocomas palavras ou termos utilizados. Exemplo: o código atual faz uma distinção entre osprazos de prescrição e prazos de decadência. Mas até hoje não háautorque consiga distinguir claramente um conceito do outro. Por isso resolvemos enumerar, na parte geral, aqueles que são efetivamente prazosde prescrição. Os não enumerados sãoprazosdedecadência e estão enunciados em conjuntocom a norma aplicável à matéria. A lei só vai provocar confusão se os profissionais do Direito não aestudaremem profundidade. O código, como bem disse ojurista WalterCeneviva,prima pelaclareza.Diferentementedo atual,que foi escrito numa linguagem rebuscada e apegada ao português clássico. Nós preferimos um linguagem comum, justamente para facilitara compreensão. O objetivo é atingir tanto o técnico do Direitocomo ocidadãoque

"É importante salientar que nós cuidamos da matéria jurídica civilcomumnovo espírito, muito maisaberto à moralidade,à boafée àprobidade. O anterior é avaro no quediz respeitoaestasexpressões. Nós, ao contrário, talvez até exageramos em exigir que, na prática do direito, seja respeitada aboafée os princípios da ética.

Costumo dizer que o CódigoCiviléa Constituiçãodo homem comum. É, por excelência, a lei da sociedade civil. Por esta razão, não há porque falarem confusão deleis. Mesmo porque assim que entrar em vigor, o antigo estará imediatamente revogado. Somente aquelesdireitos adquiridos, que já se aperfeiçoaram, continuarão a ser regidos pelo código anterior. No lugar denormasrestritas, artigos abertos "Outro ponto importante foiaopçãopelos chamados artigos abertos. Preferimos este caminho porqueo objetivo da lei não é resolver todos os problemas, reconhecendo que, aocontrário, muitasvezesasoluçãodo assunto depende deuma apreciaçãode naturezatécnicaou, então,

"O importante para o homem, na realidade, não é apenas pensar, mas ser fiel ao que se pensa; o importante para o homem não é apenas desejar, mas ter aptidão de desejar algo que se ponha acima das suas possibilidades, transformando-se em um ideal inatingível. Ai do homem que não tem uma utopia como projeção de sua própria existência!"

ética e moral. Em lugar de normas restritas erigorosas, em buscade uma resposta que seria plena, nóspreferimoso quesechama na técnicacontemporânea, de cláusulas abertas. Por esta razão, ocódigodáuma grande responsabilidade aos magistrados na apreciação da matéria, a fimde obter, sempre que possível, um resultado equitativo." Mudançasno setorempresarial

"O código traz uma parte importante chamadaDireito da empresa, que abrange exatamente as sociedades empresariais. O capítulo regula vários tipos de sociedades, especialmenteas chamadasso-

ciedades de responsabilidade limitada ou simplesmente sociedadeslimitadas. Neste ponto, aliás, têm sido feitos pronunciamentos absolutamente errôneos, de que o Código teria aberto duas possibilidades. De que nos contratos fossem aplicados os dispositivos das chamadas sociedades simples ou, então, o que consta na lei de sociedades porações.O quesepretende é aplicar sempre as normas dasociedade porações e istoéum grandeerro.Associedades limitadas são de uma variedadeinfinita,englobando desdeas micros e médiasempresas atéasgrandes.Nãose podetratarentidades diferentes com critérios iguaise absolutos.Seria um absurdodizer aum titular de micro empresa que regule os seus atos pela lei de sociedade por ações.Há uma opção no novo código muito clara. O contrato pode prever que, nos casos omissos, se aplique aleide sociedades simples ouos preceitosda lei desociedade porações.Não se deve privar o comerciante, o industrial ou o empresário brasileiro de, conforme o porte de sua empresa, fazer a opção que lhe pareça melhor."

Arbitragem "Sou um entusiasta da arbitragem,que funcionadeforma admirável na maioria dos países, semqualquerprejuízo para a defesa dos interesses privados. Ainda persistem dúvidas de que o mecanismo não obedeceaosprincípios da Constituição, segundoo qual a ninguém deve ser recusadooacesso aoPoderJudiciário. Taisquestões nãotêm fundamento, pois aprópria Leida Arbitragem prevêa possibilidade deverificação dos processos, diante da existênciade motivos fundamentados e justos. È bom ressaltar, ainda, que a arbitragem podeser feitapor juízes integrantes do Poder Judiciário. O sistemaganha importância se considerarmosque vivemos num mundo cada vez mais técnico. É necessário compreender que um juiz não temacapacidade para julgar e resolver todos os problemas tecnológicos que aparecem na civilização contemporânea.Émuitomelhor que, sob atutela dojuiz, deforma direta ou indireta,os assun-

gantes, soltaseseparadas uma das outras. É por isto que foifeito umcódigomarcado pelaapreciação ordenada e sistemática dos assuntos"

tostécnicos sejamresolvidos pelosespecialistas namatéria.

A possibilidade de a arbitragem resolver as questões deforma rápidadeve serconhecida pelos setores que a operam. Muitos empresários, por exemplo, ainda não tomaramo conhecimento devido desta operação fundamental e prevista em nossa legislação".

Sem conflitos

"Ébobagemimaginar que os dispositivos da nova lei poderão entrar em conflito com as regras do Código de Defesa doConsumidor. Comoo próprio nome diz, ele se refere às relações de consumo, de

Crise do Judiciário "A crise do Judiciário tem múltiplas causas. Em primeiro lugar, é preciso eliminar certas disposições legais que exageram o processo de defesa, prolongandoas açõesindefinidamente. Não há dúvidas dequetodo equalquer ofendido tem o direito de defesa. Mas nãoo direito de protelar, indefinidamente, o advento da sentença. É indispensável fazer uma revisão no Código de Processo Civil e Penal,assim comoocorreu com o Código Civil.Vários países adotam medidasque impedem o excesso de autodefesa. Há nações em que, parase recorrer,é absolutamente necessáriodepositar previamente o valor da condenaçãoimposta.O recorrente tem de depositar.Como no Brasil não existe a exigência, as causas acabam se prolongando indefinidamente.

"A sensibilidade pelos lugares e pela história desse enorme Brasil nos ajudará, sem dúvida, no conhecimento das nossas tradições, da nossa cultura e, dentro da cultura, o nosso ordenamento jurídico. Nossas leis e instituições estão inseridas na história e só no seu contexto poderão ser compreendidas em profundidade".

comprae venda eprestação de serviços. O Código Civil trata do homem comum, desde oseu nascimento até depois da sua morte.

Conselho aos advogados "Os advogados mais cuidadosos já deveriam estar estudando e lendo a nova lei. Não se podedeixar parao último dia,sob orisco deprejudicar osseus clientes.Afinal,são mais dedoismilartigos que compõem a lei, que veio para substituir outra que também já contava com 1.800 artigos. O estudo prévio é importante porque as mudanças se operam em todos ossetores. A maioridade, por exemplo, passa dos 21 anos de idade para os 18".

Excesso de legislação "Nãoéjusto dizerquehá, no Brasil, excesso de leis. O mundo contemporâneo,pela riquezade suasmanifestações científicas, tecnológicas e culturais, exige novas leis. O importanteéque elassejam bemfeitase adequadas,evitando confusões entre os assuntos tratados. Discordo

"Não mais porás teus olhos em meus olhos mas nos veremos pelo tempo afora pelos olhos do nosso eterno amor"

daqueles que achamque o Brasil possui leis demais. Deve-se evitar, sim, leis extrava-

Em segundo lugar,é importante melhorar o preparo daqueles que pretendemser juízes, promotores públicos ou procuradores. Os concursos da Ordem dos Advogados do Brasil oupara a magistratura têm revelado uma situaçãoespantosa: oimensodespreparo dos candidatos, sobretudo noquediz respeitoà capacidade de se expressarem. Muitos candidatos são reprovados não por desconhecerem oDireito, maspor não conhecerem a língua portuguesa, enão terema capacidadedemanifestarseu pensamento com o devido rigor e clareza. É necessário alterar, também, o aprendizado do próprio Direito, impedindo a multiplicação das faculdades semcorpodocente capaz de transmitir, com segurança, os princípiosfundamentais da ciência jurídica. Em terceiro lugar, é preciso aumentar a remuneração dos juízesedosfuncionários da área jurídica. Se compararmos a retribuição econômica deum assessorempresarial com a deum assessor jurídico, veremos que há uma diferença enorme. É claro que vivemos uma crise econômica e onde não há desenvolvimento claro e positivo não pode haver retribuição do trabalho comacorrespondente valia."

Propostas para o Judiciário

"Soupartidário dasúmula vinculante.O mecanismo poderia minimizar a morosidade da Justiça brasileira. Um juiz não pode resolver livrementesobre umamatéria já julgada diversasvezes. A súmula vinculante não impede, absolutamente, a renovaçãoda jurisprudência,como muitos podem pensar. Um advogadopode atéafrontála, em virtudedo advento de novas condiçõestécnicas ou sociais. "

Miguel Reale em seu escritório: agilidade e trabalho incessante aos 91 anos de idade, com quatro pontes de safena
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Sílvia Pimentel

Caixa facilita saque de correção do Fundo de Garantia de demitidos

O termo de rescisão de contrato não éa única prova parao trabalhadordemitido sem justa causa conseguir sacar os expurgosdo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) referentes aos planos Verão eCollor. A demissãosemjusta causaéumdos requisitos para a liberação do dinheiro e a prova deve ser lev ada aumadasagênciasda

Caixa Econômica Federal para receber o dinheiro. Do contrário, ficará depositado na conta do FGTS.

Caso o trabalhador não encontreo termoderescisão,

poderálevar a Carteira de Trabalho, se constar no documentoacausadesua demissão. Ou solicitar na própria Caixauma pesquisa no banco de dados, se fez o pedido de seguro desemprego depois da demissão. Ostrabalhadores queassinaram oTermo deAdesão e ainda não tiveramacesso aos extratos podem procurar uma agênciadaCaixapara saber seu saldo. Se o trabalhador levar oprotocolo do termo,o cadastropode serfeito online e o resultado sai na hora. (AE)

STF diz que água tem preço público: não é taxa

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu um Recurso Extraordinário favorávelà Companhiade ÁguaeEsgotos de Brasília (Caesb) e reiterou a jurisprudência no sentido de queo fornecimento de água é um preço público, e não uma taxa.

Se fosse uma taxa, só poderiaserinstituídaporlei. Na qualidadede preço público,

os valores podem ser aumentados por decreto. No processo, o recorrente tentava impugnar o preço progressivo, instituídode modoa tornar mais caro o serviçopara osqueexcedem oslimitesde consumo estabelecidos.Mas de acordo com o STF o acréscimo pretendeu apenas reduziro consumode umprodutoessencial emperíodode desabastecimento. (STF)

Governo planeja alterar regulamento do BNDES

Empresas como a fabricante de produtos de beleza O Boticárioe aprodutora de carrocerias de ônibus Marcopolo já manifestaramseu interessena aberturadelinhas definanciamento doBanco Nacional de Desenvolvimento Econômicoe Social(BNDES) para arealização de investimentos no exterior. A informação é doministro do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, Sérgio Amaral.Segundo ele,dentro denomáximo trêssemanas deverá serpublicado umdecreto presidencial alterando o estatuto do BNDES para permitir que o banco faça este tipo de operação.

Segundo seuregulamento, o BNDES é uma empresa pública federal que temcomo objetivofinanciar alongo prazoos empreendimentos que contribuam para o desenvolvimentodo País. Objetiva, também, ofortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e o desenvolvimento do mercado de capitais, a comercialização de máquinas e equipamentos e o financiamento à exportação. Investimentos no exterior nãoestãoprevistos,até agora, norol dosprojetos financiáveis pelo banco. Mais dinheiro – Os pedidos de financiamentos ao BNDES (cartas-consulta)

Justiça determina reinclusão no Refis

A juíza federal Magnólia Silva daGama eSouza, da4a Vara do Distrito Federal, acatoumandado desegurança impetrado pelaRohden ArtefatosdeMadeiraLtda., de Salete, Santa Catarina.A decisão assegura a reinclusão da empresa no Programa de RecuperaçãoFiscal (Refis),que permiteo parcelamento de tributos federais vencidos até fevereiro de 2000. De acordo com a liminar, a Receita Federal"excluiusumariamente do programa todasaspessoasindicadas em relação constantedo seusite na internet",sem apontaros períodos exatos emque teria ocorrido a inadimplência dos impostos abrangidospelo Refis. O Comitê Gestor do Refis, escrevea juízaMagnólia, deveria terconcedido à

empresa a oportunidade "de apresentar defesaprévia antesde consumaroato deexclusão". Parao advogadotributarista Paulo Eduardo Diasda Costa,da Martinelli Advocacia Empresarial, que patrocinou a ação daRohden,"as empresas não estão conseguindobancar as parcelas do Refise manter seus outrosimpostos emdia". (Agências)

cresceram 50% nos primeiroscincomesesdeste ano, quando comparados a igual período de 2001. Os recursos foram solicitados principalmente para investimentos de longo prazo. Entre janeiro e maio as consultas chegaram a R$ 17,9 bilhões,contra R$ 12,7 bilhões nos mesmos meses do ano passado. O desempenho positivo também foi verificadonos desembolsos, quetiveram crescimentode 32%, saltando deR$ 8,2bilhões paraR$ 10,7bilhões. Ovolume definanciamentos aprovados cresceu 62%.

Comércio – O setor que mais recebeudinheirodo

BNDES foio daindústria de transformação, com destaque para oramode equipamentos de transporte. Os empreendimentos dossetoresde infra-estrutura, comércio e serviços receberam desembolsos de R$ 3,9 bilhões, 118% mais do que o R$ 1,8 milhão recebido no ano passado. Outro resultado positivo éoreferenteaos desembolsos para pessoasfísicas, micro e pequenas empresas.Eles cresceram30%em relação ao ano anterior. Os desembolsos para as empresas de porte médio chegaram a R$717 milhões, o que representa um aumento de 43%.(AE/BNDES)

Rede de observadores da violência se expande

OSecretário deEstadodos Direitos Humanos, Paulo Sérgio Pinheiro, participou, na última sexta-feira,do lançamento doprojeto Redede Observatórios de Direitos Humanos, no Rio de Janeiro. A experiência forma grupos de jovens,moradores de locais afetados pela violência, que durante sete meses fazem um levantamentode informações sobrea situação do lugar ondevivem. Osgrupos sãoacompanhados pormonitores universitários. São Paulo – A primeira experiênciafoi feitaembairros de São Paulo, dois anos atrás. Atualmente,oprojeto está implantado em Belém, Salvador, Recife, Vitória eSão Paulo. OSecretárioPaulo SérgioPinheiro quer estender a Rede de Observatórios por todo o país. (MJ)

falências & concordatas

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 20 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Maria de Fátima Heitor da Silva – Requerida: Renata Maria Caldas Yoshimura-ME –Av. Dr. Altino Arantes, 1111 –06ª VaraCível

Requerente: Moinho Pacífico Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: J. Coelho Sena-ME – Rua João Batista de Godoy, 929-A – 19ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerida: Zoa Com. de Alimentos Ltda. –Rua Pequetita, 55 – 01ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerido: RM Metrópole Engenharia e Comércio Ltda. – Rua Dtamiko Fuzioka, 126 – 11ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerida: Loop Construtora Ltda. – Rua Tamiko Fuzioka, 126 – 25ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerida: SHR e Costa Empreiteira Ltda. – Rua

Dona Bruna Gallea, 155 – 13ª Vara Cível

Requerente: Comércio de Hortifrutigranjeiros São Bento Ltda-ME – Requerida: Adajor

Com. e Representações Ltda. – Rua Rishi Matsuda, 501 – 16ª Vara Cível

Requerente:Wander Marques da Silva – Requerida: Metarrajo Metalúrgica Ltda-ME – Rua Alagoas, 15A – 15ª Vara Cível

Requerente: Disparcon Distribuido-

ra de Peças p/ Ar Condicionado Ltda. – Requerido: HBL Eletrodomésticos Ltda. – Rua Engenheiro Saturnino de Brito, 392 –22ª VaraCível

Requerente: Sondosolo Geotécnica e Engenharia Ltda. – Requerida: Policret Engenharia Ltda. – Av. Mofarrej, 706 – 29ª Vara Cível –Obs: Houve depósito no valor de R$ 9.975,53 às 18:40 h. - (A) Dr. Manoel Justino Bezerra FilhoJuiz de Direito

Requerente: Comunic Distribuidora Ltda. – Requerido: Auto Posto Pézinho Ltda. – Av. Aricanduva, 151 – 03ª Vara Cível

Requerente: Distribuidora Navarro de Medicamentos Ltda. – Requerido: Drogaria Gonçalves Torres Ltda-ME – Rua Carneiro Leão, 513 – 12ª Vara Cível

Requerente: Luvita Comercial LtdaME – Requerido: Viação Cruz da Colina Ltda. – Rua Nova Lousa, 53 – 39ª Vara Cível

Requerente: Fiação e Tecelagem Nortista S/A – Requerida: Jeans Bras Ind. e Com. de Confecções Ltda. – Rua Miller, 524 –33ª VaraCível

Requerente: Ebid Editora Páginas

Amarelas Ltda. – Requerida: Tocantins Equipamentos Hidro-Elétricos Ltda. – Av. Imperatriz Leopoldina, 1538 sala 105 – 25ª Vara Cível

Requerente: Risovest Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Gráfica e Editora 2T Ltda. – Rua Borbela, 215 – 29ª Vara Cível

Requerente: Risovest Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Dovel Car Serviços Automotivos Ltda-ME – Rua Aimberê, 30 – 04ª Vara Cível

Requerente:Tinteiro SP Suprimentos Gráficos Ltda-EPP – Requerido: For Print Serviços de Artes Gráficas Ltda. – Rua Fiandeiras, 837 – 08ª Vara Cível

Requerente:Walk Equipamentos p/ Pick-Ups Ltda. – Requerido: Walentim Importação e Com. de Produtos Técnicos Ltda. –Rua Franklin Ribeiro de Almeida, 45 – 02ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A –Requerida: Velocitel do Brasil Ltda.– Alameda Santos, 880 –33ª Vara Cível

Requerente: Produção Independente Modas e Acessórios do Vestuário Ltda-ME – Requerido: José Germakli – Rua Silva Bueno, 2505 – 30ª Vara Cível

Requerente:Torres Ind. e Comércio de Etiquetas e Adesivos Ltda. – Requerido: Ital Graf Serviços Gráficos Ltda. – Pça. Santo Anastácio, 93 – 09ª Vara Cível

Requerente: Cortiarte Arte e Cortiça Ltda. – Requerida: Officemax Brasil Ltda. – Rua Alexandre Dumas, 1901 – 10ª Vara Cível

Requerente: Nicoletti Ind.Têxtil S/ A – Requerida: Wander Full Modas - Indústria e Comércio Ltda. – Rua Miller, 734 – 18ª Vara Cível

Contábil

Editais

Dano de seguradoras com atentado foi de US$ 20,3 bi

O atentado terrorista de 11 de setembro causou prejuízo de US$ 20,3 bilhões às seguradorasdos prédios atingidos. Os custos para as companhias de seguros foram de US$3,7 bilhões maiores do queovalor previstologodepois dos ataques.

Deacordo com as seguradoras, os especialistasque avaliaram os danos não tiveram acesso aos locais destruídos,emrazão dostrabalhos deresgatee busca,oquetornoumaisdifícil os cálculos precisos do desastre.O 11 de setembro foi a catástrofe maiscarana históriadosEstadosUnidos,segundo relatório divulgado pelas segura-

doras norte-americanos. Os ataques ultrapassaram até mesmo ofuracãoAndrew que, no ano de 1992, causou umprejuízode US$19,6bilhões.

Osdanos das seguradoras norte-americanas também atingiram amaior resseguradora do mundo, a Munich Re (MünchenerRück), que amargou prejuízo de 2,1bilhões deeuros.Segundoa empresa,estefoi omaiorsinistro da sua história. Recessão – Aeconomiada cidade de Nova York pode ter redução de 3,1% no próximo ano, de acordocom previsão do Departamento de Finanças da cidade. A queda se deve

aos efeitos dosataques de 11 de setembrocontra ocentro financeiro de Nova York. Nos atentados, cerca de 3 mil pessoasmorrerame várias empresas perderamsua sede.

No anopassado, aeconomia deNovaYorkcresceu 1,4%, em comparação com os 5,2%, de 2000. "A expectativa é de que a economia americana se recuperena metade de2002, masasperspectivas não sãotãoboas paraNova York", disseAlan Hevesi, chefedoDepartamento de Finanças. Hevesi disse esperar queos ataquesde setembrocustem acidade US$105 bilhões, em dois anos.

Proporcionalmente, a economiade Nova Yorktem apresentado mais dificuldadesdoque aeconomiageral do país. A cidade perdeu, em outubro,79 milempregos,o dobro do númerosde postos de trabalhocriadosdurante todo o ano de 2001. O mercado de ações também reduziu seus ganhos.

Neste ano, oíndicededesemprego emNova Yorkdeveficar em 6,7%. Ataxano ano passado foi de 5,7%.

A arrecadação fiscal, de acordo coma previsão oficial, cairá 7,1%, em 2002, e ficará em US$ 1,6 bilhão. Neste ano,a arrecadaçãoaumentou 4,2%. (Reuters)

Imigração divide países europeus

Pressionada por um problema que, cada dia mais, angustia os governos europeus, a Comissão Executiva da União Européiaanunciou quearespostaà imigração nãodeveser adeimpermeabilizar as fronteiras entre a Europapróspera e aEuropa desesperada.Aposição foi manifestadapelo responsável daComissãopara aAmpliação, Günter Verheugen, que declarou à imprensa que, por parte da União Européia, seria um erromuito grave

blindarsuasfronteirase encerrar-se diante dos imigrantes que cada dia mais aspiram ter um trabalho e uma casa nos ricos países europeus. Verheugen enfatizou que a progressiva integraçãodos países do Leste à União Européiarepresenta,deoutro lado, uma excelente resposta à onda de xenofobia e populismo de direita que, há tempos, estáabalando aestabilidade de muitos dos países do Velho Continente. Os dois casos maisrepresentativos deste

problema são oexcelente momento político que JeanMarie Le Pen está atravessando naFrança, paísque estáa poucos dias das eleições legislativas, e a recente vitória eleitoral na Holanda do partido de Pim Fortuyn – assassinado em Hilversum há exatamente um mês.

A integração européiae a ampliação para o Leste não só não criam problemasque favorecemo fortalecimentoda direita, mastambém representam a solução para estes

Pobreza mundial se agrava e países africanos são os mais atingidos

A situação dos países mais pobres do mundo tem pioradomaisdoque oesperado, avaliaas NaçõesUnidaspara Comércio eDesenvolvimento (Unctad). Deacordo com o organismo, o número de pessoasquevivem commenosde US$ 1por dia nos 49 países mais pobres do mundo - principalmente na Áfricamais do que duplicou nos últimos 30anos, chegandoa 307 milhões, o que equivale a 65% da população.

pulação vivendo abaixo da linha de pobreza caiu de 35,5% entre 1965 e 1969, para 23% no final dos anos 90. Nos países mais pobres da Áfricaque respondepor 34 dos 49 países mais pobres do mundo - quase nove entre cada 10 pessoas vivem com menos de US$ 2 por dia, em comparação com o consumo per capitade US$41 pordia nosEstados Unidos.

problemas, precisou Verheugen.

Segundo o primeiro-ministro espanhol e presidente de turno daUnião Européia, José Maria Aznar, em relação ao problema dosclandestinos, "já é hora de terminar com os discursos hipócritas e com as máscaras que freqüentemente escondem a realidade". Quandoenfrenta a questão da imigração, o que a Europa quer é tomar medidas que "são absolutamente necessáriaspararegular as correntes migratórias",afirmou o primeiro-ministro espanhol,que ressaltouqueos países europeus têma possibilidadede"acolherum número limitado" de imigrantes. Aznar apresentou, pela primeira vez, os quatro pontos chaves do plano europeu contra a imigração clandestina.O primeiro serefere às políticasdeimigração,o direito de asilo e o status dos refugiados.Já osegundoplano envolve a ação conjunta contra aimigraçãoilegaleclandestina.Osoutros dois elementos chaves do plano são o controle das fronteiras externasdaEuropa eofortalecimento entre os países-membros da UE, justamente na luta contraa imigração clandestina. (Reuters)

As estimativas sãode que, se nada for feito, este número pode chegar a420 milhões em 2015, data estabelecida pela ONU para diminuir a pobreza mundial pela metade. A Unctad alerta que a saída para reverter esta situaçãoé queos países mudem suas políticas domésticas e a comunidade internacional adote um objetivo simples:ocrescimento econômico.

O Congo é o país que registra os piores índices, com 90,5% da população vivendo commenosde umdólarpor dia. Na Ásia, o país em pior situação éMianmar,a antiga Birmânia,onde esta taxa equivale a 52,3%.

O número de pessoas que vivem com menos de US$ 1 por dia mais que duplicou nos últimos 30 anos

Renda familiar – Segundo o secretário-geral da Unctad, Rubens Ricúpero, há um caminho para reduzir dramaticamenteo níveldepobreza extremanesses países, se for dadoprioridade aocrescimentoeconômico e o aumento da renda familiar.

A situação melhorou em muitos dos países asiáticos, que registraramcrescimento econômico, contudodois terços dapopulação viveram com menos deUS$ 2,00 por dia na segunda metade da década de 90, com uma média de consumo diário de US$ 1,42.Apercentagem dapo-

G lo ba li za çã o – O relatório também aponta queaqueda no preço de matérias primasprincipais produtos de exportação desses países - e as novas políticas de comércio, em que grandes compradoresse tornaram mais exigentes quanto ao volume e a qualidade do produto,afastaramesses países do mercado internacional, piorando aindamais asituação. A globalização, que diminui asbarreiras internacionais para o comércio e o investimento está agravando a armadilhada pobrezainternacional. De acordo com o economista da Universidade de Harvard, Jeffrey Sachs, e consultor da ONUsobredesenvolvimento,existe anecessidadede umaparceria entreo comércio e a ajuda internacional. (Reuters)

Destruição de

florestas está

acelerando aquecimento global

O desaparecimento de florestas,a expansãodosdesertos e o aumento nos níveis do mar poderiam ter efeitos desastrosos antes do previsto devidoà aceleraçãodoaquecimento global, alertou o cientista GeoffJenkins, chefe doCentro Hadleyde Prognósticos e EstudosClimáticos.

Fim doséculo – "Parece queo final doséculo será mais quente do que havíamos previsto",disse Jenkins, acrescentando quelevantamentosrecentes mostraram uma produção de gasespoluentes muito maior do que o esperado.

Aesses gases,incluindo o dióxido de carbono, se atri-

bui oaquecimento globaldo planeta. Os climas mais quentes gerarão mais secas, inundações eaumentosnos níveisdo mar, oque poderiacriar milhões de refugiados procedentes de ilhasinundadas e possíveis guerras por fontes de água doce, cada vez mais escassas. Um relatório das Nações Unidassobreas mudanças climáticas,divulgado em 2001,prevêque astemperaturasglobaisaumentarão de dois a cinco graus centígrados até o fim do século 21. Masdados recentessugeremque astemperaturaspoderiamaumentar aindamais no caso dese cumpriremas

previsõesdeníveis deemissões de dióxido de carbono quatro vezes maiores que os atuais. O dióxido de carbono é considerado responsável pordois terços de todoo aquecimentoglobal, eéproduzido pela queima de petróleo e carvão.Apesardosesforços orientados para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 5,2%, em relação aosníveis de 1990,no períodoque vaide2008a 2012 - sob os termos do Protocolo de Kyoto - a quantidade desses gases na atmosfera aumentaráà medida queas temperaturas quentesreduzirão a capacidade da natureza de absorver os gazes, explicou Jenkins. (Reuters)

Segundo a ONU, em 2015, pobreza poderá atingir 420 milhões de pessoas
Pablo La Rosa/Reuters
Ciência

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira 22, 23 e 24 de junho de 2002

Vou mandar o meu dinheiro para um banco na Nigéria

OBrasilé osegundopaís mais perigoso do mundo para os investidores. É o que avaliamos analistas do JP Morgan, que colocam nosso país comomaisarriscado doquea Nigéria. Seria mesmo? A renda per capita dos11,5 milhões denigerianos édeUS$ 300 anuais. Ado Brasilé quase20 vezesmaior.O PIB da Nigéria é de US$ 41,4 bilhões, enquantoo nossoé de US$605 bilhões. Pode-se dizer que o Brasil tem dificuldade em pagar a dívida. Está certo, mas onde você montaria uma fábrica: no Brasil ou na Nigéria? Página 7

Diversificar, a saída para reduzir risco em aplicações

Ainstabilidade quecertamente rondará os próximos meses exige que o investidor tenhanoção dequealgum risco sempre correráao fazer

Confecção infantil espera recuperar as vendas com feira

Os empresáriosdo ramo de confecção infanto-juvenil ebebêesperaminiciar, na 19ª FIT , a feira internacional do setor, uma recuperação devendas. Prejudicado,comotoda aindústriatêxtil, pelo calor fora de época, o segmentoaposta na coleção primavera/verão. Página 12

Justiça determina reinclusão de empresa no Refis

A juíza Magnólia Silva da Gama eSouza, de Brasília, deu liminar auma madeireirade SantaCatarina paragarantir seu direito de participardo programadeparcelamento das dívidas em impostos. O comitê gestor do Refis, entendeu, deveria ter dado à empresa o direito de defesa antes da exclusão. Página 15

Motoristas devem fazer greve geral nesta segunda- feira

O Sindicato dos motoristas ecobradoresde ônibus de São Paulo anunciou a decisão dacategoriade entrarem greve por tempo indeterminado apartir destasegundafeira. Com isso, cerca de3,7 milhões depassageiros deverão ser prejudicados . Em maio, o Tribunal Regional do Trabalho determinou reajuste salarial de 8%, mas o Transurb, sindicato dos empresários, recorreu aoTribunal Superior do Trabalho. O TST fixounasexta-feira oreajuste em 6%, reduzindo a proposta do TRT. A greve,de acordo com o sindicato, será total.

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

suas aplicações. Para reduzir essa possibilidade,a alternativa é diversificar os investimentoseconsideraras expectativas de ganho. Página 6

Bancos não estão pessimistas

com relação ao 2º semestre

A continuidade da turbulência nos mercadosfinanceiros, os juros altose a economia em ritmo lento fazem parte do cenário elaborado pelas instituições financeiras para o segundo semestre. Mesmoassim, oseconomistas e analistas não se mostram tão pessimistas.Eles estão levando em consideração muito mais os fundamentos favoráveis daeconomia(como taxa de inflação dentro do limite esperado e bons resultados fiscais), em lugar da fortedesconfiançaque to-

mou conta dos investidores. Para o economista-chefe do HSBC, Alexandre Bassoli, omercado continuará nervoso nos próximosmeses, o quenão quer dizerque daqui paraa frenteoquadro econômico será sóde piora. "Teremos momentos de recuperação", disse.Luiz Rabi, economista-chefedo BicBanco, avaliaque osegundo semestre serámarcadopelo baixo crescimento econômico, com pouco espaço para corte da taxa de juros.

Mas também há os menos

otimistas, que levam em consideração doiscenários para ofechamentodo segundo semestre. O primeiro, no qual haveriacontinuidade do governo com a eleição de JoséSerrae, ooutro,mais

"Ninguém é obrigado a conhecer todas

Aos 91anos de idade,o filósofo, poeta, jurista e professor MiguelReale continua emplenaatividade. Ementrevista ao Diário do Comérc io em seuescritório, onde bate o ponto todos os dias, falou sobre o novo Código Civil,cuja elaboraçãocoordenou. Segundo ele, o código é a constituiçãodo homemcomum e foi feito paraser entendido por todos. No entanto, afirma, ninguém é obrigado aconhecer todaa legislação."Nem osgrandes especialistas possuem conhecimento totaldas leis vigentes em sua nação", garante ele. "Ninguém age numasociedade com os olhos postos no Código Civil ou Penal".

Miguel Reale falou ainda sobre a abertura que o código dá aosempresários paraque escolhamotipo decontrato ou sociedade mais adequa-

as leis"

dos a seu negócio. Quanto à crise do Poder Judiciário, acusou um problema brasileiro: a morosidade da Justiça. Uma causa do problema, avalia,éo excessoderecur-

sos queo sistema permite. Outroéo despreparodeadvogados, juízes e promotores. "Muitos candidatosaos concursos da OABe da magistratura são reprovados

Suco, um negócio cada vez mais doce

O consumo de sucos prontos para beber cresceu 47% entreos anosde2000 e2001, fazendo do setorum chamarizparanovas empresas. A General Brands é uma das indústrias novatas que vai passaraproduzir osucolíquido em agosto. A empresa entrou há cinco anos no mercado e já é líder nas vendas do produto em pó na Grande São Paulo. O consumo per capita de suco noBrasil, em embalagem dedoislitros,aindaé baixo se comparado a a outros países, mas há espaço para crescer. Empresascomo a mineiraTial jáperceberam isso e planejam ações para ganhar mercado:a marcavai

reduziros preçosem15%e fabricarsucos com mais de 50% de polpa de fruta. Iniciativas como as da Tial levaram marcas como a Tang, da Kraft Foods, aperderaliderança.

Tantono segmento em pó quanto no desuco líquido não param de surgir lançamentos. A cadeia produtivamovimenta US$5,5bilhões anualmente. Página 10

por não conhecerem a língua portuguesa e não terem capacidade de manifestar seu pensamento com o devido rigor e clareza", disse o jurista. Ver matéria de Sílvia Pimentel na página 14

pessimista, com a vitória de Luís Inácio Lula da Silva, o candidato da oposição. Perspectivas – Haveria um climade maistranqüilidade casovencesseo candidato do PSDB, dizem os analistas. Com Serra,aexpectativaé que haveria espaçopara cortesdejuros maisacentua dos, uma baixa do risco-país edólarcotadoa R$2,50 em dezembro.No segundo cenário,com Lulacomo vencedor, odólar poderia chegar aR$3eo risco-país atingir os dois mil pontos. Página 6

Acaba prazo do BC para instituições zerarem reservas

Pelo cronogramado Sistema dePagamento Brasileiro, os bancos não podem mais ficar com suacontade reser vasbancáriasdescoberta no dia. O BC não vai cobrir mais osaldo negativodos bancos para que a liquidação entre as instituições financeiras se dê sem prejuízo. Página 7 Pesquisa sobre o troco já disponível no site da Associação

Apartirde hojeosinteressados em participar da pesquisa sobre o problema geradopelafalta detrocopodem fazê-lopela Internet,bastandoacesssaro sitedaAssociação Comercial de São Paulo (www.acsp.com.br). O resultado da pesquisaserá encaminhado ao Banco Central no dia 8 de julho. Página 7

Inverno faz aumentar os níveis de poluição na cidade

A falta de chuvas, agravada com a chegada do inverno, já está mostrandoseusefeitos.

A Cetesb registra aumento dos níveis de poluentes na Capital e queda de 5%, em média, da capacidadedos re-

servatóriosde água.Sóneste mês,foram registradosíndices depoluição quealcançaram a casa dos11 ppm (partículas por milhão) de monóxido de carbono em 3 estações medidoras. Última página

Quanto mais tempo na empresa, mais chance de ganhar melhor Página 13

Transporte de cargas enfrenta crise com a falta de regulamentação Página 5

a a Adams reestrutura as operações para vencer a guerra do chiclete Página 11

O jurista Miguel Reale, que coordenou a elaboração do novo Código Civil: as leis são um reflexo da sociedade
Isael Pinto: Suco em pó Camp hoje é o mais vendido na Grande São Paulo
Cesar Diniz/Digna Imagem

Transporte de cargas enfrenta crise

Falta de regulamentação leva à "competição feroz" no setor, que não tem como fazer investimentos mínimos, diz entidade

O setorde transportede cargas no Brasil vive uma profunda crise, na avaliação da A ssociação Nacional dos Transportes de Cargas (NTC),quereúne asprincipais empresas e instituições dosegmento. Segundoopresidente daentidade, Geraldo Vianna, o principal motivo é a falta de regulamentação do setor,o quegera umacompetição feroz entre empresas e caminhoneiros e deprecia o preço do frete a valores que, algumasvezes, nãocobrem os custos do transporte.

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Coppead de Administração, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, feito no ano passado, revela que o custo de mil toneladas transportadas

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por quilômetro está, no Brasil, emUS$ 18,bastante abaixo dos US$56 cobrado pelos Estados Unidos. "O nosso preço deveria ser ao menos parecido com o americano", defende Vianna. Isso porque os custos são parecidos. A mão-de-obra nos EUA, por exemplo,é maiscara, masas estradas no Brasil são piores, o que eleva os custos do frete. Pararevertera situação,o setor deve entregar aos candidatos à presidênciada Repúblicaumplanode regulamentação, com a definição de regrasclaras paraaoperação das empresas.

Ofertairreal –Para oexecutivo,essadepreciação do frete é resultado de uma oferta irreal. "As ofertas de serviço feitas pelas empresas são muito superioresà capacidade real decada umadelas". Para Vianna, a situação atual impede ainda a chegada de novos investimentos. "Quem vai investirnummercado sem garantia de retorno?".

Afalta deinvestimentogera outros problemas. Um deles é o ritmo lento de renovação da frota, que está hoje numa média de 13anos . Se for considerado o ramo de caminhoneiros autônomos, a média sobe para 15 anos.

A idademédia da frota, aliada àcompetiçãoselvagem, geraoutro problema:o aumentodosacidentes causados por caminhões. Os veí-

culos rodoviários de carga se envolvemquatro vezes mais em relação a outros tipos de carros em acidentes com vítimas, diz oexecutivo. "O caminhoneiro é obrigado a trabalhar por várias horas seguidas, para atuar com esse nível de preços", diz. Por isso, Vianna defende uma legislaçãoque obrigueas empresas a mostrarem capacitaçãotécnica efinanceira para atuarno mercado. "As empresas precisamdemonstrarquepodemoperar sem causar danos aos clientes e à sociedade e, caso provoquem, que também tenham meios de arcarcom isso".O setorpede ainda a regulamentação para o trabalho do caminhoneiro. "É preciso que ogoverno imponha, pormeio deuma legislação, um limite de horas trabalhadas na casa das seis horas".

A NTC sugere ainda oregistro de todos os operadores na recém-criada Agência Nacionalde TransporteTerrestre (veja reportagemao lado). "Só assimseteriauma idéia clara do transporte de carga, mostrando em que regiões as empresasatuamesua especialização", diz Vianna.

"O transporte decarga rodoviário, que responde por 60% do total transportado no Brasil, é infra-estrutura. O País nãopodecrescer eampliar as exportações com esse setor sufocado".

O transporte rodoviário de

cargas encerrou o primeiro quadrimestrecom quedano movimento físico demercadorias. A retração foi de 4% a 5% emrelação aigual período do ano passado. Paraeste semestre,Vianna acredita que,namelhor das hipóteses, o período terminará com um empate de vendasem relaçãoaosprimeiros seis meses de 2001. "Isso se a Copa do Mundo de futebol e as eleições mudaram os rumosdaeconomia emmaioe em junho", avalia.

Teresinha Matos

Governo deve criar registro nacional

de caminhoneiros

A Agência Nacional de Transporte Terreste, do governo, jáestádiscutindo a implementação do registro nacional dos transportadores rodoviários decarga.Uma das idéias é que o cadastro funcionecomo umsubsistema do registro nacional de veículos, do Departamento Nacional deTrânsito (Denatran), diz Wilbert Ribeiro Junquilho,assessor dasuperintendência de Logística e Serviços deCargada agência. Mas os detalhes dessa operação ainda não estãodefinidos, diz.

Cadastro permitirá radiografia do setor, segundo agência de transportes criada recentemente

A ANTT, que foicriada em5 de junho de 2001ecomeçou aoperarem 22 de fevereiro último, tem o prazo de um ano para colocar em funcionamento o sistema de registro. Depois de implementado,será possível ter uma radiografia do setor, avalia Wilbert. "Com isso, poderemoster políticasmais coerentes comas necessidades do segmentoe os profissionais eempresas terãomelhores condições de segurança, com a redução de acidentes e dos roubos de carga".

I nt er na c io na l –O transporte rodoviário internacionaldecarga já está regulamentado, obedecendo as normas do Acordo de Transporte InternacionalTerrestre, do qual o Brasil é signatário junto com outrospaíses do ConeSul (Argentina,Paraguai, Uruguai, Chile, Peru eBolívia). SegundoWilbert, a uniformização dos procedimentos emtodos ospaíses que chancelaram o acordocontribuiu na fluidez dosveículos. As empresas reduziram o tempo de viagem, o que representa ganhos. De sreg ulamentação – Regulamentado atéoinício dadécadapassada, o setor transportador passou a atuar livremente depois do governo de Fernando Collor de Mello.Na verdade, a desregulamentação aconteceu apedido das próprias empresas. Wilbert lembraque aconcorrênciaferozéreflexo da própria desregulamentação total. "O caminhoneiro autônomo vai paraonde tem carga eacabaaceitando qualquer tipo de trabalho". (TM)

Indústria prevê queda ainda

maior

Aindústria esperaumadiminuição ainda maior do que o governo nofluxo de investimentos diretos estrangeiros aoPaís.Em 2001,essesaportesexternos chegaramaUS$ 22,6 bilhões. Para este ano, o governoespera umvolume de US$ 18 bilhões, mas as projeçõesdo InstitutodeEstudos para oDesenvolvimentoIndustrial(Iedi) não passam de US$ 15 bilhões.

Oeconomista JúlioSérgio Gomesde Almeida, diretor executivo da entidade, destaca quea retraçãodos investimentos ocorreno momento em que a indústria iniciava recuperação. "Essesrecursos começavam a favorecer os setoresprodutivosea contribuirparaa substituiçãode importações", afirmou ele. "Umadas consequênciasnegativas,agora,será oatraso nesse processo".

Para Almeida, nesse cenário de turbulências, 2003 ain-

de aportes externos

Cr es cim en to –De toda forma, naavaliação dodiretor do Iedi, com o fim da turbulênciapré-eleitoral ea retomadados investimentos internos e externos – represados em 2002 –, o País poderá voltar a crescer entre 4% e 5% ao ano.

Moda infanto-juvenil quer recuperar vendas na coleção primavera/verão

da é uma incógnita quando se trata deinvestimentosdiretos estrangeiros. Pesquisa realizada semanalmente pelo Banco Centraljunto ainstituições financeiras mostra que as projeçõesdo mercado paraos aportes externos são de US$ 17,58 bilhões em 2002 e de US$ 18 bilhões no ano seguinte. Mas Almeida diz que ainda é cedo parase falar em retomada.

A voltados recursosexternos, segundo o economista, depende de dois fatores. O primeiro é a Argentina. "O

investidor olha asituação da América Latina como um todo.Se aeconomiaargentina não der sinais positivos também seremos afetados".

O segundo é a instabilidade da economia brasileira, hoje nadependênciado quadro eleitoral. "O medodo desconhecido gera a instabilidade". Júlio Almeida pondera,no entanto, que, "à medida que o desconhecido mostra a cara, o medo passa evolta o equilíbrio". O problema, diz ele, é que nãosesabequandoisso ocorrerá.

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Segundo Almeida, a indústria vempassandopor um processo de recuperação desdenovembro passado."O problema éque essarecuperação é fraca".

Para o executivo,a expansãopoderia sermaisintensa se ataxade juros caísse. O economista, entretanto, aposta que os juros vão se manter no patamar atual até, pelo menos, ofinal do ano. "Com muito otimismo, poderá se observar uma tendência da baixa, mas dificilmente retornará aonível de15% do final de 2001".

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa 380149000012002OC000371/7/2002ALVARO DE CARVALHOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 380149000012002OC000431/7/2002ALVARO DE CARVALHOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 200151000012002OC000741/7/2002CAMPINAS S.PSUPRIMENTO DE INFORMATICA 090125000012002OC000431/7/2002FRANCA SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA 090117000012002OC000301/7/2002PRESIDENTE PRUDENTEMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090126000012002OC001001/7/2002RIBEIRAO PRETO/SPEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA 090148000012002OC000671/7/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 380181000012002OC000011/7/2002SAO

No próximo dia 2 de julho, começa em São Pauloa 19ª FIT 0/16 – Feira Internacional do Setor Infanto-Juvenil e Bebê. Durante os quatro dias do evento, 143 empresas e 220 marcasdo ramo vão mostrar os lançamentosda coleção primavera/verão. Segundo o diretor da feira, Luís Taliberti, os fabricantes planejam negociar o equivalente atrêsmeses deprodução, movimentando R$ 137milhões.Cercade 10mil compradores, volume20% superior ao da edição anterior, devem passar pela 19ª FIT. O evento pode ser um bom momento, especificamente, parao setorde confecções. Assim como os demais ramos de têxteis, o segmento está amargando um movimento fraco nas vendas de roupas, já que o frio não chega.

Verão – "O verão é uma estação mais longa noBrasil e apresenta sempreum resultado melhor" diz o proprietário daconfecção Banana Danger, Sérgio Henriques Fernandes. A empresa fabricapeçaspara osurfistaeo skatista mirim e juvenil. A confecção, que produz 30 mil peçaspormês, projetaum crescimento de 30% para 2002. A Banana Danger deverá lançar na FIT uma linha de acessórioscom mochilas, meias, bonés,boinas,entre outros itens.

A mineira Okidoki, que fa-

brica roupas defesta e urbana,tambémestá otimista com a coleção primavera/verão."Osnegócios naFITrepresentam 20% dasvendas da coleção primavera-verão",dizoproprietário da empresa, Aloísio Drubscky. P a r ti c i p a çã o – Segundo Taliberti, o setor infanto-juveniléumdos maisestáveis dentrodo ramo deconfecções.Isso acontecepelaprópria mudançade comportamento doconsumidor mirim que hojetem poder de decisão na família.

Agora entidades empresariaise organizadoresdaFIT se preparampara começar um primeiro censo da moda infantil.

A indústria de produtos infantis como um todo reúne o setor de confecções, calçados, alimentos,produtos depuericultura edecoração,entre outros, e representa cerca de 6% doProduto InternoBruto (PIB). (TM)

19ª FIT 0/16 – Feira Internacional do Setor Infanto-Juvenil e Bebê Quando: 2 a 5 de julho, das 10h às 19h Local: ITM Expo (r. Roberto Zuccolo, 555, São Paulo) Participam empresas de confecção, calçados, puericultura, higiene pessoal, cama, banho, enxoval e artigos de decoração Haverá vans à disposição dos visitantes Informações: (11) 3966-3022 ser viço

sede

Rua

às 16:00 horas,

Distr ito Industrial, Manaus-AM. Convocação: edital publicado nos jornais “Diário Oficial do Amazonas” em edições de 11, 12 e 15.4.2002, e “A Crítica”, de Manaus-AM, e “Diário do Comércio”, de São Paulo-SP, em edições de 11, 12 e 13.4.2002. “Quorum” de Instalação: acionistas representando mais de dois terços do capital social votante. Presenças Legais: administradores e representantes da KPMG Auditores Independentes. Composição da Mesa: Presidente: Dr. Paulo Setubal Neto; Secretário: Dr. Astério Gomes de Brito. Deliberações:I - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA - 1. aprovados, na íntegra, com abstenção dos administradores acionistas, Balanço Patrimonial, Demonstrações Financeiras, Notas Explicativas, Relatório da Administração e Parecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2001, publicados na edição de 22.3.2002 do jornal “Diário Oficial do Amazonas”, e na edição de 14.3.2002 dos jornais “A Crítica”, de Manaus-AM, e “Diário do Comércio”, de São Paulo-SP; 2. homologada a destinação do lucro líquido do exercício e as deliberações do Conselho de Administração em reuniões de 14.8.2001 e 12.3.2002, relativas ao pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio; 3. providos sete cargos no CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO e reeleitos ALFREDO EGYDIO ARRUDAVILLELA FILHO, RGSSP/SP 11.759.083-6, CPF 066.530.838-88; JAIRO CUPERTINO, RG-SSP/SP 728.776-8, CPF 006.819.388-20; JOSÉ CARLOS MORAES ABREU, RG-SSP/SP 463.218, CPF 005.689.298-53; OLAVO EGYDIO SETUBAL, RG-SSP/SP 505.516, CPF 007.773.588-91;PAULO SETUBAL NETO, RG-SSP/SP 4.112.751, CPF 638.097.888-72; RENATO ROBERTO CUOCO, RG-SSP/SP 2.996.339, CPF 020.330.118-87; e RICARDO EGYDIO SETUBAL, RG-SSP/SP 10.359.999, CPF 033.033.518-99; 4. mantida a verba destinada à remuneração dos Administradores. II - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 5. Alterações Estatutárias: no art. 3º, para: a) acrescentar às vantagens atribuídas às ações preferenciais o direito de em eventual alienação de controle, serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações, de modo a lhes assegurar o preço igual a 80% do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinár ias; b) disciplinar a aquisição do direito de voto pelas ações preferenciais; e no Art. 7º, “caput”, para elevar para sessenta e cinco anos o atual limite de idade de sessenta e dois anos para eleição e permanência na Diretoria da sociedade, recebendo mencionados dispositivos a seguinte redação: “3.7. Ações Preferenciais - As ações preferenciais, sem direito a voto, terão as seguintes vantagens: I - prioridade no recebimento de dividendo mínimo anual de R$ 0,01 por ação, não cumulativo; II - prioridade, em relação às ações ordinár ias, no reembolso do capital, sem prêmio; III - direito de, em eventual alienação de controle serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações, de modo a lhes assegurar o preço igual a 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias.”“3.8. Aquisição do Direito de Voto pelas Ações Preferenciais - As ações preferenciais adquirirão o exercício do direito de voto, nos termos do art. 111, § 1º, da Lei 6404/76, se a sociedade deixar de pagar o dividendo pr ioritário por três exercícios consecutivos.” ...“Art. 7º - DIRETORIA - A Diretoria terá de 2 (dois) a 11 (onze) membros, acionistas ou não, residentes no País e eleitos pelo Conselho de Administração.Poderá compor a Diretoria quem, até a data da eleição, inclusive, não houver completado a idade limite de 65 (sessenta e cinco) anos. Extinguir-se-á o mandato do Diretor no último dio do mês de dezembro do ano em que atingir o limite etário.”. Publicação da Ata: deliberado publicar a ata da assembléia com omissão dos nomes dos acionistas presentes, conforme faculta a lei. “Quorum” das deliberações: unanimidade. Manaus-AM, 26.4.2002 (aa) Paulo Setubal NetoPresidente; Astério Gomes de Brito - Secretário. Formalidades Legais: ata assinada, lavrada no livro próprio e arquivada na Junta Comercial do Estado do Amazonas conforme seguinte “CERTIDÃO - Certifico o registro em 24.5.2002, sob nº 235547 (a) Aldemira Pinheiro Pereira - Secretária Geral”. EXTRATO DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 26.04.2002

Instalação: 26.04.2002, na sede,sob a presidência do Dr. Olavo Egydio Setubal. Deliberações:1. indicados, para a presidência e vice-presidência do Conselho de Administração: Presidente: OLAVO EGYDIO SETUBAL;Vice-Presidente: JOSÉ CARLOS MORAES ABREU; 2. decidido que, para o próximo mandato anual, permanecerá assim composto o COMITÊ DE OPÇÕES ITAUTEC PHILCO: Presidente: OLAVO EGYDIO SETUBAL; Membros:JOSÉ CARLOS MORAES ABREU e PAULO SETUBAL NETO; 3. deliberado que a Diretoria será composta por Diretor Presidente, cinco Diretores Vice-Presidentes Executivos, um Diretor Executivo e um Diretor Adjunto e reeleitos:

Itautec Philco S.A. - Grupo Itautec Philco

Holding da Globo vai atrair a atenção dos investidores

A criação daGloboS.A., nova holdingdaOrganizações Globoe apossível aberturadeseu capital,que irá reunirtodos osativos controladospelafamília Marinho em mídia, entretenimento ecomunicações, deve atrair a atenção dos investidores, segundo os analistas. O anúncio da nova companhia, feito na última semana,

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só foipossível apósa aprovação da emenda constitucional nº 222, que permite a participação de capital estrangeiro em empresasde mídia, até o limite de 30%. "Há apetite tanto no Brasil quanto no Exterior", afirmou oanalista daItaú Corretora Alexandre Torrano,sobre as chances de ingresso de capital na nova estrutura. Segundo

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ele,o foco da companhiaa partir de agora deveser o crescimento dosnegócios na América Latina.E,também, em nichoscom fortepresença da língua hispânica, como em Miami, nos EUA. Parcerias – Em relação a futurasparcerias operacionais, oanalista-chefedo HSBC Research, Fernando Aoad, não antevê novidades relevantes. "Isso já poderia ter sido feito antes da aprovação da emenda constitucional. O motor agora é a captação de recursos."

O planodaGlobo S.A. de abrir o capital e pulverizar ações no mercado é vistode maneira positiva pelos especialistas. Na opinião de Aoad, a empresa teria como diferencial o fato de ser a única do segmento, no Brasil, com papéis listadosembolsa. "A companhia agregaria bastante valor, principalmente com a diversificaçãodecarteira para os investidores."

Piormomento– Rog er Oey,analista daBBVCorretora, ponderou, no entanto,

que o atual momento éum dospiores para uma oferta inicial de ações (sigla IPO, em inglês),em razãoda insegurança política.Por contadas turbulências provocadas pela eleiçãopresidencial,a visão geral é de quequalquer iniciativa nesse sentido devase materializar somente em 2003.

Poucas informações – "No momento, não se sabe nada sobre os números de balanço, estrutura financeira e outros indicadores", comentou Aoad. "Aimpressão éde que as receitas no segmento são crescentes, mas os custos não são conhecidos. Não basta olharsomente porumlado", disse Oey,daBBVCorretora.

Para ele,existemdúvidas com relação à estrutura exata dos negócios dentro da holding. Oey alertou que, num possívellançamento inicial de ações,o sucessodependerá do detalhamento da operação e sobretudo do preço dos papéis. "Existem uma série de fatores envolvidos."(AE)

Caixa anuncia a volta dos financiamentos de imóvel para classe média

ACaixaEconômica Federal decidiu reabrir o financiamento de imóveis para a classe média, que estava suspenso desde o ano passado. Duas novas linhas decrédito, com recursosdo FGTS,serãolançadas nospróximos dias: uma para quem tem rendimentos entre R$ 2 mil e R$ 3,25mil por mês,e outra para quem ganha acima desse teto.

A primeira é relativa a imóveisnovalor totaldeR$62 mil e financiamento até R$ 44 mil (novos ou usados) ou R$ 55 mil (imóvel na planta).

As taxas desta linha são de 8,16% ao ano, mais 1% sobre o valor da operação e R$ 25 mensais de manutenção do contrato.

Maisalta – Aoutra linha atenderá mutuários com rendimento acima de R$ 3,25 mil pormês para imóveisnovos ou usados,no valor deR$ 80 mil e financiamento até R$ 64 mil. As taxas neste caso são de 10,16% ao ano,mais 1% sobre o valor da operação, além de R$ 25 mensais.

Segundo o presidente da Caixa, Valdery Albuquerque,

obanco deve aindaampliar os financiamentos para classe média apartirdejulho.Ele nãodetalhou oformatodas novaslinhas, masapenasgarantiu que se tratam de financiamento para imóveisusados.

Letra hipotecária– "Serão linhas lastreadas em letras hipotecárias", disseAlbuquerque.A instituição financeira deve abrir também a venda de consórcios de imóveis em sua rededeagênciasa partir do próximo mês. ACaixatambém anunciou,na últimasexta-feira,a terceira operação de cessão decréditos imobiliárioscom a Companhia Brasileira de Securitização, Cibrasec, estimulandoo mercadosecundáriode hipotecas. ACaixa vai repassar créditos a receber de imóveis financiados para a entidadeno valor de R$58 milhões. Na Cibrasec, constituída por 36 bancos, os créditos serão utilizados como lastro paraa emissãode Certificados deRecebíveis Imobiliários, títulos que serão vendidos para grandes investidores. (AE)

Inverno chega e a poluição aumenta

As estações da Cetesb já registraram, neste mês, índices de poluentes acima do indicado. Em 2000, foram 22 dias de alerta

Oinício doperíodo deestiagem,agravado agoracom a chegada do inverno na últimasexta-feira, jáestáprovocando o aumento dos níveis depoluentesnaCapital e quedade5%,emmédia, de capacidade dos reservatórios de água.Sóneste mês, já foram registradosíndicesde poluiçãoque alcançaram a casa dos 11ppm (partículas por milhão) de monóxido de carbono em três estações medidoras da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Sanea-

mento Ambiental). De acordocomJesuíno Romano, gerente do departamento de qualidade ambiental da Cetesb, o nível considerado aceitável é de 9 ppm.

Mesmo assim, segundo ele, os padrõesestão dentro da normalidadepara estaépoca do ano. O maior índice registrado em 2002, ocorreu no dia 14 deste mês.

Em1997, aCetesbregistrouos maioresníveis depoluiçãonaCapital. Foram 42 dias de altosíndices depo-

Mutirão pretende fazer 5 mil cirurgias de catarata

OMutirão da Catarata chegouà zona lestede São Paulo. Para essa etapa do proj eto, aexpectativaé deque pelo menos cinco mil pessoas sejamatendidas porcercade 200 médicos oftamologistas e 300 técnicos e auxiliares.

Para participar do mutirão, as pessoas com mais de 50 anos devem preencher a ficha de inscrição e fazer um teste visual nos postos de préavaliação até o dia 1º de agosto.Esseatendimento já está sendo feito emsedes de entidades da sociedade civil e, até o finaldeste mês,deve seestender para cerca de 200 postosem todaaregião Lesteda cidade de São Paulo.

Todo o atendimento é gra-

tuito. O Mutirão da Catarata é umacampanhacoordenada pelo Instituto São Paulo de Oftamologia, Conselho das Entidades Habitacionaisde São Paulo e Espaço Político Cultural Gilson Barreto. Hoje,em todoo Brasil, existem cerca de 700 mil pessoas comdeficiência visual ocasionada pelacatarata, segundo cálculos do Ministério daSaúde. Oproblema pode levar à cegueira Informações sobre os locais de atendimento podem ser obtidas nos telefones 6919-2641e 6919-5097, de segunda asexta-feira no horário comercial.

Estela Cangerana

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Ciclo sobre a conjuntura política e seus reflexos na economia

Dia 24 de junho - às 17 horas Dia 24 junho - às Dia

Gaudêncio Torquato

Jornalista, Consultor Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

ACSP - Rua Boa Vista, 51-9 o andar - Plenária

luentes no ar. Em 2000, esse número caiu quasepela metade, com 22 dias de alerta. Na opinião de Romano, ainda não há previsão deaumento da poluiçãona Capital. "Tudo vai depender das condições climáticas e do volume de chuvas", explica.

Quando foi implantado, o rodízio de carros tirava das ruas aproximadamente 700 mil veículos.

A decisão de manter o rodízio de veículos nomês de julho poderá influenciar pouco

nocontrole da poluição. È que o número de veículos circulandonaCapitaljáé 20% superior ao de 1996, quandofoi instalado osistemaemSão Paulo. Conforme o gerente ambiental da Cetesb, quando foi implantado, o rodízio de carrosconseguia tirar das ruas 700 mil veículos. Mananciais – Os níveis dos reservatóriosdo sistema

Cantareira já estão em 58% de suacapacidade. OGuarapiranga está com 63%. Na média, os oito sistemas produtores da Sabesp (Companhiade SaneamentoBásico do Estado)jásofreram queda de 5% de sua capacidade, volume considerado normal,de acordocomHélio Luiz Castro,gerente decontrole dos mananciais.

Mesmo assim, segundo ele, está descartadaa possibilidade racionamento este ano. O gerente da Sabesp expli-

caque devido ao racionamento de energia, no ano passado, houve uma economia de 10% noconsumode água. "Aspessoas procuraramtomar banhosmaiscurtos e racionalizaram o uso de lavadoras de roupas e de louças", explica. A Sabesp tambéminterrompeu, noperíododechuvas, adescargadas águasderios nos reservatórias paragarantir oabastecimento na época de estiagem.

Mostra conta a história dos ônibus

Quempassar peloEspaço Cultural Conjunto Nacional, até o dia 30 deste mês , poderá vera II Mostra Viagem no Tempo — A Histórica Evolução do Ônibus. A exposição reúne trinta textosque contam o desenvolvimento desse tipo de transportena Capital paulista, entre as décadas de 1920 e 1940. Os visitantes tambémpoderão conferir como eram os ônibus e as peças automotivas do início do século passado. A exposição foi organizada pelo Sindicatodas Empresas de Transportes de Passageiros doEstadodeSãoPaulo (Setpesp),entidade querepresenta a classe há mais de 60 anos. Entre os destaques da mostra, estão duas jardineiras edois ônibusdas empresas Capriolie Andorinha. Todas aspeçasdos veículos

agenda

Hoje

F a c es p – Reunião do conselho diretor, gestor e dasfiliadas daFederação dasAssociações ComerciaisdoEstado deSãoPaulo(Facesp). Às9h30, nasede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar.

Cidadania – Reunião dos organizadoresda Feirada Cidadania. Às 9h30, na sede daentidade, ruaBoaVista, 51/11º andar, auditório. 9 de julho – Reunião da Comissão dos Festejos da data de 9 de julho coordenada pelo vice-presidente da FranciscoGiannoccaro. Às 15h, na sede da entidade, rua BoaVista, 51/11ºandar, sala Tadashi Sakurai. Plenária –Reunião plenária compalestra dojornalista, consultorpolítico, professor da USP econselheiro daAssociação, Gaudêncio Torquato, dando continuidade ao ciclo sobre a conjuntura política e seus reflexos na economia. Às 17h,nasede daentidade, rua Boa Vista, 51/9º andar. Quarta

são originaise foramrestauradas paraa exposição,que acontece pela segunda vez no Espaço Cultural Conjunto Nacional. Segundo ValkiriaYacocca, uma dasorganizadorasdo evento, a expectativa é de que pelo menos 250milpessoas visitem a mostra, atingindo o mesmopatamar daprimeira

SCPC – Reunião do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), coordenada pelo superintendente Celso Amâncio. Às 9h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar.

Ci oi – Reunião-almoço daCâmara Intersetorialde Operações Internacionais (Cioi), coordenada pelo vice-presidente deComércio Exterior,Renato Abucham, com palestrado Dr. Durvalde NoronhaGoyos Jr., sócio-sênior do escritórioNoronha Advogados, sobre O comércio com a China,pós OMC.Às 12h30,na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/12ºandar, noEspaço Nobre de Recepções e Eventos.

Quinta Ecumênico – Reunião da comissão formada pela Associação eoutras entidades paraa organização do Ato Ecumênico pela paz e contra aviolêncianomundo. Às9h, nasede daentidade, rua BoaVista, 51/11ºandar, sala Tadashi Sakurai.

edição."Todos osdiaspassam entre 25 e 30 mil pessoas no Conjunto Nacional, que é o público que pretendemos atingir", explica. Depois de São Paulo, as próximas cidades que irão recebera exposição sãoRibeirão Pretoe SãoJosédoRio Preto. ConformeValkíria Yacocca, a idéia éque a mos-

tra passe por várias cidades ainda este ano.

História — As primeiras linhas a circular na cidade de São Paulo foram as de ônibus importados da Europa,em 1925. No ano seguinte,a Light Power & Company Ldt. importou outros 50 veículos Yellow Coach, que circularam até 1932.

Só no início da década de 1950 é quecomeçou na cidadea operaçãode linhassetorias, que não cruzavam o Centro. Nessaépoca,toda a frota de ônibus era gerenciada pela CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos), que foicriada em março de1947para substituir a Light. Em 1994, otransporte público passa a ser de responsabilidadede 47empresasprivadas. (DC)

acontece nas distritais

Hoje Pinh eiros – A diretoria da Distrital Pinheiros realiza reunião ordinária. Às 19h30.

Tatuapé –A diretoriada DistritalTatuapé temreunião com palestra da administradora daMooca, Harmi Takiya, sobrePlano Diretor regional. Às 20h.

Terça

Butantã–A diretoria da Distrital Butantã realiza o evento Café com negócios , buscandouma maiorintegração entre os empresários da região. Às 8h, na nova sede, rua Alvarenga, 415 Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquararealiza reunião ordinária. Às 19h45.

Quarta Pirituba – Adiretoriada Distrital Pirituba realiza almoço deconfraternização. Às 12h, na Sociedade Ho-

A foto publicada na edição de sexta-feira do Diário do Comércio, na primeira página,

landesa de São Paulo, Casa de Nassau, avenida RaimundoPereirade Magalhães, 4.123

Centro – A diretoria da DistritalCentro realiza reunião, compalestra do advogado Ivan Vitale Júnior,sobre o tema A nova sociedade Ltda. frente ao novo código civil e suas implicações na vida empresarial Às 18h.

Butantã – Adiretoriada Distrital Butantãrealiza reunião ordinária. Às 19h. Santo Amaro – A diretoria da DistritalSanto Amaro realiza reunião ordinária. Às 19h30.

Quinta São Miguel – Adiretoria da DistritalSão Miguelfaz reuniãoordinária. Às 19h30, noNerysSalão de Festas, rua Dr. Oscar Egídio deAraújo,111, sobreloja, Itaim Paulista.

como sendo da Livraria Saraiva, é, na verdde, da Papelivros, situada na rua 24 de Maio.

Dora Carvalho
Entre os destaques estão ônibus das empresas Caprioli e Andorinha
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
errata

Contratar pela Internet é mais rápido

O recrutamentode profissionais on line pode representar uma economia de tempo de até 70% para as empresasnocomparativo com os processos de seleção tradicionais ou off line, como também são conhecidos.

Em média, o prazo entre a publicaçãode um anúncio divulgandoa vagaeo retorno de todos os currículos no D ep a rt am e nt o de RecursosHumanos (RH) é de 15 dias. Via Internet, o processo pode ser executadoemtempo real, utilizando os bancos de currículosdos sites especializados.A estimativaé deque, nesses casos, o período de contratação caiapara quatro ou cinco dias.

Uma pesquisa com nove mil executivos do País apontou que 51% foram recrutados pela Internet

Segundo estudo realizado pelo GrupoCatho comnove mil executivos detodo o País em dezembrode 2001, 51%

dos recrutamentos foram feitos pela Internet. Do total das vagas oferecidas, 14,4% dos cargosde presidente foram preenchidoscom oprimeiro contatoestabelecido de modovirtual. "Ocrescimento das seleções on line é assustador no País, quebrando o estigmade quesomentecargos de baixa hierarquia são preenchidos pela Internet", explica o presidente do Grupo Catho, Thomas Case. Empresas de pequeno porte também utilizam o serviço. De acordo comThomas Case,33,8%dos executivosrecrutados via Internet foram contratados porempresas com um faturamentoanual abaixo de US$ 15 milhões. No site do Catho (www.catho.com.br), existem hoje 83 mil currículoscadastrados, com 20 mil empresas divul-

gando suas vagas. O serviço é gratuitoparaas empresas, mas custa R$ 40 por mês dos profissionais que fazem parte de seu banco de dados. "A triagem é sempre maior, com a possibilidade de uso de ferramentas como pré-qualificação outestesantes mesmo do agendamento da entrevista. Ninguém precisa mais esperar que saia o jornal dedomingopara selecionar

Software controla refeições em restaurantes de empresas

A RB TempoWindows criou um softwareque controla deforma eletrônicarefeições servidasemrestaurantes de empresas. A quantidade de pratos consumida por cada funcionário é enviada automaticamente para a folhadepagamento, facilitando o desconto. O software normalmente é utilizado por empresasque nãofornecem v ale-refeição aos empregados, maspatrocinam parte dos custos de almoço.

De acordo com Rodrigo Pimenta, diretorcomercial da Madis Rodobel, fabricante do software,esse tipode sistemasubstituia contagem manual defuncionários na entradados restaurantes e agiliza o envio das informações parao departamentode pessoal.

Of e r ta – Deacordo com Pimenta, para fazer o controle énecessário,alémdoRB Tempo Windows, a instala-

ção de uma catraca do modelo 2801 no refeitório. A catraca controla quantas vezes o funcionário buscou sua refeição no bufê. O sistema não indica,porém, o volumede alimentosconsumidos. O softwareverifica queumdeterminado funcionárioretiroudoispratos porquepassouduas vezespela catraca que dá acesso às refeições. As vantagens para as companhiasque adotamo novo sistema são o controle exato donúmero derefeições oferecidas aosseus funcionários e o númeroexcedente para visitanteseprestadores de serviços. Poroutro lado,auxilia também os fornecedores de refeições no cálculo do total de pratos a oferecer. Atéo momento,aaceitação do novoproduto tem sido grande entreempresas de médioe grande porteque contamcomrefeitórios em suas sedes e filiais. De acordo

com Pimenta, a facilidade com que o sistema é operado temsidoumfator positivo para a sua comercialização. A quedanoíndice deerrosnos cálculos dos custos de refeições é outra das vantagens.

Trajetória – A Madis Rodbel iniciousuas atividadeshá 77 anos atuando nafabricação demáquinas decontrole de ponto. Há 20 anos, passou aoferecer, também, equipamentoparao controlede acesso e de ponto. "No começo nosso principal produto era oantigorelógio de ponto", diz Rodrigo Pimenta. Hoje a empresa é especializada no desenvolvimento de softwares de controle de acesso e ponto.A Madis Rodobel cresceu14% noprimeirosemestre deste ano em relação ao mesmo período de 2001. A expectativa é avançar 15% até o final de 2002.

novos funcionários", diz. 48Horas - De acordocom o gerente de marketing do site Curriculum (www.curriculum.com.br), João Stama, épossível selecionarprofissionaisematé 48horas."Éo prazoqueutilizamos com a nossa própriaequipe. Atriagemvirtual é reforçadapor um segundo filtro por telefone, quandomarcamos aentrevista presencial", diz.

No caso do Curriculum, são 493 mil currículos cadastrados, para um universo de 14mil empresas clientes.O custo mensal pararealizar os recrutamentos on line varia entre R$ 100 e R$ 4 mil para as empresas. "Dependede variáveis como a quantidade de funcionáriosouoramo de atividade. Quanto maior o número de recrutamentos, maisaltaataxa mensal", explica Stama.

Signos – As ferramentas paraatriagemde profissionais no site do Curriculum incluem até detalhes como o signo do candidato à vaga. "Num únicocliquepodem aparecer três mil arquitetos no cadastro. Empouco mais de cinco minutos,tem-se 20 candidatos com o perfil desejado pela empresa", explica João Stama.

O Empregos (www.empregos.com.br) oferece duas opçõesdepacotesde recrutamento on line para as empre-

sas: gratuito e pago, com valores entre R$ 35 e R$ 500 por mês. No modelo gratuito as empresaspodem simplesmente receber currículos por e-mail. No sistema pago é possívelteracesso àsferramentas de triagem dos candidatos à disposição no site. Site próprio – O portal Empregos tematualmente 650 mil currículos em seu banco de dados, com 50 mil empresas anunciandosuas vagas."Outra tendência é a organização de sites corporativos específicos para recrutamento pelas empresas", explica o diretor executivo do site, Daniel Mendes. Nesse caso, acompanhia mantém um site no ar apenas para seleção e contratação interna. O Empregos estará lançando serviço de terceirizaçãode sitescorporativos para empresas no próximo dia 15 de julho.

Correntistas podem visualizar cheques emitidos na rede

Para evitar problemas de devolução de cheques, norteamericana MobiusManagement Systems acaba de lançar no Brasilo CompassBank, softwarequepermite aos bancos disponibilizar as imagensdoscheques emitidos peloscorrentistas atravésda Internet.

Dessaforma osclientesde umbanco podem conferir a assinatura, o preenchimento eovalornumérico doschequesantes dasuacompensação. Oprograma também permite que o correntista e o serviço de call center do banco acompanhe ohistórico da emissãode cheques.NoBrasil, a tecnologia já foi parcialmente adotadapelo Unibanco e o Bradesco.

O Compass Bank permite a visualização de cinco milhões

NOTAS

USP quer voltar a ter rádio para surdos

A Rádio USP (93,7 MHz FM) está tentandofazer com que osdeficientes auditivos voltem a ter acesso ao programa derádio Clip Informática, que vai ao ar aos domingos, entre11h e 12h,com temas domundo digital.Até o mês defevereiro,nosite www.clipinformatica, uma intérprete da Língua Brasileira de Sinais(Libras) traduzia o conteúdo do programa.A condição para a volta da tradução éa entrada deum patrocinadorque cubraoscustosdemanutenção dosistema. Umasimulação, porém, pode serverificada noendereço indicado acima.

decheques pordia.Depois do dinheiro,esse é omeio de pagamento à vista mais utilizado no Brasil. É também um dosmaissuscetíveis afraudes, segundo odiretor de comercialização da Semco Mobius, José Urano. A Semco Mobius éuma jointventure entreoGrupo Semco ea americana MobiusManagement Systems. Deacordocom oexecutivo, oprodutojáéadotado por mais de 40 bancos nos Estados Unidos. Eleafirma que a solução conferemais agilidadee economia às operações financeiras.

Empresa – A parceria entre a Semco e a Mobius foi firmada no Brasil há cerca de dois anosparaa comercialização desoluções dearmazemanetoevisualizaçãode docu-

Pingüim Tux sai da tela do computador

O pingüim Tux, mascote do sistemaoperacionalconcorrente do Windows, o Linux, vem ganhando vida fora doscomputadores. Chaveiros, canetas e atépoltronas emvinil estãorecebendodesenhos eformatosdobichinho desdeque oprograma começouaameaçar oreinado da Microsoft, dona do Windows. No site Linux Mall um pacote com caneca, camisa pólo, boné, chaveiro, caneta, adesivo, etiquetapara gabinete, botton e um bichinho Tux de pelúcia é vendido por R$ 81, em promoção. O brinquedo de pelúcia é até antialérgico.

mentos pela Internet. A empresa desenvolveu umnovoconceito para capturar, indexar, arquivar, disponibilizar e analisar grandes volumes dedocumentos durante o processamento de informações corporativas. Sejam eles emformato de relatório, cheque,título, microfilme, microficha, boleto, apólice,fatura, denatureza fiscal, trabalhista, previdenciária ou contábil. Osoftware trabalhacom ambiente distribuído simultaneamenteemdiversos tipos de plataformas. Os produtos da Mobius Management System são utilizados por aproximadamente1,3 mil organizações em todo o mundo.

Tsuli Narimatsu

Bate-papo coletivo agora no celular

A BCP coloca em operação nesta semana um chat telefônico chamado Amizade. Numa mesma linha diversas pessoas conversam simultaneamente. Oserviço funciona 24 horas através do número(11) 91110085. Cadasala comporta até seispessoas. O chat foi desenvolvido pela Novitech.Aoperadora quer ampliar a receita fora dos horáriosde picoe tambémganhara simpatiadosusuários mais jovens, que têm entre 15 e25anos. Oformatodeconversas coletivaspelo telefone já era utilizado anteriormente por operadoras telefônicas de linhas fixas.

Isabela Barros

Telemig e Amazônia

abrem voice-commerce com venda de músicas

A Amazônia Celular e a Telemig Celular, controladas pelaTelesystem International (TIW), começaram a operar ontemcom umserviço de acessoà Internet ativadoporcomando devoz.O usuário pode mandare receber e-mails oucomprar tons musicais do celular numa simples ligaçãotelefônica, sem teclar o aparelho.

A expectativa das duas operadoras é que dentro de três meses, 10% dabase total de clientes, que hoje somam 2,7 milhões, estejam cadastrados no portal VOZ, criado para receber anovatecnologia.

Foram investidos R$ 10 milhões no produto eR$ 2 milhões em publicidade.

“Não temosexpectativas de receitas relacionadas com a conquista de novos clientes. Os nossos ganhosestarão associadosao aumentodouso de nossa rede”, afirma o diretorsuperintendente deope-

rações, RicardoSacramento. Oexecutivo explica quea principal meta do novo serviço é aumentar a rentabilidade média de R$ 40 por assinante, incluindo as modalidades pré e pós-paga.

O novo portal traz algumas inovações em relação a serviçossimilares jálançados no País.Entre asnovidadesdestaca-se aoferta deV-Commerce (voice-commerce), serviço que permite a realizaçãode transaçõescomerciais viacelular, por meiounicamente de comandos de voz. Numafase inicial, os únicos produtos disponíveis paravenda são músicas nacionais einternacionaisutilizadas como campainha, que serão automaticamente enviadas ao celulardo comprador. O valor será cobrado em conta, com taxa entre R$ 1,90 e R$ 2,50 por música.

Seminário quer montar rede de tecnologia em SP

Montar umarede de conhecimento tecnológico capaz de dar suporte na área paramicro e pequenasempresas. Este é o objetivo do seminário "Redede conhecimento para micro e pequenas empresas", que acontece hoje na Universidade de São Paulo.

A proposta é que inicialmente a rede sejaformatada em São Pauloparaencaminhamento de problemas tecnológicos das pequenas empresas.A experiêncianorteamericana será apresentada pelo National Institute of Standards. (Agência Sebrae)

Rede Centauro leva estoque eletrônico até consumidor

A Centauro, rede de lojas de produtosesportivos, adotou terminais chamados Web Kiosks em alguns dos seus estabelecimentos emshopping centers de São Paulo. O equipamento, queficaentre as gôndolas de tênis dispostas nas lojas, lê o código de barras do produto e informa se os tamanhos e cores desejadas pelo cliente estão disponíveis no estoque.

A consulta é feita pelo próprio consumidor, que remete o pedido ao estoquista, caso o sistema aponte que a loja possui o produto desejado. O aparelho facilita o auto-atendimento já que o cliente pode verificar a disponibilidade do calçado na loja sem a ajuda de um funcionário.

Os Web Kiosks também foram equipados comoutras facilidades, como acesso à Internet. O recurso acaba mantendo o cliente por um tempo maior dentro da loja.

O investimento da MG Master, empresa proprietária da rede Centauro, em processos de automação, novos softwares, upgrade e equipamentosalcançou US$500 mil no último ano.

A gerentede marketingdo grupo MG Master, Adriana Primola, informa que, além de proporcionarmaisconforto, o sistemaagiliza o trabalho dos funcionários.

Oobjetivoda redeéinstalar o aparelho em todas as lojas. Ele foi desenvolvido pela própria MG Master com a colaboraçãodeum fornecedor desoluçõesde informática para o varejo. Outra vantagem do sistema é que ele possibilita a consulta do catálogo de produtos vendidosem toda a rede.

Rea ção – Deacordocom Adriana,os consumidores das lojasondeoaparelhojá está em funcionamento recebem bem oatendimento automático. Aprimeirareação dos compradores, conta a gerente de marketing, é de cu-

riosidade. Paraosvendedores,o equipamento tornouseimprescindívele faz parte da sua rotina de trabalho. Ele facilita as consultas ao estoque e agiliza o ritmo do trabalho dentro das lojas. Desempenho – O grupo mineiro MG Master espera alcançar umfaturamento de R$ 170 milhões neste ano. Em 2001,a empresa conseguiu receita deR$120milhões, comcrescimento de53%em relação ao ano anterior. Ogrupo iniciousuasatividades em1981,em Minas Gerais, e inaugurou suaprimeira loja de produtos espor-

tivos no mesmo ano em Belo Horizonte. O espaço valorizava aexposição dosprodutos, o que acabou atraindo os consumidores. A redechegou aSão Paulo nofinal de1999,inaugurandouma loja no Shopping Anália Franco, zona Leste da cidade.Atualmente, ogrupo tem 49 lojasdivididas entre três redes: a Centauro, dirigida ao público A e B; a Almax, com produtosesportivos para as classes C e D e a By Tennis, voltada principalmente para adolescentes e jovens.

Paula Cunha

Equipamento permite que cliente verifique no terminal se o estoque da loja possui calçado da cor e tamanho desejado
Paulo Pampolin/Digna Imagem

também precisa de plano estratégico de negócios

P onto de partida para a conquista domundo na Internete seu inesgotável mercado, ocomércio eletrônico, apoiado em um plano estratégicodenegócios, não apenas demonstraasexpectativasdesucesso deumnegócio, como também oferece um excelentesuporte parao correto desenvolvimento da estrutura do seu site no mundovirtual. Antesde fazer o plano,procureser omaisespecífico possível. Quanto mais direcionado for seu site, melhores serão os resultados, pois seus internautas-clientes vão obterum atendimento personalizadoe produtos de seu pleno domínio técnico e logístico. Veja abaixo os principais passos para a criação de um site.

Crie um nome para a página – A sua empresa necessita de um nome para existir no mundo do comércio eletrônico da Internet. O nome dev e ser registrado naFapesp. Lembreque onome deveser de fácil busca na Internet, indicando de alguma forma qualé oseu negócio, pois, quando o consumidor estiver numportal de busca (sites que auxiliam na busca de empresas, como um auxílio à lista telefônica),vai encontrar a sua companhia com facilidade.

geralmente seguros contra invasores. Procure escolher o mais adequadopara suaempresa, considerando alguns parâmetros, como oespaço emdisco queserá utilizado pelo seu site e a quantidade de contas de e-mail para fazer os contatos com os clientes. Divulgação do site – Como qualquer negócio, o eletrônicotambém precisaserdivulgado,pois comoos seusinternautas-clientes irão saber que a sua empresa existe? Entre os meiospara divulgação dapágina estãolinks, banners (imagens que exibem anúncios em outros sites) e mídia convencional (jornais e rádios).

Faça parceiros – Muitas vezeso sucessodeum sitenão depende exclusivamenteda sua empresa, mas também de pessoas ouempresas quesão suas parceiras estratégicas oferecendo produtos eprincipalmente serviços quesua empresa não tem o interesse em realizar.

Home page não é apenas uma página bonita. Ela é a forma do cliente conhecer a sua empresa

Prepare a home page – Uma home page não é apenas uma bela página no sentido artístico, com diversos recursos de imagens, cores e formatos, paraatrairos internautasclientes, massim uminstrumento para se obter informações doseunegócio, como também entrar em contato direto com a sua empresa. Para atender a essas necessidades comerciais,os bastidores da home page são vitais. Os softwaresqueirão fornecer recursos para a movimentação dos diversos bancosde dadosdeclientes precisam atender àsnecessidades da empresa.

Elaboraçãodapágina– A simplicidade éfundamental para uma homepage. O importante para o caminho do sucesso é a facilidade oferecida ao internauta-cliente para sua entrada enavegaçãono site eavisãoclaraeobjetiva doscaminhos naspáginas, para que ele encontre o mais rápidopossível oquedeseja, obtendo uma visão geral de outros produtos. Procure demonstrar o conteúdo detodoo sitenaprimeira página da suahome page, deixandotransparente para o internauta-cliente o queele realmenteiráencontrar nasdiversas páginas do seu site. Somentecoloque no ar suahome pagequando ela estiver totalmente pronta.

Coloquea páginanoar – É necessárioescolherum prov edor de hospedagem, são elesque armazenamossites, utilizando computadores de última geração,conectados à Internet emtempo integrale

Pesquisa mostra que cliente prefere comprar

Uma pesquisa da consultoriaPonto de Referência, do Rio de Janeiro, aponta que os consumidores preferem comprarde vendedoras. "A mulher está melhor preparadaparacuidar dos clientes. Ela é um fator decisivo na hora da compra", afirma Edmour Saiani,diretor daPonto de Referência.

O estudo foifeito com comerciantes de São Paulo e do Rio de Janeiro. Cerca de 70% dos lojistas informaram que os clientes preferem comprar de mulheres.Segundo osdados da pesquisa,oito sãoos fatores responsáveis pelo sucessodelas nasvendas.Veja quais são eles.

Hoje,o principal serviço no comércioeletrônicoestá na logística,ou seja,na capacidade de vender e entregar os produtos ou serviços dentrodo prazoe qualidade acertada nomomento da venda, na home page. Em muitos casos este é oprincipalfator do sucesso ou do insucesso de um site, portantoencontrar um parceiroque ofereçaum ótimo serviço, nessecaso,é fundamental.

Outras aliançaspodem ser realizadas através de complementos de serviços ou produtosoferecidos nosite dasua empresa. Como por exemplo uma home page de comércio de acessórios de veículos, um parceiro pode ser o prestador de serviços que irá instalar os acessórios no veículo.

As alianças, além de se complementarem, procurando atender melhor o internauta, também podem reduzir asdespesas dopróprio site e da sua divulgação.

Atualize as informações – O mundo comercial de hoje, nãoimporta seeletrônicoou não, dependemuito dacriatividadee dasnovidadesdisponibilizadas aos consumidores, assim não deixe que suas páginasfiquemcom teiasdearanha, desatualizadas, sem evoluções.

Invista nas novidades e nas mudanças, mas tomecuidado para não descaracterizar a sua empresa, principalmente os padrões de cores, logotipo, botões deapoio, para links, avanços, retrocessos, etc. Neste item a home page irá depender exclusivamenteda capacidade deseu provedor de hospedagem,assim esteja certo das facilidades e critérios paraamanutençãodas páginas,produto ouserviços oferecidos pelo provedor.

Jorge Luiz da Rocha Pereira é consultor especialista do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e-mail: jorgep@sebraesp.com.br

Detalhes – As mulheres são maisdetalhistas. Elas são mais capazes queos homens paraperceber oque ocliente deseja. Estão sempre atentas à arrumação da loja. Agem como se estivessem cuidando da casa. "Essa atitude é fundamentalparao sucessodaloja", afirma Saiani.

Sensib ilidade – Intuição também é um ponto forte do sexo frágil.Elas percebem sentimentos antesque sejam exteriorizados. Elas têm, comprovadamente,o sexto sentido. Na horada venda, é importantesaber o que o consumidor quer, sentir que é necessário mudar de postura para concretizar a venda. Iniciativa – As mulheres são adeptas da política do deixa que eu faço."Elas estão acostumadas a fazer isso em casa. Vivem pegando a toalha de banho parao marido,para o filho",afirma MárciaOller, da consultoriaMK5doBrasil, de São Paulo.

frustação", afirma Saiani. Capacidade de ouvir – Essa é outra característica importantedosexo feminino.As mulheres estão sempreouvindo. Escutam as amigas, os filhos, os maridos, os irmãos, os clientes. Para vender é preciso ouvir o que o consumidor quer. "Os homens, geralmente, nãotêm essa capacidade", afirma Saiani.

Qualidades como a paciência e a sensibilidade da mulher interferem, positivamente, nas vendas

Resistência à frustração –A pesquisa mostraque as mulheres,quando nãoconcluemuma vendaimportante, ficam menos abaladas que oshomens. "Oshomenssão menos estruturados para a

Paciência para ensinar – A pesquisa também aponta que as mulheres têm prazer emensinar novas colegas dentroda loja.Elas sãoas grandes professoras dos estabelecimentos. Oslojistas que tiverem interessem em passar novastécnicas aosfuncionáriosdevem optarpormulheres para dar treinamento.

Humildade – Aatual situação do mercado de trabalho queaindacoloca amulher numa posiçãoinferior a do

Clínica médica utiliza jogo de xadrez para treinar funcionárias

O médico e empresário Wagner de Ávila, de São Paulo,encontrou umaformadiferente de motivar as funcionárias.As oito profissionais quetrabalhamnaclínica do médico em Osasco estão aprendendo ajogarxadrez. Depois doaprendizado,que iniciou há três meses, as funcionárias vãoparticipar de um torneio interno e concorrer a prêmios, como viagens. SegundoÁvila, aidéiado xadrez surgiu quando ele procurava um jeito para ensinar as recepcionistas a terem maisjogode cinturacomos clientes. "Arecepção representa 80%do sucessode um clínica.Se um paciente liga com cólica de rins, por exemplo, a funcionáriatem de saberque énecessárioencontrar um espaço na agenda para atendê-lo", diz o médico. Durante três meses, todas as funcionárias da clínica, da copeira a gerente administra-

tiva, aprenderam a jogar xadrez. A sócia de Ávila, Ermínia Domingos, ensinouo jogo passo-a-passo. Para incentivar abrincadeira, Áviladecidiupremiar as melhores jogadoras. O primeirotorneiodexadrez da clínica deve começarna próxima semana. Quemconquistar o primeiro lugar vai ganhar uma viagempara Águas de Lindóia, no interior de São Paulo. O segundo lugar dá direito a uma roupa na lojaque a funcionáriaescolher. A terceiracolocada vai ganhar um jantar.

Motivação – Oxadrez é apenas uma das estratégias de Ávila para motivar as funcionárias. O médico também paga cursos e até já custeou o serviçodeum ortodontista paraumaempregada. "Faço reuniões a cada15 dias para ouvi-las. Setêmalgumproblema, tento resolvê-lo. É importanteque afuncionária

cursos e seminários

Dia 26

Competência + Prática = Lucro – O objetivo do curso é desenvolver e aprimorar nos participantes algumas competências essenciais nos dias dehoje,tais como:comunicação,capacidadede trabalharemequipe, administrar conflitos, criatividade e iniciativa. Duração: oito horas, das 9h às 18h. O curso acontece na terça-feira. Local: Sescon (Sindicato das Empresas deServiços Contábeis deSãoPaulo), avenida Tiradentes, 960,Luz.Preço:R$70(associados) eR$140(nãoassociados).Asinscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3328-4900.

Auditoria trabalhista – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários e profissionais da área contábil. Duração: 15 horas, das 9h às 18h. O evento acontece quarta e quinta-feira. Local: Sescon (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de São Paulo), avenida Tiradentes, 960, Luz.Preço: R$70 (associadosSescon) eR$ 140(não associados). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800782755.

Dia 27

Controladoria e redução de custos – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários. Duração: 24 horas, das 8h30 às 17h30. O seminário acontece quintae sexta-feira. Local: IOBThomson, rua Corrêa Dias, 184,2º andar, Paraíso.Preço: R$ 305(assinantes IOB) eR$ 350 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800-782755.

homem, principalmente no que diz respeitoa salário, faz com que ela seja mais dedicada, seesforce maise procure aprender muito. Competência para transformarrotina emfesta– A pesquisa aponta que, os ambientes povoados pormulheres são mais alegres. "Um novo mural, uma nova vitrine, a criatividade dasmulheres quebra a monotonia das lojas", afirma Saiani. Mistura – Para a consultora Márcia,o comerciantedeve ter, na mesma loja, mulherese homens."Umambiente que só tem mulher, em geral, tem muita fofoca", afirma. O varejistatambém deve avaliar o tipo de produto que vende. Se para vender a mercadoria for necessário informações técnicas, o comerciante deve ter homens e mulheres no balcão. Os homens, em geral,sãomais objetivos nessas explicações.

Terco e BDO Directa Auditores anunciam fusão

trabalhe feliz", diz Ávila. Custeando os cursos das funcionárias, omédicopretende profissionalizar o trabalho dentro da clínica. A recepcionista, por exemplo, estáfazendoum cursodeesteticista."Quando ela terminar, pode trabalhar como esteticistana clínica",diz Wagner. O objetivo do médico é que, incentivando as empregadas a estudar, forme uma equipeque fique unida por muito tempo. (CM)

As consultorias Terco Auditoriae BDODirectaAuditores anunciaram ontema fusão das operações. Juntas, no ano passado, BDO Directa e Terco faturaram 24 milhões de reais, trabalhando para 680 companhias no Brasil. Comafusão, asconsultoriaspassam aatender,praticamente, empresasde todo porte. A Terco tem clientes de pequeno e médio porte e a BDO trabalha com grandes empresas. (CM)

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Jorge Luiz da Rocha Pereira

Greve deixa 3,7 milhões de pessoas a pé

Lotações, táxis e peruas escolares tomaram conta das ruas. Sem acordo, os motoristas decidem manter a paralisação.

Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo estão em greve desde a zero hora de ontem,portempo indeterminado. Perto de 3,7 milhões de passageiros ficaram a pépor causa da paralisação dos50 mil funcionários e 9,6 mil veículos. Acategoria reivindica 8% de reajuste salarial.

O rodíziofoi suspenso eo estacionamento em Zona Azul ea circulaçãoem faixas de ônibus, liberados. Lotações, táxis e peruas escolares foramautorizados alevar passageiros cobrando tarifa de R$ 1,40.Apesar das tentativas deacordo, realizadas ainda no final da tarde de ontem pelo Tribunal Regional do Trabalho, o movimento prossegue hoje.

"Ficaremos parados até que oTransurb (sindicato patronal) discuta as propostas", disse o presidente do sindicato dos Motoristas, Edivaldo Santiago.

Os 14terminais deônibus ficaram fechadose ostrabalhadores enfrentaram dificuldades para chegar ao serviço. Pouco antes das 8h muitas pessoas atravessavam a pé aPonteJoão Dias,nazona sul, porque o terminal de ônibus da região estava fechado.

Na Avenida Giovanni Gronchi os pontos de ônibus estavam lotados. Muitos ônibus clandestinoscirculam

nesta manhã pela avenida 9 de Julho e oTerminal D. Pedro II, no Centro, também ficou fechado e vazio. Depredação – Até a tarde de ontem,12 ônibushaviam sido depredadosem função da greve. Segundo a SPTrans, empresa queadministrao transporte coletivo na cidade, os 12 carros são da Viação Santa Brígida, queoperalinhas entre a zona Oeste e a região central.

Apesarde aparalisaçãoter sidopraticamentetotal, a companhia conseguiu colocar50 ônibus emoperação pela manhã, mas, por causa das depredações,no finalda manhã apenas 33 coletivos da empresa circulavam. Duas pessoas que viajavam nos ônibus ficaram feridas eforam levadas para o ProntoSocorro da Lapa.

Outros80 carros daCoo-

perativa Comunitária de Transporte Coletivo (CCTC) circularam ontem na tentativa de atender aos passageiros. Atéo finalda tarde,apesar das depredações, nenhuma prisão de manifestantes havia sido efetuada.

Trens e Metrô – Conforme as assessorias de imprensa do Metrô eda CompanhiaPau-

lista de Trens Metropolitanos (CPTM),houve registro de aumento depassageiros nos sistemas, principalmente pela manhã, mas não ocorreram tumultos. No Metrô o horário de pico foi ampliadoe, em algumas estações,houvefilas nas bilheterias. Foi registrado um pequeno aumento no número de passageiros, cerca de 15 mil pessoas.A empresaacredita que as peruas fizeram o trabalho dos ônibus,evitando a superlotação no Metrô. Nostrens da CPTMnão houve aumento do movimento. Acompanhia preparouum esquemaespecial, com mais trens e menores intervalos, masnãohouvenecessidade de implantação da medida. Agrevenãoafetou nem mesmo o trânsito. A Secretaria Municipal dos Transportes colocou nas ruas 428 veículos (vans, ônibus e peruas)cadastradospara situações de emergência. Segundoa CET,o pico de congestionamento da manhã foiregistradoàs 9h, com 81 quilômetros.Amédia registradaeste mêséde 36quilômetros no horário. No entanto, a suspensão do rodízio e a liberação daZona Azule vias exclusivas minimizaram os problemas para o motorista.

Para secretário, movimento é político e premeditado

O secretário municipal dos Transportes,Carlos Zarattini,considerouagreve premeditada, precipitadae política. Ele afirmou que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo determinou que 80%da frota circulasseno horário depicoe 50% nosdemais horários."A não-obediência permiteaos empresários realizar demissão por justa causa", disse. Segundo ele,a Prefeitura fez tudo o que era possível para evitar a paralisação. No domingo, lembrou, obteve junto aos empresários uma nova proposta -6%deaumento agoraemais 2%emnovembro - para evitar a paralisação e ainda assim ocorreu a greve. "Por um lado os empresários

não formalizaram essa proposta e poroutro, uma decisão premeditada do sindicato dos motoristas", afirmou Zarattinidisse também quea paralisaçãotemcaráter político. Segundo ele, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereirada Silva (PTB), o Paulinho, vicedocandidato Ciro Gomes, tem "estreitas ligações" com opresidente do Sindicato dosMotoristas, Edivaldo Santiago. Edivaldo disse, por meio de sua assessoria,queo movimento éuma reivindicação salarial. Paulinho afirma que greve de ônibus é fruto da incompetência do PT. A prefeita Marta Suplicy também acusou Paulinho de ser o responsável pela greve. (SM)

TST altera o índice de reajuste concedido em São Paulo

A paralisaçãodosmotoristas ecobradores aconteceem protesto aonão-pagamento dereajuste de8%no valordo salário e do tíquete-refeição.

• O TribunalRegional do Trabalho (TRT) concedeu o ín-

dice pedido pela categoria, mas os patrões rejeitaram.

• O Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, anulou a decisão do TRT e concedeu um aumento de 6%, rejeitado pela categoria. (SM)

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Com adesão de 100% da categoria, os ônibus não saíram das garagens
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ANÁLISE João de Scantimburgo

A carta de Lula

É totalmente impossível o cumprimento futuro de uma carta escritacomaexclusiva finalidade de acalmar os mercados com a possibilidadede umaeleiçãode candidato de esquerda–nunca negada,ao contrário, sempre acentuada – num País ondehá todauma obra a realizar parapô-lo em ordem,a partirdasituação completamente difícil em que ele se encontra. A carta deLuiz InácioLula daSilva, oLula,foi bem recebida, masduvido queostécnicos mais responsáveis do mundo a tomem com fidelidade.

O mundo está cheio de cartas, desdea maisremota antigüidade, que não puderam sercumpridas.Reise presidentes, primeiros-ministros e ditadores escreveram numerosas cartas a muitos destinatários e nuncapuderamhonrá-las, por diversos motivos,alguns contrariando a dignidade do missivista. É que o futuro sempre foi incerto e, por mais que desejemos prognosticarcomalguma prospectiva bem fundamentada, ele foge de nosso controle.

Nãodireique Lula esteja blefando, vá lá o termo. Candidato bemcolocado

nas pesquisas,tem todasas probabilidades de ser eleito contrao candidatoSerra, embora estevenha subindo nas pesquisas e possa virar o jogo– expressão oportuna pela Copa do Mundo–, saindo-se como presidente, sucessordogrande amigo, nestecaso, protetor, para tentar dar continuidadea uma obra com qualidades e defeitos,maisdefeitos do que qualidades, mas plausível.

O mercado aceitou a carta de Lula. Os grandes nomes da tecnocracia de Washington eBruxelasestãocautelosos, como lhes incumbe ser,pelos cargos que ocupam. Mas já o mercado moderou-se de seu nervosismo e poderá ajudar o candidato na sua disputa pela presidência, na suavitoria do pau-de-araraque setorna presidente,um caso típico decontoda carochinhaea prova de que estamos vivendo numa democracia, apesar de todos os seus defeitos. Em todo o caso, temos uma carta e podemos cobrar seu conteúdo.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Método empresarial

Ao lado do k now-how , do saber-como, existeum k nowhow-to-do, que é um saber como fazer.Isto não passa de um métodode agir queaexperiênciaacaba consolidando como a forma mais eficaz de atuar para se obter certos resultados e sealcançarcertos fins. Odesenvolvimentotecno-científico dos últimos séculosdeu umextraordinárioimpulso àorganizaçãodos procedimentos,à racionalização da ação, aumentando extraordinariamenteo quese chama,deum modogeral,de produtividade,isto é,otimização no uso dotempo e dos recursos empregados para se atingir melhores resultados. Uma visão geral da ação humana permite distinguir-se a existência de várias modalidades de métodos de ação. Lembramoscomo doisdessesmétodos fundamentais, o método militar e o método empresarial. A despeito do grande desenvolvimentodas disciplinas e técnicas relativas à atividadeeconômica,o método militar provavelmente ainda é aqueleem quese investem maisrecursosenoqual, portanto,sealcança maiorrigor organizacional. Vários processos de simulação e cálculo utilizados paraa elaboraçãode projetos foram desenvolvidos para fins militares. O método empresarial, é comparativamente, entretanto,omais difundidoeutiliza-

do. Fundamentalmente, ele supõe uma definiçãoprévia definalidades,um levantamento eopção entrerecursos disponíveis, umadefinição de etapas de execução e uma supervisãorigorosa daexecução dessas etapas. Tudo reunido na simulação prévia de um projeto. De fato, hoje nenhumaaçãoempresarial de maiorvultoéconcebível sem um projeto que a antecipe. Emborao método empresarialsejaeminentemente voltado paraa produçãoeconômica, eleseaplicacom igual proveito para a montagem e execução de qualquer outro tipo ou projeto de ação. A organização da ação de forma metódicaestá, entretanto, muito longe de ser utilizada na prática corrente. Cotidianamentereina umadesordem generalizadanosprocedimentos os mais complicadose também nos mais comezinhos,com um desperdício enormede tempo e de recursos. Conseqüentemente, com baixíssima produtividadeobtidado tempoe dos recursos dispendidos. Não estamos fazendo filosofiaorganizacional, apenas constatando o quese passa a nossa volta. O leitor pode fazer o mesmo refletindo um instante sobre projetos e ações a que assiste e dos quais participa.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

A síndrome do revolucionário bom

Omanicômio político brasileiro de hojese parece bastante como venezuelano de 1999. Em Caracas,a classepolíticademocrática não soube articular um pacto razoável para derrotar Hugo Chávez nas urnase, aospoucos, o coronel foi-se transformando no candidato dos grupos mais pobrese, depois,dos níveissociaismédios. Quando as pesquisas de opinião já o davam como v encedor, surgiue se expandiucomo uma epidemia a "síndrome do revolucionário bom". Era o início da catástrofe.

Oqueéa "síndromedo revolucionário bom"? Trata-se de uma curiosa fantasia queconsisteemacreditar que o reformadores sociais delirantes não tentarão levar a cabo seus loucos projetos. Écomo anegação da realidade que certos moribundos costumam experimentar. Já que morrer parece ser uma experiência desagradável, a maneira de enfrentar esse fato irremediável é acreditar que uma força mágica impedirá que ele aconteça.Em Cuba foramlegiõesa opinarque Castro, sob sua máscara e seu discurso, escondia um estadista prudente. E, na Venezuela de Hugo Chávez, ouviexatamente omesmo: "Trata-se de um revolucionário verbal, que se deixará guiar pela força dos fatos". Agora é a vez dos iludidos

Ainda falta o como Prestei muita atenção na cartade intenções sobre a ação econômica de um eventual governo do PT, lida na sexta-feira numa entusiasmada reunião do partido, pelocandidatoLulada Silva. Pesquisei no finalde semana a repercussão junto ao público em geral, incluindo os demais candidatos, empresários, políticos e jornalistas. Cheguei à conclusão de que como carta de intenções continua ótima.Faltou, umavez mais, Lulaexplicar o como, de que modo pretende alterar o rumo da economia sem a ruptura brusca que não existe mais em seu dicionário.

Diagnósticos

brasileiros. ComoLulaultrapassou seuteto eleitoral e talvez seja imbatível, muitos empresários e membros dos setores sociais médios –os que primeiro sofrerão as conseqüências nefastas desseapóstolo doterceiromundismo –começam a pensar queesse sindicalista radical, uma vez instalado no palácio do governo, será possuídopeloespírito de TonyBlair secomportará de forma razoável.

Por queesperar essametamorfose?Lula daSilva, como muitos milhões de latino-americanos, acredita que a economia de mercado é um sistemainjustode produçãoe distribuiçãode bens eserviços.E acredita quea tragédiados 80 milhões de brasileiros pobres se deveà ganância insaciável dos 80milhões que não osãoe, deformamuitoespecial, desses 7 milhões que constituem os níveis sociais mais altos do País. Para o sr. Lula da Silva, epara todo o seu círculo de amigos, cúmplices e companheiros de viagem inscritosno Fórum de São Paulo,a tarefa dos governos é elaborar controles para fazer justiça mediante arepartição forçada dariqueza criada,estabelecendo padrões igualitários de consumo, e não a de criar condiçõespara queasociedade, livreeespontaneamente, produzaquantidadescadavez maiores de bens e serviços.

O que se há de fazer? O sr. Lulada Silva é um revolu-

àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

cionário latino-americano. Esta é uma espécie muito prolífica surgida no século 20, comdificuldade deentendimento e refratária à experiência, alimentada por graves erros intelectuais eassentada numacômoda explicação de nossas desgraçasbaseadano vitimismo, oque lheprovoca uma fúria moral muito perigosa.A origemestánuma velha bobagem formulada por Marx no século 19 para explicar asrelações econômicas entre Inglaterrae Índia. Nós, latino-americanos,somos pobres porque os poderes imperiaisnos exploram – esses ianques, europeus e japoneses canalhas (ultimamenteapoiados por coreanos e chineses) que noscondenaram à periferia dosistema econômica, obrigando-nos a vender matérias-primas sem valor agregado, enquanto compramos produtos manufaturadosparaglória e fortuna das nações situadas nocentro.Há 30anos,Fernando Henrique Cardoso, hoje presidente do Brasil, que na época pensava como Lula, escreveuo manualda seita: Dependênciae Desenvolvimento na América Latina. Com o tempo e muitas leituras, que Lula não fez, se curou.

VotaremLula éumaopção legítima. A democracia não pode excluir ninguém por estar equivocado. O que constitui um disparate é pensar queLula, uma vez no poder, várespeitar as liberdades econômicas e

Os artigos enviados à Redação

comporta-se deforma sensata. Por quetrairiasuas convicções?

Os revolucionários latino-americanos são dirigistas, protecionistas, têm aversão aos empresários, detestamas naçõesdesenvolvidas doOcidente –que culpam delas desgraças nacionais– etêm uma idéia cômica da elasticidadedos orçamentos e da capacidadearrecadadora doEstado. Todos crêem que a qualidade moraldos governos se mede peladimensão do gasto público, o que desemboca na inflação e acaba por destruiraeconomia. Nenhum deles entende como se criaoumalbarataa riqueza.DePeróna Alan Garcia, passando por Allende, pelos sandinistas, por Fidel Castro e Chávez, à esquerda eà direita doespectro político, os revolucionários latino-americanos sãoespecialistas emarruinar seus países em nome da justiça social. Se os brasileiros vão eleger Lula, convém saberem o que lhesvai acontecer.Não existe orevolucionário bom, da mesmaforma que não há uma espécie benigna de caruncho. Acreditar no contrário é só um sintoma da "fase de negação" que antecede a morte inevitável.

Carlos Alberto Montaner, jornalista e escritor cubano, é co-autor do livro Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano Transcrito do jornal O Estado de S. Paulo de 17/06/02

O diagnóstico que os economistas emarqueteirosde Lulafazem paraeleapresentar sobre a situação do País é um retrato da realidade. As críticas contidas nas acusações aos erros e omissões do governo FHC sãopertinentes, olhandoapenas como observador e não técnico. Na verdade,os diagnósticos de José Serra e de Ciro Gomes também sãobastantepertinentes. Até Garotinhode vez em quando diz algo próximo darealidade econômicado País.

Por que não corrige?

Vendoeste quadropergunto aos meus botões: se todossabem acusaros erros,as falhasdo governo,inclusive, o próprio candidato do Planalto, por que o presidente da

República,emseu anofinal de segundo mandatoconsecutivo (o primeiro a fazer isso na história do País e ainda eleitopelovotodireto) não consegue implementarmedidas corretivas e salvadoras? Será ele, o presidente FHC com seu todo-poderoso ministro da fazenda, Pedro Malan,tão incompetenteassim? Ou são os outros que prometem o que não vão fazer?

Resposta óbvia É impossível afirmar que os candidatos,ao menosoeleito, nãoirá defato fazero que promete,em termos econômicos. A questão é que nenhumdelesdizcomo fará. Volto, assim, à colocação inicial. É mais coerente,assim, acreditar quesemelhornão foi feito, éporque dentro das opções e prioridades escolhidas pelo presidente atual, não houve como efetivá-las. Os candidatos não debatem as prioridades e opções. Apenas prometem que vão mudar e melhorar. Eassim ocírculo vicioso dademagogia barata, do discurso bem escrito (apenas) seguepredominando na cena eleitoral.

Candidatos

Basta de intermediários. Os marqueteiros para presidente.Oscandidatos deveriamserDuda Mendonça, Nizam Guanaes,Nelson Biondi e os demais que "inspiram"os postulantes oficiais.Aparafernália,o terno bem talhado, tudo é puro ilusionismo eleitoral.

Estado e

P. S . Paulo Saab

Legislação confusa trava o crescimento

Seminário que termina hoje em São Paulo acusa o emaranhado legislativo de impedir o desenvolvimento econômico

"O excesso de leis, decretos eemendasàConstituição se transformou numatoleiro do qual é difícil para qualquer jurista se safar. Pior ainda para as empresas, que não conseguem planejar seus negócios, pois encontram-se entre o duro rochedo do poder público eosmaresbravosda globalização", disse ontem o vice-presidente daAcademia Internacional deDireito e Economia, RenatoFerrari, durante oSeminário "ODireito Brasileiroe osDesafios daEconomia Globalizada", que termina hoje noHotel Renaissance, em São Paulo. Emendas – O debate dos participantes do seminário girou em tornodos entraves quea legislação cria para o crescimento econômicobrasileiro. Segundo Ferrari, a Constituição de1.988 impede o desenvolvimento do que chamou deDireito Contemporâneo no Brasil."Temos hoje44 emendasnumtexto que deveria nortear e resolver os nossos problemas",disse. Entre as emendas mais perniciosas,paraele, estáadenúmero29,desetembro de

2000, que tornou progressivo o aumento do IPTU.

Entre os que participaram do encontro houve consenso a respeito de um ponto: é necessária uma reformulação profunda na legislação brasileira.Reformas pontuaisnão resolverão o problema. Empresas – Co nvid ado para exporas dificuldades eo sentimento do e mp r e sa r i ad o diantedo caos jurídico em que o Brasil está inserido, opresidente daFederação das Associações Comerciais doEstadode SãoPaulo(Fecesp)e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti foi taxativo. "O Brasil precisa mudar para progredire gerarempregos. Mas precisa mudarpara melhor. Não serão medidas contra o direito de propriedade, a riqueza, o empreendedor, que irão resolver os problemas brasileiros. Ao contrário, tais medidas somente irãoagravarainda maisodesemprego e apobreza, crian-

do um ambiente propício à atuação do quarto setor,ou seja, do crime organizado", disse.

O Brasil ocupa a 96ª posição no ranking que classifica os países por sua liberdade econômica

Na opinião de Alencar Burti,a intervenção do Estado nas atividades das pequenas e médias empresas é um dos fatores que contribuempara que elas optem pela informalidade. "Segundo a The Heritage Foudation, que avalia as condições da liberdade econômica em 156 países, o Brasilocupa a96ª posição, ou seja, é classificado comouma nação prodominantemente não livre", disse Burti.

Para elaborar o índice, a fundação considera fatores como a política comercial, os impostos, aintervençãogovernamental na economia e a política monetária. Examina tambémo investimento estrangeiro, o controle de preçose salários e o funcionamento do Judiciário.

Informalidade – Durante a palestra, Burti apresentou outro dado alarmante, levan-

Trabalhador de 16 anos deve ser inscrito no INSS

Os jovens trabalhadores de 16 anos de idade também podemse inscrevernoINSSe manter emdia as contribuições paraassegurar osbenefícios da Previdência, como auxílio-doença, salário-maternidade e aposentadoria.

As inscrições podem ser feitas na agências da Previdência, pelo telefone 0800780191, ou pelo computador,viaInternet, nositewww.previdenciasocial.gov.br.

Os empregados comCarteira de Trabalho assinada estão automaticamente inscritos. Osque não têm carteira assinada devem alertar seus patrões a respeito dos riscos quecorrem ao ficaremsem cobertura social. Terão pro-

blemas quandoficaremimpossibilitados de trabalhar por motivo de doença ou quandoatingirem idade avançada.

O empregadocujo patrão se recusar a fazer o registro na CarteiradeTrabalho deve acusar o fato ao sindicato de suacategoria ouaoMinistériodo Trabalho. Os pequenos produtores rurais devem fazer sua inscrição diretamente nas agênciasda Previdência Social, como segurados especiais. Esses segurados sofrem o desconto do valor referente ao INSS quando comercializam suaprodução. O trabalhador rural empregado deve ter a Carteira de Trabalho assinada. (ABr)

IOB RESPONDE

1) O contrato de trabalho pode ser rescindido por pedido de demissão ou dispensa sem justa causa durante as férias do empregado?

Todo empregado tem direito ao gozo de um período de férias anuais, sem prejuízo da remuneração. Durante esse período, o contrato de trabalho está interrompido, razão pela qual não poderá ocorrer a rescisão contratual por iniciativa da empresa. Tratando-se, porém, de rompimento do contrato de trabalho por iniciativa do empregado, predomina tanto na doutrina como na jurisprudência o entendimento favorável a essa possibilidade. Contudo, o cumprimento do aviso prévio, se for o caso, só poderá ter início a partir do dia em que o empregado deveria retornar ao trabalho, ou seja, após o término das férias. Na hipótese do não cumprimento do aviso, a empresa poderá descontar o valor correspondente ao período, procedendo à rescisão e baixa na CTPS no trigésimo dia do aviso não cumprido. Se o empregado indenizar o período correspondente ao aviso prévio ou a empresa o isentar desse cumprimento, a rescisão, em princípio, deveráser realizada no primeiro dia após o término das férias; contudo, há quem entenda que poderá ocorrer a rescisão contratual de imediato, considerando nesse caso o restante do período de férias como indenizado. (Inciso XXI do art. 7º da Constituição Federal de 1988 e arts. 129 e 487 da CLT)

2) A microempresa enquadrada no Simples está obrigada à retenção de 11% para o INSS?

Desde 1º.01.2000, a empresa optante pelo Simples não está mais sujeita à retenção de 11% sobre o valor bruto da nota fiscal ou da fatura, quando prestar serviços executados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, na forma do disposto no art. 31

tado pelo IBGE, resultante da tributação elevada e da complexidade da legislação. Das 78 milhõesdepessoasque compõem a PEA, População Economicamente Ativa, apenas 40% possuem registro em carteira. Reformatributária – Não hádúvidas, portanto,deque algo tem de ser feito para melhorar aqualidade dalegislaçãobrasileira. O problema, segundo explicou o deputado federal Emerson Kapaz (PPS-SP), é quea burocracia e os trâmites legais a que estão

sujeitos os projetos de lei quando chegamao Congresso, fazem com que as propostas envelheçam. Muitas perdem suas características originais, remendadaspara atender aos interesses de diferentes partidos políticos. E outras sãosuperadaspelas transformações que ocorrem no País."Foi assim coma Lei das S/A, cujo texto final ficou aquém do esperado", disse Kapaz. Segundo ele, a alternativa, para resolver esta situação,seriafazer, rapidamente a reforma política. As-

falências & concordatas

sim arepresentatividade dos eleitos seria mais garantida. Kapaz explicou o atraso da votaçãoda reformatributária nos quase oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso. "A proposta que estabeleciao IVA(impostosobre valor agregado, que iria substituir oICMS) estava costurada, masemperrou na mesa do secretário da Receita Federal, Everardo Maciel", disse. Como se vê, o problema não é de fácil solução.

Sílvia Pimentel

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 21 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Laécio de Melo-ME –Requerida: Lavfram Lavanderia Ind. Ltda. – Rua Cachoeira, 283 – 32ª Vara Cível

Requerente: Huntsman Brasil Ltda. – Requerida: Lúcia Ind. e Com. Art de Espumas Ltda. – Rua João Vieira Priosti, 452 – 13ª Vara Cível

Requerente: Succes Model And Promotion Ltda. – Requerido: Valadares Roquete Confecções Ltda-EPP – Rua Mourato Coelho, 941 – 37ª Vara Cível

Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Panificadora Vila Santa Lúcia Ltda. – Rua Sebastião Ribeiro, 100 –06ª VaraCível

Profissionais liberais poderão aderir ao Simples

A Comissão deEconomia aprovou ontem oprojeto de leiPL 4289/01,quemodifica a Lei do Simples, possibilitando a corretores, representantes comerciais,despachantes, contadores, auditorese consultores, entre outros profissionais liberais, a opção pelo sistema simplificado de tributação. A proposta, de autoriado deputado Marcos Cintra (PFL-SP), ainda será apreciada pelas comissões deFinanças eTributação; e de Constituição e Justiça e Redação. "É preciso ampliara abrangênciadoSimples permitindoque várias atividades possamaderir ao modelo", dizCintra. (Câmara dos Deputados)

Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Mercadinho Carumbe Ltda. – Av. Manoel Bolivar, 225 – 40ª Vara Cível

Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerida: Panificadora e Confeitaria Diamante Ltda. – Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 2094 – 31ª Vara Cível

Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Panificadora Ativa Ltda-ME – Av. Jaçanã, 187 – 35ª Vara Cível

Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Pães e Doces Jardim Sul Ltda. – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2481 – 29ª Vara Cível

Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Mini Panificadora 3 Amigos LtdaME – Rua São Caetano, 936 –27ª VaraCível

Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerida: Panificadora Estrela do Parque Santa Madalena Ltda. – Av. Primavera Caiena, 143 – 34ª Vara Cível

Requerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerida: Estiglass Ind. e Comércio Ltda. –Av. Amador Bueno da Veiga, 398 –03ª VaraCível

Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Pesqueira Ind. e Comércio de Pães Ltda-ME – Av. Elísio Teixeira Leite, 5853 – 23ª Vara Cível

da Lei nº 8.212/91, com a redação dada pela Lei nº 9.711/98 (Art. 147 da Instrução Normativa nº 70, de 10.05.2002).

3) A partir de quando se inicia o período de afastamento da empregada por motivo de salário-maternidade?

O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social durante 120 dias, com início 28 dias antes e término 91 dias depois do parto, podendo ser prorrogado, em casos excepcionais, por mais duas semanas, mediante atestado médico específico, sendo pago diretamente pelo INSS ou pela empresa mediante convênio com aPrevidência Social.

O início do afastamento do trabalho da segurada empregada será determinado com base em atestado médico. (Arts. 93 e 96 do Regulamento da Previdência Social, alterado pelo Decreto nº 3.265/99)

4) Há previsão legal de estabilidade para empregado que ficou afastado por acidente do trabalho no período de 06.05 a 20.05.2002?

O art. 118 da Lei nº 8.213/91 estabelece que o segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após acessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

Portanto, só há estabilidade provisória no emprego quando o acidente ocasionar afastamento do trabalho por mais de 15 dias, com pagamento do auxílio-doença acidentário.

Neste caso, oafastamento do empregado foi de 15 dias (06.05 a 20.05.2002), portanto o pagamento desses dias deve ser feito pela empresa e o empregado não tem direito à estabilidade prevista na lei.

Requerente: Indústria e Comércio de Malhas Litle Rock Ltda. –Requerida: Deltatex Com. de Malhas Ltda. – Rua da Graça, 446 – 30ª Vara Cível

Requerente: Frigorífico Margen Ltda. – Requerida: M Romão Barros Mercearia-ME – Av. Manoel dos Santos Braga, 1000 – 05ª Vara Cível

Requerente: FS Guaru Indústria de Tintas Serigráficas Ltda. – Requerido: Newton Ambrósio Tintas-ME – Rua Emília Marengo, 297 – 22ª Vara Cível

Requerente: Rápido Transporte GR Ltda. – Requerido: Laticínio Valle D’oro Ltda. – Rua Fernandes Silva, 297 – 07ª Vara Cível

Requerente: Frigorífico Margen Ltda. – Requerida: Casa de Carnes CD Ltda. – Rua do Hipódromo, 1362 – 25ª Vara Cível

Requerente: Meyer de Souza S/C Ltda-ME – Requerida: Microtec Sistemas Ind. e Comércio S/A – Av. do Cave, 277 Torre B - 4º andar – 02ª Vara Cível

Requerente: Imagexpress Artes Gráficas Ltda. – Requerida: ZAW Comunicação Ltda. – Av. Paulista, 807 - 10ª andar - conj. 1003 – 12ª Vara Cível

Requerente: Aços Primavera Ltda. – Requerida: HVC Conexões Hidráulicas e Elétricas Ltda. –Rua Silveira Martins, 115 - conj. 42 – 38ª Vara Cível

Requerente: Anésio Belotti –Requerida: Sondasa Engenharia Geotécnica e Fundações Ltda. – Rua Funchal, 203 - 3º andar – 07ª Vara Cível

Requerente: Cimemprimo Distribuidora de Cimento Ltda. –Requerida: Estruteto Construtora e Comercial Ltda – Av. São João, 61 – 38ª Vara Cível

Requerente: Cimemprimo Distribuidora de Cimento Ltda. – Requerido: Civil Engenharia e Planejamento Ltda. – Av. Pedroso de Morais, 477 – 14ª Vara Cível

Requerente: Pizzimenti Ferragens e Ferramentas Ltda. - Requerida: Arizul Empreiteira de Construção Civil Ltda. – Rua Brasilina da Silva de Abreu, 64 – 38ª Vara Cível

Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Del Ami Pães e Doces Ltda. – Rua Pe. Marçal Rodrigues, 161 – 19ª Vara Cível

Requerente: Sagra Produtos Far-

Requerente: Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. – Requerido: AgroPan Comercial Importadora S/ A – Rua São Caetano, 204/216 – 04ª Vara Cível

5) Como deve proceder a empresa que está sendo encerrada em relação ao empregado afastado por motivo de auxíliodoença previdenciário?

A legislação trabalhista e a previdenciária não disciplinam o procedimento a ser adotado no encerramento das atividades de uma empresa que possui empregado afastado com percepção de benefício previdenciário.

O entendimento que tem prevalecido é no sentido de que esta situação autoriza o rompimento do vínculo empregatício, pois se o empregador não existe em função do encerramento de suas atividades econômicas, o emprego também deixou de existir.

Recomenda-se que a empresa comunique, por escrito, ao empregado,e solicite o seu comparecimento para cumprimento das formalidades de rescisão do contrato de trabalho e pagamento das verbas rescisórias.

É conveniente, também, que a empresa informe à Previdência Social, no local onde o empregado requereu o auxíliodoença, o encerramento de suas atividades e a rescisão do contrato de trabalho. Esta comunicação não prejudicará o empregado, que continuará recebendo o benefício até a sua recuperação.

Para consultor, eleitor

está mais racional, mas

a campanha será

"O jogo está apenas nas preliminares.Só vaicomeçar mesmo depois da Copa. E quem vai influenciar muito o comportamento doeleitor será otamanhodoProduto Nacional Bruto de Infelicidade (PNBInfo)."Ironicamente, o professor da USP, jornalista e consultorpolítico, Gaudêncio Torquato, acha que, por enquanto, está beneficiando a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.

Mas,paraTorquato, oresultado final das eleições aindaé bastante imprevisível, previu ontem, durante palestra na reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo. "Seja quem for o novo presidente terá apenaso primeiro ano para fazer as grandes reformas,sobretudo,a tributária epolítica,poisdo segundo em diante vai começar a funcionar o balcão do fisiologismo."

Apesardeacreditar quea campanha "será muito suja, comdossiêscontra dossiês", o professor enxerga um eleitor bem mais "racional". Deu praticamente comocertaa ida doscandidatos Lula(PT) e José Serra (PSDB) para o segundoturno,mas salientou que as coisas mudaram "e que esta eleição é a maior possibilidade concedidaa Lula", comparada com as anteriores. No entanto,deixou bem claro que se oclima de catástrofe, a idéia do Brasil se transformar numa Argentina vingar, o candidato José Serra será o beneficiado.

Os candidatos – Dito isso, o professor Gaudêncio Torquato traçouum perfil dos quatro candidatos:

· Lula (PT). Para Torquato, Lula fez a lição de casa, está bem mais preparado. "Fiquei surpreso com sua performance, não ficando apenas

agenda

Senado Federal – Sessão deliberativa ordinária –Pauta: PLC nº 53/02, altera o inciso I do artigo 2º da Lei nº 7.394/85 (dispõe sobre redução da duração docurso técnicoemradiologia); segunda sessão de discussão,em segundo turno, da PEC nº 55/01, altera a redação do artigo 29-Ada Constituição federal(estabelece limites de despesascomo Poder Legislativo municipal);terceira sessão de discussão, emprimeiroturno, daPEC nº29/00 (tramitando emconjunto comasPECs nºs21/95;5, 16, 21, 23, 33, 54, 62, 71, 74, 81 e 92, de1999; 1, 5 e 20, de 2000;e 15/01), introduz modificações na estrutura do PoderJudiciário.

Câmara dos Deputado s –O acordoentreo Brasil e os Estados Unidos para a utilização da base de lançamentos de foguetes em Alcântara, no Estado do Maranhão, poderá ser votado hoje na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.

suja

na superfície dos problemas". Além disso, ele acredita que o candidatodoPT estámais "palatável", tem a seu favor umdiscurso maisclaro e acessível. Mas terá alguns desafios pela frente: explicar o acordo com o PL e as denúncias de propinanaadministração petista de SantoAndré.

· Serra (PSDB). O professor considerao candidatocoma maior bagagem conceitual, em funçãode sua expressão técnica. No entanto,seu discurso pode chegar a ser "chato". Como ébem preparado, não tem idéiascosméticas e poderá se beneficiar do enorme tempoque dispõeno horário gratuito e do medo do Brasil se tornar uma Argentina."Isso levaoeleitor avotar no status quo." Mas terá o desafio de demonstrar aoeleitor o que significa "continuidade com avanços", ou seja, o que pretende mudar.

· Ciro(PPS).Torquato também acha que ele também fez a lição de casa, é bem preparado, bem vistopelas elites, mas não tem o apoio de grandespartidoseum estilo de "metralhadora giratória", que poderá agir contra ele mesmo. Será beneficiado pelo apoio da atriz Patrícia Pillar, masprejudicado porter um espaço mínimo no horário político gratuito.

· Garotinho(PSB). Oconsultorentendeque oacordo do PT com o PL acabou deixou"Garotinho sem saber para ondeir".Acreditaque ele ainda pode se retirar do páreo para disputar o governo doRio, podendoaté mesmo, embora negue ,vir a apoiar a candidatura Lula. O discurso é acessível às massas, masapopulação desconfia do estilo messiânico.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Medo da crise impulsiona

José Serra e faz

O medo dacrise financeira foi aprincipal causado forte crescimento nas intenções de voto do tucano José Serra e da queda do petista Luiz Inácio LuladaSilva, segundoaúltima pesquisa do instituto Sensuspara aConfederaçãoNacional dos Transportes (CNT), divulgada ontem.

O senador José Serra passoude13,3% napesquisade maio para20,9% agoraem junho, enquanto Lula caiu de 40,1% para 36,1%.

A margem deerro da pesquisavaria de acordo coma faixa de intenções de voto. Entre 10% e 30%,a faixa onde se encontra José Serra, a marge de erro éde 2 pontos percentuais,ea de30%a 70%,onde estáLula,é de 3 pontos percentuais.

O candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, cresceu de 12%para 14,3%, passandoà frentedeAnthony Garotinho (PSB), que caiu de 16,5% para 13%. Mas os dois candidatos estão empatados tecnicamente devido àmargem de erro de 2 pontos.

Onúmero deindecisos, brancos e nulos somou 13,7%, ante 16,4%em maio.

A pesquisa foi realizada entre osdias 16e 20de junho,ouvindoduasmilpessoas em 195 cidades do País.

Rejeição – O nível de rejeição aLula daSilvasubiude 29,9% para 32,1%,diz a pesquisa.A rejeiçãoao nomedo candidato tucano, senador JoséSerra,caiu de40,9%em maio, para 38% em junho.

Em relação ao ex-ministro daFazenda, CiroGomes, houveum pequeno crescimento na rejeição, passando de38,5% para 40,3%, enquantoque arejeição deAnthony Garotinhoapresentou ummaior crescimento, pas-

FHC mostra confiança no candidato tucano

O presidente Fernando Henrique Cardosoelogiou ontem a atitude do candidato petistae lídernaspesquisas de intenção de voto, Luiz Inácio Lula daSilva, quedetalhou no fim de semana algumas desuas propostasde governo numa tentativa de conter o nervosismo nos mercados financeiros. Falando arepórteres após audiênciascom autoridades por ocasiãodo encontro Rio+10Brasil,no Rio, Fernando Henrique também reafirmouqueasituação financeira brasileira é saudável e mostrou confiançana eleiçãodo candidatode seupartido, o tucano José Serra, que ocupa o segundo lugar nas pesquisas.

"Só possoachar bom,"disseo presidente,a respeitodo pronunciamento deLulano sábado. "A populaçãobrasileira quer segurança, e a segurança depende de uma política macroeconômicaaustera, séria,equeleve emcontaa suasituaçãofiscalegere superávit necessário parafazer frente àsdívidas quenão são

sando de 38,7% para 45,2%.

Lula continua tendo o maior potencial de voto, sendo indicado por 31,5%dos entrevistados como o único candidato à Presidência a receber seu voto.

O candidato tucano, José Serra, tem14%depotencial exclusivo de voto, seguido de Ciroe Garotinho, ambos com 9%.

Voto espontâneo – Lula continua liderando as intençõesde votonas pesquisade voto espontâneo.Nessa simulação nãoé apresentada uma lista préviade candidatos aos entrevistados.

Lula teve 26,7%das intenções devotoemjunho, ante 27,7% em maio.

O candidatodoPSDB, senador José Serra, apareceu em segundo lugar com 11,1%

Queda

das intenções de voto, o que representa um crescimento de 4,7 pontos porcentuais em relação a sua marca de maio.

O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, e o ex-ministro da Fazenda, CiroGomes, aparecem ambos com6,8% dasintenções devoto. Garotinho, entretanto, sofreu uma queda de 2,5 pontos porcentuais em relação a maio, enquanto que Cirocresceu 1,1pontosporcentuais.

O número deindecisos ou votos brancos e nulos somou 43,5%, ante 44,6% em maio.

Melhora avaliação de FH C – Aavaliaçãopositiva do presidente Fernando Henrique Cardoso superou a avaliaçãonegativa pela primeira vezdesde maiodo ano passado,conforme mostrou

a nova rodada dapesquisa CNT/Sensus.

A avaliaçãopositiva do presidente éde 29,8%,ante uma negativa de 26%.

Segundo a pesquisa, 42,7% achamque vida melhorou nos últimos oito anos, ante os 15,7% que achamque a vida piorou.

Na avaliaçãodoPlano Real, osnúmerossãoosseguintes: 41,3%acham oplano bom, 19,8% acham ruim e 35,8% são neutros.

A nova rodada da pesquisa CNT/Sensus mostrou tambémque 44,9%dosentrevistados dizem que poderiam votar emcandidato dopresidente FernandoHenrique Cardoso,ante 49,7%quedizemquenão votariamem candidato dele. (AE) Mais informações na pág. 7

do petista reflete aliança com PL e denúncias de propina

Osnúmeros dapesquisa CNT/Sensus divulgados ontem mostramque asdivisões internas no PT sobre a aliança com o PL, um partido de direita, já começa a afetar a militância mais radical do partido e os eleitores mais exigentesdoponto devistaideológico. Eles estabelecem também que Lula, como nas outras campanhas,tem um teto de crescimento em torno de 40% nasdisputas deprimeiro turno.

Ainda não é possível mensurar, masé provávelque as novas revelações sobrea morte do prefeito de Santo André e asuposta existência de um esquema criminoso de cobrança de propinas na prefeitura dacidade tambémtenhamafetadoos índices de

intenção de voto em Lula e o aumento da sua rejeição. As turbulênciasno mercado de capitaisverificadas nasúltimas semanas certamente afetaram o desempenho de Lula, ao qual seatribuiintenções de mudanças do modelo econômico sem que se saiba na realidade quemudanças serão estas.

A iniciativado candidato da esquerdadeassumirpor escrito um conjunto de compromissos provisórios, como fez no sábado, é um indicador do grau de preocupação com o desenvolvimento negativo da campanha para o PT a partir da desconfiança dos investidoresem umeventualgoverno Lula.

P re p ar o – Omelhordesempenhodo candidatodo

PSDB, JoséSerra, deve ser visto como um reflexo da crise que começa a atingir a campanha deseu principal adversário e o êxito da estratégia de comunicação do candidato focado na idéia de que oprincipalrisco dopaísé eleitoral,e nãoeconômico,e que ele é o candidato que reúne o conhecimento teórico, o preparo técnicoe oconhecimentodosrecursos humanos disponíveis noPaís para evitar um desarranjo nos fundamentos da estabilidade monetáriaobtida peloPlano Real.

A pesquisa CNT/Sensus indica, por fim, que a corrida presidencial está entrando em uma fase de reflexão mais profunda por parte do eleitorado brasileiro. (AE)

desse governo, são décadas de dívida que nóstivemos coragem de mostrar e enfrentálas."

Sem problemas –"O candidato Lula da Silva se antecipou aodeclarar compromissos com questões que são importantespara acalmaro mercado," acrescentou. Para Fernando Henrique, "não há nenhum problema de endividamento quenão sejamanejável, administrável".

O presidente disse que conversou recentemente com autoridades do FMIe do Federal Reserve (banco central dos EUA),que asseguraram que a economia brasileira está sólida. Ele também buscou diferenciar o Brasilde países como a Argentina, que enfrenta acrisemaisaguda de sua história. "Não temos problemas que alguns outros países têm. Nós temos quepassaruma mensagemdeconfiançaa todos, confiança inclusive no que diz respeito as questões políticas,nãohá razãoparaestar aí temendo o que possa ou não possa acontecer. (AE)

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Investimento social não aproveita incentivo fiscal

Um estudo feito pelo Ipea descobriuque 59% dasempresasdo País desenvolvem ações em benefício da comunidadeequecercade 60% dos negócios com até 100 empregados desenvolvem algum tipo de ação social. A informação ficaainda maisinteressante quando se descobre queamaiorpartedas empresasnão seutiliza dos incentivos fiscais oferecidos nesta área. Segundo os dados apurados, apenas 6% das empresas consultadas que investiram em programas sociais lançaram mão de incentivos fiscais.

De acordo com uma outra pesquisa, elaborada pelo Núcleo de Ação Social (NAS) da Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), apenas 9% das empresas que contribuem para projetos sociais utilizam os incentivos fiscais disponíveis. Isso ocorreporqueos empresários desconhecem as possibilidades existentes ou porque suas empresas não seenquadram

Assessoria Contábil

Análise Tributária Recursos Humanos

nas exigências legais. Incentivos fiscais – Hoje, empresas querecolhem Imposto de Renda pelo lucro real podemdeduzir osgastos com investimentos sociais como despesa, até o limite de 2% deseu lucrooperacional bruto. Mas, segundo dados da ReceitaFederal, apenas 3% dasempresasbrasileiras são tributadas pelo regime de lucro real.

A norma éa seguinte. Para o doador pessoa jurídica, a lei reserva a possibilidadede fazerdoações àsentidadesque prestem serviços gratuitos em beneficio deseus empregados ou da comunidade onde atue. A doação deve ser feita a entidade brasileira, sociedade civil sem fins lucrativos, reconhecida como de utilidade públicae queaplique seus recursos integralmente na realização de seusobjetivos sociais. Entidades sem fins lucrativos nãopodem remunerar seus dirigentes.

As doações para programas que beneficiem crianças e

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adolescentespodem serabatidas até o limite de 1% do Imposto de Renda mensal. Balanço social– Recentemente,oSebraeea Ethos, uma Organização não governamental, assinaram um convênio para estimularas empresas nesta área. Entre as metas estabelecidas pelo convênio está a elaboração de um manual explicandooque vem a ser a responsabilidade social da empresa e quais as

vantagens de assumí-la. O investimento de empresas naárea social éuma tendência mundial e é crescente. Uma pesquisainternacional realizadaem2001pela CSR Network mostrou que 50% das maiorescompanhiasdo mundo produziram balanços sociais e ambientais, contra 44% em 2000. No Brasil, a publicação de balanços sociaisaindanão éumaprática comum. (Ipea, ABr)

Como levar sua empresa a trabalhar pela coletividade

O livroVoluntariadona empresa- Gestão eficienteda participação cidadã , de Mónica Beatriz Galiano Corullóne BarnabéMedeiros Filho, queacaba deser lançado pela editora Fundação Peirópolis, é uma espécie de manual para empresas que queiram estrear umprograma de voluntariado empresarial. Alémde discutir otemado ponto de vistateórico, conta exemplos de casos bem sucedidos, comoos doBankBoston, da Iochpe-Maxion, da Nestlé e da General Electric. Trazdicaspráticasde como redigir um bom projeto e como envolver osfuncionáriosnaproposta.Ecita ale-

gislação sobreo assunto. Desde marçode 1998os trâmitesparaseoperar como Sociedade Civil de Interesse Público estão bastante desburocratizados. E é possível fazer parceria com o setor público. (EGS)

O Banco do Brasil é condenado por erro no caixa automático

A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Alçada de Minas Gerais condenou o Banco doBrasilao pagamentodo débitode R$4.605,44,acrescido de correção monetária e jurosde 0,5%aomês, àcorrentista Maria Fernanda Rennó Assunção Walker. Motivo: o BBerrou duas vezes. Descontou saquesque nãoforam completadospelo equipamento de auto-atendimento emais: descontouosduas vezes da contada cliente.

Maria Fernanda, que mora no estado americano do Texas, tentou retirarR$ 581,74 de sua conta corrente em 1998. O dinheiro não foi liberado pelo caixa eletrônico. Apesar disso, o comprovante fornecido pela máquina computou o débito do saque. A cliente conversou com o gerente, que aorientou a entrarem contatocom aagência no Brasilem que mantinha conta para informar o fato. De acordo com os autos, ela bem que tentou, mas não obteve respostae nemreembolso da quantia. Quando tentou sacar R$ 588,76,em outraocasião,foi surpreendida novamente. O caixa eletrônico emitiu o comprovante com a informação deque atransação foi rejeitada porinsuficiência de fundos. Tambémconstatouseque osaque solicitadoha-

via sido debitado em duplicidade. Novamente, Maria Fernanda contatou sua agência no Brasil, e segundo o que constanoprocesso, nãoobteve qualquer reembolso. Noextrato dedezembro daquele ano,a cliente do Banco doBrasilconstatouo lançamento de outros débitosirregularesque totalizavamR$3.471,89. Então, abriu uma ocorrência formal junto ao banco. Pediu o reembolso dos valores descontados indevidamente e novamente não tevesucesso. Como último recurso, foi à Justiça. Entrou com uma ação de cobrança reclamando o valor de R$ 4.605,44. O juiz da 4ª Vara Cível da Capital atendeuo pedidoda cliente.O bancorecorreuda sentença aoTribunalde Alçada. Argumentou que a citação foi recebida por gerente, que nãotinha poderespara ser citado ou para representar o banco em juízo e pediu a nulidade da sentença. Os juízesVanessa Verdolim Andrade, OsmandoAlmeida e Eduardo Brum rejeitaram opedido porqueconsideraram que osgerentes de agência têmpoder pararecebercitação. Os juízes seguiram jurisprudência do próprio Tribunal e do Superior Tribunal de Justiça. Ficou mantido entendimento de primeira instância. (TJ)

Mercados financeiros

reagem bem, com queda do dólar e alta da bolsa

Os mercados financeiros reagiram de forma positiva à subida de Serra apontada na pesquisa da CNT/Sensus: os principais ativose indicadores financeiros(dólar, ações, juros, risco e títulos da dívida externa) tiveramcorreção e devolveramumaparte do exagero da última semana. O dólar no segmento comercial fechouabaixode

R$ 2,80, registrando uma perda de 2,08% frente ao

Menos dinheiro no mercado para conter especulação

O Banco Central anunciou ontem a elevação, de 15% para 20%, da alíquota do depósito compulsório dos bancos incidentesobre acaderneta depoupança. Comisso,dev em sairdomercadocerca de R$ 6bilhões. De acordo com analistaseconômicos, a medida, tomadaem reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional, pretende diminuir a pressão sobre o câmbio e reduzir a especulação.Dessa vez,orecolhimentoserá feito em espécie e não em títulos. Página 6

Construção civil volta a contratar no estado de São Paulo

Oníveldeemprego na construçãocivilpaulista subiu 1,2% em maio em relação a abril. É a terceira alta consecutiva.O segmentoque mais contratou foi o de infraestrutura, que abriu 6mil novasvagas. Noano,ototal deempregos na indústria aumentou 4,13%.Nosúltimos 12 meses,porém, ocorreu umaretraçãode2,65%. Isso porqueo segundo semestrede 2001foio piorperíodo para o setor. Página 8

Motoristas de ônibus decidem continuar a greve

Motoristas e cobradores de ônibusdeSão Paulodecidiram prosseguircoma greve iniciadaontem. Aparalisação dos 50 mil funcionários parou9.600veículos edeixou 3,7 milhões de passageiros a pé na cidade. Lotações, táxis eperuasescolarestomaram conta dasruas. O rodízio municipal foi suspenso e oestacionamento emZona Azul liberado. Última página

real (R$ 2,781 para venda). A taxa de risco do País chegou a cair 14%, para 1.494 pontosbase, de acordo com dados daEnfoque Sistemas.O CBond, principal título da dívidaexterna brasileira,teve alta de 9,85%, cotado a 62,75% do valor de face.

A Bovespatambémserecuperou, subindo3,47% no dia, comforte compra de ações, o que elevouo giro para 616,8 milhões. Página 7

Serra sobe sete pontos e Lula

cai quatro na pesquisa da Sensus

Pesquisade intenção de voto feitapelo InstitutoSensus, divulgada ontem, mostra crescimento expressivo do candidatodacoligação PSDB-PMDBà Presidência da República, JoséSerra. Ele teve aumentode7,6pontos percentuais, passando de 13,3% em maio para 20,9% em junho. Já o pré-candidato da coligação PT-PL, Luiz Iná-

cioLula daSilva, caiuquatro pontos, de 40,1% da pesquisa de maio para 36,1% agora. O candidatoda frente PDT-PPS-PTB, Ciro Gomes, teve 14,3% dosvotosnesta pesquisa contra 12% da anterior. JáAnthonyGarotinho, do PSB, obteve13% contra 16,5% em maio. Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo,Alencar

Prefeitura do Rio é metralhada; FHC fala em "estado de defesa"

Mais de 100 tiros, inclusive de metralhadora, atingiram ontem de madrugadaa sede da prefeitura do Rio de Janeiro. Osdisparosteriamsido feitos por homens em três carros.Umagranada foiencontrada próxima ao local. O presidente FernandoHenrique, queestava noRio, disse que o fato é "inaceitável" e

não descartou a possibilidade de declarar estado de defesa. Para ele, a ação é um modo de mostrar que há um outro podernoBrasil."Maso Brasil temum governoeleito queé o únicopoder legítimoe tem obrigaçãodenão permitir que existam tentativas continuadasde desafiodaordem pública", disse o presidente.

Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, afirmou a necessidade de uma ação inteligente e intensa no sentido de conter ações quecolocam em risco a segurança coletiva. Ele destacou outras ações violentas, ocorridasem vários níveis, comoa dos camelôs emSão Paulo e Campinas. Página 15

Para consultor, eleição ainda não está definida

Parao professor daUSP, jornalista e consultor político Gaudêncio Torquato, o resultado final das eleições aindaé bastante imprevisível.

"Mas seja quem for, o novo presidente terá apenaso primeiro ano para fazer as grandes reformas, como a tributária epolítica, poisdo segun-

Balança comercial volta a registrar superávit

O saldo dabalança comercial do País, na terceira semana dejunho, ficoupositivo em US$ 318 milhões. O desempenho refletiu a queda dasimportações, até porque as exportações tambémcaíram. A greve da Receita Federal, que afeta mais a liberação dasmercadorias, estádistorcendo os resultados da balança, no entender de um diretor da Associação de Comércio Exterior do Brasil. Página 5

Empresas investem na área social e nem usam incentivos fiscais

Mais da metade das empresas nacionaisfazemalgum investimento naáreasocial. E 90% delas não se valem dos incentivos fiscais oferecidos pelo governo. A legislação permite abater do Imposto deRenda osgastos commelhoria das condições de vida na comunidade. Página 14

do emdiantevaicomeçara funcionarobalcão dofisiologismo", disse. O professor,que falouempalestrana Associação Comercial de São Paulo, disse quea campanha eleitoral "será suja,com dossiêscontradossiês". Ele enxerga,porém, um eleitor bem mais racional. Página 3

Estudo mostra que consumidor prefere comprar de mulheres

Pesquisarealizada pela consultoriaPonto deReferênciamostra queosconsumidores preferemcomprar de mulheres. O estudo foi feito com varejistas de São Paulo edo Rio. "Asmulheres são mais atenciosas",garante o diretor da consultoria, Edmour Saiani. Página 12

Burti,a reaçãodo mercadoà pesquisa mostra que, por mais quesedeseje, nãoé possíveldissociar oprocesso político do econômico. Apesquisa apuroutambém que o nível de rejeição a Lulaaumentou, passandode 29,9%para 32,1%.Enquanto isso, a rejeição ao nome dosenador JoséSerra,caiu de 40,9% para 38%. Página 3 a a Legislação confusa é incompatível com a era da globalização Página 13 Contratar pela Internet significa economia de tempo de até 70% Página 8 Turismo do Brasil é um dos poucos a escapar da crise que afeta o setor Página 8

Sem novidades, indústria de limpeza vende pouco

Osetorde produtospara limpeza caseiraestá estagnado. Ovolumedevendasdaindústria aumentou apenas 1,3% em 2001, frente a 2000, e a previsão para este anoé de um crescimento igualmente baixo, de acordocom estudo feitopela ACNielsen,consultoria especializada em pesquisas demercado. Aprincipal razão da pequena alta, segundo o gerente comercial da Nielsen, Arthur Bernardo Neto, é a falta de novidades no setor. "Não apareceu nenhum conceito realmente novo no mercado", avalia. "Isso está fazendo falta.O consumidor responde bem a novidades". Como exemplode "concei-

to inovador", Bernardo Neto cita o lançamento, no passado, de linhas de sabão em pó para roupasque já vinham com amaciante. Entre 1999 e 2001, aparticipaçãodesse produto nas vendas totais de sabão em pó subiu de 12% para 16%. Noúltimo ano,dizo executivo, nãoapareceunada parecido. Embalagem – "Pareceque não háo que mudar,mas há sim", diz Bernardo Neto. "As empresas poderiam pensar, por exemplo, num amaciante que facilite passar a roupa". Ele diz aindaque as embalagens são fundamentais."Às vezes, um rótulo novo, mais prático, faz a diferença".

Num mercado sem novidades,destacam-se osprodutos que conseguem apresentar algum diferencial, mostra o estudo daACNielsen. "Apesar de não trazerem novidades significativas, houvealguns lançamentos, especialmente na linha demultilimpadorese concentrados de limpeza".Esses produtos foramosque apresentaramo maior crescimento de vendas entre2000 e2001,de7,7%. Em segundolugar,apareceram as esponjas (5,3%). As maioresqueda ocorreramno segmento de produtos para máquinas delavar louças,de 37,8%, seguido de armadilhas para insetos (11,7%).

Construção civil volta a abrir postos de trabalho em São Paulo, em maio

Faturamento – Embora o volumede vendasdeprodutos de limpeza tenhaficado estável, o faturamento do setor subiu 6,6% nos dois últimos anos,segundo apesquisa da ACNielsen. "Isso porque houve aumento de preços", diz Bernardo Neto. A elevação foi de 5,3% em 2001 e ficou abaixo da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 7,7%.

Neste ano, asituação deve continuar igual, dizo executivo."Enquanto não houver novidades, esperamos um crescimento tímido".

Giuliana Napolitano

Brasil escapa da crise no turismo

Para o presidente do World Tourism andTravel Council (Conselho Mundial de Viagens eTurismo), Jean-Claude Baumgarten, o Brasilfoi um dos poucos países que escaparam da crise mundial queatingiuo setor desde os atentados nos Estados Unidos, no ano passado. "Estamossaindo hojede uma crise na qual três países foram abençoados:Portugal Irlandae Brasil",afirmou Baumgarten ontememLis-

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boa, onde fez o anúncio da assembléia mundial da organizaçãopara maiode 2003em Portugal. Presidente da maior organização mundial dosetor, Baumgarten afirmaque são cinco as razões para que o Brasil conseguisseresultados positivos. "Em primeiro lugar, o turismo doméstico está crescendo.Em segundo,é umdestino nãocrítico eos europeus e americanos ainda vãoparao Brasil.Emterceiro, existe avantagemcambial,quetorna oPaísbarato. Emquarto,o paísoferece muitos tipos de destinos com

características diferentes, o que corresponde ao desejo de clientes variados,como oturismo ambiental, cultural e dediversão.Por fim,oPaís parece que agora está levando o turismo a sério e investindo no setor, especialmente no Nordeste".

Baumgarten acredita que o mercado turístico brasileiro pode estar entre os de maior crescimento mundial, ultrapassando países com maior tradição na área. "Se o governo e o setor privado trabalharem juntos,o Brasilpode ser um dosmaiores destinosturísticos dentro de dez anos".

Desenvolvimento –A organização aposta no turismo como forma de desenvolvimento do País. "O setor de viagens e turismo é um dos quepodetrazer maisemtermos de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e da criação de postos de trabalho e pode ajudar a estabilizar o fluxo de pessoas do campo para as cidades", avaliou. Os dadosdoConselho Mundial de Viagense Turismoindicam queo setordo turismorepresenta 10%do PIB mundial e é responsável por 200 milhões de postos de trabalho. (AE)

Reajuste de combustíveis não deve ser livre, diz economista

O economista José Roberto Mendonça de Barros, diretor da MB Associados,disse que o governo cometeu um equívocoao conceder liberdade de preço à Petrobrás. "Não faz sentidodar liberdadede preço a um monopólio". Parao economista,a concessãofeitaà estatal foi um dos fatores que contribuíram

para a elevação de expectativa de inflação para o ano.

Câmbio –O presidenteda Petrobrás, Francisco Gros, disse quea empresavai esperar o câmbio se acalmar antes de decidir qualquer alteração no preço dos combustíveis. Aformaçãode preços da empresa acompanha as cotações internacionais do petró-

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

leoeataxa dodólarnoPaís. Desdeo dia13de maio,não háreajustes.Segundo afórmulade transiçãoestipulada pela empresa, os reajustes seriampromovidosem um prazo mínimo de 15 dias após aaltaanterior. Depoisdeum mês, a empresa fica livre para mexer nos preçosquando achar conveniente. (AE)

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Oníveldeemprego na construçãocivilpaulista subiu 1,2% em maio frente a abril. Issosignificaqueosetor fez 4.537 novas contratações, informou ontem o Sindicato da Indústriada ConstruçãoCivil de SãoPaulo (SindusCon-SP). Foia terceira alta consecutiva. No ano, oaumento éde 4,13%. Nos últimos 12 meses terminadosem maio,porém, houve fechamentode 10mil postos, o que representa redução de 2,65% nonível de emprego.Isso porqueo piorperíodo para o setor no estado de São Paulofoi registradoentre maio de dezembro de 2001. Para compensar essa perda acumulada atéagora,o Sinduscon-SP estima que seria preciso manter omesmo crescimento de maio passado, por mais três meses, ou seja, algo ao redor de 3,65%. Infra-estrutura – O Sinduscon-SP credita o desem-

penho positivo de maio ao avanço significativo de 5,58% (ou 6 mil novos postos de trabalho) nas contratações no segmento deinfra-estrutura.Noentanto, épreciso considerar que de outubro de 2001a fevereirode 2002esse mesmosetor fechouquase 11 mil vagas.

Um sinal positivo para o setorda construção apurado pela pesquisado SindusconSP é o deque o crescimento no trimestre– março,abril e maio – se deuem praticamentetodo oestado.Apenas o centro-oeste (região de Bauru) registrou uma ligeira queda no nível de emprego, de 0,75%, em abril. Masa maior responsável pelo avanço doníveldeemprego na construção civil nesse trimestrefoi a região metropolitana, que detém 56% dos empregos formais do setor.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Governo pode ampliar prazo de dívida agrícola

O vice-presidente de Agronegócios doBanco doBrasil, Ricardo Conceição, disse ontem queo governodeverá prorrogar por mais 30 ou 60 dias o prazo para repactuação da dívida dosprodutores ruraisquefoi securitizada em 1995(até R$ 200 mil)e que venceno dia29 próximo.A medidadeverá ser examinadapelo ConselhoMonetário Nacional (CMN), em reunião marcada para esta quinta-feira.

Segundo Ricardo Conceição, a ampliação do prazo é necessária porque, deum universo de 170mil devedores doBB –maior agenterepassador de recursos para o setor rural–,até asemana passada somente cerca de 50 mil tinhamassinado os termos aditivos de renegociaçãode seusdébitos epago os 32,5% correspondentesà parcela da dívida que venceu em outubro do ano passado e cujoprazo tambémfoiadiado para o dia 29 próximo. Ricardo Conceição explicou,noentanto,que aproposta de mais uma dilatação no prazo a ser analisada pelo CMNnão deveráincluiro pagamento da parcela do ano

Embraer:

passado. "O prazo para pagar os 32,5% deverá continuar sendoodia 29destemês de junho", afirmou. Conceição disse que a ampliação do prazo por 30 ou 60 diasparaqueos produtores possam formalizar a renegociação de suas dívidas securitizadas em 1995 é uma necessidade, porqueo BBainda não conseguiu emitir todos os aditivos aos contratos. Além disso, observou que o fato dasduas datascoincidirem (renegociação epagamento da parcela de2001) também dificulta os procedimentos."Se milharesdeprodutores deixarempara pagar os32,5% no último dia,como acontece quase sempre, não teremos tempo hábil paraformalizar arenegociação no mesmo dia", salientou. O pagamento da parcela de 2001 é condição para poder renegociaros débitossecuritizados.

O total da dívida securitizada pelos produtores e que foirenegociadapormais 23 anosé de cercadeR$10bilhões. O valor global da parcela do ano passado a ser paga no dia29deste mêsé de R$ 431 milhões. (AE)

alta do dólar prejudica empresa aérea

O presidente da Embraer, Maurício Botelho,informou ontem que quinze jatos fabricadospelaempresa operam hoje noPaís e quehá potencial para o crescimento. Ele disse, noentanto, quealguns fatores prejudicam o setor. Para Botelho, háuma "fragilidade" das empresas aéreas brasileiras e uma estrutura de custos inadequada às quais essas companhias são obrigadas a se adequar. O executivo afirmou que essa fragilidade ocorre em função da estrutura decustosque é, em sua maior parte, atrelada ao dólar "enquanto asreceitas sãoem reais". Segundo ele, o problema é econômico e "a desvalorização do real" traz impactos "terríveis".

Descentralização – O presidenteda Embraerconsidera que a saída é descentralizar asoperações aéreas."Acho que nós temos cerca de 40 aeroportos operados pela Infraero, dos quais, a maior parte está nasCapitais. Há poucos aeroportos no Interior", afirmou. "Quando nós vemos a dimensão geográfica do Brasil, equiparável aos Estados Unidos, vemos que há um potencial de crescimento enorme". (AE)

Forças de Israel matam seis em Gaza

Mísseis atingem palestinos e QG de Yasser Arafat é cercado na Cisjordânia; Bush é pressionado a criar Estado Provisório

Forçasisraelenses mataramseispalestinos, ontem, em umataque com mísseis disparadospor helicópteros na Faixa de Gaza, além de cercaremo quartel-general de Y asser Arafat, na Cisjordânia. Os helicópterosdispararam contra um carro nos arredores do campo de refugiadosdeRafah, nosuldeGaza, transformandoo veículoem destroçoseespalhando partes decorposao redor.Dois dirigentes do Hamas, procurados porIsrael, estav amentre os mortos. Fontes de segurança israelenses confirmaramque oataque deGaza era parte da política do país –condenada internacionalmente – de matar militantes culpados por ataques suicidasetiroteiosduranteos 21 meses da revoltapalestina contra a ocupação israelense. Os dois militantes mortos eramYassir RezikeAmar Quffa.Fontes deIsraeldisseram queRezik,lídermilitar

Foi a sexta cidade palestina reocupada por Israel desde os atentados suicidas em Jerusalém

doHamasemRafah, esteve envolvido em uma "longa lista deataquesterroristas"e planejava o envio de mais homens-bombaspara Israel. Dois irmãos de Rezik, o motorista do carro atingido e um pedestre também morreram noataque demísseis, disseram médicos. OHamas prometeu vingança. "Os assassinosisraelenses precisamser punidos para não repetirem esse crime horrível", disse Mahmoud alZahar, autoridade do Hamas. Em Ramallah, na Cisjordânia, tanques cercaram oquartelgeneral de Arafat. Foi a sexta cidade palestina reocupada por Israel desde asemanapassada, após uma onda de atentados suicidas em Jerusaléme ataques emassentamentos judaicos em Gaza e na Cisjordânia que mataram 26 israelenses. Israel disse quemanteráa ocupação atéque os atentados acabem e convocou cerca de 2mil reservistasdo Exér-

Classificados

cito para a operação.

Substituição de Arafat –O presidentedosEstados Unidos, George W. Bush, conclamou, ontem,o povopalestino asubstituirYasser Arafat na presidência da Autoridade Palestina e adotar "práticas democráticas", que poderiam levar àimplemantação deum Estadodentro detrês anos. Em um discurso muito esperado, Bush disse que "as reformas devem ser mais que mudanças cosmésticas ou uma velada tentativa de manter o status quo",se os palestinos quiserem realizar suas aspiraçõesdeum Estadoao lado deIsrael.Sob pressão doméstica einternacional, Bush, deverá fazer seu discurso sobre a situação no Oriente Médio antes do final da reunião do G8, no Canadá, que terminana quinta-feira. O discurso deverá pedir a criação de um Estado palestino provisório, com definição de suasfronteiras definitivas dentro de três anos,o fim da violência palestina e reformasdasinstituições dogoverno de Yasser Arafat. Bush

Você sabe quem trabalha para você?

Trazemos até você um inédito sistema de investig. social de funcionários, sócios e empresas que a você estão interligadas em seu dia a dia,

tambémdeverá pedirofim dasincursões israelenses em áreas sob administração palestina, congelamento da construção de assentamentos e arealização de negociações políticascom ospalestinos. "Elesprecisam anunciar uma visão.Eles precisamcolocar algo sobre a mesa", disse o senador democrata John Kerry (Massachussets), possível candidato à Presidência, em 2004.

"Não há continuidade nem um plano fundamental", disseKerry, nodomingo,a NBC. O senador democrata Joseph Lieberman (Connecticut), outropotencial candidato a presidente dos Estados Unidos, em 2004, disse que o país precisa aumentar seu envolvimento na questão da paz noOriente Médio por ser a única nação em que israelenses e palestinos confiam.

"Acho que é muito importante queo presidente voltea campo, que o governo volte a agir", disse. Eletambém questionoua idéia da criação de um Estado palestinoprovisório. "Não sei oque significaum Estado provisório. Sou a favor de um Estado palestino permanente.E issosóvirá comoresultadodenegociações entre ambos os lados", disse o senador. (Reuters/AE)

Ex-presidente do BC argentino adverte Duhalde sobre

O presidente do Banco Central argentino, Mario Blejer,advertiuo presidente Eduardo Duhalde sobre a perdadeindependência da autoridade monetária, em cartade renúnciadivulgada ontem. Pela lei, o Banco Central deveriaser completamenteautônomo emrelação ao governo. Alémde serumeconomista com ampla aceitação entre os investidores,Blejerfoi funcionário do Fundo Monetário Internacional(FMI), durante20 anos epossui estreitos laços com o organismo. Sua saídavem num mo-

Inflação em estados alemães aponta para desaceleração

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Os preçosao consumidor nosestados alemãesmostraram, ontem, que ainflação continuou a desacelerarem junho, como resultado dos movimentos doscustosde alimentos eenergia, aumentandoas chances dedados nacionais seremmais baixos que os esperados.

Os números do estado de Saxônia recuaram para 0,3%, emjunho,na comparação como mesmoperíodo de 2001, o menor nível desde agosto de 1999, recuando 0,2%, em relação a maio.

Em maio, os preços caíram 0,1% ao mês, com um avanço anual de 0,6%. Saxônia é o primeiro dos seis maiores estados da Alemanha a divulgar osdados de preços aconsumidor, usados para calcular a leitura preliminar nacional. Analistas disseram que os números indicam que a inflação anual daAlemanha poderá desacelerar para 0,9%, em junho, seguindoo 1,1%,registrado em maio. (Reuters)

mentoem que o paísbusca um acordofinanceiro para sair da pior crise da sua história.Blejer anunciou suademissão na sexta-feira e ela será efetivada nofinal desta semana. Osistemafinanceiro argentino seencontra àbeira de umcolapso depoisde, no ano passado, os bancos terem perdido maisde 20%de seus depósitos diante de uma crise de confiança na economia argentina.

P ro t es t os – Organizações de desempregados da Argentina realizarão amanhã vários bloqueios de ruas e estradas em todoo país,pedindo ali-

crise

mentos, maiores subsídios e emprego para ajudar a conter a crescente pobreza. Osbloqueios de ruas são uma das formas maiscomuns de protesto na Argentina e ogoverno os classificou de "irracionais"."Parece-me um ato irracional continuar provocando a sociedade com bloqueios de ruas, pontes e estradas", disse o Chefe do Gabinete de Ministros, Alfredo Atanasof. "Essa é uma forma de contribuir para o caos, e no caos não são osdesempregadosqueganham, nem os trabalhadores",concluiu Atanasof. (Reuters)

Recuperação da zona do euro deverá ser lenta

A associação de bancos comerciais da Alemanha BDB afirmou quea recuperação da zona do euro continua frágil e o crescimento nos próximos meses deverá serlento.

"Isso pode ser esperado apenas na segunda metadedo ano", afirmou a associação em seu relatório mensal. A BDBprevêque ainflaçãoda zona do euro aproxime-se de

2,2%, neste ano. Perspectivas mais pessimistas de inflação e a tendência de alguns países emnão aderir consistentemente ao pacto orçamentáriodaUniãoEuropéia (UE) poderão ser umempecilho à credibilidade do Banco Central Europeu (BCE),que tem sua política orientada pela estabilidade,acrescentou a BDB. (Reuters)

Americanos revelam ter medo do fim do mundo

Um em cada seis americanos acredita que o apocalipse está próximo e teme o fim do mundo, principalmente depois dasameaças proferidas contra os Estados Unidos por Osama bin Laden. Arevista Time antecipoua anunciada publicação do livro "The Remnat", oúltimodasérie "Left Behind", baseada no escritobíblicodas Revelações, para tomaro pulsodo medo

dos americanos.A Timedescobriu que 23% dos cidadãos dos EUAmostram-se convencidos de queos atentados de 11 de setembro foram profetizados na Bíblia. Deacordo coma revista, umterço dos americanos afirmaramterlido nosjornais sinais premonitórios dos ÚltimosDias na tragédiado World TradeCenter, nobioterrorismo do antraz. (AE)

Crianças palestinas brincam entre soldados; criação de Estado provisório pode iniciar uma trégua no Oriente Médio
Ahmed Jadallah/ Reuters

Importação volta a cair e

balança tem superávit de US$ 218 mi na 3ª semana

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 218 milhões de na terceira semana de junho. O saldo– omaior domês– foiresultado da queda das importações, já que as vendas externas também diminuíram.

As compras continuaram em quedana terceirasemana em razão,principalmente, da paralisação dos auditores fiscais da Receita Federal nas aduanas de todoo País.Segundodados divulgadospelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a média diária das importações foi de apenas US$152,8 milhões, a menor do mês, o que representa uma baixa de 11,6%frente à médiadas duas primeirassemanas,de US$ 172,8 milhões.

As vendas externas também diminuíram. O principal motivo foi a greve dos fiscais da Receita

"O resultado da balança está claramente distorcido pela greve daReceita Federal,que afeta mais a liberação das importações doque asexportações", avaliou o diretor da Associação deComércioExterior do Brasil (AEB), José Augustode Castro.Ele ressaltou, ainda, que ofinal da paralisação poderá trazer impactos à balança. "Estamos acumulando atrasonasimportações,o quepoderásignificar déficits comerciais". Os dados do Ministério

mostram que as importações totais no mês já caíram 30,3% em relação à média registrada em junho de 2001. Ex por ta çõe s – As vendas externas também estãomenores do que eram em 2001. Pela média diária,o volumemédio exportado até a terceira semana de junho (US$ 197,5 milhões por dia) é 21,6% menorquea média diária de vendas registrada emjunho do ano passado (US$ 252,1 milhões). Essa retração reflete, principalmente, a queda nasvendas de produtos básicos (34,7%), como minério de ferro, café em grão, sojaem grão, carne de frango,farelo de soja e petróleo em bruto. "Muito bem" – Mesmo reconhecendo que a grevedos fiscais daReceita "prejudica" a balança,o ministrodo Desenvolvimento, SérgioAmaral, avaliou queo resultado comercialé positivo."A balança está indo muito bem". Amaral lembrou que, no final de maio, abalançajáregistrava um superávit acumulado em12 mesesde US$ 4,9 bilhões, valor próximo à projeção do governo para este ano,de US$5 bilhões.Em junho, o saldo é de US$ 471 milhões. No ano, chega a US$ 2,403 bilhões. (AE)

OMC autoriza retaliação ao

Canadá no caso Bombardier

A Organização Mundial do Comércio (OMC)autorizou hoje o Brasil a aplicar retaliaçõescontra o Canadá, por conta dos prejuízos decorrentes dossubsídioscanadenses concedidos à fabricante de aviões Bombardier, na disputa comercial coma Embraer.

No entanto, apesar de garantir odireito ao Brasil, a OMC decidiu também que o País precisa aguardar a definiçãodovalorda retaliação, providência queum comitê de arbitragem do organismo deve tomar em três meses.

Celular já é o maior item de exportação do setor eletrônico

Ostelefones celulares,que há dois anos estavam praticamente ausentes da pautade exportações doPaís, jásão o principalprodutono ranking das vendas externas de eletroeletrônicos. Também são um dos principais produtos vendidos paraos Estados Unidos. Segundo a Associação BrasileiradeComércio Exterior, os americanos importaram US$ 672 milhões emcelulares e componentes produzidos noPaís em2000, cifra que subiu para US$ 1,1 bilhão no ano seguinte,um aumento de 75%. (AE)

No início do ano, aOMC condenou cincooperações de vendas dejatos da Bombardier. Segundo oorganismo, as exportaçõesforam realizadas com subsídios ilegais,prejudicando asvendas da Embraer.

Deacordocom oBrasil, o valor dos prejuízos foi de US$ 3,36 bilhões com avenda subsidiadade 150aeronaves daBombardier. Omontante seria agorautilizado como base para assanções brasileiras contra o Canadá.

Valor alto –Mas Ottawa nãoaceitao valor indicado

peloPaís epediu hojequeo tema fosse avaliado mais uma vez pela OMC. Segundoo embaixadordo Canadáem Genebra, Sergio Marchi, o valor proposto pelo Brasil é "ridiculamente alto". Na avaliação dele, os prejuízos brasileiroschegaram, no máximo,ametade daquantiadefendida pelo Brasil. Apesar das críticas do Canadá, ovice-presidente de Relações Externas da Embraer, Henrique Rzezinski, garante queo valorestá correto. "Esse foi o valor que poderíamos ter conseguido nas

transações que não foram realizadas diante dos subsídios dados pelo Canadá a sua empresa".

Barganha – Embora solicite aaplicação deuma retaliação, que seria traduzida no aumento das tarifascomerciais aos produtos canadenses, oBrasil nãodeverá aplicar a medida. A estratégia brasileira seráutilizar seudireito parabarganharum acordo sobre asfuturas vendasdejatos doCanadáesobre as bases para a atuação da Bombardier e da Embraer no mercado mundial. (AE)

China e Suíça se unem à Europa contra barreiras dos EUA ao aço

China, Noruega ea Suíçase uniram formalmente à União Européia, Japão eCoréia do Sulem um questionamento junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre as salvaguardas à importação de aço impostas emmarço pelos EstadosUnidos.Os três países disseramontem, durante uma reunião do Órgão de Solução de Controvérsias (OSC) da OMC, que querem que suas reclamações sejam ouvidaspelo mesmo painel neutro requisitado pela UE. BrasileNovaZelândia estão negociando as tarifas com

Associação Comercial receberá delegação empresarial da China

Na próxima 5a-feira, dia 27, a Associação Comercial de São Paulo em conjunto com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil - China, estará recebendo uma missão empresarial de Chongqing, cidade chinesa caracterizada pela indústria pesada.

Os visitantes farão uma apresentação da economia e potencialidade da sua cidade e em seguida se reúnem com empresas brasileiras para discutir acordos de cooperação e exportação de seus produtos.

A missão é formada pelas seguintes empresas:

● Chongqing Heavy Vehicle Group: caminhões pesados, tratores, veículos especiais (fora de estrada, semitraillers), caixa de motores e transmissão, sistema de freio,

eixo de transmissão e outros itens correlatos.

● Chongqing Dyestuff Imp. Exp. e Chongqing Chemical Factory: corantes para tingimento, 2-Naphthol, Hydroquinone, 6-Nitro-1, 2-Naphthoxydiazole-4-Sulfonic Acid.

● Chongqing Dencare Oral Care: produtos para tratamento dentário.

● Chongqing Zhijing Scienceand Technology Development: motores, máquinas para cultivo de solo multifuncional, bombas d’água, geradores, motores a gasolina.

● Huawei Industry: relês digitais, motores para motocicletas e geradores para freqüência de energia a gasolina.

● Southwest Synthetic Pharmaceutical: SM2, TMP,

SMZ, KP, SM2-NA, SD.

● China Jialing Industrial: Motocicletas série Jialing, automóveis Mopeds e Yuzhou.

· Chongqing Huacheng No4 Cotton Textile: Fios 7s e 80s torcidos e tecidos em algodão, polyester, acrílico, viscose, rami, seda e spandex.

● Chongqing Cqmec Machinery & Equipment: importação e exportação de commodities, máquinas e equipamentos, materiais de construção, máquinas agrícolas, instrumentos emedidores, produtos óticos, eletrônicos, têxteis e malhas, produtos químicos, embarcações e outros.

● Chongqing Beer (Group) - Liability Co: cervejas de vários tipos.

● Chongqing Medicine: linha de reagentes químicos.

Serviço Comercial dos EUA promove missão à Califórnia

O Serviço Comercial dos Estados Unidos está organizando uma missão comercial para a Califórnia, Utah e Texas, denominada I Nusa Road Show.

Esta missão, que acontecerá entre 13 e 20 de outubro, é destinada a empresas privadas, associações, sindicatos e governos. Durante a missão os empresários brasileiros irão reunir-se com compa-

nhias e entidades norte-americanas para iniciarem ou incrementarem negócios com os Estados Unidos. Os principais setores da missão são: alimentos processados, biotecnologia, construção, cosméticos, educação e treinamento, entretenimento, informática, médico-hospitalar, meio ambiente, mineração, tecnologia da informação (TI) e turismo. Em cada

estado haverá um Comitê responsável por analisar o perfil de cada companhia brasileira para confirmar a participação da mesma na missão. O Comitê analisará também os pedidos de companhias brasileiras interessadas em setores não indicados. Maiores informações no Serviço Comercial dos EUA, pelo e-mail: renato.sabaine @mail.doc.gov.

osEstadosUnidos e podem juntar-se ao caso mais tarde. Regras – Os enviados chineses, suíçose noruegueses ao OSCdisseram queas tarifas e a maneirapela qual elas foram impostas violam váriasregrasde livrecomércio daOMC econfiguraramostensivo protecionismo.

A representante comercial dos Estados Unidos Linnet Deily afirmou que a decisão dos três países de levar o caso adiante depois de Washington ter recusado seu pedido deaberturade painelnoinício desta semana era "lamen-

tável". De acordo com o regulamento do OSC, ela não poderia impedir a instalação do painel novamente. Deilyinsistiu que as medidas tarifárias estão em conformidadecomosacordos da OMC.A executiva disseque os EUA vão "defender energicamente" as medidas ante o painel – quedeve ser escolhido nas próximas semanas. O painel terá legalmente seis meses paratomarumadecisão, mas diplomatas disseram é quase certo que o tempo será excedido devidoà complexidade da disputa. (Reuters)

comércio exterior

● Chongqing Chn & Chn Ceramics Co: louças para hotéis e restaurantes.

● Olive Cosmetics: marca com 100 anos de xampu botânico, sabonete hidratante, creme para banho com perfume francês e outros xampus e cremes para banho.

● Chongqing Yu Lun High Technology Ceramic: facas de cerâmica.

● PLA Printing Dyeing Garment General Factory: tecidos de Dacron com algodão, vinylon com algodão, linho com algodão e fibras químicas. O evento acontece na Sede Central da Associação Comercial de São Paulo, à Rua Boa Vista, 51 - 9º andar, Sala Plenária, às 10h00. Informações e inscrições, na Câmara, pelo e-mail: ccibc@uol.com.br.

Feira Internacional no Paraguai

Organizada pela UIP –Union Industrial del Paraguay e A.R.P. Asociacion Rural del Paraguay, realiza-se no município de Mariano Roque Alonso, a XXI Expoferia Internacional de Ganaderia, Industria, Agricultura, Comercio y Servicios, no período de 6 a 21 de julho.

A Câmara de Comércio Brasil - Paraguay, em São Paulo, dispõe de maiores informações. Contatos pelos tels.113078-2188 e 3078-2745 ou email: combrapa@ig.com.br.

Oportunidades

INVESTIMENTONOBRASIL

Setor: Preparação de carne, banha e produtos de salsicharia não associadas ao abate. A Fábrica de Embutidos Grande S/A, com 15 anos de atuação no Paraguai, especializada no processamento de carne suína, deseja investir no Brasil, transferindo o frigorífico para o País. A marca “Grande” possui uma linha de cem produtos, que podem ser encontrados nos principais supermercados e pontos de venda paraguaios. São consideradas quatro possibilidades para a entrada no Brasil:

a)associar-se a algum grande produtor de suínos brasileiro, interessado no processamento e fabricação de produtos derivados de carne suína, b)associar-se a empresas agropecuárias ou cooperativas capazes de buscar a matéria-prima necessária,

comerciais

c)adquirir fábrica já instalada ou em processo de instalação e, d)vir a construir uma fábrica, desde que houvesse incentivos fiscais e apoio de algum Governo estadual.

A oportunidade foi identificada pela Embaixada do Brasil em Assunção e o prazo para respostas vai até o dia 28 de julho.

PAISESQUEDESEJAM IMPORTARDO BRASIL

EQUADOR

282 - Máquinas para empacotar ou embalar mercadorias.

283 - Telefones públicos GRÉCIA

284 - Tecidos atoalhados (tecidos turcos) de algodão, roupas de toucador e de cozinha (tecidos atoalhados, de algodão), sandálias de plástico, guarda-sóis de jardim e semelhantes, brinquedos (inclusive motorizados), raquetes de tênis.

285 - Cacau inteiro ou partido em bruto ou torrado.

O aumento das exportações brasileiras passa pela conquista de novos mercados. Essa é a avaliação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, que tem se empenhado nesse sentido ao chefiar missões comerciais para países como China, Índia e Rússia. Recorde-se que em 2001 as exportações brasileiras para a

China tiveram incremento de 75% e para a Índia, de mais de 30%. Para este ano, a expectativa do ministro é de que o superávit na balança comercial brasileira alcance os US$ 5 bilhões.

A razãoapontada por Sérgio Amaral para o seu otimismo éa retomada do crescimento econômico em ritmo maior nos países desenvolvidos.

Sede da prefeitura do Rio é metralhada

Prefeito vai pedir interferência do Governo Federal e Fernando Henrique Cardoso classifica a situação de "delicada e grave"

A sede da prefeitura do Rio de Janeiro, na Cidade Nova, foi metralhada na madrugada de ontem. Cerca de 100 tiros de diversoscalibres atingiram a fachada do prédio e chegarama perfurarasjanelas do 13 º andar, onde funciona achefia degabinete do prefeito Cesar Maia (PFL). Os disparos teriam sido feitos por homensemtrês carros, dois Sienas, umbranco e outro azul, e uma van azul. A polícia acredita que a cena pode ter sido gravada pelo sistema de vídeo de uma agência do

Bradesco próxima aocentro administrativo.

Por volta de 8h30, o EsquadrãoAntibombas daPolícia Civil foi acionado e encontrou uma granada M-3 perto do prédioanexo daprefeitura. A espoleta da granada explodiu eoartefatopartiu-se ao meio. Se tivesse sido detonada, a granada teria causado estragos num raio de 200 metros. Poucodepois,ospoliciais detonaram a segunda granada. O artefato era do tipoM-4,de usoexclusivodas forças armadas,capaz de se

dividir em 800 estilhaços. O prefeito Cesar Maia disse que pediriaaopresidente Fernando Henrique Cardoso a decretação do estado de defesano Estado, conforme prevêo artigo136 daConstituição Federal. Ele acredita que o governo de Benedita da Silva não tem autoridade suficientena áreadesegurança e, por isso, deve pedir auxílio ao governo federal. Ele classificouo ataque contra o prédio administrativo da Prefeitura como um ato deterrorismo.César Maia

Empresário rejeita ordem de camelôs e mantém loja aberta

Com ajuda da Polícia Militar,tradicional empresário de Campinasresiste àordem dos camelôs de fechar as portas de sua loja e alerta a sociedadeda região etambémda Capital paulista,vítimas do mesmo mal: "Estão querendo implantar a mesma coisa que o tráficofaz com os comerciantes do Rio e Janeiro."

Guilherme Campos Júnior, vice-presidente da Federaçãodas AssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp) eda Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), vem sendo ameaçado cotidianamente.

Um dos proprietáriosda Casa Campos (cama, mesa e banho) instalada hámais de 40 anos na rua13deMaio, região nobre docentro comercialdeCampinas, decidiu não obedecer, na quarta-feira passada,aordem doscamelôs de cerrar suas portas. "Foramcinco horasdenegociação e ameaças", recorda o empresário. Naquele dia, muito semelhante ao que ocorreu na Capitalno dia seguinte, apolícia civilfez uma blitzno centro,paraapreender CDs piratas, produtos falsificados e até roubados.

Como na Capital, o tumulto também tomou conta do centro de Campinas, os co-

merciantes fecharamas portas "mas nós resistimos a esse governo paralelo".

Falta de ação – O empresário denuncia a falta de ação da prefeitura, queacaba sendo um incentivoaos camelôs. "Essasituação cresceucoma ação da prefeitura de Campinas, por meio do órgão encarregadode fiscalizarosolo público (Setec), presidido por Paulo Daniel, que negligencia afiscalização", afirma Guilherme Campos Júnior. Paraele, esse descaso tem resultado numaumento do número de infrações cometidas naregião pelos ambulantes. "Se era ruim antes, está muitopioragoracom ogoverno doPT",diz. Campos Júnior informa que muitas entidadesdacidade, entre elas a AssociaçãoComercial de Industrial, encaminharam várias sugestõesà Prefeitura. "A ACIC ofereceu um imóvel para colocar os camelôs, mas eles não querem", relatou. Campos Júnior acrescenta: "E não existe sinalização por parte daprefeita IzeleneTiene (PT) de mudança nessa verdadeira terra deninguém." Paraele,"estamos

chegando a um beco sem saída." Argumenta que é preciso queaPrefeitura dêumademonstração efetiva de que lado está: "Ou da ocupação urbanística ou da desordem."

Segundo o vice-presidente da Facesp e ACIC, se a prefeitura optar com continuar a manter a atual postura, "então pode tambémdeixarde cobrar impostos e deixar que se instale definitivamente um governo paralelo na cidade."

"Camelôs são a linha de frente de distribuidores de produtos piratas, falsificados e roubados"

A maior preocupação do empresário, é que os camelôs são apenas alinha defrente, de grandes cadeias de distribuidores de produtos piratas, falsificados e de cargas roubadas. "E sem combater isso a prefeitura acaba fomentando esse estado de coisas", afirmou o empresário.

Paraauxiliar nocombatea essas "verdadeiras mafias" – e também para combater a criminalidade – foi criado na cidadede CampinasoDisqueDenúncia, que atende no número (19) 3236.3040, impulsionado pela Acic e empresários, emparceria coma Secretaria de Segurança.

Sergio Leopoldo Rodrigues

disseainda que ogoverno tem de evitar que aconteça no Rio o mesmo que houvena Colômbia. Medidas enérgicas –O presidente FernandoHenrique Cardoso disse que "medidas enérgicas têm de ser tomadas e serãotomadas" para evitar a repetição de fatos como este.O presidente afirmou, ainda, que a situação no Rio lhe parece "extremamente delicada e grave" e insistiu em que todos têm responsabilidade (União, Estado e Município) para resolver a si-

tuação da violência no Rio. Ele fez essasdeclarações ao deixaro Hotel Intercontinental,também noRio.Fernando Henrique informou que vai examinar o pedido do prefeito CésarMaia paraque seja declarado estado de defesa. "Esta notícia não foi trazida ainda oficialmente.Vou verificaroque podeserfeito na áreafederal. Já conversei com oministro da Justiça (Miguel Reale Júnior) para saber quais os mecanismos para isso”. Opresidentedisse quevai

Jogo muda horário dos bancos mais uma vez

O jogo do Brasil pelas semifinaisdaCopa maisumavez vai alterar os horários de funcionamentodo comércioe dos serviços.Amanhã, apartida Brasil e Turquia, às 8h30, farácomqueas agênciase postos bancários abram a partir do meio-dia.

Já osmercados municipais repartiçõespúblicas daPrefeitura iniciarãoseu expediente às 13h.Os hospitais, pronto-socorrose serviços deemergência manterãoseu funcionamento normal. Não háuma recomendação únicapara os shoppingcenters e supermercados, que

ficam livres para definirem se irão ou não funcionar em horárioespeciais. Osshoppings Metrô Tatuapé,D & D,RaposoShoppinge Ibirapuera abrirãosuaslojasàs11h eo Santa Cruz, às 12h. A abertura é facultativa aos lojistas no Central Plaza Shopping até as 11h30 e no Interlagos e Interlar, até as 12h. O ABC funcionará em horário normal. Para não interromper o atendimento,muitos supermercados 24 horas optaram por colocar televisoresespalhados pelas lojas para que os clientes possam acompanhar a partida. (EC)

A DistritalMooca promoveu a palestra Café Expresso, mercado em franco crescimento, mas ainda pequenoperto do grande potencialque tem, comos especialistasGustavo

Lima de Souza, Cláudio Zunkeller e Douglas Campos. O evento teve aparticipação de 40 pessoas e foi coordenado pelosuperintendente Antonio Vico Mañas. (DC)

conversar também com a governadora Benedita da Silva, “porque a segurança pública depende basicamente do governo estadual”. “A situaçãono Riome parece extremamente delicada e grave. Somos todos responsáveis, e cada um tem de assumir a sua parte. Então eu vou ver se oestado de defesaé o melhor caminho. O que é certo é que nós não podemos mais conviver com essa situação equemedidasenérgicas têm de ser tomadas e serão tomadas", afirmou. (AE)

Cine Olido será reformado e vira centro cultural

Um centro cultural vai funcionar noantigo CineOlido, na esquinadaavenidaSão João com a rua Dom José Gaspar, noCentro. Paraseus 23andares e 24 mil metros quadrados, devem mudar-se as sedesda SecretariaMunicipal de Cultura, da Orquestra Sinfônica Municipal,da OrquestraExperimental de Repertório,doCoral Lírico, do Coral Paulistano, do Quarteto de Cordas, do Balé da Cidade, da Escola de Bailado e da Escola de Música. O secretário municipalda Cultura, Marco Aurélio Garcia, não confirma a ida de todo ochamadocorpoestável da secretaria e da administração da pasta para o Olido. OOlido seráum centrode formaçãodedança edemúsicaelocal deensaiodegruposprofissionais.A idéia é queas trêssalasdecinema, desativadas há alguns anos, voltem a ser uma só, como no espaço original, inaugurado em 1957.

A parte administrativa do TeatroMunicipal também devemudar-se paraoOlido. Com isso,o lugarseria inteiramente dedicado aos espetáculos. A secretaria ocuparia 8 dos 23 andares com a parte administrativa e 6 com os corpos estáveis. (AE)

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Paulista terá cores da bandeira

O piso de bloco intertravado de concreto, nas cores cinza,vermelha e preta, as da bandeirapaulista, foioescolhidopelospaulistanos para as calçadas da avenida Paulista.Orevestimento recebeu 803 votos (30,5%), de um total de 2.636. Concorreramna votação7 pisos diferentes. Osegundo colocado tevecom 642votos (24,4%). O piso tem custo de R$ 45,00ometroquadrado instalado.Devem sergastos

R$2,9 milhõesnos 65mil metros quadrados de calçadas. O piso escolhido é de fácilinstalaçãoe manutenção, o que facilita o trabalho de empresas que têm equipamentosnosubsolo. Para a Associação Paulista Viva, o fator principal para a escolha foram as cores do Estado.

O secretário municipal das Subprefeituras, JilmarTatto, disse que "foiuma boa escolha". Ele pretende fazer o possível para que o novo calça-

mento sejainstalado rapidamente. Prevêqueoprojeto executivofique pronto em três meses. A partir de então, os donos de imóveis da avenida poderão fazer o calçamento na frente das suas propriedades, com base no projeto da Prefeitura. SegundoTatto, noscasos em que os donos não fizer a nova calçada, a Prefeitura vai fazê-la e cobrar pelo serviço no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).(AE)

Associação Comercial de São Paulo
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Compulsório sobe e saem do mercado R$ 6 bilhões

O governovai retirarmais

R$ 6 bilhões do mercado financeiro. Esteé o montante que deixará de circular com a decisão, anunciada ontem, de elevar a alíquota de 15% para 20% o depósito compulsóriodosbancos incidente sobrea cadernetadepopupança.

Hádezdias, oBancoCentral, BC,já haviadeterminadooaumento deoutrocompulsóriodos bancos–sobre os depósitos a prazo – para retirar de circulação igual quantia, que entrou efetivamente emvigorontem.A medida foitomadaemuma reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional, CNM, edetermina o recolhimento emespécie, diferentemente dadecisão anterior, quepermitiaorecolhimento em CDBs e títulos.

Para DecioTenorello, presidente daAssociação Brasi-

leira das Entidades de Crédito Imobiliário ePoupança, Abecip, a medida reduz a liqüidez do mercado.Diminui, ainda, a disponibilidade e ocaixa dos bancos, jáque o depósito compulsório é remunerado hojepela TRmais 6% ao ano.

Menos aplicações – Hoje, 65% dos recursos captados pelos bancos em depósitos depoupança são destinados ao créditoimobiliário. Outros 15% são recolhidos ao Banco Central na forma de compulsório. Os 20% restantes estão liberadospeloBCpara uso dos bancos, que costumam aplicá-los no mercado. Comoaumento docompulsório, esses 20%viraram 15%. SegundoCarlos Alberto Bifulco, presidente do Ins-

Esta é mais uma tentativa de diminuir a pressão sobre o dólar e conter a especulação

tituto Brasileirodos Executivos deFinanças emSão Paulo, Ibef-SP, adecisão tomada ontem "é mais uma tentativa do governo de diminuir a pressãosobre ocâmbio."Tirando das tesourarias bancárias cerca de R$ 12 bilhões Troca pela caderneta–Depoisda crise na indústria de fundos, com a "marcação a mercado" – atualização diária do valor dos títulos públicos que fazem parte das carteirasdos fundos–determinadapelo BancoCentral, muita gentese voltoupara a poupançae oestoque de recursos deste investimento está crescendo.

Em janeiro, a poupança registravaum saldototal deR$ 118bilhões, segundodados do Banco Central. De feverei-

ro a maio,esse volume subiu para R$ 119 bilhões. Mas apenas nos primeiros 18 dias de junho,ouseja, depoisdorebuliço no mercado de fundos deinvestimento, oestoque total deu um salto de R$ 5 bilhões,passando para R$ 124 bilhões,devendo fechar o mês com umvolumerecorde.

Mordidaemdobro– S egundo Tenorello, com o aumentodo compulsórioogoverno vai tomar para si o equivalente aduasvezes o montante captado por toda a poupança em junho (até o dia 21), de R$ 3,7 bilhões.

"Ogoverno está levando parte dos saldos que foram depositados antes do mês de junho e, portanto, antes da mudança dos fundos deinvestimento", dizTenorello, presidente da Associação.

Roseli Lopes

Estoque de títulos curtos cresce

Oestoque detítulospúblicos que vencem nos próximos 12 meses aumentou 40% nosúltimos 30dias,segundo dados da Associação Nacional dasInstituições do Mercado Aberto, Andima. Ou seja,houve expressivo"encurtamento" doprazo médioda dívida pública no período. Em meados de maio os papéiscomvencimento entre j ulhode 2002e junhode 2003somavam R$110bilhões. No dia 19 de junho, esse estoque era de R$ 154,4 bilhões, sendo R$ 79 bilhões de títulos indexadosao câmbio e R$ 75,3 bilhões de Letras Financeiras do Tesouro (LFT), papéis indexados aos juros de curtíssimoprazo.O maior aumento nos papéis que vencem no período de 12 mesesfoi nasLFTs, oque causou surpresa aos técnicos da Andima.

Conforme os técnicos observam na Avaliação de Conj untura desta semana, "nos cenários de elevado grau de incerteza, osagentes financeiros dãopreferência atítulos pós-fixados (como as LFTs), por se tratar de papéis que refletem asoscilações de mercado instantaneamente. A situação atual, entretanto, parece estar contrariando esta regra", observam. Amenor disposição do

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Credicard faz parceria

mercado financeiro pela compra de LFTs foi acelerada pela obrigatoriedade de marcaçãoa mercado–atualiuzação diária do valor dos títulos em carteira –dos títulos públicos pelos fundosde investimentos. Com a antecipação dos prazos,os títulospós-fixados já representam, em junho, 55,4% do total. Questão política– O presidente da Andima, Edgar da Silva Ramos, considera que a turbulência vivida pelo mercadofinanceiro nosúltimos diasfoitoda provocadapor "questõespolíticas". Ramos acredita que pode haver "pequenos detalhestécnicos" para justificaro nervosismo do mercado, masele diz que a situaçãosó irámelhorar se houver um acordo político entre os candidatos à Presidência da República.

"O presidente da República deveria chamaros candidatos e discutir a governabilidade do País", sugereo presidente da Andima,entidade que congrega as instituições especializadas nanegociação com títulos públicos.

Outras medidas – Ele mesmo admite que"falaré mais fácil" do que alcançar esse acordo político. Mas pondera que a opção seria o governo adotar uma série de medidas,

todas decaráter restritivoao crescimentoeconômico. "A moratória só viria em último caso, após muitas medidas de queo governodispõe",observou.

Entreas medidas,elelembrou que o BCpode elevar o recolhimento compulsório sobre os depósitos à vista e até elevar os juros.

Juros – Essa elevaçãodos juros,porém, teria de ser

40%

bem administrada, poispoderia trazer efeitos negativos sobre os fundos de investimentos, queteriam defazer "marcaçãoa mercado" dos papéisantigos em carteira, que seriam desvalorizados, prejudicandoo rendimento dosfundos. "Ofundamental,porém, évencera desconfiança. O problema atual ébasicamentepolítico", enfatizou. (AE)

Tesouro cancela o segundo leilão de papéis seguido

Pela segunda semana consecutiva,o Tesouro Nacional não realizaráo tradicionalleilão semanal detítulos públicos. Ainda havia uma expectativade queoleilão fosserealizado, caso o mercado financeiroabrisse menosnervoso ontem. Com o clima ainda tenso, no início da noite de ontem o Tesouro divulgou comunicado avisando que não irá oferecer papéis hoje.

Custo aumenta – As incertezas comrelação àcapacidade de ogoverno honrar seus compromissos, especialmente apartir de2003,vem aumentando o custo de rolagem da dívida pública. Depois de reduzir o prazo de vencimento dos seus títulos para satisfazer

uma demanda do próprio mercado,o Tesourocancelou o leilão da semana passada porque o prêmio exigido estava muito elevado. Oúltimo leilãofoirealizado no dia 11. Na ocasião, o Tesouroofereceu R$ 2bilhõesem LTNs,papéis cujorendimento é previamente definido, mas só vendeu efetivamente R$ 1,8 bilhão.O Tesouro poderá recomprarostítulos que estão vencendoemvez derolar os papéis. E conta com mais de R$ 50 bilhões para isso. No mercado futuro de juros da Bolsade Mercadoriase Futuros,BM&F, odiafoi deajustes. Ataxa para janeiro,a mais negociada, caiu de 26,26% ao ano para 25,58% ontem.

Endividamento das empresas brasileiras é o menor da AL

Aoanalisara vulnerabilidade dosetor privadobrasileiro em relaçãoà deterioraçãodo mercadode câmbioe de dívida, a Merrill Lynch mediu oníveldeendividamento (relação dívida/ativos) dasempresas brasileiras emcomparaçãocom as da América Latina e dos Estados Unidos. Conclusão: as companhias brasileirastêmum endividamento muito menor do que suas concorrentes no Exterior.

Ele se baseou nas demonstrações financeiras de empre-

sas com ações negociadas em bolsa de valores. Abaixo – Segundo oestrategista-chefe de Bolsas para AméricaLatina daMerrill Lynch, Robert Berges, o endividamento do setor privado brasileiro ébemmenor do que o da América Latina e dos Estados Unidos: ataxa agregadada dívidadecompanhias brasileiras (dívida total/ativos totais) éde 22,2%, enquantoessa taxaagregada de endividamento na América Latina é de 26,4%.

Nos Estados Unidos (com

A fim de aumentar o uso de cartão em compras via Internet,a Credicard,emparceria com a América Online, lança nopróximo dia1º umcartão de crédito voltadoespecialmente para os usuários da AOL. Oproduto,disponível nas versões gold e internacional, será emitido através das bandeiras Visa e MasterCard.

O portador do novo cartão terá como vantagem desconto de 35% na assinatura da AOL (de, atualmente, R$ 34,95 mensais, com acesso ilimitado)e contará ainda com um programade incentivo e ações promocionais exclusivas. Aempresadiz que serárealizado, por exemplo, sorteio para pré-estréias de filmese tambémdeshows. Um doseventos quejá está confirmado e que o usuário do novo cartão concorrerá é o show de Gilberto Gil, em Salvador, queserá realizadodurante o próximo Carnaval. O objetivo da parceria é chegar a 30 mil cartões Credicard AOL no primeiro ano. A adminsitradora espera ainda chegar àemissãode 200mil cartões nos próximos quatro anos.

Incentivo – Segundo Milton Camargo, vice-presidente da AOL, a parceria visa tornar fiéis os clientes da empresa e incentivar o uso do cartão de crédito como forma de pagamento de compras pela Internet. O Credicard AOL é voltado para assinantes da empresa maiores de21 anos,pertencentesàs classesA eB ecom renda mensalacimadeR$1 mil. O cartão custa ao ano R$ 96,na versãointernacional, e R$ 150, na versão gold. Estudo – Deacordo com estudo divulgado ontem pela

Credicard, juntamente com o anúncioda parceria,as compras pela Internet devem registrar crescimento de 75% esteano,somando R$3,2bilhões,dototalde R$65 bilhões que a indústria o cartão de créditobrasileiradeve atingir atéo final de2002. O faturamento leva emconta o usodocartão em 85%das compras realizadas pela Web. No ano passado, o procentual era um pouco maior: correspondiaa 86%dasvendas.

Comprasde CD– O estudo " Indicadores do Mercado de MeiosEletrônicosde Pagamento", revela ainda que osinternautas continuam comprando principalmente CD’s pelaredemundialde computadores. Esse tipo de produto responde por 68% das compras on-line. Em segundo lugar ficam os livros e revistas, com43%, seguidos de DVD’se fitas devídeo, com28%; brinquedos,com 27% e eletroeletrônicos, com participação de 21%.

Esse último item é uma das grandes apostas de crescimentodaindústria,já que saltou de 10% do total vendido pela Internet em 2000, para 21%, em 2001.

Segundo o estudo, 30% dos internautas têm idade entre 36 e 45 anos,sendo que 56% douniverso total deinternautas são homens. Mercado – O mercado de cartões decrédito deve atingir a marca de R$ 31,4 bilhões até ofinal dessemês. Ovolume significaráum crescimento de 14,4%emrelação ao ano passado. Astransações com o usode cartão devem somar 442 milhões até o final do mês.

Seguro para indústria aumenta em até 300%

base no índice S&P), essa taxa é de 37,1%. Na América Latina, apenas asempresasda Colômbia (13 8%) e da Venezuela (17,1%) têmum nível de endividamento menor. Exportadoras – No levantamento, das10 empresas brasileiras com maior nível de endividamento,setesão empresas exportadoras. "Isso assegura a essas companhias uma receita constante em dólar, o que em muitos casos cobre parcela substancial da sua dívida total",salientouBerges. (AE)

As empresas estão tendo de desembolsarum valorde duas a três vezes superior paraa compra de segurospara proteger os mesmosbens industriais, emrelação aos níveis vigentes em 2001. Aqueda nospreçosdas apólices não deverá ocorrer a curtoprazo,segundo ogerente de riscosde propriedade doIRB BrasilResseguros, Sebastião Furtado Pena. Segundoo IRB,as empresas dosetor deenergia elétrica estão pagando de200% a 250%amais doquenoano passadonacompra deseguros; as petroquímicas registraram alta de300%; o setor de papel e celulose teve alta de 150%; as siderúrgicas, alta de 100% a 150% e até segmentos tradicionais estão pagando mais caro.

As montadoras de automóveis, por exemplo, estão pagando 60% a mais, o de ali-

mentos mais 90%, e o têxtil, 70%.

Reação técnica – Pena atribui esse movimento não só aos efeitosdos atentadosterroristas de 11 de setembro nosEstados Unidos,como também à "reação técnica" do mercado segurador. "Os preçosno mercadode seguro caíram continuamente de 1993até 2000, começaramasubir noanopassadoe o atentado de 11 de setembro só acelerouesseprocesso", observou.

As seguradoras, com a guerra de preços, acabaram se descapitalizando, o que reduziua capacidadedelasem assumir novosriscos.Pena disseque anegociação dos novos contratos de seguros têm sido "duros", com as empresas relutando em aceitar o aumento nos preços. Os reajustes, porém, são inevitáveis, na sua avaliação. (AE)

Adriana Gavaça

Empresas com operações no

País caem e derrubam as bolsas na Europa

Os mercados da Europa refletiram ontemtodaa intraqüilidade vividano Brasilna última semana, com investidoreslembrandoa crise na vizinha Argentina e vendendo ações de empresas com alta exposição à região.

A espanhola Telefónica, o banco Santander Central Hispano, que controla o Santander-Banespa, e o grupo de energiaEndesa, apresentaram quedas entre 4,6% e 6,3%na Bolsade Madri(que fechou com perda de 3,96%). Milão recuou 2,90% e Lisboa caiu 1,64%.

Bancos – Os bancos holandeses ABN Amro e ING, ao ladodobritânicoHSBC, da montadorade automóveis italianaFiate dogrupoElectricidade de Portugal, EDP, também despencaram no mercado.

"Os mercados não confiam em Lula por causa de seu passado, mesmo que agora seu discurso seja moderado e que ele use uma gravata", disse Jose LuisBarrera,economista da BI Capital, de Madri.

Confiança – Outros analistas,entretanto, vêempou-

cos paralelos coma Argentina e estimam que as águas vão seacalmar. "OBrasiléum país muito mais estável econômica e financeiramente", disse Barrera, do BI Capital. Incertezas – "Acho que, naspróximas semanas,veremos a liderança de Lula diminuir à medida que os partidos começarem a campanha pela TV –o quedeve acalmarum pouco osmercados. Mas,no final, a incerteza não vai acabarcompletamente atéque os votos estejam contados."

A carteira deativosem moeda estrangeira que bancos da UniãoEuropéia e Suíça têm no Brasil estava acima dos US$ 80 bilhões no final de 2001, de acordo com o Banco de Compensações Internacionais (BIS). A soma representa mais do dobro devido a bancos dos EUA.

"Papéis de instituições financeiras sempre foram considerados seguros. Mas agora os investidores estão preocupados com as chances de uma repetiçãonaAmérica Latina do que ocorreuna Ásia", ressaltou Gert Jan Geels, gerente do Eureffect. (Reuters)

Mercados reagem bem à subida de Serra em pesquisa

A divulgação de pesquisa CNT/Sensus mostrandoredução na diferença entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB) na corrida presidencial acalmou o mercadofinanceiro brasileirono primeiro dia denegóciosda semana.

Os principaisativos eindicadores financeiros (dólar, ações, juros, risco e títulos da dívida externa) passaram por umacorreçãode partedos exageros da semana passada. De acordo coma pesquisa, Lula caiu quatro pontos percentuaise Serra, o preferido dosinvestidores, subiu7,6 pontos. Nosúltimos dias,os analistas já indicavam a melhora de Serra em pesquisas como um dos fatores capazes de diminuir o nervosismo do mercado.

Lulaajuda – Segundo AlexandreCarneiro, analista da Adinvest Consultoria, do Rio de Janeiro, tambémajudou a tranqüilizar os investidores o compromisso público feito por Lula no sábado. O candidatodo PTgarantiu quenão

haverá quebrados contratos firmados pelo país se assumir aPresidência noano que vem.

O dólar comercial chegou a abrir em altaontem, mesmo depoisdeter fechadonacotação recordede R$ 2,84na sexta-feira, mas inverteu o sinal logoquefoidivulgadaa pesquisa CNT/Sensus. A moeda americana encerrou os negócios valendo R$ 2,779 para comprae R$2,781 para venda, com queda de 2,08%. Risco doPaís cai – Os indicadores deriscodoBrasil melhoraram. No horáriodo fechamento do mercadofinanceironoBrasil, ataxade risco do país calculada pelo banco americano J.P. Morgan caía 14%,para 1.494 pontos-base,deacordo com a Enfoque Sistemas. OC-Bond, principaltítulo da dívida brasileira, tinha ganho de 9,85%, cotado a 62,75% do valor de face. Para o chefe de câmbio de um bancoestrangeiro, aforte altado C-Bond comprova que os preços da semana passada es-

tavam fora da realidade. Bolsa sobe – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, subiu 3,47%, mas nem de longe a valorização foi suficiente para compensar o péssimodesempenhodos últimos dias. As perdas em junho somam16,3%e, desdejaneiro, ascendem a 20,7%. O volume financeiro continuou acima da média do mês. Mas, ao contráriodo que aconteceu nasexta-feira,o

giro ontem subiuporcausa deum forte movimentode compra de ações.O volume ficou em R$ 616,8 milhões. O Ibovespafechouem 10.759 pontos.

Tiveram altas expressivas ações que caíram muitona semana passada, comoTele Centro Oeste PN (11,5%), Tele Celular Sul PN (10,4%) e Telemig PN (7,8%).

Rejane Aguiar

Fraga viaja e diz que os fundamentos são sólidos

O presidente do Banco Central, BC, Armínio Fraga, parte amanhã para encontros com dirigentes dos maioresbancos domundo,investidores, acadêmicos, integrantes de governos e profissionais da mídia na Europa, para ressaltar que os fundamentos da economia brasileirasão sólidos,e que o futuro presidente da República, quemquer que seja, fará uma gestão responsável da macroeconomia.

"Vou procurar convencê-los de minhatese usual,segundo a qual interessa ao próximo presidente da República mantera gestãomacroeconômica ajustada, exatamente para ele poderavançarem outras áreas",disse Fraga, ontem, à Agência Estado ."Vou argumentar que, mesmo sob hipóteses conservadoras relativas ao crescimento econômico e juros reais,a dinâmicada dívida é bem comportada." (AE)

Consultores assumem lugar de sócios

Empresas estão contratando serviço de consultorias especializadas para resolver problemas de disputas societárias

Contratar um profissional para administraraempresa nolugar dossócios.Essaéa estratégia que algumas companhias estão usando para resolverdisputas societárias.O funcionário pode ficar na empresaaté resolver oimbróglioou assumir o cargo por um tempo maior.

Segundo Reinaldo Domingos, diretor daConfirp Consultoria Contábil, de São Paulo, o número de empresários que tem optado pela contrataçãode gestãoterceirizada está aumentando. "Quando acompanhiacresce,tem

de se profissionalizar", diz. Essa atitude diminui as disputas entre os sócios. "Eles continuam decidindo os rumos da empresa,mas as partes administrativa, comercial e financeira, que são motivos de encrencas, são administradas porumprofissional isento", afirma Domingos.

A empresa Heissei, de São Paulo, que fabrica peças para arcondicionado, optou,há seis meses, por ter um consultor todos os diasna companhia. Com a morte de um dos sócios,em dezembrodoano passado, os outros dois pro-

prietáriosda Heissei sentiram que seria necessário contratar um profissional para reestruturar a companhia.

A primeira ação do consultor José Carlos Lombardi, da consultoria Milani, deSão Paulo, na Heissei foi fazer um levantamento do número de funcionários da companhia e doscargos que ocupavam. Trinta e quatro pessoas foram cortadas.

Profissional que está de fora consegue visualizar melhor problemas da empresa

"Precisávamos ajustar o

Marketing precisa ficar mais ágil para acompanhar mercado

Os mercados estão mudando mais rápido do que o marketing. Essaé constataçãodo consultor indianoDipak Jain, diretor da Kellogg School of Management, nos EstadosUnidos. Ontem,Jaindebateu comumgrupo de 30 empresários de companhias como Natura,Shelle Votorantim, em São Paulo, os novos rumos do marketing.

Para Jain, o modelo clássico demarketingdeveser ajustado. Énecessáriodesconstruir, redefinir o conceito de marketing. "Não se chegará alugar nenhum se os profissionais continuarem pensando somente em produzir e vender", afirma. Segundo Jain, oshomens do marketingtêm departicipar commaiorintensidade da decisãode lançarum produto no mercado. Para o consultor, todos os departamentos devem estar integrados

com o setor de marketing. No livro Marketing em ação –umanova abordagempara lucrar,crescere renovar , da editoraCampus, oconsultor diz que asempresas inteligentes jáestãoagindodessa forma. O volume foi feito em parceriacomo guru Philip Kotler, professor deMarketing InternacionaldaNorthwestern University, de Chicago e Suvit Maesincee, da Chulalongkorn University, da Tailândia. Estratégia sanduíche – O empresário nunca deve baixaropreçopara disputar mercado com o concorrente. Para Jain, reduzir o preço paraconcorrer édesvalorizara marca. Nesse caso, a primeira atitude do empreendedor é repensaro cliente.Depois,é preciso criar doisprodutos. O primeiro temde custar maisque a mercadoria que está disputandocom ocon-

corrente, mas temde ter um diferencial. Tem de se melhor que os dois produtos, o seu e o do concorrente. A segunda mercadoria deve custar o mesmopreço doprodutodo concorrente, vai ser inferior ao produto que você tinha, mas igual aodo concorrente. "O concorrente fica sem saída eo empresárioaindaganha mercado", diz Jain. Marketing holístico – Esse conceito combinaomelhor do marketing tradicional comcom novosrecursosdigitais. O objetivoé construir relacionamentos prósperos com os principais parceiros. No livro, osautores dizem que as empresas precisam estaratentas àdemanda enão apenas à oferta. "Hoje, o cliente querdizerà empresa suas necessidades, propor preços, definir como quer receber oproduto", afirma Jain.(CM)

quadro defuncionários para reestruturar a empresa. Um sócio tem dificuldade para visualizar, por exemplo, que cortes podem ser feitos. Também pode haverdese nte ndim ent o. O sócioA quer cortar umapessoae oB outra", diz Lombardi. Segundo Lombardi, aconsultoria atende pequenas egrandes empresas. O valor varia de acordo com a problemática e o tamanho dacompanhia.Os con-

sultores da Milanipodem trabalhar numdepartamento. Reorganizam o setorde vendas, porexemplo. Oureestruturam a empresa toda. Proteção– Segundo Domingos,a criaçãode uma holding também evita conflitos naadministração deuma empresa com dois ou mais sócios. E ajuda na proteção da pessoafísica.Os sóciospassam a ser donosde uma holding,empresa quecapta recursos. A holding passa a administrar a empresa. Todas osproblemas administrativos são resolvidos na compa-

nhia. A holdingaprova, mas nãoparticipa, efetivamente, das decisões. Para proteger ainda mais a pessoafísica, ossócios podem criar umaoff shore,ou seja abrir uma empresa no Exterior. Ela vira a gestora da off shore no Brasil.

Confirp

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Pão de Açúcar usa circo para melhorar atendimento ao cliente

Quem pensa que o malabarismo do artista de circo serve apenas para impressionar a platéiaestá enganado.Aarte circense está sendo usada para treinar profissionais da área de atendimento ao cliente. Ontem,quatro mil funcionários do GrupoPão de Açúcar assistiram a um espetáculo da companhia Fractons,naCasadas Caldeiras, em São Paulo. Ao todo 10 mil profissionais, de 110lojas do Estado deSão Paulo,participaram do treinamento. Segundo Marília Parada, diretora de recursos humanos do Pão de Açúcar, a atividade vai reforçar conceitos como conhecimento, prontidão, agilidade, rapidez e solução, semesquecer dasimpatia e da alegria necessárias para executar as tarefas. "Esta-

mos mostrando aos funcionáriosque é possível ser eficiente, polivalente, sem perder a alegria", diz.

O treinamento procura associar números circenses com atividades do dia-a-dia das lojas. "Assim como os trapezistas e osequilibristas, queremos queos funcionários da rede busquem sempre excelênciano trabalho",afirma Marília.

Outratema tratado no espetáculo é que os profissionais tem de aprender a trabalhar em equipe. "Para fazer umnúmero emdupla, osartistastêmde estar emsintonia. Um tem de confiar no outro. Como clientea situação é a mesma. O profissional tem de ganhar a confiança do consumidor", diz Marília.

Melhorar sempre– A per-

cursos e seminários

Controladoria e redução de custos– O curso é direcionado amicroe pequenos empresários.Duração: 16 horas, das 8h30 às 17h30. O seminário acontece quinta e sexta-feira. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184,2º andar, Paraíso. Preço:R$ 305 (assinantes IOB) e R$ 350(não assinantes). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800-782755.

Logísticanacionaleinternacional – O curso é destinado a micro e pequenos empresários e profissionais da área de exportação. Duração: 16 horas, das 8h30 às 18h. O seminário acontece quinta e sexta-feira. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, 2º andar, Paraíso. Preço: R$ 355 (assinantes IOB) e R$ 415 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800-782755.

sistênciados profissionais circenses também foi abordada no espetáculo. "Para dar um show de eficiência, os profissionais precisam estar sempreatentos edispostosa treinar comdedicação", afirma Marília.

Para aconsultoraRaquel Schiavon Sanchez, diretora da consultoria Talento, de SãoPaulo,umdos pontos positivosdeações comoado Pão deAçúcar é aquebra da rotina."Osfuncionários ficam mais abertos quando são levadosparaumoutro ambientede aprendizado que nãosejaa saladetreinamento", afirma. (CM)

Fractons

Telefone: (11) 4612-9960 ser viço

Estratégias de negociação internacional – O curso é destinado a empresárioe profissionaisquetrabalham com mercado internacional.Duração: 24 horas, das 9h as 18h. O seminário acontece todas às quintas-feiras, de 27 de junho a 11 de julho. Local: IOB Thomson,rua CorrêaDias, 184,2º andar,Paraíso. Preço: R$800 (assinantes IOB) eR$ 920 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800-782755.

Administraçãofinanceira do fluxo de caixa– O curso é direcionado a micro e pequenos empresários que pretendem aprender aadministrar ocaixada companhia.Duração:24 horas,das9hàs 18h.Oseminário acontece quinta e sexta-feira. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184,2º andar, Paraíso. Preço:R$325 (assinantesIOB)eR$ 375(nãoassinantes). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800-782755.

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Cláudia Marques
Dia 27

Produtos confeccionados por ONGs serão vendidos em rede de franquias

Os produtos artesanais confeccionados por comunidades carentes e ONGs vão ganhar um canal próprio de v endas.A organização não governamental Parceiros da Vida está lançandoumarede de lojas e quioques especializada nocomércio deprodutos ligados a causas sociais.

Aslojas vãovenderdesde chocolatesproduzidos por comunidades desconhecidas do Vale do Paraíba até souvenirs do Greenpeace e camisetas com temas ecológicos do ProjetoTamare SOSMata Atlântica.

De acordo com o presidente da Parceiros da Vida, FernandoCredidio,a primeira lojadeveser abertanoShopping Plaza Sul, nomês de setembro. O executivo explica que a rede de lojas visa desenvolver aauto-sustentabilidade de diversos projetos sociais e não o lucro.

"Oobjetivo égerartrabalho e renda para organizações sociais efamílias quetêm dificuldades na revenda de seus produtos e que dependem do que produzem para sobreviver", diz Credidio . Na Europa jáexistem mais de 2,5millojasfilantrópicas dogênero, conhecidascomo "worldshops". Essesestabe-

lecimentos nada mais são do que vitrines de produtos solidários. Todas mercadorias disponíveis estão em consignação. "As lojas são um sucesso nos países desenvolvidos e serãoigualmente aquipoiso brasileiro é um povo muito solidário", diz o presidente. Franquias – A meta é abrir pelomenos30 franquiasde lojas e quiosques até 2003, nas regiõesSule Sudeste. A Parceiros daVida daránome àslojas e vai coordenar a abertura do sistemade franchising. A diferença do sistema a ser implantado é que comoa instituiçãonão visalucro, osfranqueadosterão umaespécie deremunereação pré-estabelecida. E os lucros alcançados serão obrigatoriamente reinvestidosem projetos sociais. Plaza Sul – OShopping Plaza Sul está cedendo gratuitamente oespaço para a primeira loja, sem a cobrança dealuguel,luvas, condomínioe fundos. Semessesgastos, a Parceiros da Vida estará investindo cerca de R$ 150 mil no desenvolvimento das instalações.E osrecursosserão captados por meio de patrocínios.

Tsuli Narimatsu

GM coloca em prática seu plano de demissões

A retração nas vendas internas de veículos, que atinge todo o mercado,levou a General Motorsa iniciarontem um Programade Demissões Voluntárias (PDV) na unidade de SãoJosédos Campos (SP). A fábrica, que faz o Corsa, acabadepassarpor dez dias de férias coletivas.

"Trata-sedeum processo de ajuste àdemanda do mercado",diz umassessor da companhia. Ele não quis adiantar a meta de demissões, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos informa querdevem sercortados 300 empregos.

A queda nas vendas de carros no mercado interno atinge 17% no acumulado de janeiro amaio em relaçãoao mesmo período de2001 e levou a maioriadas montadoras a desacelerar o ritmo de produção. Volkswagen,Fiat e Renault também estãoem processo de férias coletivas. No início de junho, a GM já havia demitido 105 pessoas da área de engenharia da unidade deSão Caetanodo Sul, São Paulo. No total, a montadora tem 18 mil empregados, nasfábricas, unidades de componentese centrosde distribuição. (Reuters)

naTechxny, feiranos EUA.O equipamento é de fácil transporte por ser portátil. (Reuters)

Restaura Jeans cresce com mudança de público-alvo

Os brasileirosestão descobrindo areciclagem de roupascomouma alternativa maisbarata pararenovaro guarda-roupa. Prova disso é o sucesso da Restaura Jeans, franquiaespecializadano tigimento de roupas, consertos em costura e tratamento de couro e camurça.

Arede contacommaisde 220 franquias em todo o País, concentradas principalmente na região Sul. Possui tecnologiaprópria detingimento deroupas,faz cortesenovas costuras, deacordo com a orientação do cliente.

O supervisor da empresa, ÉderCapalonga, contaqueo sucesso da franquiasó se deu após a empresa descobrir que seu o público-alvo era a populaçãode rendamaisbaixa. "No início pensávamos que pela qualidade do tingimento e doprocesso industrial nosso foco fosse a classe média ea alta", afirma.

Mas as lojas localizadas em regiões com menor poder aquisitivo demonstraram resultados melhores doque aslocalizadas em bairros nobres.

Imagem

Paulo Pampolin/Digna

em cidades do Interior e bairros mais periféricos.

Restaura Jeans possui um total de 220 franquias no Brasil e concentra seus negócios na região Sul

Capalongaafirmaque a partir de então, a rede mudou o foco. Hoje está concentrada

Produto nutricional motiva parceria de L’Oreal

e Nestlé

O grupo de cosméticos francêsL’Oreal estáformandoumajoint venturecoma Nestlé paradesenvolvero mercado de suplementos nutricionais cosméticos. A nova companhia, chamada de LaboratoiresInneov, terásede na Françae vaifabricar produtos com oobjetivo de melhorar a pele, cabelos e unhas com nutrientes essenciais.

AL’Oreal dissequeé aprimeira vez que os setores de cosméticose alimentosjuntamforçaspara entrar nesse mercadoem rápidocrescimento. O acordo ainda precisa ser aprovado por autoridades reguladoras. (Reuters) Gol lidera queixas no setor e atribui fato ao clima

O Departamento de AviaçãoCivil (DAC)registrou46 reclamações de passageiros da Gol no primeiro semestre, o quefez com quea empresa fosse a campeã de queixas no órgão nesse período.

O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, admitiu que acompanhia foi campeã de reclamações, com 18queixas sóem janeiro.De acordo com ele, muitos cancelamentos de vôos ocorreram por causa de problemas nos aeroportos do País no primeiro mês doano. "Muitos aeroportos foram fechados nesse período por causa dascondiçõesclimáticas e é

queas pessoasreclamem", disse. (AE)

Segundo odiretor da empresa, as classes mais baixas nãotêm dinheiro paracomprar roupasnovas e por isso estão optando pelamudançadecor ea reforma de peças antigas. Já entre a população com maiorpoderaquisitivo, há certopreconceito. "Existe uma cultura de comprar roupa nova", diz.

Preço – O custo para tingir uma calça jeans na Restaura

Jeans varia de R$ 11 a R$ 15. E o preço de uma peça nova é pelo menos três vezes maior. "Quanto maisvelho ojeans, mais bem acomodado fica ao corpo.Daí avantagem dereciclar", afirma Capalonga. Mercado –O Brasiléosegundo maiorconsumidor de jeans do mundo, atrás apenas dosEstados Unidos.Estimase que cada brasileiro adquira pelomenos uma calçanova por ano e que mantenha em média sete peças no armário. Pensando nisso é que a Restaura Jeansconcentrou ofoco de suas atividades. Para tanto, a empresa dispõe de 39

tipos de cor para tingimento. Oserviço éoferecidoapenas para peças de algodão. Franquia –Segundo aAssociação Brasileira de Franchising, a rede éa 17º maior franquia doPaís. Amédia de investimentopor loja éde R$ 15 mil com retorno estimado em 14 meses. O franqueadoda lojada Freguedia do Ó, Celso Shizuo Hirata, abriu aprimeira loja háoitomeses. Elerecebeem média 120 peças para tingir por semanaeacabadeabrir outro ponto em Guarulhos.

No dia 19 de junho, foi efetuada, no Palácio do Planalto, em Brasília/DF, com a presença do presidente Fernando Henrique Cardoso e do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Alberto Cardoso, a entrega dos prêmios aos três estudantes universitários vencedores do “II Concurso para Universitários sobre Programas de Prevenção de Drogas”, versão 2001, sobre o tema: “Drogas, um caminho sem volta”. A premiação foi efetuada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio Mendes de Faria Mello.

www.ciee.org.br

Os vencedores foram: Adélia Maria S. Costa e Lucicláudia M. da Silva (Universidade Federal do Rio Grande do Norte); Ellen Burd (UNIP/São Paulo) e Roberto Wohlke (Universidade Vale do Itajaí/Santa Catarina), que receberam, respectivamente, R$ 5 mil, R$3mil e R$ 2 mil, além de medalhas e diplomas. A entrega dos prêmios faz parte das atividades da Semana Nacional Antidrogas. Na oportunidade, foi divulgado o primeiro levantamento nacional domiciliar de uso de drogas, pesquisa produzida pelo CEBRID. Na cerimônia, o CIEE recebeu, do secretário Nacional Antidrogas, general Paulo Roberto Yog Miranda Uchôa, o Diploma de Mérito pela Valorização da Vida, em virtude da promoção de seminários e palestras de prevenção às drogas, em ambientes universitários.

Ministro Marco Aurélio Mello, presidente do STF.
Tsuli Narimatsu
Capalonga, supervisor da Restaura Jeans, e Hirata, franqueado: empresa trabalha com restauração de roupas
Chip East/Reuters

Cuidado para não cair na malha fina

A Receita Federal está investigando 1,1 milhão de profissionais liberais. Seis mil deles deverão ser notificados até outubro

Afiscalizaçãoda Receita Federal esteano estávoltada para os profissionais liberais, quesomam atualmente 1,3 milhão depessoasnoBrasil.

O Fisco está analisando os dados de quase todos eles: 1,1 milhão deprofissionais liberais. Deste total, 15 mil já caíram na malha fina por apresentarem movimentação bancária incompatível com a declaração do Imposto de Renda. Até o mês de outubro, seis mil deles serão notificados. É pesado o valor da multa cobradaaos quesonegam impostos. Pode chegar até 225% do valor devido.

"O Governo vem ao longo dos anos aperfeiçoando a fiscalização com poderosos instrumentos eletrônicose tecnológicos que permitem realizar cruzamentose identificar qualquer discrepância de

dados, inclusive de pequenos contribuintes",diz o presidente da Confirp Consultoria Contábil, ReinaldoDomingos.

Sigilobancário – Além de utilizar as informaçõesbancárias combasenorecolhimento da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira(CPMF),o Fisco vem contandocom orespaldodaLei Complementar 105, que permite a quebra do sigilo bancário sem autorização judicial. Apolêmicalei, baixada no início do ano passado, é alvo de algumas ações diretas de inconstitucionalidade,que ainda nãoforam julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para evitar surpresas desagradáveis, osespecialistas recomendam aosprofissionais liberaisque sejamcuidado-

sos.A Confirpdádicasimportantes. A primeira é procurar movimentara conta bancáriapessoal deforma compatívelcom aprópria renda. O Banco Central é obrigado a comunicar à Receita Federal os valores referentes à CPMF recolhidos dos correntistas dos bancos. Valores altos chamam a atenção e podem servir de pretextopara aReceita Federaliniciar uma fiscalização.

Imóveis – Muitos brasileiros têm o costume de investir emimóveis, comoformade ter uma renda garantida para aaposentadoria nofuturo. Nem sempre,porém, osrendimentosobtidos comos aluguéis são informadosna declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física, o que é um risco.

Os que declaram como

Promotor diz que máfias estão construindo hotéis no Nordeste

A Justiçae osórgãos deinvestigação estão despreparados paraenfrentar alavagem dedinheiro que sustenta o crime organizado e a corrupção política no Brasil, avaliou opromotor JoséCarlosBlat, do Grupode Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado(Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPE). ParaBlat,juízes e promotores cometem erros primários no julgamento e investigaçãodos crimes financeiros.

"Opaístem instrumentos legais,masnão tem instrumentosoperacionais enem gente preparada para investigar lavagemdedinheiro", disse. "Passados quase quatro anos, ainda não temos sequer uma condenação porlavagem de dinheiro dos envolvidos nocaso da máfiados fiscais, quedesviouR$13bilhões doscofrespúblicos paulistas".

Votação do fim da cumulatividade do PIS é adiada

ACâmara dosDeputados deveriatervotado ontema propostaque prevêo fimda cumulatividadeda cobrança do PIS, o PL 6665/02. A votação foi retirada da pauta.

O projetopropõe aalteração daforma deapuração do v alor mensaldevido,admitindo o crédito relativo às aquisições demercadorias, insumos, máquinas e equipamentos e sobre as despesas financeiras e aluguéisde imóveis, máquinas e equipamentos utilizadosna atividadeda empresa.

O novo sistemaé proposto para empresas tributadas pelo lucro real com atividade comercial,industrial oude prestação deserviço, mantendo inalteradas as empresasenquadradas nolucro presumidoe noSimples.Ele temsidocriticado porcomplicaro sistemaparapessoas jurídicastributadaspelo lucro real. (Câmara dos Deputados e Fenacon)

De acordo com Blat,que comandou asinvestigações da máfia dos fiscais no MinistérioPúblico, empoucoscasos foi levantada uma quantidade tão grande de provas contraos envolvidos. "A maioriados processosesbarra no despreparo donosso sistemajudiciário para lidar com questões financeiras e contábeis", disse ele. Judiciário – Para o promotor, esta incapacidade operacional comprometeseriamente ocombateàcorrupção e ao crime organizado no país. "Países emdesenvolvimento são alvos das máfias internacionais eoBrasil enfrentahoje osérioproblema da corrupção política. Não se realiza um combatereal nestas duas esferas da criminalidadesemo combate àlavagem de dinheiro", disse. Segundo Blat, máfias internacionaisestão instalando grandes projetos hoteleiros e

turísticos em cidades do Nordeste brasileiro, o que poderá tornar irreversível a expansão destas organizações criminosas no país. "Estes projetos já são a terceira etapa da lavagem do capital, quando o dinheirosujo adquirefachadalegal",acusou o promotor. "O crime organizado movimenta US$ 1,1 trilhão por ano,já setransformou naoitava economia do mundo, com umPIB igualao doCanadá. Não se combate uma estrutura destas com grupos isolados de trabalho", disse. OGaeco, emSão Paulo,responsável pelasprincipais investigações sobre crime organizado,tem apenas cinco promotores.

Opromotor participoudo ciclode palestras Investimentos Brasileiros no Exterior, promovido pela InternationalBusiness Comunications, em São Paulo. (AE)

Mais trabalho sem direito a hora extra

Por decisãodo Tribunal Superior do Trabalho, a ampliação da jornada de trabalho nem sempre dá direito ao trabalhador à horaextra. É o caso deIvoLazzarotto,empregado da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) do Rio Grande do Sul. Em 1987,ele foienquadrado no cargo de operador de rádio e telefonia,com direito a uma jornada de seis horas diárias. Em julho de 1991, a empresa colocou-o emoutras funções,de naturezaadministrativa,e mudouajornada para oito horas. Promoção – Lazzarotto alega que durantequase dois anos continuou enquadrado comooperadorde telefonia e, por isso, teriadireito a receber as horasexcedentesà jornada especial de seis horas dos telefonistas.A Quarta Turmado TribunalSuperior do Trabalho confirmou decisãodesegundo grauquenegou o pedido de pagamento

pessoafísicadevem pagar 27,5% dos rendimentos mensais em Imposto de Renda. Se osvaloresrecebidos mensalmente ultrapassam R$5 mil,a recomendaçãoda Confirp é de que se abra uma empresa,queserá formalmente aproprietária dos imóveis. Oconsultor explica que aose constituir uma empresa de administração e participação pelo regime de lucropresumido,a tributaçãonãopassa de10%, incluindo o pagamentode Cofins,PisImposto deRendae ContribuiçãoSocial sobre o Lucro Líquido (CSLL).

A multa cobrada pela Receita aos que sonegam impostos pode chegar a 225% do valor devido

rendimentos provenientes de imóveisalugados, depositam osvalores naconta bancária, mas não declaram os valores à Receita. "Com a empresa,é possível legalizaro patrimônio,além depagar menos imposto",explica. Ele avisaquea estratégiaéválida mas que os imóveis adquiridos devem tersido informados na declaração do Imposto deRenda da Pessoa Física na época da compra.

Do ponto devista da fiscalização, a opção é interessante para aqueles que recebem

de horas extras. De acordocom oTribunal Regional do Trabalho do Rio Grande doSul(4ªRegião), Lazzarotto trabalhava oito horas ematividade administrativa,para aqual nãohavia jornada reduzida.Eleteria direitoahoras extrasseestivessena funçãodetelefonista, trabalhando oito horas. Contrato – No recurso ao TST, Lazzarotto cita, entre outras normas legais, o artigo 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, que impõe mútuo consentimento paraa alteração dos contratos individuais detrabalho e,ainda assim, “desde que nãoresultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado”.O relator afirmou não ter havido alteraçãocontratualunilateral emprejuízoa qualquer das partes. O recursodoempregado da CEEE foi negado com a aplicação do Enunciado 221 do TST. (TST)

Transferência– A transferênciadetitularidade dos imóveis(pessoa físicaparaa empresa)pode serrealizada nopróprio cartórioderegistro de imóveis e está isenta do pagamento do ITBI (Imposto sobre Transmissão Inter

Vivos e Bens Imóveis), desde que os bens estejam em nome dotitular daempresa queserá constituída.

Cópias – Outra recomendação da Confirp para não cairna malhafina daReceita Federal é evitar depositar cheque da empresa na conta particular da pessoa física. As transações financeiras devem ser feitas, preferencialmente, na contabancária da pessoa jurídica, e ascópias dos chequesdevem ser arquivadas. "Aconselho guardar as cópias de cheques e extratos bancários pelo menos por dez anos. A Previdência Social tem mecanismos de fiscalização semelhantes aos da Receita e os documentos são importantes para comprovar os atosda empresa", diz.

Receita pode cobrar de sócios imposto devido por empresa

O Fisco pode cobrar dos sócios da empresa, pessoasfísicas, o imposto de renda relativo areceitas omitidas quando da declaração da empresa, pessoa jurídica. Essa cobrança podeser feitacom base na presunção da distribuição dos lucros. O entendimento,unânime,éda Primeira Turmado Superior Tribunal de Justiça.

Paraosministros, “apresunção, com forçana fiscalizaçãoda AdministraçãoTributária, deque oslucros auferidos foram distribuídos aossócios,ou ex-sócios, da pessoa jurídica, élegal e prevalece atéprovaem contrário”. Por isso, segundo os ministros, se os sócios não questionamaomissão apontada pelo Fisco,a arrecadaçãopode ser feita combase na presunçãode distribuiçãodos lucros.

Débitos – O caso diz respeitoa Teresinha Brambila Lumertz e mais quatro sócios da DistribuidoradeBebidas MedianeiraLtda. Elesentraram com uma ação contra a União Federal. No processo, tentavam anular um débito fiscal lançado pela Delegacia Regional da Receita Federal em PortoAlegrecontraos

cinco. A Delegacia autuou a distribuidora de bebidas constatando uma omissão de receitas e, com isso, autuou ossócios para efetivarem o pagamento dos débitos.

SegundoTeresinha Lumertz e os quatro sócios, a cobrança estaria supondo a distribuição automática do lucroda empresa e efetuando uma tributaçãoreflexa, pois oFisconãoteria feito “nenhuma referência quanto à efetividade da obtençãodos ganhos pelos autores, na convicção de que a presunção legal é suficiente”, o que estaria incorreto.

Tributação reflexa – O Juízo de primeiro grau negou o pedido entendendo que “pode ocorrera tributação reflexa nas pessoas dossócios, pela presunção de distribuição dos lucros”. A sentença foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. De acordo com a decisão do TRF, “se houve receita da empresa,algum destino tem de ter sido dado a esta receita: oupagamento de despesas, ou incorporação ao patrimônio, ou distribuição aos sócios. Asdespesas já são deduzidas na declaraçãode impostoderenda. O patri-

falências & concordatas

mônio declaradopela empresa não dáconta da incorporação dos valores. Logo, só resta presumir, legitimamente, que os valores assim como foram recebidos pela empresa semlançamentocontábil, foram,também, semlançamentodistribuídosaos sócios”.

Disponibilidade – Os cinco sócios recorreramaoSTJ afirmando que as decisões anteriores teriam violado o artigo 43 do Código Tributário Nacional. Segundoele, para fins de incidência do imposto de renda, seria necessária a disponibilidade econômica ou jurídica dos valores que formaram a base de cálculo do tributo, o que não teriasidodemonstrado pelo Fisco.

O ministro Luiz Fux rejeitou orecursomantendoas decisões de primeiro e segundo graus. Para ele, a legislação tributária admitea apuração do lucro via arbitramento. “É verdade que a fraude não pode ser presumida. Mas, no caso,foi comprovada”, disse. “A possibilidade do autolançamento fundamenta adenominada tributaçãoreflexa como meio hábil de coibir a sonegação”. (STJ)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 24 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Fast Shop Comercial Ltda. — Requerido: HVA Promoções Publicações e Comércio Ltda. — Av. Francisco Matarazzo, 151 - 2ª Vara Cível.

Requerente: DMS Manutenção e Software Ltda. — Requerido: Akyman do Brasil S/A — Rua Cenno Sbrighi, 170 - 7º andar –11ª VaraCível

Requerente: Tech Data Brasil Ltda. — Requerido: Alamo Serviços Gerais de Apoio Empresarial Ltda. — Rua Moinho Velho, 505 — 03ª Vara Cível

Requerente: Ebid - Editora Páginas Amarelas Ltda. — Requerida: A Santos e Ferreira Com. e Serviços em Divisórias Ltda. — Rua Santa Edith, 51 — 20ª Vara Cível

Requerente:Pacorel Com. e Representações Ltda. — Requerido: Erasmo Silva Papelaria-ME — Rua Cícero Paulo, 148 — 16ª Vara Cível

Requerente: Frigorífico Marba Ltda. — Requerido: Mercado Básico Coml. Dist. Ltda. — Rua Iacanga, 234 — 18ª Vara Cível

Requerente: Frigorífico Marba Ltda. — Requerida: Sand Beach

Minimercados Ltda. — Av. Maria Luiza Americano, 250 – 32ª Vara Cível

Requerente: AP Factoring Fomento Mercantil Ltda. — Requerida: AW Comércio de Máquinas e Equipamentos Industriais Ltda. —Av. Antonio Munhoz Bonilha, 357 — 16ª Vara Cível

Requerente: Dynamic Comercial Ltda. — Requerida: Relojoaria West Side Ltda-ME — Av. São João, 868 — 06ª Vara Cível

Requerente: Formóveis S/A Ind. Mobiliária — Requerido: Móveis Veneza e Modas Ltda. — Rua Lins de Vasconcelos, 1005 – 31ª Vara Cível

Requerente: DTS São Paulo S/A Industrial de Aço — Requerida: Shopbens Distribuidora de Peças Ltda. — Rua Diogo Ortiz, 185 – 13ª VaraCível

Requerente: Lumac Equipamentos de Proteção Industrial Ltda.— Requerido: Peresmaq Equipamentos Industriais Ltda. – Rua Andarai, 535 — 29ª Vara Cível

Requerente: Lumac Equipamentos de Proteção Industrial Ltda.— Requerida: Borrachas Popular Ltda. — Av. Jaime Torres, 638 — 33ª Vara Cível Requerente: Centro Ótico Comercial Ltda. — Requerida: Anchieta Produtos Óticos Ltda.

Sílvia Pimentel

Comemoração de 9 de Julho terá exposição e concurso para estudantes

Os festejos comemorativos de 9dejulho terão esteano uma série de eventos promov idos pela Associação Comercial para resgatar os fatos que marcaram a história paulista na década de 1930. No dia1º dejulhoacontecea abertura das comemorações comuma plenáriasolenena sede da entidade.O evento terá a presença de historiadores, familiares de pessoas que presenciaram a Revolução Constitucionalista de 1932, poetas e testemunhas, como é o caso doacadêmico João de Scantimburgo.

A abertura das comemoraçõesinclue umaexposição com textos, fotos e trechos de discursosdaépocana Associação. Em seguida,a mostra será aberta ao público no Espaço Cultural Comércio & Imprensa,o Ecco,naDistrital Centro (rua Galvão Bueno, 83), onde fica até dia 12. Apremiaçãopara osga-

nhadores do concurso comemorativoda Revoluçãode 1932também jáfoidefinida. Os vencedores receberão oito computadorese coleções de livros. O prêmio será conferidoaalunosdeoitavasérie e todas as sériesdo ensino médio quetiveremseus trabalhosescolhidos pela comissão julgadora.

Todos os eventos estão sendo organizados por uma comissão formada por conselheirosda Associaçãol,como Antônio Augusto Bizarro, Carlos Antônio Barros de Moura,Gaetano Brancati Luigi,Hildo Pera, Luiz Carlos Correa Dias, Odair Soares, Og Pozzoli, Oswaldo Muniz Oliva,Paulo Roberto Pasian, Roberto Mateus Ordine,Viviano Ferrantini.O grupo estásendo coordenadopor FranciscoGiannocaro, que é vice-presidente.

Dora Carvalho

Jundiaí quer ser a cidade campeã de leitura no País

Jundiaí, nointerior doEstado, quer ser conhecida como"acidadeque mais lê no Brasil". O projeto, da Secretariade Educaçãoe Culturado município, inclui propostas inovadoras,como a colocação de poemas em bares da cidadee ocontrolepelaweb dos estoques da merenda escolar. Ao todo são 34 projetos educacionais em andamento, com o objetivo de atender não apenas os alunos matriculados naredemunicipal deensino,mas todaapopulação local.

Para incentivar a leitura, foramcolocados poemas dentro dos ônibus e em cerca de cinco milbares da cidade. A cada 30 dias, os poemas são renovados. A prefeitura também mantémo PlantãoGramatical, um serviço gratuito que esclarece dúvidas de qualquercidadão (inclusive de outras cidades) sobre gramática, literatura e idiomas. "Em doisanosdeatividades, nosso plantão gramatical já recebeu mais de 30 mil consultas por telefone,fax e correioeletrônico",afirmou o secretário de Educação e Culturadaquele município, Oswaldo José Fernandes.

Reconhecimento – A experiênciabemsucedida de Jundiaí jáatraiu aatenção de outras cidades.O complexo educacional Argos, por

exemplo, recebe semanalmente a visita de quatro a cinco representantesdeprefeituras de todo o Brasil. O complexo é formado por um centrodecapacitação do magistério, supletivo para ensino fundamental e médio, a TV Educativa, centro de línguas ecentro de exposição dos trabalhos do magistério. As idéias inovadoras de Jundiaí atraíram tambéma atençãodo GovernoFederal.

No início deste mês, o Ministério da Educação fez na cidade o lançamento oficial do programa Famíliana Escola. A escolha da cidade de Jundiaí foi em função do programa municipalFamília vai à Escola, que existe há 10 anos e foi a inspiração para a ação do Governo Federal.

Resultados – Os esforços da prefeitura no setor de educação têm obtidoresultados significativos. Há 10 anos ha-

via seis mil alunos matriculados na redemunicipal de ensino. Hoje,esse númeropassados 42 mil. "Aparcelada população alfabetizada pulou de 80%, em 1993, para 96% atualmente",explica Fernandes.

Aredução do número de analfabetos se deve a iniciativas como a Nenhumanalfabeto até 2000 em Jundiaí, programaque contoucoma participação de 45 professores voluntários que ensinaram mais de 700 pessoas a ler e escrever em um ano.

Incentivo àcultura – A cidadetambéméob erço de iniciativas como Cinema para todos na praça, que, há um ano leva às praças públicas filmes gratuitos todasasquartas-feiras. Já projetos como o Concertosem parquesepraçase Escolasde sambanos bairros têmo objetivode entreter a população ao mesmo tempoemque incentivamo gosto pela música.

Para o secretário de Educação e Cultura do município, o sucesso detantos projetosse deve, principalmente, à continuidade administrativa. Fernandes está à frente da secretaria há 14 anos. "Os resultadosvêmcom otempo,as grandes mudanças na educação demoram anos."

Estela Cangerana

Secretaria de Educação colocou cartazes com poemas nos ônibus da cidade
Comissão se reúne na Associação para acertar datas e locais dos eventos
Ricardo Lui/Pool 7

ANÁLISE João de Scantimburgo

Bomba suja

Li, faz uns poucos anos, um romance policial, muito bem tramado, sobre a colocação, por terroristas ,empregados de um navio de passageiros, de uma bomba atômica em Nova York. O engenho mortífero tinha prazopara explodire havia sido obra, a sua expedição para os EstadosUnidos, de Muamar El Kadaffi, na época um turbulento ditadorda Líbia, hoje maistranqüilo. Mas o enredo do romance pode ser posto em prática, com a maior facilidade.

O número de 15-21 da influente revistainglesa The Economist trata, nasua matéria de capa, exatamente da bombasuja,um artefato que pode ser fabricado em nossos dias até mesmo num fundo de quintal,e serlevadopor um navio ou por um avião fantasma para Nova York, e lá os asseclas da gang terrorista incumbem-se de ameaçar os Estados Unidos coma explosão da bomba, se a potência americana,comtodo oseupoderio, finalmente, inútil, não ceder a previsões que lhe serão feitas.

O autordo romanceconsegue fazê-la serdescoberta, depoisque Carter,era Cartero

presidente americano, enfrentou Kadaffi num diálogoem que foi humilhado pelo supremo terrorista, com capacidade paradetonarabombade seu refúgio na Líbia, sem que nada lhe acontecesse. O final assemelha-se ao final dos filmes de bangbang.Tudo dácerto,até mesmo a capitulação de Kadaffi, e a bomba, finalmente, descoberta pelas forças secretas dos Estados Unidos, saudadas como eficientes.

Vemos que, agora, o panorama édiferente,emuito. Ninguém esperava, apesar de tantas advertências endereçadas ao governo americano, que um louco, um fanático muçulmano,Ossama binLadeniriapreparar ospilotos que se dispunham ao suicídio, para ganhar o paraíso prometido pelo profeta noCorão. Todosnós, osmeus leitorese toda apopulaçãodo mundo, viramo ataqueàstorres, ao Pentágonoe quaseoutro,que foi frustrado.Essa tragédia pode repetir-se. Os Estados Unidos que se precavenham.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

D esgovernança

S empre comgrande interesse leio acolunadoacadêmico

João de Scantimburgo.Coincidentemente,dia12 dejunho,seu texto trouxe ao lado, a matéria do doutor Benedicto Ferri de Barros. Deveras oportuna a proximidade e quero supor que tenha sido feliz iniciativa do editor-chefe.

Os tombosnoorçamento público são de farta sabença e garantidaimpunidade.Ganharam até nome: esqueletos. São subtrações criminosas, algumas delas "oficiais", como por exemplo, o excesso de servidores"de confiança" nos gabinetes dos políticos. Legislando em causa própria, garantem o preenchimento de formalidades regulamentares.

A corrupção ainda não atingiu sequer seu nível médio de repulsabilidade. Era pior,sem dúvida, mas ainda está longe da extinção. São verdadeiras quadrilhas, como apontado pelo articulista, "muitos para financiarem sua reeleição". É impossível esquecer o esforço hercúleo para evitar a CPI da corrupção no governofederal.Foram adotadas medidas judiciais, extrajudiciais; políticas, extra-políticas, administrativas, extra-administrativas; para que não houvesse investigações. O argumento para tão formidável engenho: evitar aingovernabilidade!

Eis agorao sentidodotítulo que escolhi para estas reflexões: a desgovernança combatendo a ameaça daingovernabilidade. Nada mais anacrônico, tanto quanto anacrônicos são os meandros do escoadouro do dinheiro público.

Num País com a mais sórdida distribuição de renda, a classe média é visivelmente a mais penalizada, tendo sobresuas economias, alíquotas confiscatórias, calculadas casuísticamente no mais das vezes, como no mais recente episódio da CPMF.

Quando o tema é desgovernança, o erário é como o destino: não perde nunca. Ante a crise que

Democracia bastarda

se instaurou na base da sustentação parlamentar do governo federal, sobrevieram percalços na aprovação da CPMF. Resultado: a lacuna pecuniária foi preenchida com dinheiro do fundo de erradicação da pobreza. Nada mais elementar o cediço! No planomunicipal,emSão Paulo, averba depromoção pessoal saiu(ousairia)dosprogramas sociais e educacionais. Nada mais elementarecediço!Sea mordida saísse dos fundos dos ricoshaveriaalarde eretaliação, mas os pobres são pacíficos e já se habituaram à"desgovernança".

Já se organizaram em "Estados privados", que sãoas comunidadesdocrime organizado. Nenhumpobreespera do Estado coisa alguma, até a demagogia está em descrédito. O povo brasileiro tem o domda improvisação, do "jeitinho". Conviveu com inflação de mais de 100% ao mês sem provocar guerra mundial. Adapta-seà falênciadoEstado nosetor dasaúde, arcando com pesadasmensalidades deplanos de assistência médica. Agora, deu de ombros às autoridades constituídase organiza-semais emais soboguante doschefesdotráfico, que comandam as comunidades da periferia. Aanálise traçadapelo acadêmico João de Scantimburgo é percuciente,correta e factível. Será a solução oficial para nossas mazelas. Enessa maratona,o gênio improvisador saiu na frente e os pobres jáse proclamam autônomos, criando regras próprias deconvivência,com fixaçãode honorários, comportamentos e atitudes peculiares. Os "toques de recolher" e "pagamentos de pedágios" são rotina entre eles. Quantoaomais, ésócopiar:a merendaescolar temsidomal distribuída, a cesta básica não chega aos sertões doNordeste e muitas sãoas mazelasdos mandriões da burocracia.

João Mello Rosa é advogado em São Paulo

Uma Constituição tem por finalidade desenharo formatopeloqualo Estado virá a ser montado para governar a nação,para oquetemdeestabelecer as atribuições,relações e limites entre os diferentes poderes e níveis de governo- respeitados os limitesde uma carta de direitosinalienáveisdos cidadãos.Dadaa importânciae complexidade dessa tarefa, o Direito Constitucional,fundadona experiência, exige que uma Constituição sejafeita porum organismo eleitoexclusivamente para isso,uma Assembléia Constituinte cujos membrossesituem, por sua competência e independência, fora e acima dos interesses políticos ordinários – já que virão a determinar seu podere arbitrarsuasatribuições.Ou seestarálegislando em causa própria, o que é um pecado jurídico capital. Foiprecisamente opecado cometido por ocasiãoda restauração do Estado de Direito brasileiro. Os representantes eleitos para recomporseu congresso, acumularam por umamaracutaia políticapoderes constituintes. Dessa ilegitimidade eleitoral nasceu umademocracia bastarda que privilegiouos interesses políticos constituídos na ocasião, os do legislativo, dos governadores e dos feudos estatais criados durante a ditadura. Não se desenhou assim um Estado governável,mas um regime híbrido que designamosna ocasiãocomopar-

lamentarismo presidencialista irresponsável, poiso Congresso detinha a soberania mas não se responsabilizava pelo governo comoseexige deum parlamentarismoautêntico. Debaldeisso foidenunciado na ocasiãopor figuras as mais expressivas da nacionalidade.

Conhecem-se os resultados: odesmantelamento das contas nacionais, a proliferação e pulverização de grupos partidários sem qualquer representatividade, os conflitos endêmicos entre os poderes e governosdos diferentesníveis, o saque generalizado dosdinheiros públicos pelas entidades e poderes governamentais eentidades para-estatais. Uma nomenk latura mafiosaquese auto-privilegiou ecorrompeuosfundamentos da economia e da política brasileira. Tudo caracterizando o que vem sendo diagnosticadocomo ingovernabilidadee cremosmais legitimamente configurar um estado de crise constitucional.

As 30 reformas Constitucionais tópicas feitas nãopassam de remendos incapazes de corrigir oesgotamento da democracia bastarda criada pela Constituição dos Miseráveis. Elas são insuficientes e impotentes para corrigir os fundamentos de nossa entravadastrutura políticaeeconômica.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

A paralisação da Paulista

José Sérgio Toledo Cruz

C omopode omaiorconjuntohospitalar e bancário do Brasil, sediado na região da Paulista, sofrer um colapsoporcausado fechamento da principal avenida de São Paulo, quando se manifestações grevistas ou de espetáculos pseudo-culturais?

Quantas conseqüências danosas à vida paulistana podem ocorrer, porfalta de atendimentourgente. Os compromissos, os negócios e ocomércio ficamprejudicados, devidoà irresponsabilidade dasautoridades municipais, que ficam de braços cruzados enãotomam nenhuma providênciapara acabar com esses abusos, que ocorrem comcerta freqüênciae quesãoobjeto denotícias da imprensa local. É de se ressaltarque o ProjetodeLei 210/2001,emtramitaçãona CâmaraMunicipal, dispõe sobrea proibição defestejose comemorações públicas de qualquertipo ou gênero na avenida Paulista, em toda a sua extensão, revogando a Lei 12.152/1996, que apenas disciplina a realização de manifestações públicas que prejudiquem alivre circulação de veículos na av. Paulista.

Ofício de 1989 do senhor secretáriodaSegurança Pú-

Agradecendo ao leitor

Peçolicençasaos amigos leitores para agradecer as manifestaçõesque recebi pela passagemdo vigésimo aniversário da coluna, na edição do último dia 22. Foram tantas mensagens, em quantidadee qualidade, que façoum agradecimento generalizado, porquanto a coluna não teria resistido aessesprimeiros vinte anos,sem interrupção, felizmente, se nãofosse o prestígio de cada um que tem acompanhado esta já longa caminhada de jornalismo.

Mudanças

blica,sobrea matéria,recomenda que não sejam permitidas realizações demovimentos ou manifestações, ao longo da av. Paulista. Notícias constantes de jornais assinalam:professores municipais marcammanifestação na av. Paulista; servidores da Prefeitura mantém concentraçãoprogramada paraocorrerna av. Paulista; performance de atores australianos na avenida Paulista; Parada do Orgulho Gay e assim por diante. Asugestão quefazemosé que se aprove a nova lei, proibindo manifestações de todo tiponaquela artériavital. Não podemos mais tolerar situações caóticas que vêm se repetindocom tantafreqüência, causando conseqüências desastrosasparaa vida dopaulistano eprejuízos econômicos ao Estado e à Nação.

O Executivo Municipal conta com maioria no Legislativo e tem aprovado projetosde seuinteresse,portantoaguardamos ações imediatas e eficientes para que este Projeto de Lei, de grande interesseda população,seja posto em votação e aprovado. Com a palavra a nossa prefeita.

José Sérgio Toledo Cruz é membro do Conselho Consultivo da ACSP

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

O mundo mudou neste vinte anos. O Brasil mudou muito. A própria coluna tornou-se mais um canal de propagação do pensamento da médiados leitoresdo Diário do Comércio doque daopinião do colunista. Acredito que o verdadeiro papel do colunistaé contribuir para a formação da opinião própria decada leitor.Edele serum porta-voz.Isto acolunatem sido.

Democracia e estabilidade

Em 1982 tivemos a primeira eleiçãodireta, paragovernadores, deputadosfederais, estaduaise senadores,após quase 20 anos de governo imposto.Depois vieramaseleições diretaspara presidente da República eeste ano estaremos emsua quartaedição. Elegemos Collor em 90 e Fernando Henriqueem 94e em 98.Consolidou-se aliberdade institucional e se estabilizou aeconomia, reduzindoa

inflação a níveis toleráveis. Claroque háinflaçãoembutida e muita coisa errada, ainda, aser corrigida,na economia e na própria vida política einstitucional.Mas oBrasil amadureceu e evoluiu muito, aos nosso olhos.

Caminhada Ao longo dos até aqui 20 anos da colunahá uma grande parcelade leitoresque acompanhou e acompanha o colunista desdeo início.A eles,a todos eaosdiretores, gerentes, funcionários da Associação Comercial de São Paulo , que edita este jornal, e aoscolegas deredação,meus agradecimentos.

Contribuição

Hoje, não só como colunista do Diário doComércio mas também como conselheiro da ACSP, tenho plena certeza deque estamoscumprindo a missão de lutar pelos ideais de liberdadepolíticae econômica, de democracia plenae defortalecimentoda iniciativa privada, que norteiam otrabalhodesta Casa há mais de um século.

Liberdade

Dou tambémmeutestemunho pessoaldeliberdade total de expressãoque nestas duas décadas me tem sido asseguradapor todos,a partir da inspiração democrática dospresidentes daentidade ao longo desses 20 anos, GuilhermeAfif Domingos,Romeu Trussardi Filho, Lincoln da Cunha Pereira, Elvio Aliprandi e Alencar Burti.

P. S . Paulo Saab

Dora Kramer

Desafio ao poder constituído

Quando o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra começou a invadir fazendas produtivas e prédios públicos, resvalando, assim, para o perigoso terreno da ilegalidade, o governo federal soube armar umaestratégia de enfrentamento. Asociedade tambémreagiu, retirando doMST o apoio que, nas pesquisas, chegou a 70%.

Da mesmaforma, os governosestaduais quese defrontaram com movimentos grevistas de policiais, também fora doque prevêalei, acabaramimpondosuas autoridades,a umcustomaior oumenor,dependendodo caso.Mas,em episódios de contestação e confronto ao poder constituído, estehabitualmente acabaprevalecendo. Sejapela forçada lei,pelo poderdo aparatoestatalou pelorespaldo dacoletividade.

Os dois exemplos citados são fundamentados, na origem, por demandas legítimas. Perdem, porém, essa prerrogativa no momentoem queoptam pelodesafio àsinstituições, aí incluída a maior delas: a segurança da Nação, no que tange à observância dos direitos individuais de seus cidadãos. Nem o MST pode anular o princípio da propriedade nem a sociedade pode convivercom grevistas que reivindicam aumento de salários com armas nas mãos.

Já quandose tratada açãode criminososem plenoexercício do desafio ao poder constituído, inverte-se o quadro: desaparece todo o poderio, senso estratégico, disposição ao enfrentamento, conjunção de esforços, coragem mesmo para enfrentar o problema.

Qualificações sempre presentes às autoridades quando o adversário age fora de lei apenas pelo equívoco de tentar resolverassimquestõesde sobrevivênciaoumesmode,por essa via, levar adiante projetos políticos.

Da bandidagempropriamente dita, a impressãoque se tem é que o poder público ou treme de pavor diante dela ou simplesmente não sabe o que fazer com ela. A cada episódio de repercussão, é sempre a mesma coisa: o presidente da República diz que foram ultrapassados todos os limites do suportável; as autoridades locais tergiversam sobre a gravidade doocorrido; a populaçãomais engajadaorganiza uma passeata e o governo federal promove uma reunião conjunta para tomar duras providências.

Providências estas que, com sorte, às vezes começam a ser implementadas. Mas, neste momento, há o choque de vaidades entre os Poderes e seus condôminos e tudo volta à estaca zero. Isso do ponto de vista do poder constituído, porque, dooutro lado, não hárecuos. Registram-seapenas avanços.

Meia dúzia desem-terra com pedras e pausnas mãos a invadirumprédiodoIncra nointeriordePernambuco configura-se, no dizer do Planalto, uma afronta à democracia, quiçá à soberania nacional.

Já umataque a tirosde fuzise explosão degranadas no centroadministrativoqueabrigaa prefeituradoRiofaz com que o presidente daRepública chegue à conclusão de que "medidasenérgicasprecisamsertomadas".Isso, evidentemente,depoisde constatarqueforamultrapassados todos os limites.

Oprefeito CésarMaiarecorreao habitualfactóide,propondodecretação deestadodedefesa, agovernadoraBenedita da Silva insiste que nãohá anormalidade no que se refere à plena autoridade do Estado frente ao crime e o chefe de Polícia Civil, Zaqueu Teixeira, vê "muito estardalhaço para pouco dano".

Peculiares os critérios de avaliação do senhor Zaqueu. Ou ele não entendeu bem o espírito da coisa, ou acredita mesmo que o "dano" a que se refere pode ser contabilizado pela quantidade de vidros quebrados no atentado. Em qualquer das hipóteses, revela inépcia.

De natureza semelhante àquela que elabora planos e planos desegurança semutilidade práticae desviapara oinferno das vaidadesos esforços que deveriamser carreados em conjunto para combater o inimigo real.

A este pouco se lhe dá se há choque de competências entre os poderesmunicipal, estaduale federal.Inclusive porque nada o impede de hoje atacar a prefeitura, amanhã o palácio do governo do Estado, na semana que vem o Planalto e assim por diante até que, de fato, já não restem mais limites a serem ultrapassados.

Confiabilidade

A pesquisa CNT/Sensus, cuja confiabilidade já havia sido posta na berlinda quando incluiu questões de interesse exclusivo do PFL – como a hipótese da candidatura de Silvio Santos –, continua claudicando visivelmente naquele quesito. Na penúltima rodada, o candidato do PSDB tinha 13% das intenções de votos. Na última, divulgada há dois dias, José Serra registravauma subida de sete pontos percentuais. Um colosso.

Notadamente quandose observa que nessemeio tempo não aconteceu nada de excepcional. A não ser o fato de ClésioAndrade, doPFL, epresidentelicenciado daconfederação patrocinadora da pesquisa, ter sido escolhido vice de Aécio Neves na chapa do PSDB em Minas.

Vox Populi mostra Lula

com 38% e Serra com 21%

Pesquisa nacionalconcluída no domingo pelo instituto Vox Populi, edivulgadaontem, apresenta números muitosemelhantes aosobtidospelolevantamento do Sensus.Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, está na dianteira, com 38% das intenções de voto paraa Presidência.José Serra,doPSDB,vem emseguida, com 21%.

Ciro Gomes, do PPS, apareceemterceiro lugar, com 16%. E Anthony Garotinho, do PSB, tem 11%.

Pedro

O número devotos brancos enulos é de 5%;9% dos entrevistados não sabem ou não responderam em quem vão votar . Em comparação com a pesquisa anterior do Vox Populi, divulgada no finalde maio, a principal variação foi a de Ciro, que subiu sete pontos porcentuais. Lulaperdeu dois pontos,Serraganhou um e Garotinho perdeu dois.

O único candidato nanico na disputapeloPelácio do Planalto, Zé Maria, do PSTU, não foicitado pornenhum dos entrevistados. O VoxPopuli entrevistou durante ofimde semana 2.002eleitores de115municípios de todo oPaís. A margem de erro dapesquisa é de 2,2 pontos porcentuais, o que significa que o resultadode cada candidatopode variar até esse limite,paramaisou para menos. Espontânea –Na pesquisa espontânea, na qual o entrevistadoéconvidadoa apontar seu escolhido sem ter a lis-

Malan critica a idéia de uma ruptura com modelo atual

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, criticou ontem os partidos de oposição que defendem a ruptura total com o atual quadro político-econômico do País. Em depoimento à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE),Malan defendeuque o País precisade umamudança "segura e confiável".

Segundo o ministro, é necessário que oPaís continue experimentando os diversosprocessos de mudança jáiniciados . "É melhor avançarmos nos processos jáem andamento do quefazer odiscursofácilda rupturatotal, que ninguém entende bem o que quer dizer", afirmou. Na conclusão desua exposição aos senadores, Malan classificou como "absolutamente correta" a decisão do Banco Central em antecipar a datade alteraçãonafórmula de cálculo dos ativos dos fundos de investimento. Segundo Malan, se o Banco Central

não tivesse adotado esse mecanismo os investidores mais sofisticados teriam conseguidosacarsuas cotas nos fundos de investimento, fazendo comqueopequeno poupador arcasse com todo o custo da mudança da fórmula de contabilização dos ativos dos fundos.

O ministro da Fazenda defendeu no Senado que o País precisa de uma mudança "segura e confiável

Compromisso –O ministro considerou"importante" os compromissos firmados pelo candidato do PT, LuizInácio Lula da Silva na"Carta aoPovo Brasileiro" apresentada pelo petista, no último sábado. Malan criticou, entretanto, a demora em Lula assumir compromissos comoa manutençãodaobtençãode superávits primários no futuro, o controle da inflação e o respeito a contratos. "Acho que isso (assumir compromissos) é resultado de um debate. Eu só gostaria que tivesse vindoantes. Mas antestarde do que nunca", disse o ministro Pedro Ma-

lan, emrespostaaosenador

Eduardo Suplicy (PT-SP).

Clareza – Durante o debate com o senador petista, Malan já havia saudado em outras ocasiões a mudança de postura do PT com relação a algumas questões políticoeconômicas.

"Amaior contribuiçãoque os agentes políticos podem dar é deixar com clareza para o eleitor exatamente quais sãoos seus planos. Nãosão detalhes.São oscompromissos básicos. E eu vejo que isso estáacontecendoe só posso saudar isso como algo positivo", afirmou. Malan defendeua necessidadede oCongresso votara propostade emenda constitucional que flexibiliza o artigo 192, da Constituição, que trata dosistemafinanceiro brasileiro. Malan disse concordar com a análise do senador Jeferson Peres (PDTAM), queconsiderou que a aprovação da PECdoartigo 192 funcionaria hoje como um fatorpara reduziro grau de instabilidadeno mercado financeiro.(AE)

Crise atual é política, diz Amaral

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, acredita queas medidaseconômicasanunciadas nasemana passadapelo governo não são suficientes para acalmar a especulação no mercado, porque a crise financeira é "essencialmente política". "Existe um cenário internacional que também contribui paraessaincerteza. Masno anopassado, quandohouve uma crise muito séria, as medidasque ogovernotomou tiveram uma reaçãoimediata. Agora, este ano, o governo estáfazendo econtinuaráfazendo tudo que está ao seu alcance", disse ele ontem. Segundoo ministro,épreciso que os partidos e os candidatos também assumam suas responsabilidades, porque eles também sãoparte desta questão,na medidaem que, a partir de primeiro de janeiro de2003,havará outros responsáveispela condução da política econômica "e os investidores querem saber o que eles vão fazer", afirmou em entrevista à Agência Estado. Bons fundamentos – Ama-

ral acredita que o secretário do Tesouro norte-americano, Paul O´Neill, não avaliou corretamente o impacto que suas declarações teriam no Brasil. O´Neill disse naúltima sextafeira que se oporia à concessão demaiscrédito do FMIao Brasil. Para oministro, as declarações também eram desnecessárias porque o governo brasileiro nãoestánegociando outra ajuda financeira com o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Eu achoque épreciso que as pessoas entendambem que essa excitação e incertezasdos mercadosnão se devem aosfundamentos da economiabrasileira quesão bons, e são os mesmosque havia há seis, oito ou 10 meses atrás, e que não há condições de tranquilizar os mercados unicamente mediante as medidas econômicas que estão sendo tomadas. Acho que o MinistériodaFazenda eo BancoCentral estão agindo com muita rapideze eficiência,mas seonúcleo daquestãoé político a respostatem de ser política", afirmou. Incertezas – Opresidente

ta de candidatosdiante de si, Lula aparece com 49%, Serra tem 18%, Ciro vem com 8% e Garotinho, com 7%.

Nassimulaçõesparao segundo turno, o candidato petista supera todos os adversários, mas chama a atenção o desempenho de Ciro Gomes. Na disputacom ocandidato do PPS, Lula registra sua vantagem mais estreita: 46% a 39%. Contra Jos´w Serra, Lula vence por 47%a 38%. Garotinho ébatido commais folga: 49% a 31%. (AE)

PL vai apoiar Maluf e o PT ajudará Quércia

O PL, que acaba de coligarsecom oPTparaa sucessão presidencial, vaiapoiarpara o governodeSão Pauloum dos políticos mais combatidos pelos petistas desde sempre, o ex-prefeitoPaulo Maluf. Naúltima eleiçãomunicipal, vencida pela petista Marta Suplicy, Maluf era classificadode "nefasto"ede "corrupto" pelo partido de Lula. O PL paulista parece não pensar omesmo,tanto que o apoio do partido à candidatura Maluf foi dado como praticamente irreversível por seupresidentenacional, o deputado Valdemar Costa Neto (SP).

daAssociação Brasileira dos Bancos Internacionais (ABBI) e do BankBoston, Geraldo Carbone, disse ontem que "a incerteza das eleições independe do candidato". Ele afirmou queosfundamentos econômicosestão estáveis quanto a expectativa de inflação, balança comercial e contasexternas. Salientou que o mercadofinanceiro refleteos resultados deumsistemade gerenciamento de risco. (AE)

Perguntado sobre se os eleitores entenderiam o paradoxo de o PL apoiar candidatoscom históriaeposições políticas tão díspares, Costa Neto argumentou, pragmático:"Temos muitos eleitores do Maluf que votam no Lula. Oque euachodifícilé oeleitor do Lula votar no Maluf. Mas o Maluf tem hoje mais de 30% dos votos de São Paulo; e 30%dos votosde SãoPaulo sãoa totalidadedos votosdo Rio Grande doSul. Quer dizer, ninguém pode desprezar umavotaçãodessas.O Lula nãoquer fazer acordocom Maluf, mas seele for presidenteda República terá que serpresidente do eleitor do Maluf, do eleitor do Rossie do eleitor do Garotinho." Senado – Já o líder do PT na Câmara, João Paulo Cunha (SP), revelou que seu partido vai apresentar apenasum candidato aoSenado (o deputado Aloizio Mercadante), devendo negociar a outra vagacomo PMDB de Orestes Quércia. (AE)

Sistema produtivo paga

A carga tributária brasileira está nacasados 35% e 70% dos impostos recolhidos são pagos pelasempresas. Esta é uma característica incomum. Emgeral,nospaíses que mais crescem e que têm a economia mais estável, a tributação incideprincipalmente sobre a renda. E a carga tributária é mais baixa. Na Argentina e México, comparáveis ao Brasil em matéria de renda per capita e eficiência dos serviçospúblicos, aarrecadação corresponde a 15% e 18% doPIB, e empaíses como os Estados Unidos e Japão representa, respectivamente, 29% e 21% do PIB.

"Os númerosprovam que são absolutamente inverossímeis asafirmativas nosentido de que empresários brasileirossão contumazes sonegadores", dizDênerson Dias Rosa,ex-auditor fiscaldaSecretaria da Fazenda de Goiás, consultor tributário da Tibúrcio, Peña & Advogados Associados. "Se fosse verdade o que o governo afirma, que o setor produtivoé altamente sonegador, e se toda empresa pagasse absolutamente tudo o que o governo pretende cobrar, teríamos amaiorarrecadação proporcional ao PIB do mundo, ou, em outra possibilidade, teríamos o maior

número de empresas falidas por dívidas fiscais do mundo, o que me parece bem mais provável".

Círculo vicioso – Segundo DênersonDiasRosa, "o empresário brasileiro, de maneira geral, não sonega, simplesmente paga o que lhe é possível. Criou-se no Brasil um círculo vicioso: cobra-se muito porque se paga menos, e paga-semenosporquese cobra muito".

As reformas fiscal e tributáriaestãona agendadetodos os candidatos à eleição presidencial há cerca de duas décadas. Massua implementação tem esbarradona resistência das autoridadesfinanceiras.

Ocorre que o País demanda muitosgastos públicos,que sópodemser cobertoscom aumentona arrecadaçãode impostos. Aface negativa deste esforço é o aumento do custo dos produtos brasileirose aqueda da capacidade competitivado Brasil no mercado internacional.

Não faltam estudos, pesquisas e estatísticas que comprovam osprejuízosqueo sistema tributário traz ao País.

Preço final – No Brasil, a carga tributária representa 23%do preçofinal detelevisores, videocassetes e micro-

Votado projeto que cria mais varas federais

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara dos Deputados aprovou ontem o Projeto 5.756/01, que cria 183 varas a serem distribuídas nas cinco regiões da Justiça Federal. Para oministro NilsonNaves, presidente doSuperiorTribunalde Justiçae doConselho da Justiça Federal, órgãos responsáveis pela elaboração do projeto,ainstalaçãodas novas varasvai consolidaro processo de interiorização da Justiça Federal no País, aproximando oJudiciário do cidadão comum.

O projeto já passou pelas Comissões deTrabalho, Administraçãoe Serviço Público e de Finanças e Tributação. Com a aprovação na CCJR,opróximo passoéaanálise do Plenárioda Câmara dos Deputados. Além do aperfeiçoamento da presta-

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systemsfabricadosem Manaus, enquanto noMéxico essa proporção é de 17%. A AssociaçãoNacional dosFabricantesdeProdutos Eletroeletrônicos (Eletros) fez umlevantamento que mostra que os impostos indiretos incidentes nacomercializaçãodos trêsprodutosengolem 382% do lucro líquido das indústrias.No México,a taxa é de 235% sobre o lucro; e nos Estados Unidos de 137%. Conclusão: como as empresas lucram menos, investem menos.E como seus preços são mais elevados, muitas pessoas quegostariam de comprar ficam impedidas de consumir.

Tributos emcascata – Recentemente, a Fundação GetúlioVargas doRio deJaneiro fez um estudo, encomendado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), para identificar quanto PIS/Pasep, Cofins e CPMF (trêstaxas que incidem em cascata na cadeia produtiva) encarecem o produtoindustrializado. Foram estudados30 setorese ascascatasdetributosnas cadeias de produção elevaram os preçosem9,1%, emmédia, no mercado interno. No mínimo 6,6%,na extraçãode petróleo,gásnatural ecarvão,e

no máximo11%, nossetores de siderurgiaefabricaçãoe refino deóleosvegetaise de gorduras para alimentação. Segundo odiretor do Departamento deCompetitividade da Federação das Indústriasdo Estadode SãoPaulo, Mário Bernardini, "o governo está arrecadando cada vez mais patrimônio dos cidadãos, dasempresas edos trabalhadores.Estamos nopior dosmundos.A economia não cresce e os serviços públicos não têm melhorado". Reforma tributária – A estimativa do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) é de que a reforma tributária, quando for feita, dará maior velocidade ao crescimento econômico do País: mais 2 pontos percentuais por ano Um outro estudo, feito pela Trevisan Consultores Associados, mostra queo problemapodeserainda mais preocupante. Segundo ele, a carga tributária incentiva a sonegação e estimula o crime organizadono País.Motivo: quem trabalhana informalidade tem de dar vazão aos recursosque arrecada eacaba operando somente na economia subterrânea.

Judiciário sofre por carência de recursos humanos e burocracia

Acarência derecursoshumanos e financeiros é o principal problema para o desenvolvimento da Justiça no Brasil. Essa é a avaliaçãodo presidente do Conselho Federal da Ordemdos Advogados doBrasil (OAB),Rubens Approbato, que participou do seminário “O Direito Brasileiro e os Desafios da Economia Globalizada”, promovidopela AcademiaInternacional de Direito e Economia em São Paulo.

O seminário debate problemas relacionados àlegislação e ao sistema judiciário que atrapalham o Brasilno processo de integração à economia globalizada.

Poucos juízes – No país existem8 mil juizes, distribuídos na esfera estadual e federal, para atender mais de 170milhões debrasileiros. Essamédia está bem abaixo da registrada nos países desenvolvidos.Approbato disse que essa deficiência provoca descréditodapopulação na atuação doPoder Judiciário. “Se o cidadão não tem comoirà Justiçaounãotem pronta respostaàs duaspendências, acabapor nãoacreditar no seu poder”.

Opresidente daOABdefendeu ainda a manutenção dos JuizadosEspeciais Federais edissequeé precisoexpandir asua atuaçãono Bra-

sil. Ele concordacom o posicionamento do presidente do SuperiorTribunal deJustiça (STJ), ministro Nilson Naves, a respeito da necessidade de se definir claramente as competências do STJ e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Burocracia – A superposição de poderesdoSuperior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) se constituinum entrave para que a Justiça se tornemais ágil.Essaé aopinião do presidente do STJ, ministro Nilson Naves, durante palestra. ParaNilson Naves, esseconflitode atribuições leva à criação de um quarto grau dejurisdição, tornando a justiça mais burocrática. “É necessária a purificação do sistema judicial”, afirma.

Para Nilson Naves, as competências determinadas pela ConstituiçãoFederal devem serrevistas, deforma adelinear comnitidez asatribuiçõesda cúpuladoJudiciário brasileiro, como o STJ e o STF.

O presidente do STJ reafirmou a sua posição no sentido de que o STF deve se ater às questões constitucionais,e o STJ deve sera última instância em matéria infraconstitucional. “As matérias infraconstitucionais devemterminar no Superior”. (STJ)

Reforma do Judiciário: 193 emendas

ção de serviços, as novas unidadesde primeirainstância da Justiça Federal vão permitir o aprofundamentoda experiência dosJuizados Especiais Federais, que permitem asolução rápidadosprocessos, principalmente os de natureza previdenciária. Outropontodo projeto que cria as novas varas federais é a possibilidade detornar maiseficiente aexecução das dívidas judiciais em favor da União.Hoje, ondenão há varas federais, este tipo de processo é resolvido pelos juízesestaduais.Coma ampliação, essas causas passarão a ser resolvidas por magistradosespecializadosem ações envolvendoo PoderPúblico Federal, o que gera a expectativa de reduçãoda dívida ativadaUnião, calculadaem mais de R$ 200 bilhões. (STJ)

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Ossenadores jáapresentaram193 emendasemPlenárioà proposta de emenda à Constituição (PEC)que reforma oJudiciário brasileiro para lhe dar maior celeridade na distribuição da Justiça e na execuçãodas decisõesdos juízes. Relator da matéria, o senador Bernardo Cabral (PFL-AM) a definiu como umatentativa abertaehistórica de colocar o Judiciário emcondições desolucionar definitivamente os litígios que lhe chegam. Celeridade– Na versão que o texto oriundo da Câmara ganhou no Senado, a primeiramudança garantea todososque dependemdo Judiciário, como direito subjetivo, arazoável duraçãodo processo, assimcomo aceleridadede sua tramitação.

Emenda do senador Maguito Vilela (PMDB-GO), aceita por Bernardo Cabral, acaba comafixação deprazosprocessuais diferenciados para as partes.

Súmula vinculante – O textodispõe aindaque oSupremo Tribunal Federal (STF) poderá,apósreiteradasdecisões sobreamatéria, aprovar súmula que terá efeito vinculanteem relaçãoaos demais órgãos do Judiciário e daadministração pública. A súmula terá por objetivo fixar uma interpretaçãopara normas acerca das quais haja controvérsia que acarrete graveinsegurança jurídica e multiplicaçãode processos sobre questão idêntica. Issoé oquese verificahoje em dia. Com inúmeras possibilidades de recursose ne-

nhuma obrigatoriedade de respeito a decisões semelhantes de tribunais superiores, as instânciasinferiores ficam abarrotadas de processos com decisões contraditórias que acabam todas desembocando em Brasília à espera de uma decisão final. É um sistema ruim para apopulação, para a economia e para os tribunais. Asúmula vinculante deverá pôr fim a este vício do sistema brasileiro. Recurso – Em emenda apresentada em Plenário, o senador José Fogaça (PPSRS) propõe substituir a súmula de efeito vinculante pela súmula impeditiva de recurso. A emenda de Fogaça estabelece que o STF poderá aprovar,após reiteradas decisõessobre amatéria,determinada súmula, edeclarar

que seu enunciado impede quem quer que seja de apelar contra decisão judicialque a houver aplicado. Como se vê, não há consenso sobre a forma como o problema será resolvido. Mas todos sabem que é preciso fazer algo a respeito. Isso explica as duas propostas.

Votação – Transcorrido o terceirodia desuadiscussão, a reforma do Judiciário está prevista para ser votada na quinta-feira,masdeverá retornar ao exame Comissão de Constituição, Justiçae Cidadania(CCJ) emrazãodas emendas apresentadas pelo plenário que alteraramsua forma.APECtramita em conjunto com outras 17 propostas, consideradas prejudicadas pelo relator Bernardo Cabral. (Senado)

Projeto municipal na área de moradia

A prefeita Marta Suplicy (PT) enviou ontem à Câmara projeto queregulariza160 áreas públicas ocupadas há mais de 20 anos em várias regiões de São Paulo. A medida, se aprovada, vai beneficiar 40 mil famílias.Marta também assinou convênios para a construção de1.834moradias, em regime de mutirão, no valorde R$31,7 milhões. O dinheiro sairá do Fundo Municipal de Habitação. Praças e creches – As 160 áreas públicas -que eram reservadas para a construção de espaçosde usocoletivo, comopraçase creches -foram ocupadas irregularmente. O projeto propõe a regularização da ocupação desses terre-

nos, possibilitando que a Prefeitura passe aosmoradores títulos de propriedade.A regularização também facilitará novos investimentos na infraestrutura destes locais. Urbanização – Como exemplos de áreas a serem regularizadas, osecretário da Habitação,Paulo Teixeira, citou moradiasdo Jardim Maia, Vila Mara e Penha, na zona leste. Segundo ele, os critérios levaram em conta o tempo de ocupaçãoe o nível de urbanização. Estão excluídas áreas de risco e de mananciais.

Teixeiraadiantou que outras50 regiõestambémestão sendo estudadas para regularização.Ele acreditaqueo

número total, ao final do trabalho, poderá chegar a260 áreas ocupadas. É pouco mas jáé alguma coisa. A capital tem 30 mil áreas públicas sob seu cuidado. Invasões – O secretário negou queessa solução possa estimular maisocupações irregulares na periferia. Ele disse quenovas invasõesestão sendo impedidas desde o ano passado. Mutirões – Em encontro com representantes de movimentos de moradia na Prefeitura, Marta assinou convênios paraosmutirões. Eles serão constituídosapartir desta semana em 11regiões da cidade. Durante o encontro, simbolizando a iniciati-

va, a prefeita firmou dois convênios.Os noverestantes foram assinados até o final da tarde.

Entre as regiões onde serão construídas asnovasmoradias estão Guaianases e Itaquera, nazonaleste,Santo Amaro Ipirangae Campo Limpo, na zona sul, Freguesia do Ó, na zona norte, e Pirituba/Jaraguá, na zona oeste. Teixeira disse que as obras deverão começar a partir desta semana.A conclusão está prevista para julho de 2004. O problema da qualidade da moradia, como se sabe, é um dos mais graves enfrentados nasgrandescidadesde todo o mundo. São Paulo não é diferente. (AE)

Dólar tem elevação de 1,55%; investidores estrangeiros continuam deixando a bolsa

O dólar subiu 1,55%ontem, cotadoa R$ 2,824 para venda, num dia emque o BC colocou no mercado US$ 300 milhões por meio de leilões delinha externa.Conseguiu evitar alta maior, mas o câmbio continua pressionado. Aturbulência dasúltimas semanas afetou em cheioos investimentos estrangeiros

Bancos aproveitam momento e lançam fundos de curto prazo

A exigência do Banco Central para marcação a mercado das cotas dos fundos de inv estimento abriu caminho paraumnovoproduto: os fundos de curto prazo, papéis com prazodevencimento menor (90 dias) e menos sujeitos, portanto, à volatilidadedomercado. OBancodo Brasillançahojedois fundos, um para pessoas físicas e outropara empresas.Outras instituições financeiras também estão ingressando ou já ingressaram nessa modalidade de negócio. Página 7

EM LINHA

Risco Brasil, o verdadeiro

As especulações de cunho político-eleitoral aumentaram artificialmente o Risco Brasil, preocupandoinvestidorese oGoverno.Enquantoisso, overdadeiroRisco Brasil, a infância perdida de nossas crianças, continua sendo ignorado.Umapesquisafeita sobreo tráficode mulheres, crianças e adolescentes mapeouarota utilizadapelas quadrilhasque aliciamcriançasejovens de várias partesdoPaíspara a prostituição. Página 12

Acordo no TRT põe fim à greve dos motoristas de ônibus

Apósacordofirmado no Tribunal Regional do Trabalho(TRT), motoristase cobradoresdeônibus decidiramem assembléia,nanoite de ontem, colocar ponto final na greve iniciada segundafeira.Elesterão reajuste de 6%, retroativo amaioe será mantida a carga horária de 7 horas. O acordo prevê tíqueterefeiçãode R$7,00e subsídio de R$ 50,00para plano de saúde. Última página

Moraes/Reuters

Sérgio

na Bovespa: em 20 pregões de julho, o saldo negativo atingiu R$ 769,3milhões. A bolsafechou odia emqueda de 0, 49%. No mês, a retração chega a 16,7%. A taxa de riscodo Brasil subiuontem para 1.622 pontos, com elevação de8,57%. O C-Bond, título da dívida externa, teve queda de 3,19%. Página 8

Juro cobrado das empresas começa a subir nos bancos

Osbancos jáiniciaramum movimento de elevação das taxas cobradas das empresas nas principaislinhasdefinanciamento, como capital de giro, desconto de duplicatas e cheques predatados. Essa situação,agravadapela restriçãode crédito e a deci-

são do Banco Central de retirar do sistema financeiro cerca de R$ 12 bilhões, vai piorar a concessãodeempréstimos destinados às pessoas jurídicas.Ainstabilidadeno mercadofinanceiro jálevaalgumas instituições a anunciaralta nas taxas para julho.

ACaixaEconômica Federalé umdosbancosquevai aumentar a taxa máxima praticadaem suaprincipallinha de crédito para empresas: o capitalde giro.Avenda de crédito para asempresasde factoring está mais cara desde o início do mês: 3,95%.

A tocha vai para Joanesburgo

O presidente Fernando Henrique passou ontem a tocha simbólica da Rio+10 para a África do Sul, que em agosto sediará a Rio+10: Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável. Brasil, África do Sul, Suécia e Inglaterra defendem que para melhorar as condições ambientais é preciso combater a pobreza.

Déficit em conta corrente diminui

O déficit em conta corrente do País caiunovamente. Nos últimos12 mesesencerrados em maio, o saldo é negativo emUS$ 19,027bilhões.De acordo com o Banco Central, o resultado é o melhor desde setembrode 1996,quando o déficit ficouem US$ 17,28

bilhões. No mês de maio o débito também recuou, para US$1,832bilhão(em abril era de US$ 1,983 bilhão. Uma das razões para aqueda foi o aumentodo superávitdabalança comercial no período. Apesardo recuo,osinvestimentos estrangeiros diretos

não foram suficientespara cobrir odéficit emmaio. Os recursos externos caíram e somaramUS$1,428 bilhão no mês. Parajunho, a previsãodoBCé queosinvestimentosfiquem emUS$ 1bilhão,em razão da crisedo período eleitoral. Página 6

Quando restaurar é um bom negócio

Os brasileiros descobriram a reciclagem de roupas como modo de economizar. E, com isso, fizeram osucessoda RestauraJeans, empresaespecializada no tingimento, conserto de roupas e tratamento de couro, com 220 unidades no noPaís. Segundo o supervisor Éder Capalonga,aempresacresceu ao mudar seufoco parabairros com populaçãodemenor poder aquisitivo. Página 13

O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, disse que a entidadevêcom preocupação esse aumento de taxas , já que podesignificar mais desaceleração da economia euma consequentequedado consumo e do emprego. Página 7

Vox Populi também aponta queda de Lula e alta de Serra

A pesquisa VoxPopuli, divulgadaontem, mostraLula com38% daintenção devotos. Apesar demanter a liderança, o candidato petista à Presidênciacaiudoispontos percentuais. O tucano José Serra ganhou mais um ponto e ficou com 21% . Ciro Gomes subiu 7pontos e tem 16% dos votos. Página 3

Uruguai consegue empréstimo de US$ 1,5 bi do FMI

OUruguai recebeuontem um empréstimoadicional de US$ 1,5 bilhão do Fundo Monetário Internacional, destinado a enfrentar a recessão que o país atravessa. A economiado Uruguaitem sido afetada porumacorrida aos bancos,pela quedanosgastos dosconsumidores epelo forte impacto da crise econômica na Argentina. Página 4

Menos desemprego em São Paulo no mês de maio

Depois de atingir o recorde históricode 20,4%daPopulação Economicamente Ativa (PEA)em abril,o desemprego recuou na regiãometropolitana deSão Pauloem maio, segundo pesquisa da Fundação Seade edo Dieese. Nomês,o níveldeocupação subiu 1,8%. Também aumentou o rendimento médio dos ocupados, apóstrês meses dequeda. Emabril, a alta foi de 3,4%. Página 9

a Kit da Habib´s investe na força de Star Wars para vender esfihas Página 11 O setor produtivo paga 70% dos impostos arrecadados no País Página 16

Aumentam vendas de caminhões, ônibus e máquinas agrícolas Página 14

Capalonga: a restauração de roupas em jeans é um negócio rentável
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Líderes europeus rejeitam proposta para afastar Arafat

Os governantes europeus

emitiram ontem declarações cautelosas a respeito dodiscursodo presidentenorteamericanoGeorgeW. Bush sobreacrise noOrienteMédio e não endossaram seu pedidoparamudança naliderança palestina. "Não exigiremosque (o líderpalestino Y asser) Arafat ou qualquer outro líderda regiãoseja removido", disse o primeiroministro holandês, Anders Fogh Rasmussen, que assume apresidência daUnião Européia em 1º de julho.

Outrosgovernantes disseramque oslíderespalestinos não podem serdefinidos por imposiçãoexterna. "O povo palestino sozinhodevedecidir sobre seulíder legítimo", afirmouo ministrodasRelações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer. Javier Solana, chefede políticainternacional da União Européia, dissequea uniãoestá novamente pronta para ajudar a organizareleições quepoderiam dar aos palestinos "uma oportunidade de escolher seus líderes".

De modo geral, entretanto, oslíderes europeusdemonstraramsatisfação comopronunciamento de Bush, considerado uma indicação da vontadenorte-americana de comprometer-secom esfor-

çospara cessara violênciana região.

Eles expressaram apoio às declarações deBushde criaçãode um Estado palestino, reforma na Autoridade Palestina eretirada doexército israelense da Cisjordânia. Os europeus ficaram decepcionados com aausência de convocação de uma conferência de paz no Oriente Médio. Invasão – Forças israelenses invadiram ontemmais umacidadeda Cisjordânia, matando quatro policiais palestinos horasdepois de o presidente GeorgeW.Bush, propor que os palestinos escolham um novo líder em lugar de Arafat.

Aampliação da ofensiva

militar israelense a Hebron, a sétima cidadeocupada em uma semana na Cisjordânia, mostraque ambos oslados estão longe de adotar a tão esperada proposta de paz de Bush, apresentada na noite de segunda-feira.

Bush deixou claro que descartou Arafat como parte de qualqueracordo de paz no Oriente Médio. Sem mencioná-lo pelo nome, afirmou que, para conseguir um Estado, os palestinos devem escolher líderes "quenão estejam comprometidos com a atividade terrorista".

Analistaspolíticos acham que, isolando Arafat, Bush atende a um pedido do primeiro-ministro israelense,

ArielSharon, edáa ele luz verde para aumentar a campanha militar na Cisjordânia em busca de militantes palestinosligados aos atentados suicidas.

Pouco depois do discurso do presidente George Bush, dezenas de tanques israelenses entraramna partepalestina de Hebron, ao sul de Jerusalém. Houve tiroteios, que segundofontes palestinas mataram quatro policiais.

As tropas israelenses impuseram toque de recolher, prenderamcerca de150pessoas e disseram ter encontrado uma grandeoficina de fabricação de explosivos.

As cidades de Belém, Ramallah, Jenin, Nablus, Tulkarm eQalqilya tambémestão sobocupação desdea semanapassada,depois que dois atentados mataram 26 israelenses.Sharon promete manter a ocupação de áreas palestinas atéquecessem os ataques.Pelomenos 1.422 palestinos e 548 israelenses já foram mortos desde o início dasegunda intifada (rebelião) palestina, em setembro de 2000. (AE-Reuters)

União Européia não faz progressos com o Mercosul

A presidência espanhola à frente da União Européia termina oficialmente em 1º de julho. Na prática, aintegração com a América Latina e Mercosulnão éprioridade paraa UE, nemconstava da agenda inicial de objetivos da presidência espanhola. Mas, na teoria,os altos representantes europeus reforçam a importânciada integração transatlântica.

O representanteda Missão do Brasil junto as comunidadeseuropéias, embaixador José Alfredo Graça Lima, afirma que "sempre há desculpas paranãose terfeito melhor.

"Tanto europeus, quanto latino-americanos devem ter consciência do estágioem que as negociações se encontrampara queavancemosna prática, senão estaremos perdendo tempo", acrescentou. Importante – O embaixador parte do princípio de que o Mercosul éimportante paraa UniãoEuropéia. Atese foi reforçada pelo secretário de estado espanhol para RelaçõesExteriores,Miguel Nadal. Segundo ele, éhorade aproveitarareuniãodo Rio de Janeiro para uma "maior integração atravésde maior comércio".

A reunião ministerial Mercosul-União Européia, definidaem Madri, no mês de maio, foi o único resultado concreto da Cúpulados chefesde Estado e governo da América Latina, Caribe e Europa, e aconteceráno Rio de Janeiro, dia 23 julho. (AE)

Pesquisa indica que o presidente argentino é cada vez mais impopular

Apopularidade do presidente argentino, Eduardo Duhalde, que tenta sem êxito tirar o país da pior crise de sua história,chegoua seu ponto mais baixo em junho ao atingir 8,0 por cento, com a perda de outro pontopercentual, segundo uma pesquisa.

A imagem negativa do presidente cresceuquatropontos percentuais em um mês, para 63por cento,enquanto seugovernotenta conseguir ajuda financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) para reconstruirsua economia.

Em janeiro, quando foi nomeado por uma assembléia legislativa após a renúncia de dois presidentes em dezembro em meio a violentos protestosporcausada situação econômica, a popularidade de Duhalde era de 29 por cento e sua imagem negativa, de 24por cento,segundo aconsultora privada Catterberg y Asociados.

A decisão do presidente peronistade desvalorizara moeda disparou umprocesso inflacionárioque golpeou duramente aempobrecida população.

O peso jáperdeu maisde 70%deseuvalorfrente ao dólar, mas a desvalorização não tem rendido os frutos esperados etampoucoconseguiu mudara situaçãodo país, onde uma em cada quatropessoas em idadedetrabalhar está sem emprego e metade da população de36 milhõeshabitantesvive na pobreza.

"Durante junho, apesar das expectativassobre o país terem tido ummelhora relativa, aimagempresidencial continuou agravando-se, ainda que em níveis menores que nosmesesanteriores", disse a consultoria em seu relatório mensal.

"Entreabrile maio,aimagem do presidentecaiu16 pontos,e suaimagennegativa de 43% passou para 59%, enquanto entre maio e junho

esta tendência foi sensivelmente menor: cresceu 4 pontos, ficando em 63%", disse. Depósitos – Outra decisão que piorou a imagem de Duhalde foia decongelar os depósitos bancáriosem janeiropara frearuma fugade depósitos das entidades. Agora o governoquer que os correntistasaceitem abdicar de seu dinheiro e receber em troca títulos públicos de umEstadoque está em inadimplência desde dezembro.

"Continua prevalecendo entre a população a demanda de adiantamento das eleições. Em junho, 57% dos entrevistadosacreditavam que (opresidente) deviaconvocareleiçõeso maiscedopossível", disseo estudorealizadonas principaiscidadesargentinas sobre 602 entrevistas.Seos pedidos de adiantantamento de eleições fracassarem, Duhalde deve convocar eleições presidenciaisem setembrode 2003 para entregar o poder em dezembro do mesmo ano.

"Só32 porcentopensam que Duhalde devecumprir o mandato até2003", finalizou a pesquisa.

O presidente Eduardo Duhaldetambém sofreudurascríticasdaimprensae da população por ter dito meses atrás que em 9dejulho, dia em que se comemora a independência argentina,teria uma "festa"pela recuperação da economia do país. Moeda – O governo argentino afirmou ontem que a debilitada moeda local tem uma chancede fortalecer-seseo paísobtiverum acordo financeiro com oFundo Monetário Internacional(FMI), o qual já foi colocado em dúvidaatémesmopelo presidente Eduardo Duhalde. "Após o acordo com o Fundo, o lógico seriaque (o dólar) tendesse paraseu valornatural, que é inferior ao valor atual",disseo chefedoGabinete de Ministros, Alfredo Atanasof. (Reuters)

FMI aprova empréstimo

de US$1,5 bi ao Uruguai

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou ontem umempréstimoadicional de 1,5 bilhão de dólares ao Uruguai para ajudar o país a resistir à recessão intensificada pela crise econômica da vizinha Argentina.

O FMI fez o anúncio após a aprovação do novo empréstimo pelo conselho da instituição, um acréscimo do crédito de doisanos aprovado pelo organismo no final de março.

A aprovação aumenta o empréstimototal do Uruguai para cerca de 2,28 bilhões de dólares.

O FMI informou que508 milhões de dólares estarão disponíveis imediatamente e 650 milhões dedólaresestarão disponíveis atéo final do ano,dependendo de novas revisões.

A economia do Uruguai temsido afetada poruma corridaa bancos,umaqueda no gasto do consumidor e um

forteimpacto daprolongada criseeconômica argentina, causandouma contração de 10 porcento em suaeconomia do primeiro trimestre de 2002.

Na semana passada, o Uruguaideixou sua moedaflutuar livremente --algo que Montevidéudisse quefoi provocado pelas taxas de câmbio da Argentina e do Brasil"acumulando maiores incertezas" emsuaprópria moeda.

Ajuda – O ministro das FinançasdaEspanha, Rodrigo Rato, informou que o governo espanholvaiconceder uma ajuda de 100 milhões de euros(US$97,12 milhões) paraa Argentina.Metadedo valor será concedidopor meio de uma linha de crédito de 10 anos, que tem taxa de jurosde 4,75%e umperíodo de carência de quatro anos. O restante sairá de um plano de cooperação.(Reuters)

Forças israelenses voltaram a invadir ontem a Cisjordânia, impondo toque de recolher

Desemprego recua 3,4% em São Paulo

Pesquisa da Fundação Seade e do Dieese mostra ainda que o rendimento dos ocupados subiu depois de 3 meses de queda

O desemprego na região metropolitanade SãoPaulo caiu 3,4% em maio ante abril, segundo pesquisada Fundação Seadee doDieese. Ataxa passou de 20,4%da População EconomicamenteAtiva (PEA), em abril,para 19,7% nomês passado.A pesquisa estimaque ocontingentede desempregados esteja em

1,855 milhão de pessoas. No mês, foram gerados 132 mil novosempregos, ou seja,a ocupação aumentou 1,8%. As novas vagas incorporaram oelevadocrescimento daPEAregional emmaio,de 83 mil pessoas, e ainda reduziram o contingentede desempregados em 49 mil trabalhadores, informou o estudo.

Os setores que mais criaram empregos foramosdeserviços, com 61 mil vagas, e indústria, com 26 mil.

O tempo médio de procura de trabalho caiupara 49 semanas emmaio –uma amenos do que overificadono mês anterior.

Redução linear – A queda do desemprego aconteceu na

Aumentam vendas de ônibus, caminhões e máquinas agrícolas

As vendasde automóveise comerciaisleves registram quedas consecutivas este ano, mas omercado demáquinas agrícolas, ônibuse caminhõesestá crescendo."Nos segmentos queenvolvem inv estimentos etêm ligação com o andamento realda economia do País, os sinais são positivos",destacouo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Ricardo Carvalho. O setor que apresenta os resultados mais satisfatórios é o de máquinas agrícolas. Os volumes de produçãodeste ano devem superar o recorde históricode 2001,de44 milunidades. De janeiro a maio deste ano, aprodução, de 19,3 mil unidades, aumentou 16,1%

na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto as vendas subiram para 14,7 mil unidades, um crescimento de 21%.

Diante desse quadro, a queda de4,7%na produção de máquinas de abril para maio foi vista como circunstancial pelo setor. "O resultado pode refletir uma diferença no planejamento de algum fabricante, mas nãodeve se repetir nos próximos meses", disse ovice-presidenteda Anfavea, Pérsio Luiz Pastre. Ônibus e caminhões – De janeiro a maio, as vendas de ônibus subiram 17,5%,para 8,5 mil unidades. O destaque é o segmento de ônibus urbanos,comvendas de5,1 mil veículosnoano,44% superior ao resultado do mesmo

Tarifas de telefonia fixa subirão 8% em média

Astarifasdeserviços das concessionárias de telefonia fixa terão aumento médio de 8,07%, informou ontem o conselheiro daAgênciaNacionalde Telecomunicações (Anatel) Luiz Tito Cerasoli. Para que as novas tarifas possamvigorar,as operadoras têm depublicar osnovos valores durante dois dias consecutivos emjornais degrande circulação. Seos prazosforem cumpridos, o reajuste poderáseraplicado nesta sexta-feira.

Cerasoli explicou que foi consideradopara ocálculoo índicedeinflação IGP-DI, quefoide 9,4%entre junho de2001e maio deste ano. Também foram aplicados ganhos de produtividadedas

empresas queatenuaramo impactoda inflação.Nocaso das ligações locais, foi aplicado um redutor de 1%. Para as ligações de longa distância nacional, o redutor foi de 4% e para chamadas internacionais, de 15%.

T el e fô n ic a –A assinatura residencialdos usuários da Telefônica em São Paulo terá umreajuste de13,94%,passando para R$ 26,57. A habilitação não terá reajuste. O pulso, queequivale a quatro minutos deligação, teráreajuste de 11,73%, para R$ 0,10257. A assinatura não-residencial terá um aumento de 9,97%, para R$ 40,04. A interligação de PABX teve um decréscimo de 17,55%, caindo para R$ 40,04. (AE)

Inflação do IPCA-15 cai

para 0,33% em junho

O Índice de PreçosaoConsumidorAmplo-15 (IPCA15) apresentou variação de 0,33%emjunho. Emmaio,a taxa havia ficadoem0,42%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A redução se deve, principalmente,ao menorcrescimento nos preços da gasolina (de 3,53% para 0,08%), do gás decozinha (de 3,28%para 0,48%) e da energiaelétrica (de 2,08% para 0,38%). Os preços foram coletados, em dez capitais mais o Distrito Federal, no período de 16 de maio a 13 de junho e comparados com osvigentes entre 13 de abril a 15 de maio. Emboraainda apresentem

resultado negativo– deflação de 0,27% –, os alimentos subiramemrelação aomêsanterior, quando apuraram baixa de 0,70%.Isso porquehouve alta nos preços de alguns produtos, como arroz (2,82%) e óleo de soja (2,62%).

Outro item que pressionou a inflação emjunho foram as tarifas dosônibus urbanos.O aumentototalfoi de2,07%, em razão do reajuste de 9,09% ocorrido no Rio de Janeiro a partir de 5 de junho.

Trimestre – OIPCA-E do trimestre – que é o IPCA-15 acumulado – ficou em 1,54% no segundotrimestre de 2002. No ano, a taxa ficou em 3,03%. (AE)

mesma proporção na Capital e nos demais municípios que compõem a região metropolitana. Na Capital, a diminuiçãofoi de3,7% –a taxaficou em18,7% emmaio. Nasoutrascidades,onívelde desempregocaiu3,6%, para 21,6% da PEA.

S a lá r i o – O rendimento médio dos ocupados aumen-

tou emabril apóstrês meses consecutivos de queda. O avanço foi de 3,4% na comparação commarço, passando a R$ 841,00. A parte de salários da pesquisa tem defasagem de ummêsemrelação aos dados de emprego. Já o salário médio apresentou crescimento de 1,5%, subindoparaR$880,00. Na

comparação comabrildo ano passado,porém,houve queda nos dois casos: de 7,7% nos rendimentos médios e de 8,5% nossalários. Osalário das pessoas com carteira assinada do setorprivado cresceu 1,9% em abril ante março e os rendimentos dos trabalhadores autônomos tiveram elevação de 4,8%. (AE)

SÓ BEBIDAS

período do ano passado.

As vendas de caminhões este ano nãorepetem o mesmo desempenho observado no segmento de máquinas, mas a médiamensalcomercializada nos cinco primeiros meses de 2002 é uma das maiores dahistória: cerca de5,6 mil unidades por mês.

O volume,apesar de inferior ao do mesmo período do anopassado,quando foram comercializadas, em média, 6,3milcaminhões por mês, repetenúmeros só registrados anteriormente pelo setor no fim da década de 70, quando ocorreu o recorde histórico emvendas decaminhões: 90,2 mil unidades em 1977. "Os resultados dos últimos meses podem estar em queda, mas o nível alcançado por esse segmento éum dos mais elevados da história",disse o gerente dePlanejamento Estratégico da Anfavea, Aurélio Santana.A expectativa das montadoras éde queo volume comercializado de caminhões em 2002 seja de 3% a 5%maiordoque o do ano passado. (AE)

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Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

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380149000012002OC0004827/6/2002ALVARO DE CARVALHOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 200151000012002OC0007827/6/2002CAMPINAS SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 200151000012002OC0007927/6/2002CAMPINAS SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180201000012002OC0003327/6/2002G UA RU J APECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

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180102000012002OC0012727/6/2002SAO PAULOGENEROS ALIMENTICIOS

250101000012002OC0003227/6/2002SAO

Pça. João Mendes, esquina c/ Rua Quintino Bocaiuva,

10 produtos recebem selo de qualidade

Agência de Promoçãoda Exportação (Apex).

O certificado, dado pelo Ministério do Desenvolvimento, será mais um fator de promoção para as empresas no Exterior Dezprodutos brasileiros recebem hoje, do Ministério do Desenvolvimento,Indústria eComércioExterior,o selo de qualidade mundial Brasil Premium. Durante um ano, as empresas que comercializam essas mercadorias poderão usar o selo para promoverseus produtosnoExterior. Segundo o secretário de Desenvolvimentoda Produção, Reginaldo Arcuri, o governo detectoua necessidadededemonstrar que os produtos brasileiros podem ter nível mundial e montou o programa emparceria coma

O BrasilPremium recebeu ainscrição de18produtos, masapenas dezforamaprovados. Arcuri explicou que os outros oito não foramselecionados porque os avaliadores chegaramà conclusãode que elesainda não têmas características necessárias para enfrentar qualquer mercado no mundo. No entanto, já foram beneficiados pelo processo, disse o secretário. "Os que não foram selecionados ganhamconsultoria degraça porqueosrelatórios sãoen-

tregues a eles, e os consultores passamdoisou trêsdiasvisitando afábricae mostrando como corrigir osproblemas para alcançareste padrão mundial".

Os produtosavaliados passaram por um crivo técnico rigoroso. Especialistas na área de produção formaram comitêse asanálisesforamfeitas sob diversos ângulos."Éum raioX completodaestrutura produtiva, do produto em si e do posicionamento da empresa na hora de vender esse produtonos mercadosinterno e externo", explicou o se-

Japão deve desistir de retaliar EUA por sobretaxa ao aço

cretário. Osresultados foram homologados porum comitê formado por representantes dogovernoe tambémdosetor privado.

Inscrições abertas – O governo anuncia, também hoje, a abertura das inscrições para osegundociclo deseleçãode produtosque poderãoreceber o selo de qualidade global Brasil Premium. "A idéia é, ao longo dotempo, acumular um volume cada vez maior de produtos que têmessa qualidade distintiva comprovada", afirmou Arcuri.

O BrasilPremium éuma ação dentro do programa Brasil de Classe Mundial, previsto no Plano Plurianual, que visa desenvolver uma série deações quefomentem a competitividade.

Para Amaral, crédito ao exportador não diminuiu

O ministro do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, dissenão terconhecimentosobre as dificuldades dos exportadores em obterfinanciamentos.

"As pequenas e médias empresasreclamam comrazão que encontram dificuldades pela exigência de garantias, que muitas vezes elas não têm comodar. Maseu nãotenho informaçãodeque estejam tendo dificuldades para exportar", afirmou.

conseqüência na economia, que é indesejável, mas que beneficia as exportações. A desvalorizaçãodamoeda aumentaa competitividade", disse Amaral.

Crise – Fontes do mercado asseguram que as linhas de financiamento ao comércio exterior do Brasil diminuírampor causada atualcrise financeira.

O Japão está preparado para desistir formalmente de imporsobretaxas aprodutos americanos. A medida estava sendocogitada pelogoverno japonêscomo formaderetaliarosEstadosUnidos pelas salvaguardascriadas pelo país à importaçãode produtos siderúrgicos.

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A posição do Japão se segue à decisão de Washington, tomada na segunda-feira,de acrescentar68tiposde produtos de açojaponeses à lista de exclusões das sobretaxas.

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O ministro do Comércio do Japão,Takeo Hiranuma,comemorou a decisão dos Estados Unidos e disse que o governojaponês irá"continuar a fazer esforços para resolver o problema por meio do diálogo". (AE)

"Hoje o Brasil tem uma imensa competitividadeno setor agroindustrial, mas nós precisamosampliar anossa competitividade nosetor de bens manufaturados ou de serviços", avaliou Reginaldo Arcuri. (AE)

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Segundoo ministro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aumentou, nosúltimos meses,os empréstimos destinados à exportação. Para ele, a crise nos mercados financeiros não afeta as vendas externas.

"Pelo contrário, háuma

A ofertade linhasdecomércio exterior já estava sendo reduzida há alguns meses, mesmoantes daatualturbulência econômica. No entanto, de acordo com essas mesmasfontes, a demanda,que antes estava pequena, cresceu. Com a disparada do cupomfiscal, as empresas voltaram a buscar financiamentos, em um momentodeescassez dessas linhas de crédito. (AE)

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Motoristas decidem voltar ao trabalho

Após um dia de negociações, patrões, empregados e TRT chegaram a acordo que colocou um ponto final à paralisação

Os motoristas e cobradores de ônibus decidiram ontem à noite, em assembléia, colocar um ponto final na greve iniciada a zero hora de segundafeira. Em reuniãorealizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT),no finalda tarde, motoristas e donos de empresas chegaram, finalmente,a umacordosalarial.

Os motoristas receberão reajuste de 6%, retroativo ao mês de maio e terão mantida sua carga horária de trabalho (7 horas).

O acordo também prevê tíqueterefeiçãono valordeR$ 7,00 e subsídio de R$ 50,00 (oferecido pela Prefeitura a título de plano de saúde). A categoria abriumão do reajuste de2% que teriaa partir de novembro e do abono que receberia em2003. Outras questões relativas ao acordo serãodiscutidas numprazo de 48 horas.

Segundo Antônio Sampaio

Amaral Filho, assessor jurídico do Transurb (sindicato patronal),oacordovai ter impacto negativo no caixa das empresas. Greve – Enquanto patrões, empregados e TRT passavam

Governo consegue verba para linha 4 do Metrô

O governadorde SãoPaulo, Geraldo Alckmin, confirmouontemqueas obras da linha4 do metrôcomeçam ainda esteano. Ele assinou um contrato de empréstimo de US$209 milhões com o Banco Mundial (Bird), na sede da instituição, em W ashington.O créditodo Bird, somado a outro de igual valor concedido pelo Banco do Japão (JBIC), asseguram o financiamentodeperto de metadedos US$934milhões orçados para a construção. Serão feitos12,8 quilômetros dalinha,amaiorparte delaem túnel,queligaráo

bairro da Luz, no Centro, à Vila Sônia, na zona Oeste, interligando astrês linhas já existentes dometrôetambém o trem metropolitano.

O restante dos recursos virão do Tesouro estadual (US$322 milhões) e da iniciativa privada (US$ 194 milhões),que seincumbirá da construção e da operação da nova linhadurante trinta anos, por concessão.

A primeira fase da obra,a ser concluídaem quatro a cincoanos,prevê cincodas onze estações: Luz, República,Paulista/Consolação, Pinheiros e Butantã. (AE)

Diminui o vandalismo contra trens da CPTM

Os casosde vandalismo contra ostrens daCompanhiaPaulista de Trens Metropolitanos (CPTM) diminuíram aproximadamente 19% durante o mês de maio, emrelaçãoaomêsde abril. Foram registrados 800 casos em abrile, emmaio, 649.Os gastos da destruição foram de R$ 120 mil.

As janelas lideram a lista das ocorrências de depredação, com95 registros,sendo os trensque circulam na Linha B (Júlio Prestes/Itapevi) os mais atacados. Esse número aumenta se forem contabilizados também os lexans (placasde policarbonatoque substituem osvidros),que somammais 78ocorrências, totalizando 173.

Os novos trens alemães, que entraram em operação no final do ano passado na LinhaC,também já registram casosde vandalismo,com15 ocorrências em maio. As linhas que menos somaram ocorrências foram a A (Barra Funda/Francisco Morato) e D (Luz/Rio Grande da Serra), com67 casos.Os maioresregistros foram nas linhas B (JulioPrestes/Itapevi)e C (Osasco/Jurubatuba), com 318 ocorrências. Nas linhas E (Brás/Estudantes) e F (Brás/CalmonViana) foram abertas 264falhasrelativasa vandalismo. Para combater as ações dos vândalos, o departamento de segurança da CPTM vem realizando várias operações, algumasem conjunto coma Polícia Militar. (SM)

o diaem tentativasde negociação, os cerca de 50 mil motoristas e cobradores que trabalham nasempresasdacidade continuaramde braços cruzados ontem, dando prosseguimentoàgreve que

havia sido iniciada a zero hora de segunda-feira. Mais uma vez, 3,7 milhões de passageiros foram prejudicados pelo movimento. Pelo menos 28ônibus que tentaramsair dasgaragens fo-

ram depredados, segundo informações daSPtrans, empresa que gerencia o sistema de transportes na cidade. Ontem, operaram apenas as viações Santa Brígida, com 20 veículos, ea Cooperativa Comunitária de Transportes Coletivos, com60.Narua Vegueiro,noParaíso, uma manifestação de motoristas terminou emtumulto. Duas pessoas foram presas.

Liberação – Devido à paralisação, a secretaria MunicipaldeTransportes liberou novamenteontem o rodízio de carros,o estacionamento naZona Azul easfaixasexclusivas deônibus,comojá havia feito no primeiro dia de paralisação.

O trânsito ficou complicado ontempela manhã,principalmente na região do Centroexpandido, porcausa da liberação do rodízio.

O gerente daCentral de Operações da Companhia de

Engenharia de Tráfego (CET),Paulo RobertoMilano,noentanto, informou queo trânsito ontemfluia melhor do quena segundafeira. Segundo ele, o picode congestionamentofoi de83 km (às 8h30)e, traçando um paralelo com asterças-feiras do mêsde junhodeste ano,o picomáximo delentidãofoi de 77 km.Mesmoassim,o trânsito nãopode serconsiderado caótico. As estações do Metrôe da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também ficaram sobrecarregadas, circulando com cerca de 20 mil pessoas a mais. Os pontos de ônibus ficaram lotados. Os passageiros esperavam por lotações, táxis, peruas escolares e clandestinados que tiveram a circirculaçao liberada, cobrando tarifa de R$ 1,40.

Sandra Manfredini/AE

Feira da Cidadania também terá lazer

A Feira da Cidadaniapara Todos promovidapela Associação Comercialterá diversasatrações emumpalco montado especialmente para o evento. Música, dança, ginástica epeças teatrais serão alguns dos destaques. Durante todo o dia, o público poderáaproveitar para retirar segundavia de documentos, ter atendimento jurídico, além de orientações para tiraro nome dalista de inadimplentes,que será oferecidopelo Movimentode Apoio ao Consumidor da Associação Comercial. No total, serão quase 30 estandes para atender ao público que trabalha ou passa pela região da rua Boa Vista. A primeira Feira de Cidadania ParaTodosaconteceno Pátio do Colégio.

A abertura da feira terá a apresentação do Coral e Banda Sinfônicada PolíciaMili-

tar. Músicas clássicas e repertório popular farão parte do show dos policiais. A 3ª Companhia do 3º Batalhão da PM fará demonstraçãodecães adestradosdas raçasrotweiller, pastor alemão e fila. Para divertir crianças e adultos e oferecer dicas de cidadania, o Sesc levará a trupe dos BonecosUrbanos, peças teatrais, repentistas e um realejo com mensagens da carta de Direitos Humanos.

Já a Secretaria Estadual de

Bebê escapa de incêndio em casa da zona Norte

Um incêndio no interior de uma residência, por volta das 2h30 da madrugada de ontem, deixoudois feridosna Vila Guilherme. Cinco equipesdosbombeiros foram acionadasaté acasa, onde muita fumaça saía do interior de um dos cômodos. Um jovem15 anos pulou da janela, de umaaltura de 5 metros, esofreuarranhões. Um bebê de 9 meses ainda estava dentrodacasa quando os bombeiros chegaram. Ele foi salvo, sofrendoapenas intoxicação.

As duasvítimas foramencaminhadas ao PS da Vila Maria,onde forammedicadas. O motivo do incêndio ainda não foi esclarecido. O caso foiregistrado no9º DP, no Carandiru.

Barracos – Um incêndio atingiuontem barracos de uma favelal na rua Professor Gama Cerqueira, na Vila Santista,zona Norte.Segundoos Bombeiros,trêsbarracos foram atingidos. Ninguém seferiu.Ascausasdo fogo, iniciado às 13h30, ainda são desconhecidas. (AE)

Cultura está preparando apresentaçõesmusicais, de teatro, além de levar um contadordehistórias e atrações circenses. ASecretaria Estadual de Educação mostrará performistas de capoeira e dança de salão. S aú de –Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis também será tema de atrações de palco, como as daAssociaçãoSaúde da Família,que vaiapresentaro Cordel da Camisinha e per-

agenda

Hoje México – O conselheiro Gilberto Kfouri participa da entregado IVPrêmio FrancoMontoro, que homenageia uma personalidade brasileira eoutra mexicanaque se destacaram na integração México-Brasil. Às19h, na bibliotecado Memorial da América Lati-

formances de dança de rua. Outro destaque da feira será a performance Sou da Paz, com o Centro de Referência e Apoia à Vítima (Cravi). No encerramento, serão entreguesosprêmios dos vencedoresdoConcurso de Redação CidadaniaPara Todos, que éabertoaos alunos do ensino fundamental e médio das escolas estaduais vizinhas à região do Pátio do Colégio. Os classificados receberãocertificados departicipação eos vencedoreslivros de autores brasileiros. Para participardo concurso basta que o estudante faça a inscriçãona própriaescola. O julgamento será feito por membros da Academia Paulista de Letras. Os nomes dos ganhadores serão divulgados no dia da Feira da Cidadania, em agosto.

Dora Carvalho

na,avenida AuroSoaresde Moura Andrade, 664. A lm o ço – Ocoordenador-geral executivo das distritais,GaetanoB. Luigi, participa de almoço da Distrital Pirituba.Às 12h, na Sociedade Holandesa de São Paulo,Casa deNassau, avenida RaimundoPereira de Magalhães, 4.123.

acontece nas distritais

Hoje Tatuapé –A diretoriada DistritalTatuapéfaz reunião com posse de três con-

selheiros e palestra da administradora daMooca, Harmi Takiya,sobre o Plano Diretor regional. Às 20h.

No segundo dia de greve, passageiros aguardam lotações em ponto de ônibus do Largo Treze, em Santo Amaro
Comissão definiu atrações para a primeira Feira da Cidadania da Associação

Banco do Brasil lança

hoje dois novos fundos de curto prazo

Umaportase abriuno mercado financeiro com a exigênciado BancoCentral paraa marcação amercado das cotas dos fundos de inv estimento,que provocou uma reviravolta na indústria defundos. Porela estãoentrandoosfundos decurto prazo,de60ou90dias. São investimentos de renda fixa que abrigam papéis com prazo de vencimentomenor e, portanto, com tendência a uma volatilidade mais baixa.

O BancodoBrasil lança hoje dois desses fundos.As carteiras são compostaspor papéis que vencerão nos próximos 90dias. Segundo Irv andoLuiz Hoff,gerenteexecutivo da diretoriade varejo do banco, "houve uma demanda por parte dos clientes por fundos commenor v olatilidade, depois do estresse no mercado com a exigência do Banco Central pela marcação a mercado."

Nas agências – O BBFix Curto Prazo Singular destina-seaosclientes doBanco do Brasil pessoa física. Já o BB Fix Curto Prazo Empresarial foicriadopara osclientesempresa. O valor mínimo de aplicação édeR$ 1mil. "Ao contrário dosdemais fundos oferecidos pelo banco, os dois que são lançados hoje concentram papéis decurto prazo", diz Hoff.

Apartirdehojeesses dois fundos estãodisponíveis paraaplicação narede deagênciase, nestasexta-feira,também pela Internet (www.bancod obra sil.c om.br ).Há uma semanao banco colocouno mercadodois fundosderenda fixaque devolvemao inv estidoraCPMFnoato da aplicação. Com esses novos produtoso BBesperacaptar R$ 2 bilhões até dezembro. MaxBlue – Em 12de junho, o MaxBlue – empresa financeira do Deutsche Bank e do Banco do Brasil – lançou o Exclusive DI MaxBlue FSQFI, gerido pelo JPMorgan AssetManagement. Ofundo, também decurtoprazo,éo primeiro do JPMorgan distribuído exclusivamente pelo MaxBlue, e tem taxa de adminsitração de 0,6% ao ano.

Procura – "Temos tido muita procura pelofundo, especialmente por quem quer uma posição mais líquida,já que estáaplicado em overnight e em títulos com vencimento em julho", diz Marcelo Paixão, diretorde Produtos do MaxBlue. "O cenário de instabilidade atual pede posições de menor risco e mais líquidas", diz Paixão. Segundo ele, o fundo distribuído pelo MaxBlue tem apresentado um rendimentode até99%do CDI–certificado de depósito interbancário, negociadoentre os bancos,e queserve de referência para aremuneração dos investimentos.

HSBC – Na mesma linha apostou o HSBC, que também lançou dois fundos com política deinvestimento voltada para o curto prazo. Os produtos foramcriados com foconoinvestidorque não quer assumir um risco maior com os fundos de renda fixa de longo prazo.

O HSBC Liqüidez DI tem valor mínimo de aplicação de R$ 50 e taxa de administração de 1% ao ano. O HSBC DI Plus tem taxa de administração de 2,75% e valor mínimo de aplicação de R$ 100,00. Os doisfundoscontêm papéis comvencimento de90 diase portanto são indicados para investidores conservadores. As carteirassãocompostas porCDB, títulospúblicosde curto prazo pós-fixados e overnight.

BankBoston – Para Sinara Figueiredo, diretora daárea de investimentosdo BankBoston, omercadohojeestá maisvolátile, porisso,neste momento,atendência dos fundos de curto prazo é de crescimento. "É importante o investidor ter,no atualcenário, umproduto alternativo, com prazo menor", diz.

O BankBoston já oferecia um fundo DI de curto prazo e por isso apostou, nomêsde maio, num fundo DI mais agressivo.Em menosdedois meses, o fundo conseguiu acumularum patrimôniolíquido de R$ 45 milhões.

Roseli Lopes

Nos cambiais, euro bate o dólar em rentabilidade

Os fundos cambiais com rentabilidade atreladaao euro estão com rendimento expressivono ano,acimados fundos cambiais em dólar e quase empatados coma aplicação com maior rentabilidade em 2002, o ouro.

Segundo dados da Associação Nacionaldos Bancosde Investimento, o West LB Euro Hedge FIF, entre as carteiras comesse perfil,é ofundo commelhor desempenhono acumulado do ano. Em 2002, atéo dia21dejunho, orendimentonominal (sem descontar é de 34,21%. O segundolugar éocupado peloBradesco Deutsche Euro, com ganho bruto de31,65% no mesmo período.

Entre os fundos atrelados à valorização da moeda ameri-

Bancos iniciam movimento para subir juro de empresas

Os juroscobrados dasempresas pelosbancos podem ficar mais caros a partir do próximomês. Omovimento nestesentido jácomeçouem algumas instituições.

A atual instabilidadeno mercado financeiro, por conta das eleições presidenciais, jáestá levandoalgumas instituiçõesfinanceiras a anunciarreajustesnas taxas para julho, o que deve dificultar ainda mais a vida das companhias que necessitam de crédito.

Aadoção doviés debaixa pelo Comitê de Política Monertária,Copom, quenão alterou o juro básico da economia (18,5% ao ano) em

sua última reunião, também não serviude estímulopara o mercado pelo menos manter os juros praticados em maio.

Capital de giro – A Caixa Econômica Federal é um dos bancos que irá aumentar a taxa máximapraticada em sua principal linha de crédito para empresas: o capital de giro. A partir do próximo dia 1º, a taxa passará de 2,50% mensais, acrescida da TaxaReferencial,TR, para 2,90% mais TR ao mês. O banco, apesar de ter sido procurado pela reportagem do Diário do Comércio , não quis explicaros motivospara o aumento.

Projeções de taxas mantêm tendência de baixa na BM&F

O mercadode juros conseguiu passar ao largo do estresse vividopelas mesasde operações de câmbio eBovespa ontem. As projeções de juros futuros recuaram mais um pouco ontem.

Analistas avaliam, no entanto, que as estimativas projetadas peloscontratosdeDInegociadosnaBM&F mantêmse bastanteelevadas eo risco político estálonge deser descar tado.

Pesquisa– Apesquisa da Vox Populi, anunciada na noite deontem, nãoconfirmou o avanço deJosé Serraregistrado pela CNT/Sensus e mostrou que o candidato tucano e LuizInácioLuladaSilva tiveram oscilações dentro da margem de erro. Serra subiuum pontoporcentuale Lula recuou dois.

Com essa novaanálise das pesquisas esem novasnotícias de impacto, o mercado de juros ficoucom as"barbas de molho", mais próximo ao risco País e longe dos impactos causados pela volatilidade que afetou o câmbio. (Leia mais na página 8)

IPCA – A boa notícia para os juros, embora já esperada, foi o IPCA-15de junho,de 0,33%. "A inflação está sob controle. Isso é bom. A preocupação continua no câmbio e nas eleições", disse um analista.

NaBolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, os contratos de DI futuronegociados fecharam assim:para julho,18,50% ante 18,60% registrados na segunda-feira);para outubro, 21,90% ante 22,55% e, para janeiro de2003,25,20%ante 25,60% na segunda-feira. (AE)

Receita: corte de impostos e de juros e menos FMI

A venda de crédito (duplicatas e pré-datados) para as empresasde factoringjáestá mais cara desde o início deste mês. O fator Anfac (média do custo nesse mercado, calculado pela Associação Nacionaldas EmpresasdeFactoring, Anfac) subiu de 3,80% ao mês, sobre o volume total emmaio, para3,95%, emjunho.

Dificuldades – A menor procura por crédito pelas companhias eo maior rigor dos bancos na hora deemprestar dinheiro já haviam levado o mercado de crédito a um estado deapatia nos primeiros meses do ano. Agora, com osjuros mais altos,a situação só tende a piorar.

O aumento da alíquota do depósitocompulsório aprazo dosbancos edo incidente sobreos recursos aplicados empoupança (cujopropósito é promover um enxugamento no volume de recursos disponíveis nos bancos) também deve contribuirpara reduzir aindamaiso número de operaçõesdecrédito no segundo semestrede 2002,já que os bancosterão menos dinheiro para emprestar. Pouca evolução – Até abril, último dado disponível

noBanco Central, ovolume total das operações de crédito havia apresentadocrescimento de apenas 1% no mês, em relação a igual período do ano anterior, atingindo R$ 338,8 bilhões. Oestoquedas operações compessoas jurídicasmostrou incremento ainda menor: de0,7% emabril, totalizandoR$ 124,2bilhões.Ainda assim, grande parte desses recursos foram direcionados para repassesexternos,que registraramcrescimento de 3,8%.

Mudança – Pesquisa realizadaontem pelareportagem do Diário do Comércio com os principaisbancos devarejo apurou que o ajuste das taxasdejuros deoperaçõesde crédito para empresas já começou.A Nossa Caixa, por exemplo, alterou a taxa máximapara odescontode cheques pré-datadosde3,95% para 4,70% ao mês. Obanco, porém,continua sendo oque tema taxamínima mais atraente do mercado, a partir de 2% ao mês para desconto de pré-datados e duplicatas, com prazo de 10 a 91 dias.

Fitch reduz nota de empresas brasileiras

cana, a carteira com o melhor desempenhoé o Hedging Griffo Cambial FIF. Em 2002, atéo dia21dejunho, orendimentonominal acumulado éde 23,24%.Já o ouro apresenta rendimento de 34,42% no acumulado do ano, até o dia 24 de junho. Valorização– O melhor desempenho dosfundosem euro justifica-se pela valorização da moeda européia frente ao dólar.

Outro fator que torna o euro mais forteem relação ao dólar é a diferença de juros na Europa e nos EUA (de 3,25% e 1,75% ao ano, respectivamente). Isso significa que o investidor podeconseguir rendimento melhoremativos europeus, sem terdeassumir um risco maior. (AE)

Chegou a hora de o Brasil adotar umaatitude menos alinhada com oFundo Monetário Internacional, FMI, divergindo da receita do Fundo para colocar o mercado financeiro brasileiro de volta aostrilhos. Aopiniãoéde Scott Grannis, economistachefe da empresa de gestão de recursos WesternAsset Management, queaplica parte da suacarteira de US$3 bilhõesde fundosdemercados emergentesem títulosdadívida brasileira.

"OBrasilprecisa adotar medidas para estimular o crescimento, um dos fatores importantes paraa dinâmica da dívida, como a redução da taxa de juros e também cortes de impostos", afirmou Grannis à Agência Estado

Câmbio – Ele acreditaque o BancoCentral deveriaparar de tentar administrar o câmbio via taxa de juros, tendo comopano defundoa manutençãoda metade inflação.

"É preciso fazer alguma coisa urgentemente,apesar de o risco político ter um peso forte no nervosismo atual", disse. "Nãose podedeixar as coisascomo estãonestemomento porque o desfecho po-

derá ser muito negativo, haja vistaa altaprobabilidadede defaultqueo mercadoestá conferindo à dívida brasileira por meio dos elevados spreads", comentou Grannis.

Choque positivo – O economistaacha queénecessário umchoquepositivo das autoridadesbrasileiras para restaurar a confiança dos investidores estrangeiros,que continua caindo: aBovespa teve seu primeiro saldo negativono balanço deinvestimentos internacionaisdesde maio de 2000. (Leia maisna página 8)

Apesar da preocupação com os rumos da economia brasileira, Grannis disse que a WesternAsset Management não pretende reduzir suas exposição ao País.

"Estamos acompanhando com atenção o desenrolar da recente turbulência, mas por enquanto pretendemos manter nossa posição no Brasil, poisacreditamos queo País está numasituação fundamentalmente diferentea que levou ao defaultnaArgentina. O Brasil tem melhores chances do que a Argentina para evitartaldesfecho", afirmou. (AE)

A Fitch, agência de classificação de risco, reduziuontem o rating de crédito em moeda local eestrangeira de váriasempresase operações estruturadas brasileiras, como Alcoa, Aracruz, Ambev, CSN, CST,Eletropaulo,Petrobrás,Ripasa eSadia,piorando aconfiabilidade internacionaldoPaís. Eaagência ainda colocoucompanhias em observação e perspectiva negativa.

SegueoBrasil – A alteração se segue àreduçãopela agênciana semanapassada do rating em moeda estrageira doBrasil paraB+,com perspectiva negativa.

As reduções das classificações refletem o aumento do risco doPaíse aperspectiva mais fraca para o crescimento da economia paraempresas que dependembasicamente do mercadodoméstico, diza agência.

Dificuldades – "Sob as condiçõesatuais de persistência de jurosaltos internos edaredução dadisponibilidadedelinhas decréditoexternas, essas companhias podemtermaior dificuldade em refinaciar suas dívidas de curtoemédio prazos",relatou a agência.

Osratingsreduzidos das principais empresas, com perspectiva alteradapara negativa, em moeda estrangeira, de B+ parta BB- foram: Alcoa Aluminio, Aracruz Celulose, AmBev,CSN eCompanhia Siderúrgica de Tubarão. A Eletropaulo teveseu rating reduzido em moeda local (de BB+ paraBBB-) eem moeda estrangeira (de B+ para BB-), ambos comperspectiva negativa, além da MRS Logítica, OPP Química, Petrobrás, Ripasa e Sadia. (Reuters)

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Adriana Gavaça

Habib’s usa personagens de Star Wars para vender mais esfihas às crianças

A estréia de Star Wars– Episódio II: Ataque dosClones está prevista para o próximodia 1ºdejulho, mas ospersonagens da saga de George Lucas já estão dando o ar da graça pela cidade. A largada foi dada peloHabib’s, a maior rede de fast food nacional, que obteve os direitos exclusivosde utilização do filme em sua nova campanha do kit infanto-juvenil. A redeestá investindoUS$ 40milpara usoda marca e dos personagens.

co infanto-juvenil.

Dividida em duas fases, a campanha publicitáriaaproveitou o clima de emoção e os efeitos especiais de Star Wars Ospersonagens daturminha Habib’s entram na segunda fasedacampanha. No primeiro filme, que já está no ar, o Gênio Habib’s interage com cenas de Star Wars. Interação – Na segunda fase da campanha, programada para julho, quando o filme já estará em cartaz, a Turminha Habib’s – os amigos Padú, Patilye Eugênio e ocamelo Habidú–, estarão em naves espaciais para enfrentaro vilão Habizaradu, no cenário interestelardo filme.Coma campanha, o Habib’s espera aumentar as vendas do kit para ummilhãode unidades/mês econtinuar oprocesso de fidelização do públi-

O kit écomposto por duas esfihas, batata frita e suco naturalde300ml ecustaR$ 4,55. Acompanha um brinde que, no caso de Star Wars, incluem quatro versões de máscaras, cards e jogos de memória,disponíveis atéo próximodia30. Notranscorrerde julho,osbrindes serãoasnaves espaciais com os personagens da Turminha, disponíveis até o fim do mês, quando se encerra promoção.

Morde trecos –Já a multinacional McDonald’s oferececomo brinde,até opróximo dia 4 de julho, o "morde trecos". Com o formato da cabeça dos personagens da turma do Ronald McDonald, as peças podem ter objetos fixados em suas boquinhas entreabertas. Uma ventosa na parte de trás permite que os brinquedos sejam fixados em superfícies lisas, como vidros, azulejos, espelhos, geladeira etc. (BA)

Uma escova dental para cada faixa etária infantil

Composto por escovas manuaise elétricas,omercado mundial de cuidado oral representa US$ 4,5 bilhões de dólares. Em termos mundiais, cercade 30%da população possui menosde15 anos, com o mercado de escovas infantisrepresentando apenas 16%domercado total.NoBrasil, apopulação com menos de 15 anos representa também 30%, mas o mercadode escovas detém apenas 13% do total.

Comas marcas Oral-B e Braun, a Gillette é líder mundial nossegmentosde escovas manuaise elétricas.Em escovas infantis, a empresa é a

númerodois, com18% de participação em valor. No Brasil,aOral-B éamarcalíder em valor desse segmento, detendo 16% do mercado. Considerando que há grande potencial de crescimento no segmento infantil, a Gillette está lançando uma nova linha de escovas dentais, introduzindo um novo conceito

sobrehigiene bucaldacriança. "As escovas não serão simplesmente miniaturas das escovas de adultos", diz Mônica Sellmeister, gerente de grupo de produtos.

Diferentes etapas – Pesquisas desenvolvidas pela empresa, coma participação de dentistas, pais ecrianças, analisaram as características

de cada etapa do crescimento em relação à dentição, destreza e níveis de motivação e interesse. Assim, de acordo com os resultados obtidos foram desenvolvidas escovas para quatro etapas: 4 a 24 meses (escova Oral-B stages etapa 1); 2 a 4 anos (escova OralB stages etapa 2); 5 a 7 anos (escovaOral-Bstages etapa 3) e a partir de 8 anos (escova Oral-B stages etapa4). Cada umadelas possuicerdas, cabeça e cabo obedecendo as limitaçõesenecessidades de cada uma das faixas etárias a que se destinam.

Dieta e higiene bucal para bons dentes

As principais preocupações dos paisemrelaçãoàhigiene bucal deseus filhos foram apontadasempesquisa realizada nos Estados Unidos pela Fundação Academia Americana deOdontopediatria (AAPD) e pela Oral-B. A pesquisa realizadapor telefone, emjaneiroúltimo, com um totalde 1.000domicílios, ouviu mulheres grávidas e mães de crianças entre recémnascidas e 12 anos de idade. O especialista Henrique da Cruz Pereira diz que esses dados podemser transpostos para a realidade brasileira.

Para a saúde de dentes e gengivas é necessária uma dietabalanceada, comníveis apropriados de nutrientes. Os paisdevem evitar dar às crianças mamadeira ou outra bebida, além de água, antes de dormir.Crianças maiores devem consumir pães, cereais, vegetais e frutas, pequenasquantidades delaticínios e carnese ter baixa ingestão degorduras,óleose doces. Também é apropriado observar o lanche, que não deve ser composto de guloseimas, para que não haja comprometimento da saúde bucal.

Rotina – É preciso estabelecer uma rotina de higiene bucal,fazendo comquea criança se acostume a escovar osdentes. Oiníciose dádurante agravidez, quando a mulher deve escovaros dentes e usar o fio dental diariamente econsultar regularmente odentista. Ospais devemcomeçar aescovar os dentes das crianças assim que surge o primeiro dente de leite.Aescovação deveserfeita pelo menos duas vezes ao dia. Depois docaféda manhãe antes dedormir sãoos horários mais indicados.

A partir dos dois ou três anosde idade,ospais jápodem ensinar as crianças a escovar os dentes. Porém, devem continuar auxiliandoas e supervisionando a escovação atéos 11 anosde idade. Consultasregularesao dentista, acadaseismeses, devem ser feitas. O flúor auxilia a proteção aos dentes e está presente em cremes dentais, enxaguatóriobucal e água potável fluoretada. Deve-se consultar o odontopediatraparasaber se a quantidade está sendo suficiente. ( BA )

Beth Andalaft
Yoda, o sábio de Star Wars trabalha no Habib’s
D

Bolsa: saldo estrangeiro fica negativo

Turbulências no mercado afastam os investidores internacionais e balanço de 20 dias tem déficit de R$ 769 milhões

A turbulênciaque marcou o mercadofinanceiro nasúltimassemanas atingiu em cheioo fluxodeinvestimentos internacionais na Bolsa de Valoresde SãoPaulo,Bovespa. De acordo combalanço divulgado ontem, o saldo negativoatingiu R$ 769,3milhões,apenas nos20primeiros pregões dejunho.É o maior déficitderecursos estrangeiros desdemaiode 2000, quando o balanço apontou umsaldonegativo de R$ 897,5 milhões. O balanço mostra vendas de açõesporestrangeiros de R$ 2,829 bilhões, superiores às compras, que somaram R$ 2,060 bilhões. O acumuladonoano, quemostravaum saldo positivo até o fim de maio, agora está negativo em R$ 147,1 milhões. A expressiva saída derecursos externos da bolsa não chegou a surpreender,poisos operadores já identificam forte movimento de venda de ações por estrangeiros desde o início do mês. Mercados – Depois dacalmaria da segunda-feira, a volatilidade voltouamarcaro mercado financeiro ontem.

O dólar chegou a cair e a bolsa a subir, mas inverteram a tendência ao longo do dia. Os indicadores deriscopioraram mais uma vez.

Risco do País – A taxa de risco doBrasil calculadapelo banco americano J.P. Morgan estava em1.622 pontosbase no horário dofechamento do mercadobrasileiro, com alta de 8,57%.

Os C-Bonds,principais títulos da dívida externa brasileira, caíam 3,19% por volta das 18h, cotados a 60,75% do valor de face, de acordo com a Enfoque.

Bovespa – A Bovespanão conseguiusustentar atendência de alta do início da semana.Prejudicada pelocenário internoincerto e pelo mau desempenho da Bolsa de Nova York, a bolsa paulista fechouontemembaixa de

0,49%, com Ibovespa em 10.705 pontos e volumefinanceiro deR$ 665,2 milhões. Agora a bolsa tem queda de 16,7% no mês e de 21,1% no ano.

Telemar puxa – A desvalorizaçãoda Bovespafoideterminadapela quedade0,55% das ações preferenciais da Telemar.Outrasações importantes conseguiram recuperar perdas dos últimos pregões, como PetrobrásON (8,3%), PetrobrásPN (4,31%) e ItaubancoPN (4,65%). Asmaiores baixas doIbovespaforam NetPN (-13,4%) e Embratel Participações ON (-10,7%).

O dólar comercial fechou em alta de 1,55%, cotado a R$ 2,822para compra ea R$ 2,824 paravenda. O Banco Central,BC, colocou no mercadoUS$ 300milhões

por meio de leilões de linha externa, mas nãoconseguiu segurarascotações. OBC vendedólares edepois osrecompra emdata ecotações prefixadas.

Saídas – De acordocom o diretor de câmbio da corretora Liquidez, Hermann Miranda, houve saída de recursos ontem,o quecontribuiu para pressionar o câmbio. "O mercado continua volátilporque ainda há dúvidas em relação à capacidade do governo de honrar seus compromissosnoprimeiro trimestre de 2003", disse. Com o leilão de ontem, sobe para US$645milhões as intervenções do BC no mês. Reservas – Onível dasreservas internacionais do País na segunda-feira já eram um indicativo dovolume gasto nas atuações. Somente entre sexta e segunda-feiras, as reservascaíram US$ 323milhões,refletindo emgrande parte a intervenção realizada na última quinta-feira. A queda nas reservas inclui ainda a variação na cesta de moedas de quesãocompostas. OBCinterveio diretamentenocâm-

bio nos dias 14 e 18, além da última quinta-feira, dia 21. Osaldo docâmbiocontratado em junho está positivo em US$ 71 milhões, resultado de um superávit de

Celesc

US$ 2,597 bilhões no comercial e um déficit de US$ 2,526 bilhões entre ascompras e vendas financeiras.

Rejane Aguiar/Reuters

e Net passam para nível 2 da governança corporativa

A Centrais Elétricas de Santa Catarina, Celesc, e a Net (exGloboCabo) inauguram esta semana o nível 2 de governança corporativada Bolsade Valores de SãoPaulo,Bovespa. As açõesdaCelescserão negociadasno nível2já apartir dehoje eos papéisda Netentram no novo segmento da bolsa paulista amanhã. Um ano – O nível 2 consegue suaprimeira adesãoexatamente no dia em que o Novo Mercado e os níveis diferenciados de governançacorporativa completam um ano. Nonível1 estãolistadas22 empresas e fazem parte do Novo Mercado,em queas regrasde governança sãobastante rígidas,a Companhiade Concessões Rodoviárias, CCR, e a Sabesp.

Exigências – Para entrar no nível2,a Celesc ea Netcomprometem-se espontaneamente a cumprir algumas normas,como estabelecer mandato de um anoparatodoo conselho de administração, apresentar balanços financeiros com as regras americanas, dar direito de voto para detentores de ações preferenciais em casoscomo o decisão ou fusão da companhia e aderir à câmara de arbitragem para resolver problemas com acionistas. As empresas também precisam garantir aos acionistas quetêmações ordináriaso mesmo valor obtido pelos controladores, emcasode venda dacompanhia eno mínimo 70% desse valor para quem tem ações PN. (RA)

Pele requer cuidados durante o inverno

Hidratação é fundamental no período de frio, pois é a época em que mais ocorrem a descamação e o ressecamento.

Embora oficialmente o inverno tenha começado na última sexta-feira, o frio paulistano é bastanteameno. Apesar disso, apele, principalmentea dorosto, merece cuidados nessa temporada. Também é o período adequado para a realização de certos tratamentos, durante os quais nãosedeve tomarsol.

Mãos, lábios e rosto, regiões que normalmente ficam mais expostas às agressões do vento e poluição merecem mais atenção. Comtantos produtos no mercado, aconsumidorafica indecisasobrequal

deles é o mais apropriado. Carlos Carrasco, consultor e maquiador oficial de Nivea Beautée o"queridinho" de Gisele Bündchen, dá algumas dicasdequando ecomoutilizar os produtosdurante a temporada de inverno. As intempéries costumam causar descamações e ressecamento. Portanto, a hidratação é fundamental. O primeiro passo é a retirada de impurezase a preparaçãoda pele.Carrasco diz que é preciso lavar o rosto com sabonete neutro ou aplicar umaloção ou gelde limpeza. Em seguida, tonificar.

Linhas completas – Ohidratantedeve seradequado aotipode pele.Paraasoleosas, oindicado são cremes à basedeágua. Váriassãoas empresas queoferecem essas linhas deprodutos. APayot possuium mix de produtos para tratamento corporal, facial e capilar, incluindo hidratantes paracorpo emãos, óleos e loções para o corpo. A NewCarelançou umavasta linha de tratamento, incluindoleite delimpeza, tônicoe loção hidratantes. Para tratar ocorpo duranteo banho,a empresa oferece os sabonetes

Combinação de peças que aquecem na medida certa

Quando surgiram,as chamadas "segunda pele" eram peças simples, já que serviam apenas para aquecer ou diminuir transparências.Mas aos poucos, foram ganhando detalhes, valorizandoa silhueta e expondo-senas ruas.Dentrodessenovoconceito, as empresas inovam os modelos de segunda pele. A Scala lança duascamisetes eumbody 3D. A camisete pode ser regataou com mangas longas, trama tipo tule e decote acentuado, com detalhe em jacquardfloral emtornodele. Sem costura,podem serusadas como roupaparasair à noite. Em tamanho único, estão disponíveis nas cores branco, preto e chocolate. Obody 3DdaScala éconfeccionado em malha tridimensional demicrofibra com Lycra. Tem mangas longas e corpo totalmente transparente. Uma faixaopaca na alturadobustorepete-se na calcinha. Disponível nas cores preto e chocolate. O preço médio é de R$ 18 para a camisete de manga curta; R$ 24, a de manga comprida; e R$ 46 o body. A TriFil também renova a sua linha de segunda pele e lança osmodelos de manga longa, curta ou regata, em nylon ou microfibra. A de manga longa tem as cores deste inv erno: acerola,mostarda, v erdealga eberinjela,além do branco, preto e natural.

Com a segunda pele, acredita aTriFil, épossível usar no inverno o vestido justo, de manga comprida,semnada por cima, já que peça por baixo aquece o suficiente. Também o blazer sequinho não precisa de mais nada além da segundapele quenão fazvolume.Easroupas transparentesoude tramas abertas contamcom apeçaparareforçá-las. O produto da TriFil tem preço médio de R$ 9.

líquido com erva-doce,extrato deamêndoas ealgas marinhas.

D ivulgação

Composição – Umadas tendências de moda para outono/invernoéo usodelegging com shorts, saias ou vestidos de vários comprimentos, fazendo um look ousado. Atenta ao mercado, a Lupo, uma das maiores fabricantes de meias do País, lança o Leg Rendado, uma meia-calça com Lycra que veste da cintura até otornozelo, com detalhesem renda aplicados por toda a meia.

A peça também faz fundo para roupas transparentes, pois os detalhes em renda são à base de poliéster, em cor diferente, contrastando com a parte lisa da meia. Disponível em três tamanhos (P, M e G), o LegRendado éfabricado nascores azul, vermelho e marrom com renda preta e na cor preta comdetalhesem renda chumbo. Opreço médio é de R$ 10.

Personagens – Já para a garotada, o importante é que as meias tragam personagens queela aprecia.Em sualinha LupoKids, atradicionalempresaestampa agoraodivertido Pica-Paue seuscompanheiros deaventura, Winnie e Picolino. Confeccionadas em algodão, estãodisponíveisemseis modelosesurgem nascores bege, laranja, verde epink. Servemtanto a meninosquanto a meninas, quecalçam do 22 ao 33. As meias têm preço médio sugerido de R$ 3,90 o par. (BA)

Comsua linhaNiveaVisage, a empresa oferece 21 produtos,quevão da limpeza e tonificação até hidratação e anti-rugas, incluindo novidadesdealtatecnologia, como fita para limpeza profunda do nariz, gel patch para hidratação profundada região dos olhos e lenços de limpeza 3em1. Nesse segmento,a Sussex,empresa nacionalfabricante de algodão,criou uma esponja de algodão para limpeza facial. Produzida de acordocom asexigênciasda estética profissional, édescartável ecompostapor várias camadas removíveis feitascom algodão100%puro. O consumidor tornar a esponjamais espessa ou mais fina, retirando camadas. Maquilagem – Depois de limpa e tratada, a pele pode receber a maquilagem. As cores devem ser cuidadosamente escolhidas, experimentando-aspara descobrir oquecombina comapele.A base é o produto que dá uniformidadeà pele,sendoaliadana prevençãodemanchas e até do câncer depele, pois muitasdelas contémfatorde proteçãosolar.Carrasco indica o uso de corretivo após a base, já que assim é preciso menor quantidade e o produto ficamenosperceptível.O pócompactodeve seromais próximopossível datonalidade da pele, pois sua função étirar obrilhode regiõescomo testa, nariz e queixo. O blush podedar o efeito de bronzeado seaplicado no narizenasmaçãs dorosto. Aplicado abaixo do osso das maçãs do rosto em direção às têmporas, o blush afina o ros-

to. Após essas aplicações, pode-se, então,usarolápis,o delineador, asombra eo batom.Pretoe marromsãoos tonsclássicos doinvernoparaos olhos.Gloss e brilhos dão maisvidaàscoresda temporada. Sem olheiras – Enquanto a pessoa dorme, o creme trata a pele.Ao acordar,olhos descansados, mesmo que o sono não tenha sido suficiente. Esse é o tratamento lançado pela Mary Kay: Lumineyes DarkCircle Diminishercom vitaminaK.Trata-se de um creme especialmente formulado para suavizar olheiras enquanto as pessoasdormem. O produto contém minúsculas partículas com vitamina Ke retinolque sãolentamente liberadas para a pele ao longo da noite, reduzindo

o aspecto das olheiras e a aparênciadelinhasfinas, aumentando a firmeza da pele. Outro produto de cuidado com a pele é o novo Renew, da Avon. Renew Pure 02 é indicadopara usodiurno,pois contém FPS 15 e Parsol 1789, filtrocontraosraios UVA. Com fórmula suave, sem conterácido esfoliante,éindicado para todosos tipos de pele, inclusiveas maissensíveis.Porsua texturaleveede rápida absorção,podeser usado antes da maquilagem. O novo antiidade da Avon pode ser usado a partir dos 25 anos deidade, comopreventivo do envelhecimento. Acima dos 35 anos, ele age de forma corretiva,atenuando os sinais já existentes.

Beth Andalaft
Carlos Carrasco, consultor de Nivea e "queridinho" de Gisele Bündchen
A segunda pele agora surge em modelos e cores variadas para ficar à mostra

Risco Brasil, o verdadeiro

As especulações de cunho político-eleitoral no mercado financeiro aumentaram artificialmente oRiscoBrasil, preocupando investidorese atéo próprio Governo. Enquanto isso, overdadeiroRisco Brasil, a infância perdida de nossas crianças, continua sendo solenemente ignorado. Éde arrepiaro descaso da sociedade com asituação de milhares de meninas de12 a16anosque sãoaliciadaspor exploradores e obrigadas a se prostituir. Muitasvezes,emtroca de um prato de comida ou um canto para dormir. Contandoatécom acumplicidade ou a omissão da Políciae mesmodoMinistério Público,os rufiões"exportam"meninas paracabarés da Bolívia, Paraguai e a Venezuela. Orepórter Amaury Ribeiro Jr denunciou em recente edição da Revista Isto É otráfico de menores brasileiras para a Venezuela e outros países que fazem fronteira com o Brasil.

Esse quadro de horror também é mostrado em detalhes pela Pesquisa sobre tráfico de mulheres, crianças eadolescentespara finsde Exploração Sexual Comercial.A pesquisa,coordenada pelo Centro de Estudos deReferência,Estudos e Ações SobreCrianças e Adolescentes (Cecria), mapeou arota detráfico utilizada pelas quadrilhasque aliciammenores emulheresde váriaspartedo Paísà prostituição.

Umdelegado da Polícia Federalque investigouo tráfico de menoresnas regiõesdefronteira estima que, nos últimos dois anos, cerca de 1.500meninas entre 12 e 16 anos foram mandadas clandestinamente paraforadoPaís.Elas trabalham em condições subumanas emboates ehotéis dealta rotatividadenas cidadesde Hernandárias, no Paraguai,Santa Cruzde La Sierra, naBolívia, Santa Elena de Uairén e Puerto de La Cruz, na Venezuela.

As redes e seus exploradores

Localiza adia expansão de negócios na América do Sul

A crise na Argentinae os demaisconflitos nospaíses daAméricado Sullevarama Localiza Rent aCar, de locação de carros, aadiar para 2003 seus planos de expansão internacional.O projeto,denominado América Verde, consistena aberturade400 pontos para o aluguel de veículos na Argentina, Equador, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

O mercado mexicano tambémestánosplanos da empresa, sobretudoa cidadeturística de Cancun. A companhia lidera a locação de automóveis noBrasil,com30% de participaçãono mercado. Ao todo, são 287 franquias espalhadas pelo País.

A pesquisa traça um perfil dasredesdefavorecimento dotráfico parafins de exploração sexual comercialde mulhereseadolescentes. As redes de exploração sexual escondemse sob fachadas de empresas comerciais normalmente voltadas para o ramo de turismo, entretenimento, transporte,moda, indústria cultural e pornográfica. De acordo ainda com a pesquisa, essasredes estãorespaldadas pelo uso da tecnologia,o quefacilita osistema de informaçãoentre

elas. Elasestão organizadas dentro e fora do País e mantêmrelações comocrime organizado internacional. Um relatório dos pesquisadores sobrea situaçãono Rio de Janeiro revela que as máfias internacionais utilizam-sedos pacotesturísticos da Internet para a venda de meninas e contam com a conivênciade algunselementos da PolíciaCivil e Militar, das agências de modelos, de Comissários de Menorese também de funcionáriosdos próprios aeroportos. a

Eles, sempre eles

Embora o agronegócio venha segurando o crescimento do PIB brasileiro nosúltimos cincoanos,osprodutores continuam sendo ignorados pelos bancos, que colocam dificuldades para a liberaçãode financiamentos para a agropecuária.Éo querevelaumarecente pesquisa da CNA junto a 2.735 agropecuaristas do País. Nela, 87% dos consultados defendem a redução das taxas dejuros comomedida mais urgente,seguida peladesburocratização do acesso ao crédito,como areduçãodas garantias exigidas pelos bancos.

Eles, sempre eles 2

Asdificuldades impostaspelos bancosna horada contratação docrédito, além da redução dosjuro, foramas principais questões apontada pelos produtores como prioridade noPlano Agrícolae Pecuário 2002/2003 do Governo.

Eles, sempre eles 3

A pesquisa revela que 93% dos consultados enfrentaram as mesmas dificuldadesde acesso ao crédito ou ainda maiores doqueaquelas encontradas nomomentoda contratação de recursos para o custeio e investimentos dasafra passada. Embora 58% dos agropecuaristasconsultados reconheçam que oGoverno vem disponibilizando maior volume de recursospara ocrédito rural,os obstáculosimpostos pelos bancosacabam neutralizando astentativas doExecutivo de ampliar os estímulos à produção agropecuária.

Eles, sempre eles 4

Uma fonte do Ministério da Agriculturadiz queosprodutores têm razão e cita como exemplo ofato dos bancos nãocumprirem asnormaslegaisqueosobriga adestinar um percentual dos depósitos à vista ao crédito rural.

TROCO

FRANQUIA –O setorde educaçãoe treinamentoéoque mais cresce na área de franquias segundo o último levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF). FRANQUIA 2– De acordo com a ABF, o segmento fica em terceirolugar emnúmerode franqueadores noPaís,perdendo para a alimentação, primeiro lugar no ranking.

FRANQUIA 3 –Vestuário, calçados e acessórios ocupam a segunda posição no ranking dasfranquias.Os estabelecimentos deinformáticaeeletrônica ocupamo 11ºlugar, mas são os que mais faturam. FRANQUIA 4 – NoBrasil existem600empresasque franquiamtrês mil pontos-devendas. Osetorfaturaanualmente US$ 12 bilhões. com Isaura Daniel E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br

Para crescer na América do SulaLocalizavaipropor a troca da marca de empresas delocação de automóveisjá existentespelasua bandeira. O faturamento da rede em 2001 foi de R$ 422 milhões. "Vamosoferecera nossa experiência no setor, além do acesso à tecnologia de reservas quepossuímos, comdescontos na taxa de franquia na troca pela marca Localiza", explicao vice-presidentede Franchising da empresa, Aristides Newton.

M e r c ad o s – As operações da Localizafora doBrasil começaram há10 anos,na Argentina. Segundo Newton, os negócios internacionais não chegam a 5% do faturamento da empresa, mas são considerados estratégicos para a consolidação da marca. "As redes

americanas de locação não costumam privilegiar mercados como a América do Sul em suas metas de expansão. Não é o nosso caso. Se o mercado hoje é restrito, é sinal de que aindatem muito o que crescer", diz Newton. NoBrasil,aordem também é investir nas regiões menos prestigiadas pela maioria do mercado. "O Maranhão foia nossa primeira base fora do Centro Sul", explicaNewton. Em2002,o crescimento estimado para

os negóciosnacionaisé de 15% sobre odesempenho do ano passado. Argentina – O agravamento da criseargentina, sobretudoapartirdo últimomês de dezembro, significou uma queda de 40% na procura pela locação dos carros da Localiza.Aempresateveque reduzirem20% seus custos com funcionáriose infra-estrutura naquelepaís, oque incluiu aterceirização dealguns serviços de contabilidade e administração.

"Entramos na Argentina quando o mercadolocal ainda eraum eldoradode prosperidade",diz Newton.O Brasil é a melhor praça da Localiza na América do Sul. "Hádiferenças regionais. Osargentinos têm tradição de uso do táxi.Já no Chile, o mercadode locaçãoestávoltado para transportede produtos,favorecendo caminhonetese carrosalugados por temporada", explica.

Golf supera Fusca na Volkswagen

O Golf, modelo de carro da Volkswagenquepassou por quatroremodelaçõesem 28 anos, sofrendocríticas deespecialistas, tornou-seontem ocarro maisvendido daempresa, ultrapassando o legendário Fusca. O modelo de número 21.517.415saiu da fábrica principal da montado-

ra, em Wolfsburg, na Alemanha, batendo os números de produção do Fusca. Com estilo retraído, reputação confiável euma ampla gamademotores,o Golf mostrou-seao longodos anos uma receita tanto para jovens quanto para idosos. O carro tem grande saída nos

Plastipak propõe garrafa de plástico para cerveja

Ousodo plásticoparaenvasar a cerveja, combinação já utilizada na Argentina há um ano, poderáchegar ao mercado em breve. Produtoradas embalagens plásticas de cerveja usadasno país vizinho, a Plastipak Packaging do Brasil, de Paulínia (SP), estánegociando comuma cervejaria local o fornecimento doproduto, sem dar detalhes sobre a transação. Há quem garanta, no entanto, queo mercadoteme uma epidemiade cervejarias tubaínas, maisbaratas,criadas a reboque das garrafas do tipo PET. O medo decorre da tecnologiautilizada nafabricação dasgarrafasplásticas, demenor custo.Alémdisso, no Brasil, todas as cervejarias vêmtestando asembalagens de plástico há cerca de dois anos,masainda não colocaramo produto nomercado por medo de reação desfavorável do consumidor.

A única cliente da brasileira Plastipakpara asgarrafinhas de PET éa argentina Isenbeck. A cervejaria, que recebe as embalagens prontaspara envase na fábrica, concorre com aQuilmes, queimportagarrafas multicamadas (cinco) dos Estados Unidos.

Tecnologia - A tecnologia utilizada pela Plastipak na fabricação das garrafas PET é a Actis, desenvolvida pela francesa Sidel. Elapermite o uso de trêsa cinco vezesmenos matérias-primas, o que viabiliza aconcorrência daembalagemplásticacomas de alumínio e vidro.

Ao contrário dos processos anteriores, que projetavam garrafas com trêsa cinco camadas deresina, odesenvolvimento da Sidelé para apenasuma camadade PET,como se fosse uma garrafa de refrigerante. Atecnologia possibilitaatotal reciclagem das garrafas. (AE)

EUA. Sãoproduzidas 3.600 unidades do Golf ao dia nas fábricas de Wolfsburg e no ValeMosel,naAlemanha, e tambémem Bruxelas,África do Sul, Brasil e Eslováquia. Desde o seu lançamento em 1974, o Golfé o principal suporte sobre oqual a maior montadora européia cons-

truiuseu sucesso.Mascomo outras grandes fábricas de carros,a Volkstemsofrido queda nas vendas no mundo. O presidente-executivoda Volkswagen, Bernd Pischetsrieder,diz quea empresarepetirá em2002 olucro antes deimpostosde2001: 4,4bilhões de euros. (Reuters)

Heineken sofre derrota no caso AmBev Quinsa

O Tribunal de Luxemburgo rejeitou o pedido da cervejariaholandesa Heinekende manter congelado o plano de fusão entre aargentina Quilmes Industrial, dona da marca Quinsa, e a companhia brasileiraAmBev.A Heineken,porém, informouque continuará pressionando para asuspensãodo negócio por meio de arbitragem. No começo domês, a Heineken informouqueestava iniciando açãolegal contraa Quinsa e seus principais acionistas, a Beverages Associates Corp (BAC), para evitar que a AmBev comprasse fatia majoritária na Quinsa.

O negócio queos holandeses querem impedir consiste natransferênciaà AmBev, quarta maior cervejaria do mundo, de 36% das ações com direitoa voto da Quilmes,que dominaomercado argentino. O negócio, avaliado em US$ 346,4 milhões, fa-

riacomque aAmBevficasse com 82% do mercado argentino. A Heineken detém 15% ea Quinsaoutros85% de uma joint venture chamada QuilmesInternational Bermuda (QIB),quereúne as operações da Quilmes. Pedido – OTribunalrejeitouopedido quesolicitava um período de seis meses para que fosse suspensa a união da Quinsa com a AmBev, mas recebeunota decompromisso irrevogável da Quinsa, onde a empresa garante que não aceitará, direta ouindiretamente, a contribuição das operaçõesdaAmBevna Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia até 15 de setembro. AHeinekenpediu liminar ao Tribunal, enquanto espera a arbitragemda CâmaraInternacional de Comércio de Paris.A Heineken,comoantigaacionista, querprioridade na ampliação de participação na Quinsa. (Agências)

Isabela Barros
Localiza Rent a Car: um total de 287 franquias trabalham com locação de veículos sob a bandeira da empresa no Brasil

Agrande mobilização da populaçãobrasileira em torno da seleção nacional,que disputaaCopa do Mundo,serve deoportunidade para que se faça algumas considerações sobre a analogia feita pelo notável escritor Mario VargasLlosa,sobreo esp orte mais populardo Brasil, paraquem"o futebol é o ideal de uma sociedadeperfeita: poucas regras claras, simples, que garantamaliberdadee aigualdade dentro do campo, com a garantia do espaço para a competência individual". Esse mesmoideal seaplica à economia de mercado, para cujo funcionamento eficientecontribuiria um ambiente institucional com poucas regras, claras e estáveis, que assegurassem a liberdadedecom-

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Futebol e economia

petir e a igualdade perante alei, favorecendoo espíritoempresarial com a garantia de espaço para a competência individual É evidente queseria necessário contar com árbitros rigorosos para garantir aobservância das regras, e um Tribunal atuante parapunirrapidamente os infratores. Da mesma forma que no esporteénecessário contar comdirigentes capazesde organizar campeonatos queassegurem oportunidades para todos, na economia necessitamos de administradores que criem um ambiente favorável,no qual aconcorrência possa conduzir à eficiência e ao desenvolvimento, sem favorecimento de grupos ou facções. No âmbito internacional, o exemplo da Copa do

Mundo érelevantepois permite que nações menos desenvolvidas, inclusive no futebol,comoo Senegal,possamvencer países com maisforça etradição nesse esporte. Seria importante que nas competições na OMC prevalecessem os mesmos critérios de igualdade de oportunidades para todas nações o que, infelizmente, não ocorre muitas vezes, porque parece que nesse organismointernacional "todos são iguais, mas alguns sãomaisiguais", pois as regras que regem o comércio internacional têm se revelado "assimétricas", emprejuízo dospaíses menos desenvolvidos.

por Vargas Lhosa, prevalecendoum excessoderegras e exigências complexas e instáveis, que não permite aosparticipantes domercado exercerem suacriatividade ecompetência nodesenvolvimento deseus negócios.Burocracia e tributação inibem o nascimento e a expansão das empresas e a geração de empregosereduzema capacidade da produção nacional para competir com osartigosestrangeiros, no mercadointerno ou no externo.

Infelizmentea regulamentação da economia brasileira estámuito longe deatenderaoideal de simplicidade defendido

ANÁLISE João de Scantimburgo

A reconstrução argentina

O fenômeno argentino é transitório, se o país vier a ser bem governado. Seuúnicoproblema é político. São tantas as provas que posso alinhar que me dispenso de fazêlo.Lembro, apenas,que o presidente De la Rua foi eleito pelovotopopular de uma nação altamente informada, com porcentagem mínima de analfabetos,com uma elite de primeira grandeza.Que aconteceu comesse presidente? Teve que deixar o cargo,sob apressãoda rua, quenão oquisdepois de querê-lo.Convenceu-seque haviaerrado.

Errado, também,esteveo povo argentinoem passadode meioséculo, que eu situo na deposição de Hipolito Irigoyen. Todos osgovernosque vieram depois foram sofríveisou simplesmente péssimos, incompatíveis com as esperanças neles depositadaspelo povo argentino. Por um desses azaresque desabamsobre uma nação, veio Peron com sua demagógica mulher, e osdois acabaram por enterrar a Argentina,depois deenganaropovoda maneira mais sórdidadeque se tem notícia.

Deposto Peron, morta Evita,osmilitares revelaram-se incapazes de compreender opróprio país, e governaram como aprendizes, alem de

terem feito uma guerra contra o Reino Unido, para terema posse das ilhasFalklandsou Malvinas – que não entram na contenda –e perderam vergonhosamente. Os civis não ficaram atrás, pois Raul Alfonsin tevededeixaro governo, tambémele.Finalmente, veioCarlos Menem, um parvenu , fantasiado de caudilho, sem qualidades para tal. É essa Argentina que deve sair do mapa atual, para se restabelecer com todasassuas qualidades. Recursos emeios, que são grandes. Creio na reconstrução de Argentina, pois conheço, ainda que sem profundidade, seus fatorespositivos para alcançar a posição perdida entre as nações, até a década de 30. Um país com os meios de que dispõe a Argentina, com suas terras, com seus climas, os mais variados do mundo,desdeo tropical ao norte até o glacial ao sul,. O gado argentino é o melhor do mundo, o trigo pode alimentaro mundo, também, como oamericano.A indústriaargentina, secontar com oapoiodo Brasil, erguer-se-á. Vê-se que não é difícil, a construção.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Final da Copa

Está provado queo futebol é um esporte de mobilização popular muito intensa. A exclusividade não é brasileira. EstaCopatem mostrado, pelainstantaneidadedamídia, que no mundo todoo futebol, quando tem seleções nacionais em campo, a paixão é semelhante.O caso brasileiro transcende pela somatória dos resultados ao longodos 72anos de história da Copa do Mundo. A final da Copa de 2002 não poderia ser mais empolgante pelas duas equipes que chegaram.Que apaixão dosbrasileiros seja a premiada.

Histórico

Todos mencionam: o Brasil tem quatro títulos. A Alemanhatrês. O Brasil tem dois vice-campeonatos. A Alemanha três. Brasil e Alemanha chegam, cada um,à suasétimafinalde Copa do Mundo, incluindo esta. Ou o Brasil sai pentaou aAlemanha saitetra. Quesejaopenta parao Brasil.

Mobilização

Disse acima que a paixão, a mobilização, pelo futebol é universal. Aqui no Brasil ganhacontornos mais acentuados. A cada congraçamento emtorno domesmo objetivo, a vitória do Brasil,além certamentede nele me envolver,fico imaginando se chegará o dia em que este tipo de paixão, ou de mobilização pela obrigatoriedade, como foi no caso doracionamentode energia elétrica, vaiacontecer em torno do que o Brasil, de

datilografados. Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Os artigos enviados à Redação

Paraque oBrasilpossa ter na economia o mesmo sucesso que vem tendo no futebol énecessário quese crie umambiente institucional adequado. Precisamosmudar as instituições paraque o País possa avançar mais rapidamente em direção

aodesenvolvimento econômicoe socialquetodos almejamos. As mudanças,contudo, nãovirãose nãohouver umagrande pressão da sociedade. Não basta, como dizia Roberto Campos, passar da "apatiasimpática paraasimpatia apática" em relação às reformas para que elas aconteçam. É preciso uma grande mobilização de todos aqueles que desejam as mudanças, para poder secontrapor aosgrupos que, por gozarem de privilégios, por razões ideológicas,porcomodismo ou pormotivações políticas, lutampara manter asituação atual.

Findaa CopadoMundo seria necessário manter essa "correntepra frente" que estáunindo a populaçãobrasileira, canalizando-a para adis-

putaeleitoral, transformando as eleições de outubro em uma competição capaz deempolgar oeleitor para que ele possa não apenas "torcer"porseu s candidatos,mas seenvolverparacobrarde todos, dosaspirantes a deputados estaduaisou federais, a senadores, a governadores e Presidência da República, compromissos claroscom relaçãoàsreformas profundas queo País necessita. OBrasiltem condições de ser, mai s umavez,ocampeão do mundo no futebol pelo talento ededicação de seus jogadores. Precisa, também, demonstrar que tem condições para vencer a batalha do crescimento econômico, do qual já foi campeão mundial no passado. Essa vitória depende de todos nós.

fato, mais precisa: educação, escola, formaçãoeconhecimento paraogrosso de sua população.

Prioridade

Torcendopara o Brasil vencer a Alemanha no domingo, procuro, pesquiso, tento encontrar,nas declarações, programas, metas ousimples declarações,demagógicas ou não, dos candidatos à presidência da República, mençãode prioridade á educação. E, o assunto fica no vazio, relegado a segundo plano,quando éa grandediferença para o Brasil dar osaltode qualidade de que necessita.

Anestésico

A Copa doMundo empolga mais do que qualquer outro evento mundial. Muito mais do que as Olímpiadas, por exemplo. Quando tivermosa empolgação pela educação,a paixão pelo conhecimento, a população mais esclarecida, melhor informada, tendo umdiscernimento mais claro, passaráa questionar mais e aparticipar. O que igualmente fará a diferença. EntãoCopa nãoseráanestésico. Fará parte do conhecimento humano. Da emoção humana.A educaçãojá é algo mais racional.

Sem coragem

Falta liderança política no País capazde,coma mesma voluntariedade que gosta de levantar a Taça, se dedique a dar à educação prioridade absoluta,mesmoqueisso possanãoaparecerde imediato na hora do voto.

P. S . Paulo Saab

Termina amanhã o prazo do IRPJ

Sonegação de imposto e informação incorreta ao Fisco são atos considerados criminosos. Saiba que cuidados tomar.

Termina amanhã oprazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda de PessoaJurídica(IRPJ)das empresas optantes pelos regimes de lucro presumido ou real. A sdeclarações podem ser transmitidas pela internet até as20 horas.Outraopçãode envio sãoosdisquetes,que serão aceitosatéas16 horas nas agências do Banco do Brasil eda CaixaEconômica Federal. Quemperder oprazo ou decidir não prestar contasao Leãoestarásujeito ao pagamento de multa mínima de R$ 500,00.

Embora os parâmetros utilizados pelo Fisco para conferiras declaraçõesdapessoa jurídica não sejam tão claros quanto aqueles usados para a pessoa física,os empresários devem se cercarde cuidados. A multa aplicada a quem sonega impostosé alta,podendo chegar a 225% do imposto devido, caso o contribuinte se oponha apresentar esclarecimentos edocumentos. Sonegar impostos é considerado crime de ordem econômica e tributária. De acordo com a lei 8.137, é crime redu-

zirtributos mediante as seguintes condutas:

• omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

•fraudar afiscalização tributária com dados inexatos ou omitiroperações dequalquer natureza em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

• falsificar ou alterar nota fiscal,fatura, duplicata,nota de venda ou outro documento relativo a operação tributável;

• elaborar, distribuir,fornecer, emitir ou atualizar documento estando ciente de sua falsidade •negar ou deixarde fornecer, quando obrigatória, nota fiscal ou documento referente a vendade mercadoria ou prestação de serviço;

•fazer declaração falsa ou omitirdeclaração sobrerendas,bensou fatosouempregar outrotipo defraude para eximir-setotalou parcialmente do pagamento de tributos:

•deixar de recolher tributo no prazo legal. Cuidados – "É umequívo-

BARREIRO ADVOGADOS E CONSULTORES S/C LTDA

Assessoria Contábil

Análise Tributária

Recursos Humanos

Planejamento de Economia Tributária

RUA DR. EUCLIDES DA CUNHA Nº 110 - BRÁS -SP

copensar queem anoeleitoral a fiscalização é abrandada, pois as administrações necessitamcadavezmaisde dinheiro",dizopresidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o tributaristaGilberto Luizdo Amaral. Segundoele,atroca de informaçõesentre osfiscos (municipal, estadual e federal) tendea aumentar,facilitando ocruzamento dedados em busca deindícios deirregularidades nas declarações. Para evitar problemas com a fiscalização, aprincipal recomendação dos especialistas é no sentido de que se declarem dadoscoerentes com as informações fornecidas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).O documentoéentregue trimestralmentepelas empresas para informar os valores das contribuições federais como PIS, Cofins, IPI e CSLL.

Empresas enquadradas no Refis(programade refinanciamento de débitos tributários) que, este ano, deverão fornecer informações muito mais detalhadas, devem ter atenção redobrada. "Como a declaração da pessoa jurídica é composta de inúmeros quadros, é bomchecar, antes da entrega, se os dados foram transportados deforma correta", diz Amaral.

falências & concordatas

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 25 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. — Requerido: Portal Prestadora de Serviços — Rua Barão de Itapetininga, 37 — 4º andar — 27ª Vara Cível

Requerente: Mult Studio Gráfico S/ C Ltda. — Requerida: Tessor Import Ltda. — Rua Cel. Antonio Marcelo, 186 — 35ª Vara Cível

Requerente: Pires do Rio Citep Comércio e Indústria de Ferro e Aço Ltda. — Requerida: Kunitoshi Uemura e Cia. Ltda. — Rua Prof. Francisco Morato, 6184 — 26ª Vara Cível

Requerente: Allitex Comércio, Importação Exportação de Peças p/ Tratores Ltda. — Requerido: Armac Locação Com.Transportes Ltda. — Rua Jacupiranga, 107 — 28ª Vara Cível

Requerente: Celina Ind. e Comércio de Artefatos de Cimento Ltda. — Requerido: Construpav SP Pavimentação Construção Ltda. — Rua Pedro Esperança, 780 – 02ª Vara Cível

Requerente: Relipel Filmes Flexíveis Ltda. — Requerido: Newprint Embalagens Flexíveis Ltda. — Av. Assis Ribeiro, s/nº — 10ª Vara Cível

Requerente: Associação de Proteção A Maternidade A Infância e A Adolescência — Requerida: Skill e Tecnos Com. e Assistência Técnica Odontológica Ltda-ME. — Rua do Manifesto, 2003 — 25ª Vara Cível

Requerente: Nortel Eletricidade Ltda. — Requerido: Leman Materiais Elétricos Ltda. — Rua Butantã, 194 — 36ª Vara Cível

Requerente:Tecelagem Guelfi Ltda. — Requerido: Wander S. S. Confecções Ltda. — Rua Miller, 694 — 23ª Vara Cível

Requerente:Tecelagem Guelfi Ltda. — Requerido: Zimmy Jeans Confecções Ltda. — Rua Maria Marcolina, 901-A — 30ª Vara Cível

Requerente:Tecelagem Guelfi Ltda. — Requerido: Chassis Com. e Confecções — Rua Ricardo Gonçalves, 223 — 15ª Vara Cível

Requerente:Tecelagem Guelfi Ltda. — Requerido: Victoricas Ind. Com. Roupas Ltda. — Rua Casemiro de Abreu, 669 — 04ª Vara Cível

Requerente:Tecelagem Guelfi Ltda. — Requerida: Malharia Rio Branco Ltda. — Rua Monsenhor Andrade, 1016 — 12ª Vara Cível

Requerente: Brasília Máquinas e Ferramentas Ltda. — Requerida: Corp Equipamentos e Acessórios Ltda. — Rua Javaés, 283 – 20ª Vara Cível

Requerente:Tewa Malhas Ltda-ME — Requerida: Dzu Blue Confecções Ltda. — Rua Original, 165 — 21ª Vara Cível

Requerente:Tecnoform Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: Porsag Ind. e Comércio de Portas Ltda. — Rua Lateral, 446 — 14ª Vara Cível

Requerente:Tecnoform Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: TAM Ferro e Aço Ltda. — Rua Nicolau Nasani, 50 — 09ª Vara Cível

Requerente: Alumigon Brasileira Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: Simão Empreendimentos Imobiliários Ltda. — Av.República do Líbano, 584 — 08ª Vara Cível

Requerente: RDC Tubos Comércio de Tubos de Ferro e Aço Ltda. — Requerido: Glaucamber Indústria Metalúrgica Ltda.— Rua Luís de Almeida Fernandes, 535 — 02ª Vara Cível

Requerente:Vinilak Química Ltda. — Requerida: Marcenaria Joes Ltda. — Rua Guiomar Novaes, 200 — 17ª Vara Cível

Requerente: Oesp Mídia Ltda. — Requerida: Demolidora Porto Carreiro Ltda. — Rua das Perdizes, 105 — 18ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A — Requerido: Aços Sigma Produtos Siderúrgicos Ltda. — Rua Manoel

Telefone: 6618.3033 Fax: Telefone: E-mail: msbarreiro@ig.com.br msbarreiro@ig.com.br E-mail: msbarreiro@ig.com.br msbarreiro@ig.com.br E-mail: msbarreiro@ig.com.br

Telefone: 6618.3033 / Fax: 6694.88.44

Requerente: Center Factoring Fomento Comercial Ltda. — Requerido: Comércio de Jóias e Relógios Valle Ltda. — Rua Dr. João Ribeiro, 304 - Loja 1113 — 31ª VaraCível

Sílvia Pimentel

Requerente: Risovest Fomento Mercantil Ltda. — Requerido: Studio F. Desenhos e Fotolitos Ltda. — Rua Diatomasias, 45 – 01ª Vara Cível Requerente: Frigorífico Parnaíba Ltda. — Requerida: Henrique Torazam de Araújo-ME — Rua Des. Raphael Fleur y F. de Sampaio, 341 — 23ª Vara Cível

Dora Kramer

Misturando as estações

Maisumavez oPTseatropelanos discursosdopassado, produz incoerência nas condutas dopresente e enfia os pés pelasmãos desnecessariamente.O partidoparecenão terse dado conta de que perde tempo, energia, credibilidade e, talvez,votos,natentativa dedesqualificarasinvestigaçõessobre corrupção na prefeitura de Santo André. Ensaiaumaviradadejogo, àmaneiradafamíliaSarney,e perde excelente oportunidade de explicar ao respeitável público que, uma coisa é um caso de polícia; outra bastante diferente é a campanha eleitoral à Presidência da República e a reputação dos personagens petistas nela envolvidos.

A fim de que aqui também não incorramos no erro de misturarasestações, cumpreregistrarqueestão cadavezmais suspeitas as ações da Polícia Federalque agora, ao que tudo indica, arvora-se no direito de enganar a Justiça e ainda pretenderfazer detolaa arquibancadadizendoque pediuautorização para grampear telefones sem saber a quem pertenciam os números.

Temos,portanto, trêsaspectos diferentesde ummesmo casoque, porfalta dediscernimento ouexcesso depropósitos definidos, são vistos como se fossem ora causa, ora consequência uns dos outros.

Vamos aoprimeiro, o que dizrespeito ao casode polícia: houve uma investigação do Ministério Público, depoimentos indicaram a existência de cobrança de propinas por parte de dois secretários– umdeles oamigo queacompanhava Celso Daniel no dia daquele estranhíssimo assassinato – e aponta para a possibilidade de se esclarecer a morte do prefeito.

Nada que implique envolvimento do comando político do PT a não ser acusações feitas pelo irmão da vítima sobre desvio de recursos para a campanha. Estas, ao contrário das outras,de fraquíssimaconsistência,poisbaseada emsupostos relatos negados pelos alegados autores.

Até aqui o PT deveria se comportar dentro de seu próprio padrão: apure-se e puna-se.

Mas não. Oslíderes preferem se espelharno esperneio pefelista. Como de fato Roseana e Jorge Murad estavam de posse de um dinheiro não-explicado, quem lhes copia os métodoscorre o risco de ser confundido com proprietários de culpa no cartório. Mas as coisas não precisam acontecer desse jeito. Oônus daprova sobreo desviode dinheiropara acampanha, fica com o acusador que, até apresentá-la, não merece crédito. O mesmonão ocorre em relação aoesquema de irregularidades administrativas, já confirmadas por empresas extorquidas.

Faltou,portanto,serenidade efriezapara separaras questões.

O terceiro ponto, a denúncia do PT de que a Polícia Federal estaria investigandoo quenão lhediz respeitocom propósitospolíticos,tambémdeveser tratadonasuadevidadimensão.Opressupostoé quenãoseinvertamresponsabilidades nem confundam-se fatos cuja mistura resulte – antes do aparecimento das evidências concretas – na conclusão de que aPF estáa serviço doPlanalto paraderrubar Lulae favorecer Serra.

Seriaestaa primeiravezqueaPolícia Federalestariatrabalhando a favor do governo. Mas pode ser. O que parece, no entanto, mais que uma possibilidade até agora é a existência de um nicho que se movimenta a poder de subterfúgios, utilizando as investigações de narcotráfico para obter da Justiça autorização para grampear telefones.

Se não separarmos as coisas bem separadas, seremos obrigados a firmar a convicção deque o Judiciário também está contra o PT, porque concede essas autorizações sem verificar com o Ministério Público a que objetivo se destinam.

Antes tarde

A reação do PT contra a utilização de grampos pela PF tem uma inequívoca e utilíssima função: ajuda a demonstrar o quanto sãodiscutíveis asgravações comoinstrumentos de denúncia.

O partido sempre aceitou esse expediente - mesmo quandofrancamente ilegaisouobviamentefalsos- sob oargumentode que,em nomeda preservaçãoda éticae damoral pública, vale tudo. Inclusive o recurso à quebra irrestrita do direito à privacidade.

Mas agora, aos poucos, vai ficando claro que tudo na vida, até a defesa do bem tem seus limites. Localizados dentro das fronteiras da lei, exatamente para não aumentar a população de bem-intencionados residentes no inferno.

Divergência

O diretordo instituto Sensus, RicardoGuedes, considera "errada" a interpretação feita ontem aqui, segundo a qual suas pesquisas para a CNT teriam baixa confiabilidade pelo fato de o presidente da entidade, Clésio Andrade, ser filiado ao PFL. ParaRicardo,houve "uma inferência equivocada", pois, segundo ele, seja o patrocinador quem for, não há contaminação nosresultados das consultas, "pautadaspor critérios exclusivamente técnicos". Odiretordo instituto pondera que é injusto criar suspeições a partir da junção de dados, na opinião dele, desconexos.

Comoa divergênciaé deponto devista, oempate zeraa questão.

Serra critica lentidão para com a reforma tributária

O candidato àPresidência do PSDB,José Serra,responsabilizouontem ogoverno pela não aprovaçãoda reforma tributária. SegundoSerra, ogoverno erroupor ter ouvidovárias opiniõessobre o tema." Oerro dogoverno foi terouvido demais.Chega um momento em que tem que dizer: É isso. E quem quer votarcontra, quevote",disse Serra, acrescentandoque para fazer uma reforma tributária épreciso tercompetência técnica e vontade. Serra disse naCâmara dosDeputados, que amaior dificuldadepara a reforma tributária é que cadasetor temumareivindicação diferente. Ele citou, por exemplo, que os empresários querem pagarmenos impostos;osdeputados querem muitomais dinheiroparaos municípios; e os governadores querem o fimdaguerra fiscal.

Turismo - Serrafalouontemno 4ºCongressoNacional da Atividade Turística, na

Garotinho

Câmara dos Deputados e prometeuque,se foreleito, criará umaSecretaria deTurismo ligadaà equipeeconômica. Segundoele, aestruturaparao setorturísticodeve ser forte visando a imagem do Brasil no exterior.

O candidato anunciou a disposição de investir em propaganda do Brasil no exteriorcercadeUS$ 84milhões em parceria com a iniciativaprivada. Serra afirmou que pretende incentivar os chamados vôos charters,

reafirma que mantém a candidatura

O candidato àPresidência pelo PSB, AnthonyGarotinho, confirmou ontem que o nome para vice em sua chapa será definido amanhã, reafirmando novamente sua determinação de seguir na disputa peloPaláciodoPlanalto até as eleições. "Esse boato de que euiria desistirfoi umatentativa de torpedear minha candidatura. Foi uma grande armação dos meus adversários. Estou disputando aeleição para valer e para vencer", disse Garotinho aos jornalistas em Brasília.

Nos últimos dias aumentaram as especulações sobre uma eventual desistênciade Garotinho para permitir a coligação do PSB ao PT de Luiz Inácio Lula da Silva, líder nas pesquisas de intenção de votos. ParaGarotinho, a "armação"foi feitaporparte do candidato do governo, José Serra, e de Lula. "Eles plantaram boatossobre minha desistência pouco antes da realizaçãodas pesquisasde opiniãoda semanapassada", acrescentou oex-governador.

Os institutos Sensuse Vox Populi divulgarampesquisas noinício destasemanamostrando queda de Garotinho. Apesquisa doSensus,encomendada pela Confederação Nacional do Transporte e divulgada na segunda-feira, mostrou uma queda do candidato do PSB de 16,5 para 13 por cento, enquanto na pesquisaVoxPopuli, divulgada na terça-feira, Garotinho caiu de13 para 11por cento. Nessas pesquisas,Serraestá isolado no segundo lugar. "Elesespalharam essa história pelo país inteiro... o Serra paraceaqueles criminosos da máfia, mata e depois vai ao enterro", disse, referindo-se ao fato de Serra ter negado desejarqueo candidatodo PSB desistisse da disputa.

Nordestino – Sobre o possívelescolhido paravice,Garotinho disse apenas que será homem e do Nordeste. "Quero deixar claroque a reunião de amanhã não vai decidir nada sobre minha candidatura. É só para decidir o vice e outros detalhes da campanha." Oex-governador disse ainda que o "jogo eleitoral começa a valer apartir da próxima segunda-feira", após a definiçãodetodos os candidatos e coligações. (AE)

criandouma espéciedefundo para essa atividade e investindo nisso aproximadamente US$ 5 milhões. "O Brasil se vende pouco noexterior. Só Alagoas tem mais praias bonitas do queCuba, que atrai milhares deturistastodo ano", afirmou. Ele prometeu aumentar o número de turistas estrangeiros quevisitam o Brasildos 5 milhões atuais para 9 milhões por ano. Estefluxo possibilitariao ingressodeUS$ 7bilhõesem divisas,aumentan-

do assim o superávit em conta corrente do País, disse.

Segundo Serra,o setorterá uma contribuiçãofundamental para o desenvolvimento, porque cria emprego e divisasque permitirãoacelerar o crescimento econômico. "Vamos atribuir importâncianuncadada ao setor", prometeu.

O candidato estabeleceu as seguintes metasparao setor turístico: investimentos em infra-estrutura, ampliação das formas de investimento financeiro nosetor, revisão da carga tributária, desenvolvimento de recursos humanos e expansão do fluxo turístico do exterior.

Segurança –O candidato doPSDB àpresidênciadisse aindaque, seeleito, vaicolocar forças especiais para policiar os locais destinados ao turismo.Segundo ele, uma das prioridades deve ser o Rio deJaneiro, queeleconsidera oprincipalcartãopostal do Brasil no exterior. (AE)

Serra: "Para fazer uma reforma tributária é preciso ter competência técnica"
Hermínio Oliveira/ABr

Associação Comercial lança novo serviço de informações

A Associação Comercial de São Pauloestáoferecendo mais um serviço destinado a atender seus associados. Por meio do SínteseCadastral, o associado terá acesso a informações básicas e essenciais parainiciar contatoscomerciais ou simplesmente atualizaros dados cadastrais de seus fornecedores e clientes. De acordocomogerente

BC prevê maior pressão dos preços nos próximos meses

A ata do Copom, divulgadaontem,prevê aumento dos preços livreseadministrados nos próximos meses, o que deve pressionar a inflação. Aindaassim, oCopom dizqueseria recomendável a redução do juro básico. Paraanalistas,oBCestá preocupado, acima detudo, com as metas de inflação. Página 6

da Unidade de Negócios de Pessoa JurídicadaAssociação, Agostinho doCouto Sacramento,o serviçosurgiua partir de pedidos dos associados, que muitas vezes desejavam propor um negócio para determinada empresa,por exemplo, mas não sabiam como localizá-la. Como fazer – A solicitação de informaçãopoderáser

feitapelaInternet ouportelefone. O gerente da Unidade de Negócios destacaqueo novo serviçoabrange todoo território nacional e , além de obter as informações sobre qualquer companhia,o interessado pode também ampliara suapesquisa epedir outros serviços da Associação Comercial,como dados cadastrais e desabonos.

"Nossa expectativaé atrair os associados para este serviço pela sua qualidade do serviço, rapidez , eficiência e baixocusto", ressaltaAgostinho do Couto Sacramento. Segundo ele,cada consulta realizada ao SínteseCadastral sai pelo preçofixo de R$ 0,60 enão existe limite mínimo ou máximo de solicitações por mês. Página 11

FMI tenta acalmar mercado

e diz que economia do País é "notável"

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou notaontem elogiandoa "notável" performance econômica do Brasil. OFundo declarou ainda suadisposição de trabalhar "com qualquer administração comprometida a implementar políticas sólidas"e considerou positivas as manifestações de apoio a

Posição da Facesp-ACSP

Economia também precisa de uma "corrente pra frente"

Para que o Brasil possa ter na economia o mesmo sucesso que vem tendo no futebol é necessárioque se crie um ambiente institucional adequado. Precisamos mudar as instituições para que o País possa avançarmais rapidamente em direção ao desenvolvimento econômico e social. Finda a Copa do Mundo, é preciso manter es-

Termina amanhã o prazo para a declaração do IRPJ

Sonegação ou fornecimento deinformaçõesfalsassão consideradaspráticas criminosas.Os especialistas recomendam aos empresários que não percam o prazo e queprestem atençãoaos dados enviados ao Fisco para evitar problemas. Página 14

sa "correntepra frente"que une a população brasileira, canalizando-a para a disputaeleitoral etransformaras eleições em uma competição capaz de empolgar o eleitor demodoque ele possa não apenas "torcer" por seus candidatos, masse envolverpara cobrar compromissos claroscom relação àsreformas que o país precisa. Página 2

Petróleo: Brasil é o que mais cresceu em número de poços

Um levantamento realizado pelaempresa petroleira BP aponta o Brasil como o paísque maisaumentou o número de poços de petróleo nos últimos 20 anos. Em volume de reservas provadas, o Brasilocupa o 16ºlugar no ranking mundial. Página 8

"políticas econômicasresponsáveis",emreferência às declarações feitas pelo candidatodo PTàPresidência, Luiz Inácio Lula da Silva. A divulgação do comunicadoteveoobjetivo deajudara acalmaros mercados. "Ocompromisso dasautoridades brasileirascom políticas monetáriase econômicas

sólidas é impressionante", disse oporta-voz do FMI, TomDawson. OsEUAtambém deram declarações favoráveis ao Brasil. Buscando amenizar as afirmações feitas nasemana passada pelo secretário do Tesouro, Paul O’Neil, o governo americanodisse queaeconomia do Brasil é forte. Página 8

A elegância e as boas surpresas do brechó

Dólar avança 2,16% e bate novo recorde; bolsas caem no mundo todo

Oescândalo envolvendoo balanço da empresa americana WorldCom (acontroladora da Embratel) e o cenário ainda negativofizeram odólarcomercialbaternovo recorde ontem, sendo vendido aR$2,885, com elevação de 2,16% frente ao real. Agora, a moeda americana acumula ganho de14,7% no mês.OriscodoBrasil subiu 4,75% (1.699pontos) eo C-Bond, principal títuloda dívida, teve queda de 1,23%.

A manipulação dos números da WordCom abateu tambémos principais mercados acionáriosno mundo, com a rodadacomeçando pelaBolsadeTóquio, que despencou4,02%. Na Europa,tiveram perdas as bolsas de Paris (-1,73%),de Frankfurt(-2,47%)ede Londres (-2,16%).Na Bovespa,as ações preferenciais da Embratel desabaram, com recuo de 25,5%, e já acumulam queda de 53,59% no mêse de78,48% noano.Apesar disso, a Bovespafechou com leve baixa, de 0,14%. Página 7

Governo central tem o menor saldo primário do ano

As contas dogoverno central (Tesouro, Previdência e Banco Central) tiveram superávit primário de R$ 1,981 bilhão em maio. O volume é o menor do ano e ficou bem abaixo dosaldo deR$5,791 bilhõesregistrado emabril. Mesmoassim,o superávité maior doque ode 2001.Nos primeiros 5mesesdo ano, o governocentral acumulou saldo de R$ 18,345 bilhões, ou 3,58% do PIB. Página 8

Manifestação em Buenos Aires acaba com duas mortes

Pelo menos duas pessoas morreramontem, emBuenos Aires, durante choques entre apolícia emanifestantesque pediam pão e trabalho. Foram osincidentes mais graves desde dezembro, quando umarevolta popular derrubou doispresidentes. Pelo menos 90 manifestantes ficaramferidos,4 delesgravemente,segundo informações doshospitais. Mais de 60 foram presos. Página 4

Sebrae vai ajudar os argentinos a sair da crise

O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) está ajudandoo governoargentinoa criar um institutode fomentoaos microe pequenosnegócios. O Sebraelito é um das

ações da entidade no Exterior. ViníciusLummertz, diretor nacionaldo Sebrae,falou ao DC sobre a ajuda à Argentina e os projetos para exportar franquias nacionais. Matéria de Cláudia Marques na página 12

A felicidade em forma de diamantes coloridos

Cuidados que se deve tomar antes de viajar em férias para o exterior Página 13

a a Instalações elétricas são inseguras em 52% das casas da cidade Última página Arafat será candidato nas eleições palestinas de janeiro de 2003 Página 4

falar com 20.000 empresários de uma

Os brechós viraramreferênciademoda, especialmente para quemquerse vestir demodo diferenciado. Muitosclientesdaslojas de roupas usadas são pessoas ligadas àárea decriação. Oestilista Icarius era visitante assíduo dos brechóspaulistas antesdeganhara Europa

comsua própria grife.As prateleiras dessas lojas unem desde biquíniscomportados da década de 60, até saias hippiesdosanos 70oupeçasde grifes, como Dior,compreçospara todososbolsos.Os brechós atendemdesdeo consumidorpopular atéos mais sofisticados. Página 10

A designer de jóias Lydia Sayegdiz que trabalha vendendo felicidade. A frase ilustra as coleções que a joalheria Casa Leão lança periodicamente. A última foi dedicada aos diamantes coloridos,com peçasque custamentre R$2 e mil e R$ 100 mil. Cada coleçãonãotem mais de 20 peças. Página 10 Lydia

Por R$ 40, pode-se comprar uma blusa dos anos 60 no Minha Avó Tinha
Sayeg: vendo felicidade
Egberto Nogueira
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Dois mortos em protesto na Argentina

Desempregados pediam nas ruas de Buenos Aires trabalho, alimentos e medicamentos, em meio à profunda crise econômica

A polícia argentina reprimiu ontem com balas de bor racha e gás lacrimogêneo grupos de desempregados quebloqueava umaauto-estrada que liga Buenos Aires a seuarredores, em protesto por emprego ealimentos. "Hádoismortos emuitosferidos graves na província de Buenos Aires com balas de borracha,quenão sesabede que lado foram disparadas", informou uma porta-voz da Secretaria de Segurança da Nação.

O confronto teve início por voltado meio-diaquandoas forças de segurança tentaram liberaruma estradabloqueada por centenasde desempregados,quefaz aligação entre o sul da capital argentinae aprovínciadeBuenos

A ires, utilizando balas de borrachae bombasde gáslacrimogêneo. Grupos dedesempregados também bloquearam outros 11 acessos a Buenos Aires, em uma manifestação mais violenta desdeumarevolta po-

pular,em dezembro, derrubouo então presidente do país Fernando de la Rúa. Centenas de policiaisarmados comescudos perseguiramosmanifestantes pelas ruas, que devolveram a agressão com pedaços de pau e atirando pedras.

Os desempregados, conhecidos como "piqueteros", pediam trabalho, alimentos e medicamentos em meio à profunda crise econômica do país, que deixou na pobreza a metade dos 36 milhões de habitantes e 24% da população economicamente ativa sem emprego.

O governodo presidente Eduardo Duhaldeadvertiu antes que utilizaria todos os recursosa seu alcancepara garantir a livre circulação nos acessos à capital argentina, classificando este tipo de manifestação de "irracional".

"Peço que opresidente dos argentinos faça algo. Somos os pobres contra os pobres. Paraque pagamosimpostos?", disse a uma rede de te-

levisão a dona de uma loja cuja fachadafoi destruída durante a repressão. Osbloqueios se converteram, no últimoano, em uma forma habitual de protesto contra ogoverno,que vem endurecendocada vez mais suas ações contra os manifestantes.

Mais aumentos – O gover-

no argentino informou que, depoisde obterajuda financeira do FMI, irá autorizar um aumento progressivo das tarifasde serviçospúblicos operadospor empresasprivadas, cujas receitas em dólares caíram após a desvalorização do peso em janeiro. O ministro da Economia, Roberto Lavagna, ao ser con-

Arafat disputará eleição palestina

O presidente palestino Yasser Arafat irá concorrer às eleições marcadas para janeiro de2003, afirmou ontem ummembro dogabinetepalestino. "Minha informação é de que ele (Arafat) irá competirnas eleiçõesnovamente", disse em um informeà imprensa em Londres oministro palestino Nabil Shaath. Aseleições presidenciais e legislativas acontecerão entre os dias 10 e 20 de janeiro, disse onegociador-chefe palestino, Saeb Erakat, em Jericóa única cidade da Cisjordânia que continua sob controle palestino.Erakat também anunciou que serão convocadas pela primeira vez eleições municipais em mais de 300

distritoseleitorais. Essepleitoestá marcadoparamarço de 2003. Falando em nome do presidente da Autoridade PalestinaYasserArafat, Erakat anunciouasdatas daseleições como partede um programa de reforma de 100 dias ao quala AutoridadePalestinaserá submetidanaspróximas semanas. Erakat exortou a comunidade internacional a pressionar Israel a abandonar o controle que detém sobre sete das oito principaiscidades da Cisjordâniadevido àcampanha militar do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon parareprimir terroristassuicidas palestinos.

"Eleições não podem ser realizadas comtanquesem cada esquina decidades e vilarejospalestinos", disseErakat. "Os eleitoresnão podem se registrarenquanto estiverem confinados às suas casas sob toques de recolher, portanto nós realmente pedimos à comunidade internacional que nos ajude a implementar esse programa de reforma".

Erakat disse ainda que a Autoridade Palestina vem nos últimosdoismesesse preparando para realizar eleições.

Assunto interno – No discurso de segunda-feira sobre acrisenoOriente Médio,o presidente Bush também disse que Israel tem que retirar as

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tropas dos territórios palestinos ocupados na Cisjordânia enaFaixade Gazae interromper aconstruçãodenovosassentamentos judaicos nessas áreas.

Bush não mencionou o nomedeArafat no pronunciamento, masosecretáriode

Estado norte-americano Colin Powell disseque a "implicação estava clara".

Powell afirmou acreditar que "haja atualmenteum debate dentro do movimento palestino quanto à natureza desualiderança" equeBush não estava falando"contra o povo palestino,mas a favor deste".

Erakat enfatizouqueessas eleiçõeseram "um assunto interno palestino" e criticou os Estados Unidos pela interferência.

"Eu espero não darmos a impressãode queos líderes palestinos começarão a descer de pára-quedas na Cisjordânia e na Faixa de Gaza vindosde Washington", declarou Erakat.

"É realmente incompreensível ver uma democracia gritando pela remoção de um líder eleito", completou.

Já o ministro Nabil Shaath disse que o grupo militante islâmico Hamas poderia ter uma fortepresençanaseleições legislativas. (Reuters)

sultado se após o acordo com o FundoMonetário Internacional astarifas seriamrenegociadas,explicou queelas poderiam ser elevadas e também que os contratos de exploração poderiam ser prolongados.

"A idéia é começar um processo denegociação queleve a umacombinaçãodeduas

coisas: um acordo progressivo em matéria de tarifas e em muitos casosum eventual alargamentodos períodos contratuais", explicou.

Lavagna disse que tentará fazer um acordo que inclua uma mistura "de ajuste progressivo de tarifas e ajustes contratuais nas áreas onde isto puder ser feito".

O governo negociacom as empresasa fixaçãodenovas tarifas pelo impacto que sofreram depoisda decisão do presidente Eduardo Duhalde de congelar as tarifas e convertê-las a pesos após a desvalorização da moeda local em janeiro.

Ele condicionou qualquer autorização deaumentos a um pacto de assistência entre o país e o Fundo Monetário Internacional, que o governo espera alcançar em meados de julho.

A maioriadessas operadoras de serviços públicos na Argentina estão emmãos de grupos europeus e norteamericanos. (Reuters)

BC do Japão não altera a política monetária

O Banco do Japão (banco central do país) informou ontem que seu Comitê de Política decidiu, como era esperado pelos mercados financeiros,manter apolíticamonetária.A decisãodocomitê foi unânime e ocorreu apesar deuma recentequedaconsiderável na bolsa local e em meio a preocupações de que o

iene mais forte possa prejudicar a recuperação econômica japonesa,liderada pelasexportações. O BC informouter mantido o chamado afrouxamento quantitativoda política –o equilíbrio dos depósitos em conta corrente dos bancos no BC – em entre 10 e 15 trilhões de ienes. (Reuters)

Opep decide manter as cotas de produção

Os membrosda Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) concordaramontem emmantercotas de produçãodepetróleo no terceiro trimestre, em umatentativade deixar os preços próximos de25 dólares o barril.

A Opep decidiu manter os limitesde produçãoem21,7

milhões de barris por dia (bpd), contendo cerca de seis milhões de barris pordia da capacidade.

O ministrodo Petróleodo Catar, Abdullah al-Attiyah, informou queos ministros também concordaram em indicar o venezuelano Alvaro Silva como novo secretáriogeral da Opep. (Reuters)

Centenas de policiais armados com escudos perseguiram os manifestantes pelas ruas da capital argentina
Enrique Marcarian/Reuters

FMI elogia economia do País para acalmar mercado

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou notaontem elogiandoa "notável" performance econômica do Brasil. OFundotambém disse considerar positivas as manifestaçõesdeapoio a "políticas econômicasresponsáveis",emreferência às declarações feitas pelo candidato do PT à presidência da República, Luiz Inácio Lula daSilva. No comunicado, o FMideclarouainda suadisposição de trabalhar "com qualquer administração comprometida a implementar políticas sólidas". A divulgação danota, acertadacom as autoridades brasileiras, teve o objetivo de ajudar a acalmar os mercados.

"O compromisso das autoridades brasileirascom políticas monetária e econômica sólidas é impressionante", disse oporta-voz do FMI, Tom Dawson,logoapóso dólarteratingido novo recordede alta emrelaçãoao real, sendo cotado a R$ 2,863 para venda. "Aperformance registradanos últimosanos, em meio aseverostestes de mercado, énotável", continou o porta-voz.

Eleições – Numa referência às declarações que Lula fez no sábado,comprometendo-se a manter a inflação baixa,o saldofiscalaltoe ospagamentos das dívidas interna eexterna emdia,e naterçafeira,quando mostrou uma

nova disposição de, se eleito, "trabalhar comoFMI",o Fundo disse quesão "bemvindasas recentesexpressões deamplo apoiodentrodo Brasilà manutençãodepolíticas econômicas responsáveis" durante a campanha presidencial.

Asdeclarações do FMIvisam acalmar o mercado.Os investidores vêem com preocupação o fato de o governista JoséSerra, preferidodos mercados,estarem segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto.

EUA – Os Estados Unidos também deram uma declaraçãofavorável ao Brasil ontem. Buscando terminar a polêmica, sobre seo FMI de-

Preços dos supermercados em SP aumentam menos em maio

Aalta depreços nossupermercados paulistas registrada em abril perdeu parte de sua força em maio. A variação média ficouem 0,18%no mês passado,ante 0,66%em abril. Segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas), que mede o Índice de Preços dos Supermercados (IPS),o recuo de 0,21%no grupo de alimentos e bebidas

AUTOMÓVEIS

contribuiu para a queda. Os produtosquemais recuaramforam legumes (10,2%), pescados(3,9%), frango (3,8%) e carne bovina (1,7%).

Abaixodainflação – No acumulado do ano, o IPS apresenta alta de 0,03% e nos últimos 12 meses, de 2,61%. Desde oiníciodo Plano Real, ospreços dos super-

mercados acompanhados pela Apassubiram 30,59%. Nomesmoperíodo, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fipe-USP, ficou em 89,35%. Os maioresaumentos de preços,de1994 paracá,ficaram combebidas não-alcoólicas (49,19%) eartigos de limpeza (57,91%). (AE)

veria oferecer um novo pacotede empréstimosao País,o governo americano disse que a economia brasileira é forte e enfatizou queo Paísnão pediu ajuda adicional ao Fundo.Na semanapassada, osecretáriodoTesouro dos EUA, Paul O’Neill, ajudou a levaro dólar paraníveisrecordes em relação ao real ao afirmar que "despejar dinheiro de contribuintes americanos emuma incertezapolíticanoBrasil nãopareceinteligente".

Uma autoridade-sênior da Casa Branca disse ontem que os comentários de O’Neill foram mal-interpretados e que Washington acredita que o Brasiltem umaeconomia saudável. "Os fundamentos econômicosse mantêmfortes. As incertezas políticas são incertezas políticas, masos fundamentos econômicos continuam fortes", disse a autoridade a repórteres nos bastidores do encontro de ministros das Finanças do G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo). "O Brasil nãopediu ajuda adicional, mas os Estados Unidos apoiaram o último programa do FMI que foi recentemente recebido pelo Brasil. Os Estados Unidos apóiam o Brasil". (Agências)

Gangorra política afeta o mercado

As últimas semanas têm sido uma verdadeira gangorra, onde de um lado estão o dólar e o risco Brasil e do outro aBolsa de Valores e os indicadores econômicos. Temos presenciado um verdadeiro tiroteio de informações. Para ser mais exato, trata-se de um movimento de manipulações especulativas da informação. Até o momento, observa-se total domínio da “partida” dos especuladores, para usar o termo atual da Copa. Novos

milionários têm surgido ou se consolidado e o mesmo número de perdedores tem sido criado. O governo tenta acalmar e explicar, porém a verdade é: o que deve ser dito? Que vivemos até agora uma grande mentira. Ou, por outro lado, tudo é uma questão de credibilidade e neste momento ela é uma mercadoria em escassez? Só nesta semana, os bancos alteraram suas tabelas de juros três vezes. O juro real, que já era absurdo, ultrapassa a faixa do bom

Montadoras criam marcas especiais para veículos usados

As montadoras identificaram o enorme potencial do mercado de carros usados e iniciaram um processo de criação de marcas e diferenciais de qualidade e tratamento para esta categoria de auto-

móvel comercializada dentro das revendas. O profissionalismo pode ser observado desde a maneira de revisar o veículo, passando pela apresentação do mesmo até o tempo de garantia.

Alfa 147 por US$ 35mil

O novo Alfa 147 chega ao mês de julho comercializado a US$ 35 mil. Mais uma vez, a marca coloca seu produto em patamares de preço que não significarão venda de volume. Será que a Alfa Romeo

deseja ser um pequeno nicho de mercado? Ou será que sua presença é apenas estratégica de manutenção de imagem? O fato é que a geração dos “alfistas” está acabando e com eles a própria marca.

Caltabiano entra em General Motors

O grupo americano associado à família Caltabiano acaba de comprar a revenda GM Convel no Pacaembu, aumentando assim sua presença no setor multi-marcas. Os grandes grupos no Brasil já defini-

ram sua vocação para serem concessionários de diferentes marcas, de forma a possibilitar o verdadeiro aproveitamento de estrutura de custos e, principalmente, equilibrar as oscilações de mercado.

Reservas de petróleo do Brasil foram as que mais cresceram no mundo

O Brasil foi o país que mais aumentou o número de poços de petróleo nosúltimos 20 anos e ocupa a 16ª posição entre os demaiores reservas provadas do mundo. A informação consta de levantamentoanual realizado pela BP comdados comparados de 71países. A BP éuma das maiores petroleirasdo mundo (ex-British Petroleum) e o seuestudoé umdosprincipais referenciais do setor. Pelos dados da BP, o Brasil encerrouo ano passado com reservas provadas de 8,5bilhões de barris de óleo. Há20anos, somava apenas 1,3 bilhão de barris. Em 2001 o aumento foi de 4,94%, enquanto a média mundial ficou em 0,36%. A participação do Brasilno total mundial está em 0,8%.

ocupamas maioresposições no estudo.O destaque éa Arábia Saudita, que tem reservas de 261,8 bilhões de barris – ou o equivalente a 30 vezeso totalbrasileiro. Asegunda posição édo Iraque, com112,5 bilhões debarris, seguido pelosEmirados Árabes Unidos,com 97,8 bilhões; Kuwait com 96,5 bilhões e Irã com 89,7 bilhões. Esses cinco países somados têm reservas de 569 bilhões, o querepresenta54% dototal mundial.

Nos últimos 20 anos, os poços provados subiram de 1,3 bilhões para 8,5 bilhões de barris

As reservas globais de petróleo somavam, no ano passado, 1,05 trilhão de barris. Segundo o relatório da BP, issoatende aoconsumomundial nospróximos 40,3anos. Ou seja, se novas reservas não forem encontradas, o petróleo no mundo acaba antes de meados doséculo.Nocaso do Brasil, a relação corresponde a 17,5 anos. Árabes – Os países árabes

A sexta posição é ocupada pela Venezuela, com 77, 7 bilhões de barris, ou maisde novevezes asreservas brasileiras. O outro país latino-americano melhor posicionado éo México, com reservas provadas de 26,9 bilhões de barris. Devido à intensa exploração, porém, as reservas mexicanas estão sereduzindo de forma acelerada. No ano passado, por exemplo, o país viu suas reservas encolherem 4,81% enos últimos20 anos houve reduçãode52,80%. Ao nível atual de produção, em que boa parte é exportada para os Estados Unidos, os mexicanos terão petróleo para os próximos 21,7 anos, projeta o estudo. (AE)

senso. O consumidor, já assustado, não sabe se corre e talvez o “bicho pega” ou se espera e aí o “bicho come”. É o dilema eterno do brasileiro: a luta contra o juro de agiota para realizar o seu sonho do automóvel.

Cada nova pesquisa que divulga oscilação nos resultados é o dólar que dispara e, com ele, o juro e o mercado param, na expectativa de “ver a banda passar”. As vendas no varejo do mercado automobilístico estão paradas, as lo-

jas sofrem do “mal do deserto” e espera-se um “gênio” da lâmpada para poder transmitir um pouco de otimismo e segurança para quem precisa decidir a compra de seu veículo. Ynchalah. As indústrias já começaram a diminuir a produção e os incentivos comerciais, isto porque os pátios das concessionárias e das montadoras começam a encher. Será que teremos trégua na especulação ou viveremos a gangorra até a eleição?

Assobrav conquista novas condições para sua rede

A Assobrav acaba de negociar novas condições para sua rede. O diálogo entre montadora e rede voltou a ser construtivo e como resultado o ânimo dos concessionários começa a se refletir nos resultados de mercado da marca. OPólo já éum exemplo desta parceria que se formou com arede.

O produto vem tendo uma excelente aceitação não só por parte dos consumidores, mas princi-

palmente, pelo pessoal de venda que identificou com muita clareza os inúmeros diferenciais tecnológicos e de qualidade que o veículo apresenta.

A associação vem desenvolvendo inúmeros projetos de treinamento, educação e, principalmente, preparo dos sucessores.

A preocupação com a continuidade e consolidação do negócio é prioridade da marca e de sua rede.

Todas as marcas consagram a Internet

Todas as montadoras consagraram e consolidaram a Internet como importante canal de vendas. Ficou provado pelas experiências já levadas a efeito que a venda direta da fábrica atrai o consumidor e consolida uma segurança

desejada por ele de recebimento do veículo na forma que ele próprio definiu.

Praticamente todos os modelos de partida de gama, ou seja, os mais baratos, são comercializados pela Internet.

Fiat ainda procura solução financeira

Os últimos capítulos da novela italiana mostram a Fiat fechando acordo com o sistema financeiro, que fez uma recomposição de dívidas com desconto de valores a receber e aceitação de títulos de longo prazo com opção de ações. A engenharia financeira não está terminada, pois faz parte do acordo a venda de ativos relevantes para formação de um colchão de liquidez, entre eles a participação na Ferrari. Internamente, medidas como reformulação de produção, corte de lançamentos, ajuste de custos, fechamento de unidades deficitárias e saída de segmentos que não pertencem ao campo de atuação da montadora italiana seguem a todo vapor. No Brasil nin-

guém fala do assunto. Tentase manter o problema centralizado na matriz e arranhar o menos possível os números da Fiasa. A concorrência já se aproveita do espaço, antecipando calendários de lançamentos e indicando uma possibilidade de marketing mais agressivo para conquistar o primeiro lugar. Os lançamentos nas montadoras se sucedem. Cada um apresenta mais diferencial que o outro, novas linhas, nova tecnologia. Tudo isso faz com que esta corrida seja muito benéfica para o consumidor. A General Motors continua apenas observando os ajustes de seu sócio italiano e, aparentemente, prioriza a organização da Opel européia. Será mesmo verdade?

Golf ultrapassa os números do Fusca

O Golf ultrapassa, mundialmente, as marcas do carro mais importante até aqui na história da VW: o Fusca. Produzido na África, Europa, América Latina e Leste Europeu, o veículo prova sua popularidade e sua aceitação global. O mercado reconhece, através de pesquisas, uma excelente relação preço/produto oferecida pelo Golf. Talvez afór-

mula de bom acabamento, excelente desempenho e principalmente um preço que consegue fazer com que o consumidor reconheça o valor agregado de cada componente são os fatores que fazem o sucesso de resposta do produto. Hoje é um dos poucos carros de médio porte com transmissão automática e forte desempenho disponível no mercado.

Valdner Papa

País poderá impor barreira

a importações siderúrgicas

O ministro do Desenvolvimento, IndústriaeComércio

Exterior,Sérgio Amaral,afirmou ontem que a importação de dezitens dosetor siderúrgico poderá ser restringida por meiode medidasde proteçãocomercial. Em princípio,a Câmarade Comércio

Exterior (Camex)poderá determinar o aumento de tarifas de importação ou a adoção de salvaguardas. Segundo Amaral, os pedidos de licença para a compra externa desses produtos aumentaram no último mês,emrelação a2001,"sem justificativas". "Emrelaçãoa essesitens,a luz amarela foi acesa. Se isso continuar, vamos tomar as medidas cabíveis", afirmou o ministro. "Nãodeixaremos quenenhumdos grupos de

produtos siderúrgicosamplie suas exportações ao Brasil em detrimento dos setores produtivos nacionais".

O alerta surgiu do monitoramento das importações de produtos siderúrgicos adotado pelogoverno depois que os Estados Unidos decidiram aplicar medidas desalvaguardas sobre as compras externas de aço.

A iniciativa da Camextinhao objetivodeidentificar possíveis casos de ampliação das importações deitens que contam com similares nacionais – um indício de que parte do aço impedido de entrar no mercado americano estaria sendo escoado parao Brasil. Amaralnãoquis detalhar quais produtos estãosob investigação.

União Européia – Durante reuniãoontem, aCamex concordoucoma proposta detornar "maisambiciosa"a ofertaderedução tarifária apresentada em setembro pelo Mercosul à União Européia. Com a iniciativa, o Brasil pretende estimular o bloco europeu a rever também a sua oferta – que exclui produtosagrícolas–, asecomprometer com o objetivo de livre comércioe a apressar as negociações.

SegundoAmaral, oMinistériojáelaborouum estudo preliminar sobre os produtos que seriam acrescentados à ofertainicialdo Mercosul. Essa listaserá submetidanos próximos dias aos demais Ministérios envolvidosna negociação comercial entre

Camex amplia incentivo agrícola

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu ontem que irá estender para cinco segmentos dosetoragropecuário o regime conhecido como draw-back . Pelo regime,ficam suspensas ascobrançasdoImpostode Importação, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) edo ICMS sobreas compras externas de insu-

mos. Ainformaçãofoi dada ontem pelo ministrodo Desenvolvimento, Indústriae Comércio Exterior, Sérgio Amaral, após o término da reunião da Camex.

O ministro disseainda que os produtosbeneficiados serãooalgodão,acarne de frango e suína, o camarão e as frutas. Segundo asecretária deComércio Exterior,Lytha

Spindola, a medida tempor finalidadebarateara importação e, portanto, a produção desses itens que sãodestinados à exportação.

A secretáriaexplicou tambémque aCamexterá opoder de incluir ou excluiros produtos beneficiados eque não é idéia da Câmara promover a substituiçãoda produção nacional. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

os dois blocose, na próxima semana, aos demais sócios do Mercosul. Se aprovada, a oferta"mais ambiciosa" do Mercosul seráapresentada à União Européia durante a reunião de ministros dos dois blocos, marcada para o fim de julho no Rio de Janeiro. "Essa oferta ampliada é umaclara demonstração de que oBrasil eo Mercosulestão engajados emabrir mercado a seus produtos", afirmouAmaral. "Mas issotem de ser condicionadoao que a União Européia esteja disposta aconcederaoMercosul." A Camex ainda autorizou o Itamaratya prosseguir comas negociaçõesdoacordosobreo comérciodeprodutos têxteis coma União Européia.

Soja – Oministro daAgricultura, Pratini de Moraes, quetambémparticipou da reunião da Camex, revelou que ainda não há decisão do governo de recorrer à Organização Mundialdo Comércio (OMC) contra os subsídios concedidos aos produtores de soja pelogoverno americano. Pratini disse que o assunto é "sério" eprecisa seranalisado com cautela. "Estaé uma posição forte, que nunca foi adotada. Porisso precisamos de cautela". (AE)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa 200155000012002OC000104/7/2002AR

ACATUBA-SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA 090113000012002OC000264/7/2002AR ACATUBA-SPPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA 090113000012002OC000274/7/2002AR ACATUBA-SPPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA 380101000012002OC000274/7/2002SÃO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

200155000012002OC0000828/6/2002AR ACATUBAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 200155000012002OC0000728/6/2002AR ACATUBAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

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DE INFORMATICA

Governo central registra

superávit de R$ 1,981 bi em maio, o menor do ano

As contas dogoverno central, que incluem Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central, tiveram superávit primário (antes do pagamento dejuros)de R$1,981 bilhãoemmaio. Ovolumeéo menor do anoe ficou bem abaixo dosaldo deR$5,791 bilhõesregistrado emabril. Masosuperávit émaior do que o de 2001. Nos primeiros cinco meses deste ano, ogovernocentral acumulou um saldode R$ 18,345 bilhões, o que representa 3,58% doProduto InternoBruto(PIB). Em igual períodode 2001, osuperávit foide 13,363 bilhões de reais, ou 2,84% do PIB.

O resultado do governo central no mês passado foi decorrente de um superávit de R$ 3,096bilhões do Tesouro Nacional, um déficit de R$ 1,072 bilhão da Previdência e um déficit de R$ 43,8 milhões do Banco Central.

Despesas –Segundoo secretário doTesouro Nacional,EduardoGuardia, contribuírampara aelevaçãoda despesa a abertura de créditosextraordinários eautilização, por parte dos Ministérios, dosrecursos disponibilizados pelo Tesouro e não utilizados até abril. Também foi mais alta a despesa com o pagamento do seguro-desemprego,que atingiu o montantedeR$735,3 milhões em maio ante os R$ 361,6 milhões em abril. Dolado dareceita,houve quedade R$ 1,9bilhãoem maio em relação ao mês anterior devido, principalmente, ao término do recolhimento da primeira cota ou cota única do Imposto de Renda, que é feito em abril. Frente a maio de 2001,a diminuição de R$ 1,5bilhãofoiatribuída

por Guardia aoaumentoda despesada Previdêncianeste ano e tambémà reduçãoda receitade concessãodetelecomunicações (banda B). Guardia atribuiuàs "receitas extraordinárias" grande parte do superávit acumulado no ano. Só o pagamento de débitos em atraso efetuado pelos fundos de pensão,que não existiano anopassado, somouR$6,4 bilhões.Atributação sobre a operação de permutade títulos públicos daPetrobrás resultou em mais R$ 1,1 bilhão e o aumento da receita com a CPMF para 0,38% foiresponsável por R$ 1,3 bilhão.

Noano, a despesa dogoverno também aumentou, com destaque para oINSS, cujodéficitpassou deR$3,5 bilhõesentrejaneiro e maio de 2001 para R$ 5,3 bilhões neste ano. A causa foi o aumento de 3% na quantidade de benefícios concedidos e de 12%no valor das aposentadorias epensões influenciadas, principalmente, pelo aumento de R$ 20 no salário mínimo. (Agências)

Juro básico: BC alega que a instabilidade impediu corte

OComitêde PolíticaMonetária, Copom, voltoua defender um corte da taxa básica dejuros, aSelic, naata da última reunião do colegiado, divulgada ontem.

Ao classificarema atual instabilidadeno mercadofinanceiro de passageira, os diretores do Banco Central reafirmaram o compromisso de baixar osjuros, antesmesmo da próxima reunião marcada para osdias 16e 17de julho, tão logo a taxade câmbio e o risco-país apresentemresultadosmais condizentes com os fundamentos da economia.

Nervosismo atrapalha – O problema,naavaliação de analistas da área financeira, é que o mercado tem permanecido muitonervoso nosúltimos dias, tornando difícil um corte dos juros logo.

"Dificilmente o Banco Central terá condiçõesde usaro viésdebaixa agora.O humor do mercado está mudando muito rápido, na medida em que sai uma nova informaçãosobreas eleições", diz Luiz Carlos Costa Rego, economista-chefeda Sul América Investimentos.

Na últimareuniãodo Copom, realizadanaterçae quarta-feira da semana passada,os oitodiretores do Banco Central que formam o Comitêdecidiram por unanimidade manter os juros em 18,5% ao ano, com a adoção de viés de baixa. É justamente esseviés quepermite aopresidente doBanco Centralreduzir a taxa básica antes da próxima reunião.

R ec o me nd ável – O documento divulgado ontem sugere, inclusive, que seria recomendável umaredução dos juros devido à projeção deinflaçãode 2003, que aponta para umnúmeroinferior à meta central. Mesmo reconhecendoclaramente que a inflação está dandosinais demelhora,os diretores disseram queo aumentoda incertezaconjuntural ainda coloca dúvidas sobre a materialização desse cenárioe "recomenda amanutenção da taxa de juros."

se comprometem em rever essapostura conservadoraà medida que o mercado financeirosenormalize, comaestabilização dos preços dos ativos e do câmbio.

Deteriorização – Mas, desdea reunião,o cenário dos mercadosfinanceirosse deteriorou ainda mais.

Banco Central dá sinais na ata de que abandonou a manutenção dos juros para controlar a inflação

Depois de dias de nervosismo, por conta da desconfiança dos investidores quanto à rolagem da dívida brasileira, ontem foi avez de uma notícia externa abalar o mercado interno.

A possibilidadede acompanhiaamericana WorlCom, controladora da Embratel, ter fraudado informações divulgadas em seu balançofinanceiro, serviu para derrubar o preço das ações nos Estados Unidos, Europa e no Brasil. (Leia mais na página 7)

Compromisso– Os membros do Comitê praticamente

Política – Somado aoproblema externo,omercado trabalha agora coma hipótese de o candidato Anthony Garotinho desistirdaseleições,se aliandoao Partido

Ata revela várias dúvidas econômicas

A atada últimareunião do Comitê de Política Monetária,Copom,faz ainda uma análise de outros indicadores eperspectivasinternase externas, para as quais a política monetária estáatenta. Eisalguns: • Noambiente externo uma das preocupações manifestadas no documento é quanto à recuperação da economia americana. Os diretores consideram que o cenário aindaestádifuso quanto ao crescimento daquele país.

•Tambémpersiste apreocupaçãocom aArgentina,

devido à continuidadeda queda do nível de atividade econômica, crise de liqüidez e volatilidade no câmbio.

•Internamente, os principaisíndices deinflaçãoapresentaramcontradições em maio. Enquanto o Índice de Preçosao Consumidor Amplo, IPCA,recuou de 0,8% em abril, para 0,21%, em maio, o ÍndiceGeral de Preços-Disponibilidade Interna, IGP-DI,atingiu1,12%, em maio, ante0,7%, no mês anterior. Aumentou aindaa projeção paraa inflação em 2002.

dos Trabalhadores,mesmo após novo desmentido feito ontem pelocandidato.Resultado: mais pressões sobre o risco-paíse sobre ataxa de câmbio.

Abandono – Para o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, o Banco Central dá sinais na ata dequeabandonoua manutençãodos jurospara controlar a meta de inflação. Alfieri entendeque, agora, o risco-país é que tem o maior pesosobre adecisão docolegiado. "Ele (o Copom) d e ix a isso evidente na ata. O problemaéque oriscodeverá continuar pressionadoaté as eleições."

BC errou– Para oeconomista, oBanco Centraljá vinha errando em estabelecer a meta de inflação em 3,5%, com intervalo de dois pontos para baixo e paracima, permitindo reajustesde até26% (dogás decozinha) para os preços administrados. "Não fossem os preços administrados, a inflação jáestaria dentro da meta", diz.

Gavaça

•Ainda no que diz respeito aos preços, o Banco Central projeta aumento de energia elétrica superiorà últimaexpectativa, divulgadaem maio. A elevaçãodeveráser de 19,4%, ante os 18% previstos no mês anterior.

• Em contrapartida, oBC esperauma reduçãode4,5% nopreço dagasolinaaté ofinal do ano.

• Quanto ao crescimento da economia, osdiretores do BC consideram que já está em andamento uma recuperação, ainda que em ritmo lento. (AG)

Crise reduz operações de crédito

Com o baixo nível de atividade da economia e um volume significativo deatrasos nos pagamentos de prestações eempréstimos,osbancos praticamente nãoestão realizandonovas operações de crédito.

As concessõesde financiamentos em maio caíram 2,3% passando de R$ 70,5 bi-

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lhões em abril paraR$68,9 bilhões. Média – A taxa geralde juroscobrada pelosbancossubiu 0,4% em maio,ficando em 59,5%.

Segundo Altamir Lopes, chefe doDepartamento Econômico doBancoCentral, BC, que divulgou os números ontem, esse aumento foi con-

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seqüência de uma elevação de 0,7%verificada nocustode captação das instituições. Ele ressalta, entretanto, que somentepartedoaumento foi repassado aos consumidores e, com isso, o spread, que mede justamente a diferença entre ataxa de captação e a de repasse dos bancos, caiu 0,3%.

Empresas – Nas linhas de financiamentos direcionadas para empresas, a maior quedafoi nasoperações de curtíssimo prazo(hot money), 18,3%. As aquisiçõesde bens subiram 8,6%. Segundo Lopes, essas elevações refletem a desvalorização dataxade câmbio (de 6,75%).

No caso das pessoas físicas, à exceção das compras de produtos como eletroeletrônicos e das operaçõescom cartão de crédito, todas as demais modalidades registram queda.

A maior queda foi verificada nofinanciamento de veículos: 7,7%. O uso do cheque especial tambémcaiu 2,7%e o crédito pessoal, 1,3%. (AE)

O Banco do Brasil , maior instituiçãobancária do País, realizou ontem uma captação externa de US$ 300 milhõesno mercado americano, com prazo desete anos e rentabilidade da libor mais 60 pontos básicos.

Coordenada pela BB Securities e pelo ING, a operação é lastreada em fluxo de ordens de pagamento da agência do Banco do Brasilem Nova York e conta com seguro, feito por uma companhia americana, disse à Agência Reuters odiretor daárea externa do banco, OsananLima Barros.

papéis bem menor, da ordem de US$ 200 milhões.

OdiretordoBanco disse queaoperação teveclassificaçãoderisco"AAA",a melhor possível, tanto pela agência Moody’s quanto pela Standard & Poor’s.

A procura superou os US$ 500 milhões, de uma programação inicial de US$ 200 milhões

Grandes investidores – Os compradores, segundoele, foram grandes investidores institucionais dos Estados Unidos. "Fechamos (a captação) eo dinheirovaisercreditadoem uma semana na conta do banco", explicou Barros.

Eleacrescentouquea demanda ficou "acima de US$500 milhões."Aprogramação inicialdoBanco do Brasil previa umaemissão de

Futuros: mercado fica na contramão e taxas caem de novo

As opiniões dividem os analistassobreo comportamento do mercado de DI. Há quem afirme que a redução das projeções de juros futurosestaria ligadaàexpectativa deque oConselho Monetário Nacional, CMN,decida, em sua reunião de hoje, ampliar ametadeinflação para o próximo ano.

Mas hátambém uma corrente no mercado que vê com mais otimismo (ou menos pessimismo) o desempenho de José Serra nas pesquisas de opinião.

FMI ajuda – Analistas também ressaltaram as declarações do porta-vozdo FMI, Thomas Dawson, em relação ao Brasil. Dawson disse que o "FMIestá disposto a trabalharcomqualquer novaadministração que esteja comprometidacom aimplementação de política sólidas".

Uma nova visão do desempenho de Serra, as declarações de Thomas Dawson e a perspectivade flexibilização da meta deinflação teriam ajudado omercado deDI a descontar parte da forte alta nas projeções dejuros na semana passada,hoje vistacomo "umexagero" pelo mercado.

Deolhonaatado Copom divulgada ontem,alguns analistasdisseram quea ata deixa claro que o BC preocupa-se como câmbio,com os reajustes das tarifas públicas e também com a alta da taxa de risco País.

NaBolsa deMercadoriase Futuros,BM&F, ocontrato deDIfuturo parajulhofechou em 18,40% ante 18,50% da véspera e, para outubro, a projeção recuou de 21,90% para 21,35%. (AE)

Garantias– Paraele, osucesso da captação em um momento tão turbulento do mercado brasileiro, em que as empresas estãotendo dificuldades de rolar suas dívidas em médio e longo prazo, tendoque fazera troca por dívidasde prazo mais curto, é resultante das garantias da operação e da solidezdo Banco do Brasil.

"O sucessose deveà estrutura quemontamosparaa captação e mostraa confiança que os investidores têm no Banco do Brasil",afirmouo executivo ontem.

Osanan Lima Barros explicou também que os papéis vendidos foram registrados nos Estados Unidos como eurobonds esãodenominados em dólares. (Reuters)

Criadores da Patagon fundam o Lemon Bank

Os argentinos Wenceslao Casares e Guilhermo Kirchner,que fundaramo sitePatagon, venderam-no para o Santandere oretomaramno mês passado, vão usar a infra-estrutura existente para lançar o mais novo banco brasileiro, o Lemon Bank.

A estratégiaé usar correspondentes bancários para distribuição de seus serviços e produtos. A instituição promete começar aoperar hojecomcadeias varejistas diferentes,que irão somar 3mil correspondentes bancários espalhados pelos principais centroscomerciaisde praticamente todo o País.

Pagamentos – A princípio, as pessoas poderão se dirigir a estes locais para efetuar pagamento de contas de água, luz, telefone, impostos municipais, estaduais e federais, além de boletos bancários.

Num segundo momento, a estratégiadonovobanco é

oferecer produtos como contacorrente, poupança, cartões, seguros e planos de previdência, comcaracterísticas inovadoras e oferecendo custos reduzidos.

Outros países – "A experiência como banco no Brasil será nosso principal foco e poderá se estenderem breve paraos demaispaíses",afirma Casares.O presidentedo Lemon Bank Banco Múltiplo S.A. será Eduardo Brigagão. Atualmentea maior rede de correspondentes bancáriosemfuncionamentoé a Caixa Aqui, daCaixa Econômica Federal, por intermédio de parcerias comcartóriose pequeno varejo. Sem contar a rede de lotéricas, superior a 8 mil pontos.

Até ofinal do mêsde maio haviam 2.012 estabelecimentos deste tipo aceitando pagamentos, mas ainstituição esperaelevar estenúmeropara pelo menos 5.561 em breve.

Fraga confirma que País está recomprando títulos

O presidente do Banco Central,BC,Armínio Fraga, confirmouontem emLondresque oBrasil temrecomprado títulos da dívida externa no mercado secundário. "Temosrecomprado dívida nomercadosecundário aospoucos. Vamosanunciar quanto recompramos a cada mês", disse Fraga em reunião cominvestidores nacapital londrina.

Segundo ele, os detalhes serão divulgados juntocom os dados das reservas do BC, publicadas mensalmente. Como parte de um pacote anunciado em 14 de junho, o governo informouqueirá

utilizar US$ 3 bilhões para a recompra de títulos da dívida externa.

Risco – O risco-paísdo Brasil,medidopeloJP Morgan, tem rondado o nível de 1.700 pontos-base, contra 700 pontos-basehápoucos meses, à medida que os investidorescomeçaram acolocar em dúvida a habilidadedo país dehonrar sua dívidade cerca de R$ 680 bilhões. ArmínioFraga aproveitou tambémpara repetiraprevisão do Banco Central, de queda nosinvestimentos diretos estrangeiros no País este mês, paracercade US$1bilhão. (Reuters)

Instalação elétrica: um perigo em casa

A má qualidade das instalações residenciais, geralmente antigas, resulta num desperdício de R$ 17 milhões ao mês na Capital

Pesquisa realizadapelo Procobre – Instituto Brasileiro do Cobre –, apontou que 52% das residências na Capitaltêm instalações elétricas inseguras. Boa parte das ligações são antigas e não seguem as normas de segurançada Associação Brasileira de NormasTécnicas (ABNT).Amá qualidade das instalações está resultandonum desperdício deenergiadaordemde 300 gigawatts/hora/mês, oque equivale a R$ 17 milhões. Enquanto todos os anos, no horário deverão, é alcançadauma economiade0,9% no consumo de energia, o estudo apontouquehá uma

agenda

Hoje Outorga – Oadvogado da AssociaçãoRicardo

NaumSaad participa da entrega da I Outorga de Co-

perda de2% a3% nametade das 42 milhões de residências da Capital paulista, disse o coordenadorde projetos do Procobre, Edson Martinho. Os pesquisadores analisaram dez itenspara verificar a qualidade das instalações elétricas em imóveis de um a maisde 20 anos. Entre eles, reforma dosequipamentos e fiação, separação de circuitos deluz etomadase presença de dispositivos de proteção. Foram pesquisadas 628 casas e apartamentos em todos os bairros da cidade. Perigo – A pesquisa mostra que 98% dos imóveis não têm dispositivosde segurança.

mendas da Ordemdo Mérito Judiciário do Trabalho, dadapelo TRT.Às 17h,no salão nobre do tribunal, rua da Consolação, 1.272.

Cerca de 80% das residências com mais dedez anos nunca passaram porreformasnas instalações,já omprometidas comoaumentodacarga de equ ipamen tos elétricos. Outro dado mostra que 68% dascasas não possuem fio terra nas ligações. "Algumas famílias não têm c on h ec im e nt o danecessidade dessetipode segurança", diz Martinho. Outro aspecto preocupante demonstrado pela pesquisa é a falta de preparo técnico das pessoas que fazem as liga-

Aproximadamente 80% das casa com mais de 10 anos nunca passaram por uma reforma nas fiações

ções.Em80%dos casos,os reparos são feitos pelos donos, zeladoresou pedreiros, profissionais sem nenhuma certificação profissional. Afaltade informação por parte dosconsumidores aparece em 88,4% dos imóveis pesquisados que apresentaram condições deinsegurança. As famíliasconsideramsuasinstalações seguras ou aceitáveis. A avaliação dos técnicos mostra, no entanto, queapenas 48%dasresidências têm instalações seguras.

Sobrecargas, curtos circuitos,incêndioseestragos em equipamentos eletroeletrônicos, desarme de disjuntores e queima de fusíveis são só algumas dasconsequências do desrespeitoà NBR 5410/97, que está passando por um processo de revisão. Também estáem trâmite noCongressoNacional o processo deaprovaçãode uma lei que obriga o consumidor ater suasinstalações elétricas inspecionadas e certificadas por umórgão regulamentado peloInmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). "Esse

éapenasumdos caminhos paramelhorar aqualidade das instalaçõeselétricas. Por enquanto, é preciso um trabalho deconscientização", avalia Edson Martinho. F is ca li za çã o – Apesquisa realizadapela Procobretambémmostra afalta defiscalização, que, em muitos casos, deveria ser feitapor bombeiros ePrefeitura, antesda aprovação de um imóvel.

A Eletropaulo informou que a sua fiscalização só pode ser feita até o poste. A empresa não está habilitada para fiscalizar as ligações internas.

Dora Carvalho

Bairro da Penha quer estação

Moradores ecomerciantes do bairro daPenha, na zona Leste da cidade, estão fazendo uma série de reuniões na Distrital Penha daAssociação Comercial de São Paulo em buscade soluçõespara os problemas do bairroe da região. Eles discutem, entre outros itens, violência, transportes e trânsito.

RICARDO NACIM SAAD

Rua Mário Amaral, 335 - Paraíso - S. Paulo Fone/Fax: (11) 3885-0423 e-mail: advrns@aasp.org.br

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

João de Scantimburgo

Paulo Bomfim

Hernani Donato

Og Pozzoli

Luiz Gonzaga Bertelli Edimara de Lima

TEMA TEMA TEMA TEMA Comemoração ao Movimento Constitucionalista de 32 9 de julho - 70 anos DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO 1º de julho - 17 horas LOCAL LOCAL

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Asegurançapública, por exemplo,foio temade uma palestra quecontou com a participação docomandante da 3ª Cia da Polícia Militar capitão AparecidoPavanelli, docomandante Ralf Solimeo,do delegadotitulardo 10ºDistrito Policial da Penha,Orlando BasílioIvanov, e dopresidente doConselho de Segurança da região, Marcelo Tadeu Gonçalves.

Mas a principal reivindicação da população localé a

construção de uma estação de trem no bairro e melhorias no terminal de ônibus.

O objetivo édesafogar o trânsito na avenidaCelso Garcia, principalvia deligação com o centro da Penha, e oferecermais uma opção de transporte, já que a estação do metrô mais próxima fica a 2,5quilômetrosda maior área comercial da Penha.

As reivindicaçõesforam feitas para otécnico responsável pelo planejamento do sistema da São Paulo Transportes(SPTrans), Joaquim Carlos Mendes e Paulo Mizu, coordenador de engenharia de tráfego.

Mais linhas – De acordo com odiretor-superintendente da Distrital Penha Ivan LorenaVitale,a população

de trem

tambémquer maislinhas para o terminalde ônibus da Penha.

Por enquanto,não háprevisão paraa implantaçãode novos itinenários, conforme Joaquim Carlos Mendes, da SPTrans. A idéia é que, após a implantação do sistema de bilhete único na cidade, o Terminalda Penhasejautilizado apenas como um ponto de troca de ônibus.

Já a proposta de construção de uma estação de trem na rua Carlos Meira ainda está em fase de análise pela SPTrans,que estáestudandoa viabilidade do terreno sugerido pelos moradores do bairro. Segundo Joaquim Mendes, ainda é necessária umaavaliação daCPTM (Companhia Paulista deTrens Metropolitanos) para o caso. (DC)

São Paulo é recordista em torturas

O Estado de São Paulo foi o recordista em denúncias de tortura, praticada principalmente por policiais contra presos,entre30 deoutubro do ano passado e o dia 6 deste mês. Durante esteperíodo, o serviço SOS Tortura (08007075551) recebeu 1.302 denúncias de tortura, sendo que

234 ocorreram em São Paulo, 159 em Minas Gerais e 122 no estado da Bahia. Policiais civis (29,44%) e militares (28,94%) sãoos mais acusados de agredir suas vítimas em delegacias e unidades prisionais. São seguidospor familiares(12,15%). Astorturas praticadas por

Taxista fica preso duas horas no porta-malas

Um taxistaficou trancado ontem no porta-malas de seu carro,porcerca deduashoras, durante o horário do jogo entre Brasil eTurquia pela Copa. C.C.A.C., de 38 anos, foi abordado por volta das 8h narua daConsolação,região central da cidade. Simulando interesse emuma corridaaté aPenha,na zonaLeste, um casal de assaltantes entrou no veículo e rendeu o motorista durante o trajeto.

Avítima foi colocada no porta-malas e levada para Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundoa PolíciaCivil, osassaltantes abandonaramocarro, umSantana,e fugiram levando R$ 165,00 e o relógio do taxista. Ele foi libertado pela polícia por volta das 10h. O taxista contou aos policiaisqueocasal estava bem vestido. O homem vestia paletóe gravataea mulher, roupa social. (SM)

traficantes e criminosos quasenãosão denunciadas (1,21%).

Umoutro relatório,elaboradopela Pastoral Carcerária, Acat (AçãoCristã Para Abolição da Tortura), grupo Tortura Nunca Mais e Justiça Global apontou um número mais elevado. Pelo documen-

NOTAS

Policiais localizam produtos roubados

Policiais militares acharam ontem mercadorias roubadasem um galpão darua Tolstóide Carvalho, Parque Novo Oratório,na zonaLeste. Uuma denúncia anônima informouque umcaminhão roubado circulavapelo bairro. O veículo, eletrodomésticos,produtos automotivose alimentícios foram encontrados nogalpãoporvolta das 16h45. O caminhão havia sido roubado ontem. (SM)

to, pelo menos1.631 presos foram torturados no Estado de SãoPaulo entrefevereiro de 2000 e junho deste ano. Os dois relatórios foram divulgados ontem, Dia Internacional de Apoio às Vítimas deTortura,instituído pela ONU (OrganizaçãodasNações Unidas). (AE)

Cohab moderniza serviços no Centro

A Cohab inaugura hoje sua nova AgênciaCentral de Atendimento, narua Boa Vista, 128, Centro da cidade. No espaço funcionará uma novaforma deatendimento aopúblico, informatizadae unificada. Funcionáriostreinados atendem, em um só lugar, as solicitações para os vários departamentos da empresa.A média deatendimento da agênciaé de 350 pessoas por dia. (SM)

Comercial de São Paulo
Reuniões na Distrital da Penha têm discutido as prioridades para o bairro Dudu

Cotação do dólar bate

um novo recorde,

com elevação de 2,16%

Mais umescândalo envolvendo balanços de uma grande empresaamericana, desta vez a WorldCom, e um cenário internoainda negativo, trouxeram novas turbulências ao mercado de câmbio, fazendo comque odólar, no segmento comercial, batesse um novo recorde de cotações ontem.

Senos próximos dias o dólar mantiver o ritmo de valorização, caminha a passos largos para a casa dos R$ 3.

De acordo com a Enfoque o risco do País, calculado pelo JP Morgan subi 4,75%, para 1.699 pontos-base

Maisalta– A exemplo do que aconteceu na sexta-feira, a moeda americana encerrou os negócios com as cotações mais altas desde o iníciodoPlano Real.Odólar fechou valendo R$ 2,881 para comprae R$2,885 paravenda,com valorização de 2,16%. Com mais esse recorde,amoedajáacumula ganho de 14,7%apenas no mês de junho.

A manipulação dos números da WordCom,que se segue ao escândalo da gigante de energia Enron, reduz a

confiançados investidores empapéisde empresas. Isso porque se companhias de porte como asduas americanas podemter balançosmaquiados, outras empresas ao redor do mundo também poderiam esconder informações dos acionistas. Fluxo menor– A crise da WorldCom deve diminuir o fluxo de investimentos para mercados de risco,como o brasileiro. E quem aplicaseus recursos aqui tende aprocurar a segurança do dólar. Por isso amoeda americanavoltoua subir forte ontem. Os indicadoresde riscodo Brasil tambémpioraram. De acordo com a Enfoque Sistemas,no horáriodefechamento do mercado brasileiro a taxade risco doPaís, calculada pelo banco americano JP Morgan subia4,75%, para 1.699 pontos-base.

O C-bond,principal título dadívidaexternado Brasil, tinha queda de 1,23%, cotado a 60% do valor de face. (RA)

Escândalo da WordCom derruba as principais bolsas

O escândalode manipulação de balanços da gigante de telefonia americana WorldCom (controladora da Embratel) derrubou ontem as principais bolsas mundiais. (Leia mais na página 11)

O estrago também foi grandeno Brasil, quesofreu também coma piorados indicadores de risco e com mais um fechamento em nível recorde dodólar comercial.Os índices americanos conseguiramrecuperar-se ao longo do pregão, o que favoreceu a Bolsade Valores de São Paulo, Bovespa.

Osproblemas nosnúmeros da WorldCom, divulgadosnaterça-feira ànoitenos EUA,fizeram abolsa deTóquio despencar4,02%hoje, antecipandoo movimento de outros mercados. Europa – NaEuropa, tiveram perdas os mercados de ações em Paris (-1,73%), Frankfurt (-2,47%) e Londres (-2,16%).

EmNovaYork,tanto o Dow Jonesquanto oNasdaq

chegaram a registrar perdas noiníciodos negócios,mas recuperaram-se à tarde, com adecisão doFederalReserve, o bancocentralamericano, de manter os juros do país em 1,75% ao ano. Além disso, os negócioscom açõesda WordCom foram suspensos, o quereduziu oimpacto negativo do escândalo no mercado de ações americano, pelo menos ontem.

Bovespa – Na Bovespa, as açõesda EmbratelParticipações, controlada pela WorldCom, continuaramno pregão e despencaram. Os papéis preferenciais caíram25,5% e asações ordinárias,16,6%.

As ações PN, as mais negociadas,acumulam quedade 53,59% no mês e de 78,48% no ano.As perdas acumuladasmostramque osinvestidoresjáhá algumtempoevitam estes papéis.

A forte desvalorização das açõesda EmbratelParticipações não prejudicoumuito a bolsapaulista, porqueopeso dos papéis na composição do Ibovespa é de apenas 6%.

A Bovespa chegou acair 2,57%, mas recuperou-se acompanhando a melhora nos EUA. A bolsapaulista encerrou os negócios com leve baixa de 0,14%,Ibovespa em10.690 pontos e volume financeiro de R$ 454,5 milhões. O giro ficou bemabaixodamédia dos últimosdias, oque comprova a cautela dos investidores,principalmente estrangeiros. O bom desempenho das ações PN da Petrobrás (alta de 6,45%),garantiu um fechamento melhorpara a Bovespa.

Rejane Aguiar

Embraer: Merril eleva indicação

A Merrill Lynch elevou sua recomendação para as ações da Embraer de "compra" para "fortecompra", tendo como preço-alvo(12 meses) de U$S 30 por ADR, negociados em Nova York, o que representaumpotencial dealtade 57%sobre opreço defechamento de terça-feira. "O crescimento contínuo no mercado de jatos regionais dos EUA deve resultar em novas encomendas para jatos regionais", indicou o analista RonaldJ. Epstein. (AE)

Vestido velho em brechó de cara nova

As lojas de roupas usadas, que até o início dos anos 90 significam compras baratas, agora são também referência de moda

Duas estrelas do cinema americano compareceram à festa do Oscar do ano passado com vestidos velhos. A atriz JuliaRobertsfoibuscar no baú da coleção Valentino um modelo de veludo preto coleção 1982 e Renée Zellweger, a Bridget Jones das telas, recorreu a um tomara-que-caia amarelocriado nadécadade

50 pelo grego Jean Dessés. Também no Brasil, o guarda-roupa ultrapassado está em alta.Astrosde televisão como o apresentador da MTV Max Fivelinha encabeçam a lista dos que abastecem os cabides de casa nos chamados brechós, as lojas de roupas usadas. Os estabelecimentos, que até o início dos anos 90 eram apenas uma saída para vestir pessoas de classe baixa, passarama ser também referência de moda.

A professorade históriada moda da Faculdade Santa

Marcelina e Faculdades Metropolitanas Unidas, Miti Shitara, diz que aslojasde roupas usadas assumiram a nova função na mesma época emque as faculdadescomeçaram a formar jovens estilistas. "Eles queriam se vestir de maneira diferenciada e foram aos brechós", diz Miti.

O estilista brasileiro Icarius era um consumidor assíduo de brechóspaulistas antesde ganhar a Europa com sua grife. "Osclientesdessaslojas normalmente são pessoas ligadas à área de criação", diz.

O objetivo de quem entra numa loja de roupas usadas geralmente é compor um look original,que não esteja estampadoem revistasde modae nemfaça partedo acervo dos grandes magazines. "São pessoas que têm um estilopróprio enão sãoligadas àmodinha", dizFranz Ambrósio,sóciodeum dos

mais conceituados brechós deSão Paulo, o Minha Avó Tinha. A advogada Ana Eduarda Moraes Paro, 28

anos, porexemplo, descobriu as peçasusadas recentemente quandofoibuscar uma bolsa para usar num ca-

Antigo fica atual no Minha Avó Tinha

Parte do figurino dos atores da novela Esperança, produção da Rede Globoque contaa saga dos imigrantes italianos no Brasil, saiu de um antigo casarão no número 74 darua FrancodaRocha,no bairro dePerdizes. Élá queo brechó Minha Avó Tinha mantém pilhas e pilhasde roupas, bijouterias e acessórios dos maisvariados períodos do último século.

Sóasala deroupasmasculinascomportamaisde três mil peças. Maiô com bojo, camisa florida, blusinha de renda, calça dourada, terno risca de giz? É só vasculhar nas prateleiras da loja. As roupas são compradaspor umdosproprietários da loja,Sérgio Sa-

gerato, em bazares da própria cidade de São Paulo e postas à venda em média por R$ 25. No local é possível comprar desdeumbrinco porR$0,50

até um casacoderaposa branca ao preço de R$ 3 mil. A casa existe há 11 anos e tem 70% do faturamento atrelado ao aluguel de roupas

paraproduções. Oempresário Franz Ambrósio, sócio de Sagerato, fica na loja o dia inteiro e tem na ponta da língua a época em que foi confeccionadacada peça.Ajudadopelos funcionários, Franz monta ofigurinode pessoasque vão até a loja na busca de roupas para festas, casamentos ou solenidades. Algumas peças daloja não sãovendidas, mas apenas alugadas."O aluguelcusta metadedopreçoda roupa", explica Franz, engenheiro que antes de abrir a loja trabalhavacom aindústriabélica. Estilistas como Reinaldo Lourenço também utilizam o acervo dobrechó para pesquisa de moda. (ID)

Pedra rara para os bem amados

Adesigner dejóias eempresária Lydia Sayeg diz que trabalha vendendo felicidade. É difícil não concordar comela,que passaosdias rodeada de diamantes e outras pedras preciosas em sua CasaLeão.Ajoalheria tem 90anos deatuação nacapi-

tal paulista, tendo sido fundada pelo avô, Leão Sayeg. A última coleçãoda grife foi dedicadaaos diamantes coloridos, com peças variando de R$ 2 mil a R$ 100 mil. "Trabalho criando jóias paramulheres e homens bem amados, pessoas felizes

vivendo ocasiõesmuito especiais", diz Lydia.

A Casa Leão trabalha com jóiasexclusivas, criadassob encomenda, oucoleções restritas, com uma média de 20unidades pormodelo.A produçãoem maiorescala fica parao segmento de brindes para empresas. SegundoLydia,a última coleção tem jóias criadas com diamantes de Minas Gerais e São Paulo, além daqueles importadosda África. "Sãopedras azuis,amarelas,cor-de-rosa, verdes e marrons", explica. Entre os destaques, a empresária cita um brinco com base deouro e trêsfios com diamante incolor e colorido,vendido porR$ 80mil. "Outra peçamuitosofisti-

cadaé umanel quadrado com49 brilhantes,incluindo diamantes rosa e laranja. O movimento das mãos traz um brilhodiferente, causado pela mistura das duas cores. É quaseum arco-íris", diz. A jóia custa R$ 8 mil. Verdadeiro - O diamante éamaissofisticada pedra preciosa do mundo. A vermelhaé maisrara. Aindústriadejóiastrabalha com dois tiposde diamantes:os naturais e oscoloridos artificialmente. De acordo com Lydia, sóos diamantesnaturalmente coloridos têm vez naCasa Leão."O preço de um diamanteé medido exatamente pela sua raridade e grau de pureza", diz.

samento noMinhaAvóTinha. "Há coisas maravilhosas nosbrechós",diz Ana.Defato, as prateleirasdos brechós

maisconceituados comportam desde biquínis com bojo dosanos60, esaiashippies usadasna década de70,até peças de grifes internacionais como ChristianDior. Algumaspeças sãodeixadasem consignação nos brechós por mulheres da alta sociedade. As roupas de época são alugadasou vendidasparaproduções de filmes e novelas. Barato - Apesar de alguns dos brechós terem virado marcas no varejo, o segmento ainda comporta aslojasque trabalham voltadasparaas classes mais baixas.Sãoos chamados bazares, normalmente mantidos por instituiçõesde caridade.Enquanto nesse tipo de brechó a busca é poreconomia, acompranos mais sofisticadossignifica status."Nossos clientessão das classes A eB", diz Franz.

Farda da II Guerra está no Ao Mofo Elegante

A RevoluçãoPaulista, ocorrida em 1932, foi o que inspirou a a abertura do brechó Ao Mofo Elegante. Tudo começou quandoofilhodo proprietário Caio Luiz QueirozTellesdeMattos, Rodrigo, resolveu colecionar as peças queo avô,ex-combatente, havia usadodurante a Revolução. Do acervodo avô, que hoje tem92 anos, Rodrigo passou a comprar peças de outrasrevoluções eeguerras e juntocom opai,transformou o hobby em negócio. Hoje, o local, na Vila Madalena, tematéroupasutilizadasdurante aIIGuerra Mundial. A peça mais cara é uma fardamilitaralemã,ao preço de R$ 1.500 e a mais barata é um cinto do Exército Brasileiro a R$ 15. Uma espada daRevolução Farroupilha, ocorrida noRio Grande do Sul, faz parte do acervo. De acordocom Caio,hoje existem nalojaem torno de 70peças brasileirase maisde 80 estrangeiras. Osartigos

sãoprocurados principalmente por colecionadores da história militar brasileira e mundial, mas também para usoem festasàfantasia eem comerciaisde televisão. As roupas não são compradas para uso diário, de acordo com o empresário.

I mp or t aç õe s – Amaioria das peças do brechó Ao Mofo Elegantesãoadquiridas por Caio e o filho no próprio Brasil. Quando a moeda nacinal estava estável em relação ao dólar as roupas chegavam a ser buscadas na Europa e nos Estados Unidos. As fardas e acessórios estão todosidentificados porépoca econflitoem que foram utilizadas, mas Caionão tem referências deque militaras usou. "Só emcasos nos quais aroupa écompradadiretamente da família do militar, o queé difícilde ocorrer",diz. O Ao Mofo Elegante foi abertohá12 anosecomercializa, além deroupas militares, móveis antigos. (ID)

Cliente experimenta um dos muitos vestidos retrôs que são vendidos no brechó Minha Avó Tinha, em Perdizes
Egberto Nogueira
Isaura Daniel
Paulo Pampolin/Digna
Imagem
Egberto Nogueira
Franz trocou o trabalho de engenheiro, na indústria bélica, pela moda
Conjunto anos 60: bolsa e sapato custam R$ 60A bolsa com modelo da década de 70 a R$ 120Maiô

DAC: Transbrasil não tem plano de retomar de vôos

O diretor-geral doDepartamento deAviação Civil,o DAC, VenâncioGrossi, afirmou que o órgão não recebeu nenhum plano deretomada das operações da Transbrasil, companhia em situação préfalimentar, parada desde o final do ano passado.

Mesmo assim,o DACnão vai retirar a concessão da empresa. "Nãohámotivopara cassar a concessãodeles; eles resolveram parar,entãopararam", disse Grossi.Por lei, o governo tem o direito de retomar a concessãoda Transbrasil desde 3 de junho. O essencial,segundoele, foi aretirada doCertificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta) por faltade estruturae segurança devôo. "Isso foi feito para garantir a segurança dos passageiros", disse. (AE)

Associação oferece novo serviço

Síntese Cadastral tem o objetivo de fornecer informações sobre empresas para contatos de negócios

A Unidade deNegócios de Pessoa JurídicadaAssociação Comercial de São Paulo está lançando mais um serviço para os associados da entidade. Batizadocomo Síntese Cadastral, ele proporcionará oacesso ainformaçõesbásicas para iniciar contatos comerciais ou simplesmente atualizar os dadoscadastrais de fornecedores e clientes.

O gerente da Unidade, Agostinho do CoutoSacramento, explica que o novo serviço surgiu através da solicitação de diversos associadosda ACSP."Muitasvezes, um empresário associado possuía apenas umdado a respeito de uma determinada empresaque lhepropunha um negócio", informa. Em outroscasos, umempreen-

Fiat vende 35% das ações da Ferrari para banco

A Fiat mundial venderá umaparticipação de35%de suaunidade decarrosesportivos deluxo Ferrari para o banco italiano Mediobanca por US$ 863,5 milhões.

A venda possibilitaráà deficitáriamontadora italiana registrar aproximadamente US$ 744,4milhõesemganhosdecapital aindanoprimeiro semestre deste ano.

O Mediobanca planeja vender, no futuro, no mínimometade dos35%e aFiat temaopção decomprara participaçãode volta pelo mesmopreço numprazo de 12 meses, a partirda data do acordo. Com a medida, a Mediobanca assume papel importante no resgate da Fiat. O bancovaitirara Ferrarida bolsa em 2003. (AE)

dedor desejaproporumnegócio para uma determinada companhia,masnão sabe onde ou como localizá-la. Com oCadastroNacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) emmãos, aunidadeencarrega-se deprocurar alocalização daempresa (endereço completo e telefone), razão social, nomefantasia enatureza jurídica (se é limitada ou sociedade anônima).

De acordocom Agostinho do Couto Sacramento, a síntese cadastral não épor si só uma informação de crédito. Ela não indica,por exemplo, se a empresapesquisada tem dificuldades para cumprir seus compromissos financeiros. O principalobjetivo é fornecer dados básicos de umaempresa paraqueoutra

inicie o contato já com algum conhecimentoprévio de sua localização etambémo seu campo de atuação.

Funcionamento –O associado pode solicitar qualquer informação a respeito de empresas dediversossetores atravésda Internet,pelosite www.acsp.com.br,da Associação Comercial de São Paulo. Depois de entrar no endereçoeletrônico daentidade, basta clicar no ícone Síntese Cadastral paraobter todasas informações sobre qualquer companhia. É necessário fornecer apenasum dadosobre oempreendimento pesquisado, que pode ser o CNPJ ou a razão social, por exemplo. Além dos meios eletrônicos,pode-se obteras informaçõesatravésdo telefone,

no PABX (11)3244-3030.

Neste caso, éessencial que o interessado tenhao CNPJda empresa para obter da equipe deplantãoos demais dados sobre a empresa pesquisada.

O gerente da Unidadede Negócios de Pessoa Jurídica lembra que o serviço abrange todoo territórionacional. Além de obteros dados básicossobre qualquer companhia, o interessado pode ampliarsua pesquisa esolicitar

outros serviços da Associação Comercial,como dados cadastrais e desabonos.

Para o associado, o custo de cada consultaédeR$0,60e nãohá umlimite mínimoou máximo de solicitações determinado por mês. A expectativa éatrair osinteressados pela qualidade do serviço oferecido, rapidez, eficiência e baixo custo.

WorldCom: novo escândalo contábil

A WorldCom, empresa norte-americana controladorada Embratel,manipulou suacontabilidade financeira eacrescentouum total de US$ 3,6 bilhões de receitas inexistentesaseu caixanos últimos cinco trimestres, segundo denúncia daredede televisão a cabo CBNC. De acordo com o relato, que baseia-seeminformaçõesprestadas pormembros não identificados do conse-

lho de diretores da própria empresa, o principal executivo financeiro da WorldCom, Scott Sullivan, inflou a receita bruta dacompanhianuma tentativa de esconder sua real situação financeira. Uma das gigantes das telecomunicaçõese símbolodos anos dourados da falecida nova economia dos anos 90, WorldCom carrega uma dívidadeUS$ 27,9bilhões.De acordocom CBNC,Sullivan

foidemitidono iníciodasemana. Doismeses atrás, a empresa anunciouplanos de vender US$ 2bilhões em investimentos no Exterior, incluindo a Embratel,para diminuir a dívida.

"É chocante,estonteante e, se for verdade, será difícil para eles evitar a falência", disse Patrick Comack,analistada Guxman&Co.O porta-voz da Securities and Exchange Commission, a CVM ameri-

cana, evitou fazer comentários sobre a denúncia.

A WorldCom também manteve silêncio. Se a denúnciafor confirmada,ela será mais uma de uma série e pode impedir qualquertentativa de salvamento da empresa.

O escândalo agravaráaindamaisacrisede confiança dos investidores no mercado acionáriodosEUA, alimentadapelo casoEnron. (L e i a mais na Página 7) (AE)

Paula Cunha

Sebrae será modelo de instituto argentino

Cláudia Marques

O Sebrae (ServiçoBrasileiro de Apoio às Micro ePequenas Empresas) vai servir de modelo para uma entidade que vai capacitar micro e pequenos empreendedores na Argentina, o Sebraelito.Essa éuma dasações dainstituição dirigidatecnicamente, desde 1999, por Vinícius Lummertz da Silva. No Brasil,este ano,a entidadeestá defendendoa bandeira do associativismo, estimulando as parceriasentre pequenos empresários. Veja o que o executivo, formado em Economia Internacional pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, diz sobre o Sebraelito e as atividades do Sebrae no Brasil.

Sobre a implantação do Sebraelito, o Sebrae argentino

Acredito que a superação da criseArgentina passapela criação de pequenas e médias empresas no país. Esse segmento é um dos que, quando estruturado, pode empregar mais mão-de-obrae ajudara diminuir o desemprego.

Hoje, na Argentina, há cerca de um milhão de pequenos empresários.Como osgrandes, eles também enfrentam dificuldades, mas podem aproveitar o grande potencial humanoqueo paístempara

se levantar. Os pequenos empresários são importantes paraa soluçãodoimbróglio econômico argentino. Nossa missão é orientar o governo da Argentina a criar, no país, uma entidade semelhanteaoSebrae. Porenquanto, estamos lendo estatutos e sugerindo cláusulas. A embaixada brasileira cedeu um andar para as equipes brasileiras e argentinas trabalharem nodesenvolvimento do projeto do Sebraelito.

Qual será o papel do Sebraelito

cursos e seminários

Dia 1

Administração financeira – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores e profissionais da área econômica. Duração: oito horas, das 8h30 às 18h. O seminárioacontece na segunda-feira e foi desenvolvido pela agência Dinheiro Vivo. Local: Hotel Ca’Doro, rua Augusta, 129, Jardins. Preço: R$ 290. As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3253-8080.

Planejamento e organização de empresas de serviços contábeis – O curso édirecionado amicro e pequenosempresários daárea contábil. Duração:12horas,das9hàs18h, compausadeduashorasparaoalmoço. Oseminário acontece nos diasquatro e cinco.Local: Sindcont (Sindicatodos Contadores), praça Ramos de Azevedo, 202, Centro. Preço: R$ 80. As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3224-5124.

A idéia é que o instituto seja oresponsável pelacapacitação deprofissionais interessados em abrire reestruturar pequenosnegócios. Hoje,na Argentina, os pequenos empresários não recebem nenhuma orientação.

O governo argentino ainda não sabe como vaifinanciar asações do Sebraelito.Em agosto, vai ser promovido um semináriode quatrodias para debater a criação de uma política, um organismo e fontesde financiamentode apoio àsmicroepequenas empresas. Oeventovai tera nossacolaboração ea dogoverno brasileiro. Nossa consultoria não vai custar nada para a Argentina. O retorno é que, se tudo der certo, em breve, vamos poder fazer negócios com os vizinhos, vender franquias etc.

Por que o Brasil precisa exportar franquias

O Brasil tem uma enorme facilidadeparavender franquias ao Exterior e precisa começar aexplorar essemercado. Um dosprincipais motivos éa concentraçãode brasileiros em, praticamente, todos ospaíses importantes comercialmente. No Japão, franquias como a Casa do Pão de Queijo, com certeza

teriam sucessopor causados dekasseguis.

A extensão territorial é outro ponto. Países grandes têm vocação para franqueadores, pois podem desenvolver franquiasem diversossetores, testar o que funciona. Outra coisa, não temos marca nenhuma conhecida no estrangeiro. Afranquiaé uma forma de mudar esse quadro, deestabelecermos nossa marca noExterior. Temos oexemplodoMcDonald, que levouos Estados Unidos para todos os países.

Qual o momento certo para exportar franquias

Tanto as redes de franquias quanto os outros negócios têm de estar maduros no Brasilantesde explorar novos mercados.

No caso das franquias, o bom desempenho nos diversosestadosbrasileirosé um ótimo termômetro. Temos consumidores muito diferentes.No Norte,osclientes gostam de umproduto. No Sul, preferem outro e aí o empresário tem se de fazer adaptações paraganhar oconsumidor. A empresa que consegueconquistar todos esses clientes estápronta para se instalar no Exterior.

Sobre as rodadas internacionais de negócios

As road show, rodadas de negócios, vão começar em setembro, no México. O planejamentoestá sendo finalizado e envolve a participação da ABF(Associação Brasileira de Franquias)e aAssociação Mexicana de Franquias, além é claro doSebrae. Começa pelo México, depoisvai para o Chile,Estados Unidos e tambémestá sendoestudada a ida para Portugal. Nos eventos,vamosapre-

sentar as franquias nacionais para os mercados.Seráuma feirasemelhantea da ABF, queaconteceuno começo deste mês, em São Paulo.

Sobre a proposta de associativismo Hoje,o Sebrae defendea bandeira doassociativismo, que envolve a união, a parceriae o cooperativismo entre todos os sistemas. Os empreendedores têm deaprender a fazer ações conjuntas de marketing, de compra.Muitos donos de pequenos supermercados, por exemplo, conseguiram preços melhores dos fornecedores fazendo compra conjunta.

O que os pequenos empreendedores brasileiros ainda precisam aprender Os empresários precisam melhorar a gestãodos negócios, preparar para a inserção da informaçãoe doconhecimentona empresa.Épreciso ficar antenado para as transformações sócio-econômicas que ditam os rumos das companhias.

Existem muitas propostas tramitando hoje no Sebrae, que perseguirão a capacitação dos contadores,para que elespossam monitoraredar suporte às micros e pequenas empresas, avaliando indicadores deperformance. Esses profissionais precisam saber que atitude tomar para colocar osmicro epequenos empreendedores nos trilhos.

O que falta para as micro e pequenas se solidificarem no mercado brasileiro

O modeloidealdeve contemplaruma legislaçãotributáriadiferenciada no âmbito federal, estadual e municipal paraasmicroe pequenas empresas.Tambémé

necessário conceder crédito subsidiadoa esses empreendedores. As micro e pequenas precisam de uma legislação trabalhista diferenciada, mais ágil e fácil, menos burocrática.

Como o Sebrae incentiva o desenvolvimento de pequenos municípios

Há dois fatores que, atualmente, atrapalham o desenvolvimento de pequenos municípios brasileiros. Oprimeiro éafaltadeentendimento entre as empresas e as prefeituras.

Quando o setor privado trabalha junto com o público logo se pensa em tráfico de influência, favorecimento, o que não é correto. Os empreendedores, principalmente micro e pequenos, precisam aprender a serparceirosdas prefeituras.

Temos diversos casos de colaboração entre empresas e prefeiturasque deramcerto. EmParauapebas,noPará, a prefeitura fez uma associação coma Companhia Vale do Rio Doce. Além dos impostos que a Vale paga e que vão para o município, aempresa está apoiando iniciativas municipais, para abrir alternativas econômicas à população.

Como evitar a concorrência predatória entre pequenas empresas

Alguns empresáriosbrasileirosestão acostumados apenas a competir e não a cooperar. Essa falta de cooperação, muitas vezes, éprejudicial ao desenvolvimentoda comunidadelocal.Se esses empreendedores seunirem, vão fortalecer a cidade. Noturismo,por exemplo, é precisotrabalharem conjunto para atrair turistas, melhorar a município.

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Unicamp oferece cursos para capacitar pequenos empresários

A Unicamp(Universidade Estadual de Campinas), no interior de São Paulo, está oferecendo diversos cursos para proprietários de micro e pequenasempresas ampliarem seus conhecimentos. A Unicamp tem, atualmente, 23 mil alunos,entre graduaçãoe pós,e1,8 milprofessores. É uma das principais universidades públicas do Estado e trabalha para acabar com a barreira quea separava da comunidade que estáfora da universidade.

Dos escassos cursos de extensão do passado, feitos para poucos, hoje a instituição conta com aproximadamente 60, de duração variável, espalhados por todas as 20 unidades de ensino. A porta de entrada é a Extecamp (Escola deExtensão). “Procuramos dar mais visibilidade ao que a universidade oferece e um certo padrão organizacional, ainda quecada unidade tenha autonomiaabsoluta dentro de suas competências”,afirma oprofessorMiguel JuanBacic, diretor-executivo da Extecamp.

Dos 54 cursos que serão abertos em julhoe agosto, 50

estão concentrados na área de tecnologia.Issoporque, Campinas, a 100 quilômetros de SãoPaulo ,éoc entrode uma região pólo em indústrias e serviços,formada por 26 cidades.

Além disso, acidade, com cerca de 1 milhão de habitantes, eem torno de 100 mil universitários, temuma demanda exigente.“Campinas deveter umdiferencialem relação,inclusive, amuitas capitais, o que nos obriga a perseguirsoluções quetenhamaplicação variadas”, afirma Bacic.

Essa é a mesma opinião de AlmirAbreu, gerentedoSebrae (ServiçoBrasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em Campinas, que vê suas salas de cursos e treinamentos lotadas regularmente. “Todos os dias temos cursos ou palestras, com freqüência mínimapor turma de 30 pessoas”, diz.

Ação conjunta– O trabalho conjunto do Sebrae e da Unicamp é uma constante. O seminário Campinas Inova, realizadopelas duasinstituições no último dia 18 de junho, nocampus universitá-

rio, buscava maior interação entreauniversidade easempresas. Alémde oferecercursos,a intençãoé conferiroquanto estão ajudando os empresários. Para isso, a Extecamp está montandoumapesquisa que rastrearáos cercade oito milalunos quepassarampelos cursos de extensão. O questionáriovai perguntara relação entre o aprendizado e sua aplicação. Nem todos os cursos oferecidos abrem mão daexigência do diploma universitário. Apesar de ser um requisito limitador,muitasmicroe pequenasempresas daregião têm em seus quadros funcionários graduados, bem como as universidades formam muitosjovens comaspiraçõesempresariais, dizoprofessorBacic. A Puccamp (Pontifícia Universidade Católica de Campinas) também oferece cursos. (ASN)

ser viço

Extecamp Unicamp

Telefone: (19) 3788- 4646

Site: extecamp@extecamp.unicamp.br

Empreendedorismo

poderá fazer parte de currículo escolar

Representantes do Sebrae (ServiçoBrasileiro deApoio àsMicro ePequenasEmpresas) e do MEC (Ministério da Educação) que participaram, esta semana, doencontro Empreendedorismo paraEnsino Médio , decidiram formar cinco grupos de trabalho responsáveis por montar planos de ação para implantar convênioentre asduasinstituições. O objetivo é difundir o ensino do empreendedorismo junto aos 8 milhões de estudantes do ensino médio. Durante o encontro, os técnicos do Sebrae e do MEC definiramos cinco temas que serão abordados: articulação, pesquisa, sensibilização,planejamento e informatização. A intenção desse convênio é envolvertoda arede deensino médio brasileiro. Para o representante do Ministério, diretor-executivodoProep (Programade Expansão Profissional), Domingos Spezia, uma revolução estáacontecendo dentro do MEC, com asreformas nosensinos profissionale médio. Sebrae e o MEC já capacitaram10 milprofessores em todo o Brasil. (ASN)

Dia 4

Normas para quem viaja ao exterior

Conheça alguns regulamentos e saiba como tirar os documentos necessários antes de sair de viagem para fora do País

Às vésperas das férias escolares,há algumas informaçõesúteis paraos queplanejamviajar aoexterior.Além de escolher o paradeiro, comprar a passagem ereservar hotel, há muita providência a ser tomada e alguns cuidados que podem evitar dificuldades posteriores. Quem pretende ir a lugares exóticos devese informarnoconsulado sobre a necessidade de vacinas.Hádicas quevalempara todosos viajantes.Asprincipais, oferecidas pelos agentes de viagema seusclientes, são as seguintes.

•As normas cambiais não impõem limites para compra de moeda estrangeiraem casos de viagens ao exterior. No entanto, de acordo com a resolução 2.524 do Banco Central, se o valor comprado ultrapassar R$10 milé preciso declará-lo à Receita Federal.

•Para comprarmoedaestrangeira é preciso apresentar apenas o documento de identificação (RG). Alguns bancos só vendem moeda estrangeira para seus clientes.Informe-secom antecedência para evitarapuros deúltima hora. Casas de câmbio e agências de viagemtambém podemnegociar moedasestrangeiras, desde que tenham autorizaçãodoBanco Central.

• Consulte o escritórioda Receita Federal no aeroporto sobre o registro de equipamentos importadosque saem do país. Máquinas fotográficas, filmadoras,laptops e aparelhos de som de grande porte devem ser registrados paraevitar problemascomo cobrança de impostos na volta. O procedimento leva apenas alguns minutos e pode ser feito antes do embarque.

Cuidados a tomar ao encerrar conta bancária

Encerrar uma conta correnteexigemais doqueapenas retirar o dinheiro e deixar de utilizar os serviços do banco. Muita gente que não presta atenção ao contrato, quandoabre umacontabancária, acaba tendo problemas por não seguir os passos previstos para seu fechamento.Sem eles,para o banco aconta continua mantida, e o cliente deve pagar encargos deum serviço que, na prática, não está utilizando. Acrescidos de juros e multa,estes encargos podem somar um dinheirão. Ao encerrar uma conta é preciso tomaras seguintes providências:

• fazer um pedido por escrito, em duas vias, do encerramento da conta, e protocolá-lo no banco. Guardar uma cópia para servir de compro-

vante.

•Solicitarum extratobancárioe aguardaraconfirmação de encerramento da conta por parte do banco.

•Verificar se todos os débitos automáticos echeques emitidos foram lançados. Caso contrário, manter na conta dinheirosuficiente para saldar os compromissos.

• Cancelar os descontos automáticos previstospara a conta corrente. Nãosó junto ao banco, mas também com os prestadores de serviços.

•Devolver os talões de cheques e cartões magnéticos ao bancoe exigirumprotocolo confirmando a devolução.

• Quem obteve financiamentos enquanto era correntista, deve acertar com o banco todas aspendências antes do encerramento. (EGS)

Há denúncias de tortura em todos os Estados

De acordo comum relatóriodoSOS Tortura,serviço desenvolvido pela organização não-governamental MovimentoNacional dosDireitos Humanosem parceria com o Ministério da Justiça, há registrosdedenúncias de tortura em todos os estados brasileiros. O relatório foi divulgado ontem durante solenidade quemarcou oDia

livros

Código Civil anotado

Autora: Maria Helena Diniz

Editora: Saraiva; 1.526 páginas

• O passaporte é oúnico documento válido no exterior.Se oprazodevalidade for inferior a seis meses, é preciso renová-lo pelo menos um mês antes da viagem.

• Para tiraro passaporte, junte osseguintes documentos: originais da carteira de identidade,certificado dereservista, certidão de casamento ounascimento, título de eleitore comprovante de voto nasduasúltimas eleições e CPF. Tire duas fotos 5x7.Se seu caso for renovação, leve também o passaporteantigo.Pague o requerimento modelo219 (à venda nas papelarias)no Bancodo Brasil e junte o comprovante àsfotos edocumentos.Leve tudoàPolícia Federal.Para verificaro posto autorizado para emissão de passaporte mais próximo, consulte o site w w w . d p f . g o v . b r / p a s s a p o r-

te.html. A taxa é de R$ 89,71 e oprazopara aemissão do passaporte éde cinco dias úteis. O passaporte também pode ser solicitadonas agências do correio, mediante pagamento de taxa de R$135,57,mas aemissão do documento pode demorar até um mês.

•Para a obtenção de passaporte para menores de idade énecessáriaapresença de ambos os pais. Quandoum deles não estiver presente, será necessária autorização do ausente com firma reconhecida em cartório.

•nãose esqueçademanter emseu podercópias dapáginadafotoe dosvistosdoseu passaporte, do número de seu cartão de crédito e do documentodeseguro dos cheques de viagem, em caso de perda ou roubo;

• Nos vôos para Europa e

Américado Sul, olimite de bagagem por passageiro é de 20 quilos, independente do número depeças. Nos vôos para América do Norte e Oriente (via Estados Unidos) são permitidos dois volumes de até 32 kg cada; •O viajante brasileiro pode trazerdo exterior,sempagar imposto, bens cujo valor global não excedam a cotade isenção, que é de US$ 500 paraviagensaéreas ou marítimas oude US$ 150para viagens terrestres, fluviais ou lacustres. Para o valor excedente à cota de isenção o viajante deverápagar oImpostode Importação, calculado à alíquota de 50%. O valor do bem será o constante da fatura ou da notade compra. No caso de falta ou inexatidão destes documentos, o valor da base de cálculo do imposto será estabelecido pela autori-

dade aduaneira. Para liberar a mercadoria,é necessário o pagamento do imposto por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Federais-DARF,em qualquer agência bancária ou caixa eletrônico. Será aplicada uma multa de 50% sobre ovalor excedente àcota de isenção dos bens quandoo viajante apresentara Declaraçãode Bagagem falsa ou inexata. • Não podem ser trazidos como bagagem:objetos destinados a revenda ou a uso industrial e veículos com motor. Tambémé proibidotrazerdo exteriorcigarros ebebidas fabricados noBrasil, substâncias entorpecentes ou drogas e bensocultos com o intuito de burlara fiscalização. Esses bens, serão apreendidos pela Alfândega, e o viajante ficará sujeito a processo. (EGS)

Livro analisa o governo FHC

ACultura EditoresAssociados acaba de lançar o livro A era FHC -Um balanço, organizado porBolívarLamounier e Rubens Figueiredo. Iniciativa da ConfederaçãoNacional daIndústria, com apoio do Instituto de Estudos Econômicos, Políticos e Sociais de São Paulo (Idesp), o livroé uma coletânea de textos redigidos por jornalistas combase empesquisas feitaspor acadêmicos. Trata doajustefiscal àagricultura, dapolíticaexterna aos direitos humanos e à violência, da saúde àcultura. Traz quadros estatísticos e levantamentos factuais que mostramcomoestavam as coisas às vésperas do início do governo de Fernando Henrique Cardoso e em que situação seencontram, aofinal de oito anos de mandato.

•restrições àsaposentadorias especiais;

•atribuição de competência à Justiça do Trabalho para cobrança de contribuições sociaissobrea folhadesalários;

•fixação de limite máximo para benefícios de legislação especial.

Ficaram faltando,neste setor, implementar os seguintes projetos:

•regulamentação da reforma;

•Leigeralda Previdência, projetoque proporá regras gerais para a organização e funcionamento da previdência dos servidores públicos;

pequenas empresas, reduzindo custos de contratação;

• facilitação da formação de cooperativas de trabalho e da terceirização do emprego;

•liberalização e regularização do trabalho no comércio varejista aos domingos;

•autorização da participação do trabalhador nos lucros e resultados das empresas;

•permissão de salário mínimo regional;

•fimdafigura dojuizclassista;

•criação das comissões de conciliação prévia, que tornaram mais rápidaa solução deconflitos entreempregadores e empregados;

As reformas da Previdência e Trabalhista foram implementadas mas ainda estão incompletas

os seguintes projetos:

Mundialde CombateàTortura. O SOSTorturarecebeu, entre 30 de outubro de 2001 e 6dejunho desteano,1.302 denúncias de prática de tortura. O Estado de São Paulo concentra a maioria das denúncias. A maior parte dos registros é proveniente de delegacias, unidadesprisionais e quartéis. (MJ)

A professora de Direito Civilda Pontifícia Universidade Católica de SãoPaulo reformulouseu livropara adequá-lo ao novo Código Civil, que entraráemvigor em 11 de janeiro de 2003. É leitura básica para advogadose profissionaisdoramo etambémpode serconsultadopor curiosos.MariaHelena comenta palavra por palavra os 2.046 artigos do código. Faz comparações com o códigoanterior,com outras leis e com decisões detribunais. Explica expressões como sócio remisso (o quotista inadimplente de uma empresa) e tutela (conjunto de direitos e obrigações dados a uma pessoa para que ela proteja um menor não emancipado sem família).

Reformas – Em todos os capítulos seenumerammudanças legislativas e institucionais implementadasnos últimos anos. Assim, por exemplo, no quediz respeito à Previdência, uma área especialmente delicada já que provoca crescentes rombos nocaixa doTesouro, asmedidas foram as seguintes:

•eliminaçãoda aposentadoria por tempo de serviço;

• d es co nst it uc io nal iz aç ão daregra decálculo dobenefício, permitindoa ampliação do período utilizado para os cálculos das aposentadorias;

Contrato de trabalho com o Estado Au to r: PauloEmílioRibeiro de Vilhena

Editora: LTR; 255 páginas

• Leidos Crimes contra a Seguridade Social, que definirá condutas que geram prejuízo ao sistema previdenciário, como a omissão de informações na folha de pagamento e a divulgação de informações reservadas.

Outro problema enfrentadono períodode governode Fernando Henrique Cardoso foi o desemprego crescente. As medidas tomadas, neste quesito, foram as seguintes:

• autorização paraa contratação por jornada parcial de até 25 horas semanais, com salário edireitos proporcionais;

•unificação deimpostose contribuições para micro e

Ojuíz aposentado mineiro,professor da faculdade de Direito da PUC de Minas Gerais, escreveu a primeiraversãodestelivro em 1965, quando não havia no Brasil legislação que protegesseos direitos dos trabalhadoresnão estatutáriosqueprestassemserviços ao Estado. Atualmente asituaçãoé totalmentediversa,e porissoo texto foi revisto e atualizado. "A Constituição de 1988 e a emenda 19, de 1998, deixou de distinguir interesses estatais e de privilegiar garantias de uma classe ou de outra", diz o autor. "Mas os trabalhadores temporários não foram abrigados em condições compatíveis".

•criação dorito sumaríssimo naJustiça do Trabalho para processos trabalhistas deaté 40 salários mínimos;

• ampliaçãodoprazo de compensação dashorastrabalhadas para até um ano;

• criação do contrato por prazo determinado, que reduz encargos e contribuições sociais;

• permissão de suspensão do contrato detrabalhopor até cinco meses;

•elevação da contribuição ao FGTSpaga peloempregador de 8% para 8,5%. A multa por demissão sem justa causa passou de 40% para 50%.

Estãoainda emtramitação

Sistema Tributário Nacional na jurisprudência do STF

Coordenador: Marciano Seabra de Godoi

Editora: Dialética; 367 páginas

•flexibilização da CLT, de forma que as negociações entre sindicatos e empregadores prevaleçam sobre a legislação infraconstitucional; •permissão para ampliar a integração social de portadores de deficiência;

• regularização das relaçõesde trabalhonasempresas de trabalho temporário e nas de prestação de serviços a terceiros.

Tomadosem conjunto,os dezoito capítulosque compõem o balanço oferecem base para queo leitoravalieo que ocorreu no período. Não foi pouco. Nosúltimosoito anoso governo ajustousuas contas, a inflação foi contida, estatais foram privatizadas, o monopólio dopetróleo foi quebrado. Outras reformas foram implementadas. O País transformou-sepor completo.E aleitura dessa história não é pesada.

Eliana G. Simonetti

O livro,muito mais do queuma coletânea de decisões do Supremo TribunalFederalno quedizrespeitoa impostos, é uma análise histórica das tendências dosministros aolongo do tempo. Em cada capítulo, que tratade umtemaespecíficocomo abitributação, o empréstimo compulsório ou as imunidades, são expostos algunscasosimportantes julgados pelo Supremo.Os votosdos ministros aparecemem detalhese háuma análisedos motivosque levaramà vitória de uma linha em detrimento de outra. "Identificamos os momentos em que uma determinada orientação deixoude ser majoritária para ser minoritária, e vice-versa", diz o coordenador do trabalho.

Principais bolsas da Europa sobem, mas temores ainda persistem

Asprincipais bolsasdaEuropa recuperaram-sedas pesadasperdasda vésperaefecharamem altaontem.Mesmo assim, os analistas ouvidos pela Agência Reuters comentaram queosganhos verificados ontemnão significam que os investidores absorveram totalmente o forte impacto da fraude da WorldCom. "Eu nãoconfionesserali", disse o estrategista da Bear Stearns, Steve Barrow. Londres– Em Londres, o índiceFinancial Times(FT) tevealta de0,21%e fechou aos 4.540 pontos. O pregão britânico se encerrou no momento em queWall Street voltavaa serafetada pelostemores dequecasossemelhantes ao da WorldCom continuem a aparecer nos Estados Unidos.

O temor cresceu com os rumoresdeque aGeneralMotors tambémteriausadode artifícios e inflado o balanço contábil atravésde seubraço na área financeira, que foram desmentidospela gigante americana.

O índice londrinosó resis-

tiu a essas preocupações e se manteveem terrenopositivo graças aos ganhos dos papéis daindústria farmacêutica GlaxoSmithKline.

Paris – Na bolsa parisiense, o índice CAC-40 registrou alta de1,13%, atingindo os 3.742 pontos. Apesarda alta, ações importantes como a da France Telecom e da Vivendi Universal tiveram quedas. Frankfurt – Em Frankfurt, oíndiceDAX saltou3,91%e fechou aos 4.259 pontos. A bolsa local ainda estava aberta quando Wall Street voltava a reagir. A alta do índice foi influenciadapelo setor de tecnologia.

Masfoia únicapraçaque, devido ao fuso horário, ainda sebeneficiou darecuperação do ânimo dos investidores americanos.

Madri – A Bolsa de Madri, por suavez, teve umganho menor.O Ibex-35subiu 0,19%, atingindo os 6.695 pontos. Em Milão, o índice Mibtel encerroucom altade 0,47%, aos19.839pontos. EmLisboa,o índicePSI-20 registrou valorização de 0,31%. (Reuters)

Ambiente melhor favorece recuperação dos mercados

Favorecida pela revisão das metasdeinflação no Brasil para2003 epelaalta daBolsa de Nova York, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, conseguiurecuperar pequena parte das perdas do mês no pregão de ontem. A melhora do cenário tambémfez a cotação do dólar e o risco do País caírem, enquanto os títulos da dívida externa valorizaram.

As metas mais folgadas de inflaçãoaumentamas chancesdeo BancoCentralreduzir os juros básicos da economiaantes da próximareunião do Comitê de Política Monetária, Copom.

Para2003, ametapassou de 3,25%para 4,0%,com 2,5 pontos porcentuaisdemargem deerro, contraos 2,0 pontos permitidos hoje. A meta para 2002 continuou em 3,5%.

Favorecimento– A decisãofavorece especialmentea bolsa,pois jurosmaisbaixos podem provocar migração de recursos da renda fixa para a renda variável.

A bolsa paulista encerrou os negócioscom valorização de 3,01%, Ibovespa em 11.013 pontos e volumefinanceiro deR$ 463,2 milhões. Comeste resultado, o pregão paulistapassaaacumular quedade 14,3%no mês e de 18,8% desde o início doano. NosEstadosUnidos, o índice DowJones subiu 1,64% e o Nasdaq teve um ganho de 2,09%.

Dólar – O dólarcomercial saiu dopatamarrecordedo Plano Real,alcançado na quarta-feira, efechou ontem cotado a R$2,853 para comprae aR$2,855 paravenda, com queda de 1,04%. No horário de fechamento dos mercadosfinanceiros no Brasil, a taxa de risco do País, calculada pelo banco americanoJPMorgan, recuava 3,88%,para1.633 pontos-base.

OC-Bond, principaltítulo da dívida externa brasileira, tinhaaltade 3,96%às18horas, cotado a 62,37% do valor de face, de acordo coma Enfoque Sistemas.

Embratel – Na Bovespa, as ações daEmbratel, controlada da americana WorldCom, continuaram em queda.

Depois de ensaiarem recuperação no início do dia, as ações preferenciais da EmbratelParticipações fecharam em baixa de 11,7%.

Os papéis ainda estão sob o efeito negativodoescândalo de fraude nascontasdesua controladora nos Estados Unidos, agravadopelas notícias de quea empresa ameri-

cana preparava a venda da Embratel. (Leia mais sobreo assunto na página 11) TelemarPN,a ação mais negociada,subiu 5,09%e ajudou aBovespa afechar com oganho superiora 3%.

As maiores altas do Ibovespa ontem foram Embraer ON (8,3%), Brasil Telecom Participações PN (7,7%) e Companhia Siderúrgica Nacional ON (7,3%).

WorldCom pode estar perto da falência

Controladora da Embratel descumpriu dispositivos do Código Americano e está com sua imagem abalada no mercado

O presidente do Comitê de Economia daCâmaraAmericana de Comércio de São Paulo (Amcham),Paulo de A lbuquerque, diz que nada maisrestaàWorldCom do que a concordata ou a falência. A manipulação contábil detransformarUS$ 3,8bilhões de custos em investimentos bateria de frente com os dispositivos do capítulo 11 do Código Americano, que rege a matéria.

Segundo o economista, a imagem das grandes empresas americanas já vinha abalada depois da divulgação do escândalo da Enronque, alémde liquidar a companhia, destruiu por completo a reputação e a própria empresaqueauditava seusbalanços,a Arthur Andersen. A W orldComéa segunda maiorempresa detelecomunicações dosEstados Unidos e controla a Embratel, no Brasil.

Albuquerque acrescenta que, por infeliz coincidência, a empresaera tambémauditada pela praticamente extinta Andersen."Oquemais preocupa é queas manobras utilizadas pelaWorldCom e, possivelmente, poroutras empresas cujas açõessão negociadasnomercado, estão abalandoa confiançademi-

lharesde acionistasepequenos investidores", diz.

Alerta - O presidente do Comitê de Economia da Amcham observa que, se isso está acontecendo nos Estados Unidos, onde a SEC (Comissãode Valores Mobiliários) exerce grandevigilância sobre osdemonstrativos financeirosdas empresasabertas, há grande probabilidade de o mesmo estar acontecendo em países onde oscontroles são menos rígidos.

" Umdos fatoresque contribui para as fraudes nos balanços é o pagamento de prêmios emdinheiro aosexecutivos das grandes empresas, sempre proporcionais aos lucrosalcançados noexercício", explica Albuquerque.

Repercussão negativa - A fraude constatada no balanço da WorldCom terá repercussões negativas no Brasil. De acordo com Albuquerque, em tese oimpactoseria pequeno, não somente pela distância mas, sobretudo, pelo potencialde geraçãode lucros que a Embratel pode oferecer aquem assumirseu controle acionário.

"O fato provocou brusca oscilaçãoda taxadecâmbio nomercadolocal, tendência que não se repetiu em outros mercados, como o europeu.

Número de aquisições e fusões cai pela metade

A crise mundial levou a uma queda brutal,de56%, no volume de fusões e aquisições nos negócios internacionais no primeiro semestre, emcomparação comigual período do ano passado.

Deacordocomdados da KPMG Corporate Finance, osnegóciosdespencaram de umtotal deUS$ 1,02trilhão emseis meses de 2001para US$ 448 bilhões no primeiro semestre deste ano.

Esseéo principalmotivo para explicarmovimento semelhante no Brasil, com queda de 47% na comparação entre os dois mesmos períodos,argumentaAndré Castello Branco, sócio-diretor da empresadeconsultoria em fusões e aquisições. "O movimento no Brasil está em linha com o que ocorre lá fora", diz o sócio-diretor.

Pior do que o ocorrido neste ano são as perspectivas para o Brasil em 2003, diz o consultor."Seo Lulavencer,não vem ninguém o ano que vem, teremos um ano inteiro de expectativas, todo mundo esperando para ver o que ele vai fazer. Enquanto isso, vão botar o pé no freio", diz.

Na avaliaçãodeCastello Branco, Serra poderá oferecer alguns obstáculos setoriais, mastende aatrair mais investimentos nocurto prazo. Uma explicação genérica para a queda de negócios no mundoé afalta deconfiança do investidor.ParaCastello Branco, ocasoWorldCom deveráaumentara desconfiança."Osinvestidores perceberam quea performance daempresa nãoeratão boae isso afeta o movimento de fusões e aqusisições", diz. (AE)

O Brasil registra hoje a segundamaior taxa de riscodo mundo e pode estar sendo o bode expiatórioda especulaçãofinanceira internacional sem esboçar qualquer reação efetiva", diz.

Incertezas - Os resultados do período de incertezas eleitorais efatoresexternos como o casoWorldCom poderão ser uma redução no volume deinvestimentos estrangeiros previstos para 2002.

"O momento é de agilizar a criação deorganismos internacionais especializados em punir os agentes demovimentos especulativos que prejudicam empresasepopulações em todo o mundo", explica Albuquerque.

Embratel - A Embratel anunciou, ontem, queé operacional e financeiramente independente daWorldCom.Os fluxosoperacionais entreasduasempresas consistem em contas a receber e a pagarde interconexãointernacional ("settlement"), além dataxadeadministração. A empresaafirma ainda nãodepender daWorldCom para a obtenção de investimentos. Segundo a Embratel, os recursosde US$ 270 milhões captados no início de 2002 foram obtidosno mercado. (AE)

Rodízio de auditorias pode ajudar a combater fraudes nos balanços

O presidente da Austin Asis Consultora, Erivelto Rodrigues, disse, ontem, que deveria existir um rodízio de auditorias para evitar fraudes contábeis como as que envolveram a Enron, do setor de energia, eaWorldCom,de telecomunicações. Rodrigues lembrouque, coincidentemente,a auditoria foi feita por uma mesma firma, a Arthur Andersen, uma das maiores do setor no mundo. Segundo o consultor, a cada dois anos, deveria ser feito um revezamento de auditoriaspara evitarnovosmaquiagens nosbalanços. "É

preciso mudaralegislação que rege o setoraqui no Brasil. Ascompanhias querealizam auditorias e consultorias também precisamser fiscalizadas", explica Rodrigues. O consultor lembrou o caso do Banco Nacional, ocorridonoPaís comsemelhanças aodaWorldCom. "O Banco Nacionaltambém inflou seus balanços em R$ 5 bilhões referentesaoperações fictícias decrédito.Naquela oportunidade,a inspeçãofoi feita por uma das cinco maiores empresas de auditoria do mundo e nada foi revelado. Talveznós tenhamos aí um

erro porparte dogoverno ao não fiscalizar também as empresas deauditoria", dizRodrigues. A auditora do Banco Nacional era a KPMG. De acordo com o consultor, fraudes dotipo colocam emrisco a confiança dosinvestidores no mercado financeiro e nas empresas de sociedade anônima.

AWorldCom alterouseu balanço ao incluir US$ 3,8 bilhõesrelativos acustoscomo sefossem investimentosda empresa em 2001. A WorldComé asegunda maiorempresa de telecomunicações dos EUA. (AE)

Novo Polo começa a sair do Brasil

A Volkswagen do Brasil iniciou as exportações do novo Polo, produzido na fábrica de São Bernardodo Campo, no ABC paulista,e lançado neste mês no Brasil. Asprimeiras unidades do modelo foram embarcadas para Colômbia, Equador, Peru, Guatemala e Venezuela. A

Lata de cerveja que gela sozinha passa a ser vendida no País

Volks pretende produzir 50 mil unidades doPolo neste ano, volume que deverá ser duplicado a partir de 2003. As exportações do automóvel devem alcançar 25% da produção nospróximos anos. Aempresa tambémespera um incrementode 10% em suas exportaçõesdeste ano em relação a 2001, quando foram comercializadas um total de 121 mil unidades noexterior. OPoloparaexportação é equipado com motor 1.6, 1.9 diesel e 2.0. O México, maior mercado externo daVolkswagendo Brasil,começará arecebero automóvel a partir do mês de janeiro do próximo ano. A Volkswagen, quarta empresa que mais exporta no País e maior exportadora do setor automotivo, totalizou vendasexternasde US$ 471,2 milhões dejaneiroa maio, umareduçãode 12%emrelaçãoaomesmoperíodo do ano passado. (AE)

D e s f il e –O cobiçado estilista Giorgio Armani apresentou ontem parte da sua coleção primavera-verão em desfile que comportou diversos nomes da alta-costura i n t er n a c i on a l , principalmente européia. Cores leves como o azul e o rosa e tecidos suaves como ovelho voal predominaram nascriações apresentadas. (Reuters)

Na onda daCopaCoréiaJapão, o Brasil deverá ser o segundo país do mundo a adotar uma invenção coreana: latinhas inteligentesde cerveja e refrigerantes, que gelam o produto em 15 segundos sem precisar de geladeira. A lata, inventada pelo sulcoreano SuhWoo-Gil ésucesso nestaCopa doMundo, funciona com uma serpentinainternade metal, que contém gás refrigerador e é acionada assim que o anel da lata a abre. A temperatura passa de 30º C para 4º C imediatamente. AIceTecdo Brasil,que pertenceao empresárioJoão de Almeida Lira, pretende licenciar e também ofertar o produtojáa partirdapróximasemana,quando aolado de Woo-Gil manterá negociações com fabricantes de embalagens e bebidas. (AE)

ERRATA - Na matéria publicada no dia 27 de junho, quinta-feira, com o título "Associação oferece novo serviço", o telefone correto do serviço de Síntese Cadastral é (11) 3244-3456. O material foi publicado na Página 11. errata

O fim dos impérios

Dentreos sermõesdopadre Antônio Vieira, S.J., não há oquesedestacarpara classificá-lo como o melhor. São todosbons emerecem, sempre, releitura. Mas há os quedele gostamosmais do que deoutros. Um desses sermõesfoipregado nasegunda domingado advento e tem como exórdio as palavras deCristo,"passarãoo céu e a terra mas minhas palavras não passarão". Vem daí, desseponto departida, oformoso sermão,quemerece leitura e releitura, muitas vezes pelasverdades que encerra para todos os dias.

Diz odouto padreVieira que tudopassa nomundo, passam os reinos, passam os impérios, passam as repúblicas,passamos reis, passam os príncipes,passam os presidentes (esteseu queos incluo na citação), passam os amores, passam as amizades, passam os monumentos,enfim, tudopassa,porque tudo na vida tem de passar, vaipassando enão voltará, poiso tempo é linear. Evidentemente, somente as palavrasde Cristonãopassarão,como atéhojenão passaram.

Vêm estasconsiderações sobre o império Fiat, de Turim,Itália, comfábricano Brasil.Diz-sena Itália que

Giovanni Agnelli é o verdadeiro rei daItália – evidentemente sem raiz na realidade,mas somentecomoformadeexaltar asua importância. Mas a tragédia está tendo morada com osAgnellis.Morreu umGiovanni, em quem o Avvocato depositava muitaesperança, para fazê-lo administrador do império.Morreu.Suicidou-se seu filho mais velho e outras tragédias marcam sua vida.

É um império que vai passar,poisaGeneral Motors quercomprar a Fiatautomóveis.É um impérioque passa como passouo Matarazzo, como passou a Antártica, como passou a Companhia Paulistade Estradasde Ferro, como passaram as Docas de Santos e do Rio de Janeiro, enfim, como passaramgrandes empresaseorganizações, depois de serem grandes e de terem um lugar marcado no desenvolvimentodoPaíse as estrangeirasnoutros países.Tudo passa. Assistimos a isso e vamos ainda assistir a outros. Tudo passa.Inexoravelmente.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Hipocrisia e política

A hipocrisia é tão velha quanto a política e esta é considerada asegundaprofissão mais antigadomundo.

Apesar de prevalecer em maior ou menor grau, praticamente, em todos os relacionamentos humanos, sempreonde equandoestiv ereminteressesem jogo, é na política, porém,que a hipocrisia semanifesta com toda a plenitude.

Maisumavez,vale citar

Wiston Churchhill, que declarou: "Talento político é saberprevercomexatidão tudo oque vaiacontecer, edepois saber explicar porque nada daquilo aconteceu".

O panorama político brasileiro nunca esteve tão contaminadopor estaepidemia faceàs próximaseleições, que causa-nos asco ler os noticiários.

Não éacompetência,o preparo ou a experiência que v ãoeleger ospróximos governantes, mas a sagacidade, a astúcia, os conchavos, os grandes interesses,o loteamento de cargos etc.

O inimigo deontem pode trazer votos? Então, agora ele é meu amigo! Até ser eleito; depois...é outra história.

Ouso afirmarquenunca v ivemos um período préeleitoral tãovazio de talentos, de técnicos, de experientesereconhecidos administradores paragerenciar a 9ª ou 10ª potência econômica do mundo, com todos os problemas econômicose so-

G overnabilidade

Este é um problema estrutural doEstadobrasileiro que vem conquistando crescente atenção da mídia.Não é para menos.Governabilidadeé a função para a qual existe o Estado. Pois se um Estado não puder governar, parao que mais presta?

Agovernabilidade depende naprática de duas condições básicas: capacidade para legislar e dinheiro para gastar. A capacidade para legislar depende de que o Executivo consiga maioria no Congresso,a capacidadede gastar dependedo dinheiro de que o Estado disponha.Ora,éum fatoquesetornacadavez maisvisívelqueo presidente que viera ser eleito, seja elequalfor,não contará com nenhuma das duas coisas. Ou as terá diminuídas.

A coligaçãopartidária costurada por FHC proporcionoulhe umamaioria atal ponto tranqüilaqueele foicapazde alcançar oquórum máximo exigido por 30mudanças constitucionais. E sempre conseguiu amaiorianecessária para aprovar aquilo em que se empenhou,.Alémdisso utilizou oexpediente dasmedidas provisórias a talponto que legisloumais doque oCongresso. Esses dois remendos à ingovernabilidade Constitucional do Estado brasileiro dificilmente poderão ser reproduzidos

Nivaldo Cordeiro

ciais, a pressão de um mundo globalizado,o pesodoávido capital estrangeiro, vizinhanças problemáticasou falidaseum crescimento adormecido,comoos próprios congressistas que, não raro, abandonam a sessão em discussão deprojetos urgentes, para assistirem os jogos da seleção, como acontece nesta Copa. Mais do que nunca, corre o Brasil o perigo do seu destino ser entregueaumgoverno incapaz, inseguro, inculto, retrogrado e míope.

Cuidado pois, eleitores e formadores de opinião, com amaquiagem hipócritapréfabricada pelos marqueteiros,que,como disseumleitor do Estadão, transformam qualquer malandroemMadre Tereza.

Como diz o velho adágio, "o lobo perde o pêlo mas não perde o vício", razão pela qual é uma autêntica história de carochinha dizer que agora o candidato X está mais light, maiscordato, mais razoável, o qualchega à suprema hipocrisia de apoiar ou elogiar o que ontem era criticado e combatido e até estendendo amão peluda ao seu arquiinimigo.

Afinal de contas, a hipocrisiaé irmãde mentira,prima da falsidade, gêmea da demagogia, antítese da confiança e crençapara osinocentes úteis.

Reynaldo Farah é conselheiro da Distrital Butantã da ACSP reynaldo.farah@bol.com.br

àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

pelo futuropresidente. OCongresso limitouo usodas medidas provisórias e aobtenção de maioria mediante coligaçõesfuturas parecemais problemática.

No que se refere a disponibilidade de recursos, com a carga tributária de 34% (que DelfimNeto avaliaterchegado, na prática, a 40%) parece haver-se chegado a um limite intransponível de drenagem tributária.Os númerosdoorçamento da União mostram que o futuro governonão disporá senão de22,9bilhões dereais para livres manobras, menos de 10% emum orçamento de 283,7 bilhões.

Parece, assim,que estamos rápidae perigosamente nos aproximando doesgotamento daviabilidadeda Cartade88, ditada pelo travamento da governabilidade do Estado que ela criou.Istoconfigura uma crise constitucional para a qual – fora das soluções anti-constitucionais e anti-democráticasnãohásaída anãoserodesenho de uma nova Constituição. A ingovernabilidadecrescente é fruto da democracia bastarda e do regime ambíguo criado pela Constituição dosMiseráveis. Disso falaremosem nosso próximo artigo.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

O efeito Lula

A lgumas vozes respeitáveis,e outras nemtanto, têmafirmado nosúltimos dias que o tal efeito Lula não existe. As vozes respeitáveis sustentam a sua posição em razão dos desesperados números exibidos pela economia brasileira, os tais fundamentos. Há também aqueles que minimizam o efeito Lula,oupor interessespessoais ou por miopia política. Os respeitáveis, eosnem tanto, estão errados.

Acabo de leruma obra esplêndida, O Espectador Eng a j ad o , de Raymond Aron. Paraaquelesque estudam sociologia, ciência política, históriaefilosofia eestãointeressados em entender os acontecimentos contemporâneos, é uma leitura imprescindível. Ler a descrição da sua participaçãonos acontecimentos desdeos anos 30 é algo que impressiona e instrui. Aronera um sábio.Cito-o,por causadealgumas de suas sábias palavras, que podem bem ilustrar o meu temor relativamente não apenas à chegada de Lula ao poder,mas sobretudode seuscompanheirosde viagem. Nas suas palavras: "O queeu tentoanalisar e frisar, é que, para pensar politicamente numasociedade,é precisoprimeirofazer umaescolha fundamental. Essa escolha fundamental é a aceitação do tipo de sociedade emque vivemos, ou sua recusa. Ou somos revolucionários, ou não o somos. Se somos revolucionários, se recusamos asociedade em que vivemos,escolhemosa violência e a aventura. A partirdessa escolhafundamen-

Estado-Igreja OleitorMRS escreve para manifestar suas apreensões quantoaoenvolvimento da religião nas eleições e, indo além,quanto aos pactos, às alianças que se fazem envolvendo a política com a fé. "Por princípio – diz oleitor – a religião não deveria participar da política, uma vez que já ocorreua separaçãoEstadoIgreja. Na prática isso não ocorre, porque todas as igrejas participam ativamente, uma maisque asoutras,chegando algumas a formam grande bloco no Congresso".

tal, há decisões, e decisões de momento,pelasquaiso indivíduo se define". Mais à frente:"Eu diriaque adecisão... é uma decisão não apenas sobrenossa sociedade, mas sobre nós mesmos. Viver em um país totalitário ou num país liberal, escolher um ou outro, é um dado fundamental pelo qual cada um afirmao queé eo quequer ser" (página 62).

Alguém duvidaque Lulae seus camaradassempreforam revolucionáriose sempre recusaram a ordem capitalista?Que eleestácercado por pessoas que chegaram ao limite de pegar em armas contra o Estado brasileiro? Que estas pessoas jamais descansaram de seu objetivo de implantaro socialismo no Brasil? Que parte do grupo de apoio a Lula já escolheu"a violênciae aaventura",nodizer deAron,para atingir osseus objetivospolíticos, como é o caso do MST?

Nãohá dúvida de que a eleição de Lula será inevitável no processo democrático, será talvez o apogeu da nossa democracia.Masnão podemos nos iludir. Será um evento singular, em todo o seu significado. Os analistas respeitáveis enxergamo menor– a crise que virá inevitavelmente–e subestimamomaior,o desastre quesobrevirá parao Brasil com o bando de Lula no poder, especialmente chegandoa eleemtempostão delicados. Já os pouco respeitáveis, bem, tudoestá dito acima.Elesserão osprimeiros a dar vivas à revolução.

Nivaldo Cordeiro é mestre em Administração de Empresas

Novo partido Sendoirônico, MRSadverte:"É atéprovávelque umdia constituam um novo partido político, o PESS, ou seja, o Partido Espírito Santo Social".

Candidatos

Segueoleitor:"Quanto aos candidatos(à Presidênciada República), verdadeirosateus, nessa época retiram suas máscaras e partem para o vale tudo, como por exemplo, Garotinho que recentemente se converteu...depois de adulto. Um ateu quase confesso retirou estrategicamente sua candidatura...meu nome é Enéas".

Outros

Ainda é o leitor:"O Lula e o PTnão abremmãode nada. Estãocomtodas as "confissões" ese preciso descematé o terreiro ou uma roda de pagode. O Serra me parece estar em cima do muro (observação do colunista: ele não é tucano?).

Por exclusão, o último dos candidatos (observação do colunista: imagino que o leitor se refira a Ciro) é um especialista em criticar,por essarazão vai serdifícil sabersua opçãoreligiosa".

Sugestão

O leitor sugere à CNBB, que ele afirma se dizer apartidária (observação do colunista: não concordo),atépara não ficar por fora, poderia lançar um tema paravaler: católico queé católico,só votaemcatólico". Está dado o recado do leitor.

Consulta

O leitor OOS, porsua vez, menciona sua indignaçãono acerto das contas de campanha dos candidatos no TRE. Ouviu ele defuncionário: "O senhor não ganhou a eleição, portanto, ganhe na próxima vez e mude a lei. Algum tempo depois– segue OOS – , o único partidoaque sempreestivefiliado associou-se aos bispos da Universal.Cancelei minhafiliação, em boa hora, aliás, porque agora atéao PT se juntaram.Que caminhosugere(o colunista) que eu siga?"

Resposta

Caro OOS. Deixei de pertencer a partido político quando fiz acerto de contas nas eleiçõesde 86.Uma vergonha,da qual todos os partidos, inclusive, o PT,participaram. Quantoao quemesolicita, digo,refilie-se,recandidate-se etente mudar a lei que rege as contas. Aescolhaé livre,ainda,felizmente.

Estado e Reuters Os artigos enviados à Redação

datilografados.

P. S . Paulo Saab

Montadoras estão livres

dos impostos em cascata, mas preços não caem

Asmontadoras deveículos conseguiram ontem dar mais um passo rumo à minirreformatributária reivindicada pelo setor. O Congresso Nacional aprovou o projeto que estabelece a contribuição "monofásica" doPIS/Cofins.

As empresas passam arecolherdiretamente essesimpostos, eliminando a cobrança em cascata nos demais segmentos da cadeia produtiva e de distribuição.

O próximo desafio é convencer o governo, principalmente a Receita Federal,de que a carga tributária incidente sobre os automóveis brasileiros é uma das mais altasdomundo esuaredução ajudaria a incrementar as vendasinternas easexportações.O preçodo carrofabricado no Brasilagrega, em média, 33,3% de impostos, índice que nos países europeus varia de13,8% a 16,7%. No Japão, é de 9,1% e nos Estados Unidos, de 6 6%.

Agora,os esforçosdosetor vão se intensificar na aprova-

ção da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) doscarrosmédios para 15%. A alíquota é de 25%, enquanto para os modelos popularesé de10%. O setor aguarda ainda a regulamentação demudançasno recolhimento do IPI dos fretes, também já aprovada. A mudanç,a que ainda será sancionada pelo presidente daRepública, não alteraos preços dos veículos para os consumidores. Segundo a AssociaçãoNacional dosFabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a medida reduz dos custos de administração do processo. Não háqualquer compromisso dosetor emrepassar a redução ao preçofinal. Com esse mecanismo, toda a cadeia automotivaterá somente uma incidência de PIS/Cofins, de 8,26%, abrangendo as fases deprodução ede comercialização. Aindústria automobilística recolhe anualmente cercade R$3 bilhões em PIS e Cofins. (AE)

Procon lança cartilha sobre planos de saúde

Como objetivodeesclarecere orientarosconsumidores sobre eventuais problemas na contratação de uma empresa de plano de saúde, a Fundação Procon, de São Paulo, está lançando o folheto" Procon Informa:Planos de Saúde".

Desde 1998os planos de saúde possuem regulamentação específica por meio da Lei 9.656. Mesmoassim, muitas pessoas ainda apresentamdúvidassobreo assunto. O setor está entre os que mais recebem reclamaçõesnosórgãos dedefesado consumidor.

Os impressos da instituição, feitos em linguagem acessível,esclarecemas seguintes dúvidas:

• quais os cuidados necessários antes de contratar o plano;

• o que deverá constar, obrigatoriamente,no contrato;

• os tiposdeplanosexistentes no mercado;

• as formas legais pelas quais devemseroferecidos pelas operadoras;

• quandoas empresaspoderão suspender ou rescindir o contrato;

• quais asdefinições dos termos usados nas cláusulas destes contratos, como faixa etária, prazos de carência edoenças ou lesão preexistente.

O Procon está imprimindo 100 mil exemplares. Os folhetosestarão àdisposição dosconsumidores, gratuitamente, nos postos de atendimento pessoal do Procon, em SãoPaulo,e nosseguintes postos do Poupatempo:

Sé – Praça do Carmo, s/nºCentro

Santo Amaro – Rua Amador Bueno, 176/258

Itaquera– Av.doContorno,60- Metrô Tatuapé). (AE).

falências & concordatas

Para advogada, doador de sêmen terá de pagar pensão

Pelo menos no Brasil, os doadores de sêmen correm sérios de riscos de terem de pagar pensão alimentícia aos filhos gerados por métodos de inseminação artificial, casoasua identidadesejarevelada. A opinião é da advogada especialista em Direito de Família, Márcia Trevisioli, do escritório TrevisioliAdvogados, de São Paulo.

Ela faz críticas ao novo CódigoCivil,que vaientrarem vigor em janeiro do próximo ano, pela falta de dispositivos sobre esta e outras questões, apesar da evolução acentuada da ciência.

Polêmica– O assunto veio à tona coma divulgação de processoem julgamentona Suprema Corte da Suíça. Em decisão de primeira instância daquele País, um doador que teve asuaidentidaderevelada foiobrigado a pagara alimentação a três crianças, geradasapartir deseumaterial genético.

"Pela nossalegislação, desde quecomprovado ovínculosanguíneo,o paiestáobrigado a suprir a alimentação do filho", explica a advogada. Ela não é a única e tecer críticas ao novo Código Civil, que tramitou durante 26 anosnoCongresso eestásuperadopara resolver questões polêmicas pr inc ipal men te na área do Direitode Família. Desdeque foi sancionado pelo presidente da República, em janeiro deste ano,juristas,advogados e magistrados vêmchamando a atençãopara o fato dea legislação não abordar assuntosatuais e polêmicosno meio jurídico, como clonagemhumana, barrigadealuguel, comércio na Internet, entre outros.

Na Suíça, doador foi obrigado a pagar pensão a três crianças geradas pelo seu material genético.

Leis– Existemdois projetos de leique estabelecem re-

gras para as técnicas de reprodução assistida.O PL 90, de autoria do Senado Federal, prevê queo doadornão tem qualquer responsabilidade civil sobre os filhos gerados a partirde material genético doado. Mas garante à criança odireitodeconhecer opai biológico quando atinge a maioridade, se assim desejar. "Essa possibilidade é uma catástrofe e acabaria comosbancos de doadores no País", critica o presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida(SBRA), o urologista, Edson Borges. Ooutroprojeto delei (3638/1993) já foi aprovado em duas comissões na Câmarados Deputados e,ao contrário daquele que tramita no Senado Federal, garante o total sigilo dos doadores.

Doadores – Enquanto a le-

gislação não é aprovada, nas clínicasde reproduçãoassistida brasileiras, osbancos de doadoresdevem funcionar de acordo com a resolução 1358/92, do Conselho Federal de Medicina(CRM). Pela resolução, deve-se manter o anonimato dos doadores e receptores de gametas. Ou seja, os doadores não podem conhecer ocasal receptordo materialgenético, nemas possíveis crianças geradas. O casal também não terá acesso àidentidadedodoador. O acordoéfirmadoentre as partesatravésde assinatura de termo de compromisso. A grande questãosurge com a possibilidadede vazamento destas informações. "Segundoo códigocivil,o contrato faz leientreas partes, ou seja, deve ser cumprido oque foi tratado",explica a advogada Márcia Trevisioli.

Sem acordo, votação do PIS é adiada

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, acusouontem osetorempresarial de obstruira reforma tributária. "Os empresários não estão preparados ou não querem areforma tributária", disse, ao comentara retirada dapautade votação daCâmara dos Deputados do projeto de lei que acaba com a cumulatividade do Programa de Integração Social (PIS) na cadeia produtiva.

Segundo o ministro, o setor agroindustrial, principalmenteos decarnee soja,está se opondo à nova lei. Amaral disse que chamará o setor para negociar, mas afirmou que o governo nãoaceitará nenhumaproposta quereduza a arrecadação federal.

O projeto delei seria votado na última quarta-feira pelo plenário da Câmara dos Deputados, mas foi retirado depauta porfalta deacordo. "A oposição de alguns setores fez com que não fosse possí-

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 26 de junho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Produtora de Charque Alvorada Ltda. – Requerido: Casa de Carnes Mila Ltda-ME – Rua Filipe Bertres, 51 - loja 02 – 39ª Vara Cível

Requerente: Produtora de Charque

Alvorada Ltda. – Requerida: Teresinha Alves RodriguesME – Av. Atos Tomas Ferraciu, 13 06ª Vara Cível

Requerente: Fonte Sonja Empresa de Mineração Ltda. – Requerida: San Marcos Distribuidora de Bebidas Ltda. – Rua Amaral Gurgel, 308 – 28ª Vara Cível

Requerente: Duarte Silva Ind.e Comércio de Móveis Ltda. –Requerida: Hélio Susumu Hara-ME –Rua Prof. Gonzaga, 82 – 40ª Vara Cível

Requerente: Tech Data Brasil Ltda. – Requerido: Microwan Informática Ltda. – Rua das

Camélias, 582 – 04ª Vara Cível

Requerente: Siemens Eletroeletrônica S/A – Requerido: Ed Catel Comércio e Serviços de Telecomunicações Ltda. –Rua Vitória, 371 – 23ª Vara Cível

Requerente: Siemens Eletroeletrônica S/A – Requerido: Imbatível Tecnologia Ltda. – Rua Thomas Deloney, 425 – 23ª Vara Cível

Requerente: Ingram Micro Brasil

Ltda. – Requerido: Kin Wolf Consultoria e Informática Ltda. –Rua Piraja, 1304 – 32ª Vara Cível

Requerente: Studio Baschenis Ltda. – Requerido: Hotelnet Multidestinos Ltda. – Rua do Rócio, 423 - sala 908 – 05ª Vara Cível

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Requerente: SP - Comércio de Carnes Ltda. – Requerida: Casa de Carne Flor do Pacaembu LtdaME – Rua Cardoso de Almeida, 1417 – 26ª Vara Cível

Requerente: JC de Carvalho Doces-EPP – Requerido: Mercadinho Carumbe Ltda. – Rua Manoel Bolivar, 225 – 40ª Vara Cível

vel a votação. A falta de acordoinviabilizou areformado PISe podeinviabilizartambémumanegociaçãono futuro", disse.

Amaral disse que vai se empenhar para que o projeto seja aprovado noinício de agosto. Apropostaemtramitação noCongressoestabeleceuma alíquotade 1,65% de PIS na última etapa da cadeia produtiva. Atualmente, o setorprivado paga 0,65%emcadaetapa dacadeia produtiva.

ICMS - O ministro afirmou queos setores desoja e carnequeseriam osmaisre-

sistentes ao projeto, serão um dos mais beneficiados pela compensação de créditos presumidos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) previstosnaLei Kandir.Ogoverno está negociando com os Estados umaalternativa quegarantaefetivamentea compensação desses créditos. A medida compensaria, segundo Amaral, as perdas provocadas pelofim da cumulatividade do PIS. A idéia em estudo é a securitização desses créditos pelo governo federal, quepoderão serusadospelos empresáriospara

pagar dívidas com o governo. O valor desses papéis seria descontadodos repassesfeitos aos Estados a títulode compensação da Lei Kandir. Os exportadores podem compensaro ICMSpagona comprada matéria-prima. No entanto,comooICMS normalmente é recolhido em um Estado diferentede onde ocorreu aexportação, osEstados estão se recusando a fazeracompensação. Atualmente,alguns setores,como o de soja e café, estão deixando de exportar os produtos industrializados para exportar "in natura". (AE)

Sílvia Pimentel

Dívida pública tem forte crescimento e chega a 56% do PIB em maio

É um recorde histórico: em maio, a relação da dívida líquida do setor público com o Produto Interno Bruto (PIB) atingiu 56%. Ochefe do Departamento Econômico do BancoCentral,Altamir Lopes, reconheceu que é um resultadoaltoe quepoderáser ainda maior em junho. A elevação nomês deve-seàdesvalorização do real frente ao dólar no período. Mesmo coma trajetória de alta,Lopes entende quea dívida, no estágio em quese encontra, não é explosiva. Página 5

PIB do trimestre cai 0,73% e soma R$ 294,7 bilhões

O ProdutoInterno Bruto (PIB)doBrasil somou R$ 294,7 bilhões no primeirotrimestre. Issosignifica umaqueda de 0,73%na comparação com o mesmo período de 2001, mas no acumulado de quatrotrimestres, terminadosemmarço, houve expansão de 0,29%.

Nos EUA, o aquecimento da economia no primeiro trimestreficouacimado esperado, comum crescimento de 6,1% do PIB. Páginas 4 e 8

Superávit fiscal cai em maio, mas deve atingir meta no ano

O superávit primário do setor público consolidado em maio caiu para R$ 2,978 bilhões, opior resultado do ano. De janeiro a maio, porém,osuperávit jásoma R$ 23,498 bilhões, ou 4,57% do Produto Interno Bruto (PIB). O volume, segundo analistas e o próprio governo, é compatível com a nova meta de saldo primário de 3,75% do PIB,fixada recentemente com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Página 5

Mais de 50 mil casas na Capital correm risco de pegar fogo

Localizadas principalmente emáreas invadidase de mananciais na zona Sul, mais de 50mil casas da Capital corremrisco depegarfogo devido àsligaçõesclandestinas de energia.Os conhecidos eperigosos"gatos",ou "gambiarras", foram responsáveis, em 2001, por 920 casos deincêndioentreas 9.306 ocorrências atendidaspelos bombeiros. Última página

Governo reajusta a meta de inflação e anima os mercados

Os mercados financeiros foram favorecidos pelarevisão da meta de inflação pelo governo e pela alta da Bolsa deNovaYork. Ametapara 2003 foi elevada de 3,25% para 4% , o que abre espaço para umaqueda dosjuros na economia. Também favoreceria uma migração de recursos para as ações. A melhora do cenário também fez a cotação do dólar e o risco do País caírem, enquan-

to os títulos da dívida externa subiram. A bolsa paulista encerrou os negócios em alta de 3,01%.Mesmo comesteresultado, a Bovespa ainda acumula uma perda de 14,3% no mês. Depois de bater o recorde do Plano Real na quartafeira, o dólar no segmento comercial recuou1,04%, efechou em R$ 2,855 para venda, com queda de 1,04%. No horário de fechamento dosmercadosno Brasil,ata-

xa de risco do País recuava 3,88%,para1.633 pontosbase.Aomesmotempo, o C-Bond, principal título brasileiro negociado no Exterior tinhaaltade 3,96%às18horas, cotado a 62,37% do valor deface. Parao presidenteda

Dez milhões de cédulas de R$ 20 entram em circulação no País

O presidente Fernando Henrique lançou oficialmente a cédula de R$ 20, destinada a reduzira necessidadedomercado pornotas de R$ 10 e de R$ 50. Inicialmente entram em circulação 10 milhões decédulas, masaté dezembroa previsãoé chegara

umtotal de200 milhõesdessas notas.Acédula deR$20, que será emitida com a imagem do mico-leão-dourado, quebrará um tabu na história monetária do País. Mas anovanota nãodeve melhorar muitoo problema do troco no comércio, ao me-

nos acurto prazo,principalmente porque a maior necessidadeé de cédulasdevalor mais baixo e moedas. A Associação Comercial deSão Paulo está realizando,via Internet, uma pesquisa para saber que notas e moedas estão mais em falta. Página 6

Um jeito novo de ver a arte

Uma parceria entre a HP Brasileo MuseuLasarSegallaltera totalmente o conceitode visitaauma mostra dearte. Ovisitante não selimita aolhar astelas: comum computador demão, eleinterage coma obra. O sistema é inédito no Brasil.A exposição LasarSegall: Síntese de Um Percurso,traça atrajetória do artista. Página 10 O visitante olha o quadro e obtém as informações por meio do handheld D

Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, " o mercado está com medo dele mesmo e quando vê uma luz, corre para ela". A perspectiva dequedanojuroé vista por ele como um alívio para a economia. Páginas 5 e 7

Ciro e Garotinho não manteriam Armínio Fraga na presidência do BC

Nem Ciro Gomes nem Anthony Garotinho, caso fossem eleitosparaa Presidên cia daRepública, manteriam Armínio Fragano comando do Banco Central.E ambos apresentaram a mesma justificativa: pretendem estabelecer uma nova ordem econômica e onome do presidente doBCtemqueser da confiança dopresidente da República."OArmínio nãoficaria maisumdiasequer", afirmou Ciro. "Armínio nãoseria meupresidente", disse Garotinho. Página 3

Preço do trigo sobe

e vai encarecer pão e macarrão

Em consequência do aumento nas cotações internacionaisdo trigo, ocustode produçãodosmoinhos brasileiros cresceu 25% nos últimos três meses. Com isso, a farinha de trigo ficou mais carae osmoinhoscomeçam a repassar parte desse aumento à indústria de massas e pa-

nificação. Resultado:as padariasjáanunciampara os próximos dias um aumento de 15% no preço do pão francês. Medida idêntica deverá ser anunciada pelas indústriasdemassas alimentícias, que devemreajustar opreço do quilo do macarrão em pelo menos 10%. Página 12

São Paulo tem a maior taxa de desemprego desde 82

Dados divulgados ontem peloIBGEmostram queem maio a taxa de desemprego na região metropolitana de SãoPaulo ficou em 9,2%,a maiorde toda asérie históricado instituto,iniciada em 1982.Amédianacional foi de 7,7%no péríodo, praticamente estável em relação a abril, de 7,6%. O desemprego paulista está sendo puxadopela indústriade transformação. Página 9

Inflação de junho medida pelo IGP-M fecha em 1,54%

O mês de junho fechou com1,54%de inflação,de acordo com a medição do IGP-M. Foi umsalto expressivo em relação ao mês anterior, que teve elevação de 0,83%.Os preçosnoatacado foram os mais pressionados.

Na cidadede SãoPaulo, os preços se mantiveramestáveis na terceira quadrissemana de junho. O IPC medido pela Fipe subiu 0,27%, um pouco abaixo da medição anterior, quando registrou variação de 0,29%. Página 8

a a Presidente do México vem ao Brasil para se aproximar do Mercosul Página 4 Governo autoriza reajuste de 16,33% no valor do seguro-apagão Página 8

Estudo da ONU diz que epidemia de aids pode ser tragédia na China Página 4

Na solenidade de lançamento, o presidente Fernando Henrique Cardoso apresenta a nova cédula de R$ 20 reais
Dida
Sampaio/AE

Governo aumenta meta

de inflação para 2003 e eleva banda de tolerância

O governo elevou ontem a meta de inflação para 2003 de 3,25% para 4,0% e aumentou a margem de tolerância de 2,0 para2,5 pontosporcentuais.

Isso significaque a inflação pode chegar a até 6% no próximo ano. Para 2004, o centro da meta foi fixado em 3,75%, também com 2,5 pontos porcentuais de margem.

Segundoo ministrodaFazenda, Pedro Malan, as razões que motivaram a alteração da meta de 2003 foram os efeitos dos choques vividos pela economia em 2001 e 2002, o "clima de incerteza que prevalece nomundo" eofatodeque, pelasestimativas do próprio governoe do mercado,a inflaçãodeste anojá estámuito próxima do teto da meta.

Nos últimos dias especulava-se queo governopoderia fazeralterações nas metas, o que abriria espaço para um alíviona políticamonetária com as redução dos juros básicos.

As especulações surgiram devido àrecente turbulência nos mercados financeiros, com a disparada do câmbio, que impediu o Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir os juros básicosem suaúltima reunião(veja detalhes do mercado financeiro nas páginas 6 e 7)

2002 igual –Para este ano, o alvo é 3,5%, com tolerância de doispontos porcentuais. Desde 1999, quando o governo criouo sistemade metas inflacionárias,a banda éde

dois pontos porcentuais. Malan salientou, no entanto, que, mesmo que a inflação chegue a 5,5%até dezembro, estará dois pontos abaixo da taxa de 2001, que foi de 7,7%.

O ministro fez questão de destacar que isso comprova a trajetória de queda da inflação.

O ministro disseainda que ametade 2002serámantida, "porque não fazsentido alterá-la no meiodo ano". Para 2003, Malan reafirmou ainda que, apesar de abanda ter sido ampliada,"o BC está mirando em 4%".

A mudança no alvo da inflação para2003, anunciadana reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), foi autorizada por umdecreto presidencial publicado ontem.

A alteraçãoda metanão é um procedimento inédito do governo brasileiro. Outros países,comoaAustrália ea Nova Zelândia,que também adotamo sistema de metas inflacionárias, já modificaram os porcentuais definidos previamente. (Agências)

Soros elogia Brasil e defende ajuda externa

O megainvestidor George Sorosdisse ontem,emuma conferência na London BusinessSchool, queo Brasil é muito bem administrado, mas que ascoisas podem dar "muito errado", a não ser que o País receba ajuda externa. Ele propôs umesquema inédito de socorro ao País, com a ajuda direta dos bancos centrais dos EstadosUnidos, da UniãoEuropéia,do Japãoe da Inglaterra. Para Soros, o único problema no Brasil é a fuga de capitais causada pelo nervosismo em relação à eleição presidencial, o que elevou as taxas de financiamento da dívida a níveis estratosféricos. "Nenhum país pode refinanciar sua dívida a 18% em dólar".

Dívida pública chega a 56% do PIB, recorde histórico

A relação da dívida líquida totaldosetor públicocomo Produto Interno Bruto (PIB) registrou recorde histórico ao atingir56%emmaio. E, segundo oBanco Central, a dívida pode subirainda mais neste mês, para 58% do PIB. "É um resultadoaltosem dúvida. Devemos esperar crescimentoemjunho, porque houve mais desvalorização cambial. Não será surpresaumaumento dedoispontos porcentuais", disse ontem o chefe do Departamento Econômicodo BC,Altamir Lopes.

Em valoresabsolutos, adívidasomou R$ 708,454 bilhõesnomês passado.Em abril,eradeR$684,637 bilhões, ou 54,6% do PIB.

A alta em maio se deve à desvalorização do real frente ao dólar no mês, que foi de 6,75%, de acordo com o BC. Lopes lembrou que uma parcela significativa da dívida é indexada ao câmbio, sofrendo os efeitos da depreciação doreal.Entre abrile maio,a dívidaaumentou R$23,8bilhões, dos quais R$ 20,6 bilhões foram decorrentes dadesvalorização cambial.

Neste mês até ontem, o real havia perdido 13% de seu va-

lor frenteao dólar– daía expectativa de crescimento da relação dívida/PIB do BC em junho.

Não explosivo – Mesmo considerando a trajetória de alta, que tem assustado os investidores estrangeiros e contribuído para a turbulência domercadointerno, Lopesdisse que adívidalíquida do setor público, no atualestágio, nãoéexplosiva. Ele ponderou queo seu crescimento recente deve-se quase queexclusivamenteà desvalorização do real. "Não é razoávelsupor queessa situaçãová perdurarpara sempre".

Lopes argumentou que no ano passado ocorreu a mesma coisa, ou seja, uma súbita depreciação doreal,quedepois se reverteu e provocou o abatimento da dívida.

Fazendo coro com o ministro da Fazenda, Pedro Malan,

Lopes afirmou queos investidores estrangeiros sabem diferenciaruma trajetóriade dívidaexplosiva do que está ocorrendo hojecom aelevação da dívida brasileira. "Parte do crescimento da dívida se deve ao reconhecimento de esqueletos (dívidas pré-existentes, mas não reconhecidas) quetiramos do armário". Segundo ele, esses "esqueletos" quevêm sendoincorporados ao estoque da dívida desde 1995 somam R$ 103,206 bilhões. "Nãoé pouca coisa". Parao executivodo BC,o cenário paraa dívida não é assustador. Procurando tranqüilizar omercado, Lopes disse que, para estabilizaradívida noatualpatamar, basta o governo fazer um superávitprimáriode cercade2%. Issoconsiderandoumataxade câmbio realconstante, enão“essa

Superávit fiscal cai para R$

Soros disse achar "razoável" que as autoridades da comunidade financeira internacional queiramlavaras mãos em relação a Argentina. Para oinvestidor, aArgentina fez "muitas coisasestúpidas,queserãodifíceisde serem corrigidas". Ele citou como exemplo a sobrevalorização do câmbio. No caso doBrasil, afirmou o investidor,"não hádesculpas". Para ele, abandonar o País agora seria "a falência do sistema",referindo-seà comunidade financeira internacional. Disseaindaque uma ajuda dosEUA poderia inclusive acalmarosmercados de ações fora do Brasil, numaprovável referênciaao mercado americano. (AE)

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O superávit primário do setor público consolidado em maio caiu para R$ 2,978 bilhões, opior resultado do ano.Em abril,o saldohavia sido positivo em R$ 8,973 bilhões e, em maiodo ano passado, acumulava R$ 3,706 bilhões.

No ano, porém, o superávit já soma R$ 23,498 bilhões em valorescorrentes,o que representa 4,57% doProduto Interno Bruto (PIB). O volume, segundo analistas, é compatível coma novameta desaldo primário de3,75% do PIB,fixada recentemente com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A meta fiscal, que anteriormenteestavaem 3,5%do PIB, foi aumentada neste mês pelo governocomo formade conter o nervosismo que vem tomando contado mercado financeiro.

Para o semestre, a meta, em valores,é de superávit de R$ 25 bilhões e, para o ano, de

R$34,1 bilhões.Segundo o chefe doDepartamento Econômico doBancoCentral, Altamir Lopes, o montante decercade R$1,5bilhãoque faltapara ogoverno atingira meta no semestre "é perfeitamente factível" de ser obtido em junho.

Apesar de o saldo acumulado até maio estar bem próximoda meta semestral, é inferior aovolume registrado no mesmo período de 2001. Nos cinco primeiros meses do ano passado,osuperávit primário do setorpúblico estava em R$ 26,965 bilhões, o que equivalia a 5,73% do PIB.

Apesar disso, governo e analistas acreditam que o País cumprirá a meta do FMI

Estatais – Noresultadode maio, quase todas asesferas do governo foram superavitárias, com exceçãodas estatais, principalmente devido à distribuição de R$ 2,2 bilhões em dividendos da Petrobrás,

taxa sobrevalorizada de agora”, avaliou ele. Para que a trajetória da dívidaseja descendente emrelação aoPIB, o governoprecisa continuar gerando superávits primários damagnitude atual,ou seja, entre 3,5% a 4% do PIB. Com isso,prevêoministro PedroMalan, arelaçãodívida/PIB estaráem 46% em 2010. Médio prazo – Economistas também apostamem um recuo darelação entrea dívida e o PIB no médio prazo. Na avaliação deanalistas, esse aumento dadívida em relação ao PIB, justamente por se deverao comportamentodo câmbio, é temporário.

"No médio e longo prazo, não dá para imaginarque o câmbio continue se desvalorizando", afirmou Vladimir Caramaschi, economistachefe do Banco Fator.

Alexandre Bassoli,economista-chefe do HSBC Investment Bank Brasil, tambémminimizouas preocupações com o crescimento da dívida. "Nãoé possivelconcluir, a partir desse crescimento da relaçãoentre a dívida e o PIB, que estamos numa rota explosiva, nãofaz sentido", afirmou ele. (Agências)

2,97 bilhões

informou Lopes. O governo central (TesouroNacional, Previdênciae Banco Central) contribuiu com R$ 1,848 bilhão para o superávit. Os governos regionais (estados e municípios) registraram saldo de R$ 1,348 bilhão, sendo que somente os estados contabilizaram uma sobra equivalente aR$1,327 bilhão. As empresas estatais (federais, estaduais e municipais) tiveram um déficit de R$218milhões.

As estatais federais registraram um déficit de R$ 258 milhões e asmunicipais, um déficitdeR$33 milhões. As estatais estaduais, entretanto, registraramum superávit primário em maio de R$ 72 milhões.

Segundo Lopes, o superávit primário menordemaio sedeve basicamenteaalguns

recolhimentos, ajustes de Imposto de Renda Pessoa Físicaeda PessoaJurídica,ede contribuição socialsobreo lucro líquido que ocorreram em abril e não se repetiram no mês passado.

O BCinformou aindaque o déficit nominal – que inclui os pagamentos de juros da dívida – cresceu para R$ 53,615 bilhões, ou 4,36% do PIB, nos 12 mesesencerrados em maio. No mesmo intervalo terminando em abril o déficit havia sido deR$48,930bilhões, o que representava 4,01% do PIB. (Agências)

O setor público consolidado inclui as contas do governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central), dos estados, municípios e empresas estatais. O superávit primário do setor (antes do pagamento de juros da dívida) é a principal meta do acordo firmado pelo Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI) glossário

País pedirá comitê sobre questão do aço na OMC

OBrasildeverá encaminhar opedidodeformação de um comitê de arbitragem à Organização Mundial do Comércio (OMC) por conta das medidasdesalvaguardas ao açoadotadas pelosEstados Unidos, informou ontem o embaixador Clodoaldo Hugueney. Hugueney afirmouque a atual situaçãodo governo americano, que enfrenta pressões da indústria consumidora de açocontra as salvaguardas, e que também não

recebeu provas da disposição daindústria beneficiadade reformular seus parques produtivos,era "umapedracantada".

Segundo o embaixador, por enquanto, o governo americano devecontinuar a rever essa medida de proteção apenas em conta-gotas. Como as salvaguardas tiveram inspiração eleitoral (eleições parlamentaresnos Estados Unidos), a expectativa é de que a medida seja revista após o pleito. (AE)

Inflação do IGP-M sobe para 1,54% em junho

Ainflação medidapeloÍndice Geralde Preçosdo Mercado (IGP-M)saltou para 1,54% em junho. No mês anterior, a altahavia ficado em 0,83%.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, que calcula o índice,adesvalorização do real frente aodólar continua pressionandoospreços no atacado.

O Índice de Preços por Atacado(IPA),que tempesode 60% no IGP-M, subiu 2,31% emjunho,bem acimadaalta de0,81%demaio. OIPAéo mais diretamente afetado pela depreciação do real, sobretudo nos preços dos produtos agrícolas.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), compeso de 30%,tambémsubiu,mas a

alta nãofoitãointensa.Esse indicador registrou inflação de 0,39%, ante o avanço de 0,30% observado nomês passado.

O Índice Nacional do Custo de Construção(INCC) foi o único a registrarmenor aumento de preços. O indicadorteve elevação de apenas 0,21% em junho – em maio, a alta ficouem 2,47%.

Fundação Institutode Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo (USP).

Na cidade de São Paulo, porém, os preços continuaram estáveis, segundo a Fipe

No ano, o IGP-M acumula inflaçãode 3,48% e, em12 meses, de 9,48%.

F ip e – Na cidade de São Paulo, os preços se mantém estáveis, segundoo Índicede Preços ao Consumidor (IPC), divulgadoontem pela

O indicador caiu levemente para 0,27% na terceira quadrissemana de junho,após registrar alta de 0,29% na segunda quadrissemana do mês, segundo a Fipe. O grupo que registrou a maior inflação noperíodo foi despesas pessoais,cujos preçossubiram emmédia 0,45%. Em seguida, vieram transportes e saúde, ambos com avanço de preços de 0,31%.

Ainflação daterceiraquadrissemana corresponde ao período de 24 de maio a 22 de

junho, comparadocom as quatro semanas imediatamente anteriores.

Previsão –O coordenador do ÍndicedePreços daFipe, Heron do Carmo, manteve a previsão de 0,2% para a inflação neste mês,acima da taxa de 0,06% apurada em maio.

Ao contráriode maio,que contou com quedas nos itens energiae alimentos,junho nãotevenenhumgrupo de alívio da inflação. Na terceira quadrissemana de junho, por exemplo, ogrupo habitação, que compreendeenergia, teve altade0,26%.Alimentação subiu 0,16%.

A Fipe mede a variação dos preços nomunicípio deSão Paulo defamílias comrendimento de1 a 20salários mínimos. (Agências)

PIB soma R$ 294,7 bi no 1º trimestre

O ProdutoInterno Bruto (PIB) a preços de mercado somou R$ 294,7 bilhões no primeiro trimestre de 2002, segundo o IBGE.

OresultadodoPIB foi mantido,sem revisão. No primeiro trimestre, ante igual período de 2001, houve decréscimo de0,73%.No acumulado de quatro trimestres terminadosemmarço,

houve expansão de 0,29%. Consumo familiar – Do total do PIBno primeiro trimestre,R$ 32,9bilhõesreferem-se a impostos sobre produtos; R$ 56 bilhões, a gastos com investimentos (formaçãobruta de capitalfixo); e R$ 54,9 bilhões, aconsumo do governo.

O consumo dasfamílias, que representa 60,8% da ren-

da nacional, caiu 1,3% frente ao primeirotrimestre de 2001, totalizando R$ 179,3 bilhões. No terceiro trimestre de 2001, esseindicador havia contabilizado quedade 3,28% e, no quarto trimestre, nova redução de 3,27%. A queda noconsumonãosurpreendeu o IBGE, pois é coerentecom oaumento dodesempregoe daqueda daren-

AUTODATA

ON OFF&

IMAGEM EM VEZ DE VOLUME

A marca milanesa, por enquanto, não quer saber mais de volume de carros vendidos no Brasil. Ameta agora é dar a seus produtos o status que ainda não têm na visão dos potenciais compradores. Mesmo com o recente lançamento do compacto 147 e versões do 156 e 156 Sportwagon equipadas com motor 2.5, Nivaldo Notolli, diretor das Alfa Romeo no Brasil, projeta vender algo como 450 unidades de

toda a gama até o fim do ano. “Nosso trabalho será muito focado nos potenciais cliente. Queremos que a Alfa Romeo tenha no Brasil o mesmo conceito que desfruta na Europa, onde seus carros são percebidos como produtos que reúnem classe, qualidade e, sobretudo, esportividade”, resume. Até mesmo a rede de concessionárias está sendo reduzida. Das vinte que existiam no início do ano, restam agora catorze.

ON OFF&

FUSION 1

A Ford já iniciou a produção do Fusion, pequeno utilitário esportivo derivado do novo Fiesta, na fábrica de Colonia, Alemanha. O modelo será vendido na Europa com motores 1.4 e 1.6 a gasolina e 1.4 a diesel.

FUSION 2

O Fusion será produzido na fábrica de Camaçari, BA, a partir a partir do próximo ano. Boa parte da produção seguirá para a

exportação, inclusive para os Estados Unidos.

IMPORTANTE

O principal executivo mundial de um das montadoras está de malas prontas para visita ao Brasil. Chega na próxima semana.

LANÇAMENTO

ASsanYong prepara o lançamento do Rexton no mercado brasileiro. O modelo, utilitário esportivo de luxo, é importado da Coréia.

GOLF

O Fusca já era. Desde a terça-feira, 25, o Golf se tornou modelo de maior produção da Volkswagen em toda a história. Chegou a 21 milhões 517 mil 415 unidades.

FUTURO

A comissão de Forecast do Sindipeças acredita que o Brasil, mantida a atual política econômica, estará produzindo cerca de 2,4 milhões de veículos por ano em 2007.

TAMBÉM...

Em pronunciamento no Parlamento italiano o administrador delegado da Fiat, Giancarlo Boschetti, disse que a Fiat Auto não mudará as estratégias de suas operações no Brasil. Não é pra menos. A subsidiária brasileira tem garantido bons resultados há pelo menos três anos.

FENABRAVE

A Fenabrave, Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, promoverá seu 12o Congresso Nacional, de 2 a 4 de agosto, em São Paulo. O encontro terá como tema o “Equilíbrio e Modernidade no Setor da Distribuição”. Aorganização aguar-

da mais de dois mil concessionários de todas as marcas.

DINHEIRO 1

Toyota Serviços Financeiros, DaimlerChrysler Services, Ford Motor Credit Company e a General Motors Acceptance Corporation, todas braços financeiros das montadoras, associaram-se para formar a RouteOne nos Estados Unidos.

DINHEIRO 2

A joint venture pretende desenvolver sistema que permitirá revendedores de cada um das marcas melhor gerenciamento dos processos de aplicação de créditos.

DA CASA

O presidente-licenciado do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho, enviou carta à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo para protestar contra a compra de veículos importados do México para a frota que serve aos deputados paulistas. “Diferente de Minas Gerais e Paraná, que adquirem veículos de produção local, o Estado de São Paulo foi titubeante na defesa de

Governo reajusta valores do seguro-apagão em 16,33%

a partir de hoje

Oseguro-apagão, quevem sendocobrado nascontasde luz desde 1º de março, foi reajustado ontem em 16,33%. A partir de hoje, ovalor da cobrança sobe de R$ 0,0049 paraR$0,0057por quilowatt consumido pelosusuários emgeral, ficando excluídos apenasos consumidoresde baixa renda que gastam até 80 quilowatts/mês, em média. O seguro-apagão foi criado parapagar oaluguel dasusinas térmicas emergenciaisque serão acionadas somente durante crises energéticas.

Oprincipal motivoparao reajuste, segundo a Agência Nacional deEnergia Elétrica (Aneel), foia diferençaentre o mercado de energia elétrica previsto no cálculo do encargoe o verificado. Ouseja, o consumo de energia e onúmero de consumidores sujeitos ao pagamento ficaram abaixo dasprevisões. Alegislação que criou o seguro pre-

da nacionalnos últimosmeses. O consumodo governo, porém, cresceu 0,86%, frente aostrêsprimeirosmeses de 2001.

As importações também caíram,18,8%, nointervalo. Os gastos com investimentos diminuíram 8,4%. É o segundo trimestreseguido dequeda nesse indicador,numa alteração radical em relação aos dados doprimeirosemestrede2001,quando as empresas apresentavam clara disposição de novos investimentos. Ataxa de investimento sobre oPIB ficou em 19,01% no período, oque é um referencialconsiderado baixo, mas está próximo à médiado ano passado (19,43%). Os economistas defendem quea poupança interna deveria ficar acima de 25% do PIB para viabilizar crescimento da acimade 5% ao ano. (AE)

vêreajustesa cadatrêsmeses e o próximoseria em setembro, mas a previsão da Aneel é de que o novovalor permaneça em vigor até dezembro. Entre os consumidores que gastam até 200 KW/h por mês,da Eletropaulo, distribuidoradeenergiaem São Paulo,porexemplo, oaumento nas contas de luz com o reajuste será de 0,36%. Reajuste anual – O consumidor da Eletropaulo pode se preparar para um novo aumento. No dia 4 de julho, a tarifada distribuidorapaulista sofrerá reajuste anual, previsto no contrato. Além do seguro-apagão, os consumidores residenciais estão pagando uma tarifa extra de 2,9% e os industriais de 7,9% pararecompor asperdas quedistribuidoras e geradoras tiveram com o racionamento.

A Aneel autorizou também reajustenastarifas noRio Grande do Sul. (AE)

Aluguel residencial volta a aumentar em São Paulo

Pelooitavo mêsconsecutivo,o valordos aluguéisresidenciais subiu na Capital. Em maio a alta foi de 0,77%, em relaçãoao mêsdeabril. No acumulado dos últimos 12 meses, entretanto, a evolução foi de 4,27%, metade da inflaçãodo IGP-Mdoperíodo, que ficou em 8,88%. O aumentoocorreuem todosos tipos de apartamentos pesquisados. O alugueldas unidades de um dormitório lideroua alta, com 1,03%. Nos últimos 12 meses, o aumento acumulado desse tipo de imóvel, da ordem de 10,11%, foi o único que superou a variação do custo de vida. Os imóveis com quatro dormitórios registrarama menorevolução,de 0,47%.

Nessecaso, oresultadodos últimos 12 meses também foi menor, de1,26% dealta nos preços.

O valor médio cobrado pelo aluguel deum apartamento de um dormitório nos Jardinse ItaimBibigira emtorno de R$ 790,00. O valor é bastantepróximo doestimado para a locação de um imóvel de um dormitório nos mesmos bairros (R$ 870,00) Os dados sãodeumapesquisa mensal de tendências realizada pelaHubertImóveis.São pesquisados mil imóveisnos bairrosdeItaim Bibi,Moema, Vila Olímpia, Vila Mariana, Aclimação, Campo Belo e Brooklin.

Teresinha Matos

BEBIDAS

Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00

Vinho Português Quatro ParrasR$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Vinho Italiano ProseccoR$19,90

Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90

Italiana AstiR$29,90 Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90 Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90 Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

Problema do troco persiste, mesmo com nota de R$ 20

O presidente Fernando Henrique Cardoso fez ontem em Brasília o lançamento oficialdacédulade R$20.Inicialmente foram colocadas em circulação 10milhões de notas.Aprevisão feitapelo Banco Central, BC, é chegar a um volume de até 200 milhões de notas desse valor em dezembro.

A cédulade R$ 20está sendo colocada no mercado com a missão de diminuir a necessidade por notas de R$ 10 e também pelas de R$ 50. O dinheiroserá emitidocom a imagemdo mico-leão-dourado, animal ameaçado de extinção, eque foiescolhido através de pesquisa realizada no site do Banco Central, no ano passado.

Padrão quebrado – Ass im como a cédula de R$2,a deR$20 iráquebrar um tabu na história monetária do País, que até então só emitiadinheiro múltiplos de 1 e 5. No caso dasmoedas, o padrão já havia sido quebrado, porocasião do lançamento da moedacom valor de face de R$ 0,25.

A pesquisa já apontou que há mais cédulas em circulação, mas os lojistas reclamam da falta de moedas

cialmente os que vendem mercadoriasde menorvalor, precisam ter em caixa cédulas de valorde face maisbaixo (comoas deR$ 1, R$2 e R$ 5) e, principalmente, moedas para efetuar o troco. Pesquisa prossegue – A Associação Comercial de São Paulo está realizando inclusive uma pesquisa para saber que notas e moedasestão mais emfalta no comércio.

continuam reclamando da falta de moedas", diz o economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial.

Duas frentes – A nova pesquisa está sendo realizada em duasfrentes: atravésdeliga-

Malan

Troco – A cédula de R$ 20, porém, nãodeve melhoraro problema do troco no comércio, pelomenos nocurto prazo. É queos lojistas, espe-

Esta já éa segunda edição da pesquisa "Falta Troco". A primeira foi realizada em março, através de um questionário divulgadopelo Diário do Comércio. O resultado, que apontou a falta de cédulas de R$ 1, R$2 e R$ 5 em circulação, foi levado até a direção do Banco Central. Melhor – "Asituação do troco melhoroude láprá cá. Essasegunda pesquisa já apontou que há mais cédulas em circulação. Mas os lojistas

ções realizadaspelas 15sedes distritaisda Associação Comercial e tambémpor intermédio de questionário direto, que está no site da associação ( w w w .a c s p . co m . b r) .A etapa de ligar para os associadosjá foi finalizada, mas os dados aindanão foramcompletamente tabulados. Aparticipaçãopela Internet prossegueaté opróximo dia 8, quando está agendada uma reunião entreos diretores daAssociação Comercial edo BancoCentral, paradiscutiros dadosapuradoscom a pesquisa.

quebra o protocolo e dá

a Fernando Henrique R$ 22

O ministro daFazenda,Pedro Malan, quebrou ontem o protocolo aofinaldacerimôniadelançamentoda cédula de R$20, entregandoao presidenteFernando Henrique Cardoso omodelo número1 da nova cédula. Malan também entregou ao presidenteuma notaverdadeira de R$ 20, e a nota de R$ 2 comosnúmerosde série: 010794. Aseqüência coincide com adata delançamento do Plano Real, e foi uma homenagemprestada peloBanco Central, BC, ao presidente.

O ministro daFazenda,entretanto, brincou com Fernando Henrique Cardoso, dizendo que o presidente tinha uma dívidade R$22."Adiferença, senhorpresidente, é que aquela é um modelo. Essa é de verdade, eosenhormedeve R$ 22", brincou Malan. O presidente respondeu, entretanto, que não vai pagar a dívida. "Será que a Comissão de Ética permiteque o presidente receba R$ 22?Mas R$ 22... Não vou pagar, nada", ironizou Fernando Henrique. (Agência Brasil)

Soros propõe mais ajuda para o Brasil

O megainvestidor George Sorosdisse ontem,emuma conferência na London Bussiness School, que oBrasil é muito bem administrado, mas que ascoisas podem dar "muito errado", a não ser que o País receba ajuda externa. Ele propôs umesquema inédito de socorro ao País com a ajuda direta dos bancos centrais dos EstadosUnidos, da UniãoEuropéia,do Japãoe da Inglaterra. Soros disse que não há desculpas para quea comunidade financeira internacional nãoajude. Segundo ele, abandonaro Brasilagoraseria "a falência do sistema", referindo-seà comunidade financeira internacional. Ele disse aindaque umaajuda americana ao País poderia ainda acalmar os mercados de ações fora do Brasil, numa provável referência aomercado dos Estados Unidos. Fuga de capitais – Segundo ele, oúnico problema no Brasil é a fuga de capitais causada pelonervosismo emrelação à eleição presidencial, o que elevouas taxasde financiamento da dívida a níveis estratosféricos. "Nenhum país poderefinanciar suadívida a 18% em dólar", disse. Sorosevitou dizerqual éa suaexpectativa emrelaçãoà economia brasileira. "Se nada for feito, émuitodifícil ver como eles podem evitar...", disse, interrompendoa frase semconcluir opensamento. Emseguida, eleexplicouque não queria revelar suas expectativas, porquedeclara-

ções anteriores suas teriam sido reproduzidas fora do contexto.

Ele também comentou a situaçãoda Argentina.Segundo ele, o país vizinho está entrandoem uma"crise sem precedentes" e avalia a situação é muitor pior do que a vivida pelosEstadosUnidos nos anos 30. Ele disse que é razoável que as autoridades da comunidade financeira internacionalqueiram lavar as mãos emrelaçãoà Argentina.

Ricúpero– O ex-ministro da Fazenda e atual secretáriogeral da Organização das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento, Unctad, Rubens Ricúpero, afirmou

ontememLisboaque as agências de avaliação de risco que rebaixaram oBrasilpor causa da subida do Lula nas pesquisasestão sendo"mais irresponsáveis do que os candidatos."

Erros – Ele considera que, com a queda do Brasil, as agências tentam compensar outros erros.Ricúperocita que essas agências não conseguiram prever"nem abolha que houve nas telecomunicações e no investimento na Internet, nem a crise asiática."

Para o ex-ministro, os fundamentos da economia não justificam a queda do real. Ele criticou a idéia de que queda dorealseja umaquestãoque esteja apenas relacionada

com a política brasileira. Apesarde haverumadimensão brasileira naquestão, ele aponta a situação internacional como responsável principal pela instabilidade. "É umproblema mundial. O dólar está caindo, a economia mundial tem apresentado sinais contraditórios, há uma queda do índice de confiança dos consumidores dos EUA e também na Alemanha, osmercados ontem estavam desabando. Esse ambiente contagia, porque aumenta muito a percepção do risco.Éimportante que no Brasil haja aconsciência de que a situação vai muito além doproblema brasileiro",disse Ricúpero. (AE)

Liquidez de empresas nacionais

causa preocupação

O diretor de ratings corporativos daagência declassificação de riscoFitch Ratings, DanielKastholm, dissequea sua preocupação imediata comas empresasbrasileiras diz respeito à liquidez. "A volatilidade do mercado e ainstabilidaderesultaram em baixos níveis de liquidez para as empresas brasileiras", disse Kastholm, durante teleconferência promovida para discutir o rebaixamento da nota brasileira de BB- para B+ coma manutenção da perspectiva (outlook) negativa. "No entanto, essa escassez de liquidez estava limitada apenasaomercado decapi-

no Exterior

tais internacional. Mas agora, o mercadode capitaisdoméstico está se fechando, o queagravamuitoa situação para as empresas brasileiras", disse Kastholm. Tempo – Ele acredita que a liquidezpara osetorprivado brasileiro permaneçará apertada nos próximos 6a 9 meses, enquanto durar a volatilidade do mercado financeiro brasileiro, por causa da eleição presidencial. "Isso representará um forte aumento nos riscosderefinanciamento para algumas empresasbrasileiras. As companhias que tiverem elevado nívelde dívidade curto

Taxa de longo prazo sobe para 10% e encarece o crédito para empresas

Os bancos ganharam ontemdepresente dogoverno mais um empurrão, para tornar generalizadaa elevação dosjuroscobradosdas empresas: o Conselho Monetário Nacional elevou a Taxa de Jurosde LongoPrazo,TJLP, de 9,5%para 10%anuais para o terceiro trimestre do ano. A taxa é a base dos empréstimos concedidospeloBanco Nacional de DesenvolvimentoEconômicoe Social, BNDES.

Prejuízo – A decisão prejudicaas empresasquedependem de recursos do Banco, que passam a ficar mais caros, a partir de 1ºde julho. Nesta semana, conforme o divulgado pelo Diário do Comércio, algumas das principais instituições financeiras dovarejo deram início a um movimentode elevaçãodosjuros comerciais, oque deve ser ampliadopara outrosbancos, já que o próprio governo joga sua meta de inflação para um nível mais alto, em 2003. "Estamos levandoem conta a elevação da meta inflacionária pelo períodode 12 meses, a partir de julho, e a avaliaçãodeque houvealguma variação do riscoBrasil neste período", disse a jornalistas o ministro da Fazenda, Pedro Malan.

centuais do risco-país.

A inflaçãousada nessecálculo éa metado governono período. Para este ano a meta é de 3,5%. No início da entrevista coletiva Malan havia informado queo númeropara 2003 foi elevado de 3,25% para 4%.

O aumento vai gerar reflexos nos empréstimos habitacionais da Caixa, que utilizam recursos do FAT

Retrocesso – A última mudançaaconteceu nofinalde março, quando a taxa caiu de 10%para9,5%ao ano, seguindo o bom momento vivido pela economia na época. A decisão de reduzir a TJLP foi tomada porque os membros do Conselho avaliaram quea inflaçãopara ospróximos 12 meses seria menor do que a consideradano final de 2001, quando ogoverno manteve em 10% a TJLP. Além disso, houve naquele período uma reduçãodo riscoBrasil, que também tem pesosobre adefinição daalíquota da taxa. Na ocasião, a composição dataxaera de 6,06%de riscoBrasile orestante (3,44%) levava em conta a inflação.

prazo atrelada a taxa de juros flutuantes são asmais expostas a esse risco de refinanciamento", explicou. É muitoprovável quehaja, para muitas empresas brasileiras, aperspectivade uma deterioraçãonoperfil das suasdívidas. Ou até da adoção de medidasde proteção pelos credores, na medida em que os bônus sejam rolados a um customaiselevado. Numa situação melhorestão as exportadoras, como ade papel eceluloseeminériode ferro. "Estas têm maior possibilidadede honrarsuasobrigações emmoedaestrangeira", afirmou Kastholm. (AE)

Composição – O diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn, explicou que a nova taxa é resultado de 3,75pontos porcentuais correspondentes à inflação e de 6,25 pontos por-

Juros

O aumentoda taxa,além de tornar mais caras as linhas do BNDES vai também gerar reflexos nos empréstimos habitacionais da Caixa Econômica Federal, que utilizam recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador, FAT. Nestecaso, osjuroscobrados nosempréstimossãode TJLPmais 4% ou5,5% ao ano,dependendo dotipode imóvel a ser financiado.

Marcos Menichetti/Agências

futuros recuam ainda mais com decisão do CMN

O que o mercado começou a anteciparna quarta-feira acabousendo confirmado ontem. O Conselho Monetário Nacional,CMN,decidiu elevar a meta de inflação em 2003 de 3,25% para 4% ao ano. A banda deflutuação passoude2pontos porcentuais para 2,5 pontos. Foi definda em 3,75% a meta de inflação para 2004. Com isso,asprojeções de juros futuros, que já começaram acair navéspera, fecharamem fortebaixa ontem, ampliando a tendência de queda que vinha desde o início da semana.

Antecipação– O mercado de juros já havia reduzido as projeçõesdas taxasnavéspera,antecipando adecisãodo Conselho Monetário Nacional, com base em reportagem do jornal Valor Econômico.A edição de quarta-feira do jornal dava conta de que o Conselho poderia ampliar a meta de inflação.

Ontem,após areuniãodo CMN, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, afirmou, no entanto, que nãohouve consulta formal nem informal de pessoas de fora do núcleo básico da equipe econômica sobre a ampliação da meta de inflação.

O fato é que as projeções de

juros futuros caíram ainda mais ontem na Bolsa de Mercadoriase Futuros,BM&F,e a taxa de juros do swap prefixadocaiu de29,73%para 27,58%.

Selic – Analistas comentaramque aalteração nameta deinflação sugereaintenção do Banco Central de reduzir a Selic,que éa taxabásica da economia (atualmente em 18,5% ao ano). "A decisão do CMN justifica a decisão do Copom deadotar umviés de baixa na Selic", comentou um analista. "A redução dos juros indica que o mercado espera uma queda da Selic."

Aampliaçãoda metapara 2003, de acordo comanalistas, deixa o BC mais confortávelquantoà metadeinflação em2002, já queas previsões do mercado financeiro, segundopesquisa divulgada pelo BC, indicam que o IPCA desteanoatingiráo tetoda meta, em 5,5%.

"Há uma crítica no mercado deque apolítica monetária está presa a uma meta irreal de inflação. Agora, o CMN acordou", disseum analista. Segundo ele, a dúvida agora é saber quando o BC irá usar o viésde baixapara reduzir a Selic. "O mercado está apostando nisso", afirmou. (AE)

Atividade industrial cai

4% em maio e Fiesp revê estimativa de retomada

Começoua sermontado ontem um cenário mais pessimista para aindústria paulista em 2002. O Indicador do Nívelde Atividade(INA),da Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), registrou queda de 4% em maio, comparado com o mês anterior, e de 2,5% no acumuladodos primeiroscinco meses deste ano, em relação a igual período de 2001.

O INA acumulou uma perda 1,3% nos últimos 12 meses terminados em maio, segundo ClariceMesser, diretora do departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Decon), daentidade. "Issoestá mostrando que, na melhordas hipóteses, estamos andando de lado", disse.

mentodo INAao redor de 2%para 2002.A partir dos números de maiofica difícil, segundoa economista, fazer uma previsão consistente. Sobretudo porque,comparando maio desteano com maio de 2001, a queda é ainda maior (4,3%).

Alémdisso, há sinaisde uma aceleração no ritmo de queda ao longodeste ano, pois de janeiro a abril de 2002 (em comparação a igualperíodo, em 2001) a queda acumulada foi de 2%, enquanto a mesma comparação feita de janeiro a maio, a queda estavaem 2,5%.

Entidade também não acredita na recuperação do nível de emprego na indústria nos próximos meses

No jargãoeconômico, isso quer dizer que a atividade industrial está praticamente estagnada e a própria diretora da Fiesp reconhece a possibilidade, cada vez maispróxima, de a indústria paulista apresentar um desempenho sofrível ao longo de 2002.

Por isso, ao divulgar o INA de maio, Clarice traçou um quadro mais gravedo que já v inha senso previsto para a indústriapaulista.Ela descartou, no entanto, um INA negativo para este ano.

Vale lembrar que a Fiesp vinha projetando um cresci-

Emprego –A divulgação do INA também deixa claroque o nível de emprego do setor não deverácrescer nos próximos meses, segundo Clarice. As quedasde3,7%nas horas médias trabalhadas naprodução em maio ante abril e de 1,3% sobre maio do ano passado mostram a forte tendênciade nãocontrataçãopelos empresários. "Para aempresavoltara empregar, precisa ter registrado vários meses consecutivos de horas médias trabalhadascrescendo", afirmou. De acordo com a economista, esse indicador é a medida do queacontecerá com o nível de emprego da indústria nos meses a seguir. (SLR/AE)

Brasil é o 12º maior país em consumo de energia

O Brasil é o 12º maior consumidor deenergia domundo, comumnível de consumoequiparadoao daItáliae daEspanha.A informação consta de estudoda empresa BP, uma das maiores multinacionais do setor de petróleo. O levantamento daBP abrange 71 países, é realizado desde 1965 e é utilizado como referencialpelas principais empresas do setor.

ABP"transforma"a energia gerada por outros combustíveis (hidreletricidade, nuclear, gás natural e carvão) em seu equivalente em petróleo para viabilizar a comparação entre os países.

Em 2001, o Brasil registrou queda de2,1%noconsumo de energia, basicamente devido ao racionamento de eletricidade, comaprodução nacional atingindo o equivalente a 173,6milhões de toneladas equivalentes de petróleo. A pesardisso, está entreos países quetêmapresentado maior expansão nos últimos anos, com aumento de 46,25% em relação a 1991 e de 91,82% em relação a 1981. A expansãomundial noano passado ficouem0,3%; nos últimosdez anos,foide 12,21% e,em 20anos, foide 37,34%. Ou seja, o Brasil está se expandindo em ritmo duas vezes superior àmédia internacional.

EUA – Os Estados Unidos continuam liderando amplamente orankingmundial, respondendo por 24,5% de

São Paulo tem o maior

desemprego desde 1982

Aregião metropolitanade São Paulo registrouem maio desempregode9,2%, de acordocomo InstitutoNacional de Geografiae Estatística (IBGE). A taxa é a maior detodaa sériehistóricado instituto, quecomeçouem 1982. A regiãoresponde por 45%dototal depessoasocupadas no País. Em abril, o nível de desemprego havia sido de 8,9%.

Ataxa deSãoPaulotambémfoisuperior àmédianacional em maio, de 7,7% – resultado praticamenteigual ao de abril, de 7,6%.

O aumento do desemprego paulista está sendo puxado pela indústria de transformação. O setor vem apresentandoquedanos níveisdeocupaçãodesde novembrode 2000. Em maio, essa redução chegou a 4,2%em relação ao mesmo mês de 2001. Houve queda também no número de ocupados na construção civil (11,8%) e no comércio (3,9%).

Oúnico setoraregistrar crescimento na ocupação em São Paulo em maio ante igual mês doano passado foio de serviços (2,9%), que tende a absorver omaior númerode empregados informais. São Paulo vem registrando também crescimento da informalidade.

No que diz respeito ao rendimento dos ocupados,São Paulo acompanha a tendência nacionalde queda. Aremuneração média na região ficou em R$939,19 em abril.

todaa energiaconsumidano planeta. Em 2001, o país "engoliu" 2,24 bilhões de toneladasde óleoequivalente,com queda de 2,2% em relação ao ano anterior, o que ilustra a desaceleração econômica americana. Mas a queda foi pontual. Oconsumo americano de energia cresceu 14,32%em dezanose 23,39% em 20 anos, ainda segundo os dados da BP. Apósos EUA,osmaiores consumidoresde energia do mundo são, nessa ordem: China, Rússia, Japão, Alemanha, Índia, Canadá, França, Inglaterra, Coréia do Sul, Itália e Brasil.

Hidrelétricas – Segundoa pesquisa, a participação da hidreletricidade namatriz energética brasileira é mais de cinco vezes superior à médiainternacional, respondendo por 35,4% do total – a média mundial está em torno de 6,5%.

A matriz energética brasileirautiliza basicamentedois tipos decombustível (águae petróleo), enquanto nos demais paíseshá umequilíbrio maior, com forte presença do gás natural,do carvão eda energia nuclear. O petróleo representa49% de toda a energia gerada no País, enquanto a média mundial é de 38,5%. Os doisinsumos ficam com 84,4% do total. O carvão ocupaa terceiraposição (8,1%), seguido de gás natural (5,6%) eenergia nuclear (1,8%). (AE)

O valor é 0,4% maior se comparado a março, em razão do aumentodo saláriomínimo. Masapresenta redução de 3% frente a abril de 2001.

País – A situação é igual no resto do País: desemprego elevado, rendimento em queda e informalidade em alta, afirmou a responsável pela pesquisa doIBGE, Shyrlene Ramos de Souza. Ataxade maio,de 7,7%,foi asétima maior em 20 anos e também a maior de 2002. Apesar disso, o número de pessoasocupadas cresceu:a altafoide 0,5%,deabrilpara maio deste ano,e de 1,9%, frentea maio de 2001. Mas aumentoutambéma informalidade. Entre abril e maio, houveexpansãode 1,5%no númerode empregadossem carteira assinada e estabilidade dos trabalhadores com carteira(0,1%). Na comparação com maio do ano passado, houve crescimento de 4,2% nototal detrabalhadores sem carteira e avanço menor(2,3%) doemprego formal.

Shyrlene ressaltou queo mercado de trabalho não está absorvendo ademandapor emprego, oquepodeser comprovado pelo número de desocupados (procurando trabalho), quecresceu2,6% de abril para maio e 16,7% de maiodo ano passadopara igual mês deste ano, acima do crescimento deocupados, respectivamente, de 0,5% e 1,9%. O rendimento médio dos empregados também permaneceu em queda em abril na comparação com igual mês do ano passado (de 4,1%), masapresentouexpansãoante março (1,3%), influenciado pelo reajuste do saláriomínimo. Estava em R$ 784,33 no mês retrasado. O tempo médio de procura por trabalho noPaíssubiu para 22,2 semanas em maio –superioràs21,4 semanasde abril e tambémàs 20,8 semanas de maio de 2001.

A pesquisa do IBGE é feita nasregiões metropolitanas de SãoPaulo, Riode Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte e Recife. (AE)

Cresce confiança do consumidor

OIndice NacionaldeExpectativa doConsumidor, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), teve um aumento de 0,8% no segundo trimestredoano, frente ao primeiro, e de 6,6% em comparação ao segundo trimestre de 2001. De acordo com o coordenador de políticas econômicas da CNI, Flá-

vioCastelloBranco,o aumento ante 2001se deve principalmente ao fim do racionamento de energia. A pesquisa detectou ainda pequenamelhora nas intenções de compras. Mas Castello Branco acredita que não se deve esperar um forte consumo nos próximos meses. As expectativas para a evo-

lução do desemprego também melhoraram. A participaçãodos queacreditamem aumento do desemprego caiu de68% noprimeiro trimestre para 59%neste.As perspectivas pessoais sãoas que mais pioraram.Houve quedade 3,8%doindicador emrelação ao primeiro trimestre deste ano. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

No ABC paulista, taxa ficou em 20%

A taxa de desemprego na regiãodoABC paulistapermaneceu inalteradaem 20% da População Economicamente Ativa(PEA) emmaio, segundo pesquisafeita pela Fundação Seade,pelo Dieese epelo ConsórcioIntermunicipaldasBaciasdo Alto Tamanduateí e Billings.

Ocontingente dedesempregados foi estimado em 253 mil pessoas no mês, pelos institutos.

O nível deocupação praticamente não variou (0,2%) no mês, em virtude do desempenho positivo da indústria, quecontrabalançou os decréscimos dos demais setores de atividade.

Frente amaio de2001, porém, houveaumento de 7% no desemprego – naquele mês,a taxaestava em18,7%. No período, foram gerados 11 milempregosnaregião, masospostosforam insuficientespara absorveramãode-obrade mais34 milpessoasque passoua fazerparte da PEA.

Nessa comparação anual, foiaindústria osetorque mais demitiu no ABC paulista, cortando 12mil postos de trabalho.

M ud an ça –O ABCé conhecido por concentrar indústrias, especialmentedo setor automotivo.Nos últimos anos, no entanto, o perfil da região vem mudando. Tanto é assim que, em maio, a indústriaempregava apenas 27,1% dos trabalhadores. O setor que mais emprega, hoje, é o de serviços, com 46,9% do total.

Ren dime nto – Emabril deste ano, orendimento médio dosocupados e odos assalariados no ABC decresceram, respectivamente, 1,5% e 2,2%,na comparaçãoamarço. Passaram a equivaler a R$ 852 e R$ 929. (AE)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras:

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090132000012002OC000065/7/2002PIR ACICABAEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

380123000012002OC000455/7/2002PRESIDENTE PRUDENTEGENEROS ALIMENTICIOS

180308000012002OC000335/7/2002SAO JOSE DO RIO PRETO/SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380103000012002OC000375/7/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

380103000012002OC000385/7/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

380103000012002OC000395/7/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

380103000012002OC000405/7/2002SAO PAULOMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa 180300000012002OC000371/7/2002A

MATERIAIS DE CONSUMO 180300000012002OC000381/7/2002ADAMANTINA/SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 180300000012002OC000391/7/2002ADAMANTINA/SPMATERIAL MEDICO-ODONTOLOGICO

180295000012002OC000351/7/2002BEBEDOURO - SP -MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E

180267000012002OC000281/7/2002PRAIA GRANDE/SPOLEO DIESEL

CONSUMO

180155000012002OC001071/7/2002SAO JOSE DOS CAMPOS/SPPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

180155000012002OC001061/7/2002SAO JOSE DOS CAMPOS/SPPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

180155000012002OC001051/7/2002SAO JOSE DOS CAMPOS/SPGENEROS ALIMENTICIOS

180153000012002OC001901/7/2002SAO PAULOPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180115000012002OC000011/7/2002SAO

410103000012002OC000881/7/2002SÃO

Informações nos portais da Internet:

Trigo mais caro eleva preço de derivados

Os consumidores devem pagar mais pelo pão e o macarrão em função da alta nos preços da farinha e do trigo

O pão francês deve ficar 15% mais caro nos próximos 30dias. Omacarrão custará 10% a mais até o início da próxima semana. O aumento no preçodos dois produtos, considerados básicos naalimentação brasileira, é reflexo do novo movimento no abastecimento nacional de trigo.

O preço da tonelada de trigo, que atingia US$110 noiníciodeste ano,já vem sendocomprada pelos moinhos a US$ 160. A saca de 50 kg de farinha eracomercializa por R$30 noiníciodoano,mas atingiu R$ 40 neste mês e deve chegar aR$ 50 nocomeço de julho. Os fabricantesde macarrão alegam que vêm segurando o repasse de preços aos consumidorfinal háquase um ano e que vão ter de fazêlo até o término do mês.

A cotação da tonelada de trigo atinge US$ 160 em função da crise de safra e economia na Argentina

na normalmente responde por 90% do importado. Com a crise de safra e economia no país vizinho, porém, os agricultoreslocais vêmsegurandoa produçãopara vender num períodode maiorvalorização do dólar frente ao peso, causando alta no preço. De acordo com informações da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), os produtores argentinos estão pedindoem tornode US$ 170 porcada toneladadetrigo. O Brasil, queestá em plena entressafra, vem recorrendo a mercados como Estados Unidos, ondetambém houve perda de safra em decorrênciado excesso de chuvas no período de plantio.

Omovimento começou com a quebra da safra de trigo da Argentina,principalfornecedora das importações nacionais. OBrasil consome anualmente10,6 milhões de toneladas de trigoe deve importar, neste ano, 6,6 milhões de toneladas para atender a demanda interna. A Argenti-

Produção – De acordo com as informaçõesdo diretorda Conab,Paulo Coutinho, oPaís já começoua receber trigo da Europa em razãodos altospreçosdoproduto nos Estados Unidos. Há informações de quealguns gruposestão adquirindoo grãodaPolônia, quenão é consideradoum produtor europeu tradicional.

Como a oferta do produto da Argentina é menor e apresenta preços mais altos,alguns moinhos da região Nordeste estão adquirindo o trigo norte-americano. Devido à proximidade, os estados nordestinos estão dispensados do adicionalde 25%de taxa defrete da Marinha Mercante, o quefaz com que este tipo de negócio seja mais proveitoso.

Alívio – Analistasde mercado acreditam, porém, que a entrada daprodução nacional de trigo no mercado a partir do mês de agosto deverá provocar acomodação nos preços praticados.

O gerente demarketing da AssociaçãoBrasileira dasIndústrias de Massas Alimentícias, AlexandreRodrigues, explicaque asexpectativas são otimistas para o setor porque o governo está empenhado em aumentar a produção de trigo do Paíse já iniciouesforços parafazercom que produtores de milho passem a plantar mais trigo nas próximas safras.

A expectativa é de que a safra brasileira de 2002 atinja quatro milhões de toneladas. Se esta previsão se confirmar, haverácrescimento de 23% sobre o total produzido em

2001, o que poderá reduzir o impactodos preçosdosprodutos manufaturados.Nesse caso, cerca de 40% do mercadointerno será abastecido pela safra do próprio País. Derivados – A expectativa deaumentode 15%nospreços do pão é do sindicato das padarias do ABC paulista. O setor,queassim comoosfa-

Amido

de

bricantes de massa tem na farinha o principal insumo, sofrediretamentea altadepreço praticadapelosmoinhos. Os fabricantes demacarrão, de acordocom aAbima, sofreram aumento dos custos de insumos de 20% a 25% nos últimos 12 meses. Mesmo assim,o setorde massasregistroucrescimento de 2% na

produçãoem2001, quando se atingiua marca deum milhão detoneladas contra956 mil no ano anterior. De acordo coma Abima, o consumo de macarrãotem espaço para crescer no Brasil, onde cada habitante consome 5,6 kg ao ano.

mandioca é alternativa para fabricantes de macarrão

O aumento nos preços do trigo,principal matéria-prima para a fabricação de pães, massas ebiscoitosestáforçando as indústriasa procurarem alternativas ao grão.

A fécula de mandioca, com a qual é feita o amido, vem ganhando espaço no mercado a partir domovimento. Aempresa paranaense Amitec, que processaaraizde mandioca a partir da produção de 21agricultores, registrouaumento de 30% nas vendas nos últimos três meses.

Segundo o sócio e proprietário daAmitec,Roland Schurt, seusprincipais compradores são asindústrias de massas ebiscoitos. Oproduto, porém, também é vendido

Especulação altera cotação do café

A safra brasileira de café deveatingir44,7 milhõesdesacasem2002, mas areceita com as exportações do produtoserá menorque noano passado.Aestimativaé do Ministério daAgricultura, que prevê a venda de 25 milhões de sacas para o Exterior, com US$1,2 bilhão movimentado pelo negócio.

Em2001,foram 23,4milhões sesacascomercializadas e faturamento de US$ 1,4 bilhão. A queda na receita está ligada à especulação do Departamento de Cultivo Americano, que estimouuma safra de 50 milhões de sacas para ocafé brasileiro,forçando a baixa nos preços.

Para estimular a estocagem do produtoàesperada melhor cotação, o Ministério da Agricultura criou uma linha de créditode R$690 milhões para efeitode pré-comercialização.O montanteservirá para cobrir os custos dos produtores como adiamentoda venda.

Hoje, asaca decafé nacional é vendida entre R$ 80 e R$ 100, comexpectativas de chegar a R$ 120 no final do ano. Aprevisãodeaumento da produção do café em relaçãoa2001também geraexpectativas no mercado internacional. "Acultura docafé, como todas asoutras lavou-

ras perenes,segue alógica da bienalidade, com um ano de muita produçãoseguidode outro menosprodutivo. Estamos no ano da altanasafra", explica o diretor do Departamentode CafédoMinistério da Agricultura, Jaime Junqueira Payne. Segundo Payne,a expectativa é de que o País consiga estocar entre 7 e10 milhões de sacas até 2003. "Seráa nossa garantiadevenda de 20 milhões de sacas para o Exterior no ano que vem", diz.

O crédito paraestocar café é liberado mediante a entrega do produto nos armazéns credenciados pelo Governo Federal. A linha estará disponível para os produtores até o próximomês denovembro. "Além de perder no preço, os produtores nãosebeneficiamda desvalorizaçãocam-

bial, jáque 90%dos insumos são cotados emdólar", explica Payne.

Estoque – Além de forçar a recuperação dos preços, a estocagem do café ajuda o País a ganhar mercado no Exterior. "O Vietnã teve queda de 70% na suaprodução ea Colômbiatem limitaçõesdecultivo devido às suas condições geográficas. Seesperarmos mais um pouco, o mercado é nosso",explica oassessor daComissãoNacional deCafé da Confederação Nacional da Agricultura (CNA),Luciano Ribeiro.

Os Estados Unidos respondem por 30% das vendas de café nacional para o Exterior. O Brasilé líder mundialno setor,com 30% dasvendas no mercado internacional.

Segundo Ribeiro,os atuais preços doprodutomal co-

brem os custos dos agricultores. "O que sobra não dá para cobrir o custo da estocagem", explica.

Parao gerente do setorde Fibras e Café da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) João Paulo Moraes, os preços devem subir com o equilíbrio entre ofertae demanda em 2003. "O mercado já esperava uma boa safra em 2002, o que aumentou a especulação no mercado", diz. Segundo informações do Ministério da Agricultura, a produção mundial de café em 2002 será de 120 milhões desacas, paraumademanda de110milhõesdesacas. Os principais compradores internacionais doproduto nacional depoisdos EUAsão a Alemanha, Itália e Japão.

Isabela Barros

para frigoríficos elaboratórios. Atualmente,osfabricantes de biscoitos e bolachas adquirem cerca de 40% a 50% da sua produção.

"Este índice tende a crescer já que atualmente um quilo umquilo defécula sai por R$0,40.As indústriasdepanificação e biscoitos estão interessadas nestes preços atrativos", explica Schurt.

Segundo ele,o mercado cresceria mais se o projeto de lei do deputadofederal Aldo Rebelo(PCdoB) foraprovado.Ele prevê asubstituição obrigatória de parte da farinha de trigopor fécula de mandioca naprodução de massas,pães, biscoitosepizzas. OPaís economizariaem

PAIOL

Cereais, oleaginosas e leguminosas 2002

Aprodução total de cereais,leguminosas eoleaginosas, como algodão em caroço, arroz, feijão, milho, soja, sorgo e trigo, poderá alcançar 98,836 milhõesde toneladas, resultado 0,30% superior ao total obtido na safra de2001, quandofoi colhidoum totalde 98,543milhões de toneladas. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, do IBGE, de maio.

Cresce número de bovinos abatidos

Deacordocom olevantamento do IBGE, o número de bovinos abatidos no primeiro trimestre deste ano ficou 5,14% acima do verificado no mesmoperíodo do anopassado. Quando se comparao primeiro trimestre de 2002 com o último de 2001, observa-sequefoiregistrada uma queda de 6,43% nonúmero de animaisabatidos,reflexo do desaquecimento dos mercado internoetambémdas vendas externas.

Informação a partir de uma parceria

Ampliaro acessoainformações sobre cotações internacionais, programação de cursos e análises do mercado futurode commoditiesagrícolas. Este é o objetivo de parceria firmada entre o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), daSecretaria de Agricultura eAbastecimento, aBolsade Mercadoriase Futuros (BM&F)e aFundaçãode Desenvolvimento da Pesquisa Agropecuária (Fundepag).

torno de US$ 200 mil em importação dotrigo, deacordo com os seus cálculos. Incentivo – Umprograma do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae),em Dourados,noMato Grosso doSul, vem incentivando a substituiçãoda farinhade trigo por amido de mandioca.As vantagenssão os baixos custos, o maior teor defibrase valorcalóricoem relação ao outro produto. Omacarrão comamidojá está sendo comercializado em supermercados em CampoGrande eemmais300 pontos-de-venda no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e nas regiõesNorte eNordeste pela Incasa. (PC)

Queda de safra na região Sul do País Emrelação àsafrapassada houve quedaapenasnaregião Sul, que em termos absolutos,continua registrandoa maior produção:44,061milhões de toneladas. Nas demaisregiõeshouve crescimento, com a produçãode cereais, leguminosas e oleaginosas assim distribuída: crescimento de 8,26% no Centro-Oeste, 12,85% no Sudeste, 26,25% no Nordeste e 7,44% no Norte.

Mais frango de corte nos abatedouros

De acordo com o último levantamentodo IBGE,houve crescimento na produção brasileira defrangos decorte no primeirotrimestre deste ano sobre igual períodode 2001. Nos primeiros três meses deste ano foram abatidos um total de 744.467.112 frangos,com aumentonaordem de 7,49%.Masquandose compara como último trimestre de 2001, é verificada queda de 1,92% nonúmero de animais abatidos.

Informações a partir de uma parceria 2

Oacordo entreostrês órgãos permitirá a utilização d a página do IEA na Internet (www.iea.sp.gov.br) para maximizar e democratizar os benefíciosda divulgaçãode informações de interesse dos agentesdas cadeiasprodutivas do agronegócio. O site do IEAoferece também informações estatísticascomo preçosdiários aoprodutor, atacado, varejo e mercado internacional, mercadode terras, previsões de safra e etc.

O governo federal vai incentivar estocagem do café, que terá safra de 44,7 milhões de toneladas neste ano
D ivulgação

Como escolher o local da franquia

Quemjá viuumafranquia fechar as portas após pouco tempo deabertura, sabeque escolher a localização adequada parao pontoé definitivo no sucessodos novos empreendimentos. Deacordocom consultoresespecializadosno ramo,acompatibilidade entre o poder aquisitivo da populaçãolocal eopreço dos produtos e a necessidade do negócio na região escolhida são os principais aspectos a levar em conta por quem planeja abriras portas de uma loja de franchising. O volume de pessoas que circulam pelo local, os custos de aquisição do ponto em relação ao capital disponível e a concorrência presente na área também são essenciais para que o negócio não decline por falta de público ou viabilidade econômica. As informaçõessão da Francap,

Consultorias especializadas dizem que é importante analisar a concorrência instalada na área e o poder aquisitivo local franqueadorna escolhado ponto. "Ofranqueadortem interesse no sucesso do negócioe terácondições deanalisaraviabilidadedo ponto proposto pelo futuro franqueado. Se este último continuar com dúvidas,pode optar pela orientação de uma consultoria", afirma.

empresaque trabalha orientando novos empresários do ramodefranquiase elaborandoestudosque apontam ospontos maisadequados para a instalação do negócio.

A necessidade de um negócio do ramo na região deve ser observado ao definir o ponto

A Francap também faz análisesmais complexaspara a escolha do ramo de atividade da franquia a ser adquirida. O diretor da empresa, André Giglio, diz que a determinação destes elementos, essenciais para o início dequalquer empreendimento, envolve diversosfatorescom graus variados de complexidade. A Francap trabalha, inclusive, comum softwaredegeoprocessamentoque elaborauma análise profunda de toda a região onde afutura franquia pretende se instalar. Parce iros – Giglio recomenda queo empreendedor que está adquirindo uma franquiaouça tambémo

Pr eç os – De acordocom Giglio, muitas vezes um estudo de análise de mercado e de localização pode ser mais caro até que as próprias taxas de franquia. O futuro franqueadodeveterisso emmentee optar por um auxílio especializado quando realmente não conseguir informações concretas queo façamsentir segurança na escolha. Atualmente, os preços de uma consultoria para determinação de ponto ideal para um negócio podem oscilar entreR$5mil eR$ 10 mil. Neste estudo está incluída a análise depotencialde mercado. Entretanto,estes valores podem variar sea área a

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ser pesquisada for extensa. Negócio – Já a decisão por um determinado ramo de atividade envolve a análise de aspectos mais profundos e que demandam mais tempo

de apuração de todas as informações para uma escolha coreta do empreendimento.

AFrancap elaboraestudos paraaviabilidade deumnegóciode franquiaquesão

mais dispendiosos do que as avaliaçõesde localização de ponto. Neste caso,a empresa orienta o interessado a encontrar uma atividadecom a qual tenha afinidade e analisa a sua viabilidade do ponto de vista financeiro, levando em conta também seu grau de saturação e a escolha do local.

Se o interessado desejar, um especialista da Francap pode acompanhar as negociações com a rede franqueadora desde o primeiro contatoaté aassinatura docontrato. Neste caso, os preços por este tipo de assessoria são superioresaos cobradospela orientaçãoquantoà definição do ponto.

A escolha adequadadelocal enegócio pode ajudar a diminuir a taxa de mortalidadedas empresas. Deacordo comestudodoSebrae, 71% das micro e pequenas empresasfecham antes de cinco anos de funcionamento.

Sebrae e MEC planejam ensinar empreendedorismo nas escolas

Representantes do Sebrae (ServiçoBrasileiro deApoio àsMicro ePequenasEmpresas)e doMinistério daEducação (MEC) que participaram,nestasemana,do encontro "Empreendedorismo paraEnsino Médio", decidiram formar cinco grupos de trabalho paramontar planos de ação e implantar convênio entre as duas instituições. O objetivo édifundir o ensino do empreendedorismo juntoaosoito milhõesdeestudantes do ensino médio. Durante o encontro, os técnicos doSebrae e doMEC definiramos cinco temas que serão abordados: articulação, pesquisa, sensibilização,planejamento e informatização. A intençãodesse convênio é envolver toda arede de en-

EPILIFE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A.

CNPJ (MF) nº 03.701.830/0001-34 RELATÓRIO DA DIRETORIA

sino médio brasileiro, que envolveoito milhõesdealunos e 400 mil professores. Para o representante do Ministério, diretor-executivo do Programa de Expansão Profissional (Proep), Domingos Spezia, uma revolução estáacontecendo dentro do MEC, com asreformas nosensinos profissionale médio. Atualmente, o Sebrae e o MEC participam do Programa Técnico Empreendedor, quejácapacitou10mil professores em todo o Brasil. Exper iências – Técnicos do Sebrae no Ceará, São Paulo, Paraná eSanta Catarina apresentaram experiências bem sucedidas em seus Estados durante o encontro. O diretor do Sebrae, Vinicius Lummertz, presidiu a aber-

tura do evento e falou sobre a necessidade de divulgar a importância do empreededorismo. "No Brasil, nósnão olhamoso mundodosnegócios com valorespositivos, costuma-se distorcer a imagemdo empresário", disse Vinicius Lummertz.

A proposta deformar professores que saibam transmitir os conteúdos domundo empresarial, segundo Lummertz, nãoserestringeapenas à transmissão de conhecimentos práticos, mastambém com base teórica.

O Sebrae é um dos órgãos que vemincentivando odesenvolvimento de médias e pequenas no Brasil e lançando diversos programas de formação para empresários do ramo. (Agência Sebrae)

Senhores Acionistas, Cumprindo as disposições legais e estatutárias, apresentamos a V.Sas. as Demonstrações Financeiras da empresa, encerradas em 31/12/2001. Colocando-nos ao dispor dos acionistas para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários em relação às referidas demonstrações.São Paulo (SP), 28 de maio de 2002. A Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31/12/2001 E 31/12/2000 (Em R$)

ATIVO20012000

Circulante 1.873.981837

Bancos c/ Movimento6.729837

Aplicações Financeiras907.176–Contas a Receber931.027–Outros Créditos29.049–Permanente 7.565.6725.360.719 Investimentos7.565.6725.360.719 Total do Ativo 9.439.6535.361.556 PASSIVO20012000 Circulante 2.380.37316.000

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001

(Prejuízo) do Exercício–4.379.0944.379.094

Saldo inicial em 31/12/2000 482.0614.379.0944.861.155

Aumento de Capital484.401–484.401

Lucro (Prejuízo) do Exercício–1.713.7241.713.724

Saldo final em 31/12/2001 966.4626.092.8187.059.280

Mutações no Exercício 484.4011.713.7242.198.125

As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações financeiras

1) O Capital Social totalmente integralizado é de R$ 966.462,00, dividido em 8.000.000 de ações ordinárias, sem valor nominal, conforme transformação da sociedade, de limitada para sociedade anônima, por instrumento de 31/01/2002. 2) A sociedade tem por objeto exclusivo a participação como acionista na sociedade por ações denominada TAIPE TRANCOSO EMPREENDIMENTOS S/A., cujo objeto social é o desenvolvimento, construção e administração de empreendimento hoteleiro (resort) em imóvel localizado em Trancoso, cidade de Porto Seguro, Estado da Bahia. Atualmente a participação é de 50% (cinqüenta por cento) do Capital social da investida. 3) A empresa encontra-se em fase pré-operacional, sendo que o empreendimento hoteleiro deverá iniciar suas atividades em fins de 2002.

DIRETORIA Michael Rumpf Diretor Presidente Carlos Eduardo Régis Bittencourt Diretor Vice-Presidente CONTADOR Sebastião Luiz Rodrigues do Prado – CRC 1 SP 130581/O-3

Aos Acionistas da Epilife Empreendimentos e Participações S/A.

1. Examinamos os Balanços Patrimoniais da Epilife Empreendimentos e Participações S/A., levantados em 31 de dezembro de 2000 e 2001, e as respectivas demonstrações de resultado, das origens e aplicações de recursos e das mutações do patrimônio líquido, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: a) O planejamento

A força de Star Wars volta à cena

Mais um capítulo da saga de George Lucas chega às telas do cinema. Episódio II: Ataque dos Clones retoma a luta dos jedis

A grande estréia cinematográfica deste fim desemana entra em cartaz na segundafeira,dia 1º de julho. É isso mesmo. A aposta no novo capítulo da sagade George Lucas é tão alta, que Star Wars –Episódio II: Ataque dos Clones (Star Wars: EpisodeII Attack of the Clones) foge à rotina de lançamentos sempre às sextas-feiras.Maso espectador pode fazer o aquecimento assistindo a algumas da produções que chegam hoje às telas. Entre elas estão o infantil Lilo & Stitch (Lilo & Stitch); o terrorpara adolescentes O Jogo dos Espíritos ( Long Time Dead ) e os documentários nacionais TimorLorosae –O Massacre que o Mundo Não Viu e Janela da Alma O culto à saga de Lucas teve início com o primeiro Guerra nas Estrelas, em1977. Desde então, as seqüências prometidas pelo diretor têmsido ansiosamente aguardadas. Em 99, com Episódio I: A Ameaça Fantasma, os fãs decepcionaram-se coma fraca história e personagens chatos, como Jar Jar Binks. Neste episódio, que se passa 10 anos após oanterior, atrama continua fraca, muitodo que foi prometido não se concretiza, masosfãs,presentes àuma

sessão especial,parecemter gostado mais. O elenco conta com astrosdo EpisódioI como Ewan McGregor e Samuel L. Jackson. Inclui ainda o veterano Christopher Lee. Esboçodo mal – Usando tecnologia digital no lugar de película, a produção prima por efeitosespeciais erecursos. As cenas de ação, as lutas com sabre de luz e a criação de seres virtuais, em muitas ocasiões reproduzindo os atores, fazem de Ataque dos Clones umprimorde tecnologia. Mas a história é capenga. Aqui, aRepúblicacontinua ameaçadae um movimento separatistaprovoca acriação de clonespara ajudaros jedis nas batalhas. Começaa se esboçar a tendência para o lado negrodaForçade Anakin

Crônicas ilustradas por alunos da rede pública

Espiando oMundo pelaFechadura, onovo livrode crônicas deLaé deSouza, difere de todososdemaispor suas ilustrações.Elas foramproduzidas por alunos de escolas públicas do Estado de São Paulo. Autor do projeto Encontro com o Escritor, que visa estimular o hábito da leitura entre os jovens, Laé de Souza resolveu premiá-los, realizando um concurso para a produção dos desenhos.

Jovens nafaixa etáriade 12 a 17 anos leram as crônica inéditas e a partir dessa leitura criaram asilustrações, que estão nas 128 páginas que compõem Espiando o Mundo pela Fechadura. Olivro contém33 crônicas,no estilodo autor de abordar temas do cotidiano com humor e leveza. O lançamento do livro realiza-se hoje, a partir das 18 h, na Livraria Nobel, no Shopping Metrô Tatuapé. Justiça xImprensa – Outrapublicação que estáchegando às livrarias é O Desapar ec im en to , romance de J. F. Freedman, roteirista e diretor deseriados americanos

vídeo/dvd

Depois da Chuva Último roteiro escritopor Akira Kurosawa, dirigido por seu discípulo Takashi Koizumi. Conta a história do samurai Ihei Misawa. Um gênio da arte de lutar, eleperde as chances de trabalho por lutar por dinheiro.Isso nãoé permitido, mas ele age assim para ajudar ospobres. Com AkiraTerao, Yoshiko Miyazaki e Shiro Mifune. Duração:87 minutos.DVD/VHS. Europa (nas locadoras)

Ilustrações especiais para o livro

como Arquivo X e Profissão

Perigo . No centro da trama está a imprensa e a justiça. Ao contar o desaparecimento da filhado proprietário de um império de comunicações, o autor mostra comoa imprensa se encarregadecondenar um suspeito. Esse é um temaque osbrasileiros jávivenciaram, sendo o caso mais famosooda EscolaBase.Em 94, os proprietários foram acusados deabuso sexual, o estabelecimento foi fechado e depois constatou-se o erro de julgamento. Com 464 páginas, O Desaparecimento, publicação daEditora BestSeller, custa R$ 41. (BA)

Skywalker (Hayden Christensen, de As Virgens Suicidas), o futuro Darth Vader. Porém, nadarealmente forte ocorreno episódio.Ficou tudo para o próximo. Há algumas lutasdos jedis,com destaque para as cenas de Yoda (FrankOz) e oinício do romance deAnakin com Padmé Amidala (Natalie Portman, Ameaça Fantasma),que serãoospais deLuke Skywalker e da Princesa Léia. Há um tropeço na escalação dos atorespois, no episódioanterior, Anakinera um garotoe Amidala jáera interpretadapela atriz.O

tempopassou paraele,mas não paraela. O forteda saga continua sendo a inversão da ordem naturalfeita porLucas, já que o final todo mundo conhece. O público quer saber como ele ocorreu. Mas vai ter que esperar o Episódio III, previsto para 2005. Diversão familiar – O desenho animado Lilo& Stitch, daDisney,é maisumdaqueles programas infantis que os adultos adoram.Ao contara históriadoalienígena que vem parar na Terra, a produção é leve e divertida. Lilo é uma garota sapeca que se encanta com Stitch, que ela

acreditaser umcachorrodiferente. Adota-o como animal de estimação e o leva para casa. Ele que fugiu de um planeta distante, no qual a Terra é considerada "reserva para mosquitos", é um ser do mal. Claroque aconvivênciacom a garota vai modificá-lo, é evidente quehá mensagens educadoras.Mas tudomuito bem feito e embalado ao som de sucessos de ElvisPresley. Simplesmente imperdível! Documentários – Com produção, direção e narração da atriz Lucélia Santos, Timor Lorosae– OMassacre queo Mundo Não Viu mostra o que ocorreu como povodaquela pequenailha entreaAustrália e a Indonésia, após um terrívelataquedeste último País. O Timor, colonizado por Portugal,começou alutar por sua independência em 1974. Em 99, quando a população optou por ficar livre a integrar-se àIndonésia,esta incendiou o país. Lucélia chegou láum ano apóse registra a situação miserável em

que vive o povo. Não há emprego, saúde ou educação. Janela de Alma,com argumento,produçãoe direção de João Jardim e co-direção e fotografia de Walter Carvalho, surgiu da indagação de como problemas devisão interferem na personalidade de cada pessoa. Para respondêla, os diretores, ambos míopes, registraramosdepoimentos de 19 pessoas com diferentes graus de miopia. Elas relatam como se vêem, como vêem os outros e como percebemo mundo.Entre elasestão o prêmio Nobel José Saramago,o músico Hermeto Paschoal,o diretor Wim Wenders eofotógrafo cego esloveno Evgen Bavcar. É um documentário sensível eextremamente interessante. Omesmo desempre –Mais uma vez um grupo de jovens, sem ter muito o que fazer, resolveconsultar uma mesa Ouija, evocando espíritos e se dá muito mal. Esse enredo previsível é a trama centralde OJogodos Espíritos , que recorre a personagens esteriotipados e àsmortes violentas. Como sempre, eles atraemum demônioqueresolve exterminá-los, sempre com requintes de crueldade e muito sangue. E o final deixa entrever aprovável continuação. O elenco é formado por jovens atores britânicos, entre eles Joe Absolom, Alec Newman, Lara Belmont e Melanie Gutteridge.

Com a obra de arte na palma da mão

Apreciar uma obrade arteé um exercício de interação desde aúltima quarta-feira, dia 26, quando foi aberta a mostra Lasar Segall: Síntese de um Percurso. Graças àparceria entre a HP Brasil e o Museu Lasar Segall,os visitantes munem-se deum handheld (computador de mão) e um fone de ouvido para apreciar cada um dos trabalhos.O sistema,inédito no Brasil, tornou-se possível peladoação de equipamentos (servidores,impressoras, cinco pockets PCs e beacons) feitapelaHP. Aempresa,diz o presidenteCarlosRibeiro, investiu R$ 600mil na realização desse projeto. O funcionamento do sistema ésimples.Osbeacons, dispositivos que transmitem

dadospor meioderaiosinfravermelhos, são colocados ao ladodos quadros.O handheld,conectado semfio aos servidores do museu, capta as informaçõese as transmite em sua tela, permitindo ao visitante que conhecedetalhesdaobra edafase em que o pintor estava quando aproduziu. Háainda textosescritospor críticos,que permitem um aprofundamento na arte de Lasar Segall. Completando a visita, há dois

Beethoven 4

Entrando no clima de férias de julho, a indicação é a nova aventura do cachorro São Bernardo. Desastrado e babão, elesempre apronta.Até quesurge Michelângelo,um educado cão, que até limpa os pés antesdeentraremcasa. Por essas coisas que ocorrem nos filmes,eles sãotrocados. A confusão é geral. Com JudgeReinhold. Direção:David M. Evans.Duração: 93 min. Universal (nas locadoras)

monitores de tela que exibem explicações eimagens sobre diferentestécnicase linguagens artísticas, ilustradas com trabalhos de Segall. Umaimpressora formato hp designjet produz cópias até mesmo em tela e por meio dela os visitantes poderão adquirirreproduções dasobras que lhesinteressarem. Denise Grinspum, diretora do museu,explica que isto será possível dentro de alguns meses.O Museu LasarSegall

O Xangô de Baker Street

Baseado no best-seller homônimo de Jô Soares, o filme traz o famoso detetive Sherlock Holmes para o Brasil. Ele vai investigar o sumiço de um valioso violinoStradivarius. A graça está na mistura que Jô faz entre personagens reais e fictícios.Com Joaquimde Almeida, Maria de Medeiros, e Marco Nanini. Direção: Miguel Faria Jr. Duração: 118 min. DVD/VHS. C o lu m b i a (nas locadoras)

ser viço

possui umacervo detrês mil obras do artista. Parte dele está numa mostra que se realiza no México e depois segue paraa Argentina.A exposição Lasar Segall: Síntese deum Pe rcu rso permanece aberta até o final do ano. (BA) Museu

Beth Andalaft
Beth Andalaft
Lasar Segall
Berta, 111 – fone 5574-7322 – de 3ª a domingo a partir das 14 h. Entrada franca
O visitante pára em frente à obra e recebe as informações no handheld, que aparece na foto menor, reproduzindo uma das obras expostas.
Fotos: Divulgação
Natalie Portman e Hayden Christensen dão início ao romance em "Star Wars"Lucélia Santos estréia como diretora de cinema em "Timor Lorosae"
O alienígena vira bicho de estimação da garotinha em "Lilo & Stitch"
Fotos: Divulgação
R eprodução

Dora Kramer

Ciro, de frente para o tiro

Fincadas as basespara a construção deum contraponto com oPT ao longo dacampanha, no quesito preparoe eficiência do candidato,e plantada a certezade que Anthony Garotinho não representa risco, o PSDB concentra esforços agora para neutralizar o inimigo da hora: Ciro Gomes. Hámotivações objetivasesubjetivasem jogo.Asubjetividadeentra nahistória comoum fatoradicional nocombate a Ciro Gomes. É que José Serra tem horror físico, moral e intelectual ao adversário. E só a ele, a nenhum outro mais. Considerando-sequearecíproca éverdadeira,lícitosupor que entreos dois nãose estabelecerá exatamenteuma disputa aconselhável a platéias de moças de fino trato. No campodas objetividades,o receiodos tucanosestá menos ligado ao desempenho de Ciro nas pesquisas - aindaatribuído aPatríciaPillar, cujoapelo,dizem osinstitutos, é maior que o de Lula -, e mais à possibilidade de ele assumir, juntoao eleitorado,o papelde umtucano mais ousado e melhorado.

Algo assimcomo ummeio decaminho entreo queas pessoas acreditam sejam dois extremos, Lula e Serra. Ciro poderia pescar naságuas daqueles que de PTnão vão de jeito algum e os completamente desmotivados a comprar mais do mesmo.

Pois é bastante provável que tenha sido com essa idéia na cabeça que o tucanato partiu para a ação política nos principaisEstados,deolhonão apenasnosbenefíciosqueas alianças poderiam render a José Serra, mas nos malefícios passíveis de serem impostos a Ciro.

O exemplo que tem tudo para ser um clássico desta campanha é o de Minas Gerais. Ali, Aécio Neves, candidato ao governo pelo PSDB, cercou-sede uma diversidade partidária tal que certamente terá problemas para administrar mais adiante as relações entre aliados.

Mas comoem Minas, maisdo que emqualquer outro lugar,as coisassão feitasuma decada vez,Aécio deixaa agonia para o momento que o destino a ela reservar.

De imediato, seus objetivos são dois, não necessariamentenessa ordemdeentrada emcena:viabilizar aprópria eleição e tirar de Ciro Gomes, no segundo colégio eleitoral doPaís, um palanqueque seavizinhava poderoso. Além do apoio dos partidos da Frente Trabalhista, o candidatoteria otempodetelevisãodoPFL,numaaliança com Roberto Brant.

E nadesistência involuntáriade Brantde concorrerao governo de MinasGeraisé quepodemos perceber um pouco da disposição pefelistaà oposição.O partidofez que foi, mas voltou disciplinadíssimo aojogo apitado a partir do Planalto.

Assim sendo, Aécio acerta-se com o grupo de Ciro e, de fato,dá aele umpalanque noEstado.Só quecom aoutra mão, ao se acertar também com o PFL, subtrai da frente o tempo de TV que seria dado pelos pefelistas.

E o que vale mais nesses tempos modernos: minutos na televisão ou horas de comício na praça do coreto? Ciro ganhou um espaço na praça, mas perdeu a estrutura do PFL. Esta ficará a serviço de Aécio que, na TV, defenderá a candidatura Serra.

Já Lula ganhou, mas não tudo o que poderia obter. Ficou como apoiodogovernadorItamar Franco,masmetade delevai paraa candidaturalocalde Aécio.Caso ocandidato tucano fosseEduardo Azeredo, o governadorjá não teriaamesma boavontade,oque poderiaestimulá-loa aderir por inteiro a Lula.

E, vamos e venhamos, para um candidato de Fernando Henrique, cujas relaçõescom ogovernador dispensam apresentações,meioItamara favorjáé um negócioda China. Melhor que isso, só todos contra Ciro. Goela abaixo

Anthony Garotinho pode até dobrar as resistências internas do PSBcontra ele, mas nãoconseguirá manter fidelidades e muito menos conter infidelidades. Além dosobstáculos que os candidatosregionais enfrentam por estarem acoplados a uma candidatura presidencial sem alianças, há rejeições à conduta pessoal de Garotinho. Muitos ficam indignados quando ouvem dele que o partido cria dificuldades ao candidato à Presidência, pois consideram que a questãoé inversa: Garotinho garantiu, por exemplo,que teria oPL comoaliado e opartido acabou indo para o PT.

Fora isso, existem as indisposições provocadas pela falta de cerimôniacom queo candidatotrata genteque estava muito antes deleno partido. Para LuizaErundina ofereceu a porta da rua como serventia da casa, quando a deputada manifestou sua preferência por Lula.

Quarta-feirafoi avez dodeputadoEduardo Campos, neto de MiguelArraes, presidente e sustentáculode Garotinho no PSB.O candidato disse em públicoque o deputado se oferecera, mas ele não o queria como vice. Arraes ficousabendo,20minutosdepoisGarotinho desmentiu,masEduardoCampos guardou afita coma gravação. No freezer.

Ciro e Garotinho dizem que não manteriam Fraga no BC

O candidatos à presidência Ciro Gomes, pela Frente Trabalhista, e Anthony Garotinho, pelo PSB, afirmaram ontem, em entrevistas distintas, que,se eleitos,substituirãooatual presidente do Banco Central, Armínio Fraga. "OArmínio nãoiria ficar mais um dia sequer", afirmou Ciro. "Armínio não seria meu presidente", disse Garotinho.

Ciro e Garotinho deram a mesma justificativa para a decisão de não manter Armínio no cargo: eles pretendem estabelecer umanova ordem econômica e onome do presidente do BC temque ser da confiança do presidente da República. Após palestra na Associação dos Magistrados Brasileiros, Ciro Gomes disse que, seeleito, pretende procurar o presidente Fernando Henrique Cardoso para ela-

PSB anuncia o candidato para a vice-presidência

O candidato do PSB,Anthony Garotinho, anunciou ontemqueo vicedesuachapa será o líder do partido na Câmara, deputado José Antonio de Almeida (PSB-MA). Antes de Almeida, Garotinho chegou a convidar sete outros integrantes doPSB paravice em sua chapa,mas o convite foi recusado.

Segundo Garotinho, o deputado federal foi escolhido nasemana passada,maspediu pararesolver questões eleitorais no Maranhão antes de anunciar sua decisão – ele iria se candidatar novamente à Câmara.

"Tenho consciência que estou trocando um mandato de deputado federal já assegurado poroutro mandato. Vamos ganhar a eleição", afirmou Almeida. O deputado já participava da elaboração do programa de Garotinho, e trabalhava especificamente na área jurídica. (AE)

Tribunal Regional Eleitoral suspende propaganda do PT

O desembargador Alvaro Lazzarini, corregedor regional eleitoral, determinou, por liminar, asuspensãoda inserçãodoPTlevadaao ar no rádioem24 de junho, contendo propagandado partido em que, num diálogo entre um homem e uma mulher, elafala: "...Prame conquistar ele tem que ser verdadeiro, tem que ser autêntico, tem que ser genuíno".E o locutor completa:"Genoíno, ele é autêntico, ele é verdadeiro. Ele é Genoíno, orgulho do PT."

A decisão considera que a propaganda, que "contém palavras que enaltecemas qualidades pessoais de José Genoíno",só poderiair aoar a partir de 6 de julho, quando começa oficialmente o período de campanha eleitoral autorizadopelo TSE.Arepresentação foi do PSDB. (AE)

borar um plano "hábil, sério e tranqüilo"para estabelecer uma transição na área econômica.

Já Garotinho informou que, se eleito, anunciará os nomes dos integrantes de sua equipe econômicalogo após o resultado das eleições em outubro.

Ciro definiu o sistema de metas deinflação como"um métodoruinoso paraoBrasil",e acrescentou que não tem compromisso nenhum com a fixação destas metas. Já Garotinho afirmou que compreende anecessidade dedefiniçãode metasdeinflação, mas em um eventual governo seu, "há metas que serão mantidas e outras que serão alteradas".Ele evitou,entretanto, dar detalhes sobre o assunto.

C r is e – Ciro afirmouque será possível superara crise

econômica que tem abalado o mercado financeiro. Segundo ele,o Brasiltem condições eburocraciascapazes de vencer mais esta dificuldade. "Nóstemos umamassa crítica que pode manejar essa crise, ao contrárioda Argentina", afirmou. Ciro discordou das críticas do candidato tucano, José Serra,ao pouco preparo dos analistas que trabalhampara asagênciasque avaliam o risco de investimento.

Segundo Ciro, o atual governo do qual Serra faz parte, "suborna" númerose ações. Portanto, na opinião do canditato,a falha não seriados analistas. Elecriticou, também o candidato petista, Luiz Inácio Lula daSilva por ter concordado com a manutenção de algumas das metas econômicas propostaspelo atual governo. Ciro disse que

ficou decepcionado com a traição de Lula. En ten dim ent o – Garotinho falouque afalta de um projeto econômico leva o País aserrefém do mercado financeiro. "Quandonãose tem Estado, o País fica acéfalo evirarefémdomedoe do desconhecido, do mercado", afirmou ocandidato, durante encontro com integrantes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Eleafirmou,ainda, que só um projeto concreto referente à economia e à política nacionaisserácapaz de"tirara sensação deimpotência" que ele acredita existir entre a população brasileira. "Quero fazerum governodeentendimento nacional. Não quero ser o presidentedos sem-terra apenas,mas doscom-terra, dos trabalhadores e dos empresários", afirmou. (AE)

Presidente do STF defende investigação sobre espionagem

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, afirmou ontem que constata alguns "desvios" na campanha eleitoral deste ano. "Precisamos voltar à boa trilha", afirmou o ministro, depois de receber olíder do PT naCâmaradosDeputados, João Paulo Cunha (SP) e outros parlamentares do partido, que foram informá-lo sobre a existência de uma espionagem, por mais deum ano, contra o candidato à sucessão presidencial, Luiz Inácio Lula daSilva, pela Polícia Federal.

Para Marco Aurélio, o mais importantedoque criarescândalos na campanha é buscararevelação dasidéiasdos candidatos. "Se está potencializandoo lado negativo, que não contribuiu para o estado democrático brasileiro", afirmou o presidente do STF. Para o ministro é importante a instauração de inquérito administrativo, pelo Ministério da Justiça, para apurar como foi iniciada a investigação contra Lula. Os parlamentares mostraram documentos ao presidente do STF que comprovariamqueum ofício da CPI do Narcotráfico foi falsificado para incluir Lula entre os investigados. Terrorismo – Lula comparou ontem a Polícia Federal à políciapolítica mantidapor Getúlio Vargas nadécada de 30. O petista fez a comparação aoser questionadosobre supostoesquema decobran-

ça de propina em Santo Andrée sobreofatode tersido investigado pela corporação. "Que terrorismo barato é esseque nósimaginávamos que já tínhamos derrotado depois doRiocentro, em 1980 e depois do fim do regime militar? Essapolícia política eunem sabiaque existia, eupensei quejá tinhaacabado", disse.

Lula acusou ainda o ministro daJustiça,MiguelReale Jr.,deestarsendo "leviano". O ministro afirmou que o PT estava tentando esconder irregularidades. "Se há uma denúncia,épreciso queelaseja investigada.E sehouverresponsáveis, que sejam punidos. Épreciso menosleviandade e maisseriedade", disse o petista.

Lula reiterou que a PF é consideradaséria. "Sealgum policial federal está cometendo irregularidade, o ministro tem de punir e não falar a insanidade quefalou", afirmou. Lula defendeu também que osdepoimentosna CPI que investiga o suposto esquema de cobrança de propina na prefeitura de Santo André sejam abertos. Ele, no entanto, disse desconhecer qual omotivoque levouo PTde Santo André a proibir o acesso daimprensaaosdepoimentos.

V ít im a –O candidatoda Frente Trabalhista,Ciro Gomes, disse ontem quetambém foi vítima de escuta telefônica.Na suaopinião, aPo-

líciaFederalfoiusada com fins políticos. Ele disse não ter nenhuma prova,mas certeza da sua afirmação. "A escuta telefônica é geral e irrestrita. Há muito tempo estou grampeado. Ninguém mais tem sigilo. No meu telefone não tenhoevidência nenhuma.No telefonedo Tasso(governador do Ceará, Tasso Jereissati), acharam umgrampo. No doLula (candidato doPT), agora,nós ficamossabendo. Por que o meu não estaria? Não sou ingênuo", afirmou. "Acho que é inequívoca essa questão douso político da Polícia Federal. Como é que a Polícia Federal pede a quebra de sigilo telefônico, enganando o juiz, dizendo que procura questões relacionadas ao narcotráfico", questionou, referindo-se às escutasde filiadosaoPT,em Santo André, São Paulo. "APolícia Federal é uma instituição respeitadíssima,é uma das boascoisas que o Brasil tem. Agora,defato, frações dela têmsido despudoradamente manipuladas pelo governo, a serviço do seu apetite pelo poder, sem qualquer limiteético", disseCiro Gomes.

Ciroacusouo candidado tucano, José Serra, de "fascista" e contrário à democracia por ter censurado sua participação no programa do PTB. Ciro também insinuouque Serrateria conhecimentosobre o caso de escutas telefônicas pela Polícia Federal. (AE)

PSDB escolhe hoje vice de Alckmin

A escolhado vicena chapa encabeçada pelogovernador Geraldo Alckmin (PSDBSP),quedisputaa reeleição aogoverno doEstado deSão Paulo, só deve ser fechada hoje,véspera da convenção estadual do partido. Além de respeitar as articulações regionais,aindicação deveacomodaros acordos nacionais negociados entre

PSDB e PMDB. "Não temos nenhum nome ainda. A alternativa vai se dar emfunção deumacomposição que nós estamos tentando ampliar ao máximo", afirmou o deputado estadual Edson Aparecido, presidente estadual do PSDB, referindo-se a umaaliança com o PMDB paulista. Segundo ele, além dos no-

mes do deputado federal José Aníbaledodeputado estadual Walter Feldman, há outros nomes "perfeitamente possíveis" de serem indicados para o vice de Alckmin. Entre eles,estão outrosdoisdeputados federais:ArnaldoMadeira e Alberto Goldman. "A decisão quanto ao vice é do governador Alckmin", disse Aparecido. (AE)

PIB dos Estados Unidos

cresce 6,1% no 1º trimestre

O crescimento da economia norte-americana no primeiro trimestre foi ainda maiordo que o grande númeroque eraesperado. O Departamento doComércio informouontemque arevisão finaldos dados indicou expansão do Produto InternoBruto (PIB) dopaísde 6,1%no primeiro trimestre. O desempenho foi mais vigorosodo queo previstoanteriormente pelodepartamento, quetinha divulgadocrescimentode5,6%doPIB no primeiro trimestre.

Odadotambém superou os prognósticosdo mercado. A previsão médiade 17 economistas ouvidos em pesquisa Dow Jones/CNBCera que o dado final do PIB apontasse crescimento de 5,6%.

O ritmo da economia também foimais forte do que o registradonos trimestresanteriores.No quartotrimestre

de 2001,o PIBcresceu 1,7%, apóster encolhido 1,3% no terceiro trimestre. O mercado, noentanto, nãoacredita que a economia dos Estados Unidosrepita ocrescimento forte doprimeirotrimestre no período deabril a junho deste ano. As projeções são de crescimento entre 2% e 2,5% neste trimestre, emrazão da quedados preçosdas açõese da confiança dos consumidores, o quedeve ter impacto nos gastos. Lucros fracos – A despeito dos números melhores, o relatório mostrou que os investimentos das empresas e oslucros continuaram fracos. Apóso pagamentode impostos,os lucrosdasempresas cresceram em um ritmo revisado de 1,4%, ligeiramente acima do percentual

Mercado de trabalho também vem dando mostras de uma recuperação gradual

de 0,9% estimado anteriormente. Os investimentos das empresas em equipamentos e softwares foram revisados emalta, indicando crescimento de 0,1%. Foi a primeira vezdesde oprimeirotrimestre de 2000 que houve aumento dos investimentos. No entanto, os investimentos gerais das empresas seguiu negativo, caindo para o percentual revisado de 6,2% de 8,2%. Os investimentos das companhias têm seguido em queda por cinco trimestre consecutivos. O levantamento revelou que a inflação continuou controlada, apesar de os números terem sido revisados em alta. O índice de preços do consumo pessoal, um dado monitoradopelo Federal Reserve, subiu 1%, de

Governo argentino diz que os protestos não o desestabilizarão

O governo argentino descartou ontem a possibilidade de os violentos choques entre desempregados e forças de segurança desestabilizá-lo.

Nos enfrentamentosde quarta-feira, duas pessoas forammortas.Nesse dia, os choques entre os desempregados, quetentavambloquear uma estrada de acesso a BuenosAires,e asforçasantimotim deixaram também ao menos 20 feridos. Cerca de 160 pessoas foram detidas. "Não está em jogo aqui a sorte de um governo, não está em jogo a sorte de um punhado de funcionários.Esta éa crise maisprofunda dahistória contemporânea da Argentinae opaísnão suportamais

violência", disse o chefe de gabinete de ministros, Alfredo Atanasof, em tom desafiador. Pouco depois dos violentos confrontos, centrais sindicaisjunto com entidades que reúnem desempregados, declararam uma greve para protestar contraa repressão policial.

Perda de força – As organizações de desempregados, conhecidos como"piqueteiros", realizarfam na tarde de ontrem, na Praça de Maio (centro deBuenos Aires), umamanifestação de repúdio às mortes.

O governodo presidente Eduardo Duhalde, peronista, perdeu força depois do fracasso das medidas para reati-

var a economia do país, que não cresce desde 1998. Metade dos 36 milhões de argentinos vive na pobrezae odesemprego afeta uma em cada quatropessoas dapopulação economicamente ativa.

Segundo pesquisas, Duhalde contacom apenas8% de apoioda população, contra um repúdio de 63%.

Atanasof lamentou com "muita dor asmortes de ontem (quarta-feira)", mas justificoua atuaçãoda polícia, queusou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os manifestantes. O chefe do gabinete de ministros afirmou que não serão maispermitidos bloqueios de rua. (Reuters)

Ministro palestino repudia ameaça de corte de ajuda

O ministro palestinodas Telecomunicações, Imad Al Falouji repudiou ontem a ameaça feitapelo presidente norte-americano, George W. Bush, de cortar a ajuda financeira aospalestinos casoeles se recusem a substituir Yasser Arafat como líder. Bush pediu a mudançanesta semana e naquarta-feira aumentou a pressão, condicionando a ajuda a reformaspolíticas e ao combate aos atentados contra Israel. "O pedido de Bush contradiz os princípios da democracia defendidos pelos Estados Unidos", afirmou Imad Al Falouji. "Ninguém tem o direito de interferir nos assuntos internos do povo palestino."

Ministro garante que os Estados Unidos nunca enviaram ajuda financeira ao povo palestino

0,7% na estimativa anterior. Desemprego cai –O número de norte-americanos que entraram com pedido de auxílio-desemprego pela primeira vezcaiunasemana passada, sugerindo queo mercado de trabalho se recuperagradualmente. Ospedidos recuaram em10milna semana queterminou em22 de junho, para 388 mil, menor nível em três semanas, informouo Departamentodo Trabalho.O órgão revisou a estimativadasemana anterior,para altade5mil, a398 mil. Analistas esperavam que ospedidos caíssemem 3mil, para 393 mil. Em quatrosemanas, o númerode pedidos recuou 6.500, para a mínima emdoismeses de391mil.A taxa de desemprego para tralhadores com seguro-desemprego manteve-se em 2,9% nasemana queterminouem 15 de junho. (AE)

Bush preocupado com escândalos na economia

Presidente mexicano visitará o Brasil de olho no potencial do Mercosul

O presidente do México, Vicente Fox,viajará paratrês países da América do Sul na próxima semana, em uma visita que visa a aproximação como blococomercialMercosul. Fox realizará umavisita de estado ao Brasil em 2 e 3 de julho, seguindo para a Argentina em 4e 5 de julhoe finalizando no Uruguai. Em Buenos Aires,Fox participaráda cúpulasemestral doMercosul, blocoformado porBrasil, Argentina,Paraguai e Uruguai e que tem co-

mo sócios a Bolívia e o Chile. "Queremosintensificar a relação com o Mercosul", disse Fox. "Queremos um acordo delivrecomércio com o Mercosul."

O México e o Mercosul começaramafalar delivre comércioem 1995,masas negociações foraminterrompidas diversas vezes. Espera-se, agora, que o recente acordo deredução de impostos alfandegários entreo Méxicoe oBrasil sejaoponto departidapara a retomadas das conversações. (Reuters)

Cuba rejeita volta ao sistema capitalismo

Na presença do presidente de Cuba, Fidel Castro, e de seu irmão e possível sucessor, o ministro daDefesa Raúl Castro, aAssembléia Nacional de Cuba aprovou, por unanimidade, uma reforma constitucional quedeclara "irrevogável" oregime socialista e determina que nunca se restaurará o capitalismo na ilha.

A ameaça de Bush foi feita horasdepoisdeArafat marcareleições geraisparajaneiro. Arafat deve ser candidato, apesar da oposição dos Estados Unidos, que oconsideram "comprometido com o terrorismo". As pesquisas apontam para umafácil reeleição de Arafat. "Tenho confiança de que os palestinos, quando compreenderem completamenteo que estamos dizendo,tomarão as decisões corretas", disse Bush, para entãoimpor condições: "Posso assegurar a vocês que não colocaremos dinheiro em uma sociedade que nãoé transparentee écorrupta, e suspeito que outros países tampoucoo farão."

no palestino em Hebron, onde,segundo osmilitares, estão refugiados 15 homens procuradosporligação com os atentados.

Pelo segundo dia, tanques e helicópteros bombardearam oprédio.O tenente-coronel David Blumenfeld disse que seus homens já prenderam 40 militantes e apreenderam muitos explosivosdentro do local. Hebron éuma das sete cidades da Cisjordâniaque foram reocupadas porIsrael em retaliaçãopelosúltimos atentados. Tambémhouve violêncianocampode refugiados de Balata, perto de Nablus.

Para Falouji, os comentários de Bush cairão no vazio, "pois os Estados Unidos nunca enviaram ajuda financeira ao povo palestino". Cerco – A proposta norteamericanade condicionar a saída de Arafat à criação de um Estado palestino não empolgou os principais aliados norte-americanos, mas deu ímpeto a Israel para manter o cerco a um edifício do gover-

Testemunhas disseram queumjovem de19anosfoi morto quando os soldados israelenses abriram fogo contra pessoas que os apedrejavam. O Exército disse que atirou porqueeleestavaarmado. Pelomenos 1.427 palestinos e 548 israelenses já forammortos desdeocomeço da segunda intifada (rebeliãocontra aocupação), em setembro de 2000. (Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou ontem que está preocupadocomas consequências econômicasdos escândalos contábeis das empresas norte-americanas, como o ocorrido com a WorldCom Inc, e pediu que as companhias divulguembalanços façammaistransparentes sobre suas finanças. "Estou preocupado sobre o impactoeconômico dofato de que existem alguns líderes de empresas quenão mantiveram sua responsabilidade", disse Bush a jornalistas em Kananaskis, no Canadá. "Sevocêé umcidadãoresponsável e dirige uma empresa na América, você precisa revelar completamente todos os ativos e passivos e você precisa tratar seus acionistas e funcionários com respeito", afirmou Bush no início do segundo dia do encontro do G8 (grupo dos sete países mais ricos do mundo, além da Rússia). (AE-AP)

China pode ter uma explosiva epidemia de aids

Dezmilhões dechineses poderão estar infectados com ovírus HIVatéofinal dadécada, o que colocaria a China à beira de uma "epidemia explosiva" de aids, segundo um estudo da ONU divulgado ontem. O país está próximo de uma "catástrofe que poderá resultar em um sofrimento inimaginável, perdas econômicas e devastação social", afirmou o documento,de 89 páginas, intitulado "HIV/aids: Perigo Titânico da China".

"O número poderá atingir 10 milhões de pessoas em 2010", afirmouSiti Tellier, presidente do Grupo sobre HIV da ONU na China, que preparouoestudo. "Émais que uma doença, é um desastre", disse ela. (AE-AP)

"O socialismo eo sistema político esocial revolucionário... são irrevogáveis, e Cuba jamaisvoltaráao capitalismo", dirá, a partir de agora, a carta magna cubana,de 1976.

Aconstituição foitambém acrescida de um parágrafo ao artigo quepermite àAssembléia Nacional a modificação de seu texto para, especificamente, impedir que reformas alteremo sistema político, social e econômico do país.

As mudançasforam aprovadasportodos os559deputados presentes à sessão, depois de três dias de debate. Oanúnciofoi feitodepois derenovadas exortações à convocaçãode eleiçõeslivres no país, incluindo uma do expresidente norte-americano Jimmy Carter, durante uma históricavisita aCuba,em maio passado. Durante suas prolongadas sessões na Assembléia, nenhum deputado fez menção a uma petição assinada por maisde11 milpessoasechamada de "Projeto Varela", em homenagem ao padre católicoFélixVarela,um dosheróis da independência cubana. "Cubadeixou deser uma república... para formalmente serumpaísseqüestrado", disse o dissidente Oswaldo Payá, principal promotor do Projeto Varela. (AE-AP)

Explosão em trem na Índia deixa 11 feridos

Pelo menos 11 pessoas ficaramferidas ontemquando uma bomba explodiu em um trem no estado de Jharkahand, no leste da Índia. A explosão ocorreu num vagão de passageiros quando o trem se aproximava da estação de Chandrapora,a 40 km ao norte de Rachi, acapital do estado, disseB. K. Sharma, um funcionário da rede ferroviária.

O trem, vindo de Patna, estava acaminho deRanchi,a 300 km mais ao sul. Os feridos, dois deles em estado crí-

tico, foram levados a um hospital de Chandrapora. Embora a polícia não tenha dado maioresdetalhes sobre aexplosão enenhumgrupo tenha assumido sua autoria, suspeita-se que dois grupos rebeldes comunistas, Grupo da Guerra Popular e o Centro Comunista, estejam envolvidos no incidente. Os rebeldeslutaram por duas décadas em defesada implantação do comunismo em seu estado, que está entre as regiões maispobres da Índia. (AE-AP)

Vicente Fox: "Queremos um acordo de livre comércio com o bloco regional"
Henry Romero/Reuters

Crescem ligações clandestinas na cidade

Os perigosos "gatos", um risco iminente de incêndio, são muito comuns em casas da periferia e em áreas de mananciais

Mais de 50 mil casas na Capital possuem ligações elétrica clandestinas,os conhecidos e perigosos "gatos"ou "gambiarras", que representam umgrande risco de incêndio. Boa parte dessas residências está próxima a áreas de mananciais ou em terrenos invadidose ainda sem previsão de regularização, segundo estimativas da Eletropaulo. Essenúmero podeseraindamaior, sefor levadoem conta o número de novas invasões de terrenos na Capital, ainda nãocontabilizado pela Eletropaulo. As áreas que concentram umnúmero elevado de conexões clandestinasestão próximasàregião

BNDES financia

R$ 290 milhões para obra do Metrô

Ogovernador GeraldoAlckminassinou ontem um contrato de financiamento com o BNDES, no valor de R$ 290milhões,paraa conclusão da primeira fase da linha 5 (Lilás) do Metrô, queligará Capão Redondo ao Largo 13 de Maio, em Santo Amaro. Serãoseis estações,em9,8 quilômetros de extensão, que atenderão 350 mil pessoas pordia. Anova linhaentrará em operação branca (gratuita) em julho, e comercial, em setembro. (SM)

de Santo Amaro. Mas é no entorno das áreas de mananciase reservatórios de água,como éo casoda represaBillings e Guarapiranga, que o problema se torna maisgrave. Pelomenos 40 milfamílias vivemnessasregiões utilizando as gambiarras, que são as ligações elétricas que puxam luz dos postes para as residências sem autorização da concessionária.

A Prefeitura também estima que outras 40 mil famílias residem em áreas consideradas como "bens de usocomum",como embaixodos viadutos, também utilizando energiade maneiraprecária e perigosa.

I n c ê nd i o s – As ligações

Decreto estabelece tarifa de ônibus a R$ 1 no domingo

A tarifade ônibusem São Paulo vai ser reduzida para R$ 1 no domingo, conforme determina decretoda prefeita MartaSuplicy,publicado no DiárioOficial do Município desta quarta-feira. O desconto natarifa, uma vezpor mês,fazparte deum acordoentrea prefeituraeo Transurb (sindicatodas empresas deônibus). Atarifa de R$ 1nos ônibus municipais vale apenas para pagamento emdinheiro. Apassagemde ônibus custa R$ 1,40. (SM)

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

CONVIDADOS CONVIDADOS CONVIDADOS CONVIDADOS

João de Scantimburgo Paulo Bomfim

Hernani Donato Og Pozzoli

Luiz Gonzaga Bertelli

Edimara de Lima

TEMA TEMA TEMA TEMA Comemoração ao Movimento Constitucionalista de 32 9 de julho - 70 anos

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO

1º de julho - 17 horas

LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 11o andar - Auditório

A PRESENÇA DAS A PRESENÇA DAS

DISTRIT DISTRIT DISTRIT DISTRIT DISTRITAIS É AIS É AIS AIS FUNDAMENT

AL. AL. AL. AL. P P PAR AR AR ARTICIPE! TICIPE! TICIPE!

clandestinasou emmáscondições são responsáveis por quase 10% das ocorrências de incêndios registradas pelo Corpo de Bombeirosda Capital. A maioria é ocasionada pelos fiospuxados clandestinamente emfavelas,segundo informações do Capitão Mauro Lopes."Elas são um granderisco de incêndio",informou.

çõeselétricas inadequadas. Outras 120 chamadas foram provocadas por superaquecimento de equipamentos eletroeletrônicos.

Dos 9.306 casos de incêndio de 2001, 920 foram originados de instalações inadequadas.

Conforme o anuário de estatísticasfeito peloCorpode Bombeiros, foram registrados 9.306casosdeincêndio em2001.Desses, 920 casos foram originados de instala-

Apesar disso, os bombeiros só conseguem fiscalizar a qualidade das conexões elétricas em prédios residenciais e comerciais novos, para o fornecimento de Atestado de Vistoria do CorpodeBombeiros. "O imóvel só não é aprovado,quando afiaçãofica aparente. Não fazemos avaliação quanto à qualidade dos equipamentos empregados na fiação", explica.

Prevenção – Para evitar incêndios decorrentesdecurtos-circuitos ou superaquecimento, é preciso evitar ligar vários equipamentos em uma sótomada. Osbombeiros tambémorientam queos proprietários dos imóveis utilizemmateriais queatendem às normasde segurança e que sejam de boa qualidade. É preciso realizar a manutençãoperiódica dafiação eevitar o uso de caixas de entrada de luz feitas de madeira.

Fraudes – Mas as conexões clandestinas não sãoapenas um risco de incêndio, elas ajudam aaumentaro índice de desperdíciode energiana cidade, que chega a R$ 17 milhõespor mês,conformere-

Elefante na praia – Um elefante-marinho apareceu naPraia do Portinho,em Ilhabela. Comtrês metrosde comprimento e pesando quase uma tonelada, o animalveiodo extremo-sul do continenteamericano, na

Conexão mostra os preparativos para a festa da revolução

O Conexão ACSP desta semanaentrevista Roberto Mateus Ordine, diretor-superintendente da Distrital Centro da Associação Comercial, que fala sobre os preparativos das comemorações deaniversáriode 70anosda Revolução Constitucionalista de1932 Apartir dodia 1º de julho,aAssociaçãoComercial realiza vários eventos para resgatar os fatos históricos que marcaram a data. Arnédio deOliveiratambém mostra a entrega de cestas básicas realizada pela Distrital Santana. O programa vai ao ar sábado, às 11h, pelo Canal Comunitário 14 da NET e TVA, com reprise às quintas- feiras, a partir das 22h30. (DC)

Patagônia.Os oceanógrafos aindanão sabemse émacho ou fêmea. O fato de o elefante-marinho estar na praia não quer dizer que eleencalhou. O animalpode ternadado por uma rota marítima errada ou ter sidoarrastado por umacorrente quente. O mamífero passaparte desua vida no mar, na busca por alimentos,masrepousa, sereproduz e cria os filhotes em terra.ADefesa Civilisoloua áreaparaque apopulação não alimente o animal. (AE)

No Brás, Polícia Federal apreende contrabando

APolícia Federalapreendeuumconteinercom milharesde produtosfalsificados, a maioria de grifes famosas, que seriam vendidos em lojas noeixo Rio-São Paulo. Duas pessoas foram presas entre elas, um policial civil. Uma denúncia anônima, nofinal da tarde de quartafeira,levouagentes daPFaté a rua do Bucolismo, no Brás, onde havia uma carreta. Ao abordar omotorista Lourenço Carlos Caetano Meghado,de 39anos, ospoliciaisexigiram anota fiscale verificaram queodiscriminado na nota não batia com o conteúdo das caixas. Tambémestava nolocal, emuma Van, o policial civil João Saladino Júnior, que disse que ha-

via parado no localporque pensava queo caminhoneiro estava sendo assaltado. A história não convenceu e os dois foram presos. Guarulhos – A polícia apreendeu também umcaminhão com carga de remédios ecosméticosroubados no Jardim São João Batista, em Guarulhos, naGrande São Paulo.A carga, avaliada em R$20 mil,estava nacasa deuma família ehaviasido roubada na última segundafeira. Forampresos Gilberto Cristani Júnior, de 21 anos, ClodoaldoRibeiro de França, de 30, e José Elio Pinto Júnior, de 26, foram detidos em flagrante. Um quarto rapaz foi liberado pois estava do lado de fora da casa (SM/AE)

portagemdo Diário doComércio, publicada ontem. As fraudespara aredução de consumo deenergia também começamaaumentar entreas empresas.Ovicepresidenteda Eletropaulo, JoséCherem,disse que, no anopassado, duasredes de postos de gasolina utilizavam ligações clandestinas. "Juntos, os 26 postos deixavam de pagar em torno de R$ 1 milhão". Este ano, quatro empresas foram descobertas pela Eletropaulo durante inspeçãoderotina. Umadelas, da áreade metalurgia,já havia utilizado de energia o equivalente a R$ 600 mil.

Prefeitos da Capital e de Diadema têm programa conjunto

Os prefeitos Marta Suplicy e José de Filippi lançaram ontem o Programa de Divisas dos Municípios de São Paulo eDiadema.Osdois assinaram um termo de cooperação técnica nas áreasde lazer, segurança, infra-estrutura urbana e assistência social.

O documento é o resultado de umestudo encomendado pelas duas administrações para identificaros principais problemas da região de divisa entre os municípiose definir a parcela de responsabilidade de cada prefeitura.

Na questão da segurança, o termode cooperaçãodefiniu a criação de uma força-tarefa. O objetivoé reduzira criminalidade através da criação de espaços de lazer, implantação de programassociais,iluminação de vias públicas e ampliaçãode rondas preventivas. "Vamos trazer a Guarda Civil Metropolitana das duas cidades para fazer rondas na região da divisa", afirmou a prefeita Marta Suplicy.

Ocupaçãoirregular – Durante aassinatura doacordo, a prefeitatambém anunciou a suspensãodoprocessode reintegração de posse do Jardim Pantanal, em tramitação na Justiça. Segundo Marta, a prefeitura pretenderegularizar aocupação da áreapara garantir a permanênciados moradoresjá instaladosno local. "Paraos moradoresda áreada MataVirgempretendemos construir220 unidadeshabitacionais emparceira com a CDHU", disse. Nnosetorde transportes, as prefeituras prometeram se empenhar junto ao governo doEstado para aconclusão do corredor de Trólebus no trecho Terminal Diadema/Berrini (CPTM).

Estela Cangerana

Dora Carvalho

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